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SUMRIO
1 PERFIL INSTITUCIONAL ............................................................................................................4 1.1 Histrico de implantao e desenvolvimento da Instituio. .............................................................4 1.2 Misso ...............................................................................................................................................7 1.3 Objetivos e metas ...............................................................................................................................7 1.3.1 Objetivos e metas da Instituio, na sua rea de atuao: relao da misso com a rea de
atuao da IES na graduao superior ...........................................................................................................7 1.4 rea de atuao acadmica ................................................................................................................9
2 PROJETO PEDAGGICO DA INSTITUIO ................................................................................10 2.1 Poltica para pesquisa .......................................................................................................................11 2.2 Poltica para ensino ..........................................................................................................................12 2.3 Poltica de extenso ..........................................................................................................................14
2.3.1 Objetivos .............................................................................................................................................15 2.3.2 Projetos de Extenso ...........................................................................................................................16
2.4 Poltica institucional de respeito e preservao ao meio ambiente e desenvolvimento cultural. .........19 2.5.1. Fundamentao Legal ........................................................................................................................20 2.5.2 Objetivos ...........................................................................................................................................21
2.5.3 Adaptaes ..........................................................................................................................................21 2.5.3.1 Deficincia Fsica .............................................................................................................................22
2.5.3.2. Deficincia Visual ...........................................................................................................................22 2.5.3.3. Deficincia Auditiva .......................................................................................................................23
3 CRONOGRAMA DE IMPLANTAO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIO ...25 3.1 Cronograma de abertura de novos cursos, novo polos de educao a distncia e aumento de vagas
durante a vigncia do PDI. ...........................................................................................................................25
3.1.1 Programao de abertura de cursos de Graduao - Presencial ..........................................................25
3.1.2 Programao de aberturas de novos polos de Educao a Distncia .................................................25 3.1.3 Programao de abertura de cursos de Graduao a distncia .........................................................25 3.1.4 Programao de Aumento de vagas de cursos Presenciais e a Distncia ...........................................26
4 CONTEXTO EDUCACIONAL DA FACULDADE DE FILOSOFIA, CINCIAS E LETRAS DE ITUVERAVA ......................................................................................................................27 4.1 Organizao Didtico-Pedaggica de acordo com os cursos oferecidos ...............................................29 4.1.1 Letras 29 4.1.2 Matemtica - Licenciatura ................................................................................................................30 4.1.3 Histria - Licenciatura ......................................................................................................................30 4.1.4 Pedagogia - Licenciatura ..................................................................................................................30
4.1.5 Pedagogia EAD Licenciatura .....................................................................................................30 4.1.6 Cincias Biolgicas - Licenciatura ..................................................................................................31
4.1.7 Histria EAD Licenciatura .........................................................................................................31 4.1.8 Geografia EAD Licenciatura ......................................................................................................31 4.1.9 Administrao Bacharelado ..........................................................................................................31 4.1.10 Cincias Contbeis Bacharelado ....................................................................................................32 4.1.11 Engenharia Civil ...............................................................................................................................32 4.1.12 Engenharia de Produo....................................................................................................................32 4.1.13 Engenharia Mecnica ........................................................................................................................32
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4.1.14 Engenharia Eltrica ...........................................................................................................................33
4.2 Localizao de ofertas de Ensino Presencial....................................................................................33 4.3 Polos de Educao a Distncia .........................................................................................................33 4.4 Metodologias de ensino ....................................................................................................................33 4.4.1 Construo do conhecimento na EAD .............................................................................................34 4.4.2 Estrutura do EAD - FFCL ...................................................................................................................37
4.4.2.1 rea Tecnolgica .............................................................................................................................37 4.4.2.2 rea Tcnico-Pedaggica ...............................................................................................................38 4.4.2.3 Infraestrutura para ofertas de ensino a distncia .............................................................................41 4.4.3 Metodologia e funcionamento da EAD - FFCL..................................................................................44 4.5 Apoio psicopedaggico ....................................................................................................................47
4.6 Programa de nivelamento .................................................................................................................48 4.7 Perfil do egresso ...............................................................................................................................48
4.8 Definio dos princpios pedaggicos que orientam a ao educativa da IES ................................49 4.9 Seleo de contedos .......................................................................................................................49 4.10 Organizao didtico pedaggica da Instituio ..............................................................................50 4.10.1 Definio das Atividades Complementares .....................................................................................50
4.10.2 Formas de acompanhamento e avalio do planejamento e execuo do trabalho docente ............51 4.10.3 Normas de estgio ............................................................................................................................52
4.10.4 Processos de Avaliao ....................................................................................................................56 4.10.4.1 Avaliao do desempenho escolar .........................................................................................56
5 PRINCPIOS PEDAGGICOS PARA CONCEPO DE UM PPC .....................................61 5.1 Contedos e elaborao dos currculos ............................................................................................61 5.2 Apresentao do projeto ...................................................................................................................62
5.3 Identificao do curso .....................................................................................................................62 5.4 Diretrizes curriculares do curso........................................................................................................62 5.5 Objetivos do Curso ...........................................................................................................................62
5.6 Perfil do Egresso ..............................................................................................................................63
5.7 Competncias e Habilidades ............................................................................................................63 5.8 Trabalho de Concluso de Curso .....................................................................................................63 5.9 Estgio Supervisionado ....................................................................................................................63
5.10 Atividades Complementares ............................................................................................................63 5.11 Articulao do ensino com a pesquisa e a extenso .........................................................................63 5.12 Metodologias de Ensino adotadas ....................................................................................................64
5.13 Avaliao do Projeto Pedaggico do Curso .....................................................................................64 5.14 Avaliao do Processo educativo .....................................................................................................64 5.15 Corpo Docente..................................................................................................................................64 5.16 Relao de disciplinas ......................................................................................................................65 5.17 Ementrios ........................................................................................................................................65
6 REQUISISTOS LEGAIS OBSERVADOS NA CONSTRUO DE UM PROJETO
POLTICO PEDAGGICO. ....................................................................................................................66 6.1 Poltica Nacional de Educao Ambiental .......................................................................................66 6.2 Diretrizes Curriculares .....................................................................................................................66
6.3 Projeto de Lei do Senado n. 473 (substitutivo), de 2003 ................................................................66 6.4 Pessoas com Necessidades Especiais ...............................................................................................66 6.5 Poltica de Incluso Social ...............................................................................................................67
7 ORGANIZAO ESTUDANTIL (ESPAO PARA PARTICIPAO E CONVIVNCIA
ESTUDANTIL) ..........................................................................................................................................68 8 OPORTUNIDADES DIFERENCIADAS DE INTEGRALIZAO DOS CURSOS .............69
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9 INSTALAES ...................................................................................................................................70 9.1 Infraestrutura ....................................................................................................................................70 9.2 Relao de Salas Existentes Campus I .............................................................................................70 9.3 Infraestrutura acadmica ..................................................................................................................71 9.3.1 Laboratrios e recursos de informtica ............................................................................................71 9.3.2. Laboratrios especficos ....................................................................................................................71
9.3.3. Biblioteca .........................................................................................................................................72
10. CORPO TCNICO ADMINISTRATIVO ..................................................................................80 11 PERFIL DO CORPO DOCENTE ................................................................................................81 11.1 QUADRO DE DOCENTES ............................................................................................................81 11.1.1 Cronograma de Expanso do Corpo Docente ...............................................................................81
11.2 PROGRAMA DE QUALIFICAO E APRIMORAMENTO DOCENTE DA FFCL. ................83 11.2.1 Polticas de qualificao e plano de carreira do corpo docente ........................................................83
11.2.2 Poltica para qualificao continuada do corpo docente ..................................................................83 11.2.3 Corpo tcnico administrativo ...........................................................................................................84
12 ORGANIZAO ADMINISTRATIVA DA IES .......................................................................85 12.1 Estrutura organizacional, instncias de deciso e organograma institucional e acadmico .............85
12.2 rgos colegiados: competncias e composio .............................................................................89 12.3 rgos de apoio s atividades acadmicas .......................................................................................91
13 POLTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES .............................................................94 13.1 Corpo discente ..................................................................................................................................94 13.1.1 Critrios de seleo de novos alunos................................................................................................94
13.1.2 Calendrio acadmico ......................................................................................................................95 13.1.3 Matrcula ..........................................................................................................................................95
13.1.4 Transferncia e do aproveitamento de estudos ................................................................................97 13.1.5 Avaliao do desempenho acadmico..............................................................................................98 13.1.6 Sistema de controle financeiro .......................................................................................................100
14 POLTICA AMBIENTAL DA FFCL ........................................................................................101 14.1 Introduo.......................................................................................................................................101 14.2 Objetivos ........................................................................................................................................103 14.3 Proposta de poltica e gesto ambiental da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras da
Fundao Educacional de Ituverava ..........................................................................................................104 14.3.1 Aes gerais ...................................................................................................................................104 14.3.2 Aes especficas ...........................................................................................................................104
15 PROGRAMA DE AVALIAO INSTITUCIONAL - FFCL ................................................107 15.1 Procedimento de autoavaliao institucional .................................................................................107 15.2 Descrio detalhada da CPA e membros .......................................................................................107 15.3 Objetivos ........................................................................................................................................108 15.3.1 Objetivo geral .................................................................................................................................108
15.3.2 Objetivos especficos......................................................................................................................108
15.3.3 Pressupostos ...................................................................................................................................108
15.4 Etapas da autoavaliao .................................................................................................................109 15.4.1 Preparao .....................................................................................................................................109
15.4.2 Desenvolvimento ............................................................................................................................110 15.4.3 Consolidao ..................................................................................................................................112 15.4.4 Regulamento comisso prpria de avaliao CPA ......................................................................112
16 ASPECTOS FINANCEIROS E ORAMENTRIOS .............................................................120
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1 PERFIL INSTITUCIONAL
1.1 Histrico de implantao e desenvolvimento da Instituio.
Desde 1966, a populao de Ituverava lutava pela instalao de uma Faculdade na
cidade, para evitar que seus jovens tivessem que se deslocar da cidade para obter uma profisso de
nvel universitrio. Vrias tentativas fracassaram. Em janeiro de 1971, a Loja Manica Unio
Ituveravense interessou-se pelo assunto, constituindo a Fundao Educacional de Ituverava FE e,
engajada fortemente na criao de um instituto isolado de ensino superior, obteve, a 29 de junho de
1971, o Parecer N 485/71 do Conselho Federal de Educao que resultou no Decreto Federal n
69.058, de 12 de agosto, autorizando o funcionamento da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de
Ituverava.
Na sua criao, a Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Ituverava, apresentou
apenas cursos de Licenciatura: Letras, Pedagogia, Cincias/Matemtica e Estudos Sociais. Esta
situao permaneceu inalterada por um longo perodo. Com a publicao da nova LDB em 1996, teve
incio um grande processo de renovao e por que no dizer de revoluo no ensino desse pas. O
ensino superior necessitava de uma maior organizao e dinamismo o que propiciou novos
comportamentos e procedimentos. As instituies de ensinos passaram a sofrer um processo de
avaliao externa inicialmente (Condies de oferta e Exame Nacional de Cursos) e posteriormente
realizando auto- avaliaes.
Com a FFCL no foi diferente. Os seus cursos que se apresentavam como estruturas
rgidas e imutveis, passaram a ter a necessidade de reciclar os seus docentes, adequar as condies
didtico-pedaggicas e melhorar as condies de infraestrutura.
A Fundao Educacional de Ituverava, mantenedora da referida Faculdade ciente dessas
novas modificaes vem apoiando todas as iniciativas de modernizao e adequao nova ordem e
de valores da educao superior brasileira. E com isso, espera continuar prestando um inestimvel
papel social que o de permitir que alunos carentes consigam obter um diploma universitrio.
No incio dos anos 2000, a Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Ituverava, j
apresentando uma nova estrutura organizacional tem seu novo regimento aprovado. Com este
documento, a IES ratifica uma das suas disposies inatas; que a formao de professores por meio
da criao do Instituto Superior de Educao e posteriormente com o pedido de autorizao do curso
de Normal Superior e a Licenciatura em Cincias Biolgicas.
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O pedido de autorizao dos cursos de Administrao com habilitaes em
Agronegcios e Gesto de Negcio revelou maturidade em relao a uma expectativa da sociedade de
Ituverava e regio que necessitava de um curso que suprisse as necessidades dos setores da
Agropecuria, da Agroindstria e do Comrcio.
Os dirigentes da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras, sempre permaneceram atentos s
novas transformaes do mundo contemporneo e os avanos tecnolgicos . Neste contexto, podemos
destacar o Ensino a Distncia.
Desde 2005, com o Decreto de N 5.622, o Ministrio da Educao vem desenvolvendo a
regulamentao do EAD, no Brasil, com resultados efetivos. Esta modalidade de ensino vem
crescendo de forma intensa que pode trazer uma alternativa de qualidade para um pblico que carece
de oportunidade para completar seus estudos.
Este cenrio de transformao foi sendo constatado durante os eventos realizados pela
Comisso Prpria de Avaliao CPA da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Ituverava,
implantada desde 2005. Pesquisa realizada com a comunidade da regio de abrangncia da IES revela
que existe grande parcela de pessoas que esto excludas do ensino superior por no apresentar
condies de frequentar um curso presencial tradicional.
A possibilidade de ofertas de cursos a distncia foi discutida por um perodo de
aproximadamente um ano, com toda a comunidade, em suas diferentes instncias. O prprio regimento
da Faculdade em seu artigo 5, inciso V, pargrafos 4 e 5 preveem a modalidade a distncia de
acordo com a legislao em vigor.
Durante este perodo foram realizados dois seminrios internos sobre o Ensino a Distncia
onde foram discutidos todos os aspectos inerentes a esta modalidade de Ensino. O primeiro ocorreu
nos dias 17 e 18 de janeiro de 2006, onde participaram a direo e coordenadores de cursos. O segundo
seminrio ocorreu nos dias 04 e 05 de setembro aberto a professores e ao pessoal administrativo.
A partir da, o Conselho de Administrao Superior resolveu que fossem realizados estudos
sobre a viabilidade da implantao desta modalidade de ensino.
A partir desta resoluo, a Diretoria Geral da Faculdade determinou que fosse implantada uma
Comisso Especial para verificar a viabilidade de implantao de cursos a distncia. Esta Comisso
foi composta por quatro docentes que apresentavam experincia com o ensino a distncia.
Durante um perodo de 3 meses, esta comisso levantou todas as necessidades, potencialidades
e apresentou um estudo. Dentre os aspectos mais interessantes apontados por esta Comisso, destaca-
se a possibilidade de que todo o projeto de EAD da FFCL poderia ser desenvolvido por profissionais
da prpria IES.
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Quanto mantenedora, a Fundao Educacional de Ituverava, demonstrou total apoio a este
novo projeto, havendo ampla discusso com a sua Diretoria Executiva e com o Conselho de Curadores
demonstrando mais uma vez o compromisso social que esta Fundao tem com a regio. Assim a
Fundao assegurou os recursos necessrios para a implantao do Ensino a Distncia em sua
Mantida.
Alm disso, o Conselho de Administrao Superior atravs de outra resoluo criou o Ncleo
de Educao a Distncia que um rgo resultante da institucionalizao do Ensino de Educao a
Distncia, vinculada Diretoria Geral com competncia para implementar as polticas e diretrizes
para a Educao a Distncia (EAD) da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Ituverava.
A partir do segundo semestre de 2007, o conselho Pedaggico, e o Conselho de Administrao
permitiu que o curso de Pedagogia presencial oferecesse uma disciplina do curso na modalidade a
distncia, permitindo, assim, que a instituio adquisse experincia, testando todas as ferramentas.
O primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional (2004-2009) da Faculdade foi um
documento elaborado em uma fase de intensa transformao que nem sempre permitiu a participao
de todos os setores acadmicos da instituio. O conhecimento do teor deste documento ficou restrito
principalmente aos setores administrativos e aos docentes.
O segundo Plano de Desenvolvimento Institucional que foi referente ao perodo
entre 2009 a 2013, trouxe a consolidao da FFCL no ensino a distncia com a oferta do curso de
graduao em Pedagogia e cursos lato-sensu na rea de educao, alm dos pedidos de autorizao dos
cursos de Licenciatura em Histria e Geografia. Os pedidos de autorizao dos cursos presenciais de
Cincias Contbeis, Engenharia Civil, Engenharia Mecnica e Engenharia de Produo revelaram um
novo marco para a Faculdade de Filosofia que procurou atender a uma demanda regional por
profissionais destas reas. A reforma do Campus I trouxe maior comodidade a comunidade acadmica
que ocupa este local.
Durante o desenvolvimento do Plano (2013 2017), o objetivo foi o de consolidar a
oferta dos cursos de Engenharias (Mecnica, Civil e Produo) e a oferta de mais um novo curso de
Engenharia Eltrica. Neste perodo, a FFCL - FACULDADE DE FILOSOFIA CIENCIAS E
LETRAS, foi qualificada como Instituio Comunitria de Ensino Superior (ICES), conforme Portaria
SERES/MEC n 502 de 16/09/2016, publicada no D.O.U. em 19/09/2016,
No presente documento, a comunidade Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras
apresentar suas aes para os prximos cinco anos, destacando a implantao de novos polos de
Educao a Distncia, assim, como o pedido de novos cursos de EAD. Em relao a cursos
presenciais, o curso de Arquitetura ser solicitado.
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1.2 Misso
A Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Ituverava uma Instituio Comunitria
de Ensino Superior, que busca uma formao tica, preparando profissionais competentes e atualizados
para o mercado de trabalho, conscientes de seus deveres e direitos, e principalmente engajados na
melhoria da sociedade de nosso pas.
1.3 Objetivos e metas
1.3.1 Objetivos e metas da Instituio, na sua rea de atuao: relao da misso com a rea de
atuao da IES na graduao superior
Para alcanar este objetivo, a FFCL promove uma educao superior que historicamente atende
a uma populao que dispe somente do perodo noturno para frequentar um curso superior. A
Educao a distncia ampliou a oferta de ensino superior para alunos que no apresentam a
possibilidade de frequentar um curso presencial. Por outro lado, a qualificao profissional que a
FFCL vem proporcionando, contribuindo com a melhoria dos ndices de desenvolvimento sociais de
Ituverava e regio.
A rea de atuao da FFCL vem sendo expandida atravs do tempo. Inicialmente, a formao
de professores foi o seu principal objetivo. No entanto, a exigncia de novos profissionais para o
mercado de trabalho local e regional motivou a abertura de novos cursos voltados para outras reas do
conhecimento.
A Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Ituverava busca oferecer a seus alunos uma
formao slida, articulada com as novas tecnologias de aprendizagem e com o mercado de trabalho,
no entanto, obrigada a suprir muitas deficincias que os alunos carregam da educao bsica.
Estas aes tem permitido aos egressos uma melhoria na interao com a sociedade com
responsabilidade social, alm permitir uma melhoria na condio econmica, individual e familiar.
As metas dos PDI da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras para o quinqunio 2018 a 2022
so:
a) Consolidar a expanso dos cursos de graduao realizada no perodo de vigncia do Plano
de Desenvolvimento Institucional 2013-2017, por meio da implantao de laboratrios
especficos e expanso do acervo da biblioteca.
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b) Implantao de formas de flexibilizao curricular e interdisciplinaridade nos projetos
pedaggicos dos cursos de graduao.
c) Implantao do uso de Tecnologias de Informao e Comunicao TICs no processo de
ensino-aprendizagem dos cursos de graduao e especializao.
d) Ampliar a participao dos alunos em aes de extenso, contribuindo para a sua formao
acadmica.
e) A abertura de seis novos cursos de graduao a distncia: Licenciatura em Letras,
Portugus/Ingls. Licenciatura em Matemtica, Licenciatura em Cincias Biolgicas,
Bacharelado em Administrao e Bacharelado em Cincias Contbeis e Engenharia de
Produo.
f) Ofertar o curso de Arquitetura, na modalidade presencial.
g) Promoo e estmulo a atividades culturais e aes que preservem o patrimnio cultural e
histrico.
h) Implantao de estudos sobre a implantao de inovaes pedaggicas como aprendizagem
baseada em problemas e outras metodologias ativas de ensino e aprendizagem.
i) Implantao de novos polos de Educao a Distncia na regio de Ituverava
Como plano de aes para se alcanar as metas citadas acima:
a) Construo de laboratrios e aquisio de equipamentos para os laboratrios do curso
de Engenharia Eltrica, assim como do acervo bibliogrfico para a segunda metade do
curso. Estas aes esto previstas para o incio do ano de 2018 e trmino para o ano de
2020.
b) Consolidar a expanso dos cursos de graduao a distncia de Licenciatura em Histria
e Geografia realizada no perodo de vigncia do Plano de Desenvolvimento
Institucional 2013-2017, por meio da implantao de laboratrios especficos e
expanso do acervo da biblioteca.
c) Os projetos pedaggicos a partir de 2018 apresentaro disciplinas optativas permitindo
que os currculos possam ser flexibilizados dentro dos cursos de graduao oferecidos.
d) Cursos de graduao a distncia da FFCL que tero os pedidos de autorizao previstos
para o perodo 2018 a 2022:
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CURSO* HABILITAO ANO**
LETRAS LICENCIATURA INGLS 2019
CINCIAS BIOLGICAS - LICENCIATURA - 2019
MATEMTICA - LICENCIATURA - 2019
ADMINISTRAO - 2018
CINCIAS CONTBEIS - 2018
ENGENHARIA DE PRODUO - 2020
*Os projetos pedaggicos sero elaborados um ano antes da sua implantao.
** Ano previsto para o protocolo no sistema E-MEC.
a) No ano de 2020 ser feito o pedido de autorizao do curso de Arquitetura com
expectativa de incio para o ano de 2021.
b) O fomento na criao e na produo cultural, com apoio na realizao de eventos, festivais, exposies, oficinas, concursos e seminrios.
c) A FFCL continuar com suas aes de disponibilizao de acesso a acervos e patrimnios culturais.
1.4 rea de atuao acadmica
A Faculdade De Filosofia, Cincias e Letras De Ituverava uma Instituio de Ensino
Superior, de acordo com o Decreto Federal n 69.058, de 12 de agosto de 1971, que no momento
prioriza a oferta de cursos de nvel, bacharelado, licenciatura, tecnlogo alm de cursos de
Especializao Lato sensu, e que pretende expandir sua atuao com a implementao do Ensino a
Distncia.
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2 PROJETO PEDAGGICO DA INSTITUIO
A Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Ituverava um estabelecimento
particular de ensino superior, que tem como objetivos, a formao de profissionais de nvel superior
que sejam capazes de atuar de forma consciente e com responsabilidade. Esta Faculdade tem como
meta o desenvolvimento de uma poltica consistente de ensino. A Fundao Educacional de Ituverava,
juntamente com a Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Ituverava reconhecem a importncia da
abertura de novos cursos superiores, j que so conscientes da importncia de Ituverava como um polo
Educacional da regio da Alta Mogiana.
A oferta de novos cursos de graduao e ps-graduao a distncia e presenciais um
dos objetivos mais importantes para a Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Ituverava.
Apresentando uma tradio de quarenta e sete anos em cursos de Licenciaturas, a FFCL tambm
experimentou novas possibilidades com bacharelados em Administrao e Cincias Contbeis e mais
recentemente com os cursos de Engenharia. Para isso, a mantenedora Fundao Educacional de
Ituverava vem oferecendo todas as condies para a oferta destes novos cursos.
A abertura de seis cursos novos de graduao distncia, nos prximos cinco anos
visa ampliar ainda mais as opes comunidade atendida pela Faculdade de Filosofia, Cincias e
Letras de Ituverava, conseguindo atender uma parcela da populao que apresenta dificuldades em
frequentar um curso presencial e que est consciente da forma de funcionamento de um curso a
Distncia.
A oferta de cursos de Ps-graduao Lato-Sensu distncia tambm permitir a
Faculdade reforar o seu portflio de curso de Especializao. A inteno que todos os cursos
Presenciais sejam oferecidos tambm a distncia durante os prximos cincos anos.
Quanto aos cursos presenciais, a Faculdade tambm tem interesse em oferecer novas
opes para Ituverava e regio. Destacamos o curso de Arquitetura.
Os programas de Ps-graduao Lato-Sensu da Faculdade de Filosofia, Cincias e
Letras apresentam cursos estruturados que com o passar do tempo vem adquirindo qualidade e
principalmente credibilidade junto aos diferentes segmentos, em mbito regional e estadual. Este fato
tem despertado um compromisso ainda maior da Mantenedora em propiciar condies de
infraestrutura. Assim a Fundao Educacional de Ituverava sabe da necessidade de constantes
investimentos para manuteno da qualidade do curso j existente e para implantao de novos
projetos.
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Durante os prximos cincos anos o objetivo da Faculdade de Filosofia, Cincias e
Letras de Ituverava, de contar com os seguintes cursos de especializao:
1 Letras: Lingustica, Letramento Estudos Literrios; 2.Educao Especial ; 3.Educao
Matemtica; 4.Brasil: Leitura dos sculos XX; 5. Psicopedagogia numa abordagem clnica e
ensino-aprendizagem; 6.Educao Infantil presencial e EAD; 7. Educao Inclusiva EAD;
8.Alfabetizao e Letramento presencial e EAD; 9. Especializao em Educao Especial:
Deficincia Intelectual; 10. Leitura e produo de textos nas series inicias: teoria e pratica EAD;
11. Leitura e produo de textos: teoria e prtica EAD; 12.Literatura infantil na sala EAD; 13.
Fundamentos e Tcnicas para o estudo da Biodiversidade; 14. MBA Controladoria e Finanas; 15.
MBA em Gesto Estratgica de Pessoas.
A Faculdade, alm de apresentar uma Coordenadoria especfica de Ps-graduao,
possui condies apropriadas com uma estrutura fsica instalada, aprecivel, juntamente com um corpo
docente muito bem qualificado.
A Faculdade A Faculdade de Filosofia Cincias e Letras de Ituverava apresenta todos os
seus cursos reconhecidos cujas condies sero descritas posteriormente.
2.1 Poltica para pesquisa
A poltica de pesquisa da FFCL prope que todos os alunos devam manter contato com
metodologias e tcnicas de pesquisa. Assim os discentes da FFCL deve ter contato com a metodologia
cientfica atravs de disciplinas especficas em seus respectivos cursos assim como o desenvolvimento
de Trabalho de Concluso de Curso.
O tipo de investigao cientfica desenvolvida pela Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras
de Ituverava no pode e no deve ser comparado com aquele desenvolvido em Universidades e Centro
de Pesquisas. Estes locais apresentam estrutura e dotao oramentria para a realizao de todo tipo
de pesquisa.
A proposta da poltica cientfica proposta para este quinqunio :
http://www.feituverava.com.br/ffcl/pos/index.htm#LETRASLINGSTICALETRAMENTOEESTUDOSLITERRIOS#LETRASLINGSTICALETRAMENTOEESTUDOSLITERRIOShttp://www.feituverava.com.br/ffcl/pos/index.htm#EDUCAOESPECIAL#EDUCAOESPECIALhttp://www.feituverava.com.br/ffcl/pos/index.htm#EDUCAOMATEMTICA#EDUCAOMATEMTICAhttp://www.feituverava.com.br/ffcl/pos/index.htm#EDUCAOMATEMTICA#EDUCAOMATEMTICAhttp://www.feituverava.com.br/ffcl/pos/index.htm#BRASILLEITURASDOSCULOXX#BRASILLEITURASDOSCULOXXhttp://www.feituverava.com.br/ffcl/pos/index.htm#PSICOPEDAGOGIANUMAABORDAGEMCLNICAEENSINOAPRENDIZAGEM#PSICOPEDAGOGIANUMAABORDAGEMCLNICAEENSINOAPRENDIZAGEMhttp://www.feituverava.com.br/ffcl/pos/index.htm#EDUCAOINFANTIL#EDUCAOINFANTILhttp://www.feituverava.com.br/ffcl/pos/index.htm#GESTOFINANCEIRA#GESTOFINANCEIRA
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1. Incentivo os alunos a participarem de programas de iniciao
cientfica e/ou estgio na prpria instituio, atravs de programas
especficos.
2. Fomento a grupos de pesquisa na instituio e apoio participao de
docentes em grupos externos, atravs de programas especficos.
3. Incentivar procura por financiamento em rgos de fomento no pas
ou vnculo com outra IES para possibilitar que o professor e alunos
realizem pesquisas criao de grupos de estudo; incentivo aos alunos
que tm interesse em desenvolver pesquisa
4. Estimular projetos de pesquisa e desenvolvimento em reas
primordiais para o desenvolvimento regional e nacional, com nfase
na inovao e sustentabilidade; Estimular e valorizar projetos de
pesquisa sustentveis;
No entanto, o docente da FFCL pode ser contemplado com o pagamento de horas para
realizao de pesquisa, assim como receber ajuda de custo para apresentao de trabalhos em
Congresso, Simpsios, e outros.
2.2 Poltica para ensino
A Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Ituverava, defende que o Ensino se posicione
enquanto principal via de imerso aos conhecimentos, atravs dele o indivduo acessa recursos
definitivos para seu desenvolvimento pleno e cidado.
A poltica de Ensino da FFCL, em conformidade com as exigncias legais, promove o ensino
de qualidade utilizando diversos modelos educacionais que somados visam formar profissionais
capazes de compreender as novas configuraes da sociedade e os recentes desafios do mercado de
trabalho. A FFCL acredita que educar seja oportunizar e mediar o autodesenvolvimento do estudante
oferecendo-lhe acesso aos saberes necessrios para uma formao de qualidade forjada pelos
princpios ticos e humansticos.
As metodologias educacionais aplicadas pela FFCL partem do pressuposto que o conhecimento
previamente adquirido pelo estudante seja importante e rico, compondo um conjunto de saberes que
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quando articulados aos novos conhecimentos propostos pelos currculos dos cursos se transformem em
instrumento real de promoo social e desenvolvimento pessoal.
As metodologias e recursos educacionais em prtica pela FFCL permitem que o processo
ensino-aprendizagem se d de forma ampla e participativa, transformando a experincia estudantil
frum privilegiado de construo da autonomia concomitantemente a aquisio do conhecimento
profissional. O desenvolvimento educacional do estudante, mediado por metodologias educacionais
participativas como Problem Based Learning (PBL),
Metodologias Ativas, Temas Geradores1 e outros, permitem a construo de uma capacidade
argumentativa critica, criativa e empreendedora.
A FFCL investe em propostas educacionais que fomentem a interdisciplinaridade entre as
distintas reas do conhecimento, oferecendo disciplinas eletivas e optativas2 elaboradas por mltiplas
coordenaes de cursos. Como parte da proposta de ensino a Faculdade disponibiliza tambm a
participao em projetos em parceria com os Programas de Extenso3 possibilitando a vivncia prtica
profissional junto a situaes reais, gerado assim condies para o desenvolvimento de competncias e
habilidades como: Liderana consciente, comunicao e flexibilidade.
Neste contexto, a poltica de ensino para o prximo quinqunio empreende as aes abaixo:
a) Atualizao das estruturas curriculares dos cursos superiores de graduao e ps-
graduao utilizando metodologias educacionais contemporneas;
b) Flexibilizao das estruturas curriculares dos cursos superiores de graduao e ps-
graduao a partir das especificidades do corpo discente em plena consonncia as exigncias legais;
c) Ampliao da oferta de vagas e ttulos de curso de acordo com as demandas
comprovadas;
d) Capacitao de docentes para o emprego de novas tecnologias e metodologias de
ensino4;
1 Os conceitos citados referem-se a metodologias educacionais complexas e esto descritos em documento anexo
juntamente com as referncias biogrficas formais. 2 As disciplinas optativas e eletivas, assim como atividades extracurriculares so ofertadas no incio de cada semestre e
apresentadas previamente no calendrio oficial da FFCL. 3 Os Programas de Extenso esto descritos na ntegra do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
4 Compreende-se que o desenvolvimento tecnolgico ofeream novos recursos educacionais e novas metodologias de
ensino.
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e) Estmulo educao continuada da equipe docente por meio de incentivos e convnios
com outras instituies de ensino;
f) Incentivo realizao projetos interdisciplinares que visem a integrao entre a
comunidade acadmica e o saber coletivo;
g) Constante estmulo participao discente em atividades de extenso propostas pela
FFCL e parceiros a fim de proporcionar vivncias prticas junto comunidade;
h) Investimento e manuteno do programa de ps-graduao lato sensu, a partir das novas
necessidades de mercado e relevncia social;
i) Uso de ferramentas de Tecnologia de Informao nos cursos superiores de graduao e
ps-graduao presenciais e a distncia:
j) Implementao de programas de monitoria visando atender aos alunos com dificuldades
de aprendizagem;
k) Incentivo a discusso em todos os rgos colegiados da Faculdade a respeito dos
procedimentos pedaggicos de acordo com as necessidades educacionais, psicolgicas e culturais dos
alunos;
l) Incentivo s aes de Avaliao Institucional;
m) Orientao das Atividades Complementares e de Estgio atravs de critrios
especficos;
n) Atualizao dos recursos laboratoriais, de infraestrutura e dos equipamentos;
o) Manuteno de um acervo atualizado da Biblioteca e investimento em bibliotecas
digitais;
p) Estmulo implantao de atividades extracurriculares como estgios, programas de
iniciao cientfica, iniciao didtica, etc;
q) Manuteno de formas de acompanhamento dos egressos, por meio de sua participao
em atividades profissionais;
2.3 Poltica de extenso
O processo de mundializao do modo de produo capitalista, definido por alguns como
globalizao 5, que se deu a partir das dcadas de oitenta e noventa e as profundas transformaes
5 Utiliza-se a definio de mundializao do modo de produo capitalista conforme apresentada por Santos (2000).
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sociais oriundas das evolues tecnolgicas presentes na contemporaneidade, trouxeram novas
realidades e desafios para o desenvolvimento da sociedade. Entre imensos avanos nas formas de
comunicao e difuso da informao caractersticos dos tempos que ocorrem, questes como o acesso
a educao de qualidade e por consequncia o exerccio real da cidadania ainda aguardam por
respostas e concluses. Neste novo cenrio ainda pouco compreendido e desigual, as instituies de
ensino superior de graduao e ps-graduao (IEs), se posicionam enquanto agncias promotoras de
desenvolvimento centralizando capitais sociais fundamentais para a construo de uma sociedade mais
justa e mais humana.
A Poltica de Extenso Universitria de FFCL visa ser um instrumento real de atuao junto
sociedade civil disponibilizando estrategicamente os recursos acadmicos a servio do
desenvolvimento da sociedade, organizados a partir das expertises acumuladas em quase cinquenta
anos de atuao a servio da educao.
2.3.1 Objetivos
Por compreender a efetividade da extenso enquanto instrumento de democratizao do
conhecimento e promoo social, a FFCL sensvel s carncias sociais contemporneas, dispe-se a
ampliar seus projetos de extenso unificados e apresentados em sua Poltica de Extenso Universitria.
Este documento referenda o conjunto de aes previstas norteadas pelos seguintes elementos
estruturantes:
a) Disseminar as manifestaes culturais atravs do estmulo permanente a preservao, valorizao,
produo e promoo das tradies regionais brasileiras;
b) Construir parcerias com instituies pblicas, privadas e do terceiro setor para o desenvolvimento
de projetos de promoo social;
c) Oferecer conhecimento tcnico e cientfico por meio de Ncleos especializados de atendimento a
populao de baixa renda;
d) Estimular programas de interao entre a comunidade estudantil atravs de Ncleos Integradores;
e) Defender de forma consciente e crtica as transformaes da sociedade disseminando valores ticos
e humansticos.
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A experincia da extenso universitria garante o compromisso institucional da FFCL na busca
pela mxima qualidade educacional, disponibilizando o conhecimento cientfico s necessidades da
coletividade, oferecendo servios especializados para: o crescimento industrial e estmulo s
exportaes, orientaes contbeis e financeiras a populao, apoio educacional as escolas pblicas,
formao de professores e profissionais da educao em geral e integrao da comunidade
universitria atravs de projetos a servio da sociedade.
2.3.2 Projetos de Extenso
Os projetos de extenso da Faculdade de Filosofia Cincias e Letras de Ituverava foram
organizados a partir de suas especificidades tcnicas e alocados estrategicamente entre as trs escolas
que compe a FFCL: Escola de Administrao e Negcios (EAN), Escola de Educao e
Humanidades (EEH) e Escola de Engenharia de Ituverava (EEI), dispostos da seguinte forma:
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Escola de Administrao e Negcios (EAN)
PEIEX
Professor responsvel: Rodrigo Ricardo
Descrio: O Programa de Qualificao para Exportao (PEIEX) um instrumento de carter
estruturante aos setores e de reforo da base exportadora do Brasil.
O objetivo do PEIEX estimular a competitividade e promover a cultura exportadora nas
empresas, qualificando e ampliando os mercados para as indstrias iniciantes em Comrcio Exterior.
Pretende-se, por meio de aes de extenso industrial exportadora, proporcionar o engajamento
das empresas no esforo de construo de uma estratgia de desenvolvimento compartilhada entre as
empresas e as instituies de apoio, governamentais e no governamentais, com o objetivo de elevar o
padro de competitividade.
As aes do PEIEX desenvolvem-se em localidades onde haja concentrao empresarial e vo
desde a implantao de solues gerenciais, que dependem apenas do prprio empresrio e dos seus
recursos disponveis, at aes relativas informao e ao acesso a mercados, que so processos
externos.
Os projetos de extenso visam oportunizar experincias reais de atuao profissional ao corpo
discente e concomitantemente atenderem a interesses sociais relevantes, sendo todas as iniciativas
monitoradas e orientadas pelo corpo tcnico da Faculdade composto por docentes qualificados,
coordenadores de cursos e direo da instituio.
NAF Ncleo de Apoio Contbil e Fiscal
Professor responsvel: Gabryel Lopes Sola
Descrio: O NAF um projeto desenvolvido, em regra, por Instituies de Ensino Superior (IES)
possuidoras de cursos de Cincias Contbeis ou de Comrcio Exterior, incentivado e apoiado pela
Receita Federal do Brasil (RFB), por meio do qual se busca:
Proporcionar aos estudantes a formao sobre a funo social dos tributos e dos direitos e
deveres associados tributao;
Qualificar o futuro profissional por meio de uma vivncia prtica, proporcionando a aplicao
prtica do seu aprendizado acadmico, assim como a gerao de conhecimento acerca das
obrigaes tributrias por meio, por exemplo, de discusses, criao de palestras, grupos de
estudo, treinamentos e visitas guiadas RFB;
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Disponibilizar orientao contbil e fiscal pelos estudantes universitrios a pessoas fsicas de
baixa renda, bem como a micro-empresas, micro-empreendedores individuais e entidades sem
fins lucrativos;
O NAF promove uma maior interao entre a RFB, as IES, alunos e sociedade, propiciando, por
meio da cooperao mtua, a qualificao de futuros profissionais contbeis e a prestao de servios
fiscais a contribuintes hipossuficientes, com vistas ao fortalecimento da imagem de ambos perante a
sociedade e ao desenvolvimento da moral tributria e cidadania.
As atividades desenvolvidas pelo NAF devem ser essencialmente de orientao e voltadas para
proporcionar aos acadmicos a participao em situaes reais de vida e trabalho, visando
complementao de sua formao.
Esse convnio foi firmado em 2016 com a RFB. A equipe conta com dois estagirios do curso
de Cincias Contbeis e um professor coordenador do projeto. O incio dos atendimentos, aps o
perodo de preparao, est previsto para outubro de 2017.
Escola de Educao e Humanidades (EEH)
ProCID Projeto Jovem Cidado
Professor responsvel: Matheus Tokairin
Descrio: O Projeto Jovem Cidado uma iniciativa de extenso universitria desenvolvida pela
Escola de Educao e Humanidades (EEH) e faz parte das aes destinadas ao desenvolvimento social
planejadas pela Faculdade de Filosofia Cincias e Letras de Ituverava. O objetivo principal o de
aproximar os saberes produzidos pela comunidade universitria (cursos, estudantes e professores)
junto aos coletivos jovens presentes nas escolas pblicas da regio de Ituverava-SP.
A proposta consiste em voltar os recursos da Faculdade de Filosofia Cincias e Letras de
Ituverava (FFCL) a servio do desenvolvimento social e da conscincia cidad junto juventude
secundarista, oferecendo atividades extracurriculares no interior das escolas e do campus das
Faculdades.
As atividades propostas foram sistematicamente elaboradas a partir de metodologias e
tecnologias ativas de desenvolvimento educacional e social que visam incondicionalmente a proteo
da formao autnoma do sujeito jovem e sua preparao para a vida em sociedade.
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Escola de Engenharia de Ituverava (EEI)
NI EEI - Ncleo Integrador
Professor Responsvel: Tadeu Tomio
Descrio: NCLEO INTEGRADOR (NI)
Objetivo: compreender aplicaes dos conceitos de forma integrada e prtica.
Atividades individuais e/ou em grupo objetivando qualificar o aluno para o mercado de
trabalho.
Atividades interdisciplinares por meio de questes, projetos ou estudos de casos referentes
conceitos do respectivo semestre e dos anteriores.
Atividades sero enviadas por meio do NEAD (Ncleo de Educao Distncia) com
encontros presenciais ou distncia.
Aluno ter prazo limite para entregar ou apresentar as atividades.
Os docentes tm a responsabilidade de auxiliar o aluno.
2.4 Poltica institucional de respeito e preservao ao meio ambiente e desenvolvimento
cultural.
A FFCL mantm uma poltica institucional de respeito e preservao ao meio ambiente e
desenvolvimento cultural e poltico, que apresenta os seguintes objetivos:
- Apoio e desenvolvimento de projetos que incluam a abordagem das temticas: poltica, cultural e
ambiental de forma transversal e interdisciplinar nos cursos de graduao da FFCL;
- Capacitao, de forma continuada, dos docentes com aes educativas formativas relacionadas
s questes ambientais, polticas e culturais;
- Criao de grupo de trabalho e de ao de Educao Ambiental com atuao na coleta seletiva e
prticas de sustentabilidade dentro do campus da FFCL;
- Estmulo aos NDEs dos cursos de graduao para a insero das temticas: ambiental, poltica e
cultural no currculo de forma articulada com o projeto educativo da Faculdade;
- Apoio a produo de material educativo para a prtica de Educao Ambiental na FFCL.
- Implantao de medidas de sustentabilidade no Campus da FFCL.
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2.5 Poltica de Atendimento s pessoas com necessidades educacionais especiais ou mobilidade
reduzida
A FUNDAO EDUCACIONAL DE ITUVERAVA sempre apresentou cuidados com as
necessidades de pessoas com deficincias ou com mobilidade reduzida. Nos dois campi desta
mantenedora as construes seguem as normas tcnicas para acessibilidade.
Sendo assim, a FFCL possui uma poltica de atendimento a pessoas com necessidades
educacionais especiais ou mobilidade reduzida que ser apresentada a seguir.
2.5.1. Fundamentao Legal
A concepo e a implementao da poltica de acessibilidade basear-se- nas diretrizes e
determinaes legais que estabelecem normas gerais e critrios bsicos para a promoo da
acessibilidade.
- Decreto-Lei 5296/2004 - Regulamenta as Leis n 10048/00 e n 10098/00, a primeira garante
atendimento prioritrio de pessoas com deficincia nos locais pblicos. A segunda estabelece normas
sobre acessibilidade fsica e define obstculos nas vias e nos meios de transporte e, tudo o que dificulta
a expresso ou, o recebimento de mensagens por intermdio dos meios de comunicao, seja ou no,
de massa;
- Norma Brasileira ABNT NBR 9050 - Acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e
equipamentos urbanos;
- Lei n 10.436/02 - Reconhece a Lngua Brasileira de Sinais - Libras como meio legal de
comunicao e expresso, determinando que sejam garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu
uso e difuso, bem como a incluso da disciplina de Libras como parte integrante do currculo nos
cursos de formao de professores e de fonoaudiologia;
- Decreto 5626/05 - Regulamenta da Lei 10.436, garantido o direito de o estudante surdo ter um
ensino bilngue de oferta obrigatria, nas escolas pblicas e privadas;
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- Portaria n 2.678/02 do MEC - Aprova diretrizes e normas para o uso, o ensino, a produo e
a difuso do sistema Braille em todas as modalidades de ensino, compreendendo o projeto da Grafia
Braille para a Lngua Portuguesa e a recomendao para o seu uso em todo o territrio nacional.
2.5.2 Objetivos
A Poltica de Acessibilidade da Fundao Educacional de Ituverava tem como objetivos:
- Zelar pela aplicao da legislao sobre os direitos das pessoas com deficincia, bem como
das normas legais, tcnicas e recomendaes vigentes, nas aes, atividades e projetos promovidos e
implementados pela sua mantida;
- Facilitar o acesso das pessoas com deficincia aos sistemas e meios de comunicao e
informao, eliminando barreiras tecnolgicas e de comunicao, promovendo a percepo,
capacidade de operao, compreenso desses meios;
- Promover aes de capacitao de funcionrios, para que possam conhecer e adotar novas
prticas e tecnologias, a fim de garantir atendimento adequado s pessoas com deficincia;
- Estabelecer parcerias com outras instituies, para promover a cooperao tcnica e troca de
conhecimentos e experincias, disseminar e compartilhar as melhores prticas em acessibilidade,
estimular e apoiar a implementao de aes voltadas acessibilidade das pessoas com deficincia e
acompanhar o desenvolvimento de tecnologias e normas referentes acessibilidade.
2.5.3 Adaptaes
Acessibilidade urbanstica, arquitetnica, nos mobilirios e equipamentos, na comunicao e
informao de acordo com as disposies e orientaes da ABNT NBR 9050:2004.
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2.5.3.1 Deficincia Fsica
- As reas de circulao sinalizadas com o Smbolo Internacional de Acesso;
- Trajetos para as diversas reas da instituio livres de obstculos (escadas) para o acesso das
pessoas que utilizam cadeira de rodas;
- Portas com largura de no mnimo 0,90 m para garantir o acesso das pessoas que utilizam
cadeira de rodas;
- Portes laterais com largura mnima de 0,90 m em locais de acesso com catraca;
- Disposio de mobilirios que garantam rea para a circulao plena de cadeirantes;
- Reserva de vagas no estacionamento para pessoas portadoras de deficincia, bem como
sinalizao para identific-las;
- Os banheiros da instituio esto adaptados: porta de acesso com no mnimo 0,80m de
largura; maanetas do tipo alavanca; rea suficiente para manobras de cadeirantes; barras laterais de
apoio para usos de sanitrios; altura da pia de 0,80m do piso e respeitando uma altura livre de 0,70;
torneira do tipo presso; porta de acesso aos boxes dos banheiros de no mnimo 0,80m de largura;
assentos das bacias sanitrias a uma altura de 0,46m do piso ou quando utilizada a plataforma para
compor a altura estipulada, apresentar projeo horizontal da plataforma de no mnimo 0,05 m do
contorno da base da bacia.
2.5.3.2. Deficincia Visual
- reas de circulao com faixas no piso ttil, com textura e cor diferenciadas, para facilitar a
identificao do percurso para deficientes visuais;
- Sinais luminosos acompanhados por sinais sonoros;
- Smbolo internacional de pessoas com deficincia visual como indicativo da existncia de
equipamentos, mobilirio e servios para pessoas com DV;
- Implantao de softwares com sintetizadores de voz nos computadores:
- DOSVOX: sistema computacional, baseado no uso intensivo de sntese de voz, desenvolvido
pelo Ncleo de Computao Eletrnica - NCE da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, que
se destina a facilitar o acesso de deficientes visuais a microcomputadores;
(http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox)
- Audiolivros
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- Material didtico adaptado:
- Material ampliado;
- Material transcrito em BRAILLE;
- Livro falado.
- Equipamentos:
- Reglete;
- Prancheta rgua;
- Sorob;
- Computadores com recursos tecnolgicos apropriados;
- Lupa.
- Guia de Assinatura
- Recursos Humanos:
- Professor instrutor de BRAILLE;
- Ledor.
2.5.3.3. Deficincia Auditiva
- Sinais sonoros acompanhados por sinais luminosos;
- Implantao e utilizao de tecnologias como facilitadores no processo de comunicao;
- Internet: utilizao da web chat como recurso de comunicao entre alunos surdos, docentes e
pessoal tcnico-administrativo;
- Implantao de sistema Intranet para comunicao;
- Vdeo e multimdia (TV, DVDs, videoconferncia, etc, sempre com legenda e/ou projeo de
slides e apresentao de transparncias);
- Utilizao de pager e celulares, com possibilidade de recebimento e envio de mensagens
escritas;
- Tablet - Programa Prodeaf
- Instalao de aparelho de telefone para surdos (TDD);
- reas sinalizadas com Smbolo internacional de pessoas com deficincia auditiva como
indicativo da existncia de equipamentos, mobilirio e servios para pessoas com DA;
- Utilizao de materiais audiovisuais legendados em texto;
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- Recursos Humanos: docente interlocutor de Libras (Resoluo SE - 38, de 19-6-2009) com
certificao de concluso de Curso de Libras com 180h; graduao em Pedagogia com carga horria
em LIBRAS de 80h e especializao em Educao Inclusiva com carga horria de 360 horas.
A acessibilidade um direito humano e est em emergncia no momento. No se podem
dissociar dois conceitos fundamentais: acessibilidade e incluso, na medida em que se deseja discutir e
preconizar a participao e o direito de todos a uma sociedade mais justa e igualitria.
Nesta perspectiva, a Fundao Educacional de Ituverava, no medir esforos no sentido de
materializar este direito.
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3 CRONOGRAMA DE IMPLANTAO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIO
3.1 Cronograma de abertura de novos cursos, novo polos de educao a distncia e aumento de
vagas durante a vigncia do PDI.
3.1.1 Programao de abertura de cursos de Graduao - Presencial
No presente PDI est previsto a implantao do curso de Arquitetura na modalidade presencial
conforme a tabela abaixo:
Nome do
curso
Carga
Horria
(h)
Modalidade
Nmero
de
Vagas
Turno(s) de
Funcionamento
Local de
Funcionamento
Ano previsto
para a
solicitao
Arquitetura 3700 PRESENCIAL 100 Matutino e
Noturno
CAMPUS I FE.
R. Flauzino
Barbosa
Sandoval, 1259-
ITUVERAVA-SP
2020
3.1.2 Programao de aberturas de novos polos de Educao a Distncia
No perodo entre 2018 a 2022 sero abertos Polos nos Municpios de Aramina, Nuporanga,
Buritizal, Ipu, Miguelpolis e So Joaquim da Barra.
3.1.3 Programao de abertura de cursos de Graduao a distncia
Os cursos propostos para abertura neste PDI so:
Nome do curso
Carga
Horria
(h)
Nmero de
Vagas
Abrangncia
geogrfica Polos de apoio presencial
Ano previsto
para a
solicitao
Licenciatura em Letras
Ingls 2850 100
Ituverava e
Regio
Ituverava, Aramina,
Nuporanga, Miguelpolis,
Buritizal, Ipu, So Joaquim
da Barra
2019
Licenciatura em
Cincias Biolgicas 3300 100
Ituverava e
Regio
Ituverava, Aramina,
Nuporanga,Miguelpolis,
Buritizal, Ipu, So Joaquim
da Barra
2019
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Licenciatura em
Matemtica
2850 100 Ituverava e
Regio
Ituverava, Aramina,
Nuporanga,Miguelpolis,
Buritizal, Ipu, So Joaquim
da Barra
2019
Bacharelado em
Administrao de
Empresas
3300 100 Ituverava e
Regio
Ituverava, Aramina,
Nuporanga,Miguelpolis,
Buritizal, Ipu, So Joaquim
da Barra
2018
Bacharelado em
Cincias Contbeis 3300 100
Ituverava e
Regio
Ituverava, Aramina,
Miguelpolis, Buritizal,
Ipu, So Joaquim da Barra
2018
Engenharia de
Produo 4000 100
Ituverava e
Regio
Ituverava, Aramina,
Nuporanga,Miguelpolis,
Buritizal, Ipu, So Joaquim
da Barra
2020
3.1.4 Programao de Aumento de vagas de cursos Presenciais e a Distncia
A tabela abaixo mostra os cursos que tero aumento de vagas no perodo entre 2018 a 2022.
Nome do
curso Modalidade
Nmero de
Vagas
Atuais
Nmero de
Vagas
Pretendidos
Turno(s) de
Funcionamento
Local de
Funcionamento
Ano previsto
para a
solicitao
Engenharia
Civil PRESENCIAL 50 100
Matutino e
Noturno
CAMPUS I FE.
R. Flauzino
Barbosa
Sandoval, 1259-
Ituverava-SP
2019
Engenharia
Mecnica PRESENCIAL 50 100
Matutino e
Noturno
CAMPUS I FE.
R. Flauzino
Barbosa
Sandoval, 1259-
Ituverava-SP
2019
Pedagogia A
DISTNCIA 100 150 -----
Ituverava,
Aramina,
Miguelpolis,
Buritizal, Ipu,
So Joaquim da
Barra
2019
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4 CONTEXTO EDUCACIONAL DA FACULDADE DE FILOSOFIA, CINCIAS E
LETRAS DE ITUVERAVA
Os dados coletados mostram que cerca de 30% dos alunos que iniciam o estudo no ensino
fundamental, conseguem seguir os estudos no ensino Mdio. Desses, uma grande parcela impedida
de seguir os seus estudos em um curso superior.
A Meta 3 do Plano Nacional de Educao assume dois objetivos principais para efetivar o
direito educao e ampliar os nveis de acesso para os jovens entre 15 e 17 anos: elevar o percentual
dos que frequentam a escola, de forma a incluir 100% dessa populao at o ano de 2016; e aumentar
para 85%, at 2024, o total dos jovens cursando o ensino mdio (EM), que o nvel considerado
adequado para a referida faixa etria. Segundo o Plano Nacional de Educao, a pesquisa realizada
pelo o percentual da populao da faixa etria de 15 a 19 anos entre 2004 e 2013, mudou pouco na
regio sudeste conforme ilustrao abaixo.
Segundo dados obtidos, para o ano de 2010 a porcentagem na regio de Ituverava menor,
ficando em torno de 71% da populao com idade entre 15 a 17 anos matriculados na escola (Tabela
II).
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Taxa de escolarizao bruta do ensino mdio de pessoas de 15 a 17 anos para a rea de abrangncias da FFCL
CIDADE - ESTADO PESSOAS 15 A 17
ANOS
MATRCULAS
NO E. M.
TAXA DE ESCOLARIZAO
BRUTA - EM
ARAMINA-SP 435 195 45%
BURITIZAL SP 314 84 14%
CRISTAIS PAULISTA - SP 683 307 63%
GUARA-SP 2871 1.430 76%
GUAR-SP 1714 662 68%
IGARAPAVA-SP 2244 1029 80%
IPU-SP 1181 538 81%
ITUVERAVA-SP 3080 1507 69%
JERIQUARA-SP 280 154 56%
MIGUELPOLIS-SP 1746 874 90%
MORRO-AGUDO-SP 2549 976 60%
NUPORANGA-SP 556 260 81%
ORLNDIA-SP 3313 1613 82%
PATROCNIO PAULISTA-SP 1175 544 82%
PEDREGULHO-SP 1406 637 65%
RIFAINA-SP 263 132 73%
SALES OLIVEIRA-SP 878 337 75%
ITUVERAVA-SP 3714 1772 71% Fonte IBGE
Se considerarmos os alunos que terminam o ensino mdio, os nmeros de alunos que ingressam
no ensino Superior bastante reduzido. Segundo o PNE, uma das metas seria, at o final da dcada,
de elevar a taxa bruta de matrcula na educao superior para 50% e a taxa lquida para 33% da
populao de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta. As mdias da regio esto em torno de
10%. As excees ficam por conta de Ituverava e Ituverava, que contam com Faculdades.
A Fundao Educacional de Ituverava, mantenedora da Faculdade Ituverava, acredita que a
populao desta regio com 300.000 habitantes est ainda muito carente de educao superior. Das
vinte cidades, apenas trs apresentam Instituies de Ensino Superior, que so os municpios de
Ituverava, Orlndia e Ituverava, com oferta de aproximadamente de 2000 vagas anuais para uma
populao estimada de 30.000 jovens entre 18 a 24.
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Nmero estimado de alunos matriculados em cursos superior na regio de abrangncia da FFCL.
Cidades / Estado TAXA BRUTA DE ESCOLARIZAO SUPERIOR
Aramina 10,79 Buritizal 23,24
Cristais Paulista 12,65 Guar 11,31
Igarapava 12,60 Ipu 13,67
Jeriquara 9,62 Miguelpolis 12,54 Morro Agudo 9,67
Nuporanga 18,95 Orlndia 17,72
Patrocnio Paulista 15,46 Pedregulho 15,70
Rifaina 8,71 Sales de Oliveira 15,77
Ituverava 15,69 Ituverava 22,13 Fonte: IBGE e secretarias municipais de educao.
** Sem dados
4.1 Organizao Didtico-Pedaggica de acordo com os cursos oferecidos
4.1.1 Letras
rea de conhecimento: Letras
Habilitaes: Licenciatura em Lngua Portuguesa e Lngua Inglesa e Respectivas Literaturas
Status legal: Renovao de Reconhecimento: Portaria n 286 D.O.U. (27/12/12)
Regime letivo: Semestral
Durao regular: 4 anos
N de vagas oferecidas: 100
Sistema de admisso: Processo Seletivo
N mximo de alunos por turma: 50
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4.1.2 Matemtica - Licenciatura
rea de conhecimento: Cincias Exatas
Status legal: Renovao de Reconhecimento: Portaria n 279 D.O.U. (04/07/2016)
Regime letivo: Semestral
Durao regular: 4 anos
N de vagas oferecidas: 50
Sistema de admisso: Processo seletivo
N mximo de alunos por turma: 50
4.1.3 Histria - Licenciatura
rea de conhecimento: Cincias Humanas
Status legal: Renovao de Reconhecimento Portaria 281 D.O.U. (04/07/2016)
Regime letivo: Semestral
Durao regular: 4 anos
N de vagas oferecidas: 50
Sistema de admisso: Processo seletivo
N mximo de alunos por turma: 50
4.1.4 Pedagogia - Licenciatura
rea de conhecimento: Cincias Humanas
Status legal: Renovao de reconhecimento: Portaria n 793 D.O.U. 15/12/2016
Regime letivo: Semestral
Durao regular: 4 anos
N de vagas oferecidas: 110
Sistema de admisso: Processo seletivo
N mximo de alunos por turma: 55
4.1.5 Pedagogia EAD Licenciatura
rea de conhecimento: Cincias Humanas
Status legal: Reconhecimento: Portaria: n 535 D.O.U. (23/09/2016)
Regime letivo: Semestral
Durao regular: 4 anos
N de vagas oferecidas: 100
Sistema de admisso: Processo seletivo
N mximo de alunos por turma: 50
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4.1.6 Cincias Biolgicas - Licenciatura
rea de conhecimento: Cincias Humanas
Status legal: Renovao de Reconhecimento: Portaria n 1093 D.O.U. (30/12/15)
Regime letivo: Semestral
Durao regular: 4 anos
N de vagas oferecidas: 100
Sistema de admisso: Processo seletivo
N mximo de alunos por turma: 50
4.1.7 Histria EAD Licenciatura
rea de conhecimento: Cincias Humanas
Status legal: Autorizao: Portaria de autorizao 393 D.O.U. (29/05/15)
Regime letivo: Semestral
Durao regular: 4anos
N de vagas oferecidas: 50
Sistema de admisso: Processo seletivo
N mximo de alunos por turma: 50
4.1.8 Geografia EAD Licenciatura
rea de conhecimento: Cincias Humanas
Status legal: Autorizao: Portaria de autorizao 322 D.O.U. (29/05/15)
Regime letivo: Semestral
Durao regular: 4 anos
N de vagas oferecidas: 50
Sistema de admisso: Processo seletivo
N mximo de alunos por turma: 50
4.1.9 Administrao Bacharelado
rea de conhecimento: Cincias Humanas
Status legal: Renovao de Reconhecimento: Portaria n 268 D.O.U. (04/04/2017)
Regime letivo: Semestral
Durao regular: 4 anos
N de vagas oferecidas: 200
Sistema de admisso: Processo seletivo
N mximo de alunos por turma: 50
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4.1.10 Cincias Contbeis Bacharelado
rea de conhecimento: Cincias Humanas
Status legal: Reconhecimento: Portaria n 268 D.O.U. (04/04/2017)
Regime letivo: Semestral
Durao regular: 4 anos
N de vagas oferecidas: 100
Sistema de admisso: Processo seletivo
N mximo de alunos por turma: 50
4.1.11 Engenharia Civil
rea de conhecimento: Cincias Exatas
Status legal: Reconhecimento: Portaria (autorizao) n 1.011 D.O.U. (27/09/2017)
Regime letivo: Semestral
Durao regular: 5 anos
N de vagas oferecidas: 50
Sistema de admisso: Processo seletivo
N mximo de alunos por turma: 50
4.1.12 Engenharia de Produo
rea de conhecimento: Cincias Exatas
Status legal: Autorizao: Portaria n 295 D.O.U. (09/07/2013)
Regime letivo: Semestral
Durao regular: 5 anos
N de vagas oferecidas: 50
Sistema de admisso: Processo seletivo
N mximo de alunos por turma: 50
4.1.13 Engenharia Mecnica
rea de conhecimento: Cincias Exatas
Status legal: Autorizao: Portaria n 567 D.O.U. (08/11/13)
Regime letivo: Semestral
Durao regular: 5 anos
N de vagas oferecidas: 50
Sistema de admisso: Processo seletivo
N mximo de alunos por turma: 50
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4.1.14 Engenharia Eltrica
rea de conhecimento: Cincias Exatas
Status legal: Autorizao: Portaria n 1.156 D.O.U. (10/11/2017)
Regime letivo: Semestral
Durao regular: 5 anos
N de vagas oferecidas: 50
Sistema de admisso: Processo seletivo
N mximo de alunos por turma: 50
4.2 Localizao de ofertas de Ensino Presencial
- Campus I Rua Flauzino Barbosa Sandoval, 1259 Ituverava SP CEP: 14500-000 (cod.657894)
- Campus II Rod. Jernimo Nunes Macedo, Km 01 Ituverava SP CEP: 14500-000 ( cod. 24312)
4.3 Polos de Educao a Distncia
- Sede: Rua Flauzino Barbosa Sandoval, 1259 Ituverava SP CEP: 14500-000 (cod.657894)
- Polo So Joaquim da Barra: Rua Rio Grande do Norte, 1470 So Joaquim da Barra SP CEP:
14600-000 (cod. 1085861)
4.4 Metodologias de ensino
As metodologias de ensino adotadas pelos cursos da FFCL, , privilegiando o uso de recursos
tecnolgicos, princpios pedaggicos integradores e metodologias ativas de ensino e aprendizagem,
fundamentam-se nos princpios da chamada Pedagogia Interativa. O aluno, neste contexto, passa a
condio de sujeito ativo no processo para adquirir conhecimento e construir as suas competncias e
habilidades. Cabe ao professor incentivar e estimular a participao do aluno neste processo.
Para os cursos presenciais destacam-se as seguintes atividades: dinmicas de grupo, leituras
comentadas, fichamentos, aulas expositivas, visitas tcnicas, aulas prticas, uso de laboratrios de
informtica, projetos integradores, aprendizagem baseada em problemas, leitura de livros, pesquisa
bibliogrfica, uso de ferramentas de TI, o uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem.
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4.4.1 Construo do conhecimento na EAD
O Brasil, desde que foi promulgada a LDB, vem tentando universalizar a educao , tanto a
bsica como o ensino superior. Esta expanso deve ser acompanhada tambm de melhorias da
qualidade que deva garantir uma formao integral, funcionando como um sistema de incluso social.
A educao a distncia uma das formas de promover o acesso a educao para muitos jovens
que em condies normais no apresentariam a possibilidade de frequentar um curso superior
tradicional.
A sua implementao est baseada em uma inovao na metodologia dos processos de ensino-
aprendizagem permitindo a introduo da chamada Tecnologia de Informao e Comunicao,
possibilitando uma nova relao entre o educador e o educando.
A Fundao Educacional de Ituverava, por meio da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras
de Ituverava se preparou para o uso desta modalidade de ensino, envolvendo toda a comunidade
acadmica, e resultando com a criao do Ncleo de Educao a Distncia, que responsvel pela
gesto de EAD na Instituio.
A instituio est ciente da importncia que esta modalidade de ensino vem adquirindo em
nosso pas, e se sente preparada para oferecer cursos de qualidade assim como j faz com os cursos
presenciais de graduao e ps-graduao.
No modelo da educao a distncia, admite-se uma separao geogrfica ou temporal entre
professor e alunos. Para isso, necessrio que se utilize de meios tecnolgicos permitindo a
comunicao entre os atores (professor/tutor e alunos) alm de propiciar o controle de aprendizagem
pelo aluno. Moore, um estudioso da Educao Distncia a apresenta como uma aprendizagem
planejada que geralmente ocorre num local diferente do ensino e, por causa disto, requer tcnicas especiais de
desenho de curso, tcnicas especiais de instruo, mtodos especiais de comunicao atravs da eletrnica e
outras tecnologias, bem como arranjos essenciais e organizacionais e administrativos.
Na educao a distncia, os alunos e professores esto em locais e tempos diversos durante
quase todo o curso. A relao pedaggica entre eles requer diferentes recursos e meios de
comunicao, tais como: material impresso, Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem, telefone,
entre outros.
A no existncia de um limite temporal e fsico para ocorrer a aprendizagem, permite que um
nmero maior de aluno participe do processo. Assim o professor no o elemento central. O
estudante pode se organizar em relao ao tempo e ao espao para seus estudos.
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Historicamente, Chermann (2000) citado por Oliveira (2003) considera que as experincias em
EAD registradas situam-se em quatro geraes descritas a seguir, de acordo com a base tecnolgica
utilizada.
A primeira gerao baseada na escrita teve suas origens no sculo XVIII na Europa, mas a
partir do sculo XIX que essa modalidade de ensino comea a se firmar quando no ano de 1865 surge
a primeira escola de lnguas por correspondncia em Berlim. Em 1891 o International Correspondence
Institute fundado por Thomas Foster, sendo que um ano aps criada no Departamento de Extenso
da Universidade de Chicago pelo reitor William Harper a Diviso de Ensino por Correspondncia.
Posteriormente surgem outras escolas, mas s no sculo XX que se d a consolidao dessa
modalidade de ensino.
A segunda gerao marcada pela utilizao do rdio e da TV que oferecem programas de
alcance considervel, em se tratando de tecnologias da informao e comunicao que alcanam uma
boa parte da populao a um custo baixo e que apresentam outras possibilidades de recurso para atingir
os segmentos excludos do processo educacional.
A terceira gerao marcada pela presena das tecnologias da informao e comunicao nas
diversas modalidades da informtica e das mdias digitais como CD-rom, Internet, fibras ticas e
satlites. Estamos vivenciando essa gerao marcada pelo avano tecnolgico e pela chegada, nas
escolas e universidades, desses elementos que modificam as relaes existentes em seus mltiplos
aspectos com destaque para a relao professor - aluno e com o prprio saber.
A quarta gerao considerada a da escola virtual iniciada em algumas instituies brasileiras
no com o intuito de substituir o ensino presencial, mas ser mais uma modalidade de ensino-
aprendizagem.
A EAD surge no Brasil no sculo XX entre 1922 e 1925 com Roquete Pinto ea Rdio
Sociedade do Rio de Janeiro visando ampliao do acesso Educao atravs de programas voltados
para a difuso da cultura. Foram registradas algumas experincias desenvolvidas pela Marinha e
Exercito brasileiros, pelo Instituto Rdio Monitor em 1939 e pelo Instituto Universal Brasileiro em
1941 .
Na dcada de 60 pouco se sabia sobre os programas radiofnicos de alfabetizao de adultos
de Paulo Freire/MEB onde o rdio e os encontros presenciais eram os meios de aproximao entre
diferentes sujeitos sociais.
Na dcada de 70 surge o Projeto Minerva, as TVs educativas como a Fundao Padre Anchieta
e a Fundao Educacional Pe. Landel de Moura em So Paulo, o Telecurso 2 grau, o Telecurso 1
grau e o Telecurso 2000 da rede Globo de Televiso com o apoio das TVs educativas. Cabe aqui
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registrar o consrcio firmado entre as universidades do Centro-Oeste, a Universidade Virtual de
Braslia, a UNIREDE-Universidade Virtual Pblica Brasileira, a Escola do Futuro da USP e a
experincia da Universidade Federal de Santa Catarina.
At o incio do sculo 20 a educao no era alvo de estudos cientficos; com o aparecimento
da psicologia, o comportamento entre adultos e crianas passam a serem considerados diferentes.
O behaviorismo clssico (aprendizagem mecnica ou comportamental), fundado em 1913 por J.
B. Watson, foi a primeira teoria que surgiu. Segundo o autor, as pessoas poderiam ser moldadas.
No entanto, a partir de 1950 teve incio um conjunto de abordagens cognitivas sobre as teorias
de aprendizagem. Uma das mais importantes, foi aquela proposta por Jean Piaget que reconhecia que a
aprendizagem deve respeitar o estdio de desenvolvimento do aluno o que garante a existncia de
estruturas congnitivas prontas para adquirir novos conhecimentos.
No final da dcada de 1970, Lev Vygotsky publicou a teoria de desenvolvimento social e
explicava como os fatores sociais e culturais influenciam o desenvolvimento cognitivo.
Na dcada de 1990, a chegada da internet e da Web e, consequentemente, a emergncia da
sociedade da informao e do conhecimento trouxe a necessidade de encarar a aprendizagem numa
perspectiva no apenas cognitiva, mas tambm social. Os avanos tecnolgicos ocorridos
possibilitaram a concepo de ambientes virtuais de aprendizagem.
Na EAD, os alunos devero ser construtores ativos do seu prprio conhecimento, assumindo
autonomia na prpria aprendizagem. Um sistema complexo estruturado de forma o aluno o
principal elemento do processo de aprendizagem
Componentes de um sistema de EAD
Aprendizagem do
Aluno
Tutor
Monitor
Suporte Tcnico
Professor
Suporte Administrativo
Administradores
Contedo Pedaggico
Sistema de Gerenciamento de Aprendizagem
Fonte: Webschool (2002)
Mdias
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4.4.2 Estrutura do EAD - FFCL
O Ncleo de Educao a Distncia da NEAD/FFCL de Ituverava, conduzido por um
Coordenador Geral, responsvel pela gesto de toda a estrutura da EAD. No rol de suas atividades
destaca-se:
Estudo e pesquisa na rea de gesto em EAD, com vistas a acompanhar as novas tendncias da
modalidade, as novas tecnologias e processos de educao a distncia.
Coordenar e envolver em trabalho interdisciplinar toda a equipe que compe o NEAD.
Gerenciamento das atividades e projetos desenvolvidos pelos coordenadores de cursos, da rea
tecnolgica e, coordenador tcnico- pedaggico.
Estudo e viabilidade de criao de novos cursos de graduao, ps-graduao (lato sensu),
sequenciais, ps-mdio e de extenso.
Superviso das duas reas especficas da estrutura do NEAD, ou seja, rea tecnolgica e rea
tcnico-pedaggica.
Viabilizao e aquisio de novos equipamentos e acervo bibliogrfico.
Viabilizao e ampliao do espao fsico e de recursos humanos sempre que se fizer
necessria.
Assessoramento do trabalho dos coordenadores tecnolgico, tcnico-pedaggico e de cursos.
Organizao da estrutura fsica para as aulas presenciais.
Divulgao dos cursos a distncia na cidade e na regio.
Promoo de cursos, congressos, simpsios sobre assuntos relativos a EAD.
4.4.2.1 rea Tecnolgica
Responsvel por pesquisa, definio e manuteno dos servios e sistemas computacionais
necessrios ao processo de comunicao e construo do conhecimento na educao a distncia, assim
como pela monitoria tcnica disponvel a professores e alunos e articulao de aes junto rea
tcnico-pedaggica. responsvel tambm pelo planejamento e desenvolvimento dos materiais
audiovisuais necessrios aos cursos a distncia.
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O coordenador tecnolgico responsvel pelas seguintes atividades:
Estudo e pesquisa na rea de tecnologia aplicada educao a distncia com vistas definio
de novos referenciais tecnolgicos de suporte aos processos de ensino-aprendizagem em EAD.
Orientao e articulao da equipe de suporte tecnolgico aos coordenadores de curso,
professores/tutores e alunos;
Capacitao tcnica dos tutores envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, tanto no
AVA Ambiente virtual de aprendizagem, como na realizao de tele/videoconferncias.
Pesquisa, testes e anlise de novas ferramentas comerciais ou gratuitas que possam ser
inovadoras na EAD.
Realizao em conjunto com a coordenao tcnico-pedaggica cursos para formao de
docentes para atuar na EAD.
Definio das ferramentas utilizadas no AVA.
Administrao dos equipamentos de informtica e de tele/videoconferncia: suporte tcnico e
novas aquisies.
Elaborao de guias e instrues para utilizao do laboratrio de informtica, sala de
vdeo/teleconferncia, uso do AVA por tutores e alunos
Preparao de oficinas de instrumentalizao para tutores que utilizaro o AVA.
O Coordenador conta com o trabalho de outros profissionais com especializao em reas
especficas: programador, ilustrador, web designer, programador web.
4.4.2.2 rea Tcnico-Pedaggica
Responsvel pela estruturao do referencial terico-filosfico que norteia as aes
pedaggicas da EAD; pelo programa de formao dos tutores para atuao na modalidade a distncia;
orientao aos coordenadores de cursos quanto a seleo de docentes e o acompanhamento da
elaborao do material de apoio; pela criao e promoo de projetos extenso, procurando realizar a
interao entre a FEI e a comunidade, visando o desenvolvimento mtuo, atravs de atividades de
cunho tecnolgico, social e educacional.
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O Coordenador Tcnico-Pedaggico responsvel pelas seguintes atividades:
Estudo e pesquisa na rea de Educao e Educao a Distncia, com vistas definio de
referenciais terico-filosficos acerca dos processos de ensino-aprendizagem e servios de
apoio ao aluno na EAD.
Envolver todos os coordenadores de cursos num trabalho interdisciplinar, com a finalidade de
sincronizao e interao de todas as atividades.
Preparao e desenvolvimento de programas de formao docente para EAD, incluindo os
professores/tutores e alunos.
Atuao em cursos de formao docente para EAD.
Acompanhar o trabalho dos coordenadores de curso, fornecendo-lhes orientao terico-
filosfica e pedaggica.
Assessoria tcnico-pedaggica aos professores na elaborao do material de apoio.
Assessoria tcnico-pedaggica aos coordenadores de curso e aos professores/tutores na
elaborao de projeto de cursos para EAD.
Avaliao e aprimoramento das atividades dos professores/tutores, visando o aperfeioamento
do processo ensino-aprendizagem na modalidade EAD.
Elaborao de projetos de cursos de extenso.
Pesquisa de novas oportunidades de extenso em EAD.
Coordenao de da confeco de materiais para os projetos.
Divulgao dos cursos da EAD e dos projetos na comunidade interna e externa.
Cada curso de graduao ou ps-graduao acompanhado por um Coordenador de curso, que
responsvel pelas seguintes atividades:
Estudo e pesquisa na rea especfica com vistas ao aprimoramento de novos referenciais
terico-prticos e sua aplicao na modalidade EAD.
Assessoria tcnico-pedaggica aos professores/tutores na elaborao do material de apoio.