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1 ENTRE: Navegação Aliança Ltda E: EAE (Equipe de Atendimento Emergencial) da Geo Emergência Ambiental Ltda. PAE (Plano de Ação Emergencial) Revisão 3 Data da revisão: 23/01/2019 Próxima revisão: 23/12/2019

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ENTRE:

Navegação Aliança Ltda

E: EAE (Equipe de Atendimento Emergencial) da Geo Emergência Ambiental Ltda.

PAE (Plano de Ação Emergencial)

Revisão 3

Data da revisão: 23/01/2019

Próxima revisão: 23/12/2019

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SUMÁRIO

SUMÁRIO ......................................................................................................................................................... 2

1 – INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 4

2 - OBJETIVO .................................................................................................................................................... 4

3 - LEGISLAÇÃO APLICADA ............................................................................................................................... 4

4 – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.................................................................................................................... 6

4.1 - Descrição da atividade: ....................................................................................................................... 6

4.2 - Produtos .............................................................................................................................................. 6

4.3 - Descrição dos produtos ....................................................................................................................... 6

5 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO PLANO (Atribuições e responsabilidades) ........................................ 8

5.1 - Coordenador Principal do Plano ......................................................................................................... 8

5.2 - Coordenador Substituto do Plano ....................................................................................................... 8

5.3 - Representante da Navegação Aliança Ltda ......................................................................................... 8

5.4 - Coordenador da Equipe de Atendimento Emergencial – GEO EMERGÊNCIA ..................................... 9

5.5 - Equipe de Atendimento Emergencial – GEO EMERGÊNCIA ................................................................ 9

5.6 - Órgãos Públicos Operacionais ........................................................................................................... 11

5.7 - Órgãos de Apoio ................................................................................................................................ 11

6 – ACIONAMENTO DO PLANO ..................................................................................................................... 12

6.1 - Comunicação da emergência ............................................................................................................ 12

6.2 - Coordenadores da a Navegação Aliança Ltda ................................................................................... 13

6.3 - Coordenadores da Geo Emergência Ambiental ................................................................................ 13

6.4 – Telefones úteis ................................................................................................................................. 13

6.5 - Fluxograma Emergencial ................................................................................................................... 14

7 – ESTRUTURA PARA ATENDIMENTO EMERGENCIAL .................................................................................. 15

7.1. Identificação da empresa de atendimento emergencial ................................................................... 15

7.1.1. Responsável técnico ........................................................................................................................ 15

7.1.2. Localização das bases ...................................................................................................................... 15

7.1.3. Viaturas operacionais: ..................................................................................................................... 16

7.1.4. Equipamentos Disponíveis Para Atendimento: ............................................................................... 16

7.2. Estrutura utilizada durante o abastecimento: ................................................................................... 17

8 – CENÁRIOS ACIDENTAIS ............................................................................................................................ 18

8.1 - Falha no procedimento de abastecimento de óleo da embarcação ................................................. 18

8.2 - Colisão da embarcação com o Cais ou entre embarcações .............................................................. 18

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9 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE RESPOSTA À EMERGÊNCIA .......................................................... 19

9.1 – Procedimentos para interrupção da descarga de combustível ........................................................ 19

9.2 – Acidente que envolve colisão de embarcação com o cais ou entre embarcações .......................... 19

9.3 - Procedimentos para Monitoramento da Mancha de Óleo Derramado ........................................... 20

9.4 – Procedimentos para Recolhimento do Óleo Derramado ................................................................. 20

9.5 - Procedimentos para Limpeza das Áreas Atingidas ........................................................................... 20

9.6 - Procedimentos para Coleta e Disposição dos Resíduos Gerados ..................................................... 20

9.7 - Relatórios .......................................................................................................................................... 21

10 – MANUTENÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS INFORMÇÕES ............................................................................. 22

10.1. Divulgação do Plano ......................................................................................................................... 22

10.2. Treinamentos ................................................................................................................................... 22

10.3. Atualização do Plano ........................................................................................................................ 22

11 – VALIDAÇÃO PELOS COORDENADORES .................................................................................................. 23

ANEXO 1 - RELATÓRIO DE ATENDIMENTO TELEFÔNICO ............................................................................... 24

ANEXO 2 - AFT ............................................................................................................................................... 26

ANEXO 3 – FISPQ ........................................................................................................................................... 27

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1 – INTRODUÇÃO

A efetiva organização e eficaz funcionamento de um Plano de Atendimento Emergencial

estão baseados na análise preventiva, no estudo dos possíveis cenários e no levantamento de

alternativas, facilitando assim a tomada de decisões, mesmo está sendo ajustada caso a caso.

Além disso, um registro permanentemente atualizado de pessoas e equipamentos tornará

possível conhecer e definir todos os envolvidos além de estabelecer um padrão de atendimento.

A adoção de tática educacional e de sensibilização de todos, está baseada no planejamento

e coleta de informações, como equipamentos disponíveis e produtos transportados e

armazenados, possibilitando a adequação da equipe às necessidades da empresa contratante.

2 - OBJETIVO

Este plano se aplica às embarcações sob responsabilidade da empresa Navegação

Aliança Ltda que realiza o abastecimento de embarcações no cais da CMPC no município de

Guaíba/RS, cais do Porto em Porto Alegre/RS, terminal da Bianchini em Canoas e em terminais

localizados as margens do Rio Gravataí abrangendo as cidades de Porto Alegre/RS e Canoas/RS,

conforme Licença de Operação (LO) emitida pela FEPAM/RS e tem por objetivo traçar diretrizes

de ação, e promover o intercâmbio da experiência da Equipe GEO EMERGÊNCIA AMBIENTAL em atendimentos com produtos perigosos, com a variedade de informações fornecidas pela

empresa contratante, visando a minimização dos impactos ambientais e salvaguardando a

integridade física e a saúde de pessoas.

Este plano não substitui nenhum outro documento de planejamento e/ou análise dos riscos

para situações de emergências, mas serve para dar apoio a possíveis ocorrências e para auxiliar

no acionamento e tomada de decisões em caso de emergências ambientais.

3 - LEGISLAÇÃO APLICADA

Constituição Federal de 1988;

Decreto 96.044/88 – Aprova o regulamento para o transporte rodoviário de produtos perigosos e

dá outras providências;

Decreto Federal nº 5.098/04 - Dispõe sobre a criação do Plano Nacional de Prevenção,

Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos -

P2R2, e dá outras providências;

Decreto Lei nº 2.063/83 - Dispõe sobre multas a serem aplicadas por infrações à regulamentação

para a execução do serviço de transporte rodoviário de cargas ou produtos perigosos, e dá outras

providências;

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Lei Federal nº 6.938/81 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e

mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências;

Lei Federal nº 9.605/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de

condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências;

Lei Federal nº 9.966/2000 - Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição

causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob

jurisdição nacional e dá outras providências;

Lei Federal nº 12.619/12 – Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista.

NBR 7.500 – Identificação para o Transporte terrestre, manuseio, movimentação e

armazenamento de Produtos;

NBR 7.501 – Transporte Terrestre de Produtos Perigosos - Terminologia;

NBR 7.503 – Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte terrestre de Produtos Perigosos

- Características, Dimensões e Preenchimento;

NBR 10.007 – Resíduos classe I e II, orgânicos e infectantes;

NBR 10.271 – Conjunto de equipamentos para emergências no transporte rodoviário de ácido

fluorídrico;

NBR 13.221 – Transporte terrestre de resíduos;

NBR 14.064 – Atendimento de Emergência no Transporte Terrestre de Produtos Perigosos;

NBR 14.095 – Área de Estacionamento para veículos Rodoviários de Transporte de Produtos

Perigosos;

NBR 14.619 – Transporte Terrestre de Produtos Perigosos - Incompatibilidade Química;

NBR 14.725 – FISPQ – Ficha de Identificação e Segurança do Produto Químico;

NBR 15.480 – Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos – Plano de Ação de Emergência

(PAE);

NBR 15.481 – Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos – Requisitos Mínimos de Segurança;

RESOLUÇÃO CONAMA no 398, de 11 de junho de 2008 - Dispõe sobre o conteúdo mínimo do

Plano de Emergência Individual para incidentes de poluição por óleo em águas sob jurisdição

nacional, originados em portos organizados, instalações portuárias, terminais, dutos, sondas

terrestres, plataformas e suas instalações de apoio, refinarias, estaleiros, marinas, clubes náuticos

e instalações similares, e orienta a sua elaboração.

Resolução 420/04 ANTT – aprova as instruções complementares ao regulamento do transporte

terrestre de produtos perigosos e alterações;

Resolução nº 5377 de 29 06 2017 - Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento

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Terrestre do Transporte de Produtos Perigosos, e dá outras providências.

PORTARIA N.º 1.109, DE 20 DE SETEMBRO DE 2016 (DOU de 22/09/2016 - Seção 1) Aprova o

Anexo 2 - Exposição Ocupacional ao Benzeno em Postos Revendedores de Combustíveis - PRC

- da Norma Regulamentadora n.º 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA.

Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego MTE.

4 – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Navegação Aliança Ltda

Endereço: Av. Padre Cacique, 320, 6º andar

Cidade: Porto Alegre/RS CEP: 90.810-240

CNPJ: 92.601.609/0001-72 Inscrição Estadual: 096/2062707

Telefone: (51) 3374-2128

4.1 - Descrição da atividade:

Abastecimento das embarcações da Navegação Aliança Ltda no cais da CMPC no

município de Guaíba/RS, cais do Porto em Porto Alegre/RS, terminal da Bianchini em Canoas e

em terminais localizados as margens do Rio Gravataí abrangendo as cidades de Porto Alegre/RS

e Canoas/RS. Esta atividade ocorre pelo menos duas vezes por semana e é realizada através do

descarregamento do caminhão tanque diretamente ao tanque de combustíveis da embarcação,

sendo que parte da transferência ocorre por gravidade e parte com o uso de bombas adequadas

para esta finalidade.

4.2 - Produtos

PRODUTO CLASSE DE RISCO Nº DA ONU

ÓLEO DIESEL MARÍTIMO 3 1202

4.3 - Descrição dos produtos

Os líquidos inflamáveis são líquidos que possuem ponto de fulgor menor ou igual a 60°C,

como o óleo diesel marítimo.

(Ponto de fulgor é a menor temperatura na qual um líquido desprende quantidade suficiente de vapor para

formar mistura inflamável com o ar próximo a superfície).

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O óleo diesel marítimo é classificado como líquido inflamável necessitando de cuidados

especiais para armazenamento, transporte e manipulação. Especial atenção deve ser dada à

eletricidade estática, uma vez que esta é uma fonte de ignição de difícil percepção. Trata-se, na

realidade, do acúmulo de cargas eletrostáticas que, por exemplo, um caminhão-tanque adquire

durante o transporte. Os equipamentos utilizados para manutenção e verificação como:

equipamentos de medição, lanternas, bombas, outros, devem ser intrinsecamente seguros e

aprovados pelos órgãos competentes.

Devem ser observadas as informações contidas na FISPQ (Ficha de Informação e

Segurança de Produto Químico) do produto, a qual está apresentada no Anexo 3 deste

documento.

4.4 - Cuidados Operacionais

EPIs necessários:

• Respirador facial; • Óculos de proteção; • Calçado de segurança; • Capacete; • Cinto de segurança com talabarte; • Luvas de PVC;

Equipamentos de sinalização:

• Cones; • Fita zebrada; • Placas “Perigo afaste-se”

Kit de Proteção Ambiental:

• Barreiras de contenção circundando a embarcação; • Material absorvente; • Almofadas absorventes; • Sacos para resíduos; • Pá, enxada e vassoura; • Tambor para acondicionamento dos resíduos; • EPIs (Luvas de PVC, Botas, Respirador facial, Macacão impermeável);

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5 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO PLANO (Atribuições e responsabilidades)

5.1 - Coordenador Principal do Plano

Trata-se de uma pessoa da unidade com poderes e autonomia para tomada de decisões,

sempre disponível para contatos durante sua atuação na empresa. É o responsável pela

divulgação da ocorrência no âmbito da empresa e acionamento das equipes. É um profissional

que possui conhecimento detalhado sobre os produtos e rotas de atuação e poderá designar

substitutos com igualdade de poder que responderão em sua ausência.

Deveres do Coordenador do Plano:

1. Manter-se informado do andamento das ações da Equipe de Atendimento Emergencial e

se necessário, acionar outros recursos.

2. Conhecer toda a operação de resgate, participar, tomar decisões e autorizar ações que

visem à rápida resposta e o bom andamento da ocorrência.

5.2 - Coordenador Substituto do Plano

O Coordenador Substituto do Plano é uma pessoa da unidade que possui as mesmas

atribuições do Coordenador Principal do Plano, sendo que ele somente entrará em ação para os

casos em que o Coordenador Principal do Plano esteja incomunicável ou quando este anunciar

formalmente sua ausência por determinado período.

A nomeação do Coordenador Substituto do Plano é obrigatória, sendo que não há um limite

máximo de Coordenadores Substitutos. No momento do acionamento será obedecida uma ordem

de prioridade para o acionamento do Coordenador Substituto, os quais serão definidos da

seguinte forma: 1º Coordenador Substituto do Plano e 2º Coordenador Substituto do Plano.

5.3 - Representante da Navegação Aliança Ltda

Sempre que necessário, de acordo com a classificação do cenário, a Navegação Aliança

Ltda poderá disponibilizar representante (s) para apoio no atendimento a emergência que possua

conhecimentos técnicos sobre a operação e o produto perigoso envolvido no atendimento. Este

representante poderá se deslocar ao local, sempre que necessário e solicitado pelo Coordenador

Principal do Plano:

Deveres do Representante da a Navegação Aliança Ltda

1. Quando presente, auxiliar em todas as fases a Equipe de Atendimento Emergencial;

2. Caso primeiro no local, adotar as medidas sugeridas pela Equipe de Atendimento

Emergencial;

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5.4 - Coordenador da Equipe de Atendimento Emergencial – GEO EMERGÊNCIA

É exercido por técnico de atendimento à emergência devidamente habilitado pela GEO

EMERGÊNCIA, experiente, e treinado para gerenciar o acidente / incidente e atuar no comando

da(s) equipe(s) de atendimento(s) emergencial (ais).

Deveres do Coordenador da Equipe Atendimento de Emergencial:

1. Receber da Central de Emergência 24 horas - GEO EMERGÊNCIA ou de quem

comunicar a ocorrência, as informações sobre a emergência e se preparar para atuar

juntamente com a Equipe de Atendimento Emergencial.

2. Assegurar que os equipamentos de emergência das bases de emergência estão

prontos para o uso;

3. Manter contato com autoridades no local da emergência;

4. Solicitar apoio ao Coordenador do Plano, através da Central de Atendimento 24h,

quando necessário;

5. Atuar, coordenar e orientar todas as ações da Equipe de Atendimento Emergencial

para controle da situação no local da emergência;

6. Designar e delegar atribuições especiais a elemento da equipe de emergência,

conforme cenário da emergência

7. Preparar relatório sobre cada Atendimento de Emergência;

8. Manter ligação entre Equipe de Emergência, órgãos envolvidos, transportador e

outros.

9. Coordenar e receber no local todos os recursos auxiliares providenciados pelo

Coordenador da unidade, tais como: embarcações de apoio, guincho, guindastes, areia,

veículo de transbordo e etc.

10. Providenciar apoio logístico a equipe de emergência tais como: alimentação,

estadias, transporte, revezamento de pessoal, etc...

11. Coordenar a participação das autoridades locais sobre os procedimentos;

12. Manter a central da GEO EMERGÊNCIA informada do andamento das atividades

gerais do local da ocorrência.

obs.: A ordem dos trabalhos será determinada pelo cenário da ocorrência.

5.5 - Equipe de Atendimento Emergencial – GEO EMERGÊNCIA

Fazem parte das equipes da GEO EMERGÊNCIA, engenheiros, técnicos de segurança,

técnicos em meio ambiente, químicos, geólogos, operadores, administradores e outros

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profissionais treinados, que possuem atribuições e procedimentos específicos para atuação em

emergências como:

• Receber as informações sobre a emergência, iniciar o deslocamento para o local a fim de dar

combate à Emergência;

• Identificar e utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados ao cenário

emergencial;

• Avaliar e orientar adequadamente todos os operadores sobre o uso de EPI que estiverem na

área de controle à emergência;

• Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando as áreas próximas à

emergência e obtendo informações das autoridades presentes e, se possível, do motorista do

veículo;

• Providenciar a retirada das pessoas da área da emergência, principalmente se houver derrame

do produto. Para isto solicitar a ação das autoridades;

• Isolar e sinalizar área de emergência. Caso estas providências já tenham sido tomadas,

verificar se são satisfatórias;

• Identificar o(s) produto(s) envolvido(s);

• Dimensionar da área atingida;

• Isolar fontes de calor e indicar posição dos ventos;

• Em caso de vazamento, procurar estancá-lo utilizando recursos disponíveis;

• Construir diques de contenção;

• Transferir produto do dique de contenção para local seguro;

• Providenciar o aterramento de bombas e veículos;

• Efetuar transferência de produto;

• Acompanhar serviços de guincho e guindaste;

• Efetuar levantamento dos danos;

• Verificar ecossistemas na área;

• Neutralizar o produto derramado e aplicar material absorvente;

• Aplicar todos os procedimentos estabelecidos nas instruções e nos treinamentos realizados;

• Se houver risco de contaminação do meio ambiente, orientar o cliente a comunicar

imediatamente o órgão de proteção ao meio ambiente da região;

• Apoiar e assessorar a atuação dos órgãos envolvidos;

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• Identificar riscos iminentes;

• Acondicionar resíduos em embalagens apropriadas;

• Reestabelecer as condições do local ao seu estado original, desde que não sejam necessários

executar serviços de descontaminação do lençol freático;

• Elaborar relatórios;

5.6 - Órgãos Públicos Operacionais

Os órgãos públicos possuem fundamental importância no desenvolvimento e conclusão dos

trabalhos de emergência. É de fundamental importância a presença dos seguintes órgãos:

• Defesa Civil

• Órgão Ambiental (municipal, estadual ou federal)

• CB - Corpo de Bombeiros

• Polícia Militar

• Prefeitura Municipal

• Departamento de Água e Saneamento Básico

• Capitania dos Portos

5.7 - Órgãos de Apoio

Os órgãos de apoio também possuem fundamental importância, pois auxiliam no

detalhamento do produto para as situações onde não existam definições técnicas precisas sobre o

mesmo. Seguem as principais instituições de classe:

• ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química.

• Outras entidades que direta ou indiretamente, possam colaborar no atendimento às

emergências envolvendo produtos perigosos.

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6 – ACIONAMENTO DO PLANO

Toda ocorrência com produto perigoso ou poluente ao meio ambiente deverá ser

comunicada através pelos seguintes telefones:

CENTRAL GEO EMERGENCIA (24 horas) 51-3011-9000

51-99969-5251 (Engª Carla Santana)

51-99933-1531 (Técnico Afonso Kich)

HORÁRIO COMERCIAL 51-99554-5851

51-3710-5400

51-3051-7544

6.1 - Comunicação da emergência

O componente de uma Equipe de Atendimento à Emergência deve ter em mente que o seu

bom desempenho no atendimento de uma emergência, dependerá sempre da quantidade e da

qualidade das informações obtidas com relação à emergência. Todas as ações serão

desencadeadas em função das informações obtidas. Por este motivo, para o recebimento de

ligações telefônicas comunicando emergências deve-se adotar os seguintes procedimentos:

1. Utilizar um aparelho telefônico de boa qualidade de transmissão e recepção.

2. Manter registro das ligações.

4. Em condições normais, a solicitação para o atendimento à emergência, através de uma

chamada telefônica, deve ser feita pelo coordenador do Plano ou alguém por ele designado.

5. Fale ao comunicante que estes dados são importantes, pois a ligação pode cair e que, além

disso, você fará outros contatos mantendo-o informado do andamento das providências.

6. Caso o fato não seja ainda de conhecimento dos órgãos públicos responsáveis, solicite que ela

verifique a veracidade do fato e explique que dependemos desta informação para que possamos

deslocar uma equipe de técnicos para o local da emergência.

7. Enquanto aguarda a confirmação, coloque em estado de alerta a equipe técnica, a

Coordenadoria Geral do Plano e os demais membros da Equipe de Atendimento.

8. Quando a comunicação for feita diretamente por órgãos competentes, antes de deslocar a

equipe, confirmar com os coordenadores do Plano.

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6.2 - Coordenadores da a Navegação Aliança Ltda

Nome do Coordenador: Carlos Alberto Titoni Junqueira

Endereço Residencial: Rua Ricardo F. Nunes, 151

Cidade: Alvorada/RS

Telefone celular: 51-99671-8590

1º Coordenador Substituto: Luciano Chagas

Endereço Residencial: Rua São Marino, 5.550

Cidade: Canoas/RS

Telefone celular: (51) 99700-5536

6.3 - Coordenadores da Geo Emergência Ambiental

Nome do Coordenador: Carla Giovana Santana

Cargo: Engenheira Química

Endereço: Rua da Figueira, 423 Bairro: Nossa Senhora das Graças

Cidade: Canoas/RS

Telefone Comercial: 51-3051-7544 Telefone Celular: 51-99969-5251

Substituto: Carlos Afonso Kich

Cargo: Técnico em Segurança do Trabalho e Emergências com Produtos Químicos.

Endereço: Rua João Pretto, 137 Bairro: Jardim do Cedro

Cidade: Lajeado/RS

Telefone Comercial: 51-3710-5400 Telefone Celular: 51-99933-1531

6.4 – Telefones úteis

CORPO DE BOMBEIROS 193

SAMU 192

EPAE – GEO EMERGENCIA AMBIENTAL 51-3011-9000 / 51-99969-5251 / 51-99933-1531

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HOSPITAL DE CLINICAS 51- 3359 8000

DEFESA CIVIL 199

ÓRGÃO AMBIENTAL - FEPAM 51-99982-7840

CAPITANIA DOS PORTOS 51-3226-1711

BRIGADA MILITAR 190

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE 51- 3289-7585

CENTRO DE INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS 0800-118270

6.5 - Fluxograma Emergencial

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7 – ESTRUTURA PARA ATENDIMENTO EMERGENCIAL

7.1. Identificação da empresa de atendimento emergencial

Razão Social: Geo Emergência Ambiental Ltda

CNPJ: 05.441.968/0001-77

Endereço: Rua Antônio Cardoso, 239

Bairro: Boa União

CEP: 95880-000

Cidade: Estrela

Estado: RS

Telefone: (51) 3011-9000

E-mail: [email protected]

7.1.1. Responsável técnico

Nome: Químico Orion de Vargas Flores

N.° de Registro CRQ: 05101258

7.1.2. Localização das bases

Estrela/RS

Lajeado/RS

Cachoeirinha/RS

Uruguaiana/RS

Garopaba/SC

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7.1.3. Viaturas operacionais:

Tipo passeio, os quais são utilizados para atendimento - Primeiro no local. Esses veículos estão

equipados com EPI’s, material para isolamento da área e equipamentos de comunicação;

Fiat Fiorino, equipadas para atendimento emergencial.

Pick-ups, equipada para apoio ao atendimento emergencial.

Reboque equipado para transbordo de produtos perigosos.

Viatura Operacional furgão equipada para efetuar atendimento a emergências, transbordos de

produtos químicos, contenção, e controle de emergências.

Viatura Operacional c/baú, equipado para efetuar atendimento a emergências, transbordos de

produtos químicos, contenção, e controle de emergências.

7.1.4. Equipamentos Disponíveis Para Atendimento:

• Geradores de luz trifásico – 220/380V - 7,5 kva;

• Compressores de Ar 40 pés c/motor 13HP;

• Bombas pneumáticas - modelo T4 / M4 / P1 / P200 (alumínio, inox e polipropileno);

• Bombas centrifugas com motor de partida elétrica 03 cv a prova de explosão;

• Bombas centrífugas auto-escorvante, com motor 03 cv a prova de explosão;

• Bomba submersa, com vazão de 28 m3 por hora;

• Detectores digitais de hidrocarbonetos utilizado para análise de vapores orgânicos voláteis;

• Oxiexplosímetros digital – Detector de Gás (LEL e O²)

• Terrômetro Digital;

• Conjuntos para aterramento;

• Sistema de informática, internet móvel e comunicação;

• Exaustores / sopradores de ar com motor de partida elétrica a prova de explosão;

• Mangueiras flexíveis p/exaustor;

• EPI’s - Equipamentos de proteção individual (níveis A B C e D);

• Respirador autônomo - Cougar 150/30 - alumínio;

• Conjunto de Unidade Portátil para Linha de Ar (Ar Mandado);

• Extintores de incêndio tipo P 12 e P8;

• LGE (Líquido Gerador de espuma);

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• Lanternas anti-explosiva;

• Absorvente industrial para hidrocarbonetos(Granel);

• Barreiras de contenção / Absorção.

• Barreiras de contenção de PVC

• Sistema de iluminação;

• Mangueiras tipo KFA com aterramento 2”;

• Mangueiras KO 1”, 11/2”, e 2”;

• Engates, conexões e adaptadores para tanques;

• Equipamentos para contenção;

• Ferramentas;

• Barco de pequeno porte para instalação e manutenção de barreiras;

7.2. Estrutura utilizada durante o abastecimento:

Medidas de segurança e proteção adotadas:

• Cerco total da embarcação com barreiras de contenção;

• Utilização de mangotes aprovados, testados e certificados;

• Sistema de engate rápido nos mangotes;

• Check-list de verificação p/ checagem das condições de segurança e operacionais para o

abastecimento;

• Cumprimento do procedimento PR.30.029 - Recebimento de Óleos Combustíveis e

Lubrificantes;

• Disponibilidade junto ao manifold de abastecimento de equipamento de combate a

incêndio e material para contenção de poluição;

• Presença constante de um tripulante no manifold e outro na Praça de Máquinas;

• Sistema de comunicação entre os tripulantes e o motorista/operador do caminhão por meio

de rádio VHF portátil intrinsecamente seguro e presença durante toda a operação de Técnico

de Segurança do Trabalho.

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Evidências fotográficas:

Foto 01: abastecimento; Foto 02: Vista do Cais.

8 – CENÁRIOS ACIDENTAIS

A atividade neste cais não compreende no estoque de combustível, mas somente no

abastecimento de embarcações que é realizado por empresas devidamente credenciadas e que

seguem as normas de segurança. Contudo, este local pode ser vítima de acidentes que

conduzam emissão de combustível para o corpo d’água, portanto ao considerar estas atividades

são apresentados alguns dos cenários que oferecem riscos de acidentes:

8.1 - Falha no procedimento de abastecimento de óleo da embarcação

Hipótese acidental: derrame em decorrência da falha no procedimento de abastecimento

nas embarcações, por ruptura, gotejamento ou drenagem inadequada de mangote de

transferência.

Essas atividades são realizadas por intermédio de caminhões-tanque que fazem o

abastecimento do cais para as embarcações. As transferências têm sua atividade regulamentada

por Instrução Normativa, a qual estabelece o procedimento para a transferência de óleo na área

do Porto.

O derrame nesse caso será instantâneo, para isto a embarcação esta previamente protegida

por barreira de contenção durante esta atividade, que fará a contenção do produto derramado.

8.2 - Colisão da embarcação com o Cais ou entre embarcações

Hipótese acidental: derrame de óleo combustível sobre as águas do Guaíba decorrente de

avaria estrutural do tanque da embarcação.

Essa hipótese pode ocorrer no processo de aproximação final para atracação ou na fase

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inicial para desatracação das embarcações.

O derramamento será contínuo até o cumprimento do procedimento de isolamento do

tanque pela equipe do navio, e pela instalação da barreira de contenção pela equipe terceirizada.

9 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE RESPOSTA À EMERGÊNCIA

Todos os procedimentos operacionais de resposta à emergência serão executados por

empresas especializadas, com operadores treinados, devidamente equipados e equipamentos

compatíveis para a atividade.

9.1 – Procedimentos para interrupção da descarga de combustível

• Interromper a transferência do combustível da embarcação, por meio do desligamento do

sistema de bombeamento e fechamento da válvula de descarga do caminhão-tanque;

• Cercar a mancha ainda sobre o cais;

• Caso a mancha tenha alcançado a água, as barreiras flutuantes que são dispostas durante

o abastecimento deverão conter o óleo derramado no interior das mesmas por tempo

suficiente até que seja removido;

• Acionar o coordenador do Plano, que tomará as providencias para acionamento das

equipes de apoio para saneamento da área afetada;

9.2 – Acidente que envolve colisão de embarcação com o cais ou entre embarcações

Os procedimentos de interrupção de descarga de óleo são:

• Interromper a manobra e fundear a embarcação;

• Identificar e isolar o local onde ocorreu a avaria;

• Isolar o tanque avariado

• Transferir o combustível do tanque avariado para outro tanque;

• Aplicar absorvente sobre o óleo;

• Cercar a mancha de forma que as barreiras flutuantes contenham o óleo derramado por

tempo suficiente até que seja removido;

• Acionar o coordenador do Plano, que tomará as providencias para acionamento das

equipes de apoio para saneamento da área afetada;

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9.3 - Procedimentos para Monitoramento da Mancha de Óleo Derramado

O monitoramento da mancha será de responsabilidade da equipe de emergência devendo a

mesma valer-se dos seguintes meios:

• Visual, através de pontos de observação no cais;

• Em loco, através do uso de embarcações para monitoramento;

• Acompanhamento, caso necessário, da qualidade da água por meio de análises físico-

químicas de amostras coletadas.

Em todos os registros será informada a tendência da deriva da mancha e a área prioritária a

ser protegida, registrando as possíveis contaminações.

9.4 – Procedimentos para Recolhimento do Óleo Derramado

Estes procedimentos irão variar dependendo da situação da mancha de óleo, uma vez

contida a equipe de resposta utilizará materiais adsorventes e/ou skimmer para retirar o

combustível do meio aquoso. Em outros casos não sendo possível retirar o combustível a equipe

de resposta poderá utilizar de materiais absorventes para absorver a mancha e eliminar a

contaminação.

9.5 - Procedimentos para Limpeza das Áreas Atingidas

A determinação dos procedimentos ficará sob responsabilidade do Coordenador da equipe

de resposta juntamente com os Órgãos Ambientais que definirão quais os procedimentos

necessários para saneamento das áreas afetadas. Através de avaliações conjuntas serão

definidas as ações de rescaldo e áreas a serem tratadas, cada procedimento dependerá do grau

de contaminação do ambiente.

9.6 - Procedimentos para Coleta e Disposição dos Resíduos Gerados

Uma vez finalizada a ação de emergência, é necessária a reunião das frentes de trabalho

para orientação quanto aos procedimentos de gerenciamento dos resíduos sólidos gerados na

emergência.

A destinação final dos resíduos gerados em acidentes será realizada conforme disposto na

NBR-10.004:2004 – Resíduos Sólidos, assim como, sob orientação do órgão ambiental que

estiver atendendo a ocorrência. Os resíduos serão destinados para empresas previamente

qualificadas, devendo ser aprovado anteriormente pelo órgão ambiental.

Após a classificação, o resíduo poderá ser encaminhado para:

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• Incineração (destruição completa);

• Co-Processamento;

• Aterro Industrial Classe I , II A ou II B

Nota: A destinação mais adequada dependerá das características do resíduo observadas na

classificação.

9.7 - Relatórios

Para todas as ocorrências, independente da gravidade e impactos provocados no meio

ambiente antrópico, biótico (fauna e flora) e físico natural (solo/subsolo-águas subterrâneas) e

construído (edificações, pavimentos, rede de drenagem, interferências aéreas e subterrâneas,

tubulações, galerias, etc.), será elaborado um Relatório de Atendimento Emergencial (RAE) que

poderá conter informações tais como:

• Informações sobre o acionamento;

• Entidades diretamente envolvidas do Poder Público: Prefeitura, Órgão Ambiental, Polícia

militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Marinha, etc.

• População diretamente e indiretamente envolvida;

• Meio biótico diretamente atingido;

• Meio físico diretamente atingido;

• Estruturas implantadas (diques, barreiras, drenagens especiais, sump's);

• Histórico do problema;

• Procedimentos utilizados no atendimento;

• Tipos e quantidades dos trabalhos desenvolvidos e equipe(s) envolvida (s);

• Metodologias empregadas no campo, laboratório e escritório;

• Tipos de equipamentos utilizados;

• Tabelas, gráficos e quadros;

• Resultados de eventuais análises físico-químicas;

• Conclusões e recomendações;

• Anexos: mapas, plantas e croquis, fotos técnicas, resultados de eventuais análises e

ensaios, Relatório de Ocorrência Envolvendo Produto(s) Químico(s) Nome do

Geólogo/Engenheiro responsável e respectiva ART

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10 – MANUTENÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS INFORMÇÕES

10.1. Divulgação do Plano

Este Plano será divulgado na Navegação Aliança Ltda e estará à disposição de todos os

Órgãos Oficiais encarregados do atendimento a emergências com produtos perigosos e

poluentes.

10.2. Treinamentos

Deverão ser realizados treinamentos periódicos para todos os participantes do Plano, a fim

de orientar, conscientizar e preparar para os atendimentos aqui descritos.

10.3. Atualização do Plano

Toda alteração das informações contidas neste plano deverá ser comunicada com o máximo

de brevidade à GEO EMERGÊNCIA que atualizará o Plano e o banco de dados. A lista de

telefones deste Plano será atualizada semestralmente.

O Plano de Emergência será revisado minimamente a cada 12 (doze) meses e / ou na

renovação contratual, ou ainda se houver tipo de alteração que seja relevante para o atendimento

a emergência.

A atualização será feita através de questionário elaborado e enviado pelo Departamento

Técnico da GEO EMERGÊNCIA, que deverá ser preenchido pelo Coordenador do Plano ou

Coordenador Substituto da Navegação Aliança Ltda

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11 – VALIDAÇÃO PELOS COORDENADORES

Os coordenadores abaixo declaram estar cientes do conteúdo deste plano, bem como, se

comprometem a seguir os procedimentos e normas aqui estabelecidos.

____________________________________

GEO EMERGÊNCIA AMBIENTAL

Engª Química Carla G. Santana

____________________________________

GEO EMERGÊNCIA AMBIENTAL

Carlos Afonso Kich

____________________________________

NAVEGAÇÃO ALIANCA LTDA

Carlos Alberto Titoni Junqueira

____________________________________

NAVEGAÇÃO ALIANCA LTDA

Luciano Chagas

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ANEXO 1 - RELATÓRIO DE ATENDIMENTO TELEFÔNICO

01 - Identificação do informante

Nome

Empresa/Entidade

Telefone para contato

02 - Local do Acidente

Endereço

Cidade

Ponto de referência

03 - Data, horário da ligação

DATA: HORA:

05 - Produtos

Nome Nº ONU / Classe de risco Vazamentos (sim ou não)

06 - Descrição da ocorrência

07 - Condições no local do acidente

Vítimas Sim ( ) Não ( )

Vazamentos Sim ( ) Não ( )

Chuva Sim ( ) Não ( )

Fogo Sim ( ) Não ( )

Ventos Sim ( ) Não ( )

08 - Quais as providências imediatas adotadas no local do acidente?

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Quem está no local?

9 - Há recursos hídricos próximos ao local?

( ) Sim - ( ) Rios ( ) Córregos ( ) Lagos ( ) Açudes

( ) Outros - ___________________________________________________

Qual a distância em metros? ___________________

( ) Não

10 - Responsável pelo preenchimento:

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ANEXO 2 - AFT

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ANEXO 3 – FISPQ