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1 PTC 2456 – Proc. Sinais Biomédicos Sinais biomédicos: processos estocásticos EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie Sinais aleatórios: aplicações em sinais biomédicos Sérgio S Furuie Ref. específicas: Cap. 2-Semmlow PTC 2456 – Proc. Sinais Biomédicos Sinais biomédicos: processos estocásticos EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 2 Plano de aula Motivação: o que é e para que serve? Tipos de sinais e representação de sinais • Ruídos Processos estocásticos e ergódicos – pdf Operador E( ) – independentes Correlação/correlação cruzada Relação entre espectro e correlação PTC 2456 – Proc. Sinais Biomédicos Sinais biomédicos: processos estocásticos EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie ECG com ruído: o que fazer? 3 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -5 0 5 p.baixa < 70 Hz > 0.05 Hz exclusão 60, 180, 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -5 0 5 ECG 5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -2 0 2 4 p.alta 4 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -2 0 2 4 notch PTC 2456 – Proc. Sinais Biomédicos Sinais biomédicos: processos estocásticos EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 4 Motivação / Importância Muitos fenômenos físicos de interesse da engenharia são representados por sinais temporais – determinísticos: velocidade, aceleração (em condições ideais), ... – E aqueles que não podem ser preditos com precisão=> dados e fenômenos randômicos Ex.: intervalo RR do ritmo cardíaco PTC 2456 – Proc. Sinais Biomédicos Sinais biomédicos: processos estocásticos EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 5 Importância Lidar com a indeterminação na medição – valor esperado – variabilidade – intervalo de confiança – Ex.: T=37 ± 0,5 Caracterização do ruído – otimização da estimativa das variáveis – otimização de processos estocásticos – Ex.: filtro de Wiener, Maximum likelihood PTC 2456 – Proc. Sinais Biomédicos Sinais biomédicos: processos estocásticos EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie Aplicações Filtragem de eventos de interesse Atenuação do ruído Análise de componentes Deteção de eventos Determinação de causa e efeito • Modelagem Relação e correlação com outros eventos • ... 6

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EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie

Sinais aleatórios: aplicações em sinais biomédicos

Sérgio S Furuie

Ref. específicas: Cap. 2-Semmlow

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Plano de aula

•  Motivação: o que é e para que serve? •  Tipos de sinais e representação de sinais •  Ruídos •  Processos estocásticos e ergódicos

–  pdf –  Operador E( ) –  independentes

•  Correlação/correlação cruzada –  Relação entre espectro e correlação

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ECG com ruído: o que fazer?

3

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9-5

0

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ECG

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9-5

0

5

p.baixa

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9-2

0

2

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p.alta

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9-2

0

2

4

notch

< 70 Hz > 0.05 Hz exclusão 60, 180,

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9-5

0

5

ECG

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9-5

0

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p.baixa

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0 1 2 3 4 5 6 7 8 9-2

0

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Motivação / Importância

•  Muitos fenômenos físicos de interesse da engenharia são representados por sinais temporais – determinísticos: velocidade, aceleração (em

condições ideais), ... – E aqueles que não podem ser preditos com

precisão=> dados e fenômenos randômicos •  Ex.: intervalo RR do ritmo cardíaco

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EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 5

Importância

•  Lidar com a indeterminação na medição – valor esperado – variabilidade –  intervalo de confiança – Ex.: T=37 ± 0,5

•  Caracterização do ruído – otimização da estimativa das variáveis – otimização de processos estocásticos – Ex.: filtro de Wiener, Maximum likelihood

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EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie

Aplicações

•  Filtragem de eventos de interesse •  Atenuação do ruído •  Análise de componentes •  Deteção de eventos •  Determinação de causa e efeito •  Modelagem •  Relação e correlação com outros eventos •  ...

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Sinais •  Sinais determinísticos: conteúdo no tempo e freq. •  Sinais aleatórios: valores “ao acaso”. São

caracterizados: –  pela probabilidade (caso discreto) –  pela função densidade de probabilidade (caso contínuo)

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0 50 100 150 200 250 30060

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x3(t)

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x4(t)

t1 t2

x1(t)

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xn(t)

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t

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x1(t)

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130

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t

x4(t)

t1 t2

x1(t)

x2(t)

xn(t)

t

t

t

Temos vários sinais temporais de um fenômeno Ruidoso com SNR baixo: o que fazer?

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Processos estocásticos •  Manifestação de fenômenos aleatórios •  Caracterizado pela distribuição de probabilidade •  Variável aleatória com dependência temporal ou

espacial (contínua ou discreta) –  X(t) –  Ex.: ruído em ECG

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Ruídos •  Ruídos inerentes ao fenômeno físico

–  efeito da respiração em ECG; –  sinal da Mãe em ECG fetal

•  Ruído ambiente, incluindo interferências – Acoplamento/indução de 60 Hz em sinais

•  Ruído do transdutor – Detector de fótons (processo Poisson)

•  Ruído eletrônico (DC a ~1012 Hz): branco – Ruído térmico (Johnson): fontes resistivas – Ruído de disparo (shot noise):semicondutores

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Exemplo em Matlab =>

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Exemplo

•  Melhorar o estimador (variabilidade) com a raiz quadrada do número de amostras – potencial evocado – gated blood pool – gated SPECT – gated MRI

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Sinais ruidosos. Como medir similaridade ou relação?

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Correlação entre sinais amostrados •  Média,Variância, Desvio-

padrão •  Coeficiente de

correlação –  Normalizado entre [0,1] –  Extraídas as médias –  Normalizado pelo d.

Padrão •  Covariância

–  Variação sem considerar a média

–  (sem normalização por N-1)

–  Variância de x=cov(x,x) –  Operador correlação

14

!xy =(x(n)!mx ).(y(n)!my )0

N!1"

x(n)!mx( )0

N!1"

2. x(n)!mx( )

0

N!1"

2

covxy = (x(n)!mx ).(y(n)!my )0

N!1"

!xy =covxy" x." y

Matlab: corrcoef()

mx =1N

x(n)0

N!1"

! 2x =

1N !1

(x(n)!mx )2

0

N!1"

covxy = (x(n)!mx ).(y(n)!my )0

N!1"

Escalares.Generalização: matriz de covariancias

corrxy = x(n).y(n)0

N!1"

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Como analisar mais de 2 sinais?

•  Matriz de covariancias

•  Sinais x1,x2,…xN

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covx1,x2 ,..,xN = covx! =

c11 c12 c1Nc21 c22 c2N

cN1 cN 2 cNN

!

"

#####

$

%

&&&&&

cij = covxi ,x j = (xi (n)'mxi).(x j (n)'mxj

)n=0

N'1(

corrx! = !ij

!

"

####

$

%

&&&&

!ij =cijcii.cjj

E se quisermos verificar um sinal ao longo do outro?

Matlab: cov(), corr()

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Correlação cruzada ou função correlação

•  Seja x(n), n=0,N-1 •  y(n), n=0,M-1 •  M<N •  Obs.:

–  atentar para os limites de k= [-(N-1),M-1]

–  Se necessário usar normalização pelo número de parcelas

16

corrxy (k) = x(n).y(n+ k)n=0

M!1"

1 2 3 4 5 6 7

-4000

-2000

0

2000

Tempo (s)

EEG

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 500

20

40

60

80

100

1 2 3 4 5 6 7

-4000

-2000

0

2000

Tempo (s)

EEG

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 500

20

40

60

80

100

E se for entre o sinal e ele mesmo? Autocorrelação Matlab: xcov(), xcorr()

0 0.5 1 1.5 2 2.5-2

0

2

4

sina

l

entropia= 0.876 freq.amost= 200 Hz

-2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5-1

0

1

auto

corr

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 2000

20

40

60

fft

-1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 30

0.2

0.4

hist

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Função autocorrelação

•  Seja x(n), n=0,N-1 •  Obs.:

–  atentar para os limites de k= [-(N-1),N-1]

–  Número de parcelas não é constante!

–  Se necessário usar normalização pelo número de parcelas

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corrxx (k) = x(n).x(n+ k)n=0

N!1"

k = !(N !1), (N !1)

Matlab: xcorr()

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Sinal ECG:quasi-periódico, quasi-estac.

0 0.5 1 1.5 2 2.5-2

0

2

4

sina

l

entropia= 0.876 freq.amost= 200 Hz

-2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5-1

0

1

auto

corr

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 2000

20

40

60

fft

-1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 30

0.2

0.4

hist

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observações Definição mais geral (x(t), h(t): complexas, não-causais), porém não são médias (consistencia com convolução)*:

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∫∞

∞−+== dttxthxhcorrhx ).().(*)()( τττ

*Oppenheim (1989);Gonzalez(1993)

Se h(t) e x(t) forem reais:

)().().()()( ττττ −=+== ∫∞

∞− xhhx corrdttxthxhcorr

h ! x(! ) = x(t).h(t !! ).dt!"

"

# = x(t).h[!(! ! t)].dt!"

"

#$(h ! x)(! ) = [h(!t)% x(t)](! )Ou seja, a correlação entre um template h(t) e sinal x(t) em um ponto t0: a)  Corresponde à ponderação de x(t) com h(t-t0); b)  Corresponde também à convolução entre [x(t),h(-t)] c)  É a saída de um filtro com resposta impulsiva h(-t)

convhx (! ) = h! x(! ) = h(t).x(! " t).dt"#

#

$ = x(t).h(! " t).dt"#

#

$

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Representação de sinais 1.  Sinal no tempo x(t)

–  Evolução temporal –  Derivadas, duração, amplitudes, ...

2.  Qual o conteúdo em frequência do sinal? Tipos de ruído? => Sinal no domínio da frequência [reversível]

3.  Qual a distribuição das amplitudes do sinal x(t)? Variabilidade? Valores com maior ocorrência? => função densidade de probabilidade (pdf) [irreversível]

4.  Como se relaciona com os pontos vizinhos? => Autocorrelação [irreversível] (obs.: relacionado com 2)

5.  Qual o padrão (assinatura) do sinal? Representação multidimensional. Qual a correlação entre sinais?=> scatterplot [reversível]

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EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 24

Sinal constante: determinístico

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 20

1

2

sina

l

entropia= 0.000 freq.amost= 1000 Hz

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 20

1

2

auto

corr

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 10000

1000

2000

fft

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 20

0.5

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Sinal periódico: determinístico

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2-5

0

5

perio

dico

entropia= 1.314 freq.amost= 1000 Hz

-2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2-1

0

1

auto

corr

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 10000

1000

2000

fft

-3 -2 -1 0 1 2 30

0.05

0.1

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EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 26

Sinal ECG:quasi-periódico, quasi-estac.

0 0.5 1 1.5 2 2.5-2

0

2

4

sina

l

entropia= 0.876 freq.amost= 200 Hz

-2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5-1

0

1

auto

corr

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 2000

20

40

60

fft

-1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 30

0.2

0.4

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EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 27

sinal estacionário

0 1 2 3 4 5 6 7 8-10000

-5000

0

5000

sina

l

entropia= 1.355 freq.amost= 100 Hz

-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8-0.5

0

0.5

1

auto

corr

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1000

5

10x 105

fft

-6000 -5000 -4000 -3000 -2000 -1000 0 1000 2000 30000

0.05

0.1

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EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 28

Sinal branco gauss.: aleat..estac.,não-corr.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10-50

0

50

sina

l

entropia= 1.126 freq.amost= 100 Hz

-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10-0.5

0

0.5

1

auto

corr

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1000

1

2

3

fft

-30 -20 -10 0 10 20 30 400

0.1

0.2

hist

ogra

ma

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 29

sinais

0 0.5 1 1.5 2 2.5-2

0

2

4

sinal

entropia= 0.876 freq.amost= 200 Hz

-2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5-1

0

1

autocorr

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 2000

20

40

60

fft

-1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 30

0.2

0.4

histogram

a

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 20

1

2

sinal

entropia= 0.000 freq.amost= 1000 Hz

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 20

1

2

autocorr

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 10000

1000

2000

fft

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 20

0.5

1

histogram

a

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2-5

0

5

periodico

entropia= 1.314 freq.amost= 1000 Hz

-2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2-1

0

1

autocorr

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 10000

1000

2000

fft

-3 -2 -1 0 1 2 30

0.05

0.1

histogram

a

0 1 2 3 4 5 6 7 8-10000

-5000

0

5000

sinal

entropia= 1.355 freq.amost= 100 Hz

-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8-0.5

0

0.5

1

autocorr

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1000

5

10x 105

fft

-6000 -5000 -4000 -3000 -2000 -1000 0 1000 2000 30000

0.05

0.1

histogram

a

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10-50

0

50

sinal

entropia= 1.126 freq.amost= 100 Hz

-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10-0.5

0

0.5

1

autocorr

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1000

1

2

3

fft

-30 -20 -10 0 10 20 30 400

0.1

0.2

histogram

a

sina

l co

rr

psd

pdf

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie

Resumindo: Sinais •  Sinais determinísticos: conteúdo no tempo e freq. •  Sinais aleatórios: valores “ao acaso”. São

caracterizados: –  pela probabilidade (caso discreto) –  pela função densidade de probabilidade (caso contínuo)

30

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x3(t)

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x1(t)

0 50 100 150 200 250 30070

80

90

100

110

120

130

140

t

x4(t)

t1 t2

x1(t)

x2(t)

xn(t)

t

t

t

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie

PROBABILIDADE

31

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 32

Teoria: definição de V.A

•  Dado um fenômeno aleatório com observável X

•  Probabilidade: função Prob: A -> [0,1] –  A é subconjunto do espaço amostral Ω –  Prob(Ω)=1 –  Prob(U {Aj})=Σ Prob(Aj), Ajdisjuntos

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 33

Campos aleatórios •  Extensão multi-variada de v.a •  vetores de v.a

– X=[ X1 X2 ... Xn]’ – Ex.: pixels vizinhos em imagens médicas,

EEG, ECG de múltiplos canais, ...

Ultra-som

I II III aVF ...

Page 6: Plano de aula - Moodle USP: e-Disciplinas · Plano de aula • Motivação: o ... • Tipos de sinais e representação de sinais ... Qual a distribuição das amplitudes do sinal

6

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 34

Variável aleatória

•  Variável aleatória – v.a discreta: assume valores num conjunto

enumerável com certa probabilidade [Prob(X=a)=p]

•  número de enfartes

– v.a contínua: assume valores num intervalo de números reais [ Prob( a≤X<b)=p]

•  temperatura, intervalo RR

•  Função •  E(X) •  Momentos 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

0

0.005

0.01

0.015

0.02

0.025

0.03

0.035

0.04

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 35

Teoria: função distr. Prob.

•  Função discreta de probabilidade – X: v.a discreta com espaço amostral Ω –  f(x)=Prob(X=x)

•  Função densidade de probabilidade – X: v.a contínua –  ∫ab f(x)dx=Prob( a ≤ X ≤ b) –  f(x) >=0

•  Função de distribuição de probabilidade – F(x)=Prob(X ≤ x)

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 03/05/

12

36

Exemplos: distribuição normal 2

21

221),()(

⎟⎠

⎞⎜⎝

⎛ −−

== σµ

πσσµ

x

eNxp

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 2000

0.005

0.01

0.015

0.02

0.025

0.03

0.035

0.04

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x1(t)

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 37

Distribuição Poisson

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 200

0.05

0.1

0.15

0.2

0.25

!.)(n

enXPnλλ

λ

==

0 5 10 15 20 25 300

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

5

Sequência de eventos (λ=3) Ex. de fdp com λ=3

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie

Olhando o sinal de 2 formas distintas

n x(n) 1 20 2 10 3 20 4 20 5 10 N=5 m

38

x(n), n=1, N

k x(k) Ocorrencias P(x) 1 10 2 2/5 2 20 3 3/5 K=2 E(x)

m =1N

x(n)n=1

N

!

E(x) = xk.P(xk )k=1

K

!

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

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os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 39

Valor esperado: E( )

=

=

=

=

n

kii

n

kii

xgpXgE

xpXE

1

1

)(.)]([

.)(

∞−

∞−

=

=

dxxpxgXgE

dxxpxXE

).().()]([

).(.)(

v.a contínua

v.a discreta

Page 7: Plano de aula - Moodle USP: e-Disciplinas · Plano de aula • Motivação: o ... • Tipos de sinais e representação de sinais ... Qual a distribuição das amplitudes do sinal

7

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 40

Momentos de VA

∫∞

∞−

= dxxpxXE kk ).(.)(∑=

=n

k

kii

k xpXE1.)(

Valor médio (momento de ordem 1):

Momento de ordem 2:

)(XE=µ

)( 22 XE=µ

Momentos centrais de ordem k: ])[( kk XE µσ −= P

TC 2

456

– P

roc.

Sin

ais

Bio

méd

icos

Si

nais

bio

méd

icos

: pro

cess

os e

stoc

ástic

os

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 41

Estimadores Dada uma amostra da v.a X: {x1,x2, ..., xn}

∑∞→

==n

in

xn

XE1

1)( limµ

∑ −=−=∞→

n

in

xn

XE1

222 )(1])[( lim µµσ

Êrro de tendência (bias) do estimador

φφφφ −=−= ∑∞→

n

in n

E1

ˆ1)ˆ( lim

Coef. Variação do estimador φ

φφε

]))ˆ(ˆ[( 2EEr

−==

PTC

245

6 –

Pro

c. S

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s B

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édic

os

Sina

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os: p

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est

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ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie

Por que 1/(N-1)?

42

xi : amostras! independentes! de! Xµ = E(x)! 2 = E[(x !µ)2 ]estimadores! de! var iancias

! 2 =1N

(xi !µ)2

i=1

N

"

s2 = 1K

(xi ! x )2

i=1

N

"

x = 1N

xii=1

N

"

E(s2 ) = N !1K

! 2

Deduzir!

PTC

245

6 –

Pro

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is b

iom

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os: p

roce

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est

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ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 43

Variabilidade na estimativa da média

∑=n

ixn 1

∫=T

dttxT 0

).(1µ

Média em ensemble

Média no tempo

variabilidade

nx

x

µσ

BTx

x

2µσ

Estimador

PTC

245

6 –

Pro

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Sina

is b

iom

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os: p

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ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie

Filtro de média síncrona Tirando proveito da aleatoriedade do ruído Ruído aditivo com média zero Exemplo de redução da variância na média

–  Sejam X1,X2,...,XN: amostras independentes de uma variável aleatória X com média 0 e variância σ2

–  Y: a média de X –  Qual a média e variância de Y?

44

=

=

==

=

N

ii

N

ii

XEN

YE

XN

Y

1

1

0)(1)(

1

N

NNN

XN

Y

XY

XX

N

ii

σσ

σσ

=∴

==

= ∑=

2

2

21

2

.

)var(1)var(

PTC

245

6 –

Pro

c. S

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s B

iom

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Sina

is b

iom

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os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 45

Exemplo

•  Melhorar o estimador (variabilidade) com a raiz quadrada do número de amostras – potencial evocado – gated blood pool – gated SPECT – gated MRI

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8

PTC

245

6 –

Pro

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os: p

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ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 46

Vetor (campo) randômico

n

n

xxxXP

n

n

n

xxxp

xxxXPXXXX

∂∂∂∂=

≤≤≤=

=

...)(

21

n2211

21

21),...,(

}X,...X,Prob{X)(]',...,,[

PTC

245

6 –

Pro

c. S

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s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie

FORMALIZANDO OS CONCEITOS: PROC. ESTOC.

47

PTC

245

6 –

Pro

c. S

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s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 48

Processo estocástico

•  Para um dado fenômeno aleatório, que produz o registro x(t): – Ensemble: conjunto de todos os registros que

poderiam ter sido produzidos: {xi(t)} – processo aleatório: descrição do fenômeno

representado por {xi(t)} i=1,2,...

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 49

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x3(t)

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x1(t)

0 50 100 150 200 250 30070

80

90

100

110

120

130

140

t

x4(t)

t1 t2

x1(t)

x2(t)

xn(t)

t

t

t

Ensemble de processos estocásticos

PTC

245

6 –

Pro

c. S

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s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 50

ECGs adquiridos em instantes de tempo diferentes:50000ptos

PTC

245

6 –

Pro

c. S

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s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 51

Processos estacionários

•  Dado ensemble {x(t)}, X(t) é: •  fortemente estacionário se:

– momentos de qq ordem independem de t (em geral 1 e 2)

•  fracamente estacionário se: –  média e autocorrelação independem do

instante t

∫∞

∞−

== ttkt

kt

k dxxfxXE ).(.][µ

].[),()( τττ +== ttXXXX XXEtRR

t∀

t∀][ tXE=µ

Page 9: Plano de aula - Moodle USP: e-Disciplinas · Plano de aula • Motivação: o ... • Tipos de sinais e representação de sinais ... Qual a distribuição das amplitudes do sinal

9

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 52

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x3(t)

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x1(t)

0 50 100 150 200 250 30070

80

90

100

110

120

130

140

t

x4(t)

t1 t2

x1(t)

x2(t)

xn(t)

t

t

t

processos estocásticos estacionários

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 53

Processos estocásticos: exemplos

•  v.a contínua com tempo contínuo – ECG

•  v.a discreta com tempo contínuo – número de fótons em imagens de excreção

renal em Medicina Nuclear •  v.a contínua com tempo discreto

– série de pressão sistólica, intervalo RR •  v.a discreta com tempo discreto

– número de nascimentos por região por dia

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 54

ECGs adquiridos em instantes de tempo diferentes:50000ptos

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 55

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x3(t)

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x1(t)

0 50 100 150 200 250 30070

80

90

100

110

120

130

140

t

x4(t)

t1 t2

x1(t)

x2(t)

xn(t)

t

t

t

processos estocásticos estacionários

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 56

Estatística sobre 25 segmentos de 2000 ptos

200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000-500

0

500

ecg

media max= 158 sqrt(x2Max)= 452

200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000-500

0

500

med

ia

200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000-500

0

500

sqrt(

x2)

media(t)

x2(t)

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 57

Estatística sobre 50 segmentos de 1000 ptos

100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000-500

0

500

ecg

media max= 87 sqrt(x2Max)= 376

100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000-500

0

500

med

ia

100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000-500

0

500

sqrt(

x2)

media(t)

x2(t)

Page 10: Plano de aula - Moodle USP: e-Disciplinas · Plano de aula • Motivação: o ... • Tipos de sinais e representação de sinais ... Qual a distribuição das amplitudes do sinal

10

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 58

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x3(t)

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x1(t)

0 50 100 150 200 250 30070

80

90

100

110

120

130

140

t

x4(t)

t1 t2

x1(t)

x2(t)

xn(t)

t

t

t

Correlação em instantes de tempo

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 59

Correlação (normalizado) entre V.A

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500-1

0

1

t=1,2,3

50 100 150 200 250 300 350 400 450 500-1

0

1

t=10

50 100 150 200 250 300 350 400 450 500-1

0

1

t=100

50 100 150 200 250 300 350 400 450 500-1

0

1

t=300

50 blocos de 500

xcorr(τ ;Δt) {entre x(t) e x(t+ Δt )}

Note o efeito do do xcorr devido ao preenchimento por zeros

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 60

Processos ergódicos •  Processos estacionários com momentos e

autocorrelações iguais aos obtidos nos sinais temporais

∫∞

∞−

= ttkt

kt dxxfxXE ).(.][ ∫∞→=

T kT dttx

T 0).(1lim

∑=

∞→ +=n

iiin txtx

n 1)().(1lim τ

].[)( ττ += ttXX XXER

∫ += ∞→

T

iiT dttxtxT 0

)().(1lim τ

t∀

i∀

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 61

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x3(t)

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x1(t)

0 50 100 150 200 250 30070

80

90

100

110

120

130

140

t

x4(t)

t1 t2

x1(t)

x2(t)

xn(t)

t

t

t

processos estocásticos ergódicos

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 62

Ergodicidade: amostras no instante

5 10 15 20 25-500

0

500

amos

tras

de e

cg

estatistica no tempo: media max= 28 sqrt(x2Max)= 294

5 10 15 20 25-500

0

500

med

ia

5 10 15 20 25-500

0

500

sqrt(

x2)

k=1 25 sinais

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 63

Estatística sobre 25 segmentos de 2000 ptos

200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000-500

0

500

ecg

media max= 158 sqrt(x2Max)= 452

200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000-500

0

500

med

ia

200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000-500

0

500

sqrt(

x2)

Page 11: Plano de aula - Moodle USP: e-Disciplinas · Plano de aula • Motivação: o ... • Tipos de sinais e representação de sinais ... Qual a distribuição das amplitudes do sinal

11

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 64

5 10 15 20 25 30 35 40 45 50-500

0

500

amos

tras

de e

cg

estatistica no tempo: media max= 68 sqrt(x2Max)= 335

5 10 15 20 25 30 35 40 45 50-500

0

500

med

ia

5 10 15 20 25 30 35 40 45 50-500

0

500

sqrt(

x2)

Ergodicidade: amostras no instante

k=1 50 sinais

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 65

Estatística sobre 50 segmentos de 1000 ptos

100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000-500

0

500

ecg

media max= 87 sqrt(x2Max)= 376

100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000-500

0

500

med

ia

100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000-500

0

500

sqrt(

x2)

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 67

Estimadores

∫−

+−

ττ

τT

xx dttxtxT

R0

).().(1)(ˆ

∫−

+−

ττ

τT

xy dttytxT

R0

).().(1)(ˆ

Estimadores sem bias:

0)ˆ(lim

0)ˆ(lim2 →−

→−

∞→

∞→

xxxxT

xxxxT

RRE

RRE

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 68

via dens. espectrais

)}({)(ˆ 1 fSFTTR xyxy

−=

ττ

Periodogramas de x(t) Sinais estacionários

2)(1)(ˆ wXN

wSxx =

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 69

∑=

=n

kkxx TfX

TnfS

1

2|),(|.1)(ˆ

∑=

=n

kkkxy TfYTfX

TnfS

1

* ),().,(.1)(ˆ

)(ˆ).(ˆ)|(ˆ|22

)(ˆfSfS

fSxy

yyxx

xyf =γ

Bartlett: particionamento R(τ) negligível p/ τ > T

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 70

Exemplo Welch: estimador de Sxx(f) 1) Janelamento c/ Hamming, Hanning... de x(n) p/ evitar descontinuidades 2) Periodogramas 3) Média

=

=

=

=

=

=

Kiixx

M

nw

M

k

jwni

wi

wSK

wS

nwM

E

enwnxEM

wS

,1

1

0

2

1

0

2

)(1)(ˆ

)(1

|).().(|.1)(

Page 12: Plano de aula - Moodle USP: e-Disciplinas · Plano de aula • Motivação: o ... • Tipos de sinais e representação de sinais ... Qual a distribuição das amplitudes do sinal

12

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 71

1 2 3 4 5 6 7

-4000

-2000

0

2000

Tempo (s)

EEG

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 500

20

40

60

80

100

Hz

Periodograma do sinal inteiro (sem partição)

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 72

Espectro estimado pelo método de Welch

Window de Hanning 64 pontos overlap de 0%

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie

RESUMINDO: PROCESSOS ESTOCÁSTICOS

73

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 74

Correlação, covariância, dens. espect

•  Análise facilitada se processo for ergódico – espaço amostral <=> sinal temporal

•  Processo estocástico ergódico –  {x(t)} e {y(t)} –  representados pelas amostras x(t), y(t)

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 75

Correlação entre x(t) e x(t+τ)

)]().([)( ττ += txtxERxx

0 50 100 150 200 250 30070

80

90

100

110

120

130

140

t

x4(t)

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x3(t)

xn(t)

x1(t)

t t+τ

∫ += ∞→

T

Txx dttxtxT

R0

)().(1lim)( ττ

Se ergódicos=> autocorrelação:

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie

Correlação: variáveis aleatórias

78

Correlação [X e Y] –  Correlação: corr(X,Y) –  Função correlação

cruzada: X(t), Y(t) –  F. autocorrelação: X

(t), X(t+ τ) Coeficiente de correlação

–  Normalizado entre [0,1] –  Extraídas as médias –  Normalizado pelo d. padrão

].[),( YXEYXcorr =

)]().([)(

)]().([)(

ττ

ττ

+=

+=

tXtXEcorrtYtXEcorr

xx

xy

])[(

])[(

.)])([(

22

22

Yy

Xx

yx

YXxy

YE

XE

YXE

µσ

µσ

σσµµ

ρ

−=

−=

−−=

Matlab*: xcorr(x,y), corr(x,y), corrcoef(x,y)

*Cuidado com fatores de normalização

Page 13: Plano de aula - Moodle USP: e-Disciplinas · Plano de aula • Motivação: o ... • Tipos de sinais e representação de sinais ... Qual a distribuição das amplitudes do sinal

13

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie

Covariância: variáveis aleatórias

79

Covariância [X e Y] –  Covariância: cov(X,Y) –  Função Covariância

cruzada: X(t), Y(t) –  F. autocov: X(t), X(t+ τ)

Coeficiente de correlação –  Normalizado entre [0,1] –  Extraídas as médias –  Normalizado pelo d. padrão

)]).([(),cov( YX YXEYX µµ −−=

)])().()([()(cov)])().()([()(cov

XXxx

YXXY

tXtXEtYtXE

µτµτµτµτ

−+−=

−+−=

])[(

])[(

)0(cov).0(cov)0(cov

.)])([(

22

22

Yy

Xx

YYXX

XYxy

yx

YXxy

YE

XE

YXE

µσ

µσ

ρ

σσµµ

ρ

−=

−=

=

−−=

Matlab: xcov(x,y), cov(x,y), corrcoef(x,y)

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 82

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x3(t)

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x1(t)

0 50 100 150 200 250 30070

80

90

100

110

120

130

140

t

x4(t)

t1 t2

x1(t)

x2(t)

xn(t)

t

t

t

Correlação em instantes de tempo

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 87

Correlação cruzada entre x(t) e y(t+τ)

)]().([)( ττ += tytxERxy

t 0 50 100 150 200 250 300

70

80

90

100

110

120

130

140

t

x4(t)

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x3(t)

x(t)

y(t)

t+τ

∫ += ∞→

T

Txy dttytxT

R0

)().(1lim)( ττ

Se ergódicos:

Estacionários:

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 88

Covariância entre x(t) e y(t+τ)

)])()()([()(cov yxxy tytxE µτµτ −+−=

0 50 100 150 200 250 30070

80

90

100

110

120

130

140

t

x4(t)

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x3(t)

x(t)

y(t)

t t+τ

∫ −+−= ∞→

T

yxTxy dttytxT 0

))().()((1lim)(cov µτµτ

Se ergódicos:

Estacionários:

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 89

Densidade espectral de potência

•  Motivação – energia do sinal para cada banda de

frequência – espectro cruzado entre sinais –  relação entre SDF e correlação

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 90

Densidade espectral de potência

ECG

Espectro

Autocorrelação

0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9-1

0

1

2

3

t (s)

-1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1-10

0

10

20

30

40

tau(s)

Page 14: Plano de aula - Moodle USP: e-Disciplinas · Plano de aula • Motivação: o ... • Tipos de sinais e representação de sinais ... Qual a distribuição das amplitudes do sinal

14

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 91

Densidade espectral de potência: conceito

0 50 100 150 200 250 30070

80

90

100

110

120

130

140

t

x4(t)

0 50 100 150 200 250 30060

70

80

90

100

110

120

130

t

x3(t)

xk(t)

yk(t)

]|),([|1lim)( 2TfXET

fS kTxx∞→

=

)],().,([1lim)( * TfYTfXET

fS kkTxy∞→

=

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie 92

Correlação <=> espectro

)()}({ fSRF xyxy =τ

)()}({ fSRF xxxx =τ

Função coerência [0,1]:

)().()|(|22

)( fSfSfS

xy yyxx

xyf =γ

PTC

245

6 –

Pro

c. S

inai

s B

iom

édic

os

Sina

is b

iom

édic

os: p

roce

ssos

est

ocás

ticos

EPUSP PTC/ LEB - S.Furuie

Bibliografia

•  Biomedical Signal Analysis. R.M. Rangayyan. Wiley Interscience, 2002

•  Signals and Systems (2nd Edition) A.V. Oppenheim, A. S. Willsky, S. H. Nawab Hardcover: 957 pages. Publisher: Prentice Hall; 1996. ISBN-10: 0138147574.

93