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1 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FACULDADE DE CIÊNCIAS Índice INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................. 3 1. HISTÓRICO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ......................................................................................... 3 2. PRINCÍPIOS E MISSÃO DA FC .................................................................................................................. 5 2.1 Princípios ............................................................................................................................................ 5 2.2 Missão ................................................................................................................................................ 5 3. DEPARTAMENTOS DE ENSINO E CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA ....................................... 6 3.1 Departamento de Ciências Biológicas .................................................................................................. 6 3.2 Departamento de Computação.............................................................................................................. 6 3.3 Departamento de Educação .................................................................................................................. 7 3.4 Departamento de Educação Física ........................................................................................................ 8 3.5 Departamento de Física ...................................................................................................................... 11 3.6 Departamento de Matemática ............................................................................................................. 12 3.7 Departamento de Psicologia ............................................................................................................... 13 3.8 Departamento de Química .................................................................................................................. 17 3.9 Propostas feitas pelo GTT - Departamentos ....................................................................................... 17 3.10 Centro de Psicologia Aplicada (CPA): ............................................................................................. 19 4. GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO NA FACULDADE DE CIÊNCIAS ....................................................... 22 4.1 Recursos Humanos ............................................................................................................................. 22 4.2 Atividades de Formação ..................................................................................................................... 25 4.3 Infra-estrutura ..................................................................................................................................... 26 4.4 Aspectos sobre construções e infra-estrutura física na Faculdade de Ciências................................... 27 4.6 Propostas feitas pelo GTT Administração. ..................................................................................... 28 4.7 A Comissão Permanente de Administração da FC - CPAd ............................................................... 28 4.8 Propostas específicas para os Servidores Técnicos e Administrativos. .............................................. 29 5. ATIVIDADES DE ENSINO NA FACULDADE DE CIÊNCIAS ............................................................... 32 5.1 Número de disciplinas e número de créditos oferecidos na Faculdade de Ciências ........................... 33 5.2 Análise e propostas feitas do GTT Ensino...................................................................................... 37 5.3 A Comissão Permanente de Ensino da Faculdade de Ciências .......................................................... 37 6. BIBLIOTECA DO CAMPUS: Metas pró-ensino para a Faculdade de Ciências ........................................ 39 7. ATIVIDADES DE PESQUISA NA FACULDADE DE CIÊNCIAS .......................................................... 40 7.1 Pesquisa no Departamento de Ciências Biológicas ............................................................................ 40 7.2 Pesquisa no Departamento de Computação ........................................................................................ 41 7.3 Pesquisa no Departamento de Educação ............................................................................................ 41 7.4 Pesquisa no Departamento de Educação Física .................................................................................. 42 7.5 Pesquisa no Departamento de Física .................................................................................................. 43 7.6 Pesquisa no Departamento de Matemática ......................................................................................... 43 7.7 Pesquisa no Departamento de Psicologia ........................................................................................... 44 7.8 Pesquisa no Departamento de Química .............................................................................................. 44 7.9 Produtividade Científica na Faculdade de Ciências ........................................................................... 45 7.10 Iniciação Científica na Faculdade de Ciências. ................................................................................ 48 7.11 Captação de Recursos na Faculdade de Ciências ............................................................................. 49 7.12 Análise e propostas feitas pelo GTT Pesquisa .............................................................................. 51 7.13 A Comissão Permanente de Pesquisa da Faculdade de Ciências ...................................................... 52 7.14 Lei de Inovação Tecnológica. ........................................................................................................... 54 8. ATIVIDADES DE PÓS-GRADUAÇÃO NA FACULDADE DE CIÊNCIAS .......................................... 55 8.1 Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência................................................................ 55 8.2 Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais ................................................. 56 8.3 Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem .......................... 56 8.4 Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação .................................................................. 57 8.5 Cursos de Especialização.................................................................................................................... 58

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

DA FACULDADE DE CIÊNCIAS

Índice

INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................. 3 1. HISTÓRICO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ......................................................................................... 3 2. PRINCÍPIOS E MISSÃO DA FC .................................................................................................................. 5

2.1 Princípios ............................................................................................................................................ 5 2.2 Missão ................................................................................................................................................ 5

3. DEPARTAMENTOS DE ENSINO E CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA ....................................... 6 3.1 Departamento de Ciências Biológicas .................................................................................................. 6 3.2 Departamento de Computação .............................................................................................................. 6 3.3 Departamento de Educação .................................................................................................................. 7 3.4 Departamento de Educação Física ........................................................................................................ 8 3.5 Departamento de Física ...................................................................................................................... 11 3.6 Departamento de Matemática ............................................................................................................. 12 3.7 Departamento de Psicologia ............................................................................................................... 13 3.8 Departamento de Química .................................................................................................................. 17 3.9 Propostas feitas pelo GTT - Departamentos ....................................................................................... 17 3.10 Centro de Psicologia Aplicada (CPA): ............................................................................................. 19

4. GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO NA FACULDADE DE CIÊNCIAS ....................................................... 22 4.1 Recursos Humanos ............................................................................................................................. 22 4.2 Atividades de Formação ..................................................................................................................... 25 4.3 Infra-estrutura ..................................................................................................................................... 26 4.4 Aspectos sobre construções e infra-estrutura física na Faculdade de Ciências................................... 27 4.6 Propostas feitas pelo GTT – Administração. ..................................................................................... 28 4.7 A Comissão Permanente de Administração da FC - CPAd ............................................................... 28 4.8 Propostas específicas para os Servidores Técnicos e Administrativos. .............................................. 29

5. ATIVIDADES DE ENSINO NA FACULDADE DE CIÊNCIAS ............................................................... 32 5.1 Número de disciplinas e número de créditos oferecidos na Faculdade de Ciências ........................... 33 5.2 Análise e propostas feitas do GTT – Ensino...................................................................................... 37 5.3 A Comissão Permanente de Ensino da Faculdade de Ciências .......................................................... 37

6. BIBLIOTECA DO CAMPUS: Metas pró-ensino para a Faculdade de Ciências ........................................ 39 7. ATIVIDADES DE PESQUISA NA FACULDADE DE CIÊNCIAS .......................................................... 40

7.1 Pesquisa no Departamento de Ciências Biológicas ............................................................................ 40 7.2 Pesquisa no Departamento de Computação ........................................................................................ 41 7.3 Pesquisa no Departamento de Educação ............................................................................................ 41 7.4 Pesquisa no Departamento de Educação Física .................................................................................. 42 7.5 Pesquisa no Departamento de Física .................................................................................................. 43 7.6 Pesquisa no Departamento de Matemática ......................................................................................... 43 7.7 Pesquisa no Departamento de Psicologia ........................................................................................... 44 7.8 Pesquisa no Departamento de Química .............................................................................................. 44 7.9 Produtividade Científica na Faculdade de Ciências ........................................................................... 45 7.10 Iniciação Científica na Faculdade de Ciências. ................................................................................ 48 7.11 Captação de Recursos na Faculdade de Ciências ............................................................................. 49 7.12 Análise e propostas feitas pelo GTT – Pesquisa .............................................................................. 51 7.13 A Comissão Permanente de Pesquisa da Faculdade de Ciências ...................................................... 52 7.14 Lei de Inovação Tecnológica. ........................................................................................................... 54

8. ATIVIDADES DE PÓS-GRADUAÇÃO NA FACULDADE DE CIÊNCIAS .......................................... 55 8.1 Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência................................................................ 55 8.2 Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais ................................................. 56 8.3 Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem .......................... 56 8.4 Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação .................................................................. 57 8.5 Cursos de Especialização.................................................................................................................... 58

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8.6 Número de Créditos de Pós-Graduação oferecidos ............................................................................ 58 8.7 Plano de ação e metas para a Pós-Graduação da FC ......................................................................... 60

9. ATIVIDADES DE EXTENSÃO NA FACULDADE DE CIÊNCIAS ........................................................ 60 9.1 Extensão no Departamento de Ciências Biológicas............................................................................ 61 9.2 Extensão no Departamento de Computação ....................................................................................... 61 9.3 Extensão no Departamento de Educação ............................................................................................ 62 9.4 Extensão no Departamento de Educação Física ................................................................................. 62 9.5 Extensão no Departamento de Física .................................................................................................. 63 9.6 Extensão no Departamento de Matemática ........................................................................................ 64 9.7 Extensão no Departamento de Psicologia ........................................................................................... 64 9.8 Extensão no Departamento de Química ............................................................................................ 65 9.9 Projetos de Extensão na FC e valores em captação de recursos ......................................................... 65 9.10 Plano de Ação e Metas em Extensão da FC ..................................................................................... 67 9.11 Análise e Propostas feitas pelo GTT – Extensão ............................................................................. 67 9.12 A Comissão Permanente de Extensão da Faculdade de Ciências - CPEU ....................................... 67

10. O OBSERVATÓRIO DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ..................................................... 69 10.1 Histórico ........................................................................................................................................... 70 10.2 Missão .............................................................................................................................................. 70 10.3 Objetivos .......................................................................................................................................... 70

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................... 71 12. PROPONENTES DO PDI DA FACULDADE DE CIÊNCIAS .............................................................. 73

12.1 Diretoria da Faculdade de Ciências, Presidência do GRAL/FC e Diretoria da Biblioteca do

Campus. .................................................................................................................................................... 73 12.2 Grupo Temático de Trabalho - Departamentos ................................................................................ 73 12.3 Grupo Temático de Trabalho - Administração ................................................................................. 74 12.4 Grupo Temático de Trabalho - Ensino ............................................................................................. 75 12.5 Grupo Temático de Trabalho - Pesquisa .......................................................................................... 75 12.6 Grupo Temático de Trabalho - Extensão .......................................................................................... 76

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INTRODUÇÃO

O Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade de Ciências, doravante FC,

foi elaborado a partir de discussões coletivas realizadas por seus dirigentes, docentes, fun-

cionários e alunos, em reuniões extraordinárias da Congregação da FC, ocorridas nos dias

06/07/2006 e 17/08/2006.

Na primeira reunião ocorrida em 06/07/2006, o presidente do GRAL/FC, os chefes

de Departamentos, a Diretora Técnica de divisão da Biblioteca do Campus, o Coordenador

do Centro de Psicologia Aplicada (CPA) e os presidentes das comissões permanentes locais

de ensino, pesquisa, extensão e administração da FC expuseram aspectos de interesse inse-

ridos nestes, exaltando a evolução dos temas em projetos realizados e projetos futuros, nes-

te último, propondo metas e ações que nortearão o trabalho técnico e acadêmico da FC nos

anos futuros, num período de até 10 anos, além de apontar problemas de ordem estrutural,

de espaço físico, de necessidade de contratações de docentes e funcionários.

Nessa reunião, o trabalho foi organizado separando-se os participantes em grupos de

trabalho, denominados de Grupos de Trabalho Temático (GTT), divididos em: GTT- Ges-

tão e Administração, GTT- Departamentos, GTT- Ensino, GTT- Pesquisa e GTT- Exten-

são. Cada GTT ficou responsável por elaborar um documento de síntese definindo priori-

dades e metas de curto prazo (até 02 anos), médio prazo (de 02 a 05 anos) e longo prazo

(superior a 05 anos).O Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade de Ciências

foi elaborado a partir do trabalho realizado e encaminhado pelos GTT’s, pelos departamen-

tos de ensino, pelo CPA, pelas Comissões Permanentes da Faculdade de Ciências e pela

Divisão de Biblioteca do Campus. O documento de síntese elaborado foi apreciado pela

Douta Congregação da Faculdade de Ciências, em reunião ordinária, ocorrida no ano de

2007.

As apresentações revelaram as reais dificuldades e necessidades decorrentes da falta

de aporte institucional para o andamento e funcionamento das atividades fins e acadêmicas

citadas, ligadas não somente aos departamentos, mas também, aquelas intrínsecas à admi-

nistração, gestão de pessoas, estrutura física e às atividades em ensino, pesquisa e extensão.

Destaca-se a importância dos PDI’s como um instrumento de avaliação das nossas

condições atuais e futuras de trabalho, planejamento e organização de metas relacionadas às

atividades fins da unidade e da instituição, as quais possibilitarão a projeção de ações futu-

ras para a ascensão de nossas atividades acadêmicas, sociais e políticas.

1. HISTÓRICO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS

A Fundação Educacional de Bauru (FEB) foi criada pela Lei Municipal 1276, de 09

de julho de 1966 e era regida por estatuto aprovado pelo Decreto Municipal nº 1932, de 09

de junho de 1973. Sua origem foi a Faculdade de Engenharia que se transformou num con-

junto de quatro Faculdades e um colégio técnico com um total de 22 Cursos de nível supe-

rior, além de seis Cursos de segundo grau abrangendo as grandes áreas do conhecimento.

Esse complexo universitário abrigava cerca de 5000 alunos. Uma dessas Faculdades era a

Faculdade de Ciências, a qual foi implantada na FEB, no ano de 1969.

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Em 1985, as Faculdades, juntamente com o colégio técnico, foram transformados

em Universidade de Bauru por meio do Decreto Municipal nº 4497 e parecer do Conselho

Estadual de Educação nº 951 de 02.07.1985. A Universidade de Bauru foi reconhecida pelo

Ministério da Educação e Cultura em 4 de novembro de 1986, através da Portaria nº 774.

Em 15 de agosto de 1988, após aprovação no Conselho Universitário da UNESP, o

Governo do Estado, através do Decreto 28685, incorporou a Universidade de Bauru à Uni-

versidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, com uma estrutura acadêmica com-

posta de três unidades: Faculdade de Ciências (FC), Faculdade de Arquitetura, Artes e Co-

municações (FAAC) e Faculdade de Engenharia e Tecnologia (FET), que, posteriormente,

transformou-se na Faculdade de Engenharia (FE), passando a não mais oferecer dos Cursos

de Tecnologia.

A unidade estrutural em departamentos de ensino já existia na Universidade de Bau-

ru e foi mantida pela UNESP. Nesse sistema os departamentos se integram para efeito de

organização didática, científica e administrativa.

A Faculdade de Ciências, da Unesp, Campus de Bauru, agrega 08 (oito) Departa-

mentos de Ensino e 01 (um) Centro de Psicologia Aplicada. Oferece 12 Cursos de gradua-

ção, com cerca de 2000 (dois mil) alunos matriculados e 03 Cursos de pós-graduação stric-

tu-sensu, com 226 (duzentos e vinte seis) alunos matriculados. Os Cursos oferecidos estão

ligados às áreas de humanidades, biológicas e exatas. O mais antigo desses Cursos é o de

Licenciatura em Psicologia e Formação de Psicólogos, criado junto com a própria Faculda-

de no ano de 1969. A partir de 1975, passaram a ser oferecidos os Cursos de Matemática,

Física e Ciências Biológicas. Em 1984, foi criado o Curso de Ciência da Computação; em

1986, o Curso de Educação Física e em 1997, o Curso de Bacharelado em Sistemas de In-

formação. Recentemente, em 2002, foram criados os Cursos de Licenciatura Plena em

Química e Pedagogia. Os 03 (três) Cursos de pós-graduação strictu-sensu oferecidos são os

de: Educação para a Ciência, Ciência e Tecnologia de Materiais e Psicologia do Desenvol-

vimento e Aprendizagem.

Até o ano de 2006, a FC contava em seu quadro com 173 docentes em RDIDP e 66

servidores técnicos e administrativos. A partir do ano de 2007 e, atualmente, em 2008, de-

vido, principalmente ao aumento do número de aposentadorias ocorridas, inferior ao núme-

ro de reposições concretizadas, a FC conta em seu quadro com 156 docentes, sendo 148 em

RDIDP e 8 em RTC. Por outro lado, devido à implementação do sub-quadro de funcioná-

rios por parte da Reitoria/Unesp, o número destes melhorou sensivelmente com as contrata-

ções de mais 20 funcionários, tendo-se atualmente um quadro com 86 funcionários nesta

Faculdade.

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2. PRINCÍPIOS E MISSÃO DA FC

2.1 Princípios

A FC rege-se pelos seguintes princípios, de natureza acadêmica, científica, tecnológica,

administrativa, social, política e cultural:

Ensino público, gratuito, democrático, laico e de qualidade.

produto do fazer acadêmico acessível à sociedade, contribuindo para o seu

aperfeiçoamento e melhoria de qualidade de vida da população.

formar profissionais capacitados para as necessidades de desenvolvimento

regional ou do país e com as aspirações técnico-artístico-culturais da socie-

dade.

por meio da pesquisa, produzir conhecimento.

função social e programas de extensão: a Universidade deverá relacionar-se

com todos os segmentos da sociedade e ser instrumento capaz de contribuir

para o desenvolvimento econômico e social, regional e nacional.

atividade crítica e criativa, mais do que a reprodução estática do conheci-

mento.

Autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira.

Democratização interna e liberdade de organização.

Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

Assegurar autonomia aos servidores, docentes e técnico-administrativos bem como

uma política de permanência estudantil para a produção e transmissão do conheci-

mento.

2.2 Missão

Promover, por meio do ensino, pesquisa e extensão, o processo de desenvolvimento

e transformação da sociedade brasileira, buscando a implantação de políticas educacionais

voltadas à Educação Superior, nas áreas das ciências exatas, biológicas, humanas e aplica-

das, garantindo as características pertinentes à Universidade pública, de ensino laico e gra-

tuito, direcionado à formação de cidadãos comprometidos técnica, política e socialmente

com a sociedade brasileira, tendo em vista os valores permanentes da ciência, da filosofia,

da comunicação, da arte e da tecnologia.

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3. DEPARTAMENTOS DE ENSINO E CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA

DEPARTAMENTOS DA FC

Como já citado neste documento, a Faculdade de Ciências, da Unesp, Campus de

Bauru, agrega 08 (oito) Departamentos de Ensino e 01 (um) Centro de Psicologia Aplicada.

Anteriormente ao detalhamento das propostas a serem realizadas em curto, médio e longo

prazo, feitas pelo GTT – Departamentos nas reuniões da Congregação da FC também já

citadas, os Departamentos de Ensino dessa Faculdade, com seus respectivos números de

docentes e atuação e o Centro de Psicologia aplicada são nominados e delineados.

3.1 Departamento de Ciências Biológicas

O Departamento de Ciências Biológicas conta com 21 docentes (02 professores titu-

lares, 02 professores adjuntos e 17 professores assistentes-doutor), 01 professor substituto,

01 jovem pesquisador e 05 funcionários técnico-administrativos. É responsável por disci-

plinas ministradas aos Cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas, Licenciatura em

Educação Física, Licenciatura em Química e Formação de Psicólogos. É um dos departa-

mentos com maior número de alunos estagiários da Faculdade de Ciências, sendo grande

parte bolsista da FAPESP, PROEX, FUNDUNESP ou CNPq.

Os docentes desenvolvem atividades de extensão, principalmente representadas pe-

las áreas de Educação Ambiental, Ecologia Aquática, Biologia Aplicada à Agricultura,

Anatomia Humana e Genética, através do oferecimento de Cursos, treinamentos e serviços.

Quanto à Pesquisa, docentes e alunos pertencentes aos vários grupos de pesquisa têm de-

senvolvido diversos projetos financiados por órgãos de fomento e parcerias com outras ins-

tituições públicas e privadas.

O departamento foi contemplado recentemente com a construção de novos laborató-

rios e salas para os docentes, em função da interdição do prédio antigo. Isto veio encontro

do antigo anseio de todos os docentes, discentes e funcionários, por melhoria nas condições

de ensino, aprendizagem e trabalho.

Atualmente, os docentes esforçam-se no sentido de instalar um programa de pós-

graduação que possibilitará significativo salto de qualidade no ensino, pesquisa e extensão.

Paralelamente, encontra-se em estudo a elaboração de um Projeto Político Pedagógico para

implantar um Curso de bacharelado, além da licenciatura, ampliando as possibilidades e

oportunidades de atuação profissional aos nossos discentes.

3.2 Departamento de Computação

Em 1974, entrou em funcionamento o primeiro Curso de Tecnologia em Processa-

mento de Dados criado no Brasil, oferecido pela Faculdade de Engenharia e Tecnologia da

Fundação Educacional de Bauru e vinculado ao Departamento de Engenharia de Produção.

Em 1984 entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Ciência da Compu-

tação, oferecido pela Faculdade de Ciências da Fundação Educacional de Bauru e também

vinculado ao Departamento de Engenharia de Produção. Nesse ano também foi inaugurado

o novo Laboratório Didático de Computação, para suprir as necessidades desses Cursos.

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Em 1986, foi criada a Universidade de Bauru, mantida pela Fundação Educacional

de Bauru. Com a reestruturação provocada pela criação da Universidade, no mesmo ano,

foi criado o Departamento de Computação, desmembrado do Departamento de Engenharia

de Produção. A partir de sua criação, o Departamento de Computação passou a ser o res-

ponsável pelos Cursos e pelo Laboratório.

Em 1988, a Universidade Estadual Paulista-Unesp incorporou a Universidade de

Bauru. Em 1995, o Curso de Tecnologia em Processamento de Dados teve seu vestibular

suspenso, como parte do processo de sua desativação. Esse Curso foi substituído pelo Cur-

so de Bacharelado em Sistemas de Informação, o primeiro Curso de Sistemas de Informa-

ção criado no Brasil, também vinculado ao Departamento de Computação.

Em 2000, foi criado o Curso de Especialização em Informática (CEInfo) que teve

duas turmas e em 2005, o Curso de Especialização em Tecnologia da Informação (CETI).

Ainda em 2005, o Departamento de Computação iniciou sua primeira turma do Programa

de Mestrado Acadêmico (Stricto Sensu) multi-campus.

Atualmente, o Departamento de Computação conta com 19 docentes, todos douto-

res, sendo 17 em RDIDP e 2 em RTC. Além dos Cursos de Bacharelado em Sistemas de

Informação e Bacharelado em Ciência da Computação, o Departamento também oferece

disciplinas para os Cursos de Desenho Industrial da Faculdade de Arquitetura, Artes e Co-

municação e Licenciatura em Matemática, desta Faculdade.

3.3 Departamento de Educação

Com a incorporação da Universidade de Bauru (UB) pela UNESP (12/08/88), o De-

partamento de Educação funcionou provisoriamente até sua institucionalização oficializada

pela Resolução UNESP nº 07 de 25/02/93.

O Departamento de Educação é composto por 18 docentes, sendo: 02 em contrato

RTC, 16 em contrato RDIDP e, dentre os 16, 03 docentes possuem o título de Livre-

Docência. Todos os docentes possuem o título de Doutor.

A secretaria do Departamento conta com o trabalho de um assistente administrativo,

um técnico de apoio acadêmico, um auxiliar laboratório áudio-visual (afastado) e duas au-

xiliares de serviços gerais (prestando serviços).

Funciona num prédio inaugurado em 14/12/99, dotado de: secretaria, 12 salas para

docentes, sala de reuniões, Laboratório para a Prática de Ensino e um mini-anfiteatro.

Tem por objetivo trabalhar a formação de professores junto aos Cursos de Licencia-

tura em nível de graduação (FC e FAAC) e de Pós-Graduação (FC, FAAC e Marília). Ocu-

pa-se, igualmente, com a pesquisa em educação e ensino, além da prestação de serviços na

área Educacional junto à comunidade.

O Departamento de Educação da Faculdade de Ciências da UNESP de Bauru

atende, na Graduação, a onze Cursos de Licenciatura: Ciências Biológicas (integral e no-

turno), Educação Física (integral e noturno), Física (noturno), Matemática (noturno), Psico-

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logia e Formação de Psicólogo (integral e noturno), Química (Curso “novo” - noturno),

Educação Artística (noturno) e Pedagogia (Curso “novo” - noturno criado pelo Departa-

mento de Educação). Atende também (com uma disciplina) ao Curso de Bacharelado em

Ciência da Computação (diurno).

No âmbito de sua história, podemos estabelecer para o Departamento de Educação,

da Faculdade de Ciências da Unesp, Campus de Bauru, quatro momentos significativos:

O primeiro momento corresponde ao período em que esse Órgão pertencia à Fa-

culdade de Ciências da Universidade de Bauru, mantida pela Fundação Educacional de

Bauru, tendo por objetivo trabalhar a formação de professores para o então ensino de 1º e 2º

Graus, restrito o de 1º grau às 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. Estavam sob sua responsabilidade as

disciplinas pedagógicas dos Cursos de Matemática, Física, Biologia, Educação Artística,

Educação Física e Psicologia. Esse momento abrange o período que vai do final da década

de 60 até 12.08.1988.

O segundo momento refere-se à incorporação da Universidade de Bauru (UB) pe-

la UNESP. O Departamento de Educação funcionou, provisoriamente, até sua instituciona-

lização oficializada pela Resolução UNESP nº 07 de 25/02/93. Na época da incorporação,

havia apenas dois professores com titulação de doutor, e nenhum com titulação de mestre;

nos anos seguintes, todos os docentes passaram a freqüentar Cursos de Mestrado e Douto-

rado, novas admissões ocorreram e, no final de 2001, do conjunto de professores, todos

haviam concluído o Doutorado, com exceção de um.

O terceiro momento caracteriza-se pelo envolvimento do Departamento com o Pro-

grama de Pós-Graduação em Educação para a Ciência (UNESP-Bauru), com a progressiva

instalação de seu Curso de Pedagogia, a partir de 2002, e envolvimento em mais uma Li-

cenciatura: a de Química, também em 2002.

O Curso de Pedagogia, criado pela Resolução Unesp nº 33, de 01.06.2001, iniciou-

se no dia 25.2.2002, tendo por objetivo a Formação de Professores de Educação Infantil e

Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Funciona no período noturno com 50 vagas. A par-

tir desse terceiro momento de sua história, o Departamento passa a trabalhar com a forma-

ção do professor para atuar desde a educação infantil até o ensino superior. Ocupa-se,

igualmente, com a pesquisa em educação e ensino, extensão à comunidade e prestação de

serviços na Área Educacional, além de sua participação nos órgãos da administração local

(unidade universitária) e central (colegiados, comissões, assessorias etc.).

Finalmente, no quarto momento considera-se o grande número de aposentadorias

do departamento ocorridas a partir de 2003 e a sua reorganização, a qual aponta para novos

desafios: a reposição dos docentes aposentados, a necessidade de contratações de professo-

res para as demandas do Curso de Pedagogia e Química (Cursos Novos), a necessidade de

reorganização frente às Reestruturações Curriculares dos Cursos de Licenciaturas da Facul-

dade de Ciências iniciadas em 2006 e Adequação Curricular do Curso de Pedagogia im-

plementada no 1° semestre de 2007.

3.4 Departamento de Educação Física

Em agosto de 1988, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) encampou a Univer-

sidade de Bauru e, dentre os Cursos oferecidos pela antiga Instituição, figurava o de Educa-

ção Física, que contava, na época, com 13 docentes, todos com o título máximo de licenci-

ado.

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Atualmente o Curso de Educação Física conta com 30 docentes atuando neste dos

quais, sendo que, do 17 docentes lotados no Departamento de Educação Física, 15 atuam

neste Curso. Atuam também neste departamento 05 servidores técnicos administrativos (01

oficial administrativo e 04 técnicos em laboratório).

Além de um amplo Ginásio de Esportes, o Departamento e o Curso contam, para as

atividades de ensino, com: sala de Ginástica Olímpica, Campo de Futebol e Pista de Atle-

tismo, Quadras Externas, Sala de Musculação e Sala de Dança. Além destes, têm também

02 laboratórios didáticos (LD1 e LD2). Para as atividades de pesquisa têm os seguintes

laboratórios: LIVIA (Laboratório de Informação, Visão e Ação); LAPEF (Laboratórios de

Pesquisas em Educação Física) e LAPE (Laboratório de Avaliação e Prescrição de Exercí-

cio).

Em 1990, foi implantado um novo currículo, preocupado em corresponder às exi-

gências da Reestruturação Curricular, reconhecida pelo Conselho Federal da Educação (Pa-

recer n° 215/87).

No ano de 1992, através da portaria nº 1.475 de 13 de outubro de 1992, o Curso de

Licenciatura em Educação Física, foi reconhecido pelo Conselho Federal da Educação,

junto ao Ministério da Educação e Cultura, objetiva esse curso expandir a compreensão

referente ao sistema e ao processo de escolarização, bem como, preparar a atuação profis-

sional do licenciado junto ao segmento escolar institucionalizado socialmente, mais especi-

ficamente na Educação Básica, no planejamento, aplicação, avaliação e reestruturação de

programas,

Como atividades de formação proporcionadas pelos docentes, salientamos o Curso

de extensão universitária em Educação Física, Esportes e Dança, a orientação de 10 bolsis-

tas PAE (Programa de Atendimento ao Estudante), 01 bolsista de monitoria, além de 04

estágios sem remuneração.

Nesse período, iniciou-se a realização da Semana de Estudos da Educação Física,

organizada e coordenada pelo Departamento, permanecendo até os dias atuais, com realiza-

ções anuais sob a orientação da Coordenação de Curso e organização e execução realizada

pelos alunos do Curso. Essa semana é voltada para os interesses dos alunos e professores

do Curso, preocupados com a realização de um evento de cunho científico, sobre formação

e atuação profissional. Atualmente, estamos na XI edição da Semana de Estudos que pas-

sou a ser chamada de Reunião Científica para melhor evidenciar seu caráter acadêmico e,

junto com os alunos, o evento tem se ampliado a cada ano e possibilitado um estreito conta-

to, sobretudo para os discentes, com a produção e divulgação das pesquisas na área.

No ano de 1993, os projetos de Extensão à Comunidade ganharam impulso, com-

provando a importância de colocar a Universidade a Serviço da Comunidade, principalmen-

te aquela do nosso campus.

Em 1999, foi criado o Curso de Licenciatura em Educação Física, no período No-

turno, tendo em vista nossa preocupação com a carência acadêmica-cientificamente em

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termos de formação profissional em educação física na região de Bauru e considerando

que:

- A sociedade brasileira apresentava uma complexidade cada vez maior no que refere aos

problemas educacionais, de saúde, habitação etc,

- O jovem brasileiro que consegue concluir o Ensino Médio, muitas vezes, deixa de in-

gressar numa Universidade, principalmente por necessitar trabalhar. Cursos em período

integral limitam, ainda mais, suas possibilidades de estudo. O que significa afirmar que

o oferecimento de Cursos Noturno é imprescindível;

- A profissão de Educação Física era bastante procurada e ganhava destaque a interven-

ção profissional no campo não escolar (academias, clínicas, clubes etc.),

- A relação candidato/vaga no Curso de Licenciatura em Educação Física - Integral tem

apresentado índices elevados, aumentando progressivamente. Isto mostra que o Curso

tem atraído jovens de todo o Estado de São Paulo e, principalmente, da região de Bau-

ru;

- Durante 10 anos de Curso de Graduação, o índice de evasão não era significativo em

termos estatístico.

- A UNESP, consciente de toda esta problemática, está priorizando a formação do pro-

fissional exigido pela atual conjuntura do país.

O Departamento de Educação Física realizou dois Cursos de especialização latu sen-

su, sendo um deles de 1999-2000 e outro de 2001-2003. O Curso que envolveu o período

de 1999-2000 intitulado “Educação Física e Esportes para Crianças e Adolescentes” teve 28

alunos matriculados e contou com a atuação de 16 docentes, sendo 14 do Departamento de

Educação Física. O Curso de 2001-2003 intitulado “Treinamento Físico Individualizado”,

também com 28 alunos matriculados, foi ministrado por 10 docentes, sendo cinco do De-

partamento de Educação Física.

Em 2005, tendo em vista as novas exigências estabelecidas pelas Diretrizes Curricu-

lares dos Cursos de Licenciatura para Formação de Professores para a Educação Básica

(Resoluções CNE/CP 01 e 02/2002), bem como as Diretrizes para os Cursos de Graduação

em Educação Física, (CNE/CES 7/2004), nossos docentes e discentes vivenciaram um in-

tenso período de discussões acerca da reestruturação curricular, o que resultou numa nova

configuração para o currículo. Este novo desenho curricular, orientado pelas legislações

correspondentes, assumiu o foco da formação do Licenciado em Educação Física, desta-

cando a escola como campo de atuação, por excelência, deste profissional.

Vale, contudo, destacar que foi elaborado e encaminhado as instâncias superiores da

UNESP – PROGRAD (Pró-reitoria de Graduação), logo após a conclusão da reestruturação

do Curso de Licenciatura em Educação Física, o projeto pedagógico do Curso de Gradua-

ção em Educação Física, com aprofundamento em Exercício Físico e Saúde (que ainda se

encontra em trâmite). A proposta de tal Curso é a de que, em sendo aprovado, ele substitua

o Curso de Licenciatura em Educação Física, no período noturno.

Em relação à extensão à comunidade, o departamento realiza os seguintes projetos:

Aprendendo com o Corpo Deficiente; Atletismo na Unesp; Ensinando e Aprendendo Han-

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debol; Projeto Qualidade de Vida; Projeto Hipertensão; Aikido na UNESP; Educação Físi-

ca para pré-escolares: uma necessidade; Futebol na UNESP: Projeto Professor João Gual-

berto Pires; Ginástica Artística: Prática de atividades psicomotoras; Karatê na UNESP e

Natação para pessoas portadoras de necessidades especiais.

3.5 Departamento de Física

O Departamento de Física foi criado em 1968, com objetivo de dar suporte aos Cur-

sos de Engenharia de Bauru, mantidos pela Fundação Educacional de Bauru (FEB). Em

1969, foi instalado o Curso de Licenciatura Plena e Específica em Física. Em 1985, a FEB

foi transformada em Universidade de Bauru e encampada pela UNESP e, em 1988, ampli-

ando significativamente os objetivos do Departamento de Física, passou a dar ênfase tam-

bém à pesquisa. A partir daí, o Departamento começou investir na qualificação de seus do-

centes, técnicos e administrativo, sendo que, atualmente, conta com 22 docentes, 1 em RTC

e 21 em RDIDP, todos com doutorado no país ou exterior; 6 técnicos de laboratório e 1

administrativo. Dos 22 docentes, 11 possuem Pós-doutorado e 2 possuem Livre-docência e

1 Professor titular. Com esta qualificação, foi possível, por parte dos docentes, a submissão

de projetos de pesquisa para os órgãos de fomento, principalmente a FAPESP que investiu

mais de um milhão de dólares. Hoje, o Departamento possui nove Laboratórios de Pesqui-

sa, com equipamentos de alta tecnologia, que trabalham na linha de materiais dielétricos,

semicondutores, supercondutores e também na energia da agricultura, possuindo também

uma Oficina Mecânica muito bem equipada e dois Laboratórios Didáticos. Esta infra-

estrutura teve reflexo imediato, dando um salto qualitativo no Curso de Licenciatura em

Física, envolvendo os alunos em Iniciação Científica.

Com essa infra-estrutura, foi também possível aumentar a produção científica por

meio de publicações em revistas indexadas, principalmente internacionais, e participação

com apresentação de trabalhos em congressos nacionais e internacionais. Além disso, foi

possível estabelecer parcerias com outras instituições de pesquisa no Brasil e exterior, po-

dendo destacar os Institutos de Física da USP – São Carlos e “Gleb Wataghin” da UNI-

CAMP, a Universidade Federal da California, o Istituto di Acustica "O.M. Corbino" de

Roma, a Universidade de Rennes e o Laboratoire pour L’Utilization du Rayonnement Ele-

tromagnetique (LURE), ambos na França. Isto levou o Departamento para um objetivo

maior, que foi a elaboração de um Projeto de Mestrado e Doutorado, envolvendo diversas

Unidades da UNESP, em Ciências e Tecnologia de Materiais, a principal área de atuação de

docentes. No ano de 2003, esse projeto foi aprovado pela Capes, iniciando a sua implanta-

ção no ano de 2004, possibilitando aos alunos aqui formados, a darem continuidade a sua

carreira científica.

Para as atividades de ensino, o departamento dispõe dos seguintes laboratórios didá-

ticos: Laboratório de Ensino de Física, que funciona na Sala 38 e Laboratório de Ensino de

Física, que funciona na Sala 39.

Para as atividades de pesquisa, o departamento conta com os seguintes laboratórios

de pesquisa: Laboratório de Caracterização Ótica; Laboratório de Filmes Semicondutores;

Laboratório de Relaxações Anelásticas; Laboratório de Fenômenos Eletro-Óticos; Labora-

tório de Energia da Agricultura; Laboratório de Caracterização de Materiais Dielétricos;

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Laboratório de Bioprocessos; Laboratório de Física Computacional e Teórica; Laboratório

de Física – Coletivo e Laboratório de Multiusuários - Raio X. Os seguintes outro grupos de

pesquisa estão inseridos neste departamento:

Grupo de Materiais Avançados – MAV, Grupo de Simulações Numéricas em Sistemas For-

temente Correlacionados; Grupo de Supercondutividade; Grupo de Física Teórica de Mate-

riais e Biomoléculas – Biomat; Grupo de Defeitos em Semicondutores e Dielétricos; Grupo

de Supercondutividade, Grupo de Magnetismo e Metais; Grupo de Relaxações Anelásticas

em Materiais; Grupo de Filmes Semicondutores; Grupo de Pesquisa em Tecnologias

Agroindustrias de Amidos e Raízes Tropicais.

3.6 Departamento de Matemática

O Departamento de Matemática iniciou suas atividades em 1967, por ocasião da cri-

ação do Curso de Engenharia Mecânica na então Fundação Educacional de Bauru (FEB).

Depois da implantação da Faculdade de Ciências na FEB, em 1969, o Departamento passou

a ser órgão integrante desta Unidade.

As atividades do Departamento de Matemática estão relacionadas ao ensino, à pes-

quisa e à extensão, vinculadas às seguintes áreas de atuação: Matemática, Matemática Apli-

cada e Educação Matemática.

São atendidos pelo Departamento, anualmente, cerca de 1000 (mil) alunos em 14

(quatorze) Cursos de graduação das três Unidades Universitárias, FC, FAAC e FE. Tendo

em vista que um aluno pode, em cada semestre, estar matriculado em mais de uma discipli-

na sob a responsabilidade do Departamento, então, o número de matrículas, semestralmen-

te, em disciplinas oferecidas pelo Departamento é de, aproximadamente, 2100 (dois mil e

cem). Alguns desses alunos desenvolvem projetos de pesquisa junto ao Departamento, com

ou sem Bolsa de Iniciação Científica, concedida por agência de fomento. Existem também

alunos que participam de Programas de Apoio ao Estudante, atendidos com Bolsa de Apoio

Acadêmico e Extensão (em nível I, II e III), vinculados à PROEX.

O Departamento de Matemática, juntamente com o Conselho de Curso da Licencia-

tura em Matemática, tem sob sua responsabilidade o Curso de Licenciatura em Matemática,

cujo Projeto Pedagógico está fortemente ligado às áreas de Educação e Educação Matemá-

tica.

O Departamento conta, atualmente, com 20 (vinte) docentes, dos quais, 19 são dou-

tores e 01 é Adjunto. Do total de docentes existem 05 com Pós-doutorado e 03 bolsistas

produtividade do CNPq. Estes docentes estão vinculados a 05 grupos de pesquisa cadastra-

dos no CNPq, têm projetos aprovados junto à Fapesp, Fundunesp, CNPq e FINEP (03 do-

centes participam do projeto GRID-Unesp). Com relação ao quadro de servidores técnicos,

o Departamento conta com uma Assistente Administrativa e dois técnicos em laboratórios

que atuam junto ao Departamento e ao Conselho do Curso de Licenciatura em Matemática.

Em relação às condições de Infra-estrutura física do Departamento de Matemática

estas encontram-se num patamar adequado para o desenvolvimento das atividades didáti-

cas, de pesquisa e de extensão de serviços à comunidade, devido à construção recente de

seu novo prédio em uma área de 880 m2. O departamento conta com 22 salas para docentes,

equipadas com microcomputadores e pontos de rede lógica; 02 salas para seminários; 01

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sala de reuniões; 01 biblioteca; 01 sala para atendimento de alunos; 01 sala de informática,

com 08 microcomputadores e 03 salas disponíveis para pesquisadores. Existe também um

laboratório didático de informática que fica alocado externo ao departamento na sala 64 do

Campus, de 50 m2, contendo 15 microcomputadores interligados à internet. O Departamen-

to de matemática está conectado à Internet através da Rede ANSP2, cuja conexão está inse-

rida na rede lógica que interliga toda a instituição.

Quanto às atividades de Pesquisa, as Linhas de pesquisa do Departamento de Mate-

mática estão inseridas em três áreas discriminadas a seguir: 1) Em Matemática Pura: Análi-

se, álgebra e Lógica; 2) Em Matemática Aplicada: Matemática Aplicada à Engenharia, à

Química e à Física; Otimização, Análise Numérica e Equações Diferenciais Ordinárias e

Equações Diferenciais Parciais e 3) em Educação Matemática: História da Educação Ma-

temática Brasileira, Ensino de Matemática em Cursos de Graduação, Novas Tecnologias e

Educação Matemática, Ensino e Aprendizagem de Matemática.

Os Grupos de pesquisa desse departamento cadastrados no CNPq são: Grupo de Ma-

temática Aplicada e Computação (MApliC); Grupo de Pesquisa em História Oral e Educa-

ção Matemática; Grupo de Sistemas Adaptativos, Lógica e Sistemas Inteligentes (SALCI);

Grupo de Modelagem e Simulação Molecular e Grupo de Pedagogia Histórico-Crítica e o

Ensino de Ciências e da Matemática

Em relação aos grupos supracitados deve-se destacar que os docentes participantes

têm projetos aprovados junto às agências de fomento: Fapesp, Capes, CNPq, Fundunesp e

Finep (02 docentes participam do projeto Grid-Unesp). Os recursos captados têm sido utili-

zados diretamente à pesquisa realizada pelos docentes para a obtenção de materiais perma-

nentes, implementação de laboratórios e participação em congressos nacionais e internacio-

nais. O Departamento conta com os seguintes laboratórios de pesquisa: Laboratório de Mo-

delagem e Simulação Molecular, Laboratório de Pesquisa em Ensino e Aprendizagem de

Matemática, Laboratório de História Oral e Educação Matemática e Laboratório de Infor-

mática do Departamento de Matemática.

No que diz respeito às atividades de Pós-Graduação, há, no momento, sete docentes

do Departamento de Matemática credenciados em Cursos e orientando projetos em nível de

pós-graduação (mestrados e doutorados): dois no Curso de Pós-graduação em Educação

para a Ciência, da Faculdade de Ciências da Unesp/Bauru; um no Curso de Pós-graduação

em Educação Matemática, da Unesp/Rio Claro; um no Curso de Pós-graduação Interdisci-

plinar em Filosofia, da Unesp/Marília; dois no Curso de Pós-graduação em Engenharia Elé-

trica, da FEB-Unesp-Bauru e dois na Pós-graduação em Ciência e Tecnologia dos Materi-

ais, da UNESP.

Em relação às atividades de extensão à comunidade, o departamento participa, atu-

almente, dos seguintes projetos: CECEMCA - Centro de Formação Continuada de Profes-

sores de Educação Matemática, Científica e Ambiental; Pró-Letramento; STEPE - Suporte

Técnico e Pedagógico aos Laboratórios de Informática das Escolas da Rede Pública de

Bauru; Teia do Saber - Programa de Formação Continuada da Secretaria de Estado da Edu-

cação de São Paulo; Pedagogia Cidadã; Núcleo de Ensino da FC; Organização da Olimpía-

da Regional de Matemática da Unesp de Bauru (ORMUB) e participação na Olimpíada

Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP).

3.7 Departamento de Psicologia

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O Departamento de Psicologia é composto por 29 docentes (um livre-docente, 25

doutores e três mestres) em Regime de Dedicação Integral à Docência e Pesquisa, sendo 25

efetivos e quatro no regime CLT. Também atuam no departamento mais 11 professores

temporários, sendo seis substitutos no regime CLT e cinco bolsistas didáticos. Conta com

docentes de outros departamentos (C. Humanas, C. Biológicas, Engenharia de Produção e

Educação), e seus docentes têm participação em cinco Cursos no campus.

A secretaria do Departamento tem o trabalho de um assistente administrativo, um

oficial administrativo, além de um técnico didático e um auxiliar de serviços gerais (pres-

tando serviços).

A criação do Departamento de Psicologia está diretamente relacionada à criação

do Curso de Psicologia, que ocorreu em 1969, pela Fundação Educacional de Bauru, por

meio da Lei Municipal nº 1276 de 09/07/66 e seu estatuto foi aprovado pelo Decreto Muni-

cipal nº 1932 de 09/06/73.

O Curso de Psicologia, com a licenciatura e formação de psicólogos, nesses 38

anos, tem apresentado sempre uma alta demanda em seus vestibulares: em 2002 - 29,10

candidatos/vaga, período integral e 29,90 candidatos/vaga, período noturno; em 2003 -

26,40 candidatos/vaga integral e 22,09 candidatos/vaga noturno; em 2004 - 27,13 candida-

tos/vaga integral e 24,69 candidatos/vaga noturno; em 2005 - 22,10 candidatos/vaga inte-

gral e 14,86 candidatos/vaga noturno; em 2006 - 25,50 candidatos/vaga integral e 23,40

candidatos/vaga noturno; em 2007 - 30,50 candidatos/vaga integral e 19,90 candidatos/vaga

noturno; em 2008 - 21,90 candidatos/vaga integral e 25,50 candidatos/vaga noturno. A par-

tir de 2005 deixou-se de oferecer a licenciatura e permaneceu a formação de psicólogos

somente. A oferta de disciplinas do Curso de Psicologia baseia-se no sistema de créditos e

matrícula semestral, por disciplina, em que cada unidade de crédito corresponde a 15 ho-

ras/aula. O Curso é oferecido em dois períodos, uma turma no período integral (manhã e

tarde), a outra no noturno, exceto no período entre 1986 e 1988, em que foram oferecidas

duas turmas no período noturno.

O currículo do Curso de Psicologia passou por duas reformas significativas: a pri-

meira em 1972, a segunda em 1986. A primeira reforma resumiu-se a um ajuste de discipli-

nas, uma vez que a implantação do Curso era bastante recente. Todavia, a segunda reforma

foi realizada a partir de uma série de reflexões de professores e alunos, culminando em:

redução da carga horária de disciplinas das áreas de conhecimento afins da Psicologia (An-

tropologia, Sociologia, Filosofia, Estatística, Fisiologia, dentre outras); inclusão das disci-

plinas Saúde Pública e Saúde Mental, Psicologia e Comunidade e História dos Sistemas

Psicológicos (disciplinas obrigatórias) e da disciplina optativa Projeto de Sensibilização;

aumento da carga horária das disciplinas específicas de conteúdos da Psicologia, tais como:

Psicomotricidade, Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia da Personalidade e Teorias e

Técnicas Psicoterápicas; aumento da oferta de disciplinas optativas; exigência do número

mínimo obrigatório de créditos em disciplinas optativas e em estágios para a formação de

psicólogos.

Convém ressaltar que as reformas curriculares foram implementadas antes da en-

campação da Universidade de Bauru pela UNESP, portanto, no contexto de Universidade

privada.

A partir de 1974 e, segundo o Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia, o currí-

culo foi fruto das reflexões referentes ao currículo que vigorava desde 1972 com a revisão

do oferecimento de disciplinas do ciclo básico, de forma a facilitar a interdisciplinaridade.

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De acordo com este Projeto, houve uma reflexão dos docentes acerca do perfil do profissi-

onal a ser formado que deveria priorizar a formação pessoal e técnica e “a adequação do

elenco de disciplinas às mais diversas áreas de atuação sem incorrer no erro da especifici-

dade absoluta, permitindo, assim, ao aluno uma visão mais ampla de suas possibilidades

futuras de trabalho”.

No ano de 2006, novo Projeto Pedagógico foi encaminhado à Reitoria, tendo sido

aprovado pela Resolução Unesp nº 43 e publicado no Diário Oficial do Estado, em

18/07/2007. Essa proposta curricular fundamenta-se nas Diretrizes Curriculares para os

Cursos de Graduação em Psicologia, elaboradas a partir de dois eixos norteadores: 1. for-

mação do profissional que considere a articulação entre os conteúdos e as competências e

habilidades profissionais; 2. formação profissional que possibilite a atuação profissional e a

continuidade da formação. Os Cursos devem ser organizados a partir das ênfases curricula-

res e a sua operacionalização deve incluir a oferta de um conjunto diversificado de ativida-

des acadêmicas.

A Câmara Central de Graduação da UNESP apresentou alguns princípios funda-

mentais a serem adotados na elaboração do Projeto Político Pedagógico dos Cursos de Gra-

duação da UNESP, que também orientam esta proposta, dentre eles:

1 – “Levando-se em consideração o compromisso com a qualidade dos Cursos de

Graduação, eles devem ser entendidos como a totalidade das atividades que visam à forma-

ção de um profissional competente, do cidadão comprometido com seu tempo e sociedade,

e que saiba tomar decisões de acordo com princípios éticos e compromissos sociais”.

2 – “A estrutura curricular deve ser elaborada de modo a garantir o perfil do profis-

sional a ser formado. O graduando não deve ter apenas o domínio do conteúdo específico

inerente à sua formação, mas aprender um conjunto de competências e habilidades que

permita a sua adequação a um processo de mudança amplo e contínuo”.

3 – “Os currículos deverão ser constituídos visando a uma sólida formação geral bá-

sica (teórico-metodológica) e específica. Deverão contemplar, além das disciplinas pré-

determinadas (obrigatórias e optativas), outras atividades complementares fundamentais

para a profissionalização do aluno, permitindo diferentes possibilidades de formação e ha-

bilitações em um mesmo programa. Podem ser reconhecidos monitorias e estágios, pro-

gramas de iniciação científica, estudos complementares, Cursos realizados em outras áreas

afins, etc”.

A ampliação das práticas profissionais em Psicologia, dos campos de exercício pro-

fissional e as mudanças nos referenciais teóricos que consideram apenas a dimensão indivi-

dual na determinação da subjetividade demarcaram a necessidade de mudanças na forma-

ção profissional do psicólogo. A Câmara de Educação e Formação Profissional do Conse-

lho Federal de Psicologia disponibilizou para a comunidade uma publicação que inclui in-

formações de profissionais da Psicologia e Coordenadores de Cursos de Graduação em Psi-

cologia sobre as práticas profissionais e da formação do psicólogo. Os resultados indicam

que a formação profissional do psicólogo tem de considerar: “1. o compromisso com a rea-

lidade brasileira; 2. a formação básica generalista sólida e de especialização posterior em

nível de pós-graduação; 3. a graduação deve se voltar mais para a formação do que para a

informação; 4. a revisão dos modos atuais de ensinar; 5. a formação para a responsabilidade

social; 6. a formação multidisciplinar e para o trabalho em equipe; 7. a formação para a

pesquisa (incluindo a produção e a socialização dos conhecimentos); 8. a formação teórico-

prática; 9. a formação ética” (Conselho Federal de Psicologia, 1994, p.303).

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O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Psicologia fundamenta a sua es-

trutura curricular na relação reflexão-ação-reflexão, priorizando:

Indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão;

Articulação dos conhecimentos psicológicos, desde os primeiros anos do Curso,

por meio de projetos interdisciplinares que se concretizam nas atividades com-

plementares, viabilizando o processo de formação teórico-prática;

Baseado em estudos realizados pelas organizações e associações profissionais da

área (CRP, ABEP, SINPSI), nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Psico-

logia e nos Pareceres CNE/CES 329/2004 e 180/2006, este projeto apresenta os seguintes

princípios e compromissos:

Compromisso com a crítica, a construção e o desenvolvimento do saber científico-

psicológico;

Conhecimento aprofundado dos múltiplos referenciais teóricos que possibilitem a

apreensão dos fenômenos psicológicos em sua amplitude e em interface com os

fenômenos biológicos e sociais;

Avaliação crítica dos fenômenos econômicos, políticos, culturais e sociais do País,

como parâmetros aos exercícios da profissão de psicólogo e da cidadania brasilei-

ra;

Atuação inter e intradisciplinar em diferentes contextos, de acordo com a emer-

gência das necessidades sociais e a valorização dos direitos humanos, tendo em

vista a promoção da qualidade de vida das pessoas de modo a favorecer a saúde

física e mental, nos grupos, organizações, instituições, comunidades e sociedade

em geral;

Formação da conduta ética dos profissionais da psicologia nas relações com os

usuários dos serviços psicológicos, com outros profissionais e com o público em

geral, buscando a produção e divulgação dos conhecimentos científicos para toda

a sociedade, prestando os serviços psicológicos independente da classe social dos

usuários e procurando o próprio aperfeiçoamento, o constante aprimoramento e a

atualização como profissional.

O processo formativo do currículo proposto prioriza a dimensão ética que se expres-

sa na solidariedade, buscando a compreensão profunda do ser humano como um ser dialó-

gico, singular, cuja subjetividade é constituída por diversas relações sociais estabelecidas

durante toda sua existência. Ressalta-se também a dimensão política de compromisso com a

transformação social, podendo-se construir ciência e ações psicológicas que concorram

para que a Psicologia não favoreça a exclusão social que se desenvolve no interior da soci-

edade brasileira.

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3.8 Departamento de Química

O Departamento de Química foi instalado, de forma provisória em 12/08/88, e em

caráter definitivo, de acordo com a Resolução UNESP nº.47 de 26/11/1993. Conta, atual-

mente, com 11 docentes, em regime de RDIDP, sendo 07 Doutores e 04 Livres-Docentes

(Associados), dos quais, 07 deles com Pós-Doutorado, no exterior, e 3, no Brasil. Conta

ainda com 02 servidores técnicos administrativos.

O Departamento, além de atender Cursos da FC e FE, oferece o Curso de Licencia-

tura em Química, que foi criado em 2002 e reconhecido em 09/02/2007. Esse Curso visa a

formação de professores para escolas de ensino fundamental e médio, além disso, presta-se

à formação de professores do Ensino Superior através do encaminhamento aos Programas

de Pós-Graduação e também em atividades profissionais do setor produtivo.

O Curso teve recém inaugurado, em julho de 2008, o seu Laboratório Didático de

Ensino e conta, ainda, com mais 02 laboratórios de ensino (salas 40 e 50 do campus).

Para a realização dos projetos de pesquisa dos docentes, o Departamento tem 06

Laboratórios de Pesquisa: de Analítica e Cromatografia, de Eletroanalítica, de Controle de

Bioprocessos, de Eletrocatálise, de Simulação Molecular e de Catálise e Eletrocatálise.

O departamento realiza atividades de extensão mediante os seguintes projetos: De-

senvolvimento Tecnológico em pequenas empresas (Projeto FAPESP) e Utilização da rede

Internet na difusão de conhecimentos sobre síndromes (em parceria com o Departamento de

Biologia).

3.9 Propostas feitas pelo GTT - Departamentos

Na primeira reunião extraordinária da Congregação da FC, ocorrida em 06/07/2006,

os departamentos de ensino fizeram a exposição de suas atividades, seus projetos e diagnós-

tico relevantes sobre problemas de ordem estrutural e de falta de recursos humanos. Poste-

riormente, em nova reunião da Congregação, ocorrida em 17/08/2006, os documentos apre-

sentados pelos departamentos foram analisados, apontando-se aspectos positivos, negati-

vos e conclusões sobre estes foram tiradas e, principalmente, metas a curto, médio e longo

prazo foram estabelecidas. No que segue, os itens citados são, um a um, destacados.

3.9.1 Aspectos positivos

De forma geral, a exposição em si foi interessante pela divulgação das atividades

fins dos departamentos, da estrutura destes, de suas metas futuras, mas também de

suas necessidades prementes em recursos humanos e estruturais;

A apresentação possibilitou o conhecimento da realidade de cada departamento na

unidade e uma integração entre os docentes participantes e os departamentos envol-

vidos;

O empenho dos departamentos em fazer um diagnóstico de suas atividades, não por

desconhecê-las, mas para realizarem uma sistematização de idéias relativas às ques-

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tões principais envolvidas em suas atividades e, a partir deste, definirem metas futu-

ras, em curto, médio e longo prazo, visando o seu crescimento e à projeções futuras;

O diagnóstico também possibilitou elencar aspectos positivos dos departamentos e a

a partir destes propor metas de continuidade e metas de progressão, ascensão e cres-

cimento.

3.9.2 Aspectos negativos:

A ausência de um PDI por parte da Reitoria como um elemento de reflexão para

norteamento do PDI da Unidade;

A falta de conhecimento da própria Unidade no que se refere à sua principal

concepção de ação – em atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão?

O apontamento de infra-estrutura física precária em laboratórios didáticos, de

pesquisa e extensão, em salas de aulas do campus, bem como, em departamen-

tos de ensino. A falta de recursos humanos e de materiais didáticos para a reali-

zação de das atividades acadêmicas e administrativas dos departamentos, além

de, atividades em projetos de pesquisa e extensão – falta de escritórios de apoio,

com recurso humano especializado para atender a estes tipos de atividades;

A ausência de um planejamento por parte da Reitoria com relação à liberação de

recursos para contratação de docentes e servidores técnicos-administrativos,

bem como, para o atendimento às necessidades de infra-estrutura física em labo-

ratórios, departamentos, salas de aula, repartições administrativas e seções de

apoio.

3.9.3 Propostas do GTT- Departamentos, em curto, médio e longo prazo.

Metas atuais e em curto prazo:

Normatizar as contratações solicitadas e em trâmite, já aprovadas pela CCD e

pela PROGRAD/ Reitoria;

Envidar esforços para a implantação, de fato, da reestruturação de Cursos já

existentes e implementação de seus projetos pedagógicos;

Priorizar a realização das construções já indicadas e aprovadas pela Congrega-

ção/ FC, em dezembro do ano de 2005;

Aplicação efetiva e urgente do subquadro aprovado pela Reitoria, devido à ne-

cessidade premente de servidores técnicos-administrativos, para garantir o bom

funcionamento dos Departamentos e dos Cursos (principalmente noturnos, com

funcionário específico para o atendimento destes) em seus aspectos administra-

tivos e acadêmicos;

Análise dos gastos efetivos de recursos da unidade para o atendimento de Cur-

sos das outras unidades do campus e da possibilidade de transferência dos re-

cursos gastos por parte da unidade em que o Curso é atendido.

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Metas em médio prazo

Criação de Cursos de pós-graduação latu-sensu, para subsidiar a criação de Cur-

sos strictu-sensu;

Criação de Cursos strictu-sensu em nível de mestrado, com o apoio efetivo da

Universidade à realização destes;

Realização do plano de carreira docente por parte dos departamentos visando à

realização de pós-doutoramento, concurso de livre-docência e/ou titularidade;

Realização de plano de carreira para os servidores técnicos-administrativos, dis-

cutindo a possibilidade de viabilização deste plano por intermédio do ADP.

Plano de ação

Realizar empenho à efetivação das atividades de curto prazo elencadas, as quais

serão a alavanca para a efetivação das ações de médio prazo propostas.

Metas em longo prazo

Criação de Cursos de pós-graduação strictu-sensu, principalmente em nível de dou-

torado com o apoio efetivo da Universidade à realização destes;

Criação de novos Cursos de graduação qua atendam a demanda regional e os ansei-

os acadêmicos dos docentes dos departamentos;

Atuar junto à Reitoria para a construção de prédios de departamentos visando a uma

melhor adequação dos docentes para a realização de suas atividades acadêmicas e

dos funcionários às suas atividades específicas. Para prédios já construídos, atuar

pela liberação de recursos à sua ampliação, reforma e melhoria, quando for o caso;

Atuar junto à Reitoria para a construção de prédios de Laboratórios Didáticos, de

pesquisa e de extensão, no sentido de possibilitar aos docentes, funcionários e alu-

nos condições plenas à realização de suas atividades acadêmicas específicas. Para

prédios de laboratórios já construídos, atuar pela liberação de recursos à sua amplia-

ção, reforma e melhoria, quando for o caso;

Dar continuidade aos planos de carreira dos docentes e servidores técnicos-

administrativos, elaborando readequações e redefinindo metas de ascensão à carrei-

ra e de desempenho, respectivamente.

3.10 Centro de Psicologia Aplicada (CPA):

O Centro de Psicologia Aplicada (CPA), unidade auxiliar ligada à Faculdade de

Ciências, tem como objetivo principal a formação acadêmica dos alunos do Curso de For-

mação de Psicólogos, que acontece após os quatro anos de Licenciatura em Psicologia. Para

atender a esta formação, o quinto ano de Psicologia privilegia a experiência prática que

acontece na forma de estágios supervisionados. Diferentes modalidades de estágio têm sido

oferecidas, tais como, atendimento em grupo, atendimento individual, atendimento institu-

cional e estágios instrumentais. Além dos estágios oferecidos nas dependências do CPA,

muitos deles acontecem na comunidade, principalmente em organizações, escolas, hospi-

tais, asilos e centros comunitários.

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Atualmente, o CPA conta com 15 docentes, os quais estão vinculados ao Departa-

mento de Psicologia e 06 funcionários técnicos e administrativos, para desenvolver as suas

atividades em ensino, pesquisa, extensão e gestão.

No que segue, são delineadas as metas em curto, médio e longo prazo propostas

pelo CPA.

3.10.1 Quanto ao Ensino:

Meta: Promover ações que possam aperfeiçoar o ensino de Psicologia, assim como a in-

tegração entre a Unidade e Curso de Psicologia e a comunidade interna/externa.

Ações: Subsidiar a coordenadoria de Curso com informações produzidas nos estágios,

pesquisas e extensão, como possibilidade para reestruturação curricular e/ou outros

incentivos que possam aperfeiçoar o processo de formação do psicólogo.

- Promover, com o Departamento, eventos para refletir temáticas relacionadas à

melhoria do processo de ensino-aprendizagem em psicologia.

- Realizar eventos para socializar os trabalhos desenvolvidos nas diferentes mo-

dalidades de estágio, criando oportunidade para manter intercâmbio com outras

Instituições de Ensino que formam psicólogos e com a comunidade.

Atuar junto à Comissão de Ensino da Faculdade de Ciências, com o objetivo de sen-

sibilizá-la quanto à necessidade da Unidade estar representada nesse Colegiado.

Promover reuniões bimensais com supervisores para tratar de assuntos pedagógicos

relacionados aos estágios.

Implantar a Comissão de Ética com finalidade de prevenção e orientação sobre

questões éticas relacionadas às atividades do CPA.

3.10.2 Quanto à Pesquisa:

Meta: Promover ações que possam favorecer a criação e o desenvolvimento de grupos

de pesquisa que atendam às linhas de pesquisa do Curso de Psicologia e do

CPA, aperfeiçoando a integração entre a Unidade, o Curso e a Comunidade.

Ações: Criar condições para o desenvolvimento de pesquisas em grupo, assim como a

realização de projetos interdepartamentais ou intercampus.

Realizar eventos para refletir temáticas relacionadas a questões de pesquisa ci-

entífica.

Criar condições para o estabelecimento de parcerias, prioritariamente, com ins-

tituições públicas, com o objetivo de realizar pesquisas de interesse da Unidade

e Instituições.

Realizar eventos para socializar os trabalhos desenvolvidos pelos grupos de

pesquisa, criando oportunidades para manter intercâmbio com outras Institui-

ções de Ensino que formam psicólogos e com a comunidade.

Atuar junto à Comissão de Pesquisa da FC com o objetivo de sensibilizá-la

quanto à necessidade da Unidade estar representada nesse Colegiado.

3.10.3 Quanto à Extensão:

Meta: Promover ações que possam favorecer a criação e o desenvolvimento de grupos

de extensão que atendam às políticas da Unidade e do Curso de Psicologia, con-

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21

siderando o aperfeiçoamento e integração entre Unidade, Curso e Comunidade.

Buscar-se-á, assim, transformar o CPA em Unidade Auxiliar Complexa.

Ações:

Criar condições para a realização de programas de extensão em grupo e interdepartamen-

tal.

Atuar junto à CPEU e PROEX com o objetivo de obter financiamento para os

projetos de extensão.

Realizar eventos para refletir temáticas relacionadas à questão da extensão uni-

versitária.

Realizar eventos para socializar os trabalhos desenvolvidos pelos grupos, cri-

ando oportunidades para manter intercâmbio com outras instituições que for-

mam psicólogos e com a comunidade.

3.10.4 Quanto à Gestão, Administração e Recursos Humanos:

Número de professores supervisores que atuam no CPA:

GRUPO DE PESQUISA Nº DE PROFESSORES

- Desenvolvimento Humano, Avaliação e Intervenção 08

- Psicodiagnóstico, Tratamento e Prevenção Psicológica 03

- Psicologia Organizacional e do Trabalho 04

- Sociedade, Educação e Subjetividade 04

TOTAL 19

Número de funcionários que atuam no CPA:

FUNÇÃO NÚMERO

- Assistente Administrativo 03*

- Auxiliar de Serviços Gerais (Empresa terceirizada) 02

- Vigia (em processo de readaptação profissional) 01

TOTAL 06

* Desde outubro de 2005, O CPA conta com um Assistente Administrativo em processo

de readaptação profissional.

Necessidades (Sub-Quadro) para o CPA:

PROFISSIONAIS REALIDADE ATUAL NECESSIDADE

Equipe Técnica

01 Psicóloga (40 h)

04 Psicólogos (40 h)

01 Assistente Social (40 h)

01 Médico Psiquiatra (20 h)

01 Médico Neurologista (20

h)

01 Fonoaudiólogo (40 h)

01 Fisioterapêuta (40 h)

01 Pedagoga (40 h)

Equipe Administra-

tiva

02 Assistentes Administrativos

(40 h)

01 Assessor Administrativo

02 Oficiais Administrativos

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4. GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO NA FACULDADE DE CIÊNCIAS

Considerando-se os relatórios anuais de produtividade encaminhados anualmente

pelos departamentos, são discriminados a seguir dados consolidados referentes a estes com

relação à gestão envolvendo recursos humanos, atividades de formação e infra-estrutura

física.

Destacam-se também previsões futuras dos departamentos relativas a aposentadori-

as, licenças-prêmio, contratação de docentes e funcionários, concursos de livre-docência e

titularidade e estágios de pós-graduação.

Após a apresentação de tabelas que expressam números de interesse em relação aos

itens citados, é realizado um diagnóstico da situação imediata e futura da FC em relação a

esses itens. No final desta seção, são apresentadas as metas do GTT – Administração, as

quais consideram o diagnóstico realizado em relação a Recursos humanos, Atividades de

Formação e Infra-Estrutura física vistos a seguir.

4.1 Recursos Humanos

As tabelas apresentadas a seguir demonstram aspectos gerais da Faculdade de Ciên-

cias com relação a docentes e funcionários na ativa, previsões de aposentadorias de docen-

tes, previsão de aposentadorias de funcionários, previsões de contratações de docentes e

previsões de contratações de funcionários, relativos aos anos de 2006 a 2010.

Tabela 1 - número de docentes – atual – RDIDP, RTC, Substitutos, Estagiários de Pós-

Graduação - 2007

Departamento RDIDP RTC Substitutos Estagiários

Ciências Biológicas 19 2

Computação 16 3 1

Educação 16 02 23 20

Educação Física 14 03 03

Física 23 01 01

Matemática 19 03 05

Psicologia 29 6

Química 11

Total

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23

Tabela 2 - número de docentes – atual – RDIDP, RTC, Substitutos, Estagiários de Pós-

Graduação - 2008

Departamento RDIDP RTC Substitutos Estagiários

Ciências Biológicas 19 2 1

Computação 17 2 1

Educação 16 2 14 20

Educação Física 14 3 03

Física 22 01

Matemática 20 4 5

Psicologia 29 11

Química 11

Total

Tabela 3 - previsão de tempo de aposentadoria completa de docentes

Departamento 2006 2007 2008 2009 2010

Ciências Biológicas 1 1** 2 1 0

Computação 0 0 0 1 2

Educação 0 1 0 0 2

Educação Física 0 0 0 0 1

Física 0 0 1** 1** 1**

Matemática 1

4** 0 1 1

Psicologia 0 2** 1 3 1

Química 1 0 0 0 0

Total 3 10 3 4 6

(**) Os Departamentos de C. Biológicas (1), Física (3), Matemática (04) e Psicologia (2),

possuem docentes com tempo completo para aposentadoria, os quais estão na ativa.

OBS* - Os Departamentos de C. Biológicas (2), Física (1), e Psicologia (2), possuem do-

centes com idade completa para aposentadoria, porém, que não possuem o tempo de servi-

ço (não contabilizados no quadro acima).

(***) O Departamento de Psicologia tem três docentes que pretendem solicitar aposentado-

ria em 2011. Até 2017 mais cinco docentes poderão aposentar. O restante só em meados do

ano de 2025.

Observação: sobre a ocorrência de aposentadoria de servidores técnicos e administrati-

vos tem-se previsão da ocorrência de 02 aposentadorias de funcionários até o ano de 2010,

segundo informações da STDARH/FC.

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24

Tabela 4- previsões de contratações de docentes (em trâmite – T, previsão de solicitação –

PS)

Departamento 2006 2007 2008 2009 2010

Ciências Biológicas 02-T

Computação 01-T 01-T 01-T 01-PS 02-PS

Educação 06-T 05-T 15 - PS 15 - PS 15 - PS

Educação Física 02-T 01-PS 01-PS 01-PS 01-PS 01-PS

Física 02PS 04- PS

Matemática 06-T 01-PS 05T 06T 06T

Psicologia*** 06 - T 02-PS 03-PS *** 03-PS *** 01-PS ***

Química

Total (): em decorrência do pedido de 01 aposentadoria do quadro “previsão de tempo de aposentadoria completa

de docentes”

(): em decorrência do pedido de 02 aposentadorias do quadro “previsão de tempo de aposentadoria com-

pleta de docentes”

(***): em decorrência das “Previsões de tempo de aposentadoria completa de docentes”.

Tabela 5- previsões de contratações de funcionários/necessidade (assist. adm, - AA, oficial

administrativo – OA, técnico em infomática – TI, técnico em laboratório- TL, técnico áu-

dio-visual- TAV, Técnico de Apoio Acadêmico– TAA)

Departamento 2008 Até 2010

Ciências Biológicas 01-TL

Computação 01-TAA 02-TI

Educação 1 – AA; 01 - OA

Educação Física 01-OA; 01-TL 01-TI

Física 01- AA; 01 OA ;01

–TL; 01 TAA

02- TL ; 02 TAA

Matemática 01 TAA

Psicologia 02 – TI **

Química

Total

(**) : No subquadro do Departamento de Psicologia admite mais dois funcionários especialistas em informá-

tica ou em pesquisa para apoio técnico.

Aspectos sobre recursos humanos na Faculdade de Ciências

No que diz respeito às tabelas supracitadas, a tabela 1 demonstra que o número de

docentes lotados em cada departamento é motivo de preocupação, já que não atende à

necessidade ideal dos departamentos. Isto pode ser concluído através de elevado núme-

ro de professores substitutos (35) e estagiários de pós-graduação (25) atuando na FC no

ano de 2008. Por exemplo, o Departamento de Educação tem 16 docentes na ativa, 14

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em RDIDP e 02 em RTC, quando o número ideal de docentes é de, pelo menos 32, se

considerarmos os professores substitutos que atuam neste departamento, de modo aná-

logo, o Departamento de Matemática, que já teve em seu quadro 33 docentes, conta,

atualmente, com 20 docentes em RDIDP, quando o número ideal deste é de 26 docentes

(este departamento têm 06 concursos de contratação de docentes em RDIDP aprovados

e em trâmite). A tabela 3 eleva a preocupação com o número de docentes do departa-

mento já que aponta um número de 26 possíveis aposentadorias até o ano de 2010, en-

quanto que a tabela 4 determina a necessidade imediata de contratação de mais 45 do-

centes até 2010. A tabela 5 aponta um número insuficiente de funcionários técnicos e

administrativos atuando nos departamentos já que demonstra a necessidade de contrata-

ção de, pelo menos, 20 funcionários até 2010. É válido destacar também que a relação

numero de funcionários X número de docentes (82/173) e número de funcionários x

número de alunos (82/2000) estabelecem os menores valores possíveis quando compa-

rados com todas as unidades que compõem a Instituição Unesp.

4.2 Atividades de Formação

Inseridos em atividades de formação, as tabelas seguintes destacam as previsões de

estágios de pós-doutoramentos e concursos de livre-docência e de titularidade relativos aos

departamentos de ensino desta Faculdade, para os anos de 2007 a 2010.

Tabela 6- previsões de estágios de pós-doutoramento

Departamento 2008 2009 2010

Ciências Biológicas 02

Computação 04 02 03

Educação 03 1– 1 ano 1– 1 ano

Educação Física 02 01

Física 02 02 02

Matemática 02 – 6 meses 01 – 6

meses

01 – 6

meses

Psicologia** 02 02 08 **

Química

Total

(**): O Departamento de Psicologia tem-se a previsão da realização de oito estágios de pós-doutoramento

entre 2010 e 2012.

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Tabela 7- previsões de concursos de livre-docência e titularidade

Departamento 2008 2009 2010

Ciências Biológicas 01-T 02-LD

Computação 03-LD 02-LD 04-LD

Educação 02 – LD

01–Titular

01*–Titular

01** – LD

Educação Física 02-LD 03-LD

01-Titular

Física 05-LD;02 -T

Matemática 01-LD 01-LD 01-T

Psicologia*** 03-LD

01-Titular

02-LD 03-LD

07-LD ***

Química

Total () mas a aposentadoria passaria de 2010 para 2015.

(): se ocorrer a saída para realizar pós-doutoramento em 2010, o concurso de livre-docência será ainda em

2010 ou em 2011.

(***): O Departamento de Psicologia tem-se a previsão da realização de sete concursos de Livre-Docência

para depois de 2012.

4.2.1 Aspectos sobre atividades de formação na Faculdade de Ciências

Os Departamentos de Ensino da Faculdade de Ciências, a partir de sua encampação

em 1988, investiram e dispenderam esforços para que a maioria de seus docentes obtives-

sem os títulos de mestrado e doutorado em instituições conceituadas do Brasil e do exterior.

Atualmente, mais de 90% dos docentes dessa Faculdade já têm o título de doutor. Conside-

rando que, nos anos de 2000 a 2006, alguns docentes já realizaram estágio de pós-

doutoramento e/ou concursos de livre-docência, é imediato concluir que o esforço e incen-

tivo dos departamentos, a partir de 2006, será no sentido da evolução acadêmica do seu

quadro de docentes. Neste sentido, a tabela 6 demonstra a intenção de, aproximadamente,

40 (quarenta) docentes realizarão pós-doutoramento até o ano de 2010 e a tabela 7, faz a

previsão do número de 24 (vinte e quatro) docentes realizarem o seu concurso de livre-

docência e 04 (quatro) o concurso de Titular até o ano de 2010 (desde que sejam disponibi-

lizadas vagas pela Reitoria/Unesp).

4.3 Infra-estrutura

Na FC ainda existe uma considerável demanda de necessidades de construção da

Faculdade relacionadas à construção de prédios de departamentos, de laboratórios de ensi-

no, de pesquisa e de extensão.

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4.4 Aspectos sobre construções e infra-estrutura física na Faculdade de Ciências.

A efetiva necessidade de construção de laboratórios e de departamentos nesta Fa-

culdade é premente já que apenas os departamentos de Matemática, de Educação e de Edu-

cação Física têm os seus novos prédios já construídos. Contudo, deve-se ainda considerar a

necessidade de ampliação do Prédio do Departamento de Educação, dado o número insufi-

ciente de salas para os docentes (09 salas para 23 docentes considerando o número total de

contratações em trâmite na Reitoria). Essa necessidade de ampliação é extensiva ao depar-

tamento de Educação Física para alocar um docente por sala e melhor adequar o departa-

mento à sua demanda em ensino, pesquisa e extensão. Há que se ressaltar também a ime-

diata necessidade de construção do Departamento de Biologia já que, no ano de 2006, atra-

vés de laudo realizado neste departamento, necessitou-se da imediata evacuação dos seus

docentes, devendo o mesmo ser demolido por danos infra-estruturais. Quanto à construção

de laboratórios de ensino, a maioria dos Cursos da Faculdade reivindica a construção do

laboratório para o seu Curso. Na lista de prioridades de construção da Faculdade de Ciên-

cias, consta a necessidade de se construir os laboratórios de ensino dos Cursos de: Física e

Psicologia (contíguos), Computação e Sistemas de Informação, Biologia, Matemática e

Educação. Além disso, consta a necessidade de construção do anfiteatro do CPA, da ampli-

ação do prédio do Prédio da Pós-Graduação da FC e da ampliação do prédio de pesquisa

Casca II e construção de um novo laboratório de pesquisa (Casca III). Considerando-se, por

exemplo, o Departamento de Psicologia, este necessita de: Laboratório Didático de Psico-

logia Experimental (atualmente ocupa uma das salas (40), em condições absolutamente

precárias - novo laboratório a ser construído desde 07/2005) e o Laboratório Didático de

Percepção e Memória que não possui sala própria nem equipamentos. Necessita, também,

em longo prazo (cinco anos ou mais) da construção de um novo prédio do Departamento de

Psicologia (reivindicação antiga). O departamento de Física reivindica a construção de 05

Laboratórios Didáticos e 01 Laboratório de Pesquisa, além do seu prédio de departamento.

Plano de ação

Em curto e médio prazo

Realizar empenho direto junto à Reitoria para a efetivação das contratações em

RDIDP’s solicitadas e já aprovadas no mérito, bem como, da realização das

construções já aprovadas;

Em relação à carreira docente, incentivar continuamente o Pós-doutoramento

dos docentes da FC, de acordo com critérios elaborados pelos Departamentos

de Ensino, respeitando-se os critérios gerais aprovados pelo CEPE/Reitoria.

Empreender junto à Reitoria para que esta realize um planejamento de suas

ações com relação à liberação de recursos para contratação de docentes e servi-

dores técnicos-administrativos, bem como, para o atendimento às necessidades

de infra-estrutura física em laboratórios, departamentos, salas de aula, reparti-

ções administrativas e seções de apoio.

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Em longo prazo

Realizar empenho direto junto à Reitoria para a aprovação de novos processos

de contratações docentes em RDIDP’s em reposição aos docentes que saírem

do quadro ativo até o ano de 2010; solicitar a contratação de novos servidores

técnicos administrativos que não somente ao subquadro estabelecido pela Rei-

torias, mas que leve em consideração também o oferecimento de Cursos no pe-

ríodo noturno pela unidade; lutar pela liberação de recursos à realização das

construções já aprovadas no rol da Faculdade de Ciências em longo prazo, tais

como, os Departamentos de Ensino da Física, Psicologia, entre outros;

Sobre as atividades de formação, Realizar em médio e longo prazos, Concur-

sos de Livre Docência e de Titular, respeitando-se as Áreas e Linhas de Pes-

quisa do Departamento.

4.6 Propostas feitas pelo GTT – Administração.

Anteriormente ao detalhamento das propostas feitas pelo GTT – Administração nas

reuniões da Congregação da FC já citadas, é descrito, em linhas gerais, o rol de atividades

realizadas pela Comissão Permanente de Administração da FC, a qual subsidiou as metas e

propostas a serem realizadas em curto, médio e longo prazo, com características de gestão e

administração a serem apresentadas.

4.7 A Comissão Permanente de Administração da FC - CPAd

Dentre as várias atividades de responsabilidade da CPAd destacam-se as seguintes: Critérios de distribuição de Custeio dos Departamentos, solicitação e providências cabíveis

para a contratação de Funcionários, de Técnicos em Laboratórios, de Técnico Especializado

(Biotério) e da Contratação de Docentes; elaboração de Rol de Construções da Faculdade e

de Prioridades de construção, ouvida a Comissão de Obras da FC, os Departamentos de

Ensino e a Congregação da Faculdade; oferecimento de Cursos e Mini-Cursos para treina-

mento de funcionários. A comissão citada preocupa-se ainda com: elaboração de arquivo

permanente sobre atividades que envolvem insalubridade, questões sobre adequações de

espaço físico para melhoria de ambiente funcional de trabalho e de projeto futuro de cons-

trução de restaurante para funcionários, bem como, com a ausência de atendimento notur-

no, na maioria dos Cursos da Faculdade, devido à falta de funcionários e à não previsão de

contratação destes.

Baseando-se nas tabelas apresentadas, nas atividades e nas preocupações elencadas

de responsabilidade da CPAd, a referida comissão, em conjunto com o GTT-

Administração, propõem algumas metas a serem desenvolvidas em curto, médio e longo

prazo a partir de 2007. Para a realização dessas metas, propostas em curto, médio e longo

prazo discriminadas a seguir, será necessário elaborar um diagnóstico completo sobre as

necessidades imediatas da Faculdade de Ciências em relação a recursos-humanos e infra-

estrutura física relativas à Área Acadêmica, à Área Administrativa, aos Departamentos de

Ensino e à CPA. Os dados apresentados nas tabelas 1 a 5 e 8 a 9 demonstram um primeiro

quadro de necessidade da Faculdade. Um outro quadro mais detalhado relativo a esses da-

dos deverá ser elaborado.

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Metas

a) Em curto prazo

Rediscutir/Reavaliar o índice de custeio dos departamentos de ensino, do CPA e dos

Cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade de Ciências; Dentre as suas atribuições, realizar diagnóstico da Infra-estrutura física e sobre a

distribuição de pessoal da Faculdade considerando-se, inicialmente, as tabelas 4,5, 8

e 9 apresentadas;

Em relação ao subquadro, envidar esforços para a recomposição dos subquadros da

Faculdade mediante à contratação de pessoal;

A partir da definição do Rol de construções da Faculdade, empenhar-se junto à Rei-

toria, em conjunto com a Diretoria da FC, para a efetiva construção dos prédios de

laboratórios e de departamentos elencados;

Envidar esforços para que seja levada em consideração nos critérios de definição do

subquadro da Universidade o atendimento aos Cursos noturnos pelos Departamen-

tos de Ensino.

b) Em médio prazo

Empenhar-se junto à Reitoria, em conjunto com a Diretoria da FC, para a aprovação

e liberação de recursos necessários à construção de Laboratórios Didáticos, de Pes-

quisa e Departamentos de Ensino;

c) Em longo prazo

Empenhar-se junto à Reitoria, juntamente com a Diretoria da FC para a aprovação e

liberação de recursos necessários à Construção do restaurante universitário, para o o

melhor atendimento dos alunos da Faculdade, visando, inclusive, a melhoria de seu

desempenho acadêmico.

4.8 Propostas específicas para os Servidores Técnicos e Administrativos.

Considerando a importância do coletivo no que diz respeito à elaboração do Plano

de Desenvolvimento Institucional da FC, Câmpus de Bauru, os Servidores Técnico-

Administrativos da Área Acadêmica reuniram-se, no mês de junho de 2008, para discutir a

proposta apresentada para a elaboração do PDI da Unesp. A partir dessas análises, conside-

raram importante a inserção de reivindicações e apontamentos realizadas para aquele PDI,

na elaboração e proposta deste, relativo à Faculdade dec Ciências.

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Sobre o sub-quadro de Servidores Técnico-Administrativos, apontou-se que:

o atual sub-quadro de servidores, mesmo que preenchido em sua totalidade, não

atende àdemanda das atividades. Há primordial necessidade de que este seja

reavaliado e que, para estabelecimento adequado dos parâmetros, sejam atrelados ao

estudo das atribuições das Diretorias, Seções, Departamentos e Laboratórios, com

olhar atento às especificidades e realidades de cada Unidade. Deve-se cuidar para

não tratar igual o que é diferente.

Metas

Reavaliar o sub-quadro de Servidores Técnico-Administrativos.

Ações propostas

a) Em curto e médio prazo

Estabelecer políticas de reposição e ampliação do corpo Técnico-Administrativo

para assegurar a qualidade no desenvolvimento das atividades meio e fim da

Universidade;

Implantar sistemática de constante reavaliação e atualização do sub-quadro dos

Servidores Técnico-Administrativos;

Garantir que a Unidade Universitária tenha o número de Servidores Técnico-

Administrativos estabelecido no sub-quadro.

Sobre o Plano de Carreira dos servidores avaliou-se que a proposta do Plano de

Carreira dos Servidores Técnico-Administrativos em tramitação nos Órgãos Colegiados

apresenta mudanças que valorizam os aspectos de desenvolvimento profissional, instrução

formal e permite a mobilidade funcional. Porém, após sua efetiva implantação, apontou-se

para:

a necessidade de constante reavaliação do Plano, corrigindo possíveis distorções,

reafirmando

a valorização de forma permanente do corpo docente e técnico-administrativo, por

intermédio de planos de carreira específicos;

o aprimoramento do plano de carreira dos servidores técnico-administrativos por

meio de comissão específica, junto ao CADE;

b) Em curto e médio prazos:

Garantir que o Plano de Carreira dos Servidores Técnico-Administrativos vigore

com todos os institutos funcionando e, ao mesmo tempo, seja reavaliado

constantemente.

No que se refere ao Acompanhamento de Desenvolvimento Profissional (ADP),

acredita-se que, para sua aplicação adequada, é imprescindível que se compreenda sua

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filosofia, tanto por parte dos gestores como por parte dos seus colaboradores, sendo de

extrema importância ações para capacitação dos envolvidos.

Metas: Adotar, de forma permanente, políticas de qualificação continuada e progressiva do

corpo docente e técnico-administrativo.

c) Ações em curto e médio prazo:

Aprimorar o programa de Acompanhamento de Desenvolvimento Profissional dos

Servidores Técnico-Administrativos, visando a eliminar distorções de aplicações

existentes;

Em relação à capacitação dos servidores, destinar recursos orçamentários para

qualificação profissional dos Servidores Técnico-Administrativos, permitindo-lhes

acesso à instrução formal e Cursos específicos à área de atuação.

No aspecto Infra-estrutura, apontou-se para a melhoria de infra-estrutura visando a

melhores condições de trabalho, considerando que para visar qualidade nas atividades meio

e fim é de extrema importância dar condições de infra-estrutura adequada para o seu

desenvolvimento.

Objetivos:

Criar plano de construção reforma e manutenção das áreas administrativas;

Ações em curto e médio prazo:

Ampliar e melhorar as condições de infra-estrutura, ambientais, de equipamentos e

tecnologia para as áreas administrativas

Com relação à Legislação da Universidade, entende-se que:

seja premente sua reavaliação e atualização de forma a atender as demandas das

práticas realizadas, permitindo, acima de tudo, maior agilidade nos processos;

seja elaborado um documento claro, objetivo e integrado, para facilidade no

entendimento e busca de informações visando a desfragmentação da legislação

vigente;

para a agilidade nos processos, visando a sua desburocratização e possibilidade de

autonomia dos gestores, observadas as competências e à luz da legislação, é preciso

possibilitar encaminhamentos e resoluções de procedimentos no âmbito de cada

Unidade.

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32

Ações de caráter geral e de continuidade:

Além dos itens apresentados, observou-se a real necessidade de que:

após a sua implantação, o PDI da FC seja reavaliado anualmente por Comissão

indicada pela Congregação da FC, com emissão de relatório circunstanciado a ser

submetido à apreciação desta, visando a apontar as metas em curto prazo atingidas

ou dificuldades de seu cumprimento, permitindo que a comunidade da FC possa

contribuir de forma efetiva para seu integral desenvolvimento.

5. ATIVIDADES DE ENSINO NA FACULDADE DE CIÊNCIAS

Como já foi citado, atualmente, a Faculdade de Ciências oferece 12 Cursos de graduação,

com cerca de 2000 (dois mil) alunos matriculados. Os Cursos oferecidos estão distribuídos

entre as áreas de humanidades, de ciências biológicas e de ciências exatas.

O Curso de Formação de Psicólogos objetiva formar psicólogos e professores de

psicologia para o ensino médio, repassando sólida formação teórico-metodológica, técnica

e ética.

O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas forma professores de biologia e

prepara biólogos que, entre outras opções, podem atuar na pesquisa. A localização do cam-

pus de Bauru, em meio a um vasto cerrado, oferece uma espécie de laboratório natural aos

alunos. Além disso, existem laboratórios de pesquisa em praticamente todas subáreas das

ciências biológicas, nos quais atua grande número de alunos estagiários.

O Curso de Licenciatura em Matemática prepara professores para atuarem na me-

lhoria das condições de ensino e aprendizagem na rede oficial de ensino, além de possibili-

tar-lhes continuidade acadêmica na área de Educação Matemática.

O Curso de Licenciatura em Física é voltado para a formação de professores para o

ensino médio, ensino superior e à pesquisa científica nas diferentes áreas de pesquisa do

departamento, inseridos nos Programas de Pós–Graduação em Educação para Ciência e

Ciência e Tecnologia de Materiais.

O Curso de Bacharelado em Ciência da Computação forma profissionais aptos a

atuar em diversas áreas tais como, software básico e científico, redes de computadores,

bancos de dados e educação em computação.

O Curso de Licenciatura em Educação Física (integral e noturno) forma professores,

técnicos e agentes culturais capazes de conceber propostas que, teoricamente bem funda-

mentadas, proporcionem o bem-estar ao homem.

O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação prepara profissionais aptos a

implementarem e a gerenciarem esses sistemas na condição de analistas e gerentes de pro-

jetos, além de sólida formação nas áreas de computação e de administração de empresas.

O Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia forma professores para a educação in-

fantil e séries iniciais do ensino fundamental, além de possibilitar ao aluno formado a con-

tinuidade dos estudos em pós-graduação, no Curso de Pós-Graduação em Educação para

Ciências.

O Curso de Licenciatura em Química prepara professores para o ensino fundamental

e médio e além de capacitá-los à pesquisa nesta área.

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5.1 Número de disciplinas e número de créditos oferecidos na Faculdade de Ciên-

cias

As tabelas apresentadas a seguir destacam o número de créditos e de disciplinas ofe-

recidas pelos departamentos de ensino desta Faculdade, levando em consideração que têm

departamentos de ensino da Faculdade de Ciências que atendem a alunos das três Faculda-

des do campus. Tais tabelas demonstram o número efetivo de créditos oferecidos e de alu-

nos atendidos por esses departamentos, respectivamente, em cada Faculdade do campus e o

número de alunos matriculados em disciplinas em 2006, de 2007 e 2008.

Tabela 8 – Nº. Créditos de graduação atendidos pelo departamento – 2006

Departamento FC FE FAAC Total

Ciências Biológicas 424,8 424,8

Computação 388 16 404

Educação 249.95 51 300,95

Educação Física 490 490

Física 196 170 16 382

Matemática 228 148 24 400

Psicologia 755 8 24 787

Química

Total 3188,75

Tabela 9 – N°. Créditos de graduação atendidos pelo departamento – 2007

Departamento FC FE FAAC Total

Ciências Biológicas 351,33 351,33

Computação 480 16 496

Educação 376,75 51 427,75

Educação Física 490 490

Física 216 144 12 372

Matemática 224 180 08 412

Psicologia 783 4 36 823

Química

Total 3372

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Tabela 10 – N°. Créditos de graduação atendidos pelo departamento – 2008

Departamento FC FE FAAC Total

Ciências Biológicas 351,33 351,33

Computação 404 28 432

Educação 768 0 72 840

Educação Física 490 490

Física 186 134 04 324

Matemática 258 194 08 460*

Psicologia 749 04 18 771

Química

Total 3668,33 (*) O Departamento de Matemática, até 2010, oferecerá disciplinas ainda com a intersecção de currículos

antigos com os novos currículos implantados dos Cursos. Uma primeira estimativa feita aponta para o número

de 410 créditos em disciplinas a serem oferecidos, a partir de 2011.

Aspectos sobre o número de créditos e disciplinas oferecidos na Faculdade de Ciências

A relação entre número de créditos e número de docentes da Faculdade de Ciências

no ano de 2006 (3188/173), no ano de 2007 (3372/156) e no ano de 2008 (3668/156), de-

monstra que, em média anual, cada docente da FC trabalhou com 18.4 créditos em 2006,

21.6 créditos em 2007 e 23.5 créditos em 2008, número este que, de forma crescente, é bem

superior aos 16 créditos anuais por docente estabelecidos pela LDB. Ademais, houve um

aumento significativo no número de créditos/docente comparando-se os anos de 2006 e

2008. Considerando-se o número de créditos apresentados para 2008, se este for mantido

em 2010, então, a previsão feita para este ano, levando em conta que o número de docentes

da Faculdade diminuirá se não houver reposições de docentes, pois ocorrerão 26 aposenta-

dorias, como demonstra a tabela 3, até 2010. Isto irá acarretar que, a média de créditos anu-

ais de 23.5 créditos por docente em 2008 irá aumentar para 28.2 (3668,33/130) créditos até

2010, Estes números apontam que, se o número de docentes for de 130 em 2010, então,

para o ano de 2010, seriam necessárias as contratações de mais 100 docentes para que cada

docente ministrasse 16 créditos anuais em disciplinas de graduação e pudesse dedicar-se

com mais propriedade e qualidade às outras atividades docentes, de pesquisa, extensão e de

pós-graduação, entre outras.

Na tabela a seguir, apresentam-se, para o ano de 2008, os Cursos oferecidos pela

FC, com as respectivas categorias: período (P), Número de vagas - alunos ingressantes

(NV), veteranos (V) que renovaram matrícula, Alunos transferidos (AT) e o número total

por Curso (TC). Nessa tabela, observa-se que a FC oferece Cursos nas 03 (três) grandes

áreas do saber, exatas, biológicas e humanas, totalizando 420 (quatrocentos e vinte vagas)

anuais e trabalhando com cerca de 2000 (alunos) matriculados por ano nos Cursos ofereci-

dos.

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Tabela 11- Cursos Oferecidos; Número de Vagas – alunos ingressantes (NV), veteranos

(V) que renovaram matrícula, Alunos Transferidos (AT) e o número total por Curso (TC) -

2008

Cursos oferecidos pela FC P NV V AT TC

Bacharelado em Ciência da Computação I 30 116 0 146

Bacharelado em Sistemas de Informação N 40 154 8 202

Licenciatura em Ciências Biológicas I 30 74 3 107

Licenciatura em Ciências Biológicas N 30 109 6 145

Licenciatura em Educação Física I 30 82 7 119

Licenciatura em Educação Física N 30 117 6 153

Licenciatura em Física N 40 135 6 181

Licenciatura em Matemática N 40 138 5 183

Licenciatura em Química N 30 123 1 154

Licenciatura em Pedagogia N 50 168 2 220

Graduação em Psicologia I 35 124 5 164

Graduação em Psicologia N 35 173 0 208

Total 12 420 1513 49 1982

A tabela seguinte apresenta, discriminados por Cursos, o número de alunos forma-

dos pela FC, no ano de 2008, discriminados pela modalidade Licenciatura (L) e Bacharela-

do (B).

Tabela 12- Número de alunos formados: Licenciados (L), bacharelados (B) e Total por

Curso (TC) – 2008

Cursos oferecidos pela FC L B TC

Bacharelado em Ciência da Computação 0 25 25

Bacharelado em Sistemas de Informação 0 26 26

Licenciatura em Ciências Biológicas 20 0 20

Licenciatura em Ciências Biológicas 25 0 25

Licenciatura em Educação Física 29 0 29

Licenciatura em Educação Física 29 0 29

Licenciatura em Física 20 0 20

Licenciatura em Matemática 26 0 26

Licenciatura em Química 22 0 22

Licenciatura em Pedagogia 35 0 35

Graduação em Psicologia 29 0 29

Graduação em Psicologia 45 0 45

Total 280 51 331

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Aspectos sobre o número de alunos ingressantes, veteranos e alunos formados pela

Faculdade de Ciências no ano de 2008.

As tabelas 11 e 12 demonstram que a relação número de alunos formados pela FC, no

ano de 2008, versus o número de alunos ingressantes na FC, no mesmo ano, estabelecida

pela razão 331/420, mostra que, anualmente, 78.8% dos alunos que realizaram o Curso são

formados para a atuação profissional em sua área de trabalho. Deve-se considerar que este

percentual é um número médio já que a FC contém Cursos com duração de 04 anos e Cur-

sos com duração de 05 anos além de que, este percentual não necessariamente indica que os

331 alunos formados neste ano cursaram o respectivo Curso precisamente em seu tempo

mínimo de duração. Ainda assim, o percentual apresentado demonstra que há uma boa rela-

ção entre alunos ingressantes versus número de formados e que a maioria dos alunos in-

gressantes conclui o Curso realizado. Essa inferência está fundamentada na informação de

que a evasão dos Cursos da FC é da ordem de 49/420, o que equivale a 11,7% de evasão,

percentual este deduzido pelo número de alunos transferidos no ano de 2008, cujas vagas

são diretamente proporcionais ao número de desistentes no ano anterior. Relativamente isto

indica que, a maioria dos alunos que realizam seu Curso na FC conclui este Curso, o que,

entendemos, guarda relação direta com a satisfação do aluno quanto a qualidade dos Cursos

oferecidos pela FC. Há que se considerar também que os alunos formados são plenamente

capacitados, com potencial suficiente para ser um bom profissional na sua área de trabalho,

bem como, realizar pós-graduação na sua área de atuação.

Observa-se também, através da tabela 11, que o número médio de alunos atendidos pe-

los docentes da FC, anualmente, 11.45, é superior à média de alunos atendidos pelos docen-

tes na Unesp, que é próxima de 6 por docente (fonte: contratação docente – reunião do CO,

de agosto de 2007);

Outra informação importante, vista na tabela 11, é a de que 73% dos Cursos oferecidos

pela Faculdade de Ciências ocorrem no período noturno, portanto, dependem de atendimen-

to relativo à biblioteca e de funcionários contratados para o atendimento junto às secretarias

dos departamentos para os três períodos do dia. Mas isso não é levado em consideração no

recente subquadro de contratação de servidores técnicos administrativos aprovados pelo

CADE/Reitoria, o qual não leva em consideração o atendimento aos Cursos noturnos no

parâmetro de distribuição de vagas.

Plano de ação – em curto e médio prazos

O Plano de Ação em curto e médio prazo relativo aos aspectos supracitados são

equivalentes àqueles já apontados nos aspectos sobre recursos humanos na Faculdade de

Ciências, ou seja:

Realizar empenho direto junto à Reitoria para a efetivação das contratações em

RDIDP solicitadas e já aprovadas quanto ao mérito, bem como, da realização de

novas contratações de docentes tão logo o quadro ativo de docentes do depar-

tamento sofra redução. Isso é fundamental para a garantia da qualidade do ensi-

no, pesquisa e extensão oferecidos pela Faculdade de Ciências;

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Envidar esforços para que no subquadro apresentado pelo CADE/Reitoria seja

revisto, diferenciado e aumentado, o número de funcionários administrativos e

acadêmicos para garantir o bom atendimento aos docentes e discentes que atu-

am e realizam Cursos noturnos, inclusive com a garantia de atendimento da bi-

blioteca no período noturno, até às 23 horas e aos sábados até às 12 horas.

5.2 Análise e propostas feitas do GTT – Ensino

Inicialmente, e anterior às propostas e metas em curto, médio e longo prazos feitas

pelo GTT – Ensino, nas reuniões da Congregação da FC, apresenta-se a Comissão Perma-

nente de Ensino da FC, a qual subsidiou a análise e elaboração destas relativas ao ensino.

Após apresentação destas são descritas as ações propostas pela Biblioteca do Campus, as

quais serão importantes para o subsídio às atividades de ensino da Faculdade de Ciências.

5.3 A Comissão Permanente de Ensino da Faculdade de Ciências

Em 08/05/1991, foi composta a Comissão Permanente de Ensino, na ocasião, de-

nominada simplesmente Comissão de Ensino. A primeira Comissão Permanente de Ensino

da Unidade teve a seguinte composição:

I – Os Coordenadores de Cursos de Graduação e de Cursos ou de áreas de pós-graduação;

II – um docente indicado pela Congregação, dentre seus membros;

III – quatro docentes eleitos por seus pares, dois dos quais portadores, pelo menos, do título

de doutor;

IV – um aluno de graduação e um aluno da pós-graduação, indicados na forma da legisla-

ção em vigor.

Em 1999, houve alteração na composição da Comissão Permanente de Ensino, passan-

do a constar como membros:

Coordenadores de Curso de Graduação;

Coordenadores de Cursos de Pós-Graduação;

01 representante Docente para cada grande área do conhecimento – áreas: Ciências

Humanas, Ciências Biológicas e Ciências Exatas;

01 representante Discente de Graduação e 01 de Pós-Graduação e

02 representantes do Corpo Técnico e Administrativo.

Em 2001, a pedido da Comissão Permanente de Ensino, houve alteração da sua compo-

sição, passando a constar como membros:

Coordenadores de Curso de Graduação;

Coordenadores de Cursos de Pós-Graduação;

O Presidente do Colegiado de Estágio;

01 representante Docente para cada grande área do conhecimento – áreas: Ciências

Humanas, Ciências Biológicas e Ciências Exatas;

02 representantes Discentes de Graduação e 01 de Pós-Graduação e

01 representante do Corpo Técnico e Administrativo.

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Atribuições atuais

Nos últimos anos, a CPE tem cumprido as seguintes atribuições:

manifestar-se sobre a criação e extinção de Cursos de Graduação;

manifestar-se sobre alteração ou reestruturação curricular dos Cursos de graduação

e Pós-Graduação;

propor normas para transferência de alunos e tempo de integralização;

manifestar-se sobre normas de estágios da Unidade;

aprovar a proposta de número de vagas a ser fixado, anualmente, pelos Conselhos

de Curso, para os diversos Cursos de Graduação e Pós-Graduação;

emitir parecer a respeito da aprovação do Calendário Escolar;

demais atribuições delegadas pela Congregação.

Atribuições propostas

A Comissão Permanente de Ensino tem como atribuição coordenar a política de en-

sino da Unidade. A CPE poderá promover, a curto, médio e longo prazos, as seguintes

ações:

Metas em curto prazo

Sugerir à direção da Unidade que atribua competências à administração acadêmica

para aplicar a legislação vigente (Portaria Didática e demais), no que se refere às so-

licitações dos alunos, tais como trancamento de matrícula, suspensão de matrícula e

outros. Desta forma, a Seção de Graduação (SG) deverá deferir os pedidos que estão

de acordo com a Portaria Didática e indeferir aqueles que a ferem. O aluno poderá

recorrer da decisão da S.G. diretamente junto à Congregação da Unidade. Do aten-

dimento desta proposta depende o desenvolvimento de todo o trabalho da Comissão

de Ensino;

Acompanhar a implantação e o desenvolvimento do Projeto Institucional de Educa-

ção Contínua de Docentes que ministram aulas nos Cursos da Unidade;

Implantar discussões (encontros, seminários) que visem a melhorar a relação ensi-

no/aprendizagem (docente/aluno, docente/infra-estrutura, aluno/infra-estrutura, etc);

Discutir as condições de ensino da Unidade, propondo mudanças efetivas na infra-

estrutura de salas de aula, laboratórios didáticos, Seção de Graduação e de apoio aos

Conselhos de Curso da FC;

Avaliar e propor melhorias no quadro de servidores docentes e técnico-

administrativos, no que diz respeito ao número e capacitação.

Metas em médio prazo

Acompanhar a implantação e o desenvolvimento dos novos projetos pedagógicos

dos Cursos da FC;

Sugerir à direção da F.C. a criação de um grupo de professores especialistas na área

de educação, para assessorar pedagogicamente os Conselhos de Curso e docentes da

Unidade.

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Incentivar atividades científicas e culturais multidisciplinares sobre temas de inte-

resse dos diferentes Cursos da Unidade, incentivando o intercâmbio e a integração

entre os Cursos de graduação e pós-graduação.

Metas em longo prazo

Reavaliar periodicamente a Portaria Didática, em prazo de, no máximo, 4 em 4

anos.

6. BIBLIOTECA DO CAMPUS: Metas pró-ensino para a Faculdade de Ciências

A biblioteca do campus de Bauru disponibiliza aproximadamente 43 mil livros e

420 títulos de periódicos, os quais servem ao atendimento dos cerca de 2000 mil alunos de

graduação e de 236 alunos de pós-graduação da Faculdade de Ciências. Assim, é funda-

mental pensar em metas e ações da Biblioteca do Campus, visando ao bom atendimento e

acervo bibliográfico suficiente para suporte ao ensino, à pesquisa e à extensão, não somente

desta Unidade, mas de todo o campus. Considerando a importância da biblioteca para a

evolução acadêmica dos alunos e docentes da Faculdade de Ciências, neste PDI são apre-

sentadas, no que segue, metas em curto, médio e longo prazos da biblioteca do campus,

visando o bom atendimento e a busca da evolução acadêmica dos usuários de nossa Facul-

dade.

Metas em curto prazo

Ampliação do espaço físico da biblioteca

Elaboração de banco de dados para aquisição de livros didáticos

Melhoria no processo do EEB - Empréstimo entre bibliotecas, através da implemen-

tação de banco de dados para gerenciamento e controle on-line das obras solicitadas

Pleno atendimento à portaria 486/2000, que estabelece diretrizes para o desenvol-

vimento dos acervos da Rede UNESP

Contratação de estagiários

Contratação dos funcionários faltantes no subquadro da biblioteca

Metas em médio prazo

Construção de um novo prédio para a biblioteca, com os equipamentos necessários

para o bom desenvolvimento das atividades da Biblioteca, visando à melhoria do

atendimento aos usuários

Maior investimento em recursos financeiros e humanos para as bibliotecas da Rede

UNESP

Metas em longo prazo

Informatização completa do serviço de empréstimo de obras, por meio do qual o

usuário tenha autonomia para emprestar as obras de que necessita, sem o auxílio do

técnico em biblioteconomia ou bibliotecário

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Implementação do DSI - Disseminação seletiva da informação

Viabilizar o acesso à informação para todo e qualquer cidadão, através dos "open

archives"

Meta de continuidade

Capacitação para funcionários da biblioteca

7. ATIVIDADES DE PESQUISA NA FACULDADE DE CIÊNCIAS

As atividades de pesquisa na Faculdade de Ciências vêm colocando esta Faculdade

em destaque, principalmente a partir do ano de 2000, quando a maioria de seus docentes já

tinha a titulação de Professor Assistente Doutor. Os projetos de pesquisa dos docentes da

Faculdade de Ciências estão vinculados a temas específicos dentro das respectivas áreas de

atuação, existentes em cada Departamento de Ensino, contempladas nas 03 (três) grandes

áreas: humanidades, biológicas e exatas. A produção científica dos docentes tem sido cres-

cente nos últimos, anos colocando a Faculdade em lugar de destaque na Unesp. Atualmen-

te, são desenvolvidos vários projetos de pesquisa aprovados por órgãos de fomento à pes-

quisa e o corpo docente conta com publicações de artigos em periódicos especializados,

anais de congressos, livros e capítulos de livros, nacionais e internacionais. Há que se des-

tacar, também, o grande número de projetos de iniciação científica orientados pelos docen-

tes da Faculdade de Ciências, aprovados pelas Agências de Fomento Fapesp, Capes e

CNPq, além de outros, com bolsas da PROPP, da PROEX ou, ainda, sem bolsas, desenvol-

vidos nos âmbitos dos departamentos e relacionados às linhas de pesquisa dos docentes.

No que segue, são relacionadas as linhas de pesquisa e os grupos de pesquisa dos

Departamentos de Ensino da Faculdade de Ciências.

7.1 Pesquisa no Departamento de Ciências Biológicas

Os docentes do Departamento de Ciências Biológicas estão distribuídos em duas

grandes áreas de pesquisa:

1. Biológicas: que envolvem plantas e animais

2. Biomédicas, que envolvem a saúde humana.

As linhas de pesquisa são as que seguem:

Anatomia de animais silvestres;

Anatomia, sistemática e evolução de aves;

Biologia aplicada à agricultura;

Dinâmica e estrutura de comunidades e ecossistemas de cerrados e mata mesófila da

região de Bauru;

Limnologia e ecologia de comunidades planctônicas;

Educação ambiental;

Ecologia das abelhas;

Ensino e meio ambiente;

Morfologia de organismos aquáticos;

Fisiologia do sono;

Formação de professores e pesquisadores em Ensino de Ciências;

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Genética Médica;

Hanseníase experimental;

Imunologia Hematologia aplicadas;

Química de produtos naturais;

Reação inflamatória crônica granulomatosa;

Fisiologia e farmacologia de músculo liso;

Genética de peixes.

Os grupos de pesquisa são departamentais e inter-institucionais. Cerca de 50% dos

docentes estão credenciados em Cursos de Pós-Graduação como professores e orientadores.

7.2 Pesquisa no Departamento de Computação

Os Grupos de pesquisa inseridos nas linhas de pesquisa do Departamento de Computa-

ção, são os que seguem:

Sistemas Computacionais Avançados

Integração de Sistemas e Dispositivos Inteligentes

Ensino de Ciências e Tecnologia Educacional

Informática e Análise Experimental na Educação Especial

Engenharia e Garantia de Qualidade de Software

Tecnologia de Informação Aplicada

Modelagem e Otimização de Sistemas

7.3 Pesquisa no Departamento de Educação

No plano das atividades de pesquisa, além da atuação nos Programas de Pós-

Graduação elencados, os docentes do Departamento de Educação atuam, quer como líderes,

quer como membros, nos seguintes Grupos de Pesquisa, devidamente cadastrados junto ao

CNPq:

Grupo de Pesquisa em Educação Científica;

Grupo de Pesquisa em Formação de Professores;

Grupo de Pedagogia Histórico-Crítica e o Ensino de Matemática;

Grupo de Pesquisa em Filosofia da Educação e Ensino de Ciências;

Grupo de Pesquisa em Psicologia da Educação Matemática;

Grupo de Pesquisa em Ensino de Ciências;

Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Popular e Diversidade;

Grupo de Estudo e Pesquisa “Educação e Infância”;

Grupo de Estudo e Pesquisa “A inclusão da pessoa com deficiência e os contextos

de aprendizagem e desenvolvimento”;

Grupo de Pesquisa em Prática de Ensino e Estágio Supervisionado.

As linhas de pesquisa do departamento estão divididas em:

Ensino e Aprendizagem

Políticas Públicas

Formação de Professores

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Fundamentos da Educação

7.4 Pesquisa no Departamento de Educação Física

No plano das atividades de pesquisa, além da atuação nos Programas de Pós-

Graduação, os docentes do Departamento de Educação Física desenvolvem projetos de pes-

quisa que visam a atingir os seguintes objetivos:

estudar as complexas relações entre percepção visual e controle da ação motora hu-

mana em contextos esportivos e cotidianos, as quais são desenvolvidas no LIVIA

(Laboratório de Informação, Visão e Ação). Os temas de investigação que o labora-

tório cobre são os seguintes:

- Percepção Visual e Controle da Ação

- Percepção Visual no contexto das Ciências Cognitivas

- Aprendizagem Motora

- Aspectos Cinemáticos do Controle Motor

realização de pesquisas em Educação Física voltadas ao desenvolvimento da

área, para fins de promoção do desenvolvimento humano; não só interessadas no

movimento, mas no ser que se move, as quais são desenvolvidas no LAPEF (Labo-

ratórios de Pesquisas em Educação Física). Os seguintes projetos são desenvolvidos

neste laboratório:

- Fisiologia do Exercício;

- Nutrição Aplicada à Atividade Física;

- Educação Física Adaptada;

- Pedagogia do Movimento Humano;

- Crescimento e Desenvolvimento Humano.

analisar o processo de constituição social e cultural dos esportes e danças na socie-

dade brasileira através de projetos de pesquisas, desenvolvidos sob a perspectiva da

história do tempo presente. A pesquisa é realizada no LESCHEF (Laboratório de

Estudos Sócio-Culturais e Históricos da Educação Física)

desenvolver projetos na área da saúde, procurando padronizar métodos de avaliação

e intervenção através da prática de exercícios com o intuito de proporcionar efeitos

benéficos no controle aos fatores de risco de doenças cardiovasculares, como, por

exemplo, hipertensão, dislipidemias, diabetes, obesidade, visando à melhora da qua-

lidade de vida. A pesquisa é desenvolvida no LAPE (Laboratório de Avaliação e

Prescrição de Exercício), desenvolvendo trabalhos com humanos e com animais,

mediante os seguintes projetos:

Projetos com humanos:

- Projeto Hipertensão, que tem por objetivo efetuar um modelo de intervenção através

da prática regular de exercício físico com o intuito de reduzir ou estabilizar os níveis pres-

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sóricos de pessoas portadoras de Hipertensão Arterial, oriundas das classes sociais C, D e

E. Atualmente, atende pacientes do Núcleo de Saúde Otávio Rasi;

- Projeto Qualidade de Vida, que tem como finalidade proporcionar um programa de

exercício físico supervisionado, com objetivo de prevenção e reabilitação aos trabalhadores

da DIR-X.

Projetos com animais:

- Efeitos de uma sessão aguda de exercício físico na glicemia de ratos;

- Efeitos do Exercício Físico aeróbio nas alterações induzidas pelo tratamento com de-

xametasona na musculatura esquelética e cardíaca de animais;

- Efeitos preventivos do treinamento físico em ratos tratados com dexametasona.

- Participação do Sistema Renina-Angiotensina e do VEGF na angiogenese da muscula-

tura esquelética e cardíaca;

- Mecanismos periféricos da regulação cardiovascular durante o repouso e exercício

na hipertensão e normotensão;

- Angiogenese na musculatura esquelética e cardíaca na hipertensão e no envelheci-

mento: Papel dos inibidores da enzima de conversão da angiotensina e do VEGF.

7.5 Pesquisa no Departamento de Física

As Linhas de Pesquisa do Departamento de Física, nas quais estão inseridos os gru-

pos de pesquisa cadastrados no CNPq, são discriminadas a seguir:

Semicondutores e Dielétricos.

Supercondutividade.

Magnetismo.

Física Estatística.

Modelagem e Simulação de Materiais.

Física de Materiais de Interesse Biológico.

Energia na Agricultura.

Ensino da Física.

7.6 Pesquisa no Departamento de Matemática

As Linhas de pesquisa do Departamento de Matemática estão inseridas em três

áreas discriminadas a seguir com as respectivas linhas:

Em Matemática Pura: Análise, álgebra e Lógica;

Em Matemática Aplicada: Matemática Aplicada à Engenharia, à Química

e à Física; Otimização, Análise Numérica e Equações Diferenciais Ordiná-

rias e Equações Diferenciais Parciais;

Em Educação Matemática: História da Educação Matemática Brasileira,

Ensino de Matemática em Cursos de Graduação, Novas Tecnologias e Edu-

cação Matemática, Ensino e Aprendizagem de Matemática.

Os Grupos de pesquisa deste departamento cadastrados no CNPq são:

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44

Grupo de Matemática Aplicada e Computação (MApliC);

Grupo de Pesquisa em História Oral e Educação Matemática;

Grupo de Sistemas Adaptativos, Lógica e Sistemas Inteligentes (SALCI);

Grupo de Modelagem e Simulação Molecular;

Grupo de Pedagogia Histórico-Crítica e o Ensino de Ciências e da Matemá-

tica

7.7 Pesquisa no Departamento de Psicologia

As Linhas de Pesquisa, que regem as atividades de pesquisa do Departamento de

Psicologia são:

Desenvolvimento Humano: Avaliação e Intervenção. O desenvolvimento huma-

no, fruto de multideterminações, engloba uma diversidade de pesquisas que podem

ir desde a concepção à velhice, considerando o desenvolvimento físico, social, cog-

nitivo e psicológico, influenciado pela hereditariedade, meio ambiente e cultura;

Psicologia Organizacional e do Trabalho. Seu objeto de estudo é o comportamen-

to humano em suas relações com o trabalho. Desenvolve estudos em algumas sub-

áreas relacionadas à atuação do Psicólogo Organizacional e do Orientador Profissi-

onal, tais como: Avaliação Psicológica em Processos Seletivos; Formação, Capaci-

tação, Desenvolvimento Profissional e Aprendizagem Organizacional, Diagnóstico

Organizacional/Pesquisa; Saúde Física e Mental do Trabalhador, Educação e Quali-

dade de Vida no/para o Trabalho;

Sociedade, Educação e Subjetividade. Sua característica é partir de um referencial

teórico e metodológico baseado no Materialismo Histórico e Dialético. Os temas

pesquisados abrangem desde questões teórico-críticas, epistemologia dialética, críti-

ca a teorias e técnicas tradicionais, até sofrimento psíquico e saúde mental, conflito

e contradição na educação, representações sociais, formação de professores e edu-

cação escolar, processos de semi-formação e indústria cultural;

Psicodiagnóstico, Tratamento e Prevenção Psicológica. O núcleo se organiza em

torno da pesquisa, ensino e extensão, tomando como fundamentos constitutivos as

teorias psicodinâmicas que orientam as práticas psicodiagnósticas, terapêuticas e

preventivas. O núcleo contempla a diversidade de objetos de estudo contidos, desde

que preservem a orientação psicodinâmica.

7.8 Pesquisa no Departamento de Química

O Departamento de Química desenvolve as suas atividades de pesquisa nas áreas de

Química, Química Teórica, Química Analítica, Química Orgânica e Bioquímica, mediante

os temas abaixo, destacando que a maioria dos projetos apontados são financiados por

Agências de Fomento:

Estudo da Influência de Hads e Habs sobre as Reações de Desprendimento e Oxida-

ção de Hidrogênio;

Decomposição de Compostos Fenólicos em Águas Residuais por Fotoeletroquími-

ca;

Estudo Eletroquímico de Inibidores Voláteis de Corrosão;

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45

Modelagem Molecular de sistemas em fase condensada;

Aplicações da Informática no Ensino de Ciências;

Desenvolvimento de metodologia de alta resolução para análises ambientais (água,

ar, solo e alimentos);

Extração de princípio ativo de plantas tropicais por técnicas convencionais e por

Fluído Supercrítico (SFE) com vistas à produção de fármacos;

Controle de Bioprocessos;

Acoplamento entre Técnicas de Biologia Molecular e eletroquímica - Aplicação em

Ciências Ambientais e Patologia Clínica;

Desenvolvimento de fases estacionárias e otimização de métodos cromatográficos

para cromatografia líquida de alta performance;

Desenvolvimento de fase estacionária para a separação e determinação de aminas

alifáticas e aromáticas em amostras de meio ambiente por HPLC;

Desenvolvimento de metodologia de alta resolução para análises ambientais (água,

ar, solo e alimentos);

Crescimento e Cristalização de Materiais nanoestruturados;

Estudo da inibição do complexo multi-enzimático NADPH oxidase e da enzima mi-

eloperoxidase por substâncias como potencial antioxidante e antiinflamatório.

7.9 Produtividade Científica na Faculdade de Ciências

No que segue, apresentam-se tabelas que discriminam a produtividade científica da

Faculdade de Ciências detalhadas a partir da produtividade de cada um de seu departamen-

to de Ensino. Os dados relativos a essa tabela permitirão realizar um diagnóstico da produ-

tividade da FC e propor um Plano de Ações relativo à produtividade em pesquisa nesta Fa-

culdade.

Inicialmente, são detalhadas, para cada departamento, a produtividade científica e a

captação de recursos destes, as quais serão importantes para o subsídio às atividades de

pesquisa da Faculdade de Ciências.

Tabela 13 - Produtividade Científica da Faculdade de Ciências no ano de 2005 Tipo de Publicação Autoria Co-Autoria Total

Livros Nacionais (inclui registrados em órgão

nacional)

14 03 17

Livros Didáticos 04 04

Capítulos de livros nacionais (inclui registrados

em òrgão nacional)

42 33 75

Capítulos de livros estrangeiros 03 01 04

Revistas Nacionais 17 10 27

Revistas estrangeiras 01 06 07

Revistas Nacionais indexadas 30 15 45

Revistas Estrangeiras indexadas 22 32 54

Trabalhos completos em Anais Nacionais 87 114 201

Trabalhos completos em Anais Internacionais 05 14 19

Tradução de livros/artigos de revistas 04 02 06

Publicação coletiva organizada no Brasil 03 03 06

Publicação coletiva organizada no Exterior 01 01

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46

Publicação em meio eletrônico 06 03 09

Outros* 07 07 14

Total 246 243 489

Tabela 14 - Produtividade Científica da Faculdade de Ciências no ano de 2006 Tipo de Publicação Autoria Co-autoria Total

Livros Nacionais (inclui registrados em órgão

nacional)

09 03 12

Capítulos de livros nacionais (inclui registrados

em órgão nacional)

37 72 109

Revistas Nacionais 08 07 15

Revistas estrangeiras 02 08 10

Revistas Nacionais indexadas 23 43 66

Revistas Estrangeiras indexadas 15 40 55

Trabalhos completos em Anais Nacionais 41 72 113

Trabalhos completos em Anais Internacionais 13 15 28

Publicação coletiva organizada no Brasil 02 03 05

Publicação coletiva organizada no Exterior 02 02

Publicação em meio eletrônico 04 04

CD ROM 15 04 19

Outros* 25 02 27

Total 194 271 465

(*) Boletins técnicos, apostilas didáticas, softwares, editoração de periódico eletrônico, livro organizado, CD

ROM (resumo expandido), caderno de resumos (eventos científicos), apostilas para mini-cursos, apostilas

para Cursos de curta duração, organização de livros e organização de obras publicadas.

Tabela 15 - Produtividade Científica da Faculdade de Ciências no ano de 2007

Tipo de Publicação Autoria Co-autoria Total

Livros Nacionais (inclui registrados em órgão

nacional e didáticos)

11 03 14

Capítulos de livros nacionais (inclui registrados

em órgão nacional)

25 32 57

Revistas Nacionais 16 11 27

Revistas estrangeiras 05 02 07

Revistas Nacionais indexadas 30 33 63

Revistas Estrangeiras indexadas 43 56 99

Trabalhos completos em Anais Nacionais 102 113 215

Trabalhos completos em Anais Internacionais 21 13 34

Publicação coletiva organizada no Brasil 04 03 07

Publicação coletiva organizada no Exterior

Publicação em meio eletrônico 07 07

CD ROM 05 01 06

Outros* 77 43 120

Total 346 318 664

(*) Boletins técnicos, apostilas didáticas, softwares, editoração de periódico eletrônico, livro organizado, CD

ROM (resumo expandido), caderno de resumos (eventos científicos), apostilas para mini-cursos, apostilas

para Cursos de curta duração, organização de livros e organização de obras publicadas.

Tabela 16 - Produtividade Científica Média da Faculdade de Ciências nos de 2005, 2006 e

2007.

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47

Tipo de Publicação 2005 2006 2007 Média

Livros Nacionais (inclui registrados em órgão

nacional)

17 12 14 11.33

Livros Didáticos 04 1.33

Capítulos de livros nacionais (inclui registrados

em órgão nacional) e estrangeiros

75 109 57 80.33

Capítulos de livros estrangeiros 04 1.33

Revistas Nacionais 27 15 27 23

Revistas estrangeiras 07 10 07 8

Revistas Nacionais indexadas 45 66 62 57.67

Revistas Estrangeiras indexadas 54 55 99 69.33

Trabalhos completos em Anais Nacionais 201 113 215 176.33

Trabalhos completos em Anais Internacionais 19 28 34 27

Tradução de livros/artigos de revistas 06 02

Publicação coletiva organizada no Brasil 06 05 07 06

Publicação coletiva organizada no Exterior 01 02 01

Publicação em meio eletrônico 09 04 07 6.66

Outros* 14 46 126 62

Aspectos sobre a produtividade científica na Faculdade de Ciências

Sobre a produtividade científica, devido à atuação dos docentes da Faculdade de Ci-

ências nas 03 (três) grandes áreas e a pluralidade de seu desempenho produtivo aca-

dêmico, desde livros nacionais, revistas nacionais e internacionais, até trabalhos

completos em anais nacionais e estrangeiros, entre outros, como demonstram as ta-

belas 13, 14, 15 e 16, considerando-se o número de docentes atual desta Faculdade

de 173 (cento e setenta e três), tem-se uma média geral em produtividade desta, no

ano de 2005 de 489/173, no ano de 2006, de 465/173 e no ano de 2007, de 664/156,

o que determina uma média geral de produtividade acadêmica, por docente, de 2.83

em 2005, de 2.69 em 2006 e, de 4.25 no ano de 2007;

Baseando-se, ainda, nas tabelas 13, 14, 15 e 16, a publicação média da Faculdade de

Ciências em revistas nacionais e internacionais indexadas, as quais ranqueiam esta

Faculdade em relação à instituição, determina as seguintes médias: em relação ao

ano de 2005, a razão de 99/173, determinando uma média de 0.57 artigo publicado

por docente, em relação ao ano de 2006, a razão de 121/173, determinando uma

média de 0.7 artigo publicado por docente e em 2007, de 162/156, o que estabelece,

1.04 artigo publicado por docente em revistas indexadas nacionais e estrangeiras.

Conclui-se uma interessante co-relação entre o número de docentes da FC, que de-

caiu de 173 até 2006 para 156 no ano de 2007, comparado com o número médio de

produtividade por docente, que aumentou de 0.5 em 2006 para 1.04 em 2007. Cabe

observar aqui que, considerando-se a média publicada pela Instituição Unesp no ano

de 2006, obtida pela razão de 1296/3172, determinando uma média de 0.41 artigo

publicado por docente, então, a relação média de artigos produzidos por docente da

Faculdade de Ciências que estabelece a correlação de, pelo menos, a produção de

1.04 artigo por docente/ano, implica que a produtividade relativa à FC é superior

àquela divulgada pela instituição. Ainda que consideremos a produtividade média

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em publicação internacional neste triênio, de 69.33/165, a qual resultou em 0.42 ar-

tigo publicado por docente, número este superior àquele divulgado pela instituição.

Em relação a anais de congressos internacionais e nacionais, de acordo com as tabe-

las citadas, no ano de 2005 obteve-se a razão de 220/173, perfazendo a média de

1.27 trabalho completo publicado por docente, em relação a 2006 a razão de

141/173, dando uma média de 0.81 trabalho completo publicado por docente e em

2007, de 249/156, estabelecendo uma média de 1.6 trabalho completo divulgado por

docente. Neste caso, o número médio nos 03 anos considerados à razão de

203.33/165, de 1.23 trabalho completo divulgado por docente também é superior ao

número divulgado pela instituição;

Considerando-se as publicações apresentadas nessas tabelas e os números médios

apresentados na tabela 16, os números apresentados apontam para que se determi-

nem metas de melhoria em relação a publicações em nível internacional, em con-

gressos e revistas indexadas, bem como, que a Faculdade preocupe-se em manter o

índice de publicação em anais de congressos nacionais no nível alcançado no ano de

2007, o qual era superior a um artigo publicado por docente, incentive e, caso seja

possível, auxilie a participação docente em eventos internacionais, buscando melho-

rar a média de trabalhos apresentados e divulgados. Mas, comparando-se a média

alcançada em publicação nacional e internacional pela Faculdade de Ciências em re-

lação aos anos de 2005, 2006 e 2007, que foi de 0.77 (127/165), o número apresen-

tado é superior quando comparado à média divulgada pela Unesp, de 0.41 artigo por

docente (fonte: contratação docente – reunião do CO de agosto de 2007). Ainda que

se considere que este número deva ser aumentado em anos posteriores, para, inclu-

sive, auxiliar na melhoria do ranqueamento da instituição.Mas isto deve ser feito,

respeitando-se a especificidade das áreas de atuação dos docentes, bem como, a

preocupação com a qualidade na produtividade almejada. Logo, isto deve ser feito

de forma produtiva, levando em consideração a qualidade da produção mas não de

forma produtivista, como impõe o critério de desempenho mínimo.

7.10 Iniciação Científica na Faculdade de Ciências.

Diretamente relacionada à diversidade das áreas de pesquisa na Faculdade de Ciên-

cias e ao número de discentes que esta atende no decorrer dos anos, é expressivo o número

de alunos que realizam iniciação científica nesta Faculdade, em projetos aprovados pelos

órgãos de fomento, Fapesp e CNPq, como demonstram as tabelas 16 e 17, seguintes.

Tabela 17 - Projetos de Iniciação Científica 2007-2008 e 2008-2009 aprovados na Fapesp

Faculdade de Ciên-

cias

2007-2008 2008-2009

29 29

Tabela 18 - Projetos de Iniciação Científica 2007-2008 e 2008-2009 aprovados no CNPq

(PIBIC e PIBIT) e IC/Reitoria

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Departamento 2007-2008 2008-2009

Ciências Biológicas 01 01

Computação 01 01

Educação 02 06

Educação Física 02 01

Física 09 08

Matemática 06 08

Psicologia 08 07

Química 04 05

Total 33 36

Aspectos sobre a Iniciação Científica na FC

As tabelas 17 e 18 apresentadas demonstram que a relação de projetos de iniciação

científica aprovadas nas agências CNPq/Reitoria e Fapesp estabelece razões bem interes-

santes nos anos de 2007-2008 e 2008-2009: esta razão era de 0.21 (33/156) projetos

CNPq/Reitoria por docente em 2007-2009 e 0.23 (36/156) em 2008-2009; em relação à

Fapesp, a razão é de 0.18 (29/156) projetos por docente em 2007-2008 e 2008-2009. Assim,

em 2007-2008 a relação completa de projetos por docente na FC era de 0.39 projetos por

docente, enquanto que, em 2008-2009, esta relação é de 0.41, apresentando sensível melho-

ra sobre o período anterior.

As razões apresentadas colocam a FC em um nível bom quando comparado com a

média de, aproximadamente, 0.5 projeto aprovado por docente em relação à Instituição.

Considera-se ainda que, no ano de 2007-2008 a FC trabalhou com 07 Projetos Jo-

vem Pesquisador aprovados na Fapesp, o que indica uma inclinação ascendente desta Fa-

culdade com pesquisadores de outros centros que nesta vem desenvolver continuidade em

pesquisa, o que valoriza a formação e produtividade de seu corpo docente.

7.11 Captação de Recursos na Faculdade de Ciências

As próximas tabelas discriminam a captação de recursos da Faculdade de Ciências

em agências de fomento, tais como, a Capes, a FAPESP, a Fundunesp, o CNPq; detalhadas

a partir da captação de cada Departamento de Ensino desta Faculdade. Os dados relativos a

essa tabela permitirão realizar um diagnóstico da captação de recursos a FC e propor um

Plano de Ações relativo e de incentivo à captação nesta Faculdade.

Tabela 19 - Captação de Recursos em reais – Projetos de Pesquisa

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Aspectos sobre a captação de recursos na Faculdade de Ciências

Sobre a captação de recursos - analisando-se a tabela 19, o valor total anual apresen-

tado em relação ao número de docentes, considerando-se os anos de: 2005, é de R$

705.426,00 para 173 docentes; em relação a 2006, R$828.291,00 para 173 docen-

tes; em relação a 2007, R$3.053.210,47 para 156 docentes; e em relação a 2008,

1.612.943,48 para 156 docentes. Os números apontados demonstram que o valor

médio anual captado por docente pela FC, entre os anos de 2005 a 2008 discrimina-

dos da seguinte forma: em 2005, R$4.077,60; em 2006, R$4.787,80; em 2007,

R$19.571,85; e em 2008; R$ R$ 10.339,28; coloca esta Faculdade como uma das

que mais captam recursos em comparação com a Instituição Unesp nos anos consi-

derados.

Tabela 20 - Captação de Recursos média da FC em Projetos de Pesquisa, entre os anos

de 2005 (173 docentes) e 2008 (156 docentes)

0,00

200.000,00

400.000,00

600.000,00

800.000,00

1.000.000,00

1.200.000,00

1.400.000,00

Ano de 2005

Ano de 2006

Ano de 2007

Ano de 2008

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51

Tem sido significativa, ainda, a atuação dos docentes da Faculdade de Ciências em

atividades de assessoria científica a instituições de fomento e a setores do Ministério da

Educação, além da participação em Corpos Editoriais de Revistas Científicas, Comitês de

Organização de Eventos Científicos e pareceres técnicos sobre artigos em Periódicos Arbi-

trados, para revistas de circulação nacional e internacional.

Plano de ação – metas atuais e em médio prazo

O Plano de Ação da FC em relação à produtividade científica e à captação de recur-

sos desta Faculdade, considerando que esta situa-se entre as primeiras da Instituição Unesp,

nestes quesitos são:

continuar auxiliando os docentes em projetos institucionais de pesquisa;

incentivar a formação de novos grupos de pesquisa (preferencialmente aqueles

certificados pela Universidade e credenciados junto ao CNPq), quando os grupos

de pesquisa que atuam nas linhas de pesquisa já destacadas estiverem consolida-

dos;

apoiar os grupos já existentes e promover a maior participação dos docentes nes-

tes grupos;

incentivar os docentes a proporem projetos de pesquisa às instituições de fomento,

visando à captação de recursos;

assessorar os docentes para que possam atender aos editais das agências de fo-

mento;

incentivar a elaboração e execução de projetos de extensão universitária que te-

nham reflexo direto em pesquisas científicas desenvolvidas pelos docentes;

apoiar projetos de iniciação científica vinculados às investigações científicas em

novas pesquisas ou pesquisas em andamento junto às instituições de fomento Fa-

pesp, CNPq, Capes e Finep;

incentivar os docentes a divulgarem seus trabalhos de pesquisa em revistas cientí-

ficas e a participarem de eventos científicos nacionais e internacionais, buscando

uma maior interação com a comunidade científica, bem como novos conhecimen-

tos em sua linha de investigação, com conseqüente aumento da produtividade do-

cente, principalmente, em nível internacional;

7.12 Análise e propostas feitas pelo GTT – Pesquisa

0,00

5.000,00

10.000,00

15.000,00

20.000,00

25.000,00

CaptaçãoMédia

Ano de2005(173)

Ano de2006(173)

Ano de2007(156)

Ano de2008(156)

Série1

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52

Inicialmente, e anterior às propostas e metas em curto, médio e longo prazos feitas

pelo GTT – Pesquisa, apresenta-se a Comissão Permanente de Pesquisa da FC, a qual sub-

sidiou a análise e elaboração das propostas relativas à Pesquisa na FC. Após a apresentação

da CPA da FC, são descritas as ações propostas pelo GTT-Pesquisa, as quais serão impor-

tantes para o subsídio às atividades de pesquisa da Faculdade de Ciências.

7.13 A Comissão Permanente de Pesquisa da Faculdade de Ciências

A Comissão Permanente de Pesquisa assessora a Congregação nos assuntos ligados

à pesquisa. Na sua composição existem representantes dos coordenadores de grupos de

pesquisa cadastrados no CNPq, o coordenador de Curso de Pós-Graduação, um represen-

tante de cada Departamento de Ensino da Faculdade de Ciências, representantes de Unida-

de Auxiliar – Centro de Psicologia Aplicada (CPA), dois representantes discentes, um dos

Cursos de graduação, outro de pós-graduação e dois representantes do corpo técnico admi-

nistrativo. Basicamente, essa comissão efetua análises e pareceres dos planos de atividades

e de pesquisa dos docentes da Faculdade, participando, também, das deliberações da Pró-

Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, no tocante às bolsas institucionais e política de pes-

quisa. A Comissão Permanente de Pesquisa é também responsável pela orientação de pes-

quisa e informações sobre normas dos órgãos de fomento. Atualmente, está sendo criado,

junto à Comissão Permanente de Pesquisa, um “Escritório de Pesquisa” com a finalidade de

assessorar os pesquisadores da Faculdade de Ciências na elaboração de projetos e prestação

de contas.

Seguem os indicativos da Comissão de Pesquisa e do GTT-Pesquisa para o Plano de

Desenvolvimento Institucional da FC, em metas atuais e a serem implantadas em curto,

médio e longo prazos:

Metas atuais:

Desenvolver ações em conjunto com a Diretoria da FC buscando viabilizar, junto

à Administração Central, a infra-estrutura física e material para que as atividades

de pesquisa possam ser desempenhadas a contento;

Indicação de aulas dadas em cursos de Pós-Graduação da Unesp, mesmo que de

outros campi, possam contar como carga horária do Departamento ao qual o do-

cente está vinculado;

Necessidade de continuar a discussão sobre a desburocratização. A pesquisa é

uma atividade que requer dedicação e o pesquisador precisa de tempo para reali-

zá-la. Dessa forma, poderíamos pensar em como minimizar o tempo gasto em

comissões e reuniões, muitas vezes, pouco produtivas;

Discussão do plano da FC para concursos de Titulares e o incentivo para mais ti-

tulação de Livre Docência;

Indicativo aos Departamentos: Compensação para as atividades fins desenvolvi-

das pelos docentes da Universidade de modo que, por exemplo, um professor que

tenha uma acentuada produção na pesquisa possa ter a carga didática pouco avali-

ada e que docentes que prefiram as ações pedagógicas possam acentuar essas ati-

vidades e liberar, de algum modo, outras frentes. Deve-se ter o cuidado para que

as aulas de graduação não fiquem em segundo plano.

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Indicativo aos Departamentos: Propor o pagamento de diárias para participar de

Congressos ou reuniões de pesquisa;

Indicativo para a Unesp: Discussão sobre verbas destinadas ao deslocamento de

docentes que trabalham em Programas de Pós-Graduação fora de seus campi. As

verbas Proap já não atendem todas as exigências para manter a qualidade dos

Programas;

Treinamento de funcionária da CPP junto às agências de fomento visando à me-

lhoria de serviços prestados e apoio técnico aos docentes e alunos da FC;

Metas em curto prazo:

Planejamento para a alocação da pesquisa e planejamento espacial das atividades

incluindo-se estes no Plano Diretor da FC;

Revisão da carga didática para os docentes que investem mais em pesquisa – de-

partamentos

Reivindicar junto à Reitoria verba para participação em outros grupos de pesquisa

possibilitando a realização de conferências e interações com estes grupos;

Ampliar as instalações para os programas de pós-graduação, incluindo salas para

os alunos de pós-graduação da FC;

Integração da Pesquisa – levantamento das técnicas e pesquisas realizadas e di-

vulgação da produção para comunidade externa.

Metas em médio prazo:

Solicitar, junto à Reitoria, a revisão de critérios para contratação de pessoal técni-

co para auxílio à pesquisa

Realizar fórum para divulgação das linhas de pesquisa visando a colaborações

e/ou participações em propostas de Projetos Temáticos, bem como, a integração

de grupos de pesquisa.

Metas em longo prazo:

Treinar funcionário destinado a auxiliar a prestação de contas junto às agências de

fomento.

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7.14 Lei de Inovação Tecnológica.

Relacionam-se às atividades nas áreas de ensino, pesquisa, desenvolvimento e ino-

vação em tecnologias da informação e comunicação, a serem realizadas por pesquisadores

da FC, em parceria com empresas que queiram se beneficiar dos incentivos fiscais da Lei

de Informática, as quais devem ter contratos firmados entre si.

Nos termos da Lei, para que tais contratos sejam viáveis, é necessário o cadastra-

mento da Universidade no CATI.

O CATI, Comitê da Área de Tecnologia da Informação, está inserido no MCT e

suas atividades estão relacionadas à gestão dos recursos destinados a atividades de pesquisa

e desenvolvimento em tecnologia da informação, oriundos dos investimentos realizados

pelas empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de informática e auto-

mação que façam jus a benefícios fiscais previstos na Lei de Informática.

Nesse sentido, a Universidade requererá concessão de credenciamento junto a este

órgão. O credenciamento é realizado em nome da Universidade, sendo que um dos requisi-

tos é a descrição das Unidades e respectivos pesquisadores que têm vocação para a realiza-

ção de projetos nas áreas de TI e comunicação. Maiores informações podem ser obtidas no

endereço http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/2787.html.

O Comitê, além de gerir recursos de projetos ligados ao CT-Info, tem como Pro-

gramas e Projetos Prioritários em TI:

- Projeto, Manufatura e Qualificação da Eletrônica de Produtos com Tecnologia da Infor-

mação e Comunicação - HardwareBR;

- Programa Nacional de Microeletrônica - PNM Design;

- Programa para Promoção da Excelência do Software Brasileiro - SOFTEX;

- Programa Rede Nacional de Ensino e Pesquisa - RNP;

- Programa Temático Multiinstitucional em Ciência da Computação - ProTeMCC;

- Programa Rede de Desenvolvimento de Competências em tecnologias da Informação e

Comunicação - RDC-TIC.

A Comissão Permanente de Pesquisas da Faculdade de Ciências estudou a Lei já na sua

forma final e considerou que o documento pudesse ter sido enviado a tempo de sugestões e

inserções. Contudo considerou a relevância da iniciativa e seguirá o andamento e regula-

mentação da Lei.

Metas em curto e médio prazo:

A Faculdade de Ciências pretende realizar uma ampla discussão entre os seus do-

centes e pesquisadores relacionados à Área de Tecnologia da Informação sobre o

interesse na participação deste programa e, respectivamente, o seu cadastramento

no CATI/MCT, já que possui docentes capacitados e grupos de pesquisa cadas-

trados no CNPq com ampla produtividade em ciência e tecnologia, principalmen-

te, aquelas relativas aos projetos de TI, projetos interligados à Rede Nacional de

Ensino e Pesquisa e outros relacionados aos programas destacados.

É importante observar que, para a realização de projetos de grande porte e aporte in-

seridos na área de Tecnologia da Informação, a Instituição e a FC (docentes dos departa-

mentos de Física, Química e Matemática participaram da elaboração do projeto) contam

com o auxílio do GRID-Unesp. Este é um projeto este que captou mais de quatro milhões

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de reais junto à FINEP, que está em fase de implantação e que possibilitará a realização de

projetos envolvendo a resolução de sistemas com maior complexidade que dependam do

grid para a sua análise.

8. ATIVIDADES DE PÓS-GRADUAÇÃO NA FACULDADE DE CIÊNCIAS

Atualmente, a Faculdade de Ciências, da Unesp, Campus de Bauru, oferece 03 Cur-

sos de pós-graduação strictu-sensu, com 226 (duzentos e vinte seis) alunos matriculados.

Os 03 (três) Cursos de pós-graduação strictu-sensu oferecidos são os de: Educação para a

Ciência, Ciência e Tecnologia de Materiais e Psicologia do Desenvolvimento e Aprendiza-

gem. A Faculdade oferece, ainda, periodicamente, Cursos de Pós-Graduação Latu-Sensu,

propostos pelos Departamentos de Computação, Psicologia, Educação Física e Matemática.

Estes Cursos também são interessantes pois podem vir a ser o embrião de futuros Cursos

strictu-sensu (mestrados) a serem oferecidos pela Faculdade de Ciências.

Deve-se considerar também que, existem docentes da Faculdade de Ciências que

atuam em programas de pós-graduação strictu-sensu em outras Faculdades e/ou outros

campi da Unesp em programas inter-institucionais.

No que segue, é feito um resumo dos Cursos de Pós-Graduação Strictu-Sensu e La-

tu-Sensu oferecidos pela Faculdade de Ciências.

8.1 Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência

O Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência (PPGEC) iniciou em

1997 com o mestrado, tendo como núcleo de pesquisa a Ciência, a Educação e as relações

entre saber científico e seu ensino. Em 2003, teve início o doutorado.

O PPGCE tem forte vínculo com a formação inicial e continuada de professores, em

função das características da Faculdade de Ciências, que oferece diversos Cursos de licenci-

atura: Física, Química, Biologia e Matemática.

No triênio 2004-2006, o PPGCE obteve conceito 5 na avaliação da CAPES, um im-

portante avanço em relação ao conceito 4 do triênio anterior. Esta evolução permitiu ao

Programa estabelecer colaboração com outros programas congêneres da região Norte e Cen-

tro-Oeste, dentro do Programa Novas Fronteiras (PROCAD/ 2007).

Atualmente, o Programa possui 54 alunos regulares do Curso de Doutorado e 34

alunos regulares do Curso de Mestrado. Desde 1997, foram realizadas 168 defesas de dis-

sertações de mestrado e 14 defesas de teses de doutorado.

Em 2005, foram publicados 45 artigos em periódicos e 63 capítulos de livros; em

2006, 22 artigos em periódicos e 40 capítulos de livros. Já em 2007 houve 36 publicações

em periódicos e 28 capítulos de livros, com a participação dos discentes do Programa. Os

resumos em anais de Congressos Nacionais e Internacionais, durante o triênio 2004/2006,

somam o total de 751.

O PPGCE é responsável pela publicação da Revista Ciência & Educação que, em

1998, adquiriu o formato de revista científica e hoje é referência nacional na área de ensino

de Ciências e Matemática. Cadastrada no IBICT (ISSN 1516-7313) e indexada em várias

bases nacionais e internacionais (como o Latindex, da UNAM, CLASE, CCN – Catálogo

Coletivo Nacional; Portal de Periódicos CAPES, Unibibli Web), teve recentemente sua ver-

são on-line também disponibilizada no formato OJS (Open Journal Systems) no endereço

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www2.fc.unesp.br/cienciaeeducacao, com ISSN próprio (1980-850X0). No ano de 2007,

após ser aceita para integrar o Scielo (www.scielo.com.br), foi classificada como internaci-

onal nas avaliações do Qualis das áreas de Educação e Ensino de Ciências e Matemática.

8.2 Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais

De caráter institucional, o Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de

Materiais (POSMAT), com Cursos de mestrado e doutorado, iniciou suas atividades em

2004 integrando atividades de pesquisa em materiais nas seguintes Unidades da UNESP:

Faculdade de Ciências e Faculdade de Engenharia (Bauru), Instituto de Biociências (Botu-

catu), Faculdade de Ciências e Tecnologia (Presidente Prudente), Faculdade de Engenharia

(Ilha Solteira), Instituto de Química (Araraquara) e Campus Experimental de Sorocaba.

Atualmente, os Cursos de mestrado e doutorado do POSMAT são avaliados pela

CAPES, com conceito 4.

O público alvo do programa são alunos egressos, principalmente, dos Cursos da área

de Ciências Exatas e Engenharias, tais como: Física, Química, Matemática, Computação,

Engenharia de Materiais, Engenharia Química, Engenharia Elétrica, Engenharia Civil, En-

genharia Mecânica, Engenharia de Produção, ou de áreas afins, mas com experiência na

área de Materiais. Os processos seletivos semestrais preenchem até 50 vagas/ano, oferecidas

para o mestrado, e até 30 vagas/ano, oferecidas para o doutorado.

Atualmente, o POSMAT possui 40 alunos regulares de doutorado e 60 alunos regu-

lares de mestrado. Desde 2005, foram realizadas 43 defesas de Dissertações e Teses, uma

delas indicada ao Prêmio CAPES de Teses 2007.

Em 2005, foram publicados 6 artigos em periódicos nacionais e 96 em internacio-

nais. Em 2006, 12 artigos em periódicos nacionais e 68 artigos em internacionais. Já no ano

de 2007, foram 22 artigos em nacionais e 142 artigos em internacionais, 35 dos quais com a

participação de discentes. Os resumos em anais de congressos somam 141 nacionais e 36

internacionais em 2007.

8.3 Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendiza-

gem

A Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem foi iniciada

em agosto de 2005, conta com 13 docentes (12 doutores e 1 adjunto), todos em RDIDP. Os

discentes têm concluído o Curso em 24 meses, sendo que 30 já obtiveram o título de mes-

tre. Em 2008, há 29 alunos regularmente matriculados, além de 12 alunos especiais e para

2009, há 20 alunos ingressantes que já foram selecionados. Eles têm a seu dispor uma sala

de informática no prédio da Pós-Graduação e acesso a dois outros locais: Laboratório Didá-

tico de Informática e Setor de Pesquisa da Biblioteca do campus, que fornecem vários

equipamentos, wireless, e técnicos que prestam assessorias.

Os recursos do Programa foram captados principalmente nas agências de fomento à

pesquisa, FAPESP e CNPq. Os orientadores do Programa têm projetos em andamento na

modalidade de auxílio individual à pesquisa. Além disso, foram obtidas 10 bolsas até hoje

junto à FAPESP e CAPES para os alunos que já concluíram o programa. Em 2008, há oito

alunos com bolsas também da FAPESP e CAPES, totalizando assim 18 bolsas recebidas

nestes três anos (2005-2008).

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O Programa possui duas linhas de pesquisa consolidadas em projetos que aglutina-

ram parte razoável da produção docente, sobretudo porque há um movimento crescente de

parcerias entre os docentes do programa, e com alguns de outros programas. O objetivo é

ampliar os intercâmbios intra-linha, de forma a consolidar a produção científica e a integra-

ção dos docentes, para melhor formação e aproveitamento discente.

Todos os docentes estão engajados em atividades de ensino na graduação em Psico-

logia e parcela significativa realiza orientação de bolsistas de iniciação científica (IC). As-

sim, alunos de graduação envolvem-se em atividades desenvolvidas pelos docentes do pro-

grama. Gera-se melhoria na qualidade da docência de graduação por parte dos professores

engajados na pós, por um lado, e, por outro, uma integração entre os alunos do Curso de

Psicologia e os do mestrado, abrindo a possibilidade de continuação de pesquisas desenvol-

vidas junto a professores engajados no programa e iniciadas na graduação. Os resultados

expressam-se no número de produções com co-autores discentes e na significativa taxa de

orientação de alunos em IC (média de quatro por docente).

Um importante requisito, previsto na legislação do programa, é o envolvimento dos

alunos em estágios supervisionados junto aos Cursos de graduação, especialmente bolsistas

do programa CAPES/DS e da agência FAPESP. Criteriosamente cumprida, esta atividade

tem sido um dos principais fatores de integração de ensino, pesquisa e extensão, e gerado

forte articulação entre o corpo discente do programa e alunos e docentes da graduação. Esta

possibilidade de estágio no ensino superior foi aberta também aos componentes do corpo

discente que não são bolsistas, respeitadas as normas internas de estágio da UNESP.

Trata-se de um programa novo e bem organizado, com boa qualificação do corpo

docente e boa produtividade. Por se encontrar em fase de consolidação e os dados apresen-

tados serem de dois anos, a Comissão de Área da CAPES julgou importante manter o con-

ceito 3 com o qual o Programa obteve a recomendação, ao invés de dar o conceito 4, apon-

tado na ficha de avaliação. Para 2009, haverá a avaliação dos três anos do programa.

8.4 Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação

A Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC) é um programa interunidades

da UNESP sediado no Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE), São

José do Rio Preto, e conta com a participação de quatro docentes do Depto. de Computa-

ção, da Faculdade de Ciências, além de docentes do IBILCE e do Instituto de Geociências e

Ciências Exatas (IGCE), de Rio Claro. O programa iniciou suas atividades em 2006 e é

reconhecido pela CAPES, com conceito 3.

O início das atividades se deu com a constituição de um núcleo na Faculdade de Ci-

ências, onde são ministradas disciplinas e desenvolvidas as orientações, os exames de pro-

ficiência em língua estrangeira e de qualificação, e as defesas de dissertações. Entre 2006 e

2007, foram oferecidas, em Bauru, disciplinas básicas e específicas do PPGCC em todos os

semestres, ministradas pelos docentes deste núcleo, composto também por dois docentes do

IGCE, credenciados no PPGCC. Essas disciplinas foram cursadas por 12 alunos regulares,

orientados por docentes deste núcleo, além de diversos alunos especiais.

Em Bauru, o PPGCC utiliza o prédio da Pós-Graduação da Faculdade de Ciências

(anfiteatros e salas de aula) e do Depto. de Computação (laboratórios didáticos e de pesqui-

sa). As atividades do PPGCC geraram novas demandas e exigem novos investimentos na

infra-estrutura da Faculdade de Ciências e nos laboratórios de pesquisa do Depto. de Com-

putação.

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Em seus dois anos de existência, o PPGCC, núcleo de Bauru, apresenta uma produ-

ção razoável, com publicações em periódicos e em anais de importantes congressos nacio-

nais e internacionais da área de Ciência da Computação, conceituados no ranking Qualis da

Capes. Um dos trabalhos publicados recebeu um prêmio em congresso nacional realizado

em 2007.

8.5 Cursos de Especialização

No triênio 2005-2007, a Faculdade de Ciências ofereceu apenas dois Cursos de pós-

graduação lato-sensu: a Especialização em Tecnologia da Informação (CETI) e a de Práti-

cas em Educação Especial e Inclusiva.

Oferecido pelo Departamento de Computação entre março de 2006 e outubro de 2007,

o CETI teve o objetivo de contribuir para a especialização e a capacitação de profissionais

de Informática de nível superior que atuam em Bauru e região. O Curso contou com 33

alunos, 27 dos quais o concluíram. A maioria dos alunos do CETI provinha de Cursos supe-

riores de Computação e áreas afins, de escolas particulares e das FATECs de Bauru e regi-

ão. O Curso atingiu plenamente os objetivos propostos e foi muito bem avaliado pelos alu-

nos.

Oferecido pelo Depto. de Psicologia, o Curso de Especialização de Práticas em Edu-

cação Especial e Inclusiva iniciou em agosto de 2007, com 23 alunos e está em andamento.

Suas metas são: i) propiciar aos alunos conhecimentos a respeito das concepções atuais

sobre as teorias e práticas da Educação Especial e suas possibilidades educativas, enfati-

zando a inclusão no ensino regular, e instrumentalizar os profissionais nos recursos dispo-

níveis para a aprendizagem das pessoas com necessidades especiais; ii) estruturar currículos

alternativos para pessoas com necessidades especiais; iii) desenvolver atividades de pesqui-

sa científica de temas ligados à educação inclusiva.

O público alvo são os profissionais graduados que atuam na área de Educação, Assis-

tência Social, Saúde e áreas afins, dirigentes de instituições educativas, culturais e de enti-

dades não-governamentais.

8.6 Número de Créditos de Pós-Graduação oferecidos

As tabelas a seguir demonstram o número de créditos ministrados pelos Departa-

mentos de Ensino da Faculdade considerando-se o campus de Bauru e, de maneira geral,

outros campi da Unesp, no ano de 2008, considerando-se Cursos de Pós-Graduação nas

modalidades: strictu-sensu e latu-sensu.

Tabela 21- Número de Créditos de Pós-Graduação em Cursos Strictu-Sensu– 2007

Faculdades FC FE FAAC OUTROS

Total 198 22 52 8 (*) Unesp de Rio Claro e Unesp de Marília

Tabela 22- Número de Créditos de Pós-Graduação em Cursos Strictu-Sensu– 2008

Faculdades FC FE FAAC OUTROS

Total 228 30 52 12 (*) Unesp de Marília; (**) Unesp de Araraquara

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Tabela 23- Número de Créditos de Pós-Graduação em Cursos Latu-Sensu– 2006/2007

Faculdades FC FE FAAC OUTROS

Total 296 96 0 0

Tabela 24- Número de Créditos de Pós-Graduação em Cursos Latu-Sensu– 2008

Faculdades FC FE FAAC OUTROS

Total 36 96 0 0

Tabela 25- Número docentes atuando em Pós-Graduação Strictu-Sensu– 2008

(*) Unesp de Araraquara

Aspectos sobre Cursos de Pós-Graduação na Faculdade de Ciências

De acordo com as tabelas 21 e 22, os departamentos da FC oferecem 280 créditos

em disciplinas para pós-graduação em 2007 e, 322 créditos em 2008, em Cursos

strictu-sensu, além de, de acordo comas tabelas 23 e 24, 392 créditos em discipli-

nas nos anos de 2006-2007 e 132 créditos em 2008, em Cursos latu-sensu, o que

demonstra a efetiva participação e contribuição da FC e de seus docentes em ati-

vidades de pós-graduação;

Considerando-se o ano de 2008, a Faculdade de Ciências conta com 64 docentes

credenciados em Cursos de pós-graduação strictu-sensu, reconhecidos pela Capes

e atuando em Curso de Pós-Graduação strictu-sensu. Um dos problemas para que

apenas 41% de docentes da Faculdade de Ciências atue em programas de pós-

graduação strictu-sensu, está ligado ao fato do não oferecimento destes Cursos,

neste campus, na área de atuação destes, já que a Faculdade oferece apenas 03

(três) Cursos, já citados. A grande demanda de atividades didáticas na graduação,

também influencia na redução citada por não permitir, na distribuição de carga

didática dos Departamentos de Ensino, o cômputo da carga horária referente às

0

2

4

6

8

10

12

14

FC

FE

FAAC

OUTROS CAMPI

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disciplinas de pós-graduação para o docente que está cadastrado nos Cursos cita-

dos e que as ministre (uma das metas apontadas pelo GTT-Pesquisa era em rela-

ção a este fato). A preocupante redução do número de docentes dos departamen-

tos devido, principalmente, a aposentadorias, influencia também neste número, já

que a prioridade é o atendimento às atividades didáticas dos Cursos de Gradua-

ção.

8.7 Plano de ação e metas para a Pós-Graduação da FC

A Faculdade, nos próximos cinco anos, propõe-se a:

Metas de continuidade

apoiar o credenciamento de professores dos Departamentos de Ensino em progra-

mas de pós-graduação strictu-sensu;

continuar a viabilizar afastamentos parciais para que seus docentes desenvolvam

atividades em Cursos de pós-graduação;

Metas em médio prazo:

analisar a possibilidade de contemplar, na distribuição de carga didática, o cômputo

de atividades didáticas ministradas em pós-graduação, à medida que a recomposição

de quadro docente seja efetivada (esta foi uma das metas propostas pelo GTT-

Pesquisa);

motivar e apoiar a implantação de Cursos de pós-graduação lato sensu, visando à

criação de Curso de pós-graduação strictu sensu (esta foi uma das metas propostas

pelo GTT-Departamentos).;

Metas em longo prazo:

Criação de Cursos strictu-sensu em nível de mestrado, com o apoio efetivo da Uni-

versidade à realização destes;

9. ATIVIDADES DE EXTENSÃO NA FACULDADE DE CIÊNCIAS

As atividades de extensão na Faculdade de Ciências, da mesma forma que as ativi-

dades de pesquisa, colocam esta Faculdade em destaque na Unesp, principalmente, a partir

do ano de 2000, quando a maioria dos docentes desta já tinham a titulação de Professor

Assistente Doutor. No ano de 2006, o número de projetos de extensão da Faculdade de Ci-

ências cadastrados e aprovados pela Comissão Permanente de Extensão da FC (CPEU/FC)

foi superior a 70 (setenta) projetos. Há que se destacar também que, na Faculdade, existem

vários outros projetos de extensão, não cadastrados pela CPEU/FC, sobretudo aqueles inse-

ridos em Educação continuada, que são importantes para a Faculdade e elevam o número

anteriormente citado, dos quais destacam-se os projetos: Cecemca, Pró-Letramento, Peda-

gogia-Cidadã, Núcleo de Ensino, Teia do Saber, entre outros. Os projetos de extensão da

FC estão vinculados a temas específicos dentro das áreas de atuação dos Departamento de

Ensino nas 03 (três) grandes áreas: de humanidades, biológicas e exatas. Os projetos que

interagem com a pesquisa do docente possibilitam também a melhoria da produção científi-

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ca destes e são relevantes também, aqueles de interesse direto e específico à comunidade.

Os projetos de extensão desenvolvidos, aprovados pela CPEU/FC, são também aprovados

pela Proex/Reitoria.

No que segue, são relacionadas as áreas de extensão e/ou projetos de extensão de-

senvolvidos pelos Departamentos de Ensino da Faculdade de Ciências.

9.1 Extensão no Departamento de Ciências Biológicas

Há vários projetos de extensão sob coordenação de docentes do Departamento, ca-

dastrados na PROEX, que captam recursos.

A seguir estão listados os atuais projetos de extensão realizados por este departa-

mento:

O Laboratório de Genética do Departamento de Ciências Biológicas atendendo a

comunidade de funcionários da FC: Orientações sobre prevenção de anomalias con-

gênitas, infertilidade, ocorrência de abortamentos e diagnóstico pelo cariótipo, vi-

sando à saúde do trabalhador.

Módulos de frutíferas irrigadas no Centro Rural de Tibiriçá visando à transferência

de tecnologia.

Estudo das disgenesias gonadais e anomalias dos cromossomos sexuais.

Detecção da mutação da MTHFR em mulheres que sofreram abortamentos espontâ-

neos.

Passeando e aprendendo no cerrado.

Desenvolvimento de ferramentas de apoio ao ensino da estrutura celular em diferen-

tes sistemas orgânicos.

9.2 Extensão no Departamento de Computação

Há vários projetos de extensão sob coordenação de docentes do Departamento de

Computação, cadastrados na PROEX, que captam recursos, a saber:

Utilização da informática no Ciclo I do ensino fundamental: histórias em quadri-

nhos como recurso pedagógico;

Desenvolvimento e disponibilização pública de um roteiro facilitador para estudos

sobre sistemas de informações geográficas e sensoriamento remoto;

Medição e disponibilização pública de dados pluviométricos do cerrado de Bauru;

Aplicação e procedimentos de reforço diferencial de comportamentos alternativos a

portadores de deficiência mental severa ou profunda;

Ensino informatizado da língua de sinais brasileira (LIBRAS) a portadores de defi-

ciência (auditiva em particular) utilizando paradigmas de equivalência de estímulos;

Criação de um CD Linux para apoio ao aprendizado deste sistema operacional;

Desenvolvimento de uma ferramenta de apoio ao aprendizado de Física no Ensino

Médio;

Criação e desenvolvimento de metodologias baseadas em inteligência artificial co-

mo facilitadoras de recuperação de informação em WEB sites orgânicos – fase II.

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9.3 Extensão no Departamento de Educação

No plano de atividades de extensão universitária, no momento, o Departamento de

Educação tem atuação nos seguintes Projetos/Programas:

Programa de Educação de Jovens e Adultos (PEJA);

Pedagogia Cidadã;

Programa de Alfabetização Solidária (PAS);

Projeto de Educação Continuada para Funcionários da UNESP (PROPERF);

Universidade da Terceira Idade (UNATI);

Centro de Educação Continuada em Educação Matemática, Científica e Ambiental

(CECEMCA);

Projeto Teia do Saber;

Pró-Letramento;

Cursinho Pré-Vestibular da Favela Ferradura Mirim (desde 2006).

9.4 Extensão no Departamento de Educação Física

Os projetos de extensão realizados pelo Departamento de Educação Física, com um

resumo de suas características são elencados a seguir:

Aprendendo com o Corpo Deficiente: Programa de extensão à comunidade que bus-

ca desenvolver as capacidades motoras/físicas como objetivo primeiro e, através

desse, auxiliar no desenvolvimento dos aspectos emocionais e cognitivos de crian-

ças e adultos com deficiência física adquirida e congênita;

Atletismo na Unesp: Este projeto visa a disponibilização de um espaço para a práti-

ca de atividade física saudável, sob adequada orientação/supervisão, a partir da vi-

vência dos fundamentos básicos do Atletismo, atendendo não somente a comunida-

de interna da UNESP, como também externa à instituição;

Ensinando e Aprendendo Handebol: este projeto tem como objetivo fornecer, aos

adolescentes participantes, bases educativas que os permitam viver o jogo de han-

debol em todas as suas dimensões, estabelecendo relações desse aprendizado com a

realidade que os cercam e construindo elementos significativos para o usufruto da

cultura corporal de movimento;

Projeto Qualidade de Vida (P.Q.V.): o Projeto Qualidade de Vida surgiu de uma co-

laboração entre o Laboratório de Avaliação e Prescrição de Exercício (LAPE) e a

Divisão Regional de Saúde – DIR-X. Atende funcionários da área da saúde, promo-

vendo a prevenção dos fatores de risco de doenças crônico-degenerativas, através de

um condicionamento físico aeróbio individualizado e alongamento, realizado três

vezes na semana, com duração de 90 minutos;

Projeto Hipertensão (P.H.): o Projeto Hipertensão surgiu de uma colaboração entre

o Laboratório de Avaliação e Prescrição de Exercício (LAPE) e a Secretaria Muni-

cipal de Saúde. Atende pacientes das unidades básicas de saúde e, no momento,

conta com 25 participantes portadores de hipertensão arterial, diabetes e obesidade,

pertencentes ao Núcleo de Saúde “Otávio Rasi”;

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63

Aikido na UNESP: o projeto Aikido na UNESP visa oferecer à comunidade a práti-

ca de uma arte marcial de caráter cooperativo, que traz benefícios à saúde, somados

à melhoria das características físico, emocional e mental dos praticantes;

Educação Física para pré-escolares: uma necessidade: o Projeto Educação Física pa-

ra pré-escolares, mais que uma necessidade, objetiva proporcionar atividades para

crianças de 2 a 6 anos a partir do especialista da área visando do desenvolvimento

dos pré-escolares. Além disso, proporcionamos um ambiente favorável a aprendiza-

gem de novas habilidades motoras e também estimulação de manifestações cogniti-

vas e afetivas durante as aulas. Assim, as atividades que são desenvolvidas para esse

público alvo têm como objetivo estimular o desenvolvimento bio-psico-social, artís-

tico, afetivo e de expressão corporal;

Futebol na UNESP: Projeto Prof. João Gualberto Pires: este Projeto busca atender

crianças e jovens com idade entre 5 e 14 anos, moradores em bairros próximos à

UNESP, com o objetivo de auxiliar, através da prática do Futebol, o processo socia-

bilizador dos alunos, despertando-os para uma prática regular e saudável;

Ginástica Artística: Prática de atividades psicomotoras: o projeto objetiva desenvol-

ver um programa contemplando os elementos da Ginástica Artística, utilizando-se

de suas formas naturais, visando à educação global através do movimento. Propor-

cionar aos participantes, num ambiente particular, humano e material a possibilida-

de de intervir e desenvolver suas atividades, agindo, criando, mostrando, organizan-

do, envolvendo sempre as diferentes dimensões de sua personalidade cognitiva, afe-

tiva e motora;

Karatê na UNESP: o projeto propõe-se a oferecer à comunidade local prática de ati-

vidade física regular e organizada na modalidade esportiva Karatê-dô. A prática

dessa arte marcial traz todos os reconhecidos benefícios da atividade física à saúde,

somados a melhoria das características de disciplina, auto-confiança, combate à vio-

lência, cortesia, formação do caráter e controle físico, emocional e mental dos prati-

cantes;

Natação para pessoas portadoras de necessidades especiais: o projeto consiste em

aplicar aulas de natação para pessoas portadoras de necessidades especiais, visando

à inclusão da natação no cotidiano dos usuários, ocasionando sua adaptação ao meio

liquido, aprendizagem dos estilos da natação, melhora do condicionamento físico,

da coordenação motora, postura corporal e auto-estima. O projeto está vinculado ao

Departamento de Educação Física da UNESP-Bauru e favorece usuários da institui-

ção SORRI-Bauru.

9.5 Extensão no Departamento de Física

Em um contexto geral, o Departamento de Física participa dos seguintes proje-

tos/programas/ com caráter extencionista:

Projetos de Educação continuada que possibilitam ações para a atualização e o

apoio aos professores da Rede de Ensino Estadual.

Na organização da fase estadual do Evento Nacional “Olimpíadas da Física”, pro-

movido pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), sediando e dando condições para

que alunos de Bauru e região participem;

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64

Implementação do Laboratório de Instrumentação Astronômica e Observatório As-

tronômico;

Na implantação da Oficina de Ótica;

Em atividades do Laboratório, com o objetivo de implantar o Núcleo de Estudos e

de Difusão de Astronomia e Física Ambiental;

No projeto d Informatização para Inclusão Digital.

9.6 Extensão no Departamento de Matemática

O Departamento de Matemática participa dos seguintes projetos/ programas de ex-

tensão ligados à Faculdade de Ciências e/ou Unesp:

CECEMCA - Centro de Formação Continuada de Professores de Educação Mate-

mática, Científica e Ambiental;

Pró-Letramento;

STEPE - Suporte Técnico e Pedagógico aos Laboratórios de Informática das Esco-

las da Rede Pública de Bauru;

Teia do Saber - Programa de Formação Continuada da Secretaria de Estado da Edu-

cação de São Paulo;

Pedagogia Cidadã;

Núcleo de Ensino da FC;

Organização da Olimpíada Regional de Matemática da Unesp de Bauru (ORMUB),

e participação na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OB-

MEP).

9.7 Extensão no Departamento de Psicologia

Para o desenvolvimento das suas atividades de extensão, o Departamento de Psico-

logia conta com o Centro de Psicologia Aplicada (CPA), Unidade Auxiliar, pertencente a

Faculdade de Ciências da UNESP, Campus de Bauru, que iniciou suas atividades em 1973,

na então Fundação Educacional de Bauru (FEB), com o objetivo de reunir e coordenar as

atividades de estágio obrigatórias para os alunos do Curso de Formação de Psicólogos, do

Departamento de Psicologia. Trata-se de exigência do MEC (portaria 150/65), do capítulo

IV, da lei 4119, de 27 de agosto de 1962, que dispõe sobre os Cursos de formação em psi-

cologia e regulamenta a profissão de psicólogo.

Ao longo de sua história, o departamento tem investido na melhoria contínua da

formação de futuros psicólogos, e na realização de pesquisas que agreguem novos conhe-

cimentos à ciência psicológica, assim como benefícios às demandas da sociedade. Enquan-

to a extensão, em suas diferentes áreas e modalidades de atuação, tem priorizado atendi-

mentos, em saúde mental, as demandas prioritárias da comunidade interna e externa.

O Departamento de Psicologia desenvolve os seguintes projetos/programas de ex-

tensão ligados à Faculdade de Ciências e/ou Unesp, com os respectivos coordenadores,

realizados entre os anos de 2006 a 2008.

Clínica Psicanalítica I – os princípios da psicanálise e Clínica Psicanalítica II;

Programa de Orientação para enfrentar o mercado de trabalho - POMT; Programa

de preparação para a aposentadoria; Psicopapo - Contribuições da Psicologia (Ofi-

cinas Temáticas);

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65

Interage: Empresa Júnior de Psicologia; Psicologia da morte: oficinas de formação

inicial e continuada de profissionais da saúde e atendimento a pessoas enlutadas;

Formação continuada para psicólogos clínicos em Terapia comportamental em gru-

po;

Psicologia Hospitalar: Psiconcologia; Plantão Psicológico;

Discutindo e investigando as noções do conceito de sexualidade humana para mu-

lheres da classe popular de Bauru;

Confecção de um material informativo sobre as práticas educacionais inclusivas;

Núcleo de Estudos e intervenção em violência contra crianças e adolescentes; . Pro-

jeto de capacitação profissional ou semiprofissional do programa;

Formação continuada para professores e futuros psicólogos em relação ao tema: Vi-

olência nas escolas na perspectiva sócio-histórica;

Acompanhamento do desenvolvimento de bebês de risco: avaliação e orientação aos

pais;

Gestão de pessoas e qualidade de vida;

Apoio Pedagógico colaborativo para alunos com dificuldade de aprendizagem;

Programa de orientação sobre práticas educacionais inclusivas;

Mães Adolescentes: Projeto de Vida;

Programa Unesp de Portas Abertas.

9.8 Extensão no Departamento de Química

O Departamento de Química realiza atividades de extensão mediante os seguintes

projetos:

Desenvolvimento Tecnológico em pequenas empresas (Projeto FAPESP);

Utilização da rede Internet na difusão de conhecimentos sobre síndromes (em parce-

ria com o Departamento de Biologia).

9.9 Projetos de Extensão na FC e valores em captação de recursos

É importante ressaltar que, nos anos de 2007 e 2008, a Faculdade de Ciências reali-

zou, em média anual, um número superior a 70 projetos de extensão cadastrados na

PROEX, alguns destes historiados por departamento nos itens anteriores.

No que segue, apresentam-se tabelas que discriminam, para cada departamento de

Ensino da FC, a captação de recursos, no período de 2005 a 2008, a qual serão importantes

para o subsídio às atividades de extensão desta Faculdade.

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Tabela 26- Captação de recursos em projetos de extensão – 2005 a 2007

Aspectos sobre as Atividades de Extensão na Faculdade de Ciências

As informações sobre extensão nos departamentos demonstram uma efetiva partici-

pação da Faculdade de Ciências em projetos de extensão da Unesp, sendo uma das

unidades mais proponentes destes na Instituição, considerando o número superior a

70 projetos anuais cadastrados na PROEX nos últimos dois anos. Observa-se, nos

números apresentados pela tabela 26, que o valor médio anual, entre os anos de

2005 e 2008, de captação de recursos em projetos de extensão desta é de:

R$116136,50/173, em 2005; R$307752,78/173, em 2006; R$692633,5/156, em

2007; R$335345,5/156; cuja maior média obtida em 2007, de R$4439,95 captado

por docente, de fato, demonstram o destaque da FC em atividades de extensão na

Unesp. Ressalta-se que o trabalho realizado dentro de algumas linhas de atuação e

de grupos de pesquisa dos Departamentos tem conexão direta com atividades de ex-

tensão à comunidade, já que a extensão, muitas vezes, é utilizada para a coleta de

dados e a consolidação de resultados da pesquisa realizada.

0,00

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

300.000,00

350.000,00

400.000,00

Ano de 2005

Ano de 2006

Ano de 2007

Ano de 2008

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9.10 Plano de Ação e Metas em Extensão da FC

A Faculdade de Ciências, em sua linha político-administrativa atual, pretende, em curto e

médio prazo, nos próximos cinco anos:

continuar viabilizando, apoiando, assessorando e ampliando os projetos de extensão

desta, bem como, o oferecimento de Cursos a professores e alunos em projetos de

formação continuada;

continuar oferecendo as atuais atividades de extensão que já são conhecidas e reco-

nhecidas pela comunidade, citadas anteriormente;

continuar a política de cooperação com a CPEU/FC, para que programas de exten-

são sejam mantidos e, se possível, ampliados.

desenvolver extensão relacionada ao Projeto de Parceria Pública entre a Prefeitura

de Bauru e a Unesp;

Apoiar Sub-projetos relacionados ao Núcleo de Ensino, o qual têm parceria já fir-

mada com a prefeitura citada, bem como, ao projeto CECEMCA, que já atende pro-

fessores da rede pública de algumas cidades do Estado de São Paulo e do Brasil;

Apoiar projetos e eventos de extensão propostos pelos Departamentos de Ensino

desta Faculdade.

9.11 Análise e Propostas feitas pelo GTT – Extensão

Na reunião da Congregação, ocorrida em 17/08/2006, o GTT-Extensão, baseando-se em

documentos apresentados pela Comissão Permanente de Extensão da FC, realizou diagnós-

ticos positivos e negativos em relação às atividades extensionistas na FC. No que segue,

anteriormente à apresentação dos diagnósticos e das metas em curto, médio e longo prazos

a serem apresentadas, é destacada a Comissão Permanente de Extensão da FC e suas prin-

cipais atividades.

9.12 A Comissão Permanente de Extensão da Faculdade de Ciências - CPEU

A Comissão Permanente de Extensão da FC assessora a Congregação nos assuntos

ligados às atividades de extensão. A sua presidência é exercida pelo Vice-Diretor da FC, na

sua composição têm representantes da Comissão de Ensino da FC, um representante de

cada Departamento de Ensino da Faculdade de Ciências, representantes de Unidade Auxili-

ar – Centro de Psicologia Aplicada (CPA), dois representantes discentes, um dos Cursos de

graduação, outro de pós-graduação, um docente representante dos Cursos de Pós-

Graduação da FC e dois representantes do corpo técnico administrativo. Basicamente, esta

comissão efetua análises e pareceres dos projetos de extensão dos docentes da Faculdade

e/ou dos departamentos de ensino, bem como, assessora eventos de extensão realizados,

tais como as semanas dos Cursos de graduação da FC, além de analisar, aprovar e classifi-

car os bolsistas de apoio acadêmico e extensão I e de auxílios alimentação, aluguel e apri-

moramento, relacionados aos discentes da FC. Participa, também, das deliberações da Pró-

Reitoria de Extensão, no tocante às bolsas institucionais e política de apoio a projetos e

eventos de extensão da Unesp. A Comissão Permanente de Extensão é também responsável

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pela orientação de projetos de pesquisa e de informações sobre normas dos órgãos de fo-

mento a projetos em extensão.

Diagnóstico – aspectos positivos em atividades de extensão na FC

Identificação e constatação favorável quanto:

à FC vir cumprindo com seu compromisso social, desenvolvendo projetos de exten-

são junto à comunidade, projetos estes integrados à pesquisa e ao ensino superior

público;

aos recursos humanos da FC (docentes e discentes) e à demanda para o desenvolvi-

mento de atividades/projetos de extensão;

às condições da FC, envolvendo todas as áreas de conhecimento relacionadas aos

diferentes Cursos e departamentos, para desenvolver projetos de extensão ou mes-

mo integrar-se a projetos globais da UNESP;

ao número de projetos em desenvolvimento;

aos resultados dos projetos desenvolvidos;

à manifestação dos coordenadores, dos colaboradores e dos participantes dos proje-

tos;

à SAEPE ser um serviço de apoio fundamental às atividades de extensão;

ao CPA ser uma unidade auxiliar que vem desenvolvendo e integrando atividades

de extensão, ensino e pesquisa.

Diagnóstico – aspectos negativos em atividades de extensão na FC

Identificação e constatação desfavorável quanto:

aos recursos financeiros da Unesp e da FC para o desenvolvimento dos projetos e

programas de extensão;

à valorização das atividades dos servidores docentes (prioridades do departamento/

destaque no plano global de atividades e para a CPA) e do discente em projetos de

extensão;

à ausência de local onde possam ser registradas estas atividades do docente para que

sejam avaliadas no seu relatório anual;

às agências de fomento para o desenvolvimento de projetos de extensão;

à divulgação por meio de revista, jornal e rádio dos projetos de extensão (proposta e

resultados) para comunidade interna e externa ao campus;

à ausência de projetos que informam e formam a comunidade local, desenvolvidos

dentro do campus, como, por exemplo, ciclo de palestras com temas específicos,

sendo que a comunidade viria ao campus;

aos recursos da SAEPE para melhor atender ao desenvolvimento dos projetos e pro-

gramas de extensão;

ao CPA ser uma unidade auxiliar simples e não complexa.

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Meta proposta em curto e médio prazo

Empenhar-se para a elaboração e aplicação de uma Política de Extensão da Unida-

de. Neste sentido, são consideradas os seguintes planos de ação.

Planos de ação:

o incentivo do desenvolvimento de novos projetos e programas de extensão ligados

à PROEX;

a valorização acadêmica dos docentes e dos discentes que desenvolvem e partici-

pam destas atividades;

o equilíbrio das atribuições dos docentes, entre ensino, pesquisa, extensão e gestão;

a captação e aumento de recursos financeiros e de materiais;

a integração dos projetos na unidade;

a divulgação dos projetos e programas (proposta e resultados);

a criação de um Centro de Extensão da FC.

10. O OBSERVATÓRIO DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Os Direitos Humanos não são um conjunto de princípios e valores absolutos de

convivência entre os seres humanos. Ao contrário, são conquistas históricas humanas e, por

isso, passam por um processo contínuo de ressignificação cultural no tempo e no espaço.

Daí por que a necessidade de os Direitos Humanos serem tema de constante reflexão teóri-

ca e de proteção para que sua presença permaneça nas futuras gerações.

Surgidos como expressão da cultura moderna ocidental, os Direitos Humanos se co-

locam hoje como eixo do difícil diálogo ético-político intercultural, em busca de novos

consensos no interior da diversidade cultural da humanidade. A equação “universalidade-

diversidade” tornou-se o grande desafio ético atual da convivência pacífica e solidária entre

os povos.

A mesma modernidade, que herdou a idéia de diretos fundamentais dos seres huma-

nos, legou-nos também um paradigma de ciência e de desenvolvimento divorciado da ética

e, portanto, da felicidade coletiva. O século XX mostrou explicitamente todos os limites

desumanos deste modelo.

Construir um novo caminho, em que o futuro seja possível, passa por muitas trans-

formações profundas. Na educação, há necessidade que se coloque como objetivo ético-

político a presença de uma cultura de direitos humanos nas novas gerações. O respeito à

pluralidade de pensamento, a convivência democrática/igualitária e a sensibilidade à pre-

sença do outro são componentes de uma educação para a paz.

O Observatório de Educação em Direitos Humanos da Unesp surge em 2007, com

este compromisso: olhar a realidade da educação básica, universitária e midiática para pro-

por intervenções voltadas à formação de uma cultura de direitos humanos. Seu perfil espe-

cífico será delineado com a participação de toda comunidade acadêmica.

O OEDH da UNESP insere-se no projeto Observatório de Educação em Direitos

Humanos da AUGM / Associação de Universidades - Grupo Montevidéu (2007) e está em

sintonia com o Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos, divulgado pela

ONU-UNESCO, em 2006, e com o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, da

Secretaria Especial de Direitos Humanos do Governo Federal (2007).

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10.1 Histórico

Antecedentes. A partir de 2004, com convênios entre a Cátedra ACNUR “Sérgio

Vieira de Mello” (Alto Comissionado das Nações Unidas para Refugiados) e a AUGM

(Associação de Universidades – Grupo Montevidéu: http://www.grupomontevideo.edu.uy),

inicia-se um trabalho de capacitação docente – das diversas áreas acadêmicas – em Direitos

Humanos.

Em 2006, o Encontro “As Universidades e a Educação em Direitos Humanos”, na

cidade de Buenos Aires, expressa na Declaração Final do Encontro a necessidade de “pro-

mover a construção de um Observatório de Direitos Humanos” no âmbito das Universida-

des.

Em junho de 2007, a AUGM elabora um projeto intitulado “Observatório de Educa-

ção em Direitos Humanos” para vinte e uma Universidades latino-americanas, membros da

Associação. http://www.grupomontevideo.edu.uy/Universidades_Integrantes.htm

Em agosto de 2007, a Unesp, participante AUGM, dá início a estudos visando à or-

ganização de uma sessão do OEDH no âmbito da Universidade.

Em novembro de 2007, em Mar Del Plata, na Argentina, é aprovado, pelo Conselho

de Reitores da AUGM, o texto final do projeto: Observatório de Educação em Direitos

Humanos.

Em 10 de dezembro de 2007, ocorre o lançamento do Observatório de Educação em

Direitos Humanos, na Unesp/Brasil, no Campus da cidade de Bauru, pelo Sr. Reitor Marcos

Macari, durante o I ENCONTRO DE DIREITOS HUMANOS DA UNESP.

Neste evento, o perfil e os objetivos específicos do Observatório de Educação em

Direitos Humanos da Unesp começam a ser construídos com um colóquio entre docentes e

estudantes de sua comunidade acadêmica.

O Observatório de Educação em Direitos Humanos, conforme projeto da AUGM,

deve constituir-se num espaço institucional acadêmico permanente de investigação, forma-

ção e divulgação, que contribua com a construção e promoção de uma cultura dos Direitos

Humanos, inter-relacionado com as organizações sociais, políticas e comunitárias, buscan-

do contribuir com as políticas públicas locais, regionais e nacionais.

10.2 Missão

Segundo as diretrizes da AUGM – Associação de Universidades Grupo Montevi-

déu, o Observatório de Educação em Direitos Humanos deve constituir-se em um espaço

institucional, presencial e permanente no âmbito acadêmico de pesquisa, ensino e extensão,

que contribua para a construção e promoção de uma cultura dos direitos humanos e sua

inter-relação com as organizações sociais, políticas e comunitárias, buscando contribuir

com as políticas públicas locais, regionais e nacionais.

10.3 Objetivos

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• Observar e realizar acompanhamento da educação em Direitos Humanos nas Universida-

des do Grupo Montevidéu nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.

• Criar um banco de dados do ensino de graduação e pós-graduação, projetos de pesquisa e

de extensão sobre Direitos Humanos.

• Estimular a incorporação dos Direitos Humanos, em nível curricular, na graduação e pós-

graduação.

• Promover o trabalho de difusão e promoção dos Direitos Humanos, fortalecendo os víncu-

los com outras instituições e organizações sociais e políticas.

• Divulgar produções que relacionem as diferentes áreas de conhecimento com os direitos

humanos.

• Assumir compromisso de defesa dos princípios de justiça, liberdade, bem-estar social e

respeito ao reconhecimento da dignidade humana na comunidade acadêmica.

• Contribuir na construção coletiva de uma cultura dos Direitos Humanos e na consolidação

da democracia e do Estado de Direito.

• Integrar-se às redes nacionais e internacionais, mediante convênios, acordos interinstitu-

cionais em torno dos Direitos Humanos.

• Contribuir na construção de estratégias de integração da diversidade social e cultural para

o acesso justo e permanência na Universidade.

• Estimular, apoiar e promover intercâmbio entre os diversos segmentos e Unidades da

Unesp em torno dos Direitos Humanos.

• Estimular, apoiar e promover projetos que visam à formação e capacitação de profissio-

nais das áreas de educação básica, ensino superior, educação não-formal, meios de comuni-

cação e sistema de justiça e segurança, no que se refere à educação em direitos humanos.

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pensar, discutir e propor metas a serem alcançadas por uma Instituição de Ensino

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como a Faculdade de Ciências, para um período, em curto e médio prazos, de cinco anos ou

superior a este, requer um esforço racional e, ao mesmo tempo, emocional dos seus docen-

tes e funcionários. É necessária uma reflexão conjunta e contínua, que deve culminar com

objetivos traçados, os quais implicam o atendimento dos anseios de cada membro, mas,

principalmente, do coletivo da Faculdade. Mais do que isto, as metas em si devem ir ao

encontro de propostas em um âmbito maior, inseridas na Unesp, que devem almejar, de

forma direta ou indireta, contribuir com o desenvolvimento educacional, científico e tecno-

lógico da comunidade e da sociedade, de forma intrínseca às questões sociais e políticas.

O Plano de Desenvolvimento Institucional da FC, expresso em suas linhas gerais re-

lativas ao ensino, pesquisa, extensão e gestão, busca especificar cada uma dessas ativida-

des, propondo metas cujos objetivos, uma vez atendidas, permitem a ascensão coletiva dos

recursos humanos desta Faculdade. Ademais este PDI preocupa-se também com o desen-

volvimento da Unesp, que deve ser interligado aos anseios da comunidade, principalmente,

em seus aspectos educacionais, científicos e tecnológicos.

As metas propostas pela Faculdade de Ciências, detalhadas no decorrer deste plano,

foram amplamente discutidas por seus membros. Portanto, o Plano de Desenvolvimento

Institucional apresentado é a reflexão do esforço e do trabalho coletivo de todos os docen-

tes, funcionários e discentes desta Faculdade.

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12. PROPONENTES DO PDI DA FACULDADE DE CIÊNCIAS

Concluindo o Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade de Ciências são

destacados os Digníssimos Diretor e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências, o Presidente e

Ex-Presidente do Grupo de Avaliação Local (GRAL), a D.D. Diretora de Divisão Técnico

da Biblioteca do Campus e os Grupos de Trabalho Temáticos, os quais não economizaram

esforços para que a idealização deste PDI fosse convertida no amplo projeto destacado nos

itens anteriores, relativos à Gestão e Administração, Ensino, Pesquisa e Extensão nesta Fa-

culdade.

12.1 Diretoria da Faculdade de Ciências, Presidência do GRAL/FC e Diretoria

da Biblioteca do Campus.

Diretor da Faculdade de Ciências: Prof. Dr. Henrique Luiz Monteiro

Vice-Diretor da Faculdade de Ciências: Prof. Dr. João Pedro Albino

Presidente do GRAL/FC: Prof. Dr. Aparecido Nilceu Marana

Ex-Presidente do GRAL/FC: Prof. Dr. Edson Sardella

Diretora de Divisão Técnica- Biblioteca: Sra. Célia Silva Cruz Morales

12.2 Grupo Temático de Trabalho - Departamentos

Composição

Prof. Dr. Antonio Roberto Balbo - Coordenador

Prof. Dr. José Roberto B. Giardinetto

Profa. Dra. Sandra Leal Calais

Profa. Dra. Neuza M. Pavão Bataglini

Prof. Dr. Marcos Antonio Cavenaghi

Profa. Dra. Dagmar A. C. F. Hunger

Prof. Adj. Manoel Lima de Menezes

Prof. Adj. Mario Sergio Galhiane

Profa. Adja. Elaine S. O. Rodinni

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12.3 Grupo Temático de Trabalho - Administração

Composição

Célia Ap. Gomes Fernandes Gavaldão - Coordenadora

Profa. Dra. Alessandra Turini Bolsoni Silva

Prof. Dr. Aloísio Costa Sampaio

Ana Cristina Maia de Oliveira

Aparecida de Fátima P. Maeda

Denísia Dotta

Prof. Dr. Edward Goulart Júnior

Prof. Dr. José Brás Barreto de Oliveira

Leandro Pires Maciel

Profa. Dra. Lígia de Oliveira Ruggiero

Maria Lúcia Bertonha Maciel

Nelson Antonio Figueiredo

Neuza Maria Gonçalves

Prof. Dr. Olavo Speranza de Arruda

Prof. Dr. Paulo Noronha Lisboa Filho

Rosângela Aparecida Borges Malini

Profa. Dra. Sandra Lia do Amaral

Simone Aparecida Padovini

Prof. Dr. Valter Locci

Vilma de Fátima Nunes de Martino

Prof. Dr. Wilson Massashiro Yonezawa

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12.4 Grupo Temático de Trabalho - Ensino

Composição

Profa. Dra. Ana Maria Bórmio de Rosis - Coordenadora

Profa. Dra. Christiane C.E. Mouammar

Profa. Dra. Emília de Mendonça R. Marques

Prof. Dr. Fenelon Martinho Lima Pontes

Prof. Dr. Francisco Gouvêa Júnior

Prof. Dr. Jair Lopes Júnior

Profa. Dra. Jandira L. B. Talamoni

Prof. Dr. Júlio Wilson dos Santos

Profa. Dra. Maria do Carmo M. Kobayashi

Prof. Dr. Osvaldo Gradella Júnior

Profa. Dra. Rosa Maria Fernandes Scalvi

Profa. Dra. Simone das Graças D. Prado

Profa. Dra. Vera Lúcia M. F. Capellini

Luciana Aparecida de Oliveira Betetto

Maria Cristina Saraiva Pilastri

Discente de Pós – Graduação - Airton A.C. Cristófalo

12.5 Grupo Temático de Trabalho - Pesquisa

Composição

Profa. Dra. Anne L.Dokkedal Bosqueiro - Coordenadora

Prof. Adj. Aguinaldo Robinson de Souza

Profa. Adja. Ana Maria de Andrade Caldeira

Profa. Dra. Andréa Carla Gonçalves Vianna

Profa. Dra. Áurea de Carvalho Costa

Prof. Adj. Carlos Roberto Grandini

Prof. Dr. Hércules de Araújo Feitosa

Profa. Dra. Ignez Caracelli

Page 76: PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FACULDADE DE ... · do Centro de Psicologia Aplicada (CPA) e os presidentes das comissões permanentes locais de ensino, pesquisa, extensão

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Prof. Dr. João José Caluzi

Prof. Dr. Katsumasa Hoshino

Profa. Dra. Luciene Ferreira da Silva

Prof. Adj. Luis Vicente de Andrade Scalvi

Profa. Dra. Marisa Eugênia Melillo Meira

Prof. Dr. Pablo Antonio V. Urenda

Prof. Dr. Renato Pirani Ghilardi

Prof. Dr. Sérgio Tosi Rodrigues

12.6 Grupo Temático de Trabalho - Extensão

Composição

Profa. Dra.Alessandra de Andrade Lopes

Profa. Adj. Ana Maria de Andrade Caldeira

Profa. Dra. Ana Cláudia de Almeida Verdu

Porf. Dr. Antonio Francisco Marques

Prof. Dr. Celso Zonta

Profa. Dra. Denise Fernandes de Mello

Divanil Magioni

Profa. Dra. Eliana Marques Zanata

Eunice Toledo Ortigosa

Flávio Ismael da Silva Oliveira

Luciana Barbosa Pereira Bertolino

Prof. Dr. Luiz Carlos Canêo

Profa. Dra. Mara Sueli S. Moraes

Profa. Dra. Márcia A. Z. Meira da Silva

Profa. Dra. Maria da Graça M. Magnoni

Profa. Dra. Nilma Renildes da Silva

Paulo Alves Rochel