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Plano de Atividades
2013-2014
Título: Plano de Atividades 2013-2014
Autor: Centro de Estudos Judiciários
Ano de Publicação: 2013
Edição: Centro de Estudos Judiciários
Largo do Limoeiro
1149-048 Lisboa
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 3
Índice
1. ORIENTAÇÕES GERAIS. O PLANO ESTRATÉGICO .................................................................. 9
2. PARCERIAS COM OUTRAS ENTIDADES. PRINCIPAIS INDICAÇÕES ...................................... 15
3. ABERTURA AO EXTERIOR E ENRAIZAMENTO NA COMUNIDADE JURÍDICA ........................ 15
4. AS CONFERÊNCIAS DO CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS ............................................... 16
5. ORGANIZAÇÃO DO 30.º CURSO DE FORMAÇÃO ................................................................ 17
6. NOVOS CONCURSOS PARA AUDITORES DE JUSTIÇA .......................................................... 18
7. O CEJ COMO CENTRO DE RECURSOS ................................................................................. 18
7.1. PUBLICAÇÕES ........................................................................................................................ 19
8. PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO ............................................................................................ 22
8.1. UMA NOVA METODOLOGIA DE ELABORAR SUMÁRIOS E ANÁLISE DE JURISPRUDÊNCIA ............................ 22
8.2. DANOS NÃO PATRIMONIAIS ...................................................................................................... 22
8.3. MEMÓRIA DA JUSTIÇA (CONTINUAÇÃO) ...................................................................................... 23
8.4. ESCOLHA DA MEDIDA DA PENA .................................................................................................. 23
8.5. OUTROS PROJETOS ................................................................................................................. 24
8.5.1. Vídeo-gravação de audiências ................................................................................... 24
8.5.2. Bocage e o Limoeiro ................................................................................................... 24
9. TRIBUNAIS E CIDADANIA................................................................................................... 25
9.1. FORMAÇÃO PARA INTÉRPRETES DE LÍNGUA GESTUAL ...................................................................... 25
9.2. MANUAL DE ÉTICA PARA OS TRIBUNAIS ...................................................................................... 25
9.3. FORMAÇÃO DE JOVENS PARA A CIDADANIA E O DIREITO ................................................................. 25
9.4. MUSEU DA JUSTIÇA ................................................................................................................ 26
10. CURSOS DE DIREÇÃO DE COMARCAS ................................................................................ 26
10.1. ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DOS TRIBUNAIS ................................................................................. 27
10.2. ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS DE FORMAÇÃO ................................................................................. 27
10.3. COMPONENTES DE FORMAÇÃO ................................................................................................. 27
10.4. ESTRUTURA CURRICULAR .......................................................................................................... 29
10.5. PLANIFICAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA FORMAÇÃO ................................................ 30
10.6. METODOLOGIAS ..................................................................................................................... 31
10.7. AVALIAÇÃO ........................................................................................................................... 31
10.8. CRITÉRIOS ............................................................................................................................. 32
10.9. ASSIDUIDADE ......................................................................................................................... 32
10.10. CERTIFICAÇÃO ....................................................................................................................... 32
11. FORMAÇÃO DE ADMINISTRADORES DE INSOLVÊNCIA ...................................................... 32
12. PLANO DE FORMAÇÃO CONTÍNUA .................................................................................... 33
12.1. PREOCUPAÇÕES CENTRAIS NA ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES DE FORMAÇÃO ........................................... 33
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Plano de Atividades 2013-2104 4
12.2. ASPETOS GERAIS ..................................................................................................................... 35
12.3. ORIENTAÇÕES PARA A DEFINIÇÃO DE UM MODELO PEDAGÓGICO E DE COMUNICAÇÃO .......................... 35
12.4. TERMOS DE REFERÊNCIA E JUSTIFICAÇÃO ..................................................................................... 36
12.5. FORMAÇÃO PRESENCIAL ........................................................................................................... 37
12.6. VAGAS ................................................................................................................................. 38
12.7. INSCRIÇÕES ........................................................................................................................... 45
12.8. AÇÕES DE FORMAÇÃO POR TIPOLOGIA ....................................................................................... 46
12.8.1. Ações de Formação Contínua Tipo A – Colóquios de 1 dia ...................................... 46
12.8.1.1 Metodologia .......................................................................................................... 46
12.8.1.2 Destinatários .......................................................................................................... 46
12.8.2. Ações de Formação Contínua Tipo B – Seminários .................................................. 48
12.8.2.1 Metodologia .......................................................................................................... 48
12.8.2.2 Destinatários .......................................................................................................... 48
12.8.3. Ações de Formação Contínua Tipo C – Cursos de Especialização ............................ 49
12.8.3.1 Metodologia .......................................................................................................... 49
12.8.3.2 Destinatários .......................................................................................................... 49
12.8.4. Ações de Formação Contínua Tipo D – Workshops .................................................. 49
12.8.4.1 Metodologia .......................................................................................................... 49
12.8.4.2 Destinatários .......................................................................................................... 50
12.8.5. Ações de Formação Contínua Tipo E – Cursos on-line ............................................. 50
12.9. AÇÕES DE FORMAÇÃO POR JURISDIÇÃO ...................................................................................... 51
12.9.1. Ações de formação gerais e comuns ........................................................................ 51
12.9.2. Tribunais Administrativos e Fiscais .......................................................................... 53
12.9.3. Tribunais Judiciais .................................................................................................... 55
12.9.3.1 Categoria: DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL ................................................. 55
12.9.3.2 Categoria: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL ...................................................... 59
12.9.3.3 Categoria: DIREITO DA FAMÍLIA E MENORES ........................................................ 61
12.9.3.4 Categoria: DIREITO DO TRABALHO E DA EMPRESA ............................................... 63
12.9.4. Outras ações de formação contínua para magistrados até 5 anos de antiguidade 65
12.9.5. Outras Ações de Formação ...................................................................................... 66
12.10. CURSOS À DISTÂNCIA .............................................................................................................. 69
12.11. TRABALHOS CONCLUÍDOS AO LONGO DO ANO 2012-2013 ............................................................ 69
12.12. PRINCIPAIS GUIAS, CURSOS E MANUAIS CUJA CONCRETIZAÇÃO SE PREVÊ PARA 2013-2014 .................. 70
12.13. PARCERIAS COM OUTRAS ENTIDADES. PRINCIPAIS INDICAÇÕES ........................................................ 72
13. ORGANIZAÇÃO INTERNA E CONTROLO DE QUALIDADE .................................................... 73
13.1.1. Os objetivos dos departamentos do CEJ e o seu cumprimento. ............................... 73
13.1.2. A avaliação da componente formativa .................................................................... 73
13.1.3. Caracterização sociográfica dos auditores de justiça .............................................. 73
13.2. DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS .......................................................................... 74
13.2.1. Rede Europeia de Formação Judiciária .................................................................... 74
13.2.2. Cooperação com países de língua portuguesa ........................................................ 76
13.2.3. Relações bilaterais com outras instituições de formação judiciária ........................ 77
13.2.4. Anexo – Iniciativas do âmbito do DRI já agendadas até ao final de 2013 ............... 77
13.3. DEPARTAMENTO DE APOIO GERAL ............................................................................................. 78
13.3.1. Objetivos Estratégicos e Operacionais ..................................................................... 78
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13.3.1.1 Objetivos estratégicos ............................................................................................ 78
13.3.1.2 Objetivos operacionais ........................................................................................... 78
13.3.1.3 Atividades .............................................................................................................. 81
13.3.1.4 Divisão de Informática e Multimédia ..................................................................... 82
13.4. GABINETE DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS ........................................................................................... 86
13.4.1. Competências........................................................................................................... 86
13.4.2. Objetivo estratégico ................................................................................................. 86
13.4.3. Objetivos operacionais ............................................................................................. 87
13.4.4. Atividades ................................................................................................................ 87
13.5. DIVISÃO DO CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO .................................................................................. 88
13.5.1. Competências........................................................................................................... 88
13.5.2. Objetivo estratégico ................................................................................................. 89
13.5.3. Objetivos operacionais ............................................................................................. 89
13.5.4. Atividades ................................................................................................................ 90
13.6. RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................. 92
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Plano de Atividades 2013-2104 7
Sumário
1. ORIENTAÇÕES GERAIS. O PLANO ESTRATÉGICO
2. PARCERIAS COM OUTRAS ENTIDADES. PRINCIPAIS INDICAÇÕES
3. ABERTURA AO EXTERIOR E ENRAIZAMENTO NA COMUNIDADE JURÍDICA
4. AS CONFERÊNCIAS DO CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS
5. ORGANIZAÇÃO DO 30.º CURSO DE FORMAÇÃO
6. NOVOS CONCURSOS PARA AUDITORES DE JUSTIÇA
7. O CEJ COMO CENTRO DE RECURSOS
8. PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO
9. TRIBUNAIS E CIDADANIA
10. CURSOS DE DIREÇÃO DE COMARCAS
11. FORMAÇÃO DE ADMINISTRADORES DE INSOLVÊNCIA
12. PLANO DE FORMAÇÃO CONTÍNUA
13. ORGANIZAÇÃO INTERNA E CONTROLO DE QUALIDADE
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1. Orientações gerais. O Plano Estratégico
Recordem-se os principais objetivos estruturais definidos no Plano Estratégico:
restaurar o prestígio e a credibilidade do CEJ;
reforçar a identidade do CEJ como escola de formação;
abrir o CEJ ao exterior;
contribuir para a confiança nos tribunais e na legitimidade do poder judicial;
apostar na complementaridade das profissões jurídicas;
definir um projeto pedagógico coerente, assente nas virtualidades do e-b-learning;
cultivar o caráter e a independência de espírito.
Estes objetivos têm vindo a ser prosseguidos através de critérios e metodologias diversas.
Em especial, merecem ser sublinhados os seguintes no plano normativo e de funcionamento
interno: a proposta de introdução de alterações legislativas à Lei n.º 2/2008; a aprovação de novos
Planos de Estudos; e a introdução de novas regras mais exigentes, leais e transparentes de avaliação dos
auditores de justiça.
Noutro plano, o CEJ desenvolveu um conjunto de parcerias para o fazer e o saber fazer e uma
nova metodologia de formação contínua de magistrados, que se pretende continuar a desenvolver
durante o ano 2013-2014.
Os fundamentos destas ideias e metodologias são os seguintes.
A Lei n.º 45/2013, de 3 de julho
A Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, veio reformular substancialmente o regime de funcionamento
do Centro de Estudos Judiciários e o modelo de ingresso nas magistraturas e de formação de
magistrados, mediante a produção ex novo de um corpo legislativo global e integrado. Volvidos quatro
anos de aplicação dessa lei – e estando já concluídos, ou em vias de próxima conclusão, um total de
cinco cursos de formação inicial de magistrados, três para os tribunais judiciais e dois para os tribunais
administrativos e fiscais –, torna-se possível fazer um balanço da experiência desenvolvida e proceder à
análise dos resultados da sua execução. Sem que esteja em causa o modelo originário de formação
institucionalizada de magistrados, que a Lei n.º 2/2008 também não pretendeu pôr em crise, ou a
conformação geral do atual regime, o exercício prático da sua aplicação permitiu identificar pontos
carecidos de aperfeiçoamento, cujo ajustamento se afigura conveniente para otimizar o desempenho da
instituição no cumprimento das suas atribuições.
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Plano de Atividades 2013-2104 10
No levantamento desses pontos podemos distinguir entre os que carecem de uma intervenção
urgente, em termos de edição de um conjunto de alterações normativas de aplicação imediata ao
presente curso de formação teórico-prática, e aqueles que, sendo de intervenção necessária,
demandam uma reflexão mais aprofundada sobre o sentido e alcance das alterações a propor. Essa
distinção permite, desde já, avançar com um conjunto de modificações pontuais de maior premência na
tessitura da Lei n.º 2/2008, reservando para momento posterior uma reforma de maior profundidade e
extensão.
Enunciemos então as mais relevantes soluções normativas adotadas, precedidas das
considerações justificativas que as determinaram:
a) Não foram detetadas vantagens substanciais na diferença entre os tempos formativos
das vias académica e profissional, desde logo porque implica disparidade nos momentos
de ingresso como magistrados nas respetivas carreiras entre auditores dos mesmos
cursos de formação, com reflexos na antiguidade e geradora de sentimentos de injustiça
(já identificados pelos Conselhos Superiores), acrescendo ter a avaliação empreendida
permitido evidenciar, em primeiro lugar, que a experiência dos candidatos da via
profissional não dispensa, em regra, um investimento formativo de natureza e
intensidade semelhantes aos necessários para a formação dos auditores oriundos da via
académica e, em segundo lugar, que a duração da fase de estágio da via académica (de
um ano e meio) é, em geral, excessiva para a obtenção de um satisfatório desempenho
dos novos magistrados em regime de efetividade: entende-se, por isso, ser de toda a
conveniência que os tempos formativos sejam uniformizados, pela bitola de um ano
relativamente ao 2º ciclo e ao estágio de ingresso, sem prejuízo da utilização
individualizada do mecanismo da prorrogação de qualquer das fases, quando justificada;
b) Mostra-se redutor, e potenciador de injustiças relativas, um sistema de avaliação em
que a atribuição de classificações aos auditores assenta mais no juízo individualizado de
cada um dos docentes, e menos num juízo participado que implique todos os docentes e
formadores, a par da própria direção: entende-se, assim, criar um modelo de avaliação
global, como algo que vai para além da ideia de avaliação contínua e que implica uma
responsabilização coletiva pela atribuição das classificações, o qual se projeta tanto no
1.º como no 2.º ciclo;
c) Ao mesmo tempo, constata-se a omissão da referência, entre os atuais fatores de
avaliação, a aspetos essenciais para aferir da aptidão para o exercício das funções de
magistrado: impõe-se, pois, introduzir na lei a menção a tais fatores, como sejam o bom
senso, a honestidade intelectual, a urbanidade, a atuação conforme à ética e
deontologia profissional;
d) A experiência do 2º ciclo tem revelado insuficiências no cumprimento dos objetivos
pedagógicos que presidiram à criação da figura dos estágios de curta duração, para além
do desajustamento dos tempos previstos para esse cumprimento: opta-se, em
consequência, por potenciar a organização de atividades formativas devidamente
estruturadas e dirigidas a tal cumprimento, e por flexibilizar temporalmente a sua
inserção no iter formativo;
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Plano de Atividades 2013-2104 11
e) As características específicas da fase de estágio, em que já há exercício efetivo de
funções, com responsabilidades próprias no cumprimento do agendamento de
diligências, desaconselham a inserção nessa fase da figura dos estágios de curta
duração, cuja eficácia formativa sempre seria muito reduzida: por isso, elimina-se a
possibilidade da sua realização na fase de estágio;
f) Revela-se uma separação muito rígida entre o 1.º e o 2.º ciclos, entre os agentes da
formação de uma e outra fases, e crê-se que uma maior interação entre a formação no
CEJ e a formação nos tribunais constitui uma mais-valia para o processo formativo: em
conformidade, estabelecem-se mecanismos de cooperação entre docentes,
coordenadores e formadores nos tribunais, no âmbito das várias fases e atividades de
formação, e reforça-se por essa via a eficácia formativa dos estágios intercalares do 1.º
ciclo.
Os novos Planos de Estudo (30.º Curso de formação teórico-prático)
A formação inicial de Magistrados para os tribunais judiciais compreende um curso de formação
teórico-prática, organizado em dois ciclos sucessivos, e um estágio de ingresso, sendo que o primeiro
ciclo desse curso se realiza na sede do CEJ, com a ressalva dos estágios intercalares de curta duração,
que decorrem nos tribunais – tal como se estabelece nos n.ºs 1 e 2 do artigo 30.º da Lei n.º 2/2008, de
14 de janeiro.
No presente ano de atividades do CEJ (ao qual, por comodidade, nos referiremos como ano
letivo), o concurso para ingresso num novo curso de formação foi aberto por despacho da Ex.ma
Ministra da Justiça de 17 de abril de 2012. A rigidez das disposições legais e regulamentares que regem
o respetivo procedimento concursal, que se prolongou até ao mês de dezembro, determinou a
impossibilidade de o início do novo curso de formação teórico-prática ter lugar na data de 15 de
setembro (prevista no n.º 1 do artigo 35.º da Lei n.º 2/2008) e a necessidade de o diferir para o
subsequente mês de janeiro.
Sendo assim, o primeiro ciclo do 30º Curso Normal de formação teórico-prática de futuros
Magistrados para os tribunais judiciais decorre entre o início de janeiro e 15 de julho de 2013. Trata-se
de um curso destinado a preencher um total de 80 vagas, sendo 40 na magistratura judicial e 40 na
magistratura do Ministério Público.
Sem prejuízo do cumprimento dos objetivos gerais e específicos legalmente assinados ao
primeiro ciclo da formação inicial dos auditores de justiça, deve também ter-se em conta que a atual
Direção, no seu Projeto Estratégico, apresentado ao Conselho Geral de 18 de julho de 2012, identificou
como problema uma formação de primeiro ciclo «demasiado académica e pouco relacionada com os
objetivos de formação dos Magistrados – isto é, com as competências e as qualidades que definem um
bom Magistrado» e assumiu o compromisso de «rever a política de organização curricular de modo a
sublinhar o diálogo entre as disciplinas e os docentes *e+ (…) a especificidade profissional da vocação do
CEJ» e de introduzir ajustamentos no sistema de avaliação de modo a «reforçar a independência e
consciência crítica dos auditores».
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Plano de Atividades 2013-2104 12
Independentemente das alterações que possam operar-se na legislação orgânica que rege o CEJ,
o modelo avaliativo atualmente em vigor será interpretado e aplicado no sentido de acentuar o papel
formativo dos docentes e uma ideia de aprendizagem contínua dos auditores, em que formadores e
formandos estejam mais preocupados com a formação dos futuros Magistrados para o seu próximo
desempenho funcional, e menos com a avaliação destes e a sua classificação ou graduação.
Nessa medida, o processo avaliativo tenderá a centrar-se numa prognose da ocorrência dos
requisitos éticos e técnicos que caracterizam um desempenho profissional exemplar. Como se sublinha
no mencionado Projeto Estratégico, a avaliação deve estar «centrada na realização de objetivos claros,
atinentes ao conjunto de requisitos técnicos e morais que caracterizam os bons Magistrados». Ou, dito
de outro modo, respigando diferente trecho, «o regime de avaliação deve contribuir para a orientação
identitária dos Magistrados, em especial, pela sua independência e responsabilidade, capacidade de
decisão e de fundamentação».
Consequentemente, e não obstante a necessária individualização dos docentes enquanto
avaliadores responsáveis pela concreta avaliação, nos termos legais estabelecidos em cada momento, o
método de avaliação contínua será convolado para uma avaliação global, em que todos os fatores de
avaliação que relevem para a aferição daqueles requisitos éticos e técnicos sejam considerados e em
que os juízos formulados por todos os docentes que interajam funcionalmente com cada um dos
auditores sejam ponderados, sempre com salvaguarda da total transparência do processo avaliativo.
Por sua vez, também a própria elaboração do presente Plano de Estudos se inscreve na mesma
linha reformadora. Já se assinalou como no aludido Projeto Estratégico se reconheceu a necessidade de
evitar modelos académicos ou universitários, pretendendo-se acentuar a componente prática da
formação. Nessa medida, e como ali se salienta, os novos planos de estudo devem «privilegiar as
seguintes preocupações: interdisciplinaridade dos saberes; complementaridade com o ensino
universitário; orientação ao estudo do caso concreto».
Trata-se, afinal, de organizar as atividades formativas numa lógica de aquisição de competências
para o saber fazer, numa perspetiva de cumprimento da ética profissional e de respeito pelo cidadão,
enquanto destinatário da atividade dos tribunais, em que têm papel essencial vários aspetos a
desenvolver: formação adequada nos domínios da ética e deontologia profissionais e dos direitos
humanos; estudo e assimilação de boas práticas profissionais; preparação para a especialização;
exercitação das capacidades de compreensão e valoração da prova, e de ponderação e decisão, segundo
o direito e o bom senso; elaboração de materiais de formação comuns dentro de cada área formativa e
dirigidos a todos os auditores; mobilização dos formandos para o seu próprio processo formativo;
valorização da ponderação e análise crítica das matérias e materiais formativos pelos auditores.
E tudo isto terá de ser alcançado num contexto de significativo encurtamento do tempo letivo
(de 10 meses para 7 meses e meio), sem que se deva sobrecarregar excessivamente a carga horária dos
formandos, por tal prejudicar as capacidades de assimilação de conhecimentos, as necessidades de
realização de trabalhos e de preparação das sessões e o desiderato de maior ponderação e reflexão dos
auditores sobre os conteúdos formativos.
Acresce que, para atingir níveis satisfatórios de desenvolvimento dos aspetos referidos, mostra-
se ainda de particular relevância enquadrar na formação do primeiro ciclo: reforço de uma perspetiva
formativa prática nos contactos com a atividade dos tribunais, aprofundando o modelo de estágio
intercalar já existente (previsto no n.º 1 do artigo 42.º da Lei n.º 2/2008); utilização em sessão das
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Plano de Atividades 2013-2104 13
gravações resultantes do projeto de vídeo-gravação de audiências judiciais já em curso (e referenciado
no Plano de Atividades para 2012-2013); estudo integrado (e não estanque) das matérias das
componentes formativas geral e de especialidade, numa lógica de interdisciplinaridade e
complementaridade com as áreas da componente profissional (embora, neste ponto, com a vantagem
de significar a desnecessidade de autonomização de várias daquelas matérias, que serão tratadas no
âmbito das áreas da componente profissional, daí resultando um ganho em termos de gestão da carga
horária).
Todas as anteriores considerações implicaram que a organização das atividades formativas fosse
estruturada segundo os critérios que se passam a descrever.
A) Para efeitos da lecionação das áreas da componente formativa profissional, que
constituem o núcleo central da formação, organizou-se o 30.º Curso Normal de
formação teórico-prática em 6 grupos de 13/14 elementos, com duas composições
alternativas: ou como grupos mistos, para os módulos de formação comum
(identificados pelas letras A a F); ou como grupos específicos, para os módulos
especificamente dirigidos a determinada magistratura (identificados pelos n.ºs 1 a 6,
sendo os de número ímpar compostos por auditores destinados à magistratura judicial e
os de número par compostos por auditores destinados à magistratura do M.º P.º).
B) O horário semanal-tipo comporta, genericamente, a seguinte distribuição de carga
horária pelas 4 áreas da componente profissional, em número de unidades letivas (UL’s),
de 90 minutos cada, e no conjunto da formação comum e específica: 3 UL’s para as
Áreas de Direito Civil, Direito Comercial e Direito Processual Civil (doravante, e por
facilidade, Jurisdição Civil) e de Direito Penal e Direito Processual Penal (ou Jurisdição
Penal); e 2 UL’s para as Áreas de Direito da Família e das Crianças (ou Jurisdição de
Família) e de Direito do Trabalho e da Empresa (ou Jurisdição do Trabalho).
C) A planificação de sessões das diferentes jurisdições, que integra o presente Plano de
Estudos, obedece à divisão da programação geral pelo tempo letivo disponível, o que
corresponde a 24 semanas ou módulos letivos, acrescendo-lhes uma semana dedicada
ao estágio intercalar (a ter lugar em momento em que os auditores já adquiriram, pelo
processo formativo, a maturidade adequada a uma melhor perceção prática da
atividade judiciária, e prevista para 13 a 17 de maio) e ainda os períodos dedicados às
atividades próprias de abertura e encerramento do primeiro ciclo.
D) A área do Direito contraordenacional substantivo e processual, integrada na
componente profissional da formação, continua a ser repartida entre a Jurisdição Penal
e a Jurisdição do Trabalho, nos termos já constantes do anterior Plano de Estudos.
E) A ocupação letiva normal com as áreas da componente profissional reporta-se a 4 de 5
dias úteis, ficando livre a 6.ª feira, sendo que esse dia da semana será preenchido com a
assistência dos auditores a ações de formação contínua (ainda que estas sejam
preferencialmente dirigidas a Magistrados já em exercício de funções), que em regra
têm lugar nesse dia, sempre que essas ações tenham interesse pedagógico para os
auditores e complementem com utilidade a sua formação curricular, ou com a
participação em atividades enquadradas no âmbito das componentes formativas geral e
de especialidade ou em módulos temáticos pluridisciplinares.
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Plano de Atividades 2013-2104 14
F) As áreas da componente profissional, quando necessário e com salvaguarda de uma
gestão equilibrada da carga horária de cada concreto grupo de auditores, podem
designar sessões suplementares para períodos disponíveis do normal horário letivo
diário, com vista à realização de trabalhos escritos ou outras exercitações práticas.
G) As matérias integradas nas componentes formativas geral e de especialidade, cuja
ministração não justifique uma lecionação autónoma relativamente às áreas da
componente profissional, por essa autonomia gerar uma duplicação temática face a
estas áreas, serão incorporadas nas correspondentes áreas da aludida componente
profissional – sem prejuízo da participação, quando entendido necessário como
complemento de formação, em ações de formação contínua pertinentes (v.g., em
matéria de Instituições e Organização Judiciárias, Organização e Métodos e Gestão do
Processo ou Investigação Criminal e Gestão do Inquérito) ou em sessões ou conferências
especificamente organizadas (v.g., nos domínios da Ética e Deontologia Profissional e da
Psicologia Forense).
H) As matérias relativas à Medicina Legal e Ciências Forenses serão ministradas no segundo
ciclo, em função do encurtamento do primeiro ciclo, sem prejuízo para a efetiva
formação.
I) No domínio da Ética e Deontologia Profissional, efetivamente integrada em todas as
jurisdições, os auditores acompanharão o desenvolvimento do projeto, considerado
estratégico, de preparação de um Manual de Ética para os Tribunais, participando nas
reuniões dos grupos de trabalho e intervindo de forma ativa na preparação e na redação
dos seus textos.
J) As matérias das componentes formativas geral e de especialidade com lecionação
autónoma serão as quatro seguintes, repartidas por dois domínios de natureza bem
diversa, sendo as duas primeiras de relevante índole jurídica e as duas restantes de
caráter meramente técnico e instrumental:
- Direitos Fundamentais e Direito Constitucional (DFDC);
- Direito Europeu e Internacional (DEI);
- Língua estrangeira (Inglês);
- Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
K) As matérias integradas nas componentes formativas geral e de especialidade com
lecionação autónoma serão ministradas em módulos formativos próprios e terão
avaliação própria, mediante provas finais de aferição de conhecimentos, que ditarão
uma apreciação de natureza qualitativa, a integrar de forma relevante, mas sem peso
percentual específico (e sem caráter por si só excludente), na avaliação global de cada
auditor.
L) A componente formativa designada por Área de Investigação Aplicada (AIA) será
vocacionada para envolver os auditores na produção de materiais formativos,
designadamente guias e manuais práticos, de utilidade para o desempenho funcional
nos tribunais, que contribuam para a reprodução do saber fazer, numa perspetiva crítica
dos procedimentos e dos conteúdos jurisprudenciais.
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 15
M) Entende-se como mais adequado do ponto de vista pedagógico que a lecionação das
matérias integradas nas componentes formativas geral e de especialidade seja feita de
modo concentrado no tempo, permitindo conjugar a formação e o debate crítico de
todo o grupo de novos auditores de justiça, em vez de diluir estas matérias em unidades
letivas ministradas ao longo do curso.
Deste modo, ao longo do ano 2013-2014 será necessário desenvolver um conjunto de módulos
formativos especificamente pensados nos Auditores de Justiça do 30.º Curso, os quais vão decorrer na
sede do CEJ e descentralizadamente, e que serão ministrados em paralelo com a formação ministrada
nos tribunais.
2. Parcerias com outras entidades. Principais
indicações
O Centro de Estudos Judiciários celebrou ou desenvolveu diversas parcerias com entidades
externas, quer para a programação de atividades de formação contínua quer para a preparação da
formação inicial. Correspondem à preocupação de abrir a formação judicial à sociedade e de incentivar
o diálogo entre as profissões, peças importantes na estratégia de legitimação do poder judicial e de dar
confiança dos cidadãos nos tribunais.
Sublinhamos algumas: Ordem dos Engenheiros; Ordem dos Advogados: Conselhos Distritais;
Comissão para a Igualdade de Género; Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida; Conselho
Nacional de Educação; Entidade Reguladora da Comunicação Social; Escola Superior de Teatro (IPL);
Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (e-Learning Lab); Autoridade Tributária; Comissão do
Mercado dos Valores Mobiliários; Autoridade da Concorrência; Universidade Aberta; Ordem dos
Notários; Instituto Nacional de Administração; Google.
Estas parcerias são fundamentais para concretizar o objetivo estratégico de abertura ao exterior
e de enraizamento na comunidade jurídica.
3. Abertura ao exterior e enraizamento na
comunidade jurídica
Como sinal de abertura ao exterior e de enraizamento do CEJ na comunidade jurídica, pretende-
se continuar, ao longo de 2013-2014, a política editorial definida de transmissão em direto das
iniciativas de formação contínua e de máxima divulgação dos materiais formativos produzidos.
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Plano de Atividades 2013-2104 16
Em regra, todas as ações de formação presencial são gravadas e disponibilizadas on-line.
Muitas destas ações são igualmente transmitidas por videoconferência para os tribunais, de
acordo com modelo definido com os Conselhos Superiores.
O objetivo para 2013-2014, a este respeito, é o de aperfeiçoar o modelo das videoconferências,
de modo a melhorar as condições de receção nos tribunais mas permitindo conciliar a atividade
formativa com a vida profissional.
Como exemplo desta divulgação externa, participaram nas ações de formação sobre o novo
Código de Processo Civil cerca de 600 pessoas presencialmente e 4 mil on-line.
O modelo do CEJ é inovador, inclusivamente à escala europeia. No decurso do mês de outubro,
pela primeira vez em termos europeus, o modelo formativo do CEJ será utilizado pela Rede de Formação
Judiciária Europeia em cursos para magistrados de diversas escolas europeias e que vão decorrer em
Lisboa.
A cultura de transparência continuará também a passar pela divulgação de relatórios, inquéritos
aos auditores e outros elementos de uma cultura de autoavaliação, que permita ao CEJ e aos seus
colaboradores aprender com os erros e melhorar continuamente.
Também se entende como matriz do trabalho da instituição uma cultura de exigência e rigor,
nomeadamente na aplicação das novas regras de avaliação dos auditores de justiça (a avaliação global)
também ao 2.º ciclo de formação teórico-prática.
4. As Conferências do Centro de Estudos
Judiciários
O CEJ iniciou um ciclo de conferências, a realizar anualmente, marcado pela presença de
prestigiados magistrados e homens da ciência e da cultura, nacionais e estrangeiros. Entre outros
conferencistas, em relação a conferências já realizadas e cujos textos serão em breve publicados,
assinala-se a presença de D. Manuel Clemente, João Lobo Antunes e Emílio Rui Vilar, para além da
colóquio realizado com a Fundação Aristides de Sousa Mendes Evocação do Holocausto (publicada em
http://www.cej.mj.pt/cej/estudos-e-publica/fich-pdf/conferencias/Conferencia_Evocacao_Holocausto_
v1.pdf?id=9&username=guest).
Algumas destas conferências serão associadas a seminários intensivos e colóquios a realizar ao
longo do ano letivo 2013-2014, em conjugação com outras instituições, iniciativas orientadas à criação
de um modelo científico e profissional comum a outras profissões jurídicas, mas igualmente votadas à
construção de um saber crítico e ao projeto de colocar o Centro de Estudos Judiciários como uma
instituição de referência no plano da cultura jurídica portuguesa.
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 17
As Conferências do Centro de Estudos Judiciários: a concretização dos direitos fundamentais pelos
tribunais
Na sequência da realização da conferência, com a Assembleia da República, “A concretização dos
direitos fundamentais pelos tribunais”, o CEJ vai privilegiar a reflexão acerca da relação entre a lei e a
jurisprudência, especialmente focando o papel do legislador e as novas tarefas do judiciário.
Metodologia adotada: Identificação e estudo de leading cases da nossa jurisprudência, decisões
inovadoras e marcantes da jurisprudência portuguesa, nos seguintes planos: Direitos das pessoas,
especialmente, direitos de personalidade; Direito das obrigações, especialmente responsabilidade civil;
Direitos sociais, especialmente no domínio laboral e da segurança social; Direito da família,
especialmente das crianças e jovens; Direito penal.
Pretende-se estabelecer um diálogo entre legislador, juízes e professores em torno do
desenvolvimento dos direitos do homem através da jurisprudência, refletindo acerca da utilização de
dispositivos técnicos de abertura do legislador ao desenvolvimento das soluções legislativas através da
jurisprudência: princípios jurídicos, conceitos indeterminados, cláusulas gerais, ponderação das
consequências, e ao modo como estas técnicas legislativas são interpretadas, aplicadas e desenvolvidas
pela jurisprudência.
Do mesmo modo, pretende fazer-se uma avaliação dos desenvolvimentos jurisprudenciais mais
recentes, especialmente tomando em consideração a jurisprudência do Supremo Tribunal de Justiça.
Não estando consagrada a figura de recusa de amparo, são os tribunais comuns que em primeiro lugar
devem ser entendidos como vocacionados para a concretização de direitos fundamentais. E deve
entender-se como missão do CEJ promover esta cultura judiciária.
5. Organização do 30.º Curso de Formação
Por Despacho de 17 de abril de 2012, proferido ao abrigo do disposto no artigo 8.º da Lei n.º
2/2008, a Ministra da Justiça determinou a abertura de curso de ingresso na magistratura para o
preenchimento de um total de 80 vagas, sendo 40 na magistratura judicial e 40 na magistratura do
Ministério Público.
Tendo-se iniciado este 30.º Curso normal de formação em janeiro de 2013, durante o ano letivo
2013-2014 este conjunto de auditores estará em formação no segundo ciclo. Foi organizado um
conjunto de ações formativas que são especialmente dirigidas a este grupo de auditores (v. infra).
Docentes
Em 2012, pela primeira vez na história do Centro de Estudos Judiciários foi lançado um
procedimento de seleção para magistrados docentes e estabelecido o respetivo regulamento.
Concorreram 44 magistrados para as 18 vagas a concurso.
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Plano de Atividades 2013-2104 18
Será sua missão colaborar na formação dos auditores de justiça do 30.º Curso, agora no 2.º ciclo,
a preparação de materiais para a formação contínua, a conclusão dos materiais de estudo a utilizar
futuramente na formação inicial e na realização de projetos com os Conselhos Superiores e com o
Ministério da Justiça. Entre estes, como mais abaixo se desenvolve, contam-se os cursos de formação de
administradores de insolvência e de direção de comarcas.
6. Novos concursos para auditores de justiça
O CEJ prevê a criação de novos cursos de formação para a magistratura judicial, ministério
público e tribunais administrativos e fiscais
De acordo com o solicitado pelos Conselhos Superiores, o Centro de Estudos Judiciários procedeu
ao planeamento do orçamento de 2014 com a previsão dos seguintes concursos, a lançar logo que
devidamente autorizados:
Curso de formação para auditores de justiça da magistratura judicial e da magistratura
do Ministério Público.
Curso de formação para auditores da magistratura judicial dos Tribunais Administrativos
e Fiscais.
Acrescem os custos com a organização dos respetivos concursos.
Embora a decisão de abrir os respetivos concursos caiba ao Governo, através do Ministério da
Justiça, é necessário prever desde já os meios necessários que tornem possível a respetiva realização.
O CEJ ainda não foi notificado de qualquer decisão do Ministério da Justiça a este respeito.
7. O CEJ como centro de recursos
Decorre do Plano Estratégico o projeto de criar um centro de recursos ao dispor dos Conselhos
Superiores, mas também da Ordem dos Advogados e de outras instituições de formação jurídica.
Para 2013-2014 estão já previstas, neste domínio, ações de formação a realizar por associações
de magistrados no CEJ e utilizando a estrutura criada, designadamente para a transmissão das sessões
por videoconferência.
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7.1. Publicações
1. Concluíram-se ao longo do ano de 2012-2013 várias publicações, de entre as quais livros
digitais, dossiers de formação e outros materiais de apoio à formação:
9 ebooks referentes às várias jurisdições, designadamente:
Insolvência e consequências da sua declaração;
Gestão processual;
Jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem: casos nacionais;
O Bullying e as novas formas de violência entre os jovens - indisciplina e delitos em
ambiente escolar;
Stalking: abordagem penal e multidisciplinar;
Temas de Direito Fiscal Penal;
Imigração ilegal e tráfico de seres humanos (2012);
Temas de Direito Administrativo;
Curso Complementar de Direito da Saúde: responsabilidade civil, penal e profissional.
16 dossiers de formação referentes às várias jurisdições, designadamente:
Direito bancário - Contratos bancários e meios de pagamento (2012);
A Reforma do Código de Processo Civil (2012);
Os Tribunais Nacionais como Tribunais Comuns da Ordem Jurídica da União Europeia
(2012);
Apreciação dos meios de prova;
Curso de Especialização de Temas de Direito da Família e das Crianças (2012);
Intervenção de promoção e proteção de crianças e jovens em perigo - desafios do
modelo vigente (janeiro 2012);
Novos Modelos e Tendências na Regulação do Exercício das Responsabilidades
Parentais - A Residência Alternada (2012);
Temas de Direito Penal e Processual Penal (2011);
Cooperação Judiciária Internacional em Matéria Penal (2012);
Execução de Penas - o novo Código e o Direito Penitenciário (2012);
Curso de Especialização Temas de Direito do Trabalho (2012);
O Despedimento Coletivo (2012);
Seminário Integrado sobre Direito do Urbanismo (2012);
Curso de Especialização Temas de Direito Fiscal;
O Direito, a internet e as novas tecnologias (2011);
Curso Complementar de Direito do Desporto (2012);
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Plano de Atividades 2013-2104 20
No que respeita aos materiais de apoio à formação, foram elaborados 2 guias práticos,
nomeadamente:
Guia Prático do Divórcio e das Responsabilidades Parentais;
Guia do Reenvio Prejudicial.
2. Iniciou-se a publicação da Coleção “Cadernos de Formação Inicial”, designadamente no âmbito
da “Jurisdição do Trabalho e da Empresa”, de 4 ebooks:
Direitos fundamentais e de personalidade do trabalhador;
Retribuição e Outras Atribuições Patrimoniais;
Cessação do Contrato de Trabalho - Aspetos Procedimentais e Processuais;
Reconvenção e Compensação de Créditos. Saneamento e Condensação (no processo
declarativo comum laboral)
3. Foi igualmente elaborado 1 e-book relativo à Coleção “Conferências”, relativo à:
Evocação do Holocausto.
Em breve estarão concluídos os seguintes materiais de formação para magistrados judiciais e do
Ministério Público e outros profissionais do direito:
Guia do novo processo civil (com a colaboração dos membros da Comissão de Reforma do
Processo Civil)
Guia do novo regime de inventário (com a colaboração da Ordem dos Notários)
Guia das custas judiciais (com a colaboração da DGAJ)
Propriedade Intelectual (com a colaboração do Instituto Nacional de Propriedade
Industrial, Secretaria de Estado da Cultura, Organização Europeia de Patentes e Instituto
Europeu das Marcas)
Direito da concorrência (com a Autoridade da Concorrência)
Procura-se definir uma nova metodologia de formação jurídica e judiciária, eminentemente
prática, mas sempre assente em parcerias para o saber e o saber fazer, no conhecimento rigoroso da
realidade empírica e na avaliação científica e técnica dos materiais produzidos.
Em especial e quanto a novos diplomas legislativas, propõe-se um modelo formativo comum a
outros profissionais do direito.
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Plano de Atividades 2013-2104 21
Tipologia das publicações on-line
Guias práticos
Manuais
Cursos
Bases de dados
Vídeo-gravação das ações de formação contínua e respetivo dossier de formação
Livros digitais (E-books)
Fórum CEJ
Publicações periódicas impressas
Revista do CEJ
Prontuário de Direito do Trabalho
Principais guias, cursos e manuais cuja concretização se prevê para 2013-2014
Recuperação dos produtos do crime: Manual de formação e manual de procedimentos
Violência doméstica: Manual de formação para magistrados (com a CIG)
Tráfico de seres humanos: Manual de formação para magistrados (com a CIG)
Cibercriminalidade: Manual de formação e Manual de procedimentos
Guia do processo penal
Guia dos concursos, cúmulos e descontos
Guia dos procedimentos relativos a cartas rogatórias (com PGR)
Novos livros digitais e outras publicações
Ao longo das próximas semanas serão concluídos livros digitais e outros materiais
correspondendo ao plano de formação 2012-2013.
Interessa sublinhar a originalidade de alguns destes elementos, que vão marcar a formação
jurídica e judiciária avançada, especialmente:
Arrendamento
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Insolvência
Direito do Medicamento
Inventário
Contencioso das cláusulas contratuais gerais
Danos morais
Direito Europeu (avançado)
Ainda como exemplos destes materiais formativos:
Comunicar a justiça. Guia de boas práticas dos tribunais na relação com a comunicação
social (com a ERC)
Confiança na Justiça (com o ICS e European Social Survey)
8. Projetos de investigação
8.1. Uma nova metodologia de elaborar sumários e análise
de jurisprudência
Inspirado no modelo anglo-saxónico de análise de jurisprudência, centrado também na questão
de facto e no seu enquadramento jurídico, foi desenvolvida com os auditores de justiça do 30.º curso
um novo modelo de tratamento da jurisprudência. Em especial, pretende-se cultivar uma nova
metodologia de análise da jurisprudência que permita captar a essência do método judiciário.
Uma primeira publicação será concluída no último quartel de 2013.
8.2. Danos não patrimoniais
É sabido que um dos problemas mais comuns com que se defrontam os tribunais portugueses é
constituído pela avaliação dos danos não patrimoniais. Em 2013 o CEJ dedicou a este tema uma
importante ação de formação contínua, estando os elementos disponíveis na sua página,
designadamente com a identificação criteriosa da jurisprudência do Supremo Tribunal de Justiça e do
Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (http://elearning.cej.mj.pt/course/view
.php?id=87&username=guest).
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Plano de Atividades 2013-2104 23
Compreendendo as dificuldades que se colocam perante temas difíceis como o dos critérios de
fixação da indemnização por danos não patrimoniais, designadamente do dano morte, o CEJ vai iniciar
um projeto de investigação com a Fundação Francisco Manuel dos Santos sobre os danos não
patrimoniais na jurisprudência portuguesa. Pretende-se realizar um levantamento rigoroso da
jurisprudência portuguesa, nas três instâncias, especialmente em relação a duas problemáticas: os
valores de indemnização e os critérios seguidos para esta fixação. Com o contributo de diferentes
perspetivas – o direito internacional e constitucional dos direitos do homem, a filosofia do direito, a law
and economics – pretende-se apresentar soluções possíveis de resposta a estas questões, inspiradas no
estudo da legislação e jurisprudência de outros Estados.
8.3. Memória da Justiça (continuação)
Em continuidade com estudos produzidos no CEJ desde há muitos anos, pretende-se sedimentar
o projeto Memória da Justiça e torná-lo acessível a toda a comunidade jurídica. Este projeto de
investigação e de estudo assente nas seguintes fases e metodologias:
Primeira parte: histórias de vida de magistrados.
Objeto e método: recolha da memória de antigos magistrados portugueses, através de
entrevistas recolhidas em vídeo.
Resultado pretendido: série de documentários, contendo as entrevistas. Construção de
modelos de comportamento e de decisão, para reflexão dos magistrados atuais e dos
auditores de justiça.
Projeto final: narrativa da história da justiça depois de 1974.
Estes estudos serão desenvolvidos em paralelo com o projeto de roteiro teórico de um Museu da
Justiça.
8.4. Escolha da medida da pena
O CEJ pretende desenvolver uma pesquisa empírica que possa contribuir para um melhor
conhecimento dos critérios efetivamente utilizados pelos tribunais na determinação da medida da pena
em concreto. Em especial, considerando a Lei-Quadro de Política Criminal (Lei n.º 17/2006, de 23 de
maio) e as atribuições que comete ao Ministério Público, importa criar e implementar os mecanismos de
análise da jurisprudência, em especial a respeitante à aplicação de sanções de consenso e à medida
concreta da pena, quer a nível nacional quer a nível regional, com os tribunais de Relação. Pretende-se
obter elementos que permitam a elaboração de linhas de orientação respeitantes à reação do sistema
de justiça criminal e criar as condições para a realização de ações de formação dos magistrados –
especialmente do Ministério Público, no que respeita à medida da pena e ao respetivo recurso.
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8.5. Outros projetos
8.5.1. Vídeo-gravação de audiências
O CEJ iniciou em 2012 o projeto de proceder à gravação vídeo de audiências e diligências
judiciais, tendo em vista a sua utilização futura. Para o efeito, foram identificados os tipos de audiências
mais frequentes e selecionados os tribunais e magistrados com os quais o CEJ vai trabalhar.
Estas gravações serão estudadas e comentadas nas sessões de trabalho dos auditores e
permitirão, de acordo com um entendimento já estabelecido com o Conselho Distrital de Lisboa da
Ordem dos Advogados, um trabalho conjunto com os advogados, assim contribuindo para uma cultura
forense comum.
Em especial, com o novo processo civil, pretende-se proporcionar modelos práticos e dinâmicos
de condução de atos processuais, nomeadamente da nova audiência prévia, em audiências simuladas
por juízes e advogados de referência por relação aos tipos de processo mais comuns nos tribunais
portugueses. Pretende-se, assim, contribuir para ultrapassar naturais dificuldades de magistrados e
advogados perante as inovações trazidas com o novo Código de Processo Civil.
8.5.2. Bocage e o Limoeiro
Exposição a realizar no CEJ, juntamente com a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais e
outras entidades.
Pretende-se traçar, através da história do edifício, a história do sistema penitenciário português.
História do Limoeiro – Desvendar o edifício e a sua função transversal a várias épocas, dando o
foco na sua função prisional. O Limoeiro assume um papel central recebendo presos de todo o país,
especialmente os que seguiam para degredo, para ali encaminhados. Apesar de assumir um papel
fundamental no contexto prisional de Lisboa reflete a realidade prisional nacional, nomeadamente a da
Cadeia da Relação do Porto.
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Plano de Atividades 2013-2104 25
9. Tribunais e cidadania
9.1. Formação para intérpretes de língua gestual
Com a Secretaria-Geral do Ministério da Justiça e outras entidades (em curso).
O CEJ tem estado a organizar desde o início de junho, em colaboração com a Secretaria Geral do
Ministério da Justiça, o Instituto Nacional de Reabilitação e a Federação Portuguesa das Associações de
Surdos, um Curso de Formação para Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa.
Trata-se de uma ação que surge no âmbito do Protocolo de Cooperação entre o Ministério da
Justiça e a Federação Portuguesa das Associações de Surdos, tendente à formação de Intérpretes de
Língua Gestual Portuguesa, por forma a habilitá-los à colaboração necessária com o judiciário,
designadamente conferindo-lhes formação em matéria de organização judiciária e dos procedimentos
judiciais no âmbito das várias jurisdições (cível, penal, família e crianças, laboral e administrativa/fiscal),
preparando-os para as várias previsíveis situações em que possam ter de intervir.
No ano letivo 2013-2014 este projeto será aperfeiçoado e concluído e, na medida das
disponibilidades de recursos do CEJ, aplicado a outros grupos vulneráveis da sociedade portuguesa.
Será ainda elaborado um “Guia de Boas Práticas” para o relacionamento do magistrado com as
pessoas surdas, em parceria com INR/SGMJ/FPAS.
9.2. Manual de Ética para os Tribunais
Intenção e projeto: Criação de uma equipa de prestigiados magistrados, advogados e filósofos
que aconselhe os temas e as estratégias para a preparação de um manual de ética para os tribunais.
Este projeto, inserido igualmente na formação inicial, será a base para a organização de ações de
formação desconcentradas.
9.3. Formação de jovens para a cidadania e o Direito
Com o Instituto Padre António Vieira.
Parceria com o projeto Justiça para todos.
Objetivo: explicar o funcionamento da justiça a jovens. Em especial, sensibilizar os jovens
delinquentes para as questões da justiça e para a sua própria responsabilidade jurídica.
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9.4. Museu da Justiça
Objetivo: identificação do património da justiça portuguesa e criação, com outras instituições da
justiça e do Estado, designadamente Arquivos e Bibliotecas nacionais, de um inventário do património
da justiça, tendo em vista o projeto de instalação de um Museu da Justiça.
Em simultâneo, projeta-se a realização de conferências e de outros eventos de história judiciária.
Este projeto será desenvolvido em parceria com a Rede Ibero-americana de Investigadores de
História Judiciária.
10. Cursos de direção de comarcas
O CEJ apresentou em setembro de 2012 anteprojeto de diploma de organização destes cursos de
formação para presidentes, magistrados coordenadores e administradores de comarca.
Apesar das reuniões com os Conselhos Superiores, organizações do Ministério da Justiça e outras
entidades, não houve avanço nesta matéria. Com a recente aprovação da nova lei de organização
judiciária, aguarda-se um novo quadro legal e regulamentar destes cursos.
É intenção da Direção criar cursos com módulos na modalidade à distância e outros presenciais,
com a duração média de 3 meses de formação, de modo a permitir conciliar a formação com a
realização de funções efetivas nos tribunais.
Assim, cada curso obedece a um plano de estudos aprovado pelo diretor do CEJ, ouvidos os
Conselhos Superiores respetivos e a Direção-Geral de Administração da Justiça. O plano de estudos
contém a programação das atividades formativas, incluindo as matérias, os respetivos programas, carga
horária e distribuição por unidades letivas, a duração e a calendarização do curso, o local de realização
das atividades e, nos casos em que a lei exige aprovação no curso, o sistema de avaliação.
Os cursos abrangem obrigatoriamente as áreas de competências previstas para o desempenho
dos cargos de direção de comarcas.
As atividades formativas são realizadas através da metodologia de formação à distância de modo
a permitir o exercício de funções durante a formação, sem prejuízo da previsão de fases presenciais
sempre que tal se afigure adequado.
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 27
10.1. Administração e Gestão dos Tribunais
No âmbito da implementação de um novo modelo de gestão das comarcas, o exercício de
funções de presidente do tribunal de comarca, de magistrado do Ministério Público coordenador e
administrador judiciário implica a aprovação em curso de formação específico.
O referido curso de formação é realizado pelo Centro de Estudos Judiciários com a colaboração
de outras entidades formadoras, sendo intenção deste Centro imprimir ao mesmo características
promotoras de eficácia e eficiência, que contribuam, de facto, para o desenvolvimento de qualidades e a
aquisição de competências técnicas para o exercício daquelas funções.
Para o efeito, e além das novas estratégias de otimização da formação, e de novas possibilidades
de parcerias com outros operadores de educação/formação, há que investir num adequado
enquadramento de formadores e formandos antes do início dos respetivos cursos de formação.
10.2. Organização dos cursos de formação
Os cursos são organizados pelo Centro de Estudos Judiciários e realizados por este com a
colaboração de outras entidades de educação/formação, ao abrigo de acordos ou protocolos celebrados
ou a celebrar.
Os elementos abaixo referenciados são a matriz a propor aos Conselhos Superiores e ao
Ministério da Justiça.
Entidades educação/formação externas Outras entidades
Organizar e desenvolver componentes de formação especializadas Disponibilizar recursos materiais e/ou humanos
para o desenvolvimento dos cursos, numa lógica de partilha e otimização dos meios públicos Assegurar diretamente a formação de parte ou da
totalidade dos formandos
10.3. Componentes de formação
O desenvolvimento dos cursos de formação pressupõe uma forte interação entre as diversas
componentes, tendo em vista a promoção da aquisição das competências que integram um
determinado perfil de funções.
Os cursos integram, assim, as componentes de formação abaixo elencadas, com os seguintes
conteúdos programáticos:
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 28
Gestão de recursos humanos e liderança
Gestão de recursos humanos
Gestão de recursos humanos na justiça
Estatutos da magistratura judicial e do Ministério Público
Estatuto dos funcionários
Lideranças nas organizações: desenvolvimento de competências e de autonomia e gestão de equipas
Gestão de recursos orçamentais, materiais e tecnológicos
Direito orçamental
Organização do orçamento
Execução e acompanhamento
Fiscalização e regime sancionatório
Infrações
Análise de indicadores de eficiência
Informação e conhecimento
Recursos informáticos da justiça
Segurança
Acesso à comunicação e informação externa
Plano de comunicação
Relação com os media
Qualidade, inovação e modernização
Princípios de qualidade
Avaliação da qualidade
Gestão das reclamações
Componentes de formação específicas (presidente e magistrado coordenador de comarca)
Organização do sistema judicial e administração do tribunal
Constituição e justiça
A justiça nos grandes textos internacionais
Organização judiciária
Organização do tribunal e das unidades orgânicas
Gestão do tribunal e gestão processual
Fluxos processuais
Contingentação e distribuição dos processos
Boas práticas
Orientações do CSM e do CSMP
Gestão do inquérito criminal
Atendimento ao público
Simplificação e agilização processuais
Orientações do CSM e do CSMP
Medidas de simplificação
Instrumentos de agilização processual
Avaliação e planeamento
Definição de objetivos e de métodos de trabalho
Indicadores de volume processual
Planeamento de recursos humanos
Elaboração de planos anuais e plurianuais
Planeamento da formação profissional
Elaboração de relatórios de atividades
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 29
Componentes de formação específica (administrador judiciário)
Gestão de recursos humanos e liderança
SIADAP
Gestão por objetivos
Atendimento ao público
Orçamento e contabilidade dos tribunais
Regras orçamentais na justiça
Orçamentos privativos
Regras de gestão
Higiene e segurança no trabalho
Fundamentos da Higiene e Segurança
Fatores que afetam a Higiene e Segurança
Acidentes de Trabalho
As Perdas de Produtividade e Qualidade
Segurança do Posto de Trabalho
Higiene e Condições do Posto de Trabalho
10.4. Estrutura curricular
Os planos curriculares de cada uma das funções organizam-se com base na estrutura curricular
que a seguir se apresenta.
Funções Componentes de
formação Duração (horas) Avaliação
Presidente e magistrado coordenador de comarca e administrador judiciário
Organização e atividade administrativa
15
Gestão de recursos humanos e liderança
5
Gestão de recursos orçamentais, materiais e tecnológicos
15
Informação e conhecimento 5
Qualidade, inovação e modernização
5
Presidente e magistrado coordenador de comarca
Organização do sistema judicial e administração do tribunal
15
Gestão do tribunal e gestão processual
15
Simplificação e agilização processuais
5
Avaliação e planeamento 5
Administrador judiciário
Gestão de recursos humanos e liderança
15
Orçamento e contabilidade dos tribunais
20
Higiene e segurança no trabalho 5
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 30
TOTAL DE HORAS 125
Os cursos de formação prevêem que, à duração total constante dos respetivos planos
curriculares, possam acrescer as seguintes conferências comuns a todos os perfis de funções:
Conferências
A experiência das comarcas piloto Preparação de documento de
trabalho com síntese das principais mudanças
Mesa redonda com os presidentes das comarcas piloto
Confiança na Justiça CEJ / ICS / European
Social Survey
Economia da Justiça Custos da Justiça
Indicadores de eficiência e eficácia OCDE
Reforma da Justiça na Europa e no Mundo
Experiências comparadas CEJ
Comunicar a Justiça CEJ
10.5. Planificação, organização e desenvolvimento da
formação
Referenciais de formação
Os cursos de formação desenvolvem-se com base nos referenciais de formação definidos para as
diferentes componentes.
Novos referenciais de formação
Sempre que seja identificada a necessidade de formação numa função para a qual não exista
resposta devem os Conselhos Superiores e a Direção-Geral de Administração da Justiça apresentar uma
proposta, devidamente fundamentada, ao diretor do Centro de Estudos Judiciários, que analisará da
oportunidade da mesma, tendo em vista o desenvolvimento do novo referencial de formação e a
respetiva disponibilização no curso de formação.
Planificação
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 31
No quadro da planificação os cursos de formação, deve ser elaborado um cronograma,
permanentemente atualizado, considerando designadamente os seguintes aspetos:
a) planificação da totalidade do percurso formativo;
b) distribuição da carga horária diária;
c) a avaliação;
d) identificação de todos os momentos de interrupção da formação.
Os cursos de formação decorrem, preferencialmente, à distância. Sendo a formação presencial
realizada no Centro de Estudos Judiciários.
10.6. Metodologias
Os métodos pedagógicos situam-se ao nível da organização e da sistematização de
procedimentos e atitudes dos formadores e dos formandos em contexto de formação e assumem-se
como essenciais no desenvolvimento harmonioso da relação pedagógica.
Os métodos devem, assim, ser selecionados pelos formadores com base, entre outros:
a) nas características dos formandos;
b) nos resultados a alcançar;
c) nos conteúdos a transmitir;
d) nos contextos e recursos disponíveis;
e) nas aprendizagens a efetuar,
por forma a, por um lado, criar as condições para o desenvolvimento de um processo formativo
adaptado ao ritmo individual da aprendizagem e a um acompanhamento personalizado do formando e,
por outro, a preparar profissionais dinâmicos, capazes de participar nas organizações e nas
comunidades em que se inserem.
10.7. Avaliação
A avaliação faz parte integrante do processo formativo e tem como finalidade confirmar os
saberes e as competências adquiridos ao longo deste processo, compreendendo:
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Plano de Atividades 2013-2104 32
Uma avaliação formativa, que se projeta sobre o processo de formação e permite obter
a informação detalhada sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à
definição e ao ajustamento de processos e estratégias pedagógicos.
Uma avaliação final nas componentes de formação sujeitas a avaliação que visa servir de
base de decisão sobre a progressão e a certificação, respetivamente.
A escala a utilizar neste tipo de avaliação, quando aplicável, é expressa pela menção Com
Aproveitamento ou Sem Aproveitamento.
10.8. Critérios
A avaliação, quando aplicável, é realizada por componente de formação e deve apoiar-se num
conjunto de parâmetros a definir pelo formador, desejavelmente concertado no âmbito da equipa
técnico-pedagógica, em função dos objetivos da formação e das competências a adquirir.
Os critérios de avaliação formativa devem agrupar-se em diferentes domínios, nomeadamente
no domínio de aquisição de conhecimentos, desempenho profissional e transferência de conhecimentos
para novas situações.
O formando deve ser informado sobre os procedimentos e os parâmetros de avaliação definidos
para cada componente de formação e ser esclarecido relativamente aos resultados da sua avaliação.
10.9. Assiduidade
A assiduidade do formando deve concorrer para a avaliação do seu percurso formativo.
10.10. Certificação
No que respeita à certificação, pode haver lugar à emissão de certificado de presença e de
certificado de qualificações com aproveitamento de um curso de formação.
A emissão dos certificados é da competência do Centro de Estudos Judiciários.
11. Formação de administradores de insolvência
Resulta de compromisso internacional do Estado português a aprovação de um novo regime legal
de insolvência e a de um novo enquadramento regulamentar da profissão de administrador judicial ou
de insolvência. Assim, tendo sido determinada a abertura de um procedimento urgente para a formação
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Plano de Atividades 2013-2104 33
teórico-prática de novos candidatos a administradores judiciais, será atribuído ao Centro de Estudos
Judiciários, a título excecional, a promoção urgente das diligências necessárias para possibilitar que os
interessados possam obter formação adequada que os habilite ao exercício da atividade de
administrador judicial.
O Centro de Estudos Judiciários será chamado a organizar a formação de novos profissionais e a
definir, para esta finalidade, as respetivas modalidades. A abertura do estágio é assegurada pelo Centro
de Estudos Judiciários, podendo esta entidade, para o efeito, celebrar os protocolos que se afigurem
necessários com entidade apta a organizar estágio ao abrigo do n.º 1 do artigo 8º da Lei n.º 22/2013, de
26 de fevereiro, com a associação mais representativa dos administradores judiciais, bem como com
quaisquer outras entidades públicas ou privadas chamadas a colaborar na organização do mesmo.
Tendo em vista garantir a regularidade da abertura e do decurso do estágio, o Centro de Estudos
Judiciários assume, na medida do estritamente necessário para o efeito, e até à conclusão do mesmo, as
funções cometidas à entidade responsável pelo acompanhamento, fiscalização e disciplina dos
administradores judiciais, com as adaptações que se revelem necessárias.
Para os efeitos previstos no número anterior, compete ao Centro de Estudos Judiciários definir,
em articulação, se necessário, com as entidades referidas no n.º 1, nomeadamente:
a) A data de início do estágio;
b) O número de candidatos a admitir ao estágio;
c) Os critérios de seleção dos candidatos ao estágio;
d) O conteúdo da formação teórico-prática a ministrar no estágio;
e) A forma de designação de patrono a cada estagiário.
O estágio tem a duração de 3 meses, sendo reduzidas a metade as durações das componentes
teórica e prática a que se refere o n.º 3 do artigo 8.º da Lei n.º 22/2013, de 26 de fevereiro.
12. Plano de Formação Contínua
12.1. Preocupações centrais na organização das ações de
formação
A primeira orientação seguida na preparação do Plano de Formação foi a de dar cumprimento às
solicitações dos Conselhos Superiores.
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Plano de Atividades 2013-2104 34
A seleção dos temas das ações de formação foi feita após audição do Conselho Superior da
Magistratura, do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais e do Conselho Superior do
Ministério Público, bem como da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, da Associação dos
Magistrados da Jurisdição Administrativa e Fiscal de Portugal e do Sindicato dos Magistrados do
Ministério Público.
Foram ainda ouvidas outras pessoas e entidades, designadamente juízes e responsáveis
portugueses em tribunais e organizações internacionais, os quais transmitiram as suas preocupações e
ideias nomeadamente quanto à incidência de recursos nos tribunais internacionais e tribunais
superiores portugueses.
Existe a preocupação de não repetir ações anteriormente realizadas e de consagrar o CEJ como
instituição de formação no domínio dos novos diplomas legislativos.
Pretende ainda contribuir-se, através do Plano de Formação Contínua, para a conjugação de
distintas áreas do CEJ até agora claramente separadas, especialmente a formação inicial e a formação
contínua.
Seguindo a experiência da execução do Plano de Atividades de 2012-2013, as estratégias
formativas assentam nos seguintes eixos:
Preparação de dossiers de formação e utilização da página do CEJ como instrumento de
divulgação dos elementos formativos;
Audição prévia dos magistrados inscritos quanto às questões e preocupações que
pretendem ver resolvidas: estabeleceu-se o procedimento a cumprir na preparação de
cada ação de formação, assente no diálogo com os magistrados inscritos, os quais são
consultados previamente, por e-mail, acerca das questões práticas que pretendem ver
debatidas durante a ação;
Orientação ao caso;
Definição de um modelo formativo próprio, profissional e não académico;
Conjugação de saberes. Em especial, reforça-se a colaboração de profissionais cuja
atividade profissional caracteriza o pluralismo social. Engenheiros, arquitetos, médicos,
enfermeiros, entre outros profissionais, são assim chamados a colaborar nas ações de
formação para magistrados.
Continua a aposta nas novas tipologias de formação à distância, designadamente as ações por
videoconferência e as vídeo-gravações das ações de formação, as quais constituem já uma promissora
biblioteca digital.
Para este efeito, foi definido um modelo de organização e apresentação dos materiais formativos
– modelo que será aplicado aos diversos tipos de produtos formativos: vídeos, livros digitais,
publicações em papel e na Internet.
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Plano de Atividades 2013-2104 35
12.2. Aspetos gerais
O Plano Anual de Formação Contínua visa, nos termos do nº1 do artigo 73º da Lei n.º 2/2008, de
14 de janeiro, «o desenvolvimento das capacidades e competências adequadas ao desempenho
profissional e à valorização pessoal, ao longo da carreira de Magistrado, nomeadamente:
A atualização, o aprofundamento e a especialização dos conhecimentos técnico-jurídicos
relevantes para o exercício da função jurisdicional;
O desenvolvimento dos conhecimentos técnico-jurídicos em matéria de cooperação
judiciária europeia e internacional;
O aprofundamento da compreensão das realidades da vida contemporânea, numa
perspetiva multidisciplinar;
A sensibilização para novas realidades com relevo para a prática judiciária;
O aprofundamento da análise da função social dos Magistrados e o seu papel no âmbito
do sistema constitucional;
A compreensão do fenómeno da comunicação social, no contexto da sociedade de
informação;
O exame de temas e questões de ética e deontologia profissionais, de forma a
proporcionar a aproximação e o intercâmbio de experiências individuais entre os
diversos agentes que interagem na administração da justiça e um eficiente
relacionamento pessoal e interinstitucional;
Uma cultura judiciária de boas práticas.»
12.3. Orientações para a definição de um modelo pedagógico
e de comunicação
Quanto à localização das ações de formação, continuará a privilegiar-se a realização de sessões
nas grandes cidades.
Vai apostar-se na realização de sessões por videoconferência para os tribunais, de modo a
permitir que os magistrados possam conjugar a atividade profissional com a formação. Será divulgada
uma lista dos locais abrangidos com a abertura de inscrições para cada ação de formação.
Para este efeito, mantêm-se as parcerias existentes, designadamente com a DGAJ, IGFIJ, Justiça
TV e FCCN. Acresce, agora, a Google.
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Plano de Atividades 2013-2104 36
Vai igualmente apostar-se na utilização dos meios de formação à distância, de modo a facilitar a
autoformação e a conjugação entre a vida particular e as necessidades de formação.
O modelo de formação adotado será, assim, baseado quer em dossiers de formação prévios a
cada ação (com jurisprudência, legislação e outros elementos documentais relevantes), quer numa
escolha criteriosa e variada de formadores.
Nessa escolha, em especial, vai continuar a privilegiar-se, a preocupação em trazer ao CEJ
magistrados dos tribunais superiores e em associar académicos de grande mérito.
Continuar-se-á o caminho prosseguido nos últimos dois anos, utilizando a página do CEJ como
repositório científico dos textos, apresentações e outros documentos relativos a cada uma das ações de
formação.
Em especial, tomam-se em consideração os seguintes elementos:
Visualizações da página do CEJ, designadamente a partir dos países de língua oficial
portuguesa;
Descarregamentos de Guias práticos, dossiers de formação e outros elementos
constantes da página do CEJ.
Até ao início do novo ano de formação projeta-se a conclusão de diversos livros digitais,
correspondentes às mais importantes ações de formação realizadas durante este período.
Utilizam-se os recursos existentes do ITIJ, DGAJ e FCCN, com significativas poupanças e ganhos
acrescidos de eficiência e qualidade.
12.4. Termos de referência e justificação
Algumas das preocupações a ter na preparação das ações de formação encontram-se
contempladas em regulamentos internos relativos à sua criação, nomeadamente:
Evitar o desperdício da experiência e do conhecimento, de tal modo que, como acima
referido, todos os documentos, apresentações, estatísticas e jurisprudência recolhidos
para uma ação de formação serão objeto de avaliação sistemática tendo em vista a
elaboração de livros digitais ou em papel;
Contribuir para uma reflexão que conjugue os saberes e competências especializadas de
outras instituições públicas, quer do Ministério da Justiça quer dos tribunais,
beneficiando ainda do aconselhamento de portugueses em exercício de funções em
organizações internacionais;
Contribuir para fornecer aos magistrados elementos que possam ser relevantes para a
decisão, designadamente a jurisprudência dos tribunais superiores portugueses e dos
tribunais internacionais;
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Plano de Atividades 2013-2104 37
As ações de formação presencial serão gravadas e os vídeos disponibilizados
conjuntamente com o dossier de formação a todos os magistrados.
Esta informação, para credibilização da função e dos magistrados, deve estar acessível e
deve igualmente permitir-se aos não magistrados o acesso a estas iniciativas – exceto
quando, pela natureza das questões a estudar, tal não seja recomendável.
Potenciar a elaboração de minutas de despacho e padronizar, sempre que conveniente,
os procedimentos, com potenciais ganhos de eficiência.
Definiu-se a seguinte metodologia para a preparação do dossier de formação, completado antes
de cada ação: Direito europeu e jurisprudência dos seus órgãos; Jurisprudência do TEDH e de outras
instituições internacionais dos direitos do homem; Jurisprudência do Tribunal Constitucional
selecionada; Jurisprudência do Supremo Tribunal de Justiça selecionada; Estatísticas da justiça (se
aplicável); Estudos e informações de outras instituições de referência – reguladores, etc. (se aplicável).
Neste sentido, o reforço da formação no direito europeu – tanto na sua vertente processual
como na sua vertente substantiva – será uma preocupação primeira dos programas formativos do CEJ.
Entre estas inovações, sublinha-se as intervenções e vídeo-gravações de fora de Portugal, de que
é exemplo a intervenção do juiz português do TEDH em sessão de formação sobre a jurisprudência
daquele tribunal.
O caráter pioneiro das metodologias utilizadas foi reconhecido pela Rede de Formação Judiciária
Europeia como modelo a utilizar futuramente em ações da Rede.
12.5. Formação presencial
Apesar da disponibilidade manifestada junto dos Conselhos Superiores, não foi possível concluir
uma alteração da tipologia de ações e sua efetiva avaliação.
Foi colocada aos Conselhos Superiores e consta do Plano Estratégico a possibilidade de introduzir
mecanismos de avaliação no final de cada ação de formação, de modo a distinguir de modo claro a
simples presença em ações de formação dos diplomas de aproveitamento. No entanto, a alteração do
sistema de acreditação das ações de formação contínua organizadas pelo CEJ só avançará com o
consenso dos Conselhos Superiores.
A inscrição nas ações de formação será aberta a todos os magistrados, independentemente da
respetiva jurisdição.
De outro lado, o CEJ reiterou a sua disponibilidade junto do Conselho Superior da Magistratura
para definir os cursos de formação especializada a que se refere o art. 44.º, n.º 2 al. c) do EMJ.
Dando continuidade à aposta feita pelo CEJ no ano transato, as ações de formação contínua
presenciais – com exceção para as ações de formação da Tipologia D, pelo caráter de workshop que têm
– elencadas neste Plano de Formação serão alvo de transmissão por videoconferência para diversos
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 38
locais/ Tribunais do País, por forma a minimizar os efeitos da deslocação dos Magistrados para fora dos
Tribunais onde exercem funções, sem o consequente prejuízo de agenda e despesas para o Estado.
Tipo A – Colóquios, 1 dia
Tipo B – Seminários, 2 dias
Tipo C – Cursos de Especialização, 3 a 5 dias
Tipo D – Workshops, Ateliers
Tipo E – Cursos on-line
Circunstâncias supervenientes poderão levar a eventuais alterações de datas e locais de
realização das ações de formação contínua elencadas no presente Plano de Formação.
12.6. Vagas
As vagas são definidas para cada ação de formação, por magistratura, dentro de cada uma das
tipologias apresentadas e surgem por local onde a ação de formação será realizada, e, bem assim, para
cada local onde poderá haver receção por videoconferência.
As vagas serão atribuídas da seguinte forma:
- as ações de formação Tipo A: A2, A4, A5, A7, A8, A9, A10, A11, A12, A13, A16, A17, A21, A22,
A26, A27, A31, A32, A33, A34 e A36 terão 180 vagas para Lisboa, sendo 90 para Juízes e 90 para
Magistrados do Ministério Público;
- a ação de formação A6 terá um total de 120 vagas, 60 para Juízes e 60 para Magistrados do
Ministério Público;
- as ações de formação Tipo A: A3, A14, A18, A19, A20, A23, A25, A28, A29, e A37 terão 200 vagas
para Lisboa, sendo 100 para Juízes e 100 para Magistrados do Ministério Público.
Todas as ações de formação contínua acabadas de elencar (com exceção das A4, A11,A16, A17,
A21, A26, A29, A31 e A36) poderão ser transmitidas por videoconferência para 20 locais, a saber:
Aveiro – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério Público
Braga – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Bragança – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
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Plano de Atividades 2013-2104 39
Castelo Branco – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Coimbra – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público
Évora – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Faro – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Funchal – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Guarda – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Guimarães – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Leiria – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Matosinhos – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Penafiel – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Ponta Delgada – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Portimão – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Porto – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público
Valongo – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Vila Nova de Gaia – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério
Público
Vila Real – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Viseu – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
- a ação de formação A15 terá 75 vagas para Juízes e 75 vagas para Magistrados do Ministério
Público, em Coimbra e poderá ser transmitida para os seguintes locais:
Aveiro – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério Público
Braga – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Bragança – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Castelo Branco – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério
Público
Évora – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Faro – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Funchal – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
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Plano de Atividades 2013-2104 40
Guarda – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Guimarães – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Leiria – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Lisboa – 20 vagas para Juízes e 20 vagas para Magistrados do Ministério Público
Matosinhos – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Penafiel – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Ponta Delgada – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Portimão – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Porto – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público
Valongo – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Vila Nova de Gaia – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério
Público
Vila Real – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Viseu – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
- a ação de formação A24 terá 100 vagas para Juízes e 100 vagas para Magistrados do Ministério
Público, no Porto e poderá ser transmitida por videoconferência para os seguintes locais:
Aveiro – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério Público
Braga – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Bragança – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Castelo Branco – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Coimbra – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público
Évora – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Faro – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Funchal – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Guarda – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Guimarães – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Leiria – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Lisboa – 20 vagas para Juízes e 20 vagas para Magistrados do Ministério Público
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Plano de Atividades 2013-2104 41
Penafiel – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Ponta Delgada – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Portimão – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Vila Real – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Viseu – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
- a ação de formação A30 terá 75 vagas para Juízes e 75 vagas para Magistrados do Ministério
Público, no Porto e poderá ser transmitida por videoconferência para os seguintes locais:
Aveiro – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério Público
Braga – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Bragança – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Castelo Branco – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Coimbra – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público
Évora – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Faro – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Funchal – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Guarda – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Guimarães – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Leiria – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Lisboa – 20 vagas para Juízes e 20 vagas para Magistrados do Ministério Público
Penafiel – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Ponta Delgada – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Portimão – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Vila Real – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Viseu – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
- a ação de formação A35 terá 90 vagas para Juízes e 90 vagas para Magistrados do Ministério
Público, em Coimbra e poderá ser transmitida por videoconferência para os seguintes locais:
Aveiro – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério Público
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Plano de Atividades 2013-2104 42
Braga – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Bragança – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Castelo Branco – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério
Público
Évora – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Faro – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Funchal – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Guarda – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Guimarães – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Leiria – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Lisboa – 50 vagas para Juízes e 50 vagas para Magistrados do Ministério Público
Matosinhos – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Penafiel – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Ponta Delgada – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Portimão – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Porto – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público
Valongo – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Vila Nova de Gaia – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério
Público
Vila Real – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Viseu – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
As ações de formação Tipo A: A4, A11 e A26 serão transmitidas por videoconferência para os
Tribunais Administrativos e Fiscais de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Funchal, Loulé, Ponta
Delgada, Porto e Viseu, sendo que haverá, em cada local, 10 vagas para cada Magistratura.
As ações de formação Tipo A: A16, A21, A29 e A31 não terão transmissão por videoconferência.
As ações de formação A17, A33 e A36 poderão ser transmitidas por videoconferência para:
Porto – 15 vagas para Juízes e 15 vagas para Magistrados do Ministério Público;
Coimbra – 10 vagas para Juízes e 10 vagas para Magistrados do Ministério Público;
Aveiro – 15 vagas para Juízes e 15 vagas para Magistrados do Ministério Público.
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Plano de Atividades 2013-2104 43
As ações de formação contínua Tipo B terão as seguintes vagas atribuídas:
- B3, B6, B10 e B11 – Lisboa – 50 vagas para Juízes e 50 vagas para Magistrados do Ministério
Público
- B4, B5, B7, B8 e B9 – Lisboa – 100 vagas para Juízes e 100 vagas para Magistrados do Ministério
Público.
O Seminário B1, devido ao caráter específico que tem, terá como destinatários os Magistrados
que forem indicados pelo Conselho Superior do Ministério Público e o Seminário B2 terá um número
reduzido de participantes (15 Juízes e 15 Magistrados do Ministério Público) a indicar pelos Conselhos
Superiores respetivos.
Os Seminários B4, B5, B6, B7, B8 e B9 poderão ser transmitidos por videoconferência, da seguinte
forma:
- os Seminários B5, B6 e B9 serão transmitidos para os Tribunais Administrativos e Fiscais de
Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Funchal, Loulé, Ponta Delgada, Porto e Viseu, sendo que haverá,
em cada local, 10 vagas para cada Magistratura;
- os Seminários B4, B7 e B8 poderão vir a ser transmitidos para os seguintes locais:
Aveiro – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério Público
Braga – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Bragança – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Castelo Branco – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Coimbra – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público
Évora – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Faro – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Funchal – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Guarda – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Guimarães – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Leiria – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Matosinhos – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Penafiel – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Ponta Delgada – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Portimão – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
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Porto – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público
Valongo – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Vila Nova de Gaia – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério
Público
Vila Real – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Viseu – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
As ações de formação contínua Tipo B: B1, B2, B3, B10 e B11 não serão transmitidas por
videoconferência.
Os Cursos de Inglês Jurídico terão um total de 30 vagas para Juízes e 30 vagas para Magistrados
do Ministério Público, não havendo lugar a transmissão por videoconferência destes Cursos.
As ações de formação contínua Tipo C terão as seguintes vagas para Lisboa:
- C2 e C8 – 200 vagas, sendo 100 para Juízes e 100 para Magistrados do Ministério Público;
- C3, C4, C5 e C7 – 180 vagas, sendo 90 para Juízes e 90 para Magistrados do Ministério Público;
- C6 – terá 190 vagas, sendo 95 para Juízes e 95 para Magistrados do Ministério Público.
O Curso de Especialização C1 terá como participantes aqueles Magistrados que forem
selecionados e indicados pelo Conselho Superior do Ministério Público.
Os Cursos C3 e C7 serão transmitidos por videoconferência para os Tribunais Administrativos e
Fiscais de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Funchal, Loulé, Ponta Delgada, Porto e Viseu, sendo
que haverá, em cada local, 10 vagas para cada Magistratura.
Os Cursos C2, C6 e C8 serão transmitidos para os seguintes locais:
Aveiro – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério Público
Braga – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Bragança – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Castelo Branco – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Coimbra – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público
Évora – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Faro – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Funchal – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Guarda – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
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Plano de Atividades 2013-2104 45
Guimarães – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Leiria – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Matosinhos – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Penafiel – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Ponta Delgada – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Portimão – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Porto – 25 vagas para Juízes; 25 vagas para Magistrados do Ministério Público
Valongo – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Vila Nova de Gaia – 20 vagas para Juízes; 20 vagas para Magistrados do Ministério
Público
Vila Real – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
Viseu – 10 vagas para Juízes; 10 vagas para Magistrados do Ministério Público
O Curso C5 será transmitido para os Tribunais de Família e Menores de Aveiro, Braga, Coimbra,
Faro, Portimão, Porto, Vila Nova de Gaia, Ponta Delgada e Funchal, com 10 vagas em cada local, por
Magistratura.
O Curso C4 não terá transmissão por videoconferência.
As ações de formação Tipo D – workshops – terão um total de 70 vagas, 35 para Juízes e 35 para
Magistrados do Ministério Público.
12.7. Inscrições
Conforme o artigo 77º da Lei nº 2/2008, de 14 de Janeiro, Os Magistrados que pretendam
participar nas atividades de formação requerem a respetiva autorização aos Conselhos Superiores da
Magistratura, dos Tribunais Administrativos e Fiscais e do Ministério Público, até ao dia 30 de Setembro.
As inscrições de Magistrados nas ações de formação previstas no Plano de Formação Contínua do
Centro de Estudos Judiciários para 2013-2014 decorrerão de acordo com os prazos que vierem a ser
estipulados por cada Conselho Superior.
Os Juízes e os Magistrados do Ministério Público deverão inscrever-se através do preenchimento
de formulário online a ser disponibilizado pelo Conselho Superior da Magistratura e pela Procuradoria-
Geral da República, respetivamente.
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Plano de Atividades 2013-2104 46
Os Juízes dos Tribunais Administrativos e Fiscais deverão preencher a ficha de inscrição divulgada
pelo CEJ e remetê-la ao Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais.
Considerando os distintos locais para os quais poderá haver transmissão por videoconferência de
cada uma das ações de formação, as inscrições deverão ser feitas com a indicação precisa do local onde
os participantes pretendem a elas assistir.
Terminado o prazo de inscrições, cada um dos Conselhos Superiores informará o CEJ das
autorizações concedidas e este, por sua vez, dará conhecimento aos interessados das ações que estão
autorizados a frequentar.
As inscrições dos restantes profissionais decorrerão aquando da divulgação do programa
detalhado de cada ação de formação contínua, de acordo com metodologia a divulgar oportunamente.
O Centro de Estudos Judiciários, a pedido do interessado, certificará a frequência nas ações de
formação contínua.
12.8. Ações de Formação por Tipologia
12.8.1. Ações de Formação Contínua Tipo A – Colóquios de 1 dia
12.8.1.1 Metodologia
Conferências de um dia, seguidas de debate entre os participantes ou intervenções de fundo e
mesas temáticas, com abordagem de matérias e ou questões previamente recolhidas junto dos Juízes e
Magistrados do Ministério Público inscritos.
12.8.1.2 Destinatários
As ações de formação contínua Tipo A são, na sua maioria, destinadas a Juízes, Magistrados do
Ministério Público e a outros profissionais da área forense, com exceção feita para as ações de formação
A1, A3, A8, A10, A16 e A33 que se destinam apenas a Juízes e Magistrados do Ministério.
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Plano de Atividades 2013-2104 47
Quadro das Ações de Formação Contínua Tipo A
Identificação da Ação de Formação Local Data Obs.
A1 Recursos nas Jurisdições Cível e Penal Lisboa out 2013
(data a definir) s/ videoconferência
A2 Tráfico de Seres Humanos – Conferência Internacional Lisboa 25 out 2013 c/ videoconferência
A3 Gestão da Investigação Criminal Lisboa 8 nov 2013 c/ videoconferência
A4 Direito da nacionalidade, de Asilo e Estatuto do Refugiado Lisboa 8 nov 2013 c/ videoconferência
A5 O Direito Internacional da Família (I) – os Principais Instrumentos Internacionais e Dificuldades Práticas da sua Aplicação
Lisboa 22 nov 2013 c/ videoconferência
A6 Processo Constitucional Lisboa 28 nov 2013 c/ videoconferência
A7 Arrendamento Urbano Lisboa 6 dez 2013 c/ videoconferência
A8 Aspetos Patrimoniais do Divórcio Lisboa 13 dez 2013 c/ videoconferência
A9 Sociedade da Informação e Direito Lisboa 19 dez 2013 c/ videoconferência
A10 A Cooperação Judiciária em Matéria Penal na Prática Judiciária Lisboa 10 jan 2014 c/ videoconferência
A11 Contencioso dos Fundos Comunitários Lisboa 10 jan 2014 c/ videoconferência
A12 Consequências Laborais da Crise Económico-Financeira Lisboa 17 jan 2014 c/ videoconferência
A13 Urbanismo: vertente Penal e Contraordenacional Lisboa 24 jan 2014 c/ videoconferência
A14 Nova Organização Judiciária Lisboa 31 jan 2014 c/ videoconferência
A15 A Tutela Cível do Superior Interesse da Criança – das Providências Tradicionais ao "Novo" Instituto do Apadrinhamento Civil
Coimbra 31 jan 2014 c/ videoconferência
A16 Custas Processuais Lisboa 7 fev 2014 s/ videoconferência
A17 Da Adoção – o Direito e os Afetos como fonte de Relações Jurídicas Familiares
Lisboa 13 fev 2014 c/ videoconferência
A18 Acidentes de Trabalho – Abordagem Penal e Multidisciplinar. Crimes com Incidência Laboral
Lisboa 14 fev 2014 c/ videoconferência
A19 Jurisprudência Internacional e Constitucional em Matéria Civil Lisboa 14 fev 2014 c/ videoconferência
A20 A Lei de Saúde Mental Lisboa 28 fev 2014 c/ videoconferência
A21 Contratação Pública Lisboa 28 fev 2014 s/ videoconferência
A22 Direito do Consumidor Lisboa 7 março 2014 c/ videoconferência
A23 O Cibercrime Lisboa 14 março 2014 c/ videoconferência
A24 Transações Comerciais Porto 21 março 2014 c/ videoconferência
A25 Direção da Audiência de Julgamento e Produção, Apreciação e Valoração da Prova em Processo Penal
Lisboa 21 março 2014 c/ videoconferência
A26 Novo Código das Expropriações Lisboa 28 março 2014 c/ videoconferência
A27 Os Factos e a Prova (Cível, Família e Laboral) Lisboa 4 abril 2014 c/ videoconferência
A28 Jurisprudência Internacional e Constitucional Penal em Matéria Penal e Processual Penal
Lisboa 4 abril 2014 c/ videoconferência
A29 O Direito dos Estrangeiros – Âmbito Penal Lisboa 24 abril 2014 s/ videoconferência
A30 Reabilitação e Reintegração Profissional Porto 9 maio 2014 c/ videoconferência
A31 O Sistema de Promoção e Proteção em Portugal – Contributos para uma Visão Panorâmica
Lisboa 16 maio 2014 s/ videoconferência
A32 A Investigação da Criminalidade Económico-Financeira, e em especial da Fraude e da Corrupção
Lisboa 20 junho 2014 c/ videoconferência
A33 O Direito Internacional da Família (II) – os Principais Instrumentos Internacionais e Dificuldades Práticas da sua Aplicação
Lisboa 26 junho 2014 c/ videoconferência
A34 Cooperação Europeia em Matéria de Sucessões Lisboa 27 junho 2014 c/ videoconferência
A35 Incêndio Florestal – Tutela Penal Integrada Coimbra 27 junho 2014 c/ videoconferência
A36 O Sistema de Justiça Juvenil em Portugal – o Modelo, os Constrangimentos e os Desafios
Lisboa 3 julho 2014 c/ videoconferência
A37 Recuperação dos Produtos do Crime Lisboa 4 julho 2014 c/ videoconferência
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Plano de Atividades 2013-2104 48
12.8.2. Ações de Formação Contínua Tipo B – Seminários
12.8.2.1 Metodologia
Pretende-se o desenvolvimento de várias vertentes de um mesmo tema central, tendo como
recurso principal o método de conferência, seguido do tratamento de questões práticas levantadas
pelos dinamizadores e pelos participantes e respetivo debate.
12.8.2.2 Destinatários
As ações de formação Tipo B são destinadas a Juízes, Magistrados do Ministério Público e a
outros profissionais da área forense, com exceção dos seminários B1 e B2, destinado a Juízes e
Magistrados do Ministério Público.
Quadro das Ações de Formação Contínua Tipo B
Identificação da Ação de Formação Local Data Obs.
B1 Ministério Público na Justiça Laboral Lisboa 4 e 11 de nov 2013 s/ videoconferência
B2 Direito Penal Internacional, o Tribunal Penal Internacional e a visão dos Países de Língua Oficial Portuguesa
Lisboa 31 out e 1 nov 2013 s/ videoconferência
B3 Contencioso Tributário: articulação com a LGT, o CPPT, o CPTA e o CPC
Lisboa 5 e 6 dez 2013 s/ videoconferência
B4 Processo de Insolvência e Ações Conexas (vertentes Cível, Penal, Trabalho e Empresa)
Lisboa 16 e 17 jan 2014 c/ videoconferência
B5 Jornadas de Processo Civil Lisboa 23 e 24 jan 2014 c/ videoconferência
B6 Revisão do Código de Procedimento Administrativo
Lisboa 30 e 31 jan 2014 c/ videoconferência
B7 Violência Doméstica e Vitimologia Lisboa 6 e 7 fev 2014 c/ videoconferência
B8 Direito Bancário Lisboa 20 e 21 fev 2014 c/ videoconferência
B9 Revisão do Processo nos Tribunais Administrativos e Fiscais
Lisboa 3 e 4 de abril 2014 c/ videoconferência
B10 Saúde, Doença e Discriminação no local do Trabalho
Lisboa 23 e 24 abril 2014 s/ videoconferência
B11 História judiciária Lisboa 20 e 27 junho 2013 s/ videoconferência
B12 Curso Avançado de Inglês Jurídico (pós laboral)
Lisboa out 2013 a junho 2014 Curso presencial
B13 Curso Breve de Inglês Jurídico (pós laboral)
Lisboa jan a julho 2014 Curso presencial
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12.8.3. Ações de Formação Contínua Tipo C – Cursos de Especialização
12.8.3.1 Metodologia
Curso aprofundado de 3 ou mais dias de formação que visa o aprofundamento dos
conhecimentos dos participantes, numa perspetiva de aplicação judiciária das matérias.
12.8.3.2 Destinatários
Os Cursos de Especialização (ações de formação contínua Tipo C) são, tendencialmente,
reservados a Juízes e Magistrados do Ministério Público.
Quadro das Ações de Formação Contínua Tipo C
Identificação da Ação de Formação Local Data Obs.
C1 O Ministério Público na Justiça Administrativa
Porto/ Lisboa
4,11 e 18 out 2013 s/ videoconferência
C2 Ciência e Investigação Criminal: Novos Desenvolvimentos
Lisboa 22 e 29 nov e 6 dez 2013 c/ videoconferência
C3 Temas de Direito Tributário Lisboa 7,14,21 e 28 fev 2014 c/ videoconferência
C4 Temas de Direito do Trabalho e de Processo do Trabalho
Lisboa 7,14,21 e 28 março 2014 s/ videoconferência
C5 Temas de Direito da Família e das Crianças
Lisboa 7,14,21 e 28 março 2014 c/ videoconferência
C6 Temas de Direito Civil e de Processo Civil Lisboa 9,16,23 e 30 maio 2014 c/ videoconferência
C7 Temas de Direito Administrativo Lisboa 9,16,23 e 30 maio 2014 c/ videoconferência
C8 Temas de Direito Penal e Processual Penal
Lisboa 16, 23, 30 maio e 6 junho
2014 c/ videoconferência
12.8.4. Ações de Formação Contínua Tipo D – Workshops
12.8.4.1 Metodologia
Cursos práticos e em pequenos grupos, visando o desenvolvimento de competências específicas
para o exercício de funções dos magistrados e a aprovação de guias de boas práticas.
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Plano de Atividades 2013-2104 50
12.8.4.2 Destinatários
As ações de formação contínua Tipo D são, na maioria, destinadas a Juízes e Magistrados do
Ministério Público e abertas também a outros profissionais da área forense. Exceção feita para os
workshops D4 e D5, destinados a Juízes e Magistrados do Ministério Público, e o D6, destinado apenas a
Juízes e Magistrados do Ministério Público.
Quadro das Ações de Formação Contínua Tipo D
Identificação da Ação de Formação Local Data Obs.
D1 Novo Regime do Processo Civil Várias comarcas Várias
(set a nov 2013) s/ videoconferência
D2 Execução de Penas Lisboa 8 nov 2013 s/ videoconferência
D3 Comunicar a Justiça Lisboa 15 nov 2013 s/ videoconferência
D4 Conciliação Judicial: Codificação de Boas Práticas Lisboa 13 dez 2013 s/ videoconferência
D5 Deontologia do Juiz e do Magistrado do Ministério Público
Lisboa 21 fev 2014 s/ videoconferência
D6 Direito e Literatura: Escrita Judiciária Lisboa 10 abril 2014 s/ videoconferência
D7 As Alterações ao Código de Processo Penal Lisboa 10 abril 2014 s/ videoconferência
D8 Gestão Processual Lisboa 6 junho 2014 s/ videoconferência
D9 Imagem e Voz Lisboa 4 julho 2014 s/ videoconferência
12.8.5. Ações de Formação Contínua Tipo E – Cursos on-line
Quadro das Ações de Formação Contínua Tipo E
Identificação da Ação de Formação Data
E1 Violência doméstica Data de início a indicar
E2 Processo Civil Data de início a indicar
E3 Inglês Jurídico (b-learning) Data de início a indicar
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Plano de Atividades 2013-2104 51
12.9. Ações de Formação por Jurisdição
12.9.1. Ações de formação gerais e comuns
Tema Recursos nas Jurisdições Cível e Penal
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Divulgação e análise do regime dos recursos no novo Código de Processo Civil e no Código de Processo Penal
Destinatários Desembargadores de Tribunais de Relação e Magistrados do Ministério Público junto dos tribunais superiores
Data e local outubro 2013 – data a definir - Lisboa
Tema Processo Constitucional
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Com este colóquio pretende-se estudar as regras processuais e procedimentais perante o Tribunal Constitucional, com especial enfoque na jurisprudência do TC acerca destas temáticas.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 28 novembro 2013 – Lisboa. Tribunal Constitucional
Tema Sociedade da Informação e Direito
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Estudo das questões práticas da sociedade informação (o que é um blogue …) e das questões jurídicas frequentemente colocadas, designadamente, gestão de domínios, acesso a informação, controlo dos conteúdos. Será elaborado um documento com as Questões e Respostas.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 19 dezembro 2013 – Lisboa
Tema Nova Organização Judiciária
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Analisar e debater a nova organização do sistema judiciário
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, Advogados, Solicitadores, Agentes de Execução, Oficiais de Justiça
Data e local 31 janeiro 2014 – Lisboa
Tema Os Factos e a Prova (Cível, Família e Laboral)
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Proporcionar aos formandos uma análise crítica das principais idiossincrasias e dificuldades da prova, especialmente em processo civil e laboral, tomando em atenção as novas alterações do Código de Processo Civil
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, e Advogados
Data e local 4 abril 2014 – Lisboa
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Plano de Atividades 2013-2104 52
Tema Novo Regime do Processo Civil1
Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers
Objetivos Divulgação das linhas orientadoras do novo Código de Processo Civil. Abordagem sistemática das principais questões suscitadas com o novo Código de Processo Civil. Análise de questões práticas relativas à tramitação processual introduzida pelo novo Código de Processo Civil
Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público
Data e local setembro e outubro 2013; várias Comarcas
Tema Comunicar a Justiça
Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers
Objetivos Com esta iniciativa, parceria com a ERC, pretende-se estudar a dinâmica e os processos de disseminação da informação sobre os tribunais no contexto social e identificar e descrever as boas práticas seguidas pelos tribunais na sua relação com a comunicação social, incluindo a web. Pretende-se ainda preparar um código de boas práticas de comunicação judiciária.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e Advogados
Data e local 15 novembro 2013 – Lisboa
Tema Deontologia do Juiz e do Magistrado do Ministério Público
Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers
Objetivos Estudar a relação entre ética, vida pública e os media. Em especial, pretende-se aprofundar as questões suscitadas pelas novas tecnologias e Internet (blogues, Facebook, etc.).
Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público
Data e local 21 fevereiro 2014 – Lisboa
Tema Direito e Literatura: Escrita Judiciária
Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers
Objetivos Os problemas suscitados pela modernização da linguagem jurídica. Boas práticas: organização do discurso; clareza de linguagem; citações; referências terminológicas; tempos verbais; pontuação; uso de maiúsculas. O Direito na literatura. Workshop 1: A sentença cível. Workshop 2: A sentença penal. Workshop 3: A acusação penal. Workshop 4: A escrita do magistrado do Ministério Público.
Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público
Data e local 10 abril 2014 - Lisboa
1 A inscrição para esta ação de formação já foi feita de forma autónoma
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Plano de Atividades 2013-2104 53
Tema Gestão Processual
Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers
Objetivos O curso de Gestão processual visa qualificar os destinatários (Juízes e Magistrados do Ministério Público e outros profissionais forenses) com propostas de reflexão sobre os modelos de organização e gestão processual, bem como sobre a racionalização das tarefas e as boas práticas na gestão do Tribunal e dos processos
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 6 junho 2014 – Lisboa
Tema Imagem e Voz
Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers
Objetivos É intenção deste workshop estudar o modo de comunicar na sala de audiências e no gabinete com as partes e os intervenientes processuais, nomeadamente as regras de colocação da voz e postura, permitindo aos magistrados entender o modo como são percebidos por terceiros pela forma como comunicam.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e Advogados
Data e local 4 julho 2014 – Lisboa
12.9.2. Tribunais Administrativos e Fiscais
Tema Direito da Nacionalidade, de Asilo e Estatuto do Refugiado
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Pretende estudar-se aprofundadamente o conjunto de questões que tem vindo a suscitar-se junto dos tribunais administrativos no domínio do contencioso da nacionalidade, asilo e estatuto do refugiado, designadamente focando o conjunto de regras do direito internacional dos direitos do homem aplicáveis.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 8 novembro 2013 – Lisboa
Tema Contencioso dos Fundos Comunitários
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos O contencioso dos fundos comunitários será objeto de estudo aprofundado na ótica dos tribunais administrativos, focando-se ainda o conjunto de questões suscitadas perante outras jurisdições, designadamente o Tribunal de Contas.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 10 janeiro 2014 – Lisboa
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 54
Tema Contratação Pública
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Contencioso da contratação pública, que atenda, designadamente, à revisão das atuais Diretivas da Contratação Pública e à Nova Diretiva sobre concessões de serviço público.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 28 fevereiro 2014 – Lisboa
Tema Novo Código das Expropriações
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Pretende-se com este curso o estudo aprofundado das alterações previstas à legislação de expropriações e das consequências que terá na competência e na jurisprudência dos tribunais administrativos e fiscais
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 28 março 2014 – Lisboa
Tema Contencioso Tributário: articulação com a LGT, o CPPT, o CPTA e o CPC
Tipologia Tipo B: Seminário
Objetivos Em especial, neste seminário integrado pretende-se estudar quer as regras gerais quer as medidas cautelares que podem ser propostas na jurisdição tributária.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 5 e 6 dezembro 2013 – Lisboa
Tema Revisão do Código de Procedimento Administrativo
Tipologia Tipo B: Seminário
Objetivos Pretende-se com este curso o estudo aprofundado das alterações previstas ao Código do Procedimento Administrativo e das consequências que terá na jurisprudência dos tribunais administrativos e fiscais
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 30 e 31 janeiro 2014 - Lisboa
Tema Revisão do Processo nos Tribunais Administrativos e Fiscais
Tipologia Tipo B: Seminário
Objetivos A revisão das regras de organização, funcionamento e processo dos tribunais administrativos e fiscais serão objeto de estudo em seminário integrado, tomando em atenção as propostas de alteração da comissão de revisão
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 3 e 4 abril 2014 - Lisboa
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 55
Tema O Ministério Público na Justiça Administrativa
Tipologia Tipo C: Curso de Especialização
Objetivos Considerando a especificidade do regime de nomeação dos magistrados do Ministério Público perante os tribunais administrativos e fiscais e a complexidade e grande dispersão de causas e das competências do Ministério Público, pretende-se oferecer um curso intensivo especialmente dirigido a magistrados recentemente nomeados.
Destinatários Magistrados do Ministério Público que iniciaram funções na jurisdição administrativa/tributária após os movimentos que produziram efeitos em Setembro de 2012 e Setembro de 2013
Data e local 4, 11 e 18 outubro 2013 – Lisboa
Tema Temas de Direito Tributário
Tipologia Tipo C: Curso de Especialização
Objetivos Pretende-se estudar neste curso de especialização as questões de maior atualidade e frequência junto dos tribunais tributários, designadamente: tributação dos grupos de sociedades; o IVA e o direito comunitário; os Impostos especiais sobre o consumo; os Impostos sobre o património; as manifestações de fortuna.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 7, 14, 21 e 28 fevereiro 2014 – Lisboa
Tema Temas de Direito Administrativo
Tipologia Tipo C: Curso de Especialização
Objetivos Pretende-se estudar neste curso de especialização as questões de maior atualidade e frequência junto dos tribunais administrativos, designadamente o regime concursal e o regime disciplinar de funcionários públicos e de outras pessoas cujo contencioso corre nos tribunais administrativos.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 9, 16, 23 e 30 maio 2014 – Lisboa
12.9.3. Tribunais Judiciais
12.9.3.1 Categoria: DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL
Tema Tráfico de Seres Humanos – Conferência Internacional
Tipologia Tipo A: Conferência internacional
Objetivos Reflexão sobre o tráfico de seres humanos centrada na vítima. Articulação e coordenação entre serviços de controlo e de investigação criminal.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 25 outubro 2013 – Lisboa, Auditório do CEJ
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 56
Tema Gestão da Investigação Criminal
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Reflexão teórico-prática sobre a planificação e estratégia da gestão do inquérito e da investigação criminal; estudar as perspetivas técnico-operacionais na recolha de meios especiais de obtenção de prova; e fazer uma análise multidisciplinar da dinâmica da gestão da investigação criminal em segmentos criminais específicos.
Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público
Data e local 8 novembro 2013 – Lisboa
Tema Urbanismo: vertente Penal e Contraordenacional
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Estudar a incidência penal e contraordenacional das matérias urbanísticas
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 24 janeiro 2014 – Lisboa
Tema O Cibercrime
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Aperfeiçoar a compreensão do quadro legal, jurisprudencial e das especificidades processuais-penais relacionadas com a cibercriminalidade; reforçar a aquisição de competências judiciárias na investigação do cibercrime: operacionalizar a recolha de prova em cenário digital e empreender o estudo de casos e partilha de experiências; sensibilizar para as novas formas da cibercriminalidade: desafios técnicos e instrumentos especializados na investigação do cibercrime.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 14 março 2014 – Lisboa
Tema Direção da Audiência de Julgamento e Produção, Apreciação e Valoração da Prova em Processo Penal
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Análise e reflexão sobre a gestão de recursos, numa perspetiva casuística, tendo em vista a maximização da eficiência na tramitação processual e a otimização da concordância prática entre os princípios processuais penais em jogo, assim como dos níveis de segurança e certeza na produção, apreciação e valoração crítica da prova em julgamento e dos mecanismos disponíveis para a formação da respetiva convicção e do juízo probatório.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 21 março 2014 – Lisboa
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 57
Tema Jurisprudência Internacional e Constitucional em Matéria Penal e Processual Penal
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Exame, perspetivado pela análise de casos paradigmáticos, das principais linhas de força das jurisprudências do TEDH e TC em matéria penal e processual penal.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 4 abril 2014 – Lisboa
Tema O Direito dos Estrangeiros – Âmbito Penal
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Aprofundar o enquadramento legal do regime de entrada, permanência e saída do território nacional com uma abordagem sistemática do direito interno; o direito internacional público e o direito comunitário; analisar as particularidades dos tipos legais previstos na Lei n.º 23/2007, de 4 de Julho; a temática da investigação e respetiva tramitação processual
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 24 abril 2014 – Lisboa
Tema Incêndio Florestal – Tutela Penal Integrada
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Atualizar e aperfeiçoar o conhecimento do quadro jurídico-penal que tutela a floresta; desenvolver a análise jurídica das formas de aparecimento do tipo de crime de incêndio florestal, do resultado de perigo e do resultado de dano para a vida de outrem, da avaliação da imputabilidade ou inimputabilidade do respetivo autor e das adequadas consequências jurídico-penais; reforçar a aquisição de competências judiciárias na definição da estratégia da investigação criminal, na articulação institucional e na gestão do inquérito e da subsequente tramitação processual relativas ao crime de incêndio florestal (partilha de experiências e identificação de boas práticas).
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 27 junho 2014 – Coimbra
Tema Recuperação dos Produtos do Crime
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Aprofundar o conhecimento das fontes legislativas e jurisprudenciais relativas à recuperação dos produtos do crime; sistematizar os instrumentos de investigação patrimonial, de apreensão e de confisco dos produtos do crime. Empreender o estudo de casos e partilha de experiências; conhecer a dinâmica institucional do GRA e a sua relação com as autoridades judiciárias na identificação, conservação e afetação dos produtos do crime.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 4 julho 2014 – Lisboa
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 58
Tema Direito Penal Internacional, o Tribunal Penal Internacional e a visão dos Países de Língua Oficial Portuguesa
Tipologia Tipo B: Seminário
Objetivos O presente e o futuro do Tribunal Penal Internacional na perspetiva dos Países de Língua Oficial Portuguesa
Destinatários Juízes (15) e Magistrados do Ministério Público (15)
Local Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
Data 31 outubro e 1 novembro 2013 – Lisboa
Tema Violência Doméstica e Vitimologia
Tipologia Tipo B: Seminário
Objetivos Noções gerais. Violência doméstica e Stalking. Intervenção processual de vítimas especialmente vulneráveis, nomeadamente crianças e idosos vítimas de crimes de violência doméstica, de maus tratos e sexuais.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 6 e 7 fevereiro 2014 – Lisboa
Tema Ciência e Investigação Criminal: Novos Desenvolvimentos
Tipologia Tipo C: Curso de especialização
Objetivos Estudar as perspetivas técnico-operacionais da ciência ao serviço da investigação criminal e proceder à análise multidisciplinar da dinâmica da gestão da investigação criminal no encontro com os modelos e resultados do conhecimento científico.
Destinatários Juízes de Instrução Criminal, Juízes e Magistrados do Ministério Público
Data e local 22 e 29 novembro e 6 dezembro 2013 – Lisboa
Tema Temas de Direito Penal e Processual Penal
Tipologia Tipo C: Curso de especialização
Objetivos Desenvolver e aprofundar os conhecimentos relativos a determinadas tipologias penais que, pela sua atualidade e iminente interesse prático, mereçam um tratamento particular, bem como o estudo e aperfeiçoamento dos específicos meios processuais de investigação, recolha e conservação da prova.
Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público
Data e local 16, 23, 30 maio e 6 junho 2014 – Lisboa
Tema Execução de Penas
Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers
Objetivos Análise multidisciplinar dos modelos de execução de penas
Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público em exercício de funções nos TEP, Juízes e Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 8 novembro 2013 – Lisboa
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 59
Tema As Alterações ao Código de Processo Penal
Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers
Objetivos Avaliação das recentes alterações legislativas no processo comum e no processo sumário
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 10 abril 2014 – Lisboa
12.9.3.2 Categoria: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL
Tema Arrendamento Urbano
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Divulgação e análise das principais questões suscitadas com a nova reforma do arrendamento urbano Em especial, a atualização das rendas, a resolução e a denúncia do contrato de arrendamento, a ação de despejo
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 6 dezembro 2013 – Lisboa
Tema Jurisprudência Internacional e Constitucional em Matéria Civil
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Análise da jurisprudência dos tribunais internacionais e do Tribunal Constitucional em matérias cíveis, com especial ênfase nas temáticas processuais e no direito de propriedade privada.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 14 fevereiro 2014 – Lisboa
Tema Direito do Consumidor
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Análise das práticas comerciais desleais na perspetiva da defesa do consumidor Estudo da ação inibitória de cláusulas contratuais gerais de âmbito nacional e europeu Aprofundamento do regime de coligação de contratos
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 7 março 2014 – Lisboa
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 60
Tema Transações Comerciais
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Divulgação e análise do novo regime jurídico introduzido pelo Decreto-Lei n.º 62/2013, de 10 de maio, que revogou o Decreto-Lei n.º 32/2003, de 17 de fevereiro (medidas contra os atrasos no pagamento de transações comerciais)
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 21 março 2014 – Porto
Tema Cooperação Europeia em Matéria de Sucessões
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Divulgação e análise do Regulamento (UE) n.º 650/2012, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de 2012, relativo à competência, à lei aplicável, ao reconhecimento e execução das decisões, e à aceitação e execução dos atos autênticos em matéria de sucessões e à criação de um Certificado Sucessório Europeu (nota: este Regulamento só entra em vigor em 2015)
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 27 junho 2014 – Lisboa
Tema Direito Bancário
Tipologia Tipo B: Seminário
Objetivos Perceção dos problemas jurídicos levantados pela atual crise económico-financeira. Divulgação e análise de recentes alterações legislativas. Estudo de diversos temas do Direito Bancário, entre os quais: contratos de swap; conflitos de interesses de intermediários financeiros; juros usurários; rácios prudenciais de instituições de crédito; formas organizadas de negociação de instrumentos financeiros; conflitos de interesses de administradores de instituições de crédito; poder de alteração unilateral de contratos financeiros; crédito ao consumo; análise económica da informação contratual e pré-contratual.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 20 e 21 fevereiro 2014 – Lisboa
Tema Temas de Direito Civil e de Processo Civil
Tipologia Tipo C: Curso de especialização
Objetivos Análise do novo regime do Processo de Inventário, com particular enfoque na: Intervenção do juiz; Legitimidade e intervenção do Ministério Público; Articulação das competências do notário e do tribunal; Estudo de diversos temas de Direitos Reais, entre os quais: a posse; a usucapião; a acessão; as servidões; a propriedade horizontal; os direitos reais de garantia; o registo; as relações de vizinhança
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 9, 16, 23 e 30 maio 2014 – Lisboa
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 61
12.9.3.3 Categoria: DIREITO DA FAMÍLIA E MENORES
Tema O Direito Internacional da Família (I) - os Principais Instrumentos Internacionais e Dificuldades Práticas da sua Aplicação
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos a) Divulgação dos textos internacionais; b) Operacionalização das melhores práticas no acionamento das várias
convenções internacionais e regulamentos comunitários em matéria de Direito da Família e das Crianças
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, bem como outros técnicos de áreas afins convocados para a discussão interdisciplinar das matérias em causa
Data e local 22 novembro 2013 – Lisboa
Tema Aspetos Patrimoniais do Divórcio
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Constatação das incidências patrimoniais do novo regime do divórcio, implementado pela revisão do Código Civil levada a cabo pela Lei nº.61/08 de 31.10.
Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público
Data e local 13 dezembro 2013 – Lisboa
Tema A Tutela Cível do Superior Interesse da Criança – das Providências Tradicionais ao "Novo" Instituto do Apadrinhamento Civil
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos a) Apelo ao uso judiciário das mais adequadas providências tutelares cíveis à situação jurídica de uma criança;
b) Tentativa de explicação para o pouco sucesso da implementação da nova providência tutelar cível do apadrinhamento civil e discussão sobre a melhor forma de a incrementar.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, bem como outros técnicos de áreas afins convocados para a discussão interdisciplinar das matérias em causa
Data e local 31 janeiro 2014 – Coimbra
Tema Da Adoção - o Direito e os Afetos como fonte de Relações Jurídicas Familiares
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos a) Sensibilização para a realidade polifórmica e complexa que é a adoção, instituto que convoca contributos e considerações de ordem jurídica, psicológica e sociológica;
b) Diagnóstico mais aprofundado das melhores práticas administrativas e judiciárias referentes aos procedimentos referentes à adoção.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, bem como outros técnicos de áreas afins convocados para a discussão interdisciplinar das matérias em causa
Data e local 13 fevereiro 2014 – Lisboa
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 62
Tema O Sistema de Promoção e Proteção em Portugal – Contributos para uma Visão Panorâmica
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Discussão dos aspetos teóricos e práticos de uma otimizante intervenção de promoção e proteção junto das crianças e jovens em perigo.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, bem como outros técnicos de áreas afins convocados para a discussão interdisciplinar das matérias em causa
Data e local 16 maio 2014 – Lisboa
Tema O Direito Internacional da Família (II) - os Principais Instrumentos Internacionais e Dificuldades Práticas da sua Aplicação
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos a) Divulgação dos textos internacionais; b) Operacionalização das melhores práticas no acionamento das várias
convenções internacionais e regulamentos comunitários em matéria de Direito da Família e das Crianças
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, bem como outros técnicos de áreas afins convocados para a discussão interdisciplinar das matérias em causa
Data e local 26 junho 2014 – Lisboa
Tema O Sistema de Justiça Juvenil em Portugal - o Modelo, os Constrangimentos e os Desafios
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos a) Constatação das especificidades da criminalidade juvenil, com discussão de modelos de intervenção, dos constrangimentos de ação e dos desafios judiciários;
b) Apelo à interação entre a intervenção tutelar educativa, a intervenção de promoção e proteção e a intervenção penal junto dos jovens adultos.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, bem como outros técnicos de áreas afins convocados para a discussão interdisciplinar das matérias em causa
Data e local 3 julho 2014 – Lisboa
Tema Temas de Direito da Família e das Crianças
Tipologia Tipo C: Curso de especialização
Objetivos a) Visão integrada e interdisciplinar sobre grandes temas do Direito da Família e das Crianças;
b) Discussão das práticas judiciárias, com vista à desejada uniformização de procedimentos.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, bem como outros técnicos de áreas afins convocados para a discussão interdisciplinar das matérias em causa
Data e local 7, 14, 21 e 28 março 2014 – Lisboa
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 63
12.9.3.4 Categoria: DIREITO DO TRABALHO E DA EMPRESA
Tema Consequências Laborais da Crise Económico-Financeira
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Analisar o impacto da crise económico-financeira no contexto das relações laborais, numa abordagem jurídica e sociológica.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, Advogados, Dirigentes de associações sindicais e patronais.
Data e local 17 janeiro 2014 – Lisboa
Tema Reabilitação e Reintegração Profissional
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Proporcionar uma compreensão do atual sistema de reabilitação profissional, tanto do ponto de vista técnico e operacional, como jurídico.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, Advogados, Técnicos de Serviço Social, Dirigentes de associações sindicais e patronais.
Data e local 9 maio 2014 – Porto
Tema Ministério Público na Justiça Laboral
Tipologia Tipo B: Seminário
Objetivos Facultar uma adequada compreensão e modo de exercício das funções na jurisdição laboral, nas suas várias vertentes, bem como fornecer elementos documentais úteis para o início de funções nos Tribunais do Trabalho
Destinatários Magistrados do Ministério Público que iniciaram funções na jurisdição laboral após os movimentos que produziram efeitos em Setembro de 2012 e Setembro de 2013
Data e local 4 e 11 novembro 2013 – Lisboa
Tema Saúde, Doença e Discriminação no local de Trabalho
Tipologia Tipo B: Seminário
Objetivos Discutir as consequências da doença nas relações entre trabalhadores e empregadores, designadamente quanto a práticas discriminatórias.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, Advogados, Dirigentes de associações sindicais e patronais
Data e local 23 e 24 abril 2014 – Lisboa
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 64
Tema Temas de Direito do Trabalho e de Processo do Trabalho
Tipologia Tipo C: Curso de especialização
Objetivos a) proporcionar aos formandos uma reflexão sobre os temas que mais frequentemente constituem objeto de discussão nas causas laborais, contribuindo para o aprofundamento dos conhecimentos práticos necessários ao exercício de funções na jurisdição do trabalho
b) abordar as questões emergentes das mais recentes alterações da legislação laboral, e analisar as repercussões de fenómenos mais recentes do mercado laboral nas relações jurídicas entre empregadores e trabalhadores
c) analisar o impacto da reforma do processo civil no processo laboral
Destinatários Juízes e Procuradores da República recém-colocados na jurisdição laboral e Procuradores-Adjuntos, em condições de promoção, interessados em colocação na jurisdição laboral
Data e local 7, 14, 21 e 28 março 2014 – Lisboa
Tema A Reforma do Processo Civil e do Processo do Trabalho 2
Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers
Objetivos Avaliar o impacto do novo Código de Processo Civil no contexto do Processo do Trabalho, numa perspetiva prática
Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público
Data e local outubro e novembro 2013; várias Comarcas
Tema Conciliação Judicial: Codificação de Boas Práticas
Tipologia Tipo D: Workshops, ateliers
Objetivos Habilitar os formandos com as ferramentas adequadas para a condução de uma diligência de conciliação, coligindo e sistematizando boas práticas.
Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público
Data e local 13 dezembro 2013 – Lisboa
2 A inscrição para esta ação de formação já foi feita de forma autónoma
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Plano de Atividades 2013-2104 65
12.9.4. Outras ações de formação contínua para magistrados até 5 anos de antiguidade
Tema A Cooperação Judiciária em Matéria Penal na Prática Judiciária
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Aprofundar o conhecimento e compreensão do quadro jurídico pertinente à cooperação judiciária em matéria penal; operacionalizar a cooperação judiciária em matéria penal através do domínio e recurso aos instrumentos online; compreender as dinâmicas das instituições nacionais e internacionais vocacionadas para a cooperação judiciária em matéria penal.
Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público até 5 anos de antiguidade
Data e local 10 janeiro 2014 – Lisboa
Tema Custas Processuais
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Reflexão teórico-prática sobre o sistema das custas processuais; uma abordagem sistemática da multiplicidade de questões suscitadas pela aplicação do Regulamento das Custas Processuais e das normas processuais sobre custas em sede de jurisdições penal, civil e de família e crianças; e a identificação de novas questões e dificuldades práticas resultantes da aplicação do Regulamento das Custas Processuais e da sua conjugação com a legislação processual.
Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público até 5 anos de antiguidade
Data e local 7 fevereiro 2014 – Lisboa
Tema A Investigação da Criminalidade Económico-Financeira, e em especial da Fraude e da Corrupção
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Aprofundamento de conteúdos de direito penal e processual penal aplicado às particularidades da criminalidade económico-financeira; a análise das singularidades da investigação da criminalidade económico-financeira; a reflexão sobre as especificidades da valoração da prova; o estudo das principais tipologias criminais e análise dos meios especiais de obtenção da prova na criminalidade económica e financeira, em especial a fraude e a corrupção de dimensão interna e internacional
Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público até 5 anos de antiguidade
Data e local 20 junho 2014 – Lisboa
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Plano de Atividades 2013-2104 66
12.9.5. Outras Ações de Formação
Tema Processo de Insolvência e Ações Conexas: vertentes Cível, Penal, Trabalho e Empresa
Tipologia Tipo B: Seminário
Objetivos Perceção dos novos desafios, no atual contexto de crise, relativos à tramitação dos processos de insolvência de empresas e de pessoas singulares. Estudo do processo de revitalização e da sua conjugação com o processo de insolvência. Enquadramento do Ministério Público no âmbito do processo de insolvência: entidades que representa; a questão particular dos trabalhadores e articulação com as ações do foro laboral. Análise do incidente de qualificação de insolvência e do crime de insolvência dolosa, enquadrando-os no regime dos deveres dos administradores. Será igualmente feita uma abordagem do aspeto penal da insolvência.
Destinatários Juízes e Magistrados do Ministério Público; Juízes e Magistrados do Ministério Público até 5 anos de antiguidade; outros profissionais da área forense
Data e local 16 e 17 janeiro 2014 – Lisboa
Tema Acidentes de Trabalho – Abordagem Penal e Multidisciplinar Crimes com Incidência Laboral
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos As diversas dimensões de intervenção em contexto de acidentes de trabalho: modelos de interação.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 14 fevereiro 2014 – Lisboa
Tema A Lei de Saúde Mental
Tipologia Tipo A: Colóquio
Objetivos Atualização e desenvolvimento dos conhecimentos e das competências no âmbito da saúde mental; aprofundamento dos conhecimentos dos aspetos substantivos e processuais das diversas vertentes da saúde mental e do internamento compulsivo; estudo dos aspetos da saúde mental na jurisdição civil.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 28 fevereiro 2014 – Lisboa
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 67
Tema História Judiciária 3
Tipologia Tipo B: Seminário
Objetivos Estudo da história judiciária portuguesa. Estão previstos os seguintes módulos:
1) a Justiça no tempo de Bocage (Bocage e o Limoeiro) (a Inconfidência Mineira);
2) a Justiça liberal; em especial, a história do Supremo Tribunal de Justiça; 3) a Justiça na Primeira República; 4) a Justiça no Estado Novo; em especial, a justiça política; 5) a Justiça na democracia constitucional.
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local 20 e 27 junho 2014 – Lisboa
Tema Jornadas de Processo Civil
Tipologia Tipo B: Seminário
Objetivos Abordagem do impacto da entrada em vigor do novo Código de Processo Civil
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público, Advogados e outros profissionais da área forense
Data e local 23 e 24 janeiro de 2014 – Lisboa
Tema Inglês Jurídico
Tipologia Tipo B - Curso Breve de Inglês Jurídico - (Curso presencial de 8 sessões)
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense
Data e local janeiro a julho 2014 – Lisboa
Tipologia Tipo B - Curso Avançado de Inglês Jurídico (curso presencial, uma sessão por semana, durante 3 meses)
Destinatários Juízes, Magistrados do Ministério Público e outros profissionais da área forense que fizeram anteriormente o Curso Breve
Data e local outubro 2013 a julho 2014 – Lisboa
Curso Breve - Objetivos:
Possibilitar aos interessados o aperfeiçoamento das suas competências no domínio da língua
inglesa e o desenvolvimento das suas capacidades de expressão escrita e oral, apetrechando-os com o
vocabulário técnico-jurídico comummente utilizado em áreas jurisdicionais, em especial nas áreas civil,
penal e laboral, através da leitura de textos jurídicos, de debates e de exercícios orais e escritos a partir,
nomeadamente, da simulação de atos.
3 O Seminário poderá ser completado com outras conferências a realizar em datas a indicar.
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Plano de Atividades 2013-2104 68
Local e Calendário: Lisboa, de janeiro a julho de 2014 (horário pós-laboral, das 18h30 às 20h00).
Metodologia: dependendo do total de inscritos, serão compostos grupos de 15 participantes,
sendo que cada grupo participará em oito unidades letivas, que decorrerão em dois dias por semana –
segundas e terças-feiras –, na sede do CEJ, no Largo do Limoeiro, em Lisboa.
Os inscritos realizarão um teste prévio de aferição de conhecimentos, sendo os cursos a realizar
divididos em três (3) níveis: nível I - conhecimentos elementares; nível II - conhecimentos médios; nível
III - bons conhecimentos.
Curso Avançado - Objetivos:
Com base nos conhecimentos adquiridos no Curso Breve de Inglês Jurídico o CEJ irá organizar um
curso de conversação sobre temas jurídicos que visa:
consolidar e desenvolver o vocabulário técnico-jurídico necessário à comunicação e à
compreensão;
melhorar as capacidades de expressão/exposição oral;
alargar conhecimentos em áreas temáticas diretamente relacionadas com o Direito que
permitam compreender e debater os sistemas jurídicos de Portugal e Inglaterra ou
Estados Unidos.
Duração: uma sessão por semana durante três meses
Metodologia: Como se pretende utilizar o tempo da sessão exclusivamente para conversação e
debate, será utilizado a plataforma Moodle do CEJ, onde os magistrados e outros formandos terão
acesso aos materiais (textos, links para material audiovisual, documentos, glossários e outros) que serão
utilizados. Assim, antes de cada sessão poderão ter conhecimento prévio do vocabulário e de quaisquer
outros exercícios ou trabalhos de investigação existentes.
Requisitos: O curso de Conversação de Inglês Jurídico deverá ser apenas para aqueles que
completaram o nível II e III do Curso Breve de Inglês Jurídico. Para este serão mantidos os níveis
inicialmente apurados.
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Plano de Atividades 2013-2104 69
12.10. Cursos à distância
Tema Violência Doméstica
Tema Processo Civil
Tema Curso de B-learning de Inglês Jurídico
12.11. Trabalhos concluídos ao longo do ano 2012-2013
Concluíram-se ao longo do ano de 2012-2013 várias publicações, de entre as quais livros digitais,
dossiers de formação e outros materiais de apoio à formação:
11 ebooks referentes às várias jurisdições, designadamente:
Insolvência e consequências da sua declaração;
Gestão processual;
Jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem: casos nacionais;
O Bullying e as novas formas de violência entre os jovens - indisciplina e delitos em
ambiente escolar;
Stalking: abordagem penal e multidisciplinar;
Temas de Direito Fiscal Penal;
Imigração ilegal e tráfico de seres humanos (2012);
Temas de Direito Administrativo;
Curso Complementar de Direito da Saúde: responsabilidade civil, penal e profissional.
Jurisdição da Família e das Crianças. Jurisdição Civil, Processual Civil e Comercial –
Ações de formação – 2011-2012. Textos dispersos;
Jurisdição Penal e Processual Penal. Jurisdição do Trabalho e da Empresa. Ações de
formação – 2011-2012. Textos dispersos;
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Plano de Atividades 2013-2104 70
2 guias práticos, nomeadamente:
Guia Prático do Divórcio e das Responsabilidades Parentais;
Guia do Reenvio Prejudicial.
Foi igualmente elaborado 1 e-book relativo à Coleção “Conferências”, relativo à:
Evocação do Holocausto.
12.12. Principais guias, cursos e manuais cuja concretização
se prevê para 2013-2014
Em breve estarão concluídos os seguintes materiais de formação para magistrados judiciais e do
Ministério Público e outros profissionais do direito:
Guia do novo processo civil (com a colaboração dos membros da Comissão de Reforma do
Processo Civil)
Guia do novo regime de inventário (com a colaboração da Ordem dos Notários)
Guia das custas judiciais (com a colaboração da DGAJ)
Propriedade Intelectual (com a colaboração do Instituto Nacional de Propriedade
Industrial, Secretaria de Estado da Cultura, Organização Europeia de Patentes e Instituto
Europeu das Marcas)
Direito da concorrência (com a Autoridade da Concorrência)
Procura-se definir uma nova metodologia de formação jurídica e judiciária, eminentemente
prática, mas sempre assente em parcerias para o saber e o saber fazer, no conhecimento rigoroso da
realidade empírica e na avaliação científica e técnica dos materiais produzidos.
Em especial e quanto a novos diplomas legislativos, propõe-se um modelo formativo comum a
outros profissionais do direito.
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Plano de Atividades 2013-2104 71
Principais guias, cursos e manuais cuja concretização se prevê para 2013-2014
Recuperação dos produtos do crime: Manual de formação e manual de procedimentos
Violência doméstica: Manual de formação para magistrados (com a CIG)
Tráfico de seres humanos: Manual de formação para magistrados (com a CIG)
Cibercriminalidade: Manual de formação e Manual de procedimentos
Guia do processo penal
Guia dos concursos, cúmulos e descontos
Guia dos procedimentos relativos a cartas rogatórias (com PGR)
Manual de Boas Práticas no Relacionamento do Judiciário com as Situações de
Deficiência (com INR)
Novos livros digitais e outras publicações
Ao longo das próximas semanas serão concluídos livros digitais e outros materiais
correspondentes ao Plano de Formação 2012-2013.
Interessa sublinhar a originalidade de alguns destes elementos, que vão marcar a formação
jurídica e judiciária avançada, especialmente:
Arrendamento
Insolvência
Direito do Medicamento
Inventário
Contencioso das cláusulas contratuais gerais
Danos morais
Direito Europeu (avançado)
Ainda como exemplos destes materiais formativos:
Comunicar a justiça. Guia de boas práticas dos tribunais na relação com a comunicação
social (com a ERC)
Confiança na Justiça (com o ICS e European Social Survey)
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Plano de Atividades 2013-2104 72
Tipologia das publicações on-line
Guias práticos
Manuais
Cursos
Bases de dados
Vídeo-gravação das ações de formação contínua e respetivo dossier de formação
Livros digitais (E-books)
Fórum CEJ
12.13. Parcerias com outras entidades. Principais indicações
O Centro de Estudos Judiciários celebrou ou desenvolveu diversas parcerias com entidades
externas, quer para a programação de atividades de formação contínua quer para a preparação da
formação inicial. Correspondem à preocupação de abrir a formação judicial à sociedade e de incentivar
o diálogo entre as profissões, peças importantes na estratégia de legitimação do poder judicial e de dar
confiança dos cidadãos nos tribunais.
Sublinhamos algumas: Ordem dos Engenheiros; Ordem dos Advogados: Conselhos Distritais;
Comissão para a Igualdade de Género; Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida; Conselho
Nacional de Educação; Entidade Reguladora da Comunicação Social; Escola Superior de Teatro (IPL);
Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (e-Learning Lab); Autoridade Tributária; Comissão do
Mercado dos Valores Mobiliários; Autoridade da Concorrência; Instituto Nacional para a Reabilitação;
Universidade Aberta; Ordem dos Notários; Instituto Nacional de Administração; Google.
Estas parcerias são fundamentais para concretizar o objetivo estratégico de abertura ao exterior
e de enraizamento na comunidade jurídica.
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 73
13. Organização interna e controlo de qualidade
13.1.1. Os objetivos dos departamentos do CEJ e o seu cumprimento.
Dispõe o Regulamento Interno do CEJ (art. 73.º):
O ciclo de avaliação corresponde ao do Plano de anual de atividades (de setembro a julho).
Apesar de não existir previamente ao Plano de atividades para 2011-2012 um quadro dos
objetivos do CEJ, vai considerar-se para este efeito o conjunto dos objetivos dos departamentos
definidos para 2012-2013 e que constam do Projeto estratégico.
Esta definição importa para efeitos da definição dos objetivos dos funcionários do CEJ nos termos
do SIADAP e sua avaliação.
13.1.2. A avaliação da componente formativa
O CEJ lançou diversas iniciativas que se enquadram numa cultura de avaliação da qualidade, em
especial, inquéritos aos magistrados que concluíram a sua formação ao abrigo da Lei n.º 2/2008.
Algumas das questões que queremos ver respondidas são as seguintes:
Adequação da formação às necessidades
Problemas encontrados
Perfil dos formadores e sua adequação
13.1.3. Caracterização sociográfica dos auditores de justiça
Foi concluído um primeiro estudo de caracterização sociográfica dos auditores de justiça, bem
como um outro estudo acerca das classificações dos auditores, por via de ingresso. Permitem-nos fazer
uma primeira reflexão acerca dos caminhos da reforma da formação, de acordo com os objetivos
traçados no Plano estratégico.
Sob proposta do director, o conselho geral fixa anualmente, no âmbito da aprovação do plano
de actividades:
a) Os indicadores de desempenho para cada objectivo e respectivas fontes de verificação;
b) Os mecanismos de operacionalização que sustentam os níveis de graduação indicados
no número anterior, podendo ser fixadas ponderações diversas a cada parâmetro e
objectivo.
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Plano de Atividades 2013-2104 74
13.2. Departamento de Relações Internacionais
De acordo com as competências funcionais atribuídas ao Departamento de Relações
Internacionais (DRI) do Centro de Estudos Judiciários pela Portaria nº 965/2008, de 29 de agosto, foram
definidos, para o triénio 2012-2014, os seguintes objetivos estratégicos do Departamento:
- Dinamizar em todas as suas vertentes a intervenção internacional do Centro de Estudos
Judiciários, contribuindo ativamente para a afirmação e reforço do prestígio do CEJ, enquanto
instituição de formação judiciária de qualidade reconhecida;
- Potenciar os recursos disponíveis, incrementando a participação de magistrados nacionais em
ações de formação de âmbito internacional, dentro e fora do país, e a participação de
magistrados estrangeiros em ações de formação realizadas em Portugal;
- Contribuir decisivamente, na área da formação de magistrados e de outros profissionais da
Justiça, para o reforço das relações de cooperação e de amizade que unem Portugal a terceiros
países, em particular àqueles a que nos ligam especiais laços históricos e culturais.
Assumindo tais objetivos como referência permanente do DRI, as ações concretas a empreender
durante o ano letivo 2013/2014 poderão ser sistematizadas à luz daquelas que são as três grandes áreas
de intervenção do DRI:
1. Atividades desenvolvidas no âmbito da Rede Europeia de Formação Judiciária;
2. Atividades de cooperação desenvolvidas com países de língua portuguesa,
3. Relações bilaterais estabelecidas com outras instituições de formação judiciária.
13.2.1. Rede Europeia de Formação Judiciária
No âmbito da REFJ, a participação do CEJ desdobra-se em três vertentes essenciais: a) na
estrutura organizativa da Rede; b) nas ações de formação promovidas pela Rede e pelos seus membros;
c) nos programas de intercâmbio para magistrados. Importa no entanto ainda considerar que em março
de 2014 iniciar-se-á o mandato trienal dos novos órgãos estatutários da Rede, eleitos na última
Assembleia Geral, passando desde então o CEJ a assumir também responsabilidades enquanto novo
membro do ‘Steering Committee’ da organização.
Considerando tal enquadramento, e aquelas diferentes formas de intervenção, serão as
seguintes as principais ações a desenvolver:
a) Participação em todas as reuniões ordinárias dos diferentes órgãos estatutários e grupos
de trabalho de que o CEJ faz e fará parte (Assembleia Geral, ‘Steering Committee’, Grupo
de Trabalho ‘PEAJ’, Grupo de Trabalho ‘Programas’, Sub-Grupo ‘Civil’, e Sub-Grupo
‘Administrativo’);
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 75
Candidatura à continuidade, a partir de março de 2014, da participação nos Sub-
Grupos ‘Civil’ e ‘Administrativo’);
Acolhimento no CEJ da reunião de um desses grupos de trabalho, no decurso do
primeiro semestre de 2014;
b) Organização em Lisboa, em outubro de 2013, do Seminário Internacional subordinado
ao tema ‘Acesso à Justiça em matéria de Direito do Ambiente’, inserido nas atividades
do Sub-Grupo ‘Administrativo’;
Participação no ‘Catálogo’ da Rede para 2014, inserindo pelo menos uma ação de
formação contínua no designado ‘Catálogo+’, e pelo menos três outras ações no
catálogo normal;
Participação no ‘Projeto Criminal’ I e II da REFJ, dinamizando a presença de grupos
de magistrados portugueses nos seminários que venham a ter lugar nesse âmbito;
Participação, com as duas equipas de auditores de justiça já apuradas para o efeito,
na final concurso ‘Themis’ 2013, a ter lugar em outubro, em Bucareste;
Candidatura de pelo menos uma equipa portuguesa à participação na edição de
2014 do referido concurso, com prévia promoção do mesmo junto dos auditores do
30º Curso Normal que não tenham participado na iniciativa em 2013;
Candidatura do CEJ à organização em 2014 de uma das quatro meias finais do
‘Themis’;
Organização em Lisboa, no segundo semestre de 2014, de um seminário
internacional inserido nas atividades do Sub-Grupo ‘Civil’;
c) Garantia e apoio à participação de magistrados nacionais em visitas de intercâmbio a
outros países europeus, individualmente ou em grupo, e em conformidade com a
declaração de intenções para 2014 apresentada à REFJ;
Apoio e acompanhamento da participação de magistrados estrangeiros em visitas
de intercâmbio a Portugal, proporcionando-lhes ainda visitas ao CEJ ou a outras
instituições judiciárias nacionais;
Em novembro de 2013, acolhimento no CEJ da vista de intercâmbio de um grupo de
magistrados provenientes de diferentes países europeus;
Em dezembro de 2013, organização e acolhimento no CEJ de uma semana integrada
no programa ‘Aiakos’, versando temáticas de direito europeu, com a participação
de um grupo de trinta auditores de justiça oriundos de França, Polónia, Roménia e
Bélgica;
No período outubro/dezembro de 2013, apoio à participação de 27 auditores de
justiça do 30º Curso Normal em atividades do mesmo programa ‘Aiakos’, a terem
lugar em diferentes países europeus;
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 76
13.2.2. Cooperação com países de língua portuguesa
As iniciativas de cooperação, na área da Justiça, com outros países e territórios de língua
portuguesa, são um meio importante para a afirmação do prestígio internacional do Estado Português, e
constituem instrumento privilegiado para o reforço das relações de amizade com países e povos a que
nos ligam especiais laços históricos e culturais. Nesse sentido, e centrando-se neste domínio uma das
prioridades da intervenção externa do CEJ, indicam-se como ações fundamentais a desenvolver as
seguintes:
Aprofundamento da colaboração institucional com o Gabinete de Relações
Internacionais da DGPJ, enquanto órgão do Ministério da Justiça que centraliza as ações
de cooperação judiciária com os países de língua portuguesa;
Divulgação regular e periódica, junto das instituições de formação congéneres do CEJ,
das atividades inseridas no plano de formação contínua para 2013/2014, promovendo e
facilitando a frequência das mesmas a quaisquer magistrados que para o efeito
demonstrem interesse;
Estabelecimento regular de contactos por videoconferência com instituições de
formação congéneres do CEJ;
Dinamização dos vários protocolos de cooperação celebrados com instituições
judiciárias do Brasil, estabelecendo com elas contactos regulares e fomentando o
intercâmbio de publicações editadas;
Divulgação, junto dessas mesmas instituições, das potencialidades do CEJ na
organização de atividades formativas de curta duração, em diferentes áreas temáticas
do Direito e especialmente dirigidas a magistrados brasileiros;
Aprofundamento das relações institucionais regulares e permanentes com as nossas
congéneres dos PALOP’s, de Macau, e de Timor-Leste, e divulgação junto das mesmas
das potencialidades do CEJ na organização de atividades formativas em diferentes áreas
temáticas do Direito, concebidas de acordo com a realidade jurídica e legislativa dos
países destinatários;
Estabelecimento de relações institucionais com o Secretariado Executivo da CPLP, tendo
em vista a divulgação e promoção das atividades do CEJ junto dos países membros da
organização;
Elaboração, em papel ou suporte digital, de material promocional que publicite e
divulgue as atividades desenvolvidas no campo da cooperação, e promova as
potencialidades do CEJ para organizar iniciativas futuras;
Atualização permanente de base de dados contendo endereços eletrónicos de
magistrados e autoridades judiciárias dos países de língua portuguesa, enquanto
destinatários da informação sobre as atividades desenvolvidas pelo CEJ.
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Plano de Atividades 2013-2104 77
13.2.3. Relações bilaterais com outras instituições de formação judiciária
A promoção de contactos bilaterais com instituições estrangeiras de formação judiciária, tal
como o acolhimento e participação em iniciativas conjuntas que representem uma efetiva vantagem
para a missão funcional do CEJ, têm constituído uma referência e uma permanente preocupação do DRI.
Muito embora o tradicional relacionamento com as nossas congéneres de Espanha e França esteja hoje
em larga medida integrado no âmbito das atividades da REFJ, mantém-se um vasto campo para as
relações bilaterais, quer com instituições de formação não governamentais, quer com organizações de
cariz multilateral, como por exemplo o Conselho da Europa ou a OIT.
Podem assim apontar-se, entre outras, as seguintes iniciativas concretas a desenvolver no
próximo ano:
Acolhimento em Lisboa, em outubro de 2013, de uma semana de trabalho inserida no
Projeto ‘Standing of Victims in Criminal Proceedings’, em que o CEJ participa com a sua
congénere francesa;
Aprofundamento do relacionamento privilegiado existente com a Academia de Direito
Europeu (ERA), acolhendo no CEJ, em 2014, pelo menos uma iniciativa de formação
judiciária pela mesma promovida;
Organização, em colaboração com o CEJ de Madrid, de um colóquio transfronteiriço
sobre temática de interesse comum, a definir;
Reforço da participação nas iniciativas desenvolvidas no âmbito do programa ‘HELP’ do
Conselho da Europa, designadamente facilitando o conhecimento da jurisprudência do
TEDH junto dos magistrados nacionais, e dinamizando a página nacional no sítio do
mesmo programa;
Dinamização do protocolo de cooperação celebrado com o Escritório da OIT,
promovendo em 2014 uma iniciativa comum no âmbito do Direito Internacional do
Trabalho.
13.2.4. Anexo – Iniciativas do âmbito do DRI já agendadas até ao final de 2013
25 Set. - Reunião do Grupo de Trabalho ‘PEAJ’ da REFJ (Bucareste, Roménia);
7/8 Out. – Seminário Internacional sobre ‘Acesso à Justiça em matéria de Direito do
Ambiente (CEJ, Lisboa);
9 Out. – Reunião do Sub-Grupo ‘Administrativo’ da REFJ (CEJ, Lisboa);
14/17 Out. – Visita de estudo inserida no Projeto ‘Standing of Victims in Criminal
Proceedings’, com a ENM francesa (CEJ, Lisboa);
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Plano de Atividades 2013-2104 78
22/23 Out. – Seminário sobre ‘Formação Inicial’ da REFJ (Florença, Itália);
19/20 Nov. – Reunião do Grupo de Trabalho ‘Programas’ da REFJ (Riga, Letónia);
9/13 Dez. – Programa ‘Aiakos’ (CEJ, Lisboa);
13.3. Departamento de Apoio Geral
13.3.1. Objetivos Estratégicos e Operacionais
Os objetivos estratégicos e operacionais do CEJ foram definidos para o triénio 2012-2014.
Partindo-se dos objetivos estratégicos, estabeleceram-se os objetivos operacionais, igualmente
para o triénio de 2012-2014, para todas as Unidades Orgânicas a desagregar em objetivos individuais
para os trabalhadores.
13.3.1.1 Objetivos estratégicos
Fazer do CEJ um elemento fundamental na organização de eventos formativos de
magistrados e de outros profissionais na área da justiça e uma referência nacional e
internacional na área da investigação sociojurídica.
Melhorar os sistemas e procedimentos internos com vista a uma gestão de qualidade
Fazer da formação inicial e contínua ministrada no Centro de Estudos judiciários uma
referência de excelência na formação de magistrados judiciais e do ministério público.
Dinamizar, em todas as suas vertentes, a intervenção internacional do Centro de
Estudos Judiciários, contribuindo ativamente para a afirmação e reforço do prestígio
do CEJ, enquanto instituição de formação judiciária de qualidade reconhecida
13.3.1.2 Objetivos operacionais
Competências do DAG no âmbito do apoio jurídico e de recursos humanos, financeiros e patrimoniais
O Departamento de Apoio Geral integra a Divisão de Informática e Multimédia e ainda as Secções
de Pessoal e Expediente e de Património e Contabilidade.
Ao nível do apoio jurídico, da gestão de recursos humanos e da gestão financeira e patrimonial
compete ao DAG, em especial:
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Plano de Atividades 2013-2104 79
a) Emitir pareceres, elaborar informações e proceder a estudos sobre assuntos que lhe
sejam submetidos;
b) Preparar a intervenção do CEJ em processos judiciais, intervir nestes, acompanhar o seu
andamento e organizar os respetivos processos administrativos;
c) Conceber o sistema de produção normativa do CEJ e coordenar o seu funcionamento;
d) Avaliar o desempenho dos serviços do CEJ na perspetiva económica e financeira;
e) Assegurar os procedimentos administrativos necessários ao desenvolvimento de
processos de recrutamento, seleção, admissão e gestão de pessoal, de mobilidade e
aposentação;
f) Manter o diagnóstico da situação dos recursos humanos do CEJ em função dos objetivos
e dos indicadores de gestão e elaborar o balanço social;
g) Organizar e promover as tarefas respeitantes à receção e encaminhamento de utentes e
visitantes;
h) Assegurar a receção, distribuição, expedição e arquivo de correspondência e outros
documentos.
i) Propor, acompanhar e avaliar a aplicação de regulamentos e orientações em matéria de
gestão de pessoal;
j) Acompanhar a aplicação dos instrumentos de apreciação do mérito no desempenho de
funções e avaliar e promover as necessárias adequações;
k) Acompanhar a situação do CEJ em matéria de saúde, higiene, segurança no trabalho e
propor medidas que assegurem o cumprimento da legislação em vigor sobre a matéria;
l) Organizar, informar e manter atualizados os processo administrativos individuais do
pessoal;
m) Assegurar as inscrições e demais procedimentos inerentes à efetivação de direitos e
benefícios sociais, e a gestão corrente de ficheiros e arquivos de pessoal, manuais e
automatizados, mantendo os processos individuais devidamente organizados
assegurando a preparação e elaboração das respetivas certidões;
n) Processar remunerações e outros abonos.
o) Assegurar o funcionamento do sistema de contabilidade e inventário;
p) Realizar as tarefas necessárias à articulação do CEJ com o IGFEJ na elaboração dos
planos financeiros plurianuais;
q) Preparar e apresentar projetos de orçamento de orçamento;
r) Assegurar a execução orçamental nas vertentes da receita e da despesa nas diferentes
fases;
s) Acompanhar e reportar periodicamente a execução do orçamento e propor as
alterações necessárias;
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Plano de Atividades 2013-2104 80
t) Controlar os movimentos e as disponibilidades financeiras e de tesouraria;
u) Assegurar a prática dos atos e procedimentos inerentes à aquisição de bens e serviços;
v) Providenciar pela obtenção de autorizações de despesa e de pagamento e emitir meios
de pagamento;
w) Controlar os movimentos do fundo de maneio e as transferências bancárias;
x) Elaborar a conta de gerência;
y) Identificar as necessidades, manter em depósito e disponibilizar, mediante requisição
autorizada, o material de uso corrente indispensável ao regular funcionamento dos
serviços;
z) Zelar pela vigilância, segurança e estado de conservação das instalações, dos
equipamentos e do material.
Objetivo estratégico
Melhorar os sistemas e procedimentos internos com vista a uma gestão de qualidade
Objetivos operacionais
Qualificar e valorizar os recursos humanos do CEJ
Indicadores Metas Ações Taxa (%) de execução do plano de formação dos trabalhadores do CEJ
85% Diagnóstico de necessidades de formação e elaboração do plano da formação.
Inscrição nas ações de formação, de acordo com o plano elaborado.
Consolidar procedimentos e modernizar os circuitos da informação
Indicadores Metas Ações (%) das áreas com manuais e circuitos definidos.
70% Elaborar manuais de procedimentos.
Definir circuitos de circulação da informação.
Uniformizar critérios, conceitos e terminologias nos documentos
Indicadores Metas Ações (%) de processos normalizados no universo identificado.
70% Identificar o universo dos formulários/impressos a normalizar.
Promover a utilização de formulários normalizados.
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Plano de Atividades 2013-2104 81
13.3.1.3 Atividades
Os objetivos operacionais do DAG não abrangem a totalidade das atividades, pelo que se
apresentam também, a seguir, as atividades a desenvolver para além das que estão traduzidas nos
objetivos:
Área de recursos humanos
Assegurar o processamento de vencimentos, bolsas de formação e outros abonos dos
trabalhadores do CEJ e auditores de justiça, bem como proceder à liquidação dos respetivos
descontos;
Organizar, informar e manter atualizados os processos individuais do pessoal do CEJ;
Elaborar, no âmbito da preparação do Orçamento do Estado, o mapa de pessoal do CEJ, com base
na avaliação das necessidades efetivas;
Desenvolver os procedimentos necessários ao recrutamento de trabalhadores, de acordo com o
Mapa de Pessoal;
Acompanhar a aplicação Sistema de Avaliação do Desempenho (SIADAP 2 e 3) e proceder ao
reporte das avaliações do CEJ à Secretaria - Geral do Ministério da Justiça;
Acompanhar o desenvolvimento e implementação do sistema de informação do CEJ, em curso, e
assegurar o seu funcionamento com a introdução de informação consistente;
Melhorar o funcionamento do sistema de verificação da assiduidade, garantindo o cumprimento do
regulamento interno de funcionamento, atendimento e horário de trabalho do CEJ;
Dar seguimento a todo o expediente relativo a aposentações, inscrições, reinscrições, emissão de
notas biográficas, guias de vencimento, declarações e certidões;
Disponibilizar informação na Intranet do CEJ e assegurar a sua atualização.
Área financeira e patrimonial:
Elaborar, no âmbito da preparação do orçamento do estado, o projeto de orçamento do CEJ;
Assegurar a execução do orçamento nas vertentes da receita e da despesa nas várias fases;
Elaborar periodicamente os reportes orçamentais do CEJ, propondo e instruindo as alterações
orçamentais necessárias;
Elaborar e apresentar a conta de gerência do CEJ;
Assegurar a constituição, reconstituição, liquidação e pagamento do fundo de maneio;
Assegurar a prestação da informação obrigatória às diferentes entidades;
Manter atualizado o cadastro e inventário dos bens móveis e viaturas afetas ao CEJ;
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Plano de Atividades 2013-2104 82
Identificar as necessidades, gerir o stock do material de uso corrente indispensável ao regular
funcionamento dos serviços;
Assegurar os procedimentos de contratação pública não abrangidos pelos sistemas de compras
centralizadas, de acordo com os procedimentos legais;
Acompanhar a execução dos contratos de fornecimento de bens e serviços;
Zelar pela vigilância, segurança e estado de conservação das instalações e dos equipamentos do
CEJ;
Outras atividades:
Emitir pareceres, elaborar informações e proceder a estudos sobre assuntos que sejam submetidos
ao DAG;
Assegurar a prestação de informação pertinente e em tempo útil, em matérias que careçam tomada
de decisão superior;
Preparar a intervenção do CEJ em processos judiciais, intervir nestes, acompanhar o seu andamento
e organizar os respetivos processos administrativos:
Implementar sistemas e procedimentos de controlo interno e elaborar manuais de procedimentos a
observar pelo CEJ, com vista a garantir a conformidade legal da despesa pública;
Elaborar o manual do controlo interno do CEJ.
13.3.1.4 Divisão de Informática e Multimédia
São competências da Divisão de Informática e Multimédia:
a) Identificar as necessidades de equipamentos, estudar e apresentar propostas tendentes
à sua aquisição;
b) Colaborar na especificação e contratação de tecnologias de informação e comunicação e
de serviços no âmbito da informática e multimédia;
c) Colaborar na divulgação de normas de utilização dos sistemas de informação instalados
ou a instalar e prestar apoio aos utilizadores;
d) Zelar pelo estado de conservação do equipamento informático e multimédia;
e) Apoiar a conceção, tratamento e atualização da informação referente ao CEJ na Internet
e na intranet;
f) Gerir a rede informática e de comunicações telefónicas e o correio eletrónico;
Objetivo estratégico
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Plano de Atividades 2013-2104 83
Melhorar os sistemas e procedimentos internos com vista a uma gestão de qualidade.
Objetivos operacionais
Consolidar o sistema de informação do CEJ
Indicadores Metas Ações Número de novos módulos no sistema integrado de gestão
4 Aumentar o nº de subsistemas/módulos em produção.
Melhorar a eficácia e eficiência na resolução de incidentes participados
Indicadores Metas Ações (%) de resolução de incidentes participados em 36 horas.
95% Melhorar os processos de execução e monitorização.
Assegurar a disponibilidade dos sistemas e aplicações do CEJ
Indicadores Metas Ações (%) de disponibilidade (tempo)dos sistemas e aplicações do CEJ
97% Reforço e consolidação dos equipamentos de suporte a infraestrutura aplicacional e de comunicações.
Melhorar a cobertura wifi.
Atividades
Os objetivos operacionais do DAG não abrangem a totalidade das atividades, pelo que se
apresentam também, a seguir, as atividades a desenvolver para além das que estão traduzidas nos
objetivos:
Atividades correntes
Gestão e administração dos sistemas informáticos (Windows e Linux):
- Construir, operacionalizar e atualizar os sistemas;
- Manutenção de bases de dados.
Apoio de Helpdesk:
- Atender, registrar e gerir pedidos de apoio técnico;
- Resolver e acompanhar incidentes/problemas;
- Manter e distribuir a reserva de recursos informáticos e de audiovisuais;
- Apoiar a criação e publicação de conteúdos digitais.
Manutenção corretiva das aplicações:
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Plano de Atividades 2013-2104 84
- Levantamento de requisitos;
- Atualização da aplicação.
Produção de trabalhos de natureza gráfica:
- Assegura a edição e a produção de livros, brochuras, formulários e outros
documentos.
Gestão de equipamentos de impressão:
- Controlo de incidências;
- Elaboração de estatísticas.
Assegurar o funcionamento dos equipamentos de comunicações, garantindo
disponibilidade da rede com/sem fios no CEJ.
Manutenção corretiva da intranet.
Apoio audiovisual a todas as estruturas e atividades do CEJ.
Assegurar o funcionamento dos equipamentos de apoio as atividades, designadamente
projetores, câmaras digitais e material de apoio à videoconferência.
Novas Atividades
Melhoria da rede sem fios no auditório e zonas circundantes.
Continuação da renovação do parque informático.
Reforço da redundância dos equipamentos de comunicação.
Restruturação das redes de dados.
Melhoria do sistema/serviço de monitorização IT.
Otimizar a plataforma de atualização automática em ambientes Windows.
Estudo de sistema de Helpdesk.
Consolidar a migração dos servidores Windows 2008;
Dinamizar a introdução de mecanismos de qualidade e controlo na realização e gestão
das atualizações nos sítios do CEJ (Internet, Intranet, Elearning):
- Inserção e atualização de conteúdos;
- Estabelecimento de pontos de contato em áreas funcionais;
- Normalização de procedimentos.
Prossecução com a integração dos Sistemas de Informação.
Implementação de procedimentos de preservação do nosso acervo de vídeo.
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 85
Evolução do Sistema de Elearning.
Padronização de procedimentos na utilização do sistema de videoconferência.
Estudo e definição de políticas de segurança;
Identificar o nível crítico de dados e elaborar o plano de backup’s de dados e ficheiros;
- Criar documentação das políticas e procedimentos de segurança.
Estudo de solução de streaming.
Recursos Financeiros
Muito embora o Plano de Atividades tenha em consideração o ano de atividades do CEJ (de
setembro de 2013 a agosto de 2014), o orçamento é atribuído para o ano económico, razão pela qual só
se pode, nesta data, referir o orçamento para o ano económico de 2013.
O orçamento do CEJ, no ano económico de 2013, no valor de € 7.075.112 (orçamento disponível)
está, na sua totalidade, afeto a despesas de funcionamento, desdobradas da seguinte forma:
Orçamento de funcionamento de 2013
Agrupamentos económicos Valor (€)
Pessoal
Remunerações certas e permanentes 4.547.034
Remunerações variáveis 755.518
Segurança Social 809.801
Subtotal Pessoal 6.112.353
Correntes
Aquisição de bens 87.440
Aquisições de serviços 607.669
Subtotal despesas correntes 695.109
Outros
Transferências e outras despesas correntes 149.650
Aquisição de bens de capital 118.000
Subtotal de outras despesas e bens de capital 267.650
Total do orçamento 7.075.112
Do orçamento de funcionamento, € 6.112.353, correspondente a 86,4%, estão afetos às despesas
com pessoal e Segurança Social. Porém, deste valor, cerca de € 1.576.072 , ou seja 22,3%, muito embora
estejam inscritos nas classificações económicas de despesas com o pessoal, destinam-se a fazer face aos
encargos com as 80 bolsas de formação dos auditores de justiça do 30º Curso de Formação Inicial de
Magistrados.
O valor de € 764.900, correspondente a 10,8%, afeto a outras despesas com o pessoal, destina-
se, sobretudo (cerca de 98%), ao pagamento aos formadores nos tribunais (2º ciclo da fase teórico-
prática e magistrados em regime de estágio), aos formadores que ministram a formação contínua e ao
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 86
pagamento das ajudas de custo aos coordenadores regionais e formadores, nas suas deslocações às
comarcas.
Para a aquisição de bens e serviços está afeto o valor de € 695.109, correspondente a 9,8% do
total do orçamento.
Para as despesas com a aquisição de bens de capital, com a Rede Europeia de Formação
Judiciária e com taxas de justiça está afeto o valor de € 267.650, correspondente a 3,8% do orçamento
total.
13.4. Gabinete de Estudos Judiciários
13.4.1. Competências
Nos termos do nº 1 do artº 3º dos Estatutos do Centro de Estudos Judiciários, aprovados pela
Portaria nº 965/2008, de 29 de agosto, o GAEJ “é a unidade (…) genericamente responsável pela
investigação e pelo estudo no âmbito judiciário que constituem missão do CEJ, competindo-lhe em
especial:
a) Apoiar as atividades de formação do CEJ através do desenvolvimento de estudos e
investigação, jurídica e judiciária, bem como em áreas e matérias de interesse para a
atividade judiciária;
b) Promover ou apoiar, em articulação com o DEF, a realização de seminários, colóquios,
conferências e cursos relativos às matérias referidas na alínea a);
c) Assegurar a publicação, difusão e comercialização de estudos efetuados pelo CEJ;
d) Cooperar com entidades nacionais, estrangeiras e internacionais em matéria de
documentação e informação;
e) Coordenar e avaliar a aplicação de indicadores de gestão e de dados estatísticos sobre a
atividade desenvolvida no CEJ.”
13.4.2. Objetivo estratégico
Fazer do CEJ um elemento fundamental na organização de eventos formativos de magistrados e
de outros profissionais na área da justiça e uma referência nacional e internacional na área da
investigação sócio-jurídica.
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 87
13.4.3. Objetivos operacionais
Consolidar a investigação aplicada
Indicadores Metas Ações
Número de estudos realizados pelo GAEJ 3 estudos ▪ Identificar estudos a realizar
Melhorar a eficácia e eficiência da avaliação das ações de formação contínua de magistrados
Indicadores Metas Ações
% de ações de formação contínua de
magistrados avaliadas
90% ▪ Padronização atempada dos modelos
de questionários a serem aplicados
▪ Melhorar procedimentos de
distribuição, recolha e
encaminhamento para o CEJ dos
questionários
▪ Promover a utilização dos
questionários pelos magistrados e
outros formandos
Tempo de elaboração dos relatórios de
avaliação das ações de formação
contínua de magistrados
6 semanas ▪ Fixar procedimentos de circulação dos
questionários após a realização das
ações de formação
▪ Padronizar procedimentos de
sistematização da inserção de dados,
do respetivo tratamento e elaboração
dos relatórios de avaliação
13.4.4. Atividades
A ação do GAEJ não se esgota, naturalmente, nos objetivos assim descritos.
Assim, para além da participação no projeto Memória da Justiça mencionado no ponto 1.7, as
atividades a desenvolver por esta unidade orgânica passarão por:
Elaborar, em conjunto o DAG, o Balanço Social e a Relatório de Atividades de Formação;
Colaborar na elaboração e execução gráfica dos Planos de Atividades e dos Relatório de
Atividades;
Apoiar e colaborar na organização de várias atividades formativas no âmbito de formação
inicial e contínua de magistrados, nomeadamente, conferências, seminários, colóquios,
cursos e visitas de estudo;
Tratamento e apresentação dos dados estatísticos relativos à formação contínua de
magistrados organizada pelo CEJ;
Centro de Estudos Judiciários
Plano de Atividades 2013-2104 88
Acompanhamento e avaliação do processo de formação à distância (e-learning);
Tratamento e apresentação dos dados relativos à avaliação da formação inicial de
magistrados;
Prestação de informação estatística relativa à atividade formativa do CEJ a outras entidades;
Prestação de informação avulsa de suporte à decisão para a Direção do CEJ;
Organização de eventos e atividades culturais (exposições de artes plásticas, apresentações,
lançamentos de livros e recitais musicais);
Organização e acompanhamento de visitas de estudo às Instalações do CEJ no Limoeiro;
Colaboração na organização dos concursos de ingresso na formação inicial de magistrados;
Participação em grupos e equipas de trabalho específicos, tanto no CEJ, como no Ministério
da Justiça (Grupo de Trabalho para a Gestão Documental, no CEJ, e Equipa
Interdepartamental do Ministério da Justiça para a Igualdade de Género);
Integração em júris de procedimentos concursais para seleção e recrutamento de pessoal;
Realização de Entrevistas de Avaliação de Competências no âmbito de procedimentos
concursais para seleção e recrutamento de pessoal;
Participação na equipa de implementação da intranet do CEJ;
Apoio aos docentes do CEJ no âmbito de Área de Projeto/Área de Investigação Aplicada;
Angariação e estabelecimento de permutas bibliográficas com entidades nacionais e
estrangeiras;
Orientação de estágios académicos.
13.5. Divisão do Centro de Documentação
13.5.1. Competências
No âmbito das competências definidas nos Estatutos do CEJ (Portaria n.º 965/2008, de 29 de
agosto) e nos termos previstos no Regulamento do CEDOC (aprovado em21 de setembro de 2009) são
as seguintes atribuições:
1 – Em geral:
a) Prestar apoio documental e técnico e informação aos utilizadores;
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Plano de Atividades 2013-2104 89
b) Prestar a colaboração que lhe for solicitada pelos órgãos, dirigentes, agentes da formação e
serviços do CEJ.
2 – Na valência de biblioteca:
a) Disponibilizar aos utilizadores o acesso ao respetivo fundo bibliográfico e a bases de dados
exteriores, no âmbito das atribuições do CEJ;
b) Assegurar o funcionamento de serviços de consulta e empréstimo de espécies do seu acervo
documental aos utilizadores;
c) Promover o intercâmbio com bibliotecas de outras instituições;
2 – Na valência de arquivo:
a) Propor e assegurar o sistema de gestão de documentos, desde o momento da sua produção ou
receção;
b) Realizar a incorporação, tratamento e conservação da documentação do seu âmbito, bem
como a respetiva avaliação, seleção e eliminação.
c) Assegurar o funcionamento de serviços de consulta;
d) Propor a celebração de acordos e protocolos com outras instituições e entidades, com vista ao
aperfeiçoamento do tratamento documental.
13.5.2. Objetivo estratégico
Melhorar os sistemas e procedimentos internos com vista a uma gestão de qualidade.
13.5.3. Objetivos operacionais
Consolidar a organização do arquivo
Indicadores Metas Ações
% da execução das ações 90% Reconstruir as séries documentais
Identificar o valor documental das séries
Plano de Classificação (de acordo com a Macroestrutura funcional – MEF)
Elaborar a portaria de seleção de documentos (com esquema de classificação de acordo com a MEF)
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Plano de Atividades 2013-2104 90
Redefinir os circuitos de comunicação entre o Arquivo e os serviços produtores de documentação de forma a melhorar os procedimentos relacionados com as incorporações
Indicadores Metas Ações
N.º de documentação
incorporada
90% Reconstruir as séries documentais
Aumentar o nível de satisfação dos utilizadores externos e internos
Indicadores Metas Ações
% de satisfação com atendimento 75% Elaboração de um inquérito
13.5.4. Atividades
Os objetivos operacionais do CEDOC não abrangem a totalidade das atividades, pelo que se
apresentam também, a seguir, as atividades a desenvolver para além das que estão traduzidas nos
objetivos:
Atividades Correntes
a) Arquivo
Procedendo à recolha, tratamento e conservação dos arquivos que deixem de ser de uso
corrente por parte dos serviços produtores, assegurando a otimização dos custos de
ocupação, de funcionamento e a sua preservação;
Satisfação dos pedidos de consulta.
b) Biblioteca
Enriquecimento do fundo documental da biblioteca do CEJ e reforço das boas práticas de
gestão bibliográfica:
- Promover a aquisição pela biblioteca de recursos de informação que tragam valor
acrescentado para a biblioteca;
- Proceder à renovação das assinaturas de publicações periódicas;
- Tratamento documental de todo o fundo bibliográfico adquirido;
- Mensalmente elaborar um apanhado das novidades editadas (através da elaboração de
boletim bibliográfico);
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- Continuar o tratamento retrospetivo dos artigos de monografias, nomeadamente,
Estudos em Homenagem, Comemorações, Colóquios, Jornadas, etc., que pela sua
importância mereçam um tratamento autónomo;
- Reforçar o serviço de empréstimo interbibliotecas;
- Continuar o tratamento retrospetivo, no módulo de gestão de publicações periódicas, dos
vários números que não constam da nova base de dados implementada em dezembro de
2012;
- Gestão e manutenção da base de dados.
Satisfação dos pedidos, quer dos utilizadores internos, quer dos utilizadores externos:
- Os procedimentos técnicos informáticos relativos ao empréstimo domiciliário;
- O apoio presencial individualizado à pesquisa de documentos/informação (nas bases de
dados on-line e no catálogo informatizado da Biblioteca);
- Digitalização e envio de documentos solicitados.
Novas Atividades
a) Arquivo
Promover a aplicação do relatório de documentação acumulada.
Desenvolvimento de instrumentos de descrição documental parcelares;
Criar uma conta de e-mail específica para o Arquivo.
b) Biblioteca
Elaborar um projeto de manual, com um conjunto de regras simples, tendo em vista a
uniformização da catalogação (para um melhor acesso aos recursos bibliográficos);
Gestão das publicações editadas pelo CEJ, bem como a colaboração na elaboração das
mesmas;
Divulgação pelas bibliotecas da área da justiça e do direito dos e-books produzidos pelo
CEJ.
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13.6. Recursos Humanos
Identificam-se a seguir o nº de efetivos do CEJ, por unidade orgânica e cargo ou carreira, que
estão ao serviço em julho de 2013.
Unidades orgânicas D
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Direção 3
Secretariado/ Motorista
1 1
Afetos à Direção
10 a) 23 a)
DEF 1 2 2 3 4 2
GAEJ 1
DAG 1 2 1 5 6
DIM 1 3 1
CEDOC 1 1 2 1
DRI 1 1
a) 5 Coordenadores e 3 docentes estão a tempo parcial, em regime de acumulação.