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FACULDADE CATÓLICA DE SANTA CATARINA PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2015-2019 FLORIANÓPOLIS

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2015-2019...primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional 2010-2014. Percebendo sua importância, julgou-se necessária sua radical revisão

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FACULDADE CATÓLICA DE SANTA CATARINA

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2015-2019

FLORIANÓPOLIS

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Catalogação na fonte elaborada na Biblioteca da Faculdade Católica de Santa Catarina

FACULDADE CATÓLICA DE SANTA CATARINA Plano de Desenvolvimento Institucional 2015-2019 / Faculdade Católica de Santa Catarina. Florianópolis: FACASC, 2015. 71 p. : il., grafs., tabs. Inclui bibliografia. 1. Faculdade Católica de Santa Catarina. 2. Planejamento do Ensino Superior. 3. Desenvolvimento Institucional. 4. Título

CDU: 378

Este Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2015-2019)

foi aprovado em Reunião Ordinária do Conselho Superior da Faculdade Católica de Santa Catarina

realizada no dia 08/09/2015. Anexo da Resolução 03/2015/DG.

COORDENAÇÃO E ELABORAÇÃO Dr. Vitor Galdino Feller Diretor Geral Dr. Vilmar Adelino Vicente Diretor Administrativo Bel. Ariél Philippi Machado Procurador e Pesquisador Institucional

GRUPO DE TRABALHO Dr. Vitor Galdino Feller

Dr. Vilmar Adelino Vicente Dr. Domingos Volney Nandi Msc. Vilmar Dal Bo Maccari Bel. Ariél Philippi Machado

Colaboração

Dra. Bernadete Limongi Msc. Patrícia Schmidt Hahn de Lima

Msc. Reny Maria Fachin Msc. Silvia Regina Nunes da Rosa Togneri

Msc. Thiago José de Chaves Esp. Adriana de Mello Tomaz

Bel. Donizeti Mendes Guimarães Bela. Marinês Bressan Frondolozo

Bel. Sandro Yuri Zoleti

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MANTENEDORA

FUNDAÇÃO DOM JAIME DE BARROS CÂMARA

Categoria Administrativa: Pessoa Jurídica de Direito Privado - Sem fins lucrativos - Fundação

CEP: 88040-001 Caixa Postal: 5041

UF: SC Município: Florianópolis

Bairro: Pantanal Endereço: R. Dep. Antônio Edu Vieira, 1524

Telefone: (48) 3234-0400 Fax: (48) 3234-0400 (ramal 201)

E-mail: [email protected]

REPRESENTANTE LEGAL

CPF: 978.725.478-72 Nome: Wilson Tadeu Jönck

Sexo: Masculino RG: 1489259

Órgão Expedidor: SSP UF: SC

Telefone(s): (48) 3224-4799 Fax: (48) 3234-0400 - ramal 201

E-mail: [email protected]

MANTIDA

FACULDADE CATÓLICA DE SANTA CATARINA

Sigla: FACASC Disponibilidade do Imóvel: Próprio

CEP: 88040-001 Caixa Postal: 5041

UF: SC Município: Florianópolis

Bairro: Pantanal Endereço: R. Dep. Antônio Edu Vieira, 1524

Telefone: (48) 3234-0400 Fax: (48) 3234-0400 (ramal 201)

Site: www.facasc.edu.br E-mail: [email protected]

Ano Início do PDI: 2015 Ano Fim do PDI: 2019

Organização Acadêmica: Faculdade

PROCURADOR E PESQUISADOR INSTITUCIONAL

CPF: 053.896.299-22 Nome: Ariél Philippi Machado

Sexo: Masculino RG: 4668484

Órgão Expedidor: SSP UF: SC

Telefone: (48) 3234-0400 Fax: (48) 3234-0400 (ramal 201)

E-mail: [email protected]

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CORPO DIRIGENTE CADASTRADO

Nome: Vitor Galdino Feller Cargo: Diretor Geral

Telefone: (48) 3234-0400 E-mail: [email protected]

Nome: Reny Maria Fachin Cargo: Diretora Acadêmica Interina

Telefone: (48) 3234-0400 E-mail: [email protected]

Nome: Vilmar Adelino Vicente Cargo: Diretor Administrativo

Telefone: (48) 3234-0400 E-mail: [email protected]

MEMBRO(S) DA CPA CADASTRADO(S)

Nome: Dulce Alberton Herdt Cargo: Representante Sociedade Civil

Telefone: (48) 9972-4819 E-mail: [email protected]

Nome: Edegar Fronza Junior Cargo: Representante Técnico-Administrativo

Telefone: (48) 96163848 E-mail: [email protected]

Nome: Jessica Bedin Cargo: Representante Sociedade Civil

Telefone: (48) 3234-0400 E-mail: [email protected]

Nome: Marinês Bressan Frandolozo Cargo: Representante Técnico-Administrativo

Telefone: (48) 32067699 E-mail: [email protected]

Nome: Paulo Stippe Schmitt Cargo: Representante Discente

Telefone: (47)9625-4816 E-mail: [email protected]

Nome: Reny Maria Fachin Cargo: Representante da Direção

Telefone: (48)32340400 E-mail: [email protected]

Nome: Silvia Regina Nunes da Rosa Togneri Cargo: Representante Docente - Presidente

Telefone: (48)32257337 E-mail: [email protected]

Nome: Thiago José de Chaves Cargo: Representante Docente

Telefone: (48)99093151 E-mail: [email protected]

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APRESENTAÇÃO Vivemos, hoje, não apenas uma época de mudanças, mas uma real mudança de época.

Isso exige da gestão educacional agilidade e capacidade de adaptação para responder às

contingências geradas pelo ambiente dinâmico, resultante da evolução da ciência e da

tecnologia e de transformações socioeconômicas que estão afetando o mundo.

Para poderem estar realmente comprometidas com o desenvolvimento humano,

científico e tecnológico das pessoas, comunidades e sociedades, as Instituições de Ensino

Superior devem manter-se continuamente estimuladas pelo valor da cientificidade e do

profissionalismo e pela busca da qualidade e da eficiência, da melhoria da gestão, da

adequação da estrutura organizacional e da elevação da produtividade.

Em consonância com os valores humanos e cristãos pelos quais se rege, se orienta e

se projeta, a Faculdade Católica de Santa Catarina (FACASC) quer manter-se fiel à dinâmica

de encarnação na realidade, seja para dela beber a beleza da diversidade das manifestações

da natureza, da história e da cultura, seja para nela semear a riqueza dos avanços do

conhecimento humanista, religioso, científico e tecnológico.

Em sua caminhada de poucos anos, a FACASC pautou-se pelas orientações de seu

primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional 2010-2014. Percebendo sua importância,

julgou-se necessária sua radical revisão. O Plano de Desenvolvimento Institucional 2015-2019,

que ora apresentamos, é fruto de profunda análise avaliativa das realizações e falhas do breve

passado e abertura de olhar para um futuro esperançoso. A Avaliação Institucional revelou-se,

aqui, um excelente caminho de autoconhecimento de nossos valores e de nossas fraquezas e,

ao mesmo tempo, um indicativo de nossas possibilidades.

A análise dos indicadores de desempenho dos anos de 2010 a 2014 revela um claro

avanço, expressivo em vários aspectos e até surpreendente em outros, e obriga a comunidade

acadêmica – gestores, docentes, técnico-administrativos, discentes e colaboradores externos –

a encarar desafios ainda maiores, visando a melhorar o desempenho da instituição.

A época de profundas mudanças, marcada pelo desenvolvimento científico e

tecnológico sem precedentes, exige a elaboração de políticas institucionais com propostas

didático-pedagógicas criativas e inovadoras, capazes de melhorar a qualidade do ensino, da

iniciação científica e da extensão da FACASC. Por outro lado, a mudança de época,

determinada por crises em todos os segmentos da organização social, requer a formação de

espíritos reflexivos, críticos e criativos, capazes de apontar e gerar caminhos de verdadeira

humanização, em vista do bem-estar de todos: pessoas, comunidades e sociedades.

Este é o espírito do Plano de Desenvolvimento Institucional 2015-2019. Este é o modo

por meio do qual a FACASC projeta suas ações institucionais, numa perspectiva de

crescimento integrado com a comunidade que a criou e a sustenta. Deste modo, a FACASC,

ciente da relevância de sua missão e de sua visão, busca operacionalizá-las por meio da

ampliação e consolidação dos serviços acadêmicos por ela ofertados. Neste caso, reafirmando

seus objetivos e metas, apresentando novas prioridades e ações para o período de 2015-2019,

para melhor servir e participar do processo de mudança de que a sociedade brasileira

necessita, especificamente na realidade sócio-econômico-cultural do Estado de Santa

Catarina.

Florianópolis, setembro de 2015.

Dr. Vitor Galdino Feller DIRETOR GERAL DA FACASC

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LISTA DE IMAGENS Página 11 - Mapa de Santa Catarina (Fonte: http://www.litoraldesantacatarina.com/imagens/mapa_santa_catarina.jpg) Página 12 - Matriz Nossa Senhora das Necessidades - Bairro Santo Antônio de Lisboa (Fonte: http://lumisaparthotel.com.br/site/florianopolis/wp-content/uploads/sites/6/2013/03/ florianopolis_casario.jpg) Página 13 - Praça Central - Chafariz (Fonte: http://www.feriasbrasil.com.br/fotosfb/289784738-XG.jpg) Página 13 - Ilha de Santa Catarina - Beira Mar Norte (Fonte: http://abave.com.br/viiireuniao/wp-content/uploads/2015/04/centro.jpg) Página 14 - Fachada frontal das instalações da FACASC (Fonte: Acervo institucional) Página 55 - Recepção da Biblioteca (Fonte: Acervo institucional) Página 56 - Acervo bibliográfico (Fonte: Acervo institucional) Página 57 - Espaços de estudo (Fonte: Acervo institucional)

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LISTA DE TABELAS Página 42 Tabela I - Tabela de triênios Página 42 Tabela II - Tabela de gratificações de função Página 44 Tabela III - Tabela de contratação docente Página 44 Tabela IV - Tabela de referência em relação à participação em eventos de natureza acadêmica e profissional tendo em vista a progressão funcional Página 46 Tabela V - Tabela de referência em relação a publicações e produção científica e intelectual tendo em vista a progressão funcional Página 47 Tabela VI - Tabela de cargos do corpo técnico-administrativo Página 49 Tabela VII - Tabela de contratações técnico-administrativas Página 54

Tabela VIII - Tabela de expediente geral Página 56 Tabela IX - Tabela de expansão do acervo bibliográfico

Página 58 Tabela X - Tabela de expansão de comunicação, tecnologia e informação

Página 58 Tabela XI - Tabela de otimização da velocidade de internet

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SUMÁRIO

1 PERFIL INSTITUCIONAL .................................................................................................... 11 1.1 DADOS DA MANTENEDORA .............................................................................................. 11

1.2 DADOS DA MANTIDA ......................................................................................................... 11

1.2.1 Área de atuação ................................................................................................................. 11 1.2.2 Histórico e desenvolvimento da IES ................................................................................. 14 1.3 MISSÃO, VISÃO, VALORES, PRINCÍPIOS, FINALIDADES, OBJETIVOS E METAS DA

INSTITUIÇÃO ............................................................................................................................... 16

1.3.1 Missão ................................................................................................................................. 16 1.3.2 Visão ................................................................................................................................. 16 1.3.3 Valores ................................................................................................................................ 17 1.3.4 Princípios Fundamentais ................................................................................................... 17 1.3.5 Finalidades ......................................................................................................................... 17 1.3.6 Objetivos ............................................................................................................................. 17 1.3.7 Metas para o período de 2015 a 2019 ................................................................................ 18 2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ...................................................................... 23 2.1 INSERÇÃO REGIONAL ....................................................................................................... 23

2.2 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS ORIENTADORES DA AÇÃO EDUCATIVA .......................... 23

2.2.1 Concepções ético-filosóficas ............................................................................................ 23 2.2.2 Princípios pedagógicos gerais .......................................................................................... 24 2.2.3 Compromissos de ação ..................................................................................................... 24 2.2.4 Objetivos da aprendizagem ............................................................................................... 25 2.2.5 Capacitação docente ......................................................................................................... 25 2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ........................................................................ 26

2.3.1 Existência de colegiados participativos e decisórios ..................................................... 26 2.3.2 Processo de avaliação ....................................................................................................... 26 2.4 POLÍTICAS DE ENSINO, DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DE EXTENSÃO COMUNITÁRIA 27

2.4.1 Ensino de Graduação ........................................................................................................ 28 2.4.2 Ensino de Pós-Graduação ................................................................................................. 32 2.4.3 Iniciação Científica ............................................................................................................. 34 2.4.4 Extensão Comunitária ....................................................................................................... 36 2.5 RESPONSABILIDADE SOCIAL ........................................................................................... 37

2.6 DESENVOLVIMENTO SUTENTÁVEL ................................................................................. 38

2.7 PROGRAMA DE APOIO DISCENTE ................................................................................... 38

2.7.1 Procedimentos de atendimento dos alunos ..................................................................... 38 2.7.2 Formas de acesso .............................................................................................................. 38 2.7.3 Programas de apoio pedagógico e financeiro ................................................................. 39 2.7.4 Estímulos à permanência .................................................................................................. 39 2.7.5 Organização estudantil ...................................................................................................... 40 2.7.6 Acompanhamento dos egressos ...................................................................................... 40 3 PERFIL DO CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ........................ 42 3.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE .......................................................................................... 42

3.1.1 Critérios de seleção e contratação de professores ......................................................... 43 3.1.2 Políticas de qualificação e plano de carreira do corpo docente ..................................... 43 3.1.3 Regime de trabalho e procedimentos de substituição de docentes .............................. 44 3.1.4 Cronograma de expansão do corpo docente ................................................................... 44 3.2 PERFIL DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ............................................................ 47

3.2.1 Cronograma de expansão do corpo técnico-administrativo ........................................... 49 4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA INSTITUIÇÃO ..................................................... 50 4.1 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA ................................................... 50

4.1.1 Estrutura organizacional da IES ........................................................................................ 50 4.1.2 Organograma Institucional ................................................................................................ 53 4.1.3 Expediente geral ................................................................................................................ 54

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5 INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS ...................................................... 55 5.1 BIBLIOTECA ........................................................................................................................ 55

5.2 SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO, TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO .................................... 57

5.2.1 Internet ................................................................................................................................ 58 5.3 INFRAESTRUTURA DE APOIO ........................................................................................... 58

5.3.1 Sala dos Docentes ............................................................................................................. 59 5.3.2 Salas de Aula ...................................................................................................................... 59 5.3.3 Auditórios ........................................................................................................................... 59 5.3.4 Instalações Sanitárias ........................................................................................................ 59 5.3.5 Outras instalações ............................................................................................................. 59 5.3.6 Infraestrutura de Segurança .............................................................................................. 60 6 ATENDIMENTO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS ................................. 61 6.1 ADEQUAÇÃO DA INFRAESTRUTURA PARA O ATENDIMENTO AOS PORTADORES

DE NECESSIDADES ESPECIAIS ................................................................................................. 61

6.1.1 Infraestrutura para os portadores de necessidades especiais ....................................... 61 6.1.2 Infraestrutura para os portadores de deficiência auditiva .............................................. 61 6.1.3 Infraestrutura para portadores de deficiência visual ....................................................... 62 7 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL............................................................................................ 63 7.1 AUTOAVALIAÇÃO ............................................................................................................... 63

7.1.1 Introdução .......................................................................................................................... 63 7.1.2 Objetivos da CPA ............................................................................................................... 63 7.1.3 Regimento e constituição da CPA .................................................................................... 63 7.2 ETAPAS DA AUTOAVALIAÇÃO .......................................................................................... 63

7.2.1 Regulamentação (normativa) da Autoavaliação .............................................................. 64 8 DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS .................................................................................. 65

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1 PERFIL INSTITUCIONAL

1.1 DADOS DA MANTENEDORA

A Fundação Dom Jaime de Barros Câmara (FDJBC) é pessoa jurídica de direito privado, instituída por escritura pública e registrada em cartório em 16 de agosto de 1972. É certificada como entidade beneficente na área de educação, além de contar com títulos de utilidade pública municipal, estadual e federal. Adequou seu estatuto para atender às exigências do novo Código Civil Brasileiro, com a anuência do Ministério Público do Estado de Santa Catarina, em 07/04/2005. Foi criada com a finalidade de atender e promover a educação, especialmente no campo da Teologia, mantendo, para tal, unidades ou institutos educacionais, que levam em consideração a realidade social catarinense, e contribuindo com os educandos numa perspectiva de educação crítica e transformadora da realidade.

Data da Fundação: 16/08/72 Registro Civil: Liv. A-12 fls 222 Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ): 82.898.891/0001-00 Isenção do Imposto de Renda (IR): Processo 0915-50302/74 de 02/04/74 Utilidade Pública Municipal: Lei Nº. 1323 de 21/07/75 Utilidade Pública Estadual: Lei Nº. 5124 de 30/06/75 Utilidade Pública Federal: Decreto Nº. 86.072 de 04/06/81 Registro no Conselho Nacional de Serviço Social (CNSS): Processo Nº. 250.960/75 Certificado de Entidade com Fins Filantrópicos: Processo Nº. 222.020/76 Registro no Conselho Municipal de Assistência (CMAS): Processo nº. 087/2000 Inscrição Estadual (IE - Isento): 254714684 Endereço: Rua Deputado Antônio Edu Vieira, 1524, Pantanal, CEP: 88040-001,

Florianópolis, SC. E-mail: [email protected]

1.2 DADOS DA MANTIDA

A FACULDADE CATÓLICA DE SANTA CATARINA (FACASC) é uma instituição de cunho educacional, católica, sintonizada com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que tem por finalidade a promoção da educação superior em nível de graduação e de pós-graduação lato e stricto sensu, do ensino, da pesquisa, da extensão e da iniciação científica, para o desenvolvimento da ciência e do conhecimento de forma geral.

A FACASC é uma instituição de ensino superior que assume a educação como caminho para o autoconhecimento e como processo facilitador das relações das pessoas consigo mesmas, com o outro, o mundo e o transcendente.

Inspirada nos princípios da educação integral, a FACASC busca desenvolver talentos e formar profissionais num ambiente propício ao desenvolvimento intelectual e científico, sem deixar de considerar as dimensões espiritual e afetiva da formação e a realidade sócio-político-econômica e cultural, tendo como bases o ensino, a pesquisa e a extensão como espaços para a reflexão profissional e a produção de conhecimento, visando corresponder às principais demandas sociais e às necessidades eclesiais de hoje e no porvir.

1.2.1 Área de atuação

A principal área de atuação da FACASC é, portanto, o Estado de Santa Catarina, onde se situam as dez dioceses da Igreja Católica da Província Eclesiástica de Santa Catarina, conforme denominação jurídica do Código de Direito Canônico, ou da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Regional Sul, conforme denominação pastoral dessa entidade. Por situar-se no município de Florianópolis, a capital do estado catarinense, a FACASC exercerá maior atuação na área da Grande Florianópolis. Por isso, integrará também os Conselhos Municipal e Estadual de Educação. Nesta região do país, a

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FACASC tem como proposta atuar na área das Ciências Humanas e Sociais, sobretudo na Teologia e na Administração Pública, oferecendo cursos de graduação que ratifiquem sua vocação.

O Estado de Santa Catarina é configurado por um mosaico étnico-cultural. Desde tempos imemoriais, habitaram aqui povos indígenas. Nos séculos XVI e XVII vieram portugueses vicentistas, e a partir do século XVI, povos africanos. No século XVII açorianos vieram para o litoral catarinense. A partir do século XIX vieram imigrantes alemães, italianos, poloneses e de outras etnias. Finalmente, no século XX aportaram aqui pequenos grupos de árabes, gregos e nipônicos. Nos últimos anos, levas de haitianos e senegaleses vêm enriquecendo nosso mosaico étnico-cultural. Esta variedade demográfica e cultural configurou a população do Estado, que perfaz atualmente cerca de 7 milhões de habitantes, dos quais 84% vivem em áreas urbanas e 16% nas áreas rurais dos 295 municípios catarinenses. O Estado não possui cidades grandes, mas conta com municípios dentre os mais desenvolvidos do Brasil, com índices de desenvolvimento municipal que variam de 0,8347 a 0,8849. Igualmente no cenário catarinense estão destacados os índices de desenvolvimento educacional e de saúde, bem como os índices de emprego e renda. A par disto, poucos municípios catarinenses (5%) são significativamente pobres e pouco desenvolvidos. Os índices de longevidade e segurança da população estão entre os melhores do país, atrás apenas de São Paulo e do Distrito Federal.

Do ponto de vista econômico, Santa Catarina tem o 6º PIB brasileiro, embora seja um estado pequeno e com pouca população. O Estado apresenta grande diversificação econômica, configurando-se por polos característicos: a) polo agroindustrial (região oeste), com 3,7 mil indústrias, gerando 100 mil empregos e 38% das exportações (1 bilhão de reais); b) polo eletro-metal-mecânico (região norte), com 5,3 mil indústrias, gerando 112 mil empregos e 25% das exportações (700 milhões de reais); c) polo madeireiro (região do planalto e serra), gerando 82 mil empregos e exportações de mais de 800 milhões de reais; d) polo têxtil (região do vale do Itajaí), com 8321 empresas, gerando 155 mil empregos e faturamento anual de 260 milhões de reais; e) polo mineral (região sul), com 2100 empresas, gerando mais de 100 mil empregos e faturamento anual de 140 milhões de reais; f) polo tecnológico (capital e outras cidades), somando 1600 empresas que geram 20 mil empregos e atingem faturamento anual de 1 bilhão de reais; g) polo turístico (sobretudo no litoral catarinense, com expressões significativas nas demais regiões), envolvendo 4,3 milhões de turistas anuais, com 2000 locais de hospedagem, 280 mil leitos e mais de 300 mil empregos, atingindo faturamento anual de 1,5 bilhão de reais; h) polo náutico (litoral central do Estado), com 15 mil embarcações de esporte e passeio, 58 marinas e 49 oficinas e lojas náuticas; i) polo pesqueiro (litoral), constituído por 41 estaleiros com 2000 empregados e 25 mil pescadores que capturam 21 mil toneladas de pescado, gerando anualmente 100 milhões de reais de faturamento.

Do ponto de vista educacional, o Estado catarinense apresenta elevado índice de escolaridade, com apenas 4,9% da população de 15 ou mais anos não alfabetizada (índice que supera o da região sul, com 5,4%, e bem superior à média geral do Brasil). Atualmente 92,3% da população de 6 a 14 anos está matriculada no ensino fundamental. O Estado conta com 96 IES, das quais 8% são públicas e 92% são privadas e comunitárias. As matriculas nas diversas IES somam 198.724, incluindo os cursos de graduação a distância. Na média dos jovens entre 18 e 26 anos, 26% estão matriculados em cursos superiores, percentual acima da média nacional que é de 25%. Acrescentem-se os recentes investimentos na implantação de IFSCs pelo Estado e também a implantação da Universidade Federal da Fronteira Sul. Na área de pós-graduação o Estado conta com 150 programas de mestrado e doutorado nas principais universidades, com destaque para a UFSC, UDESC, UNIVILE, UNIVALI e UNISUL.

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A área cultural conta com o suporte dos meios de comunicação social (Rádio, Jornal, TV e Internet), além de periódicos nos diversos municípios e das iniciativas populares nas diversas rádios comunitárias e jornais locais.

No aspecto religioso da realidade catarinense, destaca-se na população uma maioria de mais 5.315.000 católicos, 802.386 protestantes e evangélicos e 105 mil que se declaram sem religião. Registra-se uma presença significativa de espíritas, umbandistas e orientais, bem como de judeus e islâmicos. Existem também adeptos de

religiões pentecostais que seguem a teologia mercadológica da prosperidade. Nesse ambiente, uma faculdade católica que ofereça cursos de Ciências Humanas e Sociais, com destaque para o curso de Teologia, sempre será uma referência, oferecendo uma base de reflexão com maior consistência teológica e seriedade acadêmico-científica no que se refere às questões religiosas.

A capital catarinense, onde se situa a FACASC, tem mais de 450 mil habitantes, acrescidos de mais de 300 mil visitantes no período de verão. Trata-se de uma cidade bela e ecologicamente cuidada, embora já apresente bolsões de pobreza e miséria no seu entorno e sinais de violência e narcotráfico. A cidade tem um perfil turístico, administrativo, comercial e tecnológico.

A construção civil emerge como atividade econômica e de emprego, além do turismo, com milhares de empregos diretos e indiretos. O serviço público municipal, estadual e federal desponta como atividade de emprego principal da cidade. É muito valorizada a cultura açoriana e a produção de frutos do mar em fazendas marinhas de ostras e mexilhões que representam 76% do setor em Santa Catarina.

A capital é ligada aos municípios vizinhos de São José, Palhoça, Biguaçu e Santo Amaro da Imperatriz que, no seu entorno, contam ainda com mais 15 municípios, constituindo todo esse conjunto a “Grande Florianópolis”, que totaliza uma população de cerca de 1 milhão de habitantes, com atividade econômica diversificada (complexo hortifrutigranjeiro, indústria calçadista, cerâmica, turismo rural e religioso, outras atividades industriais e comerciais). Esses municípios são uma opção de residência para os habitantes da Grande Florianópolis.

Na capital e adjacências situam-se ainda os principais complexos hospitalares, educacionais, penais e de segurança.

Tendo por área de abrangência todo o Estado de Santa Catarina, a FACASC pretende contribuir, de acordo com sua vocação regional, para a evangelização da cultura no tempo presente e para a construção de uma sociedade justa, igualitária e fraterna. Para tal, busca responder às demandas do desenvolvimento socioeconômico, tecnológico e cultural, com a divulgação do conhecimento técnico-científico e dos valores da humanização e da justiça social.

Como lugar privilegiado de reflexão, produção, reelaboração científica e difusão cultural, a FACASC pretende tornar-se terreno fértil para a promoção do desenvolvimento sócio-político-

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econômico e religioso-cultural do Estado catarinense e, sobretudo, da Grande Florianópolis, por meio da educação para a cidadania e a ética, a justiça social e a solidariedade.

1.2.2 Histórico e desenvolvimento da IES

A criação de uma instituição católica de ensino superior, com a finalidade de acolher jovens e adultos que buscam formação continuada para o permanente aperfeiçoamento humano e profissional e para articular, ao mesmo tempo, a presença da Igreja no processo da educação no Estado de Santa Catarina, pareceu de tal forma urgente que os bispos das dioceses catarinenses decidiram servir-se da infraestrutura e da experiência histórica do INSTITUTO TEOLÓGICO DE SANTA CATARINA (ITESC) para, sobre suas bases, criar a FACASC.

Fundado em 10/01/1973, o ITESC teve como objetivo principal a formação teológica dos futuros padres das dioceses catarinenses e a formação de lideranças leigas para os mais diferentes serviços na Igreja. Desde então, o ITESC acumulou boa infraestrutura e larga experiência didático-pedagógica, tendo-se preocupado sobremaneira com a qualificação de seu Corpo Docente, de modo que todos tivessem titulação de mestrado ou doutorado.

No início deste século, o ITESC começou a estudar a possibilidade de encaminhar o pedido do reconhecimento civil do seu curso de teologia. Diversos encaminhamentos foram feitos, mas fatores adversos impediram que o processo fosse adiante. Finalmente, em 2008 e 2009, os professores do ITESC trabalharam intensivamente tendo em vista a criação de uma faculdade que viesse a dar suporte jurídico para o curso de bacharelado civil em teologia e, a médio ou longo prazo, para o bacharelado em ciências da religião e, posteriormente, outros. Para tal, elaboraram o Plano de Desenvolvimento Integral (PDI), o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), o Regimento Interno (RI) e o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Bacharelado em Teologia. Em 12 de março de 2009, assessorado pelo Corpo Docente do ITESC e por lideranças educacionais e comunitárias, o episcopado catarinense criou a FACASC. Esta assumiu toda a infraestrutura do ITESC (edifício, biblioteca, auditórios, centro de convivência, escritórios e salas de aula etc.), bem como todo o seu Corpo Docente e o Corpo Técnico-Administrativo. A FACASC assumiu também o histórico de atividades didático-acadêmico-pedagógicas que o ITESC vinha exercendo em favor da comunidade (revista Encontros Teológicos, cursos de extensão e de pós-graduação, estes últimos em convênio com a Faculdade Jesuíta (FAJE), de Belo Horizonte). Os processos de credenciamento da FACASC e de autorização do curso de bacharelado em Teologia foram protocolados no MEC em outubro de 2009.

Em vista da adequação às exigências do MEC, desde 2005 foram sendo efetuadas instalações na sede do ITESC, tais como: auditórios multimídia; escritórios para o corpo

diretivo e técnico-administrativo; condicionadores de ar nas salas de aula, nos escritórios e na biblioteca; mapoteca; computadores com acesso à internet banda-larga para professores e alunos; cantina; rampa, elevador, telefone e sanitários para portadores de deficiências físicas; estúdio de comunicação e do laboratório de rádio e TV. Foram feitas reformas e ampliações na página eletrônica, com possibilidade de colocação e de acesso das notas acadêmicas dos alunos. Refez-se o convênio com a UFSC, com detalhamento de normas para o acesso mútuo às bibliotecas de ambas as instituições. No final de 2008, por decisão do episcopado catarinense, o ITESC deixou de ser residência de

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professores e passou a ser exclusivamente sede de instituição superior de ensino, em vista da futura FACASC.

No decorrer de 2010, ocorreram as duas visitas externas em vista dos Atos Regulatórios para Credenciamento da FACASC e da Autorização de seu primeiro curso, o de bacharelado em Teologia. Em ambas, a IES obteve Conceito Final 4, numa graduação de 1 a 5, o que revelava um alto nível de condição para nosso pleito junto ao MEC. Tanto assim que no final de janeiro de 2011, nosso processo foi encaminhado pelo MEC ao Conselho Nacional de Educação com recomendação para ser aprovado. Finalmente, no dia 21 de outubro de 2011, a Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, pelo Parecer n. 369/2011, aprovou por unanimidade o credenciamento da FACASC e a oferta do curso de graduação em teologia (bacharelado) (Diário Oficial da União n. 203, 21/10/2011, p. 100). No dia 30 de dezembro de 2011, o Ministro de Estado da Educação, interino, pela Portaria 1.823, credenciou a FACASC (Diário Oficial da União n. 1, 02/01/2012, p. 8). Em 24 de janeiro de 2012, o Secretário de Regulação da Educação Superior do Ministério da Educação, pela Portaria n. 5, autorizou o curso de graduação em Teologia (Bacharelado) (Diário Oficial da União n. 18, 25/01/2012, pp. 17-18). Desse modo, a FACASC passou a reger os estudos teológico- acadêmicos dos seminaristas diocesanos de Santa Catarina e de outros possíveis estudantes que queiram obter o bacharelado em teologia com reconhecimento civil.

Os anos de 2012 a 2014 foram tempos de consolidação, seja da FACASC seja de seu curso de bacharelado em Teologia, tendo sempre em conta o Regimento Interno, o PDI, o PPI e o PPC de Teologia.

Quanto à FACASC, foram alcançadas quase todas as metas previstas no PDI de 2009 a 2014, nas páginas 19 a 23:

1. Implantação da FACASC, garantindo-lhe a sustentabilidade financeira e alcançando-lhe o credenciamento no final de 2011.

2. Início do curso de bacharelado em Teologia, já no começo de 2012, logo após sua autorização, procurando levar em conta o previsto no PPC; desistência da oferta de um curso de Ciências da Religião (pp. 56-57 do PDI 2009-2014), considerando o escasso número de candidatos para um curso gratuito oferecido pela vizinha Faculdade de São José e a perda de dois professores que estavam trabalhando em sua montagem; encaminhamento para oferta de um curso de Administração Pública, cujo pedido de autorização está protocolado no MEC desde setembro de 2014.

3. Implantação da política de acesso dos candidatos, no caso para o curso de Teologia, através de processos seletivos realizados ano a ano desde o início de 2012.

4. Realização de diversos cursos de Pós-Graduação lato sensu (especialização): uma edição de Juventude, Religião e Cidadania, já concluída; uma de Estudos Bíblicos, também concluída; uma de Doutrina Social da Igreja na Realidade Catarinense, e uma de Gestão Eclesial, ambas em andamento; outros cursos previstos nas pp. 58-59 do PDI 2009-2014 não se realizaram, ou por falta de candidatos ou por perda de professores.

5. Implantação gradual do Plano de Carreira Docente. 6. Manutenção de bem mais de 50% do Corpo Docente com titulação de mestrado ou

doutorado. 7. Manutenção, com alguma dificuldade, de 50% do Corpo Docente com regime de

tempo parcial ou integral; encaminhamentos para revisão e atualização do regime de alguns docentes.

8. Implantação gradual do Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo. 9. Qualificação e ampliação do quadro de profissionais do Corpo Técnico-

Administrativo. 10. Criação da Coordenadoria de Estágios, Monitorias e Monografias, para o incentivo

da iniciação científica e para a orientação e o controle dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs); incorporação da revista Encontros Teológicos do FACASC/ITESC, da qual vem se mantendo a publicação trimestral.

11. Criação da Coordenadoria de Extensão, para a articulação de cursos, congressos, seminários, jornadas etc., oferecidos pela FACASC; criação de Núcleos de Estudo e Pesquisa – Ecumenismo e Diálogo inter-religioso; Estudos Bíblicos; Teologia Social; Estudos em

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Catequética; Comunicação; Estudos Patrísticos –, que congregam docentes e estudantes para estudo, pesquisa e produção científica.

12. Aquisição do sistema UNIMESTRE para o controle acadêmico; atualização permanente do acervo bibliográfico; criação de laboratórios de informática e de comunicação; realização de convênios com instituições, para a prática de estágios dos estudantes.

13. Adaptação e ampliação de toda a infraestrutura; encaminhamentos para revisão do sistema hidrossanitário e do sistema preventivo de incêndio, tendo em vista o alvará definitivo de funcionamento do prédio expedido pela Prefeitura Municipal.

14. Implantação da CPA, com qualificação de seus membros e com realização semestral de autoavaliação institucional, análise de resultados e publicação entre docentes e discentes e corpo técnico-administrativo.

15. Realização de congressos teológicos, tríduos bíblicos, jornadas de pastoral abertos à comunidade externa.

16. Qualificação, requalificação e capacitação profissional dos docentes, através de encontros semestrais de formação continuada; encaminhamentos para elaboração de Plano de Qualificação e Capacitação Docente.

17. Implantação do regime de estágios dos estudantes de Teologia, de modo a possibilitar-lhes inserção social.

18. Firmação de convênio com o ITESC, para oferecer aos estudantes seminaristas de Teologia a possibilidade de obterem também o bacharelado eclesiástico, por força do convênio assinado com os jesuítas de Belo Horizonte, reconhecido pela Santa Sé.

19. Início de estudos para a implantação de cursos EAD; 20. Criação da Associação Paulo Bratti de ex-alunos e ex-professores do ITESC e da

FACASC. Quanto ao curso de bacharelado em Teologia, levou-se sempre em conta o proposto no

seu PPC específico, ressaltando-se: a) a formação continuada de docentes, visando ao seu conhecimento do PDI e do PPC, para a elaboração dos planos de ensino e uniformização dos diários de classe, para o uso do sistema UNIMESTRE e para o uso de redes digitais no ensino; b) garantia da oferta da bibliografia prevista nas ementas das disciplinas; c) revisão da matriz curricular; d) controle das atividades complementares e dos estágios; e) formação das bancas de defesa dos TCCs da primeira turma.

Em 2014 a FACASC recebeu a visita dos avaliadores do MEC-INEP tendo em vista o reconhecimento do curso de bacharelado em Teologia. Tendo recebido nota 4 em sua avaliação, o curso foi reconhecido pela Portaria N. 493, de 29 de junho de 2015, da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC.

A revisão do PDI 2009-2014 por grupo revisor específico ensejou a necessidade de reelaboração de todo o PDI, trabalho feito no decorrer do segundo semestre de 2014 e primeiro de 2015. Todos os seus itens foram revistos, considerando-se o pedido de recredenciamento da FACASC, protocolado no final de 2014.

1.3 MISSÃO, VISÃO, VALORES, PRINCÍPIOS, FINALIDADES, OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO

1.3.1 Missão

Qualificar e aperfeiçoar profissionais, habilitando-os a atender às necessidades da sociedade, com formação cristã e valores éticos, a fim de contribuir para o desenvolvimento sustentável regional e nacional.

1.3.2 Visão

Ser uma instituição de referência no ensino superior na área de Ciências Humanas e Sociais, em Santa Catarina.

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1.3.3 Valores I. Diálogo entre fé e razão: “A fé e a razão constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade”.1 II. Justiça e solidariedade: “Seria uma atitude ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que proporcionasse às classes dominadas perceber as injustiças sociais de maneira crítica”.2 III. Promoção humana e inclusão social: “Todo processo evangelizador envolve a promoção humana e a autêntica libertação, sem a qual não é possível uma ordem justa na sociedade”.3 IV. Desenvolvimento sustentável: “O urgente desafio de proteger a nossa casa comum inclui a preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral”.4

1.3.4 Princípios Fundamentais I. Dignidade do ser humano, defesa e promoção dos direitos humanos fundamentais e igualdade de todos, independentemente de convicções filosóficas, religiosas, políticas, sociais, culturais e étnicas; II. Formação integral do ser humano, alicerçada nos conhecimentos humanístico-cristãos e técnico-científicos, por meio do diálogo entre fé e razão, da acolhida e diálogo com o diferente, da prática da cidadania, da ética do cuidado e da consciência ecológica; III. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o conhecimento, pelo desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; IV. Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; V. Padrão de qualidade e flexibilidade de métodos didático-pedagógicos inovadores, de forma a garantir a excelência dos processos de gestão, de ensino, de aprendizagem e de avaliação, e racionalidade de organização; VI. Compromisso com a preservação e expansão do patrimônio cultural, ambiental, científico, pedagógico e tecnológico; VII. Exercício democrático fundado em órgãos colegiados deliberativos, normativos e consultivos, órgãos executivos e de apoio técnico-administrativo.

1.3.5 Finalidades I. Formar cidadãos críticos e criativos, comprometidos com os valores humanos e cristãos; II. Fomentar projetos de responsabilidade social que contribuam para o desenvolvimento sustentável; III. Promover a pesquisa científica, visando ao dinamismo e à difusão da cultura, e ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia; IV. Desenvolver a realização de estudos, sobretudo nas áreas das Ciências Humanas e Sociais, contribuindo para a formação continuada de profissionais; V. Favorecer o aperfeiçoamento de pessoas com visão crítica e reflexiva, respeitados os princípios do pluralismo cultural; VI. Desenvolver um projeto de educação integral, segundo os princípios do humanismo cristão; VII. Capacitar profissionais para atividades teológico-pastorais.

1.3.6 Objetivos I. Promover a formação integral de discentes e docentes e de todos os envolvidos com a IES, dando atenção especial às mudanças e inovações da sociedade e das instâncias eclesiais;

1 JOÃO PAULO II, Carta Encíclica Fides et Ratio. 4. ed. São Paulo: Paulus. 1998. Proêmio. p. 05.

2 FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. p. 110.

3 CONFERÊNCIA GERAL DO EPISCOPADO LATINO-AMERICANO E DO CARIBE V, 2007, Aparecida.

Documento de Aparecida: texto conclusivo. 7. ed. CNBB: Brasília, 2008. N. 399. p. 180. 4 FRANCISCO, Carta Encíclica Laudato Si´. São Paulo: Paulus/Loyola, 2015. N. 13, p. 16.

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II. Fomentar o ensino, a pesquisa, a extensão e a iniciação científica, considerando as necessidades do contexto sociocultural, político-econômico e eclesial; III. Oferecer cursos de graduação e de pós-graduação lato e stricto sensu, visando à qualificação, atualização, capacitação e ao aperfeiçoamento de profissionais; IV. Estabelecer intercâmbio, mediante parcerias, contratos e convênios, com instituições congêneres; V. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos, por meio do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; VI. Promover congressos, simpósios e seminários para estudos e debates de temas científicos; VII. Desenvolver estudos nas áreas do humanismo cristão, das relações ecumênicas, do diálogo inter-religioso e do fenômeno religioso; VIII. Promover o intercâmbio com movimentos sociais e comunidades locais; IX. Formar diplomados em nível superior, aptos para a inserção crítica e criativa na sociedade.

1.3.7 Metas para o período de 2015 a 2019 Para alcançar os objetivos propostos e, considerando as observações e sugestões dos

relatórios da CPA e dos relatórios de avaliação de visitas externas, a FACASC estabelece para si as seguintes metas, com as respectivas ações e cronogramas:

Meta: Consolidação da IES. 2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Afirmar a autoimagem da FACASC, em sua comunicação com o MEC, com a sociedade, com a Igreja e em suas relações internas.5

X X X X X

Acolher e implementar os indicativos apontados nos relatórios da CPA.

X X X X X

Meta: Consolidação do curso de graduação em Teologia (bacharelado).6

2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Caracterizar o curso de graduação em Teologia por sua dimensão ético-social, para garantir-lhe identidade própria e assim diferenciá-lo de cursos similares na região sul do país.

X X X X X

Garantir a interdisciplinaridade entre teoria e práxis (teologia e pastoral) em todas as instâncias didático-pedagógicas do curso.

X X X X X

Solucionar os problemas apontados no relatório de avaliação para o reconhecimento de curso.

X

Meta: Criação do curso de graduação em Administração Pública (bacharelado).

2015 2016 2017 2018 2019

Ação: Implantar o curso mediante a autorização do MEC, por meio da aplicação do PPC previsto.

X X X X X

Meta: Ampliação da oferta de cursos de pós-graduação lato sensu (especialização).

2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Dar continuidade aos cursos de pós-graduação (especialização - lato sensu) já existentes na IES.

X X X X X

Avaliar a realização e os resultados desses cursos. X X X X X

Criar outros cursos de pós-graduação X X X X X

5 MEC-INEP. Relatório de Avaliação Externa: Reconhecimento do Curso de Teologia da FACASC. e-

MEC, 2014. 6 MEC-INEP, 2014, não paginado.

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(especialização - lato sensu) conforme demanda de setores da Igreja e da sociedade.

Meta: Implantação do programa de pós-graduação stricto sensu em Teologia7.

2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Criar comissão de estudos para implantação do programa de mestrado em teologia.

X X X

Protocolar o pedido na CAPES. X X

Implantar o programa de mestrado em Teologia. X X

Meta: Estruturação do programa de extensão. 2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Integrar num projeto unitário as diferentes modalidades de extensão: congressos, seminários, jornadas, cursos presenciais e cursos EAD, fóruns etc.

X X X X X

Manter cursos estáveis, de curta duração, ofertados para a comunidade.

X X X X X

Oferecer cursos de aperfeiçoamento e atualização contínua a presbíteros e agentes de pastoral nas dioceses catarinenses e em outras igrejas.

X X X X X

Meta: Incentivo à Iniciação Científica e Pesquisa. 2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Incrementar os núcleos de pesquisa existentes e criar outros núcleos, para atendimento das demandas educacionais.8

X

Estruturar projetos de iniciação científica nas áreas de Teologia e de Administração Pública.9

X X X X X

Estimular pesquisas dos docentes nos setores da Teologia e da Administração Pública.

X X X X X

Informar-se sobre os critérios para melhor qualificação da revista Encontros Teológicos no ranking da Qualis e periodizar a sua efetivação.

X X X X X

Meta: Apoio permanente ao programa de Avaliação Institucional pela CPA.

2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Garantir a realização semestral da Avaliação Institucional.

X X X X X

Estudar nos órgãos colegiados e com os estudantes os relatórios produzidos pela CPA.

X X X X X

Investir na capacitação dos membros da CPA. X X X X X

Meta: Estudos para a implantação de cursos EAD10. 2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Promover estudos com o Corpo Docente e o Corpo Técnico-Administrativo a respeito das tecnologias para cursos EAD.

X X X X X

Contratar técnico especialista nas tecnologias para EAD.

X

Implantar cursos de extensão EAD. X X X

7 MEC-INEP, 2014, não paginado.

8 MEC-INEP, 2014, não paginado.

9 MEC-INEP, 2014, não paginado.

10 FACASC-CPA. Relatório de Autoavaliação 2014. Facasc: Florianópolis, 2015. p. 11.

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20

Implantar curso de graduação EAD em Teologia (bacharelado).

X

Meta: Efetivação do Plano de Cargos e Salários, para o Corpo Docente e o Corpo Técnico-Administrativo.

2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Aprovar projeto de Plano de Cargos e Salários pela Mantenedora.

X

Apresentar e aprovar o Plano de Cargos e Salários nos órgãos colegiados.

X

Aplicar o Plano de Cargos e Salários.11 X X X X X

Meta: Efetivação da Coordenadoria de Estágios, Monitorias e Monografias.

2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Consolidar a Coordenadoria de Estágios, Monitorias e Monografias.12

X

Nomear docente para coordenar a Coordenadoria de Estágios, Monitorias e Monografias.

X

Assessorar coordenadores de cursos, docentes e discentes na aplicação das resoluções, portarias e convênios próprios dessa área.

X X X X X

Meta: Ampliação da rede de comunicação e marketing. 2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Elaborar e implementar um Plano de Comunicação e Marketing.13

X X X X X

Aprovar orçamento específico para a implantação desse Plano.

X X

Meta: Investimento constante na formação do Corpo Docente.

2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Investir na contratação e qualificação do Corpo Docente, visando à preponderância de doutores.14

X X X X X

Incentivar a participação de docentes em eventos acadêmico-científico-culturais.

X X X X X

Formar o Corpo Docente no uso dos sistemas UNIMESTRE e Moodle.

X X X X X

Estimular os docentes à atualização constante de seu currículo na Plataforma LATTES.

X X X X X

Incentivar os docentes à participação nos núcleos de pesquisa, na produção científica e publicação.

X X X X X

Meta: Qualificação permanente do Corpo Técnico-Administrativo.

2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Promover política de qualificação do Corpo Técnico-Administrativo.

X X X X X

Incentivar a participação de membros do Corpo Técnico-Administrativo em cursos de aperfeiçoamento próprios à sua função.

X X X X X

Elaborar e definir relatório de gestão de X X X X X

11

FACASC-CPA, 2015, p. 11. 12

MEC-INEP, 2014, não paginado. 13

FACASC-CPA, 2015, p. 8. 14

MEC-INEP, 2014, não paginado.

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Competências, Habilidades e Atitudes do Corpo Técnico-Administrativo.

Meta: Incremento aos elementos de apoio ao discente. 2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Incrementar o apoio ao discente, por meio de salas de atendimento, ouvidoria, práticas de nivelamento, cursos de aperfeiçoamento na língua portuguesa, acompanhamento psicológico e pedagógico, bolsas de estudo e assistência social.

X X X X X

Meta: Contato permanente com os egressos. 2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Apoiar as atividades da Associação Paulo Bratti de ex-discentes e ex-docentes do ITESC e da FACASC.

X X X X X

Ampliar banco de dados de egressos. X X X X X

Divulgar junto aos egressos as atividades da IES. X X X X X

Proporcionar, aos egressos, oportunidades de formação continuada e permanente.

X X X X X

Elaborar estratégias de identificação do egresso com a IES.

X X

Meta: Adequação estrutural e institucional. 2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Garantir a sustentabilidade financeira da IES. X X X X X

Atualizar a infraestrutura para cumprir os requisitos legais quanto às condições para pessoas com necessidades especiais.

X X X X X

Ampliar a infraestrutura de laboratórios e investir em novas tecnologias.

X X X X X

Expandir o acervo bibliográfico e a hemeroteca (física e virtual), bem como a permuta da revista Encontros Teológicos com revistas científicas.

X X X X X

Adequar espaços na biblioteca para estudo individual e em grupos.15

X X

Consolidar, otimizar e profissionalizar as ações do acervo institucional.

X X X X X

Ofertar melhor sinalização para mobilidade pessoal e estacionamento no pátio externo.16

X X

Meta: Criação e efetivação de convênios. 2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Ampliar a realização de convênios com universidades, centros universitários e faculdades, para uso comum de bibliotecas e meios tecnológicos.

X X X X X

Ampliar a realização de convênios com paróquias, dioceses, órgãos públicos, ONGs, empresas, movimentos sociais e conselhos comunitários, para troca de experiências e estágios supervisionados dos discentes.

X X X X X

Estabelecer convênio com ITESC, com normativas para a integração dos estudantes seminaristas no

X X X X X

15

FACASC-CPA, 2015, p. 12. 16

FACASC-CPA, 2015, p. 8.

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regime da IES, com o fim de conceder-lhes bacharelado eclesiástico, por meio do convênio de afiliação ao Centro de Estudos Superiores, de Belo Horizonte, confirmado pela Santa Sé.

Meta: Disseminação da IES nas dioceses catarinenses, por meio de secretarias locais.

2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Contatar os responsáveis pelas dioceses catarinenses, para alocar espaço físico em suas dependências para uso da IES.

X X X X

Estudar a possibilidade de cursos de extensão e de pós-graduação da IES nas dioceses catarinenses.

X X X X X

Divulgar nas dioceses catarinenses os cursos e atividades da IES.

X X X X X

Prestar serviços de assessoria aos organismos pastorais do Regional Sul IV da CNBB e das dioceses catarinenses, bem como a outras denominações religiosas e organizações da sociedade civil.

X X X X X

Meta: Inserção na comunidade. 2015 2016 2017 2018 2019

Ações:

Diagnosticar problemas da comunidade local e regional, a partir de estudos especializados.

X X X X X

Oferecer cursos e serviços de forma a atender a demanda dos problemas identificados.

X X X X X

Proporcionar aos estudantes condições de aproximação com a realidade social.

X X X X X

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2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

A FACASC concebe seus princípios pedagógicos na ação educativa levando em consideração a visão cristã do ser humano e do seu papel no mundo e na história. A partir desta concepção, entende que as atividades de ensino, de iniciação à pesquisa, de extensão e de ação comunitária e cultural devam ser desenvolvidas por meio de processos interativos e interdisciplinares de produção, de transmissão, de mediação e de aplicação de conhecimentos.

Em consideração aos valores essenciais da vida e da promoção da dignidade humana, a FACASC promoverá a formação continuada da comunidade acadêmica através de ações interativas corresponsáveis, de modo a incentivar a competência profissional, a confiança mútua, a solidariedade cristã e a inserção social no contexto catarinense.

2.1 INSERÇÃO REGIONAL A principal área de atuação da FACASC é o estado de Santa Catarina e tem como

proposta agir nas áreas das Ciências Humanas e Sociais, sobretudo na Teologia e na Administração Pública, oferecendo cursos de graduação e pós-graduação que confirmam sua vocação.

A pluralidade cultural é uma característica da formação do estado, onde encontra-se a cidade de Florianópolis, que possui grande vocação econômica na área da tecnologia da informação, turismo, prestação de serviços e com um dos melhores IDHs do país. Entretanto, o estado conta com áreas desfavorecidas que necessitam de atenção e ações voltadas à comunidade.

Esse contexto baliza e direciona ações voltadas à inserção social da comunidade, considerando o desenvolvimento socioeconômico e cultural da região, um elemento significativo de atuação para FACASC. Com essas características regionais a faculdade constitui-se a partir da educação formal e conta com ações diversificadas como cursos de extensão para fiéis leigos, religiosos e membros da comunidade com o foco na formação teológico-bíblico-pastoral.

2.2 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS ORIENTADORES DA AÇÃO EDUCATIVA

O projeto pedagógico da FACASC visa formar cidadãos e profissionais competentes, dotados de capacidade de liderança e de inovação, capazes de atuar na sociedade. Para isso, motivará seus professores, estudantes e funcionários ao aprendizado permanente, à busca da autorrealização e à perseguição de um projeto de sociedade que priorize a transformação social.

2.2.1 Concepções ético-filosóficas

O projeto pedagógico da FACASC parte das seguintes concepções ético-filosóficas17: - Uma concepção de ser humano que fundamente a promoção, a defesa e o resgate da

dignidade humana e do respeito à liberdade, à diversidade e à consciência individual;18 - Uma concepção de comunidade que favoreça o empenho pela renovação das

relações primárias, familiares e comunitárias, tendo em vista a criação e renovação das comunidades de base e dos setores intermediários da sociedade;19

- Uma concepção de sociedade que implique a atenção permanente ao equilíbrio ecológico e à prática dos direitos humanos, não somente pessoais, mas também sociais,

17

cf. CONCÍLIO VATICANO II, 1962-1965, Vaticano. Constituição Pastoral Gaudium et Spes: a Igreja no mundo de hoje. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1966. N. 10. p. 14. 18

cf. PONTIFÍCIO CONSELHO JUSTIÇA E PAZ. Compêndio da Doutrina Social da Igreja. São Paulo: Paulinas, 2005. N. 105-159. p. 71-98. 19

cf. ANTONCICH, R.; SANS, JOSÉ MIGUEL M. Ensino social da Igreja. Trad. Jaime Clasen. Petrópolis: Vozes, 1986. p 73.

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econômicos e culturais, tendo em vista a transformação da realidade, a partir da inclusão dos marginalizados.20

2.2.2 Princípios pedagógicos gerais

Para atender a seus objetivos a FACASC assume os seguintes princípios pedagógicos: Indissociabilidade de ensino, pesquisa e extensão; Cultivo das áreas básicas do conhecimento humano e suas aplicações; Flexibilidade de métodos e critérios para o atendimento das diferenças individuais e das peculiaridades locais e regionais; Valorização da diversidade de orientações teórico-metodológicas e de opções ético-filosóficas, voltadas para a pluralidade cultural; Formação integral dos estudantes a partir da contribuição das ciências humanas e sociais; Ensino e uso das novas tecnologias educacionais (informática e mídias digitais) em diálogo com os valores da sociedade moderna; Formação científica, crítica e reflexiva, em prol de práticas criativas para a transformação da sociedade; Produção e socialização do conhecimento por meio de práticas de ensino, pesquisa e extensão; Liberdade científica de pensamento filosófico em prol de uma sociedade plural; Racionalidade institucional na aplicação de recursos humanos e materiais; Intercâmbios e convênios em favor de uma política de desenvolvimento da sociedade; Abordagem da população carente por meio de atividades comunitárias e sociais com objetivo profissionalizante; Incremento da formação de novas lideranças, docentes e discentes, para os desafios da sociedade moderna; Qualificação permanente do corpo docente e técnico-administrativo; Desenvolvimento de projetos em consonância com as necessidades do modelo socioeconômico cultural catarinense; Interação sistemática entre comunidade acadêmica e sociedade local, contribuindo para o bem-estar humano e social. Concepção pedagógica que se caracterize por: Uma pedagogia comunitária, que corrobore o aperfeiçoamento humano, a participação comunitária e a corresponsabilidade social; Uma pedagogia de mediação cultural entre saber e fazer, que esteja a serviço da cultura da vida e da pluralidade cultural da sociedade brasileira; Uma pedagogia de abordagem da realidade sociocultural que anime os acadêmicos a assumirem a consciência crítica da realidade social e sua contribuição para a construção de uma sociedade plural; Uma pedagogia flexível de propostas diferenciadas, que facilite o diálogo da fé com a razão, a ciência, a cultura e a modernidade; Uma pedagogia de valorização do ser humano, que acentue o atendimento personalizado do estudante no processo educativo da instituição tendo em vista a sua realização humana e profissional.

2.2.3 Compromissos de ação

Tendo em vista esses princípios pedagógicos, a FACASC afirma os seguintes compromissos de ação:

20

cf. CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Temas da Doutrina Social da Igreja. São Paulo: Paulinas/Paulus, 2006. p. 35-56. (Caderno 2).

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Princípio democrático, assumido em seu regimento e presente em todos os espaços colegiados, em nível diretivo e operacional, o que garante um processo dialético e dialógico; Flexibilidade pedagógica, presente na estrutura curricular de todos os cursos, em vista de adequada formação profissional; Contemplação de conteúdos emergentes e atuais, de modo a enriquecer a formação profissional do estudante face aos desafios da sociedade; Promoção de um universo de atividades complementares (jornadas de estudo, seminários, congressos), de modo a garantir a porosidade da grade curricular; Viabilização de estágios supervisionados, que contribuam para a formação prática dos acadêmicos e para a solução de problemas da comunidade.

2.2.4 Objetivos da aprendizagem

Esses princípios pedagógicos e compromissos de ação se tornarão realidade no processo formativo de todos os cursos da FACASC, o qual levará em conta os seguintes objetivos de toda aprendizagem21:

Aprender a ser; Aprender a conviver; Aprender a aprender; Aprender a fazer. Neste quadro, delineamos estes objetivos:

Aprender a ser Desenvolvimento completo da pessoa (espiritual, corporal, cognitivo), por uma educação que lhe ofereça instrumentos para despertar o pensamento crítico e autônomo.

Aprender a conviver Aprendizagem para o viver em sociedade, respeitando as diferenças entre as pessoas, gerando harmonia nas relações humanas, valorizando a coletividade, buscando a superação do individualismo.

Aprender a aprender Domínio dos próprios instrumentos gerados pelo conhecimento, propiciando alegrias na descoberta de um novo mundo, despertando a curiosidade intelectual autônoma.

Aprender a fazer

Desenvolvimento das competências a partir da formação profissional para atender não só os processos produtivos, mas também as capacidades de trabalho coletivo que estimulam a resolução de conflitos, a comunicação e a gestão.

2.2.5 Capacitação docente

A FACASC acompanhará a atuação docente e desenvolverá atividades de capacitação

visando desenvolver condições para:

Aprimorar constantemente suas competências profissionais; Aliar competência técnica ao compromisso político-social; Promover a socialização dos saberes; Assumir e lidar com a diversidade existente entre os alunos; Facilitar processos de relacionamentos; Contextualizar os conteúdos, para sua utilidade e aplicabilidade; Aceitar e encorajar a iniciativa dos estudantes; Incentivar o questionamento sobre conceitos e entendimentos; Elaborar e executar pesquisas que aprimorem os conteúdos curriculares; Desenvolver hábitos e experiências de trabalho em equipe; Orientar e medir a aprendizagem dos estudantes.

21

DELORS, J. Educação: um tesouro a Descobrir. 10. ed. São Paulo: Cortez; Brasília: MEC-Unesco, 2006.

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2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA A organização didático-pedagógica da FACASC levará em conta, em todos os seus

cursos, as seguintes orientações:

2.3.1 Existência de colegiados participativos e decisórios

As atividades relacionadas ao colegiado serão direcionadas a: Organizar toda a vida acadêmica por meio de conselhos e colegiados; Reger-se pelo princípio da representatividade e da subsidiariedade; Favorecer a escuta, a participação e os meios de decisão por meio de processos democráticos; Buscar e manter a representatividade das diversas categorias acadêmicas (gestores, docentes, discentes, corpo técnico-administrativo e comunidade) nas diversas instâncias e colegiados.

2.3.2 Processo de avaliação

Para as questões relacionadas à avaliação deve-se considerar que: A avaliação do processo de ensino e aprendizagem tem por finalidade acompanhar o progresso do estudante no domínio das competências exigidas para o curso que está realizando, conforme projeto pedagógico, tendo em vista a adequada formação científica e profissional. A avaliação deve ter como finalidade a autonomia dos futuros profissionais em relação à sua qualificação e ao seu processo de aprendizagem, com condições de iniciar a carreira. A avaliação do processo ensino e aprendizagem deverá se constituir de um processo contínuo e cumulativo, observados os aspectos qualitativos e quantitativos, um processo a ser traduzido pela ação-reflexão-ação, que apontará para a resolução de situações-problema como uma das estratégias didáticas privilegiadas. Compete ao professor de cada disciplina elaborar e aplicar os instrumentos de avaliação, de acordo com o projeto pedagógico do curso. A verificação da aprendizagem do discente incidirá sobre todas as atividades curriculares, compreendendo instrumentos como provas orais, escritas e práticas, exercícios de aplicação, estudos de caso, trabalhos práticos, projetos específicos e outros procedimentos definidos pelo Colegiado do Curso. De natureza progressiva e diversificada, a avaliação da aprendizagem deve compreender, no mínimo, três instrumentos ao longo do semestre, sendo o último deles de caráter sintético, e realizado no final do estudo da disciplina. São referenciais de avaliação: a apuração da frequência e a verificação da aprendizagem por meio de avaliações quantitativas e qualitativas periódicas e avaliações finais. A frequência mínima exigida, para fins de aprovação, é de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total da disciplina em que o discente estiver matriculado, cabendo ao professor o controle da presença do acadêmico, vedado o abono de faltas, ressalvadas as determinações legais. A entrega dos conceitos atribuídos às avaliações deverá ser efetuada no prazo máximo de 15 (quinze) dias. O aproveitamento do estudante em cada avaliação será expresso mediante as seguintes notas, correspondentes aos respectivos conceitos: 9,0 a 10,0 (nove a dez, excelente), 8,0 a 8,9 (oito a oito vírgula nove, bom), 7,0 a 7,9 (sete a sete vírgula nove, regular), 6,0 a 6,9 (seis a seis vírgula nove, suficiente), 0,0 a 5,9 (zero a cinco vírgula nove, reprovado). O rendimento escolar do discente será expresso na escala de notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), com uma casa decimal, sendo que seu registro será feito no Diário de Classe, a ser entregue ao final de cada semestre.

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A média final para aprovação na disciplina deverá ser igual ou superior a 6,0 (seis). Fica sujeito a exame de recuperação o aluno que obtiver, em qualquer disciplina, média das notas inferior a seis (6,0). Para a sua aprovação, a média aritmética resultante da média semestral e do exame de recuperação terá que ser, no mínimo, seis (6,0). Se não obtiver essa média aritmética, o aluno será reprovado na respectiva disciplina. Fica reprovado automaticamente o aluno com frequência inferior a 75% nas aulas e atividades acadêmicas previstas. No caso de reprovação (R) ou frequência insuficiente (FI), não caberá recurso, devendo o aluno refazer toda a disciplina, na próxima oportunidade em que for oferecida, condicionada à disponibilidade de vagas ou à hipótese de abertura de nova turma. O discente que faltar a qualquer atividade prevista, regimentalmente poderá requerer nova oportunidade, em primeira instância, ao professor da disciplina, no prazo de 5 (cinco) dias e, em segunda instância, ao Colegiado de Curso, mediante expressa justificativa fundamentada. Para fazer jus ao diploma e/ou certificado de conclusão, o aluno deverá: a) frequentar, no mínimo, 75% do total da carga horária prevista para cada disciplina; b) obter conceito igual ou superior a 6,0 (seis) em cada disciplina e no trabalho de conclusão de curso (TCC); c) não possuir mais de duas reprovações (conceito R ou FI).

2.4 POLÍTICAS DE ENSINO, DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DE EXTENSÃO COMUNITÁRIA

A FACASC concebe a educação como um instrumento que oferece à pessoa a

oportunidade de construir sua própria formação intelectual e profissional. Por isso, adota procedimentos que estimulem a conscientização do compromisso com a própria formação. O processo de construção do conhecimento é compreendido como decorrência das trocas que o estudante estabelece na interação com o meio (natural, social e cultural), tendo em vista a assimilação crítica e ativa de conteúdos significativos, vivos e atualizados, cabendo ao professor exercer a mediação desse processo e articular essas trocas.

Assim sendo, os métodos de ensino passam a se fundamentar nos princípios da psicologia cognitiva, que privilegia a atividade e iniciativa dos discentes. Os métodos utilizados, além de proporcionar o diálogo, respeitar os interesses e os diferentes estágios do desenvolvimento cognitivo dos estudantes, favorecem a autonomia e a transferência de aprendizagem, visando não apenas ao aprender a fazer mas, sobretudo, ao aprender a aprender. Na perspectiva institucional, isto se traduz em uma prática pedagógica na qual o estudante vivencia o problema e pratica a sua solução, de forma compatível com a realidade que o cerca.

Deste modo, as políticas de ensino da FACASC se fundamentam em um processo de educação que permita a capacitação, a qualificação e o desenvolvimento de profissionais aptos às necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com habilidades e competências específicas.

Neste sentido, a FACASC determina políticas homogêneas que permitam a consolidação desses programas, especificamente do ensino da graduação. As linhas aqui expressas, devidamente orientadas pelos princípios norteadores da FACASC, se traduzem na busca da indissociabilidade entre ensino, iniciação científica e extensão, da regionalidade e da comunicação dialogal. Desse modo, busca-se a ação integrada entre a teoria e a prática profissional por meio da otimização dos currículos, pela titulação e qualificação dos docentes, pela adequação da Biblioteca como meio permanente de aprendizagem e pela incorporação da Tecnologia da Informação no processo de formação profissional.

Para o ensino, a FACASC estabelece as seguintes diretrizes para a concepção dos PPCs de todos os cursos de graduação e de pós-graduação:

Currículos inovadores e flexíveis, interligando-se os diversos níveis de formação (formação humana, formação inicial e continuada, formação básica comum, formação teórico-prática, formação profissional);

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Enriquecimento das diretrizes curriculares gerais, fixadas pelo MEC, com disciplinas que atendam às exigências específicas de cada curso e, ainda, às peculiaridades regionais, aos avanços tecnológicos e às mudanças no perfil profissiográfico;

Oferecimento de disciplinas e/ou atividades que introduzam o estudante na organização universitária, oferecendo-lhe ampla visão da formação docente e do ensino superior, e a adoção de métodos e técnicas para facilitar o processo ensino-aprendizagem e introduzir o estudante na iniciação científica e profissional;

Duração total do curso e carga horária das disciplinas e atividades compatíveis com o conteúdo e o cumprimento dos padrões de qualidade pretendidos;

Aulas e outras atividades didático-científicas programadas para se desenvolverem em sequência lógica, de modo a ocuparem racionalmente os dias úteis da semana, com plena utilização dos fatores humanos e materiais disponíveis;

Metodologias e tecnologias educacionais que levem em conta as características individuais do estudante e os aspectos inovadores de cada curso, sua inserção na realidade local e regional, e que conduzam ao desenvolvimento do raciocínio e à reflexão crítica, associando aulas expositivas com seminários, discussão de textos, estudos de casos, laboratórios e outros métodos didáticos apropriados;

Integração harmoniosa das funções ensino - iniciação científica - extensão.

2.4.1 Ensino de Graduação

As metodologias de ensino adotadas pela FACASC fundamentam-se em princípios pedagógicos integradores que concebem a educação como processo articulador-mediador de ensino e aprendizagem, capaz de respeitar os interesses e os diferentes estágios cognitivos dos estudantes e favorecer a autonomia e transferência de aprendizagem.

As políticas de ensino da graduação terão maior êxito na medida em que houver a consecução de um processo seletivo que consiga trazer candidatos efetivamente capacitados e comprometidos. Neste caso, a partir de competências próprias, estes possíveis acadêmicos estarão vinculados, em sua epistemologia, ao curso escolhido. Nesta perspectiva, o ensino da graduação deve ser generalista e pluralista, admitindo, quando for o caso, habilitações profissionais específicas, considerando as bases da atuação profissional assentada em sólidos conhecimentos fundamentais em diversas áreas do saber, devidamente relacionadas com cada profissão. Desse modo, os perfis dos cursos de graduação, orientados por seus PPCs, fundados no Projeto Institucional da FACASC, assegurando consonância com as diretrizes curriculares nacionais, deverão favorecer a formação de profissionais com visão holística e crítica da realidade regional, garantindo, a partir da identidade institucional da FACASC, o estímulo à iniciação científica, cultural e tecnológica, visando à transformação da realidade por meio de um compromisso com um modelo sustentado de desenvolvimento regional.

Os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação, respeitada a identidade da FACASC e assegurada a consonância com as diretrizes curriculares nacionais, devem ensejar a formação de profissionais competentes e empreendedores, devidamente comprometidos com o desenvolvimento do Estado de Santa Catarina. Nesta perspectiva, a iniciação científica e a extensão tornam-se fundamentais à vida acadêmica e devem estar articuladas, indissociavelmente, ao ensino, difundindo valores, produzindo conhecimentos e promovendo o ensino nos moldes ensejados pelas premissas do ensino superior brasileiro.

Os currículos plenos dos cursos deverão evitar a vinculação a uma única linha de pensamento, tendo em vista que a busca pela verdade é incompatível com este pressuposto.

A FACASC estabelece as seguintes orientações para seus cursos de graduação:

2.4.1.1 Exigências práticas para a concepção dos PPCs dos cursos de Graduação

Garantir que em cada curso, além do coordenador, haja um Núcleo Docente Estruturante (NDE) composto de membros comprometidos com a cientificidade e academicidade e o andamento do curso;

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Assegurar a formação continuada de docentes, para o conhecimento do PDI e do PPC, para a elaboração dos planos de ensino e uniformização dos diários de classe, para o uso do sistema UNIMESTRE e para o uso de redes digitais no ensino; Promover periodicamente a revisão dos objetivos, ementas e bibliografias das disciplinas; Garantir a oferta da bibliografia prevista nas ementas das disciplinas de cada curso, buscando sua permanente atualização; Propiciar atividades de iniciação científica, tecnológica, artística e cultural; Exigir, em cada curso, a realização de atividades complementares e de estágios supervisionados, regidos por critérios estabelecidos pelas disposições regimentais, concebidos como elemento constitutivo do curso; Favorecer a efetivação da aprendizagem e a integração do aluno com a realidade organizacional, comunitária e profissional; Exigir que, no processo de avaliação de cada disciplina, haja, no mínimo, três instrumentos de avaliação ao longo do semestre, sendo o último deles de caráter sintético, e realizado no final do estudo da disciplina; Acompanhar os estudantes na elaboração de seus TCCs.

2.4.1.2 Seleção de conteúdos Respeitar os conteúdos mínimos previstos nas diretrizes curriculares de cada curso, considerando a possibilidade de acréscimo de disciplinas adaptadas ao nosso contexto sociocultural; Selecionar conteúdos a partir da tipificação relativa a conteúdos factuais, conteúdos conceituais, conteúdos procedimentais e conteúdos atitudinais; Considerar a atenção à sólida formação humano-cristã e profissional, tendo como referência o saber produzido, a necessidade de sua discussão e reelaboração, como resposta aos desafios da sociedade, em âmbito regional e nacional; Adotar, como linha orientadora, a promoção do diálogo entre as culturas e a interdisciplinaridade dos saberes produzidos; Trabalhar com valores, enquanto princípios normativos que regulam o comportamento das pessoas em qualquer situação, concretizados em normas de conduta que priorizam o respeito às pessoas; Garantir políticas de educação étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, nos termos da Lei N. 10.639/2003 e N. 11.645/2008 e da Resolução CNE/CP N. 1/2004 fundamentada no Parecer CNE/CP N. 3/2004; Priorizar políticas de educação em direitos humanos conforme disposto no Parecer CNE/CP N. 8/2012 e na Resolução CNE/CP N. 1/2012; Desenvolver políticas de educação ambiental conforme disposto na Lei N. 9.795/1999, no Decreto N. 4.281/2002 e na Resolução CNE/CP N. 2/2012.

2.4.1.3 Práticas de ensino e aprendizagem

Fundamentar o processo de ensino e aprendizagem no espírito investigativo, na curiosidade, no ensinar a aprender; Despertar nos estudantes a capacidade de formulação de projetos e de propostas para poderem ser responsáveis e protagonistas da sua formação; Favorecer o caráter inter e multidisciplinar de cada curso; Estimular a imaginação e a criatividade, através de estratégias de solução de problemas, estudos de casos, jogos de simulação; Contribuir para o desenvolvimento cognitivo dos alunos e favorecer sua autonomia profissional por meio da reflexão, criatividade e capacidade de interagir profissionalmente; Usar as novas tecnologias educacionais (informática e mídias digitais); Incrementar a formação de novas lideranças, docentes e discentes;

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Produzir e socializar o conhecimento por meio de práticas de ensino, pesquisa e extensão; Estimular a aplicação prática dos conteúdos transmitidos, em vista da relação entre teoria e prática; Flexibilizar os métodos de abordagem, que atentem para as diferenças individuais e culturais; Estimular o protagonismo ativo do estudante no processo pedagógico, de modo a tornar-se sujeito privilegiado do ensino e da investigação científica, das ações profissionais e dos estágios práticos; Considerar o estudante não como mero destinatário dos conteúdos curriculares, mas como interlocutor privilegiado na relação dialética entre realidade e teoria social; Conceber a relação entre docente e discente como indispensável para a maturação humana e social, com ganho para ambos e para a sociedade; Praticar o ensino visando à aprendizagem do aluno, principalmente prezando metodologias ativas de aprendizagem; Acolher e tratar de modo favorável a diversidade de concepções ético-filosóficas; Exercer atividades de enriquecimento cultural; Aprimorar práticas investigativas; Elaborar e executar projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares; Usar tecnologias da informação e da comunicação e metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores; Desenvolver hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.

2.4.1.4 Políticas para estágio supervisionado Reger o estágio supervisionado por critérios estabelecidos pelas disposições regimentais, concebendo-os como elemento constitutivo do curso da graduação, uma vez que os conhecimentos adquiridos e elaborados pelos discentes se dão ao longo de todo o curso; Desenvolver o estágio em reais condições de trabalho, favorecendo uma interação entre teoria e prática, pela exercitação de aspectos que fundamentam a vida profissional; Dispor que o estágio, como atividade de ensino, apresente carga horária definida na matriz curricular, ementa, programa, conteúdos, cronograma e uma supervisão que atuará em conjunto com as coordenações de curso; Considerar o estágio curricular supervisionado como momento privilegiado para se avaliar a qualidade dos conhecimentos construídos na graduação; Avaliar os estagiários de forma sistemática e contínua, como missão do docente-supervisor, com a colaboração dos supervisores no campo de estágio, com os resultados de autoavaliação dos alunos e também, quando for o caso, com as opiniões dos membros da comunidade envolvidos no processo.

2.4.1.5 Atividades Complementares Determinar, em cada curso, a realização de atividades complementares, que visem possibilitar ao estudante a abertura aos diversos aspectos e áreas do conhecimento técnico-científico e cultural; Considerar as atividades complementares em sua função de integrar novas práticas educativas, de criar um ambiente de formação permanente e de desenvolver a consciência para a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável; Valorizar as atividades complementares como enriquecimento do currículo do estudante; Regulamentar a exigência de atividades complementares, tipificando-as em atividades acadêmicas, científicas, técnicas e culturais; Prever, na própria IES, a oferta de programas e eventos científicos e culturais, que favoreçam ao estudante a inserção sempre maior na dinâmica da vida institucional.

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2.4.1.6 Uso de recursos tecnológicos

Servir-se dos diversos meios tecnológicos no processo de ensino e aprendizagem; Usar multimídia no ensino dos conteúdos disciplinares; Usar sistema de informática (UNIMESTRE) no controle das disciplinas ministradas: ementas; planos de ensino; diários de classe; controle de frequência; registro de notas; Servir-se da interconectividade entre docente e discente para estudo direcionado e discussão virtual; Inserir gradualmente o ensino de algumas disciplinas na modalidade de EAD; Desenvolver o espírito investigativo, a curiosidade científica e a capacidade de formular projetos sociais direcionados às tecnologias de informação e comunicação; Contribuir para o desenvolvimento cognitivo dos alunos e favorecer sua autonomia profissional por meio da reflexão, criatividade e capacidade de interagir profissionalmente.

2.4.1.7 Oportunidades diferenciadas de integralização do curso

Ofertar currículos que abranjam uma sequência ordenada de disciplinas e atividades, organizadas em períodos letivos; Conceber cada disciplina como um conjunto de conhecimentos a ser estudado de forma sistemática, de acordo com o programa desenvolvido num período letivo, com determinada carga horária; Estimular a realização do curso como um conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas pertinentes ao ensino, com aprofundamento ou aplicação de estudos desenvolvidos sob a forma de estágios, prática profissional, trabalho de campo, participação em programas de iniciação científica e de extensão ou atividades complementares; Favorecer formas alternativas de estudos de formação profissional adequadas a estudantes em situações especiais: gestantes em licença-maternidade; estudantes vítimas de acidentes e doenças graves que demandem tratamento hospitalar; portadores de necessidades especiais, que requeiram abordagens diferenciadas para o ensino-aprendizagem; Privilegiar propostas pedagógicas que favoreçam a integralização, por meio de conteúdos factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais; Valorizar experiências e estudos que comprovem a competência exercida no trabalho; Valorizar e assegurar o aproveitamento curricular obtido em outros cursos, assegurado o conteúdo e respectivos créditos; Contemplar a possibilidade de os estudantes frequentarem o programa “Universidades sem fronteiras” e outras formas de intercâmbio universitário.

2.4.1.8 Flexibilidade dos componentes curriculares

Considerar como conteúdos curriculares atividades que enriqueçam a formação profissional: congressos; seminários; viagens de campo e cursos de extensão; Flexibilizar as disciplinas optativas com novos conteúdos e temas emergentes da sociedade; Evitar toda e qualquer repetição de conteúdos disciplinares; Assegurar possibilidades diferenciadas de integralização curricular, mediante reconhecimento e validação de outras disciplinas cursadas na IES ou em outra instituição, bem como, dispensa de unidades curriculares por comprovada qualificação profissional; Atualizar permanentemente o uso de novas tecnologias educacionais, incorporando-as ao processo de ensino e aprendizagem para favorecer o intercâmbio de novos projetos integradores de formação profissional e de reflexão crítica e criativa.

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2.4.1.9 Foco prioritário no perfil do egresso

Acompanhar permanentemente o egresso, de modo a avaliar a pertinência e a qualidade dos cursos desenvolvidos e ministrados na Instituição; Oferecer formação crítica e criativa, em diálogo com as diversas instâncias da sociedade; Sensibilizar os estudantes para os grandes valores do mundo moderno: ética e justiça, paz e desenvolvimento sustentável, igualdade e inclusão social; Incentivar a criatividade no desempenho ético-filosófico-cultural do futuro profissional; Capacitar os estudantes para o mundo do trabalho e suas demandas e para a participação na vida profissional e comunitária; Formar sujeitos sociais com lideranças e competência para promover transformações sociais que favoreçam um país mais justo, com relações igualitárias e fraternas.

2.4.1.10 Competências do profissional

Comprometer-se com os valores inspiradores do ser humano e da sociedade democrática, com adequada compreensão do próprio papel social; Dominar os conteúdos a serem socializados, os seus significados em diferentes contextos e a sua articulação interdisciplinar; Conhecer processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática; Atender ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional; Criar compromisso com a mudança: ser agente transformador a partir da percepção das necessidades organizacionais e das tendências do mercado; Desenvolver visão estratégica: relação entre o ambiente e os negócios da área de atuação; identificação de oportunidades e vantagens competitivas; melhoria de modelos, técnicas e tecnologias; atenção às novas demandas sociais e ambientais etc.; Antecipar cenários e situações complexas que exijam decisões: o que e como fazer, como julgar, tomar decisões, enfrentar conflitos etc.; Prever mobilização de recursos: criar sinergias entre os indivíduos e integrá-los ao negócio, ao mercado e à sociedade.

2.4.2 Ensino de Pós-Graduação

Os cursos de pós-graduação da FACASC têm por objetivo o enriquecimento da formação científica e profissional, visando ao desenvolvimento do domínio das técnicas de investigação, da capacidade de pesquisa e do poder de criação nos diferentes campos do saber e ao exercício pleno da profissão. Esses cursos têm por finalidade proporcionar formação técnica, científica e cultural, ampla e aprofundada, nos diferentes ramos do saber.

A Pós-Graduação propicia um aprendizado do método científico tanto para a solução de problemas reais e/ou multidisciplinares e interdisciplinares visando a ampliação do conhecimento adquirido na graduação.

Para estudar a possibilidade de criação de novos cursos de pós-graduação, articulando-os com os cursos existentes, a FACASC criou o Programa de Pós-Graduação, com um coordenador e um Colegiado próprio.

2.4.2.1 Diretrizes para Pós-Graduação Lato Sensu (Especialização)

A FACASC oferece diversos cursos de Pós-Graduação lato sensu (especialização). Para a oferta desses cursos, bem como para a definição de sua metodologia, a FACASC, além de ouvir o Colegiado de Pós-Graduação, ouve o parecer dos mantenedores (os bispos catarinenses) e de organismos eclesiais do Estado de Santa Catarina. Embora os cursos de Pós-Graduação lato sensu (especialização) não sejam ainda devidamente valorizados nos âmbitos específicos de nossa atuação (dioceses, paróquias, movimentos e pastorais da Igreja), acreditamos que continua valendo a pena a oferta de diversos cursos. Com o tempo, vai se solidificando esse caminho útil para a formação de lideranças da comunidade.

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A oferta de cursos de Pós-Graduação lato sensu (especialização), essencial ao desenvolvimento profissional, científico e tecnológico da sociedade, objetiva proporcionar uma formação científica e profissional sólida, consolidando a formação continuada do egresso do ensino da graduação. Desse modo, a FACASC buscará capacitar profissionais e proporcionar a formação que responda aos problemas da área de conhecimento em que se situam, atuando em favor do desenvolvimento regional. A especialização, na FACASC, volta-se para a implantação e desenvolvimento de programas de formação continuada e capacitação profissional. Em vista desses aspectos, as políticas para a pós-graduação lato sensu (especialização) estão orientadas por diretrizes consideradas básicas ao desenvolvimento desses programas, em que se destacam as vinculadas à formação continuada.

Na FACASC, a Pós-Graduação lato sensu (especialização) deve buscar a possibilidade de capacitar docentes, proporcionando a oportunidade da inserção acadêmica de profissionais a partir da aderência com a área de estudo. Neste sentido, passa a ser compreendida como um instrumento de preparação de profissionais, docentes capazes de explicitar a indissociabilidade entre ensino, extensão e iniciação científica.

A FACASC, em função das linhas identificadas em seu Projeto Institucional, estabelecerá prioridades para os cursos na área de conhecimento desejada, consubstanciando seu desenvolvimento em um projeto detalhado a partir das diretrizes propostas. Assim sendo, buscará o desenvolvimento da produção acadêmico-científica levando em consideração as especificidades dos programas neste nível de ensino. A Pós-Graduação lato sensu (especialização) levará em consideração também as carências pedagógicas e técnicas do corpo docente e do corpo técnico-administrativo da própria FACASC, sobretudo ao proporcionar oportunidades de especialização e aperfeiçoamento. De igual modo, os programas devem compor uma sistemática de formação continuada direcionada aos egressos, permitindo à FACASC formar profissionais aderentes às suas prerrogativas acadêmicas e de acordo com as especificidades regionais.

No âmbito da qualidade do “fazer” acadêmico, os cursos de Pós-Graduação lato sensu (especialização) da FACASC devem passar por avaliações sistemáticas, interna e, quando for o caso, externa, que ajudem a rever posicionamentos e apontem caminhos para sua eficácia.

Os cursos de Pós-Graduação lato sensu (especialização) podem ser desenvolvidos diretamente pela FACASC ou por meio de parcerias com outras instituições de educação superior, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, observadas as normas aprovadas pelo CONSUPE, em consonância com a legislação brasileira vigente e as disposições regimentais, dentro das possibilidades orçamentárias da mantenedora.

Os cursos de pós-graduação lato sensu são abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às normas estabelecidas pelo CONSUPE.

A FACASC estabelece as seguintes diretrizes para a concepção dos PPCs de todos os cursos de Pós-Graduação lato sensu (especialização):

Explicitar justificativa sócio-político-cultural e/ou sócio-pastoral para a oferta de um curso; Garantir divulgação da parte das lideranças pastorais em seus segmentos (dioceses, paróquias, movimentos etc.); Possibilitar que a oferta seja feita em uma dessas metodologias: um final de semana por mês (sexta à noite e sábado inteiro) em dois anos; ou quatro etapas de férias (fevereiro e julho), também em dois anos; Garantir uma percentagem razoável de docentes da própria FACASC; Garantir a oferta da bibliografia prevista nas ementas das disciplinas de cada curso, buscando sua permanente atualização; Considerar políticas de ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena e de educação ambiental; Propiciar atividades de iniciação científica, tecnológica, artística e cultural; Promover atividades que valorizem a diversidade étnico-cultural, a memória histórica, a produção artística e o meio ambiente; Considerar a contribuição do curso para o desenvolvimento econômico-social da região;

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Favorecer a efetivação da aprendizagem e a integração do aluno com a realidade organizacional, comunitária e profissional.

2.4.2.2 Oferta de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu (Especialização) Além dos cursos em andamento – Doutrina Social da Igreja na Realidade Brasileira e

Gestão Eclesial - a FACASC prevê a oferta dos seguintes cursos de pós-graduação lato sensu (especialização):

Catequese - Iniciação à Vida Cristã;

Comunicação e Marketing no Terceiro Setor;

Estudos Bíblicos;

Bioética;

Espaço Celebrativo-Litúrgico e Arte Sacra;

Acompanhamento Espiritual e Familiar;

Direito Matrimonial Canônico;

Empreendedorismo Social;

Juventude, Religião e Cidadania.

2.4.2.3 Estudos sobre Pós-Graduação Stricto Sensu

Com o reconhecimento do curso de graduação (bacharelado) em Teologia, pela Portaria N. 493, de 29 de junho de 2015, da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, a FACASC prevê, para o período de vigência deste PDI, estudos com vistas à implantação do seu primeiro programa de pós-graduação stricto sensu (mestrado) em Teologia. Para tal, há de se criar comissão de estudos para verificar as exigências protocolares da parte da legislação brasileira, as condições infraestruturais, técnicas, acadêmicas e pedagógicas da IES, as demandas sociais do mercado, da sociedade civil e das organizações religiosas.

2.4.3 Iniciação Científica

A FACASC está consciente de que a indissociabilidade entre ensino, iniciação científica e extensão é pressuposto norteador de seu fazer institucional e constitui a base para que a educação, nela realizada, vise ao desenvolvimento sócio-econômico-cultural do estado catarinense. Nesta perspectiva, a iniciação científica deve ser um instrumento que avaliza a prática de ensino adotada pela IES, especificamente por meio da ação conjunta entre estudantes e professores. Nesta conjuntura, contudo, o ensino de qualidade deverá considerar a preocupação com as competências do egresso, traçadas no perfil de formação previsto em cada curso por meio do PPC.

O ensino de qualidade deverá estar pautado na relação da teoria com a prática, já que estas constituem parte integrante do esforço de docentes e discentes na consecução da aprendizagem. O exercício constante desta relação entre teoria e prática conduz à iniciação científica, à busca do conhecimento da essência da natureza e da cultura e à produção de técnicas de transformação tanto da natureza como da cultura, quiçá da sociedade inteira. A iniciação científica na FACASC não é caminho de mão única e exclusividade de docentes e de poucos estudantes, mas resultado do esforço permanente dos docentes no sentido de superar a ciência que detêm pelo empenho em partilhá-la e torná-la agente de transformação, bem como do esforço dos estudantes na busca constante pela reinterpretação, criação e recriação do conhecimento. Neste caso, o docente, na qualidade de estudioso, pesquisador e cientista, dentro da análise da realidade que deve permanentemente fazer, deve estar comprometido com o desvendamento da verdade e com sua aplicação no desenvolvimento da sociedade catarinense.

O objetivo essencial da iniciação científica é a busca do conhecimento da realidade, a qual deve ser decifrada e reinventada a cada momento, estabelecendo um código de leitura dessa realidade, por meio da produção do conhecimento. Neste sentido, a FACASC estabelece as seguintes diretrizes:

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Institucionalizar e concretizar a iniciação científica nas áreas de concentração de seus cursos de graduação e de pós-graduação lato sensu (especialização) e nos seus núcleos de estudo, visando ao estudo e à solução dos problemas atinentes ao desenvolvimento regional; Direcionar as linhas de iniciação científica e áreas temáticas para a capacitação de docentes e para o enriquecimento extracurricular e o engajamento cultural dos estudantes; Propiciar aos docentes e discentes diversas oportunidades de pesquisa e iniciação científica; Estruturar projetos de iniciação científica, sobretudo nas áreas de Teologia e de Administração Pública; Estimular pesquisas dos docentes nos setores da Teologia e da Administração Pública; Incrementar a Coordenadoria de Estágios, Monitorias e Monografias, para o incentivo da iniciação científica e para a orientação, a produção, a defesa e o arquivamento dos TCCs produzidos pelos estudantes, bem como para a orientação e produção de relatórios dos estágios supervisionados; Impulsionar os núcleos de estudo e pesquisa – Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso; Estudos Bíblicos; Teologia Social; Estudos em Catequese; Comunicação; Estudos Patrísticos –, para que, além de congregarem docentes e estudantes para estudo, pesquisa e produção científica, também ofereçam breves cursos abertos à comunidade externa e produzam breves textos de reflexão; Criar novos núcleos de estudo e pesquisa, conforme demandas que forem surgindo; Constituir como prioridades as linhas de iniciação científica e áreas temáticas que estejam em consonância com as áreas estratégicas de atuação da IES, a saber: formação humana e religiosa; diálogo ecumênico e inter-religioso; relação entre ciência e religião; dimensão sócio-política do cristianismo; ecologia e economia; contribuição do cristianismo para a história do Ocidente, entre outras possíveis, que poderão efetivar-se a partir de estudos e debates nos órgãos colegiados; Garantir efetivamente a indissociabilidade da iniciação científica com o ensino e a extensão, a qualidade acadêmico-científica e a contribuição da IES para o desenvolvimento sócio-econômico-cultural da região; Considerar o desenvolvimento da iniciação científica como elemento essencial para a solução de problemas do desenvolvimento regional e para a elaboração de subsídios que atendam aos anseios regionais; Envidar esforços no sentido da fixação dos docentes, inclusive por meio de mecanismos de estímulo financeiro aos docentes em tempo integral, tornando-os disponíveis para essa atividade, sem prejuízo de seus trabalhos no campo do ensino; Engajar, nos seus projetos de iniciação científica, colaboradores e estudantes; Desenvolver parcerias com outras instituições de ensino, com institutos e centros de iniciação científica, por meio de projetos compartilhados que possuam objetivos coerentes com o desenvolvimento da região; Manter a revista Encontros Teológicos, de publicação quadrimestral (três números por ano), garantindo a divulgação de artigos de docentes e de estudantes e de colaboradores de outras IES; Informar-se sobre os critérios para melhor qualificação da revista Encontros Teológicos no ranking da Qualis e periodizar a sua efetivação; Apoiar a publicação da revista Cadernos Patrísticos, especializada em História da Igreja e na teologia dos primeiros grandes teólogos do cristianismo; Assimilar como pesquisadores os docentes que ensinavam no curso livre de teologia promovido pelo ITESC e que tiveram que deixar o magistério por não terem seus diplomas do exterior reconhecidos no país; Prever financiamento de projetos de iniciação científica e de extensão com recursos específicos para publicações conclusivas dos resultados e a sua divulgação na sociedade.

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2.4.4 Extensão Comunitária

A FACASC, como instituição de ensino superior e, portanto, lugar privilegiado do saber científico, necessita abrir-se à comunidade e às exigências da realidade, não só como retorno à comunidade, sob a forma de cursos e serviços, mas também como retorno dos investimentos que a sociedade nela faz e, ao mesmo tempo, como forma de conseguir oxigenar suas próprias tarefas e ampliar sua fonte de recursos, tornando-a uma instituição construtora de uma nova sociedade no estado catarinense.

A proposta de extensão, considerada em seus diversos enfoques, inclusive de ação comunitária, deve significar uma troca sistemática de saberes, numa comunicação efetiva entre a instituição de ensino e seu meio. Neste sentido, a extensão não se faz apenas pelos cursos ofertados à comunidade e nem simplesmente pelos serviços que lhe presta.

Assim sendo, a FACASC há de proporcionar o desenvolvimento cultural por meio de eventos de significação regional e nacional, e há de promover a ação comunitária, especificamente em parceria com diversos atores sociais. A ação comunitária é e deve ser parte integrante dos programas de trabalho da FACASC, visto que a extensão torna-se articulada com a sociedade a partir da adoção de métodos de transmissão do saber, da ciência, da cultura e do conhecimento por meio da ação comunitária, de cursos e de serviços, gerando, em seu interior, um processo de produção do conhecimento novo, adequadamente testado e alimentado pelo confronto com a realidade.

Neste sentido, ratifica-se a relação entre o ensino superior e a sociedade, consolidando a integração entre ensino e extensão, na medida em que se estabelece a contínua revisão do saber acadêmico. A extensão, pela sua própria natureza, deve conduzir ao enraizamento da IES na sociedade e, por consequência, à aproximação da sociedade à IES. Nesta orientação, fundem-se os aspectos essenciais em que se alicerçam as práticas de gestão institucional destinadas à continuidade da construção da identidade institucional da FACASC em sua relação com a comunidade.

Convém considerar que, desde sua criação, a FACASC continua mantendo os cursos de extensão que o ITESC vinha oferecendo há 40 anos. São cursos direcionados à formação bíblico-teológico-pastoral de lideranças das comunidades cristãs da Grande Florianópolis, dados uma vez por semana, na sede da própria IES. A FACASC também vem realizando congressos teológicos, simpósios bíblicos e jornadas de pastoral abertos à comunidade externa.

Com o objetivo de alargar o campo de sua oferta a IES disponibilizou às dioceses de Santa Catarina e às paróquias da Grande Florianópolis a possibilidade de convênios, a fim de subsidiar e certificar cursos oferecidos nesses locais. Neste sentido, elaborou um regulamento para orientar a firmação desses convênios e a realização desses cursos.

Além disso, foram criados núcleos de estudo e pesquisa – Comunicação; Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso; Estudos Bíblicos; Estudos em Catequese; Estudos Patrísticos; Teologia Social –, que, além de congregarem docentes e estudantes para estudo, pesquisa e produção científica, também oferecem breves cursos abertos à comunidade externa.

Para integrar num projeto unitário as diferentes modalidades de extensão, a IES criou a Coordenadoria de Extensão.

Assim sendo, a IES exerce sua prática extensionista com as seguintes diretrizes: Fortalecer a Coordenadoria de Extensão; Incrementar os núcleos de estudo e pesquisa – Comunicação; Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso; Estudos Bíblicos; Estudos em Catequese; Estudos Patrísticos; Teologia Social –, de modo a, além de congregar docentes e estudantes para estudo, pesquisa e produção científica, também oferecer breves cursos abertos à comunidade externa; Manter cursos estáveis, de curta duração, ofertados para a comunidade, e oferecer cursos de aperfeiçoamento e atualização contínua para padres e agentes de pastoral, realizados nas cidades-sede das dioceses catarinenses; Divulgar as atividades de extensão sob a forma de cronograma de ações, de sorte que, internamente, delas participem os docentes e colaboradores e, externamente, a comunidade em que a IES está inserida;

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Embasar a extensão nas áreas de concentração de seus programas, com a clara definição dos desejos da sociedade da região, de modo que as ações e transformações geradas visem ao pleno desenvolvimento sócio-econômico-cultural do estado catarinense; Integrar a extensão com o ensino e a iniciação científica, de modo a permitir que as ações geradas fluam dessa relação e integrem, em plenitude, as ações da Instituição; Confluir as atividades de extensão para escritórios técnicos, institutos, ONGs, movimentos sociais, agências prestadoras de serviços, de modo a favorecer o aprendizado prático dos estudantes e envolvê-los em projetos específicos; Diversificar as modalidades e meios de extensão, relacionando-a com as práticas de estágio; Estimular atividades de extensão de natureza desportiva, artística e cultural, de modo a valorizar e estimular a criação e difusão da arte e da cultura.

2.5 RESPONSABILIDADE SOCIAL

A FACASC entende que, pela concepção humanista e cristã de seu projeto pedagógico institucional, tem uma significativa responsabilidade social. Concebendo cada ser humano como ser relacional – com o transcendente, com os outros seres humanos, com todos os outros seres vivos e consigo mesma –, a FACASC julga importante manter relação permanente com a sociedade.

A responsabilidade social da FACASC pode ser avaliada por sua contribuição à inclusão social, ao desenvolvimento econômico, social e cultural, à produção artística, à defesa do meio ambiente e do patrimônio cultural. Em consonância com sua missão institucional, a FACASC adota uma política de inserção social, privilegiando e consolidando o relacionamento com setores organizados da sociedade, ampliando os laços de cooperação e parceria com a sociedade civil e as diversas instâncias de governo, da sociedade civil e do sistema produtivo.

Além do que tem feito em seus primeiros anos, a FACASC buscará ampliar significativamente sua participação nas grandes questões que visam dar sustentabilidade e condições ao exercício da cidadania, implantando políticas de inclusão social que garantam a oferta dos seus serviços aos distintos setores e grupos da sociedade e aos seus atores internos: professores, técnico-administrativos e estudantes.

É a partir de sua inserção na sociedade que a FACASC concebe os desafios sócio-econômico-culturais que deve enfrentar em seu projeto pedagógico. E é em vista da inserção e da ação social que ela busca formar seus estudantes.

Neste sentido, estabelece as seguintes orientações para sua responsabilidade social: Desenvolver a sensibilidade social de docentes e estudantes para as necessidades e valores da sociedade, a promoção da justiça social e a defesa do meio ambiente; Perscrutar os sinais dos tempos, as necessidades do povo e os desafios de caráter social e pastoral; Disponibilizar pessoas e recursos para o atendimento das carências sociais, sobretudo na área da formação religiosa; Contribuir para a formação de lideranças comprometidas com a promoção da justiça e da inclusão social; Engajar a IES na vida da comunidade, por meio de seus programas de extensão; Compreender os conteúdos curriculares a partir de polos conceituais, procedimentais e atitudinais; Nortear esses polos de conteúdos pela promoção do diálogo cultural, da interdisciplinaridade e da seleção das informações temáticas que possam contribuir para a formação profissional; Selecionar conteúdos que favoreçam o respeito às pessoas, tendo por orientação a partilha, o cuidado, a ajuda e o serviço.

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2.6 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Em consonância com a concepção humanista e cristã de seu projeto pedagógico

institucional, a FACASC julga que, além da responsabilidade social que a leva a manter relação consciente com a sociedade, é necessário e urgente considerar sua relação com a natureza. Daí a sua preocupação com o desenvolvimento sustentável.

Este é um dos grandes ideais surgidos no século XX. Só comparável à bem mais antiga ideia de justiça social. Ambos são valores fundamentais de nossa época, por exprimirem desejos coletivos enunciados pela humanidade, ao lado da paz, da democracia, da liberdade e da igualdade. Hoje, quando se fala de desenvolvimento, não pode se limitar unicamente aos aspectos sociais e econômicos, ignorando as relações complexas entre o futuro das sociedades humanas e a evolução da biosfera. Na realidade, estamos na presença de uma co-evolução entre dois sistemas que se regem por escalas de tempo e escalas espaciais distintas. A sustentabilidade no tempo das civilizações humanas vai depender da sua capacidade de se submeter aos preceitos de prudência ecológica e de fazer um bom uso da natureza. É por isso que se fala hoje em desenvolvimento sustentável. A rigor, a adjetivação deveria ser desdobrada em socialmente includente, ambientalmente sustentável e economicamente sustentado no tempo.

Tudo indica que a ideia do desenvolvimento não perderá a sua centralidade nas ciências sociais do século que se inicia. Mais do que nunca, precisamos enfrentar as abismais desigualdades sociais entre nações e dentro das nações, e fazê-lo de maneira a não comprometer o futuro da humanidade por mudanças climáticas irreversíveis e deletérias. Nesse sentido, o grito dos pobres faz-se ouvir também na depredação da natureza e, vice-versa, o grito do planeta Terra faz-se ouvir nos clamores das multidões de pobres, os primeiros atingidos pelas catástrofes climáticas. Buscar meios, não somente de evitar o sofrimento de pessoas e seres vivos afetados pela ganância do mercado, mas de proteger a natureza e favorecer a dignidade de todas as pessoas, a começar com os pobres, eis o que poderia ser mais bem entendido como desenvolvimento sustentável.

Atendendo o disposto no Decreto N. 7.746/2012 e na Instrução Normativa N. 10/2012, a FACASC estabelece as seguintes orientações para o seu empenho com o desenvolvimento sustentável, ate:

Favorecer maior eficiência na utilização dos recursos naturais, tais como água, solo, energia, flora e fauna, buscando o menor impacto sobre eles; Dar preferência a materiais, tecnologias e matérias-primas de origem local; Selecionar, na aquisição de bens, produtos que sejam constituídos por material reciclado, atóxico e biodegradável; Promover maior vida útil e menor custo de manutenção dos bens patrimoniais; Prever ações para a divulgação, conscientização e capacitação de práticas de sustentabilidade.

2.7 PROGRAMA DE APOIO DISCENTE

2.7.1 Procedimentos de atendimento dos alunos

Tendo como alvo preferencial o conjunto do Corpo Discente, a quem pretende servir por meio da formação e aprimoramento profissional, a FACASC procurará todos os meios possíveis para melhor atender a seus alunos. Para o início de suas atividades, a Faculdade propõe-se o seguinte regime de atendimento aos alunos:

2.7.2 Formas de acesso Os candidatos aos cursos da Faculdade podem valer-se das seguintes modalidades de

acesso:

Processo seletivo específico

Transferência

Ingresso mediante histórico escolar

ENEM

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Processo seletivo específico: O acesso por meio de processo seletivo específico será o meio normal de acesso, facultado aos candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente, ou aos portadores de diploma de conclusão de Curso Superior oficial ou reconhecido. O processo seletivo específico consiste em duas provas: uma prova de Língua Portuguesa, que compreende questões de múltipla escolha e uma questão de redação, e outra, de Ciências Humanas, também esta com questões de múltipla escolha. Todas as provas visam a verificar as capacidades e habilidades intelectuais do candidato, nos níveis de conhecimento, compreensão, aplicação e análise. A classificação, visando ao preenchimento das vagas de um curso, é baseada na ordem decrescente das médias obtidas pelos candidatos. Transferência: O acesso por meio de transferência será facultado aos candidatos provenientes de outras instituições de ensino superior que desejam ingressar na FACASC. Os candidatos deverão requerer o ingresso na secretária acadêmica. A FACASC possibilitará, ainda, o ingresso por meio de transferência interna entre os alunos matriculados nos cursos oferecidos pela instituição. Ingresso mediante histórico escolar: Para o preenchimento das vagas remanescentes, o candidato poderá ser admitido mediante a apresentação do certificado de conclusão do Ensino Médio, ou o diploma de conclusão de Curso Superior. Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM): Acesso facilitado por meio do desempenho do aluno no Exame Nacional do Ensino Médio.

A instituição informará, por meio de edital específico, antes de cada período letivo, os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, observada a legislação vigente, bem como a abertura de processos seletivos especiais.

2.7.3 Programas de apoio pedagógico e financeiro A FACASC buscará acompanhar seus alunos com programas de apoio pedagógico que estimulem o processo de ensino e aprendizagem.

A avaliação periódica dos discentes, por meio das reuniões dos colegiados de curso, permitirá apurar as deficiências pedagógicas inerentes ao processo de ensino e aprendizagem, identificando as demandas necessárias de programas de apoio pedagógico. Esses programas de apoio pedagógico, estruturados com o fito de assegurar maior qualidade ao processo de ensino e aprendizagem, poderão ser classificados como extensão e/ou atividades complementares classificadas como necessárias ou eletivas para os discentes.

Tanto a FUNDAÇÃO DOM JAIME DE BARROS CÂMARA (mantenedora) quanto a FACASC (mantida), adotam política de desconto/bolsa. Para tal, é realizado processo seletivo interno (conforme regimento institucional).

Além das bolsas, objeto de regulamentação própria, a FACASC estabelecerá um conjunto de isenções de inscrição e de taxas em outras modalidades de cursos e capacitações, observando os princípios da responsabilidade social. A FACASC, através das dioceses católicas de Santa Catarina, concederá bolsa de estudo integral para os alunos seminaristas do curso de bacharelado em teologia.

2.7.4 Estímulos à permanência

Para evitar a desistência dos alunos a FACASC conta com dois serviços de estímulos à permanência:

Serviço de apoio ao estudante (SAE)

Serviço de orientação vocacional (SOV) Serviço de apoio ao estudante (SAE): No caso de algum aluno comunicar a intenção

de desistir de um curso, a Direção Acadêmica orientará uma entrevista, objetivando apurar os reais motivos que teriam conduzido a tal decisão. Sendo assim, analisará junto com o aluno as possibilidades de dar continuidade aos estudos, de forma que estes não sejam interrompidos e que o aluno possa chegar à conclusão do curso. Especificamente, serão consideradas e avaliadas questões como: acessibilidade; inclusão comunitária; dificuldades de

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acompanhamento do conteúdo; falta de tempo para dedicar aos estudos; problemas ou dificuldades financeiras; entre outros. O SAE ficará sob a coordenação da Diretoria Acadêmica em parceria com a coordenação de curso.

Considerando o espírito da educação continuada, aos alunos concluintes de cursos será incentivada a continuação dos estudos por meio de uma política de descontos progressivos, os quais haverão de estimular a permanência.

Ademais, os aspectos acadêmicos, associados ao desempenho do estudante, também serão objeto da atenção institucional, gerando-se estímulos por meio da monitoria, tutoria e/ou mesmo de palestras ou coordenação de minicursos ou ainda de cursos livres.

O SAE será responsável por promover, proteger e assegurar o exercício pleno e equitativo de todos os direitos humanos, desenvolvendo a inclusão e permanência de pessoas portadoras de alguma deficiência física ou com transtorno do espectro autista, conforme disposto na Lei N. 12.764/2012.

Serviço de orientação vocacional (SOV): A Faculdade oferece um serviço de orientação vocacional para atendimento personalizado de seus alunos, em horário previamente agendado, com os serviços gratuitos de escuta, aconselhamento e encaminhamento psicológico. O SOV ficará sob a coordenação da Diretoria Acadêmica que poderá, caso julgue necessário, constituir uma comissão para executar o trabalho de apoio.

2.7.5 Organização estudantil

A FACASC estimulará a organização estudantil fomentando a participação ativa dos estudantes na vida acadêmica por meio de:

Diretório estudantil

Representação de turma Diretório estudantil: A FACASC apoia a organização dos estudantes em diretórios próprios, para que os alunos devidamente organizados possam participar e contribuir na efetivação da missão da instituição. Para tanto, o envolvimento da organização estudantil se dará nos órgãos colegiados da instituição. Será previsto espaço físico adequado, com equipamentos, para que se possa estabelecer um colegiado dos representantes de curso, definindo-se assim a representação estudantil específica. Representação de turma: A FACASC estimulará a organização estudantil por meio da representação em cada turma constituída, sendo eleito um representante com o objetivo de tratar as questões de ordem acadêmica e estruturais que vierem a surgir ao longo do curso. Entende-se que a organização estudantil institucionalizada poderá contribuir para a participação discente, para a permanência do estudante e, consequentemente, minimizar a evasão.

2.7.6 Acompanhamento dos egressos

A FACASC buscará acompanhar seus egressos estreitando o relacionamento da Instituição com seus ex-alunos, desenvolvendo ações de aproximação, contato direto e permanente por meio da comunicação. Para isso, a faculdade contará com:

Espaço on-line

Associação de ex-alunos e egressos

Acompanhamento de mestrandos e doutorandos Espaço on-line: A faculdade contará com um banco de dados de todos os egressos com o objetivo de estabelecer e implantar uma política de relacionamento com os egressos, estreitando o contato com eles. Como potenciais pretendentes aos cursos de educação continuada e como fonte de divulgação da marca da faculdade, deverá esta favorecer aos diplomados o acesso ao seu sítio por meio de link específico de modo que o ex-aluno possa obter informações sobre cursos ou atualizar seus dados pessoais. O programa ficará sob a tutela da coordenadoria de comunicação social. Desta forma será possível avaliar o nível de satisfação dos egressos, a qualidade do ensino e adequação dos currículos, assim como levantar e analisar trajetórias profissionais e acompanhar o interesse por estudos de educação continuada (cursos não formais e de pós-graduação lato sensu e stricto sensu).

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Por meio do sítio oficial da instituição o egresso terá informações como: notícias da sua área de formação, atualidades científico-técnicas, eventos (jornadas, congressos, cursos de atualização etc.), atividades de formação continuada, oportunidades, pós-graduação, além do contato com colegas de sua turma. Associação de ex-alunos: Por meio da associação Paulo Bratti, fundada por ocasião dos 40 anos do ITESC, alunos egressos e ex-alunos do ITESC e da FACASC poderão manter um vínculo de proximidade com a instituição e participar ativamente dos eventos acadêmicos promovidos pela faculdade. Acompanhamento de mestrandos e doutorandos: A FACASC manterá o contato com os seus ex-alunos matriculados em programas de mestrado e doutorado no Brasil e no exterior. O acompanhamento será facilitado pelos recursos de informática e mídias sociais, que irão favorecer a partilha de conhecimentos e a aproximação da instituição com o egresso.

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3 PERFIL DO CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

O corpo docente da FACASC é constituído por professores Especialistas, Mestres e Doutores. Já o corpo técnico-administrativo é formado por profissionais do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e do Magistério Superior, cujas funções serão detalhadas nos próximos itens.

A FACASC mantém uma política de carreira associada à qualificação e capacitação contínua dos corpos docente e técnico-administrativo.

Além do Plano de Cargos e Salários específico para cada grupo, há para todos a aplicação da tabela de triênios (Tabela I), na qual estão descritas as percentagens de aumento salarial a que o funcionário (docente ou técnico-administrativo) tem direito em cada triênio.

Tabela I - Tabela de triênios

Por buscar sempre incentivar seus funcionários (docente ou técnico-administrativo) ao aprimoramento e melhor desempenho de suas funções, a FACASC implantou a gratificação de função (Tabela II). A critério da direção, gratificações de função poderão ser atribuídas a funcionários que exerçam funções de relativa ou alta significação em caráter específico e temporário para o desenvolvimento institucional, conforme quadro abaixo: Tabela II - Tabela de gratificações de função

Gratificação Valor

GF1 R$ 300,00

GF2 R$ 500,00

GF3 R$ 780,00

As gratificações de função serão atribuídas de acordo com a disponibilidade

orçamentária da FACASC e serão reajustadas pela direção oportunamente.

3.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE A FACASC conta no momento com 24 docentes, sendo 10 Doutores, 11 Mestres e 3

Especialistas. Ressalta-se que se está na expectativa da chegada de mais 2 Doutores e 2 Mestres para integrar o corpo docente em 2015/2016. A área de pesquisa dos professores corresponde às principais disciplinas do Bacharelado em Teologia e ciências conexas.

A maioria dos professores tem larga experiência docente e profissional como presbíteros e pesquisadores da teologia. Os professores são titulados nas áreas de comunicação, ecumenismo, ética, ciências bíblicas e dogmáticas, linguística/literatura, direito,

Triênio Percentagem

Salarial

1º Triênio 3%

2º Triênio 6%

3º Triênio 9%

4º Triênio 12%

5º Triênio 15%

6º Triênio 18%

7º Triênio 21%

8º Triênio 21%

9º Triênio 21%

Demais triênios 21%

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ciências litúrgicas, ciências sociais, história, economia, administração e ciências políticas. Ressaltam-se igualmente as experiências pastorais de muitos professores.

3.1.1 Critérios de seleção e contratação de professores A FACASC leva em consideração os seguintes critérios de seleção para contratação de

professores: a titulação acadêmica, a experiência científica e didática, o perfil profissional, a capacitação para a disciplina a ser lecionada e, por fim, idoneidade moral.

O ingresso na instituição se dá mediante processo seletivo, o qual compreende as seguintes etapas:

ETAPA 1 - Análise do Currículo Lattes e demais exigências supracitadas nos critérios de seleção;

ETAPA 2 - Entrevista de Avaliação com base no item anterior;

ETAPA 3 - Etapa técnica, que consiste na realização de prova didática: aula pedagógica ou palestra à comunidade acadêmica. O processo seletivo ocorre mediante a constituição de Banca Examinadora para a

seleção dos professores, que serão contratados pela FACASC em regime de CLT, observando as exigências institucionais mediante: exame de saúde ocupacional; entrevista na coordenação de recursos humanos; apresentação dos documentos exigidos; comprovação dos títulos acadêmicos e apresentação do Curriculum Lattes.

3.1.2 Políticas de qualificação e plano de carreira do corpo docente A FACASC possui Plano de Carreira do Corpo Docente em processo de

implementação, que estabelece quatro categorias: I – Professor titular; II – Professor adjunto; III – Professor assistente; IV- Professor auxiliar. As categorias funcionais são únicas e cada uma delas possui quatro níveis referenciais

progressivos: de D para C; de C para B; de B para A; exceto para Professor Titular, que se restringe apenas ao nível A. Cada nível categorial corresponde a uma remuneração diferenciada de acordo com a titularidade e a progressividade na instituição, conforme regimento próprio.

A FACASC definiu como Política de Qualificação do Corpo Docente a valorização da titulação e o aperfeiçoamento das atividades acadêmicas em relação a ensino, pesquisa e extensão.

Dessa forma, tanto a participação em eventos de natureza acadêmica e profissional, quanto publicações e produção científica e intelectual são referendadas pelas Tabelas III e IV.

Esta política de qualificação se assenta ainda sobre três instrumentos: a) O estímulo aos Doutores a frequentarem programas de pós-doutoramento, cujas

linhas de pesquisa sejam do interesse dos Núcleos de Pesquisa da FACASC; b) O estímulo e a liberação dos Mestres para o ingresso em programas de

doutoramento; c) A formação permanente do corpo docente por meio de cursos e treinamentos

específicos; d) O favorecimento e o incentivo à participação em congressos, seminários, projetos de

pesquisas e outros eventos. A FACASC implementará progressivamente o Núcleo de Apoio Didático-Pedagógico ao

Docente com o objetivo de auxiliar e orientar os professores na relação professor/estudante, na condução de suas disciplinas e no uso de metodologias, recursos e adoção de novas propostas de ensino.

No período vigente do PDI 2015-2019 a FACASC buscará novos professores nas áreas de demanda prioritária:

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Tabela III - Tabela de contratação docente

CURSO TEOLOGIA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ÁREA

História da Igreja Administração Pública

Teologia Pastoral Finanças

Teologia Dogmática Direito

Administração Geral

Ética e Filosofia

A política de participação do corpo docente contará com as seguintes iniciativas da

FACASC:

Criação de Bolsas de Doutoramento no Brasil ou no Exterior, favorecendo o fomento da capacitação docente.

Intercâmbio com outras IES no Brasil e no Exterior, de modo a simplificar o processo de encaminhamento para formação doutoral com apoios recíprocos.

Liberação de professores para a capacitação docente, mediante a manutenção do vínculo empregatício na Instituição.

Apoio aos docentes para participação em congressos e seminários, bem como participação em programas de pesquisa em convênio com outras IES.

Incentivo aos docentes para a pesquisa na sua área de atuação específica bem como na produção de livros e artigos científicos.

3.1.3 Regime de trabalho e procedimentos de substituição de docentes O regime de trabalho da FACASC privilegiará a dedicação integral do corpo docente,

que consiste em 40 horas semanais de trabalho dedicadas ao ensino, pesquisa e extensão de 1/3 dos professores. O trabalho envolve ainda atividades de administração, assessorias e coordenação de programas e projetos, de acordo com as necessidades da instituição. Além disso, contará com um regime de dedicação parcial – 20h – concentradas em áreas do ensino específicas, além de pesquisa e extensão.

Em caso de necessidade, em caráter provisório, a FACASC contará com professores horistas. Todos os professores serão contratados em regime de CLT. A substituição eventual de professores ocorrerá mediante remanejamento do próprio quadro docente e eventual contratação de professores horistas.

3.1.4 Cronograma de expansão do corpo docente Considera-se o corpo docente da FACASC adequado às exigências de um bacharelado

em Teologia. Entretanto, há a necessidade de acrescer docentes habilitados nas áreas de História da Igreja, Teologia Dogmática, Teologia Pastoral e Teologia Catequética.

A implantação do bacharelado em Administração Pública exigirá a contratação de docentes adequados à matriz curricular do respectivo curso. Igualmente os cursos de pós-graduação e extensão exigirão a contratação de professores, em caráter temporário, de acordo com as exigências de cada curso. Tabela IV - Tabela de referência em relação à participação em eventos de natureza acadêmica e profissional tendo em vista a progressão funcional

EVENTO Total de Pontos Pontuação

Máxima

1) Participação em curso de atualização ou aperfeiçoamento relacionado à disciplina que leciona, com duração mínima de 40 horas ( 1 por ano)

2,5 pontos por evento 5

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2) Participação, como docente/profissional, em programa de extensão à comunidade, desenvolvido pela FACASC e com relatório aprovado pelo Colegiado de Curso

5 pontos por evento 15

3) Participação, como ministrante, em programa de atualização didático-pedagógica, proposto pela FACASC

5 pontos por evento 15

4) Participação, como aluno, em programa de atualização didático-pedagógica, proposta pela FACASC

2 pontos por evento 10

5) Conclusão de trabalho de pesquisa científica com relatório final aprovado

5 pontos por relatório 15

6) Exercício de Docência: a) Pós-Graduação: Ensino, na pós-graduação, com carga horária mínima de 30 horas por módulo/ curso

2,5 pontos por evento 5

b) Orientação de dissertação: até 4 alunos 1 ponto por semestre letivo 5

c) Orientação de dissertação: acima de 5 alunos 5 pontos por semestre letivo

10

d) Atividades de Orientação como Pesquisador (Institucional) a grupos de, pelo menos, 3 alunos de mestrado e 3 alunos de graduação

2,5 pontos por grupo 5

e) Produção de Relatórios de Pesquisa Institucional/de Programas

1 ponto por relatório parcial (semestral)

5

f) Produção de Relatórios de Pesquisa Institucional/de Programas

5 pontos por relatório (final)

5

7) Exercício de direção, ou chefia, ou coordenação de curso ou projeto, por, pelo menos, dois anos ou quatro semestres letivos consecutivos

3 pontos por período/semestre

15

8) Participação em Banca Examinadora Acadêmica ou de Concurso Público, interno ou externo, ou em Comissões de Especialistas do MEC ou dos Conselhos de Educação Nacional, Estadual ou Municipal, em período bianual.

2 pontos por evento 10

9) Aceitação comprovada de trabalhos a serem apresentados em eventos acadêmicos ou científicos, no exterior

5 pontos por evento 15

10) Aceitação comprovada de trabalhos inéditos a serem apresentados em eventos acadêmicos ou científicos, no país

5 pontos por evento 10

11) Participação em comissões científicas, de consultorias, de avaliação

2,5 pontos por evento 5

12) Participação em Congressos ou Simpósios, relacionados à área ou disciplina, com duração mínima de 2 dias ou 18 horas, em período bianual.

2 pontos por evento 10

13) Participação ou ministração de Cursos e Seminários extracurriculares, relacionados à disciplina ou à área de atuação, na FACASC ou em outras instituições, com duração mínima de 20 horas, em período bianual.

2 pontos por evento 10

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Tabela V - Tabela de referência em relação a publicações e produção científica e intelectual tendo em vista a progressão funcional

PUBLICAÇÕES E PRODUÇÃO CIENTÍFICAS E INTELECTUAIS

Total de Pontos Pontuação

Máxima

1- Livros Editados 1.1. Autor e coautor, observadas as normas técnicas nacionais de publicações

12 pontos por publicação ou reedição

60

1.2. Colaboração em livros, como autor de, pelo menos, um capítulo da publicação

6 pontos por publicação ou reedição

30

2 – Artigos 2.1. Artigos publicados em periódicos especializados, revistas técnicas ou congêneres de ampla circulação e indexados

6 pontos por publicação 30

2.2. Traduções de artigos ou capítulos de livros estrangeiros publicados, computados até 5 (cinco) por ano

3 pontos por publicação 30

2.3. Trabalho escrito, original, apresentado em congresso, encontro científico, seminário ou evento congênere, com identificação como docente da FACASC

3 pontos por trabalho 12

3 - Anais de Congressos/Eventos Científicos 3.1. Textos de trabalhos apresentados em congressos ou eventos científicos e publicados na íntegra ou resumidos, nos Anais do evento, até três no biênio de avaliação

4 pontos por publicação 12

4 – Outras Publicações/Produções 4.1. Multimídia: Produção de CD Rom, Vídeos, Sites para finalidade didático-pedagógica, observadas as normas técnicas e legais específicas, a aprovação da produção e a avaliação do produto por Comissão Técnica designada pela Diretoria

6 pontos por produção

18

4.2. Conferências proferidas, em nome da FACASC, e comprovadas pelas entidades promotoras, computadas até 5 (cinco) no período

2 pontos por evento 10

4.3. Trabalhos Acadêmicos escritos de conclusão de projeto de Pesquisa/Extensão, apresentados (encadernados) segundo normas técnicas existentes quanto ao formato, texto e bibliografia

3 pontos por trabalho 12

4.4. Projetos ou produtos de trabalho científico ou intelectual que acarretem sensível melhoria tecnológica ou metodológica no campo do conhecimento ou do ensino da FACASC, julgados por uma Comissão de Docentes designada pela Diretoria

6 pontos por projeto ou publicação

18

5 – Financiamentos para Projetos de Pesquisa ou Extensão 5.1. Projeto de pesquisa ou de extensão concluído e aprovado por agente financiador externo com a respectiva dotação e pagamento de verba

6 pontos por financiamento

30

6 - Apoio Institucional para Projetos e Eventos Institucionais 6.1. Projeto ou evento acadêmico, científico ou

4 Pontos por projeto ou evento

12

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cultural da FACASC, aprovado por comissão específica, designada pela Diretoria, apoiado, institucionalmente, por Universidades ou Instituições nacionais ou estrangeiras, particulares ou públicas, bem como por Organizações Não Governamentais, até 3 (três) por período bianual

3.2 PERFIL DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

A Estruturação e Políticas de Qualificação e Carreira da FACASC são definidas pelo Conselho de Gestão de Pessoas, formado pela Direção Administrativa, Secretaria de Planejamento Institucional e Coordenadorias de Curso de Graduação que adotam as políticas estabelecidas no Plano de Cargos e Salários e no Plano de Desenvolvimento Profissional a ser apresentado ainda este ano. O Plano de Cargos e Salários do corpo técnico-administrativo apresentará 3 grupos salariais de cargos operacionais, técnico e analista. As contratações ocorrem, normalmente, nos cargos classificados nos grupos iniciais da estrutura, privilegiando-se a ascensão aos cargos superiores de funcionários já contratados, em processo endógeno que representa fator motivacional para o desenvolvimento do corpo técnico-administrativo. O Plano de Desenvolvimento Profissional segue a sistemática de avaliação desenvolvida pela Direção Administrativa. O processo de avaliação conta com um instrumento constituído de um conjunto de formulários que leva a avaliação pelas lideranças administrativas e acadêmicas, e a autoavaliação pelos próprios funcionários avaliados. Do confronto entre essas duas avaliações, em conjunto e em consenso entre avaliador e avaliado, avaliação e autoavaliação, resulta uma síntese, a partir da qual, mediante instrumento específico, são indicados aspectos favoráveis e desfavoráveis de perfil, desempenho, objetivos, treinamentos e medidas necessárias para aperfeiçoamento do trabalho, bem como metas a serem atingidas pelos funcionários dentro de um planejamento individual de carreira. Essas metas e expectativas são analisadas em conjunto com a Direção Administrativa para efeito e definição de ações de apoio ao desenvolvimento, bem como futuros aumentos salariais por mérito ou ascensão na estrutura de cargos e salários, de acordo com a consecução das metas fixadas no processo de avaliação. As evoluções salariais ocorrem por promoção horizontal em um mesmo cargo e vertical, de acordo com a Tabela VI: Tabela VI - Tabela de cargos do corpo técnico-administrativo

GRUPO OPERACIONAL

Classe Cargo Função Requisitos

Escolaridade Experiência

I AUXILIAR

I

Auxiliar de Serviços Gerais I Nível Fundamental

Incompleto Não é exigida

Auxiliar de Transportes I

Auxiliar de Obras e Manutenção I

II AUXILIAR

II

Auxiliar de Serviços Gerais II Nível Fundamental Completo ou

Experiência no Cargo

3 anos no cargo de Auxiliar I

Auxiliar de Transportes II

Auxiliar de Obras e Manutenção II

III AUXILIAR

III

Auxiliar de Serviços Gerais III Nível Médio Incompleto

5 anos no cargo de Auxiliar II

Auxiliar de Transportes III

Auxiliar de Obras e Manutenção III

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GRUPO TÉCNICO

Classe Cargo Função Requisitos

Escolaridade Experiência

I TÉCNICO

I

Técnico Administrativo I

Nível Médio Completo

Não é exigida

Técnico Acadêmico I

Técnico de Biblioteca I

Técnico de Laboratório I

II TÉCNICO

II

Técnico Administrativo II Técnico

Profissionalizante Incompleto

3 anos no cargo de Técnico I

Técnico Acadêmico II

Técnico de Biblioteca II

Técnico de Laboratório II

III TÉCNICO

III

Técnico Administrativo III

Nível Superior Incompleto

5 anos no cargo de Técnico II

Técnico Acadêmico III

Técnico de Biblioteca III

Técnico de Laboratório III

GRUPO ANALISTA

Classe Cargo Função Requisitos

Escolaridade Experiência

I ANALISTA

I

Assistente Administrativo I

Nível Superior Não é exigida

Secretário Acadêmico I

Bibliotecária I

II ANALISTA

II

Assistente Administrativo II Pós-Graduação

Incompleta

3 anos no cargo de Analista I

Secretário Acadêmico II

Bibliotecária II

III ANALISTA

III

Assistente Administrativo III Pós-Graduação

Completa

5 anos no cargo de Analista II

Secretário Acadêmico III

Bibliotecária III

GRUPO GESTOR

Classe Cargo Função Requisitos

Escolaridade Experiência

I GESTOR I Coordenação de Curso Pós-Graduação

Completa Não é exigida

II GESTOR

II Coordenação de Programa

Pós-Graduação Completa

Não é exigida

III GESTOR

III Direção

Pós-Graduação Completa

Não é exigida

O conjunto das avaliações permitirá ações em duas direções: a) na identificação de competências e necessidades individuais e coletivas,

diagnóstico de fatos e aspectos diversos de gestão de pessoas, proposição e viabilização de treinamentos, busca e criação de formas alternativas para proporcionar apoio e outras ações voltadas para o clima e a cultura organizacional;

b) na constituição e alimentação de um banco de dados, comportando informações sobre históricos, potenciais e objetivos profissionais dos funcionários. Deste modo será possível, nos processos de seleção interna, a pesquisa nesse Banco de Dados para identificação de funcionários com perfis compatíveis com as vagas existentes, contemplando expectativas de carreira de funcionários de acordo com necessidades institucionais.

Dessa forma, aliando a competência, habilidades e atitudes do corpo técnico-administrativo, a Direção Administrativa busca identificar carências e necessidades individuais e coletivas para a proposição de treinamentos na busca e criação de formas e alternativas para apoio ao desenvolvimento colaborativo de todos os funcionários.

Além disso, a FACASC buscará, no curto prazo, implantar um plano de auxílio hospitalar para todo o corpo técnico-administrativo.

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3.2.1 Cronograma de expansão do corpo técnico-administrativo Em vista da consolidação do Bacharelado em Teologia será necessário ampliar o corpo

técnico-administrativo para atender as seguintes funções: Tabela VII - Tabela de contratações técnico-administrativas

SETOR

1. Arquivologia

2. Coordenadoria de Estágios, Monografias e Monitorias

3. Secretaria de Pós-Graduação

4. Procuradoria e Pesquisa Institucional

5. Contabilidade gerencial

A implementação futura do bacharelado em Administração Pública exigirá a contratação

de funcionários para coordenação, serviços gerais, secretaria e biblioteca, além de outras demandas.

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4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA INSTITUIÇÃO

4.1 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA

A FACASC é uma Faculdade privada, sem fins lucrativos, mantida pela FUNDAÇÃO DOM JAIME DE BARROS CÂMARA (FDJBC), entidade jurídica de direito privado, beneficente de assistência social, comunitária, filantrópica, sem fins lucrativos, com sede em Florianópolis. A FACASC goza de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial nos termos da legislação federal e de seu Regimento Interno. Atua sob a responsabilidade de sua entidade mantenedora perante as autoridades públicas e o público em geral, cabendo a esta tomar as medidas necessárias ao bom funcionamento daquela, respeitando os limites da lei e de seu Regimento Interno, a liberdade acadêmica dos corpos docente e discente e a competência própria dos órgãos colegiados, de natureza deliberativa e consultiva da mantida.

4.1.1 Estrutura organizacional da IES

A FACASC tem a sua estrutura organizacional definida de acordo com seu Regimento, no qual constam:

I – Chancelaria, exercida pelo Chanceler, que exerce a presidência de honra e a supervisão geral da Faculdade; II – Órgãos colegiados deliberativos, normativos e consultivos, tais como: a) o Conselho Superior (CONSUPE), de natureza deliberativa e normativa, com atribuição de zelar pela qualidade e excelência das atividades relativas ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão, constituído por:

Diretor(a) Geral; Diretor(a) Acadêmico; Diretor(a) Administrativo; Representante da entidade Mantenedora; Coordenador(es) do(s) curso(s) de Graduação; Coordenador do Programa de Pós-Graduação, ou seu representante; Coordenador de Extensão Comunitária; Representante do Instituto Teológico de Santa Catarina (ITESC); Representante da revista institucional; Representante de cada categoria docente; Representante discente; Dois representantes da comunidade; Representante do corpo técnico-administrativo.

b) Colegiado de Graduação – órgão consultivo e deliberativo da administração básica, encarregado da coordenação didática, da elaboração, execução e acompanhamento da política de ensino do respectivo curso – sendo cada um deles constituído por:

Coordenador do curso, seu presidente; Docentes do respectivo curso; Representante discente de cada fase, em exercício, regularmente matriculado no

respectivo curso. c) Coordenação de Estágios, Monitorias e Monografias – órgão consultivo e deliberativo da administração básica, encarregado da coordenação, documentação, administração e avaliação dos estágios obrigatórios e não obrigatórios, monografias e monitorias realizados pelos discentes, sendo subordinada administrativamente à coordenação do curso de graduação, exercida por um docente da IES. d) Colegiado de Extensão Comunitária – órgão consultivo e deliberativo da administração básica, encarregado da coordenação didática, da elaboração, execução e acompanhamento das políticas de Extensão Comunitária, constituída por:

Coordenador dos Cursos de Extensão, seu presidente;

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Secretário de Extensão; Coordenadores dos cursos de extensão; Representante discente de cada curso de extensão.

d) Colegiado do Programa de Pós-Graduação – órgão consultivo e deliberativo da administração básica, encarregado da coordenação didática, da elaboração, execução e acompanhamento da política dos cursos de Pós-Graduação, sendo constituído por:

Coordenador do Programa de Pós-Graduação, seu presidente; Secretário do Programa de Pós-Graduação, secretário do Colegiado; Coordenador de cada curso de Pós-Graduação, em exercício; Representante discente de cada curso de Pós-Graduação, em exercício.

e) Instituto Teológico de Santa Catarina – ITESC (ligado ao curso de teologia) A FACASC mantém convênio, conforme Regulamento específico, com o Instituto

Teológico de Santa Catarina (ITESC), organismo de natureza canônica, voltado à formação presbiteral. O ITESC é afiliado à FAJE para fins canônicos e jurídicos de concessão de Diploma Eclesiástico em Teologia aos alunos candidatos ao ministério sacerdotal.

Além dos estágios próprios de cada curso, a FACASC oferecerá, conveniada ao ITESC, a possibilidade de seus estudantes se inserirem, nos finais de semana ou no período das férias, em comunidades eclesiais, onde possam dedicar-se ao aprendizado da vida e à integração entre ciência e prática, no contato imediato com lideranças comunitárias, com pessoas e grupos carentes e com organizações de base.

Em parceria com as casas de formação, onde habitam os seminaristas das dioceses catarinenses, alunos do curso do Bacharelado em Teologia, a FACASC oferecerá programas e atividades ligadas à fé, à cultura e à ciência, com o intuito de favorecer a criação de um espaço privilegiado de relações humanas, de formação integral e de celebração da vida.

Para efeitos de representação, a direção do ITESC é assim composta: Reitor: Dr. Vitor Galdino Feller; Vice-Reitor: Dr. Domingos Volney Nandi; Secretário: Msc. Celso Loraschi.

f) Coordenação da Revista Institucional: Encontros Teológicos Diretor e Editor: Dr. Vitor Galdino Feller; Redator e Revisor: Pe. Ney Brasil Pereira; Secretário: um representante discente. Conselho Editorial: representação do corpo docente da FACASC. Conselho Consultivo: representação de docentes de outras IES nacionais.

g) Comissão Própria de Avaliação (CPA), responsável por implementar processos de autoavaliação da FACASC, buscando, por meio de metodologias de pesquisa, identificar a dinâmica de funcionamento de seus diversos setores, objetivando a melhoria contínua. A CPA é constituída por:

Representação docente; Representação discente; Representação técnico-administrativa; Representação da direção; Representação da comunidade civil.

III – Órgãos executivos: a) Diretoria Geral, órgão executivo da administração que superintende, coordena e fiscaliza as atividades da FACASC; b) Diretoria Acadêmica, órgão executivo que coordena e executa as atividades de ensino, pesquisa e extensão da FACASC; c) Diretoria Administrativa, órgão executivo responsável pelo planejamento, organização, administração e execução das atividades referentes aos recursos humanos e materiais, à contabilidade, às finanças e ao patrimônio físico da FACASC; d) Coordenadorias de Curso, unidades básicas da FACASC para a organização didático-científica e administrativa dos cursos de graduação; e) Coordenadoria de Estágios, Monitorias e Monografias, órgão executivo que coordena e executa as atividades de Estágio, Monitorias e Monografias da FACASC;

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f) Coordenadoria de Extensão Comunitária, unidade de organização didático-científica e administrativa do Programa de Extensão Comunitária; g) Coordenadoria de Pós-Graduação, unidade de organização didático-científica e administrativa do Programa de Pós-Graduação. IV – Órgãos suplementares e de apoio técnico-administrativo: a) Recepção, com atribuições de acolhida e serviços de reprografia; b) Secretaria Acadêmica, encarregada do registro, das matrículas, das transferências, dos editais, dos relatórios, da participação no processo de avaliação institucional, e das demais competências definidas no Regimento da Faculdade; c) Acervo Acadêmico, com a missão de manter atualizado o arquivo acadêmico e institucional; d) Seção de Administração (Tesouraria, Contabilidade e Gestão de Pessoas), que cuida das questões administrativas e financeiras, da contabilidade e da contratação e demissão de pessoal; e) Seção de Comunicação (Laboratórios, Informática, Comunicação e Relações Públicas), responsável pelos laboratórios de informática, pelos auditórios de multimídia e pelos meios de comunicação e marketing; f) Secretaria de Planejamento Institucional (Apoio Institucional), responsável pelo planejamento institucional; g) Ouvidoria, responsável pela acolhida da manifestação da comunidade acadêmica e comunidade externa; h) Procuradoria e Pesquisa Institucional, responsável pelos atos normativos e autorizativos da IES junto ao MEC e cadastro do Censup junto ao INEP; encarregada dos registros institucionais e legais da Faculdade em sua relação com o MEC, do registro e arquivo da documentação do Corpo Docente, do registro e arquivo dos resultados da avaliação institucional, e das demais competências definidas no Regimento da Faculdade; i) Biblioteca, cuja função principal reside no apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Os docentes terão participação ativa nas instâncias deliberativas. Os coordenadores dos cursos, que serão sempre professores, bem como mais um docente por curso, integram o CONSUPE. Terão assento também neste conselho os discentes, conforme previsto no Regimento da FACASC. Os docentes ficam vinculados ao(s) curso(s) em que ministram aulas e, por conseguinte, integram o colegiado daquele curso, onde exercem o direito de voz e de voto. Aos discentes é, também, reservado o direito de representação no colegiado de Curso.

A representação e o fluxo de informações da administração básica para a superior ficam assegurados pelas normas regimentais e pretendem consolidar um sistema de gestão participativa e de corresponsabilidade no desenvolvimento institucional.

O caráter presencial e o chamado à participação corresponsável emanam do comprometimento com o processo participativo e do ambiente educativo solidário e querem caracterizar as ações da FACASC, que centra na valorização do ser humano e no diálogo a dimensão norteadora que identificará o curso do desenvolvimento institucional. Nestes termos, a comunicação e o fluxo das decisões internas deverão contemplar a comunidade acadêmica como um todo, para que a participação e as ações conjuntas possam favorecer a todos, num processo de construção pessoal, coletiva e institucional.

No plano executivo superior, a FACASC tem uma Diretoria – Geral, Acadêmica e Administrativa – que exerce a função de dinamizar e executar os atos de gestão da Faculdade, provendo os meios para a execução dos fins propostos, bem como promovendo o planejamento continuado e permanente para consolidar um ambiente de excelência acadêmica, de expansão e de desenvolvimento dos programas e das atividades, visando ao reconhecimento da Faculdade como uma instituição sintonizada com os desafios do desenvolvimento regional e com o avanço do conhecimento, com a melhoria das condições do trabalho e com o desenvolvimento solidário da sociedade.

No plano da administração básica, há uma Coordenação de cada Curso, exercida por um coordenador, que tem a função de apoiar e coordenar as atividades de ensino, de pesquisa e de extensão do curso, bem como de atuar junto aos docentes e discentes, promovendo a integração e a interdisciplinaridade.

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4.1.2 Organograma Institucional

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4.1.3 Expediente geral

Tabela VIII - Tabela de expediente geral

Departamento Dias da Semana Horário de atendimento

Assessor de multimídia

Segunda-feira 17:30h - 22h

Terça, Quarta, Quinta e Sexta

13:30h -17:30h

Assessoria Pedagógica

--- Agendar horário

Biblioteca Segunda a Sexta-feira 08:30h-12h / 13:30h-17:30h

Coordenação Administrativa

Segunda a Sexta-feira 08:30h-12h / 13:30h-18h

Coordenação de Curso

Segunda a Sexta-feira 08h-17h

Coordenação de Extensão Comunitária

Segunda 18:30h - 22h

Terça, Quarta e Quinta 08:30h - 12h

Direção Acadêmica --- Agendar horário

Direção Administrativa --- Agendar horário

Direção Geral --- Agendar horário

Gestão de Pessoas Segunda a Sexta-feira 08h-12h / 13h -17h

Procurador e Pesquisador Institucional

Segunda a Quinta-feira 13h-18h

Sexta-feira 08:30h-12h / 13:30h-17:30h

Recepção Segunda a Sexta-feira 07:15-18h

Secretaria Acadêmica Segunda a Sexta-feira 08h-12h / 13h -17h

Secretaria de Pós-Graduação

Segunda a Sexta-feira 13:30h -17:30h

Serviços Gerais Segunda a Sexta-feira 06h-14h

08h-17h

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5 INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS

5.1 BIBLIOTECA

A Biblioteca da FACASC homenageia o fundador da Fundação Dom Jaime de Barros Câmara: Dom Afonso Niehues. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 08h às 12h e das 13h às 17h. A bibliotecária responsável é Adriana de Mello Tomaz, CRB-14/663, havendo também uma bibliotecária auxiliar, Jéssica Bedin, com CRB-14/1440.

A IES oferece amplos espaços para uso da Biblioteca: a) Mobiliário: 54 estantes e 7 mesas para estudo individual; 4 expositores para os jornais e periódicos, 2 computadores para pesquisa no acervo e 1 estante multimídia visando à leitura e consulta; b) Espaço extra no hall central, onde se encontram 2 mesas grandes com 8 cadeiras cada para o estudo em grupo, além de 3 mesas para estudo individual; c) Processamento Técnico e Empréstimos – uma mesa, balcão de empréstimos e dois computadores, uma mesa e um computador para o auxiliar da biblioteca; d) Obras de Referência – com 8 estantes e 1 mesa para estudo individual; e) Documentos Especiais e Periódicos – 2 salas com 4 estantes para os Documentos, 23 para os Periódicos e 1 mesa de estudo individual. No Hall de entrada da Biblioteca há um guarda-volumes com chaves.

A Biblioteca utiliza o software BiblioShop vinculado ao Sistema WebMARC e com padrão IBICT/ABNT. A consulta ao acervo pode ser realizada via Internet, no site da FACASC (http://www5.biblioshop.com.br/facasc/publico/acervo/pesquisa/pagina.jsp?conteudo=pesquisa.jsp?formulario=bibliografico.jsp&codBase=1). A busca pode ser realizada pelo assunto, autor, título e palavras-chave. A base disponibiliza também algumas opções que refinam as buscas por tipos de documentos, idioma e data. O levantamento bibliográfico consiste numa relação da bibliografia existente no acervo da biblioteca, sejam livros, artigos de periódicos, monografias e outros materiais bibliográficos sobre determinado assunto e segundo as especificações definidas pelo próprio solicitante: idioma, tipo de material, palavras-chave etc. Quanto aos empréstimos, reservas, renovações e devoluções, acontecem presencialmente ou via sistema BiblioShop.

A IES é conveniada com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE) de Belo Horizonte. Anexo à Biblioteca, está disponível o Laboratório de Informática para pesquisa do acervo da Biblioteca. Disponibiliza, também, orientação para normalização de trabalhos acadêmicos, segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Por meio do Sistema de Gerenciamento de Biblioteca BiblioShop são enviados aos usuários avisos da data de devolução e reserva disponível, como serviço de alerta on-line. Visitas Guiadas propiciam o conhecimento da estrutura da biblioteca e dos serviços oferecidos, e podem ser agendadas previamente por professores. Por meio do site é disponibilizada a divulgação das novas aquisições da IES. A carteirinha estudantil é destinada ao usuário da Biblioteca com vínculo institucional para empréstimo domiciliar: alunos regulares de graduação, pós-graduação e extensão, docentes e funcionários do corpo técnico-administrativo. Os demais usuários podem fazer a consulta no local. Especializado em Teologia, o acervo da Biblioteca está informatizado, com 33590 (trinta e três mil e quinhentos e noventa) obras aproximadamente, com exceção da Hemeroteca, podendo ser consultado através do Sistema WebMARC padrão IBICT/ABNT. O acervo está integralmente classificado pela CDU (Classificação Decimal Universal).

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O acervo é atualizado mediante compras e doações, sempre respeitando as bibliografias curriculares das matrizes dos cursos ofertados pela IES. As sugestões e indicações das obras são feitas pela comunidade acadêmica. As sugestões de compra apresentadas pelos usuários são analisadas para a priorização dos itens, tendo em vista a área de especialização do acervo da Biblioteca. Para cada disciplina da matriz curricular dos cursos de graduação são indicados três títulos para bibliografia básica. A Biblioteca prevê a aquisição de cinco exemplares de cada título da bibliografia básica de cada disciplina, numa previsão de

um livro para menos de dez alunos. O desenvolvimento de um acervo é um processo contínuo em qualquer biblioteca, cujo desenvolvimento deve ser baseado nas necessidades dos usuários, bem como equilibrado entre áreas e atualização. Atualmente o acervo está direcionado, sobretudo, às áreas contempladas pelo curso de Teologia. Os projetos de novos cursos, como o de Administração Pública, preveem a expansão tanto do espaço físico da Biblioteca quanto do acervo específico.

Para atender os cursos a serem oferecidos, a FACASC adquirirá o acervo da biblioteca conforme cronograma apresentado a seguir: Tabela IX - Tabela de expansão do acervo bibliográfico

A biblioteca corresponde a 315,25 m² de área climatizada, com acesso à Internet banda

larga, Wireless (5MB) e Física (35MB), com dois computadores de consulta individual do aluno, além de mesas e assentos para pesquisa em grupo. Conta ainda com dois espaços de atendimento, cada um composto de: uma mesa de escritório e um computador com acesso à internet de 35MB. Um espaço desses é dedicado à recepção dos alunos e conta ainda com um balcão de atendimento e um computador específico para o empréstimo e devolução de livros e outros materiais.

Dentre as bibliotecas virtuais com as quais interage, destacam-se: Biblioteca da UFSC; Biblioteca da FAJE; Biblioteca da PUC do Paraná; Biblioteca da Unisinos. Possui um total de 120 periódicos, entre assinaturas e permutas, nacionais e internacionais. Conta também com 144 mídias digitais.

O acervo é atualizado constantemente para responder às indicações bibliográficas dos planos de ensino e para responder às indicações de alunos e professores, em vista de novas edições ou para atualização de temas que são objetos de estudo. A política de atualização do acervo da biblioteca passa por um programa de aquisição, através de compras, doações, contamos também com as doações do acervo particular de alguns de nossos professores e permutas. O planejamento econômico-financeiro reserva dotação orçamentária correspondente a 2% do resultado operacional para aquisição, expansão e atualização do acervo. A compra de livros, periódicos e multimeios é organizada respeitando-se a estrutura administrativa, os quais encaminham os pedidos formulados pelos professores à Biblioteca.

O acervo da Biblioteca está alinhado com a Proposta Pedagógica da Instituição, atendendo às necessidades básicas dos cursos existentes, atualizando-se permanentemente e oferecendo serviços pertinentes a todos os segmentos da comunidade escolar. O fato de as aquisições da Biblioteca se nortearem pelas indicações dos professores garante a correlação pedagógica entre o acervo e os cursos.

Período 2015 2016 2017 2018 2019

Títulos Títulos Títulos Títulos Títulos

Livros 26924 30924 34924 38924 42924

Periódicos 16 20 25 30 35

Jornais 3 3 3 3 3

Multimídia 44 50 60 70 80

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O Plano de Expansão da Biblioteca prevê aprimoramentos estruturais, de organização e também qualitativos, mais especificamente em ações que dimensionem a Biblioteca como instrumento de difusão da cultura e da informação.

5.2 SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO, TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO A IES mantém um site oficial (www.facasc.edu.br) como espaço de comunicação com

a comunidade interna e externa. A IES também dispõe de um Sistema de Gestão Acadêmico – UNIMESTRE -, com os seguintes módulos: Acadêmico, Financeiro, Portal On-line, Avaliação Institucional e Back-up. Esse sistema está disponível em duas formas: interno e externo (remoto). O sistema Moodle é uma ferramenta auxiliar de acesso livre para interação entre alunos e professores, com entrada disponível no site da IES. Como mídia social, a IES mantém página no Facebook para divulgação externa. O sistema de Telefonia da FACASC é composto por central telefônica com capacidade para 8 linhas e 108 ramais. Os recursos multimídia estão disponíveis em todas as salas de aula e auditórios, em locais fixos; a Instituição possui esses instrumentos também para uso móvel. Como ferramenta para a Segurança da Informação Corporativa, a IES se utiliza do sistema de Antivírus e Firewall Panda. Fornece, também, escaninhos privativos para professores na comunicação com corpo diretivo, técnico e alunos. Na comunicação externa um Outdoor (27m2) é utilizado para

informativos legais e agenda semestral da Instituição. Para impressão de textos a comunidade acadêmica dispõe de uma central de reprografia (com respeito às leis de propriedade intelectual), junto à recepção da IES, assistida por um funcionário e equipada com duas impressoras a laser, com acesso via e-mail ou dispositivo USB.

A FACASC dispõe de um laboratório de informática com 10 computadores instalados com software livre, Plataforma LINUX, internet banda larga (física) com a velocidade de 35MB. O laboratório, com 37,32 m2, está situado anexo à Biblioteca, com acesso fácil e liberado a todos os acadêmicos das 08h às 12h e das 14h às 18h. Toda essa estrutura está a serviço de pesquisas e

trabalhos laboratoriais dos acadêmicos na Instituição. A manutenção dos equipamentos, dependendo de sua amplitude, é executada por funcionários da própria Instituição ou por meio de contratos com os fornecedores dos equipamentos. A conservação e atualização dos equipamentos são feitas a partir de uma análise periódica dos funcionários da própria Instituição, os quais verificam a necessidade de serem adquiridos novos equipamentos e/ou atualizados os existentes, de forma compatível com a demanda das atividades realizadas em cada semestre.

A FACASC conta com um Laboratório de Comunicação/Estúdio multimídias com uma área de 10,61 m², equipado com um computador, dois HDs externos, uma câmera digital, 4 microfones, um tripé, iluminação básica, quatro mesas de som (sendo duas grandes e duas pequenas), caixa de som amplificada, aparelho de DVD, potência e equalizador para sonorização do auditório. Este é utilizado ainda para a produção institucional de Publicidade, Propaganda e Marketing.

Para o atendimento ao público, a FACASC dispõe de uma área de Recepção equipada com computador e acesso à internet física, onde se localiza também a central de reprografia. Conta ainda com um telefone público.

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Tabela X - Tabela de expansão de comunicação, tecnologia e informação

CRONOGRAMA DE AQUISIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO, TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO

DESCRIÇÃO 2015 2016 2017 2018 2019

QTDE QTDE QTDE QTDE QTDE

Microcomputadores 12 15 20 20 25

Estabilizadores 12 15 15 15 15

Nobreaks 5 5 10 10 15

Monitores 12 15 20 20 25

Impressoras a Jato de Tinta 4 5 6 6 6

Impressoras a Laser 2 2 2 2 2

5.2.1 Internet

A FACASC dispõe de duas linhas para fornecimento de internet banda larga em seu espaço interno, distintas entre Física (cabeada) e Wireless (sem fio). A linha Física possui capacidade de fluxo de dados na velocidade de 35 MB e sustenta o acesso à internet do corpo técnico e administrativo, e aos docentes e discentes nos computadores presentes em sala de aula, bem como o acesso ao servidor do sistema UNIMESTRE. A linha Wireless conta com velocidade de 5 MB e sustenta o acesso à internet por meios de equipamentos pessoais (Notebooks; Smartphones etc), e está distribuída por toda a instituição.

Tabela XI - Tabela de otimização da velocidade da internet

CRONOGRAMA DE AQUISIÇÃO DE INTERNET E OTIMIZAÇÃO DA VELOCIDADE

DESCRIÇÃO 2015 2016 2017 2018 2019

Linha Física 35 MB 35 MB 35 MB 50 MB 50 MB

Linha Wireless 25 MB 25 MB 25 MB 35 MB 35 MB

5.3 INFRAESTRUTURA DE APOIO A FACASC conta com os seguintes gabinetes administrativos:

Direção Geral, com área de 20,60 m2; Direção Acadêmica, com área de 11,46 m2; Direção Administrativa com área de 9,10 m2; Coordenação de Curso, com área de 9,10 m2; Secretaria de Pós-graduação e Extensão, com área de 9,10 m2; Procuradoria e Pesquisa Institucional (PI), com área de 9,10 m2; Comissão Própria de Avaliação (CPA), com área de 9,10 m2; Núcleos de Estudos, com área de 20,60 m2; Associação Brasileira de Estudos Patrísticos (ABEPatri), com área de 9,10 m2; Coordenação de Estágios, Monografias e Monitorias, com área de 9,10 m2; Assistência Social, com área de 9,10 m2; Coordenação Administrativa e Financeira, com área de 20,60 m2;

Coordenação de Recursos Humanos (RH), com área de 9,10 m2; Revista Institucional e Publicações, com área de 9,10 m2; Almoxarifado, com área de 9,10 m2; Secretaria Acadêmica e Acervo Acadêmico, com área de 20,60 m2; Recepção, com área de 20,00 m2.

Cada gabinete possui um condicionador de ar, um computador com acesso à internet banda larga (wireless/física), um telefone, uma mesa de escritório em L com duas cadeiras, um armário e uma impressora, além do acesso em rede a outras impressoras a laser. Deste modo, as instalações pedagógico-administrativas subsidiam as atividades administrativas e o atendimento a docentes, discentes e visitantes da instituição de ensino.

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5.3.1 Sala dos Docentes

A FACASC dispõe de uma sala de professores para encontros e reuniões, com área de 33,12m2, contendo recursos específicos: um condicionador de ar, um computador com acesso à internet banda larga (wireless/física), telefone, uma mesa com oito cadeiras para reuniões, um armário de livros e um frigobar.

5.3.2 Salas de Aula

A IES dispõe de duas salas com capacidade para 50 alunos cada uma, sendo a primeira com 73,03 m2 e a segunda com 64,02 m2. Dispõe, ainda, de uma sala com capacidade para 25 alunos e outra com capacidade para 20 alunos, tendo a primeira 54,59 m2 e a segunda, 50,12 m2. Essas quatro salas estão equipadas com: computadores, Datashow, sistema de áudio home theater, internet banda larga (wireless) de 10MB de velocidade, cadeiras estofadas com braços retráteis, duas lâminas de quadro branco, telas de projeção, condicionadores de ar e tomadas elétricas conforme o padrão da ABNT/NBR 14136.

5.3.3 Auditórios

A IES dispõe de um Auditório com 186,18 m2 de área, climatizado, equipado com 164 poltronas acolchoadas e com braço retrátil, acesso à internet banda larga (wireless/física) de 10MB de velocidade, tela de projeção, Datashow e som ambiente. Conta com estrutura de apoio para eventos e atividades culturais: um teclado eletrônico, uma caixa de som amplificada, 4 microfones, dois projetores e um notebook. Dispõe também de um miniauditório, com 43 m2 de área climatizada, equipado com: 45 poltronas acolchoadas e com braço retrátil (10% para canhotos), acesso à internet banda larga (wireless/física), tela de projeção, Datashow e som ambiente, além de DVD Player, VHS Player e Mesa de som.

5.3.4 Instalações Sanitárias

A IES possui estruturas sanitárias em todos os andares. No andar térreo, são 2 sanitários, masculino e feminino (uso exclusivo para funcionários). No primeiro andar, dispõe de 9 boxes com vaso sanitário (individual), sendo 4 femininos, 4 masculinos e 1 misto adaptado para portadores de necessidades especiais. Também conta com 4 mictórios/latrinas. No segundo andar, dispõe de 6 boxes com vaso sanitário (individual), sendo 2 femininos e 4 masculinos.

5.3.5 Outras instalações

A FACASC possui ainda: Estacionamento Próprio: uma área de 651m2, além de convênios com

estacionamentos próximos; Sala do Diretório Acadêmico: área de 18,60m2; Laboratório de Comunicação: Publicidade, Propaganda e Marketing, utilizado

para produção institucional, com área de 10,61m2; Escaninhos Privativos para os docentes; Quadra esportiva: com cerca de 550 m2; Cantina e convivência: a Instituição dispõe de um espaço de convivência de

86,94m2 e, no mesmo espaço, uma cantina com 38,40m2 e um lavabo. Neste espaço estão: uma televisão de 21 polegadas, um rádio micro system, uma geladeira, armários e utensílios (talheres e louças). Este espaço visa acolher a comunidade acadêmica e visitante em suas atividades diárias e eventos institucionais, sendo também destinado aos funcionários para descanso e lanches.

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5.3.6 Infraestrutura de Segurança

A instituição utiliza serviços de segurança terceirizada, incluindo o uso de alarme silencioso e segurança eletrônica com viaturas de apoio 24h.

No prédio da FACASC as normas de segurança são atendidas tanto no que se refere a pessoal quanto a equipamentos. O prédio foi vistoriado pelo Corpo de Bombeiros e as suas condições gerais de funcionamento foram todas aprovadas. O prédio está equipado com extintores e escadas de incêndio, além de amplas áreas de circulação e acessibilidade para portadores de necessidades especiais. Existe controle de acesso ao prédio, além de funcionários que exercem vigilância nas áreas de circulação interna. Para questões ligadas a acidentes de trabalho, a IES conta com um colaborador capacitado para interagir com a Clínica de Segurança e Medicina do Trabalho (Salutar Med) na prevenção de acidentes.

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6 ATENDIMENTO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS A FACASC, consciente da atenção a ser dada a pessoas com necessidades especiais,

elaborará um plano de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e diferenciado para essas pessoas, a fim de que possam sentir-se bem, com segurança e autonomia, total ou assistida, no seu recinto. Deste modo, por meio do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE), previsto neste PDI, por meio de Portaria própria da Direção Geral, dá autonomia irrestrita para a Direção Acadêmica, Coordenadores de Curso e membros do NDE no planejamento e apoio pedagógico aos casos de necessidades especiais.

6.1 ADEQUAÇÃO DA INFRAESTRUTURA PARA O ATENDIMENTO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

Para atendimento aos portadores de deficiência física ou com mobilidade reduzida, conforme Decreto 5.296/04, há um banheiro específico e áreas especiais de acesso às instalações da instituição: rampas e elevador, com indicação de atendimento prioritário. A FACASC, considerando a necessidade de assegurar, aos portadores de deficiência física e sensorial, condições básicas de acesso, mobilidade e utilização de equipamentos e instalações, adota como referência a Norma Brasileira 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que trata da Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiências e Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos.

6.1.1 Infraestrutura para os portadores de necessidades especiais

No que se refere aos alunos portadores de necessidades especiais, a FACASC

apresenta as seguintes condições de acessibilidade: a) Livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras

arquitetônicas); b) Vagas reservadas em estacionamentos nas proximidades das unidades de serviços; c) Rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas; d) Portas e banheiros adaptados, com espaço suficiente para permitir o acesso de

cadeira de rodas; e) Barras de apoio nas paredes dos banheiros; f) Lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de

cadeira de rodas; g) Elevador com espaço amplo.

6.1.2 Infraestrutura para os portadores de deficiência auditiva

A FACASC firmará um convênio de parceria com a Associação dos Surdos de

Florianópolis – ASF (Rua José Boiteux 53 – Florianópolis – SC – CEP: 88.020-560 – Fone: 48.3322.0530), que desenvolve um interessante projeto de acesso das pessoas com deficiência auditiva à sua programação por meio da tradução simultânea na linguagem dos surdos. Por este convênio a Faculdade pode conceder o acesso a pessoas com deficiência auditiva aos seus cursos. Além disso, em todos os seus cursos, prevê-se o ensino da disciplina de LIBRAS, ou como disciplina obrigatória, no caso de licenciaturas, ou como disciplina optativa, no caso de cursos de bacharelado.

A FACASC também se compromete, caso seja solicitada, a proporcionar a esses alunos, desde o início até a conclusão do curso, intérpretes de língua de sinais, especialmente quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito caso este não tenha expressado o real conhecimento do aluno. Garantirá também: flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico; aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade escrita (para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado); materiais de informação aos professores para que se esclareça a especificidade linguística dos surdos.

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6.1.3 Infraestrutura para portadores de deficiência visual

A FACASC elaborará um projeto de adaptação, caso necessário, de infraestrutura para pessoas com deficiência visual, ao longo de sua implantação.

Em relação aos alunos portadores de deficiência visual, a FACASC compromete-se, caso seja demandado, desde o acesso até a conclusão do curso, a proporcionar sala de apoio contendo: máquina de datilografia Braille, impressora Braille acoplada a computador, sistema de síntese de voz;•gravador e fotocopiadora que amplie textos; acervo bibliográfico em fitas de áudio; software de ampliação de tela; equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal; lupas, réguas de leitura; scanner acoplado a computador; acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em Braille.

A FACASC colocará à disposição de professores, alunos e funcionários portadores de deficiência, ou com mobilidade reduzida, ajudas técnicas que possibilitem o acesso às atividades escolares e administrativas em igualdade de condições com as demais pessoas.

Além disso, a FACASC criará normas internas sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos e funcionários portadores de deficiência, com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de discriminação. Visando a melhor atender a este público, estão sendo firmados convênios e parcerias com as associações de surdos-mudos e de cegos, entre outras sociedades de apoio e cuidados a portadores de necessidades especiais.

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7 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

7.1 AUTOAVALIAÇÃO

7.1.1 Introdução

A autoavaliação é elaborada em cumprimento à Lei 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), e tem como base a nota técnica Nº 14 /2014 – CGACGIES/DAES/INEP/MEC -, por meio da Portaria nº 92, de 31 de janeiro de 2014, no âmbito das instâncias que compõem o processo de avaliação.

Neste contexto e segundo o SINAES, a autoavaliação é percebida como um processo contínuo por meio do qual a Instituição constrói conhecimento sobre sua própria realidade, ao buscar os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social. Constitui-se em condição básica para o necessário aprimoramento do planejamento e gestão da Instituição, uma vez que propicia a constante reorientação de suas ações.

A autoavaliação é um instrumento mensurador que permite à Instituição perceber suas potencialidades e suas fragilidades. Ainda que, necessariamente, respeitando a autonomia e a diversidade desta IES, o processo avaliativo deve identificar caminhos para o planejamento e a efetivação de políticas voltadas ao ensino, pesquisa, extensão e gestão. Ela será desenvolvida pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da FACASC.

Uma das grandes responsabilidades da CPA da FACASC está na preparação e aplicação da autoavaliação a todos os níveis e com todos os atores institucionais. Baseada nos dados coletados nos questionários, a Comissão, uma vez identificadas as potencialidades e fragilidades da IES, oferece indicativos para o planejamento de estratégias para as melhorias necessárias. Estes indicativos são repassados aos gestores (Direção) para que ocorra uma transformação efetiva, por meio de ações concretas.

7.1.2 Objetivos da CPA

A CPA da FACASC visa ao alcance dos seguintes objetivos: a) Promover o desenvolvimento de uma cultura de avaliação na IES; b) Implantar um processo contínuo de avaliação institucional; c) Analisar os dados coletados na autoavaliação e na avaliação externa do MEC; d) Diagnosticar as potencialidades e as fragilidades da IES; e) Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, pesquisa, extensão e gestão; f) Colaborar para o planejamento institucional norteado pela gestão democrática e

autônoma; g) Contribuir para a consolidação do compromisso social da IES; h) Manter bancos de dados da instituição, abrangendo informações relativas à avaliação

das atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão; i) Elaborar o Relato Institucional da IES; j) Utilizar as tecnologias e recursos institucionais para o desenvolvimento das

atividades.

7.1.3 Regimento e constituição da CPA

A CPA da FACASC será regida e constituída de acordo com o seu regulamento interno, conforme a Portaria N. 12/2015/DG, com a seguinte composição: representação do corpo dirigente; representação do corpo docente; representação do corpo técnico-administrativo; representação do corpo discente; e representação da sociedade civil.

7.2 ETAPAS DA AUTOAVALIAÇÃO

As ações desenvolvidas pela CPA para a realização da autoavaliação compreendem: 1. Planejamento;

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2. Sensibilização, envolvendo e mobilizando a comunidade acadêmica; 3. Aplicação dos questionários; 4. Análise e interpretação dos dados; 5. Elaboração do informativo, dos indicativos e do relatório final; 6. Divulgação dos resultados alcançados para a IES e para o MEC.

7.2.1 Regulamentação (normativa) da Autoavaliação

A autoavaliação estará de acordo com o marco legal do SINAES (Artigo 3º da Lei n° 10.861), uma vez que o agrupamento das dimensões em eixos visa facilitar o diálogo entre as atividades que devem ser articuladas no momento da avaliação. Os eixos ficam assim dispostos:

Eixo 1 – Planejamento e Avaliação Institucional: considera a dimensão 8 (Planejamento e Avaliação) do SINAES.

Eixo 2 – Desenvolvimento Institucional: contempla as dimensões 1 (Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional) e 3 (Responsabilidade Social da Instituição) do SINAES.

Eixo 3– Políticas Acadêmicas: abrange as dimensões 2 (Políticas para o Ensino, Pesquisa e Extensão), 4 (Comunicação com a Sociedade) e 9 (Políticas de Atendimento aos Discentes) do SINAES.

Eixo 4 – Políticas de Gestão: compreende as dimensões 5 (Políticas de Pessoal), 6 (Organização e Gestão da Instituição) e 10 (Sustentabilidade Financeira) do SINAES.

Eixo 5 – Infraestrutura Física: contempla a dimensão 7 (Infraestrutura Física) do SINAES.

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8 DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS

FUNDAÇÃO DOM JAIME DE BARROS CÂMARA

FACULDADE CATÓLICA DE SANTA CATARINA - FACASC 82.898.891/0005-33 Rua Deputado Antônio Edu Vieira, 1524, Pantanal, 88040-001 - Florianópolis - SC Fone/Fax (048) 3234 – 0400 www.facasc.edu.br / e-mail: [email protected] /[email protected]

Fundação: 16/08/72 Reg. Civil: Liv. A-12 fls 222 CNPJ 82.898.891/0001-00 Isenção do IR - Proc. 0915-50302/74 de 02/04/74 Util. Publ. Mun. Lei nº. 1323 de 21/07/75 Util. Publ. Esta. Lei nº 5124 de 30/06/75 Util. Publ. Fed. Dec.nº 86.072 de 04/06/81 Reg. no CNSS Proc. nº 250.960/75 Cer. Ent. Fins Fil. Proc. nº 222.020/76 Reg. no CMAS n. 087/2000 Inscrição Estadual 254714684

SUPERÁVIT - 2015 R$ 89.000,66

Demonstrativo Financeiro

RECEITA R$ 1.154.670,66 Anuidade / Mensalidade ( + ) R$ 722.660,40

Bolsas ( - ) Legal 100 % R$ 99.375,94

Diversos ( + ) R$ 48.500,00

Financiamentos ( + ) R$ 468.186,20

Inadimplência ( - ) R$ -

Serviços ( + ) R$ 12.700,00

Taxas ( + ) R$ 2.000,00

Demonstrativo Financeiro

DESPESAS R$ 1.065.670,00 Acervo Biblioteca ( - ) R$ 45.000,00 Aluguel ( - ) R$ - Despesas Administrativas ( - ) R$ 137.400,00 Encargos ( - ) R$ 203.395,00 Equipamentos ( - ) R$ 40.000,00 Eventos ( - ) R$ 10.000,00 Investimento (compra de imóveis)

( - ) R$ - Manutenção ( - ) R$ 71.600,00 Mobiliário ( - ) R$ 6.525,00 Pagamento Pessoal Administrativo

( - ) R$ 162.425,00 Pagamento Professores ( - ) R$ 364.325,00 Pesquisa e Extensão ( - ) R$ 15.000,00 Treinamento ( - ) R$ 10.000,00

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FUNDAÇÃO DOM JAIME DE BARROS CÂMARA

FACULDADE CATÓLICA DE SANTA CATARINA - FACASC 82.898.891/0005-33 Rua Deputado Antônio Edu Vieira, 1524, Pantanal, 88040-001 - Florianópolis - SC Fone/Fax (048) 3234 – 0400 www.facasc.edu.br / e-mail: [email protected] /[email protected]

Fundação: 16/08/72 Reg. Civil: Liv. A-12 fls 222 CNPJ 82.898.891/0001-00 Isenção do IR - Proc. 0915-50302/74 de 02/04/74 Util. Publ. Mun. Lei nº 1323 de 21/07/75 Util. Publ. Esta. Lei nº 5124 de 30/06/75 Util. Publ. Fed. Dec. nº 86.072 de 04/06/81 Reg. no CNSS Proc. nº 250.960/75 Cer. Ent. Fins Fil. Proc. nº 222.020/76 Reg. no CMAS n. 087/2000 Inscrição Estadual 254714684

SUPERÁVIT - 2016 R$ 97.900,00

Demonstrativo Financeiro

RECEITA R$ 1.270.137,73 Anuidade / Mensalidade ( + ) R$ 794.926,44

Bolsas ( - ) Legal 100 % ( R$ 109.313,53)

Diversos ( + ) R$ 53.350,00

Financiamentos ( + ) R$ 515.004,82

Inadimplência ( - ) R$ -

Serviços ( + ) R$ 13.970,00

Taxas ( + ) R$ 2.200,00

Demonstrativo Financeiro

DESPESAS R$ 1.172.237,73 Acervo Biblioteca ( - ) R$ 49.500,00 Aluguel ( - ) R$ - Despesas Administrativas ( - ) R$ 151.140,00 Encargos ( - ) R$ 223.734,50 Equipamentos ( - ) R$ 44.000,00 Eventos ( - ) R$ 11.000,00 Investimento (compra de imóveis)

( - ) R$ - Manutenção ( - ) R$ 78.760,00 Mobiliário ( - ) R$ 7.178,23 Pagamento Pessoal Administrativo

( - ) R$ 178.667,50 Pagamento Professores ( - ) R$ 400.757,50 Pesquisa e Extensão ( - ) R$ 16.500,00 Treinamento ( - ) R$ 11.000,00

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FACULDADE CATÓLICA DE SANTA CATARINA - FACASC 82.898.891/0005-33 Rua Deputado Antônio Edu Vieira, 1524, Pantanal, 88040-001 - Florianópolis - SC Fone/Fax (048) 3234 – 0400 www.facasc.edu.br / e-mail: [email protected] /[email protected]

Fundação: 16/08/72 Reg. Civil: Liv. A-12 fls 222 CNPJ 82.898.891/0001-00 Isenção do IR - Proc. 0915-50302/74 de 02/04/74 Util. Publ. Mun. Lei nº. 1323 de 21/07/75 Util. Publ. Esta. Lei nº 5124 de 30/06/75 Util. Publ. Fed. Dec.nº 86.072 de 04/06/81 Reg. no CNSS Proc. nº 250.960/75 Cer. Ent. Fins Fil. Proc. nº 222.020/76 Reg. no CMAS n. 087/2000 Inscrição Estadual 254714684

SUPERÁVIT - 2017 R$ 107.689,91

Demonstrativo Financeiro

RECEITA R$ 1.397.151,41 Anuidade / Mensalidade ( + ) R$ 874.419,00

Boslas ( - ) Legal 100 % ( R$ 120.244,89)

Diversos ( + ) R$ 58.685,00

Financiamentos ( + ) R$ 566.505,30

Inadimplência ( - ) R$ -

Serviços ( + ) R$ 15.367,00

Taxas ( + ) R$ 2.420,00

Demonstrativo Financeiro

DESPESAS R$ 1.289.461,50 Acervo Biblioteca ( - ) R$ 54.450,00 Aluguel ( - ) R$ - Despesas Administrativas ( - ) R$ 166.254,00 Encargos ( - ) R$ 246.107,95 Equipamentos ( - ) R$ 48.400,00 Eventos ( - ) R$ 12.100,00 Investimento (compra de imóveis)

( - ) R$ - Manutenção ( - ) R$ 86.636,00 Mobiliário ( - ) R$ 7.896,05 Pagamento Pessoal Administrativo

( - ) R$ 196.534,25 Pagamento Professores ( - ) R$ 440.833,25 Pesquisa e Extensão ( - ) R$ 18.150,00 Treinamento ( - ) R$ 12.100,00

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FACULDADE CATÓLICA DE SANTA CATARINA - FACASC 82.898.891/0005-33 Rua Deputado Antônio Edu Vieira, 1524, Pantanal, 88040-001 - Florianópolis - SC Fone/Fax (048) 3234 – 0400 www.facasc.edu.br / e-mail: [email protected] /[email protected]

Fundação: 16/08/72 Reg. Civil: Liv. A-12 fls 222 CNPJ 82.898.891/0001-00 Isenção do IR - Proc. 0915-50302/74 de 02/04/74 Util. Publ. Mun. Lei nº. 1323 de 21/07/75 Util. Publ. Esta. Lei nº 5124 de 30/06/75 Util. Publ. Fed. Dec.nº 86.072 de 04/06/81 Reg. no CNSS Proc. nº 250.960/75 Cer. Ent. Fins Fil. Proc. nº 222.020/76 Reg. no CMAS n. 087/2000 Inscrição Estadual 254714684

SUPERÁVIT - 2018 R$ 118.458,98

Demonstrativo Financeiro

RECEITA R$ 1.536.866,64 Anuidade / Mensalidade ( + ) R$ 961.860,99

Boslas ( - ) Legal 100 % ( R$ 132.269,38)

Diversos ( + ) R$ 64.553,50

Financiamentos ( + ) R$ 623.155,83

Inadimplência ( - ) R$ -

Serviços ( + ) R$ 16.903,70

Taxas ( + ) R$ 2.662,00

Demonstrativo Financeiro

DESPESAS R$ 1.418.407,66 Acervo Biblioteca ( - ) R$ 59.895,00 Aluguel ( - ) R$ - Despesas Administrativas ( - ) R$ 182.879,40 Encargos ( - ) R$ 270.718,75 Equipamentos ( - ) R$ 53.240,00 Eventos ( - ) R$ 13.310,00 Investimento (compra de imóveis)

( - ) R$ - Manutenção ( - ) R$ 95.299,60 Mobiliário ( - ) R$ 8.685,65 Pagamento Pessoal Administrativo

( - ) R$ 216.187,68 Pagamento Professores ( - ) R$ 484.916,58 Pesquisa e Extensão ( - ) R$ 19.965,00 Treinamento ( - ) R$ 13.310,00

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FUNDAÇÃO DOM JAIME DE BARROS CÂMARA

FACULDADE CATÓLICA DE SANTA CATARIANA - FACASC 82.898.891/0005-33 Rua Deputado Antônio Edu Vieira, 1524, Pantanal, 88040-001 - Florianópolis - SC Fone/Fax (048) 3234 – 0400 www.facasc.edu.br / e-mail: [email protected] /[email protected]

Fundação: 16/08/72 Reg. Civil: Liv. A-12 fls 222 CNPJ 82.898.891/0001-00 Isenção do IR - Proc. 0915-50302/74 de 02/04/74 Util. Publ. Mun. Lei nº. 1323 de 21/07/75 Util. Publ. Esta. Lei nº 5124 de 30/06/75 Util. Publ. Fed. Dec.nº 86.072 de 04/06/81 Reg. no CNSS Proc. nº 250.960/75 Cer. Ent. Fins Fil. Proc. nº 222.020/76 Reg. no CMAS n. 087/2000 Inscrição Estadual 254714684

SUPERÁVIT - 2019 R$ 130.304,91

Demonstrativo Financeiro

RECEITA R$ 1.690.553,32 Anuidade / Mensalidade ( + ) R$ 1.058.047,09

Boslas ( - ) Legal 100 % ( R$ 145.496,31)

Diversos ( + ) R$ 71.008,85

Financiamentos ( + ) R$ 685.471,42

Inadimplência ( - ) R$ -

Serviços ( + ) R$ 18.594,07

Taxas ( + ) R$ 2.928,20

Demonstrativo Financeiro

DESPESAS R$ 1.560.248,41 Acervo Biblioteca ( - ) R$ 65.884,50 Aluguel ( - ) R$ - Despesas Administrativas ( - ) R$ 201.167,34 Encargos ( - ) R$ 297.790,62 Equipamentos ( - ) R$ 58.564,00 Eventos ( - ) R$ 14.641,00 Investimento (compra de imóveis)

( - ) R$ - Manutenção ( - ) R$ 104.829,56 Mobiliário ( - ) R$ 9.554,22 Pagamento Pessoal Administrativo

( - ) R$ 237.806,44 Pagamento Professores ( - ) R$ 533.408,23 Pesquisa e Extensão ( - ) R$ 21.961,50 Treinamento ( - ) R$ 14.641,00

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FUNDAÇÃO DOM JAIME DE BARROS CÂMARA

FACULDADE CATÓLICA DE SANTA CATARINA - FACASC 82.898.891/0005-33

Rua Deputado Antônio Edu Vieira, 1524, Pantanal, 88040-001 - Florianópolis - SC Fone/Fax (048) 3234 – 0400

www.facasc.edu.br / e-mail: [email protected] /[email protected]

Fundação: 16/08/72 Reg. Civil: Liv. A-12 fls 222 CNPJ 82.898.891/0001-00 Isenção do IR - Proc. 0915-50302/74 de 02/04/74 Util. Publ. Mun. Lei nº. 1323 de 21/07/75 Util. Publ. Esta. Lei nº 5124 de 30/06/75 Util. Publ. Fed. Dec.nº 86.072 de 04/06/81 Reg. no CNSS Proc. nº 250.960/75 Cer. Ent. Fins Fil. Proc. nº 222.020/76 Reg. no CMAS n. 087/2000 Inscrição Estadual 254714684

Demonstrativo de Capacidade e Sustentabilidade Financeira

TOTAL GERAL 2015 - 2019

ANO RECEITAS DESPESAS SUPERÁVIT

2015 R$ 1.154.670,66 R$ 1.065.670,66 R$ 89.000,00

2016 R$ 1.270.137,73 R$ 1.172.237,73 R$ 97.900,00

2017 R$ 1.397.151,49 R$ 1.289.461,50 R$ 107.689,99

2018 R$ 1.536.866,64 R$ 1.416.407,66 R$ 120.458,98

2019 R$ 1.690.553,32 R$ 1.560.248,41 R$ 130.304,91

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ANTONCICH, R.; SANS, JOSÉ MIGUEL M. Ensino social da Igreja. Trad. Jaime Clasen. Petrópolis: Vozes, 1986. CONCÍLIO VATICANO II, 1962-1965, Vaticano. Constituição Pastoral Gaudium et Spes: a Igreja no mundo de hoje. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1966. CONFERÊNCIA GERAL DO EPISCOPADO LATINO-AMERICANO E DO CARIBE V, 2007, Aparecida. Documento de Aparecida: texto conclusivo. 7. ed. CNBB: Brasília, 2008. CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Temas da Doutrina Social da Igreja. São Paulo: Paulinas/Paulus, 2006. DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 10. ed. São Paulo: Cortez; Brasília: MEC-Unesco, 2006. FACASC-CPA. Relatório de Autoavaliação 2014. Facasc: Florianópolis, 2015. FRANCISCO, Carta encíclica Laudato Si´. São Paulo: Paulus/Loyola, 2015. FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. JOÃO PAULO II, Carta encíclica Fides et Ratio. 4. ed. São Paulo: Paulus. 1998. MEC-INEP. Relatório de avaliação externa: Reconhecimento do Curso de Teologia da FACASC. e-MEC, 2014. PONTIFÍCIO CONSELHO JUSTIÇA E PAZ. Compêndio da Doutrina Social da Igreja. São Paulo: Paulinas, 2005.