18
Telefones: Geral 252501700, Gabinete Social 252501726, Telemóvel: 967873864, Fax 252501709 Página 1 de 18 E-mail: [email protected] Internet: www.amlameiras.pt Plano de Acção e Actividades da Associação de Moradores das Lameiras para 2008

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Telefones: Geral 252501700, Gabinete Social 252501726, Telemóvel: 967873864, Fax 252501709 Página 1 de 18 E-mail: [email protected] Internet: www.amlameiras.pt

Plano de Acção e Actividades da

Associação de Moradores das Lameiras para 2008

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ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DAS LAMEIRAS 4760-026 VILA NOVA DE FAMALICÃO

Plano de Acção e Actividades para 2008 Ref. Nº. 811/07-D

“Construir a “Construir a “Construir a “Construir a igualdadeigualdadeigualdadeigualdade

Promover a diversidade”Promover a diversidade”Promover a diversidade”Promover a diversidade”

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

1. A Associação de Moradores das Lameiras vai entrar num novo ciclo de três anos com um novo projecto educativo que tem como título: “Construir a Igualdade – Promover a diversidade”. Assim, também o Plano de Acção e Actividades para 2008 vê introduzidas significativas alterações, para melhor responder às diferentes realidades da população, utentes e clientes que esta Associação acolhe, procurando mobilizar e ajudar a encontrar soluções para uma sociedade cada vez mais globalizada onde a AML desempenha um papel importante como mediadora e espaço de uma “cultura de encontro”. 2. No ano que terminou foi introduzido com sucesso na AML um novo Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), que tem como objectivo satisfazer todos aqueles que recorrem aos serviços do Centro Social e Comunitário, com a certificação das valências de CATL – Centro de Actividades dos Tempos Livres e SAD – Serviços de Apoio Domiciliário a Idosos. Pretende-se que até Maio de 2008 todo o Centro Social esteja certificado. 3. O Plano de Acção e Actividades para 2008 tem as suas acções centradas nos valores da pessoa humana, sendo um instrumento orientador de práticas pedagógicas que respondam às situações problemáticas criadas pelo intercâmbio diário de diferentes culturas e de processos de reflexão que conduzam a uma actuação responsável, crítica, democrática e solidária na sociedade. 4. A caracterizarão do meio, onde a Associação está inserida, revela novas realidades como o crescente número de imigrantes, vindos de diferentes países da Europa, Ásia e América Latina, com algumas dificuldades de integração e ainda algumas fragilidades como: a falta de emprego, os elevados custos com a educação, alimentação, saúde, habitação, justiça, entre outras. Estas situações contrastam com a miséria imerecida de muitas famílias endividadas que têm dificuldades em atingir patamares de respeitabilidade. 5. Ao apostar na construção da igualdade e na promoção da diversidade, a AML, não só está a combater as grandes carências sociais, como também aposta no desenvolvimento cultural dos povos. No seu centro social são acolhidas crianças e jovens de uma dezena de diferentes países, onde todos aprendem uns com os outros nesta diversidade multicultural. 6. A gestão do Complexo Habitacional das Lameiras com 290 habitações e o Centro Social e Comunitário, que acolhe 380 utentes, coloca importantes desafios e capacidade de resposta a todos os membros dos Órgãos Sociais da AML, aos seus técnicos e colaboradores. Os vários departamentos da AML, estarão sempre disponíveis para ouvir, acolher, analisar e ajudar a encontrar soluções para os muitos problemas que afectam a população que necessita destes serviços. 7. A seguir apresenta-se uma síntese dos Sectores da Qualidade, Infanto-juvenil, Idosos e dos Departamentos de Acção Social e Voluntariado, que referem apenas três aspectos relacionados com a caracterização, objectivos e actividades propostas. O Plano completo de cada uma das valências encontra-se com a respectiva responsável.

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IIII –––– Sector da Qualidade Sector da Qualidade Sector da Qualidade Sector da Qualidade

1. Caracterização: O departamento de gestão de qualidade é um sector coordenado por um gestor da qualidade e uma assessora da qualidade que tem por base um sistema de gestão de qualidade (SGQ) implementado e testado em duas valências, sendo elas o Centro de Actividades de Tempos Livres – CATL para crianças e jovens e o Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) para idosos, estando as mesmas já certificadas. Como tal, a certificação destas valências permite que uma grande percentagem dos nossos utentes/clientes beneficie de serviços com qualidade, nomeadamente todos aqueles que usufruem dos serviços destas valências. O sistema de gestão de qualidade tem alguns princípios primordiais, que passamos a enumerar:

1. Focalização no utente/cliente; 2. Liderança; 3. Envolvimento das pessoas; 4. Abordagem por processos; 5. Abordagem da gestão como um sistema; 6. Melhoria contínua; 7. Abordagem à tomada de decisões baseada em factos; 8. Relações mutuamente benéficas com os fornecedores.

2. Objectivos: A Direcção pretende que no decorrer do primeiro semestre de 2008 todas as valências que funcionam no edifício do Centro Social e Comunitário estejam certificadas. Prestar aos utentes/clientes serviços de qualidade que representem para eles mais confiança e segurança, que nos permita enquanto instituição, surgir no meio com uma oferta de serviços educativos e sociais altamente qualificados. Assim, para 2008 propomo-nos prosseguir uma política de qualidade, com base na melhoria contínua e satisfação dos nossos utentes/clientes e terminar implementação do SGQ no restante Centro Social, nomeadamente, no sector infanto-juvenil, Creche e Jardim-de-infância, bem como no sector de idosos, Lar e Centro de Dia, com vista à certificação até final de Maio. 4. Actividades

1. Evidenciar a importância em atender aos requisitos dos utentes/clientes e aos requisitos regulamentares e estatutários;

2. Cumprir a Política da Qualidade;

3. Garantir que os Objectivos da Qualidade sejam atingidos conforme o planeado;

4. Analisar criticamente o Sistema de Gestão da Qualidade implementado;

5. Fornecer a estrutura e os recursos necessários para apoiar os Planos Estratégicos da AML;

6. Garantir a eficiência e a eficácia dos processos, utilizando métodos de medição do desempenho, tais como avaliação da satisfação dos clientes, análise de dados e informações pertinentes.

7. Cumprir o plano de auditorias e o plano de formação;

8. Proceder a todas as acções decorrentes da Revisão do Sistema.

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IIIIIIII –––– Sector Infanto Sector Infanto Sector Infanto Sector Infanto –––– Juvenil Juvenil Juvenil Juvenil

♦ VALÊNCIA DE CRECHE/BERÇÁRIO (dos 04 aos 12 meses) 1. CARACTERIZAÇÃO:

É constituído por crianças, com idades compreendidas entre os 4 a 12 meses. É um grupo que necessita da segurança das pessoas que conhece, sendo importante estimular a sua sociabilidade e a identificação progressiva das pessoas com quem convive. Nesta idade é ainda importante estimular o conhecimento progressivo do próprio corpo, dos seus limites, das suas singularidades e das diferentes sensações que produz.

2. OBJECTIVOS:

1. Desenvolver a autonomia, a autoconfiança e a auto-estima; 2. Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo; 3. Desenvolver o sentido de pertença ao grupo, dentro de uma relação de troca e cooperação; 4. Executar acções simples relacionadas com a saúde e higiene.

3. ACTIVIDADES:

1. Alimentação (experimentação de novos alimentos); 2. Higiene (Manifestação de desconforto relativo à presença de urina e fezes); 3. Brincadeiras de imitação; 4. Exploração de diferentes brinquedos; 5. Exploração dos sons.

♦ VALÊNCIA DE CRECHE (dos 12 aos 36 meses) 1.CARACTERIZAÇÃO Este grupo está dividido por duas salas, com crianças entre os 12 e os 36 meses. Nesta faixa etária elas são mais rebeldes e determinadas, começam a construir frases mais completas e há um grande enriquecimento no vocabulário. O caminho para a independência é trilhado testando o adulto à sua volta, necessitando de limites e regras claras. OBJECTIVOS: 1. Estimular a autonomia e a autoconfiança; 2. Exprimir sentimentos emoções e pensamentos, conhecendo os limites e potencialidades do

seu corpo; 3. Ampliar as possibilidades de inserção da criança, participação e interacção nas diversas

práticas sociais; 4. Explorar ao ambiente manifestando interesse e curiosidade pelo mundo natural, social e

cultural; 5. Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas utilizando a linguagem corporal,

oral e matemática; 6. Desenvolver a imaginação criativa, a expressão a sensibilidade e a comunicação; 7. Explorar a linguagem musical atendendo às necessidades de expressão da criança na

esfera afectiva, estética e cognitiva.

3. ACTIVIDADES:

1. Identificação progressiva das pessoas (género, etnia, peso e estatura) 2. Brincadeiras de imitação e exploração de diferentes brinquedos;

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3. Sessões de diálogo, para lidar com conflitos; 4. Procedimentos de alimentação, higiene e vestuário; 5. Sessões de psicomotricidade; 6. Utilização de habilidades manuais; 7. Manipulação de diferentes materiais e objectos; 8. Utilização da linguagem oral (conversar, cantar e brincar) 9. Contacto com livros e revistas; 10. Desenhar como representação gráfica; 11. Explorar as capacidades auditivas, visuais, tácteis, olfactivas e gustativas; 12. Contacto com animais e plantas; 13. Localizar pessoas e objectos; 14. Comunicar através da linguagem musical.

♦ VALÊNCIA DO PRÉ-ESCOLAR (Jardim-de-infância) 1. CARACTERIZAÇÃO: Esta valência é constituída por três salas com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos. São crianças que demonstram ser sociáveis e entendem a participação em grupo, no entanto, precisam de limites e rotinas de forma a compreenderem as normas.

2. OBJECTIVOS:

1. Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança, numa perspectiva de educação

para a cidadania; 2. Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos respeitando a pluralidade das

culturas; 3. Promover actividades de grupo como meio de aprendizagem e desenvolvimento da

solidariedade; 4. Desenvolver a autonomia e o sentido de responsabilidade; 5. Favorecer as capacidades de expressão, comunicação e criação; 6. Contribuir para a estabilidade e segurança e afectiva da criança; 7. Fomentar hábitos de atenção, estudo e trabalho; 8. Incutir hábitos de higiene e de defesa da saúde individual e colectiva; 9. Assegurar a participação das famílias no processo educativo mediante de interacções, de

esclarecimento e sensibilização.

3. ACTIVIDADES:

1. Identificar e respeitar as características das pessoas (género, etnia, peso e estatura); 2. Diálogos individuais e colectivos; 3. Realizar trabalhos individuais e em grupo; 4. Explorar gestos e mímicas; 5. Manipular materiais de forma a desenvolver a motricidade global; 6. - Interpretar e narrar factos e histórias; 7. - Conhecimento e reprodução oral de contos, poesias, trava línguas, adivinhas, canções e

jornais; 8. - Conhecimento e prática da escrita; 9. - Conhecer diferentes grupos sociais (habitação, transporte, vestuário, profissões, costumes

e moedas.); 10. - Observar aspectos físicos e geográficos (rios, mares, vegetação, montanhas e

construções); 11. - Conhecer e explorar as propriedades e objectos (temperatura, peso; tamanho, forma, cor

textura, som e odor); 12. - Conhecimento e valorização dos símbolos nacionais; 13. - Localizar pessoas e objectos; 14. - Identificar, representar figuras geométricas; 15. - Expor reproduções artísticas dos alunos na escola.

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♦ CATL – CENTRO DE ACTIVIDADES DOS TEMPOS LIVRES 1. CARACTERIZAÇÃO O grupo do CATL, é constituída por crianças e adolescentes, com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos de idade, sendo dividido, o tempo lectivo, em quatro grupos: O grupo da manhã, o da tarde, o da noite e o regime normal. No entanto, em tempo de férias todas as crianças frequentam as diferentes salas e ateliers do CATL, participando nas diversas actividades programadas. A maioria das crianças que frequentam CATL pela primeira vez, são provenientes do jardim-de-infância. Para as crianças e jovens do 2.º e 3.º ciclo funciona o Centro de Estudos e Animação Juvenil (CEAJ), em conformidade com os diferentes horários escolares e os respectivos turnos.

1. OBJECTIVOS:

1. Oferecer um serviço de qualidade na ocupação dos tempos livres; 2. Promover as potencialidades de cada criança, facilitando a sua realização como pessoa e

contribuindo para o seu bem-estar; 3. Desenvolver métodos de estudo; 4. Desenvolver a capacidade criativa e lúdica; 5. Desenvolver a expressão artística; 6. Motivar a criança para actividades de grupo promovendo a sua socialização; 7. Promover tempos e espaços de qualidade para o desenvolvimento da autonomia e

capacidade de decisão; 8. Promover a relação família/ instituição;

2. ACTIVIDADES:

1. Informática; 2. Oficinas de expressão plástica, dramática, musical e física; 3. Comemoração e participação das festividades e tradições da comunidade; 4. Identificar e respeitar as características das pessoas (género, etnia, peso e estatura); 5. Diálogos individuais e colectivos; 6. Conhecer diferentes grupos sociais (habitação, transporte, vestuário, profissões, costumes

e moedas.); 7. Conhecimento e valorização dos símbolos nacionais; 8. Observar aspectos físicos e geográficos (rios, mares, vegetação, montanhas e

construções); 9. Conhecer e explorar as propriedades e objectos (temperatura, peso; tamanho, forma, cor

textura, som e odor); 10. Expor reproduções artísticas dos alunos na escola.

IIIIIIIIIIII –––– SectorSectorSectorSector de Idos de Idos de Idos de Idososososos

♦ VALÊNCIA: CENTRO DE DIA

1. CARACTERIZAÇÃO

O Centro de Dia é uma resposta social, frequentada por pessoas idosas, que consiste na prestação de um conjunto de serviços que contribui para a manutenção das pessoas nesta idade no seu meio sócio-familiar.

2. OBJECTIVOS

2.1. Objectivos gerais

1. Proporcionar aos idosos novas experiências que lhes permitam uma valorização pessoal e social;

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2. Promover novas formas de entretenimento e lazer; 3. Fomentar a integração social dos idosos.

2.2. Objectivos Específicos 1. Promover sentimentos de auto-estima e de utilidade; 2. Promover a socialização preenchendo o tempo livre; 3. Manter a forma física, intelectual ou mental; 4. Promover o bem-estar no dia a dia; 5. Criar ânimo e melhorar a qualidade de vida; 6. Valorizar a identidade cultural dos idosos; 7. Diminuir a sensação de abandono e solidão.

3. ACTIVIDADES

1. Animação Física ou motora (ginástica, exercício de aquecimento e relaxamento, marcha,

dança) 2. Animação cognitiva ou mental (leitura, treino de vocabulário, cálculo matemático e

abstracto, informática, palavras cruzadas, sopa de letras, descobrir as diferenças) 3. Animação através da expressão plástica (pintura, escultura, desenho, colagens, tapeçarias

e bordados) 4. Animação através da expressão e da comunicação (dança, expressão dramática, cantar) 5. Animação promotora do desenvolvimento pessoal e social (Missa, terço, comunhão

semanal, jogos de apresentação, jogos de confiança) 6. Animação lúdica (visitas culturais, gastronomia, desporto, internet) 7. Animação comunitária (Comemoração e participação das festividades e tradições da

comunidade)

♦ VALÊNCIA: SAD – SERVIÇOS DE APOIO DOMICILIÁRIO

1. CARACTERIZAÇÃO

O SAD – Serviço de apoio domiciliário é prestado a pessoas idosas, traduzindo-se na prestação de cuidados individualizados e personalizados, no domicilio, quando por motivo de doença, deficiência ou outros impedimentos, não possam assegurar temporariamente ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades básicas e/ou as actividades da vida diária.

2. OBJECTIVOS

2.1. Objectivos gerais

1. Proporcionar aos idosos novas experiências que lhes permitam uma valorização pessoal e social;

2. Assegurar os cuidados de saúde, de higiene e alimentar; 3. Fomentar a integração social dos idosos.

2.2 Objectivos específicos

1. Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos e famílias; 2. Garantir a prestação de cuidados de ordem física e apoio psicossocial aos utentes e

famílias, de modo a contribuir para o seu equilíbrio e bem-estar; 3. Apoiar os indivíduos e famílias na satisfação das suas necessidades e actividades da

vida diária; 4. Criar condições que permitam preservar e incentivar as relações inter-familiares; 5. Colaborar no acesso à prestação de cuidados de saúde; 6. Contribuir para retardar a institucionalização; 7. Prevenir situações de dependência e promover a autonomia.

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3. ACTIVIDADES

1. Higienização pessoal 2. Tratamento de roupas 3. Distribuição da alimentação

♦ VALÊNCIA: LAR DE IDOSOS 1. CARACTERIZAÇÃO

A institucionalização ocorre como sendo a última opção, ou seja, quando os serviços de Centro de Dia e Apoio Domiciliário não são suficientes no apoio ao idoso e às suas famílias. Este espaço tem capacidade para 26 utentes e encontra-se permanentemente com a lotação completa. 2. OBJECTIVOS

2.1. Objectivos gerais

1. Proporcionar aos idosos novas experiências que lhes permitam uma valorização pessoal e social;

2. Promover novas formas de entretenimento e lazer; 3. Fomentar a integração social dos idosos.

2.2 Objectivos específicos

1. Acolher pessoas idosas, ou outras, cuja situação social, familiar, e de saúde, não lhes permite permanecer no seu meio habitual de vida,

2. Assegurar a prestação dos cuidados adequados à satisfação das necessidades, tendo em vista a manutenção da autonomia e independência;

3. Proporcionar alojamento temporário, como forma de apoio à família; 4. Criar condições que permitam preservar e incentivar a relação inter-familiar; 5. Potenciar a inclusão social; 6. Encaminhar e acompanhar as pessoas idosas para soluções adequadas à sua

situação. 3. ACTIVIDADES 1. Animação Física ou motora (ginástica, exercício de aquecimento e relaxamento, marcha,

dança); 2. Animação cognitiva ou mental (leitura, treino de vocabulário, cálculo matemático e

abstracto, informática, palavras cruzadas, sopa de letras, descobrir as diferenças); 3. Animação através da expressão plástica (pintura, escultura, desenho, colagens, tapeçarias

e bordados); 4. Animação através da expressão e da comunicação (dança, expressão dramática, cantar) 5. Animação promotora do desenvolvimento pessoal e social (Missa, terço, comunhão

semanal, jogos de apresentação, jogos de confiança); 6. Animação lúdica (visitas culturais, gastronomia, desporto, internet); 7. Animação comunitária (Comemoração e participação das festividades e tradições da

comunidade).

IV IV IV IV –––– Departamento de Acção Social Departamento de Acção Social Departamento de Acção Social Departamento de Acção Social

♦ GAAS – GABINETE DE ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO SOCIAL

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1. CARACTERIZAÇÃO O Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Social – GAAS, intervém em duas freguesias de Vila Nova de Famalicão (Antas e Calendário), onde coexistem os mais variados problemas sociais que se encontram interrelacionados, como a questão da exclusão social, a pobreza, a violência doméstica, o abandono e auto-sustentabilidade, exigindo dos profissionais, além de muita competência, seriedade e compromisso. Estes problemas, tornam-se assim num enorme repto para todos os seus técnicos, constituindo-se num verdadeiro privilégio e desafio trabalhar nesta área. Acreditamos que o GAAS tem como prioridade a erradicação e atenuação dos problemas sociais, desenvolvendo assim uma metodologia de trabalho participativa e dinâmica, envolvendo técnicos e utentes na busca de soluções. 2. OBJECTIVOS:

1. Promover o acompanhamento social a indivíduos e famílias no desenvolvimento das suas potencialidades, contribuindo para a promoção da sua autonomia, auto-estima e gestão do seu projecto de vida;

2. Responsabilização dos cidadãos/utentes pelo seu património, estimulando o sentimento de pertença e preservação do mesmo;

3. Dinamizar um acompanhamento social contínuo, regular e próximo dos indivíduos, no sentido de avaliar os constrangimentos e necessidades, de modo a elaborar-se estratégias e acções de intervenção tendentes a melhorar, genericamente, as condições de vida;

4. Promoção de uma educação multicultural, participativa e comunitária, levando ao desenvolvimento de novas Associações de Moradores nos vários bairros camarários;

5. Contribuir para a criação de condições que possibilitem aos indivíduos, o exercício pleno do seu direito de cidadania;

6. Contribuir na elevação na qualidade de vida da população, criando condições para um desenvolvimento pessoal/familiar harmonioso e equilibrado;

7. Apoiar as pessoas e famílias no desempenho das suas funções e responsabilidades, reforçando a sua capacidade de integração e participação social;

8. Fomentar a aquisição de competências pessoais, profissionais e sociais, tendo em vista a respectiva inserção social, familiar e profissional;

9. Combater os níveis de insucesso e abandono escolar na tentativa de melhorar e promover os níveis de habilitações literárias;

3. ACTIVIDADES: 1. Realização de atendimento e acompanhamento social a famílias no âmbito da Acção Social

e de Rendimento Social de Inserção; 2. Execução de diagnósticos sociais e avaliação das acções no terreno; 3. Realização de visitas domiciliárias, enquanto momento privilegiado de conhecimento do

habitat da pessoa e do modo como esta se relaciona com aquele espaço; 4. Elaboração de relatórios sociais e informação social para atribuição de apoios: RSI,

subsídios escolares, bolsas de estudo do ensino universitário da C. M. de V. N. de Famalicão. Como também, a integração de indivíduos em actividades desportivas e de lazer, equipamentos sociais, habitação social, entre outros;

5. Negociação de acções de intervenção com os beneficiários, tendo em vista a construção em conjunto dos planos/programa de inserção;

6. Discussão e assinatura de acordos de planos/programas de inserção em reunião de Núcleo Local de Inserção (NLI);

7. Avaliação da execução dos planos/programas de inserção em conjunto com os beneficiários, equipa técnica e em reunião de NLI;

8. Articulação e estabelecimento de contactos regulares com as diversas áreas de intervenção e as instituições envolvidas na execução das acções que constituem o programa de inserção: Centro de Emprego; UNIVA´s; Centro de Saúde; Hospitais; Ludotecas; Município de Vila Nova de Famalicão, Comissão Protecção Crianças e Jovens, Instituto de

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Reinserção Social, Escolas e Equipamentos Sociais, Conferências Vicentinas, Instituições de Solidariedade Social; Associações; entre outras;

9. Informação e orientação para requerimento de prestações sociais da Segurança Social: Abono Familiar, Pensões, Reformas, Complemento por Dependência, Rendimento Social de Inserção, Complemento Solidário para Idosos e outros direitos sociais;

10. Apoio, através de metodologias próprias, pessoas/famílias em situação de dificuldade e/ou emergência social;

11. Integrações de indivíduos em comunidades terapêuticas para a iniciação ou realização de tratamento de desintoxicação;

12. Acompanhamento psicológico a famílias com crianças em situações de risco e de abandono/ insucesso escolar de forma a minimizar os factores de risco;

13. Promoção de acções de informação e esclarecimento sobre problemáticas que assolam os agregados, como, toxicodependência, violência, alcoolismo, saúde, gestão financeira, higiene pessoal e habitacional, etc;

14. Acompanhamento a famílias com crianças em situação de risco e articulação com o Tribunal e Equipa Técnica de Acessória aos Tribunais;

15. Sinalização de indivíduos para Acções de Formação e ou cursos de formação profissional promovidos pelas diversas entidades: POGRIDE, IEFP, Escolas Profissionais, entre outros;

16. Sinalização de indivíduos com ausência de escolaridade e formação de uma turma para a certificação do 1º ciclo;

17. Realização de reuniões semanais com a Equipa Técnica multidisciplinar do GAAS que analisa e avalia as situações e define acções que facilitem a resolução dos problemas apresentados;

18. Participação nas reuniões da Rede Social da Comissão Social Inter-freguesias de Antas e Calendário (CSIAC);

19. Desenvolvimento de acções de carácter cultural e recreativo nas quais se incentivará a participação da população de Antas e Calendário;

20. Distribuição de géneros alimentícios às populações das duas freguesias, do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC) da Segurança Social;

21. Estudo e caracterização das famílias socialmente carenciadas para atribuição do cabaz de natal;

22. Encaminhamento de cidadãos socialmente excluídos para a cantina social de modo a assegurar pelo menos uma refeição diária;

23. Encaminhamento de famílias carenciadas com necessidade de apoio alimentar, vestuário e mobiliário;

24. Consciencialização dos utentes para a importância da conservação e manutenção das suas habitações;

25. Acompanhamento e reeducação nas situações de realojamentos; 26. Elaboração, de forma participativa, de projectos de vida futuros quer individualmente, quer

a nível do agregado; 27. Acompanhamento sócio-educativo; 28. Capacitação da população na incorporação de novas competências como, gestão

financeira, higiene pessoal e habitacional; 29. Promoção de competências pessoais como o auto-conceito, auto-estima e técnicas de

gestão de problemas, desenvolvendo o bem-estar pessoal e um crescimento harmonioso;

♦ “CASA ABRIGO” 1. CARACTERIZAÇÃO A “Casa Abrigo” proporciona um refúgio confidencial, um tempo e um espaço anti-violência, onde mulheres e crianças vítimas de violência doméstica podem, de forma positiva e realista, construir um novo projecto de vida, que lhes permita retomar o controlo do seu quotidiano. Neste sentido, e visando a melhor e mais adequada resposta, privilegia-se o trabalho de efectiva colaboração e estreita cooperação com outros serviços, procurando sempre não esquecer os direitos das vitimas ao respeito e dignidade, à informação, compreensão e por último, mas não menos importante, o direito à confidencialidade da sua nova residência.

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2. OBJECTIVOS:

1. Desenvolver competências pessoais e sociais que promovam o desenvolvimento humano das mulheres acolhidas;

2. Promover a ligação parental mãe-filhos, como forma de protecção dos vínculos de parentesco;

3. Acompanhar, no caso dos menores, o seu desenvolvimento físico, intelectual, bem como a aquisição de normas e valores;

4. Garantir, mediante o recurso aos serviços de saúde locais, os cuidados necessários, particularmente nos aspectos preventivos e de despiste de situações anómalas;

5. Desenvolver a relação da mulher com o grupo, instituições e comunidade; 6. Promover a interiorização de hábitos, normas e regras conducentes ao processo de

integração, aceitação de si própria e dos outros; 7. Promover e efectivar um trabalho interinstitucional e intersectorial; 8. Criar condições para a mudança, a fim de tornar a mulher protagonista da sua própria

transformação; 9. Criar redes de informação/aconselhamento sobre recursos e serviços disponíveis na

comunidade. 3. ACTIVIDADES: 1. Reestruturação técnica, na transição de Centro Familiar para Casa de Abrigo, a nível de

metodologia, recursos técnicos, humanos e logísticos; 2. Acolhimento e integração na Casa de Abrigo de mulheres vítimas de violência 3. Doméstica e seus filhos menores; 4. Atendimento e acompanhamento psicológico, social e jurídico; 5. Realização de reuniões de acompanhamento regulares da equipa técnica (Psicóloga,

Técnica de Serviço Social, Advogado) e/ou com os monitores; 6. Reforço das parcerias existentes e estabelecimento de novas parcerias com outras

entidades; 7. Articulação com entidades vocacionadas para esta problemática (P.S.P., G.N.R., 8. Hospital e Centro de Saúde, entre outros); 9. Realização de sessões individuais e/ou colectivas de Desenvolvimento de Competências

Pessoais e Sociais: 10. Criatividade; 11. Gestão do Tempo; 12. Promoção da Auto-estima; 13. Relacionamento Interpessoal; 14. Comunicação; 15. Tomada de Decisão; 16. Gestão Doméstica; 17. Desenvolvimento de sessões individuais e/ou colectivas de Técnicas de Procura de

Emprego; 18. Articulação com o Instituto de Emprego e Formação Profissional e as UNIVA´s para

(re)inserção profissional.

♦ GSEL – GABINETE SOCIAL DO EDIFÍCIO DAS LAMEIRAS A – INTERVENÇÃO SOCIAL NO EDIFÍCIO DAS LAMEIRAS

1. CARACTERIZAÇÃO Este Gabinete é fruto de um protocolo de colaboração com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e tem como finalidade primordial melhorar as condições de vida dos moradores do Edifício das Lameiras, em especial dos mais desfavorecidos, numa óptica de prevenção/redução dos fenómenos de pobreza e de exclusão social, procurando intervir prioritariamente junto dos grupos populacionais mais vulneráveis. Pretende-se deste modo,

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criar um conjunto de intervenções capazes de prevenir e combater as vulnerabilidades nas famílias deste aglomerado habitacional, contribuindo a médio prazo para reduzir a exclusão social. 2. OBJECTIVOS: 1. Promover a qualidade de vida dos moradores do Edifício das Lameiras ao nível da

habitação, educação, participação e protecção social; 2. Levar os moradores a participação, empenhamento e defesa do bem comum informando-os

dos seus direitos e deveres; 3. Identificar os problemas socio-económicos dos moradores para possibilitar uma intervenção

mais adequada que vise uma melhoria na sua qualidade de vida; 4. Promover a integração socio-económica dos moradores estabelecendo parcerias com

entidades entre elas o novo Projecto de luta contra a pobreza “PROFIT”; 5. Responsabilizar os moradores pelo património comum criando nestes um sentimento de

pertença e preservação do mesmo; 6. Promover uma educação multicultural, comunitária e participativa, incentivando outros

moradores residentes nos bairros da Câmara Municipal a envolverem-se na criação de novas Associações de Moradores;

7. Consciencializar os moradores para a importância da conservação e manutenção do

Edifício onde residem; 3. ACTIVIDADES/ACÇÕES: 1. Atendimento dos moradores no gabinete social, com objectivo de encontrar soluções para

os seus problemas apresentados; 2. Preparar a primeira Assembleia de condóminos, com a finalidade de formar o condomínio; 3. Encaminhamento de famílias carenciadas com necessidade de apoio alimentar, vestuário e

mobiliário para as Conferências Vicentinas de Antas e Associação Dar-as-Mãos; 4. Encaminhamento e articulação dos moradores mais carenciados para a Segurança Social; 5. Promover acções de informação e esclarecimento seguidas de debates sobre temas como

a toxicodependência, violência, alcoolismo, saúde ambiental, ecologia, puericultura, etc.; 6. Continuar os trabalhos iniciados em 2004, para a elaboração de uma monografia sobre o

Edifício, com os apoios da AML, Câmara e Universidades do Minho e Católica; 7. Preservação da reabilitação do recinto do Edifício das Lameiras, criando um espaço de

encontro e bem-estar da população residente; 8. Distribuição de desdobráveis para os moradores sobre questões ambientais (lixos, animais

domésticos, etc.); 9. Sensibilização dos moradores com rendas em atraso para o pagamento das mesmas; 10. Articulação e encaminhamento de situações para a Divisão da Habitação da Câmara

Municipal de Vila Nova de Famalicão;

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11. Articulação e acompanhamento dos projectos do Profit para o desenvolvimento de actividades com os jovens das Lameiras;

12. Acompanhamento das intervenções de reabilitação do Edifico das Lameiras; 13. Sinalização de indivíduos para Acções de Formação e ou cursos de formação profissional

promovidos pelas diversas entidades: POGRIDE, IEFP, Escolas Profissionais, entre outros; 14. Limpeza diária de escadas e patamares comuns a todos os habitantes.

B – INTERVENÇÃO NA CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO

HABITACIONAL E DAS INFRA-ESTRUTURAS

1. CARACTERIZAÇÃO A Associação de Moradores das Lameiras e a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão assinaram um Acordo de Colaboração, que transfere para a AML algumas responsabilidades na gestão e conservação dos espaços comuns do Complexo Habitacional das Lameiras e das habitações que são propriedade do Município. No Plano de acção, são definidos os objectivos e as acções a desenvolver e repartidas algumas das responsabilidades. Recorde-se que o Complexo Habitacional das Lameiras é constituído por 290 habitações, 30 lojas comerciais e as antigas instalações do Centro Social das Lameiras, propriedade da AML. 2. OBJECTIVOS 1. Aumentar a segurança das pessoas que circulam nos patamares do Edifício das Lameiras; 2. Combater a degradação do exterior do Complexo Habitacional e investir na preservação e

asseio dos espaços comuns: 3. Responder com eficácia às diferentes avarias provocadas pelo envelhecimento das

estruturas; 4. Melhorar a qualidade e o conforto habitacional no interior das habitações; 5. Intervir no recinto do Edifício das Lameiras, melhorando aquele espaço como ponto de

encontro e lazer dos habitantes; 6. Manter e fazer a manutenção dos elevadores; 7. Continuar com a revisão do sistema exterior de “bardage”, revendo a fixação de algumas

placas soltas e programar intervenções por blocos; 8. Reparar e substituir as caixas de conduta dos cabos telefónicos, TV/cabo e electricidade; 9. Rever e fazer a manutenção do sistema de exaustão do Edifício; 10. Proceder à modificação da iluminação pública do recinto das Lameiras; 11. Testar a segurança das canalizações exteriores do gás natural que abastece as casas do

Edifício das Lameiras. 3. ACÇÕES – Obras a executar através da AML/ Acordo de Colabora ção com a Câmara 1. Continuar a substituição de “lajetas” que se encontram deterioradas nos beirais dos

patamares. Proceder à substituição por fases, conforme disponibilidades financeiras.

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2. Reparar diversos estragos pontuais degradados e outros provocados por vandalismo. Substituição e colocação de telhas partidas, impermeabilizações, pinturas e serviços de limpeza.

3. Reparar pequenas avarias nas tubagens de água e sistema colectivo de TV, substituição de

lâmpadas, acerto de relógios temporizadores, etc. 4. Substituir canalizações deterioradas nas habitações da Câmara Municipal e outras

intervenções pontuais. Atender aos casos mais urgentes e reclamados pelos moradores, em conformidade com as disponibilidades financeiras.

5. Arranjos exteriores, passeios, jardins, parque de jogos, parque infantil, substituição de

árvores, reformulação de canteiros de relva e rega. 6. Assumir as reparações extracontratuais dos elevadores, do Edifício das Lameiras. 7. Pregar algumas placas despregadas e substituir outras no sistema de “bardage” do Edifício

das Lameiras, que se encontram partidas. Lavar com jacto de água. Impermeabilizar com verniz adequado de forma a prevenir fungos. Esta obra será da responsabilidade da Câmara Municipal, se houver disponibilidades financeiras.

8. Substituir caixas de conduta de cabos com chaves “mestras”. Reparar o que for de reparar

e substituir o que já não é possível reparar. 9. Fazer a manutenção dos motores das estruturas de exaustão e rever funcionamento. 10. Alterar o sistema de iluminação do recinto das Lameiras. Obra a cargo da Câmara

Municipal

11. Proceder a uma revisão geral das canalizações exteriores de abastecimento de gás natural ao Edifício das Lameiras, reparar possíveis anomalias e certificar a segurança, recorrendo a empresas credenciadas e certificadas para o efeito.

4. OUTRAS ACÇÕES A DESENVOLVER:

1. Preservação da reabilitação do recinto do Edifício das Lameiras, criando um espaço de encontro e bem-estar da população residente;

2. Continuar a desenvolver esforços junto da Câmara Municipal para que não passe ao esquecimento a promessa de construir a passagem superior para peões na Av. M. Humberto Delgado;

3. Reformular o sistema de representação dos residentes no Conselho de Moradores;

V V V V –––– Departamento do Voluntariado Departamento do Voluntariado Departamento do Voluntariado Departamento do Voluntariado

♦ SECÇÃO CULTURAL 1. CARACTERIZAÇÃO Com os seus 23 anos de existência, a AML passou a prestar serviços a um público mais diversificado e mais exigente, que não se restringe apenas ao Complexo Habitacional das Lameiras e freguesia de Antas, mas a toda a cidade de Vila Nova de Famalicão e freguesias circunvizinhas. Apesar dos serviços municipais apresentarem permanentemente diversos programas culturais e recreativos com qualidade assinalável, não deixa de ser menos

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importante o trabalho desenvolvido pela Secção Cultural desta Associação, no que diz respeito a um trabalho de base, que se evidencia pela proximidade e pela participação das populações. 2. OBJECTIVOS 1. Pela cultura e cidadania combater as desigualdades sociais; 2. Educar para a paz e defesa do meio ambiente; 3. Motivar os moradores para a participação em iniciativas culturais; 4. Desenvolver o teatro, a dança, a música e a diversidade cultural e linguística; 5. Promover a leitura; 6. Apoiar acções de formação profissional e ambiental; 7. Familiarizar as pessoas com as novas tecnologias da informação; 8. Promover projectos que levem à cooperação entre os povos.

3. ACTIVIDADES 1. Desenvolver a parceria com o CEAJ – Centro de Estudos e Animação Juvenil das

Lameiras, para dinamizar a Biblioteca de pequena Comunidade a funcionar no Centro de Animação, nas instalações do Centro Social e Comunitário;

2. Organizar cursos de teatro e dança; 3. Ensaiar novas peças teatrais com os actores do grupo TELA; 4. Promover a coordenação, em conjunto com os outros departamentos da Associação as

tradicionais festas populares, entre elas: Festa da Páscoa – Festa dos 25 anos das Lameiras; 24.º Aniversário da AML; Dia Mundial da Criança.

5. Por altura do 24.º aniversário promover diversas actividades, como: colóquios conferências e acções de formação sobre Igualdade e diversidade

♦ GRUPO TELA

1. CARACTERIZAÇÃO

O Grupo TELA – Teatro Experimental das Lameiras tem sido a expressão organizada de um grupo de pessoas de diferentes localidades que abraçaram o projecto da Associação de Moradores das Lameiras, de pela cultura contribuir para a união na diversidade entre pessoas de culturas e etnias diferentes. O teatro tem sido um saudável meio de concretizar tais princípios.

2. OBJECTIVOS 1. Reorganizar o grupo de forma a torná-lo mais activo; 2. Motivar os actores para os novos desafios da comunicação teatral; 3. Promover um curso de introdução ao teatro para seleccionar novos talentos.

3. ACTIVIDADES 1. Participação nos festivais de teatro amador promovidos pelas entidades locais e distritais; 2. Apresentação ao público das novas peças em preparação; 3. Realizar acções de formação para novos actores; 4. Colaborar nas diversas iniciativas culturais e recreativas da AML.

♦ BOLETIM CULTURAL 1. CARACTERIZAÇÃO O Lameiras – Boletim Cultural e Informativo da Associação de Moradores das Lameiras, fundado em Fevereiro de 1987, Nesta publicação está retratada muita da história da Associação de Moradores das Lameiras, bem como as realidades mais marcantes do meio

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envolvente. Vários pedaços de vida e acção associativa em prol das pessoas que serve são outra vertente deste periódico. 2. OBJECTIVOS 1. Comunicar com os outros 2. Formar as consciências com artigos diversificados sobre vários assuntos da actualidade,

recorrendo a diversas pessoas especializadas nos textos a publicar; 3. Denunciar as injustiças e promover as boas práticas do meio; 4. Promover os valores da solidariedade, da Paz e preservação do Meio Ambiente. 5. Divulgar iniciativas do Município ligadas à habitação, cultura e solidariedade social; 6. Dar relevo às acções realizadas pela AML; 7. Sensibilizar os inquilinos para o pagamento mensal das rendas de casa, como acto de

cidadania; 8. Divulgação do Sítio da AML na Internet em: www.amlameiras.pt 3. ACTIVIDADES 1. Distribuição gratuita a todos os associados e moradores das Lameiras;

2. Organizar uma conferência pública sobre a importância da comunicação na vida associativa;

3. Dar a conhecer o seu conteúdo, através de vendas organizadas pelos jovens do Centro de Animação Juvenil;

4. Criar uma página dedicada aos idosos;

5. Aumentar a tiragem;

♦ GDAML – GRUPO DESPORTIVO 1. CARACTERIZAÇÃO O desporto continua a ser para o GDAML uma das melhores terapias para ocupar os tempos livres dos jovens e adultos. O investimento no desporto tem permitido, combater as causas da delinquência juvenil, o vandalismo e a toxicodependência, fomentando a solidariedade, a corresponsabilidade e a convivência entre gerações. No Grupo desportivo é local de encontro entre diferentes gerações, etnias e grupos de outras localidades. 2. OBJECTIVOS: 1. Diversificar a oferta de práticas desportivas na ocupação dos tempos livres da população

em geral e das camadas jovens em particular. 2. Desenvolver as capacidades físicas e intelectuais dos seus atletas; 3. Continuar a combater a violência, o racismo, a xenofobia, o stress e a exclusão social; 4. Fomentar o convívio entre pessoas de diferentes gerações, raças e etnias; 5. Educar para a solidariedade, a cidadania, a construção da paz e a preservação do meio

ambiente. 6. Melhorar as instalações desportivas; 7. Participar nas diferentes provas ou campeonatos das modalidades a seguir indicadas; 3. ACTIVIDADES: a) Futebol de Salão 1. Participar nos Campeonatos Concelhios e respectiva taça, com a equipa de, iniciados,

juvenis e seniores; 2. Investir as camadas mais jovens, como infantis e equipas femininas; 3. Organizar actividades próprias, no recinto e pavilhão Municipal das Lameiras; 4. Aderir a iniciativas de outras organizações e instituições;

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5. Intercâmbio com grupos de outras localidades. b) Secção de Pesca Desportiva 1. Investir na formação e iniciação de jovens pela pesca desportiva; 2. Fomentar a aprendizagem na construção do seu próprio instrumento de pesca; 3. Promover acções formativas sobre a: pesca no rio, nas barragens, no mar, conhecimentos

das espécies, épocas, captura e a preservação do meio ambiente; 4. Organizar sessões de convívio e partilha, criando amizades, desenvolvendo a solidariedade

entre os participantes e a comunidade. c) Secção de Andebol 1. Promoverá diversas iniciativas abertas a todos aqueles que gostem de praticar o Andebol; 2. Organizará Torneios de MINIS e duas de BAMBIS; 3. Promoverá o Andebol feminino. 4. Fomentará a escola de Andebol, com crianças do CATL d) Outras actividades desportivas 1. Reforçar o intercâmbio desportivo, com outros Grupos desportivos; 2. Continuar a fomentar outras modalidades que vão desde o Atletismo, Basquetebol,

Voleibol, Badmington, Ténis de Mesa, entre outras;

VI VI VI VI –––– InvesInvesInvesInvestimentostimentostimentostimentos 1. Espera-se a aprovação de uma candidatura ao PARES – Programa de Alargamento da

Rede de Equipamentos Sociais que, a ser aprovada, permitirá construir uma nova Creche, nas instalações do piso 0 do CATL, com capacidade para 33 crianças, fazendo diminuir em cerca de 50% a capacidade daquela valência, por se prever a diminuição de frequência a curto prazo e completar o 2.º piso do Centro Social e Comunitário, alargando o lar de idosos para mais nove camas;

2. Concluído o projecto para a construção de 15 apartamentos T0, no bloco nascente/norte do rés-do-chão do Edifício das Lameiras, onde funcionaram a creche e jardim-de-infância desta Associação, avançará a construção destas habitações que funcionarão como retaguarda, ao Centro Social, para idosos ou pessoas que vivam sozinhas;

3. Continuará o investimento nas energias renováveis, com o objectivo de fazer diminuir os gastos com o gás e a luz eléctrica;

4. Será reforçada a frota de viaturas ao serviço da instituição;

5. Haverá um maior investimento nas novas tecnologias de informação e redes informáticas, com aquisição de novos equipamentos;

6. Fruto da insolvência da SOCOTIR, empresa que construiu o Edifício do Centro Social e Comunitário, foram accionados os mecanismos para levantamento das garantias bancárias, que permitirão corrigir uma série de anomalias de construção;

7. Será adquirida uma habitação que permita alargar a “Casa Abrigo” a mais utentes;

8. A Direcção fará diligências no sentido de conseguir um terreno, na freguesia de Antas, que lhe permita, num futuro próximo, alargar a sua capacidade de acção para outras áreas, conforme a abrangência dos estatutos recentemente aprovados.

VII VII VII VII –––– Conclusão FinalConclusão FinalConclusão FinalConclusão Final O Plano de Acção e Actividades para 2008 coloca, mais uma vez, grandes desafios a todos os seus intervenientes, ou seja é necessário “Construir a Igualdade – Promover a diversidade”. Não haverá igualdade de oportunidades se cada um ou cada uma continuar a pensar apenas no seu sucesso individual, esquecendo a sociedade diversificada onde vive e convive com os outros. O Plano de Acção é um instrumento valioso, que permite a todos os

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intervenientes encontrar nele o seu espaço com algumas propostas de acção, que depois de concretizadas, permitirão novas descobertas e novos compromissos na transformação do ambiente onde cada um/a estuda, trabalha ou reside. Associação de Moradores das Lameiras presta relevantes serviços de qualidade a uma população muito diversificada, que vê nesta instituição um meio para resolver muitas das suas preocupações desde a infância, juventude, família e terceira idade. Ao longo dos anos procurou afirmar-se, para ver reconhecido o seu valor a sua autonomia e desenvolvimento. Hoje, pretende crescer ainda mais, conquistar novos públicos, actualizar a Missão, redefinir melhor a sua Visão e definir novas estratégias. Os Associados, como sempre, terão a última palavra na aprovação deste Plano de Acção e Actividades que se apresenta à Assembleia-geral para aprovação. Aprovado em reunião de Direcção 06 de Novembro de 2007

O Presidente da Direcção

Jorge Manuel Ribeiro Faria Submetido à apreciação e votação da Assembleia-geral em 12 de Novembro de 2007, tendo sido aprovado por unanimidade.

O Presidente da Mesa da Assembleia-geral

José Maria Carneiro Costa