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MANTENEDORA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS PRESIDÊNCIA Carlos Ivan Simonsen Leal VICE-PRESIDÊNCIA Francisco Oswaldo Neves Dornelles Marcos Cintra Cavalcanti de Albuquerque Sergio Franklin Quintella MANTIDA FGV DIREITO RIO DIREÇÃO Joaquim Falcão Diretor Rodrigo Dias da Rocha Vianna Vice-Diretor Executivo Sérgio Guerra Vice-Diretor de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação GRADUAÇÃO Thiago Bottino Coordenador Geral André Pacheco Teixeira Mendes Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica Cristina Nacif Alves Coordenadora de Ensino Marília Araújo Coordenadora Executiva FGV LAW PROGRAM Rafael Alves de Almeida Coordenador Geral Paulo Cesar Melo da Cunha Coordenador Adjunto Fernanda Aquilão Coordenadora Acadêmica Margareth Jacobi Coordenadora Executiva

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CENTROS DE PESQUISA CENTRO DE DIREITO E MEIO AMBIENTE (CDMA) Antônio José Maristrello Porto Coordenador CENTRO DE JUSTIÇA E SOCIEDADE (CJUS) Daniel Barcelos Vargas Coordenador Luiz Roberto Ayoub Professor Responsável pelo Programa de Capacitação em Poder Judiciário CENTRO DE PESQUISA EM DIREITO E ECONOMIA (CPDE) Antônio José Maristrello Porto Coordenador CENTRO DE TECNOLOGIA E SOCIEDADE (CTS) Marília Maciel Pesquisadora Gestora Luiz Fernando Moncau Pesquisador Co-gestor PROGRAMA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Eduardo Jordão Coordenador PUBLICAÇÕES Sacha Leite Coordenadora ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Diogo Lopes Pinheiro Coordenador Comunicação e Marketing Lyris Costa Coordenadora Gestão de Pessoas Isabela Siqueira Coordenadora

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COMISSÃO PLANO DE DESENVOLVIMENTO (PDI)

Rodrigo Vianna – Presidente Vice-Diretor Executivo Daniel Vargas Coordenador do Centro de Justiça e Sociedade Diogo Lopes Coordenador - Administração e Finanças Cássio Cavalli Docente – Graduação e Mestrado Isabela Siqueira Coordenadora - Gestão e Pessoas Luciana Frattini Discente – Graduação Luciana Parreiras Funcionária – Administração Lyris Costa Coordenadora - Comunicação e Marketing Maria Cristina Freitas Funcionária – Técnico-administrativa Marília Araújo Coordenadora Executiva – Graduação Margareth Jacobi Coordenadora Executiva – Pós-graduação

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COMISSÃO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI)

Sérgio Guerra – Presidente Vice-diretor de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação André Pacheco Teixeira Mendes Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica – Graduação Antônio José Maristrello Porto Docente – Pós-graduação Cristina Nacif Alves Coordenadora de Ensino – Graduação Evandro Sussekind Discente – Graduação Fernanda Aquilão Coordenadora Acadêmica – FGV Law Program Gustavo Schmidt Docente – Graduação Luciana Mello Cordeiro Funcionária – Técnico-administrativa Rafael Almeida Coordenador Geral - FGV Law Program Thiago Bottino do Amaral Coordenador Geral – Graduação

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................... 7

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 8

1.1 Planejamento Estratégico e sua relação com o PDI ............................................................ 8

1.2 Metodologia de elaboração e gestão do PDI 2013-2017 .................................................... 9

2. PERFIL INSTITUCIONAL .............................................................................................................. 10

2.1 Breve Histórico da IES ....................................................................................................... 11

2.2 Missão ..................................................................................................................................... 15

2.3 Finalidades......................................................................................................................... 15

2.4 Objetivos e metas .............................................................................................................. 16

2.5 Áreas de atuação acadêmicas ........................................................................................... 19

2.5.1 O ENSINO .......................................................................................................................... 20

2.5.2 O ESTÁGIO, A PRÁTICA PROFISSIONAL E AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............... 21

2.5.3 A PESQUISA ...................................................................................................................... 22

2.5.4 A EXTENSÃO ..................................................................................................................... 26

2.5.5 O ATENDIMENTO AO DISCENTE ....................................................................................... 27

3. GESTÃO INSTITUCIONAL ........................................................................................................... 30

3.1 A Diretoria ............................................................................................................................... 32

3.2 O Conselho de Coordenação ................................................................................................... 33

3.3 O Conselho de Relações com a comunidade e o mercado profissional.................................. 33

3.4 Os Centros de Pesquisa ........................................................................................................... 55

3.5 Gestão de Pessoas ................................................................................................................... 56

3.6 Gestão de Comunicação e Marketing ..................................................................................... 57

3.7 Gestão Administrativa e Finanças ........................................................................................... 58

3.8 Publicações .............................................................................................................................. 60

4. GESTÃO ACADÊMICA ................................................................................................................. 61

4.1 O ensino na graduação ............................................................................................................ 62

4.1.1 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ................................................................................. 68

4.1.2 ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................................. 69

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4.1.3 CONTEÚDOS CURRICULARES............................................................................................ 70

4.1.4 METODOLOGIA ................................................................................................................. 75

4.1.5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ..................................................................................... 76

4.1.6 PERFIL DO CORPO DOCENTE .......................................................................................... 114

4.2 O ensino de pós-graduação ..................................................................................................... 79

4.3 A extensão: direito, sociedade e cultura ............................................................................... 108

4.3 Corpo técnico-administrativo ................................................................................................ 108

5. INFRAESTRUTURA ................................................................................................................... 121

5.1 Infraestrutura física ............................................................................................................... 121

5.1.1 ESPAÇOS DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO INTEGRAL (TI) ...................... 122

5.1.2 ESPAÇOS DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DE CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS 122

5.1.3 SALA DE PROFESSORES ................................................................................................... 123

5.1.4 SALAS DE AULA ............................................................................................................... 123

5.1.5 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ................................................................................. 123

5.1.6 SEGURANÇA ................................................................................................................... 124

5.1.7 MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO ................................................................................... 124

5.1.8 RECURSOS TECNOLÓGICOS ............................................................................................ 125

5.2 Infraestrutura acadêmica ...................................................................................................... 125

5.2.1 BIBLIOTECA ..................................................................................................................... 125

5.2.2 A BIBLIOTECA MARIO HENRIQUE SIMONSEN ................................................................ 126

6. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .......................................................................................... 130

6.1 Projeto de avaliação, planejamento e gestão da CPA ........................................................... 132

6.2 Metodologia da CPA .............................................................................................................. 134

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APRESENTAÇÃO

O atual Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) apresenta o planejamento institucional da FGV DIREITO RIO para o quinquênio 2013-2017 com base no Decreto nº 5.773 de 09 de maio de 2006 que define o PDI como o documento que identifica uma instituição de Ensino Superior quanto à filosofia de trabalho, à missão proposta, às diretrizes pedagógicas, à estrutura organizacional e às atividades acadêmicas (BRASIL, MEC, Decreto nº 5.773, Art. 16, 2006).

O presente documento atualizou o PDI anterior (2008-2012), conforme os seguintes passos:

1. Designação de duas comissões: uma para a elaboração do PPI, parte integrante do PDI, e outra para a elaboração das demais partes do PDI;

2. Consultas aos gestores de cada setor da FGV DIREITO RIO para investigação das demandas institucionais;

3. Debates com alunos para identificação de problemas e sugestões para superação dos mesmos;

4. Trabalho de autoavaliação institucional conduzido pela CPA da FGV DIREITO; 5. Redação do documento; 6. Aprovação do documento pela Direção da FGV DIREITO RIO.

O PDI da FGV DIREITO RIO objetiva dar suporte ao planejamento anual com ênfase nas ações de curto prazo e o planejamento estratégico com projeção temporal de médio e de longo prazo.

O presente PDI foi organizado em 4 partes: a primeira caracteriza a FGV DIREITO RIO, apresenta sua missão, valores e objetivos; na segunda, encontra-se o PPI, em que definem-se as políticas acadêmicas para o quinquênio; a terceira descreve a organização institucional e seus agentes; na última, destacam-se o compromisso institucional com a excelência do ensino do Direito e sua inovação, bem como as ações interinstitucionais de âmbito nacional e internacional.

Prof. Joaquim de Arruda Falcão Diretor da FGV DIRETO RIO

Rodrigo Vianna Vice-diretor Executivo

Presidente da Comissão Plano De Desenvolvimento (PDI)

Sérgio Guerra Vice-diretor de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação

Presidente da Comissão Projeto Pedagógico Institucional (PPI)

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1. INTRODUÇÃO

A recente trajetória da FGV DIREITO RIO, em torno de 12 anos de existência, aponta o compromisso institucional de excelência com o ensino e a pesquisa do ensino do direito. Reconhecimento este revelado pelos indicadores acadêmicos da qualidade de seus cursos – graduação e pós-graduação –, de suas pesquisas e consequentes publicações em âmbito nacional e internacional, de seus projetos de extensão e projeção social. Políticas institucionais de fomento interno ao ensino, à pesquisa e à extensão favoreceram e aceleraram o aumento da qualidade acadêmica, tendo como eixo central a inovação e a interdisciplinaridades na produção de teorias e práticas, em que o direito é convocado. Investimentos em infraestrutura, mobiliário, equipamentos, bolsas de estudo e pesquisa, e em recursos humanos desenham o projeto do próximo quinquênio:

1. Oferecer ao mercado de trabalho público e privado profissionais capazes de desempenhar funções e práticas comprometidas com o desenvolvimento do país;

2. Referenciar o ensino e a pesquisa do direito; 3. Manter a excelência expressa pelos indicadores de qualidade.

O presente Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da FGV DIREITO RIO resultou do planejamento estratégico apresentado a seguir.

1.1 Planejamento Estratégico e sua relação com o PDI

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da FGV DIREITO RIO constitui-se em ferramenta de gestão para viabilizar o desenvolvimento da instituição, dos agentes educacionais e administrativos, garantindo a coesão, objetividade e transparência das ações realizadas. Por isso, este documento foi elaborado levando-se em consideração as demandas da comunidade acadêmica, do mercado de trabalho e das dinâmicas sociais do país.

No presente documento, a definição de objetivos estratégicos certifica o compromisso de melhoria permanente e a crescente capacidade inovadora no campo do Direito e da gestão educacional. Portanto, a elaboração do PDI torna-se decisiva para a geração dos valores cruciais e para a sua refração na sociedade.

O planejamento estratégico serve como ferramenta administrativa que permite a percepção da realidade, a avaliação das tomadas de decisão, a certificação da direção tomada e, se necessária, a correção desta, na manutenção do referencial futuro de excelência.

Este PDI apresenta os objetivos estratégicos, seus indicadores e metas, bem como promove a articulação entre os níveis: estratégico, tático e operacional.

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O PDI 2013/2017 foi elaborado buscando o desenvolvimento de uma instituição mais robusta na orquestração de sua capacidade inovadora, que prioriza a excelência e qualidade em todos os seus aspectos. Sua construção partiu do trabalho das Comissões de elaboração do PDI e do PPI, considerando-se os contextos social, econômico, político e cultural mais amplos, bem como tendências e demandas da comunidade em seu entorno.

1.2 Metodologia de elaboração e gestão do PDI 2013-2017

A elaboração do PDI 2013-2017 da FGV DIREITO RIO partiu das seguintes bases:

1. Decreto no 5773 de 09 de Maio de 2006 que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino;

2. Planejamento estratégico como técnica de gestão em educação; 3. Autoavaliação Institucional realizada pela Comissão Permanente de Avaliação

(CPA); 4. Avaliações de desempenho dos servidores técnico-administrativos realizadas pela

coordenação de Gestão e Pessoas; 5. Resultados da Reunião de Planejamento Anual com a equipe gestora e professores

e pesquisadores em regime de tempo integral e parcial; 6. Relatórios de áreas elaborados anualmente por cada setor da instituição.

A FGV DIREITO RIO parte do pressuposto de que a ação de planejar exige a investigação das práticas presentes no cotidiano enquanto objeto de observação, de armazenamento de informações e de análises dos processos que as envolve para, então, articulá-las aos sobre acontecimentos passados e à projeção futura a ser delineada.

O texto final deste documento resultou das seguintes etapas: 1. Análise do contexto institucional e do entorno da comunidade acadêmica – a)

mobilização dos gestores, b) levantamento dos dados das avaliações internas e externas, c) compreensão dos dados como potencialidades e limites a serem transpostos;

2. Análise estratégica dos dados coletados na etapa anterior com os gestores de cada setor da instituição para: a) identificação da relevância das potencialidades e fragilidades, b) investigação de caminhos para a ampliação das potencialidades e de superação de limites e controle de ameaças, c) definição de perspectivas de desenvolvimento institucional e fortalecimento de sua missão, d) qualificação dos procedimentos internos e dos processos-chave necessários à manutenção da excelência e a conquista de resultados institucionais, e) investimentos em tecnologia e infraestrutura de suporte às atividades internas, f) delineamento dos objetivos ligados à gestão de pessoas e capacitação pessoal e profissional dos professores e técnico-administrativos, g) garantia dos recursos necessários ao desenvolvimento institucional;

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3. Criação de mapas estratégicos para cada setor da instituição com o objetivo de: a) promover melhor compreensão das intenções de desenvolvimento da FGV DIREITO RIO, b) simplificar o conhecimento das metas a serem alcançadas, c) potencializar as ações para a conquistas dos objetivos traçados;

4. Definição dos indicadores e metas de desempenho para cada objetivo com indicadores de sucesso para: a) controlar os resultados obtidos e b) monitorar o progresso das estratégias;

5. Procedimentos de acompanhamento do PDI: a) realização de projetos, b) alinhamento entre a estratégia e as ações correspondentes, c) monitoramento contínuo do andamento dos projetos no cumprimento das metas e d) envio de relatórios por área.

Desde 2005, a FGV DIREITO RIO promove a imersão dos gestores em encontros de planejamento. Anualmente, na primeira parte do segundo semestre, durante três dias, a instituição reserva um hotel e recebe os gestores para apresentarem as conquistas de seus setores e projetarem novos desafios a serem alcançados.

São três dias em que a realidade institucional é investigada e novos problemas se tornam desafios na busca por soluções. A FGV DIREITO RIO considera que esse modelo impulsiona o compromisso institucional de tomar o Direito como objeto de reflexão e prática: ou seja, pensar o Direito para criá-lo.

A iniciativa acima mencionada não se traduz em fórmula magicamente aplicável para descoberta do novo. Ao contrário, ela revela a concepção de processo que liga o reconhecimento da realidade concreta, as reflexões demandadas pelos problemas práticos e as projeções futuras de novos rumos.

Portanto, o atual PDI da FGV DIREITO RIO não foi elaborado a partir de etapas evolutivas e linearmente seguidas; ele resulta da procura inquieta e permanente que exige, projeção de metas, implementação de ações, avaliação contínua, revisão dos resultados, correção de rumos e criatividade na proposição de novos contornos.

Os valores que sustentam as decisões institucionais se pautam na condução do ensino e da pesquisa que não cinde teoria e prática, no compromisso com a ampliação do processo democrático, na formação de intelectuais e na criação de teorias, de propostas, de organizações institucionais voltadas ao desenvolvimento do país.

2. PERFIL INSTITUCIONAL

Inicialmente, perfil institucional da FGV DIREITO RIO é composto por um breve contexto histórico que inclui sua origem e os fatos mais relevantes de sua existência, que contempla pouco mais de dez anos de criação. Em seguida, são expostos os elementos básicos do planejamento: missão, visão e valores. Finalmente, os objetivos institucionais são apresentados para o cumprimento de metas do quinquênio deste PDI (2013-2017).

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Há quase setenta anos a Fundação Getulio Vargas (FGV) faz pesquisas, produz conhecimento, oferece cursos, preserva arquivos e edita livros na área jurídica. No início do século XXI, sistematizou estas atividades em torno de duas faculdades: a FGV DIREITO RIO e a FGV DIREITO SP, da mesma forma como fez no passado na área de Administração e de Economia com a Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV EBAPE), a Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP), a Escola de Pós-Graduação em Economia (FGV EPGE) e a Escola de Economia de São Paulo (FGV EESP) e ainda, com o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC).

A FGV DIREITO RIO, criada em 2002 com o objetivo de oferecer ao país um novo modelo de ensino jurídico, capaz de produzir lideranças para pensar o Brasil em longo prazo, apresenta-se hoje, como referência no ensino e na pesquisa das áreas jurídicas públicas e privadas, bem como na extensão de práticas especializadas à sociedade civil.

Ao optar por uma metodologia plenamente participativa, em que o aluno não é mero espectador, mas sujeito ativo da aula suplanta o ensino tradicional pautado na transmissão hierárquica do conhecimento. Com isso, põe em circulação uma metodologia de ensino dinâmica, que privilegia o debate em vez das aulas puramente expositivas.

2.1 Breve Histórico da IES

A FGV DIREITO RIO é uma unidade de ensino superior particular, integrante da estrutura organizacional da Fundação Getúlio Vargas, com limite territorial de atuação circunscrito ao município do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro.

A criação da FGV DIREITO RIO insere-se, pois, neste projeto de desenvolvimento institucional. Três razões principais a justificam:

1. Tratou-se de retomar, continuar, ampliar e modernizar uma atuação da FGV na área do ensino e da pesquisa jurídica, que tem se desenvolvido em múltiplas frentes.

O Centro de Estudos e Pesquisas no Ensino do Direito – CEPED tornou-se marco referencial de atuação da FGV na modernização do ensino jurídico no Brasil. Inaugurado em 1966, estendeu suas atividades até 1970 voltado para inovações conceituais e didáticas com vistas ao aperfeiçoamento de professores e advogados e à execução de pesquisas e estudos no campo do Direito. O CEPED, experimentando novo modelo de ensino jurídico, ofereceu um estudo integrado de disciplinas como o Direito Comercial, o Direito Público, o Direito Fiscal, a Economia Interna de Empresas e Contabilidade. Utilizou o método socrático, o case study e a interdisciplinaridade. Esta postura pioneira da Fundação Getulio Vargas, com o apoio da Fundação Ford, do USAID e da UERJ, a destacou no cenário nacional. Criou as condições necessárias para novos avanços e experiências no ensino jurídico. Estiveram presentes nas atividades

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do CEPED juristas de renome internacional, como David Trubek (Universidade de Yale), Henry Steiner (Universidade de Harvard) e juristas de destaque no contexto brasileiro como Caio Tácito, Alfredo Lamy Filho, Alberto Venâncio Filho e Gabriel Lacerda, além do cientista, o economista Mario Henrique Simonsen. Da FGV, o projeto influenciou a reforma de ensino então em curso na PUC do Rio de Janeiro e em várias outras escolas do país.

O Instituto de Direito Público e Ciência Política – INDIPO foi um dos destaques dentre as atividades da Fundação Getulio Vargas relacionadas à pesquisa e ao ensino jurídico. Funcionou durante o período de 1952 a 1990 e realizou valiosos estudos e pesquisas no campo de Direito Público e da Ciência Política, bem como promoveu e manteve intercâmbio com instituições nacionais e estrangeiras congêneres, organizando cursos, congressos, conferências e publicações que ganharam destaque nacional. Contou com a participação de notáveis como San Tiago Dantas, Hans Kelsen, Alfredo Lamy Filho, Themístocles Cavalcanti, Seabra Fagundes, Barbosa Lima Sobrinho, João Mangabeira, Carlos Medeiros Silva, Caio Tácito, Afonso Arinos de Melo Franco, entre outros. Os cursos oferecidos pelo INDIPO ministraram temas como Direito e Relações Internacionais, Comércio Exterior, Direito Contratual, Direito Bancário e Direito Empresarial. No âmbito de suas publicações destacou-se a Revista de Ciência Política que, posteriormente, deu lugar à Revista de Direito Público e Ciência Política.

A Editora da FGV publicava livros jurídicos tendo entre seus títulos obras da importância de “Intervenção do Estado no Domínio Econômico” de Alberto Venâncio Filho, “Direito do Trabalho” de Délio Maranhão, “Direito Tributário” de Manoel Lourenço dos Santos, “A Reforma do Judiciário: uma análise econômica” de Armando Castelar Pinheiro, “Terceiro Setor: reflexões sobre o Marco Legal” de Luiz Carlos Merege, além de editar, sob o comando do Prof. Caio Tácito, a prestigiosa Revista de Direito Administrativo.

2. Segunda razão para a criação da FGV DIREITO RIO detectou uma forte demanda no mercado de trabalho, ainda não suficientemente atendida: a superação de profissionais com formação enciclopédica, generalista, formal e pouco prática em busca de profissionais com uma formação interdisciplinar, prática e especializada.

Demandas sociais de democratização e de desenvolvimento do Brasil impulsionam a criação da FGV DIREITO RIO voltada para a formação de profissionais capazes de propor problemas e para eles buscar alternativas de solução, competentes para o desempenho de diferentes tarefas e a atuação em equipe, bem como formados com visão interdisciplinar para a compreender instituições estabelecidas e sugerir de novas formas de entendimento, de organização, gestão de instituições.

3. Finalmente, a terceira razão foi o compromisso da Fundação Getulio Vargas em contribuir para a criação de um novo modelo de ensino que estimule outras experiências de renovação.

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A FGV DIREITO RIO foi criada em 2002 com o objetivo de oferecer ao país um novo modelo de ensino jurídico, capaz de produzir lideranças para pensar o Brasil em longo prazo. Hoje, a Escola é referência no país em carreiras jurídicas públicas e em direito empresarial.

Pesquisas de mercado realizadas em 2002 mostraram que o mercado e trabalho recebia profissionais de formação enciclopédica, generalista, formal e pouco prática, bem como indicaram demandas de profissionais com formação interdisciplinar, prática, e especializada.

No dia 05 de agosto de 2003, através da Portaria nº 2095, o Ministério da Educação (MEC) credencia a FGV DIREITO RIO, na cidade do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, mantida pela Fundação Getúlio Vargas, com sede na cidade do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, e aprova o Regimento da IES e o seu Plano de Desenvolvimento Institucional pelo prazo de cinco anos. No mesmo ato, MEC autorizou o funcionamento do curso de Direito, bacharelado em horário integral.

Em 2003, cursos de curta duração direcionados a graduados em busca de

aperfeiçoamento técnico e acadêmico foram oferecidos pelo Programa de Educação

Continuada da FGV DIREITO RIO. Caracterizados em programas bimestrais ou semestrais

oportunizam o aprofundamento em diversas áreas do direito, conforme o perfil do

candidato e de acordo com questões jurídicas presentes na atualidade. Até o 1º semestre

de 2014, 3.177 alunos se formaram em, aproximadamente, 130 turmas.

Em 2004 no Rio de Janeiro, os cursos de pós-graduação lato sensu tiveram início com a

primeira turma em Direito Empresarial. Desde então, 1678 alunos se especializaram

através de 58 turmas em áreas como, Direito Empresarial, Direito do Estado e da

Regulação, Litigation: Novos Desafios dos Contenciosos, Direito Tributário, Direito

Societário e Mercado de Capitais.

Desde a gênese da FGV DIREITO RIO até os dias de hoje, inovações metodológicas, curriculares e práticas marcam o curso de graduação da em direito. Em fevereiro de 2005, a instituição abriu a primeira turma de graduação e, em 2010, ofereceu ao mercado o profissional qualificado tanto para a ampliação da democracia no Brasil como para a atenção à avidez por operadores do direito com visão interdisciplinar e prática especializada.

A instituição deu andamento aos seus cursos de pós-graduação e cursos de aperfeiçoamento, tornando-se referência no ensino de Pós-graduação em Direito Empresarial. Em 2006, lançou a pós-graduação em Direito do Estado e da Regulação e mais 15 cursos de 180 horas, a saber: Arbitragem, Mediação e Negociação; Direito Ambiental Empresarial; Direito da Responsabilidade Civil; Direito do Consumidor Aplicado às Empresas; Direito Empresarial do Trabalho; Direito Societário e Mercado de Capitais; Direito Tributário; Lei de Inovação; Nova Lei de Falências; Processo Civil Contemporâneo;

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Propriedade Intelectual; Regulação do Setor de Energia Elétrica; Regulação e Negócios em Petróleo e Gás; Direito dos Contratos; Licitações e Contratos; entre outros.

A FGV DIREITO RIO mantém ainda cursos nos níveis de especialização, aperfeiçoamento e atualização em instituições conveniadas que passam por um rigoroso processo seletivo. A disseminação dos cursos da FGV tem por objetivo manter excelência acadêmica, o conteúdo dos cursos, escolha de corpo docente, controle e suporte acadêmicos. As instituições de ensino são comprometidas com a geração e disseminação do conhecimento jurídico no Brasil.

No ano de 2005, a FGV DIREITO RIO criou dois Centros de Pesquisa1 da instituição, Centro de Justiça e Sociedade (CJUS) e o Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS), com o intuito de estudar as implicações sociais trazidas pela tecnologia e desenvolver pesquisa, políticas e práticas que tenham impacto sobre o tema. Em 2005, o CTS consolidou-se como referência na área do Direito e Tecnologia tornando-se observador permanente da World Intellectual Property Organization – WIPO.

Também em 2006, a instituição aprovou, na Capes, o primeiro mestrado profissional na área de Poder Judiciário proposto pelo CJUS para oferecer a Magistrados e operadores do direito formação multidisciplinar nas áreas jurídica e de gestão, concentrando-se especialmente no aperfeiçoamento de atividades profissionais em benefício da eficiência operacional da administração da justiça e da ampliação do acesso dos cidadãos ao Poder Judiciário.

Ainda em 2006, a FGV DIREITO RIO estabeleceu uma parceria com a Editora Atlas para desenvolver a Revista de Direito Administrativo (RDA), editada desde 1945. Recentemente, em 2012, de acordo com o estudo de impacto realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação (MEC), a RDA foi a publicação mais citada na área jurídica no Brasil.

Com o objetivo realizar pesquisas interdisciplinares nas áreas de interseção entre o Direito e a Economia, promover análises e discussões sobre os efeitos esperados de normas e decisões jurídicas sobre o comportamento dos agentes econômicos e o desenvolvimento socioeconômico do País, o Centro de Pesquisas em Direito e Economia (CPDE) foi criado em 2009. Neste mesmo ano, criou-se o Programa Direito e Meio Ambiente que, em 2012, foi formalizado como Centro de Pesquisa em Direito e Meio Ambiente (CDMA).

O ano de 2012 foi marcado por uma iniciativa ousada por parte da FGV DIREITO RIO: a redução de duas para uma entrada anual de alunos pelo vestibular. Tal iniciativa justificou-se pela intenção de personalizar a formação do graduando em Direito e potencializar a excelência no Ensino do Direito, oferecendo aos estudantes maior apoio, atenção e orientação quanto aos rumos de sua profissionalização.

1 Atualmente, a FGV DIREITO RIO possui quatro Centros de Pesquisa: CJUS, CPDE, CPMA e CTS. Sobre eles

ver item 2.5.3.

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Em fevereiro de 2013, o curso de graduação adotou um novo modelo curricular para atender aos seguintes objetivos: atualizar temas e disciplinas; permitir dupla graduação em parceria com outras Escolas da FGV; viabilizar a formação de diferentes perfis profissionais e a autonomia discente no processo gerencial de sua qualificação e estimular intercâmbios entre estudantes do Brasil e do exterior.

No dia 4 de março de 2013, através do Ofício nº 18-4/2013/CTC/CAA_/CGAA/DAV/CAPES assinado pela Diretoria de Avalição da CAPES/MEC, a FGV DIREITO RIO recebeu recomendação para funcionamento do Curso de Pós-Graduação em Direito, nível Mestrado Acadêmico com nota 3.

2.2 Missão

A FGV DIREITO RIO tem como missão construir uma Escola de Direito que seja referência no Brasil em carreiras jurídicas públicas e direito empresarial, formando lideranças para pensar o Brasil em longo prazo e ser referência no ensino e na pesquisa jurídica para auxiliar o desenvolvimento e avanço do país.

2.3 Finalidades

Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96 e o Regimento interno,

constituem-se finalidades da FGV DIREITO RIO:

1. Estimular a criação cultural, o desenvolvimento do espírito científico e o pensamento reflexivo;

2. Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

3. Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência da tecnologia, da criação e difusão da cultura e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

4. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituam patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, da publicação ou de outras formas de comunicação;

5. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos em uma estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

6. Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; e

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7. Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

2.4 Objetivos e metas

De acordo com a missão institucional, para auxiliar o desenvolvimento e o avanço do país a FGV DIREITO RIO visa a:

1. Formar lideranças para pensar o Brasil no século XXI; 2. Ser referência no ensino e na pesquisa jurídica.

Na formulação de objetivos e metas relativos às dimensões ensino e pesquisa contempladas neste presente PDI, alguns aspectos adquirem contornos cada vez mais sólidos e destacam a FGV DIREITO RIO quanto ao reconhecimento institucional pelas comunidades acadêmicas e pela sociedade civil, em geral. Tais como: a integração entre os dois níveis, o incentivo ao intercâmbio em nível nacional e internacional, o estímulo ao ensino inovador para impactos sociais e a manutenção de vínculos com egressos.

Os objetivos específicos dimensionados pela pesquisa caracterizam a ampliação da infraestrutura necessária ao desenvolvimento da mesma, o fortalecimento de seu papel social, político e científico e a potencialização de sua expressão local e internacional, como revela a direção da FGV DIREITO RIO, “ser global sem deixar de ser local”.

Com relação à extensão, os objetivos são norteados pela responsabilidade social no estabelecimento de interações com o entorno e a sociedade civil organizada, voltadas para o desenvolvimento do país e seu crescente posicionamento no cenário internacional.

A FGV DIREITO RIO acredita que tais objetivos reforçam, especificamente, a criação de novos contornos culturais na produção e na socialização de um conhecimento interdisciplinar que convoca a consideração de diversas áreas para ensinar, pesquisar, praticar e inovar no campo do Direito.

Com relação à área de gestão, a visão estratégica temporal a curto, médio e longo prazo orienta o desenvolvimento institucional no que diz respeito à formação continuada de docentes, ao aprimoramento da metodologia de ensino e de aprendizagem, à promoção de qualificação dos profissionais técnico-administrativo, ao incentivo à pesquisa, à manutenção da infraestrutura e ao relacionamento com entidades externa da vida pública e privada.

Tais objetivos guiam as metas e diretrizes da FGV DIREITO RIO para os cinco anos seguintes em coerência a sua missão, aos valores e princípios firmados na transversalidade ética, cultural, social e científica que envolve as práticas de ensino, pesquisa e extensão.

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2.4.1 QUADRO DE OBJETIVOS E METAS

OBJETIVOS METAS PRAZOS

1. Adequar a oferta do ensino de graduação às novas demandas do mercado de trabalho e da sociedade, em sintonia com a missão institucional

Atualizar do Projeto Político Pedagógico do curso de graduação

Permanente

Implementar a nova matriz curricular do curso de graduação

2013

Diminuir em 20% o número de chamada de alunos do Vestibular

2013 - 2017

Ampliar o grau de atuação Núcleo Docente Estruturante no incentivo a práticas interdisciplinares de ensino e de pesquisa

2013 - 2017

Implementar o Programa de Formação Continuada de Professores – Espaço Docente

2013

Aumentar em 10% o número de alunos de intercâmbio da FGV DIREITO RIO

2013 - 2017

Institucionalizar o programa de intercâmbio nacional - Intercâmbio Brasil

2014 - 2016

Viabilizar a dupla graduação entre Escolas da FGV: EBAPE e CPDOC

2014

Ampliar o grau de integração das atividades de ensino da graduação com as de pesquisas desenvolvidas pelo CDMA, CJUS, CPDE e CTS, bem como pela pós-graduação

2013 - 2017

2. Aperfeiçoar programas de pós-graduação

Buscar aprovação junto à CAPES do curso de Mestrado Acadêmico em Direito da Regulação

2013

Ofertar o curso de Mestrado Acadêmico em Direito da Regulação

2014

Buscar a excelência acadêmica do Mestrado Acadêmico em Direito da Regulação

Permanente

Buscar a excelência acadêmica dos programas de pós-graduação lato sensu

Permanente

Ampliar a participação docente e discente nos processos de avaliação institucional

Permanente

Reorganizar o acompanhamento de egressos da pós-graduação lato sensu

2015-2017

Reorganizar o acompanhamento de egressos da pós-graduação stricto sensu

2016-2017

Aumentar em 10% o número de alunos de intercâmbio da FGV DIREITO RIO

2013 - 2017

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OBJETIVOS METAS PRAZOS

3. Consolidar a posição de excelência do ensino e da pesquisa

Ampliar o quadro docente com titulação de doutorado e mestrado em regime de tempo integral

Permanente

Manter indicadores de citação da Revista de Direito Administrativo (RDA), publicação mais citada na área jurídica de acordo com o estudo de impacto realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

2013-2017

Aumentar em 10% o número de alunos e de colaboradores internacionais em relação ao último triênio

2014

Ampliar em 10% o número de convênios com universidades estrangeiras, além dos atuais

2013-2017

Criar o programa Fellows in Rio de bolsas para doutores e doutorandos visitantes

2014

Aumentar o intercâmbio de pesquisadores e de projetos conjuntos com universidades estrangeiras

2013-2017

4. Adequar a infraestrutura física e acadêmica necessária à implantação dos objetivos previstos neste PDI

Manter atualizados os equipamentos e softwares de informática

Permanente

Expandir e atualizar o acervo bibliográfico Permanente

Atender às necessidades de expansão da Escola Permanente

Manter espaços de aula, de pesquisa, de convivência, bem como os serviços administrativos acessíveis à comunidade acadêmica

Permanente

5. Publicações

Auxiliar na submissão de monografias em editais de fomento à editoração

Permanente

Certificar Revista de Direito Administrativo (RDA) no Scielo

2013 – 2017

Construir e manter parcerias de coedição com editoras jurídicas líderes

2014 – 2017

Criar programa de fomento à tradução da produção intelectual dos docentes

2014 – 2015

Produzir publicações bilíngues e/ou em idioma estrangeiro

2013 – 2017

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OBJETIVOS METAS PRAZOS

6. Aperfeiçoar os processos de avaliação institucional

Ampliar o grau de interação dos membros da CPA com gestores, docentes, discentes e técnicos-administrativos

Permanente

Construir coletivamente o formulário de avaliação das disciplinas com professores e alunos da graduação

2013

Aplicar o novo formulário discente de avaliação das disciplinas da graduação

2014

Aprimorar o grau de profundidade e de extensão da pesquisa CPA

2014

Adotar medidas para a correção de problemas apontados pelo processo de avaliação institucional

Permanente

2.5 Áreas de atuação acadêmicas

A FGV DIREITO RIO atua na área de Ciências Sociais, especificamente, do Direito Público e Empresarial, oferecendo cursos de graduação, pós-graduação stricto sensu, lato sensu e de curta duração.

O papel social e político da FGV DIREITO RIO revela-se através do acesso a toda a população brasileira e aos estrangeiros ao ensino de qualidade, à formação científica e aos resultados de pesquisas desenvolvidas. O papel da instituição é formar profissionais, cidadãos, pesquisadores e docentes qualificados e comprometidos com o desenvolvimento do país.

A concepção institucional ancora-se na sua inserção em âmbito regional, estadual, nacional e internacional. Nos âmbitos regional, estadual e nacional, a FGV DIREITO RIO se desenvolve de acordo com o mundo do trabalho, a prática social, a afirmação formal de acordos, contratos, convenções, convênios e parcerias com organizações públicas, privadas e do terceiro setor.

Parcerias formalizadas por meio de acordos e convênios se constituem formas de intercâmbio da FGV DIREITO RIO e outras instituições para o desenvolvimento de atividades de pesquisa, ensino e extensão em nível internacional.

A seguir, a concepção das dimensões ensino, pesquisa e extensão voltadas para a concretização da missão institucional encontram-se descritas.

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2.5.1 O ENSINO

No primeiro vestibular de acesso ao curso de graduação, a relação candidato/vaga era de 5,3%. Em função da qualidade da formação e de seus consequentes resultados, principalmente, quanto à empregabilidade e à aprovação na OAB, essa relação se ampliou para 29,5% no último exame e vestibular, conforme GRÁFICO abaixo:

GRÁFICO 1: Relação Candidato/Vaga do vestibular da FGV DIREITO RIO

Com o objetivo de incorporar apenas os melhores candidatos e destinar parte dos recursos humanos e materiais para a implantação do curso de mestrado, a instituição adotou uma única entrada de 50 alunos por ano, no primeiro semestre letivo. Atualmente, as matrículas no curso de graduação totalizam 765. Destas, aproximadamente 37% dos alunos já concluíram o curso; 36,5% dos alunos estão em processo de formação; 7% dos alunos se encontram com matrículas trancadas e 19,5 dos alunos evadiram.

O grau de evasão de alunos do curso de graduação FGV DIREITO RIO dá-se por motivos diversos:

1. Inadequação ao horário integral, muitos preferem começar a estagiar desde o 1º ano de curso;

2. Alta exigência de leituras prévias e estudos, muito diferente das demais faculdades de direito do Rio de Janeiro;

3. Modelo de aula participativo, em que o aluno é chamado para discutir o caso ou o texto de leitura prévia, o que requer maior esforço e organização na gestão acadêmica;

4. Custos econômicos, considerando-se a oferta de mais de 1200 vagas gratuitas na cidade do Rio de Janeiro.

A FGV DIREITO RIO possui uma dinâmica do processo ensino-aprendizagem desenvolvida por inovações tecnológicas e didáticas que considera o perfil institucional e sua tradição interdisciplinar, diversificada e plural compatível com o perfil dos estudantes, representantes da elite intelectual do país.

5,3 7,12 7,74 8,74 9,02 16,3 14,12

21,16 19,94 29,5

2005.1 2006.1 2007.1 2008.1 2009.1 2010.1 2011.1 2012.1 2013.1 2014.1

Candidato/Vaga

Candidato/Vaga

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A FGV DIREITO RIO conta com uma política de gestão que incentiva a produção científica qualificada por meio dos grupos de pesquisa vinculados aos Centros de Pesquisa e ao Programa de pós-graduação. A resolução 02/10 institucionalizou a criação do Programa de Estímulo à pesquisa e ao Ensino para o Corpo Docente com o objetivo de incentivar a produção e a difusão do conhecimento acadêmico, a intervenção normativa, a inovação institucional e tecnológica da FGV DIREITO RIO.

A instituição possui um Programa de Formação de Professores – Espaço Docente com o objetivo de manter a atualização profissional, a troca de experiências e a revisão permanente de suas práticas, além do apoio à qualificação docente por meio de estágios de pós-doutoramento para a produção de conhecimentos e a renovação didática.

Alunos do curso de graduação participam de atividades de iniciação científica com recursos da própria FGV e fomento do CNPq e Faperj.

Estímulos e investimentos em processos de internacionalização ganham destaque através de programas que têm contribuído para o fortalecimento e melhoria dos padrões de excelência, especialmente no se referem à produção intelectual e à formação de graduados e mestres nas áreas de competência jurídica.

A FGV DIREITO RIO possui acordos de cooperação internacional na promoção de pesquisas, mobilidade discente (seja para receber alunos estrangeiros, seja para enviar nossos alunos para instituições parceiras) e na publicação de artigos científicos em periódicos nacionais e internacionais.

A FGV DIREITO RIO objetiva a qualificação profissional, acadêmica e científica do corpo discente, promove a continuidade em cursos de pós-graduação, desenvolve programas assistência acadêmica, de atividades complementares e de atividades sociais em que o direito afirma-se como prática profissional e criação intelectual. As experiências de ensino tanto na graduação como nos programas de pós-graduação contribuem para obter alcance das metas estabelecidas neste PDI.

2.5.2 O ESTÁGIO, A PRÁTICA PROFISSIONAL E AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

A FGV DIREITO RIO dá importância aos estágios, às práticas profissionais e às atividades complementares desde sua origem na composição curricular obrigatória para integralização do curso estabelecida no PPC da graduação.

A participação discente também é valorizada por atividades desenvolvidas em seminários,

fóruns de discussão, eventos acadêmicos e de pesquisa, palestras e cursos de pequena

duração, através dos quais se ampliam vivências curriculares extraclasses no setor público

e privado, em escritórios de advocacia, em organizações não governamentais e projetos

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de responsabilidade social que completam a qualificação profissional e promovem a

inserção no mundo de trabalho.

2.5.3 A PESQUISA

Atualmente, a FGV DIREITO RIO conta com quatro Centros de Pesquisa, a saber:

1. O Centro de Direito e Meio Ambiente (CDMA) tem a missão institucional de produzir conhecimentos inovadores para aprimorar e consolidar cada vez mais o direito ambiental nacional e internacional. O objeto de estudo do CDMA é o direito ambiental nacional e internacional sob uma perspectiva aberta e interdisciplinar. Por meio de diversos instrumentos jurídicos, tais como o direito constitucional, administrativo, civil e internacional, busca-se aprimorar o direito ambiental para que ele se adéque à complexidade do regime constitucional brasileiro e das diferentes demandas e interesses que pautam as relações internacionais. Outras áreas do conhecimento como a economia e as ciências sociais estão diretamente ligadas às pesquisas do programa. O CDMA tem como foco estudar e promover a efetividade do direito ambiental. Para tanto, os métodos empíricos e a análise jurisprudencial são privilegiados para que os estudos sejam coerentes com a realidade. Além disso, parcerias com atores ligados a políticas ambientais são priorizadas. A sociedade civil organizada, o Ministério Público, o Poder Judiciário, a Defensoria Pública e o setor produtivo são parceiros potenciais do CDMA. As iniciativas atualmente desenvolvidas pelo CDMA são: Resolução Consensual de Conflitos Ambientais; Municipalismo Ambiental; Forest Investment Program – FIP; BAILE é o Instituto de Direito e Meio Ambiente Brasil Estados Unidos.

2. O Centro de Justiça e Sociedade (CJUS) tem a missão de produzir conhecimento sobre o papel institucional e o modo de funcionamento do Poder Judiciário e das outras instituições do sistema de justiça. As atividades do Centro são orientadas não apenas para a produção de conhecimento, mas também para colaborar com a modernização do Judiciário e das instituições do sistema de justiça, assim como fomentar a pesquisa e o desenvolvimento das carreiras jurídicas na área pública. Neste sentido, o CJUS conta com o apoio de diversos tribunais, empresas e instituições do terceiro setor. Em consonância com a missão de formar lideranças jurídicas para pensar o Brasil em longo prazo, a FGV DIREITO RIO vislumbrou a criação do Programa de Capacitação em Poder Judiciário, que abrange cursos com inovadora abordagem interdisciplinar na qual os alunos não ficam restritos somente a uma visão puramente jurídica do tema, discutindo aspectos econômicos, sociais e financeiros relacionados. O Programa de Capacitação em Poder Judiciário (PCPJ) tem como objetivo capacitar magistrados e operadores do direito como agentes proativos da modernização jurisdicional e administrativa do Poder Judiciário. O programa tem orientação interdisciplinar, abrangendo conhecimentos das áreas de Direito, Administração, Economia e Ciências Sociais, incluindo disciplinas escolhidas pelo Tribunal em questão. O PCPJ visa à

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qualificação jurídico-administrativa de integrantes do Sistema Judicial, operadores do Direito e demais interessados naquela instituição, conferindo a formação adequada para que os alunos contribuam efetivamente com a modernização do Poder Judiciário e que possam, também, aperfeiçoar suas atividades. Nesse sentido, são focos permanentes do programa o incremento de legitimidade democrática das decisões, a eficiência operacional da administração da justiça e a ampliação do acesso dos cidadãos ao Poder Judiciário. O Programa estabeleceu convênio com a Escola Nacional de Magistratura para implementação de cursos de pós-graduação, de modo a atuar em sintonia com as Resoluções Nº1 e Nº2 da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados – ENFAM, e com a Emenda 45. O PCPJ também estabeleceu acordo de cooperação técnico-científica e cultural com a Advocacia Geral da União. O foco das pesquisas promovidas pelo Núcleo está na estrutura, na dinâmica de funcionamento e na efetividade das instituições ligadas ao sistema de justiça brasileiro - Poder Judiciário, Ministério Público, Procuradorias, Advocacia e Defensoria Pública, e Polícia Civil. O Núcleo reúne pesquisadores dedicados ao estudo e discussão de temas ligados a: Modernização administrativa das instituições do sistema de justiça brasileiro (novas formas de gestão e novas práticas judiciais); Acesso da sociedade aos serviços jurisdicionais e configuração de novas demandas de acesso à Justiça; Redução de litigância e soluções alternativas na resolução de conflitos; Políticas públicas e promoção de direitos sociais a partir do sistema de justiça; Relações entre Justiça, Política e Sociedade; Produção e sistematização de estatísticas sobre o sistema de justiça brasileiro. Além da realização de pesquisas o Núcleo visa difundir conhecimento e provocar discussões sobre desenho de pesquisa e metodologias empíricas de pesquisa em direito.

3. O Centro de Pesquisas em Direito e Economia (CPDE), criado em 2009, é um centro de estudos da Fundação Getulio Vargas que tem por objetivo realizar pesquisas interdisciplinares nas áreas de interseção entre o Direito e a Economia, promovendo análises e discussões sobre os efeitos esperados de normas e decisões jurídicas sobre o comportamento dos agentes econômicos e o

desenvolvimento socioeconômico do país. São membros efetivos do CPDE professores da Escola de Direito do Rio de Janeiro, que contam com a colaboração de professores da Escola de Direito de São Paulo (Direito SP) e das Escolas de Economia do Rio de Janeiro e de São Paulo. Completam a equipe estagiários graduandos em Direito pela FGV DIREITO RIO e Economia pela Escola Brasileira de Economia e Finanças da FGV Rio. Os pesquisadores associados do CPDE atuam em Grupos de Trabalho para o desenvolvimento de linhas de pesquisa acadêmica. Os resultados de seus estudos são divulgados por meio da publicação de artigos acadêmicos em periódicos renomados e matérias publicadas mensalmente na revista Conjuntura Econômica, produzida pelo Instituto Brasileiro

de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas. Além disso, o Centro procura propiciar a tradução e/ou revisão técnica de textos clássicos da literatura internacional nas áreas de direito e economia. O CPDE desenvolve pesquisas em áreas interdisciplinares do Direito e Economia. Atualmente, o Centro desenvolve as

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seguintes linhas de pesquisa: Análise Econômica e institucional da organização da empresa e impactos regulatórios; Utilização da Tributação como Instrumento de Regulação Econômica; O Superendividamento no Brasil.

4. O Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS), fundado em 2003, tem a missão institucional de estudar as implicações jurídicas, sociais e culturais advindas do avanço das tecnologias da informação e da comunicação. Suas atividades são desenvolvidas com foco na investigação acadêmica e na divulgação científica que possam impactar a formação de políticas públicas comprometidas com a democracia, os direitos fundamentais e a preservação do interesse público no progresso tecnológico. Suas pesquisas e publicações são conduzidas por

pesquisadores com formação não apenas jurídica. A diversidade de especializações permite que os projetos contem com uma perspectiva multidisciplinar, abrangendo temas diversos e pouco usuais em centros de estudos jurídicos. Junto às demais escolas da FGV, o CTS contribui para a formação dos alunos da Graduação e Pós-graduação. O CTS mantém ampla interlocução com parceiros externos, dialogando com governo, sociedade civil, empresas e outras instituições de ensino. Por possuir experiência em processos de discussão legislativa por meio de plataformas digitais, participa ativamente na elaboração de projetos de lei e demais políticas públicas no Brasil e no exterior. As principais áreas de atuação do CTS são: a) Indústrias criativas, cultura e acesso ao conhecimento: Tecnologia,

produção e consumo cultural; Acesso ao conhecimento: fluxos e dinâmicas, normas e instituições; Expressões culturais tradicionais; b) Propriedade industrial, políticas e inovação e desenvolvimento: Propriedade Industrial; P&D e inovação; c) Governança da Internet e Direitos Humanos; Democracia digital, comunicação e participação.

Como decorrência da crise de financiamento do Estado e do processo de redemocratização dos anos 80, o histórico modelo intervencionista brasileiro, fortemente ancorado na atuação direta do Estado sobre a economia, cedeu espaço a um modelo temperado, em que o poder público passa a atuar principalmente por meio da intervenção indireta sobre os mercados, através de normatização, fomento e fiscalização. Desse contexto, emerge o curso de Mestrado Acadêmico na área de Direito da Regulação FGV DIREITO RIO.

O mestrado em Direito da Regulação possui uma visão abrangente do Direito Regulatório e inclui a disciplina jurídica dos valores essenciais compartilhados pela sociedade brasileira, tais como o direito à saúde, à educação, ao meio ambiente sustentável, ao acesso às novas tecnologias e ao sistema jurisdicional.

O aprofundamento das diversas formas de parcerias entre a Administração Pública, o mercado e a sociedade civil requerem maior reflexão acerca dos institutos e instituições necessários à boa regulação. Para tal, duas linhas de pesquisa são oferecidas:

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1. Instituições, Economia e Justiça com o objetivo de articular pesquisas desenvolvidas com o objetivo de estudar e analisar as instituições que compõem o sistema de justiça, em si e em suas relações e implicações com a sociedade e demais atores estatais;

2. Governança, Tecnologia e Sustentabilidade com o objetivo de aprofundar o estudo e a pesquisa em Direito da Regulação.

Diversos projetos de pesquisa e estudos desenvolvidos pela FGV DIREITO RIO e em parceria com outras instituições resultam em diversas produção acadêmica e científicas e convergem para a missão institucional. Podem ser citados:

1. Conexão Eleitoral; 2. Mapping Digital Media; 3. Arquitetura da Governança; 4. Shadow Libraries - The Ecology of Access to Educational Materials in Developing

World Universities; 5. Avaliação da Lei de Acesso à Informação; Newsletter internacional “Digital Rights:

Latin America & The Caribbean; 6. Analise Econômica e institucional da organização da empresa e impactos

regulatórios; Utilização da Tributação como Instrumento de Regulação Econômica; 7. O Superendividamento no Brasil; Medidas Assecuratórias no Processo Penal; 8. O Poder Judiciário e Eleições de 2010; 9. Pesquisa de Percepção de Magistrados (TJ - MG); 10. Decisão Monocrática e Agravo Interno: Celeridade ou Entrave Processual?; 11. Processos seletivos para a contratação de servidores públicos; 12. Desafios dos vinte e um anos do CDC; 13. Crime de cartel e reparação de danos no Poder Judiciário; 14. Judiciário e opinião pública; 15. Advocacia em tempos sombrios: a luta de advogados e advogadas contra a

ditadura de 1964; 16. Lei Ficha Limpa; 17. Justiça Sem Papel; 18. Prêmio Innovare; 19. Supremo Tribunal Federal e Opinião Pública; 20. Programa de prevenção, tratamento e redução de litígios de consumo no setor

elétrico; 21. Mais Justiça e Sociedade; 22. Série História Oral; 23. Supremo Em Números; 24. Resolução Consensual de Conflitos Ambientais; 25. Municipalismo Ambiental; Forest Investment Program; 26. Open Business Models; Creative Commons – "Alguns direitos reservados"; 27. Instituto de Direito e Meio Ambiente Brasil Estados Unidos; 28. CTS Game Studies; 29. Cultura Livre;

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30. Observatório Brasileiro de Políticas Digitais; 31. A2K - Acesso ao Conhecimento.

Dados, relatórios e detalhe dos referidos projetos encontram destaque em página específica no site da FGV DIREITO RIO (http://direitorio.fgv.br/projetos).

Por fim, vale ressaltar que A FGV DIREITO RIO conta com uma Coordenação de Publicações responsável pela divulgação da produção intelectual da Escola, por meio da difusão dos trabalhos de seus professores, pesquisadores e colaboradores. Além de publicar em plataformas físicas e virtuais, a Coordenação tem como tarefa disponibilizar e facilitar a distribuição desse material tanto em sistemas de comunicação acadêmica de acesso aberto na internet, tais como a Biblioteca Digital da FGV e indexadores científicos, como também em livrarias. As publicações aqui elencadas, organizadas em cinco seções temáticas, versam sobre os mais variados assuntos do Direito, em uma perspectiva interdisciplinar.

2.5.4 A EXTENSÃO

A FGV DIREITO RIO preocupada com os rumos do Direito no campo prático e intelectual investe em políticas de extensão local, regional, nacional e internacionalmente, desde a sua criação.

A projeção alcançada em pouco mais de dez anos de existência deve-se à tradição da FGV e a suas práticas inovadoras na articulação entre ensino, pesquisa e extensão. O reconhecimento nacional e internacional está revestido pela contribuição nas diferentes áreas do Direito em interação com comunidade acadêmica e a sociedade civil, em que se buscam atender à demanda atuais do mercado de trabalho e o desenvolvimento do Brasil com projeção nacional e internacional. A concepção de extensão afirmada neste PDI 2013-2017 traduz-se como processo educativo, cultural e científico que alimenta o ensino, a pesquisa e a extensão de forma indissociável em suas relações com a inovação metodologias de ensino, as práticas inventivas de aplicação do direito e a criação transformadora de instituições baseadas nos seguintes princípios:

1. O conhecimento fundado na realidade nacional e internacional; 2. O saber não encontra-se pronto e acabado, ao contrário, é sensível a questões

sociais, econômicas, sociais, políticas mais amplas; 3. A participação social e a comunicação com a sociedade impulsionam ações de

transformação das desigualdades e ampliam o processo democrático; 4. A ação efetiva de difusão de práticas, troca de saberes e a socialização do

conhecimento produzidos são acessíveis; 5. A divulgação dos resultantes das pesquisas desenvolvidas para estimular o

interesse social e acadêmico; 6. O ensino e a pesquisa fortalecem a construção e difusão da responsabilidade com

os processos democráticos e de construção cidadã ancorada no Direito Constitucional.

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2.5.5 O ATENDIMENTO AO DISCENTE

A FGV DIREITO RIO considera o atendimento aos alunos um dos elementos essenciais à garantia da excelência da trajetória acadêmica. Desde o processo seletivo para o ingresso na instituição, os interessados recebem tratamento diferenciado.

O ingresso ao curso de graduação dá-se através do vestibular, pelo ENEM ou por transferência. Há uma oferta de 50 vagas no início de cada ano com oferta, sendo o regime de matrícula semestralmente.

A seleção ocorre por meio de classificação nas Provas do Vestibular, por aproveitamento das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) ou por transferência. O Processo Seletivo destina-se ao preenchimento das vagas a partir da identificação do perfil discente adequado. Em função de estrutura curricular inovadora sintonizada com as demandas do mercado de trabalho, o perfil discente do curso de graduação exige alunos comprometidos com o desenvolvimento de raciocínio crítico, habilidade de argumentação por meio de experiências de renovação e de ampla visão das questões jurídicas, sólidas bases acadêmicas e prática.

O Processo Seletivo é feito pela Coordenadoria de Admissão aos Cursos Regulares (CACR). Para participar do Processo Seletivo, os interessados deverão, necessariamente, realizar sua inscrição no período determinado no site www.fgv.br/processoseletivo.

Todos os alunos aprovados no vestibular para o curso de graduação recebem materiais informativos sobre o currículo, sua estrutura e organização, e são convidados para o coquetel Boas-Vindas, em que têm a oportunidade de:

1. Conhecer representantes do corpo gestor, professores, alunos e ex-alunos; 2. Dialogar e esclarecer eventuais dúvidas; 3. Trocar experiências sobre a vivência acadêmica na instituição com alunos

matriculados, professores, funcionários e gestores; 4. Entrar em contato com a política de excelência do curso através da entrega do

Prêmio Mérito; 5. Participar do lançamento da publicação anual Jovem Jurista com Trabalhos de

Conclusão Curso (TCC) vencedores do Prêmio Alfredo Lamy Inovação e do Prêmio Miranda Rosa de Qualidade.

Desde o ingresso até a conclusão, diversas estratégias de acolhimento e facilitação da vida acadêmica fazem parte da trajetória acadêmica dos alunos matriculados no curso de graduação da FGV DIREITO RIO, a saber:

1. Semana de ambientação da graduação, na 1ª semana de aula: programação especial para receber os novos alunos com o objetivo de apresentar-lhes a

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instituição, os centros de pesquisa, o corpo docente, os funcionários, discutir o perfil discente e dar informações relevantes sobre o ingresso na FGV DIREITO;

2. Núcleo de atendimento ao aluno de graduação: atendimento especializado ao aluno do curso de graduação para: a) acolher sugestões, reclamações e demais demandas individuais dos alunos que não sejam da competência da secretaria, o responsável pelo NAA tem o dever de acompanhar; b) acompanhar alunos em regime de exercícios domiciliares (regime especial), de dependência e em processo de transferência; c) informar-se sobre processo de aprendizagem dos alunos; d) cuidar da política de fidelização dos alunos; e) colaborar com a organização da semana de ambientação; f) administrar o processo de recusa de matricula (jubilamento); g) participar das etapas do programa de monitoria e das do programa de bolsas junto à Comissão de Bolsas;

3. Estímulo à participação em pesquisas: a participação proativa do aluno é condição para a formação na FGV DIREITO RIO. Durante toda a formação, exige-se do aluno da FGV DIREITO RIO que saiba pesquisa, seja para a preparação das aulas baseadas no método participativo, seja para a prática em pesquisas científicas. Ao final 4º período, um artigo científico é produzido como expressão das aprendizagens de pesquisa realizadas em grupos de, aproximadamente, seis alunos sob a condução de tutores de pesquisas (mestrandos, mestres ou doutorandos, criteriosamente, selecionados para o desempenho da função) com a supervisão de um professor pesquisador determinado pelos coordenadores do Centro de Pesquisa, ao qual estiverem ligados;

4. Estímulo à participação estudantil: atualmente, a campanha para a eleição da diretoria do Centro Acadêmico Mário Machado (CAMM) proporciona o debate e provoca o engajamento discente na melhoria da experiência acadêmica. A FGV DIREITO RIO disponibilizou uma sala para a sede do Centro Acadêmico.

5. Programa de bolsa de estudos: além das modalidades de bolsa de estudos por mérito, requerimento e financiamento, a FGV DIREITO RIO conta com os seguintes programas de bolsa de estudos no exterior: Programa Bolsas de Estudo Santander, curso Sorbonne “Culture française et européenne: héritage et modernité” pela Universidade Paris-Sorbonne e Queen Mary, University of London;

6. Estímulo à excelência: como meio de incentivar a excelência, a FGV DIREITO RIO instituiu formas diversas de reconhecimento: a) Prêmio Jornada Jurídica: publicação dos melhores trabalhos produzidos pelos alunos nas Oficinas de Pesquisa na Coleção Jovem Jurista; b) Prêmio Meritum: premia alunos com maiores coeficientes de rendimento de cada período com vale de R$ 500 (quinhentos reais) na livraria da FGV; c) Prêmio Miranda Rosa de Qualidade: premia o Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido de maior êxito nos aspectos acadêmicos com passagem internacional (Américas/Europa), auxílio de US$1.000 (mil dólares) e publicação do texto na Coleção Jovem Jurista; d) Prêmio Alfredo Lamy Filho de Inovação: premia o Trabalho de Conclusão de Curso de temática inovadora com passagem internacional (Américas/Europa), auxílio de US$1.000 (mil dólares) e publicação do texto na Coleção Jovem Jurista;

7. Apoio à colocação profissional (estágio): o Núcleo de Prática Jurídica responde pelas atividades de prática jurídica e de estágio profissional de advocacia. A prática

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jurídica é obrigatória e tem início a partir do sétimo período, compreendendo o total de 300 horas, com o objetivo de: a) integrar o conhecimento abordado e as habilidades desenvolvidas pelo aluno ao longo dos três primeiros anos de sua formação à intervenção prática na realidade jurídica brasileira; b) fortalecer da independência do aluno na escolha de suas opções de carreira por meio do contato com a prática; c) oferecer aos alunos de um local de estágio de prática jurídica qualificada, em que terão acesso a conhecimentos e habilidades necessários à formação tanto para a prática jurídica ligada aos grandes temas de interesse público, como para a prática jurídica ligada aos principais aspectos da atividade empresarial; d) incentivar o trabalho em equipe, pautado pelos ideais da inovação, da excelência técnica, da responsabilidade social e da ética profissional;

8. Programa de Assistência Acadêmica para alunos da graduação: um dos diferenciais da graduação da FGV DIREITO RIO, tem o objetivo auxiliar o desenvolvimento da metodologia de ensino participativa, voltada para a constante melhoria da qualidade do curso e desenvolvimento das habilidades cognitivas dos alunos e suas respectivas competências técnicas. Dentre as atividades desenvolvidas destacam-se o apoio pedagógico, o aprimoramento do material didático, a condução dos alunos em pesquisas individuais e a realização de oficinas de leitura e redação;

9. Rodadas de interlocução acadêmica: o diretor da FGV DIREITO RIO reúne-se com alunos da graduação para refletir sobre o desenvolvimento das ações realizadas, a partir das percepções discentes. Duas vezes por ano, de acordo com os critérios da Resolução Acadêmica 006/10, um aluno por período é escolhido pela turma para participar da conversa com o diretor num almoço oferecido pela instituição;

10. Autoavaliação discente: no mesmo período em que os alunos respondem ao questionário de avaliação docente, realizam o processo de autoavaliação quanto à participação nas aulas e à dedicação por disciplina. Os dados recolhidos permitem diálogos relacionados à participação, ao cumprimento da carga de leitura e ao envolvimento com as disciplinas, aspectos relevantes à afirmação do perfil discente pretendido;

11. Reuniões com representantes de turma: encontros mensais com os alunos representantes de turma para acompanhar detalhes do processo ensino-aprendizagem. As reuniões são registradas em ata e fazem parte do processo de avaliação institucional;

12. Secretaria de Registro Acadêmico (SRA) e secretaria da graduação: alunos da FGV DIREITO RIO contam com o apoio de duas secretarias: a SRA e a secretaria da graduação. A primeira, localizada no 3º andar da FGV, responde pela manutenção dos registros escolares e pelo cumprimento das exigências acadêmica, administrativa e financeira pertinentes ao aluno. A segunda, atende especificamente os alunos da graduação da FGV DIREITO RIO, fica localizada no 8º andar do prédio sede da FGV.

13. Atendimento extraclasse: professores da FGV DIREITO RIO em regime de trabalho integral ou parcial disponibilizam horários de atendimento extraclasse aos alunos fixados no início de cada semestre;

14. Manuais e guias: acessíveis em meio impresso e digital, com a intenção de ampliar a compreensão do aluno sobre a instituição e de potencializar a organização de sua

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vida acadêmica, tais como: a) vestibular; b) boas vindas, c) manual do aluno; d) programa de intercâmbio internacional; e) programa de intercâmbio Brasil (meio digital, apenas); f) código de ética; g) material de aula com roteiro e conteúdos disciplinares, entre outros;

15. Ouvidoria: sistema online de ouvidoria para o atendimento a todas as Escolas da FGV;

16. Cerimônia de formatura: tradicionalmente, os eventos realizam-se no Hotel Sofitel em Copacabana e reúne professores, funcionários, familiares e amigos dos formandos;

17. Acompanhamento de egressos: para promover a interação dos alunos e egressos do curso de graduação com o mercado de trabalho, a FGV DIREITO RIO criou o Placement (ou colocação profissional), com a intenção de divulgar oportunidades de trabalho e de estágio; assessorar o candidato no processo de seleção e acompanhar a trajetória profissional;

18. Atendimento de serviço social de segunda a sexta, das 10 às 17 horas; 19. Atendimento médico, em casos de emergência, na própria Instituição com

funcionamento de segunda a sexta, das 8 às 21 horas e 45 minutos, no 15º andar, sala 1514.

3. GESTÃO INSTITUCIONAL

A ESCOLA DE DIREITO DO RIO DE JANEIRO DA FUNDAÇÃO (FGV DIREITO RIO) é uma instituição de ensino superior privada que se propõe a desenvolver atividades de ensino, pesquisa, extensão, consultoria, divulgação e assessoria no campo do Direito e suas áreas conexas.

A FGV DIREITO RIO é mantida pela FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS (FGV), pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede e foro na Praia de Botafogo, no 190, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, CEP 22253–900.

A Mantenedora é responsável perante as autoridades públicas e o público em geral pela mantida, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao bom funcionamento, respeitando os limites da lei, do Regimento Interno, a liberdade acadêmica dos corpos docentes e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e consultivos. As decisões dos órgãos colegiados, no que couber, dependem da aprovação da Mantenedora para a sua eficácia.

A FGV DIREITO RIO possui sua autonomia definida em lei e rege–se pela legislação de ensino superior, por Regimento próprio e, no que couber, pelo Estatuto Mantenedora.

A FGV DIREITO RIO incentivará políticas de integração com as diferentes unidades de ensino da FGV, hoje existentes (Escolas de Administração do RJ e SP, Escolas de Economia

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do RJ e SP, Escola de Direito de SP, Escola de Matemática Aplicada do RJ e Escola de Ciências Sociais do RJ) e que venham a ser criadas.

3.1 A Estrutura administrativa

A estrutura administrativa da FGV DIREITO RIO está baseada em Diretoria, Conselho de Coordenações, Conselho de Relações com a Comunidade e o Mercado Profissional, Reitoria, Conselho de Graduação, Conselho de Pós-Graduação e Coordenadorias, conforme organograma abaixo:

Figura 1: Organograma da FGV DIREITO RIO

O Conselho de Coordenação e o Conselho de Relações com a Comunidade são órgãos auxiliares na administração da FGV DIREITO RIO e estão diretamente vinculados à Diretoria.

Os Conselhos de Graduação e Pós-graduação e as Coordenadorias são órgãos responsáveis pela execução das políticas da FGV DIREITO RIO e estão diretamente vinculadas à Diretoria.

A FGV DIREITO RIO possui plano de trabalho e orçamento anuais aprovados pela Mantenedora para custear suas despesas e seus investimentos.

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A administração da FGV DIREITO RIO será composta pelos seguintes órgãos:

1. Diretoria; 2. Colegiado da Escola; 3. Conselho de Relações com a Comunidade e o Mercado Profissional; 4. Coordenações:

a. de graduação, b. de pós-graduação lato sensu, c. de mestrado, d. de doutorado2, e. dos centros de pesquisa.

A FGV DIREITO RIO é gerida por sua Diretoria que conta com órgão auxiliares na administração, o Colegiado da Escola e o Conselho de Relações com a Comunidade, e órgãos responsáveis pela execução das políticas, as Coordenações.

Os órgãos auxiliares na administração e os órgãos responsáveis pela execução das políticas encontram-se vinculados à Diretoria.

3.2 A Diretoria

A Diretoria – constituída de um Diretor, um Vice-diretor de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação e um Vice-diretor Executivo, designados pelo Presidente da FGV –, dirige, supervisiona e coordena todas as atividades da FGV DIREITO RIO.

São atribuições do Diretor, do Vice-diretor de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação e do Vice-diretor Executivo encontram-se descritas no Regulamento Interno da FGV DIREITO RIO.

3.3 O Colegiado

O Colegiado da Escola é órgão máximo de natureza normativa e consultiva em assuntos de ensino, pesquisa e extensão da FGV DIREITO RIO.

O Colegiado da Escola é composto pelos Coordenadores de graduação, pós-graduação lato sensu, mestrado, doutorado, centros de pesquisa e pelos Vice-diretor Executivo, Vice-diretor de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação e Diretor.

As reuniões do Colegiado da Escola são organizadas em sessões ordinárias de gestão e sessões de planejamento e decisão sobre o projeto de desenvolvimento da FGV DIREITO RIO.

2 O curso de pós-graduação stricto senso de doutorado é um projeto a ser implantado após o segundo ciclo

de avaliação do mestrado, portanto, não contemplado neste PDI.

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Tabela 1: Calendário das reuniões de Colegiado

FEV

EREI

RO

MA

O

AB

RIL

MA

IO

JUN

HO

JULH

O

AG

OST

O

SETE

MB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

O

DEZ

EMB

RO

REUNIÃO DIRETORIA

2014 10 18 25

25 1 6

20 27

10 17

1 30

5 19 26

9 16 23

7 14 28

4 18 25

9 16

2013 26 14 19 26

10 17 23

8 15 21 28

10 18

2 10 16 23 30

13 27

3 11 25

1 9

22 29

5 19 26

3 17

REUNIÃO DIRETORIA

E GESTORES

2014 - 18 8 13 3

24 22 12

2 30

21 11 2

2013 5 6 11 30

- 6

25 - 20 17 15 13 9

A participação docente e a representação discente nas reuniões de planejamento e apreciação do plano anual de trabalho da FGV DIREITO RIO é garantida mediante convite prévio da Diretoria, bem como nas reuniões de formulação de diretrizes de desenvolvimento e de orientação dos programas acadêmicos da FGV DIREITO RIO.

3.3 O Conselho de Relações com a comunidade e o mercado profissional

A composição do Conselho de Relações com a Comunidade e o Mercado Profissional será descrita no ato formal que o instituir, cuja competência será a de estabelecer relações da FGV DIREITO RIO com os diversos segmentos da comunidade e do mercado profissional.

3.4 As Coordenações

As Coordenações são instâncias decisórias nos assuntos de suas designações, vinculadas à Diretoria.

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Os Coordenadores de graduação, pós-graduação lato sensu, mestrado e doutorado, centros de pesquisa, nomeados pelo Diretor, serão responsáveis pela implementação das atividades de ensino e pesquisa, assim como pela sua qualidade, desenvolvimento e aprimoramento.

3.5 Plano de Cargos e Salários

A FGV possui Plano de Cargos e Salários (PCS) único para todos os funcionários da instituição. Em vigor desde 1992, foi criado com o objetivo de valorizar o trabalho dos que assinam contrato com a Fundação Getúlio Vargas, dotando-a, ao mesmo tempo, de um indispensável instrumento de gestão de pessoal, permitindo-lhe atrair, desenvolver, remunerar e manter pessoas altamente qualificadas em seu Quadro Funcional.

O PCS foi estruturado através de estudos realizados por uma Comissão de Funcionários, por iniciativa da Direção da FGV, acompanhados por outra Comissão de Representantes dos funcionários, devidamente eleitos, também integrada pelo Presidente da Associação dos Funcionários da Fundação Getúlio Vargas – ASFGV.

Estes estudos, ao final, previram, também, normas para a revisão periódica do Plano, a se efetivar sempre que necessário ou desejável, criada, para tanto, uma específica Comissão de Políticas de Administração de Cargos e Salários.

O Quadro Funcional Permanente da FGV foi estruturado em seis grupos e as Carreiras de Ensino, Pesquisa e Análises Econômicas, na qual se encontra a Carreira de Magistério, encontra-se enquadrada no primeiro grupo. A Carreira de Magistério encontra-se estruturada pelos cargos de Professor Assistente, professor Adjunto e Professor Titular.

O PCS prevê três formas de movimentação do funcionário no quadro da FGV:

1. Promoção – Caracteriza-se pela alteração do salário do funcionário, dentro da mesma classe salarial do cargo que ocupa.

2. Acesso – Caracteriza-se pela mudança do funcionário de uma classe para outra de maior complexidade, usualmente na mesma carreira.

3. Transferência – Caracteriza-se pela mudança do funcionário de um cargo para outro de mesmo nível salarial em classe distinta, seja isolada ou pertencente à carreira.

Os salários dos docentes foram fixados tomando-se como base um regime de tempo integral, correspondente a uma jornada de 40 horas semanais (contemplando-se, e respeitando-se, por exigências legais, alguns regimes especiais).

O texto a seguir refere-se ao Plano de Cargos e Salários, na íntegra, aprovado pela Mantenedora:

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PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS

Apresentação

A elaboração do Plano de Cargos e Salários da FGV teve como principais objetivos corrigir distorções internas, relativas à estrutura de salários; explicitar regras para que as ações relativas à gestão de pessoal sejam uniformes em todos os órgãos da FGV; bem como propiciar o desenvolvimento, promoção e acesso de seus funcionários, dando-lhes perspectiva de crescimento salarial e funcional.

A partir das necessidades identificadas junto às chefias e representantes dos funcionários entrevistados em cada órgão, procedeu-se ao levantamento de atribuições, através de questionários preenchidos por cada funcionário. A análise e a estruturação de carreiras e de classes basearam-se nessas entrevistas, nos questionários e nas descrições elaboradas por ocasião do Plano de 1988. As descrições e especificações foram revistas pelas chefias de cada órgão, para análise crítica, incorporando-se, na maioria das vezes, as observações feitas.

A avaliação dos cargos, visando hierarquizá-los internamente, foi realizada por uma Comissão formada pelos representantes de cada órgão. Com base na descrição e ponderação de fatores, cada membro atribuiu pontos a um grupo de cargos e, depois de sucessivos ajustes, chegou-se à hierarquização dos mesmos.

A pesquisa salarial teve como amostra 37 empresas, aleatoriamente selecionadas de um universo de 87 empresas indicadas pelos Titulares de cada órgão e representantes dos funcionários. Todas as empresas foram classificadas, segundo a natureza de sua atividade preponderante, de modo a garantir uma amostra mínima representativa para cada atividade da FGV. Em cada uma procurou-se pesquisar os 52 cargos-chave selecionados, representantes dos diversos segmentos da FGV e diferentes níveis de complexidade. Das 37 empresas pesquisadas, foram tabuladas 26, seja porque a empresa não aceitou participar, não devolveu oportunamente o caderno de pesquisa ou os dados fornecidos estavam incompletos. Como todos os cargos-chave foram pesquisados, se obtiveram informações suficientes, tornando a amostra da pesquisa salarial representativa.

A estrutura salarial foi elaborada a partir da hierarquização interna dos cargos resultante da avaliação dos mesmos. Foram considerados, também, os salários atualmente praticados na FGV, face aos salários de mercado. Na estrutura apresentada, buscou-se dar perspectiva de crescimento ao funcionário, efetuando-se ajuste da curva da FGV. Foram necessários, em alguns casos, ajustes na estrutura salarial e hierarquia dos cargos, em atenção aos salários praticados no mercado.

As diretrizes e normas visam nortear a ação das chefias, propiciando-lhes instrumentos de gestão de pessoal.

Volume I

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Diretrizes e Normas de Administração de Cargos e Salários

1. Norma de Admissão e Classificação Inicial

1.1 Conceituação

Admissão: é o ato que dá início à relação de emprego, efetivada através do contrato de trabalho.

Classificação Inicial: é a indicação da posição do funcionário dentro da estrutura salarial, identificada pelo cargo e pelo nível e faixa, quando do ato de admissão.

1.2 Critérios de Admissão

1.2.1 As admissões deverão se realizadas por processo seletivo, observados os requisitos mínimos de provimento.

1.2.2 Deverá ser dada preferência ao recrutamento interno, segundo as Normas de Acesso.

1.2.3 Nos casos de classes de nível superior onde a admissão é feita nos cargos Júnior, Pleno ou Sênior e para classes de magistério, nos cargos de Assistente, Adjunto e Titular, a admissão ocorrerá na categoria inicial.

1.2.4 Excepcionalmente, poder-se-á admitir funcionário em outro cargo, sempre que houver vagas, não houver possibilidade de preenchimento a curto prazo, por funcionário da FGV, ou houver necessidade de uma qualificação profissional especifica, a critério do Titular do Órgão.

1.2.5 A admissão nas carreiras de ensino e pesquisa poderá ocorrer segundo o regime de tempo integral ou tempo parcial. Em se tratando de outras carreiras o mesmo procedimento poderá ser adotado excepcionalmente.

1.3 Critério de Classificação

1.3.1 A classificação do funcionário será efetuada no cargo para o qual foi selecionado e no salário inicial do nível correspondente ao referido cargo.

1.3.2 Excepcionalmente, poder-se-á classificar o funcionário em faixa diferente da inicial do nível, de modo a compatibilizar a qualificação do candidato ao mercado salarial.

1.4 Procedimento

1.4.1. O órgão que necessitar de pessoal, solicitará à DREH início do processo seletivo; através do preenchimento do formulário de REQUISIÇÃO DE PESSOAL.

1.4.2 A Administração de Cargos e Salários na DREH deverá examinar a REQUISIÇÃO DE PESSOAL, a partir da existência da vaga ou da criação de nova vaga.

1.4.3 Em se tratando de existência de vagas, decorrente de substituição de funcionário,

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caberá à DREH aprová-la, indicando a denominação do cargo e o salário de contratação, que deverá corresponder a primeira faixa do nível.

1.4.4 Em se tratando de criação de nova vaga à REQUISIÇÃO DE PESSOAL deverá, necessariamente, ser anexado o QUESTIONÁRIO PARA ANÁLISE DE ATRIBUIÇÕES. O pedido será examinado, também, pela unidade de Orçamento para informar sobre a existência ou não de recursos.

1.4.5 Baseada nas informações da DREH e Orçamento, a Diretoria Administrativa decidirá sobre a aprovação da criação da nova vaga.

1.4.6 As propostas de contratação de profissionais em cargo ou nível diferente da inicial deverão ser examinadas pela Comissão Permanente de Políticas de Administração de Cargos e Salários que estabelecerá critérios para indicar o cargo, o nível e faixa salariais a serem aplicados, de acordo com as qualificações do candidato, o mercado e os salários praticados na FGV.

1.4.7 A Comissão, a ser designada pela Direção Superior da FGV, será constituída de três membros permanente representantes da DIA, DIF e DREH, e três membros nomeados, sendo um, Titular do órgão que propõe a contratação e dois Diretores convidados.

1.5 Competência

1.5.1 A Chefia da DREH autorizará a admissão de candidato selecionado, desde que se trate de classificação na primeira referência da faixa salarial e preenchimento de vaga.

1.5.2 Os demais casos deverão ser autorizados pelo Diretor Administrativo, ouvida a Comissão.

2. Norma de Avaliação e Análise de Desempenho

2.1 Conceituação

Avaliação de Desempenho: processo que visa retratar o desempenho do funcionário com base no seu trabalho em determinado período.

Análise de Desempenho: processo que visa identificar fatores que facilitam ou dificultam o bom desempenho do funcionário.

Análise de Potencial: processo que visa avaliar o desenvolvimento da capacidade do funcionário a fim de identificar a possibilidade do exercício futuro de tarefas de maior complexidade e responsabilidade.

2.2 Objetivos

2.2.1 Prover a FGV de um instrumento que possibilite a avaliação e análise periódica do desempenho do funcionário.

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2.2.2 Propiciar o gerenciamento de pessoas através da análise do trabalho realizado e da fixação de metas entre funcionário e chefa imediata, visando melhorar o desempenho.

2.2.3 Identificar dificuldades encontradas na execução do trabalho e buscar soluções para superá-las.

2.2.4 Propiciar a melhoria salarial do funcionário seja através de promoção ou acesso.

2.3 Época de realização

2.3.1 O registro de dados relativos à avaliação e análise de desempenho deverá ser realizado anualmente, no mês de outubro.

2.3.2 Os funcionários recém-admitidos serão avaliados antes de completar os três meses destinados ao período de experiência.

2.3.3 Aqueles admitidos, no período de outubro e abril, serão novamente avaliados na época de realização da avaliação.

2.3.4 Os admitidos nos demais meses, serão somente avaliados no ano seguinte ao da admissão, respeitando-se o mês de outubro.

2.3.5 Nos casos de transferência, a avaliação deverá ser realizada no mês de outubro pela nova chefia. No caso dos funcionários transferidos no período de abril a outubro, será ouvida a chefia anterior.

2.4 procedimento

2.4.1 No mês de setembro a DREH distribuirá, a cada órgão, o Formulário de Avaliação e Análise de Desempenho e, um mês antes do término do contrato de experiência, nos casos de recém- admitidos.

2.4.2 O Titular de cada órgão distribuirá o Formulário a cada chefia que, por sua vez, deverá entregá-lo a cada funcionário sob seu comando.

2.4.3 O funcionário efetuará sua auto-avaliação, preenchendo o item A do formulário, no prazo de cinco dias, e passando-o para a chefia imediata.

2.4.4 A chefia imediata terá cinco dias para efetuar a avaliação dos seus subordinados, através do preenchimento do item B do formulário, e até dez dias para marcar entrevista com o funcionário.

2.4.5 Competirá à chefia imediata, comparar a avaliação preenchida pelo funcionário, com aquela por ela realizada, discutindo, se necessário, com a chefia imediatamente superior as avaliações e as análises, no sentido de se certificarem de a mesma estar (ou não) correta, e elaborarem as justificativas a serem colocadas no ato da entrevista.

2.4.6 A chefia imediata marcará entrevista com cada funcionário, individualmente, para

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examinarem em conjunto os resultados alcançados. Nos casos de discrepância, ambos deverão buscar o consenso com relação a pontuação e estabelecer medidas para melhorar o desempenho.

2.4.7 Caso o consenso não seja alcançado, a pontuação do(s) item(ns) deverá permanecer em branco. Na avaliação global prevalecerá o valor dado pela chefia.

2.4.8 Mesmo não havendo concordância quanto ao resultado, o funcionário deverá assinar o Formulário de Avaliação e Análise de Desempenho.

2.4.9 Após o exame em conjunto da avaliação entre chefia imediata e cada funcionário, os formulários deverão ser encaminhados à chefia imediatamente superior, que tomará ciência.

2.4.10 As chefias em conjunto identificarão ações de treinamento, melhoria de equipamento e instalações, melhoria nos fluxos de trabalho, entre outras medidas a serem implementadas, visando melhorar o desempenho de sua equipe.

2.4.11 O Titular do órgão encaminhará à DREH os Formulários preenchidos e à DIA um plano de ação.

2.4.12 A DREH tabulará os dados e identificará os candidatos à promoção, acesso, transferência e desligamento.

2.4.13 A DIA examinará os planos de ação, consolidando-os num Plano de Desenvolvimento Organizacional, a ser implementado a partir das prioridades fixadas.

2.4.14 Os recursos, para implementação do Plano de Desenvolvimento Organizacional, serão provenientes do Fundo de Modernização Institucional (FMI) de cada órgão e previstos no orçamento da mesma.

2.5 Resultado da Avaliação e da Análise

2.5.1 No caso de o funcionário ter sido classificado como ótimo e muito bom, poderá ou não receber a promoção, em função dos recursos disponíveis para cada unidade e a critério da chefia imediata; estará apto para se candidatar a acesso ou, ainda, poderá ser transferido, como forma de preparação para o acesso futuro.

2.5.2 Se o funcionário tiver sido classificado como bom, permanecerá na situação atual.

2.5.3 Se o funcionário tiver sido classificado como regular, permanecerá na situação atual ou poderá ser transferido, buscando uma melhor adequação do trabalho em relação às suas aptidões.

2.5.4 No caso funcionário ter sido classificado como fraco, poderá permanecer na situação atual ou ser desligado da FGV.

2.5.5 O funcionário classificado como regular ou fraco, deverá se submeter a uma nova avaliação, seis meses após esse resultado, no sentido de se observar novamente o seu

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desempenho. Havendo nova distribuição do Formulário de Avaliação e Análise de Desempenho, um mês antes do término dos seis meses previstos anteriormente.

2.6 Recurso

2.6.1 No caso de não haver consenso sobre o resultado da avaliação, o funcionário terá cinco dias para recorrer da decisão, preenchendo o Requerimento, a ser encaminhado à DREH, justificando o seu pedido, desde que tenha tomado ciência e assinado o Formulário de Avaliação e Análise de Desempenho.

2.6.2 O Requerimento será examinado pelo Titular de cada órgão ou seu representante, em conjunto com a DREH, que ouvirão a chefia imediata e o funcionário envolvido, emitindo parecer final.

2.6.3 A DREH dará ciência do parecer ao funcionário e à chefia imediata, que deverão assinar o documento. Em seguida a Divisão procederá ao registro do resultado.

2.6.4 Em se tratando de funcionário da DREH, caso não haja consenso entre funcionário e chefia da DREH, o recurso será examinado pela DIA.

3. Normas de Promoção

3.1 Conceituação

Promoção: é a alteração do salário do funcionário, dentro da mesma classe salarial do cargo que ocupa.

3.2 Objetivo: premiar a dedicação do funcionário em seu trabalho, propiciando-lhe um aumento salarial.

3.3 Época de Concessão: a promoção será concedida ao longo do ano, observados os requisitos previstos na presente Norma e a dotação orçamentária fixada anualmente para este fim.

3.4 Requisitos

3.4.1 Estar em efetivo exercício do cargo, no mínimo de seis meses.

3.4.2 Não ter sofrido pena disciplinar nos últimos doze meses.

3.4.3 Ter sido classificado como muito bom e ótimo na última avaliação de desempenho.

3.4.4 Ter sido indicado por sua chefia imediata.

3.4.5 Haver disponibilidade de recursos para cobrir o aumento de despesas.

3.5 Procedimento

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3.5.1 Um mês após a realização da Avaliação e Análise de Desempenho, a DREH enviará, a cada Titular de órgão, relação de funcionários que satisfazem os requisitos estabelecidos.

3.5.2 Cabe ao Titular de cada órgão estabelecer o processo de promoção e autorizar as concessões de mérito.

3.5.3 Observando o percentual orçamentário destinado à promoção, os Titulares de cada órgão terão dez dias para proceder à seleção dos funcionários, a serem promovidos, e enviar Mapa de Planejamento de Mérito à DREH, indicando o nome dos funcionários contemplados com o respectivo percentual de aumento e mês de concessão.

3.5.4 À DREH caberá o registro e pagamento das promoções autorizadas pelos Diretores.

3.5.5 Caso o funcionário seja desligado da FGV, antes do recebimento do seu mérito, o Titular do órgão poderá utilizar esse crédito para contemplar outro funcionário, que atenda às exigências de promoção.

3.5.6 O Titular do órgão poderá introduzir mudanças no Mapa de Planejamento de Mérito, relacionadas à antecipação ou adiamento da concessão do mérito, quando julgar necessárias.

3.6 Concessão do Mérito

3.6.1 A dotação orçamentária destinada à promoção refere-se a um determinado percentual, calculado sobre o total anual da folha de pagamento, a ser decidido, a cada ano, pela Direção Superior da FGV.

3.6.2 Cada órgão receberá um montante, que corresponderá à participação de sua folha de pagamento anual, em relação à folha de pagamento total da FGV, segundo cálculo efetuado pela DREH.

3.6.3 Este montante por órgão será ainda dividido, proporcionalmente à participação de sua folha, por grupo de carreiras e classes.

3.6.4 Em virtude da limitação de recursos para concessão de aumento por mérito, nem todos os funcionários avaliados como ótimo e muito bom farão jus a esse aumento salarial.

3.6.5 A distribuição da dotação orçamentária a que fará jus cada órgão, para premiar o desempenho ótimo e muito bom, será definida pelo Titular do órgão, por ocasião da elaboração da proposta orçamentária.

3.6.6 No caso de o funcionário ter sido avaliado como muito bom, terá direito a aumento de salário correspondente a uma faixa da tabela salarial.

3.6.7 No caso de o funcionário ter sido avaliado como ótimo, terá direito a aumento de salário correspondente a duas faixas da tabela salarial.

3.6.8 Caso não haja coincidência de um aumento por promoção, na mesma época da concessão de acesso, o procedimento deverá ser o de incorporar primeiro a promoção a que

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fará jus e, baseado nesse montante, ser classificado no novo cargo e em uma faixa salarial, que não poderá ser inferior ao somatório do salário atual mais a promoção.

3.6.9 A promoção de funcionário que esteja ocupando cargo em comissão, dar-se-á segundo seu nível salarial neste cargo. O registro, contudo, far-se-á também no nível e faixa salarial correspondente ao ser cargo de carreira.

4. Norma de Acesso

4.1 Conceituação: é o progresso funcional e consequente melhoria salarial com a mudança de uma classe para outra de maior complexidade, usualmente na mesma carreira.

4.2 Objetivo: propiciar o desenvolvimento profissional do funcionário que tem desempenho igual ou superior a muito bom e apresenta potencial para assumir atribuições mais complexas e de maior responsabilidade.

4.3 Época de Concessão: a qualquer momento, desde que haja vaga.

4.4 Requisitos

4.4.1 Estar em efetivo exercício na FGV seis meses antes da época de seleção.

4.4.2 Contar, no mínimo, com doze meses de permanência no mesmo cargo.

4.4.3 Não ter sofrido pena disciplinar nos últimos doze meses.

4.4.4 Ter sido classificado como muito bom, ou ótimo, na última análise de desempenho.

4.4.5 Preencher os requisitos mínimos, necessários para ocupar o cargo de acesso.

4.4.6 Ter sido aprovado no processo seletivo.

4.5 Procedimento

4.5.1 Por ocasião da Proposta Orçamentária, cada Titular de Órgão fará uma revisão dos cargos que deverão ser preenchidos, em sua unidade, no próximo ano.

4.5.2 O órgão que necessita de pessoal solicitará à DREH o início do processo seletivo, através do preenchimento do formulário REQUISIÇÃO DE PESSOAL.

4.5.3 A Administração de Cargos e Salários, da DREH, deverá examinar a REQUISIÇÃO DE PESSOAL, a partir da existência da vaga ou da criação de nova vaga.

4.5.4 Em se tratando de existência de vaga, decorrente de substituição de funcionário, caberá à DREH aprová-la, indicando a denominação da classe e o salário correspondente.

4.5.5 Em se tratando de criação de nova vaga, à REQUISIÇÃO DE PESSOAL deverá, necessariamente, ser anexado o QUESTIONÁRIO PARA ANÁLISE DE ATRIBUIÇÕES e ser

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examinado, também, pela unidade de ORÇAMENTO para informar sobre a existência ou não de recursos.

4.5.6 Baseada nas informações da DREH e do Orçamento, a Diretoria Administrativa decidirá sobre a aprovação da criação da nova vaga.

4.5.7 A DREH consolidará as solicitações e estabelecerá cronograma a ser aprovado pela Direção da FGV.

4.5.8 Uma vez aprovada a vaga, competirá à DREH proceder à análise e avaliação do novo cargo, indicando sua denominação, nível e salário correspondente.

4.5.9 A DREH dará inicio ao processo seletivo, divulgando as vagas a serem preenchidas, os requisitos mínimos para preenchimento das mesmas e a forma de seleção, sendo esta, estabelecida, em conjunto com o órgão solicitante, observados os itens 4.6, 4.7 e 4.8.

4.5.10 A DREH promoverá as inscrições de candidatos e procederá à pré-seleção, verificando se os requisitos previstos foram preenchidos, eliminando os candidatos que não atenderam aos mesmos.

4.5.11 A DREH ou cada órgão, procederá à escolha dos candidatos inscritos, segundo a forma de seleção estabelecida.

4.5.12 A DREH ordenará e divulgará a lista dos candidatos classificados.

4.5.13 A DREH procederá ao registro, aos enquadramentos funcional e salarial do funcionário e ao correspondente pagamento.

4.6 Acesso as Classes de Apoio Administrativo e Técnico

4.6.1 As classes de apoio administrativo e técnico terão por exigência primeiro ou segundo grau de instrução para seu provimento, segundo as respectivas especificações.

4.6.2 Preenchidos os requisitos previstos no tem 4.4, será aceita a inscrição do funcionário que será submetido a provas de seleção.

4.6.3 Terá prioridade o funcionário que ocupar cargo, no órgão requisitante da vaga, desde que classificado entre os três primeiros colocados.

4.6.4 Não havendo preenchimento das vagas por funcionários da FGV, a DREH procederá a processo de seleção externa.

4.7 Acesso para as Classes de Nível Superior

4.7.1 Estas classes exigirão para provimento curso superior.

4.7.2 Preenchidos os requisitos previstos no item 4.4, será aceita a inscrição do funcionário

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que será submetido a uma Comissão de Avaliação.

4.7.3 A Comissão de Avaliação será composta por cinco membros, designados pelo Titular do Órgão.

4.7.4 A Comissão definirá os critérios e tipo de exames a serem aplicados.

4.8 Acesso para a Classe de Magistério

4.8.1 Esta classe exige para seu provimento curso de mestrado ou doutorado, segundo requisitos e processo previstos no regulamento e ou regimento de cada Escola.

4.9 Acesso de Classes de Nível Superior e Magistério na Carreira

4.9.1 Atendidos os requisitos previstos no item 4.4, será aceita a inscrição do funcionário que preencherá formulário próprio, sendo este examinado por uma Comissão de Avaliação.

4.9.2 A Comissão de Avaliação será composta por cinco membros, da mesma carreira profissional, pertencentes ou não a FGV, designada pelo Titular do Órgão.

4.9.3 A Comissão definirá os critérios e tipo de exames a serem aplicados.

4.9.4 Descrição de cada Classe na Carreira

a) Jr. ou Assistente:

As atribuições desempenhadas não tem maior complexidade e nem requerem especialização. A maior parte do tempo é dedicado a tarefas repetitivas, que exigem a seleção e aplicação de normas e técnicas para elaboração de pequenas modificações. Trabalho realizado sob orientação e supervisão, com poucas possibilidades de tomar decisões.

Não é requerida experiência mínima para provimento do cargo. Para o seu pleno desempenho são necessários, no mínimo, dois anos de exercício no cargo.

A instrução mínima requerida é graduação para os cargos técnicos e mestrado para os cargos de magistério.

b) Pleno ou Adjunto:

Maior parte do tempo é dedicada a atribuições executadas com autonomia, que requerem cerca especialização, bem como conhecimento amplo e diversificado de técnicas específicas em sua área de atuação. Trabalho realizado sob orientações de caráter geral, com possibilidade de tomar decisões independentes.

A experiência mínima requerida para acesso ao cargo é de três anos. Para o efetivo desempenho do trabalho são necessários, no mínimo, seis anos de experiência acumulada, no mínimo.

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A titulação mínima requerida para cargos da carreira de ensino e pesquisa é doutorado.

c) Senior ou Titular:

A maior parte do tempo é dedicada a atribuições que envolvem interpretação, organização e coordenação de projetos de envergadura. As atividades são diversificadas e complexas, apresentando problemas únicos e controvertidos, que exigem alto grau de criatividade e decisões de impacto.

Para o pleno desempenho do trabalho é requerida experiência mínima acumulada de dez anos na função.

A instrução mínima requerida para os cargos da carreira de ensino e pesquisa é o doutorado

É necessário que tenha desenvolvido e/ou implementado projeto de impacto na Instituição. Para os cargos da carreira de ensino e pesquisa, o funcionário deverá ter publicado monografias, pesquisas ou projetos e livro, inovadores, no seu campo profissional.

5. Norma de Transferência

5.1 Conceituação: mudança de um cargo para outro de mesmo nível salarial em classe distinta, seja isolada ou pertencente à carreira.

5.2 Objetivo: buscar adequação do funcionário a outro tipo de tarefas, por falta de aptidão para executar as atuais, ou prepará-lo para acesso.

5.3 Época de Concessão: sempre que houver requisição, seja por parte do Titular de cada Órgão ou do próprio funcionário.

5.4 Requisitos

5.4.1 Contar, no mínimo, com doze meses de permanência no mesmo cargo. Exceção feita quando se tratar de readaptação provocada por doença, assim reconhecida pelo INSS, ou por recomendação da DREH.

5.4.2 Não ter sofrido pena disciplinar nos últimos doze meses, no caso de preparação para acesso.

5.4.3 Não ter sido classificado como fraco na última análise de desempenho.

5.4.4 Preencher os requisitos mínimos da classe e submeter-se a estágio probatório

5.4.5 Haver existência de vaga.

5.5 Procedimento

5.5.1 O Titular de cada Órgão proporá a transferência do funcionário, conforme indicado no

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FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO E ANÁLISE DE DESEMPENHO.

5.5.2 O funcionário solicitará transferência, através de REQUERIMENTO encaminhado ao Titular de seu Órgão, que o enviará à DREH.

5.5.3 A DREH verificará se o funcionário cumpre os requisitos do item 5.4

5.5.4 A DREH submeterá o funcionário a testes de qualificação e treinamento, se necessário, e acompanhará o estágio probatório de três meses.

5.5.5 A DREH examinará a avaliação e análise de desempenho, antes de proceder ao respectivo registro.

6. Norma de Revisão do PCS

6.1 Objetivo: dar dinâmica ao Plano de Cargos e Salários (PCS), atualizando, sempre que necessário, a Estrutura de Carreiras e Classes, bem como a Estrutura Salarial.

6.2 Procedimento

6.2.1 A iniciativa para propor alterações no PCS caberá:

a) ao Titular de cada Órgão da FGV;

b) à Chefia da DREH;

c) aos Representantes dos Funcionários.

6.2.2 A solicitação deverá ser fundamentada e encaminhada à DIA, que terá cinco dias para convocar a Comissão Permanente de Políticas de Administração de Cargos e Salários.

6.2.3 A Comissão examinará e indicará opções para decisão da Direção da FGV ou DIA.

6.2.4 A implementação das decisões caberá à DREH.

6.3 Causas para dar início a Revisão do PCD

6.3.1 Mudança das atribuições, em virtude da adoção de nova tecnologia ou alterações no processo de trabalho.

6.3.2 Alta rotatividade de pessoal, em virtude de demandas do mercado de trabalho.

6.3.3 Incorporação de novas atividades.

6.3.4 Transferência ou extinção de atividades.

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6.4 Avaliação de Cargos a partir de Desvio de Função

6.4.1 Durante a vigência do Plano de Cargos e Salários (PCS), sempre que ocorrer um desvio de função, o Titular do Órgão deverá encaminhar o QUESTIONÁRIO ANÁLISE DE ATRIBUIÇÕES à DREH.

6.4.2 A DREH procederá à análise e à avaliação da situação funcional, a fim de comprovar as informações que constam do Questionário, bem como verificar se os requisitos da classe foram atendidos.

6.4.3 A DREH emitirá parecer. Em se tratando de mudança de classe para outra de mesmo nível salarial, será aplicada a Norma de Transferência. Caso se trate de mudança de classe e nível salarial, será aplicada a Norma de Acesso.

6.5 Periodicidade

6.5.1 A Comissão se reunirá sempre que houver necessidade de deliberar sobre:

- criação, fusão, desdobramento ou extinção de classes;

- modificação do conteúdo (descrição) e das especificações da classe;

- alteração da denominação da classe;

- reavaliação da classe, para modificar sua faixa salarial;

- reavaliação da estrutura salarial, isto é, do número de níveis, do número de faixas, da diferença percentual entre cada faixa, e do valor inicial, médio e final de cada faixa.

6.5.2 A Comissão Permanente de Políticas de Administração de Cargos e Salários, designada pela Direção Superior da FGV, será constituída por três membros permanentes, representantes da DIA, DIF e DREH, e três membros nomeados, sendo, Titular do Órgão ou Representante dos funcionários, que propõe a alteração e dois Diretores convidados.

7. Normas de Enquadramento

7.1 Conceituação: é a classificação do funcionário numa classe e respectivo nível e faixa salariais do novo Plano de Cargos e Salários, que poderá modificar sua situação atual ou não.

7.2 Tipos de Enquadramento

7.2.1 Funcional Geral: é a transposição dos funcionários da classe atual para a nova, sem exame dos desvios de função.

7.2.2 Salarial: é a transposição do funcionário com salário percebido atualmente para o nível e faixa do novo Plano.

7.2.3 Funcional Específico: é a análise dos desvios de função, visando corrigir a classificação

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de um funcionário em outra classe, cujas tarefas correspondam às atualmente desempenhadas por ele.

7.3 Procedimento

7.3.1 A Equipe técnica do PCS, após consulta junto ao Titular de cada Órgão, encaminhará formalmente ao mesmo, relação dos funcionários lotados, com indicação da situação atual e proposta de enquadramento funcional geral e especifico.

7.3.2 O Titular de cada Órgão encaminhará a pertinência da proposta de enquadramento funcional geral e especifico e emitirá parecer dando sua aprovação em relação à mesma. Caso haja alguma discordância entre a proposta apresentada e a situação de funcionários do Órgão, seu Titular deverá entrar em contato com a equipe técnica da PCS, para rever os casos discordantes e chegar a um consenso.

7.3.3 No enquadramento salarial, a ser realizado após a conclusão do enquadramento funcional, os funcionários serão posicionados no nível de sua classe funcional, em faixa compatível com o respectivo salário atual, de forma a garantir um aumento do salário real de no mínimo 5%, exceção feita para os cargos extintos a vagar.

7.3.4 No caso de funcionários que ocupam cargos iguais com níveis salariais distintos, estes poderão ser enquadrados em faixas salariais que permitam manter a diferença salarial relativa.

7.3.5 Finalizando o enquadramento funcional e salarial, cada Órgão convocará seus funcionários para assinatura do TERMO DE CONCORDÂNCIA, relativo à aceitação do enquadramento proposto. Caso haja discordância de algum funcionário, este poderá recorrer ou permanecer na situação atual.

7.3.6 O funcionário que considere que não foi adequadamente enquadrado em termos funcionais encaminhará recurso à DREH no prazo de dez dias a partir da ciência da sua situação de enquadramento, fundamentando sua discordância.

7.3.7 A DREH encaminhará o recurso à Comissão de Implantação do PCS, para reexame e esta terá até trinta dias para emitir parecer sobre o caso apresentado.

7.3.8 A Comissão de Implantação do PCS será constituída por dois representantes da DREH; um representante do Titular do Órgão em que está lotado o funcionário requerente; um representante dos funcionários e o especialista responsável pela elaboração do PCS.

7.3.9 Os casos dos funcionários em desvio de função serão examinados pela Comissão com base nas Descrições dos Cargos do novo PCS, questionário de análise de atribuições preenchido pelo funcionário e observação. A Comissão definirá o novo enquadramento, caso haja pertinência de fazê-lo.

7.3.10 O funcionário será convocado para tomar ciência do parecer e de seu enquadramento. Caso não concorde, poderá permanecer na situação atual, assinando termo que ratifica a

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escolha.

7.3.11 Cabe a DREH efetuar os respectivos registros e pagamentos segundo cronograma.

7.3.12 O funcionário que optar por permanecer na situação atual poderá solicitar ao Titular do

Órgão o enquadramento, um ano após a implementação do novo Plano.

7.4 Critérios para Enquadramento Funcional Geral

7.4.1 Este enquadramento será realizado tendo como base o esquema de transposição.

7.4.2 Quando a situação atual do funcionário não propiciar seu enquadramento pelo esquema de transposição, sua situação será examinada segundo o item 7.3.9.

7.4.3 Estão fora deste esquema de transposição e deverão permanecer na situação atual os cargos excluídos pelo especialista responsável pela elaboração do PCS.

7.5 Enquadramento nas Classes das Carreiras

7.5.1 Para os cargos de magistério o enquadramento será processado no novo Plano em Classes correspondentes à que estiverem ocupando no plano atual, de acordo com a estrutura das carreiras em cada unidade.

7.5.2 Caberá à Comissão rever ou não essa classificação. Caso haja revisão, a proposta deverá ser aprovada pela Direção da FGV.

7.5.3 Deverão ser observados, nas classes de nível superior os seguintes critérios:

a) Descrição de cada classe na carreira, conforme item 4.9.4 Norma de Acesso;

b) Considerar, ainda, participação em eventos que visem atualização de conhecimentos como congressos, seminários e cursos de especialização; trabalhos publicados, para as áreas de Magistério e Pesquisa; domínio de idiomas; contribuição do profissional em áreas administrativas e de coordenação da FGV e atividades que envolvam representação da Instituição.

Volume II

Estrutura de Carreiras e Classes

GRUPO 1 - CARREIRAS DE ENSINO, PESQUISA E ANÁLISES ECONÔMICAS

1.1 CARREIRA DE MAGISTÉRIO

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Professor Titular

Professor Adjunto

Professor Assistente

1.2 CARREIRA DE PESQUISADOR Pesquisador Sênior

Pesquisador Pleno

Pesquisador Júnior

1.3 CARREIRA DE ESPECIALISTA EM ANALISES ECONÔMICAS

Especialista em Análises Econômicas Júnior

Especialista em Análises Econômicas Pleno

Especialista em Análises Econômicas Sênior

1.4 CARREIRAS DE APOIO TECNICO A ANALISES ECONÔMICAS

Técnico em Análises Econômicas

Auxiliar Técnico em Análises Econômicas

GRUPO 2 - CARREIRAS DE DOCUMENTAÇÃO E DE INFORMAÇÃO

2.1 CARREIRA DE BIBLIOTECARIO

Bibliotecário Sênior

Bibliotecário Pleno

Bibliotecário Júnior

Auxiliar de Biblioteca

2.2 CARREIRA DE ANALISTA DE SISTEMAS

Técnico de Editoração de Texto Júnior

2.8 CARREIRA DE EDITORAÇÃO ELETRÔNICA

Técnico de Editoração Eletrônica

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Auxiliar de Editoração Eletrônica

Analista de Sistema Sênior

Analista de Sistema Pleno

Analista de Sistema Júnior

2.3 CARREIRA DE PROGRAMADOR

Programador Sênior

Programador Pleno

Programador Júnior

Técnico de Processamento de Dados

2.4 CARREIRA DE ARQUIVISTA

Arquivista Sênior

Arquivista Pleno

Arquivista Júnior

Técnico de Arquivo

2.5 CARREIRA DE TÉCNICO DE INFORMAÇÃO

Técnico de Informação Sênior

Técnico de Informação Pleno

Técnico de Informação Júnior

2.6 CARREIRA DE PRODUÇÃO EDITORIAL

Técnico de Produção Editorial Sênior

Técnico de Produção Editorial Pleno

Técnico de Produção Editorial Júnior

Produtor Gráfico

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2.7 CARREIRA DE EDITORAÇÃO

Técnico de Editoração de Texto Sênior

Técnico de Editoração de Texto Pleno

GRUPO 3 - CARREIRAS TÉCNICAS E DE APOIO ADMINISTRATIVO

3.1 CARREIRA ADMINISTRATIVA

Gerente Administrativo

Assistente Administrativo Sênior

Assistente Administrativo Pleno

Assistente Administrativo Júnior

Agente Administrativo

Auxiliar Administrativo

3.2 CARREIRA DE CONTADOR

Contador

Técnico de Contabilidade

3.3 CARREIRA DE SECRETARIADO

Secretária Executiva

Técnico em Secretariado

GRUPO 4 - CARREIRAS DE SERVIÇOS AUXILIARES

4.1 CARREIRA DE APOIO GRÁFICO

Oficial Gráfico

Auxiliar Gráfico

Operador de Copiadora

4.2 CARREIRA DE RESTAURANTE Cozinheiro

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Auxiliar de Restaurante

Auxiliar de Cozinha

GRUPO 5 - CLASSES ISOLADAS

5.1 ENSINO E APOIO ACADÊMICO

Professor Extra-Carreira

Técnico Acadêmico

5.2 PESQUISA

Auxiliar de Pesquisa

5.3 PROCESSAMENTO DE DADOS

Operador de Computador Digitador

5.4 ARQUIVOLOGIA

Técnico de Microfilmagem

5.5 PRODUÇÃO EDITORIAL

Revisor de Provas

5.6 COMERCIALIZAÇÃO E VENDAS

Balconista

Correspondente Bilíngue

5.7 APOIO ADMINISTRATIVO

Contínuo

Datilógrafo

Técnico em Equipamento Audiovisual

5.8 ADVOCACIA

Advogado

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5.9 MEDICINA E ASSISTÊNCIA AO FUNCIONÁRIO

Médico do Trabalho

Nutricionista

Assistente Social

Técnico de Segurança do Trabalho

Auxiliar de Enfermagem do Trabalho

5.10 RECEPÇÃO

Recepcionista Ascensorista

Telefonista Motorista

Agente Patrimonial

Agente de Portaria

5.11 RESTAURANTE

Operador de Caldeira

Copeiro

5.12 MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO

Técnico em Manutenção Predial

GRUPO 6 - GERENCIAL

6.1 Cargos de Direção Superior

6.2 Cargos de Direção Intermediária

6.3 Cargos de Supervisão

6.4 Cargos de Secretariado

6.5 Cargos ou Funções Temporárias

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3.6 Os Centros de Pesquisa

As atividades de pesquisas e publicações serão desenvolvidas diretamente pelos Centros de Pesquisa da FGV DIREITO RIO e disciplinadas em Regulamento específico aprovado pela Diretoria.

Conforme descrito no item 2.5.3, a FGV DIREITO RIO possui 4 (quatro) Centros de Pesquisa: Centro de Direito e Meio Ambiente (CDMA) Centro de Justiça e Sociedade (CJUS).Centro de Pesquisas em Direito e Economia (CPDE) e Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS).

Cada Centro de Pesquisa é coordenado por um docente/pesquisador escolhido pelo Diretor, dentre professores de tempo integral, em efetivo exercício na DIREITO RIO, para mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução.

Os professores/pesquisadores encontram-se alocados nos Centro de Pesquisa de acordo com suas áreas de atuação e objetos de ensino e pesquisa para:

1. Propiciar o envolvimento dos alunos, sempre que possível, em projetos de pesquisa e iniciação científica da DIREITO RIO;

2. Proporcionar a execução de projetos de pesquisas de docentes e o treinamento de alunos estagiários e de assistentes de pesquisa;

3. Prestar auxílio técnico a projetos de pesquisa individuais e institucionais; 4. Editar periódicos relacionados com conhecimento jurídico e áreas correlatas; 5. Proporcionar articulação com a Biblioteca Central da FGV e incentivar a instalação

do Núcleo de Documentação Jurídica da FGV; 6. Firmar convênios e parcerias com entidades que patrocinem e divulguem

pesquisas e seus resultados; 7. Incentivar o intercâmbio com instituições científicas; e 8. Estimular a programação de eventos científicos e a participação em congressos,

simpósios, seminários e encontros.

Na elaboração dos projetos de pesquisa devem-se indicar tanto o cronograma de produção como as fontes de financiamento e recurso.

A FGV DIREITO RIO adota a política de integração dos processos institucionais. Portanto, concebe sua organização de forma dinâmica, em que todos os setores encontram-se vinculados na orientação de uma direção única: a expressa neste PDI. Objetivos comuns orientam as posturas e condutadas acadêmicas e administrativas, sintonizadas pela articulação dos processos específicos que unificam informações e eliminam barreiras à comunicação interna necessárias ao cumprimento das metas definidas.

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3.7 Gestão de Pessoas

A FGV DIREITO RIO possui uma Coordenação de Gestão de Pessoas para contribuir com a organização e oferecer sustentação às ações demandas pelo o desenvolvimento da institucional. Com atuação de vanguarda a gestão de pessoas beneficia a obtenção de resultados, aumenta a eficácia das ações e promove a satisfação dos funcionários.

O comprometimento das ações institucionais alia-se à satisfação pessoal e profissional de seus agentes. A FGV DIREITO RIO lança mão de ferramentas que auxiliam o processo de gestão de pessoas e indicam elementos proeminentes em relação ao uso das mesmas para a maximização dos resultados esperados, tais como: a) treinamento de pessoal a partir de técnicas de diagnóstico das necessidades, desenvolvimento e implementação de programas de treinamento, acompanhamento contínuo e avaliação periódica; b) recrutamento e seleção de pessoal, através da identificação do perfil desejado, investigação das características de da formação do candidato; c) entrosamento de equipe com dinâmica, debates, confraternização; d) formação profissional continuada; e) sinergia do trabalho pela articulação dos diferentes setores.

A Coordenação de Gestão de Pessoas possui o objetivo permanente de executar a gestão e o desenvolvimento de pessoas para solidificar as demandas institucionais, aperfeiçoar a gestão de pessoas e oferecer as condições ideias de trabalho e aprimorar as relações interpessoais no ambiente da Instituição.

O desenvolvimento integral do funcionário e seu autoconhecimento constituem-se objeto de preocupação e zelo do setor de Gestão de Pessoas. A seguir, alguns exemplos ilustram as atividades realizadas para a integração, o profissional e pessoal e a preparação do funcionário:

1. Palestra para novos colaboradores e estagiários sobre a Fundação Getulio Vargas,

suas unidades e áreas de atuação;

2. Exposição da FGV DIREITO RIO com detalhamento de organograma, missão,

estrutura e atuação de cada área, assim como orientação em relação às normas e

recomendações sobre comportamento (vestimenta, utilização de redes sociais,

redação de e-mail, atendimento telefônico etc.);

3. Apresentação do novo funcionário pelo chefe imediato às diversas equipes da FGV

DIREITO RIO;

4. Programas de Integração e Cultura:

a. Aniversariantes do Mês – ao final de cada mês, após a apresentação dos

programas Sinergia ou Cine DIREITO RIO, os colaboradores reúnem-se para

um momento de integração (não sei se esse tipo de atividade entra no

relatório). Todos os funcionários recebem em sua mesa, no dia de seu

aniversário, um cartão assinado pelo diretor e demais colaboradores;

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b. Datas Comemorativas Diversas – como forma de gerar maior integração

entre os colaboradores, realizamos eventos temáticos no Dia Internacional

da Mulher, Páscoa, Festa Junina e Natal;

c. Atividade externa – com o objetivo de integrar colaboradores e suas

famílias programamos uma atividade externa por semestre,

preferencialmente no final de semana e que envolva uma atividade

cultural;

d. Concurso de Fotografia – anualmente realizamos um concurso cultural de

fotografia entre os colaboradores. As fotografias vencedoras compõem o

brinde de final de ano da Escola;

e. Clube do Livro – o programa tem o intuito de estimular a leitura e circular

livros de todos os gêneros e revistas entre os colaboradores por meio de

troca de livros e resistas usados;

f. Prêmio Boa Gente – prêmio para o funcionário administrativo do

ano. Todos os colaboradores têm direito de votar e a ação gera grande

integração e motivação, além de valorizar e reconhecer o trabalho

daqueles que se dedicaram à Escola ao longo do ano;

g. Entrega de placa aos funcionários que completam 10 anos de casa;

h. Festa de Final de Ano – integração dos funcionários e colaboradores com

coquetel, brincadeiras, entrega de prêmios, gincanas e música para dançar.

A valorização do funcionário efetiva-se também através da oferta de cursos de

aperfeiçoamento profissional. De 2013 até agosto de 2014, foram realizados 16 cursos,

entre eles: 14 de MBA e 2 técnicos. Os cursos realizados representam o aprimoramento

de 19% do corpo técnico-administrativo.

3.8 Gestão de Comunicação e Marketing

O setor de Comunicação e Marketing da FGV DIREITTO RIO é responsável por todas as atividades que envolvam estratégias de comunicação e marketing, tais como: planejamento, organização e execução de eventos, campanhas, alinhamento institucional com a FGV, sua mantenedora, pesquisas mercadológicas, gerenciamento de redes sociais, atualização e produção de conteúdo do site, cobertura jornalística de eventos internos e externos, coordenação e produção de cursos para jornalistas, mídia training, produção e manutenção de vídeos, de banco de imagens, de fontes institucionais, comunicação com outras instituições em âmbito nacional e internacionais.

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O Departamento de Comunicação e Marketing da FGV DIREITO RIO (FGV DICOM) atende às diversas demandas da Diretoria, Graduação, Pós-graduação, Mestrado, Centros de Pesquisa, Publicações e Internacional, como por exemplo:

1. Arte, criação e design: identidade visual para eventos; peças para redes sociais; banco de imagem; fotos; desenvolvimento e criação de peças publicitárias; adaptação de peças para diferentes canais.

2. Campanha e Inteligência de Mercado: de prospecção de alunos em parceria com a Agência 3; ações de marketing para Graduação, Pós-Graduação, Mestrado, assim como os Centros de Pesquisa da Escola; relatórios gerenciais de todas as campanhas, cursos e divulgações da Escola.

3. Conteúdo e atualização do site: criação e atualização de conteúdos relevantes para diversos canais, sendo: site, newsletter e materiais institucionais; cobertura jornalística dos eventos realizados; edição, elaboração e redação de conteúdos; gerenciamento das demandas institucionais.

4. Eventos: organização e execução de todos os eventos da Escola; elaboração de briefing para produção de eventos de todos os portes; negociações com fornecedores de todas as necessidades internas; orçamentos para contratação de serviços; acompanhamento e registro dos eventos.

5. Relacionamento com a Imprensa: relacionamento com os principais veículos nacionais e internacionais, sugerindo e criando pautas relevantes para o mercado; realização de cursos para a comunidade externa sobre temas ligados ao direito para facilitação da comunicação com as principais fontes de veiculação de informação; direcionamento de fontes da Escola para a divulgação de matérias espontâneas e qualitativas que interferem no dia a dia da população; acompanhamento de fontes da Escola nas diversas mídias em eventos internos ou externos.

6. Outros: realização de pesquisas do tipo survey; tabulação de dados de acordo com necessidade demandada; suporte no pagamento dos fornecedores contratados; distribuição de materiais de divulgação nos pontos de contato; documentação, catalogação e registros de eventos já realizados.

As atividades de planejamento, organização, execução e acompanhamento comtemplam as atribuições do marketing institucional e de gerenciamento da marca de excelência do ensino, da pesquisa, das produções e dos projetos de todas as áreas da FGV DIREITO RIO.

3.9 Gestão Administrativa e Finanças

A FGV DIREITO RIO, desde sua criação, busca aprimorar seu processo de planejamento anual e suas iniciativas estratégicas.

Em 2013, a Coordenação de Administração e Finanças deu início à criação de um Escritório de Gerenciamento de Estratégia (SMO- Strategy Management Office). Em consonância

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com outras competências, a responsabilidade para que o plano estratégico seja traduzido em planos táticos e operacionais por suas Unidades e Centros de Pesquisa, visando ao atendimento às metas pelo desdobramento das metas setoriais em acordos de resultados, bem como o seu monitoramento sistemático, "Se apresenta atualmente como uma das mais relevantes.

Neste contexto estratégico, o Escritório de Gerenciamento de Estratégia vem atuando como elemento central de coordenação dessas tarefas, como um disseminador de metodologia de gerenciamento de projetos, capacitando, suportando e acompanhando os projetos estratégicos da Escola. Além disso, firma-se como a principal fonte de acompanhamento de indicadores de desempenho acadêmicos e gerenciais, suportando, de maneira ímpar toda governança corporativa da FGV DIREITO RIO.

No primeiro semestre de 2014, foram revisitados os modelos de relatórios gerenciais de metas, bem como os relatórios de gestão de projetos. Após análise, esses modelos foram reformulados visando maior efetividade nas práticas de controle e disseminação da informação.

Atualmente o SMO gerencia nove projetos estratégicos, sendo eles:

1. O Supremo por Seus Ministros: A História Oral do STF; 2. Supremo em Números 2.0; 3. Programa de Prevenção, Tratamento e Redução de Litígios de Consumo no

Setor Elétrico; 4. Banco de Precedentes; 5. Superendividamento do Consumidor de Crédito Brasileiro; 6. Núcleo de Resolução Consensual de Conflitos Ambientais; 7. Arquitetura da Governança da Internet; 8. Acervos Digitais; 9. Mestrado Acadêmico em Direito da Regulação.

Em março de 2014, após a aprovação do projeto pela Presidência, a Coordenação de Administração e Finanças iniciou a criação de uma intranet na unidade a fim de ter uma ferramenta central de acesso à informação, favorecendo a comunicação interna, o trabalho colaborativo e a disseminação do conhecimento. Para elaboração desse espaço virtual, foi contratada uma empresa para auxiliar no desenvolvimento de layout. Já a programação ficará sob a responsabilidade da TIC.

Espera-se com a finalização do projeto: o fortalecimento da comunicação interna e descentralizada com maior eficiência; a disponibilização de um repositório de informações institucionais e de uma ferramenta de gestão colaborativa de projetos e iniciativas; a padronização e racionalização das solicitações diversas de caráter administrativo; redução dos custos de processos administrativos diversos e geração de maior integração entre as áreas.

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3.10 Publicações

A FGV DIREITO RIO conta com uma Coordenação de Publicações responsável pela divulgação da produção intelectual da Escola, por meio da difusão dos trabalhos de seus professores, pesquisadores e colaboradores. Além de publicar em plataformas físicas e virtuais, a Coordenação tem como tarefa disponibilizar e facilitar a distribuição desse material tanto em sistemas de comunicação acadêmica de acesso aberto na internet, como a Biblioteca Digital da FGV e indexadores científicos, como também em livrarias.

A área tem como missão estimular e auxiliar a publicação por parte dos professores, pesquisadores e colaboradores da Escola, almejando tornar-se a principal Escola de Direito do Brasil em termos de publicações jurídicas interdisciplinares e ser reconhecida como referencial nacional de produção intelectual e acadêmica.

A Coordenação Rio trabalha no sentido de fortalecer as parcerias já iniciadas com editoras jurídicas tradicionais como Fórum, Forense, Elsevier e Juruá, além de manter o repasse de originais estratégicos e relevantes para a Editora FGV. Para aumentar a representatividade junto ao setor editorial jurídico, iniciamos contatos com as casas editorias Atlas, que tem como característica a efetividade em estratégias de comunicação e marketing voltadas para o ensino jurídico, e Renovar, que tem como ponto forte a tradição na publicação de obras jurídicas e a participação em eventos acadêmicos de Direito no mundo inteiro. As editoras Saraiva e Revista dos Tribunais (RT) também serão acessadas com o mesmo objetivo.

A área participa de discussões e fóruns globais que ambicionam definir quais estruturas de publicação e comunicação devem ser utilizadas para que ocorra um resultado mais expressivo junto ao público consumidor de obras jurídicas. Ainda com relação a esse quesito, a área está construindo, em parceria com os professores da casa, um banco audiovisual de depoimentos dos autores sobre as publicações lançadas, bem como um calendário de prêmios, feiras e eventos que possibilite a divulgação permanente das publicações da FGV DIREITO RIO em ocasiões oportunas.

Com o objetivo de estimular a exogenia, a Coordenação de Publicações acompanha cronogramas de lançamentos de editais de auxílio à editoração propostos por instituições como FAPERJ, CAPES e CNPQ. Tal iniciativa está em consonância com a diretriz da Escola de internacionalizar a produção acadêmica. Um exemplo disto é que o título submetido como experiência piloto ao APQ3 da FAPERJ, no 1º semestre de 2014, foi integralmente redigido em língua inglesa. Além dos recursos a serem arrecadados, outro ponto alto da iniciativa é a encampação da chancela de entidades de excelência no campo do ensino e pesquisa do Brasil.

Até o momento, as principais atividades desenvolvidas pela Coordenação de Publicações foram:

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1. Busca de consultoria especializada para o projeto destinado aos Cadernos FGV DIREITO RIO, para reformulação de seu formato, periodicidade e capilaridade;

2. Manutenção da parceria com as editoras FGV, Elsevier, Forense, Fórum e Juruá, além da busca por novas editoras parceiras, como Atlas, Renovar, RT e Saraiva;

3. Submissão de todos os livros produzidos em 2013 compatíveis com os critérios do Prêmio Jabuti 2014;

4. Submissão do projeto de livro "Latin America and the International Court of Justice", coordenado pela Professora Paula Almeida, no edital de auxílio à editoração da FAPERJ/APQ3;

5. Aprovação para adesão à Associação Brasileira de Editores Científicos a fim de alcançar representatividade junto à classe de edição científica, fortalecendo a imagem do periódico e auxiliando no processo de avaliação da Revista de Direito Administrativo junto ao SciELO (principal indexador nacional);

6. Planejamento da produção de vídeos de autores da Escola para a divulgação das publicações da instituição no novo website da FGV DIREITO RIO;

7. Planejamento de eventos relativos ao catálogo de publicações da FGV DIREITO RIO para o segundo semestre de 2014;

8. Mapeamento de periódicos jurídicos e veículos gerais que incluem editarias especializadas no setor livreiro;

9. Mapeamento de prêmios, feiras e eventos relativos às temáticas abordadas nos livros da Escola.

4. GESTÃO ACADÊMICA

A FGV DIREITO RIO desenvolve seu papel institucional de ensino, pesquisa e extensão do direito sintonizada com as mudanças do mundo contemporâneo e comprometida com a responsabilidade social, a produção de conhecimentos e a inovação tecnológica e didática que auxiliam o avanço do país.

O Parecer CNE/CES Nº 005/2004 compreende que, desde a Portaria MEC nº 1.886/94 até a atual Resolução CNE/CES Nº 9/2004, a formação acadêmica na área do Direito tem passado por avanços curriculares quanto à proposição pautada na realidade social e na articulação de dimensões teorias e práticas.

Atualmente, as Diretrizes Curriculares a serem cumpridas em âmbito nacional por toda IES pública ou privada no ensino do Direito pautam-se em três eixos de formação: 1) a fundamental com ênfase na concepção interdisciplinar do Direito; 2) a profissional para a compreensão da ciência do Direito e sua aplicação prática e contextualizada; e 3) a prática a partir da integração desta aos conteúdos teóricos, especialmente, em relação ao Estágio, ao Trabalho de Conclusão de Curso e às Atividades Complementares.

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Com vistas à definição de diferentes perfis profissionais, à diversidade de formas de aplicação do Direito, à articulação entre práticas de ensino e pesquisa e à integração entre graduação e pós-graduação e na concepção interdisciplinar de situações jurídicas suscitadas pelas transformações sociais, econômicas, políticas, culturais no século XXI, a FGV DIREITO RIO apresenta sua organização e gestão acadêmicas.

4.1 O ensino na graduação

O curso de graduação em direito foi impactado por duas alterações significativas: em 2012, a redução de duas para uma entrada anual 3de 50 alunos e, em 2013, a implantação de um novo currículo. Estas mudanças foram incorporadas como inovações importantes para o fortalecimento do perfil anunciado na missão institucional.

O número reduzido de alunos viabiliza interações mais estreitas dos corpos docente e técnico-administrativo na gestão da formação discente, bem como amplia os canais de orientação personalizada ao novo profissional do direito que se pretende oferecer em atenção às demandas sociais e ao mercado de trabalho público e privado.

A implantação de um novo currículo permite a formação de um perfil profissional diferenciado. Em razão de análises feitas a partir da experiência da graduação desde a primeira turma aberta em 2005 até 2012, a coordenação de Graduação em Direito e o corpo docente refletiram, discutiram e propuseram uma nova matriz curricular com o objetivo de: a) acompanhar a emergência de novas demandas sociais e do mercado de trabalho por conhecimentos especializados, b) viabilizar a formação de formação de diferentes perfis profissionais, c) permitir dupla graduação entre as Escolas da FGV, d) proporcionar a conclusão do curso de graduação em Direito em 4 anos, e) permitir autonomia discente no protagonismo se sua qualificação profissional.

O novo currículo do curso de graduação foi estruturado em dois ciclos distintos: o básico – caracterizado por disciplinas obrigatórias e atividades complementares obrigatórias e eletivas oferecidas nos três primeiros anos da formação (1º ao 6º período) e o de especialização – nos anos subsequentes (do 7º ao 10 período) com disciplinas eletivas, trabalho de conclusão de curso e práticas de estágio simuladas e concretas.

Além da formação interdisciplinar que perpassa todas as etapas do curso de graduação em direito da FGV DIREITO RIO, ele é o único no Brasil que promove a especialização de tantos perfis profissionais conforme os interesses dos alunos, as demandas do mercado de trabalho e a necessidade de cada um dos futuros bacharéis em direito.

3 A turma do 1º período de 2013 foi composta por 70 alunos.

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As características de inovação e organização do ensino da graduação em direito da FGV DIREITO RIO exige o cumprimento de metas e o desenvolvimento de ações, conforme o Quadro abaixo:

OBJETIVOS AÇÕES

Integrar acadêmica e administrativamente os processos de ensino.

Pronto atendimento às demandas discentes.

Acompanhamento permanente dos processos de ensino e aprendizagem através da função dos assistentes de acadêmicos de apoio pedagógico.

Produção de matérias didáticos para alunos e professores.

Distribuição de manual do Aluno com informações relevantes sobre a vida acadêmica.

Criação do Código de Ética

Atender às normas do SINAES, das diretrizes curriculares da área e da lei de estágio.

Adequação do Projeto Pedagógico às exigências legais do MEC, às orientações da OAB.

Oferta de disciplinas obrigatórias de Direitos Humanos, Direito Ambiental, Direito e Tecnologia.

Oferta de disciplina eletiva de Libras.

Incentivar a sólida formação geral em face dos desafios do exercício profissional.

Oferta de disciplinas obrigatórias e eletivas dogmáticas, propedêuticas e práticas.

Estimular práticas de estudos independentes para a autonomia intelectual e profissional do aluno

Aproveitamento de horas de atividades complementares de: monitoria, participação em pesquisa, colaboração na atualização de material didático entre outras.

Participação discente em pesquisas desenvolvidas pelos Centros de Pesquisa.

Premiação dos melhores desempenhos discentes.

Articular teoria e prática na formação jurídica:

1. Integração do conhecimento e habilidades trabalhadas pelo aluno ao longo dos três primeiros anos de sua formação à intervenção prática na realidade jurídica brasileira.

2. Fortalecimento da independência do aluno na

Programa de clínicas jurídicas (atividades de prática jurídica real).

Atividades monitoradas de férias (vivência prática fora da IES.

Atividade complementar de orientação e planejamento de carreira.

Palestras com profissionais de diferentes áreas do direito.

Preparação para OAB (simulados, redação de peças

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escolha de suas opções de carreira por meio do contato com a prática.

3. Oferecimento aos alunos de um local de estágio de prática jurídica qualificada, no qual serão fornecidos o conhecimento e habilidades necessários à formação de um profissional de destaque em sua área de atuação.

4. Incentivo ao trabalho em equipe, pautado pelos ideais de (i) inovação; (ii) excelência técnica; (iii) responsabilidade social; e (iv) ética profissional.

jurídicas etc.).

Identificação de novos parceiros.

Conquistar a adesão discente e docente nos processos de avaliação institucional

Aplicação semestral de formulários de avaliação docente diretamente pela coordenação de ensino.

Consolidação e discussão dos dados com a equipe gestora.

Feedback individual a cada professor e respectivo registro de suas observações sobre a turma, os procedimentos de avaliação e novos desafios.

Apresentação dos resultados da avaliação nas turmas correspondentes no início de cada semestre.

Desenvolver habilidades e competências para o exercício do direito

Realização de oficinas obrigatórias de:

1. leitura de textos jurídicos com alunos do 1º período para compreensão da estrutura textual, para a leitura interpretativa e analítica;

2. redação com alunos do 2º período com vista à produção de diferentes tipos textos;

3. pesquisa com alunos do 3º e 4º períodos para o desenvolvimento de habilidades de pesquisa em grupos e para a aproximação com as pesquisas jurídicas dos Centros de Pesquisa da FGV DIREITO RIO.

Atividades Complementares de: Oratória, Programação para Advogados e em outras línguas.

Competição de júri simulado com alunos de outras

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instituições.

Participação de alunos nas pesquisas desenvolvidas pelos Centros de Pesquisa da FGV DIREITO RIO.

Desenvolvimento de grupos de estudo em diferentes áreas do direito.

Supervisionar o estágio curricular

Convênios com escritórios, órgãos públicos e empresas.

Identificação de novos parceiros e de demandas da comunidade.

Divulgação de convênios e de vagas.

Divulgação de atividade em empresas Juniores e de seus benefícios para qualificação profissional.

Promover eventos extracurriculares de integração acadêmica de caráter não obrigatório

Atividades complementares eletivas.

Palestras, seminários, congressos.

Roda viva.

Meio Dia em Ponto.

Visitas técnicas orientadas.

Visita aos 3 poderes.

Ampliar a participação estudantil na gestão acadêmica e administrativa

Realização de reunião mensais com os representantes de turma, a coordenação de ensino e o representante do núcleo de atendimento ao aluno.

Realização semestral de Rodadas de Interlocução Acadêmicas com a direção, conforme a Resolução Acadêmica 006/10.

Participação estudantil em comissões: PDI, PPI, PCC, de Ética.

Representação estudantil na CPA.

Núcleo de Atendimento ao Aluno.

Acompanhar a experiência profissional dos egressos

Contato permanente com os egressos, através de e-mail, telefone e redes sociais.

Divulgação de oportunidades de trabalho.

Acompanhamento da trajetória profissional dos egressos.

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Incentivar o intercâmbio nacional e internacional de estudantes e professores

Palestras em outros cursos.

Divulgação no site e por e-mail de cursos, oportunidades de intercâmbio e programa de bolsas.

Elaboração do Manual do Intercâmbio Internacional.

Divulgação de convênios e de vagas para o recebimento ou envio de alunos para outras instituições.

Identificação de novos parceiros.

Criação do Programa Fellows in Rio.

Concessão de licença a professores para o desenvolvimento de pesquisas no exterior.

Ampliação de vagas para o recebimento e o envio de estudantes a outras instituições nacionais e estrangeiras.

Adotar metodologias inovadores de ensino através da adoção de novas tecnologias da informação e do conhecimento

Participação de professores nas etapas de desenvolvimento da ferramenta D2L.

Oferta de atividades complementares diferenciadas e interdisciplinares, tais como: Programação para Advogados; Direito e Shakespeare; Direito e Psicanálise; Direito, cinema e nazismo; Direito e Nelson Rodrigues; Culture juridique francese; entre outras.

Adoção de estudos de caso e método participativo.

Uso de redes sociais, blogs, wiki no ensino.

Programa de Assistência Acadêmica.

Atender às necessidades dos recursos humanos e de infraestrutura

Manutenção, limpeza e conservação de salas e ambientes de trabalho.

Disponibilização de serviços de tecnologias da informação e do conhecimento para atenção das demandas de trabalho.

Confecção de materiais didáticos para as atividades docentes e discentes.

Acompanhar os resultados das avaliações das aprendizagens dos alunos

Monitoramento dos resultados das avaliações através de planilhas alimentadas bimestralmente.

Acompanhamento pedagógico de orientação e planejamento de estudos.

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Regras para jubilamento em casos de mais de oito reprovações.

Oferta de disciplinassem formato de dependência.

Orientação para a integralização do curso.

Identificar os índices de frequência dos alunos

Controle do lançamento de presenças e faltas discentes pelos professores por disciplina.

Mensagem de conscientização aos professores sobre a importância do registro diário da frequência discente às aulas.

Melhorar o desempenho dos alunos por meio de assistência de ensino

Oficinas de leitura para alunos do 1º período.

Oficinas de Redação para alunos do 2º período.

Oficinas de Pesquisa para alunos do 3º e 4º períodos.

Atividade complementar de linguagem jurídica em outras línguas.

Promover atividades de formação docente

Programa de formação de professores: Espaço Docente.

Incentivo à pesquisa e à participação em eventos acadêmicos.

Licença para estudos e pesquisas no exterior.

Proporcionar a formação da equipe técnico-administrativa em cursos da FGV

Oferta de cursos da FGV (CADEMP, MBA).

Programa Sinergia.

Programa Cine Direito.

Incentivar a atuação discente em pesquisas desenvolvidas na FGV DIREITO RIO

Aproximação dos alunos da graduação com os Centros de Pesquisa.

Orientação aos Trabalhos de Conclusão de Curso por dois professores especialista: em metodologia e na área do objeto investigado.

Oferta de bolsas de iniciação científica pela própria IES e por outros órgãos de fomento (Faperj, Cnpq).

Estágio discente nos Centros de Pesquisa da FGV DIREITO RIO.

Realizar ampla comunicação interna e externa para a comunidade

E-mail marketing

Listas de contatos de professores e alunos por período

Adoção de site mais interativo e visualmente mais

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atraente

Manutenção de espaço de ouvidoria interna e externa

Conquistar a pontuação máxima de qualidade referente à avaliação do Guia do Estudante (GE)

Preenchimento do formulário pela Editora Abril para referida avaliação.

4.1.1 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

A FGV DIREITO RIO assume o compromisso de formar o aluno com excelência intelectual e consciência de sua função social, cultural e histórica.

Acredita-se que o profissional qualificado tem condições de exercer o Direito para as diversas exigências das carreiras jurídicas, inclusive, para a postura investigativa, a apreciação e a construção autônoma das decisões de relevância ao desenvolvimento do país.

A formação oferecida pela FGV DIREITO RIO entende que o aprender e o realizar consistem em faces da mesma realidade e manifestam a interdependência entre pensamento e ação. Esta postura abarca a profissão e o compromisso de usar os ensinamentos adquiridos para pensar e transformar o Brasil.

A partir dos objetivos mencionados e em sintonia com os objetivos do Exame Nacional de Cursos, o perfil profissional proposto é o seguinte:

1. Formação humanística, técnico-jurídica e prática, indispensável à adequada compreensão interdisciplinar do fenômeno jurídico e das transformações sociais;

2. Senso ético profissional associado à responsabilidade social, com a compreensão da causalidade e finalidade das normas jurídicas e da busca constante da libertação do homem e do aprimoramento da sociedade;

3. Capacidade de apreensão, transmissão crítica e produção criativa do Direito, aliada ao raciocínio lógico e à consciência da necessidade de permanente atualização;

4. Capacidade para equacionar problemas e buscar soluções harmônicas com as exigências sociais;

5. Capacidade de desenvolver formas extrajudiciais de prevenção e solução de conflitos

6. Individuais e coletivos e 7. Visão atualizada de mundo e, em particular, consciência dos problemas de seu

tempo e de seu espaço.

Além desse perfil, exige-se do bacharel tenha as seguintes habilidades instrumentais para:

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1. Leitura e compreensão de textos e documentos legais; 2. Interpretação e aplicação do Direito; 3. Pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da doutrina e de outras

fontes do Direito; 4. Produção criativa do Direito; 5. Correta utilização da linguagem – com clareza, precisão e propriedade, fluência

verbal e riqueza de vocabulário; 6. Utilização do raciocínio lógico, de argumentação, de persuasão e de reflexão

crítica; 7. Julgamento e tomada de decisões; 8. Utilização de instrumentos e técnicas para conhecimento e exercício do Direito e 9. Capacidade de entender a estrutura das instituições, inclusive o processo de sua

construção, possibilitando sua reformulação crítica (ampliando o leque de opções institucionais) quando necessário.

O perfil segue, também, a orientação da Ordem dos Advogados do Brasil que, através de sua Comissão de Ensino Jurídico, tem realizado estudos e pesquisas independentes para a superação atual da crise no ensino jurídico.

O bacharelando da FGV DIREITO RIO estará apto para responder juridicamente às demandas sociais da advocacia pública e privada, da consultoria jurídica, da Magistratura, das carreiras essenciais à Justiça e da ampla gama de atividades públicas e empresariais, o que demonstra que não se pretende apenas profissionais para o contencioso, como tem acontecido tradicionalmente, mas também preparar profissionais que contribuam para as atividades empresariais e sociais para-judiciais, alternativas e preventivas.

4.1.2 ESTRUTURA CURRICULAR

A matriz curricular proposta está norteada pelas seguintes diretrizes preliminares:

1. Coordenar e integrar as disciplinas, as atividades complementares, o trabalho de conclusão de curso e o estágio de prática jurídica;

2. Promover o equilíbrio entre a exigência de formação básica geral, ao mesmo tempo fundamental e profissionalizante (determinada pelo currículo mínimo), com a possibilidade de especialização profissional (exigência do mercado de trabalho;

3. Proporcionar disciplinas e atividades obrigatórias e disciplinas e atividades eletivas;

4. Permitir aos alunos obtenção de créditos necessários à formação em outros cursos de graduação da FGV, bem como intercâmbio com instituições nacionais e internacionais, acadêmicas ou profissionais conveniadas com ênfase na interdisciplinaridade em sintonia com as demandas profissionais de um mercado globalizado;

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5. Viabilizar dupla graduação entre Escolas da FGV, a saber CPDOC e EBAPE.

O programa de graduação da FGV DIREITO RIO atende aos parâmetros estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares para o Ensino do Direito (Parecer CNE/CES nº 55, de 18 de fevereiro de 2004) a partir dos ciclos básico e de especialização e da prática profissional, conforme determinado pela RESOLUÇÃO CNE/CES N° 9, DE 29 DE SETEMBRO DE 2004 quanto aos três eixos de formação (Fundamental, Profissional e Prático). Do 1º ao 6º períodos, os estudantes entram em contato com fundamentos e teorias do Direito, com o ordenamento jurídico brasileiro e com concepções Econômicas e Administrativas do Direito. A partir do 7º período, alunos passam a gerenciar sua formação, conforme áreas de conhecimento profissional de seu interesse e inclinação. Todo o corpo docente, os Centros de Pesquisas e profissionais administrativos de cada área específica orientam os alunos na identificação dos objetos de estudo de maior impacto para a sua vocação.

Além das disciplinas obrigatórias do Ciclo Básico, a FGV DIREITO RIO oferece ao aluno condições de aperfeiçoamento de sua formação, através de atividades complementares (ATCs), tais como, participação em pesquisas, palestras, mini cursos, seminários pesquisas; oficinas de Leitura, Escrita e Pesquisas no campo do Direito e atividades preparatórias para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

A FGV DIREITO RIO garante ao aluno a chance de participar de uma multiplicidade de ofertas extracurriculares e complementares à matriz curricular projetada especificamente para a graduação em Direito, o que inclui incentivos ao intercâmbio de ideias e de formação.

Cursos, seminários e eventos são constantemente oferecidos de modo a contemplar o aprimoramento em diversas áreas de interesses, a compreensão de fenômenos sociais políticos variados e o acesso à produção acadêmica e científica no campo do Direito.

A FGV DIREITO RIO promove modalidades de pesquisas acadêmicas com design de Iniciação Científica em diversas áreas de conhecimento. As pesquisas dos estudantes são divulgadas internamente, através de palestras e seminários, como também ganham visibilidade externa quando enviadas e aceitas nos eventos acadêmicos e científicos da área. Além disso, asseguramos publicações e circulação externa para as produções intelectuais e de pesquisas dos discentes.

4.1.3 CONTEÚDOS CURRICULARES

O curso de graduação em Direito da FGV DIREITO RIO distribui os conteúdos curriculares em disciplinas obrigatórias e eletivas, Atividades Complementares, Estágio e Trabalho de Conclusão de Curso, conforme o QUADRO a seguir:

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DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

1º PERÍODO

Crime e Sociedade (25h) Direito e Tecnologia (25h) Direito, Linguagem e Interpretação (50h) Economia (50h) Interpretações do Brasil (50h) Introdução ao Direito I (50h) Teoria do Direito Constitucional (50h) Teoria do Estado Democrático (50h)

2º PERÍODO

Análise Econômica do Direito Direito Global I (25h) Direito Penal Geral (50h) Ideologias Mundiais (50h) Introdução ao Direito Civil (50h) Introdução ao Direito II (50h) Organização do Estado e Direitos Fundamentais (50h) Relações Jurídicas Contemporâneas (25h)

3º PERÍODO

Direito Constitucional Econômico (25h) Direito Global II (50h) Estatística (25h) Finanças Públicas (25h) Obrigações e Responsabilidade Civil (50h) Penas e Medidas Alternativas (50h) Processo Decisório no STF (25h) Teoria da Justiça (50h) Teoria Geral da Empresa (50h)

4º PERÍODO

Atividades e Atos Administrativos (50h) Direitos dos Contratos (50h) Direito Penal Econômico (25h) Direitos Humanos (50h) Organização Jurídica da Pequena Empresa (50h) Sistema Tributário Nacional (50h) Sociologia Jurídica (25h) Teoria Geral do Processo (50h) Introdução à Contabilidade (25h)

5º PERÍODO

Organização Jurídica da Grande Empresa (50h) Processo Civil: procedimentos (50h) Propriedade (50h) Regulação e Serviços Públicos (50h) Relações de Trabalho I (50h) Teoria da Decisão (25h) Tributos em Espécie (50h)

6º PERÍODO

Arbitragem (50h) Direito Ambiental (50h) Direito da Concorrência (50h) Direitos Intelectuais (25h) Mediação e Negociação (25h) Regulação do Mercado de Valores Mobiliários (50h) Relações de Trabalho II (50h)

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Tutela Coletiva de Direitos (50h)

7º PERÍODO Estágio I (62h) Trabalho de Conclusão de Curso I – Metodologia da Pesquisa (62h)

8º PERÍODO Estágio II (62h) Trabalho de Conclusão de Curso II - Elaboração de Projeto (62h)

9º PERÍODO Estágio III – Advocacia Constitucional (63h) Trabalho de Conclusão de Curso III – Exame de Qualificação (63h)

10º PERÍODO Estágio IV – Advocacia Empresarial (63h) Trabalho de Conclusão de Curso IV – Defesa (63h

DISCIPLINAS ELETIVAS

2014.2

Brazilian Environmental and Urban Law and Policy Como se faz uma Constituição? A Constituinte de 87-88 em perspectiva comparada Concessões Verdes Contratos Empresariais I Controle da Administração Pública Criatividade Social - A Força da Liberdade de Reinvenção Social Direito Bancário Direito Civil Avançado Direito das Empresas em Dificuldade Direito de Família Direito do Consumidor Fusões e Aquisições - Aspectos Tributário, Societário e Contábil Módulo Jean Monet Os tributos e o federalismo fiscal na jurisprudência do STF Planejamento Tributário Preparação para Moot Courts Processo de Execução e Medidas de Urgência no Processo Civil Processo Legislativo: Teoria e Prática Processo Penal II Recursos no Processo Civil Reformas no CPC Responsabilidade Civil Responsabilidade Social e as Empresas Tópicos em Processo Civil Público e Privado Tributação Internacional

2014.1

Arbitragem Internacional II Atuação Processual nos Tribunais Superiores Competência Estratégica e Concursos Públicos Democracia Brasileira Pós-1988 Direito Administrativo Comparado Direito do Consumidor e Tutela de Emergência nos Planos de Saúde Direito Eleitoral Direito Regulatório e Economia Direito Societário Avançado Direito, Regulação e Infraestrutura Energia e Meio Ambiente Jurisprudência atual do STF

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Medidas Cautelares e Processos Especiais Módulo Jean Monnet Private Equity e Venture Capital Processo Penal I Recuperação de Empresas Recursos no Processo Civil Reforma do Código de Processo Civil Responsabilidade Civil Avançada Responsabilidade Social Corporativa Tributação e a Estruturação das Operações Societárias 2 Tributação setorial: energia, telecomunicação e mercado financeiro

2013.2

Arbitragem Internacional I Cidade Olímpica Concessões Verdes Constitucionalismo: Teoria, História e Política Contratos Empresariais I Crimes contra a Administração Pública Direito das Empresas em Dificuldade Direito das Sucessões Direito do Consumidor Direito Europeu: Módulo Jean Monnet Direito Internacional nos Tribunais Efetividade da atuação do MP no processo civil Inovação Juizados especiais estaduais, federais e de fazenda pública Jurisprudência atual do STF Magistratura: Vocações e Desafios Negócios Sociais Princípios Constitucionais Processo de Execução no Processo Civil Tributação e a Estruturação das Operações Societárias Tributação e Sustentabilidade Ambiental

2013.1

Crime: sexo, drogas e armas Direito de Família Direito Societário Avançado Direito Constitucional Aplicado: Rock and roll e outras liberdades públicas Recursos no Processo Civil Tributação das operações no mercado financeiro Tutela Coletiva de Direitos Processo Tributário Avançado Processo Civil Aplicado Competência Estratégica e concursos públicos Análise Econômica da Empresa Planejamento Tributário Direito das Empresas em Dificuldades Negócios Sociais Governança Corporativa Direito à Privacidade e aos Dados Pessoais Ações Constitucionais: Teoria e Prática

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Direito Eleitoral O papel das ONG's na proteção dos Direitos Humanos Inovação Interpretação e Dinâmica Decisória As estruturas do Sistema da responsabilidade pelo fato do Produto e do Serviço no Brasil Regulação Econômica e Investimento

As Atividades Complementares totalizam 420 horas e dividem-se em: a) obrigatórias: Oficinas de Leitura, de Redação e de Pesquisa (150h); b) eletivas (220h) e c) livres (50h), de acordo com o QUADRO a seguir:

ATIVIDADES COMPLEMENTARES OBRIGATÓRIAS

1º PERÍODO Oficinas de Leitura

2º PERÍODO Oficinas de Redação

3º PERÍODO Oficinas de Pesquisa

4º PERÍODO Oficinas de Pesquisa

ATIVIDADES COMPLEMENTARES ELETIVAS

2014.2

Programação para Advogados Trading Eletrônico e o Mercado de Capitais: Tecnologia e Regulamentação Direito e Internet através do cinema Preparação para Moot Courts Módulo Jean Monnet Responsabilidade Civil Legal english Cultura Jurídica Francesa Direito, Cinema e Nazismo Pensadores clássicos da filosofia política Novos negócios inovadores A Pena de Morte no Direito Norte-Americano Curso de Excel

2014.1

Preparação para Moot Courts Direito Desportivo Fusões e Aquisições - aspectos jurídicos e econômicos Programação para Advogados Contencioso Empresarial: Estudo de caso e análise de estratégias processuais Limites do Direito Módulo Jean Monnet Legal English Cícero e o Direito Orientação e Planejamento de Carreira Direito e Shakespeare Questões Tributárias no Supremo Tribunal Federal

2013.2

Arbitragem Internacional Trading Eletrônico e Mercado de Capitais Big Data e Direito Legal English

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Limites do Direito Oratória Jurídica Media Law Direito Europeu: Módulo Jean Monnet Psicanálise e Nelson Rodrigues Direito e Arte

2013.1

Preparação para Moot Courts Direito Desportivo Contencioso Empresarial: estudo de caso e análise de estratégia processual Fusões e Aquisições: aspectos jurídicos e econômicos Limites do Direito Oratória Jurídica Legal English Módulo Jean Monnet Contratações Públicas: novos desafios e o caso Maracanã Direito e Saúde: sistema público e sistema suplementar Orientação e planejamento de carreira Direito e Shakespeare Justiça e Bem Comum

Todas as ementas encontram-se descritas no Projeto Pedagógico do Curso, no site institucional e na Secretaria de Registros Acadêmicos.

4.1.4 METODOLOGIA

A inovação didática é tão importante para um novo ensino quanto a inovação curricular. Normalmente, na formatação dos cursos jurídicos brasileiros, a discussão prioritária concentra-se no problema dos currículos e programas e, não dominantemente, nas questões de metodologia de ensino.

O objetivo básico da inovação é superar, se não o monopólio, pelo menos a hegemonia da aula conferência, do ensino meramente informativo e enciclopédico, da ausência de raciocínio analítico, de treinamento prático e da participação passiva do aluno. O curso proposto procura inovar em três áreas: na estratégia principal, no pluralismo metodológico e na participação do aluno.

O estímulo à participação do aluno constitui-se estratégia didática para o protagonismo de sua formação e abandona a mania contraproducente de insistir em abrangência enciclopédica. Não se trata de estudo de casos a moda das antigas faculdades de Direito e das atuais escolas de negócios dos Estados Unidos, mas sim da investigação persistente de um tema em todas as suas ramificações conceituais ou práticas. Através destas experiências é que o aluno aprende a dominar os métodos analíticos, as fórmulas argumentativas e os materiais de pesquisa de determinado campo de ação e pensamento.

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Sai sentindo-se capacitado e não apenas saturado de informações que está destinado a esquecer.

A opção metodológica não implica no monopólio de determinado método ou técnica, como o estudo de caso, por exemplo. Ao contrário, não há opção rígida por um método específico. O princípio é o do pluralismo metodológico. Seja aula dialogada ou expositiva. Seja exposição de caráter dedutivo ou indutivo. Sejam seminários, oficinas, painéis, simulações de negociações ou de júris, grupos de estudo ou mesas redonda. A liberdade metodológica vem da constatação de que diferentes conteúdos e diferentes tipos de alunos necessitam de diferentes técnicas de transmissão didática. Assim, a premissa é que todos os métodos são válidos desde que adequados ao objetivo.

Os itens dos programas podem, pois, ser abordados através de quaisquer atividades didáticas: aulas expositivas, oficinas, atividades práticas ou de pesquisa. Mais ainda, o mesmo item poderá ser tratado em diferentes tipos de aula, com diferentes tipos de professores, que se complementam.

A leitura prévia é uma exigência preparatória para a aula-interativa, orientada pelo professor aos alunos visa análise crítica do texto, aquisição de argumentos e conhecimento dos assuntos tratados, compreensão e formulação de soluções, em que professores tornam a sala de aula essencialmente interativa e reflexiva e alunos deixam de ser meros expectadores para tornarem-se proativos na própria formação.

4.1.5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares (ATC) completam o currículo básico do aluno composto

pelas disciplinas do curso, contribuindo para uma formação interdisciplinar, prática,

especializada e socialmente contextualizada. Objetiva-se formar profissionais capazes de

formular ou orientar a criação de estratégias inovadoras e medir seus riscos na área de

Direito ou áreas afins.

As atividades complementares realizadas pelos alunos da FGV DIREITO RIO abarcam:

I. Atividades Complementares Obrigatórias (ATCO). II. Atividades Complementares Eletivas (ATCE); III. Atividades Complementares Livres (ATCL);

O currículo prevê o cumprimento de 420 horas de atividades complementares ao longo da

graduação, distribuídas entre Atividades Complementares Obrigatórias (ATCO), Eletivas

(ATCE) e Livres (ATCL), que atendem ao disposto no art. 8º da Resolução nº 09/2004, do

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Conselho Nacional de Educação - Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação

em Direito.

As ATCO são oferecidas na forma de oficinas de leitura, redação e pesquisa de caráter

obrigatório para os quatro primeiros períodos. Têm por objetivo desenvolver e estimular

as habilidades cognitivas dos alunos e, assim, potencializar o desenvolvimento dos

conteúdos das disciplinas curriculares, visando a formação integral do profissional de

Direito. As oficinas são realizadas em pequenos grupos de alunos com a ajuda de Tutores

de Ensino e almejam reforçar a independência do aluno para o estudo de forma

planejada, sistemática, autônoma e reflexiva.

As Oficinas de Leitura dedicam-se ao desenvolvimento de habilidades em Leitura

Estrutural, Interpretativa e Analítica, através de textos recomendados pelos professores

do 1o período.

As Oficinas de Redação são obrigatórias para os alunos de 2o período, voltam-se para a

produção de textos e auxiliam o aluno na produção de trabalhos e na realização de as

provas das disciplinas curriculares.

As Oficinas de Pesquisa são realizadas nos 3º e 4º períodos (30h em cada), objetivam o

desenvolvimento de pesquisas em grupo sobre temas relacionados às linhas de pesquisa

da FGV DIREITO RIO, vinculadas aos Centros de Pesquisas da FGV DIREITO RIO (CJUS,

CPDE, CTS e CDMA) e independentes e acompanhadas por um Professor Pesquisador na

elaboração do projeto e desenvolvimento da pesquisa, que terá duração de dois períodos.

Os trabalhos resultantes das Oficinas de Pesquisa são apresentados em Jornada Jurídica

para avaliação.

As ATCE compreendem atividades acadêmicas oferecidas pela FGV DIREITO RIO e pelas

demais Escolas da FGV, tais como:

1. ATCE de 10 a 30h oferecidas pela FGV DIREITO RIO ao longo do semestre acadêmico;

2. Cursos internacionais; 3. Grupo de estudo; 4. Programa de monitoria; 5. Estágio realizado em um dos centros de pesquisa da FGV DIREITO RIO ou em outra

unidade da FGV

Para a oferta de ATCE, privilegiamos temas variados e abordagens interdisciplinares do Direito, que perfazem 220 horas, atribuídas aos alunos após a verificação da nota igual ou superior a 7. Assim, o aluno obterá as horas correspondentes à atividade realizada desde

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que lhe seja atribuída uma nota superior a 7 (sete). Notas inferiores a 7 (sete) não serão objeto de conversão em horas de ATC.

As ATCL somam 50 horas a serem distribuídas nos 10 períodos da graduação e

compreendem as atividades promovidas por diferentes instituições de ensino superior

não conveniadas à FGV DIREITO RIO, bem como aquelas oferecidas pela própria FGV

DIREITO RIO e pelas demais unidades da FGV. A atribuição das horas para de ATCL

depende de avaliação e aprovação pela Coordenação de Atividades Complementares.

4.1.6 ESTÁGIO PROFISSIONAL

O curso de graduação da FGV DIREITO RIO possui um Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) para

atender a formulação, implantação e gestão da política acadêmica no que tange às

atividades de Prática Jurídica e de Estágio Profissional de Advocacia.

Dentre os objetivos do NPJ do curso de graduação da FGV DIREITO RIO estão o incentivo

ao trabalho em equipe, à prática inovadora e à realização de atividades orientadas pelos

ideais de: inovação, compromisso social, espírito democrático, justiça, igualdade,

cooperação. Trata-se de discutir e atender às demandas que possam produzir impactos

nas instituições, na sociedade e no desenvolvimento de políticas públicas, ao contrário de

atender especificamente a um cidadão, no âmbito do Poder Judiciário.

META PRAZO

Apresentar 5 (cinco) memoriais de amici curiae no âmbito do Supremo Tribunal Federal, sendo 1 (um) memorial por ano, em representação judicial de entidade de alcance nacional.

2013-2017

Obter, nos Exames de Ordem, índice de aprovação de 75% dos alunos por cada turma formada.

2013-2017

Publicar 5 (cinco) trabalhos produzidos no âmbito do Núcleo de Prática Jurídica, sendo 1 (um) por ano.

2013-2017

Obter adesão de 50% dos egressos à ferramenta de controle de empregabilidade.

2013-2017

As atividades de Estágio Supervisionado se dividem em Oficinas Jurídicas e Clínicas Jurídicas, e compreendem a carga horária de 300 horas, que será cumprida nos últimos dois anos do curso.

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As Oficinas representam o espaço de prática jurídica simulada, incluindo o desenvolvimento de habilidades de redação de peças jurídicas e ações voltadas à preparação do aluno para o Exame de Ordem, promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

As Clínicas têm como foco a prática jurídica real. São centros de solução de problemas jurídicos complexos que desenvolvem projetos ligados a determinadas áreas temáticas, tais como direito constitucional, administrativo, comercial, meio ambiente, penal, direitos humanos, direito econômico, mercado de capitais, direito do terceiro setor e empreendedorismo. Trata-se de discutir e atender às demandas que possam produzir impactos nas instituições, na sociedade e no desenvolvimento de políticas públicas, ao contrário de atender especificamente a um cidadão, no âmbito do Poder Judiciário.

4.2 O programa de pós-graduação stricto sensu

4.2.1 O CONTEXTO DO ENSINO E DA PESQUISA

O Programa de Mestrado em Direito da Regulação iniciou-se no primeiro semestre de 2014. O Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Direito da Regulação ajusta-se às políticas de pesquisa da FGV DIREITO RIO e aos objetivos de formação de pesquisadores de alto nível que estejam aptos a associar sólida base científica, adquirida no programa e nos projetos de pesquisa, para colaborar na solução das demandas nacionais e globais.

A área de concentração em Direito da Regulação é composta por duas linhas de pesquisa de suma importância para o atual cenário de mudanças e de desenvolvimento do Estado Regulador Brasileiro: (i) Instituição, Economia e Justiça; e (ii) Governança, Tecnologia e Sustentabilidade.

A maturidade científica do corpo docente selecionado para o programa de Mestrado em Direito pode ser verificada pelos resultados apresentados na forma de artigos científicos, livros, propostas de lei, organização de congressos nacionais e internacionais e apresentação de trabalhos em eventos. Ademais, a estrutura curricular proposta alinha-se diretamente à experiência e capacidade docentes e aos objetivos propugnados nos projetos de pesquisa em desenvolvimento e já concluídos.

O Programa em Direito da Regulação foi credenciado pela CAPES em março de 2013 e sua primeira turma teve início em 2014. Destaca-se pela sua proposta inovadora e pioneira, pois é o primeiro Mestrado em Direito da Regulação, com área de Concentração em Direito da Regulação a ser oferecido no Brasil. Além disso, auxilia no atendimento de demanda de formação de pesquisadores no Estado do Rio de Janeiro que atualmente

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possui apenas 9 programas stricto sensu credenciados pela CAPES (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UGF, UNESA, UCP/RJ, UNIRIO, UCAM e UFF).

O Mestrado em Direito da Regulação comporta dedicação integral dos discentes tanto para obtenção dos créditos acadêmicos formais por meio do cumprimento das disciplinas, quanto para participação em atividades supervisionadas que compreendem os projetos de pesquisa, estágio docência, seminários de pesquisa e grupos de estudo.

O programa de Mestrado conta com um programa de concessão de Bolsas de Estudos aos discentes que demonstrem, dentre outros critérios, a excelência acadêmica. São três modalidades de bolsas de estudos – quotas do PROSUP da CAPES, da FAPERJ para Programas emergentes, e recursos da própria FGV DIREITO RIO.

O programa de Mestrado faz parte da REDISCURSUS – Rede de Pesquisa em Direito, Instituições e Desenvolvimento criada com o objetivo de propor atividades de pesquisa e intercâmbio de docentes e discentes entre programas de pós-graduação stricto sensu membros. As linhas de pesquisa definidas para o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas são: (i) Mundialização, Cultura e Novos Direitos – palavras-chave: direitos humanos, governança, regionalismos e tecnologia, (ii) Direito, Desenvolvimento e Sustentabilidade – palavras-chave: desenvolvimento humano, políticas públicas, meio ambiente e risco, e (iii) Instituições e Desenvolvimento – palavras-chave: direito e economia, direito e democracia, e desenhos institucionais. Participam desta rede de pesquisa as seguintes instituições: UFSC, UNISINOS, UFRJ-Direito, UFRJ-PPED, FGV DIREITO SP e UNOCHAPECÓ.

4.2.2 CORPO DOCENTE DO MESTRADO

O corpo docente do Mestrado é composto pelos seguintes professores doutores:

1. Antônio José Maristrello Porto (http://lattes.cnpq.br/6429951381584739), 2. Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo (http://lattes.cnpq.br/9694200934261935), 3. Cassio Machado Cavalli (http://lattes.cnpq.br/3125416613342977), 4. Fernando Angelo Ribeiro Leal (http://lattes.cnpq.br/9858226603548264), 5. Floriano de Azevedo Marques (http://lattes.cnpq.br/0004692975996288), 6. Joaquim Falcão (http://lattes.cnpq.br/4841367350910524), 7. Joisa Campanher Dutra Saraiva (http://lattes.cnpq.br/9439694467940200), 8. Leandro Molhano Ribeiro (http://lattes.cnpq.br/9288460281852924), 9. Luiz Gustavo Kaercher Loureiro (http://lattes.cnpq.br/0331055551330752), 10. Rômulo Silveira da Rocha Sampaio (http://lattes.cnpq.br/6567295009605161), 11. Sérgio Antônio Silva Guerra (http://lattes.cnpq.br/0368179795316496) e 12. Thiago Bottino do Amaral (http://lattes.cnpq.br/3134056986747443).

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4.2.3 ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular do Mestrado em Direito da Regulação compõe-se de duas disciplinas obrigatórias, Teoria do Estado Regulador e Metodologia da Pesquisa em Direito, e de diversas outras disciplinas eletivas oferecidas de acordo com as linhas de pesquisa propostas: A Regulação dos Contratos Setoriais da Indústria Elétrica Brasileira, Análise Econômica do Direito, Aspectos Jurídicos da Regulação Econômica, Decisão Judicial e Análise Institucional, Dimensões do Estado de Direito e Princípios da Administração Pública, Direito do Consumidor, Tecnologia e Proteção de Dados Pessoais, Direito e Economia da Empresa, Direitos Fundamentais e Novas Tecnologias: Alternativas Regulatórias, Direitos Intelectuais, Interesse Público e Regulação, Docência do Ensino Superior, Governança Ambiental Internacional, Interações entre as Políticas de Intervenção do Estado, Judiciário e Políticas Regulatórias, Novas Mídias, Tecnologia e Regulação, O Poder Judiciário como Instância Regulatória - Análise Legal e Empírica, Reflexos Penais da Regulação Econômica, Regulação Ambiental Brasileira, Regulação da Biodiversidade Brasileira, Regulação Internacional do Meio Ambiente, Serviços Públicos e sua Regulação, Tecnologia e Inovação em TICS nos países em desenvolvimento, Tópicos Especiais em Direito e Tributação e Regulação da Atividade Econômica.

Como decorrência da crise de financiamento do Estado e do processo de redemocratização dos anos 1980, o histórico modelo intervencionista brasileiro, fortemente ancorado na atuação direta do Estado sobre a economia, cedeu espaço a um modelo temperado, em que o poder público passa a atuar principalmente por meio da intervenção indireta sobre os mercados, através de normatização, fomento e fiscalização. Uma visão abrangente do Direito da Regulação inclui a disciplina jurídica dos valores essenciais compartilhados pela sociedade brasileira, tais como o direito à saúde, à educação, ao meio ambiente sustentável, ao acesso às novas tecnologias e ao sistema jurisdicional. Nesse contexto, observa-se o aprofundamento das diversas formas de parcerias entre a Administração Pública, o mercado e a sociedade civil, requerendo maior reflexão acerca dos institutos e instituições necessários à boa regulação.

A área de Concentração do programa é em Direito da Regulação e são duas as linhas de pesquisa desenvolvidas no programa: (i) Instituições, Economia e Justiça e (ii) Governança, Tecnologia e Sustentabilidade.

O objetivo da primeira linha de pesquisa “Instituições, Economia e Justiça” é articular pesquisas desenvolvidas com o objetivo de estudar e analisar as instituições que compõem o sistema de justiça, em si e em suas relações e implicações com a sociedade e demais atores estatais, de modo a (i) entender como se conforma o concerto interinstitucional em matéria de regulação econômica, criação e implementação de políticas públicas; (ii) diagnosticar o desempenho das instituições que integram esse arranjo; (iii) propor soluções endógenas e exógenas, a cada uma das instituições, que sejam úteis para contornar eventuais distorções nas relações entre as instituições reguladoras, o sistema de justiça e a sociedade; e (iv) examinar a regulação de atividades

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econômicas e de serviços públicos, a autorregularão e a dinâmica das entidades reguladoras independentes (agências e outros entes reguladores).

A segunda linha de pesquisa “Governança, Tecnologia e Sustentabilidade” objetiva aprofundar o estudo do Direito da Regulação com (i) a formação do melhor arcabouço institucional que permita a preservação de conquistas regulatórias passadas e o aperfeiçoamento dos mecanismos de avaliação da governança; (ii) os desafios de tutelar os direitos fundamentais na sociedade da informação através de alternativas regulatórias que possam conciliar o interesse público com a compreensão da natureza do progresso tecnológico; e (iii) a proposição de soluções para maximizar a eficácia do sistema de comando-e-controle e da eficiência de instrumentos econômicos de promoção da sustentabilidade, para conformação com direitos constitucionais fundamentais sociais, ambientais e econômicos.

Podem candidatar-se ao Programa de Mestrado da FGV DIREITO RIO os portadores de diploma de graduação reconhecido pelo Conselho Nacional de Educação - CNE, bem como os portadores de diploma de graduação obtido no estrangeiro, desde que oficialmente revalidado no país. Geralmente, são oferecidas 20 (vinte) vagas por ano.

O processo de seleção ao Mestrado é divulgado por edital no qual são explicitadas suas três etapas: a) a primeira composta de duas provas escritas e individuais, acerca de (i) conhecimentos específicos, em língua portuguesa, sobre questões relativas à bibliografia indicada no edital e de (ii) compreensão da língua inglesa, sem consulta a dicionários, por meio da interpretação e tradução de textos selecionados; b) a segunda etapa relativa ao exame do currículo Lattes, histórico escolar, cartas de recomendação e carta de apresentação de candidatura; e c) a terceira, composta de entrevista do candidato junto a uma banca de docentes do programa.

Os Centros de Pesquisa da FGV DIREITO RIO desenvolvem projetos de pesquisa institucionais e com outras instituições de ensino superior, nacionais e internacionais, nos quais os discentes de Mestrado, e também da graduação por meio do programa de iniciação científica, podem se engajar. Dentre estes se destacam: (i) Supremo em Números, realizado em parceria com a Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getulio Vargas (EMAp), cujo objetivo é compreender de forma ampla e, ao mesmo tempo, profunda a principal corte do país a partir de análises quantitativas e qualitativas de suas decisões, (ii) o Superendividamento no Brasil, que busca formular uma definição conceitual do superendividado no Brasil, mediante a realização de um levantamento quantitativo acerca de sua evolução junto ao consumidor de crédito para formulação de políticas públicas e regulação de acesso ao crédito no país, e (iii) Panaceia universal ou remédio constitucional? Habeas Corpus nos Tribunais Superiores, que se propõe analisar dados detalhados da quantidade, espécie, origem, resultado, fundamento da decisão e tempo de tramitação dos processos de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal entre os anos de 2000 e 2012.

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Os docentes e discentes do programa de Mestrado em Direito da Regulação são permanentemente estimulados a publicarem, individual ou coletivamente, em meios de comunicação e periódicos especializados e a participarem de eventos, simpósios e congressos nacionais ou estrangeiros.

A cooperação científica e acadêmica com outros programas de pós-graduação, nacionais e internacionais, propicia aos participantes do Mestrado aprimorar a qualidade de suas atividades de pesquisa, tanto pelo compartilhamento de tecnologias e conhecimentos específicos dos profissionais envolvidos, quanto pela realização de trabalhos em conjunto utilizando expertise variada. Este intercâmbio de experiências acadêmicas e de pesquisa empírica com docentes estrangeiros contribui ainda mais para a proposta do Mestrado de formar pesquisadores acadêmicos de ponta na área do Direito da Regulação.

4.2.4 OBJETIVOS

O objetivo geral da pós-graduação stricto sensu revela-se em formar pesquisadores consistentes e de qualidade capazes de desenvolver trabalhos acadêmicos que possibilitem o aperfeiçoamento dos arranjos institucionais brasileiros e que contribuam com o desenvolvimento do Brasil como Estado Regulador.

A proposta do Mestrado permite ao aluno assumir papel de relevância na geração de conhecimento científico, interdisciplinar e inovador no âmbito do Direito da Regulação brasileiro.

O Mestrado oferece ao discente perspectiva crítica das principais temáticas relacionadas: (i) ao poder estatal de intervenção regulatória na economia e seus impactos; (ii) à adequada compreensão dos princípios que devem nortear a governança da Administração Pública e; (iii) às implicações jurídicas, políticas e econômicas do atual modelo regulatório brasileiro, possibilitando ao aluno condições suficientes para o desenvolvimento de estudos e pesquisas que demonstrem o domínio dos instrumentos conceituais e metodológicos essenciais nesta área, qualificando-o como pesquisador por meio de trabalhos de investigação científica e de ensino.

A intenção é despertar no discente o interesse pela pesquisa, de modo que ele possa incluí-la naturalmente em seu cotidiano profissional como elo de uma íntima relação entre as diferentes etapas de um processo de aquisição constante de conhecimento. O mestrando deverá encarar a pesquisa não como um ônus temporário para obtenção de um título, mas como uma ferramenta que o encoraje a desempenhar seu ofício com mais eficácia e entusiasmo.

São objetivos específicos:

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1. Contribuir para o fortalecimento e a consolidação dos grupos de pesquisa já existentes na FGV DIREITO RIO;

2. Ampliar os espaços acadêmicos para pesquisas comprometidas com o desenvolvimento político, econômico, social e cultural sustentável do Estado e da região;

3. Oferecer aos profissionais do Estado mais opções para a realização de estudos de alto nível comprometidos com a integração e o desenvolvimento nacional;

4. Estimular os discentes da Instituição para dar continuidade aos seus estudos sobre temas de pesquisas já desenvolvidos no decorrer de sua graduação; e,

5. Proporcionar condições para que pesquisadores e alunos possam desenvolver pesquisas teórico-empíricas envolvendo aspectos do Direito e da intervenção regulatória regional, nacional e internacional.

O Mestrado em Direito da Regulação tem por compromisso educacional investir permanentemente no desenvolvimento da capacidade de reflexão crítica dos discentes, estimulando-os a questionar, argumentar, relacionar os conhecimentos, defender suas próprias ideias e optar por interpretações intelectual e moralmente fundadas.

4.2.5 CORPO DOCENTE DO MESTRADO

A estruturação dos conteúdos e a orientação pedagógica adotadas visam neste sentido oferecer aos discentes a oportunidade de desenvolver perspectiva crítica acerca das principais temáticas relacionadas ao Direito da Regulação e questões daí correlatas, por meio de uma abordagem inovadora e interdisciplinar.

Busca-se formar pesquisadores dotados de capacidade crítica e independência intelectual aptos para a prática profissional, seja em atividades de estudo, pesquisa e aprendizado com autonomia e segurança em centros de pesquisa ou universidades, seja para o mercado de trabalho como profissionais habilitados para atuar na área do Direito da Regulação, por exemplo, em órgãos públicos, agências reguladoras, escritórios ou empresas públicas.

A estrutura curricular do Mestrado em Direito da Regulação compõe-se de duas disciplinas obrigatórias, Teoria do Estado Regulador e Metodologia da Pesquisa em Direito, e de diversas outras disciplinas eletivas oferecidas de acordo com as linhas de pesquisa propostas. Todas as disciplinas que compõem o Mestrado são realizadas na modalidade presencial, na sede da FGV no Rio de Janeiro.

A área de Concentração do programa é em Direito da Regulação e são duas as linhas de pesquisa desenvolvidas no programa: (i) Instituições, Economia e Justiça e (ii) Governança, Tecnologia e Sustentabilidade.

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O objeto da primeira linha de pesquisa “Instituições, Economia e Justiça” é articular pesquisas desenvolvidas com o objetivo de estudar e analisar as instituições que compõem o sistema de justiça, em si e em suas relações e implicações com a sociedade e demais atores estatais, de modo a (i) entender como se conforma o concerto interinstitucional em matéria de regulação econômica, criação e implementação de políticas públicas; (ii) diagnosticar o desempenho das instituições que integram esse arranjo; (iii) propor soluções endógenas e exógenas, a cada uma das instituições, que sejam úteis para contornar eventuais distorções nas relações entre as instituições reguladoras, o sistema de justiça e a sociedade; e (iv) examinar a regulação de atividades econômicas e de serviços públicos, a autorregulação e a dinâmica das entidades reguladoras independentes (agências e outros entes reguladores).

As disciplinas estruturantes desta primeira pesquisa de pesquisa são: Aspectos Jurídicos da Regulação Econômica, O Poder Judiciário como Instância Regulatória - Análise Legal e Empírica, Tributação e Regulação da Atividade Econômica, Direito e Economia da Empresa, Interações entre as Políticas de Intervenção do Estado, Análise Econômica do Direito, Judiciário e Políticas Regulatórias, Dimensões do Estado de Direito e Princípios da Administração Pública, A Regulação dos Contratos Setoriais da Indústria Elétrica Brasileira, Serviços Públicos e sua Regulação, e Decisão Judicial e Análise Institucional.

A segunda linha de pesquisa “Governança, Tecnologia e Sustentabilidade” objetiva aprofundar o estudo do Direito da Regulação com (i) a formação do melhor arcabouço institucional que permita a preservação de conquistas regulatórias passadas e o aperfeiçoamento dos mecanismos de avaliação da governança; (ii) os desafios de tutelar os direitos fundamentais na sociedade da informação através de alternativas regulatórias que possam conciliar o interesse público com a compreensão da natureza do progresso tecnológico; e (iii) a proposição de soluções para maximizar a eficácia do sistema de comando-e-controle e a eficiência de instrumentos econômicos de promoção da sustentabilidade, para conformação com direitos constitucionais fundamentais sociais, ambientais e econômicos.

As disciplinas que compõem esta segunda linha de pesquisa são: Regulação Internacional do Meio Ambiente, Governança Ambiental Internacional, Regulação Ambiental Brasileira, Regulação da Biodiversidade Brasileira, Direitos Fundamentais e Novas Tecnologias: Alternativas Regulatórias, Novas Mídias, Tecnologia e Regulação, Direitos Intelectuais, Interesse Público e Regulação, Direito do Consumidor, Tecnologia e Proteção de Dados Pessoais, Tecnologia e Inovação em TICS nos países em desenvolvimento e Reflexos Penais da Regulação Econômica.

Há também outras disciplinas que permeiam as duas linhas de pesquisa: Docência do Ensino Superior, Tópicos Especiais em Direito e Seminários de Pesquisa.

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4.2.6 INTEGRAÇÃO COM A GRADUAÇÃO

O Mestrado em Direito da Regulação no desenvolvimento de suas atividades regulares acadêmicas e de pesquisa conta com a participação de discentes provenientes das diversas graduações da FGV que atuam junto às pesquisas dos Centros de Pesquisa da FGV DIREITO RIO, por meio do programa de iniciação científica, ou tomando parte nos diversos eventos e seminários organizados pela Escola para tratar de temas correlatos às linhas de pesquisa do Mestrado.

Os discentes do Mestrado, por outro lado, têm à sua disposição diversas oportunidades de atuação junto à graduação em Direito, seja no programa de Tutoria, seja por meio da atividade supervisionada de Estágio de Docência.

O estágio de docência faz parte das atividades supervisionadas do Mestrando e compõe, juntamente com outras especificadas no Regulamento do Mestrado, parcela de créditos necessária para conclusão do curso. Seguindo as diretrizes definidas com seu Professor Orientador e supervisor do Estágio, o Mestrando poderá desenvolver atividades docentes na graduação, preferencialmente, em Direito da FGV, compreendendo a (i) realização de aulas, acompanhado e assistido pelo Professor responsável pela disciplina, (ii) participação em processos de planejamento, desenvolvimento e avaliação de atividades didático-pedagógicas relacionadas a disciplina na qual atuará, e (iii) participação em processos de supervisão didática e de avaliação discente junto ao Professor responsável pela disciplina.

4.2.7 INTERCÂMBIO

Em termos nacionais, o Mestrado faz parte da REDISCURSUS – Rede de Pesquisa em Direito, Instituições e Desenvolvimento criada com o objetivo de propor atividades de pesquisa e intercâmbio de docentes e discentes entre programas de pós-graduação stricto sensu membros. As linhas de pesquisa definidas para o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas são: (i) Mundialização, Cultura e Novos Direitos – palavras-chave: direitos humanos, governança, regionalismos e tecnologia, (ii) Direito, Desenvolvimento e Sustentabilidade – palavras-chave: desenvolvimento humano, políticas públicas, meio ambiente e risco, e (iii) Instituições e Desenvolvimento – palavras-chave: direito e economia, direito e democracia, e desenhos institucionais. Participam desta rede de pesquisa as seguintes instituições: UFSC, UNISINOS, UFRJ-Direito, UFRJ-PPED, FGV DIREITO SP e UNOCHAPECÓ.

Por meio de tais possibilidades de intercâmbio, o discente tem a chance de aprofundar o estudo de determinados temas sob perspectivas diversas.

Com vistas à internacionalização do programa de Mestrado e ao enriquecimento da formação acadêmica dos discentes são desenvolvidas diversas atividades que visam ao engajamento internacional de nossos docentes, pesquisadores e discentes, tais como: (i)

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programas de intercâmbio para discentes e docentes com universidades estrangeiras renomadas; (ii) seminários proferidos por palestrantes internacionais ao longo do ano letivo; e (iii) pesquisas em conjunto entre docentes da FGV DIREITO RIO e de universidades estrangeiras.

A FGV DIREITO RIO tem firmados 30 convênios internacionais com Universidades estrangeiras em quatro continentes.

4.2.8 SOLIDAREIEDADE, NUCLEAÇÃO E VISIBILLIDADE

Mesmo tendo somente iniciado sua primeira turma em 2014.1, os programas de intercâmbio e de parcerias científicas para desenvolvimento interinstitucional e cooperativo de pesquisas já disponíveis no Mestrado em Direito da Regulação contribuem para a construção ativa e colaborativa do conhecimento acerca do tema da regulação e para o incremento da solidariedade entre as regiões do país, ao disseminar o ensino de qualidade, estimular a troca de experiências entre docentes e discentes e incrementar a inclusão social, com vistas a reduzir as desigualdades sociais e ampliar a fronteira do exame do Direito da Regulação no país.

4.2.9 INSERÇÃO REGIONAL

O programa de Mestrado conta com um programa de concessão de Bolsas de Estudos aos discentes que demonstrem, dentre outros critérios, a excelência acadêmica. São três modalidades de bolsas de estudos, quotas do PROSUP da CAPES, da FAPERJ para Programas emergentes, e recursos da própria FGV DIREITO RIO.

Com isso, a FGV DIREITO RIO possibilita que diversos candidatos, de diversas regiões do país e de diferentes trajetórias acadêmicas e profissionais, possam participar do Mestrado em Direito da Regulação de forma proativa contribuindo e colaborando para o seu aperfeiçoamento pessoal, do programa e dos possíveis locais onde desenvolvem suas atividades laborais.

Aos discentes é conferida a participação nos diversos Centros de Pesquisa da FGV DIREITO RIO que desenvolvem projetos específicos na área da Regulação, nos programas de pós-graduação stricto sensu de outras Escolas da FGV e nos intercâmbios interinstitucionais, nacionais ou estrangeiros, para qualificação aprofundada de suas pesquisas, realização de projetos acadêmicos em parceria e produção intelectual em conjunto.

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4.2.10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Aos discentes do Mestrado é facultado participar em diversas atividades acadêmicas ou extraclasses organizadas pela FGV DIREITO RIO voltadas aos programas de graduação e pós-graduação lato sensu, tais como viagens para visitas institucionais e eventos desportivos.

1. Docente Antônio José Maristrello Porto - Participou como membro da Banca de Mestrado em Economia na Fundação Getulio Vargas no ano de 2014. Participou como membro em 2 (duas) Bancas de Dissertação de Doutorado em Sociologia e Direito na Universidade Federal Fluminense no ano de 2014. Atua como Membro de Corpo Editorial de Periódico na Revista Direito Empresarial (Curitiba). Atua como Revisor de Periódico na Revista Economic Analysis of Law Review; Revista da Faculdade de Direito Milton Campos e na Revista de Estudos Empíricos em Direito.

2. Docente Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo - Participou como membro em Banca de Mestrado em Direito na Universidade de Brasília no ano de 2014. Atua como Membro de Corpo Editorial de Periódicos na Revista de Defesa da Concorrência e na Revista do IBRAC. Atua como Revisor de Periódicos na Revista de Direito e Desenvolvimento; Revista de Direito Administrativo e na Economic Analysis of Law Review.

3. Docente Cássio Machado Cavalli - Atua como Membro de Corpo Editorial de Periódicos na Amazon's Research and Environmental Law e na Revista de Estudos Empíricos em Direito - Revista da REED. Atua como Revisor de Periódico na Economic Analysis of Law Review; Revista da Faculdade de Direito da FMP e Revista Jurídica CESUMAR-Mestrado. Membro Turnaround Management Association - TMA Brasil. Membro da American Bankruptcy Institute (ABI). Membro do INSOL International. Membro associado da Associação Brasileira de Direito e Economia (ABDE). Membro associado do Instituto de Direito e Economia do Rio Grande do Sul (IDERS). Membro associado ao Instituto Brasileiro de Direito Empresarial (IBRADEMP). Integrante do Centro de Pesquisas em Direito e Economia da FGV.

4. Docente Fernando Angelo Ribeiro Leal - Atua como Membro de Corpo Editorial de Periódico na Revista de Direito e Liberdade. Atua como Revisor de Periódicos na Revista Direito, Estado e Sociedade (Impressa); Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça; Revista de Direito e Liberdade; Revista de Direito Administrativo; Revista Brasileira de Estudos Constitucionais.

5. Docente Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto - Participou como membro em 6 (seis) Bancas de Mestrado em Direito na Universidade de São Paulo e em 1 (uma) Banca de Mestrado em Direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, todas no ano de 2014; Participou como membro em 4 (quatro) Bancas de Doutorado em Direito, todas na Universidade de São Paulo no ano de 2014; Participou como membro em 8 (oito) Bancas de Exame de Qualificação de Doutorado em Direito e em 6 (seis) Bancas de Exame de Qualificação de Mestrado em Direito, todas na Universidade de São Paulo no ano de 2014; Atua como Orientador em: 5 (cinco) Teses de Doutorado em Direito, 6 (seis) Dissertações de

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Mestrado em Direito e em 7 (sete) Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação em Direito, todas na Universidade de São Paulo no ano de 2014. Membro da Comissão de Ensino da OAB, desde 1998; Consultor Ad Hoc da FAPESP; Membro da Comissão de Revisão do Decreto-Lei nº 200; Membro do Conselho Direito do IBDE - Instituto Brasileiro de Direito da Energia; Membro do Conselho da Câmara de Arbitragem da Federação das Indústrias do Paraná - CAIEP; Diretor Vice-Presidente da SBDP - Sociedade Brasileira de Direito Público; Membro do Conselho da ASIER - Associação Iberoamericana de Estudos de Regulação; Consultor Ad Hoc da Revista do CADE; Membro da Comissão Especial de Estudos para a Reforma da Lei de Licitação nº 8.666/93 da OAB/SP - Ordem dos Advogados do Brasil - Secção de São Paulo, 2009; Membro da Comissão que objetivou a elaboração do "anteprojeto de lei orgânica da administração pública federal", instituída por meio da Portaria nº 426, de 06.12.2007, do Ministério do Planejamento; Membro da equipe de Avaliadores Externos da publicação "Sequência - Estudos Jurídicos e Políticos" do Curso de Pós-Graduação stricto sensu em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC; Membro, especialista em Direito Regulatório, do Grupo de Estudos de Direito Regulatório (GER), da FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, desde novembro de 2012; Assessor do Centro de Estudo de Regulação, Gestão e Controle dos Serviços Públicos da Facultad de Ciencias Económicas da Universidad Nacional de Cuyo, Argentina.

6. Docente Joaquim de Arruda Falcão Neto - Atua como Membro de Corpo Editorial de Periódicos na Revista de Direito Administrativo; Revista Interesse Nacional; Insight Inteligência (Rio de Janeiro); Custo Brasil. Atua como Membro da Comissão Afonso Arinos.

7. Docente Joisa Campanher Dutra Saraiva - Participou como membro em 4 (quatro) Bancas de Mestrado em Economia Empresarial na Fundação Getulio Vargas no ano de 2014. Participou como membro de Banca de Mestrado em Matemática na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro no ano de 2014. Atua como orientadora em Dissertação de Mestrado em Finanças e Economia Empresarial na Fundação Getulio Vargas no ano de 2014.

8. Docente Leandro Molhano Ribeiro - Participou como membro em Banca de Dissertação de Doutorado em Sociologia e Direito na Universidade Federal Fluminense no ano de 2014. Participou como membro da Banca de Exame de Qualificação (Doutorando em Política Social) na Universidade Federal Fluminense no ano de 2014.

9. Docente Luiz Gustavo Kaercher Loureiro - Atua como Membro de Corpo Editorial de Periódicos na Revista dos Estudantes de Direito da UnB; Revista Jurídica Virtual Presidência da República; Revista de Direito, Estado e Recursos Naturais. Atua como Revisor de Periódico na Revista Brasileira de Energia; Colaborador Eventual do Ministério de Minas e Energia - MME; Membro do Comitê Legislativo da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica ABRADEE.

10. Docente Rômulo Silveira da Rocha Sampaio - Participou como membro em Banca de Mestrado em Direito e como membro em Banca de Exame de Qualificação (Mestrado em Direito), ambas na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro no ano de 2014. Atua como Membro de Corpo Editorial de Periódicos na Revista

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Direito e Liberdade; Revista Amazon's Research and Environmental Law; Revista Brasileira de Meio Ambiente Digital e Sociedade da Informação. Atua como Revisor de Periódico na Revista Direito e Liberdade.

11. Docente Sérgio Antonio Silva Guerra - Atua como Membro de Corpo Editorial de Periódicos na Revista de Direito Administrativo; Revista FGV Online; Revista Digital de Direito Administrativo - RDDA/USP. Atua como Revisor de Periódicos na Revista Direito GV; Revista de Direito Administrativo; Revista Brasileira de Estudos Constitucionais; Revista Digital de Direito Administrativo - RDDA/USP. Atua como Membro do Conselho Editorial da Coleção Direito em Contexto. Atua como Membro do Conselho Editorial da Editora Fórum. Atua como Revisor de Projeto de Fomento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Atua desde 2009 como Membro da Comissão de Direito Administrativo e Ambiental da Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª Região EMARF; Desde 2013 como Representante Titular da Ordem dos Advogados do Brasil e na Comissão de Concurso para provimento de cargos de Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

12. Docente Thiago Bottino do Amaral - Participou como membro em 5 (cinco) Bancas de Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro no ano de 2014. Participou como Orientador em 2 (dois) Trabalhos de Conclusão de Curso na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro no ano de 2014. Atua como Orientador em 2 (duas) Dissertações de Mestrado em Direito na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro no ano de 2014. Atua como Orientador em 1 (um) Trabalho de Conclusão de Curso na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro no ano de 2014. Atua como Membro de Corpo Editorial de Periódico na Revista da Seção Judiciária do Rio de Janeiro; Revista Brasileira de Ciências Criminais. Atua como Revisor de Periódico na Revista de Direito Administrativo; Revista Brasileira de Direitos Fundamentais e Justiça. Atua ainda como Revisor de Projeto de Fomento da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ. Desde 03/2013 até Atual - Membro efetivo do Law School Admission Concil Student Writing Awards Selection Comittee Charter of the International Association of Law Schools - IALS. Desde 10/2008 Integrante da Comissão Permanente de Direito Penal no Instituto dos Advogados Brasileiros - IAB.

4.2.10 PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO E TENDÊNCIAS

O programa de Mestrado tem dois importantes pontos fortes: (i) ser o primeiro programa de Mestrado em Direito da Regulação do Brasil e, (ii) em razão disso, possibilitar que seu corpo discente seja formado por pessoas que atuam em diversas áreas reguladas. Esta composição permite que questões modernas e controvertidas sejam pensadas e debatidas entre docentes e discentes capacitando-os para o aprimoramento da prática regulatória nacional, com vistas à geração de impacto social positivo para a sociedade, agências reguladoras e para o Brasil.

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Mesmo tendo a primeira turma do Mestrado em Direito da Regulação somente iniciado suas atividades no primeiro semestre de 2014, pode-se afirmar que alguns resultados bastante positivos já foram gerados.

Foram organizados eventos importantes para a área de Regulação que contaram com a participação dos docentes e discentes do mestrado, seja como palestrantes ou somente participantes ouvintes.

Alguns discentes já tiveram a oportunidade de iniciar seu estágio de docência na graduação em Direito e/ou ingressar nas pesquisas conduzidas pelos Centros de Pesquisa da FGV DIREITO RIO.

Consolidou-se a inserção do programa de Mestrado na Rede de Pesquisa REDISCURSUS, e, em termos de gestão acadêmica, foi implementado modelo de planejamento executivo e acadêmico profissional para articular todas as atividades do programa, sempre acompanhado de um exigente sistema de controle de qualidade.

4.3.1 OBJETIVOS

Aperfeiçoar o processo seletivo para que seja mantido um equilíbrio entre discentes com prévias trajetórias acadêmicas ou profissionais nas diversas áreas de Regulação faz parte deste PDI.

Busca-se manter o alto nível de qualidade do programa de Mestrado em Direito da Regulação para que possamos atingir não somente os objetivos propostos pela FGV DIREITO RIO de ser referência, nacional e internacional, na área de Direito da Regulação, mas também cumprir com as exigências dos órgãos reguladores, tudo com vistas a uma futura estruturação do programa de Doutorado.

4.3.1 PÚBLICO ALVO

Graduados em Direito, advogados dos setores público e privado, juízes e membros do Ministério

Público.

Graduados de outras áreas de conhecimento que tenham atuação específica em algumas das

áreas de concentração dos cursos de pós-graduação em Direito.

Destina-se, portanto, não só àqueles que já operam nos diversos ramos da área jurídica

alcançados pelo curso, mas também àqueles que vislumbram aprimoramento do conhecimento

nestas áreas, seja atuando como profissional liberal, seja dentro de empresas ou organizações

sociais.

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4.3 O programa lato sensu

A pós-graduação da FGV DIREITO RIO em nível de especialização lato sensu oferece cursos presenciais com carga horária de 360 horas em diferentes áreas de conhecimento do Direito:

1. LLM em Direito Empresarial; 2. LLM em Direito do Estado e da Regulação; 3. LLM em Direito Tributário; 4. LLM em Direito Societário e Mercado de Capitais; 5. LLM em Litigation: Novos Desafios dos Contenciosos.

O curso de LLM em Direito Empresarial pode ser feito com ênfase em uma das doze áreas de concentração oferecidas, conforme discriminadas a seguir:

1. LLM em Direito Empresarial, concentração em Direito do Seguro e Resseguro; 2. LLM em direito Empresarial, concentração em Direito Marítimo – Atualidade e

Tendências; 3. LLM em direito Empresarial, concentração em Direito Societário e Mercado de

Capitais; 4. LLM em direito Empresarial, concentração em Direito dos Contratos; 5. LLM em direito Empresarial, concentração em Direito Tributário; 6. LLM em direito Empresarial, concentração em Direito do Trabalho; 7. LLM em direito Empresarial, concentração em Direito da Energia Elétrica: Aspectos

jurídicos e Regulatórios do setor; 8. LLM em direito Empresarial, concentração em Licitações e Contratos; 9. LLM em direito Empresarial, concentração em Planejamento Tributário e Processo

Tributário Estratégico; 10. LLM em direito Empresarial, concentração em Contabilidade Geral e Tributária; 11. LLM em direito Empresarial, concentração em Direito da Regulação Ambiental da

Energia, Mineração e Infraestrutura.

4.3.1 OBJETIVOS

A Fundação Getulio Vargas (FGV), por meio de sua Escola de Direito do Rio de Janeiro desenvolveu os cursos de Pós-graduação, nível especialização, lato sensu LLM, com seus respectivos temas e ênfases, após verificar demanda em relação à falta de conhecimentos interdisciplinares aos profissionais do Direito que servisse de instrumental para lidar de forma consistente com as questões jurídicas correlatas ao fenômeno empresarial, a gestão de conflitos, questões regulatórias e suas constantes inovações.

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Atuando por meio de uma metodologia diferenciada, os cursos visam qualificar os profissionais do Direito não só com o conhecimento prático e acadêmico, mas também com interação pedagógica que promove a troca de experiências entre os próprios discentes e entre estes e o corpo docente.

Os cursos visam capacitar seus alunos, transmitindo aos participantes conhecimento técnico-jurídico na sua área de atuação, de tal maneira que o qualifique diferenciadamente no mercado profissional.

Mantém seu foco prático-instrumental, mas superando a ideia de um conhecimento jurídico estanque, encastelado ou enciclopédico, recorrendo à interdisciplinaridade.

Especificamente, os cursos de Pós-graduação encerram uma proposta de valor que objetiva aliar, de forma eficaz, um corpo docente formado por profissionais de reconhecido destaque no mercado profissional e notório saber suas nas respectivas áreas acadêmicas de conhecimento, com uma estrutura de suporte acadêmico composta por um corpo de pesquisadores e de monitores, que contribui ainda mais para a consistência didática e o comprometimento preconizado com a proposta de metodologia pedagógica participativa.

O objetivo específico dos cursos é oferecer aos discentes visão atual dos diversos ramos do Direito, enfatizando o aprendizado em disciplinas teóricas e práticas que têm relevância na atual profissional daqueles.

O programa de Pós-graduação lato sensu objetiva formar profissionais capacitados com qualificação diferenciada no mercado onde atuem quer pelo conhecimento técnico-teórico assimilado, quer pelo desenvolvimento de habilidades específicas voltadas para a formulação de alternativas e soluções criativas e inovadoras de problemas jurídicos.

4.3.2 PERFIL DISCENTE

Graduados em Direito, advogados dos setores público e privado, juízes e membros do Ministério Público.

Graduados de outras áreas de conhecimento que tenham atuação específica em algumas das áreas de concentração dos cursos de LLM em Direito Empresarial.

Destina-se, portanto, não só àqueles que já operam nos diversos ramos da área jurídica alcançados pelo curso, mas também àqueles que vislumbram aprimoramento do conhecimento nestas áreas, seja atuando como profissional liberal, seja dentro de empresas ou organizações sociais.

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4.3.3 CONCEPÇÃO

O principal aspecto que norteia a criação dos cursos está alinhado à missão de formar atores jurídicos de diversas áreas de atuação com o objetivo final de contribuir para a elevação do nível das práticas jurídicas, por meio de profissionais dotados de visão mais abrangente, conhecimentos específicos e habilidades desenvolvidas para a atuação profissional em um ambiente de constante mudança.

A gestão acadêmica e executiva dos cursos de pós-graduação lato sensu em Direito da FGV DIREITO RIO é realizada por uma equipe de profissionais responsáveis que mantêm vínculo empregatício celetista com a Fundação Getulio Vargas.

Adota-se um modelo de planejamento executivo e acadêmico profissional que articula todas as atividades do programa, sempre acompanhado de um exigente sistema de controle de qualidade, regulado pela ISO 9001.

As aulas são realizadas, duas vezes por semana, nas dependências da FGV DIREITO RIO em Botafogo e no Centro, do Rio de Janeiro, nos turnos matutino e noturno, e cada uma possui a carga horária de três horas-aula.

Os cursos de pós-graduação, nível especialização, lato sensu LLM em Direito Empresarial têm carga horária de 360 horas de aula.

O tempo despendido pelos alunos tendo em vista a realização do Trabalho de Conclusão de Curso não são computadas na carga horária dos referidos cursos.

4.3.4 METODOLOGIA

O curso visa inovar no método de ensino, valendo-se de experiências bem-sucedidas no Brasil e no exterior, sobretudo desenvolvendo-as e adaptando-as, de modo a estimular os raciocínios analíticos, críticos e propositivos, voltados para a solução de problemas.

Adota-se a metodologia participativa na qual as aulas ministradas visam possibilitar a participação ativa dos alunos não somente na construção e apreensão de conceitos trabalhados ao longo do curso, mas também na aplicação destes conceitos às suas atividades práticas.

4.3.5 CORPO DOCENTE

O corpo docente que atua nos cursos de pós-graduação em LLM em Direito Empresarial, com suas respectivas ênfases, é constituído por professores FGV DIREITO RIO e

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convidados dentre os maiores nomes do meio jurídico, destacados pela tanto no ambiente acadêmico, quanto no mercado profissional, em suas áreas de atuação.

4.3.6 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

LLM em Direito Empresarial:

1. Direito e Economia da Responsabilidade Civil

2. Direito Econômico Regulatório

3. Direito Online

4. Fundamentos de Contabilidade

5. Fundamentos de Direito Tributário

6. Fundamentos do Direito Contratual

7. Lawyering

8. Princípios de Direito do Trabalho

9. Princípios de Economia

10. Recuperação de Empresas

11. Sociedades Empresárias

Ênfases – LLM em Direito Empresarial:

1. Direito dos Contratos

2. Direito do Seguro e Resseguro;

3. Direito Marítimo – Atualidade e Tendências;

4. Direito Tributário;

5. Direito Societário e Mercado de Capitais

6. Direito Tributário

7. Direito do Trabalho;

8. Direito da Energia Elétrica: Aspectos jurídicos e Regulatórios do setor;

9. Licitações e Contratos;

10. Planejamento Tributário e Processo Tributário Estratégico;

11. Contabilidade Geral e Tributária;

12. Direito da Regulação Ambiental da Energia, Mineração e Infraestrutura

LLM em Direito Tributário:

1. Contribuições Especiais

2. Direito Constitucional Tributário

3. Normas Gerais de Direito Tributário

4. Processo Tributário

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5. Tributação Internacional e Planejamento

6. Tributação Setorial

7. Tributos Federais sobre Circulação, Produção e Comércio

8. Tributos Estaduais e Municipais sobre Circulação, Produção e Comércio

9. Tributação sobre Patrimônio

10. Tributação sobre Renda

LLM em Litigation: Novos Desafios dos Contenciosos:

1. Análise Econômica de Litígios Empresariais

2. Contencioso Ambiental - Litígios na área Ambiental

3. Contencioso Comercial Internacional

4. Direito da Concorrência - Aspectos Processuais

5. Estratégia Constitucional

6. Litígios na Área de Licitações e Contratos

7. Litígios na Área de Tecnologia e Propriedade Intelectual

8. Litígios na Área do Direito Imobiliário

9. Métodos Alternativos de Resolução de Conflitos e Arbitragem

10. Processo Administrativo Regulatório

11. Processo Administrativo Sancionador no Mercado de Capitais e no Sistema

Financeiro Nacional

12. Processo Civil

13. Processo Eleitoral

14. Processo Tributário

15. Recuperação de Empresas - Aspectos Processuais

LLM em Direito Societário e Mercado de Capitais:

1. Arbitragem no Direito Societário

2. Associações Empresariais

3. Contabilidade Societária

4. Direito das Empresas em Dificuldades

5. Direito Penal Econômico

6. Direito Processual Societário

7. Finanças Corporativas

8. Fusões e Aquisições ("M&As") e Reorganizações Societárias

9. Law and Economics

10. Mercado de Capitais

11. Organização Jurídica da Pequena Empresa

12. Organização Societária

13. Sociedade Anônima

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14. Tópicos Específicos do Direito Societário

LLM em Direito do Estado e da Regulação:

1. Administração Pública Gerencial

2. Direito Administrativo Contratual

3. Direito Ambiental

4. Direito Econômico Regulatório

5. Exigência e Administração Tributária

6. Fundamentos de Contabilidade

7. Fundamentos de Direito Constitucional

8. Gerenciamento Urbano

9. Novas Parcerias entre os Setores Público e Privado

10. Ordem Constitucional Econômica

11. Princípios de Economia

12. Responsabilidade Civil Estatal

13. Soluções Alternativas de Controvérsias no Setor Público

4.3.7 PROCESSO DE SELEÇÃO

Inscrição, avaliação curricular e entrevista com a Coordenação Acadêmica.

4.3.8 SISTEMAS DE AVALIAÇÃO

1. Avaliação dos alunos

A avaliação nos cursos de pós-graduação em Direito utiliza-se de provas individuais escritas, participação individual em sala de aula ou extraclasse, em debates por meio eletrônico (internet).

Para ser aprovado em determinada disciplina, o aluno deve obter, no mínimo média 7,0 (sete) no conjunto de avaliações realizadas, sendo 80% (oitenta por cento) desta nota referente à avaliação individual escrita, e 20% (vinte por cento) de participação individual em sala de aula ou extraclasse.

Os alunos deverão ainda realizar um Trabalho de Conclusão de Curso como requisito indispensável para a obtenção do certificado de Pós-graduação, nível especialização, lato sensu LLM em Direito, com suas respectivas ênfases.

2. Avaliação do Curso

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A avaliação de cada aula, docente e do curso, como um todo, é feita pelos discentes por meio de formulário específico.

3. Autoavaliação institucional

A avaliação realizada pela CPA.

4.3.9 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatório como requisito da certificação final para obtenção do certificado de conclusão de curso de pós-graduação, nível especialização, lato sensu LLM em Direito.

A orientação para elaboração dos TCC é realizada por membros do corpo docente, correspondente à área de escolha de assunto pelo discente.

As horas de aula destinadas à orientação do TCC não entram no cômputo da carga horária mínima (360 horas) do curso.

Os Trabalhos de Conclusão de Curso deverão obter nota mínima de 7,0 (sete) para aprovação.

4.4 O programa lato sensu de pós-graduação Rede Conveniada

A Fundação Getulio Vargas (FGV), por meio de sua Escola de Direito do Rio de Janeiro

desenvolveu os cursos de Pós-graduação, nível especialização, lato sensu LLM e MBA, com

suas respectivas ênfases, após verificar demanda em relação à falta de conhecimentos

interdisciplinares aos profissionais do Direito que servisse de instrumental para lidar de

forma consistente com as questões jurídicas correlatas ao fenômeno empresarial, a

gestão de conflitos, questões regulatórias e suas constantes inovações.

Atuando por meio de uma metodologia diferenciada, os cursos visam qualificar os

profissionais do Direito não só com o conhecimento prático e acadêmico, mas também

com interação pedagógica que promove a troca de experiências entre os próprios

discentes e entre estes e o corpo docente.

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4.4.1 OBJETIVO

Os cursos visam capacitar seus alunos, transmitindo aos participantes conhecimento

técnico-jurídico na sua área de atuação, de tal maneira que o qualifique

diferenciadamente no mercado profissional.

Mantém seu foco prático-instrumental, mas superando a ideia de um conhecimento

jurídico estanque, encastelado ou enciclopédico, recorrendo à interdisciplinaridade.

Especificamente, os cursos de Pós-graduação encerram uma proposta de valor que

objetiva aliar, de forma eficaz, um corpo docente formado por profissionais de

reconhecido destaque no mercado profissional e notório saber suas nas respectivas áreas

acadêmicas de conhecimento, com uma estrutura de suporte acadêmico composta por

um corpo de pesquisadores e de monitores, que contribui ainda mais para a consistência

didática e o comprometimento preconizado com a proposta de metodologia pedagógica

participativa.

O objetivo específico dos cursos é oferecer aos discentes visão atual dos diversos ramos

do Direito em todo o Brasil, enfatizando o aprendizado em disciplinas teóricas e práticas

que têm relevância na atual profissional daqueles.

O programa de Pós-graduação lato sensu objetiva formar profissionais capacitados com

qualificação diferenciada no mercado onde atuem quer pelo conhecimento técnico-

teórico assimilado, quer pelo desenvolvimento de habilidades específicas voltadas para a

formulação de alternativas e soluções criativas e inovadoras de problemas jurídicos.

4.4.2 PÚBLICO ALVO

Graduados em Direito, advogados dos setores público e privado, juízes e membros do Ministério Público.

Graduados de outras áreas de conhecimento que tenham atuação específica em algumas das áreas de concentração dos cursos de pós-graduação em Direito.

Destina-se, portanto, não só àqueles que já operam nos diversos ramos da área jurídica alcançados pelo curso, mas também àqueles que vislumbram aprimoramento do conhecimento nestas áreas, seja atuando como profissional liberal, seja dentro de empresas ou organizações sociais.

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4.4.3 CONCEPÇÃO

O principal aspecto que norteia a criação dos cursos está alinhado à missão de formar atores jurídicos de diversas áreas de atuação com o objetivo final de contribuir para a elevação do nível das práticas jurídicas, por meio de profissionais dotados de visão mais abrangente, conhecimentos específicos e habilidades desenvolvidas para a atuação profissional em um ambiente de constante mudança.

A gestão acadêmica e executiva dos cursos de pós-graduação lato sensu em Direito da FGV DIREITO RIO é realizada por uma equipe de profissionais responsáveis que mantêm vínculo empregatício celetista com a Fundação Getulio Vargas.

Adota-se um modelo de planejamento executivo e acadêmico profissional que articula todas as atividades do programa, sempre acompanhado de um exigente sistema de controle de qualidade.

4.4.4 CARGA HORÁRIA

Os cursos de pós-graduação, nível especialização, lato sensu LLM e MBA em Direito têm carga

horária de 432 horas de aula.

O tempo despendido pelos alunos tendo em vista a realização do Trabalho de Conclusão de Curso

não são computadas na carga horária dos referidos cursos.

4.4.5 PERIODICIDADE

As aulas são realizadas nas dependências das instituições de ensino superior conveniadas pela FGV

para realização de seus programas de cursos.

A periodicidade de aulas é quinzenal ou mensal, dependendo da localidade de realização do curso.

4.4.6 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

LLM em Direito Empresarial (com disciplinas online):

1. Direito Societário 2. Licitações e Contratos Administrativos 3. Recuperação de Empresas

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4. Fundamentos de Contabilidade 5. Responsabilidade Civil 6. Direito Contratual 7. Direito Tributário Empresarial 8. Direito Empresarial do Trabalho 9. Direito Ambiental 10. Direito Regulatório 11. Gestão de Serviços Jurídicos 12. Negociação 13. Marketing para Advogados 14. Metodologia da Pesquisa. Redação Jurídica. Português 15. Propriedade Intelectual 16. Mediação e Arbitragem (disciplina online) 17. Direito da Concorrência (disciplina online)

MBA em Direito Tributário (com disciplinas online)

1. Princípios Tributários e Limites ao Poder de Tributar 2. Legislação Tributária 3. Principais Elementos do Sistema Tributário: Fato Gerador, Lançamento, Obrigação

e Crédito Tributário 4. Impostos Federais I 5. Impostos Federais II 6. Impostos Estaduais I 7. Impostos Estaduais II 8. Impostos Municipais 9. Contribuições Sociais, de Intervenção no Domínio Econômico e de Categorias

Profissionais 10. Administração Fiscal e Contencioso Administrativo Tributário 11. Contabilidade Geral e Tributária 12. Planejamento Tributário 13. Metodologia de Pesquisa 14. Processo Judicial Tributário 15. Crimes contra a Administração Pública e a Ordem Tributária 16. Estratégia de Empresas (disciplina online) 17. Direito Societário (disciplina online)

MBA em Direito Ambiental e Sustentabilidade (com disciplinas online)

1. Fundamentos do Direito Ambiental 2. Ordem Constitucional do Meio Ambiente e Competências dos Entes Federados 3. Fundamentos do Direito Regulatório 4. Direito Administrativo Contemporâneo

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5. Proteção Judicial e Administrativa do Meio Ambiente 6. Política e Sistema Nacional do Meio Ambiente 7. Poder de Polícia Ambiental: licenciamento, compensação e fiscalização 8. Direito Ambiental das áreas protegidas: Sistema Nacional de Unidades de

Conservação, Lei Florestal e Lei da Mata Atlântica 9. Direito Ambiental das Águas 10. Direito Ambiental dos Resíduos Sólidos 11. Responsabilidades Ambientais 12. Direito Tributário Ambiental 13. Tópicos Especiais em Meio Ambiente e Sustentabilidade I 14. Tópicos Especiais em Meio Ambiente e Sustentabilidade II 15. Metodologia da Pesquisa 16. Desenvolvimento Urbano e o Estatuto da Cidade (disciplina online) 17. Responsabilidade Socioambiental (disciplina online)

MBA em Direito Civil e Processual Civil (com disciplinas online)

1. Direito Civil Constitucional 2. Direito do Consumidor e Responsabilidade Civil 3. Contratos I 4. Contratos II 5. Relações de Família à Luz do Código Civil 6. Solução de Conflitos 7. Processo nos Tribunais: teoria e prática 8. Tutela de Urgência e Tutela de Evidência 9. Tutela Jurisdicional Individual 10. Tutela Jurisdicional Coletiva 11. Microlitigação: Juizados Especiais e seus procedimentos 12. Análise Econômica do Direito 13. Sociedades Empresárias 14. Recuperação de Empresas 15. Metodologia da Pesquisa 16. Direito Imobiliário (disciplina online) 17. Argumentação Jurídica (disciplina online)

MBA em Direito do Estado e da Regulação (com disciplinas online)

1. Fundamentos de Direito Constitucional 2. Administração Pública Gerencial 3. Negociação 4. Instrumentos de Controle de Constitucionalidade 5. Direito Regulatório 6. Princípios de Economia 7. Exigência e Administração Tributária 8. Direito Administrativo Contratual

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9. Regulação Jurídica dos Serviços Públicos e das Atividades Econômicas 10. Solução Alternativa de Controvérsias 11. Fundamentos de Contabilidade 12. Direito da Concorrência 13. Direito Penal Econômico 14. Responsabilidade Civil Estatal 15. Direito Ambiental 16. Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável (disciplina online) 17. Metodologia de Pesquisa. (disciplina online)

MBA em Direito do Trabalho (com disciplinas online)

1. Direito Individual do Trabalho I – Teoria Geral e Relações de Trabalho 2. Direito Individual do Trabalho II – Contrato de Trabalho 3. Direito Individual do Trabalho III – Salário, Jornada, Períodos de Descanso e

Término da Relação de Emprego. 4. Direito Coletivo do Trabalho 5. Direito Constitucional e Direitos Humanos aplicados ao Direito do Trabalho 6. Direito Civil aplicado ao Direito do Trabalho 7. Teoria Geral do Direito Processual do Trabalho 8. Direito Processual do Trabalho – Dissídio Individual 9. Direito Processual do Trabalho – Ações Coletivas 10. Processo Cautelar e Procedimentos Especiais Trabalhistas 11. Teoria Geral da Execução – Liquidação Trabalhista 12. Execução Trabalhista 13. Recursos no Processo Trabalhista 14. Negociação Trabalhista 15. Metodologia da Pesquisa 16. Gestão de Pessoas (disciplina online) 17. Gestão do Conhecimento (disciplina online)

LLM em Direito Empresarial

1. Direito Societário I 2. Direito Societário II 3. Licitações e Contratos Administrativos 4. Recuperação de Empresas 5. Fundamentos de Contabilidade 6. Responsabilidade Civil 7. Direito Contratual 8. Direito Tributário I 9. Direito Tributário II 10. Direito Empresarial do Trabalho 11. Direito Ambiental 12. Direito Regulatório

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13. Gestão de Serviços Jurídicos 14. Negociação 15. Marketing Jurídico 16. Propriedade Intelectual 17. Solução Alternativa de Conflitos 18. Metodologia da Pesquisa

MBA em Direito Tributário

1. Legislação Tributária 2. Princípios Tributários e Limites ao Poder de Tributar 3. Relação Jurídica Tributária I 4. Relação Jurídica Tributária II 5. Contabilidade Geral e Tributária 6. Impostos Federais I 7. Impostos Federais II 8. Impostos Estaduais I 9. Impostos Estaduais II 10. Impostos Municipais 11. Contribuições Sociais, de Intervenção no Domínio Econômico e de Categorias

Profissionais 12. Tributação Internacional 13. Direito Societário 14. Administração Fiscal e Contencioso Administrativo Tributário 15. Planejamento Tributário 16. Processo Judicial Tributário 17. Crimes contra a Administração Pública e a Ordem Tributária 18. Metodologia de Pesquisa

MBA em Direito Civil e Processual Civil

1. Argumentação Jurídica 2. Direito Civil Constitucional 3. Direito do Consumidor e Responsabilidade Civil 4. Contratos I 5. Contratos II 6. Relações de Família à Luz do Código Civil 7. Soluções Alternativas de Conflitos 8. Processo nos Tribunais: teoria e prática 9. Tutela de Urgência e Tutela de Evidência 10. Tutela Jurisdicional Individual 11. Tutela Jurisdicional Coletiva 12. Microlitigação: Juizados Especiais e seus procedimentos 13. Análise Econômica do Direito 14. Direito Societário

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15. Recuperação de Empresas 16. Marketing Jurídico 17. Processo Tributário 18. Metodologia da Pesquisa

MBA em Direito do Estado e da Regulação

1. Gestão de Políticas Públicas 2. Fundamentos de Direito Constitucional 3. Administração Pública Gerencial 4. Negociação 5. Instrumentos de Controle de Constitucionalidade 6. Direito Societário 7. Direito Regulatório 8. Economia Aplicada ao Direito 9. Exigência e Administração Tributária 10. Direito Administrativo Contratual 11. Regulação Jurídica dos Serviços Públicos e das Atividades Econômicas 12. Soluções Alternativas de Conflitos 13. Fundamentos de Contabilidade 14. Direito da Concorrência 15. Direito Penal Econômico 16. Responsabilidade Civil Estatal 17. Direito Ambiental 18. Metodologia de Pesquisa

MBA em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho

1. Direito Individual do Trabalho I – Teoria Geral e Relações de Trabalho 2. Direito Individual do Trabalho II – Contrato de Trabalho 3. Direito Individual do Trabalho III – Salário, Custo Brasil e Jornada de Trabalho 4. Direito Individual do Trabalho IV – Estabilidades, Garantias de Emprego e Término

da Relação de Trabalho 5. Direito Coletivo do Trabalho 6. Direito Constitucional e Direitos Humanos aplicados ao Direito do Trabalho 7. Direito Civil aplicado ao Direito do Trabalho 8. Teoria Geral do Direito Processual do Trabalho 9. Direito Processual do Trabalho – Dissídio Individual 10. Direito Processual do Trabalho – Ações Coletivas 11. Processo Cautelar e Procedimentos Especiais Trabalhistas 12. Teoria Geral da Execução – Liquidação Trabalhista 13. Execução Trabalhista 14. Recursos no Processo Trabalhista 15. Negociação Trabalhista 16. Gestão de Pessoas

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17. Solução Alternativa de Conflitos 18. Metodologia da Pesquisa

4.4.7 METODOLOGIA

O curso visa inovar no método de ensino, valendo-se de experiências bem-sucedidas no Brasil e no exterior, sobretudo desenvolvendo-as e adaptando-as, de modo a estimular os raciocínios analíticos, críticos e propositivos, voltados para a solução de problemas.

Adota-se a metodologia participativa na qual as aulas ministradas visam possibilitar a participação ativa dos alunos não somente na construção e apreensão de conceitos trabalhados ao longo do curso, mas também na aplicação destes conceitos às suas atividades práticas.

4.5.8 CORPO DOCENTE

O corpo docente que atua nos cursos de pós-graduação em LLM em Direito Empresarial, com suas respectivas ênfases, é constituído por professores FGV DIREITO RIO e convidados dentre os maiores nomes do meio jurídico, destacados pela tanto no ambiente acadêmico, quanto no mercado profissional, em suas áreas de atuação.

4.3.9 SISTEMAS DE AVALIAÇÃO

1. Avaliação dos alunos

A avaliação nos cursos de pós-graduação em Direito utiliza-se de provas individuais escritas, participação individual em sala de aula ou extraclasse, em debates por meio eletrônico (internet).

Para ser aprovado em determinada disciplina, o aluno deve obter, no mínimo média 7,0 (sete) no conjunto de avaliações realizadas, sendo 80% (oitenta por cento) desta nota referente à avaliação individual escrita, e 20% (vinte por cento) de participação individual em sala de aula ou extraclasse.

Os alunos deverão ainda realizar um Trabalho de Conclusão de Curso como requisito indispensável para a obtenção do certificado de Pós-graduação, nível especialização, lato sensu LLM em Direito, com suas respectivas ênfases.

2. Avaliação do Curso

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A avaliação de cada aula, docente e do curso, como um todo, é feita pelos discentes por meio de formulário específico.

3. Autoavaliação institucional

A avaliação realizada pela CPA.

4.3.19 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatório como requisito da certificação final para

obtenção do certificado de conclusão de curso de pós-graduação, nível especialização,

lato sensu LLM em Direito.

A orientação para elaboração dos TCC é realizada por membros do corpo docente,

correspondente à área de escolha de assunto pelo discente.

As horas de aula destinadas à orientação do TCC não entram no cômputo da carga horária

mínima (432 horas) do curso.

Os Trabalhos de Conclusão de Curso deverão obter nota mínima de 7,0 (sete) para aprovação.

4.5 Pós-graduação EAD

A Fundação Getulio Vargas (FGV), por meio de sua Escola de Direito do Rio de Janeiro

desenvolveu os cursos de Pós-graduação, nível especialização, lato sensu à distância MBA

Executivo em Direito, com suas respectivas ênfases, após verificar demanda em relação à

falta de conhecimentos interdisciplinares aos profissionais do Direito que servisse de

instrumental para lidar de forma consistente com as questões jurídicas correlatas ao

fenômeno empresarial, a gestão de conflitos, questões regulatórias e suas constantes

inovações.

Atuando por meio de uma metodologia diferenciada, os cursos visam qualificar os profissionais do Direito não só com o conhecimento prático e acadêmico, mas também com interação pedagógica que promove a troca de experiências entre os próprios discentes e entre estes e o corpo docente.

A FGV DIREITO RIO oferece os seguintes cursos na modalidade EaD:

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1. Pós-graduação, nível especialização, lato sensu MBA Executivo em Direito

Empresarial, curso presencial com 418 horas;

2. Pós-graduação, nível especialização, lato sensu MBA em Direito Público, curso

presencial com 418 horas;

3. Pós-graduação, nível especialização, lato sensu MBA em Gestão e Business Law,

curso presencial com 418 horas.

4.6 A extensão: direito, sociedade e cultura

A FGV DIREITO RIO incentiva os docentes, os técnicos-administrativos e, principalmente, os estudantes a desenvolvam práticas de extensão e de incorporação da Cultura em ações que promovam a interação entre da Instituição com a sociedade.

O Programa de Clínicas Jurídicas se mostra campo fértil para atividades de extensão universitária. As Clínicas permitem ações concretas junto à sociedade, promovendo a inserção do aluno na vida social e comunitária, ao mesmo tempo em que integram seu processo formativo.

Essas ações compreendem:

1. A elaboração de memoriais de amici curiae a serem apresentados no Supremo Tribunal Federal, os quais versam sobre temas relevantes para o debate público e desenvolvimento do país;

2. O atendimento a empreendedores de comunidades do Rio de Janeiro, com consultoria jurídica para formalização de negócios, possibilitando a ascensão de cidadãos na pirâmide social;

3. A consultoria jurídica para formalização de ONGs, incrementando assim a capacidade organizativa da sociedade civil;

4. O desenvolvimento de trabalhos ligados à garantia e preservação dos direitos humanos, um bem cuja preservação interessa a toda sociedade;

5. A visita a órgãos públicos, tais como estabelecimentos penais, e a visita a comunidades situadas no município do Rio de Janeiro, nas quais vivem empreendedores atendidos pelo NPJ, bem assim para aproximar o aluno da realidade que o cerca;

6. A pesquisa jurídica sobre temas vinculados ao mercado de valores mobiliários, uma importante área para o desenvolvimento econômico do país;

7. A publicação dos trabalhos produzidos no âmbito do NPJ, como forma de partilhar com as comunidades acadêmica e jurídica os resultados obtidos com sua atuação.

Com as ações mencionadas, para além de possibilitar ao aluno uma formação que integre as dimensões do ensino, pesquisa e extensão, a FGV Direito Rio pretende promover a

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necessária integração entre instituição de ensino superior e comunidade, consolidando assim importante função social.

Diante desse cenário, para a realização das atividades de Estágio Supervisionado, o NPJ celebra convênios com outras entidades ou instituições, públicas ou privadas, como órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, departamentos jurídicos de empresas, escritórios de advocacia e organizações da sociedade civil.

O programa de Mestrado em Direito da Regulação promoveu três importantes eventos na área de Regulação no segundo semestre de 2014, que contaram com a participação de docentes e discentes do Mestrado: (i) o primeiro evento “Regulação, Infraestrutura e o Futuro do País”, realizado no dia 31 de julho de 2014, foi organizado em parceria com o Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da Fundação Getulio Vargas (CERI-FGV) e contou com a participação de nomes relevantes para a regulação de infraestrutura, nacionais e internacionais, dentre eles os professores do Mestrado Dra. Joisa Dutra e Dr. Floriano Azevedo, (ii) o segundo evento “Seminário Regulação Estatal no Estado do Rio de Janeiro”, organizado em parceria com a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro - AGENERSA e a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro – AGETRANSP, com apoio da Associação Brasileira de Agências de Regulação – ABAR, do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da Fundação Getulio Vargas (CERI-FGV) e da Ordem dos Advogados do Brasil – seção Rio de Janeiro, contou com a participação, como palestrantes, dos Professores do Mestrado Dr. Sérgio Guerra, Dra. Joisa Dutra e Dr. Rômulo Sampaio e ainda do Mestrando Rafael Véras, e o (iii) o terceiro evento “I Seminário Brasil x Noruega – O Crescimento das Atividades de Óleo e Gás no Brasil e os Desafios da Regulação do Apoio Marítimo e Offshore”, realizado no dia 16 de setembro de 2014, resultou de uma parceria entre a FGV DIREITO RIO, a Associação Brasileira dos Armadores Noruegueses - ABRAN, a FGV ENERGIA e o Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da Fundação Getulio Vargas - CERI-FGV, com apoio da Comissão de Direito Marítimo, Portuário e do Mar da Ordem dos Advogados do Brasil – seção Rio de Janeiro, e contou com a participação do Diretor da FGV DIREITO RIO e também professor do Mestrado Dr. Joaquim Falcão.

A FGV Direito Rio participa anualmente de 3 importantes competições abertas a equipes formadas por alunos de faculdades de direito de todas as partes do mundo, que simulam julgamentos por cortes e tribunais internacionais. São elas:

1. Willem C. Vis International Commercial Arbitration Moot é uma prestigiada competição internacional de tribunal simulado, realizada anualmente em Viena, Áustria, desde 1994. O objetivo da competição é promover estudos nas áreas de comércio internacional e as leis de arbitragem, incentivando a resolução de disputas comerciais por meio de arbitragem. Além dos alunos competidores, compõe a equipe um “coach" (ou orientador).

2. A Competição de Julgamento Simulado do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, em Washington, foi criada como uma forma de instruir advogados sobre

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o uso do sistema legal interamericano de Direitos Humanos como um meio legítimo para a promoção e a proteção dos Direitos Humanos. A competição requer que os estudantes discutam o mérito de um caso hipotético, baseado em um tema atualmente debatido dentro do sistema interamericano. Todos os competidores devem ser estudantes de direito ou seu equivalente internacional. As rodadas orais são realizadas em maio, em Washington, D.C.

3. A Competição de Julgamento Simulado em Direito do Desenvolvimento Sustentável foi criada para formar estudantes sobre como usar o sistema interamericano de Direitos Humanos como um fórum para abordar as violações dos direitos humanos - amplamente definidos - nas Américas e no Caribe. Os estudantes de direito participam de procedimentos de julgamentos simulados como os realizados na Corte Interamericana de Direitos Humanos, o que inclui a elaboração dos memoriais e participação em argumentações orais. A competição é organizada pela FGV Direito Rio em parceria com a Universidad de Los Andes Law School e Tulane University Law School. Este ano a competição será realizada no Rio de Janeiro.

A competição Willem C. Vis International Commercial Arbitration Moot é realizada apenas em inglês, enquanto que a competição de Julgamento Simulado do Sistema Interamericano de Direitos Humanos e a competição de Julgamento Simulado em Direito do Desenvolvimento Sustentável acontecem em três idiomas, com tradução simultânea (Inglês, Espanhol e Português).

Como as competições demandam um elevado nível de conhecimento dos respectivos sistemas internacionais, da doutrina especifica e de habilidades de apresentação oral, a FGV Direito Rio oferece a disciplina "Preparação para moot courts" de modo que os estudantes interessados possam ser acompanhados por 1 professor e pelos orientadores de cada equipe. Quando há interessados em número superior ao limite de competidores permitido, realiza-se uma seleção baseada em conhecimento do tema geral de cada competição bem como e habilidades de apresentação oral.

O curso tem como objetivo preparar as equipes de Moot Court da FGV Direito Rio. As atividades desenvolvidas ao longo do curso serão, assim, voltadas ao treinamento do aluno para a competição. O aluno irá desenvolver habilidades de exposição oral e deverá também participar do desenvolvimento do memorial relacionado à sua competição.

Na primeira etapa do curso há muita interação aluno-professor. Os estudantes realizam exercícios práticos em sala de aula, como treinamento gravado de exposição oral posteriormente discutido pelo grupo, avaliação de edições anteriores, discussão e treinamento com ex-participantes e uso adequado dos termos em idioma estrangeiro (quando necessário). Na segunda etapa há treinamentos específicos das equipes com simulações, discussão e aprofundamento dos argumentos jurídicos a serem empregados e sessões com professores especialistas no tema específico de cada apresentação.

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Ao final do curso, independentemente de qual seja a competição escolhida pelo aluno, ele ou ela terão adquirido técnicas de oratória, estratégias de comunicação, terão realizado pesquisa jurídica avançada, elaboração de memorial além de intenso trabalho em equipe. Quando o caso, os alunos terão vivenciado também uma viagem internacional. Os alunos recebem o auxílio da Faculdade para custear a participação.

Ademais, os alunos não são avaliados em função do resultado final de sua participação na competição. A avaliação acadêmica é feita em relação à pesquisa e elaboração do memorial. São também consideradas a participação e o desenvolvimento coletivo das atividades.

Além das atividades de extensão referidas, a FGV DIREITO RIO também incentiva ações voluntárias e engajamento em movimentos de conscientização e prevenção como alternativa de melhorias à comunidade externa e de responsabilidade social, tais como: FGV DIREITO RIO Voluntário – ações de arrecadação de doações na Páscoa, Dia das Crianças e Natal e realização de atividades recreativas com as crianças da Comunidade Pavão-Pavãozinho em Copacabana; Outubro Rosa – evento de conscientização sobre o câncer de mama realizado com as funcionárias da Escola entre outros.

4.7 A Pesquisa

A FGV DIREITO RIO investiga respostas a problemas sociais atuais e prepara profissionais para impactar o desenvolvimento do Brasil, de acordo com sua vocação profissional e em conformidade com as demandas pontuadas por sua inserção local, nacional e internacional.

A pesquisa no campo do direito articula-se interdisciplinarmente a diversas áreas com a finalidade de intercambiar conhecimentos, oferecer recursos inovadores no enfrentamento dos problemas concretos e fortalecer a cultura local e nacional para o reconhecimento internacional do país na produção de conhecimentos, na aplicação dos achados de pesquisa e na geração de novos contornos para as relações transnacionais.

A FGV é uma instituição privada, sem fins lucrativos, fundada em 1944, com o objetivo de ser um centro voltado para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, com foco na economia, na administração pública e de empresas.

Ao longo destas seis décadas, a FGV consolidou-se como um centro de excelência acadêmica, com intensa e marcante produção intelectual com a missão de avançar as fronteiras do conhecimento na área das Ciências Sociais e afins, produzindo e transmitindo ideias, dados e informações, além de conservá-los e sistematizá-los, de modo a contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do país, para a melhoria dos padrões éticos nacionais, para uma governança responsável e compartilhada, e para a inserção do país no cenário internacional.

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Marca de pioneirismo e ousadia, a FGV inaugurou, no Brasil, a graduação e a Pós-Graduação stricto sensu em Administração Pública e Privada, bem como pós-graduação em Economia, Psicologia, Ciências Contábeis, Ciências Sociais e Educação. A FGV também lançou as bases para uma economia bem fundamentada, a partir da elaboração do balanço de pagamento, das contas nacionais e dos índices econômicos. Iniciativas como essas ajudaram o profissional em busca de formação e até o cidadão comum a entenderem melhor o desempenho econômico e social brasileiro.

A FGV DIREITO RIO, criada em 2002, objetiva oferecer ao país um novo modelo de ensino jurídico, capaz de produzir lideranças para pensar o Brasil em longo prazo. Ser referência no ensino e na pesquisa do direito implica o desafio de inovar no ensino jurídico, na pesquisa, na didática e no currículo.

A FGV DIREITO RIO inova ao optar por uma metodologia plenamente participativa, em que o aluno não é mero espectador, mas sujeito ativo da aula e, para tal, a pesquisa ocupa lugar de destaque desde o início da formação.

Além dos programas de graduação e pós-graduação em Direito oferecidos em âmbito nacional, a FGV DIREITO RIO dispõe de convênios com universidades nacionais e estrangeiras que possibilitam a seus docentes e discentes participarem em seminários, palestras e intercâmbios. Dentre as instituições parceiras destacam-se Harvard Law School, Science Po Paris e a Universidade de Coimbra.

As pesquisas da FGV DIREITO RIO, de acordo com sua natureza, vêm sendo desenvolvidas dentro dos Centros de Pesquisa, a saber:

1. Centro de Pesquisas em Direito e Economia (CPDE) – criado em 2009, é um centro de estudos que tem por objetivo realizar pesquisas interdisciplinares nas áreas de interseção entre o Direito e a Economia, promovendo análises e discussões sobre os efeitos esperados de normas e decisões jurídicas sobre o comportamento dos agentes econômicos e o desenvolvimento socioeconômico do País.

São membros efetivos do CPDE professores da Escola de Direito do Rio de Janeiro, que contam com a colaboração de professores da Escola de Direito de São Paulo (Direito SP) e das Escolas de Economia do Rio de Janeiro e de São Paulo. Completam a equipe estagiários graduandos em Direito pela FGV DIREITO RIO e Economia pela Escola Brasileira de Economia e Finanças da FGV Rio.

Os pesquisadores associados do CPDE atuam em Grupos de Trabalho para o desenvolvimento de linhas de pesquisa acadêmica. Os resultados de seus estudos são divulgados por meio da publicação de artigos acadêmicos em periódicos renomados e matérias publicadas mensalmente na revista Conjuntura Econômica, produzida pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas. Além disso, o Centro procura propiciar a tradução e/ou revisão técnica de textos clássicos da literatura internacional nas áreas de direito e economia.

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2. Centro de Justiça e Sociedade (CJUS) – tem a missão de produzir conhecimento sobre o papel institucional e o modo de funcionamento do Poder Judiciário e das outras instituições do sistema de justiça. As atividades do Centro são orientadas não somente para a produção de conhecimento, mas também para colaborar com a modernização do Judiciário e das instituições do sistema de justiça, assim como fomentar a pesquisa e o desenvolvimento das carreiras jurídicas na área pública. Neste sentido, o CJUS conta com o apoio de diversos tribunais, empresas e instituições do terceiro setor.

O DNA do CJUS está ligado, desde o início, tanto à análise compreensiva e à visão transformadora do sistema de justiça, como ao municiamento dos membros desse sistema e de toda a sociedade civil com informações e propostas de melhoria dos indicadores relacionados à efetivação da justiça visando à consolidação da democracia no país.

O Centro reúne pesquisadores dedicados ao estudo e discussão de temas ligados a: (i) modernização administrativa das instituições do sistema de justiça brasileiro (novas formas de gestão e novas práticas judiciais), (ii) acesso da sociedade aos serviços jurisdicionais e configuração de novas demandas de acesso à Justiça, (iii) redução de litigância e soluções alternativas na resolução de conflitos, (iv) políticas públicas e promoção de direitos sociais a partir do sistema de justiça, (v) relações entre Justiça, Política e Sociedade, e (vi) produção e sistematização de estatísticas sobre o sistema de justiça brasileiro.

Além da realização de pesquisas, o centro visa difundir conhecimento e provocar discussões sobre desenho de pesquisa e utilização de metodologias empíricas de pesquisa no campo do Direito, voltados à compreensão, reforma e formulação de análises e diagnósticos sobre o Poder Judiciário brasileiro e as demais instituições que compõem o sistema de justiça.

3. Centro de Direito e Meio Ambiente (CDMA) – tem a missão institucional de produzir conhecimentos inovadores para aprimorar e consolidar cada vez mais o direito ambiental nacional e internacional, sob uma perspectiva aberta e interdisciplinar. Por meio de diversos instrumentos jurídicos, tais como o direito constitucional, administrativo, civil e internacional, busca-se aprimorar o direito ambiental para que ele se adéque à complexidade do regime constitucional brasileiro e das diferentes demandas e interesses que pautam as relações internacionais. Outras áreas do conhecimento como a economia e as ciências sociais estão diretamente ligadas às pesquisas do programa.

O CDMA tem como foco estudar e promover a efetividade do direito ambiental. Para tanto, os métodos empíricos e a análise jurisprudencial são privilegiados para que os estudos sejam coerentes com a realidade. Além disso, parcerias com atores ligados a políticas ambientais são priorizadas. A sociedade civil organizada, o Ministério Público, o Poder Judiciário, a Defensoria Pública e o setor produtivo são parceiros potenciais do CDMA.

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4. Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) – fundado em 2003, o CTS tem a missão institucional de estudar as implicações jurídicas, sociais e culturais advindas do avanço das tecnologias da informação e da comunicação. Suas atividades são desenvolvidas com foco na investigação acadêmica e na divulgação científica que possam impactar a formação de políticas públicas comprometidas com a democracia, os direitos fundamentais e a preservação do interesse público no progresso tecnológico.

Suas pesquisas e publicações são conduzidas por pesquisadores com formação não apenas jurídica. A diversidade de especializações permite que os projetos contem com uma perspectiva multidisciplinar, abrangendo temas diversos e pouco usuais em centros de estudos jurídicos. Junto às demais escolas da FGV, o CTS contribui para a formação dos alunos da Graduação e Pós-graduação.

O CTS mantém ampla interlocução com parceiros externos, dialogando com governo, sociedade civil, empresas e outras instituições de ensino. Por possuir experiência em processos de discussão legislativa por meio de plataformas digitais, participa ativamente na elaboração de projetos de lei e demais políticas públicas no Brasil e no exterior.

4.8 Internacionalização

A FGV DIREITO RIO possui uma coordenação de Relações Institucionais para a ampliação de parcerias e de fronteiras internacionais.

A internacionalização da escola e o enriquecimento da formação de nossos alunos são objetivos centrais da Coordenação de Relações Institucionais. Para tanto, serão desenvolvidas diversas atividades que visam o engajamento internacional de nossos professores, pesquisadores e alunos, tais como:

1. Programas de intercâmbio para alunos e professores com universidades estrangeiras renomadas;

2. Seminários proferidos por palestrantes internacionais para nossos alunos ao longo do ano letivo;

3. Cursos de verão para alunos nacionais e estrangeiros; 4. Pesquisas em conjunto entre professores da FGV DIREITO RIO e de universidades

estrangeiras.

Através do programa de intercâmbio, o aluno poderá aprofundar o estudo de determinados temas e ter contato com um sistema jurídico distinto do brasileiro. Ademais, a vivência internacional permite o contato com diferentes culturas e a troca de experiências e ideias com pessoas de diversas partes do mundo. Sendo assim, o programa de intercâmbio contribui tanto para a formação profissional e acadêmica do aluno quanto para seu desenvolvimento pessoal.

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4.9 Intercâmbio

A FGV DIREITO RIO possui dois programas de intercâmbio: o Programa Intercâmbio Brasil e o Programa de Intercâmbio Internacional.

4.8.1 PROGRAMA INTERCÂMBIO BRASIL

O Programa Intercâmbio Brasil foi criado em 2012 a fim de contemplar instituições brasileiras de excelência, mais especificamente instituições públicas e privadas que tenham um programa inovador academicamente. Objetiva-se a saudável troca de experiências entre estudantes de Direito e ciências afins. Essa iniciativa permite uma maior flexibilidade do currículo, o que gera um benefício imediato para o aluno: diversifica o rol das disciplinas a serem cursadas, possibilita a interdisciplinaridade e a sintonia da Escola com as demandas profissionais de um mercado globalizado. Além de enriquecer a formação dos alunos, o programa de intercâmbio também contribui para o desenvolvimento do país, um dos principais objetivos da FGV, e para a nacionalização da escola, uma das metas da FGV DIREITO RIO.

INSTITUIÇÕES INTERCÂMBIO BRASIL

LOCAL FACULDADE

Bahia Faculdade Baiana de Direito

Brasília Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

Pará Faculdade Ideal

Paraná

Centro Universitário Curitiba - UNICURITIBA

Faculdades Integradas de Foz de Iguaçu - Unifoz

Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Rio Grande do Sul

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

São Paulo Escola de Direito de São Paulo da FGV – FGV Direito SP

Universidade de São Paulo - Campus Ribeirão Preto

4.8.1 PROGRAMA INTERCÂMBIO INTERNACIONAL

Através do Programa de Intercâmbio Internacional o aluno poderá aprofundar o estudo de determinados temas e ter contato com um sistema jurídico distinto do brasileiro. Ademais, a vivência internacional permite o contato com diferentes culturas e a troca de experiências e ideias com pessoas de diversas partes do mundo. Sendo assim, o programa de intercâmbio contribui tanto para a formação profissional e acadêmica do aluno quanto para seu desenvolvimento pessoal. Desde 2008 foram firmados 30 convênios entre

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Universidades estrangeiras e a FGV DIREITO RIO. Além da modalidade tradicional de intercâmbio, a Escola também oferece oportunidades de cursos internacionais de curta duração e bolsas de estudos.

INSTITUIÇÕES INTERCÂMBIO INTERNACIONAL

LOCAL FACULDADE

América do Sul

Universidad Austral - Buenos Aires, Argentina

Universidad de Los Andes - Bogotá, Colômbia

Universidad de San Andrés - Buenos Aires, Argentina

Universidad del Pacífico - Lima, Peru

Universidad Metropolitana de Caracas - Caracas, Venezuela

América do Norte

Harvard Law School - Massachusetts, EUA

Indiana Maurer School of Law - Bloomington, EUA

McGill University - Montreal, Canada

Osgoode Hall Law School (York University) - Toronto, Canadá

Pace University School of Law - Nova York, EUA

University of Houston Law Center - Texas, EUA

University of Illinois at Urbana-Champaign - Illinois, EUA

University of Miami School of Law - Flórida, EUA

University of Minnesota Law School - Minnesota, EUA

Ásia China University of Political Science and Law - Pequim, China

IDC Herzliya Radzyner School of Law - Herzliya, Israel

Europa

Albert-Ludwigs Universitat Freiburg - Freiburg, Alemanha

EBS Law School - Wiesbaden, Alemanha

Institute of Law and Finance at the Johannes Wolfgang Goethe Universität - Frankfurt, Alemanha

Sciences Po Lille - Lille, França

Sciences Po Paris - Paris, França

Tilburg University - Tilburg, Holanda

Universidad Carlos III de Madrid - Madrid, Espanha

Universidad Francisco de Vitoria - Madrid, Espanha

Universidad Pompeu Fabra - Barcelona, Espanha

Universidade Católica Portuguesa - Lisboa, Portugal

Universidade de Coimbra - Coimbra, Portugal

Universidade de Lisboa - Lisboa, Portugal

Università Degli Studi Di Salerno - Salerno, Itália

Université Paris-Dauphine - Paris, França

Université Toulouse 1 Capitole - Toulouse, França

University of St. Gallen. - St. Gallen, Suíça

Westfälische Wilhelms-Universität Münster - Munster, Alemanha

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4.10 O perfil do corpo docente

O cenário nacional do ensino em determinadas áreas aponta a dupla função do profissional. No caso específico do Direito, a concorrência com um mercado de trabalho mais atraente do ponto de vista financeiro tem afastado profissionais talentosos do exercício docente em formato de dedicação exclusiva.

A FGV DIREITO RIO emprega esforços na superação dessa realidade e, desde sua origem, investe na profissão jurídica de natureza acadêmica com o objetivo de:

1. Estimular a reflexão do direito como problema de pesquisa e não apenas como dogmática;

2. Articular o direito a outras áreas do conhecimento para promoção de conhecimentos interdisciplinares;

3. Adotar a postura interdisciplinar também na proposição de práticas jurídicas; 4. Instigar a utilização de novos métodos de ensino e de pesquisa no direito; 5. Compreender a função e o uso social da lei enquanto processo de

aperfeiçoamento contínuo e atrelado aos aspectos históricos da sociedade; 6. Vincular o ensino e a pesquisa no direito às demandas sociais da atualidade; 7. Conectar teoria e prática do direito ao processo de aperfeiçoamento das

instituições jurídicas; 8. Enfatizar a responsabilidade de professores, pesquisadores e estudantes no

processo de transformação social.

A ausência de especialização docente na formação inicial dos cursos de Direito impõe a procura criativa de conhecimentos sobre o processo ensino-aprendizagem baseada em situações requeridas pela prática, o que tanto justifica engajamentos e inovações adequadas à realidade da sala de aula que exige a relação entre teorias e as aplicações práticas como o aprofundamento metodológico e o surgimento de recursos de didáticos.

É nesse contexto que a experiência inovadora da FGV DIREITO RIO se conduz a direção da missão institucional de ser referência no ensino e na pesquisa do direito. Casos concretos de ensino são, por um lado, objeto de formação dos professores e, por outro, de investigação e desenvolvimento dos procedimentos didáticos do profissional docente.

A investigação da própria prática pelo docente da FGV DIREITO RIO e a discussão com seus pares permite a organização dos conhecimentos acadêmicos e dos específicos da área e a sistematização do ensino atrelada à complexidade das situações de sala de aula demandas pela realidade concreta.

As relações entre métodos didáticos e a especificidades das situações de ensino garantem analises sobre conhecimentos profissionais próprios da docência, valorizam o trabalho docente e o consequente investimento exclusivo desta profissão.

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A valorização docente pode ser verificada pelo crescente número de professores tanto com titulação em cursos de pós-graduação stricto sensu como com enquadramento em regime de tempo integral e parcial, conforme GRÁFICOS abaixo.

GRÁFICO 2: Regime de contratação docente da FGV DIREITO RIO

GRÁFICO 3: Titulação dos professores da FGV DIREITO RIO

Embora os docentes apresentem maior qualificação profissional em suas áreas de atuação, a formação didático pedagógica requer atenção especial e complementar no interior da própria instituição. Por este motivo, a FGV DIREITO RIO possui um Programa de Formação Didática – o Espaço Docente com atividades específicas e continuamente

33,34%

40,79%

50,82% 56,60%

50,98%

9,87%

30,26%

32,78%

30,19%

45,10%

56,79%

28,95%

16,40% 13,21%

3,92%

2010 2011 2012 2013 2014

REGIME

TI

TP

H

39,50% 42,11%

45,90%

54,72% 50,98%

40,74% 44,73%

42,62%

35,85% 33,33%

16,06% 13,16% 11,48% 9,43% 9,80%

3,70% 0,00% 0,00% 0,00%

5,88%

2010 2011 2012 2013 2014

TITULAÇÃO

Doutor

Mestre

Especialista

Graduado

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desenvolvidas de discussão, reflexão e aprimoramento das práticas que envolvem o processo ensino-aprendizagem do Direito.

De acordo com projeto pedagógico de curso, a preparação do professor para se engajar no processo de reflexão crítica e no de construção criativa do ensino e da pesquisa do Direito torna-se é exigência fundamental. Além do Espaço Docente, os docentes recebem estimula à pesquisa, à participação em eventos acadêmicos, à publicação e às trocas entre instituições.

4.11 O perfil do corpo técnico-administrativo

A FGV DIREITO RIO possui um corpo técnico-administrativo altamente qualificado para apoiar técnica, administrativa e operacionalmente o cumprimento dos objetivos e metas expressos neste PDI com relação às atividades acadêmicas e administrativas de ensino, pesquisa e extensão.

Atualmente, a instituição conta com 74 funcionários que atuam nas áreas de gestão, administrativa e operacional. Destes, aproximadamente 25% possuem pós-graduação stricto sensu, em torno de 25% são especialistas, 30% têm graduação e apenas 19% possuem ensino médio. A tabela abaixo evidencia o crescimento da qualificação profissional dos funcionários.

Tabela 2: Grau de escolaridade do corpo técnico-administrativo

NÍVEL DE ESCOLARIDADE 2011 2012 2013 2014

Doutorado 7 8 9 5

Mestrado 7 8 5 14

Especialização 14 17 12 19

Graduação completa 17 16 16 22

Ensino Médio completo 16 17 13 14

Ensino Fundamental completo 1 1 1 0

Sem escolarização 0 0 0 0

TOTAL 62 67 56 74

A partir de 2013, verifica-se o aumento do número de mestre, especialistas e graduados em decorrência de incentivos institucionais para a formação continuada. O declínio da quantidade de doutores deve-se à abertura de diversos concursos públicos nas áreas educacionais e jurídicas como reflexo da busca profissional pela estabilidade na carreira.

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Gráfico 4: Nível de escolaridade dos funcionários técnico administrativos da FGV DIREITO RIO

A administração do referido corpo é realizada pelo setor de Gestão de Pessoas, por meio do desenvolvimento profissional e da valorização do aspecto humano e pessoal implicado na criação de soluções e de processos eficientes ao cumprimento da missão institucional, de seus objetivos e metas, bem como da satisfação no desempenho das atribuições correlatas aos cargos.

4.12 O Processo seletivo

Nos procedimentos de seleção e contratação de funcionários, a FGV DIREITO RIO privilegia os

seguintes aspectos:

1. Adequação do perfil exigido;

2. Capacidades demandadas pela vaga; 3. Potencial criativo na gestão ou execução dos processos.

O processo seletivo pode ser resumidamente descrito conforme os seguintes passos:

1. Solicitação de contratação por algum setor; 2. Identificação do perfil adequado às atribuições funcionais; 3. Posicionamento na composição de cargos e salários; 4. Aprovação da abertura de vaga pela diretoria; 5. Divulgação da vaga por edital, e-mail, site entre outros; 6. Análise de currículos; 7. Realização de entrevistas; 8. Aplicação de dinâmicas de grupo e/ou testes de habilidades; 9. Aulas didáticas, nos casos de contratação de professores. 10. Comunicação do resultado ao candidato selecionado.

7 8 9

5 7/ 8/ 5

14/ 14

17/

12

19 17 16 16

22

16 17

13 14

1 1 1 0/ 0 0 0 0 0

5

10

15

20

25

2011 2012 2013 2014

Nível de Escolaridade

Doutorado Mestrado

Especialização Graduação completa

Ensino Médio completo Ensino Fundamental completo

Sem escolarização

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Quanto ao processo de admissão, a FGV DIREITO RIO possui um Programa de Integração que consiste de apresentação sobre a FGV, de modo geral, e da FGV DIREITO RIO, especificamente, com o objetivo de integrar os novos colaboradores ao ambiente de trabalho, fornecer informações sobre normas e procedimentos, além de esclarecer eventuais dúvidas.

O Programa de Integração prevê um encontro de Boas Vindas onde o novo funcionário recebe informações necessárias para o início de suas atividades na FGV DIREITO RIO sobre: benefícios; assistência médica e odontológica, restaurante, vale transporte, previdência, entre outros.

5. INFRAESTRUTURA

Conforme previsto no PDI vigente no quinquênio anterior, a FGV DIREITO RIO investiu na oferta das condições de trabalho no que se a melhoria da infraestrutura física e acadêmica da instituição.

5.1 Infraestrutura física

Localizada na Praia de Botafogo, a FGV DIREITO RIO ocupa o 8º, 9º e 13º andares do prédio sede da Fundação Getúlio Vargas. Além de constar com instalações do prédio da Candelária, no Centro da cidade.

As instalações foram projetadas para atender adequadamente o pleno desenvolvimento das atividades acadêmicas e administrativas, salas de aula, instalações administrativas para docentes e coordenações de cursos são dimensionadas de acordo com o tamanho e a necessidade de trabalho das equipes. Tratamento acústico, iluminação, climatização, mobiliário e equipamentos de informática encontram-se ajustados às demandas de trabalho.

A FGV DIREITO RIO possui:

1. Sanitários femininos e masculinos de acordo com a lei de acessibilidade (LEI Nº 10.098/2000);

2. Áreas de convivência que comportam atividades culturais e de lazer; 3. Copas equipadas com geladeira, pia, micro-ondas, utensílios de cozinha, cafeteira,

máquina de café expresso (convênio firmado entre FGV e Café Pilão), máquinas de refrigerante, sucos, biscoito e afins.

4. Auditórios com mobiliário e aparelhagem de som e vídeo; 5. Biblioteca e laboratórios de informática com acesso a impressoras; 6. Salas equipadas com Polycom para a transmissão de conteúdo de voz e vídeo na

promoção de estratégias de colaboração comunicativa;

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7. Sistema de Videoconferência com tecnologia de última geração para o contato visual e sonoro entre grupos e a comunicação pessoa-a-pessoa em tempo real com

recursos de cooperação entre os usuários, partilhamento de dados, informações e materiais de trabalho.

As instalações passam por procedimentos permanentes de conservação e limpeza, além de se encontrarem ajustadas ao número de usuários. Serviços de pintura, limpeza de ar condicionado ocorrem a cada seis meses, a lavagem de carpete é bimestral, a manutenção da rede wi-fi dá-se mensalmente e, por fim, equipes de trabalho limpam diariamente todos os locais, conforme a demanda de cada setor.

5.1.1 ESPAÇOS DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO INTEGRAL (TI)

Todos os professores de tempo integral da FGV DIREITO RIO possuem individuais salas equipadas com computador, armários, gaveteiros e telefone. Todas as salas possuem:

1. Janelas que permitem iluminação natural da luz solar e circulação de ar;

2. Iluminação artificial projetada para as necessidades de trabalho;

3. Tratamento acústico com paredes de dry-wall (em sua maioria) que absorve

boa parte da energia transmitida e permite a absorção do som, reduzindo a

transmissão dos ruídos tanto para dentro como para fora;

4. Portas de madeira com chave;

5. Ar condicionado;

6. Cadeiras e mesas de trabalho confortáveis e adequadas às necessidades

produção intelectual e atendimento discente.

5.1.2 ESPAÇOS DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DE CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS

As atividades administrativas são ajustadas às demandas de cada setor e compostas de sala privativa para a coordenação geral e sala de reunião de equipes, bem como para as atividades das coordenações de área.

Todos os funcionários possuem mesa individual com computador para o desenvolvimento de suas atividades com acesso a impressoras, gaveteiro e armário, conforme necessidades de organização do trabalho em dimensões adequadas de atendimento aos usuários.

Nas mesmas condições acima mencionada, há ainda 2 salas para desenvolvimento de atividades de professores visitantes.

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5.1.3 SALA DE PROFESSORES

A FGV DIREITO RIO dispõe de sala de professores equipada com mesa de reunião e cadeiras, estações de trabalho com computadores, sistema de conference call e armários com escaninho para todos os professores.

No 13º andar, a IES possui outra sala destinada a reuniões de equipe, grupos de pesquisa, professores e atendimento a alunos da graduação e da pós-graduação.

As salas encontram-se em condições ideias de acústica, limpeza, conservação, iluminação, comodidade, refrigeração, de acordo com o número de professores e usuários.

5.1.4 SALAS DE AULA

Conforme previsto no PDI com vigência do quinquênio anterior, a FGV DIREITO RIO ampliou o número de salas de aula e auditórios. Em todos os espaços, existem projeção multimídia em tela retrátil com e com controle remoto, sonorização com uso de microfones de lapela, além de microcomputador em bancada individual, para uso dos professores com acesso à internet através do sistema de rede interna e wi-fi.

Atualmente, a FGV DIREITO RIO possui diferentes tipos de sala de aulas. Os auditórios foram ampliado de 6 (seis) para 8 (oito), são destinados às aulas com maior número de alunos matriculados, em geral comportam alunos do primeiro ao sexto período. São salas de amplas salas de aulas no formato de anfiteatro com bancadas fixas que comportam de 50 a 66 alunos. Em todos os 8 (oito) auditórios, as bancadas têm pontos elétricos para instalação de laptops, com conexão à rede de informática da FGV através rede sem fio.

A FGV DIREITO RIO oferece instalações adequadas para o pleno desenvolvimento de atividades acadêmicas, com salas de aula para grupos menores, em que se realizam aulas das disciplinas eletivas e atividades complementares com cadeiras dentro dos padrões ergonômicos, mesa para usos do professor com computador e acesso à intranet e a internet, equipamento multimídia, microfone de lapela.

As salas foram projetadas para atender as necessidades mobiliárias e de circulação de pessoas, ventilação, iluminação, acessibilidade, conservação, refrigeração, o que confere aos usuários comodidade, ergonomia e condições de salubridade para o desempenho das atividades requeridas no processo ensino-aprendizagem.

5.1.5 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

Os laboratórios de informática encontram-se disponíveis aos alunos, professores e pesquisadores com computadores ligados ao pool de impressoras e conecção à internet em diferentes andares do prédio sede.

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A disposição de laboratórios de informática nos diferentes andares potencializa o intercâmbio e a convivência dos estudantes dos diferentes cursos. E facilita ainda o trabalho acadêmico interdisciplinar, através do qual alunos buscam formação complementar ao realizar disciplinas eletivas oferecidas nos diversos cursos da FGV no Rio de Janeiro, tais como o CPDOC (Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil e Escola de Ciências Sociais), a EBAPE (Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresa), EPGE (Escola de Pós-Graduação em Economia) e a EMAp (Escola de Matemática Aplicada).

No 8º, 9º e 13º andares, localizam-se salas de informática para os alunos da FGV DIREIT RIO, conforme:

1. Sala com 23 computadores DELL 380/2G/500 G HD, no 8º andar; 2. Sala com 16 computadores DELL 380/2G/500 G HD, no 9º andar; 3. Laboratório 1332 com 51 computadores DELL FX 160 ATOM 1.6/2G/80 HD, no 13º

andar; 4. Laboratório 1330 com 20 computadores LENOVO 7303/Dual-core 2.6/2G/320G

HD, no 13º andar; 5. Laboratório com 34 computadores LENOVO 7303/Dual-core 2.6/2G/320G HD, no

7º andar.

Além destes, os usuários podem fazer uso do laboratório 422 com 30 computadores LENOVO 7303/Dual-core 2.6/2G/320G HD, no 4º andar e de outro laboratório, no 10º andar, com 14 computadores DELL 380/2G/500 G HD.

5.1.6 SEGURANÇA

O prédio da FGV que abriga as atividades acadêmicas e administrativas da FGV DIREITO RIO atende às normas de segurança no tocante a pessoas e equipamentos, tendo sido aprovado por vistoria do Corpo de Bombeiros.

Há extintores, escada de incêndio e áreas de circulação. O acesso ao prédio é controlado com uso de cartões magnéticos para funcionários e alunos. Visitantes são fotografados na entrada e recebem cartão provisório de acesso com liberação de saída condicionada ao depósito do mesmo.

Além do serviço de vigilância nas áreas de circulação comum de pessoas, a FGV DIREITO possui sistema de segurança especializado e câmeras de circuito fechado de TV.

5.1.7 MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO

A manutenção predial é feita pela empresa terceirizada Araujo Abreu S/A e conta com a supervisão de dois engenheiros efetivados nos quadros da Instituição. O sistema de refrigeração é realizado pela JAP Ltda. O total de profissionais envolvidos na área de manutenção somam 32.

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5.1.8 RECURSOS TECNOLÓGICOS

A FGV DIREITO RIO disponibiliza aos alunos avançada estrutura de informática, dotada de computadores, impressoras em rede, permitindo acesso à internet, intranet acadêmica, e-mails e softwares.

Através da do sistema intranet, alunos obtêm informações sobre o curso, tais como, disciplinas, horários, locais de aula, material didático, bibliografia por disciplina, perfil dos professores, e das disciplinas. Além de contarem com atendimento personalizado pela secretaria.

Os recursos audiovisuais não instalados nas salas de aula ou nos auditórios encontram-se disponíveis mediante agendamento prévio, tais como, televisão, aparelhos de som, máquinas fotográficas, filmadoras, entre outros.

5.2 Infraestrutura acadêmica

A FGV DIREITO RIO concebe organização acadêmica como reflexo de sua filosofia de trabalho, como expressão da missão de formar líderes para pensar o Brasil do século XXI e ser referência no ensino e na pesquisa do Direito. Por isso, coloca à disposição da comunidade acadêmica condições adequadas de desenvolvimento das atividades, conforme as diretrizes pedagógicas que orientam suas ações, atendendo ao conjunto de normas vigentes.

5.2.1 BIBLIOTECA

O acervo bibliográfico da FGV DIREITO RIO é mantido pela FGV e controlado por um sistema integrado de bibliotecas composto por três unidades: Biblioteca Mario Henrique Simonsen (BMHS), no Rio de Janeiro, com 81.695 títulos e 170.511 publicações; Biblioteca A. Boedecker Library (BKAB), em São Paulo, com 67.092 títulos e 124.121 publicações; e Biblioteca de Brasília, com 4.480 títulos e 6.350 publicações. Todas são interconectadas e integradas.

Além disso, através da Biblioteca Digital é possível ter acesso aos sistemas formados pela base de dados, pelo gerenciador de artigos científicos e pelo gerenciador de congressos.

Semestralmente, as bibliografias indicadas são informadas aos responsáveis pela biblioteca que mantém o acervo para o acesso dos usuários.

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5.2.2 A BIBLIOTECA MARIO HENRIQUE SIMONSEN

Criada em dezembro de 1945, como Biblioteca Central, passou a denominar-se Biblioteca Mario Henrique Simonsen (BMHS) em dezembro de 1997 em homenagem a Mario Henrique Simonsen, ex-Ministro da Fazenda e Vice-Presidente da Fundação Getulio Vargas, falecido no mesmo ano. Possui importante e tradicional acervo nas áreas de Administração, Ciência Política, Direito, Economia, Finanças, História do Brasil e Sociologia. Utiliza o sistema informatizado de gerenciamento de Bibliotecas SOPHIA, que contempla as principais funções de uma Biblioteca, possibilitando consulta, empréstimo e reservas via Web. Participa das redes de trabalho cooperativo Bibiliodata, CCN, COMUT e do grupo de Compartilhamento de Bibliotecas de Instituições de Ensino Superior do Estado do Rio de Janeiro - CBIES-RJ. É filiada ao Conselho Regional de Biblioteconomia – 7ª Região - CRB-7 e a Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias - CBBU.

A BMHS possui home page (www.fgv.br/bibliotecas/rj), em que disponibiliza o catálogo online, acesso às bases de dados assinadas pela FGV e informações sobre todos os serviços oferecidos.

A BMHS tem por missão “Gerenciar a informação e o conhecimento, para dar suporte aos trabalhos desenvolvidos pela Fundação Getulio Vargas, nas áreas de ensino e pesquisa, estendendo sua atuação à comunidade acadêmica em geral”.

Objetiva, assim, adquirir, processar, conservar e disseminar o acervo bibliográfico; prover suporte às pesquisas desenvolvidas pelo corpo docente e discente; preservar a produção editorial da Fundação Getúlio Vargas e oferecer serviços de qualidade, através de coleta, tratamento, recuperação e disseminação da informação, visando ao atendimento do corpo docente e discente da FGV, como também pesquisadores e funcionários da Instituição, bem como à comunidade acadêmica em geral.

O acervo encontra-se organizado em estantes próprias, com livre acesso. Está instalado em local com iluminação natural e artificial adequada e as condições para armazenagem, preservação e disponibilização atendem aos padrões exigidos. Há extintor de incêndio, sinalização bem distribuída e ambiente condicionado.

A BMHS disponibiliza os seguintes serviços: consulta local; empréstimo domiciliar; empréstimo entre Bibliotecas; reserva de material; sala multimídia equipada com ar condicionado, TV, DVD, Vídeo Cassete, TV a Cabo e computador; Caixa de devolução de livro; Rede Wireless; levantamento bibliográfico; comutação bibliográfica; elaboração de ficha catalográfica; orientação quanto à normalização bibliográfica (normas Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT); serviço de reprografia, visitas orientadas e a capacitação de usuários através de cursos, workshops e palestras em aulas inaugurais no início do ano letivo, ou início de curso e em disciplinas de metodologia da pesquisa, quando convidados pelos professores, sobre as bases de dados disponibilizadas pelas Bibliotecas e fontes de pesquisa.

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A BMHS está sob a responsabilidade gerencial de um bibliotecário e conta com uma estrutura organizacional composta pelo Setor de Processamento Técnico, Setor de Referência e Circulação, Setor de Desenvolvimento de Coleções e pelo Setor de Apoio Administrativo.

A BMHS possui regulamento e regimento próprios, bem como normas para utilização de seu espaço e serviços, tudo disponível em seu site: http://Bibliotecadigital.fgv.br/site/bmhs/normas. Dispõe de meios de comunicação com os usuários através da caixa de sugestão, fale conosco na página da BMHS, e-mail, telefones e através das redes sociais: Twitter e Facebook, onde também, compartilha informações, anuncia novidades e outros.

A consulta ao acervo é de livre acesso aos usuários internos: corpo discente, docente, funcionários e ex-alunos da FGV e aos externos: docentes, pesquisadores, alunos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado de outras instituições. Os usuários externos só podem ter acesso à Biblioteca mediante apresentação de documento da Instituição a que estão vinculados.

O acesso às coleções especiais (acervo bibliográfico da FGV e obras raras) é limitado aos usuários internos. Para a consulta, é necessária a solicitação no Balcão de Empréstimo. As obras de referência e coleções especiais estão disponíveis apenas para consulta na própria Biblioteca.

A Biblioteca oferece um Ambiente de Acessibilidade e Tecnologia Assistiva – uma iniciativa de compromisso social, de solidariedade e especialmente de cidadania, atendendo não somente à Comunidade FGV, mas beneficiando os demais segmentos da sociedade, em ambiente de trabalho inclusivo. Desta forma, disponibiliza sanitário preparado para receber Portadores de Necessidades Especiais, duas mesas ergonômicas especiais para cadeirantes, equipadas com suporte para monitor multidirecional e suporte para livros multidirecional, computadores equipados com monitores de 23 polegadas, teclado ampliado e com softwares leitores de tela: DosVox, NVDA e JAWS que se destinam a facilitar o acesso de deficientes visuais aos computadores. O espaço conta também com um Ampliador de Caracteres Automático – myReader 2 - que amplia as letras, projeta e dá acessibilidade para quem tem baixa visão e um Digitalizador e Leitor Autônomo – POET COMPACT2+ - que transforma o texto impresso em voz, sem uso do computador.

A BMHS, em parceria com os Diretórios Acadêmicos e Empresa Jr, promovem sistematicamente Campanhas de preservação do acervo, com exposição dos livros danificados; Trote Solidário, onde os calouros apagam os livros rabiscados da Biblioteca, objetivando assim, conscientizar os alunos sobre a preservação do acervo e criar uma maior integração entre os alunos dos cursos de Economia, Matemática, Administração, História, Ciências Sociais, Direito e Biblioteca; Feira da Troca de Livros, uma iniciativa de incentivo à leitura, onde se leva um livro que não utiliza mais e troca por outro de seu interesse; Campanhas de Natal, onde o aluno doa livros infantis e tem a multa da Biblioteca abonada – os livros são doados a instituições carentes da Comunidade.

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A Biblioteca Mario Henrique Simonsen – BMHS ocupa uma área total de 1.350,64 m2, assim distribuída:

Tabela 3: Espaço físico da BMHS

ESPAÇO FÍSICO DA BIBLIOTECA MARIO HENRIQUE SIMONSEN (em metros quadrados)

7º andar

Acervo Área p/ usuário

Administração Circulação Hall Sanitários Total

683,66 138,67 235,35 146,25 105,03 41,68 1.350,64

A TABELA a seguir mostra o acervo da BMHS:

Tabela 4: Acervo BMHS

ANO / 2013

Totais Variação

Tít. Ex. Tít. Ex.

Livro (impresso em papel) 77.983 108.213 1.613 3.614

DVD/Vídeo 1.097 1.566 114 120

Fotografia 0 0 0 0

Publicação eletrônica 838 1.146 196 236

Tese/Dissertação 6.614 6.971 256 259

Música (impressa) 1 4 -4 -1

Gravação Sonora (não musical) 1 2 0 1

Gravação Sonora (musical) 1 2 -16 -26

Material misto 3 15 0 12

Artefatos Tridimensionais e objetos

0 0 0 0

TOTAL - OBRAS EM GERAL 86.538 117.919 2.159 4.215

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Em papel 1.262 66.709 3 1.531

Eletrônicos 76 566 -31 -29

TOTAL 1.338 67.275 -28 1.502

ANALÍTICAS DE PERIÓDICOS

Em papel 8.198 - 72 -

Eletrônicos 1 - 1 -

TOTAL 8.199 - 73 -

ANALÍTICAS DE MONOGRAFIAS

Em papel 79 - 11 -

Eletrônicos 0 - 0 -

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TOTAL 79 - 11 -

BASES DE DADOS

Em papel 3 - -1 -

Eletrônicos 0 - 0 -

TOTAL 3 - -1 -

TOTAL DE TÍTULOS E EXEMPLARES 87.876 185.194 2.131 5.717 Fonte: BMHS/FGV, 2014.

A seguir são apresentadas as informações a respeito do pessoal técnico-administrativo e dos recursos tecnológicos da BMHS:

Tabela 5: Pessoal técnico-administrativo da BMHS

CARGO

AD

MIN

ISTR

ÃO

DES

ENV

. CO

LEÇ

ÕES

PR

OC

ESSA

MEN

TO

TÉC

NIC

O

REF

ERÊN

CIA

TOTA

L

Bibliotecários 2 1 4 3 10

Administrativos - 1 - 4 5

Estagiários - 2 2 3 7

TOTAL 2 4 6 10 22

Tabela 6: Recursos de informática do laboratório da BMHS

Tabela 7: Laboratório BMHS

Setor Impressoras Scanner Torres (7CDs)

Estações de trabalho

Térmica Multifuncional Colorida Total

Chefia - - - - - 1 1

Secretaria - 1 1 2 - 2 2

Aquisição - - - - - 1 1

Proc. Técnicos - - - - - 7 7

Referência 5 - - 5 1 7 7

Sala Multimídia - - - - - 1 1

Usuários - - - - - 14 14

TOTAL 5 1 1 7 1 33 33

Laboratório Quantidade de computadores

Especificação

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Ademais, há base de dados, disponível a todos os usuários que estejam utilizando um computador conectado à rede interna ou que esteja, no momento da consulta, utilizando a FGV/RJ como provedora de acesso (acesso remoto). As principais bases de dados: PORTAL DE PERIÓDICOS CAPES, JSTOR, EBSCO, WEST LAW, HEINONLINE, VLEX, LEXIS NEXIS, INTERNATIONAL ENCYCLOPEDIA OF THE SOCIAL& BEHAVIORAL SCIENCE (SCIENCE DIRECT), PROQUEST DISSERTATIONS & THESES, THOMSON REUTERS, BLOOMBERG, ECONOMÁTICA, COMPUSTAT GLOBAL, COMPUSTAT NORTH AMERICA e, oferece também, o Dicionário Houaiss e o CAPES WEB TV, um canal um canal que veicula conteúdo noticioso dentro dos campi universitários e promove treinamento de usuários do Portal Periódicos Capes.

Por fim, a Fundação Getulio Vargas implantou a sua BIBLIOTECA DIGITAL FGV (BD): com o objetivo de preservar e promover a visibilidade nacional e internacional de sua produção científica, assim como, atender a recomendação MEC/CAPES de integrar os sistemas de informação de teses e dissertações em meio eletrônico de acesso aberto.

A BD é composta pelo Repositório Digital (DSPACE) e pelo Portal de Periódicos Científicos (OJS).

No DSPACE estão textos, imagens, arquivos de áudio ou vídeo ou qualquer outro conteúdo digital, organizado em “comunidades” que se dividem em sub-comunidades e podem conter diversas coleções de documentos.

No OJS estão os periódicos científicos da FGV que são disponibilizados online com acesso aos textos completos dos artigos.

A BMHS funciona de segunda a sexta-feira, no horário das 08h15 às 20h30 e no sábado, somente para usuários internos, no horário das 08h30 às 12h30.

6. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

O processo de avaliação da FGV DIREITO RIO tem caráter formativo e visa o aperfeiçoamento institucional, a verificação do cumprimento das metas traçadas, a compreensão das dinâmicas acadêmicas e administrativas, o diagnóstico de problemas e entraves e a promoção de novos rumos ao desenvolvimento da IES.

Laboratório 7º andar

21 LENOVO 7303 / DUAL-CORE

2.6 / 2G / 320G HD

10 IMAC / CORE I5 8GHZ /1T HD

Monitores de 21

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A Comissão Permanente de Avaliação (CPA) conduz os processos avaliativos da FGV DIREITO RIO para contribuir com o aperfeiçoamento institucional, sendo seus produtos parte relevante para as estratégias de gestão para que resultados cada vez mais satisfatórios sejam conquistados.

A CPA tem o desafio de avaliar uma instituição de excelência que forma lideranças para pensar o Brasil a longo prazo, produz conhecimentos através de pesquisas sob a ótica interdisciplinar do Direito, realiza ações de extensão que repercutem desde as comunidades próximas até o Supremo Tribunal Federal (STF), bem como veiculam inovações metodológicas e tecnológicas no Ensino e na Pesquisa.

Desde sua instituição, em XXXX, a CPA da FGV DIREITO RIO investe na reflexão referente à dinâmica própria do trabalho de avaliação. No ano de 2012, os componentes passaram a se reunir com maior regularidade no tempo, em que se discutiam tanto os dados coletados para análise como a sistemática dos processos avaliativos em elação aos procedimentos de coleta e análise dos dados e os limites da avaliação realizada em fade de necessidades ainda presentes. Tais como:

1. A conquista de maior participação e engajamento de todos os membros da comunidade acadêmica;

2. A quebra de resistência aos processos de avaliação, principalmente, por parte dos professores;

3. A compreensão por parte dos envolvidos de que a avaliação se realiza para a melhoria das condições de ensino, pesquisa e extensão e atende a regulação do governo federal em atenção às diretrizes e exigências do MEC;

4. A confiança de que os resultados servem para o autoconhecimento institucional, para o desenvolvimento de políticas e para a definição de estratégias de ação na consolidação de uma cultura institucional preocupada com a qualidade e validade das informações prestada à comunidade acadêmica e à sociedade.

O relatório do ano base 2012 foi produzido com maior facilidade a partir da expressão de alguns aspectos conquistados:

1. Maior rapidez no envio de dados relativos aos diversos setores da FGV DIREITO RIO;

2. Acesso a todos os relatórios de área e ao planejamento estratégicos da instituição;

3. Maior frequência de reuniões dos membros; 4. Criação de um e-mail institucional para a CPA como acesso direto a seus

integrantes; 5. Criação de página específica sobre a CPA no site da FGV DIREITO RIO; 6. Disponibilização do relatório para a comunidade acadêmica e para a sociedade

em geral.

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Quanto ao relatório do ano base de 2013, a CPA ainda demanda por:

1. Orçamento próprio; 2. Espaço para o trabalho regular de seus membros; 3. Maior participação e engajamento por parte dos funcionários, docentes e

discentes nas pesquisas realizadas; 4. Ampliação do entendimento da avaliação como processo ativo a partir de

discussões, reflexões constantes das práticas institucionais.

A proposta da CPA DA FGV DIREITO RIO compreende a elaboração conjunta e o debate com as instâncias da instituição para o planejamento e a formulação de metas, a organização de ações na manutenção dos padrões de excelência pretendidos e a atenção às diretrizes do SINAES.

6.1 Projeto de avaliação, planejamento e gestão da CPA

O Projeto de CPA da FGV DIREITO RIO cumpre com o disposto na Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o SINAES, e na Portaria MEC nº 2.051, de 09 de julho de 2004, quanto às diretrizes para a autoavaliação das IES e às orientações gerais para o roteiro da da avaliação institucional recomendados pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES).

A FGV tem sido marcada pela tradição de planejamento e de avaliação. E a FGV DIREITO RIO, especificamente, adota o processo de autoavaliação como caminho para a qualidade do ensino ofertado e o aprimoramento dos processos administrativos e acadêmicos institucionais.

A FGV IREITO RIO concebe o processo de autoavaliação como instrumento de gestão, de aperfeiçoamento, fortalecimento, transparência e objetividade na conquista de seus desafios e missão.

Como instituição que visa a excelência acadêmica no ensino e na pesquisa do Direito, a CPA da FGV IREITO RIO tem como objetivos centrais:

1. Compreender de forma integrada as ações desenvolvidas pelos diferentes setores e pessoas;

2. Promover a reflexão e o diálogo entre os setores e agentes envolvidos no processo, de forma que as demandas sejam identificadas, encaminhadas e atendidas, de acordo com necessidades e o PDI;

3. Verificar a compatibilidade entre a excelência acadêmica reveladas nas atividades de ensino, de pesquisa e de extensão e a qualidade percebida pelos diferentes atores que participam do processo, sejam professores, alunos,

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funcionários técnico-acadêmicos, ex-alunos, e a sociedade civil, através de representantes selecionados pela Escola; e

4. Examinar a implantação de melhorias nas suas atividades acadêmico-administrativas.

O processo de autoavaliação reflete sobre o modelo institucional vigente que define a FGV

DIREITO RIO, suas pretensões e a direção tomada, tendo em vista a visão, a missão e o

planejamento estratégico associado. Tal concepção de avaliação estimula e direciona

mudanças, contribui para o crescimento, proporciona visão sistêmica entre os setores,

promove interpretação ampla e sinérgica das informações, sistematiza análises coletivas,

identifica potencialidades, desafios a serem transpostos, bem como define novas

estratégias de ação, de superação de barreiras encontradas durante o processo.

São objetivos específicos da CPA:

1. Avaliar a instituição como uma totalidade integrada; 2. Analisar a coerência entre a missão e as políticas institucionais realizadas; 3. Fornecer subsídios para a gestão acadêmica e administrativa para o

desenvolvimento institucional; 4. Dar ciência à comunidade acadêmica das qualidades e problemas presentes,

bem como dos desafios futuros para a tomada de decisão e a construção de mecanismos de ação institucionais;

5. Favorecer a tomada de decisão dos dirigentes da Instituição em relação à melhoria contínua de qualidade dos serviços desenvolvidos;

6. Identificar as potencialidades institucionais para a manutenção dos projetos acadêmicos e administrativos;

7. Analisar os limites e possíveis causas de problemas presentes nos processos acadêmicos e administrativos;

8. Conscientizar o corpo docente e técnico-administrativo do papel da avaliação na condução do trabalho institucional;

9. Incentivar as relações de cooperação entre os diversos setores da instituição; 10. Favorecer o vínculo da Instituição com a comunidade acadêmica; 11. Apreciar a relevância científica e social das atividades e produtos oferecidos

pela instituição; 12. Prestar contas à sociedade das ações formativas e de pesquisa desenvolvidas

pela FGV DIREITO RIO.

Os resultados das avaliações realizadas pela CPA permitem ao corpo diretor da FGV DIREITO RIO a análise da gestão acadêmica com relação:

1. Ao Projeto Pedagógico Institucional nos diferentes níveis de ensino em que atua (graduação e pós-graduação);

2. À inserção de seus profissionais no mercado de trabalho como adequação do perfil do egresso;

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3. Ao quadro docente no que diz respeito à quantidade, qualidade, formação, experiência profissional, produção acadêmica, política de pessoal, carreira, entre outros aspectos;

4. À infraestrutura física e recursos tecnológicos relacionados à biblioteca, laboratórios, salas de aula, auditórios, entre outros;

5. Ao ajuste do quadro técnico-administrativo quanto a quantidade, adequação às atividades realizadas e necessárias para dar suporte às atividades dos cursos, desenvolvimento, entre outros aspectos;

6. À adequação de suas políticas de ensino, de pesquisa e de extensão àquelas estabelecidas pelo MEC;

7. À contribuição da FGV DIREITO RIO para o desenvolvimento do País, conforme estabelecido na sua missão, e reconhecida durante sua história, desde a sua criação.

A CPA DA FGV DIREITO RIO realiza as avaliações pautadas nas dimensões estabelecidas pela Lei nº 10.861/2004, art. 3, e de acordo com o novo instrumento de avaliação institucional externa (SINAES/CONAES/INEP/DAES) proposto a partir de 5 (cinco) eixos que contemplam as 10 dimensões do SINAES e apontam indicadores para cada objeto de análise.

6.2 Metodologia da CPA

A CPA promove reflexões sobre a cultura, as políticas de ensino e de pesquisa, bem como sobre as práticas institucionais pautadas no diálogo entre setores, com vistas à integração, autonomia e construção de parcerias inovadoras e questionadoras para que diálogos sejam produzidos e novas práticas incorporadas. Os movimentos adotados pela instituição resultam de seu compromisso em afirmar avanços no âmbito do processo de ensino/aprendizagem e formação/pesquisa que atestem a excelência da FGV DIREITO RIO.

A CPA investiga os processos internos da FGV DIREITO RIO, bem como sua representação externa pela sociedade civil. Há representatividade igualitária de setores da instituição, ligados ao ensino, à pesquisa e à extensão, tais como, graduação, pós-graduação e centros de pesquisa, corpos diretor, docente, discente e técnico-administrativo, além de dois representantes da sociedade civil.

A CPA busca informações sobre indivíduos, equipes, setores e atividades da FGV DIREITO RIO para a compreensão das dimensões indicadas pela legislação CONAES/SINAES/INEP/MEC. A CPA enfatiza aspectos ligados a níveis de compromisso, de participação, de trabalho em equipe, de parcerias com outros setores, de comunicação e de cumprimento das metas planejadas coletivamente.

As avaliações dos dados investigados pela CPA baseiam-se na leitura de documentos (Projeto Político de Curso/PPC, Plano de Desenvolvimento Institucional/PDI e de relatórios

Page 136: PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONALdireitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/pdi_2013_a_2017_-_01... · interdisciplinaridades na produção de teorias e práticas, em que

FGV DIREITO RIO – Plano de Desenvolvimento Institucional 2013-2017

Praia de Botafogo, 190 | 13º/9º/ 8º andares | Rio de Janeiro | RJ | CEP:22250-900 | Brasil Tel.: (55 21) 3799-5411 | Fax: (55 21) 3799-5410 | www.fgv.br/direitorio

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de Área), nas análises de dados coletados por formulário específico e nas discussões em torno da articulação destes com as dimensões estabelecidas pelo MEC.

A criação de uma página sobre a CPA da FGV DIREITO RIO destina-se a (http://direitorio.fgv.br/institucional/cpa) informar o papel desta no desenvolvimento institucional e sensibilizar a comunidade acadêmica interna de sua relevância.

Os membros da CPA reúnem-se, aproximadamente, num intervalo de tempo de 2 meses com produção de atas, mantendo-se a comunicação por meio de mensagens de pareceres parciais pelos membros da CPA e, posteriormente, a transformação destes no presente relatório final.

A CPA adota os seguintes procedimentos de pesquisa: um formulário aplicado ao corpo discente para coleta de dados sobre disciplinas, professores, material didático e autoavaliação e outro, a funcionários técnico-administrativos, gestores e professores. O primeiro identifica a percepção dos alunos acerca da qualidade de ensino ofertado e o segundo distingui o grau de conhecimento e satisfação dos funcionários acerca da FGV DIREITO RIO.

O trabalho da CPA segue os seguintes procedimentos metodológicos:

1. Retomada do relatório final do ano anterior para balanço das ações institucionais e dos resultados encontrados pela autoavaliação;

2. Desenvolvimento de reuniões com a equipe gestora para a identificação de demandas dos setores no cumprimento das dimensões avaliadas pela CPA;

3. Coleta de dados internos na instituição, através da Ouvidoria da FGV e da caixa de sugestões da Biblioteca da FGV;

4. Análise dos documentos institucionais: relatórios de área, planejamento estratégico, resoluções internas, entre outros;

5. Reuniões periódicas para avaliação dos dados coletados e discussões de propostas apresentadas e submetidas à Direção da FGV DIREITO RIO;

6. Elaboração dos relatórios com o objetivo de disseminar o conhecimento sobre a Instituição com base nos dados coletados tanto interna quanto externamente.

O processo de autoavaliação institucional realizado pela CPA da FGV DIREITO RIO impulsiona a tomada decisões, a correção de rumos e metas cada vez mais ousadas na manutenção da excelência da FGV DIREITO RIO.