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Plano de Atividades 2013

Plano de Atividades 2013 - ipq.pt · 6. Atividades a desenvolver em 2013 ... ao nível da economia interna e da ... enquanto sistema abrangente etransversal a todos os setores de

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Plano de Atividades 2013

Índice

1. Identificação da Organização ............................................................................................................ 3

2. Visão, Missão e Política da Qualidade da Organização ................................................................... 3

3. Organização e Recursos Humanos ................................................................................................... 5

3.1. Organograma ....................................................................................................................... 5

3.2. Mapa de postos de trabalho 2013 ....................................................................................... 6

4. Matriz de stakeholders ...................................................................................................................... 7

5. Objetivos e estratégias ....................................................................................................................... 8

6. Atividades a desenvolver em 2013 .................................................................................................... 9

6.1. Normalização ....................................................................................................................... 9

6.2. Metrologia ............................................................................................................................ 11

6.3. Qualificação e Atividades de Promoção do SPQ ................................................................ 12

6.4. Administração Geral ............................................................................................................ 13

7. Quadros com o Plano de Atividades/Ações por Objetivo Estratégico e de Suporte ...................... 15

8. Lista de siglas e abreviaturas ............................................................................................................ 23

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PLANO DE ATIVIDADES

Instituto Português da Qualidade - IPQ / 2013

1. Identificação da Organização

Nome: Instituto Português da Qualidade, I. P., abreviadamente designado por IPQ, I. P.

Data de fundação: 12 de julho de 1986

Objeto: Promover a qualidade em Portugal, assumindo-se como um agente privilegiado de mudança no país,

ao nível da economia interna e da competitividade internacional; criar e disponibilizar a infraestrutura

indispensável para potenciar a prática de melhores processos e métodos de gestão pela qualidade; gerir e

coordenar o Sistema Português da Qualidade (SPQ); ser o Organismo Nacional de Normalização e a

Instituição Nacional de Metrologia.

Natureza legal: O IPQ é um instituto público dotado de personalidade jurídica, autonomia administrativa e

financeira e património próprio, sujeito à tutela do Ministério da Economia e do Emprego, com a sua lei

orgânica definida no Decreto-lei nº 71/2012, de 21 de março.

Localização: Rua António Gião, 2, 2829-513 Caparica

Ao IPQ compete contribuir para o desenvolvimento do país, por via do aumento da produtividade e da

competitividade, fundamentalmente através da gestão e coordenação do Sistema Português da Qualidade

(SPQ), que é o sistema nacional que integra os três subsistemas – da Normalização, da Metrologia e da

Qualificação, bem como o desenvolvimento das atividades inerentes às suas funções de Instituição

Nacional de Metrologia e de Organismo Nacional de Normalização.

2. Visão, Missão e Política da Qualidade da Organização

Visão - Afirmar o SPQ como suporte ao desenvolvimento da Qualidade em todos os setores de atividade, em

Portugal, contribuindo para o incremento da produtividade e da competitividade nacionais, para a melhoria da

Qualidade de Vida dos cidadãos e para uma cultura da Qualidade.

Missão - Desenvolver políticas, disponibilizar infraestruturas e metodologias, facilitadoras da afirmação da

especificidade e da competitividade do tecido socioeconómico nacional, num contexto de globalização, através

dos subsistemas da Normalização, da Metrologia e da Qualificação e da participação integrada da sociedade no

desenvolvimento harmonioso do SPQ.

Política da Qualidade (Aprovada em 2010-08-30)

• Liderar o desenvolvimento da Qualidade através do aprofundamento do Sistema Português da

Qualidade (SPQ), de modo a contribuir para o desenvolvimento e competitividade da sociedade

portuguesa, para a qualidade de vida dos cidadãos e satisfazer as necessidades e expectativas dos

Clientes;

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• Investir no desenvolvimento dos colaboradores, reforçando as suas competências, fomentando o

espírito de equipa e a focalização na Qualidade e no Cliente;

• Inovar e Modernizar de modo a melhorar continuamente os serviços prestados e incrementar a

proximidade ao cliente, sendo um exemplo de boas práticas da qualidade;

• Medir, avaliar e melhorar a performance nos vários domínios da sua atividade;

• Melhorar, continuamente, a eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade.

O Sistema Português da Qualidade engloba, de forma integrada, as entidades e organizações envolvidas na

Qualidade e assegura a coordenação dos subsistemas da Normalização, da Metrologia e da Qualificação. Tem

por objetivo a garantia e o desenvolvimento da Qualidade através das entidades e organizações que,

voluntariamente ou por inerência de funções, congregam esforços para estabelecer princípios e meios, bem

como para desenvolver ações que permitam de forma credível o alcance de padrões de qualidade adequados e

a demonstração da sua obtenção efetiva, tendo em vista o universo das atividades, seus agentes e resultados

nos vários setores da sociedade.

O seu funcionamento é credível e transparente, baseando-se em regras e métodos reconhecidos e aceites a

nível nacional ou estabelecidos por consenso internacional. É um sistema horizontal e universal que pode

abranger todos os setores da sociedade, bem como todos os tipos de atividades e seus agentes económicos. O

SPQ é descentralizado, assentando na autonomia de atuação das entidades que o compõem e no respeito pela

unidade de doutrina e ação do sistema no seu conjunto, cabendo a cada entidade a decisão de aderir

voluntariamente. Com o SPQ podem coexistir outros sistemas sectoriais ou entidades desde que demonstrem

cumprir as exigências e regras estabelecidas, visando o seu funcionamento, contribuir para a igualdade de

oportunidades e para o desenvolvimento sustentado.

Fazem parte do SPQ os representantes dos subsistemas da Normalização, da Metrologia e da Qualificação,

bem como organismos públicos ou privados que estão acreditados para a verificação da competência técnica

de terceiros ou para o exercício de uma determinada atividade, tais como organismos de certificação,

organismos de inspeção e laboratórios acreditados (calibração e ensaios).

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3. Organização e Recursos Humanos

3.1. Organograma

A organização interna dos serviços está estruturada de acordo com o seguinte Organograma:

O Departamento de Normalização assegura a gestão das funções de elaboração, adoção, edição e venda

de normas e outros documentos de caráter normativo de âmbito nacional, europeu e internacional. Gere a loja

eletrónica de venda de normas, o catálogo eletrónico do acervo normativo e a rede descentralizada de consulta

desmaterializada de normas portuguesas.

O Departamento de Metrologia desenvolve as ações inerentes à função do IPQ como instituição nacional

de metrologia, quer a nível de metrologia científica e aplicada, quer a nível de metrologia legal. Gere o

Laboratório Nacional de Metrologia com 2 500 m2 de área laboratorial, compreendendo 52 domínios

metrológicos, equipado com sofisticados equipamentos e condições especiais de estabilidade, construção e

climatização de alto rigor, de acordo com as exigências técnicas aplicáveis para a manutenção dos padrões

primários e operações inerentes.

O Departamento de Informação, Desenvolvimento e Assuntos Europeus assegura as ações com

vista ao desenvolvimento do SPQ, enquanto sistema abrangente e transversal a todos os setores de atividade

da sociedade, bem como as competências atribuídas ao IPQ no âmbito dos assuntos europeus. Gere os meios

de comunicação nomeadamente o sítio web, a newsletter eletrónica “Espaço Q” bem como o serviço

“Questionar” de interface com os cidadãos.

O Departamento de Administração Geral promove e assegura a administração e gestão dos recursos

humanos, financeiros e patrimoniais, informáticos e logísticos e a manutenção das instalações e

equipamentos.

CONSELHO DIRETIVO

ASSESSORIA JURÍDICA

DEPARTAMENTO DE NORMALIZAÇÃO

DEPARTAMENTO DE METROLOGIA

DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÃO,

DESENVOLVIMENTO E ASSUNTOS EUROPEUS

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

GERAL

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3.2. Mapa de postos de trabalho 2013

Atribuições/Competências/Atividades Cargo/carreira/categoria Área de formação académica e/ou profissional

Número de postos

de trabalho

Conselho Diretivo

Presidente - 1

Vogais - 2

Técnico Superior Gestão da Qualidade/Direito 3

Assistente Técnico 12º ano 2

Dirigentes Intermédios Diretor de Departamento Gestão/Engenharias/Direito 4

Diretor de Unidade Gestão/Engenharias/Direito 3

Departamento de Administração Geral

Técnico superior Gestão/Gestão de Recursos Humanos

2

Especialista de Informática

Engenharia Informática e afins 2

Coordenador Técnico 12ª ano 2

Assistente Técnico 12ª ano 10

Departamento de Metrologia Técnico Superior Engenharias e afins 28

Assistente Técnico 12ª ano 8

Departamento de Informação, Desenvolvimento e Assuntos Europeus

Técnico superior Gestão/Humanísticas/Design 16

Assistente Técnico 12ª ano 3

Assistente Operacional 9ª ano 1

Departamento de Normalização Técnico superior Engenharias/Humanísticas 11

Assistente Técnico 12ª ano 11

109

Presidente 1 Vogais 2 Diretor de Departamento 4 Diretor de Unidade 3 Técnico superior 60 Especialista de informática 2 Coordenador técnico 2 Assistente técnico 34 Assistente operacional 1

total 109

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4. Matriz de stakeholders

Nível de interesse

Baixa

Alto

Poder (influência)

Pouco

Organizações nacionais com

participação institucional do IPQ

Esforço Mínimo (EM)

Entidades parceiras para projectos,

nomeadamente de prestação de assistência técnica na área da Cooperação

Manter Informado (MI)

Muito

Público em geral Compradores de Normas (agentes

económicos, associações empresarias, universidade, …) Empresas, associações empresariais,

associações profissionais, centros tecnológicos

Utilizadores do website do IPQ Clientes do "Serviço Questionar" Utilizadores da Biblioteca Subscritores da newsletter EspaçoQ Participantes nos eventos

organizados pelo IPQ (Seminários, Workshops,

Formandos das acções organizadas pelo IPQ

Manter Satisfeito (MS)

Clientes da Metrologia Aplicada Organismos de Verificação Metrológica Serviços Municipais de Metrologia

(Câmaras Municipais) Correspondentes IPQ Organismos de Normalização Sectorial Comissões Técnicas e Sectoriais Organismos Notificados Tutela, Outros organismos do Estado

Regulamentadores, Fiscalizadores e Legisladores

Gerir com Proximidade (GP)

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5. Objetivos e estratégias

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DO IPQ PARA O ANO DE 2013

OE 1

Consolidar a elevada satisfação dos clientes e stakeholders

OE 2

Assegurar a visibilidade e acessibilidade no uso das Normas pelos agentes económicos,

particularmente nas PME, como fator de incremento da competitividade e da inovação

OE 3

Garantir o rigor das medições da rede metrológica nacional para apoio à indústria, credibilidade

das transações comerciais, defesa do consumidor, operações fiscais, segurança, saúde, energia,

ambiente e das atividades económicas em geral

OE 4

Assegurar sustentadamente o desenvolvimento do Sistema Português da Qualidade (SPQ)

contribuindo para o aumento da competitividade, produtividade dos agentes económicos e

qualidade de vida dos cidadãos

Como importante contributo para assegurar sustentadamente a satisfação do cliente e colocando em prática os

conceitos e metodologias que são da sua competência e das atividades que desenvolve, o IPQ implementou um

Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) de acordo com os requisitos da norma

NP EN ISO 9001:2008, que foi certificado em março de 2011 pela APCER – Associação Portuguesa de

Certificação.

Em fevereiro de 2012 teve lugar a 1ª auditoria de acompanhamento ao sistema de gestão da qualidade, tendo

sido constatado que o mesmo está estabilizado, é gerido numa ótica de melhoria contínua e apresenta

resultados globalmente positivos. Entre outros, foram destacados os seguintes pontos fortes:

- A liderança e envolvimento da Gestão de Topo;

- A utilização da Metodologia Balanced Scorecard (BSC);

- A cultura de melhoria contínua assente no ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act);

- O domínio técnico dos processos e dos produtos.

Na sequência da implementação do SGQ e numa perspetiva de melhoria contínua, o Conselho Diretivo conduz

revisões pela gestão a intervalos definidos de acordo com o Ciclo de Gestão implementado. Essas revisões

destinam-se a monitorizar a utilidade, adequabilidade e valor acrescentado do SGQ, se todos os aspetos chave

são abrangidos e o nível no qual a política e objetivos da qualidade são cumpridos.

Em 2013, no âmbito da exploração da plataforma tecnológica desenvolvida no Projeto “PROQUAL com

incidência ao nível das competências fundamentais do IPQ, que constituem as suas principais áreas de

atividade, a Metrologia e a Normalização, sem descurar, também, as restantes áreas relacionadas com a

promoção da Qualidade e com os Assuntos Europeus, o enfoque será colocado no aumento do envolvimento

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dos stakeholders, potenciando a integração e otimização dos processos geridos em rede com os milhares de

agentes públicos e privados, entidades e cidadãos que connosco interagem.

Continuarão a ser criadas as condições para aumentar o nível de participação do IPQ em parcerias e em

projetos de cooperação; reforçar a intervenção e o reconhecimento internacional; fomentar a certificação de

empresas e produtos; contribuir para o aumento da formação em qualidade; dinamizar a utilização de

metodologias de gestão pela qualidade total, organizando o Prémio de Excelência – Sistema Português da

Qualidade (PEX-SPQ); retomar o nível de intervenção junto do tecido empresarial, da Administração Pública e

da sociedade em geral, potenciando o SPQ e a melhoria da Qualidade como alavanca da inovação, do aumento

da produtividade e da competitividade nacional.

No desenvolvimento das suas competências nos termos da sua lei orgânica, o IPQ vai promover a articulação e

colaboração com as Direções Regionais do Ministério da Economia e do Emprego, nas áreas das suas

responsabilidades e competências, nomeadamente da metrologia, normalização e assuntos europeus.

Os objetivos e indicadores constantes do presente Plano de Atividades serão controlados via Balanced

Scorecard (BSC), recorrendo a mapas estratégicos por Departamento.

Os objetivos das várias atividades são apresentados nos Quadros da Secção 7, devidamente associados aos

indicadores, com a respetiva caracterização de tipo de indicador e Departamento envolvido.

Os tipos de indicadores podem ser:

• Indicadores de recursos – Transmitem informações sobre os meios financeiros, humanos, materiais,

organizacionais ou regulamentares utilizados;

• Indicadores de realização – Medem o produto material gerado pela atividade ou projeto

interveniente e podem ser expressos em unidades físicas ou monetárias (Ex.: Quilómetros construídos,

número de viaturas adquiridas);

• Indicadores de resultado – Estão relacionados com os objetivos operacionais do serviço e com os

objetivos do programa; devem traduzir o efeito direto e imediato da intervenção e podem ter um caráter

físico ou financeiro (Ex.: redução de tempo gasto ou efeito de alavanca sobre os recursos);

• Indicadores de impacto socioeconómico – Explicitam os objetivos do programa; dizem respeito às

consequências do Programa para além dos efeitos imediatos, pelo que traduzem as consequências

duráveis do Programa.

6. Atividades a desenvolver em 2013

6.1. Normalização

O Subsistema da Normalização, que enquadra as atividades de elaboração de normas e outros

documentos de caráter normativo de âmbito nacional, europeu e internacional, faculta as normas aos agentes

económicos, facilitando assim a disseminação e implementação das melhores práticas, contribuindo para a

competitividade, produtividade e inovação nos produtos e serviços.

O IPQ, enquanto Organismo Nacional de Normalização (ONN), coordena o Subsistema da Normalização do

SPQ, nomeadamente prepara o Programa Nacional de Normalização, assegura, como único membro

português efetivo, a representação e participação nacional na normalização europeia no âmbito do European

Committee for Standardization (CEN), European Committee for Electrotechnical Standardization (CENELEC)

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e European Telecommunications Standards Institute (ETSI) e internacional no âmbito da International

Organization for Standardization (ISO) e International Electrothecnical Commission (IEC). Gere ainda os

processos de votação dos documentos normativos e a sua adoção/homologação e promove a edição das

Normas Portuguesas.

A atividade de Normalização, como provado em estudos internacionais, contribui inequivocamente para o

desenvolvimento do PIB e da atividade económica, aumentando a competitividade, a produtividade e

impulsionando a inovação. Na realidade, as empresas não podem deixar de verificar se, no âmbito da sua

atividade ou do seu desenvolvimento, já existem normas aplicáveis, europeias ou internacionais, que terão de

cumprir em nome da facilidade de transação dos seus produtos e serviços no exterior.

Para além de verificar a conformidade com as normas aplicáveis e com a legislação vigente, a gestão

empresarial deve observar as dinâmicas próprias, o potencial de utilização dos produtos/serviços que fornece

ao mercado, dos recursos naturais e da segurança saúde e bem-estar dos seus recursos humanos, na

prossecução do objetivo que é o do aumento da produtividade.

A nível interno optando pela política de descentralização, o IPQ concretiza-a através de protocolos de

reconhecimento de ONS (Organismos de Normalização Setorial) e de acordos com OGCT (Organismos

Gestores de Comissão Técnica), a entidades portuguesas que o solicitem e satisfaçam os critérios para o efeito.

A atividade do DNOR em 2013 orientar-se-á pelas seguintes grandes linhas:

• Reforçar a eficácia da rede de atores da normalização, incluindo os ONS – Organismos de Normalização

Setorial, visando a sua abrangência setorial, maior tecnicidade.

• Incentivar todas as iniciativas de normalização nacional estimulando e sensibilizando as PME para uma

participação mais ativa, dinâmica e empenhada no processo de normalização.

• Continuar o esforço para modernizar o acervo normativo nacional disponibilizando um cada vez maior

número de versões portuguesas de normas europeias, tirando partido dos apoios comunitários do projeto

plurianual Framework Partnership Agreement - FPA da Comissão Europeia.

• Melhorar a infraestrutura de suporte ao acesso e à aquisição das normas e de outros documentos

normativos, tendo em vista o aumento da visibilidade e acessibilidade do uso das Normas pelos agentes

económicos, em particular pelas PME, nomeadamente através da extensão da rede descentralizada de consulta

ao acervo normativo eletrónico nacional – “Use Normas – Marque a Diferença” lançada em 2010, por forma a

cobrir a maioria do território nacional, assim como as Regiões Autónomas dos Açores e Madeira.

• Desenvolver ou apoiar projetos que promovam a Normalização junto de públicos-alvo específicos, tais

como: continuidade do Projeto Juventude abrangendo o ensino secundário e profissional, público e privado e

o ensino universitário; edição de coletâneas temáticas de normas em suporte DVD; realização de ações de

formação/sensibilização para públicos-alvo específicos, nomeadamente associações profissionais e industriais.

• Explorar todas as potencialidades do sistema PROQUAL no domínio da atividade normativa, sendo de

sublinhar a inclusão da plataforma colaborativa, que irá suportar todo o fluxo de informação trocada entre os

milhares de intervenientes nacionais no processo normativo, em especial a ligação com os nossos parceiros,

particularmente os ONS, visando a melhoria da eficácia e da eficiência do processo de produção normativa. É

também de salientar a criação de uma biblioteca digital associada a um sistema de controlo de acessos remotos

destinado a disponibilizar um serviço automático de informação normativa, por perfil de destinatário.

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6.2. Metrologia

O Subsistema da Metrologia garante o rigor e a exatidão das medições realizadas, assegurando a sua

comparabilidade e rastreabilidade, a nível nacional e internacional, e a realização, manutenção e

desenvolvimento dos padrões das unidades de medida, compreendendo três domínios: Metrologia Científica,

Metrologia Aplicada e Metrologia Legal.

Enquanto Instituição Nacional de Metrologia e no âmbito da Metrologia Científica e Aplicada, o IPQ

possui no seu Laboratório Nacional de Metrologia a totalidade dos padrões primários nacionais das unidades

de medida das grandezas de base do Sistema Internacional (SI): comprimento (metro), massa (kilograma),

tempo (segundo), temperatura termodinâmica (kelvin), corrente elétrica (ampere), intensidade luminosa

(candela), e quantidade de matéria (mole) e de inúmeras grandezas derivadas do SI.

Os desenvolvimentos tecnológicos verificados na metrologia científica continuarão a ser acompanhados

através da participação nos trabalhos internacionais europeus, nomeadamente no quadro do EMRP

(Programa Europeu de Investigação Metrológica) da EURAMET (Associação Europeia dos Laboratórios

Nacionais de Metrologia), nas comparações interlaboratoriais internacionais promovidas pelo BIPM (Bureau

International des Poids et Mesures) e EURAMET, de forma a assegurar, como laboratório nacional, a

rastreabilidade das medições nas grandezas sob sua responsabilidade direta e indireta.

Na Metrologia Aplicada, a atividade principal é a disseminação das unidades de medida, garantindo a

rastreabilidade aos padrões nacionais, dos padrões dos laboratórios e empresas no território nacional,

mediante calibrações e comparações interlaboratoriais nacionais.

O IPQ assegura a representação de Portugal nas organizações especializadas, nomeadamente nos Comités

Consultivos do CIPM e nos comités técnicos da EURAMET.

Relativamente à Metrologia Legal, o IPQ supervisiona e coordena a atividade de controlo metrológico

desenvolvida por entidades com qualificação reconhecida pelo próprio Instituto, assim como procede à

qualificação e acompanhamento destas entidades. Realiza as operações de controlo metrológico de

instrumentos de medição que não descentralizou em outras entidades. No que se refere às aprovações de

modelo de instrumentos de medição, o IPQ continuará a efetuar estas operações, uma vez que não se justifica

a delegação desta competência noutras entidades.

Assegura a participação internacional na OIML (Organização Internacional de Metrologia Legal) e na

WELMEC (Cooperação Europeia em Metrologia Legal), assim como nas reuniões da Comissão Europeia sobre

a Metrologia Legal.

O IPQ gere o Museu de Metrologia, garantindo a preservação, estudo e divulgação do espólio metrológico

com interesse histórico e proporcionando visitas às entidades que o solicitem, nomeadamente, a Escolas do

Ensino Básico e Secundário de todo o país.

Em 2013, efetuar-se-á um esforço redobrado de promoção e divulgação das capacidades do IPQ, bem como da

sensibilização da indústria e dos cidadãos em geral para as atividades metrológicas de natureza obrigatória e

voluntária, designadamente com o desenvolvimento das seguintes ações:

• Promover o desenvolvimento da metrologia nacional reforçando a participação nos projetos internacionais

e a participação em comparações interlaboratoriais;

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• Reorganizar a rede nacional de metrologia legal e melhorar o seu funcionamento, nomeadamente

intensificando as auditorias aos Organismos de Verificação Metrológica (OVM) e outras entidades;

• Desenvolver e consolidar o controlo metrológico a nível nacional, melhorando a qualidade dos serviços

prestados e o acompanhamento das entidades intervenientes;

• Continuar o esforço de melhoria da eficiência da atividade dos laboratórios metrológicos;

• Reforçar o reconhecimento externo da metrologia nacional e as capacidades metrológicas do IPQ;

• Continuar a promover a metrologia nos sectores da Saúde, do Ensino e da segurança rodoviária;

• No domínio da metrologia aplicada e legal a consolidação do sistema de gestão da informação – PROQUAL

contribuirá de forma significativa para melhorar a prestação de serviços de calibração aos clientes bem como,

ser utilizada como ferramenta de trabalho pelas entidades que exercem a função de verificação do controlo

metrológico obrigatório de instrumentos de medição, utilizados nos diversos setores de atividade económica,

abrangendo um universo de alguns milhares de empresas e os cidadãos em geral, beneficiários, no seu

conjunto, dos serviços prestados por aqueles.

6.3. Qualificação e Atividades de Promoção do SPQ

O Subsistema da Qualificação tem por objetivo o reconhecimento da competência técnica de entidades

para atuarem no âmbito do SPQ, bem como a avaliação e demonstração da conformidade das atividades, seus

agentes e resultados (produtos e serviços) com requisitos previamente fixados. Inclui ainda o desenvolvimento

do SPQ, com vista ao incremento da qualidade, contribuindo para o aumento da produtividade,

competitividade e inovação em todos os setores públicos e privados da sociedade portuguesa.

Ao IPQ compete intervir junto dos agentes económicos, no sentido de os ajudar a perceber a vantagem em

adotar as metodologias da qualidade, melhorando o seu desempenho global através da economia dos recursos

envolvidos, da gestão dos processos e da satisfação dos clientes, apostando na Qualificação das pessoas.

Continuar-se-á a promover a aproximação do IPQ enquanto gestor e coordenador do SPQ aos Organismos de

Certificação acreditados pelo Organismo Nacional de Acreditação, com as atividades do Fórum da Certificação,

envolvendo os stakeholders e atores na área da certificação.

Será dada continuidade ao ECSI Portugal – Índice Nacional de Satisfação do Cliente, aumentando a perceção

da Qualidade através do conhecimento do nível de satisfação do serviço prestado aos consumidores,

funcionando como um indicador geral de qualidade dos setores em que se aplica.

O Prémio de Excelência PEX-SPQ será continuado como forma de reconhecimento e afirmação das

organizações que utilizam metodologias de gestão pela qualidade total, baseado no modelo da European

Foundation for Quality Management (EFQM).

Com o objetivo de desenvolver o SPQ e divulgar e promover a Qualidade junto das empresas e agentes

económicos, vão ser realizadas várias ações compreendendo Encontros, Seminários, Workshops e Sessões

Temáticas das Comissões sectoriais (CS). Algumas destas ações serão organizadas no âmbito de parcerias com

outras entidades e associações empresariais nacionais e setoriais representativas.

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Compete ao IPQ desenvolver atividades de cooperação e de prestação de serviços a entidades estrangeiras

interessadas no domínio da Qualidade. Tem sido privilegiada a cooperação com os países da CPLP, do Magreb,

América Latina e países do Leste Europeu. Em 2013 continuarão a desenvolver-se múltiplas ações no âmbito

do Projeto de Jumelage com a Tunísia - EuropeAid/131345/Y/ACT/TN.

No âmbito do sistema PROQUAL o novo sítio do IPQ na internet constituirá um instrumento importante na

divulgação do SPQ, disponibilizando formulários e outros documentos relevantes para download, permitindo

uma boa interligação com a Loja Eletrónica e possibilitando a encomenda de documentos normativos a partir

de pesquisas feitas no sítio na internet.

Fazendo uso das Tecnologias da Informação, o IPQ vai continuar a assegurar a edição da Newsletter mensal

“ESPAÇO Q” com a disponibilização das Listas Mensais de Documentos Normativos, Projetos e Regras

Técnicas em formato eletrónico.

Nos termos das competências atribuídas ao IPQ para organizar ações de formação no âmbito da Qualidade,

prevê-se a realização de ações, nomeadamente, sobre a implementação de Sistemas de Gestão da Investigação,

Desenvolvimento e Inovação (IDI), Sistemas de Gestão da Energia, Gestão de Risco e Gestão de Projetos. Estas

ações serão organizadas no âmbito de protocolos de cooperação estabelecidos com parceiros externos, como

APQ, COTEC, CEDINTEC, ADENE e APOGEP.

No âmbito das competências regulamentares que lhe estão atribuídas, o IPQ assegura o cumprimento dos

procedimentos das Diretivas Nova Abordagem, no que diz respeito à notificação e qualificação, mantendo a

Comissão Europeia e os Estados membros permanentemente informados dos Organismos Notificados (ON)

no âmbito de cada Diretiva. As Diretivas Nova Abordagem da responsabilidade do IPQ são: Diretiva

2009/142/CE – Aparelhos a gás; Diretiva 2006/95/CE – Equipamento elétrico de baixa tensão; Diretiva

89/686/CEE – Equipamentos de proteção individual; Diretiva 97/23/CE – Equipamentos sob pressão;

Diretiva 2009/105/CE – Recipientes sob pressão simples; Diretiva 2009 /23/ CE - Instrumentos de Pesagem

de Funcionamento não-automático; Diretiva 2004 / 22 / CE Instrumentos de Medição (MID).

São também asseguradas as competências relacionadas com o acompanhamento e reconhecimento de marcas

de garantia de toque aplicadas por contrastarias estrangeiras em artefactos de metais preciosos (Decreto-Lei

n.º 391/79, de 20 de setembro alterado pelo Decreto-Lei n.º 57/98, de 16 de março).

Enquanto ponto de notificação nacional o IPQ realiza os procedimentos necessários à gestão do sistema de

notificação prévia de regras técnicas e de normas, no âmbito da União Europeia (UE) e da Organização

Mundial do Comércio (OMC), nos termos das Diretivas 98/34/CE e 98/48/CE.

Relativamente à aplicação do Regulamento (CE) nº 764/2008, continuará a assegurar as ações de

coordenação da rede dos pontos de contacto de produto (PCP) dos Ministérios e PCP do Ministério da

Economia e do Emprego nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 44/2009, de 7 de maio e as

ações decorrentes do Regulamento (CE) n.º 2679/98.

6.4. Administração Geral

O Departamento de Administração Geral - DAG, promove e assegura a administração e gestão dos

recursos humanos, financeiros e patrimoniais, informáticos e logísticos do IPQ. Enquanto unidade orgânica de

suporte a toda a atividade do IPQ, assume responsabilidades diretas e indiretas para a satisfação dos clientes.

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Esta depende do modo como são atendidos, que é muito influenciado pela qualidade do back-office e pelas

infraestruturas física e de sistemas de suporte utilizadas.

No que diz respeito à Informática, será continuado o esforço de modernização do parque informático de uso

individual, através da substituição de equipamentos obsoletos, canalizando sempre que possível os

equipamentos substituídos para funções de segunda linha ou para usos em que as suas caraterísticas ainda o

permitam.

Em 2013 continuará a fazer-se a gestão dos serviços de “outsourced Data Center”, envolvendo todos os

recursos que suportam o sistema PROQUAL.

Serão desenvolvidas as atividades que sejam necessárias no âmbito do PGERRTIC- Plano Global Estratégico

de Racionalização e Redução de Custos nas TIC, na administração pública.

Será assegurada a gestão de toda a componente informática e eventuais necessidades de formação, associadas

à exploração em pleno da Plataforma PROQUAL, nomeadamente no que diz respeito à exploração do novo

sítio de internet e ao acompanhamento da extensão da sua utilização por parte dos cerca de 1000 parceiros

que interagem diretamente com os processos de negócio do IPQ nas várias frentes de Metrologia,

Normalização e Sistema Português da Qualidade.

Em 2013 entrará em plena exploração a inovação decorrente da nova forma de trabalhar com recurso à

intranet.

Relativamente à Logística, será tirado o devido partido do processo de registo e controlo de consumos

energéticos que foi implementado, no âmbito do Programa de Eficiência Energética na Administração Pública

– ECO.AP, tendo-se como objetivo reduzir consumos em energia elétrica, água e gás.

Irá também proceder-se à consolidação do inventário de bens no respeito pelos requisitos do Cadastro e

Inventário dos Bens do Estado (CIBE).

Relativamente aos Recursos Humanos e tendo em vista a manutenção de condições para um

desenvolvimento profissional e pessoal contínuo dos seus trabalhadores, assim como a aquisição das

competências necessárias ao desempenho das respetivas funções, o IPQ vai continuar a promover em 2013 a

formação profissional adequada, com preocupação acrescida nas novas admissões que se esperam finalmente

poder concretizar em 2013 para colmatar as vagas por preencher no Mapa de Postos de Trabalho que têm

surgido ao longo dos últimos anos e que são indispensáveis para relançar atividades no IPQ.

A Gestão Financeira e Patrimonial continuará a ser responsável pelos registos contabilísticos

das despesas e receitas relativas ao funcionamento da atividade do IPQ. Controla as disponibilidades

orçamentais e de tesouraria por forma a ser um facilitador nas tomadas de decisão estratégica e de

gestão.

Será igualmente responsável pelo cumprimento do calendário de gestão e da prestação de informação

obrigatória para o exterior, nomeadamente para a DGO, Tribunal de Contas INE, ANCP, etc.

Em parceria e apoio com o Fiscal Único e com o TOC, aplicará os vários cenários fiscais a que o IPQ

está sujeito nomeadamente em sede de IVA.

15 Mod-01-06_00

7. Quadros com o Plano de Atividades/Ações por Objetivo Estratégico e de Suporte

OE 1 – Consolidar a elevada satisfação dos clientes e stakeholders

DEPARTAMENTO DE NORMALIZAÇÃO - DNOR

DEPARTAMENTO DE METROLOGIA - DMET

Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012 Meta 2013 Responsabilidade Tipo de

indicador

1.1

SGQ - Assegurar a melhoria contínua sustentável da atividade do DNOR evidenciada com ZERO não-conformidades (NC) maiores (M) na auditoria anual interna, efetuada por auditor externo

Número de NC Zero NC ZERO NC M DNOR Resultado

1.2

Fomentar/reforçar a ligação com as partes interessadas, em especial com os nossos parceiros ONS e OGCT, por via de ações de sensibilização/formação sobre o sistema PROQUAL

Número de ações 4 5 DNOR Realização

Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012 Meta 2013 Responsabilidade Tipo de

indicador

1.3 Promover e consolidar a integração das entidades externas da rede metrológica no sistema de gestão de informação PROQUAL

Percentagem de entidades externas integradas __ 70% DMET Resultado

1.4

SGQ - Assegurar a melhoria contínua sustentável da atividade do DMET evidenciada com ZERO não-conformidades (NC) maiores (M) na auditoria anual interna, efetuada por auditor externo

Número de NC Zero NC ZERO NC M DMET Resultado

1.5 Promover o aumento de visitas de Escolas ao Museu de Metrologia do IPQ Número de alunos 1600 1700 DMET Realização

16 Mod-01-06_00

DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E ASSUNTOS EUROPEUS – DIDAE

Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012 Meta 2013 Responsabilidade Tipo de

indicador

1.6

Assegurar a publicação ao dia 15 de cada mês (à exceção de agosto) da Newsletter ESPAÇO Q com o nível de qualidade dos conteúdos disponibilizados, atingindo o nível 7,6 de satisfação dos leitores (clientes e entidades do SPQ) numa escala de 1 a 10.

Número de edições, data e nível de satisfação dos leitores (clientes e entidades do SPQ), a medir por inquérito anual

7,6

Publicação mensal (exceto agosto),

dentro do prazo e com

nível de satisfação ≥

7,6

DIDAE Resultado

1.7

Assegurar a resposta atempada às perguntas do Serviço Questionar, atingindo o nível de 7,4 de satisfação dos clientes do Questionar, numa escala de 1 a 10.

Prazo médio de resposta às perguntas entradas no serviço Questionar e nível de satisfação

3 dias e 7,4 3 dias e ≥ 7,4 DIDAE Resultado

1.8

SGQ - Assegurar a melhoria contínua sustentável da atividade do DIDAE evidenciada com ZERO não-conformidades (NC) maiores (M) na auditoria anual interna, efetuada por auditor externo

Número de NC Zero NC ZERO NC M DIDAE Resultado

1.9

Promover a integração dos clientes e stakeholders no sistema de gestão da informação PROQUAL, nomeadamente Organismos Notificados, Comissões Setoriais do SPQ e Inscrições em Eventos e em Formação

Percentagem de entidades externas integradas __ 80% DIDAE Resultado

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL - DAG

Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012 Meta 2013 Responsabilidade Tipo de

indicador

1.10 Continuar a assegurar uma relação responsável com os fornecedores, tendo em conta a situação conjuntural atual

Prazo de pagamento a fornecedores 2 3 DAG Impacto

socioeconómico

1.11

SGQ - Assegurar a melhoria contínua sustentável da atividade do DAG evidenciada com ZERO não-conformidades (NC) maiores (M) na auditoria anual interna, efetuada por auditor externo

Número de NC Zero NC ZERO NC M DAG Resultado

17 Mod-01-06_00

OE 2 – Aumentar a visibilidade e acessibilidade no uso das Normas pelos agentes económicos, particularmente nas PME, como

fator de incremento da competitividade e da inovação

DEPARTAMENTO DE NORMALIZAÇÃO – DNOR

Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012 Meta 2013 Responsabilidade Tipo de

indicador

2.1 Reduzir o tempo médio de edição dos documentos normativos em português, melhorando a sua acessibilidade aos agentes económicos nacionais, nomeadamente PME.

Tempo médio de edição desde que entrem pela primeira vez no ano e até 15 de outubro em dias úteis

46,00 45,54 DNOR Resultado

2.2 Aumentar em 1% a produção de documentos normativos editados em português com base no financiamento FPA celebrado entre a Comissão Europeia e CEN-CENELEC.

Número de documentos normativos 357 361 DNOR Realização

2.3 Apesar da contração do mercado, aumentar em 2% o valor de faturação global (venda de normas+Publicações+Correspondentes) igual ao de 2011

k€ 910 920 DNOR Resultado

2.4

Alargamento do Projeto de rede descentralizada de consulta ao acervo normativo eletrónico nacional “Use Normas. Marque a Diferença”, a dois novos pontos de consulta

Número de Pontos de Consulta 12 13 DNOR Impacto sócio-

económico

2.5 Continuação do Projeto Juventude, a todo o ensino secundário e profissional, público e privado, com o apoio do Ministério da Educação e ao ensino universitário

Concretização do Projeto com a sessão de entrega de prémios Número de ações

Sessão de entrega dos

prémios até 5 de julho de 2012

7 ações

Sessão de entrega dos

prémios até 10 de julho de 2012

5 ações

(escolas e universidades)

DNOR Impacto sócio-económico

2.6 Editar Coletâneas de Normas em português sobre áreas temáticas selecionadas, em suporte DVD

Número de Coletâneas de Normas em DVD 6 6 DNOR Realização

18 Mod-01-06_00

DEPARTAMENTO DE METROLOGIA – DMET

Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012 Meta 2013 Responsabilidade Tipo de

indicador

3.1 Garantir a participação internacional em comparações interlaboratoriais

Número de novas comparações 3 3 DMET Realização

3.2 Promover as capacidades metrológicas do IPQ, assegurando a participação em Seminários e Conferências com apresentação e publicação de artigos e posters

Número de publicações 25 30 DMET Recursos

3.3 Promover a metrologia na Saúde, com novo encontro envolvendo os stakeholders Número de eventos 1 1 DMET Impacto

socioeconómico

3.4 Atingir no mínimo a faturação de 2011, para a Metrologia Aplicada e Legal Faturação (k€) 3 377 3 471 DMET Resultados

3.5 Garantir as auditorias aos OVM e outras entidades Número de auditorias 69 69 DMET

Realização

3.6 Aumentar em 1% o número de Certificados/Relatórios /Boletins por FTE

Número de PET executados por FTE 149,0 150,5

DMET Recursos

3.7 Aumentar em 3% o número de CMC aceites pela EURAMET no âmbito do MRA do CIPM Número de CMC 140 144

DMET Resultado

OE 3 – Garantir o rigor das medições da rede metrológica nacional para apoio à indústria, credibilidade das transações

comerciais, defesa do consumidor, operações fiscais, segurança, saúde, energia, ambiente e das atividades económicas em geral

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DEPARTAMENTO DE NORMALIZAÇÃO – DNOR

DEPARTAMENTO DE METROLOGIA – DMET

OE 4 – Assegurar sustentadamente o desenvolvimento do Sistema Português da Qualidade (SPQ) contribuindo para o aumento

da competitividade, produtividade dos agentes económicos e qualidade de vida dos cidadãos

Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012 Meta 2013 Responsabilidade Tipo de

indicador

4.1 Ações de formação/sensibilização sobre normalização para públicos-alvo específicos: associações industriais e profissionais

Número de ações 4 4 DNOR Impacto

socioeconómico

Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012 Meta 2013 Responsabilidade Tipo de

indicador

4.2 Promover a realização de um Seminário sobre Metrologia Científica e Aplicada, dedicado à Educação e Ensino Número de Seminários 1 1 DMET

Impacto socioeconómico

4.3 Realizar uma nova reunião do Fórum da Metrologia Número de Reuniões 1 1 DMET Realização

20 Mod-01-06_00

DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E ASSUNTOS EUROPEUS – DIDAE

Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012 Meta 2013 Responsabilidade Tipo de

indicador

4.4 Acompanhamento e qualificação de ON assegurando o cumprimento dos procedimentos e mantendo a CE permanentemente informada através da Base NANDO

Número de dias de resposta a pedidos de notificação e/ou extensão

- 10 DIDAE Realização

4.5 Publicitação de forma dirigida das notificações portuguesas e estrangeiras decorrentes da Diretiva 98/34/CE, Diretiva 98/48/CE e OMC

Publicitação dirigida aos agentes económicos dos respetivos setores na Lista Mensal de Notificações

Publicação mensal no

Espaço Q e sítio Web

Publicação mensal no

Espaço Q e sítio Web

DIDAE Realização

4.6

Acompanhamento nas suas competências do Regulamento 2679/98 e do Regulamento do Reconhecimento Mútuo - Regulamento (CE) Nº 764/2008, nos termos da RCM 44/2009, em que o IPQ é Ponto de Contacto para Produtos (PCP) do MEE e coordena a ação dos 8 PCP dos outros Ministérios

Número de dias para resposta às questões colocadas pelos agentes económicos (15 dias prazo legal Reg. 764)

10 dias 10 dias DIDAE Resultado

4.7

Continuar a promover a aproximação do IPQ enquanto gestor e coordenador do SPQ aos Organismos de Certificação acreditados pelo Organismo Nacional de Acreditação, com as atividades do FORUM da Certificação, que reunirá 2 vezes por ano (1º semestre e 2º semestre)

Número de reuniões do Fórum dos OC

Criação e realização de 1

reunião

Realização de 2 reuniões DIDAE Realização

4.8

Realizar e/ou intervir em eventos que tenham como objetivo a promoção da avaliação da conformidade, nomeadamente certificação, para consolidação e abrangência do SPQ

Número de eventos Previsão 2012:

30 32 DIDAE Impacto

socioeconómico

4.9

Organização do Prémio de Excelência PEX-SPQ como forma de reconhecimento e afirmação das organizações que utilizam metodologias de gestão pela qualidade total baseado no modelo da European Foundation for Quality Management (EFQM)

Realização e execução do PEX-SPQ

Atribuição do PEX-SPQ 2012 e lançamento do PEX-SPQ 2013

Atribuição do PEX-SPQ 2013 e lançamento do PEX-SPQ 2014

DIDAE Realização

4.10

Manter o desenvolvimento da execução do ECSI no âmbito do protocolo IPQ-APQ-ISEGI organizando o evento de divulgação dos resultados do estudo anual, com um nível de 7,8 de satisfação dos participantes, numa escala de 1 a 10.

Número de eventos de divulgação do projeto e nível de satisfação dos participantes

1 evento de divulgação dos

resultados e nível de

satisfação de 7,8

1 evento de divulgação dos

resultados e com nível de

satisfação ≥ 7,8

DIDAE Resultado

4.11 Promover e realizar ações de formação para o exterior (Sistemas de Gestão de Energia, Gestão de risco, IDI e Experimentadores Metrologistas)

Número de ações de formação

Previsão 2012: 3

4 DIDAE Impacto socioeconómico

21 Mod-01-06_00

5. Objetivos para realização e suporte às atividades do IPQ

Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012 Meta 2013 Responsabilidade Tipo de

indicador

5.1 Manter o nível global de satisfação dos clientes e entidades do SPQ, a medir por inquérito anual no âmbito do SGQ

Índice de satisfação dos clientes e entidades do SPQ numa escala de 1 a 10

7,6 ≥ 7,6 IPQ Resultado

5.2 Realização com sucesso das atividades de suporte aos utilizadores internos da assessoria jurídica

Nível de satisfação (escala de 1 a 10) 8,5 ≥ 9 Assessoria jurídica Resultado

5.3 Realização com sucesso das atividades de suporte aos utilizadores internos da Equipa de Tecnologias de Informação

Nível de satisfação (escala de 1 a 10) 7,9 ≥ 7,9 DAG Resultado

5.4 Realização com sucesso das atividades de suporte aos utilizadores internos da Área de Logística

Nível de satisfação (escala de 1 a 10) 7,6 ≥ 7,6 DAG Resultado

5.5 Realização com sucesso das atividades de suporte aos utilizadores internos da Área de Recursos Humanos

Nível de satisfação (escala de 1 a 10) 8,3 ≥ 8,3 DAG Resultado

5.6 Realização com sucesso das atividades de suporte aos utilizadores internos da Unidade Financeira e Patrimonial

Nível de satisfação (escala de 1 a 10) 8,1 ≥ 8,1 DAG Resultado

5.7 Realização com sucesso das atividades de suporte aos utilizadores internos do DIDAE

Nível de satisfação (escala de 1 a 10) 8,1 ≥ 8,1 DIDAE Resultado

5.8 Aferição do grau de satisfação dos colaboradores do IPQ com base na realização de um inquérito previsto no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade

Nível de satisfação (escala de 1 a 10) 6,8 ≥ 7,0 Gestor da Qualidade Resultado

5.9

Efetuar atividades de cooperação e de prestação de serviços de assistência técnica para o desenvolvimento das infraestruturas da qualidade com os países da CPLP (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique), com os países do Magreb (Marrocos, Tunísia e Argélia), América Latina (Venezuela) e Leste da Europa

Número de atividades de cooperação realizadas 7 7 DIDAE Impacto

socioeconómico

5.10 Atualização de 25 % do parque informático de PC Número de computadores substituídos 35 35 DAG Recursos

22 Mod-01-06_00

Nº Atividades/Ações Indicador Meta 2012 Meta 2013 Responsabilidade Tipo de

indicador

5.11 No âmbito do sistema de controlo de eficiência energética assegurar a redução dos consumos em 2013 em relação aos verificados em 2012

(Consumos 2013/Consumos 2012)x100 em Energia Elétrica, Água e Gás

__ 98% DAG Recursos

5.12 Aumentar o número de trabalhadores com formação mínima de 20 h, acumulada de 2011 a 2013, tendo presente o cumprimento da RCM nº 89/2010

Percentagem de trabalhadores a 31 de dezembro

87,5 100 a) DAG Recursos

5.13 Reduzir o volume de dívidas de clientes a 31 de Dezembro 2013/2012 Percentagem de redução --- 5% IPQ Eficiência

a) Este valor considerado no Plano de Atividades corresponde ao valor crítico do QUAR que se pretende atingir como forma de assegurar a formação a todos os trabalhadores conforme estabelece a RCM 89/2010, sendo que se considera o mínimo de 20h acumuladas de 2011 a 2013, considerando-se para esta ação o objetivo de superação máxima do QUAR.

23

Mod-01-06_01

8. Lista de siglas e abreviaturas

CEN - European Committee for Standardization

CENELEC - European Committee for Electrotechnical Standardization

CIPM - Comité Internacional de Pesos e Medidas

CMC - Capacidades de Medição e Calibração

DAG – Departamento de Administração Geral

DIDAE – Departamento de Informação, Desenvolvimento e Assuntos Europeus

DMET – Departamento de Metrologia

DNOR – Departamento de Normalização

ECSI - European Customer Satisfaction Index

FPA - Framework Partnership Agreement

FTE – Full-time equivalent

IDI – Investigação, desenvolvimento e inovação

MRA - Acordo de Reconhecimento Mútuo

OGCT – Organismo Gestor de Comissão Técnica

ON – Organismo Notificado

ONS – Organismo de Normalização Setorial

OVM – Organismo de Verificação Metrológica

PA – Plano de Atividades

PET – Pedido de Execução de Trabalho

SGQ – Sistema de Gestão da Qualidade

SPQ – Sistema Português da Qualidade

Caparica, 30 de outubro de 2012

02-05-2013

XJorge Marques dos SantosPresidente do Conselho DiretivoAssinado por: Jorge Manuel Diogo Marques dos Santos