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IGAMAOT - Relatório de Atividades 2013 Página
2015
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
SIGLAS
AC – Auditoria e Controlo de Apoios Nacionais e Comunitários
ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho
AF – Avaliação do Desempenho, e de Gestão Administrativa e Financeira
AIA – Avaliação de Impacte Ambiental
AOT – Avaliação e Acompanhamento do Ordenamento do Território
APA – Agência Portuguesa do Ambiente
ARH - Administração da Região Hidrográfica
AS – Auditoria aos Sistemas de Regulação e aos Sistemas de Controlo Oficial no âmbito da Segurança
Alimentar
ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica
AT – Autoridade Tributária e Aduaneira
BRIPA – Brigada de Proteção Ambiental da Polícia de Segurança Pública
CAF – Common Assessment Framework
CAJ – Contraordenações e Assuntos Jurídicos
CCDR – Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional
CE – Comissão Europeia
CGI – Controlo de Gestão e Informação
CIBE – Cadastro e Inventário dos Bens do Estado
CN – Conservação da Natureza
COMPETE – Programa Operacional Fatores de Competitividade
COV – compostos orgânicos voláteis
CSI - Controlo, Supervisão e Inspeção das Atividades com Incidência Ambiental
DGAV - Direção-Geral de Alimentação e Veterinária
DSAR - Direção de Serviços de Administração de Recursos
DUC – Dia Útil de Coordenação
DUT – Dia Útil de Trabalho
ECHA – European Chemicals Agency (Agência Europeia de Químicos)
EM – Equipa Multidisciplinar
EMAS - Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria
eSPap - Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública
ETAR – Estação de Tratamento de Águas Residuais
FEADER – Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural
FEAGA – Fundo Europeu Agrícola de Garantia
FEAMP - Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas
GeRFIP - Gestão de Recursos Financeiros em modo Partilhado
GNR – Guarda Nacional Republicana
IDE - Infraestrutura de Dados Espacial
IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, IP
IGAC – Inspeção-Geral das Atividades Culturais
IGAMAOT – Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
IGAS – Inspeção-Geral das Atividades em Saúde
IGDC – Inspeção-Geral Diplomática e Consular
IGDN – Inspeção-Geral de Defesa Nacional
IGEC – Inspeção-Geral da Educação e Ciência
IGF – Inspeção-Geral de Finanças
IGSJ – Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça
IMPEL – European Union Network for the Implementation and Enforcement of Environmental Law
(Rede Europeia para a Implementação e Execução da Legislação Ambiental)
IPAC - Instituto Português de Acreditação
IRA – Inspeção Regional do Ambiente dos Açores
IRAM – Integrated Risk Assessment Method – Método Integrado de Análise de Risco
IRF – Inspeção Regional de Finanças da Região Autónoma da Madeira
MAM – Ministério da Agricultura e do Mar
Mamb – Ministério do Ambiente
MAOTE – Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia
MTR – Movimento Transfronteiriço de Resíduos
NLam – Núcleo Laboratorial de Amostragens e Medições da IGAMAOT
NQA – Normas para a Qualidade das Auditorias
OE – Objetivo Estratégico
OGM - Organismos geneticamente modificados
ONG – Organização não-governamental
OP – Objetivo Operacional
PCIP - Prevenção e Controlo Integrados da Poluição
PEM – Planeamento, Estudos e Monitorização da Atividade Inspetiva do Ambiente, do Ordenamento
do Território e da Conservação da Natureza
PGR – Procuradoria-Geral da República
PNCPI – Plano Nacional de Controlo Plurianual Integrado
PRODERAM – Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira
PRORURAL – Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores
PSP – Polícia de Segurança Pública
QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização
RD – Reclamação/Denúncia
REACH – Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemicals (Registo, Avaliação,
Autorização e Restrição de Químicos)
REEE – Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos
RH – Recursos Humanos
SCI – Sistema de Controlo Interno da Administração Financeira do Estado
SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR
SEVESO – Diretiva relativa ao controlo dos perigos associados a acidentes graves que envolvam
substâncias perigosas
SI – Sistemas de Informação
SIADAP - Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública
SGI - Sistema de Gestão Interna
SIG – Sistema de Informação Geográfica
SNA – Sistema Nacional de Auditoria no âmbito do PNCPI
SP – Seção de Processos
TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação
UA – Utilizador do Ambiente
UE – União Europeia
UMC – Unidade Ministerial de Compras
ZIL – Zona Industrial e Logística
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 4
ÍNDICE
1. Nota Introdutória ........................................................................................................ 6
1.1. Apresentação ................................................................................................................ 6
1.2. Missão e Atribuições..................................................................................................... 7
1.3. Organização Interna ..................................................................................................... 9
2. Autoavaliação ........................................................................................................... 11
2.1. Quadro de Avaliação e Responsabilização ................................................................. 11
2.1.1. Objetivos Estratégicos e Objetivos Operacionais .................................................... 11
2.1.2. Matriz de Alinhamento Estratégico ......................................................................... 15
2.1.3. Apreciação dos Resultados Alcançados ................................................................... 20
2.1.4. Meios Disponíveis (recursos humanos e financeiros) ............................................. 26
2.2. Apreciação dos Serviços por parte dos Utilizadores .................................................. 29
2.2.1. Interação com o cidadão e demais entidades ......................................................... 29
2.2.2. Inquérito de Satisfação às Entidades Externas ........................................................ 31
2.3. Avaliação do Sistema de Controlo Interno ................................................................. 37
2.4. Desenvolvimento de Medidas para um Reforço Positivo do Desempenho............... 42
2.5. Comparação com o Desempenho de Serviços Idênticos ........................................... 45
2.6. Audição de Dirigentes Intermédios e Trabalhadores ................................................. 49
2.6.1. Inquérito de Satisfação aos Colaboradores ............................................................. 51
2.6.2. Inquérito de Satisfação aos Dirigentes Intermédios e Equiparados ....................... 58
2.6.3. Análise comparativa com anos anteriores .............................................................. 64
2.7. Publicidade Institucional............................................................................................. 68
3. Síntese de Realização ................................................................................................ 69
3.1. Áreas de Intervenção e Projetos ................................................................................ 69
3.1.1. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO, E DE GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA ........................... 74
3.1.2. AUDITORIA AOS SISTEMAS DE REGULAÇÃO E AOS SISTEMAS DE CONTROLO OFICIAL NO ÂMBITO
DA SEGURANÇA ALIMENTAR ............................................................................................ 80
3.1.3. AUDITORIA E CONTROLO DE APOIOS NACIONAIS E COMUNITÁRIOS ......................................... 84
3.1.4. CONTROLO, SUPERVISÃO E INSPEÇÃO DAS ATIVIDADES COM INCIDÊNCIA AMBIENTAL ................. 89
3.1.5. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DA CONSERVAÇÃO
DA NATUREZA ............................................................................................................... 95
3.1.6. CONTRAORDENAÇÕES E ASSUNTOS JURÍDICOS .................................................................... 98
3.1.7. PLANEAMENTO, ESTUDOS E MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE INSPETIVA DO AMBIENTE, DO
ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA ..................................... 106
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 5
3.1.8. CONTROLO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO ........................................................................... 113
4. Balanço Social ......................................................................................................... 116
4.1. Análise Sintética ........................................................................................................ 116
4.1.1. Trabalhadores segundo a modalidade de vinculação ........................................... 116
4.1.2. Trabalhadores segundo cargo/ carreira ................................................................ 117
4.1.3. Trabalhadores segundo o género .......................................................................... 118
4.1.4. Trabalhadores por escalão etário .......................................................................... 118
4.1.5. Trabalhadores por antiguidade ............................................................................. 119
4.1.6. Trabalhadores segundo o nível de escolaridade ................................................... 119
4.1.7. Modalidade de horário de trabalho ...................................................................... 120
4.1.8. Ausências ............................................................................................................... 120
4.1.9. Estrutura Remuneratória ....................................................................................... 121
4.1.10. Ações de formação .............................................................................................. 121
5. Conclusões .............................................................................................................. 122
5.1. Avaliação Final .......................................................................................................... 122
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 6
1. Nota Introdutória 1.1. Apresentação
O presente relatório tem como objetivo dar pública nota da atividade desenvolvida em 2015 pela
Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT),
correspondendo a uma obrigação de quem utiliza recursos públicos.
A IGAMAOT vem assim, numa abordagem de gestão responsável e transparente da administração,
no cumprimento dos seus objetivos e em conformidade com o estipulado no art.º 5.º da Lei n.º 66-
B/2007, de 28 de dezembro, e nos Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, e n.º 135/99, de 22 de
abril, informar as tutelas, a própria organização e restante administração pública, mas em particular
os contribuintes, sobre os recursos humanos e financeiros aplicados, bem como sobre a forma como
estes foram geridos, numa lógica de eficiência, eficácia e qualidade, no desenvolvimento da missão
desta Inspeção-Geral.
À data da elaboração do presente Relatório de Atividades, não ocorreram alterações à orgânica da
IGAMAOT em resultado da reorganização do XXI Governo Constitucional consagrada no Decreto-Lei
n.º 251-A/2015, de 17 de dezembro, que alterou o Decreto-Lei n.º 249-A/2015, de 9 de novembro,
considerando a nomeação, designadamente, do Ministro Adjunto, do Ministro do Ambiente, do
Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e da Ministra do Mar, que por via da atual
Lei Orgânica do Governo, exercem conjuntamente a tutela da IGAMAOT nas suas áreas de
competências.
O Relatório de Atividades em apreço contém o exercício de avaliação do cumprimento das ações
previstas, em articulação com os objetivos estratégicos e operacionais definidos e aprovados, tendo
em conta a missão e atribuições cometidas à IGAMAOT. A concretização dessas ações envolveu a
totalidade dos recursos humanos que integram esta Inspeção-Geral, requerendo a sua mobilização
orientada para o cumprimento dos objetivos e projetos planeados, bem como o incremento de
sinergias entre as diversas áreas de intervenção.
A diversidade de atribuições e competências cometidas a esta Inspeção-Geral, revestindo-se em cada
uma das áreas e setores onde intervém, de grande importância do ponto de vista da prossecução do
interesse público, não permite por outro lado que se resuma de forma simples a abrangência e os
resultados da sua atividade para a vida dos cidadãos e dos operadores económicos, bem como para a
atividade dos organismos da administração que tem a função de acompanhar em termos de
desempenho administrativo e financeiro.
Porém, uma leitura cuidada permite que este ilustre de forma muito expressiva o trabalho
desenvolvido e o rigor e isenção com que a IGAMAOT dá corpo à responsabilidade do cumprimento
das atribuições e competências que lhe estão cometidas.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 7
1. Nota Introdutória 1.2. Missão e Atribuições
A IGAMAOT é um serviço central da administração direta do Estado, dotado de autonomia
administrativa e prossegue as atribuições previstas no Decreto-Lei nº 23/2012, de 1 de fevereiro,
alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº 153/2015, de 7 de agosto, concretizando-se, a sua esfera
de atuação em:
a) Realizar, com caráter sistemático, auditorias, inspeções e outras ações de controlo à atividade
prosseguida pelos organismos, serviços e entidades;
b) Realizar inquéritos, averiguações e outras ações que lhe sejam superiormente determinadas;
c) Exercer o controlo financeiro setorial dos organismos e serviços, no quadro dos objetivos e metas
anuais e plurianuais traçadas no âmbito do Sistema de Controlo Interno da Administração Financeira
do Estado (SCI) da Administração Financeira do Estado;
d) Efetuar de forma sistemática o acompanhamento e avaliação do grau de implementação das
recomendações formuladas aos organismos, serviços e entidades auditados no âmbito das ações
levadas a cabo pela IGAMAOT;
e) Assegurar a realização de ações de auditoria administrativa e financeira, bem como de inspeção a
entidades públicas e privadas em matérias de incidência ambiental, incluindo as relativas ao
cumprimento das normas tributárias de taxas e contribuições ambientais, e impor as medidas que
previnam ou eliminem situações de perigo grave para a saúde, segurança das pessoas, dos bens e do
ambiente;
f) Proceder a ações de inspeção e auditoria nos domínios do ordenamento do território e da
conservação da natureza de modo a acompanhar e avaliar o cumprimento da legalidade;
g) Exercer funções próprias de órgão de polícia criminal relativamente aos crimes que se relacionem
com o cumprimento da sua missão em matérias de incidência ambiental, sem prejuízo das
atribuições de outras entidades;
h) Instaurar, instruir e decidir processos de contraordenação ambiental, nos termos da lei quadro
das contraordenações ambientais, bem como nos demais casos previstos na lei, e levantar auto de
notícia relativo às infrações legalmente definidas;
i) Assegurar a coordenação do Sistema Nacional de Auditoria no âmbito da segurança alimentar ao
abrigo do Regulamento (CE) nº 882/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 28 de abril;
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 8
j) Realizar as auditorias externas aos sistemas de controlo oficial implementados pelos serviços e
organismos no domínio da segurança alimentar;
k) Avaliar os sistemas de auditoria interna das autoridades competentes em segurança alimentar;
l) Assegurar a coordenação nacional e a execução dos controlos ex post a beneficiários dos apoios
financiados pelo Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA), bem como pelo Fundo Europeu
Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER);
m) Exercer as funções de serviço específico previsto no artigo 85º do Regulamento (EU) nº
1306/2016, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro;
n) Realizar auditorias aos sistemas de gestão e controlo dos apoios concedidos e das operações
financiadas pelos fundos nacionais e da União Europeia, nos setores da agricultura, do
desenvolvimento rural, das florestas e do mar;
o) Proceder à instrução de processos disciplinares, quando determinado;
p) Emitir pareceres e elaborar estudos sobre matérias das suas atribuições, assim como participar na
elaboração de diplomas legais;
q) Assegurar a representação nacional, incluindo a participação em grupos de trabalho ou peritos,
nacionais ou internacionais, bem como a articulação com as demais autoridades nacionais, com a
Comissão Europeia e com os restantes Estados Membros da União Europeia e estabelecer relações
de cooperação externa;
r) Assegurar o acompanhamento das missões de controlo da União Europeia, no âmbito das suas
atribuições, incluindo as relativas ao Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA), ao Fundo Europeu
Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das
Pescas (FEAMP) e à segurança alimentar;
s) Coordenar a representação nacional na Rede Europeia para a implementação e aplicação da
legislação ambiental vigente (IMPEL – European Union Network for the Implementation and
Enforcement of Enviromental Law);
t) Coordenar a representação nacional na Rede de Sistemas Nacionais de Auditoria para a
implementação do Regulamento (CE) nº 882/2004, relativo à organização dos sistemas de controlo
oficial no âmbito da segurança alimentar.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 9
1. Nota Introdutória 1.3. Organização Interna
Nos termos da orgânica da IGAMAOT aprovada pelo Decreto-Lei nº 23/2012, de 1 de fevereiro
integravam a direção superior da IGAMAOT um inspetor-geral e três subinspetores-gerais.
O modelo de organização interna previsto nesse diploma era do tipo misto, em que as áreas de
missão estavam assentes num modelo de estrutura matricial, sendo a respetiva atividade
desenvolvida por projetos e ações, levadas a cabo por equipas multidisciplinares cuja constituição
era fixada numa base de mobilidade funcional assente nas seguintes áreas de intervenção:
A1. Auditoria Financeira, de Gestão e de Controlo Técnico dos Serviços e Organismos;
A2. Auditoria aos Sistemas de Regulação e aos Sistemas de Controlo Oficial no Âmbito da
Segurança Alimentar;
A3. Auditoria e Controlo de Apoios Nacionais e Comunitários;
A4. Controlo, Supervisão e Inspeção das Atividades com Incidência Ambiental;
A5. Avaliação e Acompanhamento do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza;
A6. Sistema Contraordenacional Ambiental;
A7. Planeamento, Estudos e Monitorização da Atividade Inspetiva do Ambiente, do Ordenamento
do Território e da Conservação da Natureza.
As áreas de suporte e apoio àquelas áreas de missão estavam integradas na Direção de Serviços de
Administração de Recursos (DSAR) e obedeciam ao modelo de estrutura hierarquizada. Esta unidade
orgânica nuclear da IGAMAOT era composta por duas unidades orgânicas flexíveis – a Unidade de
Apoio à Administração de Recursos e a Unidade de Gestão Financeira e Património.
Com a entrada em vigor do Decreto-Lei nº 153/2015, de 7 de agosto, atual lei orgânica da IGAMAOT,
foi promovida a consolidação e a racionalização dos serviços da administração direta, em
consonância com os princípios da reforma do Estado aprovados pelo Governo, através do
estabelecimento de um modelo de prestação centralizada de serviços de apoio administrativo e
logístico a prestar pela Secretaria-Geral, o que implicou a restruturação da IGAMAOT.
Foram ainda redefinidas a missão, as atribuições e o tipo de organização interna da IGAMAOT, que
passou a obedecer exclusivamente ao modelo de estrutura matricial, assente nas seguintes equipas
multidisciplinares:
A1. Avaliação do Desempenho e de Gestão Administrativa e Financeira;
A2. Controlo, Supervisão e Inspeção das Atividades com Incidência Ambiental;
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 10
A3. Avaliação e Acompanhamento do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza;
A4. Contraordenações e Assuntos Jurídicos;
A5. Planeamento, Estudos e Monitorização da Atividade Inspetiva do Ambiente, do Ordenamento
do Território e da Conservação da Natureza;
A6. Auditoria aos Sistemas de Regulação e aos Sistemas de Controlo Oficial no âmbito da
Segurança Alimentar;
A7. Auditoria e Controlo de Apoios Nacionais e Comunitários;
A8. Controlo de Gestão e Informação.
A atual estrutura orgânica da IGAMAOT está representada da seguinte forma:
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página
11
2. Autoavaliação 2.1. Quadro de Avaliação e Responsabilização
2.1.1. Objetivos Estratégicos e Objetivos Operacionais
O art.º 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, alterada pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de
dezembro, estabelece a obrigatoriedade da autoavaliação integrar o relatório de atividades,
evidenciando os resultados alcançados e os desvios verificados de acordo com o Quadro de Avaliação
e Responsabilização (QUAR) face aos objetivos anualmente fixados.
O QUAR de 2015 da IGAMAOT foi estruturado com base em quatro objetivos estratégicos (OE):
OE1: AUMENTAR A EFICIÊNCIA E A EFICÁCIA DA GESTÃO E DO DESEMPENHO DOS ORGANISMOS DO MAM E DO
MAOTE OU SUJEITOS À SUA TUTELA:
O presente objetivo estratégico centra-se na avaliação do desempenho e gestão dos serviços e
organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela dos respetivos ministros, visando acrescentar
valor à gestão pública através da aceitação/implementação de recomendações adequadas e eficazes
formuladas pela IGAMAOT.
OE2: PROTEGER OS INTERESSES FINANCEIROS (NACIONAIS E DA UE) NA ATRIBUIÇÃO DOS FUNDOS NACIONAIS E DA
UE:
Este objetivo visa contribuir para a defesa dos interesses financeiros nacionais e da União Europeia,
no quadro das atribuições cometidas à IGAMAOT de coordenação nacional e de execução dos
controlos ex post de beneficiários do FEAGA e do FEADER.
OE3: GARANTIR E REFORÇAR O CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO:
O presente objetivo estratégico permite garantir e reforçar o acompanhamento e avaliação do
cumprimento da legislação ambiental, de investigação dos crimes que se relacionem com o
cumprimento da missão em matérias de incidência ambiental e ainda de acompanhamento e
avaliação do cumprimento da legalidade no domínio do ordenamento do território, designadamente
em relação aos instrumentos de desenvolvimento territorial, de política setorial e de natureza
especial, bem como às restrições de utilidade pública.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 12
OE4: PROMOVER A INOVAÇÃO E A QUALIDADE:
Este objetivo estratégico reafirma o investimento na inovação e na qualidade através do
desenvolvimento de novos modelos de relatórios de inspeção e da execução da candidatura
submetida por esta Inspeção-Geral ao programa COMPETE que visa introduzir uma modernização
tecnológica profunda quer na infraestrutura tecnológica de suporte quer nos sistemas de informação
da IGAMAOT.
Os objetivos estratégicos concretizaram-se através de oito objetivos operacionais de Eficácia,
Eficiência e de Qualidade, conforme se apresenta de seguida:
•[OP1]: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos•[OP2]: Assegurar a execução do programa anual de controlos expost, de forma a evitar a aplicação de correções financeiras•[OP3]: Promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas auditorias e controlos ex post
EFICÁCIA
•[OP4]: Promover um reporte mais eficiente dos resultados das ações de inspeção•[OP5]: Assegurar a conclusão dos processos de auditorias/ inspeções para a fase de contraditório•[OP6]: Assegurar a otimização da tramitação dos processos de contraordenação
EFICIÊNCIA
•[OP7]: Desenvolver novos modelos de relatórios de inspeção•[OP8]: Alcançar uma modernização tecnológica profunda QUALIDADE
Os objetivos operacionais, bem como os indicadores e metas a atingir no ano de 2015, aprovados
pela tutela, foram os constantes no quadro seguinte:
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 13
EFICÁCIA Realizado 2014 Meta 2015 Tolerância Valor Crítico Peso
Indicador Peso
Objetivo
OP1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos [OE1] [OE2] [OE3] 40%
Ind.1 - Taxa de denúncias, queixas e reclamações tratadas 99,79% 94,00% 5,00% 100,00% 100%
OP2: Assegurar a execução do programa anual de controlos ex post, de forma a evitar a aplicação de correções financeiras [OE2]
35%
Ind.2 - Taxa de execução dos controlos FEAGA 94,12% 92,00% 2,00% 100,00% 65%
Ind.3 - Taxa de despesa controlada FEADER 1,47% 1,125% 0,125% 2,000% 35%
OP3: Promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas auditorias e controlos ex post [OE1] [OE2]
25%
Ind.4 - Taxa de aceitação/implementação das recomendações 96,10% 90,00% 5,00% 98,00% 100%
EFICIÊNCIA Realizado 2014 Meta 2015 Tolerância Valor Crítico Peso
Indicador Peso
Objetivo
OP4: Promover um reporte mais eficiente dos resultados das ações de inspeção [OE3] 45%
Ind.5 - Taxa de conclusão dos relatórios relativos às inspeções realizadas até 30/09/2015 n.a. 70,00% 5,00% 90,00% 50%
Ind.6 - Prazo para a realização do reporte de 80% das ações de inspeção realizadas no ano 2015 n.a. Até
31/12/2015 10 dias Até 17/11/2015 50%
OP5: Assegurar a conclusão dos processos de auditorias/inspeções para a fase de contraditórios [OE1] [OE3] 30%
Ind.7 - Taxa de auditorias/inspeções iniciadas em 2015 com o projeto de relatório para contraditório concluído
87,00% 90,00% 5,00% 97,00% 100%
OP6: Assegurar a otimização da tramitação dos processos de contraordenação [OE3] 25%
Ind.8 - Nº de decisões finais administrativas em processos de contraordenação 819 700 100 900 75%
Ind.9 - Nº de autos de notícia analisados n.a. 900 200 1200 25%
QUALIDADE Realizado
2014 Meta 2015 Tolerância Valor Crítico Peso Indicador
Peso Objetivo
OP7: Desenvolver novos modelos de relatórios de inspeção [OE4] 45%
Ind.10 - Nº de novos modelos de relatórios de inspeção n.a. 3 1 6 100%
OP8: Alcançar uma modernização tecnológica profunda [OE4] 30%
Ind.11 - Prazo de conclusão da implementação do projeto submetido pela IGAMAOT ao programa COMPETE
n.a. Até 15/09/2015 15 dias
Até 01/09/2015 100%
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 14
Os objetivos previstos no QUAR colocaram metas qualitativas e quantitativas exigentes aos seguintes
níveis:
Gerir o calendário das atividades ajustado aos compromissos externos assumidos (nacionais e
comunitários);
Prosseguir o procedimento implementado no âmbito da gestão dos processos de
reclamações, queixas ou participações;
Garantir uma maior otimização nos processos de contraordenação;
Desenvolver e implementar novos modelos de relatórios de inspeção que proporcionem um
reporte adequado e eficiente dos resultados das ações de inspeção e que simultaneamente
funcionem como um instrumento de apoio à realização dessas mesmas ações; Concluir a candidatura submetida por esta Inspeção-Geral ao programa COMPETE, visando
atingir uma modernização tecnológica e administrativa profunda.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 15
2.1.2. Matriz de Alinhamento Estratégico
Na matriz de alinhamento estratégico são estabelecidas as ligações entre as medidas de política
pública (nível 1), os objetivos estratégicos (nível 2) e os objetivos operacionais (nível 3).
No tocante às Grandes Opções do Plano (2012-2015) merecem especial destaque as submedidas
“ambiente e ordenamento do território”, “agricultura e florestas” e “economia e emprego”,
enquadradas na medida Desafio do futuro: medidas setoriais prioritárias e as submedidas “estratégia
de consolidação orçamental” e “implementação da lei de enquadramento orçamental”, englobadas
na medida Finanças públicas e crescimento: a estratégia orçamental, que se encontram assinaladas
na matriz de alinhamento estratégico estabelecida para a IGAMAOT.
Na referida matriz, foram identificadas sete relações diretas (D), num total de oito relações entre os
objetivos operacionais e os objetivos estratégicos, correspondendo a uma percentagem de 87,5 % de
relações diretas.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 16
Nível 1 - Política Pública Nível 2 - Estratégico Nível 3 - Operacional
Enquadramento GOP Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela dos respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade
Relação com Nível 1 (Direta/ Indireta)
Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e
QUAR)
Unidade Orgânica
Relação com
Nível 2 (Direta/ Indireta)
Medida Submedida Documento de referência
5. O Desafio do Futuro: Medidas
setoriais prioritárias
5.5 Ambiente e Ordenamento do
Território
Grandes Opções do Plano para
2012-2015
OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território
D OP1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos
EM AF EM PEM
EM AOT/CN D
5. O Desafio do Futuro: Medidas
setoriais prioritárias
5.1 Economia e Emprego 5.3 Agricultura e Florestas
Grandes Opções do Plano para
2012-2015
OE2: Proteger os interesses financeiros (nacionais e da UE) na atribuição dos fundos nacionais e da UE
D
OP2: Assegurar a execução do programa anual de controlos ex post, de forma a evitar a aplicação de correções financeiras
EM AC D
5. O Desafio do Futuro: Medidas
setoriais prioritárias
5.5 Ambiente e Ordenamento do
Território
Grandes Opções do Plano para
2012-2015
OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território
D OP4: Promover um reporte mais eficiente do resultado das ações de inspeção
EM CSI D
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 17
Nível 1 - Política Pública Nível 2 - Estratégico Nível 3 - Operacional
Enquadramento GOP Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela dos respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade
Relação com Nível 1 (Direta/ Indireta)
Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e
QUAR)
Unidade Orgânica
Relação com
Nível 2 (Direta/ Indireta)
Medida Submedida Documento de referência
5. O Desafio do Futuro: Medidas
setoriais prioritárias
5.5 Ambiente e Ordenamento do
Território
Grandes Opções do Plano para
2012-2015
OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território
D OP1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos
EM AF EM PEM
EM AOT/CN D
5. O Desafio do Futuro: Medidas
setoriais prioritárias
5.1 Economia e Emprego 5.3 Agricultura e Florestas
Grandes Opções do Plano para
2012-2015
OE2: Proteger os interesses financeiros (nacionais e da UE) na atribuição dos fundos nacionais e da UE
D
OP2: Assegurar a execução do programa anual de controlos ex post, de forma a evitar a aplicação de correções financeiras
EM AC D
5. O Desafio do Futuro: Medidas
setoriais prioritárias
5.5 Ambiente e Ordenamento do
Território
Grandes Opções do Plano para
2012-2015
OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território
D OP4: Promover um reporte mais eficiente do resultado das ações de inspeção
EM CSI D
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 18
Nível 1 - Política Pública Nível 2 – Estratégico Nível 3 - Operacional
Enquadramento GOP Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela dos respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade
Relação com Nível 1 (Direta/ Indireta)
Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e
QUAR)
Unidade Orgânica
Relação com
Nível 2 (Direta/ Indireta)
Medida Submedida Documento de referência
2. Finanças Públicas e
Crescimento: a estratégia
orçamental
5. O Desafio do
Futuro: Medidas setoriais
prioritárias
2.3 Estratégia de Consolidação Orçamental 2.5 Implementação da Lei de Enquadramento Orçamental 5.1 Economia e Emprego 5.3 Agricultura e Florestas 5.5 Ambiente e Ordenamento do Território
Grandes Opções do Plano para
2012-2015
OE 1: Aumentar a eficiência e a eficácia da gestão e do desempenho dos organismos do MAM e do MAOTE ou sujeitos à sua tutela OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território
D
OP 5: Assegurar a conclusão dos processos de auditorias / inspeções para a fase de contraditório
EM AF EM AS
EM AOT/CN D
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 19
Nível 1 - Política Pública Nível 2 – Estratégico Nível 3 - Operacional
Enquadramento GOP Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela dos respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade
Relação com Nível 1 (Direta/ Indireta)
Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e QUAR)
Unidade Orgânica
Relação com Nível 2 (Direta/ Indireta)
Medida Submedida Documento de referência
5. O Desafio do Futuro: Medidas
setoriais prioritárias
5.5 Ambiente e Ordenamento do
Território
Grandes Opções do Plano para
2012-2015
OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território
D
OP 6: Assegurar a otimização da tramitação dos processos de contraordenação
EM CAJ D
5. O Desafio do Futuro: Medidas
setoriais prioritárias
5.5 Ambiente e Ordenamento do
Território
Grandes Opções do Plano para
2012-2015
OE4: Promover a inovação e a qualidade D
OP7: Desenvolver novos modelos de relatórios de inspeção
EM CSI EM PEM D
5. O Desafio do Futuro: Medidas
setoriais prioritárias
5.1 Economia e Emprego
Grandes Opções do Plano para
2012-2015 OE4: Promover a inovação e a qualidade I
OP 8: Alcançar uma modernização tecnológica profunda
EM AF EM CSI
EM AOT/CN EM CAJ EM PEM EM AS EM AC EM CGI
I
Legenda:
OE-Objetivo Estratégico
OP- Objetivo Operacional
D- Relação Direta
I- Relação Indireta
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página
20
2.1.3. Apreciação dos Resultados Alcançados
O resultado apurado em sede de autoavaliação do QUAR de 2015 da IGAMAOT é de Bom, conforme
decorre dos quadros seguintes, na medida em que, de acordo com o disposto na alínea a) do n.º 1 do
art.º 18.º da Lei nº 66-B/2007, de 28 de dezembro, todos os objetivos constantes do QUAR de 2014
foram ou atingidos ou superados.
Foi também efetuada uma breve apreciação por objetivo/ indicador no que se refere ao seu
cumprimento ou superação e que se apresenta de seguida.
EFICÁCIA Realizado 2014
Meta 2015 Tolerância Valor
Crítico
Concretização
Resultado Taxa de Realização Classificação
OP1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos [OE1] [OE2] [OE3]
Ind.1 - Taxa de denúncias, queixas e reclamações tratadas 99,79% 94,00% 5,00% 100,00% 100% 125,00% Superou
OP2: Assegurar a execução do programa anual de controlos ex post, de forma a evitar a aplicação de correções financeiras [OE2] Ind.2 - Taxa de execução dos controlos FEAGA 94,12% 92,00% 2,00% 100,00% 90,32% 100,00% Atingiu
Ind.3 - Taxa de despesa controlada FEADER 1,47% 1,125% 0,125% 2,000% 1,27% 104,14% Superou
OP3: Promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas auditorias e controlos ex post [OE1] [OE2]
Ind.4 - Taxa de aceitação/implementação das recomendações 96,10% 90,00% 5,00% 98,00% 97,83% 124,47% Superou
OBJETIVO OPERACIONAL 1
Com este objetivo pretende-se melhorar e reforçar o procedimento implementado na gestão dos
processos de reclamações, queixas ou participações, tendo em vista o incremento do grau de
cumprimento da legislação aplicável às matérias enquadradas no âmbito de atuação da
IGAMAOT, medido através do indicador “taxa de queixas, reclamações e denúncias tratadas”.
Considerando que foram instaurados no ano 2015 na sequência de denúncias recebidas na
IGAMAOT 580 processos de queixas/ reclamações/ denúncias e que todos foram objeto de análise
e diligências no mesmo ano, o objetivo foi superado. No que toca ao âmbito das queixas
apresentadas, verifica-se que 97,4% dizem respeito à área ambiental, do ordenamento do
território e conservação da natureza, e as restantes respeitam às seguintes áreas: “Avaliação do
Desempenho e de Gestão Administrativa e Financeira” e “Auditoria aos Sistemas de Regulação e
aos Sistemas de Controlo Oficial no âmbito da Segurança Alimentar”, com 2,4% e 0,2%
respetivamente.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 21
OBJETIVO OPERACIONAL 2
Para este objetivo concorrem as EM de “Auditoria e controlo de apoios nacionais e comunitários”
que visam prosseguir o esforço de concluir anualmente o programa de controlos estabelecido de
acordo com a metodologia preconizada pela Comissão Europeia, sob pena de o Estado Português
poder sofrer correções financeiras, caso o mesmo não se concretize. É avaliado com base nos
resultados obtidos com a taxa de execução dos controlos FEAGA e com a taxa de despesa
controlada FEADER, tendo sido apurados respetivamente os seguintes resultados: atingido e
superado.
Salienta-se ainda que a taxa de 1,27% de controlo da despesa FEADER supera o limiar mínimo
obrigatório de 1% estipulado na legislação comunitária.
OBJETIVO OPERACIONAL 3
No sentido de incrementar a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas áreas
de “Avaliação do Desempenho e de Gestão Administrativa e Financeira”, “Auditoria aos Sistemas
de Regulação e aos Sistemas de Controlo Oficial no âmbito da Segurança Alimentar” e dos
controlos ex post – “Auditoria e controlo de apoios nacionais e comunitários”, a IGAMAOT propôs-
se atingir um nível de execução do respetivo indicador de 90% com uma tolerância de 5 p.p.. Este
objetivo obrigou a um especial cuidado e esforço das equipas inspetivas e respetiva coordenação
na elaboração dos relatórios, sendo elementos essenciais a objetividade e precisão das
recomendações apresentadas.
A sua superação deveu-se à boa recetividade por parte das entidades auditadas das
recomendações formuladas em sede de auditoria e de ações de seguimento.
EFICIÊNCIA Realizado 2014 Meta 2015 Tolerância Valor Crítico
Concretização
Resultado Taxa de Realização Classificação
OP4: Promover um reporte mais eficiente dos resultados das ações de inspeção [OE3]
Ind.5 - Taxa de conclusão dos relatórios relativos às inspeções realizadas até 30/09/2015
n.a. 70,00% 5,00% 90,00% 80,85% 113,56% Superou
Ind.6 - Prazo para a realização do reporte de 80% das ações de inspeção realizadas no ano 2015
n.a. Até 31/12/2015 10 dias Até
17/11/2015 21-12-2015 108,70% Superou
OP5: Assegurar a conclusão dos processos de auditorias/inspeções para a fase de contraditórios [OE1] [OE3]
Ind.7 - Taxa de auditorias/inspeções iniciadas em 2015 com o projeto de relatório para contraditório concluído
87,00% 90,00% 5,00% 97,00% 96,70% 123,93% Superou
OP6: Assegurar a otimização da tramitação dos processos de contraordenação [OE3]
Ind.8 - Nº de decisões finais administrativas em processos de contraordenação
819 700 100 900 615 100,00% Atingiu
Ind.9 - Nº de autos de notícia analisados n.a. 900 200 1200 1100 100,00% Atingiu
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 22
OBJETIVO OPERACIONAL 4
A superação dos dois indicadores deste objetivo, especificamente relacionados com a área de
“Controlo, Supervisão e Inspeção das Atividades com Incidência Ambiental”, permitiu assegurar a
conclusão dos relatórios de inspeção em tempo oportuno e desta forma contribuir para a
implementação das medidas necessárias à melhoria do desempenho ambiental dos operadores
inspecionados. A referida superação representa um esforço significativo considerando a
complexidade das ações de inspeção e que se reflete numa maior morosidade no reporte em
sede da elaboração dos respetivos relatórios.
OBJETIVO OPERACIONAL 5
A superação deste objetivo permitiu prosseguir o investimento na eficiência dos processos,
através da conclusão das ações de auditoria/ inspeção para a fase de contraditório em tempo
oportuno, considerando que os projetos de relatório para contraditório se encontram concluídos
quando aprovados pela direção superior para efeitos de promoção de audiência prévia.
Concorreram para este propósito as EM das seguintes áreas: “Avaliação do Desempenho e de
Gestão Administrativa e Financeira”, “Auditoria aos Sistemas de Regulação e aos Sistemas de
Controlo Oficial no âmbito da Segurança Alimentar” e “Avaliação e Acompanhamento do
Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza”.
OBJETIVO OPERACIONAL 6
O cumprimento deste objetivo, especificamente relacionado com a área de intervenção
“Contraordenações e Assuntos Jurídicos”, visou assegurar a necessária celeridade processual
através da emissão do número de decisões finais em processos de contraordenação e contribuir
para a diminuição do número de processos pendentes.
QUALIDADE Realizado 2014 Meta 2015 Tolerância Valor Crítico
Concretização
Resultado Taxa de Realização Classificação
OP7: Desenvolver novos modelos de relatórios de inspeção [OE4]
Ind.10 - Nº de novos modelos de relatórios de inspeção n.a. 3 1 6 6 125,00% Superou
OP8: Alcançar uma modernização tecnológica profunda [OE4]
Ind.11 - Prazo de conclusão da implementação do projeto submetido pela IGAMAOT ao programa COMPETE
n.a. Até 15/09/2015 15 dias
Até 01/09/2015 30-09-2015 100,00% Atingiu
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 23
OBJETIVO OPERACIONAL 7
Este objetivo foi superado uma vez que foram elaborados seis novos modelos de relatórios da
atividade inspetiva na área ambiental, de modo a proporcionar um reporte mais adequado e
eficiente dos resultados das ações de inspeção e que simultaneamente funcionem como um
instrumento de apoio à realização dessas mesmas ações.
OBJETIVO OPERACIONAL 9
Este objetivo foi atingido e visou assegurar a conclusão da candidatura submetida por esta
Inspeção-Geral ao programa COMPETE. Contribuíram para a concretização deste objetivo todas as
áreas de intervenção da IGAMAOT, tendo relevado para o respetivo apuramento, a data da última
fatura apresentada relativa ao desenvolvimento do novo Sistema de Informação Integrado da
IGAMAOT, constituído por 3 componentes essenciais: Portal Internet, Sistema de Gestão Interna e
Sistema de Informação Geográfica.
Verifica-se assim, que todos os indicadores de desempenho apresentam taxas de realização iguais ou
superiores a 100%, conforme se encontra representado no gráfico seguinte:
125,00%100,00% 104,14%
124,47% 113,56% 108,70%123,93%
100,00% 100,00%125,00%
100,00%
0%
75%
150%
Ind 1 Ind 2 Ind 3 Ind 4 Ind 5 Ind 6 Ind 7 Ind 8 Ind 9 Ind 10 Ind 11
OB 1 OB 2 OB 3 OB 4 OB 5 OB 6 OB 7 OB 8
Taxa de Realização dos Indicadores de Desempenho
A taxa de realização por objetivos operacionais é a que se apresenta de seguida:
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 24
O quadro seguinte apresenta a contribuição de cada objetivo na avaliação final ponderado pelo peso
dos parâmetros de avaliação e pelo peso dos objetivos no respetivo parâmetro.
Os quatro objetivos mais relevantes encontram-se assinalados no quadro seguinte e representam
65% do peso total dos objetivos na avaliação final. Salienta-se ainda que dos seis indicadores que
concorrem para os objetivos operacionais relevantes, quatro foram superados (Ind.1, Ind.3, Ind.5 e
Ind.6).
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 25
No quadro seguinte é apresentada a avaliação quantitativa final ponderada por parâmetro.
EFICÁCIA – 45% 116,62%
113,01%% EFICIÊNCIA – 30% 112,19%
QUALIDADE – 25% 107,50%
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 26
2.1.4. Meios Disponíveis (recursos humanos e financeiros)
A gestão criteriosa dos recursos financeiros traduziu-se numa utilização muito próxima do orçamento
corrigido para 2015, com uma taxa de execução nas várias fontes de financiamento de 84,01%,
conforme se apresenta no quadro infra.
Designação Orçamento Inicial Orçamento Corrigido Executado
Orçamento de Funcionamento (OF) € 6.247.338,00 € 5.410.644,00 € 5.030.781,64
Despesas c/Pessoal € 4.607.232,00 € 4.693.420,00 € 4.590.855,71
Aquisições de Bens e Serviços € 875.885,00 € 696.724,00 € 423.646,91
Transferências € 12.500,00 € 19.000,00 € 14.800,00
Outras despesas - Reservas € 57.500,00 € 1.500 € 1.479,02
Orçamento de Investimento (OI) € 758.748,00 € 836.694,00 € 217.620,20
Total
€ 6.311.865,00
€ 6.247.338,00 € 5.248.401,84
O orçamento inicial aprovado em 2015 totalizou o montante de € 6.311.865,00, ao qual, por força
dos cativos impostos, no valor de € 185.123, em 01/01/2015 o orçamento disponibilizado à
IGAMAOT foi de € 6.126.742,00.
A este montante acresce o valor de € 12.944,00, fruto da solicitação de integração de saldos de anos
anteriores, respeitantes à Fonte de Financiamento 212 FEDER - PO Fatores de Competitividade.
Foi ainda objeto de inscrição orçamental na referida Fonte de Financiamento o montante de €
95.847,00, relativo a reembolsos de pagamentos efetuados no âmbito do Projeto COMPETE. Na
fonte de financiamento 252 FEADER foi inscrito o valor de € 11.805,00 relativo a projetos anteriores
a 2012 executados pela então Inspeção-geral de Agricultura e Pescas.
As referidas inscrições orçamentais alavancaram o orçamento inicial para € 6.247.338,00, o que se
traduziu numa taxa de execução orçamental em 2015 de 84,01 %, medida pelo rácio dos pagamentos
sobre a dotação corrigida líquida de cativos, para a totalidade de fontes de financiamento
consignadas à IGAMAOT.
Se analisada a fonte financiamento 111 Receitas Gerais não afetas a projetos cofinanciados a referida
taxa de execução orçamental cifrou-se em montante muito próximo dos 99,00%, obtida por uma
gestão criteriosa do orçamento disponível nesta fonte de financiamento.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 27
De igual modo, na Fonte de Financiamento 151, afeta ao Programa de Investimentos e Despesas de
Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), foi possível alcançar um grau de execução
orçamental de 97,34% do orçamento disponível, em resultado de um eficaz planeamento e
acompanhamento dos projetos em curso.
A Fonte de Financiamento 123 - Receita com transição de saldos, onde é efetuado o registo
contabilístico inerente à cobrança de multas, taxas e coimas, que estão consignadas à IGAMAOT,
teve, em 2015, um grau de execução orçamental de 58,96%.
No entanto, analisando a taxa de execução relativa à receita efetivamente cobrada1 no valor de €
1.370.435,11 face ao montante de pagamentos realizado no valor de € 1.292.627,92, verifica-se uma
vez mais, uma boa taxa de execução próxima dos 95%.
Residualmente, nas fontes de financiamento 212 FEDER - PO Fatores de Competitividade e 252
FEADER e em resultado dos constrangimentos verificados nos procedimentos em curso, não foi
possível a sua adjudicação, pelo que as respetivas taxas de execução foram mais baixas quando
comparadas com as restantes fontes de financiamento, ascendendo respetivamente 50,73% e
86,26%.
Relativamente aos recursos humanos a IGAMAOT dispunha de 122 trabalhadores em efetividade de
funções em 31 de dezembro de 2015, com a seguinte pontuação:
Recursos Humanos Pontuação Pontos Planeados
Pontos Executados Desvio
Direção Superior 20 80 20 -60
Direção intermédia e chefes de equipa 16 256 272 16
Inspetor 12 888 816 -72
Inspetor-Adjunto 8 16 16 0
Técnico Superior e Esp. Informática 12 132 168 36
Coordenador Técnico 9 27 18 -9
Assistente Técnico e Téc. Informática 8 120 120 0
Assistente operacional 5 15 15 0
Total 1.534 1.445 -89
1 O montante previsto em orçamento corrigido foi de € 2.192.306,00
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 28
Verifica-se um desvio negativo entre os pontos planeados e os pontos executados, que refletem o
não preenchimento de alguns lugares disponíveis, principalmente pelos seguintes motivos: a
conclusão do procedimento concursal para a carreira especial de inspeção que apenas se veio a
verificar em março de 2016 e a não nomeação, até à presente data, dos três dirigentes superiores de
2º grau – cargo de subinspetor-geral.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 29
2. Autoavaliação 2.2. Apreciação dos Serviços por parte dos Utilizadores
2.2.1. Interação com o cidadão e demais entidades
A IGAMAOT enquanto inspeção setorial e organismo de atuação interna interveio em três áreas
principais: 1) controlo e auditoria aos serviços e organismos que se encontram na esfera de atuação
da IGAMAOT; 2) controlo e auditoria no âmbito da atribuição de apoios financeiros nacionais e
comunitários; 3) avaliação do cumprimento da legalidade nas áreas do ambiente e do ordenamento
do território.
Estas três áreas principais pressupõem uma intervenção e interação com o cidadão e com as
seguintes entidades:
Organismos da Administração Pública
Autoridades nacionais
Conselho Coordenador do SCI da Administração Financeira do Estado
Organismos e serviços pertencentes aos Ministros que exercem direção conjunta na IGAMAOT
Inspeções-gerais de outros Ministérios
Organismos da administração local e regional
Organismo de prospetiva e planeamento
Organismo pagador dos apoios nacionais e comunitários
Procuradoria-Geral da República
Tribunal de Contas
Tribunais judiciais e administrativos
Outras entidades
Associações de defesa do ambiente
Associações industriais e outras
Organizações não governamentais
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 30
Na esfera da União Europeia: Comissão Europeia, European Union Network for the
Implementation and Enforcement of Environmental Law (IMPEL), European Chemicals Agency
(ECHA), Tribunal de Contas Europeu
Outros:
Entidades parceiras – protocolos.
No que respeita às entidades auditadas no âmbito das ações de controlo e auditoria, a avaliação do
impacto e satisfação da sua intervenção é também aferida no parâmetro de Eficácia do QUAR, pela
superação da meta estabelecida para o indicador 4 – Taxa de aceitação/ implementação das
recomendações formuladas, que atingiu no ano de 2015 o melhor resultado histórico com uma taxa
de 97,83%.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 31
2.2.2. Inquérito de Satisfação às Entidades Externas
Nos termos da alínea a) do n.º 2 do art.º 15.º da Lei n.º 66-B/ 2007, de 28 de dezembro foi efetuada
a audição das entidades externas com vista a aferir o seu nível de satisfação relativamente à
quantidade e qualidade dos serviços prestados pela IGAMAOT, tendo sido elaborado para o efeito
um questionário de satisfação de entidades externas com recurso à ferramenta “Formulários” da
“Google Docs”.
O questionário foi enviado por e-mail a um conjunto alargado de serviços e organismos que se
encontram na esfera de atuação da IGAMAOT; às entidades privadas, tais como, operadores
económicos na área ambiental e beneficiários de fundos comunitários; às demais entidades com as
quais a IGAMAOT se relaciona e desenvolve a sua atividade, GNR, PSP, PGR, entre outras e esteve
também disponível a todo o público em geral, para preenchimento no site da IGAMAOT entre os dias
22 e 31 de março.
O modelo de questionário utilizado encontra-se no anexo I do presente relatório.
O preenchimento do questionário foi anónimo e toda a informação confidencial, tendo sido apenas
utilizada para fins estatísticos.
Foram obtidas no total 23 respostas com a distribuição percentual que se apresenta de seguida,
salientando-se que em grande parte dos itens e subitens analisados o nível de satisfeito foi aquele
que obteve maior percentagem de respostas, apenas ultrapassado em quatro subitens (no total dos
19 subitens em análise) pelo nível “não foi possível avaliar”.
Para uma melhor avaliação das respostas, procedeu-se à agregação das percentagens obtidas nos
níveis satisfeito e muito satisfeito para apuramento do nível de satisfação, bem como, à agregação
das percentagens obtidas nos níveis muito insatisfeito e insatisfeito para apuramento do nível de
insatisfação.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 32
A – Caracterização Geral
A tipologia de entidades com maior percentagem de respostas submetidas foi Serviços e
Organismos das Áreas de Atuação da IGAMAOT com 60,9% e Outros Serviços e Organismos da
Administração Pública com 26,1%.
Quanto à frequência de utilização dos serviços da IGAMAOT, apresentam maior expressão as
escalas de Frequente e Pouco Frequente, com 26,1% e 39,1% respetivamente.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 33
B – Imagem Global da Organização
No que se refere ao nível de satisfação, o subitem Identidade/ Imagem institucional da
organização é aquele que atinge um maior valor percentual - 65,2%.
O subitem Flexibilidade e Autonomia dos Colaboradores para Resolver Situações Invulgares é
aquele que atinge um maior nível de insatisfação, embora pouco significativo, com 17,4%,
apresentando também uma percentagem significativa no nível “não é possível avaliar”, assim
como o subitem Imagem do site da Organização, ambos com 43,5%.
21,7% 21,7%
43,5% 39,1% 43,5%8,7% 8,7%
8,7%8,7% 4,3%
4,3% 4,3%
8,7%4,3% 4,3%
4,3%
4,3% 8,7%56,5%
56,5%21,7% 34,8%
34,8%
8,7% 4,3%17,4%
8,7% 4,3%
0%
25%
50%
75%
100%
125%
Identidade/Imagem Institucionalda Organização
Desempenho da Organização Flexibilidade e Autonomia dosColaboradores para Resolver
Situações Invulgares
Conhecimento que a organizaçãorevela dos seus clientes e
utentes externos
Imagem do site da Organização
Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 34
C – Envolvimento e Participação
Relativamente ao nível de satisfação verifica-se que o subitem Possibilidade de Utilização de
Vários Canais de Comunicação atinge um valor percentual bastante positivo - 69,6%.
De referir que o subitem Acolhimento de Sugestões apresenta um maior nível de insatisfação com
13,0%, embora a percentagem mais significativa neste subitem esteja no nível não é possível
avaliar, com 52,2%.
17,4%
47,8% 52,2%4,3%
4,3%
13,0%
4,3%
4,3%
4,3%
4,3%65,2%
39,1%
30,4%
4,3% 4,3%
0%
25%
50%
75%
100%
125%
Possibilidade de Utilização de Vários Canais deComunicação
Existência de Interlocutores Responsáveis pelasRelações com os Serviços/Clientes
Acolhimento de sugestões
Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 35
D – Acessibilidade
No que toca ao nível de satisfação destaca-se pela positiva o subitem Meios Expeditos na
Prestação do Serviço que atinge o maior valor percentual - 65,2%.
O subitem Meios de Divulgação de Informação apresenta o nível de insatisfação mais baixo, com
4,3%, enquanto os restantes três subitens apresentam um nível de insatisfação de
aproximadamente 8,7%.
34,8% 34,8%26,1%
34,8%
8,7% 4,3%
4,3%
4,3%4,3%
4,3%
17,4%13,0%
39,1%47,8%
47,8%43,5%
17,4% 13,0%
0%
25%
50%
75%
100%
125%
Informação Acessivel/Disponível Meios de Divulgação de Informação Meios Expeditos na Prestação do Serviço Atendimento por e-mail
Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 36
E – Produtos e Serviços
No que se refere ao nível de satisfação, os subitens Uso de Linguagem Clara e Simples e Simpatia
e Disponibilidade dos Colaboradores da Organização são aqueles que atingem um maior valor
percentual – 65,2%.
Quanto ao nível de insatisfação, o subitem Prestação de informação correta e completa é aquele
que apresenta maior valor percentual – 21,7%.
43,5% 39,1%26,1%
17,4% 17,4%
43,5%
13,0%
13,0%
4,3%
4,3%8,7% 8,7%
4,3%
8,7%
8,7%
4,3% 8,7% 8,7%
4,3%
4,3%
17,4%8,7%
8,7%
8,7%
39,1% 43,5% 43,5%
60,9% 47,8%
39,1%
47,8%
4,3% 4,3% 4,3% 4,3% 8,7%17,4%
0%
25%
50%
75%
100%
125%
Serviços/ ProdutosPrestados
Qualidade daInformação
Disponibilizada
Prestação deinformação correta e
completa
Uso de linguagem clarae simples
Conhecimentos ecompetências técnicas
Adequação dosConteúdos da Página
Eletrónica daOrganização
Simpatia edisponibilidade doscolaboradores da
organizaçãoNão é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
Pode-se concluir que a IGAMAOT obteve resultados positivos relativamente à satisfação das
entidades externas quanto aos serviços prestados, atingindo em vários subitens em avaliação, níveis
de satisfação superiores a 65%. Os subitens com taxas mais baixas de satisfação são os que se
apresentam de seguida:
Flexibilidade e Autonomia dos Colaboradores para Resolver Situações Invulgares – 39,1%;
Imagem do site da Organização – 39,1%;
Acolhimento de sugestões – nível de satisfação 30,4%;
Informação Acessível/ Disponível – nível de satisfação 39,1%;
Adequação dos Conteúdos da Página Eletrónica da Organização – nível de satisfação 39,1%.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 37
2. Autoavaliação 2.3. Avaliação do Sistema de Controlo Interno
A IGAMAOT enquanto serviço central integrado na administração direta do Estado, dotado de
autonomia administrativa, submete-se, anualmente, em articulação com o ciclo de gestão, à
avaliação do sistema de controlo interno.
Este sistema tem por objetivo a verificação da legalidade e da regularidade financeira das receitas e
das despesas públicas bem como a apreciação da boa gestão pública dos dinheiros (e outros ativos),
públicos e comunitários.
Na área da gestão das operações e procedimentos são utilizados sistemas de informação de modo a
obter ganhos de eficiência e eficácia, além da qualidade do controlo interno, nomeadamente pela
adoção de uma organização de trabalho que garanta pontos de controlo nas atividades críticas bem
como o autocontrolo dos procedimentos.
A análise efetuada da IGAMAOT, no ano de 2015, no âmbito do Sistema de Controlo Interno e que
resultou da aplicação do questionário desenvolvido pelo Conselho Coordenador de Avaliação de
Serviços, que consta do anexo II do presente relatório, apresentando-se de seguida, a respetiva
fundamentação da apreciação efetuada.
AMBIENTE DE CONTROLO
As especificações técnicas do sistema de controlo encontram-se claramente definidas na legislação
aplicável nacional e comunitária e nas orientações específicas, definidas internamente.
Por outro lado, o sistema de controlo interno beneficia de um ambiente de controlo favorável
consubstanciado na elaboração de planos e relatórios anuais de atividade que sustentam a atividade
desenvolvida e da aplicação de um sistema de avaliação interno, efetuado em momentos distintos,
no que respeita ao serviço, aos objetivos definidos em QUAR e em SIADAP 1, e no que que respeita
aos seus recursos humanos plasmado nas avaliações atribuídas em SIADAP 2 e 3.
Os inspetores integrados nas equipas de auditoria e controlo possuem as habilitações e qualificações
adequadas à sua área de intervenção, recorrendo-se, sempre que se justifique, à constituição de
equipas multidisciplinares, permitindo uma abrangência de análise mais eficiente. As habilitações de
base dos inspetores abrangem principalmente as seguintes áreas: Ambiente, Gestão, Economia e
Finanças e Direito.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 38
Existe ainda uma política de formação contínua instituída, visando a adaptação cirúrgica à tipologia e
complexidade das tarefas desenvolvidas
Os valores éticos e de integridade que regem os serviços públicos, e em particular a IGAMAOT,
encontram-se suportados no Código do Procedimento Administrativo, na Carta Ética da
Administração Pública onde se encontram estabelecidos 10 princípios deontológicos, de legalidade,
lealdade, igualdade, justiça e imparcialidade, honestidade, colaboração e de boa fé, integridade e
também o dever da qualidade, da competência e da responsabilidade. Estes princípios são
apresentados como pressupostos deontológicos dos funcionários públicos, constituindo um conjunto
de regulamentações indispensáveis para a respeitabilidade da profissão.
De forma mais abrangente e específica a IGAMAOT cumpre um conjunto de regras comuns,
decorrentes das exigências próprias da sua atividade, designadamente em matérias relacionadas
com os deveres de cooperação e colaboração com outras entidades, os procedimentos de inspeção,
as garantias da atividade de inspeção, o regime de incompatibilidades e impedimentos, patente no
Decreto-Lei nº 276/2007, de 31 de julho.
Foi ainda privilegiado, durante o ano de 2015, o estabelecimento de contactos regulares entre a
Direção e os Dirigentes Intermédios e equiparados, bem como a realização de Reuniões do Conselho
de Inspeção, sempre que se justifique.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A organização interna da IGAMAOT é consentânea com os princípios e normas estabelecidas na Lei
nº 4/2004, de 15 de Janeiro, concretizando-se através de uma estrutura matricial complementada
por uma estrutura hierarquizada, de suporte, que se adequam às atribuições estabelecidas. Esta
estrutura organizacional vigorou até 7 de agosto de 2015. Com a publicação da nova Lei Orgânica da
IGAMAOT, através do Decreto-Lei n.º 153/2015, de 7 de agosto promoveu-se à alteração da
organização interna da IGAMAOT, sendo que atualmente obedece apenas a um modelo de estrutura
matricial.
A aplicação do SIADAP abrange, desde o seu início de implementação (2004), a totalidade dos
recursos, tendo sido efetuado no ano de 2015, a contratualização dos objetivos para a avaliação
relativa ao biénio 2015/2016, em SIADAP 3.
A política de formação de pessoal teve por base, um prévio levantamento de necessidades ao qual
não podem ser alheios os recursos financeiros disponíveis para o efeito. Foram, no entanto,
realizadas 66 ações de formação, em áreas distintas (internas e externas), que representam cerca de
2.549:30 horas de formação assistida, tendo abrangido 96 trabalhadores desta Inspeção-Geral.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 39
ATIVIDADES E PROCEDIMENTOS DE CONTROLO ADMINISTRATIVO IMPLEMENTADOS
Em resultado das especificidades da IGAMAOT e das funções desempenhadas, salienta-se a
existência, atualização e aplicação, no decurso do ano de 2015, dos princípios, das regras e normas
dos seguintes documentos:
Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção da IGAMAOT;
Regulamento do procedimento de inspeção publicado em anexo ao Despacho n.º 15
171/2012, de 19 de novembro;
Normas para a Qualidade das Auditorias da IGAMAOT (NQA), ferramenta base de apoio à
realização de auditorias, de qualquer tipo e natureza, no âmbito dos domínios desta
Inspeção-Geral;
Procedimento para Situações de Intervenção Rápida/Emergência, nas atividades de
incidência ambiental.
Os documentos de prestação de contas – Plano de Atividades, Relatório de Atividades, Quadro de
Avaliação e Responsabilização, bem como o Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção,
encontram-se publicados e disponíveis para consulta no site externo da IGAMAOT e no caso das
Normas para a Qualidade, na intranet desta Inspeção-Geral.
Em articulação com a ESPAP e com a Unidade Ministerial de Compras a IGAMAOT procede
anualmente à elaboração de um Plano Anual de Compras.
De acordo com a atual Lei Orgânica da IGAMAOT, no âmbito da Prestação Centralizada de Serviços
comuns nos domínios da gestão dos recursos humanos, financeiros, patrimoniais e do apoio jurídico
e de contencioso, a Secretaria-Geral do Mamb sucede nas atribuições e competências da IGAMAOT
nos domínios da gestão dos recursos humanos, financeiros e patrimoniais, bem como no apoio
jurídico e contencioso fora das áreas de missão.
Sem prejuízo da partilha centralizada de serviços preconizada, no que respeita ao controlo financeiro
este é assegurado pela formalização dos circuitos de informação e comunicação entre os serviços,
pela definição clara da competência para autorização da despesa e pela definição das
responsabilidades funcionais na realização das diferentes tarefas, conferências e controlos
orçamentais.
Existe uma definição clara dos responsáveis pela movimentação das contas e as cobranças em caixa
obedecem a regras quanto à conferência de valores e respetivo depósito. Existem regras claras para
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 40
a reposição e movimentação dos fundos de maneio, sendo os respetivos registos efetuados pelo
responsável do fundo.
A competência para autorização da despesa está claramente formalizada, e articulada com a Unidade
de Compras e Secretaria-Geral do Ministério do Ambiente, sendo as aquisições de bens de capital
fundamentadas e submetidas a autorização do dirigente competente e no estrito cumprimento das
regras instituídas no Código dos Contratos Públicos.
A organização, regras e procedimentos de inventariação dos bens ocorrem nos termos do Cadastro e
Inventário dos Bens do Estado (CIBE). Todas as alterações nos registos de imobilizado são submetidas
a autorização superior.
As receitas da IGAMAOT são provenientes das transferências do Orçamento do Estado e das receitas
próprias provenientes de taxas, multas e coimas.
O sistema de apoio contabilístico no qual assenta a execução patrimonial, orçamental e analítica é o
GeRFIP, sendo todos os registos contabilísticos, financeiros e orçamentais realizados pela Secretaria-
Geral do Ministério do Ambiente, no âmbito da Prestação Centralizada de Serviços.
O processamento de vencimentos é efetuado mensalmente pela SG Mamb na aplicação de recursos
humanos (SRH), sendo posteriormente efetuado o lançamento contabilístico dos vencimentos e
descontos no sistema GeRFiP.
No que respeita à área dos recursos humanos afetos, a competência para elaboração do Balanço
Social é também da SG Mamb, pese embora a IGAMAOT tenha efetuado com base na informação
por essa SG a respetiva análise sintética que integra o presente relatório.
FIABILIDADE DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Neste âmbito é de referir que existem aplicações informáticas de suporte à atividade da IGAMAOT,
designadamente na área da gestão documental e registo e monitorização da atividade inspetiva.
Através dos outputs produzidos pelos sistemas de informação existentes é possível efetuar o
cruzamento de informação, facilitando a gestão corrente, designadamente quanto ao apuramento
dos dados relativos ao SIADAP 1 (no que se relaciona com a elaboração e atualização do QUAR, com
a Autoavaliação do Desempenho e com o Relatório de Atividades), bem como na apreciação
efetuada, em sede de SIADAP 3.
Encontram-se instituídos os requisitos de segurança para o acesso à informação ou ativos do serviço,
bem como a salvaguarda da informação de aplicações internas, dados e de servidores. Existem
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 41
procedimentos para cópias de segurança (backups) adaptados ao tipo de informação alvo de backup,
com a frequência considerada adequada e de acordo com os meios disponíveis, podendo variar entre
backup diário para aplicações internas e partilha de ficheiros e backup mensal em servidores.
No caso dos computadores pessoais, os backups são da responsabilidade dos respetivos utilizadores,
que têm acesso de “utilizadores padrão”.
Por outro lado, encontra-se garantida a segurança na troca de informação, uma vez que os
computadores pessoais se encontram protegidos por programas de antivírus, e quando se
encontram na rede interna, por uma firewall, visando a sua proteção contra ataques externos.
No que se refere aos Sistemas de Informação, salienta-se o novo Sistema de Informação Integrado
constituído por três plataformas distintas: Portal Internet/ Intranet, Sistema de Gestão Interna e
Sistema de Informação Geográfica.
CONCLUSÃO Assim, e resultante da especificidade das funções da IGAMAOT, de auditoria e controlo e da
autoavaliação efetuada ao seu sistema de controlo interno, vigente em 2015, conclui-se assim, por
uma avaliação bastante positiva no âmbito das questões em análise.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 42
2. Autoavaliação 2.4. Desenvolvimento de Medidas para um Reforço Positivo do Desempenho
O ambiente organizacional atual encontra-se num processo acelerado de mutações, impondo-se,
cada vez mais, a necessidade de procurar e encontrar soluções de gestão mais exigentes para se
atingir um elevado nível de desempenho.
Nos últimos anos tem-se vindo a assistir a uma redução dos recursos humanos disponíveis, tendo em
conta as restrições financeiras que afetaram a IGAMAOT.
Num contexto onde cada vez mais se exige que os serviços públicos funcionem com maior eficácia, o
investimento em tecnologia aliado à inovação e à reengenharia de processos são fatores críticos na
resposta positiva que cada instituição deve dar a este permanente desafio.
Nesta medida, a IGAMAOT submeteu, em junho de 2013, uma candidatura ao Programa Operacional
Fatores de Competitividade – COMPETE, na medida Sistema de Apoios à Modernização
Administrativa, conforme Aviso n.º 01/SAMA/2012.
A operação apresentada e identificada com o acrónimo “S2I – Sistema de Informação Integrado”,
obteve uma decisão favorável de financiamento, por despacho de 4 de novembro de 2013, da
Comissão Diretiva do COMPETE, com um incentivo de € 201.033,19, apresentando como objetivos
principais o aproveitamento, a capitalização de investimentos realizados previamente e a
desmaterialização, reformulação e simplificação de processos.
Este projeto com uma duração prevista de dois anos, iniciado em dezembro de 2013, visava:
1. Efetuar uma intervenção profunda nos três principais sistemas de informação de suporte ao
desenvolvimento da atividade inspetiva – Portal Internet/Intranet, Sistema de Gestão Interna
e Sistema de Informação Geográfica. Para além de reformular, modernizar e criar novas
funcionalidades, pretende-se que estas três plataformas passem a estar plenamente
integradas constituindo-se como elementos cooperantes de um Sistema de Informação
Integrado da IGAMAOT.
2. Reformular e modernizar a infraestrutura tecnológica – servidores, portáteis, sistema de
backups, tablets, scanners e multifunções.
O referido projeto encontra-se concluído, tendo sido verificados pelo Núcleo de Modernização
Administrativa os requisitos necessários ao seu encerramento, nomeadamente o cumprimento de
todas as obrigações a que estava obrigado contratualmente e o cumprimento de todos os objetivos e
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 43
condições contratualizadas, o que se traduziu numa taxa de execução de 100%, através da aprovação
da despesa elegível final de € 350.478,16, com um incentivo final FEDER de € 201.033,19.
No que se refere ao reforço da articulação com outros organismos no âmbito das respetivas missões
e atribuições destaca-se a existência de vários protocolos celebrados em anos anteriores.
A par com a modernização administrativa e tecnológica já efetuada e que se pretende dar
continuidade, esta Inspeção-Geral diligenciará ainda na prossecução dos seguintes objetivos:
Continuar a apostar na excelência dos seus recursos humanos através do investimento e
promoção da sua qualificação;
Promover o desenvolvimento e implementação das metodologias de análise de risco e de
abordagem de auditoria em linha com as referências nacionais e comunitárias;
Privilegiar a intervenção nas áreas de maior risco visando otimizar a eficácia do emprego dos
seus recursos;
Promover a monitorização do Plano de Atividades e do QUAR.
Merece ainda especial destaque no ano de 2015:
A criação do Núcleo Laboratorial de Amostragens e Medições da IGAMAOT (NLam) ao qual
compete prestar apoio na atividade inspetiva da área ambiental à Equipa Multidisciplinar
Controlo, Supervisão e Inspeção Ambiental, sujeito a acreditação pelo Instituto Português de
Acreditação (IPAC) na qualidade de laboratório de ensaios;
A nomeação da Equipa de Gestão de Resíduos da IGAMAOT;
A nomeação da Coordenadora de Higiene e Segurança no Trabalho da IGAMAOT.
Importa ainda destacar os pontos fortes da IGAMAOT que, com reduzidos recursos, atinge resultados
de superação, para além da plena concretização dos objetivos que se propõe de Eficácia, Eficiência e
Qualidade.
Sistematiza-se no gráfico seguinte, uma análise SWOT, com os principais fatores determinantes no
desempenho do serviço:
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 44
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 45
2. Autoavaliação 2.5. Comparação com o Desempenho de Serviços Idênticos
Em cumprimento do disposto na alínea e) do n.º 2 do art.º 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de
dezembro, a autoavaliação do QUAR deve integrar a comparação com o desempenho de serviços
idênticos, que possam constituir padrão de comparação.
No plano nacional, foi efetuada a comparação entre a atividade desenvolvida pela IGAMAOT e as
demais inspeções setoriais, apenas possível quando estejam em causa ações da mesma tipologia,
conduzidas através de um referencial comum de análise e utilizando metodologias e abordagens
uniformes.
Atentos os objetivos operacionais definidos no QUAR de 2015 da IGAMAOT e apesar das
significativas diferenças de âmbito de atuação de cada inspeção, procedeu-se à análise comparativa
com outras cinco2 inspeções setoriais, tendo-se apurado o seguinte:
A IGAMAOT teve como principais preocupações instituir a legalidade e regularidade dos atos
administrativos, visando igualmente assegurar a execução do seu programa de controlos ex post, na
área do FEAGA e FEADER, e promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas
nas auditorias e controlos. Pretende-se por um lado evitar a aplicação de correções financeiras e por
outro que as recomendações efetuadas, no sentido de melhor e mais transparente gestão sejam
aceites e adotadas pelas entidades auditadas.
Nesta vertente, cinco IG delinearam os seus objetivos, com o propósito de dar continuidade e/ou
aumentar o esforço de controlo e evidenciar a visibilidade da sua atividade e a melhoria dos
respetivos sistemas de gestão e serviços prestados pelos organismos tutelados, melhorando a
interface com clientes e sociedade (IGAC, IGAS, IGEC, IGF e IGSJ).
Tal como a IGAMAOT a IGSJ introduz um objetivo associado à concretização das recomendações,
designadamente “Assegurar a consolidação das recomendações das ações inspetivas” Também à semelhança da IGAMAOT os restantes objetivos operacionais das IG analisadas refletem uma especial atenção na execução de ações de inspeção, designadamente:
2 Não foi possível efetuar qualquer comparação com a IGDC e com a IGDN, uma vez que o QUAR relativo a 2015 e/ou o Plano de
Atividades relativos ao mesmo ano, não se encontram disponíveis nas respetivas páginas institucionais.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 46
Proteger o direito do autor e direitos conexos (com os seguintes indicadores: taxa de
crescimento da cobertura inspetiva global, taxa de cobertura preventiva e taxa de cobertura
de programas) (IGAC);
Assegurar o cumprimento das disposições legais e orientações técnicas no âmbito de atuação
da IGAS (com o seguinte indicador: n.º de inspeções e fiscalizações efetuadas);
Aumentar o esforço de controlo (IGF);
Potenciar a melhoria dos serviços prestados pelos organismos do Ministério da Justiça (com
o seguinte indicador: n.º de ações de auditoria, inspeção, inquérito ou sindicância a concluir
no âmbito do funcionamento dos serviços) (IGSJ).
Assiste-se assim a uma preocupação com os clientes e com a sociedade no sentido de prestar mais e
melhor serviço público.
Neste objetivo operacional, a IGAMAOT propõe-se promover um reporte mais eficiente do resultado
das ações de inspeção, a conclusão das auditorias (para a fase de contraditório) e a otimização dos
processos de contraordenação. Destacam-se como objetivos de outras inspeções neste parâmetro:
Aumentar a eficiência da atividade pericial (IGAC);
Reforçar a eficiência da ação disciplinar, medido através da percentagem de processos de
natureza disciplinar com instrução concluída no prazo médio estipulado (IGAS);
Incrementar a produtividade média nos produtos de controlo (IGF);
Aumentar a conclusão dos processos de reclamação (IGSJ) Eficácia
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 47
Neste parâmetro, a preocupação essencial da IGAMAOT incide, por um lado, no desenvolvimento de
novos modelos de relatórios de inspeção, e por outro na modernização tecnológica visando
incrementar a qualidade da sua intervenção.
Na mesma linha de enfoque da IGAMAOT, encontra-se a IGAS, através do investimento na qualidade
da informação prestada (número de conteúdos do website desenvolvidos ou reformulados) e a IGSJ,
através da atualização e fiabilidade da informação interna e externa (número de modelos de
documentos, manuais e regulamentos atualizados), denotando-se também uma atenção relativa à
satisfação dos trabalhadores e dos clientes (respetivamente IGEC e IGAC).
Apresenta-se no quadro seguinte a sistematização dos objetivos operacionais definidos no QUAR de
2015, pelas seis IG setoriais analisadas, incluindo a IGAMAOT:
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 48
IG Eficácia Eficiência Qualidade
1 –
IGAM
AOT
Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos Assegurar a execução do programa anual de controlos ex post, de forma a evitar a aplicação de correções financeiras Promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas auditorias e controlos ex post
Promover um reporte mais eficiente dos resultados das ações de inspeção Assegurar a conclusão dos processos de auditoria/inspeções para a fase de contraditório Assegurar a otimização da tramitação dos processos de contraordenação
Desenvolver novos modelos de relatórios de inspeção Alcançar uma modernização tecnológica profunda
2 –
IGAC
Proteger o direito de autor e os direitos conexos Simplificar e melhorar a relação com os clientes na área dos SI-TIC
Aumentar a eficiência da atividade pericial Melhorar a eficiência da IGAC, na
vertente de gestão documental
Promover a qualidade e a satisfação dos clientes Aumentar a consciência estratégica e ética
3 –
IGAS
Assegurar o cumprimento das disposições legais e orientações técnicas no âmbito de atuação da IGAS Reforçar a eficácia do SCI do Ministério da
Saúde Assegurar a eficácia da ação disciplinar na
esfera do âmbito do Ministério da Saúde Reforçar a atividade preventiva
Reforçar a eficiência das ações de auditoria Reforçar a eficiência da ação
disciplinar Padronizar e normalizar metodologias
Desenvolver um elevado grau de profissionalismo da atuação sustentado na autonomia técnica dos inspetores Melhorar a qualidade da informação prestada no âmbito de atuação da IGAS Reforçar a articulação e cooperação nacional e internacional
4
– IG
EC
Reforçar a regulação do sistema educativo e científico
Promover a sustentabilidade financeira e a otimização dos recursos Promover a qualificação dos
trabalhadores
Melhorar os serviços prestados aos clientes da IGEC Assegurar o adequado
tratamento do contencioso decorrente dos processos contraordenacionais
5 –
IGF Aumentar o esforço de controlo
Criar valor para o cliente Incrementar a produtividade média
nos produtos de controlo Alcançar uma qualidade de
referência
6 –
IGSJ
Potenciar a melhoria dos serviços prestados pelos organismos do Ministério da Justiça Assegurar a consolidação das recomendações das ações inspetivas
Aumentar uma presença forte junto dos serviços do Ministério da Justiça Aumentar a conclusão dos processos de reclamação
Garantir a atualização e fiabilidade da informação interna e externa Garantir formação aos
recursos humanos em matéria específica relacionada com as novas competências
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 49
2. Autoavaliação 2.6. Audição de Dirigentes Intermédios e Trabalhadores
Nos termos da alínea f) do n.º 2 do art.º 15.º da Lei n.º 66-B/ 2007, de 28 de dezembro foi efetuada a
audição dos colaboradores com vista a aferir o seu nível de satisfação, tendo sido elaborados para o
efeito dois questionários: “Questionário de satisfação de colaboradores” e “Questionário de
satisfação de dirigentes intermédios e equiparados”.
Estes questionários tiveram por base o modelo recomendado pelo Conselho Coordenador de
Avaliação dos Serviços assente na estrutura comum de avaliação – CAF (Common Assessment
Framework).
Os questionários estiveram disponíveis para preenchimento entre os dias 19 e 29 de março em
formato on-line tendo sido utilizada na sua elaboração a ferramenta “Formulários” da “Google Docs”.
O primeiro tipo de questionário, aplicado aos colaboradores que não exerçam cargos de dirigentes
ou equiparados, possuía sete grupos de perguntas (itens), sendo cada um deles composto por um
número variável de questões (subitens), num total de 54.
Por sua vez, o questionário aplicado aos dirigentes intermédios e equiparados possuía seis grupos de
perguntas (itens), compreendendo cada um deles um número variável de questões (subitens), num
total de 41.
A escala de avaliação utilizada foi de 1 a 5, correspondendo: 1 – Muito Insatisfeito, 2 – Insatisfeito, 3
– Pouco Satisfeito, 4 – Satisfeito, 5 – Muito Satisfeito.
Os modelos de questionário utilizados encontram-se nos anexo III e IV do presente relatório.
O preenchimento dos questionários foi anónimo e toda a informação confidencial tendo sido apenas
utilizada para fins estatísticos.
Os questionários foram aplicados ao universo de efetivos existentes entre os dias 19 e 29 de março –
125 trabalhadores, excetuando a direção superior (um inspetor-geral), um CEM e duas trabalhadoras
por se encontrarem com ausência prolongada. Responderam aos questionários um total de 67
trabalhadores, dos quais 17 são dirigentes intermédios ou equiparados, correspondente a uma taxa
global de respostas de 53,6 %, o que representa um acréscimo muito significativo no número de
respostas em relação ao ano anterior com uma percentagem de 31,9%.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 50
A taxa de respostas dos questionários aplicados a dirigentes intermédios e equiparados atingiu
94,1%, enquanto nos questionários destinados a colaboradores foi de 47,2%.
No âmbito da análise efetuada aos resultados obtidos nos subitens e para uma melhor avaliação das
respostas, procedeu-se à agregação das percentagens obtidas nos níveis satisfeito e muito satisfeito
para apuramento do nível de satisfação e procedeu-se à agregação das percentagens obtidas nos
níveis muito insatisfeito e insatisfeito para apuramento do nível de insatisfação.
A tendência das respostas nos vários itens e subitens situa-se no nível satisfeito, destacando-se os
seguintes subitens que atingiram taxas máximas de satisfação – 100% nos questionários aplicados a
dirigentes intermédios ou equiparados:
Lidera através do exemplo (gestão de topo);
Aceita críticas construtivas (gestão de topo);
Aceita sugestões de melhoria (gestão de topo);
Encoraja a confiança mútua e o respeito (gestão de topo);
Promove uma cultura de aprendizagem e melhoria contínua (gestão de topo);
Cria condições para a delegação de poderes, responsabilidades e competências (gestão de topo).
O subitem com nível mais elevado de insatisfação verificou-se nos questionários aplicados a
colaboradores:
Envolvimento dos colaboradores nos processos de tomada de decisão – 29,4%.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 51
2.6.1. Inquérito de Satisfação aos Colaboradores
A - Satisfação Global dos colaboradores com a organização
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação Global com a organização situa-se no nível
satisfeito.
Destaca-se o subitem Desempenho global da organização com um nível de satisfação de 86,3%.
O subitem Envolvimento dos colaboradores nos processos de tomada de decisão foi o que
apresentou um nível de insatisfação mais elevado com 29,4%.
Satisfação com ... Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco
Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
1.1 Imagem da organização 3,9% 5,9% 9,8% 56,9% 23,5%
1.2 Desempenho global da organização 0,0% 7,8% 5,9% 64,7% 21,6%
1.3 Relacionamento da organização com os cidadãos e a sociedade 2,0% 2,0% 17,6% 66,7% 11,8%
1.4 Forma como a organização gere os conflitos de interesse 2,0% 5,9% 17,6% 60,8% 13,7%
1.5 Nível de envolvimento dos colaboradores na organização e na respetiva missão 5,9% 3,9% 15,7% 51,0% 23,5%
1.6 Envolvimento dos colaboradores nos processos de tomada de decisão 9,8% 19,6% 9,8% 49,0% 11,8%
1.7 Envolvimento dos colaboradores em atividade de melhoria 7,8% 15,7% 7,8% 56,9% 11,8%
1.8 Mecanismos de consulta e diálogo entre colaboradores e gestão 13,7% 0,0% 21,6% 43,1% 21,6%
3,9% 2,0% 2,0% 5,9% 9,8% 7,8% 13,7%2,0%
5,9% 7,8% 2,0% 5,9% 3,9%
19,6%15,7%
3,9%
9,8%5,9% 17,6%
17,6% 15,7%
9,8%7,8% 21,6%
15,7%
56,9% 64,7%
66,7% 60,8%51,0%
49,0%56,9% 43,1%
52,9%
23,5% 21,6%11,8% 13,7%
23,5%11,8% 11,8%
21,6% 25,5%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 52
B - Satisfação com a gestão e sistemas de gestão
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação com a gestão situa-se no nível satisfeito.
No âmbito do nível mais alto de satisfação, destaca-se o subitem: Gestão Topo: Aptidão da
liderança para conduzir a organização, com 82,4%.
O subitem Forma como a organização reconhece os esforços individuais é o que apresenta um
nível de insatisfação mais elevado embora pouco significativo, com 25,5%.
Satisfação com ... Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco
Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
2.1 Gestão Intermédia: Aptidão da liderança para conduzir a organização 7,8% 7,8% 7,8% 54,9% 21,6%
2.2 Gestão Topo: Aptidão da liderança para conduzir a organização 3,9% 3,9% 9,8% 54,9% 27,5%
2.3 Gestão Intermédia: Aptidão da gestão para comunicar 7,8% 5,9% 11,8% 51,0% 23,5%
2.4 Gestão Topo: Aptidão da gestão para comunicar 5,9% 2,0% 11,8% 56,9% 23,5%
2.5 Forma como o sistema de avaliação de desempenho em vigor foi implementado 7,8% 9,8% 17,6% 54,9% 9,8%
2.6 Forma como os objetivos individuais e partilhados são fixados 11,8% 3,9% 19,6% 51,0% 13,7%
2.7 Forma como a organização reconhece os esforços individuais 11,8% 13,7% 13,7% 43,1% 17,6%
2.8 Forma como a organização reconhece os esforços das equipas 11,8% 5,9% 19,6% 45,1% 17,6%
2.9 Postura da organização face à mudança e inovação 3,9% 5,9% 11,8% 54,9% 23,5%
7,8% 3,9% 7,8% 5,9% 7,8% 11,8% 11,8% 11,8%3,9%
7,8%3,9%
5,9%2,0%
9,8% 3,9%13,7%
5,9%
5,9%
7,8%9,8%
11,8%11,8%
17,6% 19,6%13,7%
19,6%
11,8%
54,9%54,9%
51,0% 56,9%
54,9% 51,0% 43,1% 45,1%
54,9%
21,6% 27,5% 23,5% 23,5%9,8% 13,7% 17,6% 17,6% 23,5%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 53
C - Satisfação com as condições de trabalho
Grau de satisfação
A tendência de respostas para o item Satisfação com as condições de trabalho situa-se no nível
satisfeito.
Destaca-se o subitem Flexibilidade do horário de trabalho com o nível mais elevado de satisfação,
com 98%.
O subitem Igualdade de tratamento na organização é o que apresenta um nível de insatisfação
mais elevado, embora residual com 17,6%.
Satisfação com ... Muito
Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito
Satisfeito
3.1 Clima de trabalho (como lida com os conflitos, queixas ou problemas pessoais) 2,0% 13,7% 5,9% 52,9% 25,5%
3.2 Flexibilidade do horário de trabalho 2,0% 0,0% 0,0% 45,1% 52,9%
3.3 Possibilidade de conciliar a vida profissional com a vida familiar e assuntos pessoais 2,0% 2,0% 3,9% 43,1% 49,0%
3.4 Igualdade de oportunidades 2,0% 5,9% 23,5% 43,1% 25,5%
3.5 Igualdade de tratamento na organização 5,9% 11,8% 9,8% 49,0% 23,5%
3.6 Condições de higiene e segurança 5,9% 3,9% 17,6% 56,9% 15,7%
2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 5,9% 5,9%13,7%
2,0%5,9%
11,8%3,9%
5,9%
3,9%
23,5% 9,8%17,6%
52,9%
45,1%43,1%
43,1% 49,0%56,9%
25,5%
52,9% 49,0%
25,5% 23,5%15,7%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 54
D - Satisfação com o desenvolvimento da carreira
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação situa-se, à semelhança das análises dos itens
anteriores, no nível satisfeito.
Salienta-se o subitem Oportunidades de desenvolver novas competências com o nível mais
elevado de satisfação, com 66,7%.
Por outro lado, o subitem Política de gestão de recursos humanos existentes na organização é o
que apresenta um nível de insatisfação mais elevado, embora residual, com 17,6%.
Satisfação com ... Muito
Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito
Satisfeito
4.1 Política de gestão de recursos humanos existentes na organização 11,8% 5,9% 17,6% 47,1% 17,6%
4.2 Oportunidades de desenvolver novas competências 7,8% 7,8% 17,6% 52,9% 13,7%
4.3 Acesso a formação relevante para desenvolver os objetivos individuais 7,8% 7,8% 25,5% 47,1% 11,8%
11,8% 7,8% 7,8%
5,9% 7,8% 7,8%
17,6% 17,6%25,5%
47,1% 52,9%47,1%
17,6% 13,7% 11,8%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
4.1 4.2 4.3
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 55
E - Níveis de motivação
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Níveis de motivação situa-se no nível satisfeito.
Destaca-se o subitem Desenvolver trabalho em equipa com o nível mais elevado de satisfação,
com 78,4%.
O subitem Participar em projetos de mudança na organização é o que apresenta um nível de
insatisfação mais elevado, com 23,5%.
Motivação para ... Muito
Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito
Satisfeito
5.1 Aprender novos métodos de trabalho 7,8% 7,8% 21,6% 49,0% 13,7%
5.2 Desenvolver trabalho em equipa 2,0% 11,8% 7,8% 64,7% 13,7%
5.3 Participar em ações de formação 7,8% 13,7% 25,5% 43,1% 9,8%
5.4 Participar em projetos de mudança na organização 9,8% 13,7% 23,5% 39,2% 13,7%
5.5 Sugerir melhorias 7,8% 5,9% 21,6% 51,0% 13,7%
7,8% 2,0% 7,8% 9,8% 7,8%
7,8%11,8%
13,7% 13,7%5,9%
21,6%
7,8%
25,5% 23,5%
21,6%
49,0%
64,7%
43,1% 39,2%51,0%
13,7% 13,7% 9,8% 13,7% 13,7%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
5.1 5.2 5.3 5.4 5.5
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 56
F - Satisfação com a liderança – gestor de topo
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação com a liderança – gestor de topo situa-se no nível
satisfeito.
Destaca-se o subitem Demonstra empenho no processo de mudança com o nível mais elevado de
satisfação com 80,4%.
O subitem Promove ações de formação é o que apresenta um nível de insatisfação mais elevado,
embora pouco significativo, com 19,6%.
Satisfação com ... Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco
Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
6.1 Lidera através do exemplo 7,8% 5,9% 9,8% 47,1% 29,4%
6.2 Informa e consulta os colaboradores com regularidade sobre os assuntos importantes da organização
7,8% 9,8% 15,7% 39,2% 27,5%
6.3 Demonstra empenho no processo de mudança 3,9% 5,9% 9,8% 49,0% 31,4%
6.4 Aceita críticas construtivas 5,9% 3,9% 17,6% 45,1% 27,5%
6.5 Aceita sugestões de melhoria 5,9% 2,0% 17,6% 49,0% 25,5%
6.6 Encoraja a confiança mútua e o respeito 3,9% 9,8% 9,8% 45,1% 31,4%
6.7 Promove uma cultura de aprendizagem e melhoria contínua 5,9% 9,8% 9,8% 51,0% 23,5%
6.8 Promove ações de formação 11,8% 7,8% 21,6% 41,2% 17,6%
6.9 Cria condições para a delegação de poderes, responsabilidades e competências 11,8% 5,9% 5,9% 51,0% 25,5%
6.10 Reconhece e premeia os esforços individuais e das equipas 9,8% 7,8% 11,8% 51,0% 19,6%
6.11 Adequa o tratamento dado às pessoas, às necessidades e às situações em causa 5,9% 7,8% 11,8% 49,0% 25,5%
7,8% 7,8% 3,9% 5,9% 5,9% 3,9% 5,9%11,8% 11,8% 9,8% 5,9%
5,9% 9,8%5,9% 3,9% 2,0% 9,8% 9,8%
7,8% 5,9% 7,8%7,8%
9,8%15,7%
9,8%17,6% 17,6% 9,8% 9,8%
21,6%
5,9%11,8%
11,8%
47,1%39,2%
49,0%45,1% 49,0%
45,1%51,0%
41,2%
51,0%51,0%
49,0%
29,4% 27,5% 31,4% 27,5% 25,5%31,4%
23,5%17,6%
25,5%19,6%
25,5%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7 6.8 6.9 6.10 6.11
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 57
G - Satisfação com a liderança – gestor intermédio
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação com a liderança – gestor intermédio situa-se no
nível satisfeito.
Destaca-se o subitem Aceita sugestões de melhoria com o nível mais elevado de satisfação, com
84,3%.
Os subitens Reconhece e premeia os esforços individuais e das equipas apresenta os nível de
insatisfação mais elevado, embora pouco significativo, com 19,6%.
Satisfação com ... Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco
Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
7.1 Lidera através do exemplo 7,8% 2,0% 11,8% 56,9% 21,6%
7.2 Informa e consulta os colab. com regularidade sobre os assuntos importantes da organização 5,9% 5,9% 15,7% 43,1% 29,4%
7.3 Demonstra empenho no processo de mudança 5,9% 5,9% 9,8% 51,0% 27,5%
7.4 Aceita críticas construtivas 5,9% 3,9% 7,8% 60,8% 21,6%
7.5 Aceita sugestões de melhoria 3,9% 2,0% 9,8% 58,8% 25,5%
7.6 Encoraja a confiança mútua e o respeito 3,9% 5,9% 7,8% 54,9% 27,5%
7.7 Promove uma cultura de aprendizagem e melhoria contínua 11,8% 2,0% 9,8% 51,0% 25,5%
7.8 Promove ações de formação 13,7% 2,0% 23,5% 45,1% 15,7%
7.9 Cria condições para a delegação de poderes, responsabilidades e competências 15,7% 2,0% 11,8% 51,0% 19,6%
7.10 Reconhece e premeia os esforços individuais e das equipas 11,8% 7,8% 9,8% 47,1% 23,5%
7.11 Adequa o tratamento dado às pessoas, às necessidades e às situações em causa 9,8% 2,0% 9,8% 54,9% 23,5%
7,8% 5,9% 5,9% 5,9% 3,9% 3,9%11,8% 13,7% 15,7% 11,8% 9,8%
2,0% 5,9% 5,9% 3,9%2,0% 5,9%
2,0% 2,0% 2,0% 7,8%2,0%
11,8%15,7%
9,8%7,8%
9,8%7,8%
9,8%
23,5%11,8% 9,8%
9,8%
56,9% 43,1% 51,0% 60,8%58,8% 54,9%
51,0%
45,1%51,0% 47,1%
54,9%
21,6%29,4% 27,5%
21,6% 25,5% 27,5% 25,5%15,7% 19,6% 23,5% 23,5%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 7.6 7.7 7.8 7.9 7.10 7.11
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 58
2.6.2. Inquérito de Satisfação aos Dirigentes Intermédios e Equiparados
A - Satisfação Global dos dirigentes intermédios e equiparados com a organização
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação Global com a organização situa-se no nível
satisfeito.
Os subitens Imagem da organização e Desempenho global da organização atingem a taxa
máxima de satisfação com 100,0%.
Não se identificaram níveis de insatisfação nos subitens em análise.
Satisfação com ... Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco
Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
1.1 Imagem da organização 0,0% 0,0% 0,0% 68,8% 31,3%
1.2 Desempenho global da organização 0,0% 0,0% 0,0% 68,8% 31,3%
1.3 Relacionamento da organização com os cidadãos e a sociedade 0,0% 0,0% 6,3% 68,8% 25,0%
1.4 Forma como a organização gere os conflitos de interesse 0,0% 0,0% 6,3% 68,8% 25,0%
1.5 Nível de envolvimento dos colaboradores na organização e na respetiva missão 0,0% 0,0% 6,3% 37,5% 56,3%
1.6 Envolvimento dos colaboradores nos processos de tomada de decisão 0,0% 0,0% 18,8% 43,8% 37,5%
1.7 Envolvimento dos colaboradores em atividade de melhoria 0,0% 0,0% 18,8% 56,3% 25,0%
1.8 Mecanismos de consulta e diálogo entre colaboradores e gestão 0,0% 0,0% 6,3% 50,0% 43,8%
1.9 Responsabilidade social da organização 0,0% 0,0% 6,3% 62,5% 31,3%
6,3% 6,3% 6,3%18,8% 18,8%
6,3% 6,3%
68,8% 68,8%68,8% 68,8%
37,5%
43,8%56,3%
50,0%62,5%
31,3% 31,3% 25,0% 25,0%
56,3%
37,5%25,0%
43,8%31,3%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 59
B - Satisfação com a gestão e sistemas de gestão
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação com a gestão situa-se no nível satisfeito.
Destaca-se o subitem Postura da organização face à mudança e inovação com o nível máximo de
satisfação com 100,0%.
Apenas o subitem Forma como o sistema de avaliação de desempenho em vigor foi
implementado é que apresentou um nível de insatisfação, embora residual, com 6,3%.
Satisfação com ... Muito
Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito
Satisfeito
2.1 Gestão Topo: Aptidão da liderança para conduzir a organização 0,0% 0,0% 6,3% 31,3% 62,5%
2.2 Gestão Topo: Aptidão da gestão para comunicar 0,0% 0,0% 6,3% 25,0% 68,8%
2.3 Forma como o sistema de avaliação de desempenho em vigor foi implementado 0,0% 6,3% 18,8% 62,5% 12,5%
2.4 Forma como os objetivos individuais e partilhados são fixados 0,0% 0,0% 18,8% 56,3% 25,0%
2.5 Forma como a organização reconhece os esforços individuais 0,0% 0,0% 6,3% 68,8% 25,0%
2.6 Forma como a organização reconhece os esforços das equipas 0,0% 0,0% 12,5% 62,5% 25,0%
2.7 Postura da organização face à mudança e inovação 0,0% 0,0% 0,0% 43,8% 56,3%
6,3%6,3% 6,3%
18,8%18,8%
6,3%12,5%
31,3%25,0%
62,5%
56,3%68,8%
62,5%
43,8%
62,5%68,8%
12,5%25,0% 25,0% 25,0%
56,3%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 60
C - Satisfação com as condições de trabalho
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação com as condições de trabalho situa-se no nível
satisfeito.
Os subitens Flexibilidade do horário de trabalho, Possibilidade de conciliar a vida profissional com
a vida familiar e assuntos pessoais, Igualdade de oportunidades e Igualdade de tratamento na
organização atingem o nível máximo de satisfação, com 100,0%.
O subitem Condições de higiene e segurança é o único que apresenta nível de insatisfação
embora residual, com 6,3%, os restantes subitens não têm registos de insatisfação.
Satisfação com ... Muito
Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito
Satisfeito
3.1 Clima de trabalho (como lida com os conflitos, queixas ou problemas pessoais 0,0% 0,0% 6,3% 62,5% 31,3%
3.2 Flexibilidade do horário de trabalho 0,0% 0,0% 0,0% 18,8% 81,3%
3.3 Possibilidade de conciliar a vida profissional com a vida familiar e assuntos pessoais 0,0% 0,0% 0,0% 31,3% 68,8%
3.4 Igualdade de oportunidades 0,0% 0,0% 0,0% 50,0% 50,0%
3.5 Igualdade de tratamento na organização 0,0% 0,0% 0,0% 68,8% 31,3%
3.6 Condições de higiene e segurança 6,3% 0,0% 18,8% 50,0% 25,0%
6,3%6,3%
18,8%
62,5%
18,8%31,3%
50,0%
68,8%
50,0%
31,3%
81,3%68,8%
50,0%
31,3%25,0%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 61
D - Satisfação com o desenvolvimento da carreira
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação com o desenvolvimento da carreira situa-se no nível
satisfeito.
Destaca-se o subitem Política de gestão de recursos humanos existentes na organização com o
nível mais elevado de satisfação, 87,5%.
Não se identificaram níveis de insatisfação nos subitens em análise.
Satisfação com ... Muito
Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito
Satisfeito
4.1 Política de gestão de recursos humanos existentes na organização 0,0% 0,0% 12,5% 62,5% 25,0%
4.2 Oportunidades de desenvolver novas competências 0,0% 0,0% 18,8% 56,3% 25,0%
4.3 Acesso a formação relevante para desenvolver os objetivos individuais 0,0% 0,0% 25,0% 56,3% 18,8%
12,5%18,8%
25,0%
62,5%56,3%
56,3%
25,0% 25,0%18,8%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
4.1 4.2 4.3
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 62
E - Níveis de motivação
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Níveis de motivação situa-se no nível satisfeito.
Destaca-se o subitem Desenvolver trabalho em equipa com o nível máximo de satisfação 100,0%.
Não se identificaram níveis de insatisfação nos subitens em análise.
Motivação para ... Muito
Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito
Satisfeito
5.1 Aprender novos métodos de trabalho 0,0% 0,0% 12,5% 68,8% 18,8%
5.2 Desenvolver trabalho em equipa 0,0% 0,0% 0,0% 68,8% 31,3%
5.3 Participar em ações de formação 0,0% 0,0% 31,3% 43,8% 25,0%
5.4 Participar em projetos de mudança na organização 0,0% 0,0% 12,5% 56,3% 31,3%
5.5 Sugerir melhorias 0,0% 0,0% 12,5% 62,5% 25,0%
12,5%
31,3%
12,5% 12,5%
68,8%
68,8%
43,8%
56,3%62,5%
18,8%31,3%
25,0%31,3%
25,0%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
5.1 5.2 5.3 5.4 5.5
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 63
F - Satisfação com a liderança – gestor de topo
Grau de satisfação
As respostas no item Satisfação com a liderança – gestor de topo situam-se todas no nível
satisfeito.
Todos os subitens apresentam altos níveis de satisfação 87,5% ou mais, sendo que seis subitens
atingem a taxa máxima de satisfação, 100%: Lidera através do exemplo, Aceita críticas
construtivas, Aceita sugestões de melhoria, Encoraja a confiança mútua e o respeito, Promove
uma cultura de aprendizagem e melhoria contínua e Cria condições para a delegação de poderes,
responsabilidades e competências.
Não se identificaram níveis de insatisfação nos subitens em análise.
Satisfação com ... Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco
Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
6.1 Lidera através do exemplo 0,0% 0,0% 0,0% 37,5% 62,5%
6.2 Informa e consulta os colab. com regularidade sobre os assuntos importantes da organização
0,0% 0,0% 12,5% 25,0% 62,5%
6.3 Demonstra empenho no processo de mudança 0,0% 0,0% 6,3% 25,0% 68,8%
6.4 Aceita críticas construtivas 0,0% 0,0% 0,0% 56,3% 43,8%
6.5 Aceita sugestões de melhoria 0,0% 0,0% 0,0% 56,3% 43,8%
6.6 Encoraja a confiança mútua e o respeito 0,0% 0,0% 0,0% 43,8% 56,3%
6.7 Promove uma cultura de aprendizagem e melhoria contínua 0,0% 0,0% 0,0% 37,5% 62,5%
6.8 Promove ações de formação 0,0% 0,0% 12,5% 56,3% 31,3%
6.9 Cria condições para a delegação de poderes, responsabilidades e competências 0,0% 0,0% 0,0% 43,8% 56,3%
6.10 Reconhece e premeia os esforços individuais e das equipas 0,0% 0,0% 6,3% 56,3% 37,5%
6.11 Adequa o tratamento dado às pessoas, às necessidades e às situações em causa 0,0% 0,0% 6,3% 62,5% 31,3%
8,3%
33,3%
8,3%16,7% 16,7%
75,0%66,7%
41,7%
66,7%58,3%
50,0%58,3%
58,3%
58,3%
58,3%66,7%
25,0% 25,0%
58,3%
33,3%41,7%
50,0%41,7%
8,3%
33,3%25,0%
16,7%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7 6.8 6.9 6.10 6.11
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 64
2.6.3. Análise comparativa com anos anteriores
A – Evolução dos níveis médios de satisfação e de insatisfação – colaboradores
Através da comparação dos valores médios percentuais obtidos em cada item em avaliação, nos
questionários aplicados aos colaboradores registou-se uma evolução positiva dos níveis de
satisfação, entre os anos de 2013, 2014 e 2015. O item que registou um aumento médio percentual
mais significativo foi o item C - Satisfação com as condições de trabalho, com um aumento entre
2013 e 2015 de 37,6% do nível de satisfação.
Por outro lado, o item E – Níveis de Motivação, obteve em 2014, um nível médio de satisfação
equiparado ao ano de 2013, com 53,8% e 54% respetivamente, tendo registado um ligeiro acréscimo
no ano de 2015 com 62,4%.
Análise comparativa anos de 2013, 2014 e 2015 – nível de satisfação dos colaboradores
40,7%
56,8%
74,1%
44,8%
61,5%
71,7%
42,8%
70,5%
80,4%
28,9%
43,6%
63,4%
54,0% 53,8%
62,4%
40,9%
71,3% 72,9%
63,6%
74,5%75,9%
0,0%
15,0%
30,0%
45,0%
60,0%
75,0%
90,0%
2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015
A - Satisfação globaldos colaboradorescom a organização
B - Satisfação com agestão e sistemas de
gestão
C - Satisfação com ascondições de
trabalho
D - Satisfação com odesenvolvimento da
carreira
E - Níveis demotivação
F - Satisfação com aliderança - gestor de
topo
G - Satisfação com aliderança - gestor
intermédio
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 65
Relativamente ao nível médio de insatisfação, verifica-se na generalidade dos itens uma redução do
nível de insatisfação. O item C - Satisfação com as condições de trabalho é aquele que regista uma
maior redução entre os anos de 2013 e 2015, com 31,6%.
Análise comparativa anos de 2013, 2014 e 2015 – nível de insatisfação dos colaboradores
32,2%
14,5%12,4%
39,3%
16,2%14,6%
41,1%
9,0% 9,5%
51,1%
19,2%16,3%
30,0%
16,2% 17,6%
42,7%
8,7%
14,3%
23,6%
9,8%12,5%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015
A - Satisfação globaldos colaboradorescom a organização
B - Satisfação com agestão e sistemas de
gestão
C - Satisfação com ascondições de
trabalho
D - Satisfação com odesenvolvimento da
carreira
E - Níveis demotivação
F - Satisfação com aliderança - gestor de
topo
G - Satisfação com aliderança - gestor
intermédio
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 66
B – Evolução dos níveis médios de satisfação e de insatisfação – dirigentes intermédios e
equiparados
Relativamente aos valores médios percentuais obtidos em cada item em avaliação, nos
questionários aplicados aos dirigentes intermédios e equiparados, verificam-se ligeiras oscilações
entre os anos de 2013, 2014 e 2015 nos níveis médios de satisfação e de insatisfação.
Relativamente aos valores médios do nível de satisfação, verificou-se uma evolução sempre positiva
entre os anos de 2014 e 2015.
A este propósito é de referir que em ambos os anos de 2014 e 2015, o número de subitens que
atingiram percentagens máximas do nível médio de satisfação – 100% (6 itens), duplicou em relação
a 2013 (3 itens).
O item com maior valor médio percentual de satisfação foi F – Satisfação com a Liderança – Gestor
de Topo, que atingiu 96% no ano de 2015.
Análise comparativa anos de 2013, 2014 e 2015 – nível de satisfação dos dirigentes intermédios e
equiparados
80,0%
74,1%
92,4%
77,1%
66,7%
89,3%
70,0%
77,8%
94,8%
53,3%
63,9%
81,3% 80,0%75,0%
86,3%84,5%
92,4%96,0%
0,0%
25,0%
50,0%
75,0%
100,0%
2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015
A - Satisfação global dosdirigentes intermédios e
equiparados com aorganização
B - Satisfação com agestão e sistemas de
gestão
C - Satisfação com ascondições de trabalho
D - Satisfação com odesenvolvimento da
carreira
E - Níveis de motivação F - Satisfação com aliderança - gestor de
topo
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 67
Relativamente ao nível médio de insatisfação o ano de 2015 foi o que registou em todos os subitens,
valores percentuais mais baixos por comparação com os anos de 2014 e 2013.
O item D - Satisfação com o desenvolvimento da carreira, é o que regista uma maior redução, com
23,3% em 2013 para 0% em 2015.
Destacam-se ainda os itens A - Satisfação global dos dirigentes intermédios e equiparados com a
organização, D - Satisfação com o desenvolvimento da carreira, E - Níveis de motivação e F -
Satisfação com a liderança - gestor de topo, todos com níveis de insatisfação de 0% no ano de 2015.
Análise comparativa anos de 2013, 2014 e 2015 – nível de insatisfação dos dirigentes intermédios e
equiparados
1,1%
11,1%
0,0%1,4%
15,5%
0,9%
8,3%
2,8%
1,0%
23,3%
5,6%
0,0%
2,0% 1,7%
0,0%1,8%
0,0% 0,0%0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015
A - Satisfação global dosdirigentes intermédios e
equiparados com aorganização
B - Satisfação com agestão e sistemas de
gestão
C - Satisfação com ascondições de trabalho
D - Satisfação com odesenvolvimento da
carreira
E - Níveis de motivação F - Satisfação com aliderança - gestor de
topo
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 68
2. Autoavaliação 2.7. Publicidade Institucional
Em cumprimento do estabelecido no n.º 10 da Resolução do Conselho dos Ministros n.º 47/2010, de
25 de maio, a IGAMAOT não desenvolveu, no ano de 2015, iniciativas de publicidade institucional.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 69
3. Síntese de Realização 3.1. Áreas de Intervenção e Projetos
A atuação da IGAMAOT, concretizada no Plano de Atividades de 2015, foi estruturada em oito
Equipas Multidisciplinares, tendo em vista o cumprimento das atribuições fixadas à IGAMAOT.
Globalmente foram executadas 2.949 ações face às 2.553 previstas (+ 15,5%). O número de ações
realizadas supera o valor previsto em resultado da existência de ações extraordinárias realizadas
sobretudo pelos seguintes motivos:
Cooperação com outros organismos;
Respostas a solicitações da tutela;
Imprevisibilidade associada à natureza das ações: processos de denúncia/ reclamações,
acompanhamento de missões e atividade desenvolvida na EM SCA;
Aplicação de metodologias de análise de risco;
Ações realizadas com recurso à análise documental.
Os quadros e gráficos seguintes apresentam a síntese da ação inspetiva prevista e realizada por
equipa multidisciplinar:
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 70
N.º de ações previstas e realizadas
Legenda: P – Previsto; R – Realizado; Desvio = (Realizado-Previsto)/ Previsto
N.º de ações previstas e realizadas
DESIGNAÇÃO P R D%
Avaliação do desempenho e de gestão administrativa e financeira 35 40 14,3%
Auditoria aos sistemas de regulação e aos sist. cont. oficial no âmbito da segurança alimentar 32 34 6,3%
Auditoria e controlo de apoios nacionais e comunitários 95 92 - 3,2%
Controlo e supervisão das atividades com incidência ambiental 1014 1468 44,8%
Avaliação e acompanhamento do ordenamento do território e da conservação da natureza 79 84 6,3%
Contraordenações e assuntos jurídicos 706 621 - 12,0%
Planeamento, Estudos e Monitorização da Atividade Inspetiva do Ambiente e do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza 593 610 2,9%
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 71
Peso das ações realizadas
AF1,4%
AS1,2%
AC3,1%
CSI49,8%
AOT2,8%
CAJ21,1%
PEM20,7%
Apresenta-se nos quadros seguintes a capacidade operativa analisada em função do número de dias
úteis de trabalho para as EM que adotaram este tipo de indicador de realização.
N.º de Dias Úteis de Coordenação (DUC) previstos e realizados
Legenda: P – Previsto; R – Realizado; P% - Previsto (% do total); R% - Realizado (% do total); D% - Desvio = (Realizado-Previsto)/ Previsto
DESIGNAÇÃO P R D%
Avaliação do desempenho e de gestão administrativa e financeira 230 230 0%
Auditoria aos sistemas de regulação e aos sist. cont. oficial no âmbito da segurança alimentar 230 230 0%
Auditoria e controlo de apoios nacionais e comunitários 920 920 0%
Avaliação e acompanhamento do ordenamento do território e conservação da natureza 460 460 0%
Contraordenações e assuntos jurídicos 460 460 0%
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 72
N.º de Dias Úteis de Coordenação (DUC) previstos e realizados
N.º de Dias Úteis de Trabalho (DUT) previstos e realizados
Legenda: P – Previsto; R – Realizado; P% - Previsto (% do total); R% - Realizado (% do total); D% - Desvio = (Realizado-Previsto)/ Previsto
DESIGNAÇÃO P R D%
Avaliação do desempenho e de gestão administrativa e financeira 1360 1360 0%
Auditoria aos sistemas de regulação e aos sist. cont. oficial no âmbito da segurança alimentar 1380 1359 -1,5%
Auditoria e controlo de apoios nacionais e comunitários 3698 3758 1,6%
Avaliação e acompanhamento do ordenamento do território e conservação da natureza 1840 1840 0%
Contraordenações e assuntos jurídicos 2760 2683 -2,8%
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 73
N.º de Dias Úteis de Trabalho (DUT) previstos e realizados
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 74
3.1.1. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO, E DE GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
Apreciação global
Tendo em vista contribuir para a concretização dos objetivos estratégicos – OE1: Aumentar a
eficiência e a eficácia da gestão e do desempenho dos organismos do MAM e do MAOTE ou
sujeitos à sua tutela e OE2: Proteger os interesses financeiros (nacionais e da UE) na atribuição dos
fundos nacionais e da UE, a atividade desenvolvida por esta equipa multidisciplinar insere-se nos
seguintes objetivos operacionais:
OP1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos;
OP3: Promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas auditorias e
controlos ex post;
OP5: Assegurar a conclusão dos processos de auditorias/inspeções para a fase de
contraditório.
Estes objetivos visavam avaliar os sistemas de controlo interno, bem como o rigor, a eficiência, a
economia e a eficácia dos organismos e serviços sob tutela do MAOTE e do MAM, na administração
dos recursos que lhes são confiados bem como assegurar a articulação no seio do Sistema de
Controlo Interno da Administração Financeira do Estado, criado pelo Decreto-Lei nº 166/98, de 25 de
junho, designadamente:
• Contribuindo para motivar as boas práticas na Administração Pública (AP);
• Potenciando a legalidade e regularidade dos atos administrativos;
• Promovendo a implementação das recomendações formuladas, com reforço do sistema de
controlo interno;
• Potenciando o envolvimento ativo da tutela, em pretensões legítimas dos organismos, através
de práticas facilitadoras, transparentes e menos burocratas;
• Acolhendo o tratamento de denúncias, queixas e reclamações recebidas na IGAMAOT, para
construir análises de risco, que garantam modernidade, transparência e responsabilidade
nos organismos visados e
• Desenvolvendo as resultantes ferramentas de apoio à realização de inspeções/auditorias.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 75
Assim, encontravam-se previstas ações de auditoria e/ou inspetivas para avaliar e acompanhar3:
• No âmbito do art.º 62º da Lei de Enquadramento Orçamental4, a adequação dos sistemas de
controlo interno, a legalidade e regularidade da arrecadação das suas receitas e a
pertinência, legalidade e regularidade da despesa;
• Os procedimentos efetuados no âmbito da fusão de organismos;
• A execução técnica e financeira de projetos executados por entidades públicas ou privadas no
âmbito de programas financiados pelo MAOTE e pelo MAM;
• A situação económico-financeira de empresas públicas tuteladas.
Também estava prevista a conclusão de auditorias iniciadas em 2014 com os objetivos já referidos.
O Plano previa ainda a análise de denúncias, queixas, exposições, participações e outras solicitações
apresentadas à Inspeção-Geral que contivessem matéria suscetível de ser examinada no âmbito das
auditorias financeiras, de gestão e de controlo técnico dos serviços e organismos.
A participação nos trabalhos do Conselho Coordenador do Sistema de Controlo Interno da
Administração Financeira do Estado, bem como das Secções Especializadas de Informação e
Planeamento, de Normas e Metodologias, de Qualificação e Formação e de Avaliação de Serviços
visando a articulação do planeamento estratégico e operacional, da programação e avaliação das
ações de auditoria e da definição de metodologias de trabalho, também estava prevista no Plano de
2015.
3 Acompanhamento da implementação de recomendações de auditorias anteriores.
4 Nº 2 do artigo 62º (Controlo da despesa pública) – O sistema e os procedimentos de controlo interno das operações de execução do Orçamento a que se refere o nº 5 do artigo 58º devem ser sujeitos a auditoria no quadro do funcionamento do Sistema de Controlo Interno, à luz dos respetivos princípios de coordenação e tendo presentes os princípios de auditoria internacionalmente consagrados.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 76
Esta área de intervenção integrou 10 projetos:
Projetos
Planeamento e coordenação
Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços Centrais
Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços Periféricos
Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços da Administração Indireta
Auditoria financeira ao Setor Público Empresarial
Auditoria a Fundos Autónomos e a Programas financiados no âmbito do MAOTE e MAM
Auditoria à implementação de recomendações de trabalhos anteriores
Apoio técnico especializado no âmbito da auditoria e controlo
Apreciação de denúncias, exposições e outras solicitações
Representação institucional
Destacam-se como pontos fortes:
• Maior número de entidades objeto de análise abrangendo os dois Ministérios – MAOTE e
MAM;
• Abrangência de múltiplas matérias que são objeto de estudo e de avaliação;
• A verificação de debilidades na economia, eficiência e eficácia das organizações/entidades
como oportunidades de melhorias contínuas;
• Articulação com a Inspeção-Geral de Finanças ao nível da programação e avaliação das ações
de auditoria através da participação em trabalhos do Conselho Coordenador do Sistema de
Controlo Interno da Administração Financeira do Estado;
• Elaboração de relatórios com informação sintetizada para tomada de decisão por parte da(s)
tutela(s);
• Relatórios com emissão de recomendações tendentes ao melhoramento dos sistemas,
prevenção e deteção de irregularidades, conducentes à construção de um sistema de
controlo interno eficaz;
• Realização de todas as ações previstas no Plano Atividades de 2015;
• Apreciação de um elevado número de denúncias (17);
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 77
• Realização de nove ações extra plano (solicitações superiores consideradas prioritárias – seis;
participação e realização de ações afetas a outras áreas de intervenção – duas5 e apreciação
de denúncias – uma);
• Articulação com outras áreas de intervenção da IGAMAOT, o que permitiu desenvolver
sinergias e melhorar a qualidade dos trabalhos realizados, nomeadamente:
o na execução de processos de auditoria/inspeção;
o na participação de trabalhos no âmbito do COMPETE, da plataforma dos contratos
públicos e dos instrumentos de gestão da IGAMAOT;
• Capacidade técnica e tempestiva de resposta às solicitações nas diversas áreas derivada da
qualificação e know-how especializado dos recursos humanos afetos à EM;
• Combinação de várias áreas de formação dos recursos humanos (Economia, Direito, Gestão e
Administração Pública);
• Rotatividade das equipas de auditoria que permite a partilha de conhecimentos e de
experiências entre os inspetores;
• Resultados positivos do teletrabalho que se tem traduzido, genericamente, em maior
empenho e dedicação não comprometendo, antes pelo contrário, os objetivos, o timing e a
qualidade dos trabalhos realizados.
Destacam-se como pontos fracos:
• Recursos humanos escassos nesta área de intervenção para fazer face às atividades que lhe
estão cometidas, nomeadamente, para realizar auditorias representativas que abarquem a
diversidade de matérias e de entidades da sua esfera de atuação;
• Afetação temporária de recursos humanos a outras áreas de intervenção;
• Transição de ações de auditoria para o ano de 2016 iniciadas em 2015;
• Instabilidade orgânica dos serviços do MAOTE e do MAM, em resultado dos processos de
extinção, fusão e reestruturação, com impacto na realização de auditorias;
• Alterações estruturais decorrentes da aprovação do regime de organização e funcionamento
do XXI Governo Constitucional;
• A inoportunidade das conclusões e das recomendações por se terem verificado alterações
legislativas, orgânicas ou outras;
5 Campanha: Sacos de plástico leves (Fiscalidade Verde) – com as EM PEM e EM CAJ; Controlo “Ação de promoção ao Setor
do vinho” – com a EM AC.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 78
• Dificuldade de resposta de algumas entidades auditadas, em virtude da limitação dos recursos
humanos próprios;
• A falta de preparação/compilação autónoma de toda a informação necessária às auditorias a
realizar e integridade arquivística que permita deter um histórico uno;
• Informação disponível aos inspetores ex-ante e on going é insuficiente, nomeadamente, por
parte das entidades auditadas;
• Dispersão de recursos humanos na análise de matérias/denúncias/participações que não se
coadunam com os objetivos principais a prosseguir pela EM;
• Baixa participação em ações de formação específicas derivado dos constrangimentos
orçamentais;
• Ausência de participação em projetos interministeriais e consequente falta de mais-valias na
aquisição de novas ferramentas e novas abordagens.
No que se refere ao número de ações realizadas, foram efetuadas 40 ações6 (31 ações do Plano e
nove ações Extra Plano).
Das ações previstas no plano de atividades de 2015 (35), ficaram sem efeito a realização de quatro
ações (com aprovação superior), em virtude da existência de auditorias nessas entidades a serem
realizadas por outro organismo de controlo, de solicitações das tutelas consideradas prioritárias e da
falta de recursos humanos necessários para a sua concretização.
Face ao Plano de Atividades, não existe desvio, uma vez que o número de ações realizadas foi
superior ao número de ações previstas, existindo mesmo um saldo positivo.
Como balanço final, pode referir-se que a atividade da EM AF pautou-se pela execução da totalidade
das ações previstas no Plano de atividades de 2015, com exceção de quatro ações que ficaram sem
efeito, em virtude de solicitações superiores consideradas prioritárias em que foram afetos recursos
humanos desta equipa multidisciplinar a essas ações, tendo ainda sido realizadas ações
extraordinárias.
As auditorias realizadas contribuíram para acrescentar valor à gestão pública7, tornando-a mais
eficiente e racional na utilização dos recursos públicos, com a perspetiva do rigor nos sistemas de
6 Para apuramento do número de ações considerou-se que a apreciação de denúncias constituía uma ação.
7 No âmbito do Setor Público Administrativo e do Setor Público Empresarial.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 79
controlo interno implementados e na legalidade e regularidade financeira dos serviços, organismos e
empresas na esfera de atuação do MAOTE e do MAM.
O impacto da atuação da EM AF tem tido reflexo positivo nos procedimentos por parte dos serviços,
organismos e empresas auditados, muitas vezes ainda na fase de execução dos trabalhos, através do
reporte da implementação das recomendações emitidas.
Apesar das dificuldades sentidas no planeamento e execução das ações inspetivas, em virtude das
recorrentes entradas e saídas de recursos humanos, com influência na afetação da capacidade
inspetiva aos trabalhos a realizar e na conclusão dos trabalhos em curso, a realização deste número
de ações (40) deveu-se ao esforço, empenho, profissionalismo e eficiência dos recursos humanos
afetos a esta área de intervenção.
Indicadores de realização
O quadro seguinte sintetiza os principais indicadores de realização desta área de intervenção,
apresentando a comparação entre o previsto e o realizado, quer em número de ações desenvolvidas,
quer em número de dias despendidos.
Previsto Realizado Desvio
Nº de ações 35 40 +5
Nº de DUC 230 230 0
Nº de DUT 1360 13608 0
8 Inclui os DUT utilizados por quatro inspetores na participação de ações da responsabilidade de outras EM.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 80
3.1.2. AUDITORIA AOS SISTEMAS DE REGULAÇÃO E AOS SISTEMAS DE CONTROLO OFICIAL NO ÂMBITO DA SEGURANÇA ALIMENTAR
Apreciação global
Tendo em vista contribuir para a concretização do objetivo estratégico -OE1: Aumentar a eficiência e
a eficácia da gestão e do desempenho dos organismos do MAM e do MAOTE ou sujeitos à sua
tutela, a atividade desenvolvida por esta equipa multidisciplinar insere-se nos seguintes objetivos
operacionais:
OP1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos;
OP3: Promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas auditorias e
controlos ex post;
OP5: Assegurar a conclusão dos processos de auditorias/inspeções para a fase de
contraditório.
Estes objetivos visavam concretizar as atribuições da Inspeção-Geral, no tocante à avaliação da
atuação dos organismos e serviços do Ministérios, ou sob sua tutela, na prossecução das respetivas
missões de regulação setorial e de controlo oficial no âmbito da segurança alimentar, bem como de
assegurar, neste último âmbito, a coordenação do Sistema Nacional de Auditoria, em articulação
com a Comissão Europeia (CE), além de contribuir para o desenvolvimento do PNCPI nacional.
Encontrava-se assim prevista, em 2015, a realização de auditorias, visando aferir a conformidade
legal, eficiência, eficácia e adequação de sistemas de certificação, registo, controlo ou licenciamento,
nos domínios da atividade da produção e criação pecuária, da aquacultura e, no âmbito ambiental, a
valorização agrícola de lamas, sendo uma transitada de 2014 em fase de relato.
No domínio da segurança alimentar, cabia ao Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (EMAS)
coordenar a intervenção do MAM no Sistema Nacional de Auditoria (SNA), assegurar a realização das
auditorias externas às autoridades competentes dos Ministérios e a avaliação da auditoria interna
destas autoridades competentes, quanto aos sistemas de controlo, participar na elaboração do Plano
Nacional de Controlo Plurianual Integrado (PNCPI), no quadro determinado pelo Regulamento (CE)
n.º 882/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de abril, relativo aos controlos oficiais
realizados para assegurar a verificação do cumprimento da legislação relativa aos alimentos para
animais e aos géneros alimentícios e das normas relativas à saúde e ao bem-estar dos animais.
Encontrava-se assim prevista a conclusão de uma ação transitada de 2014 em fase final de execução
e a realização de novas ações, de auditoria e de acompanhamento de recomendações nos domínios
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 81
do controlo oficial da agroindústria, da aquacultura, da captação de águas minerais e de nascente,
dos resíduos de substâncias proibidas em produtos de origem animal, do cultivo de organismos
geneticamente modificados (OGM), da importação de géneros alimentícios de origem não animal.
Também se previa concretizar a avaliação do sistema de auditoria interna no âmbito da certificação
dos vinhos para o território do continente, destacando-se o Douro e Porto.
No desenvolvimento dos trabalhos de cariz metodológico, deveria ser aperfeiçoada e atualizada a
análise de risco das missões e atribuições dos organismos na área de atuação da IGAMAOT, bem
como dos Planos de Controlo Oficial (PC) do PNCPI auditados, e apoiada a ação da DGAV nesse
domínio, no âmbito do SNA, visando o Plano anual de Auditorias 2016, na Programação Plurianual
Integrada das Auditorias, no ciclo 2014 2018.
O Plano previa o contributo para o desenvolvimento integrado do PNCPI coordenado pela DGAV e a
cooperação externa com a CE, no âmbito da Rede dos Sistemas Nacionais de Auditoria, como em
sede de missões de auditoria e avaliação.
Em 2015 esta área de intervenção integrou seis projetos, e desenvolveu 34 ações:
Projetos
Planeamento e coordenação
Auditoria aos sistemas de regulação
Auditoria aos sistemas de controlo oficial da segurança alimentar
Apreciação de denúncias
Coordenação e cooperação institucional Missões de controlo comunitário
Destacam-se como pontos fortes:
• Amplitude dos domínios de análise, abarcando diversificadas áreas de atuação dos ministérios,
nas áreas agrícola, pecuária, aquacultura, agroindústria e água, ambiental;
• Experiência da equipa de auditores;
• Emissão de recomendações nas auditorias tendentes ao melhoramento dos sistemas de
licenciamento, de regulação e de controlo, com expressiva aceitação por parte dos serviços e
organismos auditados;
• Desenvolvimento da avaliação dos sistemas de auditoria interna das autoridades competentes;
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 82
• Empenhado contributo para o desenvolvimento do PNCPI e para a cooperação entre as
autoridades competentes nacionais;
• Desempenho da articulação com a CE, através da representação e intervenção ativa no grupo
de peritos da Rede dos Sistemas Nacionais de Auditoria;
• Contributo para o reforço da credibilidade dos sistemas de controlo oficial nacionais da
segurança alimentar junto da CE, evitando possíveis consequências nos agentes económicos e
nos consumidores;
• Oportunidade de formação profissional especializada enquadrada em projeto da CE (Better
Trainig for Safer Food).
Destacam-se como pontos fracos:
• Constrangimentos em recursos humanos, que se agrava em 2016, limitando o número de
auditorias;
• Dificuldade de resposta de algumas entidades auditadas, em virtude da limitação dos recursos
humanos próprios.
No que se refere ao número de ações realizadas, foram efetuadas 34 ações sendo que o desvio
positivo de mais duas ações se deve à realização de análise de situações de incumprimento em
explorações pecuárias sob controlo oficial detetadas na sequência de uma auditoria, e à colaboração
interna com a EM/AF em ação de avaliação. O desvio verificado no número de dias despendidos
justifica-se por gozo de férias do ano anterior, por parte de um inspetor, cujo direito foi reconhecido
no decurso de 2015.
Como balanço final, pode referir-se que o empenhamento, competência e bom espírito da equipa
permitiu colmatar as dificuldades em recursos, a integração de dois novos elementos, e a
complexidade e extensão de algumas ações, face ao planeado, conseguindo-se a concretização de
todas os trabalhos aprovados superiormente, e as referidas extraordinárias, e ainda o
desenvolvimento de áreas de desenvolvimento metodológico e análise, e de colaboração
institucional.
Neste ensejo, foram concretizados todos os objetivos cometidos à Equipa multidisciplinar, visando
contribuir para a conformidade, eficácia e adequação dos sistemas de regulação e dos sistemas de
controlo da segurança alimentar implementados pelo MAM e MAOTE, bem como para o
desenvolvimento do PNCPI e a cooperação nacional e comunitária neste âmbito, a que acresceu a
análise de questões específicas da atuação da Administração e dos agentes económicos.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 83
Indicadores de realização
O quadro seguinte sintetiza os principais indicadores de realização desta área de intervenção,
apresentando a comparação entre o previsto e o realizado, quer em número de ações desenvolvidas,
quer em número de dias despendidos.
Previsto Realizado Desvio
Nº de ações 32 34 2
Nº de DUC 230 230 0
Nº de DUT 1380 1359 -21
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 84
3.1.3. AUDITORIA E CONTROLO DE APOIOS NACIONAIS E COMUNITÁRIOS
Apreciação global
Tendo em vista contribuir para a concretização dos objetivos estratégicos OE1: Aumentar a
eficiência e a eficácia da gestão e do desempenho dos organismos do MAM e do MAOTE ou
sujeitos à sua tutela e OE2: Proteger os interesses financeiros (nacionais e da UE) na atribuição dos
fundos nacionais e da UE, a atividade desenvolvida por esta equipa multidisciplinar insere-se nos
seguintes objetivos operacionais:
OP1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos;
OP2: Assegurar a execução do programa anual de controlos ex post, de forma a evitar a
aplicação de correções financeiras;
OP3: Promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas auditorias e
controlos ex post.
Estes objetivos visavam:
• O cumprimento das atribuições de planeamento e coordenação nacional e de execução dos
controlos ex post das operações de investimento cofinanciadas pelo FEADER no período
2007-2013, ao abrigo do artigo 29.º do Regulamento (UE) n.º 65/2011 da Comissão, de 27 de
janeiro, relativo às medidas de apoio ao Desenvolvimento Rural, bem como dos beneficiários
do FEAGA, no âmbito do Título V, Capítulo III do Regulamento (UE) n.º 1306/2013 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro, relativamente às medidas de
mercado e de intervenção, neste caso em articulação direta com a Comissão Europeia (CE).
o No quadro regulamentar dos controlos ex post FEADER, o planeamento e
coordenação abrangeram a revisão da análise de risco, o estabelecimento do
programa de controlos, a elaboração de relatório estatístico a remeter ao IFAP, bem
como o acompanhamento da execução dos controlos do PRODERAM, cometida à
Inspeção Regional de Finanças (IRF) da Região Autónoma da Madeira, em
conformidade com o protocolo celebrado com esta entidade, e o acompanhamento
das recomendações apresentadas nos relatórios de controlo do programa anterior.
o A execução (de 27 ações) respeitou à avaliação da manutenção dos investimentos
nas condições aprovadas pela autoridade de gestão, através de verificações físicas e
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 85
documentais junto dos beneficiários incluídos no programa de controlos, cuja
conclusão estava prevista ocorrer até ao final do ano.
o No quadro regulamentar dos controlos ex post FEAGA, o planeamento e
coordenação, realizados pelo serviço específico na aceção do Regulamento, incluíram
a revisão da análise de risco, o estabelecimento do programa de controlos, o
acompanhamento da execução dos controlos e o relato estatístico dos resultados
alcançados. Incluíram ainda a gestão e a execução da assistência mútua entre
Estados-Membros e reporte à CE, a avaliação da qualidade dos controlos efetuados
pela Autoridade Tributária e Aduaneira e pela AC nos termos do Decreto-Lei
n.º 60/2008, de 27 de março, e o acompanhamento das sugestões de melhoria
apresentadas nos relatórios de controlo do programa do ano anterior.
o A execução (de 42 ações) compreendeu a validação da realidade e regularidade dos
apoios concedidos, através de verificações documentais e contabilísticas junto dos
beneficiários e de controlos cruzados junto de entidades terceiras. No segundo
semestre de 2015, e de acordo com o ciclo anual regulamentar, iniciou-se a execução
de novo programa de controlos, a qual será concluída no ano seguinte. A título
extraordinário realizaram-se dois controlos solicitados por outros Estados-Membros
ao abrigo do mecanismo regulamentar de assistência mútua.
• A realização de duas auditorias de sistema, uma no âmbito dos apoios ao desenvolvimento
rural e outra relativa aos apoios nacionais para a seca de 2012 (tendo esta transitado para
2016) e respetivo acompanhamento da implementação das recomendações emitidas às
entidades auditadas.
• A cooperação e representação institucional internas, junto da CIFG – Comissão Interministerial
de Coordenação e Controlo do Sistema de Financiamento do FEAGA e FEADER (comunicação
de irregularidades), bem como dos Comités de Acompanhamento do PDR2020, do
PRORURAL+, do PRODERAM2020 e do MAR2020 (não tendo este último ocorrido em 2015 ou
não foi acompanhado pela IGAMAOT), no âmbito do novo Quadro de Apoio ao
Desenvolvimento Rural 2014-2020, e das missões de auditoria da Comissão Europeia e Tribunal
de Contas Europeu realizadas por estas entidades junto das autoridades nacionais.
• No plano comunitário, a representação institucional ao nível dos Grupos de Peritos da UE no
controlo ex post dos Fundos citados e, com carácter pontual, do Comité de Desenvolvimento
Rural (não se realizou nenhum destes fóruns em 2015).
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 86
• A apreciação de denúncias remetidas pelo MAM ou por outras entidades ou particulares,
relacionadas com a atribuição dos fundos comunitários (não foram recebidas em 2015
quaisquer denúncias aptas a apreciação).
Em 2015 esta área de intervenção integrou dez projetos, tendo desenvolvido 92 ações:
Projetos
Planeamento e coordenação dos controlos ex post FEADER Controlos ex post FEADER
Auditorias aos Apoios Nacionais e Comunitários
Planeamento e coordenação dos controlos ex post FEAGA – Serviço específico
Controlos ex post FEAGA 2013/2014 (transitados)
Controlos ex post FEAGA 2014/2015
Controlos ex post FEAGA 2015/2016
Cooperação e representação institucional
Missões de controlo comunitário
Apreciação de denúncias
Destacam-se como pontos fortes:
• Não aplicação de correções financeiras a Portugal, dada a elevada taxa de execução dos
controlos ex post;
• Prevenção e deteção de irregularidades conducentes à recuperação de subsídios pagos
indevidamente;
• Melhoria dos procedimentos das entidades públicas intervenientes na gestão e pagamento
dos Fundos nacionais e comunitários, bem como do sistema de controlo interno dos
operadores económicos que recebem ajudas comunitárias;
• Elevada experiência de controlo e auditoria e brio profissional dos inspetores.
Destacam-se como pontos fracos:
• Não cumprimento do período regulamentar de execução dos controlos devido à escassez de
recursos humanos face ao número mínimo de controlos (FEAGA);
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 87
• Não realização das reuniões de Grupos de Peritos do Regulamento (UE) nº 1306/2013
(FEAGA), não havendo, assim, fórum para troca de experiências entre Estados-membros e a
Comissão Europeia;
• Falta de recursos humanos disponíveis para realizar auditorias no âmbito de atuação da AC;
• Inexistência de formação profissional contínua e especializada;
• Impossibilidade de acesso a BD de organismos públicos.
No que se refere ao número de ações realizadas, das 95 planeadas foram efetuadas 92 ações sendo
que o desvio se deve a:
• Execução de mais um controlo de uma operação financiada pelo FEADER cuja necessidade
surgiu no decurso do controlo de uma outra operação do mesmo beneficiário;
• Não conclusão de uma auditoria, que transitou para 2016 já na fase de contraditório, devido à
inexistência de recursos humanos disponíveis em face da sua afetação à execução dos
controlos ex post;
• Não conclusão de três ações de controlo do Programa de Controlos (PC) 2014/2015 do FEAGA,
as quais se revelaram de extrema complexidade e exigiram mais tempo de análise;
• Realização de duas ações de controlo ao abrigo da assistência mútua (FEAGA), as quais não se
encontravam previstas;
• Não ter ocorrido em 2015 nenhuma reunião no foro dos Grupos de Peritos da UE no controlo
ex post FEAGA, mas houve a participação em quatro ações, ao nível da representação
institucional no âmbito do FEADER, e numa ação relativa à representação trimestral junto da
CIFG;
• Acompanhamento de menos uma missão do que o previsto, em função do número de
auditorias comunitárias que efetivamente se vieram a realizar;
• Não terem existido denúncias a tratar pela AC, apenas houve a necessidade de colaboração
com outras equipas multidisciplinares da IGAMAOT.
O desvio pouco significativo verificado no número de dias despendidos justifica-se pelo ingresso, em
meados de novembro, de dois inspetores, uma para a equipa de controlo do FEAGA (substituindo um
recurso que saiu em janeiro para outro organismo via concurso) e outro para o serviço específico
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 88
(substituindo uma inspetora que se encontrava ausente por doença prolongada desde 2014 e que
veio a falecer em 2015).
Como balanço final, pode referir-se que foram atingidos os objetivos propostos para esta área de
intervenção com taxas de execução dos controlos ex post em linha com as estabelecidas no QUAR e
que permitiram assegurar a não aplicação de correções financeiras a Portugal.
Estes controlos permitiram também a deteção de 34 potenciais irregularidades (12 do FEADER e 22
do FEAGA) conducentes à recuperação de € 51.085,36 (FEADER) e de € 389.921,44 (FEAGA),
excluindo montantes nacionais. Acresce que as pertinentes sugestões de melhoria de procedimentos
formuladas às entidades envolvidas na gestão e pagamento das ajudas contribuirão para melhorar os
respetivos procedimentos, diminuindo ainda o número de irregularidades a detetar pós pagamento.
Para tal contribuiu o empenho, qualidade e experiência dos recursos humanos envolvidos.
Indicadores de realização
O quadro seguinte sintetiza os principais indicadores de realização desta área de intervenção,
apresentando a comparação entre o previsto e o realizado, quer em número de ações desenvolvidas,
quer em número de dias despendidos.
Previsto Realizado Desvio
Nº de ações 95 92 -3
Nº de DUC 920 920 0
Nº de DUT 3698 3758 60
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 89
3.1.4. CONTROLO, SUPERVISÃO E INSPEÇÃO DAS ATIVIDADES COM INCIDÊNCIA AMBIENTAL
Apreciação global
Tendo em vista contribuir para a concretização do objetivo estratégico -OE3: Garantir e reforçar o
cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território; OE4: Promover a inovação e
qualidade, a atividade desenvolvida por esta equipa multidisciplinar insere-se nos seguintes
objetivos operacionais:
OP4: Promover um reporte mais eficiente dos resultados das ações de inspeção;
OP7: Desenvolver novos modelos dos relatórios de inspeção.
Esta área de intervenção tinha por objetivos realizar 400 ações de inspeção, algumas das quais
encontram-se integradas nas seguintes atividades:
i) Quatro Campanhas de enforcement:
1. Campanha de enforcement do Regulamento nº 1013/2006, do Parlamento Europeu e
do Conselho, de 14 de junho, relativo aos movimentos transfronteiriços de resíduos;
2. Campanha Oficinas e concessionários automóveis (anos 2014 e 2015);
3. Campanha de resíduos hospitalares;
4. Campanha relativa ao controlo do fluxo de resíduos perigosos na região de Lisboa e
Vale do Tejo
ii) Quatro Objetivos específicos, para os quais foram estabelecidas metas de inspeção que
visam alcançar uma melhoria no cumprimento da legislação ambiental e, subsequentemente,
uma melhoria no desempenho ambiental, por parte de determinados setores (metodologia
Doing the Right Things):
a) Avaliar e melhorar o cumprimento da legislação das empresas do setor do
tratamento de superfície de metais ou matérias plásticas que utilizem um processo
eletrolítico ou químico e que sejam abrangidas pelo regime de emissões industriais
aplicável à prevenção e controlo integrados da poluição (PCIP) e/ou pelo regime da
prevenção dos acidentes industriais graves (SEVESO) – objetivo multianual (2014 a 2016
– três anos);
b) Melhorar a integração de empresas e população ao nível ambiental na ZIL de Sines e
na zona industrial de Estarreja - objetivo multianual a desenvolver em quatro anos (2013
a 2016);
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 90
c) Avaliar e melhorar o cumprimento da legislação e o desempenho ambiental das
unidades de valorização ou de eliminação de subprodutos animais - objetivo multianual
(2014 a 2016 – três anos);
d) Melhorar a implementação das medidas de gestão do risco previstas nos cenários de
exposição das fichas de dados de segurança alargadas – objetivo multianual (2014 a 2016
– três anos).
Em termos dos objetivos do QUAR referentes ao ano de 2015, a EM CSI contribuiu para o objetivo
operacional 4 (eficiência), assegurando o reporte mais eficiente dos resultados das ações de
inspeção, aumentando o número de relatórios de inspeção concluídos até 30 de novembro de 2015,
relativos a ações de inspeção realizadas até 30 de setembro de 2015. Foi igualmente assegurado um
incremento do número de relatórios de inspeção concluídos até final do ano 2015, tendo sido
assegurada, até final do mês de dezembro de 2015, a realização de 88,3% dos relatórios de inspeção
de todas as ações realizadas ao longo do ano 2015.
Esta equipa multidisciplinar contribuiu ainda para o objetivo operacional 7 (qualidade) através do
desenvolvimento de novos modelos de relatórios de inspeção, tendo como objetivo a melhoria e
atualização de modelos de relatórios da atividade inspetiva na área ambiental, que já se encontram
em vigor há cerca de 10 anos. Estes modelos constituem uma ferramenta de trabalho, com
implicações ao nível da eficiência na elaboração dos relatórios de inspeção, revelando-se por isso
uma mais-valia para o trabalho inspetivo.
Neste contexto, no ano de 2015, foram desenvolvidos novos modelos para os relatórios de inspeção,
que proporcionam um reporte adequado dos resultados das ações de inspeção e que
simultaneamente funcionam como um instrumento de apoio à realização dessas mesmas ações.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 91
Em 2015, esta área de intervenção desenvolveu 10 projetos:
Projetos
Planeamento, Coordenação e Acompanhamento Realização de ações de inspeção (ordinárias e extraordinárias)
Campanhas de enforcement
Avaliação e Melhoria do desempenho ambiental
Desenvolvimento de novos modelos dos relatórios de inspeção
Formação ministrada
Formação recebida
Audiências de tribunal
Avaliação da Qualidade das Emissões – água, resíduos, entre outras
Representação internacional
Relativamente à formação ministrada e recebida importa referir que as ações supra identificadas no
quadro, correspondem a uma sistematização /agrupamento de ações ao nível de conteúdos
programáticos.
Assim sendo as ações de formação ministradas sobre as temáticas “oficinas e concessionários
automóveis”, “Fichas de Dados de Segurança e sua verificação”, “curso agentes do SEPNA/GNR”,
envolveram várias sessões de formação, algumas delas em diferentes zonas geográficas.
Quanto às ações de formação recebidas, o agrupamento das diversas sessões de formação foram
igualmente efetuadas de acordo com as temáticas referentes a “REACH”, “SEVESO”, “TFS IMPEL”,
“Projetos IMPEL”, “Investigação Criminal” e “Colheita de amostras de águas e amostras sólidas”.
Destacam-se como pontos fortes:
• Capacidade técnica e tempestiva de resposta às solicitações nas diversas áreas, associada à
qualificação e know-how especializado dos recursos humanos afetos à EM CSI;
• Experiência da equipa de inspetores, com realização de esforços adicionais de trabalho, de forma
a fazer face às exigências legais e necessidade de assegurar inspeções com uma periodicidade
mínima definida para os operadores abrangidos pelos regimes PCIP e SEVESO;
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 92
• Avaliação e melhoria do desempenho ambiental dos operadores inspecionados, através da
definição de objetivos específicos de melhoria e de metas associadas e do acompanhamento de
medidas implementadas pelos operadores;
• Harmonização dos procedimentos nas três equipas que constituem a EM CSI;
• A articulação, com partilha de experiências entre as diferentes Equipas multidisciplinares da
IGAMAOT, em particular com as EM PEM e EM CAJ, com evidentes ganhos de qualidade nas
respetivas atividades;
• Elevado nível de participação em projetos internacionais, com a subsequente mais-valia na
internalização de novas ferramentas (IRAM – Integrated Risk Assessment Method) e de novas
abordagens de intervenção, como é o exemplo do desenvolvimento do modelo de supervisão com
base nos sistemas de gestão de conformidade implementados nas empresas e de boas práticas;
• A adoção do regime de teletrabalho, o que permitiu aumentar a motivação na equipa inspetiva.
• Reforço da cooperação e colaboração institucional de entidades, tais como ACT, SEPNA/GNR,
BRIPA/ PSP, AT, ASAE e APA, no âmbito das ações de inspeção sobre os diferentes normativos em
vigor.
Destacam-se como pontos fracos:
• Alocação insuficiente de recursos humanos para os diferentes tipos de ações de inspeção a
realizar;
• Ausência de informação, especialmente nas ações de inspeção extraordinárias, não permitindo o
seu planeamento atempado e preparação mais pormenorizada;
• Impossibilidade de acesso a algumas bases de dados de organismos públicos e ausência de
informação base para a preparação/execução de algumas ações de inspeção;
• Ausência de apoio administrativo à atividade da EM CSI;
• Dificuldade de resposta de algumas entidades intervenientes em processos de licenciamento dos
operadores inspecionados;
• Deslocações frequentes (duas semanas, em média, por mês) em todo o território de Portugal
Continental, resultantes do elevado número de ações inspetivas a serem realizadas a instalações
afetas a vários setores de atividade.
No que se refere ao número de ações realizadas, foram efetuadas 669 ações de inspeção sendo que
o desvio positivo se deveu ao facto de se ter efetuado um esforço adicional na tentativa de assegurar
um maior número de inspeções a instalações abrangidas pelo licenciamento ambiental não
inspecionadas há mais de três anos, de instalações de nível superior de perigosidade SEVESO e ainda
efetuar um maior número de inspeções a estabelecimentos de nível inferior de perigosidade SEVESO
não anteriormente inspecionados.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 93
Relativamente às inspeções abrangidas pelo Regime das Emissões Industriais foram realizadas
inspeções documentais nos termos previstos no Decreto-Lei nº 127/2013, de 30 de agosto,
procedimento que permitiu otimizar recursos humanos e incrementar o nº de ações de inspeção
relacionadas com este regime legal.
Refira-se ainda que para o número de ações de inspeção superior ao inicialmente previsto,
contribuíram ainda o nº de inspeções associadas às campanhas de enforcement do Regulamento nº
1013/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de Junho que passaram a ser de cinco dias
por cada uma das três campanhas, ao invés de três dias usualmente afetos a cada uma delas.
No que se refere ao número de ações realizadas, foram efetuadas 1468 ações, sendo que o desvio
positivo relativamente às ações previstas, se deve ao maior número de ações de inspeção, por
recurso à análise documental relacionada com instalações abrangidas pelo Regime das Emissões
Industriais, pelo número de ações de inspeção efetuadas nas Campanhas MTR e não menos
importante, pelo empenho, dedicação e profissionalismo de todos os trabalhadores afetos a esta
equipa multidisciplinar.
Como balanço final, pode referir-se que a EM CSI superou os objetivos e metas que lhe tinham sido
traçados, executando todas as campanhas a que se propôs para o ano 2015 bem como o
desenvolvimento dos projetos multianuais associados à avaliação e melhoria do desempenho
ambiental dos operadores inspecionados. Não obstante terem sido atingidas as metas parcelares
para estes projetos multianuais (quatro), os mesmos têm continuação no ano 2016, pelo que a
avaliação final dos mesmos será efetuada no final do ano 2016.
Importa ainda realçar o contributo da EM CSI, em articulação estreita com a EM PEM, na criação de
novos modelos de relatórios de inspeção ambiental, Aterros, MTR, SEVESO, REACH e módulo geral,
bem como o desenvolvimento do Manual de procedimentos “Guia Prático para os inspetores” cuja
finalização ocorrerá no ano 2016.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 94
Indicadores de realização
O quadro seguinte sintetiza os principais indicadores de realização desta área de intervenção,
apresentando a comparação entre o previsto e o realizado, em número de ações desenvolvidas.
Previsto Realizado
Desvio
Nº de ações para o projeto Planeamento,
Coordenação e Acompanhamento 400 669 269
Nº de ações para o projeto Realização de ações
de inspeção (ordinárias e extraordinárias) 400 669 269
Nº de ações para o projeto Campanhas de
enforcement 4 4 0
Nº de ações para o projeto Avaliação e Melhoria
do desempenho ambiental 4 4 0
Nº de ações para o projeto Desenvolvimento de
novos modelos dos relatórios de inspeção 3 6 3
Nº de ações para o projeto Formação ministrada 4 3 -1
Nº de ações para o projeto Formação recebida 4 6 2
Nº de ações para o projeto Audiências de
tribunal 100 47 -53
Nº de ações para o projeto Avaliação da
Qualidade das Emissões – água, resíduos, entre
outras
80 43 -37
Nº de ações para o projeto Representação
Internacional 15 17 2
Total 1014 1468 454
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 95
3.1.5. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
Apreciação global
Tendo em vista contribuir para a concretização dos objetivos estratégicos - OE1: Aumentar a
eficiência e a eficácia da gestão e do desempenho dos organismos do MAM e do MAOTE ou
sujeitos à sua tutela, OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do
ordenamento do território, a atividade desenvolvida por esta equipa multidisciplinar insere-se nos
seguintes objetivos operacionais:
OP 1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos
OP 5: Assegurar a conclusão dos processos de auditoria/inspeção para a fase de
contraditório
Em 2015 esta área de intervenção integrou seis projetos, tendo desenvolvido 79 ações:
Projetos
Planeamento e Coordenação
Avaliação do cumprimento da legalidade e exercício do controlo técnico no âmbito do ordenamento do território Acompanhamento de recomendações
Apreciação de denúncias
Avaliação do cumprimento da legalidade e exercício do controlo técnico no âmbito da conservação da natureza Coordenação e cooperação institucional
Destacam-se como pontos fortes:
• Colaboração com o Ministério Público por via da análise técnica especializada, no âmbito do
Protocolo firmado entre a Procuradoria-Geral da República e a IGAMAOT;
• Contributo para potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos praticados e
das operações materiais desencadeados, bem como a melhoria do funcionamento dos serviços
visados pela ação de inspeção;
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 96
• Permanente acompanhamento dos resultados das ações de inspeção, permitindo avaliar, quer
os resultados, quer os impactos da atuação junto das entidades objeto de recomendações;
• Responsabilização das entidades cuja missão compreende a prossecução do interesse público
na área do ordenamento do território e da conservação da natureza e pela identificação das
suas próprias vulnerabilidades;
• Constituição de equipas multidisciplinares nas ações de inspeção, que permite o confronto de
diferentes perspetivas do mesmo tema;
• Elevados conhecimentos em áreas de grande complexidade, abrangendo uma multiplicidade
de situações fáctico-jurídicas;
• A cooperação e colaboração institucional de entidades no âmbito das ações de inspeção sobre
os procedimentos de implementação dos normativos, promovendo a melhoria contínua destes
processos;
• Elevado nível de participação em projetos internacionais no domínio da conservação da
natureza, com a subsequente mais-valia de conhecimentos que permitiram consolidar os
resultados das recentes ações de inspeção e conferir maior eficácia à avaliação do que advém
do edifício normativo existente.
Destacam-se como pontos fracos:
• Alocação de meios humanos genericamente insuficiente para a dimensão do âmbito de
atuação e das responsabilidades crescentes na aplicação das medidas de tutela da legalidade
urbanística;
• Ausência de informação de base, e sua atualização, sobre a atuação das entidades com
competência em matéria de ordenamento do território e conservação da natureza no âmbito
das autorizações emitidas, sua monitorização, fiscalização, aplicação de medidas
sancionatórias e reposição da situação anterior à infração;
• A falta de homologação de relatórios de ações de inspeção remetidos aos Gabinetes
Ministeriais, sendo que, relativamente a dois o envio remonta a 2012;
• Fraca visibilidade do trabalho desenvolvido.
No que se refere ao número de ações realizadas, foram concluídos os projetos de relatório das 13
ações de inspeção iniciadas, seis delas extraordinárias, sendo que o desvio se deve ao facto de terem
sido desencadeadas ações por solicitação do Ministério Público no âmbito do Protocolo firmado
entre a Procuradoria-Geral da República e a IGAMAOT. Tal circunstância determinou ainda a não
realização de uma ação de inspeção constante do Plano de Atividades, que foi substituída por duas
ações extraordinárias.
Quanto às restantes ações previstas, não foram assinalados desvios.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 97
Como balanço final, pode referir-se que a atividade desta área de intervenção pautou-se pelo
persistente empenho na execução dos projetos e ações a ela consignados, do qual resultou um
contributo assinalável para o cumprimento da legislação do ordenamento do território e da
conservação da natureza.
Tal facto assume especial expressão a nível das entidades do ex MAOTE e MAM, porquanto vincula-
as através da emissão de recomendações dirigidas ao cumprimento e reintegração da legalidade,
para além de contribuir para o aumento da eficiência e da eficácia da gestão e do desempenho das
entidades que se encontram na esfera de atuação da IGAMAOT.
Quer em resultado das ações de inspeção, quer da apreciação de denúncias, entende-se, igualmente,
que esta área de intervenção contribui, de forma manifesta, para o aumento dos níveis de
cumprimento da legalidade por parte das entidades da administração e dos particulares.
Destaca-se, por último, o apoio técnico especializado prestado ao Ministério Público, junto dos
Tribunais Administrativos e Fiscais de Castelo Branco, Beja, Sintra, Leiria, bem como do Tribunal
Administrativo de Círculo de Lisboa.
Indicadores de realização
O quadro seguinte sintetiza os principais indicadores de realização desta área de intervenção,
apresentando a comparação entre o previsto e o realizado, quer em número de ações desenvolvidas,
quer em número de dias despendidos.
Previsto Realizado Desvio
Nº de ações 79 84 + 5
Nº de DUC 460 460 0
Nº de DUT 1840 1840 0
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 98
3.1.6. CONTRAORDENAÇÕES E ASSUNTOS JURÍDICOS
Apreciação global
Tendo em vista contribuir para a concretização do objetivo estratégico - OE3: Garantir e reforçar o
cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território, a atividade desenvolvida por
esta equipa multidisciplinar insere-se no seguinte objetivo operacional:
OP6: Assegurar a otimização da tramitação dos processos de contraordenação
O objetivo supra mencionado visava, essencialmente, assegurar a instauração, decisão e gestão
corrente e permanente de todos os processos de contraordenação relacionados com o controlo das
atividades com incidência ambiental, bem como daqueles que decorram de ações de fiscalização
realizadas por autoridades policiais ou outras entidades sem competência instrutória.
Processos instaurados em 2015
Neste âmbito, no ano de 2015 foram instaurados 935 processos de contraordenação, sendo que
destes 269 resultam da atividade inspetiva da IGAMAOT e de informações internas resultantes de
comunicações remetidas por entidades externas tal como as CCDR, Câmaras Municipais, que chegam
ao conhecimento desta Inspeção-Geral.
Dos processos instaurados, 456 resultaram de autos oriundos do SEPNA/GNR, 177 da PSP e 33 de
outras entidades.
Do número total de processos instaurados constatou-se que, 20% das infrações são classificadas
como leves, 60,64% como graves, 37,75% como muito graves e 7,80% referem-se a diplomas cujas
contraordenações não se encontram ainda classificadas como contraordenações ambientais,
classificação resultante da Lei nº 50/2006, de 29 de Agosto, alterada e republicada pela Lei nº
114/2015, de 28 de Agosto.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 99
Número de processos instaurados em 2015 por
entidade
Gravidade infrações
Leve Grave Muito Grave
Não Classificadas
IGAMAOT 269 47 172 216 18
GNR 456 44 294 111 52
PSP 177 88 88 15 3
Outros 33 8 13 11 0
Total 935 187 567 353 73
Fonte: EM-CAJ/SP-2016
Apoio jurídico
No âmbito do apoio jurídico especializado, importa ter em conta que este é prestado em duas
vertentes, uma vertente interna, nomeadamente o prestado à EM CSI, onde importa reforçar o apoio
prestado aos inspetores afetos àquela área e numa vertente externa que se consubstancia no apoio
prestado às restantes entidades com competências de fiscalização na matéria, relativamente a
dúvidas relacionadas com a interpretação e aplicação dos diversos regimes jurídicos ou na
elaboração de autos de notícia.
Ainda no âmbito do apoio jurídico especializado a nível interno, realça-se o apoio prestado na
emissão e gestão de mandados.
Assim, no ano transato, foram emitidos 17 mandados, sendo que destes quatro deram cumprimento
às medidas impostas, quatro não deram cumprimento a essas medidas, tendo por esse facto
incorrido num crime de desobediência e, consequentemente seguiram os autos para os Serviços do
Ministério Público para a instauração do respetivo crime de desobediência. Os restantes mandados
emitidos encontram-se, sete em verificação das medidas e dois arquivados, um devido ao facto o
utilizador ambiental ter entrado em liquidação e o outro devido a deficiência das medidas impostas.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 100
Ao nível do apoio jurídico, salienta-se, ainda, a análise dos autos de notícia oriundos de entidades
externas, tais como o SEPNA/GNR ou PSP, realça-se o esforço realizado pelos juristas da EM CAJ,
relativo à sua análise, tendo seu número ascendido a 1100 autos.
Desta forma, conseguiu-se minimizar o risco de os processos instaurados virem mais tarde a ser
arquivados, quer pelo fato de aqueles sofrerem de insuficiência fáctica ou mesmo questões jurídicas
que inviabilizam o normal seguimento dos processos.
Decisões realizadas
No que concerne ao número de decisões realizadas no ano de 2015 elas totalizam 615, tendo no
global sido aplicadas coimas no valor de € 4.211.602,00 em coimas.
Do número total de decisões 24,22% vieram a ser impugnadas, em 19,18% a coima foi paga, 10,40%
resultaram em admoestações e 18,69% em arquivamentos.
Contudo, devido a fatores de ordem diversa, tais como dificuldades em notificar o/a arguido(a), leva
a que 22,43% das decisões elaboradas não tenham, ainda, sido comunicadas aos seus destinatários.
Decisões Administrativas 2015
Impugnadas 24,23%
Coimas Pagas 19,18%
Pagamento a Prestações 5,06%
Coima ainda não cobrada 22,44%
Admoestações 10,40%
Arquivamentos 18,69% Fonte; EM-CAJ/P - 2016
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 101
Decisões judiciais No ano de 2015 foram recebidas um total de 242 decisões judiciais mercê da impugnação das
decisões administrativas. Como resultado, mantiveram-se 47,11% de condenações, 9,10% de admoestações e absolveram-se
31,40%. Se entendermos que uma admoestação ainda é uma condenação o resultado obtido
ascende a 56,21% de condenações o que se traduz em mais de metade de decisões judiciais
favoráveis.
Por sua vez, apurou-se um total de 31,40% de absolvições o que fica bastante aquém do total de
decisões favoráveis.
Comparando o valor total das condenações imputadas em sede de decisão administrativa – €
6.167.450,00 - e aquele que se veio a apurar em sede de decisão judicial – € 1.577.475,00 (valor
ainda sem repartição das percentagens legalmente estipuladas) -, verifica-se que este é
substancialmente inferior.
Contudo, quando comparados os valores imputados em sede administrativa com aqueles que
resultaram da aplicação das coimas em sede judicial constata-se que em 54 decisões ele se manteve
inalterado e que em 60 decisões foi menor.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 102
Origem dos autos Condenação Absolvido Admoestação Nulidade da decisão Prescrição Outros
IGAMAOT 88 45 25 6 5 6 1
SEPNA/GNR 129 56 45 13 3 9 3
PSP 10 5 2 1 1 1
Outros 15 8 4 2 1
Total 242 47,11% 31,40% 9,10% 3,30% 6,61% 2,48%
Fonte: EM-CAJ/SP - 2016
Ação inspetiva extraordinária
Com a publicação da Lei n.º 82-D/2014, de 31 de Dezembro, criou-se o regime de tributação dos
sacos de plástico, no quadro de uma reforma da fiscalidade ambiental.
Com a entrada em vigor do diploma supra referido veio prever-se (art.º 30º), uma contribuição sobre
sacos de plástico leves, pretendendo-se, sobremaneira, proteger o ambiente, reduzindo o seu
consumo e, consequentemente, diminuindo a sua acumulação nos ecossistemas.
Tendo em conta as competências da IGAMAOT no que diz respeito à verificação do cumprimento das
normas ambientais e tendo em conta que estamos perante uma nova lei com características
ambientais, procedeu-se à realização de uma campanha a fim de se aferir o cumprimento da
contribuição sobre sacos de plástico leves por parte dos operadores económicos.
Para a concretização de tal objetivo estiveram envolvidos na mencionada campanha um total de
nove Inspetores e um Técnico Superior, que procederam a inspeções num período de duas semanas
(de 20 a 30 de abril p.p.) em três distritos de Portugal Continental, abrangendo a região Norte
(Porto), Centro (Lisboa) e Sul (Setúbal), tendo o critério de escolha incidido na maior densidade
populacional dessas áreas.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 103
No âmbito da mencionada campanha foram gastos 229 dias úteis de trabalho. Para a elaboração dos
Relatórios (e respetivos Autos de Notícia) na base de dados da IGAMAOT foram despendidos 70 dias
úteis.
Realizaram-se no total 328 ações inspetivas, tendo como alvos diversos setores económicos,
procurando-se deste modo obter uma representação tão fiel quanto possível acerca do cumprimento
da lei.
Para além do envolvimento de elementos da IGAMAOT, contou-se com a colaboração de elementos
da PSP e da GNR que acompanharam os inspetores a fim de salvaguardar o melhor cumprimento dos
objetivos da ação.
Projetos e ações
Em 2015 esta área de intervenção integrou cinco projetos, tendo desenvolvido 621 ações:
Projetos
Gestão processual
Apoio às inspeções ambientais
Apoio técnico-jurídico
Desenvolvimento da qualidade
Destacam-se como pontos fortes:
• A experiencia profissional dos Recursos Humanos afetos à EM CAJ/SP;
• O empenho demonstrado pelos colaboradores no cumprimento dos objetivos;
• A capacidade de adaptação dos recursos Humanos afetos a esta área.
Destacam-se como pontos fracos:
• Imprevisibilidade da realização/acompanhamento de ações inspetivas/outras;
• A imprevisibilidade de processos de âmbito não ambiental cuja tramitação é solicitada à EM
CAJ/SP;
• A pouca jurisprudência existente em direito ambiental.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 104
No que se refere ao número de ações realizadas, foram efetuadas 621 ações sendo que o desvio
verificado justifica-se pela realização da ação inspetiva extraordinária supra mencionada, a
campanha “Sacos de Plástico”, que obrigou a um esforço suplementar de praticamente todos os
elementos desta equipa e que consistiu na realização das ações inspetivas e posteriormente na
elaboração dos respetivos relatórios e, em alguns casos, autos de noticia.
Deveu-se, igualmente, ao número invulgar de processos de inquéritos cuja realização foi solicitada a
esta EM, cinco inquéritos no âmbito do processo disciplinar e quatro inquéritos judiciais.
Relativamente ao desvio do número de dias despendidos este ficou a dever-se à saída de um
elemento da EM CAJ/SP, a meio do ano, tendo inclusive o trabalho por si desenvolvido transitado
para outra equipa.
Acresce que, tendo a IGAMAOT colocado em funcionamento um novo sistema de gestão
documental, veio exigir de alguns elementos um dispêndio de tempo para apoio à sua criação.
Por último, mas não menos importante, terá que se ter em conta o tempo despendido com a
elaboração e implementação do Regulamento RIPE, essencialmente por parte de uma jurista da EM
CAJ.
Como balanço final, podemos pois referir que a EM CAJ/SP no ano transato passou por um processo
de alterações significativas que conduziu a alterações nas chefias, no início do ano (fevereiro) contou
com uma nova Inspetora Diretora e a Secção de Processos passou a contar com um Chefe de Equipa
Multidisciplinar e, sensivelmente, a meio do ano, o elemento da Direção que tinha a sua tutela
também foi alterado.
Estas duas situações criam, naturalmente, instabilidade, que se ressente no modo de funcionamento.
Contudo, importa ter em conta a boa adaptação que os recursos humanos afetos a esta área
mostraram e como, apesar das mudanças de métodos de trabalho, não puseram em perigo o
cumprimento dos objetivos estabelecidos.
Aliás, não obstante o trabalho suplementar decorrente da ação inspetiva extraordinária, o empenho
demonstrado na realização dos objetivos da equipa demonstra a tenacidade dos recursos humanos
afetos à EM CAJ/SP.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 105
Estamos numa área que apesar de ter uma génese jurídica a verdade é que tem que lidar com muitos
conceitos técnicos utilizados na legislação ambiental e que nem sempre são fáceis de entender ou de
aplicar e que só uma boa simbiose entre a área ambiental e a área jurídica consegue levar a bom
porto, pelo que se defende que estas duas áreas: jurídica e ambiental, devem manter um
relacionamento cada vez mais estreito. O direito ambiental é um direito novo, com uma história muito recente ao nível do mundo do direito.
A acrescer o facto de ter um quadro jurídico próprio que tem procurado adaptar-se às alterações que
a experiência vai trazendo. Estas mudanças criam alguma instabilidade mas também criam a oportunidade de a Inspeção-Geral
se tornar uma entidade de referência neste âmbito, pelo que importa ter em conta a necessidade de
se criar tempo para a consolidação de conhecimentos por forma a dar resposta às situações que
persistem na agressão ao ambiente.
Por último, menciona-se o esforço desenvolvido pela equipa afeta à secção de processos que,
embora com um número reduzido de elementos, tem conseguido dar resposta às exigências que
uma seção de processos, verdadeira secretaria judicial, exige.
Indicadores de realização
O quadro seguinte sintetiza os principais indicadores de realização desta área de intervenção,
apresentando a comparação entre o previsto e o realizado, quer em número de ações desenvolvidas,
quer em número de dias despendidos.
Previsto Realizado Desvio
Nº de ações 706 621 - 85
Nº de DUC 460 460 0
Nº de DUT 2760 2683 - 77
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 106
3.1.7. PLANEAMENTO, ESTUDOS E MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE INSPETIVA DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
Apreciação global
Tendo em vista contribuir para a concretização dos objetivos estratégicos - OE1: Aumentar a
eficiência e a eficácia da gestão e do desempenho dos organismos do MAM e do MAOTE ou
sujeitos à sua tutela; OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do
ordenamento do território; OE4: Promover a inovação e a qualidade, a atividade desenvolvida por
esta equipa multidisciplinar inseriu-se nos seguintes objetivos operacionais:
OP1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos;
OP7: Desenvolver novos modelos dos relatórios de inspeção.
Em 2015, esta área de intervenção integrou sete projetos, tendo previsto desenvolver 592 ações: Projetos
Planeamento e controlo da atividade inspetiva Gestão de reclamações/denúncias e outras solicitações
Gestão do sistema de informação geográfica
Desenvolvimento dos novos modelos dos relatórios de inspeção
Gestão de informação
Cooperação institucional
Audiências em tribunal
Representação internacional
Associadas aos projetos estabelecidos, destacam-se as seguintes metas associadas:
• Garantir que a taxa de tratamento das Denúncias, Queixas e Reclamações é de 94% (99% para
superar);
• Produzir, trimestralmente, estatísticas da atividade do ambiente e do ordenamento do
território;
• Assegurar, mensalmente, a georreferenciação e a validação dos Planos de atividade ambiental;
• Promover, mensalmente, a disponibilização dos UA a inspecionar nas respetivas Informações
semanais dos Inspetores;
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 107
• Elaborar, anualmente, manuais de procedimentos e relatórios anuais de balanço da atividade
nas áreas da EM PEM, ambiente e ordenamento do território.
Todas as metas pré-estabelecidas foram atingidas, com especial realce para a taxa de gestão de
reclamações e denúncias que foi de 100%.
Destacam-se como pontos fortes:
• A consolidação da EM PEM no suporte ao cumprimento da missão da IGAMAOT e seus
imperativos legais associados;
• A articulação, com partilha de experiências entre as Equipas multidisciplinares PEM, CSI,
AOT/CN e CGI, entre outras, com evidentes ganhos de qualidade nas respetivas atividades,
nomeadamente ao nível do planeamento, análises de risco, gestão de denúncias e SIG,
incluindo o acompanhamento e os desenvolvimentos de modernização tecnológica,
associados ao Programa COMPETE;
• A realização, por parte dos colaboradores afetos à EM PEM, de um esforço adicional de
trabalho, com reorganização e reafectação de novas tarefas, como forma de fazer face à
saída de duas colaboradoras (no final de janeiro e de julho);
• O elevado espírito de equipa e motivação que permitiram potenciar as diversidades e sinergias
multidisciplinares existentes e ultrapassar os constrangimentos referidos no ponto anterior,
incluindo a integração de dois novos colaboradores (em meados de setembro e em
novembro) e de novas competências associadas à gestão de UAs e dos respetivos relatórios
de inspeção (a partir de setembro);
• A articulação com outros Organismos nacionais e internacionais.
Destacam-se como pontos fracos / constrangimentos / oportunidades:
• A insuficiência de recursos humanos para fazer face às atribuições e responsabilidades
associadas, em particular nas áreas da Gestão de Reclamações/Denúncias (incluindo
estrutura apropriada), Gestão de Sistema de Qualidade das amostragens e estatística;
• Apesar das melhorias de hardware, subsistem insuficiências ao nível de atualização e
harmonização de software;
• Apesar das insuficiências identificadas em matéria de gestão documental, planeamento
georreferenciado e de plataforma de comunicação externa, espera-se que as mesmas
venham a ser ultrapassadas, com um claro salto qualitativo, com o desenvolvimento e
implementação do novo Sistema de Gestão de Informação (SGI), associado às ferramentas
SIG (incluindo o geo-visualizador) e o novo Portal de Internet da IGAMAOT.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 108
Como balanço final, pode referir-se que a Equipa Multidisciplinar de Planeamento, Estudos e
Monitorização da Atividade Inspetiva, do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza
(PEM), assumiu um papel fundamental no planeamento mensal/bimensal e apoio da atividade
inspetiva nas áreas ambiental e ordenamento do território e conservação da natureza, promovendo
a criação e implementação de procedimentos e desenvolvimento de projetos, tendo sempre
presente a otimização dos recursos existentes e os objetivos estratégicos da IGAMAOT.
No que respeita à gestão das reclamações/denúncias remetidas à IGAMAOT, por particulares, ONG,
operadores económicos ou outros organismos da administração pública, em 2015, consolidou-se um
sistema de triagem tendo em vista direcionar para organismos com competência de fiscalização tais
como a APA/ARHs, as CCDRs, as Câmaras Municipais e outras entidades licenciadoras, o tratamento
das denúncias, sem impacte significativo e associadas a instalações não abrangidas pelos regimes
jurídicos relativos a AIA, PCIP, SEVESO. Esta metodologia visa beneficiar da proximidade destes
organismos dos locais objeto das denúncias, evitando por outro lado duplicação de esforços por
parte da administração, permitindo uma gestão mais eficaz dos recursos humanos existentes.
Paralelamente foram realizadas ações de inspeção no sentido de averiguar situações objeto de
queixas, designadamente no que se refere a matérias relacionadas com qualidade do ar interior e
remoção de resíduos contendo amianto, tendo ainda integrado equipas de inspeção na Campanha
da fiscalidade verde: sacos de plástico.
A EM PEM assegurou ainda a emissão de pareceres técnico-jurídicos relativos a matérias com
incidência ambiental bem como a análise de novos diplomas e atualização da base de dados da
IGAMAOT, no que se refere a infrações.
Foi dada continuidade à monitorização, análise e acompanhamento da informação relacionada com
o planeamento da atividade inspetiva ambiental, não só através da gestão direta, desenvolvimento e
manutenção de sistemas de análise de risco (Global, PCIP, ETAR e SEVESO), mas também da gestão
do sistema de registo de ocorrências classificadas como acidentes/incidentes (com a atualização da
respetiva base de dados) e gestão de informação interna (de caráter nacional e internacional).
Como nova ferramenta de análise de risco, cuja aplicação do ano de 2015 irá contribuir para o
Planeamento das inspeções de 2016, realça-se a implementação das ferramentas de análise de risco
para ETAR urbanas (com dimensão igual ou superior a 2000 habitantes) e de instalações abrangidas
pela Diretiva SEVESO, tendo por base a metodologia IRAM: EasyTools – RISK ASSESSMENT GUIDANCE
BOOK e trabalhos anteriores já desenvolvidos nesta área pela IGAMAOT.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 109
Neste âmbito, foi ainda implementada uma ferramenta de análise de risco para os operadores de
gestão de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE), tendo sido desenvolvido o
respetivo formulário.
No tocante às questões formuladas pela tutela, grupos parlamentares e órgãos de comunicação
social foi prestada colaboração na preparação das respostas a providenciar àquelas entidades.
Em janeiro de 2015, o crescimento da subequipa PEM-SIG de um para três técnicos possibilitou
ampliar o âmbito do trabalho desenvolvido relativamente à Informação Geográfica (IG) e à respetiva
infraestrutura de suporte da IGAMAOT. No decorrer deste ano, destacam-se as transformações
realizadas relativamente à recolha, gestão, disponibilização e visualização de informação geográfica e
a respetiva integração (em curso) do Sistema de Informação Geográfica (SIG) com o Sistema de
Gestão Interna (SGI) e o Portal Internet (PI), no âmbito do programa COMPETE. Para a concretização
desta integração foram realizados diversos estudos com o objetivo de compreender as vertentes de
evolução do SIG da IGAMAOT (como a “Arquitetura do Sistema SIG” ou o “Memorando da evolução
do SIG da IGAMAOT”); O desenvolvimento da Infraestrutura de Dados Espacial (IDE), que integre
informação vetorial e raster interna (acesso às bases de dados em tempo real no SIG) e externa à
IGAMAOT, respetiva publicação de serviços Web Map e Visualizador SIG; Atividades de apoio ao
desenvolvimento do SGI e PI (especialmente na obtenção de coordenadas dos Utilizadores do
Ambiente - UA e Reclamações e Denúncias - RD); Ações de apoio à IGAMAOT (e.g. planos mensais e
georreferenciação e validação de coordenadas UA e RD); e Sessões de formação no âmbito da
componente espacial da IGAMAOT (e.g. utilização do software Google Earth e de dados espaciais no
formato *.kmz, apresentação do Viewer e sessões de apresentação no âmbito de cooperação
internacional). Relativamente ao trabalho corrente foram realizadas tarefas de apoio da PEM-SIG à
IGAMAOT e a outras entidades; Planeamento e apoio às unidades orgânicas.
A IGAMAOT pretende ser um organismo de excelência e nessa medida deve pautar a sua atividade
por procedimentos escritos e pela definição de responsabilidade.
Assim, foram elaborados procedimentos que se integram na gestão das reclamações e denúncias, na
área da inspeção, na acreditação e na gestão de resíduos da IGAMAOT (em conjunto com a Equipa
EM CSI). Os procedimentos na área da acreditação foram procedimentos de natureza técnica e
processual, incluindo impressos e o manual da qualidade.
No âmbito dos procedimentos internos foi atualizado o dossier ambiente, criado num formato
inovador (a integrar o novo Portal IGAMAOT) que facilitará aos responsáveis pelos estabelecimentos
industriais garantir o cumprimento dos diplomas legislativos com incidência ambiental e facilitar a
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 110
otimização das ações inspetivas, proporcionando aos operadores a sistematização da documentação
necessária face à legislação aplicável.
Concretizou-se o desenvolvimento, em conjunto com a EM CSI, dos novos modelos de relatórios de
inspeção, que fazem parte do Sistema de Gestão de Informação (SGI). A sua conceção partiu do
princípio modular, pretendendo-se criar uma uniformização entre os diferentes tipos de relatórios.
Outros relatórios de reportes foram realizados no âmbito de informações oficiais a fornecer a
entidades oficiais, bem como trabalhos temáticos sob áreas do programa de Controlo dos COV,
acidentes e incidentes, averiguações ambientais, desempenho das instalações PCIP, águas residuais e
gestão de reclamações/denúncias.
Foi realizado o balanço anual relativo à atividade internacional da IGAMAOT durante o ano de 2015,
a qual contemplou participações em iniciativas da rede IMPEL (European Union Network for the
Implementation and Enforcement of Environmental Law) assim como no fórum de intercâmbio e
num grupo de trabalho da ECHA (European Chemicals Agency), nas iniciativas Seveso assim como em
ações de formação da rede Themis e do Programa Twinning. Ao todo existiram 27 participações que
envolveram 17 Inspetores e técnicos da IGAMAOT com uma duração total de 68 dias.
A EM PEM participou no projeto da rede IMPEL WODA - Water over abstraction & illegal abstraction
detection and assessment.
No âmbito das atividades protocoladas da IGAMAOT, em 2015,com a colaboração da EM PEM, foi
dinamizada a colaboração entre a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território (IGAMAOT) e a Inspeção Regional do Ambiente (IRA) dos Açores, com a
Polícia de Segurança Pública (PSP) e com a GNR (através da colaboração com o SEPNA), através da
colaboração mútua na troca de informação e partilha de conhecimentos, em ações de inspeção e em
reuniões.
Ainda em 2015, foi assinado um Protocolo de colaboração ente a IGAMAOT e a ANECRA,
consolidando as bases de cooperação já anteriormente existentes, em matéria de cooperação e de
formação.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 111
Indicadores de realização
O quadro seguinte sintetiza os principais indicadores de realização desta área de intervenção,
apresentando a comparação entre o previsto e o realizado, em número de ações desenvolvidas.
Previsto Realizado
Desvio
Nº de ações 593 610 17
No que se refere ao número de ações realizadas, foram efetuadas 610 ações, com as seguintes
justificações:
-Projeto 1 (análise de risco para operadores de gestão de REEE; análise de risco para os operadores
de transporte transfronteiriços de resíduos) --> Balanço: - 2
- Projeto 2 (análise de 565 reclamações recebidas em vez das 541 estimadas para 2015 com 100 %
das reclamações atempadamente tratadas; conclusão/arquivo de 389 reclamações, das quais 208
relativas a Processos anteriores a 2015) --> Balanço: + 24
- Projeto 3 ( Informação Geográfica para análise de risco global, REEE, MTR e REACH) --> -4
- Projeto 7 (4 audiências previstas) --> Balanço: - 4
- Ações não previstas: Acompanhamento do Programa COMPETE (modernização e simplificação
administrativa), Acompanhamento SGI/SIG/Portal e IDE/serviços/Viewer; Gestão de Utilizadores do
Ambiente (UA) e de relatórios de inspeção --> Balanço: +4
BALANÇO GLOBAL: +18
As ações não concluídas ou não georreferenciadas em matéria de análise de risco, ficaram a dever-se
a novas orientações sobre prioridades e maior seletividade nas ferramentas propostas, bem como na
suspensão de novos desenvolvimentos até o novo SGI esteja operacional na área das análises de
risco.
Complementarmente, a audiências em Tribunal expetáveis não se vieram a concretizar.
Realça-se a grande qualidade e mais-valia na modernização e simplificação administrativa dos
processos da IGAMAOT na sequência dos desenvolvimentos tecnológicos associados à candidatura
ao COMPETE e na criação de interfaces (SGI/SIG/Portal) e visualizador suportado em tecnologia SIG.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 112
Não se pode deixar de referir o enorme volume de trabalho suportado pela EM PEM, onde, durante
o ano 2015, foram recebidos mais de 3915 documentos para análise e seguimento, tendo sido
produzidos 2530 ofícios (no âmbito de diligências em Processos de reclamação, respostas à tutela, a
Perguntas de Grupos parlamentares, a jornalistas, institucionais e a questionários relativos ao
cumprimento de Diretivas, entre outros) e 67 informações internas.
Foram ainda analisados 102 Processos Diversos (Denúncias e Pedidos de Informação).
Em matéria de recursos humanos, a EM PEM registou duas saídas (28/2 e 31/7/2015) e duas
entradas (14/9 e 1/11/2015).
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 113
3.1.8. CONTROLO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO
Apreciação global
Tendo em vista contribuir para a concretização do objetivo estratégico – OE4 - Promover a inovação
e a qualidade, a atividade desenvolvida por esta equipa multidisciplinar insere-se no seguinte
objetivo operacional:
OP8 Alcançar uma modernização tecnológica profunda
No âmbito do modelo de organização interna que vigorou na IGAMAOT até 31 de agosto de 2015 as
áreas de suporte e apoio estavam integradas na DSAR.
Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 153/2015, de 7 de agosto foi redefinida a organização
interna da IGAMAOT que passou a obedecer ao modelo de estrutura matricial e estabeleceu ainda o
modelo de prestação centralizada de serviços de apoio administrativo e logístico, a prestar pela SG
Mamb.
A Equipa de Controlo de Gestão e Informação (CGI) é criada através do despacho n.º 7/2015, de 1 de
setembro, que passou a assumir além das suas competências específicas as competências
anteriormente atribuídas à DSAR e que não se encontram abrangidas pelo modelo de prestação
centralizada de serviços.
Deste modo salientam-se as seguintes competências atribuídas à EM CGI:
• Coordenar a elaboração dos instrumentos de gestão e de prestação de contas, assim como
acompanhar a sua execução;
• Apoiar na definição das políticas de recursos humanos da IGAMAOT;
• Coordenar as atividades operacionais e que integram o Balcão Único da IGAMAOT,
designadamente, o registo, receção, classificação, distribuição, expedição e arquivo da
correspondência, a gestão, conservação, limpeza das instalações e viaturas e outras atividades
relacionadas com o núcleo de ligação à SG-Mamb, no âmbito da Prestação Centralizada de
Serviços administrativos, financeiros e patrimoniais;
• Assegurar os procedimentos necessários ao processamento das receitas próprias consignadas
por lei à IGAMAOT;
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 114
• Assegurar a gestão de toda a infraestrutura tecnológica de suporte da IGAMAOT e respetivos
sistemas de informação.
Destacam-se como pontos fortes:
• Cumprimento dos prazos de resposta às solicitações internas e externas;
• Recursos humanos com experiência e especialização;
• Espírito de equipa dos recursos humanos afetos;
• Articulação interna com as EM da IGAMAOT;
• Articulação externa com a SG Mamb;
• Novos sistemas de informação;
• Novos equipamentos informáticos.
Destacam-se como pontos fracos:
• Escassez de Recursos Humanos e Financeiros;
• Necessidade de resposta sistemática às solicitações externas com envio de informação, muitas
vezes, redundante;
• Frequência insuficiente de ações de formação especializada.
Relativamente ao planeamento e avaliação da atividade foi assegurado, no ano de 2015, a
elaboração dos instrumentos de gestão: Plano de Atividades, Relatórios de Atividades, QUAR e
Balanço Social.
No que se refere à gestão dos recursos humanos foram assegurados, até ao final de agosto de 2015,
todos os procedimentos de gestão e de administração de pessoal e todas as operações relativas ao
processamento mensal de vencimentos e outros abonos. Prosseguiu-se a organização dos processos
individuais do pessoal, bem como, o acesso aos documentos, e foram realizadas as operações
relativas aos benefícios sociais do pessoal.
No âmbito dos recursos financeiros e materiais foram asseguradas as aquisições de bens e a
prestação de serviços essenciais ao desenvolvimento da atividade inspetiva e de suporte,
participando ainda nas agregações aquisitivas levadas a cabo pela Unidade Ministerial de Compras
(UMC) do ministério.
Foram ainda registados todos os bens passíveis de inventariação adquiridos ao longo de 2015 e
promovido o abate de outros que entretanto deixaram de ter utilidade para o serviço, por
obsolescência ou avaria.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 115
Prosseguiu-se, até ao final de agosto de 2015, o modelo contabilístico e orçamental levado a cabo
por esta Inspeção-Geral, através da implementação do sistema GerFIP.
Assegurou-se também a elaboração de mapas para acompanhamento e controlo das atividades no
âmbito dos recursos humanos e financeiros.
Quanto à gestão do expediente, assegurou-se a receção, registo, classificação e expedição de
correspondência, a digitalização de documentos e a distribuição interna da correspondência.
No âmbito da gestão de conteúdos do portal e da intranet foram preparadas e introduzidas as notas
de divulgação na página eletrónica da IGAMAOT e inserida toda a informação considerada relevante.
Salienta-se também, até ao final de agosto de 2015, a emissão de pareceres técnico-jurídicos na área
administrativa e financeira, relativos às matérias solicitadas superiormente, ou decorrentes do
desenvolvimento da atividade associada à área de suporte.
Por último, a conclusão do projeto submetido pela IGAMAOT no âmbito do programa COMPETE e
que visou alcançar uma modernização tecnológica profunda, designadamente: Novo Portal/ Intranet,
Novo Sistema de Gestão Interna, Novo Sistema de Informação Geográfica; e, ainda, a Reformulação e
Atualização da Plataforma Tecnológica de Suporte: servidores, sistema de backups, portáteis, tablets,
scanners e multifunções.
Como balanço final, pode referir-se que, apesar da escassez de meios e recursos, foram cumpridos
todos os objetivos e obrigações inseridos no âmbito do controlo de gestão e informação da
IGAMAOT.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 116
4. Balanço Social 4.1. Análise Sintética
Considerando o modelo de Prestação Centralizada de Serviços para as matérias de recursos
humanos, financeiros e patrimoniais, em que a IGAMAOT se encontra inserida, compete à SG Mamb
a elaboração do Balanço Social, em cumprimento do disposto no n.º 1 do art.º 4.º do Decreto-Lei n.º
190/96, de 9 de outubro, que estabelece que “o balanço social deve ser enviado pelo membro do
Governo competente, até 15 de abril de cada ano, ao membro do Governo que tiver a seu cargo a
Administração Pública, que promoverá o seu adequado tratamento estatístico”.
Considerando ainda que a alínea e) do n.º 1 da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, determina que
o balanço social deve integrar o relatório de atividades, foi elaborada por esta Inspeção-Geral uma
análise sintética suficientemente representativa dos principais indicadores de gestão nas áreas dos
recursos humanos e financeiros, tendo por base a informação fornecida pela SG Mamb.
4.1.1. Trabalhadores segundo a modalidade de vinculação
Em 31 de dezembro de 2015, a IGAMAOT contava com um total de 122 trabalhadores, um dirigente
superior em comissão de serviço, 78 em nomeação definitiva (nos quais se inclui 17 Chefes de Equipa
Multidisciplinares) e 43 em contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado.
Em comparação com os anos de 2013 e 2014, que apresentavam um efetivo de 133 trabalhadores e
124 trabalhadores respetivamente, verificou-se um decréscimo do número de trabalhadores, dois
em comparação com o ano de 2014 e 11 em comparação com o ano de 2013. Estes valores
representam uma diminuição de 8,27% em relação a 2013 e 1,61% em relação a 2014. No gráfico
seguinte é apresentada a variação do número de trabalhadores nos anos de 2013, 2014 e 2015,
segundo a modalidade de vinculação e à data de 31 de dezembro.
NomeaçãoDefinitiva
CTFP Comissão deServiço
82
44
7
76
42
6
78
43
1
2013
2014
2015
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 117
4.1.2. Trabalhadores segundo cargo/ carreira
A 31 de dezembro de 2015 encontrava-se provido um cargo de dirigente superior em comissão de
serviço e 17 chefes de equipa multidisciplinar (CEM), pertencentes à carreira de inspeção, oito com
estatuto remuneratório equiparado a diretor de serviços e nove com estatuto remuneratório
equiparado a chefe de divisão.
A carreira de inspetor (excluindo os CEM que desempenham funções de coordenação) é a que
apresenta um maior número de efetivos num total de 70, representando cerca de 57,3% do efetivo
total, seguindo-se as carreiras de assistente técnico com 15 efetivos, a que corresponde 12,3%, e de
técnico superior com 13 efetivos, correspondente a 10,7% do universo dos trabalhadores.
3
15
3
13
70
17
1
Assistente Operacional
Assistente Técnico
Informático
Técnico Superior
Inspetor
CEM
Dirigente Superior
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 118
4.1.3. Trabalhadores segundo o género
Do total de trabalhadores da IGAMAOT em 2015, verifica-se que a maior percentagem é do sexo
feminino, com 61% (75 efetivos), enquanto que os trabalhadores do sexo masculino atingem a
percentagem de 39% (47 efetivos).
4.1.4. Trabalhadores por escalão etário À semelhança do ano anterior, os escalões etários mais representativos na IGAMAOT situam-se entre
os 40-44 anos e os 45-49 anos, concentrando 21,3% e 23,8% do efetivo respetivamente.
0
5
10
15
20
25
30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69
8
12
7
11
7
1 11
7
14
22
1312
4
1
M
F
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 119
4.1.5. Trabalhadores por antiguidade
Os níveis de antiguidade mais representativos foram os compreendidos entre os 15 e 19 anos e entre
os 20 e os 24 anos, com 22 e 35 trabalhadores respetivamente, totalizando 46,7% do efetivo.
0
5
10
15
20
25
até 5anos
5 - 9 10 - 14 15 - 19 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39 40 ou +anos
1
5 5
8
11
67
3
12
67
14
24
10
5
7
0
M
F
4.1.6. Trabalhadores segundo o nível de escolaridade
Relativamente ao nível de escolaridade, em dezembro de 2015, a licenciatura é o grau académico
com maior representação com 73,8% dos efetivos, que se encontra próxima da percentagem
verificada no ano de 2014 (69,4%).
O nível de escolaridade mais representado a seguir à licenciatura é o 12.º ano (11,5%), seguindo-se o
mestrado com 6,6%.
0
10
20
30
40
50
60
6 anos 9º 11º 12º Bach Lic Mest Dout
1 1 2 1
37
52 2 2
12
0
53
31
M
F
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 120
4.1.7. Modalidade de horário de trabalho
O regime, em regra, de horário de trabalho praticado na IGAMAOT foi o teletrabalho, que abrangeu 70 trabalhadores, seguindo-se o horário flexível (40 horas semanais), com plataformas fixas das 10h às 12:00h e das 14:00h às 16:00h. No ano de 2015 praticaram este tipo de horário 28 trabalhadores. Foram ainda praticadas as seguintes modalidades de horário de trabalho:
• Isenção de horário, pelos 18 dirigentes e equiparados; • Jornada contínua (35 horas semanais), por seis trabalhadores.
Teletrabalho57,4%
Flexível23,0%
Isenção de horário14,8%
Jornada contínua
4,9%
4.1.8. Ausências O número total de ausências ao trabalho, contabilizado no ano de 2015, foi de 2.077 dias, o que representa uma redução significativa em relação a 2014, que registou 3.162,5 dias. O maior volume de dias diz respeito a ausências por “doença”, num total de 1.011 dias.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 121
4.1.9. Estrutura Remuneratória Verifica-se que a estrutura remuneratória da IGAMAOT se situa nos escalões de € 501 – € 1000 a € 3251 – € 3500. Os escalões remuneratórios € 2001 – € 2250 e € 1251 a € 1501 são os que abrangem maior número de trabalhadores: 22 e 17 respetivamente. No escalão € 2001 – € 2250 verifica-se uma repartição por género equitativa.
2
0
7
5
5
11
6
2
3
3
3
11
8
10
7
6
11
5
7
4
5
1
501-1000 €
1001-1250 €
1251-1500 €
1501-1750 €
1751-2000€
2001-2250 €
2251-2500 €
2501-2750 €
2751-3000 €
3001-3250 €
3251-3500 €
F M
4.1.10. Ações de formação Durante o ano de 2015 os trabalhadores da IGAMAOT frequentaram 299 ações de formação - 171 internas e 128 externas No total foram despendidas 2549:30h em formação, com a seguinte distribuição: 520:30h em formação interna e 2029:00h em formação externa.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 122
5. Conclusões 5.1. Avaliação Final
A análise dos resultados obtidos em sede de autoavaliação fundamenta a atribuição da menção
qualitativa de Bom à IGAMAOT e a menção quantitativa de 115,33%, na medida em que, de acordo
com o disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, todos os
objetivos constantes do QUAR de 2015 foram ou atingidos ou superados.
A reestruturação que ocorreu na IGAMAOT em 2015, com a publicação do Decreto-Lei n.º 153/2015,
de 7 de agosto, através do estabelecimento de um modelo de prestação centralizada de serviços de
apoio administrativo e financeiro, a prestar pela SG Mamb, bem como a adoção de uma nova
organização interna exclusivamente matricial, são fatores que alteraram o modo de
operacionalização da sua atividade.
A aposta efetuada na Modernização Administrativa e Tecnológica, que implicou a disponibilização de
recursos humanos para o desenvolvimento e implementação de um novo Sistema de Informação
Integrado, constituído por 3 componentes essenciais: Portal Web/ Intranet, Sistema de Gestão
Interna e Sistema de Informação Geográfica, representaram em paralelo com o desenvolvimento do
trabalho do dia-a-dia, um esforço adicional por parte de todas as Equipas Multidisciplinares, no
sentido de alterar e melhorar os métodos de trabalho com um expetável reflexo na eficácia e
eficiência da atividade desta Inspeção-Geral no futuro próximo
Em complemento, importa dar nota da escassez de recursos financeiros disponíveis em 2015 e –
também consequentemente – a continuidade na redução dos recursos humanos, ainda que com
menor significado relativamente ao ano anterior.
A superação das metas estabelecidas e os bons resultados alcançados foram apenas possíveis graças
ao empenho, experiência, sentido de responsabilidade e dedicação de todos os trabalhadores que
constituem esta Inspeção-Geral.
Considerando os objetivos previstos no QUAR de 2016, a IGAMAOT prosseguirá o esforço de
intervenção nas seguintes áreas prioritárias:
Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos e/ou materiais, através do
tratamento de denúncias, queixas e reclamações com tramitação desmaterializada e
processos georreferenciados;
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Página 123
Assegurar a execução dos programas anuais de controlos ex post, de forma a evitar a
aplicação de correções financeiras;
Promover o acompanhamento das recomendações formuladas em sede de ações
inspetivas/auditoria realizadas no ano anterior;
Intensificar o nº ações de inspeção abrangidas pelos Regimes de Prevenção e Controlo
Integrado de Poluição (PCIP) e Prevenção de Acidentes Industriais Graves (SEVESO);
Otimizar, intensificar e qualificar a resposta operacional no âmbito da investigação criminal;
Assegurar a conclusão de processos de auditoria/inspeções para a fase de contraditório;
Assegurar a otimização da tramitação dos processos de contraordenação;
Desenvolver procedimentos e manuais de apoio;
Prosseguir a modernização tecnológica e administrativa através da desmaterialização de
documentos, processos internos e consulta de informação georreferenciada.
Do exercício de autoavaliação ressalta um conjunto de aspetos que representam um salto muito
importante em termos de desempenho global da organização, designadamente o facto de os
trabalhadores reconhecerem a importância do esforço de compatibilização da vida pessoal e familiar
com a vida profissional, assim como a melhoria significativa das condições de trabalho colocadas ao
seu dispor.
Os elevados níveis de satisfação com a organização, com a gestão intermédia e também com a
gestão de topo são o indicador que expressa um caminho consequente, construtivo e integrador, que
a IGAMAOT tem vindo a fazer e que se revela de forma muito expressiva através do relato aqui
elaborado. Um caminho que tem colocado as pessoas no centro das atenções por serem claramente
o seu ativo mais importante e que tem mantido o foco na defesa intransigente do interesse público.
Lisboa, 14 de abril de 2016
O Inspetor-Geral
(Nuno Miguel S. Banza)
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo I
ANEXO I – MODELO DE QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO ÀS ENTIDADES EXTERNAS
1. Caracterização 1.1 - Indique o tipo de entidade que representa *
Serviços e organismos da Agricultura, ou do Mar, ou do Ambiente, ou do Ordenamento do Território Outros serviços e organismos da Administração Pública Entidades Privadas Público em Geral Outro:
1.2 - Indique a frequência de utilização dos serviços da organização * Muito frequente Frequente Pouco frequente Quase nunca Nunca
2. Imagem Global da Organização 2.1 - A Identidade/Imagem Institucional da Organização *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 2.2 - O Desempenho da Organização *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 2.3 - A Flexibilidade e Autonomia dos Colaboradores para Resolver Situações Invulgares *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo I
2.4 - O conhecimento que a organização revela dos seus clientes e utentes externos*
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 2.5 - Imagem do site da Organização *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 3. Envolvimento e Participação 3.1 - A possibilidade de Utilização de Vários Canais de Comunicação (telefone; e-mail; reuniões,
correspondência, página eletrónica) *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 3.2 - A existência de Interlocutores Responsáveis pelas Relações com os Serviços/Clientes *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 3.3 - Acolhimento de sugestões *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo I
Satisfeito Muito Satisfeito 4. Acessibilidade 4.1 - A informação Acessível/Disponível *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 4.2 - Os Meios de Divulgação de Informação *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 4.3 - Os Meios Expeditos na Prestação do Serviço (ex. uso de e-mail) *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 4.4 - O Atendimento por e-mail *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 5. Produtos e Serviços 5.1 - Os Serviços/ Produtos Prestados *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo I
Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 5.2 - A Qualidade da Informação Disponibilizada *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 5.3 - A prestação de informação correta e completa *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 5.4 - O uso de linguagem clara e simples *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 5.5 - Conhecimentos e competências técnicas *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 5.6 - A Adequação dos Conteúdos da Página Eletrónica da Organização *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo I
Muito Satisfeito 5.7 - Simpatia e disponibilidade dos colaboradores da organização *
Grau de Satisfação ... Não é possível avaliar Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito 6.Indique as suas sugestões de melhorias
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo II
ANEXO II – QUESTIONÁRIO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
Questões Resposta Fundamentação
Justificação (*) 1 – Ambiente de controlo S N N.A.
1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de controlo? X Vide parágrafos
1 e 2 1.2 É efetuada internamente uma verificação efetiva sobre a legalidade, regularidade e boa gestão? X
1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação necessária para o exercício da função? X Vide parágrafo 3
1.4 Estão claramente definidas valores éticos e de integridade que regem o serviço? X Vide parágrafo 5
1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às funções e complexidade da tarefa? X Vide parágrafo 4
1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direção e os dirigentes das Unidades Orgânicas? X Vide parágrafo 7
1.7 O serviço foi objeto de ações de auditoria e controlo externo? X Vide parágrafo 8
2 – Estrutura Organizacional
2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente? X
Vide parágrafo 1
2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3?
Vide parágrafo 2
2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos uma ação de formação?
Vide parágrafo 3
3 – Atividades e procedimentos de controlo administrativo implementados nos serviços
3.1 Existem manuais de procedimentos internos? X Vide parágrafo 1
3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e formalizada? X Vide parágrafo 5
3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? X Vide parágrafo 4
3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores? X Vide parágrafo 6
3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e controlos estão claramente definidos e formalizados? X Vide parágrafo 7
3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos? X Vide parágrafos
5 a 12
3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias? X Vide parágrafos 5 a 12
3.8 Existe um plano de risco de corrupção e infrações conexas? X Vide parágrafo 1
3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas é executado e monitorizado? X Vide parágrafo 1
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo II
Questões Resposta Fundamentação
Justificação (*) 4 – Fiabilidade dos Sistemas de Informação S N N.A.
4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas áreas da contabilidade, gestão documental e tesouraria? X Vide parágrafo 1
4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de informação? Vide parágrafo 2
4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas? X Vide parágrafo 3
4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de decisão? X Vide parágrafo 2
4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou ativos do serviço? X Vide parágrafo 5
4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (existência de backups)?
x Vide parágrafos
3 e 4
4.7 A segurança na troca de informação e software está garantida? X Vide parágrafos 4 e 5
Legenda: S – Sim; N – Não; ND – Não existe informação disponível que permita responder à questão de forma inequívoca.
(*) – Remissão para o parágrafo do ponto 2.3. do Relatório de Atividades no seção em que se insere.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo III
ANEXO III – MODELO DE QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO AOS DIRIGENTES INTERMÉDIOS E EQUIPARADOS
1 - Satisfação Global dos Dirigentes Intermédios e Equiparados com a Organização
1.1 - Imagem da Organização *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 1.2 - Desempenho Global da Organização *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 1.3 - Relacionamento da Organização com os Cidadãos e a Sociedade *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 1.4 - Forma como a Organização Gere os Conflitos de Interesse *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 1.5 - Nível de Envolvimento dos Colaboradores na Organização e na Respetiva Missão *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo III
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 1.6 - Envolvimento dos Colaboradores nos Processos de Tomada de Decisão *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 1.7 - Envolvimento dos Colaboradores em Atividade de Melhoria *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 1.8 - Mecanismos de Consulta e Diálogo entre Colaboradores e Gestão *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 1.9 - Responsabilidade Social da Organização *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 2 - Satisfação com a Gestão e Sistema de Gestão
2.1 - Gestão Topo: Aptidão da Liderança para Conduzir a Organização *
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo III
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 2.2 - Gestão Topo: Aptidão da Gestão para Comunicar *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 2.3 - Forma como o Sistema de Avaliação de Desempenho em Vigor foi Implementado *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 2.4 - Forma como os Objetivos Îndividuais e Partilhados são Fixados *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 2.5 - Forma como a Organização Reconhece os Esforços Individuais *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 2.6 - Forma como a Organização Reconhece os Esforços das Equipas *
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo III
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 2.7 - Postura da Organização Face à Mudança e Inovação *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 3 - Satisfação com as Condições de Trabalho
3.1 - Clima de Trabalho (como lida com os conflitos, queixas ou problemas pessoais) *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 3.2 - Flexibilidade do Horário de Trabalho *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 3.3 - Possibilidade de Conciliar a Vida Profissional com a Vida Familiar e Assuntos Pessoais *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo III
Muito Satisfeito 3.4 - Igualdade de Oportunidades *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 3.5 - Igualdade de Tratamento na Organização *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 3.6 - Condições de Higiene e Segurança *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
4- Satisfação com o Desenvolvimento da Carreira
4.1- Política de Gestão de Recursos Humanos Existentes na Organização *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 4.2 - Oportunidade de Desenvolver Novas Competências *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo III
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 4.3 - Acesso a Formação Relevante para Desenvolver os Objetivos Individuais *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 5 - Níveis de Motivação
5.1 - Aprender Novos Métodos de Trabalho *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 5.2 - Desenvolver Trabalho em Equipa *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 5.3 - Participar em Ações de Formação *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 5.4 - Participar em Projetos de Mudança na Organização *
Grau de Satisfação ...
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo III
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 5.5 - Sugerir Melhorias *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 6 - Satisfação com a Liderança - Gestor de Topo
6.1 - Lidera Através do Exemplo *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 6.2 - Informa e Consulta os Colaboradores com Regularidade sobre os Assuntos Importantes da Organização *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 6.3 - Demonstra Empenho no Processo de Mudança *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo III
Muito Satisfeito 6.4 - Aceita Críticas Construtivas *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 6.5 - Aceita Sugestões de Melhoria *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 6.6 - Encoraja a Confiança Mútua e o Respeito *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 6.7 - Promove uma Cultura de Aprendizagem e Melhoria Contínua *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 6.8 - Promove Ações de Formação *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo III
Muito Satisfeito 6.9 - Cria Condições para a Delegação de Poderes, Responsabilidades e Competências *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 6.10 - Reconhece e Premeia os Esforços Individuais e das Equipas *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 6.11 - Adequa o Tratamento Dado às Pessoas, às Necessidades e às Situações em Causa *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo IV
ANEXO IV – MODELO DE QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO AOS COLABORADORES
1 - Satisfação Global dos Colaboradores com a Organização
1.1 - Imagem da Organização *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco Satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 1.2 - Desempenho Global da Organização *
Grau de Satisfação...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco Satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 1.3. - Relacionamento da Organização com os Cidadãos e a Sociedade *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco Satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 1.4 - Forma como a Organização Gere os Conflitos de Interesse *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco Satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 1.5 - Nível de Envolvimento dos Colaboradores na Organização e na Respetiva Missão *
Grau de Satisfação ...
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo IV
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco Satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 1.6 - Envolvimento dos Colaboradores nos Processos de Tomada de Decisão *
Grau de Satisfação...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco Satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 1.7 - Envolvimento dos Colaboradores em Atividades de Melhoria *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco Satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 1.8 - Mecanismos de Consulta e Diálogo entre Colaboradores e Gestão *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco Satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 1.9 - Responsabilidade Social da Organização *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco Satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 2 - Satisfação com a Gestão e Sistemas de Gestão
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo IV
2.1 - Gestão Intermédia - Aptidão da Liderança para Conduzir a Gestão *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 2.2 - Gestão Topo: Aptidão da Liderança para Conduzir a Organização *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 2.3 - Gestão intermedia: Aptidão da Gestão para Comunicar *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 2.4 - Gestão de Topo: Aptidão da Gestão para Comunicar *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 2.5 - Forma como o Sistema de Avaliação de Desempenho em vigor foi implementado. *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo IV
Muito Satisfeito 2.6 - Forma como os Objetivos Individuais e Partilhados são Fixados *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 2.7 - Forma como a Organização Reconhece os Esforços Individuais *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 2.8 - Forma como a Organização reconhece os Esforços das Equipas *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 2.9 - Postura da Organização Face à Mudança e Inovação *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 3 - Satisfação com as condições de Trabalho
3.1 - Clima de Trabalho (como lida com os conflitos, queixas ou problemas pessoais) *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo IV
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 3.2 - Flexibilidade do Horário de Trabalho *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 3.3 - Possibilidade de Conciliar a Vida Profissional com a Vida Familiar e Assuntos Pessoais *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 3.4 - Igualdade de Oportunidades *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 3.5 - Igualdade de Tratamento na Organização *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 3.6 - Condições de Higiene e Segurança *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo IV
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 4 - Satisfação com o Desenvolvimento da Carreira
4.1 - Política de Gestão de Recursos Humanos Existentes na Organização *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 4.2 - Oportunidades de Desenvolver Novas Competências *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 4.3 - Acesso a Formação Relevante para Desenvolver os Objetivos Individuais *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 5 - Níveis de Motivação
5.1 - Aprender Novos Métodos de Trabalho *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 5.2 - Desenvolver Trabalho em Equipa *
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo IV
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 5.3 - Participar em Ações de Formação *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 5.4 - Participar em Projetos de Mudança na Organização *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 5.5 - Sugerir Melhorias *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 6 - Satisfação com a Liderança - Gestor de Topo
6.1 - Lidera Através do Exemplo *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo IV
Muito Satisfeito
6.2 - Informa e Consulta os Colaboradores com Regularidade sobre os Assuntos Importantes da Organização*
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
6.3 - Demonstra Empenho no Processo de Mudança *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
6.4 - Aceita Críticas Construtivas *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
6.5 - Aceita Sugestões de Melhoria *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
6.6 - Encoraja a Confiança Mútua e o Respeito *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo IV
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
6.7 - Promove uma Cultura de Aprendizagem e Melhoria Contínua *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
6.8 - Promove Ações de Formação *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
6.9 - Cria Condições para a Delegação de Poderes, Responsabilidades e Competências *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
6.10 - Reconhece e Premeia os Esforços Individuais e das Equipas *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
6.11 - Adequa o Tratamento dado às Pessoas, às Necessidades e às situações em Causa *
Grau de Satisfação ...
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo IV
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 7 - Satisfação com a Liderança - Gestor Intermédio
7.1 - Lidera Através do Exemplo *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 7.2 - Informa e Consulta os Colaboradores com Regularidade sobre os Assuntos Importantes da Organização *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 7.3 - Demonstra Empenho no Processo de Mudança *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 7.4 - Aceita Críticas Construtivas *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo IV
Muito Satisfeito 7.5 - Aceita Segestões de Melhoria *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 7.6 - Encoraja a Confiança Mútua e o Respeito *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 7.7 - Promove uma Cultura de Aprendizagem e Melhoria Contínua *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 7.8 - Promove Ações de Formação *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 7.9 - Cria Condições para a Delegação de Poderes, Responsabilidades e Competências *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2015 Anexo IV
Muito Satisfeito 7.10 - Reconhece e Premeia os Esforços Individuais e das Equipas *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito 7.11 - Aqequa o Tratamento dado às Pessoas, às Necessidades e às Situações em Causa *
Grau de Satisfação ...
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito