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2010/2013

PLANO CURRICULAR DE ESCOLA 2010-2013

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Plano Curricular de Escola do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro

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2010/2013

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Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro

Projecto Curricular de Escola 2010/2013 2

ÍNDICE

Pág.

Introdução 4

1. Prioridades Educativas 5

2. Competências Gerais 6

2.1 Competências Gerais 6

2.2 Articulação das Competências Essenciais 7

3. Funcionamento do Agrupamento 7

3.1 Matriz horária 7

3.2 Desenho Curricular 8

3.2.1 Desenho Curricular da Educação Pré Escolar 8

3.2.2 Desenho Curricular do 1º Ciclo 9

3.2.3 Desenho Curricular do 2º Ciclo 11

3.2.4 Desenho Curricular do 3º Ciclo 12

3.2.5 Disciplina Artística para o 3º Ciclo 13

3.2.6 Desenho Curricular dos cursos CEF e EFA 13

4. Estratégias Pedagógicas 14

4.1 Critérios para a constituição de turmas 14

4.2 Componente lectiva dos docentes 14

4.2.1 Critérios de distribuição de serviço docente 14

4.2.2 Horário zero 14

4.2.3 Áreas Curriculares Não Disciplinares 15

4.2.4 Perfil do Director de Turma 15

4.3 Desempenho de cargos pedagógicos 16

4.4. Componente não lectiva dos docentes 16

4.4.1 Distribuição da componente não lectiva 16

4.4.2 Tutoria da Turma 16

4.5 Assiduidade 16

4.5.1 Risco de abandono 16

4.5.2 Abandono 17

4.5.3 Acção Tutorial 17

5. Áreas Curriculares Não Disciplinares 17

5.1 Formação Cívica 17

5.2 Estudo Acompanhado 18

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 3

5.3 Área de Projecto 19

6. Modalidades e Estratégias de Apoio Educativo 20

7. Actividades de Enriquecimento Curricular 20

8. Projectos 21

9. Critérios de Avaliação 22

10. Projecto Curricular de Turma 30

11. Avaliação e Revisão do Projecto Curricular de Escola e dos

Projectos Curriculares de Turma

31

Anexos 32

Anexo I 33

Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos 33

Anexo II 36

Plano de Acção na Matemática 36

Anexo III 44

Plano Nacional de Leitura 44

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 4

INTRODUÇÃO

A Escola é um espaço privilegiado de educação para a cidadania, no qual se

integram e articulam experiências de aprendizagem diversificadas e se dinamizam áreas

de efectivo envolvimento dos alunos e actividades de apoio ao estudo, perspectivando

assim toda a oferta curricular ao dispor da comunidade discente.

De acordo com Maria do Céu Roldão, o Projecto Curricular de Escola é “a forma

particular como, em cada contexto, se reconstrói e se apropria um currículo face a uma

situação real, definindo opções e intencionalidades próprias, e construindo modos

específicos de organização e gestão curricular, adequados à consecução das

aprendizagens que integrem o currículo para os alunos concretos daquele contexto”.

Assim concebido, tem o Projecto Curricular de Escola por base o currículo

nacional, entendido este como o conjunto de aprendizagens e competências, que

integram conhecimentos, capacidades, atitudes e valores, aos quais subjazem as linhas

mestras de orientação do Projecto Educativo de Escola.

Construir uma Comunidade Educativa pressupõe o estreitamento de laços entre

todos os que dela fazem parte, facilitando a veiculação daqueles saberes, competências,

atitudes e valores que no plano curricular se integram e articulam projectando o currículo.

Ao decidir, dentro dos limites estabelecidos a nível nacional, sobre a organização

das diversas áreas e disciplinas do currículo, as cargas horárias, os tempos lectivos, a

distribuição do serviço docente, a escola está a definir o seu projecto curricular.

Reforçar ou criar uma verdadeira cultura de gestão curricular e uma cultura

interdisciplinar, através do trabalho colaborativo e de responsabilização é o elemento

determinante do sucesso da mudança que se requer e se promove.

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 5

1. PRIORIDADES EDUCATIVAS

Inovar na diversidade, implicar na participação, criar na responsabilidade, são

as tarefas que farão deste Agrupamento de Escolas um local apetecível, de afectos,

de saudade e sobretudo um local de excelência num campus educativo onde a

homogeneidade, a subordinação, o isolamento, o desrespeito não têm espaço.

As opções organizativas e pedagógicas feitas pelo agrupamento tiveram em

conta as três grandes metas do Projecto Educativo.

Três grandes situações / problema estão identificados: O Insucesso, a

Indisciplina e o Abandono Escolar.

Todas estas situações derivam de uma falta de coesão que urge fazer

emergir. Tornam-se nos três elementos estruturantes do Projecto Educativo do

Agrupamento.

A visão de escola que preconizamos não elege como propósito cada um

destes elementos, bem pelo contrário, promove uma actuação diferente, criativa e

sustentada para que estes problemas se diluam neste triénio, o tempo que confere

provimento ao Projecto Educativo. Assim, não falando neles, é para eles que dirigimos

a nossa visão de escola. Mais do que elencar as causas destes problemas, que de

resto é do conhecimento de todos, interessa actuar com eficácia, destreza, criatividade

e responsabilidade.

Se construirmos uma escola que eduque para o desenvolvimento do

indivíduo, que, por essa via, se transforme mobilizadora de cidadãos livres, críticos e

conscientes da sua importância na comunidade, então teremos conseguido não falar

mais em insucesso, indisciplina ou abandono escolar.

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 6

2. COMPETÊNCIAS GERAIS

Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a

realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano.

Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico

e tecnológico para se expressar.

Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e

para estruturar pensamento próprio.

Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do

quotidiano e para apropriação de informação.

Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas

a objectivos visados.

Pesquisar seleccionar e organizar informação para a transformar em

conhecimento mobilizável.

Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de

decisões.

Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa.

Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns.

Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e

interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.

2.1 Competências gerais:

a) por ciclos

b) dos conteúdos das áreas curriculares

c) das áreas curriculares por ciclo

Tendo por base as competências delineadas a nível institucional, cada

departamento procede à definição das competências, mencionadas nas alíneas

precedentes – a), b) e c). Estas podem ser consultadas nos dossiês dos respectivos

departamentos curriculares.

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 7

2.2 Articulação das competências essenciais

A articulação das competências essenciais, por ciclo e por ano de escolaridade,

com os respectivos conteúdos disciplinares é definida pelos departamentos curriculares.

A sua consulta consta também dos dossiês dos departamentos.

3. FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO

3.1 Matriz Horária

As actividades dos Jardins-de-infância e Escolas Básicas do 1º ciclo desenrolar-

se-ão de 2ª a 6ª Feira no seguinte horário:

Normal

9.00h – 12.00h

13.30h – 15.30h – actividades

lectivas

Actividades de Enriquecimento Curricular – Desenvolvem-se entre as 15.30 e as

17.30 horas. Pontualmente, por necessidade de funcionamento, as actividades lectivas poderão terminar após as 15.30 horas, pelo facto de as AEC se terem desenvolvido no período da manhã.

Escola EB1 do Outeiro:

8.00h – 13.00h MANHÃ

(duplo)

13.15h – 18.15h TARDE

(duplo)

9.00h – 12.00h Normal 13.30h – 15.30h Normal

Na escola do 1º ciclo do Outeiro, mediante o número de turmas, as actividades lectivas terão lugar, excepcionalmente, nos dois horários.

As AEC, em virtude de a escola funcionar em regime duplo, desenvolvem-se no turno

oposto.

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 8

Na Escola Básica 2/3 as actividades lectivas desenrolar-se-ão de 2ª a 6ª Feira, no

seguinte horário:

Se o número de turmas o permitir, as actividades lectivas poderão terminar mais cedo no

turno da tarde.

3.2 Desenho Curricular

3.2.1. Desenho Curricular na Educação Pré-escolar

O desenho curricular na Educação Pré-escolar é da responsabilidade da

Educadora responsável pelo grupo que, sustentando-se nas Orientações Curriculares,

tece o currículo que contemplará:

- Os objectivos pedagógicos;

- A organização do ambiente educativo;

- As áreas de conteúdo;

- A continuidade educativa;

- A intencionalidade educativa.

MA

NH

Ã

8.25h – 9.10h Intervalos

9.10h - 9.55h 15 minutos

10.10h – 10.55h

10.55h – 11.40h 10 minutos

11.50 – 12.35h

12.35h – 13.20h

TA

RD

E

13.35h – 14.20h

14.20h – 15.05h 10 minutos

15.15h – 16.00h

16.00h – 16.45h 15 minutos

17.00h – 17.45h

17.45h – 18.30h

NO

ITE

20.00h – 20.45h

20.45h – 21.30h 15 minutos

21.45h – 22.30h

22.30h – 23.15h

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 9

São as seguintes as áreas de conteúdo:

Formação Pessoal e Social

ÁREAS

Expressão

e

Comunicação

Expressão

Motora

Plástica

Musical

Física

Linguagem oral

Abordagem à escrita

Matemática

Conhecimento do Mundo

3.2.2 Desenho Curricular do 1º Ciclo

Componentes do currículo

Educação para a cidadania

Áreas curriculares disciplinares de frequência obrigatória: - Língua Portuguesa – 8 horas - Matemática – 7 horas - Estudo do Meio – 5 horas - Expressões Artísticas – 2 horas e 30 minutos Físico-Motoras – 2 horas e 30 minutos

Formação Pessoal e Social

Áreas curriculares não disciplinares: - Área de Projecto - Estudo Acompanhado - Formação Cívica

Total: 25 horas

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 10

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO

EB1 GERVIDE

1º 2º 3º 4º

INGLÊS 45 + 45 45 + 45 45 + 45 + 45 45 + 45 + 45

ED. MUSICAL 45 45 90 90

ED FISICA 90 90 90 90

APOIO AO EST. 45 + 45 45 + 45 45 + 45 45 + 45

TIC 45 45

EXP. PLÁSTICA 90 90

ROBÓTICA 45 45

EB1 QUEBRANTÕES

1º 2º 3º 4º

INGLÊS 45 + 45 45 + 45 45 + 45 + 45 45 + 45 + 45

ED. MUSICAL 90 90

ED FISICA 90 90 90 90

APOIO AO EST. 45 + 45 45+ 45 45 + 45 45 + 45

TIC 45 45

EXP. PLÁSTICA 90 90

ROBÓTICA 45 45

EB1 FORMIGOSA

1º 2º 3º 4º

INGLÊS 45 + 45 45 + 45 45 + 45 + 45 45 + 45 + 45

ED. MUSICAL 90 90

ED FISICA 90 90 90 90

APOIO AO EST. 45 + 45 45 + 45 45 + 45 45 + 45

TIC 45 + 45 45 + 45 45 45

EXP. PLÁSTICA 90 90

ROBÓTICA 45 45

EB1 OUTEIRO

1º 2º 3º 4º

INGLÊS 45 + 45 45 + 45 45 + 45 + 45 45 + 45 + 45

ED. MUSICAL 90 90

ED. FISICA 90 90 90 90

APOIO AO EST. 45 + 45 45 + 45 45 + 45 45 + 45

TIC 45 + 45 45 + 45 45 45

EXP. PLÁSTICA 90 90

ROBÓTICA 45 45

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 11

3.2.3 Desenho Curricular do 2º Ciclo

a)Educação Física passa a ter 90+90

ED

UC

ÃO

PA

RA

A C

IDA

DA

NIA

COMPONENTES DO CURRÍCULO

CARGA HORÁRIA SEMANAL

(x90min)

5º ANO 6º ANO TOTAL

ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES

Línguas e Estudos Sociais

Língua Portuguesa 90+90 90+90 4

Inglês 90+45 90+90 3,5

História e Geografia de Portugal 90+45 90+45 3

Matemática e Ciências

Matemática 90+90 90+90 4

Ciências da Natureza 90+45 90+45 3

Educação Artística e Tecnológica

Educação Visual e Tecnológica 90+90 90+90 4

Educação Musical 90 90 2

Educação Física 90+45 90+45 3

FO

RM

ÃO

Áreas curriculares não disciplinares

Área de Projecto 90 90 2

Estudo Acompanhado 90 90 2

Formação Cívica 90 45 1,5

TOTAL 16 16 32

A decidir pela escola a) Ed Física 45 45 90

EMRC 45 45 90

Máximo Global 17 17 34

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 12

3.2.4 Desenho Curricular do 3º Ciclo

ED

UC

ÃO

PA

RA

A C

IDA

DA

NIA

COMPONENTES DO CURRÍCULO CARGA HORÁRIA SEMANA (X90MIN )

7º ANO 8º ANO 9º ANO TOTAL

ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES

Língua Portuguesa 90+90 90+90 90+90 6

Inglês 90+45 90+45 90+45 4

Francês 90+45 90 90 4

Ciências Humanas e Sociais

História 90 90+45 90+45 4

Geografia 90 90 90 3

Matemática 90+90 90+90 90+90 6

Ciências Físicas e Naturais

Ciências Naturais 90 90 90+45 6,5

Físico-Química 90 90 90

Educação Artística

Educação Visual 90 90

90+45

2

Educação Tecnológica 90 90 1,5

Disciplina oferta da escola* 90 90 2

TIC 90 1

Educação Física 90+45 90+45 90+45 4,5

FO

RM

ÃO

Áreas curriculares não disciplinares

Área de Projecto 90 90 90 3

Estudo Acompanhado 90 90 45 2,5

Formação Cívica 45 45 45 1,5

TOTAL 17,0 17,0 17,5 51,5

A decidir pela escola Geografia

Francês

45 1

45

EMRC 45 45 45 1,5

Máximo Global 18 18 18 54

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 13

3.2.5 Disciplina artística para o 3º Ciclo

As disciplinas artísticas, oferta da escola para o 7º ano: Música e Oficina de

Cerâmica.

3.2.6 Desenho curricular dos cursos de educação e formação/formação de adultos

A oferta educativa/formativa da nossa escola deve ser estruturada tendo em linha

de conta os seguintes critérios:

- diversificação da oferta;

- aproximação aos interesses dos alunos/famílias;

- adequação ao meio, face às previsões de empregabilidade;

- condições da Escola, particularmente no que concerne aos seus recursos humanos e às

suas instalações.

TIPO II

Componentes de formação

Área de formação Disciplinas Carga horária total do curso

Sociocultural Línguas, cultura e comunicação

Língua portuguesa 192

Língua estrangeira 192

Tecnologias de informação e comunicação 96

Cidadania e sociedade Cidadania e mundo actual 192

Higiene, saúde e segurança no trabalho 30

Educação Física 96

Científica Ciências aplicadas Matemática aplicada Disciplina/domínio específico

333

Tecnológica Tecnologias específicas Unidades do itinerário de formação

768

Prática Contexto de trabalho Estágio 210

Total 2109 horas

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 14

EFA B3

Percurso formativo Condições mínimas de acesso

Componentes da formação

Total

Aprender com autonomia Formação de Base

B3 (3º Ciclo)

2º Ciclo do ensino básico

40h 900h 940h

4. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS

4.1 Critérios para a constituição de turmas

A formação das turmas obedece aos seguintes critérios:

Legislação em vigor

Distribuição equitativa dos alunos retidos

Continuidade do grupo / turma

Recomendações produzidas pelos Conselhos de Turma

Opção de Educação Moral e Religiosa

4.2 Componente lectiva dos docentes

4.2.1 Critérios de distribuição de serviço lectivo

A distribuição de serviço pelos docentes obedece aos seguintes critérios:

1º - Dar continuidade, sempre que possível, às turmas leccionadas no ano anterior

2º - Graduação profissional

3º - Tempo de serviço

4º - Tempo de serviço na escola

4.2.2 Horário Zero

A verificar-se a existência de horário zero em determinado grupo, este será

atribuído ao professor com menor graduação profissional.

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 15

4.2.3 Áreas Curriculares não Disciplinares

Quanto às áreas curriculares não disciplinares, estão definidas as seguintes

orientações:

A área curricular não disciplinar Formação Cívica é atribuída ao Director de

Turma.

No 2º ciclo, a área curricular não disciplinar Estudo Acompanhado é leccionada

pelos professores de Língua Portuguesa e de Matemática da turma.

No 2º ciclo, a área curricular não disciplinar Área de Projecto é leccionada por dois

professores de áreas diferentes, sendo preferencialmente um dos professores da

área artística.

No 3º ciclo, o Estudo Acompanhado é leccionado pelo professor de Língua

Portuguesa da turma, que nesta área curricular não disciplinar desenvolverá

actividades no âmbito do Plano Nacional de Leitura

No 3º ciclo, nas turmas intervencionadas no âmbito do Plano da matemática, a

Área de Projecto é leccionada pelo professor de Matemática da turma, com a

finalidade de desenvolver actividades no âmbito do Plano de Acção na

Matemática.

No 8º ano a Área de Projecto é atribuída ao Professor das TIC.

Nas restantes turmas a Área de Projecto é atribuída a um Professor da turma.

4.2.4 Perfil do Director de Turma

O cargo de Director de Turma, deverá ser atribuído preferencialmente a

professores que se enquadrem no seguinte perfil:

grande capacidade de relacionamento com alunos, encarregados de educação,

docentes e funcionários;

qualidades de liderança;

capacidade de estabelecer empatia com os alunos;

espírito de rigor e de disciplina;

espírito de tolerância e de compreensão;

sentido de organização.

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 16

4.3 Desempenho de cargos pedagógicos

De acordo com a legislação em vigor, os cargos pedagógicos serão atribuídos

pelo Director tendo em conta a experiência e o perfil do Professor.

4.4 Componente não lectiva dos docentes

4.4.1 Respeitando as determinações da lei em vigor, o Director, depois de ouvida a

opinião do Conselho Pedagógico, determinou a seguinte distribuição da componente não

lectiva dos docentes – vertente de trabalho individual e na escola:

Componente individual – 9 horas

Componente escola – 2 horas

Tempo destinado a reuniões – 2 horas

Actividades a desenvolver na componente não lectiva dos professores:

Apoio na sala de Informática

Apoio no gabinete de Medida Cautelar

Clubes

Desenvolvimento de Projectos

Actividades educativas decorrentes da ausência do docente titular de disciplina

Sala de Estudo

Outros

4.4.2 Tutoria da turma

Na componente não lectiva é atribuída ao Director de Turma uma hora com a

finalidade de planificar e desenvolver programas de acompanhamento com alunos da sua

direcção de turma.

4.5 Assiduidade

4.5.1 Risco de abandono escolar

É considerado risco de abandono escolar quando o aluno ultrapassar, em

qualquer momento do ano lectivo, o limite de faltas injustificadas estipulado na lei a mais

de metade das áreas disciplinares e não disciplinares constantes do seu currículo. Nesta

situação, o Director de Turma, após ter diligenciado, de acordo com o previsto na lei,

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Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro

Projecto Curricular de Escola 2010/2013 17

deve dar conhecimento ao Conselho Executivo, que por sua vez deverá tomar as

medidas adequadas.

4.5.2 Abandono escolar

É considerado abandono escolar quando o aluno ultrapassa 50% de faltas injustificadas,

das aulas dadas anualmente, em mais de metade das áreas disciplinares e não

disciplinares constantes do seu currículo.

4.5.3 Acção Tutorial

É criada uma equipa multidisciplinar com a finalidade de desenvolver estratégias e

implementar programas para combater o risco de abandono escolar.

5. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES

5.1 Formação Cívica

Esta área curricular não disciplinar é o espaço privilegiado para o

desenvolvimento da Educação para a Cidadania.

O seu objectivo central é o de contribuir para a construção da identidade e o

desenvolvimento da consciência cívica dos alunos.

Esta área é discutida, planificada e gerida em conselho de turma, atendendo às

características e interesses dos alunos. A sua operacionalização é da responsabilidade

do Director de Turma.

São aspectos a desenvolver:

A importância da apropriação de princípios para a melhoria da qualidade

de vida;

O respeito pela opinião dos outros e o direito à diferença;

O reconhecimento do valor do trabalho;

O respeito e uso adequado das regras de convivência social;

O espírito de solidariedade;

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 18

O conhecimento e valorização da identidade nacional;

A aquisição e desenvolvimento de hábitos de participação democrática ao

nível de debate de ideias.

São conteúdos relevantes:

Direitos Humanos;

Respeito pela diferença;

Cidadania / Civismo;

Democracia;

Solidariedade e Voluntariado;

Higiene e Saúde;

Segurança;

Direitos e deveres do consumidor;

Educação sexual;

Ecologia;

Preservação do Património

Estes conteúdos devem ser desenvolvidos de forma atractiva e criativa. Assim,

devem utilizar-se estratégias como a Assembleia de Turma, debates, exposições, análise

de notícias, trabalhos de pares e em grupos.

5.2 Estudo Acompanhado

As finalidades desta área curricular não disciplinar são a aquisição de

competências que permitam aos alunos:

organizar o seu local de estudo;

organizar e planear o tempo dedicado ao estudo;

controlar a atenção / concentração durante o estudo;

adoptar metodologias de trabalho adequadas;

Nesta área os alunos devem:

Aprender a conhecer-se;

Aprender a estudar;

Desenvolver a auto-estima e a confiança em si próprios.

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Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro

Projecto Curricular de Escola 2010/2013 19

A acção do professor é fundamentalmente a de conceber um conjunto de

actividades que permitam rentabilizar as potencialidades dos seus alunos.

Dadas as orientações pedagógicas aprovadas em Conselho Pedagógico relativas

ao Estudo Acompanhado, os objectivos a atingir nesta área curricular não disciplinar, são

os seguintes:

De carácter geral:

Desenvolver atitudes e capacidades que favoreçam a aprendizagem

Adquirir métodos de estudo e trabalho

Desenvolver autonomia na realização das aprendizagens

Respeitar as normas, regras e critérios de actuação, de convivência e

de trabalho

Do Plano Nacional de Leitura:

Desenvolver competências de leitura

Promover o gosto pela leitura diversificada

Desenvolver a capacidade de análise e síntese através da escrita

Contribuir para a formação de uma sensibilidade cultural mais aberta à

realidade envolvente

Estimular o trabalho individual e a leitura autónoma

Utilizar as novas tecnologias de informação e comunicação

5.3 Área de Projecto

A Área de Projecto visa a “concepção, realização e avaliação de projectos através

da articulação de saberes de diversas áreas curriculares, em torno de problemas ou

temas de pesquisa ou de intervenção, de acordo com as necessidades e os interesses

dos alunos”.

O desenvolvimento da Área de Projecto deve assentar na aprendizagem baseada

em projectos, os quais envolvem as seguintes fases:

1. Identificação / Selecção do tema/problema.

2. Formulação do tema/problema.

3. Preparação / Planificação do trabalho:

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 20

Formação dos grupos de trabalho;

Organização da biblioteca de turma (se necessário);

Preparação dos dossiês de grupo e de turma;

Clarificação dos objectivos do projecto e identificação do(s) produto(s);

Definição das estratégias a implementar para atingir os objectivos

enunciados;

Identificação dos recursos necessários à resolução do tema/problema;

Divisão de tarefas;

Calendarização das actividades.

4. Realização do trabalho / Produção

5. Comunicação

6. Avaliação

6. MODALIDADES E ESTRATÉGIAS DE APOIO EDUCATIVO

As modalidades e estratégias de apoio educativo têm como finalidade contribuir

para o reforço das aprendizagens dos alunos, especialmente para aqueles cujas

dificuldades são mais evidentes. Assim, como forma de dar resposta a estas

necessidades dos alunos, a escola assegura os seguintes tipos de apoio:

Aulas de recuperação;

Apoio psicológico e orientação escolar e vocacional;

Apoio individualizado para alunos com necessidades educativas especiais;

Metodologias diferenciadas de acordo com a especificidade do caso.

Ensino Especial

7. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

A escola oferece a todos os alunos actividades que lhes permitam a ocupação dos

tempos não lectivos, contribuindo para um maior envolvimento dos alunos. Estas

actividades de natureza lúdica, cultural e/ou desportiva, são de escolha facultativa.

São as seguintes as actividades desenvolvidas:

Desporto escolar

Exposições de trabalhos

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 21

Diversas actividades no âmbito da cada disciplina

Clubes

Grupo coral de professores, funcionários e alunos

Visitas de Estudo

Outras

Orientações para as Visitas de Estudo:

- Devem ser planificadas ao nível do Departamento e para o ano de

escolaridade;

- Podem realizar-se no âmbito do Projecto Curricular de Turma;

- Devem realizar-se preferencialmente no turno oposto ao do horário das

turmas;

- Deve evitar-se a sua realização no 3º período, assim como nas duas últimas

semanas dos 1º e 2º períodos.

- O docente deve proceder, de acordo com a situação, da seguinte forma:

Situação Procedimento do professor

O professor não tem aula, porque a turma que lecciona participa numa visita de estudo.

Assinala no livro de ponto “visita de estudo”, mas não numera a lição.

O professor tem no seu horário a turma que acompanha na visita.

Assinala no livro de ponto “visita de estudo” e numera a lição.

Uma turma não tem aula, porque o professor acompanha outra turma numa visita de estudo.

Não assina o livro de ponto, nem numera a lição (a falta é justificada administrativamente).

Um professor acompanha uma turma da qual não é professor.

Não assina o livro de ponto, nem numera a lição (a falta é justificada administrativamente).

8. PROJECTOS

DESPORTO ESCOLAR

Oferta de actividades desportivas internas e externas extra-

curriculares.

BE/CRE

(encontra-se em anexo)

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Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro

Projecto Curricular de Escola 2010/2013 22

PLANO DA MATEMÁTICA

Projecto apresentado ao GAVE (encontra-se em anexo)

PLANO NACIONAL DE

LEITURA

(encontra-se em anexo)

COMENIUS

NOVAS OPORTUNIDADES /

CURSOS CEF E EFA

Projecto a funcionar na escola.

EDUCAÇÃO ESPECIAL

Projecto de trabalho com alunos da Educação Especial /

Currículos Específicos Individuais.

9. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Na Educação Pré-Escolar o educador concebe e desenvolve o currículo, através

da planificação, organização e avaliação do ambiente educativo, bem como das

actividades e propostas com vista à construção de aprendizagens integradas.

A avaliação, assentando numa perspectiva formativa, visa a intervenção, o

ambiente e os processos educativos adoptados, bem como o desenvolvimento e as

aprendizagens de cada criança e do grupo. Resulta de um processo de

observação/reflexão, contínuo, do trabalho desenvolvido tendo como objectivo dar

continuidade ou reorientar a acção educativa.

A avaliação é processual, contínua e assume um carácter formativo.

A avaliação sumativa (final de cada período, no 1º, 2º e 3º ciclos) a atribuir em

todas as áreas curriculares, disciplinares e não disciplinares, integrará, obrigatoriamente,

a avaliação relativa à aquisição de conhecimentos e a referente a atitudes e valores.

Avaliação no 1º Ciclo

As fichas de avaliação ou outros trabalhos serão classificados segundo a terminologia definida pela escola:

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 23

0 a 49% - Não Satisfaz; 50 a 69% - Satisfaz; 70 a 89% - Satisfaz Bem; 90 a 100% - Excelente.

Nas áreas curriculares não disciplinares é atribuída uma avaliação de forma

descritiva, com a atribuição de menção: revela pouco, revela e revela completamente.

Critérios para atribuição de menção qualitativa:

Áreas Curriculares Disciplinares

Não Satisfaz

Não desenvolveu as competências essenciais específicas;

Apresenta grande falta de assiduidade/pontualidade;

Manifesta desinteresse pelas actividades propostas;

Não revela autonomia;

Avalia com muitas dificuldades o seu trabalho (3º e 4º anos).

Satisfaz

Desenvolveu algumas competências essenciais específicas;

Revela alguma autonomia;

Manifesta interesse pelas actividades propostas;

É organizado;

Avalia com dificuldade o seu trabalho.

Satisfaz Bem

Desenvolveu as competências essenciais específicas;

Revela progressiva autonomia e autoconfiança;

Manifesta muito interesse nas actividades propostas;

Avalia o seu trabalho.

Excelente

Desenvolveu com segurança as competências essenciais específicas;

Revela autonomia e confiança;

Participa activa e espontaneamente nas actividades propostas;

Coopera e tem boa relação com os outros;

Avalia o seu trabalho.

Page 24: PLANO CURRICULAR DE ESCOLA 2010-2013

Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro

Projecto Curricular de Escola 2010/2013 24

Áreas Curriculares Não Disciplinares

Revela pouco

Participa pouco nas actividades individuais ou em grupo;

Não é assíduo/pontual;

Revela muitas dificuldades em pesquisar, seleccionar e organizar

informação;

É pouco organizado na apresentação dos trabalhos.

Revela

Participa nas actividades individuais ou em grupo;

Pesquisa, selecciona e organiza informação;

É organizado na apresentação dos trabalhos.

Revela completamente

É organizado e criativo na apresentação dos trabalhos;

Participa activamente nas actividades individuais ou em grupo;

Pesquisa, selecciona e organiza informação.

Avaliação no 2º e 3º Ciclos No 2º e 3º ciclos, nas áreas curriculares disciplinares, esta avaliação conduz à

atribuição de uma classificação, numa escala de níveis de 1 a 5, considerando-se que o

aluno desenvolveu as competências essenciais a partir do nível 3.

Nas áreas curriculares não disciplinares, a avaliação expressa-se de forma descritiva,

mediante a atribuição de menção qualitativa: não satisfaz, satisfaz, satisfaz bem.

Critérios para a atribuição de níveis

A observação das características referidas em dois ou mais itens conduzirá à

atribuição do respectivo nível.

Nível 1

A atribuir quando o aluno:

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 25

revela bastantes dificuldades na aquisição e compreensão de

conhecimentos e não se esforça minimamente no sentido de as superar;

revela grande falta de sentido de responsabilidade, a qual se manifesta

através de:

- uma frequente desatenção;

- recusa em trabalhar;

- falta do material escolar considerado necessário;

apresenta uma grande falta de assiduidade injustificada;

não desenvolveu as competências essenciais específicas.

Nível 2

A atribuir quando o aluno:

revela insegurança e pouca autonomia;

nem sempre participa nas tarefas propostas;

é pouco organizado;

revela dificuldades em manter uma atitude correcta;

revela bastantes dificuldades na aquisição e compreensão dos

conhecimentos;

ainda não desenvolveu as competências essenciais específicas.

Nível 3

A atribuir quando o aluno:

revela alguma autonomia e autoconfiança;

participa, embora só quando solicitado, nas actividades propostas;

é responsável e tem uma razoável relação com os outros;

adquiriu e compreendeu razoavelmente os conhecimentos embora ainda

revele dificuldades na sua aplicação;

desenvolveu as competências essenciais específicas, embora revele

alguma insegurança no uso do saber adquirido.

Nível 4

A atribuir quando o aluno:

revela criatividade, autonomia, autoconfiança e poder de iniciativa;

participa espontaneamente nas actividades propostas;

é responsável, organizado e tem uma boa relação com os outros;

Page 26: PLANO CURRICULAR DE ESCOLA 2010-2013

Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro

Projecto Curricular de Escola 2010/2013 26

compreende com facilidade o que ouve e lê, revela uma boa capacidade

de aquisição e compreensão dos conhecimentos e é capaz de os aplicar

em novas situações;

desenvolveu as competências essenciais específicas, demonstrando um

bom uso do saber adquirido.

Nível 5

A atribuir quando o aluno:

revela criatividade, autonomia e autoconfiança, toma iniciativas e faz

propostas;

participa activa e espontaneamente nas actividades propostas;

é muito responsável e organizado, mantendo uma boa relação com os

outros;

tem uma óptima aquisição de conhecimentos e aplica-os adequadamente;

desenvolveu as competências essenciais específicas, demonstrando

elevado grau de autonomia em relação ao uso do saber adquirido.

Áreas curriculares não disciplinares

Área de Projecto

A Área de Projecto procura ser um espaço e um tempo em que o aluno ou

a equipa de alunos, sob a supervisão e acompanhamento do docente ou equipa

de docentes, possa consolidar ou realizar aprendizagens recorrendo à concepção,

realização e avaliação de projectos, através da articulação de saberes das

diversas disciplinas, em torno de problemas ou temas de pesquisa ou de

intervenção, de acordo com as necessidades e os interesses dos alunos.

Não Satisfaz

Revela atitudes conflituosas, não respeitando as normas, regras e critérios de

actuação, de convivência e de trabalho;

Raramente participa nos trabalhos do grupo e da turma;

Raramente apresenta propostas e sugestões para melhorar o trabalho da

turma e do grupo;

Faz uma comunicação pouco aceite pelos colegas e professores;

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 27

Não é responsável pelo seu trabalho e não faz as tarefas que lhe são

atribuídas;

Revela dificuldades em planear, organizar e executar o projecto concebido;

Revela dificuldades na pesquisa, selecção, organização e interpretação de

informação;

Avalia com dificuldade o seu trabalho, bem como o trabalho efectuado pelos

colegas.

Satisfaz

Resolve, pontualmente, conflitos, sem usar violência, respeitando as normas,

regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho;

Participa nos trabalhos do grupo e da turma;

Apresenta, quando solicitado, algumas propostas e sugestões para melhorar o

trabalho da turma e do grupo;

Faz uma comunicação aceite pelos colegas e professores;

É responsável pelo seu trabalho e faz as tarefas que lhe são atribuídas;

Quando solicitado é capaz de planear, organizar e executar o projecto

concebido;

Pesquisa, selecciona, organiza e interpreta a informação;

Avalia o seu trabalho, bem como o trabalho efectuado pelos colegas.

Satisfaz Bem

Resolve conflitos, sem usar violência, respeitando as normas, regras e

critérios de actuação, de convivência e de trabalho;

Participa activa e oportunamente nos trabalhos do grupo e da turma;

Apresenta propostas e sugestões para melhorar o trabalho da turma e do

grupo;

Faz uma comunicação clara e com rigor resultante da interpretação da

informação;

É muito responsável pelo seu trabalho e faz todas as tarefas que lhe são

atribuídas;

Sabe planear, organizar e executar o projecto concebido;

Sabe pesquisar, seleccionar, organizar e interpretar a informação em função

de questões surgidas no trabalho;

Sabe avaliar o seu trabalho, bem como o trabalho efectuado pelos colegas.

Page 28: PLANO CURRICULAR DE ESCOLA 2010-2013

Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro

Projecto Curricular de Escola 2010/2013 28

Estudo Acompanhado

O Estudo Acompanhado é um espaço privilegiado para apoiar os alunos na sua

metodologia de estudo.

“ A aquisição de competências que permitam a apropriação pelos alunos de

métodos de estudo e de trabalho e proporcionem o desenvolvimento de atitudes e de

capacidades que favoreçam uma cada vez maior autonomia na realização das

aprendizagens.” “Decreto-Lei nº6/2001, de 18 de Janeiro”

Não satisfaz

Não desenvolveu atitudes e capacidades que favoreçam a aprendizagem;

Revelou ausência de métodos de estudo e de trabalho;

Não adquiriu metodologias de trabalho adequadas;

Não desenvolveu autonomia na realização das aprendizagens;

Revelou atitudes conflituosas, não respeitando as normas, regras e critérios de

actuação, de convivência e de trabalho.

Satisfaz

Desenvolveu algumas atitudes e capacidades que favoreçam a aprendizagem;

Adquiriu razoavelmente métodos de estudo e de trabalho;

Adquiriu algumas metodologias de trabalho;

Desenvolveu alguma autonomia na realização das aprendizagens;

Resolve pontualmente conflitos sem usar violência, respeitando as normas,

regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.

Satisfaz bem

Desenvolveu atitudes e capacidades que favoreçam a aprendizagem;

Adquiriu métodos de estudo e de trabalho;

Adquiriu metodologias de trabalho;

Desenvolveu autonomia na realização das aprendizagens;

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Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro

Projecto Curricular de Escola 2010/2013 29

Resolve conflitos sem usar violência, respeitando as normas, regras e critérios

de actuação, de convivência e de trabalho.

Formação Cívica

Visa o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos, como elemento

fundamental no processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, activos e

intervenientes com recurso, nomeadamente, ao intercâmbio de experiências vividas pelos

alunos e à sua participação individual e colectiva na vida da turma, da escola e da

comunidade.

O trabalho desenvolvido deve contribuir, entre outros aspectos para a

interiorização de valores fundamentais: aquisição e desenvolvimento de comportamentos,

atitudes e valores de cidadania.

Não satisfaz

Não desenvolveu o sentido de responsabilidade;

Não coopera e não colabora com os outros;

Não revela sentido de tolerância pela diferença;

Revela atitudes de falta de educação e de respeito pelos outros;

Não revela capacidade de pesquisa, recolha e selecção de informação;

Não articula interdisciplinarmente os conhecimentos.

Satisfaz

Desenvolveu o sentido de responsabilidade;

Coopera e colabora com os outros;

Revela sentido de tolerância pela diferença;

É educado e tem respeito pelos outros;

Revela capacidade de pesquisa, recolha e selecção de informação;

Revela algumas dificuldades na articulação interdisciplinar dos conhecimentos.

Satisfaz bem

Desenvolveu o sentido de responsabilidade e procurou transmiti-lo aos outros;

Coopera, colabora e inter-ajuda os outros;

Revela elevado sentido de tolerância pela diferença;

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Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro

Projecto Curricular de Escola 2010/2013 30

É educado e tem respeito pelos outros;

Revela autonomia na pesquisa, recolha e selecção de informação;

Faz a articulação interdisciplinar dos conhecimentos.

As fichas de avaliação ou outros trabalhos serão classificados segundo a terminologia definida pela escola:

0 a 19% - Fraco; 20% a 49% - Não Satisfaz; 50 a 69% - Satisfaz; 70 a 89% - Satisfaz

Bem; 90 a 100% - Excelente.

Na classificação deve ser apenas mencionada a avaliação qualitativa e não a

percentagem.

10. PROJECTO CURRICULAR DE TURMA

I – Caracterização da Turma

Nível etário

Organização do agregado familiar

Condições socioeconómicas

Habilitações literárias dos E. E.

Passado escolar dos alunos (retenções)

Motivações e interesses

Expectativas futuras

Problemas de saúde

(levantamento – Processos Individuais, ficha biográfica, consulta do P.C.T. do

ano anterior.)

II – Concepção do Projecto Curricular de Turma (clareza e exequibilidade)

Definição das prioridades educativas para a turma:

o Casos / Problema

- Identificação

- Definição de estratégias

o Critérios de actuação

o Metodologias de ensino

o Situações de ensino individualizado

o Critérios de avaliação

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Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro

Projecto Curricular de Escola 2010/2013 31

III – Planificação das actividades lectivas e não lectivas

Selecção das competências essenciais

Abordagem transversal dos conteúdos

Abordagem das áreas curriculares não disciplinares

Articulação entre os professores da turma

Actividades de enriquecimento curricular

IV – Avaliação do Projecto Curricular de Turma

Análise da avaliação sumativa

Avaliação / Reformulação do P.C.T.

11. AVALIAÇÃO E REVISÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA E DOS

PROJECTOS CURRICULARES DE TURMA

O Projecto Curricular de Escola tem a duração de três anos, no final dos quais é

avaliado de forma a permitir a elaboração de um novo projecto para os três anos

seguintes. Avaliações intermédias permitirão actualizações do mesmo.

A reformulação do projecto só será possível após a avaliação do mesmo. Assim,

deve ser criada uma equipa de acompanhamento do Projecto Curricular de Escola que

procederá à sua avaliação e consequente proposta de alteração.

O Projecto Curricular de Escola será desenvolvido e concretizado pelos Projectos

Curriculares de Turma, que deverão ter em conta as características específicas de cada

turma, bem como dos alunos que a constituem.

O Projecto Curricular de Turma é aprovado em Conselho de Turma e avaliado ao

longo de cada ano lectivo e reformulado sempre que necessário.

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Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro

Projecto Curricular de Escola 2010/2013 32

ANEXOS

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Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro

Projecto Curricular de Escola 2010/2013 33

Anexo I

BIBLIOTECA ESCOLAR / CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS

«O mundo do séc. XXI caracteriza-se pela explosão dos conhecimentos e pelo

desenvolvimento acelerado das tecnologias. (…) Se, desde a invenção da máquina a vapor

até à do computador, o género humano transformou a face do mundo e o seu quadro de

vida, tudo isto pouco representa diante da acumulação possível de novos conhecimentos

científicos e novas inovações tecnológicas.»

In: Préparer les jeunes au 21e siècle Ministère de l'Éducation

Québec, 1994

Desde há vários anos que a biblioteca escolar tem vindo a conquistar um lugar

de progressiva importância na vida das escolas. É, hoje, consensualmente reconhecido o

potencial pedagógico deste espaço e os serviços que pode prestar a toda a comunidade

escolar.

Em 1996, o então Ministro da Educação, Professor Marçal Grilo procedeu ao

lançamento da Rede de Bibliotecas Escolares. Volvidos mais dez anos é hoje possível

perspectivar a evolução que se tem registado e a consecução dos vários objectivos

consignados no Manifesto preparado em 1999 pela Federação Internacional de

Associações de Bibliotecários e Bibliotecas: Secção de Bibliotecas Escolares e Centros

de Recursos aprovado pela Unesco.

Partindo do pressuposto de que a biblioteca é parte integrante do processo

educativo, compreendemos que ela assuma a responsabilidade de contribuir para ensinar

os alunos a encontrar a informação e a saber utilizá-la.

A nossa biblioteca está integrada na Rede de Bibliotecas Escolares desde 2006.

Passou, por isso, a contar com uma equipa de trabalho fixa constituída por uma

coordenadora, uma funcionária de acção educativa e quatro outros professores

pertencentes a áreas curriculares diferentes numa tentativa de responder às solicitações

que a coordenação e gestão deste espaço exigem. O acervo documental foi também

renovado e aguarda-se uma segunda fase de novas aquisições.

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Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro

Projecto Curricular de Escola 2010/2013 34

Vivemos numa sociedade de informação e é capitalizando esta matéria-prima

que a escola, através dos seus documentos de referência, designadamente o seu

Projecto Educativo, solicita às estruturas educativas que lhe dão suporte um contributo

válido para o desenvolvimento da literacia, das competências de informação do ensino,

da aprendizagem e da cultura.

É neste contexto que a BE/CRE assume a grande responsabilidade de contribuir

para que os alunos encontrem a informação que procuram, que compreendam para o

que pode servir e dela aproveitem para facilitar e enriquecer o seu percurso pessoal.

Múltiplos são os objectivos visados pela biblioteca escolar. Os seis primeiros

estão mais direccionados para a coordenadora, os restantes para toda a equipa.

Promover a integração da biblioteca na escola (Projecto Educativo de

Escola, Projecto Curricular de Escola, Regulamento Interno);

Assegurar a gestão da biblioteca e dos recursos humanos a ela afectos;

Definir e operacionalizar, em articulação com o Conselho Executivo, as

estratégias e actividades de política documental da escola;

Coordenar uma equipa previamente definida com o Conselho Executivo;

Representar a BE no Conselho Pedagógico (previsto no Regulamento

Interno);

Articular a actividade da biblioteca com os órgãos de gestão da escola:

Conselho Executivo e Conselho Pedagógico;

Colocar à disposição dos utilizadores documentação geral e especializada

em suportes diversos;

Ensinar a procurar informação;

Promover o desenvolvimento das literacias, nomeadamente da leitura e da

informação e apoiar o desenvolvimento curricular;

Possibilitar o contacto com escritores e ilustradores;

Dar cumprimento ao Plano Anual de Actividades da BE/CRE e outras

sugeridas pela Rede de Bibliotecas Escolares;

Criar espaços de animação (Hora do Conto, Núcleo de Teatro de

Fantoches, Clube de Leitura);

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Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro

Projecto Curricular de Escola 2010/2013 35

Abrir a escola ao exterior para incentivar a realização de eventos de índole

lúdico-cultural;

Procurar a colaboração de pais e encarregados de educação para apoiar

iniciativas da biblioteca;

Promover o uso da biblioteca dentro e fora da escola;

Proporcionar diariamente a alunos, professores e funcionários um espaço

aprazível e confortável.

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Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro

Projecto Curricular de Escola 2010/2013 36

Anexo II

Plano da Matemática

Relatório Intercalar de Actividades

Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Escultor António Fernandes de Sá

Nome da Escola: Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Escultor António Fernandes de Sá Código GIASE: 1317689 Direcção Regional: Norte Concelho: Vila Nova de Gaia Morada: R. Escultor Fernandes de Sá-Gervide 4430-394 Oliveira do Douro E-mail institucional: [email protected] E-mail secundário: [email protected] Telefone: 223794807 1. Descrição do trabalho desenvolvido

a) Actividades e/ou estratégias desenvolvidas

- Criação de um Gabinete de Matemática. Em todas as turmas intervencionadas, as actividades e/ou estratégias desenvolvidas foram: - Realização de um diagnóstico das aprendizagens/problemas dos alunos recorrendo aos professores de anos anteriores e a fichas diagnósticas; - A carga horária de Matemática foi alterada de 90+90 para 90+45+45; Especificamente nas turmas intervencionadas do 2º ciclo, as actividades e/ou estratégias desenvolvidas foram: - Atribuir Estudo Acompanhado ao professor de Matemática, com o objectivo de reforçar o currículo; - Em Área de Projecto, colocar um professor de E.V.T. com o objectivo de trabalhar projectos que envolvam, por exemplo, a geometria... - Participação de um professor assessor no bloco de 90 minutos na disciplina de Matemática ou Estudo Acompanhado; - Reunião dos professores titular e assessor 45 minutos por semana; - Criação de projectos de turma que envolvam a Matemática (jogo do 24, problema do mês,… ); - Dentro da sala de aula, agruparam-se os alunos com características semelhantes. Especificamente nas turmas intervencionadas do 3º ciclo (9º ano), as actividades e/ou estratégias desenvolvidas foram:

- Atribuir Área de Projecto ao professor de Matemática - Atribuir Estudo Acompanhado a um professor de E.V., E.T. ou de Língua

Portuguesa. - Participação de um professor assessor no bloco de 90 minutos na disciplina de

Matemática . - Reunião dos professores titular e assessor 45 minutos por semana.

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Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro

Projecto Curricular de Escola 2010/2013 37

b) Recursos mobilizados - Humanos:

- Professores de Matemática; - Professores de Educação Visual e E.V.T. nas áreas curriculares não

disciplinares; - Professores de Língua Portuguesa em Estudo Acompanhado.

- Materiais: - Foi adquirido um quadro interactivo e respectivo software educativo, com o

orçamento disponibilizado para o PAM. A utilização do quadro interactivo ficou disponível apenas no 3º período, em 90 minutos para cada uma das turmas da escola.

c) Ambiente de trabalho Os professores de Matemática informaram os Conselhos de Turma, no início do ano lectivo, do plano que se estava a desenvolver de combate ao insucesso na disciplina de Matemática, com o objectivo dos alunos e encarregados de educação serem sensibilizados/responsabilizados para este projecto. d) Efeitos - Na prática lectiva:

- Maior motivação por parte de professores, por existir mais trabalho conjunto (assessorias).

- Aumento de actividades matemáticas, visto estas surgirem nas horas lectivas atribuídas à disciplina e também em Estudo Acompanhado ou Área de Projecto.

- Na aprendizagem dos alunos:

- 2ºciclo: Depois de diagnosticadas as reais dificuldades individuais e do grupo/turma, foram trabalhadas as competências do 1.º Ciclo em que os alunos revelaram mais dificuldades. Individualmente e em pequenos grupos, foram aplicadas as medidas previstas no plano que estavam ao alcance dos professores de Matemática. As turmas intervencionadas no plano (5.º C, 5.º E, 6.º C e 6.º D) no final do ano obtiveram uma percentagem média de sucesso de 71%. Em relação aos resultados obtidos na avaliação diagnóstica verificou-se uma significativa melhoria (11%) dos resultados obtidos. Passou-se de uma percentagem média de sucesso de 60% para 71%. As principais razões do insucesso resultaram do pouco investimento dos alunos, quer no seu trabalho em sala de aula, quer no estudo em casa. O sentido de responsabilidade e a aquisição de métodos de estudo, apesar de terem sido regularmente trabalhados, quer na aula de Matemática, quer em Estudo Acompanhado, não foram interiorizados ainda por todos os alunos da turma. De referir também que não se sentiu igualmente por parte dos Enc. Educação um acompanhamento eficaz na vida escolar dos seus educandos. Verificou-se, no entanto, que alguns alunos beneficiaram da implementação do plano na turma, nomeadamente aqueles alunos que, já de si empenhados e envolvidos na disciplina, necessitam de mais tempo para realizar as tarefas propostas e de um apoio mais individualizado. Verificou-se que os alunos com dificuldades, que têm pouco empenho nas tarefas, conseguiram alguns progressos, nomeadamente a nível do “saber estar” e da participação na aula, mas isto, só por si, não foi suficiente para uma melhoria significativa da sua aprendizagem, dado que o trabalho individual continuou a ser muito pouco ou nenhum. No entanto, todos estes alunos se mostraram envolvidos no projecto de construção de Jogos Matemáticos. Em anexo, segue o tratamento estatístico dos resultados obtidos pelas turmas intervencionadas.

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- 3º ciclo: As turmas intervencionadas no 3º ciclo, foram apenas as do nono ano de escolaridade, decisão que teve como objectivo melhorar, a curto prazo, os resultados do final do 3º ciclo a nível de escola. Deste modo, as conclusões relativamente às aprendizagens dos alunos são feitas com base num único ano lectivo, não sendo possível acompanhar nos próximos anos a sua evolução, e consequentemente avaliar de forma mais eficaz o PM. A análise referente à comparação dos resultados finais obtidos em 2006 dos alunos dos 8º anos ou retidos no 9º ano, com os resultados obtidos em 2007, pelos mesmos alunos, mostra que a percentagem de níveis inferiores a três aumentou significativamente, o que se deve à dificuldade em superar no 9º ano de escolaridade, as lacunas acumuladas ao longo de todo o percurso escolar. Estas lacunas dificultam a aquisição dos conteúdos leccionados no 9º ano, que envolvem o domínio dos assuntos leccionados em anos anteriores. A análise referente à comparação dos resultados obtidos a nível de escola e a nível nacional no exame de 9º ano, no presente ano lectivo, demonstra que não houve discrepância, tendo a escola obtido 25% de níveis iguais ou superiores a três, e 75% de níveis inferiores a três. Depois de comparados os resultados obtidos nos exames com a avaliação interna constatou-se que a avaliação externa, de um modo geral, não alterou a avaliação interna efectuada pela escola, deste modo, a avaliação interna é similar à avaliação final. No entanto, existe uma discrepância entre a avaliação interna e a externa que é justificada pelo facto dos critérios de avaliação da disciplina, valorizarem não só as competências adquiridas pelos alunos, mas também a sua assiduidade, o seu comportamento, o seu empenho em superar as dificuldades e a sua participação nas actividades propostas ao longo de todo o ano lectivo. Apesar dos resultados obtidos pela escola não serem satisfatórios foi verificada uma ligeira melhoria nos resultados dos exames do 9º ano de escolaridade neste ano lectivo na nossa escola. Esta tendência poderá ser um indicador de que os objectivos definidos inicialmente no PM estão a ser atingidos, apesar de ser prematuro avaliar a eficácia deste projecto. Em anexo, segue o tratamento estatístico referente a estas observações. Ainda, relativamente às aprendizagens feitas pelos alunos, considerou-se que: - O trabalho desenvolvido pelos professores de matemática em Área de Projecto ou Estudo Acompanhado contribuiu para que alguns alunos superassem dificuldades resultantes de falta de pré-requisitos; - O trabalho de assessoria realizado na sala de aula promoveu um maior rendimento das aulas, apesar de termos constatado que esta situação é mais bem aproveitada por alunos médios e bons, e menos aproveitada pelos alunos mais fracos, os que mais precisam; - No 2º ciclo, as estratégias desenvolvidas produziram progressos a nível da organização do material em quase todos os alunos; - A melhoria na aprendizagem dos alunos não apresenta resultados mais positivos, devido ao facto destes continuarem a manifestar falta de responsabilidade e falta de empenho em superar as suas dificuldades. - No departamento houve uma maior partilha de saberes e experiências entre os professores envolvidos no PM; A aplicação do PM, teve diversos efeitos a nível de organização da escola: - Elaboração de horários de professores, no início do ano lectivo: - Participação de um professor assessor no bloco de 90 minutos na disciplina de Matemática. - Reunião dos professores titular e assessor 45 minutos por semana. - Com a instalação/utilização do quadro interactivo na sala A7, no 3º período, houve alterações nos horários nesta fase do ano;

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- Actividade problema do mês/jogo do 24 promoveu uma atitude mais positiva dos alunos perante a Matemática. O PM promoveu também uma maior interdisciplinaridade entre a Matemática e as áreas envolvidas no projecto (Área de Projecto, Estudo Acompanhado). e) Dificuldades enfrentadas e respostas dadas - As turmas intervencionadas, do 2º ciclo, continham alunos com necessidades educativas especiais, o que não estava previsto inicialmente; - Turmas com elevado número de alunos; - Uma turma do nono ano era constituída na sua globalidade por alunos com interesses completamente divergentes dos escolares e grandes lacunas a nível de pré-requisitos, proporcionando um ambiente de trabalho menos benéfico para alunos e professores envolvidos, o que consequentemente se reflectiu nos resultados do final de ano. - O Gabinete de Matemática que foi criado, tem uma dimensão muito pequena, o que impossibilitou a realização de algumas das actividades previstas; - O funcionamento do Gabinete de Matemática foi iniciado sem existir o material educativo solicitado no plano; - O Gabinete de Matemática foi utilizado em grande parte do seu horário como sala para aulas de apoio pedagógico, não sendo esse o objectivo inicial; - O horário de funcionamento do Gabinete de Matemática disponível para os alunos o utilizarem para tirar dúvidas ou para actividades lúdicas, foi muito reduzido e muitas vezes incompatível com os horários dos alunos ou ocupado com aulas de apoio; - Pouco interesse e empenho por parte dos alunos e encarregados de educação; - A leccionação das aulas de Matemática ser aos últimos tempos; 2. Balanço: O ponto de partida e o momento actual a) Pertinência dos objectivos De uma forma geral, consideramos que os objectivos definidos inicialmente eram pertinentes, embora ambiciosos. Mediante os resultados obtidos este ano e em anos anteriores constatamos que ao longo do percurso escolar dos alunos, tem-se registado um aumento significativo de níveis inferiores a três, à medida que estes avançam de ano de escolaridade. Facto que se deve à disciplina de Matemática ter um carácter sequencial, em que as lacunas em termos de aprendizagens vão-se acumulando ao longo dos anos e são difíceis de superar, visto a retenção dos alunos no mesmo ano ser de carácter excepcional. Deste modo, como objectivo do PM para os próximos anos, propomo-nos contrariar esta tendência, isto é, pretendemos que a percentagem de insucesso, de ano para ano de escolaridade, apesar de ser inevitável que de uma forma geral continue a aumentar, tenha um aumento menos significativo do que se tem verificado até ao momento. No entanto, os objectivos inicialmente previstos continuam a fazer sentido por duas razões: 1.ª - as medidas previstas não foram executados na totalidade. Por exemplo: as turmas não eram homogéneas como o previsto, e até tinham alunos com NEE que este ano lectivo foram propostos para integrarem Currículo Alternativo; não houve reforço do currículo da disciplina; foi criado um Gabinete de Matemática, mas este não reunia as condições necessárias para que pudesse se dinamizado tal como tinha sido previsto no Plano. 2.ª - as medidas executadas tiveram alguns resultados positivos. Assim, é importante que se mantenham e se aperfeiçoem as medidas executadas anteriormente e que se apliquem as restantes medidas. Só assim poderemos obter uma melhoria significativa nos resultados dos alunos.

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b) Coerência entre objectivos definidos e desenvolvimento do projecto - A intervenção nas turmas do 9º ano, para diminuir o insucesso, foi uma estratégia a que a escola se propôs no início do ano lectivo, e que continuamos a considerar que faz sentido. No entanto, constatamos que só se poderão obter mudanças mais significativas nos resultados e na atitude dos alunos perante a Matemática se houver intervenção nos anos de escolaridade anteriores, visto a Matemática ser uma disciplina de carácter sequencial, em que as lacunas resultantes de anos anteriores vão-se acumulando e são muito difíceis de superar no nono ano de escolaridade. - Em relação à colaboração do professor assessor numa aula de 90 minutos, de um modo geral foi positiva. No entanto, apesar do empenho dos professores assessor e titular, os resultados ficaram aquém das expectativas, visto os alunos mais fracos não se esforçarem por aproveitar este tipo de aulas. Pensamos que esta medida pouco contribuiu para o tão desejado sucesso dos alunos com mais dificuldades. Temos a convicção e quase a certeza que o aumento da carga horária semanal e/ou o desdobramento das turmas traria resultados mais frutíferos. - A reunião do professor titular e assessor 45 minutos por semana revelou-se muito positiva, uma vez que permitiu coordenar e preparar o trabalho a desenvolver com a turma, assim como a partilha de estratégias e metodologias essenciais conducente a uma melhoria do processo ensino/aprendizagem da Matemática. -Em relação ao desdobramento de uma aula de 90 minutos em duas de 45, as opiniões dos professores envolvidos divergem. Em algumas turmas foi considerado bastante benéfico, mas em outras não, facto que se deve, por um lado, às turmas envolvidas terem características diferentes, e por outro lado, ao horário em que se leccionaram estas aulas de 45 minutos. Constatou-se que quando estas se realizam nos últimos tempos lectivos, o trabalho desenvolvido é muito pouco produtivo, visto o grau de concentração dos alunos ser menor. O mesmo acontece quando o grupo turma é muito grande e com muitas dificuldades de aprendizagem. -A atribuição do Estudo Acompanhado ao professor de Matemática da turma revelou-se uma medida importante e fundamental para o acompanhamento e consolidação de alguns conteúdos. Esta medida permitiu colmatar parcialmente o facto de os alunos dedicarem pouco tempo ao estudo e treino da disciplina uma vez que em casa a maioria dos alunos limitam-se a fazer os TPC esquecendo-se que o sucesso na Matemática implica muito mais estudo e treino da disciplina. -A colocação de um professor de EVT em Área de Projecto ou a atribuição desta área ao professor de Matemática permitiu que os alunos trabalhassem pequenos projectos que envolvessem conteúdos matemáticos, como por exemplo a geometria e a estatística. Estes trabalhos foram considerados muito positivos, pois promoveram o ensino da matemática de forma mais lúdica e descontraída, motivando até os alunos mais fracos. -Em relação às actividades desenvolvidas, destaca-se o concurso «O Problema do Mês». Esta actividade foi dinamizada pelos professores de Matemática do 2.º Ciclo, de Janeiro a Junho, e contou com a massiva participação dos alunos distribuídos por todas as turmas do 5.º e 6.º anos (excepto uma). Teve como objectivos: desafiar os alunos a trabalhar mais Matemática de uma forma lúdica e voluntária, desenvolver a capacidade de resolver problemas, e fazer com que os alunos gostassem ainda mais de Matemática. Todos os objectivos foram atingidos.

-Apesar de ter sido criado um Gabinete de Matemática, não foi possível, nesta primeira

fase equipá-lo e dinamizá-lo com materiais manipuláveis e actividades lúdicas. O mesmo não reunia condições suficientes e desejáveis para o efeito.

c) Adesão dos diversos actores - Todos os professores envolvidos tiveram uma participação activa e positiva na aplicação deste plano de acção;

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- A adesão por parte dos alunos em tentar ultrapassar as suas dificuldades não foi na nossa opinião suficiente, assim como o envolvimento/responsabilização por parte dos encarregados de educação; - Sentimos que o problema do insucesso na Matemática, de um modo geral, é visto como um problema que diz respeito apenas ao professor da disciplina, não se sentindo por parte dos restantes elementos da comunidade educativa qualquer interesse em se envolver neste processo. d) Eficácia do projecto Neste momento intermédio do projecto, consideramos que é prematuro tirar conclusões a nível da eficácia do PM, visto as medidas previstas inicialmente não terem sido executadas na sua totalidade, já referido anteriormente no ponto 2 alínea a). Os resultados até agora atingidos, apesar de pouco significativos no aproveitamento dos alunos, como já referido e justificado no ponto 1 alínea d), de uma forma geral, vão de encontro ao objectivos enunciados. Apesar destes resultados não serem tão satisfatórios como desejado, consideramos que foi uma mais valia para os alunos, e que se este projecto não tivesse sido executado os resultados teriam sido piores. De forma mais notória foi a vontade manifestada pelos professores directamente envolvidos, em alterar as práticas lectivas e aumentar o trabalho cooperativo. 3. Preparação do próximo ano lectivo a) N.º de alunos envolvidos no projecto 250 alunos. b) Anos de escolaridade: 5º ano, 6º ano, 7º ano, 8º ano, 9º ano c) N.º de professores de matemática envolvidos no projecto 14 professores. d) N.º de professores de outras áreas/disciplinas envolvidos no projecto 6 professores. e) Tendo em conta o balanço realizado, identifique as orientações e/ou reajustes necessários a desenvolver para o próximo ano. No ano lectivo as orientações gerais, a nível de escola, são: - Coordenadora do plano: Rita Costa; - Atribuir ao Coordenador do PAM 45 minutos semanais do seu horário, para realizar coordenação do plano, assim como do Gabinete de Matemática; -Em todas as turmas do 2º ciclo, atribuir Estudo Acompanhado a professores de Matemática e Língua Portuguesa, de forma a desenvolver competências deficitárias no âmbito das respectivas disciplinas; - Em todas as turmas do 9º ano, atribuir Área de Projecto aos professores de Matemática, de forma a desenvolver projectos que envolvam a aplicação de conhecimentos matemáticos. No horário dos alunos, Matemática e Área de Projecto não devem ser no mesmo dia; - Atribuir Estudo Acompanhado ao professor de Matemática nas turmas não intervencionadas do 7º e todos os 8º anos; No horário dos alunos, Matemática e Estudo Acompanhado não devem ser no mesmo dia; - A leccionação da disciplina de Matemática não ser nos últimos tempos lectivos do dia; - Elaborar turmas que contenham pelo menos um conjunto de alunos interessados de forma a motivar o grupo turma;

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- Criação de um Gabinete de Matemática mais espaçoso e atractivo, de modo a ser possível equipá-lo e dinamizá-lo com materiais manipuláveis e actividades lúdicas: - Elaboração de um projecto anual de actividades; - Elaboração de um regulamento interno para a dinamização do Gabinete de Matemática pelos professores da disciplina; - Dar continuidade à actividade “problema do mês”; - Criar mais actividades deste tipo (concursos, campeonatos, construção de materiais manipuláveis...); - O horário de funcionamento do Gabinete de Matemática ser organizado de forma a existirem horas distintas para tirar dúvidas e horas para actividades lúdicas. Anos / turmas intervencionadas: Tendo em consideração os objectivos definidos neste plano e as informações que nos foram disponibilizadas relativamente às características das turmas no próximo ano lectivo, propomos que as turmas intervencionadas sejam: - No 5º ano duas turmas: de forma a englobar alunos de EB1 Quebrantões e de EB1 Formigosa; - No 6º ano dar continuidade às turmas intervencionadas no ano lectivo 2006/2007 (antigos 5ºC e 5ºE), e abranger mais duas turmas de 6ºano; (antigos 5ºD e 5ºG) - No 7º ano dar continuidade às turmas intervencionadas no ano lectivo 2006/2007 (antigos 6ºC e 6ºD), e abranger mais uma ou duas ( de forma a englobar antigos alunos do 6ºG e 6ºE); Nas turmas intervencionadas: - Criação de tempos comuns para todos os professores intervenientes no plano de modo a: - Coordenar de maneira efectiva as actividades a desenvolver; - Preparar os materiais a utilizar; - Uniformizar e partilhar as estratégias e instrumentos de trabalho que conduzam ao sucesso dos alunos; - Um espaço de 90 minutos comum marcado no horário dos professores à 3ª feira à tarde, visto haver reuniões de acompanhamento do PAM; - Atribuir a cada professor apenas uma turma intervencionada; - Participação de um professor assessor num bloco de 90 minutos na disciplina de Matemática; - Reunião dos professores titular e assessor 45 minutos por semana e por turma; - Reforço de 45 minutos do currículo da disciplina, na componente lectiva; - O Apoio Pedagógico Acrescido de 45 minutos ser atribuído ao professor da turma; - A carga horária semanal da disciplina de Matemática ser distribuída em 90+90; - Turmas com menor número de alunos, no máximo 20 alunos; - Realização de um diagnóstico das aprendizagens/problemas dos alunos recorrendo aos professores de anos anteriores e a fichas diagnóstico; - No início do ano lectivo, enviar um documento aos encarregados de educação, dando conta do PAM, de forma a envolvê-los neste projecto; - Solicitar em Reunião Geral, reuniões de Departamento, Conselhos de Turma, o envolvimento dos professores da escola, no sentido de ajudarem a incentivar os alunos a frequentar o Gabinete de Matemática, colaborando e apoiando na realização de projectos, etc. Especificamente nas turmas intervencionadas do 2º ciclo, as actividades e/ou estratégias a desenvolver são: - Atribuir Estudo Acompanhado ao professor de Matemática; - Em Área de Projecto, colocar um professor de E.V.T. com o objectivo de trabalhar projectos que envolvam, por exemplo, a geometria...(Criação de projectos de turma que envolvem a Matemática: jogo do 24, problema do mês,… ); As actividades a desenvolver devem ser articuladas pelo Conselho de Turma;

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Especificamente nas turmas intervencionadas do 3º ciclo (7º ano), as actividades e/ou estratégias a desenvolver são: - Atribuir Área de Projecto aos professores de Matemática, de forma a desenvolver projectos que envolvam a aplicação de conhecimentos matemáticos. No horário dos alunos, Matemática e Área de Projecto não devem ser no mesmo dia. f) Outros aspectos que pretendam referir Relativamente aos pontos 3 a), c) e d), os números que apresentamos correspondem a uma previsão, visto a escola ainda não saber o número exacto de alunos que a irão frequentar no ano lectivo de 2007/2008 g) Número de horas de crédito horário para o projecto (apenas quando o crédito da escola esteja esgotado): 0 hora(s). 5. Execução Financeira Descrição das Despesas Elegíveis DESPESAS CORRENTES TOTAL Aquisição de bens e serviços Aquisição de bens 02-01-18 Livros e documentação técnica 0 02-01-20 Material de educação, cultura e recreio 0 02-01-21 Outros bens (especificar) 0 Aquisição de serviços 02-02-14 Estudos, pareceres, projectos e consultadoria 0 02-02-15 Formação 0 02-02-20 Outros trabalhos especializados (especificar) 0 02-02-25 Outros serviços (especificar) 0

Sub-total 0 € DESPESAS DE CAPITAL TOTAL Aquisição de bens de capital Investimentos 07-01-04 Construções diversas 0 07-01-07 Equipamento de informática 0 07-01-08 Software de informática 0 07-01-10 Equipamento básico (DVD's ou vídeos, projectores e

televisores)

0 07-01-15 Outros investimentos (especificar) 900

Sub-total 900 € INVESTIMENTO TOTAL 900 € Nota: O código das despesas está de acordo com a Classificação das Despesas Públicas estabelecidas pelo DL nº 26/2002, de 14 de Fevereiro.

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Anexo III Plano Nacional de Leitura

O Plano Nacional de Leitura é uma iniciativa da responsabilidade do Ministério da

Educação, em articulação com o Ministério da Cultura e o Gabinete do Ministro dos

Assuntos Parlamentares, tendo sido implementado como resposta institucional de

combate à iliteracia, na sequência do apuramento de resultados proveniente do PISA

(Programme for International Student Assessment).

Com efeito, e de acordo com dados do referido estudo, 48 por cento dos jovens

portugueses possui conhecimentos muito rudimentares de leitura, oscilando entre os

patamares 1 e 2 numa escala de cinco níveis, situação que está na origem do insucesso

e abandono escolar precoces. O PNL não se destina apenas a um público escolar,

estando direccionado para outras camada da população. De facto, o que está em causa é

todo um processo de envolvimento da sociedade através de bibliotecas, das famílias, de

comunidades de leitura, enfim das instituições que directa ou indirectamente tenham a

ver com a difusão do livro.

No tocante à escola, a grande aposta vai, pois, para o desenvolvimento de

competências no domínio da leitura e da escrita, levando os jovens a criar hábitos de

leitura ou a aprofundá-los.

O Plano Nacional de Leitura visa prioritariamente os seguintes objectivos:

Promover a leitura, assumindo-a como factor de desenvolvimento individual

e de progresso nacional.

Criar um ambiente social favorável à leitura.

Inventariar e valorizar práticas pedagógicas e outras actividades que

estimulem o prazer de ler entre crianças, jovens e adultos.

Criar instrumentos que permitam definir metas cada vez mais precisas para

o desenvolvimento da leitura.

Enriquecer as competências dos actores sociais, desenvolvendo a acção de

professores e de mediadores de leitura, formais e informais.

Consolidar e ampliar o papel da Rede de Bibliotecas Públicas e da Rede de

Bibliotecas Escolares no desenvolvimento de hábitos de leitura.

Atingir resultados gradualmente mais favoráveis em estudos nacionais e

internacionais de avaliação de literacia.

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Projecto Curricular de Escola 2010/2013 45

Estão previstas duas fases de execução para dar cumprimento ao Plano. A

primeira teve início em 2006 e tem a duração de cinco anos. O final da primeira fase

culminará com a divulgação dos estudos e dos resultados da avaliação dos programas

concretizados durante esta etapa. A segunda fase terá a duração de mais cinco anos e,

de acordo com os resultados da primeira fase, serão definidos novos programas, metas e

estudos.

Quanto ao trabalho a realizar em contexto escolar, há, neste momento, três

programas em desenvolvimento, os quais abarcam o nível pré-escolar e os 1º e 2º ciclos.

O primeiro chama-se «Está na Hora dos Livros» e prevê momentos de leitura diária,

jogos e actividades lúdicas que impliquem o contacto com os livros. O segundo «Está na

Hora da Leitura» preconiza uma hora diária dedicada à leitura e à escrita centrada em

livros adequados à faixa etária do 1º ciclo. O terceiro «Quanto Mais Livros Melhor» conta

com um tempo lectivo (45 minutos) por semana das aulas de Língua Portuguesa

particularizado em actividades de leitura e escrita centradas em livros, podendo

igualmente utilizar outros momentos noutras áreas curriculares e não curriculares. No 3º

ciclo, a leitura será contemplada, nesta fase, de forma mais autónoma.

As escolas vão dispor gradualmente de financiamento, esperando-se a colaboração

de patrocinadores, parceiros e mecenas que contribuam para a aquisição de obras

recomendadas, possibilitando assim o trabalho colectivo e individual.

A nossa escola apresentou a sua candidatura para reforço de orçamento, com vista à

compra dos títulos previamente seleccionados, abrangendo vários géneros literários e

também leitura meramente informativa. O processo foi conduzido pela coordenadora da

biblioteca escolar que é o elemento de contacto com o Plano Nacional de Leitura.

Contudo o reforço de verba ainda não foi disponibilizado, pelo que continuamos a

aguardar.

Não obstante, os docentes de Língua Portuguesa têm vindo a desenvolver um

trabalho atento nesta área, recorrendo, quer a livros da biblioteca escolar, quer aos seus

próprios recursos pessoais e dos alunos. A leitura tem ocupado o tempo previsto,

distribuído por actividades como «Hora do Conto», leituras recreativas, realização de

fichas e outras. Além disso, duas das docentes da equipa de trabalho da biblioteca têm

vindo a desenvolver um trabalho continuado na produção de materiais para o Plano

Nacional de Leitura.