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O Plano de Desempenho encontra-se estruturado em grandes áreas: Caracterização do ACES; Linhas estratégicas; Plano de Actividades; Plano de Formação; Mapa de Equipamentos, Mapa de Recursos Humanos, Indicadores de Desempenho e por último umas breves considerações finais.
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MINISTÉRIO DA SAÚDEADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO, IPAGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE – PINHAL
LITORAL II
PLANO DE DESEMPENHO
2011
Leiria, Fevereiro de 2011
MINISTÉRIO DA SAÚDEADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO, IP
ACES – PINHAL LITORAL II
L E I R I A , F E V E R E I R O D E 2 0 1 1
i
PLANO DESEMPENHO
2011
PRESIDENTE DO CONSELHO CLÍNICOIsabel Domingues Poças Assistente Graduada de Medicina Geral e Familiar
Rui Alberto Gomes Técnico Superior
NUCLEO DE PLANEAMENTOAline Oliveira Salgueiro Técnica SuperiorRui Passadouro Fonseca Médico Assistente Graduado de Saúde PúblicaCristina Isabel Fernandes Enfermeira Esp. Saúde ComunitáriaMaria Emília Vieira Assistente TécnicaAdelina Maria Ferrinho Assistente Técnica
ABREVIATURAS E SIGLAS
ACES - Agrupamento de Centros de Saúde
ACSS - Administração Central do Sistema de Saúde
ARS - Administração Regional de Saúde
CD – Cuidados de Saúde Diferenciados
CSP – Cuidados de Saúde Primários
DGS - Direcção Geral da Saúde
HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana
INE - Instituto Nacional de Estatistica
MS - Ministério da Saúde
OMS - Organização Mundial de Saúde
PF - Planeamento Familiar
PL II - Pinhal Litoral II
PNV - Plano Nacional de Vacinação
ROR – Registo Oncológico Regional
SAPE - Sistema de Apoio à Prática da Enfermagem
SIARS - Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde
SINUS - Sistema de Informação para Unidades de Saúde
UAG - Unidade de Apoio à Gestão
UCC - Unidade de Cuidados na Comunidade
UCF – Unidades Coordenadoras Funcionais
UCSP - Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados
URAP - Unidades de Recursos Assistenciais Partilhados
USF - Unidade de Saúde Familiar
USP - Unidades de Saúde Pública
ii
ÍNDICE
PREÂMBULO..................................................................................................................1
2 - CARACTERIZAÇÃO DO ACES PL II.........................................................................3
2.1 – DADOS DEMOGRÁFICOS....................................................................................3
2.2 - POPULAÇÃO INSCRITA/ UTILIZADORA..............................................................4
2.3 - PROPORÇÃO DE POPULAÇÃO RESIDENTE FEMININA....................................4
2.4 - TAXA BRUTA DE NATALIDADE............................................................................4
2.5 - PROPORÇÃO POPULAÇÃO RESIDENTE, COM MAIS DE 14 ANOS, COM PELO MENOS A ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA POR LOCAL DE RESIDÊNCIA. . .5
2.6 - RESULTADOS EM SAÚDE....................................................................................7
2.6.1 – Indicadores gerais...............................................................................................8
2.6.2 – Taxas brutas de mortalidade por causa de morte.............................................10
2.6.3 – Indicadores de morbilidade...............................................................................14
2.7 - CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE DO ACES PLII.....................17
3 - PLANO ESTRATÉGICO.........................................................................................22
3.1 - MISSÃO...............................................................................................................22
3.2 – VISÃO...................................................................................................................22
3.3 – VALORES.............................................................................................................22
3.4 – ESTRATÉGIAS....................................................................................................23
4 - PLANO DE ACTIVIDADES......................................................................................25
4.1 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIO-VASCULARES/ PREVENÇÃO E CONTROLO DA DIABETES..............................................................25
4.2 - PREVENÇÃO E CONTROLO DAS DOENÇAS ONCOLÓGICAS........................26
4.3 - PROGRAMA DAS DOENÇAS TRANSMISSIVEIS/TUBERCULOSE/ EVITÁVEIS PELA VACINAÇÃO.......................................................................................................27
4.3.1 - Tuberculose........................................................................................................27
4.3.2 - Doenças evitáveis pela vacinação.....................................................................28
4.3.3 – Detecção precoce do HIV/SIDA........................................................................29
4.4 - SAÚDE DO IDOSO/ CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS......................29
4.5 - PROGRAMAS DO CICLO DE VIDA.....................................................................30
4.5.1- Programa de saúde infantil e juvenil...................................................................30
4.5.2 - Promoção de saúde em meio escolar................................................................31
4.5.3 - Promoção da saúde oral....................................................................................31
4.5.4 - Promoção da saúde dos adolescentes e jovens................................................32
4.5.5 - Maus tratos em crianças e jovens /núcleos de apoio a crianças e jovens em risco (NACJR)................................................................................................................32
iii
4.5.6 - Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher.............................................................32
4.6 – OUTROS PROGRAMAS E PROJECTOS...........................................................34
4.6.1 - Núcleo de alcoologia – problemas ligados ao álcool (P.L.A.)............................34
4.6.2 - Prevenção do tabagismo....................................................................................34
4.6.3 - DPOC - doença pulmonar obstrutiva crónica.....................................................34
4.6.4 - Plano de prevenção e controlo da infecção.......................................................34
5 - PLANO DE FORMAÇÃO DO ACES........................................................................35
6- MAPA DE EQUIPAMENTOS....................................................................................39
6.1 – INSTALAÇÕES FISICAS DO ACES PL II............................................................39
7 - MAPA DE RECURSOS HUMANOS........................................................................44
8 - INDICADORES DE DESEMPENHO........................................................................45
CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................48
BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................49
iv
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – População residente no ACES PL II por género (%) em 2009.....................4
Gráfico 2 - Taxa bruta de natalidade (%0 ) por local de residência, 2008-2009..............4
Gráfico 3 - Proporção da população residente, com mais de 14 anos, com pelo menos a escolaridade obrigatória (%) por local de residência, censos 2001.............................5
Gráfico 4 – Índice de poder de compra per capita, na área geográfica do ACES PL II, da ARSC e do Continente; nos anos 2002 e 2007 (Nº)..................................................7
Gráfico 5 - Risco de morrer até aos 5 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002...........................................................................8
Gráfico 6- Taxa de mortalidade padronizada pela idade, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009..........................................9
Gráfico 7 - Taxa de anos potenciais de vida perdidos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009........................................10
Gráfico 8 - Taxa bruta de mortalidade por cancro da mama feminino antes dos 65 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009.....................................................................................................................10
Gráfico 9 - Taxa bruta de mortalidade por cancro do colo do útero antes dos 65 anos, na área - geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009...............................................................................................................................11
Gráfico 10 - Taxa Bruta de mortalidade por cancro do cólon e recto antes dos 65 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009...............................................................................................................................11
Gráfico 11 - Taxa bruta de mortalidade por Doença Isquémica Cardíaca (DIC) antes dos 65 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009...........................................................................................................12
Gráfico 12 - Taxa bruta de mortalidade por AVC antes dos 65 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009........................12
Gráfico 13 - Taxa bruta de mortalidade por SIDA antes dos 65 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009......13
Gráfico 14 – Taxa bruta de mortalidade por suicídio antes dos 65 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009......13
Gráfico 15 - Taxa bruta de mortalidade por doenças atribuíveis ao álcool antes dos 65 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009.....................................................................................................................14
v
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 – Estimativa da população residente (Nº) e discriminação por género e grupos etários-chave, 2009.............................................................................................3
Quadro 2 – População inscrita, utilizadores e taxa de utilização do ACES PL II, 2008 - 2009.................................................................................................................................4
Quadro 3 – Índice de dependência total e Índice de envelhecimento (Nº) por local de residência, na área geográfica do ACES PL II, da ARSC e Portugal Continental, nos anos 2002 e 2006-2009...................................................................................................6
Quadro 4 - Densidade populacional (Hab. / km 2) na área geográfica do ACES PL II, na ARSC e Portugal Continental, 2002 e 2006-2009...........................................................7
Quadro 5 - Taxa de mortalidade infantil (‰), na área geográfica do ACES PL II, da ARSC e do Continente; nos anos 2002 e 2006-2009.....................................................8
Quadro 6 – Principais indicadores de morbilidade na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2007-2009..........................................................15
Quadro 7 - Índices de utilização hospitalar...................................................................16
Quadro 8 – Unidades Funcionais do ACES PL II..........................................................17
Quadro 9 - Consultas Médicas nas Unidades de Saúde - 2009...................................20
Quadro 10- Consultas Médicas nas Unidades de Saúde - 2010..................................20
Quadro: 11 - Consultas dos anos 2009/2010 e variação percentual............................21
Quadro 12 – Necessidades formativas para os profissionais do ACES PL II, na área da Saúde............................................................................................................................36
Quadro 13 – Necessidades formativas para os profissionais do ACES PL II, na área do Comportamento.............................................................................................................36
Quadro 14 – Necessidades formativas para os profissionais do ACES PL II, na área da Organização e Gestão...................................................................................................37
Quadro 15 – Necessidades formativas para os profissionais do ACES PL II, na área do Comportamento.............................................................................................................37
Quadro 16 – Necessidades formativas para os profissionais do ACES PL II, outras áreas..............................................................................................................................38
Quadro 17 – Localização do edifício sede do ACES PLII e tipo de propriedade..........39
Quadro 18 – Localização dos edifícios do CS da Batalha e tipo de propriedade.........39
Quadro 19 – Localização dos edifícios do CS Dr. Arnaldo Sampaio, extensões de saúde e tipo de propriedade..........................................................................................39
Quadro 20 – Localização dos edifícios do CS Dr. Gorjão Henriques, extensões de saúde e tipo de propriedade..........................................................................................40
Quadro 21 – Localização dos edifícios do CS Marinha Grande, extensões de saúde e tipo de propriedade........................................................................................................41
Quadro 22 – Localização dos edifícios do CS Porto de Mós, extensões de saúde e tipo de propriedade..............................................................................................................41
Quadro 23 – Mapa de equipamentos dos ACES PL II..................................................42
vi
Quadro 24 - Recursos Humanos por unidade de saúde...............................................44
Quadro 25 – Avaliação dos indicadores de desempenho propostos para implementar na primeira fase da contratualização no ano de 2010 e valores indicativos de 2009...46
Quadro 26 - Indicadores de desempenho propostos para o ano de 2011....................47
vii
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
PREÂMBULO
A criação dos Agrupamentos Centros de Saúde (ACES) e a sua gradual
institucionalização constitui um vector fundamental, de maior responsabilização e
exigência, tendo em vista alcançar melhores resultados em saúde, com mais
qualidade e eficiência, privilegiando os instrumentos da contratualização e de uma
gestão por objectivos, perspectivando uma verdadeira cultura organizacional, em que
a governação clínica seja o elemento aglutinador e condutor de uma verdadeira visão
de futuro, valorizando os recursos e satisfazendo os utilizadores.
Tratando-se de um processo recente e inovador, o seu caminho não está isento de
riscos e incertezas que, de acordo com a sua essência e dimensão, podem constituir
factores de perturbação nos resultados esperados, e na motivação e reforço da
coesão das equipas.
Neste contexto, é incontornável, porque significativo, abordar as questões atinentes
aos recursos humanos, instalações e equipamentos e sistemas de informação.
Na abordagem dos recursos humanos, o seu confronto com a realidade actual do
ACES, evidencia grave sustentabilidade nas áreas médica e de enfermagem que
implicam assimetrias na gestão dos ficheiros clínicos, com assinalável impacto na
qualidade dos atendimentos, dos registos e nos níveis do desempenho, além de
perspectivar um generalizado constrangimento para a constituição das unidades
funcionais, directamente prestadoras de cuidados, designadamente as Unidades de
Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), pedra de toque na reconfiguração dos
Centros de Saúde (CS).
Por outro lado, a adequação das infra-estruturas, tanto ao nível das instalações como
dos equipamentos, a sua modernização, conservação, inovação e substituição, são
tónicos indispensáveis que, induzem repercussões fundamentais na funcionalidade
das equipas, na acessibilidade e nos desempenho assistencial e económico.
As limitações da rede informática da saúde e da sua banda de circulação, fragiliza a
adequada utilização dos Sistema de Apoio ao Médico (SAM®) e Sistema de Apoio à
Prática da Enfermagem (SAPE®,) predominante no trabalho clínico e de controlo da
prestação de cuidados pelos médicos e enfermeiros, constituindo um factor crítico de
êxito tanto para os registos e sua fiabilidade, como para a monitorização atempada
dos resultados.
O Plano de Desempenho para 2011, e a correspondente contratualização externa com
a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), centra-se na firme convicção
de que, as insuficiências e dificuldades são típicas de um processo que procura novas
oportunidades, e que os reajustamentos necessários e indispensáveis serão
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 1
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
programadamente agilizados, tendo em vista assegurar as melhores condições de
desempenho, para todas as unidades funcionais e os seus profissionais.
A metodologia utilizada na elaboração do presente plano, para recolha de dados
baseou-se na pesquisa bibliográfica (publicações científicas, fontes documentais e
fontes de informação online), na informação obtida através das aplicações informáticas
Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde (SIARS), SINUS®
(Sistema de Informação para Unidades de Saúde), SAPE® e SAM®, bem como dados
colhidos através do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O Plano de Desempenho encontra-se estruturado em grandes áreas: Caracterização
do ACES; Linhas estratégicas; Plano de Actividades; Plano de Formação; Mapa de
Equipamentos, Mapa de Recursos Humanos, Indicadores de Desempenho e por
último umas breves considerações finais.
O Plano de Investimento e Orçamento Económico não é apresentado neste
documento uma vez que compete às ARS definir e implementar as estratégias
regionais de saúde. É neste nível de decisão que serão definidas as áreas
estratégicas de investimento a realizar por cada ACES, assim como a definição do seu
orçamento económico.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 2
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
2 - CARACTERIZAÇÃO DO ACES PL II
No capítulo da caracterização do ACES pretende-se efectuar um pequeno diagnóstico
da situação de saúde, identificando a população em risco, incluindo as características
da mesma que predispõem a uma maior necessidade de cuidados de saúde e às
necessidades efectivas de saúde, de forma a concretizar o processo de
contratualização.
2.1 – DADOS DEMOGRÁFICOS
A caracterização demográfica de uma população permite analisar a sua tendência, isto
é o seu crescimento, envelhecimento e mobilidade, quando efectuada em simultâneo
com os indicadores demográficos permite avaliar as necessidades em saúde de uma
população possibilitando comparações individuais e colectivas de forma a tomar
decisões e a planear intervenções adequadas.
O ACES PL II integra os concelhos de Batalha, Marinha Grande, Leiria e Porto de Mós
com uma população residente, estimada para 31 de Dezembro de 2009, de 209 160
indivíduos (Quadro 1).
Quadro 1 – Estimativa da população residente (Nº) e discriminação por género e grupos etários-chave, 2009.
ACESe Municípios
Grupos etários
TOTAL 0-14 15-24 25-64 65 +
Pinhal Litoral HM 209 160 32 373 23 346 117 010 36 431
H 102 451 16 591 11 892 57 858 16 110
M 106 709 15 782 11 454 59 152 20 321
Batalha HM 16 056 2 387 1 840 8 793 3 036
H 7 885 1 207 947 4 412 1 319
M 8 171 1 180 893 4 381 1 717
Leiria HM 129 191 20 377 15 042 72 383 21 389
H 63 252 10 434 7 662 35 684 9 472
M 65 939 9 943 7 380 36 699 11 917
Marinha Grande HM 38 697 5 844 3 710 22 047 7 096
H 19 006 2 970 1 890 10 960 3 186
M 19 691 2 874 1 820 11 087 3 910
Porto de Mós HM 25 216 3 765 2 754 13 787 4 910
H 12 308 1 980 1 393 6 802 2 133
M 12 908 1 785 1 361 6 985 2 777
Fonte: INE, 2011
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 3
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
2.2 - POPULAÇÃO INSCRITA/ UTILIZADORA
Da análise do Quadro 2, podemos constar que houve um acréscimo de utentes
inscritos no ACES PL II, traduzindo um aumento da taxa de utilização de 11.34 valores
percentuais.
Quadro 2 – População inscrita, utilizadores e taxa de utilização do ACES PL II, 2008 - 2009.
ACES PL II Nº Inscritos1 Nº Inscritos
SNS1
Nº Utilizadores1 Nº Utilizadores
SNS1
Taxa deUtilização2
2008 199.033 178.098 117.448 109.750 52.802009 224.792 202.220 138.272 128.924 64.14
Fonte: 1- SINUS 2 - SIARS, 2011
2.3 - PROPORÇÃO DE POPULAÇÃO RESIDENTE FEMININA
Da análise do Gráfico 1 podemos constatar que o género feminino representa 51% da
população residente na área de abrangência do ACES PL II.
Gráfico 1 – População residente no ACES PL II por género (%) em 2009.
Fonte: INE,2010
2.4 - TAXA BRUTA DE NATALIDADE
Perante a análise do gráfico 2, verificamos que a taxa bruta de natalidade diminuiu em
todas as unidades geográficas apresentadas e na área do ACES PL II, de 2008 para
2009.
Gráfico 2 - Taxa bruta de natalidade (%0 ) por local de residência, 2008-2009
Fonte: INE, 2011
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 4
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
2008 2009
Continente Centro Batalha Leiria
Marinha Grande Porto de Mós ACES PL II
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
2.5 - PROPORÇÃO POPULAÇÃO RESIDENTE, COM MAIS DE 14 ANOS, COM
PELO MENOS A ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA POR LOCAL DE RESIDÊNCIA
Relativamente ao nível de instrução da população residente, pela análise do gráfico 3,
constatamos que os concelhos de Leiria e Marinha Grande apresentam valores
superiores aos do Continente e Região Centro, segundo o INE relativamente a dados
dos Censos 2001.
Gráfico 3 - Proporção da população residente, com mais de 14 anos, com pelo menos a escolaridade obrigatória (%) por local de residência, censos 2001.
Fonte: INE, 2011
O índice de dependência total traduz a relação entre a população jovem e idosa e a
população em idade activa, definida habitualmente como o quociente entre o número
de pessoas com idades compreendida entre os 0 e os 14 anos conjuntamente com as
pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas
entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 pessoas com 15-64 anos).
Da análise do Quadro 3 verificamos que o índice de dependência total no ACES PLII
apresenta valores inferiores quando comparado com os valores da ARSC e ou do
Continente, nos anos em análise, no entanto este índice na área de abrangência do
ACES PL II tem vindo a aumentar ao longo dos anos em estudo.
O índice de envelhecimento corresponde à relação entre os indivíduos com mais de 65
anos e os indivíduos com menos de 15 anos por 100 habitantes, na área de
abrangência do ACES PL II este índice apresenta valores inferiores quando
comparado com a área de abrangência da ARSC ou Portugal Continental, ao longo
dos anos em estudo. Sendo que os valores da zona da ARSC são bastante superiores
aos das outras regiões.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 5
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Quadro 3 – Índice de dependência total e Índice de envelhecimento (Nº) por local de residência, na área geográfica do ACES PL II, da ARSC e Portugal Continental, nos anos 2002 e 2006-2009
Ano 2002 2006 2007 2008 2009
Área deAbrangência
Índice de dependência
total
Índice de envelhecimento
Índice de dependência total
Índice de envelhecimento
Índice de dependência
total
Índice de envelhecimento
Índice de dependência
total
Índice de envelhecimento
Índice de dependência
total
Índice de envelhecimento
ACES PL II 46,80 95,20 48,20 104,10 48,40 107,00 48,80 110,00 49,02 112,54
ARSC 53,09 139,93 52,89 150,17 52,75 153,02 52,79 155,61 52,61 153,40
Continente 48,42 113,91 48,70 114,20 48,90 116,20 49,30 118,10 49,70 120,30
Fonte: INE, 2011
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 6
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Analisando a densidade populacional, representada no Quadro 4, nas diferentes
unidades geográficas no período entre 2002 e de 2006 a 2009, verificamos um
aumento no número de habitantes/Km2 em todas as unidades geográficas, sendo que
a área geográfica do ACES PL II apresenta valores superiores quando comparado
com as restantes unidades.
Quadro 4 - Densidade populacional (Hab. / km 2) na área geográfica do ACES PL II, na ARSC e Portugal Continental, 2002 e 2006-2009.
Densidade Populacional
Área Geográfica 2002 2006 2007 2008 2009
ACES PL II 177,0 184,60 185,60 186,4 187,2
ARSC 83,6 84,60 84,6 84,5 84,4
CONTINENTE 111,8 113,6 113,8 113,9 113,9
Fonte: INE, 2011
Da análise do Gráfico 4, verificamos um aumento do poder de compra na área de abrangência do ACES PL II quando comparada com o da região Centro, no entanto inferior ao de Portugal Continental nos anos de 2000 para 2007.
Gráfico 4 – Índice de poder de compra per capita, na área geográfica do ACES PL II, da ARSC e do Continente; nos anos 2002 e 2007 (Nº)
Fonte: INE, 2011
2.6 - RESULTADOS EM SAÚDE
Na elaboração deste plano de desempenho elegeram-se indicadores que
traduzem a relação entre as actividades desenvolvidas, resultados
específicos e população em risco. Iremos analisar de forma descritiva os
indicadores clássicos negativos de saúde, que medem as alterações verificadas
nos problemas de saúde da população da área de abrangência do ACES PL II
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 7
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
comparando-os com os valores obtidos para área de abrangência da ARCS e
do Continente.
2.6.1 – Indicadores gerais
A taxa de mortalidade infantil representa o número de óbitos de crianças com menos
de 1 ano de idade, observado num período de cinco anos, em relação ao número de
nados vivos do mesmo período (habitualmente expressa em número de óbitos de
crianças com menos de 1 ano por 1000 (10³) nados vivos (DGS, 2009).
Verificamos da análise do Quadro 5 que esta taxa não apresenta valores constantes
para a mesma unidade territorial ou ano em estudo. Destacando-se o valor relativo ao
ano de 2008 na área de abrangência do ACES PL II por ser bastante elevado quando
comparado com os restantes valores. Apesar das oscilações podemos afirmar que do
primeiro, para o último ano em estudo a taxa de mortalidade infantil diminuiu em todas
as áreas geográficas.
Quadro 5 - Taxa de mortalidade infantil (‰), na área geográfica do ACES PL II, da ARSC e do Continente; nos anos 2002 e 2006-2009
AnoÁrea Geográfica
2002 2006 2007 2008 2009
ACES PLII 2,30 4,20 1,0 5,6 2,07
ARSC 3,86 2,96 3,36 3,68 2,59
CONTINENTE 4,93 3,29 3,46 3,28 3,52
O risco de morrer até aos 5 anos representa a probabilidade de óbito nessa faixa
etária por nados-vivos. Da análise do Gráfico 5 verifica-se uma evolução irregular
desse risco, quando comparado com os valores da ARSC e de Portugal Continental.
Gráfico 5 - Risco de morrer até aos 5 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002
Fonte: INE, 2010
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 8
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
As estatísticas de mortalidade continuam a desempenhar um papel da maior
relevância no planeamento em saúde face à limitada possibilidade de produzir
estatísticas de morbilidade de âmbito nacional.
A taxa de mortalidade indica-nos o número de óbitos observado durante um
determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média
desse período.
Ao analisarmos o Gráfico 6, constatamos que a taxa de mortalidade padronizada pela
idade nos anos apresentados diminui em todas as unidades geográficas, sendo que
no ACES PL II apresenta valores inferiores.
Gráfico 6- Taxa de mortalidade padronizada pela idade, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009.
Fonte: INE, 2010
A taxa de anos potenciais de vida perdidos define-se como o número de anos
potenciais de vida perdidos em cada cem mil habitantes e obtém-se através do
quociente entre os anos potenciais de vida perdidos e a população média residente
(com menos de 70 anos), num determinado período de tempo, normalmente o ano
civil.
Ao analisar o Gráfico 7, verificamos que esta taxa apresenta valores superiores no
primeiro ano em estudo, sendo sempre inferior na unidade geográfica do ACES PL II
quando comparada com as restantes regiões.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 9
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Gráfico 7 - Taxa de anos potenciais de vida perdidos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009
Fonte: INE, 2010
2.6.2 – Taxas brutas de mortalidade por causa de morte
A mortalidade por cancro de mama feminino tem vindo a aumentar nos anos em
estudo, observando-se um aumento em 2008 na área de abrangência do ACES PL II e
em Portugal Continental em 2009 (Gráfico 8).
Gráfico 8 - Taxa bruta de mortalidade por cancro da mama feminino antes dos 65 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009.
Fonte: INE, 2010
Relativamente à taxa de mortalidade por cancro do colo do útero nas mulheres com
idade inferior aos 65 anos, verifica-se uma redução de 2%000 para 1%000 entre 2002 e
2006, com excepção do Continente. Esta redução não se confirmou nos anos
seguintes, mantendo-se essa taxa em 2%0000 nos anos 2007 e 2008, no entanto em
2009 apresenta um aumento em todas as unidades geográficas, com maior enfâse na
área de abrangência do ACES. (Gráfico 9).
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 10
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Gráfico 9 - Taxa bruta de mortalidade por cancro do colo do útero antes dos 65 anos, na área - geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009.
Fonte:INE, 2010
A taxa de mortalidade por cancro do cólon e do recto nos indivíduos com idade inferior
aos 65 anos tem-se mantido sem variação, em 7%000, nos anos em estudo até 2008,
com excepção da região centro, que apresenta valores inferiores. Em 2009
verificamos um decréscimo desta a nível do ACES PL II e ARSC, ao contrário do que
se verifica em Portugal Continental (Gráfico 10).
Gráfico 10 - Taxa bruta de mortalidade por cancro do cólon e recto antes dos 65 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009.
Fonte:INE, 2010
Da análise do Gráfico 11 conclui-se que a taxa bruta de mortalidade por doença
isquémica cardíaca apresenta um padrão irregular ao longo dos anos em estudo e nas
diferentes unidades geográficas. Aumentado em todas as unidades geográficas no
último ano quando comparado com o ano anterior.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 11
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Gráfico 11 - Taxa bruta de mortalidade por Doença Isquémica Cardíaca (DIC) antes dos 65 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002,
2006-2009
Fonte: INE, 2010
A taxa bruta de mortalidade por AVC antes dos 65 anos apresenta uma tendência
decrescente, no entanto esta taxa mantém-se constante de 2006 a 2008, aumentando
em 2009 em todas as unidades geográficas (Gráfico 12).
Gráfico 12 - Taxa bruta de mortalidade por AVC antes dos 65 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009.
Fonte: INE, 2010
Da análise do Gráfico 13 verifica-se que a taxa bruta de mortalidade por SIDA, na área
de abrangência do ACES PLII, apresenta uma tendência decrescente de 2002 para
2008, cifrando-se em 1%000. Em 2009 verificamos um aumento desta taxa. Esta
tendência é semelhante para a região centro e vai oscilando no que se refere aos
valores do Continente, ao longo dos anos em estudo.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 12
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Gráfico 13 - Taxa bruta de mortalidade por SIDA antes dos 65 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009
Fonte: INE, 2010
A taxa bruta de mortalidade bruta por suicídio antes dos 65 anos apresentou um
decréscimo entre 2002 e 2006, situação que se veio a inverter entre 2006 e 2009, em
todas as unidades geográficas.
Gráfico 14 – Taxa bruta de mortalidade por suicídio antes dos 65 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009.
Fonte: INE, 2010
A taxa bruta de mortalidade por doenças atribuíveis ao álcool antes dos 65 anos,
apresenta valores irregulares entre os anos em estudo em todas as unidades
geográficas, conforme representação do Gráfico 15.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 13
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Gráfico 15 - Taxa bruta de mortalidade por doenças atribuíveis ao álcool antes dos 65 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-
2009.
Fonte: INE, 2010
2.6.3 – Indicadores de morbilidade
Os indicadores reflectem o nível de saúde de uma comunidade, ou a relação entre
uma situação específica e uma população em risco.
As estatísticas de mortalidade continuam a desempenhar um papel da maior
relevância no planeamento em saúde, no entanto a produção destas estatísticas
reveste-se de grande dificuldade, mesmo nos países mais desenvolvidos.
A morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação ao número
de habitantes sãos, em determinado local em determinado momento e traduz a
quantificação numérica de casos de doenças numa determinada população.
Ao analisarmos o Quadro 6, atendendo ao facto de apenas dispormos de dados
relativos aos três últimos anos do quinquénio em estudo, observamos que os valores
dos indicadores do ACES PL II são sempre inferiores quando comparados com as
restantes unidades territoriais, com excepção da Incidência de AVC/ 10000 residentes,
que é superior em todos os anos em estudo.
Relativamente aos indicadores de utilização hospitalar os valores apresentam-se muito
idênticos nas diferentes unidades territoriais e nos anos em estudo (Quadro 7).
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 14
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Quadro 6 – Principais indicadores de morbilidade na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2007-2009
ANOINDICADORES
DE MORBILIDADE
20072008 2009
ACES ARSC Continente ACES ARSC Continente ACES ARSC Continente
Incidência de amputações em diabéticos/ 10000 residentes
1,01 1,81 1,92 1,54 1,86 1,93 1,58 1,62 1,70
Incidência de amputações major em diabéticos/ 10000 residentes
0,92 1,03 0,97 0,91 1,07 1,93 1,15 0,97 0,85
Percentagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso
3,52 1,60 3,22 2,00 1,62 0,96 2,45 1,30 2,91
Incidência de AVC/ 10000 residentes 32,39 37,76 32,37 33,75 36,86 32,29 34,66 35,74 31,41
Incidência de AVC/ 10000 residentes, com <65 anos
7,54 9,09 9,14 8,64 8,39 9,05 8,74 8,75 9,39
Incidência de doenças cardíacas/ 10000 residentes, com <65 anos
13,63 15,62 16,98 14,26 16,89 9,05 15,11 17,41 16,05
Fonte: Base de dados dos resumos de alta (GDH), 2010
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 15
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Quadro 7 - Índices de utilização hospitalar
ANO
INDICADORES DE MORBILIDADE
2007 2008 2009
ACES ARSC CONTINENTE ACES ARSC CONTINENTE ACES ARSC CONTINENTE
Índice de Utilização Hospitalar Cirúrgica (IUHc) 0,062 0,069 0.063 0,067 0,072 0,066 0,073 0,075 0,069
Índice de Utilização Hospitalar Médica (IUHm) 0,059 0,069 0,060 0,061 0,069 0,060 0,062 0,069 0,059
Rácio IUCHc_IUCHc Nacional 0,985 1,101 1,000 1,014 1,084 1,000 1,059 1,077 1,000
Rácio IUCHm_IUCHm Nacional 0,974 1,144 1,000 1,019 1,147 1,000 1,056 1,168 1,000
Índice de Utilização do Internamento Hospitalar (IUIH)
0,102 0,119 0,104 0,105 0,118 0,104 0,107 0,116 0,102
Rácio IUHU_IUHU Nacional 0,97 1,137 1,000 1,008 1,138 1,000 1,045 1,142 1,000
Índice de Utilização Urgências Hospitalares (IUUH) 0,633 0,774 0,627 0,654 0,699 0,620 0,635 0,677 0,632
Rácio IUUH_IUUH Nacional 1,008 1,233 1,000 1,055 1,128 1,000 1,006 1,072 1,000
Fonte: Base de dados dos resumos de alta (GDH), 2010
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 16
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
2.7 - CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE DO ACES PLII
O ACES PL II, de acordo com reestruturação dos CSP reorganizou os centros de
saúde e extensões em várias unidades funcionais, conforme previsto no artigo 7º do
Decreto-lei nº 28/2008 de 22 de Fevereiro, no entanto até à data nem todas se
encontram em funcionamento (Quadro 8).
Quadro 8 – Unidades Funcionais do ACES PL II
CENTRO DE SAÚDE DA BATALHA
UNIDADES FUNCIONAIS
FICHEIROS N.º UTENTES
USF - CONDESTÁVEL**
5 Ficheiros da Sede
Ext. Saúde de S. Mamede
Ext. Saúde de Reguengo do Fetal
Ext. Saúde da Golpilheira
16421
CENTRO DE SAÚDE DR. GORJÃO HENRIQUES
UNIDADES FUNCIONAIS
FICHEIROS N.º UTENTES
USF – D. DINIZ 6 Ficheiros da Sede 11542
UCSP – COLIPO
4 Ficheiros da Sede
Ext. Saúde de Cortes
Ext. Saúde da Barreira
Ext. Saúde St.ª Catarina da Serra
Ext. Saúde da Chainça
17591
UCSP – SIROL
3 Ficheiros da Sede
Ext. Saúde da Boavista
Ext. Saúde das Colmeias
Ext. Saúde da Caranguejeira
Ext. Saúde da Bidoeira
Ext. Saúde da Memória
18478
UCSP - LAPEDO
4 Ficheiros da Sede
Ext. Saúde do Arrabal
Ext. Saúde de St.ª Eufémia
Ext. Saúde de Pousos
17029
UCC* Totalidade do Centro de Saúde (Unidades Funcionais)
64640
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 17
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
CENTRO DE SAÚDE DR. ARNALDO SAMPAIO
UNIDADES FUNCIONAIS
FICHEIROS N.º UTENTES
USF-SANTIAGO 5 Ficheiros 9234
UCSP – MARRAZES
6 Ficheiros da Sede
Ext. Saúde dos Milagres
Ext. Saúde da Gândara dos Olivais
Ext. Saúde de Regueira de Pontes
Ext. Saúde da Azóia
Ext. Saúde dos Parceiros
Ext. Saúde da Barosa
26465
UCSP – LIZ
Ext. Saúde de Monte Real
Ext. Saúde de Carvide
Ext. Saúde de Amor
Ext. Saúde da Ortigosa
12802
UCSP- MACEIRA Ext. Saúde d da Maceira - 6 Ficheiros10537
UCSP – MOURA
Ext. Saúde de Monte Redondo
Ext. Saúde da Bajouca
Ext. Saúde do Coimbrão
Ext. Saúde do Souto da Carpalhosa
Ext. Saúde da Carreira
14136
UCC* Totalidade do Centro de Saúde (Unidades Funcionais)
73174
CENTRO DE SAÚDE DA MARINHA GRANDE
UNIDADES FUNCIONAIS
FICHEIROS N.º UTENTES
USF – VITRIUS** 6 Ficheiros da Sede 9400
UCSP – PINHAL DO REI
4 Ficheiros da Sede
Ext. Saúde da Moita
Ext. Saúde da Garcia
Ext. Saúde de Vieira de Leiria
17352
UCSP – CRISTAL
8 Ficheiros
Ext. Saúde S. Pedro Moel (s/médico
atribuído)
15 274
UCC*Totalidade do Centro de Saúde (Unidades Funcionais)
42 026
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 18
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
CENTRO DE SAÚDE DE PORTO DE MÓS
UNIDADE FUNCIONAIS
FICHEIROS N.º UTENTES
USF - VILA FORTE**
3 Ficheiros da Sede
Ext. Saúde de Calvaria
Ext. Saúde de Pedreiras
Ext. Saúde de Alq.da Serra
Ext. Saúde de S. Bento
13422
UCSP - ALCAIDE
1 Ficheiros da Sede
Ext. Saúde do Arrimal
Ext. Saúde da Mendiga
Ext. Saúde de Mira D’Aire
Ext. Saúde do Juncal
Ext. Saúde de Serro Ventoso
14172
UCC*Totalidade do Centro de Saúde (Unidades Funcionais)
27594
ACES PLII
URAP
CDP - Centro de Diagnóstico PneumológicoServiço SocialFisioterapiaPsicologiaNutriçãoHigiene Oral
Fonte: ACES,2011 / * Unidade de Cuidados na Comunidade – unidade em constituição; ** Unidade em candidatura.
Dos Quadro 9 ao Quadro 11, verificamos que durante o ano de 2010 foram efectuadas
689514 consultas no ACES Pinhal Litoral II, a que corresponde um decréscimo de
2,2%, relativamente a 2009, sobretudo à custa de uma perda de 9,8% na saúde infantil
e 3,9% no planeamento familiar. Os domicílios médicos tiveram também um
decréscimo de 17,3%, relativamente a 2009, tendo-se efectuado apenas 1811.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 19
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Quadro 9 - Consultas Médicas nas Unidades de Saúde - 2009
CONSULTAS MEDICINA GERAL E FAMILIAR
C. SAÚDE Adultos >19 anos
S.Infantil 0-13anos
S.Juvenil 14-18anos
Saúde Materna
Planeam. Familiar
DomicíliosMGF(a)
SAP(b)
SAG( c )
TOTAL(a+b+c)
BATALHA 37309 4019 1130 410 1242 59 44169 7149 36 51354ARNALDO SAMPAIO 173538 16218 4145 2023 7736 683 204343 2000 206343GORJÃO
HENRIQUES 163246 14606 3818 1639 9263 1008 193580 193580MARINHA GRANDE 70051 5463 1336 1265 3427 57 81599 47853 979 130431
PORTO DE MÓS 71200 7169 1863 1005 1676 382 83295 24500 11 107806
Total do ACeS 515344 47475 12292 6342 23344 2189 606986 79502 3026 689514Fonte: SINUS, 2011
Quadro 10- Consultas Médicas nas Unidades de Saúde - 2010
CONSULTAS MEDICINA GERAL E FAMILIAR
C. SAÚDE Adultos >19 anos
S.Infantil0-13anos
S.Juvenil14-18anos
Saúde MaternaPlaneam. Familiar
DomicíliosMGF(a)
SAP( b )
SAG(c)
TOTAL (a+b+c)
BATALHA 36194 3628 912 384 1015 34 42167 7166 49333 ARNALDO SAMPAIO 172597 14484 3610 2094 8570 686 202041 202041 GORJÃO
HENRIQUES 161093 13037 3583 1869 8286 721 188589 188589MARINHA GRANDE 69753 5054 1277 1103 2993 32 80212 49383 129595
PORTO DE MÓS 70032 6463 1878 934 1565 338 81210 23457 104667
Total do ACeS 509669 42666 11260 6384 22429 1811 594219 80006 0 674225Fonte: SINUS, 2011
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 20
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Quadro: 11 - Consultas dos anos 2009/2010 e variação percentual.
Fonte: SINUS, 2011
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 21
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
3 - PLANO ESTRATÉGICO
3.1 - MISSÃO
O ACES tem por missão garantir a prestação de melhores cuidados de saúde
primários à população da área geográfica Pinhal Litoral II, desenvolvendo:
• Actividades que contribuam para a melhoria do estado de saúde da população da
sua área geográfica de intervenção, com o objectivo de eleição, maximização de
ganhos em saúde em todas as faixas etárias;
• Actividades de promoção da saúde e prevenção da doença;
• Prestação de cuidados na doença e articulação com outros serviços garantindo a
continuidade dos cuidados.
• Actividades de vigilância epidemiológica, investigação em saúde, controlo e
avaliação dos resultados e participação na formação de diversos grupos
profissionais.
3.2 – VISÃO
Maximizar os ganhos em saúde da população da área de abrangência do ACES
através do alinhamento e integração de esforços sustentáveis de todos os sectores da
sociedade local, com foco no acesso, qualidade, políticas saudáveis e cidadania.
A solidariedade institucional e pessoal, o elevado sentido ético, uma permanente
atitude de cidadania responsável e comprometida.
3.3 – VALORES
Os valores fundamentais do Sistema de Saúde são a universalidade, o acesso a
cuidados de qualidade, a equidade e a solidariedade.
Fazem parte dos princípios e crenças do ACES:
Cooperação de todos os elementos das diferentes equipas de modo a obter a
concretização dos objectivos da acessibilidade, da globalidade e da continuidade
de cuidados de saúde;
Solidariedade e trabalho de equipa;
Satisfação dos profissionais de saúde e dos cidadãos;
Qualidade dos serviços prestados;
Princípios inovadores;
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 22
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Boa organização funcional e técnica excelente, de forma a cumprir o Plano de
acção; Articulação entre as unidades funcionais do ACES;
Efectuar parcerias com estruturas da comunidade local;
Promover avaliação contínua que, sendo objectiva e permanente, visa a adopção
de medidas correctivas dos desvios susceptíveis de colocar em causa os
objectivos do plano de acção e da qualidade dos cuidados.
3.4 – ESTRATÉGIAS
O Plano do ACES PLII tem como objectivos estratégicos a maximização dos ganhos
em saúde da população da sua área de influência, com enfoque no acesso, qualidade,
políticas saudáveis e cidadania, de acordo com o previsto no Plano Nacional de
Saúde.
O plano de actividades, incluído no plano de desempenho, continua a ser um
documento indispensável à governação clínica do ACES. Através do cumprimento dos
objectivos dos programas prioritários, prevê-se uma modificação positiva a nível de
saúde da população nas diferentes fases do ciclo da vida.
A utilização de instrumentos adequados, a valorização das relações interpessoais e a
utilização das novas tecnologias da informação e comunicação, capacitará os serviços
para a inovação. Para tal é necessário envolver todos os profissionais motivando-os
para a participação e envolvimento na concretização deste plano e efectivação dos
registos efectuados.
O ACES pretende manter as relações com a sociedade estimulando a participação
dos cidadãos através do Conselho da Comunidade. Pretende-se ainda promover uma
maior articulação com o Gabinete do Cidadão, de forma a aproveitar as reclamações
dos utentes, como incentivo à melhoria dos serviços.
Com o deferimento da criação das Unidades de Cuidados na Comunidade
pretendemos contribuir para a melhoria do estado de saúde da população,
especialmente às pessoas, famílias e grupos vulneráveis.
O sistema de participação de eventos adversos detectados e notificados pelos
profissionais é fundamental para a qualidade e segurança na prestação de cuidados.
As políticas de cidadania serão um pré-requisito para o desempenho de excelência
que pretendemos.
A disponibilidade de recursos humanos poderá condicionar negativamente o
desenvolvimento do presente plano.
As necessidades da população serão critério major para a oferta de serviços. O ACES
procurará efectuar a monitorização sistemática da satisfação dos utentes
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 23
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
relativamente aos cuidados prestados, utilizando instrumentos validados e aferidos
para a população, uma vez que a satisfação dos utentes está associada à taxa de uso
de cuidados de saúde, à efectividade das terapêuticas e ao estado geral de saúde,
sendo considerada como medida da qualidade na prestação de cuidados de saúde.
Em suma, o ACES PLII pretende que o presente plano seja efectivo, criando para tal
mecanismos monitorização e actualização, promovendo um diálogo intersectorial.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 24
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
4 - PLANO DE ACTIVIDADES
A elaboração de um Plano de Actividades funciona como instrumento fundamental de
apoio à gestão e como quadro de referências que permite objectivar e acompanhar o
conjunto das actividades baseadas no diagnóstico das necessidades, que de forma
participada e consensual sejam definidas por cada unidade de saúde e adaptadas às
realidades locais.
No presente capítulo apresenta-se o plano de actividades de uma forma sintética,
elaborado com base nos programas de saúde prioritários, para os quais o Grupo de
Planeamento escolheu alguns indicadores específicos, que vão ao encontro dos
indicadores do plano de desempenho.
4.1 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIO-VASCULARES/
PREVENÇÃO E CONTROLO DA DIABETES
FINALIDADES – Reduzir a incidência de enfarte agudo do miocárdio e AVC, nos
indivíduos com menos de 65 anos de idade;
Gerir de forma integrada a diabetes, reduzindo a prevalência da doença, atrasando
tanto quanto possível as complicações major.
POPULAÇÃO-ALVO – Toda a população da área de abrangência do ACES PLII.
Pessoas com diabetes, com e sem complicações, mulheres grávidas e população com
risco acrescido de desenvolvimento de diabetes.
OBJECTIVOS
Aumentar a % de hipertensos e diabéticos diagnosticados e controlados;
Efectuar prevenção 1ª, 2ª, 3ª e 4ª da doença cardiovascular (DCV) e diabetes;
Reduzir a prevalência da hipertensão arterial e da diabetes;
Uniformizar as práticas profissionais em prol de uma efectiva qualidade clínica.
INDICADORES
Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente;
Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos ultimos 6 meses;
Percentagem de utentes com registo de IMC nos ultimos 12 meses;
Percentagem de diabeticos com 2 registos de HbA1C nos ultimos 12 meses;
Percentagem diabeticos com 1 ou mais registos de exame dos pés no ano;
Percentagem diabéticos dos 18 aos 75 anos com consulta de enfermagem;
Incidência de amputações em diabéticos na população residente.
ESTRATÉGIAS Melhorar o diagnóstico e tratamento das DCV e Diabetes;AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 25
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Promover a avaliação da qualidade clínica do seguimento da pessoa com
diabetes e DCV;
Monitorizar a avaliação periódica do registo e utilização do Guia da Pessoa com
Diabetes;
Monitorizar a implementação de rastreio sistémico e tratamento das complicações
da diabetes e das DCV;
Valorizar a execução de registos objectivos das intervenções, para avaliação de
parâmetros comuns.
ACTIVIDADES Acções de formação p/ Médicos e Enfermeiros;
Sessões de Educação para a Saúde, com distribuição de material bibliográfico à
população da área de abrangência dos ACES;
Registos correctos e sistemáticos dos actos médicos e de enfermagem nos
sistemas informáticos;
Rastreio da retinopatia à população diabética da área de abrangência do ACES;
Implementação da consulta de pé diabético nas unidades de saúde.
4.2 - PREVENÇÃO E CONTROLO DAS DOENÇAS ONCOLÓGICAS
FINALIDADE – reduzir a morbilidade e mortalidade das doenças oncológicas através
da prevenção primária e diagnóstico precoce.
POPULAÇÃO-ALVO – Toda a população da área de abrangência do ACES PLII.
OBJECTIVOS
Efectivar a prevenção primária e incentivar boas práticas de diagnóstico em
Oncologia;
Intensificar os programas de rastreio oncológico já organizados: Colo do Útero,
Mama;
Implementar o programa de rastreio oncológico do Cólon/Recto;
Dinamizar a vigilância epidemiológica através do Registo Oncológico Regional;
INDICADORES
Percentagem de mulheres dos 25 aos 65 anos com colpocitologia actualizada;
Percentagem de mulheres dos 50 aos 69 anos com mamografia registada nos
últimos dois anos.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 26
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Percentagem de inscritos dos 50 aos 74 anos pesquisa de sangue oculto nas
fezes/colonoscopia registada nos ultimos 2 anos;
Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro colo-
rectal efectuado;
ESTRATÉGIAS
Efectuar o rastreio organizado do cancro da mama, com mamografia cada 2 anos
nas mulheres dos 50 aos 69 anos de idade;
Efectuar o rastreio organizado do cancro do colo do útero, com citologia a cada 3
anos nas mulheres dos 25 aos 64 anos de idade;
Implementar localmente o rastreio do cólon rectal, em homens e mulheres dos 50
aos 74 anos;
Valorizar a execução de registos objectivos das intervenções.
ACTIVIDADES
Reuniões com os profissionais das Unidades de Saúde tendo em vista a aplicação
dos protocolos;
Registos correctos dos actos médicos e de enfermagem nos sistemas
informáticos, cumprindo os objectivos do ROR.
4.3 - PROGRAMA DAS DOENÇAS TRANSMISSIVEIS/TUBERCULOSE/ EVITÁVEIS
PELA VACINAÇÃO
4.3.1 - Tuberculose
FINALIDADE – Reduzir a incidência da tuberculose.
POPULAÇÃO-ALVO - Toda a população da área de abrangência do ACES PL II.
OBJECTIVOS Diagnósticar e referenciar precocemente os casos suspeitos/confirmados ao
Centro de Diagnóstico Pneumológico;
Implementar a estratégia DOTS (Directly Observed Therapy Short-Course).
Efectuar quimioprofilaxia nos casos clinicamente justificados.
INDICADORES
Taxa total de incidência de novos casos de tuberculose;
Taxa total de incidência de recidivas em doentes dados como curados;
Taxa de incidência por tipos de tuberculose.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 27
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
ESTRATÉGIAS/ ACTIVIDADES
Rastreio activo de contactos;
Acompanhamento do cumprimento dos protocolos;
Colocação em TOD os casos justificados;
Vacinação dos recém-nascidos;
Valorização da execução de registos objectivos das intervenções;
Melhoramento da rede de articulação com os cuidados de saúde diferenciados.
4.3.2 - Doenças evitáveis pela vacinação
FINALIDADE – Controlar as doenças abrangidas pelo Plano Nacional de Vacinação
(PNV).
POPULAÇÃO-ALVO - Toda a população da área de abrangência do ACES PL II.
OBJECTIVOS Cumprir o PNV.
INDICADORES
Percentagem de utentes com PNV actualizado aos 2, 7 e 14 anos de idade;
Percentagem de adultos com 65 e mais anos com o PNV actualizado;
Percentagem de raparigas com a vacina HPV actualizada.
ESTRATÉGIAS
Aproveitar todas as oportunidades para sensibilizar os utentes para a importância
da vacinação e convocar os que não cumpriram o PNV;
Sensibilizar os médicos de Medicina do Trabalho para a vacinação Antitetânica;
Sensibilizar os Conselhos Directivos das escolas para a verificação do
cumprimento do PNV no acto da matricula;
Valorizar a execução de registos objectivos das intervenções;
ACTIVIDADES
Vacinação diária nas unidades de saúde;
Identificação e regularização de todos os casos em que o PNV não tenha sido
cumprido;
4.3.3 – Detecção precoce do HIV/SIDA
FINALIDADE - Detecção precoce da infecção pelo VIH e diagnóstico precoce de
SIDA.
POPULAÇÃO-ALVO – Toda a população da área de abrangência do ACES PLII
OBJECTIVOS AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 28
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Prevenir o risco de transmissão da infecção pelo VIH;
Dinamizar medidas que contribuam para melhorar a precocidade do diagnóstico;
Detectar precocemente a infecção pelo VIH (Vírus de Imunodeficiência Humana);
Orientar para os cuidados de saúde adequados;
Permitir suporte psicológico quando indicado.
ACTIVIDADES Promoção de acções de informação/sensibilização junto da comunidade;
Promoção de rastreios na comunidade;
Realização do teste de forma gratuita, anónima e confidencial;
Valorização da execução de registos objectivos das intervenções;
4.4 - SAÚDE DO IDOSO/ CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
FINALIDADE: Desenvolver estratégias de intervenção para população
idosa/dependente da área de abrangência do ACES PL II e seus cuidadores formais
ou informais.
POPULAÇÃO-ALVO
População residente na área de abrangência do ACES PL II com mais de 65 anos
de idade, população, que independentemente da idade, se encontre em situação
de dependencia e cuidadores formais e informais.
OBJECTIVOS
Caracterizar a população idosa do ACES PL II.
Promover a prestação integrada de cuidados de saúde e de apoio social no
domicílio, ao idoso/dependente da área de abrangência do ACES PL II.
Introduzir medidas que promovam melhoria qualitativa na gestão dos recursos de
saúde e no acesso à consulta de medicina geral familiar;
INDICADORES
Percentagem de idosos caracterizados por unidades de saúde;
Número de Unidades de Saúde com Equipa de Cuidados Continuados Integrados;
Percentagem de Idosos com intervenção de enfermagem no domicílio;
Percentagem de utentes encaminhados para a Rede Nacional de Cuidados
Continuados Integrados.
ACTIVIDADES
Prestação de cuidados de saúde integrados e de apoio social no domicilio, ao
idoso e/ou dependente;AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 29
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Divulgação e formação específica para profissionais e comunidade;
Valorização da execução de registos objectivos das intervenções.
4.5 - PROGRAMAS DO CICLO DE VIDA
4.5.1- Programa de saúde infantil e juvenil
FINALIDADE - Promover o cumprimento do programa de Saúde Infantil e Juvenil da
Direcção Geral da Saúde.
OBJECTIVOS
Promover a qualidade das consultas de vigilancia em saúde infantil;
Contribuir para o melhor estado de saude e bem-estar das crianças e suas
familias;
Manter uma eficaz interligação entre os Cuidados de Saúde Primarios e
Diferenciados através das Unidades Coordenadoras Funcionais (UCF).
INDICADORES
Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias;
Percentagem de crianças com menos de 12 meses que frequentam a consulta de
vigilância;
Percentagem de diagnóstico precoce até ao 7º dia de vida;
Percentagem de crianças com 3 ou mais consultas de enfermagem de vigilância
no 2º ano de vida;
Nº médio de consultas médicas de vigilancia em saude infantil entre os 0 -11
meses;
Nº médio de consultas enfermagem de vigilancia em saude infantil entre os 0 -11
meses;
Percentagem de crianças com 6 ou mais consultas médicas de vigilância entre os
0 -11 meses;
Percentagem de crianças com 6 ou mais consultas enfermagem de vigilância
entre os 0 -11 meses;
Percentagem de crianças com 3 ou mais consultas médicas de vigilância no 2º
ano de vida;
Percentagem de crianças com 3 ou mais consultas de enfermagem de vigilância
no 2º ano de vida;
Percentagem de crianças inscritas com 2 anos com peso e altura registados nos
últimos 12 meses.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 30
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
ESTRATEGIAS
Introduzir medidas que promovam melhoria qualitativa na gestão dos recursos de
saúde e no acesso à consulta médica e de enfermagem de vigilancia de saude
infantil;
Promover a prestação integrada de cuidados de saúde às crianças e jovens dos
0-18 anos na área de abrangência do ACES PL II;
Valorizar a execução de registos objectivos das intervenções médicas e de
enfermagem nos respectivos sistemas informáticos.
ACTIVIDADES
Realização da consulta de acordo com as normas técnicas da DGS;
Reuniões com as equipas das unidades;
Divulgação de documentação específica;
Formação dos profissionais de saúde;
Registos objectivos das intervenções.
4.5.2 - Promoção de saúde em meio escolar
FINALIDADE – Promover e monitorizar a vigilância em saúde infanto-juvenil e a
vacinação em idades chave. Promover a inclusão de crianças e jovens com
necessidades de saúde especiais, reduzindo o insucesso, o absentismo e o abandono
escolar.
4.5.3 - Promoção da saúde oral
FINALIDADE – Melhorar conhecimentos e comportamentos sobre alimentação e
higiene oral; diminuir a incidência e reduzir a prevalência de cáries dentárias.
4.5.4 - Promoção da saúde dos adolescentes e jovens
FINALIDADE – Atender os jovens nos centros de atendimento (CAJ), de forma a
terem acesso a informação sobre saúde, sexualidade, planeamento familiar, lazer e
desenvolvimento social.
4.5.5 - Maus tratos em crianças e jovens /núcleos de apoio a crianças e jovens
em risco (NACJR)
FINALIDADE - Promover os direitos e a protecção das crianças e jovens em risco.
Promover a identificação precoce das situações de maus tratos em crianças e jovens e
de situações de risco.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 31
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
4.5.6 - Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher
O ACES Pinhal Litoral II mantém em execução o programa de saúde da mulher,
justificado pela necessidade prática de integrar num único programa um conjunto de
patologias específicas da mulher, nomeadamente os relacionados com a reprodução e
com os tumores malignos da mama e do colo do útero.
4.5.6.1 - Saúde Materna
FINALIDADE - Garantir a qualidade na vigilância partilhada da grávida, do
recém –nascido e lactente com igualdade de acesso. Garantir qualidade
no nascimento e segurança no parto.
OBJECTIVOS
Promover a gravidez planeada/desejada;
Promover e fomentar uma adequada vigilância da mulher grávida, puérpera e do
recém-nascido;
Intervir na prevenção da gravidez na adolescência;
Manter uma eficaz interligação de cuidados entre os CSP e CD, reforçando as
actividades das UCF.
INDICADORES
Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre;
Nº médio de grávidas em consulta de enfermagem no programa de saúde
materna;
Percentagem de grávidas com 6 ou + consultas de enfermagem em programa de
saúde materna;
Percentagem de grávidas com revisão de puérperio efectuado.
ESTRATEGIAS
Promover a fácil acessibilidade à consulta com especial atenção às 1.ªs consultas;
Incentivar para a utilização e correcto preenchimento do Boletim da Grávida;
Detectar grávidas de risco e referenciar o mais rápido possível aos cuidados
hospitalares;
Incentivar a revisão puerpério e iniciar a contracepção após o parto nessa
consulta;
Sensibilizar as grávidas para a importância do Planeamento Familiar pós-parto;
Valorizar a execução de registos objectivos das intervenções médicas e de
enfermagem nos respectivos sistemas informáticos.
ACTIVIDADES
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 32
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Realização da consulta de acordo com as normas técnicas da DGS;
Reuniões com as equipas das unidades;
Divulgação de documentação específica;
Formação dos profissionais de saúde;
Registos objectivos das intervenções.
4.5.6.2 - Planeamento Familiar
FINALIDADE - Assegurar que todas as pessoas têm acesso a informação, a métodos
de contracepção eficazes e seguros e a serviços de saúde que contribuam para a
vivência da sexualidade de forma segura e saudável.
OBJECTIVOS
Promover a vivência da sexualidade de forma saudável e segura;
Contribuir para a redução da morbi-mortalidade materna, péri-natal e infantil;
Reduzir a incidencia das doenças sexualmente transmissíveis, genéticas e
oncologicas;
Manter uma eficaz interligação de cuidados entre os CSP e CD, reforçando as
actividades das UCF.
INDICADORES
Percentagem de mulheres em consulta de PF entre os 25-64 anos com
colpocitologia actualizada;
Taxa de consultas médicas em PF, em mulheres dos 15 aos 49 anos;
Taxa de consultas enfermagem em PF, em mulheres dos 15 aos 49 anos.
ESTRATÉGIAS
Sensibilizar o médico de família para a execução das consultas de PF;
Monitorizar as mulheres que recorrem à contracepção de emergência;
Incentivar a utilização e correcto preenchimento do Boletim da Saúde Reprodutiva;
Valorizar a execução de registos objectivos das intervenções médicas e de
enfermagem nos respectivos sistemas informáticos.
ACTIVIDADES
Realização da consulta de acordo com as normas técnicas da DGS;
Divulgação de documentação específica e formação dos profissionais de saúde;
Registos objectivos das intervenções.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 33
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
4.6 – OUTROS PROGRAMAS E PROJECTOS
4.6.1 - Núcleo de alcoologia – problemas ligados ao álcool (P.L.A.)
FINALIDADE – Acompanhamento e tratamento de pessoas com abuso ou
dependência do álcool em regime de ambulatório.
4.6.2 - Prevenção do tabagismo
FINALIDADE – Diminuir a 1ª causa de doenças evitáveis, com repercussões negativas
na saúde das pessoas de todas as idades, assim como proporções epidémicas.
4.6.3 - DPOC - doença pulmonar obstrutiva crónica
FINALIDADE – Inverter a tendência de crescimento da prevalência de DPCO e
melhorar o estado de saúde e a funcionalidade dos doentes com DPCO.
4.6.4 - Plano de prevenção e controlo da infecção
FINALIDADE - Implementar nas unidades de saúde uma cultura de segurança em
controlo de infecção, contribuindo para a qualidade dos cuidados.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 34
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
5 - PLANO DE FORMAÇÃO DO ACES
A formação assume-se como factor importante no desenvolvimento pessoal e
profissional dos indivíduos e das organizações, ajudando-os a adaptarem-se às
inovações que advêm do mundo em permanente mudança, na perseguição de uma
melhor qualidade dos serviços prestados. De facto, um dos factores importantes para
que a melhoria da qualidade dos serviços seja atingida é o adequado e actualizado
grau de formação dos profissionais para o desempenho das suas funções, (Sousa,
2003).
Nos Quadro 12 a Quadro 16 apresentamos o Plano de Formação proposto à ARSC,
para 2011, tendo em vista a satisfação das necessidades formativas dos diferentes
profissionais que compõem o ACES PL II.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 35
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Quadro 12 – Necessidades formativas para os profissionais do ACES PL II, na área da Saúde
ÁREA DE FORMAÇÃO TEMAS DESTINATÁRIOS
SAÚDE
1 – Insulinoterapia no doente DM2 Médicos e Enfermeiros2 – Pé diabético Médicos e Enfermeiros3 – Complicações da dm/como actuar Médicos4 – Obesidade: a saúde pública está em risco Médicos e enfermeiros5 – Saúde sexual e reprodutiva nos jovens – distúrbios menstruais na adolescência – das irregularidades menstruais à amenorreia
Médicos, enfermeiros e outros técnicos
6 – Promoção da saúde dos adolescentes e jovens – distúrbios alimentares na adolescência Médicos, enfermeiros, e outros técnicos7 – Gestão das IACS nos cuidados de saúde primários Médicos, enfermeiros e outros técnicos8 – Gestão de resíduos hospitalares Médicos, enfermeiros e outros técnicos9 – Esterilização e desinfecção Médicos, enfermeiros e outros técnicos10 – Melhoria da higiene das mãos nas unidades de saúde do ACES PL II Médicos, enfermeiros e outros técnicos11 - Técnicas de pensos/uso correcto de novos materiais/ terapia compressiva Enfermeiros
12 – Problemas Ligados Ao ÁlcoolMédicos do núcleo de alcoologia e internos da especialidade de MGF
13 – Cessação Tabágica Médicos e Enfermeiros14 – Prevenção do Tabagismo em Crianças e Jovens Médicos e Enfermeiros
ÁREA DE FORMAÇÃO TEMAS DESTINATÁRIOS
COMPORTAMENTAL
1 - Violência familiar e maus-tratos em crianças e jovens Médicos, enfermeiros e assistentes técnicos
2 – Atendimento ao público Assistentes técnicos
3 – Trabalho em equipa Assistentes técnicos
4 – Gestão de conflitos Técnicos superiores e assistentes técnicos5 – Gabinete do cidadão Técnicos superiores, assistentes sociais
e assistentes técnicos
Quadro 13 – Necessidades formativas para os profissionais do ACES PL II, na área do Comportamento.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 36
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Quadro 14 – Necessidades formativas para os profissionais do ACES PL II, na área da Organização e Gestão.
ÁREA DE FORMAÇÃO TEMAS DESTINATÁRIOS
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
1 – Reforma dos CSP/Enquadramento Legal/ Novas Dinâmicas/ Contratualização
Coordenadores das unidades funcionais
2 – Racionalização de recursos (EAD /MEDICAÇÃO) Coordenadores das unidades funcionais
3 – Acessibilidade e atendimento (principais reclamações do gabinete do cidadão) – estratégias de optimização
Coordenadores das unidades funcionais
4 – Regime jurídico da função pública Técnicos superiores e assistentes técnicos
5 – SIADAP Técnicos superiores e assistentes técnicos
6 – Planeamento de recursos humanos Técnicos superiores
7 – Eficiência e eficácia nos serviços públicos Técnicos superiores
8 – Gestão da informação Técnicos superiores e assistentes técnicos
Quadro 15 – Necessidades formativas para os profissionais do ACES PL II, na área do Comportamento.
ÁREA DE FORMAÇÃO TEMAS DESTINATÁRIOS
INFORMÁTICA
1 – MS WORD/EXCEL/POWERPOINT Assistentes técnicos2 – INTERNET E E-MAIL Assistentes Técnicos
3 – WINDOWS (Básico de Informática) Assistentes Técnicos
4 – SAM/SAPE/ALERT Médicos, enfermeiros, técnicos de informática e assistentes técnicos
5 – Formação específica para gestores do SINUS Assistentes técnicos
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 37
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
ÁREA DE FORMAÇÃO TEMAS DESTINATÁRIOS
OUTROS
1 – Gestão e tratamento de resíduos hospitalares Assistentes operacionais
2 – Higiene, saúde e segurança no trabalho Assistentes operacionais
3 – Técnicas de arquivo Assistentes técnicos
Quadro 16 – Necessidades formativas para os profissionais do ACES PL II, outras áreas.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 38
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
6- MAPA DE EQUIPAMENTOS
O mapa de equipamentos pretende formar a carta de equipamentos em saúde do
ACES PLII. Com este documento caracterizam-se as instalações de forma a adequar
as estruturas à população e à área geográfica servida, bem como racionalizar a
distribuição e utilização dos equipamentos específicos nas diferentes unidades do
ACES.
6.1 – INSTALAÇÕES FISICAS DO ACES PL II
Nos quadros 18 ao 23, identificam-se as instalações da sede do ACES e de todos os
centros de saúde e extensões.
Quadro 17 – Localização do edifício sede do ACES PLII e tipo de propriedade.SEDE
LOCALIZAÇÂO DESIGNAÇÃO PROPRIEDADE
LEIRIA
SEDE ACES PL II e Serviços da ex-SRS, incluindo armazém e arquivo
Arrendado
JANELAS VERDES (Cons. Adolescentes) Arrendado
C.D.PNEUMOLÓGICO Próprio
Fonte: ACES,2010
Quadro 18 – Localização dos edifícios do CS da Batalha e tipo de propriedade.CENTRO DE SAÚDE BATALHA
LOCALIZAÇÂO DESIGNAÇÃO PROPRIEDADE
BATALHA Centro de Saúde Próprio
GOLPILHEIRA Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
REGUENGO DO FETAL Extensão de Saúde Cedido Casa Povo
S. MAMEDE Extensão de Saúde Próprio
Fonte:ACES,2010
Quadro 19 – Localização dos edifícios do CS Dr. Arnaldo Sampaio, extensões de saúde e tipo de propriedade.
CENTRO DE SAÚDE DR. ARNALDO SAMPAIO
LOCALIZAÇÂO DESIGNAÇÃO PROPRIEDADE
LEIRIA Centro de Saúde Próprio
AMOR Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
AZOIA Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 39
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
BAJOUCA Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
BAROSA Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
CARVIDE Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
COIMBRÃO Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
GÂNDARA DOS OLIVAIS Extensão de Saúde Arrendado
MACEIRA-ARNAL Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
MILAGRES Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
MONTE REAL Extensão de Saúde Cedido Casa Povo
MONTE REDONDO Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
ORTIGOSA Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
PARCEIROS Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
REGUEIRA DE PONTES Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
Fonte:ACES,2010
Quadro 20 – Localização dos edifícios do CS Dr. Gorjão Henriques, extensões de saúde e tipo de propriedade.
CENTRO DE SAÚDE DR. GORJÃO HENRIQUES
LOCALIZAÇÂO DESIGNAÇÃO PROPRIEDADE
LEIRIA Centro de Saúde Próprio
GARAGEM Centro de Saúde GH Arrendado
ARRABAL Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
BARREIRA Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
BIDOEIRA Extensão de Saúde Cedido Câmara Municipal
BOAVISTA Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
CARANGUEJEIRA Extensão de Saúde Cedido Casa Povo
CARREIRA Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
CHAINÇA Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
COLMEIAS Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
CORTES Extensão de Saúde Cedido Câmara Municipal
MEMÓRIA Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
POUSOS Extensão de Saúde Arrendado
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 40
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
ST CATARINA SERRA Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
ST EUFEMIA Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
SOUTO CARPALHOSA Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
Fonte:ACES,2010
Quadro 21 – Localização dos edifícios do CS Marinha Grande, extensões de saúde e tipo de propriedade.
CENTRO DE SAÚDE MARINHA GRANDE
LOCALIZAÇÂO DESIGNAÇÃO PROPRIEDADE
MARINHA GRANDE Centro de Saúde Próprio
GARCIA Extensão de Saúde C. C. Rec. da Garcia
MOITA Extensão de Saúde Próprio
S. PEDRO DE MOEL Extensão de Saúde Cedido Câmara Municipal
VIEIRA DE LEIRIA Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
Fonte:ACES,2010
Quadro 22 – Localização dos edifícios do CS Porto de Mós, extensões de saúde e tipo de propriedade.
CENTRO DE SAÚDE PORTO DE MÓS
LOCALIZAÇÂO DESIGNAÇÃO PROPRIEDADE
PORTO DE MÓS Centro de Saúde Próprio
ALQUEIDÃO DA SERRA Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
ARRIMAL Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
CALVARIA Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
JUNCAL Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
MENDIGA Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
MIRA D'AIRE Extensão de Saúde Cedido C. Municipal
PEDREIRAS Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
S. BENTO Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
SERRO VENTOSO Extensão de Saúde Cedido J. Freguesia
Fonte:ACES,2010
No Quadro 24 efectuamos uma descrição da distribuição de equipamentos específicos
nas diferentes instalações físicas dos ACES.
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 41
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Quadro 23 – Mapa de equipamentos dos ACES PL II
Equipamentos Centros de Saúde USFTOTAL
Batalha A.Sampaio G.Henriques M. Grande
Porto Mós
D. Diniz Santiago
Almofada para Treino de Equilíbrio 0Ambu 2 4 2 4 2 1 11Ap. Avaliação da Glicémia Capilar 4 13 25 15 16 5 78
Ap. Avaliação de INR 1 1 1 1 1 1 6
Ap. Doseamento de HgA1c 0
Ap. Electrocirurgia () 2 2
Ap. de Banho Parafina 0
Aspirador de Secreções 1 1 2 1 4
Autoclaves 2 6 2 1 2 11
Banho Maria Eléctrico 0
Barras Paralelas 1 1
Cadeira de Estomatologia 1 1 2
Cadeira de Podologia 1 1 2
Câmara Expansora 0
Candeeiros de Pé 5 28 30 11 16 5 95
Cardiotocógrafo 0
Colchão de Exercícios Terapêuticos 0
Cunha para Exercícios 4 4
Debitómetro 6 11 20 8 8 3 56
Degrau Duplo 1 14 18 14 11 2 60
Desfribrilhador 1 1 1 1 1 0 5
Doppler Auscultação Fetal 4 12 20 4 5 2 47
Electrocardiógrafo 1 0 1
Eq. Para Comunicação Digital 2 2
Escada para Plano Inclinado 8 8
Esfigmomanómetro Aneróide 5 12 18 9 20 3 67
Esfigmomanómetro de Parede 0
Esfigmomanómetro Digital 2 37 40 24 8 9 120
Espaldar 0 0
Espirómetro 1 1 2
Estetofonendoscópio 21 40 5 11 77
Frigoríficos 10 25 22 6 14 1 78
Lâmpadas Ultra-Violeta 3 3
Laringoscópio 2 2 2 2 1 1 8
Máquina de Selar 2 3 3 3 2 13
Máquina de Lavar e Desinfectar 1 2 1 1 5
Divãs de Palpação 21 63 32 49 21 5 186
Martelo Reflexo 6 11 10 24 7 3 61
Mesa Ginecológica 5 17 27 8 16 5 78
Micromotor para Podologia 1 2 1 1 1 6
Nebulizador 2 2 4
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 42
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
Negatoscópio 12 20 30 22 22 3 109
Otoscópio Portátil 10 17 33 10 5 75
Otoscópio/Oftalmoscópio 3 40 2 2 47
Otoscópio de Parede 0
Pesos de Alteres 0
Rolos para Exercício 1 3 4
Rx Convencional 1 1
Cadeira de Rodas 2 38 23 5 5 73
Termómetros Digitais 7 30 20 2 3 6 68
Andarilhos 20 15 35
Tripé 4 6 2 12
Retinógrafo 1 1*
Oxímetro Portátil 1 1 1 1 1 1 6
Canadianas 10 6 4 3 23
Bisturi Eléctrico 0
Bicicleta Estática 3 3
Camas Articuladas 45 3 35 3 86
Colchões Anti-Escaras 8 7 3 18
Craveiras 5 19 18 6 10 5 58
Bala de Oxigénio 8 15 1 9 11 44
Ap. Para Calor Húmido 0
Ap. Ultra-Sons 0
TOTAL 130 527 498 308 247 58 0 1768
Observações: *Equipamento cedido pela ARSC
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 43
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
7 - MAPA DE RECURSOS HUMANOS
Da análise do Quadro 24 constatamos que a 31/12/2010 integravam o ACES PL II 5
centros de saúde, 2 USF e 45 extensões de saúde. Os recursos humanos disponíveis
eram constituídos por 116 médicos de clínica geral com ficheiro atribuído, 9 médicos
de saúde pública, 117 enfermeiros, 107 assistentes técnicos, 44 assistentes
operacionais e 22 técnicos.
Quadro 24 - Recursos Humanos por unidade de saúde
UNIDADESDE
SAÚDE
RECURSOS HUMANOS
Nº MÉDICOS NºENFERM.
NºASSIST.
TÉCNICOS
Nº ASSIST.
OPERAC.
NºTÉCNICOS
(inclui Téc.Superior.)
C.GERAL c/ficheiro
SAÚDEPÚBLICA
Batalha 9 1 8 9 2 1
Gorjão Henriques
28 0 28 25 15 7
Arnaldo Sampaio
32 4 28 29 13 9
Marinha Grande
21 3 26 20 6 4
Porto de Mós 15 1 17 17 7 1
USF Santiago
5 0 4 3 1 0
USF D. Dinis 6 0 6 4 0 0
TOTAL ACES PL II
116 9 117 107 44 22
Fonte: GRH, 2011
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 44
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
8 - INDICADORES DE DESEMPENHO
A melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, e a elevação do seu estatuto de saúde, é uma
prioridade que envolve, desafia, compromete e responsabiliza. Torna-se necessário
perspectivar o sistema de saúde, que mais do que pela excelência de instalações e
equipamentos, seja resultante de novas mentalidades e comportamentos.
A actividade assistencial é acordada através da definição de uma carteira de serviços
fraccionada em grandes áreas, avaliáveis através de indicadores de desempenho. Estes
indicadores serão monitorizados continuamente e serão o suporte base para a
contratualização de objectivos de acessibilidade, efectividade, eficiência e qualidade para os
utentes inscritos nas unidades de saúde.
Assim, os indicadores de desempenho propostos para implementar são definidos pelo ACES
e estão distribuídos: 14 de nível nacional, 4 seleccionados de nível regional de acordo com as
áreas que cada ARS considera como prioritárias e 2 definidos localmente e que são
específicos deste agrupamento.
No Quadro 25 apresentamos os indicadores de desempenho definidos na primeira fase de
implementação da contratualização, no plano de desempenho de 2010, sendo apresentados
os valores iniciais colhidos através dos sistemas de informação e os valores contratualizados
e os valores atingidos.
Da análise do referido quadro constatamos que algumas das metas que foram
contratualizadas para 2010, tiveram por base valores que não foram retirados dos Indicadores
de Missão, e que portanto não são comparáveis com o que foi atingido.
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Quadro 25 – Avaliação dos indicadores de desempenho propostos para implementar na primeira fase da contratualização no ano de 2010 e valores indicativos de 2009
Objectivos Nacionais de CSP - Eixo NacionalValores
2009Valores
ContratualizadosValores
AtingidosTaxa de utilização global de consultas médicas 64,14%* 67,5% 64,54%
Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar/15-49 anos 25,87%* 26,5 16,84
Permilagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso 18,50%0 a** 18,05% 21,7%
Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias 59,39%* 72% 63,68
Percentagem de Utentes com Plano Nacional de Vacinação actualizado aos 14 anos
98,28%* 98,3% 78,40%
Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro colo-rectal efectuado
3,37%* s/efeito
Incidência de amputações em diabéticos na população residente 1,5 %00a ** 1,45% 1,2%
Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente 33,86%00a ** 33,7% 34,7%
Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS em ambulatório (Dose Diária
Definida/1000 habitantes/dia)137.1 135 n/d
Nº de episódios agudos que deram origem a codificação de episódio (ICPC2) / nº total de episódios
4,8% s/efeito
Percentagem de utilizadores satisfeitos e muito satisfeitos>
78,23%****Aguarda dados da
DGSPercentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no
total de embalagens de medicamentos19,29%* 21% n/d
Custo médio de medicamentos facturados por utilizador 220,49 € * 240€ n/d
Custo médio de MCDT facturados por utilizador 71,92 € * 63€ n/d
Objectivos Regionais de CSP - Eixo Regional
Percentagem de hipertensos com registo de TA nos últimos 6 meses 59,49% * 70% 61,42%
Percentagem de mulheres dos 25 aos 65 anos com colpocitologia actualizada 42% * 45% 13,48
Percentagem de mulheres dos 50 aos 69 anos com mamografia registada nos últimos dois anos
50,6%* 52,6% 19,28%
Percentagem de diagnóstico precoce (THSPKU) até ao 7ºdia de vida27,22%* / 97,0%***
97%56,57*/97,8***
Objectivos Regionais de CSP - Eixo Local
Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos de idade 98,28%* 98,3% 93,18%
Taxa de visitas domiciliárias médicas/ 1000 inscritos 9,63%* 11% 7,81%
Fonte: *SIARS/**ACSS/*** Colheita Manual /nd – não disponível/ **** Estudo Satisfação dos
utentes face à reforma dos CSP - ACeS PL II - Março, 2010.
(a 2008)
No Quadro 26 apresentamos os indicadores que servirão de base ao processo de contratualização e que traduzem os valores atingidos em 2010.
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Objectivos Nacionais de CSP - Eixo Nacional 2011
Taxa de utilização global de consultas médicas
Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar/15-49 anos
Permilagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso
Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias
Percentagem de Utentes com Plano Nacional de Vacinação actualizado aos 14 anos
Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro colo-rectal efectuado
Incidência de amputações em diabéticos na população residente
Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente
Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS em ambulatório (Dose Diária Definida/1000 habitantes/dia)Nº de episódios agudos que deram origem a codificação de episódio (ICPC2) / nº total de episódios
Percentagem de utilizadores satisfeitos e muito satisfeitos
Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos
Custo médio de medicamentos facturados por utilizador
Custo médio de MCDT facturados por utilizador
Objectivos Regionais de CSP - Eixo Regional
Percentagem de hipertensos com registo de TA nos últimos 6 meses
Percentagem de mulheres dos 25 aos 65 anos com colpocitologia actualizada
Percentagem de mulheres dos 50 aos 69 anos com mamografia registada nos últimos dois anos
Percentagem de diagnóstico precoce (THSPKU) até ao 7ºdia de vida
Objectivos Regionais de CSP - Eixo Local
Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos de idade
Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 7 anos de idade
Quadro 26 - Indicadores de desempenho propostos para o ano de 2011
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo como ponto de partida a contratualização efectuada entre o ACES e a ARSC no ano
de 2010 e da análise dos dados obtidos considerou-se necessário efectuar umas breves
considerações finais.
Dos dados apresentados realçam-se as carências em recursos humanos, médicos,
enfermeiros e assistentes técnicos, o que, a não ser colmatado continuará a interferir com
a contratualização.
O ACES PLII tem unidades de saúde que apresentam instalações físicas em que não se
verifica a adequação das estruturas à população e área geográfica servida, havendo
necessidade de serem reabilitadas urgentemente, as extensões de Coimbrão, Monte Real,
Santa Catarina da Serra, Caranguejeira e Alqueidão da Serra. Carecem ainda de reparação,
a sede do centro de saúde da Marinha Grande, a extensão da Maceira, Boavista, Bajouca,
Souto da Carpalhosa, Barosa e Regueira de Pontes.
O sistema informático é factor de grande constrangimento no cumprimento dos objectivos
traçados. A largura de banda, que é manifestamente insuficiente, condiciona os registos,
comprometendo a fiabilidade dos dados e a concretização das metas propostas na
contratualização.
O não cumprimento dos objectivos contratualizados, sobretudo no planeamento familiar e
primeiras consultas até ao 28 dia, impõem uma mudança na abordagem à prestação de
cuidados à população. Para além da óbvia necessidade de melhorar os registos, é urgente
tomar medidas de forma a que os serviços sejam pró-activos na marcação e efectivação dos
actos médicos e de enfermagem, concretizando as consultas agendadas, registando os
procedimentos efectuados e dinamizando a visitação domiciliárias, entre outras.
O observatório de saúde, através da monitorização contínua do desempenho, fornecerá à
governação do ACES os elementos estratégicos para a adopção de medidas correctivas
quando se verificarem desvios dos objectivos traçados. Urge, por isso, a sua implementação.
No ano de 2011 os órgãos de gestão do ACES irão conciliar esforços, a nível dos vários
sectores profissionais, no sentido de corrigir os desvios detectados em 2010 e cumprir os
objectivos do presente plano de desempenho.
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PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
BIBLIOGRAFIA
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IMPERATOR, Emílio; GIRALDES, Rosa – Metodologia do planeamento de saúde: manual para o uso em serviços centrais, regionais e locais. 3ªed. Lisboa: Escola Nacional de Saúde Pública, 1993.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE – Plano Nacional de Saúde 2004/2010 – Orientações Estratégicas. Volume II. Lisboa: Direcção-Geral da Saúde. 2004b. ISBN 972-675-110-1.
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PORTUGAL. Ministério da Saúde – Sistema informático de unidades de saúde (SINUS).
PORTUGAL. Ministério da Saúde – Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde (SIARS)
Núcleo de Planeamento do ACES Pinhal Litoral II. (2010). Plano de Desempenho 2010. Leiria.
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