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Plano de Ações

MAIS IDH Caderno de Projetos

Versão 1/2015

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PLANO DE AÇÕES MAIS IDH

Caderno de Projetos – Versão 1/2015

Flávio Dino de Castro e Costa – Governador

Carlos Orleans Brandão Júnior – Vice Governador

Comitê Gestor do Plano de Ações Mais IDH

Flávio Dino de Castro e Costa (Presidente) Governador do Maranhão

Francisco Gonçalves da Conceição (Coordenador Executivo) Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular - SEDIHPOP

José Arimatéa Lima Neto Evangelista Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social - SEDES

Márcio Jerry Saraiva Barroso Secretaria de Estado de Assuntos Políticos e Federativos - SEAP

Marcos Antonio Barbosa Pacheco Secretaria de Estado da Saúde - SES

Áurea Regina Prazeres Secretaria de Estado de Educação - SEDUC

Adelmo de Andrade Soares Secretaria de Estado de Agricultura Familiar - SAF

Julião Amim Castro Secretaria de Estado do Trabalho e Economia Solidária - SETRES

Flávia Alexandrina Coelho de Almeida Moreira Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano - SECID

Gerson Pinheiro de Sousa Secretaria de Estado Extraordinária da Igualdade Racial - SEIR

Davi de Araújo Teles Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA/SECID

Felipe Macedo de Holanda Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômico e Cartográfico – IMESC/SEPLAN

Equipe Técnica

Edição

Aracéa Carvalho

Sec. Adj. de Promoção de IDH (SAPIDH/SEDIHPOP)

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Padronização e qualificação de Projetos

GT de Projetos:

Célia Regiane Maciel – SAPIDH/SEDIHPOP

Eurípedes Serra – SAPIDH/SEDIHPOP

Margareth Cutrim – ASSESSORIA ESPECIAL DO GOVERNADOR

Talita Nascimento – IMESC

Wilnete Carvalho – SEDES

Editoração

Joelma Santos da Silva – SAPIDH/SEDIHPOP

Apoio

Zeni Pinheiro – SAPIDH/SEDIHPOP

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 1

O PLANO MAIS IDH ......................................................................................... 3

CONTEXTUALIZAÇÃO ...................................................................................... 4

OBJETIVO ........................................................................................................ 5

DIRETRIZES ...................................................................................................... 5

METODOLOGIA ............................................................................................... 5

OS MUNICÍPIOS-FOCO .................................................................................... 7

INSTITUCIONALIDADE .................................................................................... 8

PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES DA 1ª ETAPA ........................................... 9

EDUCAÇÃO ..................................................................................................... 12

PROGRAMA ESCOLA DIGNA .................................................................................... 13

MOBILIZAÇÃO PELA ALFABETIZAÇÃO 1 (PBA) ......................................................... 30

MOBILIZAÇÃO PELA ALFABETIZAÇÃO 2 (SIM, EU POSSO) ....................................... 41

SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA ...................................................................... 67

FORÇA ESTADUAL DE SAÚDE ................................................................................... 68

SAÚDE PARA TODOS ................................................................................................ 85

MINHA CASA, MEU MARANHÃO ............................................................................ 107

ABASTECIMENTO DE ÁGUA TRATADA COM REDE PLENA DE DISTRIBUIÇÃO ........ 116

MAIS INCLUSÃO SOCIAL ......................................................................................... 128

COZINHAS COMUNITÁRIAS .................................................................................... 166

MAIS BOLSA FAMÍLIA-ESCOLA ................................................................................ 180

PRODUÇÃO E RENDA .................................................................................... 188

SISTEMAS INTEGRADOS DE TECNOLOGIAS SOCIAIS – SISTECS .............................. 189

ATER NO PROGRAMA MAIS AGRICULTURA FAMILIAR ........................................... 200

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E CONSOLIDAÇÃO DE ASSENTAMENTOS ................ 211

MAIS FEIRAS DA AGRICULTURA FAMILIAR ............................................................. 222

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO MAIS AGRICULTURA FAMILIAR ............................... 231

MAIS LEITURA NO CAMPO ..................................................................................... 241

PROJETO CRÉDITO FUNDIÁRIO ............................................................................... 251

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PLANEJAMENTO, GESTÃO, CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL ....................... 267

O PLANO MAIS IDH EM NÚMEROS E MAPAS ......................................................... 268

MAIS BUSCA ATIVA ................................................................................................. 280

ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO ÀS FAMÍLIAS NO SUAS

(GESTÃO DA ASSISTÊNCIA) ..................................................................................... 293

CAPACITAÇÃO EM GESTÃO URBANA ..................................................................... 312

MUTIRÃO MAIS IDH ................................................................................................ 323

COMITÊS MUNICIPAIS MAIS IDH ............................................................................ 336

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APRESENTAÇÃO

O Governo do Maranhão apresenta, neste Caderno, o conjunto de programas,

projetos e ações que compõe a primeira versão do Plano Estadual de Ações Mais IDH.

O Mais IDH é um Plano de Governo para redução da extrema pobreza, com

promoção de justiça social e cidadania para as populações mais vulneráveis. É, antes de

tudo, símbolo do compromisso de transformar, para melhor, a realidade do Maranhão e a

vida dos maranhenses, fazendo um recorte inicial de trinta municípios-foco (de menor Índice

de Desenvolvimento Humano Municipal-IDHM do Estado) para reflexão e ação do Estado.

Traz, dessa forma, o problema da desigualdade social para a agenda político-

administrativa, tratando a pobreza, não como tragédia individual, mas como questão de

Estado e responsabilidade de todos.

O Maranhão, apesar de belo e cheio de potenciais, possui indicadores sociais

desafiadores, determinados historicamente por um modelo de crescimento assentado em

concentração de terra e renda, oportunidades para poucos e ausência do Estado na vida dos

que mais precisam.

Enfrentar esse cenário exige repensar esse modelo. Mais que isso, exige desenhar um

modelo de desenvolvimento capaz de romper com a dicotomia entre econômico e social e,

principalmente, com o ciclo perverso da pobreza. E isso se faz com decisão política,

intervenção forte do Estado e ampla mobilização social.

É certo que nenhuma ação isolada pode enfrentar a complexidade da realidade social

que se tem no Maranhão. Assim, o grande desafio é desenvolver políticas que irradiem para

o entorno dos municípios, articulando iniciativas emergenciais e iniciativas estruturais e

criando sinergia nas várias áreas de Governo. Tudo isso com efetiva participação social, de

forma que os receptores das políticas públicas e toda sociedade civil possam discutir, propor

e fiscalizar.

É importante frisar que o Plano Mais IDH está em construção e possui metodologia

diferenciada de planejamento. Tem um ponto de partida, com ações definidas e iniciadas em

caráter emergencial enquanto decisão de governo, cujos projetos apresentamos nesta

publicação. E, paralelamente, provoca e estimula o debate sobre matriz de

desenvolvimento, territorialidade e planejamento participativo, que definirá sua expansão.

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Dessa forma, apresentamos a versão 1 do Plano Mais IDH, composta por programas,

projetos e ações que efetivamente se iniciam em 2015.

Flávio Dino

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O PLANO MAIS IDH

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CONTEXTUALIZAÇÃO

O Maranhão enfrenta uma grave contradição. O Produto Interno Bruto do Estado

(soma de todas as riquezas produzidas) saltou de R$ 52,1 bilhões em 2011 para R$ 58,8

bilhões em 2012, garantindo que o Maranhão ocupasse o 4º lugar na economia do Nordeste

e o 16º na economia do País. No entanto, ocupa o 26º lugar em Índice de Desenvolvimento

Humano (IDH), o segundo pior do País.

Cresceu economicamente nos últimos anos, mas a maioria de sua população ainda

vive em condição de vulnerabilidade social.

Segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 divulgado pelo IPEA

(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e o PNUD (Programa das Nações Unidas pelo

Desenvolvimento no Brasil), o IDH do Maranhão é 0,639, praticamente empatado com

Alagoas (0,631), que ocupa a última posição no índice geral. No indicador de renda, o

Maranhão fica em último lugar, com índice de 0,612.

Vinte e três cidades do Maranhão estão entre as 100 cidades do Brasil com pior IDH,

mas dentre as 200 cidades brasileiras com melhor IDH, nenhuma é maranhense. Dos nossos

217 municípios, cerca de 140 possuem IDH baixo. Assim, enquanto o índice de extrema

pobreza caiu para 6% no País, no Maranhão essa condição ainda atinge mais de 20% da

população, ou seja, um em cada cinco maranhenses sobrevive com menos de R$ 70 por mês.

E, pior, cerca de 60% dos domicílios maranhenses encontram-se em algum nível de

insegurança alimentar.

Direitos básicos foram negados durante décadas a parcela significativa da população.

Muitos sequer sobrevivem ao primeiro ano de vida, porque a mortalidade infantil atinge 28

de cada mil nascidos no Estado, enquanto a média nacional é de 16 óbitos. Muitos outros

são condenados a mortes simbólicas como o analfabetismo. Cerca de 20% dos maranhenses

com 15 anos ou mais não sabem ler e escrever, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de

Domicílios (PNAD) 2012, o que representa quase um milhão de pessoas. No campo, esse

índice cresce para 40,3%, a mais alta taxa do país.

Apenas 65,8% dos domicílios possuem rede de abastecimento d´água nas sedes dos

municípios. Se considerarmos a zona rural, esse índice cai drasticamente. No caso específico

dos municípios beneficiados pelo Mais IDH, quase a metade não tem nem 50% dos

domicílios atendidos por rede de distribuição nas sedes.

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Esse cenário persiste (e nos desafia) após uma década de política de transferência de

renda, de aumento regular do salário mínimo e de outras políticas federais voltadas para o

combate a pobreza e a promoção do desenvolvimento rural, que elevaram o IDH do Brasil de

um patamar “muito baixo” (0,493 em 1991) para um patamar “alto” (0,727).

O Plano de Ações Mais IDH, então, é uma estratégia do Governo do Maranhão para

enfrentamento dessa realidade, instituído pelo Decreto N° 30612, de 02 de janeiro de 2015,

composto por diferentes programas, projetos e ações.

OBJETIVO

Promover a redução da extrema pobreza e das desigualdades sociais no meio urbano

e rural, por meio de estratégia de desenvolvimento territorial sustentável.

DIRETRIZES

- Integração das políticas públicas com base no planejamento territorial;

- Ampliação dos mecanismos de participação popular na gestão de políticas públicas

de interesse do desenvolvimento dos municípios;

- Ampliação da oferta dos programas básicos de cidadania;

- Inclusão e integração produtiva das populações pobres e dos segmentos sociais

mais vulneráveis, tais como trabalhadores rurais, quilombolas, indígenas e populações

tradicionais, calcado em um desenvolvimento que atenda às especificidades de cada um

deles;

- Valorização da diversidade social, cultural, econômica, política, institucional e

ambiental das regiões e das populações.

METODOLOGIA

As ações da primeira etapa do Plano foram definidas pelo Comitê Gestor do Mais IDH

e iniciadas em caráter emergencial (ainda em 2015), sendo planejadas e executadas pelas

diversas áreas do Governo Estadual, de forma descentralizada e articulada, tendo como foco

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inicial os 30 municípios maranhenses com menores IDHM - Índice de Desenvolvimento

Humano Municipal.

Esta primeira versão, então, é marcada pela emergência do enfrentamento aos

baixos indicadores sociais, limitada às possibilidades do orçamento já previamente definido

e às diretrizes do Planejamento Plurianual – PPA 2012-2015.

Paralelo a isso, há um movimento de reflexão, pesquisa e debate, que prevê

diagnóstico avançado dos municípios, mobilização e diálogos sobre desenvolvimento com

diferentes setores da sociedade civil e processo de PPA (Planejamento Plurianual) e

orçamento participativo, que definirão a expansão do Plano Mais IDH.

Todas as ações e projetos do Mais IDH devem pautar-se em dois aspectos

primordiais: a articulação de políticas públicas, o que exige uma sinergia entre as diferentes

áreas de Governo, e foco na elevação dos indicadores sociais que impactam direta ou

indiretamente o Índice de Desenvolvimento Humano.

Sobre critério de seleção dos municípios

A escolha da metodologia do IDH (PNUD/IPEA/FJP) como critério de seleção dos

municípios se deu após estudos do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômico e

Cartográfico – IMESC, que apontou uma composição de indicadores de mais fácil

monitoramento para efeito de políticas públicas e principalmente demonstrou que os 30

municípios com maior vulnerabilidade social (indicadores mais baixos) estão distribuídos de

maneira mais ampla pelas regiões do Maranhão no ranking do IDHM, o que facilita uma

estratégia de Governo baseada no diálogo entre combate a pobreza e matriz de

desenvolvimento territorial.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM é calculado, decenalmente,

pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a Fundação João Pinheiro (FJP), para

estados e municípios, através dos dados do Censo, com metodologia adaptada do IDH

Global. O índice é formado por três dimensões: Renda (indicador: Renda mensal per capita),

Longevidade (Indicador: Esperança de vida ao nascer) e Educação (Indicadores: percentual

de crianças de 05/06 anos na escola; percentual de crianças de 11 a 13 anos nos anos finais

do Ensino Fundamental; percentual de adolescentes de 15 a 17 anos com fundamental

completo; percentual de pessoas entre 18 e 20 anos com ensino médio completo).

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OS MUNICÍPIOS-FOCO DA PRIMEIRA ETAPA

Ran

kin

g

Município UF IDHM

2010

IDHM

Renda

2010

IDHM

Longevidade

2010

IDHM

Educação

2010

1 Fernando Falcão MA 0,443 0,417 0,728 0,286

2 Marajá do Sena MA 0,452 0,400 0,774 0,299

3 Jenipapo dos Vieiras MA 0,490 0,445 0,766 0,346

4 Satubinha MA 0,493 0,450 0,720 0,369

5 Água Doce do Maranhão MA 0,500 0,494 0,697 0,363

6 Lagoa Grande do Maranhão MA 0,502 0,480 0,731 0,360

7 São João do Carú MA 0,509 0,487 0,684 0,397

8 Santana do Maranhão MA 0,510 0,445 0,758 0,394

9 Arame MA 0,512 0,525 0,701 0,365

9 Belágua MA 0,512 0,417 0,707 0,455

9 Conceição do Lago-Açu MA 0,512 0,492 0,738 0,370

9 Primeira Cruz MA 0,512 0,448 0,722 0,414

13 Aldeias Altas MA 0,513 0,500 0,720 0,374

14 Pedro do Rosário MA 0,516 0,475 0,696 0,415

14 São Raimundo do Doca Bezerra

MA 0,516 0,478 0,700 0,410

14 São Roberto MA 0,516 0,475 0,738 0,391

17 São João do Soter MA 0,517 0,486 0,711 0,401

18 Centro Novo do Maranhão MA 0,518 0,508 0,717 0,382

18 Itaipava do Grajaú MA 0,518 0,456 0,726 0,419

18 Santo Amaro do Maranhão MA 0,518 0,454 0,738 0,416

21 Brejo de Areia MA 0,519 0,507 0,677 0,408

21 Serrano do Maranhão MA 0,519 0,440 0,735 0,433

23 Amapá do Maranhão MA 0,520 0,503 0,688 0,406

24 Araioses MA 0,521 0,497 0,709 0,402

24 Governador Newton Bello MA 0,521 0,509 0,718 0,387

26 Cajari MA 0,523 0,456 0,747 0,421

27 Santa Filomena do Maranhão MA 0,525 0,461 0,722 0,435

28 Milagres do Maranhão MA 0,527 0,465 0,764 0,413

29 São Francisco do Maranhão MA 0,528 0,503 0,733 0,400

30 Afonso Cunha MA 0,529 0,471 0,725 0,434

Maranhão 0,639 0,612 0,757 0,562

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INSTITUCIONALIDADE

É uma política de desenvolvimento humano do Estado, portanto, permanente, com

uma configuração institucional que permite integração, cooperação e participação social, em

três dimensões:

Comitê Gestor

Tem a tarefa de discutir, propor, deliberar, validar e monitorar projetos, programas e

estratégias no âmbito do Plano Mais IDH. É presidido pelo Governador do Estado e integrado

pelo titular dos seguintes órgãos:

Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular – SEDIHPOP

(Coordenação Executiva)

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social - SEDES

Secretaria de Estado de Assuntos Políticos e Federativos - SEAP

Secretaria de Estado da Saúde - SES

Secretaria de Estado de Educação - SEDUC

Secretaria de Estado de Agricultura Familiar - SAF

Secretaria de Estado do Trabalho e Economia Solidária - SETRES

Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano - SECID

Secretaria de Estado Extraordinária da Igualdade Racial - SEIR

Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA/SECID

Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômico e Cartográfico – IMESC/SEPLAN

Comitê Executivo

Presidido pela Coordenação Executiva do Comitê Gestor, é formado por todos os

técnicos do Governo do Estado que coordenam ações, projetos e programas do Plano Mais

IDH, com objetivo de garantir articulação das ações e espaço de reflexão e debate entre as

equipes envolvidas.

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Comitês Municipais

São instâncias de participação e controle social, criadas nos 30 municípios da

primeira etapa do Plano de Ações Mais IDH, com a finalidade de acompanhar, monitorar e

fiscalizar as ações do Estado e propor políticas públicas correlatas de elevação do IDH. São

abertos a ampla participação, com representação do poder público municipal (legislativo e

executivo) e da sociedade civil. Funcionam como um fórum e possuem uma coordenação

executiva local paritária, formada por membros indicados pelo poder público e membros da

sociedade civil, eleitos democraticamente pela plenária.

Parcerias

As ações podem contar, em alguns casos, com parcerias do Governo Federal, dos

governos municipais, empresas, instituições e organizações não governamentais, observadas

a intersetorialidade, a transdisciplinariedade, a integralidade e a participação popular.

PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES DA 1ª ETAPA

A primeira etapa do Plano de Ações Mais IDH tem 24 projetos consolidados, com

execução total ou parcial ainda em 2015. Os quadros abaixo apresentam um panorama geral

destes programas, projetos e ações (Quadro 1 – Por Secretaria Responsável / Quadro 2 – Por

Área da Política), que, em seguida, são apresentados na íntegra.

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QUADRO 1 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES POR SECRETARIA

SECRETA-RIA

ÁREA DA POLÍTICA Nº/NOME DO PROJETO

SES

SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA 1. FORÇA ESTADUAL DE SAÚDE

GESTÃO 2. SAÚDE PARA TODOS

SEDUC

EDUCAÇÃO 3. PROGRAMA ESCOLA DIGNA

EDUCAÇÃO 4. MOBILIZAÇÃO PELA ALFABETIZAÇÃO 1 (PBA)

EDUCAÇÃO 5. MOBILIZAÇÃO PELA ALFABETIZAÇÃO 2 (SIM, EU POSSO)

SEDES

SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA (SAN)

6. COZINHAS COMUNITÁRIAS

SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA (SANEAMENTO)

7. MAIS INCLUSÃO SOCIAL

GESTÃO (ASSISTÊNCIA) 8. MAIS BUSCA ATIVA

GESTÃO (ASSISTÊNCIA) 9. POLÍTICA DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA

SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA (RENDA DE CIDADANIA)

10. MAIS BOLSA FAMÍLIA-ESCOLA

SECID

SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA (HABITAÇÃO)

11. MINHA CASA, MEU MARANHÃO

GESTÃO/CAPACITAÇÃO 12. CAPACITAÇÃO EM GESTÃO

SAF/ AGERP/ ITERMA

PRODUÇÃO E RENDA (Programa Mais Agricultura Familiar)

13. SISTEMAS INTEGRADOS DE TECNOLOGIAS SOCIAIS - SISTECS

14. ATER NO PROGRAMA MAIS AGRICULTURA FAMILIAR

15. REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E CONSOLIDAÇÃO DE ASSENTAMENTOS

16. MAIS FEIRAS DA AGRICULTURA FAMILIAR

17. FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO MAIS AGRICULTURA FAMILIAR

18. MAIS LEITURA NO CAMPO

19. CRÉDITO FUNDIÁRIO

SEDIHPOP

CIDADANIA 20. MUTIRÃO MAIS IDH

PARTICIPAÇÃO SOCIAL 21. COMITÊS MUNICIPAIS MAIS IDH

CAEMA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA (SANEAMENTO)

22. ABASTECIMENTO DE ÁGUA TRATADA COM REDE PLENA DE DISTRIBUIÇÃO

IMESC PESQUISA/PLANEJAMENTO 23. O PLANO MAIS IDH EM NÚMEROS E MAPAS

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QUADRO 2 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES POR ÁREA DA POLÍTICA

ÁREA DA POLÍTICA

(PELO FOCO PRINCIPAL)

Nº/NOME DO PROJETO SECRETARIA/ ÓRGÃO

RESPONSÁVEL

EDUCAÇÃO

01.PROGRAMA ESCOLA DIGNA SEDUC

02.MOBILIZAÇÃO PELA ALFABETIZAÇÃO 1 (PBA)

03.MOBILIZAÇÃO PELA ALFABETIZAÇÃO 2 (SIM, EU POSSO)

SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

01.FORÇA ESTADUAL DE SAÚDE SES

02.SAÚDE PARA TODOS SES

03.MINHA CASA, MEU MARANHÃO SECID

04.ABASTECIMENTO DE ÁGUA TRATADA COM REDE PLENA DE DISTRIBUIÇÃO

CAEMA

05.MAIS INCLUSÃO SOCIAL SEDES

06.COZINHAS COMUNITÁRIAS SEDES

07.MAIS BOLSA FAMÍLIA-ESCOLA SEDES

PRODUÇÃO E RENDA (PROGRAMA MAIS AGRICULTURA FAMILIAR)

01.SISTEMAS INTEGRADOS DE TECNOLOGIAS SOCIAIS - SISTECS

SAF/AGERP

02.ATER NO PROGRAMA MAIS AGRICULTURA FAMILIAR SAF/AGERP

03.REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E CONSOLIDAÇÃO DE ASSENTAMENTOS

SAF/ITERMA

04.MAIS FEIRAS DA AGRICULTURA FAMILIAR SAF

05.FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO MAIS AGRICULTURA FAMILIAR

SAF/AGERP

06.MAIS LEITURA NO CAMPO SAF

07.PROJETO DO CRÉDITO FUNDIÁRIO SAF

PLANEJAMENTO, GESTÃO, CAPACITAÇÃO, CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL

01. O PLANO MAIS IDH EM NÚMEROS E MAPAS IMESC

02. MAIS BUSCA ATIVA SEDES

03. POLÍTICA DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SEDES

04. CAPACITAÇÃO EM GESTÃO URBANA SECID

05. MUTIRÃO MAIS IDH SEDIHPOP

06. COMITÊS MUNICIPAIS MAIS IDH SEDIHPOP

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Educação

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ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado da Educação

São Luís

2015

PROGRAMA

ESCOLA DIGNA

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: PROGRAMA ESCOLA DIGNA

1.2 Órgão Executor: Secretaria de Estado da Educação - SEDUC/Macropolítica.

1.3 Localização Geográfica: O Projeto será desenvolvido nos 30 municípios integrantes do

Plano MAIS IDH: Fernando Falcão, Marajá do Sena, Jenipapo dos Vieiras, Satubinha, Água

Doce do Maranhão, Lagoa Grande do Maranhão, São João do Caru, Santana do Maranhão,

Conceição do Lago Açu, Arame, Belágua, Primeira Cruz, Aldeias Altas, Pedro do Rosário, São

Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, São João do Sóter, Itaipava do Grajaú, Santo

Amaro, Centro Novo, Brejo de Areia, Serrano do Maranhão, Amapá do Maranhão, Araioses,

Gov. Newton Belo, Cajari, Santa Filomena, Milagres, São Francisco do Maranhão e Afonso

Cunha.

1.4 Período de execução:

Início: Fevereiro/2015.

Término: Dezembro/2018.

1.5 Coordenação do Projeto:

Titular: Ana Cristina Champoudry Nascimento da Silva

Cargo: Coordenadora do Programa Escola Digna

Contato: [email protected] (98) 98858 0627

Suplente: Milton Santos Campelo da Silva

Cargo: Secretário Adjunto de Suporte ao Sistema Educacional

Contato: (98) 99183 1894

2 JUSTIFICATIVA

A existência de instalações escolares precárias é uma realidade na educação

maranhense. Nelas, estudantes e professores, em situações de vulnerabilidade, tentam

realizar o processo de ensino e de aprendizagem.

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Contudo, estas instalações não dispõem de salas de aula adequadas ao exercício do

ensino e da aprendizagem, não possuem espaços de convivência e socialização e não

possuem espaços de leitura, ou seja, não oferecem as condições mínimas necessárias para o

desenvolvimento do processo educativo.

Diante dessa realidade, o Programa Escola Digna foi criado com a finalidade de

promover a substituição dos referidos espaços, considerados inadequados e que não

atendem à real necessidade das práticas pedagógicas escolares. Para isso, prevê a

construção de escolas de alvenaria, com salas de aula, espaços de convivência, espaços de

leitura e refeitório, garantindo a estudantes e professores o direito à educação de qualidade

e com dignidade.

No entanto, a partir da compreensão de que o espaço físico escolar por si só não

resulta em melhoria do processo de aprendizagem, o projeto também prevê assessorias

técnico-pedagógicas aos municípios atendidos, tendo em vista qualificar as práticas

pedagógicas nele desenvolvidas. O conteúdo orientador dessas assessorias deverá levar em

conta a realidade social de extrema pobreza dos municípios onde será executado este

projeto, que garante a continuidade das ações educativas nos municípios e deverá estar

associado a um conjunto amplo de políticas públicas de combate à pobreza.

Quando tratamos da oferta de Educação Básica, os dados apontam para grandes

desafios, principalmente no que se refere ao atendimento educacional com qualidade às

crianças, jovens e adultos. Por condicionantes diversas, as regiões Norte e Nordeste

concentram os piores indicadores educacionais do país, condição ainda mais acentuada no

caso do Maranhão, que possui déficits educacionais que precisam ser superados.

Dentre os indicadores relevantes para a qualidade educacional brasileira destaca-se o

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb. Os quadros abaixo comparam os

dados em níveis nacional, regional (Nordeste) e estadual (Maranhão).

ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

IDEB TOTAL

IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS

2005 2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2021

BRASL 3,8 4,2 4,6 5,0 5,2 3,9 4,2 4,6 4,9 6,0

NE 2,9 3,5 3,8 4,2 4,2 3,0 3,3 3,7 4,0 5,2

MA 2,9 3,7 4,1 4,1 4,1 2,9 3,3 3,7 4,0 5,2 FONTE: INEP/MEC

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ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

IDEB TOTAL

IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS

2005 2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2021

BRASL 3,5 3,8 4,0 4,1 4,2 3,5 3,7 3,9 4,4 5,5

NE 2,9 3,1 3,4 3,5 3,6 2,9 3,0 3,3 3,7 4,9

MA 3,0 3,3 3,6 3,6 3,6 3,0 3,2 3,5 3,9 5,0 FONTE: INEP/MEC

ENSINO MÉDIO

IDEB TOTAL

IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS

2005 2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2021

BRASL 3,4 3,5 3,6 3,7 3,7 3,4 3,5 3,7 3,9 5,2

NE 3,0 3,1 3,3 3,3 3,5 3,0 3,1 3,3 3,6 4,9

MA 2,7 3,0 3,2 3,1 3,0 2,8 2,9 3,0 3,3 4,6 FONTE: INEP/MEC

LEGENDA: Metas alcançadas Metas não alcançadas

Com relação às metas, os anos finais do Ensino Fundamental precisam melhorar a

qualidade do ensino e da aprendizagem, pois deveríamos alcançar a meta de 3,9 e

obtivemos no Estado a média de 3,6. O Ensino Médio também não alcançou a média mínima

de 3,3, estipulada pelo Ministério da Educação.

A tabela a seguir demonstra um comparativo da qualidade educacional oferecida

pela rede estadual de ensino, com um alcance de apenas 2,8 em 2013, não atingindo a

média estipulada pelo MEC, de 3,0.

IDEB DO ESTADO DO MARANHÃO POR REDE – ENSINO MÉDIO

IDEB – ENSINO MÉDIO

Rede Ideb observado Projeções

2005 2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2021

BRASIL 3.4 3.5 3.6 3.7 3,7 3.4 3.5 3.7 3.9 5.2

NORDESTE 3,0 3,1 3,3 3,3 3,0 3,1 3,3 3,6 4,9

MARANHÃO TOTAL 2,7 3,0 3,2 3,1 3,0 2,8 2,9 3,0 3,3 4,6

MARANHÃO REDE PRIVADA 4,6 4,7 4,8 4,8 4,8 4,7 4,8 4,9 5,2 6,3

MARANHÃO REDE ESTADUAL 2,4 2,8 3,0 3,0 2,8 2,5 2,6 2,7 3,0 4,2 Fonte: INEP/MEC

LEGENDA: Metas alcançadas Metas não alcançadas

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17

Assim, destacamos a necessidade de uma intervenção significativa no Ensino Médio

Estadual ou os estudantes ficarão à margem da preparação dos jovens num contexto amplo.

Além do IDEB outro indicador de qualidade da Educação Básica são as taxas de

rendimento cuja análise perpassa por uma correlação com os dados regionais e nacionais,

como bem demonstra a tabela a seguir:

TAXAS (2013) DE APROVAÇÃO, ABANDONO, EVASÃO, PROMOÇÃO, REPETÊNCIA E

REPROVAÇÃO NO MARANHÃO

APROVAÇÃO Ensino Fundamental - anos

iniciais Ens. Fundamental - anos

finais Ensino Médio

Maranhão 90,40% 83,40% 76,50%

Região Nordeste

88,00% 78,50% 77,70%

Brasil 91,70% 84,10% 78,70%

ABANDONO Ensino Fundamental - anos

iniciais Ens. Fundamental - anos

finais Ensino Médio

Maranhão 2,40% 5,30% 12,00%

Região Nordeste

2,60% 6,80% 12,50%

Brasil 1,40% 4,10% 9,10%

REPROVAÇÃO Ensino Fundamental - anos

iniciais Ens. Fundamental - anos

finais Ensino Médio

Maranhão 7,20% 11,30% 11,50%

Região Nordeste

9,40% 14,70% 9,80%

Brasil 6,90% 11,80% 12,20% Fonte: INEP/MEC 2012

Observa-se que a aprovação no Maranhão, nos anos iniciais e finais do Ensino

Fundamental, está acima da média da região Nordeste e abaixo da nacional. Os anos finais

apresentam taxas de aprovação menores que no início do ensino fundamental. Já no ensino

médio a aprovação é menor que a média do Nordeste e do Brasil, em torno de 76% o que

representa quase 25% de improdutividade escolar com altos índices de reprovação e

repetência. Na medida em que a Educação Básica evolui, os problemas com a produtividade

dos sistemas educacionais e com a qualidade da aprendizagem aprofundam-se

proporcionalmente. Não só a reprovação e o abandono aumentam, como a distorção

idade/série vai ampliando de forma cumulativa.

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MARANHÃO - TAXA DE DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE – 2013

Ensino Fundamental – Anos Iniciais

Ens. Fundamental – Anos Finais

Ensino Médio

20,50% 36,40% 42,80% Fonte: INEP/MEC 2013

A partir do diagnóstico apresentado, a Secretaria de Estado da Educação- SEDUC

propõe, no Programa Escola Digna, a instituição do Pacto Pela Qualidade da Escola Pública

no Estado do Maranhão. O referido Pacto, por meio do Regime de Colaboração com os

municípios, busca oferecer subsídios para elaboração e implementação de orientações

curriculares a partir das Diretrizes Nacionais e Estaduais, bem como efetivar o plano de

continuidade do processo de municipalização do Ensino Fundamental e dar apoio às

secretarias municipais quanto às escolas que se encontram com baixos indicadores

educacionais.

Dito de outro modo, o regime de colaboração com os municípios visa estabelecer o

desenvolvimento de ações técnico-pedagógicas, de fundamental importância para a

qualificação do processo de ensino e aprendizagem e para o fortalecimento da escola

enquanto instituição responsável por tal processo.

Para dar impulso a um conjunto de ações de desenvolvimento socioeconômico,

incluindo-se o Programa Escola Digna, o Plano de Ações Mais IDH foi instituído por meio do

decreto nº 30.612 de 02 de janeiro de 2015 e tem como finalidade promover ações para

superar a pobreza extrema e desigualdades sociais no meio urbano e rural, por meio de

estratégias que têm como princípios: a integração de políticas públicas, a ampliação de

mecanismos de participação popular, a ampliação da oferta de programas básicos de

cidadania, a inclusão e integração produtiva das populações pobres e a valorização da

diversidade social, cultural, econômica e política da população maranhense.

O referido Plano trabalhará com os 30 municípios de menor Índice de

Desenvolvimento Humano do Município - IDHM do Estado do Maranhão. Este índice é

definido segundo três dimensões: longevidade, educação e renda, cada uma delas com

indicadores que deverão ser impactados em nome do combate à pobreza extrema. Este

projeto impacta os indicadores da dimensão Educação, relativos à escolaridade, segundo os

parâmetros (subíndices) abaixo enunciados.

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19

O acesso ao conhecimento é medido pela composição de dois subíndices. O primeiro

é a escolaridade da população adulta, medida pelo percentual de 18 anos ou mais de idade

com fundamental completo. Esse dado tem peso 1 para o a definição do índice. O segundo

refere-se ao fluxo escolar da população jovem, que é medido pelos seguintes subíndices:

média aritmética do percentual de crianças entre 5 e 6 anos, frequentando a escola;

percentual de jovens entre 11 e 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental

(6º e 9º ano); percentual de jovens entre 15 e 17 anos com Ensino Médio Completo. Estes

valores de medição têm peso 2 para o índice.

Assim, a reorganização da estrutura física das escolas e os investimentos na melhoria

do ensino e da aprendizagem possibilitarão reorganizar os sistemas municipais para

ampliação das matrículas, qualificação dos espaços escolares e das práticas pedagógicas e

consequentemente, incidirão no aumento do nível de escolaridade da população dos

municípios foco do Plano Mais IDH.

Para tanto, este projeto atuará inicialmente na construção de escolas de alvenaria

para substituir escolas de taipa, palhoça, barracos existentes nos municípios maranhenses.

No que diz respeito, aos 30 municípios, foco do Plano Mais IDH, foram identificadas 237

escolas com estruturas consideradas inadequadas para atendimento dos estudantes, sendo

estas o ponto de partida para o referido projeto, que visa contribuir com a formação de um

sujeito crítico e transformador.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Garantir infraestrutura física de qualidade nas escolas e assessorar os municípios no

processo de ensino e aprendizagem na perspectiva de melhorar os indicadores de

escolaridade.

3.2 Objetivos Específicos

Prover os municípios de infraestrutura escolar em substituição aos espaços

inadequados existentes;

Reorganizar a rede de ensino melhorando o gerenciamento da comunidade

escolar;

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20

Promover assessoramento técnico-pedagógico às secretarias municipais de

educação para aprimoramento, melhoria e qualificação do processo

educativo.

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO

Crianças, jovens, adultos, idosos e profissionais da educação das redes municipal e

estadual de ensino. Gestores públicos municipais de educação.

5 METODOLOGIA

O Programa Escola Digna consiste em uma ação coordenada pela Secretaria de

Estado da Educação - SEDUC, por meio de gestão compartilhada, participativa, que visa

promover a articulação de ações entre o Governo Estadual e os governos municipais. De

maneira mais específica, é um programa desenvolvido de modo intersetorial, envolvendo,

na estrutura institucional da SEDUC, os seguintes setores: a Secretaria Adjunta de Suporte ao

Desenvolvimento Educacional, a Secretaria no Planejamento, a Secretaria Adjunta de Gestão

Institucional, a Coordenação da Macropolítica, a Subsecretaria de Educação e a Secretaria

Adjunta de Ensino.

Por entendermos que assumir o Programa Escola Digna como uma política pública de

governo significa garantir direitos à população do Estado, as ações desenvolvidas no referido

Programa envolvem dimensões variadas e abrangentes para a formação dos indivíduos,

qualificando os espaços escolares, orientando as atividades pedagógicas e curriculares,

desenvolvendo um processo de colaboração entre todos os envolvidos. Mediadas pelo

Regime de Colaboração com os municípios, as ações a serem desenvolvidas por este

programa representam a articulação e a coordenação de objetivos e estratégias entre o

Governo do Maranhão e os municípios na formulação e implantação de políticas para elevar

o padrão de qualidade das escolas maranhenses.

No que se refere às ações de construção das escolas de alvenaria, a ação será

efetuada pelo Governo do Estado do Maranhão e entregue aos municípios, que terão a

responsabilidade de manter toda a estrutura física, de pessoal e mobiliária necessária ao

andamento das ações pedagógicas.

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21

Para isso, com base no Censo escolar 2013, foram realizados levantamentos do

quantitativo de escolas de taipa, de palha, de palhoças e barracos que funcionavam

precariamente nos municípios contemplados no Plano Mais IDH.

Após a identificação dessas instalações, ocorre o processo de adesão dos municípios

por meio de credenciamento realizado em sistema próprio da SEDUC, com a entrega da

documentação exigida no cadastro dos municípios. Posteriormente, a equipe técnica de

engenharia da SEDUC procede ao mapeamento das escolas identificadas - tanto pelo Censo

como pelo credenciamento dos municípios - e o estudo técnico das áreas, com a finalidade

de nucleação escolar, que consiste em definir, juntamente com representantes dos

municípios, uma reorganização da rede de ensino, melhorando o gerenciamento das escolas,

pelos municípios, atendimento das necessidades da população escolar e evitando a

construção de escolas e salas de aula isoladas.

A etapa da nucleação será realizada por meio do diálogo entre a equipe técnica e

coordenação pedagógica do Programa, os secretários municipais de educação e os Comitês

Municipais do Mais IDH. Para a execução das obras, o Programa utilizará mão de obra local,

a fim de contribuir com o desenvolvimento social e econômico dos municípios atendidos.

Na mesma direção, as ações de assessoria técnico-pedagógicas serão oferecidas pela

SEDUC às Secretarias Municipais de Educação e estas serão responsáveis por multiplicar as

ações juntos às escolas construídas. Elaboradas de forma articulada entre os setores da

Macropolítica de Educação da SEDUC e de setores da Secretaria Adjunta de Ensino, as ações

pedagógicas são orientadas pelos princípios da inclusão social, do respeito à diversidade, da

formação integral dos estudantes, da democracia e participação na gestão educacional e,

acima de tudo, de um ensino comprometido com as práticas socioculturais e com a

aprendizagem significativa.

Ressalte-se que não haverá um processo de seleção exclusivo para o público que será

beneficiado com as referidas ações, pois os mesmos são as crianças, os jovens, os adultos e

os idosos participantes das comunidades escolares, incluindo todos os profissionais da

educação das escolas que serão construídas nos municípios atendidos pelo Programa.

A operacionalização das ações do projeto se dará segundo o quadro a seguir:

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22

OPERACIONALIZAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES/ATIVIDADES RESPONSÁVEL PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Prover os

municípios de infraestrutura

escolar em substituição aos

espaços inadequados

existentes

Credenciamento e

adesão dos municípios ao

Programa Escola Digna

Coordenação do Programa Escola

Digna

Fev/15

Mar/15

Reorganizar a

rede de ensino, a partir da

nucleação das escolas,

melhorando o gerenciamento da comunidade

escolar

Visita técnica às

escolas municipais cadastradas, a fim de

propor a reorganização das

mesmas pela nucleação

SASSE

Abr/15

Mai/15

Entrega da documentação necessária ao

programa na SEDUC

Subsecretaria Fev/15 Mar/15

Elaboração do

projeto executivo

Equipe de Engenharia da

SEDUC

Fev/15 Fev/15

Visitas técnicas da SEDUC aos

municípios para realizar mapeamento

das escolas cadastradas e

verificar possibilidades de

nucleação das escolas

Equipe de Engenharia da

SEDUC

Abr/15 Abr/15

Licitação para execução das obras

SASSE Mai/15

Construção das escolas

SASSE Período definido na medida em

Page 29: Plano de Ações - Participa.ma · O Governo do Maranhão apresenta, neste Caderno, o conjunto de programas, projetos e ações que compõe a primeira versão do Plano Estadual de

23

que os municípios

apresentarem documentação

dos terrenos para proceder

licitação

Reunião da equipe da SEDUC com secretários

municipais de educação de 09 municípios para reorganizar as

escolas, conforme proposta de nucleação

Subsecretaria Coordenação do Programa Escola

Digna

Mai/15 Mai/15

Promover assessoramento

técnico-pedagógico às

secretarias municipais de educação para

aprimoramento, melhoria e

qualificação do processo

educativo.

Levantamento das ações pedagógicas para assessoria aos municípios após a

adesão ao Programa

Coordenação do Programa Escola

Digna

Mar/15 Mar/15

Elaboração do plano de trabalho para cada

município

Coordenação do Programa Escola

Digna

Mai/15 Mai/15

Implementação das ações de formação e

assessoria técnica nos municípios

Coordenação do Programa Escola

Digna

Jun/15 Previsão de 2 (dois) anos

para atendimento

dos municípios

Reunião técnica com prefeitos e secretários

municipais para apresentação das

tipologias de escolas que serão

construídas e das assessorias técnico-

pedagógicas

Coordenação do Programa Escola

Digna

Mai/15 Mai/15

Page 30: Plano de Ações - Participa.ma · O Governo do Maranhão apresenta, neste Caderno, o conjunto de programas, projetos e ações que compõe a primeira versão do Plano Estadual de

24

5.1 Avaliação dos Serviços e/ou Projeto

Para analisar e sistematizar as informações do Programa Escola Digna, deve-se

proceder à análise de cada uma das etapas que estão previstas no Programa. O

monitoramento será um instrumento para melhorar a eficiência, eficácia e impacto do

programa proposto. Para isso, a partir das metas e atividades estabelecidas durante as fases

de planejamento do programa, será possível identificar e avaliar como os recursos estão

sendo utilizados, o andamento de cada uma das ações e o acompanhamento dos impactos

dos indicadores.

6 IMPACTOS

Instalações adequadas, contribuindo para a qualificação do processo de

ensino e aprendizagem;

Condições para ampliação da oferta progressiva e integrada de matrículas no

ensino fundamental garantidas;

Uso de recursos didático-pedagógicos aprimorados;

Reduzido o número de escolas e salas de aula geograficamente isoladas, com

socialização entre os estudantes de diferentes comunidades ampliadas;

Gestão municipal de educação qualificada.

7 PARCERIAS

Secretaria de Estado da Fazenda – SEFAZ: Orientação e acompanhamento na

aplicação de recursos dos programas federais destinados à educação;

Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular –

SEDIHPOP: Garantia do acesso à documentação pessoal aos estudantes;

Secretaria de Estado da Igualdade Racial – SEIR: Realização de atividades que

contribuam para a implementação da Lei nº 10.639/03, que dispõe sobre a obrigatoriedade

do ensino de História Africana e Afro-brasileira na educação básica;

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25

Secretaria de Estado da Agricultura Familiar – SAF: Articular o processo de

comercialização dos produtos da agricultura familiar para a merenda escolar;

Secretaria de Estado da Saúde – SES: Articular o processo de distribuição de

vitaminas e ferro na merenda escolar, bem como promover o desenvolvimento de

campanhas nutricionais, de atendimento à saúde dos estudantes, através do Programa

Saúde na Escola.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

DESCRIÇÃO/ATIVIDADES VALOR (RS)

FONTE DE RECURSO

S

CUSTEIO INVESTIMENTO

TOTAL

AÇÕES

Construção de escolas de

alvenaria em substituição

às instalações inadequadas

Elaboração do projeto

executivo - - -

BNDES

Licitação do projeto de

execução das obras

- - -

Construção das escolas

02 salas

440.338,19

440.338,19

04 salas 527. 292,00 527.292,00

06 salas

946. 524,00 946.524,00

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26

08 salas 1.083.060,00 1.083.060,0

0

10 salas 1.305.720,00 1.305.720,0

0

Reorganização da rede de ensino por

meio da nucleação

escolar

Escolas Indígenas:

02 salas 349.631,31 349.631,31

04 salas 575.878,77 575.878,77

06 salas

617.623,31 617.623,31

Assessoramen-to técnico-

pedagógico às secretarias

municipais de educação

para aprimoramen-to, melhoria e qualificação do processo educativo¹.

Apoio Pedagógico em

Língua Portuguesa e

Matemática para estudantes do 5º

e 9º ano do Ensino

Fundamental

9.639,00 9.639,00

Fundo Estadual

de Educação

Correção de fluxo escolar para os anos

iniciais do Ensino Fundamental

9.639,00 9.639,00

Política de incentivo à

leitura 9.639,00 9.639,00

Elaboração e revisão de Planos

Municipais de Educação

128.000,00 128.000,00

Temas sócioeducacionai

s 9.639,00 9.639,00

Educação de Jovens e Adultos

9.639,00 9.639,00

Mobilização para Alfabetização de

9.639,00 9.639,00

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27

Adultos

Educação Infantil 9.639,00 9.639,00

Educação especial

9.639,00 9.639,00

Educação Escolar Quilombola

9.639,00 9.639,00

Avaliação da aprendizagem

9.639,00 9.639,00

Programa mais Educação

9.639,00 9.639,00

Educação do Campo

9.639,00 9.639,00

Subtotal 1 243.668,00

RECURSOS MATERIAIS

Reprografia de material

Cartilhas

11.520,0

0

11.520,00

Fundo Estadual

de Educação

Folder

1.800,00

1.800,00

Subtotal 2 13.320,00

Total Geral

9 CONTRAPARTIDA

Prefeituras municipais:

Disponibilização de terrenos adequados à construção das escolas;

Disponibilização dos recursos para a participação das assessorias técnico-

pedagógicas.

10 AVALIAÇÃO

A avaliação e o monitoramento correspondem a uma etapa fundamental ao

desenvolvimento das ações do Programa. Para analisar e sistematizar as informações do

Programa Escola Digna, deve-se analisar todas as etapas que estão previstas no Programa e

realizar periodicamente o monitoramento, instrumento para melhoramento da eficiência,

Page 34: Plano de Ações - Participa.ma · O Governo do Maranhão apresenta, neste Caderno, o conjunto de programas, projetos e ações que compõe a primeira versão do Plano Estadual de

28

eficácia e o impacto das suas ações sobre o IDHM na dimensão Educação, como foco na

Educação Básica.

A base, para tanto, serão as metas para cada ação, o que torna possível saber se os

recursos estão sendo bem utilizados e se serão suficientes para o atendimento a todas as

etapas do Programa. O quadro abaixo sintetiza as intenções deste projeto quanto ao seu

processo de avaliação e monitoramento:

METAS INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Construir 251 escolas

Nº de escolas construídas

Relatório Semestral

Período entre a geração do dado

e sua disponibilidade

Nuclear escolas no mesmo município

atendido com uma demanda

acima de 2 escolas

Nº de escolas nucleadas

Nº de matrículas realizadas

Censo escolar

Anual Anual

Assessorar 100% das

secretarias municipais de educação dos

municípios que fizeram adesão

ao Programa

NO de formações

Relatórios

Mensal

Período entre a geração do dado

e sua disponibilidade

NO de visitas técnicas

NO de ações/ atividades

Relatórios Mensal

-

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29

ANEXOS

01 - QUADRO DOS MUNICÍPIOS ATENDIDOS NO PROGRAMA ESCOLA DIGNA/N° ESCOLAS

Posição

Município

IDH 2010

Quantidade de escolas

1. Fernando Falcão 0,443 09

2. Marajá do Sena 0,452 14

3. Jenipapo dos Vieiras 0,490 01

4. Satubinha 0,493 01

5. Água Doce do Maranhão 0,500 03

6. Lagoa Grande do Maranhão 0,502 01

7. São João do Caru 0,509 26

8. Santana do Maranhão 0,510 04

9. Arame 0,512 16

10. Belágua 0,512 05

11. Conceição do Lago-Açu 0,512 17

12. Primeira Cruz 0,512 04

13. Aldeias Altas 0,513 09

14. Pedro do Rosário 0,516 18

15. São Raimundo do Doca Bezerra 0,516 02

16. São Roberto 0,516 02

17. São João do Sóter 0,517 10

18. Centro Novo do Maranhão 0,518 01

19. Itaipava do Grajaú 0,518 02

20. Santo Amaro do Maranhão 0,518 02

21. Brejo de Areia 0,519 04

22. Serrano do Maranhão 0,519 05

23. Amapá do Maranhão 0,520 05

24. Araioses 0,521 04

25. Governador Newton Bello 0,521 10

26. Cajari 0,523 03

27. Santa Filomena do Maranhão 0,525 03

28. Milagres do Maranhão 0,527 01

29. São Francisco do Maranhão 0,528 06

30. Afonso Cunha 0,529 09

TOTAL PARCIAL 197

OBS: Ao total apresentado, acrescenta-se 54 escolas indígenas (com modalidade diferenciada) e obtem-se a meta de 251 escolas.

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30

ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado da Educação

Secretaria Adjunta de Ensino

Superintendência de Modalidades e Diversidades Educacionais

Supervisão de Educação de Jovens e Adultos

São Luís 2015

PROJETO

MOBILIZAÇÃO PELA ALFABETIZAÇÃO

(PBA)

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31

1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: Mobilização Pela Alfabetização

1.2 Órgão Executor: Superintendência de Modalidades e Diversidade Educacionais –

SUPEMDE/SEDUC. Supervisão de Educação de Jovens e Adultos - SUPEJA/SEDUC

1.3 Localização geográfica: O Projeto será desenvolvido nas zonas urbanas e rurais em 22

municípios integrantes do Plano Mais IDH: Fernando Falcão, Marajá do Sena, Satubinha,

Lagoa Grande do Maranhão, Conceição do Lago Açu, Arame, Belágua, Primeira Cruz, Pedro

do Rosário, São Roberto, Itaipava do Grajaú, Santo Amaro, Centro Novo, Brejo de Areia,

Serrano do Maranhão, Amapá do Maranhão, Araioses, Cajari, Santa Filomena, Milagres do

Maranhão, São Francisco do Maranhão e Afonso Cunha.

1.4 Período de execução:

Início: janeiro/2015.

Término: junho/2016.

1.5 Coordenação do Projeto

Titular: Imara Helena Alves de Carvalho

Cargo/Função: Gestora do Programa Brasil Alfabetizado

Contatos: (98) 986124463 / 981283356 [email protected]

Suplente: Leila de Jesus Tajra Assunção

Cargo/Função: Técnica da Supeja

Contatos: (98) 982873911 / 988104100 / 984138062

[email protected]

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2 JUSTIFICATIVA

A luta para reduzir o analfabetismo é antiga e sua supressão não tem sido possível.

Há tempos, a educação é considerada um dos maiores privilégios dos quais o ser humano

pode gozar.

São consideradas analfabetas as pessoas com 15 anos ou mais de idade que não

sabem ler nem escrever pelo menos um bilhete simples. Os indivíduos classificados como

analfabetos são considerados “cegos sociais” porque não conseguem decodificar o código

escrito ao seu redor. Essa condição impõem limitações no desenvolvimento pleno de uma

consciência de cidadania e de atividades do cotidiano, como: participação na educação dos

filhos, acesso a documentos, inserção no mercado de trabalho, prevenção da saúde, dentre

outros.

A taxa de analfabetismo no Brasil ainda é grande (9,6%), são 13,9 milhões de

analfabetos acima dos 15 anos de idade em todo território nacional. No Maranhão, a taxa de

analfabetismo é de 20,9% da população, cerca de duas vezes maior que a do Brasil (CENSO,

2010). Nos 30 municípios que compõem o Plano Mais IDH, a taxa de analfabetismo é de

33,1%, bem superior à do Estado. Por isso, um dos maiores desafios da política de

alfabetização de jovens, adultos e idosos no Maranhão é garantir a universalização e a

democratização do ensino para esse público.

Tendo em vista essas elevadas taxas de analfabetismo, o Governo do Maranhão

instituiu o Projeto Mobilização pela Alfabetização – PMA. Esse Projeto integra o Plano de

Ações Mais IDH, instituído pelo Governo do Maranhão no início do ano de 2015.

O Plano Mais IDH foi Instituído através do Decreto N° 30.612, de 02 de janeiro de

2015 e tem como objetivo principal promover a superação da extrema pobreza e das

desigualdades sociais no meio urbano e rural, por meio de estratégias de desenvolvimento

territorial sustentável.

O PMA terá impacto na dimensão Educação do IDHM, pois, ao criar turmas de

alfabetização para jovens, adultos e idosos e incentivar a matrícula dos egressos em turmas

de Educação de Jovens e Adultos – EJA, o Projeto contribuirá para reduzir as taxas de

analfabetismo e aumentar a escolaridade dessa população.

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33

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Reduzir o índice de analfabetismo entre jovens, adultos e idosos.

3.2 Objetivos Específicos

Alfabetizar jovens, adultos e idosos;

Realizar atividades pedagógicas que visem à inserção do aluno no mundo

letrado;

Promover a progressiva continuidade dos estudos dos egressos do Projeto

Brasil Alfabetizado - PBA realizando a matrícula dos mesmos em turmas da Educação de

Jovens e Adultos – EJA;

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO

Analfabetos com idade de 15 anos ou mais.

5 METODOLOGIA

A coordenação geral do Projeto ficará a cargo da Secretaria de Estado de Educação

do Maranhão – SEDUC, por meio da SUPEJA/SUPEMDE. A gestão do Projeto será

desenvolvida juntamente com as Unidades Regionais de Educação – URE e as Secretarias

Municipais de Educação – SEMED e o Comitê Municipal do Mais IDH. Caberá às UREs e as

SEMEDs disponibilizarem um técnico para acompanhar a execução das atividades

pedagógicas do Projeto nos municípios. Os Comitês Municipais Mais IDH atuarão durante

todo o processo de implementação do Projeto, desde a mobilização do público

potencialmente beneficiário até a avaliação dos resultados alcançados pelo Projeto.

O Projeto Mobilização pela Alfabetização - PMA é o recorte do Programa Brasil

Alfabetizado (PBA) para 22 municípios do Plano Mais IDH. Segundo o MEC, o PBA é voltado

para a alfabetização de jovens, adultos e idosos. O programa é uma porta de acesso à

cidadania e o despertar do interesse pela elevação da escolaridade. O Brasil Alfabetizado é

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desenvolvido em todo o território nacional, com o atendimento prioritário a municípios que

apresentam alta taxa de analfabetismo.

É pré-requisito de participação do município no PBA, a assinatura do termo de

adesão pelos representantes municipais, a saber: Prefeitura e/ou Entidades Civis. O período

de execução das turmas de alfabetização do PBA é de 8 meses, com períodos distintos de

início e término em cada município. Estes contarão com equipes de alfabetizadores-

coordenadores de turmas e alfabetizadores. Cada alfabetizador-coordenador de turmas

ficará responsável por, no mínimo, cinco turmas. Cada turma será composta por um

alfabetizador e, no mínimo, sete alfabetizandos na zona rural e 15 na zona urbana. Os

alfabetizadores-coordenadores de turmas e alfabetizadores serão contratados por meio de

chamadas públicas e serão parceiros na mobilização e cadastramento dos alfabetizandos.

As aulas terão duração de duas horas e meia por dia, de segunda-feira a quinta-feira,

e a sexta-feira será reservada para o planejamento (elaboração dos planos de aula e

confecção dos materiais didáticos).

A metodologia de trabalho do PBA é realizada por etapas de execução com ações

distintas e inter-relacionadas, a saber:

1) Mobilização: nessa etapa é realizada a chamada pública para a seleção do público

beneficiário em parceria com os municípios;

2) Cadastro de turmas: o cadastro das turmas será feito no sistema Brasil

Alfabetizado - SBA que será alimentado diariamente com as seguintes informações:

cadastramento de alfabetizandos, de alfabetizadores e de turmas, controle das

turmas ativadas, freqüência de alfabetizadores-coordenadores e de alfabetizadores.

A partir do SBA atualizado, essas informações serão migradas para o Sistema de

Gestão de Bolsa – SGB, para geração do pagamento das bolsas para os

alfabetizadores-coordenadores de turmas e alfabetizadores.

3) Gestão técnico-pedagógica do projeto: elaboração dos instrumentos de

acompanhamento do projeto, distribuição dos livros didáticos, kits escolares,

material pedagógico dos alfabetizadores, distribuição de gêneros alimentícios,

reprodução dos testes cognitivos de entrada e saída, reuniões pedagógicas mensais,

oficinas para orientar a aplicação dos testes e a confecção de material pedagógico

que serão utilizados em sala de aula.

1) Formação inicial e continuada ao longo da execução do projeto;

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35

2) Capacitação para os técnicos regionais e municipais que serão multiplicadores

junto aos alfabetizadores-coordenadores de turmas e aos alfabetizadores;

3) Acompanhamento técnico-pedagógico aos alfabetizadores- coordenadores de

turmas e alfabetizadores: no decorrer (da execução) do ciclo do projeto a ser realizado pelos

técnicos do estado, como contrapartida para o êxito do Programa.

A concepção metodológica do PBA é baseada nos pressupostos teóricos de Paulo

Freire que enfatiza e respeita o contexto no qual o alfabetizador-coordenador de turma, o

alfabetizador e o alfabetizando estão inseridos, suas experiências, expectativas,

necessidades, diferenças étnico-culturais, socais e de gênero, favorecendo a participação

ativa e crítica destes na construção de conhecimentos e saberes, tirando-os da condição de

passividade e colocando-os no status de sujeitos da aprendizagem.

A mobilização para o cadastramento do público beneficiário (alfabetizandos) será

feita em articulação com os parceiros, utilizando-se das seguintes estratégias: mídia escrita e

televisionada, carros e motos de som, cartazes, CadÚnico, agentes de saúde, dentre outras.

A meta inicial é atender 25.320 pessoas analfabetas com idade de 15 anos ou mais. A

determinação da quantidade do público beneficiário de cada município será feita após a fase

de mobilização e cadastramento nos municípios.

QUADRO 01 – DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES – ATIVIDADES

OPERACIONALIZAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES /

ATIVIDADES RESPONSÁVEL

PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Alfabetizar jovens,

adultos e idosos

Assinatura do termo de Adesão ao

Programa pelos parceiros

Secretaria de Estado da Educação/ Prefeituras/

Entidades Civis Jan/15 Jun/16

Chamada Pública para o Seletivo de Alfabetizadores-

Coordenadores de Turma e

Alfabetizadores do Programa Brasil

Alfabetizado;

SEDUC Jan/15

Jun/16

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Licitações - Formação inicial e

continuada para Alfabetizadores e Coordenadores

Alfabetizadores de Turma;

- Aquisição de material escolar e

pedagógico; - Aquisição de

gêneros alimentícios;

- Reprodução dos testes cognitivos de

entrada e saída.

SEDUC Jan/15 Jun/16

Inserção dos alfabetizandos cadastrados na

Mobilização no SBA;

SEDUC/SEMED/alfabetizadores-coordenadores de Turma

Jan/15 Jun/16

Realizar atividades

pedagógicas que visem a inserção dos

alfabetizandos no mundo

letrado;

Formação continuada mensal com carga horária

de 8h diárias;

SEDUC Jan/15 Jan/16

Realização de Oficinas para

orientar a aplicação dos testes e a confecção de

material pedagógico que serão utilizados

em sala de aula

SEDUC Jan/15

Jan/16

Acompanhamento pedagógico para os

Alfabetizadores-Coordenadores de

Turma

SEDUC Jan/15

Jan/16

Capacitação para os Alfabetizadores

realizada pelos os Alfabetizadores-

Coordenadores de Turma

SEDUC Jan/15

Jan/16

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Promover a progressiva

continuidade dos estudos dos egressos do Projeto

Brasil Alfabetizado -

PBA realizando a

matrícula dos mesmos em turmas da

Educação de Jovens e

Adultos – EJA

Articulação entre Técnicos da SEDUC, Coordenadores do PBA e Secretários municipais para

abertura de vagas para receberem os egressos do PBA.

SEDUC/SEMED Jan/15 Jan/16

Matrícula dos alunos egressos do PBA nas

turmas da EJA

SEDUC/SEMED

Jan/15 Jan/16

A avaliação do PMA será processual, permitindo identificar avanços e dificuldades ao

longo do processo, mantendo ou modificando as estratégias de trabalho, utilizando

instrumentos de registro e observação dos trabalhos realizados.

O projeto adota os instrumentos de avaliação de entrada e de saída (testes cognitivos

de leitura e escrita e matemática), cuja intenção é diagnosticar para conhecer e agir,

permitindo assim que o alfabetizador organize as atividades que desenvolverá em sala de

aula de maneira que contemple as necessidades específicas de cada alfabetizando.

6 IMPACTOS

Taxa de analfabetismo de jovens, adultos e idosos reduzida;

Escolarização elevada;

Alfabetização e ensino fundamental de jovens, adultos e idosos

universalizados;

7 PARCERIAS

Ministério da Educação - MEC: financiamento para material didático, gêneros

alimentícios, testes cognitivos de entrada e saída, formações iniciais e continuada e

pagamento das bolsas.

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Secretarias Municipais de Educação - SEMED: cessão das salas de aulas, mobilização e

cadastramentos dos alfabetizando e acompanhamento do funcionamento das turmas,

matriculas dos egressos do PBA em salas da EJA.

Comitê Municipais Mais IDH: mobilização, cadastramento e acompanhamento do

funcionamento das turmas.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

DESCRIÇÃO/ ATIVIDADES

VALOR (R$) TOTAL POR MUNICÍPIO

TOTAL GERAL

FONTE DE

RECURSOS

CUSTEIO INVESTIMENTO

AÇÕES

Formação Inicial e Continuada do Coordenador e Alfabetizador

1.521.946,5 - 69.179,4 1.521.946,5 FNDE/ MEC

Aluguel de sala e equipamentos para a

realização de formação Continuada

30.000,0

1.363,6 30.000,0

TESOURO

ESTADUAL

Testes cognitivos Entrada e saída

246.520,8 - 11.205,5 246.520,8 FNDE/ MEC

Diárias para Técnicos da SEDUC que farão acompanhamento

técnico-pedagógico

195.840,0

8.901,8 195.840,0

TESOURO

ESTADUAL

Subtotal 1 1.994.307,3 RECURSOS HUMANOS

Bolsa – Coordenador-

Alfabetizador de Turma (310 bolsas no valor de

R$ 600 por 8 meses)

1.488.000,0 - 67.636,4 1.488.000,0 FNDE/ MEC

Bolsa – Alfabetizador (1.640 bolsas no valor

de R$ 400 por 8 meses) 5.248.000,0 - 238.545,5 5.248.000,0

FNDE/ MEC

Subtotal 2 306.181,8 RECURSOS MATERIAIS

E EQUIPAMENTOS

Material escolar/Aluno (25.320 Kits no valor unitário de R$ 6,20)

156.224,4 - 7.101,1 156.224,4 FNDE/ MEC

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Material p/ Coordenador-

Alfabetizador de Turma e Alfabetizador

(materiais para 1.950 bolsistas no valor

unitário de R$ 79,60)

155.181,0 - 7.053,7 155.181,0 FNDE/ MEC

Gêneros Alimentícios - Alunos (valor unitário por turma R$ 740,4)

1.214.256,0 - 55.193,5 1.214.256,0 FNDE/ MEC

Distribuição dos Livros do PNLD-EJA

- - - - MEC

Subtotal 3 1.525.661,4

Total (1+2+3) 3.826.150,5

9 CONTRAPARTIDA

Não há contrapartida neste projeto

10 AVALIAÇÃO

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METAS INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Alfabetizar 25.310 jovens, adultos e

idosos com 15 anos ou mais.

Quantidade de Pessoas

alfabetizadas SBA

Alimentação diária dos sistemas

-

Quantidade de alunos

Matriculados, por turma

SBA Alimentação diária

dos sistemas -

Quantidade de alunos egressos,

por turma SBA

Alimentação diária dos sistemas

-

Quantidade de Alunos

Matriculados, por turma

SBA Alimentação diária

dos sistemas -

Quantidade de alunos egressos,

por turma SBA

Alimentação diária dos sistemas

-

22 capacitações iniciais e 132 capacitações

continuadas para alfabetizadores- coordenadores e alfabetizadores

Quantidade de Capacitações

Iniciais

SBA Alimentação diária

dos sistemas -

Quantidade de Capacitações

SBA Alimentação diária

dos sistemas -

Matricular 25.310 alunos egressos do

PBA na EJA

Quantidade de alunos egressos do

PBA na EJA SBA

Alimentação diária dos sistemas

-

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ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado da Educação

Secretaria Adjunta de Ensino

Superintendência de Modalidades e Diversidades Educacionais

Supervisão de Educação de Jovens e Adultos

São Luís 2015

PROJETO

MOBILIZAÇÃO PELA ALFABETIZAÇÃO:

“SIM, EU POSSO” – CÍRCULO DE CULTURA

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: Jornada de Alfabetização do Maranhão – “Sim, eu Posso” – Círculo de

Cultura – Primeira Fase – 2015 / 2016.

1.2 Órgão Executor: SEDUC/SUPENDE/SUPEJA com assessoria operacional política

pedagógica do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).

1.3 Localização Geográfica:

1 Jenipapo dos Vieiras

2 Aldeias Altas

3 Água Doce do Maranhão

4 Governador Newton Bello

5 Santana do Maranhão

6 São João do Carú

7 São João do Sotér

8 São Raimundo do Doca Bezerra

1.4 Período de execução:

Agosto 2015 a Junho 2016

1.5 Coordenação Geral do Projeto:

Titular:

Nome:

Cargo:

Contatos:

Suplente

Titular:

Nome:

Cargo:

Contatos:

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2 JUSTIFICATIVA

O estado do Maranhão está situado na região Nordeste do Brasil, ocupando uma

área de 333.365,6 Km2, com uma estrutura de organização geopolítica constituída por 217

municípios e com uma população de 6.574.789 habitantes, sendo que desse total

aproximadamente 48,8% vive na zona rural, segundo dados do censo populacional do IBGE

de 2010. Esse percentual de 48,8% de população residindo na zona rural caracteriza o estado

como sendo em proporção, o maior em população rural do país.

Apesar de o Maranhão compor, geograficamente, a região Nordeste, possui

características peculiares no que se refere às questões do clima, da vegetação, da

biodiversidade e da transição de biomas, que vai do cerrado à pré - Amazônia, com situações

climáticas e de atividades agrícolas ou outras de cunho econômico, diferenciadas dos demais

estados que compõem o restante da região Nordeste do país, pois principalmente as chuvas,

tão importante para a atividade agrícola, são mais regulares no Maranhão se comparado aos

demais estados. Apesar da rica biodiversidade, do potencial agrícola, pesqueiro, turístico,

industrial e cultural, o Maranhão ocupa os piores lugares nos indicadores sociais, sendo seu

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) um dos mais baixos do país (0,639). Vale ressaltar

que isto implica em uma população sem instrução ou com menos de um ano de estudo, com

um percentual de 72,2% na zona rural e a taxa de analfabetismo entre as pessoas com mais

de 15 anos que vivem no campo também é a mais alta do país, com um percentual de 40,3%,

enquanto a taxa estadual é de 20,8%.

O Plano de Ações Mais IDH consiste em uma série de medidas que priorizam o

desenvolvimento dos 30 municípios que apresentam os mais baixos Índices de

Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM do estado do Maranhão, apontados pelo Censo

2010.

O eixo Educação, proposto pelo Plano Mais IDH, é também utilizado pelo Programa

das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD como indicador no processo avaliativo

do desenvolvimento humano (DIAGNÓSTICO PRELIMINAR – PLANO DE AÇÃO MAIS IDH,

2015), por isto a relevância deste eixo como proposta de ação pelo Plano. De acordo com o

Diagnóstico:

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal da Educação - IDHM-E do

Maranhão, calculado a partir dos dados censitários de 2010, encontra-se na faixa,

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44

estabelecida pelo PNUD, de baixo desenvolvimento (0,499 a 0,599). Situando-se na 19º

posição no ranking estadual, permanece abaixo do indicador do plano nacional (0,637) que é

de médio desenvolvimento (0,599 – 0,699) (DIAGNÓSTICO PRELIMINAR – PLANO DE AÇÃO

MAIS IDH, 2015).

Estes dados confirmam a tese de que a educação maranhense precisa de

investimentos em ações que mitiguem e superem os baixos índices, como os da taxa de

analfabetismo, por exemplo, que é quase duas vezes maior que a média nacional, conforme

demonstra o gráfico a seguir (Gráfico 01):

GRÁFICO 01: TAXA DE ANALFABETISMO (PESSOAS DE 15 ANOS OU MAIS) – 2010.

FONTE: Diagnóstico Preliminar – Plano de Ação Mais IDH (2015, p. 54). Adaptado pelo Movimento dos

Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST.

A Mobilização Pela Alfabetização no Maranhão: “Sim, eu posso” – Círculo de Cultura

se insere no bojo da Mobilização para Alfabetização de Jovens e Adultos, uma das treze

Page 51: Plano de Ações - Participa.ma · O Governo do Maranhão apresenta, neste Caderno, o conjunto de programas, projetos e ações que compõe a primeira versão do Plano Estadual de

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ações do Programa Escola Digna. A proposta da primeira fase da jornada é de reduzir o

analfabetismo entre jovens, adultos e idosos nos municípios em destaque no gráfico acima.

Diante de dados estatísticos tão alarmantes, o atual governo do Maranhão assume

publicamente que sua prioridade frente à gestão, será a de conduzir políticas públicas

voltadas para o combate à pobreza extrema e as desigualdades sociais que vitimam o povo

maranhense a quase meio século. A perspectiva, portanto, no momento conjuntural, será a

de articular políticas públicas que inseridas no programa de governo, garantam acesso aos

direitos, tais como: elevação econômica, avanço educacional com redução dos baixos índices

em relação ao Brasil e valorização da cultural do povo maranhense.

E nessa perspectiva, está em construção a proposta de uma Mobilização Pela

Alfabetização de Jovens, Adultos e Idosos, através da Secretaria de Estado da Educação

(SEDUC), com a assessoria do Movimento Sem Terra – MST do Maranhão, que ocorrerá

experimentalmente, nos oito municípios destacados (Consultar Gráfico 01), dos 30 com

menor IDHM do Estado, tendo como base didática, a utilização do método de alfabetização

cubano denominado: “Sim, eu posso”, do Instituto Pedagógico Latino Americano e

Caribenho de Cuba (IPLAC). Também se propõe ter como referencial teórico os

fundamentos dos círculos de cultura da Pedagogia Freiriana.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Reduzir o analfabetismo entre Jovens, Adultos e Idosos (JAI) em oito (8)

municípios integrantes do Plano Mais IDH.

3.2 Objetivos Específicos

Alfabetizar jovens, adultos e idosos, por meio do programa “Sim, eu posso” e

da metodologia Freireana dos Círculos de Cultura;

Mobilizar e contratar alfabetizadores e coordenadores de alfabetização para

desencadear uma jornada de alfabetização de Jovens, Adultos e Idosos em 8

dos municípios maranhenses de menor IDHM;

Elevar o nível de educação e cultura dos alfabetizandos/as,

alfabetizadores/as, coordenadores/as e sociedade em geral dos oito

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municípios que estarão inicialmente envolvidos na Mobilização Pela

Alfabetização;

Desencadear um processo de educação alfabetizadora de jovens, adultos e

idosos do Maranhão, excluídos da comunicação letrada e escrita, residentes

nos 8 municípios inscritos nesta primeira fase, na perspectiva de torná-los,

num futuro próximo, territórios livres do analfabetismo;

Incentivar iniciativas de entidades civis e do poder público em torno de

políticas públicas que contribuam para a superação do analfabetismo e dos

índices de desigualdades no Maranhão.

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO

A Mobilização Pela Alfabetização do Maranhão tem como beneficiários diretos

jovens, adultos e idosos não alfabetizados dos seguintes municípios: Aldeias Altas, Água

Doce do Maranhão, Governador Newton Bello, Jenipapo dos Vieiras, Santana do Maranhão,

São João do Carú, São João do Sóter e São Raimundo do Doca Bezerra (Consultar Tabela 01),

ou seja, a parte da população destes municípios que ainda não foram assistidos pelo direito

à leitura e à escrita.

No entanto, um projeto deste porte, envolve atividades de diferentes profissionais,

dentre eles, o pessoal técnico-pedagógico e os alfabetizadores – beneficiários indiretos, que

somados aos diretos resultam aproximadamente em 16.100 pessoas assistidas (Consultar

Tabela 02).

TABELA 01 – MUNICÍPIOS DA PRIMEIRA FASE DA MOBILIZAÇÃO PELA ALFABETIZAÇÃO

Município

% de analfabetism

o

Nº analfabeto

s

Meta de

turmas Fase

I

Meta de Alfabetizaçã

o Fase I

Nº Turmas/

Educadores

Na Fase I

Nº Coord de turm

a

Nº Coord.

Regional.

Regional Barra do Corda

Jenipapo dos

Vieiras 44,77% 6.913 103 2.060 103 10 02

Sub Total 44,77 6.913 103 2.060 103 10 02

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Regional Caxias

Aldeias Altas

46,67%

11.180

165 3.300 165 17 02

São João do Sóter

47,38% 8.168 123 2.460 123 12 02

Sub Total:

288 5.760 288 29 04

Regional Chapadinha

Água Doce do Maranhã

o

43,83% 5.076 76 1.520 76

08 02

Santana do

Maranhão

40,23% 4.692 100 2.000 100

10 02

Sub Total:

176 3.520 176 18 04

Regional Pedreiras

São Rdo. do Doca Bezerra

44,63% 2.718 40 800 40 04 02

Sub Total:

40 800 40 04 02

Regional Santa Inês

São João do Carú

42,90% 5.281 79 1.580 79 08 02

Sub Total 79 1.580 79 08 02

Regional Zé Doca

Gov. Newton

Bello 43,99% 5.244 76 1.520

76 08 02

Sub Total 76 1.520 76 08 02

Total 42.359 762 15.240 762 77 16

Total Geral em 2015 15.240 762 77 16

Coordenação Geral: 97 (77 coordenadores de turmas + 16 coordenadores regionais + 4 coord. Estaduais)

Dados sobre o analfabetismo – FONTE:

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TABELA 02 - BENEFICIÁRIOS DIRETOS E INDIRETOS DA PRIMEIRA FASE DA JORNADA DE ALFABETIZAÇÃO NO MARANHÃO.

5 METODOLOGIA

5.1. Método, Operacionalização e Gestão

O projeto será desenvolvido no período de 10 meses: o primeiro mês será destinado

à mobilização – Capacitação Estadual da Brigada de Alfabetização do “Sim, eu posso” –

Círculo de Cultura1 –, os três meses posteriores será aplicado o método de alfabetização

cubano, o “Sim, eu posso”, seguido de cinco meses de aprofundamento de leitura e escrita a

partir da metodologia Freireana dos Círculos de Cultura – já o último mês, destina-se ao

balanço dos resultados, sistematização e avaliação final, conforme descrição abaixo.

No primeiro momento da Jornada de Alfabetização será feito um trabalho de base

nos municípios para sensibilização, cadastramento dos/as alfabetizandos/as e a organização

das turmas. Durante o trabalho de base deve ser mapeado, com o apoio do poder público e

do Comitê Municipal Mais IDH local, os Jovens, Adultos e Idosos (JAI) ainda não

alfabetizados, realizado o cadastramento dos/as alfabetizadores/as, de coordenadores/as de

turma e os possíveis locais e condições de funcionamento das turmas; propõe-se para isso,

que seja confeccionada uma ficha cadastral dos alfabetizandos/as, buscando o levantamento

de informações sobre os mesmos, a fim de que sejam identificados possíveis problemas de

aprendizado – como, por exemplo, o comprometimento da visão, já que este fator consiste

em uma das primeiras barreiras que impedem os JAI’s de voltar (ou entrar) às (nas) salas de

1 A Brigada refere-se ao coletivo formado pelos 4 membros da Coordenação Política Pedagógica e os 15

membros da Coordenação Regional.

PRIMEIRA

FASE

alfa

bet

izan

do

/as

turm

as

Alf

abet

izad

ore

s/as

Co

ord

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de

turm

a

Co

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Reg

ion

al

Co

ord

enad

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Po

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Pe

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ógi

co

Tota

l de

ben

efic

iári

os

15.240 762 762 77 16 4 16.099

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aula –, assim como para consultar o horário mais adequado ao cotidiano destes, isto é, saber

em que horário desejam estudar.

Os primeiros passos do processo para a apropriação da leitura e da escrita será com a

utilização do método “Sim, eu posso” (“Yo, sí puedo”) do Instituto Pedagógico Latino

Americano e Caribenho de Cuba (IPLAC). O método será implementado pelo/a educador/a

com a mediação de um programa de alfabetização televisivo organizado em 65 aulas,

possibilitando que os jovens, adultos e idosos se apropriem do código linguístico no período

de três meses.

A partir das experiências desenvolvidas, o método mostrou-se capaz de motivar os

educandos/as a não desistirem e a dar continuidade a sua escolarização. No processo de

aprendizagem, buscaremos relacionar a vivência social dos/as educandos/as com a prática

pedagógica e a experiência cultural e histórica da relação com o trabalho e com as formas de

organização que buscam a garantia de direitos sociais. O/a educador/a será um/a

mediador/a da aprendizagem, se fazendo presente em todo o processo.

Após os três meses, teremos mais cinco meses de trabalho através dos Círculos de

Cultura, fundamentada na pedagogia Freireana. Nesse período, os/as educandos/as

aprofundarão a leitura e a escrita, serão incentivados ao exercício da palavra, a lerem e

escreverem o mundo. Os Círculos serão constituídos em espaços de debate, de pesquisa, de

exposição de práticas, de dinâmicas e vivências que possibilitarão a construção coletiva do

conhecimento.

Considerando que o mundo letrado na atualidade estende-se para além das páginas

do livro, a Jornada de Alfabetização do Maranhão buscará garantir aos/as alfabetizadores/as

aos/as alfabetizandos/as o acesso a livros, filmes e ao mundo digital, como instrumentos

complementares que contribuirão com o debate das temáticas, com o diálogo entre os

pares, com a problematização do processo de leitura e escrita, com os questionamentos da

luta e da vida cotidiana com a finalidade de projetar e transformar a realidade local e global

dos/as educando/as.

O exercício da leitura e da escrita no Círculo de Cultura se alicerçará no debate das

questões centrais do cotidiano como: trabalho, coletividade, alimentação, saúde, formas de

organização comunitária, política, economia, direitos sociais, religiosidade, cultura, entre

outros. Questões que estão relacionadas à prática social, buscando intervir e alterar as

atuais relações no mundo do trabalho e da vida dos/as educando/as.

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No Círculo de Cultura, o educador ou a educadora mediará e motivará as discussões e

produções de forma que todos ensinem a aprendam mutuamente. Paulo Freire define a

alfabetização “como a ação capaz de levar o analfabeto a organizar reflexivamente seu

pensamento, desenvolver a consciência crítica, introduzi-lo num processo real de

democratização da cultura e de libertação” (FREIRE, 1980).

No processo de alfabetização, a orientação é que cada educador/a seja previamente

inserido em um processo de formação continuada logo que iniciada as atividades de

alfabetização, que terá duração prevista para 08 (oito) meses, e que o número máximo de

educandos/as por turma seja de 20 alfabetizandos/as. Cada educando/a receberá um kit

com o propósito de divulgar o projeto, contendo livro, mochila, camiseta, lápis, caneta,

caderno, e tanto as escolas quanto os municípios envolvidos terão faixas e banners relativos

à Jornada de Alfabetização. Nosso propósito é envolver a sociedade maranhense e

universalizar a luta pela superação do analfabetismo.

Propõe-se que após os processos de mobilização dos alfabetizandos/as,

cadastramento, formação inicial dos/as educadores/as, se inicie as atividades de sala de aula

tendo como orientação que a duração seja de 2 horas e aconteçam em todos os dias úteis da

semana, cuidando sempre para que não haja interrupções para não atrapalhar o processo de

aprendizagem. Cada turma deve ter um espaço certo onde acontecerão as aulas, e o

material básico para funcionar: livros, televisão, pen drivers, kit de filmes do método e

outros.

Nesta experiência, optou-se por converter as vídeo-aulas das mídias de DVD para um

formato que pudesse ser reproduzido a partir da utilização de pen drivers – sendo a primeira

experiência. Com a utilização dos pens drivers, além da redução de custos há também a

otimização do processo, porque além das vídeo-aulas do método “Sim, eu posso”, poderão

ser acrescentados os materiais paradidáticos que serão utilizados no Círculo de Cultura. Fica

sob a responsabilidade do Governo do Maranhão fomentar a inclusão destes materiais nos

pen drivers.

A Mobilização Pela Alfabetização contará com uma Coordenação Político Pedagógica

e uma Coordenação Regional, a Brigada de Alfabetização, formada por educadores/as

selecionados pelo MST que assessorará a campanha, além dos técnicos da Secretaria de

Educação (SEDUC) responsáveis em acompanhar o processo e garantir a implementação das

diretrizes político-pedagógicas, o acompanhamento e avaliação das etapas, juntamente com

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os/as coordenadores/as e educadores/as. Cada coordenador/a acompanhará dez turmas do

projeto.

No que se refere à seleção dos membros da Brigada, serão observados critérios como

a experiência na alfabetização de jovens, adultos e idosos, assim como da aplicação do

método cubano e do Círculo de Cultura.

Deverá ser feito o controle do funcionamento das turmas, da participação dos

educandos e educandas, através dos/as educadores/as e coordenação, para que se possa

avaliar o trabalho e reestruturá-lo quando necessário, de forma a obter os resultados

esperados. Organizar mecanismos de avaliação e formas de registro para assegurarmos a

análise dos dados obtidos e sistematização do processo. Durante os oitos meses devemos

incentivar os/as alfabeetizandos/as a continuar os estudos, garantido que os mesmos

ingressem na EJA, ou em algum programa que possibilite a continuidade da escolarização.

Será garantida a capacitação e formação dos alfabetizadores/as e coordenadores/as

por considerarmos essencial para o desenvolvimento de um trabalho de qualidade, e para

prepararmos os/as educadores para exercerem o papel de mediadores do conhecimento,

bem como buscar políticas públicas que assegurem um processo de formação inicial

específica para esses alfabetizadores que se desafiaram na tarefa de superar o

analfabetismo nos municípios de abrangência da Jornada de Alfabetização do Maranhão.

No primeiro momento a Brigada de Alfabetização, responsável pela construção e

condução do trabalho, participarão de uma capacitação em São Luís, já os/as

alfabetizadores/as e coordenadores, participarão das capacitações iniciais que ocorrerão nas

regionais. No decorrer do trabalho de alfabetização, haverá reuniões de planejamento e

seminários de avaliação para garantir o acompanhamento eficaz de todo o processo.

O desenho curricular da formação dos alfabetizadores e coordenadores e de todo o

processo de alfabetização deverá fundamentar-se nos saberes acumulados na alfabetização

de jovens e adultos do Instituto Pedagógico Latino Americano e Caribenho de Cuba (IPLAC),

a experiência no processo de aquisição dos códigos da leitura e da escrita, no próprio

Movimento Social e na sua matriz pedagógica vinculada à luta contra as desigualdades, na

educação popular inspirados em Paulo Freire e na pedagogia da práxis.

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5.2 Nota sobre a avaliação do processo de ensino-aprendizagem

A avaliação é elemento indispensável no desenvolvimento de processos educativos.

Considerando esta importância, a avaliação será permanente e processual, ou seja, tanto do

processo coletivo, envolvendo alfabetizandos/as, alfabetizadores/as e coordenadores/as,

como do processo de ensino e aprendizagem que envolve alfabetizadores/as e

alfabetizandos/as. Para tanto, a orientação é que nos primeiros três meses seja feita uma

avaliação semanal para perceber no alfabetizando/a as dificuldades de aprendizagens, os

limites e os avanços conquistados. Ao término dos três meses a avaliação se dará através de

uma carta escrita pelo educando, em que cada um deve dedicar a quem desejar, sendo que

a leitura deverá ser feita em sala de aula para os/as demais companheiros/as.

Nos meses seguintes devem ser organizados entre e educadores/as e educandos/as

momentos de leitura e de produção escrita, para que se tenha um acompanhamento da

aprendizagem dos/as alfabetizandos/as e para ir adequando a metodologia caso haja

necessidade. Mensalmente, será realizada, durante a supervisão do Coordenador Regional

em sala de aula, uma avaliação coletiva entre alfabetizadores/as e coordenadores/as de

turmas visando perceber os limites e avanços no processo de aprendizagem e nos aspectos

gerais do trabalho de alfabetização.

Ao término da alfabetização será realizado um seminário estadual, para avaliar o

processo, desenvolver novas metodologias, evidenciar o resultado da jornada, e propor

políticas públicas em torno da alfabetização e escolarização dos jovens e adultos e idosos.

5.3 Gestão – papel dos sujeitos responsáveis pelo trabalho

5.3.1 Papel do Alfabetizador/a:

Alfabetizar.

Fazer o acompanhamento individual do processo de aprendizagem dos/as

alfabetizandos/as.

Motivar os alfabetizandos/as a continuar se escolarizando.

Participar do processo de formação e de avaliação da Jornada.

5.3.2 Papel dos/as Coordenadores/as de Turma:

Realizar o acompanhamento das turmas.

Garantir o estudo e planejamento juntamente com os/as alfabetizadores/as.

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Produzir os relatórios que deve conter: onde estão as turmas, como são os

locais de alfabetização, avanço e dificuldades de alfabetizandos/as e alfabetizadores/as,

nível de formação dos/as alfabetizadores/as, como está o envolvimento da comunidade.

Organizar juntamente com o/a alfabetizador/a a produção escrita dos

alfabetizandos/as e frases significativas.

5.3.3 Papel da Coordenação Regional:

Realizar trabalho de base nos municípios para divulgação na sociedade,

mobilização e cadastramento dos/as alfabetizandos/as, mapeamento dos

alfabetizadores/as, dos possíveis locais e condições de funcionamento das turmas.

Assessoria do método “Sim, eu posso” e Círculo de Cultura.

Realizar as capacitações regionais dos/as alfabetizadores/as e

coordenadores/as de turma.

Definir as áreas-turmas que cada coordenador/a vai acompanhar.

Planejar, implementar, acompanhar, avaliar e sistematizar o trabalho de

alfabetização, juntamente com a Coordenação Política Pedagógica, coordenadores/as de

turmas e educadores/as.

5.3.4 Papel da Coordenação Política Pedagógica:

Construção da proposta, implementação, acompanhamento, avaliação e

sistematização do trabalho durante todas as fases.

Assessoria do método “Sim, eu posso” e Círculo de Cultura.

Garantir a capacitação da Coordenação Geral, planejamento e avaliação

processual e final.

Organizar o seminário final de balanço e avaliação do processo da jornada.

5.3.5 Papel da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) e Unidades Regionais de Educação

(URE’s):

Indicar profissionais para acompanhar as ações de Mobilização pela

Alfabetização;

Acompanhar e monitorar o início do projeto de forma a garantir a elaboração

de cadastro dos participantes;

Coordenar, em conjunto com o MST, a Mobilização pela Alfabetização;

Mobilizar as SEMEDs e prefeituras para apresentação do projeto;

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Conhecer e divulgar nas URE’s a proposta do projeto de Mobilização pela

Alfabetização no Maranhão;

Realizar reuniões com os coordenadores de turmas, alfabetizadores e

coordenadores regionais tendo em vista: compartilhar o projeto, apresentar a URE como

referência da SEDUC e apresentar atribuições da URE frente ao projeto;

Promover reuniões técnicas de trabalho com a equipe de formadores e

demais profissionais da equipe pedagógica do projeto de forma a garantir a unidade,

otimização e articulação das ações para o alcance dos objetivos propostos;

Acompanhar a implementação do projeto fazendo inclusive o registro das

ações para posterior produção de relatórios;

Viabilizar junto à equipe pedagógica da URE a implementação do

acompanhamento das ações de formação;

Manter atualizado arquivo com o cadastro dos alfabetizadores e também da

equipe técnica do projeto;

Manter o arquivo do diagnóstico inicial dos alfabetizandos;

Participar da organização dos Seminários Regionais de Avaliação;

Identificar as principais questões e problemas que possam inviabilizar a

realização do projeto tendo em vista resolvê-los.

5.3.6 Papel do Movimento Sem Terra – MST:

Assessoria Político - Pedagógica do método “Sim, eu posso” e Círculo de

Cultura;

Coordenar em conjunto com a SEDUC as ações para a Mobilização pela

Alfabetização;

Oferecer formação aos técnicos da SEDUC sobre as ações de Mobilização pela

Alfabetização;

Realizar o diagnóstico inicial dos alfabetizandos;

Apresentar à equipe da SEDUC o diagnóstico inicial dos alfabetizandos;

Realizar o diagnóstico final dos alfabetizandos;

Apresentar à equipe da SEDUC o diagnóstico final dos alfabetizandos;

Registrar em relatório todas as atividades realizadas nas ações de Mobilização

Apresentar à SEDUC relatório das ações desenvolvidas.

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6 IMPACTO

Direto: Reduzir o índice de analfabetismo nos municípios: Aldeias Altas, Água

Doce do Maranhão, Governador Newton Bello, Jenipapo dos Vieiras, Santana do Maranhão,

São João do Carú, São João do Sóter e São Raimundo do Doca Bezerra.

Indireto: contribuir para a geração de emprego e renda nestes municípios.

Estes resultados se tornarão impacto porque irão contribuir para a elevação do Índice

de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM, impactando as dimensões Educação e

Renda.

6.1. Metas da Jornada de Alfabetização para o período de 10 meses (Primeira Fase):

Organizar 762 turmas com uma média de 20 alfabetizandos/as.

Alfabetizar 15.240 pessoas residentes nos oito municípios de abrangência da

Mobilização Pela Alfabetização do Maranhão.

Formar a Brigada de Alfabetização, composta pela coordenação regional e

pela coordenação política pedagógica para construção, implementação e acompanhamento

do trabalho.

Capacitar 77 coordenadores/as para o acompanhamento das turmas.

Capacitar 762 alfabetizadores/as para execução do processo de alfabetização.

Acompanhar todo o processo de desenvolvimento da Jornada.

7 PARCERIAS

Governo do Estado do Maranhão:

Realizar e prover orçamento financeiro para execução.

Mobilizar prefeitos e secretários municipais de educação para o acolhimento da

Mobilização.

Garantir a inclusão das vídeo-aulas e demais materiais nos pen drivers.

Fomentar, a partir das secretarias de competência, a identificação de problemas

oftalmológicos e, quando necessário, a aquisição e a entrega dos óculos.

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Secretaria de Estado da Educação (SEDUC):

Órgão executor, responsável pela operacionalização administrativa.

Viabilizar espaço físico em São Luís, a realização dos trabalhos da Coordenação

Política Pedagógica da Jornada, contendo infraestrutura necessária (internet,

telefone, computadores e material de escritório).

Garantir o material de divulgação (camisetas, mochilas, cartazes, banners entre

outros).

Prefeituras:

Acolhimento, apoio logístico à Jornada no município, a divulgação e a mobilização

para inscrição dos alfabetizandos/as e dos alfabetizadores/as.

Viabilizar espaço de trabalho no município para o desenvolvimento dos trabalhos

da Coordenação Regional, contendo infraestrutura necessária (internet, telefone,

computadores, impressora e material de escritório).

Apoio à Coordenação Regional no município, para viabilizar a alimentação dos

mesmos.

Movimento Sem Terra (MST):

Assessoria Político - Pedagógica do método “Sim, eu posso” e Círculo de Cultura.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

8.1. Recursos Humanos

O Projeto envolve investimentos em recursos humanos através da contratação de

pessoal para o exercício das atividades que permitirão a execução do Projeto, conforme

demonstra a tabela 03, a seguir:

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TABELA 03 - RECURSOS HUMANOS – INVESTIMENTO SALARIAL POR FUNÇÃO DO PESSOAL

A SER CONTRATADO

I-alfabetizadores/as - custo salários

FASE Quantidad

e Vlr

bruto Vlr

Mensal duração /

mês R$ total

PRIMEIRA 762 500,00 381.000,00 8 3.048.000,00

Encargos INSS 8% 540,00 411.480,00 8 3.291.840,00

Recurso acompanhamento 762 0 0 8

-

TOTAL 3.291.840,00

II-coordenação de turma - custo salários

FASE Quantidad

e Vlr

bruto Vlr

Mensal duração /

mês R$ total

PRIMEIRA 77 800,00 61.600,00 9 554.400,00

encargos inss (%) 8,00% 864,00 66.528,00 9 598.752,00

Recurso acompanhamento

77 500,00 38.500,00 9

346.500,00

TOTAL 945.252,00

II-coordenação Geral - custo salários

FASE Quantidad

e Vlr

bruto Vlr

Mensal duração /

mês R$ total

PRIMEIRA 16 2.500,00 40.000,00 10 400.000,00

Encargos inss (%) 11,00% 2.775,00 44.400,00 10 444.000,00

Encargos IRF (%) 7,50% 2.708,13 43.330,00 10 433.300,00

Com Encargos TOTAL (%) 18,50% 3.001,00 48.016,05 10 480.160,50

Recurso acompanhamento

16 500,00 8.000,00 10

80.000,00

TOTAL 560.160,50

II-coordenação Política Pedagógica - custo salários

FASE Quantidad

e Vlr

bruto Vlr

Mensal duração /

mês R$ total

PRIMEIRA 4 4.000,00 16.000,00 12 192.000,00

Encargos inss (%) 11,00% 4.440,00 17.760,00 12 213.120,00

Encargos IRF (%) 22,50% 4.999,00 19.996,00 12 239.952,00

Com Encargos TOTAL (%) 33,50% 5.674,67 22.698,66 12 272.383,92

Recurso acompanhamento

4 500,00 2.000,00 12

24.000,00

TOTAL 296.383,92

VALOR ACOMPANHAMENTO 450.500,00

VALOR TOTAL DE SALÁRIOS SEM ENCARGOS + ACOMPANHAMENTO 4.644.900,00

VALOR TOTAL DE SALÁRIOS COM ENCARGOS + ACOMPANHAMENTO 5.093.636,42

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8.2. Recursos Humanos – Investimento em Capacitação do Pessoal Contratado.

Os investimentos em recursos humanos no que se refere à Capacitação de Pessoal é

a aplicação financeira que criará a infraestrutura para a execução dos cursos de formação

pedagógico, metodológico e político. A primeira capacitação a ser realizada abrange a

Brigada de Alfabetização, que terá os custos conforme descritos na tabela 04 a seguir.

TABELA 04 - 1ª CAPACITAÇÃO DA BRIGADA DE ALFABETIZAÇÃO – (4 DIAS)

I- CAPACITAÇÃO EM SÃO LUIS

Item Descrição Quant. Valor Unit. Valor Total

1 Passagens rodoviárias ida e volta 8 110,00 880,00

2 Passagens aérea - ida e volta 10 1.600,00 16.000,00

3 Diárias de hospedagem e alimentação 72 95,00 6.840,00

4 Kit de material de consumo (pasta, caneta, lápis) 18 11,00 198,00

5 Deslocamento para assessoria 2 900,00 1.800,00

6 Assessoria (horas) 16 70,00 1.120,00

7 Xerox 600 0,20 120,00

Sub-total

26.958,00

No segundo momento, os cursos de formação serão ministrados para os/as

alfabetizadores/as a partir de Capacitações Regionais, objetivando despertar a vontade

política-pedagógica de exercer as atividades de ensino, no caso dos alfabetizadores/as, e de

apoio e organização pedagógica de turma, nos coordenadores de turma. Os gastos com esta

atividade de preparação dos interlocutores diretos do alfabetizando/a estão descritos na

tabela 05, a seguir:

TABELA 05 - 1ª CAPACITAÇÃO REGIONAL DOS/AS ALFABETIZADORES/AS E

COORDENADORES/AS DE TURMA – (4 DIAS)

I- CAPACITAÇÕES REGIONAL BARRA DO CORDA

Item Descrição Quant. Valor Unit. Valor Total

1 Passagens rodoviárias ida e volta 115 80,00 9.200,00

3 Alimentação educadores 460 25,00 11.500,00

4 Kit de material de consumo (pasta, caneta, lápis) 115 11,00 1.265,00

5 Deslocamento e hospedagem para assessoria 2 800,00 1.600,00

7 Xerox 1.150 0,20 230,00

Sub-total

23.795,00

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I- CAPACITAÇÕES REGIONAL CAXIAS

Item Descrição Quant. Valor Unit. Valor Total

1 Passagens rodoviárias ida e volta 317 80,00 25.360,00

2 Diárias de hospedagem e alimentação 1.268 25,00 31.700,00

3 Kit de material de consumo (pasta, caneta, lápis) 317 11,00 3.487,00

4 Deslocamento e hospedagem para assessoria 2 800,00 1.600,00

5 Xerox 3.170 0,20 634,00

Sub-total

62.781,00

I- CAPACITAÇÕES REGIONAL CHAPADINHA

Item Descrição Quant. Valor Unit. Valor Total

1 Passagens rodoviárias ida e volta 194 80,00 15.520,00

3 Diárias de hospedagem e alimentação 776 25,00 19.400,00

4 Kit de material de consumo (pasta, caneta, lápis) 194 11,00 2.134,00

5 Deslocamento e hospedagem para assessoria 2 800,00 1.600,00

7 Xerox 1.940 0,20 388,00

Sub-total

39.042,00

I- CAPACITAÇÕES REGIONAL PEDREIRAS

Item Descrição Quant. Valor Unit. Valor Total

1 Passagens rodoviárias ida e volta 44 80,00 3.520,00

3 Diárias de hospedagem e alimentação 176 25,00 4.400,00

4 Kit de material de consumo (pasta, caneta, lápis) 44 11,00 484,00

5 Deslocamento e hospedagem para assessoria 2 800,00 1.600,00

6 Xerox 440 0,20 88,00

Sub-total

10.092,00

I- CAPACITAÇÕES REGIONAL SANTA INÊS

Item Descrição Quant. Valor Unit. Valor Total

1 Passagens rodoviárias ida e volta 87 80,00 6.960,00

3 Diárias de hospedagem e alimentação 348 25,00 8.700,00

4 Kit de material de consumo (pasta, caneta, lápis) 87 11,00 957,00

5 Deslocamento e hospedagem para assessoria 2 800,00 1.600,00

6 Xerox 870 0,20 174,00

Sub-total

18.391,00

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I- CAPACITAÇÕES REGIONAL ZÉ DOCA

Item Descrição Quant. Valor Unit. Valor Total

1 Passagens rodoviárias ida e volta 84 80,00 6.720,00

3 Diárias de hospedagem e alimentação 336 25,00 8.400,00

4 Kit de material de consumo (pasta, caneta, lápis) 84 11,00 924,00

5 Deslocamento e hospedagem para assessoria 2 800,00 1.600,00

6 Xerox 840 0,20 168,00

Sub-total

17.812,00

TOTAL GERAL CAPACITAÇÕES

165.596,00

Feitas as capacitações iniciais do pessoal contratado, dar-se-á início às aulas e, por

conseguinte, ao processo de formação continuada dos coordenadores e alfabetizadores/as,

e também do processo de avaliação do andamento do Projeto. Nesse sentido, haverá

investimentos em Reunião da Brigada de Alfabetização (Consultar custos na tabela 06) e

Seminários Regionais de Avaliação (Consultar tabela 07).

TABELA 06 - REUNIÃO DA BRIGADA DE ALFABETIZAÇÃO DO “SIM, EU POSSO” – CÍRCULO

DE CULTURA

REUNIÃO DOS COORDENADORES REGIONAIS E ESTADUAIS

Item Descrição Quant Valor Unit. Valor Total

1 Passagens rodoviárias ida e volta 20 110,00 2.200,00

2 Diárias de hospedagem e alimentação 40 95,00 3.800,00

3 Kit de material de consumo (pasta, caneta, lápis) 21 11,00 231,00

4 Xerox 200 0,20 40,00

Sub-total

6.271,00

TABELA 07: SEMINÁRIOS REGIONAIS DE AVALIAÇÃO (2 DIAS)

SEMINÁRIOS REGIONAIS DE AVALIAÇÃO - BARRA DO CORDA

Item Descrição Quant. Valor Unit. Valor Total

1 Passagens rodoviárias ida e volta 115 20,00 2.300,00

3 Alimentação educadores 230 25,00 5.750,00

4 Kit de material de consumo (pasta, caneta, lápis) 115 11,00 1.265,00

5 Deslocamento e hospedagem para assessoria 2 500,00 1.000,00

7 Xerox 575 0,20 115,00

Sub-total

10.430,00

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SEMINÁRIOS REGIONAIS DE AVALIAÇÃO - CAXIAS

Item Descrição Quant. Valor Unit. Valor Total

1 Passagens rodoviárias ida e volta 317 20,00 6.340,00

3 Alimentação educadores 634 25,00 15.850,00

4 Kit de material de consumo (pasta, caneta, lápis) 317 11,00 3.487,00

5 Deslocamento e hospedagem para assessoria 2 500,00 1.000,00

6 Xerox 1.585 0,20 317,00

Sub-total

26.994,00

SEMINÁRIOS REGIONAIS DE AVALIAÇÃO - CHAPADINHA

Item Descrição Quant. Valor Unit. Valor Total

1 Passagens rodoviárias ida e volta 194 20,00 3.880,00

3 Alimentação educadores 388 25,00 9.700,00

4 Kit de material de consumo (pasta, caneta, lápis) 194 11,00 2.134,00

5 Deslocamento e hospedagem para assessoria 2 500,00 1.000,00

6 Xerox 970 0,20 194,00

Sub-total

16.908,00

SEMINÁRIOS REGIONAIS DE AVALIAÇÃO - PEDREIRAS

Item Descrição Quant. Valor Unit. Valor Total

1 Passagens rodoviárias ida e volta 44 20,00 880,00

3 Alimentação educadores 88 25,00 2.200,00

4 Kit de material de consumo (pasta, caneta, lápis) 44 11,00 484,00

5 Deslocamento e hospedagem para assessoria 2 500,00 1.000,00

7 Xerox 220 0,20 44,00

Sub-total

4.608,00

SEMINÁRIOS REGIONAIS DE AVALIAÇÃO - SANTA INÊS

Item Descrição Quant. Valor Unit. Valor Total

1 Passagens rodoviárias ida e volta 87 20,00 1.740,00

3 Alimentação educadores 174 25,00 4.350,00

4 Kit de material de consumo (pasta, caneta, lápis) 87 11,00 957,00

5 Deslocamento e hospedagem para assessoria 2 500,00 1.000,00

7 Xerox 435 0,20 87,00

Sub-total

8.134,00

SEMINÁRIOS REGIONAIS DE AVALIAÇÃO - ZÉ DOCA

Item Descrição Quant. Valor Unit. Valor Total

1 Passagens rodoviárias ida e volta 84 20,00 1.680,00

3 Alimentação educadores 168 25,00 4.200,00

4 Kit de material de consumo (pasta, caneta, lápis) 84 11,00 924,00

5 Deslocamento e hospedagem para assessoria 2 500,00 1.000,00

7 Xerox 420 0,20 84,00

Sub-total

7.888,00

TOTAL SEMINÁRIOS

74.962,00

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Na busca do diagnóstico dos resultados da Mobilização, a partir da perspectiva dos

diversos atores envolvidos (coordenadores, alfabetizadores e alfabetizandos), será realizado

um Seminário Final de Avaliação que envolverá a participação dos envolvidos direta e

indiretamente e os custos deste evento estão descritos a seguir (Tabela 08).

TABELA 08 - SEMINÁRIO FINAL DE AVALIAÇÃO COM COORDENADORES DE TURMA,

COORDENAÇÃO REGIONAL, COORDENAÇÃO POLÍTICA PEDAGÓGICA, REPRESENTANTES DE

ALFABETIZADORES/AS E DE ALFABETIZANDOS/AS E CONVIDADOS/AS (2 DIAS)

SEMINÁRIOS FINAL DE AVALIAÇÃO

Item Descrição Quant. Valor Unit. Valor Total

1 Passagens rodoviárias ida e volta 2.000 110,00 220.000,00

3 Diárias de hospedagem e alimentação 4.000 95,00 380.000,00

4 Kit de material de consumo (pasta, caneta, lápis) 2.000 11,00 22.000,00

5 Deslocamento para assessoria 1 900,00 900,00

7 Xerox 10.000 0,20 2.000,00

Sub-total

624.900,00

8.3. Materiais e equipamentos

Para o cumprimento da proposta da Mobilização Pela Alfabetização – o ensino da

leitura e da escrita –, se faz necessário o investimento nos seguintes itens de consumo

didático-pedagógico e estrutural:

TABELA 09 – MATERIAL DE CONSUMO E EQUIPAMENTOS DE APOIO PEDAGÓGICO

I- INFRA-ESTRUTURA E APOIO PEDAGÓGICO

Item Descrição Quant. Valor Unit. Valor Total

1 Televisor 20 polegadas 762 480,00 365.760,00

2 Pen drivers 64 Gb 9092 120,00 109.080,00

3 Notebook 253 1.500,00 37.500,00

4 Livro didático para cada alfabetizando/a

15.340 8,00 122.720,00

5 Livro didático para cada alfabetizador/a

862 10,00 8.620,00

2 Os 909 pen drivers serão assim distribuídos: 762, para as salas de aula (um para cada turma); 77, para os

coordenadores de turma (um para cada); 16, para os coordenadores regionais (um para cada), 04, para os membros da coordenação estadual; e, 50 de reserva para casos de necessidade de substituição. 3 Os 25 Notebook serão distribuídos assim: 04, para os membros da coordenação estadual; 16, para os

membros das coordenações regionais; e 05, para os membros da SEDUC que estarão envolvidos na Mobilização.

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63

6 Kits de material didático (pasta, caderno e caneta) para os educadores/as e coordenadores/as

855 11,00 9.405,00

7 Kits de filmes e livros complementares

762 23,00 17.526,00

8 Cadernos 15.240 5,50 83.820,00

9 Lápis 15.240 0,50 7.620,00

10 Caneta 15.240 0,70 10.668,00

11 Borracha 15.240 0,20 3.048,00

12 Camisetas 16.240 10,00 162.400,00

13 Mochilas 16.240 10,00 162.400,00

14 Baners 30 30,00 900,00

15 Cartazes 2.000 4,00 8.000,00

16 Xerox reprodução diagnostico 60.960 0,20 12.192,00

Sub-total 1.121.659,00

A tabela a seguir resume o número de coordenadores de turma, alfabetizandos/as e

alfabetizadores/as por regional, conforme se pode observar:

TABELA 10 - REGIONAIS DE ABRANGÊNCIA DA PRIMEIRA FASE DA JORNADA DE

ALFABETIZAÇÃO

REGIONAIS Nº de

coordenadores/as de turma

Número de alfabetizandos/as

Turmas Alfabetizadores/as

Regional de Barra do Corda

10 2.06-0 103 103

Regional Caxias 29 5.760 288 288

Regional Chapadinha

18 3.520 176

176

Regional Pedreiras 4 800 40 40

Regional Santa Inês 8 1.580 79 79

Regional Zé Doca 8 1.520 76 76

Total 77 15.240 762 15.240

A descrição acima indica a necessidade de aquisição de bens de capital fixo e de

material pedagógico, já citados:

Aquisição de 762 televisores 20 polegadas.

Aquisição de 909 pen drivers de 64 Gb.

Aquisição de 15.240 livros didáticos para os alfabetizandos/as.

Aquisição de 862 livros didáticos para alfabetizadores.

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Aquisição de kits de materiais didáticos para coordenadores/as.

Aquisição de 762 de kits de filmes e livros complementares.

9 CONTRAPARTIDA

Não há contrapartida

10 AVALIAÇÃO

METAS INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Organizar 762 turmas com uma média de 20 alfabetizandos/as

- N° de turmas organizadas - N° de alfabetizandos matriculados

Cadastros de turmas e de matrículas

Ao fim do mês 02 do cronograma

Período entre a geração do dado e sua disponibilidade

Alfabetizar 15.240 pessoas residentes nos oito municípios

Nº de pessoas alfabetizadas Relatório

final do processo

Ao final do mês 10 do cronograma

Período entre a geração do dado e sua disponibilidade

Formar a Brigada de Alfabetização

Brigada formada e em funcionamento

Relatório

Ao final do mês 1 do cronograma

Período entre a geração do dado e sua disponibilidade

Capacitar 77 coordenadores/as

N° de coordenadores capacitados

Relatório Ao final do mês 2 do cronograma

Capacitar 762 alfabetizadores/as

N° de alfabetizadores capacitados

Relatório Ao final do mês 2 do cronograma

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ANEXOS

ANEXO 1 - ORÇAMENTO

TABELA 11 - MEMÓRIA ORÇAMENTÁRIA DOS INVESTIMENTOS PARA EXECUÇÃO DA

MOBILIZAÇÃO PELA ALFABETIZAÇÃO DO MARANHÃO: “SIM, EU POSSO” – CIRCULO DE

CULTURA

RESUMO DOS VALORES

SALÁRIOS R$ Sem Encargos R$ Com Encargos

Educadores 3.048.000,00 3.291.840,00

Coordenadores de turma 554.400,00 598.752,00

Coordenadores Geral 400.000,00 480.160,50

Coordenação Pedagógica 192.000,00 272.383,92

Sub-total 4.194.400,00 4.643.136,42

Capacitação Estadual 26.958,00 26.958,00

Capacitações Regionais 175.076,00 175.076,00

Reuniões de Coordenadores 6.271,00 6.271,00

Seminários 74.962,00 74.962,00

Estruturas e equipamentos 1.121.659,00 1.121.659,00

Seminário final de avaliação 624.900,00 624.900,00

Sub-total 2.029.826,00 2.029.826,00

Acompanhamento 450.500,00 450.500,00

TOTAL DO PROJETO 6.674.726,00 7.123.462,42

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ANEXO 2 – CRONOGRAMA

TABELA 12 - CRONOGRAMA POLITICO PEDAGÓGICO DE EXECUÇÃO DA JORNADA DE

ALFABETIZAÇÃO: “SIM, EU POSSO” – CIRCULO DE CULTURA

ATIVIDADES

Mês 01

Mês 02

Mês 03

Mês 04

Mês 05

Mês 06

Mês 07

Mês 08

Mês 09

Mês 10

Capacitação da Brigada de Alfabetização.

X

Mobilização nas Regionais (seleção de coordenação

de turma, alfabetizadores/as e

inscrição dos alfabetizandos/as).

X X

Capacitações Regionais X

Início do processo de alfabetização por meio do método “Sim, eu posso”.

X X X

Círculo de Cultura. X X X X X

Reunião da Brigada de Alfabetização.

X X X X

Seminários Regionais de Avaliação (2 dias)

X

Seminário Final de Avaliação.

X

Balanço dos resultados, sistematização e avaliação

final. X

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Saúde e

Qualidade de

Vida

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ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado da Saúde

Secretaria Adjunta de Atenção Primária e Vigilância em Saúde

São Luís 2015

PROJETO

FORÇA ESTADUAL DE SAÚDE - FESMA

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: Força Estadual de Saúde do Maranhão – FESMA.

1.2 Órgão Executor: Secretaria de Estado da Saúde. Secretaria Adjunta de Atenção Primária

e Vigilância em Saúde.

1.3 Localização Geográfica: As ações serão realizadas nos 30 municípios integrantes do

Plano MAIS IDH localizados em 13 regiões de saúde: REGIÃO DE BACABAL: Marajá do Sena,

Conceição do Lago-Açu e Brejo de Areia; REGIÃO DE BARRA DO CORDA: Jenipapo dos

Vieiras, Arame, Itaipava do Grajaú e Fernando Falcão; REGIÃO DE CAXIAS: Aldeias Altas,

São João do Soter e Afonso Cunha; REGIÃO DE CHAPADINHA: Água Doce do Maranhão,

Araioses, Milagres do Maranhão e Santana do Maranhão; REGIÃO DE ITAPECURU: Belágua;

REGIÃO DE PINHEIRO: Pedro do Rosário e Serrano do Maranhão; REGIÃO DE PEDREIRAS:

Lagoa Grande do Maranhão, São Raimundo do Doca Bezerra e São Roberto; REGIÃO DE

PRESIDENTE DUTRA: Santa Filomena do Maranhão; REGIÃO DE ROSÁRIO: Primeira Cruz e

Santo Amaro do Maranhão; REGIÃO DE SANTA INÊS: Satubinha, São João do Caru e

Governador Newton Bello; REGIÃO DE TIMON: São Francisco do Maranhão; REGIÃO DE

VIANA: Cajari; REGIÃO DE ZÉ DOCA: Centro Novo do Maranhão e Amapá do Maranhão.

1.4 Período de Execução:

Início: Julho/2015

Término: Dezembro/2018

1.5 Coordenação do Projeto:

Titular: Aila Maria dos Santos Freitas Silva

Cargo/ Função: Assessora

Contatos: 98 98115-2423 98 3227-3906; [email protected]

Suplente: Jairo Ribeiro Sousa

Cargo/ função: Assessor

Contatos: 98 9138-6579; [email protected]

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2 JUSTIFICATIVA

O Maranhão ocupa uma área de 331.983,293 km². É o segundo maior Estado da

Região Nordeste e o oitavo maior Estado do Brasil. Sua capital é São Luís, e a população

estimada é de 6.850.884 habitantes (IBGE 2014). A densidade demográfica é de 20,64

hab/km², e é composto por 217 municípios.

O Estado tem um Índice de Desenvolvimento Humano igual a 0,639 e esperança de

vida ao nascer de 68,0 sendo o 26º do país.

Em se tratando da habitação, é o estado com o maior déficit habitacional relativo do

país. Com relação à Educação, o Maranhão possui o maior número de crianças entre oito e

nove anos de idade analfabetas no país, representando quase 40% das crianças do estado

nessa faixa etária que não sabem ler e escrever, enquanto que a média nacional é de 11,5%.

O Maranhão apresenta um elevado índice de mortalidade infantil e materna que, de

acordo com os dados estatísticos do Sistema de Informação de Mortalidade – SIM, do

Ministério da Saúde de cada 1000 (mil) nascidos 26,65 não sobreviverão ao primeiro ano de

vida.

A população de grande parte do Estado ainda sofre com problemas de saneamento

básico e de desnutrição infantil. Apresenta altos índices de desnutrição entre as crianças de

zero a cinco anos, de acordo com levantamento do Fundo das Nações Unidas para a Infância,

realizado em 2012.

Os fatores que determinam os problemas de saúde da população estão associados a

um conjunto de ausências de outros elementos e políticas públicas, que interferem nas suas

condições de vida, associados ao fato de que a maior parte dos municípios, sobretudo os de

pequeno porte, não possui condições para prover de forma autônoma as ações e serviços

necessários à sua população, apresentando recursos (financeiros, materiais e humanos)

muito diferenciados entre si. Frente à concentração geográfica de serviços e às disparidades

de porte populacional e condições político-institucionais entre os entes municipais, a

interdependência entre os governos é bastante significativa no SUS, sendo necessário

“transcender suas fronteiras” sem, contudo, desconsiderá-las, para se planejar e conformar

uma rede de atenção integral à saúde no território.

O Pacto pela Saúde se apresenta com este propósito, e se expressa num conjunto de

reformas institucionais do SUS, pactuado entre as três esferas de gestão (União, Estados e

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Municípios), com o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de

gestão, visando alcançar maior eficiência e qualidade das respostas do Sistema Único de

Saúde. Ao mesmo tempo, o Pacto pela Saúde redefine as responsabilidades de cada gestor

em função das necessidades de saúde da população e na busca da equidade social.

O Maranhão, enquanto ente que integra esse Pacto Federativo, no SUS, tem como

missão, apoiar institucionalmente a Política Estadual de Atenção Básica – PEAB,

estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para sua organização, para o funcionamento

da Estratégia Saúde da Família - (ESF) e do Programa de Agentes Comunitários de Saúde -

PACS nos termos da Portaria MS nº 2488, de 21 de outubro de 2011 que define no seu anexo

as Diretrizes Gerais da Atenção Básica assim descrita:

Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito

individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a

prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, redução de

danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção

integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos

determinantes e condicionantes de saúde das coletividades;

Desenvolvida por meio do exercício de práticas de cuidado e gestão,

democráticas e participativas, sob a forma de trabalho em equipe, dirigidas a

populações de territórios definidos, pelas quais assume a responsabilidade

sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem

essas populações;

Utiliza tecnologias de cuidado complexas e variadas que devem auxiliar no

manejo das demandas e necessidades de saúde de maior frequência e

relevância em seu território, observando critérios de risco, vulnerabilidade,

resiliência e o imperativo ético de que toda demanda, necessidade de saúde

ou sofrimento deve ser acolhida;

Desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e capilaridade,

próxima da vida das pessoas;

Deve ser o contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e

centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde;

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Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da

continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização,

da humanização, da equidade e da participação social;

Considera o sujeito em sua singularidade e inserção sociocultural, buscando

produzir a atenção integral.

Para que a Atenção Primária em Saúde possa exercer seu papel, com a resolutividade

esperada, tornando-se uma efetiva porta de entrada do SUS e organizadora e provedora do

Cuidado, o investimento nos processos de trabalho e no acompanhamento dos seus

resultados (indicadores) é fundamental para o êxito dos seus compromissos e para gerar o

impacto esperado na qualidade de vida da população atendida.

A Força Estadual de Saúde do Maranhão - FESMA é um Programa de Cooperação

entre o Estado e municípios com os menores IDHM, criado para executar medidas de apoio à

prevenção, assistência e combate a situações de risco epidemiológico com foco inicial de

atuação na mortalidade infantil, mortalidade materna, diabetes, hipertensão, saúde das

populações indígenas e grupos com maior vulnerabilidade.

Este projeto propõe-se, portanto, a fortalecer a gestão municipal por meio do apoio

institucional da Secretaria de Estado da Saúde (SES) no processo de implantação,

acompanhamento e qualificação da Atenção Básica e de ampliação e consolidação da

Estratégia Saúde da Família - ESF; definindo estratégias de articulação com as gestões

municipais do Sistema Único de Saúde - SUS com vistas à institucionalização da avaliação da

Atenção Básica; disponibilizando aos municípios instrumentos técnicos e pedagógicos que

facilitem o processo de formação e educação permanente dos membros das equipes de

gestão e de atenção à saúde; articulando instituições, em parceria com as Secretarias

Municipais de Saúde - SMS, para formação e garantia de educação permanente aos

profissionais de saúde das equipes de Atenção Básica e das equipes de Saúde da Família; e

promovendo o intercâmbio de experiências entre os diversos municípios, para disseminar

tecnologias e conhecimentos voltados à melhoria dos serviços da Atenção Básica.

Ele Impactará diretamente o indicador de longevidade, que compõe a dimensão

saúde no cálculo para o IDHM, e contribuirá com a dimensão gestão e participação social, na

medida em que oportuniza a qualidade das ações prestadas na atenção básica, nos

município que integram o Plano Mais IDH.

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3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Implantar a Força Estadual de Saúde do Maranhão – FESMA, como programa de

cooperação, voltado para execução de medidas de prevenção, assistência e combate a

situação de risco epidemiológico.

3.2 Objetivos Específicos

Apoiar os municípios integrantes do Plano Mais IDH na reorientação do

modelo de atenção e de gestão da saúde, com base nos fundamentos e

diretrizes assinalados na Portaria MS nº 2488 de 21 de outubro de 2011;

Apoiar e estimular a adoção da Estratégia Saúde da Família - ESF pelos

serviços municipais de saúde, como estratégia prioritária de expansão,

consolidação e qualificação da Atenção Básica à Saúde - ABS;

Contribuir com o cofinanciamento tripartite da Atenção Básica;

Estimular e apoiar os municípios no desenvolvimento de mecanismos técnicos

e estratégias organizacionais de qualificação da força de trabalho para a

gestão e a atenção à saúde;

Disponibilizar, apoiar e monitorar os sistemas de informações da Atenção

Básica;

Apoiar no planejamento, execução, monitoramento e avaliação da Atenção

Básica;

Estabelecer mecanismos de controle, regulação e acompanhamento

sistemático dos resultados alcançados pelas ações da Atenção Básica, como

parte do processo de planejamento e programação;

Divulgar as informações e os resultados alcançados pela atenção básica;

Promover o intercâmbio de experiências e estimular o desenvolvimento de

estudos e pesquisas que busquem o aperfeiçoamento e a disseminação de

tecnologias e conhecimentos voltados à Atenção Básica;

Estabelecer parcerias com organismos internacionais, com organizações

governamentais, não governamentais e do setor privado, para fortalecimento

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da Atenção Básica e da Estratégia de Saúde da Família, nos municípios que

integram o Plano Mais IDH;

Estimular a participação popular e o controle social.

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO

O público beneficiário será, inicialmente, as populações dos 30 municípios,

distribuídos nas Zonas Urbanas e Rurais das 13 Regiões de Saúde, conforme tabela abaixo.

TABELA 1 - POPULAÇÃO RESIDENTE NAS 13 UNIDADES REGIONAIS

(30 Municípios que integram o Plano Mais IDH) - Maranhão

Nº MUNICÍPIO POP– 2012 - MS REGIÃO DE SAÚDE

Pop. p/ Região

1 Brejo de Areia 4.997 BACABAL

27.925

2 Conceição do Lago-Açu 15.116

3 Marajá do Sena 7.812

4 Arame 32.012 BARRA DO

CORDA

70.756

5 Fernando Falcão 9.664

6 Itaipava do Grajaú 13.214

7 Jenipapo dos Vieiras 15.866

8 Afonso Cunha 6.136 CAXIAS

48.829

9 Aldeias Altas 24.942

10 São João do Soter 17.751

11 Água Doce do Maranhão

11.964

CHAPADINHA

76.576

12 Araioses 44.049

13 Milagres do Maranhão 8.260

14 Santana do Maranhão 12.303

15 Belágua 7.039 ITAPECURU 7.039

16 Lagoa Grande do Maranhão

12.606

PEDREIRAS

31.948

17 São Raimundo. do Doca Bezerra

5.801

18 São Roberto 6.238

19 Santa Filomena 7.303 PRESIDENTE DUTRA

7.303

20 Pedro do Rosário 23.658 PINHEIRO

34.288

21 Serrano do Maranhão 10.630

22 Primeira Cruz 14.478 ROSÁRIO

29.057

23 Santo Amaro do Maranhão

14.579

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75

24 Governador Newton Bello

10.246 SANTA INÊS

38.715

25 Satubinha 12.705

26 São João do Caru 15.764

27 São Francisco do Maranhão

12.033 TIMON 12.033

28 Cajari 18.764 VIANA 18.764

29 Amapá do Maranhão 6.631 ZÉ DOCA

26.754

30 Centro Novo do Maranhão

20.123

TOTAL 422.684 422.684 FONTE: DATASUS

5 METODOLOGIA

A Força Estadual de Saúde do Maranhão - FESMA foi criada através do Decreto nº

30.616 de 02 de janeiro de 2015, que define as diretrizes operacionais de atuação da FESMA:

apoiar os municípios quando esgotadas suas capacidades de resposta e em situação de

insuficiência na assistência; apoiar a educação permanente; na manutenção de cadastro de

profissionais; na disponibilização de um cadastro de pesquisadores e especialistas em saúde;

na articulação com as demais instâncias do SUS; na provisão de força de trabalho; de

logística e de recursos materiais para assegurar a execução das ações de saúde.

Para a implantação do programa será realizado concurso público para provimento de

167 cargos que comporão uma equipe multidisciplinar com os seguintes profissionais: 37

Médicos, 74 Enfermeiros, 14 Cirurgiões Dentistas, 07 Fisioterapeutas, 07 Farmacêuticos, 07

Nutricionistas, 07 Assistentes Sociais, 07 Psicólogos e 07 Educadores Físicos que serão

capacitados para contribuir e apoiar inicialmente os 30 municípios prioritários, integrantes

do Plano Mais IDH, na orientação do modelo de atenção e de gestão com base nos

fundamentos e diretrizes assinalados na Portaria do Ministério da Saúde nº 2.488 de 21 de

outubro de 2011, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica de Saúde, estabelecendo

a revisão de diretrizes e normas para a organização da atenção básica no âmbito do Sistema

Único de Saúde – SUS.

O concurso da Força Estadual de Saúde do Maranhão - FESMA será realizado em duas

etapas, sendo a primeira de Conhecimentos Gerais e Específicos, e a segunda por meio de

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Curso de Formação Profissional onde, ao término da segunda etapa, os profissionais

aprovados estarão aptos para capacitar as equipes municipais.

A preparação das equipes municipais será feita através de capacitação, onde serão

trabalhados os conteúdos dos programas de saúde, estabelecidos pelo Ministério da Saúde e

já implantados nos municípios. As atividades terão momentos teóricos e práticos com

realização de estudos de casos, análise dos sistemas de informação, áreas e micro áreas, dos

indicadores com prioridade com ênfase na realidade dos territórios onde atuarão as equipes.

Ainda na implantação da Força Estadual de Saúde - FESMA será usada metodologia

de planejamento com técnicas e recursos didáticos que facilitem, aos participantes do

programa, a compreensão da dinâmica dos sistemas municipais de saúde, bem como

programações que permitam o uso de ações que venham dinamizar o atendimento, elevar

as coberturas e efetivar o cumprimento dos pactos assumidos pelo conjunto dos municípios.

As atividades serão realizadas com frequência mensal e com a garantia de participação das

diversas categorias que deverão ter seus procedimentos uniformizados, conforme técnicas e

regras dos programas de saúde a serem executados.

Para assegurar aos profissionais e usuários a garantia de maior desempenho e maior

resolutividade, os procedimentos serão realizados por meio das regras contidas nos

protocolos clínicos e operacionais dos programas e agravos, o que possibilitará a

uniformização e execução dos procedimentos com maior segurança, efetividade e eficácia

no âmbito dos Sistemas Municipais de Saúde.

A Força Estadual de Saúde do Maranhão - FESMA caminhará em consonância com o

Plano de Ação “Mais IDH”, de forma integrada com os diversos órgãos do Governo do

Estado, devendo ser executada de forma descentralizada e integrada, por meio da

conjugação de esforços entre o Estado e os Municípios, observadas a intersetorialidade, a

transdisciplinaridade, a integralidade, a participação da sociedade civil e o controle social.

As Atividades da Força Estadual de Saúde do Maranhão - FESMA serão

imediatamente realizadas, antes de sua efetivação estabelecida no Decreto, em 06

municípios localizados nas seguintes Regiões de Saúde: Caxias com os municípios de Afonso

Cunha, Aldeias Altas e São João do Soter; Itapecuru com o município de Belágua; Pinheiro

com o município de Pedro do Rosário e Barra do Corda com o município de Jenipapo dos

Vieiras. Essa priorização foi estabelecida em decorrência dos índices de mortalidade infantil

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e materna ocorridos nos dois últimos anos, que está a exigir ações imediatas nos municípios

citados.

A forma de atuação será baseada na metodologia da Força Estadual de Saúde do

Maranhão - FESMA, e terá suas atividades iniciadas, no município, em julho de 2015, como

experiência piloto, com encaminhamento das 06 Equipes para atuarem no enfrentamento

dos agravos de importância epidemiológica, da mortalidade infantil e materna.

TABELA 2 - QUADRO DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES – ATIVIDADES

OPERACIONALIZAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES/ATIVIDADES PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Apoiar os municípios integrantes do Plano Mais IDH na reorientação do modelo de atenção e de gestão, com base nos fundamentos e diretrizes assinalados na Portaria MS nº 2488, de 21 de outubro de 2011;

- Elaboração de documentos técnicos e jurídicos para fins de realização do Concurso Público. - Formalização de Parceria Técnica SES/ SEGEP, comissão estadual de concurso para elaboração Termo de Referência; – Processo Licitatório empresa responsável pelo certame; - Realização de Concurso Público para provimento de cargos de 167 profissionais de saúde, que comporão o Programa Força Estadual de Saúde do Maranhão – FESMA, inicialmente em 30 municípios do Plano Mais IDH, sendo: 37 Médicos, 14 Cirurgiões Dentistas, 74 Enfermeiros, 07 Nutricionistas, 07 Psicólogos, 07 Fisioterapeutas, 07 Farmacêuticos, 07 Educadores Físicos;e

Agosto/2015 Dezembro/2015

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78

07 Assistentes Sociais).

Apoiar e estimular a adoção da Estratégia Saúde da Família - ESF pelos serviços municipais de saúde como estratégia prioritária de expansão, consolidação e qualificação da Atenção Básica à Saúde - ABS;

- Realização de Seminários e Oficinas -Fase Preparatória - Levantamento das Equipes; Levantamento do Perfil Sócio econômico dos municípios; Levantamento da capacidade instalada dos serviços e suas referências na região de Saúde; - Apoio na elaboração dos instrumentos de gestão dos municípios – Plano de Saúde, Programação Anual de Saúde – PAS e Plano operativo das Unidades Básicas de Saúde, em conformidade com o Pacto de Indicadores da Atenção Básica.

Janeiro/2016 Março/2016

Contribuir com o cofinanciamento tripartite da Atenção Básica;

- Discussão e elaboração de proposta para Implantação de per capta para a Atenção Básica nos 30 Municípios prioritários.

Outubro/2015 Novembro/ 2015

Estimular e apoiar os municípios prioritários no desenvolvimento de mecanismos técnicos e estratégias organizacionais de qualificação da força de trabalho para gestão e atenção à saúde;

- Realização de Seminários e oficinas Técnicas; - Capacitação em serviço - Equipes municipais da Estratégia de Saúde da Família - ESF - Responsabilidade da Força Estadual de Saúde – FESMA.

Janeiro/2016 Maio/2016

Disponibilizar, apoiar e monitorar os sistemas de informações da Atenção Básica;

- Visitas Técnicas - Sala de Situação da SES aos 30 Municípios; - Capacitação das Equipes de Operadores de Sistemas;

Janeiro/ 2016 Julho/ 2016

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- Monitoramento avaliação e consolidação dos dados de cobertura e seus indicadores.

Apoiar no planejamento, execução, monitoramento e avaliação da Atenção Básica;

- Oficinas de Planejamento - Elaboração da programação dos municípios das Equipes da Estratégia. Elaboração e implantação de Protocolos técnicos e de Gestão; - Implantação de instrumentos de Avaliação e consolidação das informações em saúde.

Janeiro/2016 Julho / 2016

Estabelecer mecanismos de controle, regulação e acompanhamento sistemático dos resultados alcançados pelas ações da Atenção Básica, como parte do processo de planejamento e programação;

- Implantar fluxo de acesso para as referências e contra referências e instrumentos de regulação na Região de Saúde. - Planejamento e programação das metas de média complexidade.

Janeiro/2016 Julho/2016

Divulgar as informações e os resultados alcançados pela atenção básica;

- Apresentar aos Conselhos, Câmaras Legislativas e Comunidade os resultados de cobertura dos programas da Atenção Básica.

Janeiro/2016 Janeiro/2016

Promover o intercâmbio de experiências e estimular o desenvolvimento de estudos e pesquisas que busquem o aperfeiçoamento e a disseminação de tecnologias e conhecimentos voltados à Atenção Básica;

- Firmar Parcerias com as Universidades para fins de estudos, pesquisa e introdução de tecnologias de organização do trabalho voltadas para a Atenção Básica; - Promover processo de mobilização e pactuação para assinatura dos

Agosto/2016 Dezembro/2016

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Termos de Compromisso.

Viabilizar parcerias com organismos internacionais, com organizações governamentais, não governamentais e do setor privado, para fortalecimento da Atenção Básica e da Estratégia de Saúde da Família;

- Realizar Seminários Técnicos para apresentação do Programa da Força Estadual de Saúde do Maranhão – FESMA, para formalização de parcerias técnicas. - Assinar Termo de Parceria Técnica, Institucional e Financeira com Entidades Governamentais, não Governamentais, Nacionais e Internacionais, com interesse em investimentos na Atenção Básica de Saúde nos 30 Municípios Prioritários.

Janeiro/ 2016 Dezembro/2016

Estimular a participação popular e o controle social.

- Realizar Seminário de mobilização e controle social; - Realizar Oficinas para planejamento de ações de mobilização e Educação Popular; - Realizar Audiências Públicas para apresentação do Programa da Força Estadual de Saúde do Maranhão – FESMA. Criar Conselhos de Unidades de Saúde.

Janeiro/2016 Mensal

6 IMPACTOS

Adesão de 100% dos municípios que integram o Plano de Ação Mais IDH;

Realizados os investimentos necessários para a adequação da rede de serviços

básicos de saúde onde a Força Estadual de Saúde – FESMA irá atuar;

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Implantadas 30 equipes da Força Estadual de Saúde do Maranhão – FESMA

nos municípios prioritários;

Proporcionados os espaços democráticos de discussão sobre o Programa da

Força Estadual de Saúde - FESMA e sua importância social para os municípios de baixo IDH;

Equipes habilitadas para aturem na Força Estadual de Saúde do Maranhão -

FESMA;

Gestores, técnicos e parceiros institucionais com entendimento sobre o

significado e a importância do Programa da Força Estadual de Saúde - FESMA;

Reduzida a Mortalidade Infantil e Materna;

Reduzido o nº de hipertensos e diabéticos compensados;

Comunidades com maior vulnerabilidade mobilizadas e assistidas.

7 PARCERIAS

Secretarias Municipais de Saúde dos 30 Municípios - apoio técnico e financeiro com

as Despesas de Manutenção, Custeio e Capital.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

DESCRIÇÃO/ATIVIDADES VALOR (RS) 66.373.966,05 FONTE DE

RECURSOS

CUSTEIO INVESTIMENT

O TOTAL

AÇÕES

Contratação de Recursos Humanos p/ 30 municípios/Período de 12 meses

37 Médicos 10.932.721,15

- 10.932.721,15

14 Dentistas 2.502.905,30 - 2.502.905,30

74 Enfermeiros

13.229.624,30

- 13.229.624,30

07 Nutricionistas

1.251.452,65 - 1.251.452,65

07 Psicólogos 1.251.452,65 - 1.251.452,65

07 Fisioterapeutas

1.251.452,65 - 1.251.452,65

07 Farmacêuticos

1.251.452,65 - 1.251.452,65

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07 Técnicos em Educação Física

1.251.452,65 - 1.251.452,65

07 Assistentes Sociais.

1.251.452,65 - 1.251.452,65

SUB TOTAL 1 34.173.966,65

- 34.173.966,65

MATERIAIS PERMANENTES

Aquisição de Equipamentos e Materiais Permanentes e Veículos p/ 30 municípios.

Equipamentos e mobiliário hospitalar para 30 Unidades Básicas Saúde.

- 4.500.000,00 4.500.000,00

Veículos - 6.300.000,00 6.300.000,00

SUB TOTAL 2 - 10.800.000,00 10.800.000,00

MATERIAIS CONSUMO

Aquisição de Medicamentos e Materiais Médicos Hospitalares e Laboratoriais p/ 30 municípios/ período de 12 meses.

Medicamentos, Materiais e Insumos Laboratoriais e Materiais Hospitalares.

14.400.000,00

-

14.400.000,00

Aquisição de Combustível

Combustível 1.100.000,00 - 1.100.000,00

Confecção de Fardamentos Padronizados p/ 30 Equipes de 30 municípios e 35 motoristas – Força Estadual de Saúde do Maranhão – FESMA.

Fardamentos 300.000,00 - 300.000,00

Confecção de Material Gráfico de uso obrigatório - Programas de Saúde e Unidades Básicas de Saúde p/ período de 12 meses.

Material Gráfico

1.500.000,00 - 1.500.000,00

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Confecção de Materiais Educativos - Cartilhas, Folder, Banner, Painel de Palco, Camisas promocionais, Viseiras, Faixas, Tendas, Adesivos p/ veículos.

Materiais Gráficos Educativos e Promocionais.

2.000.000,00 - 2.000.000,00

SUB TOTAL 3 19.300.000,00

- 19.300.000,00

PESSOA JURÍDICA

Realização de Eventos – Seminários, Oficinas, Audiências Públicas, Fóruns Comunitários p/ 30 municípios.

Contratação de Serviços Terceiro Pessoa Jurídica de empresa especializada em organização de eventos.

2.100.000,00 - 2.100.000,00

SUB TOTAL 4 2.100.000,00 - 2.100.000,00

TOTAL (1+2+3+4)

- 66.373.966,05

9 CONTRAPARTIDA

A contrapartida será dada pelos 30 municípios a serem trabalhados, por meio da

disponibilidade de Recursos Humanos, Insumos, Materiais de Consumo Diversos, Apoio

Institucional e a estrutura física das Unidades Básicas de Saúde para atuação da Força

Estadual de Saúde do Maranhão – FESMA e as equipes da Estratégia de Saúde da Família

municipais.

Em se tratando de outras formas de contrapartida Técnica, Financeira e Institucional,

elas serão formalizadas assim que tenhamos sinalização de instituições interessadas em

contribuir com o projeto.

10 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

META INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

- Adequação de Número de Relatórios SES TRIMESTRAL -

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30 UBS’s de referência - Força Estadual de Saúde - FESMA na sede dos municípios.

Unidades Adequadas;

- Implantação da Força Estadual de Saúde - FESMA nos 30 municípios

Número de Equipes da Força Estadual Implantadas;

Relatórios SES TRIMESTRAL -

- Capacitação de 80% das Equipes de Saúde da Família – ESF dos municípios.

Percentual de Equipes municipais Capacitadas.

Relatórios SES TRIMESTRAL -

- 90% de cobertura de atendimentos pelas Equipes de Saúde da Família.

Percentual de cobertura de atendimento nos 30 municípios prioritários.

SUS/ SIA/ SIM/SINASC/SINAN/ SI PNI / SISCAN

TRIMESTRAL -

- Elevação dos indicadores previstos para o Programa: Saúde da Mulher, Saúde da Criança, Hipertensão e Diabetes.

Percentual de aumento de indicadores de cobertura dos programas.

SUS/ SIA SIM/SINASC/SINAN/ SI PNI/ SISCAN

TRIMESTRAL ANUAL PARA OS INDICADORES DE MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA

anual

- Fortalecimento da convivência entre Unidade Básica de Saúde e comunidade.

Nº de Conselhos de Unidades implantados e; Nº Reuniões comunitárias realizadas.

Relatórios SES; Relatórios dos Conselhos Municipais de Saúde

TRIMESTRAL -

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ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado da Saúde

Secretaria Adjunta de Atenção Primária em Saúde

Secretaria Adjunta de Vigilância em Saúde

Unidade Gestora de Ações e Serviços de Saúde

São Luís 2015

PROJETO

SAÚDE PARA TODOS

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: Saúde para Todos

1.2 Órgão Executor:

Secretaria de Estado da Saúde - SES

Secretaria Adjunta de Atenção Primária em Saúde

Secretaria Adjunta de Vigilância em Saúde

Unidade Gestora de Ações e Serviços de Saúde.

1.3 Localização Geográfica

As ações serão realizadas nos trinta municípios integrantes do Plano Mais IDH,

contemplando as zonas rural e urbana, os quais estão distribuídos nas 13 Regiões de Saúde4:

Região de Saúde de Bacabal: Marajá do Sena, Brejo de Areia; Região de Saúde de

Barra do Corda: Fernando Falcão, Jenipapo dos Vieiras, Arame, Itaipava do Grajaú;Região de

Saúde de Caxias: Aldeias Altas, São João do Sóter, Afonso Cunha;Região de Saúde de

Chapadinha: Água Doce do Maranhão, Santana do Maranhão, Araioses, Milagres do

Maranhão;Região de Saúde deItapecuru: Belágua ; Região de Saúde de Pedreiras: Lagoa

Grande do Maranhão, São Roberto, São Raimundo do Doca Bezerra; Região de Saúde

dePinheiro: Pedro do Rosário, Serrano do Maranhão; Região de Saúde de Presidente Dutra:

Santa Filomena do Maranhão;Região de Saúde deRosário: Primeira Cruz, Santo Amaro do

Maranhão; Região de Saúde deSanta Inês:Satubinha, São João do Carú, Governador Newton

Bello; Região de Saúde de Timon: São Francisco do Maranhão; Região de Saúde de Viana:

Cajari; Região de Saúde de Zé Doca: Centro Novo do Maranhão, Amapá do Maranhão.

1.4 Período de execução

Início: janeiro/ 2015

Término: Dezembro/ 2018

4Definição de Regional de Saúde: Região composta por municípios, que possuem caracteríscas similares

geográficas, socioeconômicas e de serviços e ações de saúde. Esta nomenclatura é definida pelo Decreto 7508/2011, no Estado do Maranhão são encontradas 18 regiões de saúde, em cada região de saúde, possui uma representação da Secretaria Estadual de Saúde, denominada Unidade Gestora Regional de Saúde, com profissionais para apoiar os municípios e acompanhar os resultados.

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1.5 Coordenação do Projeto

Titular: Dra. Silvia Maria Costa Amorim

Cargo/Função: Superintendente da Atenção Primária em Saúde

Contatos: Cel: 98 99135 2692 e 988992662

E-mail: [email protected]

Suplente: Dra. Léa Márcia Melo da Costa

Cargo/Função: Superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças

Contatos: Cel: 98-991313741 e 988359031

E-mail: [email protected].

2 JUSTIFICATIVA

Internacionalmente tem-se apresentado 'Atenção Primária à Saúde' (APS) como uma

estratégia de organização da atenção à saúde voltada para responder de forma

regionalizada, contínua e sistematizada à maior parte das necessidades de saúde de uma

população, integrando ações preventivas e curativas, bem como a atenção a indivíduos e

comunidades (Matta & Morosini,2015).

De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS (2011):

É consenso entre os gestores estaduais que a gestão e a execução das ações e dos serviços de Atenção Primária são responsabilidades inerentes à gestão municipal. (...) A APS deve ser orientada para o cidadão e estimular a sua autonomia, para a família e a comunidade e ser qualificada no sentido de também prover cuidados contínuos para portadores de condições crônicas e portadores de necessidades especiais.

A importância do investimento na Atenção Primária em Saúde para o

desenvolvimento de uma comunidade, exercendo papel estratégico tanto no campo social

quanto no campo da saúde é apresentado por Starfield (2009), como uma escolha de gestão

já reconhecida em países desenvolvidos.

No Brasil, a saúde tem apresentado avanços significativos desde a Constituição de

1988, na qual o acesso aos serviços de saúde é reconhecido como direito de todos e dever

do Estado no artigo 196. A necessidade de organização por território e de forma

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hierarquizada consta no artigo 198 desta. O foco na Atenção Primária em Saúde como

estratégia de ampliação do acesso dos usuários ao Sistema Único de Saúde – SUS foi

fortalecido em 1997, com a criação da Estratégia de Saúde da Família, atualmente regida

pela portaria GM nº 2.488 de 2011, a qual apresenta a Política Nacional de Atenção Básica,

marcada por com conjunto de ações que aproximam os serviços às necessidades dos

usuários e reconhece novas modalidades de equipes.

No Brasil, a cobertura populacional da estratégia de Saúde da Família é de 60,17%,

abrangendo 120.975.337 pessoas, com 37.812 equipes implantadas em 5.296 municípios

(Brasil, 2015) (figura 01).

FIGURA 01 –NÚMERO DE EQUIPES E COBERTURA POPULACIONAL DA ESTRATÉGIA

DE SAÚDE DA FAMÍLIA

FONTE: Sala de apoio à Gestão Estratégica do Ministério da Saúde, mês de fevereiro de 2015.

No Maranhão a Atenção Primária em Saúde encontra-se implantada em 100% dos

municípios, com cobertura populacional de 80,88 %, considerando as equipes da Atenção

Primária em Saúde, conforme Tabela 01 abaixo.

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TABELA 01 – COBERTURA DAS EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA NO ESTADO DO MARANHÃO

DADOS GERAIS

RELAÇÃO EQUIPES/COBERTURA

Municípios com equipes

de Saúde

da Família e

Saúde Bucal

Quantidade de

Unidades Básicas

de Saúde

Quantidade de

Equipes Saúde da Família

Cobertura de Saúde

da Família

Quantidade de

Equipes de Saúde

Bucal

Cobertura de

Equipes de

Saúde Bucal

Quantidade de

Agentes Comunitár

ios de Saúde

Cobertura de

Agentes Comunitár

ios de Saúde

217 1613 1.914 80,88% 1218 62,07 % 15.668 89,73 FONTE: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – competência – Fevereiro de 2015

De acordo com Campos e Dimittri (2007) a resolutividade das ações da Atenção

Primária em Saúde está vinculada à qualidade do processo de trabalho das equipes e ao da

gestão municipal. Para o alcance dos objetivos estabelecidos (indicadores de saúde), é

proposta a estratégia de apoio institucional² através de equipes de referência, as quais

promoverão o reconhecimento dos saberes, possibilidades e necessidades dos atores sociais

envolvidos no processo.

Apesar da capacidade técnica e operacional apresentada na Tabela 01, o Estado tem

enfrentado grandes dificuldades no alcance dos indicadores de saúde que traduzem a

fragilidade dos processos de trabalho e a resolutividade das equipes, como demonstrado na

tabela 02.

TABELA 02 – INDICADORES DE SAÚDE DO ESTADO DO MARANHÃO, REGISTRADO NO

SISPACTO5, REFERENTE AO PERÍODO DE 2013 E 2014.

Indicadores Resultado 2013

Meta 2014 Resultado 2014

Taxa de mortalidade infantil 24,91 23,66 25,31

Número de óbitos maternos em determinado período e local de

165 149 107

5SISPACTO – Sistema de Informação de Saúde para o lançamento e registro das metas e resultados dos

indicadores do Pacto de Saúde, lançado em 2006, hoje atualizado pelo Caderno de Diretrizes e Metas (2013 a 2015), o qual apresenta a forma de cálculo de cada indicador. O acesso ao SISPACTO é restrito para lançamento destas informações, sendo que cada ente possui sua senha (União, Estados e Municípios).

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residência;

Proporção de óbitos infantis e fetais investigados;

44,89 40 39,02

Proporção de óbitos maternos investigados;

39,28 100 32,9

Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) investigados;

59,40 70 49,1

Proporção de internações por condições sensíveis à Atenção Primaria em Saúde;

34,67 30 34,03

Número de nascidos vivos com mães com 07 ou mais consultas no Pré-natal;

33,09 38,21 33,07

Taxa de mortalidade prematura (<70 anos), pelo conjunto das 04 principais causas - Doenças Crônicas Não Transmissíveis - DCNT.

248,1 255,66 266,66

FONTE: Sistema de Informação em Saúde do Pacto de Indicadores - SISPACTO, 2013 e 2014

Para que a Atenção Primária em Saúde possa exercer seu papel com a resolutividade

esperada, tornando-se uma efetiva porta de entrada do Sistema Único de Saúde e

ordenadora do Cuidado, atendendo ao que preconiza o Decreto presidencial nº 7.508, de 28

de junho de 2011, o investimento no processo de trabalho e no acompanhamento dos seus

resultados (indicadores) é fundamental para o êxito nos seus compromissos e gerar o

impacto esperado na qualidade de vida da população atendida (MENDES, 2011).

Nos municípios prioritários do Plano Mais IDH instituído pelo Decreto nº 30.612, de

02 de Janeiro de 2015 verificamos coberturas populacionais das equipes de Atenção

primária similares às do Estado do Maranhão, em sua maioria com coberturas superiores a

80%. (Tabela 03).

TABELA 03 – COBERTURAS POPULACIONAIS DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE

SAÚDE, EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA E DE SAÚDE BUCAL.

MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS ACS (%) ESF (%)

AFONSO CUNHA 100 100

ÁGUA DOCE DO MARANHÃO 100 100

ALDEIAS ALTAS 86,04 100

AMAPÁ DO MARANHÃO 100 100

ARAIOSES 100 100

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91

ARAME 100 76,11

BELÁGUA 100 98,77

BREJO DE AREIA 100 100

CAJARI 100 100

CENTRO NOVO DO MARANHÃO 100 100

CONCEIÇÃO DO LAGO-AÇU 100 100

FERNANDO FALCÃO 100 100

GOVERNADOR NEWTON BELLO 100 100

ITAIPAVA DO GRAJAÚ 100 100

JENIPAPO DOS VIEIRAS 100 100

LAGOA GRANDE DO MARANHÃO 100 100

MARAJÁ DO SENA 100 89,02

MILAGRES DO MARANHÃO 100 100

PEDRO DO ROSÁRIO 100 100

PRIMEIRA CRUZ 100 100

SANTA FILOMENA DO MARANHÃO 100 100

SANTANA DO MARANHÃO 100 100

SANTO AMARO DO MARANHÃO 100 100

SÃO FRANCISCO DO MARANHÃO 100 100

SÃO JOÃO DO CARÚ 100 100

SÃO JOÃO DO SOTER 100 100

SÃO RAIMUNDO DO DOCA BEZERRA 100 100

SÃO ROBERTO 100 100

SATUBINHA 100 100

SERRANO DO MARANHÃO 100 100

FONTE: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – competência – Fevereiro de 2015.

Mesmo com números elevados de coberturas e ofertas de serviços, estes municípios

defrontam-se com indicadores de saúde insatisfatórios, sinalizando a necessidade de refletir

sobre a gestão municipal de saúde e a qualidade dos serviços realizados. (Tabela 04)

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TABELA 04 – INDICADORES DE SAÚDE DOS 30 MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS.

MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS

Taxa de mortalida

de infantil

Número de

óbitos maternos em

determinado

período e local

de residênc

ia

Proporção de óbitos

infantis e fetais investig

ados

Proporção de óbitos matern

os investig

ados

Proporção de óbitos

mulheres em idade fértil (MIF)

investigados

Proporção de

internações por condiçõ

es sensívei

s à Atenção Primaria

em Saúde

Número de

nascidos vivos com mães

com 07 ou mais consulta

s no Pré-natal

AFONSO CUNHA 2 11 66,67 1100 333,33 221.09 66,11

ÁGUA DOCE DO MARANHÃO 1 00 00 29,51 77,55

ALDEIAS ALTAS 9 11 993,75 1100 4100 448,97 44,41

AMAPÁ DO MARANHÃO 0 00 00 00 114,81 22,82

ARAIOSES 9 00 00 00 114,49 73,15

ARAME 8 00 00 00 00 442,23 89,93

BELÁGUA 1 11 00 226,81 63,24

BREJO DE AREIA 0 00 00 00 00 99,41 22,16

CAJARI 4 11 00 00 445,57 81,29

CENTRO NOVO DO MARANHÃO 3 00 00 1 1100 117,25 76,66

CONCEIÇÃO DO LAGO-AÇU 4 00 00 00 116,22 67,32

FERNANDO FALCÃO 3 00 00 00 223,94 79,87

GOVERNADOR NEWTON BELLO 5 00 00 1100 119,57 61,24

ITAIPAVA DO GRAJAÚ 5 00 225 666,67 333,70 22,32

JENIPAPO DOS VIEIRAS 6 00 00 550 116,51 00,37

LAGOA GRANDE DO MARANHÃO 5 11 111,11 00 334,24 75,27

MARAJÁ DO SENA 1 00 00 00 118,27 77,48

MILAGRES DO MARANHÃO 1 00 00 00 559,64 77,33

PEDRO DO ROSÁRIO 7 11 00 00 00 559,75 55,98

PRIMEIRA CRUZ 2 11 00 00 558,72 22,08

SANTA FILOMENA DO MARANHÃO 0 00 00 442,98 11,46

SANTANA DO MARANHÃO 3 00 00 1100 330,60 33,17

SANTO AMARO DO MARANHÃO 3 00 00 00 665,85 22,42

SÃO FRANCISCO DO MARANHÃO 1 00 00 00 664,21 33,62

SÃO JOÃO DO CARÚ 5 00 1100 1100 442,75 55,65

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SÃO JOÃO DO SOTER 8 11 1100 00 557,14 225,07 99,96

SÃO RAIMUNDO DO DOCA BEZERRA 1 00 00 00 223,16 44,32

SÃO ROBERTO 0 00 00 0 228,70 44,37

SATUBINHA 5 00 1100 1100 229,53 66,94

SERRANO DO MARANHÃO 2 11 00 229,00 00,68

FONTE: Sistema de Informação em Saúde do Pacto de Indicadores - SISPACTO, 2013 e 2014 e TabnetDataSus.6

Sendo assim, este projeto propõe-se a fortalecer a gestão municipal através do apoio

institucional da Secretaria de Estado da Saúde (SES), cofinanciando, qualificando,

monitorando e avaliando os processos de trabalho das equipes de Estratégia de Saúde da

Família, Equipes de Saúde Bucal, Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Combate a

Endemias, Projeto Mais Médicos para o Brasil, Núcleo de Apoio à Saúde da Família visando o

aprimoramento desse processo de trabalho nos serviços da Atenção Primária em Saúde e

impactando o indicador de longevidade que compõe a dimensão saúde no cálculo para o

IDH-M.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Fortalecer a gestão municipal da Atenção Primária em Saúde, visando o

aprimoramento dos processos de trabalho e contribuindo para a melhoria dos indicadores

de saúde dos 30 municípios do Plano Mais IDH.

3.2 Objetivos Específicos

Apoiar tecnicamente e capacitar as equipes de atenção básica municipais,

inicialmente por meio das Equipes de Referência e, posteriormente, pela

Força Estadual de Saúde-FESMA.

Implantar o cofinanciamento para reforço das equipes de atenção primária

em saúde.

6Os dados apresentados nesta tabela, são parciais, pois ainda estão tabulados somente no Sistema de

Informação do Estado do Maranhão, por isso assim que os dados forem publicados podem sofrer algumas alterações devido às formas de cálculo.

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4 PÚBLICOBENEFICIÁRIO

Gestores e profissionais de saúde dos 30 municípios prioritários.

5 METODOLOGIA

A gestão e execução do referido projeto é de responsabilidade da Secretaria de

Estado da Saúde por meio da Secretaria Adjunta de Atenção Primária em Saúde, e suas

representações regionais - Unidades Gestoras Regionais de Saúde as quais articularão a

execução das ações junto com os municípios.

O desenvolvimento da proposta de trabalho terá como eixo metodológico norteador

o fortalecimento da gestão através da gestão compartilhada considerando a participação

dos sujeitos locais e das instâncias de pactuação e deliberação e controle social (Conselhos

Municipais de Saúde, Comitês Municipais Mais IDH, Comissões Intergestoras Regionais -

CIR), pautada na realidade concreta dos municípios.

As ações acontecerão de forma imediata - Mutirão de Saúde, em médio prazo - Apoio

institucional e Equipe de Saúde de Referência e em longo prazo - Cofinanciamento e Força

Estadual de Saúde. A execução das ações terá como foco as medidas de promoção,

prevenção, assistência e combate às situações de riscos epidemiológicos, priorizando

impactar na redução da Mortalidade Infantil, Mortalidade Materna, Hipertensão Arterial,

Diabetes Melittus, e as doenças endêmicas e epidêmicas.

No que se refere às ações imediatas e que constituem o Mutirão de Saúde, iniciou-se

como primeira etapa o diagnóstico e articulação com os gestores regionais e municipais com

vistas ao apoio das ações nos municípios. Seguido por ações de mobilização e prestação de

serviços de saúde caracterizados por: atendimento médico, odontológico, de enfermagem,

avalição nutricional em escolares, atividades físicas e educativas, exames laboratoriais e de

imagem (mamografia), bem como dispensação de medicamentos da Farmácia Básica. (anexo

01 – Planilha de Ações do Mutirão da Saúde).

O apoio institucional como ação de médio prazo, visa o fortalecimento da gestão,

garantindo a efetivação dos processos de gestão da informação e de assistência em saúde

no âmbito da Atenção Primária em Saúde. Para tanto, esta Secretaria desenvolverá ações de

integração e articulação entre áreas da Atenção Primária e Vigilância em Saúde, através do

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grupo de apoiadores da Secretaria de Estado da Saúde – SES e da Equipe de Referência, na

perspectiva de mudanças das práticas de trabalho.

No que se refere às ações de longo prazo a SES vem desenvolvendo estudos

preliminares para a implantação do cofinanciamento da Atenção Primária Municipal, no

intuito de estabelecer parâmetros de investimento nas equipes de Estratégia de Saúde da

Família, Equipes de Saúde Bucal e Núcleo de Apoio à Saúde da Família, necessários para

melhorar o cenário dos indicadores de saúde, atendendo as determinações legais da Lei

Complementar nº 141/2011 que indica o formato das transferências tripartites e solidárias

no SUS, bem como a devida apreciação junto às instâncias deliberativas do SUS, Comissão

Intergestora Bipartite e Conselho Estadual de Saúde (Anexo 2 - proposta de

cofinanciamento).

Para execução das ações de longo prazo, será implantada a Força Estadual de Saúde –

FESMA (Instituída pelo Decreto nº 30.616 de 02 de janeiro de 2015) que promoverá ações

assistenciais e de gestão, através do matriciamento das equipes da estratégia de Saúde da

família e da gestão municipal.

A operacionalização das ações contará com a força de trabalho das equipes locais e

profissionais das equipes de referência e FESMA, conforme quadro a seguir:

OPERACIONALIZAÇÃO

PRAZO

OBJETIVOS AÇÃO/ATIVIDADE RESPONSAVEL INÍCIO TÉRMINO

Apoiar as equipes de atenção básica municipais, inicialmente por meio das Equipes de

- Realização de Capacitações dos técnicos e gestores municipais de

saúde por meio de seminários, oficinas e

reuniões visando a reorientação do modelo de

atenção e de gestão com base nos fundamentos e

diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica

- PNAB – Portaria GM nº 2.488 de 2011; Capacitações:

- Manejo dos sistemas de informação em saúde;

Secretaria Adjunta de

Atenção Primária em

Saúde

1º semestre de 2015

2º semestre de 2018

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Referência e, posteriormente, pela Força Estadual de Saúde-FESMA.

- Política de Educação Popular em Saúde;

- Política da Educação Permanente;

- Manejo e análise dos indicadores

- Estratégias de assistência para os públicos

prioritários (crianças, gestantes, hipertensos,

diabéticos); - Telessaúde;

- Política de Equidade; - Ciclo na atenção primária à saúde: da atenção básica para a atenção primária à saúde (Redes de atenção à

saúde; A APS no Estado, Territorialização; Vigilância em Saúde; Organização dos processos de Trabalho em

Saúde; Organização da Atenção à Saúde na UBS;

Abordagem Familiar; Organização da Assistência Farmacêutica; Os sistemas de informação em Saúde;

Sistemas de apoio diagnóstico;

Contratualização das Equipes da APS).

- Planificação da Atenção Primária (nos moldes do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde-

Conass) para os municípios da Região de Saúde de

Caxias, destes contemplam os municípios prioritários de Aldeias Altas, São João do Sóter e Afonso Cunha

Secretaria Adjunta de

Atenção Primaria em

Saúde

Conselho Nacional de

Secretários de Saúde - CONASS

1º semestre de 2015

1º semestre de 2016

- Mutirão Saúde para todos;

Secretaria Adjunta de

Atenção Primaria em

11º semestre de 2015

semestre de 2015

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97

Saúde

- Implantaçãodo Telessaúde7

Secretaria Adjunta de

Atenção Primaria em

Saúde e Núcleo de

Telessaúde do HUUFMA.

21º semestre

2015

semestre 2016

- Acompanhamento da alimentação dos Sistemas de Informação em Saúde; - Monitoramento in loco

para alimentação dos Sistemas de Informação em

Saúde;

Secretaria Adjunta de

Atenção Primária em

Saúde (Sala de Situação da

Atenção Primária em

Saúde

1º semestre de 2015

2º semestre de 2018

-Reuniões para discussão dos resultados com os

gestores, profissionais e equipes.

- Auto avaliação - Programa de Ampliação do Acesso e Melhoria da Qualidade –

PMAQ;

Equipe de Saúde

Referência - ESR

Secretaria Adjunta de

Atenção Primária em

Saúde

1º semestre de 2015

2º semestre de 2018

- Construção de Plano municipal de intervenção

como estratégia de superação do não alcance dos indicadores de saúde;

Secretaria Adjunta de

Atenção Primária em

Saúde Conselho

Estadual de Saúde;

COSEMS– MA

2º semestre

2015

2º semestre

2015

-Submissão à Comissão Intergestora Bipartite – CIB

da proposta de cofinanciamento da

Atenção Primária em

Secretaria de Estado da

Saúde Secretaria Adjunta de

1º semestre de 2015

1º semestre de 2016

7Telessaúde: O programa Telessaúde Brasil Redes é uma estratégia do Ministério da Saúde para qualificar as

ações da Atenção Primária em Saúde, sua metodologia de trabalho consiste na utilização de um computador com acesso à internet, o qual será utilizado pelos profissionais das Equipes de Saúde da Família, para fazer perguntas que serão respondidas por especialistas, a partir de material (literatura) baseado em evidencia científica, num prazo até de 72 horas, desta forma o perfil para que sejam implantados pontos do Telessaúde é que haja pelo menos uma (01) Unidade Básica de Saúde – UBS, informatizada e com acesso à internet.

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Implantar o cofinanciamento para reforço das equipes de atenção primária em saúde

Saúde. Atenção Primaria em

Saúde

-Repasse de recursos estaduais para o

cofinanciamento da Atenção Primária em

Saúde.

Secretaria de Estado da

Saúde Secretaria Adjunta de

Atenção Primaria em

Saúde

1º semestre de 2016

2º semestre de 2018

-Submissão à Comissão Intergestora Bipartite – CIB para resolução acerca das

irregularidades constatadas na execução dos recursos do cofinanciamento (caso

haja necessidade)8.

Secretaria Adjuntade Atenção

Primaria em Saúde

semestre de 2016

2º semestre de 2018

A avaliação do projeto será realizada a partir da aplicação dos instrumentos de

planejamento e avaliação da qualidade pautados no Programa de Ampliação do Acesso e

Melhoria da Qualidade – PMAQ 9

6 IMPACTO

Gestão municipal de saúde otimizada, com a utilização dos instrumentos de

planejamento, sistemas de informação e registro para controle e avaliação de

resultados.

Aumento da resolutividade dos serviços de saúde oferecidos à população.

8O cofinanciamento da Atenção Primária para os 30 municípios que compõem o Plano Mais IDH, com início

previsto para o ano de 2016, terá sua periodicidade de 01 ano (12 meses), sendo que ao final deste período será avaliada a aplicabilidade dos recursos pela Secretaria Adjunta de Atenção Primária em Saúde, caso seja verificado alguma irregularidade de aplicação, estes relatórios serão encaminhados à Comissão Intergestora Bipartite – CIB. Ao término de cada ciclo os municípios terão liberdade de pleitear o acesso ao Cofinanciamento da Atenção Primária em Saúde. 9Lançado em 2011, o Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade na Atenção Básica – PMAQ, é um programa

de âmbito nacional que tem como objetivo promover a melhoria do acesso e da qualidade da atenção à saúde. Contempla em seu primeiro ciclo a adesão de equipes de Saúde da Família e de Atenção Básica parametrizadas, incluindo equipes de saúde bucal. O PMAQ funciona por meio da indução de processos que buscam aumentar a capacidade das gestões municipais, estaduais e federal, em conjunto com as equipes de saúde, no sentido de oferecer serviços que assegurem maior acesso e qualidade à população.

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7 PARCERIAS

Secretarias Municipais de Saúde - SEMUS, Secretaria de Estado de

Desenvolvimento Social -SEDES e Secretarias Municipais de Assistência Social

– SEMAS - Acompanhamento das condicionalidades de saúde no Programa

Bolsa Família-PBF;

Secretarias Municipais de Saúde – SEMUS, Secretarias Municipais de

Educação –SEMED, Secretaria de Estado da Educação - SEDUC - Média da

ação coletiva de escovação dental supervisionada;

Secretarias Municipais de Saúde - SEMUS, Secretaria de Estado da Mulher -

SEMU, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social - SEDES, Secretaria de

Estado de Segurança Pública, Procuradoria do Estado, Secretarias Municipais

de Assistência Social – SEMAS - Notificação de violência doméstica, sexual e

outras violências para inserção no sistema implantado nas Unidades Básicas

de Saúde – UBS.

Secretarias Municipais de Saúde –SEMUS, Secretaria de Estado da Mulher-

SEMU, Secretaria de Estado da Juventude, Secretaria de Estado de Esportes,

Secretarias Municipais de Esporte, Secretaria de Estado de Desenvolvimento

Social - SEDES, Secretaria de Estado de Segurança Pública, Fundação Estadual

da Criança e do Adolescente - FUNAC, Secretaria de Estado de Assuntos

Políticos, Procuradoria Geral do Estado, Secretarias Municipais de Assistência

Social: Corresponsabilidade no fortalecimento da rede de saúde mental, com

ênfase no enfrentamento da dependência de crack e outras drogas;

Secretaria de Estado da Mulher- SEMU, Secretaria de Estado da Juventude,

Secretaria de Estado de Esportes, Secretarias Municipais de Esporte,

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social - SEDES, Secretaria de

Assistência Farmacêutica - SAF, Secretaria de Agricultura do Estado e dos

Municípios, Secretaria de Meio Ambiente do Estado e dos Municípios,

Secretarias Municipais de Assistência Social: Atuar na Redução da taxa de

mortalidade prematura (<70 anos) pelo conjunto das 4 principais DCNT

(doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias);

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Secretarias Municipais de Saúde - SEMUS, Secretaria de Estado da Mulher-

SEMU, Secretaria da Saúde Indígena - SESAI, Distrito de Saúde - DISEI,

Secretaria de Estado da Igualdade Racial - SEIR, Secretaria de Estado de

Direitos Humanos e Participação Popular - SEDIHPOP, Secretaria de Estado de

Desenvolvimento Social – SEDES, Secretarias Municipais de Assistência Social:

Atenção à saúde indígena, populações quilombolas, ribeirinhas, Floresta,

ciganos, etc;

Comitês Municipais Mais IDH – Articulação com os grupos e representações

sociais para a realização das atividades junto às comunidades, assim como

divulgação das ações voltadas ao trabalho em grupos.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS:

Os recursos a serem destinados à Força Estadual de Saúde, Mutirão mais IDH e

Cofinanciamento da Atenção Primária em Saúde dos Municípios do Plano Mais IDH, não

estão disponíveis no orçamento atual (2015). Sinalizando assim a necessidade de acréscimo

de valores. As ações do mutirão em saúde sinalizam a necessidade de acréscimo de 20% no

orçamento da Atenção Primária e Vigilância em Saúde. A proposta de cofinanciamento prevê

repasse por equipe de saúde da família, saúde bucal e núcleos de apoio a saúde da família -

NASF. O plano de ação, detalhamento do orçamento e edital da FESMA estão em

construção, posto que este projeto possui diferentes etapas. Neste momento a etapa que

está em realização é o estudo do processo de recrutamento e seleção dos profissionais de

saúde. Segue abaixo planilha de previsão orçamentária.

NECESSIDADES DE AMPLIAÇÃO DE ORÇAMENTO

Propostas de Cofinanciamento

PROPOSTAS

VALOR / MÊS

(R$)

VALOR / ANO

(R$)

Repasse para Equipe de Saúde da Família (ESF), Municípios Prioritários do Plano Mais IDH.

1.178.000,00 14.136.000,00

Repasse para Equipe dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família, Municípios

53.000,00 636.000,00

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Prioritários do Plano Mais IDH.

Orçamento para o Mutirão da Saúde

Repasse Atenção Primária 97.140,33 1.165.684,00

Repasse Vigilância em Saúde 247.805,25 2.973.663,00

FESMA

5.000.000,00 60.000.000,00

Capacitações

91 CAPACITAÇÕES a serem realizadas ao longo de 4 anos (valor total de R$ 1.095.394,00)10 22.820,71 273.848,50

Equipe de Saúde de Referência

Implantação de 06 equipes e 02 supervisores, totalizando 18 profissionais. 574.488,16 6.893.857,96

Total de recursos por ano 6.079.053,46

Valor total do projeto (2015 a 2018) 344.316.213,84

9 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

META INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Implantar 06 equipes de saúde de

referência e 02 supervisores

No de equipes de Saúde de Referência

Implantadas

Relatório de acompanhamen

to /Secretaria Adjunta de

Atenção Primária em

Saúde

Semestral

Implantar 02 pontos

telessaúde.

Nº de pontos implantados

Relatórios produzidos pelo

sistema

Mensal

Realizar 74 turmas de

capacitação nas temáticas propostas

Nº de turmas executadas

Lista de frequência dos

alunos

Semestral

03 etapas de mutirão Saúde

para todos.

Nº de etapas realizadas

Relatórios produzidos

pelas equipes executoras

Mensal -

90 visitas aos Nº de visitas Relatórios Bimestral

10

O detalhamento dos custos referente às capacitações planejadas para os 30 municípios segue em anexo. Os cursos foram elaborados visando contemplar as temáticas apresentadas neste projeto.

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102

municípios Mais IDH, para

acompanhamento,

monitoramento e alimentação

dos sistemas de informação de

saúde, sendo 03 visitas por município prioritário.

realizadas em cada município

produzidos pela Sala de Situação

da Atenção Primária em

Saúde.

Cofinanciamento para os 30 municípios.

Nº de municípios

cofinanciados

Relatório de acompanhamen

to dos municípios prioritários

Anual 1 ano

Melhoria dos indicadores de saúde, nos 30

municípios, até o final da gestão.

-Taxa da mortalidade

materna

SISPACTO ou Caderno de Diretrizes e

Metas

Anual 1 ano

-Taxa da mortalidade

infantil;

SISPACTO ou Caderno de Diretrizes e

Metas

Anual 1 ano

-Longevidade (Aumento da

expectativa de vida)

SISPACTO ou Caderno de Diretrizes e

Metas

Anual 1 ano

-Taxa de internação por

causas sensíveis à Atenção

Básica precária;

SISPACTO ou Caderno de Diretrizes e

Metas

Anual 1 ano

Aumentar em 70% a

capacidade de atendimento

nos serviços de Atenção

Primaria, com qualidade.

- Numero de pessoas

atendidas por mês em cada

equipe de Atenção

Primária em Saúde;

Anual 1 ano

- número de consultas;

Anual 1 ano

Page 109: Plano de Ações - Participa.ma · O Governo do Maranhão apresenta, neste Caderno, o conjunto de programas, projetos e ações que compõe a primeira versão do Plano Estadual de

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- numero de Exames.

Anual 1 ano

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104

ANEXOS

ANEXO 02 – PROPOSTA DE COFINANCIAMENTO DA ATENÇAO BÁSICA – COFAB

1 OBJETIVO

A proposta de cofinanciamento é destinada a todos os municípios do Estado do

Maranhão e visa fortalecer e qualificar a Atenção Primária em Saúde por meio do incentivo à

ampliação do acesso e á resolutividade das ações, bem como da articulação em rede com os

demais serviços de saúde.

2 METODOLOGIA

2.1- Adesão:

Todos os municípios do Maranhão estarão aptos a aderir ao Programa de

Cofinanciamento da Atenção Básica do Estado do Maranhão desde que possuam equipes da

Estratégia de Saúde da Família, Equipes de Saúde Bucal e/ou NASF.

2.2 Duração

A duração da adesão ao Cofinanciamento da Atenção Básica é de 12 meses, contado

a partir da aprovação da adesão pela Secretaria Estadual de Saúde e pela Comissão

intergestora Bipartite – CIB.

3 RESULTADOS ESPERADOS DO COFINANCIAMENTO DA APS

1) Ampliação do acesso e melhoria da qualidade da assistência aos públicos

prioritários: Crianças > 5 anos, Gestantes, Hipertensos e Diabéticos, portadores de Hansen;

2) Redução da Mortalidade Materno e infantil;

3) Redução das Internações por causas sensíveis a Atenção Básica

4) Estratégias para Controle de Resultados das Equipes Aderidas:

Envio mensal das produtividades das Equipes aderidas via e-SUS

Monitoramento dos indicadores do COFAPS

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105

5) Critérios para suspensão do COFAPS

OBS: Caso o município tenha suspensão dos seus recursos federais devido a problemas de

gestão ou na assistência na Atenção Básica, o município receberá uma visita extraordinária

de acompanhamento e, caso seja confirmada a razão da suspensão, este terá suspenso o

cofinanciamento da referida equipe. O município somente poderá pleitear nova adesão ao

final do ciclo e com permissão da Comissão Intergestora Regional – CIR, a qual pertence.

Ao final de cada ciclo, os municípios envolvidos deverão participar de um Seminário

de Compartilhamento de Experiências a ser promovido pela Secretaria Estadual de Saúde,

com a finalidade de fortalecimento da Gestão da Atenção Básica, a partir do

compartilhamento de saberes e ações e da compreensão das peculiaridades de cada Região

de Saúde e de como os municípios podem se apoiar nesse processo de busca de novos

caminhos na Atenção Básica.

4 MONITORAMENTO

• Os municípios que possuam equipes aderidas ao Cofinanciamento da Atenção

Primária em Saúde – COFAPS serão monitorados pela Secretaria Estadual de Saúde em duas

modalidades:

• Acompanhamento a Distancia: As Secretarias Municipais de Saúde devem

enviar mensalmente à Sala de Situação da Atenção Básica para acompanhamento e análise

dos indicadores;

• Acompanhamento local: Os municípios receberão visitas bimestrais de

apoiadores da Secretaria Estadual de Saúde, que discutirão as estratégias de ação junto à

gestão municipal de saúde e aos profissionais das equipes.

5 PROPOSTA DE COFIANCIAMENTO

A proposta de cofinanciamento se destina a quantidade de equipes da Atenção

Primária em Saúde, e varia conforme a quantidade de equipes aderidas e o extrato no qual o

município se encontra. Este extrato é calculado pelo Departamento de Atenção Básica do

Ministério da Saúde. De acordo com a tabela a seguir:

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106

EXTRATOS APRESENTADOS PELO DEPARTAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA/ MS

EXTRATOS CRITÉRIOS

1 Municípios com pontuação menor que 4,82 e população de até 10 mil habitantes.

2 Municípios com pontuação menor que 4,82 e população de até 20 mil habitantes.

3 Municípios com pontuação menor que 4,82 e população de até 50 mil habitantes.

4 Municípios com pontuação menor que 4,82 e 5,4 e população de até 100 mil habitantes e municípios com população menor que 4,82 e população entre 50 a 100.000 habitantes

5 Municípios com pontuação entre 5,4 e 5,85 população de até 500 mil habitantes e municípios com população menor que 5,4 e população entre 100.000 e 500.000 habitantes

6 Municípios com população acima de 500 mil habitantes ou com pontuação igual ou superior a 5,85

OBS: A pontuação é obtida pela média das dimensões que têm pesos atribuídos- PIB per

capta (2) + % da população com plano de saúde (1) + percentual da população com

Programa Bolsa Família (1) + percentual da população em extrema pobreza (1) + Densidade

demográfica (1).

PROPOSTAS DE COFINANCIAMENTOS

PROPOSTAS VALOR / MÊS (R$) VALOR / ANO(R$)

Repasse para Equipe de Saúde da Família (ESF), Municípios Prioritários do Plano Mais IDH.

1.178.000,00 14.136.000,00

Repasse para Equipe dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família, Municípios Prioritários do Plano Mais IDH.

53.000,00 636.000,00

Salário mínimo base para o cálculo: R$ 788,00

Piso Salarial dos ACS-R$ 1. 014,00 ( Hum mil e quatorze reais)

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ESTADOO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria das Cidades e Desenvolvimento Urbano

Secretaria Adjunta de Habitação

São Luís 2015

PROJETO

MINHA CASA, MEU MARANHÃO

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: Minha Casa, Meu Maranhão

1.2 Órgão Executor:

Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano - SECID

Secretaria Adjunta de Habitação - SAHAB

1.3 Localização Geográfica:

MUNICÍPIO POVOADO Nº DE HABITAÇÕES

PLANEJADAS

Santana do Maranhão

Morros 24

Canto Sujo 9

Coqueiro do Magú 3

Canto da Ilha 4

Riachão 54

São João 6

Total de Habitações Planejadas em Santana do Maranhão 100

Belágua

Piquizeiro 50

Juçaral dos Mendes 21

Anajá 8

Preazinho 12

Pilões 5

Total de Habitações Planejadas em Belágua 96

Marajá do Sena

Chapada Grande 35

Centro dos Lopes 3

Novo Marajá 62

Total de Habitações Planejadas em Marajá do Sena 100

Cajari São Miguel 50

Gameleira 58

Total de Habitações Planejadas em Cajari 108

Santa Filomena

Grota de Laje 42

Mato Verde 17

Faveira 20

Formosa 21

Total de Habitações Planejadas em Santa Filomena 100

Amapá do Maranhão

Curtiçal 36

Bela Vista 23

Vertente 10

Nova Vida 31

Total de Habitações Planejadas em Amapá do Maranhão 100

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Serrano do Maranhão

Portinho 50

Olho D’Água 26

Sindim 11

Vila Nova 13

Total de Habitações Planejadas em Serrano do Maranhão 100

São João do Sóter

Porção 48

Cabeceira II 26

Santo Antonio 26

Total de Habitações Planejadas em São João do Sóter 100

Afonso Cunha Posse Loloia 78

Vila Santa Maria 22

Total de Habitações Planejadas em Afonso Cunha 100

Governador Newton Bello Santa Luzia 46

Marajá 50

Total de Habitações Planejadas em Governador Newton Bello

96

TOTAL DE HABITAÇÕES PLANEJADAS 1.000

1.4 Período de Execução:

Início: maio/2015

Término: novembro/2016

1.5 Coordenação do Projeto:

Titular: Flávia Alexandrina Coelho Almeida Moreira

Cargo: Secretária de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano

Telefone: (98) 3133 1400

E-mail: [email protected]

Suplente: Adilon Arruda Leda Filho

Cargo: Secretário Adjunto de Habitação

Telefone: (98) 3133 1400

E-mail: [email protected]

2 JUSTIFICATIVA

A dificuldade de acesso a condições de moradia digna e adequada é um problema

que hoje atinge grande parcela da população brasileira, principalmente as camadas de baixa

renda, como consequência de uma sociedade marcada por profundas desigualdades sociais.

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110

Estimativas produzidas pela Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e

Ambientais do IPEA (2013) indicam que o déficit habitacional brasileiro é de 8,8% em 2011,

segundo dados consolidados a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

(PNAD/IBGE,2010) o que em números absolutos significa 5,4 milhões de moradias.

O déficit habitacional se caracteriza quando há pelo menos uma das quatro situações

seguintes: domicílios precários (rústicos ou improvisados); situação de coabitação (famílias

conviventes, com intenção de se mudar ou residentes em cômodos); domicílios cujo valor do

aluguel é superior a 30% da renda domiciliar total (excedente de aluguel); e domicílios

alugados com mais de três habitantes utilizando o mesmo cômodo (adensamento

excessivo).

O déficit habitacional no Estado do Maranhão é de aproximadamente 483 mil

unidades. Destas, estima-se que 289 mil estejam nas zonas rurais dos municípios. Desse

total, 342.743 habitações são consideradas precárias; 81.102 moradias são coabitadas; 43.951

habitações têm valor alto de aluguel (correspondente a 30% ou mais da renda familiar) e 14.401

são ocupadas por mais de três moradores em cada dormitório.

Ainda segundo o IBGE, o Maranhão também é o estado que possui maior índice de

casas de taipa e de palha, bem como apresenta o menor índice de habitações com

esgotamento sanitário.

Nos municípios que integram o Plano Mais IDH esta realidade não é diferente, o que

nos revela a importância de políticas sociais como forma de garantir melhores condições de

vida à população. Cerca de 90% dos habitantes dos municípios contemplados na primeira

etapa do Projeto estão em situação de pobreza e aproximadamente 70% das pessoas com

mais de 18 anos possuem apenas o ensino fundamental e ocupação informal de trabalho

(Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano – PNUD).

O Plano Mais IDH tem por finalidade alterar o quadro de extrema pobreza e

desigualdades sociais no meio urbano e rural dos municípios de menor IDHM e a construção

de moradias dignas é condição sine qua non para o êxito do referido Plano, considerando

seus impactos na melhoria da qualidade de vida e, particularmente, da longevidade da

população.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

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111

Prover o acesso a habitabilidade digna para a população rural, visando à melhoria da

sua qualidade de vida.

3.2 Objetivos Específicos:

Diminuir os déficits habitacionais da população rural dos municípios do Plano

MAIS IDH;

Desenvolver ações sócio-educativas que possibilitem, aos beneficiários, uma

intervenção crítica e qualificada frente às questões do cotidiano,

despertando-os para o exercício da cidadania;

Promover curso de capacitação de Geração de Trabalho e Renda, respeitando

os interesses e as potencialidades produtivas e de mercado.

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO

Agricultores familiares e trabalhadores rurais com renda bruta anual de até R$

15.000,00 (quinze mil reais) e residentes em moradias com pouca ou nenhuma condição de

habitabilidade, nas zonas rurais dos quatro municípios contemplados, inicialmente, pelo

projeto.

5 METODOLOGIA

A coordenação e monitoramento deste projeto serão de responsabilidade da

Secretaria Estadual das Cidades e Desenvolvimento Urbano - SECID, que atuará na

fiscalização das obras, validação dos relatórios de medição e acompanhamento,

monitoramento e análise dos indicadores de desempenho.

A execução das obras e o trabalho técnico social serão licitados e de responsabilidade

da empresa contratada.

O acompanhamento das etapas de execução e o controle social do projeto, no

âmbito municipal, serão realizados pelo Comitê Municipal do Mais IDH, mobilizando as

famílias, lideranças comunitárias, identificando possíveis conflitos ou entraves que sejam

nocivos ao bom andamento do projeto e a correta aplicação dos recursos.

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112

Os beneficiários contemplados não terão ônus, sendo as habitações e demais

atividades planejadas totalmente custeadas pelo Governo do Estado do Maranhão.

As famílias foram selecionadas com base em critérios técnicos, previamente

estabelecidos pela equipe do Governo do Estado do Maranhão, considerando a viabilidade

de construção das unidades habitacionais. A situação documental dos terrenos e o acesso

aos povoados, previamente selecionados, também foram critérios utilizados para a seleção

dos beneficiários.

Além destes, outros critérios foram utilizados para a definição das famílias, quando

das visitas às localidades pela equipe técnica:

- Terem Renda Bruta Anual de até R$ 15.000,00;

- Serem residentes na zona rural dos municípios;

- Serem agricultores familiares e trabalhadores rurais;

- Existência de pessoas com deficiências ou idosos, na família;

- Mulheres chefes de família;

- Terem moradia de taipa coberta de palha ou ausência de moradia.

OPERACIONALIZAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES/ATIVIDADES PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Diminuir os déficits habitacionais da população rural dos municípios do Plano Mais IDH

Licitar o Projeto de Engenharia Maio/2015 Ago/2015

Execução das Obras Civis Ago/2015 Ago/2016

Fiscalização das Obras Ago/2015 Ago/2016

Desenvolver ações sócio-educativas que possibilitem, aos beneficiários, uma intervenção crítica e qualificada frente às questões do cotidiano, despertando-os para o exercício da cidadania

Ações de Mobilização e Organização Comunitária

Ago/2015 Ago/2016

Ações de Educação Sanitária, Ambiental e Patrimonial

Ago/2015 Ago/2016

Ações de Educação Financeira Ago/2015 Ago/2016

Ações de Pós-ocupação Ago/2016 Nov/2016

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113

Promover curso de capacitação de Geração de Trabalho e Renda, respeitando os interesses e as potencialidades produtivas e de mercado.

Ações de Capacitação de Geração de Trabalho e Renda

Ago/2015 Ago/2016

O projeto visa o aproveitamento da mão de obra local, onde serão identificadas as

disponibilidades em cada município e povoado, sendo realizadas também ações de

qualificação com o objetivo de gerar trabalho e renda durante o período de execução das

atividades, minimizando a falta de oportunidades dos mercados locais.

O processo de avaliação será realizado durante todas as etapas do projeto, sendo

uma constante ao final de cada marco planejado. As avaliações serão realizadas mediante

relatórios entregues pelas empresas contratadas, consultas diretas à população beneficiária

e acompanhamento da evolução dos indicadores previamente planejados.

6 IMPACTOS

Acesso garantido a moradias dignas para a população rural;

Melhoradas as condições básicas de higiene e segurança, proporcionando mais

qualidade de vida;

Geradas oportunidades de trabalho e renda, por meio do aproveitamento e

qualificação da mão de obra local;

Garantido o exercício da cidadania pelo direito à moradia digna.

O resultado do projeto impactará diretamente no indicador Longevidade, do Índice

de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM, que nos municípios contemplados nesse

primeiro momento, por este Projeto, configuram-se como a seguir:

MUNICÍPIO IDHM* INDICADOR LONGEVIDADE*

Santana do Maranhão 0,510 0,758

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114

Belágua 0,512 0,707

Marajá do Sena 0,452 0,774

Cajari 0,523 0,747

Santa Filomena 0,525 0,722

Amapá do Maranhão 0,520 0,688

Serrano do Maranhão 0,519 0,735

São João do Sóter 0,517 0,711

Afonso Cunha 0,529 0,725

Governador Newton Bello 0,521 0,718 FONTE: Atlas do Desenvolvimento Humano – PNUD.

7 PARCERIAS

A parceria é fundamental para o bom desempenho e concretização das ações do

Projeto. Serão parceiros deste projeto:

Secretarias das Prefeituras Municipais, especialmente as Secretarias de Assistência

Social, Saúde e Meio Ambiente – apoio técnico dos profissionais para realização das

atividades voltadas ao desenvolvimento sócio-econômico-ambiental;

Comitês Municipais do Plano Mais IDH - acompanhar o desenvolvimento das ações

do Projeto e apoiar na mobilização comunitária;

Secretaria de Estado de Agricultura Familiar - capacitar grupo de famílias,

beneficiárias, para incremento da produção local (Ater e Fomento);

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social - responsável pelo Abastecimento de Água

nos povoados dos Municípios que ainda não possuem.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

DESCRIÇÃO / ATIVIDADES

VALOR R$ FONTE DE RECURSOS

CUSTEIO INVESTIMENTO TOTAL

AÇÕES

Execução do Projeto Técnico de Engenharia – Construção das Unidades Habitacionais

- 28.500.000,00 28.500.000,00 FUMACOP

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Execução do Projeto Técnico Social – Ações Sócio-educativas e Curso de Geração de Trabalho e Renda

- 500.000,00 500.000,00 FUMACOP

TOTAL - 29.000.000,00 29.000.000,00 FUMACOP

10 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Seguem abaixo os indicadores planejados:

METAS INDICADORES FONTE

PERIODI CIDADE

DEFASAGEM

Construir 1.000 unidades habitacionais em 10 municípios

1 % de Habitações Entregues

Relatórios de Medição e Fiscalização de Obras

Trimestral -

Realizar atividades sócio-educativas com 100% das famílias contempladas

2 % de Ações Sócio-educativas Realizadas

Relatórios de Medição e Acompanhamento

Trimestral -

Qualificar pelo menos um membro de cada família contemplada

3

% de Cursos de Geração de Trabalho e Renda Realizados

Relatórios de Medição e Acompanhamento

Trimestral -

Fórmulas de Cálculo dos Indicadores:

1 – Número de Habitações planejadas / Número de Habitações Entregues.

2 – Número de Ações Sócio-educativas planejadas / Número de Ações Sócio-educativas

realizadas.

3 – Número de Cursos de Geração de Trabalho e Renda planejados / Número de Cursos de

Geração de Trabalho e Renda realizados.

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ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão

Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente

São Luís 2015

PROJETO

ABASTECIMENTO DE ÁGUA TRATADA

COM REDE PLENA DE DISTRIBUIÇÃO

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do projeto: Abastecimento de água tratada com rede plena de distribuição.

1.2 Órgão executor: Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA/

Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente – DE.

1.3 Localização geográfica: O projeto será executado nas sedes dos municípios abrangidos

pelo Plano MAIS IDH. Destes, são operados pela CAEMA: Arame, Conceição do Lago Açu,

Primeira Cruz, Aldeias Altas, Araioses, Gov. Newton Belo, Cajari, Santa Filomena, São

Francisco do Maranhão, Afonso Cunha, Satubinha. Os não operados pela CAEMA são:

Fernando Falcão, Marajá do Sena, Jenipapo dos Vieiras, Água Doce do Maranhão, Lagoa

Grande do Maranhão, São João do Caru, Santana do Maranhão, Belágua, Pedro do Rosário,

São Raimundo Doca Bezerra, São Roberto, São João do Sóter, Centro Novo, Itaipava do

Grajaú, Santo Amaro, Brejo de Areia, Serrano do Maranhão, Amapá do Maranhão e Milagres

do Maranhão.

1.4 Período de execução:

Início: Fevereiro / 2015

Término: Outubro / 2016

1.5. Coordenação do projeto:

Titular: José Luiz Ribeiro Bastos

Cargo: Diretor de Engenharia e Meio Ambiente

Contato: 99115-4489/3219-5104; [email protected]

Suplente Sérgio Pereira dos Anjos Neto

Função: Chefe da Assessoria da Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente

Contato: 99973-0085; [email protected]

2 JUSTIFICATIVA

A indisponibilidade de água tratada leva o ser humano a consumir água de fontes

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alternativas de qualidade duvidosa (não potável), o que pode causar prejuízo à saúde, com

transmissão de doenças de veiculação hídrica, tais como: cólera, doenças diarreicas agudas,

giardíase, hepatite A, amebíase, febre tifoide, dentre outras. Esta realidade se agrava nos

municípios de menor IDHM.

A rede de abastecimento de água no país atende em média 82% dos domicílios

existentes nas sedes municipais. No Nordeste esse índice diminui para 68% e, no Maranhão,

para 65,8% (IBGE, 2010). No universo dos 30 municípios de menor IDHM do Maranhão, 22

estão abaixo do índice estadual e 13 atendem a menos de 50% das residências, conforme

dados do Diagnóstico Preliminar do Plano de Ação MAIS IDH (IMESC, 2015).

Para enfrentar as situações de extrema pobreza no Maranhão, o Governo do Estado

instituiu, por meio do Decreto nº 30.612 de 12 de Janeiro de 2015, o Plano MAIS IDH que,

dentre outras ações, consta a ampliação da cobertura dos serviços públicos de saneamento,

mediante a ampliação dos sistemas já existentes, objetivando atender a 100% das

populações residentes nas sedes dos 30 municípios constantes do mencionado Plano.

A longevidade é uma das dimensões que compõem o IDHM, sendo também

determinada pela qualidade de vida influenciada por um ambiente ecologicamente

equilibrado. Assim, a relação entre índices de saúde e condições ambientais de um território

indica o quadro de saúde da sua população, impactando diretamente a Expectativa de Vida

ao Nascer, indicador da Longevidade.

O tema saneamento básico, especificamente o abastecimento de água, é importante

para análise de uma realidade epidemiológica, pois são inúmeras as doenças relacionadas

diretamente ao uso e qualidade da água consumida.

A expansão de Sistemas de abastecimento de água tratada, para o atendimento

pleno às populações residentes, irá se constituir em um importante fator para a melhoria

dos indicadores de saúde, sendo possível, sobretudo, assegurar dignidade a essa população

com acesso à água potável e conseqüente diminuição no número de doenças de veiculação

hídrica, contribuindo para a mudança de realidade nas sedes dos 30 municípios de menor

IDHM do Maranhão.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

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Ampliar os sistemas de abastecimento de água tratada para atendimento pleno das

populações residentes nas sedes dos 30 municípios integrantes do Plano MAIS IDH.

3.2 Objetivos Específicos

Ampliar sistemas de abastecimento de água nas sedes municipais não

operadas pela CAEMA;

Ampliar os sistemas de abastecimento de água nas sedes municipais operadas

pela CAEMA;

Desenvolver ações socioeducativas, ambientais e sanitárias para o exercício

da cidadania da população beneficiada.

4. PÚBLICO BENEFICIÁRIO

O público beneficiário deste projeto serão os 100% da população atual das sedes

municipais dos 30 municípios do Plano MAIS IDH. O quadro abaixo apresenta projeção de

atender até o dobro da população no ano de 2.045, conforme tabela abaixo:

Municípios Pop. (hab)

IBGE - 2010

Início de plano - 2015

Fim de plano – 2045

1. Afonso Cunha 3.272 3.525 7.050

2. Água Doce do Maranhão 3.365 3.625 7.250

3. Aldeias Altas 13.634 14.687 29.374

4. Amapá do Maranhão 5.215 5.618 11.236

5. Araioses 12.088 13.021 26.042

6. Arame 12.558 13.527 27.054

7. Belágua 3.518 3.790 7.580

8. Brejo de Areia 3.073 3.310 6.620

9. Cajari 4.285 4.616 9.232

10. Centro Novo do Maranhão 5.948 6.407 12.814

11. Conceição do Lago Açu 6.860 7.390 14.780

12. Fernando Falcão 1.628 1.754 3.508

13. Gov. Newton Bello 4.291 4.622 9.244

14. Itaipava do Grajaú 4.571 4.924 9.848

15. Jenipapo dos Vieiras 2.732 2.943 5.886

16. Lagoa Grande do Maranhão 5.921 6.378 12.756

17. Marajá do Sena 1.244 1.340 2.680

18. Milagres do Maranhão 1.896 2.042 4.084

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19. Pedro do Rosário 6.348 6.838 13.676

20. Primeira Cruz 6.294 4.625 9.250

21. Santa Filomena do Maranhão 2.293 2.470 4.940

22. Santana do Maranhão 1.984 2.137 4.274

23. Santo Amaro do Maranhão 3.889 4.189 8.378

24. São Francisco do Maranhão 4.117 4.435 8.870

25. São João do Carú 6.818 7.344 14.688

26. São João do Sóter 7.125 7.675 15.350

27. São Raimundo Doca Bezerra 1.865 2.009 4.018

28. São Roberto 3.065 3.302 6.604

29. Satubinha 3.915 4.217 8.434

30. Serrano do Maranhão 4.548 4.899 9.798

Total 148.360 157.659 315.318

5. METODOLOGIA

Os sistemas de abastecimento de água atualmente operados pelo próprio município,

após ampliação realizada pela CAEMA, passarão a ser operados pela Companhia mediante

Contrato de Concessão. Esse processo já se encontra em andamento. Assim, em todas as

sedes municipais será implantado um escritório da CAEMA com a finalidade de atender a

comunidade local, prestando serviço nas áreas administrativa, operacional, comercial e de

atendimento ao público.

O Projeto de Engenharia ampliará o Sistema de Abastecimento de Água, o que

possibilitará melhorias consideráveis na distribuição e tratamento da água. Mas, é

importante que a população tenha consciência da adequada utilização e conservação deste

serviço, como elemento fundamental para a melhoria das condições de saúde pública e

preservação do meio ambiente enquanto garantia de direitos.

Para que essa mudança de postura aconteça é imprescindível que a implementação

do Trabalho Social ocorra simultaneamente às obras, a fim de que se possa trabalhar

aspectos culturais e comportamentais da população atendida, garantindo a sustentabilidade

das ações implantadas.

Este Trabalho Social prevê atividades relacionadas a três eixos básicos:

Mobilização e Organização Comunitária;

Educação Sanitária e Ambiental;

Geração de Trabalho e Renda.

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121

A mobilização e organização comunitárias favorecerão a participação efetiva das

famílias em todas as fases do projeto, promovendo o seu empoderamento. O trabalho prevê

reuniões com as organizações e lideranças comunitárias e Comitê Municipal MAIS IDH em

todas as ações.

A educação sanitária e ambiental terá como foco a adoção de novos hábitos de

higiene, o uso responsável e conservação dos equipamentos implantados. Será desenvolvida

por meio de eventos de sensibilização e capacitação de agentes multiplicadores, além de

campanhas educativas.

A geração de trabalho e renda será centrada na qualificação da mão de obra local,

não especializada, com ofertas de cursos profissionalizantes que estimulem ao

empreendedorismo e oportunize a inserção no mercado de trabalho. Será também

identificada a mão de obra local qualificada para inserção nas obras de ampliação dos

sistemas.

As atividades da operacionalização estão descritas conforme quadro abaixo:

OPERACIONALIZAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES/ATIVIDADES PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Ampliar sistemas de abastecimento de água nas sedes municipais não operadas pela CAEMA

Licitação e contratação de serviços de elaboração de Projetos Básicos e Executivos de 19 Sistemas de Abastecimento de Água.

Maio/15 Junho/15

Elaboração de Projetos Básico e Executivos de 19 Sistemas de Abastecimento de Água.

Julho/15 Dezembro/15

Celebração de Contratos de Concessão para exploração de serviços de abastecimento de água para as Sedes Municipais.

Maio/15 Outubro/15

Regularização Fundiária dos terrenos nos quais serão construídas as estruturas físicas projetadas.

Junho/15 Março/16

Licitação e contratação das obras de ampliação de 19 Sistemas de Abastecimento de Água.

Julho/15 Março/16

Execução das obras de ampliação de 19 Sistemas Abastecimento de Água.

Agosto/15 Outubro/16

Acompanhamento de Projetos e Fiscalização de Obras

Maio/15 Outubro/16

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Ampliar os sistemas de abastecimento de água nas sedes municipais operadas pela CAEMA;

Licitação e contratação de serviços de elaboração de Projetos Básicos e Executivos de 10 Sistemas de Abastecimento de Água.

Maio/15 Dezembro/15

Elaboração de Projetos Básico e Executivos de 10 Sistemas de Abastecimento de Água.

Julho/15 Dezembro/15

*Contratação e Elaboração de Projeto Básico e Executivo do município de Primeira Cruz.

Fevereiro/14 Setembro/14

Renovação de Contratos de Concessão para exploração de serviços de abastecimento de água para as Sedes Municipais com contratos vencidos.

Maio/15 Outubro/15

Regularização Fundiária dos terrenos nos quais serão construídas as estruturas físicas projetadas.

Junho/15 Março/16

Licitação e contratação das obras de ampliação de 10 Sistemas de Abastecimento de Água.

Julho/15 Março/16

Execução das obras de ampliação de 10 Sistemas de Abastecimento de Água.

Agosto/15 Outubro/16

Execução da obra de ampliação do Sistema de Abastecimento de Água do município de Primeira Cruz

Outubro/14 Maio/15

Acompanhamento de Projetos e Fiscalização de Obras

Maio/15 Outubro/16

Desenvolver ações socioeducativas, ambientais e sanitárias para o exercício da cidadania da população beneficiada

Elaboração do Termo de Referência do Projeto de Trabalho Social - PTS

Maio/15 Junho/15

Licitação e contratação da execução do PTS

Junho/15 Agosto/16

Execução dos PTS nos 30 municípios inseridos no Plano MAIS IDH

Agosto/15 Outubro/16

Supervisão e acompanhamento das ações previstas no PTS

Agosto/15 Outubro/16

Pesquisa de avaliação pós intervenção Abril/17 Junho/17 *O município de Primeira Cruz está entre os 11 municípios operados pela CAEMA, entretanto já se encontrava

com obras desde outubro de 2014.

A avaliação dos serviços de engenharia e do trabalho social será realizada de forma

permanente e sistemática junto à população por meio de metodologias participativas sob a

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123

coordenação do Serviço Social da CAEMA. Seis meses após o término do projeto será

realizada pesquisa avaliativa dos resultados previstos.

6 IMPACTO

População das sedes dos municípios com acesso universal a água potável,

contribuindo para redução de doenças de veiculação hídrica;

Nível de consciência social mais elevado quanto à preservação do meio ambiente e

conservação dos equipamentos públicos.

7 PARCERIAS

ÓRGÃOS / SECRETARIAS PARCEIROS(AS) RESPONSABILIDADES

SECID

Fornecer à CAEMA a localização das habitações (projeto de engenharia) a serem construídas para que sejam incluídas na demanda de Abastecimento de Água.

SES

Fornecer à CAEMA os projetos de engenharia da construção de hospitais para que devam ser incluídos na demanda de Abasteciemnto de Água.

SEDUC

Fornecer à CAEMA a localização das escolas (projeto de engenharia) a serem construídas para que sejam incluídas na demanda de Abastecimento de Água.

Comitê Municipal MAIS IDH Mobilizar a população para o acompanhamento e fiscalização do projeto.

Prefeituras Municipais

Celebração de Contrato de Concessão nos municípios não operados pela CAEMA e Renovação de Concessão nos municípios operados pela CAEMA com concessões vencidas.

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8 RECURSOS NECESSÁRIOS

DESCRIÇÃO/ATIVIDADES VALOR (RS) FONTE

RECURSO

CUSTEIO INVESTIMENT

O TOTAL

AÇÕES

Ampliar os sistemas de abastecimento de água tratada para o atendimento pleno das populações residentes nas sedes dos 30 municípios beneficiados com o Plano MAIS IDH.

Licitação e contratação de serviços de elaboração de Projetos Básicos e Executivos de 19 Sistemas de Abastecimento de Água.

- - -

BNDES

Elaboração de Projetos Básico e Executivo de 19 Sistemas de Abastecimento de Água.

- 2.095.000,00 2.095.000,00

Renovação de Contratos de Concessão para exploração de serviços de abastecimento de água para as Sedes Municipais com contratos vencidos

- - -

Celebração de Contratos de Concessão para exploração de serviços de abastecimento de água

- - -

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125

para as Sedes Municipais.

Regularização Fundiária dos terrenos nos quais serão construídas as estruturas físicas projetadas.

- - -

Licitação e contratação das obras de ampliação de 18 Sistemas de Abastecimento de Água.

- - -

Execução das obras de ampliação dos 19 Sistemas Abastecimento de Água.

- 67.905.000,00 67.905.000,00

Execução do Projeto de Trabalho Social – PTS

2.800.000,00 - 2.800.000,00

SUBTOTAL AÇÕES 2.800.000,00

70.000.000,00 72.800.000,00

RECURSOS HUMANOS

Equipe de fiscalização de obras civis

1 Engenheiro Civil

171.500,00 - 171.500,00

Tesouro Estadual

1 Técnico em saneamento

102.900,00 - 102.900,00

1 Motorista 68.600,00 - 68.600,00

TOTAL PARA 3 EQUIPES 1.029.000,00

- 1.029.000,00

Equipe de fiscalização da execução dos poços tubulares

1 Geólogo 171.500,00

1 Técnico em Saneamento

102.900,00 - 102.900,00

1 Motorista 68.600,00 - 68.600,00

TOTAL PARA 2 EQUIPES 686.000,00 - 686.000,00

SUBTOTAL RECURSOS HUMANOS

1.715.000,00

1.715.000,00

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RECURSOS MATERIAIS

Despesas de locomoção

Locação de veículos, Combustível, lubrificantes e materiais.

735.000,00 - 735.000,00 Tesouro Estadual

SUBTOTAL RECURSOS MATERIAIS

735.000,00 735.000,00

TOTAL GERAL 5.250.000,00

70.000.000,00 75.250.000,00

OBS.: O custo de investimento está acima identificado e o de manutenção integra a rubrica

de custeio operacional, atividade fim da empresa, portanto assumida integralmente pela

CAEMA.

9 CONTRAPARTIDA

Este projeto não possui contrapartida.

10 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

METAS INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Atender 157.659

hab.

Quantidade ligações ativas

Relatório Técnico Operacional

Mensal

-

Quantidade ligações existentes

-

Quantidade ligações com hidrômetro

-

Percentual de cobertura por rede de água

-

Percentual de tratamento de água

-

Percentual de atendimento

-

Percentual de cobertura na sede do município

-

Uso racional da água

Relatório de

-

Elevação dos Hábitos de higiene -

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Atingir 50% da

população atendida

Preservação dos equipamentos públicos de abastecimento de água

acompanhamento do Trabalho social

Mensal

-

Nº de pessoas capacitadas para o mercado de trabalho

-

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ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social

Gerência de Inclusão Socioprodutiva

São Luís 2015

PROJETO

MAIS INCLUSÃO SOCIAL

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1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: Mais Inclusão Social

1.2 Órgão Executor: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social –SEDES/

Gerência de Inclusão Socioprodutiva – GISP

1.3 Localização Geográfica: O projeto será desenvolvido na zona rural e perímetros urbanos

dos municípios: Fernando Falcão, Marajá do Sena, Jenipapo dos Vieiras, Satubinha, Água

Doce do Maranhão, Lagoa Grande do Maranhão, São João do Caru, Santana do Maranhão,

Arame, Belágua, Conceição do Lago Açu, Primeira Cruz, Aldeias Altas, Pedro do Rosário, São

Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, São João do Sóter, Centro Novo do Maranhão,

Itaipava do Grajaú, Santo Amaro do Maranhão, Brejo de Areia, Serrano do Maranhão,

Amapá do Ma, Araioses, Governador Newton Belo, Cajari, Santa Filomena do Maranhão,

Milagres do Maranhão, São Francisco do Maranhão e Afonso Cunha.

1.4 Período de Execução:

Início: Fevereiro 2015

Término: Dezembro de 2016

1.5 Coordenação do Projeto:

Titular: Martinho Andrade de Lima:

Cargo/função: Gerente de Inclusão Socioprodutiva – GISP

Contatos: Fone:(98)99199-1906

Email: [email protected]

Suplente: Ney dos Santos Rezende

Cargo/função: Coordenador da Unidade Gestora de Programas/ GISP

Contatos: Fone: (98) 99975-1966

Email: [email protected]

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2 JUSTIFICATIVA

A existência de um grande contingente de famílias em situação de extrema pobreza,

sem acesso à rede pública de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, impacta

negativamente o IDH dos municípios do Maranhão, pela grande quantidade de doenças

transmitidas por veiculação hídrica.

Segundo dados do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e

Cartográficos- IMESC, a situação do abastecimento de água, no que se refere à rede geral no

Estado do Maranhão é de 65,88%. No caso dos 30 municípios que integram o Plano Mais

IDH, o abastecimento é de 45,69%, apresentando um déficit de 54,31%. Destes, a grande

maioria não dispõe de tratamento de água,quase sempre consumida diretamente de poços,

igarapés, nascentes, água de chuva e carros-pipa.

GRÁFICOS 01 E 02 - SITUAÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO ESTADO DO MARANHÃO

Quanto à rede geral de esgoto ou pluvial, ainda segundo o IMESC, a situação não é

menos grave, tanto no Estado do Maranhão quanto nos 30 municípios referidos. Esta

situação está retratada no quadro e gráficos a seguir:

65,88

16,29 13,73

0,48

2,09

0,05 0,01

1,46

Maranhão (%) Maranhão/Municípios

Maranhão/Municípios

Maranhão/Municípios

Maranhão/Municípios

Maranhão/Municípios

Poço ou nascente na aldeia

Poço ou nascente fora da aldeia

Outra

45,69 28,20

18,66

0,77 4,35 0,34

0,02 1,97

Municípios (%) Maranhão/Municípios

Maranhão/Municípios

Maranhão/Municípios

Maranhão/Municípios

Maranhão/Municípios

Poço ou nascente na aldeia

Poço ou nascente fora da aldeia

Outra

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Maranhão /

Municípios

Total Rede geral de esgoto

ou pluvial

Fossa séptica

Fossa rudime

ntar

Vala Rio, lago ou

mar

Outro tipo

Não tinham

Maranhão (Unid)

1.653.701

192.625 248.163 746.505 125.581 13.483 99.316 228.028

Maranhão (%)

100,00 11,65 15,01 45,14 7,59 0,82 6,01 13,79

Municípios (Unid)

93.462 692 5.943 37.809 8.949 153 7.304 32.612

Municípios (%)

100,00 0,74 6,36 40,45 9,58 0,16 7,81 34,89

O Governo do Estado do Maranhão, sensível aos problemas que afetam o grande

contingente de famílias maranhenses que vivem em situação de extrema pobreza, criou o

Plano Mais IDH, formatado a partir dos indicadores componentes das três dimensões do

Índice de Desenvolvimento Municipal- IDHM (educação, longevidade e renda), refletindo

11,65

15,01

45,14

7,59 0,82 6,01

13,79

Maranhão (%) Rede geralde esgotoou pluvialFossaséptica

FossarudimentarVala

Rio, lagoou mar

0,74 6,36

40,45

9,58 0,16

7,81

34,89

Municípios (%) Rede geralde esgotoou pluvialFossaséptica

Fossarudimentar

Vala

Rio, lago oumar

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132

assim o seu compromisso em melhorar a qualidade de vida dessa população, por meio da

conjugação de esforços entre o Governo do estado e os Municípios, iniciando suas ações

pelos 30 municípios de menor IDH.

Para a melhoria da qualidade de vida das pessoas é imprescindível que tenham

acesso à água potável, além de adequado sistema de esgotamento sanitário. Os serviços que

integram o abastecimento de água potável e de esgotamento sanitário são de extrema

importância para o desenvolvimento das cidades e, particularmente, para elevar a

Expectativa de Vida, indicador único da dimensão Longevidade.

3. OBJETIVOS:

3.1 Objetivo Geral

Melhorar a qualidade de vida de famílias residentes na área rural e periurbana dos 30

municípios do Plano MAIS IDH, por meio da implantação de sistemas de abastecimento de

água e de esgotamento sanitário.

3.2 Objetivos Específicos:

Implantar 92 (noventa e dois) Sistemas Simplificados de Abastecimento de

Água- SSAA com vistas a garantir o acesso à água potável;

Construir 3.000 (três mil) Kits Sanitários domiciliares com vistas a garantir o

acesso ao esgotamento sanitário;

Desenvolver ações socioeducativas, visando conscientizar a população para o

uso adequado da água e dos kits sanitários.

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO:

Famílias que se encontram em situação de extrema pobreza e de vulnerabilidade

social, inscritas no Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal – CADÚNICO,

residentes nas zonas rurais e perímetros urbanos dos 30 municípios do Plano MAIS IDH.

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5 METODOLOGIA

A gestão do Programa Mais Inclusão Social será realizada pela Gerência de Inclusão

Socioprodutiva – GISP e tem caráter intersetorial (entre setores da GISP), cabendo à

Superintendência de Infraestrutura e Desenvolvimento Social a medição das obras, à

Unidade Gestora de Programas e Superintendência de Articulação e Organização

Interinstitucional o monitoramento, avaliação dos indicadores sociais e metas alcançadas e o

trabalho social.

A responsabilidade pelo processo de seleção das famílias é da Superintendência de

Articulação e Organização Interinstitucional da GISP, que adotou os seguintes

procedimentos: reuniões com lideranças institucionais locais; reuniões com as secretarias

municipais de Assistência social; visitas domiciliares nos povoados; e reuniões com grupos de

famílias.

Os critérios básicos que balizaram o trabalho da equipe em cada um dos 30

municípios:

a) Famílias cadastradas no CADÚNICO;

b) Famílias que vivem em áreas quilombolas;

c) Famílias identificadas pela Busca Ativa;

d) Famílias de áreas de assentamento;

e) Famílias extrativistas;

f) Famílias indígenas;

g) Famílias com crianças de 0 a 6 anos;

h) Famílias com mulheres chefes de família;

i) Famílias com idosos e pessoas com deficiência.

A população beneficiada com este Projeto deverá ser mobilizada para a participação

efetiva no processo de construção e implantação dos serviços em todas as etapas, sendo

imprescindível também a sua conscientização para o uso adequado da água e dos kits

sanitários, possibilitando o entendimento da correta utilização dos serviços implantados

como elemento fundamental para a melhoria das condições de saúde pública e preservação

do meio ambiente, bem como do seu empoderamento.

Para atender a esta necessidade, a Superintendência de Articulação e Organização

Interinstitucional- SAOI da GISP terá a responsabilidade de desenvolver ações

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134

socioeducativas por meio de palestras, visitas domiciliares e oficinas, nas temáticas social,

ambiental e sanitária, durante todo o processo de execução do Projeto.

O controle social é a participação da sociedade civil na gestão pública, garantindo aos

cidadãos e cidadãs espaços para influenciarem na condução das políticas públicas, além de

possibilitar o acompanhamento, a avaliação e a fiscalização das instituições governamentais.

Neste Projeto este controle será realizado pelo Comitê Municipal do Mais IDH.

OPERACIONALIZACÃO

OBJETIVOS AÇÕES/ATIVIDADES RESPONSÁVEL PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Implantar Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água com vistas a garantir o acesso à água potável

- Seleção das comunidades - Doação dos terrenos - Elaboração do Projeto Básico - Elaboração do Termo de Referência - Licitação dos lotes - Identificação de mão de obra local - Construção dos SSAA - Acompanhamento e Avaliação

SEDES/GISP

Mar/2015

Mar/2015 Abri/2015

Jun/2015

Jul/2015

Ago/2015

Set/2015

Set/2015

Jul/2015

Set/2015 Set/2015

Out/2015

Dez/2015 Jan/2016

Mai/2016

Mai/2016

Construir kits sanitários, com vistas a garantir o acesso ao esgotamento sanitário

- Seleção das famílias - Elaboração do Projeto Básico - Elaboração do Termo de Referência - Licitação dos lotes - Identificação de mão de obra local - Implantação dos Kits Sanitários - Acompanhamento e Avaliação

SEDES/GISP

Mar/2015

Mar/2015

Abr/2015

Set/2015

Set/2015

Out/2015

Out/2015

Ago/2015

Ago/2015

Set/2015

Fev/2016

Mar/2016

Jun/2016

Jun/2016

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Desenvolver ações socioeducativas, visando conscientizar a população para o uso adequado da água e dos kits sanitários.

Realização de oficinas, palestras e visitas domiciliares nas temáticas social, ambiental e sanitária.

SEDES/SAOI

Set/2015

Dez/2016

Com a finalidade de gerar renda para as famílias das comunidades beneficiárias

destaque-se a importância da utilização da mão-de-obra local na execução das obras de

engenharia do Projeto. Para isso, é necessária uma cláusula no contrato firmado com a

empresa vencedora do certame, estipulando um percentual de até 30% de aproveitamento

dessa mão-de-obra, de acordo com a disponibilidade local.

A identificação da mão-de-obra local existente será realizada mediante visita prévia

feita pelos técnicos de Superintendência de Infraestrutura e Desenvolvimento Social, que

disponibilizarão a relação dos profissionais habilitados para a empresa contratada.

A avaliação dos serviços será realizada ao longo da execução das obras pela equipe

da Superintendência de Infraestrutura e Desenvolvimento Social e a avaliação junto à

comunidade será feita pela Superintendência de Articulação e Organização

Interinstitucional, setores da GISP.

6 IMPACTO

Famílias atendidas com práticas e estilos de vida mais saudáveis;

Reduzidos os casos de doenças de veiculação hídricas e causados pela

ausência de saneamento básico;

Salubridade ambiental melhorada.

7 PARCERIAS

INSTITUIÇÃO RESPONSABILIDADE

Prefeitura Municipal Doação dos terrenos para construção dos poços para implantação dos SSAA.

SECID Fornecer a localização das casas onde a SEDES deverá implantar SSAA nos Municípios

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de Belágua, Cajari e Marajá do Sena (11 Sistemas).

Comitê Municipal MAIS IDH e demais instâncias de controle Social

Acompanhar e avaliar a implantação das ações do Projeto.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

DESCRIÇÃO/ATIVIDADES VALOR (RS)

FONTE DE RECURSO

S CUSTEIO INVESTIMENTO TOTAL

AÇÕES

Implantar Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água com vistas a garantir o acesso à água potável

Seleção das comunidades

- - -

Elaboração do Projeto Básico

- - -

Elaboração do Termo de Referência

- - -

Licitação dos lotes

- - -

Identificação de mão de obra local

- - -

Construção dos SSAA

- 26.558.335,52 26.558.335,52-

FUMACOP

Acompanhamento e Avaliação

- - -

Construir kits sanitários, com vistas à a garantir o acesso ao esgotamento sanitário

Seleção das famílias

- - -

Elaboração do Projeto Básico

- - -

Elaboração do Termo de Referência

- - -

Licitação dos lotes

- - -

Identificação de mão de obra local

- - -

Construção dos Kits Sanitários

- 22.509.487,50 22.509.487,50

FUMACOP

Acompanhamento e Avaliação

- - -

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RECURSOS MATERIAIS e Equipamentos

Placas das obras - 56.430,00 56.430,00 FUMACOP

TOTAL GERAL 49.124.253,02 49.124.253,02

OBS.: 1. As atividades não orçadas significam rubricas de custeio operacional que serão assumidas

integralmente pela SEDES. 2. O orçamento dos SSAA baseou-se em valor médio porque as profundidades dos

poços são variáveis e definidas quando da execução.

9 CONTRAPARTIDA

INSTITUIÇÃO CONTRAPARTIDA

Prefeitura dos 30 Municípios Doação das áreas para implantação dos SSAA

10 AVALIAÇÃO

METAS INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Implantar 92 SSAA até maio/2016

Nº de sistemas implantados. Nº de domicílios atendidos.

Relatório de medição e de supervisão

Mensal -

Construir 3.000 kits sanitários até junh0/2016

Nº de domicílios atendidos.

Relatório de medição e de supervisão

Mensal

Envolver 4.200 famílias com ações socioeducativas

Nº de famílias participando das atividades.

Relatório de acompanhamento

Mensal

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ANEXOS

ANEXO 01 - ORÇAMENTOS UNITÁRIO DOS MÓDULOS SANITÁRIOS DOMICILIARES

Preço Unitário (R$)

Valor Total (R$)

Item

Serviços Unid.

Quant.

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES 73,22

1.1 PLACA INDICATIVA DA OBRA M2 6,00 285,00 1.2 LOCACAO SIMPLES DE CONSTRUCAO COM GABARITO M2 6,38 8,33 53,15

1.3 ESCAVACAO MANUAL EM SOLO ATE 2,00M DE PROFUNDIDADE M3 0,67 29,87 20,07

2.0 FUNDAÇÕES 188,46

2.1 ALICERCE EM PEDRA BRUTA ARGAMASSADA CIM/AREIA 1:8 M3 0,58 205,72 118,50

2.2 BALDRAME EM ALVENARIA DOBRADA DE TIJOLO CERAMICO M3 0,29 242,92 69,96

3.0 ALVENARIA DE VEDAÇÃO 617,29

3.1 ALVENARIA EM TIJOLOS CERAMICOS 6 FUROS (10X15X20) E=10 CM, T=1:6 CIM/AREIA M2 13,34 45,09 601,50

3.2 ELEMENTO VAZADO CERAMICO (0,40X0,40)M M2 0,16 98,65 15,78

4.0 PAVIMENTAÇÃO 133,68

4.1 REATERRO COMPACTADO MANUALMENTE M3 0,10 21,41 2,06

4.2 MATACOADO C/CIM./AREIA/BRITA PRETA ESP=6 CM M2 2,20 10,58 23,28

4.3 Camada regularizadora e=3cm M2 2,20 22,69 49,92

4.4 PISO EM CERÂMICA ESMALTADA 35 X 35 PEI IV M2 2,20 26,56 58,43

5.0 COBERTURA 408,70

5.1 ESTRUTURA DE MADEIRA PONTALETADA P/TELHA CERAMICA M2 4,97 51,86 257,74

5.2 TELHAMENTO CERAMICO TIPO CANAL, COM CALIÇAS E BEIRA-BICA M2 4,97 30,37 150,96

6.0 REVESTIMENTO DE PAREDE 914,47

6.1 CHAPISCO DE FIXACAO ARG.1:3 CIMENTO/AREIA M2 27,80 2,69 74,78

6.2 REBOCO ARGAMASSA CIM/AREIA 1:4 M2 15,10 11,68 176,37

6.3

EMBOÇO, PARA RECEBIMENTO DE CERÂMICA, EM ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8, PREPARO MANUAL, APLICADO MANUALMENTE EM FACES INTERNAS DE PAREDES DE AMBIENTES COM ÁREA MENOR QUE 5M2, ESPESSURA DE 20MM, COM EXECUÇÃO DE TALISCAS.

M2 12,70

21,87 277,75

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AF_06/2014

6.4 AQUISIÇÃO E ASSENTAMENTO DE CERÂMICA ESMALTADA 20 X 20

M2 12,70 30,36 385,57

7.0 CALÇADA DO ABRIGO 233,46

7.1 ESCAVACAO MANUAL EM SOLO ATE 2,00M DE PROFUNDIDADE M3 0,05 29,87 1,54

7.2 BALDRAME EM ALVENARIA DOBRADA DE TIJOLO CERAMICO M3 0,344 242,92 83,56

7.3 REATERRO COMPACTADO MANUALMENTE M3 0,02 21,41 0,33

7.4 MATACOADO C/CIM./AREIA/BRITA PRETA ESP=6 CM M2 3,44 10,58 36,40

7.5 PISO CIMENTADO TRACO 1:4 (CIMENTO E AREIA) ACABAMENTO LISO ESPESSURA 3,0CM, PREPARO MANUAL DA ARGAMASSA

M2 3,44 32,45 111,63

8.0 ESQUADRIA DE MADEIRA 341,99

8.1 PORTA MAD. LEI LISA 0,60X2,10M COMPLETA UN 1,00 341,99 341,99

9.0 SUPORTE DE APOIO PARA RESERVATÓRIO ELEVADO 20,79

9.1 LAJE EM CONCRETO ARMADO, TRAÇO 1:3:4 (CIMENTO, AREIA GROSSA LAVADA E BRITA GRANÍTICA Nº1), COM VERGALHÃO DE 3/16"

M3 0,03 822,15 20,79

10.0 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 420,96

10.1

PONTO DE ÁGUA FRIA EMBUTIDO, EM TUBOS E CONEXÕES DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL, PARA RESERVATÓRIO ELEVADO (INCLUINDO AS TUBULAÇÕES DE ALIMENTAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, DESCARGA (LIMPEZA) E EXTRAVASOR, COM SEUS RESPECTIVOS REGISTROS

PT 1,00 96,06 96,06

10.2 PONTO DE ÁGUA FRIA EMBUTIDO, EM TUBOS E CONEXÕES DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL, PARA LAVATÓRIO OU TANQUE UN

2,00 11,15 22,30

10.3 PONTO DE ÁGUA FRIA EMBUTIDO, EM TUBOS PVC RÍGIDO SOLDÁVEL, PARA CAIXA DE DESCARGA EXTERNA PT

1,00 15,21 15,21

10.4 PONTO DE ÁGUA FRIA EMBUTIDO, EM TUBOS PVC RÍGIDO SOLDÁVEL, PARA CHUVEIRO. UN

1,00 56,90 56,90

10.5 RESERVATÓRIO DE POLIETILENO OU SIMILAR, COM TAMPA, ELEVADO, COM CAPACIDADE PARA 310 LITROS UN

1,00 195,73 195,73

10.6 CHUVEIRO COM REGISTRO DE PRESSÃO, AMBOS EM PVC RÍGIDO UN

1,00 34,76 34,76

11.0 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 180,59

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140

11.1 PONTO DE ESGOTO EMBUTIDO PARA LAVATÓRIO OU TANQUE, EM TUBOS E CONEXÕES DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL, DIÂM. 40MM, INCLUSIVE, INTERLIGAÇÃO À CAIXA SIFONADA UN 2,00 26,28 52,56

11.2 PONTO DE ESGOTO EMBUTIDO PARA VASO SANITÁRIO, EM TUBOS E CONEXÕES DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL, DIÂM. 100MM, INCLUSIVE, INTERLIGAÇÃO À CAIXA DE INSPEÇÃO. UN 1,00 62,48 62,48

11.3 COLUNA DE VENTILAÇÃO, EM TUBOS E CONEXÕES DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL, DIÂM. 50MM, INCLUSIVE, INTERLIGAÇÃO À TUBULAÇÃO DE ESGOTO PRIMÁRIO (DE 100MM) UN 1,00 29,88 29,88

11.4 CAIXA SIFONADA COM GRELHA, EM PVC RÍGIDO SOLDÁVEL, MEDINDO (100X100)MM, INCLUSIVE, INTERLIGAÇÃO À TUBULAÇÃO DE ESGOTO PRIMÁRIO (DE 100MM) UN 1,00 35,67 35,67

12.0 LOUÇAS E ACESSÓRIOS SANITÁRIOS 465,14

12.1

VASO SANITARIO SIFONADO LOUÇA BRANCA PADRAO POPULAR, COM CONJUNTO PARAFIXAÇAO PARA VASO SANITÁRIO COM PARAFUSO, ARRUELA E BUCHA COM ASSENTO PVC - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. UN 1,00 157,21 157,21

12.2

CAIXA DE DESCARGA PLÁSTICA DE SOBREPOR (EXTERNA), COM TUBO DE DESCARGA E ENGATE FLEXÍVEL UN 1,00 40,71 40,71

12.3

LAVATÓRIO DE LOUÇA SEM COLUNA, COMPLETO, COM TORNEIRA DE 1/2", VÁLVULA E SIFÃO, INCLUSIVE ENGATE FLEXÍVEL UN 1,00 134,84 134,84

12.4

TANQUE DE MÁRMORE SINTÉTICO SUSPENSO, 22L OU EQUIVALENTE - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/2013_P UN 1,00 132,38 132,38

13.0 PINTURAS 112,99

13.1 PINTURA COM TINTA LÁTEX PVA EM PAREDES, DUAS DEMÃO M2 15,10 5,58 84,31

13.2 PINTURA ESMALTE ESQUAD.DE MADEIRA 3 DEMAOS S/ EMASSAM M2 2,40 11,95 28,68

14.0 TANQUE SÉPTICO 1.098,47

14.1 LOCACAO SIMPLES DE CONSTRUCAO COM GABARITO M2 2,99 8,33 24,91

14.2 ESCAVACAO MANUAL EM SOLO ATE 2,00M DE PROFUNDIDADE M3 4,93 29,87 147,36

14.3 ALVENARIA EM TIJOLOS CERAMICOS 6 FUROS (10X15X20) E=10 CM, T=1:6 CIM/AREIA M2 9,90 45,09 446,39

14.4 CHAPISCO DE FIXACAO ARG.1:3 CIMENTO/AREIA M2 9,90 2,69 26,63

14.5 REBOCO ARGAMASSA CIM/AREIA 1:4 M2 9,90 11,68 115,63

14.6 CONCRETO ARMADO TRAÇO 1:2:4 (CIMENTO, AREIA LAVADA GROSSA, BRITA GRANÍTICA Nº 1) E FERRO DE 3/16". M3

0,15 822,15 123,32

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141

14.7 MATACOADO C/CIM./AREIA/BRITA PRETA ESP=6 CM M2 2,00 10,58 21,16

14.8

PISO CIMENTADO TRACO 1:4 (CIMENTO E AREIA) ACABAMENTO LISO ESPESSURA 3,0CM, PREPARO MANUAL DA ARGAMASSA M2

2,00 32,45 64,90

14.9 TUBULAÇÃO EM PVC RÍGIDO ESGOTO PRIMÁRIO PARA FOSSA SÉPTICA, INCLUSIVE CONEXÕES UN

2,00 62,48 124,96

14.10 REATERRO COMPACTADO MANUALMENTE M3

0,15 21,41 3,20

15.0 SUMIDOURO 557,80

15.1 LOCACAO SIMPLES DE CONSTRUCAO COM GABARITO M2 1,13 8,33 9,41

15.2 ESCAVACAO MANUAL EM SOLO ATE 2,00M DE PROFUNDIDADE M3

2,26 29,87 67,51

15.3 ALV.DE TIJ.6 FUROS (10X15X20) E1=20CM P/H=1,50M ; E2=10CM P/H=0,50M, T=1:8 CIM/AREIA M2

6,28 45,09 283,31

15.4 CONCRETO ARMADO TRAÇO 1:2:4 (CIMENTO, AREIA LAVADA GROSSA, BRITA GRANÍTICA Nº 1) E FERRO DE 3/16", PARA LAJE DE TAMPA M3

0,05 822,15 41,11

15.5 TUBULAÇÃO EM PVC RÍGIDO PARA ESGOTO, DIÂMETRO 100MM, PARA INTERLIGAÇÃO DA FOSSA SÉPTICA AO SUMIDOURO UN

2,00 62,48 124,96

15.6 REATERRO COMPACTADO MANUALMENTE M3 0,07 21,41 1,42

15.7 CAMADA DE PEDRA BRITA PRETA, OU SEIXO ROLADO M3 0,24 127,71 30,08

16.0 CAIXA DE INSPEÇÃO 91,77

16.1 LOCACAO SIMPLES DE CONSTRUCAO COM GABARITO M2 0,25 8,33 2,08

16.2 ESCAVACAO MANUAL EM SOLO ATE 2,00M DE PROFUNDIDADE M3

0,10 29,87 2,99

16.3 ALVENARIA EM TIJOLOS CERAMICOS 6 FUROS (10X15X20) E=10 CM, T=1:6 CIM/AREIA M2

1,45 45,09 65,16

16.4 CHAPISCO DE FIXACAO ARG.1:3 CIMENTO/AREIA M2 0,72 2,69 1,94

16.5 REBOCO ARGAMASSA CIM/AREIA 1:4 M2 0,72 11,68 8,44

16.6 CONCRETO ARMADO TRAÇO 1:3:4 (CIMENTO, AREIA GROSSA LAVADA E BRITA PRETA Nº 1) E FERRO DE 3/16", PARA LAJE DE TAMPA M3

0,01 822,15 5,63

16.7 MATACOADO C/CIM./AREIA/BRITA PRETA ESP=6 CM M2 0,12 10,58 1,30

16.8

PISO CIMENTADO TRACO 1:4 (CIMENTO E AREIA) ACABAMENTO LISO ESPESSURA 3,0CM, PREPARO MANUAL DA ARGAMASSA M2

0,12 32,45 3,98

16.9 REATERRO COMPACTADO MANUALMENTE M3 0,01 21,41 0,27

17.0 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 135,06

17.1

Instalação ponto luz equivalente a 2 varas eletroduto PVC rigido 3/4", 12m de fio 2,5mm², caixas, conexões, luvas, curva e interruptor embutir com placa

UND

1,00 91,07 91,07

17.2

ABERTURA/FECHAMENTO RASGO ALVENARIA PARA TUBOS, FECHAMENTO COM ARGAMASSA TRACO 1:1:6 (CIMENTO, CAL E AREIA) M

6,00 2,77 16,65

17.3 LUMINARIA PLAFON BÁSICA EM POLIPROPILENO COM UN 1,00 27,34 27,34

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142

LAMPADA FLUORESCENTE 25W D

18.0 LIMPEZA 7,70

18.1 LIMPEZA GERAL DA OBRA C/ REMOCAO DE ENTULHO M2 2,94 2,62 7,70

TOTAL (R$)------->

6.002,53

B. D. I (25%) (R$)------->

1.500,53

TOTAL GERAL (R$)------->

7.503,16

Importa o presente orçamento em R$ 7.503,16

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143

ANEXO 02 - ORÇAMENTO UNITÁRIO DE SISTEMA SIMPLIFICADO DE ABASTECIMENTO DE

ÁGUA –SSAA

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

ITEM

CÓDIGO REFERÊNCIA PREÇO

DISCRIMINAÇÃO DETALHADA

UNID.

QUANT.

P. UNIT.

TOTAL

1.0

ADMINISTRAÇÃO LOCAL

1.1

COMP. PRÓPRIA

Administração Local

und

1,00 2.862,20

2.862,20

TOTAL DO ITEM 1 2.862,20

2.0

SERVIÇOS PRELIMINARES

2.1

74209/001 SINAPI FEV/2015

Placa indicativa da obra 3,00m x 2,00m, instalada no local

m² 6,00 285,00

1.710,00

2.2

COMP. PRÓPRIA

Mobilização e deslocamento de equipamento e equipe

und

1,00 6.224,92

6.224,92

2.3

73822/001 SINAPI FEV/2015

Capina e limpeza manual de terreno com pequenos arbustos

m² 100,00

3,05 305,00

2.4

74242/001 SINAPI FEV/2015

Barracao para deposito em tabuas de madeira, cobertura em fibrocimento 4 mm, incluso piso argamassa traço 1:6 (cimento e

m² 15,00

304,07

4.561,05

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144

areia)

TOTAL DO ITEM 2 12.800,97

3.0

POÇO TUBULAR

3.1

PERFURAÇÃO

3.1.1

240301 CAEMA/2014

Perfuração em sedimento no diâmetro de 8"( 0-50m)

m 50,00

69,63 3.481,50

3.1.2

240312 CAEMA/2014

Perfuração em sedimento no diâmetro de 8"( 51-100m)

m 50,00

84,58 4.229,00

3.1.3

240323 CAEMA/2014

Perfuração em sedimento no diâmetro de 8"( 101-150m)

m 50,00

98,61 4.930,50

3.1.4

240324 CAEMA/2014

Perfuração em sedimento no diâmetro de 8"( 151-200m)

m 51,00

105,47

5.378,97

3.1.5

240309 CAEMA/2014

Reabertura da perfuracao em sedimento 14" (0-50m)

m 50,00

127,11

6.355,50

3.1.6

240321 CAEMA/2014

Reabertura da perfuracao em sedimento 14" (51-100m)

m 50,00

135,77

6.788,50

3.1.7

240332 CAEMA/2014

Reabertura da perfuracao em sedimento 14" (101-150m)

m 50,00

141,25

7.062,50

3.1.8

240339 CAEMA/2014

Reabertura da perfuracao em sedimento 14" (151-200m)

m 51,00

158,65

8.091,15

TOTAL DO SUB-ITEM

46.317,62

3.2

REVESTIMENTO E COMPLEMENTAÇÃO

3.2.1

9850 SINAPI JUN/2014

Fornecimento e instalação de tubo em PVC aditivado reforçado 6"

m 152,00

159,57

24.254,64

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145

3.2.2

24001041 CAEMA/2014

Fornecimento e instalação de filtro em PVC aditivado reforçado 6"

m 48,00

193,25

9.276,00

3.2.3

249002 CAEMA/2014

Fornecimento de centralizadores (6x14)

und

15,00

57,87 868,05

3.2.4

6296 orse 05/2014

Fornecimento e instalação de pré-filtro selecionado (1 a 2mm)

m³ 12,00

304,86

3.658,32

TOTAL DO SUB-ITEM

38.057,01

3.3

DESENVOLVIMENTO, LIMPEZA, TESTE E DESINFECÇÃO

3.3.1

240425 CAEMA/2014

Limpeza, Escovamento e Pistoneamento

h 24,00

197,30

4.735,20

3.3.2

5032 orse 05/2014

Desenvolvimento com bomba submersa e gerador

h 12,00

197,30

2.367,60

3.3.3

5032 orse 05/2014

Teste de Vazão com bomba submersa e gerador (24 horas)

h 24,00

197,30

4.735,20

3.3.4

MERCADO CAEMA/2014

Fornecimento e aplicação do produto para limpeza

kg 40,00

54,19

2.167,60

3.3.5

240446 CAEMA/2014

Desinfecção do poço

h 8,00

158,00

1.264,00

TOTAL DO SUB-ITEM

15.269,60

3.4

COMPLEMENTOS

3.4.

6293 orse 05/201

Fornecimento de cap fêmea

und

1,00

82,42

82,42

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146

1 4 ou ponteira

3.4.2

6285 orse 05/2014

Fornecimento de tampa de poço cap macho

und

1,00

115,71

115,71

3.4.3

6299 orse 05/2014

Construção de laje para proteção sanitária, conforme especificação

und

1,00

186,38

186,38

3.4.4

240422 CAEMA/2014

Proteção Sanitária

m³ 0,70

478,95

335,27

3.4.5

MERCADO

Analise Fisico Quimica e Bacteriologica da Agua

und

1,00

176,02

176,02

3.4.6

9860 SINAPI FEV/2015

Tubo de recarga para completação do pré-filtro em PVC DN 50, roscável

m 12,00

16,50

198,00

3.4.7

3912 SINAPI FEV/2015

Luva em aço galvanizado 2"

und

2,00

16,18

32,36

TOTAL DO SUB-ITEM

1.126,16

TOTAL DO ITEM 3 100.770,39

4.0

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E RECALQUE

4.1

BOMBA SUBMERSA

4.1.1

3210 orse 05/2014

Fornecimento. de bomba submersa para vazão de 10m³/h, 130mca, monofásico

und

1,00

4.395,21

4.395,21

4.1.2

7402 orse 05/2014

Quadro de comando com contactor principal, voltímetro e amperímetro,

und

1,00

1.319,68

1.319,68

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147

relé térmico, disjuntor, rele de nivel.

4.1.3

MERCADO

Tubulacao PVC aditivado 2"

m 130,00

27,35

3.555,50

4.1.4

1217 orse 05/2014

Tubo PVC Roscavel 3/4, com luvas galvanizadas

m 130,00

32,79

4.262,70

4.1.5

4569 orse 05/2014

Cabo elétrico cilíndrico 3 x 16mm²

m 140,00

23,23

3.252,20

4.1.6

72309 SINAPI FEV/2015

Eletroduto FG 1" para cabo eletrico p/ painel de comando

m 10,00

21,72

217,20

TOTAL DO SUB-ITEM

17.002,49

4.2

BARRILETE

4.2.1

72303 SINAPI FEV/2015

Curva FG 90° 2"

und

1,00

39,03

39,03

4.2.2

72479 SINAPI FEV/2015

União FG 2" und

1,00

57,43

61,75

4.2.3

74181/001 SINAPI FEV/2015

Registro Bronze 2"

und

2,00

85,95

88,10

4.2.4

72716 SINAPI FEV/2015

TEE FG 2" und

2,00

44,61

48,74

4.2.5

72678 SINAPI FEV/2015

Niple FG 2" und

8,00

23,66

25,77

4.2.6

73976/007 SINAPI FEV/2015

Tubo FG 2" m 1,50

87,35

80,39

4.2.7

73795/012 SINAPI FEV/2015

Válvula de Retenção Horizontal Bronze 2"

und

1,00

117,05

117,05

4.2.8

72303 SINAPI FEV/2015

Curva FG 45° 2"

und

2,00

39,03

78,06

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148

4.2.9

85120 SINAPI FEV/2015

Manômetro 0 A 200PSI (0 A 14kgf/cm²) D=50MM

und

1,00

51,07

51,07

TOTAL DO SUB-ITEM

589,96

TOTAL DO ITEM 4 17.592,45

5.0

ABRIGO DO QUADRO DE COMANDO

5.1

SERVIÇOS PRELIMINARES

5.1.1

73992/001 SINAPI FEV/2015

Locação da obra através de gabaritos de tábuas

m² 7,84

8,33

65,31

TOTAL DO SUB-ITEM

65,31

5.2

SERVIÇOS EM TERRA

5.2.1

79478 SINAPI FEV/2015

Escavação manual de valas 0,40x0,50m, em solo de qualquer categoria exceto rocha, até 2m de profundidade

m³ 1,44

29,87

43,01

TOTAL DO SUB-ITEM

43,01

5.3

INFRAESTRUTURA

5.3.1

6122 SINAPI FEV/2015

Alicerce em pedra argamassada 0,40x0,50, no traço 1:4 em cimento e areia

m³ 1,80

291,87

525,37

5.3.2

73843/001 SINAPI FEV/2015

Baldrame em pedra argamassada 0,30x0,20m no traço 1:6 em cimento e areia

m³ 0,43

280,05

120,42

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149

5.3.3

73964/004 SINAPI FEV/2015

Reaterro compactado a maço

m³ 0,90

21,41

19,27

TOTAL DO SUB-ITEM

665,06

5.4

PAREDES E PAINÉIS

5.4.1

87495 SINAPI FEV/2015

Alvenaria de tijolo cerâmico furado 10x20x20cm, incluindo assentamento com argamassa mista de cal hidratada (1:2:8) espessura 10cm

m² 22,85

45,09

1.030,31

5.4.2

73346 SINAPI FEV/2015

Cinta superior 0,10X0,10m em concreto armado fck 15 Mpa e aço CA 50

m³ 0,07

1.688,09

118,17

TOTAL DO SUB-ITEM

1.148,47

5.5

COBERTURA

5.5.1

74202/001 SINAPI FEV/2015

Laje em concreto pré-moldado 3,15x3,26m esp=8cm

m² 10,27

60,36

619,90

TOTAL DO SUB-ITEM

619,90

5.6

ESQUADRIAS

5.6.1

73933/002 SINAPI FEV/2015

Porta ferro abrir TP chapa c/ guarnição 80 x 210cm

m² 1,68

257,04

431,83

5.6.

73937/001 SINAPI FEV/20

Elemento vazado tipo

m² 0,40

129,7

51,88

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150

2 15 cobogó em concreto 0,80x0,40m, assentado com argamassa de cimento e areia no traço 1:4

0

TOTAL DO SUB-ITEM

483,71

5.7

REVESTIMENTO

5.7.1

87878 SINAPI FEV/2015

Chapisco em argamassa de cimento e areia media traço 1:3, esp 0,5cm

m² 45,70

2,69

122,93

5.7.2

87794 SINAPI FEV/2015

Emboço traço 1:2:8 (cimento, cal e areia média), esp 2,5cm, preparao manual

m² 45,70

21,87

999,46

5.7.3

75481 SINAPI FEV/2015

Reboco em argamassa de cimento e areia no traço 1:2, esp. 0,5cm, preparo manual

m² 45,70

11,68

533,78

TOTAL DO SUB-ITEM

1.656,17

5.8

PAVIMENTAÇÃO

5.8.1

73907/003 SINAPI FEV/2015

Contrapiso em concreto simples no traço 1:4:8, cimento, areia e pedra preta britada, espessura = 8cm

m² 3,00

22,69

68,07

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151

5.8.2

73922/002 SINAPI FEV/2015

Piso cimentado, cimento e areia no traço 1:4 esp=2,5cm

m² 5,40

32,45

175,23

TOTAL DO SUB-ITEM 243,30

5.9

INSTALAÇÃO ELÉTRICA

5.9.1

72934 SINAPI FEV/2015

Ponto elétrico (teto e parede - eletroduto de PVC flexível corrugado DN 20mm (3/4"), fornecimento e instalação)

m 15,00

4,00

60,00

5.9.2

83387 SINAPI FEV/2015

Caixa de passagem PVC 4x2" - fornecimento e instalação

unid

2,00

5,73

11,46

5.9.3

74131/001 SINAPI FEV/2015

Quadro de Distribuição de energia em caixa metélica, para 3 disjuntores e termomagnéticos monopolares, sem dispositivo para chave geral, com porta, sem barramento fases e com barramento neutro, fornecimento e instalação

unid

1,00

35,27

35,27

5.9.4

74130/001 SINAPI FEV/2015

Disjuntor termo-magnético monofásico de 20A

unid

1,00

10,59

10,59

5. 83566 SINAPI Tomada uni

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152

9.5

FEV/2015

embutir 2P + T 15A/250V c/placa, tipo silontoque ou equivalente

d 1,00 20,16 20,16

5.9.6

72333 SINAPI FEV/2015

Interruptor bipolar (tecla dupla) embutir 20A/250V c/placa, tipo silentoque pial ou equivalente

unid

1,00

30,19

30,19

5.9.7

83417 SINAPI FEV/2015

Cabo de cobre isolamento termoplástico anti-chama 2,5mm2 - fornecimento e instalação

m 10,00

2,82

28,20

5.9.8

83469 SINAPI FEV/2015

Lampada fluorescente de 40w

unid

2,00

2,74

5,48

TOTAL DO SUB-ITEM

201,35

5.10

CALCADA DE PROTEÇÃO

5.10.1

73892/002 SINAPI FEV/2015

Calçada de proteção em todo o perímetro do abrigo com 0,50m de largura e meio fio em alvenaria de tijolo cerâmico, revestida em argamassa de cimento e areia média no traço 1:3

m² 4,60

29,74

136,80

TOTAL DO SUB-ITEM

136,80

5. PINTURA

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153

11

5.11.1

73791/001 SINAPI FEV/2015

Pintura interna, na edificação, em tinta mineral em pó a base de cal (hidracor), em 02 demãos

m² 14,54

5,60

81,42

5.11.2

73415 SINAPI FEV/2015

Pintura externa, na edificação, tinta acrílica PVA na cor branca, em 3 demãos

m² 14,54

11,95

173,75

5.11.3

73924/002 SINAPI FEV/2015

Pintura interna e externa, no portão, em esmalte sintético, sobre fundo protetor à base de Ferrolack

m² 3,36

16,96

56,99

TOTAL DO SUB-ITEM

312,16

TOTAL DO ITEM 5 5.575,24

6.0

CLORADOR DE PASTILHAS

6.1

MERCADO

Fornecimento e instalação de clorador de pastilha para desinfecção de água, tipo Sany-clor ou similar. Ponto de aplicação na adutora que vai para o reservatório. A pressão de trabalho será de até 6Kg/cm², com

und

1,00

1.050,00

1.050,00

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154

vazão mínima de água passando pelo clorador de 5L/h e vazão máxima de 120L/h. O material de construção do corpo será termoplástico e faixa de operação em rede entre 5 e 30m³/h. A capacidade de armazenamento no mínimo de 10 tabletes/2Kg. Incluso fornecimento de pastilhas.

TOTAL DO ITEM 6 1.050,00

7.0

TORRE ELEVADA DE 6,00M DE ALTURA PARA RESERVATÓRIO DE 15.000 L

7.1

INFRA-ESTRUTURA

7.1.1

73965/010 SINAPI FEV/2015

Escavação manual de valas p / Sapatas

m³ 5,60

35,53

198,97

7.1.2

74078/002 SINAPI FEV/2015

Matacoado do fundo de valas das Sapatas

m² 4,00

10,58

42,32

7.1.3

83532 SINAPI FEV/2015

Execução de lastro em concreto (1:2:5:6), preparo manual

m³ 0,20

329,47

65,89

7.1.4

73964/006 SINAPI FEV/2015

Aterro compactado das Sapatas com fornecimento

m³ 2,29

30,45

69,73

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155

de material

TOTAL DO SUB-ITEM

376,91

7.2

CONCRETO ESTRUTURAL

7.2.1

73346 SINAPI FEV/2015

Concreto Estrutural p/ Sapatas, FCK=25 Mpa, Forma, Confecção, Lançamento,Ferragem e desforma.

m³ 4,88

1.702,21

8.306,78

7.2.2

SINAPI FEV/2015

Concreto Estrutural p/ Vigas, FCK=25 Mpa, Forma, Lançamento e Ferragem.

m³ 0,67

1.702,21

1.140,48

7.2.3

SINAPI FEV/2015

Concreto Estrutural p/ Pilares, FCK=25 Mpa, Forma, Lançamento e Ferragem.

m³ 1,83

1.702,21

3.115,04

7.2.4

SINAPI FEV/2015

Concreto Estrutural p/ Laje, FCK=25 Mpa, Forma, Lançamento e Ferragem.

m³ 1,44

1.702,21

2.451,18

7.2.5

73892/001 SINAPI FEV/2015

Execução de Calçada em Concreto 1:3:5 (FCK=12 MPa) e = 7cm para proteção da base da torre

m² 25,00

33,15

828,75

TOTAL DO SUB-ITEM

15.842,24

7.3

ESCADA

7.3.1

MERCADO

Escada p/ torre elevada de 6,00m de

UNID.

1,00 3.500,00

3.500,00

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156

altura para reservatório de 15.000 l

TOTAL DO SUB-ITEM

3.500,00

7.4

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DE ALIMENTAÇÃO

7.4.1

01227 ORSE MAI/2014

Adaptador PVC/R com Flange fixa DN 2" para caixa d'água

und

1,00

25,53

25,53

7.4.2

01217 ORSE MAI/2014

Tubo de PVC/R DN 2"

m 18,00

37,59

676,62

7.4.3

01213 ORSE MAI/2014

Tubo de PVC/R DN 1"

m 1,50

12,73

19,10

7.4.4

89501 SINAPI FEV/2015

Joelho 90° PVC DN 2"

und

1,00

7,34

7,34

7.4.5

01260 ORSE MAI/2014

Curva de 90° PVC/R DN 2"

und

1,00

22,29

22,29

7.4.6

72637 SINAPI FEV/2015

Luva simples PVC DIN 2".

und

4,00

10,82

43,28

TOTAL DO SUB-ITEM

794,16

7.5

INSTALAÇÃO HIDRAÚLICA DE DISTRIBUIÇÃO

7.5.1

72787 SINAPI FEV/2015

Adaptador PVC/R com Flange fixa DN 2" para caixa d'água

und

2,00

32,42

64,84

7.5.2

01217 ORSE MAI/2014

Tubo de PVC/R classe 12 DN 2"

m 24,00

37,59

902,16

7.5.3

74181/001 SINAPI FEV/2015

Registro de gaveta bruto latão DN 2"

und

2,00

88,10

176,20

7.5.4

01260 ORSE MAI/2014

Curva de 90º PVC/R DN 2"

und

2,00

22,29

44,58

7.5.

72435 SINAPI JUN/20

Tê PVC/R DN 2".

und

2,00

27,66

55,32

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157

5 14

7.5.6

72595 SINAPI JUN/2014

Joelho 90° PVC DN 2"

und

2,00

23,02

46,04

TOTAL DO SUB-ITEM

1.289,14

7.6

SERVIÇOS COMPLEMENTARES

7.6.1

MERCADO

Fornecimento e Instalação de Reservatório de Fibra de 15.000l

und

1,00

4.609,00

4.609,00

7.6.2

00000396 SINAPI FEV/2015

Abraçadeira tipo D 2" c/ parafuso

und

6,00

1,88

11,28

7.6.3

00012332 SINAPI FEV/2015

Boia de nível elétrica

und

1,00

39,73

39,73

7.6.4

74104/001 SINAPI FEV/2015

Caixa em alvenaria de tijolo maciço 60x60x60cm, revestida internamento com barra lisa (cimento e areia, traço 1:4) e=2,0cm, com tampa pré-moldada de concreto e fundo de concreto 15mpa

und

1,00

105,89

105,89

TOTAL DO SUB-ITEM

4.765,90

TOTAL DO ITEM 7 26.568,35

8.0

REDE DE DISTRIBUIÇÃO

8.1

79478 SINAPI FEV/2015

Escavação de vala em solo de qualquer categoria, exceto rocha, até 2 m de

m3 486,00

29,87

14.516,82

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158

profundidade

8.2

05159 ORSE MAI/2014

Fornecimento de tubo PVC/PBA classe 12, DN50, conforme especificação

m 1.350,00

8,28

11.178,00

8.3

73964/004 SINAPI FEV/2015

Reaterro de valas com material escavado

m3 340,20

21,41

7.283,68

8.4

73888/001 SINAPI JUN/2014

Assento de tubos e conexões PVC/PBA, classe 12, DN 50

m 1.350,00

0,93

1.255,50

TOTAL DO ITEM 8 34.234,00

9.0

LIGAÇÕES DOMICILIARES

9.1

00001419 SINAPI JUN/2014

Colar de tomada em PVC DN 50mmx1/2"

und

70,00

5,74

401,80

9.2

01036 ORSE MAI/2014

Adaptador para tubo PVC soldável curto LR DN 20mmx1/2"

und

70,00

3,54

247,80

9.3

75051/001 SINAPI JUN/2014

Tubo PVC soldável DN 20mm

m 2170,00

4,17

9.048,90

9.4

72571 SINAPI JUN/2014

Joelho PVC 90° soldável DN 20mm

und

140,00

4,04

565,60

9.5

73644 SINAPI JUN/2014

Joelho PVC 90° soldável LR DN 20mmx1/2"

und

70,00

5,27

368,90

9.6

03688 ORSE MAI/2014

Torneira de PVC para tanque DN 1/2"

und

70,00

9,69

678,30

TOTAL DO ITEM 9 11.311,30

10.0

CERCA DE PROTEÇÃO

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159

10.1

74142/004 SINAPI FEV/2015

Cerca de proteção em mourões de concreto 10x10m com 08 fios de arame farpado

m 40,00

42,83

1.713,20

10.2

74100/001 SINAPI FEV/2015

Portao de ferro com vara 1/2", com requadro

m² 2,00

172,66

345,32

TOTAL DO ITEM 10 2.058,52

11.0

SISTEMA DE PROTEÇÃO

11.1

83485 SINAPI FEV/2015

Haste em liga de cobre tipo Cooperweld de 3/8"X3,00 m , inclusive conector

und

3,00

31,20

93,60

11.2

72930 SINAPI FEV/2015

Cordoalha de cabo de cobre nu de 50 mm²

20,00

40,70

814,00

TOTAL DO ITEM 11 907,60

12.0

SUBESTAÇÃO

12.1

COMPOSIÇÃO

Subestação abaixadora, aérea, monofásica de 15 kVA,

und

1,00

8.826,11

8.826,11

TOTAL DO ITEM 12 8.826,11

13.0

SERVIÇOS FINAIS

13.1

COMP. PRÓPRIA

Desmobilização de equipamento e equipe

und

1,00

6.224,92

6.224,92

13.2

9537 SINAPI FEV/2015

Limpeza final da obra

m² 100,00

1,60

160,00

TOTAL DO ITEM 13 6.384,92

TOTAL GERAL 230.942,05

BDI 25% 57.735,51

TOTAL COM BDI 288.677,56

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160

ANEXO 03 – PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

Preço Unitário (R$)

Valor Total (R$)

Item

Serviços Unid.

Quant.

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES 1.783,22

1.1 PLACA INDICATIVA DA OBRA M2 6,00 285,00 1.710,00

1.2 LOCACAO SIMPLES DE CONSTRUCAO COM GABARITO M2 6,38 8,33 53,15

1.3 ESCAVACAO MANUAL EM SOLO ATE 2,00M DE PROFUNDIDADE M3 0,67 29,87 20,07

2.0 FUNDAÇÕES 188,46

2.1 ALICERCE EM PEDRA BRUTA ARGAMASSADA CIM/AREIA 1:8 M3 0,58 205,72 118,50

2.2 BALDRAME EM ALVENARIA DOBRADA DE TIJOLO CERAMICO M3 0,29 242,92 69,96

3.0 ALVENARIA DE VEDAÇÃO 617,29

3.1 ALVENARIA EM TIJOLOS CERAMICOS 6 FUROS (10X15X20) E=10 CM, T=1:6 CIM/AREIA M2 13,34 45,09 601,50

3.2 ELEMENTO VAZADO CERAMICO (0,40X0,40)M M2 0,16 98,65 15,78

4.0 PAVIMENTAÇÃO 133,68

4.1 REATERRO COMPACTADO MANUALMENTE M3 0,10 21,41 2,06

4.2 MATACOADO C/CIM./AREIA/BRITA PRETA ESP=6 CM M2 2,20 10,58 23,28

4.3 Camada regularizadora e=3cm M2 2,20 22,69 49,92

4.4 PISO EM CERÂMICA ESMALTADA 35 X 35 PEI IV M2 2,20 26,56 58,43

5.0 COBERTURA 408,70

5.1 ESTRUTURA DE MADEIRA PONTALETADA P/TELHA CERAMICA M2 4,97 51,86 257,74

5.2 TELHAMENTO CERAMICO TIPO CANAL, COM CALIÇAS E BEIRA-BICA M2 4,97 30,37 150,96

6.0 REVESTIMENTO DE PAREDE 914,47

6.1 CHAPISCO DE FIXACAO ARG.1:3 CIMENTO/AREIA M2 27,80 2,69 74,78

6.2 REBOCO ARGAMASSA CIM/AREIA 1:4 M2 15,10 11,68 176,37

6.3

EMBOÇO, PARA RECEBIMENTO DE CERÂMICA, EM ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8, PREPARO MANUAL, APLICADO MANUALMENTE EM FACES INTERNAS DE PAREDES DE AMBIENTES COM ÁREA MENOR QUE 5M2, ESPESSURA DE 20MM, COM EXECUÇÃO DE TALISCAS. AF_06/2014

M2 12,70

21,87 277,75

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161

6.4 AQUISIÇÃO E ASSENTAMENTO DE CERÂMICA ESMALTADA 20 X 20

M2 12,70 30,36 385,57

7.0 CALÇADA DO ABRIGO 233,46

7.1 ESCAVACAO MANUAL EM SOLO ATE 2,00M DE PROFUNDIDADE M3 0,05 29,87 1,54

7.2 BALDRAME EM ALVENARIA DOBRADA DE TIJOLO CERAMICO M3 0,344 242,92 83,56

7.3 REATERRO COMPACTADO MANUALMENTE M3 0,02 21,41 0,33

7.4 MATACOADO C/CIM./AREIA/BRITA PRETA ESP=6 CM M2 3,44 10,58 36,40

7.5 PISO CIMENTADO TRACO 1:4 (CIMENTO E AREIA) ACABAMENTO LISO ESPESSURA 3,0CM, PREPARO MANUAL DA ARGAMASSA

M2 3,44 32,45 111,63

8.0 ESQUADRIA DE MADEIRA 341,99

8.1 PORTA MAD. LEI LISA 0,60X2,10M COMPLETA UN 1,00 341,99 341,99

9.0 SUPORTE DE APOIO PARA RESERVATÓRIO ELEVADO 20,79

9.1 LAJE EM CONCRETO ARMADO, TRAÇO 1:3:4 (CIMENTO, AREIA GROSSA LAVADA E BRITA GRANÍTICA Nº1), COM VERGALHÃO DE 3/16"

M3 0,03 822,15 20,79

10.0 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 420,96

10.1

PONTO DE ÁGUA FRIA EMBUTIDO, EM TUBOS E CONEXÕES DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL, PARA RESERVATÓRIO ELEVADO (INCLUINDO AS TUBULAÇÕES DE ALIMENTAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, DESCARGA (LIMPEZA) E EXTRAVASOR, COM SEUS RESPECTIVOS REGISTROS

PT 1,00 96,06 96,06

10.2 PONTO DE ÁGUA FRIA EMBUTIDO, EM TUBOS E CONEXÕES DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL, PARA LAVATÓRIO OU TANQUE UN

2,00 11,15 22,30

10.3 PONTO DE ÁGUA FRIA EMBUTIDO, EM TUBOS PVC RÍGIDO SOLDÁVEL, PARA CAIXA DE DESCARGA EXTERNA PT

1,00 15,21 15,21

10.4 PONTO DE ÁGUA FRIA EMBUTIDO, EM TUBOS PVC RÍGIDO SOLDÁVEL, PARA CHUVEIRO. UN

1,00 56,90 56,90

10.5 RESERVATÓRIO DE POLIETILENO OU SIMILAR, COM TAMPA, ELEVADO, COM CAPACIDADE PARA 310 LITROS UN

1,00 195,73 195,73

10.6 CHUVEIRO COM REGISTRO DE PRESSÃO, AMBOS EM PVC RÍGIDO UN

1,00 34,76 34,76

11.0 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 180,59

11.1 PONTO DE ESGOTO EMBUTIDO PARA LAVATÓRIO OU TANQUE, EM TUBOS E CONEXÕES DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL, DIÂM. 40MM, INCLUSIVE, INTERLIGAÇÃO À CAIXA SIFONADA UN 2,00 26,28 52,56

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162

11.2 PONTO DE ESGOTO EMBUTIDO PARA VASO SANITÁRIO, EM TUBOS E CONEXÕES DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL, DIÂM. 100MM, INCLUSIVE, INTERLIGAÇÃO À CAIXA DE INSPEÇÃO. UN 1,00 62,48 62,48

11.3 COLUNA DE VENTILAÇÃO, EM TUBOS E CONEXÕES DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL, DIÂM. 50MM, INCLUSIVE, INTERLIGAÇÃO À TUBULAÇÃO DE ESGOTO PRIMÁRIO (DE 100MM) UN 1,00 29,88 29,88

11.4 CAIXA SIFONADA COM GRELHA, EM PVC RÍGIDO SOLDÁVEL, MEDINDO (100X100)MM, INCLUSIVE, INTERLIGAÇÃO À TUBULAÇÃO DE ESGOTO PRIMÁRIO (DE 100MM) UN 1,00 35,67 35,67

12.0 LOUÇAS E ACESSÓRIOS SANITÁRIOS 465,14

12.1

VASO SANITARIO SIFONADO LOUÇA BRANCA PADRAO POPULAR, COM CONJUNTO PARAFIXAÇAO PARA VASO SANITÁRIO COM PARAFUSO, ARRUELA E BUCHA COM ASSENTO PVC - FORNECIMENTO E INSTALACAO UN 1,00 157,21 157,21

12.2

CAIXA DE DESCARGA PLÁSTICA DE SOBREPOR (EXTERNA), COM TUBO DE DESCARGA E ENGATE FLEXÍVEL UN 1,00 40,71 40,71

12.3

LAVATÓRIO DE LOUÇA SEM COLUNA, COMPLETO, COM TORNEIRA DE 1/2", VÁLVULA E SIFÃO, INCLUSIVE ENGATE FLEXÍVEL UN 1,00 134,84 134,84

12.4

TANQUE DE MÁRMORE SINTÉTICO SUSPENSO, 22L OU EQUIVALENTE - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/2013_P UN 1,00 132,38 132,38

13.0 PINTURAS 112,99

13.1 PINTURA COM TINTA LÁTEX PVA EM PAREDES, DUAS DEMÃO M2 15,10 5,58 84,31

13.2 PINTURA ESMALTE ESQUAD.DE MADEIRA 3 DEMAOS S/ EMASSAM M2 2,40 11,95 28,68

14.0 TANQUE SÉPTICO 1.098,47

14.1 LOCACAO SIMPLES DE CONSTRUCAO COM GABARITO M2 2,99 8,33 24,91

14.2 ESCAVACAO MANUAL EM SOLO ATE 2,00M DE PROFUNDIDADE M3 4,93 29,87 147,36

14.3 ALVENARIA EM TIJOLOS CERAMICOS 6 FUROS (10X15X20) E=10 CM, T=1:6 CIM/AREIA M2 9,90 45,09 446,39

14.4 CHAPISCO DE FIXACAO ARG.1:3 CIMENTO/AREIA M2 9,90 2,69 26,63

14.5 REBOCO ARGAMASSA CIM/AREIA 1:4 M2 9,90 11,68 115,63

14.6 CONCRETO ARMADO TRAÇO 1:2:4 (CIMENTO, AREIA LAVADA GROSSA, BRITA GRANÍTICA Nº 1) E FERRO DE 3/16". M3

0,15 822,15 123,32

14.7 MATACOADO C/CIM./AREIA/BRITA PRETA ESP=6 CM M2 2,00 10,58 21,16

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163

14.8

PISO CIMENTADO TRACO 1:4 (CIMENTO E AREIA) ACABAMENTO LISO ESPESSURA 3,0CM, PREPARO MANUAL DA ARGAMASSA M2

2,00 32,45 64,90

14.9 TUBULAÇÃO EM PVC RÍGIDO ESGOTO PRIMÁRIO PARA FOSSA SÉPTICA, INCLUSIVE CONEXÕES UN

2,00 62,48 124,96

14.10 REATERRO COMPACTADO MANUALMENTE M3

0,15 21,41 3,20

15.0 SUMIDOURO 557,80

15.1 LOCACAO SIMPLES DE CONSTRUCAO COM GABARITO M2 1,13 8,33 9,41

15.2 ESCAVACAO MANUAL EM SOLO ATE 2,00M DE PROFUNDIDADE M3

2,26 29,87 67,51

15.3 ALV.DE TIJ.6 FUROS (10X15X20) E1=20CM P/H=1,50M ; E2=10CM P/H=0,50M, T=1:8 CIM/AREIA M2

6,28 45,09 283,31

15.4 CONCRETO ARMADO TRAÇO 1:2:4 (CIMENTO, AREIA LAVADA GROSSA, BRITA GRANÍTICA Nº 1) E FERRO DE 3/16", PARA LAJE DE TAMPA M3

0,05 822,15 41,11

15.5 TUBULAÇÃO EM PVC RÍGIDO PARA ESGOTO, DIÂMETRO 100MM, PARA INTERLIGAÇÃO DA FOSSA SÉPTICA AO SUMIDOURO UN

2,00 62,48 124,96

15.6 REATERRO COMPACTADO MANUALMENTE M3 0,07 21,41 1,42

15.7 CAMADA DE PEDRA BRITA PRETA, OU SEIXO ROLADO M3 0,24 127,71 30,08

16.0 CAIXA DE INSPEÇÃO 91,77

16.1 LOCACAO SIMPLES DE CONSTRUCAO COM GABARITO M2 0,25 8,33 2,08

16.2 ESCAVACAO MANUAL EM SOLO ATE 2,00M DE PROFUNDIDADE M3

0,10 29,87 2,99

16.3 ALVENARIA EM TIJOLOS CERAMICOS 6 FUROS (10X15X20) E=10 CM, T=1:6 CIM/AREIA M2

1,45 45,09 65,16

16.4 CHAPISCO DE FIXACAO ARG.1:3 CIMENTO/AREIA M2 0,72 2,69 1,94

16.5 REBOCO ARGAMASSA CIM/AREIA 1:4 M2 0,72 11,68 8,44

16.6 CONCRETO ARMADO TRAÇO 1:3:4 (CIMENTO, AREIA GROSSA LAVADA E BRITA PRETA Nº 1) E FERRO DE 3/16", PARA LAJE DE TAMPA M3

0,01 822,15 5,63

16.7 MATACOADO C/CIM./AREIA/BRITA PRETA ESP=6 CM M2 0,12 10,58 1,30

16.8

PISO CIMENTADO TRACO 1:4 (CIMENTO E AREIA) ACABAMENTO LISO ESPESSURA 3,0CM, PREPARO MANUAL DA ARGAMASSA M2

0,12 32,45 3,98

16.9 REATERRO COMPACTADO MANUALMENTE M3 0,01 21,41 0,27

17.0 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 135,06

17.1

Instalação ponto luz equivalente a 2 varas eletroduto PVC rigido 3/4", 12m de fio 2,5mm², caixas, conexões, luvas, curva e interruptor embutir com placa

UND

1,00 91,07 91,07

17.2 ABERTURA/FECHAMENTO RASGO ALVENARIA PARA TUBOS, FECHAMENTO COM ARGAMASSA TRACO 1:1:6 M

6,00 2,77 16,65

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164

(CIMENTO, CAL E AREIA)

17.3 LUMINARIA PLAFON BÁSICA EM POLIPROPILENO COM LAMPADA FLUORESCENTE 25W

UND

1,00 27,34 27,34

18.0 LIMPEZA 7,70

18.1 LIMPEZA GERAL DA OBRA C/ REMOCAO DE ENTULHO M2 2,94 2,62 7,70

TOTAL (R$)------->

7.712,53

B. D. I (25%) (R$)------->

1.928,13

TOTAL GERAL (R$)------->

9.640,67

Importa o presente orçamento em R$ 9.640,67

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165

REFERÊNCIAS

Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos/IMESC- Diagnóstico

Preliminar do Plano de Ação Mais IDH

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –IBGE/Senso Demográfico Brasileiro-2010

Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil-2013/Programas das Nações Unidas para o

Desenvolvimento-PNUD

Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada- IPEA

Ministério do Desenvolvimento Social a Combate à Fome -MDS.

Secretaria Nacional de Avaliação e Gestão da Informação- SAGI/MDS

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ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social

Secretaria Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional

Gestão de Programas de SAN

São Luís 2015

PROJETO

COZINHA COMUNITÁRIA

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: Cozinha Comunitária

1.2 Órgão Executor:

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social - SEDES

Secretaria Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional - SASAN

Gestão de Programas de SAN

1.3 Localização Geográfica: O projeto será desenvolvido nas sedes dos 30 municípios que

integram o Plano Mais IDH: Fernando Falcão; Jenipapo dos; Itaipava do Grajaú; Arame; São

Raimundo do Doca Bezerra; São Roberto; Marajá do Sena; Santa Filomena do Maranhão;

Lagoa Grande do Maranhão; Serrano; Centro Novo; Amapá do Maranhão; Cajari; São João

do Carú; Pedro do Rosário; Governador Newton Belo; Satubinha; Conceição do Lago Açu;

Brejo de Areia; Santo Amaro; Primeira Cruz; Araioses; Água Doce do Maranhão; Santana do

Maranhão; Milagres do Maranhão; Belágua; Afonso Cunha; Aldeias Altas; São João do Sóter;

São Francisco do Maranhão.

1.4 Período de execução:

Início: Março/2015

Término: Dezembro/2018

1.5 Coordenação do Projeto:

Titular: Lourvídia Serrão A. Caldas

Cargo/função: Secretária Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional

Contatos: 98 99174 1407 – 98800 6782,

E-mail: [email protected]

Suplente: Priscila Rodrigues de Araujo

Cargo/ função: Gestora de Programa de SAN

Contatos: 98 98845 6065

E-mail: [email protected]

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2 JUSTIFICATIVA

A insegurança alimentar não está ligada apenas à escassez de alimentos, mas

também à dificuldade de acesso aos alimentos e aos meios de produção. A fome e a

desnutrição formam um círculo vicioso, agravando a pobreza, produzindo efeitos

cumulativos e irreversíveis, tanto físicos quanto psicológicos, fatos que comprometem a

formação e desenvolvimento dos indivíduos.

Segundo dados da PNAD/IBGE 2013, 60,9% da população maranhense se encontram

em situação de insegurança alimentar e nutricional, sendo 37,1% em insegurança alimentar

leve, 13,9% em insegurança alimentar moderada, e 9,8% em insegurança alimentar grave,

como demonstrado no gráfico abaixo. Segunda a mesma fonte, o Estado do Maranhão tem o

maior índice de insegurança alimentar do Brasil.

Os 30 municípios de Menor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM

apresentam situação de extrema pobreza que se reflete principalmente na situação de

insegurança alimentar e nutricional atingindo parcela considerável da sua população. Com

base nesta realidade, o Governo do Estado do Maranhão, por meio do Decreto n.º 30.612 de

02 de janeiro de 2015, instituiu o Plano de Ações “Mais IDH”, com vistas a “ [...] promover a

superação da extrema pobreza e das desigualdades sociais no meio urbano e rural, por meio

da estratégia de desenvolvimento territorial sustentável.” (Art 1º).

Segurança Alimentar:

39,1%

Insegurança Alimentar Leve:

37,1%

Insegurança Alimentar

Moderada: 13,9% Insegurança Alimentar

Grave: 9,8%

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169

Esta situação só será revertida por meio da ação integrada de políticas públicas que

assegurem a produção e o consumo de alimentos, bem como a distribuição e

comercialização do excedente, que gere renda à população desses municípios.

Para contribuir com o enfrentamento dessa problemática, a SEDES/SASAN implantará

Cozinhas Comunitárias nos Municípios inseridos no Plano de Ações Mais IDH, que façam

adesão ao Projeto.

As Cozinhas Comunitárias são Equipamentos Públicos de Alimentação e Nutrição,

destinados ao preparo de refeições saudáveis, nutricionalmente balanceadas e de qualidade,

que serão ofertadas gratuitamente à população em situação de insegurança alimentar e

nutricional, garantindo a esse público o Direito Humano à Alimentação Adequada.

Este projeto impactará diretamente nas dimensões Saúde e Renda do IDHM, uma vez

que a garantia de uma alimentação saudável, associada à praticas socioeducativas e ações

de qualificação profissional na área de gastronomia, promoverá maior qualidade de vida.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Contribuir para a redução da insegurança alimentar e nutricional e para o

incremento de renda da população dos Municípios inseridos no Plano Mais IDH

3.2 Objetivos Específicos

Implantar Cozinhas Comunitárias;

Garantir alimentação saudável e equilibrada, com proteínas, carboidratos,

sais minerais, vitaminas, fibras e água;

Promover Educação Alimentar e Nutricional (EAN) associada à prática de

atividades físicas;

Reduzir transtornos alimentares;

Promover capacitação na área de gastronomia;

Contribuir para o fortalecimento da comercialização da agricultura familiar

local.

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO

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Pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e vulnerabilidade social.

5 METODOLOGIA

A implantação das Cozinhas Comunitárias estará condicionada à adesão do Executivo

Municipal, e consequente doação do terreno. O Projeto poderá sofrer alterações, desde que

o Município não apresente as condições físicas necessárias e suficientes à implantação das

Cozinhas, conforme planejado.

A gestão da Cozinha Comunitária será compartilhada pelo Estado e Município, sob

coordenação de um técnico do Estado, com operacionalização e manutenção por uma

empresa contratada pelo Estado por meio de processo licitatório.

Cada Cozinha Comunitária estará comprometida com a produção de 200 a 500

refeições por dia, durante pelo menos cinco dias por semana, dias úteis, sempre respeitando

as características culturais e hábitos alimentares da região.

Além do fornecimento diário de alimentação, as Cozinhas Comunitárias também se

configuram como espaços de capacitação da população, oferecendo cursos na área de

Educação Alimentar e Nutricional (EAN), Gastronomia, além de possibilitar a convivência

social, a realização de atividades físicas e laborais, por meio da integração de políticas

públicas direcionadas a este público específico.

O controle social se dará com a participação dos Conselhos Municipais de Segurança

Alimentar e Nutricional e de Assistência Social, e acompanhamento pelo Comitê Municipal

Mais IDH e pelo Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA/MA).

A equipe da SEDES/SASAN juntamente com técnicos dos Centros de Referência da

Assistência Social (CRAS) da Secretaria de Assistência Social de cada Município, realizará o

processo de seleção das famílias, considerando pelo menos um dos seguintes critérios:

Pessoas em situação de Insegurança Alimentar e/ou Risco Nutricional;

Famílias/indivíduos cadastrados no CADUNICO;

Famílias/indivíduos beneficiárias no Programa Bolsa Família;

Grupos populacionais específicos (povos e comunidades tradicionais);

Famílias/indivíduos identificados pela Busca Ativa.

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171

A Cozinha Comunitária funcionará de 2ª a 6ª feira, em dias úteis, e as refeições serão

produzidas e servidas nas próprias instalações da Cozinha Comunitária, no horário de 11h

às13h30. Fornecerá alimentação (almoço), para a população selecionada, que garanta a

Ingestão Diária Recomendada – IDR, de acordo com os parâmetros da Organização das

Nações Unidas para Alimentação e Agricultura - FAO/OMS11.

A quantidade de refeições a ser fornecida em cada município dependerá do público

identificado, com limite mínimo de 200 e máximo de 500 refeições/dia.

O cardápio da refeição será elaborado pelo nutricionista da SEDES/SASAN,

observando a produção dos alimentos locais e ou regionais. Os gêneros alimentícios, a

serem utilizados no cardápio da cozinha, deverão ser adquiridos pela empresa contratada na

quantidade mínima de 30% na compra direta dos produtores da agricultura familiar do

município, e 20% no comercio da região ou do Estado.

O projeto de construção das Cozinhas Comunitárias, a produção e a oferta das

refeições ficarão sob a responsabilidade das empresas contratadas pela SEDES/SASAN, por

meio de processos licitatórios, devendo ser garantida a contratação de até 30% de mão-de-

obra local. A aquisição de equipamentos e a capacitação ficarão sob a responsabilidade da

SEDES/SASAN.

QUADRO 01 - DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES – ATIVIDADES

OPERACIONALIZAÇAO

OBJETIVOS AÇÕES/ATIVIDADES RESPONSÁVEL PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Implantar Cozinhas Comunitárias;

- Identificação do terreno;

SEDES/SASAN Mar/2015 Jun/2015

- Levantamento dos documentos e doação do terreno (Planta de Situação e memorial descritivo do terreno)

SEDES/SASAN/GISP MUNICÍPIO

Mar/2015 Ago/2015

- Elaboração de planta arquitetônica;

SEDES/GISP Mar/2015 Jun/2015

- Elaboração dos Termos de Referencia;

SEDES/SASAN/GISP Mar/2015 Mai/2015

- Realização de Licitações

SEDES/SASAN CCL

Jun/2015 Out/2015

- Construção SEDES/SASAN Nov/2015 Jul/2016

11

Resolução da ANVISA, RDC nº 269, de 22 de setembro de 2005.

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172

EMPRESA CONTRATADA

- Aquisição dos equipamentos e utensílios

SEDES/SASAN EMPRESA CONTRATADA

Jun/2016 Jul/2016

Garantir alimentação saudável e equilibrada, com proteínas, carboidratos, sais minerais, vitaminas, fibras e água;

-Elaboração dos Termos de Referencia;

SEDES/SASAN Ago/2015 Out/2015

- Realização de Licitações

SEDES/SASAN CCL

Nov/2015 Abr/2016

- Contratação de Empresa para Serviço de Alimentação, com o fornecimento de 200 a 500 refeições/dia balanceadas nutricionalmente, em ambientes estruturados em conformidade com as orientações dos órgãos de vigilânciasanitária.

SEDES/SASAN/ EMPRESA CONTRATADA

Jul/2016 Jul/2017

Promover Educação Alimentar e Nutricional (EAN) associada à prática de atividades físicas;

- Palestras educativas; SEDES/SASAN/ EQUIPE MUNICIPAL

Jul/2016 Jul/2017

- Elaboração e produção de material educativo (cartilhas, folders, banners);

SEDES/SASAN Jan/2016 Jul/2016

- Atividades físicas e laborais com regularidade de no mínimo duas vezes na semana;

EQUIPE MUNICIPAL Jul/2016 Jul/2017

- Atividade de esporte e lazer, de acordo com a potencialidade cultural de cada município (capoeira, dança de salão, danças regionais).

EQUIPE MUNICIPAL Jul/2016 Jul/2017

Reduzir transtornos alimentares;

- Diagnóstico do perfil do usuário;

EQUIPE MUNICIPAL Jul/2016 Set/2016

- Atendimento multiprofissional (Nutricionista, psicólogo e assistente

EQUIPE MUNICIPAL Jul/2016 Jul/2017

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173

social), agendado, uma vez por semana com cada profissional;

- Encaminhamento para as unidades básicas de saúde, conforme demandar cada caso;

EQUIPE MUNICIPAL Jul/2016 Jul/2017

- Monitoramento sistemáticos dos atendimentos dos beneficiários.

SEDES/SASAN EQUIPE MUNICIPAL

Jul/2016

Jul/2017

Promover capacitação na área de gastronomia

-Realização de 15 cursos por ano para capacitação de535 beneficiários da Cozinha em cada Município

SEDES/SASAN/ EMPRESA CONTRATADA

Jul/2016 Jul/2017

Contribuir para o fortalecimento da comercialização da agricultura familiar local.

- A empresa contratada para fornecer alimentação deverá adquirir do produtor da agricultura familiar o mínimo de 30% dos insumos necessários ao cardápio da Cozinha Comunitária

SEDES/SASAN/ EMPRESA CONTRATADA

Jul/2016 Jul/2017

Em cada modalidade oferecida haverá um critério de avaliação sobre o perfil

nutricional, a distribuição de refeições, realização dos cursos e atividades físicas. No

refeitório haverá uma urna, colocada pela empresa contratada, onde cada usuário poderá

deixar sua opinião e sugestões sobre os serviços oferecidos.

Cada beneficiário passará por uma avaliação nutricional e reavaliação a cada um ano

para verificação do seu estado nutricional antes e depois da implantação das Cozinhas

Comunitárias, com vistas a mensurar o impacto social deste equipamento.

A avaliação nutricional será feita pelo profissional nutricionista do município, com

apoio dos parceiros, Instituições de Ensino Superior (IES), que fará uso de alguns parâmetros

como peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura, e outros.

6 IMPACTO

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Índices de insegurança alimentar e nutricional reduzidos;

Adoção de hábitos alimentares saudáveis;

Pessoas qualificadas em gastronomia com condições de geração de renda.

Possibilitado o aumento da comercialização dos produtos da agricultura

familiar, por meio da aquisição de gêneros alimentícios para a cozinha

comunitária.

7 PARCERIAS

INSTITUIÇÃO AÇÃO-ATIVIDADES

Serviço Social da Indústria – SESI - Cursos de Multiplicadores em Educação Alimentar (unidades de cozinha fixas e semi-fixas).

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR

- Capacitação para produção, processamento e comercialização de alimentos.

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI

- Cursos de Educação Alimentar e Nutricional (Curso de Manipulação de Alimentos).

Banco do Brasil - Impressão de material educativo.

Instituições de Ensino Superior - IES (UNIVIMA, UFMA, UEMA, IFMA)

- Assessoria na elaboração de materiais educativos de SAN; - Apoio na realização das campanhas educativas; - Apoio na realização de teleconferência e videoconferência nos polos das IES.

Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Médias Empresas – SEBRAE

- Realização de cursos de empreendedorismo, cooperativismo e associativismo.

Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)

- Doação de material educativo.

Secretaria de Estado da Saúde (SES) - Incluir ações da atenção primária em saúde com orientações aos beneficiários (equipamentos, profissionais e material educativo).

Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SEAF)

- Capacitação e assistência técnica aos produtores aos agricultores familiares para fornecimentos de parte dos gêneros alimentícios do cardápio da Cozinha.

Secretaria Municipal de Assistência/Desenvolvimento Social

- Seleção dos beneficiários da Cozinha; - Apoio nas campanhas educativas de SAN; - Disponibilizar profissional, Assistente Social, para garantir a intersetorialidade das ações de SAN.

Secretaria Municipal de Saúde - Disponibilizar profissionais: Psicólogo,

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175

Técnico/Auxiliar de Enfermagem e Nutricionista, para garantir as ações programáticas de SAN.

Secretaria Municipal de Educação - Disponibilizar o Educador Físico para realização das atividades físicas.

Prefeitura Municipal - Assumir a responsabilidade da manutenção da Cozinha (despesas com água, luz, telefone, vigilância e limpeza).

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

DESCRIÇÃO/ATIVIDADES VALOR (R$)

FONTE DE RECURSOS CUSTEIO

INVESTIMENTO

TOTAL

AÇÕES

IMPLANTAR A COZINHA COMUNITÁRIA

Identificação do terreno;

50.000,00 - 50.000,00 SEDES

Levantamento dos documentos e doação do terreno (Planta de Situação e memorial descritivo do terreno)

- - - -

Elaboração de planta arquitetônica;

- - - -

Elaboração dos Termos de Referencia;

- - - -

Realização de Licitações

- - - -

Construção -

21.785.700,90

21.785.700,90

BNDES

Aquisição dos equipamentos e utensílios

1.503.851,10 4.783.631,10 6.287.482,20 BNDE

S

GARANTIR ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E EQUILIBRADA, COM PROTEÍNAS, CARBOIDRATOS, SAIS MINERAIS,

Elaboração dos Termos de Referencia;

- - - -

Realização de Licitações

- - - -

Contratação de Empresa para

13.464.000,00

- 13.464.000,00

SEDES

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VITAMINAS, FIBRAS E ÁGUA;

Serviço de Alimentação, com o fornecimento de 200 refeições/dia balanceadas nutricionalmente.

Contratação de Empresa para Serviço de Alimentação, com o fornecimento de 500 refeições/dia balanceadas nutricionalmente.

33.660.000,00

- 33.660.000,00

SEDES

PROMOVER EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL (EAN) ASSOCIADA À PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS;

Palestras educativas;

- - - -

Elaboração e produção de material educativo (cartilhas, folders, banners);

1.000.000,00 1.000.000,00 SEDES

Atividades físicas e laborais com regularidade de no mínimo duas vezes na semana;

- - - -

Atividade de esporte e lazer, de acordo com a potencialidade cultural de cada município (capoeira, dança de salão, danças regionais).

- - - -

REDUZIR Diagnóstico do - - - -

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177

TRANSTORNOS ALIMENTARES;

perfil do usuário;

Atendimento multiprofissional (Nutricionista, psicólogo e assistente social), agendado, uma vez por semana com cada profissional;

- - - -

Encaminhamento para as unidades básicas de saúde, conforme demandar cada caso;

- - - -

Monitoramento sistemáticos dos atendimentos dos beneficiários.

- - - -

PROMOVER CAPACITAÇÃO NA ÁREA DE GASTRONOMIA

Realização de 15 cursos por ano para capacitação de 535 beneficiários da Cozinha em cada Município

CONTRIBUIR PARA O FORTALECIMENTO DA COMERCIALIZAÇÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR LOCAL

A empresa contratada para fornecer alimentação deverá adquirir do produtor da agricultura familiar o mínimo de 30% dos insumos necessários do cardápio da Cozinha Comunitária

- - - -

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178

Subtotal 1

76.247.183,1

0

RECURSOS HUMANOS

Coordenador da Cozinha 45.000,00 - 45.000,00 SEDES

Subtotal 2 45.000,00

Total (1+2) 76.292.183,10

9 CONTRAPARTIDA

As Prefeituras disponibilizarão profissionais que compõem o quadro técnico das

secretarias para prestarem atendimento na Cozinha Comunitária, de acordo com escala de

trabalho.

Técnico/Auxiliar de Enfermagem (01);

Educador Físico (01);

Nutricionista (01);

Psicólogo (01)

Assistente Social (01).

Será também de sua responsabilidade a Manutenção Predial: segurança e limpeza

externa.

10 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

META INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Implantação de 30 Cozinhas

- N° de Cozinhas implantadas - N° de Cozinhas construídas

SEDES/SASAN SEMESTRAL -

Realização de 30 Cursos

- N° de Pessoas capacitadas

SEDES/SASAN EMPRESA

MENSAL -

Nº de turmas realizadas

Atendimento e avaliação e nutricional de no mínimo 200 pessoas por município

- N° de Pessoas atendidas

SEDES/SASAN EMPRESA

MENSAL -

Aquisição de 30% de

- Valor e percentual de compra realizada

SEDES/SASAN EMPRESA

MENSAL -

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179

produtos da agricultura familiar

Aquisição de 20% da compra do comércio da região e ou do Estado

- Valor e percentual de compra realizada

SEDES/SASAN EMPRESA

MENSAL -

Reduzir em 5%* o índice de insegurança alimentar e nutricional

- percentual de redução do índice de Insegurança Alimentar e Nutricional

SEDES/SASAN ANUAL -

*O marco inicial de aferição será o diagnóstico nutricional, tendo como base o perfil do usuário. Estes dados

serão levantados no início da implantação do Projeto.

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180

ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social

Secretaria Adjunta de Renda de Cidadania

São Luís 2015

PROJETO

MAIS BOLSA FAMÍLIA - ESCOLA

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181

1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO.

1.1 Título do Projeto: Mais Bolsa Família – Escola

1.2 Órgão Executor: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social-SEDES/Secretaria

Adjunta de Renda de Cidadania-SARC;

1.3 Localização Geográfica: Nos 30 municípios de menor IDH do Estado do Maranhão:

Fernando Falcão, Marajá do Sena, Jenipapo dos Vieiras, Satubinha (todos os povoados têm

água), Água Doce do Maranhão, Lagoa Grande do MA, São João do Caru, Santana do

Maranhão, Arame, Belágua, Conceição do Lago Açu, Primeira Cruz, Aldeias Altas, Pedro do

Rosário, São Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, São João do Sóter, Centro Novo do

Maranhão, Itaipava do Grajaú, Santo Amaro do Maranhão, Brejo de Areia, Serrano do

Maranhão, Amapá do Maranhão, Araioses, Governador Newton Belo, Cajari, Santa Filomena

do Maranhão, Milagres do Maranhão, São Francisco do Maranhão e Afonso Cunha.

1.4 Período de execução:

Início: Janeiro/2015

Término: Janeiro/2019

1.5 Coordenação do Projeto:

Titular: Ana Gabriela Borges

Cargo/Função: Secretaria Adjunta de Transferência de Renda de Cidadania.

Contato: 98 981246364/991669413

E-mail: [email protected]

Suplente: André Luís Neves

Cargo/Função: Gestor de Programas

Contato: 98 984643132

E-mail: [email protected]

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2 JUSTIFICATIVA

O Maranhão é o estado com o maior percentual de população extremamente pobre

do Brasil, com 25,8% (1,7 milhão de pessoas) sobrevivendo com uma renda mensal per

capita mensal de até R$ 77,00. (Censo 2010/IBGE).

Segundo o diagnóstico preliminar do Plano de Ação Mais IDH (IMESC, 2015) nos

trinta municípios de menor IDHM do Estado, destaca-se que 28 deles estão no ranking dos

200 municípios com menor IDHM Renda do Brasil, sendo que o primeiro, o segundo e o

terceiro lugares são ocupados, respectivamente, pelos municípios de Marajá do Sena,

Fernando Falcão e Belágua.

Dada esta situação, formular, implementar e monitorar políticas públicas de

transferência de renda, produzem impacto imediato pela sua capilaridade. Nessa direção,

em 2004, o Governo Federal criou o Programa Bolsa Família (PBF), que se constitui em um

programa de transferência direta de renda com condicionalidades, destinado a famílias em

condição de pobreza e extrema pobreza. O PBF visa não só promover o alívio imediato da

pobreza, por meio da transferência de renda, mas também impedir sua reprodução, por

meio do estímulo do exercício de direitos sociais básicos, como saúde e educação, e da

articulação de estratégias de promoção do desenvolvimento das capacidades dessas

famílias.

O Governo do Estado do Maranhão, através da Lei no. 10221, de 01/04/15, criou o

Programa Mais Bolsa Família – Escola, que propõe assegurar a constituição de benefícios

financeiros variáveis, de caráter extraordinário, para as famílias beneficiárias do Programa

Bolsa Família para aquisição de material escolar.

O Programa Mais Bolsa Família-Escola tem como objetivo principal contribuir para a

promoção da dignidade de crianças e jovens em todo o estado do Maranhão, na condição de

extrema pobreza, cadastradas no Cadastro Único e beneficiárias do Programa Bolsa Família,

com acesso e permanência à sala de aula, bem como contribuir no combate à taxa de

abandono e evasão, permitindo que os beneficiários possam frequentar a escola vestidos

e/ou calçados adequadamente e portando seu material escolar individual (mochila, caderno,

lápis/canetas, régua, etc.).

Este projeto beneficiará quase 1.400.000 crianças e jovens em todo o Estado do

Maranhão, dos quais 125.831 residem nos 30 municípios de menor IDHM, objeto das ações

do Plano MAIS IDH, impactando diretamente as dimensões renda e educação.

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183

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Contribuir para promoção da dignidade de crianças e jovens maranhenses na

condição de extrema pobreza.

3.2 Objetivos Específicos

Assegurar transferência direta de recursos para aquisição de material escolar

às famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família;

Contribuir para redução do abandono e evasão escolar.

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO

Os beneficiários do Programa Bolsa Família, que tenham em sua composição crianças

e jovens com idade entre quatro e dezessete anos e estejam matriculados em escolas

públicas.

Município Quantidade de Famílias Quantidades de Crianças no

Município no Perfil

Fernando Falcão 1547 3361

Marajá da Sena 1288 2772

Jenipapo das Vieiras 2255 4816

Satubinha 1247 2366

Água Doce do Maranhão 2000 3770

Lagoa Grande do MA 1819 3791

São João do Caru 2113 4839

Santana do Maranhão 1379 2668

Arame 4257 9460

Belágua 1273 3178

Conceição do lago Açu 2462 5332

Primeira Cruz 1809 4142

Aldeias Altas 3307 7444

Pedro do Rosário 3817 7882

São Raimundo do Doca Bezerra

957 1869

São Roberto 840 1869

São João do Sóter 2520 5464

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184

Centro Novo do Maranhão 2206 4877

Itaipava do Grajaú 2017 4161

Santo Amaro do Maranhão 1906 4337

Brejo de Areia 940 2044

Serrano do Maranhão 1821 2668

Amapá do Maranhão 1091 2166

Araioses 5773 11629

Governador Newton Belo 1612 3320

Cajari 2899 5935

Santa Filomena do MA 1003 1971

Milagres do Maranhão 1022 2245

São Francisco do MA 1711 3230

Afonso Cunha 985 2225

Total 59876 1258321

5 METODOLOGIA

A gestão do Programa Mais Bolsa Família-Escola será realizada pela Secretaria de

Estado de Desenvolvimento Social, por meio da Secretaria Adjunta de Transferência de

Renda de Cidadania que fará a execução, monitoramento e avaliação, a cada ano, utilizando-

se das ferramentas e base de dados, disponibilizados pelos Ministério do Desenvolvimento

Social (CadÚnico) e Ministério da Educação (matrícula escolar).

O Mais Bolsa Família – Escola assegura a transferência de benefícios financeiros

variáveis de caráter extraordinário, que se constitui de parcela única e anual, no início do

ano letivo, a ser paga às famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, destinado a

unidades familiares que tenham em sua composição crianças e jovens entre 4 e 17 anos,

matriculados em escola pública, durante o ano letivo anterior.

Serão enviadas duas correspondências às famílias beneficiárias, em datas específicas,

com o objetivo de informar a existência do projeto e as condicionalidades, em seguida, a

seleção da família para ser beneficiária com o encaminhamento do cartão de débito.

Cada família beneficiária receberá um cartão magnético com crédito correspondente

ao valor de R$ 46,00 (quarenta e seis reais) para cada criança e adolescente, válido por 60

dias.

O cartão, que será entregue bloqueado, terá unicamente a função débito e o material

escolar deverá ser adquirido junto aos estabelecimentos comercias credenciados pela

SEDES.

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185

O credenciamento dos estabelecimentos comerciais obedecerá aos critérios descritos

na Regulamentação do Projeto, estabelecida em Decreto Governamental.

As comunicações que serão destinadas às famílias beneficiárias e os cartões

magnéticos bloqueados serão entregues, em suas residências, por empresa prestadora de

serviços, vencedora de licitação feita para este fim. A opção por contratação de empresa

prestadora destes serviços deu-se pelo fato dos Correios não fazerem entrega em área rural,

local onde reside a maioria das famílias beneficiárias.

O projeto prevê a instalação de uma Ouvidoria com o objetivo de prover acesso às

informações sobre o projeto Mais Bolsa Família - Escola à população beneficiária e sociedade

civil em geral, zelando pela aplicação dos princípios éticos das relações entre o cidadão

usuário e o Governo do Estado, por meio da SEDES, com intuito de defender seus direitos e

garantir a qualidade das ações e serviços prestados.

Por meio de um serviço de telefonia gratuito para o usuário – 0800, a Ouvidoria será

o canal onde as famílias beneficiárias, a sociedade civil em geral e membros do Comitê

Municipal do Mais IDH poderão também fazer denúncias, elogios, críticas e dirimir dúvidas.

Será feita a tabulação dos assuntos tratados pela população e Comitê para que as

situações relatadas sejam solucionadas.

OPERACIONALIZAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES/ATIVIDADES PRAZO

RESPONSÁVEL INÍCIO TÉRMINO

Assegurar a transferência direta de recursos para aquisição de material escolar às famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família.

Seleção do público beneficiário;

SEDES/SARC

03/01/15 29/01/15

Credenciamento dos estabelecimentos comerciais nos municípios;

SEDES/SARC 24/08/15 04/12/15

Estabelecimento de parcerias;

SEDES/SARC

04/05/15 10/08/15

Envio de correspondências; SEDES/SARC /Parceiros

12/10/15 30/10/15

Emissão dos cartões; Banco do Brasil 01/10/15 13/11/15

Distribuição dos cartões aos beneficiários;

SEDES/SARC/ Empresa de distribuição

16/11/15 16/12/15

Licitação dos serviços e equipamentos da Ouvidoria;

SEDES/SARC/CSL

18/05/15 30/10/15

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186

Transferência dos benefícios; Banco do Brasil 21/12/15 e ANUAL

01/01/16 e ANUAL

Gestão, Monitoramento e Avaliação;

SEDES/SARC 2015 a 2018

2015 a 2018

Contribuir para a redução do abandono e evasão escolar

Monitoramento da condicionalidade matrícula

SEDES/SARC

2015 a 2018

2015 a 2018

6 IMPACTOS

Elevação da renda familiar dos beneficiários;

Dinamização do comércio local;

Redução do abandono e evasão escolar

7 PARCERIAS

INSTITUIÇÃO RESPONSABILIDADES

Banco do Brasil S/A

- Fornecimento do cartão magnético. - Transferir o pagamento dos benefícios.

Empresa Prestadora de Serviços

- Entrega dos cartões magnéticos e correspondências

Ministério do Desenvolvimento Social/ Secretaria Nacional de Transferência de Renda de Cidadania

- Extração de dados para pagamentos de beneficiários

8 RECURSOS

DESCRIÇÃO/ATIVIDADES

VALOR (RS) FONTE DE RECURSOS CUSTEIO INVESTIMENTO TOTAL

Emissão dos Cartões 239.504,00 239.504,00 FUMACOP

Taxa de Serviço do Banco 57.882,26 57.882,26 FUMACOP

Pagamento Benefícios 5.788.226,00 5.788.226,00 FUMACOP

Envio de correspondências 173.640,40 173.640,40 FUMACOP

Manutenção Serviço Ouvidoria

83.226,00 83.226,00 A DEFINIR

TOTAL 6.102.974,60 239.504,00 6.342.478,66

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187

9 AVALIAÇÃO

METAS INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Transferência direta de

recursos para aquisição de

material escolar para 125.831

beneficiários em 2016

Número de

beneficiários atendidos

Extrato do banco

Anual

Contribuir para a redução do abandono e

evasão escolar nos 30

municípios de menor IDHM.

Número de matrículas

realizadas por município

Censo Escolar

do MEC

Anual

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188

Produção e

Renda

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189

ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado da Agricultura Familiar

Superintendência de Organização Produtiva

São Luís 2015

PROJETO

SISTEMA INTEGRADO DE

TECNOLOGIA SOCIAL - SISTECS

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190

1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: Sistema Integrado de Tecnologia Social (SISTECS)

1.2 Órgão Executor:

Secretaria de Estado da Agricultura Familiar – SAF

Superintendência de Organização Produtiva

1.3 Localização Geográfica: O Projeto será desenvolvido nas zonas periurbanas e rurais dos

30 municípios integrantes do Plano Mais IDH: Fernando Falcão, Marajá do Sena, Jenipapo

dos Vieiras, Satubinha, Água Doce do Maranhão, Lagoa Grande do Maranhão, São João do

Caru, Santana do Maranhão, Conceição do Lago Açu, Arame, Belágua, Primeira Cruz, Aldeias

Altas, Pedro do Rosário, São Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, São João do Sóter,

Itaipava do Grajaú, Santo Amaro, Centro Novo, Brejo de Areia, Serrano do Maranhão, Amapá

do Maranhão, Araioses, Governador Newton Belo, Cajari, Santa Filomena, Milagres, São

Francisco do Maranhão, Afonso Cunha.

1.4 Período de Execução:

Início: Junho/2015.

Término: Maio/2016.

1.5 Coordenação do Projeto:

Titular: Josenildo Cardoso de Araújo.

Cargo/Função: Superintendente de Organização Produtiva.

Contatos: [email protected] / (98) 98166-2930 / 98891-0749.

Suplente: José Rogério Salles.

Cargo/Função: Coordenador do Departamento APL.

Contatos: [email protected] / (98) 98103-8650 / 98700-2030.

2 JUSTIFICATIVA

As mais diversas expressões da desigualdade são uma das características marcantes

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191

da Região Nordeste do Brasil. No Estado do Maranhão, onde se encontram muitos

municípios de pequeno porte as desigualdades socioeconômicas são ainda mais presentes. A

população sobrevive com os mais diversos graus de carências no atendimento às

necessidades básicas de acesso à alimentação, renda, moradia, saneamento básico, entre

outros elementos fundamentais para uma vida digna.

Dentre a população que vive em condições de vulnerabilidade social, destacam-se as

pessoas que moram no campo, em especial aquelas que não conseguem produzir o

suficiente para garantir a sua própria alimentação diária, comprometendo sua segurança

alimentar e nutricional. Em via de regra, são pessoas que vivem em condições de extrema

pobreza.

Para o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura – IICA, a

insegurança alimentar é definida nos seguintes aspectos conceituais: insegurança alimentar

sem fome - é a disponibilidade limitada ou incerta de alimentos adequados, nutritivos e

seguros; insegurança alimentar com fome - é definida como sensação desconfortável ou de

dor causada pela falta recorrente e involuntária de acesso a alimentos. A PNAD 2013 revela

um quadro de acesso a alimentos desfavorável à população mais pobre, dado que a

proporção de domicílios em situação de insegurança alimentar leve é de 37,1%, a moderada

em 13,9%, a grave em 9,8% e somente 39,1% da população do estado se encontra em

situação de segurança alimentar.

Para intervir nessa realidade de extrema pobreza e insegurança alimentar e

nutricional do Maranhão, a Secretaria de Estado da Agricultura Familiar – SAF promoverá

ações de incentivo à produção de alimentos direcionada aos agricultores familiares, por

meio do presente projeto, denominado Sistema Integrado de Tecnologias Sociais – SISTECS.

A finalidade do SISTECS é proporcionar condições de produção para agricultores familiares

em situação de extrema pobreza, com vistas a elevar a segurança alimentar e nutricional

dessa população e estimular a comercialização do excedente da produção. Esse Projeto

integra o Plano de Ações Mais IDH, instituído pelo Governo do Maranhão no início do ano de

2015.

O Plano Mais IDH foi Instituído através do Decreto N° 30.612, de 02 de janeiro de

2015 e tem como objetivo principal promover a superação da extrema pobreza e das

desigualdades sociais no meio urbano e rural, por meio de estratégias de desenvolvimento

territorial sustentável.

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192

A implantação dos SISTECS terá impacto das dimensões Saúde e Renda do IDHM,

pois, ao fomentar a produção dos agricultores familiares, o Governo estará promovendo

qualidade de vida para essa população. E, com os SISTECS implantados e consolidados, os

agricultores terão condições de produzir excedente para comercialização.

2 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Fomentar a produção de alimentos por meio de implantação de sistemas integrados

de tecnologias sociais com vistas à elevação da segurança alimentar e nutricional e à geração

de renda.

3.2 Objetivos Específicos

Prestar serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER de forma

sistêmica e continuada para as famílias beneficiadas pelos SISTECS;

Promover processos de formação e capacitação para os técnicos;

Elevar a segurança alimentar e nutricional das famílias beneficiárias, por meio

da diversificação da produção;

Fomentar o aumento da renda familiar.

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO

Serão beneficiadas 3.000 famílias de agricultores familiares em situação de extrema

pobreza dos 30 municípios do Plano Mais IDH.

5 METODOLOGIA

A gestão dos SISTECS será de responsabilidade da SAF/AGERP, por meio de uma

equipe de Supervisão Estadual, composta por três técnicos por município, sob a

coordenação dos gestores regionais Agerp.

A SAF/AGERP contará com uma equipe técnica formada por 90 técnicos, sendo 30 de

nível superior e 60 de nível médio, que serão capacitados antes de assumir as atividades de

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193

campo. Por município será constituída uma equipe de 3 técnicos, sendo 1 de nível superior e

2 de nível médio, sob a coordenação da equipe pelo técnico de nível superior.

Os técnicos, lotados na AGERP, terão as seguintes atribuições:

Mobilização e sensibilização das famílias de agricultores familiares;

Gestão física e financeira dos recursos do fomento, para garantir de forma

eficiente e eficaz as informações gerenciais sobre a execução das ações;

Orientação técnica às famílias de agricultores rurais para instalação das

unidades do SISTECS em suas unidades produtivas;

Acompanhamento técnico das unidades produtivas, de modo a garantir o

manejo e a produção adequada, o uso correto dos recursos naturais e a

sustentabilidade da produção e do meio ambiente, conforme os preceitos da

metodologia dos SISTECS.

Os SISTECS são tecnologias sociais alternativas de baixo custo, que consistem na

produção integrada de alimentos de origem vegetal e animal, como horticultura,

piscicultura, apicultura, meliponicultura e criação de pequenos animais, respeitando as

formas de produção locais e hábitos alimentares, dando às famílias ferramentas indutoras

da soberania alimentar e nutricional e do desenvolvimento local.

Serão implantados 100 SISTECS em cada um dos 30 municípios que compõem o Plano

Mais IDH, totalizando 3.000 SISTECS. O período de execução deste projeto será de 12 meses,

dos quais 05 meses serão destinados à implantação da infraestrutura e 07 meses ao

desenvolvimento das demais atividades. A equipe técnica deverá dedicar 04 dias da semana

para as atividades de campo e um 1 dia para avaliação, registro das atividades realizadas,

reuniões com a coordenação e planejamento.

Dentre os Sistecs a serem implantados, tem-se como referência os chamados

“sisteminhas” desenvolvidos pela Embrapa, a qual terá o papel de capacitar a equipe técnica

na implantação dos mesmos.

Para estruturar as unidades produtivas será concedido um fomento rural para as

famílias a ser repassado por meio de um cartão de débito especialmente voltado para os

saques cujo valor total é R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais), que será concedido em

nome da mulher. Os desembolsos serão feitos em três parcelas, sendo a 1ª e a 2ª no valor

de R$ 1.000,00 (hum mil reais) e a 3ª no valor de R$ 700,00 (setecentos reais).

A produção será orientada para o autoconsumo da unidade familiar e, se houver

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194

excedente da produção, será encaminhada para a comercialização. A implantação das

Unidades de Referência Produtiva - URP obedece à dinâmica do ecossistema local, cujo

rendimento das culturas cultivadas está condicionado à fertilidade do solo e sustentabilidade

do sistema produtivo.

Para a implantação deste Projeto propõe-se uma metodologia com base na

participação social, envolvendo o poder público e diversos segmentos da sociedade civil.

Esse processo prevê a realização de reuniões da equipe técnica da SAF com membros do

Comitê Municipal Mais IDH e demais atores sociais que atuam nas regiões. Essas reuniões

serão vistas como espaço de diálogo, momento importante para que a equipe técnica

apresente o objetivo do Plano Mais Agricultura Familiar. Além disso, as reuniões também

possuem caráter de adequação, correção de falhas, planejamento e tomada de decisões.

O processo de seleção das famílias beneficiadas terá como referência o Cadastro

Único para Programas Sociais – CadÚnico. Será definida uma amostra três vezes superior ao

público a ser beneficiado. Em seguida, os técnicos procederão as visitas para identificar a

real situação das famílias. Nesse momento, o técnico fará a análise de cada realidade

diagnosticada a fim de selecionar as famílias beneficiárias. Em seguida, será feito o

planejamento de implantação da tecnologia, obedecendo à dinâmica do potencial produtivo

de cada unidade.

5.1 Quadro demonstrativo das ações/Atividades

O Projeto será implementado conforme as seguintes ações, assim discriminadas:

OPERACIONALIZAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES/ATIVIDADES

Responsável PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Prestar serviços de Assistência Técnica e

Extensão Rural (ATER) de forma sistêmica e continuada para as

famílias beneficiárias.

Mobilização e seleção das famílias beneficiárias

Equipe técnica Jul/15 Ago/15

Diagnóstico da Unidade Produtiva Familiar - UPF

Equipe técnica Ago/15 Set/15

Customização e monitoria do Projeto

Técnico SISTECS

Equipe técnica Set/15 Nov/15

Entrega do Cartão do Agricultor Familiar

Equipe técnica Ago/15 Nov/15

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195

Aquisição dos materiais necessários à

implantação dos SISTECS

Agricultores

Ago/15 Nov/15

Implantação do SISTECS.

Equipe técnica Ago/15 Dez/15

Visita aos agricultores para acompanhamento

e orientação técnica

Equipe técnica Ago/15 Jun/16

Supervisão e monitoria dos trabalhos

desenvolvidos.

Equipe técnica Jul/15 Jul/16

Promover processos de formação e

capacitação para os técnicos.

Realização de oficinas para os técnicos com

foco nas metodologias de ATER.

SAF/AGERP/EMBRAPA

Jun/15 Jul/15

Oficina de transferência tecnológica da

metodologia de montagem e

funcionamento dos SISTECS para os

técnicos.

SAF/AGERP/EMBRAPA

Jun/15 Jul/16

Treinamento Plataforma ERP

SAF/AGERP/EMBRAPA Jun/15 Jul/15

Elevar a segurança alimentar e nutricional

das famílias beneficiárias, por meio

da diversificação da produção.

Assistência Técnica

Equipe técnica

Jul/15 Jun/16

Fomentar o aumento da renda familiar.

Participação em feiras Equipe técnica Nov/15 Jun/16

Acesso a mercados institucionais

Equipe técnica Nov/15 Jun/16

Durante todas as fases de execução do projeto serão realizadas avaliações

quantitativas e qualitativas, por meio do monitoramento contínuo de todas as ações,

visando corrigir distorções e promover adequações do processo.

6 IMPACTO/RESULTADO ESPERADO

Unidades de Referência Produtiva - URP desenvolvidas de forma sustentável;

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196

Agricultores capacitados segundo princípios agroecológicos;

Segurança Alimentar e Nutricional elevadas;

Renda da agricultura familiar elevada.

7 PARCERIAS

EMBRAPA: formação e capacitação dos agentes de ATER para implantação

dos SISTECS por meio de seis unidades pilotos, e acompanhamento e

monitoramento do processo de implantação dos sistemas nos municípios;

STTR: apoio logístico e nas ações de articulações nas ações do

desenvolvimento do projeto;

Secretarias Municipais de Assistência Social: disponibilizar informações do

CadÚnico;

Secretarias Municipais de Agricultura: articulação de políticas públicas e apoio

logístico às atividades do projeto;

Banco do Brasil: operacionalização dos recursos do fomento;

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social- SEDES: disponibilização de

informações sociais sobre o público do projeto;

Secretarias Municipais de Educação: gestão do Programa Nacional de

Alimentação Escolar – PNAE.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

DESCRIÇÃO/ATIVIDADES VALOR (RS) FONTE DE

RECURSOS

CUSTEIO INVESTIMEN

TO TOTAL

AÇÕES/ATIVIDADES

Diagnóstico da Unidade Produtiva Familiar - UPF

1.800.000,00 1.800.000,00 FUMACOP

Customização e monitoria do

1.200.000,00 1.200.000,00 FUMACOP

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197

Projeto Técnico SISTECS

Implantação dos SISTECS

Concessão de fomento aos trabalhadores

8.100.000,00

8.100.000,00 FUMACOP

Visita aos agricultores para acompanhamento e orientação técnica

2.100.000,00 2.100.000,00 FUMACOP

Supervisão e monitoria dos trabalhos desenvolvidos.

265.273,00 265.273,00 FUMACOP

Realização de Capacitações

Realização de oficinas para os técnicos com foco nas metodologias de ATER.

75.000,00 75.000,00 FUMACOP

Oficina de transferência tecnológica da metodologia de montagem e funcionamento dos SISTECS para os técnicos.

228.000,00 228.000,00 FUMACOP

Treinamento Plataforma ERP

54.000,00 54.000,00 FUMACOP

Total Geral 13.822.273,00

9 CONTRAPARTIDA

Este Projeto não prevê contrapartida.

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198

10 AVALIAÇÃO

META INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Implantar 3.000 SISTECS Nº de SISTEC’s implantados.

Relatório de Atividades

Trimestral -

Assistir 12.000 pessoas Nº de pessoas atendidas.

Relatório de Atividades

Trimestral -

Implantar, em média, 06 atividades produtivas por SISTECS

Nº de Atividades implantadas.

Relatório de Atividades

Trimestral -

Produção para consumo, por atividade.

Relatório de Atividades

Trimestral -

Produção para comercialização, por atividade.

Relatório de Atividades

Trimestral -

Produção total, por atividade.

Relatório de Atividades

Trimestral -

Aumentar 20% a renda das famílias beneficiárias

Evolução da renda média mensal das famílias atendidas.

Relatório de Atividades

Trimestral -

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199

ANEXOS

QUADRO 01 - ORÇAMENTO DETALHADO

ITEM ATIVIDADES UNIDADE QUANT VALOR UNITÁRIO

VALOR TOTAL

01 Realização de oficinas para os técnicos com foco nas metodologias de ATER.

Oficina 03 25.000,00 75.000,00

02

Oficina de transferência tecnológica da metodologia de montagem e funcionamento dos SISTECS para os técnicos.

Oficina 06 38.000,00 228.000,00

03 Treinamento Plataforma ERP (Tecnologia Informática)

Treinamento 09 6.000,00 54.000,00

04 Diagnóstico da Unidade Produtiva Familiar – UPF Família 9.000 200,00 1.800.000,00

05 Customizaçao e monitoria do Projeto Técnico SISTECS

Projeto 3.000 400,00 1.200.000,00

06 Visita aos agricultores para acompanhamento e orientação técnica

Visitas técnicas

21.000 100,00 2.100.000,00

07 Supervisão e monitoria dos trabalhos desenvolvidos.

Laudo municipal 360 736,87 265.273,00

08 Concessão de fomento aos trabalhadores Família 3.000 2.700,00 8.100.000,00

TOTAL GERAL 13.822.273,00

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200

ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado da Agricultura Familiar

Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão

Diretoria de Assistência Técnica e Extensão Rural

São Luís 2015

PROJETO

ATER NO PROGRAMA MAIS

AGRICULTURA FAMILIAR

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201

1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: ATER no Programa Mais Agricultura Familiar

1.2 Órgão Executor:

Secretaria de Estado da Agricultura Familiar – SAF.

Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão –

AGERP

Diretoria de Assistência Técnica e Extensão Rural – DATER.

1.3 Localização Geográfica: O projeto será desenvolvido nos 30 municípios integrantes do

Plano MAIS IDH: Fernando Falcão, Marajá do Sena, Jenipapo dos Vieiras, Satubinha, Água

Doce do Maranhão, Lagoa Grande do Maranhão, São João do Carú, Santana do Maranhão,

Conceição do Lago Açu, Arame, Belágua, Primeira Cruz, Aldeias Altas, Pedro do Rosário, São

Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, São João do Sóter, Itaipava do Grajaú, Santo

Amaro, Centro Novo do Maranhão, Brejo de Areia, Serrano do Maranhão, Amapá do

Maranhão, Araioses, Gov. Newton Belo, Cajari, Santa Filomena, Milagres do Maranhão, São

Francisco do Maranhão e Afonso Cunha.

1.4 Período de execução:

Início: Jun/15

Término: Jun/16

1.5 Coordenação do Projeto:

Titular: Pedro Pascoal

Cargo/função: Diretor de ATER

Contato: (98) 99113 - 9878 / [email protected]

Suplente: José Malheiros

Cargo/função: Chefe da Assessoria de Planejamento da Agerp

Contato: (98) 98802 - 0111 / [email protected]

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202

2 JUSTIFICATIVA

O governo do Estado do Maranhão promoveu, em 1998, uma profunda reforma

administrativa, na qual foram extintos todos os órgãos que atuavam no desenvolvimento do

setor agropecuário no Maranhão, provocando completa desarticulação da Assistência

Técnica e Extensão Rural-ATER, deixando os pequenos e médios agricultores desassistidos e

com baixa capacidade técnica para a produção de alimentos e geração de renda.

Mesmo depois da reestruturação do sistema agropecuário, iniciada em 2002, com a

instalação das Casas da Agricultura Familiar (CAF) e sua consolidação por meio da criação da

Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Agerp), em 2006, os

indicadores agropecuários continuaram a registrar retenção e perda de produção (IBGE,

2010).

Dados divulgados pelo IBGE (2010) demonstraram redução do efetivo dos rebanhos

de pequeno porte, como suínos (-22,3 %), caprinos (-8,0%), ovinos (-0,5%) e galináceos (-

19,8%) e das culturas alimentares de arroz (- 5%) e de mandioca (- 1%).

Essa situação pode ser explicada, em parte, pelo pequeno alcance da assistência

técnica oferecida pela AGERP, pois, a relação técnico/família que deve ser de 01 técnico para

cada 100 famílias, segundo orientação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA),

não é cumprida sendo a atual de 1 técnico para 569 famílias (Silva,2015).

A agricultura familiar maranhense é representada por 287.037 estabelecimentos

rurais, os quais ocupam 40% da superfície total do estado (12.991.448 ha), sendo 262.089

agricultores familiares, dentre os quais, 118.843 são famílias assentadas, que ocupam uma

área de 4.519.305 ha (IBGE, 2013), além de uma população indígena de 12.238 habitantes.

Nesse universo da agricultura familiar, existem 945 projetos de assentamentos do

INCRA e do ITERMA, 35 comunidades quilombolas regularizadas, que englobam 2.239

famílias, bem como, várias áreas em processo de regularização que somam 48 comunidades

com 2.886 famílias (Freitas, 2013).

Os 30 municípios que apresentam menor IDHM são os que mais se ressentem da

ausência dos serviços de ATER, pois, destes, apenas 09 contam com a presença de técnicos

no âmbito do Programa Brasil sem Miséria.

Nestes 30 municípios existem 28 assentamentos rurais, correspondendo a 12.535

famílias; 10 áreas indígenas com 11.714 habitantes; e 12 áreas quilombolas, tendo como

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203

base econômica principal a produção agropecuária familiar de subsistência assentada na

pequena propriedade.

Para enfrentar as condições adversas identificadas pelo IDHM dos 30 municípios, há

necessidade de convergências de um conjunto de ações de inclusão produtiva, somando

com as políticas públicas e a realização de parcerias entre agentes públicos e privados.

Nesse contexto, a AGERP apresenta este projeto com foco na Assistência Técnica e

Extensão Rural voltada especificamente para os 30 municípios de menor IDHM do estado,

buscando contribuir para elevar o nível de segurança alimentar e nutricional e da renda, por

meio da diversificação da produção e do aumento da produtividade agrícola.

3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Qualificar todo o sistema produtivo da agricultura familiar, contribuindo para a

segurança alimentar e nutricional e o aumento da renda familiar.

3.2. Objetivos Específicos

Prestar assistência técnica aos agricultores familiares, considerando sistemas

de produção agropecuários adequados à realidade local;

Implantar unidades de referência produtivas para estimular a diversificação

da produção e difusão tecnológica a partir das culturas básicas;

Articular e integrar políticas públicas voltadas para a geração de renda.

4. PÚBLICO BENEFICIÁRIO

Agricultores familiares de comunidades tradicionais, de Projetos de Assentamentos

do Estado (PEs) e do Projeto Crédito Fundiário, residentes nos 30 municípios integrantes do

Plano.

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204

5 METODOLOGIA

A coordenação geral do projeto será compartilhada pela SAF e AGERP e a execução

coordenada pelos 13 escritórios regionais da Agerp, a saber: Chapadinha, Rosário, Caxias,

São João dos Patos, Itapecuru, Zé Doca, Viana, Santa Inês, Pinheiro, Bacabal, Barra do Corda,

Pedreiras e Presidente Dutra, os quais prestam assistência técnica aos 30 municípios. Cada

município será assistido por 03 extensionistas de ATER, sendo 01 engenheiro agrônomo e 02

técnicos em agropecuária, que serão lotados no próprio município que irão assistir. Esses

profissionais terão a responsabilidade de acompanhar 300 famílias por município.

A gestão será compartilhada com o Comitê Municipal Mais IDH no que se refere ao

acompanhamento, fiscalização e avaliação da execução dos projetos.

O processo de seleção do público beneficiário obedecerá aos critérios dos projetos

que receberão assistência técnica.

Os procedimentos metodológicos consistem em:

1. MOBILIZAÇÃO E SELEÇÃO DAS FAMÍLIAS

Compreende as etapas de identificação, abordagem e seleção das famílias, por

comunidade, em cada município.

As famílias selecionadas deverão estar na condição de extrema pobreza e compor a

lista de cadastrado do CadÚnico, sendo permitido até 15% de famílias identificadas a partir

da busca ativa, desde que se enquadrem no perfil estabelecido. As famílias selecionadas

passarão a ter acesso à Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).

A listagem do público selecionado será homologada por uma comissão formada pela

SAF/AGERP e Comitê Gestor Municipal do Mais IDH e posteriormente disponibilizada à

equipe técnica da SAF/AGERP para realizar as atividades de campo.

A listagem inicial terá 03 vezes o número de famílias a serem beneficiadas, para que a

equipe técnica da SAF/AGERP visite as famílias e eleja as 100 com as quais serão

desenvolvidas as ações. Nesse processo não podem ser selecionadas famílias contempladas

em chamadas públicas de ATER, convênios, contratos de ATER celebrados pelo MDA, bem

como os assentados de reforma agrária do Governo Federal de responsabilidade do INCRA.

2. DIAGNÓSTICO DA UNIDADE DE PRODUÇÃO FAMILIAR – UPF

Momento de aprofundar o conhecimento da situação socioeconômico da família,

considerando a Unidade de Produção Familiar (UPF), com vista a realizar uma prospecção

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205

das potencialidades, estrangulamentos, ameaças e oportunidade que contribuem para a

família se encontrar na condição de extrema pobreza e vulnerabilidade.

3. PROPOSTA TÉCNICA PARA ESTRUTURAÇÃO DA UPF

Etapa que busca concretizar o sonho e alcançar o desejo das famílias, com base nas

condições técnicas e nas possibilidades identificadas no diagnóstico, devendo contemplar as

atividades produtivas que a família definiu realizar na Unidade de Produção Familiar - UPF.

Será elaborado um projeto técnico simplificado com a descrição do processo de execução e

tecnologia a ser empregada e as orientações a serem disponibilizadas para família, por meio

do acompanhamento e prestação dos serviços de ATER, de forma contínua pela equipe

técnica da AGERP.

4. IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS INTEGRADOS

Esta etapa consiste na implantação dos Sistemas Integrados de Tecnologia Sociais

e/ou outros sistemas locais em cada Unidade de Produção Familiar – UPF. Muito importante

nessa etapa é o trabalho continuo dos técnicos de ATER para a implantação e condução dos

projetos técnicos, com vistas a se alcançar os resultados pretendidos.

5. ATIVIDADES COLETIVAS

São atividades que, ao longo do processo e à medida que forem demandadas, serão

realizadas pela equipe técnica de ATER da SAF/AGERP, com os grupos de produtores

constituídos por afinidades. Terão por objetivo discutir temáticas especificas no sentido de

contribuir com o acesso das famílias às políticas públicas de combate a pobreza, como os

programas de inclusão social e produtivos a exemplo do Programa Bolsa Família, Programa

Nacional de Habitação Rural - PNHR, Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura

Familiar - PRONAF, Garantia-safra - GS, Programa de Garantia de Preços da Agricultura

Familiar - PGPAF, Programa de Aquisição de Alimentos - PAA, Programa Nacional de

Alimentação Escolar – PNAE, dentre outros.

6. ACOMPANHAMENTO SISTEMÁTICO DAS ATIVIDADES

São as atividades a serem desenvolvidas cotidianamente pela equipe técnica de ATER

– SAF/AGERP, para orientar, acompanhar e apoiar de forma sistêmica e contínua cada

família ou grupo familiar no processo de implantação e desenvolvimento dos projetos

definidos no processo de mobilização, diagnóstico, construção da proposta técnica e

capacitação, desde as fases inicias de produção até a comercialização, considerando um

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206

período de no mínimo 12 meses, podendo ser prorrogado de acordo com a evolução do

projeto.

QUADRO 1 - QUADRO DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES/ATIVIDADES

Os serviços de ATER serão avaliados e monitorados através de relatórios mensais

elaborados pelos técnicos, a partir do software ‘Ater campo’ desenvolvido para este fim, que

será recepcionado pelo Departamento de Gestão da Informação da AGERP e do

Departamento de Assistência Técnica da SAF.

OPERACIONALIZAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES/ATIVIDADES RESPONSÁVEL PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Prestar assistência técnica aos agricultores familiares, considerando sistemas de produção agropecuários adequados à realidade local

Elaboração da proposta técnica

AGERP Jun/15

Jul/15

Reuniões com o Comitê Municipal MAIS IDH

AGERP Jul/15

Jun/16

Mobilização e seleção das famílias

AGERP e SAF/DATER

Jul/15 Set/16

Assistência técnica Equipe de ATER Jul/15 Jun/16

Definição do perfil da UPF

AGERP Ago/15 Out/15

Planejamento participativo

Equipe de ATER Jul/15 Set/15

Realização de dias de campo

Equipe de ATER Agosto/15 Maio/16

Implantar Unidades de Referência Produtivas para estimular a diversificação da produção e difusão tecnológica a partir das culturas básicas

Implantação das Unidades de Referência Produtiva

Equipe de ATER Jun/15

Dez/15

Capacitação em serviço Equipe de ATER Jun/15 Jun/16

Visitas de acompanhamento

Equipe de ATER Permanente

Articular e integrar políticas públicas para o fortalecimento da agricultura familiar

Capacitações sobre as políticas públicas de inclusão social

Equipe de ATER Set/15

Jun/16

Oficinas sobre os programas da agricultura familiar

Equipe de ATER Set/15

Jun/16

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207

6 IMPACTO

Produção aumentada e diversificada, com elevação do nível de segurança

alimentar e nutricional das famílias;

Produtos da agricultura familiar com valor agregado;

Agricultores inseridos no mercado por meio da comercialização direta e por

acesso ao mercado institucional.

7 PARCERIAS

EMBRAPA: disponibilizar suporte tecnológico aos SISTECS;

AGED: fiscalizar e certificar as agroindústrias e fazer acompanhamento do

controle sanitário;

SAGRIMA: fornecer insumos e kits de irrigação;

SEIR: disponibilizar informações sobre as comunidades quilombolas;

ITERMA: realizar regularização fundiária e emitir Declarações de Aptidão ao

Pronaf- DAPs;

Prefeituras Municipais: apoio às articulações das ações nos municípios;

STTR: apoio à articulação e mobilização das famílias;

Colônia de pescadores: apoio à articulação e mobilização das famílias.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

DESCRIÇÃO VALOR (RS)1 FONTE DE

RECURSOS

CUSTEIO INVESTIMEN

TO TOTAL

AÇÕES/ATIVIDADES

Assistência Técnica

Realização de dias de campo.

600.000,00 --- 600.000,00 Tesouro Estadual

Atividades coletivas2

Capacitações sobre as políticas públicas de inclusão social;

--- --- --- ---

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208

Nota: 1. Ver detalhamento dos custos em anexo; 2. Esta ação está orçada no Projeto Formação e Capacitação

Mais Agricultura Familiar; 3. Recursos humanos estão orçados no Projeto dos SISTECS

9 CONTRAPARTIDA

Este projeto não tem contrapartida.

10 AVALIAÇÃO

META INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Implantar 3.000 URP’s

Número de URP’s implantadas

Relatório de acompanhamento de atividades

Trimestral --

Aprimorar 6.000 UPF’s

Nº de UPF’s aprimoradas

Relatório de acompanhamento de atividades

Trimestral --

Assistir 36.000 pessoas

Número de pessoas assistidas

Relatório de acompanhamento de atividades

Trimestral --

Oficinas sobre os programas da agricultura familiar.

--- --- --- ---

Subtotal 1 600.000,00

RECURSOS HUMANOS³

Engenheiro agrônomo 30

Técnico agropecuário 60

Subtotal 2

RECURSOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Combustível 630.000,00

630.000,00

Tesouro Estadual

Manutenção e peças 210.000,00

210.000,00

Mat. de expediente 30.000,00

30.000,00

Divulgação/publicações

50.000,00

50.000,00

Subtotal 3 920.000,00

TOTAL GERAL 1.520.000,00

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209

Ganho de produtividade em 20%

Área Plantada Relatório de acompanhamento de atividades

Trimestral -- Área Colhida

Rendimento médio

Aumentar em 20% a renda das famílias beneficiárias

Renda média mensal das famílias atendidas.

Relatório de acompanhamento de atividades

Trimestral

--

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210

ANEXOS

QUADRO 01 – ORÇAMENTO DETALHADO

Item Unidade Quantidade

por município

Valor Unitário

(R$)

Valor Anual por município

(R$)

Valor Total (R$)

12 meses p/ 30

municípios

Assistência técnica

Dias de campo Dias 2 10.000,00 20.000,00 600.000,00

Subtotal 1 -- -- -- 20.000,00 600.000,00

Recursos Materiais e Equipamentos

Combustível (1 carro) Litro 500 3,50 21.000,00 630.000,00

Manutenção e peças -- -- -- 7.000,00 210.000,00

Mat. de expediente -- -- -- 1.000,00 30.000,00

Divulgação/publicações -- -- --

50.000,00

Subtotal 2 -- -- -- 29.000,00 920.000,00

Total Geral -- -- -- 49.000,00 1.520.000,00

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ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Instituto de Colonização e Terras do Maranhão

Diretoria de Recursos Fundiários

Diretoria de Assentamentos e Desenvolvimento Rural

São Luís 2015

PROJETO

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E

CONSOLIDAÇÃO DE ASSENTAMENTOS

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: Regularização Fundiária e Consolidação de Assentamentos.

1.2 Órgão Executor:

Instituto de Colonização e Terras do Maranhão – ITERMA

Diretoria de Recursos Fundiários – DRF

Diretoria de Assentamentos e Desenvolvimento Rural – DADR

1.3 Localização Geográfica: O projeto será desenvolvido nos municípios integrantes do

Plano MAIS IDH, assim distribuídos:

20 (vinte) Municípios ainda não contemplados com ações do ITERMA:

Marajá do Sena, Jenipapo dos Vieiras, Satubinha, Lagoa Grande do Maranhão,

São João do Caru, Arame, Belágua, Conceição do Lago-Açu, Aldeias Altas, São

Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, Centro Novo do Maranhão, Brejo

de Areia, Serrano do Maranhão, Amapá do Maranhão, Araioses, Santa

Filomena do Maranhão, Milagres do Maranhão, São Francisco do Maranhão,

Afonso Cunha.

10 (dez) Municípios contemplados com ações do ITERMA, com 29 (vinte e

nove) Projetos de Assentamentos: Fernando Falcão, Água Doce do

Maranhão, Santana do Maranhão, Primeira Cruz, Pedro do Rosário, São João

do Soter, Itaipava do Grajaú, Santo Amaro do Maranhão, Governador Newton

Bello, Cajari.

1.4 Período de Execução:

Início: Fevereiro/2015

Término: Dezembro/2018

1.5 Coordenação do Projeto:

Titular: Francisco Silva Freitas

Cargo: Diretor de Recursos Fundiários

Contatos: [email protected] ; (98) 2106 2020

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Suplente: Levi Pinho Alves

Cargo: Diretor de Assentamento e Desenvolvimento Rural

Contatos: [email protected] ; (98) 2106 2022

2 JUSTIFICATIVA

A falta de regularização fundiária das terras devolutas do Estado do Maranhão, nos

municípios integrantes do Plano Mais IDH, ante ao presumido estoque de glebas ainda não

incorporadas ao patrimônio público estadual daquelas localidades, e a sua justa distribuição,

impulsionam conflitos agrários, que comprometem a paz no campo e contribuem para o

êxodo rural.

A arrecadação sumária dessas terras e a titulação de seus ocupantes são ações

importantes para garantir às famílias beneficiadas acesso às políticas sociais da reforma

agrária e a segurança jurídica garantida pelo título dominial, condições que muito

contribuirão para a superação da extrema pobreza em que vivem essas famílias.

A não consolidação dos atuais Projetos Estaduais de Assentamento (PE’s) impede

sobremaneira o desenvolvimento das famílias assentadas. Estabelecidos em dez municípios

integrantes do Plano Mais IDH, diante da inércia de governos anteriores, encontram-se

completamente abandonados, desprovidos de infraestrutura, sem assistência técnica e sem

acesso a créditos produtivos, apresentando-se como grandes favelas rurais. A consolidação

desses PE’s é medida que se impõe para resgatar a dignidade das famílias assentadas.

A ação de regularização fundiária das terras devolutas e a sua justa distribuição e

ação de consolidação dos assentamentos, a que se propõe o ITERMA a executar, garantida

assistência técnica, infraestrutura e acesso ao crédito, contribuirão para progresso social e

econômico das populações pobres e dos segmentos sociais mais vulneráveis dos municípios

do Plano Mais IDH.

Com a implementação deste projeto espera-se impactar a dimensão renda do IDHM

dos 30 municípios do Plano MAIS IDH, uma vez que estando os assentamentos regularizados

as famílias poderão acessar as diversas políticas públicas necessárias à sua consolidação.

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214

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Promover a regularização fundiária e consolidação de assentamentos dos municípios

integrantes do Plano Mais IDH.

3.2 Objetivos Específicos

Identificar áreas com potencial para criação de novos assentamentos;

Realizar procedimentos necessários ao reordenamento e à regularização

fundiária;

Implantar Projetos Estaduais de Assentamento de Reforma Agrária - PEs,

garantindo as condições de infraestrutura, assistência técnica e extensão

rural, acesso aos créditos e demais políticas nacionais da reforma agrária;

Criar condições de sustentabilidade aos Projetos Estaduais de Assentamento

de Reforma Agrária – PE’s já estabelecidos em 10 (dez) municípios integrantes

do Plano Mais IDH.

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO

Agricultores familiares assentados do Estado e ocupantes de terras públicas sem

titulação.

5 METODOLOGIA

A gestão deste projeto é de responsabilidade do ITERMA, com coordenação

compartilhada entre as diretorias de regularização fundiária e de assentamento e

desenvolvimento rural.

Na regularização fundiária, o início do processo ocorre com o levantamento das áreas

presumivelmente devolutas e passíveis de regularização fundiária, por meio de visitas in loco

que serviram para confirmar o processo de predefinição, determinando-se, enfim, as áreas a

serem beneficiadas por este projeto, conferindo caráter participativo a esta etapa. Estas

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215

visitas contaram com a representação do Poder Púbico Municipal, movimentos sociais e de

trabalhadores e trabalhadoras rurais em cada município.

No que se refere aos Projetos Estaduais de Assentamentos de Reforma Agrária – PEs,

estes foram identificados a partir das informações constantes no Sistema de Informações de

Projeto de Reforma Agrária – SIPRA, gerenciado pelo Instituto Nacional de Colonização e

Reforma Agrária - INCRA.

Uma vez identificados os PEs, foram realizados diagnósticos por Projeto, a fim de

levantar as necessidades de infraestrutura, assistência técnica e créditos produtivos

necessários ao desenvolvimento dos projetos de assentamento.

OPERACIONALIZAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES/ATIVIDADES RESPONSÁVEL PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Identificar áreas com potencial para criação de novos assentamentos.

1. Elaboração do plano de viagem para os 20 municípios não contemplados com ações do ITERMA.

DRF Fev/15 Fev/16

2. Visita aos 20 (vinte) municípios para realização de reuniões com Prefeituras e entidades representativas dos trabalhadores rurais para obter informações sobre os trabalhadores que ocupam terras devolutas na condição de posseiros, visando ações do ITERMA nessas áreas.

DRF e DADR Mar/15 Abr/15

3. Análise de pedidos de regularização fundiária.

DRF Fev/15 Dez/16

4. Deflagração de processo de criação de PEs.

DADR Abr/16 Dez/18

Realizar procedimentos necessários ao reordenamento e a regularização fundiária.

1. Deflagração de processos de regularização fundiária, mediante a vistoria, demarcação, georreferenciamento, arrecadação e titulação.

DRF Mai/15 Dez/18

Implantar PEs, garantindo as condições de

1. Demarcação e regularização de terras presumivelmente devolutas.

DRF Mai/15 Dez/16

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infraestrutura, assistência técnica e extensão rural, acesso aos créditos e demais políticas nacionais da reforma agrária,

2. Realização de estudos agronômicos e sociais.

DADR Mai/15 Dez/16

3. Emissão de Portarias de criação de PEs e homologação junto ao INCRA

Presidência do ITERMA

Mai/15 Dez/16

Criar condições de sustentabilidade aos Projetos Estaduais de Assentamento de Reforma Agrária - PEs já estabelecidos em 10 (dez) municípios integrantes do Plano Mais IDH;

1. Realização de estudos socioeconômicos e agronômicos dos 29 PEs já implantados nos 10 municípios.

DADR Mar/15 Jun/15

2. Realização de parcerias para garantir a disponibilização de infraestrutura básica (estrada, habitação, energia elétrica, sistema de abastecimento de água etc.) às famílias assentadas dos 29 PEs.

Presidênciado ITERMA

Mar/15 Dez/16

3. Celebração de convênios e parceria para garantir a oferta de assistência técnica continuada para implantação de projetos produtivos nos 29 PEs, criando condições para que as produções possam ser financiadas por meio dos créditos disponibilizados pelo INCRA (Apoio Inicial I e II, Fomento Mulher e Fomento) ou pelos créditos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF

Presidênciado ITERMA

Fev/15 Dez/16

4. Viabilização de condições para que as famílias dos PEs tenham acesso ao crédito do Programa Nacional de Habitação Rural PNHR.

DADR Fev/15 Dez/16

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A avaliação deste projeto se dará por meio de reuniões mensais envolvendo as

diretorias com as suas respectivas equipes técnicas, a fim de acompanhar o

desenvolvimento das ações.

5. Cadastramento/Recadastramento das famílias dos 29 PEs no Sistema de Informações de Projetos da Reforma Agrária – SIPRA, possibilitando o acesso às políticas públicas direcionadas para a reforma agrária, tais como habitação e crédito para a produção.

DADR Fev/15 Dez/16

6. Emissão de Declarações de Aptidão ao PRONAF – DAP aos assentados dos PEs, possibilitando acesso ao crédito do PRONAF A e A/C, a partir das solicitações das Associações de PEs que apresentarem projetos produtivos para financiamento pelo PRONAF.

DADR Mai/15 Fev/16

7. Cadastramento dos imóveis dos PEs, no Cadastro Ambiental Rural – CAR (Registro público eletrônico das informações ambientais dos imóveis rurais), criando condições para o acesso aos créditos nas suas diversas modalidades (Apoio Inicial I e II, Fomento, Fomento Mulher, PRONAF e habitação).

DADR Mai/15 Dez/16

8. Organização e custdia de dossiês individualizados das famílias dos PEs, com os documentos pessoais, CNIS, cópias das DAPs emitidas, etc.

DADR Fev/15 Dez/16

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6 IMPACTO

Terras regularizadas, minimizando os conflitos agrários no Estado;

Assentamentos consolidados

Êxodo rural reduzido;

Produção incrementada;

Famílias com renda aumentada.

7 PARCERIAS

INCRA–responsável pela certificação das demarcações topográficas e

homologação de PEs;

Associações de Trabalhadores e Trabalhadoras, Prefeituras e Câmaras de

Vereadores – responsáveis pelas indicações de terras devolutas e provocação

de pedidos de regularização fundiária dos associados.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

DESCRIÇÃO/ATIVIDADES

VALOR (RS)

FONTE DE RECURSOS *

CUSTEIO INVESTIMENTO TOTAL

AÇÕES

Viagens para execução operacional do projeto

Diárias 1.245.600,00 1.245.600,00 Tesouro Estadual

Locação de veículos

1.620.000,00 1.620.000,00 Tesouro Estadual

Subtotal 1 2.865.600,00

RECURSOS HUMANOS

15 Técnicos de nível superior.

Terceirização 1.462.500,00 1.462.500,00 Tesouro Estadual

45 Assistentes de nível médio.

Terceirização 2.925.000,00 2.925.000,00 Tesouro Estadual

Subtotal 2 4.387.500,00

Total Geral 7.253.100,00

NOTA: Os recursos para execução deste plano não estão previstos no orçamento do órgão

para o ano de 2015, o que exige dotação orçamentária suplementar.

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9 CONTRAPARTIDA

Não há contrapartida neste projeto.

10 AVALIAÇÃO

META INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Atender 3.394 famílias em áreas de assentamento

Famílias beneficiadas com ações de assentamentos

Relatório de atividade da Diretoria de Assentamento e Desenvolvimento Rural

-

Atender X famílias com titulações de terras*

Famílias beneficiadas com ações de titulação das terras ocupadas

Relatório de atividade da Diretoria de Regularização Fundiária - DRF

-

Regularizar X hectares de terras devolutas do Estado*

Hectares de terras devolutas regularizados

Relatório de atividade da Diretoria de Regularização Fundiária - DRF

-

*Levantamento da demanda ainda sendo realizado

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ANEXOS

QUADRO 01 - RELAÇÃO DOS 10 MUNICÍPIOS CONTEMPLADOS COM AÇÕES DO ITERMA,

COM 29 (VINTE E NOVE) PROJETOS DE ASSENTAMENTOS.

MUNICÍPIO PROJETOS FAMÍLIAS ÁREAS (ha)

Água Doce do Maranhão Curva Grande 156 6.523,7054

Curvinha 250 5.762,4498

Cajari Santa Rosa 78 1.054,0110

Fernando Falcão São Francisco 81 4.000,0000

Sítio Novo 67 1.286,9262

Gov. Newton Bello Santa Lucia 39 385,0000

Itaipava do Grajaú Itaipava II 262 9.292,7861

Itaipava 1.438 32.495,0638

Pedro do Rosário Ponta da Formiga 51 958,971300

Primeira Cruz Algodão 29 893,934100

Boca do Campo 28 658,30550

Buriti 21 768,24330

Machado I 24 1.484,88610

Machado II 23 1.173,90390

Ronca/Mirim Cheiroso 51 5.429,05620

Troncho/Buritizal 32 1.609,44700

Zelino 29 1.529,29890

Papagaio 32 1.647,65240

Corralzinho 29 1.247,74640

Santo Amaro Alegria 60 1.1194300

Matões 78 1.776,1977

Capemba 18 479,4590

Santana do Maranhão Cabeceira do Magu 32 1.856,67850

Santo Antonio 19 901,27340

Riachão 105 4.974,16480

Rio Grande 100 6.484,55740

Satuba 43 3.410,55780

São João do Soter Cipó (Quilombola) 159 2.404,95670

TOTAL 3.394 101.608,6630

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QUADRO 02 - DETALHAMENTO DOS RECURSOS NECESSÁRIOS

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ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado da Agricultura Familiar

Superintendência de Comercialização

Departamento de Feiras e Acesso a Mercados

São Luís 2015

PROJETO

MAIS FEIRAS DA AGRICULTURA

FAMILIAR

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1.Título do Projeto: MAIS FEIRAS DA AGRICULTURA FAMILIAR

1.2.Órgão Executor

Secretaria de Estado da Agricultura Familiar-SAF

Superintendência de Comercialização - SUPEC

Departamento de Feiras e Acesso a Mercados - DFAM

1.3Localização Geográfica: O projeto será desenvolvido nas sedes dos 30 municípios

integrantes do Plano Mais IDH: Brejo de Areia, Conceição do Lago Açú, Marajá do Sena,

Arame, Fernando Falcão, Itaipava do Grajaú, Jenipapo dos Vieiras, Afonso Cunha, Aldeias

Altas, São João do Soter, Milagres do Maranhão, Santana do Maranhão, Araioses, Água Doce

do Maranhão, Belágua, São Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, Lagoa Grande do

Maranhão, Pedro do Rosário, Serrano do Maranhão, Santa Filomena do Maranhão, Primeira

Cruz, Santo Amaro, São Francisco do Maranhão, São João do Carú, Satubinha, Cajari, Amapá

do Maranhão, Centro Novo do Maranhão e Governador Newton Bello.

1.4.Período de execução:

Início: Julho/15

Término: Julho/16.

1.5.Coordenação do Projeto:

Titular: Sayd Rodrigues Zaidan

Cargo: Superintendente de Comercialização/SAF

Contato: (98)98809-1942

E-mail: [email protected]

Suplente: Marilene Gomes Bandeira

Cargo: Coordenadora do Departamento de Feiras/SAF

Contato: (98)98118-1865

E-mail: [email protected]

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2 JUSTIFICATIVA

Um dos fatores mais marcantes da baixa geração de renda por parte da agricultura

familiar é a ausência ou baixa ocorrência de canais de comercialização direta da sua

produção.

A condição da comercialização na agricultura familiar é caudatária do perfil da

produção. Nos últimos anos a agricultura familiar teve forte redução da área plantada com

arroz, feijão e mandioca, devido a falta de incentivos governamentais, aos problemas

climáticos e ao avanço da monocultura sobre as áreas de cultivo familiar.

Por outro lado, ocorreu um aumento da população do Estado do Maranhão, que

passou de 6.574.789 milhões, em 2010, para 6.850.884 milhões, em 2014 (IBGE, 2010),

implicando em maior demanda por alimentos. A redução da produção de gêneros

alimentícios associada à dificuldade de comercialização levam a população a consumir

produtos advindos de outros estados, como Ceará, Pernambuco e do sul do país.

Considerando-se a diminuição da produção de subsistência, o aumento da população

e consequente aumento da demanda e a gravidade do quadro de insegurança alimentar no

estado do Maranhão – e, em particular, entre os 30 municípios com piores IDHM - torna-se

imperioso que se desenvolvam formas de geração de renda da agricultura familiar para além

da transferência direta de renda do Governo Federal para as famílias em situação de

extrema pobreza.

Nesse contexto, as Feiras Livres aparecem como uma alternativa capaz de iniciar uma

transição do perfil da comercialização de produtos, reduzindo-se a dependência de oferta

exógena de alimentos e fortalecendo o escoamento dos produtos de subsistência locais. A

um só tempo, este movimento potencializa uma redução no nível dos preços dos alimentos

e estimula a ampliação da produção para geração de renda monetária.

Este projeto visa estimular, com as Feiras Livres, as práticas dos princípios da

Economia Solidária, como exercício de preço justo, boas práticas de comercialização e

valorização do trabalho feminino, dentre outros, e terão produtos da agricultura familiar

com perfil orgânico ou agroecológico.

A geração de renda rural é um dos fatores de combate à pobreza no campo e se

encontra contemplada no Plano Mais IDH, instituído pelo Governo do Estado segundo o

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225

Decreto nº 30.612, de 02 de janeiro de 2015, que se destina a elevar os IDHM dos 30

municípios do referido Plano.

O IDHM compreende três dimensões: Educação, Longevidade e Renda. Este projeto

potencializa a elevação do indicador Renda per capita Municipal (indicador da dimensão

Renda) por geração de renda monetária auferida da comercialização direta e realizada no

próprio município, já que os agricultores e agricultoras familiares, ao final do processo de

comercialização, comprarão produtos na sede do próprio município, causando com isto um

círculo virtuoso na economia local.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Promover e fortalecer a comercialização direta dos produtos da agricultura familiar

com vistas à geração de renda.

3.2Objetivos Específicos

Implantar feiras livres da Agricultura Familiar;

Aprimorar as feiras livres já existentes.

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO

Agricultores familiares assistidos pelos Projetos de Ater e Sistecs.

5. METODOLOGIA

A coordenação da implantação e aprimoramento das feiras será da SAF, pela sua

Coordenação de Feiras e Acesso a Mercados, e a execução será realizada através dos

técnicos da Agerp.

A instalação e aprimoramento das Feiras são uma parceria inédita entre a SAF, as

Prefeituras, os STTR’s e as associações dos agricultores familiares, em que cada um terá sua

responsabilidade em toda a execução do projeto (ver item 7 deste projeto).

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226

Todo o processo terá o protagonismo das famílias beneficiárias dos projetos dos

Sistecs e de Ater e das as associações comunitárias representativas dessas famílias. A

orientação metodológica deste projeto está associada aos princípios da Economia Solidária.

O público beneficiário é constituído de agricultores que já participam das feiras livres,

as famílias que beneficiárias pelo projeto dos Sistecs e as famílias beneficiárias do projeto de

Ater.

O processo de adesão das famílias se dará segundo um cadastro com as suas

informações, tais como tipos de produtos, quantidades, formação/definição de preços.

A operacionalização das feiras será de responsabilidade dos agricultores

selecionados, desde a condução higiênica dos produtos, armação das bancas, limpeza da

área e conservação dos equipamentos e materiais, para isso utilizando mão-de-obra da

própria família.

Quanto à periodicidade das feiras, estas ocorrerão mensalmente antes de os Sistecs

se consolidarem. Em seguida, a periodicidade será quinzenal, para, enfim, se alcançar a

realização de feiras semanais.

5.1 - Quadro demonstrativo das ações– Atividades

OPERACIONALIZAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES/ATIVIDADES RESPONSÁVEIS PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Implantar feiras livres da

Agricultura Familiar

Levantamento das famílias participantes

Equipe de ATER

Jun/2015 Dez/2015

Cadastramento dos produtores/feirantes

Equipe técnica Jun/2015 Dez/2015

Elaboração do regulamento das

feiras

Equipe técnica, STTR e público

beneficiário Jul/2015 Ago/2015

Aquisição de equipamentos e

materiais SAF Ago/2015 Dez/2015

Criação de informativo sobre

feiras livres e outros serviços

Equipe técnica Jun/2015 Ago/2016

Aprimorar as feiras livres já

existentes

Cadastramento dos produtores/feirantes

Equipe técnica Jun/2015 Dez/2015

Elaboração do regulamento das

Equipe técnica, STTR e público

Jul/2015 Ago/2015

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feiras beneficiário

Aquisição de equipamentos e

materiais SAF Ago/2015 Dez/2015

Criação de informativo sobre

feiras livres e outros serviços

Equipe técnica Jun/2015 Ago/2016

Após a realização de cada feira será realizada uma reunião entre a equipe técnica de

Ater e as famílias participantes, com o objetivo de aprimorar constantemente as atividades

de todo o processo.

6 IMPACTOS

Feiras livres implantadas;

Feiras livres aprimoradas;

Renda familiar aumentada e gasta no próprio município.

7 PARCERIAS

- Prefeituras

Emissão de Licença de espaço urbano para funcionamento da feira;

Contribuição com a logística de transporte dos produtos a serem

comercializados;

Garantir ponto de apoio sanitário e/ou viabilizar a instalação de banheiros

ecológicos- químicos.

- STTR

Colaborar no processo de mobilização, divulgação, guarda de materiais,

disponibilizar local de reuniões de avaliação das feiras.

- Associação Comunitária dos Agricultores

Colaboração na elaboração do regulamento das feiras;

Colaborar com a divulgação e mobilização das feiras.

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8 RECURSOS NECESSÁRIOS

DESCRIÇÃO/ATIVIDADES VALOR (RS) FONTE DE

RECURSOS

CUSTEIO INVESTIMENTO TOTAL

AÇÕES/ATIVIDADES

Realização de Capacitações1

Oficinas em princípios e práticas de Economia Solidária

RECURSOS HUMANOS2

Engenheiro agrônomo

30

Técnico agropecuário 60

RECURSOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Aquisição de barracas

Licitação

432.000,00 432.000,00

Fumacop

Aquisição de caixas plásticas

50.400,00 50.400,00

Aquisição de gaiolas 21.000,00 21.000,00

Aquisição de luvas de borracha

720,00 720,00

Aquisição de caixas de isopor

3.600,00 3.600,00

Aquisição de balança 23.400,00 23.400,00

Aquisição de Pallete 24.300,00 24.300,00

Aquisição de jalecos 28.500,00 28.500,00

Aquisição de bonés 2.940,00 2.940,00

Aquisição de camisas 6.600,00 6.600,00

Aquisição de sacolas personalizadas

1.290,00 1.290,00

Confecção de outdoor

45.000,00 45.000,00

Aquisição de placas de preços

18.000,00 18.000,00

Confecção de folders 6.900,00 6.900,00

Aluguel de espaço físico

15.000,00 15.000,00

Kit participante individual (material didático)

3.600,00 3.600,00

Kit para apoio a eventos (material didático)

7.200,00 7.200,00

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229

Instrutor 38.400,00 38.400,00

Contratação de refeições

40.500,00 40.500,00

Apoio a transporte e hospedagem

60.000,00 60.000,00

Total Geral 302.550,00 526.800,00 829.350,00 Nota: 1. Esta ação está orçada no Projeto Formação e Capacitação Mais Agricultura Familiar. 2. Os custos com

profissionais estão orçados no Projeto ATER

9 CONTRAPARTIDA:

Não há contrapartida neste projeto.

10 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

META INDICADOR FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Implantar 1 feira semanal em cada município

Número de feiras implantadas

Relatório de atividades

Trimestral

Periodicidade das feiras

Aprimorar 10 feiras já existentes

Número de feiras aprimoradas

Periodicidade das feiras

Capacitar de 300 agricultores/feirantes

Número de agricultores/feirantes capacitados

Bimestral

Diversificar os produtos comercializados nas feiras

Tipos de produtos comercializados

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230

ANEXOS

ITEM Unidade QtdeValor

UnitárioTotal

Barraca unidade 300 1.440,00 432.000,00

432.000,00

ITEM Unidade QtdeValor

UnitárioTotal

Caixas plásticas Unidade 1.440 35,00 50.400,00

Gaiola Unidade 30 700,00 21.000,00

Luvas plásticas de

borrachaCaixa 30 24,00 720,00

Caixa de Isopor Unidade 30 120,00 3.600,00

balança Unidade 30 780,00 23.400,00

Pallete Unidade 180 135,00 24.300,00

123.420,00

ITEM Unidade QtdeValor

UnitárioTotal

Jalecos Unidade 300 95,00 28.500,00

Bones und 300 9,80 2.940,00

Camisas und 300 22,00 6.600,00

Sacolas personalizadas milheiro 60 21,50 1.290,00

outdoor unidade 30 1.500,00 45.000,00

placas de preços unidade 300 60,00 18.000,00

folders milheiro 30230,00

6.900,00

109.230,00

ITEM Unidade QtdeValor

UnitárioTotal

Espaço aluguel 30 500,00 15.000,00

Kit participante Kit-1 300 12,00 3.600,00

Kit Kit- 2 30 240,00 7.200,00

Instrutor Hora/aula 480 80,00 38.400,00

Refeições unidade 2700 15,00 40.500,00

Apoio Transporte e

hospedagemVerba 30 2.000,00 60.000,00

164.700,00

829.350,00

Quadros brancos medindo 1,20m x 0,9 m, com moldura de alumínio

para exposição dos preços, com cavalete de madeira.

Placas de outdoor tamanho 6,00m x 3,00 (l x a).

TABELA DE UNIDADE DE MEDIDA E QUANTIDADE DOS PRODUTOS E SERVIÇOS A SEREM LICITADOS.

Total

LOTE 04 - Capacitação

descrição curso 25

SubTotal

Pallete de plástico medindo 1,0 comp. X 1,2 largura X0,19 metros de

altura, para expor as mercadorias dos agricultores.

Total das Atividades

descrição

Confecção de camisas brancas 100% algodão

Luvas plásticas de borracha

Confecção e fornecimento de sacolas plásticas personalizadas com

capacidade para 3(três) quilogramas, medindo (30 x 40x 0,006 cm) .

Folderes F-8, medindo 20 x 30cm, 4x4, em cores, papel couchê 90

gramas com acabamento dobrado

Material didático - material de apoio para eventos

Ajuda de custo de transporte e hospedagem

prestação de serviços de alimentação

prestação de serviços de moderação -curso com 16 horas aulas

Total Geral das Atividades

Aluguel espaço físico com equipamento por 02 dias

LOTE 01 - AQUISIÇÃO DE BARRACAS

descrição

Barracas de estrutura metálica desmontável, com cobertura e saia

de lona em impressão digital, medindo 2m X 1,5 m.

Caixas plásticas vazadas e empilháveis com capacidade para 45 litros;

Balança Digital capacidade para 20 Kg

LOTE 02 - EQUIPAMENTOS

Medindo 1,5 X 1,0 X 1,0 metros para expor as galinhas

LOTE 03 - EPIs

Total

Jalecos manga 3/4 com 02 logos pintadas tecidos

Confecção de bonés

descrição

Caixas de isopor com válvula para escoamento de líquidos, com

capacidade para 100 litros.

Material didatico - material individual ( bloco de anotação, caneta, lápis, borracha, pasta elástico, classificador e Cartolina)

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ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado da Agricultura Familiar

Superintendência de Organização Produtiva

Departamento de Associativismo, Cooperativismo e Empreendedorismo Familiar

São Luís 2015

PROJETO

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO

MAIS AGRICULTURA FAMILIAR

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: Formação e Capacitação - Mais Agricultura Familiar

1.2 Órgão Executor:

Secretaria de Agricultura Familiar – SAF.

Superintendência de Organização Produtiva – SUOP.

Departamento de Associativismo, Cooperativismo e Empreendedorismo Familiar –

DACEF.

1.3 Localização Geográfica: O projeto será executado nos 30 (trinta) municípios do Plano

Mais IDH, quais sejam: Fernando Falcão, Marajá do Sena, Jenipapo dos Vieiras, Satubinha,

Água Doce do Maranhão, Lagoa Grande do Maranhão, São João do Caru, Santana do

Maranhão, Conceição do Lago Açu, Arame, Belágua, Primeira Cruz, Aldeias Altas, Pedro do

Rosário, São Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, São João do Sóter, Itaipava do Grajaú,

Santo Amaro, Centro Novo, Brejo de Areia, Serrano do Maranhão, Amapá do Maranhão,

Araioses, Governador Newton Belo, Cajari, Santa Filomena, Milagres do Maranhão, São

Francisco do Maranhão e Afonso Cunha.

1.4 Período de execução:

Início: Abril de 2015

Término: Outubro de 2016

1.5 Coordenação do Projeto:

Titular: Rafaella Patrícia dos Nascimento Sousa

Cargo: Assessora Sênior

Contato: [email protected]; (98) 98182 4379

Suplente: Nubervane Silva Moreira

Cargo: Coordenadora de Formação e Capacitação Rural – AGERP/MA

Contato: [email protected]; (98) 999660666/991883636

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2. JUSTIFICATIVA

A pobreza rural tem determinantes históricos e estruturais que se agravam com a

ausência de assessoria técnica, social e ambiental capaz de apoiar de forma significativa o

desenvolvimento local no que se refere à elevação da segurança alimentar e à geração de

renda para a agricultura familiar, principal produtora de alimentos da sociedade brasileira.

Diante desse contexto, se torna importante a viabilização de capacitação aos técnicos

de ATER e aos agricultores familiares para o manejo dos agroecossistemas, de modo a

conduzi-los à produção sustentável de alimentos, segundo práticas agrícolas alternativas que

respeitem a sociobiodiversidade em cada região de intervenção. Importa, também, qualificar

as famílias e suas organizações sociais a fim de que possam ampliar a sua capacidade de

acesso a políticas públicas destinadas ao combate à pobreza.

Para tanto, torna-se necessário que o Estado desenvolva um conjunto de ações de

formação para agricultores familiares e assessores na perspectiva da Agroecologia e da

Economia Solidária.

A SAF propõe neste Projeto um conjunto de capacitações baseada nos princípios da

Política Nacional de ATER – PNATER, Lei 12.188 de 11 de janeiro de 2010, marco importante

na reestruturação e no fortalecimento da agricultura familiar, ao incorporar princípios,

diretrizes e conceitos de uma pedagogia dialógica e participativa.

A proposta deste Projeto converge para uma das finalidades do Plano Mais IDH, que

é favorecer o desenvolvimento local das comunidades atendidas, neste caso com a

qualificação do corpo técnico de ATER e das famílias assessoradas nos 30 municípios de

menores IDHM’s do Estado do Maranhão.

Os resultados deste Projeto terão influência em duas das três dimensões do IDHM:

Longevidade e Renda. Quanto à Longevidade, o conteúdo das ações visa a qualificação dos

técnicos e das famílias com vistas à racionalização e preservação dos recursos naturais, o

que tem rebatimento sobre a saúde pública das comunidades (caso de capacitações em

destinação ecológica do lixo e da preservação dos cursos d’água). Quanto à dimensão

Renda, ocasionará aumento dos excedentes produtivos por maior qualificação técnica de

assessores e famílias assessoradas e consequente elevação da produtividade,

potencializando a comercialização direta e o acesso ao Mercado Institucional.

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234

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Capacitar técnicos e agricultores familiares inseridos no Plano Mais IDH, visando a

formação qualificada.

3.2 Objetivos Específicos

Promover ações de formação e capacitação, de forma sistemática e

continuada, de técnicos do Programa Mais Agricultura Familiar;

Garantir aos agricultores e agricultoras familiares maior qualificação técnica

com vistas ao aprimoramento dos sistemas produtivos;

Promover a instrumentalização dos agricultores familiares para o acesso às

políticas públicas;

Fortalecer o associativismo e o cooperativismo.

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO

Técnicos e Agricultores Familiares.

5 METODOLOGIA

A coordenação geral do projeto será da SAF e as ações atenderão às necessidades de

capacitação de todos os projetos que compõem o Programa Mais Agricultura Familiar, a

saber: ATER no Programa Mais Agricultura Familiar, Desenvolvimento das Áreas do

Programa Cédula da Terra e Programa Nacional de Crédito Fundiário, Regularização e

Consolidação de Assentamentos no Plano MAIS IDH, Mais Educação no Campo, Mais Feiras

da Agricultura Familiar e Sistema Integrado de Tecnologias Sociais (Sistecs).

A concepção teórico-metodológica do processo de formação proposto por este

projeto fundamenta-se nos princípios da pedagogia de Paulo Freire, que compreende a

participação social, a identidade, o respeito às gerações e relações de gênero, a preservação

da cultura e do ambiente como dimensões determinantes em todos os processos de

desenvolvimento local.

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235

Segundo Gutiérres (1993), a educação como ação transformadora e consciente

unifica ação e reflexão. Isto possibilitará que os indivíduos tenham maior capacidade de

refletir sobre casos concretos dos processos de organização social e produtiva.

A metodologia participativa, associada à orientação teórica referida, se constituirá

em fundamento da execução dos processos de formação continuados, com conteúdo

dialético, humanista e construtivista, visando a formação de competências, mudanças de

atitudes e procedimentos dos técnicos e agricultores familiares. Isto potencializa os

objetivos de melhoria da qualidade de vida, para contribuir de maneira efetiva com a

promoção do desenvolvimento sustentável, tendo como base os princípios de Paulo Freire:

“aprender no processo, aprender fazendo”.

O processo de formação terá como ponto de partida o saber local, mediado pelo

conhecimento científico da assessoria. Neste sentido, o processo de conhecimento que se

deseja alcançar consiste na vivência coletiva e não na experiência do indivíduo isolado.

O conjunto das capacitações compreenderá a formação de técnicos de níveis

superior e médio e agricultores familiares beneficiados pelos SISTECS e tem por finalidade a

produção integrada de alimentos de origem vegetal e animal. Mas, além da formação

voltada para a implantação dos SISTECS, o projeto tratará de conteúdos voltados para o

aprimoramento de processos produtivos já existentes nas demais áreas assistidas pelo

Projeto ATER no Programa Mais Agricultura Familiar.

Os Comitês Municipais Mais IDH participarão do Projeto acompanhando o processo

de capacitações, sendo a eles disponibilizados os seus conteúdos e a programação das

atividades.

A capacitação para os noventa técnicos sobre o Sistema Integrado de Tecnologia

Social - SISTECS será realizada em seis pólos (São João do Sóter, Primeira Cruz, São Bento,

Jenipapo dos Vieiras, Satubinha e Araioses), com carga horária de 40 (quarenta) horas. Após

o término do curso, os mesmos serão multiplicadores na transferência dessa tecnologia nas

unidades produtivas dos agricultores familiares.

Considerando as famílias extraídas do CADÚNICO, a equipe técnica de ATER realizará

visitas domiciliares e seleção para definição do público a ser atendido por este projeto, que

serão agricultores familiares, assentados do Estado e do Crédito Fundiário. Deste público,

serão atendidas trinta famílias, que farão parte dos Sistemas Integrados de Tecnologias

Sociais (SISTECS).

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OPERACIONALIZAÇÃO DAS TURMAS DE FORMAÇÃO DE AGENTES DE ATER E CAPACITAÇÃO

DE AGRICULTORES RURAIS

Objetivos Atividades Unidade Quant

Período de execução Responsável Início Término

Promover ações de formação e capacitação, de forma sistemática e continuada, de técnicos do Programa Mais Agricultura Familiar.

OFICINA DE ATER – formação de 90 técnicos em princípios e metodologia de ATER.

Oficina 3 Junho/20

15 Julho/20

15

SAF AGERP

EMBRAPA

OFICINA TRANSFERÊNCIA TECNOLÓGICA – realização de 6 (seis) oficinas, com 15 técnicos, sobre metodologia de montagem e funcionamento dos SISTECS desenvolvido pela EMBRAPA.

Oficina 6 Junho/20

15 Julho/20

15

SAF AGERP

EMBRAPA

TREINAMENTO PLATAFORMA ERP (Tecnologia Informática) para 90 técnicos.

Treinamento

9 Junho/20

15

Julho/20

15

SAF AGERP

INAGRO

CAPACITAÇÃO DE AGRICULTORES FAMILIARES em serviço sobre metodologia de montagem e funcionamento dos SISTECS.

Oficina 3.000 Julho/201

5 Out/201

5

SAF AGERP

EMBRAPA

Promovera instrumentalização dos agricultores familiares para

CAPACITAÇÃO DE AGRICULTORES FAMILIARES EM POLITICAS

Oficina 150 Set/2015 Maio/20

16

SAF AGERP

Parceiros

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237

o acesso às políticas públicas.

PÚBLICAS.

Garantir aos agricultores e agricultoras familiares maior qualificação técnica, com vistas ao aprimoramento dos sistemas produtivos.

CAPACITAÇÃO DE AGRICULTORES FAMILIARES em sistemas de produção e comercialização.

Oficina 150 Agost/20

16 Maio/20

16

SAF AGERP

Parceiros

Fortalecer o associativismo e o cooperativismo.

CAPACITAÇÕES EM ASSOCIATIVISMO, COOPERATIVISMO e constituição e/ou gestão de associações comunitárias rurais.

Oficina 150 Agost/20

16 Maio/20

16

SAF AGERP

Parceiros

TOTAL 3.450

6 IMPACTO

Agricultura familiar com produção e renda aumentadas por assimilação de

conteúdos que incidirão na implantação de URP’s e no aprimoramento

técnico das UPF’s;

Famílias com princípios agroecológicos assimilados, com rebatimento na

preservação ambiental e adoção de práticas que incidem positivamente na

saúde pública, a exemplo do tratamento do lixo e da preservação dos cursos

d’água;

Famílias com princípios da Economia Solidária praticados, articulando-se a

produção e reprodução da vida econômica às demais dimensões da vida rural.

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7 PARCERIAS

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária/EMBRAPA: formação e

capacitação dos agentes de ATER no uso de sistema integrado de tecnologia

social – SISTECS;

Prefeituras Municipais, Secretarias Municipais e Sindicatos: apoio logístico nas

ações de capacitação.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

DESCRIÇÃO/ATIVIDADES VALOR (RS) FONTE DE

RECURSOS

CUSTEIO INVESTIMENTO TOTAL

AÇÕES/ATIVIDADES

OFICINA DE ATER – formação de 90 técnicos em princípios e metodologia de ATER.

- - - SISTECS

OFICINA TRANSFERÊNCIA TECNOLÓGICA – realização de 6 (seis) oficinas, com 15 técnicos, sobre metodologia de montagem e funcionamento dos SISTECS desenvolvido pela EMBRAPA.

- - - SISTECS

TREINAMENTO PLATAFORMA ERP (Tecnologia Informática) para 90 técnicos.

- - - SISTECS

CAPACITAÇÃO DE AGRICULTORES FAMILIARES em serviço sobre metodologia de montagem e funcionamento dos SISTECS.

SISTECS

CAPACITAÇÃO DE AGRICULTORES FAMILIARES EM POLITICAS PÚBLICAS.

150.000,00 - 150.000,00 TESOURO ESTADUAL

CAPACITAÇÃO DE AGRICULTORES FAMILIARES em sistemas de produção e comercialização.

150.000,00 - 150.000,00 TESOURO ESTADUAL

CAPACITAÇÕES EM ASSOCIATIVISMO, COOPERATIVISMO e constituição e/ou gestão de associações comunitárias rurais.

150.000,00 - 150.000,00

TESOURO ESTADUAL

TOTAL GERAL 450.000,00 - 450.000,00 TESOURO ESTADUAL

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239

9 CONTRAPARTIDA

Não há contrapartida no Projeto.

10 AVALIAÇÃO

METAS INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Capacitar e formar 90 técnicos

Número de técnicos capacitados para desenvolver um trabalho com agricultores familiares.

Relatório de Atividades

Trimestral -

Capacitar 9.000 agricultores familiares em conteúdos de Agroecologia, Economia Solidária e Políticas Públicas voltadas para o combate à pobreza.

Número de agricultores familiares com acesso as tecnologia sociais e políticas públicas.

Relatório de Atividades

Trimestral -

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ANEXO

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO FÍSICA

Ação/Atividades

Ano 2015 Ano 2016

1º Semestre / Mês

2º Semestre / Mês

1º Semestre / Mês

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6

1. Mobilização e Sensibilização das Famílias

2. OFICINA DE ATER – formação de 90 técnicos em princípios e metodologia de ATER.

3.OFICINA TRANSFERÊNCIA TECNOLÓGICA – realização de 6 (seis) oficinas, com 15 técnicos, sobre metodologia de montagem e funcionamento dos SISTECS desenvolvido pela EMBRAPA.

4. TREINAMENTO PLATAFORMA ERP (Tecnologia Informática) para 90 técnicos.

5. CAPACITAÇÃO DE AGRICULTORES FAMILIARES em serviço sobre metodologia de montagem e funcionamento dos SISTECS.

6. CAPACITAÇÃO DE AGRICULTORES FAMILIARES EM POLITICAS PÚBLICAS.

7. CAPACITAÇÃO DE AGRICULTORES FAMILIARES em sistemas de produção e comercialização.

8. CAPACITAÇÕES EM ASSOCIATIVISMO, COOPERATIVISMO e constituição e/ou gestão de associações comunitárias rurais.

11. Acompanhamento e Monitoramento

12. Avaliação

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ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado da Agricultura Familiar

Departamento de Educação do Campo

São Luís 2015

PROJETO

MAIS LEITURA NO CAMPO

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: PROJETO MAIS LEITURA NO CAMPO

1. 2 Órgão Executor:

Secretaria de Estado da Agricultura Familiar / SAF

Departamento de Educação do Campo

1.3 Localização Geográfica: O projeto será desenvolvido em comunidades rurais dos 30

(trinta) municípios integrantes do Plano MAIS IDH: Fernando Falcão, Marajá do Sena,

Jenipapo dos Vieiras, Satubinha, Água Doce do Maranhão, Lagoa Grande do Maranhão, São

João do Caru, Santana do Maranhão, Arame, Belágua, Conceição do Lago-Açu, Primeira Cruz,

Aldeias Altas, Pedro do Rosário, São Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, São João do

Sóter, Centro Novo do Maranhão, Itaipava do Grajaú, Santo Amaro do Maranhão, Brejo de

Areias, Serrano do Maranhão, Amapá do Maranhão, Araioses, Governador Newton Bello,

Cajari, Santa Filomena do Maranhão, Milagres do Maranhão, São Francisco do Maranhão e

Afonso Cunha.

1.4 Período de execução:

Início: Julho de 2015

Término: Julho de 2016

1.5 Coordenação do Projeto:

Titular: Ana Cleide Teixeira Barros

Cargo/função: Coordenadora do Departamento de Educação do Campo

Contatos: (98) 98817 – 9200 – [email protected]

Suplente: Loroana Coutinho de Santana

Cargo/Função: Superintendente de Políticas Públicas

Contatos: (98) 98824 – 8403 – [email protected]

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2 JUSTIFICATIVA

O Maranhão faz parte da relação de Estados mais pobres do Brasil, muito atrás de

outros estados da região nordeste no que se refere ao desenvolvimento e a efetivação de

políticas públicas. No que tange à política de educação, essa realidade não é diferente, como

demonstra o Censo IBGE de 2010, que apontou o Maranhão como o quarto Estado com pior

resultado do país, com 19,1% de pessoas acima de 15 anos que não sabem ler, nem

escrever. E ainda conta com um percentual de 31,7% de pessoas também acima de 15 anos

que são analfabetas funcionais.

É considerada analfabeta funcional a pessoa que, mesmo sabendo ler e escrever um

simples bilhete, ainda não tem habilidades de leitura para participar da vida social em suas

diversas dimensões, por exemplo, a vivência comunitária, as relações no trabalho e na

política, entre outros elementos de participação social.

A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada em 2008, do Instituto Pró-Livro,

apontou o aumento nos índices de leitura do brasileiro: o número de livros lidos por pessoa

ao ano subiu de 1,7 para 4,7. Em 2012, a pesquisa foi mais ampla, atingindo a população

rural, e chegou ao seguinte resultado: a área rural concentra 66% do total de não leitores no

país. Frequentemente os projetos de incentivo à leitura não alcançam as comunidades

rurais, embora existam vários projetos de incentivo à leitura em andamento e outros que se

ampliam há anos no Brasil.

Historicamente a educação ofertada às populações que vivem no campo sempre foi

marcada pela precariedade e atraso. Na contramão dessa velha história, uma política agrária

diferente vem sendo estruturada para atender as necessidades dessas populações.

Nesse sentido, o Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, por meio da

Coordenação Geral de Ação Cultural da Secretaria de Reordenamento Agrário – CGAC/SRA

vem contribuindo fortemente para a promoção da leitura no meio rural. Esta ação está

alinhada à proposta da XIII Conferência Ibérica Americana de Chefes de Estado e de

Governo, realizada no ano de 2003 pela Organização dos Estados Ibéricos Americanos para a

Educação, a Ciência e a Cultura. Nesse encontro o Brasil assinou a declaração de Santa Cruz

de La Sierra, em favor do estabelecimento de políticas para o desenvolvimento de

comunidades, entre elas, o fomento da leitura para garantir a equidade social no meio rural.

O Programa de Bibliotecas Rurais ARCA DAS LETRAS é uma iniciativa da Secretaria de

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244

Reordenamento Agrário – SRA criado no ano de 2003, vinculada ao Ministério do

Desenvolvimento Agrário - MDA. Conforme informações do MDA, ao longo dos 10 anos de

existência do Programa no Brasil, até o ano de 2014 apenas 481 bibliotecas foram

implantadas no Estado do Maranhão. Essa dificuldade de acesso à leitura é um dos fatores

que expressa o alto grau de exclusão da população e baixos indicadores dos municípios de

menor IDHM.

A Biblioteca constitui-se de um móvel contendo acervo de literatura de autores

nacionais e literatura infantil. Além desses, estão disponíveis também livros técnicos e

especializados em administração rural, agricultura familiar, saúde, meio ambiente, livros

didáticos de português, matemática, ciências, história, geografia e sociologia. Para o

Programa Arca das Letras chegar às comunidades rurais, o MDA articula diversos órgãos

federais, estaduais, municipais, organizações não governamentais, movimentos sociais e

sindicais para implantar uma política que vem transformando a realidade no meio rural em

diversas localidades do país.

Neste contexto, o Programa de Bibliotecas Rurais “Arca das Letras”, é um mecanismo

de enfrentamento das dificuldades de acesso à informação, tem um papel fundamental na

consolidação de práticas sociais que influenciam o resgate cultural, promove a melhoria

educacional e aumento da qualidade de vida dos moradores do campo, além de trazer

oportunidades para que a população rural tenha acesso ao que existe de mais básico para

uma vida digna.

Implantar as bibliotecas nos municípios integrantes do Plano MAIS IDH é uma ação da

Secretaria de Estado da Agricultura Familiar – SAF que acredita que o acesso à leitura é um

forte elemento de transformação social das comunidades rurais. Esta ação configura-se não

apenas em materialidade de uma política de leitura de ampla abrangência. Trata-se,

particularmente, de uma resposta à necessidade de inclusão de populações que

historicamente foram sendo excluídas dos processos de construção do desenvolvimento

local.

Fomentar o acesso à leitura nas comunidades rurais é uma ação necessária, pois se

espera, indiretamente, influenciar na dimensão educação do IDHM, na medida em que

poderá despertar o interesse da população beneficiada para o ingresso e/ ou retorno à

educação formal.

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3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Promover a inclusão social das populações de comunidades rurais dos 30 municípios

de menor IDHM do Maranhão, por meio do acesso à leitura.

3.2 Objetivos Específicos

Implantar bibliotecas rurais nos municípios;

Formar agentes de leitura que atuarão como facilitadores e gestores das

atividades desenvolvidas pelas bibliotecas;

Realizar atividades socioeducativas que estimulem e promovam o acesso à

leitura;

Estimular processos de construção e sistematização de conhecimento sobre a

realidade local.

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO

Pessoas de todas as faixas etárias que residam nas comunidades rurais dos

municípios integrantes do Plano MAIS IDH.

5 METODOLOGIA

A gestão deste projeto é de responsabilidade da SAF, por meio do Departamento de

Educação do Campo. Consiste numa gestão democrática, com a participação da

comunidade, voltada para uma perspectiva de desenvolvimento territorial, fortalecimento

da convivência comunitária e incentivo das atividades culturais.

As atividades a serem desenvolvidas contarão com a colaboração dos Agentes de

leitura, os quais serão voluntários, moradores das comunidades rurais, escolhidos por

consulta comunitária, que ficarão responsáveis pelas bibliotecas. Para tanto, receberão

orientações em técnicas de organização de livros, manutenção de biblioteca, ampliação de

acervos, incentivo à leitura e controle de empréstimo de livros.

A perspectiva metodológica a ser adotada baseia-se na metodologia do Programa

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246

Arca das Letras. Para o programa, a leitura é vista como uma prática social, não se resume

apenas à educação institucionalizada, é um processo dinâmico e ativo, que implica na

capacidade do leitor compreender e refletir sobre o texto, fazendo conexão com as ideias

próprias.

Fundamenta-se nos princípios do autor Paulo Freire que acreditava que o processo

educativo não é neutro, mas sim de natureza política, e enfatizava a participação crítica e

democrática dos educandos como sujeito do conhecimento. Para este autor, a leitura do

mundo ou da realidade é anterior à leitura da palavra, o que significa estabelecer conexões

entre a linguagem e o contexto de quem fala e de quem lê e escreve. Assim, o ato de ler tem

o poder de transformar as pessoas e a sociedade. De acordo com o relato do autor pode-se

concluir:

A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta

não possa prescindir da continuidade da leitura daquela (...) podemos ir mais longe

e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo, mas,

por uma certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescrevê-lo”, quer dizer, de

transformá-lo através de nossa prática consciente (FREIRE, 1987).

Entende-se que, com a implantação das bibliotecas “Arca das Letras”, poder-se-á

contribuir sobremaneira para a construção da consciência individual e coletiva dessas

comunidades. Para tanto, será necessário um processo muito forte de mobilização

comunitária, envolvendo os atores que podem contribuir como os Comitês municipais Mais

IDH, membros da comunidade, as lideranças comunitárias, pessoas que atuam em ações

culturais, representantes dos sindicatos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais - STTR,

representantes das comunidades tradicionais, professores, agricultores familiares,

estudantes, entre outros.

Nesse sentido, será realizado um encontro para apresentação do projeto. O objetivo

é sensibilizar os participantes sobre a importância da leitura para o desenvolvimento pessoal

e coletivo, além de informá-los sobre o funcionamento das bibliotecas.

Os participantes do encontro irão indicar o Agente de Leitura que irá atuar como

responsável pela gestão local da biblioteca. Os agentes serão capacitados por técnicos do

MDA em eventos coletivos organizados pela SAF e os colaboradores locais. As capacitações

serão realizadas nas regionais, nos municípios centrais. Esta sistemática visa à integração dos

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247

agentes que dedicam parte do seu tempo livre de forma voluntária para conduzir as

atividades que promovam o incentivo à leitura.

O local de funcionamento da biblioteca será identificado com uma placa que deverá

ser fixada na área externa, assim, todos que passarem pelo local saberão que ali funciona

um espaço onde será possível fazer empréstimo de livros, bem como outras atividades

culturais.

Os critérios de funcionamento, dias e horários serão definidos em reunião,

envolvendo a comunidade e os agentes de leitura.

As bibliotecas serão implantadas contendo acervos selecionados a partir das

sugestões dos beneficiários, que devem estar em conformidade com as necessidades

relacionadas à produção, cultura, economia, política, vivência comunitária e outros aspectos

locais.

A Consulta Comunitária segue o roteiro básico orientado pelo Programa:

1. Apresentar os objetivos do programa ARCA DAS LETRAS e o funcionamento

geral da biblioteca, sensibilizando para a importância da leitura e dos livros para o

desenvolvimento das pessoas e da comunidade;

2. Abrir a conversa com os participantes da reunião, solicitando que comentem

sobre o que acham de receber a biblioteca;

3. Perguntar se a comunidade tem interesse em receber a biblioteca;

4. Perguntar que assuntos interessam à comunidade;

5. Perguntar se há escolas funcionando na comunidade;

6. Perguntar se há jovens / adultos que saem da comunidade para estudar;

7. Solicitar que a comunidade escolha o local mais adequado para instalar a

ARCA, lembrando que deve ser de fácil acesso e que a biblioteca funciona melhor na casa de

um voluntário, que passa a emprestar os livros em horários previamente combinados, não

atrapalhando as atividades domésticas;

8. A Biblioteca não deve ficar na Escola, preferencialmente deve ser instalada na

comunidade, sendo na casa do agente, na associação ou em local indicado pelos

participantes da reunião. Utiliza-se essa dinâmica para que todos da comunidade tenham

acesso em qualquer horário e também no fim de semana, inclusive para ter um local para o

aluno pesquisar quando a escola estiver fechada;

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248

9. Explicar que a Arca das Letras poderá ter uma comissão de Agentes de

Leitura, composta por 3 agentes, sendo pelo menos um deles necessariamente morador da

casa onde a biblioteca irá funcionar;

10. Explicar que os Agentes de Leitura serão capacitados para cuidar da

biblioteca e emprestar os livros;

11. Preencher o Formulário – Consulta Comunitária para cada comunidade e

devolvê-lo e encaminhar ao MDA, para que as informações orientem quanto à seleção dos

livros.

OPERACIONALIZACÃO

OBJETIVOS

AÇÕES/ATIVIDADES

PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Implantar bibliotecas rurais nos municípios

Identificação das comunidades Jul/2015 Set/2015

Mobilização dos atores locais Jul/2015 Set/2015

Reunião com as comunidades para aplicar o roteiro básico do MDA e identificar os agentes de leitura

Jul/2015 Set/2015

Entrega dos relatórios ao MDA para montagem dos acervos

Jul/2015 Ago/2015

Entrega das bibliotecas para as comunidades identificadas

Set/2015 Jul/2016

Formar agentes de leitura que atuarão como facilitadores e gestores das atividades desenvolvidas pelas bibliotecas

Mobilização dos Agentes de leitura para receberem a capacitação do MDA Jul/2015 Dez/2015

Realização dos eventos de capacitação

Jul/2015 Dez/2015

Desenvolver atividades socioeducativas que estimulem e promovam o acesso à leitura;

Realização de eventos em datas comemorativas: Dia internacional da mulher; Dia internacional do meio ambiente; Dia nacional da consciência negra; Dia do trabalhador rural

Nov/15 Jul/16

Campanha de sensibilização para incentivo à leitura nas escolas rurais

Nov/15 Abr/16

A Avaliação das ações do projeto será realizada semestralmente envolvendo a

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coordenação do projeto, os agentes de leitura e os beneficiários. Tem por objetivo

identificar as dificuldades encontradas e realizar planejamento das atividades futuras.

6 IMPACTO

O presente projeto tem impacto direto na educação e indireto em qualidade de vida

e renda, uma vez que as bibliotecas implantadas com agentes de leitura capacitados nas

comunidades serão indutoras de desenvolvimento de cidadãos mais informados, críticos e

mais instrumentalizados para mudar sua realidade.

7 PARCERIAS

Secretaria de Estado da Educação – SEDUC: aquisição do móvel estante para

exposição dos acervos;

Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA: fornecimento dos acervos e

capacitação dos agentes de leitura.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

Este projeto não tem recurso próprio. Para sua implantação contará com as parcerias

acima mencionadas.

9 CONTRAPARTIDA

Não há contrapartida neste projeto.

10 AVALIAÇÃO

META INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Implantar 150 bibliotecas rurais

Nº de bibliotecas implantadas

Relatório de acompanhamento

Trimestral -

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250

Atender 3.000 pessoas

Nº de pessoas que acessaram a biblioteca

Relatório de acompanhamento

Trimestral -

Nº de pessoas por atividade

Relatório de acompanhamento

Trimestral -

Nº total de pessoas participantes das atividades

Relatório de acompanhamento

Trimestral -

Realizar 600 atividades sócio-educativas

Nº de atividades realizadas

Relatório de acompanhamento

Trimestral -

Formar 150 agentes de leitura

Nº de agentes de leitura capacitados

Relatório de acompanhamento

Trimestral -

Nº de agentes envolvidos no projeto

Relatório de acompanhamento

Trimestral -

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251

ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado da Agricultura Familiar

Superintendência de Reordenamento Agrário e Desenvolvimento Territorial

São Luís 2015

PROJETO

DESENVOLVIMENO PARA ÁREAS DO PROGRAMA CÉDULA DA TERRA – PCT E PROGRAMA NACIONAL

DE CRÉDITO FUNDIÁRIO-PNCF

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252

1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do projeto: Desenvolvimento para as áreas do Programa Cédula da Terra – CT e

Programa Nacional de Crédito Fundiário – PNCF.

1.2 Órgão Executor: Secretaria de Estado da Agricultura Familiar - SAF / Superintendência de

Reordenamento Agrário e Desenvolvimento Territorial - SRADT

1.3 Localização Geográfica: O projeto contempla 37 assentamentos distribuídos em 09

municípios integrantes do Plano MAIS IDH: Arame, Aldeias Altas, Conceição do Lago Açu,

Fernando Falcão, Pedro do Rosário, Santa Filomena do Maranhão, São João do Sóter,

Serrano do Maranhão e São Francisco do Maranhão.

1.4 Período de Execução:

Início: Junho/15

Término: Dezembro/15

1.5 Coordenação do projeto

Titular: Valdinar Pereira Barros

Cargo/função: Superintendente de Reordenamento Agrário e Desenvolvimento

Territorial - SRADT

Contato: (99) 99977-5506 /[email protected]

Suplente: Antonio Francisco Alves de Almeida

Cargo/função: Coordenador da Unidade Técnica Estadual do Crédito Fundiário – UTE

Contato: (98) 98734-6196/[email protected]

2 JUSTIFICATIVA

A falta de sustentabilidade das áreas de assentamento do Programa Cédula da Terra

– CT e do Programa Nacional de Crédito Fundiário – PNCF, adquiridas durante o período

compreendido entre os anos de 1998 a 2006 para inclusão socioprodutiva de agricultores

familiares maranhenses, tem agravado a situação de pobreza no meio rural maranhense

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253

que, de maneira geral, atinge a 1.286 famílias distribuídas em 37 assentamentos de 09

(nove) dos 30 municípios priorizados no Plano MAIS IDH que possuem áreas adquiridas pelo

PNCF para assegurar a posse da terra para as famílias qualificadas e incluídas no programa.

O programa Cédula da Terra e o PNCF possibilitaram a aquisição de 418 áreas para o

assentamento de trabalhadores e trabalhadoras rurais beneficiários do PNCF no Estado do

Maranhão. O programa adquiriu179 mil hectares e assentou cerca de 12 mil famílias que

passaram das categorias de arrendatários, posseiros e meeiros, à condição de proprietárias

de seus lotes. Apesar dos programas terem aplicado recursos para a compra de terra e

implantado vários projetos produtivos, constata-se, no entanto, que a maioria dos

assentamentos não alcançou o nível de emancipação desejado do ponto de vista

socioeconômico, tendo contribuído para isto os seguintes fatores: baixo nível de

escolaridade dos beneficiários, fragilidade organizativa, ausência de assistência técnica,

precariedade de acesso às áreas, ausência de moradias dignas, falta de energia elétrica,

escolas precárias, falta de postos de saúde, sistema de abastecimento d’água e, muitas das

vezes, áreas muito distantes das Sedes dos municípios. Tais fatores, associados à paralisação

do programa no final de 2007, por força do Decreto nº 6.672 que suspendeu o programa até

24.06.2011, contribuíram para o atual descrédito do Programa no Estado. A publicação de

um novo Decreto de nº 7.501/2011 possibilitou a retomada do programa com a reaplicação

de recursos que estavam bloqueados no Estado.

O PNCF e o Cédula da Terra - CT reservam sua importância dentro do PLANO MAIS

IDH do governo estadual, uma vez que a sustentabilidade dos assentamentos se torna

condição imprescindível para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e

trabalhadoras do meio rural.

Com o desenvolvimento deste projeto, a dimensão renda será impactada pelo

aumento da produção, a partir da introdução de um modelo de produção assistido, que

adote o uso de tecnologias alternativas. A melhoria da renda per capta das famílias

alcançadas nas ações de implementação de financiamentos, por exemplo, PRONAF-A, com

valor médio por projeto de R$ 18.000,00/família, teremos R$11.740.000,00 gerando

riquezas para os assentados, os Municípios e o Estado, além de gerar tributos. Com o PNHR,

1.286 moradias dignas no valor de R$28.500,00/casa, teremos uma injeção de recursos da

ordem de R$ 36.651.000,00. Cada moradia propiciando 1 emprego direto por família

durante 18 meses. Na aplicação e otimização de R$ 6.327.334,00 dos saldos remanescentes

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254

dos recursos do SIC nos 37 projetos dos 09 municípios do PNCF abrangidos pelo Plano MAIS

IDH, teremos infraestruturas implantadas de forma a melhorar as condições de acesso à

água potável, caminho de acesso e projetos produtivos.

Além da dimensão renda, a dimensão longevidade também será impactada com a

implantação de SSAA – Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água, reduzindo os

índices de doenças transmitidas pelo consumo de água não potável.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Promover a sustentabilidade das áreas de assentamento do Programa Cédula da

Terra - CT e Programa Nacional de Crédito Fundiário - PNCF, visando à melhoria da qualidade

de vida dos agricultores familiares.

3.2 Objetivos Específicos

Mobilizar e sensibilizar os gestores municipais e sociedade civil organizada

para o apoio às ações de campo a serem desenvolvidas nas áreas de

assentamento dos municípios;

Construir o diagnóstico participativo das áreas de assentamento visando à

elaboração da Matriz Lógica de Desenvolvimento;

Elaborar os Planos de Aplicação de Recursos dos SICs remanescentes e

bloqueados;

Apoiar os técnicos de ATER na elaboração dos projetos identificados na Matriz

lógica de Desenvolvimento do assentamento;

Monitorar as ações de desenvolvimento demandadas para as áreas de

assentamento do CT e PNCF;

Fomentar o acesso das famílias aos programas governamentais de

transferência de renda e inclusão socioprodutiva em todas as esferas de

governo.

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4 PUBLICO BENEFICIÁRIO

Agricultores familiares das áreas de assentamento do CT e PNCF inseridas no Plano

MAIS IDH.

5 METODOLOGIA

A função da UTE como gestora estadual dos programas do crédito fundiário a obriga

a cumprir as diretrizes e normas de execução do PNCF e o Manual Operativo do Fundo de

Terras que são definidos pelo MDA e implementado pela SRA – Secretaria de

Reordenamento Agrário em conjunto com o Departamento Nacional do Crédito Fundiário -

DCF, como também seguir as orientações do CONDRAF – Conselho Nacional de

Desenvolvimento Rural Sustentável.

Na rotina de qualificação de demanda do PNCF para a UTE o público alvo beneficiário

ou potencial beneficiário do Crédito Fundiário são preparados em duas fases:

FASE 1 – Qualificação da Demanda - são qualificados os imóveis e as famílias de

agricultores familiares que passam pelo processo de capacitação inicial para daí receberem

dos sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras rurais a declaração de elegibilidade do

programa. A capacitação inicial é feita pela FETAEMA – Federação dos trabalhadores e

trabalhadoras rurais do Estado do Maranhão através dos seus sindicatos filiados e parceiros,

que selecionam, ou seja, qualificam as demandas de imóveis a serem negociados e os

grupamentos, formalizados em um processo que é conduzido pelos sindicatos da base do

movimento sindical ligado à FETAEMA.

FASE 2 - é o momento das empresas de ATER - em geral, são empresas de ATER

credenciadas tanto no SIATER quanto no SREDE – Sistema de Cadastramento das Empresas

de ATER do Crédito Fundiário (Rede de Apoio). As diretrizes do PNCF admitem a inclusão de

novas instituições tanto na fase 1 quanto na fase 2 do programa .

Para atender aos desafios da gestão do PNCF o quadro de RH da UTE é constituída de

uma equipe de Monitoria, que desenvolve em campo, principalmente ações de legitimação

de Planos de Aplicação de Recursos; análise de projetos técnicos; vistoria de projetos em

fase de implantação e de prestação de contas; além de cuidarem da parte organizativa das

associações dos assentados para regularização dos seus quadros societários visando a

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256

condição de adimplência necessária à utilização dos seus recursos disponíveis. A atuação da

equipe técnica da UTE obedece a uma rotina específica estabelecida pelo MDA para cada

ação a ser desenvolvida em campo: Ex: Vistoria Técnica Social – Trata-se do ponto de

partida para inclusão de beneficiário no PNCF. É realizada em campo por uma equipe

multidisciplinar. Tem por objetivo realizar a avaliação técnica do imóvel e Social do

grupamento qualificado a ser beneficiado com o imóvel a ser adquirido pelo programa;

elaboração de Plano de Aplicação de Recurso – PAR, é realizado quando o grupamento já

encontra-se consolidado em sua posse e dele decorre a elaboração dos projetos técnicos

produtivos a serem executados nos assentamentos no decorrer do processo de aplicação dos

recursos de SIC; Legitimação de projeto, é feita “in loco” pela monitoria de campo aos

projetos técnicos definidos pela ATER em conjunto com as entidades associativas, e posterior

emissão de Plano de Trabalho pela equipe do SIC/UTE. Este é de fato o ponto de partida para

a execução em campo dos projetos legitimados e homologados pela equipe de monitoria

sempre em conjunto com as associações dos assentamentos do PNCF. A partir desta ação

decorre todo o processo de tomada de preços e cotação das obras e serviços a serem

contratados e executados. Esta ação é prerrogativa das comissões de cotação de preço e

comitê de acompanhamento, sob a coordenação das associações e empresas de ATER

contratadas pelas mesmas e/ou pelas chamadas públicas de ATER do MDA.

Deste ponto em diante a UTE assume o processo de análise das cotações de preços,

autoriza ou não sua execução financeira conforme as normas de execução específicas,

analisa os pedidos de pagamento de obras e serviços executados e, por fim, analisa e aprova

ou não a prestação de contas apresentada.

OPERACIONALIZAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES/ATIVIDADES PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

- Mobilizar e sensibilizar gestores municipais e sociedade civil organizada para o apoio as ações de campo a serem desenvolvidas nas áreas de assentamento dos municípios.

Realização de 1 reunião nas Sedes de cada município, com o STTR, Comitê municipal MAIS IDH, CMDRS, AGERP e representantes dos assentamentos, totalizando 9 reuniões.

Jun/2015 Set/2015

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- Construir o diagnóstico participativo das áreas de assentamento visando à elaboração da Matriz Lógica de Desenvolvimento do Assentamento.

Realização de 3 oficinas sobre o PNHR por assentamento, totalizando 111 oficinas nos 37 assentamentos;

Jun/2015 Set/2015

Realização de palestras sobre as Políticas Públicas de Desenvolvimento, sendo 1 por assentamento, totalizando 37;

Jun/2015 Set/2015

Sistematização das informações para elaboração da Matriz de Desenvolvimento;

Jun/2015 Set/2015

Elaboração da Matriz de Desenvolvimento.

Jun/2015 Set/2015

- Elaborar os Planos de Aplicação de Recursos dos SICs remanescentes e bloqueados em conta.

Realização de 37 oficinas de monitoramento sobre a rotina de aplicação de recursos e prestação de contas do projeto SIC.

Ago/15 Set/15

- Apoiar os técnicos de ATER na elaboração dos projetos identificados na Matriz Lógica de Desenvolvimento do assentamento

Realização de 09 oficinas de nivelamento conceitual sobre o MOFTRA- Manual Operativo do Fundo de Terras; Realização de 09 seminários municipais sobre as Normas de Execução do PNCF e elaboração de Plano de Aplicação de Recursos – PAR dos SICs, PRONAF e demais projetos de desenvolvimento das 37 áreas de assentamento e mplementação da rotina do PNCF.

Ago/15 Set/15

- Monitorar as ações de desenvolvimento demandadas para as áreas de assentamento do CT e PNCF

Realização de 37 visitas de monitoramento e aplicação de questionário socioeconômico para mensuração de resultados da aplicação das políticas públicas.

Set/15 Out/15

- Fomentar o acesso das famílias aos programas governamentais

Mobilização e inserção de 100 famílias dos assentamentos no PNCF Elaboração de 37 projetos Técnicos sociais para o acesso ao PNHR Elaboração de 37 projetos arquitetônicos para acesso ao PNHR.

Jun/15

Jun/15

Jun/15

Nov/15

Nov/15

Nov/15

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6 IMPACTOS

Assentamentos com melhor infraestrutura socioprodutiva;

Associações mais organizadas e estruturadas administrativa e

financeiramente;

Famílias vivendo em melhores condições de moradia

Famílias acessando os recursos do SIC, PRONAF e outras políticas públicas de

desenvolvimento;

7 PARCERIAS

Com o Movimento Sindical- Fase 1 (STTR/FETAEMA, FETRAF/SINTRAFs) – Apoio na

implementação e execução do PNCF;

Com Instituições da Rede de Apoio – Fase 2 (Empresas de ATER/SREDE/Associações)

– Apoio na implantação, financiamento e monitoramento dos resultados dos projetos

demandados pelos assentamentos.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

DESCRIÇÃO/ATIVIDADES

VALOR (RS) FONTE DE RECURSOS

CUSTEIO INVESTIMENTO

TOTAL

AÇÕES

Realização de 111 oficinas sobre o PNHR nos assentamentos

R$ 3 7.000,00

R$ 37.000,00

ORÇAMENTO DOTAÇÃO/SAF/

SRADT

Realização de 37 palestras sobre as Políticas Públicas de

R$ 3 7.000,00

R$ 37.000,00

ORÇAMENTO DOTAÇÃO/SAF/

SRADT

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Desenvolvimento nos assentamentos

Realização de 09 seminários municipais sobre as Normas de Execução do PNCF

R$ 3 7.000,00

R$ 37.000,00

ORÇAMENTO DOTAÇÃO/SAF/

SRADT

-Elaboração de 37 projetos produtivos

R$ 3 7.000,00

R$ 37.000,00

ORÇAMENTO DOTAÇÃO/SAF

Mobilização e inserção de 100 famílias dos assentamentos no PNCF

R$ 3 7.000,00

R$ 37.000,00

ORÇAMENTO DOTAÇÃO/SAF/

SRADT

- Elaboração de 37 projetos Técnicos sociais para o acesso ao PNHR - Elaboração de 37 projetos arquitetônicos para acesso ao PNHR

R$ 7.000,00

R$ 37.000,00

ORÇAMENTO DOTAÇÃO/SAF

Realizar 111 visitas técnicas de monitoria nos assentamentos

R$ 177.600,00

R$ 177.600,0

0

ORÇAMENTO DOTAÇÃO/SAF

SUBTOTAL1

R$ 399.600,0

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260

0

RECURSOS HUMANOS

1 assistente social

Contratação para compor a equipe de monitoria em PNHR

R$ 58.500,00

R$ 58.500,00

ORÇAMENTO DOTAÇÃO/SAF/

SRADT

1 Engenheiro(a) Civil

Contratação para compor a equipe de monitoria em PNHR e análise de projetos de infraestrutura e engenharia civil

R$ 58.500,00

R$ 58.500,00

ORÇAMENTO DOTAÇÃO/SAF

1 Profissional da área ambiental

Contratação para compor a equipe de monitoria em gestão ambiental e CAR das 418 áreas já adquiridas

R$ 58.500,00

R$ 58.500,00

ORÇAMENTO DOTAÇÃO/SAF

02 Profissionais área de computação

Contratação para apoiar a equipe de monitoria e operacionalizar os sistemas de monitoramento da UTE (CPD)

R$ 58.500,00/

2

R$ 58.500,00/

2

ORÇAMENTO DOTAÇÃO/SAF

02 Profissionais de apoio administrativo

Contratação para apoiar a equipe de monitoria no protocolo

R$ 58.500,00/

2

R$ 58.500,00/

2

ORÇAMENTO DOTAÇÃO/SAF

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261

de projetos, prestações de contas e documentos digitalizados do CT e do PNCF atual

01 Advogado Contratação para apoio jurídico da UTE e acompanhamento da equipe de monitoria em PNHR

R$ 58.500,00

R$ 58.500,00

ORÇAMENTO DOTAÇÃO/SAF

01 Profissional especializado em Georreferenciamento

Contratação para compor a equipe de monitoria em Georreferenciamento

R$ 58.500,00

R$ 58.500,00

ORÇAMENTO DOTAÇÃO/SAF

SUTOTAL2 R$ 409.500,0

0

RECURSOS MATERIAIS e EQUIPAMENTOS

Veículos Aquisição de 04 veículos 4x4

48.000,00 R$480.000,00

R$ 528.000,00

ORÇAMENTO DOTAÇÃO/SAF

/SRADT

Equipamentos de Georreferenciamento

Aquisição de 07 GPS

R$14.000,00 R$ 14.000,00

ORÇAMENTO DOTAÇÃO/SAF

/SRADT

Aquisição de 01 Estação de Precisão Geodésia

R$ 100.000,00

R$ 100.000,00

ORÇAMENTO DOTAÇÃO/SAF

/SRADT

SUBTOTAL3 R$ 642.000,00

TOTAL GERAL R$ 1.451.100,

00

9. CONTRAPARTIDA

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Não há contrapartida neste projeto.

10. AVALIAÇÃO

METAS INDICADORES DE RESULTADOS

FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Consolidar 37 Matrizes Lógicas de Desenvolvimento do Assentamento;

Matrizes criadas e em aplicação nos assentamentos

Relatório de acompanhamento

Mensal -

Assistir 1.286 famílias beneficiadas com o PNCF

Nº de famílias atendidas

Relatório de acompanhamento

Mensal

Possibilitar o acesso ao CT e ao PNCF para 37 assentamentos

Nº de assentamentos acessando os créditos fundiários

Relatório de acompanhamento

Mensal

Nº de assentamentos com acesso à moradia dígna

Relatório de acompanhamento

Mensal

Nº de assentamentos com acesso à agua tratada

Relatório de acompanhamento

Mensal

Nº de assentamentos com acesso à energia elétrica,

Relatório de acompanhamento

Mensal

Nº de assentamentos com vias de acesso adequadas

Relatório de acompanhamento

Mensal

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ANEXOS

ANEXO 1 - ÁREAS DE ASSENTAMENTO NOS MUNICIPIOS DO PLANO MAIS IDH

MUNICIPIO / IDH POVOADO

ASSOCIAÇÃO

Nº FAM BENEF

PROGRAMA

CT PNCF

Arame – 0,536 -Faveira -Lagoa Comprida -Nova Água Boa -Cocal dos Cabritos -Lagoa Comprida -Lagoa do Cocal -Vila Nonato Dentista -Nova Água Boa -Veadinho

09 -Associação Comunitária dos Lavradores do Arame -Associação dos Peq. Prod. Rurais do Pov. Lagoa Comprida -União dos Moradores do Povoado Nova Água Boa -Associação Comunitária do Povoado Cocal dos Cabritos -Associação dos Moradores do Povoado Lagoa Comprida -Assoc. dos Morad. Peq. Prod. Rurais Pov. Lagoa do Cocal -Assoc. dos Morad. Do Pov. Nonato Dentista -Assoc. Peq. Prod. Rurais do Pov. Nova Água Boa -Assoc. dos Trab. Rurais do Pov. Veadinho

278 30 30 25 19 48 30 49 17 30

X X X X X X

X X X

Aldeias Altas – 0,549 -João Dias -Conceição -Boa Hora

03 -Assoc. dos Agric. Familiares do Pov. João Dias -Associação dos Moradores do Povoado Conceição -Assoc. dos Peq. Prod. Rurais do Pov. Boa Hora

95 33 24 38

X X X

Conceição do Lago Açu – 0,529 -Bacurituba -São Gregório -Lapela

03 -Assoc. dos Peq. Prod. Rurais do Pov. Bacurituba -Associação dos Moradores de São Gregório -Associação dos Prod. Rurais do Povoado Lapela

113 14 43 56

X X X

Fernando Falcão -0,498 -Corrente -Barreira dos Lobos

02 -Assoc. de Peq. Produtores Rurais do Povoado Corrente -Assoc. dosMorad. Do Pov. São José do Mearim

58 25 33

X X

Pedro do Rosário – 0,536

01

33

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-Boa Esperança -Assoc. dos Peq. Produtores Rurais do Pov. Boa Esperança

33 X

Santa Filomena – 0,533 -Nazaré -Cajazeiras -Mato Verde -Cajazeiras -Maribondo -Faveira -São Miguel

07 -Associação dos Agricultores do Pov. Nazaré -Assoc. dos Jovens Prod. Rurais do Pov. Cajazeiras -Assoc. dos Produtores Rurais de Mato Verde -Assoc. dos Prod. Rurais do Povoado Cajazeiras -Assoc. dos Prod. Rurais do Povoado Maribondo -Assoc. dos Moradores da Faveira -Assoc. Beneficente dos Morad. Do Pov. São Miguel

296 38 5

68 29 43 26 67

X X X X X X X

Serrano do Maranhão – 0,561 -Rodovia MA-303

01 -Associação Agrícola Serranense

40

40

X

São João do Sóter – 0,523 -Cabeceira do Senhor -Cabeceira 2 -Bacabal -Cacimbas -Santa Maria

05 -Assoc. dos Agric. Familiares do Pov. Cabeceira do Senhor -Assoc. dos Peq. Prod. Rurais do Pov. Cabeceira 2 -Assoc. de Prod. E Morad. Do Pov. De Bacabal -Assoc. de Prod. E Morad. Do Pov. Cacimbas -Assoc. de Prod. Rurais de Santa Maria

199 20 30 26 57 66

X X X

X X

S. Francisco do MA -0,555 -Novo Sítio -Carreiras -Nova Esperança -Nova Vida -Nova Canas -Caju

06 -Assoc. dos Trab. Rurais do Projeto Novo Sítio -Assoc. dos Agric. Familiares do Projeto Carreiras -Asso. Dos Agric. Familiares do Proj. Nova Esperança - Asso. Dos Agric. Familiares do Proj. Nova Vida -Assoc. dos Trab. Rurais do Proj. Nova Canas -Assoc. dos Agric. Familiares do Proj. Caju

204 29 59 32 35 23 26

X X X X X X

TOTAL 37 1.286 09 28

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ANEXO 2 – NECESSIDADES DE RECURSOS FINANCEIROS (Custeio/mês)

EQUIPE PESSOAL COMB S. TERC TOTAL – R$

A 02 TNS x 48 dias x R$153,00= R$14.688,00 01 MOT x 48 dias x R$133,00= R$ 6.384,00

955 lit x R3,10= R$ 2.960,00

R$300,00

24.332,00

B 02 TNS x 50 dias x R$153,00= R$15.300,00 01 MOT x 50 dias x R$133,00= R$ 6.650,00

720 lit x R3,10= R$ 2.232,00

R$450,00

24.632,00

C 02 TNS x 40 dias x R$153,00= R$12.240,00 01 MOT x 40 dias x R$133,00= R$ 5.320,00

420 lit x R3,10= R$1.302,00

R$300,00

19.050,00

D 02 TNS x 42 dias x R$153,00= R$12.852,00 01 MOT x 42 dias x R$133,00= R$ 5.586,00

1.300 lit x R3,10= R$4.030,00

R$350,00

22.828,00

- - - - 90.842,00 OBS. : Serviços de terceiros, refere-se a despesas com cafezinho, água, copos descartáveis no dia da

sensibilização na Sede do município e despesas de xérox durante todas as atividades.

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ANEXO 3 – INFRAESTRUTURA / NECESSIDADES DE RECURSOS HUMANOS

EQUIPE PESSOAL NECESSÁRIO

A Monitoria

02 TNS x 48 dias x R$153,00= R$14.688,00 01 MOT x 48 dias x R$133,00= R$6.384,00

B CPD

02 TNS x 50 dias x R$153,00= R$15.300,00 01 MOT x 50 dias x R$133,00= R$6.650,00

C Jurídica

02 TNS x 40 dias x R$153,00= R$12.240,00 01 MOT x 40 dias x R$133,00= R$5.320,00

D Georeferenciamento

02 TNS x 42 dias x R$153,00= R$12.852,00 01 MOT x 42 dias x R$133,00= R$5.586,00

E SAT/SIGCF

02 TNS x 50 dias x R$153,00= R$15.300,00 01 MOT x 50 dias x R$133,00= R$6.650,00

F SIC/Análise

02 TNS x 40 dias x R$153,00= R$12.240,00 01 MOT x 40 dias x R$133,00= R$5.320,00

G SREDE/ATER

02 TNS x 42 dias x R$153,00= R$12.852,00 01 MOT x 42 dias x R$133,00= R$5.586,00

ANEXO 4 – MATRIZ DA ROTINA DEMONITORAMENTO DOS ASSENTAMENTOS PELA UTE

POTENCIALIDADES

INTERVENÇÃO

RESPONSABILIDADE

PRAZO EXEC

PONTOS DE

ESTRANGUL.

INTERVENÇÃO

RESPONSABILIDADE

PRAZO EXECUÇÃO I F

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267

Planejamento,

Gestão,

Cidadania e

Participação

Social

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ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográfico

São Luís 2015

PROJETO

O PLANO MAIS IDH EM

NÚMEROS & MAPAS

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: O Plano MAIS IDH em Números & Mapas.

1.2 Órgão Executor: Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos -

IMESC.

1.3 Localização Geográfica: O Projeto conterá informações das zonas urbanas e rurais dos 30

municípios integrantes do Plano Mais IDH: Fernando Falcão, Marajá do Sena, Jenipapo dos

Vieiras, Satubinha, Água Doce do Maranhão, Lagoa Grande do Maranhão, São João do Caru,

Santana do Maranhão, Conceição do Lago Açu, Arame, Belágua, Primeira Cruz, Aldeias Altas,

Pedro do Rosário, São Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, São João do Sóter, Itaipava

do Grajaú, Santo Amaro, Centro Novo, Brejo de Areia, Serrano do Maranhão, Amapá do

Maranhão, Araioses, Governador Newton Belo, Cajari, Santa Filomena, Milagres, São

Francisco do Maranhão, Afonso Cunha.

1.4 Período de execução:

Início: Janeiro de 2015.

Término: Dezembro de 2018

1.5 Coordenação do Projeto:

Titular: Felipe Macedo de Holanda

Cargo/Função: Presidente do IMESC

Contatos: 98 99972-6942 / 99134-1784

Suplente: Carlos Frederico Lago Burnett

Cargo/Função: Diretor de Estudos e Pesquisas

Contatos: 98 98846-2024

2 JUSTIFICATIVA

Existem diversas fontes de informações para o nível municipal, as mais acessadas,

são: indicadores censitários, disponibilizados decenalmente; Censo Escolar, com

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periodicidade anual; os indicadores de Saúde, com periodicidade e defasagens diversas;

informações sobre a previdência social, divulgados anualmente; Benefícios Sociais,

divulgados mensalmente; dentre outras. São informações consistentes que podem ser

utilizadas para retratar a realidade em nível municipal.

O fato de essas informações estarem pulverizadas e, em muitos casos, até defasas,

torna necessário a consolidação das mesmas, em um único sistema que seja capaz fornecer

elementos para subsidiar, monitorar, analisar e avaliar as políticas.

Frente a esse desafio, o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e

Cartográficos – IMESC assumiu a missão de desenvolver e manter atualizado um sistema de

informações georreferenciado para os 30 municípios do Plano Mais IDH, com informações

quantitativas e qualitativas, primárias e secundárias, além de realizar de estudos

metodológicos, discussões e seminários relacionados às ações desenvolvidas no âmbito do

Mais IDH. Com isso, o IMESC objetiva assessorar as Ações do Plano Mais IDH e contribuir

para o seu monitoramento e avaliação, além de qualificar o debate sobre a realidade

socioeconômica e ambiental do Maranhão.

Pensado como uma experiência piloto, a ser sistematizado para aplicação nos demais

municípios com baixos IDH, o Plano apresenta uma proposta inovadora de metodologia para

enfrentamento da miséria e exclusão sócio-produtiva que acomete a maioria da população

maranhense. O MAIS IDH foi instituído através do Decreto n° 30.612, de 02 de janeiro de

2015, como o objetivo principal de “promover a superação da extrema pobreza e das

desigualdades sociais no meio urbano e rural, por meio de estratégias de desenvolvimento

territorial sustentável”. As diretrizes do Plano de Ações Mais IDH “compreendem: I -

integração de políticas públicas com base no planejamento territorial; II - ampliação dos

mecanismos de participação popular na gestão das políticas públicas de interesse do

desenvolvimento dos municípios; III - ampliação da oferta dos programas básicos de

cidadania; IV - inclusão e integração produtiva das populações pobres e dos segmentos

sociais mais vulneráveis, tais como trabalhadores rurais, quilombolas, indígenas e

populações tradicionais, calcado em um modelo de desenvolvimento que atenda às

especificidades de cada um deles; V - valorização da diversidade social, cultural, econômica,

política, institucional e ambiental das regiões e das populações” (MARANHÃO, 2015a).

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271

Nesta Justificativa, estão detalhadas as condições em que foram realizadas ações

iniciais já realizadas e a serem realizadas pelo IMESC/SEPLAN no âmbito do Plano,

considerando suas justificativas, prazos, metodologia, local e custos de execução.

O Projeto O Plano Mais IDH em Números & Mapas impactará as três dimensões do

IDHM (Educação, Saúde e Renda), pois, ao compilar os diversos indicadores municipais em

uma única base de dados georreferenciada e desenvolver discussões e análises sobre as

Ações do Plano, fornecerá elementos para assessorar, monitorar, analisar e avaliar essas

Ações. Dessa forma, o Presente Projeto estará presente em todas as etapas do Mais IDH,

fornecendo elementos para o contínuo aperfeiçoamento das Ações.

3 OBJETIVOS

3.1. Objetivo Geral

Disponibilizar informações socioeconômicas, ambientais e cartográficas para

subsidiar, monitorar, analisar e avaliar as ações do Plano Mais IDH.

3.2 Objetivos Específicos

Subsidiar o Governo na escolha dos municípios para compor o Plano Mais

IDH;

Elaborar o Diagnóstico Preliminar do Plano Mais IDH a partir de indicadores

agrupados em quatro eixos: Educação, Saúde, Renda, Gestão Municipal e

Meio Ambiente;

Organizar e realizar o Seminário Nacional O Plano Mais IDH e o

Desenvolvimento Territorial do Maranhão;

Elaborar o Diagnóstico Avançado do Plano Mais IDH com informações

primárias, secundárias e georreferenciadas, contemplando os eixos:

Educação, Saúde, Renda, Gestão Municipal e Meio Ambiente;

Elaborar o Atlas do Plano Mais IDH;

Construir o Banco de Dados Georreferenciado do Plano Mais IDH;

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Desenvolver um Programa de Pesquisa relacionais as Ações do Mais IDH em

parceria com as Secretarias de Estado, as Universidades e com a Funda dação

de Amparo à Pesquisa do Maranhão – FAPEMA;

Desenvolver uma metodologia de proxy do IDHM para o Estado e municípios

do Maranhão.

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO

Comitê Gestor do Plano MAIS IDH, Comitê Executivo do Plano MAIS IDH e Comitês

Municipais do Plano MAIS IDH.

5 METODOLOGIA

A coordenação geral do Mais IDH em Números & Mapas ficará a cargo do IMESC, por

meio das diretorias de Estudos e Pesquisas – DEP e de Estudos Ambientais e Cartográficos –

DEAC. O IMESC desenvolverá suas atividades em parceria com as Secretarias de Estado

integrantes do Comitê Gestor e com os Comitês Municipais, tendo em vista assessorar as

Ações das primeiras e demandar informações municipais atualizadas dos segundos.

O Mais IDH em Números & Mapas é um Projeto que atuará em todas as etapas do

Plano MAIS IDH, por isso, iniciou suas atividades desde que o Plano foi instituído, no mês de

janeiro de 2015. O Projeto prevê a realização de oito atividades: assessoramento na

definição dos municípios para compor o Plano; elaboração do Diagnóstico Preliminar;

Organizar e realizar o Seminário Nacional O Plano Mais IDH e o Desenvolvimento Territorial

do Maranhão; elaboração do Diagnóstico Avançado; Elaborar o Atlas do Plano Mais IDH;

Construção o Banco de Dados e do Plano Mais IDH; Desenvolver um Programa de Pesquisa

relacionais as Ações do Mais IDH em parceria com as Secretarias de Estado, as Universidades

e com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão – FAPEMA, Desenvolver uma

metodologia de proxy do IDHM para o Estado e municípios do Maranhão.

O primeiro passo foi o assessoramento no processo de definição dos municípios para

compor o Plano. Nessa fase, o IMESC atuou no levantamento bibliográfico, compilação e

análise dos principais índices municipais que expressam as condições de carências dos

municípios.

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273

Uma vez determinados os municípios, o IMESC iniciou o a elaboração do Diagnóstico

Preliminar, uma publicação disponibilizada de forma impressa e digital, com indicadores de

Educação, saúde, Renda, Meio Ambiente e Gestão para os 30 municípios. Para o

levantamento dos indicadores para o Diagnóstico, o IMESC realizou uma reunião com

representes das 10 Secretarias e Assessoria do Governador que compõem o Comitê Gestor

para definir quais os indicadores-chaves o Diagnóstico Preliminar. Feito isso, procedeu-se a

elaboração da publicação.

Após a elaboração do Diagnóstico Preliminar, realizou-se o Seminário O Plano Mais

IDH e o Desenvolvimento Territorial do Maranhão, objetivo elaborar diretrizes para o

desenvolvimento territorial dos municípios-alvo e seus respectivos territórios e regiões. O

Seminário teve duração de um dia e contou com a presença do Governador do Maranhão,

de técnicos da Sei/Bahia, do IPECE/Ceará, do IPEA/DF, do BNDES; do MDA; do BIRD e do BID;

dos Secretário de Estado de Direito Humanos e Participação Popular (Sedihpop), do

Secretário de Estado Articulação Política (SEAP), do Presidente do IMESC.

O próximo produto será o Diagnóstico Avançado, uma publicação mais completa,

sobre cada um dos 30 município, individualmente, a partir de informações secundárias e

primárias georreferenciadas. Para a elaboração do Diagnóstico, o IMESC, juntamente com as

Secretarias, construiu questionários que foram aplicados durante os mutirões. Além dos

questionários, o IMESC teve acesso privilegiado a base de dados da Educação e Assistência

Social.

A elaboração do Atlas consistirá na compilação de mapas contendo os limites

municipais, núcleos urbanos e povoados, hidrografia, rodovias, áreas protegidas e de

informações socioeconômicas por setor censitário. O Atlas e o Diagnóstico Avançado serão

publicações complementares.

A Construção do Banco de Dados Georreferenciado do Plano Mais IDH será o

momento em que o IMESC consolidará, em uma única base de dados, as informações que

vem sistematizando desde o início do Plano Mais IDH. Será, também, o diretório para onde

convergirão as estatísticas de todos os Projetos em execução. Para isso, o IMESC conta com

um ponto focal em cada Secretaria. O Banco de Dados Georreferenciado fornecerá

elementos para o monitoramento e avaliação do Plano Mais IDH.

O IMESC também desenvolverá Pesquisas com a finalidade de a avaliação

determinadas Ações do Mais IDH. Essas Pesquisas serão realizadas por meio de Projetos

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274

submetidos ao edital 006/2015 da Fapema. Cada Projeto prevê parcerias com as Secretarias

de Estado e com as Universidades. Os projetos serão submetidos dentro dos seguintes

temas: Desenvolvimento Humano, Escolaridade, Segurança Cidadã e Arranjos Produtivos

Locais.

Por fim, será elabora uma metodologia de proxy do IDHM para o Estado e municípios

do Maranhão. O IDHM é um Índice de periodicidade decenal, pois é construído a partir de

indicadores do Censitários. O objetivo é elaborar uma metodologia correlata do IDHM para o

Maranhão e demais Estados da Federação, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de

Domicílios – PNAD e elaborar uma metodologia de construção de índice municipal que seja

aderente ao IDHM. Dessa forma, poder-se-á captar os possíveis impactos do Plano Mais IDH

no IDHM do Estado e dos municípios.

QUADRO 1. QUADRO DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES – ATIVIDADES

OPERACIONALIZAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES/ATIVIDADES RESPONSÁVEL PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Subsidiar o Governo na escolha dos municípios para compor o Plano Mais IDH

Realização de pesquisa bibliográfica sobre os principais índices municipais de pobreza.

DEP jan/15 jan/15

Análise e georreferenciamento dos índices levantados.

DEP E DEAC jan/15 jan/15

Apresentação dos resultados para o Comitê Gestor.

Presidência jan/15 jan/15

Elaborar o Diagnóstico Preliminar do Plano Mais IDH a partir de indicadores agrupados em quatro eixos: Educação, Saúde, Renda, Gestão Municipal e Meio Ambiente.

Realização do levantamento preliminar de indicadores Educação, Saúde, Renda, Gestão Municipal e Meio Ambiente dos 30 municípios com menor IDHM do Maranhão.

DEP E DEAC jan/15 fev/15

Realização de reunião com Secretarias para validação dos indicadores para o Diagnóstico Preliminar.

DEP E DEAC jan/15 fev/15

Elaboração do Diagnóstico Preliminar.

DEP E DEAC jan/15 fev/15

Organizar e realizar o Seminário Nacional O

Elaboração da programação DEP/DECON/

GABINETE fev/15 fev/15

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275

Plano Mais IDH e o Desenvolvimento Territorial do Maranhão

Contato com os palestrantes DEP/DECON/

GABINETE fev/15 abr/15

Realização do Seminário Nacional do Plano Mais IDH

DEP/DECON/ GABINETE

mai/15 mai/15

Elaborar o Diagnóstico Avançado do Plano Mais IDH com informações primárias e secundárias e georreferenciadas contemplando os eixos Educação, Saúde, Renda, Gestão Municipal e Meio Ambiente

Elaboração, em conjunto com as Secretarias, do questionário com a ser aplicado durante os mutirões.

DEP E DEAC fev/15 mar/15

Viagens para aplicação dos questionários e georreferenciamento de pontos

DEP E DEAC mar/15 jun/15

Tabulação das informações dos questionários.

DEP E DEAC mar/15 jun/15

Elaboração do Diagnóstico avançado.

DEP E DEAC mai/15 jun/15

Elaborar o Atlas do Plano Mais IDH.

Definição dos temas DEP E DEAC mai/15 jun/15

Elaboração dos mapas temáticos

DEAC mai/15 jun/15

Tratamento de imagens DEAC mai/15 jun/15

Elaboração do Atlas DEAC mai/15 jun/15

Construir o Banco de Dados Georreferenciado do Plano Mais IDH.

Discussão dos indicadores dos eixos

DEP E DEAC jan/15 ago/15

Levantamento de dados secundários

DEP E DEAC jan/15 set/15

Levantamento de dados primários

DEP E DEAC jan/15 set/15

Construção do Banco de Dados

DEP E DEAC set/15 nov/15

Disponibilização das informações para o Comitê Gestor

DEP E DEAC jan/16 dez/18

Alimetação do banco de dados

DEP E DEAC set/18 dez/15

Desenvolver um Programa de Pesquisas relacionais as Ações do Mais IDH em parceria com as Secretarias de Estado, as Universidades e com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão – FAPEMA

Elaboração dos Projetos de monitoramento e avaliação de ações do Mais IDH

DEP E DEAC mai/15 jun/15

Realização de convênios com Secretarias de Estado

DEP E DEAC mai/15 jun/15

Submissão dos Projetos a editais

DEP E DEAC jun/15 jun/15

Execução dos Projetos Fapema

DEP E DEAC ago/15 jul/15

Desenvolver uma metodologia de proxy do IDHM para o Estado

Realização de pesquisa bibliográfica sobre metodologia do IDHM

DEP fev/15 mar/15

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e municípios do Maranhão.

Levantamento dos indicadores

DEP abr/15 jul/15

Realização de capacitação da metodologia da Tábua de Vida

DEP jun/15 jun/15

Construção da proxy do IDHM DEP jul/15 dez/15

Durante todo processo de levantamento, construção, sistematização das informações

e realização de análises e pesquisas o IMESC manterá um canal direto de comunicação com

as Secretarias, através dos coordenadores das ações, para aperfeiçoar a qualidade das

informações.

6 IMPACTO

Sistema de informações georreferenciadas construído;

Comitê Gestor assessorado;

Ações subsidiadas, monitoradas, analisadas e avaliadas.

7 PARCERIAS

Serão firmadas parcerias com todas as Secretarias de Estado que integram o Comitê

Gestor do Plano Mais IDH, para o envio de informações para compor o Banco de Dados

Georreferenciado. As Secretarias são: Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular

(SedihPop), Secretaria de Cidades (Secid), Secretaria Estadual de Saúde (SES), Secretaria

Estadual de Agricultura (Sagrima), Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Secretaria

Estadual de Igualdade Racial (Seir), Secretaria de Agricultura Familiar, Companhia de

Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), Instituto de Colonização e Terras do

Maranhão (Iterma), Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do

Maranhão (Agerp) e Secretaria Estadual de Trabalho e Economia Solidária (SETRES).

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

QUADRO 2. RECURSOS NECESSÁRIOS PARA OPERACIONALIZAÇÃO DO PROJETO MAIS IDH

EM NÚMEROS & MAPAS.

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DESCRIÇÃO/ATIVIDADES VALOR (RS) FONTE DE

RECURSOS CUSTEIO INVESTIMENTO TOTAL

AÇÕES

Elaboração do Diagnóstico Preliminar

Despesas Gráficas

7.840,00 7.840,00 IMESC

Realização do Seminário Nacional do Plano Mais IDH

Despesas Gráficas com Impressões, folders, etc.

1.015,00 1.015,00 IMESC

Gravação do Seminário

200,00 200,00 IMESC

Despesa de Combustível

740,00 740,00 IMESC

Passagens e Diárias

11.400,00 11.400,00 Gabinete do Governador

Viagens para aplicação dos questionários e georreferenciamento de pontos

Diárias de pessoal

35.576,00 35.576,00 IMESC

Adiantamentos 5.720,00 5.720,00 IMESC

Elaboração do Diagnóstico avançado.

Despesas Gráficas

375.000,00 375.000,00 Gabinete do Governador

Elaboração do Atlas Despesas Gráficas

260.400,00 260.400,00 Gabinete do Governador

Execução dos Projetos Fapema

Viagens e diárias

87.500,00 87.500,00 FAPEMA

Realização de capacitação da metodologia da Tábua de Vida

Despesa com palestrante

2.500,00 2.500,00 IMESC

Alimentação 700,00 700,00 IMESC

Subtotal 1 788.591,00

RECURSOS HUMANOS

1 Bolsista Doutor

Valor da Bolsa: R$ 3.200 Período: 12 meses

38.400 - 38.400 IMESC/

FAPEMA

3 Bolsistas Mestre

Valor da Bolsa: R$ 2.650 Período: 12 meses

93.600 - 93.600 IMESC/

FAPEMA

4 Bolsistas Especialista

Valor da Bolsa: R$ 1.550 Período: 12 meses

18.600 - 18.600 IMESC/

FAPEMA

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Subtotal 2 150.600

TOTAL (1+2) 939.191,00

9 CONTRAPARTIDA

O Projeto não prevê contrapartidas.

10 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

QUADRO 3. INDICADORES DO PROJETO O PLANO MAIS IDH EM NÚMEROS & MAPAS:

META, FONTE, PERIODICIDADE E DEFASAGEM.

META INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Elaborar 1 Diagnóstico

Preliminar do Plano Mais IDH

Diagnóstico Preliminar do Plano Mais IDH

produzido e publicado IMESC - -

Realizar 1 Seminário Nacional

Seminário realizado IMESC - -

Elaborar 1 Diagnóstico

Preliminar do Plano Mais IDH

Diagnóstico Avançado do Plano Mais IDH

produzido e publicado IMESC - -

Elaborar 1 Atlas do Plano Mais

IDH

Atlas do Plano Mais IDH produzido e

publicado IMESC - -

Construir o Banco de Dados

Georreferenciado do Plano Mais

IDH

Banco de Dados Georreferenciado

implantado IMESC - -

Submeter e aprovar 5

Projetos ao edital 006/2015 da

FAPEMA

Projetos submetidos IMESC - -

Projetos Aprovados IMESC - -

Projetos concluídos IMESC - -

Parcerias IMESC - -

Proxy do IDHM Estadual e Municipal

Proxy do IDHM Estadual desenvolvida

IMESC - -

Proxy do IDHM e municipal

desenvolvida IMESC - 2 anos

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REFERÊNCIAS

IMESC. Projeto Executivo das Ações Iniciais do IMESC/SEPLAN no Âmbito do Plano de Ações

Mais IDH. São Luis, mimeo, 2015

MARANHÃO. Instalação do Comitê Gestor do Plano de Ações Mais IDH, Critérios de Seleção

dos Municípios Prioritários, Municípios de Menor IDHM do Estado considerados Prioritários

para efeito de Mudança do IDH do Maranhão. São Luis: mimeo, Comitê Gestor do Plano De

Ações Mais IDH, 2015a.

MARANHÃO. Matriz de Responsabilidades. Plano Mais IDH. Comitê Gestor do Plano de

Ações Mais IDH. São Luis, mimeo, 2015b.

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ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Desenvolvimento Social

Secretaria Adjunta de Assistência Socia

Superintendência de Gestão do SUAS /Supervisão de Vigilância Socioassistencial

São Luís 2015

PROJETO

BUSCA ATIVA: UMA ESTRATÉGIA DA

VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: Busca Ativa: uma estratégia da Vigilância Socioassistencial

1.2 Órgão Executor:

Secretaria de Desenvolvimento Social - SEDES

Secretaria Adjunta de Assistência Social - SAAS

Superintendência de Gestão do SUAS /Supervisão de Vigilância Socioassistencial

1.3 Localização Geográfica: O projeto será desenvolvido nos 30 Municípios integrantes do

Plano MAIS IDH: Afonso Cunha, Água Doce do Maranhão, Aldeias Altas, Amapá do

Maranhão, Araioses, Arame, Belágua, Brejo de Arreia, Cajari, Centro Novo do Maranhão,

Conceição do Lago-Açu, Fernando Falcão, Governador Newton Bello, Itaipava do Grajaú,

Jenipapo dos Vieiras, Lagoa Grande do Maranhão, Marajá do Sena, Milagres do Maranhão,

Primeira Cruz, Pedro do Rosário, Santa Filomena do Maranhão, Satubinha, Santana do

Maranhão, Serrano do Maranhão, São João do Carú, Santo Amaro do Maranhão, São

Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, São João do Sóter, São Francisco do Maranhão.

1.4 Período de Execução:

Início: Janeiro 2015

Término: Dezembro de 2018.

1.5 Coordenação do Projeto

Titular: Ascenção de Maria Matos Rocha Muniz Mendes

Cargo: Supervisora de Vigilância Socioassistencial

Contato: (98) 98872-0431

E-mail: [email protected]

Suplente: Karla Cristina dos Santos Ferreira

Cargo: Supervisora de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Política de

Assistência Social.

Contato: (98) 98804 7860

E-mail: [email protected]

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2 JUSTIFICATIVA

Conforme disposto na Lei 8.742/93 (Lei Orgânica de Assistência Social -LOAS) -

atualizada por meio da Lei nº 12.435/2011, na Politica Nacional de Assistência Social

(PNAS/2004) e na Norma Operacional Básica do Sistema Único da Assistência Social

(NOB/SUAS/2012) -, a Vigilância Socioassistencial se caracteriza como uma das funções da

Política de Assistência Social, responsável pela gestão das informações sobre as relações que

se estabelecem no território, pelas condições em que residem as pessoas e famílias, pelas

ocorrências de vulnerabilidades, de ameaças e de vitimizações e danos.

Estes fatores refletem a capacidade protetiva das famílias e de seus membros, por

elas mesmas e pelos agentes públicos, responsáveis pela intervenção e garantia de direitos.

A vigilância, portanto, se materializa por intermédio da produção, sistematização, análise e

disseminação de conhecimentos sobre a vida nos territórios, que devem orientar a tomada

de decisões no planejamento, gestão, monitoramento, avaliação e execução dos serviços

socioassistenciais.

A Vigilância é também responsável pela organização de informações no Sistema de

Notificações das Situações de Violação de Direitos e está estruturada a partir de dois eixos: o

da Vigilância de Riscos e o das Vulnerabilidades e Vigilância de Padrões e Serviços. A partir

desses dois eixos, são articuladas, de um lado, as informações relativas às incidências de

violações e necessidades de proteção da população, e, de outro, as características e

distribuição da rede de proteção social instalada, para a oferta de serviços e benefícios.

A Busca Ativa é uma das estratégias da Vigilância Socioassistencial, responsáveis pela

identificação de famílias que ainda não acessaram benefícios e serviços, no âmbito do

Sistema de Proteção Social, e é realizada por meio das equipes dos Centros de Referência de

Assistência Social -CRAS, existentes nos municípios, podendo contribuir significativamente

para a efetividade e eficácia do Plano Mais IDH.

A organização da Busca Ativa na Política de Assistência Social se desdobra em três

ações, considerando seus objetivos:

1. Busca Ativa para inclusão e atualização no CADÚNICO: trata-se de localizar

as famílias extremamente pobres, incluí-las no CADÚNICO e manter suas informações

sempre atualizadas;

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2. Busca Ativa para Acessar Benefícios: incluir nos programas sociais todas as

famílias que atendam aos critérios de elegibilidade, a exemplo do Benefício de Prestação

Continuada-BPC e Programa Bolsa Família-PBF;

3. Busca Ativa para Acessar Serviços: nesse caso, o Estado possibilita que as

famílias extremamente pobres, sendo localizadas e orientadas, tenham acessos aos serviços

sociais básicos de saúde, saneamento, educação, assistência social, trabalho e segurança

alimentar e nutricional, entre outros.

Portanto, a Vigilância Socioassistencial traduz o compromisso com a instituição e

consolidação de um modelo de atenção que, partindo do reconhecimento e identificação

das necessidades da população, aja proativamente para assegurar a oferta e efetivar o

acesso das famílias e indivíduos aos serviços e benefícios socioassistenciais e de outras

políticas públicas.

A ausência e fragilidade das ações da Vigilância Socioassistencial no município

dificulta a leitura da realidade local, comprometendo a intervenção qualificada das políticas

públicas uma vez que elas devem se constituir em respostas às necessidades da população,

sobretudo aquelas que demandam proteção, em decorrência dos riscos e vulnerabilidades a

que estão expostos.

O Censo SUAS, realizado anualmente desde 2007, pelo Ministério do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS, e alimentado por estados e municípios, é

um instrumento importante para o planejamento, gestão, avaliação e monitoramento

dessas situações na medida em que possibilita a produção de dados sobre a realidade dos

entes federados.

Os resultados divulgados no ultimo Censo SUAS12 (2014), em relação à implantação

do setor da Vigilância Socioassistencial, apresentam os municípios contemplados no Plano

MAIS IDH conforme o quadro a seguir:

12

O Censo SUAS é realizado anualmente pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome-MDS, e se constitui um processo de coleta dados por meio de um formulário eletrônico preenchido pelas Secretarias e Conselhos de Assistência Social dos Estados e Municípios, que possibilita a produção de dados sobre a realidade e representa uma ação para o monitoramento e o acompanhamento dos serviços executados no âmbito do SUAS.

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284

Municípios Não

Constituída Constituída

Formalmente Constituída

Informalmente

Arame x Brejo de Areia x Centro Novo x Amapá do Maranhão

x

Belágua

x

Cajari

x

Fernando Falcão

x

Lagoa Grande do Maranhão

x

Milagres do Maranhão

x

Primeira Cruz

x

Santana do Maranhão

x

São Roberto

x

Afonso Cunha

X

Água Doce do Maranhão

X

Aldeias Alta

X

Araioses

X

Conceição do Lago Açu

X

Gov. Newton Belo

X

Itaipava do Grajaú

X

Jenipapo dos Vieiras

X

Marajá do Sena

X

Pedro do Rosário

X

Santa Filomena

X

Santo Amaro do Maranhão

X

São Francisco do Maranhão

X

São João do Caru

X

São João do Sóter

X

São Raimundo do Doca Bezerra

X

Satubinha

X

Serrano do Maranhão

X

FONTE: MDS/SAGI/CENSO SUAS 2014

A grande maioria (60%) informa a existência do setor (existência não formal), 30%

afirmam que o setor está instituído formalmente e 10% atestaram ainda não ter constituído

a Vigilância Sociassistencial.

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285

FONTE: MDS/SAGI/CENSO SUAS 2014

Dados recentes oriundos das visitas de monitoramento realizadas por técnicos da

SEDES apontam que, mesmo nos municípios que responderam ao Censo SUAS 2014, com a

informação de que o setor da Vigilância Socioassistencial foi instituído formalmente, não

estão efetivamente funcionando, o que requer a presença e apoio do Estado nos seus

processos de estruturação e funcionamento.

É com este objetivo que apresentamos o presente projeto, de apoio técnico aos

gestores e trabalhadores do SUAS, para a implantação da Vigilância Socioassistencial e a

dinamização da busca ativa, de forma a contribuir com a gestão municipal na sua missão

institucional de prover melhores condições de vida à população que se encontra em situação

de vulnerabilidades e riscos.

O projeto tem relação direta com a dimensão gestão e participação social, no Plano

Mais IDH.

3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral:

Contribuir para a implantação e fortalecimento da Vigilância Socioassistencial nos

municípios, no âmbito da Política de Assistência Social, fortalecendo a garantia de acessos

de pessoas e famílias à proteção social.

3.2. Objetivos Específicos:

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286

Prover apoio técnico e material para a implantação e fortalecimento da

Vigilância Socioassistencial;

Assessorar os municípios para a dinamização da Busca Ativa, como estratégia

de inclusão de pessoas e famílias pobres e extremamente pobres no Cadastro

Único, para acesso aos serviços e benefícios socioassistenciais.

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO

Gestores, técnicos e conselheiros que executam e fazem o controle social da Política

de Assistência Social, nos municípios.

5. METODOLOGIA

A gestão e execução do projeto serão compartilhadas entre Estado e Municípios, a

partir das competências específicas de cada um, conforme apresentado a seguir:

Estado:

Apoio técnico e material para a estruturação e fortalecimento da Vigilância

Socioassistencial nos municípios;

Assessoramento às equipes técnicas dos municípios no processo de

alimentação de dados do Censo SUAS, acompanhando e orientando o

preenchimento dos questionários e a qualidade das informações coletadas;

Apoio técnico às equipes municipais que fazem a alimentação dos dados para

atualização das informações na REDE SUAS (Sistema de Cadastro do SUAS –

CADSUAS; Registro Mensal de Atendimentos - RMA, Sistema de Informações

do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SISC).

Municípios/ Setor de Vigilância Socioassistencial:

Coordenar as atividades de identificação, localização, cadastramento e

atualização cadastral das famílias no Cadastro Único de Programas Sociais -

CadÚnico;

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287

Fornecer sistematicamente aos CRAS13 e CREAS14:

a) Informações e indicadores, territorializados, extraídos do Cadastro Único, que

possam auxiliar as ações de busca ativa e subsidiar as atividades de planejamento e

avaliação dos próprios serviços;

b) Lista nominal das famílias em descumprimento de condicionalidades do

Programa Bolsa Família, com bloqueio ou suspensão do benefício, bem como monitorar a

realização da busca ativa destas famílias, pelas equipes das unidades, e o registro do seu

acompanhamento que possibilita a interrupção dos efeitos do descumprimento sobre o

benefício das famílias;

c) Lista nominal das famílias beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada

- BPC e dos benefícios eventuais, bem como monitorar a realização da busca ativa destas

famílias, pelas equipes técnicas, para inserção nos respectivos serviços;

Orientar sobre métodos para a coleta de dados, a serem realizadas pelas

equipes dos municípios, para sistematização de informações territorializadas;

Preenchimento dos questionários do Censo SUAS;

Alimentação e atualização da REDE SUAS (CADSUAS; RMA; SISC).

Todo o processo de implantação onde não há setor de Vigilância Socioassistencial

constituído - onde foi implantado, mas não funciona a contento, e onde funciona, mas não

foi constituído formalmente - será acompanhado pelo Conselho Municipal de Assistência

Social-CMAS e pelo Comitê Municipal Mais IDH. Estas diferentes ações serão

complementadas com orientações sobre a realização das atividades de coleta de dados nos

territórios, a partir dos serviços socioassistenciais, e sua posterior sistematização pelo setor

de Vigilância Socioassistencial.

Para a dinamização da Busca Ativa, pelas equipes dos CRAS’s e CREAS’s, onde houver,

os técnicos e gestores serão orientados a organizarem as ações de identificação para

inclusão no CadÚnico e a atualização cadastral, para a garantia de acesso a serviços e

benefícios, considerando a realidade de cada município e a existência das redes de serviços 13

Centro de Referência de Assistência Social-CRAS é uma unidade pública estatal, descentralizada, da Política Nacional de Assistência Social, que atua como a principal porta de entrada do SUAS, dada sua capilaridade nos territórios, sendo responsável pela organização e oferta de serviços da Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social. 14

Centro de Referência Especializado de Assistência Social –,CREAS, configura-se como uma unidade pública e estatal, que oferta serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos (violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, etc.).

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288

das diferentes políticas públicas.

A dinâmica da busca ativa e da vigilância socioassistencial, nos municípios, serão

acompanhadas e avaliadas pela Supervisão de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da

Política de Assistência Social/ SEDES, em conjunto com os municípios.

QUADRO 01 – DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES – ATIVIDADES

OPERACIONALIZAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES/ATIVIDADES RESPONSÁVEL PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Prover apoio técnico e material para a implantação da vigilância socioassistencial

Elaborar Termo de Referência

SEDES/SAAS/Superintendência de Gestão do SUAS/ Supervisão de Vigilância Socioassistencial

Jun/15 Jun/15

Licitação SEDES/SAAS/CPL Jun/15 Ago/15

Realização, em São Luis, de Oficina de Capacitação para a implantação/ fortalecimento da Vigilância Socioassistencial nos municípios

SEDES/SAAS/Superintendência de Gestão do SUAS/ Supervisão de Vigilância Socioassistencial

Set/15 Set/15

Distribuição de Kit’s de Informática

SEDES/SAAS Out/15 Out/15

Assessoramento técnico, acompanhamento, monitoramento e avaliação sistemática das ações realizadas pelos municípios

SEDES/SAAS/Superintendência de Gestão do SUAS/ Supervisão de Vigilância Socioassistencial/Supervisão de Monitoramento e Avaliação

Set//15 Dez/18

Assessorar os municípios para a dinamização da Busca Ativa, como estratégia de inclusão de pessoas e famílias pobres e extremamente

Levantamento situacional sobre as ações de vigilância socioassistencial dos 30 municípios para a definição de estratégias de intervenção

SEDES/SAAS/Superintendência de Gestão do SUAS/ Supervisão de Vigilância Socioassistencial/Supervisão de Planejamento, Monitoramento e Avaliação

Mai/15 Ago/15

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289

pobres no Cadastro Único, para acesso aos serviços e benefícios socioassistenciais

Realização de ações de assessoramento técnico com definição de estratégias de intervenção, a partir de dificuldades operacionais identificadas pela equipe estadual e municipais.

SEDES/SAAS/Superintendência de Gestão do SUAS/ Supervisão de Vigilância Socioassistencial/Supervisão de Planejamento, Monitoramento e Avaliação. Município

Set/15 Dez/18

Orientação sobre a busca ativa para o cadastramento de famílias, com perfil para inserção no CadÚnico, e para a atualização sistemática dos Cadastros das famílias já inseridas no CadÚnico

SEDES/SAAS/Superintendência de Gestão do SUAS/ Supervisão de Vigilância Socioassistencial/Supervisão de Planejamento, Monitoramento e Avaliação

Jan/15 Dez/18

6 IMPACTOS

Vigilância Socioassistencial implantada e estruturada nos municípios, com a

função de proteção social do SUAS fortalecida;

Busca Ativa dinamizada, com inclusão de famílias e pessoas em situação de

pobreza e extrema pobreza nos programas, serviços e benefícios

socioassistenciais, bem como incluídas nas demais políticas, a exemplo da

educação e saúde;

Gestão e execução dos serviços de Vigilância Socioassistencial qualificados.

7 PARCERIAS

Instâncias de Controle Social (CEAS, CMAS, CMDCA, Comitês Municipais Mais

IDH), que terão a responsabilidade de controle social das ações a serem

desenvolvidas;

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290

Secretaria de Estado e Municipais de Saúde – Inserção do público identificado

e encaminhado pela PAS nas ações de saúde;

Secretaria de Estado e Municipais de Educação - Inserção do público

identificado e encaminhado pela PAS nas ações da educação.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

DESCRIÇÃO/ATIVIDADES

VALOR (RS) FONTE DE RECURSOS CUSTEIO INVESTIMENTO TOTAL

AÇÃO: Oficina de Capacitação sobre a Vigilância Socioassistencial.

SERVIÇO DE TERCEIRO

Locação de Espaço com equipamentos para 03 dias, em São Luis.

13.500,00 -

R$ 68.845,60

Recursos Federais

(Transferência fundo a fundo - FNAS/FEAS)

(PI CAPASSISTEN)

Alimentação (durante os 03 dias – Almoço, lanche e jantar)

18.720,00

Hospedagem (03 diárias - quartos duplo/triplo) e Passagem (ida e volta)

17.700,00

RECURSOS HUMANOS

02- Assistentes Sociais (24 hs x 110,95 x 2)

5.325,60 -

02 - Apoios Administrativos (24hs x 50,00 x 2)

2.400,00

01- Profissional de Informática (24x 50,00)

1.200,00

RECURSOS MATERIAIS

Material de consumo

4.040,00

Material gráfico 10.000,00

AÇÃO: Acompanhamento sistemático/ações de monitoramento e avaliação

Os custos dessa ação estão previstos nas ações de supervisão e monitoramento (PI MONITSOCIAL). Portanto,

--- ---- --- ----

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291

não serão contabilizadas neste Projeto.

AÇÃO: Estruturação da Vigilância Socioassistencial

Distribuição de Kit’s de informática.

30 Computadores (CPU, Monitor)

-

R$ 147.058,82 R$

147.058,82

Recursos Federais

(Transferência fundo a fundo - FNAS/FEAS)

(PI FORTSOCIAL)

30 Teclados

30 Nobreak

30 Cadeiras giratórias

30 Mesas para computador

AÇÃO: Levantamento situacional sobre as ações de vigilância socioassistencial, para definição de estratégias de intervenção.

Os custos dessa ação estão previstos nas ações de supervisão e monitoramento (PI MONITSOCIAL). Portanto, não serão contabilizadas neste Projeto.

--- --- --- ---

AÇÃO: Orientação sobre a busca ativa para o cadastramento de famílias, com perfil para inserção no CadÚnico, e para a atualização sistemática dos cadastros, das famílias já inseridas no CadÚnico.

Essa ação será devolvida pela equipe técnica municipal. Portanto, não haverá custo para o Projeto.

--- --- --- ----

VALOR TOTAL R$ 215.904,42

9 AVALIAÇÃO

METAS INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Apoiar tecnicamente

100% dos municípios que

integram o Plano Mais IDH

Nº de municípios que

receberam apoio para

implantação/fortalecimento da

Vigilância Socioassistencial

Relatórios de acompanhamen

to e monitoramento

da SEDES

Semestral

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292

Nº de municípios com

setor implantado

Relatórios de acompanhamen

to e monitoramento

da SEDES

Semestral

Disponibilizar material

permanente de informática para

100% dos municípios, com

vistas à estruturação e funcionamento

do setor de vigilância

socioassistencial

Nº de municípios que receberam os

kit’s de equipamentos de informática

Relatórios de acompanhamento e Termos de

doação. Semestral

Nº de setores de vigilância

socioassistencial em

funcionamento, a partir da

entrega dos kit’s

Relatórios de acompanhamen

to e monitoramento

da SEDES Semestral

Nº de municípios

alimentando os sistemas de

informação do MDS

Censo SUAS

Anual 1 ano

Assessoramento técnico a 100% dos municípios,

para a dinamização da

Busca Ativa.

Nº de famílias, fora do sistema

de proteção social,

identificadas e incluídas no CadÚnico, a

partir da Busca Ativa

Relatório de acompanhamen

to e monitoramento

e CadÚnico

Semestral

Nº de cadastros de famílias

atualizados no período

indicado nas normativas do

PBF

Relatório de acompanhamen

to e monitoramento Semestral -

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293

ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social

Secretaria Adjunta de Assistência Social- SAAS

Superintendência de Gestão do Sistema Único da Assistência Social

São Luís 2015

PROJETO

ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO

ÀS FAMÍLIAS NO SUAS

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294

1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: Atendimento e Acompanhamento às Famílias no SUAS15

1.2 Órgão Executor:

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social – SEDES;

Secretaria Adjunta de Assistência Social- SAAS;

Superintendência de Gestão do Sistema Único da Assistência Social – SGSUAS

1.3 Localização Geográfica: Este projeto será executado na área urbana dos 30 Municípios

Maranhenses do Plano MAIS IDH: Afonso Cunha, Água Doce do Maranhão, Aldeias Altas,

Amapá do Maranhão, Araioses, Arame, Belágua, Brejo de Arreia, Cajari, Centro Novo do

Maranhão, Conceição do Lago-Açú, Fernando Falcão, Governador Newton Bello, Itaipava do

Grajaú, Jenipapo dos Vieiras, Lagoa Grande do Maranhão, Marajá do Sena, Milagres do

Maranhão, Primeira Cruz, Pedro do Rosário, Santa Filomena do Maranhão, Satubinha,

Santana do Maranhão, Serrano do Maranhão, São João do Carú, Santo Amaro do Maranhão,

São Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, São João do Sóter, São Francisco do

Maranhão.

1.4 Período de Execução:

Início: junho/2015

Término: julho/2018

1.5 Coordenação do Projeto:

Titular: Arlete de Brito Abreu

Cargo: Superintendente de Gestão do SUAS

Contato: (98) 98854-5161

E-mail: [email protected]

Suplente: Givoneide Nascimento Costa

Cargo: Assistente Social 15

SUAS – Sistema Único de Assistência Social

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295

Contato: (98)98807-5988

E-mail: [email protected]

2 JUSTIFICATIVA

A Política Nacional de Assistência Social - PNAS, aprovada em 2004 pelo Conselho

Nacional de Assistência Social - CNAS, instituiu o Sistema Único de Assistência Social – SUAS,

posteriormente regulamentado por meio da Lei nº 12.435/11. O SUAS organiza a prestação

de serviços e a provisão de benefícios no âmbito da Política de Assistência Social,

constituindo-se numa área que viabiliza o acesso a direitos, realiza a prevenção a riscos e

vulnerabilidades16, contribui com a inclusão e a equidade dos usuários e grupos específicos e

assegura que as ações tenham centralidade na família e garantam a convivência familiar e

comunitária.

No Maranhão, muitas famílias convivem com problemas de subsistência. Os

indicadores referentes à situação de pobreza e miséria, encontrados no Estado, mostram

que indivíduos e famílias estão submetidos, cotidianamente, a vários tipos de privações que

têm provocado mudanças no sistema familiar, ampliando sua capacidade de resiliência ou

colocando-o em risco.

As dificuldades econômicas costumam estar associadas a fatores como desemprego,

problemas habitacionais e de saneamento, baixa escolaridade, famílias com maior número

de crianças ou dependentes (como idosos e pessoas com deficiência), famílias chefiadas por

mulheres, com dificuldades de acesso a recursos comunitários, famílias convivendo com

situações de estresse prolongado, como aquelas em que há violência doméstica ou

problemas relativos a abuso ou dependência a substâncias psicoativas, etc. Fatores como

esses expõem as famílias a vulnerabilidades sociais e até problemas de saúde física e mental.

Estas famílias, submetidas a constantes períodos de estresse decorrentes do quadro

de exclusão socioeconômica e desproteção, por parte do Estado, precisam repetidamente

de suporte psicológico e social para enfrentarem esse tipo de situação, intervenções por

16

Dentre alguns dos elementos que caracterizam a situação de vulnerabilidade, as normativas do SUAS apontam questões relacionadas à precariedade de infraestrutura, a presença de crianças e adolescentes, idosos e pessoas com deficiência em famílias com renda até meio salário mínimo, responsáveis analfabetos ou com baixa escolaridade e mulheres chefes de famílias sem cônjuge, famílias com responsáveis desempregados, família em situação de trabalho infantil ou com presença de crianças e adolescentes em idade escolar obrigatória fora da escola, dentre outros.

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296

parte do Estado que possibilitem condições necessárias à retomada do equilíbrio

socioeconômico e relacional do grupo familiar.

Um dos diferenciais dos programas sociais, na atualidade, é o foco no

acompanhamento das famílias atendidas, com o objetivo de apoiá-las na superação das

vulnerabilidades decorrentes da situação de pobreza. As vulnerabilidades e riscos sociais que

atingem as famílias extrapolam a dimensão econômica, exigindo intervenções que

trabalhem aspectos objetivos e subjetivos relacionados à função protetiva da família e ao

direito à convivência familiar.

O SUAS estabeleceu um novo modelo de gestão, compartilhada, com enfoque na

proteção social básica e especial, organizada segundo médios e altos níveis de

complexidade.

A Proteção Social Básica tem por objetivos prevenir situações de risco e fortalecer

vínculos familiares e comunitários da população que vive em situação de vulnerabilidade

decorrente da pobreza, privação e ou fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de

pertencimento social. Os serviços dessa Proteção são executados através dos Centros de

Referência da Assistência Social – CRAS, responsáveis por organizar e coordenar a rede de

serviços socioassistenciais locais. Destaque-se que todos os municípios maranhenses

possuem esse equipamento social.

A Proteção Social Especial destina-se a famílias e indivíduos que se encontram em

situação de risco pessoal e social por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e ou

psíquicos, abuso sexual, usos de substâncias psicoativas, adolescentes em cumprimento de

medidas socioeducativas, situação de rua, situação trabalho infantil, entre outras. Divide-se

em Proteção Social Especial de Média Complexidade e Proteção Social Especial de Alta

Complexidade. Os serviços de Média Complexidade são ofertados através dos Centros de

Referências Especializados de Assistência Social – CREAS.

Segundo dados do Censo SUAS/MDS-2014, no Maranhão há 121 CREAS. Dos

municípios que integram o Plano Mais IDH apenas Aldeias Altas, Arame e Pedro do Rosário

possuem CREAS, isso se dá devido ao porte e à habilitação do município no SUAS.

O quadro a seguir (Tabela 01) nos indica um panorama desafiador, no Maranhão, do

ponto de vista da necessidade de qualificar o trabalho social com famílias17, reconhecendo

17

O trabalho social com famílias pode ocorrer por meio dos dois processos distintos, porém complementares. O atendimento refere-se a uma ação imediata de prestação ou oferta de atenção, com vistas a uma resposta

Page 303: Plano de Ações - Participa.ma · O Governo do Maranhão apresenta, neste Caderno, o conjunto de programas, projetos e ações que compõe a primeira versão do Plano Estadual de

297

que as mesmas são protagonistas de suas histórias, mas que sofrem os impactos da

realidade socioeconômica e cultural nas quais estão inseridas.

TABELA 01: FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO NOS 30 MUNICÍPIOS DE

MENOR IDHM, CONSIDERANDO A RENDA PER CAPITA EM MARÇO/15, RELACIONADAS À

ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO (IBGE 2014).

MUNICÍPIO

Esti

mat

iva

de

Po

pu

laçã

o IB

GE

20

14

Tota

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men

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é

1/2

sal

ário

mín

imo

Afonso Cunha 6.277 5.835 4.367 607 596 5.570 95%

Água Doce do Maranhão 12.146 10.440 8.971 456 552 9.979 96%

Aldeiais Altas 25.509 18.764 15.037 1.742 1.512 18.291 97%

Amapá do Maranhão 6.731 5.838 4.369 637 648 5.654 97%

Araioses 44.800 32.641 28.036 1.626 2.208 31.870 98%

Arame 31.944 22.110 18.836 1.722 1.315 21.873 99%

Belágua 7.191 7.931 7.003 508 337 7.848 99%

Brejo de Areia 4.291 5.794 4.752 546 417 5.715 99%

Cajarí 18.850 16.117 14.670 550 578 15.798 98%

Centro Novo do MA 20.707

13.008 11.585 712 463 12.760 98%

Conceição do Lago Açu 15.554 14.308 12.987 483 425 13.895 97%

Fernando Falcão 9.932

9.113 8.311 333 296 8.940 98%

Gov. Newton Belo 10.060 8.694 7.233 780 469 8.480 98%

Itaipava do 14.298 11.377 10.082 792 619 11.193 98%

qualificada de uma demanda da família ou do território, ou seja, à inserção em alguma das ações do serviço. O acompanhamento familiar consiste em um conjunto de intervenções, desenvolvidas de forma continuada, a partir do estabelecimento de compromissos entre famílias e profissionais, que pressupõem a construção de um Plano de Acompanhamento Familiar - com objetivos a serem alcançados, a realização de mediações periódicas, a inserção em ações do PAIF, buscando a superação gradativa das vulnerabilidades vivenciadas.

Page 304: Plano de Ações - Participa.ma · O Governo do Maranhão apresenta, neste Caderno, o conjunto de programas, projetos e ações que compõe a primeira versão do Plano Estadual de

298

Grajaú

Jenipapo dos Vieiras 16.015

13.202 10.615 979 1.235 12.829 97%

Lagoa Grande do Maranhão 12.822

10.356 7.764 1.101 1.216 10.081 97%

Marajá do Sena 7.689

6.762 6.114 245 265 6.624 98%

Milagres do Maranhão 8.261 6.344 5.511 344 359 6.214 98%

Pedro do Rosário 24.183

19.381 17.063 1.069 943 19.075 98%

Primeira Cruz 14.758 11.100 9.379 890 737 11.006 99%

Santa Filomena do MA 7.503 5.997 4.768 511 576 5.855 98%

Santana do Maranhão 12.761 7.928 6.889 443 450 7.782 98%

Santo Amaro do Maranhão 15.110

11.404 9.633 895 729 11.257 99%

São Francisco do Maranhão 11.961 10.711 9.068 522 836 10.426 97%

São João do Carú 15.558

11.489 9.815 939 519 11.273 98%

São João do Sóter 17.956 14.300 12.074 765 902 13.741 96%

São Raimundo do Doca Bezerra

5.387 5.553 5.032 176 234 5.442 98%

São Roberto 6.432 5.002 4.578 110 169 4.857 97%

Satubinha 7.081 7.081 5.590 557 599 6.746 95%

Serrano do Maranhão 10.758 9.838 9.529 122 128 9.779 99%

FONTE: CADÚNICO/2015

Ressalte-se que a Proteção Social, da Política de Assistência Social instituída, deve ser

ofertada por meio de uma rede socioassistencial com base no território, visando superar a

fragmentação das ações que ainda se observa nesta área. A rede comporta iniciativa pública

e da sociedade civil, deve ser diversificada, oferecendo serviços de diferentes

complexidades, de modo a dar cobertura a quem dela necessitar.

No quadro a seguir (Tabela 02), apresenta-se o perfil dos municípios que integram o

Plano Mais IDH e os serviços ofertados pela Política de Assistência Social (CRAS e CREAS).

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299

TABELA 02 - PERFIL DOS MUNICÍPIOS QUE INTEGRAM O PLANO MAIS IDH.

MUNICÍPIOS

GESTÃO PORTE CRAS

CREAS

Nív

el d

e G

estã

o

Mu

nic

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: In

icia

l, B

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P

ETI

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lan

tad

o

AFONSO CUNHA Básica Porte I 1 2.500 180

ÁGUA DOCE DO MARANHÃO Básica Porte I 1 2.500 260

ALDEIAS ALTAS Básica Porte II 2 6.000 440 2 1

AMAPÁ DO MARANHÃO Básica Porte I 1 2.500 210

ARAIOSES Básica Porte II 2 8.500 550 1 1 1

ARAME Básica Porte II 1 3.500 510 1 1

BELÁGUA Básica Porte I 1 3.333 290

BREJO DE AREIA Básica Porte I 1 2.500 210

CAJARI Básica Porte I 1 5.000 360

CENTRO NOVO DO MARANHÃO Básica Porte I 2 5.000 400 3

CONCEIÇÃO DO LAGO-AÇU Básica Porte I 1 2.500 440 1

FERNANDO FALCÃO Básica Porte I 1 5.000 210 1 1

GOVERNADOR NEWTON BELLO Básica Porte I 1 2.500 580 1

ITAIPAVA DO GRAJAÚ Básica Porte I 1 2.500 280 1

JENIPAPO DOS VIEIRAS Básica Porte I 1 2.500 300 1

LAGOA GRANDE DO MARANHÃO Básica Porte I 1 5.000 300 1 1

MARAJÁ DO SENA Básica Porte I 1 2.500 200 1

MILAGRES DO MARANHÃO Básica Porte I 1 2.500 180

PEDRO DO ROSÁRIO Básica Porte II 1 3.500 420 1 1

PRIMEIRA CRUZ Básica Porte I 1 2.500 290 1

SANTA FILOMENA DO MARANHÃO Básica Porte I 1 2.500 180

SANTANA DO MARANHÃO Básica Porte I 1 5.000 210 1

SANTO AMARO DO MARANHÃO Básica Porte I 1 2.500 410 1 1

SÃO FRANCISCO DO MARANHÃO Básica Porte I 1 2.500 250 1

SÃO JOÃO DO CARÚ Básica Porte I 1 5.000 290

SÃO JOÃO DO SOTER Básica Porte I 1 2.500 320

SÃO RAIMUNDO DO DOCA BEZERRA Básica Porte I 1 2.500 180

SÃO ROBERTO Básica Porte I 1 5.000 180

SATUBINHA Básica Porte I 1 2.500 360

SERRANO DO MARANHÃO Básica Porte I 1 2.500 220 1

FONTE:MDS/201

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300

Os dados apresentados nos dois quadros demonstram a quantidade de famílias que

carecem de atendimento e acompanhamento qualificados, para superar as situações de

vulnerabilidades e riscos sociais em que se encontram, e uma razoável cobertura de

equipamentos públicos e equipes técnicas, na proteção social básica (pelo menos 1 CRAS em

cada município, com equipes volantes em muitos deles).

Embora a Política de Assistência Social tenha avançado em termos de legislações e

normativas, sobretudo quanto à expansão da rede de serviços e da concepção de direito na

sua oferta, ainda há grandes desafios a enfrentar, que dificultam a atuação dos

trabalhadores do SUAS nos diferentes níveis governamentais, a exemplo da baixa

capacidade de gestão, sobretudo nos municípios de pequeno porte, da alta rotatividade das

equipes técnicas, devido ao alto índice de precarização das relações de trabalhos, às

condições insatisfatórias de execução das ações socioassistenciais, também pela ausência de

uma política de capacitação permanente aos trabalhadores do SUAS, dentre outros fatores.

O desenvolvimento do trabalho social com as famílias no âmbito da Assistência Social

(atendimento individual, em grupos, acompanhamento familiar, estudo social, inserção nas

ações, intervenções, avaliações, etc), demanda profissionais qualificados com domínio de

saberes técnicos especializados, fundamentos em conhecimentos teórico-metodológicos,

técnico-operativos e em pressupostos éticos, dentre outros, aptos a compreenderem a

realidade dos indivíduos, famílias, territórios e das relações pessoais, o planejamento e

execução de ações estratégicas, etc.

Assim, justifica-se a realização deste Projeto para qualificação das equipes municipais

que atuam na proteção social, com vistas a um atendimento mais efetivo e eficaz de

acompanhamento de suas trajetórias de vida e superação das condições de vulnerabilidades

e riscos.

Nesse sentido, destaca-se a competência do Estado em prestar apoio técnico aos

municípios na implantação e estruturação do trabalho social com famílias, qualificando,

monitorando e avaliando os processos de trabalho das equipes municipais, na perspectiva

de instrumentalizá-los teórica e criticamente para fazer frente à tarefa de ofertar uma

Política de Assistência Social de qualidade a todo cidadão que dela necessitar, especialmente

as famílias em situação de pobreza, contribuindo para a redução das desigualdades sociais

nos territórios.

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301

Este projeto impactará o indicador longevidade, que compõe a dimensão saúde, no

cálculo para o IDHM, e a dimensão gestão e participação social.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Contribuir com o desenvolvimento de habilidades e capacidades técnico-gerenciais

dos trabalhadores do SUAS, visando uma intervenção mais qualificada da PAS junto às

famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, na perspectiva

da garantia e exercício de direitos.

3.2 Objetivos Específicos

Realizar ações que promovam o desenvolvimento de habilidades e

capacidades técnicas e gerenciais dos trabalhadores do SUAS;

Identificar as condições estruturais e operacionais que dificultam a garantia

da proteção social às famílias;

Elaborar documento com propostas de indicativos de superação das

condições insatisfatórias, identificadas, com definição de responsabilidades

estadual e municipal, com a participação de gestores e trabalhadores dos

municípios.

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO

Gestores, técnicos e conselheiros municipais do SUAS, representantes de entidades

de assistência social, representantes das políticas de saúde e educação, representantes do

Comitê Mais IDH e usuários locais.

5 METODOLOGIA

Este Projeto será coordenado pela SEDES/SAAS juntamente com a Superintendência

de Gestão do SUAS, articulando as diferentes áreas da secretaria e as secretarias municipais

de assistência social dos 30 municípios de menor IDH-M onde se desenvolverá o projeto,

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302

durante as fases de planejamento, execução, monitoramento e avaliação das suas

atividades.

O projeto terá dois momentos distintos e complementares. No primeiro momento

será realizado um Seminário sobre o “Atendimento e Acompanhamento às Famílias no

Suas”, com carga horária de 24 horas, durante 03 dias, manhã e tarde, com uma abordagem

teórica e reflexiva sobre a proteção social e suas responsabilidades no território. Também

será realizada uma análise das condições concretas para sua operacionalização qualificada,

com indicativos para elaboração de um documento que oriente a superação das dificuldades

identificadas. Para subsidiar as discussões e reflexões dos participantes serão distribuídos

materiais didáticos como cartilhas, notas técnicas, textos, manuais e impressos.

O outro momento refere-se às reuniões técnicas, com duração de 11 horas, com as

equipes do órgão gestor, dos equipamentos sociais, dos Centros de Convivência e dos

Comitês Intersetoriais da Política, a exemplo do Comitê Gestor do Benefício de Prestação

Continuada – BPC, para verificação das condições técnicas e operacionais de implementação

das ações socioassistenciais - espaço físico, recursos humanos, documentos de gestão,

instrumentais de trabalho, recursos materiais e financeiros, dentre outros, para identificação

das fragilidades que nortearão o assessoramento técnico e elaboração do documento para

superação das dificuldades identificadas, de forma a possibilitar a reorganização da

prestação dos serviços, pelos municípios, e o monitoramento e acompanhamento, pelo

Estado.

Os conteúdos abordados serão os seguintes:

Contextualização da Política de Assistência Social, com destaque para a

elaboração dos Instrumentos de Gestão: Plano Municipal de Assistência Social

e Diagnóstico Socioterritorial;

Proteção Social Básica:

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF;

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo – SCVF;

Trabalho Social com Famílias.

Proteção Social Especial – Média Complexidade

Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Família e Indivíduos –

PAEFI.

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303

Ressalte-se que durante as reuniões técnicas as equipes também serão orientadas

sobre acompanhamento familiar, a partir de instrumentais existentes, como os sistemas de

acompanhamento de condicionalidades do Programa Bolsa Família, entre outros.

À secretaria municipal e ao órgão gestor estadual, caberão a sensibilização e

mobilização dos técnicos, dos conselheiros municipais, dos membros dos comitês gestores

do BPC, PBF e do Comitê Mais IDH. A disponibilidade do espaço físico ficará sob

responsabilidade da Secretaria Municipal de Assistência Social. As despesas com instrutores

e material gráfico serão de inteira responsabilidade do órgão gestor estadual - SEDES.

A execução desse projeto compreende às seguintes etapas:

OPERACIONALIZAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES/ATIVIDADES RESPONSÁVEL PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Realizar ações que promovam o desenvolvimento de habilidades e capacidades técnicas e gerenciais dos trabalhadores do SUAS.

1. Elaboração de Termo de Referência para Contratação de serviços de empresa especializada por meio de processo licitatório para execução do Projeto; 2. Sensibilização dos Prefeitos Municipais, Gestores e Trabalhadores do SUAS para adesão ao projeto; 3. Seleção e contratação de instrutores para repasse dos conteúdos do Seminário e realização das atividades práticas; 4. Nivelamento da equipe de instrutores sobre as temáticas a serem trabalhadas; 5. Mobilização dos trabalhadores municipais do SUAS e convidados; 6. Realização dos 30

Gestão do SUAS

Gestão do SUAS

Gestão do SUAS

Gestão do SUAS

Sec. Mun. Assist. Social

Instrutores/Gestão

JUN/15

JUN/15

JUL/15

AGO/15

AGO/15

AGO/15

JUN/15

JUN/15

JUL/15

AGO/15

AGO/15

NOV/15

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304

seminários locais nos municípios de menor IDH-M;

do SUAS /Equipe Municipal

Identificar as condições estruturais e operacionais que dificultam a garantia da proteção social e elaborar o Plano Municipal de Ações Estratégicas – PMAE MAIS IDH e o Plano Estadual de Apoio às Ações Estratégicas – PEAAE MAIS IDH para enfrentamento das questões insatisfatórias.

1. Identificação de situações insatisfatórias; 2. Reuniões com equipes técnicas do município para elaboração do Plano Municipal de Ações Estratégicas MAIS IDH; 3. Reunião do CMAS para deliberação do PMAE MAIS IDH e emissão de Resolução; 4. Encaminhamento do PMAE MAIS IDH para pactuação na CIB; 5. Reuniões com equipes técnicas do Estado para Elaboração do Plano Estadual de Apoio às Ações Estratégicas MAIS IDH; 6. Encaminhamento do PEAAE MAIS IDH para pactuação na CIB; 7. Reunião do CEAS para deliberação do PEAAE MAIS IDH e emissão de Resolução; 8. Acompanhamento da execução das ações dos Planos pela Sup. Planej. Monit. e Avaliação por telefone, e-mail e visita in loco; 10. Reunião Técnica Anual de Avaliação das Ações com

Instrutores/GSUAS /Equipes

Municipais

Instrutores/GSUAS /Equipes

Municipais

Conselheiros Municipais de AS

Gestor Municipal/ Gestor Social

GSUAS/Sup. Monitoramento

S.A. Assist. Social

Conselheiros Estaduais de AS

GSUAS/Sup. Monitoramento/

Vigilância Socioassistencial/

Municípios

GSUAS/Sup. Monitoramento/

AGO/15

AGO/15

AGO/15

AGO/15

AGO/15

AGO/15

AGO/15

Set/15

AGO/16

NOV/15

NOV/15

NOV/15

NOV/15

NOV/15

NOV/15

NOV/15

Julho/18

AGO/18

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305

representantes dos 30 municípios de Menor IDH-M para avaliação dos resultados de impactos alcançados.

Vigilância Socioassistencial/

Municípios

O processo avaliativo do Projeto ocorrerá nos seguintes momentos:

Após a realização do seminário em cada município com os participantes

ocorrerá a aplicação de um questionário com perguntas abordando questões

relacionadas à organização, ao desempenho do instrutor, ao conteúdo

trabalhado e às atividades práticas realizadas, bem como serão apresentados

sugestões e encaminhamentos;

Decorridos seis meses, a SEDES/SAAS realizará visitas de monitoramento in

loco para verificação do cumprimento das ações planejadas;

Realização de Reunião Técnica Anual com representantes dos 30 municípios

trabalhados para uma avaliação geral quanto aos resultados alcançados.

A SEDES/SAAS acompanhará o projeto por meio de visitas in loco nos municípios

durante a sua execução e, posteriormente, através das informações constantes dos

relatórios técnicos, encaminhados pelos municípios, para verificação da realização das

atividades planejadas.

Os instrutores deverão apresentar relatórios técnicos da capacitação, por município,

conforme modelo padrão a serem disponibilizados, fichas de inscrição dos participantes,

folhas de frequências e questionário de avaliação para comprovação do trabalho

desenvolvido. Bem como o resultado e os encaminhamentos das reuniões técnicas.

6 IMPACTOS

Intervenção técnica qualificada no atendimento e acompanhamento das

famílias em situação de vulnerabilidades e riscos;

Condições estruturais e operacionais que dificultam a garantia da proteção

social identificadas e propostas de superações implementadas.

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306

7 PARCERIAS

Secretarias Municipais de Assistência Social – coordenarão, conjuntamente

com a SEDES/SAAS, o evento; providenciarão local adequado com a logística

necessária para execução das atividades, mobilização e liberação dos

profissionais;

Conselho Estadual de Assistência Social – contribuirá com o repasse de

conhecimentos dos conteúdos sobre controle social no nivelamento dos

instrutores, monitorará e avaliará a execução do projeto;

Secretarias Municipais de Saúde e Educação: contribuirão através da liberação

dos técnicos para participarem das atividades previstas;

Comitês Locais: articularão com as secretarias municipais e demais comitês

que acompanharão o projeto.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

Segue abaixo tabela com a discriminação dos custos:

DESCRIÇÃO/ATIVIDADES VALOR (RS) FONTE DE

RECURSOS CUSTEIO INVESTIMENTO TOTAL

AÇÕES: Seminário: Atendimento e Acompanhamento às Famílias no Suas

RECURSOS HUMANOS

Instrutores

Instrutor: 24h/a x

R$110,95 x 30 municípios

79.884,00 ------- 79.884,00 Tesouro Estadual

RECURSOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Material Didático

Canetas, pastas, blocos,

papel flip sharter, pincéis

atômicos, fita gomada,

xerox

16.802,60 -------- 16.802,60 Tesouro Estadual

Material Gráfico

Certificados, folder, cartaz,

banner, crachás

68.700,00 -------- 68.700,00 Tesouro Estadual

Page 313: Plano de Ações - Participa.ma · O Governo do Maranhão apresenta, neste Caderno, o conjunto de programas, projetos e ações que compõe a primeira versão do Plano Estadual de

307

AÇÕES: Reuniões técnicas

RECURSOS HUMANOS

Instrutores

Instrutor: 11h/a x

R$110,95 x 30 municípios

36.613,50 ------- 36.613,50 Tesouro Estadual

DESPESAS DE VIAGEM

Ajuda de custo para transporte, hospedagem e

alimentação

10 Instrutores x R$ 1.080,00

x 30 municípios

32.400,00 ------- 32.400,00 Tesouro Estadual

9. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

METAS INDICADORES FONTE PERIODICIDADE

Capacitar 1500 (mil e quinhentas) pessoas nos 30 municípios (gestores, técnicos, administrativos e conselheiros do SUAS, representantes das políticas de saúde e educação, representantes de entidades e do Comitê Mais IDH e usuários.

- N° de pessoas que participaram da capacitação e obtiveram frequência mínima de 75%.

- Lista de frequência;

Bimestral

Melhorar em 15% o atendimento e acompanhamento às famílias, anual.

- N° de famílias e indivíduos atendidos, inseridos nos serviços, programas, projetos e benefícios no âmbito do SUAS; - N° de atendimentos realizados e registrados; - N° de famílias e indivíduos acompanhados com registro em instrumentais

- Relatórios Técnicos - Lista de Frequência - Prontuário SUAS

Semestral

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308

específicos.

- N° de trabalhadores utilizando sistemas informatizados no desenvolvimento dos trabalhos; - Preenchimento adequado dos sistemas e cadastros informatizados do MDS.

- Relatórios Técnicos; - Sistema Informatizado do MDS.

Trimestre

100% dos municípios com Planos de Ações e respectivos Planos de Apoio Estadual.

- N° de municípios com Planos de Ações e Planos de Apoio pactuados na CIB;

- Relatórios Técnicos;

Bimestral

80% dos municípios com pelo menos 70% das dificuldades superadas.

Nº de municípios com pelo menos 70% das dificuldades superadas.

- Relatórios Técnicos elaborados;

Em até 2 anos

80% dos Planos Estaduais de Apoio aos municípios com pelo menos 70% das ações realizadas

Nº de Planos Estaduais de Apoio aos municípios com pelo menos 70% das ações realizadas

- Relatórios Técnicos elaborados;

Em até 2 anos

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309

ANEXOS

ANEXO 01 - RECURSOS NECESSÁRIOS

a) Recursos Humanos

Para realização do Seminário “Proteção Social da Política de Assistência Social” será

necessária uma equipe composta por profissionais da SEDES/SAAS e outros que serão

contratados conforme as seguintes especificações: 01 (uma) coordenadora técnica, 01 (uma)

supervisora técnica que serão do quadro da SEDES/SAAS e 10 (dez) técnicos instrutores

(contratados). A equipe de instrutores deverá ser composta por técnicos de nível superior,

preferencialmente especialista com domínio de conhecimentos específicos da área da

assistência social e experiência profissional de execução das ações socioassistenciais. Esses

técnicos serão selecionados pela SEDES/SAAS e contratados pela empresa licitada para

realização dos seminários locais nos municipais.

b) Materiais Didáticos

Estes materiais serão disponibilizados pela SEDES/SAAS e se constituirão de cartilhas,

manuais, textos e orientações técnicas (estes materiais encontram-se disponíveis na SAAS),

além de pastas, canetas, blocos, crachás, certificados e banner.

c) Recursos Financeiros

O Projeto está orçado R$ 234.400,10 (duzentos e trinta e quatro mil quatrocentos

reais e dez centavos).

Os recursos serão repassados à empresa contratada em parcelas iguais, condicionada

à prestação parcial de aplicação dos recursos de cada parcela liberada, acompanhados de

relatórios parciais do trabalho executado.

DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS

FONTE: Estadual

a) Pessoal

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310

Instrutor: 35h/a x R$110,95 x 30 municípios = R$ 116.497,50

Total: R$ 116.497,50

b) Despesas de Viagem

Ajuda de custo para transporte, hospedagem e alimentação:

10 Instrutores x R$ 1.080,00 x 30 municípios = R$ 32.400,00

Total: R$ 32.400,00

c) Material Didático

Especificação Qtdd Valor Unitário R$ Valor Total R$

Pasta em material Plástico com elástico com as logomarcas do Projeto, da SEDES, do SUAS.

1500 unidade 4,00 6.000,00

Canetas esferográficas em material plástico, ponta mental, escrita fina, tinta azul ou preta.

1500 unidade 2,00 3.000,00

Blocos tipo rascunho, 50 folhas.

1500 unidade 4,50 6.750,00

Fita gomada 3M 10 unidade 9,00 90,00

Papel Flip Sharter 2 resmas 85,00 170,00

Pincéis Atômicos 6 caixas 30,00 180,00

Xerox 2.042 unidade 0,30 612,60

TOTAL 16.802,60

d) Material Gráfico

Especificação Qtdd Valor Unitário R$ Valor Total R$

Certificados 1700 unidade 5,00 8.500,00

Folder confeccionado em papel couchê 60kg, medindo 29x21cm, impressão em policromia frente e verso com as logomarcas do projeto, SUAS, SEDES (conteúdo a ser

6000 unidade 5,00 30.000,00

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311

repassado pela SAAS).

Cartaz impressão em policromia frente e verso com as logomarcas do projeto, SUAS, SEDES.

1400 unidade 5,50 7.700,00

Crachás 1500 unidade 5,00 7.500,00

Banner em lona, digital em poligromia, com as logomarcas do projeto, SUAS, SEDES.

5 resmas 3.000,00 15.000,00

TOTAL 68.700,00

CUSTO TOTAL

Especificação Total

Instrutor 116.497,50

Ajuda de Custo 32.400,00

Material Didático 16.802,60

Material Gráfico 68.700,00

TOTAL GERAL 234.400,10

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312

ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano

Secretaria Adjunta de Projetos Especiais

São Luís 2015

PROJETO

CAPACITAÇÃO EM GESTÃO

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313

1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: Capacitação em Gestão.

1.2 Órgão Executor: Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano –

SECID/Secretaria Adjunta de Projetos Especiais - SAPE.

1.3 Localização Geográfica: O projeto será executado nos 30 Munícipios do Plano Mais IDH:

Afonso Cunha, Água Doce do Maranhão, Aldeias Altas, Amapá do Maranhão, Araioses,

Arame, Belágua, Brejo de Areia, Cajari, Centro Novo do Maranhão, Conceição do Lago Açu,

Fernando Falcão, Governador Newton Bello, Itaipava do Grajaú, Jenipapo dos Vieiras, Lagoa

Grande do Maranhão, Marajá do Sena, Milagres do Maranhão, Pedro do Rosário, Primeira

Cruz, Santa Filomena do Maranhão, Santana do Maranhão, Santo Amaro do Maranhão, São

Francisco do Maranhão, São João do Caru, São João do Sóter, São Roberto, Satubinha,

Serrano do Maranhão, São Raimundo das Mangabeiras.

1.4 Período de execução:

Início: Agosto de 2015.

Término: Dezembro de 2018.

1.5 Coordenação do Projeto:

Titular: Paulo Roberto Costa Baião

Cargo/função: Chefe do Departamento de Controle e Acompanhamento de

Programas de Desenvolvimento Regional Sustentável nos Municípios

Contato: (98) 99126-9514/98901-9959

E-mail: [email protected]/ [email protected]/

[email protected]

Suplente: Darles da Luz Gonçalves Pires

Cargo/função: Chefe do Departamento de Parceria Público-Privada e Gestão de

Consórcios

Contato: (98) 99126-9514/ 98875-1959

E-mail: [email protected]/[email protected]

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314

2. JUSTIFICATIVA

Após o processo de redemocratização iniciado na década de 1980 foi conferido aos

municípios maior autonomia administrativa, o que ampliou o papel de agentes do seu

próprio desenvolvimento, sendo obrigados a implementar, executar e financiar as políticas

públicas de cunho social, com o objetivo de estabelecer mais eficiência e eficácia nos seus

resultados.

Com isso, os municípios brasileiros deixaram de se ocupar apenas com os serviços

públicos fundamentais, quando por eles responsáveis, e passaram a assumir atribuições

outrora da União ou dos Estados, porém com limitações impostas por estruturas político-

administrativas inadequadas para tanto; em sua grande maioria, sem quadro técnico

capacitado.

Após quase trinta anos da promulgação da Constituição Federal de 1988, o que se

percebe, diante do quadro político, econômico e social dos nossos municípios, são poucos

avanços alcançados com o processo de municipalização da gestão de políticas públicas.

Os municípios maranhenses, assim como a grande maioria dos municípios brasileiros,

são caracterizados por sua baixa capacidade de gestão, decorrente de diversos fatores dos

quais podemos destacar: fragilidade no controle dos recursos públicos, falta de mão de obra

especializada, ausência ou pouca capacidade de planejamento e descontinuidade de

projetos, programas e políticas.

A falta de planejamento na maioria dos municípios maranhenses fica evidenciada,

inclusive, pela ausência da elaboração de Planos Urbanos e Ambientais, como Plano Diretor,

Plano de Habitação e Plano de Saneamento Básico, todos de elaboração obrigatória - (Leis

10.257/2001 – Estatuto da Cidade, Lei 11.124/2005 – Sistema Nacional de Habitação de

Interesse Social e Lei 11.445/2007 – Política Nacional de Saneamento Básico) -, que já

deveriam ter sido concluídos por força de lei.

Segundo dados levantados pela Secid (2015-2018), aproximadamente 83 municípios

maranhenses elaboraram Planos Diretores, 63 elaboraram Planos de Habitação, 7 estão em

processo de elaboração de Planos de Saneamento Básico e somente 2 municípios estão em

processo de elaboração de Planos de Mobilidade Urbana. Em um universo de 217

municípios, podemos perceber como a falta de assistência técnica e capacitação nas áreas

do Planejamento Urbano e Ambiental, prejudicam a gestão municipal.

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Em relação à prestação de contas, em 2014 a Secretaria do Tesouro Nacional (STN),

contabilizou que 3.256 municípios brasileiros (58,5% do total) e 25 estados estavam

impedidos de celebrar convênios com a União em razão de inadimplência junto ao Cadastro

Único de Convênios (CAUC).

Em levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), de janeiro

de 2013 a novembro 2014, constatou-se que apenas quatro dos 217 municípios

maranhenses estavam regulares no Cadastro Único de Convênios (CAUC). Segundo o

Presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, a situação dos municípios brasileiros é preocupante,

já que a quantidade dos mesmos que se encontravam com alguma restrição só cresce, e este

indicador “é um termômetro da situação em que se encontra a gestão das cidades

brasileiras” (www.cnm.org.br).

A falta de prestação de contas impede o município de buscar ou receber novos

recursos, o que afeta de forma direta a vida do cidadão, que deixa de se beneficiar das

políticas públicas. Desse modo, a qualidade da gestão municipal influencia indireta, mas

seguramente, nas dimensões do IDHM que carecem do Estado como executor de políticas

públicas para a sua elevação.

Diante da necessidade da construção de instrumentos democráticos que integrem a

nova política em curso no Estado do Maranhão, particularmente nos 30 municípios do Plano

MAIS IDH, torna-se necessário e imprescindível o empoderamento dos agentes públicos e

sociais nos mais diversos sistemas de políticas públicas, buscando dar aos municípios maior

autonomia gestionária, iniciando-se por aqueles que estão no Plano.

Nesse contexto, a capacitação para promoção do planejamento da gestão dos nossos

municípios e consequente melhoria da qualidade de vida das suas populações constitui, para

a Secid, tarefa importante para que mudanças ocorram em um novo Maranhão,

democrático, justo e com inclusão social.

3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Capacitar gestores públicos e técnicos estaduais e municipais, assim como agentes

sociais, para implantação e implementação de Instrumentos de Gestão e Planejamento.

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3.2 Objetivos Específicos

Aprimorar o processo de planejamento, implementação e avaliação de

programas e projetos municipais;

Apoiar processos de implementação e modernização da Gestão Urbana e

Ambiental dos Municípios e do Estado;

Disseminar conhecimentos sobre implantação e implementação de

instrumentos de cooperação institucional visando o desenvolvimento regional

sustentável;

Contribuir para o diálogo e pacto de ações, entre agentes públicos e sociais,

visando à implementação de instrumentos de gestão.

4. PÚBLICO BENEFICIÁRIO

Gestores, técnicos e conselheiros estaduais e municipais;

Legisladores e assessores municipais;

Agentes sociais;

Consórcios Públicos.

5. METODOLOGIA

A coordenação do Projeto ficará a cargo da Secretaria Adjunta de Projetos Especiais

da SECID.

Os cursos de capacitação serão destinados, em sua primeira fase, para os 30

municípios com menor IDH do Estado do Maranhão, que se encontram dentro da prioridade

do Plano Mais IDH. Em uma segunda fase os cursos serão abertos aos demais municípios do

Estado.

A realização de cada curso terá ampla divulgação nos meios de comunicação oficiais

do estado e nos municípios, visando à formação do público.

Os interessados nas capacitações deverão atender aos requisitos necessários e

exigidos pela estrutura curricular de cada um dos cursos oferecidos e exercer cargos ou

funções públicas ou pertencer às categorias eleitas como público beneficiário do projeto.

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Cada curso terá turmas com 30 alunos e poderá ser oferecido na modalidade

presencial ou EAD (Ensino à Distância).

Na modalidade presencial será utilizada a estrutura da Escola de Governo do

Maranhão e, nos cursos à distância, a Plataforma EAD da Universidade Estadual do

Maranhão (UEMA), ficando estes órgãos responsáveis pela chancela dos certificados a serem

fornecidos aos alunos.

Os conteúdos programáticos, a metodologia utilizada e os docentes dos cursos serão

avaliados mediante aplicação de questionários. Atendendo ao objetivo específico “Incentivar

o processo de planejamento, implementação e avaliação de programas e projetos

municipais” uma primeira iniciativa já foi realizada nos meses de março e abril/15, quando

foi ofertada aos 30 municípios do Plano Mais IDH uma capacitação denominada “Da

Captação à Prestação de Contas”, sendo disponibilizadas 3 vagas para cada município e 10

vagas para gestores estaduais.

A mobilização das turmas foi realizada pela Escola de Governo em seu site

www.egma.ma.gov.br, pelo e-mail [email protected], assim como por contatos

telefônicos com prefeitos/as e assessores/as municipais.

O curso foi realizado na modalidade presencial em parceria com a Escola de Governo

– EGMA que ofereceu todo o material de apoio.

Os participantes foram distribuídos em três turmas e a carga horária foi de 32 horas

para cada uma delas.

OBJETIVOS AÇÕES/

ATIVIDADES RESPONSÁVEL

CARGA HORÁRIA

PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Aprimorar o processo de planejamento, implementação e avaliação de programas e projetos municipais

Curso sobre Captação de Recursos e Prestação de Contas de convênios (3 turmas)

SAPE/SECID 32h Mar/15 Mar/18

Curso de Especialização em Gestão de Cidades e Planejamento Urbano e Regional – Para

SAPE/SECID 390h Jan/16 Dez/18

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servidores da SECID - (1 turma)

Apoiar processos de implementação e modernização da Gestão Urbana e Ambiental dos Municípios e do Estado

Curso de capacitação sobre Instrumento do Estatuto da Cidade - (2 turmas)

SAPE/SECID 40h Out/15 Mai/17

Curso sobre Regularização Fundiária no Município - (2 turmas)

SAPE/SECID 14h Jan/16 Dez/16

Curso sobre Elaboração de Projetos em Habitação de Interesse Social - (2 turmas)

SAPE/SECID 40h Set/15 Dez/16

Curso de Trabalho Social em Programas de Habitação de Interesse Social - (2 turmas)

SAPE/SECID 120h Mar/16 Dez/17

Curso sobre Plano de Mobilidade Urbana - (2 turmas)

SAPE/SECID 40h Fev/16 Jul/17

Curso Capacitação em Elaboração e Revisão de Planos Diretores Participativos - (2 turmas)

SAPE/SECID 40h Jan/16 Jan/17

Disseminar conhecimentos sobre implantação e implementação de instrumentos de cooperação institucional visando o desenvolviment

Curso de Capacitação para o fortalecimento dos Serviços Públicos Municipais de Saneamento e Gestão Consorciada (3 turmas)

SAPE/SECID 40h Fev/16 Set/16

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o regional sustentável

Contribuir para o diálogo e pacto de ações, entre agentes públicos e sociais, visando a implementação de instrumentos de gestão

Capacitação para Conselheiros Estaduais e Municipais de Cidades (5 turmas)

SAPE/SECID 30h Dez/15 Mar/18

6 IMPACTO

O projeto busca melhorar a qualidade da gestão municipal, por meio da capacitação

dos quadros técnicos públicos e agentes sociais, no processo de planejamento, execução,

implementação e avaliação de projetos e programas, o que irá impactar de forma indireta os

indicadores do IDHM.

7 PARCERIAS

INSTITUIÇÃO AÇÃO/ATIVIDADES

Universidade Estadual do Maranhão-UEMA Disponibilização da Plataforma EAD para realização de cursos à distância e chancela dos certificados oferecidos aos alunos.

Escola de Governo do Maranhão – EGMA Disponibilização de estrutura para realização de cursos presenciais; chancela dos certificados oferecido.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

AÇÃO/ATIVIDADES VALOR (RS) FONTE DE

RECURSOS CUSTEIO INVESTIMENTO TOTAL

AÇÕES

Curso sobre Captação de Recursos e Prestação de Contas

19.200,00 19.200,00 Tesouro Estadual

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de convênios (5 turmas);

Curso de Especialização em Gestão de Cidades e Planejamento Urbano e Regional – Para servidores da SECID

140.400,00 140.400,00 Tesouro Estadual

Curso de capacitação sobre Instrumento do Estatuto da Cidade

9.600,00 9.600,00 Tesouro Estadual

Curso sobre Regularização Fundiária no Município

3.360,00 3.360,00 Tesouro Estadual

Curso sobre Elaboração de Projetos em Habitação de Interesse Social

9.600,00 9.600,00 Tesouro Estadual

Curso de Trabalho Social em Programas de Habitação de Interesse Social

28.800,00 28.800,00 Tesouro Estadual

Curso sobre Plano de Mobilidade Urbana

9.600,00 9.600,00 Tesouro Estadual

Curso Capacitação em Elaboração e Revisão de Planos Diretores Participativos

9.600,00 9.600,00 Tesouro Estadual

Curso de Capacitação para o fortalecimento dos Serviços Públicos Municipais de Saneamento e Gestão Consorciada (3 turmas)

14.400,00 14.400,00 Tesouro Estadual

Capacitação para Conselheiros Estaduais e Municipais de Cidades

18.000,00 18.000,00 Tesouro Estadual

TOTAL 262.560,00

9 CONTRAPARTIDA

Os Municípios serão responsáveis pelo deslocamento, alimentação e hospedagem

dos seus técnicos durante os dias de realização dos cursos, quando oferecidos na

modalidade presencial fora dos seus municípios.

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10 AVALIAÇÃO

METAS INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

30 municípios capacitados

Municípios capacitados

Relatórios Semestrais -

470 Técnicos Capacitados

Técnicos capacitados

Relatórios Semestrais -

190 de Agentes Sociais

capacitados

Agentes sociais capacitados

Relatórios Semestrais -

150 de Planos Urbanos e Ambientais Elaborados (PDP, PLHIS, PMSB, PMU,

PMRS)

Planos Urbanos e Ambientais Elaborados (PDP, PLHIS, PMSB, PMU,

PMRS)

Relatório de levantamento

de Planos Urbanos e Ambientais elaborados

Anual

-

O resultado alcançado na capacitação já realizada denominada “Da Captação de

Recursos à Prestação de Contas de Convênios, pode ser avaliado nos quadros a seguir:

Nº de municípios convidados

Nº de municípios participantes

Nº de vagas oferecidas

Nº de participantes

30 15 100 41

QUADRO 01 – TURMA DE 06/04 A 09/04/2015

Nº Município Nº de Vagas por Município

Nº de Participantes por Município

1 AFONSO CUNHA 3 2

2 ÁGUA DOCE DO MARANHÃO 3 0

3 ALDEIAS ALTAS 3 0

4 AMAPÁ DO MARANHÃO 3 0

5 ARAIOSES 3 0

6 ARAME 3 0

7 BELÁGUA 3 0

8 BREJO DE AREIA 3 0

9 CAJARI 3 0

10 CENTRO NOVO 3 3

11 SECID 4

TOTAL 30 9

QUADRO 02 - TURMA DE 13/04 A 16/04/2015

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Nº Município Nº de Vagas por Município

Nº de Participantes por Município

1 CONCEIÇÃO DO LAGO AÇU 3 3

2 GOVERNADOR NEWTON BELLO 3 1

3 ITAIPAVA DO GRAJAÚ 3 1

4 JENIPAPO DOS VIEIRAS 3 2

5 LAGOA GRANDE DO MARANHÃO 3 0

6 MARAJÁ DO SENA 3 2

7 MILAGRES DO MARANHÃO 3 2

8 PEDRO DO ROSÁRIO 3 0

9 PRIMEIRA CRUZ 3 1

10 FERNANDO FALCÃO 3 1

11 SECID 2

TOTAL 30 15

QUADRO 03 – TURMA DE 27/04 A 30/04/2015 – INSCRITOS

Nº Município Nº de Vagas por Município

Nº de Participantes por Município

1 SANTA FILOMENA DO MARANHÃO 3 0

2 SANTANA DO MARANHÃO 3 1

3 SANTO AMARO DO MARANHÃO 3 0

4 SÃO FRANCISCO DO MARANHÃO 3 0

5 SÃO JOÃO DO CARU 3 0

6 SÃO JOÃO DO SÓTER 3 1

7 SÃO ROBERTO 3 0

8 SATUBINHA 3 0

9 SERRANO DO MARANHÃO 3 3

10 SÃO RAIMUNDO DAS MANGABEIRAS 3 0

11 MIRINZAL 3 0

12 SECID 6

TOTAL 33 13

QUADRO 04 - OUTROS MUNICÍPIOS PARTICIPANTES

Nº Município Nº de Vagas por Município

Nº de Participantes por Município

1 BOM JARDIM 3

2 ITAPECURU 1

3 TOTAL 4

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ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado de Direitos humanos e Participação Popular

Secretaria Adjunta de Promoção de IDH

São Luís 2015

PROJETO

MUTIRÃO MAIS IDH

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto: Mutirão Mais IDH

1.2 Órgão Coordenador:

Secretaria de Estado de Direitos humanos e Participação Popular - SEDIHPOP

Secretaria Adjunta de Promoção de IDH – SAPIDH (Coordenação).

1.3 Localização Geográfica: O projeto será desenvolvido nos 30 municípios integrantes do

Plano MAIS IDH: Fernando Falcão, Marajá do Sena, Arame, Lagoa Grande do Maranhão,

Itaipava do Grajaú, Jenipapo dos Vieiras, São Roberto, São Raimundo do Doca Bezerra, Santa

Filomena, Centro Novo do Maranhão, Gov. Newton Belo, Pedro do Rosário, Amapá do

Maranhão, Serrano do Maranhão, Cajari, Conceição do Lago Açu, Satubinha, Brejo de Areia,

Araioses, Água Doce do Maranhão, Santana do Maranhão, Milagres do Maranhão, Santo

Amaro, Primeira Cruz, Belágua, Afonso Cunha, Aldeias Altas, São João do Sóter, São

Francisco do Maranhão e São João do Carú.

1.4 Período de execução:

1° Ciclo: (1ª Etapa: 09 a 21/03/15, 2ª Etapa: 06 a18/04/15; 3ª Etapa: 04 a 16/05/15),

sendo necessária uma etapa extra para o muncípio de São João do Carú, em junho, devido

ao isolamento parcial do município no período chuvoso.

2° Ciclo: Há previsão de um segundo ciclo do Mutirão para o período de setembro a

dezembro de 2015, a ser estruturado após identificação das demandas não atendidas pelo

primeiro ciclo.

1.5. Coordenação do projeto:

Titular: Aracéa Carvalho Moreira de Souza

Cargo: Secretária Adjunta de Promoção de IDH

Contato: (98) 98413-1289 / 98815-1793

E-mail: [email protected]

Suplente: Eurípedes Serra

Cargo: Assessor especial

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325

Contato: (98) 98812-9754

E-mail: [email protected]

2 JUSTIFICATIVA

Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais. Expressa a qualidade

do cidadão de poder exercer o conjunto de direitos e liberdades políticas e socioeconômicas

de seu país, estando sujeito a deveres que lhe são impostos. Relaciona-se, portanto, com a

participação consciente e responsável do indivíduo na sociedade, zelando para que seus

direitos não sejam violados.

Observando os indicadores sociais e econômicos do estado do Maranhão, notamos

que os direitos individuais não estão sendo exercidos plenamente, faltando aos

maranhenses em situação de vulnerabilidade social acesso a equipamentos e serviços

básicos que lhes garantam esses direitos.

Em razão disso, o Governo do Estado do Maranhão, exercendo seu papel

constitucional, implementa, por meio de um conjunto de ações e projetos, o Plano MAIS

IDH, com objetivo de reduzir a pobreza e promover a inclusão social e produtiva inicialmente

nos 30 municípios maranhenses com menores IDHMs (Índice de Desenvolvimento Humano

Municipal).

O Mutirão MAIS IDH é um dos projetos que compõe este Plano e nasce com a tarefa

de dar início à política nos municípios, como uma espécie de “carro-chefe”. Busca atender às

necessidades mais imediatas da população, oferecendo principalmente serviços de

cidadania/documentação básica e atendimento de saúde. Além disso, permitirá às equipes

do Estado um trabalho inicial de diagnóstico, prospecção e busca ativa, através de reuniões,

questionários e outras estratégias, fornecendo elementos necessários a qualificação do

planejamento dos seus respectivos programas, projetos e ações.

Importa ressaltar que, destas ações, uma se torna fundamental para o exercício da

cidadania: a documentação básica, pois entendemos que não pode haver elevação do IDHM

sem que um dos direitos mais básicos para a existência do cidadão perante o Estado seja

garantida. A documentação é o passo inicial para qualquer ação de promoção de cidadania,

uma vez que os documentos constituem um importante instrumento de acesso às políticas

públicas por parte dos cidadãos.

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326

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Proporcionar, por meio do acesso a serviços públicos (especialmente de saúde, busca

ativa e documentação), o exercício da cidadania às populações residentes nos municípios do

Plano MAIS IDH.

3.2 Objetivos Específicos

Organizar, em parceria com secretarias e órgãos do Estado, as ações do

mutirão;

Articular o poder público e as organizações locais com vistas ao apoio logístico

e a mobilização da população;

Promover o acesso à documentação e atendimento de saúde;

Desenvolver atividades socioeducativas visando o fortalecimento da

participação social;

Levantar informações sobre as realidades locais para a construção de

documentos, diagnósticos e prospectos que subsidiem a formulação de

políticas públicas.

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO

População em geral residente nos municípios integrantes do Plano Mais IDH.

5. METODOLOGIA

A coordenação deste projeto é de responsabilidade da SEDIHPOP, por meio da

Secretaria Adjunta de Promoção de IDH. A gestão é compartilhada com as secretarias e

órgãos parceiros na execução das ações e serviços oferecidos no mutirão.

Os procedimentos metodológicos a serem utilizados no desenvolvimento das ações

terão como princípio abordagens participativas, nas quais os moradores são vistos como

sujeitos coletivos capazes de contribuir com a melhoria da qualidade de vida das suas

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327

comunidades, considerando-se que esse processo só é construído a partir da realidade e

experiência dos atores envolvidos.

O mutirão será desenvolvido, inicialmente, em 03 (três) etapas18, da seguinte forma:

Etapa 1: serão atendidos os municípios de Fernando Falcão, Marajá do Sena,

Arame, Lagoa Grande do Maranhão, Itaipava do Grajaú, Jenipapo dos Vieiras,

São Roberto, São Raimundo do Doca Bezerra e Santa Filomena;

Etapa 2: Centro Novo do Maranhão, Governador Newton Belo, Pedro do

Rosário, Amapá do Maranhão, Serrano do Maranhão, Cajari, Conceição do

Lago Açu, Satubinha e Brejo de Areia;

Etapa 3: Araioses, Água Doce do Maranhão, Santana do Maranhão, Milagres

do Maranhão, Santo Amaro, Primeira Cruz, Belágua, Afonso Cunha, Aldeias

Altas e São João do Sóter.

Os serviços de documentação serão oferecidos em períodos de duas semanas de

segunda a sábado no horário de 08h00 às 17h00, a fim de possibilitar o acesso ao maior

número de pessoas possível.

Serão desenvolvidos em locais de fácil acesso à população, indicados pelas

prefeituras e demais organizações. Os serviços de documentação e saúde serão realizados

de acordo com a capacidade de atendimento dos órgãos.

A documentação será oferecida por meio das unidades móveis (caminhões) ou

alternativas do Viva Cidadão. Os atendimentos médicos pela Secretaria de Estado da Saúde

em parceria com as equipes municipais, realizados nos postos de saúde ou em locais

apropriados para este fim, indicados pela Prefeitura de cada município. Os outros serviços

serão distribuídos em escolas, prédios de secretarias municipais e em outros locais

disponíveis nos municípios.

Convém destacar que não haverá um processo de seleção do público beneficiário,

porém algumas ações realizadas pelas diferentes secretarias são voltadas para públicos

específicos, como, por exemplo, gestores municipais de determinadas áreas.

18

São João do Carú, em função de sua localização geográfica e do período chuvoso, encontra-se isolado, estando prevista a realização do mutirão nesse município para o mês de junho. Há previsão de um segundo ciclo do Mutirão Mais IDH, no segundo semestre de 2015, com ação mais focada para atender as demandas que foram identificadas como reprimidas e populações que não tiveram acesso no primeiro semestre.

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328

As ações nos municípios serão desenvolvidas conforme planilhas elaboradas em

conjunto com todas as secretarias e órgãos envolvidos no Mutirão, já previstas, em linhas

gerais, no quadro de operacionalização a seguir.

OPERACIONALIZAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES/ATIVIDADES RESPONSÁVEL PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Organizar Mutirão em parceria com secretarias e órgãos, buscando também parcerias externas em potencial.

- Reunião da Equipe SAPIDH/SEDIHPOP

SAPIDH

Janeiro/15

- Reunião com Secretários e presidentes de órgãos do Comitê Gestor - Elaboração da Proposta Preliminar do Projeto Mutirão - Reunião com técnicos das secretarias e órgãos do Comitê Gestor para apresentação da proposta preliminar e para sondagem de sua disponibilidade e forma de inserção no Mutirão e sugestões (serviços, atividades e ações de cada parceiro) - Formatação do Projeto - Reuniões com equipes do Governo envolvidas no Mutirão para apresentação do calendário e formato final das ações antes da primeira etapa - Reunião com a Secretaria de Segurança para discutir segurança dos caminhões e garantir gratuidade da taxa de expedição de RG

SEDIHPOP SAPIDH/SEDIHPOP SAPIDH/SEDIHPOP Equipe SAPIDH/SEDIHPOP SAPIDH e Viva Cidadão/SEDIHPOP Viva Cidadão e SEDIHPOP

Janeiro/15 Fevereiro/15

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Divulgar o Mutirão Mais IDH

- Reunião com INSS para apresentação da proposta e sensibilização para integração do órgão ao Mutirão - Reunião com FUNAI para apresentação da proposta e sensibilização para apoio e parceria durante a primeira etapa do Mutirão, realizada em áreas com grande população indígena - Reunião com Corregedoria do Tribunal de Justiça para apresentação do projeto, visando parceria para expedição do Registro Civil de Nascimento - Reunião com empresa que opera contrato dos caminhões do Viva Cidadão - Reunião com os gestores municipais de saúde dos 30 municípios em São Luís -Reunião com a SECOM -Produção e definição de material para mídias (impresso, redes sociais, spots) - Ato de lançamento do Mutirão Mais IDH/ - Acompanhamento da contratação de serviços específicos (plotagem dos caminhões, aluguel de tendas, etc.)

Equipe Viva e Equipe SAPIDH Jackson e Thayane (SEDIHPOP) Diretora do Viva Cidadão Mari Silva Equipe Viva Cidadão Secretaria de Saúde SEDIHPOP ASCOM SEDIHPOP /Equipe SECOM/ Cerimonial do Governador/ SAPIDH-SEDIHPOP

Fevereiro a Maio/15

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330

Articular o poder público e as organizações locais com vistas ao apoio logístico e a mobilização da população; REALIZAÇÃO DO MUTIRÃO Promover o acesso à documentação e atendimento de saúde;

- Contatos (via telefone e email) com prefeitos e técnicos das prefeituras, além de lideranças municipais e organizações locais - Elaboração e envio aos municípios de Termo de Cooperação com as Prefeituras - Visita prévia da equipe de saúde aos municípios para definir logística e local e equipamentos para atendimento - Visita prévia da empresa que opera os contratos dos caminhões do Viva aos municípios para avaliar possibilidade de acesso e local de instalação da unidade - Contatos (via telefone e email) com STTRs e outras organizações da sociedade civil Serviços de Documentação - Emissão de RG - CPF - Carteira de Trabalho - Antecedentes Criminais - Junta de Serviço Militar (só onde a Prefeitura não tem convênio com o exército) - Cadastro de microempresários e empresários individuais (Convênio com a CCL)

SAPIHD/SEDIHPOP SAPP/SEDIHPOP SEAP SAPIHD/SEDIHPOP SES/ Sec. Adj. de Atenção Primária Equipe Técnica e Viva Cidadão Equipes SAPP e SAPIDH/SEDIHPOP (com apoio da SEAP) Viva Cidadão

Semanas anteriores ao início de cada etapa do Mutirão Março/15 Antes de cada etapa Período que antecederá cada etapa Em cada etapa, conforme calendário do Mutirão

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- Emissão de CNPJ e Inscrição Estadual e Municipal para pequenos empreendimentos individuais com faturamento até R$ 60 mil anuais - Emissão de DAP´s Atendimentos médicos: Saúde da Criança - Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento da Criança - ACD -Monitoramento da Pressão Arterial – PA em crianças. -Consultas Médicas e de Enfermagem. Técnica de Escovação e Aplicação Tópica de Flúor. Imunização -Atualização de Carteiras de Vacina. (Crianças, Adolescentes, Adultos e Gestantes) Saúde da Mulher -Exame Papanicolau Hipertensão e Diabetes - Ações educativas de prevenção - Teste de Glicemia -Monitoramento da Pressão Arterial – PA em adultos. Saúde do Adolescente -Prevenção do HPV - Ampliar a cobertura vacinal em meninas na faixa etária de 11 a 13 anos de idade - -Prevenção de DST’s/ AIDS – Distribuição de Preservativos e orientações educativas sobre as DST’s Hanseníase e Turbeculose - Busca Ativa de Hanseníase e Tuberculose / Ação Educativa com distribuição de material informativo.

SEFAZ AGERP/SAF e SEFAZ SES

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DST/AIDS e Hepatites Virais Realização de Testes Rápidos para detecção de: HIV, Sífilis e Hepatites Virais.

Desenvolver atividades socioeducativas visando o fortalecimento da participação social e o acesso a Políticas públicas;

Realização de palestras e formações: - Direitos Humanos e Cidadania; -Uso do cinema como ferramenta pedagógica (para professores); -Cine Direitos Humanos com Exibição de filmes para estudantes; - Oficinas MAIS IDH sobre Regularização Fundiária - Palestras sobre organização produtiva e mercados institucionais e economia solidária - Orientação fiscal para gestores e pequenos empreendedores com esclarecimentos sobre o PAA, PNAE, Nota Fiscal, Chamada Pública -Carreta Mulher Maranhense com os seguintes serviços: ° Ouvidoria, ° Orientações Jurídicas, Psicológicas, Nutricionais, Saúde da Mulher Negra e Mulheres Quilombolas, ° Palestras sobre Lei Maria da Penha, Lei do Acompanhamento e Registro Paternidade, ° Orientações e Atendimento: Delegacia de Polícia, Promotoria de Justiça, Defensoria Pública, Juizado/ Vara, Social.

SPEDH/SEDIHPOP SEIR SETRES SEFAZ SEMU

Durante as etapas do mutirão

Levantar informações sobre as

-Levantamento de informações sobre as atividades agropecuárias

AGERP

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realidades locais para a construção de documentos, diagnósticos e prospectos que subsidiem a formulação de políticas públicas.

-Prospecção sobre o Sisteminha da EMBRAPA - Reunião ampliada com o Prefeito, Gestores Municipais e técnicos das secretarias ligadas à política de Assistência Social, Segurança Alimentar e Transferência de Renda; - Aplicação de instrumental para elaboração de diagnóstico - Visitas técnicas às secretarias ligadas à politica de desenvolvimento humano; - Aplicação de questionário para construção de diagnóstico avançado.

SEDES IMESC

Durante as etapas do mutirão

6 IMPACTO

População com acesso a documentação básica garantida;

População sensibilizada quanto aos seus direitos básicos de cidadania;

População com acesso garantido a atendimento de saúde;

Elaborado diagnóstico que forneça subsídio à formulação de políticas

públicas.

7 PARCERIAS

7.1 Co-executores:

Viva Cidadão – Serviço de documentação e informação de cidadania

SES – Serviços de saúde

SEFAZ - Serviço de documentação e orientação fiscal para pequenos

empreendedores e gestores

SAF – Levantamento de informações sobre as realidades agropecuárias dos

municípios e emissão de DAP´s a agricultores familiares

SEDES – mobilização de gestores e técnicos municipais com vistas ao

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levantamento de informações sobre as políticas de Assistência social,

Segurança alimentar e Transferência de renda de cidadania e formações

nessas áreas

SEIR – Mobilização e sensibilização da população quilombola e atividades de

formação

SETRES – Realização de feiras da economia solidária e orientação quanto ao

acesso a políticas públicas

SEMU – Serviços jurídicos, psicológicos e orientações de saúde às mulheres,

além de orientações voltadas para os direitos das mulheres;

IMESC – Levantamento de informações para construção de diagnóstico

avançado.

7.2 Outros parceiros:

Comitês Municipais MAIS IDH – Apoio às equipes estaduais, mobilização da

população e apoio na organização do Mutirão quanto à logística, mobilização

e acesso da população aos serviços;

Prefeituras municipais – Apoio logístico e mobilização e transporte da

população;

SECOM – Apoio à divulgação das ações do mutirão nos meios de

comunicação;

SEAP – Apoio à mobilização das lideranças e representantes dos poderes

públicos locais;

STTRs - Mobilização da população, especialmente das comunidades rurais.

8. RECURSOS NECESSÁRIOS

DESCRIÇÃO/ATIVIDADES VALOR (RS) FONTE DE

RECURSOS CUSTEIO INVESTIMENTO TOTAL

AÇÕES

- Serviços de documentação (Viva)

1.200.000,00

1.200.000,00

Tesouro Estadual

- Serviços de Saúde (SES) 600.000,00 600.000,00

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- Outras atividades (demais secretarias e órgãos)

100.000,00 100.000,00

TOTAL ESTIMADO 1.900.000,00 1.900.000,00

9. CONTRAPARTIDA

Não há contrapartida neste projeto.

10. AVALIAÇÃO

METAS (PARA O 1° CICLO - 1°

SEMESTRE/2015)

INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

Realizar 80 mil atendimentos de saúde

Nº de atendimentos realizados

Relatório Geral das etapas do mutirão

Ao final de cada etapa

-

Realizar 50 mil atendimentos de serviços de documentação

Nº de documentos expedidos

Relatório Geral das etapas do mutirão

Ao final de cada etapa

-

Realizar 150 atividades sócioeducativas

Nº de atividades desenvolvidas; Nº de participantes envolvidos

Relatório Geral das etapas do mutirão

Ao final de cada etapa

-

30 municípios visitados pelas equipes do Estado

Nº de municípios visitados pelo Mutirão

Relatório Geral das etapas do mutirão

Ao final de cada etapa

-

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ESTADO DO MARANHÃO PLANO MAIS IDH

Secretaria de Estado de Direitos humanos e Participação Popular

Secretaria Adjunta de Promoção de IDH

Secretaria Adjunta de Participação Popular

São Luís 2015

PROJETO

COMITÊS MUNICIPAIS MAIS IDH

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1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1. Título do Projeto: Comitês Municipais Mais IDH

1.2. Órgão Executor:

Secretaria de Estado de Direitos humanos e Participação Popular – SEDIHPOP

Secretaria Adjunta de Promoção de IDH - SAPIDH

Secretaria Adjunta de Participação Popular – SAPP

1.3. Localização Geográfica: O projeto será desenvolvido nos 30 municípios integrantes do

Plano Mais IDH: Fernando Falcão, Marajá do Sena, Arame, Lagoa Grande do Maranhão,

Itaipava do Grajaú, Jenipapo dos Vieiras, São Roberto, São Raimundo do Doca Bezerra, Santa

Filomena, Centro Novo do Maranhão, Gov. Newton Belo, Pedro do Rosário, Amapá do

Maranhão, Serrano do Maranhão, Cajari, Conceição do Lago Açu, Satubinha, Brejo de Areia,

Araioses, Água Doce do Maranhão, Santana do Maranhão, Milagres do Maranhão, Santo

Amaro, Primeira Cruz, Belágua, Afonso Cunha, Aldeias Altas, São João do Sóter, São

Francisco do Maranhão e São João do Carú.

1.4 Período de execução: 2015 a 2018 (Os Comitês Municipais Mais IDH terão

funcionamento permanente, acompanhando a execução do Plano Mais IDH).

1.5. Coordenação do projeto:

Titular: Aracéa Carvalho Moreira de Souza

Cargo: Secretária Adjunta de Promoção de IDH

Contato: (98) 98413-1289 / 98815-1793

E-mail: [email protected]

Suplente: Creuzamar de Pinho

Cargo: Secretária Adjunta de Participação Popular

Contato: (98) 98807-7772

E-mail: [email protected]

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2 JUSTIFICATIVA

A fragilidade da participação popular no controle das políticas públicas no estado do

Maranhão, em geral, e nos municípios com maior evidência de pobreza, em particular, é um

dado incontestável.

Os governos, quase sempre, possuem estruturas administrativas marcadamente

burocráticas, com baixa influência popular na elaboração das políticas públicas.

Considerando-se o também frágil sistema de controle social, podemos afirmar que até

então, o Maranhão viveu uma relação Estado-Sociedade Civil cunhada pelo autoritarismo e

por baixa efetividade das políticas públicas na resolução de problemas sociais crônicos,

derivados da extrema pobreza.

As políticas e programas de Estado foram historicamente pensados e desenvolvidos

de forma vertical e centralizada, servindo para cumprir protocolos, atender a demandas de

determinados governos ou ainda aderir aos programas federais.

Ocorre que o combate à pobreza diz respeito a um conjunto de políticas que tenham

assento no interesse coletivo e não no favorecimento de forças políticas e econômicas

dominantes, daí a necessidade de governos democráticos reforçarem os organismos de

controle social das políticas públicas, para que estas sejam efetivamente indutoras de

desenvolvimento humano, social e econômico.

Assim, redefinir o papel das instâncias de controle social é tornar possível que as

políticas espelhem os anseios das populações municipais e sejam por estas controladas

socialmente, aprimorando o seu processo de construção e execução, garantindo ainda a

justa aplicação dos recursos a elas destinados.

Em reforço ao que foi dito, este projeto atende a vários princípios orientadores da

Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948), mas está particularmente

associado aos artigos 19º, 20º, 21º e 22º, que proclamam direitos à liberdade de expressão,

à livre associação e ao acesso a segurança social.

No entanto, a consolidação dessa associação de direitos exige formas institucionais

concretas que garantam a sua efetividade. Por isto, o Plano de Ações Mais IDH - instituído

pelo Governo do Estado segundo o Decreto n° 30.612, de 02 de janeiro de 2015 - terá os

Comitês Municipais Mais IDH como instrumento de controle social das suas ações.

O Plano Mais IDH é um plano estadual de combate à pobreza, composto de

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programas, projetos e ações que visam melhorar a vida das pessoas e o índice de

desenvolvimento humano dos 30 municípios de menor IDHM do Maranhão, impactando

prioritariamente as dimensões Longevidade, Renda e Educação e seus indicadores.

O presente projeto impacta indiretamente –e de maneira fundamental- todos os

indicadores, uma vez que a atuação dos comitês municipais garantirá a boa execução das

políticas públicas nos municípios.

3 OBJETIVOS

3.1. Objetivo Geral

Criar nos municípios de menor IDHM do estado do Maranhão espaço institucional

permanente de controle social do Plano de Ações Mais IDH e de proposição de políticas

públicas para elevação do índice de desenvolvimento humano.

3.2. Objetivos Específicos

Instalar os Comitês Mais IDH com coordenação executiva paritária entre

sociedade civil e poder público (executivo e legislativo) nos municípios do

Plano Mais IDH;

Contribuir com a efetividade dos processos de acompanhamento, fiscalização,

monitoramento e proposição de ações correlatas ao desenvolvimento das

ações do Plano Mais IDH, lastreados por permanentes processos de

capacitação.

4 PÚBLICO BENEFICIÁRIO

O público beneficiário deste projeto serão os habitantes dos 30 municípios do Plano

Mais IDH com presença física nas Plenárias dos Comitês Municipais Mais IDH e com vontade

manifesta de compô-los como membros coordenadores ou não. A sua composição será

aberta, podendo ser ampliada a qualquer tempo, e a sua Coordenação será paritária (com

representações do Poder Público e da Sociedade Civil).

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5 METODOLOGIA

Os Comitês serão criados pelo Governo do Estado do Maranhão e as suas instâncias

de acompanhamento, monitoramento e formação serão da incumbência da Secretaria de

Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (SEDIHPOP), por ação da Secretaria

Adjunta de Promoção do IDH (SAPIDH) e da Secretaria Adjunta de Participação Popular

(SAPP). Acompanharão ainda as plenárias de instalação, uma representação da Assessoria

Especial do Governador e uma da Secretaria de Assuntos Políticos e Federativos (SEAP),

como parceiros na execução desta primeira etapa.

A orientação metodológica da instalação dos Comitês está associada aos princípios

norteadores da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), conforme exposto na

Justificativa deste projeto.

A composição dos Comitês será livre e pautada na ampla participação, por isso

haverá um processo de mobilização para a plenária de instalação, devendo as populações

urbanas e rurais e o poder público (legislativo e judiciário) tomarem conhecimento prévio do

evento, no qual serão apresentadas as diretrizes e primeiras ações do Plano Mais IDH,

aprovado o Regimento do Comitê e a sua Ata de Constituição. Será eleita uma Coordenação

Executiva, paritária, que encaminhará as deliberações das plenárias e mobilizará as agendas

dos Comitês.

A Plenária de Instalação será sempre iniciada com a apresentação sintética sobre o

Plano Mais IDH, seus objetivos e ações iniciais, seguida de discussão sobre a importância dos

Comitês, seu funcionamento e composição. Por fim, aprovação do Regimento Interno e

eleição de uma coordenação executiva.

As instalações dos Comitês ocorrerão em quatro etapas, conforme a seguir:

ETAPA/ PERÍODO

MUNICÍPIO COORDENAÇÃO

1ª ETAPA (18 a 20/03)

ARAME

SEDIHPOP: Secretaria Adjunta de Promoção do IDH (SAPIDH) e Secretaria Adjunta de Participação Popular (SAPP) e

MARAJÁ DO SENA

SANTA FILOMENA

SÃO ROBERTO

2ª ETAPA (30 e 31/03)

AMAPÁ DO MA

BREJO DE AREIA

CAJARI

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CENTRO NOVO DO MA

CONCEIÇÃO DO LAGO AÇU

GOV. NEWTON BELLO

LAGOA GRANDE DO MA

PEDRO DO ROSÁRIO

SATUBINHA

SERRANO DO MARANHÃO

3ª ETAPA (07 e 10/04)

ALDEIAS ALTAS

ÁGUA DOCE DO MA

AFONSO CUNHA

ARAIOSES

BELÁGUA

FERNANDO FALCÃO

ITAIPAVA DO GRAJAÚ

JENIPAPO DOS VIEIRAS

MILAGRES DO MARANHÃO

PRIMEIRA CRUZ

SANTANA DO MARANHÃO

SANTO AMARO

SÃO FRANCISCO DO MA

SÃO JOÃO DO SÓTER

SÃO RAIMUNDO DO DOCA BEZERRA

4ª ETAPA (Junho)

SÃO JOÃO DO CARU*

* Este município terá o seu Comitê instalado após os demais por sua impossibilidade de acesso durante o

período chuvoso.

A qualquer tempo o Comitê poderá ser ampliado, podendo qualquer cidadão ou

cidadã tornar-se membro, segundo a forma prevista para isto em Regimento aprovado na

plenária de instalação dos Comitês. Também estão previstas a constituição de Comissões

Temáticas de Trabalho, desde quando necessárias e com vistas a tratar detidamente as

ações, identificar seus problemas e dar encaminhamentos pertinentes às decisões tomadas.

O projeto será operacionalizado segundo as ações de instalação, capacitações,

acompanhamento e monitoramento das atividades, conforme quadro a seguir:

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QUADRO 01 – DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES/ATIVIDADES

OPERACIONALIZAÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES/ATIVIDADES RESPONSÁVEIS PRAZO

INÍCIO TÉRMINO

Instalar os Comitês Mais IDH com composição paritária entre sociedade civil e poder público nos municípios do Plano Mais IDH

Mobilização da sociedade civil e do poder público para a participação na Plenária de Instalação dos Comitês

- SEDIHPOP (SAPIDH e SAPP); - Secretaria de Assuntos Políticos e Federativos -SEAP

Uma quinzena antes de cada uma das três etapas de instalação dos Comitês

Diálogos institucionais com a sociedade civil e poder público referentes a instalação dos Comitês

- SEDIHPOP (SAPIDH e SAPP); - SEAP - Assesoria Especial Gov.

Durante o período das instalações dos Comitês

Realização das Plenárias de Instalação dos Comitês

SEDIHPOP (SAPIDH e SAPP) Com apoio de SEAP e Assessoria Especial do Gov.

1ª etapa: (18 a 20/03) 2ª etapa: (30 e 31/03) 3ª etapa: (07 e 10/04)

Contribuir com a efetividade do acompanhamento, fiscalização, monitoramento e proposição de ações correlatas ao desenvolvimento das ações do Plano Mais IDH

Realização de Capacitações para os Comitês

SEDIHPOP (SAPIDH e SAPP) e parceiros

Permanente

Fornecimento de informações e elementos do monitoramento das ações e projetos às coordenações dos Comitês

Acompanhamento de algumas plenárias dos Comitês (pelo menos uma a cada trimestre no primeiro ano de seu funcionamento)

SEDIHPOP (SAPIDH e SAPP) e parceiros

Monitorar as ações dos Comitês

SEDIHPOP (SAPIDH e SAPP)

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6 IMPACTOS ESPERADOS

Este projeto não apresenta impactos diretos nas dimensões do IDH (Longevidade,

Educação e Renda). No entanto, os Comitês, enquanto instâncias de controle social e

proposição de políticas públicas, impactam indiretamente, e de maneira determinante,

todas as dimensões, na medida em que colaborarão para garantir a efetividade dos

programas, projetos e ações do Plano Mais IDH. Podemos destacar os seguintes impactos:

Membros dos Comitês instrumentalizados e capacitados para o exercício das

atribuições de acompanhamento e controle social do Plano Mais IDH;

Plenárias dos Comitês acompanhadas e monitoradas;

Espaço de participação popular com interlocução direta com o Governo do

Estado institucionalizado e consolidado.

7 PARCERIAS

SEAP: articulação e mobilização do Poder Público Municipal e lideranças

locais, além de apoio à logística de instalação dos Comitês e realização das

plenárias;

Assessoria Especial do Governador: apoio à instalação dos Comitês e

realização das plenárias;

Poder Público Municipal: mobilização dos representantes do Executivo e

Legislativo para as plenárias dos Comitês;

Entidades da sociedade civil: mobilização da sociedade em geral.

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

DESCRIÇÃO/ATIVIDADES VALOR (RS) FONTE DE

RECURSO CUSTEIO INVESTIMENTO TOTAL

Instalação dos Comitês Municipais Mais IDH 1

30

Diárias: 68.360,00 Combustível/SEAP e Assessoria: 2.000,00

82.251,00 Tesouro estadual

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Locação de veículos: 11.891,00

Capacitações para os Comitês2

x

Acompanhamento de Plenárias

60 reuniões

RECURSOS MATERIAIS

Instalação e Acompanhamento

Carros Documentos e instrumentais

Computa-dores e datashows

Capacitação Carros Documentos, instrumentais e cartilhas

Computa-dores e data shows

1. Informações disponibilizadas parcialmente pelos parceiros nas instalações.

2. Ação não orçada por conta de que as suas demandas serão determinadas participativamente, no curso do

acompanhamento aos Comitês.

9 CONTRAPARTIDA

Este projeto não tem contrapartida.

10 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

METAS INDICADORES FONTE PERIODICIDADE DEFASAGEM

30 Comitês Municipais Mais IDH instalados

N° de Comitês instalados

- Relatório de instalação; - Listas de presenças; - Atas de

Instalação.

60 plenárias ordinárias

acompanhadas presencialmente

N° de Plenárias acompanhadas

presencialmente

Relatório de visitas

Trimestral 1 mês

60 plenárias ordinárias

monitoradas à distância

N° de Plenárias monitoradas

(sem presença física)

Relatório das plenárias

Trimestral 1 mês

30 Capacitações realizadas (1 por

comitê)

N° de Capacitações

realizadas

Relatório e demais registros das capacitações

Semestral -

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