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Plano de Atividades 2013-2014

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Plano de Atividades

2013-2014

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Título: Plano de Atividades 2013-2014

Autor: Centro de Estudos Judiciários

Ano de Publicação: 2013

Edição: Centro de Estudos Judiciários

Largo do Limoeiro

1149-048 Lisboa

[email protected]

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 3

Índice

1. ORIENTAÇÕES GERAIS. O PLANO ESTRATÉGICO .................................................................. 9

2. PARCERIAS COM OUTRAS ENTIDADES. PRINCIPAIS INDICAÇÕES ...................................... 15

3. ABERTURA AO EXTERIOR E ENRAIZAMENTO NA COMUNIDADE JURÍDICA ........................ 15

4. AS CONFERÊNCIAS DO CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS ............................................... 16

5. ORGANIZAÇÃO DO 30.º CURSO DE FORMAÇÃO ................................................................ 17

6. NOVOS CONCURSOS PARA AUDITORES DE JUSTIÇA .......................................................... 18

7. O CEJ COMO CENTRO DE RECURSOS ................................................................................. 18

7.1. PUBLICAÇÕES ........................................................................................................................ 19

8. PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO ............................................................................................ 22

8.1. UMA NOVA METODOLOGIA DE ELABORAR SUMÁRIOS E ANÁLISE DE JURISPRUDÊNCIA ............................ 22

8.2. DANOS NÃO PATRIMONIAIS ...................................................................................................... 22

8.3. MEMÓRIA DA JUSTIÇA (CONTINUAÇÃO) ...................................................................................... 23

8.4. ESCOLHA DA MEDIDA DA PENA .................................................................................................. 23

8.5. OUTROS PROJETOS ................................................................................................................. 24

8.5.1. Vídeo-gravação de audiências ................................................................................... 24

8.5.2. Bocage e o Limoeiro ................................................................................................... 24

9. TRIBUNAIS E CIDADANIA................................................................................................... 25

9.1. FORMAÇÃO PARA INTÉRPRETES DE LÍNGUA GESTUAL ...................................................................... 25

9.2. MANUAL DE ÉTICA PARA OS TRIBUNAIS ...................................................................................... 25

9.3. FORMAÇÃO DE JOVENS PARA A CIDADANIA E O DIREITO ................................................................. 25

9.4. MUSEU DA JUSTIÇA ................................................................................................................ 26

10. CURSOS DE DIREÇÃO DE COMARCAS ................................................................................ 26

10.1. ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DOS TRIBUNAIS ................................................................................. 27

10.2. ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS DE FORMAÇÃO ................................................................................. 27

10.3. COMPONENTES DE FORMAÇÃO ................................................................................................. 27

10.4. ESTRUTURA CURRICULAR .......................................................................................................... 29

10.5. PLANIFICAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA FORMAÇÃO ................................................ 30

10.6. METODOLOGIAS ..................................................................................................................... 31

10.7. AVALIAÇÃO ........................................................................................................................... 31

10.8. CRITÉRIOS ............................................................................................................................. 32

10.9. ASSIDUIDADE ......................................................................................................................... 32

10.10. CERTIFICAÇÃO ....................................................................................................................... 32

11. FORMAÇÃO DE ADMINISTRADORES DE INSOLVÊNCIA ...................................................... 32

12. PLANO DE FORMAÇÃO CONTÍNUA .................................................................................... 33

12.1. PREOCUPAÇÕES CENTRAIS NA ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES DE FORMAÇÃO ........................................... 33

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Plano de Atividades 2013-2104 4

12.2. ASPETOS GERAIS ..................................................................................................................... 35

12.3. ORIENTAÇÕES PARA A DEFINIÇÃO DE UM MODELO PEDAGÓGICO E DE COMUNICAÇÃO .......................... 35

12.4. TERMOS DE REFERÊNCIA E JUSTIFICAÇÃO ..................................................................................... 36

12.5. FORMAÇÃO PRESENCIAL ........................................................................................................... 37

12.6. VAGAS ................................................................................................................................. 38

12.7. INSCRIÇÕES ........................................................................................................................... 45

12.8. AÇÕES DE FORMAÇÃO POR TIPOLOGIA ....................................................................................... 46

12.8.1. Ações de Formação Contínua Tipo A – Colóquios de 1 dia ...................................... 46

12.8.1.1 Metodologia .......................................................................................................... 46

12.8.1.2 Destinatários .......................................................................................................... 46

12.8.2. Ações de Formação Contínua Tipo B – Seminários .................................................. 48

12.8.2.1 Metodologia .......................................................................................................... 48

12.8.2.2 Destinatários .......................................................................................................... 48

12.8.3. Ações de Formação Contínua Tipo C – Cursos de Especialização ............................ 49

12.8.3.1 Metodologia .......................................................................................................... 49

12.8.3.2 Destinatários .......................................................................................................... 49

12.8.4. Ações de Formação Contínua Tipo D – Workshops .................................................. 49

12.8.4.1 Metodologia .......................................................................................................... 49

12.8.4.2 Destinatários .......................................................................................................... 50

12.8.5. Ações de Formação Contínua Tipo E – Cursos on-line ............................................. 50

12.9. AÇÕES DE FORMAÇÃO POR JURISDIÇÃO ...................................................................................... 51

12.9.1. Ações de formação gerais e comuns ........................................................................ 51

12.9.2. Tribunais Administrativos e Fiscais .......................................................................... 53

12.9.3. Tribunais Judiciais .................................................................................................... 55

12.9.3.1 Categoria: DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL ................................................. 55

12.9.3.2 Categoria: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL ...................................................... 59

12.9.3.3 Categoria: DIREITO DA FAMÍLIA E MENORES ........................................................ 61

12.9.3.4 Categoria: DIREITO DO TRABALHO E DA EMPRESA ............................................... 63

12.9.4. Outras ações de formação contínua para magistrados até 5 anos de antiguidade 65

12.9.5. Outras Ações de Formação ...................................................................................... 66

12.10. CURSOS À DISTÂNCIA .............................................................................................................. 69

12.11. TRABALHOS CONCLUÍDOS AO LONGO DO ANO 2012-2013 ............................................................ 69

12.12. PRINCIPAIS GUIAS, CURSOS E MANUAIS CUJA CONCRETIZAÇÃO SE PREVÊ PARA 2013-2014 .................. 70

12.13. PARCERIAS COM OUTRAS ENTIDADES. PRINCIPAIS INDICAÇÕES ........................................................ 72

13. ORGANIZAÇÃO INTERNA E CONTROLO DE QUALIDADE .................................................... 73

13.1.1. Os objetivos dos departamentos do CEJ e o seu cumprimento. ............................... 73

13.1.2. A avaliação da componente formativa .................................................................... 73

13.1.3. Caracterização sociográfica dos auditores de justiça .............................................. 73

13.2. DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS .......................................................................... 74

13.2.1. Rede Europeia de Formação Judiciária .................................................................... 74

13.2.2. Cooperação com países de língua portuguesa ........................................................ 76

13.2.3. Relações bilaterais com outras instituições de formação judiciária ........................ 77

13.2.4. Anexo – Iniciativas do âmbito do DRI já agendadas até ao final de 2013 ............... 77

13.3. DEPARTAMENTO DE APOIO GERAL ............................................................................................. 78

13.3.1. Objetivos Estratégicos e Operacionais ..................................................................... 78

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Plano de Atividades 2013-2104 5

13.3.1.1 Objetivos estratégicos ............................................................................................ 78

13.3.1.2 Objetivos operacionais ........................................................................................... 78

13.3.1.3 Atividades .............................................................................................................. 81

13.3.1.4 Divisão de Informática e Multimédia ..................................................................... 82

13.4. GABINETE DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS ........................................................................................... 86

13.4.1. Competências........................................................................................................... 86

13.4.2. Objetivo estratégico ................................................................................................. 86

13.4.3. Objetivos operacionais ............................................................................................. 87

13.4.4. Atividades ................................................................................................................ 87

13.5. DIVISÃO DO CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO .................................................................................. 88

13.5.1. Competências........................................................................................................... 88

13.5.2. Objetivo estratégico ................................................................................................. 89

13.5.3. Objetivos operacionais ............................................................................................. 89

13.5.4. Atividades ................................................................................................................ 90

13.6. RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................. 92

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 7

Sumário

1. ORIENTAÇÕES GERAIS. O PLANO ESTRATÉGICO

2. PARCERIAS COM OUTRAS ENTIDADES. PRINCIPAIS INDICAÇÕES

3. ABERTURA AO EXTERIOR E ENRAIZAMENTO NA COMUNIDADE JURÍDICA

4. AS CONFERÊNCIAS DO CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS

5. ORGANIZAÇÃO DO 30.º CURSO DE FORMAÇÃO

6. NOVOS CONCURSOS PARA AUDITORES DE JUSTIÇA

7. O CEJ COMO CENTRO DE RECURSOS

8. PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO

9. TRIBUNAIS E CIDADANIA

10. CURSOS DE DIREÇÃO DE COMARCAS

11. FORMAÇÃO DE ADMINISTRADORES DE INSOLVÊNCIA

12. PLANO DE FORMAÇÃO CONTÍNUA

13. ORGANIZAÇÃO INTERNA E CONTROLO DE QUALIDADE

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1. Orientações gerais. O Plano Estratégico

Recordem-se os principais objetivos estruturais definidos no Plano Estratégico:

restaurar o prestígio e a credibilidade do CEJ;

reforçar a identidade do CEJ como escola de formação;

abrir o CEJ ao exterior;

contribuir para a confiança nos tribunais e na legitimidade do poder judicial;

apostar na complementaridade das profissões jurídicas;

definir um projeto pedagógico coerente, assente nas virtualidades do e-b-learning;

cultivar o caráter e a independência de espírito.

Estes objetivos têm vindo a ser prosseguidos através de critérios e metodologias diversas.

Em especial, merecem ser sublinhados os seguintes no plano normativo e de funcionamento

interno: a proposta de introdução de alterações legislativas à Lei n.º 2/2008; a aprovação de novos

Planos de Estudos; e a introdução de novas regras mais exigentes, leais e transparentes de avaliação dos

auditores de justiça.

Noutro plano, o CEJ desenvolveu um conjunto de parcerias para o fazer e o saber fazer e uma

nova metodologia de formação contínua de magistrados, que se pretende continuar a desenvolver

durante o ano 2013-2014.

Os fundamentos destas ideias e metodologias são os seguintes.

A Lei n.º 45/2013, de 3 de julho

A Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, veio reformular substancialmente o regime de funcionamento

do Centro de Estudos Judiciários e o modelo de ingresso nas magistraturas e de formação de

magistrados, mediante a produção ex novo de um corpo legislativo global e integrado. Volvidos quatro

anos de aplicação dessa lei – e estando já concluídos, ou em vias de próxima conclusão, um total de

cinco cursos de formação inicial de magistrados, três para os tribunais judiciais e dois para os tribunais

administrativos e fiscais –, torna-se possível fazer um balanço da experiência desenvolvida e proceder à

análise dos resultados da sua execução. Sem que esteja em causa o modelo originário de formação

institucionalizada de magistrados, que a Lei n.º 2/2008 também não pretendeu pôr em crise, ou a

conformação geral do atual regime, o exercício prático da sua aplicação permitiu identificar pontos

carecidos de aperfeiçoamento, cujo ajustamento se afigura conveniente para otimizar o desempenho da

instituição no cumprimento das suas atribuições.

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No levantamento desses pontos podemos distinguir entre os que carecem de uma intervenção

urgente, em termos de edição de um conjunto de alterações normativas de aplicação imediata ao

presente curso de formação teórico-prática, e aqueles que, sendo de intervenção necessária,

demandam uma reflexão mais aprofundada sobre o sentido e alcance das alterações a propor. Essa

distinção permite, desde já, avançar com um conjunto de modificações pontuais de maior premência na

tessitura da Lei n.º 2/2008, reservando para momento posterior uma reforma de maior profundidade e

extensão.

Enunciemos então as mais relevantes soluções normativas adotadas, precedidas das

considerações justificativas que as determinaram:

a) Não foram detetadas vantagens substanciais na diferença entre os tempos formativos

das vias académica e profissional, desde logo porque implica disparidade nos momentos

de ingresso como magistrados nas respetivas carreiras entre auditores dos mesmos

cursos de formação, com reflexos na antiguidade e geradora de sentimentos de injustiça

(já identificados pelos Conselhos Superiores), acrescendo ter a avaliação empreendida

permitido evidenciar, em primeiro lugar, que a experiência dos candidatos da via

profissional não dispensa, em regra, um investimento formativo de natureza e

intensidade semelhantes aos necessários para a formação dos auditores oriundos da via

académica e, em segundo lugar, que a duração da fase de estágio da via académica (de

um ano e meio) é, em geral, excessiva para a obtenção de um satisfatório desempenho

dos novos magistrados em regime de efetividade: entende-se, por isso, ser de toda a

conveniência que os tempos formativos sejam uniformizados, pela bitola de um ano

relativamente ao 2º ciclo e ao estágio de ingresso, sem prejuízo da utilização

individualizada do mecanismo da prorrogação de qualquer das fases, quando justificada;

b) Mostra-se redutor, e potenciador de injustiças relativas, um sistema de avaliação em

que a atribuição de classificações aos auditores assenta mais no juízo individualizado de

cada um dos docentes, e menos num juízo participado que implique todos os docentes e

formadores, a par da própria direção: entende-se, assim, criar um modelo de avaliação

global, como algo que vai para além da ideia de avaliação contínua e que implica uma

responsabilização coletiva pela atribuição das classificações, o qual se projeta tanto no

1.º como no 2.º ciclo;

c) Ao mesmo tempo, constata-se a omissão da referência, entre os atuais fatores de

avaliação, a aspetos essenciais para aferir da aptidão para o exercício das funções de

magistrado: impõe-se, pois, introduzir na lei a menção a tais fatores, como sejam o bom

senso, a honestidade intelectual, a urbanidade, a atuação conforme à ética e

deontologia profissional;

d) A experiência do 2º ciclo tem revelado insuficiências no cumprimento dos objetivos

pedagógicos que presidiram à criação da figura dos estágios de curta duração, para além

do desajustamento dos tempos previstos para esse cumprimento: opta-se, em

consequência, por potenciar a organização de atividades formativas devidamente

estruturadas e dirigidas a tal cumprimento, e por flexibilizar temporalmente a sua

inserção no iter formativo;

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e) As características específicas da fase de estágio, em que já há exercício efetivo de

funções, com responsabilidades próprias no cumprimento do agendamento de

diligências, desaconselham a inserção nessa fase da figura dos estágios de curta

duração, cuja eficácia formativa sempre seria muito reduzida: por isso, elimina-se a

possibilidade da sua realização na fase de estágio;

f) Revela-se uma separação muito rígida entre o 1.º e o 2.º ciclos, entre os agentes da

formação de uma e outra fases, e crê-se que uma maior interação entre a formação no

CEJ e a formação nos tribunais constitui uma mais-valia para o processo formativo: em

conformidade, estabelecem-se mecanismos de cooperação entre docentes,

coordenadores e formadores nos tribunais, no âmbito das várias fases e atividades de

formação, e reforça-se por essa via a eficácia formativa dos estágios intercalares do 1.º

ciclo.

Os novos Planos de Estudo (30.º Curso de formação teórico-prático)

A formação inicial de Magistrados para os tribunais judiciais compreende um curso de formação

teórico-prática, organizado em dois ciclos sucessivos, e um estágio de ingresso, sendo que o primeiro

ciclo desse curso se realiza na sede do CEJ, com a ressalva dos estágios intercalares de curta duração,

que decorrem nos tribunais – tal como se estabelece nos n.ºs 1 e 2 do artigo 30.º da Lei n.º 2/2008, de

14 de janeiro.

No presente ano de atividades do CEJ (ao qual, por comodidade, nos referiremos como ano

letivo), o concurso para ingresso num novo curso de formação foi aberto por despacho da Ex.ma

Ministra da Justiça de 17 de abril de 2012. A rigidez das disposições legais e regulamentares que regem

o respetivo procedimento concursal, que se prolongou até ao mês de dezembro, determinou a

impossibilidade de o início do novo curso de formação teórico-prática ter lugar na data de 15 de

setembro (prevista no n.º 1 do artigo 35.º da Lei n.º 2/2008) e a necessidade de o diferir para o

subsequente mês de janeiro.

Sendo assim, o primeiro ciclo do 30º Curso Normal de formação teórico-prática de futuros

Magistrados para os tribunais judiciais decorre entre o início de janeiro e 15 de julho de 2013. Trata-se

de um curso destinado a preencher um total de 80 vagas, sendo 40 na magistratura judicial e 40 na

magistratura do Ministério Público.

Sem prejuízo do cumprimento dos objetivos gerais e específicos legalmente assinados ao

primeiro ciclo da formação inicial dos auditores de justiça, deve também ter-se em conta que a atual

Direção, no seu Projeto Estratégico, apresentado ao Conselho Geral de 18 de julho de 2012, identificou

como problema uma formação de primeiro ciclo «demasiado académica e pouco relacionada com os

objetivos de formação dos Magistrados – isto é, com as competências e as qualidades que definem um

bom Magistrado» e assumiu o compromisso de «rever a política de organização curricular de modo a

sublinhar o diálogo entre as disciplinas e os docentes *e+ (…) a especificidade profissional da vocação do

CEJ» e de introduzir ajustamentos no sistema de avaliação de modo a «reforçar a independência e

consciência crítica dos auditores».

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Plano de Atividades 2013-2104 12

Independentemente das alterações que possam operar-se na legislação orgânica que rege o CEJ,

o modelo avaliativo atualmente em vigor será interpretado e aplicado no sentido de acentuar o papel

formativo dos docentes e uma ideia de aprendizagem contínua dos auditores, em que formadores e

formandos estejam mais preocupados com a formação dos futuros Magistrados para o seu próximo

desempenho funcional, e menos com a avaliação destes e a sua classificação ou graduação.

Nessa medida, o processo avaliativo tenderá a centrar-se numa prognose da ocorrência dos

requisitos éticos e técnicos que caracterizam um desempenho profissional exemplar. Como se sublinha

no mencionado Projeto Estratégico, a avaliação deve estar «centrada na realização de objetivos claros,

atinentes ao conjunto de requisitos técnicos e morais que caracterizam os bons Magistrados». Ou, dito

de outro modo, respigando diferente trecho, «o regime de avaliação deve contribuir para a orientação

identitária dos Magistrados, em especial, pela sua independência e responsabilidade, capacidade de

decisão e de fundamentação».

Consequentemente, e não obstante a necessária individualização dos docentes enquanto

avaliadores responsáveis pela concreta avaliação, nos termos legais estabelecidos em cada momento, o

método de avaliação contínua será convolado para uma avaliação global, em que todos os fatores de

avaliação que relevem para a aferição daqueles requisitos éticos e técnicos sejam considerados e em

que os juízos formulados por todos os docentes que interajam funcionalmente com cada um dos

auditores sejam ponderados, sempre com salvaguarda da total transparência do processo avaliativo.

Por sua vez, também a própria elaboração do presente Plano de Estudos se inscreve na mesma

linha reformadora. Já se assinalou como no aludido Projeto Estratégico se reconheceu a necessidade de

evitar modelos académicos ou universitários, pretendendo-se acentuar a componente prática da

formação. Nessa medida, e como ali se salienta, os novos planos de estudo devem «privilegiar as

seguintes preocupações: interdisciplinaridade dos saberes; complementaridade com o ensino

universitário; orientação ao estudo do caso concreto».

Trata-se, afinal, de organizar as atividades formativas numa lógica de aquisição de competências

para o saber fazer, numa perspetiva de cumprimento da ética profissional e de respeito pelo cidadão,

enquanto destinatário da atividade dos tribunais, em que têm papel essencial vários aspetos a

desenvolver: formação adequada nos domínios da ética e deontologia profissionais e dos direitos

humanos; estudo e assimilação de boas práticas profissionais; preparação para a especialização;

exercitação das capacidades de compreensão e valoração da prova, e de ponderação e decisão, segundo

o direito e o bom senso; elaboração de materiais de formação comuns dentro de cada área formativa e

dirigidos a todos os auditores; mobilização dos formandos para o seu próprio processo formativo;

valorização da ponderação e análise crítica das matérias e materiais formativos pelos auditores.

E tudo isto terá de ser alcançado num contexto de significativo encurtamento do tempo letivo

(de 10 meses para 7 meses e meio), sem que se deva sobrecarregar excessivamente a carga horária dos

formandos, por tal prejudicar as capacidades de assimilação de conhecimentos, as necessidades de

realização de trabalhos e de preparação das sessões e o desiderato de maior ponderação e reflexão dos

auditores sobre os conteúdos formativos.

Acresce que, para atingir níveis satisfatórios de desenvolvimento dos aspetos referidos, mostra-

se ainda de particular relevância enquadrar na formação do primeiro ciclo: reforço de uma perspetiva

formativa prática nos contactos com a atividade dos tribunais, aprofundando o modelo de estágio

intercalar já existente (previsto no n.º 1 do artigo 42.º da Lei n.º 2/2008); utilização em sessão das

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Plano de Atividades 2013-2104 13

gravações resultantes do projeto de vídeo-gravação de audiências judiciais já em curso (e referenciado

no Plano de Atividades para 2012-2013); estudo integrado (e não estanque) das matérias das

componentes formativas geral e de especialidade, numa lógica de interdisciplinaridade e

complementaridade com as áreas da componente profissional (embora, neste ponto, com a vantagem

de significar a desnecessidade de autonomização de várias daquelas matérias, que serão tratadas no

âmbito das áreas da componente profissional, daí resultando um ganho em termos de gestão da carga

horária).

Todas as anteriores considerações implicaram que a organização das atividades formativas fosse

estruturada segundo os critérios que se passam a descrever.

A) Para efeitos da lecionação das áreas da componente formativa profissional, que

constituem o núcleo central da formação, organizou-se o 30.º Curso Normal de

formação teórico-prática em 6 grupos de 13/14 elementos, com duas composições

alternativas: ou como grupos mistos, para os módulos de formação comum

(identificados pelas letras A a F); ou como grupos específicos, para os módulos

especificamente dirigidos a determinada magistratura (identificados pelos n.ºs 1 a 6,

sendo os de número ímpar compostos por auditores destinados à magistratura judicial e

os de número par compostos por auditores destinados à magistratura do M.º P.º).

B) O horário semanal-tipo comporta, genericamente, a seguinte distribuição de carga

horária pelas 4 áreas da componente profissional, em número de unidades letivas (UL’s),

de 90 minutos cada, e no conjunto da formação comum e específica: 3 UL’s para as

Áreas de Direito Civil, Direito Comercial e Direito Processual Civil (doravante, e por

facilidade, Jurisdição Civil) e de Direito Penal e Direito Processual Penal (ou Jurisdição

Penal); e 2 UL’s para as Áreas de Direito da Família e das Crianças (ou Jurisdição de

Família) e de Direito do Trabalho e da Empresa (ou Jurisdição do Trabalho).

C) A planificação de sessões das diferentes jurisdições, que integra o presente Plano de

Estudos, obedece à divisão da programação geral pelo tempo letivo disponível, o que

corresponde a 24 semanas ou módulos letivos, acrescendo-lhes uma semana dedicada

ao estágio intercalar (a ter lugar em momento em que os auditores já adquiriram, pelo

processo formativo, a maturidade adequada a uma melhor perceção prática da

atividade judiciária, e prevista para 13 a 17 de maio) e ainda os períodos dedicados às

atividades próprias de abertura e encerramento do primeiro ciclo.

D) A área do Direito contraordenacional substantivo e processual, integrada na

componente profissional da formação, continua a ser repartida entre a Jurisdição Penal

e a Jurisdição do Trabalho, nos termos já constantes do anterior Plano de Estudos.

E) A ocupação letiva normal com as áreas da componente profissional reporta-se a 4 de 5

dias úteis, ficando livre a 6.ª feira, sendo que esse dia da semana será preenchido com a

assistência dos auditores a ações de formação contínua (ainda que estas sejam

preferencialmente dirigidas a Magistrados já em exercício de funções), que em regra

têm lugar nesse dia, sempre que essas ações tenham interesse pedagógico para os

auditores e complementem com utilidade a sua formação curricular, ou com a

participação em atividades enquadradas no âmbito das componentes formativas geral e

de especialidade ou em módulos temáticos pluridisciplinares.

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 14

F) As áreas da componente profissional, quando necessário e com salvaguarda de uma

gestão equilibrada da carga horária de cada concreto grupo de auditores, podem

designar sessões suplementares para períodos disponíveis do normal horário letivo

diário, com vista à realização de trabalhos escritos ou outras exercitações práticas.

G) As matérias integradas nas componentes formativas geral e de especialidade, cuja

ministração não justifique uma lecionação autónoma relativamente às áreas da

componente profissional, por essa autonomia gerar uma duplicação temática face a

estas áreas, serão incorporadas nas correspondentes áreas da aludida componente

profissional – sem prejuízo da participação, quando entendido necessário como

complemento de formação, em ações de formação contínua pertinentes (v.g., em

matéria de Instituições e Organização Judiciárias, Organização e Métodos e Gestão do

Processo ou Investigação Criminal e Gestão do Inquérito) ou em sessões ou conferências

especificamente organizadas (v.g., nos domínios da Ética e Deontologia Profissional e da

Psicologia Forense).

H) As matérias relativas à Medicina Legal e Ciências Forenses serão ministradas no segundo

ciclo, em função do encurtamento do primeiro ciclo, sem prejuízo para a efetiva

formação.

I) No domínio da Ética e Deontologia Profissional, efetivamente integrada em todas as

jurisdições, os auditores acompanharão o desenvolvimento do projeto, considerado

estratégico, de preparação de um Manual de Ética para os Tribunais, participando nas

reuniões dos grupos de trabalho e intervindo de forma ativa na preparação e na redação

dos seus textos.

J) As matérias das componentes formativas geral e de especialidade com lecionação

autónoma serão as quatro seguintes, repartidas por dois domínios de natureza bem

diversa, sendo as duas primeiras de relevante índole jurídica e as duas restantes de

caráter meramente técnico e instrumental:

- Direitos Fundamentais e Direito Constitucional (DFDC);

- Direito Europeu e Internacional (DEI);

- Língua estrangeira (Inglês);

- Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

K) As matérias integradas nas componentes formativas geral e de especialidade com

lecionação autónoma serão ministradas em módulos formativos próprios e terão

avaliação própria, mediante provas finais de aferição de conhecimentos, que ditarão

uma apreciação de natureza qualitativa, a integrar de forma relevante, mas sem peso

percentual específico (e sem caráter por si só excludente), na avaliação global de cada

auditor.

L) A componente formativa designada por Área de Investigação Aplicada (AIA) será

vocacionada para envolver os auditores na produção de materiais formativos,

designadamente guias e manuais práticos, de utilidade para o desempenho funcional

nos tribunais, que contribuam para a reprodução do saber fazer, numa perspetiva crítica

dos procedimentos e dos conteúdos jurisprudenciais.

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 15

M) Entende-se como mais adequado do ponto de vista pedagógico que a lecionação das

matérias integradas nas componentes formativas geral e de especialidade seja feita de

modo concentrado no tempo, permitindo conjugar a formação e o debate crítico de

todo o grupo de novos auditores de justiça, em vez de diluir estas matérias em unidades

letivas ministradas ao longo do curso.

Deste modo, ao longo do ano 2013-2014 será necessário desenvolver um conjunto de módulos

formativos especificamente pensados nos Auditores de Justiça do 30.º Curso, os quais vão decorrer na

sede do CEJ e descentralizadamente, e que serão ministrados em paralelo com a formação ministrada

nos tribunais.

2. Parcerias com outras entidades. Principais

indicações

O Centro de Estudos Judiciários celebrou ou desenvolveu diversas parcerias com entidades

externas, quer para a programação de atividades de formação contínua quer para a preparação da

formação inicial. Correspondem à preocupação de abrir a formação judicial à sociedade e de incentivar

o diálogo entre as profissões, peças importantes na estratégia de legitimação do poder judicial e de dar

confiança dos cidadãos nos tribunais.

Sublinhamos algumas: Ordem dos Engenheiros; Ordem dos Advogados: Conselhos Distritais;

Comissão para a Igualdade de Género; Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida; Conselho

Nacional de Educação; Entidade Reguladora da Comunicação Social; Escola Superior de Teatro (IPL);

Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (e-Learning Lab); Autoridade Tributária; Comissão do

Mercado dos Valores Mobiliários; Autoridade da Concorrência; Universidade Aberta; Ordem dos

Notários; Instituto Nacional de Administração; Google.

Estas parcerias são fundamentais para concretizar o objetivo estratégico de abertura ao exterior

e de enraizamento na comunidade jurídica.

3. Abertura ao exterior e enraizamento na

comunidade jurídica

Como sinal de abertura ao exterior e de enraizamento do CEJ na comunidade jurídica, pretende-

se continuar, ao longo de 2013-2014, a política editorial definida de transmissão em direto das

iniciativas de formação contínua e de máxima divulgação dos materiais formativos produzidos.

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Plano de Atividades 2013-2104 16

Em regra, todas as ações de formação presencial são gravadas e disponibilizadas on-line.

Muitas destas ações são igualmente transmitidas por videoconferência para os tribunais, de

acordo com modelo definido com os Conselhos Superiores.

O objetivo para 2013-2014, a este respeito, é o de aperfeiçoar o modelo das videoconferências,

de modo a melhorar as condições de receção nos tribunais mas permitindo conciliar a atividade

formativa com a vida profissional.

Como exemplo desta divulgação externa, participaram nas ações de formação sobre o novo

Código de Processo Civil cerca de 600 pessoas presencialmente e 4 mil on-line.

O modelo do CEJ é inovador, inclusivamente à escala europeia. No decurso do mês de outubro,

pela primeira vez em termos europeus, o modelo formativo do CEJ será utilizado pela Rede de Formação

Judiciária Europeia em cursos para magistrados de diversas escolas europeias e que vão decorrer em

Lisboa.

A cultura de transparência continuará também a passar pela divulgação de relatórios, inquéritos

aos auditores e outros elementos de uma cultura de autoavaliação, que permita ao CEJ e aos seus

colaboradores aprender com os erros e melhorar continuamente.

Também se entende como matriz do trabalho da instituição uma cultura de exigência e rigor,

nomeadamente na aplicação das novas regras de avaliação dos auditores de justiça (a avaliação global)

também ao 2.º ciclo de formação teórico-prática.

4. As Conferências do Centro de Estudos

Judiciários

O CEJ iniciou um ciclo de conferências, a realizar anualmente, marcado pela presença de

prestigiados magistrados e homens da ciência e da cultura, nacionais e estrangeiros. Entre outros

conferencistas, em relação a conferências já realizadas e cujos textos serão em breve publicados,

assinala-se a presença de D. Manuel Clemente, João Lobo Antunes e Emílio Rui Vilar, para além da

colóquio realizado com a Fundação Aristides de Sousa Mendes Evocação do Holocausto (publicada em

http://www.cej.mj.pt/cej/estudos-e-publica/fich-pdf/conferencias/Conferencia_Evocacao_Holocausto_

v1.pdf?id=9&username=guest).

Algumas destas conferências serão associadas a seminários intensivos e colóquios a realizar ao

longo do ano letivo 2013-2014, em conjugação com outras instituições, iniciativas orientadas à criação

de um modelo científico e profissional comum a outras profissões jurídicas, mas igualmente votadas à

construção de um saber crítico e ao projeto de colocar o Centro de Estudos Judiciários como uma

instituição de referência no plano da cultura jurídica portuguesa.

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Plano de Atividades 2013-2104 17

As Conferências do Centro de Estudos Judiciários: a concretização dos direitos fundamentais pelos

tribunais

Na sequência da realização da conferência, com a Assembleia da República, “A concretização dos

direitos fundamentais pelos tribunais”, o CEJ vai privilegiar a reflexão acerca da relação entre a lei e a

jurisprudência, especialmente focando o papel do legislador e as novas tarefas do judiciário.

Metodologia adotada: Identificação e estudo de leading cases da nossa jurisprudência, decisões

inovadoras e marcantes da jurisprudência portuguesa, nos seguintes planos: Direitos das pessoas,

especialmente, direitos de personalidade; Direito das obrigações, especialmente responsabilidade civil;

Direitos sociais, especialmente no domínio laboral e da segurança social; Direito da família,

especialmente das crianças e jovens; Direito penal.

Pretende-se estabelecer um diálogo entre legislador, juízes e professores em torno do

desenvolvimento dos direitos do homem através da jurisprudência, refletindo acerca da utilização de

dispositivos técnicos de abertura do legislador ao desenvolvimento das soluções legislativas através da

jurisprudência: princípios jurídicos, conceitos indeterminados, cláusulas gerais, ponderação das

consequências, e ao modo como estas técnicas legislativas são interpretadas, aplicadas e desenvolvidas

pela jurisprudência.

Do mesmo modo, pretende fazer-se uma avaliação dos desenvolvimentos jurisprudenciais mais

recentes, especialmente tomando em consideração a jurisprudência do Supremo Tribunal de Justiça.

Não estando consagrada a figura de recusa de amparo, são os tribunais comuns que em primeiro lugar

devem ser entendidos como vocacionados para a concretização de direitos fundamentais. E deve

entender-se como missão do CEJ promover esta cultura judiciária.

5. Organização do 30.º Curso de Formação

Por Despacho de 17 de abril de 2012, proferido ao abrigo do disposto no artigo 8.º da Lei n.º

2/2008, a Ministra da Justiça determinou a abertura de curso de ingresso na magistratura para o

preenchimento de um total de 80 vagas, sendo 40 na magistratura judicial e 40 na magistratura do

Ministério Público.

Tendo-se iniciado este 30.º Curso normal de formação em janeiro de 2013, durante o ano letivo

2013-2014 este conjunto de auditores estará em formação no segundo ciclo. Foi organizado um

conjunto de ações formativas que são especialmente dirigidas a este grupo de auditores (v. infra).

Docentes

Em 2012, pela primeira vez na história do Centro de Estudos Judiciários foi lançado um

procedimento de seleção para magistrados docentes e estabelecido o respetivo regulamento.

Concorreram 44 magistrados para as 18 vagas a concurso.

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Plano de Atividades 2013-2104 18

Será sua missão colaborar na formação dos auditores de justiça do 30.º Curso, agora no 2.º ciclo,

a preparação de materiais para a formação contínua, a conclusão dos materiais de estudo a utilizar

futuramente na formação inicial e na realização de projetos com os Conselhos Superiores e com o

Ministério da Justiça. Entre estes, como mais abaixo se desenvolve, contam-se os cursos de formação de

administradores de insolvência e de direção de comarcas.

6. Novos concursos para auditores de justiça

O CEJ prevê a criação de novos cursos de formação para a magistratura judicial, ministério

público e tribunais administrativos e fiscais

De acordo com o solicitado pelos Conselhos Superiores, o Centro de Estudos Judiciários procedeu

ao planeamento do orçamento de 2014 com a previsão dos seguintes concursos, a lançar logo que

devidamente autorizados:

Curso de formação para auditores de justiça da magistratura judicial e da magistratura

do Ministério Público.

Curso de formação para auditores da magistratura judicial dos Tribunais Administrativos

e Fiscais.

Acrescem os custos com a organização dos respetivos concursos.

Embora a decisão de abrir os respetivos concursos caiba ao Governo, através do Ministério da

Justiça, é necessário prever desde já os meios necessários que tornem possível a respetiva realização.

O CEJ ainda não foi notificado de qualquer decisão do Ministério da Justiça a este respeito.

7. O CEJ como centro de recursos

Decorre do Plano Estratégico o projeto de criar um centro de recursos ao dispor dos Conselhos

Superiores, mas também da Ordem dos Advogados e de outras instituições de formação jurídica.

Para 2013-2014 estão já previstas, neste domínio, ações de formação a realizar por associações

de magistrados no CEJ e utilizando a estrutura criada, designadamente para a transmissão das sessões

por videoconferência.

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Plano de Atividades 2013-2104 19

7.1. Publicações

1. Concluíram-se ao longo do ano de 2012-2013 várias publicações, de entre as quais livros

digitais, dossiers de formação e outros materiais de apoio à formação:

9 ebooks referentes às várias jurisdições, designadamente:

Insolvência e consequências da sua declaração;

Gestão processual;

Jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem: casos nacionais;

O Bullying e as novas formas de violência entre os jovens - indisciplina e delitos em

ambiente escolar;

Stalking: abordagem penal e multidisciplinar;

Temas de Direito Fiscal Penal;

Imigração ilegal e tráfico de seres humanos (2012);

Temas de Direito Administrativo;

Curso Complementar de Direito da Saúde: responsabilidade civil, penal e profissional.

16 dossiers de formação referentes às várias jurisdições, designadamente:

Direito bancário - Contratos bancários e meios de pagamento (2012);

A Reforma do Código de Processo Civil (2012);

Os Tribunais Nacionais como Tribunais Comuns da Ordem Jurídica da União Europeia

(2012);

Apreciação dos meios de prova;

Curso de Especialização de Temas de Direito da Família e das Crianças (2012);

Intervenção de promoção e proteção de crianças e jovens em perigo - desafios do

modelo vigente (janeiro 2012);

Novos Modelos e Tendências na Regulação do Exercício das Responsabilidades

Parentais - A Residência Alternada (2012);

Temas de Direito Penal e Processual Penal (2011);

Cooperação Judiciária Internacional em Matéria Penal (2012);

Execução de Penas - o novo Código e o Direito Penitenciário (2012);

Curso de Especialização Temas de Direito do Trabalho (2012);

O Despedimento Coletivo (2012);

Seminário Integrado sobre Direito do Urbanismo (2012);

Curso de Especialização Temas de Direito Fiscal;

O Direito, a internet e as novas tecnologias (2011);

Curso Complementar de Direito do Desporto (2012);

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Plano de Atividades 2013-2104 20

No que respeita aos materiais de apoio à formação, foram elaborados 2 guias práticos,

nomeadamente:

Guia Prático do Divórcio e das Responsabilidades Parentais;

Guia do Reenvio Prejudicial.

2. Iniciou-se a publicação da Coleção “Cadernos de Formação Inicial”, designadamente no âmbito

da “Jurisdição do Trabalho e da Empresa”, de 4 ebooks:

Direitos fundamentais e de personalidade do trabalhador;

Retribuição e Outras Atribuições Patrimoniais;

Cessação do Contrato de Trabalho - Aspetos Procedimentais e Processuais;

Reconvenção e Compensação de Créditos. Saneamento e Condensação (no processo

declarativo comum laboral)

3. Foi igualmente elaborado 1 e-book relativo à Coleção “Conferências”, relativo à:

Evocação do Holocausto.

Em breve estarão concluídos os seguintes materiais de formação para magistrados judiciais e do

Ministério Público e outros profissionais do direito:

Guia do novo processo civil (com a colaboração dos membros da Comissão de Reforma do

Processo Civil)

Guia do novo regime de inventário (com a colaboração da Ordem dos Notários)

Guia das custas judiciais (com a colaboração da DGAJ)

Propriedade Intelectual (com a colaboração do Instituto Nacional de Propriedade

Industrial, Secretaria de Estado da Cultura, Organização Europeia de Patentes e Instituto

Europeu das Marcas)

Direito da concorrência (com a Autoridade da Concorrência)

Procura-se definir uma nova metodologia de formação jurídica e judiciária, eminentemente

prática, mas sempre assente em parcerias para o saber e o saber fazer, no conhecimento rigoroso da

realidade empírica e na avaliação científica e técnica dos materiais produzidos.

Em especial e quanto a novos diplomas legislativas, propõe-se um modelo formativo comum a

outros profissionais do direito.

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Plano de Atividades 2013-2104 21

Tipologia das publicações on-line

Guias práticos

Manuais

Cursos

Bases de dados

Vídeo-gravação das ações de formação contínua e respetivo dossier de formação

Livros digitais (E-books)

Fórum CEJ

Publicações periódicas impressas

Revista do CEJ

Prontuário de Direito do Trabalho

Principais guias, cursos e manuais cuja concretização se prevê para 2013-2014

Recuperação dos produtos do crime: Manual de formação e manual de procedimentos

Violência doméstica: Manual de formação para magistrados (com a CIG)

Tráfico de seres humanos: Manual de formação para magistrados (com a CIG)

Cibercriminalidade: Manual de formação e Manual de procedimentos

Guia do processo penal

Guia dos concursos, cúmulos e descontos

Guia dos procedimentos relativos a cartas rogatórias (com PGR)

Novos livros digitais e outras publicações

Ao longo das próximas semanas serão concluídos livros digitais e outros materiais

correspondendo ao plano de formação 2012-2013.

Interessa sublinhar a originalidade de alguns destes elementos, que vão marcar a formação

jurídica e judiciária avançada, especialmente:

Arrendamento

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Plano de Atividades 2013-2104 22

Insolvência

Direito do Medicamento

Inventário

Contencioso das cláusulas contratuais gerais

Danos morais

Direito Europeu (avançado)

Ainda como exemplos destes materiais formativos:

Comunicar a justiça. Guia de boas práticas dos tribunais na relação com a comunicação

social (com a ERC)

Confiança na Justiça (com o ICS e European Social Survey)

8. Projetos de investigação

8.1. Uma nova metodologia de elaborar sumários e análise

de jurisprudência

Inspirado no modelo anglo-saxónico de análise de jurisprudência, centrado também na questão

de facto e no seu enquadramento jurídico, foi desenvolvida com os auditores de justiça do 30.º curso

um novo modelo de tratamento da jurisprudência. Em especial, pretende-se cultivar uma nova

metodologia de análise da jurisprudência que permita captar a essência do método judiciário.

Uma primeira publicação será concluída no último quartel de 2013.

8.2. Danos não patrimoniais

É sabido que um dos problemas mais comuns com que se defrontam os tribunais portugueses é

constituído pela avaliação dos danos não patrimoniais. Em 2013 o CEJ dedicou a este tema uma

importante ação de formação contínua, estando os elementos disponíveis na sua página,

designadamente com a identificação criteriosa da jurisprudência do Supremo Tribunal de Justiça e do

Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (http://elearning.cej.mj.pt/course/view

.php?id=87&username=guest).

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Plano de Atividades 2013-2104 23

Compreendendo as dificuldades que se colocam perante temas difíceis como o dos critérios de

fixação da indemnização por danos não patrimoniais, designadamente do dano morte, o CEJ vai iniciar

um projeto de investigação com a Fundação Francisco Manuel dos Santos sobre os danos não

patrimoniais na jurisprudência portuguesa. Pretende-se realizar um levantamento rigoroso da

jurisprudência portuguesa, nas três instâncias, especialmente em relação a duas problemáticas: os

valores de indemnização e os critérios seguidos para esta fixação. Com o contributo de diferentes

perspetivas – o direito internacional e constitucional dos direitos do homem, a filosofia do direito, a law

and economics – pretende-se apresentar soluções possíveis de resposta a estas questões, inspiradas no

estudo da legislação e jurisprudência de outros Estados.

8.3. Memória da Justiça (continuação)

Em continuidade com estudos produzidos no CEJ desde há muitos anos, pretende-se sedimentar

o projeto Memória da Justiça e torná-lo acessível a toda a comunidade jurídica. Este projeto de

investigação e de estudo assente nas seguintes fases e metodologias:

Primeira parte: histórias de vida de magistrados.

Objeto e método: recolha da memória de antigos magistrados portugueses, através de

entrevistas recolhidas em vídeo.

Resultado pretendido: série de documentários, contendo as entrevistas. Construção de

modelos de comportamento e de decisão, para reflexão dos magistrados atuais e dos

auditores de justiça.

Projeto final: narrativa da história da justiça depois de 1974.

Estes estudos serão desenvolvidos em paralelo com o projeto de roteiro teórico de um Museu da

Justiça.

8.4. Escolha da medida da pena

O CEJ pretende desenvolver uma pesquisa empírica que possa contribuir para um melhor

conhecimento dos critérios efetivamente utilizados pelos tribunais na determinação da medida da pena

em concreto. Em especial, considerando a Lei-Quadro de Política Criminal (Lei n.º 17/2006, de 23 de

maio) e as atribuições que comete ao Ministério Público, importa criar e implementar os mecanismos de

análise da jurisprudência, em especial a respeitante à aplicação de sanções de consenso e à medida

concreta da pena, quer a nível nacional quer a nível regional, com os tribunais de Relação. Pretende-se

obter elementos que permitam a elaboração de linhas de orientação respeitantes à reação do sistema

de justiça criminal e criar as condições para a realização de ações de formação dos magistrados –

especialmente do Ministério Público, no que respeita à medida da pena e ao respetivo recurso.

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Plano de Atividades 2013-2104 24

8.5. Outros projetos

8.5.1. Vídeo-gravação de audiências

O CEJ iniciou em 2012 o projeto de proceder à gravação vídeo de audiências e diligências

judiciais, tendo em vista a sua utilização futura. Para o efeito, foram identificados os tipos de audiências

mais frequentes e selecionados os tribunais e magistrados com os quais o CEJ vai trabalhar.

Estas gravações serão estudadas e comentadas nas sessões de trabalho dos auditores e

permitirão, de acordo com um entendimento já estabelecido com o Conselho Distrital de Lisboa da

Ordem dos Advogados, um trabalho conjunto com os advogados, assim contribuindo para uma cultura

forense comum.

Em especial, com o novo processo civil, pretende-se proporcionar modelos práticos e dinâmicos

de condução de atos processuais, nomeadamente da nova audiência prévia, em audiências simuladas

por juízes e advogados de referência por relação aos tipos de processo mais comuns nos tribunais

portugueses. Pretende-se, assim, contribuir para ultrapassar naturais dificuldades de magistrados e

advogados perante as inovações trazidas com o novo Código de Processo Civil.

8.5.2. Bocage e o Limoeiro

Exposição a realizar no CEJ, juntamente com a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais e

outras entidades.

Pretende-se traçar, através da história do edifício, a história do sistema penitenciário português.

História do Limoeiro – Desvendar o edifício e a sua função transversal a várias épocas, dando o

foco na sua função prisional. O Limoeiro assume um papel central recebendo presos de todo o país,

especialmente os que seguiam para degredo, para ali encaminhados. Apesar de assumir um papel

fundamental no contexto prisional de Lisboa reflete a realidade prisional nacional, nomeadamente a da

Cadeia da Relação do Porto.

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Plano de Atividades 2013-2104 25

9. Tribunais e cidadania

9.1. Formação para intérpretes de língua gestual

Com a Secretaria-Geral do Ministério da Justiça e outras entidades (em curso).

O CEJ tem estado a organizar desde o início de junho, em colaboração com a Secretaria Geral do

Ministério da Justiça, o Instituto Nacional de Reabilitação e a Federação Portuguesa das Associações de

Surdos, um Curso de Formação para Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa.

Trata-se de uma ação que surge no âmbito do Protocolo de Cooperação entre o Ministério da

Justiça e a Federação Portuguesa das Associações de Surdos, tendente à formação de Intérpretes de

Língua Gestual Portuguesa, por forma a habilitá-los à colaboração necessária com o judiciário,

designadamente conferindo-lhes formação em matéria de organização judiciária e dos procedimentos

judiciais no âmbito das várias jurisdições (cível, penal, família e crianças, laboral e administrativa/fiscal),

preparando-os para as várias previsíveis situações em que possam ter de intervir.

No ano letivo 2013-2014 este projeto será aperfeiçoado e concluído e, na medida das

disponibilidades de recursos do CEJ, aplicado a outros grupos vulneráveis da sociedade portuguesa.

Será ainda elaborado um “Guia de Boas Práticas” para o relacionamento do magistrado com as

pessoas surdas, em parceria com INR/SGMJ/FPAS.

9.2. Manual de Ética para os Tribunais

Intenção e projeto: Criação de uma equipa de prestigiados magistrados, advogados e filósofos

que aconselhe os temas e as estratégias para a preparação de um manual de ética para os tribunais.

Este projeto, inserido igualmente na formação inicial, será a base para a organização de ações de

formação desconcentradas.

9.3. Formação de jovens para a cidadania e o Direito

Com o Instituto Padre António Vieira.

Parceria com o projeto Justiça para todos.

Objetivo: explicar o funcionamento da justiça a jovens. Em especial, sensibilizar os jovens

delinquentes para as questões da justiça e para a sua própria responsabilidade jurídica.

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9.4. Museu da Justiça

Objetivo: identificação do património da justiça portuguesa e criação, com outras instituições da

justiça e do Estado, designadamente Arquivos e Bibliotecas nacionais, de um inventário do património

da justiça, tendo em vista o projeto de instalação de um Museu da Justiça.

Em simultâneo, projeta-se a realização de conferências e de outros eventos de história judiciária.

Este projeto será desenvolvido em parceria com a Rede Ibero-americana de Investigadores de

História Judiciária.

10. Cursos de direção de comarcas

O CEJ apresentou em setembro de 2012 anteprojeto de diploma de organização destes cursos de

formação para presidentes, magistrados coordenadores e administradores de comarca.

Apesar das reuniões com os Conselhos Superiores, organizações do Ministério da Justiça e outras

entidades, não houve avanço nesta matéria. Com a recente aprovação da nova lei de organização

judiciária, aguarda-se um novo quadro legal e regulamentar destes cursos.

É intenção da Direção criar cursos com módulos na modalidade à distância e outros presenciais,

com a duração média de 3 meses de formação, de modo a permitir conciliar a formação com a

realização de funções efetivas nos tribunais.

Assim, cada curso obedece a um plano de estudos aprovado pelo diretor do CEJ, ouvidos os

Conselhos Superiores respetivos e a Direção-Geral de Administração da Justiça. O plano de estudos

contém a programação das atividades formativas, incluindo as matérias, os respetivos programas, carga

horária e distribuição por unidades letivas, a duração e a calendarização do curso, o local de realização

das atividades e, nos casos em que a lei exige aprovação no curso, o sistema de avaliação.

Os cursos abrangem obrigatoriamente as áreas de competências previstas para o desempenho

dos cargos de direção de comarcas.

As atividades formativas são realizadas através da metodologia de formação à distância de modo

a permitir o exercício de funções durante a formação, sem prejuízo da previsão de fases presenciais

sempre que tal se afigure adequado.

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Plano de Atividades 2013-2104 27

10.1. Administração e Gestão dos Tribunais

No âmbito da implementação de um novo modelo de gestão das comarcas, o exercício de

funções de presidente do tribunal de comarca, de magistrado do Ministério Público coordenador e

administrador judiciário implica a aprovação em curso de formação específico.

O referido curso de formação é realizado pelo Centro de Estudos Judiciários com a colaboração

de outras entidades formadoras, sendo intenção deste Centro imprimir ao mesmo características

promotoras de eficácia e eficiência, que contribuam, de facto, para o desenvolvimento de qualidades e a

aquisição de competências técnicas para o exercício daquelas funções.

Para o efeito, e além das novas estratégias de otimização da formação, e de novas possibilidades

de parcerias com outros operadores de educação/formação, há que investir num adequado

enquadramento de formadores e formandos antes do início dos respetivos cursos de formação.

10.2. Organização dos cursos de formação

Os cursos são organizados pelo Centro de Estudos Judiciários e realizados por este com a

colaboração de outras entidades de educação/formação, ao abrigo de acordos ou protocolos celebrados

ou a celebrar.

Os elementos abaixo referenciados são a matriz a propor aos Conselhos Superiores e ao

Ministério da Justiça.

Entidades educação/formação externas Outras entidades

Organizar e desenvolver componentes de formação especializadas Disponibilizar recursos materiais e/ou humanos

para o desenvolvimento dos cursos, numa lógica de partilha e otimização dos meios públicos Assegurar diretamente a formação de parte ou da

totalidade dos formandos

10.3. Componentes de formação

O desenvolvimento dos cursos de formação pressupõe uma forte interação entre as diversas

componentes, tendo em vista a promoção da aquisição das competências que integram um

determinado perfil de funções.

Os cursos integram, assim, as componentes de formação abaixo elencadas, com os seguintes

conteúdos programáticos:

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Plano de Atividades 2013-2104 28

Gestão de recursos humanos e liderança

Gestão de recursos humanos

Gestão de recursos humanos na justiça

Estatutos da magistratura judicial e do Ministério Público

Estatuto dos funcionários

Lideranças nas organizações: desenvolvimento de competências e de autonomia e gestão de equipas

Gestão de recursos orçamentais, materiais e tecnológicos

Direito orçamental

Organização do orçamento

Execução e acompanhamento

Fiscalização e regime sancionatório

Infrações

Análise de indicadores de eficiência

Informação e conhecimento

Recursos informáticos da justiça

Segurança

Acesso à comunicação e informação externa

Plano de comunicação

Relação com os media

Qualidade, inovação e modernização

Princípios de qualidade

Avaliação da qualidade

Gestão das reclamações

Componentes de formação específicas (presidente e magistrado coordenador de comarca)

Organização do sistema judicial e administração do tribunal

Constituição e justiça

A justiça nos grandes textos internacionais

Organização judiciária

Organização do tribunal e das unidades orgânicas

Gestão do tribunal e gestão processual

Fluxos processuais

Contingentação e distribuição dos processos

Boas práticas

Orientações do CSM e do CSMP

Gestão do inquérito criminal

Atendimento ao público

Simplificação e agilização processuais

Orientações do CSM e do CSMP

Medidas de simplificação

Instrumentos de agilização processual

Avaliação e planeamento

Definição de objetivos e de métodos de trabalho

Indicadores de volume processual

Planeamento de recursos humanos

Elaboração de planos anuais e plurianuais

Planeamento da formação profissional

Elaboração de relatórios de atividades

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Plano de Atividades 2013-2104 29

Componentes de formação específica (administrador judiciário)

Gestão de recursos humanos e liderança

SIADAP

Gestão por objetivos

Atendimento ao público

Orçamento e contabilidade dos tribunais

Regras orçamentais na justiça

Orçamentos privativos

Regras de gestão

Higiene e segurança no trabalho

Fundamentos da Higiene e Segurança

Fatores que afetam a Higiene e Segurança

Acidentes de Trabalho

As Perdas de Produtividade e Qualidade

Segurança do Posto de Trabalho

Higiene e Condições do Posto de Trabalho

10.4. Estrutura curricular

Os planos curriculares de cada uma das funções organizam-se com base na estrutura curricular

que a seguir se apresenta.

Funções Componentes de

formação Duração (horas) Avaliação

Presidente e magistrado coordenador de comarca e administrador judiciário

Organização e atividade administrativa

15

Gestão de recursos humanos e liderança

5

Gestão de recursos orçamentais, materiais e tecnológicos

15

Informação e conhecimento 5

Qualidade, inovação e modernização

5

Presidente e magistrado coordenador de comarca

Organização do sistema judicial e administração do tribunal

15

Gestão do tribunal e gestão processual

15

Simplificação e agilização processuais

5

Avaliação e planeamento 5

Administrador judiciário

Gestão de recursos humanos e liderança

15

Orçamento e contabilidade dos tribunais

20

Higiene e segurança no trabalho 5

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Plano de Atividades 2013-2104 30

TOTAL DE HORAS 125

Os cursos de formação prevêem que, à duração total constante dos respetivos planos

curriculares, possam acrescer as seguintes conferências comuns a todos os perfis de funções:

Conferências

A experiência das comarcas piloto Preparação de documento de

trabalho com síntese das principais mudanças

Mesa redonda com os presidentes das comarcas piloto

Confiança na Justiça CEJ / ICS / European

Social Survey

Economia da Justiça Custos da Justiça

Indicadores de eficiência e eficácia OCDE

Reforma da Justiça na Europa e no Mundo

Experiências comparadas CEJ

Comunicar a Justiça CEJ

10.5. Planificação, organização e desenvolvimento da

formação

Referenciais de formação

Os cursos de formação desenvolvem-se com base nos referenciais de formação definidos para as

diferentes componentes.

Novos referenciais de formação

Sempre que seja identificada a necessidade de formação numa função para a qual não exista

resposta devem os Conselhos Superiores e a Direção-Geral de Administração da Justiça apresentar uma

proposta, devidamente fundamentada, ao diretor do Centro de Estudos Judiciários, que analisará da

oportunidade da mesma, tendo em vista o desenvolvimento do novo referencial de formação e a

respetiva disponibilização no curso de formação.

Planificação

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Plano de Atividades 2013-2104 31

No quadro da planificação os cursos de formação, deve ser elaborado um cronograma,

permanentemente atualizado, considerando designadamente os seguintes aspetos:

a) planificação da totalidade do percurso formativo;

b) distribuição da carga horária diária;

c) a avaliação;

d) identificação de todos os momentos de interrupção da formação.

Os cursos de formação decorrem, preferencialmente, à distância. Sendo a formação presencial

realizada no Centro de Estudos Judiciários.

10.6. Metodologias

Os métodos pedagógicos situam-se ao nível da organização e da sistematização de

procedimentos e atitudes dos formadores e dos formandos em contexto de formação e assumem-se

como essenciais no desenvolvimento harmonioso da relação pedagógica.

Os métodos devem, assim, ser selecionados pelos formadores com base, entre outros:

a) nas características dos formandos;

b) nos resultados a alcançar;

c) nos conteúdos a transmitir;

d) nos contextos e recursos disponíveis;

e) nas aprendizagens a efetuar,

por forma a, por um lado, criar as condições para o desenvolvimento de um processo formativo

adaptado ao ritmo individual da aprendizagem e a um acompanhamento personalizado do formando e,

por outro, a preparar profissionais dinâmicos, capazes de participar nas organizações e nas

comunidades em que se inserem.

10.7. Avaliação

A avaliação faz parte integrante do processo formativo e tem como finalidade confirmar os

saberes e as competências adquiridos ao longo deste processo, compreendendo:

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Plano de Atividades 2013-2104 32

Uma avaliação formativa, que se projeta sobre o processo de formação e permite obter

a informação detalhada sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à

definição e ao ajustamento de processos e estratégias pedagógicos.

Uma avaliação final nas componentes de formação sujeitas a avaliação que visa servir de

base de decisão sobre a progressão e a certificação, respetivamente.

A escala a utilizar neste tipo de avaliação, quando aplicável, é expressa pela menção Com

Aproveitamento ou Sem Aproveitamento.

10.8. Critérios

A avaliação, quando aplicável, é realizada por componente de formação e deve apoiar-se num

conjunto de parâmetros a definir pelo formador, desejavelmente concertado no âmbito da equipa

técnico-pedagógica, em função dos objetivos da formação e das competências a adquirir.

Os critérios de avaliação formativa devem agrupar-se em diferentes domínios, nomeadamente

no domínio de aquisição de conhecimentos, desempenho profissional e transferência de conhecimentos

para novas situações.

O formando deve ser informado sobre os procedimentos e os parâmetros de avaliação definidos

para cada componente de formação e ser esclarecido relativamente aos resultados da sua avaliação.

10.9. Assiduidade

A assiduidade do formando deve concorrer para a avaliação do seu percurso formativo.

10.10. Certificação

No que respeita à certificação, pode haver lugar à emissão de certificado de presença e de

certificado de qualificações com aproveitamento de um curso de formação.

A emissão dos certificados é da competência do Centro de Estudos Judiciários.

11. Formação de administradores de insolvência

Resulta de compromisso internacional do Estado português a aprovação de um novo regime legal

de insolvência e a de um novo enquadramento regulamentar da profissão de administrador judicial ou

de insolvência. Assim, tendo sido determinada a abertura de um procedimento urgente para a formação

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 33

teórico-prática de novos candidatos a administradores judiciais, será atribuído ao Centro de Estudos

Judiciários, a título excecional, a promoção urgente das diligências necessárias para possibilitar que os

interessados possam obter formação adequada que os habilite ao exercício da atividade de

administrador judicial.

O Centro de Estudos Judiciários será chamado a organizar a formação de novos profissionais e a

definir, para esta finalidade, as respetivas modalidades. A abertura do estágio é assegurada pelo Centro

de Estudos Judiciários, podendo esta entidade, para o efeito, celebrar os protocolos que se afigurem

necessários com entidade apta a organizar estágio ao abrigo do n.º 1 do artigo 8º da Lei n.º 22/2013, de

26 de fevereiro, com a associação mais representativa dos administradores judiciais, bem como com

quaisquer outras entidades públicas ou privadas chamadas a colaborar na organização do mesmo.

Tendo em vista garantir a regularidade da abertura e do decurso do estágio, o Centro de Estudos

Judiciários assume, na medida do estritamente necessário para o efeito, e até à conclusão do mesmo, as

funções cometidas à entidade responsável pelo acompanhamento, fiscalização e disciplina dos

administradores judiciais, com as adaptações que se revelem necessárias.

Para os efeitos previstos no número anterior, compete ao Centro de Estudos Judiciários definir,

em articulação, se necessário, com as entidades referidas no n.º 1, nomeadamente:

a) A data de início do estágio;

b) O número de candidatos a admitir ao estágio;

c) Os critérios de seleção dos candidatos ao estágio;

d) O conteúdo da formação teórico-prática a ministrar no estágio;

e) A forma de designação de patrono a cada estagiário.

O estágio tem a duração de 3 meses, sendo reduzidas a metade as durações das componentes

teórica e prática a que se refere o n.º 3 do artigo 8.º da Lei n.º 22/2013, de 26 de fevereiro.

12. Plano de Formação Contínua

12.1. Preocupações centrais na organização das ações de

formação

A primeira orientação seguida na preparação do Plano de Formação foi a de dar cumprimento às

solicitações dos Conselhos Superiores.

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Plano de Atividades 2013-2104 34

A seleção dos temas das ações de formação foi feita após audição do Conselho Superior da

Magistratura, do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais e do Conselho Superior do

Ministério Público, bem como da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, da Associação dos

Magistrados da Jurisdição Administrativa e Fiscal de Portugal e do Sindicato dos Magistrados do

Ministério Público.

Foram ainda ouvidas outras pessoas e entidades, designadamente juízes e responsáveis

portugueses em tribunais e organizações internacionais, os quais transmitiram as suas preocupações e

ideias nomeadamente quanto à incidência de recursos nos tribunais internacionais e tribunais

superiores portugueses.

Existe a preocupação de não repetir ações anteriormente realizadas e de consagrar o CEJ como

instituição de formação no domínio dos novos diplomas legislativos.

Pretende ainda contribuir-se, através do Plano de Formação Contínua, para a conjugação de

distintas áreas do CEJ até agora claramente separadas, especialmente a formação inicial e a formação

contínua.

Seguindo a experiência da execução do Plano de Atividades de 2012-2013, as estratégias

formativas assentam nos seguintes eixos:

Preparação de dossiers de formação e utilização da página do CEJ como instrumento de

divulgação dos elementos formativos;

Audição prévia dos magistrados inscritos quanto às questões e preocupações que

pretendem ver resolvidas: estabeleceu-se o procedimento a cumprir na preparação de

cada ação de formação, assente no diálogo com os magistrados inscritos, os quais são

consultados previamente, por e-mail, acerca das questões práticas que pretendem ver

debatidas durante a ação;

Orientação ao caso;

Definição de um modelo formativo próprio, profissional e não académico;

Conjugação de saberes. Em especial, reforça-se a colaboração de profissionais cuja

atividade profissional caracteriza o pluralismo social. Engenheiros, arquitetos, médicos,

enfermeiros, entre outros profissionais, são assim chamados a colaborar nas ações de

formação para magistrados.

Continua a aposta nas novas tipologias de formação à distância, designadamente as ações por

videoconferência e as vídeo-gravações das ações de formação, as quais constituem já uma promissora

biblioteca digital.

Para este efeito, foi definido um modelo de organização e apresentação dos materiais formativos

– modelo que será aplicado aos diversos tipos de produtos formativos: vídeos, livros digitais,

publicações em papel e na Internet.

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Plano de Atividades 2013-2104 35

12.2. Aspetos gerais

O Plano Anual de Formação Contínua visa, nos termos do nº1 do artigo 73º da Lei n.º 2/2008, de

14 de janeiro, «o desenvolvimento das capacidades e competências adequadas ao desempenho

profissional e à valorização pessoal, ao longo da carreira de Magistrado, nomeadamente:

A atualização, o aprofundamento e a especialização dos conhecimentos técnico-jurídicos

relevantes para o exercício da função jurisdicional;

O desenvolvimento dos conhecimentos técnico-jurídicos em matéria de cooperação

judiciária europeia e internacional;

O aprofundamento da compreensão das realidades da vida contemporânea, numa

perspetiva multidisciplinar;

A sensibilização para novas realidades com relevo para a prática judiciária;

O aprofundamento da análise da função social dos Magistrados e o seu papel no âmbito

do sistema constitucional;

A compreensão do fenómeno da comunicação social, no contexto da sociedade de

informação;

O exame de temas e questões de ética e deontologia profissionais, de forma a

proporcionar a aproximação e o intercâmbio de experiências individuais entre os

diversos agentes que interagem na administração da justiça e um eficiente

relacionamento pessoal e interinstitucional;

Uma cultura judiciária de boas práticas.»

12.3. Orientações para a definição de um modelo pedagógico

e de comunicação

Quanto à localização das ações de formação, continuará a privilegiar-se a realização de sessões

nas grandes cidades.

Vai apostar-se na realização de sessões por videoconferência para os tribunais, de modo a

permitir que os magistrados possam conjugar a atividade profissional com a formação. Será divulgada

uma lista dos locais abrangidos com a abertura de inscrições para cada ação de formação.

Para este efeito, mantêm-se as parcerias existentes, designadamente com a DGAJ, IGFIJ, Justiça

TV e FCCN. Acresce, agora, a Google.

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Plano de Atividades 2013-2104 36

Vai igualmente apostar-se na utilização dos meios de formação à distância, de modo a facilitar a

autoformação e a conjugação entre a vida particular e as necessidades de formação.

O modelo de formação adotado será, assim, baseado quer em dossiers de formação prévios a

cada ação (com jurisprudência, legislação e outros elementos documentais relevantes), quer numa

escolha criteriosa e variada de formadores.

Nessa escolha, em especial, vai continuar a privilegiar-se, a preocupação em trazer ao CEJ

magistrados dos tribunais superiores e em associar académicos de grande mérito.

Continuar-se-á o caminho prosseguido nos últimos dois anos, utilizando a página do CEJ como

repositório científico dos textos, apresentações e outros documentos relativos a cada uma das ações de

formação.

Em especial, tomam-se em consideração os seguintes elementos:

Visualizações da página do CEJ, designadamente a partir dos países de língua oficial

portuguesa;

Descarregamentos de Guias práticos, dossiers de formação e outros elementos

constantes da página do CEJ.

Até ao início do novo ano de formação projeta-se a conclusão de diversos livros digitais,

correspondentes às mais importantes ações de formação realizadas durante este período.

Utilizam-se os recursos existentes do ITIJ, DGAJ e FCCN, com significativas poupanças e ganhos

acrescidos de eficiência e qualidade.

12.4. Termos de referência e justificação

Algumas das preocupações a ter na preparação das ações de formação encontram-se

contempladas em regulamentos internos relativos à sua criação, nomeadamente:

Evitar o desperdício da experiência e do conhecimento, de tal modo que, como acima

referido, todos os documentos, apresentações, estatísticas e jurisprudência recolhidos

para uma ação de formação serão objeto de avaliação sistemática tendo em vista a

elaboração de livros digitais ou em papel;

Contribuir para uma reflexão que conjugue os saberes e competências especializadas de

outras instituições públicas, quer do Ministério da Justiça quer dos tribunais,

beneficiando ainda do aconselhamento de portugueses em exercício de funções em

organizações internacionais;

Contribuir para fornecer aos magistrados elementos que possam ser relevantes para a

decisão, designadamente a jurisprudência dos tribunais superiores portugueses e dos

tribunais internacionais;

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Plano de Atividades 2013-2104 37

As ações de formação presencial serão gravadas e os vídeos disponibilizados

conjuntamente com o dossier de formação a todos os magistrados.

Esta informação, para credibilização da função e dos magistrados, deve estar acessível e

deve igualmente permitir-se aos não magistrados o acesso a estas iniciativas – exceto

quando, pela natureza das questões a estudar, tal não seja recomendável.

Potenciar a elaboração de minutas de despacho e padronizar, sempre que conveniente,

os procedimentos, com potenciais ganhos de eficiência.

Definiu-se a seguinte metodologia para a preparação do dossier de formação, completado antes

de cada ação: Direito europeu e jurisprudência dos seus órgãos; Jurisprudência do TEDH e de outras

instituições internacionais dos direitos do homem; Jurisprudência do Tribunal Constitucional

selecionada; Jurisprudência do Supremo Tribunal de Justiça selecionada; Estatísticas da justiça (se

aplicável); Estudos e informações de outras instituições de referência – reguladores, etc. (se aplicável).

Neste sentido, o reforço da formação no direito europeu – tanto na sua vertente processual

como na sua vertente substantiva – será uma preocupação primeira dos programas formativos do CEJ.

Entre estas inovações, sublinha-se as intervenções e vídeo-gravações de fora de Portugal, de que

é exemplo a intervenção do juiz português do TEDH em sessão de formação sobre a jurisprudência

daquele tribunal.

O caráter pioneiro das metodologias utilizadas foi reconhecido pela Rede de Formação Judiciária

Europeia como modelo a utilizar futuramente em ações da Rede.

12.5. Formação presencial

Apesar da disponibilidade manifestada junto dos Conselhos Superiores, não foi possível concluir

uma alteração da tipologia de ações e sua efetiva avaliação.

Foi colocada aos Conselhos Superiores e consta do Plano Estratégico a possibilidade de introduzir

mecanismos de avaliação no final de cada ação de formação, de modo a distinguir de modo claro a

simples presença em ações de formação dos diplomas de aproveitamento. No entanto, a alteração do

sistema de acreditação das ações de formação contínua organizadas pelo CEJ só avançará com o

consenso dos Conselhos Superiores.

A inscrição nas ações de formação será aberta a todos os magistrados, independentemente da

respetiva jurisdição.

De outro lado, o CEJ reiterou a sua disponibilidade junto do Conselho Superior da Magistratura

para definir os cursos de formação especializada a que se refere o art. 44.º, n.º 2 al. c) do EMJ.

Dando continuidade à aposta feita pelo CEJ no ano transato, as ações de formação contínua

presenciais – com exceção para as ações de formação da Tipologia D, pelo caráter de workshop que têm

– elencadas neste Plano de Formação serão alvo de transmissão por videoconferência para diversos

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 38

locais/ Tribunais do País, por forma a minimizar os efeitos da deslocação dos Magistrados para fora dos

Tribunais onde exercem funções, sem o consequente prejuízo de agenda e despesas para o Estado.

Tipo A – Colóquios, 1 dia

Tipo B – Seminários, 2 dias

Tipo C – Cursos de Especialização, 3 a 5 dias

Tipo D – Workshops, Ateliers

Tipo E – Cursos on-line

Circunstâncias supervenientes poderão levar a eventuais alterações de datas e locais de

realização das ações de formação contínua elencadas no presente Plano de Formação.

12.6. Vagas

As vagas são definidas para cada ação de formação, por magistratura, dentro de cada uma das

tipologias apresentadas e surgem por local onde a ação de formação será realizada, e, bem assim, para

cada local onde poderá haver receção por videoconferência.

As vagas serão atribuídas da seguinte forma:

- as ações de formação Tipo A: A2, A4, A5, A7, A8, A9, A10, A11, A12, A13, A16, A17, A21, A22,

A26, A27, A31, A32, A33, A34 e A36 terão 180 vagas para Lisboa, sendo 90 para Juízes e 90 para

Magistrados do Ministério Público;

- a ação de formação A6 terá um total de 120 vagas, 60 para Juízes e 60 para Magistrados do

Ministério Público;

- as ações de formação Tipo A: A3, A14, A18, A19, A20, A23, A25, A28, A29, e A37 terão 200 vagas

para Lisboa, sendo 100 para Juízes e 100 para Magistrados do Ministério Público.

Todas as ações de formação contínua acabadas de elencar (com exceção das A4, A11,A16, A17,

A21, A26, A29, A31 e A36) poderão ser transmitidas por videoconferência para 20 locais, a saber:

Aveiro – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério Público

Braga – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Bragança – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 39

Castelo Branco – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Coimbra – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público

Évora – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Faro – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Funchal – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Guarda – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Guimarães – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Leiria – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Matosinhos – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Penafiel – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Ponta Delgada – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Portimão – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Porto – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público

Valongo – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Vila Nova de Gaia – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério

Público

Vila Real – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Viseu – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

- a ação de formação A15 terá 75 vagas para Juízes e 75 vagas para Magistrados do Ministério

Público, em Coimbra e poderá ser transmitida para os seguintes locais:

Aveiro – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério Público

Braga – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Bragança – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Castelo Branco – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério

Público

Évora – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Faro – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Funchal – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 40

Guarda – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Guimarães – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Leiria – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Lisboa – 20 vagas para Juízes e 20 vagas para Magistrados do Ministério Público

Matosinhos – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Penafiel – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Ponta Delgada – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Portimão – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Porto – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público

Valongo – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Vila Nova de Gaia – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério

Público

Vila Real – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Viseu – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

- a ação de formação A24 terá 100 vagas para Juízes e 100 vagas para Magistrados do Ministério

Público, no Porto e poderá ser transmitida por videoconferência para os seguintes locais:

Aveiro – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério Público

Braga – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Bragança – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Castelo Branco – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Coimbra – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público

Évora – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Faro – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Funchal – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Guarda – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Guimarães – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Leiria – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Lisboa – 20 vagas para Juízes e 20 vagas para Magistrados do Ministério Público

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 41

Penafiel – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Ponta Delgada – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Portimão – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Vila Real – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Viseu – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

- a ação de formação A30 terá 75 vagas para Juízes e 75 vagas para Magistrados do Ministério

Público, no Porto e poderá ser transmitida por videoconferência para os seguintes locais:

Aveiro – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério Público

Braga – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Bragança – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Castelo Branco – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Coimbra – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público

Évora – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Faro – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Funchal – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Guarda – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Guimarães – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Leiria – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Lisboa – 20 vagas para Juízes e 20 vagas para Magistrados do Ministério Público

Penafiel – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Ponta Delgada – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Portimão – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Vila Real – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Viseu – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

- a ação de formação A35 terá 90 vagas para Juízes e 90 vagas para Magistrados do Ministério

Público, em Coimbra e poderá ser transmitida por videoconferência para os seguintes locais:

Aveiro – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério Público

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 42

Braga – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Bragança – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Castelo Branco – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério

Público

Évora – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Faro – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Funchal – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Guarda – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Guimarães – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Leiria – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Lisboa – 50 vagas para Juízes e 50 vagas para Magistrados do Ministério Público

Matosinhos – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Penafiel – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Ponta Delgada – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Portimão – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Porto – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público

Valongo – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Vila Nova de Gaia – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério

Público

Vila Real – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Viseu – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

As ações de formação Tipo A: A4, A11 e A26 serão transmitidas por videoconferência para os

Tribunais Administrativos e Fiscais de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Funchal, Loulé, Ponta

Delgada, Porto e Viseu, sendo que haverá, em cada local, 10 vagas para cada Magistratura.

As ações de formação Tipo A: A16, A21, A29 e A31 não terão transmissão por videoconferência.

As ações de formação A17, A33 e A36 poderão ser transmitidas por videoconferência para:

Porto – 15 vagas para Juízes e 15 vagas para Magistrados do Ministério Público;

Coimbra – 10 vagas para Juízes e 10 vagas para Magistrados do Ministério Público;

Aveiro – 15 vagas para Juízes e 15 vagas para Magistrados do Ministério Público.

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 43

As ações de formação contínua Tipo B terão as seguintes vagas atribuídas:

- B3, B6, B10 e B11 – Lisboa – 50 vagas para Juízes e 50 vagas para Magistrados do Ministério

Público

- B4, B5, B7, B8 e B9 – Lisboa – 100 vagas para Juízes e 100 vagas para Magistrados do Ministério

Público.

O Seminário B1, devido ao caráter específico que tem, terá como destinatários os Magistrados

que forem indicados pelo Conselho Superior do Ministério Público e o Seminário B2 terá um número

reduzido de participantes (15 Juízes e 15 Magistrados do Ministério Público) a indicar pelos Conselhos

Superiores respetivos.

Os Seminários B4, B5, B6, B7, B8 e B9 poderão ser transmitidos por videoconferência, da seguinte

forma:

- os Seminários B5, B6 e B9 serão transmitidos para os Tribunais Administrativos e Fiscais de

Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Funchal, Loulé, Ponta Delgada, Porto e Viseu, sendo que haverá,

em cada local, 10 vagas para cada Magistratura;

- os Seminários B4, B7 e B8 poderão vir a ser transmitidos para os seguintes locais:

Aveiro – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério Público

Braga – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Bragança – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Castelo Branco – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Coimbra – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público

Évora – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Faro – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Funchal – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Guarda – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Guimarães – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Leiria – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Matosinhos – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Penafiel – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Ponta Delgada – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Portimão – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 44

Porto – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público

Valongo – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Vila Nova de Gaia – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério

Público

Vila Real – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Viseu – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

As ações de formação contínua Tipo B: B1, B2, B3, B10 e B11 não serão transmitidas por

videoconferência.

Os Cursos de Inglês Jurídico terão um total de 30 vagas para Juízes e 30 vagas para Magistrados

do Ministério Público, não havendo lugar a transmissão por videoconferência destes Cursos.

As ações de formação contínua Tipo C terão as seguintes vagas para Lisboa:

- C2 e C8 – 200 vagas, sendo 100 para Juízes e 100 para Magistrados do Ministério Público;

- C3, C4, C5 e C7 – 180 vagas, sendo 90 para Juízes e 90 para Magistrados do Ministério Público;

- C6 – terá 190 vagas, sendo 95 para Juízes e 95 para Magistrados do Ministério Público.

O Curso de Especialização C1 terá como participantes aqueles Magistrados que forem

selecionados e indicados pelo Conselho Superior do Ministério Público.

Os Cursos C3 e C7 serão transmitidos por videoconferência para os Tribunais Administrativos e

Fiscais de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Funchal, Loulé, Ponta Delgada, Porto e Viseu, sendo

que haverá, em cada local, 10 vagas para cada Magistratura.

Os Cursos C2, C6 e C8 serão transmitidos para os seguintes locais:

Aveiro – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério Público

Braga – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Bragança – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Castelo Branco – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Coimbra – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público

Évora – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Faro – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Funchal – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Guarda – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 45

Guimarães – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Leiria – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Matosinhos – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Penafiel – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Ponta Delgada – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Portimão – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Porto – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público

Valongo – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Vila Nova de Gaia – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério

Público

Vila Real – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

Viseu – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público

O Curso C5 será transmitido para os Tribunais de Família e Menores de Aveiro, Braga, Coimbra,

Faro, Portimão, Porto, Vila Nova de Gaia, Ponta Delgada e Funchal, com 10 vagas em cada local, por

Magistratura.

O Curso C4 não terá transmissão por videoconferência.

As ações de formação Tipo D – workshops – terão um total de 70 vagas, 35 para Juízes e 35 para

Magistrados do Ministério Público.

12.7. Inscrições

Conforme o artigo 77º da Lei nº 2/2008, de 14 de Janeiro, Os Magistrados que pretendam

participar nas atividades de formação requerem a respetiva autorização aos Conselhos Superiores da

Magistratura, dos Tribunais Administrativos e Fiscais e do Ministério Público, até ao dia 30 de Setembro.

As inscrições de Magistrados nas ações de formação previstas no Plano de Formação Contínua do

Centro de Estudos Judiciários para 2013-2014 decorrerão de acordo com os prazos que vierem a ser

estipulados por cada Conselho Superior.

Os Juízes e os Magistrados do Ministério Público deverão inscrever-se através do preenchimento

de formulário online a ser disponibilizado pelo Conselho Superior da Magistratura e pela Procuradoria-

Geral da República, respetivamente.

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 46

Os Juízes dos Tribunais Administrativos e Fiscais deverão preencher a ficha de inscrição divulgada

pelo CEJ e remetê-la ao Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais.

Considerando os distintos locais para os quais poderá haver transmissão por videoconferência de

cada uma das ações de formação, as inscrições deverão ser feitas com a indicação precisa do local onde

os participantes pretendem a elas assistir.

Terminado o prazo de inscrições, cada um dos Conselhos Superiores informará o CEJ das

autorizações concedidas e este, por sua vez, dará conhecimento aos interessados das ações que estão

autorizados a frequentar.

As inscrições dos restantes profissionais decorrerão aquando da divulgação do programa

detalhado de cada ação de formação contínua, de acordo com metodologia a divulgar oportunamente.

O Centro de Estudos Judiciários, a pedido do interessado, certificará a frequência nas ações de

formação contínua.

12.8. Ações de Formação por Tipologia

12.8.1. Ações de Formação Contínua Tipo A – Colóquios de 1 dia

12.8.1.1 Metodologia

Conferências de um dia, seguidas de debate entre os participantes ou intervenções de fundo e

mesas temáticas, com abordagem de matérias e ou questões previamente recolhidas junto dos Juízes e

Magistrados do Ministério Público inscritos.

12.8.1.2 Destinatários

As ações de formação contínua Tipo A são, na sua maioria, destinadas a Juízes, Magistrados do

Ministério Público e a outros profissionais da área forense, com exceção feita para as ações de formação

A1, A3, A8, A10, A16 e A33 que se destinam apenas a Juízes e Magistrados do Ministério.

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 47

Quadro das Ações de Formação Contínua Tipo A

Identificação da Ação de Formação Local Data Obs.

A1 Recursos nas Jurisdições Cível e Penal Lisboa out 2013

(data a definir) s/ videoconferência

A2 Tráfico de Seres Humanos – Conferência Internacional Lisboa 25 out 2013 c/ videoconferência

A3 Gestão da Investigação Criminal Lisboa 8 nov 2013 c/ videoconferência

A4 Direito da nacionalidade, de Asilo e Estatuto do Refugiado Lisboa 8 nov 2013 c/ videoconferência

A5 O Direito Internacional da Família (I) – os Principais Instrumentos Internacionais e Dificuldades Práticas da sua Aplicação

Lisboa 22 nov 2013 c/ videoconferência

A6 Processo Constitucional Lisboa 28 nov 2013 c/ videoconferência

A7 Arrendamento Urbano Lisboa 6 dez 2013 c/ videoconferência

A8 Aspetos Patrimoniais do Divórcio Lisboa 13 dez 2013 c/ videoconferência

A9 Sociedade da Informação e Direito Lisboa 19 dez 2013 c/ videoconferência

A10 A Cooperação Judiciária em Matéria Penal na Prática Judiciária Lisboa 10 jan 2014 c/ videoconferência

A11 Contencioso dos Fundos Comunitários Lisboa 10 jan 2014 c/ videoconferência

A12 Consequências Laborais da Crise Económico-Financeira Lisboa 17 jan 2014 c/ videoconferência

A13 Urbanismo: vertente Penal e Contraordenacional Lisboa 24 jan 2014 c/ videoconferência

A14 Nova Organização Judiciária Lisboa 31 jan 2014 c/ videoconferência

A15 A Tutela Cível do Superior Interesse da Criança – das Providências Tradicionais ao "Novo" Instituto do Apadrinhamento Civil

Coimbra 31 jan 2014 c/ videoconferência

A16 Custas Processuais Lisboa 7 fev 2014 s/ videoconferência

A17 Da Adoção – o Direito e os Afetos como fonte de Relações Jurídicas Familiares

Lisboa 13 fev 2014 c/ videoconferência

A18 Acidentes de Trabalho – Abordagem Penal e Multidisciplinar. Crimes com Incidência Laboral

Lisboa 14 fev 2014 c/ videoconferência

A19 Jurisprudência Internacional e Constitucional em Matéria Civil Lisboa 14 fev 2014 c/ videoconferência

A20 A Lei de Saúde Mental Lisboa 28 fev 2014 c/ videoconferência

A21 Contratação Pública Lisboa 28 fev 2014 s/ videoconferência

A22 Direito do Consumidor Lisboa 7 março 2014 c/ videoconferência

A23 O Cibercrime Lisboa 14 março 2014 c/ videoconferência

A24 Transações Comerciais Porto 21 março 2014 c/ videoconferência

A25 Direção da Audiência de Julgamento e Produção, Apreciação e Valoração da Prova em Processo Penal

Lisboa 21 março 2014 c/ videoconferência

A26 Novo Código das Expropriações Lisboa 28 março 2014 c/ videoconferência

A27 Os Factos e a Prova (Cível, Família e Laboral) Lisboa 4 abril 2014 c/ videoconferência

A28 Jurisprudência Internacional e Constitucional Penal em Matéria Penal e Processual Penal

Lisboa 4 abril 2014 c/ videoconferência

A29 O Direito dos Estrangeiros – Âmbito Penal Lisboa 24 abril 2014 s/ videoconferência

A30 Reabilitação e Reintegração Profissional Porto 9 maio 2014 c/ videoconferência

A31 O Sistema de Promoção e Proteção em Portugal – Contributos para uma Visão Panorâmica

Lisboa 16 maio 2014 s/ videoconferência

A32 A Investigação da Criminalidade Económico-Financeira, e em especial da Fraude e da Corrupção

Lisboa 20 junho 2014 c/ videoconferência

A33 O Direito Internacional da Família (II) – os Principais Instrumentos Internacionais e Dificuldades Práticas da sua Aplicação

Lisboa 26 junho 2014 c/ videoconferência

A34 Cooperação Europeia em Matéria de Sucessões Lisboa 27 junho 2014 c/ videoconferência

A35 Incêndio Florestal – Tutela Penal Integrada Coimbra 27 junho 2014 c/ videoconferência

A36 O Sistema de Justiça Juvenil em Portugal – o Modelo, os Constrangimentos e os Desafios

Lisboa 3 julho 2014 c/ videoconferência

A37 Recuperação dos Produtos do Crime Lisboa 4 julho 2014 c/ videoconferência

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 48

12.8.2. Ações de Formação Contínua Tipo B – Seminários

12.8.2.1 Metodologia

Pretende-se o desenvolvimento de várias vertentes de um mesmo tema central, tendo como

recurso principal o método de conferência, seguido do tratamento de questões práticas levantadas

pelos dinamizadores e pelos participantes e respetivo debate.

12.8.2.2 Destinatários

As ações de formação Tipo B são destinadas a Juízes, Magistrados do Ministério Público e a

outros profissionais da área forense, com exceção dos seminários B1 e B2, destinado a Juízes e

Magistrados do Ministério Público.

Quadro das Ações de Formação Contínua Tipo B

Identificação da Ação de Formação Local Data Obs.

B1 Ministério Público na Justiça Laboral Lisboa 4 e 11 de nov 2013 s/ videoconferência

B2 Direito Penal Internacional, o Tribunal Penal Internacional e a visão dos Países de Língua Oficial Portuguesa

Lisboa 31 out e 1 nov 2013 s/ videoconferência

B3 Contencioso Tributário: articulação com a LGT, o CPPT, o CPTA e o CPC

Lisboa 5 e 6 dez 2013 s/ videoconferência

B4 Processo de Insolvência e Ações Conexas (vertentes Cível, Penal, Trabalho e Empresa)

Lisboa 16 e 17 jan 2014 c/ videoconferência

B5 Jornadas de Processo Civil Lisboa 23 e 24 jan 2014 c/ videoconferência

B6 Revisão do Código de Procedimento Administrativo

Lisboa 30 e 31 jan 2014 c/ videoconferência

B7 Violência Doméstica e Vitimologia Lisboa 6 e 7 fev 2014 c/ videoconferência

B8 Direito Bancário Lisboa 20 e 21 fev 2014 c/ videoconferência

B9 Revisão do Processo nos Tribunais Administrativos e Fiscais

Lisboa 3 e 4 de abril 2014 c/ videoconferência

B10 Saúde, Doença e Discriminação no local do Trabalho

Lisboa 23 e 24 abril 2014 s/ videoconferência

B11 História judiciária Lisboa 20 e 27 junho 2013 s/ videoconferência

B12 Curso Avançado de Inglês Jurídico (pós laboral)

Lisboa out 2013 a junho 2014 Curso presencial

B13 Curso Breve de Inglês Jurídico (pós laboral)

Lisboa jan a julho 2014 Curso presencial

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 49

12.8.3. Ações de Formação Contínua Tipo C – Cursos de Especialização

12.8.3.1 Metodologia

Curso aprofundado de 3 ou mais dias de formação que visa o aprofundamento dos

conhecimentos dos participantes, numa perspetiva de aplicação judiciária das matérias.

12.8.3.2 Destinatários

Os Cursos de Especialização (ações de formação contínua Tipo C) são, tendencialmente,

reservados a Juízes e Magistrados do Ministério Público.

Quadro das Ações de Formação Contínua Tipo C

Identificação da Ação de Formação Local Data Obs.

C1 O Ministério Público na Justiça Administrativa

Porto/ Lisboa

4,11 e 18 out 2013 s/ videoconferência

C2 Ciência e Investigação Criminal: Novos Desenvolvimentos

Lisboa 22 e 29 nov e 6 dez 2013 c/ videoconferência

C3 Temas de Direito Tributário Lisboa 7,14,21 e 28 fev 2014 c/ videoconferência

C4 Temas de Direito do Trabalho e de Processo do Trabalho

Lisboa 7,14,21 e 28 março 2014 s/ videoconferência

C5 Temas de Direito da Família e das Crianças

Lisboa 7,14,21 e 28 março 2014 c/ videoconferência

C6 Temas de Direito Civil e de Processo Civil Lisboa 9,16,23 e 30 maio 2014 c/ videoconferência

C7 Temas de Direito Administrativo Lisboa 9,16,23 e 30 maio 2014 c/ videoconferência

C8 Temas de Direito Penal e Processual Penal

Lisboa 16, 23, 30 maio e 6 junho

2014 c/ videoconferência

12.8.4. Ações de Formação Contínua Tipo D – Workshops

12.8.4.1 Metodologia

Cursos práticos e em pequenos grupos, visando o desenvolvimento de competências específicas

para o exercício de funções dos magistrados e a aprovação de guias de boas práticas.

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 50

12.8.4.2 Destinatários

As ações de formação contínua Tipo D são, na maioria, destinadas a Juízes e Magistrados do

Ministério Público e abertas também a outros profissionais da área forense. Exceção feita para os

workshops D4 e D5, destinados a Juízes e Magistrados do Ministério Público, e o D6, destinado apenas a

Juízes e Magistrados do Ministério Público.

Quadro das Ações de Formação Contínua Tipo D

Identificação da Ação de Formação Local Data Obs.

D1 Novo Regime do Processo Civil Várias comarcas Várias

(set a nov 2013) s/ videoconferência

D2 Execução de Penas Lisboa 8 nov 2013 s/ videoconferência

D3 Comunicar a Justiça Lisboa 15 nov 2013 s/ videoconferência

D4 Conciliação Judicial: Codificação de Boas Práticas Lisboa 13 dez 2013 s/ videoconferência

D5 Deontologia do Juiz e do Magistrado do Ministério Público

Lisboa 21 fev 2014 s/ videoconferência

D6 Direito e Literatura: Escrita Judiciária Lisboa 10 abril 2014 s/ videoconferência

D7 As Alterações ao Código de Processo Penal Lisboa 10 abril 2014 s/ videoconferência

D8 Gestão Processual Lisboa 6 junho 2014 s/ videoconferência

D9 Imagem e Voz Lisboa 4 julho 2014 s/ videoconferência

12.8.5. Ações de Formação Contínua Tipo E – Cursos on-line

Quadro das Ações de Formação Contínua Tipo E

Identificação da Ação de Formação Data

E1 Violência doméstica Data de início a indicar

E2 Processo Civil Data de início a indicar

E3 Inglês Jurídico (b-learning) Data de início a indicar

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 51

12.9. Ações de Formação por Jurisdição

12.9.1. Ações de formação gerais e comuns

Tema Recursos nas Jurisdições Cível e Penal

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Divulgação e análise do regime dos recursos no novo Código de Processo Civil e no Código de Processo Penal

Destinatários Desembargadores de Tribunais de Relação e Magistrados do Ministério Público junto dos tribunais superiores

Data e local outubro 2013 – data a definir - Lisboa

Tema Processo Constitucional

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Com este colóquio pretende-se estudar as regras processuais e procedimentais perante o Tribunal Constitucional, com especial enfoque na jurisprudência do TC acerca destas temáticas.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 28 novembro 2013 – Lisboa. Tribunal Constitucional

Tema Sociedade da Informação e Direito

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Estudo das questões práticas da sociedade informação (o que é um blogue …) e das questões jurídicas frequentemente colocadas, designadamente, gestão de domínios, acesso a informação, controlo dos conteúdos. Será elaborado um documento com as Questões e Respostas.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 19 dezembro 2013 – Lisboa

Tema Nova Organização Judiciária

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Analisar e debater a nova organização do sistema judiciário

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, Advogados, Solicitadores, Agentes de Execução, Oficiais de Justiça

Data e local 31 janeiro 2014 – Lisboa

Tema Os Factos e a Prova (Cível, Família e Laboral)

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Proporcionar aos formandos uma análise crítica das principais idiossincrasias e dificuldades da prova, especialmente em processo civil e laboral, tomando em atenção as novas alterações do Código de Processo Civil

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, e Advogados

Data e local 4 abril 2014 – Lisboa

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 52

Tema Novo Regime do Processo Civil1

Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers

Objetivos Divulgação das linhas orientadoras do novo Código de Processo Civil. Abordagem sistemática das principais questões suscitadas com o novo Código de Processo Civil. Análise de questões práticas relativas à tramitação processual introduzida pelo novo Código de Processo Civil

Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público

Data e local setembro e outubro 2013; várias Comarcas

Tema Comunicar a Justiça

Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers

Objetivos Com esta iniciativa, parceria com a ERC, pretende-se estudar a dinâmica e os processos de disseminação da informação sobre os tribunais no contexto social e identificar e descrever as boas práticas seguidas pelos tribunais na sua relação com a comunicação social, incluindo a web. Pretende-se ainda preparar um código de boas práticas de comunicação judiciária.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e Advogados

Data e local 15 novembro 2013 – Lisboa

Tema Deontologia do Juiz e do Magistrado do Ministério Público

Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers

Objetivos Estudar a relação entre ética, vida pública e os media. Em especial, pretende-se aprofundar as questões suscitadas pelas novas tecnologias e Internet (blogues, Facebook, etc.).

Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público

Data e local 21 fevereiro 2014 – Lisboa

Tema Direito e Literatura: Escrita Judiciária

Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers

Objetivos Os problemas suscitados pela modernização da linguagem jurídica. Boas práticas: organização do discurso; clareza de linguagem; citações; referências terminológicas; tempos verbais; pontuação; uso de maiúsculas. O Direito na literatura. Workshop 1: A sentença cível. Workshop 2: A sentença penal. Workshop 3: A acusação penal. Workshop 4: A escrita do magistrado do Ministério Público.

Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público

Data e local 10 abril 2014 - Lisboa

1 A inscrição para esta ação de formação já foi feita de forma autónoma

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Plano de Atividades 2013-2104 53

Tema Gestão Processual

Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers

Objetivos O curso de Gestão processual visa qualificar os destinatários (Juízes e Magistrados do Ministério Público e outros profissionais forenses) com propostas de reflexão sobre os modelos de organização e gestão processual, bem como sobre a racionalização das tarefas e as boas práticas na gestão do Tribunal e dos processos

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 6 junho 2014 – Lisboa

Tema Imagem e Voz

Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers

Objetivos É intenção deste workshop estudar o modo de comunicar na sala de audiências e no gabinete com as partes e os intervenientes processuais, nomeadamente as regras de colocação da voz e postura, permitindo aos magistrados entender o modo como são percebidos por terceiros pela forma como comunicam.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e Advogados

Data e local 4 julho 2014 – Lisboa

12.9.2. Tribunais Administrativos e Fiscais

Tema Direito da Nacionalidade, de Asilo e Estatuto do Refugiado

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Pretende estudar-se aprofundadamente o conjunto de questões que tem vindo a suscitar-se junto dos tribunais administrativos no domínio do contencioso da nacionalidade, asilo e estatuto do refugiado, designadamente focando o conjunto de regras do direito internacional dos direitos do homem aplicáveis.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 8 novembro 2013 – Lisboa

Tema Contencioso dos Fundos Comunitários

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos O contencioso dos fundos comunitários será objeto de estudo aprofundado na ótica dos tribunais administrativos, focando-se ainda o conjunto de questões suscitadas perante outras jurisdições, designadamente o Tribunal de Contas.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 10 janeiro 2014 – Lisboa

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Tema Contratação Pública

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Contencioso da contratação pública, que atenda, designadamente, à revisão das atuais Diretivas da Contratação Pública e à Nova Diretiva sobre concessões de serviço público.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 28 fevereiro 2014 – Lisboa

Tema Novo Código das Expropriações

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Pretende-se com este curso o estudo aprofundado das alterações previstas à legislação de expropriações e das consequências que terá na competência e na jurisprudência dos tribunais administrativos e fiscais

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 28 março 2014 – Lisboa

Tema Contencioso Tributário: articulação com a LGT, o CPPT, o CPTA e o CPC

Tipologia Tipo B: Seminário

Objetivos Em especial, neste seminário integrado pretende-se estudar quer as regras gerais quer as medidas cautelares que podem ser propostas na jurisdição tributária.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 5 e 6 dezembro 2013 – Lisboa

Tema Revisão do Código de Procedimento Administrativo

Tipologia Tipo B: Seminário

Objetivos Pretende-se com este curso o estudo aprofundado das alterações previstas ao Código do Procedimento Administrativo e das consequências que terá na jurisprudência dos tribunais administrativos e fiscais

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 30 e 31 janeiro 2014 - Lisboa

Tema Revisão do Processo nos Tribunais Administrativos e Fiscais

Tipologia Tipo B: Seminário

Objetivos A revisão das regras de organização, funcionamento e processo dos tribunais administrativos e fiscais serão objeto de estudo em seminário integrado, tomando em atenção as propostas de alteração da comissão de revisão

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 3 e 4 abril 2014 - Lisboa

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Tema O Ministério Público na Justiça Administrativa

Tipologia Tipo C: Curso de Especialização

Objetivos Considerando a especificidade do regime de nomeação dos magistrados do Ministério Público perante os tribunais administrativos e fiscais e a complexidade e grande dispersão de causas e das competências do Ministério Público, pretende-se oferecer um curso intensivo especialmente dirigido a magistrados recentemente nomeados.

Destinatários Magistrados do Ministério Público que iniciaram funções na jurisdição administrativa/tributária após os movimentos que produziram efeitos em Setembro de 2012 e Setembro de 2013

Data e local 4, 11 e 18 outubro 2013 – Lisboa

Tema Temas de Direito Tributário

Tipologia Tipo C: Curso de Especialização

Objetivos Pretende-se estudar neste curso de especialização as questões de maior atualidade e frequência junto dos tribunais tributários, designadamente: tributação dos grupos de sociedades; o IVA e o direito comunitário; os Impostos especiais sobre o consumo; os Impostos sobre o património; as manifestações de fortuna.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 7, 14, 21 e 28 fevereiro 2014 – Lisboa

Tema Temas de Direito Administrativo

Tipologia Tipo C: Curso de Especialização

Objetivos Pretende-se estudar neste curso de especialização as questões de maior atualidade e frequência junto dos tribunais administrativos, designadamente o regime concursal e o regime disciplinar de funcionários públicos e de outras pessoas cujo contencioso corre nos tribunais administrativos.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 9, 16, 23 e 30 maio 2014 – Lisboa

12.9.3. Tribunais Judiciais

12.9.3.1 Categoria: DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL

Tema Tráfico de Seres Humanos – Conferência Internacional

Tipologia Tipo A: Conferência internacional

Objetivos Reflexão sobre o tráfico de seres humanos centrada na vítima. Articulação e coordenação entre serviços de controlo e de investigação criminal.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 25 outubro 2013 – Lisboa, Auditório do CEJ

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Plano de Atividades 2013-2104 56

Tema Gestão da Investigação Criminal

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Reflexão teórico-prática sobre a planificação e estratégia da gestão do inquérito e da investigação criminal; estudar as perspetivas técnico-operacionais na recolha de meios especiais de obtenção de prova; e fazer uma análise multidisciplinar da dinâmica da gestão da investigação criminal em segmentos criminais específicos.

Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público

Data e local 8 novembro 2013 – Lisboa

Tema Urbanismo: vertente Penal e Contraordenacional

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Estudar a incidência penal e contraordenacional das matérias urbanísticas

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 24 janeiro 2014 – Lisboa

Tema O Cibercrime

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Aperfeiçoar a compreensão do quadro legal, jurisprudencial e das especificidades processuais-penais relacionadas com a cibercriminalidade; reforçar a aquisição de competências judiciárias na investigação do cibercrime: operacionalizar a recolha de prova em cenário digital e empreender o estudo de casos e partilha de experiências; sensibilizar para as novas formas da cibercriminalidade: desafios técnicos e instrumentos especializados na investigação do cibercrime.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 14 março 2014 – Lisboa

Tema Direção da Audiência de Julgamento e Produção, Apreciação e Valoração da Prova em Processo Penal

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Análise e reflexão sobre a gestão de recursos, numa perspetiva casuística, tendo em vista a maximização da eficiência na tramitação processual e a otimização da concordância prática entre os princípios processuais penais em jogo, assim como dos níveis de segurança e certeza na produção, apreciação e valoração crítica da prova em julgamento e dos mecanismos disponíveis para a formação da respetiva convicção e do juízo probatório.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 21 março 2014 – Lisboa

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Plano de Atividades 2013-2104 57

Tema Jurisprudência Internacional e Constitucional em Matéria Penal e Processual Penal

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Exame, perspetivado pela análise de casos paradigmáticos, das principais linhas de força das jurisprudências do TEDH e TC em matéria penal e processual penal.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 4 abril 2014 – Lisboa

Tema O Direito dos Estrangeiros – Âmbito Penal

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Aprofundar o enquadramento legal do regime de entrada, permanência e saída do território nacional com uma abordagem sistemática do direito interno; o direito internacional público e o direito comunitário; analisar as particularidades dos tipos legais previstos na Lei n.º 23/2007, de 4 de Julho; a temática da investigação e respetiva tramitação processual

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 24 abril 2014 – Lisboa

Tema Incêndio Florestal – Tutela Penal Integrada

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Atualizar e aperfeiçoar o conhecimento do quadro jurídico-penal que tutela a floresta; desenvolver a análise jurídica das formas de aparecimento do tipo de crime de incêndio florestal, do resultado de perigo e do resultado de dano para a vida de outrem, da avaliação da imputabilidade ou inimputabilidade do respetivo autor e das adequadas consequências jurídico-penais; reforçar a aquisição de competências judiciárias na definição da estratégia da investigação criminal, na articulação institucional e na gestão do inquérito e da subsequente tramitação processual relativas ao crime de incêndio florestal (partilha de experiências e identificação de boas práticas).

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 27 junho 2014 – Coimbra

Tema Recuperação dos Produtos do Crime

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Aprofundar o conhecimento das fontes legislativas e jurisprudenciais relativas à recuperação dos produtos do crime; sistematizar os instrumentos de investigação patrimonial, de apreensão e de confisco dos produtos do crime. Empreender o estudo de casos e partilha de experiências; conhecer a dinâmica institucional do GRA e a sua relação com as autoridades judiciárias na identificação, conservação e afetação dos produtos do crime.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 4 julho 2014 – Lisboa

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 58

Tema Direito Penal Internacional, o Tribunal Penal Internacional e a visão dos Países de Língua Oficial Portuguesa

Tipologia Tipo B: Seminário

Objetivos O presente e o futuro do Tribunal Penal Internacional na perspetiva dos Países de Língua Oficial Portuguesa

Destinatários Juízes (15) e Magistrados do Ministério Público (15)

Local Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

Data 31 outubro e 1 novembro 2013 – Lisboa

Tema Violência Doméstica e Vitimologia

Tipologia Tipo B: Seminário

Objetivos Noções gerais. Violência doméstica e Stalking. Intervenção processual de vítimas especialmente vulneráveis, nomeadamente crianças e idosos vítimas de crimes de violência doméstica, de maus tratos e sexuais.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 6 e 7 fevereiro 2014 – Lisboa

Tema Ciência e Investigação Criminal: Novos Desenvolvimentos

Tipologia Tipo C: Curso de especialização

Objetivos Estudar as perspetivas técnico-operacionais da ciência ao serviço da investigação criminal e proceder à análise multidisciplinar da dinâmica da gestão da investigação criminal no encontro com os modelos e resultados do conhecimento científico.

Destinatários Juízes de Instrução Criminal, Juízes e Magistrados do Ministério Público

Data e local 22 e 29 novembro e 6 dezembro 2013 – Lisboa

Tema Temas de Direito Penal e Processual Penal

Tipologia Tipo C: Curso de especialização

Objetivos Desenvolver e aprofundar os conhecimentos relativos a determinadas tipologias penais que, pela sua atualidade e iminente interesse prático, mereçam um tratamento particular, bem como o estudo e aperfeiçoamento dos específicos meios processuais de investigação, recolha e conservação da prova.

Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público

Data e local 16, 23, 30 maio e 6 junho 2014 – Lisboa

Tema Execução de Penas

Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers

Objetivos Análise multidisciplinar dos modelos de execução de penas

Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público em exercício de funções nos TEP, Juízes e Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 8 novembro 2013 – Lisboa

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 59

Tema As Alterações ao Código de Processo Penal

Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers

Objetivos Avaliação das recentes alterações legislativas no processo comum e no processo sumário

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 10 abril 2014 – Lisboa

12.9.3.2 Categoria: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL

Tema Arrendamento Urbano

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Divulgação e análise das principais questões suscitadas com a nova reforma do arrendamento urbano Em especial, a atualização das rendas, a resolução e a denúncia do contrato de arrendamento, a ação de despejo

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 6 dezembro 2013 – Lisboa

Tema Jurisprudência Internacional e Constitucional em Matéria Civil

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Análise da jurisprudência dos tribunais internacionais e do Tribunal Constitucional em matérias cíveis, com especial ênfase nas temáticas processuais e no direito de propriedade privada.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 14 fevereiro 2014 – Lisboa

Tema Direito do Consumidor

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Análise das práticas comerciais desleais na perspetiva da defesa do consumidor Estudo da ação inibitória de cláusulas contratuais gerais de âmbito nacional e europeu Aprofundamento do regime de coligação de contratos

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 7 março 2014 – Lisboa

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 60

Tema Transações Comerciais

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Divulgação e análise do novo regime jurídico introduzido pelo Decreto-Lei n.º 62/2013, de 10 de maio, que revogou o Decreto-Lei n.º 32/2003, de 17 de fevereiro (medidas contra os atrasos no pagamento de transações comerciais)

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 21 março 2014 – Porto

Tema Cooperação Europeia em Matéria de Sucessões

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Divulgação e análise do Regulamento (UE) n.º 650/2012, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de 2012, relativo à competência, à lei aplicável, ao reconhecimento e execução das decisões, e à aceitação e execução dos atos autênticos em matéria de sucessões e à criação de um Certificado Sucessório Europeu (nota: este Regulamento só entra em vigor em 2015)

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 27 junho 2014 – Lisboa

Tema Direito Bancário

Tipologia Tipo B: Seminário

Objetivos Perceção dos problemas jurídicos levantados pela atual crise económico-financeira. Divulgação e análise de recentes alterações legislativas. Estudo de diversos temas do Direito Bancário, entre os quais: contratos de swap; conflitos de interesses de intermediários financeiros; juros usurários; rácios prudenciais de instituições de crédito; formas organizadas de negociação de instrumentos financeiros; conflitos de interesses de administradores de instituições de crédito; poder de alteração unilateral de contratos financeiros; crédito ao consumo; análise económica da informação contratual e pré-contratual.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 20 e 21 fevereiro 2014 – Lisboa

Tema Temas de Direito Civil e de Processo Civil

Tipologia Tipo C: Curso de especialização

Objetivos Análise do novo regime do Processo de Inventário, com particular enfoque na: Intervenção do juiz; Legitimidade e intervenção do Ministério Público; Articulação das competências do notário e do tribunal; Estudo de diversos temas de Direitos Reais, entre os quais: a posse; a usucapião; a acessão; as servidões; a propriedade horizontal; os direitos reais de garantia; o registo; as relações de vizinhança

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 9, 16, 23 e 30 maio 2014 – Lisboa

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 61

12.9.3.3 Categoria: DIREITO DA FAMÍLIA E MENORES

Tema O Direito Internacional da Família (I) - os Principais Instrumentos Internacionais e Dificuldades Práticas da sua Aplicação

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos a) Divulgação dos textos internacionais; b) Operacionalização das melhores práticas no acionamento das várias

convenções internacionais e regulamentos comunitários em matéria de Direito da Família e das Crianças

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, bem como outros técnicos de áreas afins convocados para a discussão interdisciplinar das matérias em causa

Data e local 22 novembro 2013 – Lisboa

Tema Aspetos Patrimoniais do Divórcio

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Constatação das incidências patrimoniais do novo regime do divórcio, implementado pela revisão do Código Civil levada a cabo pela Lei nº.61/08 de 31.10.

Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público

Data e local 13 dezembro 2013 – Lisboa

Tema A Tutela Cível do Superior Interesse da Criança – das Providências Tradicionais ao "Novo" Instituto do Apadrinhamento Civil

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos a) Apelo ao uso judiciário das mais adequadas providências tutelares cíveis à situação jurídica de uma criança;

b) Tentativa de explicação para o pouco sucesso da implementação da nova providência tutelar cível do apadrinhamento civil e discussão sobre a melhor forma de a incrementar.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, bem como outros técnicos de áreas afins convocados para a discussão interdisciplinar das matérias em causa

Data e local 31 janeiro 2014 – Coimbra

Tema Da Adoção - o Direito e os Afetos como fonte de Relações Jurídicas Familiares

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos a) Sensibilização para a realidade polifórmica e complexa que é a adoção, instituto que convoca contributos e considerações de ordem jurídica, psicológica e sociológica;

b) Diagnóstico mais aprofundado das melhores práticas administrativas e judiciárias referentes aos procedimentos referentes à adoção.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, bem como outros técnicos de áreas afins convocados para a discussão interdisciplinar das matérias em causa

Data e local 13 fevereiro 2014 – Lisboa

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 62

Tema O Sistema de Promoção e Proteção em Portugal – Contributos para uma Visão Panorâmica

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Discussão dos aspetos teóricos e práticos de uma otimizante intervenção de promoção e proteção junto das crianças e jovens em perigo.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, bem como outros técnicos de áreas afins convocados para a discussão interdisciplinar das matérias em causa

Data e local 16 maio 2014 – Lisboa

Tema O Direito Internacional da Família (II) - os Principais Instrumentos Internacionais e Dificuldades Práticas da sua Aplicação

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos a) Divulgação dos textos internacionais; b) Operacionalização das melhores práticas no acionamento das várias

convenções internacionais e regulamentos comunitários em matéria de Direito da Família e das Crianças

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, bem como outros técnicos de áreas afins convocados para a discussão interdisciplinar das matérias em causa

Data e local 26 junho 2014 – Lisboa

Tema O Sistema de Justiça Juvenil em Portugal - o Modelo, os Constrangimentos e os Desafios

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos a) Constatação das especificidades da criminalidade juvenil, com discussão de modelos de intervenção, dos constrangimentos de ação e dos desafios judiciários;

b) Apelo à interação entre a intervenção tutelar educativa, a intervenção de promoção e proteção e a intervenção penal junto dos jovens adultos.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, bem como outros técnicos de áreas afins convocados para a discussão interdisciplinar das matérias em causa

Data e local 3 julho 2014 – Lisboa

Tema Temas de Direito da Família e das Crianças

Tipologia Tipo C: Curso de especialização

Objetivos a) Visão integrada e interdisciplinar sobre grandes temas do Direito da Família e das Crianças;

b) Discussão das práticas judiciárias, com vista à desejada uniformização de procedimentos.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, bem como outros técnicos de áreas afins convocados para a discussão interdisciplinar das matérias em causa

Data e local 7, 14, 21 e 28 março 2014 – Lisboa

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Plano de Atividades 2013-2104 63

12.9.3.4 Categoria: DIREITO DO TRABALHO E DA EMPRESA

Tema Consequências Laborais da Crise Económico-Financeira

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Analisar o impacto da crise económico-financeira no contexto das relações laborais, numa abordagem jurídica e sociológica.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, Advogados, Dirigentes de associações sindicais e patronais.

Data e local 17 janeiro 2014 – Lisboa

Tema Reabilitação e Reintegração Profissional

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Proporcionar uma compreensão do atual sistema de reabilitação profissional, tanto do ponto de vista técnico e operacional, como jurídico.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, Advogados, Técnicos de Serviço Social, Dirigentes de associações sindicais e patronais.

Data e local 9 maio 2014 – Porto

Tema Ministério Público na Justiça Laboral

Tipologia Tipo B: Seminário

Objetivos Facultar uma adequada compreensão e modo de exercício das funções na jurisdição laboral, nas suas várias vertentes, bem como fornecer elementos documentais úteis para o início de funções nos Tribunais do Trabalho

Destinatários Magistrados do Ministério Público que iniciaram funções na jurisdição laboral após os movimentos que produziram efeitos em Setembro de 2012 e Setembro de 2013

Data e local 4 e 11 novembro 2013 – Lisboa

Tema Saúde, Doença e Discriminação no local de Trabalho

Tipologia Tipo B: Seminário

Objetivos Discutir as consequências da doença nas relações entre trabalhadores e empregadores, designadamente quanto a práticas discriminatórias.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, Advogados, Dirigentes de associações sindicais e patronais

Data e local 23 e 24 abril 2014 – Lisboa

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 64

Tema Temas de Direito do Trabalho e de Processo do Trabalho

Tipologia Tipo C: Curso de especialização

Objetivos a) proporcionar aos formandos uma reflexão sobre os temas que mais frequentemente constituem objeto de discussão nas causas laborais, contribuindo para o aprofundamento dos conhecimentos práticos necessários ao exercício de funções na jurisdição do trabalho

b) abordar as questões emergentes das mais recentes alterações da legislação laboral, e analisar as repercussões de fenómenos mais recentes do mercado laboral nas relações jurídicas entre empregadores e trabalhadores

c) analisar o impacto da reforma do processo civil no processo laboral

Destinatários Juízes e Procuradores da República recém-colocados na jurisdição laboral e Procuradores-Adjuntos, em condições de promoção, interessados em colocação na jurisdição laboral

Data e local 7, 14, 21 e 28 março 2014 – Lisboa

Tema A Reforma do Processo Civil e do Processo do Trabalho 2

Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers

Objetivos Avaliar o impacto do novo Código de Processo Civil no contexto do Processo do Trabalho, numa perspetiva prática

Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público

Data e local outubro e novembro 2013; várias Comarcas

Tema Conciliação Judicial: Codificação de Boas Práticas

Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers

Objetivos Habilitar os formandos com as ferramentas adequadas para a condução de uma diligência de conciliação, coligindo e sistematizando boas práticas.

Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público

Data e local 13 dezembro 2013 – Lisboa

2 A inscrição para esta ação de formação já foi feita de forma autónoma

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12.9.4. Outras ações de formação contínua para magistrados até 5 anos de antiguidade

Tema A Cooperação Judiciária em Matéria Penal na Prática Judiciária

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Aprofundar o conhecimento e compreensão do quadro jurídico pertinente à cooperação judiciária em matéria penal; operacionalizar a cooperação judiciária em matéria penal através do domínio e recurso aos instrumentos online; compreender as dinâmicas das instituições nacionais e internacionais vocacionadas para a cooperação judiciária em matéria penal.

Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público até 5 anos de antiguidade

Data e local 10 janeiro 2014 – Lisboa

Tema Custas Processuais

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Reflexão teórico-prática sobre o sistema das custas processuais; uma abordagem sistemática da multiplicidade de questões suscitadas pela aplicação do Regulamento das Custas Processuais e das normas processuais sobre custas em sede de jurisdições penal, civil e de família e crianças; e a identificação de novas questões e dificuldades práticas resultantes da aplicação do Regulamento das Custas Processuais e da sua conjugação com a legislação processual.

Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público até 5 anos de antiguidade

Data e local 7 fevereiro 2014 – Lisboa

Tema A Investigação da Criminalidade Económico-Financeira, e em especial da Fraude e da Corrupção

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Aprofundamento de conteúdos de direito penal e processual penal aplicado às particularidades da criminalidade económico-financeira; a análise das singularidades da investigação da criminalidade económico-financeira; a reflexão sobre as especificidades da valoração da prova; o estudo das principais tipologias criminais e análise dos meios especiais de obtenção da prova na criminalidade económica e financeira, em especial a fraude e a corrupção de dimensão interna e internacional

Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público até 5 anos de antiguidade

Data e local 20 junho 2014 – Lisboa

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12.9.5. Outras Ações de Formação

Tema Processo de Insolvência e Ações Conexas: vertentes Cível, Penal, Trabalho e Empresa

Tipologia Tipo B: Seminário

Objetivos Perceção dos novos desafios, no atual contexto de crise, relativos à tramitação dos processos de insolvência de empresas e de pessoas singulares. Estudo do processo de revitalização e da sua conjugação com o processo de insolvência. Enquadramento do Ministério Público no âmbito do processo de insolvência: entidades que representa; a questão particular dos trabalhadores e articulação com as ações do foro laboral. Análise do incidente de qualificação de insolvência e do crime de insolvência dolosa, enquadrando-os no regime dos deveres dos administradores. Será igualmente feita uma abordagem do aspeto penal da insolvência.

Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público; Juízes e Magistrados do Ministério Público até 5 anos de antiguidade; outros profissionais da área forense

Data e local 16 e 17 janeiro 2014 – Lisboa

Tema Acidentes de Trabalho – Abordagem Penal e Multidisciplinar Crimes com Incidência Laboral

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos As diversas dimensões de intervenção em contexto de acidentes de trabalho: modelos de interação.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 14 fevereiro 2014 – Lisboa

Tema A Lei de Saúde Mental

Tipologia Tipo A: Colóquio

Objetivos Atualização e desenvolvimento dos conhecimentos e das competências no âmbito da saúde mental; aprofundamento dos conhecimentos dos aspetos substantivos e processuais das diversas vertentes da saúde mental e do internamento compulsivo; estudo dos aspetos da saúde mental na jurisdição civil.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 28 fevereiro 2014 – Lisboa

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Tema História Judiciária 3

Tipologia Tipo B: Seminário

Objetivos Estudo da história judiciária portuguesa. Estão previstos os seguintes módulos:

1) a Justiça no tempo de Bocage (Bocage e o Limoeiro) (a Inconfidência Mineira);

2) a Justiça liberal; em especial, a história do Supremo Tribunal de Justiça; 3) a Justiça na Primeira República; 4) a Justiça no Estado Novo; em especial, a justiça política; 5) a Justiça na democracia constitucional.

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local 20 e 27 junho 2014 – Lisboa

Tema Jornadas de Processo Civil

Tipologia Tipo B: Seminário

Objetivos Abordagem do impacto da entrada em vigor do novo Código de Processo Civil

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, Advogados e outros profissionais da área forense

Data e local 23 e 24 janeiro de 2014 – Lisboa

Tema Inglês Jurídico

Tipologia Tipo B - Curso Breve de Inglês Jurídico - (Curso presencial de 8 sessões)

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense

Data e local janeiro a julho 2014 – Lisboa

Tipologia Tipo B - Curso Avançado de Inglês Jurídico (curso presencial, uma sessão por semana, durante 3 meses)

Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense que fizeram anteriormente o Curso Breve

Data e local outubro 2013 a julho 2014 – Lisboa

Curso Breve - Objetivos:

Possibilitar aos interessados o aperfeiçoamento das suas competências no domínio da língua

inglesa e o desenvolvimento das suas capacidades de expressão escrita e oral, apetrechando-os com o

vocabulário técnico-jurídico comummente utilizado em áreas jurisdicionais, em especial nas áreas civil,

penal e laboral, através da leitura de textos jurídicos, de debates e de exercícios orais e escritos a partir,

nomeadamente, da simulação de atos.

3 O Seminário poderá ser completado com outras conferências a realizar em datas a indicar.

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Plano de Atividades 2013-2104 68

Local e Calendário: Lisboa, de janeiro a julho de 2014 (horário pós-laboral, das 18h30 às 20h00).

Metodologia: dependendo do total de inscritos, serão compostos grupos de 15 participantes,

sendo que cada grupo participará em oito unidades letivas, que decorrerão em dois dias por semana –

segundas e terças-feiras –, na sede do CEJ, no Largo do Limoeiro, em Lisboa.

Os inscritos realizarão um teste prévio de aferição de conhecimentos, sendo os cursos a realizar

divididos em três (3) níveis: nível I - conhecimentos elementares; nível II - conhecimentos médios; nível

III - bons conhecimentos.

Curso Avançado - Objetivos:

Com base nos conhecimentos adquiridos no Curso Breve de Inglês Jurídico o CEJ irá organizar um

curso de conversação sobre temas jurídicos que visa:

consolidar e desenvolver o vocabulário técnico-jurídico necessário à comunicação e à

compreensão;

melhorar as capacidades de expressão/exposição oral;

alargar conhecimentos em áreas temáticas diretamente relacionadas com o Direito que

permitam compreender e debater os sistemas jurídicos de Portugal e Inglaterra ou

Estados Unidos.

Duração: uma sessão por semana durante três meses

Metodologia: Como se pretende utilizar o tempo da sessão exclusivamente para conversação e

debate, será utilizado a plataforma Moodle do CEJ, onde os magistrados e outros formandos terão

acesso aos materiais (textos, links para material audiovisual, documentos, glossários e outros) que serão

utilizados. Assim, antes de cada sessão poderão ter conhecimento prévio do vocabulário e de quaisquer

outros exercícios ou trabalhos de investigação existentes.

Requisitos: O curso de Conversação de Inglês Jurídico deverá ser apenas para aqueles que

completaram o nível II e III do Curso Breve de Inglês Jurídico. Para este serão mantidos os níveis

inicialmente apurados.

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Plano de Atividades 2013-2104 69

12.10. Cursos à distância

Tema Violência Doméstica

Tema Processo Civil

Tema Curso de B-learning de Inglês Jurídico

12.11. Trabalhos concluídos ao longo do ano 2012-2013

Concluíram-se ao longo do ano de 2012-2013 várias publicações, de entre as quais livros digitais,

dossiers de formação e outros materiais de apoio à formação:

11 ebooks referentes às várias jurisdições, designadamente:

Insolvência e consequências da sua declaração;

Gestão processual;

Jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem: casos nacionais;

O Bullying e as novas formas de violência entre os jovens - indisciplina e delitos em

ambiente escolar;

Stalking: abordagem penal e multidisciplinar;

Temas de Direito Fiscal Penal;

Imigração ilegal e tráfico de seres humanos (2012);

Temas de Direito Administrativo;

Curso Complementar de Direito da Saúde: responsabilidade civil, penal e profissional.

Jurisdição da Família e das Crianças. Jurisdição Civil, Processual Civil e Comercial –

Ações de formação – 2011-2012. Textos dispersos;

Jurisdição Penal e Processual Penal. Jurisdição do Trabalho e da Empresa. Ações de

formação – 2011-2012. Textos dispersos;

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Plano de Atividades 2013-2104 70

2 guias práticos, nomeadamente:

Guia Prático do Divórcio e das Responsabilidades Parentais;

Guia do Reenvio Prejudicial.

Foi igualmente elaborado 1 e-book relativo à Coleção “Conferências”, relativo à:

Evocação do Holocausto.

12.12. Principais guias, cursos e manuais cuja concretização

se prevê para 2013-2014

Em breve estarão concluídos os seguintes materiais de formação para magistrados judiciais e do

Ministério Público e outros profissionais do direito:

Guia do novo processo civil (com a colaboração dos membros da Comissão de Reforma do

Processo Civil)

Guia do novo regime de inventário (com a colaboração da Ordem dos Notários)

Guia das custas judiciais (com a colaboração da DGAJ)

Propriedade Intelectual (com a colaboração do Instituto Nacional de Propriedade

Industrial, Secretaria de Estado da Cultura, Organização Europeia de Patentes e Instituto

Europeu das Marcas)

Direito da concorrência (com a Autoridade da Concorrência)

Procura-se definir uma nova metodologia de formação jurídica e judiciária, eminentemente

prática, mas sempre assente em parcerias para o saber e o saber fazer, no conhecimento rigoroso da

realidade empírica e na avaliação científica e técnica dos materiais produzidos.

Em especial e quanto a novos diplomas legislativos, propõe-se um modelo formativo comum a

outros profissionais do direito.

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Plano de Atividades 2013-2104 71

Principais guias, cursos e manuais cuja concretização se prevê para 2013-2014

Recuperação dos produtos do crime: Manual de formação e manual de procedimentos

Violência doméstica: Manual de formação para magistrados (com a CIG)

Tráfico de seres humanos: Manual de formação para magistrados (com a CIG)

Cibercriminalidade: Manual de formação e Manual de procedimentos

Guia do processo penal

Guia dos concursos, cúmulos e descontos

Guia dos procedimentos relativos a cartas rogatórias (com PGR)

Manual de Boas Práticas no Relacionamento do Judiciário com as Situações de

Deficiência (com INR)

Novos livros digitais e outras publicações

Ao longo das próximas semanas serão concluídos livros digitais e outros materiais

correspondentes ao Plano de Formação 2012-2013.

Interessa sublinhar a originalidade de alguns destes elementos, que vão marcar a formação

jurídica e judiciária avançada, especialmente:

Arrendamento

Insolvência

Direito do Medicamento

Inventário

Contencioso das cláusulas contratuais gerais

Danos morais

Direito Europeu (avançado)

Ainda como exemplos destes materiais formativos:

Comunicar a justiça. Guia de boas práticas dos tribunais na relação com a comunicação

social (com a ERC)

Confiança na Justiça (com o ICS e European Social Survey)

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Plano de Atividades 2013-2104 72

Tipologia das publicações on-line

Guias práticos

Manuais

Cursos

Bases de dados

Vídeo-gravação das ações de formação contínua e respetivo dossier de formação

Livros digitais (E-books)

Fórum CEJ

12.13. Parcerias com outras entidades. Principais indicações

O Centro de Estudos Judiciários celebrou ou desenvolveu diversas parcerias com entidades

externas, quer para a programação de atividades de formação contínua quer para a preparação da

formação inicial. Correspondem à preocupação de abrir a formação judicial à sociedade e de incentivar

o diálogo entre as profissões, peças importantes na estratégia de legitimação do poder judicial e de dar

confiança dos cidadãos nos tribunais.

Sublinhamos algumas: Ordem dos Engenheiros; Ordem dos Advogados: Conselhos Distritais;

Comissão para a Igualdade de Género; Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida; Conselho

Nacional de Educação; Entidade Reguladora da Comunicação Social; Escola Superior de Teatro (IPL);

Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (e-Learning Lab); Autoridade Tributária; Comissão do

Mercado dos Valores Mobiliários; Autoridade da Concorrência; Instituto Nacional para a Reabilitação;

Universidade Aberta; Ordem dos Notários; Instituto Nacional de Administração; Google.

Estas parcerias são fundamentais para concretizar o objetivo estratégico de abertura ao exterior

e de enraizamento na comunidade jurídica.

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Plano de Atividades 2013-2104 73

13. Organização interna e controlo de qualidade

13.1.1. Os objetivos dos departamentos do CEJ e o seu cumprimento.

Dispõe o Regulamento Interno do CEJ (art. 73.º):

O ciclo de avaliação corresponde ao do Plano de anual de atividades (de setembro a julho).

Apesar de não existir previamente ao Plano de atividades para 2011-2012 um quadro dos

objetivos do CEJ, vai considerar-se para este efeito o conjunto dos objetivos dos departamentos

definidos para 2012-2013 e que constam do Projeto estratégico.

Esta definição importa para efeitos da definição dos objetivos dos funcionários do CEJ nos termos

do SIADAP e sua avaliação.

13.1.2. A avaliação da componente formativa

O CEJ lançou diversas iniciativas que se enquadram numa cultura de avaliação da qualidade, em

especial, inquéritos aos magistrados que concluíram a sua formação ao abrigo da Lei n.º 2/2008.

Algumas das questões que queremos ver respondidas são as seguintes:

Adequação da formação às necessidades

Problemas encontrados

Perfil dos formadores e sua adequação

13.1.3. Caracterização sociográfica dos auditores de justiça

Foi concluído um primeiro estudo de caracterização sociográfica dos auditores de justiça, bem

como um outro estudo acerca das classificações dos auditores, por via de ingresso. Permitem-nos fazer

uma primeira reflexão acerca dos caminhos da reforma da formação, de acordo com os objetivos

traçados no Plano estratégico.

Sob proposta do director, o conselho geral fixa anualmente, no âmbito da aprovação do plano

de actividades:

a) Os indicadores de desempenho para cada objectivo e respectivas fontes de verificação;

b) Os mecanismos de operacionalização que sustentam os níveis de graduação indicados

no número anterior, podendo ser fixadas ponderações diversas a cada parâmetro e

objectivo.

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 74

13.2. Departamento de Relações Internacionais

De acordo com as competências funcionais atribuídas ao Departamento de Relações

Internacionais (DRI) do Centro de Estudos Judiciários pela Portaria nº 965/2008, de 29 de agosto, foram

definidos, para o triénio 2012-2014, os seguintes objetivos estratégicos do Departamento:

- Dinamizar em todas as suas vertentes a intervenção internacional do Centro de Estudos

Judiciários, contribuindo ativamente para a afirmação e reforço do prestígio do CEJ, enquanto

instituição de formação judiciária de qualidade reconhecida;

- Potenciar os recursos disponíveis, incrementando a participação de magistrados nacionais em

ações de formação de âmbito internacional, dentro e fora do país, e a participação de

magistrados estrangeiros em ações de formação realizadas em Portugal;

- Contribuir decisivamente, na área da formação de magistrados e de outros profissionais da

Justiça, para o reforço das relações de cooperação e de amizade que unem Portugal a terceiros

países, em particular àqueles a que nos ligam especiais laços históricos e culturais.

Assumindo tais objetivos como referência permanente do DRI, as ações concretas a empreender

durante o ano letivo 2013/2014 poderão ser sistematizadas à luz daquelas que são as três grandes áreas

de intervenção do DRI:

1. Atividades desenvolvidas no âmbito da Rede Europeia de Formação Judiciária;

2. Atividades de cooperação desenvolvidas com países de língua portuguesa,

3. Relações bilaterais estabelecidas com outras instituições de formação judiciária.

13.2.1. Rede Europeia de Formação Judiciária

No âmbito da REFJ, a participação do CEJ desdobra-se em três vertentes essenciais: a) na

estrutura organizativa da Rede; b) nas ações de formação promovidas pela Rede e pelos seus membros;

c) nos programas de intercâmbio para magistrados. Importa no entanto ainda considerar que em março

de 2014 iniciar-se-á o mandato trienal dos novos órgãos estatutários da Rede, eleitos na última

Assembleia Geral, passando desde então o CEJ a assumir também responsabilidades enquanto novo

membro do ‘Steering Committee’ da organização.

Considerando tal enquadramento, e aquelas diferentes formas de intervenção, serão as

seguintes as principais ações a desenvolver:

a) Participação em todas as reuniões ordinárias dos diferentes órgãos estatutários e grupos

de trabalho de que o CEJ faz e fará parte (Assembleia Geral, ‘Steering Committee’, Grupo

de Trabalho ‘PEAJ’, Grupo de Trabalho ‘Programas’, Sub-Grupo ‘Civil’, e Sub-Grupo

‘Administrativo’);

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 75

Candidatura à continuidade, a partir de março de 2014, da participação nos Sub-

Grupos ‘Civil’ e ‘Administrativo’);

Acolhimento no CEJ da reunião de um desses grupos de trabalho, no decurso do

primeiro semestre de 2014;

b) Organização em Lisboa, em outubro de 2013, do Seminário Internacional subordinado

ao tema ‘Acesso à Justiça em matéria de Direito do Ambiente’, inserido nas atividades

do Sub-Grupo ‘Administrativo’;

Participação no ‘Catálogo’ da Rede para 2014, inserindo pelo menos uma ação de

formação contínua no designado ‘Catálogo+’, e pelo menos três outras ações no

catálogo normal;

Participação no ‘Projeto Criminal’ I e II da REFJ, dinamizando a presença de grupos

de magistrados portugueses nos seminários que venham a ter lugar nesse âmbito;

Participação, com as duas equipas de auditores de justiça já apuradas para o efeito,

na final concurso ‘Themis’ 2013, a ter lugar em outubro, em Bucareste;

Candidatura de pelo menos uma equipa portuguesa à participação na edição de

2014 do referido concurso, com prévia promoção do mesmo junto dos auditores do

30º Curso Normal que não tenham participado na iniciativa em 2013;

Candidatura do CEJ à organização em 2014 de uma das quatro meias finais do

‘Themis’;

Organização em Lisboa, no segundo semestre de 2014, de um seminário

internacional inserido nas atividades do Sub-Grupo ‘Civil’;

c) Garantia e apoio à participação de magistrados nacionais em visitas de intercâmbio a

outros países europeus, individualmente ou em grupo, e em conformidade com a

declaração de intenções para 2014 apresentada à REFJ;

Apoio e acompanhamento da participação de magistrados estrangeiros em visitas

de intercâmbio a Portugal, proporcionando-lhes ainda visitas ao CEJ ou a outras

instituições judiciárias nacionais;

Em novembro de 2013, acolhimento no CEJ da vista de intercâmbio de um grupo de

magistrados provenientes de diferentes países europeus;

Em dezembro de 2013, organização e acolhimento no CEJ de uma semana integrada

no programa ‘Aiakos’, versando temáticas de direito europeu, com a participação

de um grupo de trinta auditores de justiça oriundos de França, Polónia, Roménia e

Bélgica;

No período outubro/dezembro de 2013, apoio à participação de 27 auditores de

justiça do 30º Curso Normal em atividades do mesmo programa ‘Aiakos’, a terem

lugar em diferentes países europeus;

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 76

13.2.2. Cooperação com países de língua portuguesa

As iniciativas de cooperação, na área da Justiça, com outros países e territórios de língua

portuguesa, são um meio importante para a afirmação do prestígio internacional do Estado Português, e

constituem instrumento privilegiado para o reforço das relações de amizade com países e povos a que

nos ligam especiais laços históricos e culturais. Nesse sentido, e centrando-se neste domínio uma das

prioridades da intervenção externa do CEJ, indicam-se como ações fundamentais a desenvolver as

seguintes:

Aprofundamento da colaboração institucional com o Gabinete de Relações

Internacionais da DGPJ, enquanto órgão do Ministério da Justiça que centraliza as ações

de cooperação judiciária com os países de língua portuguesa;

Divulgação regular e periódica, junto das instituições de formação congéneres do CEJ,

das atividades inseridas no plano de formação contínua para 2013/2014, promovendo e

facilitando a frequência das mesmas a quaisquer magistrados que para o efeito

demonstrem interesse;

Estabelecimento regular de contactos por videoconferência com instituições de

formação congéneres do CEJ;

Dinamização dos vários protocolos de cooperação celebrados com instituições

judiciárias do Brasil, estabelecendo com elas contactos regulares e fomentando o

intercâmbio de publicações editadas;

Divulgação, junto dessas mesmas instituições, das potencialidades do CEJ na

organização de atividades formativas de curta duração, em diferentes áreas temáticas

do Direito e especialmente dirigidas a magistrados brasileiros;

Aprofundamento das relações institucionais regulares e permanentes com as nossas

congéneres dos PALOP’s, de Macau, e de Timor-Leste, e divulgação junto das mesmas

das potencialidades do CEJ na organização de atividades formativas em diferentes áreas

temáticas do Direito, concebidas de acordo com a realidade jurídica e legislativa dos

países destinatários;

Estabelecimento de relações institucionais com o Secretariado Executivo da CPLP, tendo

em vista a divulgação e promoção das atividades do CEJ junto dos países membros da

organização;

Elaboração, em papel ou suporte digital, de material promocional que publicite e

divulgue as atividades desenvolvidas no campo da cooperação, e promova as

potencialidades do CEJ para organizar iniciativas futuras;

Atualização permanente de base de dados contendo endereços eletrónicos de

magistrados e autoridades judiciárias dos países de língua portuguesa, enquanto

destinatários da informação sobre as atividades desenvolvidas pelo CEJ.

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 77

13.2.3. Relações bilaterais com outras instituições de formação judiciária

A promoção de contactos bilaterais com instituições estrangeiras de formação judiciária, tal

como o acolhimento e participação em iniciativas conjuntas que representem uma efetiva vantagem

para a missão funcional do CEJ, têm constituído uma referência e uma permanente preocupação do DRI.

Muito embora o tradicional relacionamento com as nossas congéneres de Espanha e França esteja hoje

em larga medida integrado no âmbito das atividades da REFJ, mantém-se um vasto campo para as

relações bilaterais, quer com instituições de formação não governamentais, quer com organizações de

cariz multilateral, como por exemplo o Conselho da Europa ou a OIT.

Podem assim apontar-se, entre outras, as seguintes iniciativas concretas a desenvolver no

próximo ano:

Acolhimento em Lisboa, em outubro de 2013, de uma semana de trabalho inserida no

Projeto ‘Standing of Victims in Criminal Proceedings’, em que o CEJ participa com a sua

congénere francesa;

Aprofundamento do relacionamento privilegiado existente com a Academia de Direito

Europeu (ERA), acolhendo no CEJ, em 2014, pelo menos uma iniciativa de formação

judiciária pela mesma promovida;

Organização, em colaboração com o CEJ de Madrid, de um colóquio transfronteiriço

sobre temática de interesse comum, a definir;

Reforço da participação nas iniciativas desenvolvidas no âmbito do programa ‘HELP’ do

Conselho da Europa, designadamente facilitando o conhecimento da jurisprudência do

TEDH junto dos magistrados nacionais, e dinamizando a página nacional no sítio do

mesmo programa;

Dinamização do protocolo de cooperação celebrado com o Escritório da OIT,

promovendo em 2014 uma iniciativa comum no âmbito do Direito Internacional do

Trabalho.

13.2.4. Anexo – Iniciativas do âmbito do DRI já agendadas até ao final de 2013

25 Set. - Reunião do Grupo de Trabalho ‘PEAJ’ da REFJ (Bucareste, Roménia);

7/8 Out. – Seminário Internacional sobre ‘Acesso à Justiça em matéria de Direito do

Ambiente (CEJ, Lisboa);

9 Out. – Reunião do Sub-Grupo ‘Administrativo’ da REFJ (CEJ, Lisboa);

14/17 Out. – Visita de estudo inserida no Projeto ‘Standing of Victims in Criminal

Proceedings’, com a ENM francesa (CEJ, Lisboa);

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 78

22/23 Out. – Seminário sobre ‘Formação Inicial’ da REFJ (Florença, Itália);

19/20 Nov. – Reunião do Grupo de Trabalho ‘Programas’ da REFJ (Riga, Letónia);

9/13 Dez. – Programa ‘Aiakos’ (CEJ, Lisboa);

13.3. Departamento de Apoio Geral

13.3.1. Objetivos Estratégicos e Operacionais

Os objetivos estratégicos e operacionais do CEJ foram definidos para o triénio 2012-2014.

Partindo-se dos objetivos estratégicos, estabeleceram-se os objetivos operacionais, igualmente

para o triénio de 2012-2014, para todas as Unidades Orgânicas a desagregar em objetivos individuais

para os trabalhadores.

13.3.1.1 Objetivos estratégicos

Fazer do CEJ um elemento fundamental na organização de eventos formativos de

magistrados e de outros profissionais na área da justiça e uma referência nacional e

internacional na área da investigação sociojurídica.

Melhorar os sistemas e procedimentos internos com vista a uma gestão de qualidade

Fazer da formação inicial e contínua ministrada no Centro de Estudos judiciários uma

referência de excelência na formação de magistrados judiciais e do ministério público.

Dinamizar, em todas as suas vertentes, a intervenção internacional do Centro de

Estudos Judiciários, contribuindo ativamente para a afirmação e reforço do prestígio

do CEJ, enquanto instituição de formação judiciária de qualidade reconhecida

13.3.1.2 Objetivos operacionais

Competências do DAG no âmbito do apoio jurídico e de recursos humanos, financeiros e patrimoniais

O Departamento de Apoio Geral integra a Divisão de Informática e Multimédia e ainda as Secções

de Pessoal e Expediente e de Património e Contabilidade.

Ao nível do apoio jurídico, da gestão de recursos humanos e da gestão financeira e patrimonial

compete ao DAG, em especial:

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 79

a) Emitir pareceres, elaborar informações e proceder a estudos sobre assuntos que lhe

sejam submetidos;

b) Preparar a intervenção do CEJ em processos judiciais, intervir nestes, acompanhar o seu

andamento e organizar os respetivos processos administrativos;

c) Conceber o sistema de produção normativa do CEJ e coordenar o seu funcionamento;

d) Avaliar o desempenho dos serviços do CEJ na perspetiva económica e financeira;

e) Assegurar os procedimentos administrativos necessários ao desenvolvimento de

processos de recrutamento, seleção, admissão e gestão de pessoal, de mobilidade e

aposentação;

f) Manter o diagnóstico da situação dos recursos humanos do CEJ em função dos objetivos

e dos indicadores de gestão e elaborar o balanço social;

g) Organizar e promover as tarefas respeitantes à receção e encaminhamento de utentes e

visitantes;

h) Assegurar a receção, distribuição, expedição e arquivo de correspondência e outros

documentos.

i) Propor, acompanhar e avaliar a aplicação de regulamentos e orientações em matéria de

gestão de pessoal;

j) Acompanhar a aplicação dos instrumentos de apreciação do mérito no desempenho de

funções e avaliar e promover as necessárias adequações;

k) Acompanhar a situação do CEJ em matéria de saúde, higiene, segurança no trabalho e

propor medidas que assegurem o cumprimento da legislação em vigor sobre a matéria;

l) Organizar, informar e manter atualizados os processo administrativos individuais do

pessoal;

m) Assegurar as inscrições e demais procedimentos inerentes à efetivação de direitos e

benefícios sociais, e a gestão corrente de ficheiros e arquivos de pessoal, manuais e

automatizados, mantendo os processos individuais devidamente organizados

assegurando a preparação e elaboração das respetivas certidões;

n) Processar remunerações e outros abonos.

o) Assegurar o funcionamento do sistema de contabilidade e inventário;

p) Realizar as tarefas necessárias à articulação do CEJ com o IGFEJ na elaboração dos

planos financeiros plurianuais;

q) Preparar e apresentar projetos de orçamento de orçamento;

r) Assegurar a execução orçamental nas vertentes da receita e da despesa nas diferentes

fases;

s) Acompanhar e reportar periodicamente a execução do orçamento e propor as

alterações necessárias;

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 80

t) Controlar os movimentos e as disponibilidades financeiras e de tesouraria;

u) Assegurar a prática dos atos e procedimentos inerentes à aquisição de bens e serviços;

v) Providenciar pela obtenção de autorizações de despesa e de pagamento e emitir meios

de pagamento;

w) Controlar os movimentos do fundo de maneio e as transferências bancárias;

x) Elaborar a conta de gerência;

y) Identificar as necessidades, manter em depósito e disponibilizar, mediante requisição

autorizada, o material de uso corrente indispensável ao regular funcionamento dos

serviços;

z) Zelar pela vigilância, segurança e estado de conservação das instalações, dos

equipamentos e do material.

Objetivo estratégico

Melhorar os sistemas e procedimentos internos com vista a uma gestão de qualidade

Objetivos operacionais

Qualificar e valorizar os recursos humanos do CEJ

Indicadores Metas Ações Taxa (%) de execução do plano de formação dos trabalhadores do CEJ

85% Diagnóstico de necessidades de formação e elaboração do plano da formação.

Inscrição nas ações de formação, de acordo com o plano elaborado.

Consolidar procedimentos e modernizar os circuitos da informação

Indicadores Metas Ações (%) das áreas com manuais e circuitos definidos.

70% Elaborar manuais de procedimentos.

Definir circuitos de circulação da informação.

Uniformizar critérios, conceitos e terminologias nos documentos

Indicadores Metas Ações (%) de processos normalizados no universo identificado.

70% Identificar o universo dos formulários/impressos a normalizar.

Promover a utilização de formulários normalizados.

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 81

13.3.1.3 Atividades

Os objetivos operacionais do DAG não abrangem a totalidade das atividades, pelo que se

apresentam também, a seguir, as atividades a desenvolver para além das que estão traduzidas nos

objetivos:

Área de recursos humanos

Assegurar o processamento de vencimentos, bolsas de formação e outros abonos dos

trabalhadores do CEJ e auditores de justiça, bem como proceder à liquidação dos respetivos

descontos;

Organizar, informar e manter atualizados os processos individuais do pessoal do CEJ;

Elaborar, no âmbito da preparação do Orçamento do Estado, o mapa de pessoal do CEJ, com base

na avaliação das necessidades efetivas;

Desenvolver os procedimentos necessários ao recrutamento de trabalhadores, de acordo com o

Mapa de Pessoal;

Acompanhar a aplicação Sistema de Avaliação do Desempenho (SIADAP 2 e 3) e proceder ao

reporte das avaliações do CEJ à Secretaria - Geral do Ministério da Justiça;

Acompanhar o desenvolvimento e implementação do sistema de informação do CEJ, em curso, e

assegurar o seu funcionamento com a introdução de informação consistente;

Melhorar o funcionamento do sistema de verificação da assiduidade, garantindo o cumprimento do

regulamento interno de funcionamento, atendimento e horário de trabalho do CEJ;

Dar seguimento a todo o expediente relativo a aposentações, inscrições, reinscrições, emissão de

notas biográficas, guias de vencimento, declarações e certidões;

Disponibilizar informação na Intranet do CEJ e assegurar a sua atualização.

Área financeira e patrimonial:

Elaborar, no âmbito da preparação do orçamento do estado, o projeto de orçamento do CEJ;

Assegurar a execução do orçamento nas vertentes da receita e da despesa nas várias fases;

Elaborar periodicamente os reportes orçamentais do CEJ, propondo e instruindo as alterações

orçamentais necessárias;

Elaborar e apresentar a conta de gerência do CEJ;

Assegurar a constituição, reconstituição, liquidação e pagamento do fundo de maneio;

Assegurar a prestação da informação obrigatória às diferentes entidades;

Manter atualizado o cadastro e inventário dos bens móveis e viaturas afetas ao CEJ;

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 82

Identificar as necessidades, gerir o stock do material de uso corrente indispensável ao regular

funcionamento dos serviços;

Assegurar os procedimentos de contratação pública não abrangidos pelos sistemas de compras

centralizadas, de acordo com os procedimentos legais;

Acompanhar a execução dos contratos de fornecimento de bens e serviços;

Zelar pela vigilância, segurança e estado de conservação das instalações e dos equipamentos do

CEJ;

Outras atividades:

Emitir pareceres, elaborar informações e proceder a estudos sobre assuntos que sejam submetidos

ao DAG;

Assegurar a prestação de informação pertinente e em tempo útil, em matérias que careçam tomada

de decisão superior;

Preparar a intervenção do CEJ em processos judiciais, intervir nestes, acompanhar o seu andamento

e organizar os respetivos processos administrativos:

Implementar sistemas e procedimentos de controlo interno e elaborar manuais de procedimentos a

observar pelo CEJ, com vista a garantir a conformidade legal da despesa pública;

Elaborar o manual do controlo interno do CEJ.

13.3.1.4 Divisão de Informática e Multimédia

São competências da Divisão de Informática e Multimédia:

a) Identificar as necessidades de equipamentos, estudar e apresentar propostas tendentes

à sua aquisição;

b) Colaborar na especificação e contratação de tecnologias de informação e comunicação e

de serviços no âmbito da informática e multimédia;

c) Colaborar na divulgação de normas de utilização dos sistemas de informação instalados

ou a instalar e prestar apoio aos utilizadores;

d) Zelar pelo estado de conservação do equipamento informático e multimédia;

e) Apoiar a conceção, tratamento e atualização da informação referente ao CEJ na Internet

e na intranet;

f) Gerir a rede informática e de comunicações telefónicas e o correio eletrónico;

Objetivo estratégico

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 83

Melhorar os sistemas e procedimentos internos com vista a uma gestão de qualidade.

Objetivos operacionais

Consolidar o sistema de informação do CEJ

Indicadores Metas Ações Número de novos módulos no sistema integrado de gestão

4 Aumentar o nº de subsistemas/módulos em produção.

Melhorar a eficácia e eficiência na resolução de incidentes participados

Indicadores Metas Ações (%) de resolução de incidentes participados em 36 horas.

95% Melhorar os processos de execução e monitorização.

Assegurar a disponibilidade dos sistemas e aplicações do CEJ

Indicadores Metas Ações (%) de disponibilidade (tempo)dos sistemas e aplicações do CEJ

97% Reforço e consolidação dos equipamentos de suporte a infraestrutura aplicacional e de comunicações.

Melhorar a cobertura wifi.

Atividades

Os objetivos operacionais do DAG não abrangem a totalidade das atividades, pelo que se

apresentam também, a seguir, as atividades a desenvolver para além das que estão traduzidas nos

objetivos:

Atividades correntes

Gestão e administração dos sistemas informáticos (Windows e Linux):

- Construir, operacionalizar e atualizar os sistemas;

- Manutenção de bases de dados.

Apoio de Helpdesk:

- Atender, registrar e gerir pedidos de apoio técnico;

- Resolver e acompanhar incidentes/problemas;

- Manter e distribuir a reserva de recursos informáticos e de audiovisuais;

- Apoiar a criação e publicação de conteúdos digitais.

Manutenção corretiva das aplicações:

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 84

- Levantamento de requisitos;

- Atualização da aplicação.

Produção de trabalhos de natureza gráfica:

- Assegura a edição e a produção de livros, brochuras, formulários e outros

documentos.

Gestão de equipamentos de impressão:

- Controlo de incidências;

- Elaboração de estatísticas.

Assegurar o funcionamento dos equipamentos de comunicações, garantindo

disponibilidade da rede com/sem fios no CEJ.

Manutenção corretiva da intranet.

Apoio audiovisual a todas as estruturas e atividades do CEJ.

Assegurar o funcionamento dos equipamentos de apoio as atividades, designadamente

projetores, câmaras digitais e material de apoio à videoconferência.

Novas Atividades

Melhoria da rede sem fios no auditório e zonas circundantes.

Continuação da renovação do parque informático.

Reforço da redundância dos equipamentos de comunicação.

Restruturação das redes de dados.

Melhoria do sistema/serviço de monitorização IT.

Otimizar a plataforma de atualização automática em ambientes Windows.

Estudo de sistema de Helpdesk.

Consolidar a migração dos servidores Windows 2008;

Dinamizar a introdução de mecanismos de qualidade e controlo na realização e gestão

das atualizações nos sítios do CEJ (Internet, Intranet, Elearning):

- Inserção e atualização de conteúdos;

- Estabelecimento de pontos de contato em áreas funcionais;

- Normalização de procedimentos.

Prossecução com a integração dos Sistemas de Informação.

Implementação de procedimentos de preservação do nosso acervo de vídeo.

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 85

Evolução do Sistema de Elearning.

Padronização de procedimentos na utilização do sistema de videoconferência.

Estudo e definição de políticas de segurança;

Identificar o nível crítico de dados e elaborar o plano de backup’s de dados e ficheiros;

- Criar documentação das políticas e procedimentos de segurança.

Estudo de solução de streaming.

Recursos Financeiros

Muito embora o Plano de Atividades tenha em consideração o ano de atividades do CEJ (de

setembro de 2013 a agosto de 2014), o orçamento é atribuído para o ano económico, razão pela qual só

se pode, nesta data, referir o orçamento para o ano económico de 2013.

O orçamento do CEJ, no ano económico de 2013, no valor de € 7.075.112 (orçamento disponível)

está, na sua totalidade, afeto a despesas de funcionamento, desdobradas da seguinte forma:

Orçamento de funcionamento de 2013

Agrupamentos económicos Valor (€)

Pessoal

Remunerações certas e permanentes 4.547.034

Remunerações variáveis 755.518

Segurança Social 809.801

Subtotal Pessoal 6.112.353

Correntes

Aquisição de bens 87.440

Aquisições de serviços 607.669

Subtotal despesas correntes 695.109

Outros

Transferências e outras despesas correntes 149.650

Aquisição de bens de capital 118.000

Subtotal de outras despesas e bens de capital 267.650

Total do orçamento 7.075.112

Do orçamento de funcionamento, € 6.112.353, correspondente a 86,4%, estão afetos às despesas

com pessoal e Segurança Social. Porém, deste valor, cerca de € 1.576.072 , ou seja 22,3%, muito embora

estejam inscritos nas classificações económicas de despesas com o pessoal, destinam-se a fazer face aos

encargos com as 80 bolsas de formação dos auditores de justiça do 30º Curso de Formação Inicial de

Magistrados.

O valor de € 764.900, correspondente a 10,8%, afeto a outras despesas com o pessoal, destina-

se, sobretudo (cerca de 98%), ao pagamento aos formadores nos tribunais (2º ciclo da fase teórico-

prática e magistrados em regime de estágio), aos formadores que ministram a formação contínua e ao

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 86

pagamento das ajudas de custo aos coordenadores regionais e formadores, nas suas deslocações às

comarcas.

Para a aquisição de bens e serviços está afeto o valor de € 695.109, correspondente a 9,8% do

total do orçamento.

Para as despesas com a aquisição de bens de capital, com a Rede Europeia de Formação

Judiciária e com taxas de justiça está afeto o valor de € 267.650, correspondente a 3,8% do orçamento

total.

13.4. Gabinete de Estudos Judiciários

13.4.1. Competências

Nos termos do nº 1 do artº 3º dos Estatutos do Centro de Estudos Judiciários, aprovados pela

Portaria nº 965/2008, de 29 de agosto, o GAEJ “é a unidade (…) genericamente responsável pela

investigação e pelo estudo no âmbito judiciário que constituem missão do CEJ, competindo-lhe em

especial:

a) Apoiar as atividades de formação do CEJ através do desenvolvimento de estudos e

investigação, jurídica e judiciária, bem como em áreas e matérias de interesse para a

atividade judiciária;

b) Promover ou apoiar, em articulação com o DEF, a realização de seminários, colóquios,

conferências e cursos relativos às matérias referidas na alínea a);

c) Assegurar a publicação, difusão e comercialização de estudos efetuados pelo CEJ;

d) Cooperar com entidades nacionais, estrangeiras e internacionais em matéria de

documentação e informação;

e) Coordenar e avaliar a aplicação de indicadores de gestão e de dados estatísticos sobre a

atividade desenvolvida no CEJ.”

13.4.2. Objetivo estratégico

Fazer do CEJ um elemento fundamental na organização de eventos formativos de magistrados e

de outros profissionais na área da justiça e uma referência nacional e internacional na área da

investigação sócio-jurídica.

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 87

13.4.3. Objetivos operacionais

Consolidar a investigação aplicada

Indicadores Metas Ações

Número de estudos realizados pelo GAEJ 3 estudos ▪ Identificar estudos a realizar

Melhorar a eficácia e eficiência da avaliação das ações de formação contínua de magistrados

Indicadores Metas Ações

% de ações de formação contínua de

magistrados avaliadas

90% ▪ Padronização atempada dos modelos

de questionários a serem aplicados

▪ Melhorar procedimentos de

distribuição, recolha e

encaminhamento para o CEJ dos

questionários

▪ Promover a utilização dos

questionários pelos magistrados e

outros formandos

Tempo de elaboração dos relatórios de

avaliação das ações de formação

contínua de magistrados

6 semanas ▪ Fixar procedimentos de circulação dos

questionários após a realização das

ações de formação

▪ Padronizar procedimentos de

sistematização da inserção de dados,

do respetivo tratamento e elaboração

dos relatórios de avaliação

13.4.4. Atividades

A ação do GAEJ não se esgota, naturalmente, nos objetivos assim descritos.

Assim, para além da participação no projeto Memória da Justiça mencionado no ponto 1.7, as

atividades a desenvolver por esta unidade orgânica passarão por:

Elaborar, em conjunto o DAG, o Balanço Social e a Relatório de Atividades de Formação;

Colaborar na elaboração e execução gráfica dos Planos de Atividades e dos Relatório de

Atividades;

Apoiar e colaborar na organização de várias atividades formativas no âmbito de formação

inicial e contínua de magistrados, nomeadamente, conferências, seminários, colóquios,

cursos e visitas de estudo;

Tratamento e apresentação dos dados estatísticos relativos à formação contínua de

magistrados organizada pelo CEJ;

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 88

Acompanhamento e avaliação do processo de formação à distância (e-learning);

Tratamento e apresentação dos dados relativos à avaliação da formação inicial de

magistrados;

Prestação de informação estatística relativa à atividade formativa do CEJ a outras entidades;

Prestação de informação avulsa de suporte à decisão para a Direção do CEJ;

Organização de eventos e atividades culturais (exposições de artes plásticas, apresentações,

lançamentos de livros e recitais musicais);

Organização e acompanhamento de visitas de estudo às Instalações do CEJ no Limoeiro;

Colaboração na organização dos concursos de ingresso na formação inicial de magistrados;

Participação em grupos e equipas de trabalho específicos, tanto no CEJ, como no Ministério

da Justiça (Grupo de Trabalho para a Gestão Documental, no CEJ, e Equipa

Interdepartamental do Ministério da Justiça para a Igualdade de Género);

Integração em júris de procedimentos concursais para seleção e recrutamento de pessoal;

Realização de Entrevistas de Avaliação de Competências no âmbito de procedimentos

concursais para seleção e recrutamento de pessoal;

Participação na equipa de implementação da intranet do CEJ;

Apoio aos docentes do CEJ no âmbito de Área de Projeto/Área de Investigação Aplicada;

Angariação e estabelecimento de permutas bibliográficas com entidades nacionais e

estrangeiras;

Orientação de estágios académicos.

13.5. Divisão do Centro de Documentação

13.5.1. Competências

No âmbito das competências definidas nos Estatutos do CEJ (Portaria n.º 965/2008, de 29 de

agosto) e nos termos previstos no Regulamento do CEDOC (aprovado em21 de setembro de 2009) são

as seguintes atribuições:

1 – Em geral:

a) Prestar apoio documental e técnico e informação aos utilizadores;

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 89

b) Prestar a colaboração que lhe for solicitada pelos órgãos, dirigentes, agentes da formação e

serviços do CEJ.

2 – Na valência de biblioteca:

a) Disponibilizar aos utilizadores o acesso ao respetivo fundo bibliográfico e a bases de dados

exteriores, no âmbito das atribuições do CEJ;

b) Assegurar o funcionamento de serviços de consulta e empréstimo de espécies do seu acervo

documental aos utilizadores;

c) Promover o intercâmbio com bibliotecas de outras instituições;

2 – Na valência de arquivo:

a) Propor e assegurar o sistema de gestão de documentos, desde o momento da sua produção ou

receção;

b) Realizar a incorporação, tratamento e conservação da documentação do seu âmbito, bem

como a respetiva avaliação, seleção e eliminação.

c) Assegurar o funcionamento de serviços de consulta;

d) Propor a celebração de acordos e protocolos com outras instituições e entidades, com vista ao

aperfeiçoamento do tratamento documental.

13.5.2. Objetivo estratégico

Melhorar os sistemas e procedimentos internos com vista a uma gestão de qualidade.

13.5.3. Objetivos operacionais

Consolidar a organização do arquivo

Indicadores Metas Ações

% da execução das ações 90% Reconstruir as séries documentais

Identificar o valor documental das séries

Plano de Classificação (de acordo com a Macroestrutura funcional – MEF)

Elaborar a portaria de seleção de documentos (com esquema de classificação de acordo com a MEF)

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 90

Redefinir os circuitos de comunicação entre o Arquivo e os serviços produtores de documentação de forma a melhorar os procedimentos relacionados com as incorporações

Indicadores Metas Ações

N.º de documentação

incorporada

90% Reconstruir as séries documentais

Aumentar o nível de satisfação dos utilizadores externos e internos

Indicadores Metas Ações

% de satisfação com atendimento 75% Elaboração de um inquérito

13.5.4. Atividades

Os objetivos operacionais do CEDOC não abrangem a totalidade das atividades, pelo que se

apresentam também, a seguir, as atividades a desenvolver para além das que estão traduzidas nos

objetivos:

Atividades Correntes

a) Arquivo

Procedendo à recolha, tratamento e conservação dos arquivos que deixem de ser de uso

corrente por parte dos serviços produtores, assegurando a otimização dos custos de

ocupação, de funcionamento e a sua preservação;

Satisfação dos pedidos de consulta.

b) Biblioteca

Enriquecimento do fundo documental da biblioteca do CEJ e reforço das boas práticas de

gestão bibliográfica:

- Promover a aquisição pela biblioteca de recursos de informação que tragam valor

acrescentado para a biblioteca;

- Proceder à renovação das assinaturas de publicações periódicas;

- Tratamento documental de todo o fundo bibliográfico adquirido;

- Mensalmente elaborar um apanhado das novidades editadas (através da elaboração de

boletim bibliográfico);

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 91

- Continuar o tratamento retrospetivo dos artigos de monografias, nomeadamente,

Estudos em Homenagem, Comemorações, Colóquios, Jornadas, etc., que pela sua

importância mereçam um tratamento autónomo;

- Reforçar o serviço de empréstimo interbibliotecas;

- Continuar o tratamento retrospetivo, no módulo de gestão de publicações periódicas, dos

vários números que não constam da nova base de dados implementada em dezembro de

2012;

- Gestão e manutenção da base de dados.

Satisfação dos pedidos, quer dos utilizadores internos, quer dos utilizadores externos:

- Os procedimentos técnicos informáticos relativos ao empréstimo domiciliário;

- O apoio presencial individualizado à pesquisa de documentos/informação (nas bases de

dados on-line e no catálogo informatizado da Biblioteca);

- Digitalização e envio de documentos solicitados.

Novas Atividades

a) Arquivo

Promover a aplicação do relatório de documentação acumulada.

Desenvolvimento de instrumentos de descrição documental parcelares;

Criar uma conta de e-mail específica para o Arquivo.

b) Biblioteca

Elaborar um projeto de manual, com um conjunto de regras simples, tendo em vista a

uniformização da catalogação (para um melhor acesso aos recursos bibliográficos);

Gestão das publicações editadas pelo CEJ, bem como a colaboração na elaboração das

mesmas;

Divulgação pelas bibliotecas da área da justiça e do direito dos e-books produzidos pelo

CEJ.

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Centro de Estudos Judiciários

Plano de Atividades 2013-2104 92

13.6. Recursos Humanos

Identificam-se a seguir o nº de efetivos do CEJ, por unidade orgânica e cargo ou carreira, que

estão ao serviço em julho de 2013.

Unidades orgânicas D

irig

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Direção 3

Secretariado/ Motorista

1 1

Afetos à Direção

10 a) 23 a)

DEF 1 2 2 3 4 2

GAEJ 1

DAG 1 2 1 5 6

DIM 1 3 1

CEDOC 1 1 2 1

DRI 1 1

a) 5 Coordenadores e 3 docentes estão a tempo parcial, em regime de acumulação.

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