98
Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025 Avaliação Estratégica e Subsídios para a Visão de Futuro Agosto de 2006

Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025 · Secretário de Estado de Economia e Planejamento Dayse Maria Oslegher Lemos ... com o Espírito Santo em Ação e a Petrobras, com

Embed Size (px)

Citation preview

Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025

Avaliação Estratégica e Subsídios para a Visão de Futuro

Agosto de 2006

Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025

Avaliação Estratégica e Subsídios para a Visão de Futuro

Agosto de 2006

Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025

Avaliação Estratégica e Subsídios para a Visão de Futuro

Agosto de 2006

2006. Macroplan – Prospectiva, Estratégia & Gestão

Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

FICHA CATALOGRÁFICA P712 Plano de desenvolvimento Espírito Santo 2025: avaliação estratégica. - Espírito Santo: Macroplan, 2006. v.6 : il., color. ; 30cm. l. Desenvolvimento Econômico – Espírito Santo (Estado). 2. Desenvolvimento Social – Espírito Santo (Estado). 3. Ca- pital Humano. 4. Capital Social. I. Macroplan-Prospectiva, Estratégia & Gestão. II. Título. CDD – 339.5

Elaborada por: Bibliotecária responsável – CRB-7/5345

Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025

Volume 1 Síntese do Plano

Volume 2 Pesquisa Qualitativa

Volume 3 Condicionantes do Futuro

Volume 4 Análise Comparativa Internacional e com Outras Unidades da Federação

Volume 5 Cenários Exploratórios para o Espírito Santo no Horizonte 2006-2025

Volume 6 Avaliação Estratégica e Subsídios para a Visão de Futuro

Volume 7 Visão de Futuro

Volume 8 Carteira de Projetos Estruturantes

Volume 9 Agenda de Implementação, Governança e Plano de Comunicação

Volume 10 Nota Técnica: Agregação de Valor e Diversificação Econômica do Espírito Santo

Volume 11 Nota Técnica: Desenvolvimento da Logística e dos Transportes no Espírito Santo

Governo do Estado do Espírito Santo

Paulo Hartung Governador

Guilherme Gomes Dias Secretário de Estado de Economia e Planejamento

Dayse Maria Oslegher Lemos Subsecretária de Planejamento

Espírito Santo em Ação

Nilton Chieppe Diretor-coordenador

Arthur Carlos Gerhardt Santos Membro do conselho deliberativo

Petrobras

Márcio Félix Carvalho Bezerra Gerente Geral da unidade de Negócios da Petrobras no Espírito Santo

Macroplan

Cláudio Porto Diretor

José Paulo Silveira Diretor

Alexandre Mattos de Andrade Coordenador Executivo do Projeto ES2025

Sumário

Apresentação..................................................................................... 7

I – Visão de Conjunto ........................................................................ 9

1. A Estratégia Espírito Santo 2025 – Visão de Conjunto ................. 11

1.1 Introdução ................................................................... 11

1.2. Invariantes da Visão de Futuro para o Espírito Santo 2025 .......................................................................... 11

1.3. As Estratégias de Desenvolvimento do ES no Horizonte 2006-2025 .................................................... 11

1.4. Processo de construção das Estratégias ........................... 13

II – Avaliação Estratégica – 1ª Geração de Estratégias .................... 15

2. A Matriz de Avaliação Estratégica ............................................. 17

3. Principais Oportunidades e Ameaças para o desenvolvimento do Espírito Santo no horizonte 2006-2025................................................................................... 19

3.1 Principais Oportunidades para o Espírito Santo................... 19

3.2 Principais Ameaças para o Espírito Santo .......................... 20

4.Principais Potencialidades e Riscos para o desenvolvimento do Espírito Santo no horizonte 2006-2025................................ 21

4.1 Principais Potencialidades para o Espírito Santo ................. 21

4.2 Principais Riscos para o Espírito Santo .............................. 22

5. Forças e Fraquezas Estruturais................................................. 23

5.1 Forças Estruturais do Espírito Santo ................................. 23

5.2 Fraquezas Estruturais do Espírito Santo ............................ 23

6. Geração de Estratégias pelo cruzamento das Forças e Fraquezas com Oportunidade e Ameaças.................................. 24

7. Geração de Estratégias pelo cruzamento das Forças e Fraquezas com Potencialidades e Riscos................................... 35

III – Análise da Visão de Futuro, Benchmarking e Formulação Estratégica – 2ª Geração de Estratégias ................................... 43

8. Introdução............................................................................ 45

9. Visão de Futuro ..................................................................... 46

9.1.História ........................................................................ 46

9.2. Cenários...................................................................... 47

9.3. A Visão de Futuro ......................................................... 48

10. Benchmarking de Indicadores ................................................ 49

10.1 Dimensão Econômica ................................................... 51

10.2 Dimensão Sócio-cultural ............................................... 54

10.3 Dimensão de Informação e Conhecimento ....................... 60

10.4 Dimensão Político-institucional....................................... 64

10.5 Dimensão de Infra-estrutura ......................................... 66

10.6 Dimensão de Meio-ambiente ......................................... 67

11. Formulação da Estratégia ...................................................... 69

11.1. As Estratégias de Desenvolvimento do ES no Horizonte 2006-2025 .................................................... 69

11.2. Os Grupos de Projetos ................................................. 70

11.3. Temas de Projetos ...................................................... 71

IV – Análise da Composição do Conjunto de Estratégias................... 81

12. Matriz de Composição da 1ª e 2ª Gerações de Estratégias.......... 83

Bibliografia ...................................................................................... 91

Equipe do Projeto ............................................................................ 95

7

Apresentação

O Volume 6 – Avaliação Estratégica e Subsídios para a Visão

de Futuro é um documento elaborado com o objetivo de fornecer referências, subsídios e estímulo à reflexão para a construção do Plano de Desenvolvimento do Espírito Santo no horizonte de 2025.

O trabalho de desenvolvimento desse volume foi conduzido pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Economia e Planejamento em parceria com o Espírito Santo em Ação e a Petrobras, com o apoio técnico e metodológico da Macroplan – Prospectiva, Estratégia & Gestão.

O documento ora apresentado contém a consolidação e a memória do processo de Avaliação e Formulação Estratégica do Projeto Espírito Santo 2025, e dos insumos utilizados para a elaboração da Visão de Futuro. Ele é composto de quatro seções:

• I - Visão de Conjunto: nesta seção, é feita uma abordagem executiva do resultado final de todo o processo, que é o conjunto de estratégias formuladas para o desenvolvimento do Espírito Santo no horizonte 2006-2025

• II - Avaliação Estratégica – 1ª Geração de Estratégias: memória do processo de elaboração das premissas e geração de estratégias através de uma Matriz de Avaliação Estratégica – a 1ª Geração de Estratégias

• III – Análise dos invariantes da Visão de Futuro e Benchmarking – 2ª Geração de Estratégias: neste ponto é apresentada a 2ª Geração de Estratégias, seus insumos (Invariantes da Visão de Futuro e Benchmarking de indicadores) e também o primeiro esforço de desdobramento deste núcleo de estratégias em temas para possíveis projetos estruturantes

• IV - Análise da Composição do Conjunto de Estratégias: tem como finalidade justapor os dois grupos de estratégias e possíveis temas de projetos gerados, através de uma matriz de alinhamento

8

Nesse sentido, todos esses itens que alimentaram a definição do conjunto de Estratégias serviram de insumo para a elaboração da Carteira de Projetos Estruturadores que serão utilizados no esforço de alcançar a Visão de Futuro do Espírito Santo 2025.

Boa leitura!

Agosto de 2006

9

I – Visão de Conjunto

10

11

1. A Estratégia Espírito Santo 2025 – Visão de Conjunto

1.1 Introdução

A atividade de Avaliação e Formulação Estratégica consiste no

mapeamento e análise racional das potencialidades e debilidades estratégicas do Espírito Santo face ao futuro. Como insumo desta etapa, foram utilizados os invariantes da visão de futuro, os cenários exploratórios e o benchmarking além de estudos específicos. Esta etapa serviu assim de subsídio para a elaboração detalhada da Visão de Futuro Espírito Santo 2025.

1.2. Invariantes da Visão de Futuro para o Espírito Santo 2025

Os invariantes da Visão de Futuro para o Espírito Santo em 2025 representam a situação ideal a ser perseguida, levantada a partir da pesquisa qualitativa e dos grupos focais. Ela é a descrição de uma situação ideal desejada para o Estado em 2025 em variadas dimensões, tais como a econômica, social, cultural, ambiental, institucional, de informação e conhecimento. É também a síntese da convergência das aspirações dos atores consultados ao longo de todos o processo, e em especial através da pesquisa qualitativa e dos grupos focais.

Para o Espírito Santo, a visão de futuro consiste na ruptura dos paradigmas que vigentes de desenvolvimento social e econômico, através de um salto de qualidade em todas estas dimensões abordadas, inserindo assim o estado em um novo longo e diferenciado ciclo de desenvolvimento.

1.3. As Estratégias de Desenvolvimento do ES no Horizonte 2006-2025

A Estratégia é a tradução da Visão de Futuro em um novo modelo para o desenvolvimento do Espírito Santo. Ela busca viabilizar o alcance da situação ideal projetada para o futuro do estado, sendo assim o grande meio condutor do novo ciclo longo de desenvolvimento.

12

Quatro estratégias principais formam o núcleo propulsor do processo de transformação:

1. Desenvolvimento do capital social e da qualidade e robustez das instituições capixabas

2. Desenvolvimento do capital humano referenciado a padrões internacionais de excelência

3. Diversificação econômica, agregação de valor à produção e adensamento das cadeias produtivas

4. Erradicação da pobreza e redução das desigualdades para ampla inclusão social

Além dessas estratégias principais, outras sete complementam este núcleo central da estratégia capixaba para 2025. São as seguintes:

5. Recuperação e conservação de recursos naturais

6. Redução drástica e definitiva da violência e da criminalidade no estado

7. Promoção de um desenvolvimento mais equilibrado entre a região metropolitana, o litoral e o interior

8. Alcance de níveis crescentes de eficiência, integração e acessibilidade do sistema logístico, reforçando seu papel de fator de competitividade da economia capixaba

9. Estabelecimento de alianças estratégicas regionais para desenvolver oportunidades de desenvolvimento integrado de interesse do Estado

10. Desenvolvimento de uma rede equilibrada de cidades que favoreçam o dinamismo econômico e a qualidade e sustentabilidade do espaço urbano

11. Fortalecimento da identidade capixaba e imagem do Estado

Os quatro elementos do núcleo central, mais os sete complementares compõem um conjunto de elementos de alto grau sinérgico, dada a grande inter-relação e complementaridade de uns com os outros.

A articulação entre as onze estratégias com vistas ao alcance da visão de futuro pode ser sintetizada através da interpretação gráfica deste envolvimento. É o chamado diamante da estratégia de

13

desenvolvimento do Espírito Santo no horizonte 2006-2025, que é a figura a seguir:

Desenvolvimento da Logística

Desenvolvimento da Logística

Recuperação e Conservação dos

Recursos Naturais

Recuperação e Conservação dos

Recursos Naturais

Desenvolvimento da Rede de

Cidades

Desenvolvimento da Rede de

Cidades

Redução da Violência e da Criminalidade

Redução da Violência e da Criminalidade

Interiorização do DesenvolvimentoInteriorização do Desenvolvimento

Inserção Estratégica

Regional

Inserção Estratégica

Regional

Agregação de valor à Produção,

Adensamento das Cadeias Produtivas

e Diversificação Econômica

Espírito Santo2025

Fortalecimento da Identidade e Melhoria da

Imagem Capixaba

Fortalecimento da Identidade e Melhoria da

Imagem Capixaba

Capital Social e Qualidade das Instituições Capixabas

Erradicação da Pobreza e

Redução das Desigualdades

Desenvolvimento do Capital Humano

1.4. Processo de construção das Estratégias

O conjunto das onze estratégias ilustrado pelo diamante acima é o resultado da 2ª geração de estratégias para o ES no horizonte de 2025. Esta sub-etapa teve como insumos o grupo de estratégias e sugestões de projetos oriundos do trabalho de Avaliação Estratégica (a 1ª Geração de projetos, gerada pela equipe técnica do projeto em seminário e refinada pela equipe da SEP), além dos invariantes da Visão de Futuro e o benchmarking de indicadores.

Esta atividade constitui-se em uma das etapas mais decisivas e criativas de toda a construção da Visão Estratégica Espírito Santo 2025, na medida em que é o primeiro esforço de tradução das imagens de futuro e todos os fatores condicionantes elaborados e disponíveis até aqui em escolhas e ações, representadas pelas estratégias e projetos.

14

O diagrama a seguir ilustra as sub-etapas que compuseram processo de avaliação e formulação estratégica:

Avaliação EstratégicaAnálise dos

Cenários(Ambiente Externo)

Análise dos Cenários

(Ambiente Interno)

Análise Retrospectiva

e Situação Atual

Análise da Pesquisa Qualitativa

Oportunidades e Ameaças

Potencialidades e Riscos

Forças e Fraquezas

1ª Geração de

Estratégias

Benchmarking

Forças,Fraquezas x Oportunidades,

Ameaças

Forças,Fraquezas x Potencialidades,

Riscos

2ª Geração de

Estratégias

Invariantes da Visão de Futuro

Construção da

Visão de

Futuro e da

Carteira de

Projetos

Avaliação EstratégicaAnálise dos

Cenários(Ambiente Externo)

Análise dos Cenários

(Ambiente Interno)

Análise Retrospectiva

e Situação Atual

Análise da Pesquisa Qualitativa

Oportunidades e Ameaças

Potencialidades e Riscos

Forças e Fraquezas

1ª Geração de

Estratégias

Benchmarking

Forças,Fraquezas x Oportunidades,

Ameaças

Forças,Fraquezas x Potencialidades,

Riscos

2ª Geração de

Estratégias

Invariantes da Visão de Futuro

Construção da

Visão de

Futuro e da

Carteira de

Projetos

Nos próximos capítulos será apresentada a memória de todo este processo.

15

II – Avaliação Estratégica – 1ª Geração de Estratégias

16

17

2. A Matriz de Avaliação Estratégica

A análise estratégica foi realizada segundo a metodologia da Matriz

de Avaliação Estratégica desenvolvida para o Espírito Santo.

Em um primeiro momento, são identificadas as principais condições do ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) e as condições potenciais (Potencialidades e Riscos) e atuais (Forças e Fraquezas) que compõem o ambiente interno. Ao longo deste documento, é feita uma descrição mais detalhada destes conceitos.

Após a definição destes elementos, eles são inseridos em duas matrizes, a primeira com um cruzamento das Forças e Fraquezas com as Oportunidades e Ameaças e a segunda delas com um cruzamento das Forças e Fraquezas com as Potencialidades e Riscos. A partir destes cruzamentos é possível a elaboração de maneiras (estratégias) de utilizar essas Forças e Fraquezas no sentido de capturar as Oportunidades e Potencialidades e minimizar as Ameaças e Riscos. Segue abaixo uma representação esquemática das matrizes e dos cruzamentos:

Oportunidades Ameaças

Forças

Fraquezas

Potencialidades Riscos

Forças

Fraquezas

1 2

3 4

1 2

3 4

18

A matriz constitui, desse modo, um instrumento eficaz de análise dos aspectos internos frente aos condicionantes de futuro, utilizando uma linguagem direta e descritiva das ações básicas necessárias à promoção do desenvolvimento a partir da combinação dos fatores críticos de sucesso.

A técnica de Avaliação Estratégica permite organizar a reflexão e a negociação, por parte dos atores sociais, com suas percepções e visões diferenciadas da realidade, construindo uma proposta coletiva de iniciativas estratégicas para o desenvolvimento do objeto de planejamento – a 1ª e a 2ª Geração de Estratégias.

A Avaliação Estratégica aqui descrita é o resultado de reuniões nas quais foram elaboradas as estratégias a partir da metodologia supracitada. Essas reuniões aconteceram nos dia 03, 07, 09, 13, 14 e 15 de fevereiro e tiveram a participação de cinco técnicos da SEP que estão envolvidos diretamente com o Projeto Visão Estratégica Espírito Santo 2025.

Seus principais objetivos eram:

• Identificar os pontos principais a serem considerados ao se elaborar as Estratégias para o Espírito Santo nos próximos 20 anos:

• Oportunidades e Ameaças;

• Potencialidades e Riscos;

• Forças e Fraquezas.

• Elaborar Estratégias e propostas de projetos baseadas nos pontos acima.

Em relação aos insumos para a geração deste conjunto de estratégias, estes advêm dos trabalhos em grupos da Oficina de Apresentação e Análises dos Cenários, realizada com a Equipe Técnica do projeto Espírito Santo 2025 nos dias 23 e 24 de janeiro de 2006. Neste evento foi definida uma lista de Oportunidades e Ameaças a partir da análise dos Condicionantes de Futuro Mundiais e Nacionais. Outros insumos para este trabalho são os resultados da Pesquisa Qualitativa.

19

3. Principais Oportunidades e Ameaças para o desenvolvimento do Espírito Santo no horizonte 2006-2025

3.1 Principais Oportunidades para o Espírito Santo

Oportunidade é situação externa atual ou potencial, derivada

dos cenários ou tendências que, se adequadamente aproveitada, podem contribuir, em grau relevante, para o desenvolvimento do Estado. As principais Oportunidades mapeadas para o Estado do ES são as seguintes:

1. Aumento da demanda por produtos e serviços ambientalmente corretos (eco-turismo, orgânicos, biocombustíveis, ISO 14000 etc.)

2. Amadurecimento do conceito de cidadania e da participação do cidadão

3. Adoção de novos mecanismos de prestação de serviços públicos (OS, OSCIP, PPP, e-gov etc.)

4. Possibilidade de geração de empregos vinculados as tecnologias emergentes

5. Manutenção de elevado preço do petróleo

6. Maior demanda por serviços avançados

7. Disponibilidade de expansão de setores de menor valor agregado para áreas fronteiriças Minas Gerais e Bahia

8. Melhoria da gestão pública devido à emergência da estabilidade monetária, responsabilidade fiscal e do novo espaço público

9. Aumento da demanda por bens intermediários e bens de consumo (celulose, alimentos, móveis, vestuário etc.)

10. Benefícios da universalização das telecomunicações e massificação da Internet (novos mercados, novos conhecimentos, redução dos custos)

11. Oportunidades de investimentos para o ES em razão da reconfiguração econômica e espacial

12. Política industrial brasileira e os fundos setoriais

20

3.2 Principais Ameaças para o Espírito Santo

Analogamente às oportunidades, uma Ameaça é uma situação externa atual ou potencial, derivada dos cenários ou tendências que, se não for neutralizada ou minimizada, pode prejudicar, em grau relevante o desenvolvimento do Estado. As principais Ameaças encontradas são:

1. Perda da competitividade logística pelo deslocamento do eixo da economia mundial para o Pacífico

2. Migração de população sem capacitação oriunda de outros estados

3. Perda da competitividade com maior custos de produtos e serviços pela degradação da infra-estrutura

4. Avanço da violência e do crime organizado oriundos dos estados fronteiriços

5. Fragilidade econômica e política de nossos parceiros comerciais

6. Estagnação econômica e fragilidade institucional do Brasil

7. Má qualidade dos serviços públicos e deficiência da regulação gerando restrições ao desenvolvimento (econômico, social e ambiental)

8. Aumento da oferta de produtos tecnologicamente superiores e/ou baratos competindo com produtos capixabas

9. Baixo desenvolvimento social do Brasil prejudica a atração de investimentos e de pessoas (turismo, capital humano etc.)

10. Baixa competitividade sistêmica nacional prejudicando a atração/criação de empresas

11. Possibilidades de pandemias, devido à grande importância do comércio exterior para o estado

21

4.Principais Potencialidades e Riscos para o desenvolvimento do Espírito Santo no horizonte 2006-2025

4.1 Principais Potencialidades para o Espírito Santo

Potencialidades são condições internas potenciais, derivadas

dos cenários ou tendências que, se adequadamente aproveitadas, podem contribuir, em grau relevante, para o desenvolvimento do estado do Espírito Santo. O conjunto de Potencialidades mapeado para o ES é o seguinte:

1. Ampliação das possibilidades de investimentos para agregação de valor nas cadeias das commodities tradicionais e nos serviços correlatos

2. Complementação e adensamento da cadeia de petróleo e gás

3. Interiorização e diversificação da economia, voltada para agregação de valor a partir do adensamento das cadeias produtivas tradicionais e dos APL´s

4. Ampliação dos serviços ligados ao comércio exterior (capital humano, serviços jurídicos etc.)

5. Surgimento de novas especialidades em serviços de saúde, educação, terciário avançado

6. Potencial de eco-turismo e agro-turismo

7. Expansão das grandes empresas trazendo investimento para resolução dos gargalos de infra-estrutura

8. Aumento de competitividade sistêmica gerado pelos investimentos impactantes na área de logística

9. Aumento da transparência, do controle social e da eficiência e valorização dos serviços públicos

10. Aumento do nível educacional da população

22

11. Atração de capital humano qualificado devido ao desenvolvimento da estrutura produtiva estadual

4.2 Principais Riscos para o Espírito Santo

Riscos são condições internas potenciais, derivadas dos cenários ou tendências que, se não forem neutralizadas ou minimizadas, podem prejudicar, em grau relevante, o desenvolvimento do estado do Espírito Santo. Os riscos mapeados foram:

1. Acirramento da concentração maior da geração de produto e renda nas regiões litorâneas e RMGV

2. Ampliação de bolsões de população próxima ou abaixo da linha de pobreza

3. Má gestão pública dos recursos oriundos das atividades do petróleo e gás

4. Perda de atratividade de novos investimentos pela não redução da violência urbana

5. Perda de competitividade ocasionada por gargalos infra-estruturais

6. Incapacidade de aproveitamento das vantagens e das potencialidades do corredor logístico

7. Aumento dos fluxos migratórios gerando um aumento da pressão sobre os serviços públicos e um crescimento desordenado das cidades

8. Crescimento econômico não se reverter em renda, emprego e serviços públicos de qualidade

9. Exclusão de certas áreas do estado do processo de desenvolvimento

10. Não aproveitamento da mão-de-obra local em razão de sua não qualificação para as demandas existentes

11. Manutenção da tendência da degradação ambiental

12. Diminuição dos padrões éticos e de eficiência dos serviços e poderes públicos, bem como a descontinuidade das políticas sociais e de gestão pública

23

5. Forças e Fraquezas Estruturais

5.1 Forças Estruturais do Espírito Santo

Uma Força é um fenômeno ou condição real, de caráter estrutural e

interna ao Estado, capaz de auxiliar substancialmente a captura de oportunidades externas, o bloqueio de ameaças externas, e o desenvolvimento sustentável do Estado do ES. As principais Forças percebidas no Estado do ES são:

1. Base Logística

2. Segmentos de competitividade nacional e internacional (mineração, siderurgia, celulose, petróleo)

3. Recursos minerais (petróleo e gás, rochas ornamentais)

4. Ativos ambientais (lagoas de Linhares, Caparão, Pedra Azul etc.)

5. Estrutura fundiária de pequenas propriedades

6. Janela demográfica (PIA favorável)

7. Posição geográfica favorável

8. Diversidade cultural (étnica)

5.2 Fraquezas Estruturais do Espírito Santo

Igualmente, uma Fraqueza é um fenômeno ou condição real, de caráter estrutural e interna ao Estado, capaz de dificultar ou restringir substancialmente a captura de oportunidades externas, o bloqueio de ameaças externas, e o desenvolvimento sustentável do Estado. As seguintes Fraquezas foram encontradas para o ES:

1. Forte dependência das commodities

2. Pequenas e médias empresas com competitividade restrita

3. Dependência de poucas e grandes empresas

4. Baixa formação de capital humano

24

5. Fraca base de Ciência, Tecnologia & Informação

6. Gestão e conservação de recursos hídricos

7. Identidade estadual fraca

8. Violência/segurança pública

9. Instituições públicas estatais (incapacidade de gestão)

10. Má distribuição social e espacial da renda

11. Falta de projetos para a sociedade por parte da elite estadual

6. Geração de Estratégias pelo cruzamento das Forças e Fraquezas com Oportunidade e Ameaças

Para a elaboração desta primeira matriz, as Forças e Fraquezas são dispostas nas linhas da matriz, e as Oportunidades e Ameaças são alocadas nas colunas. Cada um desses itens é cruzado de acordo com a matriz abaixo, respondendo-se cada uma das perguntas:

Oportunidades Ameaças

Forças Como utilizar a força i para capturar a oportunidade j?

Como utilizar a força i para anular ou minimizar a ameaça

j?

Fraquezas Como evitar que a fraqueza i

impeça a captura da oportunidade j?

Como evitar que a fraqueza i potencialize a ameaça j?

Dessa forma, para cada um dos quadrantes foi gerado um conjunto de elementos com o objetivo de alavancar a construção do futuro do Estado, prevenir ameaças, eliminar restrições ao crescimento e controlar ou reduzir vulnerabilidades. Inicialmente, estes elementos foram gerados com um

25

relativo grau de liberdade, pois sua finalidade era servir de insumo para a geração de estratégias em etapas posteriores.

Nesta etapa do trabalho, além das estratégias, foi gerado pela equipe técnica do projeto um conjunto de potenciais projetos associados, que servirão de insumo para a etapa posterior de elaboração da carteira de projetos.

Segue adiante o conjunto de elementos gerados a partir do cruzamento, listados segundo os quadrantes formados na Matriz Forças, Fraquezas x Oportunidades, Ameaças:

Quadrante I: Forças x Oportunidades

O quadrante I contém as estratégias e potenciais projetos elaborados para aproveitar melhor e mais intensamente as oportunidades, reforçando assim a construção de um futuro diferenciado para o estado

Estratégias Associadas

• Intensificar o investimento em ciência, tecnologia & inovação nas áreas dos grandes projetos (mineração, siderurgia e celulose) e petróleo;

• Aproveitar royalties do petróleo para desenvolvimento de capital humano;

• Incentivar a formação geral de capital humano: cidadania e participação, novos mecanismos de prestação de serviços, novas tecnologias emergentes, empreendedorismo;

• Intensificar o adensamento das cadeias das principais commodities a partir da articulação com atores relevantes (Bandes, Gov ES, grandes projetos);

• Definir políticas claras de atração de investimentos (compartilhada com a sociedade);

• Conscientizar e mobilizar a sociedade para preservação e recuperação dos ativos ambientais;

• Desenvolver o turismo nas regiões do ES de acordo com suas vocações;

26

• Aumentar a capilaridade da rede logística para a melhoria do turismo e escoamento dos bens de consumo (agronegócio, móveis etc.);

• Expandir a base logística no sentido das regiões fronteiriças de MG e BA objetivando o desenvolvimento dessas áreas;

• Fortalecer a infra-estrutura digital para desenvolvimento da competitividade sistêmica e qualidade de vida;

• Qualificar o capital humano ligado à área de logística;

• Criar uma marca “Espírito Santo”, com vistas a fortalecer a identidade cultural.

Potenciais Projetos

• Programa nacional e internacional de formação de gestores públicos;

• Programa de capacitação para empresas fornecedoras de serviços para os setores de mineração, siderurgia, celulose e petróleo (intensificação das atividades do PRODFOR);

• Centro de excelência em óleos pesados;

• Centro de pesquisa multidisciplinar de excelência em produtos da agricultura capixaba (café, plantio para celulose, fruticultura etc.);

• Programas de ensino à distância e aperfeiçoamento e qualificação de capital humano;

• Programa Agente comunitário de defesa do meio-ambiente com estudantes de escola pública dos níveis médio e superior;

• Incentivo à certificação de produtos capixabas (Ambiental ISO 14000);

• Fortalecimento econômico de pequenas propriedades;

• Desenvolvimento do agronegócio em pequenas propriedades (sucos, frangos, ovos, peixes, camarões e agricultura orgânica);

• Estudo de vocações econômicas das cidades fronteiriças (MG, BA, RJ) – zoneamento econômico ecológico;

27

• Aproveitamento de estrutura de pequenas propriedades para plantio de café de qualidade;

• Promoção de festas, eventos, gastronomia e artesanato ligados às etnias residentes no ES;

• Centro de excelência logística (inteligência em logística);

• Programa maciço de divulgação do ES em estados próximos, Brasil e exterior.

Quadrante II: Forças x Ameaças

O quadrante II indica onde concentrar as ações para melhorar a capacidade de defesa do estado frente às ameaças emergentes dos contextos externos.

Estratégias Associadas

• Qualificar o capital humano ligado à área de logística;

• Estimular a diversificação de parceiros comerciais e pauta exportadora para países menos instáveis;

• Investir na abertura de novos mercados (África, Europa, Oriente Médio);

• Minimizar gargalos e integrar base logística (em especial, ferrovias como a SP, indo até o Chile);

• Formar estrutura de distribuição de produtos importados para todo o Brasil;

• Promover o desenvolvimento e geração de emprego e renda nas regiões limítrofes do ES por meio das grandes empresas e APL´s;

• Criar uma marca “Espírito Santo”, com vistas a fortalecer a identidade cultural.

Potenciais Projetos

• Centros de recepção de migrantes para apoio social, jurídico e econômico;

28

• Programa nacional e internacional de formação de gestores públicos;

• Aproveitamento da população migrante sem qualificação para mão-de-obra na agricultura;

• Melhorias na estrutura viária, com integração do meio urbano para o meio rural (terminal de ônibus conjunto com a Estação Pedro Nolasco);

• Programa maciço de divulgação do ES em estados próximos, Brasil e exterior.

Quadrante III: Fraquezas x Oportunidades

O Quadrante III contém as estratégias e potenciais projetos desenvolvidos com a finalidade de reduzir as fraquezas que inibem a capacidade do estado de aproveitamento das oportunidades exógenas.

Estratégias Associadas

• Incentivar a participação das comunidades na elaboração, gestão e acompanhamento da política de segurança pública, saúde, meio-ambiente, educação e ação social;

• Criar mecanismos de aceleração de aprendizagem técnico/tecnológico;

• Apoiar o desenvolvimento de empreendimentos vinculados às tecnologias emergentes e aos serviços avançados;

• Fomentar a competitividade das pequenas e médias empresas;

• Atrair investimentos para as áreas de serviços avançados e tecnologias emergentes;

• Ampliar a transparência e o controle social nos sistemas estadual e municipais de meio-ambiente;

• Estimular o desenvolvimento regional baseado nos APLs e nas cadeias produtivas de base primária;

• Criar mecanismos de coesão para a população como um todo (identidade, metas, objetivos, senso comum);

29

• Criar uma marca “Espírito Santo”, com vistas a fortalecer a identidade cultural.

Potenciais Projetos

• Escolas profissionalizantes com gestão alternativa (OSCIP´s, OS, PPP) e vinculadas ao sistema produtivo local;

• Criação de mecanismos de avaliação das escolas públicas e privadas e divulgação dos resultados;

• Gestão em PPP, OS, OSCIP´s para serviços de saúde, educação, ciência e tecnologia;

• Programa de recrutamento, formação e retenção de recursos humanos para o setor público (gestores e outros);

• Núcleo de apoio à captação de recursos a fundo perdido para projetos de fortalecimento do capital social capixaba;

• Programa de ampliação da transparência e do controle social dos poderes com ampla utilização do e-gov;

• Programas de treinamento e educação para aperfeiçoamento e qualificação da mão-de-obra no terciário avançado e tecnologias emergentes;

• Programa de estímulo à articulação de plataformas tecnológicas (empresas-universidades) para desenvolver projetos visando a solução de gargalos tecnológicos específicos;

• Programa de participação da família e da comunidade na escola;

• Programa de educação universal e jornada ampliada 12 anos – cultura e esportes competitivos);

• Bolsa de estudo para alunos de baixa renda no ensino médio/profissionalizante;

• Linhas/bolsas de pesquisa (SECT) vinculadas às tecnologias emergentes;

• Cooperativas empresariais para aquisição de tecnologia;

30

• Financiar a obtenção de certificados ISO 9000 pelas pequenas e médias empresas;

• Criação de escritórios compartilhados bem como equipados com tecnologias de informação (divisão por segmentos);

• Agência de fomento à inovação tecnológica junto às universidades (transferências, pesquisa em produção, captação de recursos);

• Programa de transferência de renda para famílias vivendo em situação de extrema pobreza;

• Estudo e estímulo à utilização dos créditos de carbono;

• Centros tecnológicos vocacionais regionais e especializados;

• Universidade Federal do Norte do Espírito Santo na cidade de São Mateus vinculada a uma estratégia de desenvolvimento local, a partir dos campi da UFES e da unidade do CEFETES existentes no local;

• Pós-médio tecnológico de 1 ano em horário integral;

• Centro de pesquisa multidisciplinar de excelência em produtos da agricultura capixaba (café, plantio para celulose, fruticultura etc.).

Quadrante IV: Fraquezas x Ameaças

O Quadrante IV mostra onde se concentram as estratégias e potenciais projetos para reduzir as fraquezas que tornam o estado vulnerável às ameaças exógenas.

Estratégias Associadas

• Exercer políticas públicas claras e definidas que gerem compromisso, seriedade e continuidade;

• Articular com os estados fronteiriços para o combate ao crime organizado e à violência em geral;

• Articulação com governos de MG, BA para expansão de áreas agrícolas (fruticultura, silvicultura etc.).

31

Potenciais Projetos

• Uso da inteligência policial no combate às organizações criminosas e à violência em geral;

• Programa de cooperação com outros estados: banco de dados em conjunto, cooperação para cerco tático etc;

• Programa de fortalecimento das corregedorias.

Na página seguinte está encartada a Matriz Forças, Fraquezas x Oportunidades, Ameaças, com as estratégias e potenciais projetos listados acima estando dispostas nos respectivos quadrantes onde foram gerados.

32

33

Oportunidades Ameaças

Matriz de Avaliação Estratégica

Forças, Fraquezas x

Oportunidades, Ameaças

1ª Geração

1.

Aum

ento

da

dem

anda p

or

pro

duto

s e

serv

iços

am

bie

nta

lmen

te

corr

etos

(eco

-turi

smo,

orgân

icos

, bio

com

bust

ívei

s, I

SO

14000 e

tc.)

2.

Am

adure

cim

ento

do

conce

ito

de

cidadania

e

da p

art

icip

açã

o do

cidadão

3.

Adoçã

o d

e nov

os

mec

anis

mos

de

pre

staçã

o d

e se

rviç

os

públic

os (

OS,

OSCIP

, PP

P, e

-gov

etc.

)

4.

Poss

ibili

dad

e de

ger

açã

o d

e em

pre

gos

vi

ncu

lados

as

tecn

olog

ias

emer

gen

tes

5.

Man

ute

nçã

o de

elev

ado

pre

ço d

o pet

róle

o

6.

Mai

or

dem

anda

por

serv

iços

avan

çados

(s

aúde,

entr

eten

imen

to

etc.

)

7.

Dis

pon

ibili

dad

e de

expansã

o de

seto

res

de

men

or

valo

r ag

regad

o par

a ár

eas

fron

teiriç

as

Min

as

Ger

ais

e Bahia

8.

Mel

hor

ia d

a g

estã

o públic

a d

evid

o à

em

ergên

cia d

a

esta

bili

dade

mon

etária,

resp

onsa

bili

dade

fisc

al

e do n

ovo

espaço

públic

o

9.

Aum

ento

da

dem

anda p

or

ben

s in

term

ediá

rios

e ben

s de

consu

mo (

celu

lose

, al

imen

tos,

móve

is,

vest

uário

etc.

)

10.

ben

efíc

ios

da

univ

ersa

lizaçã

o das

tele

com

unic

açõe

s e

mas

sifica

ção d

a in

tern

et

(nov

os m

erca

dos

, nov

os

conhec

imen

tos,

re

duçã

o dos

cust

os)

11.

Opor

tunid

ades

de

inve

stim

ento

s para

o E

S

em r

azão

da

reco

nfigura

ção

econ

ômic

a e

esp

acia

l

12.

Pol

ític

a indust

rial

bra

sile

ira

e os

fundos

se

toriai

s 1.

Perd

a da

com

pet

itiv

idade

logís

tica

pel

o des

loca

men

to d

o ei

xo

da e

conom

ia m

undia

l par

a o P

acífic

o

2.

Mig

raçã

o d

e pop

ula

ção

sem

ca

pac

itaç

ão o

riunda

de

outr

os

esta

dos

3.

Per

da

da

com

pet

itiv

idade

com

m

aior

cust

os

de

pro

duto

s e

serv

iços

pel

a d

egra

daçã

o da

infr

a-e

stru

tura

4.

Ava

nço

da

viol

ênci

a e

do

crim

e org

aniz

ado

oriu

ndos

dos

esta

dos

fron

teiriç

os

5.

Frag

ilidad

e ec

onôm

ica e

pol

ític

a d

e nos

sos

parc

eiro

s co

mer

ciais

6.

Est

agnaçã

o

econ

ômic

a e

fra

gili

dade

inst

ituci

onal do

Bra

sil

7.

qual

idad

e dos

se

rviç

os p

úblic

os e

def

iciê

nci

a d

a r

egula

ção

ger

ando r

estr

içõe

s ao

des

envo

lvim

ento

(e

conôm

ico,

soci

al e

am

bie

nta

l)

8.

Aum

ento

da o

fert

a

de

pro

duto

s te

cnol

ogic

amen

te

super

iore

s e/

ou b

arat

os

com

pet

indo

com

pro

duto

s ca

pix

abas

9.

Bai

xo

des

envo

lvim

ento

soci

al

do

Bra

sil pre

judic

a a

atra

ção

de

inve

stim

ento

s e

de

pes

soas

(tu

rism

o,

capital hum

ano

etc.

)

10.

Bai

xa

com

pet

itiv

idade

sist

êmic

a nac

ional

pre

judic

ando

a

atra

ção/c

riaçã

o d

e em

pre

sas

11.

Poss

ibili

dades

de

pandem

ias

pel

a

condiç

ão

de

gra

nde

impor

tânci

a do

com

érci

o ex

teri

or p

ara

esta

do

1. Base Logística Estratégias Associadas Potenciais Projetos Estratégias Associadas Potenciais Projetos

Intensificar o investimento em ciência, tecnologia & inovação nas áreas dos grandes projetos (mineração, siderurgia e celulose) e petróleo Programa nacional e internacional de formação de gestores públicos 2. Segmentos de competitividade

nacional e internacional (mineração, siderurgia, celulose, petróleo) Aproveitar royalties do petróleo para desenvolvimento de capital humano

Programa de capacitação para empresas fornecedoras de serviços para os setores de mineração, siderurgia, celulose e petróleo (intensificação das atividades do PRODFOR)

Qualificar o capital humano ligado à área de logística Centros de recepção de migrantes para apoio social, jurídico e econômico

Centro de excelência em óleos pesados Incentivar a formação geral de capital humano: cidadania e participação, novos mecanismos de prestação de serviços, novas tecnologias emergentes, empreendedorismo Centro de pesquisa multidisciplinar de excelência em produtos da agricultura

capixaba (café, plantio para celulose, fruticultura etc.)

3. Recursos minerais (petróleo e gás, rochas ornamentais)

Intensificar o adensamento das cadeias das principais commodities a partir da articulação com atores relevantes (Bandes, Gov ES, grandes projetos)

Programas de ensino à distância e aperfeiçoamento e qualificação de capital humano

Estimular a diversificação de parceiros comerciais e pauta exportadora para países menos instáveis

Programa nacional e internacional de formação de gestores públicos

Definir políticas claras de atração de investimentos (compartilhada com a sociedade);

Programa Agente comunitário de defesa do meio-ambiente com estudantes de escola pública dos níveis médio e superior 4. Ativos ambientais (lagoas de

Linhares, Caparão, Pedra Azul etc.) Conscientizar e mobilizar a sociedade para preservação e recuperação dos

ativos ambientais Incentivo à certificação de produtos capixabas (Ambiental ISO 14000)

Investir na abertura de novos mercados (África, Europa, Oriente Médio)

Aproveitamento da população migrante sem qualificação para mão-de-obra na agricultura

5. Estrutura fundiária de pequenas propriedades Desenvolver o turismo nas regiões do ES de acordo com suas vocações Fortalecimento econômico de pequenas propriedades

Minimizar gargalos e integrar base logística (em especial, ferrovias como a SP, indo até o Chile)

Melhorias na estrutura viária, com integração do meio urbano para o meio rural (terminal de ônibus conjunto com a Estação Pedro Nolasco)

6. Janela demográfica (PIA favorável) Aumentar a capilaridade da rede logística para a melhoria do turismo e escoamento dos bens de consumo (agronegócio, móveis etc.)

Desenvolvimento do agronegócio em pequenas propriedades (sucos, frangos, ovos, peixes, camarões e agricultura orgânica)

Formar estrutura de distribuição de produtos importados para todo o Brasil

Programa maciço de divulgação do ES em estados próximos, Brasil e exterior

Estudo de vocações econômicas das cidades fronteiriças (MG, BA, RJ) – zoneamento econômico ecológico

7. Posição geográfica favorável Expandir a base logística no sentido das regiões fronteiriças de MG e BA objetivando o desenvolvimento dessas áreas

Aproveitamento de estrutura de pequenas propriedades para plantio de café de qualidade

Promover o desenvolvimento e geração de emprego e renda nas regiões limítrofes do ES por meio das grandes empresas e APL´s

Fortalecer a infra-estrutura digital para desenvolvimento da competitividade sistêmica e qualidade de vida

Promoção de festas, eventos, gastronomia e artesanato ligados às etnias residentes no ES

Qualificar o capital humano ligado à área de logística Centro de excelência logística (inteligência em logística)

Fo

rças

8. Diversidade cultural (étnica)

Criar uma marca “Espírito Santo”, com vistas a fortalecer a identidade cultural Programa maciço de divulgação do ES em estados próximos, Brasil e exterior

Criar uma marca “Espírito Santo”, com vistas a fortalecer a identidade cultural

1. Forte dependência das commodities Estratégias Associadas Potenciais Projetos Potenciais Projetos Estratégias Associadas Potenciais Projetos

Escolas profissionalizantes com gestão alternativa (OSCIP´s, OS, PPP) e vinculadas ao sistema produtivo local

Linhas/bolsas de pesquisa (SECT) vinculadas às tecnologias emergentes 2. Pequenas e médias empresas com

competitividade restrita

Incentivar a participação das comunidades na elaboração, gestão e acompanhamento da política de segurança pública, saúde, meio-ambiente, educação e ação social Criação de mecanismos de avaliação das escolas

públicas e privadas e divulgação dos resultados Cooperativas empresariais para aquisição de tecnologia

Exercer políticas públicas claras e definidas que gerem compromisso, seriedade e continuidade

Uso da inteligência policial no combate às organizações criminosas e à violência em geral

3. Dependência de poucas e grandes empresas

Criar mecanismos de aceleração de aprendizagem técnico / tecnológico

Gestão em PPP, OS, OSCIP´s para serviços de saúde, educação, ciência e tecnologia

Financiar a obtenção de certificados ISO 9000 pelas pequenas e médias empresas

Articular com os estados fronteiriços para o combate ao crime organizado e à violência em geral

Programa de cooperação com outros estados: banco de dados em conjunto, cooperação para cerco tático etc.

4. Baixa formação de capital humano Apoiar o desenvolvimento de empreendimentos vinculados às tecnologias emergentes e aos serviços avançados

Programa de recrutamento, formação e retenção de recursos humanos para o setor público (gestores e outros)

Criação de escritórios compartilhados bem como equipados com tecnologias de informação (divisão por segmentos)

Articulação com governos de MG, BA para expansão de áreas agrícolas (fruticultura, silvicultura etc.)

Programa de fortalecimento das corregedorias

5. Fraca base de Ciência, Tecnologia e Informação

Fomentar a competitividade das pequenas e médias empresas

Núcleo de apoio à captação de recursos a fundo perdido para projetos de fortalecimento do capital social capixaba

Agência de fomento à inovação tecnológica junto às universidades (transferências, pesquisa em produção, captação de recursos)

6. Gestão e conservação de recursos hídricos

Atrair investimentos para as áreas de serviços avançados e tecnologias emergentes

Programa de ampliação da transparência e do controle social dos poderes com ampla utilização do e-gov

Programa de transferência de renda para famílias vivendo em situação de extrema pobreza

7. Identidade estadual fraca Ampliar a transparência e o controle social nos sistemas estadual e municipais de meio-ambiente

Programas de treinamento e educação para aperfeiçoamento e qualificação da mão-de-obra no terciário avançado e tecnologias emergentes

Estudo e estímulo à utilização dos créditos de carbono

8. Violência/segurança pública Estimular o desenvolvimento regional baseado nos APL´s e nas cadeias produtivas de base primária

Programa de estímulo à articulação de plataformas tecnológicas (empresas-universidades) para desenvolver projetos visando a solução de gargalos tecnológicos específicos

Centros tecnológicos vocacionais regionais e especializados

9. Instituições públicas estatais (incapacidade de gestão)

Criar mecanismos de coesão para a população como um todo (identidade, metas, objetivos, senso comum)

Programa de participação da família e da comunidade na escola

Universidade Federal do Norte do Espírito Santo na cidade de São Mateus vinculada a uma estratégia de desenvolvimento local, a partir dos campi da UFES e da unidade do CEFETES existentes no local

10. Má distribuição social e espacial da renda

Programa de educação universal e jornada ampliada 12 anos – cultura e esportes competitivos)

Pós-médio tecnológico de 1 ano em horário integral

Fra

qu

eza

s

11. Falta de projetos para a sociedade por parte da elite estadual

Criar uma marca “Espírito Santo”, com vistas a fortalecer a identidade cultural

Bolsa de estudo para alunos de baixa renda no ensino médio / profissionalizante

Centro de pesquisa multidisciplinar de excelência em produtos da agricultura capixaba (café, plantio para celulose, fruticultura etc.)

34

35

7. Geração de Estratégias pelo cruzamento das Forças e Fraquezas com Potencialidades e Riscos

Para a elaboração desta primeira matriz, as Forças e Fraquezas são

dispostas nas linhas da matriz, e as Potencialidades e Riscos são alocadas nas colunas. Cada um desses itens é cruzado de acordo com a matriz abaixo, respondendo-se cada uma das perguntas:

Potencialidades Riscos

Forças De que forma se pode utilizar a força i para desenvolver a

potencialidade j?

De que forma se pode utilizar a força i para corrigir ou

minimizar o risco j?

Fraquezas

De que forma deve-se eliminar ou minimizar a

fraqueza i para que ela não impeça o desenvolvimento da

potencialidade j?

De que forma deve-se eliminar ou minimizar a

fraqueza i para que ela não intensifique o risco j?

Por fim, para cada um dos quadrantes é gerado um novo conjunto de estratégias e potenciais projetos com o objetivo de alavancar a construção do futuro do Estado, prevenir riscos, eliminar restrições ao crescimento e controlar ou reduzir vulnerabilidades.

Os elementos gerados a partir do cruzamento, segundo os quadrantes, foram os seguintes:

Quadrante I: Forças x Potencialidades

O quadrante I contém as estratégias e projetos elaborados de modo a se desenvolver e reforçar as potencialidades endógenas do estado do Espírito Santo.

36

Estratégias Associadas

• Articular partes interessadas para a instalação de empresas de bens de consumo duráveis aproveitando os elos a montante da cadeia produtiva;

• Aproveitar sinergias potenciais para cadeia do petróleo a partir do arranjo metal-mecânico existente e já integrado aos grandes projetos;

• Transferir expertise das grandes empresas para outras menores associados às cadeias (treinamento, gestão);

• Melhorar a infra-estrutura dos ativos ambientais e formar de mão-de-obra específica com cuidados para preservação e manutenção (plano de manejo etc.);

• Ampliar a base logística, consolidando os vários modais e promovendo a intermodalidade;

• Ampliar o potencial exportador e de escoamento para grandes centros do país a partir de uma base logística ágil e plenamente integrada;

• Planejar logística do Estado no sentido de ampliar a integração nacional/regional;

• Utilizar a diversidade étnica capixaba como ferramenta de marketing em âmbito internacional;

• Fortalecer o intercâmbio cultural-comercial-turístico com as regiões de origem dos imigrantes (criação de pacotes turísticos).

Potenciais Projetos

• Programa de estímulo à formação de cooperativas, associações e outras formas de organização para as pequenas propriedades;

• Programa de bolsa para pesquisadores visitantes (para desenvolvimento de projetos, trabalho em universidades, empresas privadas, Institutos de pesquisas, etc.);

• Programa de convênios com países, estados e municípios estrangeiros e grandes empresas para a promoção do turismo;

• Linhas de financiamento para compras de terra agricultável para alunos oriundos das escolas agrícolas;

• Produção de alimentos funcionais (geneticamente modificados) em pequenas propriedades;

• Programa de “pequena reforma agrária”, com a inclusão de trabalhadores sem-terra em espaços não aproveitados em regiões com agricultura já dinamizadas;

37

• Programa de estudos para o desenvolvimento, interiozação e integração da base logística, com o objetivo de ampliar seu uso para os APL´s e atividades primárias;

• Centro cosmopolita de diversidades culturais.

Quadrante II: Forças x Riscos

O quadrante II contém as estratégias e projetos elaborados de modo a se utilizar as forças para corrigir ou minimizar os riscos endógenos do estado do Espírito Santo.

Estratégias Associadas

• Instrumentalizar as cadeias produtivas primárias nos processos de agregação de valor;

• Conscientizar e mobilizar a sociedade para preservação e recuperação dos ativos ambientais;

• Ampliar a base logística, consolidando os vários modais e promovendo a intermodalidade.

Potenciais Projetos

• Programa de ampliação da transparência e do controle social dos poderes com ampla utilização do e-gov;

• Estabelecimento de padrões mínimos e progressivos de eficiência para os poderes em todos os níveis;

• Programa de recrutamento, formação e retenção de recursos humanos para o setor público (gestores e outros);

• Programa de modernização tecnológica e administrativa das pequenas propriedades agrícolas;

• Programa de remanejamento de profissionais da construção civil, integrando-os às empreiteiras (bolsas de operários e plano de qualificação);

• Implantação de disciplina de educação ambiental nas escolas;

• Ampliação das áreas de proteção ambiental (APA);

• Programa de criação e qualificação de cooperativas agropecuárias;

• Plano integrado de logística, para o combate a potenciais obstáculos ao sistema logístico capixaba;

• Fundo de desenvolvimento de infra-estrutura das regiões.

38

Quadrante III: Fraquezas x Potencialidades

O quadrante III contém as estratégias e projetos que indicam onde concentrar as ações para reduzir as fraquezas que impedem o desenvolvimento das potencialidades estaduais.

Estratégias Associadas

• Investir em ciência e tecnologia, relacionadas às novas especialidades de saúde, educação e terciário avançado;

• Estimular a descentralização das atividades das grandes empresas.

Potenciais Projetos

• Pontos de acesso comunitário à internet em todos os municípios capixabas (inclusão digital);

• Programa de fornecimento de computadores para estudantes secundaristas, universitários e professores de todos os níveis;

• Investimento em qualificação de mão-de-obra de todas as áreas do “trade” turístico;

• Fortalecimento da atratividade do ensino médio através do ensino técnico profissionalizante e multidisciplinaridade (cidadania, informática, empreendedorismo, laboratórios experimentais, jogos, meio-ambiente etc.);

• Programa de estímulo à agregação de valor e a modernização tecnológica às cadeias das commodities;

• Programa de qualidade e competitividade para pequenas empresas;

• Disseminação de incubadoras ligadas as principais cadeias produtivas;

• Estímulo à fusão/aquisição de empresas nos APL´s;

• Instalação de rede de fibra ótica ou de similaridades mais potentes (nanotecnologia) ligando todos os municípios capixabas.

Quadrante IV: Fraquezas x Ameaças

O Quadrante IV mostra onde se concentram as estratégias e projetos para reduzir as fraquezas que tornam o estado vulnerável aos riscos endógenos.

39

Estratégias Associadas

• Estimular a implantação de atividades no setor terciário e secundário no interior;

• Fomentar o planejamento urbano e sua discussão em todos os municípios (cidades/localidades e futuras expansões).

Potenciais Projetos

• Inclusão da disciplina “Ética e Cidadania” no currículo das escolas com ensino em período integral ou ampliado;

• Criação de cinturões verdes nas cidades sob pressão antrópica.

Na próxima página estão representadas as Estratégias e Potenciais Projetos oriundos do cruzamento das Forças e Fraquezas com as Potencialidades e Riscos na Matriz de Avaliação Estratégica, a segunda utilizada nesta 1ª geração de projetos.

40

41

Potencialidades Riscos

Matriz de Avaliação Estratégica Forças, Fraquezas

x Potencialidades, Riscos

1ª Geração 1.

Am

plia

ção d

as p

oss

ibili

dad

es

de

inve

stim

ento

s para

agre

gaç

ão

de

valo

r nas

cad

eias

das

co

mm

oditie

s tr

adic

ionai

s e

nos

serv

iços

corr

elat

os

2.

Com

ple

men

taçã

o e

ad

ensa

men

to d

a ca

dei

a de

pet

róle

o e

gás

3.

Inte

rioriza

ção e

div

ersi

fica

ção

da

econom

ia,

voltad

a par

a ag

regaç

ão d

e va

lor

a par

tir

do

aden

sam

ento

das

cad

eias

pro

dutiva

s tr

adic

ionai

s e

dos

APL

´s

4.

Am

plia

ção d

os

serv

iços

ligad

os

ao c

om

érci

o e

xter

ior

(cap

ital

hum

ano,

serv

iços

jurídic

os

etc.

)

5.

Surg

imen

to d

e nova

s es

pec

ialid

ades

em

ser

viço

s de

saúde,

educa

ção,

terc

iário

avan

çado

6.

Pote

nci

al d

e ec

o-t

urism

o e

ag

ro-t

urism

o

7.

Exp

ansã

o d

as g

randes

em

pre

sas

traze

ndo inve

stim

ento

par

a re

solu

ção d

os

gar

gal

os

de

infr

a-es

trutu

ra

8.

Aum

ento

de

com

pet

itiv

idad

e si

stêm

ica g

erad

o p

elos

inve

stim

ento

s im

pact

ante

s na

área

de

logís

tica

9.

Aum

ento

da t

ransp

arên

cia,

do

contr

ole

soci

al e

da

efic

iênci

a e

valo

riza

ção d

os

serv

iços

públic

os

10.

Aum

ento

do n

ível

ed

uca

cional

da

popula

ção

11.

Atr

ação

de

capital

hum

ano

qual

ific

ado d

evid

o a

o

des

envo

lvim

ento

da e

stru

tura

pro

dutiva

est

adual

1.

Aci

rram

ento

da

conce

ntr

ação

m

aior

da

ger

ação

de

pro

duto

e

renda

nas

reg

iões

litorâ

nea

s e

RM

GV

2.

Am

plia

ção d

e bols

ões

de

popula

ção p

róxi

ma

ou a

bai

xo d

a

linha d

e pobre

za

3.

ges

tão p

úblic

a dos

recu

rsos

oriundas

das

ativi

dad

es

do p

etró

leo e

gás

4.

Perd

a de

atra

tivi

dad

e de

novo

s in

vest

imen

tos

pel

a não

re

duçã

o d

a vi

olê

nci

a urb

ana

5.

Perd

a d

e co

mpet

itiv

idade

oca

sionad

a por

gar

gal

os

infr

a-es

trutu

rais

6.

Inca

pac

idad

e de

apro

veitam

ento

das

van

tagen

s e

das

pote

nci

alid

ades

do c

orr

edor

logís

tico

7.

Aum

ento

dos

fluxo

s m

igra

tórios

ger

ando u

m a

um

ento

da

pre

ssão

sobre

os

serv

iços

públic

os

e um

cre

scim

ento

des

ord

enad

o d

as c

idad

es

8.

Cre

scim

ento

eco

nôm

ico n

ão s

e re

vert

er e

m r

enda,

empre

go e

se

rviç

os

públic

os

de q

ual

idad

e

9.

Exc

lusã

o d

e ce

rtas

áre

as d

o

esta

do d

o p

roce

sso d

e des

envo

lvim

ento

10.

Não

apro

veitam

ento

da

mão

-de-

obra

loca

l em

razã

o d

e su

a não

qual

ific

açã

o p

ara

as

dem

andas

exi

sten

tes

11.

Man

ute

nçã

o d

a te

ndên

cia

da

deg

radaç

ão a

mbie

nta

l

12.

Dim

inuiç

ão d

os

pad

rões

ét

icos

e de

efic

iênci

a dos

serv

iços

e poder

es p

úblic

os,

bem

com

o a

des

continuid

ade

das

polít

icas

so

ciai

s e

de

ges

tão p

úblic

a

1. Base Logística Estratégias Associadas Potenciais Projetos Estratégias Associadas Potenciais Projetos

Articular partes interessadas para a instalação de empresas de bens de consumo duráveis aproveitando os elos a montante da cadeia produtiva

Programa de estímulo à formação de cooperativas, associações e outras formas de organização para as pequenas propriedades

Programa de ampliação da transparência e do controle social dos poderes com ampla utilização do e-gov

2. Segmentos de competitividade nacional e internacional (mineração, siderurgia, celulose, petróleo)

Aproveitar sinergias potenciais para cadeia do petróleo a partir do arranjo metal-mecânico existente e já integrado aos grandes projetos

Programa de bolsa para pesquisadores visitantes (para desenvolvimento de projetos, trabalho em universidades, empresas privadas, Institutos de pesquisas, etc.)

Instrumentalizar as cadeias produtivas primárias nos processos de agregação de valor Estabelecimento de padrões mínimos e progressivos de eficiência para os poderes

em todos os níveis

Transferir expertise das grandes empresas para outras menores associados às cadeias (treinamento, gestão)

Programa de recrutamento, formação e retenção de recursos humanos para o setor público (gestores e outros) 3. Recursos minerais (petróleo

e gás, rochas ornamentais) Melhorar a infra-estrutura dos ativos ambientais e formar de mão-de-obra específica com cuidados para preservação e manutenção (plano de manejo etc.)

Programa de convênios com países, estados e municípios estrangeiros e grandes empresas para a promoção do turismo;

Conscientizar e mobilizar a sociedade para preservação e recuperação dos ativos ambientais

Programa de modernização tecnológica e administrativa das pequenas propriedades agrícolas

Programa de remanejamento de profissionais da construção civil, integrando-os às empreiteiras (bolsas de operários e plano de qualificação)

4. Ativos ambientais (lagoas de Linhares, Caparão, Pedra Azul etc.)

Ampliar a base logística, consolidando os vários modais e promovendo a intermodalidade

Linhas de financiamento para compras de terra agricultável para alunos oriundos das escolas agrícolas

Ampliar a base logística, consolidando os vários modais e promovendo a intermodalidade

Implantação de disciplina de educação ambiental nas escolas

5. Estrutura fundiária de pequenas propriedades

Ampliar o potencial exportador e de escoamento para grandes centros do país a partir de uma base logística ágil e plenamente integrada

Produção de alimentos funcionais (geneticamente modificados) em pequenas propriedades

Ampliação das áreas de proteção ambiental (APA)

6. Janela demográfica (PIA favorável)

Planejar logística do Estado no sentido de ampliar a integração nacional/regional

Programa de “pequena reforma agrária”, com a inclusão de trabalhadores sem-terra em espaços não aproveitados em regiões com agricultura já dinamizadas

Programa de criação e qualificação de cooperativas agropecuárias

7. Posição geográfica favorável Utilizar a diversidade étnica capixaba como ferramenta de marketing em âmbito internacional

Programa de estudos para o desenvolvimento, interiozação e integração da base logística, com o objetivo de ampliar seu uso para os APL´s e atividades primárias

Plano integrado de logística, para o combate a potenciais obstáculos ao sistema logístico capixaba

Fo

rças

8. Diversidade cultural (étnica) Fortalecer o intercâmbio cultural-comercial-turístico com as regiões de origem dos imigrantes (criação de pacotes turísticos)

Centro cosmopolita de diversidades culturais

Fundo de desenvolvimento de infra-estrutura das regiões

1. Forte dependência das commodities

Estratégias Associadas Potenciais Projetos Estratégias Associadas Potenciais Projetos

Pontos de acesso comunitário à internet em todos os municípios capixabas (inclusão digital)

2. Pequenas e médias empresas com competitividade restrita

Investir em ciência e tecnologia, relacionadas às novas especialidades de saúde, educação e terciário avançado Programa de fornecimento de computadores para estudantes

secundaristas, universitários e professores de todos os níveis

Estimular a implantação de atividades no setor terciário e secundário no interior

Inclusão da disciplina “Ética e Cidadania” no currículo das escolas com ensino em período integral ou ampliado

3. Dependência de poucas e grandes empresas

Estimular a descentralização das atividades das grandes empresas Investimento em qualificação de mão-de-obra de todas as áreas do “trade” turístico

Fomentar o planejamento urbano e sua discussão em todos os municípios (cidades/localidades e futuras expansões)

Criação de cinturões verdes nas cidades sob pressão antrópica

4. Baixa formação de capital humano

Fortalecimento da atratividade do ensino médio através do ensino técnico profissionalizante e multidisciplinaridade (cidadania, informática, empreendedorismo, laboratórios experimentais, jogos, meio-ambiente etc.)

5. Fraca base de Ciência, Tecnologia e Informação

Programa de estímulo à agregação de valor e a modernização tecnológica às cadeias das commodities

6. Gestão e conservação de recursos hídricos

Programa de qualidade e competitividade para pequenas empresas

7. Identidade estadual fraca

Disseminação de incubadoras ligadas as principais cadeias produtivas

8.Violência / segurança pública

Estímulo à fusão/aquisição de empresas nos APL´s

9. Instituições públicas estatais (incapacidade de gestão)

Instalação de rede de fibra ótica ou de similaridades mais potentes (nanotecnologia) ligando todos os municípios capixabas

10. Má distribuição social e espacial da renda

Fra

qu

eza

s

11. Falta de projetos para a sociedade por parte da elite estadual

42

43

III – Análise da Visão de Futuro, Benchmarking e Formulação Estratégica – 2ª Geração de Estratégias

44

45

8. Introdução

Esta segunda geração de Estratégias foi um processo mais criativo e

menos analítico elaboração das estratégias para a construção o futuro do Espírito Santo. Neste sentido, a base para a elaboração das estratégias foi o mapeamento de descontinuidades, latências e processos portadores de futuro do Espírito Santo, extraídos da pesquisa qualitativa, dos invariantes da Visão de Futuro, de documentos técnicos, bem como da análise comparativa dos Estado frente a países e outros da federação. Os insights e idéias frutos deste processo, foram elaborados e desenvolvidos a ponto de constituir material robusto o suficiente para uma seqüência de debates com distintos grupos da sociedade capixaba. Foram realizados três grandes eventos de debate e aprimoramento das propostas de estratégias.

A primeira reunião realizada foi um Seminário de Análise da Visão de Futuro, Estratégia e Carteira de Projetos do Projeto Visão Estratégica Espírito Santo 2025. Este evento contou com a participação da Equipe Técnica do projeto, sendo realizado nos dias 20 e 21 de fevereiro no Hotel Senac – Ilha do Boi na cidade de Vitória.

Em seguida, foi realizada reunião com o grupo de convidados especiais – políticos, empresários e profissionais de destaque com profundo conhecimento da realidade capixaba. Esta reunião foi realizada no dia 21 de fevereiro, no mesmo local do evento supracitado.

O terceiro evento descrito neste documento é a reunião realizada com representantes do Movimento Espírito Santo em Ação, realizada na sede da organização no dia 22 de fevereiro de 2006.

Estes eventos tiveram dois objetivos, os quais:

• Apresentação e debate da Visão de Futuro para o Espírito Santo em 2025;

• Apresentação e debate das Estratégias para a realização desta Visão de Futuro.

Nos próximos capítulos é apresentada uma síntese dos Invariantes da Visão de Futuro e os indicadores do Benchmarking, insumos para esta 2ª geração de Estratégias. Outro insumo foi a 1ª Geração de Estratégias proveniente da Avaliação Estratégica, já apresentada neste documento.

Ao final desta seção é reapresentado o conjunto de estratégias que compõe esta 2ª Geração, além do primeiro esforço de detalhamento destas estratégias em temas passíveis de elaboração de projetos.

46

9. Visão de Futuro

9.1.História

A partir de uma análise geral da dinâmica da economia capixaba,

pode-se perceber a ocorrência no estado de ciclos de desenvolvimento bem definidos e marcantes.

O primeiro grande motor da economia capixaba foi a produção de café, apesar de já não ser o motor da economia capixaba, ainda tem uma participação muito importante no estado.

Com a crise do ciclo do café até o início da década de 60, veio a primeira grande tentativa de se fazer uma reconstrução da estrutura produtiva capixaba. Motivado por um aparelho institucional, o sistema GERES/BANDES, este ciclo consistiu na promoção de investimentos em industrialização baseados no capital local. Este ciclo, no entanto, não alterou características estruturais da indústria capixaba, não logrando uma diversificação na mesma, o que só viria a acontecer parcialmente no ciclo seguinte.

O período seguinte marca uma ruptura na estrutura produtiva capixaba. No final da década de 70, ganham corpo os chamados Grandes Projetos, que consistiram na instalação de grandes plantas industriais das cadeias de ferro e aço e papel e celulose no estado do ES. Fomentado pelo grande capital nacional e estrangeiro, no bojo do milagre econômico do II PND, este ciclo mudou o perfil da industria de transformação e, por conseguinte, da economia do Espírito Santo. O estado teve a sua base urbano-industrial consolidada e migrou da condição de primário-exportador para a de industrial-exportador, visto ser o mercado externo o principal demandante da produção das plantas industriais de maior porte instaladas no estado.

1960 2005

Ciclo do CaféCiclo do Café

Industrialização baseada no capital estatal, privado e internacional

Industrialização baseada no capital Local

Industrialização baseada no capital Local

1960 2005

Ciclo do CaféCiclo do Café

Industrialização baseada no capital estatal, privado e internacional

Industrialização baseada no capital Local

Industrialização baseada no capital Local

47

9.2. Cenários

A base da construção da Visão de Futuro para o Espírito Santo em 2025 é a construção de cenários exploratórios para o estado no mesmo horizonte de tempo, onde foram mapeadas três alternativas prováveis de futuro para o ES.

Na primeira delas, o Cenário C, representa um retrocesso em relação à situação atual. O ambiente externo ao Espírito Santo é desfavorável, com taxas de crescimento do Brasil e do Mundo menores que as atuais e com desenvolvimento incremental nas áreas de Entorno Regional ao estado. Nesse contexto, o Espírito Santo apresenta instituições públicas de acentuada fragilidade com baixos padrões de qualidade e desempenho na prestação de serviços e um sistema educacional defasado e desarticulado que forma capital humano de qualidade insuficiente. O sistema produtivo capixaba não consegue deslanchar e apresenta crescimento baixo e especializado sem adensamento das cadeias, o que, somado com os gargalos anteriores, colabora para a manutenção da pobreza e aumento da desigualdade no estado.

O Cenário B é o cenário tendencial. Nele, as condições atuais de desenvolvimento são mantidas e o Mundo apresenta altas taxas de crescimento puxadas essencialmente pela emergência de Índia e China. O Brasil apresenta avanços significativos em algumas áreas garantindo um desenvolvimento econômico e social relativo. O Espírito Santo se mantém avançando acima da média nacional, contudo ainda apresenta gargalos em algumas áreas. As instituições públicas capixabas apresentam algumas ilhas de excelência coexistindo com áreas de fragilidade. Da mesma forma, o capital humano formado é de qualidade mediana contando com um sistema educacional dual e pouco integrado, o que colabora para que o sistema produtivo do estado tenha baixa agregação de valor, reduzido adensamento das cadeias e pouca diversificação apesar de apresentar um crescimento moderado. A pobreza extrema se reduz parcialmente, mas o desenvolvimento apenas tendencial faz com a desigualdade seja mantida.

No Cenário A, existe uma ruptura. As instituições públicas capixabas apresentam elevada robustez e bom desempenho na prestação de serviços. Da mesma forma, o capital humano capixaba é formado em um sistema moderno e articulado, referenciado aos melhores padrões internacionais. As condições atuais de desenvolvimento são mantidas e em alguns casos ampliadas, com o mundo apresentando altas taxas de crescimento, puxadas também por Índia e China. O Brasil também experimenta um significativo desenvolvimento econômico e social. Assim também ocorre no Espírito Santo, onde o crescimento de dá de maneira acelerada e diversificada, com adensamento e agregação de valor e

48

capacidade de inovação. A pobreza extrema é erradicada, com a redução da desigualdade.

O gráfico a seguir exibe uma representação da evolução do sistema produtivo capixaba considerando estes três cenários descritos:

20251960 2005

Ciclo do Café

Industrialização baseada no

capital estatal, privado e

internacional

Integração competitiva de uma economia diversificada e

de maior valor agregado sustentada pelo capital

humano, social e institucional de alta

qualidade

Cenário A

Cenário B

Cenário C

Industrialização baseada no capital Local

Mudança de qualidade

Ciclo do Café

Industrialização baseada no

capital estatal, privado e

internacional

Integração competitiva de uma economia diversificada e

de maior valor agregado sustentada pelo capital

humano, social e institucional de alta

qualidade

Cenário A

Cenário B

Cenário C

Industrialização baseada no capital Local

Mudança de qualidade

9.3. A Visão de Futuro

Conforme dito na primeira seção deste documento, a Visão de Conjunto, a Visão de Futuro para o Espírito Santo em 2025 representa a situação ideal a ser perseguida. Ela é a descrição de uma status desejado para o Estado em 2025 em variadas dimensões, tais como a econômica, social, cultural, ambiental, institucional, de informação e conhecimento. É também a síntese da convergência das aspirações dos atores consultados ao longo de todos o processo.

Para o Espírito Santo, a visão de futuro consiste na ruptura dos paradigmas que norteiam o desenvolvimento social e econômico do estado atualmente, através de um salto de qualidade em todas estas dimensões abordadas, inserindo assim o estado em um novo longo ciclo de desenvolvimento.

Esta visão de futuro pode ser sintetizada pelos seguintes elementos:

• Economia diversificada, competitiva, inovadora e integrada em nível internacional, com grande capacidade de atração de investimentos;

49

• Padrões elevados de qualidade de vida numa sociedade sem pobreza extrema;

• Estado de paz, coesão social e bons padrões de segurança pública;

• Desenvolvimento do capital humano como fator de diferenciação entre os estados brasileiros;

• Instituições públicas sólidas e de qualidade, sociedade organizada e cidadania atuante;

• Identidade capixaba fortalecida pelo modelo de desenvolvimento que se diferencia no contexto nacional;

• Logística de alta competitividade e acessibilidade;

• Sociedade com elevado padrão de conectividade e acesso digital;

• Recursos naturais utilizados de forma sustentável em benefício das gerações atual e futuras;

• Desenvolvimento territorial sem disparidades acentuadas;

• Inserção regional densa, ampliando as oportunidades de desenvolvimento do Estado;

• Rede equilibrada de cidades oferecendo espaços urbanos de qualidade;

• Ambiente rural onde se desenvolve agricultura e agronegócio competitivos em escalas familiar e empresarial.

10. Benchmarking de Indicadores

Benchmarking, ou Análise Comparativa Estratégica é um processo

de comparação sistemática de desempenho e práticas de organizações ou sociedades que são reconhecidamente bem sucedidas no objeto de estudo.

Dentro disso, esta seção consiste na avaliação do desempenho do objeto de benchmarking – o estado do Espírito Santo – frente a outros estados brasileiros e a outros países. A partir daí, é possível conhecer, assimilar e adaptar de forma otimizada as soluções, processos ou atividades que os outros fizeram ou estão fazendo melhor. É neste ponto que o benchmarking

50

torna-se um subsídio para a Avaliação Estratégica, uma vez que fornece referências para a construção de estratégias e projetos estruturantes para o estado do ES.

Os indicadores de desempenho analisados distribuíram-se entre seis dimensões, as quais:

• Econômica;

• Sócio-cultural;

• Informação e conhecimento;

• Político-Institucional;

• Infra-Estrutura;

• Meio-Ambiente.

Para a realização da comparação, foram utilizados os seguintes alvos (benchmarks):

• Estados: RJ, MG, BA, DF, SP, RS, SC e PR;

• Países: Chile, Portugal, Espanha e Bélgica.

Em alguns casos, outros estados ou países foram incluídos na comparação, de acordo com as especificidades de cada indicador abordado.

Apresentamos a seguir os indicadores levantados e analisados nesta pesquisa.

51

10.1 Dimensão Econômica

1. Valor do PIB e PIB per capita

Dimensão econômica dos Estados Comparados (valor do PIB) e PIB per capita

PIB per capita – 2002 (R$)

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)Unidade: R$ 2000 (dois mil)Comentário: Deflacionada pelo Deflator Implícito do PIB Nacional

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)Unidade: R$ 2000 (dois mil)Comentário: Deflacionada pelo Deflator Implícito do PIB Nacional

Produto Interno Bruto (PIB) a preços constantes - 2002

370.175

143.723

105.93688.247

68.81352.468 43.788

30.138 20.888

São Paulo Rio de

Janeiro

Minas

Gerais

Rio

Grande do

Sul

Paraná Bahia Santa

Catarina

Distrito

Federal

Espírito

Santo

Produto Interno Bruto (PIB) per capita - 2002Produto Interno Bruto (PIB) per capita - 2002

13.823,13

9.681,14 9.591,448.413,42

7.833,186.962,59 6.447,32

5.723,84

3.911,10

DistritoFederal

Rio deJaneiro

São Paulo Rio Grandedo Sul

SantaCatarina

Paraná EspíritoSanto

MinasGerais

Bahia

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)Unidade: R$ 2000 (dois mil)Comentário: Deflacionada pelo Deflator Implícito do PIB Nacional

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)Unidade: R$ 2000 (dois mil)Comentário: Deflacionada pelo Deflator Implícito do PIB Nacional

Dimensão econômica (valor do PIB) dos Países e PIB per capita

Produto Interno Bruto - 2003

Fonte: BancoMundial 2005 -World Development Indicators 2005Fonte: BancoMundial 2005 -World Development Indicators 2005

Paridade de Poder de Compra (PPC) US$ Bilhões Paridade de Poder de Compra (PPC) US$ Bilhões

1.375,70

920,3

294189,3 162,1

Brasil Espanha Bélgica Portugal Chile

Produto Interno Bruto (PIB) per Capita- 2003

Fonte: Banco Mundial 2005 –World Development Ind.Fonte: Banco Mundial 2005 –World Development Ind.

28.335

22.391

18.126

10.274

7.790

Bélgica Espanha Portugal Chile Brasil

Paridade do Poder de Compra (PPC) US$Paridade do Poder de Compra (PPC) US$

Produto Interno Bruto - 2003

Fonte: BancoMundial 2005 -World Development Indicators 2005Fonte: BancoMundial 2005 -World Development Indicators 2005

Paridade de Poder de Compra (PPC) US$ Bilhões Paridade de Poder de Compra (PPC) US$ Bilhões

1.375,70

920,3

294189,3 162,1

Brasil Espanha Bélgica Portugal Chile

Produto Interno Bruto - 2003

Fonte: BancoMundial 2005 -World Development Indicators 2005Fonte: BancoMundial 2005 -World Development Indicators 2005

Paridade de Poder de Compra (PPC) US$ Bilhões Paridade de Poder de Compra (PPC) US$ Bilhões

1.375,70

920,3

294189,3 162,1

Brasil Espanha Bélgica Portugal Chile

Produto Interno Bruto (PIB) per Capita- 2003

Fonte: Banco Mundial 2005 –World Development Ind.Fonte: Banco Mundial 2005 –World Development Ind.

28.335

22.391

18.126

10.274

7.790

Bélgica Espanha Portugal Chile Brasil

Paridade do Poder de Compra (PPC) US$Paridade do Poder de Compra (PPC) US$

Produto Interno Bruto (PIB) per Capita- 2003

Fonte: Banco Mundial 2005 –World Development Ind.Fonte: Banco Mundial 2005 –World Development Ind.

28.335

22.391

18.126

10.274

7.790

Bélgica Espanha Portugal Chile Brasil

Paridade do Poder de Compra (PPC) US$Paridade do Poder de Compra (PPC) US$

52

2. Taxa de Crescimento do PIB: o ES fica em 3º lugar entre os estados selecionados e a partir de 1993, supera a média do Brasil

Variação do PIB – 1985 – 2001 – Estados Selecionados

80

100

120

140

160

180

200

220

240

260

280

300

1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001

Distrito Federal

Santa Catarina

Espírito Santo

Paraná

Rio de Janeiro

Rio Grande do Sul

Minas Gerais

São Paulo

Bahia

Comentário:Produto Interno Bruto elaborado pelo IBGE. Para os anos de 1985 a 2001, segundo o conceito a premercado constante Deflacionado pelo Deflator Implícito do PIB nacional

Fonte:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Unidade: R$ de 2000. Base fixa: 1985=100

Comentário:Produto Interno Bruto elaborado pelo IBGE. Para os anos de 1985 a 2001, segundo o conceito a preços demercado constante Deflacionado pelo Deflator Implícito do PIB nacional

Fonte:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Unidade: R$ de 2000. Base fixa: 1985=100

80

100

120

140

160

180

200

220

240

260

280

300

1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001

Distrito Federal

Santa Catarina

Espírito Santo

Paraná

Rio de Janeiro

Rio Grande do Sul

Minas Gerais

São Paulo

Bahia

Comentário:Produto Interno Bruto elaborado pelo IBGE. Para os anos de 1985 a 2001, segundo o conceito a premercado constante Deflacionado pelo Deflator Implícito do PIB nacional

Fonte:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Unidade: R$ de 2000. Base fixa: 1985=100

Comentário:Produto Interno Bruto elaborado pelo IBGE. Para os anos de 1985 a 2001, segundo o conceito a preços demercado constante Deflacionado pelo Deflator Implícito do PIB nacional

Fonte:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Unidade: R$ de 2000. Base fixa: 1985=100

3. Estrutura Produtiva: relevância do comércio exterior no desenvolvimento econômico

Mineração

Soja/Grãos

SiderurgiaMineração

Café

Fruticultura Celulose

Granéis Líquidos

Fruticultura Celulose

Granéis Líquidos

Importação (FUNDAP)

Importação (FUNDAP)

Salvador

Belo Horizonte

Vitória

Rio de JaneiroSão Paulo

Goiânia

Brasília

Fonte: Elaboração própria da Macroplan. Base de dados – Agropecuária: Sidra / IBGE (PAM 2002 e PPM 2003); Indústria: Pesquisa Anual Industrial (PIA Produto) / IBGE.

Agronegócio

Pecuária

Cana-de-açúcar

Metal-mecânico/ siderurgia

Mineração

Indústria automotiva

Indústria química

Máquinas e equipamentos

Eletroeletrônicos

Extração / refino de petróleo e elaboração de combustíveis

Turismo

Papel /Celulose

legenda

Fonte: Elaboração própria da Macroplan. Base de dados – Agropecuária: Sidra / IBGE (PAM 2002 e PPM 2003); Indústria: Pesquisa Anual Industrial (PIA Produto) / IBGE.

Agronegócio

Pecuária

Cana-de-açúcar

Metal-mecânico/ siderurgia

Mineração

Indústria automotiva

Indústria química

Máquinas e equipamentos

Eletroeletrônicos

Extração / refino de petróleo e elaboração de combustíveis

Turismo

Papel /Celulose

legenda

Agronegócio

Pecuária

Cana-de-açúcar

Metal-mecânico/ siderurgia

Mineração

Indústria automotiva

Indústria química

Máquinas e equipamentos

Eletroeletrônicos

Extração / refino de petróleo e elaboração de combustíveis

Turismo

Papel /Celulose

legenda

Ubu

Regência

Barra do Riacho

Praia MoleTubarão

Vitória

Ubu

Regência

Barra do Riacho

Praia MoleTubarão

Vitória

53

4. Comércio exterior

Os portos do ES exportam commodities, com baixo valor agregado

Regência

Barra do Riacho

FOB US$ 1000 / (t)

Salvador

Vitória

Rio de Janeiro

SãoPaulo

Curitiba

Florianópolis

Praia MoleTubarão

Ubu

Vila Velha

Fonte: Elaboração Macroplan com base em dados do Ministério dos Transportes e Ministério do Planejamento, 2004

Porto

legenda

0,7980

0,65806

0,4663

0,3692

0,1379

0,0773

Paraná

Espirito Santo

Regência

Barra do Riacho

FOB US$ 1000 / (t)

Salvador

Vitória

Rio de Janeiro

SãoPaulo

Curitiba

Florianópolis

Praia MoleTubarão

Ubu

Vila Velha

Fonte: Elaboração Macroplan com base em dados do Ministério dos Transportes e Ministério do Planejamento, 2004

legenda

0,7980

0,65806

0,4663

0,3692

0,1379

0,0773

Santa Catarina

São Paulo

Bahia

Rio de Janeiro

Exportações do ES segundo países

Exportações do ES, segundo países 2005

2004 2005 Países

1000 US$ (FOB) (t) 1000 US$

(FOB) (t)

EUA 1.055.740 5.461.891 1.045.403 4.173.559

China 397.723 8.769.856 258.255 4.012.218

Itália 256.301 4.430.678 221.646 3.287.597

Japão 138.179 3.749.027 149.333 3.021.795

Alemanha 150.843 3.999.132 161.013 2.850.059

Argentina 152.291 3.522.481 181.971 2.809.518

Coréia do Sul 280.943 3.474.289 306.516 2.585.682

Egito 131.174 3.095.783 156.229 2.220.753

França 82.582 1.687.973 77.922 1.341.796

Arábia Saudita 63.772 1.441.790 88.648 1.118.182

Fonte: MDIC/ALICEWEB Elaboração: IPES / Coordenação de Economia e Desenvolvimento

54

10.2 Dimensão Sócio-cultural

1. Perfil demográfico

Envelhecimento da população, intensificado processo de urbanização e aumento das demandas sociais

2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000

População

2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000

População

Homens Mulheres Homens Mulheres

20252005

2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000

População

2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000

População

Homens Mulheres Homens Mulheres

20252005

Fonte: IBGE – Estudo “Projeção da População do Brasil: 1980-2050”

Brasil – Pirâmide Etária Absoluta

Pirâmide Etária do Estado do Espírito Santo

2025

310260210160110601040901401902402900 a 4 anos5 a 9 anos10 a 14 anos15 a 19 anos20 a 24 anos25 a 29 anos30 a 34 anos35 a 39 anos

40 a 44 anos45 a 49 anos50 a 54 anos55 a 59 anos60 a 64 anos65 a 69 anos70 a 74 anos75 a 79 anos80 anos ou mais

Homens Mulheres

Fonte: IBGE e Macroplan Prospectiva, Estratégia & Gestão

Pirâmide Etária do Estado do Espírito Santo

2000

170120702030801300 a 4 anos5 a 9 anos10 a 14 anos15 a 19 anos20 a 24 anos25 a 29 anos30 a 34 anos35 a 39 anos40 a 44 anos45 a 49 anos50 a 54 anos55 a 59 anos60 a 64 anos65 a 69 anos70 a 74 anos75 a 79 anos80 anos ou mais

Homens Mulheres

Fonte: IBGE

150

Pirâmide Etária do Estado do Espírito Santo

1991

160110601040901400 a 4 anos5 a 9 anos10 a 14 anos15 a 19 anos20 a 24 anos25 a 29 anos30 a 34 anos35 a 39 anos40 a 44 anos45 a 49 anos50 a 54 anos55 a 59 anos60 a 64 anos65 a 69 anos70 a 74 anos75 a 79 anos80 anos ou mais

Homens Mulheres

Fonte: IBGE

Crescimento populacional, fluxo migratório e distribuição territorial

100%180.331Total

1%1.181Outros países

7%12.731Outros estados

4%7.577SP

9%15.515RJ

12%22.083BA

13%22.817MG

21%38.365Demais municípios

33%60.062Municípios da RMGV

55%98.427ES

Imigração na RMGV no período 1995 a 2000, por procedência

100%180.331Total

1%1.181Outros países

7%12.731Outros estados

4%7.577SP

9%15.515RJ

12%22.083BA

13%22.817MG

21%38.365Demais municípios

33%60.062Municípios da RMGV

55%98.427ES

Imigração na RMGV no período 1995 a 2000, por procedência

População nas regiões fronteiriças do ES

Fonte: IPES - RMGV - Sistema Gestor e Informações Básicas, 2005

Fonte: Elaboração Macroplan

Extremo Sul da Bahia~ 122 mil habitantes

Norte fluminense~ 714 mil habitantes

Sudeste de Minas Gerais

~ 197 mil habitantes

Nordeste de Minas

Gerais~ 552 mil

habitantes

55

2. Desenvolvimento Humano

Índice de Desenvolvimento Humano

Fonte: PNUD, 2000

0.765Espírito Santo11

0.773Minas Gerais10

0.773Mato Grosso9

0.776Goiás8

0.778Mato Grosso do

Sul7

0.787Paraná6

0.807Rio de Janeiro5

0.814Rio Grande do Sul4

0.82São Paulo3

0.822Santa Catarina2

0.844Distrito Federal1

0.766Brasil

IDHEstadoPosição

Fonte: PNUD, 2000

0.765Espírito Santo11

0.773Minas Gerais10

0.773Mato Grosso9

0.776Goiás8

0.778Mato Grosso do Sul7

0.787Paraná6

0.807Rio de Janeiro5

0.814Rio Grande do Sul4

0.82São Paulo3

0.822Santa Catarina2

0.844Distrito Federal1

0.766Brasil

IDHEstadoPosição

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) - 2003

Fonte: Human Development Report 2005 (UNDP)Fonte: Human Development Report 2005 (UNDP)

0,9450,928

0,904

0,792

0,854

Bélgica Espanha Portugal Chile Brasil

Disparidades econômico-sociais nos estados fronteiriços ao ES

Índice de desenvolvimento humano municipal - 2000

Municípios dos estados fronteiriços do ES

Fonte: IBGE – Atlas do desenvolvimento Humano

56

3. Pobreza e desigualdade

Índice Gini – concentração de renda

Índice de Gini

0,634Distrito Federal9

0,591Bahia8

0,561Rio de Janeiro7

0,557Espírito Santo6

0,551Minas Gerais5

0,546São Paulo4

0,546Paraná3

0,539Rio Grande do Sul2

0,481Santa Catarina1

2003EstadosPosi

0,634Distrito Federal9

0,591Bahia8

0,561Rio de Janeiro7

0,557Espírito Santo6

0,551Minas Gerais5

0,546São Paulo4

0,546Paraná3

0,539Rio Grande do Sul2

0,481Santa Catarina1

2003EstadosPosição

Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)

Concentração de Renda - Índice de Gini

Fonte: IBGE, 2004

0,553

0,546

0,535

0,566

0,555

0,539 0,536

0,542

0,571

1992 2001 2003

Região sudesteEspírito Santo

Brasil

Porcentagem de Pobres - 1/2 salário mínimo – Estados Selecionados

0,00 – 13,00

13,00 –26,0

26,00 –36,00

36,00 –46,00

46,00 –60,00

0,00 – 13,00

13,00 –26,0

26,00 –36,00

36,00 –46,00

46,00 –60,00

Legenda

Fonte: Elaboração Macroplan com base em dados do IPES; Sidra / IBGE (PAM 2002 e PPM 2003); Contas Regionais/IBGE; Estudos do IPEA , 2005Comentários: Proporção dos indivíduos com renda domiciliar per capita inferior a R$75,50, equivalentes a 1/2 do salário mínimo vigente em agosto de 2000. Salário mínimo de 2000: R$ 151,00

1992 2004

59,8

45,3

42,7

37,4

25,7

25,6

23,8

22,619,4

51,8

30,029,3

23,1

21,0

19,6

18,016,7

12,9

0,00 – 13,00

13,00 –26,0

26,00 –36,00

36,00 –46,00

46,00 –60,00

0,00 – 13,00

13,00 –26,0

26,00 –36,00

36,00 –46,00

46,00 –60,00

Legenda

Fonte: Elaboração Macroplan com base em dados do IPES; Sidra / IBGE (PAM 2002 e PPM 2003); Contas Regionais/IBGE; Estudos do IPEA , 2005Comentários: Proporção dos indivíduos com renda domiciliar per capita inferior a R$75,50, equivalentes a 1/2 do salário mínimo vigente em agosto de 2000. Salário mínimo de 2000: R$ 151,00

59,8

45,3

42,7

37,4

25,7

25,6

23,8

22,619,4

51,8

30,029,3

23,1

21,0

19,6

18,016,7

12,9

57

Porcentagem de indigentes - 1/4 salário mínimo – Estados Selecionados

0,00 – 6,00

6,00 – 12,0

12,00 – 20,00

20,00 –30,00

30,00 – 42

0,00 – 6,00

6,00 – 12,0

12,00 – 20,00

20,00 –30,00

30,00 – 42

Legenda

0,00 – 6,00

6,00 – 12,0

12,00 – 20,00

20,00 –30,00

30,00 – 42

0,00 – 6,00

6,00 – 12,0

12,00 – 20,00

20,00 –30,00

30,00 – 42

Legenda

1992 2004

Fonte: Elaboração Macroplan com base em dados do IPES; Sidra / IBGE (PAM 2002 e PPM 2003); Contas Regionais/IBGE; Estudos do IPEA , 2005Obs: Proporção dos indivíduos com renda domiciliar per capita inferior a R$37,5, equivalentes a 1/4 do salário mínimo vigente em agosto de 2000.Salário mínimo de 2000: R$ 151,00

24,1

10,1

9,9

9,7

7,1

6,8

6,25,7

3,7

34,7

20,5

20,4

16,5

9,1

8,5

7,9

7,4

6,30,00 – 6,00

6,00 – 12,0

12,00 – 20,00

20,00 –30,00

30,00 – 42

0,00 – 6,00

6,00 – 12,0

12,00 – 20,00

20,00 –30,00

30,00 – 42

Legenda

0,00 – 6,00

6,00 – 12,0

12,00 – 20,00

20,00 –30,00

30,00 – 42

0,00 – 6,00

6,00 – 12,0

12,00 – 20,00

20,00 –30,00

30,00 – 42

Legenda

Fonte: Elaboração Macroplan com base em dados do IPES; Sidra / IBGE (PAM 2002 e PPM 2003); Contas Regionais/IBGE; Estudos do IPEA , 2005Obs: Proporção dos indivíduos com renda domiciliar per capita inferior a R$37,5, equivalentes a 1/4 do salário mínimo vigente em agosto de 2000.Salário mínimo de 2000: R$ 151,00

24,1

10,1

9,9

9,7

7,1

6,8

6,25,7

3,7

34,7

20,5

20,4

16,5

9,1

8,5

7,9

7,4

6,3

Redução dos bolsões de pobreza (Ásia) e crescimento das desigualdades (e no interior de vários países)

Pessoas vivendo com menos de 1 US$ por dia

1990 - 2005 - 2015

% do total da população

05

10152025

3035404550

Leste da Ásiae Pacífico

Sul da Ásia Europa eÁsia Central

Oriente MédioNorte da África

América Latinae Caribe

África Sub-Saariana

1990

2005

2015

Fonte: Banco Mundial (2006)

58

4. Mortalidade infantil e Expectativa de Vida – Estados Selecionados

Expectativa de vida ao nascer

68.0767.3Rio de Janeiro9

68.5467.06Bahia8

69.4568.67Distrito Federal7

70.469.71São Paulo6

70.969.73Espírito Santo5

70.9869.75Paraná4

71.1669.82Minas Gerais3

71.8570.91Santa Catarina2

72.1671.22Rio Grande do Sul1

20031998EstadosPosição

68.0767.3Rio de Janeiro9

68.5467.06Bahia8

69.4568.67Distrito Federal7

70.469.71São Paulo6

70.969.73Espírito Santo5

70.9869.75Paraná4

71.1669.82Minas Gerais3

71.8570.91Santa Catarina2

72.1671.22Rio Grande do Sul1

20031998EstadosPosição

Fonte: IBGE/Projeções demográficas preliminaresUnidade: Anos

Número de óbitos infantis (menores de 1 ano) por 100.000 nascidos vivos

34.1144.61Bahia9

20.4324.84Minas Gerais8

17.9424.04Rio de Janeiro7

16.8319.13Paraná6

16.0919.26Espírito Santo5

15.6415.9Rio Grande do Sul4

15.321.6São Paulo3

15.2717.44Santa Catarina2

13.6518.44Distrito Federal1

20021997EstadosPosição

34.1144.61Bahia9

20.4324.84Minas Gerais8

17.9424.04Rio de Janeiro7

16.8319.13Paraná6

16.0919.26Espírito Santo5

15.6415.9Rio Grande do Sul4

15.321.6São Paulo3

15.2717.44Santa Catarina2

13.6518.44Distrito Federal1

20021997EstadosPosição

Fontes: MS/SVS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC; MS/SVS - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM; IBGE/Estimativas demográficas

Expectativa de vida ao nascer

68.0767.3Rio de Janeiro9

68.5467.06Bahia8

69.4568.67Distrito Federal7

70.469.71São Paulo6

70.969.73Espírito Santo5

70.9869.75Paraná4

71.1669.82Minas Gerais3

71.8570.91Santa Catarina2

72.1671.22Rio Grande do Sul1

20031998EstadosPosição

68.0767.3Rio de Janeiro9

68.5467.06Bahia8

69.4568.67Distrito Federal7

70.469.71São Paulo6

70.969.73Espírito Santo5

70.9869.75Paraná4

71.1669.82Minas Gerais3

71.8570.91Santa Catarina2

72.1671.22Rio Grande do Sul1

20031998EstadosPosição

Fonte: IBGE/Projeções demográficas preliminaresUnidade: Anos

Número de óbitos infantis (menores de 1 ano) por 100.000 nascidos vivos

34.1144.61Bahia9

20.4324.84Minas Gerais8

17.9424.04Rio de Janeiro7

16.8319.13Paraná6

16.0919.26Espírito Santo5

15.6415.9Rio Grande do Sul4

15.321.6São Paulo3

15.2717.44Santa Catarina2

13.6518.44Distrito Federal1

20021997EstadosPosição

34.1144.61Bahia9

20.4324.84Minas Gerais8

17.9424.04Rio de Janeiro7

16.8319.13Paraná6

16.0919.26Espírito Santo5

15.6415.9Rio Grande do Sul4

15.321.6São Paulo3

15.2717.44Santa Catarina2

13.6518.44Distrito Federal1

20021997EstadosPosição

Fontes: MS/SVS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC; MS/SVS - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM; IBGE/Estimativas demográficas

5. Violência urbana

Prejuízos para a qualidade de vida e a atração de investimentos

Taxa de Homicídios por 100 mil habitantes

1993

2002

1993

2002

41,2 37,6 41,3 42,6 17,1 20,2 31,8 35,9 24,3 25,1 20,4 25,9 16,6 14,3 10,8 12,1 12,6 11,2 15,8 7,5 9,6 12,4 4,6 9,9 7,7 7,856,5 54,5 51,2 42,3 38,0 37 35 34,9 34,7 34,3 32 29,7 25,7 24,4 22,7 18,9 18,3 18,3 17,4 17,3 16,2 14,7 13 10,9 10,6 10,2 9,9

28,4

0

10

20

30

40

50

60Rio

Gra

nde d

o N

orte

Rio

de J

aneiro

Pern

ambuco

Esp

írito S

anto

Ron

dôn

ia

São

Paulo

Mat

o G

ross

o

Am

apá

Ror

aim

a

Dis

trito F

edera

l

Ala

goas

Ser

gip

e

Acr

e

Rio

Gra

nde d

o S

ul

Mat

o G

ross

o do S

ul

41,2 37,6 41,3 42,6 17,1 20,2 31,8 35,9 24,3 25,1 20,4 25,9 16,6 14,3 10,8 12,1 12,6 11,2 15,8 7,5 9,6 12,4 4,6 9,9 7,7 7,856,5 54,5 51,2 42,3 38,0 37 35 34,9 34,7 34,3 32 29,7 25,7 24,4 22,7 18,9 18,3 18,3 17,4 17,3 16,2 14,7 13 10,9 10,6 10,2 9,9

28,4

0

10

20

30

40

50

60

Goiá

s

Para

Ceará

Pará

Para

Am

azo

nas

Min

as G

era

is

Toc

antins

Bahia

Pia

Santa

Cata

rina

Mara

nhão

Fonte: Unesco/SNDH/IAS -Mapa da Violência, apud O Globo – 08/06/04

59

Concentração dos altos índices na RMGV

Taxa de Homic ídio por 100 mil hab. 1980

Taxa de Homic ídio por 100 mil hab. 2002

Legenda

0,00 – 6,00

6,00 – 17,00

17,00 – 36,00

36,00 – 58,00

58,00 – 115,40

Taxa de Homic ídio por 100 mil hab. 1980

Taxa de Homic ídio por 100 mil hab. 2002

Legenda

0,00 – 6,00

6,00 – 17,00

17,00 – 36,00

36,00 – 58,00

58,00 – 115,40

Fontes:Geobase/IDAF e IBGE: Limites MunicipaisDatasus Homicídio por Município 2002IBGE: População 2002Responsáveis pelo processamento das informaçõesIPES/Estudos SociasUnidade Central do Geobases

Gastos com Segurança x número de homicídios

Despesa com a função Defesa Nacional e

Segurança Pública X Coeficiente de homicídios

em 2001

Quadrante A: Alta despesa e mais resultadosQuadrante B: Baixa despesa e mais resultadosQuadrante C: Alta despesa e menos resultadosQuadrante D: Baixa despesa e menos resultados

Des

pesa

com

Def

esa

Nac

iona

l e S

egur

ança

Públ

ica

(R$

/ per

capi

ta)

Coeficiente de homicídios (nº de ocorrências registradas / 100 mil habitantes)

200

150

100

50

0

SC

MGAM

PI

AC

RSGO

SERR

AP

SP

ES

RJ

C

TO

BA

MA

MS

AL

MT

RO

PE

D

PARN

PB

PR

CE

A

B

8 18 28 38 48 58

Fonte: Gov. do RS, 2005 - "Estados Comparados por Funções do Orçamento", op. cit.

60

10.3 Dimensão de Informação e Conhecimento

1. Analfabetismo: redução em todos os estados. A Bahia se destaca com índice acima de 20%

Taxa de analfabetismo – pessoas com 15 anos ou

mais

Distrito Federal

Rio de JaneiroSão PauloRio Grande do Sul

Santa Catarina

ParanáEspírito SantoMinas Gerais

Bahia

Fonte: IBGE/PNAD - Banco de Dados do IJSNElabora ção IPESFonte: IBGE/PNAD - Banco de Dados do IJSNElabora ção IPES

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

1992 1997 2001 2002 2003 2004

Distrito Federal

Rio de JaneiroSão PauloRio Grande do Sul

Santa Catarina

ParanáEspírito SantoMinas Gerais

Bahia

Fonte: IBGE/PNAD - Banco de Dados do IJSNElabora ção IPESFonte: IBGE/PNAD - Banco de Dados do IJSNElabora ção IPES

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

1992 1997 2001 2002 2003 2004

2. Grau de instrução, domicílios com computador e internet

Nº médio de anos de estudo para população com 15 anos e mais

5,53,6Bahia

6,74,9Minas Gerais

7,15,0Espírito Santo

7,25,2Paraná

7,36,0Rio Grande do Sul

7,45,5Santa Catarina

7,96,1São Paulo

7,96,5Rio de Janeiro

8,87,3Distrito Federal

20041998Estados

5,53,6Bahia

6,74,9Minas Gerais

7,15,0Espírito Santo

7,25,2Paraná

7,36,0Rio Grande do Sul

7,45,5Santa Catarina

7,96,1São Paulo

7,96,5Rio de Janeiro

8,87,3Distrito Federal

20041998Estados

Fonte: IBGE/PNAD – Banco de Dados do IPESElaboração IPES

Percentual de domicílios com computador e com acesso a internet por Unidades da Federação

Fonte: PNAD/IBGE.Elaboração IPES

0

5

10

15

20

25

30

2001 2002 2003 2004

Distrito Federal

Rio de JaneiroSão Paulo

Rio Grande do Sul

Santa CatarinaParaná

Espírito SantoMinas Gerais

Bahia

Nº médio de anos de estudo para população com 15 anos e mais

5,53,6Bahia

6,74,9Minas Gerais

7,15,0Espírito Santo

7,25,2Paraná

7,36,0Rio Grande do Sul

7,45,5Santa Catarina

7,96,1São Paulo

7,96,5Rio de Janeiro

8,87,3Distrito Federal

20041998Estados

5,53,6Bahia

6,74,9Minas Gerais

7,15,0Espírito Santo

7,25,2Paraná

7,36,0Rio Grande do Sul

7,45,5Santa Catarina

7,96,1São Paulo

7,96,5Rio de Janeiro

8,87,3Distrito Federal

20041998Estados

Fonte: IBGE/PNAD – Banco de Dados do IPESElaboração IPES

Percentual de domicílios com computador e com acesso a internet por Unidades da Federação

Fonte: PNAD/IBGE.Elaboração IPES

0

5

10

15

20

25

30

2001 2002 2003 2004

Distrito Federal

Rio de JaneiroSão Paulo

Rio Grande do Sul

Santa CatarinaParaná

Espírito SantoMinas Gerais

Bahia

0

5

10

15

20

25

30

2001 2002 2003 2004

Distrito Federal

Rio de JaneiroSão Paulo

Rio Grande do Sul

Santa CatarinaParaná

Espírito SantoMinas Gerais

Bahia

61

3. Qualidade da Educação

Resultados do SAEB

Média em Proficiência em leitura na 4ª série –

Brasil, sudeste e Espírito Santo – Saeb 2003

169,4

181,7

175,1

150

160

170

180

190

200

Brasil Sudeste Espírito Santo

Média satisfatória

Média em Proficiência em matemática na 4ª série

– Brasil, sudeste e Espírito Santo – Saeb 2003

177,1

190,3

182,7

150

160

170

180

190

200

Brasil Sudeste Espírito Santo

Média satisfatória

Média em Proficiência em leitura na 8ª série –

Brasil, sudeste e Espírito Santo – Saeb 2003

232 235 231,8

220

240

260

280

300

Brasil Sudeste

Média satisfatória

Espírito Santo

62

Média em Proficiência em matemática na 8ª série

– Brasil, sudeste e Espírito Santo – Saeb 2003

245252,3

245,5

240

250

260

270

280

290

300

Brasil Sudeste Espírito Santo

Média mínima

Média de Proficiência em leitura na 3ª série no

Ensino Médio – Brasil, sudeste e Espírito Santo –

Saeb 2003

278,7 283,8 282,7

250

275

300

325

350

375

Brasil Sudeste Espírito Santo

Média satisfatória

Média de Proficiência em Matemática na 3ª série

no Ensino Médio – Brasil, sudeste e Espírito

Santo – Saeb 2003

400

278,7 283,8 282,7

250

275

300

325

350

Brasil Sudeste Espírito Santo

Média satisfatória400

278,7 283,8 282,7

250

275

300

325

350

Brasil Sudeste Espírito Santo

Média satisfatória

63

Avaliação internacional – PISA 2003

Média de proficiência em leitura PISA 2003

528

543

515

534

481488

Canadá Coréia EspanhaFinlândia Irlanda Média da OCDE

Fonte: OCDE

Média de proficiência em matemática PISA 2003

532

544

503

542

485 489

Canadá Coréia EspanhaFinlândia Irlanda Média da OCDE

Percentual de alunos em cada nível de qualidade em leitura

Percentagem de estudantes em cada nível da

escala de leitura- PISA 2003

7,4 8,18,313,7 13,6

18,314,6

21,216,8

26,1 22,9

31,031,7

32,433,5

29,627,2

28,633,4

26,230,8

18,220,1

12,6 14,7 9,3 12,25,0 8,1

1,1 1,42,72,35,47,3 4,6

Abaixo do nível 1Nível 1

Nível 2

Nível 3

Nível 4

Nível 5

Canadá Coréia EspanhaFinlândia Média da OCDE

Irlanda

Fonte: OCDE

64

3. C&T: Nº de doutores/100.000 habitantes

0,00 –8,00

8,00 –26

26,00 –44,00

44,00 –60,00

60,00 –76

0,00 –8,00

8,00 –26

26,00 –44,00

44,00 –60,00

60,00 –76

Legenda

0,00 –8,00

8,00 –26

26,00 –44,00

44,00 –60,00

60,00 –76

0,00 –8,00

8,00 –26

26,00 –44,00

44,00 –60,00

60,00 –76

Legenda

2000 2004

51,09

31,64

24,51

27,51

15,36

7,52

5,66

17,23

17,72

75,45

49,86

44,01

42,45

38,75

36,05

26,17

14,36

13,16

Fonte: Elaboração Macroplan com base em dados do IPES; Sidra / IBGE (PAM 2002 e PPM 2003); Contas Regionais/IBGE; Estudos do IPEA , 2005Comentários: Os dados originais são provenientes do Cálculo da T axa: Divisão do grupo populacional multiplicado por 100.000 pela população dereferência.

10.4 Dimensão Político-institucional

1. Indicadores Orçamentários

Indicadores Orçamentários - 2004

Estados Selecionados

BA MG ES RJ SP PR SC RS

Arrecadação Total / nº de habitantes

953,70 1.148,66 1.767,71 1.818,50 1.646,57 1.206,30 1.311,97 1.349,19

% de Investimento 62,8% 58,4% 57,4% 77,9% 61,8% 56,0% 78,5% 43,4%

Dívida Consolidada Líquida- LRF

1,42 2,24 0,73 2,04 2,23 1,18 1,64 2,83

65

2. Royalties de Petróleo

Distribuição dos royalties aos governos estaduais

- 2003-2004 - Em mil reais médios de 2004 -

IPCA

2003 2004 Estados

Em mil reais Participação % Em mil reais Participação %

Variação % 2004/2003

Alagoas 24.556,30 1,6 29.052,60 1,8 18,30

Amazonas 96.449,10 6,4 113.977,90 7 18,20

Bahia 122.579,40 8,1 129.685,80 8 5,80

Ceará 15.087,40 1 13.734,70 0,8 -9,00

Espírito Santo 63.189,30 4,2 51.617,20 3,2 -18,30

Paraná 3.215,80 0,2 7.502,60 0,5 133,30

Rio de Janeiro 967.631,00 64,2 1.041.661,40 64,4 7,70

Rio Grande do Norte 150.244,60 10 163.848,00 10,1 9,10

São Paulo 4.264,00 0,3 3.947,40 0,2 -7,40

Sergipe 59.189,00 3,9 63.658,90 3,9 7,60

Total 1.506.405,90 100 1.618.686,50 100 7,50

Fonte: elaborado com base nos das da ANP. Finanças dos Municípios Capixabas, Ano 11,

2005

3. Legislação e Instrumentos de Planejamento Urbano

Municípios com existência de legislação e

instrumentos de planejamento urbano

SP

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Plano diretor Lei de perímetro urbano Lei de parcelamento do solo Lei de zoneamento ou equivalente

Fonte: IBGE, 2005ES RJ MG Sudeste

66

4. E-gov - serviços disponibilizados via internet

Serviços Disponibilizados pelos Municípios

com E-gov

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

Acesso a formulários e documentos

Ouvidoria Licitações Notícias Consulta a processos

SP Fonte: IBGE, 2005ES RJ MG Sudeste

10.5 Dimensão de Infra-estrutura

1. Degradação da infra-estrutura: baixa capacidade de investimento do setor público e dificuldades em mobilizar recursos do setor privado

31,8%

18,2%

Classificação Geral-Extensão Total

11%

17%

22%

Ótimo

Bom

Deficiente

Ruim

Péssimo

ção Geral-Extensão Total

11%

17%

22%

Ótimo

Bom

Deficiente

Ruim

Péssimo

timo

Bom

Deficiente

Ruim

Péssimo

Fonte: Pesquisa Rodoviária CNT 2005

67

2. Cobertura de água e esgoto

Cobertura de Esgoto pela Rede Coletora ou

Pluvial, por Unidade da Federação

Fonte: PNAD/IBGE.

41,2

46,8

51,6

57

65,7

75,5

82,4

85,2

89

56,6

Bahia

Santa Catarina

Paraná

Rio Grande do Sul

Espírito Santo

Minas Gerais

Rio de Janeiro

Distrito Federal

São Paulo

BRASIL

10.6 Dimensão de Meio-ambiente

1. Remanescentes Florestais da Mata Atlântica

Original

Remanescente

Fonte: Fundação SOS Mata Atlântica/ INPE/ISA

68

2. Recursos Hídricos

Crescimento da consciência e dos movimentos, das pressões e dos conflitos, particularmente em torno da poluição e dos recursos hídricos

Fonte: Anu ário Exame –Infra -estrutura 2005 -2006

Fonte: IBGE apud MMA – Panorama e estado dos recursos hídricos no Brasil

Assoreamento e poluição

Poluição

Assoreamento

Nenhum

Fonte: Anu ário Exame –Infra -estrutura 2005 -2006

Fonte: IBGE apud MMA – Panorama e estado dos recursos hídricos no Brasil

Assoreamento e poluição

Poluição

Assoreamento

NenhumRelação entre demanda e disponibilidade

Excelente Confortável Preocupante Crítica Muito Rica

5% 10% 20% 40%

Déficit Hídrico

legenda

Áreas de uso potencialmente intensivo

Áreas críticas sob a ótica pluviométrica

+50 a -1.000 mm< 200< 4032%

-50 a -300 mm200 a 40040 a 10060%

-350 a -550 mm> 400> 1008%

AnualVerão

Déficit Hídrico (mm) (P-EPT)

Déficit Hídrico (mm)Área do

Estado %

Áreas de uso potencialmente intensivo

Áreas críticas sob a ótica pluviométrica

+50 a -1.000 mm< 200< 4032%

-50 a -300 mm200 a 40040 a 10060%

-350 a -550 mm> 400> 1008%

AnualVerão

Déficit Hídrico (mm) (P-EPT)

Déficit Hídrico (mm)Área do

Estado %

Fonte: Incaper e Macroplan

69

11. Formulação da Estratégia

11.1. As Estratégias de Desenvolvimento do ES no Horizonte 2006-2025

Recapitulando o abordado na primeira seção deste

documento, a Estratégia é a tradução da Visão de Futuro em um novo modelo para o desenvolvimento do Espírito Santo. Sua finalidade é ser o grande meio condutor do novo ciclo longo de desenvolvimento do estado, viabilizando assim o alcance da situação ideal projetada para o futuro do Espírito Santo.

As quatro estratégias principais que formam o núcleo fundamental do processo de transformação são:

1. Desenvolvimento do capital social e da qualidade e robustez das instituições capixabas

2. Desenvolvimento do capital humano referenciado a padrões internacionais de excelência

3. Diversificação econômica, agregação de valor à produção e adensamento das cadeias produtivas

4. Erradicação da pobreza e redução das desigualdades para ampla inclusão social

Além dessas estratégias principais, outras sete complementam este núcleo central, formando assim o “diamante” da estratégia de desenvolvimento do Espírito Santo no horizonte 2006-2025:

5. Recuperação e conservação de recursos naturais

6. Redução drástica e definitiva da violência e da criminalidade no estado

7. Promoção de um desenvolvimento mais equilibrado entre a região metropolitana, o litoral e o interior

8. Alcance de níveis crescentes de eficiência, integração e acessibilidade da sistema logístico, reforçando seu papel de fator de competitividade da economia capixaba

9. Estabelecimento de alianças estratégicas regionais para desenvolver oportunidades de desenvolvimento integrado de interesse do Estado

10. Desenvolvimento de uma rede equilibrada de cidades que favoreçam o dinamismo econômico e a qualidade e sustentabilidade do espaço urbano

11. Fortalecimento da identidade capixaba e imagem do Estado

70

O diamante da Estratégia capixaba para 2025, formado pelas onze estratégias é o seguinte:

Desenvolvimento da Logística

Desenvolvimento da Logística

Recuperação e Conservação dos

Recursos Naturais

Recuperação e Conservação dos

Recursos Naturais

Desenvolvimento da Rede de

Cidades

Desenvolvimento da Rede de

Cidades

Redução da Violência e da Criminalidade

Redução da Violência e da Criminalidade

Interiorização do DesenvolvimentoInteriorização do Desenvolvimento

Inserção Estratégica

Regional

Inserção Estratégica

Regional

Agregação de valor à Produção,

Adensamento das Cadeias Produtivas

e Diversificação Econômica

Espírito Santo2025

Fortalecimento da Identidade e Melhoria da

Imagem Capixaba

Fortalecimento da Identidade e Melhoria da

Imagem Capixaba

Capital Social e Qualidade das Instituições Capixabas

Erradicação da Pobreza e

Redução das Desigualdades

Desenvolvimento do Capital Humano

11.2. Os Grupos de Projetos

Nesta etapa, cada uma das estratégias de desenvolvimento para o estado elencadas acima foi traduzida em um grupo de Projetos Estruturantes. Assim, cada um desses grupos de projetos irá encerrar um conjunto de iniciativas (ações) que permitirão a transformação da visão de futuro em resultados concretos que sinalizarão a mudança desejada.

Dessa maneira, os 11 grupos de Projetos Estruturantes são os seguintes:

1. Desenvolvimento do Capital Humano

2. Erradicação da Pobreza e Redução das Desigualdades

3. Capital Social e Qualidade das Instituições Capixabas

71

4. Aumento do Valor Agregado, Adensamento e Diversificação da Produção

5. Desenvolvimento da Logística

6. Desconcentração Econômica e Interiorização do Desenvolvimento

7. Inserção Estratégica Regional

8. Recuperação e Conservação de Recursos Naturais

9. Redução da Violência e Criminalidade

10. Desenvolvimento da Rede de Cidades

11. Fortalecimento da Identidade Capixaba e Imagem do Estado

Assim como no diamante da estratégia, estes grupos de Projetos Estruturantes podem ser organizados sob uma hierarquia, compondo a seguinte árvore:

Dese

nvo

lvim

en

to

da L

og

ísti

caD

esen

vo

lvim

en

to

da L

og

ísti

ca

Inserç

ão

E

str

até

gic

a

reg

ion

al

Inse

rção

E

str

até

gic

a

reg

ion

al

Desco

nce

ntr

açã

o

Eco

nôm

ica e

In

teri

ori

zaçã

o d

o

Dese

nvo

lvim

en

to

Desco

nce

ntr

açã

o

Eco

mic

a e

In

teri

ori

zaçã

o d

o

Dese

nvo

lvim

en

to

Au

men

to d

o V

alo

r A

gre

gad

o

e

div

ers

ific

açã

o d

a

Pro

du

ção

Au

men

to d

o V

alo

r A

gre

gad

o e

div

ers

ific

açã

o d

a

Pro

du

ção

Red

uçã

o d

a

Vio

lên

cia e

C

rim

inalid

ad

e

Red

uçã

o d

a

Vio

lên

cia e

C

rim

inalid

ad

e

Cap

ital

So

cial

e

Qu

alid

ad

e d

as

Inst

itu

içõ

es

Cap

ixab

as

Cap

ital

So

cial

e

Qu

alid

ad

e d

as

Inst

itu

ições

Cap

ixab

as

Dese

nvo

lvim

en

to

da R

ed

e d

e

Cid

ad

es

Desen

vo

lvim

en

to

da R

ed

e d

e

Cid

ad

es

Err

ad

icaçã

o d

a

Pob

reza

Err

ad

icaçã

o d

a

Pob

reza

Dese

nvo

lvim

en

to

de C

ap

ital

Hu

mano

Desen

vo

lvim

en

to

de C

ap

ital

Hu

man

o

Espírito Santo 2025

Inclusão SocialCapital Social e

Institucional Capital HumanoDiversificação

Econômica Competitiva

Recu

pera

ção

e

Con

serv

açã

o d

e

Recu

rso

s N

atu

rais

Recu

pera

ção

e

Con

serv

açã

o d

e

Recu

rso

s N

atu

rais

Fort

ale

cim

en

to d

a

Iden

tid

ad

e

Cap

ixab

a e

Im

ag

em

d

o

Esta

do

Fo

rtale

cim

en

to d

a

Iden

tid

ad

e

Cap

ixab

a e

Im

ag

em

d

o

Est

ad

o

Dese

nvo

lvim

en

to

da L

og

ísti

caD

esen

vo

lvim

en

to

da L

og

ísti

ca

Inserç

ão

E

str

até

gic

a

reg

ion

al

Inse

rção

E

str

até

gic

a

reg

ion

al

Desco

nce

ntr

açã

o

Eco

nôm

ica e

In

teri

ori

zaçã

o d

o

Dese

nvo

lvim

en

to

Desco

nce

ntr

açã

o

Eco

mic

a e

In

teri

ori

zaçã

o d

o

Dese

nvo

lvim

en

to

Au

men

to d

o V

alo

r A

gre

gad

o

e

div

ers

ific

açã

o d

a

Pro

du

ção

Au

men

to d

o V

alo

r A

gre

gad

o e

div

ers

ific

açã

o d

a

Pro

du

ção

Red

uçã

o d

a

Vio

lên

cia e

C

rim

inalid

ad

e

Red

uçã

o d

a

Vio

lên

cia e

C

rim

inalid

ad

e

Cap

ital

So

cial

e

Qu

alid

ad

e d

as

Inst

itu

içõ

es

Cap

ixab

as

Cap

ital

So

cial

e

Qu

alid

ad

e d

as

Inst

itu

ições

Cap

ixab

as

Dese

nvo

lvim

en

to

da R

ed

e d

e

Cid

ad

es

Desen

vo

lvim

en

to

da R

ed

e d

e

Cid

ad

es

Err

ad

icaçã

o d

a

Pob

reza

Err

ad

icaçã

o d

a

Pob

reza

Dese

nvo

lvim

en

to

de C

ap

ital

Hu

mano

Desen

vo

lvim

en

to

de C

ap

ital

Hu

man

o

Espírito Santo 2025

Inclusão SocialCapital Social e

Institucional Capital HumanoDiversificação

Econômica Competitiva

Recu

pera

ção

e

Con

serv

açã

o d

e

Recu

rso

s N

atu

rais

Recu

pera

ção

e

Con

serv

açã

o d

e

Recu

rso

s N

atu

rais

Fort

ale

cim

en

to d

a

Iden

tid

ad

e

Cap

ixab

a e

Im

ag

em

d

o

Esta

do

Fo

rtale

cim

en

to d

a

Iden

tid

ad

e

Cap

ixab

a e

Im

ag

em

d

o

Est

ad

o

11.3. Temas de Projetos

Esta seção do documento apresenta um primeiro delineamento de possíveis temas para elaboração de projetos dos 11 grupos supracitados. Os temas são insumos para a elaboração da carteira de projetos estruturantes operacionalizará a Visão Estratégica para o Espírito Santo 2025.

72

Vale lembrar que os insumos para este exercício de sugestão de temas de projetos estruturantes foi a Avaliação Estratégica, o benchmarking, a pesquisa qualitativa e os invariantes da Visão de Futuro, todos já apresentados ou citados neste documento.

A seguir os temas dos grupos de projetos:

Grupo 1: Desenvolvimento do Capital Humano

Temas de projetos

• Qualificação e valorização do professor;

• Universalização do ensino fundamental de 9 anos;

• Universalização do ensino médio;

• Melhoria da qualidade do ensino;

• Universalização do acesso das escolas a internet por banda larga;

• Ampliação da jornada do ensino fundamental;

• Ampliação do acesso ensino técnico e tecnológico;

• Ampliação do acesso ensino superior.

Grupo 2: Erradicação da Pobreza e Redução das Desigualdades

Temas de projetos

• Distribuição de renda com condicionalidades indutoras da educação e saúde;

• Erradicação do analfabetismo;

• Universalização do acesso a serviços públicos essenciais: saúde, educação, água, esgoto e lixo ;

• Desenvolvimento local, empreendedorismo e microcrédito;

• Agricultura familiar;

• Capacitação profissional;

• Erradicação do analfabetismo.

Grupo 3: Capital Social e Qualidade das Instituições Capixabas

Temas de projetos

• Profissionalização do serviço público;

73

• Ampliação da gestão pública não-governamental;

• Formação e desenvolvimento contínuo de gestores públicos;

• Governo Eletrônico;

• Qualidade dos serviços públicos;

• Gestão pública orientada para resultados;

• Profissionalização de servidores da Assembléia Legislativa, Tribunal de Contas e Judiciário.

Grupo 4: Agregação de Valor, Adensamento e Diversificação da Produção

Temas de projetos

• Promoção de investimentos;

• Aumento da capacidade de inovação tecnológica: Petróleo, Siderurgia, Biotecnologia, Rochas Ornamentais, Agropecuária e Saúde;

• Agregação de valor e adensamento das cadeias produtivas: Petróleo e Gás, Aço, Metal-mecânica, Rochas Ornamentais, Confecções, Café e Fruticultura;

• Diversificação de segmentos de serviços avançados, fontes alternativas de energia e indústrias exportadoras;

• Formação e qualificação profissional;

• Desenvolvimento de fornecedores.

Grupo 5: Desenvolvimento da Logística

Temas de projetos

• Duplicação da BR 101 Rio de Janeiro - Vitória –Bahia;

• Duplicação da BR 262 Vitória – Belo Horizonte;

• Ampliação da capacidade e produtividade portuária para carga geral;

• Ferrovia Litorânea Sul;

• Corredor ferroviário Centro – Leste;

• GASENE;

• Ajuste do sistema logístico para a produção diversificada e de maior valor agregado;

74

• Bases logísticas para indústrias exportadoras;

• Aeroporto internacional;

• Ramal Ferroviário Norte.

Grupo 6: Desconcentração Econômica e Interiorização do Desenvolvimento

Temas de projetos

• Desenvolvimento de APLs;

• Rede estadual de transportes;

• Desenvolvimento do agronegócio;

• Investimentos públicos em Educação, Saúde e CT&I de alcance regional;

• Promoção de investimentos privados nas diferentes regiões.

Grupo 7: Inserção Estratégica Regional

Temas de projetos

• Adensamento das cadeias produtivas dos eixos de desenvolvimento interestaduais;

• Projetos integrados para o desenvolvimento de regiões deprimidas;

• Ações integradas para gestão de recursos hídricos;

• Ações integradas para investimentos em infra-estrutura.

Grupo 8: Recuperação e Conservação de Recursos Naturais

Temas de projetos

• Gestão de recursos hídricos;

• Saneamento básico e controle da poluição;

• Resíduos sólidos;

• Zoneamento econômico-ecológico;

• Conservação e recuperação florestal e da biodiversidade;

• Mecanismo de desenvolvimento limpo;

• Exploração sustentável de recursos naturais.

75

Grupo 9: Redução da Violência e da Criminalidade

Temas de projetos

• Sistema integrado de defesa social;

• Atenção ao jovem em vulnerabilidade social;

• Ações sociais de prevenção da violência;

• Gestão da segurança pública;

• Capacitação e valorização do policial;

• Análise criminal;

• Ampliação e modernização do sistema prisional;

• Pesquisas em segurança pública.

Grupo 10: Desenvolvimento da Rede de Cidades

Temas de projetos

• Ordenamento territorial de cidades, sob a influência de grandes empreendimentos;

• Mobilidade, sustentabilidade e equipamentos públicos na região metropolitana;

• Qualidade e sustentabilidade do espaço urbano;

• Rede de instituições de ensino técnico e de pesquisa;

• Aprimoramento dos sistemas de planejamento e gestão urbana.

Grupo 11: Fortalecimento da Identidade Capixaba e Imagem do Estado

Temas de projetos

• Fortalecimento da imagem do Estado associando-a ao modelo de desenvolvimento que se diferencia no contexto nacional;

• Fortalecimento da cultura, referências históricas e singularidades capixabas;

• Promoção de atividades culturais;

• Promoção de esportes;

76

• Participação e engajamento da sociedade na construção do futuro do Estado.

2ª Geração – Alocação nos quadrantes da Matriz de Avaliação Estratégica

Neste trabalho, é feito um exercício de inserção dos temas de projetos que compõem a 2ª geração nos quadrantes das duas Matrizes de Avaliação Estratégica (Forças, Fraquezas x Oportunidades e Ameaças e Forças, Fraquezas x Potencialidades e Riscos).

Com isto, pode-se observar a pertinência e a aderência dos temas de projetos às premissas da Avaliação Estratégica que orientam a construção do futuro do estado, tanto no ambiente interno (Forças, Fraquezas, Potencialidades e Riscos) quanto em relação ao ambiente externo (Oportunidades e Ameaças).

A metodologia utilizada para esta análise de consistência foi a mesma empregada na 1ª geração de projetos. Ou seja, para o encaixe dos temas foram feitas as mesmas perguntas que caracterizam cada quadrante das matrizes, as quais constam nos tópicos 5 e 6 deste documento.

Sendo assim, a alocação dos temas nos quadrantes das matrizes consta nas páginas a seguir.

77

Oportunidades Ameaças

Matriz de Avaliação Estratégica

Forças, Fraquezas x

Oportunidades, Ameaças

Versão Proposta

1.

Aum

ento

da

dem

anda

por

pro

duto

s e

serv

iços

am

bie

nta

lmen

te

corr

etos

(eco

-turism

o,

org

ânic

os,

bio

com

bust

ívei

s, I

SO

14000 e

tc.)

2.

Am

adure

cim

ento

do

conce

ito

de

cidad

ania

e d

a par

tici

paç

ão d

o c

idad

ão

3.

Adoçã

o de

novo

s m

ecan

ism

os

de

pre

staç

ão

de

serv

iços

públic

os

(OS,

OSCIP

, PP

P, e

-gov

etc.

)

4.

Poss

ibili

dade

de

ger

ação

de

empre

gos

vincu

lados

as

tecn

olo

gia

s em

ergen

tes

5.

Man

ute

nçã

o de el

evado pre

ço do

pet

róle

o

6.

Mai

or

dem

anda

por

serv

iços

avan

çados

7.

Dis

ponib

ilidade

de

expan

são

de

seto

res

de

men

or v

alor

agre

gad

o p

ara

área

s fr

onte

iriç

as M

inas

Ger

ais

e Bah

ia

8.

Mel

horia

da

ges

tão p

úblic

a dev

ido à

em

ergên

cia

da

esta

bili

dad

e m

onet

ária

, re

sponsa

bili

dad

e fisc

al

e do

novo

es

paç

o p

úblic

o

9.

Aum

ento

da

dem

anda

por

ben

s in

term

ediá

rios

e ben

s de

consu

mo

(cel

ulo

se,

alim

ento

s,

móve

is,

vest

uár

io e

tc.)

10.

Ben

efíc

ios

da

univ

ersa

lizaç

ão d

as

tele

com

unic

ações

e

mas

sifica

ção

da

inte

rnet

(n

ovo

s m

erca

dos,

novo

s co

nhec

imen

tos,

red

uçã

o d

os

cust

os)

11.

Oport

unid

ades

de

inve

stim

ento

s par

a o E

S e

m r

azão

da

reco

nfigura

ção

econôm

ica e

esp

acia

l

12.

Polít

ica in

dust

rial

bra

sile

ira e

os

fundos

seto

riai

s

1.

Perd

a da

com

pet

itiv

idade

logís

tica

pel

o

des

loca

men

to

do

eixo

da

econom

ia m

undia

l par

a o P

acífic

o

2.

Mig

raçã

o

de

popula

ção

sem

ca

pac

itaç

ão o

riunda d

e outr

os

esta

dos

3.

Perd

a

da

com

pet

itiv

idade

com

m

aior

cust

os

de

pro

duto

s e

serv

iços

pel

a deg

radaç

ão d

a in

fra-

estr

utu

ra

4.

Ava

nço

da

violê

nci

a

e do

crim

e

org

aniz

ado

oriundos

dos

esta

dos

fronte

iriç

os

5.

Frag

ilidade

econôm

ica

e polít

ica d

e

noss

os

par

ceiros

com

erci

ais

6.

Est

agnaç

ão e

conôm

ica

e fr

agili

dade

inst

ituci

onal

do B

rasi

l

7.

qual

idad

e dos

serv

iços

públic

os

e def

iciê

nci

a da

regula

ção

ger

ando

rest

riçõ

es

ao

des

envo

lvim

ento

(e

conôm

ico,

soci

al e

am

bie

nta

l)

8.

Aum

ento

da

ofe

rta

de

pro

duto

s te

cnolo

gic

amen

te

super

iore

s e/

ou

bar

atos

com

pet

indo

com

pro

duto

s ca

pix

abas

9.

Bai

xo

des

envo

lvim

ento

so

cial

do

Bra

sil

pre

judic

a

a at

raçã

o

de

inve

stim

ento

s e

de

pes

soas

(tu

rism

o,

capital hum

ano e

tc.)

10.

Baix

a

com

pet

itiv

idade

sist

êmic

a

nac

ional

pre

judic

ando

a

atra

ção/c

riaç

ão d

e em

pre

sas

11.

Poss

ibili

dad

es

de

pan

dem

ias,

dev

ido

à gra

nde

import

ânci

a do

com

érci

o e

xter

ior

par

a o e

stad

o

1. Base Logística Origem Origem

2. Segmentos de competitividade nacional e internacional (mineração, siderurgia, celulose, petróleo)

4.3 Agregação de valor e adensamento das cadeias produtivas: Petróleo e Gás, Aço, Metal-mecânica, Rochas Ornamentais, Confecções, Café e Fruticultura

(Fo 2; P 1, P3, O12)

4.2 Aumento da capacidade de inovação tecnológica: Petróleo, Siderurgia, Biotecnologia, Rochas Ornamentais, Agropecuária e Saúde

(Fo2, A8)

3. Recursos minerais (petróleo e gás, rochas ornamentais)

5.1 Duplicação da BR 101 Rio de Janeiro - Vitória –Bahia (Fo1, A3)

4. Ativos ambientais (lagoas de Linhares, Caparão, Pedra Azul etc.)

5.2 Duplicação da BR 262 Vitória – Belo Horizonte (Fo1, A3)

5. Estrutura fundiária de pequenas propriedades

5.5 Corredor ferroviário Centro – Leste (Fo2, Fo3; A3)

6. Janela demográfica (Pessoas em Idade Ativa favorável)

7. Posição geográfica favorável

Fo

rças

8. Diversidade cultural (étnica)

1. Forte dependência das commodities Origem Origem Origem

2. Pequenas e médias empresas com competitividade restrita

1.5 Universalização do acesso das escolas à internet por banda larga

(Fr4, O 10) 7.1 Adensamento das cadeias produtivas

dos eixos de desenvolvimento interestaduais

(Fr 2, Fr3; O11)

1.4 Melhoria da qualidade do ensino (Fr4; P10, A7)

3. Dependência de poucas e grandes empresas

2.3Universalização do acesso a serviços públicos essenciais: saúde, educação, água, esgoto e lixo

(Fr 4,6,8,9; A7, O3, R7)

8.6 Mecanismo de desenvolvimento limpo (Fr 11; O1)

2.3 Universalização do acesso a serviços públicos essenciais: saúde, educação, água, esgoto e lixo (Fr 4,6,8,9; A7, O3, R7)

4. Baixa formação de capital humano 3.2 Ampliação da gestão pública não-governamental (Fr9, O3) 10.3 Qualidade e sustentabilidade do espaço urbano

(Fr 7,9,11; O 2,6,8,11)

3.5 Qualidade dos serviços públicos (Fr9, A7)

5. Fraca base de Ciência, Tecnologia e Informação

3.3 Formação e desenvolvimento contínuo de gestores públicos

(Fr9; P9, O8) 10.5 Aprimoramento dos sistemas de planejamento e gestão urbana

(Fr9; O8, O 11)

3.6 Gestão pública orientada para resultados (Fr9; A7, O8, R12)

6. Gestão e conservação de recursos hídricos

3.4 Governo Eletrônico (Fr9; O2, O3, P9)

11.1 Fortalecimento da imagem do Estado associando-a ao modelo de desenvolvimento que se diferencia no contexto nacional

(Fr7, O11)

7.2 Projetos integrados para o desenvolvimento de regiões deprimidas (Fr8, Fr10; R2, R7, A2, A4, A10)

7. Identidade estadual fraca 3.6 Gestão pública orientada para resultados (Fr9; A7, O8, R12) 11.3 Promoção de atividades culturais (Fr7, O2)

7.4 Ações integradas para investimentos em infra-estrutura (Fr11; A3, A9, A10)

8. Violência/segurança pública 4.1 Promoção de investimentos (Fr1, Fr3; O11, P1) 11.4 Promoção de esportes (Fr7, O2)

9. Instituições públicas estatais (incapacidade de gestão)

4.4 Diversificação de segmentos de serviços avançados, fontes alternativas de energia e indústrias exportadoras

(Fr3; P5, O1, O6, R6) 11.5 Participação e engajamento da

sociedade na construção do futuro do Estado

(Fr7, O2)

10. Má distribuição social e espacial da renda

Fra

qu

eza

s

11. Falta de projetos para a sociedade por parte da elite estadual

78

79

Potencialidades Riscos

Matriz de Avaliação Estratégica

Forças, Fraquezas x

Potencialidades, Riscos

Versão Proposta

1.

Am

plia

ção d

as p

oss

ibili

dad

es d

e in

vest

imen

tos

par

a ag

regaç

ão d

e va

lor

nas

ca

dei

as d

as c

om

moditie

s tr

adic

ionai

s e

nos

serv

iços

corr

elat

os

2.

Com

ple

men

taçã

o e

aden

sam

ento

da

cadei

a de

pet

róle

o e

gás

3.

Inte

rioriza

ção e

div

ersi

fica

ção d

a ec

onom

ia,

voltada

par

a ag

regaç

ão d

e va

lor

a par

tir

do a

den

sam

ento

das

cadei

as p

rodutiva

s tr

adic

ionais

e d

os

APL

´s

4.

Am

plia

ção d

os

serv

iços

ligad

os

ao

com

érci

o e

xter

ior

(cap

ital hum

ano,

serv

iços

jurídic

os

etc.

)

5.

Surg

imen

to d

e nova

s es

pec

ialid

ades

em

se

rviç

os

de

saúde,

educa

ção,

terc

iário

avan

çado

6.

Pote

nci

al d

e ec

o-t

urism

o e

agro

-turism

o

7.

Exp

ansã

o d

as g

randes

em

pre

sas

traz

endo

inve

stim

ento

par

a re

solu

ção d

os

gar

gal

os

de

infr

a-es

trutu

ra

8.

Aum

ento

de

com

pet

itiv

idade

sist

êmic

a

ger

ado p

elos

inve

stim

ento

s im

pac

tante

s na

área

de

logís

tica

9.

Aum

ento

da t

ransp

arên

cia,

do c

ontr

ole

so

cial

e d

a ef

iciê

nci

a e

valo

riza

ção d

os

serv

iços

públic

os

10.

Aum

ento

do n

ível

educa

cional

da

popula

ção

11.

Atr

ação

de

capital

hum

ano q

ualif

icado

dev

ido a

o d

esen

volv

imen

to d

a es

trutu

ra

pro

dutiva

est

adual

1.

Aci

rram

ento

da

conce

ntr

ação

mai

or

da

ger

ação

de

pro

duto

e r

enda

nas

reg

iões

lit

orâ

nea

s e

RM

GV

2.

Am

plia

ção d

e bols

ões

de

popula

ção

pró

xim

a ou a

baix

o d

a lin

ha

de

pobre

za

3.

ges

tão p

úblic

a dos

recu

rsos

oriundos

das

ativi

dades

do p

etró

leo e

gás

4.

Perd

a de

atra

tivi

dad

e de

novo

s in

vest

imen

tos

pel

a não

-red

uçã

o d

a vi

olê

nci

a urb

ana

5.

Perd

a de

com

pet

itiv

idad

e oca

sionada p

or

gar

gal

os

infr

a-es

trutu

rais

6.

Inca

pac

idad

e de

apro

veitam

ento

das

va

nta

gen

s e

das

pote

nci

alid

ades

do c

orr

edor

logís

tico

7.

Aum

ento

dos

fluxo

s m

igra

tórios

ger

ando

um

aum

ento

da

pre

ssão

sobre

os

serv

iços

públic

os

e um

cre

scim

ento

des

ord

enad

o d

as

cidad

es

8.

Cre

scim

ento

eco

nôm

ico n

ão s

e re

vert

er e

m

renda,

em

pre

go e

ser

viço

s públic

os

de

qual

idad

e

9.

Exc

lusã

o d

e ce

rtas

áre

as

do e

stad

o d

o

pro

cess

o d

e des

envo

lvim

ento

10.

Não

apro

veitam

ento

da

mão

-de-

obra

lo

cal em

raz

ão d

e su

a não

-qual

ific

ação

par

a as

dem

andas

exi

stente

s

11.

Man

ute

nçã

o d

a te

ndên

cia

da

deg

radaç

ão

ambie

nta

l

12.

Dim

inuiç

ão d

os

pad

rões

ético

s e

de

efic

iênci

a dos

serv

iços

e poder

es p

úblic

os,

bem

com

o a

des

continuid

ade

das

polít

icas

so

ciai

s e

de

ges

tão p

úblic

a

1. Base Logística Origem Origem

2. Segmentos de competitividade nacional e internacional (mineração, siderurgia, celulose, petróleo)

4.3 Agregação de valor e adensamento das cadeias produtivas: Petróleo e Gás, Aço, Metal-mecânica, Rochas Ornamentais, Confecções, Café e Fruticultura

(Fo2, Fo3; P1, P3, O12) 2.5 Agricultura familiar (Fo5; R1, R7, R9)

3. Recursos minerais (petróleo e gás, rochas ornamentais)

5.4 Ferrovia Litorânea Sul (Fo2, Fo3; R5, P7, P8) 5.3 Ampliação da capacidade e produtividade portuária para carga geral (Fo1, Fo7; R6)

4. Ativos ambientais (lagoas de Linhares, Caparão, Pedra Azul etc.)

5.6 GASENE (Fo2, Fo3; P2) 5.4 Ferrovia Litorânea Sul (Fo2, Fo3; R5, P7, P8)

5. Estrutura fundiária de pequenas propriedades 5.9 Aeroporto internacional (Fo1, Fo7; P8) 5.8 Bases logísticas para indústrias exportadoras ((Fo1, Fo7; R6)

6. Janela demográfica (PIA favorável)

7. Posição geográfica favorável

Fo

rça

8. Diversidade cultural (étnica)

5.10 Ramal Ferroviário Norte (Fo2, Fo3; R5)

1. Forte dependência das commodities Origem Origem

Origem 1.7 Ampliação do acesso ensino técnico e

tecnológico (Fr4, Fr5; R10) 7.3 Ações integradas para gestão de recursos hídricos (Fr6, R11)

1.1 Qualificação e valorização do professor (Fr4, P10) 1.8 Ampliação do acesso ensino superior (Fr4, Fr5; R10) 8.1 Gestão de recursos hídricos (Fr6, R11) 2. Pequenas e médias empresas com competitividade restrita

1.2 Universalização do ensino fundamental de 9 anos (Fr4, P10) 2.1 Distribuição de renda com condicionalidades indutoras da educação e saúde

(Fr10, R1) 8.2 Saneamento básico e controle da poluição (Fr11, R11)

1.3 Universalização do ensino médio (Fr4, P10) 2.3 Universalização do acesso a serviços públicos essenciais: saúde, educação, água, esgoto e lixo

(Fr 4,6,8,9; A7, O3, R7) 8.3 Resíduos sólidos (Fr11, R11)

3. Dependência de poucas e grandes empresas 1.4 Melhoria da qualidade do ensino (Fr4; P10, A7) 2.4 Desenvolvimento local,

empreendedorismo e microcrédito (Fr2, Fr10; P3, R1, R9) 8.4 Zoneamento econômico-ecológico (Fr11, R11)

1.6 Ampliação da jornada do ensino fundamental (Fr4, P10) 4. Baixa formação de capital humano

2.2 Erradicação do analfabetismo (Fr4, P10)

2.6 Capacitação profissional (Fr5, R10) 8.5 Conservação e recuperação florestal e da biodiversidade

(Fr11, R11)

2.4 Desenvolvimento local, empreendedorismo e microcrédito (Fr2, Fr10; P3, R1, R9) 3.1 Profissionalização do serviço público

(Fr9; P9, R12) 9.2 Atenção ao jovem em vulnerabilidade social (Fr8, R4) 5. Fraca base de Ciência, Tecnologia e

Informação 3.1 Profissionalização do serviço público (Fr9; P9, R12) 9.3 Ações sociais de prevenção da violência (Fr8, R4) 3.3 Formação e desenvolvimento contínuo de gestores públicos (Fr9; P9, O8)

6. Gestão e conservação de recursos hídricos 3.4 Governo Eletrônico (Fr9; O2, O3, P9)

3.6 Gestão pública orientada para resultados

(Fr9; A7, O8, R12) 9.4 Gestão da segurança pública (Fr8; R4, R12) (Fr8; R4, R12)

3.7 Profissionalização de servidores da Assembléia Legislativa, Tribunal de Contas e Judiciário

(Fr9, P4) 7. Identidade estadual fraca

4.1 Promoção de investimentos (Fr1, Fr3; O11, P1)

4.4 Diversificação de segmentos de serviços avançados, fontes alternativas de energia e indústrias exportadoras

(Fr3; P5, O1, O6, R6) 9.5 Capacitação e valorização do policial (Fr8; R4, R12)

4.4 Diversificação de segmentos de serviços avançados, fontes alternativas de energia e indústrias exportadoras

(Fr3; P5, O1, O6, R6) 8. Violência/segurança pública

4.6 Desenvolvimento de fornecedores (Fr2; P1, P2, P4)

4.5 Formação e qualificação profissional (Fr5, R10) 9.6 Análise criminal (Fr8; R4, R12) (Fr8; R4, R12)

5.7 Ajuste do sistema logístico para a produção diversificada e de maior valor agregado

(Fr1, Fr3; P1, P3, P8) 6.2 Rede estadual de transportes (Fr10; R5, R9) 9.7 Ampliação e modernização do sistema prisional (Fr8; R4, R12)

9. Instituições públicas estatais (incapacidade de gestão) 6.1 Desenvolvimento de APLs (Fr3, Fr10; P3) 6.3 Desenvolvimento do agronegócio (Fr 2, Fr 10; R1, R7,

R9) 10.1 Ordenamento territorial de cidades, sob a

influência de grandes empreendimentos (Fr 9,11; R 7,8,9)

6.5 Promoção de investimentos privados nas diferentes regiões (Fr2, Fr 10; P3, P11) 10. Má distribuição social e espacial da renda

9.1 Sistema integrado de defesa social (Fr8, P9)

6.4 Investimentos públicos em Educação, Saúde e CT&I de alcance regional

(Fr4, Fr5, Fr10; R8, R9) 10.2 Mobilidade, sustentabilidade e equipamentos públicos na região metropolitana

(Fr 9,10; R8,11)

9.8 Pesquisas em segurança pública (Fr8, P9)

Fra

qu

eza

11. Falta de projetos para a sociedade por parte da elite estadual 11.2 Fortalecimento da cultura, referências históricas e singularidades capixabas (Fr7, Fo8; P6)

7.2 Projetos integrados para o desenvolvimento de regiões deprimidas

(Fr8, Fr10; R2, R7, A2, A4, A10)

10.4 Ampliação e modernização do sistema prisional (Fr5, R10)

80

81

IV – Análise da Composição do Conjunto de Estratégias

82

83

12. Matriz de Composição da 1ª e 2ª Gerações de Estratégias

Este tópico tem como finalidade justapor a primeira e a segunda

geração de estratégias. Através das planilhas abaixo, pode-se identificar os elementos comuns da 1ª geração e da 2ª geração de estratégias e temas para projetos, que são apresentados em alinhamento.

Esta tabela serve de base para a elaboração de projetos:

Tabela de relação do resultado da SWOT com os temas

dos projetos

Grupo 1 - Desenvolvimento do Capital Humano

1ª Geração 2ª Geração

1.1 Qualificação e valorização do professor

14. Aplicação prioritária dos royalties do petróleo na educação (educação universal e jornada ampliada 12 anos – cultura e esportes competitivos)

1.2. Universalização do ensino fundamental de 9 anos

14. Aplicação prioritária dos royalties do petróleo na educação (educação universal e jornada ampliada 12 anos – cultura e esportes competitivos)

11. Aumentar a atratividade do ensino médio através do ensino técnico profissionalizante e multidisciplinaridade (cidadania, informática, empreendedorismo, laboratórios experimentais, jogos, meio-ambiente etc.)

19. Bolsa de estudo para alunos de baixa renda no ensino médio/profissionalizante com condicionantes

1.3. Universalização do ensino médio

21. Programas de ensino à distância e aperfeiçoamento e qualificação de capital humano

1.4. Melhoria da qualidade do ensino

2. Implantação de pontos de acesso comunitário à internet em todos os municípios capixabas (inclusão digital)

1.5. Universalização do acesso das escolas a internet por banda larga

14. Aplicação prioritária dos royalties do petróleo na educação (educação universal e jornada ampliada 12 anos – cultura e esportes competitivos)

1.6. Ampliação da jornada do ensino fundamental

1.7. Ampliação do acesso ensino técnico e tecnológico

1.8. Ampliação do acesso ensino superior

10. Aproveitar royalties do petróleo para desenvolvimento de capital humano

22. Formação cidadania (formação geral de capital humano): Cidadania e participação, Novos mecanismos de prestação de serviços, Novas tecnologias emergentes, Empreendedorismo

9. Programa de estímulo à articulação de plataformas tecnológicas (empresas-universidades) para desenvolver projetos visando a solução de gargalos tecnológicos específicos

84

Grupo 1 - Desenvolvimento do Capital Humano

1ª Geração 2ª Geração

13. Programa de participação da família e da comunidade na escola

16. Ênfase ao estudo da história e das potencialidades do estado no currículo escolar

18. Criar mecanismos de aceleração de aprendizagem técnico/tecnológico (ex: pós-médio tecnológico de 1 ano em horário integral)

22. Criar linhas/bolsas de pesquisa (SECT) vinculadas às tecnologias emergentes

3. Programa de fornecimento de computadores para estudantes secundaristas, universitários e professores de todos os níveis com condicionantes

2. Inclusão da disciplina “Ética e Cidadania” no currículo das escolas com ensino em período integral ou ampliado

Grupo 2 - Erradicação da Pobreza e Redução das Desigualdades

1ª Geração 2ª Geração

29. Programa de transferência de renda para famílias vivendo em situação de extrema pobreza

2.1. Distribuição de renda com condicionalidades indutoras da educação e saúde

2.2. Erradicação do analfabetismo

2.3. Universalização do acesso a serviços públicos essenciais: saúde, educação, água, esgoto e lixo

14. Criar linhas de financiamento para compras de terra agricultável para alunos oriundos das escolas agrícolas

2.4. Desenvolvimento local, empreendedorismo e microcrédito

2.5. Agricultura familiar

2.6. Capacitação profissional

2.7. Erradicação do analfabetismo

3. Programa de remanejamento de profissionais da construção civil, integrando-as as empreiteiras (bolsas de operários e plano de qualificação)

Grupo 3 - Capital Social e Qualidade das Instituições Capixabas

1ª Geração 2ª Geração

3.1. Profissionalização do serviço público

15. Criação e gestão de escolas profissionalizantes com gestão alternativa (OSCIP´s, OS, PPP) e vinculadas ao sistema produtivo local

26. Gestão em PPP, OS, OSCIP´s para serviços de saúde, educação, ciência e tecnologia

25. Programa permanente de participação das comunidades na elaboração, gestão e acompanhamento da política de segurança pública, saúde, meio-ambiente, educação e ação social

3.2. Ampliação da gestão pública não-governamental

25. Programa nacional e internacional de formação para gestores públicos

11. Programa de formação de gestores públicos

12. Programa de recrutamento, formação e retenção de gestores públicos

27. Programa de recrutamento, formação e retenção de recursos humanos para o setor público (gestores e outros)

3.3. Formação e desenvolvimento contínuo de gestores públicos

85

Grupo 3 - Capital Social e Qualidade das Instituições Capixabas

1ª Geração 2ª Geração

31. Ampliação da transferência e do controle social dos poderes com ampla utilização do e-gov

10. Estabelecimento de normas de controle social e transparência com a implantação do e-gov

3.4. Governo Eletrônico

3.5. Qualidade dos serviços públicos

20. Criação de mecanismos de avaliação das escolas públicas e privadas e publicização dos resultados

4. Políticas públicas claras e definidas que gerassem compromisso, seriedade e continuidade

3.6. Gestão pública orientada para resultados

11. Estabelecimento de padrões mínimos e progressivos de eficiência para os poderes em todos os níveis

3.7. Profissionalização de servidores da Assembléia Legislativa, Tribunal de Contas e Judiciário

6. Centros de recepção de migrantes para apoio social, jurídico e econômico

28. Criar núcleo de apoio à captação de recursos a fundo perdido

Grupo 4 – Agregação de Valor, Adensamento e Diversificação da Produção

1ª Geração 2ª Geração

24. Definição de políticas claras de atração de investimentos (compartilhada com a sociedade)

12. Programa de atração de investimentos para as áreas de serviços avançados e tecnologias emergentes

4.1. Promoção de investimentos

7. Investimento intensivo em ciência, tecnologia e inovação em mineração, siderurgia, celulose e petróleo

21. Criação de agência de fomento a inovação tecnológica junto às universidades (transferências, pesquisa em produção, captação de recursos)

9. Criar um programa de modernização tecnológica e administrativa das pequenas propriedades agrícolas

11. Formação de centro de excelência em óleos pesados

18. Centro de pesquisa multidisciplinar (excelência) para produtos da agricultura capixaba: café, plantio para celulose, fruticultura etc.

21. Criação de agência de fomento a inovação tecnológica junto às universidades (transferências, pesquisa em produção, captação de recursos)

15. Programa de bolsa para pesquisadores visitantes com condicionantes (estar desenvolvendo algum projeto etc.). Podendo estar trabalhando em universidades, empresas privadas, Institutos de pesquisas como o Incaper etc.)

4.2. Aumento da capacidade de inovação tecnológica: Petróleo, Siderurgia, Biotecnologia, Rochas Ornamentais, Agropecuária e Saúde

9. Criar programas de adensamento das cadeias das principais commodities a partir da articulação com atores relevantes (Bandes, Gov ES, grandes projetos)

10. Fomentar a competitividade das pequenas e médias empresas (financiar obtenção de certificados ISSO 9000 etc.)

4. Articulação de partes interessadas para a instalação de empresas de bens de consumo duráveis aproveitando os elos a montante da cadeia produtiva

5. Aproveitamento de sinergias potenciais para cadeia do petróleo a partir do arranjo metal-mecânico existente e já integrado aos grandes projetos

4.3. Agregação de valor e adensamento das cadeias produtivas: Petróleo e Gás, Aço, Metal-mecânica, Rochas Ornamentais, Confecções, Café e Fruticultura

86

Grupo 4 – Agregação de Valor, Adensamento e Diversificação da Produção

1ª Geração 2ª Geração

8. Instrumentalizar as cadeias produtivas primárias nos processos de agregação de valor

5. Programa de estímulo a agregação de valor e a modernização tecnológica às cadeias das commodities

6. Programa de qualidade e competitividade para pequenas empresas

7. Disseminação de incubadoras ligadas as principais cadeias produtivas

9. Estimular a fusão/aquisição de empresas nos APL´s

2. Cooperativas empresariais para aquisição de tecnologia

5. Estimular a diversificação de parceiros comerciais e pauta exportadora para países menos instáveis

8. Apoiar o desenvolvimento de empreendimentos vinculados às tecnologias emergentes e aos serviços avançados

12. Programa de atração de investimentos para as áreas de serviços avançados e tecnologias emergentes

7. Programa de convênios com países, estados e municípios estrangeiros e grandes empresas para a promoção do turismo

10. Investimentos em ciência e tecnologia relacionadas às novas especialidades de saúde, educação e terciário avançado

4. Programas de treinamento e educação para aperfeiçoamento e qualificação da mão-de-obra no terciário avançado e tecnologias emergentes

4.4. Diversificação de segmentos de serviços avançados, fontes alternativas de energia e indústrias exportadoras

8. Investimento em qualificação de mão-de-obra de todas as áreas do “trade” turístico

3. Qualificação do capital humano ligado a área de logística

4.5. Formação e qualificação profissional

8. Programa de capacitação para empresas fornecedoras de serviços para os setores de mineração, siderurgia, celulose e petróleo (intensificação das atividades do PRODFOR);

6. Transferir expertise das grandes empresas para outras menores associados às cadeias (treinamento, gestão)

4.6. Desenvolvimento de fornecedores

10. Investir na abertura de novos mercados (África, Europa, Oriente Médio)

11. Criação de escritórios compartilhados bem como equipados com tecnologias de informação (divisão por segmentos)

87

Grupo 5 - Desenvolvimento da Logística

1ª Geração 2ª Geração

5.1. Duplicação da BR 101 Rio de Janeiro - Vitória –Bahia

5.2. Duplicação da BR 262 Vitória – Belo Horizonte

5.3. Ampliação da capacidade e produtividade portuária para carga geral

5.4. Ferrovia Litorânea Sul

5.5. Corredor ferroviário Centro – Leste

5.6. GASENE

1. Criação de um centro de excelência logística (inteligência em logística)

5.7. Ajuste do sistema logístico para a produção diversificada e de maior valor agregado

3. Capilaridade da rede logística para fortalecimento do escoamento dos bens de consumo (agronegócio, móveis etc.)

3. Ampliação do potencial exportador e do escoamento para grandes centros do país a partir de uma estrutura aeroportuário e de uma base logística ágil e plenamente integrada

5.8. Bases logísticas para indústrias exportadoras

5.9. Aeroporto internacional 5.10. Ramal Ferroviário Norte

2. Destinação de percentual dos benefícios do petróleo para a manutenção/desenvolvimento da base logística

4. Expansão da base logística no sentido das regiões fronteiriças de MG e BA objetivando o desenvolvimento dessas áreas

5. Fortalecimento da base logística com formação de infra-estrutura digital

6. Fortalecimento da infra-estrutura digital para desenvolvimento da competitividade sistêmica e qualidade de vida

27. Resolução de gargalos da infra-estrutura de turismo

2. Formação de estrutura de distribuição de produtos importados para todo o Brasil

2. Ampliação da base logística consolidando os vários modais e promovendo a intermodalidade

1. Criar mecanismos de aperfeiçoamento e especialização da base logística

2. Antecipar a resolução de potenciais gargalos (fazer e executar um plano integrado de logística)

4. Criar fundo de desenvolvimento de infra-estrutura das regiões

Grupo 6 - Desconcentração Econômica e Interiorização do Desenvolvimento

Versão original Versão revista

15. Ecoturismo de pequenas propriedades

16. Agricultura orgânica de pequenas propriedades

3. Programas de estímulo regionais e especializados ligados aos APL´s e cadeias produtivas de base primária

6.1. Desenvolvimento de APLs

88

Grupo 6 - Desconcentração Econômica e Interiorização do Desenvolvimento

Versão original Versão revista

26. Festas, eventos, gastronomia, artesanato ligados às etnias residentes no ES (desenvolvimento do turismo)

1. Programa permanente de estudos para o desenvolvimento, interiozação e integração da base logística. Objetivando ampliar seu uso para os APL´s e atividades primárias

9. Melhorar estrutura viária com integração do meio urbano para o meio rural (terminal de ônibus conjunto com a Estação Pedro Nolasco)

6.2. Rede estadual de transportes

17. Desenvolvimento de agro-negócio em pequenas propriedades (sucos, frangos, ovos, peixes, camarões etc.)

20. Aproveitamento de estrutura de pequenas propriedades para café de qualidade

10. Aproveitar a estrutura de pequenas propriedades para a produção de alimentos funcionais (geneticamente modificados)

13. Criar um programa da “pequena reforma agrária” inclusão de trabalhadores sem-terra em espaços não aproveitados em regiões com agricultura já dinamizadas

7. Programas de criação e qualificação de cooperativas agrícolas e agropecuárias

6.3. Desenvolvimento do agronegócio

17. Criação da universidade federal do norte do Espírito Santo na cidade de São Mateus a partir do campus da UFES local e também da unidade do CEFETES vinculada a uma estratégia de desenvolvimento local

6.4. Investimentos públicos em Educação, Saúde e CT&I de alcance regional

19. Estudo de vocações econômicas das regiões do ES -zoneamento econômico ecológico

4. Estimular a descentralização das atividades das grandes empresas

1. Estimular a implantação de atividades no setor terciário e secundário no interior

6.5. Promoção de investimentos privados nas diferentes regiões

8. Aproveitamento da população migrante sem qualificação para mão-de-obra na agricultura

1. Centros tecnológicos vocacionais regionais e especializados

30. Zoneamento ecológico-econômico

8. Criação de planos de turismo específicos para cada região (marca, eventos, hotéis com serviços específicos)

12. Criar programas regionalizados estimulando a cooperação entre pequenas propriedades (associação, cooperativas etc.)

Grupo 7 - Inserção Estratégica Regional

1ª Geração 2ª Geração

5. Articulação com governos de MG, BA para expansão de áreas agrícolas (fruticultura, silvicultura etc.)

7.1. Adensamento das cadeias produtivas dos eixos de desenvolvimento interestaduais

19. Estudo de vocações econômicas das fronteiriças (MG, BA, RJ) – zoneamento econômico ecológico

4. Estimular e promover programas de desenvolvimento e geração de emprego e renda nas regiões limítrofes do ES por parte das grandes empresas e APL´s

7.2. Projetos integrados para o desenvolvimento de regiões deprimidas

7.3. Ações integradas para gestão de

recursos hídricos

89

Grupo 7 - Inserção Estratégica Regional

1ª Geração 2ª Geração

1. Resolver gargalos e integrar base logística (em especial, ferrovias como a SP, indo até o Chile)

2. Formação de estrutura de distribuição de produtos importados para todo o Brasil

16. Planejar logística do Estado no sentido de ampliar a integração nacional/regional

7.4. Ações integradas para investimentos em infra-estrutura

2. Articulação com os estados fronteiriços para o combate ao crime organizado e a violência (banco de dados em conjunto, cooperação para cerco tático etc.)

Sugestões sem tema de projeto relacionado

Grupo 8 - Recuperação e Conservação de Recursos Naturais

1ª Geração 2ª Geração

8.1. Gestão de recursos hídricos

8.2. Saneamento básico e controle da poluição

8.3. Resíduos sólidos

8.4. Zoneamento econômico-ecológico

12. Conscientização e mobilização da sociedade para preservação e recuperação dos ativos ambientais (agente comunitário de defesa do meio-ambiente com estudantes de escola pública 2º e 3º grau)

6. Ampliar áreas protegidas

3. Criação de cinturões verdes nas cidades sob pressão antrópica

8.5. Conservação e recuperação florestal e da biodiversidade

14. Incentivo a certificação de produtos capixabas (Ambiental ISO 14000)

23. Estudo e estímulo a utilização dos créditos de carbono

9. Melhoria da infra-estrutura desses ativos ambientais e formação de mão-de-obra específica com cuidados para preservação e manutenção (plano de manejo etc.)

13. Desenvolvimento do turismo focado no meio-ambiente, agroturismo, culturas locais

8.6. Mecanismo de desenvolvimento limpo

8.7. Exploração sustentável de recursos

naturais

5. Ampliação da transparência e do controle social nos sistemas estadual e municipais de meio-ambiente

6. Agentes comunitários de meio-ambiente

5. Desenvolvimento das atividades relacionadas aos grandes ativos ambientais (educação ambiental etc.)

Grupo 9 - Redução da Violência e da Criminalidade

1ª Geração 2ª Geração

9.1. Sistema integrado de defesa social

9.2. Atenção ao jovem em vulnerabilidade social

9.3. Ações sociais de prevenção da violência

9.4. Gestão da segurança pública

9.5. Capacitação e valorização do policial

9.6. Análise criminal

90

Grupo 9 - Redução da Violência e da Criminalidade

1ª Geração 2ª Geração

9.7. Ampliação e modernização do sistema prisional

9.8. Pesquisas em segurança pública

1. Ampliar o uso da inteligência policial no combate as organizações criminosas e a violência

2. Articulação com os estados fronteiriços para o combate ao crime organizado e a violência (banco de dados em conjunto, cooperação para cerco tático etc.)

3. Fortalecimento das corregedorias

Grupo 10 - Desenvolvimento da Rede de Cidades

1ª Geração 2ª Geração

10.1. Ordenamento territorial de cidades, sob a influência de grandes empreendimentos

10.2. Mobilidade, sustentabilidade e equipamentos públicos na região metropolitana

4. Fomentar o planejamento urbano e sua discussão em todos os municípios (cidades/localidades e futuras expansões)

10.3. Qualidade e sustentabilidade do espaço urbano

10.4. Rede de instituições de ensino técnico e de pesquisa

10.5. Aprimoramento dos sistemas de planejamento e gestão urbana

Grupo 11 - Fortalecimento da Identidade Capixaba e Imagem do Estado

1ª Geração 2ª Geração

11.1. Fortalecimento da imagem do Estado associando-a ao modelo de desenvolvimento que se diferencia no contexto nacional

23. Criação de uma marca “Espírito Santo” (identidade cultural). Programa maciço de divulgação do ES em estados próximos, Brasil e exterior

17. Ampliar as vantagens das diferentes etnias para marketing mais acirrado em nível internacional (explorar imagem do equilíbrio social étnico)

11.2. Fortalecimento da cultura, referências históricas e singularidades capixabas

11.3. Promoção de atividades culturais 11.4 Promoção de esportes

7. Criação de mecanismos de coesão para a população como um todo (identidade, metas, objetivos, senso comum)

11.5. Participação e engajamento da sociedade na construção do futuro do Estado

7. Marca ES e programa de divulgação do Estado

24. Criação da “Marca ES” com ampla divulgação nacional e internacional

91

Bibliografia

Referências Bibliográficas

1. BANDES S.A. Arranjo produtivo local metal-mecânico do Espírito Santo: potencial de fornecimento e da demanda. Vitória: BANDES, 2004.

2. CEPAL. Panorama Social de América Latina. Chile: 2004.

3. CIA. World Fact Book. CIA, 2005. Disponível em: https://www.cia.gov/cia/publications/factbook/

4. CNT. Pesquisa Rodoviária CNT 2005. CNT, 2005. Disponível em: www.cnt.org.br/VAN DER HEIDJEN, K. Planejamento de Cenários – A arte da conversação estratégica. Ed Makron Books – 2001.

5. Estados Comparados por Funções do Orçamento. Governo do Rio Grande do Sul, op. cit. 2005.

6. Estudo dos Eixos Nacionais de Integração e Desenvolvimento. Ministério do Planejamento e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), 1997. Revisado em 2002.

7. Finanças dos Municípios Capixabas – Ano 11. 2005.

8. FRIEDMAN, T. L. O Mundo é Plano. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2005.

9. IBGE. Contas Nacionais Trimestrais. IBGE, 2005. Disponível em: www.sidra.ibge.gov.br.

10. IBGE. Contas Regionais do Brasil 1985 – 2003. IBGE, 2003. Disponível em: www.sidra.ibge.gov.br. PORTO, C. & BENTES, J. (org). Macrocenários Mundiais, Nacionais do Mercosul com Focalização na Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial no Horizonte de 1997/2020 - INMETRO/ Macroplan, Rio de Janeiro, Dezembro 1997.

11. IBGE. Pesquisa Industrial Anual (PIA). IBGE, 2005. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/PORTER, M.. Estratégia Competitiva – Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência, Rio de Janeiro: Editora Campus. 1989.

92

12. IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). IBGE, 2004. Disponível em: www.sidra.ibge.gov.br. Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM). IBGE, 2003. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/.

13. .

14. IBGE. Produção Agrícola Municipal (PAM). IBGE, 2002. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/.

15. IBGE. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica 2003 (Saeb). INEP, 2004. http://www.inep.gov.br/basica/saeb/estados_2004.htm.

16. IPES. Arranjo produtivo de rochas ornamentais do Espírito Santo. Vitória: IPES, 2004.

17. IPES. Arranjo produtivo local do mamão. Vitória: IPES, 2004.

18. LOURENÇÃO, Marcos Renato. Exportações e crescimento industrial: a dinâmica da economia capixaba a partir da década de sessenta. Dissertação de mestrado. Vitória: UFES, 2003.

19. Mapa da Violência, Unesco/SNDH/IAS apud O Globo – 08/06/04.

20. MCRAE, H. The World 2020: Power, Culture and Prosperity, Harvard Business School Press. Boston, 1994.

21. MOTA, Fernando César de Macedo. Integração e dinâmica regional: o caso capixaba (1960-2000). Tese (doutorado). Unicamp – Instituto de Economia. Campinas, SP: [s.n], 2002

22. National Institute for Educational Policy Research. Educational Innovation for Sustainable Development. NIER. Tokyo, 2004.

23. Os cinco entraves ao crescimento do Brasil, Revista Veja - 07/12/2005.

24. PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano. PNUD, 2005.

25. PNUD. La cooperación internacional ante una encrucijada ayuda al desarrollo, comercio y seguridad en un mundo desigual. In: Informe sobre desarrollo humano. Multi-prensa. New York, 2005.

26. PORTO, C.; NASCIMENTO, E. & BUARQUE, S. Cinco Cenários para o Brasil 2001-2003. Rio do Janeiro: Ed. Nórdica, 2001.

27. PORTO, C. (org.); NASCIMENTO, E.; AGUIAR, E.; VENTURA, R.; BUARQUE, S. C. Quatro Cenários para o Brasil 2005-2007. Rio de Janeiro: Ed. Garamond, 2005.

28. Por que o Brasil precisa de um novo choque de globalização, Revista Exame – 07/12/2005.

93

29. ROCHA, Haroldo Correa; MORANDI, Ângela Maria. Cafeicultura e grande indústria: a transição no Espírito Santo – 1955-1985. Vitória:FCAA, 1991.

30. ROCHA, Haroldo Correa. Formação econômica do Espírito Santo e sua lógica empresarial. In: VASCONCELLOS, João Gualberto M.; DAVEL, Eduardo P.B.(org). Inovações organizacionais e relações de trabalho: ensaios sobre o Espírito Santo. Vitória: EDUFES, 1998.

31. SCHWARTZ, P. Cenários: as Surpresas Inevitáveis. Ed. Campus. São Paulo, 2003.

32. SHELL. Energy Needs Choices and possibilities – Scenarios to 2050. Shell International Limited. 2001.

33. SHELL. The Shell Global Scenarios to 2025 – The future business environment: trends, trade-offs and choices. Shell International Limited. 2005.

34. SIQUEIRA, E. 2015: Como viveremos. São Paulo: Saraiva. 2004.

35. THUROW, L. C. O futuro do capitalismo. Rio de Janeiro: Rocco. 1997.

36. VILLASCHI FILHO, Arlindo; LIMA, Eliene dos Santos. Arranjo produtivo metalmecânico. Relatório Final. Nota técnica 14 – Estudos empíricos, 2000.

37. VILLASCHI FILHO, Arlindo; SABADINI, Mauricio de Souza. Arranjo Produtivo de Rochas Ornamentais (mármore e granito) no estado do Espírito Santo. Relatório Final. Nota técnica 15 – Estudos empíricos, 2000.

38. VILLASCHI FILHO, Arlindo; BUENO, Flávio de Oliveira.. Elementos Dinâmicos do arranjo Produtivo Madeira/Móveis no Nordeste Capixaba – Linhares. Relatório Final. Nota técnica 24 – Estudos empíricos, 2000.

39. WILSON, D. & PURUSHOTHAMAN, R. Dreaming with BRICs: The Path to 2050. In: Global Economics Paper Nº99. Goldman Sachs. 2003.

40. WTEC. Converging Technologies for Improving Human Performance. World Technology Evaluation Center (WTEC), 2002. Disponível em: www.wtec.org/

Sites oficiais consultados:

41. Agência Nacional de Águas. www.ana.gov.br/

42. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). www.anp.gov.br/

94

43. Banco Central do Brasil. www.bcb.gov.br/

44. Banco Mundial. www.worldbank.org/

45. Central Intelligence Agency (CIA). https://www.cia.gov/

46. Instituto de Apoio à Pesquisa e ao Planejamento Jones dos Santos Neves (IPES). http://www.ipes.es.gov.br/

47. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). www.ibge.gov.br/

48. Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). www.incaper.es.gov.br

49. Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do ES (IDAF). http://www.idaf.es.gov.br/

50. Instituto Estadual de Meio Ambiente – ES (IEMA). www.iema.es.gov.br/

51. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. http://www.ipea.gov.br/

52. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. www.inpe.br/

53. Instituto Socio-Ambiental. www.socioambiental.org/

54. Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO). www.fao.org/

55. Fundação SOS Mata Atlântica. www.sosmatatlantica.org.br/

56. Fundo Monetário Internacional. www.imf.org

57. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. www.desenvolvimento.gov.br/

58. Ministério da Saúde. www.saude.gov.br/.

59. Ministério dos Transportes. http://www.transportes.gov.br/

60. Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD). www.oecd.org/

61. TechCast. http://www.techcast.org/

95

Equipe do Projeto

Coordenação Geral do Projeto

Guilherme Gomes Dias Arthur Carlos Gerhardt Santos

Coordenação Executiva

Dayse Maria Oslegher Lemos Cláudio Porto Alexandre Mattos de Andrade

Supervisão Técnica

José Paulo Silveira

Comitê de Acompanhamento

Dayse Maria Oslegher Lemos Orlando Caliman José Francisco Carvalho Margato Guilherme Weichert Neto

Equipe Técnica do Volume 6 – Avaliação Estratégica e Subsídios para Visão de Futuro

SEP e IPES

Rafael Cláudio Simões Regis Mattos Teixeira Ana Ivone Marques Salomon Rosângela D'Avila Flávio de Oliveira Bueno

Macroplan

Equipe

Danilo Menezes Davi Monteiro

Concepção Visual e Design

Mônica Mercadante Luiza Raj

96