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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SEED PLANO DE AÇÃO NA GESTÃO DA ESCOLA 2016 a 2019 ROSÂNGELA VANSAN PARISE DIRETORA MARIZA NESI - DIRETORA AUXILIAR "Meu único desejo, meu tema musical, meu diamante é educação" Rubem Alves

PLANO DE AÇÃO NA GESTÃO DA ESCOLA 2016 a 2019 · 2- CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 2.1 ... É organizada para integrar-se com a sala de aula e ... teórica e da função

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

PLANO DE AÇÃO NA GESTÃO DA ESCOLA – 2016 a 2019

ROSÂNGELA VANSAN PARISE – DIRETORA

MARIZA NESI - DIRETORA AUXILIAR

"Meu único desejo, meu tema

musical, meu diamante é educação"

Rubem Alves

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FRANCISCO BELTRÃO / PR

ANEXOS

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1- IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

“Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender”. Paulo Freire

CEIEBJA - Centro Estadual Integrado de Educação Básica para Jovens

e Adultos – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, situado na Rua União

da Vitória nº. 1272, centro, na cidade de Francisco Beltrão, CEP: 85.605-040

telefone/fax (46) 3523 2987, e-mail: [email protected]

A Educação de Jovens e Adultos, Ensino Fundamental - Fase II e

Ensino Médio é ofertada de forma presencial, com a seguinte organização:

I. coletiva e individual, no Ensino Fundamental - Fase II e no Ensino Médio;

II. componentes curriculares organizados por disciplina, conforme matriz

curricular;

III. turnos: Manhã (7:30h às 11h), tarde (13:30h às 17h) e noite (18:45h às

22:05h), conforme calendário escolar;

IV. curso Técnico em Informática em nível médio – PROEJA, no período noturno

(18:45h às 22:30h)

2- CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

2.1 APRESENTAÇÃO DA ESCOLA – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS.

2.1.1 Histórico:

O Centro Estadual Integrado de Educação Básica para Jovens e Adultos

de Francisco Beltrão - CEIEBJA desde 11/07/1997 até a presente data localiza-

se na Rua União da Vitória, nº 1272, em prédio locado, tem como entidade

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mantenedora o Governo do Estado do Paraná e é administrado pela Secretaria

de Estado da Educação, subordinado ao DET – Departamento de Educação e

Trabalho com sede em Curitiba.

Este estabelecimento de ensino iniciou sua história em novembro de

1985 quando da elaboração do projeto de implantação do NAES – Núcleo

Avançado de Ensino Supletivo de Francisco Beltrão, jurisdicionado ao CES -

Centro de Estudos Supletivos de Cascavel, o qual foi encaminhado para

análise e aprovação, em 09 de Dezembro do mesmo ano.

Foi autorizado a funcionar pela Resolução nº 921/86 de 03/03/1986 –

D.O.E. 12/03/86, ofertando ensino de 1º Grau Função Suplência de Educação

Geral somente de 5ª à 8ª séries (Supletivo), no bairro Alvorada. Sendo que no

período de março até maio, fez-se o trabalho de elaboração do material

didático-pedagógico e a divulgação da escola. A partir de maio do mesmo ano,

iniciou-se o trabalho efetivo com os alunos, sendo que os mesmos eram

orientados, na época por 09 professores das diferentes disciplinas da Matriz

Curricular.

Também, no mês de maio de 1986, o NAES foi autorizado a aplicar

Exames de Equivalência, com o objetivo de certificar o candidato inscrito para

conclusão da 4ª série.

Em 21 de junho de 1990, através do Parecer 021/90, o Conselho

Estadual de Educação autorizou o funcionamento do primeiro segmento (1ª a

4ª série) em regime de matrícula por disciplina e cursada por módulos.

Através da Resolução nº 1398/92 – DOE 20/05/92, o NAES de Francisco

Beltrão foi transformado em Centro de Estudos Supletivos – CES de Francisco

Beltrão.

O curso de 1º grau (Supletivo) foi reconhecido pela Resolução nº

1358/93 publicado no Diário Oficial do Estado dia 15/04/93.

Até 1993, usavam-se notas inteiras.

Pela Resolução nº2477/95 DOE 19/06/95 foi autorizado o funcionamento

do curso de 2º Grau Supletivo – Função Suplência de Educação Geral.

LEM – Inglês (de 1995 até 1º semestre de 1996 para 1º grau, voltando

depois somente no sistema semipresencial em 01/05/2002).

O reconhecimento do curso de 2º grau, com a Resolução nº 3135/97

DOE 30/10/1997.

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Através da Resolução nº 691/98 de 16 de março de 1998 foi designado

ao CES à função de CES- POLO.

Através da Resolução nº 3120/98 DOE 11/09/98 o CES passou a

denominar-se CEAD - Centro Estadual de Educação Aberta Continuada a

Distância.

No período de 19 de setembro de 1996 até dezembro de 1997

funcionaram os Postos Avançados do CES (PACs) com a Escola do Campo

Casa Familiar Rural de Francisco Beltrão, Marmeleiro, Manfrinópolis e Enéas

Marques. Após este período os monitores das casas ficaram responsáveis pela

escolarização dos alunos do curso de Qualificação em Agricultura e do Ensino

Fundamental e o CEEBJA pela Certificação.

Em 15/12/1999 através da Resolução nº 4561/99 DOE 06/01/2000 a

escola passou a denominar-se CEEBJA (Centro Estadual de Educação Básica

para Jovens e Adultos).

Com o curso semipresencial de 01/05/2002 a 30/04/2006, o

reconhecimento do curso do Ensino Fundamental (Fase I e Fase II) e Médio

mediante Resolução 2993/01 DOE 30/01/02. Em 01/05/2006 até a presente

data com o curso presencial com reconhecimento do curso Fundamental e

Médio, mediante Resolução 3960/06 DOE 14/09/06.

Com a nova Proposta Pedagógica Curricular (P.P.C.) presencial, a partir

de 2006, houve a reorganização da oferta de EJA no Paraná, sendo que os

municípios de: Marmeleiro, Verê, Enéas Marques e Francisco Beltrão ofertam

APEDs, vinculadas a esta sede.

Também oferta Exames on line para o Ensino Fundamental e Ensino

Médio em datas de acordo com o cronograma da SEED.

Diretoras do CEEBJA:

Elizabete Martins – 1986/1987

Cilene Leal - 1988/1990

Noemy Viana da Silva – 1991/1994

Olivia Basso Ferrari – 1995/2000

Iliane Maria Caregnatto de Morais – 2001/2008

Ilda Schmitz – 2009/2015

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A escolha dos diretores foi até 1995 por indicação, a partir dessa data

ocorreram eleições, iniciando a democracia nas escolas.

O sistemas de lançamentos e controles de notas: INFO até 30/04/2001;

SABI de 01/05/2002 até 30/04/06 e SEJA de 01/05/2006 até a presente data.

Leis de amparo:

* Até 1997 - pela Lei 5692/71 (SUPLETIVO);

* 1998 até 30/04/02 - Lei 5692/71 e dispositivos da Lei 9394/96 - para 1º

grau e Lei 5692/71, modificada pela 7044/82 e dispositivos da 9394/96 – para

2º grau;

* A partir de 01/05/2002 até hoje – Lei 9394/96, com curso

semipresencial até 30/04/2006 e presencial a partir de 01/05/2006.

A partir de 2002, com a autorização do DEJA o CEEBJA passou a

ofertar os exames “on line” e em 2007 os mesmos foram suspensos.

Em 2003 iniciou-se a oferta do ensino de Italiano, projeto desenvolvido

através do CELEM (Centro Estadual de Língua Estrangeira Moderna), também

suspenso em 2006.

A partir de 2007, as disciplinas de Sociologia e Filosofia tornaram-se

obrigatórias no currículo escolar para os alunos do Ensino Médio.

Em 2010 tendo como opção não obrigatória para alunos de Fase II, o

Ensino Religioso.

No segundo semestre de 2011 iniciou o Curso Técnico de Informática

em nível Médio – PROEJA e de acordo com a deliberação número 05/10 –

Conselho Estadual de Educação do dia 02 de outubro de 2014 passou a

chamar-se Centro Estadual Integrado de Educação Básica para Jovens e

Adultos – CEIEBJA.

2.1.2. Prédio Escolar:

O imóvel está localizado em região central da cidade, muito próximo ao

terminal rodoviário interestadual, estadual e municipal. Nas imediações está

pontos de táxi, moto táxi, telefones públicos. Quanto à segurança pública,

temos o apoio da Patrulha Escolar da Secretaria de Segurança do Estado do

Paraná. As condições de salubridade, saneamento e higiene, estão

plenamente satisfeitas, pois o estabelecimento conta com rede de esgoto da

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SANEPAR, as ruas adjacentes e fronteiras são todas revestidas de pavimento

asfáltico com iluminação pública.

As 15 salas de aulas têm área de aproximadamente cinqüenta metros

quadrados, ventiladas e equipadas com ar condicionado e ventiladores.

Iluminação natural e provida de lâmpadas fluorescentes brancas. Oferecem

espaço suficiente dentro dos parâmetros preconizada pela Resolução nº

0318/2002 (SESA). Cada sala está provida com televisores com entrada para

pendrive, podendo ser utilizados pelos professores na sua prática docente.

O complexo higiênico-sanitário dispõe de banheiros masculino e

feminino com vasos sanitários e pias, em cada piso do prédio, os banheiros do

andar térreo possuem vasos sanitários para cadeirantes. Estão disponíveis

bebedouros com água em temperatura externa e refrigerada, atendendo

perfeitamente as exigências para o grupo de alunos.

A escola possui Laboratório de Física e Química conjugados, contando

com instalações e equipamentos básicos que se prestam para experimentos e

estudos, provida de balcão, pias e armários.

A escola possui Laboratório de Informática do Paraná digital equipado

com 20 computadores, (servidor e terminal) e impressora a laser e temos

também o Laboratório do PROINFO com 19 computadores. A APAF também

adquiriu alguns computadores e impressoras para a secretaria, equipe

pedagógica e direção, como também para o curso técnico de informática. A

Internet pode ser acessada via fibra ótica, adsl ou pelo sistema wifi com acesso

em todos os ambientes da escola.

2.1.3. Recursos Físicos e Pedagógicos

Biblioteca Escolar

A Biblioteca é um espaço pedagógico, cujo acervo está à disposição de

toda a Comunidade Escolar sendo parte integrante do processo educativo.

Para entendermos melhor o conceito de Biblioteca Escolar é preciso

entendê-la como um local privilegiado para a prática pedagógica. Os docentes

juntamente com a equipe da biblioteca incentivam a utilização, desde obras de

ficção a obras de referência impressas ou eletrônicas. Estes recursos

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complementam e enriquecem o currículo escolar, os materiais pedagógicos e

as metodologias de ensino.

É organizada para integrar-se com a sala de aula e no desenvolvimento

do currículo escolar. Funciona como um centro de recursos educativos,

integrado ao processo de ensino-aprendizagem, tendo como objetivo primordial

desenvolver e fomentar a leitura e a informação. Podendo servir também como

suporte para a comunidade em suas necessidades.

Laboratório

O laboratório constitui um espaço pedagógico adequado à finalidade que

se propõe e para qual ele foi projetado: proporcionar ao aluno a oportunidade

de promover a compreensão do mundo e da sociedade através da investigação

científica sendo ele o agente de suas descobertas. As atividades e os

experimentos dão sequência aos conteúdos trabalhados em sala de aula,

auxiliando na compreensão e fixação do assunto estudado.

O laboratório de informática também é um espaço pedagógico para uso

dos professores e alunos, com Regulamento próprio aprovado pelo Conselho

Escolar, que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos

trabalhados nas diferentes disciplinas do Ensino Fundamental, Médio e

Profissional como uma alternativa metodológica diferenciada.

Recursos Tecnológicos

A utilização das novas tecnologias de informação e comunicação trouxe

mudanças profundas nas relações econômicas, políticas e sociais. Sendo, a

escola um espaço de organização dos conhecimentos, deve proporcionar

situações didáticas que levem os alunos jovens e adultos a criar afinidades

com recursos tecnológicos de maneira a complementar os conteúdos

aprendidos em sala de aula que os auxiliem a fazerem uma “leitura de mundo”

através de uma análise critica das informações que a tecnologia oferece.

As tecnologias, assim como os demais recursos didáticos têm sua

função enquanto meios que potencializam o ato de ensinar e aprender. As

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utilizamos principalmente para facilitar a compreensão de conceitos abstratos,

na resolução de problemas e ainda, para aumentar a motivação pela

aprendizagem, promovendo trabalhos cooperativos e colaborativos. Levando

em consideração os diferentes estilos e necessidade cognitivas dos alunos. Os

recursos influenciam em maior ou menor grau o rendimento escolar, mas sem

dúvida, contribuem no desenvolvimento da aprendizagem.

2.1.4. Recursos Humanos:

Os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico neste

Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de Jovens e Adultos, devem

procurar apropriar-se do conhecimento e estudo constante da fundamentação

teórica e da função social da EJA, do perfil de seus alunos jovens e adultos;

das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA; bem como as

legislações e suas regulamentações inerentes à Educação e, em especial, à

Educação de Jovens e Adultos.

A equipe administrativa do CEIEBJA atualmente está constituída da

seguinte forma:

NOME FUNÇÃO

Ilda Schmitz Diretora

Rosângela Vansan Parise Diretora Auxiliar

Adelaide Schramel Centenaro Pedagoga

Cleonice Bonkoski Pedagoga

Luciane Girardi Pedagoga

Lourdes Zanin Viera Pedagoga

Neiva Maria Niclotte Pedagoga

Sandra Bonet Pedagoga

Ângela Maria Gritti Coord. Itinerante APED

Josiane Preto Coord. Itinerante APED

Mariza Nesi Coord. Itinerante APED

Angela Borin Navarro Secretária

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O CEIEBJA conta atualmente com 51 professores efetivos 28

professores PSS, 7 Agentes Educacionais II e 8 Agentes Educacionais I.

2.2.LINHAS BÁSICAS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

O Projeto Político Pedagógico da escola é um documento que facilita e

organiza as atividades, sendo mediador de decisões, da condução das ações e

da análise dos seus resultados e impactos propondo a gestão democrática.

Ainda se constitui num retrato da memória histórica construída, num registro

que permite à escola rever a sua intencionalidade e sua história.

Neste sentido, podemos entender que o projeto norteia o trabalho da

escola por encaminhar ações com base na sua realidade atual e sua história. É

um planejamento que prevê ações a curto, médio e longo prazo, intervindo

diretamente na prática pedagógica diária. As ações refletidas no projeto

procuram incluir desde os conteúdos, avaliação e funções até as relações que

se estabelecem dentro da escola e entre a escola e a comunidade, assim

acreditamos que todas as ações desenvolvidas no âmbito escolar, com origem

centrada em objetivos condizentes com a comunidade escolar poderão

promover ações em prol da qualificação educacional. Como diz GANDIN,

1999,” Diante do PPP, a escola deve ter sempre a preocupação de não ficar

apenas no campo das idéias, pois para que mudanças ocorram, elas devem

possuir elementos ou ações capazes de intervir na realidade”.

O PPP é muito mais que uma filosofia educacional. Para que a escola

chegue aos resultados propostos tais instrumentos devem demonstrar

eficiência e diversidade, expressando o aspecto social, a avaliação e demais

ações num tempo determinado.

Sabemos que a gestão democrática está contemplada na Constituição

Federal de 1988 no Art. 206 inciso VIII, e na LDB 9394/96. Seguindo esta

legislação o CEIEBJA promove a Gestão Democrática que é um processo

político através do qual, as pessoas na escola discutem, deliberam e planejam,

solucionam problemas e os encaminham. Acompanham, controlam e avaliam o

conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola.

A Educação de Jovens e Adultos – EJA tem como finalidade e objetivos

o compromisso com a formação humana e com o acesso a cultura geral de

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modo a que os alunos venham participar das relações sociais, com

comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da

autonomia intelectual e moral.

Tendo em vista este papel à educação neste CEIEBJA volta-se para

uma formação na qual os alunos trabalhadores aprendem permanentemente

com responsabilidade individual e coletiva.

Pensamos em uma escola que valorize as diferentes cultura e costumes,

proporcionando condições para o aluno inserir-se na sociedade.

Uma educação que dê subsídios para a formação de cidadãos

conscientes valorizando o conhecimento científico e a aquisição do saber.

A avaliação é compreendida como uma prática que orienta a intervenção

pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e

interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos e diagnosticar os

resultados atribuindo-lhes valor.

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade

de reflexão dos alunos frente às suas próprias experiências e nos

conhecimentos adquiridos no ambiente escolar. E, portanto, deve ser entendida

como processo contínuo que oportuniza uma atitude crítico-reflexivo frente à

realidade concreta.

Sendo assim o CEIEBJA tem como objetivo principal atender ao

disposto nas Constituições Federal e Estadual, na Lei nº 9394/96, nas

Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação de Jovens e Adultos, instituídas

pelo Parecer 011/2000 CNE, ofertando cursos Fase II, Ensino Médio e

PROEJA destinados à escolarização do jovem e do adulto, por meio de

metodologia adequada ao desenvolvimento cultural e a formação humana dos

alunos.

Para que isso se efetive é necessário que o processo ensino-

aprendizagem seja coerente com seu papel na socialização dos sujeitos, que

os levem à emancipação articulados aos três eixos do trabalho pedagógico

com jovens e adultos: trabalho, cultura e tempo.

Nesta perspectiva o CEIEBJA propõe ações concretas para viabilizar e

garantir a efetivação do processo ensino-aprendizagem, devendo ser

constantemente reavaliado para possíveis e prováveis adequações.

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2.3. INDICADORES

A década de 1980 no Brasil está circundada de acontecimentos que a

marcam como um período de transição entre o regime autoritário, a Ditadura

Militar, e o regime democrático, com o ressurgimento da República.

Considerando o vínculo das questões educacionais com as sociais e

econômicas nos níveis estadual, federal e internacional, o processo de

“democratização” da sociedade brasileira, que se iniciou no final da década de

1970 e consolidou-se no ano de 1985, resume todo o processo evolutivo das

políticas de gestão escolar no Paraná e no Brasil.

A gestão democrática no ensino está contemplada na Constituição

Federal de 1988 no Art. 206 inciso VIII: gestão democrática na forma da LEI.

Na LDB 9394/96 no Art 30: O ensino será ministrado com base nos seguintes

princípios: VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da

legislação dos sistemas de ensino. Art. 14: Os sistemas de ensino definirão as

normas de gestão democrática (...): I – participação dos profissionais da

educação na elaboração da proposta pedagógica; II – participação da

comunidade escolar e local em conselhos escolares, Associação de

Professores Alunos e Funcionários (APAF). Art. 15: Os sistemas de ensino

assegurarão às escolas progressivos graus de autonomia pedagógica,

administrativa e de gestão financeira.

Cabe aqui, nesta regulamentação o princípio da autonomia, pois esta lei

decreta a gestão democrática com seus princípios vagos no sentido de que não

estabelece diretrizes bem definidas para delinear a gestão democrática,

apenas aponta o lógico, a participação de todos os envolvidos. Nesse ínterim, o

caráter deliberativo da autonomia assume uma posição ainda articulada com o

Estado.

A Deliberação 16/99, do Conselho Estadual de Educação no Artigo

quatro menciona que a comunidade escolar é o conjunto constituído pelos

corpos docente e discente, pais de alunos, funcionários e especialistas, todos

protagonistas da ação educativa em cada estabelecimento.

Nos dias atuais, o processo de mudança epistemológica ainda sugere a

necessidade de se refletir sobre o velho debate filosófico entre “aparência” e a

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“realidade”. Para elucidar esse embate, Gadotti apresenta a concepção

dialética como fundamento à Educação, enquanto filosofia da práxis. A

constituição da prática de se pensar a prática na perspectiva de apreensão da

totalidade, à medida que dialetizar a práxis é produzir a si mesmo, descobrindo

limites e desmascarando o futuro, em movimento.

3. JUSTIFICATIVA

Justificamos nossa inscrição como candidatas a direção e direção

auxiliar para o CEIEBJA por acreditarmos na educação, especialmente na

Educação de Jovens e Adultos e por termos o compromisso de estarmos

disponíveis para o trabalho no espaço escolar, respeitando e ouvindo os outros

– alunos, professores, pedagogos, agentes educacionais I e II, membros da

APAF, do Conselho Escolar, tendo assim, a oportunidade de fazer uma Gestão

Escolar com a participação de toda a comunidade escolar.

4. OBJETIVO

Trabalhar em prol de uma escola democrática, participativa buscando e

possibilitando a formação de cidadãos críticos, conscientes e responsáveis.

5. METAS

Cumprir integralmente o calendário escolar;

Garantir a segurança e integridade física dos alunos, professores e

funcionários;

Desenvolver uma Gestão Democrática seguindo a proposta pedagógica

e o regimento escolar, bem como cumprir, pareceres, deliberações e todas as

leis oriundas da SEED e do estabelecimento de ensino;

Divulgação do Regimento Interno;

Desenvolver atividades que priorizem a Gestão Participativa de todos os

segmentos escolares nas ações a serem desenvolvidas;

Envolver todos os segmentos do âmbito escolar no desenvolvimento dos

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eixos norteadores da ação pedagógica: cultura, trabalho e tempo;

Solicitar junto ao NRE, abertura de turmas de APEDS, em locais

distantes da sede, oportunizando a inclusão social;

Incentivar a participação dos membros do colegiado escolar envolvendo-

os nas tomadas de decisões e promoções que envolvam a escola;

Aperfeiçoar o atendimento aos alunos orientando sobre o

funcionamento, carga horária, modalidades, frequência e avaliação bem como

o processo de classificação e reclassificação;

Proporcionar apresentações e exposições de trabalhos para a

comunidade escolar do CEIEBJA;

Primar pelo patrimônio escolar, inovando sempre que possível

equipamentos tecnológicos, materiais didáticos e acervo bibliográfico;

Incentivar a participação dos professores e funcionários nos programas

de formação oferecidos pelos governos estadual e federal;

Trabalhar em conjunto com a equipe multidisciplinar do NRE e do

estabelecimento no sentido de combater todas as formas de bulling;

Incentivar os educadores para que desenvolvam projetos nas diferentes

áreas do conhecimento, promovendo a interdisciplinaridade e socialização da

cultura;

Oferecer aos professores e funcionários do CEIEBJA, cursos de

aperfeiçoamento, em parceria com os professores do Grupo de Pesquisa

RETLEE, da UNIOESTE;

Auxiliar os professores em relação às adaptações curriculares;

Oportunizar aos educandos e educadores condições para o uso das

tecnologias existentes na escola;

Organizar palestras, sessões culturais, show de talentos e outros

eventos;

Incentivar a participação dos alunos em atividades educativas como

Olimpíada de Matemática, concurso de redação entre outros;

Visitas de alunos a Feira das Profissões realizadas anualmente pelas

Universidades e Escolas do município;

Oferecer curso de aperfeiçoamento para as merendeiras em parceria

com SESC e UTFPR;

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Manter cardápios diversificados para a merenda;

Melhorias no espaço físico da cozinha e refeitório;

Divulgar nos meios de comunicação, informações referentes à escola;

Promover confraternizações envolvendo, professores, funcionários,

alunos, Conselho Escolar, APAF e familiares;

Garantir junto à comunidade escolar a transparência e a democracia na

tomada de decisões.

6. AÇÕES (em anexo)

7. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

Pretende-se no decorrer da efetivação deste plano de ação realizar

constantes avaliações, replanejar e colocar em prática procedimentos

alternativos, quando se fizerem necessários. Desta forma, a avaliação deve

ocorrer normalmente ao longo de todo o processo, aperfeiçoando o plano de

ação através de princípios norteadores numa concepção pedagógica

significativa.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 31 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

GADOTTE. Moacir. Escola Cidadã 4ed. Cortez, 1997. ( Coleção Questões da

nossa época).

GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo na educação e

em outras instituições, grupos e movimentos dos campos cultural,

social, político, religioso e governamental. Petrópolis, RJ, Vozes, 1999.

MARCHEZAN, Nelson. Plano Nacional da Educação, Centro de

Documentação e Informação, Coordenação de Publicações, Brasília, 2000.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Constituição da Republica Federativa do

Brasil, Brasília, 1988.

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Política e organização da Educação Básica no Brasil a partir da LDB- Lei

9394/96. Tendências pedagógicas na prática escolar Sant Anna Martins, Ilza;

Menegolla, Maximiliano, Didática: Aprender e Ensinar, Editora Loyola. São

Paulo, 1991.

PARO, Vitor Henrique: Gestão Democrática da Escola Pública, 3 ed. São

Paulo, Ática, 2002.

LIBANEO, j. Democratização da Escola Pública. São Paulo: Loyola, 1989.

VIGOTSKY. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins fontes, 1993.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

PLANO DE AÇÃO NA GESTÃO DA ESCOLA – 2016 a 2019

ROSÂNGELA VANSAN PARISE – DIRETORA

MARIZA NESI - DIRETORA AUXILIAR

FRANCISCO BELTRÃO / PR