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1 PLANO DE C URSO NÍVEL TÉCNICO TÉCNICO EM AGROINDÚSTRIA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO NA MODALIDADE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (PROEJA) Codó-MA 2013

PLANO DE C URSO NÍVEL TÉCNICO TÉCNICO EM ......em Codó e municípios circunvizinhos, indicam ser extremamente importante a atuação do técnico em agroindústria nos serviços

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PLANO DE C URSO NÍVEL TÉCNICO

TÉCNICO EM AGROINDÚSTRIA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO NA

MODALIDADE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (PROEJA)

Codó-MA

2013

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PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Dilma Rousseff

MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Aloizio Mercadante

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Marco Antonio de Oliveira

REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,

CIÊNCIA E TECNOLOGIA MARANHÃO

Francisco Roberto Brandão Ferreira

PRÓ-REITORA DE ENSINO

Ximena Paula Maia da Silva

DIRETOR GERAL DO CAMPUS CODÓ

José Cardoso de Sousa Filho

DIREÇÃO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

Francisca Vieira da Silva

DIREÇÃO DE ENSINO

Ivana Duailibe

SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

Adriana Kássia Oliveira Rocha

Francisco da Silva Paiva

Soraya Tatiara Costa Lopes Chicar

COORDENAÇÃO PROEJA

Eliane de Sousa Almeida

COLABORADORES

Carliane do Nascimento Costa

Livia Oliveira da Silva Bonfim

Marinalva das Neves Loureiro

Isabela Nogueira Fonseca Cordeiro

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Tipo: Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens

Adultos - PROEJA

Modalidade: Presencial

Denominação do Curso: Curso Técnico em Agroindústria

Endereço: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

Turno de funcionamento: Noturno

Número de vagas: 40 vagas anuais (determinadas em edital específico)

Carga horária total: 3.280 horas

Periodicidade: Semestral

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO..................................................................................................

05

2 JUSTIFICATIVA.................................................................................................... 08

3 OBJETIVOS............................................................................................................ 11

3.1 Geral.................................................................................................................... 11

3.2 Específicos............................................................................................................ 12

4 REQUISITOS DE ACESSO ................................................................................. 12

5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO......................................................... 13

5.1 Possibilidades de atuação profissional.............................................................. 14

6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR....................................................................... 14

6.1 Estrutura curricular........................................................................................... 14

6.2 Matriz curricular do Curso Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino

Médio na Modalidade EJA – PROEJA...............................................................

16

6.3 Formação.............................................................................................................. 17

6.4 Estágio curricular............................................................................................... 17

7 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA

APRENDIZAGEM..............................................................................................

......

17

8 APROVEITAMENTO DE EXPERIÊNCIAS ANTERIORES.......................... 17

9 CERTIFICADOS E DIPLOMAS.......................................................................... 18

10 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ............................................................. 18

10.1 Identificação dos ambientes ............................................................................. 18

11 CORPO GESTOR, DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO.............. 19

11.1 Quadro demonstrativo corpo gestor da área educacional.................................... 19

11.2 Quadro demonstrativo docentes........................................................................ 20

11.3 Quadro demonstrativo de técnicos administrativos................................... 20

APÊNDICE

......................................................................................................................

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1 APRESENTAÇÃO

O Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão – Campus Codó,

comprometido com as mudanças tecnológicas e de produção de bens e serviços e

conhecimentos sistematizou o Curso Técnico Integrado de Nível Médio Agroindústria na

modalidade EJA (Educação de Jovens e Adultos) no intuito de promover o desenvolvimento

local do setor agroindustrial aplicando tecnologias economicamente viáveis, de modo a

desenvolver atividades ligadas ao processamento de produtos agropecuários e agrícolas e

também promover a inserção social daqueles/as que não concluíram os estudos na idade certa.

A organização deste projeto abrange discussões ocorridas entre os profissionais da

área e responsáveis pelo setor pedagógico do campus, no intuito de pensar o plano de curso de

acordo com as mudanças do nosso tempo no setor produtivo e social.

Este projeto fundamenta-se nas bases legais e nos princípios norteadores explicitados

na LDB nº 9394/96, no conjunto de leis, decretos, pareceres, resoluções e referenciais

curriculares que normatizam a Educação Profissional, Ensino Médio e a Educação de Jovens

e Adultos no sistema educacional brasileiro, bem como nos documentos que versam sobre a

integralização destas modalidades de ensino que têm como pressupostos a formação integral

do profissional-cidadão.

Com a publicação do Decreto nº. 5.154 de 23 de julho de 2004, o Governo Federal

busca superar o dualismo na educação brasileira e cria possibilidades de uma formação geral e

integrada à Educação Profissional, incentivando através da SETEC a concretização de um

ensino “integrado”.

Assim, acreditamos na concepção que orienta tal organização, a qual incorpora

perspectivas de rompimento com a estrutura tradicional fragmentada que tem marcado o

Ensino Médio, oferecendo a/ao aluno/a uma formação integrada e contextualizada com sua

realidade e o mundo do trabalho.

A Reforma do Ensino Profissional prevista pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional tem como objetivo fundamental tornar os Institutos Federais de Educação, Ciência e

Tecnologia mais eficientes, através da oferta de currículos mais ajustados à realidade do

mercado de trabalho associada à diversificação na oferta de cursos, flexibilização no acesso,

permanência, continuidade dos estudos e consequente ampliação da clientela.

A educação de jovens e adultos tem sido evidenciada nos debates educacionais no

Brasil atualmente.

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Através do Decreto nº 5840 de julho de 2006, foi instituído o Programa Nacional de

Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na modalidade de Educação de

Jovens e Adultos – PROEJA, sendo ofertado pelos Institutos Federais de Educação no país.

O curso de agroindústria possibilita ao alunado utilizar a produção agrícola como

matéria prima para alterá-la em sua forma e transformá-la em um produto exigido pelo

mercado consumidor, além de estimular o desenvolvimento de atividades que agreguem valor

aos produtos.

Este curso aborda a importância das agroindústrias, fatores de sua implantação e boas

práticas de fabricação. Promove o fomento e disseminação dos conceitos e aplicações das

boas práticas agropecuárias e de fabricação, visando a produção de alimentos inócuos, bem

como a inserção, a manutenção e a conquista de mercados.

Deve-se considerar que o modelo educacional brasileiro historicamente não valorizou

a profissionalização, pois as carreiras de ensino superior eram reconhecidas socialmente no

âmbito profissional.

A história da Educação de Jovens e Adultos no Brasil é recente, embora a educação de

adultos já exista desde o Período Colonial com características doutrinárias e de forma

assistencialista. As efetivas iniciativas governamentais no sentido de oferecer educação para

adultos no Brasil datam a partir da década de 30, do século XX. Neste período, a sociedade

brasileira passava por grandes transformações associadas ao processo de industrialização e à

concentração da população em centros urbanos.

Este fato foi reforçado por uma industrialização dependente e tardia que não

desenvolvia segmentos de tecnologia avançada e, consequentemente, por um contingente de

força de trabalho que não requeria senão princípios básicos de leitura e aritmética destinados,

apenas, aos setores instalados nos centros urbano-industriais, prioritariamente no centro-sul.

O crescimento do Brasil na economia mundial trouxe o acirramento da busca de

oportunidades por parte da classe trabalhadora que viam perderem-se os ganhos anteriores, do

ponto de vista da obtenção de um posto de trabalho regular e da escola como formativa para

as novas demandas do mercado.

Esse processo se refletiu no desemprego em massa constatado na década de 1990,

quando se constitui o grande contingente de trabalhadores na informalidade, a flexibilização

da economia e a consolidação do neoliberalismo. Acompanharam esse movimento: a

migração intraurbana, a formação de novas periferias e a precarização da estrutura

educacional no país.

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Durante toda a evolução da economia brasileira e sua vinculação com as

transformações postas pela Divisão Internacional do Trabalho, esse modelo de escola teve

participação marcante e distinguia seus alunos dos demais candidatos, tanto no mercado de

trabalho, quanto na universidade.

Contudo, foi a partir de 1953 que se iniciou um processo de reconhecimento do ensino

profissionalizante como formação adequada para a universidade. Esse aspecto foi reiterado

em 1959 com a criação das escolas técnicas e consolidado com a LDB 4024/61.

Nessa perspectiva, até a LDB 9394/96, o ensino técnico equivalente ao ensino médio

foi reconhecido como acesso ao ensino superior. Essa situação se rompe com o Decreto

2208/96 que é refutado a partir de 2005 quando se assume novamente o ensino médio técnico

integrado.

Nesse percurso histórico, pode-se perceber que o IFMA nas suas várias

caracterizações (Escola Técnica, CEFET e Escolas Agrotécnicas) assegurou a oferta de

trabalhadores qualificados para o mundo do trabalho, bem como se transformou numa escola

integrada no nível técnico, pensando na inserção de jovens e adultos que valoriza o ensino

superior e, ao mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que, injustamente, não

conseguiram acompanhar a escolaridade regular.

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2 JUSTIFICATIVA

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – Campus Codó

existe há 19 anos, inicialmente como Escola Agrotécnica Federal chegou à região dos cocais

para contribuir com o crescimento desta região, especificamente na cidade de Codó.

Segundo dados do Plano Diretor da cidade de Codó, esta possui uma extensão

territorial de aproximadamente 4.228,000 Km², com densidade demográfica de 114 mil

habitantes. Está localizada na região leste do estado do Maranhão, no qual os municípios de

Timbiras, Coroatá, Peritoró, Capinzal do Norte e Alto Alegre do Maranhão pertencem à

microrregião de Codó.

Os acessos para a cidade de Codó dá-se através da rodovia federal BR-316, a rodovia

estadual MA-026, estrada de ferro São Luís/Teresina e o rio Itapecuru (não possui as mesmas

condições de navegação do passado), àquela época trouxe desenvolvimento para o interior do

estado. Há também uma malha de estradas e caminhos de acesso vicinais.

Dados do IBGE extraídos do Plano Diretor da cidade de Codó, revela que 35,3% do

território nacional apresenta limitações acentuadas quanto à agricultura, 26% da área do

território apresentam condições desfavoráveis ao plantio, e 38,7% do território brasileiro

possui condições favoráveis para demais atividades.

Quando tais informações são trazidas para a realidade do município de Codó,

percebe-se que esta região apresenta uma variedade de solos aproveitados na prática agrícola,

refletindo nos aspectos sociais e econômicos para a população que vive diretamente da

agricultura.

Entretanto, faz-se necessário, por parte da população do município, noções de práticas

menos agressivas quanto ao manuseio das lavouras. Normalmente, utilizam ferramentas

tradicionais de cultivo, exemplificado pelas constantes queimadas para “preparar” a terra,

assim como, o sistema de corte também é predominante. Estas ações constituem a única

alternativa para a população carente.

Nesta região, constata-se índice considerável de pessoas migrando para outras

localidades do estado e/ou do Brasil, no ideário de conquistar melhores condições de vida (por

vezes fugindo da pobreza), constituindo em um processo migratório que tem diminuído a

população rural em Codó e demais municípios pertencentes a microrregião desta cidade, em

particular Timbiras e Coroatá, onde toda semana sai destas cidades ônibus com trabalhadores

para as regiões de corte de cana no sul do país.

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O fenômeno de urbanização crescente do município de Codó não contemplou o

surgimento de empregos e melhoria da renda populacional. Uma vez que, o aumento do

contingente de indivíduos em um determinado local, não significa necessariamente, melhoria

da qualidade de vida destes.

Como consequência de tal situação, há deslocamento contínuo de desempregados nos

meios rurais, pois estes não conseguem permanecer em sua pequena propriedade, tampouco,

suprir suas necessidades básicas e viabilizar sua inserção produtiva.

O município de Codó pela sua localização geográfica na região dos Cocais assume

características diferenciadas de produção: tanto no setor primário como no setor secundário.

A pecuária leiteira é uma atividade que começa a ser explorada na região, incentivada pela

recente instalação de uma fábrica de leite pasteurizado, iogurte, queijo e outros derivados-

APLEC- Associação dos Produtores de Leite. A capacidade de beneficiamento é de

aproximadamente 5.000litros/dia operando tão somente com 2.500 litros/dia.

Segundo os dados coletados junto aos principais órgãos estaduais e municipais estão

instalados no município 69 indústrias de pequeno, médio e grande porte e 731

estabelecimentos comerciais prestadores de serviços dos quais absorvem cerca de 6.413

pessoas, destacando Itapecuru Agroindustrial S/A- Cimento Nassau, FC Oliveira LTDA e

Grupo Figueiredo.

Estudos realizados pelo INCRA/FETAEMA no ano de 2000 junto aos assentamentos

em Codó e municípios circunvizinhos, indicam ser extremamente importante a atuação do

técnico em agroindústria nos serviços de assistência técnica para o desenvolvimento da

unidade de produtiva e para atividades específicas no âmbito da agricultura familiar.

A explicitação dessa demanda é constatada pelas seguintes necessidades:

beneficiamentos dos subprodutos do babaçu, beneficiamentos de mandioca, arroz, milho,

frutas, técnicas de secagem, acondicionamento e armazenamento de produtos agrícolas,

gestão de agroindústrias e outras não diretamente produtivas, mas que tem um forte impacto

nas atividades produtivas desenvolvidas pelo agricultor familiar.

A forma de prestação desse serviço pelo técnico é mediada pelos poderes públicos

através de programas de desenvolvimento dos assentamentos.

Pelas demandas e potenciais para atuação do técnico em agroindústria apresentadas, as

vias de acesso e permanência desse profissional no mercado de trabalho são variadas,

possibilitando ser: empregado do setor econômico formal nas indústrias do estado,

empreendedor de bens da própria família, empreendedor do seu próprio negócio e prestador

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de serviços de assistências técnicas por meio de instituições públicas, empresas privadas,

associações, cooperativas e ONGs para fins de desenvolvimento da unidade de produção e

para atividades específicas como explicitamos nessa justificativa.

Com o crescimento econômico que o Brasil vem vivenciando nos últimos anos, e da

importância de acompanhar tal desenvolvimento, isto demanda da população níveis crescentes

de escolaridade, educação básica de qualidade e profissionalização. A sociedade começa a

reconhecer o valor da educação profissional, sendo patente a sua vinculação ao

desenvolvimento econômico.

Com a interiorização e a expansão do ensino técnico e tecnológico, tornou-se mais

evidente a preocupação em qualificar os cidadãos dos municípios maranhenses, que por anos

viveram no anonimato, sem serem oportunizados com um ensino de qualidade, tampouco

profissionalização para atuar no mundo do trabalho, sendo sempre subutilizados em sua força

laboral.

A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFMA – Campus Codó é

compreendida como um conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações

científicas dos conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades

produtivas.

Este tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da nação, sem

perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções no mundo cada vez mais

definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por meio de uma

reflexão crítica das atividades da sociedade atual, onde novos valores reestruturam o ser

humano.

Deste modo, a educação exercida no IFMA – Campus Codó não está restrita a uma

formação meramente profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias,

nas artes e na promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo.

O IFMA – Campus Codó ocupa uma posição geográfica privilegiada na região dos

cocais, pois nos municípios limítrofes não dispõem de nenhuma instituição pública que

ofereça o curso técnico em agroindústria. Dessa forma, o público a ser atendido ultrapassa a

cidade de Codó, abrangendo aos municípios de Timbiras, Coroatá, Capinzal, Dom Pedro,

Alto Alegre, entre outros, que conjuntamente apresentam demanda de mão de obra

qualificada para o setor agroindustrial.

Em vista do exposto, o IFMA – Campus Codó, tem atendido a esta demanda

populacional através da oferta do curso de agroindústria de nível médio e na modalidade

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PROEJA, por isso a importância de elaboração do plano de curso é justamente para dar

continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido pelos profissionais desta instituição, a

qual se propõe capacitar profissionais para atuarem nos diversos segmentos da agroindústria -

sejam eles de pequeno, médio ou de grande porte, atendendo à demanda de profissionais

qualificados na região.

Diante desse quadro, o IFMA – Campus Codó adquire papel fundamental ao

contribuir com a oferta de formação profissional para públicos em condições socioeconômicas

desiguais.

O oferecimento de uma maior diversidade de cursos técnicos profissionalizantes

aumenta a possibilidade do ingresso e da conclusão da formação em nível médio. Isto torna a

educação pública, gratuita e de qualidade ainda mais relevante na cidade de Codó e região,

aumentando a oferta de mão de obra qualificada e, dessa forma, colaborando para o aumento

da renda per capita e consequentemente, para o desenvolvimento socioeconômico regional.

A oferta de profissionais qualificados para o setor agroindustrial da região far-se-á

possível a partir de currículo do curso técnico em agroindústria proposto no presente projeto,

que engloba e enfatizam as características e peculiaridades da região, de forma a atender a

enorme demanda nela existente, como também beneficiar uma quantidade significativa de

pessoas que necessitam de formação, qualificação e requalificação profissional.

3 OBJETIVOS

3.1 Geral

Capacitar profissionais para o planejamento, monitoramento, avaliação e

gerenciamento dos processos agroindustriais de uma forma abrangente, desde a produção e

obtenção de matérias-primas, o processamento e industrialização de produtos agropecuários

até o armazenamento, transporte e comercialização, promovendo o desenvolvimento técnico e

tecnológico da área, a partir da transferência de conhecimento, numa visão de

desenvolvimento sustentável do empreendimento rural, envolvendo responsabilidade social e

ambiental.

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3.2 Específicos

Operacionalizar o processamento de produtos de origem animal e vegetal;

Auxiliar e atuar na elaboração, aplicação e avaliação de programas preventivos, de

higienização e sanitização da produção agroindustrial;

Planejar e gerenciar processos de mitigação do impacto ambiental gerados pela

atividade agroindustrial, por meio da aplicação de gestão ambiental no tratamento e

reciclagem de resíduos e efluentes;

Acompanhar programas de manutenção de equipamentos na agroindústria;

Dominar e aplicar técnicas de gestão do empreendimento, por meio da implementação

e gerenciamento dos sistemas de controle de qualidade;

Identificar e aplicar técnicas mercadológicas para distribuição e comercialização dos

produtos;

Motivar e fomentar tecnicamente o caráter empreendedor do profissional.

4 REQUISITOS DE ACESSO

O ingresso do aluno, os critérios de avaliação e o número de vagas para o acesso ao

Curso serão definidos, de acordo com a Legislação vigente, dar-se-á mediante processo de

seleção pública, obedecendo às normas adotadas pela Instituição, de acordo com o regimento

e edital específico.

Para ingressar no Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA

(PROEJA), o/a aluno/a deverá ter concluído o Ensino Fundamental.

A classificação contemplará o/a candidato/a com melhor desempenho nas provas de

ingresso, normalmente entrevistas, conforme edital.

O reingresso ou transferências estará condicionado à existência de vagas e

compatibilidade curricular, quando for o caso, e demais critérios constantes no regimento

escolar.

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5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

De acordo com Catálogo Nacional do Curso Técnicos do Ministério da Educação, o

Técnico em Agroindústria é o profissional que planeja, monitora, e operacionaliza o

processamento de alimentos na área de laticínios, carnes, beneficiamento de grãos, cereais,

frutos e hortaliças; auxilia e atua na elaboração, aplicação e avaliação de programas

preventivos, de higienização e sanitização da produção agroindustrial; atua em sistemas para

diminuição do impacto ambiental dos processos de produção agroindustrial; implementa e

gerencia sistemas de controle de qualidade e aplica técnicas mercadológicas competitivas,

adequadas à distribuição e comercialização dos produtos. Este profissional deverá:

Compreender a importância do processo agroindustrial na agregação de valores dos

produtos agrícolas;

Analisar as características econômicas, sociais e ambientais da região, identificando as

atividades peculiares da área a serem implementadas;

Reconhecer as características das matérias-primas de origem vegetal e animal, objetivando

planejar, organizar e monitorar: a obtenção e preparo da matéria-prima de origem vegetal e

animal; o processo de aquisição, preparo, conservação e armazenamento da matéria-prima

e de distribuição dos produtos agroindustriais; os processos de montagem, monitoramento

e gestão do empreendimento agroindustrial.

Possuir teoria e prática sobre análises químicas, microbiológicas e sensoriais de alimentos,

a fim de: identificar famílias de organismos e microorganismos, diferenciando os benéficos

dos maléficos; elaborar, aplicar e monitorar programas profiláticos, processos de

higienização e de sanitização alimentar na produção agroindustrial; implantar, avaliar e

monitorar procedimentos de controle de qualidade na produção agroindustrial.

Fomentar bases teóricas e técnicas sólidas acerca de sistemas associativistas e

cooperativistas;

Identificar e aplicar técnicas de gestão e mercadológicas para a distribuição e a

comercialização de produtos agroindustriais.

Aplicar tecnologias voltadas ao envasamento e às embalagens agroindustriais;

Comunicar-se e demonstrar competências pessoais requeridas para o desenvolvimento de

suas funções relativas ao cumprimento das obrigações respeitando as normas estabelecidas

São atribuições e responsabilidades do profissional Técnico em Agroindústria:

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Prestar assistência técnica em agroindústria, cooperativas agroindustriais, indústrias

alimentícias e não-alimentícias;

Identificar oportunidades de mercado.

Planejar, executar, monitorar e avaliar as atividades no processo agroindustrial.

Organizar programas de controle sanitário, de acordo com a legislação sanitária vigente;

Planejar e organizar ações de gestão agroindustrial;

Realizar análises laboratoriais químicas, bioquímicas e microbiológicas de produtos

agroindustriais;

Fazer testes de qualidade em produtos agroindustriais;

Orientar o produtor na adoção de medidas das "Boas Práticas de Fabricação" na produção

agroindustrial: colheita e pós-colheita, abate e pós–abate, embalagem e transporte do

produto.

5.1 Possibilidades de atuação profissional

O mercado de trabalho em que o profissional Técnico em Agroindústria poderá

exercer atividade consiste em:

Segmentos agroindustriais, desde indústrias de alimentos e bebidas, agroindústrias não

alimentares e outras empresas de pequeno, médio e grande porte do setor agroindustrial,

Autônomo, prestador de serviços e consultorias em atividades internas intrínsecas do

setor agroindustrial,

Instituições de pesquisa que atuam na área de produtos agroindustriais,

Laboratórios de análise de alimentos e de controle da qualidade;

Empreendedor do próprio negócio agroindustrial.

6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

6.1 Estrutura curricular

O IFMA – Campus Codó organiza o curso de Técnico em Agroindústria na

modalidade EJA (PROEJA), segundo as demandas regionais. A organização curricular foi

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desenvolvida com base na estrutura do curso já existente no Campus Codó, porém tem como

diferencial algumas atualizações que se fizeram necessárias no decorrer dos anos, em

observância às características específicas do município e as diferentes demandas de formação

profissional.

A organização curricular proposta pelo Campus Codó pretende formar profissionais

técnicos em agroindústria com fundamentação conceitual e habilidades técnicas capazes de

promover o desenvolvimento científico e tecnológico da região.

Para elaboração do currículo foram envolvidos os professores da área de agroindústria

para analisar as necessidades do mercado de trabalho. Após conversas foi possível construir

um currículo de acordo com a demanda regional.

O presente projeto de curso foi organizado de modo a garantir o que determina a

Resolução CNE/CEB04/99, atualizada pela Resolução CNE/CEB nº 01/2005, o Parecer

CNE/CEB nº 11/2008, a Resolução CNE/CEB nº 03/2008, assim como as competências

profissionais que foram identificadas pelo IFMA.

A organização curricular está de acordo com o Eixo Tecnológico do Catálogo

Nacional dos Cursos de Nível Técnico “Produção Alimentícia”. A carga horária do curso está

distribuída em áreas do conhecimento aos quais são a Educação Básica que integra disciplinas

das três áreas de conhecimento do Ensino Médio: Linguagens e Códigos e suas tecnologias

(540 horas), Ciências Humanas e suas tecnologias (390 horas) e Ciências da Natureza,

Matemática e suas tecnologias (300 horas), observando as especificidades de um currículo

integrado com a educação profissional.

A parte específica integra as disciplinas voltadas para as relações compreendidas no

mundo do trabalho pertencentes ao setor de agroindústria, quais sejam: 420 horas de

Fundamentos Agroindustriais, 690 horas de Formação Prática em Agroindústria e 150 horas

em Estágio Supervisionado.

Como se trata de um curso único, realizado de forma integrada e interdependente, não

será possível concluir o ensino médio de forma independente da conclusão do ensino técnico

de nível médio ou o contrário, de acordo com o Decreto 5154/04, o parecer CNE/CEB

39/2004 e a resolução CNE/CEB 01 de 03/02/2005, bem como o Decreto Nº 5.840, de julho

de 2006, o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação

Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos-PROEJA.

Segue abaixo o quadro demonstrativo da matriz curricular, o qual possui carga horária

total de 3.280 horas.

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6.2 Matriz curricular do Curso Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio

na modalidade EJA - PROEJA

AR

EA

S/ N

ÚC

LE

OS

CU

RR

ICU

LA

RE

S SÉRIES ANUAIS

1º ANO 2º ANO 3º ANO CARGA HORÁRIA

TOTAL 1º E 2º MÓDULO 3º E 4º MÓDULO 5º E 6º MÓDULO

ELEMENTOS CURRICULARES

Hor

a A

ula

Hor

as

Aula

s

Sem

anai

s

Hor

a A

ula

Hor

as

Aula

s

Sem

anai

s

Hor

a A

ula

Hor

as

Aula

s

Sem

anai

s

Hor

a A

ula

Hor

as

Arte 80 60 03 0 0 0 0 0 0 80 60 Espanhol 80 60 03 0 0 0 0 0 0 80 60

Inglês 80 60 02 0 0 0 0 0 0 80 60 Inglês Técnico 0 0 0 80 60 02 0 0 0 80 60

Leitura e produção textual 80 60 02 80 60 02 0 0 0 160 120 Língua Portuguesa 120 90 03 120 90 03 0 0 0 240 180

Línguas e Códigos 400 300 14 160 180 06 0 0 0 720 540

Biologia 80 60 02 40 30 02 0 0 0 120 90

Física 80 60 02 40 30 02 0 0 0 120 90

Química 80 60 02 40 30 02 0 0 0 120 90 Matemática 80 60 02 80 60 02 0 0 0 160 120

Ciências da Natureza, Matemática 320 240 08 200 150 08 0 0 0 520 390

Filosofia 80 60 03 0 0 0 0 0 0 80 60

Sociologia 80 60 03 0 0 0 0 0 0 80 60

História 80 60 02 40 30 02 0 0 0 120 90 Geografia 80 60 02 40 30 02 0 0 0 120 90

Ciências Humanas 280 210 10 80 60 04 0 0 0 360 300

Metodologia Científica 80 60 02 0 0 0 0 0 0 80 60

Informática Aplicada 80 60 02 0 0 0 0 0 0 80 60 Matemática Básica 80 60 02 0 0 0 0 0 0 80 60

Desenho e projetos agroindustriais 0 0 0 80 60 02 0 0 0 80 60 Conservação, Controle Higiênico e Sanitário de Alimentos 80 60 02 0 0 0 0 0 0 80 60

Introdução a Ciência dos Alimentos 40 30 02 0 0 0 0 0 0 40 30 Legislação Agroindustrial e Ambiental 0 0 0 0 0 0 40 30 02 40 30

Microbiologia dos Alimentos 80 60 02 0 0 0 0 0 0 80 60 Fundamentos Agroindustriais 440 330 12 80 60 02 40 30 02 560 420

Análises Bromatológicas 0 0 0 80 60 02 0 0 0 80 60

Processamento de Materiais de Limpeza 0 0 0 80 60 02 0 0 0 80 60 Processamento de Produtos de Origem Animal I 0 0 0 160 120 04 0 0 0 160 120

Processamento de Produtos de Origem Animal II 0 0 0 0 0 0 160 120 04 160 120 Processamento de Produtos de Origem Vegetal I 160 120 04 0 0 0 0 0 0 160 120 Processamento de Produtos de Origem Vegetal II 0 0 0 160 120 04 0 0 0 80 60 Processamento de Produtos de Origem Vegetal III 0 0 0 0 0 0 80 60 02 80 60 Cooperativismo 0 0 0 0 0 0 40 30 02 40 30 Projetos e Gestão de EmpreendimentosAgroindustriais

Agroindustriais

0 0 0 40 30 02 0 0 0 40 30 Resíduos Agroindustriais 0 0 0 0 0 0 40 30 02 40 30

Formação Prática em Agroindústria 160 120 04 520 390 14 320 240 10 920 690 Estágio Supervisionado 120 90 03 80 60 02 200 150 Total de Horas 3.280 2.490

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6.3 Formação

Ao concluir os três anos de estudos com carga horária de 3.280 horas, constituída pela

integração das disciplinas do Ensino Médio, da Educação Profissional e, do Estágio

Curricular, será conferido ao aluno o Diploma de Técnico em Agroindústria.

6.4 Estágio curricular

O estágio Curricular supervisionado é uma disciplina que faz parte do currículo do

Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA - PROEJA. O

estágio é um momento em que o aluno tem a oportunidade de vivenciar as diversas áreas do

trabalho.

Tem como objetivo preparar o aluno para o exercício profissional, possibilitando ao

mesmo vivenciar as práticas do seu futuro mundo do trabalho, a ser desenvolvido ao final do

3º ano (5º e 6º módulos).

7 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio na

modalidade EJA - PROEJA segue a Resolução nº 86/2011 que trata da sistemática de

avaliação do ensino nos cursos técnicos do Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia do Maranhão.

8 APROVEITAMENTO DE EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

Os estudos e conhecimentos adquiridos através de experiências vivenciadas

previamente ao início do curso podem ser aproveitados desde que o estudante solicite

mediante requerimento encaminhado à Direção de Ensino do IFMA - Campus Codó. A

avaliação recairá sobre a correspondência entre os programas das disciplinas cursadas na

outra instituição e os do IFMA-Campus Codó.

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9 CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Após a integralização dos componentes curriculares que compõem o Curso Técnico

em Agropecuária Integrado ao Médio na modalidade EJA - PROEJA, será conferido ao

egresso o Diploma de Educação Profissional Técnica em Agroindústria, satisfeitas as

exigências relativas ao que consta neste curso.

10 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

10.1 Identificação dos ambientes

Tipo de utilização Relação de bens Qt.

Área de atividades esportivas Campo de Futebol 01

Quadra esportiva 01

Área de atendimento médico

Odontológico – Centro de Saúde1

Odontológico

Sala de Procedimentos

Sala de Enfermagem

Sala de Recepção

Sanitário Adaptado para

PNES

Psicologia

Serviço Social

01

Área de alojamento para

Estudantes

Masculino 70 alunos 01

Feminino 40 alunos 01

Área de salas de aulas

Teóricas / UEP’s (unidades

educativas de produção)

Salas de aulas

20

UEP’s 04

Área de laboratórios Laboratório Informática 01

Laboratório de Química 01

Área de apoio pedagógico Cineteatro 01

Biblioteca 01

Agroindústria

(processaen

01

Panificação 01

Cooperativa 01

1 Em fase de construção.

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Sala de Profesores 01

Sanitários Masculino e

Feminino

02

Área de restaurante Cozinha e refeitório 01

Áreas de Unidades Educativas de

Produção (UEP’s)

Aviário 01

Pocilga 01

Mecanização 01

Bovino 01

Agricultura 01

11 CORPO GESTOR, DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO

11.1 Quadro demonstrativo corpo gestor da área educacional

A estrutura organizacional relacionado ao ensino do IFMA – Campus Codó organiza-

se da seguinte forma:

Corpo Gestor da Área Educacional

Função Qt.

Diretoria de Desenvolvimento Educacional – DDE 01

Direção de Ensino – DE 01

Direção de Atendimento ao Educando – DAE 01

Coordenador Pedagógico 01

Supervisor do Alojamento Estudantil 01

Chefe do setor de Registro Escolar 01

Coordenador do Proeja 01

Coordenação de Projetos, Pesquisa, Pós-graduação e

Extensão

01

Coordenação Geral dos Cursos Superiores 01

Coordenadores por curso superior 05

Coordenação do Parfor 01

Coordenação Escola – Empresa 01

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20

11.2 Quadro demonstrativo docentes

QUADRO DOCENTES

TITULAÇÃO Qt. Regime de trabalho

20h 40h DE2

Graduado 15 - 11 04

Especialista 33 01 22 19

Mestre 19 - 04 15

Doutor 03 - - 03

Total 70 01 30 39

11.3 Quadro demonstrativo de técnicos administrativos

TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS

CARGO NIVEL MEDIO NIVEL SUPERIOR

Pedagogo/a - 02

Técnico em Assuntos Educacionais - 01

Odontólogo/a - 02

Assistente social 01

Assistente de aluno/a 02

Assistente administrativo 43

Total: 51 45 06

2 Dedicação exclusiva.

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APÊNDICE

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APÊNDICE I - Programa das Disciplinas do Curso Técnico em Agroindústria Integrado

ao Ensino Médio na modalidade EJA - PROEJA – Parte Básica

Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Eixo Tecnológico: Línguas e Códigos

Componente Curricular: Artes Carga Horária: 60h (80 aulas)

Objetivos

Recriar o sentimento de humanização, de modo aprimorar-se como cidadãos inteligentes,

sensíveis, estéticos, reflexivos, criativos e responsáveis, trabalhando na coletividade, por

melhores qualidades culturais na vida dos grupos e das cidades, com respeito pela

diversidade;

Realizar produções artísticas individuais e/ou coletivas nas linguagens das artes Cênicas;

Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto

à análise estética;

Analisar, refletir e compreender os diferentes processos da arte, com seus diferentes

instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações socioculturais e históricas;

Compreender critérios culturalmente construídos embasados em conhecimentos afins como

filosófico, histórico, sociológico, antropológico, semiótica, científico e tecnológico;

Utilizar artes cênicas como meio de socialização.

Elemento Curricular: Artes 1º e 2º Módulos Carga Horária: 60h (80 aulas)

Bases científico-tecnológicos

Análise conceitual I: arte e estética. Arte e sociedade. As artes cênicas como objeto de

conhecimento. As diversas formas comunicativas das artes cênicas. Elementos que compõem

a linguagem teatral: palco, plateia, texto, interpretação, improvisação, jogos teatrais, cenário,

figurino, dramaturgia entre outros. História do Teatro mundial (origem Teatro Grego, teatro

romano, manifestações da Idade Média, Teatro Renascentista). Apreciação e montagem de

textos de dramaturgos famosos como Shakespeare, Gil Vicente e Moliere.

Análise conceitual II e III: arte e estética. Arte e sociedade. As artes visuais como objeto de

conhecimento. As diversas formas comunicativas das artes visuais. Elementos que compõem

a linguagem visual: cor, luz, forma, textura, composição, perspectiva, volume, dentre outros.

Análise visual das formas através da composição em relação a sua simetria; Apreciação,

leitura e análise de produções artística nacional e local. Realização de produções artísticas no

âmbito das artes visuais. Estudo da história da Arte universal 1ª parte (arte na Antiguidade,

Idade Média, Idade Moderna até Barroco)

Arte e estética. Arte e sociedade. As artes visuais como objeto de conhecimento. As diversas

formas comunicativas das artes visuais. Elementos que compõem a linguagem visual: cor, luz,

forma, textura, composição, perspectiva, volume, dentre outros. Análise visual das formas

através da composição em relação a sua simetria; Apreciação, leitura e análise de produções

artística nacional e local. Realização de produções artísticas no âmbito das artes visuais.

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Estudo da história da Arte universal 2ª parte (Neoclassicismo, Romantismo, Impressionismo,

Pós-impressionismo, Van Guarda Européia, Arte Pré-colombiana, Arte Indígena, Barroco

Brasileiro, Missão Francesa, Semana de 22, Modernismo e Pós-modernismo brasileiro).

REFERÊNCIAS

FARIAS, Agnaldo. Arte brasileira hoje. São Paulo: Publifolha, 2002.

GARCEZ, Lucilia; OLIVEIRA, Jo. Explicando a arte: uma iniciação para entender as artes

visuais. São Paulo: Ediouro, 2001.

GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. 2. ed. São

Paulo: Escritura Editora, 2000.

GRAÇA, Proença. História da Arte. São Paulo: Ática, 1996.

OSTROWER, Fayga. Universo da arte. 9. ed. Rio de Janeiro: Editora Campos, 1991.

STRICKLAND, Carol. Arte comentada: da pré-história ao pós-moderno. Trad. Ângela Lobo

de Andrade. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Eixo Tecnológico: Línguas e Códigos

Elemento Curricular: Espanhol Carga Horária Total: 60h (80 aulas)

Objetivos

Utilizar adequadamente os recursos linguísticos e o léxico básico da língua espanhola, nas

modalidades oral, escuta e escrita;

Exercitar a leitura e compreensão de variados gêneros textuais;

Desenvolver atitudes e hábitos comportamentais para os diferentes contextos de

comunicação e interação social necessários ao desempenho profissional.

Elemento Curricular: Espanhol 1º e 2º Módulos Carga Horária: 60h (80 aulas)

Bases científico-tecnológicos

Estudo da Língua Espanhola com o uso da linguagem (idioma espanhol) e dos recursos

linguísticos (fonética, morfologia, semântica e sintaxe) focalizados no semestre. Ênfase na

língua falada, na leitura e interpretação de textos.

Referências

FANJUN, Adrián. Gramática y práctica de Español para brasileños: com respuestas. São

Paulo: Moderna, 2005.

OSMAN, Soraia et al. Enlaces: español para jóvenes brasileños. Vol. 1. São Paulo:

Macmillan, 2010.

MARTIN, Ivan. Síntesis: curso de lengua española. Vol. 1. São Paulo: Ática, 2011.

MATTEBON, Francisco. Gramática comunicativa del español. Madrid: Edelsa, 1998.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Eixo Tecnológico: Línguas e Códigos

Elemento Curricular: Inglês Carga Horária Total: 60 h (80 aulas)

Objetivos

Compreender a importância da língua inglesa na sociedade atual, capacitando o aluno para

o mercado do trabalho e das tecnologias, tendo o inglês como instrumento primordial de

sua inserção cidadã;

Conhecer a evolução histórica da língua inglesa;

Desenvolver as quatro habilidades linguísticas: speaking (fala), listening (audição), reading

(leitura) e writing (escrita);

Aplicar os conhecimentos adquiridos das habilidades linguísticas em sua formação cidadã

integral;

Ampliar o seu universo, ao entrar em contato com a cultura e civilização de outros povos,

principalmente, os falantes de língua inglesa;

Tornar-se consciente da importância do estudo de Inglês em suas futuras atividades

profissionais;

Ler e interpretar textos literários e de caráter técnico e científico, bem como identificar a

ideia central de um texto em inglês;

Construir frases, parágrafos e textos, em inglês, utilizando as estruturas gramaticais

adequadas e traduzir textos do inglês para o português.

Elemento Curricular: Inglês 3º e 4º Módulos Carga Horária: 60h (80 aulas)

Verb to be, There is- There are, Possessive Adjective, Cardinal and ordinal Numbers,

Possessive Form, Present progressive tense, False cognates, Simple present, Question words,

Both..and, Imperative, Subject- Object Pronouns, Suffix, Simple past tense, Question words,

Prefix, Indefinite article, Plural of nouns, Simple past, There was-were, Past progressive

tense, Phrasal verbs, Degrees of comparison, Superlative, Prefixes, Future with will, Future

with going to, present progressive with a future meaning.

Basic vocabulary; Articles ( Indefinite and definite ); Demonstratives; Possessive case of

nouns; To be and To have – Simple Present; There is, There are; Prepositions; Adverbs;

Present Continuous; Simple Present; Simple Past (Regular and irregular verbs); Pronouns;

Future : will and going to; Countable and uncountable nouns; plural of nouns, much, many,

little, few; Conjunctions; Have to; Adjectives and adverbs – comparatives and superlatives;

Past continuous; Present Perfect; Textos com temas atuais (estratégias de leitura).

História da língua inglesa: arcaica, média e moderna. Violência, question tag, whether...or.

Líderes políticos, passive voice, hope, expect, wait for, look forward to. Arte, prepositios of

time, place, and direction, phrasal verbs with the verb to look. Costumes e tradições,

adjectives and adverbs, position of adverbs, false cognates. Liberdade, indirect speech, say,

tell. Trabalho, indirect speech with questions and with verbs in the imperative, be supposed +

infinitive. História da humanidade, modal verbs + have + past participle, false cognates.

Aquecimento global, conjunctions, lay, lie, lie. Sexualidade, verbs followed by infinitive

forms, when, while, after, before, until/till, as soon as + simple present tense.

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Inteligência/comportamento animal, verbs followed by “ing”, preposition + verb + ing, some

expressions with the word “time”.

Referências AUN, Eliana et. al. English for all. Vol.. São Paulo: Saraiva, 2010.

FERRARI, Mariza Tiemann. RUBIN, Sarah Giersztel. Inglês para o ensino médio. Vol.

Único. São Paulo: Scipione, 2002. – (Série Parâmetros).

___. Inglês. Vol. Único. São Paulo: Scipione, 2007. – (Coleção “De olho no mundo do

trabalho”).

GUÉRIOS, Floriano. Keys. Vol. Único. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

SOUSA, Lynn Mário et. al. The Yázigy dictionary. São Paulo: Difusão Nacional do Livro,

1987.

OXFORD Advanced Learners’ Dictionary of the English Language. Oxford University

Press, Oxford, 2012.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Eixo Tecnológico: Línguas e Códigos

Elemento Curricular: Leitura e Produção Textual Carga Horária: 120h (160h)

Objetivos

Identificar os vários aspectos relativos ao sentido das palavras que auxiliam na

compreensão de gêneros textuais como o texto publicitário;

Analisar a estrutura e o conteúdo do texto dissertativo-argumentativo e confrontá-los com

os principais defeitos de argumentação;

Reconhecer as características que constituem um bom texto;

Produzir textos da área técnica e comercial a partir dos novos paradigmas existentes para

essa modalidade textual.

Elemento Curricular: Leitura e Produção Textual 1º e 2º Módulos Carga-horária: 60 h

Bases científico-tecnológicas

Semântica (Sinonímia, antonímia, campo semântico, hiponímia, hiperonímia, polissemia e

ambiguidade); O texto publicitário; Texto dissertativo-argumentativo; Defeitos de um texto:

redundância, excessos, parágrafos longos, ideias fragmentadas e incompletas; Como iniciar e

desenvolver um texto; Objetividade, clareza e eficácia; Coesão e coerência;

Elemento Curricular: Leitura e Produção Textual 3º e 4º Módulos Carga-horária: 60 h

Novos paradigmas do texto comercial/empresarial; Ofício; Procuração; Cartas comerciais;

Cartas de solicitação de estágio; Cartas de encaminhamento de currículo, Memorando;

Currículo; Resumo; Relatório; Requerimento; Comunicado à imprensa; Atestado; Declaração.

Bases científico-tecnológicas

Referências

AMARAL, Emília et al. Novas palavras – 1ª série. 2. ed. São Paulo: FTD, 2005.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC: Setec. 2002.

CAMPEDELLI, Samira Yousseff. Literaturas: brasileira e portuguesa: volume único. 2.

ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

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CEREJA, William Roberto, MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português linguagens,

Volume 1, reformulado. São Paulo: Atual, 2002.

___. Português linguagens. Vol. 2 e 3. São Paulo: Atual, 2002.

D’ÁVILA, Suzana. Gramática em prática: textos e exercícios. 2. ed. São Paulo: Editora do

Brasil, 2009.

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1978.

FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática. Ed. Renovada. São Paulo: FTD, 2003.

___. Redação comercial e administrativa: gramática aplicada, modelos, atividades práticas.

São Paulo: FTD, 1996.

GARCEZ, Lucília H. do Carmo. Técnica de redação: o que é, preciso saber para bem

escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

KOCH, Ingedore G. Villaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1996. (- Col.

Repensando a Língua Portuguesa).

MEDEIROS, João Bosco; ANDRADE, Maria Margarida de. Comunicação em Língua

Portuguesa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

MEDEIROS, João Bosco. Redação empresarial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

SARMENTO, Leila Lauar, Douglas Tufano. Gramática, produção de texto. 1 ed. São

Paulo: Moderna,2010.

SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em textos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005.

TORRALVA, Izeti Fragata; MICHILLO, Carlos Alberto Cortez. Linguagem em

movimento. São Paulo: FTD, 2010.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Eixo Tecnológico: Línguas e Códigos

Elemento Curricular: Língua Portuguesa Carga Horária: 160 h (120 aulas)

Objetivos

Reconhecer um texto, estimulando ao alunado seu potencial criativo, gradativamente

através das etapas de construção de texto – da palavra, frase, parágrafo ao texto chegando a

diferentes contextualizações;

Produzir alunos – escritores competentes, capazes de criar textos coerentes, com

capacidade de reescrever suas próprias ideias, redigindo sem graves erros ortográficos,

gramaticais e textuais, bem como aprimorando o interesse pela leitura, visando à formação

de leitores competentes;

Desenvolver o encontro de recursos linguísticos básicos;

Expressar-se oralmente com segurança e clareza, comunicando as ideias captadas,

utilizando vocabulário amplo e senso crítico;

Expressar-se de forma oral ou escrita, efetuando a concordância verbal;

Ler e Interpretar textos diversos e interpretá-los criticamente;

Reconhecer as diferentes manifestações artísticas da cultura;

Ampliar o vocabulário e conhecer as estruturas elementares do discurso;

Compreender o uso da Língua Portuguesa como geradora de significação e integradora da

organização do mundo e de identidade social;

Formar cidadãos críticos, conscientes de seu papel social;

Levar o aluno a ter contato com diferentes tipos de textos;

Ler e interpretar textos dos principais escritores da literatura brasileira e portuguesa,

compreendendo o contexto histórico de cada estilo literário;

Empregar a língua oral e escrita de formas diferentes de acordo com a situação de

comunicação.

Elemento Curricular: Língua Portuguesa I Carga-horária: 120 h (90 aulas)

Bases científico-tecnológicos

A arte literária: Conceito, Importância. Texto literário e texto não-literário. Conotação e

Denotação. Funções da linguagem: Emotiva, Conativa, Fática, Metalingüística, Poética,

Referencial. Gêneros literários: Texto Descritivo, Texto Narrativo, Discurso direto, Discurso

indireto, Texto Dissertativo. Interpretação e Estudo da Língua: Textos interpretativos, Leitura,

compreensão e interpretação de textos, Produção Textual. Concordância Verbal.

Concordância Nominal. Regência Verbal. Regência Nominal. Estilística: Figuras de

Linguagem, Figuras de Palavras, Figuras de Pensamento, Figuras de Sintaxe. Escolas

Literárias: Trovadorismo, Humanismo, Classicismo, Quinhentismo, Barroco, Arcadismo.

Literatura africana de Língua Portuguesa: Breve panorama histórico-social dos países

Africanos de língua portuguesa (Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São

Tomé e Príncipe). Arte e cultura africana através dos textos. Literatura: Romantismo (1ª 2ª e

3ª geração); Realismo/ Naturalismo; Parnasianismo; Simbolismo. Gramática: Sintagmas

Nominais: artigos e numerais; Concordância com porcentagem; Sintagmas Nominais:

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adjetivos, e pronomes adjetivos. Pronomes: coesão e ambiguidade. Verbos: estrutura e

conjunção; Verbos e advérbios. Advérbios e concordância nominal. Verbos regulares e

irregulares. Sujeito, complementos verbais e nominais. Por dentro da língua: análise sintática.

Elemento Curricular: Língua Portuguesa II Carga-horária: 120 h (90 aulas)

Bases científico-tecnológicos

Produção Textual. E-mails e cartas de solicitação e reclamação. Descrição e perfil

biográfico. Compreensão e uso da Língua Portuguesa como língua materna, geradora de

significação e integradora da organização de mundo e da própria identidade. Compreensão do

poder das linguagens na e para a reprodução de preconceitos raciais, bem como a histórica

orientação eurocêntrica da educação brasileira. Estudo das obras literárias que evidenciem a

história e a cultura afro-brasileiras e a influência das línguas africanas e indígenas no

português brasileiro. Pré-Modernismo. Vanguardas europeias. Modernismo no Brasil.

Modernismo em Portugal. Literatura Contemporânea. Análise do Período Composto.

Concordância Verbal e Nominal. Regência Nominal e Verbal. Pontuação. Crase. Texto

dissertativo argumentativo. Estudo de obras literárias que evidenciem a história e a cultura

afro-brasileiras e indígena. Utilização dos recursos expressivos da linguagem verbal (em

textos orais e escritos) para discutir formas de preservação da cultura negra, seus valores e

seus direitos como cidadão. estudo de obras literárias que evidenciem a história e a cultura

afro-brasileiras. Estudo a influência das línguas africanas no vocabulário da Língua

Portuguesa brasileiro.

Referências

AMARAL, Emília. [et al.]. Novas palavras. 1ª série. 2. ed. São Paulo: FTD, 2005.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino médio. Brasília: Mec/Setec. 2002.

CAMPEDELLI, Samira Yousseff. Literaturas: brasileira e portuguesa. Vol. Único. 2. ed.

São Paulo: Saraiva, 2009.

D’ÁVILA, Suzana. Gramática em prática: textos e exercícios. 2. ed. São Paulo: Editora do

Brasil, 2009.

FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática. São Paulo: FTD, 2003.

SARMENTO, Leila Lauar; Douglas Tufano. Gramática, produção de texto.1 ed. São Paulo:

Moderna,2010.

SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em textos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005.

TORRALVA, Izeti Fragata; MICHILLO, Carlos Alberto Cortez. Linguagem em

Movimento. São Paulo: FTD, 2010.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Eixo Tecnológico: Ciências da Natureza, Matemática

Elemento Curricular: Biologia Carga Horária Total: 90h (120 aulas)

Objetivos

Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos, observados em

microscópio ou a olho nu.

Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia.

Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em estudo.

Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido, através de

textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetes etc.

Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento, leitura de

texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao tema biológico em

estudo.

Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos.

Relacionar fenômenos, fatos, processos e idéias em Biologia, elaborando conceitos,

identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações.

Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais, vegetais etc.

Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas apresentados,

utilizando elementos da Biologia.

Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado (existencial

ou escolar).

Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de fatos ou

processos biológicos (lógica externa).

Reconhecer a Biologia como um fazer humano e, portanto, histórico, fruto da conjunção

de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos.

Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos conhecimentos do senso

comum relacionados a aspectos biológicos.

Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações intencionais por ele

produzidas no seu ambiente.

Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam à preservação e à

implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente.

Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico,

considerando a preservação da vida, as condições de vida e as concepções de

desenvolvimento sustentável.

Elemento Curricular: Biologia 1º e 2º Módulos Carga Horária: 60h (80 aulas)

Bases científico-tecnológicos

Biologia ciência e vida; Origem da vida na terra; Bases moleculares da vida; Fronteiras da

célula; Citoplasma e organelas citoplasmáticas; Núcleo e cromossomos; Divisão celular:

mitose e meiose; Metabolismo energético; O controle genético das atividades celulares;

Tecidos epiteliais, conjuntivos, sanguíneo, musculares e nervosos; Reprodução humana;

Noções de embriologia animal; Desenvolvimento embrionário de mamíferos. Sistemática,

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classificação e biodiversidade; Vírus; Reino Monera; Reino Protista; Reino Fungi; Reino

Vegetal; Reino Animal; Desenvolvimento Animal; Fisiologia dos Sistemas.

Elemento Curricular: Biologia 3º e 4º Módulos Carga Horária: 30h (40 aulas)

Bases científico-tecnológicos

Genética: as leis de Mendel, heranças genéticas e aplicação do conhecimento genético;

Evolução Biológica: Bases genéticas da evolução e origem das espécies e dos grandes grupos

de seres vivos; Ecologia: fundamentos, ciclos biogeoquímicos, dinâmica das populações e

relações ecológicas, sucessões ecológicas e biomas.

Referências AMABIS, José mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das células. Vol. 1, 2 e 3.

3. ed. São Paulo: Moderna, 2010.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução. Brasília: MEC/SEF,1997.

LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia hoje: volume I, II, III. São

Paulo: Ática, 2010.

LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Bio: volume I, II e III. São Paulo: Saraiva, 2010.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Eixo Tecnológico: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias

Elemento Curricular: Física Carga Horária Total: 180h (240 aulas)

Objetivos

Compreender melhor a tecnologia rodeia o cotidiano;

Despertar no aluno curiosidades sobre os fenômenos naturais que o cercam;

Identificar novas aplicações práticas dos conteúdos no seu cotidiano;

Reconhecer os fatos e fenômenos físicos, suas aplicações práticas e a evolução deste

conhecimento cronologicamente.

Elemento Curricular: Física 1º e 2º Módulos Carga Horária: 60h ( 80aulas)

Bases científico-tecnológicos

Cinemática: grandezas e vetores, movimentos retilíneos. Dinâmica: leis de Newton. Trabalho

e potência. Conservação de Energia. Estática e Hidrostática.

Termologia: calor, comportamento dos gases, leis da termodinâmica. Ondas: fenômenos

ondulatórios, ondas sonoras e eletromagnéticas. Óptica: reflexão e refração da luz, espelhos e

lentes.

Elemento Curricular: Física 3º e 4º Módulos Carga Horária: 30h ( 40aulas)

Bases científico-tecnológicos

Eletrização E Força Elétrica. Campo Elétrico. Trabalho E Potencial Elétrico. Condutores Em

Equilíbrio Eletrostático. Corrente Elétrica. Resistores. Associação De Resistores. Medidores

Elétricos. Geradores Elétricos. Receptores Elétricos. As Leis De Kirchhoff. Capacitores.

Magnetismo.

Referências

FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. T. Física básica. Vol. Único. São Paulo: Atual, 1998.

FUKE, C. K. Os alicerces da Física. Vol. São Paulo: Saraiva, 1998.

MÁXIMO, Antonio; ALVARENGA, Beatriz. Física. Vol. 1. São Paulo: Scipone, 2005.

___. Física. Ensino Médio. Vol. 2. São Paulo: Scipione, 2005.

VILLAS BOAS, Newton; DOCA, Ricardo Helou; BISCUOLA, Gualter José. Tópicos de

Física. Vol. 03, 16. Ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio modalidade EJA -

PROEJA

Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Eixo Tecnológico: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias

Elemento Curricular: Química Carga Horária Total: 90h (120 aulas)

Objetivos

Compreender as transformações químicas numa visão macroscópica e microscópica;

Relacionar os fenômenos naturais com o seu meio e vice-versa;

Articular a relação teórica e prática permitindo a ampliação no cotidiano e na

demonstração dos conhecimentos básicos da Química;

Aplicar o uso das linguagens: matemática, informática, artística e científica na

compreensão de conceitos químicos;

Ler, interpretar e analisar os tópicos específicos da química numa visão cidadã;

Desenvolver diversos modelos de sistemas químicos relacionados com o seu cotidiano;

Selecionar e organizar ideias sobre a composição do átomo;

Formular diversos modos de combinações entre os elementos químicos a partir de dados

experimentais;

Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento

da química e da tecnologia quando no estudo das funções químicas e suas aplicações em

benefício do homem;

Fazer uso dos gráficos e tabelas com dados referentes às leis das combinações químicas e

estequiométricas;

Traduzir através de investigação científica, a importância dos gases para a sobrevivência

do homem;

Desenvolver uma postura voltada para o Meio Ambiente, Cidadania e Tecnologia.

Elemento Curricular: Química 1º e 2º Módulos Carga Horária: 60h (80 aulas)

Bases científico-tecnológicos

Histórico e evolução da Química; Sistemas químicos; Estrutura da matéria e evolução dos

modelos atômicos; Ligações químicas; Funções químicas inorgânicas; Reações químicas e as

leis das combinações químicas; Estequiometria; Gases; Dissolução de substâncias.

Propriedades Coligativas. Termoquímica. Cinética Química. Equilíbrio químico.

Eletroquímica. Radioatividade.

Elemento Curricular: Química 3º e 4º Módulos Carga Horária: 30h (40 aulas)

Bases científico-tecnológicos

Histórico e evolução da Química; Sistemas químicos; Estrutura da matéria e evolução dos

modelos atômicos; Ligações químicas; Funções químicas inorgânicas; Reações químicas e as

leis das combinações químicas; Estequiometria; Gases.

Referências

FELTRE, Ricardo. Química geral. 5 ed. São Paulo: Ática, 2009.

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___. Físico-química. 5 ed. Ática, São Paulo, 2009.

___. Química orgânica. 5 ed. Ática, São Paulo, 2009.

NOVAES, Vera. Físico-química. Ática, São Paulo, 2008.

___. Química geral. São Paulo: Atual, 2008.

___. Química orgânica. São Paulo: Atual, 2008.

PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite. Físico-química. São Paulo:

Moderna, 2008.

___. Química geral. São Paulo: Moderna, 2008.

___. Química orgânica. Moderna, São Paulo, 2008.

REIS, Martha. Química: meio ambiente, cidadania e tecnologia. Volumes 1, 2 e 3. São Paulo:

FTD, 2010.

SARDELLA, Antônio. Físico-química. São Paulo: Ática, 2009.

___. Química geral. São Paulo: Ática, 2009.

___.Química orgânica. São Paulo: Ática, 2009.

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Físico-química. 4. ed. São Paulo: Ática, 2009.

___. Química geral. 4. ed. São Paulo: Ática, 2009.

___. Química orgânica. 4. ed. São Paulo: Ática, 2009.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Eixo Tecnológico: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias

Elemento Curricular: Matemática Carga Horária Total: 120h (160 aulas)

Objetivos

Reconhecer os conjuntos numéricos, bem como as operações dos conjuntos (intervalos

e resolução de problemas);

Identificar uma função, domínio e imagem; gráficos (capacidade de extrair dados

significativos através de sua análise);

Reconhecer uma função do 2º grau e suas propriedades, além de resolver problemas

com equações e inequações;

Conhecer o módulo de um número real como aplicação de distância em eixos

coordenados, resolver equações e inequações modulares;

Reconhecer as propriedades das potências; equações e inequações exponenciais;

função exponencial, suas propriedades e aplicações;

Identificar as unidades de medidas de ângulos mais importantes (grau – radiano),

problemas trigonométricos em um triângulo retângulo, razões trigonométricas, seno,

co-seno e tangente dos ângulos notáveis (30°, 45°, 60°);

Reconhecer matrizes, bem como as operações, calcular sua inversa, organizando-a de

ordem 2 e 3, determinante;

Classificar um sistema linear, utilizando a regra de Cramer na resolução destes

sistemas;

Identificar as situações problemas dos polígonos inscritos, bem como comprimento de

arco e circunferência, áreas de figuras planas e semelhanças entre triângulos;

Calcular o fatorial, aplicando arranjos e combinações, resolvendo problemas

utilizando PFC, permutações, coeficientes binominais, identificando o binômio de

Pascal;

Elemento Curricular: Matemática 1º e 2º Módulos Carga Horária: 60h (80 aulas)

Bases científico-tecnológicos

Os conjuntos: estudando conjuntos, igualdade de conjuntos, conjuntos unitários, vazio e

universo, subconjuntos, operações com conjuntos, problemas envolvendo conjuntos,

conjuntos numéricos, intervalos. As funções: estudando funções, produto cartesiano e

conceito de função, gráfico de uma função, funções crescente, decrescente e constante,

funções injetora, sobrejetora e bijetora, função afim, estudando função afim, gráfico de uma

função afim, função crescente e função decrescente, estudo do sinal de uma função afim,

proporcionalidade e função linear, inequação do 1º grau. A função quadrática: gráfico, valor

de máximo ou valor de mínimo, estudo do sinal, inequação do 2° grau. Função Modular:

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módulo de um número real, inequação modular. Função exponencial: estudando função

exponencial, revendo potenciação, notação científica, função exponencial, equação

exponencial, inequação exponencial. Logaritmo e função logarítmica: propriedades

operatórias, função, equação e inequação logarítmica. As progressões: seqüências,

progressão aritmética (PA), progressão geométrica (PG), teorema de Tales, teorema de

Pitágoras, trigonometria no triângulo retângulo, trigonometria em um triângulo qualquer.

Trigonometria na circunferência e funções trigonométricas: trigonometria na

circunferência; seno, cosseno e tangente de um arco; funções trigonométricas. Fórmulas de

transformação, relações e equações trigonométricas. Matemática financeira: porcentagem,

acréscimos e descontos sucessivos, juros e funções, sistemas de amortização. Introdução à

estatística: estudando estatística, gráficos e tabelas, medidas de tendência central. Matrizes e

determinantes: estudando matrizes, alguns tipos de matrizes, igualdades de matrizes,

matrizes transposta, adição e subtração de matrizes, multiplicação de um número real por uma

matriz, multiplicações de matrizes, matrizes inversas, equações envolvendo matrizes,

determinantes de uma matriz.

Elemento Curricular: Matemática 3º e 4º Módulos Carga Horária: 60h (80 aulas)

Bases científico-tecnológicos

Sistemas lineares: estudando sistemas lineares, equação linear, sistema linear, escalonamento

de um sistema linear, discussão de um sistema linear. Área de figuras planas: estudando área

de figuras planas, área de polígonos, área de polígonos regulares, razão entre área de figuras

planas, área do círculo. Análise combinatória: estudando análise combinatória, princípio

fundamental da contagem, fatorial, arranjo simples, permutação simples, combinação simples,

permutação com repetição, binômio de Newton. Probabilidade: calculando probabilidades,

probabilidade da união de dois eventos, probabilidade condicional, experimentos binomiais.A

estatística: variáveis estatísticas, distribuição de frequência, medidas de tendência central,

medidas de dispersão. Geometria espacial de posição: posições relativas entre duas retas,

posições relativas entre reta e plano, posições relativas entre dois planos, propriedades de

paralelismo e perpendicularismo, projeções ortogonais sobre um plano, distâncias no espaço.

Poliedros: poliedros convexos e poliedros não convexos, relação de Euler, poliedros de

Platão, poliedros regulares, prismas, pirâmides, tronco de pirâmide reta. Corpos redondos:

cilindro, cone, tronco de cone reto, esfera. Geometria analítica “O ponto e a reta”:

distância entre dois pontos, coordenadas do ponto médio de um segmento, condição de

alinhamento de três pontos, área de um triângulo, reta e equação da reta, posição relativa entre

duas retas, ângulo entre duas retas concorrentes, distância entre ponto e reta, inequação do 1º

grau com duas variáveis. Circunferência: cônicas. Números complexos: conjunto dos

números complexos, operações com números complexos, módulo de um número complexo,

representação trigonométrica de um número complexo, números complexos e geometria.

Referências

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FACCHINI, Walter. Matemática para a escola de hoje. 1ª ed. Vol. Único. São Paulo: FTD,

2006.

IEZZI, Gelson e MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar. Matemática

comercial, matemática financeira e estatística descritiva, vol. 11. São Paulo: Atual

Editora: 2006.

IEZZI, G. et all. Fundamentos da Matemática Elementar. Polinômios, complexos e

equações. Vol. 6. Atual Editora: 2004.

IEZZI, G. et all. Fundamentos da Matemática Elementar. Geometria analítica. Vol. 7. Atual

Editora: 2004.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Eixo Tecnológico: Ciências Humanas

Elemento Curricular: Filosofia Carga Horária Total: 60h (80 aulas)

Objetivos

a) Quanto ao aspecto cognitivo:

Distinguir racionalidade filosófica de outras racionalidades;

Compreender a ação filosófica com atividade interpretativa e argumentativa;

Reconhecer o caráter interdisciplinar da filosofia;

Situar os problemas filosóficos de seu contexto histórico-cultural;

Identificar as principais áreas e problemas da filosofa;

Entender as implicações do pensamento metódico e critico da filosofia para a formação

da cidadania ativa;

Desenvolver um pensamento autônomo e emancipado capaz de dialogar com os outros

conhecimentos e aplicá-los aos desafios da sociedade.

b) Quanto aos valores e atitudes:

Compreender os diferentes sistemas de valores e valoração;

Adquirir o gosto, interesse e respeito pelas variadas manifestações culturais;

Compreender e desenvolver o respeito às diferenças: individuais, culturais e sociais;

Aprimorar a sensibilidade, ética, estética, social e política;

Exercitar a cidadania e o espírito crítico de questões, locais, regionais, nacionais e

internacionais;

Compreender a abrangência dos direitos humanos no âmbito da sociedade;

Desenvolver o espírito de solidariedade e autonomia frente às questões humanitárias;

Reconhecer-se com sujeito histórico, portanto, motor das mudanças sociopolíticas.

c) Quanto às competências e habilidades:

Aprimorar as habilidades, discursiva, interpretativa e comunicativa;

Ler textos filosóficos de modo significativo;

Ler de modo filosófico textos de diferentes estruturas e registros;

Articular o conhecimento filosófico com outros conhecimentos e modos de discursos

das Ciências da Natureza e humanas, arte e outras produções culturais;

Expressar por escrito o que elaborou de forma reflexiva;

Desenvolver a capacidade de análise e confronto de argumentos;

Desenvolver e apropriar-se de metodologias que favoreçam o aprimoramento

cognitivo, a autoformação e a capacidade lógico-argumentativa.

Elemento Curricular: Filosofia 1º e 2º Módulos Carga Horária: 60h ( 80 aulas)

Bases científico-tecnológicos

A Dimensão estética. Compreensão da experiência estética. O Juízo Estético. Belo. O

Subjetivismo Estético. O Objetivismo Estético. A Existência Ética. Filosofia Moral. As

Filosofias Políticas. A Filosofia Moral. A Cultura. A Ação humana e os valores.

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Referências ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução a Filosofia. 3. ed. São Paulo:

Moderna, 2003.

BORNHEIM, Gerd. Introdução ao filosofar. 11. ed. São Paulo: Editora Globo, 2003.

BUZZI, Arcângelo. Introdução ao pensar. Petrópolis: Vozes, 1997.

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 6. ed. São Paulo: Ática, 2010.

___. Filosofia no ensino Médio. Vol. Único. São Paulo: Ática, 2010.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: histórias e grandes temas. 15. ed. São Paulo:

Saraiva 2002.

GALLO, Sílvio. Filosofia no ensino médio. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

PORTA, Mário A. A Filosofia a partir de seus problemas. São Paulo: Edições Loyola,

2002.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Eixo Tecnológico: Ciências Humanas

Elemento Curricular: Sociologia Carga Horária Total: 60h (80 aulas)

Objetivos

Entender o processo histórico que demarcou a constituição da Sociologia, enquanto

disciplina científica;

Identificar noções básicas desenvolvidas pela corrente positivista;

Contextualizar os temas discutidos pelos autores clássico da Sociologia (Émile Durkheim,

Karl Marx e Max Weber com a realidade vivenciada pelo aluno/aluna contribuindo para a

formação de mentalidades criticas;

Compreender os conceitos básico desenvolvidos pela Sociologia;

Discutir os significados e usos dos conceitos de cultura e ideologia de acordo com

diferentes autores das ciências sociais;

Analisar a relação entre cultura e ideologia no que diz respeito ao processo de dominação

nas sociedades capitalistas;

Compreender o desenvolvimento da indústria cultural no Brasil;

Entender as transformações sociais segundo as perspectivas dos clássicos da Sociologia e

analisar as experiências revolucionárias da modernidade;

Compreender as interpretações construídas por intelectuais brasileiros sobre a identidade

nacional.

Elemento Curricular: Sociologia 1º e 2º Módulos Carga Horária: 60h (80 aulas)

Bases científico-tecnológicos

O nascimento da Sociologia: Contexto histórico do surgimento da Sociologia, Positivismo;

Émile Durkheim; Fatos sociais; Consciência coletiva; Solidariedade; Obras. Max Weber:

Ação social; Sociologia compreensiva; Relação social; Poder e dominação; Obras. Karl

Marx:materialismo histórico; Classes sociais; Mercadoria; Alienação; Ideologia; Obras.

Conceitos básicos da Sociologia: Socialização; Comunicação social; Interação social; Status

e papel social; Processos sociais; Instituições sociais; Agrupamentos sociais.

Cultura: Definições do conceito de cultura; Etnocentrismo e relativismo cultural; Subcultura;

Culturas híbridas; Cultura erudita e cultura popular. Cultura e Sociologia: Ideologia; Origens

e perspectivas; Ideologia no cotidiano; Cultura e ideologia; Cultura e indústria cultural no

brasil.

Mudança e transformação social: Mudança social; Análises dos clássicos (Comte, Marx,

Weber, Durkheim); Experiências revolucionárias; Mudança e transformação social no Brasil.

Interpretando o Brasil: A formação da identidade nacional; Sérgio Buarque de Holanda;

Cordialidade; Gilberto Freire; Miscigenação; Samba, carnaval e futebol; Roberto da Matta;

“Jeitinho”; Sociedade herárquica; A casa e a rua.

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O papel das Ciências Sociais; Entendendo a sociedade em que vivemos; Os primeiros

sociólogos; A sociabilidade e socialização; Os contatos sociais; O isolamento social; A

interação social; Os processos sociais; Comunidade; Sociedade; Cidadania; Minorias; Grupos

sociais e Agregados sociais; Produção e trabalho; As relações de produção; O papel da

educação na transmissão da cultura; Identidade cultural; Aculturação; Principais tipos de

instituições sociais.

Referências

BOMENY, Helena; FREIRE-MEDEIROS, Bianca (Coord.). Tempos modernos, tempos de

Sociologia. São Paulo: Editora do Brasil, 2010.

COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1991.

DAMATA, Roberto. A casa e a rua. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

___. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

___. O que faz o brasil, Brasil ? Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia? São Paulo: Brasiliense, 2006.

MARX, Karl. ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Martins Claret,

2007.

MERSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2010.

OLIVEIRA, Pérsio Santos. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2004.

TOMAZI, Nelson Dácio. Sociologia para o ensino médio. São Paulo: Atual, 2010.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

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Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Eixo Tecnológico: Ciências Humanas

Elemento Curricular: História Carga Horária Total: 90h (120 aulas)

Objetivos

Facilitar a construção, por parte do educando, da capacidade de pensar historicamente,

sendo que esta operação engloba uma percepção crítica e transformadora sobre os

eventos e estudos históricos.

Favorecer a aquisição de conhecimentos sobre diferentes momentos históricos, a fim de

desenvolver a habilidade de coordenação de tempo histórico.

Contribuir para a compreensão dos processos da História, através da análise comparada

das semelhanças e diferenças entre momentos históricos, de forma a perceber a dinâmica

de mudanças e permanências.

Propiciar o desenvolvimento do senso crítico do educando, no sentido de que este seja

capaz de formar uma opinião possível sobre os eventos históricos estudados.

Possibilitar a integração dos conteúdos cognitivos com os aspectos afetivos e

psicomotores do educando, valorizando as características relacionais nas atividades de

ensino-aprendizazem.

Elemento Curricular: História I Hora-aula: 80 h/a Horas: 60 h

Bases científico-tecnológicos

Introdução aos estudos históricos; A construção histórica das comunidades, sociedades e seus

processos de trabalho no tempo e no espaço: memória e patrimônio histórico-cultural; As

sociedades do Oriente Próximo e europeias; Mundo medieval: feudalismo e as transformações

nas relações sociais; A crise do sistema feudal e a origem do capitalismo. Mercantilismo; O

mundo colonial no Brasil e no Maranhão; A África e os afro-descendentes e índio-

descendentes no Brasil e no Maranhão.

Os tempos modernos e a formação da sociedade pré-capitalista; Ideias iluministas e os ecos

das revoluções burguesas na Europa e nas Américas; Sociedade e cultura no século XIX;

Expansão e crise do sistema capitalista; Participação política e econômico-social no Brasil

Imperial: os movimentos da emancipação política no Brasil; As relações sociais e de trabalho

no Império: sociedade agrária e exclusão no Brasil e no Maranhão Imperial. Passagem do

mundo moderno para o mundo contemporâneo: o trabalho escravo e a cidadania negada.

Elemento Curricular: História II Hora Aula: 40 H/A Horas: 30 H

Bases científico-tecnológicos

As crises do liberalismo burguês: Imperialismo e neo-colonialismo; O totalitarismo; A

expansão do socialismo; A Primeira e a Segunda Guerras Mundiais; A Guerra Fria; O Brasil e

o Maranhão dos séculos XIX ao XXI; A democracia brasileira contemporânea no contexto da

hegemonia do capital neoliberal e da Globalização.

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Referências

ALVES, Alexandre & OLIVEIRA, Letícia Fagundes de. Conexões com a História: das

origens do homem à conquista do Novo Mundo. Volume 1. São Paulo: Moderna, 2010.

BOTELHO, Joan. Conhecendo e debatendo a História do Maranhão. São Luís: Fort

Gráfica, 2007.

BRAICK, Patrícia Ramos & MOTA, Myriam Becho. História: das cavernas ao terceiro

milênio. Volume Único. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2007.

FRAGA, Walter & ALBUQUERQUE, Wlamyra R. Uma história da cultura afro-

brasileira. São Paulo: Moderna, 2009.

SCHMIDT, Mário. Nova História crítica. São Paulo: Editora Nova Geração. 2005.

VICENTINO, Cláudio & DORIGO, Gianpaolo. História para o ensino médio: História

Geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2008 (Série Parâmetros).

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Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Eixo Tecnológico: Ciências Humanas

Elemento Curricular: Geografia Carga Horária: 90h (120 aulas)

Objetivos

Analisar as paisagens e as dinâmicas da natureza e da sociedade;

Compreender a categoria paisagem e o tempo geológico;

Entender a biosfera;

Verificar a dinâmica atmosférica;

Diferenciar tempo e clima;

Interpretar a dinâmica hidrológica;

Relacionar a dinâmica litosférica com as catástrofes naturais;

Compreender a composição da crosta terrestre;

Entender a relação existente entre a natureza, o trabalho e o espaço geográfico;

Diferenciar o discurso da sustentabilidade do debate do desenvolvimento sustentável;

Conhecer as tipologias e categorias das áreas protegidas no Brasil;

Caracterizar as cidades e a indústria no mundo;

Analisar os espaços urbanos e rurais no mundo contemporâneo;

Identificar os aspectos de formação e evolução do território brasileiro e seus processos de

regionalização;

Relacionar as transformações sócio-ambientais ocorridas no campo e nas cidades

brasileiras com a estrutura identificada no Estado do Maranhão;

Verificar as especificidades das zonas rural e urbana do município de Codó-MA;

Entender a globalização e a organização do espaço geográfico mundial;

Analisar a nova ordem e a regionalização do espaço mundial;

Verificar o modo de produção capitalista no cenário geopolítico contemporâneo;

Entender o mundo bipolar e a guerra fria;

Avaliar a nova ordem mundial – a multipolaridade;

Relacionar o processo de globalização com o meio ambiente e as

desigualdades mundiais;

Identificar as desigualdades socioespaciais no Brasil e no mundo.

Elemento Curricular: Geografia I Hora Aula: 80 H/A Horas: 60 H

Bases científico-tecnológicos

O tempo da natureza e as marcas nas paisagens. A biosfera. Dinâmica atmosférica. Tempo e

clima. Dinâmica hidrológica. Dinâmica litosférica. Composição da crosta terrestre. A

natureza, o trabalho e o espaço geográfico. Sustentabilidade. Áreas de preservação ambiental.

As cidades e a indústria no mundo. As fontes de energia. Esgotamento do petróleo.

O tempo da natureza e as marcas nas paisagens. A biosfera. Dinâmica atmosférica. Tempo e

clima. Dinâmica hidrológica. Dinâmica litosférica. Composição da crosta terrestre. A

natureza, o trabalho e o espaço geográfico. Sustentabilidade. Áreas de preservação ambiental.

As cidades e a indústria no mundo. As fontes de energia. Esgotamento do petróleo.

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Elemento Curricular: Geografia II Hora Aula: 40 H/A Horas: 30 H

Bases científico-tecnológicos

Os espaços urbanos e rurais no mundo contemporâneo. A organização do território brasileiro:

a formação histórico-territorial do Brasil; as regionalizações do Brasil. Dinâmica da sociedade

brasileira: atividades econômicas, sexo, estrutura etária, IDH. Paisagens naturais do Brasil:

estrutura geológica; relevos; vegetações; solos; hidrografia; climas; problemas ambientais. A

questão agrária e a estrutura fundiária do Brasil: relações de trabalho e produção; conflitos

sociais no campo; a modernização na agricultura. A industrialização e urbanização brasileira:

a estrutura industrial brasileira; o Brasil urbano - a hierarquia urbana brasileira; os problemas

sociais urbanos. Dinâmica sócio-espacial do território Maranhense. Economia do Maranhão.

O quadro natural do Maranhão: estrutura geológica; relevos; vegetações; solos; hidrografia;

climas; impactos ambientais. Geopolítica mundial. Do pós-guerra à “nova” ordem mundial.

Globalização e regionalização do espaço geográfico. Meio Ambiente e desigualdades

mundiais. A Organização Mundial do Comércio e a liberalização do comércio mundial. Os

principais blocos econômicos regionais. A atual divisão internacional do trabalho. Conflitos

étnicos-nacionalistas.

Referências

ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia: Ciência da Sociedade. Recife: Editora

Universitária da UFPE, 2006.

BOLIGIAN, Levon; ALVES, Andressa. Geografia - espaço e vivência, vol. 1. São Paulo:

Saraiva, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros em ação - meio ambiente na escola:

bibliografias e sites comentados. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 2001.

CASTRO, I. E. de; GOMES, P. C. da C.; CORRÊA, R. L. (Org.). Geografia: conceitos e

temas. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2005.

FURTADO, Celso. O mito do desenvolvimento econômico. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GUERRA, Antonio José Teieira; CUNHA, Sandra Baptista da Cunha. Geomorfologia e meio

ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

IBAMA. Educação para um futuro sustentável: uma visão transdisciplinar para ações

compartilhadas. Brasília: Ibama: Unesco, 1999.

LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

MEDEIROS, Rodrigo. Evolução das tipologias e categorias de áreas protegidas no Brasil. In:

Ambiente e sociedade. Vol. IX nº. 1, janeiro/junho, 2006. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/%0D/asoc/v9n1/a03v9n1.pdf (consultado em 15/02/2010).

MENDONÇA, Francisco de Assis. Geografia e meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2005.

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MORAES, A. C. R. Território e história do Brasil. São Paulo: Hucitec, 2002.

OLIVEIRA, A. U. de. A longa marcha do campesinato brasileiro: movimentos sociais,

conflitos e reforma agrária. In: Estudos Avançados, nº 15, 2001. Disponível em:

http//:www.scielo.br. Acesso em: setembro de 2006.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência

universal. Rio de Janeiro: Record, 2008.

SANTOS, Rosely Ferreira dos. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina

de Textos, 2004.

SOUZA, M. L. de. O território sobre o espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In:

CASTRO, I. E. de; GOMES, P. C. da C.; CORRÊA, R. L. (Org.). Geografia: conceitos e

Temas. 6 ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2005.

VESENTINI, José William. Novas geopolíticas. São Paulo: Contexto, 2005.

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APÊNDICE II - Programa das Disciplinas do Curso Técnico em Agroindústria

Integrado ao Ensino Médio na Modalidade EJA – Parte Específica

Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Fundamentos Agroindustriais

Elemento Curricular: Informática aplicada Ano: 1º e 2º Módulos

Carga Horária: 60h (80 aulas)

Objetivos

Reconhecer conceitos básicos de informática e sua aplicação;

Verificar o histórico da informática e sua importância;

Compreender os detalhes de hardware e software de um computador, bem como alguns

conceitos de lógica de programação e de redes de computadores.

Bases científico-tecnológicos

Hardware: componentes básicos de um computador, funcionamento do computador,

armazenamento digital. Software: sistemas, aplicativos, orientação e tarefas. Segurança da

informação: objetivos, princípios, ameaças e controles. Sistemas operacionais: fundamentos e

funções, sistemas operacionais existentes, gerenciamento de arquivos e pastas. Internet:

histórico, fundamentos, páginas, comércio eletrônico, pesquisas, download, arquivos, correios

e blogs.

Referências

CAPRON, H. L; JOHSON, J. A. Introdução a Informática. 8. ed. São Paulo:Pearson

Education, 2008.

MEIRELLES, F. Informática: novas aplicações com microcomputadores. 2. ed. São Paulo:

Makron Books, 2004.

NORTON, P. Introdução à Informática. São Paulo: Pearson Education, 2005.

VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 7. ed. São Paulo: Elsevier,

2004.

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49

Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Fundamentos Agroindustriais

Elemento Curricular: Metodologia da Pesquisa Científica Ano: 1º e 2º Módulos

Carga-horária: 60h (80 aulas)

Objetivos

Estabelecer relações entre leitura e produção de textos acadêmicos e científicos, através

das normas da associação brasileira de normas técnicas;

Identificar, analisar e comparar os diferentes textos acadêmicos e científicos; Produzir

textos com clareza, correção e adequação ao contexto de uso da língua portuguesa e das

normas técnicas;

Utilizar a língua técnico-científica como meio de comunicação e interação social;

Compreender a produção textual como forma de interação e ampliação de conhecimentos e

valores sociais, culturais, acadêmicos e científicos;

Expressar-se de forma clara e inteligível, utilizando com precisão termos e vocábulos

adequados à natureza do texto e ao contexto técnico-científico;

Compreender e apreender os fatores de aprendizagem e as técnicas de estudo como forma

de autonomia cognitiva e acadêmica;

Compreender a importância e as características do conhecimento científico, a sua produção

e sistematização, a diferença deste para outros conhecimentos, através de análise de

diferentes tipos de trabalhos científicos e da construção de um projeto de pesquisa.

Bases científico-tecnológicos

Estudar: O Ato de Estudar; O que é estudar; Fatores condicionantes do estudo; Planejamento e

organização; O Ouvir; A Leitura; Ler; Tipos de leitura; Sugestões para leitura; Comparação

emtre o bem e o mau leitor; Condições físicas, fisiológicas e psíquicas; Técnicas de leitura oral;

Técnicas de sublinhar; O Método de Estudo; Estudo Pessoal; Estudo dirigido individual; Estudo

em grupo; Estudo dirigido em grupo; Trabalho Académico; Exploração dos instrumentos de

trabalho; Hábitos indicados e técnicas práticas. Organização: Fichas; Dicas sobre a técnica de

fichamento; Modelos de fichas; Metodologia; Como encontrar a ideia principal; Esquema.

Resumo e sinopse; Redacão de Textos Académicos; Significado, utilidade e condições; O que é

um texto; Formas básicas de apresentação de textos; A redacão; Partes; Acrítica; Estilo;

Propriedades; Normas para redacão; Correção do texto e redacão definitiva; Trabalho

Científico; O Que é Um Trabalho Científico; Recensão e abstract; Resenha; Relatório; Sinopse;

Artigo; Divulgação Científica.

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520. Informação e

documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

___. NBR 14724. Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio

de Janeiro, 2005.

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___. NBR 6034. Informação e documentação: índice: apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de

publicações técnico-científicas. 8.ed. Belo Horizonte: UFMG, 2007.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia

científica. São Paulo: Atlas, 2006.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas.

São Paulo: Atlas, 2004.

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51

Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Fundamentos Agroindustriais

Elemento Curricular: Desenho e Projetos e Construções Agroindustriais

Carga-horária: 60 horas ( 80 aulas) Ano:3º e 4º Módulos

Objetivos

Reconhecer os padrões e normas técnicas do desenho, de acordo com a ABNT

Compatibilizar padrões e normatização técnicos às necessidades profissionais;

Elaborar projeto com uso do desenho técnico;

Avaliar os materiais de construções economicamente viáveis para a construção do prédio

agroindustrial;

Conhecer as diversas técnicas utilizadas para a construção, bem como os itens que

compõem o projeto de tubulações, instalações hidráulicas, sanitárias e elétricas;

Planejar e Orçar a construção;

Reconhecer e distinguir as características dos pontos de luz, instalações elétricas,

encanamentos, tubulações, fossas e galerias;

Ler, interpretar e analisar legislação específica sobre construções e instalações

agroindustriais.

Bases científico-tecnológicos

Introdução ao desenho técnico. Equipamentos de desenho.Linhas (classificação e emprego).

Caligrafia técnica. Escalas. Cotagem. Vistas. Perspectivas. Escala gráfica. Planta baixa.

Materiais de construções. Técnicas para a construção. Instalações:Hidráulicas , sanitárias e

elétricas. Planejamento da construção. Projeto. Orçamento. Legislação específica.

Referências

ABNT / SENAI. Coletânea de Normas de Desenho Técnico. São Paulo, 2004.

BORGES, Aldan. TAVARES, Cláudia. SILVA, Gerson. Apostila de desenho técnico.

CEFET-RN, 2007.

BORGES, Aldan. TAVARES, Cláudia. SILVA, Gerson. SOUZA, Sérgio. Apostila de

desenho geométrico. CEFET-RN,2007.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Fundamentos Agroindustriais

Elemento Curricular: Conservação, Controle Higiênico e Sanitário de Alimentos

Carga-horária: 60horas ( 80 aulas) Ano: 1º e 2º Módulos

Objetivos

Planejar, avaliar e monitorar o processo de conservação de matérias-primas de produtos

alimentícios;

Reconhecer a importância dos diferentes meios de conservação como forma de prevenir

alterações em matérias-primas e/ ou produtos alimentícios;

Interpretar e aplicar legislação pertinente e vigente;

Reconhecer a importância dos diferentes métodos de conservação como forma de

prolongar a vida útil de matérias-primas e produtos alimentícios;

Definir, monitorar e avaliar procedimentos e técnicas de controle de qualidade de

matérias-primas e produtos alimentícios;

Reconhecer os programas de controle de qualidade como ferramentas fundamentais ao

crescimento e consolidação da agroindústria;

Identificar os métodos empregados na conservação como meio de prolongar a vida útil de

matérias-primas e produtos alimentícios;

Selecionar e empregar o método de conservação apropriada em função da matéria-prima

e do produto alimentício;

Aplicar a tecnologia da embalagem como forma de prolongar a vida útil de matérias-

primas e/ ou produtos alimentícios;

Aplicar as boas práticas de fabricação no processamento de produtos alimentícios;

Elaborar manual de boas práticas de fabricação para produtos alimentícios

agroindustriais;

Elaborar plano de análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC) apropriados

ao processamento de produtos alimentícios agroindustriais;

Identificar e corrigir desvios no que se refere ao processamento de produtos alimentícios

agroindustriais;

Cumprir e aplicar a legislação pertinente e vigente.

Bases científico-tecnológicos

Classificação dos alimentos quanto a susceptibilidade à perecibilidade. Causas de alterações

dos alimentos. Métodos de conservação de alimentos. Embalagens para alimentos. Programa

de controle de qualidade de alimentos. Fatores de qualidade e aceitabilidade de alimentos.

Boas práticas de fabricação. Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle.

Armazenamento de matérias-primas e produtos alimentícios. Legislação pertinente e vigente.

Referências

BOBBIO, P. A.; BOBBIO, F. O. Química do processamento de alimentos. 3. ed. São Paulo:

Varela, 2001.

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CECCHI, H.M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2. ed. Campinas,

Editora Unicamp, 2003.

MORETTO, E.; FETT, R., GONZAGA,L.V., KUKOSKI,E.M. Introdução à Ciência de

Alimentos. Editora da UFSC, 2002.

SILVA, JA Tópicos da Tecnologia de Alimentos. Varela, 2000. 232p.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Fundamentos Agroindustriais

Elemento Curricular: Introdução a Ciência dos Alimentos Ano:1º e 2º Módulos

Carga Horária: 30h ( 40 aulas)

Objetivos

Reconhecer fundamentos básicos de Ciência, Tecnologia e Controle de Qualidade de

alimentos a fim de contextualizar-se com a situação de produção, industrialização,

comercialização e consumo alimentar.

Reconhecer a importância do estudo da ciência e da tecnologia de alimentos;

Identificar as causas das alterações dos alimentos;

Distinguir os princípios e métodos de conservação de alimentos e sua aplicação;

Enumerar as etapas, os sistemas e os meios de controle de qualidade de alimentos;

Relacionar os órgãos legislativos competentes utilizados no controle e fiscalização de

alimentos;

Apontar os problemas que envolvem a disponibilidade de alimentos.

Bases científico-tecnológicos

Introdução. Conceitos e importância da Ciência e Tecnologia de Alimentos. Conceitos e

classificação de alimentos (origem, função, finalidades, alimentos convencionais e não

convencionais). Aspectos históricos da Ciência e Tecnologia de alimentos (causas, aplicações,

conseqüências - sob o aspecto sociológico). Importância dos alimentos para a humanidade.

Disponibilidade de alimentos (produção, consumo, industrialização/transformação,

comercialização de: leite, carnes, pescados, ovos, frutas, hortaliças, cereais, etc.). Alterações em

alimentos: Aspectos fundamentais que determinam as alterações dos alimentos (higiene, ambiente,

transporte, manipulação, etc.). Causas das alterações dos alimentos: físicas, químicas enzimáticas;

químicas não-enzimáticas; Microbiológicas e Macrobiológicas.

Referências

SILVA, J.A. Tópicos da Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Varela, 2000.

ORDONEZ, J. A. et. al. Tecnologia de Alimento. Vol. 1 e 2, 2005

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Fundamentos Agroindustriais

Elemento Curricular: Legislação Agroindustrial e Ambiental Ano:5º e 6º Módulos

Carga-horária: 30h ( 40aulas)

Objetivos

Reconhecer a legislação ambiental do Brasil;

Sensibilizar o técnico em agroindústria com relação a preservação do ambiente;

Planejar, avaliar e monitorar projetos que visem a minimização dos efeitos nocivos da

agroindústria sobre o ambiente;

Aplicar a legislação ambiental na sua área de atuação.

Bases científico-tecnológicos

Noções Básicas sobre legislação. Constituição Federal e o Meio Ambiente. Política Nacional

do Meio Ambiente. Instrumentos de Controle Ambiental. Atividades e Empreendimentos que

estão sujeitos ao Licenciamento Ambiental. Licenças Ambientais

Tipos de Licença (Abordagem no Âmbito Federal). Processo de licenciamento pelo Órgão

Ambiental do Estado do Maranhão. Licenças (Abordagem no âmbito Estadual). Autorização

Ambiental. Fiscalização. Lei de Crimes Ambientais. Plano Nacional de Gerenciamento

Costeiro. Áreas de Preservação Permanente.

Referências

BENJAMIN, Antônio Herman (Coordenador). Dano ambiental: prevenção, reparação,

repressão. São Paulo: Revista dos Tribunais, São Paulo: 2003.

AGUIAR, Armando Ramos de Aguiar. Direito do meio ambiente e participação popular,

IBAMA, Brasília:20044.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO - ABIA.

Compêndio de normas e padrões para alimentos. São Paul:2008.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Fundamentos Agroindustriais

Elemento Curricular: Microbiologia dos Alimentos Ano:1º e 2º Módulos

Carga-horária: 60h ( 80 aulas)

Objetivos

Reconhecer a importância e utilidade dos diferentes tipos de microrganismos importantes

em produtos alimentícios;

Interpretar os fatores que afetam o desenvolvimento microbiano nos produtos alimentícios;

Interpretar a legislação específica;

Empregar medidas de preparo de amostras e análise microbiológicas;

Identificar os microrganismos que são importantes na industrialização de alimentos;

Indicar e usar os fatores que interferem na multiplicação dos microrganismos como

auxiliar na conservação de alimentos;

Cumprir a legislação pertinente;

Executar análises microbiológicas.

Bases científico-tecnológicos

Introdução a Microbiologia. Microorganismos como células. Classificação dos

microorganismos. Desenvolvimento da microbiologia / Microscópios. Bactérias: Introdução,

morfologia, fisiologia, nutrição, reprodução, crescimento e doenças. Vírus: Introdução,

morfologia, nutrição, reprodução, crescimentos e doenças. Fungos: Introdução, morfologia,

reprodução, nutrição, crescimento e doenças. Fontes de contaminação de microorganismos.

Microrganismos patogênicos e não-patogênicos. Mecanismos de transmissão de doenças.

Fatores que afetam o crescimento microbiano em alimentos. A multiplicação Microbiana e a

curva de crescimento: Fases de latência (LAG), crescimento (LOG), estacionária e declínio.

Fatores Intrínsecos e extrínsecos em alimentos. Interações ambientais dos microorganismos e

suas relações com solo e plantas. Segurança em laboratório e reconhecimento das vidrarias

utilizadas em microbiologia. Análises Microbiológicas.

Referências

TORTORA, G.J. et al. Microbiologia. 8. ed. São Paulo: Artmed, 2005.

LAURENCE, J. Biologia. vol. único. São Paulo: Nova Geração, 2005.

SILVA, NEUSELY. Manual de métodos de análises microbiológicas da água. São Paulo:

Varela, 2005.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Formação Prática em Agroindústria

Elemento Curricular: Análises Bromatológicas Ano: 3º e 4º Módulos

Carga Horária: 60h ( 80 aulas)

Objetivos

Reconhecer as normas de segurança em laboratório de alimentos;

Empregar procedimentos e técnicas para preparação de amostra para análises;

Compreender métodos e técnicas de análises físicas, químicas, físico-químicas e

microbiológicas para produtos alimentícios;

Interpretar a legislação específica;

Aplicar as normas de segurança em laboratório.

Bases científico-tecnológicos

Bromatologia: definição e classificação. Aspectos referentes à análise de alimentos.

Reconhecimento de vidrarias de laboratório e segurança em laboratórios de análises de

alimentos. Constituintes dos alimentos de origem animal e vegetal. Regulamentação da

produção, transporte, higiene e comercialização de alimentos: aprovação e obtenção de

registros, controle bromatológico oficial e controle de qualidade. Conceito de tecnologia de

alimentos e processos necessários à transformação da matéria-prima alimentar. Definições

segundo a FAO/OMS de amostra e amostragem Aspectos fundamentais para amostragem.

Amostragem para análise químico-bromatológico: envio da amostra e preparação da amostra

para análise. Qualidade da amostra, alimentos com embalagens pequenas, médias e grandes,

definição da quantidade amostra. Composição centesimal dos produtos alimentícios. Métodos

para análises de umidade, Resíduo mineral fixo (cinzas), Fração extrato etéreo, Fração

nitrogenada, Fração fibra. Determinação de carboidratos. Análise físico-química em farinhas e

produtos similares. Análises de óleos e gorduras, Farinhas, Leite e derivados, sucos e água.

Referências

MORETO, E. FETT, R. GONZAGA, L.V KUSKOSKI, E. M. Introdução à ciência de

alimentos. Florianópolis: Editora da UFSC, 2006.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS – ABIA.

Resoluções da Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos – CNNPA, 2002.

Sites para consulta: www.anvisa.gov.br; www.agricultura.gov.br/das/dipoa.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Formação Prática em Agroindústria

Elemento Curricular: Processamento de Materiais de Limpeza Ano: 3º e 4º Módulos

Carga Horária: 60h ( 80aulas)

Objetivos

Capacitar o aluno para avaliação das matérias primas economicamente viáveis para o processo, através do planejamento, avaliação e monitoramento de programas de qualidade para agroindústrias de processamento de materiais de limpeza;

Planejar e monitorar o uso de tecnologias de produção;

Interpretar as normas de legislação; Escolher as matérias-primas mais adequadas ao processo; Realizar adequadamente as etapas do processo de fabricação; Identificar e operar os tipos de equipamentos usados no processo; Realizar análises que comprovem a eficácia dos produtos de limpeza; Escolher o material de limpeza mais adequado para cada tipo de sujidade.

Bases científico-tecnológicos

Matérias-primas: Conceito. Segurança no laboratório de material de limpeza. Propriedades dos

materiais de limpeza. Transporte e recepção de matéria-prima. Fundamentos da química para a

elaboração de material de limpeza. Controle de qualidade dos materiais de limpeza: soda cáustica e

padronização de soluções. Índice de acidez livre em ácido oleico (pH). Tecnologia de elaboração de

materiais de limpeza: água sanitária, detergente, amaciante e sabão.

Referências

TRINDADE, Diamantino Fernandes. Como fabricar produtos de limpeza. São Paulo: Ícone, [s.d.].

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Formação Prática em Agroindústria

Elemento Curricular: Processamento de Produtos de Origem Animal I

Carga Horária: 120 h (160 aulas) Ano:3º e 4º Módulos

Objetivos

Avaliar o processo de industrialização de pescado como estratégia para agregar valor à produção,

observando as características, propriedades e condições do pescado, carnes a serem processados;

Planejar e monitorar o uso de tecnologias de processamento;

Interpretar a Legislação pertinente ao processsamento de produtos de origem animal;

Planejar, avaliar e monitorar programa de higienização no processamento de carnes e pescados;

Aplicar métodos e técnicas de armazenamento e conservação propriados às carnes e pescados;

Avaliar o processo de industrialização do mel como estratégia para agregar valor à produção,

avaliando as suas características, propriedades e condições do mel a ser processado;

Utilizar o processo de higienização e sanitização adequado ao processamento de mel;

Utilizar equipamentos necessários ao processamento de mel;

Aplicar métodos, técnicas e tecnologia na conservação,armazenamento apropriados do mel,

do pescado e da carne.

Bases científico-tecnológicos

Histórico do Pescado no Mundo e no Brasil. Espécies e variedades de peixes. Filetagem de

Peixe. Processamento de limpeza e visceração e cortes em postas. Processamento de camarão.

Processamento de creme de camarão. Processamento de salga: bacalhau. Processamento de

empanado de peixe. Processamento do sushi. Despesas com a comercialização do pescado.

Histórico da carne. Abate e segurança alimentar. Abate e corte de suíno e da carcaça.

Processamento de linguiça de suíno. Processamento de hambúrguer suíno. Processamento de

almôndegas suínas. Abate e corte de aves e da carcaça. Processamento de hambúrguer de ave.

Processamento de almôndegas de ave. Processamento de quibe. Legislação pertinente.

Tipificação e classificação de carcaça. Cortes alternativos de caprino-ovino. Cortes bovinos e

bubalinos. Abate humanitário. Tratamento dos resíduos do abate. Abate suíno, caprino e

ovino. Projeto de abatedouro. Abate de coelho e cortes da carcaça. Introdução ao

Processamento do Mel. Biologia e morfologia das abelhas. Introdução a Apicultura,

organização social, importância econômica e desaparecimento das abelhas. Colheita do mel,

vestimentas utilizados na apicultura e clima. Utilização da fumaça e seleção dos quadros de

uma melgueira. Cuidados com o veículo e transporte das melgueiras. Instalações de uma casa

de mel: planta com recepção, banheiros, piso, teto, janelas, disposição dos equipamentos, etc.

Higienização de uma casa de mel. Produtos produzidos pelas abelhas: mel, cera, própolis,

geléia real, apitoxina. Criação de abelhas sem ferrão. Equipamentos utilizados no

processamento de mel. Prática de Processamento de mel.

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Referências

EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. Rio de Janeiro: Atheneu, 1997.

ORDONEZ, J. A. et. al. Tecnologia de Alimento. - Vol. 1 e 2, 2005.

___. Tecnologia de alimentos: alimentos de origem animal. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre:

Artmed, 2005.

___. Tecnologia de alimentos: componentes dos alimentos e processos. Trad. Fátima Murad.

Porto Alegre: Artmed, 2005.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Formação Prática em Agroindústria

Elemento Curricular: Processamento de Produtos de Origem Animal II

Carga Horária:120h (160 aulas) Ano:5º e 6º Módulos

Objetivos

Avaliar o processo de industrialização do leite como estratégia para agregar valor à

produção, de modo a observar as características, propriedades e condições do leite destinado

ao processamento;

Planejar, avaliar e monitorar programa de higienização e sanitização para agroindústrias de

leite;

Interpretar a legislação relacionada ao processamento de produtos de origem animal;

Classificar a matéria-prima (leite) de origem animal de acordo com as exigências inerentes

ao processamento;

Utilizar o processo de higienização/sanitização adequado para o processamento de leite;

Reconhecer o processo de industrialização como forma de aproveitamento de um subproduto com

alto valor de mercado desde que obtido com qualidade;

Selecionar e classificar as peles e couros em condições favoráveis para o processamento.

Bases científico-tecnológicos

Obtenção higiênica do leite. Fatores de qualidade do leite. Transporte, recepção e

armazenamento do leite e seus derivados. Procedimentos de higienização. Processamento do

leite. Derivados do leite. Equipamentos. Distribuição e comercialização. Matérias-prima.

Fatores que alteram a qualidade das peles e couros após o abate. Transporte e recepção da

matéria-prima. Processamento de couros e peles;

Equipamentos e utensílios. Armazenamento do couro acabado. Legislação específica e

vigente.

Referências

EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. Rio de Janeiro: Atheneu, 1997.

ORDONEZ, J. A. et. al. Tecnologia de alimento. - Vol. 1 e 2, 2005.

___. Tecnologia de alimentos: alimentos de origem animal. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre:

Artmed, 2005.

___. Tecnologia de alimentos: componentes dos alimentos e processos. Trad. Fátima Murad.

Porto Alegre: Artmed, 2005.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Formação Prática em Agroindústria

Elemento Curricular: Processamento de Produtos de Origem Vegetal I

Carga-horária: 120h (160 aulas) Ano: 1º e 2º Módulos

Objetivos

Analisar e avaliar as características, propriedades e condições da matéria-prima utilizada na

panificação e nos cereais.

Planejar, avaliar e monitorar programa de higienização/sanitização no processamento de pães e

cereais.

Interpretar e aplicar a legislação vigente no setor de processamento de produtos de origem

vegetal; Classificar a matéria-prima de acordo com as condições e propriedades favoráveis para o

processamento; Identificar os fatores que alteram a qualidade das matérias-primas; Utilizar o processo de higienização/sanitização adequado para panificação e para a produção de

cereais;

Bases científico-tecnológicos

Histórica da matéria-prima para a panificação e cereais. Análise de matérias-primas de

panificação e cereais. Tipos de farinha e de cereais. Ingredientes para a fabricação de pão.

Instalações e equipamentos para a panificação. Transporte, armazenamento e recepção de

matéria-prima. Sanitização e higienização de panificadora. Pães: grossa, fina, coco, queijo,

hambúrguer e batata. Bolachas. Bolos. Pizzas. Macarrão.

Referências

ORDONEZ, J. A. et. al. Tecnologia de alimento. - Vol. 1 e 2, 2005.

___. Tecnologia de Alimentos: Alimentos de origem animal. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre:

Artmed, 2005.

___. Tecnologia de alimentos: componentes dos alimentos e processos. Trad. Fátima Murad.

Porto Alegre: Artmed, 2005. 294p.

SILVA, JA Tópicos da Tecnologia de Alimentos. Varela, 2000. 232p.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Formação Prática em Agroindústria

Elemento Curricular: Processamento de Produtos de Origem Vegetal II

Carga Horária: 120h (160 aulas) Ano:3º e 4º Módulos

Objetivos

Avaliar o processo de Industrialização das matérias-primas de frutas, hortaliças como estratégia

que agrega valor à produção, avaliando as características, propriedades e condições das mesmas

como matérias-primas;

Reconhecer a importância da fisiologia de pós-colheita para o processo de conservação de frutas;

Interpretar as normas de legislação vigente no processamento de produtos de origem vegetal;

Utilizar o processo de higienizacão/ sanitização adequado para agroindústrias de frutas e

hortaliças;

Aplicar tecnologia, métodos, técnicas de produção e armazenamento adequado para frutos e

hortaliças.

Bases científico-tecnológicos

Agroindústria de frutas e hortaliças. Legislação pertinente e vigente. Distribuição e comercialização

de frutas e hortaliças. Armazento de matéria-prima e produto acabado. Tecnologia de

processamento de frutas e hortaliças. Matéria-prima: da colheita ao processamento. Fisiologia pós-

colheita.

Referências

ORDONEZ, J. A. et. al. Tecnologia de Alimento. - Vol. 1 e 2, 2005.

___. Tecnologia de Alimentos: Alimentos de origem animal. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre:

Artmed, 2005.

___. Tecnologia de Alimentos: Componentes dos alimentos e processos. Trad. Fátima Murad.

Porto Alegre: Artmed, 2005.

SILVA, JA Tópicos da Tecnologia de Alimentos. Varela, 2000. 232p.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Formação Prática em Agroindústria

Elemento Curricular: Processamento de Produtos de Origem Vegetal III

Carga Horária: 60h (80 aulas) Ano:5º e 6º Módulos

Objetivos

Avaliar as matérias primas economicamente viáveis para o processo;

Planejar, avaliar e monitorar programa de qualidade para a fabricação de ração;

Escolher as matérias-primas mais dequadas ao processo;

Implantar o programa de Boas Práticas, objetivando produzir uma ração livre de perigos;

Reconhecer a história da Tecnologia de bebidas, bem como conceituá-la e classificá-la;

Classificar os produtos alimentícios industrializados de acordo com o nível de alteração;

Cumprir as normas de segurança em laboratórios de processamento de bebidas.

Aplicar a tecnologia no processamento de bebidas (Sucos, vinho, cerveja, licor,

aguardente, cajuína e bebidas lácteas), realizando análises físico-químicas de bebidas

processadas.

Bases científico-tecnológicos

Importância e histórico da nutrição animal. Conceitos de: Nutrição, nutrição animal, ração e

ração balanceada proteínas bruta, proteína digestível, nutrientes digestíveis totais. Conceitos

de: proteína bruta, proteína digestível, nutrientes digestíveis totais. Classificação dos

nutrientes: proteínas, carboidratos, Vitaminas, minerais e lipídeos. Classificação dos

alimentos: volumosos e concentrados. Composição dos alimentos e tabelas de nutrientes.

Exigências nutricionais em monogástricos e poligástricos. Cálculo de ração pelos métodos:

Quadrado de Pearson, Algébrico, por tentativas e informatizado. Fenação e Ensilagem.

Introdução a Tecnologia de bebidas. Indústria de alimentos e Bebidas. Conceito e

classificação de bebidas. Origem e produção de Matérias-primas. Conceituação de Alimentos

Naturais e Produtos Alimentícios Industrializados. Classificação dos produtos alimentícios

industrializados de acordo com o nível de alteração. Normas de segurança em laboratórios de

processamento de bebidas. Fatores que afetam o crescimento microbiano em bebidas.

Processamento de bebidas (Sucos, vinho, cerveja, licor, aguardente, cajuína e bebidas lácteas).

Análises físico-químicas de bebidas processadas durante as aulas. Legislação pertinentes a

fabricação até a comercialização.

Referências

ORDONEZ, J. A. et. al. Tecnologia de Alimento. - Vol. 1 e 2, 2005.

___. Tecnologia de Alimentos: Alimentos de origem animal. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre:

Artmed, 2005.

___. Tecnologia de Alimentos: Componentes dos alimentos e processos. Trad. Fátima Murad.

Porto Alegre: Artmed, 2005.

SILVA, JA Tópicos da Tecnologia de Alimentos. Varela, 2000. 232p.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Formação Prática em Agroindústria

Elemento Curricular: Cooperativismo Ano:4º e 5º Módulos

Carga-horária: 30h (40 aulas)

Objetivos

Planejar as diferentes formas de cooperativas;

Compreender a participação, orientações e atuações do ramo cooperativista.

Diferenciar os modelos organizacionais das cooperativas;

Gerenciar pessoas e atividades no ramo cooperativista;

Auxiliar no exercício das funções administrativas da cooperativa escola;

Identificar os benefícios do cooperativismo como forma de organização social e

econômica;

Desenvolver os projetos agroindustriais aplicando nas atividades os princípios

cooperativistas.

Bases científico-tecnológicos

Conceitos básicos do cooperativismo. A história do cooperativismo. Diferentes formas de

cooperativismo. Cooperativismo: introdução, princípios, origens, sua inserção mundial,

nacional e regional. A empresa Cooperativa-Escola :objetivos, estrutura e funcionamento.

Formas de organização: cooperativas, associações, sindicatos, partidos políticos, sociedades

anônimas. As vantagens do cooperativismo. Princípios do cooperativismo. Procedimentos

para constituição e legalização de cooperativas. Legislação cooperativista.

Referências

ALMEIDA, Martinho Isnard R. – Manual de Planejamento Estratégico – 2ª Edição 2003;

FIGUEIREDO, Ronise de Magalhães - Dicionário Prático de Cooperativismo – Belo

Horizonte: Mandamentos, 2000 – 2001.

Manual de Indicadores de Responsabilidade Social das Cooperativas. São Paulo:

OCESP-SESCOOP/SP, 2003.

PANZUTTI, Ralph - Educação Cooperativista – org. Coleção Estudo e Pesquisa n. 3/2001.

São Paulo: OCESP-SESCOOP/SP, 2001.

PINHO, D. B. O Pensamento Cooperativo e o Cooperativismo Brasileiro. São Paulo:

CNPq, 1982. 272 p.

WAUTIER, A. M. A Construção Identitária e o Trabalho nas Organizações Associativas.

Ijui: UNIJUI, 2001. 152 p.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Formação Prática em Agroindústria

Elemento Curricular: Projetos e Gestão de Empreendimentos Agroindustriais

Carga-horária: 30h (40 aulas) Ano: 3º e 4º Módulos

Objetivos

Reconhecer as etapas de estudo de mercado para elaboração de projetos agroindustriais,

identificando as atividades a serem implementadas;

Reconhecer as tecnologias empregadas na implantação de projetos agroindustriais, bem

como a legislação que regulamenta a implantação de projetos agroindustriais;

Planejar e avaliar a viabilidade de implantação de projetos agroindustriais, de modo a

compatibilizar a necessidade de recursos humanos, máquinas, implementos, equipamentos

e materiais;

Elaborar o planejamento estratégico, gerencial e operacional da empresa;

Elaborar programas que motivem o desempenho das pessoas envolvidas na condução da

empresa;

Elaborar proposta orçamentária e financeira;

Identificar as necessidades e as possíveis fontes de crédito;

Reconhecer a importância do empreendedorismo.

Bases científico-tecnológicos

Estrutura de projetos técnicos. Linguagem adequada para projetos técnicos. Elaboração de

relatórios técnicos. Procedimentos de execução e avaliação de projetos técnicos.

Administração Geral. Escolas da administração. Administração agroindustrial. Áreas da

Empresa agroindustrial. Crédito rural. Legislação Trabalhista. Associativismo e

cooperativismo.

Referências

BORGES, Aldan. TAVARES, Cláudia. SILVA, Gerson. Apostila de Desenho Técnico.

CEFET-RN, 2004.

BUENO, C. F. H. Tecnologia de materiais de construção. Viçosa, MG: UFV. 2002.40p.

PEREIRA, M. F. Construções rurais. São Paulo, Ed. Nobel, 1999, 104p.

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Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA -

PROEJA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Formação Prática em Agroindústria

Elemento Curricular: Resíduos Agroindustriais Ano: 5º e 6º Módulos

Carga-horária: 30h ( 40aulas)

Objetivos

Identificar os tipos resíduos provenientes diferentes agroindústrias, compreendendo o tipo

de tratamento adequado para cada resíduo;

Desenvolver uma postura voltada para o desenvolvimento sustentável e a colaboração das

agroindústrias neste segmento;

Reconhecer os equipamentos de tratamento de resíduos indicados, conforme sua

classificação e tipo;

Realizar interpretação de leitura da legislação específica e vigente.

Bases científico-tecnológicos

Resíduos: conceitos. Meio Ambiente. Tipos de Resíduos. Tipos de Tratamento de Resíduos.

Resíduos originados de Usinas sucro-alcooleira, Matadouros, Vegetais Minimamente

Processados, Laticínios, Granjas, Animais em confinamento. Águas Residuarias. Gorduras

Saturadas: Problemas e Soluções. Equipamentos de tratamentos de Resíduos.

Desenvolvimento Sustentável. Legislação Específica e Vigente.

Referências

MATOS. T. A. Tratamento de Resíduos Agroindustriais. Departamento de Engenharia

Agrícola e Ambiental, 2005.