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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4

1 - PERFIL INSTITUCIONAL.................................................................................... 5 1.1 - Claretiano – Rede de Educação: Breve Histórico .......................................... 5 1.2 - Missão do Claretiano – Rede de Educação ..................................................... 6 1.3 - Princípios Institucionais do Claretiano – Rede de Educação ........................ 6 1.4 - Políticas Educacionais: Claretiano – Rede de Educação ............................... 7 1.5 - Claretiano - Faculdade: Breve Histórico ........................................................ 8 1.6 - Objetivos e Metas de Desenvolvimento Institucional ................................... 14 1.6.1 - Objetivos Gerais ..................................................................................... 14

1.6.2 - Objetivos Específicos .............................................................................. 15

1.6.3 - METAS POR ÁREA ESTRATÉGICA PARA O QUINQUÊNIO 2016/2020 .......... 17 1.7 – Áreas de Atuação Acadêmica ....................................................................... 21

2 - PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO ................................................................. 21

3 - IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA IES – CURSOS DE GRADUAÇÃO .. 28

4 - IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA IES – CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO E DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ................................................... 29

5 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO .............................. 36 5.1 – Perfil do Corpo Discente do Claretiano ....................................................... 40 5.1.1 – Perfil do Ingressante .............................................................................. 40

5.1.2 – Perfil Inicial ............................................................................................ 41

5.1.3 – Perfil Intermediário ................................................................................ 41

5.1.4 – Perfil do Egresso .................................................................................... 41

5.2 – Estabelecimento dos Objetivos ..................................................................... 41 5.3 – Competências a serem desenvolvidas ........................................................... 42 5.4 – Seleção de Conteúdos .................................................................................... 42 5.4.1 – Disciplinas em Geral ............................................................................... 43

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5.4.2 – Bibliografia ............................................................................................ 50

5.5 - Políticas para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena ..................................... 51 5.6 - Políticas para a Educação em Direitos Humanos ......................................... 54 5.7 - Atendimento ao aluno com necessidades educacionais especiais ................. 55 5.8 - Políticas para a Educação Ambiental ........................................................... 59 5.9 – Mecanismos de Nivelamento ......................................................................... 60 5.10 – Princípios Metodológicos ............................................................................ 62 5.11 – Processo de Avaliação ................................................................................. 63 5.11.1 – Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem: graduação presencial 64

5.11.3 – Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem: disposições gerais .... 67

5.11.4 – Autoavaliação dos Projetos Político-Pedagógicos .................................. 68

5.12 – Atividade Prática, Prática Profissional, Complementar, Atividade Acadêmico-Científico-Cultural, Vivência e Estágios............................................ 70 5.12.1 – Práticas nas Licenciaturas ..................................................................... 70

5.12.2 – Vivências Fisioterapêuticas ................................................................... 72

5.12.3 – Práticas Terapêuticas ........................................................................... 73

5.12.4 – Projeto Integrador ................................................................................ 73

5.12.5 – Práticas Profissionais ............................................................................ 73

5.12.6 – Atividades Complementares (bacharelados) e Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (licenciaturas) ..................................................................... 74

5.12.7 – Estágios ............................................................................................... 74

5.12.8 – Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)................................................... 75

5.13 – Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos componentes curriculares .......................................................... 77 5. 14 – Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos...................... 79 5.15 – Avanços tecnológicos ................................................................................... 80 5.16 – Controle e Registro Acadêmico .................................................................. 81

6 - PERFIL DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ........... 82 6.1 - Critérios de Seleção e Contratação de Professores e Tutores ...................... 82 6.2 - Requisitos de Titulação e Experiência Profissional do Corpo Docente ....... 87 6.3 - Cronograma de Expansão do Corpo Docente .............................................. 88 6.4 – Políticas de Qualificação do Corpo Docente e Plano de Carreira Docente 89 6.5 – Regime de Trabalho e Procedimentos para Substituição Eventual dos

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Professores do Quadro ........................................................................................... 93 6.6 – Corpo Técnico-Administrativo ..................................................................... 94

7.ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA INSTITUIÇÃO ........................................102 7.1 – Estrutura Organizacional ........................................................................... 102 7.1.1 - Estrutura organizacional com as instâncias de decisão ............................102

7.1.2 - Organograma Institucional e Acadêmico .................................................102

7.1.3 - Órgãos Colegiados .................................................................................103

7.1.4 - Órgãos de apoio às atividades acadêmicas ..............................................104

7.1.5 - Autonomia em relação à Entidade Mantenedora ....................................105

7.2 – Procedimento de Autoavaliação Institucional ........................................... 133 7.3 – Procedimento de Atendimento aos Alunos................................................. 135

8. INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS .................................151 8.1 – Infraestrutura física descritiva da Sede ..................................................... 152 8.2 – Biblioteca – Sede e Unidade ........................................................................ 159 8.3 - Considerações acerca da Infraestrutura Física e Instalações Acadêmicas – Sede e Unidade ..................................................................................................... 169

9 - ATENDIMENTO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS .........................169 9.1 - Políticas de Acessibilidade, Inclusão e Diversidade e Núcleo de Acessibilidade ....................................................................................................... 169 9.2. Terminologia do Público-Alvo e Ações para a Acessibilidade .................... 179 9.2.1. Deficiências ............................................................................................181

9.2.2. Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGDs) .....................................192

9.2.3. Altas Habilidades/Superdotação(AH/SD) .................................................195

9.3. Considerações Finais ..................................................................................... 197

10. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ........200

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INTRODUÇÃO

O Claretiano – Faculdade, CLARETIANORC, instituição credenciada pelo Ministério da Educação (MEC) para oferta de cursos superiores em nível de graduação e pós-graduação, na modalidade presencial, traz neste documento o seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o período de 2016/2020, aprovado pelos seus órgãos deliberativos superiores internos, e encaminhado ao MEC para sua implantação. A autonomia relativa garantida por lei à Instituição, para implementação de políticas educacionais em nível de ensino, pesquisa e extensão, abertura de novos cursos de graduação, ampliação de vagas e outras do gênero, estará alinhada a este plano para o quinquênio estabelecido.

Este PDI traz de modo excepcional e estratégico uma nova configuração em relação ao PDI – 2011-2015, por motivos considerados muito plausíveis, devido à opção da Entidade Mantenedora, Ação Educacional Claretiana, feita a partir de 2012, pela adoção de um novo modelo de governança na forma de rede, constituindo o Claretiano – Rede de Educação, no intuito de unificar e aprimorar a gestão de suas diversas unidades educacionais. Portanto, durante a construção deste PDI, a referida rede educacional também vem se constituindo.

A elaboração deste PDI - 2016/2020 contou com a participação dos mais diversos segmentos acadêmicos e administrativos da Instituição. Os trabalhos aconteceram ao longo de todo o ano de 2015 e foram realizados por uma Comissão Executiva nomeada pelo Diretor Geral, composta pelas lideranças de 16 áreas estratégicas preestabelecidas e, consequentemente, 16 equipes de trabalho.

A metodologia adotada pela comissão para a elaboração do PDI teve como referência as orientações constantes do Decreto nº 5.773/2006 e os referenciais teóricos e de domínio do grupo sobre elaboração de Planejamento Estratégico. A estrutura do documento conta com um Documento Central, com os principais eixos de desenvolvimento, um Planejamento Estratégico para cada área de desenvolvimento (anexo 1) e outros diversos anexos de detalhamento.

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1 - PERFIL INSTITUCIONAL 1.1 - Claretiano – Rede de Educação: Breve Histórico

A Congregação dos Missionários Claretianos tem como fundador Santo Antônio Maria Claret, que nasceu no dia 23 de dezembro de 1807, em Sallent, Catalunha, Espanha. Filho de uma família católica, foi formado nos ensinamentos cristãos e, desde criança, desejava ser missionário para levar o anúncio do Evangelho e a salvação a toda a humanidade. Foi ordenado sacerdote no ano de 1835 e sempre levou um estilo de vida missionária: passava de cidade em cidade anunciando o Reino de Deus.

O objetivo da Congregação é anunciar, por todos os meios possíveis, no Serviço Missionário da Palavra, o Evangelho de Jesus Cristo a todo o mundo. Inicialmente, ela se dedicou exclusivamente ao serviço missionário e, posteriormente, foi assumindo outras atividades apostólicas, tais como: paróquias, educação (colégios, faculdades, escolas eclesiásticas, formação de leigos, agentes de pastoral e voluntários), missões, meios de comunicação social, obras sociais e promocionais etc.

Seguindo o estilo de Claret, que foi um educador, a Congregação Claretiana assumiu a educação como um meio de evangelizar e promover a vida. Na área educacional, trabalha em várias atividades: Ensino Infantil, Fundamental, Médio e Superior. Em vários países, atua na formação do clero, de religiosos e religiosas e de agentes de pastoral leigos.

Nos cinco continentes, trabalha com 90 centros educacionais, com mais de 77 mil alunos e conta com a colaboração de mais de 3.650 docentes, além de um grande número de funcionários administrativos que colaboram na “missão partilhada”.

Atualmente, a Congregação Claretiana possui mais de 3.100 missionários, presentes em todos os continentes e em 63 países. No Brasil, ela chegou no ano de 1895; atualmente conta com, aproximadamente, 150 missionários e está presente no Distrito Federal e em vários Estados como São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Rondônia.

Em Batatais, os Claretianos chegaram em 1925, assumindo o Colégio Diocesano São José, instituição criada a partir da antiga Escola Agrícola São José, fundada em 1905 pelos padres salesianos. A partir daí, durante várias décadas, os Claretianos dedicaram-se à educação básica, inclusive na forma de colégios internos até a década de 1960.

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Em 1970, os Claretianos iniciam suas atividades no Ensino Superior com a abertura da Faculdade de Educação Física de Batatais; posteriormente, cria-se a Ação Educacional Claretiana, o conjunto de Faculdades Integradas Claretianas composto pelas unidades de Batatais, Rio Claro e São Paulo, além de diversos colégios de educação básico.

Em 1996, As Faculdades Unidas de Rio Claro passam a direção dos Missionários Claretianos e se constitui a nova fase educacional denominando-se União das Faculdades Claretianas (Uniclar).

Em 2001, a unidade de Batatais transforma-se em Centro Universitário, permanecendo integradas a ela as Faculdades de São Paulo e Rio Claro. Em 2010, também foi credenciada a Faculdade Claretiana de Teologia de Curitiba e iniciado o processo de credenciamento da Faculdade Claretiana de Taguatinga, ainda não concluído.

A partir de 2012, inicia-se o processo de criação e implantação do Claretiano – Rede de Educação, com atividades integradoras, adotando-se um novo Modelo de Governança na forma de Gestão Integrada de Processos Gerenciais e Educacionais. Para isso, tendo como referência sua Missão Institucional e seu Projeto Educativo, foram revisados e estabelecidos novos princípios e políticas para gerir seu conjunto de unidades educacionais.

1.2 - Missão do Claretiano – Rede de Educação

“Capacitar a pessoa humana para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante a sua formação integral; missão essa que se caracteriza pela investigação da verdade, pelo ensino e pela difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana”. (PEC, 2012, p. 17)

1.3 - Princípios Institucionais do Claretiano – Rede de Educação

A partir de um trabalho envolvendo toda a comunidade acadêmica – corpo discente, corpo docente e corpo de funcionários técnico-administrativos – e a realização de reuniões de diferentes grupos temáticos, estabeleceu-se sete princípios que deverão nortear a ação educacional do Claretiano – Rede de Educação. Tais princípios deverão nortear também o Claretiano – Faculdade, entendida como Instituição que se coloca dentro dessa perspectiva global que envolve o Projeto Educativo Claretiano.

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Os sete princípios deverão orientar todas as ações relativas à educação, à administração, ao contato com a comunidade, à forma de relação entre as pessoas e à gestão da instituição. Cabe ressaltar que todos os princípios são teleológicos, ou seja, apontam uma finalidade; são abrangentes e respondem aos anseios mais amplos e urgentes das pessoas e de uma organização educacional de tradição católica. Dessa forma, os princípios orientam todo o trabalho institucional e, por isso, são em certo aspecto transcendentais e devem superar os modismos da gestão contemporânea. Os problemas pontuais de toda a Rede, devem ser respondidos à luz dos princípios, do sentido e do valor inerente a cada um deles.

• Princípio da Singularidade: cada pessoa merece atenção, respeito e valorização na comunidade educativa.

• Princípio da Abertura: a comunidade educativa está aberta ao diálogo e deseja servir às pessoas, à sociedade e ao mundo.

• Princípio da Integralidade: a comunidade educativa é profética e facilitadora da construção responsável de si e da investigação da verdade.

• Princípio da Transcendência: queremos melhorar o que somos e fazemos.

• Princípio da Autonomia: na comunidade educativa cada um deve responder com empenho pelo bem de todos.

• Princípio da Criatividade: queremos ser criativos e proativos no cumprimento de nossa missão.

• Princípio da Sustentabilidade: queremos que a Instituição viva e faça viver com passos firmes e de forma sustentável no presente e no futuro.

1.4 - Políticas Educacionais: Claretiano – Rede de Educação

As políticas educacionais do Claretiano – Rede de Educação têm se estabelecido a partir da realização de grupos temáticos em diversas áreas de atuação, que apresentaram os princípios institucionais e as respectivas políticas, que dão sustentação ao Projeto de Reformulação Acadêmica e Administrativa. Tais políticas podem ser assim definidas:

1. Assegurar a criação e a manutenção dos cursos de forma unificada e sustentável,

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articulados com o projeto educativo.

2. Assegurar a sistematização de indicadores para gestão e avaliação acadêmico-administrativa, por meio de sistemas integrados de gestão da informação e comunicação.

3. Assegurar o planejamento unificado de todas as unidades educacionais, promovendo o processo de ensino e aprendizagem com todas as condições pedagógicas e administrativas para o desenvolvimento da comunidade educativa.

4. Assegurar o acompanhamento do egresso, fomentando a identidade claretiana, a memória institucional, o desenvolvimento pessoal e o compromisso social.

5. Assegurar as ações de apoio e incentivo à pesquisa e iniciação científica, bem como meios de publicação do conhecimento, divulgação dos resultados e difusão da cultura.

6. Assegurar estratégias de oferta de cursos de extensão que atendam às necessidades de egressos, alunos, organizações e comunidade.

7. Assegurar instrumentos, estrutura e mecanismos para os projetos de extensão e ação comunitária vinculados aos cursos no serviço à comunidade educativa e à sociedade.

8. Possibilitar estruturas, mecanismos e instrumentos de concretização da pastoral para atender às dimensões educacionais e administrativas, na perspectiva do carisma claretiano.

9. Assegurar a qualidade do atendimento em todas as atividades educacionais e administrativas, bem como as condições de trabalho aos agentes colaboradores.

1.5 - Claretiano - Faculdade: Breve Histórico

Os Padres Missionários Claretianos estão presentes em Rio Claro desde 1929, particularmente com a criação do Seminário Claret. Na sua origem, a Instituição tinha como finalidade a formação de jovens que buscavam discernir sua vocação ao sacerdócio e à vida religiosa. Com a lenta desativação do Seminário, nas últimas décadas, suas amplas instalações foram reformadas e ampliadas, para abrigar as atividades do Ensino Básico, Profissionalizante e Superior, assumidas pela Entidade Mantenedora desde 1996. O Claretiano - Faculdade empenha-se em ser instrumento de progresso cultural para a sociedade e para o crescimento pessoal e integral de cada indivíduo. Ela se propõe incluir em suas atividades o estudo de temas relevantes

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como a dignidade da pessoa humana, a promoção da justiça, a qualidade de vida pessoal e familiar, a proteção à natureza, a procura da paz, a consciência de uma nova ordem política e econômica para servir melhor ao ser humano. Estão sintetizados em seu projeto educativo os seus anseios, e na frase bíblica a sua inspiração: “A verdade vos libertará” (Jo 8,32).

No que diz respeito à atuação acadêmica, as atividades educacionais, tiveram início com a Sociedade Rio-clarense de Ensino Superior, fundada em 15 de setembro de 1971. Em 1972, obteve autorização para o funcionamento da Faculdade de Ciências Contábeis de Rio Claro – FACCO – com o Curso Superior de Ciências Contábeis. Posteriormente, em 1981, a mesma Sociedade foi autorizada a manter a Faculdade de Tecnologia de Rio Claro – FATERC –, com os Cursos Superiores de Tecnologia em Planejamento Administrativo e Programação Econômica, Tecnologia em Formação de Secretário, bem como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de Rio Claro – IPETERC –, com o Curso Superior de Tecnologia em Construção Civil – Modalidade Edifícios, os quais estão, ainda hoje, em funcionamento.

A mesma Sociedade também criou cursos de educação básica, tendo em vista a capacitação dos jovens para a formação social, cultural, tecnológica e para o exercício profissional. Desta forma, criou o Colégio Integrado Universitário de Rio Claro, mantendo inicialmente cursos de formação profissional, entre os quais se destacou o de Processamento de Dados, pioneiro e referencial no interior do Estado de São Paulo, prestando grande contribuição na formação de técnicos na área. Em seguida, a partir de 1988, ocorreu a criação dos cursos de Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, cursos também em funcionamento.

A Sociedade Rio-clarense de Ensino inovou novamente ao obter autorização para funcionamento de um canal de televisão, a TV Rio Claro, canal 19, UHF, emissora educativa afiliada à TVE, Fundação Roquette Pinto – Ministério da Educação, com retransmissão de caráter misto, pois, além da retransmissão, também produz e gera imagens de notícias, esportes e programas educativos.

A Fundação TV Rio Claro iniciou suas atividades com as seguintes palavras do jornalista

Edson Morais, no dia 07 de setembro de 1990: “Senhoras e senhores, (...) a partir desse momento, definitivamente, a TV Rio Claro, canal 19 UHF está no ar.”. Assim, desde o dia 7 de setembro de 1990, os rio-clarenses acompanham o dia-a-dia da cidade através da tela da televisão. A TV Rio Claro foi fundada pelo professor Aldo Zotarelli Júnior com o objetivo de retratar o cotidiano, falar dos problemas, mostrar as soluções e os exemplos de vida da comunidade. O esporte deu início a esse elo de identidade. Os jogos de futebol e de basquete das equipes da cidade eram gravados e transmitidos pela TV Rio Claro.

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No início, no ano de 1990, quando a concessão da emissora de TV saiu para a cidade de Rio

Claro, ocorreu a primeira parceria. Na época, a TVE do Rio de Janeiro, como emissora pública e educativa, era a melhor opção para atender às necessidades da TV Rio Claro. Essa parceria se estendeu por muitos anos, uma vez que, como emissora educativa, a TV Rio Claro só poderia fazer parcerias com emissoras nacionais que atendessem essa prerrogativa.

Com a compra de novos equipamentos, o jornalismo ganhou força na programação da

emissora, o que foi um grande desafio para os profissionais da época, já que todos os jornalistas que iniciaram as atividades tinham sua origem no jornalismo impresso e radiofônico. Entretanto, a experiência do rádio e do jornal impresso, aliada à pesquisa sobre telejornalismo, foi fundamental para encontrar uma fórmula de sucesso.

Ainda em 1990, entrou no ar o “Rio Claro em Notícias”, depois o “Bom dia Rio Claro” e o

programa que por mais tempo ficou no ar, o “Telejornal Rio Claro”. Ao longo dos anos, o telejornalismo sempre ocupou papel de destaque na TV Rio Claro. A identidade da comunidade com a emissora foi construída com base nesse trabalho. Todos os dias, o telejornal apresentava os fatos da vida de quem estava do outro lado da tela. E é assim até hoje. Com um trabalho sempre pautado pelo jornalismo ético e cidadão, a TV Rio Claro conquistou o respeito do telespectador que passou a se ver na TV

Um marco importante foi a data de 02 de janeiro de 1996, quando o controle das

atividades da Sociedade Rio-clarense de Ensino, dos diversos níveis de ensino e da TV Rio Claro, passou para a Congregação dos Missionários Claretianos, na cidade de Rio Claro.

Com o lema de Santo Antonio Maria Claret - "Evangelizar por todos os meios possíveis,

sempre atento ao mais urgente, oportuno e eficaz" – os Missionários Claretianos começaram a administrar a TV Rio Claro no ano de 1996. Nesse ano, a emissora ampliou sua grade de programação sem perder o foco no noticiário local. Uma das inovações foi que a TV Rio Claro passou a transmitir o horário eleitoral gratuito e, assim, deu um passo muito importante no processo eleitoral promovendo mais uma vez um debate político.

Foi nessa época também que novos programas passaram a compor a programação da TV

Rio Claro. Debates esportivos, coberturas sociais, programas de entretenimento ampliaram a abrangência da emissora dentro da comunidade.

Os programas religiosos também ganharam espaço na grade da emissora. O primeiro

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deles, “Momentos de Reflexão”, levava o Evangelho do dia para o telespectador. Depois vieram o “Palavra e Vida” e a “Santa Missa”. Atualmente, a programação religiosa é composta pelo “Programa Caminhos”, o “Terço Mariano” e o “Caminhos da Fé”.

Isso tudo foi possível graças ao espírito empreendedor dos Missionários Claretianos. O

primeiro grande investimento foi a troca dos equipamentos de VHS para S-VHS, com a aquisição de novas câmeras e equipamentos de edição, tudo para levar um conteúdo com maior qualidade de imagens até a casa do telespectador.

No ano de 2005 ocorreu um novo crescimento. A sede, que ficava na Rua 8, número 1835,

já não comportava mais o crescimento da equipe e da programação da emissora. Um novo prédio foi construído na Avenida 16, número 859, totalmente adequado para a nova realidade da emissora. Com essa nova estrutura, novos equipamentos, uma programação renovada e com a ampliação da sua área de abrangência.

A TV Rio Claro passou por um período de reformulação e modernização. De retransmissora

passou a geradora. No ano de 2006, buscando ampliar a área de abrangência da TV Rio Claro, uma nova parceria foi firmada entre a Fundação Claret e a Fundação Padre Anchieta. Em 2007, a então TV Rio Claro passou a se chamar TV Claret, compartilhando os valores e a cultura do povo rio-clarense e o espírito claretiano para mais pessoas e com mais qualidade de imagem e som. O jornalismo, a partir de então, tornou-se regional e entrou no ar o “Região Notícias”. A produção jornalística cresceu e muitos profissionais passaram a fazer parte da equipe para que o desafio de falar de outras cidades, sem perder a identidade com Rio Claro, fosse atingido.

No mesmo ano de 2007, a TV Claret passou a retransmitir o sinal da TV Cultura para mais

de 30 municípios. Além dos investimentos para melhorar a qualidade de transmissão, a TV Claret passou a atingir um público de 1,5 de habitantes. Em 2013, uma nova parceria foi feita e a TV Claret passou a retransmitir a programação da EBC e, em 2014, também a programação da Rede Século 21, integrando, com sua programação local, sua missão nas áreas da educação, evangelização e cultura.

Além de nova abrangência, a TV Claret iniciou sua jornada em nova sede. Com espaço totalmente remodelado, a emissora passou a contar com uma estrutura profissional mais adequada. Teve início também a preservação de tudo que foi registrado pela emissora e uma mudança na forma de armazenar esse conteúdo, que deixou de ser analógico, em fitas S-VHS, e passou a ser digital.

Foi nessa época também que ocorreu a abertura da programação para novos projetos.

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Com um estúdio maior e uma estrutura que permitia novas ideias, a produção de conteúdo pôde ser diversifica. Entraram na grade programas infantis, sobre meio ambiente, de entretenimento e para o público feminino, sempre produzidos pela própria equipe de profissionais da TV Claret.

O ano de 2015 ficou marcado na história da TV Claret pelo início da sua digitalização. A

transmissão em HD chegou para a cidade de Rio Claro, Santa Gertrudes, Cordeirópolis, Ipeúna, Corumbataí e parcialmente para Limeira e Piracicaba.

Para que isso acontecesse, uma nova torre de transmissão foi instalada em área própria ao

lado da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade, com 70 metros de altura. Além dos equipamentos externos, toda a produção da emissora também foi atualizada.

A digitalização da transmissão da TV Claret veio garantir melhor qualidade de imagem e

som, e tornou o acesso ao conteúdo mais democrático. Com a TV Digital é possível acessar a TV Claret através de celulares, tablets e TV´s portáteis. Para digitalizar o sinal, a TV Claret precisou cumprir etapas estabelecidas pelo Ministério das Comunicações. Um grande investimento em estrutura e equipamentos foi realizado, o que, além de melhorar a qualidade da transmissão, também permitirá acesso aos seus conteúdos através de dispositivos móveis.

Depois de cumprir toda a legislação que envolve o processo de digitalização, os

Missionários Claretianos compraram uma área ao lado da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade e construíram a nova torre para todos os equipamentos necessários para a transmissão do sinal digital.

Com espaço próprio foi possível investir em tecnologia. Com 70 metros de altura, a nova

torre foi projetada e construída para atender a demanda da TV Claret e da Rádio Claretiana FM. E, assim, com nova estrutura e equipamentos, a emissora diversifica sua programação e amplia sua área de abrangência.

Em 1996, os Claretianos, estabelecidos em Rio Claro, como Congregação Missionária, assumiram as Faculdades Unidas de Rio Claro e o Colégio Integrado que, atualmente e respectivamente, se tornaram Claretiano - Faculdade e Claretiano - Colégio. Os Claretianos em Rio Claro têm, com o passar dos anos, ampliado sua estrutura na área da educação, cuja atuação vai da pré-escola aos cursos de pós-graduação lato sensu.

Além dos Cursos que já estavam em funcionamento, o Claretiano - Faculdade expandiu o

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Ensino Superior na seguinte ordem cronológica: em 1999, foram autorizados os Cursos Superiores – Bacharelados – de Administração de Empresas, Habilitação em Gestão Empresarial, Sistemas de Informação, Comunicação Social, Habilitação Publicidade e Propaganda e de Direito. Em 2001, o MEC autorizou o funcionamento dos Cursos Superiores de Licenciatura em Letras, com Habilitação em Português/Inglês e Português/Espanhol e Bacharelado em Secretariado Executivo Trilíngue. No ano de 2002 foi autorizado o funcionamento do Curso Normal Superior, com Habilitações em Formação de Docentes para a Educação Infantil e em Formação de Docentes para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Em 2006 ocorreu a mudança do Curso Normal Superior para Curso de Licenciatura em Pedagogia e do Curso Superior de Tecnologia em Planejamento Administrativo e Programação Econômica em Gestão Financeira. No ano de 2007 foram implantados novos Cursos de Graduação. São eles: Cursos de Bacharelado e Licenciatura em Educação Física e os Cursos Superiores de Tecnologia em Logística, Recursos Humanos, Processos Gerenciais e Gestão Ambiental. No ano de 2009 foram autorizados os cursos de: Ciências Biológicas, Engenharias: Mecânica, Elétrica, Eletrônica e Mecatrônica, Serviço Social e Comunicação Social - Habilitação Jornalismo. No ano de 2010 mais três cursos foram autorizados. São eles: Tecnologia em Redes de Computadores, Tecnologia em Sistemas para Internet e Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Em 2011 os cursos de Tecnologia em Comércio Exterior e Tecnologia em Gestão Pública. No ano de 2014 foram autorizados os Cursos de Fisioterapia, bacharelado, Enfermagem, bacharelado, e Estética, bacharelado, para implantação em 2015. Em 2015 ocorreu a autorização dos Cursos de Nutrição, bacharelado, e de Terapia Ocupacional, bacharelado. Atualmente a meta é apresentar novos cursos em diferentes áreas de atuação, sempre procurando responder às necessidades da demanda de Rio Claro e região.

Cabe mencionar aqui um breve histórico da Unidade de São Paulo que está vinculada Claretiano – Faculdade, CLARETIANORC. Os Missionários Claretianos chegaram na cidade de São Paulo em 1895, quando a casa e a igreja ainda estavam em construção. Inicialmente desenvolveram trabalhos ministeriais visando atender à demanda da realidade e do contexto da época. Dez anos mais tarde implantaram um colégio que funcionou de 1905 a 1910. O colégio foi reaberto em 1939 e funciona até os dias de hoje, oferecendo um projeto pedagógico inovador, no qual se prioriza uma formação humana, cultural e religiosa voltada para o crescimento pessoal e intelectual e para a participação solidária e cooperativa na sociedade em geral.

No que se refere ao Ensino Superior, em 1996 os Missionários Claretianos, no credenciamento da Faculdade de Rio Claro, criaram também a unidade na cidade de São Paulo. Nessa unidade obteve autorização para o funcionamento do Curso de Bacharelado de Cultura Religiosa em 1999. O curso foi reconhecido pelo MEC em 2004 e renomeado para Ciências da Religião, sendo considerado o primeiro bacharelado em Ciências da Religião, reconhecido pelo

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MEC, no Brasil. Em 2013 foi publicada a Portaria de Renovação de Reconhecimento do Curso com a nova denominação de “Teologia”. Visando avançar na pesquisa das temáticas religiosas, em 2005 teve início o Curso de Pós-Graduação em Ensino Religioso Escolar e o Ciclo de Conferências “Religião em Debate”, na modalidade de curso de extensão.

Em 2010 foi implantado o Curso de Pedagogia, Licenciatura, autorizado pela Portaria n° 1.619 de 13 de novembro de 2009, que obteve o seu Reconhecimento pela Portaria n° 433, de 30 de junho de 2014, D.O.U., de 01/08/2014, p. 29.

A unidade São Paulo também oferece cursos de extensão na área teológica para leigos(as) e religiosos(as), cursos sobre cidadania, terceira idade e informática.

Assim, o Claretiano – Faculdade, credenciado pela Portaria MEC nº 723/2002, após aprovação no Conselho Nacional de Educação, mediante o parecer CNE/CES 33/2002, e recredenciado por meio da Portaria Ministerial nº. 1.244, de 20 de dezembro de 2013 (DOU de 23 de dezembro de 2013 – Seção I – p. 37), constitui-se de um conjunto de cursos de ensino superior, com Sede na cidade de Rio Claro, Estado de São Paulo, situada na Avenida Santo Antonio Maria Claret, nº 1724, Bairro Cidade Claret, na Rua Nove, nº 1864, Bairro Santa Cruz, e na Avenida Presidente Tancredo de Almeida Neves, nº 500, Bairro Cidade Claret, e Unidade, na cidade de São Paulo, capital, situada na rua Jaguaribe, nº 699, Bairro Santa Cecília, como Entidades Educacionais mantidas pela EDUCLAR - Ação Educacional Claretiana, que é dirigida pelos Missionários Claretianos desde 1925, com sede na Rua Dom Bosco, n° 466, Bairro Castelo, na Cidade de Batatais (SP), sendo esta uma sociedade civil de direito privado, filantrópica, de fins educacionais e não lucrativos.

1.6 - Objetivos e Metas de Desenvolvimento Institucional Os objetivos gerais, objetivos específicos e meta-objetivos aqui apresentados têm como

referência a Missão, o Projeto Educativo, os Princípios e as Políticas Institucionais.

1.6.1 - Objetivos Gerais • Buscar a verdade e pesquisar o conhecimento. • Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo. • Ampliar as oportunidades de acesso à educação de qualidade. • Difundir a cultura e o saber técnico-científico.

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• Educar para a liberdade responsável, para os valores cristãos e para o exercício da cidadania. • Capacitar para o exercício profissional e para o serviço ao próximo. • Valorizar o conhecimento que transforma a realidade (aprender a fazer); que promove a integração humana (aprender a conviver); que dá sentido pleno à vida (aprender a ser); e que abre o entendimento para a busca do novo (aprender a aprender). • Promover o ensino, a pesquisa, a extensão e a ação comunitária, pela criação, cultivo e desenvolvimento do saber, bem como a sua aplicação a serviço do progresso da comunidade e da pessoa humana, sob o prisma da cosmovisão cristã. • Promover a formação ética e cristã, contribuindo para o fortalecimento da solidariedade entre os seres humanos. • Colaborar no esforço de desenvolvimento do país, articulando-se com os poderes públicos e com a iniciativa privada. 1.6.2 - Objetivos Específicos • Oferecer infraestrutura acadêmica e administrativa adequada ao desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão, buscando, constantemente, alternativas de gestão que garantam a eficácia na avaliação, a previsão orçamentária, a direção e o controle, direcionados ao desenvolvimento institucional sustentável. • Aprimorar os sistemas de informação internos e externos da Instituição, buscando a integração dos diversos setores de gestão, de maneira que se possa garantir dinamismo nas tomadas de decisão. • Promover estudos no campo das novas tecnologias aplicadas à educação e implementar avanços tecnológicos que promovam inovações nos sistemas e nos ambientes de ensino-aprendizagem. • Manter uma relação próxima e saudável entre a comunidade acadêmica e a sociedade, de maneira que a Instituição possa expressar e exercer sua Missão Institucional. • Fomentar reformas e transformações acadêmicas e administrativas que atendam às necessidades sociais, às demandas emergentes de formação e capacitação e às dinâmicas do desenvolvimento institucional sustentável. • Assegurar junto à comunidade educativa claretiana a política de acessibilidade, inclusão e diversidade, promovendo a educação inclusiva a partir da eliminação de barreiras atitudinais, programáticas, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicações, combatendo de forma explícita toda e qualquer manifestação de preconceito, tendo em vista o convívio com a diferença e a diversidade. • Ampliar as parcerias, os convênios e os acordos de cooperação local, regional, nacional e internacional com entidades e instituições que se alinham com os ideais do Claretiano para oferta de cursos e projetos de formação nas diversas modalidades e níveis.

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• Criar e apoiar projetos e planos de ações voltados à capacitação e ao desenvolvimento de pessoal, bem como favorecer o crescimento profissional do Corpo Docente, Discente e Técnico-administrativo, em consonância com o Plano de Desenvolvimento Humano e Profissional do Claretiano – Rede de Educação. • Zelar pelas propostas contidas na Missão Institucional, no Projeto Educativo e nos Projetos Político-Pedagógicos específicos, atendendo à dinâmica das necessidades sociais que envolvem o mercado de trabalho e a legislação nacional. • Inovar e adequar os processos de gestão, acompanhamento e controle da qualidade dos serviços prestados ao aluno, à comunidade e aos colaboradores internos, bem como buscar alternativas de avaliação institucional que possam garantir e melhorar os processos, buscando alinhamento às políticas do Claretiano – Rede de Educação. • Buscar o fortalecimento e a consolidação das áreas do conhecimento propostas pela Instituição (Educação, Teologia, Saúde, Engenharias, Administração, Tecnologia e Social), com a criação de novos cursos de graduação, pós-graduação, formação tecnológica, sequenciais, extensão, formação continuada e corporativa, que venham ao encontro das propostas e da Missão Institucional, bem como das necessidades sociais. • Adotar políticas de incentivo à pesquisa com base no ensino e na extensão, voltadas às áreas de conhecimento desenvolvidas pelo Claretiano – Faculdade. • Incentivar a produção intelectual e cultural dos professores, tutores e alunos, bem como os meios de publicação. • Ampliar e melhorar, gradativamente, a oferta de 20% de disciplinas na modalidade a distância, de cursos de graduação reconhecidos. • Fortalecer o oferecimento dos Cursos de Pós-Graduação na modalidade a distância, em parceria com o Claretiano – Centro Universitário, da cidade de Batatais, bem como criar estruturas para oferta de programas de pós-graduação stricto sensu. • Desenvolver programas sociais de educação, saúde e administração em atenção à criança, ao adolescente, ao adulto, ao idoso, à mulher e aos que se encontram em situação de vulnerabilidade social. • Promover a educação, a arte, a cultura, o esporte e o resgate da memória social, bem como a produção e a promoção da comunicação por meio das diversas mídias. • Incentivar a participação da comunidade acadêmica em projetos e movimentos sociais de desenvolvimento urbano e rural e de preservação do meio ambiente. • Valorizar e compreender a autoavaliação institucional como uma análise crítica da realidade, fonte de informação e problematização dos processos gerenciais e educativos visando à intervenção e melhorias no desenvolvimento estratégico da Instituição.

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1.6.3 - Metas por área estratégica para o quinquênio 2016/2020

O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – para o quinquênio 2016/2020 está pautado em grandes meta e objetivos, distribuídos dentro de 16 (dezesseis) áreas estratégicas preestabelecidas e aprovadas pelo Claretiano – Rede de Educação e pelo Conselho Superior do Claretiano – Faculdade. I – Infraestrutura a) Investir na infraestrutura da Sede e Unidade. b) Manter o patrimônio físico, cultural e histórico e adequações à legislação vigente. II – Gestão Administrativa a) Implantar um Sistema de Governança atendendo ao Projeto de Reestruturação do Claretiano – Rede de Educação. b) Aprimorar a gestão e o desenvolvimento sustentável. III – Gestão da Tecnologia da Informação

a) Prover infraestrutura tecnológica, sistemas integrados de gestão e acesso à informação. IV – Acessibilidade, Inclusão e Diversidade a) Consolidar o Núcleo de Acessibilidade Institucional. b) Atender aos Requisitos Legais das políticas de educação ambiental; da educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana; da inclusão, dos direitos humanos e outras políticas públicas do gênero. c) Garantir a acessibilidade e a inclusão a partir da eliminação de barreiras atitudinais, programáticas, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicações, combatendo o preconceito e preservando o convívio com a diversidade. V – Responsabilidade Social a) Promover a inclusão social mediante Adesão ao Programa Universidade para Todos - PROUNI. b) Promover a inclusão social mediante a concessão da Bolsa Social – CEBAS em complemento às bolsas do Prouni em atendimento às determinações da Lei nº 12.101/2009.

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c) Promover a inclusão social por meio da concessão de Bolsas Próprias a alunos dos cursos de graduação com comprovada dificuldade financeira, de acordo com análise de suas necessidades, ajudando-os a custear seus estudos. d) Promover ações e projetos sociais mantendo uma relação próxima e saudável entre a comunidade acadêmica e a sociedade em geral, de maneira que a Instituição possa expressar e exercer sua missão institucional. e) Firmar e manter parcerias, convênios e acordos de cooperação local, regional, estadual e nacional com entidades e instituições que se alinham com os ideais do Claretiano – Faculdade para a oferta de bolsas e descontos em seus cursos. VI – Registro e Controle Acadêmico a) Aprimorar a estrutura do controle e registro acadêmico. b) Implementar o processo de migração do sistema de gestão acadêmica. VII – Marketing e Comunicação a) Promover a divulgação/comunicação das atividades de ensino, pesquisa e extensão. b) Fortalecer e difundir a imagem institucional. VIII – Corpo Docente e Técnico-Administrativo a) Aperfeiçoar o quadro de colaboradores: docentes e técnico-administrativo, de acordo com o Plano de Desenvolvimento Humano do Claretiano – Rede de Educação. b) Manter atualizadas as Políticas de Incentivo e Projeção nos Quadros de Carreira Institucionais. c) Aprimorar os mecanismos de gerenciamento da qualidade do corpo docente, técnico-administrativo e tutores. IX – Graduação a) Planejar e ofertar novos cursos de graduação nas diversas áreas do conhecimento, alinhados às avaliações, demandas de mercado que expressem as necessidades sociais e regionais. b) Implementar a gestão unificada dos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos, em atendimento às políticas do Claretiano – Rede de Educação. c) Manter as condições de oferta dos cursos de graduação em atendimento aos padrões de qualidade e conceitos estabelecidos pelo Ministério da Educação.

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X – Pós-graduação a) Oferecer novos Cursos de Especialização (lato sensu) alinhados às avaliações, as demandas de mercado, que expressem as necessidades sociais e de formação dos egressos da graduação. b) Expandir convênios e parcerias interinstitucionais ou corporativos, e internacionais. XI – Pesquisa e Iniciação Científica a) Articular Grupos de Pesquisa interdisciplinares sob a perspectiva do eixo ensino, pesquisa e extensão. b) Fomentar a produção e socialização do conhecimento da comunidade educativa. XII – Extensão e Ação Comunitária a) Expandir a oferta de cursos de Extensão Universitária. b) Buscar maior abrangência na atuação da extensão universitária com ampliação dos convênios e parceiras nacionais e internacionais e participação em editais de agências de fomento de pesquisa e extensão. c) Estimular a Pastoral Universitária com atenção à Pastoral Juvenil Vocacional e às dimensões da JPIC – Justiça, Paz e Integridade da Criação. d) Buscar maior abrangência na atuação comunitária e pastoral, com ampliação dos convênios e parcerias nacionais e internacionais. XIII – Atendimento ao Discente e Acompanhamento aos Egressos a) Aperfeiçoar as políticas para expansão de programas que facilitem o acesso à Educação Superior. b) Oportuniza aos alunos a participação em atividades de ensino, pesquisa e extensão. c) Fomentar oportunidades curriculares e extracurriculares de inserção no mercado de trabalho. d) Ampliar os mecanismos de nivelamento e atendimento psicopedagógico ao estudante. e) Garantir meios de acompanhamento ao egresso. XIV – Educação a Distância a) Implantar e propor melhoria contínua no modelo de Educação a Distância, levando-se em conta os contextos de aprendizagem emergentes e os papéis e atribuições dos agentes educacionais. b) Expandir a oferta de 20% de disciplinas na modalidade a distância nos cursos de graduação,

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pós-graduação e extensão, com propostas interinstitucionais e corporativas de convênios nacionais e internacionais. XV–RecursosDidáticosBibliotecas

a) Expansão e manutenção do Acervo Bibliográfico na Sede e Unidade. b) Criação, implantação e aprimoramento da Claretiano – Biblioteca Digital. c) Incentivar o uso da Biblioteca Digital Pearson;

Material Didático a) Aprimorar e otimizar os recursos e produtos mediacionais de ensino e aprendizagem articulados com as NTICs. b) Ampliar e aperfeiçoar as formas de distribuição dos produtos didático-pedagógicos, SistemaGerenciadordeAprendizagem–SGAa) Atualizar e melhorar continuamente o Sistema Gerenciador de Aprendizagem (SGA), tendo em vista as melhores práticas didáticas mediadas por tecnologias. b) Possibilitar recursos na Sala de Aula Virtual (SAV) que sejam capazes de contribuir para o processo de ensino e aprendizagem, tanto na modalidade presencial como a distância. Laboratóriosa) Garantir a infraestrutura e os recursos didáticos de laboratórios na Sede e na Unidade em atendimento aos Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos. b) Promover melhorias nos Centros de Atendimento à Saúde. XVI–AvaliaçãoInstitucionala) Aprimorar a Avaliação Institucional como ferramenta de gestão e processo de melhoria contínua por meio do envolvimento da comunidade educativa e da sociedade. b) Articular os insumos da Ouvidoria com o Projeto de Avaliação Institucional.

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1.7 – Áreas de Atuação Acadêmica

O Claretiano – Faculdade tem se apresentado como uma instituição de Educação Superior com vocação para o desenvolvimento e a oferta de ensino de qualidade nas áreas de conhecimento em Educação, Saúde, Teologia, Administração, Engenharia, Tecnologia e Social.

O esquema apresentado a seguir esclarece os campos de conhecimento específicos, os quais concentram atividades de ensino, pesquisa, extensão, atividades comunitárias e prestação de serviços à sociedade. COMUNICAÇÃO = Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, DIREITO = Direito. EDUCAÇÃO = Pedagogia e Educação Física ENGENHARIAS: Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica e Engenharia Mecatrônica GESTÃO = Administração, Ciências Contábeis, Secretariado Executivo e Sistemas de Informação SAÚDE = Educação Física, Terapia Ocupacional, Enfermagem, Estética, Fisioterapia e Nutrição. SOCIAL = Serviço Social TECNOLOGIA = Comércio Exterior, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, Gestão Ambiental, Logística, Redes de Computadores e Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

2 - PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

O Projeto Político-pedagógico Institucional é uma exigência colocada pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB) nº. 9394/96, Artigos 12 (incisos I e IV) e 13 (incisos I e II), e sua obrigatoriedade está mais explícita nas seguintes legislações: Lei nº. 9394/1996, Decreto nº. 2.494/1998, Parecer CES/CNE nº. 1.070/1999, Portaria MEC nº. 1.466/2001, Portaria MEC nº. 2.253/2001, Resolução CP/CNE nº. 1/2002 (Art. 7º), Lei nº. 10.861/2004, Decreto nº. 5.224/2004, Portaria MEC nº. 7/2004, Portaria MEC nº. 2.051/2004, Portaria MEC nº. 4.361/2004, Decreto nº. 5.773/2006 e Portaria Normativa nº. 40/2007.

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O PPI caracteriza-se por pedagógico porque é instrumento de discussão do ensinar e do aprender num processo de formação, de construção de cidadania, e não apenas de preparação técnica para uma ocupação temporal. É também político porque trata dos fins e valores referentes ao papel da universidade na análise crítica, na transformação social e nas relações entre conhecimento e estrutura de poder; é, sobretudo, coletivo, pois constitui-se e coexiste na participação de seus atores (coordenador, professores, tutores, alunos, direção, comunidade escolar) no processo de análise, discussão e tomada de decisão quanto aos rumos que, consciente e criticamente, se definem como necessários e possíveis à Instituição universitária (PIMENTA; ANASTASIOU, 2002).

Para Gadotti (1998, p. 16), “o Projeto Político-pedagógico da escola está inserido num

cenário marcado pela diversidade. Cada escola é resultado de um processo de desenvolvimento de suas próprias contradições [...]. A pluralidade de projetos pedagógicos faz parte da história da Educação de nossa época”. Assim, o PPI busca responder ao ideal de formação pessoal e profissional dos alunos e às demandas do mercado da cidade, da região e do país.

Nesse sentido, o PPI, se coloca (assim como cada Projeto Político Pedagógico de Curso),

como um “esboço e linhas ainda não definitivas, uma espécie de convite a pensarmos juntos – professores, tutores, alunos comunidade escolar – nesta magnífica e provocante tarefa de construir um futuro melhor para todos” (ALMEIDA; FONSECA JUNIOR, 2000, p. 23), apresenta a proposta de trabalho pedagógico, acadêmico, administrativo da Instituição do quinquênio 2016-2020, com base no cenário do Claretiano – Faculdade, em seu Projeto Educativo (PEC, 2012): Missão e Princípios ((Singularidade, Abertura, Integralidade, Transcendência, Autonomia, Criatividade e Sustentabilidade), Plano de Desenvolvimento Institucional (em todas as suas edições e atualmente na vigência 2016-2020) e objetivos educacionais, em suas políticas de Graduação, Pós-graduação, Educação a Distância, Corpo Docente, Técnico-Administrativo e Tutores, Pesquisa e Iniciação Científica, Extensão e Ação Comunitária, Gestão Administrativa, Gestão da Tecnologia da Informação, Infraestrutura, Recursos Didáticos (Bibliotecas, Material Didático, Sistema Gerenciador de Aprendizagem – SGA e Laboratórios), Atendimento ao Discente e Acompanhamento ao Egresso, Acessibilidade, Inclusão e Diversidade, Registro e Controle Acadêmico, Marketing e Comunicação, Avaliação Institucional e Responsabilidade Social da Instituição quanto à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região.

Desde 2002, com o seu credenciamento, o Claretiano - Faculdade vem desenvolvendo

múltiplas ações que, com amadurecimento pedagógico e acadêmico, foram constituindo as políticas de ensino, pesquisa e extensão, direcionadas para a melhoria, a democratização e a qualidade do ensino na Graduação e Pós-graduação, permeadas pelos princípios antropológicos

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presentes na Missão da IES: Cada pessoa é um ser único e singular: a educação procura tornar esse ser um sujeito consciente de suas possibilidades e limitações, e a manifestação dinâmica dessa singularidade é a originalidade e a criatividade; Cada pessoa é o princípio de suas ações e de sua capacidade de governar-se, tendo em vista sua liberdade. Fundamentalmente, o ser humano é livre para se realizar como pessoa e, por isso, é responsável pelo seu projeto pessoal e social de vida. Tal assertiva opõe-se totalmente à arbitrariedade vigente; O homem é, simultaneamente, uma totalidade e uma exigência de abertura e contato com os outros. Esse princípio orienta a educação para as relações de colaboração de trabalho e amizade na vida econômica política e social.

Assim, as políticas pedagógicas do Claretiano baseiam-se na proposta do Projeto Educativo

do Claretiano - Rede de Educação e Claretiano - Faculdade, que sistematiza a ação educacional dos Claretianos com uma visão de homem enquanto pessoa, ser de relação, como criatura e como um ser educável.

Considerando a ênfase nos princípios antropológicos, priorizados no Projeto Educativo do

Claretiano, o Projeto Político-pedagógico Institucional, bem como as políticas de ensino, pesquisa e extensão, permeadas pelas políticas para a Educação a Distância e todas as demais, estão fundamentados na educação humanista (essência da proposta da Ação Educacional Claretiana) e têm como premissa a vivência de uma pedagogia e de uma didática contempladas no Projeto (o qual tem como objetivo incidir no desenvolvimento da personalidade, na autorrealização e na autonomia de ser e de aprender do aluno, e, também, na formação do espírito de cooperação e de solidariedade (PEC, 2012, p. 31).

O processo de construção do Projeto Político-Pedagógico Institucional e das políticas de

ensino, pesquisa, extensão, e todas as demais, são e estão embasadas em três dimensões: • Antropológico-filosófica: que expressa as ideias e teorias que orientam e explicam a

forma de encaminhar o processo educativo. • Contextual: que coloca o processo educativo em função das demandas locais, regionais e

nacionais. • Operacional-pedagógica: que orienta e concretiza os aspectos didático-pedagógicos

referentes à articulação entre ensino-pesquisa-extensão, provocando a integração Instituição-professor-tutor-aluno-sociedade; essa dimensão faz com que as dimensões teorizadas se abram para atender às especificidades de cada curso, visando à melhoria do ensino de Graduação e de

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Pós-graduação, bem como à sua articulação com a pesquisa e a extensão, em cada uma das modalidades oferecidas (presencial e a distância).

A concretização do Projeto Político-pedagógico Institucional, a partir da proposição das

políticas, efetiva-se nas atividades de ensino concebidas e presentes nos projetos político-pedagógicos de cada curso e em seus currículos, os quais estão organizados no contexto de padrões de qualidade científica e pedagógica, buscando a profissionalização e a formação humana dos estudantes, permeadas pelo Programa de Formação Continuada de Docentes, Coordenadores de Curso, que busca estimular a competência para responder às necessidades do contexto universitário atual e contribuir para a realização do ideal de educação para todos e, consequentemente, para a democratização da Educação Superior no país, atendendo à Missão Institucional Claretiana e seus Princípios no que se refere à formação da pessoa humana e às suas dimensões antropológicas como destinatárias do processo educativo.

Assim, a definição das políticas de ensino, pesquisa e extensão (Graduação e Pós-

graduação), no contexto do Projeto Político-pedagógico Institucional, busca orientar e concretizar (operacionalizar) as intenções, as finalidades, os objetivos e as metas filosóficas, educativas e políticas do Claretiano – Faculdade, visando à formação integral da pessoa humana para seu exercício profissional. (PEC, 2012, p. 17).

O Projeto Político-pedagógico Institucional e a concepção, organização, implementação e

avaliação das políticas para o ensino (Graduação e Pós-graduação), a pesquisa, a extensão do Claretiano e suas respectivas normas de operacionalização são orientados pelo seu Projeto Educativo: Missão e Princípios, no que diz respeito à busca da excelência de sua organização, primando pela qualidade humana e funcional acadêmica e religiosa de sua direção, professores, tutores e funcionários; pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (2016-2020), quando coloca como uma de suas grandes metas o compromisso com a formação humana e profissional de seus alunos e profissionais e por documentos oficiais (federais, estaduais e municipais), que buscam sistematizar a ação educacional com uma visão de homem como “um ser único, irrepetível, constituído das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão espiritual, que é o núcleo do ser-pessoa” (PEC, 2012, 15;33).

No que diz respeito ao ensino (Cursos Superior de Tecnologia, Graduação e Pós-graduação,

quando na construção dos projetos político-pedagógicos dos cursos, tem-seu embasamento: • das Diretrizes Curriculares Nacionais (quanto à explicação do perfil dos formandos nas

modalidades de bacharelado e de licenciatura; às competências a serem desenvolvidas; aos

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conteúdos curriculares das disciplinas básicas e das áreas escolhidas; aos conteúdos definidos para a educação básica, no caso das licenciaturas; à estrutura do curso: curricular e infraestrutura; ao formato dos estágios; às características de todos os componentes curriculares; às formas de avaliação; aos docentes; tutores; ao ementário e às bibliografias);

• das diretrizes dos Conselhos Regionais de cada curso; • do atendimento à Lei 9394/96 (extensão: Art. 43, inciso VII e Art. 44, inciso IV; pesquisa:

Art. 43, inciso III e Art. 53, incisos III e VII; atendimento aos alunos público-alvo da Educação Especial: Art. 58;

• das especificações da modalidade a distância (Decreto nº. 5622/05; Portaria nº. 4.361, de 29 de dezembro de 2004;

• das leis federais para autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento dos

Projetos Político-pedagógicos dos cursos; • Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 9.394/96, com a redação dada pelas Leis nº 10.639/2003 e n° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP n° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP nº 3/2004);

• Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (Parecer CNE/CP n° 8, de

06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP n° 1, de 30/05/2012); • Titulação do corpo docente (Art. 66 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996); • Núcleo Docente Estruturante (NDE) (Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010); • Denominação dos Cursos Superiores de Tecnologia (Portaria Normativa n° 12/2006); • Carga horária mínima, em horas – Cursos Superiores de Tecnologia (Portaria n°10, de

28/07/2006; Portaria n° 1024, de 11/05/2006; Resolução CNE/CP n° 3, de 18/12/2002); • Carga horária mínima, em horas – Bacharelados e Licenciaturas (Resolução CNE/CES n°

02/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial); Resolução CNE/CES n° 04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado, Presencial); Resolução CNE/CP nº 1 /2006 (Pedagogia); Resolução CNE/CP nº 1 /2011 (Letras); Resolução CNE n° 2, de 1° de julho de 2015 (Formação inicial em nível superior - cursos de

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura – e formação continuada);

• Tempo de integralização dos cursos (Resolução CNE/CES n° 02/2007 (Graduação,

Bacharelado, Presencial); Resolução CNE/CES n° 04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado, Presencial); Resolução CNE n° 2, de 1° de julho de 2015 (Formação inicial em nível superior - cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura – e formação continuada);

• Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (CF/88,

art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei n° 10.098/2000, nos Decretos n° 5.296/2004, n° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria n° 3.284/2003);

• Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Lei n° 12.764, de 27

de dezembro de 2012); • Disciplina de Libras (Decreto n° 5.626/2005); • Informações acadêmicas (Portaria Normativa n° 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria

Normativa MEC n° 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010); • Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281

de 25 de junho de 2002); • Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em

nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena (Resolução CNE n° 2, de 1° de julho de 2015 - Formação inicial em nível superior - cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura - e formação continuada);

• Resolução n°. 1, de 8 de junho de 2007 e da Resolução CNE/CES n°. 1 de 3 de abril de

2001, apontando a organização e a carga horária dos cursos de Pós-Graduação lato sensu; • E de outros aspectos que direta ou indiretamente estão relacionados a essas políticas:

decretos e normativas que tratam e orientam as condições de oferta dos cursos, frequência e regime especial, período letivo, processo seletivo, matrícula, transferência, trancamento, diplomas, registro, revalidação, aproveitamento de estudos, convalidação de estudos e regime acadêmico.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Todos os documentos institucionais citados (Projeto Político-pedagógico Institucional,

Plano de Desenvolvimento Institucional e Projeto Político-pedagógico de cada curso, acompanhado de seu currículo) norteiam o posicionamento do Claretiano quanto à sociedade, à educação e ao ser humano, assegurando a concretização de suas políticas e ações, apoiados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (Ministério da Educação), Diretrizes Regionais de cursos e por legislações e normativas específicas.

O propósito das políticas de ensino, pesquisa, extensão do Claretiano visa orientar os seus

encaminhamentos pedagógicos, acadêmicos, administrativos e de gestão (em sua sede e unidade – os atuais e os propostos até 2020), na busca da formação profissional e pessoal dos futuros profissionais das diversas áreas dos cursos oferecidos.

Para isso, utiliza-se de uma metodologia sustentada pelo Projeto Educativo Claretiano que

incide profundamente no desenvolvimento da personalidade, na autorrealização e na autonomia de ser e de aprender do aluno, como também na formação do espírito de cooperação e de solidariedade.

A proposta do Claretiano – Faculdade, inspirada no carisma de Santo Antônio Maria Claret,

pretende adotar como ponto de partida uma concepção clara, ontológica do homem como ser pessoa, pois foi por causa da pessoa humana que Deus enviou seu Filho para nos salvar: “Deus amou tanto o homem que enviou seu Filho” (Jô 3,16; 13,1).

A abordagem do Claretiano – Faculdade para conhecer e tratar com o ser humano quer ser

radical e metafísica, atingir o homem em si, como ser bio-psico-espiritual em relação múltipla e num processo de realização. A partir dessa missão radical, emergem o valor do ser humano, sua dignidade, sua educabilidade. Métodos, técnicas, currículo, ensino etc, são meios para construir o ser-pessoa. O Claretiano – Faculdade espera se diferenciar de outras instituições de ensino não pelos métodos, técnicas, meios audiovisuais, laboratórios que sempre devem ser os melhores “à altura dos destinatários da atividade educativa. Não pelos meios, mas, sobretudo, pelo fim do seu processo educativo”.

A partir dessas particularidades, na proposta de cada curso do Claretiano – Faculdade, os

alunos ativamente constroem significados e práticas para sua profissão e atuação, a partir de múltiplas e diferentes interações, que são essenciais à socialização e à aprendizagem da ética profissional. Assim, a metodologia de trabalho proposta pelo curso baseia-se na reflexão contínua dos conteúdos metodológicos; análise de situações da profissão articulada com todos os

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

componentes curriculares que compõem o curso, ligação entre a área de formação e o locus de trabalho, sempre buscando o desenvolvimento da autonomia do futuro profissional, para que possa refletir sobre sua formação, tomar decisões, fazer opções e construir novas práticas.

3 - IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA IES – CURSOS DE GRADUAÇÃO

O Claretiano – Faculdade projetou, no seu PDI 2011/2015, a expansão dos cursos de graduação presenciais, nas áreas de Saúde e Cursos Superiores de Tecnologia. A consolidação dessas áreas, possibilita que a Instituição, sustentada no seu Projeto Educativo, Missão e Princípios, bem como nas potencialidades desenvolvidas de modo estratégico, conforme seu último PDI, apresente, para o quinquênio 2016/2020, novas propostas de expansão de cursos, conforme os quadros apresentados a seguir. Quadro1:Programação de Abertura de Cursos de Graduação (Sede e Unidade)

Nº CURSO Nº DE VAGAS Nº ALUNOS/ TURMA TURNO PREVISÃO P/

ABERTURA

01 Bacharelado em Nutrição 60 60 Noturno 2016

02 Bacharelado em Terapia Ocupacional 120 60 Matutino Noturno

2016

03 Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos (Unidade)

60 60 Noturno 2016

04 Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (Unidade)

60 60 Noturno

2016

05 Bacharelado em Engenharia Ambiental 70 70 Noturno 2017

06 Bacharelado em Engenharia de Produção

70 70 Noturno 2017

07 Bacharelado em Farmácia 70 70 Noturno 2018

08 Engenharia Civil 70 70 Noturno 2018

09 Bacharelado em Biomedicina 70 70 Noturno 2018

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

10 Bacharelado em Ciências Econômicas 70 70 Noturno 2018

11 Bacharelado em Medicina 70 70 Noturno 2019

12 Psicologia 70 70 Noturno 2020

13 Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial

70 70 Noturno 2020

14 Curso Superior de Tecnologia em Segurança do Trabalho

70 70 Noturno 2020

4 - IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA IES – CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO E DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

As propostas de oferta de cursos de pós-graduação que seguem emergem das áreas de atuação do Claretiano – Faculdade, tomando como referência as previsões de oferta de cursos de graduação.

A evolução e oferta de cursos de pós-graduação lato sensu para o quinquênio 2016/2020 se dará exclusivamente na modalidade a distância, embora alguns cursos das áreas de saúde e engenharias possam ser ofertados no formato semipresencial.

De modo estratégico, alinhado à missão e ao desenvolvimento institucional proposto, o quadro que se segue traz as projeções para os cursos de pós-graduação lato sensu (especialização), com previsão do número de vagas, composição de turmas e ano de oferta. Quadro2:Proposta de Abertura de Cursos de Pós-graduação Lato Sensu. (Sede e Unidade)

Nº AREA CURSOS Nº DE VAGAS

Nº TURMA

PREVISÃO P/ ABERTURA

01 EDUCAÇÃO Orientação Educacional 10 a 40 1 ou 2 2016

02 EDUCAÇÃO Metodologias Ativas a Educação Superior 10 a 40 1 ou 2 2016

03 DIREITO Direito Ambiental 10 a 40 1 ou 2 2016

04 DIREITO Direito Civil 10 a 40 1 ou 2 2016

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

05 DIREITO Direito Processual Civil 10 a 40 1 ou 2 2016

06 DIREITO Direito Empresarial 10 a 40 1 ou 2 2016

07 SAÚDE Fisioterapia e Terapia Manual Musculo-Esquelética 10 a 40 1 ou 2 2016

08 SAÚDE Estética Integral 20 a 40 1 2016

09 SAÚDE Educação Nutricional 20 a 40 1 2016

10 ENGENHARIA Termodinâmica de Fluidos 10 a 40 1 ou 2 2016

11 ADMINISTRAÇÃO Biblioteconomia 10 a 40 1 ou 2 2016

2017

12 EDUCAÇÃO Língua Brasileira de Sinais 10 a 40 1 ou 2 2017

13 DIREITO Direito da Infância e da Juventude 10 a 40 1 ou 2 2017

14 GESTÃO Ciências Econômicas 10 a 40 1 ou 2 2017

15 ENGENHARIA Engenharia e Gestão de Produtos e Serviços 10 a 40 1 ou 2 2017

16 GESTÃO Gestão da Produção 10 a 40 1 ou 2 2017

17 SAÚDE Terapia Ocupacional Pediátrica 20 a 40 1 2017

18 SAÚDE Enfermagem em Saúde da Família 20 a 40 1 2017

19 INFORMÁTICA Tecnologia da Informação para Estratégias de Negócios 10 a 40 1 ou 2 2017

2018

20 EDUCAÇÃO Psicopedagogia Institucional 10 a 40 1 ou 2 2018

21 DIREITO Direito Administrativo e Econômico 10 a 40 1 ou 2 2018

22 GESTÃO Gestão de Vendas e Negociação 10 a 40 1 ou 2 2018

23 ENGENHARIA Engenharia e Gestão de Produtos e Serviços 10 a 40 1 ou 2 2018

24 SAÚDE Enfermagem em Cuidado Intensivo à Saúde do Idoso 20 a 40 1 2018

2019

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

25 EDUCAÇÃO Ambientes Virtuais Emergentes de Aprendizagem 10 a 40 1 ou 2 2019

26 DIREITO Direito Contratual 10 a 40 1 ou 2 2019

27 GESTÃO Ciências Econômicas 10 a 40 1 ou 2 2019

28 ENGENHARIA Gerenciamento de Projetos 10 a 40 1 ou 2 2019

29 ENGENHARIA Energias Renováveis 10 a 40 1 ou 2 2019

30 INFORMÁTICA Jogos Digitais 10 a 40 1 ou 2 2019

31 SAÚDE Terapia Ocupacional Pediátrica 20 a 40 1 2019

2020

32 EDUCAÇÃO Aconselhamento Filosófico 10 a 40 1 ou 2 2020

33 EDUCAÇÃO Alfabetização e Letramento de Crianças, Jovens e Adultos 10 a 40 1 ou 2 2020

34 INFORMÁTICA Banco de Dados 10 a 40 1 ou 2 2020

A extensão é uma das funções do Claretiano – Faculdade que melhor permite compreender a realidade social e a consequente atualização das suas práticas de ensino e pesquisa, bem como o caminho para que a universidade viva em plenitude seu destino dentro da comunidade.

Na proposta para a extensão do Claretiano – Faculdade, destaca-se a política de “criar programas de atualização e qualificação profissional [...] consolidando a educação continuada”, como propostas integrantes deste Plano de Desenvolvimento Institucional, das Políticas Institucionais para a Extensão e Ação e a exigência crescente por profissionais qualificados.

Nessa perspectiva, apresentam-se, a seguir, as projeções futuras para os novos cursos de extensão universitária (quinquênio 2016/2020). Quadro3:Proposta de Abertura de Cursos de Extensão Universitária (Sede e Unidade)

CURSO DE EXTENSÃO PREVISÃO DE OFERTA

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

2016

Importação 2016

Exportação 2016

Organização de Eventos 2016

Gestão de Documentos Secretariais 2016

Espanhol Instrumental: Teoria e Prática 2016

Inglês Instrumental 2016

Libras – Módulo I 2016

Libras – Módulo II 2016

Dinâmica Religiosa na Contemporaneidade: Secularização e suas Consequências

2016

Ferramentas Básicas da Qualidade 2016

Autocad 2012 Básico 2D 2016

Boas Práticas de Fabricação para Indústria Alimentícia 2016

Logística de Almoxarifados 2016

Logística de Produção 2016

Racionalização Industrial 2016

Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem Infantil 2016

Textos Sagrados: O “Mito da Criação” nos textos Sagrados 2016

Yoga – Módulo I (Para Adultos) 2016

Yoga – Módulo II (Para Adultos) 2016

Departamento Pessoal 2016

Treinamento Personalizado (Organização da Carreira e Prescrição de Treinamento)

2016

2017

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Fisiologia Humana Geral e Aplicada 2017

Fundamentos Básicos da Iniciação Esportiva 2017

Avaliação e Estimulação para o Desenvolvimento Infantil 2017

Direitos Humanos 2017

Inglês Instrumental 2017

Técnicas de Pesquisa 2017

História das Religiões 2017

Estratégias de Negociação 2017

Elaboração de Projetos: Acadêmicos, Sociais e de Negócios 2017

Perícia Contábil 2017

Organização da Justiça Eleitoral 2017

Gestão de Projetos e Eventos Esportivos 2017

Instalações Elétricas Prediais 2017

Hidráulica e Pneumática 2017

Desenho Técnico 2017

Mecânica de Fluídos 2017

Teologia Pastoral: Catequética e Aconselhamento 2017

Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais 2017

Evolução dos Seres Vivos 2017

Educação Ambiental e Sustentabilidade 2017

Mercado de Capitais 2017

Contabilidade Comercial 2017

Administração Orçamentária Estratégica 2017

Logística Empresarial 2017

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico na Educação Básica 2017

Matemática para Concursos 2017

Gestão de Estoques 2017

Administração Financeira e Orçamentária 2017

Comércio Eletrônico (E-commerce) 2017

Desenvolvimento para WEB com JAVA 2017

Comercialização de Produtos Agrícolas 2017

2018

Sistemas de Tecnologia e Manufatura 2018

Instalações Elétricas Industriais 2018

Eletrônica Analógica e de Potência 2018

Envelhecimento e Saúde do Idoso 2018

Cosmetologia Aplicada a Estética 2018

Saúde, Conservação e Manejo dos Recursos Naturais 2018

Economia Monetária 2018

Direito Trabalhista e Previdenciário 2018

Cinética Química e Termodinâmica 2018

Educação de Jovens e Adultos 2018

Desenho Geométrico e Geometria Descritiva 2018

Rotinas de Departamento Pessoal 2018

Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal 2018

Esporte e Lazer para Populações Especiais 2018

Desenvolvimento para Dispositivos Móveis 2018

2019

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Ferramentas Digitais de Aprendizagem 2019

Fundamentos da Mecânica Automobilística 2019

Sistemas de Refrigeração 2019

Fundamentos do Cuidar em Enfermagem 2019

Técnicas Alternativas Aplicadas à Estética 2019

Química dos Compostos Orgânicos 2019

Geomorfologia e Recursos Hídricos 2019

Redes de Computadores 2019

Automação 2019

Gestão da Saúde 2019

Anatomia Humana 2019

Psicologia da Educação 2019

Fundamentos da Educação Inclusiva 2019

Língua Brasileira de Sinais 2019

Gerenciamento e Controle da Poluição Ambiental 2019

Avaliação de Desempenho 2019

Empreendedorismo e Gestão de Negócios 2019

Políticas da Educação Básica 2019

Crescimento, Desenvolvimento e Aprendizagem Motora 2019

Legislação Aplicada ao Agronegócio 2019

2020

Cinesiologia 2020

Programa de Saúde e Socorros Urgentes 2020

Informática na Educação 2020

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Psicologia Social – Relações Interpessoais 2020

Programação e Controle da Produção 2020

Gestão do Conhecimento 2020

Gestão de Recursos Humanos 2020

Gestão da Remuneração 2020

Higiene, Medicina e Segurança no Trabalho 2020

Direito Constitucional e Administrativo 2020

Comportamento Organizacional 2020

Administração de Marketing e Serviços 2020

Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem 2020

Probabilidade e Estatística 2020

Língua Portuguesa para Concursos 2020

Redação e Produção de Textos 2020

Fundamentos Pedagógicos dos Esportes 2020

Banco de Dados 2020

Programação para WEB 2020

Logística Aplicada ao Agronegócio 2020

5 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO

No contexto do quinquênio 2016-2020, do Plano de Desenvolvimento Institucional, a concretização da proposta didático-pedagógica do Claretiano – Faculdade inicia-se a partir da concepção do Projeto Político-Pedagógico de cada um de seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão (os cursos oferecidos já foram citados na Programação de Abertura de Cursos de Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Curso Superior de Tecnologia).

De acordo com Veiga (2004, p. 43), o ponto de partida da construção de um projeto pode

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

se dar pelo institucional ou pelo pedagógico acadêmico de curso [...]. Nesse sentido, a escolha do Claretiano – Faculdade parte do institucional para o específico de cada curso. Assim, a metodologia da construção dos Projetos Político-Pedagógicos dos cursos (graduação e pós-graduação) está permeada pelo Projeto Educativo Institucional: Missão e Princípios (singularidade, abertura, integralidade, transcendência, autonomia, criatividade e sustentabilidade), pelo Plano de Desenvolvimento Institucional, pelas Diretrizes Curriculares e Conselhos Regionais de cada curso, legislações oficiais, além das necessidades socioeconômicas, políticas e educacionais da sociedade em que o curso está ou será inserido. A construção de cada projeto é considerada dinâmica, com o objetivo de atender e articular-se ao contexto social em que se encontra.

Ao se propor a um trabalho quadrienal para os Projetos Político-Pedagógicos de curso (2016-2019; 2017-2020; 2018-2021; 2019-2022; 2020-2023), todas as mudanças serão estudadas e anexadas, conforme as suas necessidades, fragilidades, potencialidades e projeções.

O Projeto é pensado e organizado pelo coordenador de curso, concomitantemente com o auxílio e a análise do Núcleo Docente Estruturante e o Colegiado do seu curso, acompanhado pela Direção Acadêmica e apresenta-se como uma ação intencional, como um compromisso definido coletivamente entre coordenador, Instituição, alunos, Direção e demais agentes da comunidade educativa; enfim, ele ajuda a nortear a organização do trabalho pedagógico do Claretiano – Faculdade e, especialmente, do curso em que foi concebido.

Todo o trabalho didático-pedagógico do Claretiano – Faculdade, considerando os cursos de graduação, tem o embasamento do Projeto Educativo Claretiano e do Projeto Político-Pedagógico institucionais; Plano de Desenvolvimento Institucional; Resolução CONSUP, que trata da autorização de cada curso, além das seguintes normatizações: Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional); Resolução e Pareceres que tratam das diretrizes curriculares de cada curso, Resolução CNE/CES nº 02/2007 (carga horária e tempo de integralização dos cursos de graduação, bacharelado, presencial); Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645 de 10/03/2008 e Resolução CNE/CP nº 01 de 17/06/04, fundamentada no Parecer CNE/CP nº 1 de 30/05/2012 (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena); Decreto nº 5296/04 (Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida); Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012 (Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista); Decreto nº 5.626/05 (Disciplina de Libras); Parecer CNE/CP nº 8, de 06/03/2012 e Resolução CNE/CP nº 1, de 30/05/2012 (Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos); Lei nº 9.795, de 27/04/99, Decreto nº 4.281, de 25/06/02 (Políticas de Educação Ambiental) e Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012 (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental).

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Cabe salientar que, no ano de 2012, foi criado e instituído o Claretiano – Rede de

Educação. Esse projeto tem como objetivo criar um modelo de gestão, alinhado com o Projeto Educativo Claretiano, seus valores e sua Missão, baseado na gestão por processos, de modo a estruturar e dar sustentabilidade ao Claretiano – Rede de Educação, acompanhando e gerindo as mudanças decorrentes dessas ações. (CLARETIANORC, 2012).

Considerando o processo de estruturação do modelo de gestão, várias dimensões da Instituição, a partir de Áreas Temáticas, foram analisadas e estudadas com o objetivo de aprimoramento e unificação de todas as unidades educacionais da Rede: Administrativo e Financeiro, Comunicação e Marketing, Educação e Ação Pastoral, Gestão Estratégica de Pessoas, Material Didático, Registro e Controle Acadêmico, Responsabilidade Social e Filantropia e Tecnologia da Informação. Todo esse trabalho tem como subsídio o Projeto Educativo Claretiano e seus princípios de abertura, singularidade, integralidade, transcendência, autonomia, criatividade e sustentabilidade.

Especificamente quanto à Área Temática Educação e Pastoral, está em andamento desde abril de 2014 o trabalho de Unificação dos Projetos Político-Pedagógicos dos cursos de graduação do Claretiano – Rede de Educação.

Esse trabalho e processo tem como subsídio o Projeto Educativo Claretiano, os Princípios Institucionais, as diretrizes curriculares nacionais para a graduação, as demandas e especificidades de cada curso, articulados com o sistema institucional Totvs, buscando contribuir e fortalecer a aprendizagem dos alunos (formação humana e profissional).

O projeto de Unificação dos Projetos Político-Pedagógicos de Curso tem como objetivo geral a Unificação de todos os Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos de graduação do Claretiano – Rede de Educação, em suas dimensões filosóficas/antropológicas, acadêmica, administrativa e pedagógica, tendo como eixo o Projeto Educativo Claretiano.

Como objetivos específicos do projeto de Unificação dos Projetos Político- Pedagógicos de Curso, temos:

1. Padronizar e unificar o Projeto Político-Pedagógico dos Cursos de graduação do Claretiano – Rede de Educação quanto ao roteiro a ser utilizado para sua formatação.

2. Padronizar e unificar as Matrizes Curriculares dos cursos de graduação a distância e

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presencial quanto:

- ao tempo mínimo de integralização, de acordo com as legislações estabelecidas pelo Ministério da Educação.

- à carga horária mínima para os cursos de bacharelado, licenciatura e superiores de

tecnologia, de acordo com as legislações estabelecidas pelo Ministério da Educação. - às disciplinas institucionais do Claretiano – Faculdade. - às disciplinas do centro de formação de professores do Claretiano – Faculdade. - às disciplinas da área de gestão do Claretiano – Faculdade. - às disciplinas comuns que aparecem em diferentes cursos. - às optativas de formação, visando à flexibilidade curricular. - à quantidade de disciplinas ofertadas por semestre. - à carga horária de disciplinas ofertada por semestre. - ao tempo mínimo de horas para o estágio curricular. Atividades acadêmico- científico-

curriculares, atividades complementares, projetos integradores, vivências (saúde), prática profissional.

- aos perfis, objetivos, competências, ementas, conteúdos e bibliografias em atendimento

ao Projeto Educativo Claretiano, às diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação, às diretrizes do Exame Nacional dos Cursos (anteriores à proposição deste projeto), Projeto Político-Pedagógico de cada curso vigente e às necessidades de mercado do entorno de cada unidade de ensino de Educação Superior.

A unificação e o alinhamento das Matrizes Curriculares significam que os cursos de graduação do Claretiano – Rede de Educação tem a mesma matriz curricular a ser ofertada nas modalidades a distância e presencial. Por exemplo, o curso de graduação em Administração – Bacharelado tem uma única matriz curricular para ser ofertada nas modalidades a distância e presencial, nas diversas unidades educacionais de Educação Superior do Claretiano – Rede de

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Educação.

Dessa forma, a unificação e o alinhamento foram se efetivando a partir dos seguintes aspectos: tempo mínimo de integralização e carga horária mínima, de acordo com as legislações estabelecidas pelo Ministério da Educação; disciplinas institucionais do Claretiano; disciplinas do centro de formação de professores do Claretiano; disciplinas da área de gestão do Claretiano; disciplinas comuns que aparecem em diferentes cursos; ementas, em atendimento ao Projeto Educativo Claretiano, às diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação, às diretrizes do Exame Nacional dos Cursos (anteriores à proposição deste projeto) e às necessidades de mercado do entorno de cada unidade de ensino de Educação Superior; optativas de formação, visando à flexibilidade curricular; quantidade de disciplinas ofertadas e carga horária por semestre; e tempo mínimo de horas para o estágio curricular; atividades acadêmico-científico-curriculares, atividades complementares, projetos integradores, vivências (saúde), prática profissional e demais componentes curriculares. O rol de disciplinas Optativas de Formação pode ser diversificado em cada unidade educacional de Educação Superior do Claretiano – Rede de Educação, considerando as diversidades regionais.

Para formalizar o Projeto Político-Pedagógico, o roteiro adotado pelo Claretiano visa apresentar toda a proposta pedagógica/acadêmica/administrativa de cada curso. Em seu contexto, são abordados elementos que poderão ser incluídos ou excluídos de acordo com a especificidade ou modalidade do curso (anexo a este documento segue o roteiro adotado para a construção do Projeto Político-Pedagógico dos cursos de graduação e pós-graduação).

5.1 – Perfil do Corpo Discente do Claretiano

Entre os elementos constitutivos do Projeto, destaca-se o estabelecimento do perfil do corpo discente, concebido no contexto de cada Projeto Político-Pedagógico dos cursos de graduação. Esse perfil é desmembrado em perfil ingressante, perfil inicial, perfil intermediário (I e II) e perfil do egresso, que conduzem todo o trabalho pedagógico do curso, visando à formação pessoal e profissional do aluno, em consonância com a Missão Claretiana e seus Princípios. 5.1.1 – Perfil do Ingressante

O perfil do ingressante (organizado com base em um questionário sociocultural, aplicado no momento do processo seletivo) caracteriza a turma iniciante e apresenta dados que norteiam o trabalho dos professores e tutores na condução da formação pessoal e profissional dos alunos.

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5.1.2 – Perfil Inicial

No perfil inicial, estão explicitadas as características da formação do final do primeiro ano letivo. 5.1.3 – Perfil Intermediário

No perfil intermediário, explicitam-se as características do aluno no final do segundo ano, terceiro e quarto, dependendo do tempo de integralização do curso. 5.1.4 – Perfil do Egresso

No perfil do egresso, é apresentada a caracterização do profissional e pessoa humana que o curso pretende formar para atender às Diretrizes Nacionais do Curso e também aos anseios da Missão Claretiana, que é capacitar a pessoa humana para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante uma formação integral. Esta missão se caracteriza pela investigação da verdade, pelo ensino e pela difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no Carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana. (Projeto Educativo Claretiano, 2012, p. 17). No perfil do egresso, não se trata de moldar o profissional, mas caracterizar o profissional/pessoa em processo de aprendizado acadêmico técnico-científico-humano para poder desempenhar com eficiência, consistência e integridade as tarefas e obrigações condizentes com a sua futura profissão e com a área em que se propõe a trabalhar.

5.2 – Estabelecimento dos Objetivos

Os objetivos elencados nos Projetos de cada curso permeiam toda a construção do currículo, pois orientam as decisões a respeito da seleção dos conteúdos, a metodologia, a própria organização curricular e da Instituição, bem como o processo de avaliação. Eles são concebidos como a concretização das intenções educativas em termos de capacidades que devem ser desenvolvidas pelos e nos futuros profissionais ao longo de sua formação e atuação. Ao definirem-se os objetivos expressos em capacidades, está-se abrindo a possibilidade da formação de um profissional integral, contemplando as dimensões do ser, do pensar, do agir e do existir.

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Os objetivos estão divididos em inicial, intermediário e final, considerando que a aprendizagem é constante e progressiva. No entanto, essa divisão não se pode sobrepor ao ritmo de cada aluno, uma vez que a Missão do Claretiano – Faculdade e seus Princípios contemplam o futuro profissional como um ser único e irrepetível. Também, com base na avaliação contínua, o aluno é orientado na construção e na incorporação de suas capacidades como futuro profissional da área que escolheu.

Assim, o currículo de cada curso foi e é construído para atender aos objetivos propostos e, também, para que cada discente tenha a oportunidade de adquirir postura e compromisso político/ético e competência profissional.

5.3 – Competências a serem desenvolvidas

Não basta o profissional ter conhecimentos sobre o seu trabalho; é essencial que ele saiba mobilizar esses conhecimentos, convertendo-os em ação. Dessa forma, cada curso de graduação abrangerá conteúdos e atividades que constituam bases para a formação do profissional dessa área, capaz de atender ao perfil já exposto.

Nessa direção, cada curso encaminhará seu trabalho pedagógico para que o futuro profissional alcance e possua as competências elencadas para sua profissão e para sua formação pessoal.

5.4 – Seleção de Conteúdos

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997, p. 73), os conteúdos de ensino são meios para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir e usufruir dos bens culturais, sociais e econômicos. Essa colocação expressa para a Educação Básica também se faz pertinente na Educação Superior.

A fim de atingir o perfil profissional dos egressos, direcionado pelos objetivos de ensino, pelas competências e pelas Diretrizes Curriculares Nacionais de graduação, cada curso estabelece os seus conteúdos, os quais são meios fundamentais para a formação do perfil do egresso.

Assim, as ementas expressam os grandes conteúdos que são detalhados em conteúdos específicos (unidades de ensino), que compõem as diversas disciplinas do curso, as quais são dinamizadas pela articulação de objetivos, conteúdos, estratégias, avaliação, bibliografias,

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competências e perfil do egresso.

As disciplinas têm sua origem na ementa, que é a expressão fiel dos conteúdos necessários apontados como fundamentais para a formação das competências de cada perfil. A partir daí, os temas-núcleo ou geradores da ementa conduzem ao programa da disciplina.

Ao organizar a prática educativa, os professores devem buscar a construção de uma aprendizagem significativa em seus alunos, ou seja, devem ressignificar os conteúdos em conceitos, procedimentos e atitudes, enfatizando, assim, a responsabilidade desse Centro com a formação global do aluno (pensar, agir, sentir).

Qualquer que seja a abordagem pedagógica utilizada pelo educador juntamente com os alunos, são trabalhados, necessariamente, os conteúdos. O que vai diferenciar o trabalho com o conteúdo é o significado que lhe é conferido no contexto universitário, como é selecionado e trabalhado.

Todos os conteúdos estabelecidos nos diversos cursos do Claretiano – Faculdade são trabalhados a partir de componentes curriculares que compõem os seus currículos e, por sua vez, os Projetos Político-Pedagógicos.

Os componentes curriculares são estabelecidos considerando-se as Diretrizes Curriculares Nacionais, a formação generalista, dinâmica e humana (referenciais socioantropológicos, psicológicos, epistemológicos e pedagógicos, em consonância com o perfil do egresso), a diversidade regional, os processos de avaliação interno e externo, bem como os conhecimentos e os saberes necessários à formação das competências (estabelecidas no perfil do egresso).

São considerados componentes curriculares nos Projetos Político-Pedagógicos de cada curso (também atendendo às suas especificidades) os dispostos nos subtópicos a seguir. 5.4.1 – Disciplinas em Geral

As disciplinas em geral são consideradas componentes do currículo de formação do aluno de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais de cada curso e totalizam a carga horária estabelecida pela legislação federal (Portaria N°10, 28/07/2006; Portaria 1024, 11/05/2006; Resolução CNE/CP 3, 18/12/2002; Resolução CNE/CES 02/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial); Resolução CNE/CES 04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado, Presencial); Resolução CNE/CP 2/2002 (Licenciaturas); Resolução CNE/CP 1 /2006 (Pedagogia); e Resolução CNE/CP 1

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/2011 (Letras).

Formalmente, compõem as Matrizes Curriculares de cada curso e são representadas pelos recortes do conhecimento de cada área de estudo. Estão articuladas com os demais componentes curriculares: estágios, atividades complementares ou atividades acadêmico-científico-culturais, práticas, atividades de extensão, atividades investigativas e trabalhos de conclusão de curso, que ajudam na proposta curricular interdisciplinar.

As matrizes curriculares dos cursos de graduação do Claretiano – Faculdade contam com quatro disciplinas por semestre, sendo duas disciplinas com carga horária de 60 horas e duas com carga horária de 90 horas. 5.4.1.1 – Disciplinas Institucionais (para todos os Cursos de Graduação)

As Disciplinas Institucionais que compõem as matrizes curriculares de todos os cursos são aquelas que buscam atender ao Projeto Educativo Claretiano, às políticas de inclusão, quanto à educação do surdo, de educação ambiental; às questões étnico-raciais e direitos humanos, além de apoiarem a aprendizagem dos alunos: ● Antropologia, Ética e Cultura: 60h ● Comunicação e Linguagem: 60h ● Língua Brasileira de Sinais: 60h (Obrigatória para as Licenciaturas e Optativa de Formação para os Bacharelados e Superiores de Tecnologia) ● Metodologia da Pesquisa Científica: 60h 5.4.1.2 – Disciplina Língua Brasileira de Sinais – Libras

Com base nas políticas públicas de inclusão e na legislação em vigor, o Claretiano – Faculdade tem atendido os seus alunos com necessidades especiais na Educação Superior. Essa demanda tem sido impulsionada pela política de inclusão implementada no Brasil desde 1994, a partir da Declaração de Salamanca.

De acordo com as políticas nacionais educacionais de inclusão (BRASIL, 1994; BRASIL, 1996; BRASIL, 1997; BRASIL, 1999; SÃO PAULO, 2000; BRASIL, 2001; BRASIL, 2002; BRASIL,2006, BRASIL,

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2013), os alunos público-alvo da Educação Especial, quando inseridos nos contextos comuns de ensino, devem encontrar um currículo que atenda a sua condição diferenciada. Em outras palavras, a escola deve se adequar às necessidades do aluno viabilizando a sua aprendizagem naquele contexto. Algumas ações institucionais são relevantes nesse sentido:

- Desde o ano de 2005, o Claretiano – Faculdade oferece o curso de extensão em Língua Brasileira de Sinais para o público externo, professores e alunos, na modalidade presencial, com carga horária de 40 horas.

- Curso interno oferecido desde 2008, especificamente para os docentes e funcionários claretianos, com carga horária de 60 horas, com o objetivo de formar professores e funcionários para contribuir na inclusão de alunos surdos nos cursos de graduação.

- A partir de 2009, ocorre a oferta do curso Língua Brasileira de Sinais (Libras): Teoria e Prática (Básico), com carga horária de 120 horas, ofertado para alunos, colaboradores, professores e comunidade, sendo requerido como requisito mínimo a graduação completa ou em curso.

- A partir de 2007, atendendo ao Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, capítulo 2 (Da Inclusão da Libras como Disciplina Curricular), especificamente ao Art. 3º, a Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e ao Art 9º, incisos I, II, III e IV, até 2010, o Claretiano – Faculdade foi implementando a disciplina de Língua Brasileira de Sinais nas matrizes curriculares de todos os cursos, de tal forma que, atualmente, ela é oferecida como componente curricular obrigatório em todas as licenciaturas e cursos relacionados à área de formação de professores e como Optativa de Formação nos Bacharelados e Superiores de Tecnologia.

Ressalta-se que o Claretiano – Faculdade adotou uma política interna de adoção da disciplina de Língua Brasileira dos Sinais em todos os seus cursos de graduação, ora como obrigatória nas licenciaturas, ora como optativa de formação nos bacharelados e cursos superiores de tecnologia, com carga horária de 60 horas. A seguir, apresentamos a proposta da disciplina a partir de sua ementa, bibliografias básica e complementar.

Com o oferecimento da Língua Brasileira de Sinais nos diversos currículos e para equipes administrativas, o Claretiano – Faculdade pretende melhorar a comunicação e interação entre aluno surdo e professores, tutores e alunos ouvintes; atender a aprendizagem e desenvolvimento

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do aluno surdo no curso; dar condições de trabalho para os professores dos diversos cursos e incorporar a política de educação inclusiva. 5.4.1.3 – Disciplinas do Centro de Formação de Professores (Cursos de Licenciatura)

Atendendo à Resolução 025/07, as disciplinas do Centro de Formação de Professores buscam ampliar o espaço de discussão, retomada e dinamização das licenciaturas do Claretiano – Faculdade, bem como de proposição de mudanças substanciais na estrutura curricular e pedagógica dos cursos, com a premissa de oferecer novos rumos para a formação de futuros professores do Ensino Básico de nossa região e Brasil, concluintes do Ensino Médio, além de sua formação continuada e complementar:

● Didática e Metodologia do Ensino de......: 90h

● Fundamentos da Educação: 90h

● Fundamentos da Educação Inclusiva: 60h

● Políticas da Educação Básica: 60h

● Psicologia da Educação: 60h

5.4.1.4 – Disciplinas Específicas para os cursos da área de Gestão e Bacharelados

São disciplinas que têm como objetivo fortalecer a fundamentação da formação básica do futuro gestor ou tecnólogo (CLARETIANO, 2012).

Para todos os cursos da área: ● Administração: 90h ● Direito Constitucional e Administrativo: 60h ● Matemática e Estatística: 90h ● Sociologia: 60h ● Contabilidade: 60h ● Comportamento Organizacional: 60h

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Para os Bacharelados:

● Controladoria: 60h ● Economia: 90h ● Administração Financeira: 90h 5.4.1.5 – Disciplinas Específicas para os cursos da área das Engenharias

São disciplinas que têm como objetivo fortalecer e atender a formação de Núcleo Básico da área dos cursos de Engenharia. ● Desenho Técnico: 60h ● Química: 60h ● Administração Ambiental: 90h ● Cálculo Numérico: 60h ● Dinâmica dos Corpos Rígidos: 90h ● Ciência dos Materiais: 90h ● Cálculo Variacional: 90h ● Cinemática e Estática dos Corpos Rígidos: 90h 5.4.1.6 – Disciplinas Específicas para os cursos da área de Informática

São disciplinas que têm como objetivo fortalecer a fundamentação da formação básica do profissional da área de Informática do Claretiano – Faculdade. ● Sistemas de Informação: 60h ● Arquitetura e Organização de Computadores: 60h ● Laboratório de Programação: 90h ● Banco de Dados: 90h ● Sistemas Operacionais ● Segurança e Auditoria de Sistemas: 90h 5.4.1.7 – Disciplinas Específicas para os cursos da área de Saúde

São disciplinas que têm como objetivo fortalecer a fundamentação da formação básica do profissional da Saúde.

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Disciplinas que estão presentes em todos os cursos da área da Saúde – Obrigatórias:

● Anatomia Humana: 60h ● Biologia Humana: 60h ● Bioquímica e Farmacologia: 90h ● Filosofia e Sociologia Aplicada à Saúde: 60h ● Fisiologia Humana: 60h ● Psicologia Aplicada à Saúde: 60h ● Saúde Coletiva e Epidemiologia: 90h

Disciplinas que estão presentes em alguns cursos da área da Saúde (atendimento às diretrizes do curso): ● Bioestatística: 60h ● Biofísica: 60h ● Biossegurança: 60h ● Cinesiologia: 60h ● Patologia: 60h ● Genética: 60h ● Imunologia: 60h ● Microbiologia e Parasitologia: 90h ● Nutrição e Dietética: 60h ● Saúde do Trabalhador: 60h 5.4.1.8 – Optativas de Formação

Regulamentadas pela Resolução CONSUP nº 13/2004, as disciplinas Optativas de Formação estão voltadas para a atualização e o aprofundamento da área de formação profissional e são relacionadas ao perfil do egresso.

As disciplinas Optativas de Formação têm como objetivos a promoção de competências e habilidades exigidas para a formação profissional e humana em cada campo de estudo em nossos alunos; dinâmica do currículo, flexibilização e atualização deste em relação às necessidades e realidades educacionais e sociais; a atenção à inclusão, quanto à educação do surdo, a articulação com as políticas de educação ambiental; as políticas para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana; de direitos humanos, além de buscar

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a interdisciplinaridade entre os campos do saber e as áreas de formação.

• Os cursos integralizados em dois anos contemplam uma disciplina de 60 horas, no 4º semestre.

• Os cursos integralizados em três anos contemplam duas disciplinas de 60 horas, nos 4º e 6º semestres.

• Os cursos integralizados em 4 ou 5 anos contemplam três disciplinas de 60 horas, nos 4º, 6º ou 8º semestres.

• As Optativas de Formação são indicadas no rodapé da Matriz Curricular. No corpo da Matriz Curricular, consta a denominação Optativa de Formação. 5.4.1.9 – Disciplinas Específicas de Cada Curso

As disciplinas específicas de cada curso são aquelas subsidiadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais de Graduação de cada curso e pelas necessidades regionais. Tanto na concepção quanto na execução do currículo de cada curso, a integração entre as disciplinas far-se-á presente, podendo ser notada nos seguintes momentos:

I – No trabalho com o conteúdo didático, por meio de apresentações expositivas feitas pelos docentes, reportando-se às demais disciplinas do curso que apoiam, no momento, o conteúdo de trabalho.

II – Em pesquisas, trabalhos em grupo, análises de exemplos de prática, análises e avaliações de simulações da profissão, que procuram levar o futuro profissional a refletir sobre a matéria, não de forma isolada, mas no contexto de outras disciplinas (interdisciplinaridade).

III – Na Avaliação Semestral Interdisciplinar, em que o aluno responde às questões de todo o curso de forma integrada. Tais avaliações são discutidas pelos docentes do curso, de forma que os conteúdos previstos nos planos de ensino possam contemplar a integração das disciplinas e, especialmente, as capacidades que vêm alcançando.

IV – No cumprimento, pelo aluno, das atividades de Estágio Supervisionado e do Trabalho de Conclusão de Curso. Muitos alunos se motivam com questões vivenciadas no estágio, as quais, durante o curso, muitas vezes, se transformam em objeto de pesquisa para o TCC.

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V – Na articulação da teoria com a prática.

VI – Na realização dos diversos componentes curriculares, quando algum conteúdo trabalhado ajuda o aluno a buscar atividades que complementem sua formação.

VII – Nos encontros de Iniciação Científica e nas semanas de estudos de cada curso de graduação, complementando, desse modo, a formação pessoal e profissional do nosso aluno.

As disciplinas, as ementas, os programas e as bibliografias estão atualizados, integrados e adequados às novas exigências de cada profissão. A bibliografia é um item fundamental e muito considerado no contexto do curso, por isso, todos os anos, os docentes devem adequar, atualizar e apontar as referências relevantes ao desenvolvimento de suas disciplinas e que servirão como apoio à transposição didática do conteúdo da disciplina que ministram. Assim, o acervo específico de cada curso mantém-se atualizado e com o número adequado de exemplares à disposição dos discentes. 5.4.2 – Bibliografia

Ao relacionar as obras básicas ou complementares, cada curso consulta permanentemente os seguintes acervos:

1. Biblioteca Física para verificar a existência do livro e sua edição mais recente. A consulta é realizada no endereço web http://biblioteca.... (que se refere a cada Unidade de Educação Superior do Claretiano – Rede de Educação).

2. Biblioteca Digital Pearson (http://www.claretiano.edu.br/biblioteca/pearson). 3. Referências de Domínio Público (sites decididos em Colegiado e no Núcleo Docente Estruturante). 4. As bibliografias clássicas da disciplina não devem ser esquecidas. 5. Recomenda-se seguir as normas da ABNT para citar as bibliografias e colocá-las em ordem

alfabética. 6. Caso seja necessária alguma referência que não conste na Biblioteca Física, ou na Biblioteca

Pearson, ou em Domínio Público, o coordenador de curso solicita sua compra junto à bibliotecária responsável.

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5.4.2.1 – Bibliografia Básica

Este conjunto de referências, composto por três livros, contempla no mínimo um dos materiais de direitos autorais do Claretiano – Centro Universitário (desde que tenha ISBN). Também deve-se considerar ao menos uma bibliografia digital (obra do Claretiano – Centro Universitário). O critério a ser adotado segue o Instrumento de Avaliação do INEP para fins de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos: Conceito 3 – 13 a 19 vagas anuais; Conceito 4 – de 6 a 13 vagas anuais; Conceito 5 – menos de 6 vagas anuais (padronizar para todas as disciplinas). A análise final da relação alunos/obras é feita pela biblioteca do Claretiano – Faculdade. Neste conjunto de bibliografias não são incluídos artigos e revistas. 5.4.2.2 – Bibliografia Complementar

Este conjunto de referências é composto por cinco bibliografias complementares, devendo contemplar preferencialmente o acervo virtual e/ou materiais de direitos autorais do Claretiano – Centro Universitário (desde que tenha ISBN). Esgotadas essas possibilidades, podem ser adotadas obras dos acervos das bibliotecas físicas (unidades e polos), mediante consulta prévia ou planejamento de aquisições determinada pelos bibliotecários responsáveis. Nesse conjunto de bibliografias não são incluídos artigos e revistas.

5.5 - Políticas para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena

De acordo com as políticas nacionais educacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira (Resolução 1/2004; Parecer CNE/CP 3/2004; 10.639/2003 e 11.645/ 2008), a Educação Superior deve incluir, nos seus conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento das questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes”, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004) (Parágrafo 1º, Resolução 1/2004).

Buscando atender às políticas relacionadas anteriormente e à Missão do Claretiano – Faculdade (que consiste em formar a pessoa para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o ensino e a difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que

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dão pleno significado à vida humana), a Instituição vem implementando estratégias que visam promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluritécnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à construção de uma nação democrática (Art. 2º., da Resolução 1/2004). Portanto, o Claretiano – Faculdade assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder às necessidades e expectativas do contexto externo no qual está inserido, especificamente às políticas das Relações Étnico-Raciais e ao seu Projeto Educativo (Missão e Projeto Educativo – Claretiano, 2012).

O Claretiano – Faculdade, considerando sua Missão, que busca sistematizar sua ação educacional com uma visão de homem como um ser único, irrepetível, constituído das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão espiritual, que é o núcleo do ser-pessoa (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012), vem se reorganizando, nos últimos anos, para responder às especificidades do reconhecimento e valorização de identidade, história e cultura afro-brasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas (Art. 2º., Parágrafo 2º. Resolução, 1/2004).

Nesse contexto, o Claretiano – Faculdade, desde 2004, vem desenvolvendo as seguintes ações:

1. Quanto ao Art. 2º, parágrafo 2º (O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena tem por objetivo o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros e indígenas, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias, asiáticas):

- Programa Claretiano Solidário (Brasil: Mato Grosso, Rondônia e Moçambique (África),

desenvolvido pela Ação Educacional Claretiana.

2. Quanto ao Art. 3º, parágrafos 2º, 3º e 4º, da Resolução 1/2004 (o aprofundamento de estudos, para que os professores concebam e desenvolvam unidades de estudos, projetos e programas, abrangendo os diferentes componentes curriculares (...) O ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, nos termos da Lei 10639/2003, refere-se, em especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil (..)Os sistemas de ensino incentivarão pesquisas sobre processos educativos orientados por valores, visões de mundo, conhecimentos afro-brasileiros, ao lado de pesquisas de mesma natureza junto aos povos indígenas, com o objetivo de ampliação e fortalecimento de bases teóricas para a educação brasileira):

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- Componentes curriculares optativos para os Cursos de Graduação. - No Curso de Letras, componentes curriculares: Literatura Africana; Fundamentos

Históricos e Filosóficos da Educação; Fundamentos da Educação Inclusiva; Antropologia Teológica; Literaturas Brasileira, Inglesa e Norte Americana; e, Língua Portuguesa.

- Cursos de Extensão (40 horas). - Apresentação de relato de experiência nos Congressos Brasileiros de Educadores

Claretianos quanto à temática “História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena”. - Publicação de artigos em Revistas. - Elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação).

3. Quanto ao Art. 3º, parágrafo 5º, da Resolução 1/2004 (Os sistemas de ensino tomarão providências no sentido de garantir o direito de alunos afrodescendentes de frequentarem estabelecimentos de ensino de qualidade, que contenham instalações e equipamentos sólidos e atualizados, em cursos ministrados por professores competentes no domínio de conteúdos de ensino e comprometidos com a educação de negros e não negros, sendo capazes de corrigir posturas, atitudes, palavras que impliquem desrespeito e discriminação):

- Presença de alunos afrodescendentes e com necessidades educacionais especiais nos cursos de graduação e pós-graduação.

- Projetos Sociais do Claretiano - Faculdade, que atendam toda a comunidade, garantindo

“o reconhecimento e igualdade na valorização e consolidação da democracia brasileira” (Art. 2º, parágrafos 1º e 2º, da Resolução 1/2004).

Ademais, o Projeto Integrador do conjunto de disciplinas guiadas pela discussão centrada a partir de Direitos Humanos tem um item específico sobre discriminação racial no mercado de trabalho.

Tais medidas, além de atender às políticas nacionais quanto às questões étnico-raciais, vão

ao encontro dos três princípios fundamentais que orientam o Projeto Educativo Claretiano:

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- respeito a cada pessoa como um ser único e singular;

- respeito a cada pessoa como princípio de suas ações, de sua capacidade de governar-se tendo em vista sua liberdade;

- respeito ao homem como uma totalidade e uma exigência de abertura e contato com os outros (Projeto Educativo Claretiano, 2012).

5.6 - Políticas para a Educação em Direitos Humanos

De acordo com as políticas nacionais de Direitos Humanos estabelecidas pela Resolução CNE/CP nº 1/2012 (Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos), embasadas pelas legislações: Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948; Declaração das Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos (Resolução A/66/137/2011); a Constituição Federal de 1988; a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996); Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos (PMEDH 2005/2014), Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3/Decreto nº 7.037/2009); Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH/2006), o Claretiano – Faculdade concebe a Educação em Direitos Humanos inerente ao seu Projeto Educativo (2012, p. 17), de acordo com seus três grandes princípios fundamentais e Missão:

- respeito à cada pessoa como um ser único e singular; - respeito à cada pessoa como princípio de suas ações, de sua capacidade de governar-se

tendo em vista sua liberdade; - respeito ao homem como uma totalidade e uma exigência de abertura e contato com os

outros (Projeto Educativo Claretiano, 2012, p. 18).

A missão da Ação Educacional Claretiana é capacitar a pessoa humana para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante uma formação integral. Esta missão se caracteriza pela investigação da verdade, pelo ensino e pela difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no Carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana. (MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO, 2007, p. 11).

O Claretiano – Faculdade, considerando sua missão, que busca sistematizar sua ação

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educacional com uma visão de homem como "um ser único, irrepetível, constituído das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão espiritual, que é o núcleo do ser-pessoa" (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012, p.15), busca a todo momento responder à questão dos Direitos Humanos a partir de suas atividades pedagógicas e acadêmicas.

Buscando atender às prerrogativas da Resolução CNE/CP nº 1/2012, Art. 6º e Art. 7º, Incisos de I a III (2012, p. 2):

Art. 6º - A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, deverá ser considerada na construção dos Projetos Político-Pedagógicos (PPP); dos Regimentos Escolares; dos Planos de Desenvolvimento Institucionais (PDI); dos Programas Pedagógicos de Curso (PPC) das Instituições de Educação Superior; dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem como dos diferentes processos de avaliação.

Art. 7º - A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação em Direitos Humanos na organização dos currículos da Educação Básica e da Educação Superior poderá ocorrer das seguintes formas:

I - pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos e tratados

interdisciplinarmente;

II - como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no currículo escolar; III - de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinaridade.

Os cursos de graduação têm como premissa implementar e integrar ações que

contemplem a transversalidade e a interdisciplinaridade no contexto de seu Projeto Político Pedagógico, em disciplinas específicas, na institucional Antropologia, Ética e Cultura, na disciplina Optativa de Formação: Direitos Humanos; em demais componentes curriculares obrigatórios, na Extensão e Iniciação à Pesquisa. Cabe salientar que, no decorrer do curso, todos os anos, no segundo semestre, é realizado o Congresso de Iniciação Científica do Claretiano – Faculdade, nos quais todos os alunos são convidados a assistirem palestras e apresentarem trabalhos pertinentes à área de do curso e articulados com o tema Direitos Humanos.

5.7 - Atendimento ao aluno com necessidades educacionais especiais

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De acordo com as políticas nacionais e internacionais educacionais de Educação Especial e para a inclusão: Constituição Federal de 1988 (art. 205, 206 e 208); Declaração Mundial de Educação para Todos (1990); Declaração de Salamanca (1994); Decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999 (Regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção); Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000 (estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências); Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta a Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000; Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000 (estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida); Decreto 3.956, de 08 de outubro de 2001 (Convenção da Guatemala – Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência); Resolução 2, de 11 de setembro de 2001 (Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica); Brasil 2001 (Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado); Lei 10.436, de 24 de abril de 2002 (Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências); Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003 (Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições); NBR – ABNT 9050/2004 (Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamento Urbano); Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005 (Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional); Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 (Língua Brasileira de Sinais e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000); Brasil, 2007 (Referenciais de qualidade para Educação Superior a distância. Secretaria de Educação a Distância); Brasil 2008 (Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva); Decreto 7.611, de 17 de novembro de 2011 (Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências); Lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012 (Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista); Lei nº 12.796 de 4 de abril de 2013 (Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação de profissionais da educação); Brasil 2013 (Referenciais de acessibilidade na educação superior e a avaliação in loco do sistema nacional de avaliação da educação superior); os alunos com necessidades educacionais especiais (público-alvo da Educação Especial) quando inseridos nos contextos comuns de ensino devem encontrar um currículo que atenda a sua condição diferenciada. A escola deve se adequar às necessidades do aluno viabilizando a sua aprendizagem naquele contexto.

Buscando atender às políticas relacionadas anteriormente, ao inciso II, do Art. 13 do

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Decreto nº 5.622/2005 (o qual dispõe a respeito do atendimento apropriado a estudantes com necessidades educacionais especiais) e a Missão e Princípios do Claretiano – Faculdade (que consiste em formar a pessoa para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o ensino e a difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana), a Instituição vem implementando estratégias que garantam o acesso, a permanência e a aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais no Ensino Superior. Portanto, o Claretiano – Faculdade assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder às necessidades e expectativas do contexto externo no qual está inserido, especificamente à filosofia da inclusão e ao seu Projeto Educativo (Projeto Educativo Claretiano, 2012, p. 11-12).

O Claretiano – Faculdade, considerando sua Missão, que busca sistematizar sua ação educacional com uma visão de homem como "um ser único, irrepetível, constituído das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão espiritual, que é o núcleo do ser-pessoa" (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012, p. 15), vem se reorganizando, nos últimos anos, para responder às especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais que se matriculam na Instituição.

Considerando a Política de Atendimento ao Aluno com necessidades educacionais especiais, o Claretiano – Faculdade instituiu no ano de 2014 o Núcleo de Acessibilidade por meio da Portaria nº DGER 05/2014, de 03 de fevereiro de 2014, para a Sede Rio Claro, e da Portaria nº DGER 07/2014, de 03 de fevereiro de 2014, para a Unidade São Paulo, visando implementar, avaliar e divulgar as políticas, leis e decretos, bem como criar projetos para conscientizar todos os seus colaboradores quanto aos temas da Educação Especial, inclusão e acessibilidade. A partir dessas Portarias, elaborou-se o documento de Políticas do Núcleo de Acessibilidade do Claretiano – Faculdade, visando a implantação de ações que garantam a cada pessoa com necessidades educacionais especiais (público-alvo da Educação Especial) o pleno acesso à educação formal.

Os projetos dos cursos do Claretiano – Faculdade contemplam medidas de flexibilização curricular visando garantir a acessibilidade, que dizem respeito, por exemplo, aos seguintes aspectos: agrupamento de alunos; organização didática da aula; organização dos períodos para realização das atividades; seleção, priorização e sequenciamento das unidades do programa; seleção, inclusão e priorização dos objetivos; eliminação, acréscimo ou substituição de conteúdos; adaptação da avaliação: variação de critérios, procedimentos, técnicas e instrumentos, critérios de promoção e tempo para a realização; adaptações dos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino aprendizagem: alteração de métodos, atividades complementares ou alternativas, recursos

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de apoio, seleção de materiais; adaptações na temporalidade: tempo previsto para realização das atividades, período para alcançar determinados conteúdos; adaptações de acesso ao currículo: mobiliário adequado, equipamentos específicos, recursos materiais adaptados, formas alternativas e ampliadas de comunicação, como, por exemplo, a presença da língua de sinais na sala de aula e nas atividades acadêmicas como apoio à participação de alunos surdos nas atividades escolares, materiais em braille e adaptação de material didático para alunos cegos ou com baixa visão; uso de recursos tecnológicos da informação e comunicação; formação continuada dos docentes e tutores acerca das necessidades educacionais especiais, das adaptações curriculares, do direito à acessibilidade e da política de inclusão.

Acrescido a essas medidas, o Claretiano – Faculdade vem implementando ações de acesso ao aluno, público-alvo da Educação Especial, também na Sala de Aula Virtual.

A Sala de Aula Virtual, sob a responsabilidade da Coordenadoria de Tecnologia da Comunicação e Informação da instituição) disponibiliza alguns recursos de acessibilidade como:

- ReadSpeaker: ferramenta para leitura automática de textos. O recurso está disponível no

material de apoio e nas principais ferramentas da Sala de Aula Virtual.

- WebLibras: ferramenta para tradução automática para Libras (Língua Brasileira de Sinais). O recurso está disponível nas principais ferramentas da Sala de Aula Virtual.

Também são disponibilizados alguns tutoriais que explicam como habilitar os recursos de acessibilidade de acordo com o sistema operacional.

Tais medidas, além de atender à política de inclusão vigente no país, vão ao encontro dos três princípios fundamentais que orientam o Projeto Educativo Claretiano:

- respeito à cada pessoa como um ser único e singular; - respeito à cada pessoa como princípio de suas ações, de sua capacidade de governar-se

tendo em vista sua liberdade; - respeito ao homem como uma totalidade e uma exigência de abertura e contato com os

outros (Projeto Educativo Claretiano, 2012, p. 18).

Adicionalmente, o Claretiano – Faculdade, atendendo ao Decreto nº 5.296 de 2 de

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dezembro de 2004, que regulamenta as Leis nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, realizou as adaptações indicadas no seu prédio, visando garantir o acesso e a mobilidade de pessoas com necessidades especiais nas salas de aula, nos banheiros, nos elevadores adaptados, na biblioteca, no setor de reprografia e na área de alimentação. Portanto, todos os conjuntos de salas e instalações pedagógico-administrativas atendem às condições de acessibilidade às pessoas com necessidades especiais, por meio de rampas, soleiras rampadas, elevadores adequados às cadeiras de roda, instalações sanitárias em conformidade com normas técnicas, estacionamento com vagas especiais entre outras (guichês, mobiliário, corrimãos, piscinas, etc.).

Cabe salientar que o contrato com polos parceiros, para a oferta dos cursos a distância, está atrelado também ao atendimento às legislações acerca da acessibilidade dos referidos alunos.

5.8 - Políticas para a Educação Ambiental

Quanto às políticas de Meio Ambiente, propostas no PDI 2015-2019, estas vão ao encontro da crescente demanda de recursos naturais e da discussão permanente contra a progressiva degradação dos ecossistemas, requerendo o desenvolvimento de estudos voltados à geração tanto de conhecimento como de subsídios para ações preventivas e corretivas das interferências humanas.

Como atividades específicas, atendendo à Política Nacional de Meio Ambiente (PDI 2015-

2019), a Lei nº 9.795, de 27/04/99, Decreto nº 4.281, de 25/06/02 e Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012 (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental), os cursos de graduação do Claretiano – Faculdade são orientados a desenvolverem atividades e reflexões capazes de conscientizar alunos, tutores e professores em relação à discussão do meio ambiente, a partir da contextualização do tema nas disciplinas Antropologia, Ética e Cultura, Educação Ambiental (Optativa de Formação) e específicas do curso, além de articulações nos demais componentes curriculares obrigatórios.

Quanto à articulação das Políticas de Educação Ambiental com a iniciação à pesquisa, os alunos têm a possibilidade de participar do Congresso de Iniciação Científica do Claretiano – Faculdade, nos quais têm acesso a palestras e a trabalhos de pesquisa próprios e de outros alunos relacionados a esse tema.

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Cabe salientar que, além das proposições de ações propostas em cada Projeto Político-

Pedagógico do Curso, outras podem e serão acrescentadas de acordo com as discussões e proposições do Núcleo Docente Estruturante, Colegiado de Curso e aprovação pelos órgãos CONPED/CONSUP.

5.9 – Mecanismos de Nivelamento

As ações de nivelamento surgem em função das dificuldades dos alunos de graduação presencial e a distância. A necessidade de ações de nivelamento é analisada a partir das observações a respeito do desempenho do aluno quanto às competências estabelecidas no perfil correspondente a cada ano de cada curso. Esta análise é feita pelo professor durante as avaliações contínuas para encontrar o que necessita ser nivelado e definir junto à coordenação do curso as ações específicas, a forma de implementação, de acompanhamento e avaliação do nivelamento. Essas ações estão articuladas ao planejamento de ensino e criam uma dinâmica própria e funcional a serviço do nivelamento da aprendizagem, do ensino e do próprio plano.

As ações de nivelamento do Claretiano – Faculdade estão articuladas com seu Projeto Educativo (Missão e Princípios) e têm como compromisso a aprendizagem significativa de seus alunos, sua inserção na Educação Superior, o acompanhamento do processo de ensino universitário e a disposição para que os discentes se desenvolvam em condições de igualdade, favorecendo os direitos individuais dos estudantes, contribuindo, assim, para que possam ter uma Educação Superior que se ajuste às suas expectativas. A ideia não é ajustar todos os alunos em um só nível, mas dar condições democráticas de acompanhamento do curso.

As ações de nivelamento surgem em função das dificuldades dos alunos, especialmente no 1º ano, em consequência de algumas dificuldades do ensino básico e até mesmo do afastamento escolar por longo período de tempo (muitos alunos voltam a estudar depois de muito tempo parados e também provêm de cursos supletivos), o que pode interferir no desempenho em várias disciplinas e dificultar a aprendizagem do aluno.

O Claretiano – Faculdade, com a proposição das disciplinas institucionais, visa atender ao Projeto Educativo Claretiano (Missão e Princípios), à aprendizagem significativa de seus alunos e suas necessidades, à inserção no Ensino Superior e ao acompanhamento do processo de ensino universitário.

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A disciplina Antropologia, Ética e Cultura busca subsidiar os alunos quanto à consciência do Projeto Educativo e Princípios da IES atualizada na vida dos mesmos, demonstrando o humanismo enquanto caminho para o desenvolvimento e plenificação do ser humano com suas potencialidades e abertura para a liberdade, para a alteridade e para a possibilidade de transcendência; também traz as discussões a respeito das questões Étnico-raciais, Educação Ambiental e Direitos Humanos.

As disciplinas de Comunicação e Linguagem e Metodologia da Pesquisa Científica também apoiam as ações de nivelamento da IES. Ademais, há uma orientação comum aos professores para fornecerem embasamento metodológico, teórico e prático para as atividades acadêmicas, de cunho científico, para a comunicação escrita e oral e, também, para fazerem uma revisão contínua dos elementos gramaticais, independentemente da disciplina. As unidades propostas no plano de ensino são flexíveis a alterações na ordenação inicialmente sugerida, podendo passar por adequações quando o professor detectar essa necessidade.

Outra ação de nivelamento existente nos cursos de graduação, com a inserção de 20% na modalidade a distância, é o Curso de Acolhida Institucional, denominado de “Noções de Internet, Técnicas de Estudo e Redação Acadêmica”, com carga horária de 45 horas. Ao fazer a inscrição para o Processo Seletivo, o aluno tem acesso à primeira etapa do curso: Unidade 1 - Cultura Digital, Organização do Tempo, Hábito de Leitura e Dissertação (10h); na aprovação, tem acesso à 2ª Etapa: Unidade 2 - Perfil do Aluno EaD, Organização do Espaço e Tempo, Fala e Escrita (15h); e na Matrícula, poderá acessar a 3ª Etapa: Unidade 3 - SAV, Controle do Tempo, Autorregulação, Produção Acadêmica (20h). O principal objetivo do curso é a preparação básica do estudante para o ingresso no mundo acadêmico da Educação Superior tanto presencial como a distância. Outro objetivo relevante é aproximar o aluno da Instituição, integrando-o efetivamente ao cenário acadêmico institucional, bem como ajudá-lo a desfrutar dos conhecimentos que a Instituição oferece, tirando o máximo de proveito de seus estudos. Assim, além de oferecer noções de como organizar bem o tempo de estudo e de melhorar o desempenho do estudante com a utilização de técnicas de redação acadêmica, capacitará o discente no que diz respeito ao uso das ferramentas do Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV). Cabe salientar que esse curso atende ao que salienta os Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância (2007, p. 10).

Com tal iniciativa, entende-se que o uso inovador da tecnologia aplicada à educação deve estar apoiado em uma filosofia de aprendizagem que proporcione aos estudantes efetiva

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interação no processo de ensino-aprendizagem, comunicação no sistema com garantia de oportunidades para o desenvolvimento de projetos compartilhados e o reconhecimento e respeito em relação às diferentes culturas e de construir o conhecimento.

5.10 – Princípios Metodológicos

A metodologia sustentada pelo Projeto Educativo Claretiano incide profundamente no desenvolvimento da personalidade, na autorealização e na autonomia de ser e de aprender do aluno, como também na formação do espírito de cooperação e de solidariedade. Para isso, essa metodologia e didática apoiam-se nos seguintes princípios (Projeto Educativo Claretiano, 2012, p. 18):

a) Cada pessoa é um ser único e singular. A educação procura tornar esse ser um sujeito

consciente de suas possibilidades e limitações. A manifestação dinâmica dessa singularidade é a originalidade e a criatividade.

b) Cada pessoa é o princípio de suas ações, de sua capacidade de governar-se tendo em

vista sua liberdade. O ser humano é livre para se realizar como pessoa e, por isso, responsável pelo seu projeto pessoal e social de vida. Tal assertiva opõe-se a qualquer tipo de arbitrariedade.

c) O ser humano é simultaneamente uma totalidade e uma exigência de abertura e contato

com os outros. Este princípio orienta a educação para as relações de colaboração, de trabalho e amizade na vida social, econômica, política e cultural.

Além dos demais princípios contemplados no Projeto Educativo Institucional (já

contextualizados no início do item 5): abertura, singularidade, integralidade, transcendência, autonomia, criatividade e sustentabilidade.

De acordo com Piva (2008, p. 1, mimeografado), não é um método pedagógico, uma teoria psicológica, um procedimento, uma técnica que “marca” a escola claretiana; é antes, uma formalidade, um espírito, uma alma peculiar que anima e dá a ela especial e diferenciada vitalidade. Daqui nasce a vivência e o quadro de referência para a ação educativa. Essa formalidade e esse sentido adotados requerem uma concepção clara e explícita do que vem a ser a pessoa humana. Toda a atividade que envolve o relacionamento humano implica uma concepção do ser humano, que está quase sempre implícita.

Na área da educação, que nos interessa, é constante a referência e o apelo à “formação da

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pessoa”, embora esse apelo se resuma quase sempre na formação das notas de uma explícita cidadania e responsabilidade profissional.

A proposta do Claretiano – Faculdade, inspirada no carisma de Santo Antônio Maria Claret, pretende adotar como ponto de partida uma concepção clara, ontológica do homem como ser pessoa, pois foi por causa da pessoa humana que Deus enviou seu Filho para nos salvar: “Deus amou tanto o homem que enviou seu Filho” (Jô 3,16; 13,1).

A abordagem do Claretiano – Faculdade para conhecer e tratar com o ser humano quer ser radical e metafísica, atingir o homem em si, como ser bio-psico-espiritual em relação múltipla e num processo de realização. A partir dessa missão radical, emergem o valor do ser humano, sua dignidade, sua educabilidade. Métodos, técnicas, currículo, ensino etc. são meios para construir o ser – pessoa. O Claretiano – Faculdade espera se diferenciar de outras instituições de ensino não pelos métodos, técnicas, meios audiovisuais, laboratórios que sempre devem ser os melhores “à altura dos destinatários da atividade educativa. Não pelos meios, mas, sobretudo, pelo fim do seu processo educativo”.

A partir dessas particularidades, na proposta de cada curso do Claretiano – Faculdade, os alunos irão construir significados e práticas para sua profissão e atuação, a partir de múltiplas e diferentes interações, que são essenciais à socialização e à aprendizagem da ética profissional. Assim, a metodologia de trabalho proposta pelo curso irá basear-se na reflexão contínua dos conteúdos metodológicos; análise de situações da profissão articulada com todos os componentes curriculares que compõem o curso, ligação entre a área de formação e o locus de trabalho, sempre buscando o desenvolvimento da autonomia do futuro profissional, para que possa refletir sobre sua formação, tomar decisões, fazer opções e construir novas práticas.

5.11 – Processo de Avaliação

A avaliação da aprendizagem no Claretiano – Faculdade é concebida dentro de um processo que integra a aprendizagem do aluno e a intervenção pedagógica do professor, na direção da construção do conhecimento e da formação profissional, técnica, humana e cidadã. A avaliação constitui-se de um meio e não de uma finalidade, refletindo os princípios filosóficos, pedagógicos, políticos e sociais que orientam a relação educativa com vistas ao crescimento e ao desenvolvimento do aluno na sua totalidade.

Valendo-se de uma metodologia que permita avaliar a formação conforme os perfis e

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competências que norteiam os Projetos Político-Pedagógicos de cada curso e os planos de ensino dos componentes curriculares (graduação presencial) ou planos de ensino-guia de estudos (graduação a distância), são apresentadas a seguir as dimensões avaliativas contempladas no Sistema de Avaliação da Aprendizagem do Claretiano – Faculdade. 5.11.1 – Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem: graduação presencial

O sistema de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem na modalidade presencial contempla dois tipos de avaliação: Avaliação Formativa e a Avaliação Somativa.

a) Avaliação Formativa – AF ou Avaliação Contínua – AC

Fazem parte desse tipo de avaliação os instrumentos avaliativos aplicados em cada disciplina de forma contínua ao longo do semestre. Parte dos instrumentos utilizados ficará a critério dos professores, podendo ser trabalhos de pesquisa, seminários, provas práticas e, ainda, atividades e interatividades em Ambientes Virtuais de Aprendizagem entre outros. As orientações e os critérios para a Avaliação Contínua deverão constar no plano de ensino de cada disciplina e/ou guias de estudo.

b) Avaliação Somativa – AS ou Avaliação Final – AF Constitui-se de uma Prova Oficial Final, específica para cada disciplina, voltada aos

objetivos propostos nos perfis de cada curso, contemplando os conhecimentos, habilidades e competências referentes ao conteúdo programático relativo a todo o semestre. A Prova Oficial Final deverá constar no calendário escolar e será aplicada ao final de cada semestre letivo.

A graduação presencial contempla, ainda, a Avaliação Semestral Interdisciplinar – ASI.

Nos cursos de graduação presenciais, para obtenção da Nota Final, somam-se os valores obtidos na Avaliação Contínua (AC) ao valor obtido na Avaliação Final (AF); o resultado desta operação é dividido por dois, obedecendo à seguinte equação:

Nota Final = (AC + AF) ≥ 6,0 2

A Avaliação Contínua (AC) terá valor de 0,0 a 10,0 pontos, sendo constituída de:

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a) Atividades em sala de aula com valor de 0,0 a 6,0 pontos, realizadas a critério do professor, utilizando-se no mínimo dois instrumentos de avaliação.

b) Atividades e interatividades em Sala de Aula Virtual com valor de 0,0 a 2,0 pontos,

obedecendo aos critérios estabelecidos no Plano de Ensino de cada disciplina. c) ASI – Avaliação Semestral Interdisciplinar, com valor de 0,0 a 2,0 pontos, sendo uma

prova elaborada pelos professores do curso com orientação do coordenador, relativa ao perfil de formação descrito no Projeto Político-Pedagógico do Curso. A ASI terá seus critérios estabelecidos em regulamento próprio e a data de sua aplicação deverá constar do calendário escolar. A nota da ASI estender-se-á a todas as disciplinas cursadas no semestre. Cabe salientar que o aluno que obteve dispensa de disciplinas também deverá fazer a ASI.

A Avaliação Final (AF) é constituída de uma única prova com valor de 0,0 a 10,0 pontos, elaborada pelo professor de cada disciplina e realizada individualmente por parte dos alunos.

Para aprovação na disciplina, o aluno deverá obter Nota Final maior ou igual a 6,0 (seis), além da frequência mínima de 75% na disciplina.

No caso de disciplinas oferecidas na condição de até 20% a distância (previsto na legislação), o percentual de frequência exigido (75%) será computado levando-se em conta a carga horária presencial da disciplina.

O aluno que, eventualmente, deixar de comparecer à prova final, das disciplinas regulares, dependências e adaptações, por motivo de força maior, poderá solicitar a prova substitutiva dentro do prazo previsto no calendário escolar. Após a solicitação, o aluno deverá recolher a taxa administrativa estipulada para cada prova substitutiva.

Serão aceitas solicitações de provas substitutivas apenas para os casos de ausência às provas finais, não sendo aceitas solicitações para substituição de notas. Somente serão aceitas solicitações de provas substitutivas da ASI para os casos com amparo legal.

Os alunos que obtiverem Nota Final entre 4,0 e 5,9 e frequência mínima de 75% poderão solicitar Prova Complementar, que se constitui num mecanismo de recuperação dentro do processo avaliativo destinado aos alunos que apresentaram rendimento insatisfatório na avaliação final, em uma faixa considerada tolerável.

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Após a realização da Prova Complementar, far-se-á a média simples, envolvendo a Nota Final e a nota da Prova Complementar, sendo considerado aprovado o aluno que obtiver Média Final maior ou igual a 6,0 (seis).

Os alunos com Nota Final inferior a 4,0 (antes da realização da Prova Complementar) ou média final inferior a 6,0 (após a realização da Prova Complementar) serão reprovados na disciplina, devendo cursá-la posteriormente em regime de dependência. Será considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtiver a frequência mínima de 75% na disciplina, independentemente das notas obtidas. 5.11.2 – Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem: disciplinas em regime de dependência na graduação presencial

O regime de dependência é destinado aos alunos aprovados para cursarem o semestre subsequente, devendo, portanto, ser entendido como a nova oferta daquelas disciplinas que o aluno obteve reprovação em tempo simultâneo às disciplinas regulares do curso vigente.

Nos cursos de graduação presenciais, as dependências nas disciplinas serão oferecidas como segue:

Presencial: para as disciplinas em regime de dependência ofertadas em tempo incompatível à oferta das demais disciplinas regulares. Neste caso, será exigida a frequência normal do aluno às aulas a exemplo das disciplinas regulares.

Planos de Estudos: quando coincidirem os horários das disciplinas oferecidas em regime de dependência com as demais disciplinas regulares, será elaborado o Plano de Estudos, que consiste em atividades programadas e acompanhadas pelos professores, com etapas a serem cumpridas pelos alunos, com utilização ou não de Ambientes Virtuais de Aprendizagem como suporte. Neste caso, não será exigida a frequência regular do aluno, exceto quando houver necessidade de encontros presenciais destinados às atividades práticas e/ou vivências.

O cumprimento do regime de dependência com utilização de Planos de Estudos obedecerá às seguintes normas:

– o professor elabora um Guia de Estudos que orienta o aluno na organização de seu

próprio horário de estudos e na utilização dos recursos oferecidos pela Sala de Aula Virtual do Claretiano – Faculdade;

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– o aluno poderá utilizar-se dos recursos tecnológicos próprios ou dos recursos

disponibilizados pelo Claretiano – Faculdade; – o professor é responsável por comunicar ao aluno os horários e locais de orientação, a

metodologia a ser utilizada nas atividades e por disponibilizar os materiais didáticos, tais como: apostilas, lista de exercícios, bibliografia, para estudos, artigos e outros.

O aluno que acumular 5 (cinco) ou mais dependências ao longo do curso permanecerá retido na série/período (semestre) que culminou no acúmulo. Para este limite, não serão considerados os componentes: Trabalho de Conclusão de Curso, Estágio, Atividades Complementares e Atividades Acadêmico-Científico-Culturais, Projetos Integrados e Vivências e Práticas.

Caso o aluno seja reprovado em até 4 (quatro) disciplinas, mesmo que acumuladas de semestres distintos, não ficará retido no período, podendo renovar sua matricula no semestre seguinte e cursar, simultaneamente, as disciplinas nas quais foi reprovado, em regime de dependência.

A avaliação das disciplinas oferecidas em regime de dependência obedecerá aos mesmos critérios adotados para as demais disciplinas regulares, excluindo-se a Avaliação Semestral Interdisciplinar – ASI, sendo esta substituída por outros instrumentos avaliativos a critério de cada disciplina. Quando oferecidas na forma de Planos de Estudos, as Avaliações Contínuas serão estabelecidas nos planos e conduzidas de forma extraclasse. 5.11.3 – Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem: disposições gerais

Nas provas finais e provas substitutivas dos cursos de graduação e pós-graduação e nas provas complementares dos cursos de graduação serão contemplados todos os conteúdos do período a que se refere a disciplina. O agendamento das provas constará do calendário escolar do Claretiano – Faculdade.

As provas substitutivas e complementares deverão sempre ser solicitadas pelo aluno mediante recolhimento de taxa administrativa.

O aluno que não comparecer à prova substitutiva ou complementar não poderá solicitar nova prova, estando sujeito à reprovação na disciplina.

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Todos os componentes curriculares geram reprovações e, consequentemente,

dependências, inclusive Estágios, Práticas, Atividades Complementares, Atividades Acadêmico-Científico-Culturais e Trabalho de Conclusão de Curso. A matrícula nas dependências será feita por disciplina ou componente curricular, para cada semestre. Para cursá-las, os alunos deverão efetuar a matrícula e recolher as mensalidades conforme as exigências de cada componente curricular.

A frequência às aulas, a realização das avaliações, o acesso aos ambientes virtuais de aprendizagem ou informações, a participação nas diversas atividades acadêmicas, bem como o acesso aos demais serviços prestados pela Instituição, somente serão permitidos aos alunos regularmente matriculados, nos termos do contrato de prestação de serviços assinado entre as partes.

O aluno tomará conhecimento de suas notas e frequência de modo parcial ou final, através de boletins disponibilizados no Portal do Aluno ou na Sala Virtual (SGA), pela internet, com utilização de senha própria para acesso.

A matrícula em disciplinas de dependência é de responsabilidade do aluno. O deferimento da matrícula na série/semestre letivo em que o aluno tem direito fica condicionado à matrícula simultânea nas disciplinas a serem cursadas em regime de dependência, conforme orientações de cada período. 5.11.4 – Autoavaliação dos Projetos Político-Pedagógicos

A autoavaliação dos Projetos Político-Pedagógicos dos cursos do Claretiano – Faculdade é entendida não como um sistema de medida, de parametrização, de obtenção de dados, de controle ou de fiscalização acerca do curso, mas sim com sentido dinâmico e processual, envolvendo a reflexão, a compreensão, a análise, o aperfeiçoamento e a reconfiguração da proposta de curso (VEIGA, 2004).

Adicionalmente, o processo de avaliação do Projeto ocorre de maneira descentralizada, mas em consonância com a Comissão Própria de Avaliação, favorecendo a participação de todos os seguimentos diretamente relacionados a ele: docentes, discentes e Instituição, na análise do Projeto Político-Pedagógico e nos processos de tomada de decisões.

Assim concebida e realizada, a autoavaliação possibilita a correção dos desvios e do

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distanciamento que podem ocorrer em relação aos objetivos expressos no Projeto, permite a obtenção de dados acerca da qualidade da formação e viabiliza a identificação dos fatores positivos, negativos e das fragilidades existentes. Consequentemente, essa autoavaliação favorece a identificação de novos direcionamentos, mantendo a dinamicidade do Projeto.

O processo de autoavaliação do Projeto Político-Pedagógico de Curso envolve as dimensões quantitativa e qualitativa, com ênfase na segunda dimensão.

A avaliação permeia todas as fases: a elaboração, a implementação e a execução do Projeto. A autoavaliação da qualidade do Projeto e, consequentemente, da formação que ele promove, leva em consideração os seguintes critérios:

• Realização das prioridades e dos objetivos pretendidos em relação à formação, pessoal e profissional, do discente.

• Participação e contribuição na realização dos objetivos institucionais.

• Impacto na sociedade, tendo como base a inserção dos egressos no mercado de trabalho,

no campo educacional, e a qualidade dos serviços e atividades prestados, pelo curso, à comunidade (Projetos de Extensão).

A avaliação representa um processo permanente de questionamento e de reflexão a

respeito da formação que o curso promove do profundo significado da Missão Institucional e seus Princípios. Por fim, realizada de forma processual, contínua, permanente e coletiva, ela se traduz na validação do Projeto.

O processo de autoavaliação dos Projetos Político-Pedagógicos envolve as seguintes ações:

I – Avaliação aberta: busca conhecer a percepção do discente no que diz respeito aos Projetos de Curso e Institucional. Processo dinâmico de avaliação, ocorre duas vezes por ano (em maio e em outubro). Os discentes, por meio dos representantes de classe, apresentam à direção e à coordenação um diagnóstico do curso e da Instituição, contendo aspectos positivos, negativos, fragilidades e sugestões de melhorias. Questões específicas da relação professor-aluno e aluno-aluno são recebidas e analisadas particularmente pelo coordenador, que busca encaminhar as soluções pertinentes. Esse é um tipo de avaliação específico dos cursos presenciais.

II – Atendimento ao aluno: visa garantir um canal aberto de comunicação entre os

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discentes e a coordenação. Envolve períodos de atendimento ao discente pela coordenação durante a semana e aos sábados, sendo esta forma de avaliação específica para os cursos a distância. Esse atendimento permite conhecer a satisfação dos discentes quanto ao Projeto de Curso de maneira mais ampla e específica no que se refere à matriz curricular, ao corpo docente e à Instituição. Além disso, permite realizar apoio e orientação individualizados ao discente no tocante às dificuldades relacionadas à vida acadêmica.

III – Reuniões de núcleo docente estruturante e colegiado: visam garantir a participação dos docentes na elaboração, implementação, execução e avaliação do Projeto de Curso. Processo dinâmico e contínuo de avaliação do Projeto. Nessas reuniões, são analisadas as diferentes questões relacionadas ao curso e, de maneira coletiva, são identificadas as possíveis soluções e os encaminhamentos mais adequados. Portanto, a atuação dos núcleos docentes estruturantes e colegiados têm possibilitado uma gestão democrático-participativa dos diversos cursos. As reuniões de colegiado contam com a participação da totalidade dos docentes e de alguns discentes; e as de núcleo docente estruturante são compostas por um grupo de professores, seguindo a Resolução n° 01/2010 da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES e o Parecer n° 04/2010.

IV – Avaliação do corpo docente e de tutores: este projeto, que existe desde 2009, implementado pela CPA – Comissão Própria de Avaliação, tem como objetivo avaliar as atividades pedagógicas dos docentes e de tutores e buscar encaminhamentos em situações de dificuldades. O Projeto está disponível na CPA.

V – Demais instrumentos organizados e encaminhados pelos coordenadores de curso, de acordo com as suas realidades e necessidades.

5.12 – Atividade Prática, Prática Profissional, Complementar, Atividade Acadêmico-Científico-Cultural, Vivência e Estágios 5.12.1 – Práticas nas Licenciaturas

De acordo com a Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, todos os cursos de licenciatura (de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior) deverão ter em seu currículo 400 (quatrocentas) horas de Prática como componente curricular.

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A Prática vincula-se a uma teoria que lhe dá sentido e que orienta a sua ação, por isso, é coerente que ela seja realizada nas disciplinas que compõem a formação pedagógica e em conjunto com a formação específica do profissional. São atividades práticas, planejadas, orientadas e acompanhadas pelo professor, tanto presencialmente como a distância, e, intrinsecamente, ligadas aos conteúdos, às habilidades e às atitudes estabelecidos no perfil de origem da disciplina contemplada com a prática (Ver Projeto Político-Pedagógico dos cursos).

Nos cursos de licenciatura, a Prática é desenvolvida sob a forma de projetos, vinculada a todas as disciplinas e orientada pelos professores presenciais (dos cursos presenciais) e pelos professores responsáveis (dos cursos a distância), cujos conteúdos contemplarão a formação do professor, podendo ou não ocorrer de forma interdisciplinar.

Os professores devem propor projetos, sobre diversas modalidades, que envolvam atividades práticas, de modo a propiciar vivências, das mais diversas possíveis, nas diferentes áreas do campo educacional, assegurando aprofundamento e diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos pedagógicos, tais como:

I – planos de aula, programas de ensino; II – entrevistas com professores; III – criação e análise de material didático; IV – apresentações artísticas (atividades de comunicação e expressão cultural); V – análise de livros didáticos e paradidáticos; VI – uso de mídias: televisão, telejornal, jornal, CD-ROM, retroprojetor, vídeos, fotos,

revistas, cartazes etc.; VII – criação ou análise de jogos; VIII – oficinas; IX – pesquisa e análise dos processos que ocorrem em sala de aula; X – pesquisa e análise das estratégias de intervenção didática;

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XI – pesquisa e análise dos problemas de ensino e aprendizagem; XII – pesquisa e análise de artigos científicos relacionados à formação de professores para

exercer as funções de magistério nas áreas das diversas licenciaturas; XIII – atividades que relacionem pesquisa e prática; XIV – apresentação de resultados de pesquisas realizadas; XV – outras modalidades de atividades que o professor necessitar incluir, desde que

contemplem objetivos educacionais ligados a estas atividades; XVI – caso seja solicitada a regência, que seja feita, de preferência, no último semestre do

curso. A regulação das Práticas nas licenciaturas acontece de acordo com regimento próprio de

cada curso.

O Núcleo Docente Estruturante e os Colegiados de curso decidirão a respeito do número de horas e período de realização das Práticas, do tipo de projetos e de metodologia a ser desenvolvida e do processo de avaliação dos projetos. 5.12.2 – Vivências Fisioterapêuticas

O programa de Vivência, específico do Curso de Fisioterapia, inicia-se no segundo semestre e termina no sétimo semestre, sempre vinculado às disciplinas específicas que fundamentam o respectivo perfil. Assim, a busca crescente com níveis de complexidade progressiva é objetivo geral, que finda no estágio supervisionado curricular dos dois últimos semestres.

Ao final de cada semestre, os alunos são orientados via material específico a respeito das

atividades, que sempre envolvem o acompanhamento de pacientes e a descrição de fatos ou situações relacionadas às disciplinas cursadas no semestre em questão.

O acompanhamento das atividades é realizado por meio dos relatórios preenchidos pelos alunos, atestados pelo profissional do setor em que foram realizadas e validados na Instituição pela coordenação e pelos docentes.

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A carga horária será estabelecida de acordo com o Projeto Político-

Pedagógico do curso. 5.12.3 – Práticas Terapêuticas

As Práticas Terapêuticas são atividades específicas do curso de Terapia Ocupacional e caracterizam-se por atividades de observação da atuação do profissional terapeuta ocupacional em seu campo de trabalho, sem nenhum tipo de intervenção ou atuação do estudante.

Trabalhada como um componente curricular, a Prática Terapêutica permeia todo e qualquer conteúdo considerado relevante para a formação profissional. Além disso, ela consiste em atividades relacionadas às múltiplas experiências com o campo terapêutico, está associada a diferentes disciplinas e ocupa um lugar importante na formação do terapeuta ocupacional. As Práticas Terapêuticas são desenvolvidas ao longo do curso de Terapia Ocupacional, do 1º ao 7º semestre. 5.12.4 – Projeto Integrador

O Projeto Integrador é um componente curricular específico dos Cursos Superiores de Tecnologia, realizado tanto como expressão da prática profissional na área de estudo quanto como forma de aplicação dos conceitos teóricos estudados.

Trata-se de uma atividade de pesquisa e análise que integra, de maneira simples e objetiva, na forma de um estudo de caso (real ou simulado), partes dos principais conceitos das disciplinas estudadas no curso. Dessa forma, o aluno tem a oportunidade de aplicar conteúdos teóricos em estudo de caso.

O acompanhamento do aluno se dá na sala de aula virtual pelo tutor presencial, nos cursos de graduação a distância, e pelo coordenador de curso, na modalidade presencial. 5.12.5 – Práticas Profissionais

As Práticas Profissionais são atividades realizadas nos cursos de bacharelado semelhantes às práticas feitas nos cursos de licenciaturas.

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5.12.6 – Atividades Complementares (bacharelados) e Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (licenciaturas)

De acordo com as Diretrizes dos Cursos de Graduação (bacharelados e licenciaturas – referências a seguir), além dos componentes curriculares de sala de aula e estágios, os currículos devem ser compostos pelas Atividades Complementares ou Atividades Acadêmico-científico-culturais.

O Currículo Pleno dos cursos de graduação do Claretiano – Faculdade integra, também, as Atividades Complementares, que contemplam as peculiaridades de cada curso e são de caráter obrigatório para os alunos, em vista do seu aprimoramento pessoal e profissional, desenvolvidas ao longo do curso e acompanhadas, orientadas e avaliadas pelo corpo docente. A carga horária das Atividades Complementares a serem executadas pelos alunos e incluídas em seu currículo escolar, bem como os critérios para definição de quais atividades são aceitas nessa inclusão são definidos nos Projetos Político-Pedagógicos dos respectivos cursos.

Estas atividades podem ser livremente escolhidas e desenvolvidas pelos alunos, desde que comprovadas e certificadas por um professor do curso. 5.12.7 – Estágios

Os Estágios supervisionados dos cursos presenciais e a distância constam de atividades de observação ou práticas, exercidas em situações reais de trabalho. Esses Estágios são regidos por regulamento próprio, de conformidade com a legislação vigente, e aprovados pelo Conselho Superior, ouvido o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, no que couber.

Para cada aluno é obrigatória a integralização da carga horária total do estágio, prevista no Currículo do Curso, nela podendo incluir as horas destinadas ao planejamento, à orientação paralela e à avaliação das atividades.

As atividades de Estágio devem propiciar aos discentes o conhecimento da diversidade de espaços, da ampliação do universo cultural, num trabalho integrado a áreas e ambientes, buscando a produção coletiva de projetos de estudos, elaboração de pesquisas, oficina, eventos, atividades de extensão e estudo das diretrizes da profissão, ampliando, assim, a formação profissional do estudante.

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O Estágio Curricular deve contar com as seguintes fases a serem registradas pelo aluno:

• conhecimento real do campo de trabalho; • estruturação de programas interativos;

• organização de programas específicos de formação continuada, em colaboração com a

instituição que o recebe.

A condução acadêmica, pedagógica e administrativa dos Estágios supervisionados segue as áreas da educação desenvolvidas pelo Claretiano – Faculdade: a formação de professores (alunos dos cursos de licenciaturas), saúde, gestão, bacharelados e superiores de tecnologia (esses últimos, caso os estágios sejam solicitados no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia). 5.12.8 – Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O Claretiano – Faculdade adota, dentro de seu contexto pedagógico para os cursos de graduação nas modalidades presencial e a distância, a elaboração de um trabalho de conclusão de curso, de acordo com a obrigatoriedade das diretrizes curriculares nacionais de graduação. Para a pós-graduação, de acordo com a Resolução CNE/CES 1 de 08 de junho de 2007, o trabalho de conclusão de curso é um componente curricular obrigatório.

Historicamente, este trabalho se caracterizou com o formato de monografia, bem como seguindo as normatizações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). No ano de 2003, emerge um intenso diálogo relacionado à investigação científica que vislumbra a consolidação do tripé ensino-pesquisa-extensão. A partir deste momento, institui-se o Núcleo de Iniciação Científica, importante espaço aberto ao diálogo entre docentes e discentes. Em 2005, o então núcleo passa a ser denominado Coordenadoria Geral de Pesquisa e Iniciação Científica, com a incumbência de acompanhar docentes e discentes no desenvolvimento de seus respectivos trabalhos de conclusão de curso (orientando/orientador), organizar as revistas do Claretiano – Faculdade e normatizar os trabalhos encaminhados aos encontros científicos promovidos pela Instituição.

Simultaneamente a este processo, ocorre um aumento gradual e significativo da demanda de trabalhos originários dos cursos oferecidos na modalidade a distância.

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Esta real expansão fomentou o Claretiano – Faculdade a aprofundar o diálogo em relação à

necessidade de se estabelecer prioridades no campo da investigação. Desse modo, o principal objetivo relacionado ao referido trabalho de conclusão de curso é viabilizar ao discente a possibilidade de aproximar teoria e prática. Condição que permitirá a exploração e o aprofundamento da teoria apresentada em sala de aula durante o processo de formação e capacitação do educando de forma real, na qual poderá se observar metodologicamente a aplicabilidade do teórico ao prático de modo sistematizado.

A elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso ocorrerá após o término da disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica e, necessariamente, no último ano de graduação.

Desse modo, o contexto atual possibilitou uma nova formatação para os trabalhos de conclusão de curso, em que a clássica monografia deverá ser substituída por uma das formas a seguir:

• Artigo Científico de Revisão Bibliográfica: é o resultado de uma investigação bibliográfica que procura explicar um problema com base em referências teóricas publicadas em artigos, livros, dissertações e teses. A pesquisa bibliográfica é um meio de formação por excelência e constitui o procedimento básico para os estudos, pelos quais se busca o domínio sobre determinado tema.

• Artigo Científico de Pesquisa de Campo: é o resultado de uma investigação em que o aluno

assume o papel de observador e explorador, coletando os dados diretamente no local (campo) em que se deram ou surgiram os fenômenos. Portanto, o trabalho de campo caracteriza-se pelo contato direto com o fenômeno de estudo.

• Relato de Experiência: divulgação de experiências profissionais e/ou acadêmicas desenvolvidas ou em andamento que, por suas propostas, tragam contribuições para a área na qual o aluno se insere.

• Estudo de Caso: é a pesquisa sobre determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade

que seja representativo de seu universo, a fim de se examinarem aspectos variados relacionados à sua vida.

5.12.8.1 – Processo de construção do Trabalho de Conclusão de Curso

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

O início do processo de construção do trabalho de conclusão de curso dar-se-á durante a disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica oferecida em todos os cursos habitualmente no antepenúltimo semestre dos mesmos, com exceção da pós-graduação que apresenta matrizes curriculares específicas para os cursos oferecidos. Durante a referida disciplina os alunos serão auxiliados pelo respectivo professor a desenvolverem um projeto de trabalho (projeto de pesquisa). Este será definido como proposta de trabalho de conclusão de curso, desenvolvido e apresentado por meio da ferramenta TCC, disponibilizada junto ao Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV).

A construção da proposta é acompanhada dentro da disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica, na qual o professor analisa e comenta todas as etapas deste processo, orientando os alunos em relação às necessidades de possíveis adequações. Ao final dessa etapa, as propostas serão validadas pelo professor e encaminhadas aos respectivos coordenadores de curso, bem como ao Núcleo de Pesquisa e Iniciação Científica (NUPIC), onde ficarão registradas no sistema fluxo eletrônico.

A etapa seguinte caracteriza-se pelo desenvolvimento da proposta. Será uma sala de aula virtual (SAV) sob responsabilidade de um professor, onde os alunos devidamente matriculados deverão cumprir o componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso. Ressalta-se que, os trabalhos poderão ser feitos em no máximo, dois alunos (dupla). A pós-graduação segue normatizações específicas; portanto, o trabalho de conclusão de curso deverá ser desenvolvido individualmente.

Nesse espaço (SAV), professor acompanhará a construção textual e formatação do trabalho, podendo interagir com os alunos, apontando aspectos que necessitam de ajustes e, principalmente, estimulando para que esta etapa se torne um momento de construção e consolidação do processo de ensino-aprendizagem.

A fim de concluir este processo, o Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser discutido com a presença obrigatória de todo o grupo de alunos e do tutor ou professor, havendo, ainda, a possibilidade da presença de convidados, em um ambiente propício. Após apresentação e discussão, os trabalhos poderão ser aprovados ou reprovados.

5.13 – Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos componentes curriculares

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

A concepção de flexibilização curricular está presente no Claretiano – Rede de Educação a partir das seguintes ações:

I – Projeto de unificação dos Projetos Político-Pedagógicos de cada curso quanto: ao tempo mínimo de integralização e carga horária mínima, de acordo com as legislações estabelecidas pelo Ministério da Educação; às disciplinas institucionais do Claretiano – Rede de Educação; às disciplinas do Centro de Formação de Professores do Claretiano – Rede de Educação; às disciplinas da área de Gestão do Claretiano – Rede de Educação; às disciplinas comuns que aparecem em diferentes cursos; às ementas, em atendimento ao Projeto Educativo Claretiano, às diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação, às diretrizes do Exame Nacional dos Cursos (anteriores à proposição desse projeto) e às necessidades de mercado do entorno de cada unidade de ensino de Educação Superior; às optativas de formação, visando à flexibilidade curricular; à quantidade de disciplinas ofertadas e carga horária por semestre; ao tempo mínimo de horas para o estágio curricular; às Atividades Acadêmico-científico-curriculares, atividades complementares, projetos integradores, vivências (saúde), prática profissional e demais componentes curriculares. Cabe salientar que o rol de disciplinas optativas de formação pode ser diversificado em cada unidade educacional de Educação Superior do Claretiano – Rede de Educação, considerando as diversidades regionais.

II – Atualização e reestruturação do currículo de cada curso: considerando as Diretrizes

Curriculares Nacionais, a formação generalista, dinâmica e humana (referenciais socioantropológicos, psicológicos, epistemológicos e pedagógicos em consonância com o perfil do egresso), a diversidade regional, os processos de avaliação interno e externo, os conhecimentos e saberes necessários à formação das competências (estabelecidas no perfil do egresso).

III – Melhoria dos processos de ensinar e aprender: inovações no ensino quanto aos

recursos (sala virtual), metodologias; interação entre alunos, tutores e professores; flexibilização curricular.

IV – Presença das disciplinas optativas de formação nas matrizes curriculares: já descritas

anteriormente. V – Atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais (ver item

Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais). VI – Entradas semestrais para os alunos dos cursos presenciais e a distância. Esse modelo

favorece a oportunidade do aluno do primeiro ano cursar um semestre com o aluno do último

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ano. VII – Atendimento aos requisitos legais como prerrogativas do Ministério da Educação:

educação de alunos com necessidades educacionais especiais; existência do Núcleo de Acessibilidade na Instituição desde 2014; políticas relacionadas às questões étnico-raciais, de gênero, direitos humanos, indígenas; e educação ambiental.

5. 14 – Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos

Todos os cursos de graduação e pós-graduação (presenciais e a distância) do Claretiano – Rede de Educação contam com tempo mínimo e máximo para sua integralização, explicitados em seus projetos político-pedagógicos, procurando, dessa forma, atender à legislação e aos indicadores de qualidade estabelecidos pela Instituição quanto à formação. Como oportunidades diferenciadas de integralização do currículo, o Claretiano – Rede de Educação coloca à disposição dos alunos, de acordo com a legislação nacional, a possibilidade de aproveitamento de estudos caso ele ingresse na Instituição numa situação de transferência ou retorne a ela após trancamento(s).

Com base no Artigo 47º e 61º da Lei de Diretrizes e Bases (Lei nº. 9394), a Instituição também regulamentou o Extraordinário Aproveitamento de Estudos para atender aos casos de alunos em condições favoravelmente excepcionais.

A referida regulamentação em forma de Resolução Interna criada a partir de 2006, aprovada pelo Conselho Superior, possibilita aos alunos de todos os cursos de graduação e de cursos superiores de formação específica, que estejam matriculados, tendo computados a seu favor as horas e componentes respectivos, mediante comprovação de extraordinário aproveitamento de estudos, obterem dispensa de cursar uma ou mais disciplinas ou unidades de estudo dentre as que compõem o currículo do curso superior.

A comprovação será realizada por meio de provas específicas, prestadas perante a banca examinadora especial de maneira presencial, cabendo a essas bancas:

I – Definir os objetivos específicos e a abrangência das provas a serem aplicadas. II – Estabelecer as competências e as habilidades a serem avaliadas, bem como os

programas das provas.

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III – Definir as características e a duração das provas. IV – Definir critérios de avaliação do desempenho dos candidatos. V – Elaborar e aplicar as provas e avaliar o desempenho dos candidatos, atribuindo-lhes

uma nota na escala de zero a dez pontos. VI – Lavrar ata da prova, encaminhando-a ao coordenador de curso (devidamente assinada

por todos os integrantes da banca examinadora), juntamente com as provas realizadas pelos alunos.

Tais aproveitamentos se aplicam aos mais diversos componentes curriculares (limitados e regulamentados), porém, não se aplicam aos estágios curriculares, às atividades complementares e às práticas previstas no projeto pedagógico do curso.

5.15 – Avanços tecnológicos

As projeções do Claretiano – Rede de Educação para o quinquênio 2016-2020, a partir da área estratégica de Gestão da Tecnologia da Informação, prover infraestrutura tecnológica, sistemas integrados de gestão e acesso à informação, para que que deem sustentação a esta expansão, especialmente no que se refere aos subsídios para uma boa gestão e todo desencadeamento de processos operacionais que envolvem o campo administrativo, acadêmico e pedagógico. De modo especial, vale ressaltar o destaque dado neste PDI à expansão da Educação à Distância, que requer inovações tecnológicas nos aspectos voltados à ambientes e ferramentas virtuais de aprendizagem, construção de material didático, logística, gerenciamento de polos etc.

Neste campo, o Claretiano – Rede de Educação propõe também melhorias constantes no sistema integrado de gestão educacional, bem como a revisão dos processos institucionais relacionados à gestão acadêmica e administrativa, no sentido de criar mecanismos de apoio com uso de tecnologias e consequentemente incorporar essas propostas à formação de docentes e de pessoal técnico administrativo. Entre as melhorias constantes relacionadas aos avanços tecnológicos, o Claretiano – Faculdade tem como metas:

• Efetuar estudos e apoiar a implantação de Certificação Digital.

• Efetuar estudos e apoiar a implantação de Customer Relationship Management (CRM) na

perspectiva da captação, retenção e fidelização do prospect/aluno.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

• Efetuar estudos e realizar a implantação do TOTVS-FLUIG.

• Renovar e ampliar os recursos e serviços telemáticos relativos a: servidores; computação

em nuvem; equipamentos de interconexão; estações de trabalho de uso individual e de uso coletivo; interconexão com a internet e em Rede Privativa Virtual, abrangendo todos os polos e unidades.

• Efetuar estudos e realizar a implantação da telefonia IP (VOIP). Reduzir custos, interligar e

facilitar a comunicação entre todas as unidades e polos.

• Criar, aprimorar e manter permanentemente todos os sistemas terceirizados e/ou desenvolvidos internamente que dão apoio aos processos do Claretiano – Rede de Educação.

• Renovação e ampliação dos recursos e serviços telemáticos relativos a servidores,

equipamentos de interconexão, estações de trabalho de uso individual e de uso coletivo, interconexão com a internet e em Rede Privativa Virtual, inclusive com adoção de servidores de aplicação e de banco de dados.

• Enfim, em se tratando de avanços e inovações tecnológicos, o Claretiano – Faculdade, traz

uma proposta de investimento com base em objetivos, metas e estratégias para estas áreas, representadas por projetos e planos de ação que podem ser visualizados com maior detalhamento no Anexo I (Planejamento Estratégico e Cronogramas de Implantação do Plano de Desenvolvimento Institucional).

5.16 – Controle e Registro Acadêmico

A Secretaria Geral é um órgão executivo de apoio acadêmico-administrativo, diretamente vinculado à Direção Geral, que centraliza os registros dos serviços acadêmico-administrativos concernentes ao regime didático e acadêmico do Claretiano – Faculdade, e é dirigida por um Secretário Geral, designado pelo Diretor Geral. Ela responde pela integridade e exatidão dos documentos expedidos, responsabiliza-se pelo arquivo e integridade de toda documentação acadêmica dos alunos e professores da Instituição e organiza os horários de aulas juntamente com os Coordenadores de Curso.

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A Secretaria Geral supervisiona o cumprimento de atos legais referentes aos cursos e atendimento das normas para expedição de certificados e diplomas e suas atribuições, que estão especificadas no Regimento Unificado.

Todos os documentos arquivados e emitidos pela Secretaria Geral são assinados pela Secretária Geral e/ou pelo Diretor Geral, de acordo com o Estatuto e o Regimento Unificado.

Está à disposição, na Secretaria Geral, o Regulamento Interno da Secretaria Geral, o Regimento Geral, o Estatuto e o Calendário Geral de nossa Instituição de ensino.

O sistema utilizado pela Secretaria é o sistema RM, da TOTVS EDUCACIONAL. Os cursos contam com uma ferramenta virtual que facilita a comunicação do aluno com a Instituição (SAV).

As Secretarias Setoriais dispõem de quadros de avisos onde divulga todos os atos ou fatos de interesse dos alunos e professores, tais como: editais, portarias, avisos e circulares, boletins de resultados e índices de frequência, horários e calendário de provas.

A Secretaria Setorial é responsável ainda pelos registros acadêmicos (matrículas, transferências, controle de notas e faltas, históricos escolares, certificados, registros de diplomas, expedição de documentos, tais como atestados, declarações, certidões etc.) e toda legislação escolar. O atendimento da Secretaria não é direto ao aluno e sim através do Protocolo. Qualquer solicitação dos alunos é instruída por formulário de requerimento.

Todos os alunos regularmente matriculados no Claretiano – Faculdade tem acesso à Sala de Aula Virtual, através de seu Registro de Aluno (RA) e senha própria. Na Sala de Aula Virtual existem links de acesso a dados do aluno tais como: faltas durante o período letivo e notas referentes a cada disciplina. Outras informações acadêmicas, como Histórico Escolar e Declaração de Matrícula podem ser obtidas através de requerimento, via Setor de Protocolo, que é encaminhado à Secretaria da Faculdade e, cumpridos os prazos mínimos exigidos para a tramitação da documentação, estará disponível ao aluno que assim o requerer.

6 - PERFIL DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 6.1 - Critérios de Seleção e Contratação de Professores e Tutores -SeleçãoeContrataçãodeProfessores

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Considerando o artigo 66 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, a

Missão Educacional do Claretiano – Faculdade e o projeto educativo com extensão para os princípios educativos e didáticos, o corpo docente do Claretiano – Faculdade é composto por professores com formação acadêmica e provenientes de instituições de Educação Superior privadas e/ou públicas (estaduais e federais), nas diferentes áreas de formação, em consonância com as exigências necessárias nos diversos cursos de graduação e pós-graduação (lato sensu) ofertados.

A profissão de professor engloba, de acordo com Pimenta e Anastasiou (2005), o ser

professor e apresenta, na atualidade, necessidades e preocupações em torno da formação/preparação do profissional professor tanto no campo específico quanto pedagógico. Nesse sentido, o Claretiano – Faculdade, atendendo às demandas apresentadas pelos seus cursos de graduação – modalidade presencial e a distância, atualmente, promove a seleção e a contratação de seus docentes por meio de diversos instrumentos, como análise de currículo (com a comprovação da titulação, da experiência e da produção/publicação acadêmica), provas de conhecimentos gerais e específicos, avaliação didático-pedagógica e entrevista.

Os critérios a serem utilizados são decididos previamente pela direção e passam a constar

nos editais de seleção. Os critérios de seleção adotados têm por objetivo verificar, de acordo com os critérios estabelecidos para cada um desses instrumentos de seleção, as condições do candidato à vaga de professor concorrida.

A análise do currículo é realizada pela coordenação do curso e tem os seguintes critérios

norteadores: verificação da compatibilidade entre a formação/titulação e a(s) disciplina(s) a serem lecionadas no curso; o tempo de experiência do candidato no magistério superior, abrangendo a docência tanto no curso para o qual a vaga existe, como na disciplina ou em disciplinas relacionadas, tendo como objetivo evidenciar o domínio de conhecimento do candidato em conhecimentos específicos ligados à área e à disciplina.

O coordenador de curso analisa, também, no currículo a experiência do candidato-docente

quanto à participação na elaboração, no desenvolvimento e na avaliação de projetos no campo pedagógico, na extensão e na pesquisa, assim como experiências de orientação, supervisão e avaliação de alunos em trabalhos científicos, em estágios e em outras atividades acadêmico-curriculares. A experiência no magistério básico, bem como a atuação na área da gestão educacional são consideradas quando se trata de seleção de docentes para os cursos de licenciatura. Valoriza-se, também, experiências profissionais na área não acadêmica, como aquelas

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existentes no campo da saúde e da administração/tecnologia. Além disso, a produção e a publicação dos docentes, por meio de artigos científicos, livros, capítulos de livros publicados, participação em eventos científicos (como ouvintes, organizadores, com apresentação de trabalhos, coordenações de mesas ou sessões, palestrantes ou conferencistas), registros de patentes, produções técnicas, artísticas e culturais, assim como produções didáticas também são consideradas.

As provas de conhecimentos gerais e/ou específicos são elaboradas de acordo com a área

de conhecimento, por comissão preestabelecida pela direção e nomeada pelo reitor. A avaliação didático-pedagógica ocorre por meio de aula ministrada pelo candidato à banca examinadora. Já a entrevista, que é agendada e realizada com o coordenador do curso para o qual a vaga existe, desenvolve-se com base nos seguintes critérios: interesse e disponibilidade em atuar no curso e na(s) disciplina(s), disponibilidade e interesse para assumir outras atividades relacionadas ao curso ou na instituição e familiaridade do candidato com tecnologias. É importante mencionar que a entrevista propicia a oportunidade de o candidato conhecer a proposta do curso e sua organização curricular, além de ter um contato mais próximo com a instituição e com a própria coordenação do curso.

A proposta desse formato de seleção e contratação de professores para a graduação

presencial e a distância se baseia na perspectiva dos saberes profissionais apresentados pelo candidato-docente, não valorizando, assim, a profissão professor como uma simples técnica a ser adquirida e desempenhada.

A estrutura apresentada e desenvolvida atualmente não contempla, no entanto, a

divulgação (e a publicação) dos instrumentos utilizados para a seleção, isto é, os critérios e as normas utilizadas para a execução da seleção, como também os registros decorrentes do desenvolvimento desse processo como um todo, mostrando-se, assim, como necessidades a serem atendidas. Considerando-se os aspectos apresentados, a expansão do Claretiano – Faculdade na oferta de cursos presenciais e a distância e as novas demandas, busca-se aperfeiçoar a estrutura de seleção e contratação dos docentes, com o objetivo de atender a essas necessidades e a outros requisitos acadêmicos considerados importantes. Com isso, apresenta-se, a seguir, uma nova forma de seleção e contratação dos docentes para a atuação na graduação (modalidade presencial) e na pós-graduação. A partir da demanda apresentada para a contratação de docente no curso, propõe-se a organização e a publicação – na página da instituição na internet e em veículos de comunicação impressa local e regional – de um Edital de Processo Seletivo de Docentes, contendo as normas, os prazos, os requisitos e os critérios para a inscrição e a seleção dos docentes.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Deverá constar no edital: o período de inscrição e os procedimentos para esta; o curso e as

vagas disponíveis; os requisitos para participação na seleção, os direitos e os deveres do candidato; as fases do processo, os critérios de avaliação e a composição dos membros avaliativos; os resultados (prazos e formas de divulgação destes), as normas, os requisitos e os procedimentos para contratação; os critérios de desempate, a organização do processo, o regime de trabalho, assim como indicações de bibliografias, temas e/ou elementos necessários para o desenvolvimento da seleção.

Em relação à titulação, o candidato deverá comprovar, no ato da inscrição (por intermédio

de Currículo Lattes documentado), o curso superior de graduação e de pós-graduação – lato sensu (especialização) e/ou stricto sensu (Mestrado ou Doutorado), devendo estar regulamentada no edital a necessidade de a graduação e a pós-graduação serem específicas na área em que pretende atuar. Além disso, apenas serão aceitas inscrições de candidatos com cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação. Todos os demais requisitos para inscrição também deverão ser regulamentados no edital.

Os candidatos com a inscrição deferida serão submetidos à seleção de acordo com as

seguintes fases: • análise do currículo; • prova escrita; • prova didática. A análise do currículo deverá ser realizada conforme os critérios e a pontuação estipulados

para essa fase de seleção, os quais servirão para a classificação do candidato. A ausência dos elementos citados no quadro não implica eliminação do candidato, exceto a ausência de titulação exigida prevista em edital.

A cada etapa da seleção será divulgada apenas a lista dos candidatos aprovados com a

ordem de classificação e a pontuação obtida pelo candidato em cada fase da seleção. O processo de seleção tem validade de um ano, podendo esse prazo ser prorrogado a critério do Claretiano – Faculdade. Os candidatos serão contratados de acordo com as vagas apresentadas no edital, sendo obedecida a classificação e a pontuação final após a realização das três etapas de seleção. No processo de seleção são adotados os seguintes critérios de desempate:

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• Todas as fases do processo de seleção serão realizadas e avaliadas por uma banca composta de três professores do Claretiano – Faculdade, podendo um deles ser o coordenador do curso.

• A pontuação, tanto da prova escrita quanto da prova didática, será obtida a partir da média

decorrente da soma da pontuação de cada avaliador (nas provas) dividida por três.

• Será desclassificado (eliminado do processo de seleção) o candidato que não atingir, no mínimo, 30 pontos de média na prova escrita ou na prova didática. Todos os processos de análise dos documentos, entrevistas e avaliações são dirigidos pelos

coordenadores dos cursos e/ou professores indicados para representá-los. Na forma apresentada, as políticas de contratação de docentes e tutores do Claretiano –

Faculdade estão implementadas e praticadas. Assim, a Instituição valoriza a seleção de seus docentes, pois entende a construção de um corpo docente sólido e de qualidade totalmente relacionada com a qualidade dos seus projetos educativos e com os projetos de formação de cada curso. Nesse contexto, portanto, os professores e tutores são selecionados dentro de critérios que preconizam o valor científico, a capacidade didática, a competência técnica, a seriedade profissional e a integridade de costumes, com plena aceitação da moral cristã.

Quando da necessidade de admissão de docentes, os processos seguem os critérios de

seleção e contratação determinados no Quadro de Carreira do Docente, no art. 8º: “A contratação ou dispensa do Docente, nos termos da legislação em vigor, é de competência da Entidade Mantenedora, por proposta do Diretor Geral, nos termos do Regimento do Claretiano – Faculdade”.

Vale ressaltar que os processos de seleção serão sempre definidos em edital, publicado

semestralmente ou quando houver necessidade, elaborado e publicado pela Direção Geral, conforme as demandas de cada curso.

O processo de admissão se inicia com a entrega da documentação exigida pela legislação

vigente, e o efetivo registro se dá com o início das atividades na Instituição. O docente admitido será avaliado pelo seu desempenho, ficando definida sua permanência na Instituição de acordo com o atendimento às necessidades do curso e com o resultado satisfatório de sua avaliação de desempenho a ser executada por comissão específica.

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6.2 - Requisitos de Titulação e Experiência Profissional do Corpo Docente

- Titulação O Claretiano – Faculdade tem como referência para contratação de docentes as projeções

de titulação previstas neste Plano de Desenvolvimento Institucional. Não obstante, esses requisitos de titulação também se estendem aos cursos. Assim, ao ser detectada a necessidade de docentes em um determinado curso ou em uma determinada área, são retomados os indicadores de titulação e jornada de trabalho para que, assim, se preserve a evolução do corpo docente dentro dos percentuais projetados para cada ano.

A Instituição projeta, no item 7.3 deste PDI, a evolução do quadro docente para o próximo

quinquênio. Vale ressaltar que se procurará preservar esses percentuais em cada um dos cursos oferecidos. Dessa maneira, ao ser identificada a necessidade de reposição ou de expansão do quadro docente, esta deverá respeitar os requisitos de titulação que se adequarem aos percentuais apresentados. Nessa mesma linha, a Instituição também apoiará e incentivará a melhoria da titulação de seu quadro docente com a implementação de suas políticas de capacitação.

- Experiência Profissional

Dentre os indicadores importantes a serem considerados para o corpo docente, tais como

a titulação, a produção e a jornada de trabalho, é necessário levar em conta a experiência profissional no magistério superior e a experiência profissional não acadêmica, ou seja, em seu campo de atuação profissional.

Nesse sentido, dependendo da área de conhecimento e das necessidades institucionais de

contratação de docentes ou tutores, a experiência acadêmica e profissional também figura como exigência nos editais de seleção.

Quanto aos professores do quadro atual, estes também possuem os indicadores

supracitados como integrantes da sua projeção de carreira a partir da regulamentação desses critérios internamente, que configuram no Plano de Carreira Docente e devem levar em conta a experiência profissional no magistério superior, ou seja, o tempo de exercício dos docentes no magistério superior e o tempo de serviço na Instituição. O Plano de Carreira também regulará as acondicionantes associadas à experiência profissional na área de formação, em áreas afins, em

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outras áreas e o tempo de exercício no magistério do Ensino Superior, Fundamental ou Médio. Deve ser levado em conta, nesse contexto, o desempenho na função docente, quesito que

tem como referência a avaliação discente, e outros indicadores que atestem o compromisso com as atividades consideradas importantes pela Instituição, tais como interdisciplinaridade, participação em coordenação de estágios ou outras atividades práticas, desenvolvimento de material didático etc. Outro indicador importante a ser considerado é a adequação da formação e experiência profissional com a atuação na Instituição, ou seja, a relação entre a formação do docente ou do tutor com as atividades que desempenha (disciplinas, cursos, projetos etc.).

6.3 - Cronograma de Expansão do Corpo Docente Para atender às propostas constantes deste Plano de Desenvolvimento Institucional no que

se refere à expansão da oferta de cursos de graduação, pós-graduação, formação continuada (extensão) o Claretiano – Faculdade apresenta, para o próximo quinquênio, que compreende o período entre 2016 e 2020, uma nova projeção do seu corpo docente, no tocante à formação (titulação) e à jornada de trabalho, de forma que possa dar melhor qualidade possível aos seus projetos de formação, considerando-se, ainda, os aspectos legais e as condições necessárias à sustentabilidade de seus projetos.

Nesse contexto, a Instituição projeta um quadro docente composto, a partir de 2016, por

doutores, mestres e especialistas e, preferencialmente, a titulação mínima de especialista e, em condições especiais, de graduado com experiência comprovada. As projeções do corpo docente aqui apresentadas estão alinhadas com as políticas institucionais para o ensino praticado pela Instituição. Assim, em atendimento aos propósitos institucionais segue a projeção para o corpo docente:

Quadro4:Projeçãodonúmerodeprofessores

2016 2017 2018 2019 2020

Professores 102 91 103 118 131

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Quadro5:Projeçãodopercentualdatitulaçãodosprofessores

TITULAÇÃO 2016 2017 2018 2019 2020

Doutor 22% 24% 25% 25% 25%

Mestre 47% 45% 45% 45% 46%

Especialista 31% 31% 30% 30% 29%

Quadro6:Projeçãodopercentualdajornadadetrabalhodosprofessores

JORNADA 2016 2017 2018 2019 2020

Integral 09% 13% 19% 21% 21%

Parcial 20% 23% 23% 24% 25%

Horista 71% 64% 58% 55% 54%

6.4 – Políticas de Qualificação do Corpo Docente e Plano de Carreira Docente

-PolíticasdeQualificaçãodoCorpoDocente

As políticas de qualificação do corpo docente do Claretiano – Faculdade estão expressas

em detalhes em um documento anexo a este PDI (Anexo III – Políticas e Programa de Formação Continuada de Docentes e Coordenadores de Curso de Graduação e Pós-Graduação).

O trabalho de formação pedagógica de docentes teve início no Claretiano – Faculdade na

década de 1990 e, desde 2006, configura-se como Programa de Formação Continuada de Docentes e Coordenadores, baseado na proposta do Projeto Educativo do Claretiano.

Dentro das Políticas de Ensino, o Programa de Formação Continuada de Docentes e

Coordenadores ocupa um lugar de destaque, pois é necessário atualizarmos nossos conhecimentos, especialmente para analisarmos as mudanças que ocorrem e ocorrerão em nossa

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prática, bem como para atribuirmos direções esperadas a essas mudanças, com o objetivo de dinamizar e de fazer acontecer o projeto/missão institucional e de cada curso de graduação.

Sabemos que a profissionalização docente se constitui com base no entrelaçamento de

diferentes saberes: saberes da experiência, saberes do conhecimento e saberes pedagógicos (PIMENTA; ANASTASIOU, 2002). Reconhecendo, portanto, essa complexidade, o Claretiano – Faculdade visa, com esse Programa, envolver o coletivo docente em uma formação acerca dos diferentes aspectos que permeiam a docência na Educação Superior: pedagógico, humano, político, histórico, metodológico, didático, psicológico e tecnológico. Especificamente, pretende, ainda, contribuir de forma continuada para a profissionalização do docente e do coordenador de curso, contemplando a sua formação pessoal e profissional, para que a atuação pedagógica e o processo de ensino aconteçam eficaz e efetivamente na sede, localizada em Rio Claro e na Unidade de São Paulo.

Para tanto, apresenta um programa organizado (Anexo III – Políticas e Programa de

Formação Continuada de Docentes e Coordenadores de Curso de Graduação e Pós-Graduação) a respeito do universo da docência na Educação Superior e cria as condições para que os professores e coordenadores aprofundem seus conhecimentos e suas práticas pedagógicas a fim de que consequentemente exerçam sua tarefa de forma unificada, na Sede Rio Claro e Unidade São Paulo.

Para a efetivação do Programa de Formação Continuada de Docentes e Coordenadores,

são considerados os seguintes objetivos:

I – Incentivar práticas curriculares inovadoras. II – Orientar os professores e tutores quanto à elaboração, implementação e avaliação dos planos de ensino, de dependência e adaptação. III – Orientar os professores e tutores quanto às dificuldades pedagógicas sentidas nos processos de ensino e aprendizagem. IV – Dar suporte pedagógico aos docentes quanto à elaboração, seleção, implementação e avaliação de objetivos, conteúdos de ensino, estratégias, recursos e avaliação no contexto dos processos de ensino-aprendizagem.

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V – Proporcionar, orientar e mediar situações de parceria entre aluno, professor e tutor no processo de planejamento de ensino. VI – Promover oportunidades para que os professores e os tutores integrem sua pessoa à Instituição. VII – Propiciar situações desafiadoras para o professor e o tutor nas quais possam favorecer situações de ensino que desencadeiem a aprendizagem significativa dos alunos. VIII – Procurar atender às necessidades reveladas pelos desejos de coordenadores e professores. IX – Enriquecer os processos de aprendizagem, aliando-os ao contexto tecnológico e percebendo suas possibilidades didáticas e formativas. X – Conceber as novas tecnologias disponíveis como meio de melhoria dos processos de ensino-aprendizagem. XI – Avaliar, continuamente, o programa, especificamente cada uma de suas ações em parceria com a Comissão Própria de Avaliação.

Assim, uma das formas da concretização da dimensão pedagógica do Claretiano –

Faculdade acontece a partir do Programa de Formação Continuada de Docentes e Coordenadores, que busca estimular a competência desses profissionais para responder às necessidades do contexto universitário atual e contribuir para a realização do ideal de educação para todos e, consequentemente, com a democratização da Educação Superior no país, atendendo à Missão Institucional Claretiana no que se refere à formação da pessoa humana e suas dimensões antropológicas como destinatária do processo educativo.

-PlanodeCarreiraDocente

A Ação Educacional Claretiana – EDUCLAR, mantenedora do Claretiano – Faculdade,

procurando atender, internamente, aos indicadores do Projeto Educativo do Claretiano, aos padrões de qualidade pertinentes à atividade docente, às exigências legais trabalhistas, às disposições deste Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e às exigências da Legislação da Educação Nacional (LDB), conta com um Plano de Carreira do Corpo Docente já implementado e que vem sendo praticado no intuito de orientar o docente ingresso sobre as suas possibilidades de promoção, o regime de trabalho e as suas atividades. Esse plano visa, também, contribuir com o aprimoramento pessoal e profissional do docente, de modo a assegurar um quadro docente

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qualificado e estimular o docente para o exercício eficiente e eficaz de suas funções, além de promover o seu crescimento funcional.

O quadro de carreira do corpo docente está hierarquizado em categorias funcionais,

designadas como: professor titular, professor adjunto, professor assistente, professor auxiliar, e cada categoria funcional compreende quatro níveis de referência: A, B, C e D, exceto as de professor auxiliar.

Para as categorias de professor titular, professor adjunto, professor assistente e professor

auxiliar são exigidos os seguintes requisitos:

I – Professor titular: possuir diploma de curso superior e ser portador do título de doutor, equivalente ou superior, na área em que atuará ou afim, obtido em instituição credenciada ou reconhecida. II – Professor adjunto: possuir diploma de curso superior e título de mestre, equivalente ou superior, na área em que atuará ou afim, obtido em instituição credenciada ou reconhecida. III – Professor assistente: possuir diploma de curso superior e título de especialista, equivalente ou superior, obtido em instituição credenciada ou reconhecida. IV – Professor auxiliar: possuir graduação específica – diploma de curso superior.

O enquadramento nos vários níveis de referência, em função da produção científica e

intelectual do docente, é realizado no ingresso deste e renovado anualmente. A projeção horizontal de carreira dentro de cada categoria funcional é feita de acordo com

uma escala de valores numéricos que pontuam os diversos trabalhos, entendidos como Produção Científica e Intelectual para a Carreira Docente. O somatório dos pontos obtidos servirá para o enquadramento nas diversas referências (A, B, C e D) constantes do quadro de referência no que faz parte do plano de carreira.

O docente integrante do Plano de Carreira do Corpo Docente poderá se enquadrar dentro

de um dos seguintes regimes de trabalho:

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• Regime de Tempo Integral – TI, com obrigação de prestar 40 horas semanais de trabalho, nelas reservado, pelo menos, 50% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e atividades da administração escolar.

• Regime de Tempo Parcial – TP, com obrigação de prestar 12 ou mais horas semanais de

trabalho, nelas reservado, pelo menos, 25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e atividades da administração escolar.

• Regime Horista – RHA, para os contratados exclusivamente para ministrar horas-aula,

independentemente da carga horária ou que não se enquadrem nos outros regimes de trabalho anteriormente definidos. Os integrantes do Plano de Carreira do Corpo Docente são remunerados de forma distinta,

de acordo com a atividade que exercem, sendo:

• nas aulas e orientações presenciais, segundo a categoria funcional e nível de referência, por hora/aula, quando no exercício das atividades de professor de ministrar aulas;

• nas aulas e orientações a distância, segundo a categoria funcional e nível de referência, por

hora/aula, quando no exercício das atividades de professor de ministrar aulas;

• por hora/atividade ou mensalista, quando no exercício de atividades. O plano informa os direitos dos funcionários – professores e auxiliares da administração

escolar – conforme definidos nas Convenções Coletivas de Trabalho do Ensino Superior do Estado de São Paulo, firmada pelo SEMESP – Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior do Estado de São Paulo e o Sindicato dos Professores e Auxiliares de Administração Escolar de Ribeirão Preto – SP. Assim, para melhor detalhamento deste PDI, é encaminhado o Plano de Carreira Docente (Anexo V – Plano de Carreira Docente).

6.5 – Regime de Trabalho e Procedimentos para Substituição Eventual dos Professores do Quadro

O Claretiano – Faculdade adota políticas e gerencia seu quadro de docentes mantendo, no

mínimo, 1/5 (um quinto) do corpo docente com professores contratados em regime de tempo integral, em atendimento ao Decreto nº 5.786, de 24 de maio de 2006.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

A Instituição, nos casos de necessidade de substituição eventual de professores, busca,

inicialmente, um substituto no próprio quadro de docentes e, não havendo disponibilidade de tempo ou na área em questão, poderão ser contratados docentes com duração predeterminada.

As substituições eventuais ocorrem para atender aos casos de afastamentos decorrentes

de licença médica, licença maternidade, amparadas pela CLT no seu artigo 392 e licença sem remuneração, quando solicitadas e deferidas, em conformidade com a cláusula 27 da convenção coletiva firmada entre a Entidade Sindical Profissional – Federação dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino do Estado de São Paulo.

Para as substituições eventuais, o Claretiano – Faculdade mantém atualizado um banco de

currículos e um banco de professores cadastrados por meio do processo de seleção.

6.6 – Corpo Técnico-Administrativo

-PolíticasdePessoaleCarreiras A Ação Educacional Claretiana – EDUCLAR, mantenedora do Claretiano – Faculdade, conta

com um Quadro de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo, que define e regula a administração de cargos e salários, implementando políticas de valorização alinhadas com as diretrizes institucionais, as exigências legais trabalhistas e as exigências da legislação da educação nacional.

Essas políticas e normas se destinam ao quadro técnico-administrativo do Claretiano –

Faculdade, bem como se estende a todas as demais mantidas. O Quadro de Carreira é o instrumento que regulamenta os procedimentos operacionais da

política de pessoal compreendido no corpo administrativo do Claretiano – Faculdade, com vigência em todo o âmbito de sua atuação, além de complementar os dispositivos estatutários e regimentais com as seguintes finalidades:

I – promover a valorização do Corpo Técnico-Administrativo mediante a identificação e aprimoramento de aptidões e habilidades técnico-profissionais; II – definir uma estrutura de cargos e salários capaz de possibilitar equilíbrio e coerência entre os valores efetivamente pagos e os serviços realizados;

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

III – possibilitar o reconhecimento efetivo ao mérito profissional por meio de uma progressão funcional com base na Avaliação de Desempenho; IV – implementar critérios para a avaliação da oferta de cargos e salários, como forma de preservar, atrair e garantir nas Unidades Educacionais Mantidas os melhores profissionais do mercado de trabalho; V – não haverá distinção de cor, raça, sexo, religião, nacionalidade, ideologia política, estado civil, situação familiar, idade ou qualquer fator que se assemelhe discriminatório.

Para a aplicação deste Quadro de Carreira serão adotados os seguintes conceitos:

• Tarefa: é a unidade do trabalho que requer certa habilidade mental ou física para determinado fim.

• Função: é um conjunto de tarefas e responsabilidades atribuídas a um cargo de forma mais específica, tendo denominação própria e faixa salarial correspondente.

• Cargo: é uma composição de funções ou atividades equivalentes em relação às tarefas a serem desempenhadas, responsabilidades, características de trabalho e faixa salarial semelhantes. O Quadro de Carreira é composto pelos cargos de acordo com a natureza e requisitos

básicos exigidos para sua ocupação, sendo estruturado em nível básico, nível médio e nível superior. Dessa maneira, visa o crescimento gradual do integrante do Corpo Técnico-Administrativo, do nível inicial ao nível final, ou seja, nos níveis I, II, III e IV, com suas respectivas faixas salariais e progressão horizontal, referenciado por um processo de contínua atualização profissional e tempo de permanência na Instituição, sendo avaliado com base nos seguintes fatores de competência profissional: instrução, conhecimento, experiência, iniciativa, esforço mental, responsabilidade por erros, iniciativa, ambiente de trabalho e supervisão.

Os cargos recebem uma pontuação obedecendo à prioridade para atender a missão do

Claretiano – Faculdade. Os pontos são convertidos em salário para estabelecer o valor do cargo, independentemente de seu ocupante.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Os cargos de confiança que integram esse Quadro de Carreira, como categoria especial, são agrupados em consonância com o estabelecido no Estatuto e Regimento.

Os cargos de confiança serão exercidos, preferencialmente, por integrantes do Corpo Técnico-Administrativo e do Corpo Docente.

Nesse contexto, todo o processo de recrutamento para o Quadro de Carreira deverá

privilegiar os empregados que já trabalham na Instituição, devendo o processo de seleção ocorrer primeiro internamente, conduzido pelo Departamento de Recursos Humanos.

I – Para o preenchimento dos cargos de nível básico é necessário, no mínimo, o comprovante de conclusão mínima do Ensino Fundamental. II – Para o preenchimento dos cargos de nível médio é necessário, no mínimo, o comprovante de conclusão mínima do Ensino Médio. III – Para o preenchimento dos cargos de nível superior é necessário o comprovante de conclusão do Ensino Superior. IV – A documentação que comprova a conclusão dos ensinos Superior, Médio e Fundamental somente será considerada quando expedida por instituição credenciada e reconhecida na forma da Lei.

O enquadramento salarial, em qualquer dos cargos, é feito sempre no padrão de salário da

primeira faixa, e o reingresso de empregado poderá, excepcionalmente, ocorrer na mesma categoria, nível e faixa funcional que ocupava antes do seu desligamento.

A promoção funcional é um ato administrativo gerador de progressão na carreira funcional,

aqui compreendida como sequência de posições ocupadas pelo empregado no Quadro de Carreira durante sua vida profissional, que se dará pela progressão horizontal e pela ascensão vertical.

Em todo o processo de promoção funcional, além da avaliação de desempenho (promoção

por merecimento), é considerado, também o tempo de efetivo serviço prestado a Unidade Educacional (promoção por antiguidade).

A avaliação do desempenho é uma análise metodológica relativa da atuação do empregado

em suas funções, com vistas à promoção por merecimento, bem como à possibilidade de

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

aproveitamento futuro em outro cargo ou em termo de ajuste para que este venha atingir seus objetivos em avaliação futura.

A progressão horizontal na carreira é a elevação do empregado ao nível imediatamente

superior, na mesma função, cargo e categoria funcional, sendo que, o tempo mínimo para progressão horizontal é de um ano, obedecidas as quantidades de vagas.

Para a progressão horizontal (merecimento) serão consideradas, alternadamente, as

avaliações de desempenho e o tempo de serviço nas Unidades Educacionais Mantidas (antiguidade), observando, ainda, a existência de padrão salarial superior ao já ocupado e a obtenção de avaliação positiva.

As mudanças de faixa salarial de um mesmo cargo são progressivas, mas não

automatizadas, variando de 5% cumulativamente, sendo responsabilidade do representante legal de cada Unidade Educacional Mantida a implantação de novas faixas salariais, caso necessário.

A concessão da progressão horizontal após a análise de todas as etapas será oficializada

com autorização do representante legal de cada Unidade Educacional Mantida. Todos os empregados que completarem o tempo de permanência no nível de referência

serão promovidos, independentemente de haver empate nas pontuações obtidas. As promoções nos diversos níveis de referência serão realizadas anualmente e observarão a alternância entre merecimento e antiguidade.

A ascensão vertical é a passagem do empregado para uma função superior à exercida,

havendo mudança de cargo e categoria funcional. A ascensão do empregado acontece mediante processo seletivo interno, em conformidade

com os critérios estabelecidos no Quadro de Carreira, em qualquer época, ressalvadas as necessidades e conveniências da instituição, levando-se em conta a existência de vaga na função pretendida, a habilitação do candidato à função e a aprovação em processo seletivo.

Os direitos sociais do Corpo Técnico-Administrativo estão definidos nas Convenções

Coletivas de Trabalho do Ensino Superior ou do Ensino Básico, firmados pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior e pelo Sindicato ou Federação dos Auxiliares de Administração Escolar das localidades em que se encontram as Unidades

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Educacionais Mantidas, bem como na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT (Anexo VI – Quadro de Carreira Técnico-Administrativo).

- Políticas de Aperfeiçoamento e Desenvolvimento de Pessoal

No Claretiano – Faculdade toda ação tem como referência o Projeto Educativo

Institucional. Esse documento é considerado o nascedouro dos projetos pedagógicos, programas e projetos de extensão e ação comunitária, bem como de todas as demais atividades que emergem do Claretiano – Faculdade. O Projeto Educativo nasce da Missão Institucional e se fundamenta em uma visão de homem como ser de relação e criatura que expressa seu ser-espírito na liberdade, reforçando sua responsabilidade na própria existência, que busca plenitude na transcendência.

Com base nessa visão de homem surge a Identidade Claretiana, legitimada especialmente

pela ação evangelizadora e pelo amor à palavra de Deus. Assim, nesse entendimento são concebidas a educação, a gestão, a ação comunitária e as relações entre todos os agentes no âmbito institucional. Assim, todo o corpo técnico-administrativo se encontra envolvido nessa concepção.

E dessa concepção, portanto, surgem os princípios norteadores da Pedagogia Claretiana e

da Ação Educativa: da unidade, da personalização, da autonomia, da atividade, da liberdade e da interiorização. Dessa maneira, tomados por esses princípios, a direção, o corpo docente, os funcionários e os alunos compõem a Comunidade Educativa, na qual se integram e dela participam, de acordo com sua função, da educação integral do aluno, tornando aspiração de todos que esta comunidade educativa chegue a construir uma verdadeira comunidade cristã.

Assim, todos os demais princípios norteadores da qualidade para a gestão administrativa e

acadêmica, bem como todos os indicadores estabelecidos e convencionados dentro da cultura organizacional e na forma da lei também são concebidos alinhados a essa propositura institucional de tratar a relação entre seus agentes.

Como extensão dessa propositura, o desenvolvimento e aperfeiçoamento do corpo

técnico-administrativo ocorre a partir das políticas estabelecidas no Quadro de Carreira Técnico-Administrativo e no Plano de Capacitação Técnico-Administrativo (Anexo VI e Anexo VII respectivamente).

Assim, o Claretiano – Faculdade consegue assegurar o aperfeiçoamento e o

desenvolvimento de pessoal que abrange a sua unidade sede e todos os polos de educação à

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

distância em um processo continuado de capacitação e formação do quadro funcional técnico-administrativo.

Para isso, a Instituição, como membro integrante do Claretiano – Rede de Educação, conta

com a Coordenação Geral de Gestão Estratégica de Pessoas, responsável por elaborar e executar políticas de gestão de pessoas. A Coordenação Geral de Gestão Estratégica de Pessoas é composta por núcleos: Núcleo de Administração de Pessoal, responsável pela admissão, controle de frequência, gestão de benefícios e prontuário dos colaboradores; Núcleo de Remuneração e Encargos Sociais, responsável pelo processamento da folha de pagamento, cargos e salários e recolhimento dos encargos trabalhistas e previdenciários; Núcleo de Recursos Humanos, responsável pelos processos de recrutamento e seleção, pelo levantamento das necessidades de treinamento, que tem sua origem na avaliação de desempenho, que é realizada pela chefia imediata com base no planejamento estratégico; Núcleo de Desenvolvimento dos Professores e Tutores, responsável pela administração da evolução da carreira e atribuição das atividades dos tutores e professores; Núcleo de Saúde Ocupacional, responsável pelos Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT e saúde ocupacional do colaborador.

Portanto, para isso, os registros de treinamento são de responsabilidade do Núcleo de

Recursos Humanos na interface com as Diretorias e coordenações acadêmicas, administrativa e de extensão e ação comunitária.

No âmbito da gestão administrativa, alguns princípios importantes para a qualidade da

gestão são pautados de maneira imprescindível pela Coordenação Geral de Gestão Estratégica de Pessoas, tais como: relacionamento interpessoal, trabalho em equipe, planejamento participativo, abordagem sistêmica, melhoria contínua e tomada de decisões, princípios esses abordados no Plano de Capacitação de Pessoal Técnico-Administrativo, desdobrados em ações concretas (cursos, programas de formação, bolsas de estudo, eventos de formação, seminários, encontros institucionais, reuniões de capacitação etc.) e rotineiramente avaliados em função de seus resultados.

Nesse contexto, o Claretiano – Faculdade mantém o Programa de Concessão de Bolsa de

Estudos para empregados e seus dependentes pautado em Convenção Coletiva do Trabalho e Regulamento de Concessão de Bolsas de Estudo da EDUCLAR.

O aperfeiçoamento do corpo técnico-administrativo é realizado, ainda, por meio do

incentivo à participação em congressos afeitos à área de atuação do colaborador, cursos de graduação, extensão e pós-graduação oferecidos pelo Claretiano – Faculdade e em outras

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

instituições de ensino com ajuda de custo; treinamento oferecido por empresas prestadoras de serviços ao Claretiano – Faculdade; e ascensão a cargos e de salários pelo aperfeiçoamento e desempenho profissional.

Vale ressaltar que dentro das condições institucionais oferecidas ao pessoal técnico-

administrativo podemos incluir o plano de saúde, vale alimentação e seguro de vida em grupo. A Instituição está dentro dos padrões de segurança do trabalho e ergonomia, contando com equipes próprias nas áreas de preservação e prevenção da saúde do trabalhador, segurança no trabalho, saúde com médico do trabalho local e bem-estar dos colaboradores. Ademais, conta com índices de contratação de aprendizes e deficientes físicos.

- Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo (Sede)

O Claretiano – Faculdade, Sede Rio Claro, até o ano de 2015 contava com 135 funcionários nos mais diversos. A projeção do quadro funcional que orienta este PDI (2016/2020) é apresentada no quadro a seguir, representada por grandes áreas de atuação, computando-se desde equipes de apoio e manutenção até especialistas em sistemas de informação e gerenciamento da Instituição. No quadro do corpo técnico-administrativo não estão incluídos colaboradores de empresas terceirizadas ou prestadoras de serviços à Instituição. O quadro funcional está devidamente registrado pelo Regime da CLT e é regido pela Convenção Coletiva do Sindicato dos Professores e Auxiliares no Estado de São Paulo – Base FETEE.

Quadro 07 Expansão Técnico-Administrativo por área de atuação

Áreas de Expansão 2016 2017 2018 2019 2020

Controle e Registro Acadêmico 15 16 17 17 18

Direção e Gerenciamento 21 21 22 24 25

Bibliotecas 4 6 7 7 8

Gestão Administrativa e Financeira 15 15 15 16 16

Manutenção, Apoio e Segurança 45 46 46 48 50

Marketing, Publicidade e Comunicação 8 8 8 11 11

Secretariado Executivo e de Apoio 4 4 4 5 5

Tecnologia da Informação e Comunicação 24 25 25 26 26

Profissionais e Técnicos em Saúde e Laboratórios 2 3 6 7 8

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

TOTAIS 138 144 150 154 167

- Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo (Unidade)

O Claretiano – Faculdade, Unidade São Paulo até o ano de 2015 contava com 14 funcionários nos mais diversos. A projeção do quadro funcional que orienta este PDI (2016/2020) é apresentada no quadro a seguir, representada por grandes áreas de atuação, computando-se desde equipes de apoio e manutenção até especialistas em sistemas de informação e gerenciamento da Instituição. No quadro do corpo técnico-administrativo não estão incluídos colaboradores de empresas terceirizadas ou prestadoras de serviços à Instituição. O quadro funcional está devidamente registrado pelo Regime da CLT e é regido pela Convenção Coletiva do Sindicato dos Professores e Auxiliares no Estado de São Paulo – Base FETEE.

Quadro08:ExpansãoTécnico-Administrativoporáreadeatuação

ÁreasdeExpansão 2016 2017 2018 2019 2020

ControleeRegistroAcadêmico 01 02 02 03 04

DireçãoeGerenciamento 02 03 04 05 06

Bibliotecas 02 02 03 03 03

GestãoAdministrativaeFinanceira 01 01 02 02 03

Manutenção,ApoioeSegurança 04 05 06 07 08

Marketing,PublicidadeeComunicação 02 02 03 03 04

SecretariadoExecutivoedeApoio 01 02 03 03 03

TecnologiadaInformaçãoeComunicação 02 02 03 04 05

TOTAIS 15 19 26 30 36

Esses quadros apresentam uma previsão da expansão do corpo técnico-administrativo. As metas e estratégias estabelecidas para essa expansão, em termos de infraestrutura adequada para tal, gerenciamento e desenvolvimento humano, encontram-se descritas no Anexo I (Plano de Ação e Cronogramas de Implantação do Plano de Desenvolvimento Institucional).

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

7.ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA INSTITUIÇÃO

7.1 – Estrutura Organizacional 7.1.1 - Estrutura organizacional com as instâncias de decisão

A estrutura organizacional do Claretiano – Faculdade é composta por órgãos deliberativos

e órgãos executivos. Esses órgãos estão classificados de acordo com sua instância de decisão, sendo superiores, intermediários e básicos.

A administração geral do Claretiano – Faculdade é exercida pelos seguintes órgãos: I) de Administração Superior:

a) Conselho Superior (CONSUP); b) Diretoria Geral; e, c) Coordenadorias: Geral Acadêmica e Geral Administrativa;

II) de Administração Intermediária:

a) Instituto Superior de Educação (ISE) do Claretiano – Faculdade; b) Assessorias Acadêmicas e Administrativas; e, c) Conselho Pedagógico (CONPED). III) de Administração Básica: a) Câmaras de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE); e, b) Coordenadorias de Cursos.

O quadro abaixo mostra o eixo central do organograma do Claretiano – Faculdade que

compreende as principais instâncias de decisão. 7.1.2 - Organograma Institucional e Acadêmico

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

7.1.3 - Órgãos Colegiados

O Claretiano – Faculdade conta com os seguintes órgãos colegiados:

CONSUP

CONPED

CEPE

Comitê Consultivo de Assessoramento

Secretaria Protocolo

CONPED

CEPE Assessores

ISE

Coord. Cursos

Coord. Geral Acadêmica

Diretoria Acadêmica

Ação Pastoral

Diretoria Comunitária

a a

aA A

Assessores

Setores Adm

Coord. Geral Administrativa

Diretoria Administrativa

Diretorias de Superintendência

Diretoria Geral

Conselho SuperiorCONSUP

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

CONSUP = Conselho Superior

CONPED = Conselho Pedagógico

CEPE = Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão

O Conselho Superior constitui-se no órgão máximo de natureza deliberativa, normativa,

consultiva e recursal. É constituído pelo Diretor Geral, que assume sua presidência, pelos Diretores Superintendentes, Acadêmico, Administrativo e Comunitário, pelos Coordenadores Gerais, por representantes docente, discente, da Entidade Mantenedora e pelo Secretário Geral.

Em instância imediatamente inferior ao CONSUP, a estrutura organizacional conta com o

CONPED, que é um órgão consultivo, deliberativo, de coordenação didático-pedagógica dos Cursos e de apoio à Diretoria Geral em atividades didáticas e pedagógicas dos Cursos e Programas. O CONPED é um órgão constituído pelo Diretor Acadêmico, que assume sua presidência, pelos Diretores Superintendentes, pelo Diretor Administrativo e pelo Diretor de Extensão e Ação Comunitária, pelos Coordenadores Gerais, pelo Coordenador do Instituto Superior de Educação (ISE), por representantes dos Assessores, dos Coordenadores de Cursos, docentes, discentes e pelo Secretário Geral.

Por sua vez, a Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE – é um órgão de apoio ao

Conselho Pedagógico, constituído pelos coordenadores gerais, coordenador do ISE, assessores, representantes dos coordenadores de cursos, dos docentes, discentes, da Secretaria Setorial e da Biblioteca, sendo presidida pelo Coordenador Geral Acadêmico.

Todos os órgãos colegiados atuam dentro de um calendário previamente definido, respeitando suas respectivas áreas e limites de atuação, com suas composições e competências devidamente expressas no Regimento Geral Unificado do Claretiano – Faculdade.

7.1.4 - Órgãos de apoio às atividades acadêmicas

O Claretiano – Faculdade conta com dois órgãos de apoio, diretamente ligados às atividades acadêmicas, que são: a Secretaria Acadêmica e o Protocolo. A Secretaria é responsável pelos registros acadêmicos (matrículas, transferências, controle de notas e faltas, históricos escolares, certificados, registros de diplomas, expedição de

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

documentos, tais como atestados, declarações, certidões etc.) e toda legislação escolar. A Secretaria não faz o atendimento direto ao aluno. Ela o faz através do Setor de Protocolo. Qualquer solicitação dos alunos deve ser instruída por formulário de requerimento, junto a este setor.

O Protocolo é responsável pelo atendimento aos alunos em relação aos assuntos de natureza acadêmica e administrativa em geral. O interessado deve dirigir-se ao setor por escrito, de acordo com o caso. Os requerimentos protocolados neste setor têm um prazo fixado para as respostas de acordo com a natureza da solicitação. Todas as solicitações de documentos a serem expedidos pelo Claretiano – Faculdade ou outras solicitações de qualquer natureza são feitas através de requerimento próprio, fornecido pela Instituição.

Além destes, as atividades acadêmicas contam com as assessorias ligadas às

Coordenadorias Geral Acadêmica e Administrativa, com as quais recebe apoio pertinente às áreas acadêmica, administrativo-financeira e Sistemas de Tecnologia de Informações.

7.1.5 - Autonomia em relação à Entidade Mantenedora

Em nível de tomada de decisões, a organização administrativa do Claretino - Faculdade tem

origem na missão e políticas da Entidade Mantenedora. Internamente, diretamente ligada ao Diretor Geral e ao Diretor Administrativo, se relaciona com os diversos setores da área (contabilidade, finanças, pessoal, atendimento, serviços gerais e almoxarifado), intermediada pela coordenação geral de administração. No plano horizontal, a organização administrativa institucional interage com a gestão acadêmica e comunitária, na condução dos projetos e programas desenvolvidos.

A Entidade Mantenedora é responsável perante as Autoridades Públicas e ao público em

geral, pelo Claretiano – Faculdade, incumbindo-lhe de tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da Lei, do Regimento Unificado, da liberdade acadêmica e didático-pedagógica do Corpo Docente, do Corpo Discente e da autoridade própria de seus Órgãos Deliberativo e Executivo.

Compete à Entidade Mantenedora prover adequadas condições de funcionamento das

atividades do Claretiano – Faculdade, colocando-lhe à disposição os bens móveis e imóveis necessários, de seu patrimônio ou de terceiros a ela cedidos ou alugados, assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros para custeio das suas finalidades, nos termos do Plano

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Orçamentário aprovado. A Entidade Mantenedora reserva-se à Administração Orçamentária, Patrimonial e Financeira do Claretiano – Faculdade, podendo delegá-la no todo ou em parte, aos membros da Diretoria Geral.

Os Convênios e Parcerias Interinstitucionais, firmados entre Entidades e a Instituição, são assinados pelo representante legal da Entidade Mantenedora e pelo Diretor Geral do Claretiano – Faculdade, por delegação de competência. Quanto aos “Contratos de Prestação de Serviços Educacionais”, eles são firmados entre os alunos e a Instituição, sendo assinados pelo representante da Entidade Mantenedora ou por delegação de competência.

As decisões dos Órgãos Colegiados ou das Diretorias que importem em alteração no Plano

Orçamentário dependem de aprovação da Entidade Mantenedora. Por outro lado, o Claretiano – Faculdade goza de autonomia nos assuntos acadêmicos, para o seu bom desempenho.

A autonomia didático-científica consiste em:

I – estabelecer sua política de ensino, pesquisa, extensão e ação comunitária, nas modalidades presencial e a distância, em nível nacional e internacional, obedecida a legislação em vigor; II – criar, organizar, modificar, suspender o funcionamento e extinguir cursos, programas extensionistas e unidades de ensino e pesquisa, observadas a legislação vigente e as exigências do meio social, econômico e cultural; III – estabelecer o número de vagas iniciais dos novos cursos, alterar e remanejar o número de vagas existentes e fixar os critérios para seleção, admissão, promoção e habilitação de alunos nos seus cursos e programas; IV – organizar os currículos plenos de seus cursos e programas na forma da legislação vigente; V – estabelecer seu regime acadêmico e didático-pedagógico; VI – conferir graus, diplomas, títulos e outras dignidades universitárias; VII – aprovar seus projetos de ensino, pesquisa, extensão e ação comunitária nas suas linhas de ação, atendidas as prioridades institucionais;

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

VIII – interagir com entidades culturais e científicas, nacionais e estrangeiras, para o desenvolvimento de projetos de interesse do ensino, da pesquisa e da extensão universitária.

A autonomia financeira consiste em propor, organizar, controlar e promover a gestão da peça orçamentária aprovada pela Entidade Mantenedora.

A autonomia disciplinar consiste em fixar o regime de sanções e aplicá-lo, obedecidas as

prescrições legais e os princípios gerais do Direito. A autonomia administrativa consiste em:

I – propor alterações, reformulações e a aprovação deste Estatuto e aprovar seu Regimento Geral; II – elaborar o Plano de Desenvolvimento Institucional e propor a sua aprovação à Entidade Mantenedora; III – elaborar, aprovar e reformar os regulamentos dos demais órgãos de direção e coordenação do ensino, pesquisa, extensão e ação comunitária dos órgãos suplementares, bem como o Regulamento do Quadro de Carreira Docente; IV – propor a fixação dos valores das taxas e dos emolumentos a serem cobrados dos usuários à Entidade Mantenedora; V – elaborar a peça orçamentária a ser encaminhada à Entidade Mantenedora para aprovação; VI – dispor não só sobre o pessoal docente e técnico-administrativo, estabelecendo-lhes direitos e deveres, mas também sobre as exigências de provimento de cargos e funções, desenvolvimento, manutenção e administração; VII – administrar o patrimônio da Entidade Mantenedora, colocando-o a seu serviço, e dele dispor nos limites por ela fixados.

7.1.6 - Órgãos colegiados: competências e composição

Conforme as disposições regimentais, o Claretiano – Faculdade possui um conjunto de

órgãos colegiados que compõem a estrutura deliberativa da Instituição. Essa estrutura é composta

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

por órgãos superiores intermediários e básicos, com atribuições e competências específicas, como se segue:

7.1.6.1 - ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS SUPERIORES

O Conselho Superior – CONSUP, órgão máximo normativo e deliberativo do Claretiano – Rede de Educação, é presidido pelo Reitor e tem a sua composição fixada nos Estatutos da Instituição.

São atribuições e competências do Conselho Superior:

I - zelar pelos objetivos institucionais do Claretiano - Faculdade; II) aprovar, nos termos da Legislação, as normas acadêmicas que regerão as atividades de ensino, pesquisa e extensão Claretiano - Faculdade; III) regulamentar, através de resoluções, os atos normativos internos e os decorrentes das competências regimentais; IV) apreciar e propor à aprovação da Entidade Mantenedora o Planejamento Global do Claretiano - Faculdade e o Plano Orçamentário para o ano seguinte, até o final do mês de novembro de cada ano, encaminhados pelo Diretor Geral; V) apreciar e aprovar os Relatórios anuais sobre as atividades acadêmicas e administrativas do Claretiano - Faculdade, relativas ao ano anterior, no mês de abril, para ser encaminhados pelo Diretor Geral à Entidade Mantenedora; VI) aprovar a proposta de criação de Centro Universitário, de Faculdades, de Programas de Pós-Graduação Lato Sensu e em nível de Mestrado ou Doutorado (Stricto Sensu), a criação, modificação e extinção de Cursos, de Graduação - Licenciatura e Bacharelado, Sequenciais, de Extensão e de Educação à Distância, seus currículos plenos e suas vagas, por proposta do Diretor Geral, decidindo as questões sobre a sua aplicabilidade, ouvida a Entidade Mantenedora onde couber, e após, encaminhar à apreciação conclusiva do Ministério da Educação; VII) aprovar o Calendário Acadêmico e as normas complementares à legislação sobre currículos, planos de cursos, matrículas, transferências, processo de ensino e aprendizagem, avaliação de desempenho acadêmico, aproveitamento de estudos, programas de pesquisa e extensão, regime de dependências e planos de estudos para alunos reprovados ou em processo de adaptação curricular,

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Concurso ou Processo Seletivo congênere, e outros assuntos que se incluam no âmbito da sua competência; VIII) aprovar os Regulamentos dos órgãos internos; IX) definir a Política Institucional de Pesquisa e Pós-Graduação, a nível de Mestrado e Doutorado, do Claretiano - Faculdade; X) aprovar a Política de atualização do acervo bibliográfico, do Claretiano - Faculdade, na Sede e na Unidade, para decisão final da Entidade Mantenedora; XI) referendar os processos de seleção, movimentação, admissão ou dispensa de docentes e pessoal técnico-administrativo por encaminhamento do Diretor Geral do Claretiano - Faculdade, para decisão final da Entidade Mantenedora; XII) decretar o recesso parcial ou total das atividades acadêmicas de cada curso, ou de todos; XIII) apurar responsabilidades dos Diretores, Coordenadores, Assessores, Secretários Geral e Setorial e outros, quando por omissão ou tolerância, permitirem ou favorecerem o não cumprimento da legislação, deste Regimento, de Regulamentos Internos ou de outras normas complementares; XIV) deliberar sobre medidas disciplinares e aprovar, em grau de recurso, os processos que lhe forem encaminhados pela Presidência; XV) deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de indisciplina coletiva; XVI) intervir, esgotadas as vias ordinárias, nos demais órgãos internos do Claretiano - Faculdade, avocando a si as atribuições a eles conferidas; XVII) examinar os vetos do Diretor Geral e decidir sobre sua manutenção ou não, por decisão de dois terços de seus membros; XVIII) interpretar o presente Regimento e resolver os casos omissos, ouvido o órgão interessado; e, XIX) exercer as demais atribuições que lhe estejam afetas pela sua natureza ou por delegação da Entidade Mantenedora.

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7.1.6.2 - ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS INTERMEDIÁRIOS O Conselho Pedagógico – CONPED, órgão deliberativo e consultivo de Coordenação Didático-Pedagógica dos Cursos e de apoio à Diretoria Geral em atividades didáticas e pedagógicas dos Cursos e Programas, tem a sua composição fixada no Regimento.

São atribuições e competências do Conselho Pedagógico:

I- opinar, sobre o Calendário Acadêmico e Relatórios Anuais das Atividades Acadêmicas do Claretiano - Faculdade e dos currículos plenos, suas possíveis alterações e sobre questões relativas a sua aplicabilidade, para aprovação pelo CONSUP; II- deliberar sobre providências destinadas a resolver questões relativas a processos que envolvam os Corpos Docente e Discente, em grau de recurso; III- sugerir nomes de docentes para as Comissões de Estudo que se fizerem necessárias; IV- dar parecer sobre os assuntos de ordem didática que devam ser encaminhados à deliberação do Diretor Geral; V- apreciar os anteprojetos das normas de transferência de alunos, bem como sobre os Planos de Estudos de dependências, adaptação ou para alunos reprovados, além de critérios para equivalência de estudos, elaborados pela Câmaras de Ensino, Pesquisa e Extensão, para aprovação pelo CONSUP; VI- aprovar os Planos de Ensino de cada disciplina dos cursos, com suas ementas, programas e bibliografia básica e complementar, bem como o Planejamento Didático-Pedagógico de cada Curso; VII- examinar os Projetos de Cursos Extracurriculares e outros, encaminhados pelo Diretor Acadêmico, para aprovação pelo CONSUP; VIII- examinar os Regulamentos próprios de Monitorias, de Programas de Iniciação Científica, de Monografias (Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC), de Estágios Curriculares

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Supervisionados, Estatuto e Regulamentos Internos de Órgãos específicos e outros, para aprovação pelo CONSUP; IX- examinar os anteprojetos de criação, modificação e extinção de Cursos de Graduação – Licenciatura e Bacharelado, Formação de Professores, Seqüenciais, de Educação à Distância, seus currículos plenos e suas vagas, Cursos de Especialização, Programas de Pós-Graduação em nível de Mestrado ou Doutorado, criação de Faculdades e de Centro Universitário, encaminhando-os à apreciação do Diretor Geral para aprovação pelo CONSUP e anuência da Entidade Mantenedora, no que couber, de acordo com a Legislação pertinente;

X- regulamentar, através de Instruções Normativas, os assuntos acadêmicos de sua competência; XI- apreciar a Política de Atualização do acervo bibliográfico do Claretiano - Faculdade para ser aprovado pelo CONSUP; e,

XII- exercer as demais atribuições que lhe estejam afetas pela sua natureza ou por delegação de competência. 7.1.6.3 - ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO BÁSICA. Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão As Câmaras de Ensino, Pesquisa e Extensão são Órgãos de apoio ao Conselho Pedagógico, funcionando como colegiados acadêmicos, uma na Sede e outra na Unidade. São atribuições e competências das Câmaras de Ensino, Pesquisa e Extensão:

I- opinar, sobre o Calendário Acadêmico e Relatórios Anuais das Atividades Acadêmicas do Claretiano - Faculdade e dos currículos plenos, suas possíveis alterações e sobre questões relativas a sua aplicabilidade, para apreciação pelo Conselho Pedagógico e aprovação pelo CONSUP; II- deliberar sobre providências destinadas a resolver questões relativas a processos que envolvam os Corpos Docente e Discente, na Sede ou na Unidade, e seus recursos, em primeira instância; III- sugerir nomes de docentes para as Comissões de Estudo que se fizerem necessárias;

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IV- dar parecer sobre os assuntos de ordem didática que devam ser encaminhados à apreciação do Conselho Pedagógico e posterior deliberação do Diretor Geral; V- elaborar os anteprojetos das normas de transferência de alunos, bem como sobre os Planos de Estudos de dependências, adaptação ou para alunos reprovados, além de critérios para equivalência de estudos, para apreciação pelo Conselho Pedagógico e aprovação pelo CONSUP; VI- propor, para aprovação do Conselho Pedagógico, os Planos de Ensino de cada disciplina dos cursos, com suas ementas, programas e bibliografia básica e complementar, bem como o Planejamento Didático-Pedagógico de cada Curso; VII- apreciar os Projetos de Cursos Extracurriculares e outros, propostos pelo Coordenador Geral Acadêmico; VIII- apreciar os Regulamentos próprios de Monitorias, de Programas de Iniciação Científica, de Monografias (Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC), de Estágios Curriculares Supervisionados, Estatuto e Regulamentos Internos de Órgãos específicos e outros, para apreciação pelo Conselho Pedagógico e aprovação pelo CONSUP; IX- apreciar os anteprojetos de criação, modificação e extinção de Cursos de Graduação – Licenciatura e Bacharelado, Formação de Professores, Sequenciais, de Educação à Distância, seus currículos plenos e suas vagas, Cursos de Especialização, Programas de Pós-Graduação em nível de Mestrado ou Doutorado, criação de Centro Universitário e de Faculdades, encaminhando-os à apreciação do Diretor Geral para apreciação pelo Conselho Pedagógico e aprovação pelo CONSUP e anuência da Entidade Mantenedora, no que couber, de acordo com a Legislação pertinente; X- regulamentar, através de Instruções Normativas, os assuntos acadêmicos de sua competência; e, XI- exercer as demais atribuições que lhe estejam afetas pela sua natureza ou por delegação de competência.

Colegiados de Cursos

O conjunto de todos os docentes do Curso e um representante discente indicado na forma de Legislação, constituem o Colegiado de Curso, para efeito de análise do Planejamento

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Didático-Pedagógico e de avaliação do desempenho do respectivo Curso. Os Colegiados de Cursos reunir-se-ão, para suas funções, ordinariamente duas vezes por

semestre, com convocação feita pelo Coordenador de cada Curso, por escrito, com antecedência mínima de oito dias, com ordem do dia indicada, e extraordinariamente, sempre que convocado pelo Coordenador de Curso ou a requerimento da maioria dos seus membros, decidindo por maioria simples de votos dos membros presentes às Reuniões

São atribuições e competências dos colegiados de cursos:

I- apreciar os Planos de Ensino, apresentados pelo Coordenador do Curso, conforme as exigências do Projeto Didático-Pedagógico do Curso, antes do início do período letivo, com a devida atualização, para apreciação pela Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão e aprovação pelo Conselho Pedagógico; II- propor medidas para aperfeiçoar o perfil profissiográfico de cada Curso, em função de suas características profissionais e sociais, para apreciação pela Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão e para aprovação pelo Conselho Pedagógico ; III- planejar a distribuição eqüitativa, ao longo do período letivo, dos trabalhos acadêmicos a serem exigidos dos alunos, nas várias disciplinas do Curso, de acordo com o Calendário Acadêmico; IV- organizar e propor para apreciação pela Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão e aprovação pelo Conselho Pedagógico, Cursos Extraordinários, Seminários ou Conferências julgadas necessárias ou úteis à formação profissional dos alunos do Curso; V- examinar a Bibliografia específica necessária aos Planos de Ensino, do Curso, em tempo hábil para constar do Plano Orçamentário; VI- promover a integração e o entrosamento das matérias e/ou disciplinas de seu Curso com as demais, propiciando o bom andamento dos conteúdos programáticos, segundo os princípios metodológicos aplicados no Claretiano - Faculdade; VII- compatibilizar os Conteúdos Programáticos necessários à formação profissional prevista no perfil do Curso;

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VIII- zelar pela execução das atividades e dos Planos de Ensino das disciplinas que o integram; IX- propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da extensão; X- apreciar a aplicação dos Regulamentos próprios de Monitorias, Iniciação Científica, de Monografias, de Estágios Curriculares Supervisionados e outros, relacionados ao Curso; e, XI- exercer as demais funções previstas neste Regimento ou que lhe sejam delegadas pelos Órgãos Superiores do Claretiano - Faculdade. 7.1.6.4 - Órgãos de apoio às atividades acadêmicas

De acordo com as Disposições Regimentares, são considerados órgãos de apoio às

atividades acadêmicas os órgãos básicos de gestão administrativa, sendo estes distribuídos dentro da estrutura administrativa da seguinte forma:

- Departamento de Finanças

O Departamento de Finanças compreende os seguintes setores: Tesouraria, Contabilidade, Compras e Controladoria, cujos serviços são chefiados por funcionários qualificados, contratados pela Entidade Mantenedora e subordinados, sob termo de responsabilidade, à Diretoria Administrativa.

Salvo disposições legais em contrário, o prazo para a interposição de recursos é de 15 (quinze) dias corridos, contados da data da publicação do ato recorrido ou de sua comunicação ao interessado.

Compete ao assessor administrativo-financeiro:

I – responsabilizar-se, juntamente com os outros membros da Diretoria Geral, pela fiel execução do Plano Orçamentário, aprovado pela Entidade Mantenedora; II – elaborar, obedecer e fazer obedecer ao Regulamento Interno da Assessoria Administrativo-Financeira, apreciado pela Diretoria Administrativa; III – manter atualizados os controles contábeis da Instituição;

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IV – cooperar na elaboração do anteprojeto de Orçamento Anual, para apreciação da Diretoria Geral e dos demais órgãos competentes; V – providenciar a aquisição dos materiais escolares necessários ao desenvolvimento das atividades acadêmicas e administrativas, seguindo as orientações da Reitoria em relação à cotação de preços; VI – colaborar na execução das atividades de segurança e manutenção dos prédios e demais áreas de utilização dos usuários, com seu respectivo pessoal; VII – exercer as demais funções delegadas pelo Coordenador Geral de Administração ou aquelas que recaiam no âmbito de sua competência. - Departamento de Finanças

O Departamento de Finanças compreende os seguintes setores: Tesouraria, Contabilidade,

Compras e Controladoria, cujos serviços são chefiados por funcionários qualificados, contratados pela Entidade Mantenedora e subordinados, sob termo de responsabilidade, à Diretoria Administrativa.

Salvo disposições legais em contrário, o prazo para a interposição de recursos é de 15 (quinze) dias corridos, contados da data da publicação do ato recorrido ou de sua comunicação ao interessado.

Compete ao assessor administrativo-financeiro: I – responsabilizar-se, juntamente com os outros membros da Diretoria Geral, pela fiel execução do Plano Orçamentário, aprovado pela Entidade Mantenedora; II – elaborar, obedecer e fazer obedecer ao Regulamento Interno da Assessoria Administrativo-Financeira, apreciado pela Diretoria Administrativa; III – manter atualizados os controles contábeis da Instituição; IV – cooperar na elaboração do anteprojeto de Orçamento Anual, para apreciação da Diretoria Geral e dos demais órgãos competentes;

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V – providenciar a aquisição dos materiais escolares necessários ao desenvolvimento das atividades acadêmicas e administrativas, seguindo as orientações da Reitoria em relação à cotação de preços; VI – colaborar na execução das atividades de segurança e manutenção dos prédios e demais áreas de utilização dos usuários, com seu respectivo pessoal; VII – exercer as demais funções delegadas pelo Coordenador Geral de Administração ou aquelas que recaiam no âmbito de sua competência. - Departamento de Recursos Humanos

Os serviços do Departamento de Recursos Humanos são chefiados por funcionários

qualificados, contratados pela Entidade Mantenedora e subordinados, sob termo de responsabilidade, à Diretoria Administrativa.

Compete ao assessor de política de recursos humanos:

I – efetuar os registros de todas as pessoas contratadas para as diversas funções e cargos do Claretiano – Rede de Educação, considerar o que dispõem as Convenções Coletivas de Trabalho das diversas categorias profissionais e tomar as providências, junto à Reitoria, para o cumprimento das suas disposições; II – elaborar, obedecer e fazer obedecer ao Regulamento Interno da Assessoria Administrativo-Financeira, apreciado pela Diretoria Administrativa; III – manter atualizados os controles contábeis da Instituição; IV – cooperar na elaboração do anteprojeto de Orçamento Anual para apreciação da Diretoria Geral e dos demais órgãos competentes; V – providenciar a aquisição dos materiais escolares necessários ao desenvolvimento das atividades acadêmicas e administrativas, seguindo as orientações da Reitoria em relação à cotação de preços; VI – colaborar na execução das atividades de segurança e manutenção dos prédios e demais áreas de utilização dos usuários, com seu respectivo pessoal;

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VII – exercer as demais funções delegadas pelo Coordenador Geral de Administração ou aquelas que recaiam no âmbito de sua competência.

- Departamento de Tecnologia da Informação

Os serviços do Departamento de Tecnologia da Informação são chefiados por funcionários

qualificados, contratados pela Entidade Mantenedora e subordinados à Diretoria Administrativa. Competem aos funcionários do Departamento de Tecnologia da Informação:

I – responsabilizar-se, juntamente com os outros membros da Diretorial Geral, à fiel execução do Plano Orçamentário, aprovado pela Entidade Mantenedora; II – coordenar todos os serviços da área de base tecnológica, dos laboratórios de informática, do centro de informática, da provedoria de internet e dos laboratórios específicos dos cursos de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão do Claretiano – Faculdade; III – propor, ao Coordenador Geral de Administração, a política de manutenção, expansão, melhoria e atualização do seu parque de máquinas e equipamentos; IV – cooperar na elaboração de projetos de cursos em colaboração com os assessores de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, junto aos órgãos competentes; V – elaborar, obedecer e fazer obedecer ao Regulamento Interno do Núcleo de Informática, apreciado pela Diretoria Administrativa e aprovado pelo CONSUP; VI – exercer as demais funções delegadas pelo Coordenador Geral de Administração ou aquelas que recaiam no âmbito de sua competência. - Departamento de Publicidade e Propaganda

Os serviços do Departamento de Publicidade e Propaganda são chefiados por funcionários

qualificados, contratados pela Entidade Mantenedora e subordinados à Diretoria Administrativa. O departamento tem a incumbência de prestar informações aos alunos e à comunidade

acadêmica sobre os cursos de graduação e pós-graduação oferecidos pela Instituição, bem como

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sobre as atividades de pesquisa e extensão em funcionamento e os processos seletivos para ingresso no Claretiano – Faculdade.

Os responsáveis pelo Departamento de Publicidade e Propaganda atuam de forma

conjunta com os diversos setores e coordenadorias, procurando inteirar-se não só das características, das peculiaridades, dos períodos e dos horários das atividades em funcionamento, como também das atividades previstas para o ano letivo, dando ciência delas aos interessados.

Para melhor cumprir com suas finalidades, o Departamento de Publicidade e Propaganda

utiliza todos os meios de comunicação escritos e falados disponíveis na região, podendo firmar parcerias com agências especializadas para a divulgação das informações.

- Relações Institucionais, Convênios e Parcerias

A organização administrativa e a tomada de decisões no Claretiano – Rede de Educação

têm origem na Missão Claretiana e nas políticas da Entidade Mantenedora, as quais estão interna e diretamente ligadas ao Diretor Geral e ao Diretor Administrativo e se relacionam com os diversos setores da área administrativa, que, por sua vez, interage com a gestão acadêmica e comunitária na condução dos projetos e programas desenvolvidos.

A Entidade Mantenedora é responsável pelo Claretiano – Rede de Educação perante as

autoridades e o público em geral, incumbindo-lhe de tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da lei, do estatuto, do regimento e da liberdade acadêmica e didático-pedagógica, bem como da autoridade própria dos seus órgãos deliberativos.

Compete à Entidade Mantenedora prover adequadas condições de funcionamento às

atividades do Claretiano – Rede de Educação, colocando-lhe à disposição os bens móveis e imóveis necessários e assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros para o custeio das suas finalidades, nos termos do Plano Orçamentário aprovado.

A Entidade Mantenedora reserva-se à administração orçamentária, patrimonial e

financeira do Claretiano – Faculdade, podendo delegá-la, no todo ou em parte, aos membros da Diretoria Geral.

As decisões dos órgãos colegiados ou da Direção Geral que importem alteração do Plano Orçamentário dependem de aprovação da Entidade Mantenedora, respeitando sempre a autonomia nos assuntos acadêmicos do Claretiano – Faculdade.

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Os convênios e as parcerias interinstitucionais firmados entre entidades e a Instituição são assinados pelo representante da Entidade Mantenedora e pelo Diretor Geral do Claretiano – Faculdade, por delegação de competência.

Os Contratos de Prestação de Serviços Educacionais firmados entre os alunos e a

Instituição são assinados pelo representante da Entidade Mantenedora, por delegação de competência.

- Assessoria Jurídica

A Assessoria Jurídica é exercida por um advogado devidamente inscrito na Ordem dos

Advogados do Brasil – Seção do Estado de São Paulo, pertencente ou não ao quadro de pessoal do Claretiano – Rede de Educação e designado pelo Diretor Geral.

São atribuições da Assessoria Jurídica:

I – orientar a Direção Geral e assistir-lhe juridicamente no tocante às questões tributárias, fiscais, cíveis, trabalhistas, acadêmicas e outras; II – acompanhar o andamento de processos, fornecendo informações e participando de audiências; III – emitir pareceres em processos de interesse do Claretiano – Rede de Educação e na formalização de contratos e convênios; IV – representar, em juízo ou fora dele, o Claretiano – Rede de Educação, nas ações em que este for autor, réu ou interessado; V – manter um arquivo organizado dos processos em tramitação no Claretiano – Rede de Educação que contenha informações sobre o seu andamento; VI – elaborar documentos, formular diretrizes e/ou elaborar Planos de Trabalho, emitindo pareceres na solução de assuntos jurídicos; VII – elaborar e analisar documentos legais e regulamentares do Claretiano – Rede de Educação, emitindo parecer conclusivo sobre eles;

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VIII – executar outras atividades inerentes à área jurídica.

Também de acordo com as Disposições Regimentares, são considerados órgãos básicos da gestão acadêmica:

- Coordenadoria de Cursos de Graduação

A Coordenadoria de Cursos constitui-se na menor fração da estrutura pedagógico-

administrativa e tem por finalidade dar a base de sustentação acadêmica ao Claretiano – Faculdade.

A coordenadoria é exercida por um docente, lotado no respectivo curso ou em curso de

área afim, designado ad nutum pela Diretoria Geral. As Coordenadorias de Cursos inter-relacionam-se com as demais coordenadorias

acadêmicas e se vinculam funcionalmente à Diretoria Acadêmica. O Colegiado de Curso é presidido pelo coordenador do curso, sendo constituído pelos

docentes nele lotados e por um representante do corpo discente, indicado, na forma da legislação em vigor, com mandato de um ano, não renovável.

São atribuições e competências do coordenador de curso:

I – convocar as reuniões de professores do curso por áreas de interesse ou de conhecimento e presidi-las; II – designar docentes para secretariar os trabalhos das reuniões de professores; III – coordenar os trabalhos e as atividades dos membros docentes do curso; IV – encaminhar, à Câmara Superior de Ensino, Pesquisa, Graduação e Extensão, para apreciação e posterior encaminhamento à Reitoria ou aos órgãos colegiados superiores, matéria que deva ser examinada por eles; V – encaminhar, ao Coordenador Geral de Ensino, os expedientes ou as representações que devam por ele ser apreciados;

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VI – apresentar ao Coordenador Geral de Ensino, no prazo por ele fixado, um relatório de atividades do curso; VII – auxiliar o Coordenador Geral de Ensino na fiscalização e observância do regime acadêmico, no cumprimento dos Planos de Ensino e demais Planos de Trabalho e na indicação de docentes; VIII – responsabilizar-se pelo material que estiver sob sua guarda; IX – cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto do Claretiano – Rede de Educação, do Regimento e do Regulamento da Direção, bem como as deliberações dos órgãos colegiados e o planejamento pedagógico; X – acompanhar as atividades didáticas do curso determinadas pelo colegiado, zelando pela fiel execução da legislação de ensino e das normas do Claretiano – Rede de Educação; XI – controlar o cumprimento do regime escolar e a execução tanto dos programas quanto das cargas horárias; XII – zelar pela manutenção da ordem e da disciplina no âmbito do curso, comunicando as ocorrências ao Diretor Acadêmico e respondendo por abusos ou omissões sob sua responsabilidade; XIII – responsabilizar-se pela orientação e pelo aconselhamento dos alunos do curso; XIV – elaborar o calendário do curso, ouvido o seu colegiado, sempre em obediência ao Calendário Geral do Claretiano – Faculdade; XV – participar do Conselho Superior e do Conselho Pedagógico quando eleito pelos seus pares; XVI – comunicar, ao órgão competente e ao Diretor Acadêmico, imediatamente após a ocorrência, as infrações cometidas pelos docentes e funcionários técnico-administrativos sob sua coordenação; XVII – apresentar, ao Colegiado de Curso e à Direção Acadêmica, o relatório semestral das atividades acadêmicas da coordenadoria; XVIII – tomar as medidas que se fizerem necessárias, em casos de urgência ad referendum dos órgãos superiores, encaminhando-as a estes para apreciação posterior;

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XIX – providenciar, consoante os termos e as condições do Regulamento de Monitoria, o Edital de Convocação para a abertura de inscrições para a Monitoria e o Processo de Seleção de Candidatos; XX – despachar o processo que autoriza a concessão do Certificado de Exercício de Monitoria, encaminhando-o ao Diretor Acadêmico para assinatura; XXI – exercer outras atribuições que recaiam sobre sua competência ou que lhe sejam delegadas pelo Coordenador Geral de Ensino ou pelos órgãos superiores.

- Coordenadoria de Cursos de Pós-Graduação

A Coordenadoria de Cursos de Pós-graduação latu sensu é exercida por um docente lotado

no respectivo curso ou em curso de área afim, designado ad nutum pela Direção Acadêmica. A Coordenadoria de Cursos de Pós-graduação inter-relaciona-se com as demais

coordenadorias acadêmicas, de cursos e de pesquisa e se vinculam funcionalmente à Direção Acadêmica.

O Colegiado de Curso é presidido pelo coordenador do curso, sendo constituído pelos

docentes nele lotados e por um representante do corpo discente, indicado, na forma da legislação em vigor, com mandato de um ano, não renovável.

São atribuições e competências do coordenador de curso de pós-graduação:

I – supervisionar as atividades não só dos programas e cursos de pós-graduação, mas também de outros, tanto presenciais quanto a distância, nos termos da legislação vigente; II – supervisionar, dar parecer e auxiliar na indicação dos docentes e pesquisadores que irão atuar nos cursos e nas atividades da sua área; III – supervisionar as atividades e os serviços dos coordenadores dos seus diversos programas e projetos; IV – participar do fomento e da promoção de projetos e programas de pesquisa na sua área de atuação;

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V – ter, sob sua responsabilidade, o setor de arquivo e documentação da produção científica dos pesquisadores; VI – coordenar todo o processo de elaboração e alteração dos projetos pedagógicos dos programas oferecidos; VII – supervisionar a elaboração de projetos para a criação de novos cursos de pós-graduação presenciais ou a distância, os quais serão encaminhados à Direção Geral; VIII – coordenar os processos de credenciamento ou recredenciamento dos programas que lhe são competentes, junto aos órgãos responsáveis, determinados na legislação; IX – superintender e tomar ciência dos trabalhos desenvolvidos pelos coordenadores dos programas e projetos de sua área; X – coordenar os processos de aquisição de equipamentos de laboratórios, acervo bibliográfico e materiais de apoio às atividades didático-pedagógicas de seus programas, projetos ou cursos, nos termos da proposta orçamentária aprovada; XI – supervisionar os programas de pesquisa acadêmica; XII – assinar certificados e diplomas de conclusão ou aproveitamento de cursos ou atividades na área de sua competência; XIII – responsabilizar-se, juntamente com os seus pares, pela fiel execução do Plano Orçamentário aprovado; XIV – coordenar o curso ou o programa e manter articulação permanente com os seus corresponsáveis, por meio de reuniões periódicas com os respectivos docentes, para execução do Projeto Didático-Pedagógico de cada curso; XV – encaminhar as propostas de alterações dos currículos dos cursos ou programas de pós-graduação adequadas ao seu Projeto Didático-Pedagógico; XVI – desempenhar outras funções de sua responsabilidade expressas no Estatuto do Claretiano – Rede de Educação e no Regimento, bem como aquelas delegadas ou definidas pela Direção Geral e as demais que recaiam no âmbito de sua competência.

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- Núcleo de Estágios

As Coordenadorias de Estágio, de acordo com sua organização em regulamento próprio,

possibilitarão ao Claretiano – Faculdade condições para controlar, técnica e administrativamente, os Estágios Curriculares obrigatórios, em estreita interação com as coordenadorias de graduação e de curso, contando, ainda, com supervisores de áreas específicas.

São atribuições e competências do coordenador de estágios:

I – planejar as atividades, bem como organizar e desenvolver o núcleo, provendo-o de meios para o seu funcionamento eficiente, no sentido de atingir os objetivos determinados; II – relacionar-se com as coordenadorias de graduação e de curso por meio de relatórios e propor eventuais modificações ou adequações necessárias; III – coordenar o trabalho dos supervisores por meio de reuniões ou entrevistas, a fim de garantir o acompanhamento e a avaliação final dos estágios realizados; IV – promover reuniões com os responsáveis pelos estágios; V – procurar acompanhar a vida profissional futura dos estagiários, a fim de formar um banco de dados dos profissionais egressos da escola-empresa, sob sua coordenação; VI – promover e estudar as propostas de convênios, submetendo-as à Direção Acadêmica para a devida aprovação; VII – elaborar ou atualizar o Regulamento Interno de Estágio, de acordo com o Regimento, para aprovação pelo Conselho Superior, sendo também ouvido o Conselho Pedagógico.

Em relação aos estágios, competem às Coordenadorias de Curso:

I – coordenar as atividades de estágio; II – zelar pelo cumprimento dos dispositivos legais que obrigam os estudantes a realizarem o estágio em diversos campos de aplicação, a saber:

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III – criar mecanismos operacionais que facilitem a condução, com segurança e aproveitamento, dos Estágios Curriculares dos alunos; IV – orientar os estudantes em todas as fases do seu processo de estágio; V – compilar informações e dados obtidos por meio de Estágios Curriculares, a fim de propor reformulações e/ou adequações não só ao sistema de estágio, mas também à própria estrutura curricular dos cursos; VI – divulgar os cursos existentes no Claretiano – Faculdade e seus respectivos currículos; VII – manter cadastros atualizados de empresas que possam ser campo de aplicação de estágios; VIII – entrosar-se com ações e mecanismos de integração entre o Claretiano – Faculdade e a empresa.

Os estágios são supervisionados por docentes indicados pelas coordenadorias dos cursos,

com aprovação do Reitor. Aos supervisores de estágio, competem:

I – elaborar os Programas de Estágio, com a colaboração dos demais professores das disciplinas específicas do curso; II – adequar o Programa de Estágio proposto pelo Claretiano – Faculdade ao oferecido pela empresa; III – acompanhar e orientar o estágio, por meio de entrevistas, fichas de controle de frequência, relatórios e fichas de avaliação; IV – avaliar os estágios periodicamente, a fim de evitar desvios e/ou inadequações do programa preestabelecido; V – participar de reuniões promovidas pelo Núcleo, visando ao melhor entrosamento com os outros supervisores e à avaliação dos processos referentes ao estágio.

- Capacitação Docente e Institucional

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As atividades de capacitação docente e institucional do Claretiano – Rede de Educação estão sob a responsabilidade das Diretorias Administrativa e Acadêmica, com ações desenvolvidas pelas respectivas coordenadorias gerais, às quais competem: I – propor normas de avaliação de desempenho no âmbito do Claretiano – Rede de Educação; II – executar e acompanhar o sistema de avaliação de desempenho; III – executar, acompanhar e avaliar o Programa de Capacitação Institucional; IV – acompanhar o aproveitamento dos servidores treinados; V – planejar, coordenar e desenvolver estudos, procedimentos e métodos relativos à modernização administrativa no âmbito do Claretiano – Rede de Educação; VI – elaborar e implantar projetos, planos e programas dentro da área de sua competência, bem como regulamentos, normas e procedimentos administrativos; VII – executar outras atividades correlatas ou necessárias à eficiência de suas atribuições. - Secretarias Setoriais

Aos escriturários e auxiliares administrativos, compete executar, com solicitude,

aprimoramento e qualidade, os serviços das Secretarias Geral e Setoriais que lhes forem distribuídos pelos respectivos secretários ou demais órgãos executivos superiores.

O horário de trabalho dos funcionários é estabelecido pelo Diretor Administrativo,

garantindo sempre o expediente aberto das secretarias nos períodos de funcionamento dos cursos.

São atribuições e competências das Secretarias Setoriais:

I – planejar, supervisionar e orientar a execução dos trabalhos da Secretaria Geral; II – convocar, por meio de edital próprio, os candidatos classificados no processo seletivo; III – auditar os lançamentos da vida acadêmica dos alunos;

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IV – supervisionar os trabalhos de preenchimento, registro e expedição de diplomas de conclusão de cursos de graduação, pós-graduação e outros cursos, bem como os trabalhos de preparação dos respectivos processos, encaminhando-os para registro nos órgãos competentes; V – manter em dia o arquivo de expedição de diplomas e certificados, bem como seus registros; VI – definir as rotinas e os procedimentos para executar os serviços de controle e publicação de atos de ensino; VII – executar, pelos órgãos próprios, serviços tanto de documentação e arquivo quanto de expediente e protocolo; VIII – indicar aos órgãos superiores suas necessidades de pessoal e de materiais; IX – proceder aos levantamentos e aos estudos de dados acadêmicos e estatísticos para assessorar a Direção Geral na elaboração de processos; X – manter mapas e prontuários relativos ao corpo discente e docente atualizados; XI – cumprir e fazer cumprir os despachos dos membros da Diretoria Geral, dos coordenadores gerais e dos órgãos da administração superior; XII – exercer outras funções delegadas pela Direção Geral; XIII – instruir processos que são objetos de deliberação dos órgãos colegiados para as análises correspondentes; XIV – manter em arquivo os registros das atividades acadêmicas do Claretiano – Faculdade; XV – manter um arquivo de legislação e normas e expedir aos órgãos competentes os assuntos pertinentes à respectiva instrução; XVI – organizar os serviços da Secretaria, concentrando nela a escrituração dos registros acadêmicos do Claretiano – Faculdade, os quais deverão ser mantidos rigorosamente atualizados e conferidos;

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

XVII – organizar o arquivo de modo que se assegure a preservação dos documentos acadêmicos e que se atenda prontamente a qualquer pedido de informação ou esclarecimento de interessados ou da Direção Geral; XVIII – redigir e fazer expedir toda a correspondência oficial do Claretiano – Rede de Educação; XIX – redigir e subscrever os editais de chamada para avaliações bimestrais e matrículas, os quais serão publicados por ordem do Diretor Acadêmico; XX – manter atualizada a coleção de leis, regulamentos, regimentos, instruções, despachos, ordens de serviços e livros de escrituração; XXI – apresentar à Direção Acadêmica, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser visados ou assinados; XXII – subscrever e publicar regularmente o quadro tanto de notas de aproveitamento quanto de avaliações, bem como as relações de faltas ou frequências, para conhecimento dos alunos; XXIII – organizar e manter atualizado o prontuário dos docentes e discentes; XXIV – comunicar à Tesouraria, para fins de registro e controle, imediatamente após a escrituração dos registros acadêmicos, os períodos letivos cursados, bem como os números atribuídos aos alunos que estejam matriculados e àqueles que tenham sido transferidos.

- Coordenadoria dos Laboratórios

O Claretiano – Faculdade mantém diversos laboratórios com o objetivo principal de dar

suporte às necessidades acadêmicas dos diversos cursos em funcionamento, possibilitando aos alunos e aos docentes a realização de pesquisas, trabalhos e atividades experimentais e fazendo, desse modo, a interação da parte teórica de ensino com a prática, em consonância com os avanços tecnológicos e as necessidades de experimentação científica.

Os laboratórios estão sob a responsabilidade dos coordenadores e professores dos cursos

que os utilizam, aos quais compete exercer a sua supervisão. Para tanto, estes contam com o auxílio de técnicos responsáveis pela sua manutenção.

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Para a utilização dos laboratórios ou dos recursos materiais neles disponíveis, tanto os alunos como os docentes deverão seguir as normas específicas fixadas pela coordenação dos respectivos cursos e laboratórios, as quais estão contidas no Guia Acadêmico.

- Coordenadoria do Material Didático e Audiovisuais

A indicação do material didático a ser utilizado nas atividades de ensino do Claretiano –

Faculdade é de responsabilidade das respectivas coordenadorias de cursos e do corpo docente, que poderão fazer livremente a indicação de livros, revistas e demais recursos tecnológicos e científicos aos alunos, a fim de garantir um nível de excelência nas atividades pedagógicas.

Durante todo o horário de funcionamento escolar, o Claretiano – Faculdade coloca à

disposição dos professores e alunos os mais modernos recursos audiovisuais e de multimídia, os quais podem ser utilizados nas salas de aula ou nos laboratórios para atender às necessidades de ensino, desde que tenham feito, com a devida antecedência, a reserva dos equipamentos com os técnicos responsáveis.

O Claretiano – Faculdade também oferece o serviço de cópias heliográficas e

encadernações como auxílio às atividades acadêmicas.

- Coordenadoria das Bibliotecas Setoriais Os serviços das Bibliotecas do Claretiano – Rede de Educação e das Bibliotecas Setoriais em

funcionamento na Sede Rio Claro e Unidade São Paulo estão sob a coordenação de um bibliotecário, que dirige e orienta o setor, e contam, ainda, com auxiliares qualificados, indicados pelo Diretor Geral e contratados pela Entidade Mantenedora em função das necessidades dos serviços.

As Bibliotecas são organizadas segundo as principais tendências da Ciência da Informação e

utilizam recursos informatizados que proporcionam aos seus usuários serviços on-line, inclusive consultas à base de dados, reservas e renovação de materiais e acesso às obras em formato digital.

O acervo das Bibliotecas dispõe de livros, periódicos, CDs, CD-ROMs, fitas VHS, DVDs,

monografias e trabalhos acadêmicos, abrangendo as áreas do conhecimento disponíveis na Instituição.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Quanto ao seu funcionamento, as Bibliotecas regem-se por regulamento próprio, elaborado pela Reitoria e aprovado pelo Conselho Superior.

As Bibliotecas subordinam-se, hierarquicamente, ao Diretor Acadêmico. A divulgação dos trabalhos didáticos, culturais e demais publicações é promovida pelas

Bibliotecas, de acordo com a indicação das coordenadorias de curso. As Bibliotecas funcionam diariamente, durante o período de aulas e trabalhos acadêmicos.

- Órgãos Básicos de Gestão da Extensão e Ação Comunitária Também são considerados órgãos de apoio os órgãos básicos de gestão da extensão e ação

comunitária, como seguem:

1) Núcleo de Extensão e Ação Comunitária A extensão universitária é um processo educativo, cultural e científico que se articula ao

ensino e à pesquisa de forma indissociável, viabilizando a relação transformadora entre o conhecimento técnico-acadêmico e a sociedade.

As atividades de extensão do Claretiano – Faculdade devem garantir a qualidade científica,

tecnológica, esportiva e artístico-cultural, na busca da interação com a sociedade, por meio de ações de promoção e garantia dos valores democráticos de igualdade e desenvolvimento social.

A relação com o conhecimento e o objetivo educacional ou caráter educativo é

indispensável para caracterizar a atividade de extensão. As ações propostas devem atender à ampla gama de problemas e pessoas e, em especial

àquelas parcelas da sociedade que não têm acesso aos bens científicos e culturais produzidos ou sistematizados pelo saber humano.

A extensão comunitária do Claretiano – Faculdade é desenvolvida nos termos da sua

Missão e tem por objetivos pastorais:

I – atender às demandas sociais e culturais da comunidade;

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II – valorizar o ser humano numa perspectiva ética e solidária; III – fomentar a consciência confessional e ecumênica da sua missão evangelizadora em todas as áreas da Instituição.

Os cursos de extensão são executados sob a forma de cursos temáticos de curta duração, de atualização e de difusão cultural, sendo abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos nos respectivos Planos de Cursos.

Os Planos de Cursos extensionistas deverão ser aprovados previamente pelas Diretorias

Acadêmica e de Extensão e Ação Comunitária e neles devem constar, entre outros, os itens relacionados ao perfil dos candidatos, os objetivos do curso, a metodologia, a carga horária, os critérios de avaliação, o financiamento e as condições para recepção de certificados.

Cabe à Direção de Extensão e Ação Comunitária e à Coordenadoria Geral de Extensão

manter o registro de dados necessários ao suporte, bem como o acompanhamento e a divulgação das atividades de Ação Comunitária do Claretiano – Faculdade.

2) Núcleo de Gestão de Pessoas

O Núcleo de Gestão de Pessoas – NUGEP – é coordenado, de forma conjunta, pelas

Coordenadorias Gerais de Ação Comunitária, Administrativa e Acadêmica e tem como instrumentos o Plano de Carreira Docente, os Planos de Capacitação do Pessoal Docente e Técnico-Administrativo e o Plano de Cargos e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo, os quais regulamentam os procedimentos operacionais e normativos da política de pessoal docente e técnico-administrativo.

Compete ao Núcleo de Gestão de Pessoas:

I – prover as necessidades de capacitação dos recursos humanos do corpo técnico-administrativo e docente, de comum acordo com as respectivas Diretorias; II – dar cumprimento aos Planos de Carreira do Pessoal Docente e Técnico-Administrativo.

3) Núcleo de Serviço Social

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Os serviços do Núcleo de Serviço Social são chefiados por um assistente social, que é auxiliado por funcionários contratados pela Entidade Mantenedora e subordinados, sob termo de responsabilidade à Direção de Ação Comunitária.

O Claretiano – Faculdade atua na área social por meio de projetos destinados ao

atendimento dos discentes, dos docentes, dos funcionários e da comunidade local, com o propósito de contribuir para a formação de cidadãos não só conscientes de seus deveres e direitos numa sociedade globalizada, mas também capazes de construir uma vida digna e responsável. Para tanto, educa-os para o conhecimento no mundo do trabalho.

São atribuições e competências do coordenador do serviço social:

I – efetuar um levantamento de natureza socioeconômica e familiar para a caracterização da população escolar; II – elaborar e executar programas de orientação sociofamiliar, visando à formação educacional; III – articular uma política que envolva benefícios e serviços e que seja voltada para a família Claretiana no âmbito da educação e, em especial, no conjunto das demais políticas sociais; IV – coordenar os programas sociais já existentes no Claretiano – Faculdade; V – realizar visitas domiciliares com o objetivo de ampliar o conhecimento acerca da realidade sociofamiliar do aluno, possibilitando sua assistência adequada; VI – participar, em equipe multidisciplinar, da elaboração de programas que visem à melhoria contínua do desenvolvimento integral; VII – efetuar e elaborar planos e documentos destinados aos diversos órgãos públicos e particulares, tais como o Conselho Nacional de Assistência Social, o Instituto Nacional de Serviço Social, o Ministério da Justiça, os Conselhos Municipais, entre outros, para a manutenção do certificado de filantropia.

4) Núcleo de Atendimento ao Discente e aos Egressos

O Claretiano – Faculdade, por meio do Programa de Atendimento ao Discente – PRADI,

desenvolve ações e políticas de caráter material e imaterial que são voltadas à mobilização de

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valores e comportamentos e que têm como preocupação final o acesso à cidadania, proporcionando aos alunos e aos egressos o acesso e/ou a continuidade nos estudos.

O Setor de Serviço Social desenvolve, junto aos alunos, trabalhos de orientações

concernentes à fase peculiar de cada discente, no tocante às suas angústias, dúvidas e expectativas sobre sua vida futura, as quais afetam o seu bom rendimento e o seu aproveitamento escolar.

Verificada a necessidade de assistência escolar, os alunos e egressos são orientados por um

assistente social e por auxiliares contratados pela Entidade Mantenedora, os quais lhes prestarão informações sobre as opções de assistência e modalidades de bolsa de estudos, tais como: bolsa social da Instituição, bolsas obtidas por meio de convênios com empresas da região e forma de utilização do Programa de Financiamento Estudantil – FIES, do Programa Universidade Para Todos – PROUNI e da Escola da Família, que são mantidos pelos órgãos públicos.

Na concessão de Bolsa Social do Claretiano – Faculdade ou de bolsa obtida pelo aluno por

convênio com empresas, os interessados deverão apresentar ao PRADI a documentação exigida nos prazos determinados pela Reitoria, e os descontos nas mensalidades serão definidos segundo critérios embasados na análise socioeconômica da referida documentação.

7.2 – Procedimento de Autoavaliação Institucional

- Projeto de Avaliação Institucional e Metodologia A metodologia utilizada para a coleta de dados consiste na aplicação de questionários

impressos e/ou disponibilizados na Sala de Aula Virtual, com questões direcionadas a resultados quantitativos e qualitativos, procurando uma abrangência geral. O método de enfoque nas pesquisas por questionário consiste em propor, inicialmente, uma autoavaliação ao entrevistado para, em seguida, analisar a dimensão. Os resultados são distribuídos por dimensões para que sejam apontadas as fragilidades e as potencialidades, bem como as sugestões para a melhoria do processo.

Na modalidade presencial, há uma coleta de dados denominada avaliação aberta, que

consiste na reunião de alunos em grupos para fazer um relatório descrevendo as suas fragilidades e as suas potencialidades. Os relatórios são apurados, e, então, os apontamentos são agrupados e colocados em porcentagem de indicação. Em seguida, ele é discutido com os representantes de classe, o coordenador de curso e a Direção em reunião previamente marcada. Na modalidade a

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distância, utiliza-se a Sala de Aula Virtual para a coleta de dados referente não só à Instituição, mas também às suas ações.

Na elaboração dos questionários, são considerados os três amplos níveis e as dez

dimensões, conforme as diretrizes do SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Os níveis são estes: Organização Institucional, Corpo Docente e Instalações. As dimensões são as seguintes:

1. Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional. 2. A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão. 3. A responsabilidade social da Instituição. 4. A comunicação com a sociedade. 5. As políticas de pessoal e as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo. 6. A organização e a gestão da Instituição. 7. A infraestrutura física. 8. O planejamento e a avaliação. 9. As políticas de atendimento aos estudantes. 10. A sustentabilidade financeira.

Obs.: Vide Anexo VIII (Projeto de Avaliação Institucional).

- Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA

Por intermédio de questionários impressos e mesmo daqueles disponibilizados na Sala de

Aula Virtual, são coletados dados quantitativos e qualitativos que, após a apuração, são analisados e interpretados; os resultados são encaminhados para os setores envolvidos. O responsável por

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cada setor acadêmico ou administrativo faz um relatório envolvendo o resultado da avaliação e indicando ações futuras.

A CPA – Comissão Própria de Avaliação – possui uma sala específica, com um coordenador

e uma equipe operacional. Regularmente, todos os componentes da CPA, que incluem representantes de todos os segmentos, inclusive da sociedade, se reúnem para discutir todos os resultados das avaliações feitas no período. - Formas de utilização dos resultados das avaliações

Há um fluxograma para todas as avaliações realizadas pela CPA, o qual inclui o relatório

final, que é encaminhado para o responsável por cada setor envolvido; este, por sua vez, deve retorná-lo com um parecer sobre o resultado. Resultados que envolvem a comunidade acadêmica são encaminhados para a Assessoria Pedagógica para a tomada de decisão sobre projetos de melhoria e aperfeiçoamento. O processo de coleta e análise inicia-se com o questionário socioeconômico que o aluno preencheu para o processo seletivo. Esses dados constituem o perfil inicial que é indicado nos Planos de Ensino. - Metas Institucionais

Tendo em vista a expansão do número de cursos oferecidos pela Instituição, bem como a implantação de novos polos, foram definidas metas que oferecerão suporte técnico, a saber:

a) Consolidação da Avaliação Institucional como ferramenta de gestão e processo de melhoria contínua; b) Aprimoramento da Ouvidoria dentro do Projeto de Avaliação Institucional; c) Aperfeiçoamento dos sistemas e processos de Autoavaliação Institucional, preservando o envolvimento da comunidade acadêmica e da sociedade, dentro dos preceitos da Regulação do Ministério da Educação.

7.3 – Procedimento de Atendimento aos Alunos A Política de Atendimento ao Discente é o conjunto ordenado de ações da instituição de

Ensino Superior direcionadas a proporcionar ao corpo discente condições favoráveis ao desenvolvimento da vida acadêmica em suas várias vertentes, para fortalecer sua formação e

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apoiar o exercício de suas atividades. Nas instituições de Ensino Superior, ações específicas voltadas ao atendimento do

estudante sempre foram elementos indissociáveis do seu funcionamento. Políticas sérias direcionadas ao atendimento do corpo discente e aplicadas no auxílio às atividades de ensino, iniciação à pesquisa, extensão e produção acadêmica são indispensáveis à vida acadêmica e à consecução de um padrão mínimo de qualidade. Além disso, elas aprofundam o papel social da instituição de Ensino Superior na medida em que estimulam atividades de extensão e contribuem para a formação cidadã do estudante, assim como fomentam a produção de conhecimento por meio do estímulo à iniciação da pesquisa, são fatores essenciais para a permanência dos estudantes de baixa renda no curso universitário, ampliam o desenvolvimento da pós-graduação e propiciam o crescimento do acesso à instituição de Ensino Superior. - Políticas de Atendimento ao Discente do Claretiano e Acompanhamento do Egresso

A Missão do Claretiano – Faculdade consiste em formar a pessoa para o exercício

profissional e para o compromisso com a vida, mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o ensino e a difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano, que dão pleno significado à vida humana. Para que a missão se concretize pedagogicamente, o Claretiano – Faculdade assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder às necessidades e expectativas dos contextos externos (socioeconômico e cultural) no qual ela está inserida e internos (da própria instituição). Consequentemente, concebe o planejamento e a organização didático-pedagógica como um processo continuado, construído na coletividade, priorizando a qualidade de suas ações educacionais e tendo como enfoque um processo de integração multi e interdisciplinar (MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO – CLARETIANO, 2012).

Ainda no documento institucional “Missão e Projeto Educativo”, notam-se o claro conceito

e a acentuada disposição de que o discente exerce um papel de relevância na constituição da comunidade formativa. Quando se trata da identidade de uma instituição de Ensino Superior comunitária e confessional, que é a característica do Claretiano – Faculdade, realça-se a democratização das relações de poder dentro da Instituição.

Dessa forma, há a valorização da correlação entre as diversas partes que compõem a

comunidade educativa com o intuito de que haja uma verdadeira política institucional de integração, vivendo-se um clima de respeito recíproco e diálogo construtivo, com ideais compartilhados e tarefas planejadas. Os alunos, que são o centro da atenção educativa,

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participam da comunidade acadêmica nos diretórios acadêmicos, na representação de classe, nas reuniões pedagógicas e, juntamente à direção, na avaliação institucional, além de atuarem como representantes no Conselho Superior, no Conselho Pedagógico e nas Câmaras de Ensino, Pesquisa e Extensão. Essa política tem como objetivo incentivar os alunos a participarem, ativamente, na comunidade educativa do Claretiano – Faculdade, exercendo seu papel de coparticipante em todo o processo de educação e representação discente.

A Política de Atendimento ao Discente do Claretiano – Faculdade visa à implantação de

ações para garantir o acesso, a permanência e a conclusão de curso dos alunos na perspectiva da melhoria do desempenho acadêmico, da inclusão social, da formação profissional e da produção de conhecimento. Essas políticas garantem a assistência, o atendimento personalizado, o acompanhamento e as oportunidades tanto aos alunos em atividade quanto aos egressos no tocante à aprendizagem, à atividade profissional, às condições de trabalho e saúde, à integridade e à atuação social. Os estudantes recebem especial atenção por meio de programas específicos ou ações de atendimento que procurem oferecer facilidades e oportunidades para o seu crescimento.

A) Objetivos

A Política de Atendimento ao Discente do Claretiano - Faculdade tem por objetivos: 1. promover o acesso, a permanência e a conclusão de curso dos estudantes do Claretiano

– Faculdade na perspectiva da formação humana integral, da inclusão social e da democratização do ensino;

2. assegurar aos estudantes igualdade de oportunidade no exercício das atividades

acadêmicas; 3. identificar e minimizar os problemas de ordem psicológica ou psicopedagógica que

interfiram na aprendizagem; 4.acompanhar os alunos com necessidades educacionais especiais advindas de deficiências

físicas, visuais e/ou auditivas por meio do Núcleo de Acessibilidade; 5. contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico, buscando minimizar a

reprovação e a evasão escolar; 6. enfatizar a representação estudantil (diretórios acadêmicos, alunos representantes de

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turmas, entre outros) como forma de participação dos alunos na gestão institucional e de manutenção de um bom clima de trabalho institucional;

7. preparar os alunos concluintes de cursos de graduação para a sua inserção no mercado

de trabalho, criando um vínculo para a sua relação com o Claretiano – Faculdade na qualidade de egressos;

8. apoiar os egressos dos cursos do Claretiano – Faculdade em suas ações de qualificação

profissional por meio dos programas de educação continuada e da Política de Ensino de Pós-graduação praticados na Instituição;

9. enfatizar a participação discente no processo de autoavaliação institucional, utilizando

seus resultados como forma de articulação do apoio que necessitam; 10. e preservar e difundir os valores éticos de liberdade, igualdade e democracia.

B) Ações O Claretiano – Centro Faculdade oferece aos discentes oportunidades para a permanência

na Instituição, bem como para o aprimoramento e o desenvolvimento acadêmico deles. Além disso, permite o contato ativo com os egressos e a criação de oportunidades de formação continuada.

O Claretiano – Faculdade estabelece políticas que garantem a assistência, o atendimento

personalizado, o acompanhamento e as oportunidades tanto aos alunos em atividade quanto aos egressos no tocante à aprendizagem, à atividade profissional, às condições de trabalho e saúde, à integridade e à atuação social. Os estudantes recebem especial atenção por meio de programas específicos ou ações de atendimento que procurem oferecer facilidades e oportunidades para o seu crescimento.

Diante da realidade do Claretiano – Faculdade, considerada com base na experiência dos

docentes, dos diretórios acadêmicos e do corpo discente, surge o Programa de Apoio ao Discente (PRADI), caracterizado por sua ação multiprofissional e concebido para o desenvolvimento de serviços de atendimento, aconselhamento e intervenção nas áreas psicopedagógica, psicológica, terapêutico-ocupacional, acadêmica, espiritual e social aos discentes do Claretiano – Faculdade.

Os atendimentos, disponibilizados mediante agendamentos e realizados na Secretaria de

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Extensão e Ação Comunitária, pretendem contribuir para o bem-estar do discente, tendo em vista a promoção de uma melhor qualidade de vida. Após reflexão e discussão com diversos segmentos do Claretiano – Faculdade, foram estabelecidos como objetivos para o PRADI: contribuir para o bem-estar do aluno, tendo em vista a promoção de modos de vida saudável; implementar programas de ação específicos; e criar espaços de apoio psicológico, acadêmico, terapêutico, ambulatorial, espiritual e social, além de mecanismos para avaliar a capacidade e a eficácia das intervenções.

Segue uma breve descrição das ações multiprofissionais de cada área de apoio ao PRADI: • Apoio e orientações psicológicas mediante atendimento individual ou em grupo. Os

atendimentos seguem o modelo da psicoterapia breve, que permite aos discentes refletir a respeito de conflitos pessoais, problemas familiares, falta de motivação, entre outros. Os atendimentos visam contribuir para a modificação de comportamentos e atitudes, oferecendo condições para que os discentes possam assumir com maior segurança os compromissos da vida acadêmica.

• Apoio pedagógico aos discentes voltado às necessidades educacionais especiais. O

programa tem por finalidade: trabalhar com metodologias alternativas para as diferentes áreas do currículo, intervir pedagogicamente no desenvolvimento de diferentes linguagens e promover encontros de estudos e elaboração de materiais didáticos, bem como divulgação e publicação de resultados.

• Apoio espiritual, por entender a pessoa como um ser aberto ao transcendente e, por isso

mesmo, necessitada de evoluir espiritualmente. • Apoio social por meio de avaliação socioeconômica para concessão de bolsas de estudo e

outros encaminhamentos nessa área, além de orientação e encaminhamento para atender às diferentes necessidades do discente, incluindo documentação pessoal, convênio com empresas para concessão de descontos na mensalidade escolar, atendimento familiar e triagem social para atendimento na Clínica Multidisciplinar do Claretiano – Faculdade.

• Apoio vocacional, visando orientar não só os calouros em seus primeiros meses, mas

também os discentes que estão nos últimos anos sobre a sua inserção no mercado de trabalho. - Formas de acesso

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Divulgação dos cursos: o Claretiano – Faculdade divulga seus cursos de graduação por meio de jornais de circulação estadual e regional, site da própria Instituição, rádios regionais, TVs regionais, panfletos e outdoors, além de propaganda pessoal.

Inscrição: após a fase de divulgação, os futuros alunos interessados nos cursos divulgados

fazem a sua inscrição, em período determinado, no site www.claretiano.edu.br ou nas Faculdades – Rio Claro e São Paulo.

São requisitos para inscrição: a) ter concluído o Ensino Médio ou equivalente; b) recolher a taxa de inscrição: no ato da inscrição, o candidato deverá optar por 1 (um)

dos cursos oferecidos no processo seletivo, podendo indicar até mais 1 (um) curso como opção seguinte;

c) comprovante de pagamento da taxa de inscrição e ficha de inscrição preenchida. Processo seletivo: o processo seletivo para ingresso nos cursos de graduação é realizado

semestralmente. É realizada uma prova de redação em dia e hora estabelecidos pelo Claretiano – Faculdade. - Critérios de Avaliação

Prova de Redação, valendo de 0,0 a 10,0 pontos. Classificação: A classificação será por curso e processo seletivo, em ordem numérica

crescente, de acordo com a nota final obtida pelo candidato. O candidato que obtiver nota 0,0 (zero) na redação, será desclassificado. Nesse caso, o candidato poderá novamente fazer sua inscrição para realizar outra prova na mesma campanha, sem efetuar o pagamento da taxa.

Critérios de Desempate: no caso de empate, dar-se-á preferência ao candidato que tiver

maior idade. - Matrícula: documentos originais/obrigatórios: • comprovante de pagamento das taxas estipuladas;

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• uma foto 3x4 recente. - Fotocópias em tamanho A4: • Histórico Escolar do Ensino Médio (1 via). • Certificado de Conclusão do Ensino Médio obtido no exterior, juntamente com as provas

de equivalência de estudos do CEE (1 via), ou Diploma de Curso Superior devidamente registrado (1 via).

• CPF (1 via). • Título de Eleitor (1 via). • Certidão de Nascimento ou de Casamento (1 via). • Cédula de Identidade (1 via). • Certificado de Reservista (1 via). • Comprovante de Residência (1 via).

Para a assinatura do Contrato de Prestação de Serviços Educacionais no ato da matrícula: o

candidato maior de 18 anos ou emancipado deve apresentar fotocópia do RG e do CPF/MF. Para o candidato menor de 18 anos, o contrato somente poderá ser assinado pelo pai ou pelo responsável legal, que deve estar munido de procuração com firma reconhecida e apresentar o RG e o CPF/MF. As matrículas serão realizadas nos polos após a apresentação completa da documentação exigida e o deferimento do Reitor. As matrículas são efetuadas no Claretiano – Faculdade ( na Sede em Rio Claro e na Unidade São Paulo) em período e horário estipulados pela Instituição.

Outras informações: 1. Ao Claretiano – Faculdade se reserva o direito de manter ou não a oferta dos cursos

constantes do edital, a julgar pelo número de inscritos no processo seletivo. 2. O aluno poderá optar por estudar em um determinado polo, obedecendo à viabilidade

para formação de turmas. 3. O candidato aprovado no processo seletivo deverá preencher o requerimento de

matrícula e aguardar o deferimento da Direção do Claretiano – Faculdade.

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4. Ao Claretiano – Faculdade se reserva o direito de realizar o processo seletivo somente do

curso oferecido que tiver uma quantidade suficiente de inscritos. 5. Se o curso pelo qual o candidato optou não atingir a quantidade suficiente de inscritos,

este poderá optar pela 2ª opção ou pela devolução da taxa referente à sua inscrição (Parecer nº 610/92).

6. Candidatos com necessidades especiais devem, obrigatoriamente, enviar declaração ou

atestado médico para o Claretiano – Faculdade. 7. Os critérios de correção da redação estão descritos no endereço eletrônico

www.claretiano.edu.br, não cabendo recurso. 8. Havendo ainda vagas remanescentes, serão realizados novos processos seletivos,

obedecendo-se os mesmos critérios estabelecidos no edital. 9. Na eventualidade de as vagas oferecidas ainda não serem preenchidas, poderá ser

utilizado como critério para preenchimento dessas vagas remanescentes o ingresso de portadores de Diploma de Curso Superior (graduação) devidamente registrado, de acordo com as normas e os prazos estabelecidos no site www.claretiano.edu.br.

- Programas de apoio pedagógico e financeiro

As propostas de apoio pedagógico e financeiro aos discentes do Claretiano – Faculdade partem do interesse da Instituição, dos cursos de graduação e pós-graduação presencial e a distância e/ou das necessidades sociais identificadas pela Instituição dentro de um plano anual. O Claretiano – Faculdade oferece aos discentes diversas oportunidades para o seu desenvolvimento acadêmico, a saber:

• Projeto institucional de concessão de bolsas de estudo para alunos carentes submetidos à avaliação socioeconômica.

• Escola da Família, convênio firmado entre a Secretaria da Educação do Estado de São

Paulo e a Ação Educacional Claretiana no qual a escola da rede estadual estende seus atendimentos à população carente nos finais de semana, proporcionando aos integrantes programações culturais, educativas, esportivas e recreativas.

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• Programa de Monitoria do Claretiano – Faculdade, que beneficia o aluno regularmente

matriculado em nossos cursos de graduação com bolsas de estudo. • Programa de incentivo à Iniciação Científica, com concessão de bolsas de estudo aos

estudantes envolvidos em projetos de Iniciação Científica. • Convênios do Claretiano – Faculdade com diferentes segmentos da sociedade para melhor

atender ao discente, nos quais se buscam recursos que proporcionem a permanência destes com valores mais reduzidos na anuidade escolar.

• FIES, destinado a financiar a graduação no Ensino Superior de estudantes que não

tenham condições de arcar com os custos de sua formação e estejam regularmente matriculados em instituições não gratuitas, cadastradas no programa e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

• ProUni, concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e

sequenciais de formação específica aos estudantes egressos do Ensino Médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais com renda per capita familiar máxima de três salários mínimos.

• Seguro escolar, que beneficia todos os alunos e possui cobertura completa em caso de

acidente. • Incentivo à formação universitária, financiando a participação de discentes em encontros,

seminários, congressos, entre outros. • Espaço para a divulgação de trabalhos acadêmicos: o Claretiano - Faculdade possui vários

meios de divulgação dos trabalhos e produções dos alunos: Revistas, Congresso, Informativos e Encontros; Revistas Institucionais; Informativo Claretiano: neste jornal são informadas (com fotos e textos) todas as ações dos professores e alunos claretianos; Site http://claretianorc.com.br/, onde aparecem os acontecimentos do dia a dia do Claretiano - Faculdade, consequentemente informações das atuações dos alunos junto à comunidade; Congresso de Iniciação Científica; Encontro Nacional Claretiano de Iniciação Científica e Encontro de Iniciação Científica: eventos nos quais os alunos (graduação a distância e presencial) têm a oportunidade de apresentar na modalidade pôster o resultado de suas pesquisas científicas ou relatos de experiências; entre outros.

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• Encontro de Iniciação Científica do Claretiano – ENIC (cf. ENIC – Normas para Elaboração

e Apresentação de Trabalhos), organizado pela Direção de Extensão e Ação Comunitária em parceria com a Direção Acadêmica e o setor de Pesquisa e Iniciação Científica. Trata-se de um encontro anual, realizado desde 2002 e apresentado atualmente na perspectiva do Claretiano – Rede de Educação, aberto à comunidade acadêmica interna e externa, para apresentação de trabalhos de cunho científico, palestras e cursos. O objetivo preeminente do evento é reunir pesquisadores, alunos e professores com atuação em diferentes áreas do conhecimento para discussão de temas atuais, no intuito de trocar informações e experiências acadêmico-científicas. A partir de 2008, foi criado o ENCIC – Encontro Nacional Científico Claretiano. O ENCIC apresenta o mesmo caráter do ENIC; entretanto, neste há atividades específicas articuladas juntamente com cada polo do Claretiano – Centro Universitário, juntamente com o Claretiano – Faculdade.

• Semanas Acadêmicas de cursos: momento desenvolvido pelos coordenadores dos cursos

de graduação em parceria com a Direção de Extensão e Ação Comunitária, Direção Acadêmica e Coordenadorias Geral de Extensão e Iniciação Científica em que acontecem palestras, oficinas, workshops, cursos, entre outros, com o objetivo de aprimorar o conhecimento específico de cada curso de graduação do Claretiano – Faculdade.

• Incentivo à formação universitária, projeto que busca despertar nos discentes o interesse

por uma formação universitária diversificada, estimulando a participação em encontros, seminários, congressos, entre outros, mediante benefício financeiro.

- Estímulos à permanência – Programa de nivelamento e atendimento psicopedagógico

O Claretiano – Faculdade oferece oportunidades aos discentes não só para permanência na Instituição, mas também para aprimoramento e desenvolvimento acadêmico, em que podemos destacar:

• Programa de Apoio ao Discente, que objetiva atender aos discentes e aconselhá-los, bem

como intervir nas áreas acadêmica, espiritual, pedagógica, psicológica, social, terapêutico-ocupacional e vocacional.

• Portal de anatomia, projeto desenvolvido tendo em vista a necessidade de se criar um

material didático de apoio que esteja disponível para o aluno acessar em seu tempo fora do ambiente universitário.

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• Cursos de Extensão Universitária, ação pedagógica de caráter teórico e/ou prático, presencial ou a distância planejada e organizada de modo sistemático, com carga horária mínima de oito horas e critérios de avaliação definidos.

• Propostas de apoio financeiro descritas no item anterior “Programas de apoio

pedagógico e financeiro”.

- Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil) O Claretiano – Faculdade entende a organização e a representação estudantil não só como

forma de participação dos alunos na gestão institucional e de manutenção de um bom clima de trabalho institucional, mas também como uma ferramenta de socialização e de convivência estudantil. Sobre a organização estudantil, pode-se destacar:

• Incentivo aos discentes para a criação e a manutenção, de forma organizada e atuante,

do Diretório Central dos Estudantil (DCE), para que se reflita o interesse dos alunos, com apoio financeiro da Instituição.

• Representação de turma, em que cada turma elege ou escolhe seus representantes, os

quais, durante o ano, participam de reuniões e avaliações periódicas organizadas pela direção da IES.

• Comissão de formatura, em que as turmas elegem seus representantes para que estes

possam organizar suas formaturas com as empresas de formatura e com a Direção de Extensão e Ação Comunitária, responsável pelo atendimento desse setor. A elas são oferecidos os serviços de orientação e acompanhamento tanto da organização quanto dos contratos com as empresas, além de serviços jurídicos para auxiliar na confecção dos contratos realizados com as devidas empresas.

• Empresa Júnior, uma associação sem fins lucrativos, constituída exclusivamente por

alunos do curso de Administração de Empresas e monitorada por professores, que visa à aplicação dos conhecimentos práticos e teóricos adquiridos em sala de aula.

• Jogos interclasses, organizados pelos diretórios acadêmicos de cada curso. Os jogos são

realizados em várias modalidades esportivas, tanto para o gênero feminino quanto para o masculino. O objetivo do evento é proporcionar maior integração dos alunos por meio do incentivo à prática de esportes, aliada ao aprendizado e à conscientização social.

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- Acompanhamento dos egressos

O Claretiano – Faculdade tem por objetivo oferecer aos seus alunos uma formação integral.

Entretanto, entende que seu relacionamento com os discentes não se finda com a conclusão dos cursos por eles frequentados nesta IES. Para fortalecer essa relação, a Direção de Extensão e Ação Comunitária busca meios de manter o contato ativo com os egressos, criando estratégias para o acompanhamento de egressos e oportunidades de formação continuada. Desse modo, a realização de encontros, cursos de extensão universitária, cursos de pós-graduação e de outras atividades de extensão têm fortalecido esse relacionamento. Além da Direção de Extensão e Ação Comunitária, auxilia nesse processo de desenvolvimento dos encontros e atividades a originada Comissão Organizadora, formada por ex-alunos.

Seguem listadas as atividades desenvolvidas pelo Claretiano – Faculdade com o objetivo de

estreitar os vínculos com os egressos: • Realização de encontros anuais nas dependências do Claretiano – Faculdade. A dinâmica

apresentada varia de ano a ano, no entanto, geralmente, são realizados a Celebração da Eucaristia, uma palestra ou um bate-papo para troca de experiências e um almoço ou jantar de confraternização. O projeto é essencial não só para que o vínculo com os colegas e com a comunidade educativa se mantenha sempre presente, mas também para incentivar a associação de ex-alunos claretianos.

• Participação de egressos nas Semanas de Cursos, como conferencistas compartilhando

experiências profissionais. • Portal Claretiano: proposta de um canal de comunicação com os egressos no portal

www.claretianorc.com.br. • Projeto Claretiano Solidário: projeto em que os egressos da Instituição desenvolvem

trabalhos pastorais, sociais e educativos em áreas de Missão Claretiana, as quais estão localizadas em Rondônia, Roraima, Mato Grosso e Moçambique (África). São projetos com duração de um ano, podendo ser prorrogado, com remuneração mensal e acompanhamento do que é desenvolvido mediante relatórios e visita in loco.

• Cursos de Pós-Graduação: o Claretiano – Faculdade implementou a pós-graduação (lato

sensu) em 1996, com cursos na área de Administração. Posteriormente, esta foi enriquecida com a

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oferta de cursos na área de Computação. Atualmente, o Claretiano – Faculdade oferece cursos de pós-graduação nas diversas áreas do conhecimento, nas modalidades presencial e a distância. Essa trajetória histórica confirma o compromisso e o interesse dessa instituição com a formação continuada dos egressos.

- Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas e Relações com o Mercado de Trabalho

O Claretiano mantém convênios com agentes de integração, assim como várias

instituições, tanto do setor público como do privado, mediante condições acordadas em instrumentos jurídicos apropriados e regularizados, que visam ao desenvolvimento de projetos sociais, concessões de bolsas de estudo e estágios curriculares através de contratos executados diretamente com o campo de trabalho do estagiário, de acordo com a nova legislação. Os agentes de integração cadastram os estudantes, identificam as oportunidades de estágio e os encaminha às unidades necessitadas destes, sempre tendo a preocupação de encaminhá-los a exercerem atividades compatíveis com a programação curricular estabelecida para o curso. Dentre os conveniados estão:

- Empresas e indústrias privadas; - Associações comerciais e Industriais; - Prefeituras municipais; - Secretarias da educação – estaduais e municipais; - Fundações e Institutos; - Cooperativas; - Associações de pais e amigos dos excepcionais; - Associações educacionais; - Clínicas de saúde, Hospitais e Santa Casas; - Escolas públicas e particulares.

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Um dos aspectos mais relevantes apresentados pelo debate pedagógico na atualidade é a

relação educacional com as estruturas socioprodutivas da sociedade. A constituição da prática de pensá-la na perspectiva da apreensão da totalidade fez com que a IES buscasse juntos aos setores públicos e privados uma parceria que atendesse à formação integral dos alunos (Projeto Educativo Claretiano).

Os convênios realizados podem apresentar resultados importantes para a qualidade de

vida de toda população beneficiada e podem ser reconhecidos através de premiações que a IES recebe e que poderá receber.

O Claretiano, buscando ampliar novos espaços de interlocução com a comunidade, para

atender a uma demanda significativa da população carente, dedicando-se à promoção de sua integração à vida comunitária. Para tal tarefa, a IES conta atividades vinculada aos cursos de Direito, Educação Física, Terapia Ocupacional, Nutrição e Estética, na qual, pela qualidade e prontidão no atendimento, é referência no atendimento em toda a região, além de manter profissionais altamente qualificados, amplas e modernas instalações, confortáveis e adequadas, para o atendimento à população; contará, também, à medida em que os cursos na área da saúde forem oferecidos, com piscina terapêutica, turbilhão, cozinha terapêutica, sala de observação, banheiros adaptados, oficina de órteses, box individuais para atendimento, espaço adequado para atendimento em grupo, sala de observação, além de modernos equipamentos.

Os atendimentos no Centro Social Terra Nova tiveram início em 2010 e, a partir daí, a

população passou a ter à disposição os atendimentos de Advogado, por intermédio do Curso de Direito; ações sociais realizadas pelo Curso de Serviço Social; atividades esportivas e recreativas, realizadas pelos alunos e professores do Curso de Educação Física; entre outros. Na possibilidade de oferecimento do Curso de Enfermagem, os alunos do Curso de Enfermagem poderão realizar a pré e a pós consulta (peso, altura, pressão arterial, temperatura) e, quando indicado, glicosimetria, medicação endovenosa, intramuscular e via oral, eletrocardiograma, cauterização, inalação, papanicolau, coleta de sangue, controle de pressão arterial, entre outras ações vinculadas às atividades do curso.

- Inclusão Social

A IES desenvolve ações que buscam apoiar estudantes com condições socioeconômicas desfavoráveis, facilitando a inclusão e permanência do aluno no ensino superior presencial, superior a distância e na pós-graduação.

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Para os alunos regularmente matriculados, carentes de recursos financeiros, é realizada

uma criteriosa avaliação socioeconômica analisada pelas assistentes sociais e pela comissão permanente de seleção e acompanhamento da IES, em que a real necessidade dos mesmos é constada concedendo-lhes as bolsas de estudo compatíveis com as necessidades dos mesmos e dos recursos disponíveis pela Instituição.

O departamento social analisa os pedidos de bolsa de estudo cuja renda per capita seja

inferior a um e meio salário mínimo, salvo situações excepcionais de saúde, falecimento, desemprego, entre outras.

No ano de 2009 a IES aderiu ao Programa Universidade para Todos (Prouni), criado em

2004 pelo Governo Federal, através da Lei nº 11.096/2005, e que tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos para alunos de baixa renda egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda familiar per capita máxima de três salários mínimos, os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio - Enem conjugando-se, desse modo, inclusão à qualidade e mérito dos estudantes com melhores desempenhos acadêmicos. Desde a adesão por parte da instituição, o programa já beneficiou muitos alunos.

O Claretiano – Faculdade consciente do seu dever no atendimento apropriado a estudantes

portadores de necessidades especiais, de acordo com as políticas nacionais educacionais de inclusão, busca implementar estratégias que garantam o acesso, a permanência e a aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais no ensino superior.

Conta com uma efetiva prática de atendimento às pessoas com necessidades educacionais

especiais, abrangendo tanto os aspectos pedagógicos e curriculares, como os arquitetônicos. A IES dedicou-se a adaptar seu prédio, garantindo o acesso e a mobilidade de pessoas com

deficiência física, por meio de salas de aula, banheiros e elevadores adaptados. Temos também a biblioteca e o setor de reprografia no prédio principal (pavimento térreo) para facilitar a utilização de todos que necessitam de atendimento especial. Todos os conjuntos de salas e instalações pedagógico-administrativas atendem às condições de acessibilidade a pessoas com deficiências, por meio de rampas, soleiras rampadas, elevadores adequados a cadeiras de roda, instalações sanitárias em conformidade com normas técnicas, estacionamento com vagas especiais entre outras (guichês, mobiliário, corrimãos, piso tátil, piscinas, etc.).

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- Meio ambiente, memória e do patrimônio cultural

A crescente demanda por recursos naturais e a progressiva degradação dos ecossistemas,

tem despertado a necessidade do desenvolvimento de estudos voltados tanto a geração de conhecimento, como subsídios para ações preventivas e corretivas as interferências humanas. Desta forma as atividades de Gestão e Planejamento Ambiental devem promover, de forma coordenada, o inventário, uso, controle, proteção e conservação de recursos naturais.

A IES tem parte de suas instalações operacionais no edifício antigo, onde houve o início das

atividades de ensino da Entidade nos primeiros anos do século passado. Suas características arquitetônicas vêm sendo preservadas dado seu relevante valor histórico e arquitetônico sendo um marco do patrimônio cultural no município e região.

As intervenções nele efetuadas para fins de atualização tecnológica, acessibilidade, novo

layout entre outras necessárias ao desempenho das atividades administrativas e pedagógicas são criteriosas no sentido de manter o bom estado de conservação e se harmonizarem com a arquitetura; até mesmo nos seus detalhes, valorizando-os através de restaurações, sempre mantendo a integridade de seus aspectos artísticos e arquitetônicos.

A Biblioteca “Pe. Aniceto de Lima” do Claretiano – Centro Faculdade possui em suas

instalações o Espaço Cultural “Pe. José Gonzalez”. Nesse espaço, estão expostos alguns de seus manuscritos e livros de sua biblioteca particular, que foram doados pelo próprio sacerdote. Resgatando a memória da Instituição Claretiana em Rio Claro, estão expostas, também, fotos digitalizadas do Antigo Seminário Claret, fundado na década de 1920. Padre José Gonzalez Raposo, CMF, nasceu na Espanha, em 1905, e faleceu na cidade de Batatais-SP, em 1999. Missionário Claretiano e de grande simplicidade, Pe. Gonzalez viveu na comunidade do Antigo Seminário Claret, onde foi também um exímio professor de línguas – como latim, hebraico, grego, espanhol, entre outras – e um dos maiores orquidófilos do Brasil. Escritor de importantes livros sobre Etimologia e Botânica, Pe. Gonzalez recebeu diversas homenagens pelo Brasil afora, em virtude de seu legado e estudos realizados na área, especificamente sobre o cultivo e descoberta de novas orquídeas. Desejando preservar esse bem nacional, a Biblioteca vem realizando um trabalho de higienização e conservação para, posteriormente, catalogar e disponibilizar todo esse conteúdo no Sistema Pergamum, a fim de promover e difundir o conhecimento de sua existência e de sua importância. Detentor do maior acervo de livros sobre Botânica e Orquídeas, parte desse acervo foi

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encaminhado para compor o Acervo Histórico da Congregação dos Missionários Claretianos, no âmbito do Claretiano – Rede de Educação, localizado no Claretiano – Centro Universitário de Batatais. No Espaço Cultural “Pe. José Gonzalez”, são realizadas exposições com diferentes temáticas abertas à comunidade em geral, com os objetivos de disponibilizar um local de cultura e integração, expandir seus serviços e cumprir a sua missão junto ao ideal de formação claretiana. Essas exposições têm atendido a várias escolas, projetos sociais e à sociedade de modo gratuito, possibilitando um efetivo e pleno acesso a uma pluralidade de manifestações artísticas.

8. INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS A Sede do Claretiano – Faculdade está localizada no município de Rio Claro, estado de São

Paulo. Possui área total de 132.726,09 m2, amplamente arborizada, preservando a flora local, o que a caracteriza como uma importante área preservada do município. Sua localização, em meio a importantes vias de acesso, próxima ao terminal rodoviário e a importantes pontos de ônibus municipais e intermunicipais, favorece o acesso dos seus alunos e toda a sociedade. Em suas dependências, possui amplos estacionamentos para veículos de passeio, vans e ônibus, inclusive com proximidade às portarias de acesso aos alunos.

No tocante às suas edificações, todas elas possuem projetos aprovados nos órgãos competentes, atendendo às normas de segurança e de acessibilidade a pessoas com de necessidades especiais. Buscando atender às Normas Regulamentadoras, as edificações possuem seus Mapas de Risco, apresentados em painéis em locais estratégicos e de fácil acesso. As Salas de Aula e as demais dependências de uso coletivo foram concebidas dentro dos padrões de conforto térmico, acústico e iluminação. O sistema de energia elétrica é projetado para atender à demanda de consumo das edificações, e o abastecimento de água é próprio e recebe tratamento adequado.

Diante da diversidade de situações que pairam sobre o Ensino Superior, com o constante surgimento de novos cursos, mudanças na legislação, necessidade de ampliação dos espaços, a Direção Geral, preocupada em atender a tais exigências, bem como garantir o conforto dos seus colaboradores e alunos, busca, incessantemente, promover ações de melhoria nas suas dependências e nos recursos que as equipam. Para tanto, apresenta, em anexo ao presente documento, um projeto de expansão de espaços e recursos. (Anexo IX – Infraestrutura e Instalações).

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8.1 – Infraestrutura física descritiva da Sede O Claretiano – Faculdade está situado, em um prédio histórico, de importância

fundamental na história de Rio Claro e toda a região pelo fato de, no passado, ter acolhido jovens das mais distintas cidades da região, que confiavam sua formação à educação promovida pelos Missionários Claretianos. O prédio é tido como um dos principais conceitos arquitetônicos do município, ao lado de edifícios como o prédio da antiga estação ferroviária, edifício do Gabinete de Leitura, Sobrado do Barão de Dourados (atual sede do Museu Histórico), Igreja Matriz de São João Batista, a antiga residência do Barão de Porto Feliz e do Visconde de Rio Claro (atual Escola Marcello Schmidt), Escola Irineu Penteado, antiga residência da família Siqueira Campos (atual Casarão da Cultura), antigo solar da dona Luiza Botão (Etec Armando Bayeux da Silva), casarão do Barão de Brão Mogol e Horto Florestal e Museu “Edmundo Navarro de Andrade”, entre outros.

Internamente, as dependências do Claretiano – Faculdade são divididas em prédios multiuso, equipados com Salas de Aula, Laboratórios, Salas Administrativas, entre outros, além de áreas esportivas, estacionamento etc. Todos os prédios são nominalmente identificados, homenageando padres que dedicaram sua vida à educação claretiana em Rio Claro. -AcademiadeGinástica

A Instituição possui uma Academia de Ginástica disponível para os alunos em caráter

acadêmico e de lazer, além de atender toda a comunidade com políticas de preços diferenciados em relação ao mercado local. A Academia é equipada com aparelhos de última geração, o que garante um melhor aproveitamento ergonômico aos seus frequentadores. A Academia de Ginástica tem a supervisão de um profissional com amplo conhecimento na área, assessorado por alunos estagiários do curso de Bacharelado em Educação Física.

- Piscinas

O Claretiano – Faculdade possui, nas suas dependências, um complexo aquático composto

por duas piscinas, uma infantil e outra de maior extensão e profundidade, onde os alunos realizam as aulas de desportos e terapias aquáticas, além de atender toda a sociedade com aulas de natação e hidroginástica.

- Campos de Futebol, Quadras e Ginásio de Esportes

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Parte obrigatória dos cursos de Educação Física licenciatura e bacharelado, a estrutura desportiva do Claretiano – Faculdade, além das piscinas e academia supramencionadas, possui quadras externas (composta por uma quadra de grama sintética, um campo de futebol de grama sintética, uma quadra de areia, banheiro e cantina) e vestiários para atendimento dos alunos e dos projetos esportivos abertos à comunidade; um ginásio de esportes com arquibancadas, três quadras poliesportivas cobertas; uma sala de musculação, vestiário feminino e masculino, duas salas de apoio utilizadas para guardar os equipamentos utilizados em todo o Centro Esportivo e uma cozinha.. Além da atividade docente, nos locais, acontecem aulas para a sociedade das mais variadas modalidades. - Centro Esportivo Terra Nova

O Centro Esportivo Terra Nova é destinado aos alunos do curso de Educação Física -

Bacharelado e Licenciatura, atendendo preferencialmente a disciplina de Atletismo e, em menor escala de Futebol, para o aprendizado das práticas pedagógicas e corporais relacionadas ao atletismo e realização de estágio curricular num Projeto Esportivo direcionado a atender crianças e adolescentes do bairro, em diversas modalidades físicas e esportivas.

O Centro Esportivo Terra Nova conta com um campo de futebol, uma pista de atletismo,

duas pistas de salto, locais de lançamentos e salto em altura, uma sala de apoio, vestiários feminino e masculino, galpão e quadras de vôlei e futebol descobertas e em terra batida. - Laboratórios Didáticos

Os cursos de graduação e pós-graduação do Claretiano – Faculdade, na sua maioria,

requerem laboratórios didáticos para a execução das aulas em caráter prático. Todos os laboratórios estão concebidos à luz dos Projetos Político-Pedagógicos dos cursos e são equipados com recursos em quantidade suficiente para que se garanta o cumprimento dos requisitos pedagógicos de aprendizagem. Há também, em cada laboratório, técnicos responsáveis pelo manuseio e manutenção dos recursos, garantindo, assim, um padrão mínimo de qualidade, conforto e segurança.

● Laboratório de Anatomia; ● Laboratório de Dietética; ● Laboratório de Microscopia; ● Laboratório de Avaliação Física; ● Laboratório de Microscopia, Multidisciplinar e LECIBI;

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● Laboratório de Eletrônica e Conversão de Energia; ● Laboratório de Ciências (Biologia, Química e Física); ● Laboratórios de Informática e Pesquisa. ● Laboratórios de Engenharia I, II,III e IV; ● Laboratório de Fabricação; ● Laboratório de Idiomas; ● Laboratório de Produção Radiofônica (Gravação e Estúdio de Rádio); ● Laboratório de Produção Televisiva (Edição Não Linear); ● Laboratório de Produção Televisiva (Estúdio); ● Laboratório de Produção Televisiva (Switcher); ● Estúdio de Fotografia; ● Núcleo Experimental de Comunicação (AGECOM); ● Núcleo de Prática Jurídica (NPJ); ● Sala de Audiências; ● Salão de Júri; ● Serviço de Assistência Jurídica (SAJU); ● Cartório Jurídico; ● Laboratório da Beleza; ● Laboratório de Estética; ● Brinquedoteca. - Laboratórios de Informática

O Claretiano – Faculdade disponibiliza a todos seus alunos onze Laboratórios de

Informática, um de Redes e um de Pesquisa (localizado na Biblioteca), totalizando 288 computadores com acesso à internet. Os computadores são atualizados anualmente tanto em relação ao hardware como em relação aos softwares.

• Laboratório 1: 20 computadores; • Laboratório 2: 28 computadores; • Laboratório 3: 35 computadores; • Laboratório 4: 24 computadores; • Laboratório de Desenvolvimento Avançado (LDA): 25 computadores; • Laboratório de Sistemas de Computação (LSC):25 computadores; • Laboratório de Produção Gráfica (LPG): 25 computadores; • Laboratório Multimídia / Redação (LMR): 30 computadores;

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

• Laboratório Básico de Informática (LBI): 42 computadores; • Laboratório de Arquitetura e Redes (LAR): 24 computadores; • Laboratório Temático Gerencial (LTG): 10 Computadores.

A Unidade São Paulo disponibiliza a todos seus alunos três Laboratórios de Informática,

um de Redes e um de Pesquisa (localizado na Biblioteca), totalizando 71 computadores com acesso à internet. Os computadores são atualizados anualmente tanto em relação ao hardware como em relação aos softwares.

• Laboratório de Informática 03: 09 computadores • Laboratório de Informática 04: 51 computadores • Laboratório de Informática 05: 21 computadores

- Salas Administrativas

Distribuídas estrategicamente nos diversos prédios da Instituição, as Salas Administrativas

abrigam os colaboradores técnico-administrativos de acordo com sua função e departamento. Constantemente monitoradas pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, CIPA, as Salas Administrativas respeitam os padrões de ergonomia, conforto térmico e acústico e são equipadas com recursos variados, de acordo com a necessidade específica de cada colaborador.

- Salas de Aula

As Salas de Aula da Instituição, também distribuídas estrategicamente, articuladas com a

infraestrutura de apoio dos cursos, estão equipadas com recursos multimídia, cadeiras e carteiras em quantidade suficiente e respeitam os padrões de ergonomia, conforto térmico e acústico. Todas possuem acessibilidade a pessoas com necessidades especiais por meio de elevadores e rampas de acesso. - Acessibilidade Arquitetônica

Todas as dependências do Claretiano – Faculdade (Sede e Unidade), sem exceção, possuem

acessibilidade a pessoas com necessidades especiais. Os locais possuem rampas, elevadores, piso tátil, balcões rebaixados, corrimãos, indicações em braille, além de recursos tecnológicos de apoio pedagógico. Há, instituído desde o ano de 2014, um Núcleo de Acessibilidade composto por profissionais multidisciplinares dedicados a discutir e planejar as ações institucionais no que se refere

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ao pleno atendimento aos alunos, conforme previsto na legislação vigente. As ações ao público que requer um atendimento diferenciado permeiam todo o ciclo do

aluno por meio de um mapeamento que é realizado no ato da inscrição, no Processo Seletivo, e se desenvolve ao longo do curso até a saída do aluno da Instituição, tudo acompanhado de perto pelo Núcleo. -Infraestruturatecnológica

O Claretiano – Faculdade (Sede e Unidade), por intermédio da Coordenadoria de

Tecnologias da Informação e da Comunicação e de seus núcleos tecnológicos, desenvolve, gerencia e utiliza recursos e serviços telemáticos relacionados aos diferentes sistemas de informação e comunicação. A infraestrutura dos servidores, dos softwares básicos e dos equipamentos de interconexão utilizados pelo Sistema de Gestão Organizacional (TOTVS – Linha RM) serve de apoio tecnológico aos processos administrativos e acadêmicos, com destaque para o Portal de Professores e de Alunos. O acesso dos professores aos equipamentos de informática, audiovisuais e de multimídia é de responsabilidade dos Núcleos de Helpdesk-Manutenção e Audiovisual-Laboratórios. Para o desenvolvimento das atividades docentes (aulas, pesquisas, oficinas, seminários), são disponibilizados, mediante agendamento pela Intranet, os Laboratórios de Informática e os recursos audiovisuais e de multimídia para utilização em sala de aula, bem como os auditórios e outros espaços da Instituição. Coordenadores de curso, de núcleos, de setores e de determinados projetos possuem estações de trabalho para uso individual.

A conectividade com a internet e a Intranet está disponível nos computadores de uso

individual e nos Laboratórios de Informática. Em salas de aula, auditórios e outros espaços, o acesso depende da cobertura de sinal da rede sem fio (Wi-Fi), a qual atende cerca de 95% dos espaços institucionais frequentados pelos discentes e docentes.

-PraçadeAlimentação

A Praça de Alimentação e Convivência abriga duas Cantina/Restaurante e Refeitório, na

Sede, sendo cercada por grandes áreas verdes com jardins para toda a comunidade acadêmica. A Unidade São Paulo conta com uma Cantina/Restaurante e Refeitório. Localizadas em locais estratégicos, as áreas das cantinas são facilmente utilizados por todos os alunos e frequentadores da Instituição, mesmo aos que são portadores de algum tipo de deficiência física.

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- Auditórios

O Claretiano – Faculdade, possui, nas suas dependências, dois auditórios, um com

capacidade para 240 (duzentas e quarenta) lugares, e outro, com capacidade para 70 (setenta) lugares. A Unidade São Paulo, conta com um com um 1 salão nobre com capacidade para 154 lugares, e um auditório com capacidade para 80 lugares, ambos respectivamente, equipados com recursos audiovisuais e com acessibilidade a pessoas com necessidades especiais. São utilizados em eventos como palestras, simpósios, eventos de iniciação científica, entre outros.

A Capela da Instituição está adaptada para receber eventos como os descritos acima,

tornando-se mais um ambiente com capacidade para 291 pessoas sentadas em carteiras individuais com apoio lateral para escrita. - Portarias de Acesso de Alunos e Portaria Social

Com o intuito de facilitar a entrada dos alunos nos seus diferentes espaços, o Claretiano –

Faculdade dispõe de três entradas de alunos com controle de acesso por meio de catracas, distribuídas estrategicamente próximas aos estacionamentos de carros e vans, além de uma entrada social destinada aos visitantes, cujo acesso é restrito, garantindo maior segurança aos alunos e funcionários.

- Área de Convivência

Situada no Prédio Histórico, a principal área de convívio de alunos e funcionários do

Claretiano – Faculdade dispõe de recursos naturais e artificiais, distribuídos harmoniosamente. No local, há fontes, espelhos de água, bancos, palmeiras, jardins e um grande pergolado. Possui acessibilidade a pessoas com necessidades especiais, dispõe de rede Wi-Fi e dá acesso aos principais locais da Instituição, como área desportiva, Biblioteca, Cantina/Restaurante e Salas de Aula. -ServiçosdeApoio

Essenciais para o funcionamento das atividades em toda a estrutura do Claretiano –

Faculdade, os serviços de apoio são constituídos, na sua maioria, por profissionais contratados pela Instituição, o que garante a unicidade no discurso institucional no que se refere às políticas de atuação desses profissionais. Serviços como portaria e recepção de alunos, limpeza, manutenção,

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marcenaria, elétrica, jardinagem, inspetoria, entre outros, são contratados segundo a legislação nacional no que tange à Consolidação das Leis do Trabalho, sem o regime de terceirização de mão de obra, o que, sob a ótica da Instituição, se perfaz e garante que a Missão Institucional seja levada adiante por todo o capital humano da Instituição, sem exceções. - Relação equipamento/aluno/curso

A Política Institucional para a relação equipamento/aluno/curso para os cursos da área de

Informática é de um aluno para cada computador. Excepcionalmente, para cursos de outras áreas de formação, é mantida uma relação de, no máximo, dois alunos por computador; no entanto, considerando o número máximo de alunos regularmente matriculados por turma, a relação tem sido de um aluno por computador. -Inovaçõestecnológicassignificativas

Visando facilitar o trabalho docente e intensificar o uso de mediação tecnológica nos

processos de ensino-aprendizagem, estão sendo previstas inovações mediante o desenvolvimento e a implantação de tecnologias invisíveis e visíveis.

As tecnologias invisíveis compreendem a aplicação de técnicas de mineração de dados,

agentes inteligentes/assistentes pedagógicos digitais, sistemas de tutores inteligentes. As tecnologias visíveis compreendem funcionalidades para a autoria e/ou configuração de objetos educacionais multimídia, utilizando-se funcionalidades telemáticas de fácil aprendizagem e manuseio. Os dois contextos tecnológicas serão desenvolvidos no Sistema Gerenciador de Aprendizagem 3.0 e nos sistemas de apoio à gestão da Instituição.

Estão também previstas inovações tecnológicas significativas por intermédio das seguintes

ações: ● Upgrade e Implantação do Sistema TOTVS – Linha RM, substituindo o Protheus ERP; ● Desenvolvimento do Sistema Gerenciador de Aprendizagem 3.0 (SGA-SAV); ● Desenvolver “tecnologias invisíveis” para o apoio didático-pedagógico em ambiente de

aprendizagem virtual; ● Criação de indicadores de performance e cenários de Business Intelligence; ● Sistema e metodologia para controle de inventário – licenciamento e monitoramento

tecnológico de todo o parque computacional da Rede Claretiano de Educação; ● Efetuar estudos e apoiar a implantação de Certificação Digital;

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

● Efetuar estudos e apoiar a implantação de Customer Relationship Management (CRM) na perspectiva da captação, retenção e fidelização do prospect/aluno;

● Efetuar estudos e apoiar a implantação do Sistema de Gestão Eletrônica de Documentos (GED) utilizando TOTVS-FLUIG;

● Renovar e ampliar os recursos e serviços telemáticos relativos a: servidores; computação em nuvem; equipamentos de interconexão; estações de trabalho de uso individual e de uso coletivo; interconexão com a internet e em Rede Privativa Virtual.

● 8.2 – Biblioteca – Sede e Unidade

A Biblioteca "Pe. Aniceto de Lima” se encontra nas dependências do Claretiano – Faculdade

em Rio Claro desde o ano de 2005 e está devidamente registrada no Conselho Regional de Biblioteconomia da 8ª região (CRB/8), sob o número 3601. A Biblioteca está sob a responsabilidade da Bibliotecária Gabriela Leandro Fontana (CRB 8/9748) e conta com uma estrutura adequada aos padrões arquitetônicos de conforto, luminosidade e ventilação, além de um acervo em constante crescimento.

A área total da Biblioteca é de 681,24 m² (seiscentos e oitenta e um e vinte e quatro metros

quadrados), dividida em dois pavimentos – sendo o térreo com 388,24 m² (trezentos e oitenta e oito e vinte e quatro metros quadrados) e o mezanino com 293 m² (duzentos e noventa e três metros quadrados). As instalações oferecem espaços para estudo em grupo e individual, tanto em ambiente aberto quanto em cabines. Estão a disposição dos usuários 07 (sete) computadores para acesso ao catálogo da Biblioteca e também mais de 80 (oitenta) guarda-volumes para a guarda de pertences tais como bolsas, pastas e sacolas.

No tocante à acessibilidade para pessoas portadoras de necessidades especiais, o local conta

com recursos que visam suprir as mais distintas necessidades e é composto pelos seguintes recursos:

• Balcão de atendimento adequado ao atendimento de portadores de deficiência física; • Banheiro adaptado com identificação em Braille; • Banheiro adaptado para pessoas com necessidades especiais; • Portas de entrada e interiores com medidas padronizadas; • Disposição das estantes de modo que permite a circulação de cadeirantes no acervo; • Rampa de acesso ao Mezanino; • Piso tátil, permitindo a circulação de usuários com deficiência visual na Biblioteca;

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

• 01 (um) teclado em Braille com caracteres ampliados de alto contraste no padrão ABNT; • 01 (um) Scanner com voz Aladdin Voice da Canon Scan; • 01 (um) computador com o software Dosvox instalado que pemite a leitura da tela em voz

alta; • 01 (um) fone de ouvido.

Na Unidade de São Paulo, a Biblioteca “Pe. João Batista Monteiro Leite” está sob a

responsabilidade da Bibliotecária Fabiana de Moura Silva (CRB 8/8356) e registrada no Conselho Regional de Biblioteconomia da 8ª região, sob o número 3418. Também com estrutura adequada aos padrões arquitetônicos de conforto, luminosidade e ventilação, a área total da Biblioteca é de 198,47 m² (cento e noventa e oito e quarenta, sete metros quadrados). O ambiente tem uma sala de leitura de 84 m² (oitenta e quatro metros quadrados), área técnica com 4,25 m² (quatro e vinte e cinco metros quadrados), acervo de livros e periódicos de 45,66 m² (quarenta e cinco e sessenta e seis metros quadrados).

No tocante à acessibilidade a pessoas portadoras de necessidades especiais, o local conta

com recursos que visam suprir as mais distintas necessidades e é composto pelos seguintes recursos:

• Elevador, com sinalização em braille, para acesso ao piso da Biblioteca; • Balcão adequado ao atendimento de portadores de deficiência física; • Portas de entrada e interiores com medidas padronizadas; • Piso tátil, permitindo a circulação de usuários com deficiência visual na Biblioteca; • Disposição de mobiliário que permite a circulação de cadeirantes;

O acervo das Bibliotecas da Sede – Rio Claro e da Unidade – São Paulo é composto por livros, periódicos nacionais e internacionais, CDs, DVDs, obras de referência, fitas de vídeo, base de dados (em CD-ROM, disquete e on-line), abrangendo as áreas das disciplinas ministradas na Instituição. O acervo da Biblioteca “Pe. Aniceto de Lima” é composto atualmente por mais de 73.000 exemplares de materiais bibliográficos, enquanto na Biblioteca “Pe. João Batista Monteiro Leite” somando-se todos os materiais existentes no local tem-se um total de 30.760 exemplares.

Quadro 09: Acervo – Livros

Total geral de livros – Biblioteca Rio Claro Quantidade Títulos 30808

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Exemplares 58604 Total geral de livros – Biblioteca São Paulo Quantidade

Títulos 17793 Exemplares 26228

Quadro 10: Materiais Bibliográficos

Total geral de materiais bibliográficos em Rio Claro Quantidade Títulos 42399 Exemplares 73008

Total geral de materiais bibliográficos em São Paulo Quantidade Títulos 24168 Exemplares 30760

A catalogação do acervo é realizada seguindo-se as regras da AACR2 e para a classificação

das obras utiliza-se a classificação da CDD (21ª edição), e em especial para os livros da área do Curso de Direito utiliza-se a classificação da Dóris (4ª edição).

O acervo totalmente informatizado está à disposição de toda a comunidade acadêmica do

Claretiano – Rede de Educação, bem como da comunidade de ambas as cidades. O acesso ao acervo é livre, porém o empréstimo de materiais só poderá ser feito aos usuários vinculados à instituição e mediante o cadastro na Biblioteca.

A política de desenvolvimento das Bibliotecas do Claretiano – Faculdade têm como objetivo

permitir o crescimento equilibrado do acervo nas áreas ministradas na Instituição e estabelecer normas de aquisição de material bibliográfico.

O material bibliográfico e audiovisual é devidamente selecionado de acordo com os objetivos

e os níveis educacionais da Instituição, o nível de atualização da publicação, a qualidade técnica, a quantidade do material sobre o assunto no acervo, as condições físicas do material, o número de usuários potenciais que poderão utilizar o material, a conveniência do formato e a compatibilização com equipamentos existentes. Para essa seleção de material, são levadas em consideração a indicação dos docentes, as necessidades do corpo discente, as bibliografias recomendadas, as novas publicações em cada área do conhecimento e as alterações curriculares e estatísticas da quantidade de livros em cada área.

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Cientes que a biblioteca possui a função de suprir as necessidades de busca pelo conhecimento de seus usuários, as Bibliotecas do Claretiano – Faculdade, Sede e Unidade, visão estar sempre com o seu Acervo equipados para atender às necessidades de todos os seus usuários. Quadro 11: Acervo por área do conhecimento – Rio Claro*

Itens Área do conhecimento Quant. 2016 2017 2018 2019 2020

Livros

Ciências Agrárias 1797 1814 1832 1850 1868 1886 Ciências Biológicas 309 312 315 318 321 324 Ciências da Saúde 687 700 714 728 742 756 Ciências Exatas e da Terra 1955 1974 1993 2012 2032 2052 Ciências Humanas 9149 9240 9332 9425 9519 9614 Ciências Sociais Aplicadas 11052 11162 11273 11385 11498 11612 Engenharias 553 558 563 568 573 578 Linguística, Letras e Artes 5286 5338 5391 5444 5498 5552 SUBTOTAL 30788 31098 31413 31730 32051 32374 Outras 20 20 20 20 20 20 TOTAL 30808 31118 31433 31750 32071 32394

Periódicos

Ciências Agrárias 4 4 4 4 4 4 Ciências Biológicas 7 7 7 9 9 11 Ciências da Saúde 14 14 14 18 21 23 Ciências Exatas e da Terra 7 7 7 8 8 10 Ciências Humanas 49 49 50 51 53 55 Ciências Sociais Aplicadas 118 119 121 122 123 125 Engenharias 6 6 7 7 8 8 Linguística, Letras e Artes 15 15 16 18 18 18 SUBTOTAL 220 221 226 237 244 254 Outras 5 5 5 5 5 5 TOTAL 225 226 231 242 249 259

Revistas Diversas 0 0 0 0 0 0 Jornais Diversas 3 3 3 3 3 3 Obras de referência

Diversas 762 769 777 785 792 800

Vídeos Diversas 414 414 414 414 414 414

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

DVD Diversas 395 398 402 406 411 415

CD-ROMs Diversas

270 275 280 286 292 298

Itens Área do conhecimento Quant. 2016 2017 2018 2019 2020 Assinaturas eletrônicas

Diversas 0 0 0 0 0 0

Outros Outras 0 0 0 0 0 0 *Valor correspondente ao total de títulos no Acervo. Quadro 12: Acervo por área do conhecimento – São Paulo*

Itens Área do conhecimento Quant. 2016 2017 2018 2019 2020

Livros

Ciências Agrárias 2229 2251 2273 2296 2319 2342 Ciências Biológicas 91 92 93 94 95 96 Ciências da Saúde 257 259 262 264 267 270 Ciências Exatas e da Terra 576 582 588 593 599 605 Ciências Humanas 8051 8132 8213 8295 8387 8462 Ciências Sociais Aplicadas 4342 4385 4429 4474 4518 4563 Engenharias 48 48 49 49 50 50 Linguística, Letras e Artes 2197 2219 2241 2264 2286 2309 SUBTOTAL 17791 17968 18148 18329 18521 18697 Outras 2 2 2 2 2 2 TOTAL 17793 17970 18150 18331 18523 18699

Periódicos

Ciências Agrárias 0 1 2 2 2 2 Ciências Biológicas 0 1 1 2 2 2 Ciências da Saúde 1 1 2 3 5 6 Ciências Exatas e da Terra 1 1 3 5 6 8 Ciências Humanas 37 37 37 38 39 39 Ciências Sociais Aplicadas 4 4 4 5 5 7 Engenharias 1 1 2 2 4 4 Linguística, Letras e Artes 1 2 5 5 6 8 SUBTOTAL 45 48 56 62 69 76 Outras 0 0 0 0 0 0 TOTAL 45 48 56 62 69 76

Revistas Diversas 0 0 0 0 0 0

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Jornais Diversas 2 2 2 2 2 2 Obras de referência

Diversas 35 35 36 36 36 37

Vídeos Diversas 0 0 0 0 0 0 DVD Diversas 559 564 570 576 582 587

CD-ROMs Diversas

83 84 86 88 90 93

Itens Área do conhecimento Quant. 2016 2017 2018 2019 2020 Assinaturas eletrônicas

Diversas 0 0 0 0 0 0

Outros Outras 0 0 0 0 0 0 *Valor correspondente ao total de títulos no Acervo. - Formas de atualização e expansão do acervo

A política de desenvolvimento das Bibliotecas do Claretiano – Faculdade tem como objetivos: permitir o crescimento equilibrado do acervo nas áreas ministradas na Instituição; estabelecer normas de aquisição de material bibliográfico (levando em conta a quantidade e a qualidade de acordo com as características de cada curso); direcionar o uso racional dos recursos financeiros; determinar prioridades de aquisição de material; traçar diretrizes para o descarte do material; propor formas de intercâmbio de publicações, e compor diretrizes para a avaliação de coleções.

Tanto a coleção da Biblioteca “Pe. Aniceto de Lima” quanto a coleção da Biblioteca “Pe. João

Batista Monteiro Leite” cobrem as áreas dos cursos existentes na Instituição por intermédio de um acervo constituído por livros, periódicos e matérias especiais. Esse acervo tem como finalidade suprir os programas de ensino de Graduação, Pós-graduação, Ensino Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Para o período de 2016 a 2020, a Biblioteca atualizará e ampliará o acervo, principalmente

com a aquisição de novos livros e periódicos para os cursos oferecidos pela Instituição e também para aqueles que serão implantados no decorrer do Plano de Desenvolvimento Institucional. Para a seleção desse material será priorizado a literatura indicada pelos professores nas suas respectivas disciplinas, possibilitando o acesso aos materiais pedagógicos e didáticos que serão necessários durante os diversos períodos letivos previstos pelos cursos.

- Horário de funcionamento

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

A Biblioteca do Claretiano – Faculdade em Rio Claro funciona de segunda a sexta-feira, das

9h00 às 12h00, e das 13h00 às 22h00, e aos sábados, das 8h00 às 15h00, durante o período letivo. A Biblioteca do Claretiano – Unidade de São Paulo funciona de segunda a sexta-feira, das

7h30 às 21h30, e aos sábados, das 9h00 às 15h00, durante o período letivo. No período de recesso (férias), funciona de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 18h, e aos sábados, das 9h00 às 12h.

- Serviços oferecidos

ACESSO A REDE SEM FIO (WIRELESS) – a Biblioteca possui rede sem fio para que os alunos tenham acesso à internet e pesquisa acadêmica do acervo bibliográfico;

APOIO NA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS – a Biblioteca auxilia o usuário no

levantamento bibliográfico, e o Núcleo de Iniciação Científica, nas Normas Técnicas. ASSISTÊNCIA PARA USO DA BIBLIOTECA – oferece ao usuário assistência e instrução quanto

ao uso da Biblioteca, seus catálogos, acervo e serviços. ATENDIMENTO AO ALUNO DO ENSINO A DISTÂNCIA (EaD) – a Biblioteca está à disposição do

aluno que cursa a modalidade a distância, que pode acessá-la como os demais alunos, nos encontros presenciais na Instituição ou em qualquer outro lugar. Caso o aluno necessite, poderá solicitar em cada encontro ou autorizar o envio de livros pelo correio, responsabilizando-se pelos custos.

BIBLIOTECA DIGITAL CLARETIANA – a Biblioteca Digital coloca à disposição toda a produção

acadêmica didático-pedagógica e técnico-científica do Claretiano – Rede de Educação. Na categoria didático-pedagógica, estão os Livros-textos, os Conteúdos Básicos de Referência, as Videoaulas, Vídeos Complementares, referentes aos cursos de Graduação e Pós-graduação ofertados na modalidade presencial e na modalidade a distância. Na categoria técnico-científico, estão as Revistas Acadêmicas, teses, artigos científicos e obras de referência em geral. Os conteúdos didáticos mediacionais disponibilizados abrangem várias áreas do conhecimento, cujos conteúdos podem ser acessados de acordo com o interesse do usuário.

• BIBLIOTECA VIRTUAL PEARSON – o Claretiano – Faculdade possui também convênio com a Biblioteca Virtual Pearson, a qual os alunos acessam, por meio da web, na Sala de Aula

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Virtual, todo o acervo disponível. A Biblioteca Digital Pearson é o primeiro e único acervo eletrônico de livros-texto, com obras totalmente em Português e leitura integral disponível pela internet. Ela coloca à disposição um acervo de obras da mais alta importância para a formação em vários ramos do conhecimento.

• COMUT – COMUTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA – com este serviço, a Biblioteca localiza e obtém

cópias de artigos de periódicos nacionais ou estrangeiros não existentes em seu acervo.

• EMPRÉSTIMO DOMICILIAR – para que o professor, aluno ou funcionário da Instituição possa utilizar este serviço, é necessário estar cadastrado na Biblioteca.

• EMPRÉSTIMOS INTERBIBLIOTECAS – a Biblioteca localiza e obtém o empréstimo de obras

existentes em outras bibliotecas.

• EXPOSIÇÃO DOS LIVROS NOVOS – os novos livros são colocados à exposição nas vitrines e/ou expositor para que os usuários possam saber das mais recentes aquisições. Há, também, no site da Biblioteca, a opção para ver as novas aquisições do mês.

• FACILIDADE NA RESERVA – toda obra que estiver emprestada poderá ser reservada.

Quando devolvida, ficará à disposição do usuário solicitante por 24 horas.

• LEVANTAMENTOS BIBLIOGRÁFICOS – a Biblioteca elabora, mediante solicitação do usuário, levantamentos bibliográficos sobre temas específicos por intermédio da base de dados e da internet.

• PARCERIAS – Biblioteca Digital da CVA RICESU. Este é um espaço onde, progressivamente,

as instituições consorciadas disponibilizam suas produções científicas (artigos, teses e dissertações) para uso, como objetos de aprendizagem, de alunos EAD das instituições consorciadas (http://bibliotecadigital.ricesu.com.br/).

• VISITA ORIENTADA E CAPACITAÇÃO DE USUÁRIO – caso alguém tenha interesse em

conhecer a Biblioteca, seus serviços e acervo, é necessário consultar a bibliotecária para marcar uma visita orientada, por meio do telelefone (19) 2111.6021 em Rio Claro e (11) 3823.5969 em São Paulo.

• PERGAMUM MOBILE – com esse novo serviço é possível utilizar os serviços de Renovação,

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Reservas e Consulta ao acervo por meio do telefone celular ou smartphone acessando o site http://biblioteca.claretiano.edu.br/pergamum/mobile .

- Espaços e Instalações

A Biblioteca “Padre Aniceto de Lima”, de Rio Claro, conta com uma área total de 681,24 m² (seiscentos e oitenta e um e vinte e quatro metros quadrados), sendo o térreo com 388,24 m² (trezentos e oitenta e oito e vinte e quatro metros quadrados) e o mezanino com 293 m² (duzentos e noventa e três metros quadrados). As instalações presentes oferecem espaço para estudo em grupo e individual, tanto em ambiente aberto quanto fechado (cabines). Além de dispor de computadores para consulta ao Acervo, a Biblioteca tem um espaço amplo, arejado e bem iluminado para estudo e para a preservação do acervo. Alunos portadores de necessidades especiais contam com balcão de atendimento adaptado e piso tátil para sua circulação.

A Biblioteca possui também equipamentos necessários ao processamento dos materiais

bibliográficos e para o atendimento aos usuários (empréstimo e devolução de livros). Dessa forma, a área administrativa e de atendimento contam com:

• 04 (quatro) computadores para a realização do Processamento Técnico; • 01 (um) computador para atividades administrativas; • 01 (uma) impressora laser para impressão de etiquetas; • 07 (sete) terminais para Consulta ao Acervo, sendo um deles acessível para cadeirantes e o

outro para deficientes visuais; • 04 (quatro) computadores todos devidamente equipados com leitores ópticos, leitores

biométricos, teclados numéricos para digitação da senha de usuário e impressoras térmicas.

Os demais espaços e instalações da Biblioteca incluem:

1) Biblioteca - Térreo • Total de estantes: 122 (cento e vinte e duas) unidades; • 15 (quinze) estantes de revistas; • 05 (cinco) armários para armazenar Multimídias (CD/DVD); • 01 (um) expositor para as novas aquisições de livros; • Ambiente para leitura de jornais e revistas; • Espaço “Biblioteca Infanto-juvenil Monteiro Lobato”, com 11 (onze) estantes e 06 (seis) almofadas para contação de estórias;

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2) Biblioteca - Mezanino: • 32 (trinta e duas) mesas; • 118 (cento e dezoito) cadeiras; • 01 (um) sofá; • 09 (nove) salas de estudos individuais, cada uma com bancada e 02 (duas) cadeiras, totalizando

09 (nove) bancadas e 18 (dezoito) cadeiras; • SALA 01 – ESTUDO EM GRUPO – com 01 (uma) mesa e 05 (cinco) cadeiras; • SALA 06 – ESTUDO EM GRUPO – com 01 (uma) mesa e 04 (quatro) cadeiras; • SALA 07 – ACESSO À BASE DE DADOS – sala de estudo individual com uma bancada, 02 (duas)

cadeiras e 01 (um) computador com acesso à Bases de Dados; • SALA DE APOIO – com 06 (seis) mesas e 21 (vinte e uma) cadeiras. • 05 (cinco) expositores de periódicos com últimas aquisições.

Em São Paulo, na Biblioteca “Pe. João Batista Monteiro Leite”, a área total da Biblioteca é de

198,47 m² (cento e noventa e oito e quarenta e sete metros quadrados) compreendido entre os seguintes ambientes:

• Sala de leitura; • Área técnica para a realização de Processamento Técnico e atendimento ao usuário; • Acervo de livros e periódicos.

Os alunos portadores de necessidades especiais contam com balcão de atendimento

adaptado e piso tátil para sua circulação. Os espaços e instalações da Biblioteca incluem também:

• 32 (trinta e dois) guarda-volumes; • 04 (quatro) terminais para Consulta ao Acervo; • 10 (dez) cabines para estudo individual, cada uma com 01 (uma) cadeira e tomada para

notebook; • 08 (oito) mesas, cada uma com 04 (quatro) cadeiras.

A área administrativa conta com 03 (três) computadores, sendo 01 (um) computador para

atividades administrativas e os outros 02 (dois) para a efetuação de cadastro, empréstimo e devolução de livros, todos equipados com leitores ópticos e impressoras térmicas.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

8.3 - Considerações acerca da Infraestrutura Física e Instalações Acadêmicas – Sede e Unidade

Ao garantir o cumprimento da sua Missão Institucional, o Claretiano – Faculdade,

subsidiado pela sua Direção Geral, no que diz respeito à sua infraestrutura física e instalações acadêmicas, busca, incessantemente, pensá-las e repensá-las, transformando-as a cada momento ou situação nova que surja. O dinamismo que engendra uma organização complexa como uma Instituição de Ensino Superior requer um amplo e síncrono envolvimento dos diferentes setores institucionais pensando o seu papel em função do bem-estar de todos. Nesse sentido, os investimentos em infraestrutura e instalações são parte importante do Plano de Desenvolvimento Institucional; portanto, são considerados um diferencial estratégico. O documento prevê nove Metas Estratégicas que se complementam e traduzem o “caminho a ser seguido”.

No que se refere especificamente à infraestrutura física e instalações acadêmicas, as informações contidas neste documento complementam a visão do todo e mostram a dimensão daquilo que foi construído ao longo da existência da Instituição, traçando um olhar futuro sobre os investimentos em pontos importantes que, sob o olhar deste PDI, são essenciais para que se atinja os objetivos propostos.

O Anexo IX do documento traz, claramente e de modo detalhado, os itens que compõem a estrutura do Claretiano – Faculdade traduzido em números.

9 - ATENDIMENTO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS 9.1 - Políticas de Acessibilidade, Inclusão e Diversidade e Núcleo de Acessibilidade

De acordo com as políticas nacionais e internacionais educacionais de Educação Especial e para a inclusão, os alunos público-alvo da Educação Especial, quando inseridos nos contextos comuns de ensino devem encontrar um currículo que atenda à sua condição diferenciada. A instituição escolar deve se adequar às necessidades do aluno viabilizando a sua aprendizagem nesse contexto. (Constituição Federal de 1988 (art. 205, 206 e 208); Declaração Mundial de Educação para Todos (1990); Declaração de Salamanca (1994); Decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999 (Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção); Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000 (Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção

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da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências); Decreto no. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta a Lei n. 10.048, de 8 de novembro de 2000; Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000 (Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida); Decreto 3.956, de 08 de outubro de 2001 (Convenção da Guatemala - Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência); Resolução 2, de 11 de setembro de 2001 (Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica); Brasil 2001 (Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado); Lei 10.436, de 24 de abril de 2002 (Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências); Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003 (Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições); NBR - ABNT 9050/2004 (Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamento Urbano); Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005 (Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional); Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005 ( Língua Brasileira de Sinais e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000); Brasil, 2007 (Referenciais de qualidade para Educação superior a distância. Secretaria de Educação a Distância); Brasil 2008 (Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva); Decreto 7.611, de 17 de novembro de 2011 (Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências); Lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012 (Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista); Lei nº 12.796 de 4 de abril de 2013 (Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação de profissionais da educação); Brasil 2013 (Referenciais de acessibilidade na educação superior e a avaliação in loco do sistema nacional de avaliação da educação superior).

Buscando atender às políticas supracitadas, ao inciso II, do Art. 13 do Decreto no.

5.622/2005 (o qual dispõe a respeito do atendimento apropriado a estudantes público-alvo da Educação Especial), a Missão e Princípios do Claretiano – Faculdade (que consiste em formar a pessoa para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o ensino e a difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana), a instituição vem implementando estratégias que buscam garantir o acesso, a permanência e aprendizagem dos alunos público-alvo da Educação Especial na Educação Superior. Portanto, o Claretiano – Faculdade assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder às necessidades e expectativas do contexto externo no qual está inserida,

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especificamente à filosofia da inclusão, e ao seu Projeto Educativo (PROJETO EDUCATIVO, 2012, pp. 11-12).

Considerando a Política de atendimento ao aluno público-alvo da Educação Especial, o

Núcleo de Acessibilidade do Claretiano – Faculdade, foi criado por meio da Portaria nº DGER 05/2015, para a Sede Rio Claro e Portaria nº DGER 07/2015, de 03 de fevereiro de 2014, visando implementar, avaliar e divulgar as políticas, leis e decretos, bem como criar projetos para conscientizar todos os colaboradores de suas Unidades Educativas, quanto aos temas de Educação Especial, Acessibilidade, Inclusão e Diversidade.

A partir dessas Portarias, os membros de ambos os Núcleos de Acessibilidade (Sede e

Unidade), elaboraram as políticas para a Acessibilidade, Inclusão e Diversidade e trabalham para a implantação das ações que garantam a cada pessoa público-alvo da Educação Especial o pleno acesso à educação formal.

No contexto da Educação Básica, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva

da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008, p. 16-17), tem como prerrogativa: o atendimento educacional especializado, [...] ao longo de todo processo de escolarização, [...] articulado com a proposta pedagógica do ensino comum. [...], organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos, constituindo oferta obrigatória dos sistemas de ensino e realizado no turno inverso ao da classe comum, na própria escola ou centro especializado que realize esse serviço educacional [...] que complemente e/ou suplemente a formação dos alunos, [...] considerando suas necessidades específicas. [...].

Já o debate quanto à inclusão na Educação Superior remete-se ao Aviso Circular 277/1996

(BRASIL, 1996), e justifica-se em discussão mais ampla considerando o direito de todos à educação na igualdade de oportunidades de acesso, permanência e o sucesso nesta etapa de ensino.

A primeira determinação da estruturação de um Núcleo de Acessibilidade no contexto da

Educação Superior provém do Programa Acessibilidade ao Ensino Superior - Incluir (2005). Posteriormente, o Decreto 7.611/2011 (BRASIL, 2011b, s/p), Art. 5º, §2°, inciso VII e no §5°, reafirma essa institucionalização: Art. 5º A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino dos Estados, Municípios e Distrito Federal, e a instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular. § 2º O apoio técnico e financeiro de que trata o caput contemplará as seguintes ações: VII

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- estruturação de núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior. § 5º Os núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior visam eliminar barreiras físicas, de comunicação e de informação que restringem a participação e o desenvolvimento acadêmico e social de estudantes com deficiência.

Oficialmente a partir dos Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior e a Avaliação

in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES (BRASIL, 2013), é requerido das instituições de Educação Superior (públicas e privadas), a organização e implementação de Núcleos de Acessibilidade: “[...] a organização e implementação de núcleos de acessibilidade para estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação [...]. ” (BRASIL, 2013b, p. 13).

Para tanto, é necessário garantir a transversalidade da Educação Especial desde a Educação

Infantil até a Educação Superior; continuidade da escolarização nos níveis mais elevados de ensino; a participação da família e da comunidade; acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários, nos transportes, nas comunicações e nas informações, e por fim, articulação intersetorial na implementação de políticas públicas, possibilitando assim, a equiparação de oportunidades, uma vez que de acordo com as Diretrizes desta mesma política: [...] a educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os alunos e seus professores quanto a sua utilização nas turmas comuns do ensino regular. (BRASIL, 2008, p. 16).

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL,

2008), reafirma o acesso e a permanência na Educação Superior por meio de ações informativas: [...] na Educação Superior, a transversalidade da educação especial se efetiva por meio de ações que promovam o acesso, a permanência e a participação dos alunos. Estas ações envolvem o planejamento e a organização de recursos e serviços para a promoção da acessibilidade arquitetônica, nas comunicações, nos sistemas de informação, nos materiais didáticos e pedagógicos, que devem ser disponibilizados nos processos seletivos e no desenvolvimento de todas as atividades que envolvem o ensino, a pesquisa e a extensão. (BRASIL, 2008, apud BRASIL, 2013a, p. 15).

Observa-se que o debate sobre a inclusão, na Educação Superior, gera uma discussão mais

ampla do direito de todos à educação e na igualdade de oportunidades de acesso e permanência, com sucesso, nessa etapa de ensino. Uma vez que o aumento crescente de estudantes nos cursos de graduação demonstra o fortalecimento e a consolidação da Política de Educação Inclusiva no

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nosso país. Paradoxalmente, apesar de um crescente ingresso do alunado que demanda atendimento

especial, o que confronta as práticas discriminatórias e a cultura seletiva e elitista da educação superior, dados do Censo da Educação Superior do ano de 2011 (BRASIL, 2011a) demonstram que, em um universo de 6.739.689 estudantes com matrícula, apenas 23.250 apresentam algum tipo de necessidade especial, sendo, o que equivale a um percentual de 0,35% das matrículas, assim distribuídos: 22160 com deficiência, 137 com Transtornos Globais do Desenvolvimento e 953 com Altas Habilidades/Superdotação. (INEP, 2012 apud BRASIL, 2013b, p. 4).

Portanto, para ter a acessibilidade garantida, especificamente na Educação Superior, deve-

se realizar o atendimento educacional especializado conforme a necessidade especifica de cada aluno.

Assim, por necessidade de formação adequada para futuros profissionais conscientes de

sua responsabilidade social na construção de um projeto democrático de sociedade, a Educação Superior, consubstancia a dois dispositivos legais prioritariamente a saber: A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº 9.394/96 e a Lei nº 10.861/04, que trata do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº 9.394/96, em seu Capítulo IV. Art.

43 explicita como finalidades da educação superior, dentre outras, as dispostas nos incisos VI e VII: VI – estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; VII- promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição. (BRASIL, 1996, s/p).

Já a Lei nº 10.861/04, em seu Art. 1º - § 1º explicita, entre as suas finalidades: (…) a

melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional. (BRASIL, 2004, s/p).

Ainda nesta Lei, em seu Art. 3º, inciso III, considera a responsabilidade social como uma

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importante dimensão institucional, que deverá ser avaliada como parte constituinte do perfil e da atuação institucional: A avaliação das instituições de educação superior terá por objetivo identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais, dentre elas, obrigatoriamente as seguintes: [...] III- a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultura. (BRASIL, 2004, s/p).

No Brasil, por meio das avaliações in loco realizadas pelo Sistema Nacional de Avaliação

da Educação Superior (SINAES) a respeito das IES, pode-se dizer que: Independente de sua organização acadêmica tem buscado efetivar as ações de acessibilidade pela via da responsabilidade social expressa na Lei do Sinaes e do reconhecimento da diversidade não apenas do sistema, mas dos alunos que frequentam estas IES. Esta conclusão pode ser evidenciada no Censo da Educação Superior, onde as IES declaram as matrículas, especificando a necessidade de atendimento especial. Se considerarmos as estimativas da OMS, que estimam as deficiências em 10% e as Altas Habilidades/Superdotação em 3,5 a 5%, as matrículas de estudantes com necessidades educacionais especiais ainda são extremamente reduzidas (BRASIL, 2013b, p. 7-8). O documento Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior e a Avaliação In Loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) de Julho – 2013, orienta a articulação dos princípios de inclusão e formulação das políticas práticas institucionais no âmbito pedagógico e da gestão.

Aos gestores institucionais das IES cabe inserir a educação inclusiva em seus Planos de

Desenvolvimento Institucional (PDI) e Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), planejando e promovendo as mudanças requeridas, como por exemplo, a organização e implementação de núcleos de acessibilidade para estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, em consonância com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), o Decreto de Acessibilidade (nº 5.296/2004) e demais dispositivos legais e políticos. Ainda, são fundamentais ações e programas que assegurem a transversalidade da educação especial na IES. (BRASIL, 2013b, p. 14).

Ainda de acordo com os estes mesmos Referenciais de Acessibilidade na Educação

Superior, uma instituição de Educação Superior socialmente responsável é aquela que: 1. Identifica as potencialidades e vulnerabilidades sociais, econômicas e culturais, de sua realidade local e global a fim de promover a inclusão plena; 2. Estabelece metas e organiza estratégias para o enfrentamento e superação das fragilidades constatadas; 3. Pratica a intersetorialidade e a transversalidade da educação especial; 4. Reconhece a necessidade de mudança cultural e investe

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no desenvolvimento de ações de formação continuada para a inclusão, envolvendo os professores e toda a comunidade acadêmica; e 5. Promove acessibilidade, em seu sentido pleno, não só aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, mas aos professores, funcionários e à população que frequenta a instituição e se beneficia de alguma forma de seus serviços (BRASIL, 2013b, p. 12).

O Claretiano - Rede de Educação e o Claretiano - Faculdade considerando sua missão, que

busca sistematizar sua ação educacional com uma visão de homem como "um ser único, irrepetível, constituído das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão espiritual, que é o núcleo do ser-pessoa" (Projeto Educativo Claretiano - PEC, 2012, p.15), vem se reorganizando, nos últimos anos, para responder às especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais (políticas de inclusão) e/ou público-alvo da Educação Especial que nele se matriculam.

Buscando atender às políticas supracitadas (as quais dispõem a respeito do atendimento

apropriado a estudantes com necessidades educacionais especiais) e a Missão do Claretiano - Rede de Educação e do Claretiano – Faculdade, que consiste em formar a pessoa para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o ensino e a difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana. (PEC, 2012, p. 17).

Sendo assim, a instituição vem implementando estratégias que garantam o acesso, a

permanência, a aprendizagem e a busca pelo sucesso destes alunos na Educação Superior. Portanto, o Claretiano – Faculdade, assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder às necessidades e expectativas do contexto externo no qual está inserido, especificamente à filosofia da inclusão, e ao seu Projeto Educativo.

Os projetos político pedagógicos dos cursos superiores do Claretiano - Faculdade,

contemplam medidas de flexibilização curricular visando garantir a acessibilidade, que dizem respeito, por exemplo, aos seguintes aspectos: agrupamento de alunos; organização didática da aula; organização dos períodos para realização das atividades; seleção, priorização e sequenciamento das unidades do programa; seleção, inclusão e priorização dos objetivos; eliminação, acréscimo ou substituição de conteúdos; adaptação da avaliação: variação de critérios, procedimentos, técnicas e instrumentos, critérios de promoção e tempo para a realização; adaptações dos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino aprendizagem: alteração de métodos, atividades complementares ou alternativas, recursos de apoio, seleção de materiais; adaptações na temporalidade: tempo previsto para realização das atividades, período para

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alcançar determinados conteúdos; adaptações de acesso ao currículo: mobiliário adequado, equipamentos específicos, recursos materiais adaptados, formas alternativas e ampliadas de comunicação, como por exemplo, a presença da língua de sinais na sala de aula e nas atividades acadêmicas como apoio à participação de alunos surdos nas atividades escolares, materiais em Braille e adaptação de material didático para alunos cegos ou com baixa visão; uso de recursos tecnológicos da informação e comunicação; tecnologia assistiva; formação continuada dos docentes acerca das necessidades educacionais especiais, das adaptações curriculares, do direito à acessibilidade e da política de inclusão.

Sempre que necessário for, conforme Oliveira (2007), [...] devemos recorrer e utilizarmos

instrumentos e adaptações para alcançarmos uma real inclusão escolar, onde o êxito dessa inclusão está na transformação da educação do país, com o comprometimento de todos os educadores(s/d).

Tais medidas, além de atender a política de inclusão vigente no país, vão ao encontro dos três princípios fundamentais que orientam o Projeto Educativo do Claretiano - Rede de Educação e do Claretiano - Faculdade: respeito à cada pessoa como um ser único e singular; respeito à cada pessoa como princípio de suas ações, de sua capacidade de governar-se tendo em vista sua liberdade; respeito ao homem como uma totalidade e uma exigência de abertura e contato com os outros (PEC, 2012, p. 18).

Adicionalmente, o Claretiano – Faculdade, atendendo as legislações Constituição Federal

de 1988 (art. 205, 206 e 208); Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional); Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000 (Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências); Decreto no. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta a Lei n. 10.048, de 8 de novembro de 2000; Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003 (Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições); NBR - ABNT 9050/2004 (Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamento Urbano); Decreto 6.949, de 25 de agosto de 2009 (Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007); Decreto 7.611, de 17 de novembro de 2011 (Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências); Lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012 (Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista); Lei nº 12.796 de 4 de abril de 2013 (Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação de profissionais da educação); Brasil 2013 (Referenciais de acessibilidade na

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educação superior e a avaliação in loco do sistema nacional de avaliação da educação superior), vem realizando as adaptações legais no seu prédio, visando garantir o acesso e a mobilidade de pessoas público-alvo da Educação Especial, nas salas de aula, nos banheiros, nos elevadores adaptados, na biblioteca, no setor de reprografia e na área de alimentação. Portanto, todos os conjuntos de salas e instalações pedagógico-administrativas atendem às condições de acessibilidade a estas pessoas, por meio de rampas, soleiras rampadas, elevadores adequados às cadeiras de roda, instalações sanitárias em conformidade com normas técnicas, estacionamento com vagas especiais entre outras (guichês, mobiliário, corrimãos, piscinas, etc.).

Assim, temos como meta-objetivos da área estratégica Acessibilidade, Inclusão e

Diversidade para o quinquênio 2016/2020 (Plano de Desenvolvimento Institucional 2016/2020): a. Consolidação do Núcleo de Acessibilidade Institucional. b. Atendimento aos Requisitos Legais das políticas de educação ambiental; da educação

das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana; da inclusão, dos direitos humanos e outras políticas públicas do gênero.

c. Garantir a acessibilidade e a inclusão a partir da eliminação de barreiras atitudinais,

programáticas, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicações, combatendo o preconceito e preservando o convívio com a diversidade.

E como objetivos específicos:

• Implementar e garantir a política de inclusão do público-alvo da Educação Especial no Claretiano – Faculdade.

• Promover a inclusão, considerando as políticas de gênero, étnico-raciais e os direitos humanos. • Promover a eliminação de barreiras atitudinais, programáticas, pedagógicas, arquitetônicas e

de comunicação do público-alvo da Educação Especial e de toda a diversidade existente na sociedade.

• Combater, de forma explícita, toda e qualquer manifestação de preconceito quanto ao público-alvo da Educação Especial (alunos com necessidades especiais), bem como a questão de gênero e étnico-racial.

• Promover e apoiar os direitos humanos como uma das principais missões do Claretiano – Faculdade.

• Apresentar conceitos sobre as diversas populações e temáticas da diversidade.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

• Despertar o convívio com a diferença e facilitar o convívio com a diversidade. • Adquirir e assegurar a tecnologia assistiva e comunicação alternativa para o público-alvo da

Educação Especial. • Apoiar funcionários, técnicos e corpo docente nas demandas relacionadas ao processo

educativo inclusivo, bem como os profissionais com necessidades especiais (público-alvo da Educação Especial).

A fim de cumprir o planejamento das políticas e dos objetivos gerais e específicos de

atendimento às pessoas público-alvo da Educação Especial, o Claretiano – Faculdade tem como metas:

• Articular as políticas de acessibilidade, inclusão e diversidade com a Missão Claretiana e seu

Projeto Educativo. • Garantir o acesso e a mobilidade de pessoas público-alvo da Educação Especial e/ou com

necessidades educacionais especiais, de gênero ou étnico-raciais nas salas de aula, nos banheiros, nos elevadores adaptados, na biblioteca, no setor de reprografia e na área de alimentação (em atendimento à legislação específica da Educação Especial e da Resolução nº 12, de 16 de janeiro de 2015).

• Fortalecer a acessibilidade atitudinal. • Acessibilidade metodológica (também conhecida como pedagógica). • Acessibilidade nas comunicações. • Apoio à profissionalização dos colaboradores público-alvo da Educação Especial. Para a concretização dessas metas, serão dinamizados, como estratégias, reuniões, cursos de

extensão e campanhas educativas. E, como planos de ação: • Formação continuada para professores, e toda a comunidade institucional. • Adaptações físicas (quando houver necessidade). • Palestras informativas (alunos, docentes, discentes, familiares e/ou responsáveis). • Diálogo e orientação à família e/ou responsáveis. • Capacitação do AEE para o ensino de Libras. • Orientações aos docentes do curso para a discussão das adaptações/flexibilizações curriculares,

objetivando a coerência entre o planejamento das aulas, elaboração e correção das avaliações. • Intérprete na sala de aula, em consonância com a Lei de Libras nº 10.436/02 e o Decreto de

Acessibilidade nº 5.296/04 (quando houver necessidade). Curso de formação para a profissionalização do trabalhador público-alvo da Educação

Especial.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Desenvolver um projeto de inclusão para o sucesso acadêmico de nossos alunos público-

alvo da Educação Especial, é desafio constante do Claretiano - Rede de Educação e do Claretiano - Faculdade.

O Claretiano - Rede de Educação e o Claretiano – Faculdade, na busca da inclusão no

contexto da Educação Superior procura a todo momento conscientizar a comunidade educativa envolvida com as pessoas público-alvo da Educação Especial, a reconhecer a igualdade de direitos implicados em diferentes tratamentos, a fim de assegurar as necessidades educativas dos seus alunos.

9.2. Terminologia do Público-Alvo e Ações para a Acessibilidade

A fim de descrever as terminologias e as ações para a acessibilidade, o Claretiano - Rede de

Educação e o Claretiano – Faculdade, pauta-se no Decreto 5.296/2004 (Decreto de Acessibilidade); na ABNT 9050/2004; no Documento Portal de Ajudas Técnicas para a educação (2006); na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), nos Referencias de Acessibilidade na Educação Superior (BRASIL, 2013b) e no Censo (BRASIL, 2013c).

A Educação Especial é definida pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva

da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) da seguinte forma: A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem comum do ensino regular (BRASIL, 2008, p. 15).

Tem-se como ponto de partida a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da

Educação Inclusiva (BRASIL, 2008), que tem como objetivo: [...] assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional especializado; formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas (BRASIL, 2008, p. 14).

Mantendo como referência principal a Política Nacional da Educação Especial na

Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008), documento oficial, a Educação Especial passa a

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

constituir a proposta pedagógica da escola, definindo como seu público-alvo os alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento (TGD) e altas habilidades/superdotação (AH/SD). Nesses casos e outros, que implicam transtornos funcionais específicos (TFE), a educação especial atua de forma articulada com o ensino comum, orientando para o atendimento às necessidades educacionais especiais desses alunos.

Sendo importante, que fique muito claro que, o Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de

2011, em consonância com a Lei Federal nº 12.796 de 04 de abril de 2013 que fez a revisão e atualização a Lei nº 9.394 (LDB), de 20 de dezembro de 1996, estabelece as diretrizes e bases, decreta em seu artigo 1º, inciso II, : “§ 1o Para fins deste Decreto, considera-se público-alvo da educação especial as pessoas com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades ou superdotação”. (Grifo nosso)

Ou seja, a Educação Especial tem hoje definido um público-alvo específico: pessoas com

deficiências (Auditiva e Surdez, Física, Intelectual, Visual e Múltiplas); pessoas com Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD); pessoas com Altas Habilidades ou Superdotação.

Para que os alunos público-alvo da Educação Especial possam ter acesso à Educação

Superior, o Claretiano - Rede de Educação e o Claretiano – Faculdade, em seu processo seletivo, considera importante:

• Expressar claramente na elaboração do edital, os recursos disponíveis que poderão ser utilizados no vestibular, no momento da prova e da correção.

• O candidato deverá selecionar no momento da inscrição no site do Claretiano - Rede de

Educação e do Claretiano - Faculdade, o tipo de necessidade educacional especial para que o Núcleo de Acessibilidade, providencie as devidas adaptações.

• Para a realização dos exames vestibulares, serão disponibilizadas, quando necessário, salas

especiais e acompanhantes bem como, forma adequada de obtenções de compreensão e de respostas pelo candidato.

• E, finalmente, no momento de correção das provas, será considerado as diferenças

específicas inerentes a cada necessidade, otimizando o domínio do conhecimento por meio de critérios compatíveis com as características e necessidades do candidato.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

A seguir, serão apresentadas as terminologias do público-alvo da Educação Especial e as ações práticas do Claretiano - Rede de Educação e do Claretiano - Faculdade, para cada necessidade educacional especial.

9.2.1. Deficiências 9.2.1.1. Deficiência auditiva

Conforme consta nos Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior (BRASIL, 2013b, p. 23):

Especificamente com relação à educação especial houve alterações de variáveis dos questionários de coleta de dados. Até 2003, a coleta agrupava em uma mesma categoria todos os estudantes surdos e com deficiências auditivas. A partir de 2004, passou a dividir a categoria de “Deficiência Auditiva” em dois subconjuntos: “Surdez”, para indicar estudantes que utilizavam Língua de Sinais (surdez severa/profunda) e “Deficiência Auditiva” (surdez leve/moderada), para indicar estudantes que, por ouvirem um pouco, utilizavam, mesmo que precariamente, a modalidade oral da Língua Portuguesa.

Portanto, consideram-se as seguintes definições: “Deficiência auditiva: perda bilateral,

parcial ou total, de quarenta e um decibéis (41dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz” (BRASIL, 2013a, p. 50).

9.2.1.2. Surdez

De acordo com os Referenciais (BRASIL, 2013c, p. 6): “Surdez: ter perda auditiva acima de

71dB, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz”. Já em uma perspectiva atual da Educação Inclusiva (Decreto nº 5.626/2005, que

regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002), considera-se que:

– Pessoa com deficiência auditiva apresenta perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. – Pessoa surda é aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Brasileira de Sinais – Libras (BRASIL, 2005, s/p.).

Quadro 13:. Surdez

ESPECTRO DA ACESSIBILIDADE

AÇÕES DO CLARETIANO

Acessibilidade atitudinal

– Palestras informativas (alunos, docentes, discentes, familiares e/ou responsáveis). – Formação continuada para docentes e toda a comunidade institucional. – Diálogo e orientação à família e/ou responsáveis. – Capacitação do AEE para o ensino de Libras.

Acessibilidade arquitetônica (também conhecida como “física”)

– Referenciais visuais. – Datilologia (alfabeto manual). – Adaptações físicas (quando houver necessidade).

Acessibilidade metodológica (também conhecida como “pedagógica”)

– O atendimento educacional especializado é realizado mediante a atuação de profissionais com conhecimentos específicos no ensino da Língua Brasileira de Sinais e da Língua Portuguesa na modalidade escrita como segunda língua. – Serviços de tradutor/intérprete de Libras e Língua. – Serviços de Fonoaudiologia para alunos com deficiência auditiva. – Textos escritos/legendados em Língua Portuguesa. – Orientações aos docentes do curso para a discussão das adaptações/flexibilizações curriculares, objetivando a coerência entre o planejamento das aulas, elaboração e correção das avaliações.

Acessibilidade programática

– Informar e esclarecer a família, docentes, discentes e equipe institucional sobre a legislação vigente (direitos do surdo).

Acessibilidade instrumental

– Acesso ao dicionário de Libras. – Textos escritos. – Videoaulas legendadas (Língua Portuguesa e Libras). – Avaliações e atividades práticas em Libras.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

– Aplicativos: WebLIBRAS e/ou Hand Talk. – Softwares educativos específicos. – Material visual e outros, para favorecer a apreensão das informações e dos conteúdos curriculares escritos.

Acessibilidade nos transportes

– Orientações quanto aos tipos de transportes existentes oferecidos.

Acessibilidade nas comunicações

– Intérprete na sala de aula, em consonância com a Lei de Libras nº 10.436/02 e o Decreto de Acessibilidade nº 5.296/04.

Acessibilidade digital – Indicação de softwares do dicionário da Língua Brasileira de Sinais. – Utilização do aplicativo WebLIBRAS e/ou Hand Talk, que utilizam tecnologias Android e/ou Blackberry. – Skype para surdo. – Terminal Telefônico para Surdo (TTS). – Telefone celular (mensagem de texto e aplicativos). – Legenda de texto nas aulas e videoaulas (closed caption). – Tradução simultânea em Libras.

9.2.1.3. Deficiência física No que diz respeito à deficiência física, utiliza-se a seguinte definição: alteração completa

ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções (BRASIL, 2013b, p. 50). Quadro 14: Deficiência física

ESPECTRO DA ACESSIBILIDADE

AÇÕES DO CLARETIANO

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Acessibilidade atitudinal

– Palestras informativas (alunos, docentes, discentes, familiares e/ou responsáveis). – Formação continuada para docentes e toda a comunidade institucional. – Diálogo e orientação à família e/ou responsáveis.

Acessibilidade arquitetônica (também conhecida como “física”)

– Adequação das escadas. – Elevadores em todos os prédios. – Corrimão nas rampas e banheiros. – Portas das salas e banheiros alargadas. – Eliminação de degraus nas portas das salas, biblioteca, quadras, possibilitando o acesso a qualquer ambiente. – Carteiras mais largas e arredondadas no centro para o encaixe da cadeira de rodas e suporte para os pés não ficarem suspensos. – Oferta de recursos de tecnologia assistiva. – Aquisição de mobiliário específico (quando houver necessidade).

Acessibilidade metodológica (também conhecida como “pedagógica”)

– Adaptações de acesso ao computador. – Equipamentos de auxílio para visão e audição. – Controle do meio ambiente. – Adaptação de jogos e brincadeiras. – Adaptações da postura sentada. – Mobilidade alternativa. – Próteses e a integração dessa tecnologia nos diferentes ambientes, como a casa, a escola, a comunidade e o local de trabalho. – Ajudas técnicas no processo de inclusão. – Parceria com profissionais de diversas áreas (pedagogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, nutricionistas etc.).

Acessibilidade programática

– Informar e esclarecer a família, docentes e equipe acadêmica sobre a legislação vigente (direitos de acessibilidade).

Acessibilidade instrumental

– Recursos de alta tecnologia: adaptações de acesso no computador (teclados e mouses adaptados, leitor autônomo, vocalizador, ampliador de textos, virador de páginas automático etc.). – Recursos de baixa tecnologia: materiais pedagógicos adaptados. – Cuidador (quando necessário).

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Acessibilidade nos transportes

– Orientações quanto aos tipos de transportes existentes oferecidos.

Acessibilidade nas comunicações

– Comunicação alternativa e ampliada, ou comunicação suplementar e alternativa.

Acessibilidade digital – Utilização da tecnologia assistiva. – Informática acessível. – Utilização dos recursos da SAV. – Envio de e-mails e mensagem de texto via celular.

9.2.1.4. Deficiência intelectual No que se refere à deficiência intelectual (deficiência mental), utiliza-se a seguinte

definição: “Funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas” (BRASIL, 2013b, p. 50).

Em uma perspectiva ainda mais atual, temos a seguinte definição:

Deficiência intelectual é uma incapacidade caracterizada por limitações significativas tanto no funcionamento intelectual (raciocínio, aprendizado, resolução de problemas) quanto no comportamento adaptativo, que cobre uma gama de habilidades sociais e práticas do dia a dia. Essa deficiência se origina antes da idade de 18 (SHOGREN et al. apud ALMEIDA, 2012, p. 58). Quadro 15: Deficiência Intelectual

ESPECTRO DA ACESSIBILIDADE

AÇÕES DO CLARETIANO

Acessibilidade atitudinal

– Palestras informativas (alunos, docentes, discentes, familiares e/ou responsáveis). – Formação continuada para docentes e toda a comunidade institucional. – Diálogo e orientação à família e/ou responsáveis.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Acessibilidade arquitetônica (também conhecida como “física”)

– Adaptações físicas (quando houver necessidade).

Acessibilidade metodológica (também conhecida como “pedagógica”)

Apoio intermitente: o apoio oferecido conforme as necessidades do indivíduo. É caracterizado de natureza episódica, pois a pessoa nem sempre necessita de apoio. [...] Apoio limitado: a intensidade de apoio é caracterizada por consistência ao longo tempo, que é limitado. Um exemplo desse tipo de apoio poderia ser [...] apoio na transição da vida escolar para a vida adulta. Apoio amplo: o apoio amplo é caracterizado pelo apoio regular (por exemplo, apoio diário) em, pelo menos, alguns ambientes (por exemplo, no trabalho, na escola). [...] Apoio permanente: apoio caracterizado pela sua constância e alta intensidade. Após definido o tipo de apoio, temos com adaptações não significativas: – ao tipo de agrupamento de alunos para a realização das atividades de ensino-aprendizagem, duplas, grupos; – à organização didática da aula – propõe conteúdos e objetivos de interesse do aluno ou diversificados, para atender às suas necessidades especiais, bem como disposição física de mobiliários, de materiais didáticos e de espaço disponíveis para trabalhos diversos; – à organização dos períodos definidos para o desenvolvimento das atividades previstas – propõe previsão de tempo diversificada para desenvolver os diferentes elementos do currículo na sala de aula. As adaptações relativas aos objetivos e conteúdos dizem respeito: – à priorização de áreas ou unidades de conteúdos que garantam funcionalidade para as aprendizagens posteriores. Ex.: habilidades de leitura e escrita, cálculos etc.; – à priorização de objetivos que enfatizam capacidades e habilidades básicas de atenção, participação e adaptabilidade do aluno. Ex.: desenvolvimento de habilidades sociais, de trabalho em equipe, de persistência na tarefa etc.;

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

– à sequenciação de conteúdos que requeiram processos gradativos de menor à maior complexidade das tarefas, atendendo à sequência de passos, à ordenação da aprendizagem etc.; – ao reforço da aprendizagem e à retomada de determinados conteúdos para garantir o seu domínio e a sua consolidação; – à eliminação de conteúdos menos relevantes, secundários para dar enfoque mais intensivo e prolongado a conteúdos considerados básicos e essenciais no currículo. – Alteração do nível de complexidade das atividades por meio de recursos do tipo: eliminar parte de seus componentes (simplificar um problema matemático, excluindo a necessidade de alguns cálculos), especificar o passo a passo de sua realização. – Adaptar materiais escritos de uso comum destacar aspectos que necessitam ser aprendidos com cores, desenhos, traços; incluir desenhos, gráficos que ajudem na compreensão, destacar imagens, modificar conteúdos de material escrito de modo a torná-lo mais acessível a compreensão. – Acompanhamento e Avaliação do Professor Especializado e quando necessário orientação familiar. – O acompanhamento do professor se caracteriza por uma interlocução em que o Núcleo de Acessibilidade buscará ouvir as dificuldades encontradas por este professor ou tutor para o processo ensino aprendizagem dos conteúdos mínimos se tornar significativo. – Avaliação do estilo de Aprendizagem. – Ensino Colaborativo. – Parceria com a família e profissionais da área da saúde quando necessário (ALMEIDA, 2004, p. 40-41).

Acessibilidade programática

– Informar e esclarecer a família, docentes e equipe acadêmica sobre a legislação vigente.

Acessibilidade instrumental

– Utilização de recursos e referenciais mais visuais e concretos. – Recursos multifuncionais (levando em consideração os diferentes estilos de aprendizagem). – Proporcionar situações de participação e plena inclusão do aluno.

Acessibilidade nos – Orientações quanto aos tipos de transportes existentes oferecidos.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

transportes

Acessibilidade nas comunicações

– Utilização dos recursos da SAV. – Envio de e-mails e mensagem de texto via celular.

Acessibilidade digital – Site – Informática acessível – Biblioteca virtual – Laboratórios de informática

9.2.1.5. Deficiência visual

Com relação aos alunos com deficiência visual, temos a seguinte definição: capacidade de

enxergar igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica. Já a baixa visão significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho (mais uma vez com a melhor correção óptica). E também existem casos em que a soma da medida do campo visual em ambos os olhos é igual ou menor que 60 graus – ou ocorrem simultaneamente quaisquer das condições anteriores (BRASIL, 2013b, p. 50).

Conforme vimos nos Referenciais de Acessibilidade (BRASIL, 2013b, p. 25), “A partir de

2007 o Censo da Educação Superior passa a coletar separadamente a Deficiência visual nas categorias ‘cegueira’ e ‘baixa visão’”. Portanto, as definições utilizadas permanecem as seguintes:

- Cegueira

“Já a Cegueira é definida pela acuidade inferior a 0.005 no melhor olho, com a melhor correção óptica, ausência total de visão, ou perda da percepção luminosa” (BRASIL, 2013c, p. 6). - Baixa visão ou visão subnormal

Definida pela acuidade visual entre 0,3 e 0,5 no melhor olho com correção óptica; situações nas quais a somatória da medida do campo visual em ambos olhos for igual ou menor que 60°; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores. Nestes casos, é possível a leitura de textos impressos ampliados ou com o uso de recursos ópticos (BRASIL, 2013c, p. 6).

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Quadro 16: Deficiência visual

ESPECTRO DA ACESSIBILIDADE

AÇÕES DO CLARETIANO

Acessibilidade atitudinal

– Palestras informativas (alunos, docentes, discentes, familiares e/ou responsáveis). – Formação continuada para docentes e toda a comunidade institucional. – Diálogo e orientação à família e/ou responsáveis.

Acessibilidade arquitetônica (também conhecida como “física”)

– piso tátil; – informações em braile; – barras.

Acessibilidade metodológica (também conhecida como “pedagógica”)

– acompanhamento pedagógico; – orientação e mobilidade; – Atividades de Vida Diária (ADV); – avaliação em braille ou com professor leitor (escriba).

Acessibilidade programática

– Informar e esclarecer a família, docentes e equipe acadêmica sobre a legislação vigente.

Acessibilidade instrumental

– braille; – recursos ópticos; – recursos não ópticos; – iluminação; – contrastes; – ampliação; – móveis ou recursos para posicionamento do material; – guia de leitura ou tiposcópio; – canetas de pontas porosas e pincel atômico preto ou azul escuro; – pauta ampliada; – material ampliado (quando houver necessidade); – edição de texto; – conversão de texto para áudio;

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

– recursos de Tecnologia da Informação e Comunicação – TICs; – materiais desportivos adaptados: bola de guizo e outros; – posicionamento do aluno na sala de aula, de modo que favoreça sua possibilidade de ouvir o professor; – deslocamento do aluno para obter materiais ou informações pela disposição do mobiliário.

Acessibilidade nos transportes

– Orientações quanto aos tipos de transportes existentes oferecidos.

Acessibilidade nas comunicações

– Sistema alternativo de comunicação adaptado às possibilidades do aluno: sistema braille, tipos escritos ampliados. – Leitura em voz alta. – Leitura via áudio.

Acessibilidade digital – Aplicativo ReadSpeaker – Utilização dos recursos da SAV – Informática acessível – Biblioteca virtual – Laboratórios de informática

9.2.1.6. Deficiências múltiplas

Como definição, temos: “Associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiência

primárias (mental/visual/auditiva/física) com comprometimento que acarretam atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa” (BRASIL, 2013b, p. 50).

O Censo coloca de maneira mais simplificada: “[...] definida pela associação, de dois ou

mais tipos de deficiência (intelectual/visual/auditiva e física).” (BRASIL, 2013c, p. 6). - Surdo-cegueira

Dentre as diversas deficiências múltiplas existentes, destaca-se a preocupação do

Claretiano – Faculdade com a surdo-cegueira: “Deficiência única que apresenta a deficiência auditiva e visual concomitantemente em diferentes graus, necessitando desenvolver formas diferenciadas de comunicação para aprender e interagir com a sociedade” (BRASIL, 2013b, p. 52).

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Quadro 17: Deficiências múltiplas: Surdo-cegueira

ESPECTRO DA ACESSIBILIDADE

AÇÕES DO CLARETIANO

Acessibilidade atitudinal

– Palestras informativas (alunos, docentes, discentes, familiares e/ou responsáveis). – Formação continuada para docentes e toda a comunidade institucional. – Diálogo e orientação à família e/ou responsáveis.

Acessibilidade arquitetônica (também conhecida como “física”)

– Adaptações físicas (quando houver necessidade). – Repensar a organização do espaço da escola, sinalizando-o em diferentes linguagens. – Os espaços escolares e sua organização precisam refletir a vontade de incluir não só pela construção de rampas, banheiros acessíveis, sinalização e alargamento de corredores, mas também com posturas pedagógicas que incentivem a livre circulação de todos os alunos e, especialmente, das pessoas com necessidades educacionais especiais.

Acessibilidade metodológica (também conhecida como “pedagógica”)

– Comunicação e atividades de aprendizagem que respeitem a individualidade e a dignidade de cada aluno. – Adequação postural. – Posicionamento. – Organização espacial e estrutural da escola. – Adequações visuais: iluminação. – Posição e distância. – Disposição da sala e orientações para as atividades. – Movimentação do professor. – Materiais didáticos com características visuais. – Adequações auditivas. – Tecnologia assistiva. – Adequações táteis.

Acessibilidade programática

– Informar e esclarecer a família, docentes e equipe acadêmica sobre a legislação vigente.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Acessibilidade instrumental

– Proporcionar situações de participação e plena inclusão do aluno. – Usar quadro negro ou lousa.

Acessibilidade nos transportes

– Orientações quanto aos tipos de transportes existentes oferecidos.

Acessibilidade nas comunicações

– Códigos comunicativos diversos (Libras, braille, TADOMA). – Utilização dos recursos da SAV.

Acessibilidade digital – Site. – Informática acessível. – Biblioteca virtual. – Laboratórios de informática.

9.2.2. Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGDs) De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação

Inclusiva (2008), os TGDs são definidos por apresentar “um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras” (BRASIL, 2008, p. 2).

Temos como os principais TGDs:

9.2.2.1. Autismo De acordo com os Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior: o autismo é um

distúrbio congênito caracterizado por alterações no desenvolvimento infantil que se manifesta nos primeiros meses de vida, caracterizando-se por um comprometimento das relações interpessoais e diversas alterações de linguagem e dos movimentos (BRASIL, 2013b, p. 49).

O Censo define o autismo como sendo: transtorno onde há déficit em três domínios: déficit

na sociabilidade, empatia e capacidade de compreensão ou percepção de sentimentos do outro: déficit na linguagem comunicativa e imaginação e déficit no comportamento flexibilidade cognitiva. A manifestação dos sintomas aparece antes dos três anos de idade e pode estar associada a deficiência intelectual (BRASIL, 2013c, p. 6).

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9.2.2.2. Síndrome de Asperger Estando de acordo com os Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior: “Síndrome

que está relacionada com o autismo, diferenciando-se deste por não comportar nenhum comprometimento no desenvolvimento cognitivo ou de linguagem” (BRASIL, 2013b, p. 51).

De acordo com o Censo: síndrome que está relacionada com o autismo, diferenciando-se

deste por apresentar alterações formais da linguagem e na interação social. Prejuízo qualitativo na interação social, nos relacionamentos com seus pares, na reciprocidade social ou emocional (BRASIL, 2013c, p. 7).

9.2.2.3. Síndrome de Rett

Conforme consta nos Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior: anomalia de

ordem neurológica e de caráter progressivo, que acomete em maior proporção crianças do sexo feminino, sendo hoje comprovada também em crianças do sexo masculino. Compromete o crescimento craniano, acarreta em regressão da fala e das habilidades motoras adquiridas, em particular o movimento ativo da mão, há alterações comportamentais, aparecimento de crises convulsivas em 50 a 70% dos casos, alterações respiratórias e do sono e constipação intestinal (BRASIL, 2013b, p. 51).

Já de acordo com o Censo, a Síndrome de Rett é definida como: transtorno de ordem

neurológica e de caráter progressivo, com início nos primeiros anos de vida. Manifesta-se pela ausência de atividade funcional com as mãos, isolamento, regressão da fala e das habilidades motoras adquiridas, comprometimento das relações sociais, do desenvolvimento mental e microcefalia progressiva (BRASIL, 2013c, p. 6).

9.2.2.4. Transtorno Desintegrativo da Infância

De acordo com os dados do Censo: transtorno que se caracteriza pela perda das funções e

capacidades anteriormente adquiridas pela criança. Apresentam características sociais, comunicativas e comportamentais também observadas no autismo. Em geral, essa regressão tem início entre os dois e dez anos de idade e acarreta alterações qualitativas nas capacidades de relação social, jogos ou habilidades motoras, linguagem, comunicação verbal, comportamentos estereotipados, instabilidade emocional (BRASIL, 2013c, p. 7).

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Quadro 18: Transtorno Desintegrativo da Infância

ESPECTRO DA ACESSIBILIDADE PARA OS TGDs

AÇÕES DO CLARETIANO

Acessibilidade atitudinal

– Palestras informativas (alunos, docentes, discentes, familiares e/ou responsáveis). – Formação continuada para docentes e toda a comunidade institucional. – Diálogo e orientação à família e/ou responsáveis.

Acessibilidade arquitetônica (também conhecida como “física”)

– Adaptações físicas (quando houver necessidade).

Acessibilidade metodológica (também conhecida como “pedagógica”)

– Currículo Funcional Natural. – Método TEACCH. – Sistema de comunicação por figuras (PECS – adaptado).

Acessibilidade programática

– Orientação ao aluno com TGD. – Orientação à equipe que trabalhará diretamente com esse público. – Divulgação dos direitos (o que diz a legislação voltada para esse aluno).

Acessibilidade instrumental

– Proporcionar situações de participação e plena inclusão do aluno.

Acessibilidade nos transportes

– Orientações quanto aos tipos de transportes existentes oferecidos.

Acessibilidade nas comunicações

– Avaliar cada caso e descobrir o meio de comunicação mais adequado. – Método TEACCH e outros. – Utilização da SAV. – Envio de e-mails e mensagem de texto via celular.

Acessibilidade digital – Site

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– Informática acessível – Biblioteca virtual – Laboratórios de informática

9.2.3. Altas Habilidades/Superdotação(AH/SD) Estando em consonância com o Censo e com as Referências de Acessibilidade na Educação

Superior, a definição utilizada para Altas Habilidades/Superdotação é: potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmicas, liderança, psicomotricidade e artes. Também apresentam elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem, realização de tarefas em áreas de seu interesse (BRASIL, 2013b, p. 49).

De acordo com a Secretaria do Estado de São Paulo, têm-se, ainda, as seguintes definições

separadamente: – Superdotação: “Superdotado é o indivíduo que demonstra desempenho superior ao de seus pares em uma ou mais das seguintes áreas: habilidade acadêmica motora ou artística, criatividade ou liderança” (SÃO PAULO, 2012, p. 15). – Altas Habilidades: “Habilidade acima da média em um ou mais domínios: intelectual, das relações afetivas e sociais, das produções criativas, esportivas e psicomotoras” (SÃO PAULO, 2012, p. 15). Quadro 19: Altas habilidades/superdotação

ESPECTRO DA ACESSIBILIDADE

AÇÕES DO CLARETIANO

Acessibilidade atitudinal

– Palestras informativas (alunos, docentes, discentes, familiares e/ou responsáveis). – Formação continuada para docentes e toda a comunidade institucional. – Diálogo e orientação à família e/ou responsáveis.

Acessibilidade – Adaptações físicas (quando houver necessidade).

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arquitetônica (também conhecida como “física”)

Acessibilidade metodológica (também conhecida como “pedagógica”)

– agrupamentos; – aceleração; – enriquecimento curricular. Outras maneiras: – tutorias específicas; – monitorias; – programas extracurriculares; – programas de desenvolvimento pessoal; – programas com mentores; – ensino com professores itinerantes; – flexibilização das estratégias educativas.

Acessibilidade programática

– Orientação ao aluno com AH/SD. – Orientação à equipe que trabalhará diretamente com esse público. – Divulgação dos direitos (o que diz a legislação voltada para esse aluno).

Acessibilidade instrumental

– Proporcionar situações de participação e plena inclusão do aluno.

Acessibilidade nos transportes

– Orientações quanto aos tipos de transportes existentes oferecidos.

Acessibilidade nas comunicações

– Utilização da SAV. – Envio de e-mails e mensagem de texto via celular.

Acessibilidade digital – Site – Informática acessível – Biblioteca virtual – Laboratórios de informática

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9.3. Considerações Finais O Claretiano – Faculdade vem corroborar com a filosofia e política de inclusão, buscando a

equiparação de oportunidades de acesso ao conhecimento às pessoas com necessidades educacionais especiais e contando com docentes capacitados para mediar o processo ensino-aprendizagem, respeitando suas necessidades e fortalecendo suas potencialidades.

De acordo com Mantoan (1993, p. 6-7), “[...] a meta da inclusão é, desde o início, não

deixar ninguém fora do sistema escolar, o qual terá de se adaptar às particularidades de todos os alunos para concretizar a sua metáfora – o caleidoscópio”.

O caleidoscópio precisa de todos os pedaços que o compõem. Quando se retira pedaços

dele, o desenho se torna menos complexo, menos rico. As crianças se desenvolvem, aprendem e evoluem melhor em um ambiente rico e variado (FOREST; LUSTHAUS apud MANTOAN, 1993, p. 5).

Diante do exposto, o acesso de estudantes com ou sem necessidades educacionais

especiais na Educação Superior e a construção de atitudes acolhedoras e inclusivas são o centro das preocupações permanentes do Claretiano – Faculdade. - Referências Bibliográficas ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência a edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbano. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. BRASIL. Ministério da Educação. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011b. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm>. Acesso em: 5 dez. 2013. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Referenciais de qualidade para Educação superior a distância. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf>. Acesso em: 5 dez. 2013. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001. ______. Sala de recursos multifuncionais: espaços para o atendimento educacional especializado. Brasília: MEC/SEESP, 2006. ______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Disponível

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>. Acesso em: 5 dez. 2013. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 5 dez. 2013. ______. Decreto nº. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta a Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm>. Acesso em: 5 dez. 2013. ______. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o Art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/decreto/D5622.htm>. Acesso em: 20 maio 2013. ______. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o Art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm>. Acesso em: 5 dez. 2013. ______. Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013a. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação de profissionais da educação e dar outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12796.htm>. Acesso em: 5 dez. 2013. Faculdades Integradas Claretianas - . Plano de Desenvolvimento Institucional 2011-2015. Rio Claro: Claretiano, 2011. ______. Projeto Político Institucional 2011-2015. Rio Claro: Claretiano, 2011. ______. Projeto Educativo Claretiano. Batatais: Claretiano, 2012. INEP – INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Censo da Educação Superior. Brasília: INEP, 2011a. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/web/censo-da-educacao-superior>. Acesso em: 5 dez. 2013. ______. ______. Brasília: INEP, 2013c. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/web/censo-da-educacao-superior>. Acesso em: Acesso em: 5 dez. 2013. ______. Instrumento de avaliação de cursos de graduação presencial e a distância. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/instrumentos/2012/instrumento_com_alteracoes_maio_12.pdf>. Acesso em: 5 dez. 2013. ______. Referenciais de acessibilidade na educação superior e a avaliação in loco do sistema nacional de avaliação da educação superior (SINAES). 2013b Parte I – Avaliação de cursos de graduação. Disponível em: <http://www.ampesc.org.br/_arquivos/download/1382550379.pdf>.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

Acesso em: Acesso em: 5 dez. 2013. CARNEIRO, Moacir Alves. Educação profissional para pessoas com deficiência: cursos e programas inteligentes. Brasília: Instituto Disciplinar de Brasília, 2005. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Integração x inclusão: escola (de qualidade) para todos. Campinas: Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Educação. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade – LEPED/UNICAMP, 1993. Disponível em:<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:VG2DyEcD4XkJ:styx.nied.unicamp.br/todosnos/acessibilidade/textos/revistas/IntegInclusaoEscolaParaTodos.rtf+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: 5 dez. 2013. OLIVEIRA, Ana Lucia Carvalho Santos. Inclusão: direito de todos. Inclusão Social, Brasília, v. 3, n. 1, p. 43-47, out. 2007-mar. 2008. Disponível em: <http://revista.ibict.br/inclusao/index.php/inclusao/article/viewFile/97/115>. Acesso em: 5 dez. 2013. ESTADO DE SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Um olhar para as altas habilidades: construindo caminhos. São Paulo: SEESP, 2008. Disponível em: <http://cape.edunet.sp.gov.br/cape_arquivos/Um_Olhar_Para_As_Altas_habilidades.pdf>. Acesso em: 5 dez. 2013. ______. O caminhar da deficiência intelectual e classificação pelo sistema de suporte apoio. In: ALMEIDA, M. A. (Org.). Deficiência intelectual: realidade e ação. São Paulo: SEESP, 2012, p. 51-63. Disponível em: <http://cape.edunet.sp.gov.br/cape_arquivos/Publicacoes_Cape/P_4_Deficiencia_Intelectual.pdf>. Acesso em: 5 dez. 2013. VARGAS, Gárdia Maria Santos de. A inclusão no ensino superior: a experiência da disciplina Prática Pedagógica – Prática de Ensino de uma turma de alunos cegos e com baixa visão. Ponto de Vista, Florianópolis, n. 8, p. 131-138, 2006. Disponível em: <http://www.perspectiva.ufsc.br/pontodevista_08/09_Gardia.pdf Acesso em: 5 dez. 2013. VIEIRA, N. J. W.; FREITAS, S. N. Núcleos de acessibilidade nas instituições de ensino superior, problematizando a ação do núcleo de apoio à pessoa com deficiência e altas habilidades/superdotação.na UFSM. In.: SILUK, Ana Claudia Pavão (ORG.). Atendimento Educacional Especializado: processos de aprendizagem na universidade. 1. Ed. Santa Maria: Laboratório de pesquisa e documentação – CE. Universidade de Santa Maria, 2013.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

10. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

Tendo em vista o Plano de Desenvolvimento Institucional proposto para o quinquênio

2016/2020, a Ação Educacional Claretiana (mantenedora) e o Claretiano - Faculdade (mantida), com base no Planejamento Estratégico apresentado, propõem um Planejamento Econômico-financeiro que visa atender à expansão projetada para cada área estratégica, de modo a garantir o desenvolvimento sustentável exigido.

A sustentabilidade projetada está orientada pelas atividades-fins da Instituição, ou seja,

pelas políticas e ações estabelecidas para o ensino, pesquisa e Iniciação Científica, bem como para a Extensão e Ação Comunitária, alinhadas com as atividades de gerenciamento relativas à infraestrutura, ao desenvolvimento de capital humano e ao desenvolvimento de recursos tecnológicos.

Para elaboração do Planejamento Econômico-financeiro foram desenvolvidas planilhas de

projeção de entradas de alunos nos atuais cursos da instituição e nos cursos que serão ofertados. Estas planilhas foram divididas em Cursos dos quais contemplam os atuais e os futuros a serem abertos até 2020.

As receitas são provenientes dos serviços educacionais considerando os atuais alunos da

instituição e vinculando a entrada de alunos pela oferta de cursos para o próximo quinquênio 2016/2020. Foi projetado a entrada de alunos de acordo com a demanda de cada curso e a evasão e duração dos cursos.

Os Custos contemplam gastos diretamente relacionados aos cursos, como pagamento de

Professores, Capacitação de docente e Material de Laboratórios. Na despesas operacionais foi elencado todos os gastos fixos da instituição sempre buscando otimizá-los com o crescimento.

Os resultados de cada período apresentam-se positivos, demonstrando capacidade e sustentabilidade financeira da entidade ao longo da execução do PDI 2016/2020.

O Balanço Patrimonial e DRE referente aos exercícios de 2014 e 2015 da Matriz e do

Consolidado do grupo, apontam viabilidade econômica da instituição, por meio de resultados positivos. Portanto, as projeções de receitas, custos e despesas, juntamente com os investimentos

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016/2020

necessários apresentam sustentabilidade Econômico-financeira da Instituição e também da proposta de crescimento.

Para tanto, apresenta-se em documento anexo as planilhas que representam o

Planejamento Econômico-financeiro Sustentável (Anexo X - Previsão Orçamentária).