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Este Relatório contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo. Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDITS) POLO DO OURO Governo do Estado de Goiás Goiás Turismo VERSÃO FINAL Atualizada em 2012

Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDITS) POLO DO OURO · 2012-12-23 · REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Presidenta DILMA VANA ROUSSEFF ... Idade do Turista

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conteúdo.

Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável

(PDITS) – POLO DO OURO

Governo do Estado de Goiás

Goiás Turismo

VERSÃO FINAL

Atualizada em 2012

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Ficha Técnica

GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS

Governador MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR Vice-Governador JOSÉ ELITON DE FIGUEIREDO JÚNIOR

Presidente da Agência Estadual de Turismo - Goiás Turismo APARECIDO SPARAPANI

Diretor do PRODETUR NELSON HENRIQUE DE CASTRO RIBEIRO Diretora de Pesquisas Turísticas do Estado de Goiás - IPTUR FLÁVIA DE BRITO RABELO

Diretor de Gestão, Planejamento e Finanças JOSÉ ADRIANO DONZELLI

Diretor de Desenvolvimento Turístico RICARDO SILVA Diretor de Infraestrutura e operações turísticas SANDRA MENDEZ SOARES

PRODETUR GOIÁS Diretor do Prodetur NELSON HENRIQUE RIBEIRO DE CASTRO Gerente de Gestão e Monitoramento VALDINHO ALVES DE SOUZA Gerente Técnica DRA. ELIANE LOPES BRENNER Coordenadora Técnica CRISTIANE RICCI MANCINI Especialista em Turismo AMANDA FERREIRA SILVA

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Presidenta

DILMA VANA ROUSSEFF

Vice-Presidente

MICHEL MIGUEL ELIAS TEMER

MINISTÉRIO DO TURISMO Ministro

GASTÃO DIAS VIEIRA

SECRETARIA NACIONAL DE PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

Secretário

FABIO RIOS MOTA

DEPARTAMENTO DE PROGRAMAS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

Diretor

CARLOS HENRIQUE MENEZES SOBRAL

COORDENAÇÃO GERAL DE PROGRAMAS REGIONAIS

Claudio Corrêa Vasques - Coordenador

Ana Carla Fernandes Moura - Técnica Nível Superior

Marina Neiva Dias - Técnica Nível Superior

Miranice Lima Santos - Técnica Nível Superior

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FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS – FGV

Diretor do Projeto

RICARDO SIMONSEN

Supervisor do Projeto

FRANCISCO EDUARDO TORRES DE SÁ

Coordenador do Projeto

LUIZ GUSTAVO MEDEIROS BARBOSA

Equipe

André Coelho – Técnico em Planejamento Turístico e Patrimônio Histórico

Carlyle Falcão – Técnico em Planejamento Turístico e Projetos de Infraestrutura

Cristiane Rezende – Técnica em Planejamento Turístico e Cultura

Emilia Zouain – Técnica em Planejamento Ambiental e Urbanismo

Erick Lacerda – Técnico em Administração

Fabíola Barros – Técnica em Administração

Leonardo Vasconcelos – Técnico em Economia do Turismo e Análises de Viabilidade Econômicas

Marcel Levi – Técnico em Fortalecimento da Gestão do Turismo

Paola Lohmann – Técnica em Planejamento Turístico e Monitoramento

Roberto Pascarella – Técnico em Planejamento Turístico

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Sumário

Ficha Técnica ................................................................................................................................ 2

Sumário ......................................................................................................................................... 5

Índice de Ilustrações .................................................................................................................... 8

Introdução ................................................................................................................................... 12

Resumo Executivo ...................................................................................................................... 14

1. Justificativa da Seleção da Área Turística – Polo do Ouro .......................................... 32

1.1 Critérios para Seleção dos Polos Turísticos do Prodetur Nacional em Goiás ............ 34

1.2 Caracterização do Polo do Ouro .................................................................................... 40

1.3 Acessibilidade e Conectividade ..................................................................................... 40

1.4 Nível de Uso Atual ou Potencial ..................................................................................... 42

1.5 Condições Físicas e Serviços Básicos dos Municípios ............................................... 43

1.6 Quadro Institucional e Aspectos Legais ........................................................................ 51

2. Formulação de Objetivos do PDITS ............................................................................... 52

2.1 Objetivo Geral do Polo do Ouro ..................................................................................... 52

2.2 Objetivos Específicos do Polo do Ouro ......................................................................... 52

3. Diagnóstico Estratégico da Área e das Atividades Turísticas ..................................... 54

3.1 Análise de Demanda Atual .............................................................................................. 54

3.1.1 Perfil Quantitativo da Demanda Atual ............................................................................ 57

3.1.2 Perfil Qualitativo da Demanda Atual .............................................................................. 61

3.1.3 Balanço das Campanhas de Promoção ....................................................................... 100

3.1.4 Identificação dos Segmentos e Portfólio de Produtos ............................................... 100

3.2 Análise da Demanda Potencial ..................................................................................... 102

3.3 Análise da Oferta Turística no Polo ............................................................................. 114

3.3.1 Análise dos Atrativos Turísticos do Polo do Ouro...................................................... 114

3.3.2 Análise dos Serviços e Equipamentos Turísticos ...................................................... 139

3.3.3 Nível de Serviço ............................................................................................................. 147

3.3.4 Preços, Promoção e Comercialização ......................................................................... 147

3.3.5 Necessidade de Capacitação ........................................................................................ 149

3.3.6 Sistema de Promoção e Comercialização ................................................................... 151

3.4 Análise das Infraestruturas Básicas e Serviços Gerais do Polo ................................ 153

3.4.1 Rede de Acesso ao Polo – Sistemas de Transportes ................................................. 154

3.4.2 Sistema de Abastecimento de Água ............................................................................ 161

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3.4.3 Sistema de Esgotamento Sanitário .............................................................................. 162

3.4.4 Sistema de Limpeza Urbana e Disposição de Resíduos Sólidos ............................... 165

3.4.5 Rede de Drenagem Pluvial ............................................................................................ 167

3.4.6 Transporte Urbano ........................................................................................................ 167

3.4.7 Sistemas de Comunicação ........................................................................................... 168

3.4.8 Sistemas de Cobertura de Iluminação Pública ............................................................ 169

3.4.9 Serviços de Saúde ......................................................................................................... 171

3.4.10 Serviços de Segurança ................................................................................................. 175

3.4.11 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) .................................................................. 177

3.5 Análise do Quadro Institucional do Polo do Ouro ...................................................... 178

3.5.1 Arranjo institucional para a Gestão do Turismo no Polo do Ouro ............................. 184

3.6 Análise dos Aspectos Socioambientais do Polo do Ouro .......................................... 196

3.6.1 Perfil do Polo ................................................................................................................. 197

3.6.2 Identificação e Avaliação de Impactos ......................................................................... 202

3.6.3 Gestão Ambiental Pública ............................................................................................. 211

3.6.4 Gestão Ambiental nas Empresas Privadas ................................................................. 222

3.6.5 Controle Territorial e Planejamento ............................................................................. 223

3.6.6 Grau de Participação Comunitária ............................................................................... 228

3.7 Diagnóstico Estratégico ................................................................................................ 230

3.7.1 Priorização dos Segmentos Turísticos ........................................................................ 230

3.7.2 Priorização dos Atrativos Turísticos ............................................................................ 235

4. Estratégia de Desenvolvimento Turístico do Polo do Ouro ....................................... 240

4.1 Análise SWOT ................................................................................................................ 242

4.2 As Jornadas Participativas ........................................................................................... 245

4.3 Estratégias de Desenvolvimento Turístico .................................................................. 251

5. Plano de Ação e Investimentos Necessários ao Desenvolvimento do Polo do

Ouro ................................................................................................................................ 257

5.1 Visão Geral das Ações .................................................................................................. 260

5.2 Dimensionamento do Investimento Total .................................................................... 274

5.3 Seleção e Priorização das Ações ................................................................................. 282

5.4 Descrição das Ações a Serem Implementadas nos Primeiros 18 Meses do

Programa ........................................................................................................................ 287

5.5 Marco de Resultados por Ação para os Primeiros 18 Meses de Implantação do

PDITS .............................................................................................................................. 290

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5.6 Avaliação dos Impactos Ambientais Decorrentes da Implementação das

Ações do Programa ....................................................................................................... 294

6. Feedback: Acompanhamento e Avaliação .................................................................. 302

Referências Bibliográficas ...................................................................................................... 307

Sites Institucionais .................................................................................................................. 311

ANEXO 1- Relatório dos Eventos Participativos ................................................................... 312

ANEXO 2- Listas de Presenças ................................................................................................ 317

ANEXO 3- Convite Enviado ..................................................................................................... 319

ANEXO 4- Registro Fotográfico .............................................................................................. 321

ANEXO 5- Portaria da ANAC – Inscrição do Aeródromo Público de Pirenópolis ................ 327

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Índice de Ilustrações

Gráfico 1: Setores da Economia (R$ mil) – Pirenópolis.......................................................... 46

Gráfico 2 : Setores da Economia (R$ mil) – Cidade de Goiás.................................................47

Gráfico 3: Setores da Economia (R$ mil) – Corumbá de Goiás..............................................48

Gráfico 4: Setores da Economia (R$ mil) – Abadiânia.............................................................49

Gráfico 5: Setores da Economia (em mil) – Jaraguá............................................................... 50

Gráfico 6: Setores da Economia (R$ mil) – Cocalzinho de Goiás.......................................... 51

Gráfico 7: Estado de Origem......................................................................................................66

Gráfico 8: Município de Origem do Entrevistado.....................................................................66

Gráfico 9: Quantidade de Homens e Mulheres Entrevistados................................................67

Gráfico 10: Idade dos Entrevistados.........................................................................................68

Gráfico 11: Motivação da Viagem..............................................................................................69

Gráfico 12: Principal Atrativo (Motivação-Lazer).....................................................................69

Gráfico 13: Renda Mensal e Individual dos Entrevistados.....................................................70

Gráfico 14: Nível de Escolaridade dos Entrevistados.............................................................71

Gráfico 15: Fontes de Informação sobre o Destino.................................................................71

Gráfico 16: Tipo de Hospedagem Utilizada............................................................................. 70

Gráfico 17: Composição do Gasto Turístico – Gastos com Alimentação............................ 71

Gráfico 18: Composição do Gasto Turístico - Gastos com Hospedagem........................... 72

Gráfico 19: Composição do Gasto Turístico – Gastos com Atrativos e Passeios.............. 73

Gráfico 20: Composição do Gasto Turístico – Gastos com Compras Pessoais................. 73

Gráfico 21: Composição do Gasto Turístico – Gastos com outros itens.............................74

Gráfico 22: Composição do Gasto Turístico – Total de Gastos na Viagem.........................75

Gráfico 23: Estado de Origem do Turista de Pirenópolis..................................................... 77

Gráfico 24: Gênero do Turista de Pirenópolis....................................................................... 77

Gráfico 25: Idade do Turista de Pirenópolis........................................................................... 78

Gráfico 26: Motivação da Viagem............................................................................................ 78

Gráfico 27: Renda dos Entrevistados..................................................................................... 79

Gráfico 28: Escolaridade dos Entrevistados......................................................................... 80

Gráfico 29: Fonte de Informações sobre o Destino............................................................... 80

Gráfico 30: Caracterização do Grupo de Viagem................................................................... 83

Gráfico 31: Tamanho do Grupo............................................................................................... 83

Gráfico 32: Utilização de Serviços de Agenciamento........................................................... 84

Gráfico 33: Meio de Transporte Utilizado para Chegar ao Destino...................................... 84

Gráfico 34: Meio Hospedagem Utilizado.................................................................................85

Gráfico 35: Composição do Gasto Turístico – Gastos com Alimentação (R$)................... 86

Gráfico 36: Composição do Gasto Turístico – Gastos com Transporte Interno (R$)..........87

Gráfico 37: Composição do Gasto Turístico – Gastos com Hospedagem (R$)...................88

Gráfico 38: Composição do Gasto Turístico – Gastos com Atrativos e Passeios (R$).......89

Gráfico 39: Composição do Gasto Turístico – Gastos com Compras Pessoais (R$)......... 90

Gráfico 40: Composição do Gasto Turístico – Total de Gastos na Viagem (R$)................ 90

Gráfico 41: Perfil X Idade (%) Corumbá.................................................................................. 92

Gráfico 42: Perfil X Renda (%) Corumbá................................................................................ 93

Gráfico 43: Perfil X Motivação (%) Corumbá.......................................................................... 93

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Gráfico 44: Distribuição dos mercados Corumbá..................................................................93

Gráfico 45: Gasto Médio Diário no município de Corumbá.................................................. 94

Gráfico 46: Tempo médio de permanência no destino Corumbá........................................ 94

Gráfico 47: Local de Hospedagem em Corumbá................................................................... 95

Gráfico 48: Hábitos de viagem dos turistas em Corumbá.................................................... 95

Gráfico 49: Perfil X Idade Abadiânia...................................................................................... 97

Gráfico 50: Perfil X Renda Abadiânia.................................................................................... 97

Gráfico 51: Perfil X Motivação Abadiânia............................................................................. 98

Gráfico 52: Distribuição dos mercados Abadiânia............................................................. 101

Gráfico 53: Cinco Pacotes Turísticos mais vendidos no Brasil........................................ 101

Gráfico 54 – Presença do Produto Brasil nos catálogos das operadoras internacionais102

Gráfico 55: Segmentos Hierarquizados................................................................................234

Gráfico 56: Atrativos Hierarquizados no Polo do Ouro..................................................... .241

Tabela 1: Área de abrangência do PDITS deste relatório.................................................... 34

Tabela 2: Regiões Turísticas de Goiás, segundo o Plano Estadual de Turismo...............35

Tabela 3: Distâncias entre cidades do Polo (em km)........................................................... 42

Tabela 4: Viagens Rotineiras e Domésticas em Goiás (2005 - 2007).................................. 55

Tabela 5: Quantidade de Viagens por Origem e Tipo de Viagem – Goiás (2007).............. 56

Tabela 6: Destinos x Caracterização da Demanda............................................................... 57

Tabela 7: Estimativa da taxa de ocupação dos meios de hospedagem em Pirenópolis...58

Tabela 8: Estimativa da taxa de ocupação dos meios de hospedagem na Cidade de

Goiás......................................................................................................................................... 59

Tabela 9: Cenários e Taxas de Crescimento......................................................................... 60

Tabela 10: Estimativa de Crescimento do Fluxo Turístico................................................... 60

Tabela 11: Avaliação do Entrevistado quanto aos Aspectos Específicos..........................76

Tabela 12: Avaliação do Entrevistado quanto aos Aspectos Específicos..........................89

Tabela 13: Identificação dos Segmentos no Polo do Ouro................................................101

Tabela 14: Principais atrativos Polo do Ouro:Situação Atual............................................101

Tabela 15: Principais Parâmetros das Viagens Rotineiras e Domésticas........................ 103

Tabela 16: Viagens Rotineiras e Domésticas: total e participação de Goiás (2007).........104

Tabela 17: Estimativa de mercado para o Polo do Ouro.....................................................105

Tabela 18 - Quadro de Origens e Destinos dos Fluxos de Turistas das Viagens

Domésticas, por UF (em%)....................................................................................................113

Tabela 19: Avaliação dos principais atrativos naturais do Polo do Ouro.........................117

Tabela 20: Avaliação dos Atrativos Culturais do Polo do Ouro.........................................127

Tabela 21: Avaliação geral dos principais atrativos turísticos do Polo do Ouro.............137

Tabela 22: Visão Consolidada de Equipamentos e Serviços Turísticos no Polo............ 139

Tabela 23: Informações sobre os Meios de Hospedagem no Polo do Ouro.................... 141

Tabela 24: Estabelecimentos de Alimentação e Bebidas no Polo do Ouro..................... 142

Tabela 25: Valor Médio de Hospedagem..............................................................................148

Tabela 26: Situação Atual das Condições de Capacitação no Polo do Ouro...................149

Tabela 27: Ações de Promoção realizadas pela Goiás Turismo 2009 e 2010...................152

Tabela 28: Movimento de passageiros no Aeroporto Internacional de Goiânia (em

milhões de passageiros).......................................................................................................157

Tabela 29: Movimento de passageiros no Aeroporto Internacional de Brasília (em

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milhões de passageiros)........................................................................................................155

Tabela 30: Principais Rodovias e Condições de Pavimentação do Polo..........................156

Tabela 31: Projetos de Melhoria nas Rodovias do Polo.....................................................157

Tabela 32: Abastecimento de Água nos Municípios do Polo.............................................161

Tabela 33: Esgotamento Sanitário na Cidade de Goiás......................................................163

Tabela 34: Produção de Lixo Urbano e Sistema de Depósito Existente...........................166

Tabela 35: Sistema de Limpeza Urbana e Gestão de Resíduos Sólidos nos Municípios do

Polo..........................................................................................................................................166

Tabela 36: Número de Telefones Públicos no Polo do Ouro............................................. 169

Tabela 37: Número de Agências de Correio no Polo do Ouro............................................169

Tabela 38: Taxa de Atendimento de Eletricidade Urbana e Rural – Polo do Ouro............170

Tabela 39: Número de Consumidores de Energia no Polo do Ouro...................................171

Tabela 40: Leitos por 1.000 hab. Estado de Goiás...............................................................171

Tabela 41: Número de Estabelecimentos de Saúde e Leitos Hospitalares no Polo do

Ouro...........................................................................................................................................172

Tabela 42: Tipos de Estabelecimentos de Saúde no Polo do Ouro....................................172

Tabela 43 - Serviços de Saúde no Polo..................................................................................174

Tabela 44: Polícia Civil no Polo do Ouro................................................................................175

Tabela 45: Polícia Militar no Polo do Ouro.............................................................................176

Tabela 46: Corpo de Bombeiros no Polo do Ouro.................................................................176

Tabela 47: IDH dos Municípios que Compõem o Polo do Ouro...........................................177

Tabela 48: Arranjo Institucional Pirenópolis..........................................................................186

Tabela 49: Arranjo Institucional da Cidade de Goiás...........................................................187

Tabela 50: Arranjo Institucional Abadiânia ...........................................................................188

Tabela 51: Arranjo Institucional Jaraguá............................................................................... 189

Tabela 52: Arranjo Institucional de Cocalzinho de Goiás.....................................................190

Tabela 53: Contratação do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste –

Estado de Goiás........................................................................................................................191

Tabela 54: Síntese de Indicadores Socioeconômicos...........................................................193

Tabela 55: Participação do Setor de Serviços no PIB municipal.........................................199

Tabela 56: Ocorrências Impactantes Observadas com Frequência no Meio Ambiente.....199

Tabela 57: Impactos Ambientais Observados nas Áreas Piloto..........................................203

Tabela 58: Arranjo Institucional para a Gestão do Meio Ambiente no Polo Do Ouro........208

Tabela 59: Resultados das Oficinas – A Percepção da Comunidade Sobre o Meio Ambiente

....................................................................................................................................................217

Tabela 60: Distribuição dos Recursos por Eixos Estratégicos – PPCerrado.....................218

Tabela 61: Ações Estaduais – Orçamento Previsto..............................................................220

Tabela 62: Estrutura Pública de Planejamento e Gestão Urbana........................................221

Tabela 63: Unidades de Conservação do Polo Do Ouro......................................................224

Tabela 64: Conselhos Gestores Municipais..........................................................................225

Tabela 65: Valoração por Fatores de Hierarquização – Segmentos Turísticos.................229

Tabela 66: Avaliação dos Segmentos Segundo os Fatores de Avaliação.........................231

Tabela 67: Resultados da Hierarquização dos Segmentos.................................................232

Tabela 68: Valoração por Fatores de Hierarquização – Atrativos Turísticos....................233

Tabela 69: Avaliação dos Atrativos Segundo os Fatores de Avaliação.............................236

Tabela 70: Compilação das Notas dos Atrativos................................................................. 237

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Tabela 71: Quadro Resumo das Estratégias de Ação......................................................... 238

Tabela 72: Resumo da Relação entre os Componentes e as Estratégias do Plano Estadual

de Turismo de Goiás.............................................................................................................. 255

Tabela 73: Visão Geral das Ações de Turismo no Polo do Ouro...................................... 258

Tabela 74: Dimensionamento do Investimento Total......................................................... 260

Tabela 75: Ações e Investimentos Previstos com Financiamento do BID para o

PRODETUR Nacional Goiás no Polo do Ouro.....................................................................275

Tabela 76: Impactos dos Projetos previstos para o Polo do Ouro................................... 285

Tabela 77: Instrumentos de Avaliação Ambiental – Polo do Ouro....................................293

Tabela 78: Acompanhamento dos Projetos.........................................................................299

Figura 1: Área de abrangência do PDITS dos Polos Ouro, Chapada dos Veadeiros e Vale

do Araguaia............................................................................................................................. 35

Figura 2: Classificação do Plano Estadual de Turismo..................................................... 39

Figura 3: Polo do Ouro.......................................................................................................... 41

Figura 4: Situação Geográfica do Polo do Ouro..................................................................43

Figura 5:Estratégia para o Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável

(PDITS) Goiás.......................................................................................................................... 55

Figura 6: Parque Estadual dos Pirineus..............................................................................123

Figura 7: Reserva Ecológica Vargem Grande.....................................................................123

Figura 8: Reserva Ecológica Vagafogo................................................................................128

Figura 9: Parque Estadual da Serra Dourada......................................................................124

Figura 10: Salto de Corumbá.................................................................................................125

Figura 11: Lago Corumbá IV..................................................................................................126

Figura 12: Cachoeirinha do Saraiva......................................................................................126

Figura 13: Rio das Almas......................................................................................................127

Figura 14: Teatro Pirenópolis................................................................................................135

Figura 15: Festa do Divino, Pirenópolis...............................................................................135

Figura 16: Cavalhadas de Pirenópolis.................................................................................136

Figura 17: Casa de Cora Coralina.........................................................................................136

Figura 18: Casa Dom Inácio..................................................................................................137

Figura 19: Principais Atrativos do Polo do Ouro................................................................138

Figura 20: Mapa com as Principais Rodovias do Estado de Goiás...................................160

Figura 21: Organograma da Goiás Turismo........................................................................183

Figura 22: Focos de Incêndio na Cidade de Goiás (setembro, 2010)................................206

Figura 23: Incêndio na Serra dos Pireneus – 2010..............................................................207

Figura 24: Incêndio no Parque Estadual Serra Dourada (2010).........................................207

Figura 25: Degradação da paisagem por lavra de Quartzito - Pirenópolis-GO................209

Figura 26: Pontos de Amostragem no Rio das Almas – Pirenópolis................................215

Figura 27: Programa Nascentes: Nascente do Rio Vermelho em 2002 e 2006.................216

Figura 28: Mata ciliar do Rio Vermelho em 2002 e 2006.....................................................217

Figura 29: Modelo de Governança – PPA Cerrado.............................................................222

Figura 30: Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição de

Benefícios da Biodiversidade – Goiás.................................................................................229

Figura 31: Matriz SWOT do Polo do Ouro...........................................................................252

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Introdução

O Estado de Goiás está iniciando a preparação de uma operação de crédito a ser contratada

junto a entidade internacional de financiamento, como parte integrante do Programa Nacional

de Desenvolvimento do Turismo – PRODETUR Nacional, que está sendo desenvolvido e

apoiado pelo Ministério do Turismo em parceria com o Banco Interamericano de

Desenvolvimento – BID.

Nesse contexto, faz-se necessária a elaboração do Plano de Desenvolvimento Integrado do

Turismo Sustentável – PDITS, para definir objetivos, estratégias e ações, que serão

implementadas pela Administração Pública para alavancar o desenvolvimento do turismo nos

municípios que fazem parte dos polos definidos como áreas prioritárias para a atividade turística.

A partir do PDITS, serão priorizadas e selecionadas aquelas ações objeto do investimento do

referido programa ao longo dos quatro anos de execução previstos para o PRODETUR

Nacional.

O Governo do Estado de Goiás definiu o Polo do Ouro como uma das cinco áreas prioritárias

para a estruturação da atividade turística. No caso do Polo do Ouro, o Estado de Goiás

selecionou os seis municípios com maior potencial turístico que pertencem ao chamado

“Caminho do Ouro” em referência à saga dos Bandeirantes no Estado de Goiás (em particular o

bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera II), marcada pela exploração do ouro,

são eles: Pirenópolis; Cidade de Goiás; Corumbá de Goiás; Abadiânia; Jaraguá; e Cocalzinho.

A Agência Goiana de Turismo – Goiás Turismo conduziu o diálogo com a sociedade e a

construção deste plano, primando pela sua exequibilidade e garantindo a participação popular, o

planejamento integrado das ações do setor, o desenvolvimento sustentável e formatando um

planejamento estratégico que possa indicar as ações a serem desenvolvidas nos próximos anos

no setor de turismo no Estado de Goiás.

A metodologia de construção do plano envolveu: pesquisas de informações em bases primárias

e secundárias; entrevistas com gestores públicos e empresários do setor; entrevistas com

entidades de governança que atuam no Polo; visita de campo para observação in loco da

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realidade da atividade e também para melhor conhecimento e avaliação dos atrativos e

equipamentos turísticos presentes no Polo; além de três reuniões públicas com participação da

sociedade civil nas fases de diagnóstico, construção do Plano de Ação e validação pública dos

investimentos e prioridades definidas.

No decorrer da construção deste plano, o Estado de Goiás estruturou o Instituto de Pesquisas de

Turismo – IPTUR em função da reconhecida necessidade de se produzir informaçoes sobre o

setor e a atividade turística. Desta forma, este plano carece de informações detalhadas e séries

históricas que permitam a análise de comportamentos de consumo e desenvolvimento da

atividade no Estado. As poucas informações sobre estudos de demanda e prestação de serviços

na área do turismo foram obtidas através das secretarias municipais ou de pesquisas pontuais

realizadas pelo Governo do Estado em períodos festivos, datas comemorativas e alta

temporada, mesmo assim, essas pesquisas já possuem mais de cinco anos de realizadas.

As informações secundárias foram obtidas através de pesquisas em base de dados de

organismos oficiais, tais como: IBGE; IPEA; RAIS/MTE; Ministério das Cidades; ANTT;

INFRAERO; entre outros.

As pesquisas de campo foram particularmente importantes para levantar a situação atual dos

atrativos, serviços e equipamentos turísticos do Polo, bem como para identificar a política pública

de turismo em curso nos municípios que compõem o Polo. As pesquisas de campo, realizadas

através de questionário estruturado e entrevistas semi estruturadas, compuseram o diagnóstico

do Polo, bem como foram essenciais para o levantamento das informações existentes em

termos de planos; legislação; política ambiental; arranjo institucional; investimentos municipais; e

prioridades de governo.

Este plano apresenta um diagnóstico detalhado das condições da infraestrutura e dos serviços

básicos na área em estudo, alertando os gestores públicos e privados para a necessidade de se

ampliar estruturas relevantes ao bom atendimento das necessidades geradas pelo incremento

na população flutuante de turistas na área.

Por fim, o plano propõe um conjunto de ações a serem desenvolvidas pelo Governo Estadual

para incentivar o desenvolvimento da atividade turística no Polo do Ouro.

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Resumo Executivo

O Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável – PDITS do Polo do Ouro foi

desenvolvido de acordo com o termo de referência e com o Regulamento Operacional – ROP do

Programa de Desenvolvimento do Turismo – PRODETUR Nacional.

O Polo do Ouro está localizado territorialmente, no centro do Estado em sentido leste-oeste,

área serviu de rota para os Bandeirantes que desbravaram o interior do Brasil em expedições no

século XVII, em busca de riquezas minerais e do conhecimento deste vasto território ainda

desconhecido, abrindo novas rotas e povoando recantos até então inóspitos do cerrado

brasileiro. Justamente por essa característica histórica, os municípios do Polo do Ouro viveram

um período de grande desenvolvimento e riqueza, preservados até os tempos atuais nas

cidades e edificações que persistiram à ação do tempo e foram reconhecidas como Patrimônio

Histórico Mundial (UNESCO) ou Nacional (IPHAN).

Esses municípios apresentam graus de desenvolvimento econômico e turístico diferenciados,

porém, complementam-se em relação aos atrativos e segmentos turísticos principais e

potenciais. Economicamente, o Polo possui na atividade terciária sua maior geração de riquezas

(em torno de 50% a 60% do PIB municipal), seguido pela atividade agrícola (entre 15% e 20%

do PIB municipal) que ainda apresenta-se como importante fonte de riqueza e geração de

emprego nos campos do cerrado central do Estado. Dentro da atividade terciária, cresce em

importância e faturamento, as atividades ligadas ao setor do turismo, tais como: receita hoteleira,

alimentos e bebidas, agências de viagem e equipamentos turísticos privados.

Após o levantamento da base de informações existentes e dos dados secundários referentes

aos municípios e, mais especificamente, do setor de turismo, pode-se afirmar que o principal

segmento em desenvolvimento no Polo é o de Turismo Cultural, sendo identificados ainda os

segmentos de Ecoturismo e Turismo de Aventura como potenciais.

Os municípios de Pirenópolis e Goiás são os mais desenvolvidos turisticamente e já possuem

uma infraestrutura turística relativamente organizada para atendimento dos atuais fluxos de

visitantes que se deslocam para o destino. Sendo assim, é natural que o segmento de turismo

cultural seja, reconhecidamente, o principal. É também nestes dois municípios que desponta a

realização de eventos, sobretudo aqueles ligados a atividades culturais.

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O município de Pirenópolis é um dos destinos mais procurados atualmente no Estado de Goiás e

já é comercializado em agências de viagem nos principais mercados emissores regionais e

nacionais. No segmento de turismo cultural, os principais atrativos deste destino são o seu

polígono de tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN,

reconhecidamente: o Theatro Pirenópolis; a Matriz de Nossa Senhora do Rosário; e as Igrejas

de Nosso Senhor do Bonfim e de Nossa Senhora do Carmo. Também em Pirenópolis, é possível

verificar o potencial de desenvolvimento de atrativos naturais particulares, como a Reserva

Ecológica de Vargem Grande e o Santuário Silvestre Vagafogo. Em ambos os casos, a

estruturação e exploração destas áreas pertencem à iniciativa privada e estes atrativos

despontam como os principais em número de visitas e capacidade de atração e retenção de

turistas no Polo.

A Cidade de Goiás, assim como Pirenópolis, já apresenta um fluxo permanente de turistas que

se deslocam em busca de conhecer o conjunto de edificações que fizeram deste destino

Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Em Pirenópolis sobressaem-se como atrativos

culturais o centro histórico, tombado pela UNESCO como Patrimônio Histórico e Cultural da

Humanidade, e a Igreja da Boa Morte; mais recentemente, os Centros Culturais Goiandira de

Couto e a Casa de Cora Coralina também tem apresentado crescente procura por parte dos

turistas.

Já os municípios de Jaraguá, Abadiânia e Cocalzinho, além dos próprios Cidade de Goiás e

Pirenópolis, possuem atrativos naturais de grande beleza e apelo para exploração turística que

fazem dos segmentos de Ecoturismo e Turismo de Aventura, grandes potenciais para diversificar

a oferta e atrair um maior número de turistas para o Polo.

Apesar de possuírem infraestrutura turística ainda incipiente, a relação de proximidade com os

dois principais centros receptivos de turistas do Polo pode beneficiar o desenvolvimento do

turismo nestes municípios e fortalecer todo o Polo através da diversificação da oferta de

produtos turísticos, incorporando os segmentos de Ecoturismo e Turismo de Aventura.

Neste contexto, diante do potencial turístico do Polo do Ouro, o objetivo principal do

PRODETUR – Goiás é apontar caminhos e diretrizes para consolidá-lo como destino turístico já

amadurecido e dinamizá-lo para que se torne competitivo no mercado turístico, sendo este

PDITS uma atuação direta do Estado de Goiás, representando esforços de apoio ao

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desenvolvimento regional e integrado do turismo com o objetivo geral de Ampliar o papel

desempenhado pelo setor turístico no desenvolvimento do Estado reduzindo as desigualdades

sociais através da geração de emprego e renda.

Tratando-se da Demanda Turística do Polo do Ouro, os dados coletados por meio da Fundação

Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE apontam que os dois principais destinos do Polo

receberam juntos mais de 400 mil turistas no ano de 2011. Este turista é essencialmente

regional, sobretudo oriundo do próprio Estado de Goiás e do Distrito Federal, devido,

principalmente, à facilidade de acesso pela proximidade.

O município de Abadiânia é uma exceção que recebe, segundo informações do município,

semanalmente, cerca de 7.000 pessoas destinadas à Casa Dom Inácio de cura alternativa, os

demais municípios apresentam baixos índices de turistas internacionais. Nos principais destinos

do Polo, Pirenópolis e Cidade de Goiás, verifica-se a predominância de um turista jovem, com

idade entre 20 e 40 anos, e com alto poder aquisitivo, renda entre R$ 2.000,00 e R$ 5.000,00, e

que busca estes destinos para atividades de lazer. Nos demais municípios, o perfil do turista

indicado é o mesmo, ou seja, entre 20 e 40 anos, porém com menor poder aquisitivo, com renda

até R$ 1.000,00.

É importante ressaltar que Abadiânia constitui em um destino diferenciado em se tratando do

perfil do turista que o visita e da estrutura de serviços turísticos agregados. O Município recebe

um grande fluxo de turistas, sobretudo internacional, com idade acima dos 40 anos e maior

poder aquisitivo, que se desloca ao destino em busca dos tratamentos espirituais realizados na

Casa Dom Inácio, centro de curas espirituais radicado no município. Tratando-se ainda de

Abadiânia, este contingente de 7.000 pessoas/semana permanece no destino por um período

prolongado, em função de aguardar horário para atendimento, e comumente viaja acompanhado

de familiares, apresentando também uma estrutura de gastos mais sofisticada. Porém, o destino

apresenta uma estrutura informal de equipamentos e prestadores de serviço, que precisa ser

trazida para a formalização. Da mesma forma, por lidar com um público diferenciado, é

necessário também investimentos na qualificação da mão de obra e dos profissionais que atuam

na área.

Há necessidade de implementação de uma política de monitoramento de dados turísticos

como: fluxo; perfil de visitantes; gasto e tempo médio de estadia; valores ainda não

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existentes para a gestão do Polo do Ouro. Estas informações não somente vêm ao

encontro da facilitação da tomada de decisão em gestão pública, como também se

caracteriza como primordial para estudos, de demanda potencial e prospecção do aumento

ou variação de visitantes na localidade.

As Campanhas de Promoção são visivelmente incipientes para o Polo, a limitação do mercado

também é fruto das deficiências nesta área. O PDITS aponta a Elaboração e Implementação do

Plano de Marketing e Comercialização para o Polo, a criação do catálogo de ofertas,

implantação de ações de promoção e fortalecimento dos segmentos de cada município a fim de

fortalecer a imagem e as ações de promoção do Polo.

Os Segmentos Identificados no Polo foram o Cultural, Ecoturismo, e Aventura. O Segmento

Cultural é o que possui mais atrativos consolidadosno Polo. Em relação aos segmentos de

Ecoturismo e Turismo de Aventura, o Polo apresenta-se de forma mais homogênea, mas ainda a

ser consolidada, com a presença do Parque Estadual dos Pirineus, ocupando parte dos

territórios dos municípios de Pirenópolis e Cocalzinho; do Parque Estadual Serra Dourada na

cidade de Goiás; e do Parque Estadual da Serra de Jaraguá, no município homônimo. Estes

parques estaduais proporcionam um grande conjunto de atrativos naturais para exploração de

Ecoturismo, tais como: cachoeiras; trilhas; matas; fauna e flora do cerrado; bastante propícias ao

desenvolvimento de atividades como: caminhadas; moutain bike; tirolesa; rafting; rappel; entre

outros esportes de aventura em todo o território do Polo.

Apesar de todo esse potencial e de já possuir um fluxo considerável de turistas que procuram o

Polo, existem problemas e deficiências que impedem o maior desenvolvimento da atividade

turística no Polo. Primeiramente, as informações sobre a atividade turística são muito superficiais

e constituem-se essencialmente de pesquisas realizadas pela Goiás Turismo em eventos e

datas festivas, traçando um perfil não muito preciso deste turista que se desloca ao Polo. Desta

forma, é essencial que se invista na estruturação do sistema estadual de informações turísticas.

As ações do Instituto de Pesquisa Turística de Goiás – IPTUR são fundamentais para a

estruturação de uma rede de informações permanentes e para a construção de séries históricas

de informação que permitam análises mais complexas acerca do desenvolvimento da atividade

turística no Polo.

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Compõe ainda este Plano, a Análise da Oferta Turística que analisa as condições atuais dos

atrativos e a oferta de equipamentos turísticos atuais, os sistemas se promoção e

comercialização atualmente utilizados e a situação da mão de obra.

Com relação aos atrativos, a Cidade de Goiás e Pirenópolis são os município mais estruturados

neste quesito, estes são os mais ricos em conservação do patrimônio da Região do Ouro. A

Cidade de Goiás, reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Histórico e Cultural Mundial,

possui uma riquissima gama de atrativos do segmento, assim como em Pirenópolis. Os demais

municípios do Polo têm influência regional complementar por possuírem produtos muito

específicos, como a questão religiosa espiritualista em Abadiânia. Os atrativos naturais não são

o principal objetivo dos visitantes do Polo, mas a riqueza de atrativos deste segmento também é

extremamente relevante.

No campo dos atrativos culturais, é preciso investir na qualificação dos dois principais destinos

do Polo - Pirenópolis e Cidade de Goiás. Em ambos os casos foi detectada a precariedade do

sistema de esgotamento sanitário e de fornecimento de energia elétrica para a área urbana,

onde se localizam os principais atrativos. Também foi detectada a necessidade de se investir na

sinalização turística, tanto rodoviária quanto interpretativa nos locais dos atrativos. Da mesma

forma, seria interessante realizar um trabalho de roteirização dos dois principais centros

históricos tombados, aumentando a possibilidade de interação entre o turista e o atrativo

visitado.

No campo dos atrativos naturais, com exceção dos refúgios particulares operados em

Pirenópolis, os demais atrativos encontram-se necessitando de infraestrutura de acesso,

sinalização e estruturação do atrativo em si (trilhas; sinalização; equipamentos públicos; centros

receptivos de turistas; entre outras ações), tornando os recursos naturais em produtos vendáveis

e prontos para serem comercializados. Os Parques Estaduais da Serra dos Pirineus, Serra

Dourada e Serra do Jaraguá necessitam de intervenções na sua infraestrutura para poder atingir

seu potencial de atração de turistas e aliar o uso turístico com a preservação dos ambientes.

Em alguns casos, o atrativo se encontra em estado avançado de uso por parte da população

local, porém, sem estar preparado para tal, o que tem gerado situações de degradação

ambiental pelo uso desordenado. Em relação à Gestão Ambiental, as principais deficiências são

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a falta dos estudos de capacidade de carga, Planos de Manejo ou de Gestão para as áreas

utilizadas turisticamente.

Com relação a Análise dos Serviços e Equipamentos Turísticos, as melhores estruturas

estão também em Pirenópolis e na Cidade de Goiás, o Polo apresenta uma boa oferta de

equipamentos de hospedagem, mas apresenta carência em relação aos serviços de

agenciamento e operações turísticas. Com relação ao nível de capacitação da oferta atual,

existe a necessidade de promoção de projetos de educação na área. Para o Polo do Ouro, é um

item de grande importância, dada a quantidade de trabalhos informais presentes no setor de

turismo e a necessidade de capacitação identificada pelas autoridades de turismo da região.

Do ponto de vista da Infraestrutura Geral e dos Serviços Básicos, os principais problemas

que precisam ser objeto da atenção estadual são: (i) apesar de o modal rodoviário ser a única

ligação para o Polo, as rodovias se constituem em pista simples e com trechos necessitando de

reparos; (ii) os índices de cobertura do esgotamento sanitário coletado e tratado ainda são muito

baixos e a operação do sistema no Polo do Ouro é basicamente municipal, ou seja, a SANEAGO

(órgão estadual de saneamento) apenas opera o sistema da Cidade de Goiás; (iii) presença de

alagamentos e inundações em períodos chuvosos que dificultam a atividade turística em

determinados períodos do ano; (iv) instabilidade da rede elétrica no fornecimento às áreas

urbanas dos municípios do Polo; e (v) à exceção de Pirenópolis, não existem grupamentos

especiais da Polícia Militar para atendimento a turistas.

A Análise Institucional do Polo revela um segundo ponto importante de ser ressaltado: à

baixa capacidade das secretarias municipais em planejar, implementar, monitorar e avaliar

políticas públicas de turismo, visando o desenvolvimento do setor na economia local. A falta de

infraestrutura e capacitação de pessoal dificultam a execução de projetos que realmente

impactem no setor. Uma boa alternativa seria a criação dos fundos municipais de turismo que

proveriam recursos para investimento e manutenção de equipamentos turísticos e fortalecimento

da governança local, combatendo outro problema detectado que é o esvaziamento dos

Conselhos Municipais de Turismo e a pouca articulação da governança local.

Apesar de quase todos os municípios possuírem planos diretores, é preciso revisar o documento

da Cidade de Goiás, inclusive para traçar de forma mais planejada os movimentos urbanos

oriundos do crescimento do número de pessoas que visitam a cidade e o possível crescimento

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da população em função do aumento da atividade turística; bem como para contemplar a

atividade turística como importante vetor de desenvolvimento econômico para o município e

auxiliar no planejamento e incentivo ao desenvolvimento deste setor.

Todos esses elementos são consolidados na Matriz SWOT, apresentada no capítulo que trata da

Estratégia de desenvolvimento do Polo. A análise desta matriz identifica o Polo dentro de um

quadrante de crescimento, indicando que existem muitos pontos fracos a serem sanados, mas

excelentes oportunidades que podem alavancar a atividade turística nos destinos.

Em função de todas essas informações apresentadas, a estratégia central do Polo do

Ouro consiste em ampliar os investimentos na infraestrutura turística para consolidar o

segmento de turismo cultural e agregar valor ao destino com a estruturação do

segmentos de Ecoturismo e Turismo de Aventura.

O desenvolvimento dessas estratégias permitirá o alcance do objetivo principal traçado para o

Polo do Ouro, qual seja: ampliar a participação do setor de turismo no PIB do Estado

contribuindo para a redução da desigualdade social através da geração de emprego e

renda.

Com a finalidade de fazer frente às carências diagnosticadas e na busca por atingir os objetivos

propostos foram traçadas estratégias vinculadas a cada componente do previsto neste

Plano para o Polo Turístico. São eles:

• Componente 1 – Produto Turístico: Estruturação de produtos turísticos integrados e

qualificados para o Polo do Ouro.

• Componente 2 – Comercialização: Promoção da visibilidade do destino turístico a partir de

produtos integrados e de qualidade

• Componente 3 – Fortalecimento Institucional: Gestão integrada e eficaz entre o setor

público e privado voltada à consolidação do Polo do Ouro.

• Componente 4 – Infraestrutura e Serviços Básicos: Expansão e melhoria da

infraestrutura e dos serviços básicos essenciais ao desenvolvimento sustentável e a

compatibilização da oferta turística com a capacidade de carga da infraestrutura instalada.

• Componente 5 – Gestão Ambiental: Promoção da sustentabilidade ambiental do destino

turístico, com a consequente melhoria da qualidade de vida da população local.

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Todos esses elementos são consolidados na Matriz de SWOT apresentada no capítulo que trata

da Estratégia de desenvolvimento do Polo. A análise desta matriz identifica o Polo dentro de um

quadrante de crescimento, indicando que existem muitos pontos fracos a serem sanados,

mas excelentes oportunidades que podem alavancar a atividade turística nos destinos.

Após a descrição das Estratégias, apresenta-se o Plano de Ação que consolida todo o esforço

deste documento e analisa a correlação existente entre o objetivo geral, as estratégias de curto,

médio e longo prazos, e as ações propostas para o desenvolvimento da atividade no Polo.

COMPONENTE 1: ESTRATÉGIA DO PRODUTO TURÍSTICO

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO

ESTRATÉGIA 1: CONSOLIDAR O POLO COMO IMPORTANTE DESTINO DE TURISMO CULTURAL NO CENÁRIO NACIONAL

Implantar projetos de sinalização turística do Polo

Desenvolver e implantar projeto de sinalização turística rodoviária e interpretativa para os principais atrativos turísticos do Polo Conforme necessidade exposta nas páginas: 90,97,77,106,112,115 e 207

Programa de capacitação continuada

Implantar programas de capacitação continuada de pessoal para serviços turísticos e de gestão empresarial. Formar parcerias com a rede de educação para o turismo atualmente presente no Polo (universidades, CEP, Secretarias Municipais e Estaduais, Sistema "S" etc) para garantir a capacitação da mão de obra para o turismo no Polo Conforme necessidade exposta na página 108.

Requalificar o Estádio das Cavalhadas para a realização das Cavalhadas

Realizar adequações no espaço que atualmente acontece as cavalhadas para torná-lo um espaço multiuso e com melhor infraestrutura para o turista Conforme necessidade exposta nas páginas: 88 e 105

Realização de inventário cultural

Levantar e identificar a influência de outros saberes (patrimônio imaterial e artesanal) na identidade da cultura local para qualificar a oferta do produto cultural Conforme necessidade exposta nas páginas: 88 e 75

Roteirização dos atrativos turísticos

Criar circuitos integrando os atrativos culturais e naturais do Polo Conforme necessidade exposta na página 104

Implantar Sinalização Turística Interpretativa

Implantação de sinalização turística nos principais atrativos do município de Jaraguá.

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COMPONENTE 1: ESTRATÉGIA DO PRODUTO TURÍSTICO

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO

em Jaraguá Conforme necessidade exposta na página 136

ESTRATÉGIA 2: DIVERSIFICAR A OFERTA TURÍSTICA A PARTIR DA ESTRUTURAÇAO DOS ATRATIVOS DE ECOTURISMO

Implantar infraestrutura para visitação do Parque Estadual dos Pirineus

Desenvolver projeto de utilização turística e implementar infraestrutura turística para visitação a partir dos municípios de Cocalzinho e Pirenópolis (recepção, centro de visitantes, trilhas, sinalização, etc.) Conforme necessidade exposta na página 71

Implantar a Passarela da Moda na BR 153

O comércio têxtil é um grande atrativo de turistas para o município de Jaraguá. Estes turistas são fundamentais para o incremento do turismo no município e para divulgar o potencial do segmento de Ecoturismo no mercado regional Conforme necessidade exposta na página 157

Fortalecer e qualificar produtos turísticos naturais auto-sustentáveis e já comercializados no mercado

O mercado regional e sobretudo estadual já consome alguns principais atrativos do segmento Ecoturismo. Porém, é necessário estruturar estes atrativos com serviços e equipamentos turísticos para melhor receber o turista e preservar o ambiente Conforme necessidade exposta na página 192

Implantar estrutura para a orla do Rio Corumbá (urbanismo, lazer e turismo)

Desenvolver projeto urbanístico e implementar infraestrutura turística na orla do Rio Corumbá em Corumbá de Goiás Conforme necessidade exposta na página 74

Desenvolver projeto e implantar sinalização turística viária e indicativa o entorno do Rio Corumbá

Desenvolver projeto e implementar sinalização turística viária e indicativa para o atrativo Rio Corumbá Conforme necessidade exposta na página 74

Formatar produto turístico de Jaraguá

Potencializar a cidade já conhecida regionalmente como centro de produção têxtil, com destaques para a complementariedade do turismo de aventura (parapente) e turismo cultural (festas da cidade) Conforme necessidade exposta na página 57

Estruturar atrativos para que seja possível a prática segura do turismo de aventura (Parapente) em Jaraguá

Instalação de sinalização e acesso para rampas de parapente, acesso e sinalização para cachoeiras etc). Entre os atrativos favoráveis à prática do turismo de aventura estão Praia D 'Aldeia e a cachoeira do Saraiva Conforme necessidade exposta na página 74

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COMPONENTE 1: ESTRATÉGIA DO PRODUTO TURÍSTICO

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO

Estruturar Centro de Atendimento ao Turista (CAT) em Abadiânia

Dotar o município de espaço adequado para a prestação do serviço de informação ao Turista. Conforme necessidade exposta na página 136

Estruturar os Produtos Turísticos do Ecoturismo em Abadiânia

Identificar e estruturar as cachoeiras, Lago de Corumbá e principais atrativos turísticos, para receber visitantes (viabilizar acesso, implantar sinalização turística, realizar estudo de capacidade de carga etc) Conforme necessidade exposta na página 32

Estruturar as condições de acesso aos atrativos naturais em Cocalzinho

Definir os principais atrativos e estruturar os acessos com a alternativa mais adequada (pavimento, paralelepípedo, estradas-parque etc) Conforme necessidade exposta na página 127

Implementar a Sinalização Turística em Cocalzinho

Implantação de sinalização turística nos principais atrativos do município de Jaraguá. Conforme necessidade exposta na página 136

Instalar Portal de Entrada no acesso ao município de Cocalzinho

Valorizar a entrada do municipio de Cocalzinho. Conforme necessidade exposta na página 112

COMPONENTE 2: ESTRATÉGIA DA COMERCIALIZAÇÃO

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO

ESTRATÉGIA 1: DESENVOLVER A IMAGEM E O POSICIONAMENTO DE MERCADO PARA O POLO DO OURO

Elaborar e Implementar o Plano de Marketing e Comercialização para o Polo do Ouro, incluindo ações de marketing direto com públicos finais prioritários

Criação de plano estratégico de mercado e comercialização para o Polo, que identifique ícone, marca e mercados para realizar campanhas promocionais, criar estratégias de articulação com agências e operadoras de turismo nacionais - teste de alteração. Conforme necessidade exposta na página 111

Criar catálogo de oferta (atrativos e serviços) para o Polo

Identificação dos principais atrativos turísticos de todos os municípios do Polo e criação do catálogo para comercialização de acordo com os roteiros criados e identificados no item da Estratégia do Produto Turístico Conforme necessidade exposta na página 111

Implantar ações de promoção para o Polo com os diversos canais

Desenvolver ações junto aos principais canais de comercialização para promover os atrativos locais e inserir o Polo nos roteiros

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COMPONENTE 2: ESTRATÉGIA DA COMERCIALIZAÇÃO

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO

de comercialização

comercializados Conforme necessidade exposta na página 111

Fortalecer a imagem da Cidade de Goiás como Patrimônio Cultural da Humanidade

Ampliar ações para divulgar a Cidade de Goiás como produto turístico de patrimônio histórico universal junto aos agentes de turismo de destinos emissores Conforme necessidade exposta na página 112

Fortalecer a imagem de Corumbá como destino de ecoturismo

Divulgar os principais atrativos naturais do município junto aos principais canais de comercialização e aos públicos finais prioritários Conforme necessidade exposta na página 112

Fortalecer a imagem de Jaraguá como centro de Compras e Polo Têxtil

Mapear e catalogar a localização das empresas locais (do ramo têxtil) e criar mapas e material de divulgação para o turista Conforme necessidade exposta na página 112

Fortalecer a imagem de Abadiânia como centro de cultura alternativa

Criar planejamento de mercado que destaque Abadiânia como destino de turismo de saúde - Viabilizar uma área pública no Lago da Corumbá IV Conforme necessidade exposta na página 112

Fortalecer a imagem de Cocalzinho como porta de entrada ao Parque Estadual dos Pirineus

Promover o município como o detentor das melhores vistas para a Serra dos Pirineus Conforme necessidade exposta na página 112

ESTRATÉGIA 2: IMPLANTAR AÇÕES DE PROMOÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DOS DESTINOS DO POLO

Implementação do Plano de Marketing para o Polo do Ouro

A partir da definição das ações elencadas no Plano de Marketing as ações deverão ser implementadas em acordo com o plano de ação estabelecido Conforme necessidade exposta na página 111

COMPONENTE 3: FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO

ESTRATÉGIA 1: FORTALECER O SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO DESTINO

Realizar de forma sistemática pesquisas de mercados turísticos para o polo

Definição de um sistema de informações turísticas indicando quais as pesquisas que devem ser realizadas e em que periodicidade e aplicação destas pesquisas no decorrer dos cinco anos do programa Conforme necessidade exposta na página 61

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COMPONENTE 3: FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO

Revisar o Plano Diretor Municipal da Cidade de Goiás

Plano Diretor d a Cidade de Goiás já está defasado necessitando de uma atualização, inclusive para inclusão do turismo como importante atividade econômica do município Conforme necessidade exposta na página 144

Revisar o Plano Diretor Municipal de Corumbá de Goiás

Garantir que o Plano Diretor Municipal contemple a atividade turística como importante atividade econômica municipal Conforme necessidade exposta na página 147

Estruturar e informatizar o Setor Público responsável pelo planejamento da atividade turística

Reengenharia de processos de gestão, cursos de treinamento para capacitar profissionais nas áreas de planejamento, gestão e monitoramento da atividade turística Conforme necessidade exposta nas páginas 142 a 153

Revisar o Plano Diretor Municipal de Cocalzinho

Garantir que o Plano Diretor Municipal contemple a atividade turística como importante atividade econômica municipal Conforme necessidade exposta na página 148

ESTRATÉGIA 2: FORTALECER A GOVERNANÇA DO SETOR NOS DESTINOS DO POLO

Fortalecer as entidades da governança local

Criar meios para engajar o envolvimento comum entre a iniciativa privada, o setor público e o terceiro setor para fortalecer a política do turismo local através do COMTUR Conforme necessidade exposta nas páginas 142 a 153

Implementar ações de captação de investimentos privados

Fomentar/fornecer incentivos para implantação de empresas privadas para ampliar a oferta de serviços e equipamentos turísticos no Polo Conforme necessidade exposta nas páginas 142 a 153

Mobilizar as instâncias municipais de turismo em torno do Plano Estadual de Turismo

Articular com os municípios do polo as ações a serem desenvolvidas localmente de forma a potencializar os recursos investidos e implementar as ações previstas no Plano Estadual de Turismo Conforme necessidade exposta nas páginas 142 a 153

Equipar, capacitar (técnica) e estruturar secretarias municipais de turismo

Estruturar as secretarias municipais de turismo para o melhor desempenho de suas funções. Esta estruturação poderá incluir capacitação técnica, estruturação física, aquisição de equipamentos, estruturação de processos, entre outras ações Conforme necessidade exposta nas páginas

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COMPONENTE 3: FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO

142 a 153

Capacitação dos Gestores Municipais de Planejamento, Fazenda e Meio Ambiente

Capacitação técnica de profissionais de secretarias que possuam relação com o turismo e que se beneficiem também do desenvolvimento do setor de turismo de forma sustentável Conforme necessidade exposta nas páginas 142 a 153

Criar e implantar programas de incentivo e/ou sensibilização para aumentar a legalização (formalidade) no setor privado

Desenvolver plano específico para incentivar a formalização das empresas que atuam no setor de turismo e inclusão no CADASTUR, seja via constituição de pessoa jurídica ou de empreendedores individuais Conforme necessidade exposta nas páginas 142 a 153

Reativar e fortalecer os Conselhos Municipais de Turismo nos municípios do Polo

Garantir a representatividade e regularidade das reuniões Conforme necessidade exposta nas páginas 142 a 153

Fortalecer os Conselhos municipais de Meio Ambiente

Em função do desenvolvimento do segmento de ecoturismo, é fundamental que se fortaleçam os Conselhos de Meio Ambiente nos municípios do Polo, garantindo a utilização sustentável dos recursos naturais Conforme necessidade exposta nas páginas 142 a 153

COMPONENTE 4: INFRAESTRUTURA GERAL E SERVIÇOS BÁSICOS

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO

ESTRATÉGIA 1: AMPLIAR A OFERTA DE INFRAESTRUTURA GERAL E SERVIÇOS BÁSICOS NOS MUNICÍPIOS DO POLO, SOBRETUDO NAS ÁREAS DE INTERESSE TURÍSTICA

Implantar sistema de esgotamento sanitário que atenda às áreas turísticas nos municípios que integram o Polo

Ampliação do sistema de coleta e tratamento de esgoto sanitário no polo, melhorando a experiência do turista no destino e também visando à preservação ambiental dos atrativos naturais Conforme necessidade exposta na página 118

Implantar saneamento básico em toda a cidade de Pirenópolis

Universalizar o saneamento básico no centro urbano onde se localizam os atrativos culturais patrimônio nacional e principais produtos turísticos do município Conforme necessidade exposta na página 118

Implantar o projeto Beira Rio em Pirenópolis

Instalação de orla de proteção, área de lazer e projeto urbanístico do Rio das Almas

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COMPONENTE 4: INFRAESTRUTURA GERAL E SERVIÇOS BÁSICOS

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO

Conforme necessidade exposta na página 171

Ampliação do fornecimento de energia elétrica em Pirenópolis

Regularização da oferta de energia nos municípios. Atualmente Pirenópolis sofre com a oscilação e intermitência no serviço de energia Conforme necessidade exposta na página 127

Implantar sistema de esgotamento sanitário na Cidade de Goiás - Córregos da Prata e Manoel Gomes

Ampliar o sistema de esgotamento sanitário no município para contemplar áreas turísticas Conforme necessidade exposta na página 120

Garantir a ampla cobertura de água tratada nos municípios do Polo

Ampliação do sistema de abastecimento de água no polo visando garantir a oferta a todos os estabelecimentos e áreas comerciais do município, bem como nos principais atrativos identificados Conforme necessidade exposta na página 118

Criar e implantar projetos que aumentem a eficiência da cobertura da drenagem urbana

Implementar ações de melhoria no sistema de drenagem urbana dos municípios do polo, sobretudo Pirenópolis, Cidade de Goiás e Cocalzinho que possuem patrimônio histórico na área urbana Conforme necessidade exposta na página 124

Disponibilizar/restaurar lixeiras no centro histórico de Pirenópolis

Ampliar a cobertura do sistema de coleta de lixo urbano em Pirenópolis através do aumento do mobiliário urbano de lixeiras nos atrativos do município Conforme necessidade exposta na página 122

N]ESTRATÉGIA 2: FACILITAR OS ACESSOS AO POLO E AOS ATRATIVOS TURÍSTICOS

Recuperar e/ou pavimentar estradas, rodovias e vicinais que interligam os destinos turísticos da região

Realizar investimentos na melhoria dos acessos aos atrativos turísticos do Polo, sobretudo aos atrativos naturais adequados aos estudos de capacidade de carga, plano de manejo e/ou plano de gestão dos atrativos turísticos Conforme necessidade exposta na página 111

Recuperar os terminais rodoviários dos municípios do Polo

Adequar os terminais para atender ao turista com qualidade, dotando de infraestrutura básica (bancos, iluminação, banheiros, limpeza, lanchonetes etc.) Conforme necessidade exposta na página 113

COMPONENTE 5: GESTÃO AMBIENTAL

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ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO

ESTRATÉGIA 1: ESTRUTURAR UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO POLO

Implementar programas de gestão de resíduos sólidos

Implantar ações para destinação adequada (aterros sanitários, controlados, usina etc.) dos resíduos sólidos dos municípios do Polo, inclusive identificando a melhor formatação da gestão (consórcio ou autônomo). Conforme necessidade exposta na página 122

Implantar sistema de coleta seletiva e campanhas de conscientização

Adotar ações de educação ambiental para melhoria da limpeza urbana e conscientização da população sobre a importância da preservação ambiental e o uso turístico dos recursos naturais Conforme necessidade exposta na página 122

Criar código municipal do meio ambiente em Pirenópolis

Disciplinar o uso e a proteção do patrimônio natural do município, visando à preservação, recuperação e uso sustentável deste patrimônio. Conforme necessidade exposta nas páginas 172 e 173

Ampliar o ensino de educação ambiental nas escolas públicas

Conscientizar os alunos da rede pública e particular do Polo sobre a importância da preservação ambiental e da adoção de medidas ambientalmente sustentáveis para preservação do patrimônio natural Conforme necessidade exposta na página 165

Garantir que o município de Jaraguá tenha autonomia de licenciamento ambiental e instalar/ampliar fiscalização ambiental

Articular com as entidades Federais e Estaduais de fiscalização ambiental para concessão da autonomia do município para o licenciamento ambiental visando à agilização da instalação de empresas no destino Conforme necessidade exposta na página 169

Regulamentar e monitorar o destino dos resíduos da indústria têxtil em Jaraguá

Disciplinar a destinação dos dejetos industriais do município, cuja emissão de resíduos tóxicos da indústria têxtil ainda é feita em corpos de água no município - Rio Monjolinho e Parí Conforme necessidade exposta na página 154

Monitorar/fiscalizar as atividades potencialmente poluidoras de extração de areia e de olarias em Abadiânia

Disciplinar as atividades econômicas potencialmente poluidoras para adotarem práticas sustentáveis e de menor impacto. Adoção de medidas de mitigação ou compensação ambiental Conforme necessidade exposta na página 154

ESTRATÉGIA 2: IMPLEMENTAR AÇÕES DE RECUPERAÇÃO E

Definir e implantar políticas que reduzam os impactos/impeçam o crescimento urbano

Identificar os instrumentos existentes no Polo (Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação do Solo etc.) e fortalecer a política de controle urbano.

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COMPONENTE 5: GESTÃO AMBIENTAL

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL VISANDO A AMPLIAÇÃO DAS ÁREAS NATURAIS UTILIZADAS TURISTICAMENTE

desordenado Conforme necessidade exposta nas páginas 173 e 180

Implantar planos de manejo e conselhos gestores em Unidades de Conservação com uso turístico

Garantir regulamentação municipal para o turismo nas UCs Conforme necessidade exposta na página 173

Estruturar turisticamente unidades de conservação (sinalização, acesso, capacitação e cadastro de condutores de visitantes, centros de visitantes etc.).

Realizar investimentos na estruturação das UCs com uso turístico visando o aproveitamento sustentável dos recursos naturais Conforme necessidade exposta nas páginas 175 e 176

Realizar estudo de capacidade de carga e implementar controle desta capacidade nos atrativos culturais e naturais do Polo

Implementar medidas de preservação dos atrativos turísticos através do controle de visitantes baseado em estudos que apontem a real capacidade de suporte do patrimônio cultural e natural no Polo Conforme necessidade exposta na página 131

Criar usina de reciclagem que atenda aos municípios de Cocalzinho, Corumbá de Goiás e Pirenópolis.

Implantar usina de reciclagem, em acordo com o Plano de Gestão de resíduos sólidos, para contemplar os municípios de Cocalzinho, Corumbá e Pirenópolis e prover destinação e reuso adequado ao lixo coletado nestes municípios. Conforme necessidade exposta na página 178

Regulamentar destinação do lixo domiciliar em Cocalzinho

Implementar as ações indicadas no plano de gestão de resíduos sólidos para o município de Cocalzinho eliminando o lixão que atualmente serve ao município e se localiza na entrada da sede da cidade Conforme necessidade exposta na página 178

Implantar parque ecológico em Abadiânia

Identificar, cercar e proteger o parque ecológico existente no entorno da atual nascente de água que atende o município de Abadiânia - e atualmente fragilizado pela inexistência de demarcação e limitações ao acesso. Conforme necessidade exposta na página 157

Para acompanhamento e avaliação dos resultados das ações do PDITS do Polo do Ouro

propõe-se uma série de indicadores para medição do grau de desenvolvimento da

atividade turística no Polo.

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Assim, o Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável – PDITS, é um

instrumento de planejamento e gestão do desenvolvimento do turismo em sua área de

abrangência, de maneira integrada entre as diversas instituições envolvidas com o turismo,

tendo em vista a exploração racional dos recursos turísticos, respeitando o meio ambiente

natural e construído a identidade cultural das populações residentes no local em que o turismo

acontece.

O documento é composto pelos seguintes capítulos:

Justificativa da Seleção da Área Turística - Polo do Ouro – constituída pela análise da

importância dos atrativos turísticos, da acessibilidade e conectividade, do nível de uso atual e

potencial, das condições físicas e serviços básicos e do quadro institucional e aspectos legais da

Área Turística.

Formulação dos Objetivos do PDITS - Polo do Ouro - enumera os objetivos gerais e

específicos para o PDITS.

Diagnóstico Estratégico da Área e das Atividades Turísticas – apresenta a análise do

mercado turístico, da infraestrutura básica e dos serviços gerais do Polo, do quadro institucional

e dos aspectos socioambientais dos municípios pertencentes a ele.

Estratégias de Desenvolvimento Turístico do Polo do Ouro – engloba a definição das

estratégias de turismo para o Polo, levando em conta a valorização e a exploração dos principais

atrativos.

Plano de Ação – apresenta a visão geral do conjunto de ações e projetos de investimento a

serem realizados para o alcance dos objetivos do PDITS do Polo e traz também o quadro onde

são indicados os investimentos totais a serem realizados; a metodologia utilizada para

priorização das ações e a Matriz de Investimento do PRODETUR Nacional; quadros descritivos

das ações elegíveis para realização durante os dezoito primeiros meses do Programa; identifica

os impactos ambientais positivos e negativos que poderão surgir a partir da implementação das

ações propostas; e apresenta o programa de gestão ambiental.

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Feedback: Acompanhamento e Avaliação - indica os atores e os mecanismos necessários

para promover o monitoramento da evolução da situação do turismo no Polo e a avaliação dos

resultados.

Como já dito, a metodologia adotada para a elaboração deste documento segue a estrutura e o

conteúdo constantes nos Termos de Referência para a sua consecução e se baseia em

pesquisas primárias e secundárias de natureza quantitativa e qualitativa.

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1. Justificativa da Seleção da Área Turística – Polo do Ouro

O Governo de Goiás assume que o turismo, em função de sua amplitude e diversificação,

apresenta-se como uma importante e promissora frente de negócios capaz de gerar empregos,

distribuir renda, captar divisas e proporcionar melhoria da qualidade de vida. Neste sentido,

adota a estratégia de caracterizar o turismo como uma das suas vertentes prioritárias de

desenvolvimento sustentável, tornando o Estado um importante destino tanto para goianos

quanto para os demais brasileiros e turistas estrangeiros.

Sob essa perspectiva, e tendo como linha de governo a defesa de que não há desenvolvimento

sem planejamento, o Estado de Goiás, em um primeiro momento, construiu ao longo do ano de

2007 o Plano Estadual de Turismo de Goiás (2008-2011). Por meio deste, oferece uma proposta

de linha de desenvolvimento continuado da atividade turística por meio de ações de investimento

no setor, tendo como princípio orientador a integração e a necessidade de incremento do

número de destinos turísticos efetivamente comercializados em todo o Estado.

A atividade turística no Estado de Goiás tem se desenvolvido muito em função da presença de

importantes destinos turísticos no contexto nacional, como é o caso de Goiânia, Caldas Novas,

Alto Paraíso, Pirenópolis e Cidade de Goiás que, mesmo assim, ainda apresentam problemas

estruturais em áreas como infraestrutura básica, equipamentos turísticos, apoio e capacitação,

dentre outros. Desta forma o Plano Estadual de Turismo reconhece a importância destes

destinos para a consolidação da atividade turística no Estado, mas também traça estratégias

para que esses destinos consolidados sirvam de alavancadores de outros destinos menos

conhecidos e ainda pouco explorados.

Por possuírem atratividade turística reconhecida, aspectos estruturais favoráveis para o

desenvolvimento da atividade e segmentos com potencial para serem explorados, esses

destinos tenderão a ser priorizados nas ações de curto prazo, já que possuem altos níveis de

visitação e são responsáveis pelo posicionamento de Goiás no mercado turístico. Em

decorrência disto, recebem maior atenção no que diz respeito ao seu crescimento sustentado,

uma vez que são considerados capazes de induzir o desenvolvimento sustentável do turismo na

região em que se encontram.

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Figura 2: Área de abrangência do PDITS dos Polos Ouro, Chapada dos Veadeiros e Vale do Araguaia

Fonte: Goiás Turismo, 2010

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Os municípios do Estado de Goiás serão descritos como integrantes de Polos turísticos, de

acordo com suas classificações no Plano Estadual. Ao todo, foram estabelecidos cinco Polos

estratégicos de desenvolvimento do turismo a serem contemplados pelo PRODETUR Nacional

Goiás: Polo do Ouro; Polo Chapada dos Veadeiros; Polo do Vale do Araguaia; Polo dos Negócios;

e Polo das Águas.

Este relatório será composto pela justificativa de planejamento do Polo do Ouro, do qual fazem

parte os municípios inseridos na tabela a seguir.

Tabela 2: Área de abrangência do PDITS deste relatório

Polo Municípios População

Ouro

1. Pirenópolis 23.006

2. Cidade de Goiás 24.727

3. Corumbá de Goiás 10.361

4. Abadiânia 15.757

5. Jaraguá 41.870

6. Cocalzinho 17.407

Fonte: Censo/ IBGE, 2010

1.1 Critérios para seleção dos Polos turísticos do Prodetur Nacional

em Goiás

De acordo com o Plano Estadual do Turismo, o Estado de Goiás é composto por nove regiões

turísticas (tabela 2), já anteriormente definidas como integrantes das políticas do Plano Nacional

de Turismo 2007-2010, por meio do Programa de Regionalização do Turismo.

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Tabela 2: Regiões Turísticas de Goiás, segundo o Plano Estadual de Turismo

Região Turística Municípios Integrantes

Agroecológica Rio Verde; Jataí, Mineiros; Chapadão do Céu; e Serranópolis.

Águas Caldas Novas; Rio Quente; Itumbiara; Lagoa Santa; Três Ranchos; São

Simão; Buriti Alegre; Cachoeira Dourada; e Inaciolândia.

Biosfera Alto Paraíso; Formosa; Cavalcante; Colinas do Sul; São Domingos; São

João d‟Aliança; Guarani de Goiás; Posse.

Engenhos Luziânia e Silvânia

Negócios e

Eventos Anápolis; Goiânia; Hidrolândia; Trindade; e Aparecida de Goiânia.

Nascentes do

Oeste Mossâmedes e Paraúna

Ouro Pirenópolis; Cidade de Goiás; Corumbá de Goiás; Abadiânia; Jaraguá; e

Cocalzinho.

Vale do Araguaia Aruanã; São Miguel do Araguaia; Aragarças; Nova Crixás; e Piranhas.

Serra da Mesa Niquelândia; Minaçu; Porangatu; e Uruaçu.

*Destinos indutores

Fonte: Plano Estadual de Turismo – GO, 2007

A partir dessas regiões turísticas já existentes, a Goiás Turismo - Agência Goiana de Turismo

adotou um sistema de classificação dos municípios turísticos com a finalidade de identificar o nível

de desenvolvimento e de infraestrutura turística disponível em cada um deles.

Combinando os critérios técnicos já adotados pela Política Nacional de Turismo para direcionar

apoio técnico e financeiro a projetos turísticos nos municípios (Sistema Cores de Gestão

Estratégica de Destinos), à metodologia de avaliação da competitividade turística adotada pela

Fundação Getulio Vargas e aos critérios adotados pelo BID para financiar projetos de

desenvolvimento turístico, o sistema de classificação adotado pelo Estado de Goiás resultou na

identificação, em nível básico, do desenvolvimento da atividade turística em cada um desses

municípios turísticos.

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Segundo o Plano Estadual, foram vetores desta seleção os seguintes critérios técnicos de

classificação:

Existência de Conselho Municipal de Turismo;

Existência de Fundo Municipal de Turismo;

Realização do Inventário da Oferta Turística;

Elaboração de um Plano Municipal de Turismo;

Número de Leitos Disponíveis;

Existência de Centros de Atendimento ao Turista em Operação;

Número de Cadastros de Prestadores de Serviços Turísticos; e

Números de Meios de Hospedagem que Enviam Boletins de Ocupação Hoteleira.

De acordo com os critérios de classificação acima, configuraram-se três grupos de municípios:

Cristal: classificação para municípios que apresentaram entre 20 e 40 pontos para

a existência, funcionamento e regularização da infraestrutura e serviços turísticos

avaliados.

Esmeralda: classificação para municípios que apresentaram entre 41 e 60 pontos

para a existência, funcionamento e regularização da infraestrutura e serviços

turísticos avaliados; e

Diamante: classificação para municípios que apresentaram mais de 60 pontos

para a existência, funcionamento e regularização da infraestrutura e serviços

turísticos avaliados;

A partir desse critério de classificação, os municípios foram pontuados e identificados como

prioritários para as ações, com vistas ao desenvolvimento turístico.

O mapa a seguir apresenta como esses municípios se distribuem.

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Figura 2: Classificação do Plano Estadual de Turismo

Fonte: Goiás Turismo, 2012.

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Para os casos que já possuíam um fluxo turístico constante e uma dinâmica de desenvolvimento

do turismo instalada – municípios Cristal, Esmeralda e Diamate - houve adequação à metodologia

do BID e estes passaram a integrar uma nova espacialização do turismo denominada Polo, para a

qual as ações do PRODETUR Nacional em Goiás serão direcionadas.

Um Polo passa a ser conceituado como um grupo de municípios: (1) contíguos que possuem

recursos turísticos complementares; compartilham impactos diretos e indiretos gerados pelo

turismo e concordam em desenvolver suas capacidades de gerenciamento de fluxos turísticos; ou

(2) não contíguos, que trabalham com um circuito de atrativos complementares (como por

exemplo, os municípios de Goiás com os restantes dos municípios do Polo do Ouro).

1.2 Caracterização do Polo do Ouro

Do ponto de vista histórico, a região é conhecida como Caminho do Ouro, denominação que se

refere à Saga dos Bandeirantes no Estado de Goiás (em particular o bandeirante Bartolomeu

Bueno da Silva, o Anhanguera II), marcada pela exploração do ouro. Em decorrência da

relevância deste passado, o Polo do Ouro conserva um patrimônio histórico e cultural de imenso

valor unindo o turismo histórico, o turismo religioso e o ecoturismo.

De acordo com a categorização do Governo do Estado, o Polo contempla:

2 municípios Diamante: Pirenópolis (Patrimônio Histórico Nacional) e a Cidade de

Goiás (Sítio Histórico do Patrimônio Mundial);

1 município Esmeralda: Corumbá de Goiás (Sítio Histórico Estadual); e

3 municípios Cristal: Abadiânia, Jaraguá e Cocalzinho.

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Figura 3: Polo do Ouro

Fonte: Goiás Turismo, 2008

Os municípios que integram o Polo do Ouro estão, territorialmente, localizados em uma região do

Estado de Goiás que serviu de percurso dos Bandeirantes e suas expedições desde, o século

XVII, em busca dos trajetos mais viáveis para a exploração de pedras e minerais – em especial, o

ouro. Percorrendo as trilhas indígenas e os caminhos traçados pela natureza, evitando as

serranias, os desbravadores diminuíam as distâncias entre as áreas de exploração aurífera e os

canais de escoamento das riquezas extraídas destas terras, de modo a reduzir as cargas de

impostos típicas da política territorial do Brasil Colônia.

Nesses caminhos do ouro foram fundados os municípios que hoje integram o Polo, seja por

concentrarem um rico patrimônio histórico e artístico deste período, seja pelas paisagens de

cerrado conservadas ao longo do tempo. Os municípios de Pirenópolis e Cidade de Goiás se

apresentam como os principais indutores do turismo da região, oferecendo estrutura turística

desenvolvida para um fluxo regular de visitantes, tendo como principal mercado o regional

(provenientes, especialmente, de Goiás e Brasília). Estes dois destinos são responsáveis pela

imagem que caracteriza a região, sobretudo por seus títulos de patrimônio nacional e mundial

respectivamente.

Enquanto Pirenópolis guarda resquícios das passagens dos Pirineus: a Cidade de Goiás, primeira

capital do Estado, homônimo, acumula em um amplo núcleo, tombado como patrimônio histórico e

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cultural pela UNESCO, um centro histórico com museus, igrejas e acervo arquitetônico preparado

para a visitação.

Corumbá e Jaraguá, apesar de também contarem com patrimônios culturais e atrativos naturais

como cachoeiras e parque estadual, apresentam vocações diferenciadas e estrutura turística de

qualificação incipiente, sem uma demanda turística consolidada e regular.

Abadiânia apresenta características únicas e fluxo de visitantes independente das características

comuns ao Polo do Ouro. Apesar de concentrar alguns casarios e igrejas que fazem referência ao

período de auge da exploração do ouro, a maior parte dos seus visitantes é proveniente do

exterior e atraído pelo turismo de saúde, em função da presença de um centro de terapia

espiritual radicado na cidade – Casa Dom Inácio.

Por fim, Cocalzinho de Goiás disponibiliza para os turistas uma particular experiência de contato

com a natureza. Seu relevo, inserido dentro do território do Parque Estadual dos Pirineus, expõe

diversas nascentes; cachoeiras; cavernas; grutas; mirantes; e trilhas, viabilizando o ecoturismo e

configurando a região como „berço das águas‟.

1.3 Acessibilidade e conectividade

No Polo do Ouro, a acessibilidade comercial ocorre principalmente por via rodoviária pelas

estradas GO-070, BR-153 e BR-060. A região também tem acesso complementar pelas estradas

estaduais GO-331, GO-431 e GO-225.

O acesso turístico também ocorre basicamente por via rodoviária, havendo transporte regular de

ônibus de Brasília e Goiânia para a maioria das cidades e transporte não regular entre as cidades

do Polo. Do ponto de vista do desenvolvimento, seria importante maximizar a organização

logística, ainda que dependente de um único modal.

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Figura 4: Situação Geográfica do Polo do Ouro

Fonte: Goiás Turismo (Plano Estadual de Turismo), 2008

Os aeroportos de Goiânia e Brasília estão em um raio de 200 km, praticamente equidistantes da

maioria das cidades componentes do Polo e justificam, até o momento, a inviabilidade econômica

de aeroportos localizados em alguns destinos turísticos. Há aeródromos para pousos privados na

região e, se necessário, é possível o desenvolvimento de pistas de pouso comercial. Não há

modal ferroviário ou hidroviário para uso em transporte turístico.

A proximidade com os aeroportos de Brasília e Goiânia dá característica especial aos destinos da

região, que possuem estratégias de transporte confortável de passageiros entre as capitais e os

atrativos turísticos, principalmente para operações de agências de viagem. Por exemplo, o

potencial turístico pode ser maximizado ao se estabelecerem novos modelos de transporte

independente para região, atendendo ao aumento do fluxo de turistas, principalmente para

Pirenópolis e Cidade de Goiás.

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Tabela 3: Distâncias entre cidades do Polo (em km)

P

iren

óp

olis

Cid

ad

e d

e

Go

iás

Co

rum

Ab

ad

iân

ia

Jara

gu

á

Co

calz

inh

o

Pirenópolis 0 142 22 57 51 25

Cidade de Goiás 142 0 160 130 109 165

Corumbá 22 160 0 39 75 18

Abadiânia 57 130 39 0 102 55

Jaraguá 51 109 75 102 0 78

Cocalzinho 25 165 18 55 78 0

Fonte: AGDR, 2010.

1.4 Nível de uso atual ou potencial

É um pressuposto importante do Governo do Estado de Goiás o desenvolvimento do turismo

sustentável, tanto no que se refere ao uso atual, quanto no uso potencial de seus atrativos.

O turismo sustentável tem como característica norteadora a condição de seus atrativos turísticos

serem ambientalmente adequados, economicamente viáveis e socialmente justos. Portanto, torna-

se fundamental para a prática do turismo o estudo da capacidade de carga dos atrativos turísticos,

ou seja, uma mensuração de qual o limite máximo suportável de impacto que esses recursos

turísticos podem sofrer. O estudo da capacidade de carga turística está atrelado a métodos de

identificação e avaliação de impactos socioambientais.

O Estado de Goiás realiza, de forma não regular, levantamentos da demanda atual em alguns

municípios desse Polo, sistemática atrelada apenas a alguns municípios e ligada em especial à

realização de eventos – Carnaval, réveillon, festival e festas populares. Os municípios que

atualmente fazem parte dos Polos do Ouro não possuem estudos sistematizados que utilizem

uma metodologia amparada em indicadores de sustentabilidade confiáveis e contínuos que

reflitam os limites da atividade turística para além do qual se produz a saturação dos

equipamentos, a degradação do meio ambiente ou a redução da qualidade da experiência

turística. Em algumas cidades do Polo existem ainda unidades de Instituições de Ensino Superior

com departamentos de pesquisas em turismo – como a Universidade de Brasília e a Universidade

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Estadual de Goiás – entretanto, não existem estudos sistematizados e que armazenem série

histórica com dados específicos da região do Ouro.

A identificação e caracterização dos atrativos naturais e artificiais, do patrimônio histórico e

cultural, das vias de acesso à região, dos serviços turísticos ofertados, das condições gerais da

população local, da infraestrutura básica na região e da capacidade de carga dos atrativos

turísticos, contribuirão para o zoneamento ambiental e turístico com vistas à construção de um

cenário sustentável na região.

1.5 Condições físicas e serviços básicos dos municípios

Aqui serão tratadas somente as condições físico-geográficas do Polo, uma vez que os aspectos

referentes ao abastecimento de água, ao provimento de energia elétrica, ao saneamento e à

segurança serão abordados na análise da infraestrutura básica e dos serviços gerais. Destaca-se

que, a priori, as informações levantadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) eram relativas ao

ano de 2007, contudo, durante a revisão do PDITS, a equipe do PRODETUR-Goiás encontrou

informações mais recentes (2008), disponíveis no site do IBGE/ Cidades e fez a substituição dos

dados.

O solo e a vegetação são típicos do Cerrado, ou seja, em sua maior parte a vegetação é

semelhante à de savana, com gramíneas, arbustos e árvores esparsas. As árvores têm caules

retorcidos e raízes longas, que permitem a absorção da água – disponível nos solos do cerrado

abaixo de dois metros de profundidade, mesmo durante a estação seca.

Essa característica muda ao se aproximar das margens dos rios, onde se encontram solo firme e

substituição da paisagem de gramíneas por vegetação mais alta (matas de galeria), também

característica do Cerrado. Em geral, têm-se a formação de um planalto, com altitudes médias de

1.000 m. Há variações nas altitudes, como, por exemplo, a região da Serra dos Pirineus, o que

favorece as opções de atrativos turísticos, principalmente de ecoturismo, e contribui para o

equilíbrio das temperaturas.

O clima é caracterizado por dois períodos distintos: seco, com baixos níveis pluviométricos no

inverno, que vai de maio a setembro; e chuvoso, com abundância de águas, no verão, que vai de

outubro a abril.

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A temperatura média anual oscila de 20 a 23ºC graus, sendo os meses de setembro e outubro os

mais quentes e junho e julho os mais frios. Nas estações de pico de temperaturas, pode-se

alcançar 5ºC e 35ºC graus.

PIRENÓPOLIS

De acordo com o IBGE Cidades, Pirenópolis possuía em 2010, aproximadamente, 23 mil

habitantes, em uma área de 2,2 mil km². Do ponto de vista econômico, o município se destaca nos

setores agropecuário e de serviços, tendo este último maior participação no PIB local, que totaliza

R$ 182.027 mil.

Gráfico 1: Setores da Economia (R$ mil) – Pirenópolis

Fonte: IBGE, 2009.

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CIDADE DE GOIÁS

De acordo com o IBGE/Cidades, a Cidade de Goiás possuía em 2010, aproximadamente, 24,8 mil

habitantes, em uma área de 3,1 mil km². Do ponto de vista econômico, o município se destaca no

setor de serviços, e tem distribuição equilibrada nos setores agropecuário e industrial do PIB local,

totalizando R$ 207.813 mil.

Gráfico 2 : Setores da Economia (R$ mil) – Cidade de Goiás

Fonte: IBGE, 2009

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CORUMBÁ DE GOIÁS

De acordo com o IBGE Cidades, Corumbá de Goiás possuía em 2010, aproximadamente, 10,4 mil

habitantes, em uma área de 1,1 mil km². Do ponto de vista econômico, o município se destaca nos

setores agropecuário e de serviços e tem PIB local de R$ 62.773 mil.

Gráfico 3: Setores da Economia (R$ mil) – Corumbá de Goiás

Fonte: IBGE, 2009.

ABADIÂNIA

De acordo com o IBGE Cidades, Abadiânia possuía em 2010, aproximadamente, 15,8 mil

habitantes, em uma área de 1,1 mil km². Do ponto de vista econômico, o município se destaca nos

setores agropecuário e de serviço e apresenta PIB local de R$ 82.400 mil.

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Gráfico 4: Setores da Economia (R$ mil) – Abadiânia

Fonte: IBGE, 2009

JARAGUÁ

De acordo com o IBGE Cidades, Jaraguá possuía em 2010, aproximadamente, 42 mil habitantes,

em uma área de 1,9 mil km². Do ponto de vista econômico, o município se destaca nos setores de

serviços, que tem maior participação no PIB local, que totaliza R$ 211 milhões. Os setores

agropecuário e industrial também têm participação equilibrada.

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Gráfico 5: Setores da Economia (em mil) – Jaraguá

Fonte: IBGE, 2009

COCALZINHO DE GOIÁS

De acordo com o IBGE Cidades, Cocalzinho possuía em 2010, aproximadamente, 18 mil

habitantes, em uma área de 1,8 mil km². Do ponto de vista econômico, o município se destaca nos

setores de serviços, tendo o setor agropecuário significativa participação no PIB local, que é de

R$ 112.800 mil.

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Gráfico 6: Setores da Economia (R$ mil) – Cocalzinho de Goiás

Fonte: IBGE, 2009

1.6 Quadro institucional e aspectos legais

A gestão do turismo no Polo do Ouro está condicionada à cooperação das estruturas

organizacionais existentes a nível local, uma vez que estas orientam as relações entre as várias

partes da região, seguindo orientação do Governo Estadual e as linhas de desenvolvimento do

Governo Federal.

A gestão do turismo para execução dos PDITS está a cargo do Governo Estadual, através da

Goiás Turismo - Agência Goiana de Turismo. Os seis municípios envolvidos neste produto

possuem representação de turismo, em nível de secretaria municipal ou empresa pública. Em

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acordo com o Programa de Regionalização do Turismo, parte integrante do Plano Nacional de

Turismo, os municípios do Polo possuem representação no Fórum Regional de Turismo, instância

de governança regional que atua de forma cooperada com o Governo Estadual.

Os Órgãos Municipais de Turismo, apoiados, em alguns casos, por seus respectivos Conselhos

Municipais de Turismo, tem como atribuições:

Mobilizar os segmentos organizados para o debate e indicação de propostas

locais para a região;

Integrar os diversos setores locais em torno da proposta de regionalização;

Participar de debates e formulação das estratégias locais para o desenvolvimento

da região; e

Planejar e executar ações locais, integradas às regionais.

Entre os organismos públicos estaduais comprometidos e envolvidos na coordenação, execução e

coexecução deste PDITS, destaca-se:

Goiás Turismo – Agência Goiana de Turismo. Sua finalidade é planejar, fomentar

e executar a política de desenvolvimento econômico no setor do turismo;

identificar, atrair e apoiar investimentos voltados à expansão das atividades

produtivas no Estado; estimular, apoiar e orientar as atividades de turismo e de

expansão dos investimentos no setor; planejar e incentivar as parcerias com a

iniciativa privada, ações e programas de implantação de empreendimentos

estruturadores e fomentadores da economia estadual; e promover a adequação da

política de planejamento do Estado à política do Governo Federal, contribuindo

para um modelo de gestão descentralizada, porém, orientada pelas políticas do

Ministério do Turismo.

Além dessa organizaçõe ocupada diretamente em promover a atividade turística no Estado, há

outros órgãos que dão suporte às atividades fins do turismo como:

Agência Goiana de Desenvolvimento Regional - AGDR;

Secretaria de Estado da Educação - SEDUC;

Secretaria de Estado da Cultura - SECULT;

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Agência Goiana de Transportes e Obras - AGETOP;

Secretaria de Estado de Infraestrutura - SEINFRA;

Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMARH;

Companhia de Saneamento de Goiás S/A - Saneago; e

Celg Distribuição S/A - CELG.

A função desses órgãos, não finalísticos do turismo e que apoiam a atividade, estará mais

detalhada no item ”Análise do Quadro Institucional do Polo do Ouro” (no item 3.5 deste relatório).

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2. Formulação de Objetivos do PDITS

2.1 Objetivo Geral do PDITS do Polo do Ouro

O objetivo geral do Polo do Ouro é ampliar a participação do setor de turismo no PIB do Estado

contribuindo para a redução da desigualdade social através da geração de emprego e renda.

2.2 Objetivos Específicos do PDITS do Polo do Ouro

Constituem-se objetivos específicos do Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo

Sustentável – PDITS, do Polo do Ouro:

Curto Prazo: O Estudo de Imagem de Mercado do destino Pirenópolis (principal

receptivo do Polo) aponta que os turistas passam em média 02 dias na cidade.

Adotando-se este número como o TMP (Tempo Médio de Permanência) do Polo,

também se pode projetar para o período de dois anos um TMP de 2,5 dias.

Médio Prazo: Aumento do tempo de permanência média dos turistas no Polo. Pode-se

projetar um TMP de 3 dias no prazo de cinco anos1.

Longo Prazo: Em dez anos, projeta-se que o TMP seja de 5 dias.

1 Este TMP será calculado a partir da somatória de dias permanecidos nos municípios do Polo

ininterruptamente. As projeções foram realizadas com base no aumento do fluxo turístico para

o Estado.

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Figura 5 – Estratégia para o Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDITS) Goiás

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010. Refeito pela UCP/PRODETUR –Goiás.

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3. Diagnóstico Estratégico da Área e das Atividades Turísticas

Nesta seção, apresentamos a avaliação da situação estrutural da atividade na Área Turística

cobrindo a demanda turística atual e a oferta do Polo, desde seus atrativos até o estado de suas

infraestruturas e dos serviços básicos, o quadro institucional e os aspectos socioambientais

relacionados com as atividades turísticas.

A priori, este diagnóstico foi elaborado pela equipe da Fundação Getúlio Vargas – FGV, o

documento passou por análise no Ministério do Turismo e foi identificada a necessidade de

reformulação, também foram identificadas falhas nas comprovações de realização das oficinas

participativas. Diante disto, a equipe do PRODETUR-Goiás refez a busca de dados, e as oficinas

que proporcionaram a participação e contribuição de atores locais, a partir do emprego de

técnicas específicas, de modo que o diagnóstico fosse atualizado e viesse a atender às demandas

do Plano.

O diagnóstico apresentado a seguir é uma versão atualizada fruto da análise dos dados colhidos

durante a primeira fase, complementados com os dados buscados, no segundo momento, pela

equipe da Goiás Turismo e as demandas identificadas nas oficinas. Foram obtidos novos dados e

contatos e procedeu-se à revisão da Matriz de prioridades.

3.1 Análise de Demanda Atual

O Estado de Goiás possui um posicionamento geográfico estratégico no território nacional, uma

vez que se encontra na região Central de um país de extensões continentais e detém, em seu

território, dois aeroportos – o da capital do Estado, em Goiânia, com opções de conexões

nacionais, e o da capital do Distrito Federal, Brasília, considerado importante hub internacional.

Atualmente, este aeroporto é considerado pela Infraero o terceiro do país em movimento de voos.

Para efeitos deste Plano, foi abordada, no âmbito do Estado de Goiás, a pesquisa da Fundação

Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE (2009), um Estudo que abrange informações sobre o

dimensionamento e caracterização do mercado interno de viagens e identificando os principais

centros emissores e receptores de turistas, a receita gerada pelo turismo interno, o perfil sócio

demográfico dos turistas.

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Os dados da Pesquisa FIPE (2009) de caracterização e dimensionamento do mercado doméstico

de turismo no Brasil demonstram que Goiás aumentou em 0,2% sua participação tanto no

mercado emissivo quanto receptivo entre os anos de 2005 e 2007. A pesquisa demonstra que

Goiás recebe cerca de 500.000 turistas a mais do que emite, o que representa 1.800.000 viagens

a mais do que emite. Estes dados fazem com que Goiás tenha um balanço de pagamentos

positivo no turismo doméstico.

Tabela 4: Viagens Rotineiras e Domésticas em Goiás (2005 - 2007)

2005 2007

Turistas que viajaram em Goiás

Goianos que viajaram para outros Estados

Turistas que viajaram em Goiás

Goianos que viajaram para outros Estados

Total de consumidores de turismo doméstico

Goiás1

1.640.892 1.123.000

Viagens domésticas –

Goiás2

4.299.886 2.912.826 5.198.000 3.402.000

Viagens domésticas –

Goiânia

1.933.272

Viagens domésticas – Caldas Novas

1.449.954

Viagens Rotineiras – Goiás

2

5.368.000 5.020.000

Fonte: FIPE, 2006 e 2009

1. Este dado é calculado a partir do número de domicílios que apresentaram propensão a viajar multiplicado pelo número de pessoas de qualquer faixa de renda que viajam por domicílio. A FIPE não divulgou os dados de consumidores de turismo em Goiás no ano de 2005. 2. Viagens domésticas são viagens não rotineiras realizadas dentro do território nacional, com no mínimo um pernoite. São consideradas viagens rotineiras aquelas que se realizam com regularidade a uma mesma destinação com um limite mínimo de 10 vezes de frequência ao mesmo destino no ano. A sua estimativa é feita baseada no número de consumidores de turismo multiplicado pela média de viagens/ano por domicílio com propensão a viajar.

O estudo da FIPE (2009) também fez um ranking dos 30 destinos nacionais mais visitados pelos

brasileiros. Goiás tem dois destinos entre eles: Goiânia, que ficou em 12º lugar, recebendo quase

2 milhões de viagens domésticas, e Caldas Novas no 15º lugar, com quase 1,5 milhão de viagens

domésticas.

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Análise dos Fluxos das Viagens Rotineiras e Domésticas para o Estado de Goiás

A análise dos dados da Pesquisa FIPE (2009) sobre a origem do fluxo nacional das viagens

rotineiras e domésticas para Goiás reforça a relevância de São Paulo e Minas Gerais, enquanto

estados emissores para Goiás, e demonstra que o DF foi responsável por cerca de 900 mil

viagens rotineiras e 650 mil domésticas para o Estado.

Tabela 5: Quantidade de Viagens por Origem e Tipo de Viagem – Goiás (2007)

ORIGEM Rotineiras Domésticas

Número de Viagens % Número de Viagens %

GO 3.618.000 67,4 1.524.000 29,3

DF 897.000 16,7 654.000 12,6

SP 368.000 6,9 402.000 7,7

MG 295.000 5,5 1.648.000 31,7

PA 47.000 0,9 119.000 2,3

TO 45.000 0,8 107.000 2,1

MT 9.000 0,2 66.000 1,3

BA 4.000 0,1 354.000 6,8

PR 0 0,0 86.000 1,7

Subtotal 5.283.000 98,4 4.960.000 95,4

Outros Estados 85.000 1,6 238.000 4,6

TOTAL 5.368.000 5.198.000

Fonte: FIPE, 2009

Especificamente em relação ao turismo doméstico, os números demonstram que os maiores

emissores são provenientes das localidades mais próximas do Estado de Goiás, como Minas

Gerais e Distrito Federal, que juntos são responsáveis por quase 45% do total de emissões para o

Estado. Mostra também que, ao se somar os números de Goiás, DF, São Paulo e Minas Gerais,

estes representam 97% do fluxo de viagens rotineiras e 81% das viagens domésticas. Os dados

demonstram também que o goiano é responsável por 67% das viagens rotineiras e 30% das

viagens domésticas para o próprio estado.

Os resultados indicam a relevância do mercado oriundo do próprio Estado, com predominância da

Capital, e de estados vizinhos que são grandes emissores. Demonstram também que é preciso

aprimorar a estratégia de captação de turistas oriundos de estados mais distantes

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Para apresentar a demanda turística específica do Polo foram utilizados vários estudos sobre o

tema, sendo eles: o perfil dos visitantes que frequentam os destinos indutores do turismo regional

no Estado, realizada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiás – IFG (2009)

e o Estudo de Imagem e Mercado elaborado pelo SEBRAE Goiás em 2007.

3.1.1 Perfil Quantitativo da Demanda Atual

Através da realização de trabalho de campo nos municípios do Polo, foi possível estabelecer uma

relação entre cada um dos destinos nele apresentados, bem como a tabela abaixo:

Tabela 6: Destinos x Caracterização da Demanda

Destino Demanda – Preferência

Abadiânia Destino secundário. Demanda regular com frequencia de 7.000 pessoas/semana em

visitação ao Casa Dom Inácio, mas sazonal para o ecoturismo

Cidade de Goiás

Segundo principal destino do Polo do Ouro. Demanda expressiva e regular, de caráter

estadual e regional, para o turismo cultural e visitação aos patrimônios históricos e mais

recentemente tem crescido a demanda turística pelos atrativos naturais

Cocalzinho

A demanda é, predominantemente, estadual e ainda incipiente, bastante concentrada

nos fins de semana e feriados. O destino tem como maior fator de atratividade o Parque

Estadual dos Pirineus

Corumbá de Goiás

A demanda vem crescendo de forma contínua, apesar de ainda se constituir de visitantes

de apenas um dia. Demanda ainda incipiente. Segmentos prioritários: cultural (pelo

conjunto arquitetônico tomabado pelo IPHAN) e ecoturismo

Jaraguá

Demanda regular, com boa integração entre o polo têxtil local e o turismo de negócios e

eventos. No ecoturismo e turismo de aventura, demanda incipiente, mas com grande

potencial para ampliar o tempo médio de permanência

Pirenópolis

Principal destino do Polo. Demanda expressiva e regular, principalmente de caráter

estadual e regional. Forte competitividade no segmento de turismo cultural (pelo

patrimônio histórico) e Ecoturismo (pela diversidade de opções de contato com a

natureza)

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010

A estimativa do número de visitantes nos principais municípios turísticos do Polo foi feita a partir

da utilização de três variáveis: (1) a taxa de ocupação dos leitos ofertados nos municípios; (2) a

média de permanência dos hóspedes nos meios de hospedagem; e (3) da porcentagem do

número de visitantes que se hospedam em pousadas.

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As duas primeiras variáveis são levantadas pela Diretoria de Pesquisas Turísticas da Goiás

Turismo (DPES) junto aos meios de hospedagem através do Boletim da Ocupação Hoteleira

(BOH). Apesar de já ter avançado bastante desde o início de sua coleta (2010), o número de

BOHs enviados pelos municípios ainda não é suficiente para se afirmar que a amostragem está

em um nível de confiança desejado para projeções estatísticas, que é o que se está fazendo aqui.

Muitos municípios ainda não enviam o BOH, em alguns apenas um ou dois empreendimentos

enviam. Dos municípios abaixo listados, apenas Pirenópolis e a Cidade de Goiás têm um número

razoável de meios de hospedagem enviando BOH.

A terceira variável, a porcentagem do número de visitantes que se hospedam em pousadas, foi

gerada em alguns municípios pela pesquisa de perfil do visitante realizada em 2009 e 2010 pelo

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG). Em outros, buscou-se um

parâmetro através da consulta a pessoas que vivenciam, tecnicamente, o turismo nos municípios.

Diante do exposto, ressalta-se que a análise dos resultados apresentados deve ser feita ciente de

que podem ter uma significativa margem de erro. Apesar disto, optou-se por utilizá-los no intuito

de propiciar uma base para se analisar o fluxo de visitantes nos destinos.

Para os principais municípios do Polo, Pirenópolis e Cidade de Goiás têm os seguintes dados:

Tabela 7: Estimativa da taxa de ocupação dos meios de hospedagem em Pirenópolis

PÓLO DO OURO 2011

PIRENÓPOLIS

Taxa de Ocupação

Leitos

Hospedados

Fluxo de

Hospedes nos MH

Total de Visitantes

do Destino

Janeiro 35% 31.632 14.185 33.774

Fevereiro 22% 18.726 8.397 19.994

Março 24% 21.934 9.836 23.418

Abril 27% 24.218 10.860 25.857

Maio 20% 18.690 8.381 19.955

Junho 21% 18.867 8.461 20.145

Julho 41% 36.972 16.580 39.475

Agosto 30% 27.633 12.392 29.504

Setembro 23% 20.034 8.984 21.390

Outubro 21% 18.748 8.407 20.017

Novembro 23% 20.514 9.199 21.902

Dezembro 26% 23.618 10.591 25.216

Média / Total 26% 281.586 126.272 300.647

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Fonte: Estimativa baseada na taxa de ocupação de seis meios de hospedagem e na pesquisa do IFG, 2011

A Tabela 8 apresenta a estimativa da taxa de ocupação dos meios de hospedagem na Cidade de

Goiás, segue a tabela 8

Tabela 8: Estimativa da taxa de ocupação dos meios de hospedagem na Cidade de Goiás

PÓLO DO OURO 2011

CIDADE DE GOIÁS

Taxa de Ocupação Hospedados Fluxo de

Hospedes nos MH

Total de Visitantes

do Destino

Janeiro 14% 4.372 1.829 5.380

Fevereiro 10% 2.885 1.207 3.550

Março 14% 4.606 1.927 5.668

Abril 25% 7.780 3.255 9.574

Maio 16% 5.098 2.133 6.273

Junho 36% 11.028 4.614 13.571

Julho 34% 10.910 4.565 13.427

Agosto 25% 7.941 3.323 9.772

Setembro 26% 8.177 3.421 10.063

Outubro 33% 10.541 4.410 12.971

Novembro 18% 5.484 2.295 6.749

Dezembro 20% 6.298 2.635 7.750

Média / Total 22% 81.119 35.615 104.749

Fonte: Estimativa baseada na taxa de ocupação de seis meios de hospedagem e na pesquisa do IFG, 2011

Não foram encontradas informações específicas sobre a taxa de ocupação para os demais

municípios do Polo do Ouro. No entanto, nota-se a presença de um perfil de turista

essencialmente da Região Centro-Oeste, com forte presença do próprio goiano, que se desloca

até os destinos deste Polo em veículo particular. É possível ainda detectar o papel de extrema

relevância que desempenha a cidade de Brasília para estes municípios, não apenas com o

próprio residente, mas também como ponto de partida de turistas de outras regiões que

encontram nesta cidade o aeroporto mais próximo.

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Projeções de Demanda Futura

As estimativas relacionadas à demanda turística foram elaboradas a partir da estimativa do

número de visitantes do destino indutor do Polo (Pirenópolis) e da taxa geométrica de crescimento

projetada para o crescimento do turismo brasileiro (5,5%)2.

Levando-se em consideração a situação atual do Polo, foram utilizados três cenários para a

projeção: um otimista que assume o crescimento da atividade econômica igual à média brasileira

(5,5%); um moderado (4,0%); e um pessimista, bastante inferior à taxa média projetada para o

crescimento do turismo no Brasil.

Os cenários e as respectivas taxas de crescimento estão apresentados no quadro a seguir:

Tabela 9: Cenários e Taxas de Crescimento

CENÁRIO INDICADOR 2011 – 2016 2017 – 2022 2023 – 2028

Otimista Fluxo Turístico 5,5% 5,5% 5,5%

Moderado Fluxo Turístico 4,0% 4,0% 4,0%

Pessimista Fluxo Turístico 2,0% 2,0% 2,0%

Fonte: PDITS Polo do Ouro com base na metodologia utilizada pela Technum Consultoria para elaboração do PDITS do Polo das Águas Termais, 2009.

A partir desses dados elaboraram-se projeções de fluxo de turistas no Polo do Ouro, conforme

apresentado abaixo:

Tabela 10: Estimativa de Crescimento do Fluxo Turístico

ANO PESSIMISTA MODERADO OTIMISTA

2011 300.647 300.647 300.647

2012 306.660 312.673 317.183

2013 312.793 325.180 334.628

2014 319.049 338.187 353.032

2015 325.430 351.714 372.449

2016 331.939 365.783 392.934

2 Fonte: WTTC – Word Travel and Tourism Council/ Conselho Mundial de Turismo, 2007.

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2017 338.577 380.414 414.545

2018 345.349 395.631 437.345

2019 352.256 411.456 461.399

2020 359.301 427.914 486.776

2021 366.487 445.031 513.549

2022 373.817 462.832 541.794

2023 381.293 481.346 571.592

2024 388.919 500.599 603.030

2025 396.697 520.623 636.197

2026 404.631 541.448 671.187

2027 412.724 563.106 708.103

2028 420.978 585.630 747.048

Fonte: WTTC - World Travel and Tourism Council/Conselho Mundial de Viagens e Turismo, 2007.

3.1.2 Perfil Qualitativo da Demanda Atual

Os estudos existentes que traçam o perfil da demanda do Polo são pontuais. A partir das

entrevistas com os gestores públicos estaduais e locais e das entrevistas com os

empresários hoteleiros realizadas no ano de 2010 (primeira coleta de dados realizada pela FGV),

foi possível fazer uma delimitação inicial do Perfil Qualitativo da Demanda Atual do Polo do Ouro,

diante disso é possível afirmar que, de forma agregada para o Polo, predominam os visitantes na

faixa etária de 20 a 40 anos, de classes C e D, tendo como motivação da viagem a presença dos

patrimônios históricos e da rica natureza do local, em particular de toda a região do Parque

Estadual dos Pirineus e do Parque Estadual da Serra Dourada. Sendo assim fortemente

influenciada pela sazonalidade que determina as características das águas, conforme o regime de

chuvas – três a seis meses de seca no inverno e grande precipitação no verão.

A excessão a essa regra é o município de Abadiânia, devido caráter peculiar do seu turista

principal, com mais de 40 anos e com a motivação de viagem e participar dos rituais de cura da

Casa Dom Inácio. Também se verifica que nos destinos mais consolidados, Pirenópolis e Cidade

de Goiás, a renda dos turistas é maior que nos demais destinos, uma vez que também possui

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infraestrutura mais sofisticada para atender esse tipo de turista, que deseja serviços mais

profissionais.

No que toca à distribuição dos mercados, o público pode ser classificado em estadual, regional e

nacional, com uma parcela muito pequena de mercado internacional registrada em Pirenópolis –

cerca de 8%, Cidade de Goiás – cerca de 3%, e com alta expressividade em Abadiânia – cerca de

69%, conforme serão detalhados em seguida.

Não há pesquisas que meçam o nível de valorização da qualidade da oferta atual e determinação

da imagem percebida da àrea turistica, em alguns municípios faltam também informações a

respeito da estrutura (composição) do gasto turístico, percepção da imagem da Área Turística

como é o caso de Jaraguá, Cocalzinho e Abadiânia. Com excessão de Abadiânia, que tem um

perfil totalmente diferente das demais cidades do Polo, pode-se fazer a correlação das

caraceristicas de Pirenópolis e Cidade de Goiás, principais municípios do Polo, com os demais

municípios, possibilitando perceber a similaridade do perfil da demanda. Não foram encontrados

registros de dados que possibilitem a definição das tendências de comportamento e hábitos de

informação e compra específicos para o Polo.

Mesmo assim, complementarmente, através da análise das pesquisas pontuais com alguns

municípios do Polo nota-se que a principal motivação das viagens para o Polo é o Lazer ligado ao

segmento cultural.

O SEBRAE realizou a pesquisa do Perfil do Turista e dos Segmentos de Oferta (2012), que tem

por objetivo identificar o Perfil do Turista de cada região brasileira em relação aos segmentos

ofertados e assim alcançar a eficácia das ações de marketing do turismo Brasileiro. Tendo em

vista o carater regional do turista do Polo do Ouro, serão utilizadas informações básicas para a

caracterização do Perfil do Turista.

O relatório da pesquisa analisou o perfil do turista em relação à perecepção, interesses e

impressões sobre viagens, regiões e motivações e apontou que existem vários grupos principais

que realizam estas viagens, para a análise do perfil do Polo retrataremos o recorte grupal formado

pelas pessoas ssoas que viajaram pelo menos uma vez nos ultimos 12 meses, pertencentes a

classes C e têm entre 25 – 45 anos. Este grupo apresenta sentimentos de valorização e

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reconhecimento da natureza e da diversidade cultural, deram pouco destaque para os aspectos

negativos, demonstram grande motivação em viajar.

O estudo também realizou análise das contribuições por segmento de turismo. Para o Segmento

Cultural, os entrevistados consideram que, no geral, o Turismo Cultural é uma modalidade “cara”

de turismo, foi ressaltada a percepção dos preços altos, embora exista o interesse pelo

enriquecimento pessoal e pela ampliação do conhecimento. A percepção de preço demonstrou

estar vinculada a ofertas e destinos tradicionais e consolidados, e também a espetáculos, shows e

festividades importantes do calendário cultural brasileiro, contudo, o reconhecimento para a

diversidade de opções do segmento foi freqüentemente citado como ícone nacional. A

diversidade cultural dos povos e das regiões do Brasil – identificada claramente pelos

consumidores – não produziu relações que ocasionassem percepção de maior valor (intangível)

em comparação ao impacto dos preços classificados como elevados. Outro tema apontado

em alguns discursos foi a sensação de superficialidade das vivências culturais – sentimentos de

pouca interação com as manifestações culturais, maior contato com o patrimônio imaterial e a

reprodução sistemática para comunicar uma cultura - influenciam na percepção de valor da oferta

cultural.

Adiante, separando por município do Polo, será feita uma caracterização mais específica do Perfil

Qualitativo da Demanda do Polo.

Perfil qualitativo da demanda turística na Cidade de Goiás

A Goiás Turismo, por meio da empresa De Fato, realizou pesquisa de caracterização da demanda

turística real na Cidade de Goiás no período de alta temporada no ano de 2012.

As coletas de dados foram realizadas entre os dias 22/07 e 26/07, porém, ainda não foram

disponibilizados os relatórios totais da mesma. Ainda assim, é possível utilizarmos os dados

parciais como subsidio para traçar o perfil do turista do município.

Todos os turistas entrevistados eram brasileiros, com residência permanente no país. Quanto ao

estado de origem, os dados são apresentados no gráfico a seguir:

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Gráfico 7: Estado de Origem

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

A maioria dos turistas brasileiros é do próprio Estado de Goiás, seguido dos que saem do Distrito

Federal e São Paulo. Consequentemente, Goiânia é o município que mais envia turistas à Cidade

de Goiás.

Gráfico 8: Município de Origem do Entrevistado

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Gráfico 9: Quantidade de Homens e Mulheres Entrevistados

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Gráfico 10: Idade dos Entrevistados

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Gráfico 11: Motivação da Viagem

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

Dos entrevistados, 80% são homens, a maioria com idade entre 20 e 40 anos, 61,82% vão ao

destino realizar atividades de lazer sendo, nessa categoria, atraídos principalmente pela as

atividades de natureza/ecoturismo (52,90%), conforme o Gráfico 12:

Gráfico 12: Principal Atrativo (Motivação-Lazer)

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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A respeito da renda dos entrevistados temos:

Gráfico 13: Renda Mensal e Individual dos Entrevistados

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Com relação ao nível escolar dos entrevistados:

Gráfico 14: Nível de Escolaridade dos Entrevistados

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

A maioria dos entrevistados (56,36%), já conhecia o destino e 21,82% se tratava de casais com

filhos. Todos os entrevistados pernoitaram no destino, e a maioria (20,81%) passou 7 noites no

destino.

Gráfico 15: Fontes de Informação sobre o Destino

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Não foi relatada, por nenhum dos entrevistados, a utilização de serviços de agências para a

organização da viagem, 100% dos entrevistados utilizaram veículo próprio para chegar ao destino.

Gráfico 16: Tipo de Hospedagem Utilizada

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

Chama a atenção que o tipo mais utilizado como meio de hospedagem foi a casa de amigos ou

parentes. Tal fato não contribui para o incremento da economia local.

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Gráfico 17: Composição do Gasto Turístico – Gastos com Alimentação

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Gráfico 18: Composição do Gasto Turístico - Gastos com Hospedagem

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

Refletindo o dado anterior é altíssima a porcentagem de turistas que não gastam nada com

serviços de hospedagem no destino.

A pesquisa revelou, ainda, que a porcentagem de pessoas que não gastam com alimentação no

destino supera a daquelas que gastam, sendo que 23,64% dos entrevistados afirmaram tal

situação.

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Gráfico 19: Composição do Gasto Turístico – Gastos com Atrativos e Passeios

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

Gráfico 20: Composição do Gasto Turístico – Gastos com Compras Pessoais

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Gráfico 21: Composição do Gasto Turístico – Gastos com outros itens

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

As taxas de gastos com atrativos e passeios, compras pessoais e outros itens também registram

como majoritária a porcentagem de turistas que não gastam no destino.

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Gráfico 22: Composição do Gasto Turístico – Total de Gastos na Viagem

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

Também foi perguntado aos visitantes se houve a intenção de ir a outra cidade em vez da Cidade

de Goiás, 76,36% dos entrevistados responderam que não e 23,64% respondeu que sim. Dentre

as cidades que poderiam ser destino no lugar da Cidade de Goiás estavam Pirenópolis (61,5%),

do mesmo Polo (Ouro), Aruanã (7,7%) do Polo do Vale do Araguaia. Outro dado relevante é que

70,91% dos turistas afirmaram terem tido suas expectativas atendidas plenamente, 16,36%

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afirmaram que suas expectativas foram atendidas em partes e 10,91% que estas foram

superadas. Por fim, 98,18% dos entrevistados pretendem retornar ao destino.

Tabela 11: Avaliação do Entrevistado quanto aos Aspectos Específicos

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

Perfil qualitativo da demanda turística de Pirenópolis

Também através da empresa De Fato, foi realizada a pesquisa de caracterização da demanda

turística real no município de Pirenópolis nos períodos de alta e baixa temporada no ano de 2012.

As coletas de dados no período de alta temporada foram realizadas entre os dias 22/07 a 26/07, e

identificaram o perfil do turista de Pirenópolis. Todos os turistas entrevistados eram brasileiros,

com residência permanente no país. Quanto ao estado de origem, os dados são apresentados na

tabela a seguir:

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Gráfico 23: Estado de Origem do Turista de Pirenópolis

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

A maioria dos turistas brasileiros é do Distrito Federal, seguido dos que saem de Goiás, São

Paulo e Rio de Janeiro.

Gráfico 24: Gênero do Turista de Pirenópolis

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Gráfico 25: Idade do Turista de Pirenópolis

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

Dos entrevistados, 68,25% são homens e 82,4% vão ao destino realizar atividades de lazer

(Gráfico 26).

Gráfico 26: Motivação da Viagem

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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A respeito da renda dos entrevistados temos; Gráfico 27: Renda dos Entrevistados

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Com relação ao nível escolar dos entrevistados:

Gráfico 28: Escolaridade dos Entrevistados

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

A maioria dos entrevistados já conhecia o destino e estava acompanhado por amigos e em

pequenos grupos geralmente (38% acompanhados de 2 pessoas e 23% em grupos de 3

pessoas). 99,2% os entrevistados pernoitaram no destino.

Gráfico 29: Fonte de Informações sobre o Destino

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Gráfico 30: Caracterização do Grupo de Viagem

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

Gráfico 31: Tamanho do Grupo

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Gráfico 32: Utilização de Serviços de Agenciamento

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

É relevante o número de entrevistados que utilizou o serviço de agências para organizar a viagem

ao destino (96,03%), 97,02% utilizaram veículo próprio a maioria utilizou como meio de

hospedagem as pousadas.

Gráfico 33: Meio de Transporte Utilizado para Chegar ao Destino

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Gráfico 34: Meio Hospedagem Utilizado

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Gráfico 35: Composição do Gasto Turístico – Gastos com Alimentação (R$)

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Observa-se no gráfico 35 um gasto relevante com alimentação no destino, 19,05% gastam

aproximadamente R$ 200,00 com este item.

Com relação aos gastos com transporte interno, 92,46% dos entrevistados relataram não ter

gastos. Esse dado reflete outra característica já citada, o grande numero de pessoas que utilizam

veículos próprios.

O índice de gastos com hospedagem varia muito, sendo que 23,02% dos entrevistados afirmam

não ter gastos com este item e os demais se dividem com gastos que variam entre R$40,00 e

R$2.000,00. Com relação ao item gastos com atrativos e passeios e com o item despesas

pessoais a maioria dos entrevistados também afirma não gastar nada.

Gráfico 36: Composição do Gasto Turístico – Gastos com Transporte Interno (R$)

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Gráfico 37: Composição do Gasto Turístico – Gastos com Hospedagem (R$)

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Gráfico 38: Composição do Gasto Turístico – Gastos com Atrativos e Passeios (R$)

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Gráfico 39: Composição do Gasto Turístico – Gastos com Compras Pessoais (R$)

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

Gráfico 40: Composição do Gasto Turístico – Total de Gastos na Viagem (R$)

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

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Quando se trata das tendências de valorização da qualidade da oferta atual e determinação da

imagem percebida da Área Turística, no caso de Alto Paraíso, a pesquisa traz a avaliação do

entrevistado quanto aos aspectos básicos do destino, conforme gráfico a seguir.

Tabela 12: Avaliação do Entrevistado quanto aos Aspectos Específicos

Fonte: IPTur/ Goiás Turismo, 2012

Também foi perguntado aos visitantes se houve a intenção de ir a outra cidade em vez de

Pirenópolis, 80,56% dos entrevistados responderam que não e 19,44% respondeu que sim.

Dentre as cidades que poderiam ser destino no lugar de Pirenópolis estavam Caldas Novas

(53,06%), pertencente ao Polo das Águas Termais, Chapada dos Veadeiros (14,29%) e Goiânia

(8,16%) que pertence ao Polo de Negócios e Eventos. Outro dado relevante é que 61,11% dos

turistas afirmou terem tido suas expectativas atendidas plenamente e 22,22% que estas foram

superadas. Por fim, 99,21% dos entrevistados pretendem retornar ao destino.

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Perfil Qualitativo da Demanda Turística de Corumbá de Goiás

A pesquisa3 encomendada pela Goiás Turismo para a elaboração do Plano Estadual de Turismo

traz informações quanto às tendências de comportamento e hábitos de informação e compra de

alguns dos municípios do Polo, dentre eles Corumbá de Goiás, mesmo não sendo tão atualizada,

esta é a pesquisa mais completa em termos de caracterização da demanda no município.

O apelo cultural traduz o produto de Corumbá que atrai, principalmente, a faixa etária de 22 a 40

anos (59,25%), seguida pela faixa etária de 16 a 21 anos (20,75%). As demais faixas são

residuais, indicativos de público jovem, com menor poder aquisitivo, apesar de dividido entre os

perfis de classes sociais. A hipótese se comprova ao analisar a renda e a motivação da viagem.

No primeiro caso, há predominância das faixas de renda entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00 e entre

R$ 1.000,00 e R$ 2.000,00 (21% para cada um). Porém, se somarmos o universo de

entrevistados que declararam renda de até R$ 1.000,00 esse percentual sobe para 41%. A

principal motivação de viagem é a realização de atividades turísticas (69,5%), seguido pelos

turistas que declararam estar apenas “de passagem” pelo município (19,75%). O motivo de

negócios obteve uma pequena participação das respostas de motivação para a visita (1,5%).

Gráfico 41: Perfil X Idade (%) Corumbá

Fonte: Goiás Turismo - Agência Estadual de Turismo, 2002.

3 Esta pesquisa foi realizada no ano de 2007, financiada pelo Ministério do Turismo e coordenado pelo Instituto

Casa Brasil de Cultura. A empresa que executou a pesquisa foi a Brasil Central Turismo Responsável. Estas

informações foram levantadas com as agências de viagem e os hotéis nos municípios do Polo (com exceção de

Cocalzinho).

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Gráfico 42: Perfil X Renda (%) Corumbá

Fonte: Goiás Turismo - Agência Estadual de Turismo, 2002.

Gráfico 43: Perfil X Motivação (%) Corumbá

Fonte: Goiás Turismo - Agência Estadual de Turismo, 2002.

A distribuição dos mercados é fortemente concentrada no território regional/estadual (94,75%). O

mercado nacional é representado por 5,25% dos visitantes e não foram registradas presença de

estrangeiros.

Gráfico 44: Distribuição dos mercados Corumbá

Fonte: Goiás Turismo - Agência Estadual de Turismo, 2002.

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Uma informação relevante diz respeito ao gasto médio diário dos turistas no município. O grupo

que representa a maior parcela dos turistas, os oriundos do interior do Estado de Goiás, é

também o grupo que apresenta o maior gasto médio diário (R$ 74,21), seguido pelos turistas de

outros estados (R$ 72,50).

Gráfico 45: Gasto Médio Diário no município de Corumbá

Fonte: Goiás Turismo - Agência Estadual de Turismo, 2002.

No período pesquisado o Tempo Médio de Permanência (TMP) no município de Corumbá de

Goiás foi predominantemente localizado na faixa de um a três dias (77%), com apenas 8,75% dos

entrevistados tendo declarado ficar no destino por tempo superior a esse.

Gráfico 46: Tempo médio de permanência no destino Corumbá

Fonte: Goiás Turismo - Agência Estadual de Turismo, 2002.

Com relação ao local de hospedagem utilizado pelos turistas, percebe-se que a grande maioria

utilizou os serviços de hotel/pousada (32,5%), porém, chama a atenção o alto uso de

equipamentos de camping (28,75%) que pode ser explicado pelo perfil do público frequentador

jovem e com alto índice localizado na faixa etária dos 16 aos 21 anos. Também chama a atenção

a quantidade de turistas que declararam não estar hospedado na cidade (31%), revelando um

perfil de visitante que não pernoita no destino.

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Gráfico 47: Local de Hospedagem em Corumbá

Fonte: Goiás Turismo - Agência Estadual de Turismo, 2002.

Por fim, a análise do item dos hábitos de viagem revela a predominância dos viajantes

acompanhados, sobretudo em grupos de amigos (27,5%) e família (23,5%). Também é expressiva

a quantidade de turistas que declararam viajar em casal (20,75%). Este perfil confirma

características associadas a jovens que prevalece no destino.

Gráfico 48: Hábitos de viagem dos turistas em Corumbá

Fonte: Goiás Turismo - Agência Estadual de Turismo, 2002.

Os municípios de Pirenópolis e Corumbá de Goiás são geograficamente próximos no Polo,

consequentemente a semelhança entre os dois destinos é bem significativa, sendo o perfil do

turista também bastante aproximado. Neste sentido, a caracterização do turista de Corumbá pode

ser agregada com a caracterização do perfil do turista de Pirenópolis.

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Perfil Qualitativo da Demanda Turística de Abadiânia

Para o município de Abadiânia foram utilizados os dados da pesquisa realizada pela Secretaria

Municipal de Meio Ambiente e Turismo local4. O público consumidor do produto de Abadiânia é

bem distinto dos demais destinos do Polo do Ouro, com uma análise de perfil bem peculiar.

Também está concentrado nos atrativos de apelo cultural, mas diferentemente do apelo do

patrimônio cultural e colonial, destaca-se pelo segmento religioso.

Principal motivo de visitantes em Abadiânia, a Casa Dom Inácio foi fundada por João Teixeira de

Faria, há mais de 30 anos, e tem funções de propiciar curas espirituais e caridade, através dos

dogmas da doutrina espírita. Este equipamento é responsável pela atração de cerca de 7.000

pessoas por semana ao município de Abadiânia, segundo dados da Secretaria Municipal de Meio

Ambiente e Turismo.

A presença no município da Casa Dom Inácio, um centro de cura espiritual alternativo - atrai,

principalmente, a faixa etária de 40 a 60 anos (42%), sendo a maioria turistas estrangeiros. As

demais faixas são equilibradas, indicativos de público variado, mas com poder aquisitivo

concentrado entre os perfis de classes sociais. A hipótese se comprova ao analisar a renda e a

motivação da viagem. No primeiro caso, há concentração das faixas de renda maiores e maior

concentração dos visitantes em classes A e B, fato explicado pela motivação religiosa (outros).

4 Não existem informações sobre metodologia, período de aplicação e número de respondentes para a pesquisa. Da

mesma forma, não existem informações sobre gastos, tempo de permanência, hospedagem e hábitosde viagem dos

turistas.

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Gráfico 49: Perfil X Idade Abadiânia

Fonte: Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo, 2010

Gráfico 50: Perfil X Renda Abadiânia

Fonte: Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo, 2010

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Gráfico 51: Perfil X Motivação Abadiânia

Fonte: Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo, 2010

A distribuição dos mercados é fortemente concentrada nos visitantes internacionais (69%). Ao

contrário dos demais destinos do Polo, o território regional/estadual é reduzido (16%). O mercado

nacional é representado por 15% dos visitantes.

Gráfico 52: Distribuição dos mercados Abadiânia

Fonte: Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo, 2010

Apesar de não existirem dados acerca do tempo médio de permanência no destino, as entrevistas

com os gestores e empresários locais apontam para uma média de cinco dias de permanência,

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em função da espera para atendimento na Casa Dom Inácio e do tempo de tratamento

necessário. Esse potencial é pouco explorado e o município ainda não conseguiu aproveitar este

perfil diferenciado de turista para alavancar a atividade turística.

A especificidade do turismo em Abadiânia não permite especificar ou correlacionar o Perfil do

Turista do município. Não há dados que dimensionem o comportamento, hábitos de informação e

compra da viagem, composição dos gastos turísticos e da valorização da qualidade da oferta atual

e determinação da imagem percebida da área turistica.

Perfil Qualitativo da Demanda Turística de Jaraguá

É possível desenvolver um contexto qualitativo para a demanda em Jaraguá, baseado nas

informações da Goiás Turismo - Agência Goiana de Turismo, da Pesquisa de Competitividade da

FGV e das oficinas dos PDITS.

O público consumidor do produto de Jaraguá não aparece bem distribuído pelos atrativos. Há

forte concentração na área de negócios e pouca procura pelos atrativos naturais, pois ainda estão

em fase de amadurecimento enquanto produto. O maior apelo para o deslocamento a este

município é o Polo Têxtil, de acordo com informações levantadas durante a realização do trabalho

de campo, e está ligado ao perfil dos comerciantes, atraindo as faixas etárias de 40 a 60 anos.

Estes números são indicativos de público maduro e de melhor poder aquisitivo, importante para o

crescimento do destino turístico. Apesar disto, o município possui atrativos naturais ainda

inexplorados que podem ser estruturados para a prática do Ecoturismo.

A hipótese poderá ser comprovada ao analisar, futuramente, os dados de renda e a motivação da

viagem. Estima-se que haja concentração de motivo de viagem a Negócios, dando mais

dinamismo às características dos diversos destinos do Polo do Ouro.

Perfil qualitativo da demanda turística de Cocalzinho

Assim como Jaraguá, ainda não existem dados de perfil turístico para Cocalzinho, porém, é

possível desenvolver um contexto qualitativo, se baseado nas informações de Pirenópolis. Ou

seja, uma vez considerado o público alvo do Parque Estadual dos Pirineus, pode-se inferir que o

perfil turístico seja o mesmo da cidade vizinha (detalhado em páginas anteriores).

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Por meio da visão geral dos dados colhidos para a delimitação do Perfil do Turista do Polo do

Ouro, percebe-se a concentração de dados para o município de Pirenópolis e Cidade de Goiás.

Há uma carência de dados mais específicos dos demais municípios do Polo, fato que demonstra a

necessidade de fortalecimento do IPTur (Instituto de Pesquisas Turísticas do Estado de Goiás.

3.1.3 Balanço das Campanhas de Promoção

Neste tópico deverá ser realizada a análise das campanhas de promoção sob a ótica da

demanda, essencialmente analisando a imagem projetada do destino no mercado nacional e

internacional e os produtos mais comercializados atualmente. No item 3.3.6. deste relatório

(Sistema de Promoção e Comercialização) será analisado o tema sob a ótica da oferta, o que

consiste em apurar quais os produtos ofertados nos mercados nacional e internacional

atualmente, quanto se tem investido nestas campanhas de promoção e quais os canais de

marketing utilizados. Desta forma, a visão sobre o tema contemplará tanto a imagem do destino

percebida pelo mercado (ótica da demanda), quanto a visão da imagem e posicionamento de

mercado pretendido pelos destinos componentes do Polo (ótica da oferta).

Segundo o Plano Cores do Brasil do Ministério do Turismo, o destino da Região Centro Oeste

mais comercializado nacionalmente é Caldas Novas/GO e Rio Quente/GO, mesmo assim este

destino é apenas o 17º mais comercializado nacionalmente. Não foi registrada a comercialização

dos destinos do Polo do Ouro. Este resultado já era de se esperar em função do caráter regional

do turismo na região e também devido à falta de investimentos na promoção e comercialização

dos atrativos turísticos do polo.

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Gráfico 53: Cinco Pacotes Turísticos mais vendidos no Brasil

Fonte: Plano Cores do Brasil, Ministério do Turismo, 2005.

Do ponto de vista do mercado internacional, o Rio de Janeiro é o destino mais visitado do Brasil.

Segundo o Plano Aquarela, este destino é, juntamente com Petrópolis, o mais comercializado

pelos operadores internacionais, seguido por destinos como Recife, Salvador, e Foz do Iguaçú.

Não existem referências a um destino localizado no Estado de Goiás.

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Gráfico 54 – Presença do Produto Brasil nos catálogos das operadoras internacionais

Fonte: Plano Aquarela, Ministério do Turismo, 2007

Esses resultados demonstram o caráter incipiente e fortemente regional da atividade turística na

região. É importante que o Governo de Goiás invista na estruturação dos produtos turísticos e na

promoção e comercialização destes destinos visando a ampliação do fluxo de pessoas, a partir da

maior presença nas prateleiras de comercialização das grandes operadoras nacionais, ampliando

o raio de atuação deste Polo, mesmo que para outros Estados vizinhos.

3.1.4 Identificação dos Segmentos e Portfólio de Produtos

A partir do diagnóstico realizado e da atual oferta de atrativos concentrados nos municípios que

compõem a região, é possível concluir que o Polo do Ouro concentra atrativos mais consolidados

no segmento cultural, para os quais há evidente fluxo turístico, inclusive a Casa Dom Inácio. Há

ainda atrativos naturais preservados – como o Parque Estadual dos Pirineus e o Parque Estadual

da Serra Dourada, que possuem evidente fluxo turístico regional, mas com potencial de

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comercialização pouco explorado nos mercados nacional e internacional para os segmentos de

aventura e ecoturismo.

Tabela 13 – Identificação dos Segmentos no Polo do Ouro

Período Segmentos a serem Trabalhados

Segmento Consolidado Cultural

Segmentos - curto prazo (0 a 2 anos) Cultural/Ecoturismo

Segmentos - médio prazo (2 a 5 anos) Ecoturismo

Segmentos - longo prazo (5 a 10 anos) Aventura

Fonte: FGV, 2010

Tabela 14: Principais atrativos Polo do Ouro:Situação Atual

Tipo de

motivação Principais Atrativos do Polo Pontos fortes Pontos críticos

Turismo

cultural

Pirenópolis

- Centro Histórico (Igreja de Nosso

Senhor do Bonfim, Igreja de Nossa

Senhora do Carmo, Theatro

Pirenópolis)

Cidade de Goiás

- Centro Histórico (Igreja de São

Francisco, Museu de Arte Sacra, Centro

Cultural Goiandira do Couto)

- Casa de Cora Coralina

- Patrimônios da

União e da

Humanidade

(UNESCO)

- Preservados

- Fluxo de visitantes

- Conservação

- Infraestrutura turística

Ecoturismo

Pirenópolis

- Parque Estadual dos Pirineus

Cidade de Goiás

- Parque Estadual da Serra Dourada

-Vegetação

(Cerrado)

- Preservado

- Acesso

- Infraestrutura turística

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Tipo de

motivação Principais Atrativos do Polo Pontos fortes Pontos críticos

Corumbá de Goiás

-Salto de Corumbá

Turismo de

saúde ou

religioso

Abadiânia

- Casa Dom Inácio

- Fluxo de visitantes

- Atrativo para

outros produtos

- Capacidade limitada de

desenvolvimento

enquanto produto

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010

3.2 Análise da Demanda Potencial

O produto turístico do Polo do Ouro, como já mencionado, apoia-se em dois pilares básicos: o

patrimônio histórico das cidades de Pirenópolis, Cidade de Goiás e Corumbá de Goiás, e na

exuberância da natureza local, sobretudo nos destinos de Abadiânia, Jaraguá e Cocalzinho. A

situação geográfica privilegiada, fronteira com o Distrito Federal, um dos principais polos

emissores de turistas do país, do terceiro maior aeroporto nacional em movimentação de

passageiros, torna o acesso a este território bastante facilitado e convidativo. Ao mesmo tempo,

sua localização central no Estado de Goiás permite o deslocamento desde a sede estadual,

Goiânia, que dista 127 km de Pirenópolis e 143 km da Cidade de Goiás, facilitando o acesso dos

turistas em veículos particulares ou mesmo em ônibus de linha comercial ou turístico.

As informações disponíveis sobre a atividade turística no Polo do Ouro não nos permitem

projeções acuradas sobre a demanda turística potencial específica. No entanto, é necessário,

possível e importante destacar alguns estudos mais amplos na tentativa de dimensionar a

demanda potencial para o Polo.

Estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM levantou os

segmentos preferidos pelo mercado nacional. Entre os segmentos podem ser destacados: sol e

praia (classificado em 1º lugar), pesca, ecoturismo e circuitos histórico-culturais. Nestes termos,

uma fatia das preferências do mercado nacional pode ser direcionada para o Polo do Ouro,

ampliando consideravelmente a demanda.

Soma-se a esse panorama favorável ao crescimento do turismo na região a localização

privilegiada que o Estado de Goiás tem em relação aos demais Estados brasileiros e a

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proximidade com o Aeroporto Internacional de Brasília, que o coloca mais perto dos emissores

internacionais.

O principal estudo de caracterização e dimensionamento do mercado turístico nacional é realizado

pela FIPE a partir de demanda do Ministério do Turismo. Trata-se de uma pesquisa que tem como

universo a população residente em domicílios permanentes e urbanos no Brasil, pertencente aos

grupos de renda, classificados segundo os seguintes estratos: de 0 a 4 salários mínimos; de 4 a

15 salários mínimos; e mais de 15 salários mínimos por Unidades da Federação e por estratos de

capital e interior. A última pesquisa de uma série que se iniciou em 1998 foi realizada em 2007

(FIPE, 2009).

A FIPE analisa o mercado de turismo categorizando-o em dois tipos de viagens: domésticas e

rotineiras. Viagens domésticas são viagens não rotineiras realizadas dentro do território nacional,

com no mínimo um pernoite. São consideradas viagens rotineiras aquelas que se realizam com

regularidade a uma mesma destinação com um limite mínimo de 10 vezes de frequência ao

mesmo destino no ano. O dimensionamento do mercado é feito a partir do número de

consumidores de turismo multiplicado pela média de viagens/ano por domicílio com propensão a

viajar. Alguns dos parâmetros gerados pela pesquisa FIPE (2009) são:

Tabela 15: Principais Parâmetros das Viagens Rotineiras e Domésticas

Domicílios Urbanos – Viagens Rotineiras

Domicílios com Propensão a Viajar 8%

Média de Viagens por Domicílio 19,1

Pessoas que Viajam por Domicílio 2,14

Domicílios Urbanos – Viagens Domésticas

Domicílios com Propensão a Viajar 38%

Número Médio de Pessoas que Viajam por Domicílio 2,7

Número Médio de Viagens Realizadas por Domicílio 3,24

Viajam por Lazer 80%

Viajam a negócios 9%

Viajam Outros 10%

Fonte: FIPE, 2009

Os parâmetros foram gerados a partir de amostragem que permite uma estatística nacional, não

havendo um desmembramento dos dados a nível estadual. No entanto, diante da necessidade de

se dimensionar o mercado potencial dos destinos de Goiás, estes parâmetros serão utilizados

para realizar um cruzamento com os dados do Censo de 2010 (IBGE, 2011). Diante deste fato,

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ressalta-se que os dados gerados a partir desta análise devem ser utilizados com a devida cautela

por apresentarem margem de erro de difícil dimensionamento.

A tabela 16 apresenta os resultados da pesquisa FIPE, demonstrando o total de viagens rotineiras

e de turistas e viagens domésticas geradas em 2007 no Distrito Federal, em Minas Gerais e em

São Paulo, que são os principais emissores de turistas para Goiás. Outro dado relevante

apresentado pela pesquisa é a quantidade destas viagens que tiveram Goiás como destino.

Tabela 16: Viagens Rotineiras e Domésticas: total e participação de Goiás (2007)

Viagens

Rotineiras Destino Goiás Turistas

Domésticos Viagens

Domésticas Destino Goiás

Distrito Federal 1.401.000 897.000 64,0% 959.000 2.339.000 654.000 28,0%

Minas Gerais 12.241.000 295.000 2,4% 7.088.000 25.144.000 1.648.000 6,6%

São Paulo 46.879.000 368.000 0,8% 15.709.000 50.780.000 402.000 0,8%

Fonte: FIPE, 2009

Os dados da Tabela 16 demonstram que embora a participação de Goiás no mercado de Brasília

seja satisfatória, nos mercados de Minas Gerais e São Paulo ela ainda pode ser ampliada. Como

exemplo, apenas 6.6% dos mineiros e 0,8% dos paulistas optou por Goiás como o destino para as

viagens domésticas, enquanto que somente 2,4% dos paulistas e 0,8% dos mineiros o fizeram

para viagens rotineiras.

Devido às características das viagens rotineiras, é mais complexo ampliar este volume. No caso,

destinos em Goiás mais próximos a estes estados, como a Região das Águas, teriam maior

capacidade de ampliar e explorar mais o mercado de viagens rotineiras.

No caso das viagens domésticas, turistas de Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo,

representam cerca 81,7% do fluxo para o Estado. Minas é o maior emissor para Goiás,

representando quase 32% do número de viagens domésticas realizadas, enquanto que São Paulo

representa quase 8% do total. Diante deste quadro, o que se apresenta enquanto perspectiva

para o Estado de Goiás são as regiões aqui analisadas é:

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Há potencial para ampliar a diversidade de mercados, já que o atual está

concentrado em praticamente quatro Estados, incluindo Goiás;

Há potencial para se ampliar a participação no total de viagens originadas nos

estados de Minas Gerais e São Paulo;

Baseado nos dados de 2007, cada 1% de aumento na participação de Goiás no

mercado emissivo de viagens domésticas de São Paulo significa o incremento de 500.000

viagens domésticas, o equivalente a 10% de todo o fluxo de viagens domésticas para o

Estado naquele ano;

Da mesma forma, a cada 1% de aumento na participação de Goiás enquanto

destino dos turistas mineiros, haveria o incremento de 5% do fluxo total para o Estado;

Uma maior participação de Goiás no mercado destes dois estados provavelmente

representará acréscimo de fluxo em todos os três Polos, já que os produtos dos mesmos

se encaixam nos perfis de viajantes paulistas e mineiros; e

Se considerarmos que nos últimos anos houve crescimento significativo do

mercado de turismo no Brasil, estes números podem ser ainda mais significantes.

A partir dos parâmetros da FIPE, utilizando-se o número dos domicílios urbanos nas microrregiões

do Estado de Goiás e de um ajuste nos números para balancear a projeção com o crescimento

populacional entre 2007 e 2010, estimou-se a quantidade de turistas para o Polo do Ouro.

A tabela 17 demonstra que há um potencial de cerca de 260.000 turistas rotineiros e 950.000

turistas domésticos nas microrregiões mais próximas e que apresentam identidade com o Polo do

Ouro.

Tabela 17: Estimativa de mercado para o Polo do Ouro.

Microrregião

ROTINEIRAS DOMÉSTICAS Motivo da Viagem Doméstica

Turistas Viagens Turistas Viagens Lazer Negócios Outros

Anápolis 31.090 593.820 114.564 371.189 298.065 28.018 2.886

Anicuns 6.177 117.983 22.762 73.749 59.221 5.567 573

Ceres 12.316 235.229 45.382 147.038 118.072 11.099 1.143

Entorno de Brasília 53.319 1.018.386 196.475 636.579 511.173 48.050 4.949

Goiânia 129.685 2.476.978 477.878 1.548.326 1.243.306 116.871 12.038

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Meia Ponte 21.365 408.079 78.730 255.085 204.833 19.254 1.983

Rio Vermelho 4.427 84.547 16.312 52.850 42.438 3.989 411

TOTAL 258.378 4.935.022 952.104 3.084.816 2.477.107 232.848 23.983

Fonte: DPES – Goiás Turismo, 2012

Dados da FIPE demonstram que 67,4% dos goianos realizam suas viagens rotineiras no próprio

estado. Demonstram também que, no Brasil, cerca de 60% dos turistas de viagens rotineiras se

hospedam na casa de amigos ou parentes. Diante deste quadro:

As microrregiões apresentam um potencial de cerca de 170.000 turistas de viagens

rotineiras (67,4% do total);

Em se considerando que viajantes que visitam amigos e parentes (60%) já têm um

destino fixo, infere-se que os 40% restantes, ou 68.000 turistas são o mercado potencial

de turistas que realizam viagens rotineiras; e

Aplicando-se os mesmos parâmetros, estes 68.000 turistas vão gerar em torno de

1,3 milhões de viagens rotineiras por ano.

No caso das viagens domésticas, os dados da FIPE demonstram que 29,3% dos goianos realizam

suas viagens domésticas no próprio Estado. Demonstram também que, no Brasil,

aproximadamente, 55% dos turistas de viagens domésticas se hospedam na casa de amigos.

Diante deste quadro e considerando-se apenas turistas que viajam a lazer:

As microrregiões apresentam um potencial de cerca de 276.000 turistas de viagens

domésticas (29% dos que viajam a lazer);

Em se considerando que viajantes que visitam amigos e parentes (55%) já têm um

destino fixo, infere-se que é de 125.000 o mercado potencial de turistas que realizam

viagens domésticas; e.

Aplicando-se os mesmos parâmetros, estes 125.000 turistas vão gerar cerca de

320.000 viagens domésticas por ano.

O Estudo de Imagem e Mercado desenvolvido para o município de Pirenópolis, e financiado pelo

SEBRAE Goiás, no ano de 2008, apresentou a visão do Trade Turístico Brasileiro, através de

aplicação de pesquisa de opinião com 210 agências e operadoras de turismo, das cinco regiões

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do país. Do total das entrevistadas, apenas 36% delas tinham conhecimento sobre o Estado de

Goiás. E a maior parte dos que informaram conhecer, o fez porque estabelecia associação das

informações sobre o Estado ao destino turístico de Caldas Novas.

Aproximadamente, 43% dos entrevistados não responderam ou não sabiam por que não

comercializavam os produtos turísticos de Goiás, a explicação mais plausível é a falta de

demanda. Na entrevista ficam evidente que as dificuldades estão na desinformação, na ausência

de produtos formatados em pacotes turísticos, no desconhecimento dos destinos turísticos do

Estado, fatores que dificultam e ou limitam efetivamente a comercialização junto ao consumidor

final. Não há divulgação e, consequentemente, não há demanda. Presença dos destinos turísticos

de Goiás no portfólio das agências e operadoras: 40% Caldas Novas; 33% Goiânia; 15% Rio

Quente Resort; 3% Pirenópolis, 2% Chapada dos Veadeiros; 1% Cidade de Goiás.

A pesquisa procurou mapear a visão do trade turístico brasileiro em relação aos segmentos de

interesse, 64% dos entrevistados colocam como comercializadoras de produtos no segmento de

ecoturismo. O Estado de Goiás, e em particular Pirenópolis, possui imenso potencial para atender

as expectativas deste mercado.

Em relação ao turismo cultural, 65% informou que comercializa produtos que possuam atrativos

de caráter cultural. O turista atual não apenas procura por lazer, aventura e descanso; o destino

turístico que possui condições de oferecer identidade, agregar elementos singulares, obterá

maiores possibilidades de êxito junto ao consumidor final. Pirenópolis e a Cidade de Goiás

possuem grande acervo cultural, com seus sítios históricos, gastronomia própria, festas

populares, elementos que ajustam aos quesitos básicos deste segmento.

Essa mesma pesquisa identificou os mercados concorrentes para o Polo com posicionamento

consolidado, imagem turística definida e identidade focada em turismo cultural – Salvador: Ouro

Preto; Paraty; Tiradentes; Petrópolis; Campos do Jordão; e Diamantina; bom como Lençóis na

Chapada Diamantina pela combinação de ecoturismo/aventura, mas com uma marca de cidade

patrimônio; e, por fim, Bonito como destino referência em ecoturismo/aventura.

O Estudo de imagem realizado pelo SEBRAE Goiás 2012, para região turística Reserva da

Biofesra Goyaz, reuni duas pesquisas sobre demanda potencial, com foco no turismo na natureza:

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Estudo de Mercado do Turismo Sustentável da Amazônia Legal – Proecotur/Ministério do Meio

Ambiente 2008 e Perfil do turista de aventura e de ecoturista no Brasil – ABETA, 2010.

As viagens de natureza combinam interesses e motivações de diferentes segmentos que

envolvem atividades ao ar livre e em ambientes naturais, como o sol e praia. De acordo com a

pesquisa da Amazônia Legal, o total de viagens internacionais em 2008 demonstra que os

maiores mercados emissores para este tipo de turista são: Alemanha e Estados Unidos

respectivamente. Já em relação ao segmento, os países mais expressivos são: Alemanha,

Canadá, Inglaterra e França.

A pesquisa apresenta também as atividades que os turistas americanos realizaram em suas

viagens de férias internacionais, entre 1996 a 2006. Em 2006 foram estimadas 24 milhões de

viagens, as excursões ecológicas foram as atividades que mais cresceram em 10 anos.

Perfil do turista por mercado

Internacional

América do Norte

+ 50% são mulheres;

50% tem idade inferior a 35 anos e 30% tem entre 35 a 54 anos;

46% tem formação universitária; e

29% das residências têm crianças.

Europa

52% são mulheres;

50% têm menos de 35 anos;

51% vivem em grandes cidades;

30% das residências têm crianças; e.

Preferências: pesca, observação de pássaros, pesquisa de plantas e trekking.

Nacional

A pesquisa indica que 62% dos turistas de natureza têm até 39 anos;

73% tem formação superior;

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O turista de natureza pode viver sozinho, mas prefere viajar acompanhado de

familiares e amigos;

86% dos turistas de natureza são de classe A e B – Pirâmide social IBGE;

O carro é o meio de transporte utilizado pela maioria dos turistas de natureza;

91% diz que viaja, principalmente, nas férias;

Os turistas de natureza preferem situações de ócio e que envolvem aspectos

culturais;

A água é o elemento mais valorizado pelo turista de natureza, seguido pelos

aspectos culturais que envolvem o destino;

Segundo a pesquisa, a melhor região para viagens de natureza é o Nordeste,

seguido pelo Sudeste. O Centro Oeste apresentou apenas 13% da preferência dos

turistas do segmento; e

A web é o principal meio para informação sobre viagens e também para a compra

de serviços turísticos.

O estudo apresenta também os produtos ou destinos presentes nos catálogos das empresas

filiadas à Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (BRAZTOA), que juntas respondem

por cerca de 85% dos pacotes turísticos comercializados no país, além dos estandes de venda na

feira da ABAV 2011 e os sites. Goiás está presente em, aproximadamente, 20% dos catálogos,

apenas com 2 destinos, Rio Quente Resorts e Chapada dos Veadeiros, sendo este último um

destaque entre as ofertas especializadas de ecoturismo.

Com base nos dados da ABETA e Ministério do Turismo, o turista de aventura gasta em média

R$ 293,00 diariamente, e o turista doméstico de lazer R$ 48,34. A estimativa de gasto médio do

turista de natureza e predominante regional é de R$ 120,00.

Principais Mercados concorrentes

Segundo o Estudo de Imagem e Mercado desenvolvido para o município de Pirenópolis, e

financiado pelo SEBRAE Goiás no ano de 2008, os destinos de turismo cultural no portfólio das

210 agências e operadoras entrevistadas: 32% Minas Gerais; 31% São Paulo; 7% Salvador; 5%

Europa; 3% Rio de Janeiro; 3% São Luiz; 2% Petrópolis; 1% Blumenau; 1% Brasília; 1% Cidade

de Goiás; 1% Recife; 13% outros.

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Considerando o estudo do Ministério do Turismo, Plano Aquarela 2004 - 2010 (diretrizes para

promoção internacional), destacam-se no Brasil quatro destinos ou produtos posicionados no

segmento de ecoturismo ou turismo de natureza: Cataratas de Foz do Iguaçu, inclui como

destinos líderes do receptivo internacional e o mais visitado destino de natureza do país; Pantanal

Matogrossense está entre os destinos líderes de natureza do Brasil, atraindo brasileiros e

estrangeiros; Amazônia é considerada internacionalmente como um dos santuários naturais do

planeta; e Fernando de Noronha, destino que combina perfeitamente a imagem de natureza com

ofertas de sol, praia e aventura.

Expansão da Demanda

No tocante à expansão da demanda, como apontado pelo relatório do World Travel Market, 2008,

a ascensão, na América Latina, de um expressivo contingente para a classe média, associado a

taxas de juros menores, que facilitam o financiamento das viagens, respondem pela expansão do

turismo na região, tanto a nível interno, como externo.

A expansão do turismo no Brasil se inscreve nesse quadro, associado ainda a uma política

consistente do Ministério do Turismo, conduzida nos últimos anos, que inclui, para o mercado

interno, ações como o lançamento de pacotes diferenciados com preço promocional e ações de

incentivo, por exemplo, para a terceira idade, que trouxeram um novo público consumidor para o

mercado turístico nacional e ampliaram a demanda do mercado já existente.

De acordo com pesquisa5 da FGV, publicada em março de 2009, 66% do empresariado nacional

do turismo, distribuído pelos diferentes segmentos, tem uma percepção positiva do setor e uma

expectativa de crescimento.

Como não há registro de fluxo para os destinos aqui analisados, não é possível fazer uma

projeção numérica. Mas, considerando-se as análises do cenário brasileiro, sabe-se que as

tendências apontam para o crescimento e que medidas precisam ser tomadas para que este se

dê de forma sustentável.

Porém, os números apresentados pelo Ministério do Turismo podem apontar a tendência de

crescimento do fluxo de pessoas nos mercados nacionais. Analisando a Tabela 18. percebe-se

5 Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo, 2009.

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que os maiores emissores para o destino do Estado de Goiás são os Estados de MG, SP e o DF,

além do próprio Estado de GO. No entanto, apenas 3,3% dos viajantes nacionais se destinaram

ao Estado. A figura apresenta os Estados de SP, MG e RJ como os principais destinos de turistas

e os estados de SP, MG e RS como os principais emissores de turistas. Desta forma, é possível

que, a partir da análise dos dados apresentados pelo MTur, possa se traçar um perfil do turista

que atualmente já se destina ao Estado de Goiás e verificar o potencial para ampliar esse fluxo de

pessoas.

Sendo assim, pode-se concluir que existe uma considerável demanda latente para ampliação da

participação de mercado do destino, junto aos turistas dos Estados de MG, SP, RS e DF. Esta

demanda poderá significar um grande aumento de fluxo de turistas no curto prazo e também

poderá contribuir de forma significativa para o amadurecimento do destino e veiculação do Polo

do Ouro nas prateleiras dos principais operadores turísticos nacionais.

Os principais fatores limitantes da demanda potencial para estes destinos no Polo do Ouro são: (i)

para acessar os municípios, o turista deve, necessariamente, se deslocar por meio terrestre, uma

vez que não existe aeroporto local no Polo. Este deslocamento, apesar de em distância não muito

longa, é um fator limitante da demanda; (ii) as agências e as operadoras turísticas não ofertam o

produto, sobretudo devido à falta de infraestrutura nos atrativos para receber os visitantes. O

Parque Estadual dos Pirineus é um exemplo deste grande potencial inexplorado devido à

insuficiente infraestrutura turística; (iii) existe uma dificuldade em se acessar informações oficiais

sobre a região, principais atrativos e divulgação oficial dos destinos. Apesar de fazer parte dos

materiais promocionais oficiais do Governo Estadual, ainda existe pouca informação adicional às

agências e na internet.

Sobre os padrões de qualidade mínimos a serem respeitados durante a experiência turística,

incontestavelmente, deve haver uma dedicação no sentido de otimizar os benefícios baseados

numa maior eficiência na prestação dos serviços, a fim de obter a satisfação do visitante e do

residente. Deve-se considerar a qualidade dos serviços de todo o sistema turístico do Polo.

Pautado em três variáveis básicas, qualidade dos serviços, dos produtos turísticos e um preço

acessível, o desenvolvimento da atividade turística se pauta no sentido de alcançar a satisfação

da demanda. Face à atual competitividade em todos os campos da atividade turística, o diferencial

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é a qualidade na prestação dos serviços. O preço e a relação entre ambos, são as variáveis

fundamentais que determinam a eleição de um destino.

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Tabela 18 - Quadro de Origens e Destinos dos Fluxos de Turistas das Viagens Domésticas, por UF (em%)

Fonte: Ministério do Turismo, 2009

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3.3 Análise da Oferta Turística no Polo

A análise da oferta turística realizada neste tópico do relatório contempla o detalhamento dos

seguintes itens:

Análise das condições atuais dos atrativos turísticos do Polo;

Identificação e análise da oferta de equipamentos turísticos atuais (serviços e

equipamentos turísticos), abrangendo as seguintes dimensões:

Hotelaria (dados secundários);

Capacidade, número de quartos e número de leitos (dados secundários);

Número de empregos gerados pela atividade do turismo (dados secundários);

Taxas de ocupação; e

Nível de investimento e ritmo histórico;

Identificação dos principais sistemas de promoção e comercialização; e

Identificação da necessidade de capacitação de mão - de - obra para o turismo

3.3.1 Análise dos Atrativos Turísticos do Polo do Ouro

O diagnóstico dos produtos e atrativos turísticos localizados no Polo do Ouro implica em

priorização de alguns destinos. Como já destacado na etapa Justificativa da Seleção da Área

Turística deste documento, Pirenópolis e Cidade de Goiás já apresentam maior nível de

desenvolvimento do produto turístico. Este estágio é resultante, em parte, dos títulos de

patrimônios da União e da Humanidade, que geram evidente visibilidade nos mercados nacionais

e internacionais. O município de Jaraguá está em fase de consolidação de sua oferta, atualmente

ligada ao turismo de negócios e de aventura.

A cidade de Pirenópolis é o principal destino do Polo do Ouro. Sua proximidade com Brasília e

sua herança histórica, são recursos que a colocam como concentradora de investimentos em

Turismo. Possui uma diversidade de características que a tornam o mais importante destino da

região e entre os quatro mais importantes destinos de Goiás (Pirenópolis, Caldas Novas, Goiânia

e Alto Paraíso). Alia o seu conjunto urbanístico e arquitetônico, sua história centenária e atrativos

naturais de rara beleza cênica a um volume expressivo de oferta de serviços de hospedagem,

alimentação, atividades (turismo de lazer, natureza e aventura) e compras.

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Seguindo a característica principal do Polo do Ouro, a Cidade de Goiás também é rica em

Patrimônio Histórico Cultural e oferece, paralelamente, atrativos naturais que servem para compor

os modelos de venda de produtos turísticos e aumentar o tempo de estada dos visitantes na

cidade ou região.

O destino é um dos mais ricos em conservação do patrimônio da região do ouro e busca

posicionamento no mercado por meio de priorização de seu produto turístico cultural. Sua

demanda é regulada por eventos e feriados, tendo a sazonalidade como seu principal desafio.

Os municípios de Abadiânia, Corumbá e Cocalzinho, têm influência regional complementar por

possuírem produtos muito específicos, como a questão religiosa espiritualista em Abadiânia.

No entanto, a maioria dos produtos turísticos precisa de ajustes de infraestrutura e qualidade para

suprir o potencial aumento da demanda. No diagnóstico a seguir, foram avaliados dados de oferta

segundo as principais fontes de turismo a nível Estadual e Federal, além de visitas de campo. As

informações serão divididas por destino turístico e utilização dos mesmos critérios de divisão do

Anexo A do Termo de Referência. Há dados não presentes em alguns municípios, fazendo com

que a identidade turística do Polo do Ouro fique mais ajustada segundo as características de seus

principais destinos – Pirenópolis e Cidade de Goiás.

3.3.1.1 Análise dos Atrativos Naturais do Polo do Ouro

A cidade de Pirenópolis concentra um representativo acervo de igrejas, monumentos e praças em

um conjunto arquitetônico caracterizado pela história e cultura da região do Ouro. Sendo assim,

os atrativos naturais não são o principal objetivo dos visitantes, mas oferecem uma boa alternativa

para composição do mix de produtos de lazer no destino. Parques e Reservas Ambientais

Patrimoniais destacam-se neste quesito.

A pequena cidade de Cocalzinho apresenta grande potencial turístico pelos atrativos naturais, em

especial o Parque Estadual dos Pirineus. Para os produtos mais isolados, os hotéis fazenda da

região são as principais vias de acesso. Segundo a Goiás Turismo, é um destino cuja demanda se

concentra nos fins de semana e feriados, motivados por seus hotéis fazenda, que atuam de

maneira independente para captação de público, principalmente de Brasília. Há destaque para as

atividades de aventura (tirolesa, cavalgada, off road), necessitando de atenção especial no

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sentido de possibilitar o acesso aos atrativos naturais onde se praticam essas atividades. Hoje,

aproveita a demanda existente em Pirenópolis, em razão da cooperação da iniciativa privada dos

municípios. Em razão da Agricultura Familiar, tem potencialidade para oferecer outros tipos de

Turismo para a região.

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Tabela 19: Avaliação dos principais atrativos naturais do Polo do Ouro

Atrativo/Segmento Município Pontos Fortes Pontos Fracos

Parque Estadual dos Pirineus

(Ecoturismo/Turismo de Aventura)

Pirenópolis

Área de cerrado rupestre de altitude com formações rochosas de grande beleza; Presença de nascentes de rios; Pico dos Pirineus, ponto mais alto da região com 1.385 m de altitude; Grande potencial para o turismo de aventura, em escaladas e rappel; Presença de todos os tipos de fitofisioinomias (paisagens vegetais) do cerrado brasileiro; e Variedade de formações como: matas; campos; nascentes; veredas; e cerrados

Infraestrutura para visitação turística deficiente (sinalização dentro do atrativo, rotas e trilhas, equipamentos de serviço ao turista).

Reserva Ecológica Vargem Grande

(Ecoturismo )

Reserva Particular de Patrimônio Natural; Presença de trilhas em mata fechada; Presença de cachoeiras, entre as quais se destaca a de Santa Maria; Presença de praia fluvial com areia branca e área própria para prática do mergulho; e Boa infraestrutura geral e de estacionamento.

Difícil acesso para os frequentadores.

Santuário Silvestre Vagafogo

(Ecoturismo)

Reserva Particular de Patrimônio Natural; Criado em 1990 para promover a educação ambiental, ecoturismo e a produção sustentável de alimentos; Presença de trilha interpretativa de percurso total de 1.500m, devidamente sinalizada, através de passarelas suspensas de madeira; e Presença de piscina natural e cachoeira dentro da área de preservação.

Infraestrutura turística deficiente, sem recepção aos visitantes nem visitas guiadas.

Balneário Cachoeira Grande

(Ecoturismo/Turismo

Cidade de Goiás

Destaque pela grande área verde e de lazer que mistura as opções de banho com as de diversão na areia ou nas áreas de mata aberta; e

Existe a necessidade de adequação para formatação enquanto produto turístico; e

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Atrativo/Segmento Município Pontos Fortes Pontos Fracos

Aventura) É possível passar o dia e há opção de alimentação rápida.

Infraestrutura turística deficiente, sinalização ruim e de difícil acesso.

Parque Estadual Serra Dourada (Ecoturismo e

Turismo de Aventura)

Criado em 2003, e está em fase de efetivação turística. Pela beleza da fauna e flora, já vem se tornando opção de turismo. Muitas plantas só ocorrem nesta localidade; Presença de trilhas entre os labirintos de pedras (Cidade de Pedras) na paisagem de cerrado rupestre; e Presença de artesanato local com as areias retiradas da região.

Acesso difícil em extensa caminhada ou através de veículos off-road; Falta sinalização dentro da área do parque; Não possui estudo de capacidade de carga para uso turístico; e Existe a necessidade de adequação para formatação enquanto produto turístico.

Salto de Corumbá

(Ecoturismo e Turismo Aventura)

Corumbá de Goiás

Presença de cachoeira do Rio Corumbá, que renasceu nos anos 80, depois de um século desaparecida devido ao desvio feito no rio por mineradores; Área de praia fluvial e diversas áreas de banho ao longo do rio; Situada a 15 minutos da cidade de Corumbá de Goiás com fácil acesso a visitantes em veículos; Tem queda de água com 80 metros de altura; O passeio pode ser complementado pela visitação ao clube Salto Corumbá, dotado de completa infraestrutura para o turismo ecológico, e que pode ser usado para passar o dia ou uma temporada; e O usuário conta com diversos serviços de lazer, como eventos culturais e atividades esportivas, para atender a todos os gostos.

Não possui estudo de capacidade de carga para uso turístico; Inexistência de controle de visitação; Não há código de conduta ambiental; e Falta infraestrutura para desenvolver o turismo de aventura.

Prainha

(Ecoturismo)

Reduto dos amantes do ecoturismo, possui opções de banho e áreas para contemplação da natureza; Fácil acesso com pavimento para veículos; Atrativo de uso gratuito; Existência de área para estacionamento e montagem

Não existe regulamentação no uso da área; Não existe estudo de capacidade de carga para uso turístico; e Uso desordenado levando a presença

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Atrativo/Segmento Município Pontos Fortes Pontos Fracos

de acampamentos; e Presença de equipamentos turísticos (bar, restaurante).

de lixo e áreas sem proteção ambiental degradadas.

Lago Corumbá IV (Turismo de Pesca,

Náutico e Ecoturismo)

Abadiânia

Ainda pouco explorado, o Lago de Corumbá IV tem potencial turístico a ser desenvolvido; É formado pelo represamento do Rio Corumbá e banha os municípios de: Luziânia; Santo Antônio do Descoberto; Alexânia; Abadiânia; e Silvânia. Seus recursos hídricos são destinados à geração de energia elétrica e abastecimento da Região do Entorno do Distrito Federal; Distância de 100km de Brasília; e Área propícia do desenvolvimento de turismo de pesca, náutico e do ecoturismo.

Não possui estudo de capacidade de carga para uso turístico; Inexistência de controle de visitação; Não há código de conduta ambiental; e Falta infraestrutura para desenvolver o turismo.

Parque Estadual da Serra de Jaraguá

(Ecoturismo e Turismo de Aventura)

Jaraguá

Criado em 1998 possuindo, no ponto mais alto, 520 m de altitude e opções de várias trilhas e platôs de observação da natureza; Presença de túneis que remontam à época da escravidão; Rica expressão do bioma do cerrado; Para os amantes dos esportes radicais, em Jaraguá é possível encontrar clubes de voo livre que fazem saltos de parapente em nível 3 de dificuldade; A maior parte dos saltos acontece nos períodos de pré-verão, quando ocorrem ventos mais apropriados aos voos de altitude, porém, é possível ter acesso ao esporte durante todos os meses do ano; e Os voos na localidade são facilitados também pelos diversos pontos de resgate ao longo das rodovias e, por isso, muitos turistas buscam a região para sua prática.

Nenhuma área foi desapropriada pelo Governo Estadual; Não foi formalmente implantado; É preciso melhorar a sinalização; Não possui estudo de capacidade de carga para uso turístico; Inexistência de controle de visitação; Não há código de conduta ambiental; e Falta infraestrutura para desenvolver o turismo.

Jaraguá Local rico em piscinas naturais e pequenas quedas A Cachoeirinha do Saraiva se encontra

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Atrativo/Segmento Município Pontos Fortes Pontos Fracos

Cachoeirinha do

Saraiva (Ecoturismo)

de água, proporcionando uma excelente opção de lazer.

fora da cidade; É preciso melhorar a sinalização; Não possui estudo de capacidade de carga para uso turístico; Inexistência de controle de visitação; Não há código de conduta ambiental; e Falta infraestrutura para desenvolver o turismo.

Rio das Almas (Ecoturismo e

Turismo de Pesca) Pirenópolis

Permite variadas possibilidades de aproveitamento turístico. A Praia da Aldeia é o ponto de maior destaque entre os turistas.

Ainda demanda sinalização e infraestrutura adequada para suportar o possível aumento de visitantes; Não possui estudo de capacidade de carga para uso turístico; Inexistência de controle de visitação; Não há código de conduta ambiental; e Falta infraestrutura para desenvolver o turismo.

Parque Estadual

dos Pirineus Cocalzinho

Criado em 1987, o parque fica a 20 km de distância

da cidade. É uma área de relevante beleza, abriga

uma rica biodiversidade do bioma cerrado

caracterizada por formações rupestres, campos de

altitude, veredas, e outros tipos de vegetação

terrestres e brejosas; diferenciadas por condições de

substratos, como as associadas aos cursos de água

- florestas de galerias, matas ciliares e buritizais.

Acesso difícil em extensa caminhada ou

através de veículos off-road;

Falta sinalização dentro da área do

parque;

Não possui estudo de capacidade de

carga para uso turístico; e

Existe a necessidade de adequação

para formatação enquanto produto

turístico.

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010.

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Figura 6: Parque Estadual dos Pirineus

Fonte: Portal Pirenópolis Tur, 2012

Figura 7: Reserva Ecológica Vargem Grande

Fonte: Portal Reserva Ecológica Vargem Grande, 2010

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Figura 8: Reserva Ecológica Vagafogo

Fonte: Portal Santuario da Vida Silvestre Vaga Fogo, 2010

Figura 9: Parque Estadual da Serra Dourada

Fonte: Portal Via Rural, 2012

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Figura 10: Salto de Corumbá

Fonte: Projeto Geoparques, 2010

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Figura 11: Lago Corumbá IV

Fonte: Portal OLX, 2012

Figura 12: Cachoeirinha do Saraiva

Fonte: Portal da Cidade de Jaraguá, 2012

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Figura 13: Rio das Almas

Fonte: Portal da Cidade de Jaraguá, 2012

3.3.1.2 Análise dos Atrativos Culturais do Polo do Ouro

De uma forma geral, no Polo, o conjunto de edificações e artefatos de uso público destaca-se

entre os turistas, principalmente pelo grau de interatividade com o Ciclo do Ouro, da exploração

do interior do país e o processo de colonização em geral. Além disto, dá destaque ao produto

turístico de Pirenópolis por seu tombamento pela União e da Cidade de Goiás por se tratar de

Patrimônio Histórico da Humanidade, tombado pela UNESCO. Também em Corumbá cabe a

citação do conjunto de edificações históricas do centro da cidade. Os turistas encontram, em

edifícios e monumentos característicos da época do iclo do ouro, a história da exploração do

interior do país e também do processo de colonização. O conjunto urbanístico e arquitetônico de

Corumbá é tombado pelo IPHAN, o que agrega valor à visita turística e faz de Corumbá um

destino com boa projeção para o crescimento da indústria do lazer. Como exemplos da variedade

de atrativos deste segmento, na cidade, destacam-se: o Casarão Municipal 13 de Maio, o Centro

Histórico da Cidade de Corumbá e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha de França.

Entre as festas e as manifestações culturais, destacam–se as Cavalhadas, a Festa do Divino e a

Procissão do Fogaréu. Estas festas fazem parte do calendário de quase todas as cidades do Polo

do Ouro. As Cavalhadas são manifestações expressivas da cultura goiana e conhecidas

nacionalmente. O ritual dura três dias seguidos e os preparativos começam uma quinzena antes,

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no início da Festa do Divino. Durante uma semana os cavaleiros se reúnem em um campo não

oficial para ensaios das corridas que vão executar nos dias do evento. A Cavalhada é uma

dramatização do combate entre Mouros e Cristãos, com o triunfo dos cristãos, após séculos de

invasão moura na Península Ibérica.

Já a Festa do Divino, que acontece tradicionalmente 40 dias após a Páscoa, reúne a população

de Pirenópolis e grande número de fiéis católicos de todas as regiões do Estado. Também tem

destaque como uma das mais tradicionais do ciclo de festas goiano. Por fim, destaca-se a

Procissão do Fogaréu, que é uma tradicional procissão católica realizada anualmente na cidade

de Goiás, na Quarta-Feira Santa. Apesar da representatividade dos atrativos culturais do Polo,

faz-se importante a sistematização das informações nos mesmos possibilitando assim, sua melhor

utilização como atrativo.

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Tabela 20: Avaliação dos Atrativos Culturais do Polo do Ouro

Atrativo/Segmento Município Pontos Fortes Pontos Fracos

Matriz de Nossa Senhora do

Rosário

Pirenópolis

Considerado o maior e mais antigo monumento da Cidade de Goiás, foi construída entre 1728 e 1732, e restaurada em 1997; Conjunto estrutural sacrocolonial; e Possui o Museu do Rosário localizado na sala do consistório, que apresenta uma exposição permanente com painéis com textos e imagens que contam a história deste monumento, desde sua construção até o restauro, após incêndio ocorrido em 2002.

Divulgação muito restrita ao mercado regional; Não está comercializado nos canais de turismo e não integra roteiros comercializados.

Igreja de Nosso Senhor do Bonfim

Construída entre 1750 a 1754 por iniciativa do escravocrata e Sargento Mor Antônio José dos Campos, em estilo colonial; e Possui três altares e bela imagem do Senhor do Bonfim, em tamanho natural, trazida da Bahia.

Precisa de pequenas reformas e precisará de adequação para um eventual aumento expressivo de visitantes.

Igreja de Nossa Senhora do

Carmo

Construída em 1750 por iniciativa dos escravocratas Luciano Nunes Teixeira e Antônio Rodrigues Frota, em estilo colonial; Já está em estudo para implantação, com verba do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, o Museu de Arte Sacra, que será administrado pela Diocese e terá em seu acervo imagens sacras, altares, peças de prata e outros utensílios da liturgia. Será instalado nas duas laterais da igreja, enquanto o corpo central continuará sendo palco de missas; e A sustentabilidade do museu se dará pela cobrança de entrada e venda de lembranças e publicações relacionadas com a arte sacra.

Precisa de pequenas reformas e precisará de adequação para um eventual aumento expressivo de visitantes.

Theatro Pirenópolis

Construído em 1899 por iniciativa de Sebastião Pompeu de Pina com o apoio da comunidade pirenopolina; Com trabalhos em madeira utilizando técnicas tradicionais e apresentando fachada em forma de chalé, teve importância histórica no início da República; Foi totalmente restaurado em 1999, mantendo-se as características históricas, mas adquirindo funcionalidades

Falta sinalização interpretativa.

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Atrativo/Segmento Município Pontos Fortes Pontos Fracos

modernas, possui acessibilidade, com palco de 7 x 7 metros (49 m²) e 160 poltronas

Festa do Divino

Cidade de Goiás

Registrada como patrimônio cultural imaterial do Brasil pelo IPHAN em 2010, começou a ser festejada em Pirenópolis no ano de 1819; Já faz parte do calendário de eventos oficiais do Estado e atrai um grande público, sobretudo regional.

Divulgação muito restrita ao mercado regional; Não está comercializado nos canais de turismo e não integra roteiros comercializados.

Cavalhadas

Festejada em Pirenópolis desde 1826, este evento representa a luta da resistência cristã contra a invasão moura na Península Ibérica; e Este evento é um dos principais no calendário cultural do Estado e atrai grande quantidade de turistas.

Divulgação muito restrita ao mercado regional; e Não está comercializado nos canais de turismo e não integra roteiros comercializados. Local onde acontece o evento precisa de intervenções urgentes.

Centro Cultural Goiandira de

Couto

Goiandira do Couto é pintora goiana com reconhecimento internacional por suas técnicas de pintura em areia; Destaca-se pela utilização de areias da Serra Dourada, o que proporciona textura e coloração especiais a seus quadros; Além da visita às obras, é possível obter informações sobre as telas e comprá-las; Boa infraestrutura local com visitas guiadas diariamente; e Acesso pago para ajudar na preservação do acervo e da infraestrutura.

Pequena estrutura para receber grandes visitações.

Casa de Cora Coralina

Cora Coralina, chamada em nascimento como Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, foi uma poetisa e contista brasileira, nascida em Cidade de Goiás em 20 de agosto de 1889, e falecida em Goiânia em 10 de abril de 1985; Tem bastante influência no contexto cultural goiano por dedicar parte da sua vida a escrever sobre o cotidiano do centro-oeste.

Pequena estrutura para receber grandes visitações.

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Destacou-se pela forma e pela simplicidade de seu trabalho, principalmente na fase final de sua vida, quando passou a adotar o Pseudônimo Cora Coralina e caracterizou-se pela transformação interior e a “perda do medo”; Sua obra é referência turística, principalmente regionalmente; Local com mini-auditório e peças que lembram a vida da autora; e Bom estado de conservação pela existência da Fundação Cora Coralina.

Igreja da Boa Morte

Sua construção foi concluída em 1779. No ano de 1921, um incêndio destruiu o altar-mor, a sacristia e ainda várias imagens de madeira atribuídas ao escultor Veiga Valle. Em 1969 a Igreja passou a sediar o Museu de Arte Sacra da Boa Morte; e É o único edifício da cidade que apresenta elementos característicos do barroco em sua fachada e é de sua porta principal que sai, toda quarta-feira da Semana Santa, a Procissão do Fogaréu; e Desde 1969, a igreja abriga o Museu de Arte Sacra da Boa Morte, que possui imagens sacras de vários autores, com destaque para o artista Veiga Valle. Coroas, cálices, castiçais, tocheiros e lampadários dos séculos XVIII e XIX, peças de origem portuguesa e telas com temas religiosos completam o acervo.

Pequena estrutura para receber grandes visitações.

Festival Internacional de Cinema e Vídeo

Ambiental – FICA

Tem destaque local e internacional e vem crescendo em número de participantes; Possui a maior premiação da América Latina no gênero: R$ 240 mil em prêmios; Possui uma programação multicultural paralela, pondo em cena espetáculos que valorizam a criação musical, o teatro, a dança e literatura; e O evento está consolidado, sendo a 12ª edição no ano de 2010.

Divulgação muito restrita ao setor; Não está comercializado nos canais de turismo e não integra roteiros comercializados.

Procissão do Na Quarta Feira, acontece a Procissão do Fogaréu, única neste Divulgação muito restrita ao

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Fogaréu estilo realizada no Brasil. Simboliza a busca e prisão de cristo; A procissão tem início por volta das 00:00hs., com a iluminação pública apagada e ao som de tambores, saindo de frente da porta do Museu de Arte Sacra da Boa Morte, na praça principal; e É um dos mais movimentados eventos turísticos regionais, trazendo mais de dez mil visitantes, por ano.

mercado regional; e Não está comercializado nos canais de turismo e não integra roteiros comercializados.

Centro Histórico de Corumbá

Corumbá de Goiás

A contemplação e interação com os equipamentos coloniais são o principal motivo de visita dos turistas; O Centro Histórico é composto por edificações do Séc. XVIII e também construções em estilos Art déco e Eclético; e Como Corumbá é uma das cidades mais antigas do Estado de Goiás, seu centro histórico merece destaque entre o total de sítios históricos do Estado.

Falta sinalização turística e interpretativa; Infraestrutura de serviços e equipamentos turísticos é precária; e Divulgação muito restrita ao mercado regional.

Igreja Matriz de Nossa Senhora

da Penha da França

(Padroeira)

Foi construída pelos escravos, inaugurada em 1771; e Suas paredes são de taipa com mais de 1m de largura. Possui 3 altares que, assim como o forro da capela, têm pinturas sacras das décadas de 1850 e 60. Ainda há piso original de laje em mesanela nas sacristias, no andar inferior das torres e no assoalho sob o qual estão os altares de sepulturas; e Sob seu piso estão enterrados alguns dos bandeirantes paulistas como Diogo Pires Moreira, fundador de Corumbá, e Bartolomeu Bueno da Silva, filho do sertanista homônimo, que em 1736 iniciou a colonização de Goiás, além do padre português Manoel da Silva Maya, que dirigiu a construção inicial.

Pequena estrutura para receber grandes visitações.

Festa da Congada

Festa que representa a mistura de raças brasileiras e reúne elementos das tradições tribais de Angola e do Congo, com influências Ibéricas no que se refere à religiosidade; e Animada por danças, cantos e música, a procissão acaba numa Igreja onde, com a presença de uma corte e seus vassalos,

Festa de caráter regional e acontece em vários locais do Brasil; e Não faz parte do calendário oficial comercializado pelas

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Atrativo/Segmento Município Pontos Fortes Pontos Fracos

acontece a cerimônia de coroação do Rei Congo e da Rainha Ginga de Angola - uma personagem da história africana, a Rainha Njinga Nbandi, do século 17.

agências de turismo da região.

Casa Dom Inácio

Abadiânia

Principal motivo de visitantes em Abadiânia, foi fundada por João Teixeira de Faria, há mais de 30 anos, e tem funções de propiciar curas espirituais e caridade. A entidade está localizada em ponto de fácil acesso e vem sofrendo reformas por parte de seus colaboradores. Por não se tratar de um produto turístico, deve ser avaliado com reservas, pois não se propõe a prestar serviço por lucro. Segundo informações de associações ligadas à entidade, através dos ensinamentos da Doutrina Espírita, procura-se a assistência física e espiritual a doentes com diversos problemas, através: de cirurgias; passes; energizações; medicamentos; água fluidificada; música; alimentação alternativa; e abrigo a pessoas que busquem tratamentos diversos; e É importante ressaltar que a visitação a esta entidade, aproximadamente de 7.000 pessoas por semana, fomentou a construção de hotéis e restaurantes no município, o que contribuiu para o fortalecimento do comércio. Perfil de turista diferenciado, internacional, mais idoso e de maior poder aquisitivo.

Não se constitui em um produto turístico, logo não é passível de comercialização.

Igreja de Nossa Senhora da

Abadia

É um potencial produto turístico; A estrutura está bem conservada e em seu interior está guardada a imagem de Nossa Senhora da Abadia, com possibilidade de observação direta; A Igreja é aberta a visitação todos os dias e celebra missa domingo às 17h 30; e A devoção à santa é característica local e regional, pois, segundo informações locais, já no século XIX havia tradição de rezas e curandeirismo na região, em nome desta santa.

Pequena estrutura para receber grandes visitações; e Ainda não se trata de um produto turístico comercializado.

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Atrativo/Segmento Município Pontos Fortes Pontos Fracos

Festa de Nossa Senhora da

Abadia

A Festa é a representação do agradecimento de seus moradores à padroeira da cidade. Ocorre em 15 de agosto e faz a localidade receber romarias de diversas regiões vizinhas. Soma-se ao calendário de festas as representações juninas e outras festas religiosas, como São Miguel Arcanjo, com menos influência turística.

Festa de caráter regional; e Não faz parte do calendário oficial comercializado pelas agências de turismo da região.

Centro Histórico de Jaraguá

Jaraguá

Há um conjunto de edificações que também se destaca em Jaraguá. Casarões e igrejas do período colonial se misturam à composição das novas construções da cidade, principalmente a Igreja Matriz, Igreja de Nossa Senhora da Conceição e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário

Alguns dos monumentos estão descaracterizados internamente e externamente; e Não integra roteiros comercializados.

Sem referência Cocalzinho

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010

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Figura 14: Teatro Pirenópolis

Fonte: Goiás Turismo, 2011

Figura 15: Festa do Divino, Pirenópolis

Fonte: Portal O Estadão/Fotos, 2012

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Figura 16: Cavalhadas de Pirenópolis

Fonte:Portal Pirenópolis Tur, 2012

Figura 17: Casa de Cora Coralina

Fonte: Goiás Turismo, 2011

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Figura 18: Casa Dom Inácio

Fonte: SISTUR/Goiás Turismo - Agência Estadual de Turismo, 2011

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Figura 19: Principais Atrativos do Polo do Ouro

Fonte: IBGE. Divisão municipal, 2001

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Tabela 21: Avaliação geral dos principais atrativos turísticos do Polo do Ouro

Atrativo (Bom/Ruim) Sinalização (Bom/Ruim)

Acesso (Bom/Ruim) Conservação (Boa/Ruim)

Recepção Turística (Sim/Não)

Gratuito (Sim/Não) Visita Guiada

(Sim/Não)

Parque Estadual dos Pirineus

Bom Bom Bom Sim Sim Sim

Reserva Ecológica Vargem Grande Bom Bom Bom Sim Não Sim

Reserva Ecológica Vagafogo Bom Bom Bom Não Não Não

Cachoeira Grande Ruim Ruim Ruim Não Sim Não

Parque Estadual Serra Dourada

Ruim Ruim Bom Sim Sim Não

Salto de Corumbá Bom Bom Bom Sim Não Sim

Prainha Ruim Bom Ruim Não Sim Não

Parque Estadual da Serra de Jaraguá Ruim Ruim Bom Não Sim Não

Cachoeirinha do Saraiva

Ruim Ruim Bom Não Sim Não

Parque Estadual dos Pirineus (Cocalzinho)

Ruim Ruim Ruim Não Sim Não

Matriz de Nossa Senhora do Rosário

Bom Bom Bom Sim Não Sim

Igreja de Nosso Senhor do Bonfim

Bom Bom Bom Não Não Não

Igreja de Nossa Senhora do Carmo

Bom Bom Bom Não Não Não

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Atrativo (Bom/Ruim) Sinalização (Bom/Ruim)

Acesso (Bom/Ruim) Conservação (Boa/Ruim)

Recepção Turística (Sim/Não)

Gratuito (Sim/Não) Visita Guiada

(Sim/Não)

Theatro Pirenópolis

Bom Bom Bom Sim Sim Sim

Centro Cultural Goiandira de Couto

Bom Bom Bom Sim Não Sim

Casa de Cora Coralina

Bom Bom Bom Sim Não Sim

Igreja da Boa Morte Ruim Bom Ruim Não Sim Não

Centro Histórico de Corumbá

Ruim Bom Ruim Sim Sim Sim

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha da França

Ruim Bom Ruim Não Sim Sim

Casa Dom Inácio Bom Bom Bom Sim Sim Não

Igreja Nossa Senhora D’Abadia

Ruim Bom Bom Não Sim Não

Festa Nossa Senhora D’Abadia

Ruim Bom Bom Não Sim Não

Centro Histórico de

Jaraguá Ruim Bom Bom Não Sim Não

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010.

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3.3.2 Análise dos Serviços e Equipamentos Turísticos

Neste tópico serão analisados os principais indicadores oriundos dos Serviços de Hospedagem,

de Alimentação e de Atendimento ao Turista. Neste contexto, os seguintes fatores foram levados

em consideração para efeitos de avaliação da oferta agregada dos destinos turísticos na

dimensão serviços e equipamentos turísticos: (i) Sinalização Turística Viária; (ii) Centro de

Atendimento ao Turista; (iii) Empresas Organizadora de Eventos; (iv) Capacidade dos Meios de

Hospedagem; (v) Capacidade do Turismo Receptivo; e (vi) Restaurantes.

Os dados foram levantados através do sistema de informações turísticas da Goiás Turismo e do

Ministério do Trabalho e Emprego – Rais.

A avaliação desses fatores para os municípios aqui analisados pode ser vista na Tabela 22, de

forma consolidada. . Os dados foram obtidos a partir das informações fornecidas pela Diretoria De

Pesquisas- Goiás Turismo, em 2012.

Tabela 22: Visão Consolidada de Equipamentos e Serviços Turísticos no Polo

Município Sinalização

(Boa/Média/Ruim) CAT

(Sim/Não) Organizadora

de Eventos

Hospedagem (N°. De

Estabelecimentos/ N°. UH´s/N°. de

Leitos*)

N°. De Agências

de turismo

N°. De Estabelecimento de restauração e

bebidas

Pirenópolis Média Sim 0 96 / 1181 / 2.944 5 66

Cidade de Goiás

Média Sim 2 29 / 387 / 1.000 2 67

Corumbá de Goiás

Ruim Sim 0 11 / 211 / 684 0 20

Abadiânia Ruim Não 0 35 / 674 / 1338 2 14

Jaraguá Ruim Não 1 10 / 221 / 394 1 14

Cocalzinho Ruim Não 0 3 / 60 / 124 1 4 Fonte: Sistema de Informações Turísticas – SISTUR / Diretoria de Pesquisas Turísticas – Goiás Turismo, 2012

A classificação da Sinalização Turística Viária em Boa, Média ou Ruim, conforme apresentado na

Tabela 22, considerou a avaliação dos seguintes fatores durante pesquisa de campo pela FGV:

Se o destino possui sinalização turística viária e se a mesma segue os padrões

recomendados pelo Ministério do Turismo;

Se a sinalização turística viária está conservada, limpa, bem fixada e, quando for

o caso, iluminada corretamente;

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Se a sinalização turística viária traz informações disponíveis em língua

estrangeira;

Se existe sinalização turística descritiva nos atrativos turísticos do destino; e

Se as informações contidas na sinalização descritiva estão disponíveis em língua

estrangeira.

Se para todos estes fatores há identificação positiva, então a Sinalização é considerada Boa.

Quando dois destes fatores não são identificados positivamente, a Sinalização é considerada

Média. Quando mais de dois fatores não são identificados positivamente, a Sinalização é

considerada Ruim.

A partir da avaliação de equipamentos turísticos do Polo do Ouro, observa-se que os municípios

de Pirenópolis e Cidade de Goiás, apresentam as melhores infraestruturas de equipamentos e

serviços turísticos, inclusive apresentando um razoável número de unidades habitacionais e

equipamentos de hospedagem. A pouca promoção do Polo pode ser verificada na falta de

agências de viagem, o número é bastante reduzido em todos os municípios, sendo que

Cocalzinho e Corumbá não possuem estabelecimentos desta natureza.

Para melhor compreensão dos números apresentados na tabela de consolidação de informações,

descreve-se em seguida cada item analisado.

SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE HOSPEDAGENS

Os serviços de hotelaria e equipamentos de hospedagens constituem-se na base da atividade

turística, em conjunto com a rede de alimentação presente em um destino. Este setor é importante

na geração de empregos e também na manutenção da estrutura familiar, uma vez que muitos dos

estabelecimentos são familiares, inclusive sem apresentar registro de funcionários nos dados da

RAIS.

Os dados oficiais da RAIS 2010 apresentam os números de empregos formais gerados pela

atividade hoteleira em cada município. Os números apresentados não abrangem a realidade dos

pequenos estabelecimentos, em sua grande maioria familiares, que não apresentam funcionários

registrados com carteira de trabalho, sendo operados pela própria família proprietária.

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Apesar de não ser possível segmentar esses estabelecimentos por porte, número de UH´s ou

mesmo por serviços ofertados, estes números apresentam uma visão mais próxima da realidade

quanto ao número de estabelecimentos de hospedagem no Polo.

Tabela 23: Informações sobre os Meios de Hospedagem no Polo do Ouro

Município N°.

Estabelecimentos RAIS*

Estabelecimentos cadastrados no CADASTUR**

N°. De outros tipos de

alojamento não

especificados*

N°. Empregos*

Pirenópolis 34 56 14 373

Cidade de Goiás

32 10 1 76

Corumbá de Goiás

3 2 0 16

Abadiânia 17 6 2 57

Jaraguá 5 6 0 31

Cocalzinho 3 1 1 28

* Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, 2010 **Empreendimentos cadastrados no CADASTUR – Coordenação Regional de Serviços Turísticos – CRST, Goiás Turismo, 2012.

Na cidade de Pirenópolis, existem registrados 34 meios de hospedagem, espalhados entre a área

urbana e a rural do município. Há mais de 2.944 leitos ofertados e dividem-se em diversas

categorias, desde simples acomodações de estilo cama e café (bed & breakfast) até suítes em

pousadas de luxo. Nos hotéis urbanos há a exigência de reforma e adaptação de algumas

estruturas para o atendimento ao público mais exigente e há a necessidade de modernização dos

equipamentos. É também neste município que se registram as maiores remunerações médias no

setor, inclusive em função da maior diversidade de categorias de meios de hospedagem.

Os hotéis da área rural estão bem estruturados e, em geral, oferecem bom produto (custo-

benefício) para os turistas que buscam isolamento. O maior gargalo da hotelaria no momento é a

adequação ao processo de formalização de todas as áreas dos negócios de hospedagem.

Na Cidade de Goiás, existe registro no Cadastur (Cadastro Turístico do Ministério do Turismo), de

seis meios de hospedagem, porém os dados da RAIS 2010 apontam para a existência de 32

estabelecimentos, entre hotéis e hospedagens familiares. Estes somam, aproximadamente, 1.000

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leitos ofertados e estão disponíveis principalmente nas categorias mais econômicas, pousadas ou

hospedagens familiares, mas há algumas (poucas) opções de luxo. O maior problema da hotelaria

no município é a adequação ao processo de formalização de todas as áreas dos negócios de

hospedagem e a capacitação para atendimento ao turista.

O maior gargalo da hotelaria, encontrado nas cidades de Corumbá de Goiás e Cocalzinho, no

momento é a adequação à demanda, pois o parque hoteleiro não é suficiente para períodos de

alta temporada. Os cinco meios de hospedagem identificados na cidade de Corumbá e os três de

Cocalzinho são suficientes para o atendimento do fluxo de turistas normal, porém, deficiente nos

períodos de alta temporada. Os leitos ofertados estão disponíveis, principalmente, nas categorias

mais econômicas, pousadas, hospedagens familiares e hotéis fazenda.

Nos municípios de Abadiânia e Jaraguá, o maior problema é a capacitação para atendimento ao

turista, principalmente, em línguas assim como a adequação ao processo de formalização de

todas as áreas dos negócios de hospedagem. Enquanto no primeiro município existem 17 meios

de hospedagem registrados, no segundo são identificados apenas cinco. Estes estão disponíveis

principalmente nas categorias mais econômicas, pousadas ou hospedagens familiares, sem

opções de luxo.

SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE ALIMENTAÇÃO (A&B)

Os bares e restaurantes também fazem parte da complexa cadeia produtiva da atividade turística,

prestando serviços que denotam a hospitalidade dos destinos, sendo por vezes os próprios

atrativos turísticos da localidade. A Tabela 24 apresenta o total de estabelecimentos do tipo

alimentos e bebidas, incluídos os restaurantes, bares e lanchonetes.

Tabela 24: Estabelecimentos de Alimentação e Bebidas no Polo do Ouro

Município N°. Estabelecimentos

RAIS*

Estabelecimentos cadastrados no CADASTUR**

N°. De Serviços

Ambulantes de

Alimentação*

N°. Empregos*

Pirenópolis 33 1 0 107

Cidade de Goiás 22 1 1 94

Corumbá de Goiás 5 0 0 15

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Município N°. Estabelecimentos

RAIS*

Estabelecimentos cadastrados no CADASTUR**

N°. De Serviços

Ambulantes de

Alimentação*

N°. Empregos*

Abadiânia 13 2 0 202

Jaraguá 11 3 0 105

Cocalzinho 1 0 0 6

*Relação Anuial de Informações Sociais - RAIS, 2010. **Empreendimentos cadastrados no CADASTUR – Coordenação Regional de Serviços Turísticos – CRST, Goiás Turismo, 2012.

O dado curioso na análise desta tabela é apresentado em relação ao município de Abadiânia,

Pirenópolis e Jaraguá, que despontam como os principais empregadores no setor e apresentam

as maiores relações entre o número de estabelecimentos e o número de funcionários registrados.

É também em Abadiânia, que as maiores médias salariais são registradas, superando inclusive a

cidade de Pirenópolis, maior centro do Polo.

Este resultado é atribuído ao efeito do perfil do turista que visita a cidade de Abadiânia, com maior

poder aquisitivo e de uma faixa etária mais elevada, é um turista mais exigente e que permanece

mais tempo no destino6, utilizando mais os serviços de alimentação local. Esse perfil gera a

necessidade de o empresário se qualificar melhor e prestar um serviço de mais qualidade, o que

por sua vez gera a necessidade de maior número de funcionários. As médias salariais mais

elevadas são explicadas também pelo perfil do turista no município, que apresenta gasto médio

mais elevado.

De uma forma geral, apenas as cidades de Pirenópolis e Goiás apresentam uma diversificada

oferta de alimentação. Em Pirenópolis, há boa oferta de restaurantes, tanto para culinária típica

quanto para pratos internacionais. Há oferta para todos os gostos e preços na cidade, com menor

incidência de restaurantes caros. Nos 33 restaurantes registrados há fiscalização da ANVISA

quanto à adequação a processos de higiene e já há projetos de capacitação em cooperação entre

Secretaria de Saúde, Goiás Turismo e organizações de classe. Ainda há incidência de comércio

informal no setor de gastronomia.

6 De acordo com a Secretaria Municipal de Turismo e Meio Ambiente e das entrevistas com os empresários locais.

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No município de Corumbá de Goiás existem no setor de gastronomia, 5 restaurantes formais,

somam-se aos estabelecimentos informais para atendimento ao público em geral e aos turistas,

segundo a RAIS. O maior gargalo do setor para o turismo é a formalização e a capacitação para

atendimento aos turistas e incentivo formal de priorização das questões ambientais e de

estabelecimento de padrões turísticos.

Apesar de apresentar maior número de estabelecimentos e maior remuneração média no setor, o

município de Abadiânia não apresenta grande diversidade na oferta de serviços e equipamentos

de alimentação. A maior parte dos estabelecimentos é familiar e sem muita opção de variedade

culinária.

Os principais problemas do setor no Polo são: (i) informalidade; (ii) baixa capacitação dos

prestadores de serviço; e (iii) necessidade de modernização dos equipamentos para melhor

receber o turista.

SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE AGENCIAMENTO E OPERAÇÃO TURÍSTICA

Há poucos roteiros turísticos regionais elaborados e comercializados regional ou nacionalmente.

Os produtos turísticos do Polo devem ser elaborados de forma que os destinos turísticos sejam

contemplados de forma integrada aumentando-se assim o tempo de permanência dos visitantes

no Polo. Esta falta de estrutura de agências de turismo dificulta também a expansão do Polo e a

comercialização dos destinos.

Na cidade de Pirenópolis, o atendimento comercial aos turistas é feito por seis empresas de

receptivo regional. Há 40 guias registrados e 20 em operação comprovada. Os pacotes são

escalonados por segmento e, quando possível, por público alvo. Nos períodos de maior visitação

é possível encontrar maior diversidade de opções, enquanto nos períodos de baixa é necessário

adequar-se aos pacotes pré-estabelecidos.

Na Cidade de Goiás, o atendimento de receptivo comercial aos turistas é feito por duas empresas

de receptivo locais em parceria com quatro grandes Empresas do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Segundo estes operadores, a estada média dos turistas é de 3 dias e a maioria dos pacotes são

vendidos com destinos integrados, como Pirenópolis e Rio Araguaia. Os pacotes são escalonados

por segmento e, quando possível, por público alvo. Nos períodos de maior visitação é possível

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encontrar maior diversidade de opções, enquanto nos períodos de baixa é necessário adequar-se

aos pacotes pré-estabelecidos.

Nos municípios de Corumbá, Jaraguá e Cocalzinho, o atendimento de receptivo é precário e não

há agências formais, apesar de os registros da RAIS apontarem duas agências em Jaraguá. Há

guias e condutores de turismo, mas não foi identificado nenhum curso de formação na área. A

estada média dos turistas é de um dia e a maioria dos produtos é vendida para o segmento

cultural.

Por fim, no município de Abadiânia o atendimento de receptivo comercial aos turistas é feito por

empresas de outras regiões e há grande incidência de turistas que viajam por conta própria, por

meio de informações de outros turistas ou em contato direto com a Casa Dom Inácio. Os poucos

pacotes são escalonados pelo segmento cultural e, quando possível, por público alvo. A maior

recomendação da Goiás Turismo é a de que os pacotes passem a ser estruturados em conjunto

com outros destinos, mas há dificuldade de adequação das ofertas dada a especificidade do

produto de Abadiânia.

No CADASTUR, em 2012, estão cadastradas 1 Agência de Turismo em Abadiânia, 1 em Jaraguá,

9 em Pirenópolis e nenhuma nos municípios de Cocalzinho, Corumbá e Goiás.

SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE EVENTOS

No geral, o Polo do Ouro não é destino para realização de eventos, convenções e realizações

técnicas ou científicas. Na realidade, os eventos que ocorrem na região são, em sua grande parte,

de caráter regional e com interesse local. Porém, a atratividade de um destino cultural que

congrega em seus limites dois patrimônios culturais, um nacional e outro mundial, e que ainda

possui boa oferta de atrativos naturais, pode funcionar como um reforço ao desenvolvimento deste

tipo de atividade no Polo.

Com relação à infraestrutura instalada no Polo do Ouro para a realização de eventos, verifica-se

existência apenas na cidade de Pirenópolis. Há variados locais para eventos, mas não há um

centro de convenções/eventos estruturado. O Cavalhódromo foi projetado para ser um espaço de

uso múltiplo, mas não tem funcionado como tal, sendo utilizado somente para seu propósito

básico, a realização das Cavalhadas. As opções dividem-se entre o Teatro de Pirenópolis, com

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capacidade para 200 pessoas, a Pousada dos Pirineus, com 1.200 lugares e a Universidade

Estadual de Goiás, com auditório para 160 pessoas e 15 salas para 40 pessoas.

Nas demais cidades do Polo não existe infraestrutura de centro de convenções/eventos para a

realização de eventos de qualquer natureza nem os hotéis possuem estrutura adequada à

recepção destes eventos. Também não foram identificadas no Polo empresas

organizadoras/promotoras de eventos, nem empresas de montagem de feiras e assessoramento

na realização de eventos.

ESTRUTURA DE SINALIZAÇÃO TURÍSTICA E ATENDIMENTO AO TURISTA

A sinalização turística é um item que necessita de atenção imediata. A maioria dos destinos não

apresenta sinalizações ou, então, estas são insuficientes para indicar os acessos aos atrativos, ou

mesmo proporcionar o entendimento da natureza, ou importância do que está sendo observado.

Isto dificulta a localização dos principais pontos turísticos da localidade e empobrece a experiência

turística.

À exceção de Pirenópolis e Cidade de Goiás, os demais municípios são muito mal sinalizados.

Ainda assim, estes dois municípios apresentam sinalização turística apenas nos centros

“tombados” e próximos aos atrativos. Não foi verificada qualquer sinalização turística interpretativa

junto aos atrativos. Tanto nos atrativos quanto no acesso, a sinalização não se encontra bem

conservada e precisa de reestruturação para dar informação precisa aos visitantes.

Para receber os turistas em Pirenópolis, o CAT é de boa qualidade, com atendimento a turistas e

venda de artesanato. Está localizado em área central e de fácil acesso. O atendimento é feito

diariamente de 08h as 17h. Na Cidade de Goiás, há apenas um Centro de Atendimento ao Turista

e há poucas informações panfletárias disponíveis, sendo a maioria em língua portuguesa, o

mesmo ocorrendo na cidade de Corumbá de Goiás.

Nos municípios de Abadiânia, Jaraguá e Cocalzinho, não há local de atendimento e informação ao

turista e há poucas informações panfletárias disponíveis, sendo a maioria em língua portuguesa,

apenas em Abadiânia encontrou-se material em língua inglesa.

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3.3.3 Nível de Serviço

Este item trata especificamente do grau de diversificação dos serviços ao turista e faz breve

avaliação das possibilidades de melhora para atendimento da demanda. Em geral, os destinos do

Polo do Ouro têm poucos produtos consolidados e muitas oportunidades de crescimento para o

turismo. Assim, há, de forma geral, baixa qualificação nos setores e necessidade de padronização

dos serviços prestados.

Ainda não há estudos que permitam estabelecer os níveis de faturamento, de uso, de

investimento e ocupação dos equipamentos turísticos localizados no Polo, que possibilitem uma

análise mais aprofundada dos níveis de serviço atuais. O Plano Estadual de Turismo de Goiás

prevê que tais estudos serão desenvolvidos pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Turísticas de

Goiás – IPTUR, que terá como objetivos, entre outros, o de criar um banco de dados para a

região, aprimorar o sistema de turismo e implantar a Conta Satélite de Turismo no Estado.

Os produtos turísticos mais importantes possuem infraestrutura básica de atendimento e serviços.

Contam com área de recepção para turistas, guias especializados e serviços de estacionamento.

Porém, há necessidade de implementação de padrões de qualidade ou de projeto de adequação

de indicadores de atendimento e variedade de serviços.

Dados de pontos fortes e fracos das oficinas regionais indicam que já há projetos em execução ou

recentemente finalizados, com instituições de classe e sistema S, para incentivo à organização do

produto turístico, contando com sistema de recepção; área de interação; produção associada e

venda de artesanato; e infraestrutura interna e externa. Porém, nas mesmas discussões, são

levantadas necessidades de diversificação e ampliação das atividades de capacitação, com

objetivo de atender a todos os segmentos com negócios em turismo.

3.3.4 Preços, Promoção e Comercialização

Este item busca valorizar o posicionamento do Polo e seus canais de comercialização, como

internet, feiras de turismo e mídia de massa. Há destaque nos destinos do Polo do Ouro para a

comercialização via internet e para busca direta em agências. Este último item tem relevância

para este trabalho dada a quantidade de pessoas da região que retornam aos destinos visitados.

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Conforme dados da avaliação de mercado, há grande participação de público local na distribuição

dos visitantes e, por isto, há fidelização de clientes com algumas operadoras e agências regionais.

No setor de hospedagens, os preços variam de acordo com o tipo de hospedagem e há

necessidade de maior cuidado quanto à questão da formalização.

Tabela 25: Valor Médio de Hospedagem

Município Valor Médio

Pirenópolis 100,00

Cidade de Goiás 70,00

Corumbá de Goiás 40,00

Jaraguá 60,00

Abadiânia 50,00

Cocalzinho 40,00

Fonte: Secretarias municipais de turismo, 2010

Vários destinos tem web site próprio e é possível conseguir informações sobre os produtos

turísticos neste canal. As agências de turismo que comercializam a região estão bem localizadas

nas ferramentas de busca e é possível acessar pacotes e ofertas para fins de semana e feriados

com relativa facilidade na web.

Segundo pesquisas de marketing por destino7, desenvolvida pelo Governo do Estado de Goiás, a

cidade de Pirenópolis possui maior procura oriunda das cidades do Estado de Goiás e do Distrito

Federal. Dados da mesma pesquisa indicam que a falta de demanda, pouca utilização dos demais

canais de distribuição e falta de divulgação aparecem entre os principais motivos para não

comercialização do destino pelas principais operadoras.

Pela condição regional de seu produto, a informação turística oriunda de parentes e amigos tem

forte influência na promoção e comercialização do destino, além de internet jornais e revistas.

7 Estudo de Imagem de Mercado do Destino Pirenópolis

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3.3.5 Necessidade de Capacitação

Este item identifica o nível de capacitação da oferta atual e indica a necessidade de promoção de

projetos de educação na área. Para o Polo do Ouro, é um item de grande importância, dada a

quantidade de trabalhos informais presentes no setor de turismo e a necessidade de capacitação

identificada pelas autoridades de turismo da região.

Nos levantamentos de informações de campo foi possível obter as seguintes informações sobre o

tema da capacitação no Polo:

Tabela 26: Situação Atual das Condições de Capacitação no Polo do Ouro

Pirenópolis Cidade de

Goiás Corumbá Abadiânia Jaraguá Cocalzinho

Existe alguma instituição de qualificação profissional no município?

Sim Não Não Não Não Não

Existe alguma entidade de fora do município que ofereça cursos de qualificação profissional para o setor?

Sim, sobretudo sistema “S”

Sim, sobretudo sistema “S”

Não Não Não Não

Existe oferta de curso livre de turismo no município de forma regular?

Sim

Sim, por universidades estaduais e particulares

Não Não Não Não

Existe oferta de cursos técnicos em turismo no município?

Não Sim Não Não Não Não

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Pirenópolis Cidade de

Goiás Corumbá Abadiânia Jaraguá Cocalzinho

Existe oferta de curso de graduação em Turismo no município

Sim, e são geograficamente

acessíveis

Sim, e são geograficamente

acessíveis Não Não Não Não

Existe sede de entidade do Sistema “S” que ofereça cursos de qualificação no município?

Não Não Não Não Não Não

Fonte: Elaborado pela FGV com questionários e entrevistas em campo, 2010.

Como se pode observar na análise destas informações, o Polo encontra-se atualmente sem

opções de qualificação profissional e empresarial para melhorar os serviços prestados aos turistas

que lá chegam. Apenas, esporadicamente, existe a oferta de cursos de qualificação na região,

geralmente atrelado a algum projeto de entidade extra-governamental e ainda assim apenas nos

municípios de Pirenópolis e Cidade de Goiás.

Pirenópolis, por exemplo, possui equipamentos turísticos na informalidade que, por isso,

enfrentam dificuldade para se adequar a padrões de qualidade de serviço e atendimento. Em

geral, há boa relação entre os serviços e o público consumidor, mas, com o crescimento da

demanda e a diversificação dos visitantes, principalmente internacionais, fica evidente a

necessidade de capacitação em todos os níveis da indústria turística.

Há necessidade de formalização, qualificação de proprietários, gerentes e funcionários dos

principais meios de hospedagem e restaurantes. Já existem projetos em execução com

organizações de classe e o sistema SEBRAE/SENAC e cursos de graduação em Turismo, em

Pirenópolis e Cidade de Goiás. Ainda há, entretanto, necessidade de maior número de

treinamento.

Na organização setorial de artesanatos e produção associada foi identificada a necessidade de

estruturação e capacitação dos envolvidos para organização da produção, tornando assim o

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modelo cooperativo mais forte e melhor representado nos mercados mais expressivos e,

principalmente, na adequação dos produtos ao mercado internacional.

Há destinos, como Cidade de Goiás, com instituições de qualificação para cursos de Guias de

Turismo, Condutores de Turistas, qualificação para profissionais atuantes em bares e restaurantes

e hotelaria. Além disto, há evidências de cursos técnicos em turismo e expansão de processos de

capacitação no setor, mas ainda de forma incipiente, isolada e sem participação governamental.

Por fim, nos municípios de Goiás e Pirenópolis são ofertados cursos superiores em Turismo, e

neste último também existe curso de Gastronomia, ofertados pela Universidade Estadual de Goiás

– UEG. Em 2012, existem em Pirenópolis 3 turmas de Turismo em andamento e 3 turmas de

Gastronomia em andamento. Na Cidade de Goiás, também existem 3 turmas de Turismo em

andamento.

3.3.6 Sistema de Promoção e Comercialização

O Plano Estadual de Turismo prevê diversas ações para promoção e comercialização do produto

turístico goiano no âmbito regional, nacional e internacional. Essas ações incluem: campanhas

institucional dos destinos; desenvolvimento da marca do Polo e identidade dos produtos; criação

de uma rede de assessoria de imprensa; criação de um portal para o Polo; oficialização de um

calendário de eventos; confecção de material promocional; participação em feiras de turismo;

realização de fam tours; entre outras.

Todas as ações deverão integrar os destinos do Polo do Ouro e o mais importante, deverão seguir

um plano integrado de marketing. Atualmente não existe Plano de Marketing e Comercialização

para o Estado de forma integrada. Sendo assim, os esforços de promoção atuais consistem em

divulgar todo o Estado de Goiás, com a sua pluralidade e diversidade de destinos e opções de

segmentos e atrativos turísticos.

A partir dos estudos que começarão a ser realizados pelo IPTUR, espera-se que se inicie a

estruturação de uma base de informações que subsidiará a construção das estratégias de

promoção para cada polo e para o Estado como um todo. Estas informações deverão analisar os

principais mercados a serem alvo de campanhas promocionais e ações de comercialização junto

aos operadores turísticos e aos consumidores finais.

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Nos anos de 2009 e 2010 foram realizados diversos convênios com o Ministério do Turismo com o

objetivo de realizar a promoção dos diversos destinos do Estado de Goiás. A tabela abaixo

apresenta as ações de Promoção financiadas através destes convênios.

Tabela 27: Ações de Promoção realizadas pela Goiás Turismo 2009 e 2010

Convênio Valor (R$) Ações Previstas

704.566.2009 350.878,00

- Participação na 11ª edição da Adventure Sports Fair; - Participação no 21° FESTIVAL DE TURISMO DE GRAMADO; - Produção e confecção do Projeto Gráfico de Guia Região sendo 8 modelos, Catálogo, Roteiros, Postais, Sacolas, Camisetas, Show Case Goiás; - Produção e realização do evento “workshop de turismo de Goiás” em São Paulo; e - Produção e realização do evento “workshop de turismo de Goiás” no Rio de Janeiro.

722.309.2009 434.915,94

- Realização de FAMTUR em Goiânia; - Participação na 12ª edição da Adventure Sports Fair; - Participação no 22° FESTIVAL DE TURISMO DE GRAMADO; - Participação na 14ª VIRRP 2010; e - Realização de 01 Workshop para promoção e divulgação dos destinos turísticos de Goiás na cidade de Belo Horizonte.

706.869.2009 265.539,05

- Anúncio - Revista Especializada (mercado Europeu); - Veiculação de vídeo com inserção de 30 segundos por voo durante 30 dias em companhia aérea internacional; - Realização de Famtour com 4 agentes de viagem ingleses e alemães e Press-trips com 7 jornalistas europeus e Americanos; e - Produção de Material promocional para divulgação internacional (pen-drives com informações turísticas, brindes, guias de turismo, folheteria, entre outros).

Fonte: Elaborado pela FGV com informações fornecidas pela Goiás Turismo, 2010

Todas estas ações elencadas nos esforços de promoção e comercialização não diferenciam os

polos presentes no Estado. Apesar de o material promocional produzido apresentar cada uma das

regiões turísticas do Estado, a divulgação nestes canais apresentados ainda é realizada com uma

linguagem de comunicação que agrega todo o Estado. Isto significa que não existem ações

específicas em mercados específicos visando divulgar especificamente um polo ou região do

Estado. Todas as ações promocionais apresentam o Estado de Goiás, não existindo ações

isoladas para a promoção do Polo do Ouro em mercados regionais, nacionais ou internacionais.

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3.4 Análise das Infraestruturas Básicas e Serviços Gerais do Polo

Para o Estado de Goiás, provisão de infraestrutura é entendida como uma responsabilidade que

envolve os três níveis de governo: local, regional e nacional. De acordo com o Plano Estadual de

Turismo de Goiás, as ações e planos estratégicos referentes à infraestrutura estão inseridos no

Subprograma de Apoio à Infraestrutura. Neste planejamento, as ações são divididas

regionalmente e de acordo com a fonte de recursos. Como há uma menor disponibilidade de

recursos Estaduais, há a necessidade de priorização de obras sob esta administração financeira,

que se dedicam a estruturas de curtos e médios prazos. Os recursos oriundos do Governo

Federal, em geral, são destinados a obras de maior amplitude, estruturas que geram resultados a

médio e longos prazos.

Em avaliação geral, para o turismo, o Polo do Ouro é predominantemente atendido por

infraestrutura já utilizando sua capacidade máxima de suporte a demanda e, por conseguinte,

encontrando problemas isolados de superutilização em períodos de grande fluxo turístico. É objeto

deste trabalho prover o Estado de recursos para o desenvolvimento do turismo e de ampliação da

capacidade de carga dos destinos.

Segundo o Plano Estadual, entre as deficiências identificadas na região do Polo do Ouro,

destacam-se: a má conservação de estradas estaduais e federais, com aumento já projetado de

fluxo em médio prazo; sinalização rodoviária e turística inadequada: sistema de coleta e

tratamento de esgoto ainda em ampliação, queda ocasional de energia elétrica (em períodos de

maior fluxo); e inadequação das estruturas de saúde para períodos de variação abrupta de

temperatura (chuvas).

O desenvolvimento do turismo no Polo do Ouro requer a existência de uma infraestrutura capaz

de atender à população residente e à população flutuante. Nenhum dos destinos é exclusivamente

turístico e, dadas as características sociais e históricas de formação dos municípios goianos,

justifica-se o investimento em turismo integrado com base no desenvolvimento social, que chega

por intermédio desta atividade e de seus desdobramentos em outros negócios.

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3.4.1 Rede de acesso ao Polo – Sistemas de Transportes

No caso do Polo do Ouro, o conceito de rede de transportes é mais bem aproveitado pelos turistas

estrangeiros e residentes em outros Estados que, por força da necessidade geográfica, precisam

utilizar diferentes modais de transporte para seu deslocamento até os principais pontos turísticos

da região. Ainda assim, não haverá variações entre os dois principais motores do turismo

brasileiro: os transportes aeroviários e rodoviários.

O acesso aos destinos do Polo se dá prioritariamente por rodovias. Pirenópolis possui pista de

pouso – aeródromo, com capacidade para pequenos aviões, não atendendo a grande fluxo de

passageiros ou vôos comerciais. A portaria da ANAC Nº 969/SAI, de 17 de maio de 2011,

inscreve o Aeródromo Público de Pirenópolis no cadastro oficial de aeródromos abrindo-o ao

tráfego aéreo.

3.4.1.1 Sistema de Transportes Aéreo

Dois aeroportos servem à região do Polo do Ouro. O Aeroporto Internacional de Goiânia e o

Aeroporto Internacional de Brasília. A variação média de tempo para acesso aos aeroportos é de

60 a 180 minutos, dependendo do destino turístico. Porém, o aeroporto de Brasília é o mais

utilizado pelos turistas internacionais para chegar à região, dada sua maior capilaridade de malha

aérea.

O aeroporto de Goiânia possui pista de pouso, atualmente, com 2.200m por 45m, podendo operar

com aeronaves de médio porte tipo B-737, Airbus 320, B-707 e, eventualmente, B-767. Há

planejamento para aumento da capacidade da pista para pouso de aviões maiores. A construção

do novo aeroporto está com as obras suspensas pela INFRAERO por determinação do Tribunal

de Contas da União.

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Tabela 28: Movimento de passageiros no Aeroporto Internacional de Goiânia (em milhões

de passageiros)

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Movimento de

passageiros

(doméstico e

internacional)

991.607 1.236.466 1.376.383 1.546.476 1.554.000 1.772.424 2.348.648 2.802.002

Fonte: Infraero - 2012

Dados da Infraero indicam que Aeroporto Internacional de Brasília – Juscelino Kubitscheck, é o

terceiro em movimentação de aeronaves e o quarto em movimentação de passageiros do Brasil.

Por sua localização estratégica, é considerado hub da aviação civil, ou seja, ponto de conexão

para destinos em todo o País. Com isso, a movimentação de pousos e decolagens é bastante

intensa. Para atender a esta demanda, em dezembro de 2005 foi entregue a segunda pista de

pousos e decolagens que ampliou a capacidade operacional do aeroporto para 555 mil pousos e

decolagens por ano.

Tabela 29: Movimento de passageiros no Aeroporto Internacional de Brasília (em milhões

de passageiros)

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Movimento de

passageiros

(doméstico e

internacional)

6.840.843 9.426.569 9.699.911 11.119.872 10.443.393 12.213.826 14.347.061 15.398.737

Fonte: Infraero - 2012

Por fim, a estrutura de acesso aéreo ao Polo do Ouro está em condições para atender aos turistas

por meio dos aeroportos de Brasília e Goiâna. Há necessidade urgente de investimentos,

principalmente no aeroporto de Goiânia, que não oferece conforto e não tem uma boa distribuição

de conexões nacionais e internacionais, há necessidade de investimento na intermodalidade.

A construção de rodoviárias ou pontos especiais de transferência para o modal rodoviário nos

aeroportos poderá beneficiar os turistas independentes em viagem ao Polo. Como apresentado

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nas tabelas anteriores, os aeroportos têm tido aumento frequente de passageiros nos últimos

cinco anos e há necessidade de planejar para evitar superlotação e prejuízo do turismo.

Apesar da proximidade destes dois grandes aeroportos, percebe-se que a limitação de acesso

aéreo é um dos fatores limitantes de demanda. Porém, a rede de acesso rodoviária ao Polo

ameniza em parte esse problema, conforme apresentado em seguida.

3.4.1.2 Sistema Rodoviário de Transportes

O Polo do Ouro tem acesso rodoviário facilitado pelo eixo da BR-070 e tem localização

privilegiada entre Goiânia e Brasília. Porém seu acesso ainda não é totalmente duplicado e a

sinalização, apesar de existente, não é eficiente do ponto de vista turístico. As principais rodovias

na malha viária deste Polo são apresentadas no mapa da Figura 20. Já as condições, mais

atualizadas, das principais rodovias estaduais e federais que atravessam os municípios do Polo

são apresentadas na tabela 30.

Mesmo operando com alto tráfego, a BR-070, principal rodovia do Polo, ainda suporta o fluxo de

turistas, mas há necessidade de melhorar os acessos às cidades e a distribuição viária, por meio

de sinalização, dentro das mesmas, facilitando o acesso ao produto turístico e proporcionando

circulação apropriada dentro da região.

Tabela 30: Principais Rodovias e Condições de Pavimentação do Polo

Município Rodovia Condição

Abadiânia BR - 060 Pista dupla no trecho Anápolis / Abadiânia / Alexânia

GO - 338 Pista simples

Cocalzinho de Goiás BR - 414 Pista Simples

BR - 070 Pista Simples

Corumbá de Goiás BR - 414 Pista Simples

GO - 225 Pista Simples

Cidade de Goiás GO - 070 Pista Simples

GO -164 Pista Simples

Jaraguá BR - 153 Pista Simples

GO - 080 Pista Simples

GO - 427 Pista Simples

Pirenópolis GO – 431 Pista Simples

GO – 225 Pista Simples

GO - 338 Pista Simples Fonte: Agência Goiana de Transportes e Obras - AGETOP, 2010

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Sobre a manutenção das estradas, atualmente, há projetos para pavimentação e duplicação de

rodovia apresentados na tabela 31.

Tabela 31: Projetos de Melhoria nas Rodovias do Polo

Município Rodovia Serviço/Obra

Cocalzinho de Goiás BR – 070 (Trecho Cocalzinho / BR 153- Jaraguá)

Obras de pavimentação em andamento. Responsabilidade: DNIT

Cidade de Goiás GO – 070 (trecho Inhumas / Goiás)

Projeto de duplicação da rodovia em fase de licitação

Jaraguá BR - 153 Obras de pavimentação em andamento. Responsabilidade: DNIT

Pirenópolis GO – 431 (ligação com Caxambú)

Obras de pavimentação em andamento

Fonte : Agência Goiana de Transportes e Obras - AGETOP, 2010

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Figura 20: Mapa com as Principais Rodovias do Estado de Goiás

Fonte: Plano de Desenvolvimento de Transportes do Estado de Goiás - 2007

A BR-070 é, em quase toda sua extensão, pavimentada, com trecho duplicado dentro do Distrito

Federal e de mão única. Apesar de boas condições gerais, carece de recuperações de asfalto,

principalmente nas proximidades de Cocalzinho. Segundo o Banco de Informações e Mapas do

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Ministério dos Transportes, há trechos em ampliação já planejados e trecho com obras em

execução, principalmente para recuperação do asfalto. Esta rodovia é de grande importância para

o acesso ao Polo do Ouro e está listada entre as prioridades de infraestrutura para a região.

De acordo com informações do Ministério do Turismo e do Ministério dos Transportes, a

sinalização da BR-070 apresenta variações em seu curso no Estado de Goiás. Na saída de

Brasília, apresenta-se bem sinalizada e segue com informação técnica até Pirenópolis, onde

recebe poucas indicações turísticas. Nos trechos seguintes, há menor incidência de sinalização

turística, mas razoável identificação para as principais conexões da estrada. Na chegada à Cidade

de Goiás, há carência de sinalização para os principais pontos de lazer.

As BRs 414 e 153 estão em boas condições de conservação, mas há maior destaque para a BR-

153, que possui trechos duplicados e com boa sinalização na chegada a Goiânia (ao sul do Polo

do Ouro). Ainda assim, na região do Ouro, a estrada possui boa sinalização e tem canteiros bem

conservados. Há ocupação territorial à beira da estrada em pontos isolados, principalmente nas

chegadas às cidades, mas, em geral, apresenta fluidez de tráfego.

As rodovias Estaduais GO-338 e GO-225, também dão acesso aos destinos do Polo, se buscadas

rotas alternativas e, assim como as rodovias federais, apresentam trechos duplicados, mas

prevalecem os de pista simples. Segundo a Agência Goiana de Transportes e Obras - AGETOP,

as pistas apresentam remendos esparsos e pavimento irregular, laterais roçadas e elementos de

drenagem limpos e pintados. As faixas de sinalização estão em condições precárias,

principalmente no trecho do 22 km, entre Corumbá de Goiás e Pirenópolis.

A Cidade de Goiás tem fluxo oriundo de Goiânia maior que as demais cidades do Polo do Ouro.

Segundo a AGETOP, a rodovia GO-070 (futura conexão direta entre as duas cidades citadas) vem

sofrendo melhorias e duplicação, que já atendeu à cidade de Inhumas (metade do caminho entre

a nova e antiga capital do Estado). Porém, ainda há trecho a ser construído e asfaltado, para

conectar a estrada diretamente à Cidade de Goiás.

Corumbá de Goiás possui acesso viário bem sinalizado, mas não existe sinalização turística. O

município beneficia-se do acesso pela radial BR- 414, que corta o município é facilitado pelas BRs

070 e 153, mantidas pelo Governo Federal, fazendo com que a gestão Municipal ou Estadual

tenha oportunidade de direcionar futuros investimentos de acessos aos pontos turísticos.

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Abadiânia, estando localizada às margens da BR-060, possui acesso facilitado pela sinalização

viária, mas não possui sinalização turística. Além da BR-060, o município beneficia-se também

pela BR-070, mantidas pelo Governo Federal, fazendo com que a gestão Municipal ou Estadual

tenha oportunidade de direcionar futuros investimentos para acessos aos pontos turísticos. Os

visitantes que chegam ao município de ônibus são obrigados a desembarcar ou embarcar em

pontos localizados na rodovia que atende ao município. Além de pouco sinalizado, o acesso aos

pontos turísticos não é 100% asfaltado nas vias que cortam o destino turístico, havendo a

necessidade de priorização e planejamento para verificar a necessidade de pavimentação de

acesso.

Cocalzinho de Goiás possui acesso sinalizado para quem chega pela principal rodovia de acesso,

mas não há sinalização turística que oriente os visitantes. Beneficia-se do acesso pelas rodovias

federais BR-414 e BR-070. A rodoviária é atendida por linhas diretas que interligam o Polo

Industrial de Anápolis ao município, operadas por empresas de ônibus regulares que oferecem

conexões com Brasília, Goiânia e cidades vizinhas, além de ligações alternativas de linhas

intermunicipais que atravessam o município. Além de pouco sinalizado, o acesso aos pontos

turísticos não é 100% asfaltado, havendo a necessidade de priorização e planejamento de

pavimentação de acesso.

Jaraguá é a cidade mais populosa do Polo do Ouro, mas carece de infraestrutura de sinalização

para acesso aos seus pontos turísticos principais. Dados da Secretaria de Transporte indicam que

há oito empresas de ônibus operando em sua rodoviária e que há partidas regulares para todas as

cidades do Polo do Ouro. Como já relatado em exemplos anteriores, também em Jaraguá, há

sinalização turística viária, mas está em condições precárias, limitando-se a informações de

acessos aos destinos e não possuindo, portanto, sinalização descritiva nos atrativos.

Ainda dentro do tema, há necessidade de investimento nos terminais rodoviários de embarque e

desembarque de ônibus nos destinos turísticos. Além da precariedade de infraestrutura, há

necessidade de planejamento e reestruturação de todo o sistema de transporte rodoviário (ônibus

de passageiros), para adequação de horários e legalização do uso deste modal para o turismo,

dificultando o deslocamento dos turistas ao Polo.

Como atualmente o principal mercado consumidor deste Polo é o próprio residente no Estado de

GO e os turistas que partem do DF, que se deslocam, em sua maior parte, em veículo particular,

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as rodovias cumprem bem seu papel de ligação do Polo com estes principais mercados, porém

com muita carência de manutenção. Pensando na ampliação do fluxo de turistas será necessário

realizar investimentos na melhoria destas rodovias.

3.4.2 Sistema de Abastecimento de Água

No Polo do Ouro, os municípios atendidos pela Empresa de Saneamento de Goiás - SANEAGO

são Pirenópolis, Cidade de Goiás, Jaraguá e Cocalzinho. Nestas localidades, há tratamento de

água do tipo convencional com um sistema de abastecimento público que conduz água potável

até os domicílios e áreas comerciais. Os dados sobre este sistema de abastecimento nestes

municípios é apresentado na Tabela 32, que ainda não atende a 100% das populações urbanas.

Tabela 32: Abastecimento de Água nos Municípios do Polo

Fonte: SANEAGO – junho 2010

De acordo com o Relatório Anual da Qualidade da Água Distribuída, emitido pela SANEAGO, em

2008, na cidade de Goiás, os mananciais Córrego do Bacalhau, Poço Goiás (Conjunto

Felicíssimo), Córrego Pedro Ludovico e Poço Goiás (Vila Iracy) apresentavam boa qualidade de

água para ser tratada para consumo humano.

Os municípios que compõem o Polo do Ouro estão situados sob a Bacia Hidrográfica do Rio

Araguaia. Nesta bacia, foram identificadas práticas agropecuárias e de desmatamento que podem

ocasionar a poluição e a degradação dos mananciais do Córrego do Bacalhau e Pedro Ludovico.

Já no Conjunto Felicíssimo e Vila Iracy, foram identificados efluentes sem tratamento que podem

ocasionar a poluição e degradação do poço tubular profundo.

Quanto à existência de estações de tratamento de água no Polo do Ouro, de acordo com dados

da SANEAGO, os municípios de Pirenópolis, Cidade de Goiás e Jaraguá possuem estações com

este fim. Também de acordo com dados da SANEAGO, os municípios de Pirenópolis, Jaraguá e

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Cocalzinho tiveram concluídos, entre os anos de 2005 e 2007, projetos de ampliação de sistemas

de tratamento de água.

Os municípios de Abadiânia e Corumbá de Goiás são atendidos, respectivamente, no que tange à

prestação de serviços de saneamento básico, pela FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) e

pela SAAE (Sistema de Abastecimento de Água e Esgoto) de âmbito municipal e por esse motivo

não aparecem na tabela acima.

O município de Abadiânia possui, de acordo com representantes do Governo Municipal, boa

qualidade de água para consumo e fornecimento contínuo para a população. De acordo com

dados do IBGE (2000), 60,2% dos domicílios do município são atendidos com rede geral

canalizada. A Prefeitura de Abadiânia alega que o percentual da população atendida por este

sistema chegou a 92% na área urbana em 2008, e que o índice de estabelecimentos de serviços,

comércio e meios de hospedagem interligados a esta rede chegou a 38% no mesmo ano –

estimativa municipal da cobertura da área urbana em que se concentram estes serviços. Existe

uma estação de tratamento de água que atende ao destino, sob a qual há uma política de

monitoramento da qualidade do produto ofertado, que determina as condições de potabilidade. Já

a Prefeitura de Corumbá de Goiás não possui nenhum tipo de dado a respeito do abastecimento

de água do município, também não foi possivel levantar informações junto à SAAE para

detalhamento das condições do sistema de abastecimento de água em Corumbá.

Em nenhum dos municípios foram registradas deficiências de abastecimento nos

estabelecimentos comerciais e turísticos, da mesma forma, não foram identificados problemas no

abastecimento de água que possam ser empecilhos ao aumento do fluxo de turistas no Polo.

3.4.3 Sistema de Esgotamento Sanitário

Dados da Saneago indicam que 36,9% da população urbana do Estado é atendida através de

sistemas de coleta de esgoto (dados consolidados 2008), sendo 29,9% o índice de população

atendida com tratamento de esgoto. Neste ano, a extensão de rede coletora atingiu 4.888.127 m e

o número de estações de tratamento (ETEs) em operação totalizou 478.

8 ver: site Saneago - www.saneago.com.br

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A SANEAGO desenvolve iniciativas sobre a qualidade dos processos de coleta e tratamento de

esgotos e seus impactos socioambientais, como exemplificado a seguir9:

Programa de Educação Socioambiental: Este programa contempla palestras

nas escolas sobre a conservação da água, o uso correto das redes coletoras de

esgotos sanitários, o acondicionamento adequado dos resíduos sólidos e a

preservação das matas e florestas ou sua recuperação através de revegetação,

além de orientações na elaboração e implantação de projetos sociais que venham

beneficiar a comunidade.

No Polo do Ouro, somente na Cidade de Goiás, o programa já foi elaborado e apresentado às

autoridades locais.

Os municípios do Polo do Ouro, apesar de seu potencial turístico, não possuem infraestrutura

adequada de esgotamento sanitário. Diante deste cenário, é possível constatar a necessidade de

investimentos na implantação de SES (Sistema de Esgotamento Sanitário), em toda área urbana,

para melhorar a qualidade de vida da população residente.

Nos municípios do Polo do Ouro cobertos pela SANEAGO, apenas a Cidade de Goiás possui 28%

de sua população atendida por um sistema público de coleta de esgoto, conforme apresentado na

tabela 33.

Tabela 33: Esgotamento Sanitário na Cidade de Goiás

Fonte: SANEAGO – 2010

Tanto o município de Goiás, quanto os municípios de Jaraguá e Pirenópolis, apresentam

investimentos previstos em projetos de Esgotamento Sanitário para os próximos anos.

No município de Cocalzinho de Goiás não existem investimentos previstos em projetos desse tipo.

9 ver: site Saneago - www.saneago.com.br

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Em Pirenópolis, o processo de instalação da rede de coleta de esgoto doméstico, coordenado

pela Saneago, está em andamento. O fato de a cidade possuir diversos atrativos tombados pela

União (IPHAN) torna o processo de execução de obras ainda mais lento, porém, ainda mais

necessário. É de fundamental importância resolver o problema da falta de coleta e tratamento de

esgoto em Pirenópolis por se tratar do principal destino do Polo e também por ter como principal

apelo o turismo cultural, que se realiza em área urbana e estimula o aglomerado de pessoas em

pequenos espaços geográficos.

Já a cidade de Corumbá de Goiás (gestão SAAE municipal) está entre os municípios de Goiás

que foram contemplados a partir de 2010 com recursos do Plano de Aceleração do Crescimento

(PAC) do Governo Federal.

No município de Abadiânia (gestão da FUNASA), houve projetos de ampliação da rede coletora

de esgoto, mas não há previsão para novos investimentos em projetos de ampliação na área a

curto prazo. De acordo com dados fornecidos pela Prefeitura, responsável pelo acompanhamento

das atividades da FUNASA, a rede coletora existente adota a configuração de separador absoluto

(há fluxo independente de esgoto e de águas pluviais). Ainda de acordo com dados fornecidos

pela gestão municipal, o índice de estabelecimentos de serviços, comércio e meios de

hospedagem interligados a esta rede chegou a 38% da área turística. Existe uma estação de

tratamento de esgoto que atende ao destino, com percentual de 84% de esgoto tratado, segundo

a Gestão Municipal.

Apesar de, na cidade de Corumbá de Goiás, a rede coletora de esgoto ser de responsabilidade da

Prefeitura, segundo consta no próprio Plano Diretor Municipal, não há dados conclusivos sobre a

abrangência da cobertura desta rede. Dados do IBGE (2000) demonstram que existem menos de

5% dos domicílios ligados à rede geral de esgotamento sanitário.

A precariedade da infraestrutura de sistemas de esgotamento sanitário para o Polo já constitui

fator de risco para o meio ambiente, conforme avaliação de representantes de governos locais,

durante as oficinas realizadas para construção do PDITS. Da mesma forma, a constante presença

de pontos com esgoto a céu aberto e áreas desassistidas pela coleta de esgotamento, têm

prejudicado o desenvolvimento da atividade turística, sobretudo nos períodos chuvosos. É preciso

investir neste setor para sanar esses problemas com urgência.

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3.4.4 Sistema de Limpeza Urbana e Disposição de Resíduos Sólidos

As cidades do Polo do Ouro têm modelo diferenciado de tratamento do lixo. Em geral, a maior

parte da população é atendida pela coleta e há local específico para o despejo dos resíduos. A

Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMARH desenvolve trabalho de

conscientização junto aos municípios turísticos para melhor adequação das condições de

tratamento e armazenamento dos resíduos. Recentemente, o Órgão Estadual realizou um

levantamento preliminar das condições dos espaços de destinação de lixo doméstico gerado em

área urbana e rural em todas as regiões administrativas do Estado e constatou que menos de 2%

dos municípios possuem como ambiente de alocação dos resíduos sólidos espaços na categoria

aterro sanitário.

Há preocupação maior nos períodos de alta temporada, quando se percebe o despreparo dos

destinos para recolher o lixo e executar a limpeza urbana em menor intervalo de tempo. Estes

problemas já estão em análise e vêm experimentando interferência em atividades de cooperação

entre governos federal, estadual e municipal – por intermédio do Ministério da Integração Nacional

por meio do programa Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride).

Há necessidade, portanto, de avançar nas atividades de destino dos resíduos e destruição dos

mesmos.

As Secretarias de Meio Ambiente dos municípios de Pirenópolis, Cocalzinho, Corumbá e

Abadiânia estão nas etapas finais da implementação de um consórcio intermunicipal, em parceria

com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) e como parte da

Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), da Secretaria de

Desenvolvimento do Centro-Oeste.

A Lei Nº 11.445/200 tornou obrigatória a elaboração da Política e do Plano de Saneamento Básico

para a RIDE. Os municípios terão até dezembro de 2014 para elaborar o Plano, que inclui quatro

eixos: abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem e aterro sanitário.

Os dados mais recentes sobre a produção de lixo urbano, bem como as características de sistema

de limpeza urbana e destinação de resíduos sólidos são apresentadas nas tabelas 34 e 35. Na

limpeza pública, cabe ressaltar, nos municípios, o processo de conscientização da população

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liderado pela Comissão de Limpeza Pública Municipal, principalmente para os períodos de alta

temporada.

Tabela 34: Produção de Lixo Urbano e Sistema de Depósito Existente

Município

Produção de lixo urbano (toneladas / dia)

Sistema de depósito

Abadiânia 8 Lixão

Cocalzinho de Goiás 10 Lixão

Corumbá de Goiás 6,5 Aterro Controlado

Cidade de Goiás 12 Lixão

Jaraguá 20 Aterro controlado

Pirenópolis 15 Aterro controlado

Fonte: SEMARH – Estudo desenvolvido de agosto 2008 a abril 2009

Tabela 35: Sistema de Limpeza Urbana e Gestão de Resíduos Sólidos nos Municípios do

Polo

Há coleta regular de lixo?

Há coleta seletiva de resíduos?

Há serviço público de varrição e manutenção de meio fios?

Há icineração de resíduos?

Há usina de compostagem de lixo?

Abadiânia Sim Não Sim Não Não

Cocalzinho de Goiás

Sim Não Sim Não Não

Corumbá de Goiás

Sim Não Sim Não Não

Cidade de Goiás

Sim Não Sim Não Não

Jaraguá Sim Não Sim Não Não

Pirenópolis Sim Não Sim Não Não

Fonte: Elaborado por FGV – pesquisa de campo junto aos municípios- 2009

Portanto, é necessário se investir no sistema de coleta e destinação de resíduos sólidos para

melhor receber o turista e manter a limpeza local. O sistema atual já não atende à demanda da

população residente e já apresenta sinais de estrangulamento nos momentos de maior fluxo de

turistas. Um potencial aumento deste fluxo agravará ainda mais a situação.

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3.4.5 Rede de Drenagem Pluvial

O sistema da drenagem faz parte do conjunto de melhoramentos públicos existentes em uma área

urbana. A sua função é captar e dispor racionalmente o escoamento superficial gerado pelas

chuvas, protegendo a infraestrutura existente. Quando esta função, é menosprezada pelas

administrações municipais, é comum as cidades apresentarem problemas de inundação,

danificando pavimentos e outras obras de infraestrutura. Nessa situação, as águas pluviais podem

entrar nas tubulações de águas servidas, colapsando todo o sistema. Isto ocorre porque o

escoamento superficial sempre ocorrerá, exista ou não sistema de drenagem, pois o fluxo busca

as partes baixas das cidades.

Em todas as cidades do Polo, há ocorrências isoladas de inundações, com possibilidades de

consequências para a saúde pública e danos materiais à estrutura urbana e turística. A rede de

drenagem pluvial não atende todas as áreas urbanas e há danos à atividade turística. Há

necessidade de investimento na adequação dos critérios de escoamento de águas. Os municípios

têm propostas isoladas de soluções de escoamento, mas há carência de planejamento que

atenda ao Polo continuamente.

No caso de Pirenópolis e Cidade de Goiás, este problema é ainda mais sério em função de ser o

sítio histórico o principal atrativo dos municípios. Em ambos os casos, o Centro Histórico Urbano

tem problemas sérios de drenagem pluvial, inclusive pela falta de sistema de esgotamento e rede

coletora de águas pluviais com destinação e tratamento adequado. A experiência do turista pode

ser prejudicada em função destes alagamentos, inclusive por não conseguir se deslocar pelo

município e pelos atrativos.

3.4.6 Transporte Urbano

Um destino turístico se caracteriza por seus equipamentos e pela facilidade de acesso aos

mesmos. O transporte urbano, apesar de originalmente projetado para atender à população local,

é de grande utilidade para os turistas independentes e é indicador de desenvolvimento da

infraestrutura da cidade.

Em Pirenópolis, Cidade de Goiás, Corumbá e Jaraguá, há linha regular de ônibus, porém não há a

circulação de ônibus urbanos nos principais atrativos turísticos, em especial nos atrativos naturais.

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O acesso deve ser feito por carro ou veículo fretado, mas é evidente a baixa oferta de opções de

estacionamento no entorno das áreas turísticas. Representantes da iniciativa privada e da gestão

local alegam que, nos períodos de maior circulação de turistas (fins de semana e feriados), o fluxo

maior de carros no centro histórico agrava o problema de insuficiência de vagas de

estacionamento. Como os principais monumentos históricos Casas de Cultura, Igrejas e Praças)

estão localizados em Centro Histórico, o acesso dos turistas também pode ser feito a pé. Este

componente, inclusive, é explorado como parte integrante do produto turístico cultural.

Em Abadiânia e Cocalzinho não há linha regular de ônibus e não há conexões para os principais

atrativos turísticos. O acesso deve ser feito por carro ou ônibus fretado e há poucas opções de

estacionamento.

3.4.7 Sistemas de Comunicação

Sobre os sistemas de comunicação, os municípios do Polo possuem infraestrutura que atende às

necessidades da população e à atual demanda turística. Um ponto de atenção é a inexistência da

Rede de Banco 24h nos municípios do Polo, o que constitui uma restrição quanto à prestação de

serviços para a atividade turística, dado que este serviço concentra diversas bandeiras de bancos

nacionais para operações de saque em espécie e pagamentos, com cartões de crédito e débito.

As características dos sistemas de comunicação serão descritas nos próximos parágrafos.

Todos os municípios possuem acesso a TV aberta, de grande amplitude no Estado e com boa

cobertura urbana ou rural. O sistema de televisão também pode ser acessado por meio de

antenas parabólicas, captando sinal aberto dos satélites. A TV paga pode ser acessada via cabo

ou via satélite, e está disponível para todos os municípios do Polo. Não há restrições para acesso

a programação por rádio. No que diz respeito a jornais e revistas, há disponibilidade de acesso a

periódicos regionais, estaduais e nacionais em todos os municípios. Geralmente há pouco acesso

à literatura em língua estrangeira.

Nas cidades componentes do Polo, há operação regular de telefonia cabeada e celular com

cobertura em 100% da área urbana. A maioria das operadoras de telefonia celular possui acordos

de operação digital nos centros urbanos. Quanto à existência de telefones públicos, a tabela

abaixo apresenta a quantidade de telefones por município do Polo.

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Tabela 36: Número de Telefones Públicos no Polo do Ouro

Pirenópolis Cidade de Goiás

Corumbá Abadiânia Jaraguá Cocalzinho

N°. de telefones públicos

120 218 48 92 207 92

Fonte: Site Anatel, 2010

O uso da internet é disponibilizado em banda larga e via rede discada, com possibilidade de

acessos em lan houses e, em poucos casos, em hotéis. Nos CATs não é disseminada a prática de

uso gratuito de internet para pesquisa de atrativos turísticos.

Quanto à presença de agências dos Correios, a tabela abaixo apresenta a quantidade por

município do Polo.

Tabela 37: Número de Agências de Correio no Polo do Ouro

Pirenópolis Cidade de Goiás

Corumbá Abadiânia Jaraguá Cocalzinho

N°. de agências dos Correios

3 3 1 1 2 1

Fonte: Site Correios, 2010.

Não foram registrados problemas no sistema de comunicação que possam ser impeditivos do

aumento de demanda turística no Polo.

3.4.8 Sistemas de Cobertura de Iluminação Pública

A Companhia de Energia de Goiás – CELG é a responsável pela gestão do fornecimento elétrico

e mantém relação direta com as prefeituras locais para adequação e avaliação nas necessidades

de ampliação do sistema. Nos últimos anos houve pouco investimento em energia elétrica na

região. Para o período de 2011 a 2014, de acordo com informações fornecidas pela CELG, é

previsto um investimento de, aproximadamente, R$ 53 milhões no sistema de abastecimento de

energia elétrica para os municípios que integram o Polo.

Em geral, os municípios do Polo do Ouro possuem boa cobertura em sua área urbana e nos

principais pontos turísticos urbanos, mas há deficiência na estabilidade do serviço. Como o Polo

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tem características culturais fortes, a maioria de seus produtos encontra-se dentro da área de

cobertura de energia elétrica. O maior problema encontrado não diz respeito à cobertura, mas sim

à estabilidade do sistema, que sofre quedas repentinas em momentos de maior utilização ou

mediante condições climáticas instáveis, sobretudo no município de Pirenópolis.

A instabilidade ainda não compromete a exposição do produto turístico principal – cultural, mas já

começa a apresentar sinais de estrangulamento, necessitando de investimentos com certa

urgência. Também os atrativos naturais - cachoeiras e o Parque Serra dos Pirineus – que se

encontram em distritos de área rural são igualmente atendidos por abastecimento de energia

elétrica (conforme tabela 38).

O fornecimento atende a grande maioria da população e áreas de interesse turístico, conforme

apresentado na tabela 38. Na tabela 39, há o detalhamento deste fornecimento por classe de

consumidor, com destaque para o abastecimento residencial e rural. Há fornecimento contínuo e

ininterrupto na rede utilizada, fora dos períodos de alta temporada.

Em épocas de maior fluxo de turistas, a demanda torna-se maior do que a capacidade instalada, o

que gera a necessidade de instalação de geradores em meios de hospedagem de maior porte e

utilização de fornecimento especial para eventos. Esta maior incidência de fluxo de visitantes

contribui para maior consumo e baixa performance de um dos indicadores de estabilidade, o FEC

(Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora), em especial na Cidade de

Goiás e nas regiões urbanas de Jaraguá e Pirenópolis. Em todas estas regiões, o desempenho

está aquém das metas estabelecidas, neste indicador, pela CELG.

Tabela 38: Taxa de Atendimento de Eletricidade Urbana e Rural – Polo do Ouro

Estado Município Índice de Atendimento

TOTAL (%)

Índice de Atendimento

Urbano (%)

Índice de Atendimento

Rural (%)

GO Abadiânia 98,03 98,49 96,51

GO

Cocalzinho de

Goiás 97,93 98,27 96,90

GO

Corumbá de

Goiás 93,58 94,00 92,73

GO

Cidade de

Goiás 95,85 96,02 95,05

GO Jaraguá 96,71 96,96 95,06

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Estado Município Índice de Atendimento

TOTAL (%)

Índice de Atendimento

Urbano (%)

Índice de Atendimento

Rural (%)

GO Pirenópolis 98,10 98,40 97,01

Fonte: ANEEL; IBGE; CELG-DC-SCE (2008)

Quanto ao número de consumidores de energia existentes no Polo:

Tabela 39: Número de Consumidores de Energia no Polo do Ouro

Fonte: CELG , 2010

3.4.9 Serviços de Saúde

O Estado de Goiás possui a maior relação de leitos para cada 1.000 habitantes da região Centro -

Oeste. Os dados apresentados nesta análise permitem medir a cobertura hospitalar e o

atendimento à saúde para os munícipes – sistema este compartilhado com o turista e população

itinerante quando necessário. A Tabela a seguir apresenta o número de leitos hospitalares para

cada 1.000 habitantes, ao final do ano de 2005, segundo os Estados da região Centro - Oeste.

Tabela 40: Leitos por 1.000 hab. Estado de Goiás

Tabela: Número de Leitos para 1.000 habitantes por Unidade de Federação

Região Centro-Oeste - 2005

UF

Número de Leitos para 1.000 habitantes

População Residente

Centro -Oeste 2,62 13.040.246

Mato Grosso do Sul 2,73 2.267.094

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Mato Grosso 2,39 2.807.482

Goiás 2,90 5.628.592

Distrito Federal 2,13 2.337.078 Fonte: Dados IBGE, 2005

Quando avaliada a evolução do número de estabelecimentos de saúde no período 1999-2005, no

Brasil e em Grandes Regiões, o Centro - Oeste foi a região brasileira que apresentou maior taxa

de crescimento de número de estabelecimentos de saúde (82,56%) quando comparado à taxa de

crescimento Brasil (37,18%), mesmo ocupando a 4º posição, no ano de 2005, entre as grandes

regiões brasileiras, quando analisado o volume absoluto de estabelecimentos.

No Polo do Ouro, conforme dados do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Sáude - CNES,

Tabela 41, destaca-se a ausência de leitos hospitalares em Abadiânia, caracterizada pela

existência de estruturas de atendimento de serviços básicos como Postos e Centros de Saúde.

Tabela 41: Número de Estabelecimentos de Saúde e Leitos Hospitalares no Polo do Ouro

Município No. de Estabelecimentos No. de Leitos Hospitalares

Abadiânia 17 0

Cocalzinho de Goiás 9 35

Corumbá de Goiás 7 29

Cidade de Goiás 27 155

Jaraguá 27 91

Pirenópolis 18 61 Fonte: CNES, 2012

Avaliando-se os tipos de Estabelecimentos de Saúde existentes no Polo e os serviços médicos

oferecidos (tabela 42), destaca-se a Cidade de Goiás pela combinação das variáveis quantidade

de estabelecimentos e diversidade de serviços prestados, uma vez que apresenta o maior número

de tipo de serviços, dentre os municípios do Polo.

Tabela 42: Tipos de Estabelecimentos de Saúde no Polo do Ouro

Abadiânia Cocalzinho

de Goiás Corumbá de Goiás

Cidade de

Goiás Jaraguá Pirenópolis

Posto de Saúde 8 5 8 Centro de Saúde / Unidade

Básica 6 4 2 4 11 4

Hospital Geral 1 1 3 2 2 Pronto Socorro Geral 1 Consultório Isolado 1 3 2

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Abadiânia Cocalzinho

de Goiás Corumbá de Goiás

Cidade de

Goiás Jaraguá Pirenópolis

Clinica Especializada / Ambulatório de Especialização

1 1 3

Centro de Atenção Psicossocial

1

Central de Regulação de Serviços de Saúde 1

Unidade Móvel Pré-Hospitalar Urgência /

Emergência 1 1 2 1

Unidade Mista 1 Unidade de Diagnose e

Terapia 3 1 4 7 1

Unidade de Vigilância em

Saúde 1 1 1

Fonte: CNES, 2012

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Tabela 43 - Serviços de Saúde no Polo

Abadiânia de Goiás

Cocalzinho de Goiás

Corumbá de Goiás

Cidade de Goiás

Jaraguá Pirenópolis

Estratégia de Saúde da Família x x x x x x

Regulação Assistencial dos Serviços de Saúde x x

Estratégia Agentes Comunitários da Saúde x

Serviço de Apoio à família x

Serviço de Diagnóstico por Anatomia Patológica x x

Serviço de Atenção ao Paciente com Tuberculose x x x x x x

Serviço de Controle de Tabagismo x

Serviço de Atenção PsicosSocial x

Serviço de Atenção ao pre Natal parto e Nascimento x x x x x x

Serviço de Atenção à Saúde Auditiva x

Serviço de Atenção à Saúde Reprodutiva x x x

Diagnóstico por Imagem x x x x x x

Fisioterapia x x x x

Diagnóstico por Métodos Gráficodinâmicos x x x x x x

Hemoterapia x x x

Triagem NeoNatal x

Urgências x x x

Vigilância em Saúde x x x x x x

Serviço de Reabilitação x

Serviço de Endoscopia x x

Serviço de Oftalmologia x

Central SAMU 192 x

Posto de Coleta de Materiais Biológicos x x x

Diagnóstico por Laboratório Clínico x x x x x x

Fonte: CNES– 2012

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Em todos os municípios do Polo, as estruturas de atendimento de saúde concentram-se nas

sedes administrativas ou próximas às áreas de concentração de empreendimentos turísticos

(restaurantes, meios de hospedagem e serviços em geral). Entretanto, como se pratica Turismo

de Aventura e Ecoturismo em alguns atrativos destes municípios, como nos Parques Serra dos

Pirineus e Jaraguá, na Serra Dourada e em cachoeiras, o eventual aumento não monitorado da

atividade turística, nestes municípios, demandaria planejamento da gestão pública local e estadual

para a oferta de suporte técnico adequado ao cidadão e ao turista.

3.4.10 Serviços de Segurança

Ao tratar sobre políticas municipais para segurança pública no Brasil, ainda existe carência de

indicadores que permitam estabelecer padrões e comparações sobre prevenção de criminalidade

e eficiência sobre a gestão de serviços de segurança pública. Da mesma forma, há esta carência

quando se trata do estabelecimento de causas (como deficiência educacional, níveis de pobreza

da população e desemprego) para índices de criminalidade, bem como seu impacto sobre outros

aspectos da gestão municipal como a gestão do sistema de saúde. Para o desenvolvimento de

turismo, é imprescindível para o turista doméstico e internacional uma boa política de gestão de

segurança, preferencialmente com aparato especializado para seu atendimento.

Neste tópico, avaliou-se a existência e suficiência de grupamentos de polícias civil e militar, além

de Corpo de Bombeiros, nos municípios integrantes do Polo. As informações foram obtidas junto a

estas entidades.

Tabela 44: Polícia Civil no Polo do Ouro

Abadiânia de

Goiás

Cocalzinho

de Goiás

Corumbá de

Goiás

Cidade de

Goiás (*)

Jaraguá Pirenópolis

Efetivo 6 5 5 29 14 15

N°. de Viaturas 2 2 1 13 2 4

Estutura Física 1 1 1 3 1 1

Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás – 2010

(*) A Cidade de Goiás possui uma Delegacia Regional de Polícia; uma Delegacia de Polícia Municipal e um Grupo Especial de

Repressão a Narcóticos.

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Tabela 45: Polícia Militar no Polo do Ouro

Abadiânia

de Goiás

Cocalzinho

de Goiás

Corumbá de

Goiás

Cidade de

Goiás

Jaraguá Pirenópolis

Efetivo 42 37 19 108 22 61

N°. de Viaturas 6 6 4 20 6 21

Estutura Física 1 1 1 1 1 1

Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás, 2010

Tabela 46: Corpo de Bombeiros no Polo do Ouro

Abadiânia de

Goiás

(atendida

por

Anápolis)

Cocalzinho

de Goiás

(atendida por

Pirenópolis)

Corumbá de

Goiás

(atendida por

Pirenópolis)

Cidade de

Goiás

Jaraguá Pirenópolis

Efetivo 121 22 22 26 24 22

N°. de

Viaturas

32 12 12 9 7 12

Estrutura

Física

Não há. Está

previsto um

destacamento

para Unidade.

Não Há Não há 1 1 1

Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás, 2010

Somente em Pirenópolis a Polícia Militar possui grupamento com treinamento especial para

atendimento ao turista. Nos demais municípios que integram o Polo, não existem grupamentos

específicos para este fim.

Em abril de 2009, a Prefeitura de Pirenópolis assinou convênio com o Ministério da Justiça,

tornando-se um dos 12 municípios do país selecionados para o PRONASCI (Programa Nacional

de Segurança Pública com Cidadania). A partir da celebração deste convênio, serão planejadas e

executadas ações em conjunto com o Ministério da Justiça de forma a articular políticas de

segurança com ações sociais, priorizar a prevenção de crimes e buscar atingir as causas da

criminalidade. Entre os principais eixos do PRONASCI, destacam-se a valorização dos

profissionais de segurança pública, a reestruturação do sistema penitenciário, o combate à

corrupção policial e o envolvimento da comunidade na prevenção da violência.

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Outro aparato de segurança fundamental para a operacionalização da atividade turística nos

municípios que compõem o Polo do Ouro é a existência de estruturas do Corpo de Bombeiros,

presente na região e subordinado à Secretaria da Segurança Pública do Estado.

Na cidade de Pirenópolis, a 11ª Companhia Independente de Bombeiro Militar – CIBM/Pirenópolis

mantém um contingente operacional de 22 homens para atender áreas de risco, entre elas o

entorno do Rio das Almas e as cachoeiras do Abade; Bom Sucesso; Meia Lua; do Rosário;

Lázaro; Lagoa do Samuel; Rio Corumbá; e Salto do Corumbá. Nos períodos de maior

concentração de turistas nos municípios do Polo (principais feriados e períodos de férias) são

mantidos dois homens para atendimento a emergências na Lagoa do Samuel, no município de

Cocalzinho de Goiás, e no Rio Corumbá e na Cachoeira Salto de Corumbá, em Corumbá de

Goiás.

3.4.11 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

Tabela 47: IDH dos Municípios que Compõem o Polo do Ouro

Município / EstadoIDHM,

1991

IDHM,

2000

IDHM-

Renda,

1991

IDHM-

Renda,

2000

IDHM-

Longevida

de, 1991

IDHM-

Longevida

de, 2000

IDHM-

Educação,

1991

IDHM-

Educação,

2000

Cidade de Goiás 0,652 0,736 0,615 0,655 0,626 0,705 0,714 0,847

Jaraguá 0,636 0,728 0,579 0,653 0,637 0,727 0,691 0,803

Abadiânia 0,652 0,723 0,593 0,628 0,656 0,743 0,706 0,797

Corumbá de Goiás 0,654 0,716 0,578 0,635 0,699 0,73 0,685 0,782

Pirenópolis 0,638 0,713 0,579 0,64 0,663 0,711 0,673 0,789

Cocalzinho de Goiás 0,614 0,704 0,576 0,596 0,632 0,735 0,633 0,78

ESTADO DE GOIÁS 0,7 0,776 0,661 0,718 0,654 0,74 0,741 0,86

Fonte : PNUD - 1991/2000

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Segundo dados do PNUD, o IDH de Goiás e dos seis municípios que integram o Polo do Ouro

estão classificados como tendo médio desenvolvimento, de acordo com tabela acima. Entre 1991

e 2000, houve uma melhora no índice em todos os municípios da área turística analisada.

Em 1991, todos os municípios do Polo encontravam-se perto do limite inferior de baixo

desenvolvimento humano, com destaque para Cocalzinho de Goiás (0,614). Em 2000, todos os

municípios apresentaram índices que os afastaram de tal proximidade. Os avanços ocorridos são

consequência, principalmente, do aumento significativo dos indicadores referentes à educação em

todos os municípios do Polo. Neste contexto, os municípios da Cidade de Goiás e Cocalzinho de

Goiás se destacam com o crescimento do IDH-M Educação, entre os anos de 1991 e 2000. Vale

ressaltar que no caso de Cocalzinho de Goiás, o crescimento do IDH-M de Educação e do IDH-M

de Longevidade contribuíram para a melhora de posicionamento do município.

3.5 Análise do Quadro Institucional do Polo do Ouro

A gestão institucional da atividade turística no Estado de Goiás é realizada pela Goiás Turismo,

instituição autárquica criada pela lei 13.550 de 11 de novembro de 1999 sob o nome de AGETUR

(Agência Estadual de Turismo). A atual nomenclatura é adotada desde a reforma administrativa

do Estado em 2008. A Goiás Turismo é uma Autarquia com autonomia administrativa, financeira e

patrimonial e encontra-se vinculada à administração direta através da Secretaria de Estado de

Indústria e Comércio.

De acordo com o regimento interno da Goiás Turismo, a esta Autarquia compete:

Executar a política estadual de turismo, compreendendo a identificação, o

desenvolvimento e a exploração de potenciais turísticos do Estado, execução de

ações relacionadas com o turismo, administração do autódromo internacional, dos

aeroportos estaduais localizados em polos turísticos, gestão do contrato de

concessão de exploração do Centro de Convenções de Goiânia, captação de

recursos, prestação de serviços técnicos relacionados com o turismo, o

monitoramento de seus impactos socioeconômicos, ambientais e culturais e a

qualificação de profissionais;

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Propiciar o fortalecimento e o crescimento do turismo no Estado de Goiás,

visando intensificar sua contribuição para a geração de renda, ampliação do

mercado de trabalho, elevação dos padrões do bem - estar social, integração

nacional e valorização do patrimônio natural, cultural e técnico - científico;

Fomentar o desenvolvimento do turismo no Estado de Goiás e os processos

sócio-econômico, cultural e técnico-científico, atraindo-o para os Municípios

goianos e sediando, em suas dependências: convenções; feiras; exposições;

congressos; seminários; conferências; e outros eventos de caráter local, regional,

nacional e internacional, atendendo particularidades setoriais, de acordo com a

estrutura e vocação de cada Município;

Promover a divulgação de eventos econômicos, culturais, científicos e

empresariais, em articulação com as demais autarquias estaduais, visando o

desenvolvimento do turismo no Estado de Goiás;

Estimular a ampliação dos negócios turísticos para gerar e atrair novos

empreendimentos, visando o desenvolvimento sócio-econômico do Estado de

Goiás;

Contribuir para a qualidade dos serviços turísticos, no âmbito do Estado de Goiás,

que devem ser compatíveis com as características de mercado e com os

investimentos em turismo;

Garantir padrões internacionais de qualidade na prestação de serviços turísticos,

atendendo produtivamente às necessidades dos turistas;

Participar de planos e programas turísticos coordenados pelo Governo Federal e,

ao mesmo tempo, promover e facilitar o intercâmbio com as demais entidades

turísticas municipais, estaduais, nacionais e internacionais;

Firmar convênios, acordos, contratos, intercâmbios ou parcerias com pessoas

físicas ou jurídicas de direito público ou privado, nacionais ou estrangeiras, a fim

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de facilitar e/ou participar de atividades e processos destinados à melhoria, ao

aperfeiçoamento e à inovação do setor turístico;

Pesquisar fontes de financiamento na esfera do Governo Federal, de organismos

internacionais, públicos ou privados, com vistas ao fomento das atividades

turísticas do Estado de Goiás;

Planejar e desenvolver programas e projetos em articulação com organismos

públicos ou privados, com o intuito de desenvolver empreendimentos turísticos no

Estado de Goiás.

Administrar os aeroportos estaduais localizados em polos turísticos.

Para realizar estas atribuições de forma satisfatória, a Goiás Turismo está estruturada conforme o

organograma apresentado na sequência. Na estrutura funcional da existem cinco Diretorias, além

de toda a estrutura do Gabinete da Presidência, para realizar as funções específicas. Cada

diretoria possui uma estrutura própria de gerências para dar suporte técnico e operacional no

desempenho de suas funções, totalizando dez gerências ligadas às diretorias e duas gerências

ligadas diretamente à presidência.

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Figura 21: Organograma da Goiás Turismo

Fonte: Goás Turismo, 2012.

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A Goiás Turismo, vinculada à Secretaria de Estado de Indústria Comércio e Turismo estará

envolvida na coordenação e execução do PRODETUR Nacional e contará com os seguintes

órgãos na coexecução do Programa:

Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos – SEMARH – tem como

finalidade atuar conjuntamente com os diversos órgãos na preservação e

recuperação do meio ambiente no Estado e administrar a oferta e outorga dos

recursos hídricos para diversos fins, os recursos florestais e a biodiversidade

visando o desenvolvimento sustentável;

Agência Goiana de Esporte e Lazer – AGEL – atua oferecendo à sociedade

acesso a serviços que utilizem o esporte e o lazer como uma ferramenta de

profissionalização, inclusão, promoção e integração social;

Secretaria Estadual de Cultura – SECULT - adota medidas que visem ao

levantamento e à preservação, na esfera estadual, do patrimônio imaterial,

histórico, artístico e arquitetônico, atuando em estreita colaboração com os

municípios. Deve estabelecer critérios e diretrizes para a criação e gestão de

fundos destinados aos municípios e vinculados à Secretaria; e apoiar os

municípios na construção de produtos turísticos culturais;

Companhia Energética de Goiás – CELG – o objetivo desta instituição é contribuir

com soluções e serviços sustentáveis nas áreas de energia, suprindo as

deficiências do segmento nos municípios do Polo que apresentam problemas com

o abastecimento de energia;

Secretaria de Gestão e Planejamento – SEGPLAN – sua função é Planejar e

coordenar o planejamento do Estado e dar apoio ao desenvolvimento municipal,

operacionalizando por meio de convênios e contratos firmados com os municípios

e também com entidades sem fins lucrativos, projetos de desenvolvimento

sustentável.

Saneamento de Goiás - SANEAGO – a função da empresa é dar suporte nas

ações de ampliação e melhoramento da infraestrutura pública no que diz respeito

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ao fornecimento de água tratada e esgotamento sanitário dos municípios turísticos

do Polo;

Conselho Regional do Polo do Ouro – é a organização representativa dos poderes

público, privado, do terceiro setor e da sociedade civil organizada de todos os

Municípios componentes do Polo do Ouro. Seu objetivo é criar uma interlocução

regional para a operacionalização do PRODETUR Nacional. Com esse Conselho

Regional, espera-se descentralizar as ações de coordenação do processo,

deslocando-as do Estado para a região turística. O Conselho tem como função: i)

organizar e coordenar os diversos atores para que trabalhem com o foco centrado

na região turística, levando em conta as peculiaridades de cada Município; ii)

avaliar e endossar os projetos elaborados pelos diversos atores da região; iii)

mobilizar parceiros regionais que integrem o PRODETUR Nacional; iv) trabalhar o

planejamento e a gestão dos produtos e roteiros turísticos juntamente com os

municípios; v) integrar as ações intrarregionais e interinstitucionais; vi) realizar o

planejamento, acompanhamento, monitoria e avaliação das estratégias

operacionais do PRODETUR Nacional no Polo do Ouro; e vii) viabilizar meios de

captar recursos e otimizar seu uso; e

Fórum Estadual de Turismo - tem a finalidade de integrar a cadeia produtiva do

turismo no Estado, operacionalizando o Plano Estadual de Turismo de Goiás,

constituindo-se em um canal de ligação entre o Governo e os destinos turísticos

do Polo do Ouro. Juntamente com a Goiás Turismo, o Fórum Estadual de Turismo

exerce as seguintes funções: i) elaborar diretrizes e estratégias estaduais

alinhadas às políticas nacionais de turismo; ii) planejar e coordenar as ações, em

âmbito estadual e regional; ii) articular, negociar e estabelecer parcerias em

âmbito Estadual e Regional; e iii) monitorar e avaliar as ações do PRODETUR

Nacional, em âmbito estadual e regional.

A identificação e o entendimento dessa rede e a interação das Instituições nela atuantes constitui

fator essencial para potencializar e agilizar a execução das ações inerentes ao PDITS – Polo do

Ouro. A capacidade de interação está diretamente relacionada às condições existentes para o

cumprimento da finalidade de cada organismo que compõe o arranjo para gestão e execução do

PRODETUR Nacional.

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184

Há outros agentes na implementação das ações do Plano de Desenvolvimento Integrado do

Turismo Sustentável do Polo do Ouro, que complementam o quadro institucional do PRODETUR

NACIONAL - Goiás, no sentido de reforçarem a necessidade de um modelo de gerenciamento

para o Programa como uma rede de parcerias e não iniciativas isoladas e pontuais, tais como:

Entidades de Ensino e Pesquisa – Universidades; Centro Federal de Educação

Tecnológica; Escolas Técnicas; SENAI; SEBRAE; SENAC; e outras;

Organizações Não Governamentais / Organizações Sociais;

Convention and Visitors Bureau;

Entidades representativas do Setor Produtivo do Turismo;

Assembléia Legislativa Estadual; e

Câmaras Legislativas Municipais.

Os Conselhos Municipais de Turismo foram mencionados pelos próprios representantes

municipais com sendo ativos e como espaços públicos aonde as comunidades participavam das

discussões sobre o turismo. Porém, um Conselho de Turismo ativo não significa também cobrar

legitimamente aos representantes eleitos orçamento apropriado e um fundo para atividade

turística. O Estado deve oferecer suporte aos conselheiros para que tenham facilidade de acesso

às reuniões setoriais e a cursos de capacitação gerencial, aumentando assim a eficácia destas

instâncias de governança. O município, por sua vez, deve tratar o Conselho de Turismo como

parceiro, sendo coautores nos projetos e também mantendo um canal de interlocução com as

comunidades locais.

3.5.1 Arranjo institucional para a Gestão do Turismo no Polo do Ouro

Para a análise institucional do Polo do Ouro, foram levados em consideração os seguintes

fatores estruturantes: Secretaria ou Empresa de Turismo; Conselho de Turismo; Políticas

Públicas e Planejamento Municipal; Secretaria ou Fundação de Cultura; e Secretaria ou

Empresa de Meio Ambiente. A seguir, são colocadas algumas observações:

A estrutura municipal para apoio ao turismo foi avaliada em termos de sua

exclusividade com o setor, sob a forma de secretaria ou empresa pública, bem

como a existência em seus quadros de um corpo técnico permanente e

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185

especializado. Adicionalmente, buscou-se ainda avaliar sua autonomia em função

da existência de fontes próprias de recursos, bem como o nível percentual dos

mesmos em relação ao total de seu orçamento, e também a presença de políticas

municipais de incentivo à instalação de equipamentos e empresas do setor de

turismo no município;

Outro fator estudado foi a efetividade de eventuais instâncias de governanças

locais relacionadas com o turismo nos municípios. Uma instância operante é a

garantia de continuidade de ações e também a possibilidade de maior

transparência na gestão pública da atividade;

Um Plano Diretor Municipal atualizado e que contemple o turismo é também um

bom indicador de bons princípios que dão sustentabilidade à atividade, assim

como políticas de sensibilização para a importância da atividade turística nas

comunidades receptoras e de conscientização dos turistas em relação ao respeito

a estas mesmas comunidades. Também foram analisadas fontes disponíveis de

financiamento e incentivos fiscais para a atividade. Por fim, verificou-se a eventual

utilização de mecanismos atuais de participação popular na administração de

prefeituras, tais como: o orçamento participativo, e as audiências públicas, como

forma de consulta à população sobre programas para o turismo;

A cultura é um dos recursos originais do turismo, por isso, a existência de uma

secretaria ou fundação de cultura é condição importante para o município gerir as

atividades que serão insumos do turismo. Além da organização encarregada pela

gestão da atividade procurou-se avaliar a presença no aparato gerencial público

do Conselho de Cultura, de leis de fomento à cultura, de um fundo para a

atividade e de produções culturais associadas ao turismo; e

Do mesmo modo, o meio ambiente fornece os recursos naturais para a formação

de produtos turísticos. A saúde ambiental do destino é determinante para a

qualidade da experiência turística. Neste sentido, verificou-se a existência de um

órgão ou empresa municipal encarregada pelo setor ambiental, de um Conselho e

de um fundo para o meio ambiente, bem como de um código ambiental municipal

em vigor.

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186

O arranjo institucional e políticas públicas dos municípios do Polo do Ouro para o turismo foram

analisados com base nas variáveis estabelecidas, e no levantamento realizado nos municípios do

Polo. A seguir, é apresentado um quadro síntese situacional, para cada município, do aparato

institucional da área turística em estudo:

Tabela 48: Arranjo Institucional Pirenópolis

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010. Complementado pela Goiás Turismo, 2012

Variáveis Fatores

Secretaria de Turismo

Secretaria exclusiva

Sem orçamento

Equipamentos deficientes

Pessoal reduzido. Apenas 3

funcionários e sem

capacitação

Não há Fundo de Turismo

Conselho Turismo

Ativo

Há 6 representantes

do trade turístico e 5 do

município

Políticas e planejamento

público

Plano Diretor atualizado

contemplando o turismo

Redução 50% IPTU no Centro

Histórico

Não há linhas financiamento para turismo

Dificuldades em obter

licenciamento ambiental e

regularização fundiária

Não há política de

sensibilização da

comunidade para o

turismo nem para o turista

Não há orçamento

participativo nem

audiências públicas para o turismo

Secretaria de Cultura

Secretaria exclusiva de

cultura

Sem orçamento

Sem Conselho e

sem fundo de cultura

Não há lei de incentivo a

cultura

Há projeto de turismo cultural

implantado por órgão

federal

Secretaria Meio

Ambiente

Secretaria exclusiva

Existe conselhomas

não existe fundo de meio

ambiente

Não há código

municipal ambiental em

vigor

Há uma pedreira que polui o Rio

das Almas e produz muito

resíduos sólidos

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187

Tabela 49: Arranjo Institucional da Cidade de Goiás

Variáveis Fatores

Secretaria de Turismo

Secretaria de Cultura, Turismo e Trânsito

Sem informação

sobre orçamento

Carência de equipamentos

Não há pessoal

capacitado

Não há Fundo de Turismo

Conselho Turismo

Ativo

Políticas e planejamento

público

Plano Diretor em vigor há 12 anos. Lei Municipal nº 206 de

29/08/1996

Não foi informado

se há incentivos

fiscais

Não foi informado se

há linhas financiamento para turismo

Não há política de

sensibilização da

comunidade para o

turismo nem para o turista

Não há orçamento

participativo; sem

audiências públicas para

o turismo

Secretaria de Cultura

Secretaria de Cultura, Turismo e Trânsito

Sem informação

sobre orçamento

Existe um Conselho,

mas não há fundo de cultura

Não há lei de incentivo a

cultura

Há projeto de turismo cultural

implementado pela

secretaria

Secretaria Meio

Ambiente

Secretaria exclusiva. Existe um Conselho

ativo

Existe um Fundo,

mas está inativo e

os recursos

vão para o cofre da

Prefeitura

Não há código

municipal ambiental em

vigor

Existência de mineiradora e

retirado de areia do rio

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010. Complementado pela Goiás Turismo, 2012

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Tabela 50: Arranjo Institucional Abadiânia

Variáveis Fatores

Secretaria de Turismo

Secretaria de Meio

Ambiente e Turismo

Orçamento de R$

21.450,00, sendo que

apenas 46% foi

executado

Carência de equipamentos

Não há pessoal

suficiente e capacitado. Apenas 2

funcionários na secretaria

toda

Não há Fundo de Turismo

Conselho Turismo

Ativo

Políticas e planejamento

público

Plano Diretor em vigor há 16 meses

contemplando o turismo;

Programa de Ações

Prioritárias

Não foi informado

se há incentivos

fiscais

Não foi informado se

há linhas financiamento para turismo

. Não há política de

sensibilização da

comunidade para o

turismo nem para o turista

Não há orçamento

participativo; sem

audiências públicas para o turismo

Secretaria de Cultura

Secretaria de Educação e

Cultura

Sem orçamento

Existe um Conselho,

mas não há fundo de cultura

Não há lei de incentivo a

cultura

Não há projeto de

turismo cultural

Secretaria Meio

Ambiente

Secretaria de Meio

Ambiente e Turismo

Não existe um

Conselho

Não há código

municipal ambiental

nem fundo do meio

ambiente

Existência de mineiradora e

retirado de areia do rio

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010. Complementado pela Goiás Turismo, 2012

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189

Tabela 51: Arranjo Institucional Jaraguá

Variáveis Fatores

Secretaria de Turismo

Secretaria de Turismo e

outras pastas

Sem orçamento

Carência de equipamentos

Não há pessoal

capacitado

Não há Fundo de Turismo

Conselho Turismo

Não existe

A sociedade

não se envolve com o

turismo

Políticas e planejamento

público

Plano Diretor em vigor há 6

meses contemplando

o turismo

Não há incentivos

fiscais

Não há linhas financiamento para turismo

Não há política de

sensibilização da

comunidade para o

turismo nem para o turista

Não há orçamento

participativo; sem

audiências públicas para o turismo

Secretaria de Cultura

Secretaria deCultura e

outras pastas

Sem orçamento

Existe o Conselho,

mas não há fundo de cultura

Não há lei de incentivo a

cultura

Não há projeto de

turismo cultural

Secretaria Meio

Ambiente

Secretaria de Meio

Ambiente e outras pastas

Existe o Conselho e Fundo

Municipal de Meio

Ambiente

Não há código

municipal ambiental

Existência de areia retirada

do rio e as lavanderias que jogam

resíduos no rio

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010. Complementado pela Goiás Turismo, 2012

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Tabela 52: Arranjo Institucional de Corumbá de Goiás

Variáveis Fatores

Secretaria de Turismo

Secretaria de Turismo

Esporte e Lazer

Orçamento para o turismo

indefinido

Carência de equipamentos

Não há pessoal

capacitado

Não há Fundo de Turismo

Conselho Turismo

Existe, porém está inativo

Não há conscientização

para a importância do

turismo

Não há envolvimento

da comunidade

sobre questões do

turismo

Políticas e planejamento

público

Plano Diretor em vigor há 5

anos contemplando

o turismo

Não há incentivos

fiscais

Não há linhas de

financiamento para turismo

Há política de sensibilização

da comunidade

para o turismo, mas não para o

turista

Não há orçamento

participativo; sem

audiências públicas para o turismo

Secretaria de Cultura

Secretaria de Cultura e

outras pastas Sem orçamento

Existe o Conselho,

mas não há fundo de cultura

Não há lei de incentivo a

cultura

Não há projeto de

turismo cultural

Secretaria Meio

Ambiente

Secretaria de Meio

Ambiente e outras pastas

Existe o Conselho,

porém encontra-se

inativo

Não há código

municipal ambiental, nem fundo

para o meio ambiente

Existência de hidroelétrica e

agricultura utilizando

agrotóxicos

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010. Complementado pela Goiás Turismo, 2012

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Tabela 53: Arranjo Institucional de Cocalzinho de Goiás

Variáveis Fatores

Secretaria de Turismo

Secretaria de

Turismo e Meio

Ambiente

Sem orçamento

Carência de equipamentos

Sem pessoal capacitado

Sem Fundo de Turismo

Conselho Turismo

Inativo

A comunidade

não se envolve com o

turismo

Políticas e planejamento

público

Não há informação

sobre o Plano

Diretor;

Não há incentivos

fiscais

Não há linhas financiamento para turismo

Não há política de

sensibilização da

comunidade para o

turismo nem para o turista

Não há orçamento

participativo; sem

audiências públicas para

o turismo

Secretaria de Cultura

Secretaria de Cultura e outras pastas

Sem informação

sobre orçamento

Sem informação

sobre Conselho, ou

fundo de cultura

Sem informação

sobre incentivo a

cultura

Sem informação projeto de

turismo cultural

Secretaria Meio

Ambiente

Secretaria de

Turismo e Meio

Ambiente

Sem informação

Sem informação

Sem informação

Sem informação

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010. Complementado pela Goiás Turismo, 2012.

No Polo do Ouro constataram-se deficiências em todas as secretarias municipais de turismo em

relação às estruturas físicas (mobiliário e equipamentos) e de pessoal. Falta desde espaços

físicos adequados para operações administrativas rotineiras até equipamentos de informática para

armazenamento de banco de dados, instalação de softwares e emissão de relatórios. As

secretarias também carecem de equipes permanentes (concursados) com formação em Turismo

(pelo menos um técnico) e também de técnicos em Estatística, gestão do Meio Ambiente e

Cultura. Apenas em Pirenópolis constatou-se técnicos concursados com formação apropriada.

Tal situação advém, principalmente, da falta de orçamento para as Secretarias em todos os

municípios do Polo, mesmo naqueles em que há uma secretaria exclusiva para o turismo, como é

o caso de Pirenópolis. Também se verificou a inexistência de um fundo do turismo em todos

municípios, que poderia atenuar este quadro. Outra importante constatação é a quase completa

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falta de políticas de incentivo à instalação de empresas no setor. À exceção de Pirenópolis, que

disponibiliza redução de 50% do IPTU para empresas instaladas no centro da cidade, nenhum

outro município possui ferramentas de atração de investimentos.

Os Conselhos de Turismo aparecem como inativos em 04 municípios e inexistente em Jaraguá.

Apenas em Pirenópolis ele é atuante com 06 representantes do trade turístico e 05 do município

que se reúnem periodicamente. Esses conselhos são previstos no Plano Nacional de Turismo e

são a interlocução apropriada entre o município, a região turística, e o Estado. Foi relatado

durante as oficinas participativas que o grande problema de funcionamento destes conselhos é a

baixa participação da sociedade organizada, provavelmente pela falta de interesse ou

desconhecimento popular sobre a atividade turística.

Os Conselhos de Turismo assumem a função consultiva e em alguns casos deliberativas. São

espaços públicos previstos na Constituição Federal que permitem a sociedade manifestar aos

dirigentes públicos seus anseios sobre determinados setores. Se não há participação da

sociedade organizada nos Conselhos de Turismo, é porque faltam informações às comunidades

sobre a dimensão econômica do turismo para que este seja percebido como oportunidade de

desenvolvimento. Também são por meio dos conselhos que os projetos de turismo são discutidos

antes de serem implementados, ou seja, é o local onde o setor público consulta a sociedade sobre

o planejamento turístico local.

De uma maneira geral, no que diz respeito ao planejamento municipal, os municípios possuem um

Plano Diretor atualizado e contemplando o turismo nas suas diretrizes ordenadoras. A Cidade de

Goiás possui o Plano Diretor mais antigo em vigência (12 anos), portanto, precisando ser

atualizado. Cocalzinho não tinha apresentado, até o momento da elaboração deste relatório,

informações sobre seu Plano. Constatou-se a ausência de leis de incentivo fiscal para o turismo,

com exceção de Pirenópolis, onde há redução de 50% do IPTU para imóveis localizados no

Centro Histórico.

No que tange a linhas de financiamento voltadas ao fomento da indústria de turismo, destaca-se

o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste – FCO, criado pela Lei Nº 7.827 de

1989, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região, mediante

a execução de programas de financiamento aos setores produtivos. Os agentes financeiros

envolvidos neste programa são: Banco do Brasil, Goiás Fomento e Sincoov.

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193

Tabela 54: Contratação do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste –

Estado de Goiás

FCO QUANTIDADE VALOR (R$ Mil)

PROGRAMA EMPRESARIAL 3.413 297.696

TURISMO 447 21.451 Fonte: Goiás Turismo/Governo do Estado de Goiás, 2009

O aspecto institucional cultural municipal do Polo do Ouro está composto por Secretarias de

Cultura em todos os municípios, porém, Pirenópolis é o único a possuir uma Secretaria própria.

Nos demais municípios, a cultura divide a secretaria com outros segmentos, sendo o caso mais

ambíguo o da Cidade de Goiás, onde a atividade cultural é gerida pela Secretaria de Cultura,

Turismo e Trânsito. Não há orçamentos municipais previstos para a gestão destas secretarias no

Polo, tampouco leis de incentivo à cultura e fundos de cultura, o que causa estranheza em se

tratando de destinos com forte apelo pelo turismo cultural. Neste sentido, Pirenópolis e Cidade de

Goiás trabalham com o turismo cultural, tendo os órgãos competentes já implementando projetos

no segmento turístico cultural.

Ainda na dimensão institucional municipal cultural, verificou-se a existência de Conselhos de

Cultura em 04 municípios, excluindo Cocalzinho e Pirenópolis. A falta de leis de incentivo à cultura

e de fundos de cultura é um forte indicativo de que estes conselhos são pouco eficazes.

A dimensão institucional ambiental municipal do Polo é composta por secretarias e conselhos de

meio ambiente em todos os municípios (Cocalzinho não informou seu quadro institucional para o

meio ambiente), sendo que em Pirenópolis e Cidade de Goiás os órgãos municipais são

exclusivos do segmento. Preocupante e comum a todos os municípios é a ausência de códigos

municipais de meio ambiente, que poderiam regular atividades potencialmente poluidoras e gerar

outros dispositivos de proteção ao meio natural. Nesse aspecto, poder-se-ia ter instrumentos

legislativos mais fortes que inibiriam as mineradoras que assoreiam as margens do rio com a

retirada de areia e despejam material poluente em suas águas. Também não há nenhum

município que conte com um fundo municipal de meio ambiente.

Haverá dificuldade em implementar e monitorar os programas de turismo para o Polo do Ouro,

pois as Secretarias de Turismo carecem de equipamentos e pessoal especializado, à exceção da

Secretaria de Turismo de Pirenópolis que possui técnicos em turismo. Porém, mesmo esta não

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possui orçamento previsto no planejamento municipal, a exemplo de todas outras Secretarias dos

Municípios.

As Prefeituras devem prever no seu Plano Plurianual um orçamento próprio para desenvolver a

atividade turística. Deste modo, o município poderá adquirir equipamentos apropriados e

contratar, via concurso, uma equipe técnica permanente que seja capaz de elaborar e implantar

projetos, assim como acompanhar os programas de turismo previstos a nível regional, estadual e

nacional.

A existência de um fundo de turismo também ajudaria a mitigar a carência de recursos para

investimentos em equipamentos. O Estado deve dar suporte ao setor público do turismo,

provendo uma linha específica de financiamento para o reaparelhamento dos Órgãos Municipais

de Turismo e cursos para a capacitação gerencial pública do turismo nos municípios.

Os Conselhos Municipais de Turismo estão esvaziados pela falta de participação da sociedade

organizada e das entidades do setor privado. Não se trata destas organizações constarem apenas

como membros do Conselho, mas de participarem ativamente na construção do processo

dialógico com o setor público, no plano consultivo e se possível no deliberativo, em prol do

desenvolvimento turístico local. Um Conselho de Turismo ativo significa cobrança legítima ao

município de orçamento para a atividade, de um fundo para o turismo e de discussão de projetos

turísticos que visem o desenvolvimento sustentável local. O Estado deve oferecer suporte aos

conselheiros para que tenham facilidade de acesso às reuniões setoriais e a cursos de

capacitação gerencial, aumentando assim a eficácia dessas instâncias de governança. O

município, por sua vez, deve tratar o Conselho de Turismo como parceiro, de forma a atuarem

como coautores nos projetos e mantendo um canal de interlocução com as comunidades locais.

Se há um desejo da administração municipal fazer do turismo uma opção de desenvolvimento

sustentável local, a atividade tem que ser incentivada, fomentada. Apesar de o turismo estar

contemplado nos Planos Diretores Municipais de todos os governos locais do Polo do Ouro,

inexistem leis de incentivos fiscais, a exceção de Pirenópolis, que oferece 50% de desconto do

IPTU no Centro Histórico.

A Prefeitura Municipal poderia criar incentivos ao Turismo como: redução temporária de ISS para

novos empreendimentos turísticos; dedicar um percentual da arrecadação municipal para formar

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um Fundo de Turismo; redução gradativa do IPTU, conforme o tamanho do empreendimen; e

outras ações que poderão surgir segundo as demandas do Conselho Municipal de Turismo, para

o financiamento da atividade. O Estado deve intermediar junto às organizações financeiras de

fomento (BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, outras), linhas de crédito para a

iniciativa privada, pequenos e médios empreendimentos em condições semelhantes àquelas

concedidas às grandes empresas. Em resumo, deve haver vontade política municipal e estadual

para tornar o turismo um segmento importante para o desenvolvimento local.

Os recursos culturais do Polo são, sem dúvida, as principais forças que podem gerar fluxos

turísticos para o destino e que devem ser mais bem explorados. Para isto, precisam de mais

recursos que poderão vir de: fundos de cultura (a serem criados); de convênios com o Estado

(Secretaria de Cultura – SECULT); do Governo Federal (IPHAN); do setor privado (parcerias

público-privada); e do terceiro setor (OSCIPS). Deste modo, devem-se viabilizar projetos de

restauração e preservação do patrimônio histórico - cultural e ao mesmo tempo, novos produtos

culturais com a ajuda dos operadores e agências de turismo.

Os municípios devem dotar as suas Secretarias de Turismo com orçamento próprio para as

mínimas atividades de gestão da cultura. O Conselho de Cultura tem que assumir uma postura

ativa para legitimar cobranças de investimentos para o setor e assegurar a continuidade de ações

que promovam o turismo cultural como um vetor de desenvolvimento local. Incentivos fiscais (nos

três níveis de governo) podem ser utilizados como forma de beneficiar pessoas físicas e jurídicas

interessadas em investir na preservação e restauro do patrimônio histórico-cultural do Polo. A

cavalhada, presente principalmente em Pirenópolis e Corumbá, pode ser melhor explorada,

especialmente se associada ao turismo equestre e o rural.

Parques, Rios e Cachoeiras, formam os recursos naturais do Polo. Apesar da Legislação

Ambiental Estadual e Federal, os municípios do Polo ainda não dispõem de legislação ambiental

específica que reforcem a proteção deste patrimônio natural. Os Governos locais devem dispor de

uma legislação ambiental que iniba e fiscalize as atividades potencialmente poluidoras (dragas

nos rios, pedreira, indústria têxtil), que também crie mais Unidades de Conservação e

regulamente as atividades nestas áreas. Um fundo de meio ambiente pode ser criado e

financeiramente alimentado (entre outras fontes) por multas advindas das infrações ambientais.

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Ressalta-se que não foram encontradas ações no sentido de incentivar ou facilitar a constituição

de empresas como a isenção de tributos ou mesmo descontos. Além disso não há política de

investimentos específica para a Área Turistica

3.6 Análise dos Aspectos Socioambientais do Polo do Ouro

O PRODETUR Nacional em Goiás terá como fator predominante o desenvolvimento do turismo

sustentável, com o objetivo de conservação e manutenção ambiental. Desta forma, os aspectos

ambientais, tanto no sentido estrito dos recursos naturais, como no sentido amplo que o termo

significa, serão contemplados de forma intensiva em dois níveis de atuação:

No planejamento turístico deverão ser observados, sempre, fatores que possam

promover a maximização dos impactos positivos e a minimização dos impactos

negativos decorrentes da atividade turística, além disto, deve-se ter como

premissas a conservação do meio ambiente, a valorização da cultura e dos

hábitos e atividades locais; e

Nas intervenções resultantes do Programa, sempre que necessário, serão

elaborados os estudos de impacto ambiental pertinentes em consonância com a

legislação em vigor, seguindo, assim, os trâmites legais do processo e

promovendo o desenvolvimento sustentável local.

Alguns dos municípios que integram o Polo do Ouro já são objetos de Programas Sociais e de

Desenvolvimento Sustentável, aplicados por Órgãos do Governo Estadual e Federal, além de

integrantes do Sistema S, com ações que indiretamente beneficiam e complementam a atividade

turística. Entre os municípios beneficiados estão: Pirenópolis; Corumbá de Goiás; e Cocalzinho,

que fazem parte do APL de Quartzito, resultado da ação do programa da Região Integrada de

Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), da Secretaria de Desenvolvimento do

Centro-Oeste. O APL, atualmente em processo de instalação e capacitação, envolve cerca de 60

micro - empreendedores organizados em Cooperativa que recebem capacitação e orientações

técnicas para a gestão de pedreiras e o beneficiamento da areia de quartzito. O trabalho é,

inclusive, um dos objetos de observação de visitas técnicas e realizações científicas destacadas

por empresários de Pirenópolis como fomentadoras de fluxo turístico.

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197

3.6.1 Perfil do Polo

O Polo do Ouro está inserido em três regiões do sistema de planejamento estadual. Na Região do

Entorno do Distrito Federal estão os municipios de Abadiânia, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de

Goiás e Pirenópolis. Na Região Centro Goiano (Eixo BR 153) situa-se o municipio de Jaraguá e

na Região Noroeste Goiano (Estrada do Boi), a Cidade de Goiás.

A Região do Entorno do Distrito Federal, segundo os estudos da Agenda 21 do Estado de Goiás,

concentra a segunda maior população do Estado, com uma taxa de crescimento populacional

acima da média do País e do Estado, em virtude das cidades mais próximas de Brasília terem se

transformado em cidades-dormitório. Embora esteja entre as regiões de melhor desempenho do

PIB, a região tem o menor PIB per capita entre as dez regiões que compõem o sistema de

planejamento estadual, apresentando um cenário de grandes carências sociais, o que é atribuído

a esta explosão populacional.

Sua grande fonte de geração de trabalho e renda ainda é a agricultura, mas a agropecuária e a

mineração também são representativos; a indústria e o turismo já têm alguma expressão e

possuem grande potencial de crescimento.

A Região Central do Estado de Goiás (Eixo BR 153) tem um dos maiores PIB‟s do Estado e uma

das maiores arrecadações de ICMS. No entanto, o IDH e a taxa de analfabetismo não

acompanham esta tendência. A região tem vivido um intenso processo de industrialização

concentrados nos municípios de Anápolis, com predominância do polo farmacêutico; Goianésia,

com o processamento de cana de açúcar e uma indústria de tomate; Rubiataba, com usina de

cana de açúcar e fábrica de móveis; e Jaraguá, a única cidade da região incluída no Polo do Ouro,

com indústrias de confecções em plena expansão, formando um APL.

O Noroeste Goiano é, juntamente com o Nordeste Goiano, a região mais pobre do Estado. É uma

região de baixo índice de desenvolvimento e um dos menores índices de arrecadação de ICMS,

com indicadores sociais que caracterizam uma situação de subdesenvolvimento. A base de sua

economia é o agronegócio. Suas atividades econômicas mais importantes são a pecuária, a

agricultura, a mineração e o turismo. A falta de perspectiva tem levado a juventude a emigrar em

busca de oportunidade de trabalho.

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De acordo com os estudos da Agenda 21 a região enfrenta problemas relacionados com

assentamentos rurais sem infraestrutura adequada, com a ocupação desordenada de terra e

práticas agropecuárias inadequadas. Estes problemas têm resultado em impactos ambientais

significativos como o desgaste do solo, desmatamento da vegetação ciliar do Rio Araguaia e seus

afluentes e assoreamento, contribuindo para o desequilíbrio ambiental da região.

Conforme Tabela 55, que apresenta a síntese de indicadores socioeconômicos, os municípios que

compõem o Polo somaram em 2009 uma população estimada de 125.368 habitantes – 2,12% da

população do Estado, distribuídos em 11.119km2. O município de maior população é Jaraguá,

com quase o dobro da população do segundo colocado – a Cidade de Goiás, que invertidamente

é o que tem a maior área (quase o dobro de Jaraguá). De acordo com dados levantados junto ao

IBGE e SEPLAN/GO, o Índice de Gini dos municípios não apresenta grande variação, oscilando

entre 0,41 e 0,42 pontos. A situação da região quanto a este indicador é favorável, considerando-

se que os valores para o país e o Estado no mesmo período foram de 0,56 e 0,45

respectivamente.

Economicamente, a região ancora-se na produção agropecuária, tendo um rebanho de 693.450

cabeças de gado, com maior concentração no município de Goiás, com 245.100 cabeças, e na

produção agrícola de cereais – milho (34.335 ton.) e soja (23.760 ton.) IBGE, 2009. No entanto,

outros produtos têm grande relevância na economia regional. Os municípios de Pirenópolis,

Corumbá e Cocalzinho de Goiás são os maiores produtores de quartzito ornamental do Estado, e

em Jaraguá o APL de confecção está em plena expansão, sendo o município reconhecido como

um dos maiores polos de confecção do Centro-Oeste, com cerca de 800 empreendimentos

instalados.

A análise da Tabela 55 levanta alguma preocupação, pois é sabido o impacto causado pela

pecuária e os danos provocados pela expansão de monoculturas, como é o caso da produção de

soja e milho. Observa-se também a produção de lenha, em particular no município de Goiás.

Quanto aos outros dados sobre a economia local, destaca-se que a produção mineral também

pode resultar em graves impactos e deve ser realizada observando uma severa gestão ambiental

para não resultar em danos ambientais irreparáveis.

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199

Tabela 55: Síntese de Indicadores Socioeconômicos

Nome do Município

Km 2

População (2009)

PIB per Capita (2007)

Índice de Gini (2003)

Rebanho Bovino

cabeças (2008)

Produção (2007)

Principal Produto Agrícola

(2007) Carvão

ton. Lenha

m 3

Abadiânia 1.044 13.378 4.949 0,42 49.000 - 250

Soja 10.260 ton.

Cocalzinho de Goiás

1.788 15.296

4

.

7

7

2

0,42 75.900 10 100 Soja

13.500 ton.

Corumbá de Goiás 1.062

9.372 5.533 0,41 61.500 - 600 Milho

5.320 ton.

Cidade de Goiás 3.108

24.605 8.188 0,42 245.100 - 12.400 Milho 9.275

ton.

Jaraguá 1.889 41.772 6.487 0,42 135.950 - 920

Milho 17.500 ton.

Pirenópolis 2.228 20.945 5.600 0,41 126.000 35 7.850

Milho 12.240 ton.

Fonte: Elaborado por FGV – base IBGE, 2007 - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e SEPLAN/GO, 2011

Em todos os municípios do Polo o Setor de Serviços tem expressiva participação no PIB, com

mais de 50% de participação. Os municípios com maior participação do Setor de Serviços no PIB

municipal são Abadiânia (60,07%) e Cidade de Goiás (51,93%), conforme Tabela 56.

Tabela 56: Participação do Setor de Serviços no PIB Municipal

Municípios PIB

Setor de serviços

Valor adicionado % do PIB

Abadiânia 62.551.000 37.572.000 60,07

Cocalzinho de Goiás 70.451.000 41.921.000 59,50

Corumbá de Goiás 50.849.000 28.976.000 56,98

Cidade de Goiás 200.371.000 104.052.000 51,93

Jaraguá 252.770.000 146.829.000 58,09

Pirenópolis 114.584.000 68.332.000 59,63

Fonte: Elaborado por FGV – base IBGE, 2007 - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2011

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Os municípios que compõem o Polo do Ouro estão incluídos no Bioma Cerrado, que é um dos 34

hotspots mundiais e segundo maior Bioma Brasileiro, com grande valor ambiental justamente por

fazer fronteira com outros biomas – a Amazônia, a Caatinga, o Pantanal e a Mata Atlântica, o que

lhe confere grande riqueza de Biodiversidade. Além desta característica, suas chapadas guardam

as nascentes dos principais rios das bacias Amazônica, do Prata e do São Francisco. No entanto,

os índices de desmatamento observados nos últimos anos colocam-no como um dos ambientes

mais ameaçados do planeta – estima-se que de sua vegetação nativa restam apenas 20%,

conforme estudos da Conservação Internacional – Brasil10. Dados da pesquisa "Indicadores de

Desenvolvimento Sustentável" – IDS/2010 (IBGE) apontam que a cobertura vegetal do Cerrado,

no conjunto, está reduzida à metade, sendo que 85.074km² (4,2% do total) foram destruídos entre

2002 e 2008.

Cabe ressaltar que apenas 7,5% do território do Cerrado é protegido, sendo que apenas 2,2%

constitui área protegida em unidades de proteção integral federais (IBGE, 2010)11, bem menos

que a Amazônia, que conta com 24% do seu território protegido.

A vegetação do Cerrado é semelhante à de savana, com gramíneas, arbustos e árvores esparsas.

As árvores têm caules retorcidos e raízes longas, que permitem a absorção da água disponível

nos solos do Cerrado abaixo de 2 metros de profundidade, mesmo durante a estação seca. Esta

característica muda ao se aproximar das margens dos rios, onde se encontra solo firme e

substituição da paisagem de gramíneas por vegetação mais alta (matas de galeria), também

característica do Cerrado. Em geral, tem-se a formação de um planalto, com altitudes médias de

1.000 m. Há variações nas altitudes, como, por exemplo, a região da Serra dos Pirineus, o que

contribui para o equilíbrio da temperatura e favorece as opções de atrativos turísticos.

O clima é caracterizado por dois períodos distintos: seco, com baixos níveis pluviométricos no

inverno, que vai de maio a setembro: e chuvoso, com abundância de águas, no verão, que vai de

outubro a abril. A temperatura média anual oscila de 20 a 23ºC graus, sendo os meses de

setembro e outubro os mais quentes e junho e julho os mais frios. Nas estações de pico de

temperaturas, pode-se alcançar 35 e 5ºC graus respectivamente.

10

MACHADO, Ricardo B. et al. Estimativas de perda da área do Cerrado brasileiro. Conservação Internacional – Brasil, 2004. 11

IBGE. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável - IDS, 2010.

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201

A hidrografia, de acordo com Lima (2010, p.17):

“[...] é composta por uma extensa rede de nascentes, córregos e rios de

fundamental importância para o Brasil, sendo considerado o “berço das águas”

por comportar as nascentes das três maiores Bacias Hidrográficas da América

Latina: a Amazônica (Araguaia-Tocantins) que tem 78% de suas nascentes no

Cerrado, a do Paraná-Paraguai que possui 48%, e a do São Francisco que

dispõe de quase 50% de seu volume de água proveniente do Cerrado.”

Conforme Barbosa apud Moysés e Silva (2008, p. 198)12, o valor ambiental do Cerrado para o

sistema hidrológico da América do Sul é inestimável. Além de responder pela distribuição de água

para as suas principais hidrográficas, no Cerrado:

“[...] situam três grandes aquíferos, responsáveis pela formação e

alimentação dos grandes rios do continente: o aquífero Guarani, associado ao

arenito Botucatu e a outras formações areníticas, mais antigas responsáveis pelas

águas que alimentam a bacia do Paraná. Os aquíferos Bambuí e Urucuia [...]

responsáveis pela formação e alimentação dos rios que integram as bacias do São

Francisco, Tocantins, Araguaia e outras, situadas na abrangência do Cerrado.”

Os municípios que integram o Polo do Ouro estão territorialmente localizados em uma região do

Estado de Goiás que serviu de percurso aos Bandeirantes e suas expedições desde o século XVII

em busca dos trajetos mais viáveis para a exploração de pedras e minerais – em especial, o ouro.

A história regional deixou de legado um rico Patrimônio Cultural e Arquitetônico para o Polo,

inserido no antigo Caminho do Ouro percorrido pelos Bandeirantes. Os municípios de Goiás -

primeira capital do Estado - e Pirenópolis mantêm até hoje tradições culturais que servem de

grande atrativo para turistas, juntamente com seu casario. O município de Pirenópolis teve o seu

conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico tombado pelo IPHAN - Instituto do

Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1989; e a Cidade de Goiás, reconhecida em 2001

como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, pela UNESCO.

12

MOYSÉS, A.; SILVA, E. Rodrigues da. Ocupação e urbanização dos cerrados do Centro-Oeste e a formação de uma rede urbana concentrada e desigual. Cadernos metrópole 20 pp. 197-220 20 sem. 2008. Disponível em: http://www.observatoriodasmetropoles.net/download/cm_artigos/cm20_142.pdf . Acesso em: outubro, 2010.

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202

3.6.2 Identificação e Avaliação de Impactos

Com o processo de interiorização resultante da mudança da capital do país, a partir da década de

1960, o cerrado passou a conviver com uma ocupação acelerada e indiscriminada que ocasionou

a fragmentação de habitats – um dos problemas mais sérios que tem a enfrentar. O crescimento

da população, a ampliação da malha viária, o avanço da pecuária extensiva e o deslocamento da

fronteira agrícola resultaram no desmatamento, em queimadas, uso de fertilizantes e agrotóxicos,

comprometendo grandes áreas do cerrado goiano, provocando perdas irreparáveis.

Um problema ambiental de gravíssimas consequências, uma vez que é irreversível, é exposto por

Barbosa apud Moysés e Silva (2008, p. 199), os aquíferos não estão sendo recarregados.

Segundo os autores:

“[...] Isto ocorre porque a recarga dos aquíferos se dá pela suas bordas nas áreas

planas, onde a água pluvial infiltra e é absorvida cerca de 60% pelo sistema

radicular da vegetação nativa, alimentado no primeiro momento o lençol freático e

lentamente vai abastecendo e se armazenando nos lençóis mais subterrâneos.

Com a ocupação dos chapadões de forma intensa, que trouxe como consequência

a retirada da cobertura vegetal, sua substituição por vegetações temporárias de

raiz subsuperficial, a água da chuva precipita, porém não infiltra o suficiente para

reabastecer os aquíferos. Consequência, com o passar dos tempos, estes vão

diminuindo de nível, provocando, num primeiro momento, a migração das

nascentes, das partes mais altas, para as mais baixas e diminuição do volume das

águas, até chegar o ponto do desaparecimento total do curso d‟água.”

A ameaça mais recente ao Bioma é o cultivo extensivo da cana de açúcar, do milho e da soja,

visando à produção de etanol e biodiesel. Os benefícios ambientais dessa nova fonte energética

não devem resultar no crescimento do desmatamento e conversão de áreas destinadas à

produção de alimentos para a produção de energia de forma desordenada. Outros riscos

associados à monocultura da cana de açúcar referem-se à contaminação do solo e de águas

subterrâneas pelo uso da vinhaça como fertilizante.

Estudos do IBGE, 2007, quanto a ocorrências de impactos observados no meio ambiente, nos

destinos que compõe o Polo, podem ser analisadas através da Tabela 57 - Ocorrências

impactantes observadas com frequência no meio ambiente. De acordo com as informações, o

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203

impacto de maior recorrência são as queimadas, presentes em todos os municípios. A este

impacto, seguem a poluição do recurso água, o assoreamento de corpos da água e o

desmatamento, presentes nos municípios de Abadiânia, Corumbá de Goiás, Cidade de Goiás e

Pirenópolis. A escassez de água foi registrada em Abadiânia, Cidade de Goiás e Pirenópolis.

Tabela 57: Ocorrências Impactantes Observadas com Frequência no Meio Ambiente

Polo / Destinos Poluição

do ar

Poluição do

recurso água

Assoreamento de

corpos da água

Escas sez do

recurso água

Desmatamen

to

Queima das

Contami nação do

solo

Abadiânia Sim Sim Não Sim Não Sim Não

Cocalzinho de Goiás

Sim Não Sim Não Sim Sim Não

Corumbá de Goiás

Não Sim Sim Não Não Sim Não

Cidade de Goiás

Não Sim Não Sim Sim Sim Sim

Jaraguá Não Não Sim Não Sim Sim Não

Pirenópolis Não Sim Sim Sim Sim Sim Não

Total de ocorrências

2

4

4

3

4

5

0

Fonte: Elaborado por FGV – base IBGE, 2007 - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2011

A ocorrência de incêndios em 2010 fez com que o Estado fosse incluído na lista de emergência

pelo Ministério do Meio Ambiente. O longo período de estiagem e os casos de irresponsabilidade

ambiental fizeram com que o número de focos de incêndio, até setembro deste ano, chegasse a

totalizar 8.877 focos, cerca de seis vezes maior que o acumulado em 2009, conforme dados do

INPE - Instituto de Pesquisas Espaciais. Em setembro, o acumulado de focos de incêndio pode

ser observado na Figura 22 – Focos de Incêndio na Cidade de Goiás (setembro, 2010).

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Figura 22: Focos de Incêndio na Cidade de Goiás (setembro, 2010)

Fonte: INPE – Instituto de Pesquisas Espaciais, 2010

Como resultado dos incêndios de 2010, cerca de 40% da vegetação do Parque Estadual Serra

dos Pireneus foi destruída (Figura 23). No Parque, que se estende por terras dos municípios de

Pirenópolis, Cocalzinho de Goiás e Corumbá de Goiás, podem ser encontradas todas as

variedades dos ecossistemas do Cerrado, como, por exemplo: as matas de galeria; campos e

matas rupestres; os campos limpos; úmidos e semi-inundáveis; matas semi-caducas; e campos

de murundu. Este incêndio, conforme apuração do Corpo de Bombeiros da Cidade de Goiás, foi

provocado por turistas acampados no pé da Serra13.

13

Segundo o Site do Corpo de Bombeiros, 2010.

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205

Figura 23: Incêndio na Serra dos Pireneus – 2010

Fonte: Portal Agita Pirenópolis,2010

Outro incêndio de grandes proporções que atingiu o Polo em 2010 foi o do Parque Estadual da

Serra Dourada, na cidade de Goiás, área que é apontada pelo IBAMA como uma das mais críticas

do Estado (Figura 24).

Figura 24: Incêndio no Parque Estadual Serra Dourada (2010)

Fonte: Site do Corpo de Bombeiros, 2010

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206

Para que a degradação de Ecossistemas do Cerrado não se agrave, é importante, no

planejamento de políticas e ações de manejo, uma abordagem abrangente que envolva todos os

componentes (fauna, flora, aquíferos) e atores locais (Governo, Iniciativa Privada e Sociedade

Civil Organizada). A Educação Ambiental da população e de turistas é uma ação que não pode

ser postergada, pois, como vimos, incêndios têm tido origem também na atividade turística na

região.

Em Pirenópolis, o potencial da atividade mineradora é considerado pelos representantes do

Governo Municipal um fator de poluição no que tange à qualidade do ar em áreas distantes do

perímetro urbano e qualidade da água. Segundo Faleiro e Lopes (2010)14, apesar de ser

importante gerador de empregos diretos e indiretos e fonte de divisas para o Município, a

atividade envolve aspectos negativos que devem ser minimizados por uma gestão ambiental

responsável.

Os principais impactos provocados pela mineração no município ocorrem em dois momentos: o da

lavra, onde os impactos são maiores, e do beneficiamento. Entre os impactos na fase da lavra

tem-se: a remoção da vegetação e degradação paisagística (Figura 25); supressão da vegetação;

supressão e migração da fauna; interferência na movimentação das águas de subsuperfície e

rebaixamento do lençol freático; emissão de gases e partículas sólidas; compactação e

impermeabilização do solo pelo transporte; emissão de gases e partículas sólidas. Entre os

impactos na fase de beneficiamento, pode-se mencionar: a geração de rejeitos; o carreamento de

partículas para cursos de água; a degradação paisagística; partículas sólidas em suspensão; a

geração de ruídos e os problemas de saúde ocupacional.

14

FALEIRO, F. Fernandes e LOPES, L. Maria. Aspectos da Mineração e Impactos da Exploração de Quartzito em Pirenópolis-GO. Ateliê Geográfico Goiânia-GO v. 4, n. 11 agos/2010. Disponível em: http://www.revistas.ufg.br/index.php/atelie/article/viewPDFInterstitial/11968/7909 . Acesso em out., 2010.

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207

Figura 25: Degradação da paisagem por lavra de Quartzito - Pirenópolis-GO.

Fonte: FALEIRO, 2010

No entanto, a Prefeitura Municipal está atenta e segundo informações da AMIP – Associação de

Mineradores de Pirenópolis, as empresas de mineração estão se organizando e demonstram uma

preocupação crescente com a questão ambiental e da saúde dos trabalhadores.

Estudo realizado por Gazoni et al (2006)15 buscou reconhecer quais os impactos sobre o meio

ambiente decorrentes do turismo no município de Pirenópolis. Foram analisadas áreas com maior

ocorrência de atividades turísticas que envolvem o consumo de bens ambientais e identificados os

ambientes pelos quais os turistas passam necessariamente. As seguintes áreas piloto foram

selecionadas através de critérios de frequentação, proximidade de Pirenόpolis e facilidade de

acesso:Cachoeira do Abade; Mirante do Ventilador; RPPN Vargem Grande; Cachoeira Meia Lua;

e Cachoeira Usina Velha. Neste estudo, os indicadores de impactos ambientais foram extraídos

de textos do Manual de Ecoturismo de Base Comunitária (WWF, 2003). Conforme os autores, os

impactos do turismo nos locais piloto selecionados incluem a geração de lixo, a exposição de

raízes e a compactação do solo, entre outros indicadores analisados (Tabela 58).

15

GAZZONI, Jefferson L. et al. Percalços no Caminho ao Paraíso: Repercussões Socioambientais do Turismo em Pirenόpolis-GO. Disponivel em: www.anppas.org.br/encontro.../TA395-07032006-231333.DOC . Acesso em out., 2010.

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208

Tabela 58: Impactos Ambientais Observados nas Áreas Piloto

Ponto Indicadores

Cachoeira

do Abade

Vegetação Solo Fauna (avistamento, som,

estrume, outros)

Outros aspectos

antrópicos

Raízes

expostas Compactação X

Presente

Presença de

lixo

Espécies

exóticas

Rochas riscadas

e/ou pintadas X

Coleta de

material

Troncos

riscados

e/ou

alterado

Erosão X Ausente X Presença de

fogueira

RPPN

Vargem

Grande -

Cachoeira

Santa

Maria

Raízes

expostas X Compactação

Presente

Som de

pássaros (Não

foi possível a

identificação)

Presença de

lixo

Espécies

exóticas

Rochas riscadas

e/ou pintadas

Coleta de

material

Troncos

riscados/

alterados

Erosão Ausente

Presença de

fogueira

RPPN

Vargem

Grande -

Cachoeira

do Lázaro

Raízes

expostas X Compactação

Presente

Seriemas,

borboletas,

cobra

,pássaros (s/

identificação)

Presença de

lixo

Espécies

exóticas X

Rochas riscadas

e/ou pintadas

Coleta de

material

Troncos

riscados

e/ou

alterado

Erosão Ausente

RPPN

Vargem

Grande -

Cachoeira

Meia Lua

Raízes

expostas X Compactação X

Presente

Presença de

lixo X

Espécies

exóticas X

Rochas riscadas

e/ou pintadas

Coleta de

material

Troncos

riscados X Erosão Ausente X

Presença de

fogueira X

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209

Ponto Indicadores

e/ou

alterado

Mirante

do Ventila

dor

Raízes

expostas Compactação

Presente Seriema

Presença de

lixo

Espécies

exóticas X

Rochas riscadas

e/ou pintadas

Coleta de

material

Troncos

riscados

e/ou

alterado

X Erosão

Ausente

Presença de

fogueira X

Fonte: GAZZONI, Jefferson L. et al. Percalços no Caminho ao Paraíso: Repercussões Socioambientais do Turismo em

Pirenόpolis-GO

Como resultado do estudo as medidas foram adotadas. Na Reserva Particular do Patrimônio

Natural Vargem Grande, na Cachoeira Santa Maria as espécies arbóreas localizadas ao longo da

trilha foram identificadas com seu nome científico e o nome pelos quais são conhecidas na região.

No acesso à trilha da Cachoeira Abade passou-se a entregar a cada visitante, um saquinho

plástico para que deposite seu lixo; no verso do ingresso pode-se ler as regras de uso deste bem

ambiental; e nos trechos de maior declividade da trilha foram utilizadas as pedras de Pirenópolis

para o calçamento de modo a evitar processos erosivos; também foram feitos pequenos canais

para a drenagem de água de chuva.

Para os demais municípios do Polo, não foram encontrados estudos sobre os impactos do

turismo.

Cabe destacar para os demais municípios os seguintes aspectos, identificados na pesquisa

primária:

Em Abadiânia foram indicadas como atividades potencialmente poluidoras a

extração fluvial de areia e a mineração;

Na cidade de Goiás, a partir das oficinas estratégicas e dos questionários

respondidos, a administração do lixo aparece como um problema ambiental.

Quando há coleta, esta não é realizada de forma seletiva, o lixo é transportado em

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210

caminhões improvisados, de caçamba aberta, depositado em um aterro

completamente irregular e não passa por tratamento;

Na cidade de Corumbá de Goiás, também a partir de oficinas estratégicas e de

questionários analisados, ressalta-se a preocupação da comunidade quanto à

inexistência de reserva florestal no município, tendo em vista o já crescente

processo de degradação das matas e fauna. Esta última foi bastante afetada pelo

desmatamento e caça predatória, o que ocasionou a extinção de espécies como: a

onça, o caetetu e a capivara. Outras espécies encontram-se já ameaçadas como:

a anta, o veado, a cutia e o tatu. Também não há, hoje, no município, áreas

determinadas à caça e à pesca, sendo restrita a fiscalização para o cumprimento

de leis e normas federais, o que, certamente, constitui fator de risco para eficácia

da mesma;

Na cidade de Jaraguá existe a preocupação da Administração Municipal em

intensificar a Fiscalização Ambiental sobre o despejo de resíduos tóxicos das

fábricas de roupas, principalmente, nos Rios Monjolinho e Parí. Neste ano a

Secretaria Municipal de Meio Ambiente visitou a Superintendência de Meio

Ambiente da cidade de Rio Verde, no Sudoeste Goiano. O município de Rio Verde

é uma das quatro cidades do interior de Goiás que realizam o licenciamento

ambiental no próprio município, ação que será implantada pela Prefeitura de

Jaraguá. Nesta visita, representantes da Secretaria analisaram o processo de

licenciamento ambiental, desde a orientação técnica ao contribuinte e protocolo

até a emissão definitiva da Licença Ambiental;

Hoje, em Jaraguá, as Licenças Ambientais são emitidas pela Secretaria Estadual

de Meio Ambiente, o que torna o processo moroso e complicado para os

empreendedores jaraguenses. Por isto, a Prefeitura designou que o licenciamento

seja municipalizado, de forma a beneficiar o empresariado local e ter um maior

controle do Patrimônio Ambiental do Município;

Os primeiros passos já foram tomados, como o envio para a Câmara Municipal da

Lei que cria o Sistema de Licenciamento Ambiental do Município, a reformulação

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211

do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente e o levantamento técnico das

atividades potencialmente poluidoras da cidade; e

Para os municípios de Abadiânia e Cocalzinho de Goiás, foram realizadas, em

2004, análises de paisagens e vegetação da região, de forma a mapear e verificar

o estado de conservação dos principais cursos de água e fitofisionomias. Os

principais cursos de água foram escolhidos de acordo com o Sistema de

Informações Geográficas do Estado de Goiás (Base Cartográfica Digital Vetorial).

As fitofisionomias dos 26 pontos analisados em Abadiânia e dos 45 pontos

analisados em Cocalzinho de Goiás foram consideradas com bom estado de

conservação.

3.6.3 Gestão Ambiental Pública

No Estado de Goiás, o responsável pela formulação, coordenação, articulação e execução da

política Estadual de gestão e proteção dos recursos ambientais e de gerenciamento dos recursos

hídricos é a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado de Goiás –

SEMARH. Criada em 1995, através da Lei Nº 12.603, alterada pela Lei Nº 13.456, de 16 de abril

de 1999, e posteriormente pela Lei Nº 14.383, de 31 de dezembro de 2002, a Secretaria atua no

Estado como o coordenador do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA, integrando

também o Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos.

Dividida em 4 Superintendências, a Secretaria distribui da seguinte forma as suas

responsabilidades:

A Superintendência de Recursos Hídricos é responsável pela implementação da

Política Estadual de Recursos Hídricos e seus instrumentos: outorga de direito de

usos das águas de domínio do Estado (atividade de maior demanda de esforços

do Órgão), Plano Estadual de Recursos Hídricos, Comitês de Bacia Hidrográfica e

Conselho Estadual de Recursos Hídricos-CERH;

A Superintendência de Biodiversidade e Florestas responde pela coordenação,

orientação e supervisão das atividades de preservação, conservação, pesquisa e

uso sustentável da biodiversidade no Estado, como também pela coordenação da

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formulação e implementação da política estadual de biodiversidade, pela

promoção do mapeamento, inventário e monitoramento da cobertura vegetal e da

fauna silvestre do Estado;

A Superintendência de Gestão e Proteção Ambiental é a gestora da Agenda

Marrom do Estado, devendo implementar a Política de Gestão e Proteção

Ambiental e Controle da Poluição, assim como a Política de Incentivo à Produção

de Uso Sustentável no Estado de Goiás; e

Algumas responsabilidades da Secretaria são compartilhadas com a Agência

Ambiental de Goiás: a coordenação e gestão do Sistema Estadual de Unidades de

Conservação – SEUC; a implantação, gestão e administração das unidades de

conservação estaduais; a administração dos recursos financeiros derivados de

compensação financeira sejam aquelas relativas ao aproveitamento dos recursos

hídricos para fins de geração de energia elétrica, as previstas pela Resolução

002/1996, do CONAMA, pela Lei Federal Nº 9.985 de 18 de julho de 2000, e pela

Lei Estadual N° 14.247, de 29 de julho de 2002, como também os recursos de

compensações previstas pelo Artigo 10 da Lei estadual Nº 14.241, de 29 de julho

de 2002, regulamentada pelo Decreto N° 5.899, de 09 de fevereiro de 2004.

A Agência responde também pelo monitoramento da qualidade das águas, realizando análises

laboratoriais de efluentes industriais, de águas de poços e nascentes e de outras fontes

causadoras de poluição, através do Departamento de Monitoramento Ambiental.

A Agência responde ainda pelo monitoramento da qualidade das águas, realizando análises

laboratoriais de efluentes industriais, de águas de poços e nascentes e de outras fontes

causadoras de poluição, através do Departamento de Monitoramento Ambiental.

Entre os rios que atravessam o territorio do Polo do Ouro é realizado o monitoramento, a da

Agência Ambiental de Goiás realiza o monitoramento apenas dos rios das Almas e Vermelho. O

Rio das Almas é um dos principais afluentes do Rio Tocantins. O rio atravessa o município de

Pirenópolis e tem sido impactado pelo lançamento de esgoto. O Rio Vermelho, que faz parte da

história da Cidade de Goiás e é um dos principais afluentes do Rio Araguaia teve suas matas

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213

ciliares duramente suprimidas para dar lugar a pastagens e tem sido também degradado com o

lançamento de esgoto sem tratamento.

Os pontos de amostragem do Rio das Almas são apresentados no croqui da Figura 26.

Figura 26: Pontos de Amostragem no Rio das Almas – Pirenópolis.

Fonte: Site da SEMARH Goiás, 2011

De acordo com os últimos resultados divulgados pela Agência Ambiental de Goiás a qualidade

das águas do rio sofre uma variação sazonal e pontual. Entre os pontos 1 e 4 foi observada uma

redução dos valores básicos de referência em função da proximidade com o aglomerado urbano.

No ponto 1 as análises indicaram padrões dentro dos limites para águas de classe 2; no ponto 2

nota-se uma alteração, mas ainda assim a maioria dos parâmetros físico-químicos se situaram

dentro de valores tolerados pela legislação para corpos hídricos de classe 2; no ponto 3 foi

observado um aumento ainda maior, em virtude da pressão urbana e no ponto 4, situado à jusante

os valores demonstram a capacidade de assimilação do rio, situando-se dentro da faixa para

águas de classe 2.

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214

Entre as ações prioritárias do município de Pirenópolis destaca-se a recuperação do Rio das

Almas. Através de convênio assinado com a Prefeitura, teve início em 2009, projeto de parceria

entre o Ministério do Turismo e o IPHAN no valor de R$ 6,825 milhões, que deverá promover a

requalificação urbana da orla, com a recuperação do paisagismo, de calçadas, construção de

ciclovias, instalação de mobiliário urbano, iluminação e equipamentos turísticos16.

O Estado tem se empenhado também para a recuperação do Rio Vermelho, com projetos de

recomposição da mata ciliar e investimento para o tratamento de esgoto. Um exemplo é o

Programa Nascentes, da Policia Civi de Goiás, que teve como foco a recuperação de nascentes e

matas ciliares degradadas do Estado. Os trabalhos realizados na nascente do Rio Vermelho e

suas matas ciliares entre 2002 e 2006 mostram resultados animadores (Figura 27).

Na cidade de Goiás foram realizadas, em 2010, obras na área de saneamento no valor de R$

168.910,00. Entre 2006 e maio de 2010 foram concluídos projetos para o melhoramento do

sistema de saneamento pela SANEAGO no valor de R$ 1.750.242,27 (SEPLAN/GO, 2010)

Figura 27: Programa Nascentes: Nascente do Rio Vermelho em 2002 e 2006

Fonte: Projeto Nascentes, 2010

16

Segundo dados do IPHAN, 2010

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215

Figura 28: Mata ciliar do Rio Vermelho em 2002 e 2006

Fonte: Projeto Nascentes, 2010

Em Jaraguá, igualmente, o Estado está investindo seriamente na solução dos problemas de

saneamento. Está em andamento projeto de R$ 268.000,00 e já foram concluídos projetos da

SANEAGO, entre 2006 e 2010 no valor de R$ 12.573.904,37 (SEGPLAN/GO).

Na área de fiscalização, a Agência Ambiental de Goiás tem intensificado suas ações e investido

na modernização de equipamentos para o melhor desempenho de suas funções, tendo iniciado a

conferência do avanço do desmatamento e ações de recuperação ambiental através de

geoprocessamento. Sua equipe de fiscais está apta a realizar todos os procedimentos

necessários e prestar informações ao público.

O arranjo institucional para a gestão do meio ambiente pode ser analisada através da Tabela 59.

De acordo com informações do IBGE (2007) todos os muncípios contam com um Órgão Gestor na

área de Meio Ambiente, mas apenas a Cidade de Goiás e Pirenópolis possuem uma Secretaria

exclusiva para a gestão do meio ambiente. Corumbá, Cidade de Goiás, Jaraguá e Pirenópolis têm

Conselho, mas somente na Cidade de Goiás e Pirenópolis, o Conselho havia se reunido nos

últimos doze meses. Cidade de Goiás, Jaraguá e Pirenópolis, contam com o Fundo Municipal de

Meio Ambiente, mas o Fundo não havia financiado ações ou projetos nos últimos doze meses.

Com exceção de Corumbá e Pirenópolis todos os municípios declararam realizar licenciamento

ambiental e, Cocalzinho de Goiás e Pirenópolis declararam não possuir legislação especifica para

o meio ambiente.

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216

No entanto, nenhum município declarou possuir Código Ambiental; a legislação consiste em leis

esparsas ou capítulo/artigo do Plano Diretor. Somente Pirenópolis encaminhou processo de

elaboração da Agenda 21, entretanto, não tem o Fórum da Agenda 21 instalado.

Esse cenário preocupa, pois a questão ambiental parece não ter merecido a atenção necessária

na gestão dos municipios que integram o Polo. A Cidade de Goiás apresenta-se como o município

que está com melhor estrutura para a gestão ambiental e Cocalzinho de Goiás, o que demanda

maior investimento para a estruturação da gestão do meio ambiente.

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217

Tabela 59: Arranjo Institucional para a Gestão do Meio Ambiente no Polo Do Ouro

Municípios Variáveis

Abadiânia Cocalzinho de Goiás

Corumbá de Goiás

Cidade de Goiás

Jaraguá Pirenópolis

Possui órgão gestor - tipo Secretaria em conjunto com outra

política

Secretaria em conjunto com outra

política

Secretaria em conjunto com outra política

Secretaria exclusiva

Secretaria em conjunto com outra política

Secretaria exclusiva

Possui Conselho Municipal de Meio Ambiente - ano de criação

Não Não Inativo Sim - 1997 Sim /2001 Sim - 1997

O Conselho se reuniu nos últimos 12 meses

Não aplicável Não aplicável Não Sim Não Sim

Possui Fundo Municipal de Meio Ambiente

Não Não Não Inativo Sim Não

O Fundo financiou ações / projetos nos últimos 12 meses Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não Não Não aplicável

Realiza licenciamento ambiental

Sim Não informado Não Sim Sim Não

Possui legislação especifica para o meio ambiente - forma Não Não Não

Sim - Capítulo ou artigo do plano

diretor Não Não

Possui processo de elaboração de Agenda 21 - estágio Não Não Não Não Não

Sim - Elaboração do plano de

desenvolvimento sustentável

Fórum da Agenda 21 local se reuniu com que frequência nos últimos 12 meses Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não

Fonte: Elaborado por FGV– dados do IBGE, 2007. Perfil dos Municípios Brasileiros - Gestão Pública 2009 e dados da pesquisa primária, 2010

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Nas oficinas realizadas para a elaboração do PDITS foram apontados pelos municípios os

problemas que mais os incomodam (pontos fracos), como aqueles que podem ser melhor

aproveitados (pontos fortes) e foram sugeridas ações para maior proteção e conservação do meio

ambiente. Na Tabela 60, apresentamos o resultado das Oficinas do PDITS e a percepção da

comunidade sobre a gestão do meio ambiente. Os problemas com a falta de saneamento básico e

o lançamento de esgoto em cursos da água estiveram presentes na maioria dos municipios como

ponto fraco. Como ponto forte, o que mereceu maior atenção dos participantes foi a importância

da existência de Unidades de Conservação dentro do território.

Tabela 60: Resultados das Oficinas – A Percepção da Comunidade Sobre o Meio Ambiente

Municípios Pontos Fortes Pontos Fracos

Abadiânia - -

Cocalzinho de Goiás - -

Corumbá de Goiás Existência de Secretaria do Meio Ambiente; Ensino de educação ambiental nas escolas públicas; Existência do Parque Estadual dos Pirineus no território municipal; e Rio Corumbá é o principal fornecedor de água para o lago que abastece Brasília (Corumbá IV) - Rio Areias, Rio Ponte Alta, Rio Barragem, Rio Baio.

Falta de saneamento básico; e Lançamento de esgoto in natura no Rio Corumbá.

Cidade de Goiás Existência de aterro sanitário que atende ao município; e Existência de Brigada de Corpo de Bombeiros no município.

Falta de coleta seletiva de lixo; Lançamento de resíduos sólidos nos afluentes do Rio Vermelho; Alto número de residências não ligadas à rede de coleta de esgoto; Ineficiência de cobertura da drenagem urbana; Existência de loteamentos sem infraestrutura básica de saneamento; e Ameaças à nascente do Rio Vermelho por lançamento de esgoto in natura.

Jaraguá O município está conquistando autonomia para licenciamento ambiental; O município é abrangido pelo Parque Estadual Serra do Jaraguá (UC de Proteção Integral); O município possui projeto de viveiro público de mudas para o paisagismo da cidade; e Está em andamento a elaboração do plano de arborização urbana.

Falta fiscalização ambiental; O Parque Estadual Serra do Jaraguá (UC de Proteção Integral) não possui plano de manejo; Emissão de efluentes da indústria em corpos de água; O aterro controlado está sem fiscalização; Cobertura insuficiente de coleta e tratamento de esgoto doméstico; Plano de arborização urbana ainda não foi aprovado; e Cobertura insuficiente de coleta e tratamento de esgoto doméstico.

Pirenópolis Existência de Parques e RPPNs com diversos atrativos; Existência de plano de manejo do Parque Estadual dos Pirineus; e

Falta de controle de capacidade de carga nos atrativos culturais e naturais; Falta de recursos para a aplicação do

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Municípios Pontos Fortes Pontos Fracos

Bom desenvolvimento econômico dos atrativos naturais (bom aproveitamento privado, lucro dividido com as comunidades e sem repasse para o poder público).

plano de manejo (já pronto) e para a estruturação do Parque Estadual dos Pirineus; Falta de convênio com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMARH; Falta de legislação para atrativos naturais; Índice de poluição no Rio das Almas; e Falta de legislação ambiental municipal.

Fonte: Elaborado por FGV – dados das Oficinas para a elaboração do PDITS, 2010

Outra iniciativa que deverá ter um reflexo bastante positivo em toda a região é o Plano de Ação

para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado), lançado

em 2010, pelo Ministério do Meio Ambiente. O Plano, segundo o MMA, é

“[...] uma ação estratégica do Governo Federal articulada às políticas nacionais,

como a Política Nacional da Biodiversidade e a Política Nacional dos Recursos

Hídricos. Articula-se ainda com o Plano Nacional sobre Mudança do Clima

(PNMC) e com os planos estaduais de redução e controle de desmatamento e

queimadas.”

De acordo com o documento, o Plano compõe-se de ações no âmbito federal (MMA e vinculadas)

e ações estaduais, enviadas pelos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente (OEMAS). São 22 ações

estratégicas no plano federal com orçamento de R$ 440.932.530,50. Destes, R$ 401.897.730,50,

estão garantidos e a diferença, no valor de R$ 39.034.800,00, dependem da captação de recursos

extras. Para a implementação das ações foi definido o modelo de governança apresentado na

Figura 29.

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Figura 29: Modelo de Governança – PPA Cerrado

Fonte: MMA – Ministério do Meio Ambiente. PPCerrado, 2010

As ações se distribuem em três eixos estratégicos: (i) monitoramento e controle; (ii) áreas

protegidas e ordenamento territorial e (iii) fomento às atividades sustentáveis. O orçamento das

ações federais (MMA e vinculadas) tem a seguinte distribuição dentro dos eixos estratégicos

(Tabela 61).

Tabela 61: Distribuição dos Recursos por Eixos Estratégicos - PPCerrado

Ações do MMA e

vinculadas

Orçamento (R$)

Previsto Extra Total

Monitoramento e

controle 59.701.765,00 30.693.500,00 90.395265,00

Áreas protegidas e

ordenamento

territorial

12.146.374,00 5.260.000,00 17.406.374,00

Fomento às

atividades

sustentáveis

330.049.591,50 3.081.300,00 333.130.891,50

Total 401.897.730,50 39.034.800,00 440.932.530,50

Fonte: MMA – Ministério do Meio Ambiente. PPCerrado,2010

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221

As ações dos Estados inseridos no Bioma contribuem para o Programa com o total de R$

141.069.877,60 distribuídos conforme Tabela 62 – Ações Estaduais – orçamento previsto. Goiás

contribui com o total de R$ 17.639.000,00.

Tabela 62: Ações Estaduais – Orçamento Previsto

Ações dos

Estados

Orçamento Previsto (R$)

DF GO BA TO MG Total

Monitora

mento e

controle

3.266.733 5.495.000 3.340.000 7.566.910 20.491 19.689.134,00

Áreas

protegidas

e

ordenamen

to territorial

624.400 12.144.000 12.894.206 8.558.880 51.605.795,6 85.827.281,60

Fomento às

atividades

sustentá

veis

100.000 0,00 3.450.000 2.559.100 29.444.362 35.553.462,00

Total 3.991.133 17.639.000 19.684.206 18.684.890 81.070.648,60 141.069.877,60

Fonte: MMA – Ministério do Meio Ambiente. PPCerrado,2010

Com a realização da pesquisa primária pode-se constatar que a maior parte dos municípios

destinam seus resíduos sólidos em áreas construídas com critérios técnicos e caráter de aterro

sanitário. Entretanto, a falta de fiscalização e de Legislações Municipais específicas que

determinassem a autonomia municipal para o monitoramento da atividade resultou em uma boa

parte de aterros sanitários com características de aterros controlados e lixões a céu aberto.

As Secretarias de Meio Ambiente dos municípios de Pirenópolis, Cocalzinho de Goiás, Corumbá

de Goiás e Abadiânia estão finalizando a implementação de um consórcio intermunicipal, em

parceria com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e como parte

da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), da Secretaria de

Desenvolvimento do Centro-Oeste visando solucionar o grave problema de coleta e destinação do

lixo.

O Plano Plurianual 2008-2011 apresenta diferentes programas diretrizes onde a incidência direta

sobre a proteção e conservação do meio ambiente é que deverão contribuir para a

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sustentabilidade do Turismo. A preocupação com a proteção do Meio Ambiente está presente nos

programas:

Prevenção e Combate a Incêndio, Salvamento, Resgate e Defesa Civil;

Policiamento Repressivo e Investigativo;

Desenvolvimento da Competitividade, que trata especificamente sobre a

implementação da Agenda 21 do Estado;

Energia e Telecomunicações, que prevê o fomento ao desenvolvimento de fontes

de energia renováveis;

Desenvolvimento de Microbacias, através do desenvolvimento da cadeia

produtiva aquícola;

Planejamento Urbano e Cidades Sustentáveis; e

Fortalecimento da Gestão Municipal, que visa promover a qualificação do sistema

de gestão territorial e controle social e, particularmente, no Programa Goiás

Qualidade Ambiental.

3.6.4 Gestão Ambiental nas Empresas Privadas

A partir das informações coletadas, verificou-se que as empresas do Setor de Turismo no Polo

ainda não se preocuparam com a busca de certificação. Este é um desafio a ser superado na

busca da qualidade e sustentabilidade do turismo na região. No entanto, iniciativas demonstram

que há uma sensibilização para uma gestão ambiental sustentável. No municipio de Pirenópolis,

por exemplo, com vistas à sua inclusão na lista de cidades-base do Mundial de 2014, está sendo

feito um grande esforço para a concretização de projetos de qualificação do trade, em parceria

com a Agência Goiana de Turismo.

Pelo número de RPPNs o município evidencia sua preocupação com o Meio Ambiente. Entre as

RPPNs destaca-se o Santuário da Vida Silvestre Vagafogo, primeira RPPN do Estado. Com um

sólido programa de Ecoturismo, a RPPN oferece trilhas autoguiadas, atividades de aventura,

Educação Ambiental, alimentação orgânica e venda de produtos orgânicos produzidos

artesanalmente na fazenda.

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223

3.6.5 Controle Territorial e Planejamento

A capacidade institucional e organizacional para o planejamento municipal e para a gestão urbana

dos destinos turísticos do Polo do Ouro é apresentada na Tabela 63 - Estrutura Pública de

Planejamento e Gestão Urbana construída com dados do IBGE (2007)17, complementado com

dados de pesquisa primária. De acordo com as informações, todos os municípios possuem Plano

Diretor, mas nenhum deles possui instância de governança na área.

Excetuando Jaraguá, nenhum município declarou pertencer a área de influência de

empreendimentos com significativo impacto ambiental e, todos, com exceção de Jaraguá,

informaram integrar área de interesse turístico.

Apenas Cocalzinho de Goiás informou ter Lei específica de Estudo de impacto de vizinhança. Os

demais estão, assim, descumprindo a Lei N°. 10.257/2001 – Estatuto da Cidade, que prevê esta

ferramenta de planejamento urbano para todos os municípios. O Estudo de Impacto de Vizinhança

– EIV destina-se a projetos que não estão sujeitos ao EIA – Estudo de Impacto Ambiental, mas

que podem impactar o meio urbano, sua paisagem, suas atividades e Patrimônio Natural e

Cultural.

Com exceção de Abadiânia, todos os municípios informaram ter lei de parcelamento do solo.

Quanto à lei de zoneamento ou equivalente, somente Abadiânia e Jaraguá não o possuem.

Abadiânia e Cocalzinho informaram não contar com legislação específica sobre zona e/ou área

de interesse especial, o que deixa o seu patrimônio ambiental, cultural, histórico, paisagístico,

arquitetônico ou arqueológico, enfim, seu patrimônio turístico, mais vulnerável. E Jaraguá informou

ignorar se tem ou não este tipo de lei.

17

IBGE, Perfil dos Municípios Brasileiros - Gestão Pública 2009.

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224

Tabela 63: Estrutura Pública de Planejamento e Gestão Urbana

Municípios Variáveis

Abadiânia

Cocalzinho de Goiás

Corumbá de Goiás

Cidade de Goiás

Jaraguá Pirenópolis

Plano Diretor Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Conselho Municipal de política urbana, desenvolvimento urbano, da

cidade ou similar - ano

Não Não Não Não Não Não

O conselho realizou reunião nos últimos 12 meses

Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável

O município integra área de influência de empreendimentos com

significativo impacto ambiental

Não Não Não Não Sim Não

O município integra área de interesse turístico

Sim Sim Sim Sim Não Sim

O município possui legislação específica sobre zona e/ou área de

interesse especial - tipo

Não Não Sim / ambiental,

histórico, cultural

Sim / ambiental, histórico, cultural,

paisagístico, arquitetônico, arqueológico

Ignorado Sim / ambiental, histórico, cultural

Lei de parcelamento do solo Não Sim Sim Sim Sim Sim

Lei de zoneamento ou equivalente Não Sim Sim Sim Não Sim

Código de obras Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Lei específica de Estudo de impacto de vizinhança

Não Sim Não Não Não Não

Fonte: Elaborado por FGV – base IBGE, 2007- Perfil dos Municípios Brasileiros - Gestão Pública 2009 e dados da pesquisa primária, 2010.

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Quanto a definição de áreas protegidas, o Sistema Estadual de Unidades de Conservação

(SEUC) foi instituído pela Lei Nº. 12.247/02, regulamentada pelo Decreto Estadual Nº. 5.806/03. O

Polo do Ouro conta com diversas unidades de conservação de diferentes categorias em níveis

Municipal, Estadual e Federal (Tabela 64).

Tabela 64: Unidades de Conservação do Polo Do Ouro

UCs Categoria Área Total /

Ano de criação

Localização

Parque Estadual da Serra Dourada

Estadual - Unidade de Proteção

Integral

30.000 hab - 2003 Mossâmedes, Cidade de Goiás e Buriti de

Goiás

Parque Ecológico da Serra de

Jaraguá

Estadual - Unidade de Proteção

Integral

2.862,28 hab – 1998

Jaraguá

Parque Estadual dos Pirineus

Estadual - Unidade de Proteção

Integral

2.833,26 hab – 1987

Pirenópolis/Cocalzinho de Goiás/Corumbá de

Goiás

ARIE Águas de São João

Estadual - Unidade de Uso

Sustentável

26,49 hab - 2000 Cidade de Goiás

(Distrito de São João)

APA da Serra dos Pireneus

Estadual - Unidade de Uso

Sustentável

19.966,74 hab - 2000

Pirenópolis/Cocalzinho de Goiás/Corumbá de

Goiás

APA da Serra Dourada

Estadual - Unidade de Uso

Sustentável

16.851,00 hab - 2000

Cidade de Goiás/Mossâmedes

RPPN Fazenda Santa Mônica

Reserva Particular de Proteção Ambiental

215,03 hab - 2001 Corumbá

RPPN Fazenda Gleba Vargem

Grande I

Reserva Particular de Proteção Ambiental

390,00 hab Pirenópolis

RPPN Fazenda Vaga Fogo

Reserva Particular de Proteção Ambiental

17,00 hab - 1990 Pirenópolis

RPPN Fazenda Cachoeira Boa

Vista

Reserva Particular de Proteção Ambiental

108,25 hab Cocalzinho de Goiás

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226

UCs Categoria Área Total /

Ano de criação

Localização

RPPN Santuário de Vida Silvestre Flor das Águas

Reserva Particular de Proteção Ambiental

43,31 hab – 141 Pirenópolis

RPPN Santuário de Gabriel

Reserva Particular de Proteção Ambiental

65,20 hab - 168 Pirenópolis

RPPN Fazenda Arruda

Reserva Particular de Proteção Ambiental

- Pirenópolis

Fonte: Elaborado por FGV – base Agência Ambiental de Goiás e dados da pesquisa primária,2010.

Como pode ser observado, o Polo não possui nenhuma UC federal. Por outro lado, tem inúmeras

RPPNs, que vêm a complementar as iniciativas públicas de proteção do meio ambiente,

demonstrando o nível de conscientização da sociedade civil e seu desejo de uso sustentável da

natureza para o turismo. Entre as Unidades estaduais, nem todas estão totalmente regularizadas

e com plano de manejo.

As áreas especiais de preservação ambiental do Estado foram classificadas em níveis de

prioridade considerando sua importância ambiental e os riscos a que estão expostas. O mapa a

seguir (Figura 30) apresenta estas áreas e nele é possível observar níveis de prioridade

extremamente alta e muito alta na área compreendida pelo Polo.

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Figura 30: Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e

Repartição de Benefícios da Biodiversidade – Goiás

Fonte: Elaborado por FGV – base mapa "Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização

Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira", MMA

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3.6.6 Grau de Participação Comunitária

Alguns dados quanto às instâncias de governança no Polo chamam a atenção. A preocupação

com a educação e direitos da criança e adolescente fica transparente – todos os municípios

possuem Conselhos de Educação, de Direitos da Criança e do Adolescente, e Conselho Tutelar.

Da mesma forma, todos possuem Conselho de Saúde.

No entanto, temas de importância no mundo contemporâneo como a segurança e gênero não

sensibilizaram os atores regionais – nenhum município tem Conselho de Segurança e Conselho

de Direitos da Mullher. Da mesma forma poderia se dizer da questão de direitos humanos –

apenas a cidade de Goiás conta com um conselho nesta área.

Corumbá de Goiás, Cidade de Goiás e Jaraguá tem Conselho de Cultura, mas Pirenópolis,

destino onde o Patrimônio Cultural é da maior relevância, não tem esta instância de Governança.

O conjunto de conselhos gestores municipais do Polo é apresentado na Tabela 65.

De modo geral, os Municípios que integram o Polo do Ouro têm iniciativas de organização da

sociedade civil bastante atuante, como: a Associação de Condutores de Visitantes de Pirenópolis

– ACV; a Associação de Desenvolvimento Comunitário de Caxambu – Promessa de Fututro,

também em Pirenópolis, que desenvolve todo um trabalho com foco na conservação do meio

ambiente e produção orgânica; a ONG Cenesc – Centro de estudos e exploração sustentável do

Cerrado (Pirenópolis), que tem como objetivo promover a experimentação de técnicas

sustentáveis de uso dos recursos naturais do Cerrado, visando a sua conservação. Também é

importante mencionar a presença no Polo de iniciativas de expressão na área ambiental, como o

ECOCENTRO IPEC – Instituto de Permacultura (Pirenópolis).

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Tabela 65: Conselhos Gestores Municipais

Municípios

Conselhos Gestores Municipais

Conselho de Controle e Acompanhamento Social do FUNDEF

Conselho de Alimentação Escolar

Conselho de Educação

Conselho de Cultura

Conselho de direitos da criança e do adolescente

Conselho de direitos do idoso

Conselho de saúde

Conselho de segurança pública

Conselho Tutelar

Conselho de direitos humanos

Conselho dos direitos da mulher

Abadiânia Sim Não Sim Não Sim Sim Sim Não Sim Não Não

Cocalzinho

de Goiás Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Não Sim Não Não

Corumbá

de Goiás Não Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Não Não

Cidade de

Goiás Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Não

Jaraguá Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Não

Pirenópolis Sim Sim Sim Nao Sim Não Sim Não Sim Não Não

Fonte: Elaborado por FGV – base: Perfil dos Municípios Brasileiros - Gestão Pública, 2009 e dados da pesquisa primária, 2010

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230

3.7 Diagnóstico Estratégico

Neste tópico do trabalho se procede com a avaliação dos segmentos identificados como

prioritários e dos atrativos identificados como turísticos ou com potencial turístico. Na realidade,

espera-se poder realizar esta hierarquização à luz de tudo o que já foi diagnosticado e analisado

nos itens anteriores. Sendo assim, inicialmente, foram hierarquizados os segmentos que serão

priorizados no desenho do Plano e deverão ser refletidos nas estratégias no próximo capítulo e,

em seguida, foram hierarquizados os atrativos que deverão compor o quadro de investimentos do

município.

3.7.1 Priorização dos Segmentos Turísticos

No caso dos segmentos a serem priorizados para o desenvolvimento da política pública de

turismo no Polo do Ouro, foram levados em consideração cinco fatores:

Demanda atual: este fator avalia se o segmento já é responsável atualmente pela

demanda turística na região de acordo com as pesquisas da Agência Goiana de

Turismo – Goiás Turismo / Governo do Estado;

Demanda potencial: este fator analisa qual a capacidade que o segmento possui

de atrair novos turistas ao destino, a partir do Plano Cores do Brasil e da avaliação

técnica dos principais mercados emissores;

Adequação ao perfil do município: este fator avalia se o segmento em questão

está alinhado com as atividades econômicas atualmente desenvolvidas nos

municípios do Polo, reforçando o caráter transversal do turismo na região;

Capacidade de complementaridade com outros segmentos: este fator analisa

a capacidade em se trabalhar mais de um segmento como parte de uma

estratégia de complementação de atrativos e diversificação da oferta turística; e

Adequação ao posicionamento turístico desejado pelo município: este fator

analisa se o segmento em questão está alinhado com a imagem que o destino

deseja projetar de seus produtos no mercado atual e potencial.

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Para cada um desses fatores foram atribuídas notas que variaram de 0 a 3, conforme tabela

apresentada na sequência.

Tabela 66: Valoração por Fatores de Hierarquização – Segmentos Turísticos

Fator Avaliado Nota 0 Nota 1 Nota 2 Nota 3

Fator 01: Demanda Atual

Principal motivação de 0 a 5% dos turistas

Principal motivação de 6 a 10% dos turistas

Principal motivação de 11 a 15% dos turistas

Principal motivação de mais de 15% dos turistas

Fator 02: Demanda Potencial

Segmento sem capacidade de atração de turistas

Segmento com baixa capacidade de atração de turistas

Segmento com boa capacidade de atração de turistas

Segmento com alta capacidade de atração de turistas

Fator 03: Adequação ao Perfil do Polo

Não existe relação entre o segmento e o perfil econômico da região

Existe uma relação fraca entre o segmento e o perfil econômico da região

Existe uma boa relação com o perfil econômico da região

Existe uma relação forte com as principais atividades econômicas da região

Fator 04: Capacidade de

complementaridade

Não é possível criar estratégia conjunta com outro segmento

Segmento que depende de outro para se viabilizar

Segmento que pode ser viável só mas ganha quando associado a outro

A estratégia conjunta fortalecerá os segmentos trabalhados

Fator 05: Adequação ao

posicionamento desejado

Não é o posicionamento turístico desejado

Não é o posicionamento desejado, mas é posicionamento atual.

Pode ser uma imagem secundária, mas não é o posicionamento principal.

Corresponde à imagem que o município deseja projetar

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010

A partir desses elementos, os segmentos foram avaliados e as notas foram atribuídas seguindo o

escalonamento apresentado acima. Desta forma, montou-se a tabela abaixo com as notas

atribuídas aos diversos segmentos identificados no destino.

Para finalizar a análise da priorização dos segmentos, foi atribuído peso 2 aos fatores 1 e 5

(Demanda atual e Adequação ao posicionamento desejado, respectivamente) por se entender que

esses fatores são mais relevantes à escolha dos segmentos a serem priorizados. Desta forma, os

segmentos foram classificados e hierarquizados a partir da soma das notas atribuídas a cada fator

após aplicado os pesos definidos.

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Tabela 67: Avaliação dos Segmentos Segundo os Fatores de Avaliação

Segmento Avaliado Fator 01 Fator 02 Fator 03 Fator 04 Fator 05 Pontuação

Pesca 0 0 0 0 0 0

Náutico 0 0 0 0 0 0

Cultural 3 3 3 3 3 21

Esportes/Aventura 1 2 3 3 2 14

Sol e Praia 0 0 0 0 0 0

Rural 1 2 2 2 1 10

Ecoturismo 2 3 3 3 3 19 Fonte: Elaborado pela FGV, 2010

Sendo assim, o gráfico abaixo apresenta a ordem dos segmentos a serem hierarquizados no

desenvolvimento da política pública de Turismo Local e das estratégias para implementação das

mesmas.

Gráfico 55: Segmentos Hierarquizados

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010

A partir dos resultados, pode-se concluir que o segmento de Turismo Cultural é o de maior

relevância no destino e também é o que apresenta maior potencial de dinamização da atividade

turística no Polo. Este segmento deve ser priorizados no desenvolvimento das estratégias e da

Política Pública de Turismo para o Polo do Ouro, trabalhando em conjunto com o segmento de

Ecoturismo, que apresenta bom potencial para o desenvolvimento na região.

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Importante ressaltar neste resultado que o Turismo Cultural se posiciona como principal segmento

do Polo, porém ainda necessita de muito esforço para estruturação e qualificação do destino de

forma a se tornar um segmento vendável nacional e internacionalmente. Da mesma forma, o

Ecoturismo se apresenta com excelente potencial de desenvolvimento em função da presença

dos parques estaduais e dos atrativos naturais existentes na região, mas ainda carece bastante

de infraestrutura e qualificação destes atrativos. Sendo assim, é mais prudente tratar este

segmento como potencial de curto/médio prazo para começar a mostrar os resultados em termos

de aumento de fluxos de turistas no longo prazo.

A tabela abaixo apresenta os principais desafios à estruturação e consolidação dos segmentos

apontados como principais neste estudo:

Tabela 68: Resultados da Hierarquização dos Segmentos

Segmento Situação Atual x Situação Desejada Prioridades de Investimento

Turismo Cultural

Atualmente, o segmento de Turismo Cultural é o mais importante e consolidado do Polo. A presença de uma cidade considerada Patrimônio Cultural Mundial pela UNESCO (Cidade de Goiás) e de uma cidade tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, como Patrimônio Nacional (Pirenópolis) já são suficientes para atrair um grande número de pessoas interessadas em conhecer os centros históricos preservados da Época do Ouro e também para conhecer um pouco mais da história do povoamento brasileiro no seu interior, realizado pelos Bandeirantes. Além dessas duas cidades históricas, existe ainda no Polo uma grande movimentação de pessoas no município de Abadiânia em função da Casa Dom Inácio. Apesar de os turistas buscarem este destino com fins medicinais, o fato de não se praticar a medicina tradicional faz deste turista um turista do segmento cultural, que busca culturas alternativas para seus problemas médicos. Sendo assim, este segmento se reforça com este grande contingente de pessoas que se deslocam até o Polo em busca das culturas alternativas de cura e prática medicinal.

Investimento na qualificação dos atrativos culturais presentes (recuperação de prédios históricos, acervos de museus, embutimento de fiação nos centros históricos, recuperação da pavimentação histórica, entre outros); Investimento na criação de roteiros temáticos para facilitar a compreensão e a interação do turista com o patrimônio histórico; Investimentos na sinalização turística, sobretudo a interpretativa, e na capacitação de guias de turismo para potencializar a experiência de conhecer o patrimônio edificado e sua história; Investimentos na infraestrutura geral e de serviços básicos também como forma de preservar o patrimônio histórico; Investimentos em pesquisas e estudos de mercado que permitam conhecer melhor o turista que se desloca até este Polo;

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Segmento Situação Atual x Situação Desejada Prioridades de Investimento

Este segmento pode ser trabalhado em conjunto com o Ecoturismo, fortalecendo o destino e apresentando o Polo como um destino plural, onde se pode aliar a cultura e o saber ao contato com a natureza, potencializando ainda mais a atividade turística na região.

Investimentos na promoção e divulgação do destino no mercado nacional e internacional.

Ecoturismo

O segmento de Ecoturismo destaca-se no Polo do Ouro como potencial de se desenvolver em curto e médio prazo motivado, sobretudo, pela busca aos atrativos naturais presentes nos Parques Estaduais da Serra dos Pireneus e da Serra de Jaraguá, além dos atrativos naturais presentes em todos os municípios do Polo.

As cachoeiras presentes em abundância no Polo também atraem visitantes para realizar as trilhas que levam a estes balneários e contemplar também a natureza local. O Ecoturismo guarda ainda uma grande interseção com o segmento de Esportes/Aventura e pode ser explorado, praticamente, durante todo o ano, sem sofrer interferência de sazonalidades.

Além disso, este segmento é sempre potencializado quando trabalhado em conjunto com outro segmento. É objetivo da Goiás Turismo que este segmento se consolide como agregado aos demais segmentos e se torne também marca do Polo.

Investimentos na estruturação dos parques e das áreas identificados com potencial de atração turística (acesso, acessibilidade, sinalização, iluminação, dotação de equipamentos de recepção e serviços ao turista, desenvolvimento de trilhas ecológicas, etc.);

Capacitação de guias de turismo com foco exclusivo nos atrativos naturais e áreas de proteção ambientais, podendo servir de guias nas trilhas ecológicas dos parques;

Investimento na adequação da legislação ambiental e nos Planos de Manejo, Gestão e Manutenção das áreas priorizadas;

Investimentos na infraestrutura de apoio à atividade de ecoturismo e nas pesquisas para identificação e caracterização do perfil do turista deste segmento no Polo.

Divulgação e promoção do destino de ecoturismo nos mercados estadual e regional.

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010

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235

3.7.2 Priorização dos Atrativos Turísticos

Da mesma forma que os segmentos foram priorizados, os atrativos apontados com potencial

turístico passaram pelo mesmo processo, porém utilizando-se de fatores diferentes. No caso dos

atrativos, foram avaliados, para fins de hierarquização, os atrativos naturais e culturais que foram

analisados no item da oferta. Importante ressaltar que neste tópico foram hierarquizados os

atrativos, finalizando o processo de identificação e análise da importância dos atrativos na região.

Os fatores utilizados na hierarquização dos atrativos estão apresentados a seguir:

Singularidade do atrativo: este fator analisa o caráter singular, único, que cada

atrativo possui. Este fator deverá indicar quais os atrativos mais diferenciados em

relação ao conjunto;

Condições de acesso ao atrativo: este fator irá analisar como estão as

condições de acesso até o atrativo e como estão as condições de locomoção

dentro do atrativo;

Condições de infraestrutura: este fator analisa se existem no atrativo

infraestruturas para bem receber o turista e tornar sua experiência agradável e

singular;

Nível de uso atual: este fator analisa a demanda atual pelo atrativo;

Nível de uso potencial: este fator analisa a capacidade do atrativo em atrair

potenciais turistas;

Condições físicas e de serviços básicos do atrativo: este fator analisa como

está o atrativo em relação à sua estrutura de conservação. Neste fator leva-se em

consideração a existência de mobiliário público e as condições dos serviços

básicos apresentadas pelo atrativo; e

Arranjo institucional e legal: este fator analisa a questão da gestão e

manutenção dos atrativos.

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A partir da definição dos fatores de avaliação, foi montada a matriz de avaliação para os atrativos

turísticos. Estes fatores deverão ser aplicados a todos os atrativos de forma a priorizar os

investimentos necessários ao desenvolvimento da atividade turística.

Tabela 69: Valoração por Fatores de Hierarquização – Atrativos Turísticos

Fator Avaliado Nota 0 Nota 1 Nota 2 Nota 3

Fator 01: Singularidade do

Atrativo

Atrativo sem nenhuma característica singular

Atrativo com pequena singularidade

Atrativo de grande singularidade

Atrativo de alta singularidade e apelo turístico

Fator 02: Condições

acesso

Acesso difícil sem via asfaltada e em condições precárias

Acesso sem via asfaltada, mas em boas condições

Acesso em via asfaltada em condições precárias

Acesso em via asfaltada em boas condições

Fator 03: Condições

infraestrutura

Não possui centro de recepção de visitantes, lojas e equipamentos (bar/restaurante) e estacionamento

Não possui centro de visitantes, mas possui equipamentos (bar/restaurante) e estacionamento

Possui centro de recepção de turistas e estacionamento, mas não possui lojas e equipamentos

Possui centro de recepção de visitantes, possui lojas e equipamentos e estacionamento

Fator 04: Nível de uso atual

Atrativo não tem visitação atualmente

Atrativo possui pouca visitação atualmente

Atrativo bastante visitado atualmente

Principal atrativo em número de visitação atual

Fator 05: Nível de Uso potencial

Atrativo sem potencial de atração de turistas

Atrativo com potencial de atração mas com pouca capacidade de uso

Atrativo com alto potencial de atração de turistas e com boa capacidade de uso

Atrativo com alto potencial de atração de turistas e com estudo de capacidade de carga

Fator 06: Condições

físicas e serviços básicos

Atrativo sem fornecimento de água, arruamento interno, ligação com sistema de esgoto e iluminação pública

Atrativos com fornecimento de água, mas sem arruamento interno, sem ligação com sistema de esgoto e sem iluminação pública

Atrativo com fornecimento de água e arruamento interno, mas sem ligação ao esgotamento sanitário e sem iluminação pública

Atrativo com fornecimento de água, arruamento interno, ligação ao esgotamento sanitário e iluminação pública

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Fator Avaliado Nota 0 Nota 1 Nota 2 Nota 3

Fator 07: Arranjo institucional e

legal

Atrativo sem marco legal instituído e sem plano de manejo e plano de gestão e manutenção

Atrativo com marco legal instituído, mas sem plano de manejo e plano de gestão e manutenção

Atrativo com marco legal instituído e com plano de manejo, mas sem plano de gestão e manutenção

Atrativo com marco legal instituído e com planos de manejo e de gestão e manutenção

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010

A partir desses elementos os atrativos foram avaliados e as notas foram atribuídas seguindo o

escalonamento apresentado acima. Desta forma, montou-se a tabela abaixo com as notas

atribuídas aos diversos segmentos identificados no destino.

Para finalizar a análise da priorização dos atrativos, foi atribuído peso 2 aos fatores 1, 2 e 4

(Singularidade do atrativo, Condições de acesso e Nível de uso atual, respectivamente, por se

entender que estes fatores são mais relevante à escolha dos atrativos a serem priorizados. Desta

forma, os atrativos foram classificados e hierarquizados a partir da soma das notas atribuídas a

cada fator após aplicado os pesos definidos. Sendo assim, a tabela abaixo apresenta a ordem dos

segmentos a serem hierarquizados no desenvolvimento da política pública de turismo local e das

estratégias para implementação das mesmas.

Tabela 70: Avaliação dos Atrativos Segundo os Fatores de Avaliação

Atrativos Avaliados Fator 01

Fator 02 Fator 03 Fator 04 Fator 05 Fator 06 Fator 07

Parque Estadual dos Pirineus (Pirenópolis)

2 3 2 1 3 2 2

Reserva Ecológica Vargem Grande

1 3 2 1 2 2 3

Reserva Ecológica Vagafogo

1 3 1 1 2 2 3

Cachoeira Grande 1 1 1 1 2 1 1 Parque Estadual Serra Dourada

2 2 1 1 3 2 2

Salto de Corumbá 1 3 2 1 2 1 1 Prainha 1 2 1 1 2 1 0 Parque Estadual da Serra de Jaraguá

2 2 2 1 3 1 0

Cachoeirinha do Saraiva 1 2 1 1 2 1 0 Parque Estadual dos Pirineus (Cocalzinho)

2 1 1 1 2 1 1

Matriz de Nossa Senhora do Rosário

1 2 1 1 1 1 1

Igreja de Nosso Senhor do Bonfim

1 2 1 1 1 1 1

Igreja de Nossa Senhora do Carmo

2 2 1 1 2 1 1

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Theatro Pirenópolis 2 2 2 1 2 1 1 Centro Cultural Goiandira de Couto

2 2 3 2 3 2 2

Casa de Cora Coralina 2 2 3 2 3 2 2 Igreja da Boa Morte 1 2 1 1 1 1 1 Centro Histórico de Corumbá

2 2 1 1 2 1 1

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha da França

1 2 1 1 1 1 1

Casa Dom Inácio 2 2 2 2 2 1 2 Igreja Nossa Senhora D’Abadia

1 2 1 1 1 1 1

Festa Nossa Senhora D’Abadia

1 2 2 1 1 1 1

Centro Histórico de Jaraguá 2 2 1 1 2 1 1

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010

Tabela 71: Compilação das Notas dos Atrativos

Atrativos Avaliados Nota Final do Atrativo Centro Cultural Goiandira do Couto 22 Casa de Cora Coralina 22 Parque Estadual dos Pirineus (Pirenópolis) 21 Reserva Ecológica Vargem Grande 19 Casa Dom Inácio 19 Reserva Ecológica Vaga Fogo 18 Parque Estadual Serra Dourada 18 Salto de Corumbá 16 Parque Estadual da Serra de Jaraguá 16 Theatro Pirenópolis 16 Igreja de Nossa Senhora do Carmo 15 Centro Histórico de Corumbá 15 Centro Histórico de Jaraguá 15 Parque Estadual dos Pirineus (Cocalzinho) 13 Festa Nossa Senhora D’Abadia 13 Prainha 12 Cachoeirinha do Saraiva 12 Matriz de Nossa Senhora do Rosário 12 Igreja de Nosso Senhor do Bonfim 12 Igreja da Boa Morte 12 Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha de França 12 Igreja Nossa Senhora D’Abadia 12 Cachoeira Grande 11 Fonte: FGV, 2010

Em função dos fatores de avaliação e da hierarquização dos atrativos aplicados, é possível

verificar que o Centro Cultural Goiandira Couto e a Casa de Cora Coralina, são os atrativos do

Polo mais relevantes, atualmente, para o desenvolvimento da atividade turística. Estes dois

atrativos, reforçam o Segmento Cultural preponderante no Polo. Os prédios históricos e os

Centros Históricos Urbanos também são relevantes neste contexto e devem ser priorizados na

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formatação da estratégia de desenvolvimento do turismo local, inclusive na estruturação de

material promocional. É possível verificar no gráfico abaixo que além deste atrativo, também

alcançaram nota superior a 15 pontos (em um total de 30) os seguintes atrativos: (i) Parque

Estadual dos Pirineus; (ii) Reserva Ecológica de Vargem Grande; (iii) Reserva Ecológica de

Vagafogo; (iv) Parque Estadual da Serra Dourada; (v) Salto de Corumbá; (vi) Parque Estadual da

Serra de Jaraguá; (vii) Theatro Pirenópolis; e (viii) a Casa Dom Inácio.

Gráfico 56: Atrativos Hierarquizados no Polo do Ouro

Fonte: FGV, 2010

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4. Estratégia de Desenvolvimento Turístico do Polo do Ouro

Este capítulo apresenta a estratégia para o desenvolvimento sustentável do Turismo no Polo do

Ouro no âmbito do PRODETUR NACIONAL GOIÁS. Neste sentido, é preciso ressaltar que esta

estratégia foi alinhada e concebida levando em conta os principais pontos do Plano Estadual de

Turismo de Goiás e do PRODETUR NACIONAL, ou seja: (1) consolidar destinos turísticos já

amadurecidos que precisam ser aprimorados; (2) transformar o Estado em um destino mais

competitivo nos mercados regional, nacional e internacional; (3) fomentar a ampliação espacial

dos destinos turísticos do Estado, visando à interiorização e desconcentração da atividade; e (4)

assumir o turismo como alavanca para o desenvolvimento, potencializando o desempenho da

atividade e a criação de um ambiente adequado e atrativo para investimentos privados nacionais e

internacionais.

Neste processo, dois pontos adquirem maior relevância. Primeiro, assume-se que o Estado

emerge como protagonista deste processo cabendo a este: (1) direcionar as políticas públicas

para as áreas social e de infraestrutura de forma a buscar uma padrão sustentável de

desenvolvimento; (2) estimular o desenvolvimento dos serviços e empreendimentos privados com

o objetivo de incrementar a renda, o nível de emprego e a qualidade de vida dos residentes nos

locais turísticos em questão; e (3) coordenar e disseminar ações e hábitos de preservação do

patrimônio ambiental, histórico e cultural (importante diferencial das localidades e produtos

turísticos).

Segundo, a reflexão sobre a atividade turística demanda um envolvimento de toda a sociedade,

tornando-se imprescindível a interatividade entre Governo, Empresários e a Sociedade Civil. Esta

interatividade deve ser viabilizada por meio de mecanismos provenientes da parceria público-

privada, visando o desenvolvimento do turismo, em consonância com a tendência mundial no

setor. Assim, buscou-se o planejamento participativo, contando com representantes dos setores

público e privado, incluindo as organizações sociais.

Após a execução do PDITS, a participação comunitária acontecerá por meio do Fórum Estadual

de Turismo, citado no Arranjo Institucional, o qual terá atribuições de assessoria no

acompanhamento e fiscalização das ações previstas.

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O objetivo da participação do Fórum no PRODETUR Nacional Goiás é tornar mais transparente as

relações entre os profissionais responsáveis e a comunidade, enfrentando problemas

conjuntamente e tomando decisões que reduzam os riscos de erro, uma vez que une pontos de

vista da equipe técnica com os da população beneficiada. Além disto, o fórum deve assegurar que

as atividades foram programadas e realizadas de acordo com os objetivos estabelecidos a longo

prazo.

Criado em dezembro de 2003, o Fórum Estadual do Turismo de Goiás é o principal instrumento de

descentralização das ações definidas no Plano Nacional do Turismo. É o elo entre o Governo

Federal e os destinos turísticos, sendo responsável por avaliar e ordenar as demandas do Estado,

das Regiões Turísticas e de seus municípios.

É importante ressaltar que boa parte dos municípios dos Polos Turísticos já possui Conselhos

Municipais de Turismo, que deverão ser consultados no decorrer da implementação das ações do

PRODETUR Nacional Goiás. Além disto, é recomendável que sejam fortalecidos os Fóruns

Regionais do Turismo dos Polos. Os membros do Fórum Estadual, dos Fóruns Regionais e dos

Conselhos Municipais locais terão acesso a todos os relatórios relativos aos aspectos técnicos, de

monitoria e de avaliação das atividades realizadas, com a possibilidade de comentá-las e revisá-

las, assim como fornecer informações aos grupos locais, através dos demais Conselhos

Municipais colaboradores da atividade turística – como o de Cultura e o de Meio Ambiente.

O diagnóstico estratégico contemplou as seguintes análises da área e das suas atividades

turísticas: (1) demanda turística atual de Goiás; (2) demanda turística potencial (sem dados

relevantes); (3) atrativos turísticos dos municípios do Polo; (4) equipamentos e serviços turísticos

existentes no Polo; (5) capacitação de mão de obra para o turismo; (6) infraestrutura básica e dos

serviços gerais; (7) análise social dos municípios do Polo (envolvendo os sistemas de

abastecimento de água; de esgotamento sanitário; de limpeza urbana; e disposição de resíduos

sólidos; de drenagem pluvial; e de saúde); e (8) análise dos aspectos socioambientais.

A compilação dos dados da seção anterior permitiu a realização da atividade de diagnóstico

estratégico da área turística selecionada e de sua área de influência. A metodologia utilizada para

a análise dos dados compreendeu três etapas: (1) a construção do modelo de análise SWOT; (2)

a validação dos resultados pelas Jornadas Participativas; e (3) a definição das grandes linhas

norteadoras estratégicas.

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4.1 Análise SWOT

O termo SWOT é a junção das iniciais (em inglês) dos quatro elementos-chave desta ferramenta

de análise, são eles: (1) strenghts - pontos fortes; (2) weaknesses - pontos fracos; (3)

opportunities – oportunidades; e (4) threats – ameaças.

A análise SWOT apresenta-se como uma das mais conhecidas ferramentas de planejamento

estratégico, utilizada para auxiliar a síntese das diversas análises ambientais efetuadas de forma

a obter a melhor posição estratégica possível. Na prática, isto significa identificar as variáveis

internas que podem ser controladas e que influenciam de forma positiva (forças) ou de forma

negativa (fraqueza) o alcance dos objetivos em um determinado contexto para aproveitar ou evitar

situações que não podem ser controladas, uma vez que são provenientes do ambiente externo

(oportunidades e ameaças).

A Matriz SWOT, metodologicamente, é um poderoso exercício em que as questões se ordenam e

entrecruzam e não tem como foco estabelecer escalas de prioridade na leitura que foi

desenvolvida. Trata-se de um estágio do processo de construção de propostas e de uma forma

gráfica de registro das questões apontadas ao longo da análise da realidade, seja sob a ótica da

administração pública, seja sob a perspectiva dos inúmeros fatores externos à administração que

sobre ela interferem.

A Matriz SWOT permite a leitura das variáveis a partir de suas linhas e colunas e do registro

gráfico da relação de intensidade existente no cruzamento de cada casa dos dois eixos –

horizontal e vertical, considerada a realidade da área analisada. Como referencial para esta

análise, foi adotada a seguinte codificação em cores:

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COR INTENSIDADE DA RELAÇÃO ENTRE OS

FATORES*

VERMELHA FORTE

LARANJA MÉDIA

AMARELA FRACA

BRANCA INEXISTENTE

* Oportunidades x Forças

* Oportunidades x Fragilidades

* Ameaças x Forças

* Ameaças x Fragilidades

Nessa análise, verifica-se que, quanto mais intensa for a relação entre determinados fatores,

maior é a indicação de que, àquele campo, corresponderá a fixação de uma linha estratégica para

desenvolvimento do turismo no Polo do Ouro. O diagrama a seguir busca a compreensão da

natureza da ação necessária relativa ao desenvolvimento do turismo, indicada pelo cruzamento de

duas variáveis, em cada quadrante.

Matriz SWOT – Características Próprias de cada Quadrante

AMBIENTE INTERNO

FORÇAS FRAGILIDADES

AM

BIE

NT

E E

XT

ER

NO

OP

OR

TU

NID

AD

ES

CAPITALIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO

CRESCIMENTO

FORÇAS x OPORTUNIDADES

FRAGILIDADES x OPORTUNIDADES

Desenvolvimento.

Resultado mais rápido - consolidação do desenvolvimento.

Campos mais acessíveis. Ambiente preparado – sinal aberto.

Eliminar ou minimizar os pontos fracos,

para aproveitar as oportunidades. Intervenções para não perder as

oportunidades presentes.

PRIORIDADE 1

PRIORIDADE 2

AM

EA

ÇÃ

S

MANUTENÇÃO

SOBREVIVÊNCIA

FORÇAS x AMEAÇAS

FRAGILIDADES x AMEAÇAS

Monitorar ameaças.

Exercer o controle sobre a situação. Manter ou aperfeiçoar as forças.

Gestão do ambiente interno.

Eliminar ou minimizar, ao máximo, as fragilidades e monitorar as ameaças.

PERIGO! INTERVIR COM URGÊNCIA!

PRIORIDADE 3

PRIORIDADE 4

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Quadrante 1: Diante de um dado de realidade que representa Força identificada no

ambiente interno tida como fator impulsor, em cruzamento com uma Oportunidade

detectada no ambiente externo, tem-se a indicação de agir em função de capitalizar o que

está acessível, obtendo, assim, respostas rápidas rumo ao DESENVOLVIMENTO;

Quadrante 2: igualmente, diante de um dado da realidade que representa Força

identificada no ambiente interno, tida como fator impulsor, agora em cruzamento com uma

Ameaça Detectada no ambiente externo, tem-se a indicação de agir no sentido de manter

as forças e de monitorar as ameaças, tendo como resultante a MANUTENÇÃO. Esta ação

requer uma postura proativa e assertiva, na medida em que os atores do ambiente interno

não podem interferir diretamente para superação das ameaças, que estão fora de seu

controle;

Quadrante 3: Neste caso, diante de um dado da realidade interna, que representa uma

Fragilidade – uma barreira ao desenvolvimento , em cruzamento com uma Oportunidade,

tem-se a indicação de ações que levem à reversão da fragilidade, de forma a não

desperdiçar a Oportunidade apresentada pelo ambiente externo. Assim, ter-se-á como

resultante o CRESCIMENTO, ainda que este possa vir de forma lenta, dependendo das

dificuldades a serem enfrentadas para eliminação ou minimização da fragilidade em tela; e

Quadrante 4: Neste caso, diante de um dado da realidade interna, que representa também

uma Fragilidade - uma barreira ao desenvolvimento em cruzamento com uma Ameaça

detectada no ambiente externo, tem-se a indicação clara de intervenções urgentes,

prioritárias, para eliminar ou minimizar a fragilidade interna e, desta forma, com forças

repostas, poder SOBREVIVER às ameaças externas.

Mediante o resultado da análise desta Matriz, pode-se identificar no Polo do Ouro, o predomínio

do conjunto oportunidades e pontos fracos indicando uma postura estratégica de crescimento.

Este crescimento é viabilizado pela necessária alteração de um quadro estrutural onde existem

muitos pontos fracos, os quais impedem ou dificultam o aproveitamento das oportunidades.

Cabe destacar que a construção da Matriz SWOT e sua posterior análise obedeceram aos

princípios metodológicos estabelecidos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, em

seu manual de elaboração do PDITS, ou seja, o planejamento participativo, contando com

representantes dos setores público e privado, que intervenham ou possam ser afetados pelo

turismo, incluindo as organizações sociais, como veremos no item a seguir.

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4.2 Cenário Interno e Cenário Externo

Jornadas Participativas

As jornadas participativas consistem na metodologia que possibilita o envolvimento de atores

locais na identificação das ações para o desenvolvimento turístico do Polo. Conforme já exposto

no item 3, foram identificadas falhas nas comprovações de realização das primeiras oficinas

participativas, realizadas em novembro de 2009. Diante disto, a equipe do PRODETUR Goiás

refez as oficinas que proporcionaram a participação e contribuição de atores locais, a partir do

emprego de técnicas específicas, de modo que o diagnóstico fosse atualizado e viesse a atender

às demandas do Plano.

Seguindo a metodologia de construção de um plano de desenvolvimento de turismo integrado de

forma participativa e levando-se em consideração as colocações e o debate com o trade turístico

local, foram três jornadas participativas no ano de 2009 e outras três ocorridas no ano de 2012.

Foi utilizada a metodologia do Ministério do Turismo, tanto nas oficinas realizadas em 2009,

quanto nestas realizadas em 2012, subdividindo-se da seguinte forma: (1) apresentação do PDITS

para todos os participantes; (2) coleta de dados e de informações; (3) aplicação de ferramenta de

diagnóstico estratégico (Matriz SWOT) por Polo e por município; e (4) aplicação de ferramenta de

priorização.

Finalizando o processo de construção participativa do PDITS, foi realizada a terceira oficina para

apresentação da versão preliminar do documento e validação pública das estratégias e

investimentos apontados como prioritários dentro do contexto do Polo do Ouro. Esta terceira

oficina encerrou o ciclo de construção do PDITS para o Polo e contou com a ampla participação

de toda a sociedade envolvida e do trade turísticos, além de representantes dos Governos

Municipais, Estadual e Federal.

As oficinas foram realizadas com representantes das localidades envolvidas no projeto,

mobilizados pela Goiás Turismo, no formato de reunião técnica, quais sejam: (a) Secretarias de

Turismo Municipal e Estadual; (b) corpo de técnicos do Governo; (c) representantes de entidades

privadas; (d) representantes de entidades de classe; (e) representantes do Sistema S; e (f)

comunidade local.

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De forma a melhor proceder com o diagnóstico estratégico, durante a primeira jornada de 2012,

realizou-se uma dinâmica onde foi aplicada uma ferramenta de diagnóstico estratégico – Matriz

SWOT – de forma a permitir que os destinos integrantes do Polo pontuassem os pontos fortes e

os pontos fracos do desenvolvimento do turismo sustentável para o Polo (em geral).

Buscou-se por meio desse procedimento um planejamento participativo, contando com

representantes de variadas organizações. Tal procedimento corrobora uma das premissas que

norteia a elaboração deste PDITS, que considera fundamental assumir que a atividade turística

demanda um envolvimento de toda a sociedade, tornando-se imprescindível a interatividade entre

Governo, empresários e a sociedade civil. Esta interatividade deve ser viabilizada por meio de

mecanismos provenientes da parceria público privado visando o desenvolvimento do turismo, em

consonância com a tendência mundial no setor.

Os resultados obtidos – reunião de dados e informações relevantes de forma a viabilizar a

elaboração de proposta de ações estratégicas preliminares para os municípios e para o Polo –

foram discutidos e corroborados em uma segunda jornada participativa de validação.

Na segunda jornada os participantes confirmaram, alteraram ou complementaram as linhas de

ações sugeridas a partir do diagnóstico estratégico. Esta validação foi realizada em plenária para

o Polo e em grupo por municípios para ações sugeridas aos destinos turísticos. Por fim, os

presentes priorizaram as linhas de ações para fortalecer pontos fortes com vistas a potencializar

as oportunidades e para minimizar as ameaças a partir da eliminação dos pontos fracos,

contribuindo para o desenvolvimento turístico sustentável no Estado de Goiás.

A partir do diagnóstico da situação atual do Polo, acrescido das contribuições dos participantes

das jornadas participativas foram apresentadas as forças, oportunidades, fragilidades e ameaças,

consolidadas para o Polo do Ouro.

Em relação à análise das variáveis internas ao Polo do Ouro, os pontos fortes identificados

foram:

Proximidade de dois dos principais aeroportos da região Centro - Oeste (Brasília e

Goiânia);

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Existência de uma rica diversidade – ainda a ser explorada, no que se refere ao

patrimônio natural, histórico e cultural brasileiro na região;

Potencial para o desenvolvimento do turismo de saúde na cidade de Abadiânia;

Existência no Polo de uma cidade considerada Patrimônio da Humanidade

(Cidade de Goiás) pela UNESCO, e de cidades consideradas Patrimônio Histórico

Nacional (Pirenópolis e Corumbá de Goiás18);

Existência de uma instância de governança regional ativa – Fórum Regional do

Turismo;

Existência no Polo de cidade (Jaraguá) que concentra intensa atividade comercial

e industrial;

Proximidade de dois dos maiores centros urbanos da região Centro - Oeste:

Goiânia e Brasília;

Existência do Aeródromo Público de Pirenópolis;

Atividades do turismo religioso;

Existência de belas paisagens;

Atividades do Ecoturismo;

Fachadas históricas; e

Proximidade com Polo de Negócios e Eventos (Anápolis).

Em relação à análise das variáveis internas ao Polo do Ouro, os pontos fracos identificados

foram:

Os municípios do Polo não são integrados por uma estratégia turística efetiva e

sistemática;

Inexistência de estudos referentes ao inventário, comercialização e promoção

integrada dos destinos turísticos existentes no Polo;

Inexistência de estudos socioeconômicos sistemáticos sobre o impacto do turismo

para o Polo;

Baixa qualificação dos prestadores de serviços (como, por exemplo: condutores,

guias e comerciantes) para o atendimento turístico;

Inexpressividade das associações de classe e entidades do setor no turismo;

Secretarias Municipais mal equipadas e sem orçamento;

18

De acordo com a unidade regional do IPHAN, localizada em Cidade de Goiás, o processo de tombamento do centro histórico de Corumbá de Goiás é de 2002, mas ainda não foi oficializado.

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248

Gestores públicos sem qualificação e capacitação profissional para a gestão

eficiente do turismo na região;

Inexistência ou inadequação de Planos Diretores Municipais;

Ausência de sinalização turística;

Terminais rodoviários inexistentes ou precários;

Baixa oferta de linhas rodoviárias intermunicipais;

Precariedade na conservação das rodovias e vicinais que interligam os municípios

do Polo;

Precariedade nos sistemas de gestão dos resíduos sólidos (domésticos,

industriais e hospitalares);

Ausência de infraestrutura turística e de estrutura de gestão (conselho gestor,

plano de manejo etc) das Unidades de Conservação (UCs);

O sistema de esgotamento sanitário apresenta-se insuficiente nas áreas turísticas;

Transporte terrestre insuficiente (De Goiânia e Brasília para o Polo);

Segurança;

Guias (capacitação);

Poluição visual e sonora;

Falta de informações nos CAT‟s de cada município sobre os demais do Polo; e

Poucos locais para convenções e feiras.

Em relação à análise do ambiente externo ao Polo do Ouro, as oportunidades identificadas

foram:

Interesse por parte do Governo brasileiro (nos âmbitos Municipal, Estadual e

Federal) em promover políticas públicas de crescimento e desenvolvimento

econômico – por meio do turismo sustentável na região Centro - Oeste brasileira;

Preocupação de todos os setores da sociedade - inclusive o setor público - com

relação à conservação dos recursos naturais brasileiros;

Interesse por parte do governo brasileiro (nos âmbitos municipal, estadual e

federal) em promover o desenvolvimento social por meio da valorização cultural;

Pontual crescimento de mercado de turismo interno em decorrência da inibição do

fluxo turístico internacional (gripe A-H1N1);

Nova categoria de clientes em potencial mediante o aumento da participação das

camadas sociais de menor poder aquisitivo no fluxo de turismo nacional;

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Crescimento do interesse do turista estrangeiro em destinos que preservem os

recursos naturais e culturais;

Possibilidades para o Turismo de Aventura;

Desenvolvimento da atividade turística nos períodos de férias (não apenas aos

fins de semana); e

Promoção compartilhada entre os Polos.

Por fim, em relação à análise do ambiente externo ao Polo do Ouro, as ameaças identificadas

foram:

Potencial agravamento de uma situação de crise financeira internacional com

possíveis reflexos no país, gerando uma maior dificuldade para a liberação de

recursos financeiros do Setor de Turismo;

Incremento do processo de crescimento urbano sem controle ou políticas de

desenvolvimento, criando um quadro de acelerada degradação dos recursos

naturais da região;

Descontinuidade das políticas voltadas ao turismo em decorrência das trocas de

gestão (Municipal, Estadual e Federal);

Aumento do índice de informalidade no mercado de trabalho de turismo no Brasil;

Excurcionistas (apenas passam o dia e não têm gastos no destino); e

Política (Escândalos de corrupção nas esferas do Governo).

A Matriz SWOT reflete o alinhamento das forças e fragilidades no eixo vertical e das

oportunidades e ameaças no eixo horizontal. Permite também a análise das possibilidades e as

consequências de manter ou alterar rumos, buscando aproveitar oportunidades e vantagens,

evitar os riscos e neutralizar as fragilidades atuais.

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Figura 31: Matriz SWOT do Polo do Ouro

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4.3 Estratégias de Desenvolvimento Turístico

Após o diagnóstico estratégico, foram definidas as prioridades de desenvolvimento da atividade

turística para o Polo do Ouro de forma a estabelecer as grandes linhas de ação necessárias para

que os objetivos sejam alcançados durante o período de vigência deste PDITS.

Com base no diagnóstico realizado e nas áreas críticas de intervenção, as estratégias

determinaram as prioridades de desenvolvimento da atividade turística considerando os cinco

componentes do PDITS, ou seja, buscando: (1) o posicionamento turístico desejável para a área e

as estratégias de comercialização necessárias para sua consolidação; (2) as linhas de produto e

os tipos de turismo nos quais é necessário concentrar esforços; (3) as infraestruturas e os

serviços básicos requeridos; (4) o quadro institucional, com especial ênfase no apoio ao

investimento turístico e ao fortalecimento da gestão pública do turismo a nível local; e (5) as

diretrizes socioambientais requeridas para preservar os ativos naturais e patrimoniais da área

durante o desenvolvimento da atividade turística.

Para alcançar os objetivos propostos para o Polo, a estratégia central do Polo do Ouro consiste

em ampliar os investimentos na infraestrutura turística para consolidar o segmento de turismo

cultural e agregar valor ao destino com a estruturação do segmentos de Ecoturismo e Turismo de

Aventura.

Para concretizar essa estratégia, são traçadas as estratégias para cada componente do

PRODETUR Nacional, conforme descrito em seguida:

COMPONENTE 1: ESTRATÉGIA DO PRODUTO TURÍSTICO

Objetivo Geral: Valorização do contexto cultural para a requalificação e o desenvolvimento de

atrativos turísticos, alavancando investimentos e competitividade.

O Polo do Ouro possui sua vocação turística centrada no segmento do Turismo Cultural, em

função de dois de seus municípios serem considerados Patrimônio Histórico (Pirenópolis –

Patrimônio Histórico Nacional e Goiás – Patrimônio Histórico Mundial) e já apresentarem

considerável fluxo de turistas anual, sendo considerados como municípios “Diamante” na

classificação estadual de turismo.

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Dessa forma, é necessário desenvolver ações que valorizem o contexto cultural dos destinos do

Polo do Ouro como diferencial competitivo frente a outros atrativos locais e nacionais. Ao mesmo

tempo, a região apresenta potencial para o desenvolvimento do ecoturismo a partir da exploração

do Parque Estadual da Serra dos Pireneus e dos atrativos naturais proporcionados pelo Rio

Corumbá, com cachoeiras e corredeiras propícias à prática de esportes e contemplação.

Com isso, esse destino pode se diversificar e oferecer ao seu turista a opção do ecoturismo

agregado ao turismo cultural. A estratégia delimitada para o Polo do Ouro, no tocante ao produto

turístico, consiste em valorizar o turismo cultural e desenvolver o potencial do ecoturismo.

Estratégia 1: Consolidar o Polo como importante destino de turismo cultural no

cenário nacional; e

Estratégia 2: Diversificar a oferta turística a partir da estruturação dos atrativos de

ecoturismo.

COMPONENTE 2: ESTRATÉGIA DA COMERCIALIZAÇÃO

Objetivo Geral: Fortalecimento da imagem do Polo como destino de cultura e novo

posicionamento para o ecoturismo, garantindo a utilização estratégica integrada dos canais de

comercialização.

Apesar de possuir um grande acervo de edificações e sítios históricos pertencentes ao patrimônio

nacional e mundial, o Polo do Ouro é pouco conhecido nacional e internacionalmente,

necessitando de maior exposição e divulgação nos canais nacionais e internacionais de

comercialização.

Dessa forma, é necessário criar um projeto de branding para o Polo, mediante um Plano de

marketing que consolide a imagem que se deseja firmar e também apresente as ações que devem

ser desenvolvidas para alcançar esses objetivos. As ações de comercialização são de importância

estratégica para o Polo, pois somente assim será possível atrair o turista para conhecer os

atrativos culturais e naturais presentes neste destino.

Por fim, é essencial desenvolver um plano de comunicação e comercialização que agregue o

elemento do Ecoturismo ao roteiro do Turismo Cultural das cidades-patrimônio de Pirenópolis e

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Cidade de Goiás, fazendo assim com que os municípios de Corumbá, Jaraguá, Abadiânia e

Cocalzinho de Goiás se integrem neste Polo de forma completa e harmônica.

Estratégia 1: Desenvolver a imagem e o posicionamento de mercado para o Polo

do Ouro; e

Estratégia 2: Implantar ações de promoção e comercialização dos destinos do

Polo.

COMPONENTE 3: FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL

Objetivo Geral: Concepção, desenvolvimento e implementação de mecanismos institucionais e

sistema de informações e pesquisas turísticas para todo o Estado de Goiás. Gestão Integrada e

Participativa.

A experiência analisada em programas anteriores apresenta o componente do Fortalecimento

Institucional como um grande desafio a ser enfrentado. Isto se deve, principalmente, ao fato de

que muitos investimentos foram realizados na estruturação das Secretarias Municipais e

Estaduais, na aquisição de equipamentos e na estruturação de Conselhos Regionais que, nem

sempre, apresentaram resultados positivos.

Apesar de já desenvolver um trabalho interessante e estruturado junto aos municípios, a Agência

Goiana de Turismo, Goiás Turismo, necessita estruturar melhor a relação com estes órgãos e

também com os diversos atores envolvidos na governança do Setor.

Sendo assim, é essencial que os investimentos deste componente consigam gerar o

comprometimento dos municípios e do trade local desde o começo da implementação do

programa, fortalecendo as instâncias de discussão e deliberação sobre os temas relacionados ao

setor do turismo.

Por todos esses elementos, as ações de fortalecimento institucional têm importância estratégica

para o êxito do programa, porém, talvez seja o componente de mais difícil implementação, à

medida que envolve tantos atores e uma diversidade de instâncias e anseios.

Estratégia 1: Fortalecer o sistema de informações do Polo; e

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Estratégia 2: Fortalecer a governança do setor nos destinos do Polo.

COMPONENTE 4: INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS BÁSICOS

Objetivo Geral: Melhoria da infraestrutura de serviços públicos e de acesso às áreas turísticas.

A atividade turística possui como característica particular o fato de ter um caráter transversal com

outras áreas do desenvolvimento local. Apesar dos investimentos na infraestrutura e nos serviços

básicos não se enquadrarem na categoria de investimentos em Turismo, esta atividade é

impactada pela situação das infraestruturas nos destinos turísticos. Isto significa que, apesar de

abastecimento de água, por exemplo, não se tratar de um investimento direto no Setor do turismo,

é um investimento estratégico para o setor, uma vez que sem água não existe possibilidade de

permanência do turista em um destino.

Da mesma forma, os acessos rodoviários e o saneamento básico são fundamentais para o

desenvolvimento da atividade turística em um destino ou região por se tratar de condição básica

para permitir uma boa experiência de um atrativo ou destino turístico.

Estratégia 1: Ampliar a oferta de infraestrutura geral e serviços básicos nos

municípios do Polo, sobretudo nas áreas de interesse turístico; e

Estratégia 2: Facilitar os acessos ao Polo e aos atrativos turísticos.

COMPONENTE 5: GESTÃO AMBIENTAL

Objetivo Geral: Concepção e Sistematização de Modelo de Gestão Ambiental.

Embora a atividade turística gere grandes impactos positivos, a exemplo do incremento

econômico e geração de emprego e renda, além da valorização do patrimônio natural e cultural

das localidades, é importante considerar que esta atividade também pode provocar impactos

negativos. Daí a necessidade de identificar os impactos já observados e considerá-los nas futuras

etapas de ordenamento das atividades turísticas.

A busca por um padrão de desenvolvimento que seja capaz de conjugar as variáveis econômicas

e ambientais é a principal razão da existência deste componente em um programa de

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255

desenvolvimento local baseado na atividade turística, uma vez que a implementação das ações

previstas pode gerar um passivo ambiental, caso não seja pensado, desde o início, em um

sistema de gestão ambiental capaz de monitorar e tomar medidas necessárias em casos de

danos ao meio ambiente.

É importante ressaltar, porém, que as atividades turísticas em geral se utilizam dos recursos

naturais para seu desenvolvimento. No caso do Polo do Ouro, o Ecoturismo está se

apresentando como importante potencial a ser desenvolvido de forma agregada ao turismo

cultural. Sendo assim, é de extrema importância a observação dos padrões ambientais de

desenvolvimento das atividades turísticas. O uso econômico dos recursos naturais deve ser

pensado, pesado, monitorado e avaliado constantemente, sob pena de esgotá-los e, com isto,

findar com a atividade econômica e com o meio ambiente.

Estratégia 1: Estruturar um sistema de gestão ambiental no Polo; e

Estratégia 2: Implementar ações de recuperação e preservação ambiental visando

a ampliação das áreas naturais utilizadas turisticamente.

O conjunto das estratégias de ação, por componente, são apresentadas na tabela a seguir:

Tabela 72: Quadro Resumo das Estratégias de Ação

COMPONENTE ESTRATÉGIAS

ESTRATÉGIA DO PRODUTO

TURÍSTICO

Estratégia 1: Consolidar o Polo como importante

destino de turismo cultural no cenário nacional

Estratégia 2: Diversificar a oferta turística a partir da

estruturaçao dos atrativos de ecoturismo

ESTRATÉGIA DA

COMERCIALIZAÇÃO

Estratégia 1: Desenvolver a imagem e o

posicionamento de mercado para o Polo do Ouro

Estratégia 2: Implantar ações de promoção e

comercialização dos destinos do Polo

FORTALECIMENTO

INSTITUCIONAL

Estratégia 1: Fortalecer o sistema de informações do

Polo

Estratégia 2: Fortalecer a governança do setor nos

destinos do Polo

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COMPONENTE ESTRATÉGIAS

INFRAESTRUTURA GERAL E

SERVIÇOS BÁSICOS

Estratégia 1: Ampliar a oferta de infraestrutura geral

e serviços básicos nos municípios do Polo,

sobretudo nas áreas de interesse turística

Estratégia 2: Facilitar os acessos ao Polo e aos

atrativos turísticos

GESTÃO AMBIENTAL

Estratégia 1: Estruturar um sistema de gestão

ambiental no Polo

Estratégia 2: Implementar ações de recuperação e

preservação ambiental visando a ampliação das

áreas naturais utilizadas turisticamente

Fonte: Elaborado pela FGV, 2011

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5. Plano de Ação e Investimentos Necessários ao

Desenvolvimento do Polo do Ouro

O Plano de Ação apresenta uma visão geral do conjunto de atividades e projetos de investimento

a serem realizados para consecução das estratégias e alcance dos objetivos determinados pelo

diagnóstico, independentemente da fonte de financiamento a ser mobilizada e das entidades por

eles responsáveis.

O presente Plano de Ação foi elaborado tendo por base as oficinas realizadas para a construção

do Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável – PDITS, bem como as

definições e diretrizes contidas no Plano Estadual de Turismo de Goiás. Desta forma, os objetivos,

estratégias e priorização das ações apresentadas a seguir são fruto de um trabalho de construção

coletiva e participação dos atores interessados no desenvolvimento do setor turístico da região,

quais sejam: Governo Estadual, Governos Municipais, comunidades envolvidas, atores locais e

Trade Turístico local.

A construção deste Plano de Ação segue uma lógica para apresentação da “visão geral do

conjunto de atividades e projetos de investimento a serem realizados”.

Para o Polo do Ouro, especificamente, os principais objetivos são aumentar a participação do

turismo na receita dos municípios e estruturar os principais produtos turísticos do segmento

cultural, incluindo dentro de suas metas a melhoria das condições de infraestrutura para

atendimento do turismo regional e mercados nacional e internacional.

A tabela abaixo demonstra a relação entre as estratégias adotadas pelo Governo Estadual para o

desenvolvimento do setor turístico e como o PRODETUR Nacional impactará nestas estratégias a

partir da execução de ações em seus cinco componentes.

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Tabela 73: Resumo da Relação entre os Componentes e as Estratégias do Plano Estadual de Turismo de Goiás

Estratégias do Plano de Turismo do Estado de Goiás

Contribuição do Componente 1

Contribuição do Componente 2

Contribuição do Componente 3

Contribuição do Componente 4

Contribuição do Componente 5

Consolidar destinos turísticos já amadurecidos que precisam ser aprimorados

Melhoria dos atrativos já visitados e requalificação dos atrativos com potencial turístico

Elaboração de posicionamento de mercado e branding para consolidar os destinos maduros

Fortalecimento da Governança do Polo para a ação conjunta na melhoria do destino turístico

Investimentos na melhoria da infraestrutura e dos serviços básicos do Polo

Fortalecimento do monitoramento ambiental e dos mecanismos regulatórios para implantação de sistema de gestão ambiental

Transformar o Estado em um destino mais competitivo nos mercados regional, nacional e internacional

Investimentos na diversificação dos produtos turísticos, consolidando o turismo cultural e agregando o ecoturismo

Investimentos na promoção nacional e internacional dos destinos estruturados pelo PRODETUR Nacional

Desenvolvimento de ações conjuntas entre o trade, os municípios, as associações de classe e o Governo Estadual.

Investimentos na infraestrutura a fim de melhorar os acessos aos destinos e facilitar o deslocamento dos turistas no Polo

Preservação ambiental e uso dos ativos ambientais como atrativos turísticos respeitando os preceitos do desenvolvimento sustentável

Fomentar a ampliação espacial dos destinos turísticos do Estado, visando à interiorização e desconcentração da atividade

Estruturação do Polo do Ouro e sua diversificação para o ecoturismo como forma de ajudar na distribuição espacial dos turistas que chegam ao Estado

Promoção de novos destinos turísticos ainda pouco conhecidos e explorados pelos turistas nacionais e internacionais

Melhoria na governança local a fim de ajudar na melhoria da prestação dos serviços e dos produtos, gerando mais fluxo turístico na região

Investimentos em energia e saneamento para aumentar a capacidade de receber turistas no Polo

Estudos de capacidade de carga importantes para delimitar os usos possíveis nos destinos, e desconcentrar a atividade de maneira sustentável

Assumir o turismo como alavanca para o desenvolvimento, potencializando o desempenho da atividade e a criação de um ambiente adequado e atrativo para investimentos privados nacionais e internacionais

Diversificação da oferta turística como forma de gerar mais oportunidades para o envolvimento e ganhos da comunidade local

Realização de programas de promoção que abordem também a questão das estratégias para captação de investimentos privados para o Polo

Atribuição de funções estratégicas aos Conselhos Municipais e ao Conselho Regional do Polo para a reivindicação de ações estruturadoras e a criação de ambiente propício para a atividade turística no Polo

Os investimentos que se farão no Polo devem ter consequências na facilitação da instalação de investimentos privados, ajudando na criação deste ambiente propício ao desenvolvimento das atividades do setor turístico

Estruturação do sistema de gestão ambiental a fim de facilitar o andamento dos procedimentos necessários à instalação de investimentos privados no polo, tais como: estudos, licenciamento e monitoramento ambientais

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Para consolidar o Polo do Ouro como destino turístico no Estado de Goiás e atingir o objetivo de

ampliar a participação do setor turístico nas economias locais e a infraestrutura geral de uso

público, os investimentos previstos estão agrupados a partir dos principais objetivos de cada

componente do programa. Nas oficinas do PDITS foram levantadas as ações que devem ser

executadas na região e elencadas as prioridades para a consolidação do destino, algumas delas

acrescidas conforme demandas das oficinas realizadas no ano de 2012. Conforme apresentado

na tabela anterior, cada componente do PRODETUR Nacional possui papel fundamental para a

implantação das estratégias de desenvolvimento do setor turístico no Estado de Goiás. Porém,

cada componente do programa também possui um objetivo geral a ser alcançado a partir do

conjunto de investimentos do programa.

Importante ressaltar que neste Plano de Ação serão tratadas as todas elencadas pelos Municípios

a partir da realização do diagnóstico e das oficinas no PDITS.

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5.1 Visão Geral das Ações

Tabela 74: Visão Geral das Ações de Turismo no Polo do Ouro

COMPONENTE 1: ESTRATÉGIA DO PRODUTO TURÍSTICO

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

ESTRATÉGIA 1: CONSOLIDAR O POLO COMO IMPORTANTE DESTINO DE TURISMO CULTURAL NO CENÁRIO NACIONAL

Implantar projetos de sinalização turística do Polo

Desenvolver e implantar projeto de sinalização turística rodoviária e interpretativa para os principais atrativos turísticos do Polo Conforme necessidade exposta nas páginas: 90,97,77,106,112,115 e 207

Sinalização turística rodoviária e interpretativa implementada nos principais atrativos turísticos do Polo do Ouro

Programa de capacitação continuada

Implantar programas de capacitação continuada de pessoal para serviços turísticos e de gestão empresarial. Formar parcerias com a rede de educação para o turismo atualmente presente no Polo (universidades, CEP, Secretarias Municipais e Estaduais, Sistema "S" etc) para garantir a capacitação da mão de obra para o turismo no Polo Conforme necessidade exposta na página 108.

Profissionais e empresários capacitados e aptos a desenvolverem suas atividades de forma profissional

Requalificar o Estádio das Cavalhadas para a realização das Cavalhadas

Realizar adequações no espaço que atualmente acontece as cavalhadas para torná-lo um espaço multiuso e com melhor infraestrutura para o turista Conforme necessidade exposta nas páginas: 88 e 105

Estádio das Cavalhadas requalificado e adequado a multiusos

Realização de inventário cultural

Levantar e identificar a influência de outros saberes (patrimônio imaterial e artesanal) na identidade da cultura local para qualificar a oferta do produto cultural

Expressões da cultura local identificadas e devidamente catalogadas para uso

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COMPONENTE 1: ESTRATÉGIA DO PRODUTO TURÍSTICO

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

Conforme necessidade exposta nas páginas: 88 e 75

Roteirização dos atrativos turísticos

Criar circuitos integrando os atrativos culturais e naturais do Polo Conforme necessidade exposta na página 104

Aumento da permanência média do turista através da vivência dos roteiros propostos

Implantar Sinalização Turística Interpretativa em Jaraguá

Implantação de sinalização turística nos principais atrativos do município de Jaraguá. Conforme necessidade exposta na página 136

Atrativos de Jaraguá sinalizados de forma clara e eficaz.

ESTRATÉGIA 2: DIVERSIFICAR A OFERTA TURÍSTICA A PARTIR DA ESTRUTURAÇAO DOS ATRATIVOS DE ECOTURISMO

Implantar infraestrutura para visitação do Parque Estadual dos Pirineus

Desenvolver projeto de utilização turística e implementar infraestrutura turística para visitação a partir dos municípios de Cocalzinho e Pirenópolis (recepção, centro de visitantes, trilhas, sinalização, etc.) Conforme necessidade exposta na página 71

Infraestrutura turística implementada no Parque Estadual dos Pirineus.

Implantar a Passarela da Moda na BR 153

O comércio têxtil é um grande atrativo de turistas para o município de Jaraguá. Estes turistas são fundamentais para o incremento do turismo no município e para divulgar o potencial do segmento de Ecoturismo no mercado regional Conforme necessidade exposta na página 157

Passarela da moda implementada em Jaraguá

Fortalecer e qualificar produtos turísticos naturais auto-sustentáveis e já comercializados no mercado

O mercado regional e sobretudo estadual já consome alguns principais atrativos do segmento Ecoturismo. Porém, é necessário estruturar estes atrativos com serviços e equipamentos turísticos para melhor receber o turista e preservar o ambiente Conforme necessidade exposta na página 192

Atrativos turísticos qualificados e dotados de infraestrutura turística

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COMPONENTE 1: ESTRATÉGIA DO PRODUTO TURÍSTICO

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

Implantar estrutura para a orla do Rio Corumbá (urbanismo, lazer e turismo)

Desenvolver projeto urbanístico e implementar infraestrutura turística na orla do Rio Corumbá em Corumbá de Goiás Conforme necessidade exposta na página 74

Urbanização da orla do Rio Corumbá com equipamentos turísticos implementados

Desenvolver projeto e implantar sinalização turística viária e indicativa o entorno do Rio Corumbá

Desenvolver projeto e implementar sinalização turística viária e indicativa para o atrativo Rio Corumbá Conforme necessidade exposta na página 74

Sinalização turística implementada no entorno do Rio Corumbá

Formatar produto turístico de Jaraguá

Potencializar a cidade já conhecida regionalmente como centro de produção têxtil, com destaques para a complementariedade do turismo de aventura (parapente) e turismo cultural (festas da cidade) Conforme necessidade exposta na página 57

Produto turístico Jaraguá formatado com indicação dos atrativos e roteiros a serem trabalhados

Estruturar atrativos para que seja possível a prática segura do turismo de aventura (Parapente) em Jaraguá

Instalação de sinalização e acesso para rampas de parapente, acesso e sinalização para cachoeiras etc). Entre os atrativos favoráveis à prática do turismo de aventura estão Praia D 'Aldeia e a cachoeira do Saraiva Conforme necessidade exposta na página 74

Equipamentos turísticos qualificados e complementados de acordo com o projeto do produto turístico Jaraguá (item anterior)

Estruturar Centro de Atendimento ao Turista (CAT) em Abadiânia

Dotar o município de espaço adequado para a prestação do serviço de informação ao Turista. Conforme necessidade exposta na página 136

Dotar o Município de Abadiânia de local para atendimento da demanda turística.

Estruturar os Produtos Turísticos do Ecoturismo em Abadiânia

Identificar e estruturar as cachoeiras, Lago de Corumbá e principais atrativos turísticos, para

Equipamentos turísticos qualificados e

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COMPONENTE 1: ESTRATÉGIA DO PRODUTO TURÍSTICO

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

receber visitantes (viabilizar acesso, implantar sinalização turística, realizar estudo de capacidade de carga etc) Conforme necessidade exposta na página 32

complementados de acordo com o projeto do produto turístico Jaraguá (item anterior)

Estruturar as condições de acesso aos atrativos naturais em Cocalzinho

Definir os principais atrativos e estruturar os acessos com a alternativa mais adequada (pavimento, paralelepípedo, estradas-parque etc) Conforme necessidade exposta na página 127

Principais atrativos naturais providos de acesso

Implementar a Sinalização Turística em Cocalzinho

Implantação de sinalização turística nos principais atrativos do município de Jaraguá. Conforme necessidade exposta na página 136

Sinalização turística do Município de Cocalzinho instalada.

Instalar Portal de Entrada no acesso ao município de Cocalzinho

Valorizar a entrada do municipio de Cocalzinho. Conforme necessidade exposta na página 112

Portal de Entrada no acesso ao municpío instalado

COMPONENTE 2: ESTRATÉGIA DA COMERCIALIZAÇÃO

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

ESTRATÉGIA 1: DESENVOLVER A IMAGEM E O POSICIONAMENTO DE MERCADO PARA O POLO DO OURO

Elaborar o Plano de Marketing e Comercialização para o Polo do Ouro, incluindo ações de marketing direto com públicos finais prioritários

Criação de plano estratégico de mercado e comercialização para o Polo, que identifique ícone, marca, mercados para realizar campanhas promocionais, criar estratégias de articulação com agências e operadoras de turismo nacionais - teste de alteração

Plano de Marketing elaborado para todo o Polo

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COMPONENTE 2: ESTRATÉGIA DA COMERCIALIZAÇÃO

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

Conforme necessidade exposta na página 111

Criar catálogo de oferta (atrativos e serviços) para o Polo

Identificação dos principais atrativos turísticos de todos os municípios do Polo e criação do catálogo para comercialização de acordo com os roteiros criados e identificados no item da Estratégia do Produto Turístico Conforme necessidade exposta na página 111

Catálogo de oferta turística elaborado

Implantar ações de promoção para o Polo com os diversos canais de comercialização

Desenvolver ações junto aos principais canais de comercialização para promover os atrativos locais e inserir o Polo nos roteiros comercializados Conforme necessidade exposta na página 111

Ações de comercialização implementadas

Fortalecer a imagem da Cidade de Goiás como Patrimônio Cultural da Humanidade

Ampliar ações para divulgar a Cidade de Goiás como produto turístico de patrimônio histórico universal junto aos agentes de turismo de destinos emissores Conforme necessidade exposta na página 112

Ações de divulgação da cidade de Goiás implementadas

Fortalecer a imagem de Corumbá como destino de ecoturismo

Divulgar os principais atrativos naturais do município junto aos principais canais de comercialização e aos públicos finais prioritários Conforme necessidade exposta na página 112

Ações de promoção implementadas

Fortalecer a imagem de Jaraguá como centro de Compras e Polo Têxtil

Mapear e catalogar a localização das empresas locais (do ramo têxtil) e criar mapas e material de divulgação para o turista Conforme necessidade exposta na página 112

Material de divulgação criado e divulgado

Fortalecer a imagem de Abadiânia como centro de cultura alternativa

Criar planejamento de mercado que destaque Abadiânia como destino de turismo de saúde - Viabilizar uma área pública no Lago da Corumbá

Material de divulgação criado e divulgado

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COMPONENTE 2: ESTRATÉGIA DA COMERCIALIZAÇÃO

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

IV Conforme necessidade exposta na página 112

Fortalecer a imagem de Cocalzinho como porta de entrada ao Parque Estadual dos Pirineus

Promover o município como o detentor das melhores vistas para a Serra dos Pirineus Conforme necessidade exposta na página 112

Material de divulgação criado e divulgado

ESTRATÉGIA 2: IMPLANTAR AÇÕES DE PROMOÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DOS DESTINOS DO POLO

Implementação do Plano de Marketing para o Polo do Ouro

A partir da definição das ações elencadas no Plano de Marketing as ações deverão ser implementadas em acordo com o plano de ação estabelecido Conforme necessidade exposta na página 111

Ações do Plano de Marketing implementadas

COMPONENTE 3: FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

ESTRATÉGIA 1: FORTALECER O SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO DESTINO

Realizar de forma sistemática pesquisas de mercados turísticos para o polo

Definição de um sistema de informações turísticas indicando quais as pesquisas que devem ser realizadas e em que periodicidade e aplicação destas pesquisas no decorrer dos cinco anos do programa Conforme necessidade exposta na página 61

Pesquisas de mercado realizadas e sistema de informações turísticas implementadas

Revisar o Plano Diretor Municipal da Cidade de Goiás

Plano Diretor d a Cidade de Goiás já está defasado necessitando de uma atualização, inclusive para inclusão do turismo como importante atividade econômica do município Conforme necessidade exposta na página 144

Plano Diretor da Cidade de Goiás revisado e aprovado

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COMPONENTE 3: FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

Revisar o Plano Diretor Municipal de Corumbá de Goiás

Garantir que o Plano Diretor Municipal contemple a atividade turística como importante atividade econômica municipal Conforme necessidade exposta na página 147

Plano Diretor da cidade de Corumbá revisado e aprovado

Estruturar e informatizar o Setor Público responsável pelo planejamento da atividade turística

Reengenharia de processos de gestão, cursos de treinamento para capacitar profissionais nas áreas de planejamento, gestão e monitoramento da atividade turística Conforme necessidade exposta nas páginas 142 a 153

Órgão Estadual de Turismo estruturado para desenvolver as atividades turísticas

Revisar o Plano Diretor Municipal de Cocalzinho

Garantir que o Plano Diretor Municipal contemple a atividade turística como importante atividade econômica municipal Conforme necessidade exposta na página 148

Plano Diretor da cidade de Cocalzinho revisado e aprovado

ESTRATÉGIA 2: FORTALECER A GOVERNANÇA DO SETOR NOS DESTINOS DO POLO

Fortalecer as entidades da governança local

Criar meios para engajar o envolvimento comum entre a iniciativa privada, o setor público e o terceiro setor para fortalecer a política do turismo local através do COMTUR Conforme necessidade exposta nas páginas 142 a 153

Governança fortalecida e participando ativamente das decisões do setor

Implementar ações de captação de investimentos privados

Fomentar/fornecer incentivos para implantação de empresas privadas para ampliar a oferta de serviços e equipamentos turísticos no Polo Conforme necessidade exposta nas páginas 142 a 153

Ações de captação de investimentos privados implementadas

Mobilizar as instâncias municipais de Articular com os municípios do polo as ações a Plano Estadual de Turismo

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COMPONENTE 3: FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

turismo em torno do Plano Estadual de Turismo

serem desenvolvidas localmente de forma a potencializar os recursos investidos e implementar as ações previstas no Plano Estadual de Turismo Conforme necessidade exposta nas páginas 142 a 153

implementado

Equipar, capacitar (técnica) e estruturar secretarias municipais de turismo

Estruturar as secretarias municipais de turismo para o melhor desempenho de suas funções. Esta estruturação poderá incluir capacitação técnica, estruturação física, aquisição de equipamentos, estruturação de processos, entre outras ações Conforme necessidade exposta nas páginas 142 a 153

Secretarias Municipais de Turismo qualificadas a atuar com melhor desempenho

Capacitação dos Gestores Municipais de Planejamento, Fazenda e Meio Ambiente

Capacitação técnica de profissionais de secretarias que possuam relação com o turismo e que se beneficiem também do desenvolvimento do setor de turismo de forma sustentável Conforme necessidade exposta nas páginas 142 a 153

Técnicos das secretarias de Planejamento, Fazenda e Meio Ambiente capacitados

Criar e implantar programas de incentivo e/ou sensibilização para aumentar a legalização (formalidade) no setor privado

Desenvolver plano específico para incentivar a formalização das empresas que atuam no setor de turismo e inclusão no CADASTUR, seja via constituição de pessoa jurídica ou de empreendedores individuais Conforme necessidade exposta nas páginas 142 a 153

Aumento do grau de formalização das empresas atuantes no setor de turismo

Reativar e fortalecer os Conselhos Municipais de Turismo nos municípios do Polo

Garantir a representatividade e regularidade das reuniões

Fortalecimento da governança do setor de turismo no município

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COMPONENTE 3: FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

Conforme necessidade exposta nas páginas 142 a 153

Fortalecer os Conselhos municipais de Meio Ambiente

Em função do desenvolvimento do segmento de ecoturismo, é fundamental que se fortaleçam os Conselhos de Meio Ambiente nos municípios do Polo, garantindo a utilização sustentável dos recursos naturais Conforme necessidade exposta nas páginas 142 a 153

Conselhos ambientais dos municípios fortalecidos

COMPONENTE 4: INFRAESTRUTURA GERAL E SERVIÇOS BÁSICOS

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

ESTRATÉGIA 1: AMPLIAR A OFERTA DE INFRAESTRUTURA GERAL E SERVIÇOS BÁSICOS NOS MUNICÍPIOS DO POLO, SOBRETUDO NAS ÁREAS DE INTERESSE TURÍSTICA

Implantar sistema de esgotamento sanitário que atenda às áreas turísticas nos municípios que integram o Polo

Ampliação do sistema de coleta e tratamento de esgoto sanitário no polo, melhorando a experiência do turista no destino e também visando à preservação ambiental dos atrativos naturais Conforme necessidade exposta na página 118

Aumento do volume de esgoto captado e tratado adequadamente

Implantar saneamento básico em toda a cidade de Pirenópolis

Universalizar o saneamento básico no centro urbano onde se localizam os atrativos culturais patrimônio nacional e principais produtos turísticos do município Conforme necessidade exposta na página 118

Sistema de saneamento implementado

Implantar o projeto Beira Rio em Pirenópolis

Instalação de orla de proteção, área de lazer e projeto urbanístico do Rio das Almas

Orla do Rio das Almas implementada e urbanizada adequadamente

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COMPONENTE 4: INFRAESTRUTURA GERAL E SERVIÇOS BÁSICOS

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

Conforme necessidade exposta na página 171

Ampliação do fornecimento de energia elétrica em Pirenópolis

Regularização da oferta de energia nos municípios. Atualmente Pirenópolis sofre com a oscilação e intermitência no serviço de energia Conforme necessidade exposta na página 127

Fornecimento constante e adequado de energia no município

Implantar sistema de esgotamento sanitário na Cidade de Goiás - Córregos da Prata e Manoel Gomes

Ampliar o sistema de esgotamento sanitário no município para contemplar áreas turísticas Conforme necessidade exposta na página 120

Sistema de saneamento ampliado

Garantir a ampla cobertura de água tratada nos municípios do Polo

Ampliação do sistema de abastecimento de água no polo visando garantir a oferta a todos os estabelecimentos e áreas comerciais do município, bem como nos principais atrativos identificados Conforme necessidade exposta na página 118

Oferta de água adequada em toda a região turística do município

Criar e implantar projetos que aumentem a eficiência da cobertura da drenagem urbana

Implementar ações de melhoria no sistema de drenagem urbana dos municípios do polo, sobretudo Pirenópolis, Cidade de Goiás e Cocalzinho que possuem patrimônio histórico na área urbana Conforme necessidade exposta na página 124

Redução dos problemas de alagamentos decorrentes de problemas fluviais e pluviais

Disponibilizar/restaurar lixeiras no centro histórico de Pirenópolis

Ampliar a cobertura do sistema de coleta de lixo urbano em Pirenópolis através do aumento do mobiliário urbano de lixeiras nos atrativos do município Conforme necessidade exposta na página 122

Redução do lixo urbano não coletado e melhoria da limpeza nos atrativos do município

Recuperar e/ou pavimentar estradas, Realizar investimentos na melhoria dos acessos Melhoria dos acessos aos

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COMPONENTE 4: INFRAESTRUTURA GERAL E SERVIÇOS BÁSICOS

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

N]ESTRATÉGIA 2: FACILITAR OS ACESSOS AO POLO E AOS ATRATIVOS TURÍSTICOS

rodovias e vicinais que interligam os destinos turísticos da região

aos atrativos turísticos do Polo, sobretudo aos atrativos naturais adequados aos estudos de capacidade de carga, plano de manejo e/ou plano de gestão dos atrativos turísticos Conforme necessidade exposta na página 111

atrativos naturais do Polo

Recuperar os terminais rodoviários dos municípios do Polo

Adequar os terminais para atender ao turista com qualidade, dotando de infraestrutura básica (bancos, iluminação, banheiros, limpeza, lanchonetes etc.) Conforme necessidade exposta na página 113

Terminais rodoviários qualificados para o uso turístico

COMPONENTE 5: GESTÃO AMBIENTAL

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

ESTRATÉGIA 1: ESTRUTURAR UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO POLO

Implementar programas de gestão de resíduos sólidos

Implantar ações para destinação adequada (aterros sanitários, controlados, usina etc.) dos resíduos sólidos dos municípios do Polo, inclusive identificando a melhor formatação da gestão (consórcio ou autônomo) Conforme necessidade exposta na página 122

Gestão dos resíduos sólidos implementada nos municípios do Polo

Implantar sistema de coleta seletiva e campanhas de conscientização

Adotar ações de educação ambiental para melhoria da limpeza urbana e conscientização da população sobre a importância da preservação ambiental e o uso turístico dos recursos naturais

Campanhas de educação ambiental e coleta seletiva implementada

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COMPONENTE 5: GESTÃO AMBIENTAL

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

Conforme necessidade exposta na página 122

Criar código municipal do meio ambiente em Pirenópolis

Disciplinar o uso e a proteção do patrimônio natural do município, visando à preservação, recuperação e uso sustentável deste patrimônio Conforme necessidade exposta nas páginas 172 e 173

Código Ambiental municipal criado e implementado

Ampliar o ensino de educação ambiental nas escolas públicas

Conscientizar os alunos da rede pública e particular do Polo sobre a importância da preservação ambiental e da adoção de medidas ambientalmente sustentáveis para preservação do patrimônio natural Conforme necessidade exposta na página 165

Campanhas de educação ambiental implementadas na rede escolar

Garantir que o município de Jaraguá tenha autonomia de licenciamento ambiental e instalar/ampliar fiscalização ambiental

Articular com as entidades Federais e Estaduais de fiscalização ambiental para concessão da autonomia do município para o licenciamento ambiental visando à agilização da instalação de empresas no destino Conforme necessidade exposta na página 169

Autonomia ambiental concedida

Regulamentar e monitorar o destino dos resíduos da indústria têxtil em Jaraguá

Disciplinar a destinação dos dejetos industriais do município, cuja emissão de resíduos tóxicos da indústria têxtil ainda é feita em corpos de água no município - Rio Monjolinho e Parí Conforme necessidade exposta na página 154

Resíduos industriais com destinação adequada

Monitorar/fiscalizar as atividades potencialmente poluidoras de extração de areia e de olarias em Abadiânia

Disciplinar as atividades econômicas potencialmente poluidoras para adotarem práticas sustentáveis e de menor impacto. Adoção de

Atividades potencialmente poluidoras monitoradas e mecanismos de preservação

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COMPONENTE 5: GESTÃO AMBIENTAL

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

medidas de mitigação ou compensação ambiental Conforme necessidade exposta na página 154

ambiental implementado

ESTRATÉGIA 2: IMPLEMENTAR AÇÕES DE RECUPERAÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL VISANDO A AMPLIAÇÃO DAS ÁREAS NATURAIS UTILIZADAS TURISTICAMENTE

Definir e implantar políticas que reduzam os impactos/impeçam o crescimento urbano desordenado

Identificar os instrumentos existentes no Polo (Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação do Solo etc.) e fortalecer a política de controle urbano Conforme necessidade exposta nas páginas 173 e 180

Política de controle urbano implementado

Implantar planos de manejo e conselhos gestores em Unidades de Conservação com uso turístico

Garantir regulamentação municipal para o turismo nas UCs Conforme necessidade exposta na página 173

Unidades de conservação regulamentadas e com planos de manejo e gestão atualizados

Estruturar turisticamente unidades de conservação (sinalização, acesso, capacitação e cadastro de condutores de visitantes, centros de visitantes etc.)

Realizar investimentos na estruturação das UCs com uso turístico visando o aproveitamento sustentável dos recursos naturais Conforme necessidade exposta nas páginas 175 e 176

UCs estruturadas para visitação turística

Realizar estudo de capacidade de carga e implementar controle desta capacidade nos atrativos culturais e naturais do Polo

Implementar medidas de preservação dos atrativos turísticos através do controle de visitantes baseado em estudos que apontem a real capacidade de suporte do patrimônio cultural e natural no Polo Conforme necessidade exposta na página 131

Estudos de capacidade de carga realizados e implementados nos principais atrativos turísticos culturais e naturais

Criar usina de reciclagem que atenda Implantar usina de reciclagem, em acordo com o Usina de reciclagem

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COMPONENTE 5: GESTÃO AMBIENTAL

ESTRATÉGIAS AÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

aos municípios de Cocalzinho, Corumbá de Goiás e Pirenópolis

Plano de Gestão de resíduos sólidos, para contemplar os municípios de Cocalzinho, Corumbá e Pirenópolis e prover destinação e reuso adequado ao lixo coletado nestes municípios Conforme necessidade exposta na página 178

implementada

Regulamentar destinação do lixo domiciliar em Cocalzinho

Implementar as ações indicadas no plano de gestão de resíduos sólidos para o município de Cocalzinho eliminando o lixão que atualmente serve ao município e se localiza na entrada da sede da cidade Conforme necessidade exposta na página 178

Destinação dos resíduos sólidos definidos e implementados

Implantar parque ecológico em Abadiânia

Identificar, cercar e proteger o parque ecológico existente no entorno da atual nascente de água que atende o município de Abadiânia - e atualmente fragilizado pela inexistência de demarcação e limitações ao acesso Conforme necessidade exposta na página 157

Parque ecológico estruturado e implantado

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5.2 Dimensionamento do Investimento Total

Após a identificação das ações por área de atuação para o Polo e por Município, foi elaborado o

correspondente dimensionamento dos investimentos, estruturado em um quadro que indica os

investimentos totais a serem realizados, em Real e Dólar, com a cotação de câmbio utilizada.

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Tabela 75: Dimensionamento do Investimento Total

COMPONENTE MUNICÍPIO AÇÃO Cotação U$ 1,00 = 1,77

VALOR (R$ 1.000,00) VALOR (U$ 1.000,00)

1. ESTRATÉGIA DO PRODUTO TURÍSTICO

Polo do Ouro Implantar projetos de sinalização turística do Polo

3.274,50 1.850,00

Polo do Ouro Programa de capacitação continuada 2.301,00 1.300,00

Pirenópolis Requalificar o Estádio das Cavalhadas para a realização das Cavalhadas

5.310,00 3.000,00

Polo do Ouro Realização de Inventário Cultural 265,50 150,00

Polo do Ouro

Roteirização dos Atrativos Turísticos contemplando a integração do Caminho de Cora Coralina com o Caminho do Ouro

6.610,95 3.735,00

Jaraguá Implantar Sinalização Turística Interpretativa em Jaraguá

1.239,00 700,00

Pirenópolis/Cocalzinho Implantar infraestrutura para visitação do Parque Estadual dos Pirineus

1.770,00 1.000,00

Jaraguá Implantar a Passarela da Moda na BR 153 3.540,00 2.000,00

Polo do Ouro

Fortalecer e qualificar produtos turísticos naturais autossustentáveis e já comercializados no mercado

1.770,00 1.000,00

Corumbá Implantar estrutura para a orla do Rio Corumbá (urbanismo, lazer e turismo)

4.425,00 2.500,00

Corumbá

Desenvolver projeto e implantar sinalização turística viária e indicar o entorno do Rio Corumbá

1.770,00 1.000,00

Jaraguá Formatar produto turístico Jaraguá 442,50 250,00

Estruturar atrativos para que seja possível a prática segura do Turismo de Aventura (Parapente) em Jaraguá

1.770,00 1.000,00

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COMPONENTE MUNICÍPIO AÇÃO Cotação U$ 1,00 = 1,77

Jaraguá Estruturar Centro de Atencimanto ao Turista (CAT) em Abadiânia

177,00 100,00

Abadiânia Estruturar os produtos turísticos dos segmentos potenciais de Abadiânia

380,55 215,00

Cocalzinho Estruturar as condições de acesso aos atrativos naturais em Cocalzinho

1.770,00 1.000,00

Cocalzinho Implementar sinalização turística 885,00 500,00

Cocalzinho Instalar portal de entrada no acesso ao município de Cocalzinho

442,50 250,00

TOTAL DE INVESTIMENTOS DO COMPONENTE 1: 38.143,50 21.550,00

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COMPONENTE MUNICÍPIO AÇÃO Cotação U$ 1,00 = 1,77

2. ESTRATÉGIA DA COMERCIALIZAÇÃO

Polo do Ouro Elaborar e Implementar o Plano de Marketing e Comercialização para o Polo do Ouro, incluindo ações de marketing direto com públicos finais prioritários

619,50 350,00

Polo do Ouro Criar catálogo de oferta (atrativos e serviços) para o Polo

265,50 150,00

Polo do Ouro Implantar ações de promoção com os diversos canais de comercialização

177,00 100,00

Cidade de Goiás Fortalecer a imagem da Cidade de Goiás como Patrimônio Cultural da Humanidade

2.655,00 1.500,00

Corumbá Fortalecer a imagem de Corumbá como Patrimônio Cultural da Humanidade

2.212,50 1.250,00

Jaraguá Fortalecer a imagem de Jaraguá como centro de Compras e Polo Têxtil

708,00 400,00

Abadiânia Fortalecer a imagem de Abadiânia como centro de cultura alternativa

1.062,00 600,00

Cocalzinho Fortalecer a imagem de Cocalzinho como porta de entrada ao Parque Estadual dos Pirineus

1.062,00 600,00

TOTAL DE INVESTIMENTOS DO COMPONENTE 2: 8.761,50 4.950,00

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COMPONENTE AÇÃO

3. FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL

Polo do Ouro Realizar de forma sistemática pesquisas de mercados turísticos para o Polo

1.770,00 1.000,00

Cidade de Goiás Revisar o Plano Diretor Municipal da Cidade Goiás 177,00 100,00

Corumbá Revisar o Plano Diretor Municipal de Corumbá de Goiás

177,00 100,00

Polo do Ouro Estruturar e informatizar o setor público responsável pelo planejamento da atividade turística

1.327,50 750,00

Cocalzinho Revisar o Plano Diretor Municipal de Cocalzinho 354,00 200,00

Polo do Ouro Fortalecer as entidades da governança local 885,00 500,00

Polo do Ouro Implementar ações de captação de investimentos privados

442,50 250,00

Polo do Ouro Mobilizar as instâncias municipais de turismo em torno do Plano Estadual de Turismo

1.770,00 1.000,00

Polo do Ouro Equipar, capacitar (técnica) e estruturar secretarias municipais de turismo

973,50 550,00

Polo do Ouro Capacitação dos Gestores Municipais de Planejamento, Fazenda e Meio Ambiente

123,90 70,00

Polo do Ouro Criar e implantar programas de incentivo e/ou sensibilização para aumentar a legalização (formalidade) no setor privado

354,00 200,00

Corumbá Reativar e fortalecer o Conselho Municipal de Turismo em Corumbá de Goiás

354,00 200,00

Polo do Ouro Fortalecer os Conselhos municipais de Meio Ambiente 531,00 300,00

TOTAL DE INVESTIMENTOS DO COMPONENTE 3: 9.239,40 5.220,00

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COMPONENTE AÇÃO

4. INFRAESTRUTURA GERAL E SERVIÇOS

BÁSICOS

Polo do Ouro Implantar sistema de esgotamento sanitário que atenda às áreas turísticas nos municípios que integram o Polo

18.762,00 10.600,00

Pirenópolis Implantar saneamento básico em toda a cidade 9.735,00 5.500,00

Pirenópolis Implantar o projeto Beira Rio em Pirenópolis

7.080,00 4.000,00

Pirenópolis Ampliação do fornecimento de energia elétrica em Pirenópolis

8.850,00 5.000,00

Polo do Ouro Disponibilizar/restaurar lixeiras nos centros históricos do Polo.

354,00 200,00

Cidade de Goiás Implantar sistema de esgotamento sanitário - Córregos da Prata e Manoel Gomes

6.018,00 3.400,00

Polo do Ouro Garantir a ampla cobertura de água tratada nos municípios do Polo

11.505,00 6.500,00

Polo do Ouro Criar e implantar projetos que aumentem a eficiência da cobertura da drenagem urbana

6.195,00 3.500,00

Polo do Ouro Recuperar e/ou pavimentar estradas, rodovias e vicinais que interligam os destinos turísticos da região

10.266,00 5.800,00

Polo do Ouro Recuperar os terminais rodoviários dos municípios do Polo

885,00 500,00

TOTAL DE INVESTIMENTOS DO COMPONENTE 4: 79.650,00 45.000,00

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COMPONENTE AÇÃO

5. GESTÃO AMBIENTAL

Polo do Ouro Implementar programas de gestão de resíduos sólidos

1.770,00 1.000,00

Polo do Ouro Implantar sistema de coleta seletiva e campanhas de conscientização

2.655,00 1.500,00

Pirenópolis Realizar e implantar estudo de capacidade de carga 885,00 500,00

Pirenópolis Criar código municipal do Meio Ambiente em Pirenópolis

177,00 100,00

Polo do Ouro Ampliar o Ensino de Educação Ambiental nas escolas públicas

354,00 200,00

Jaraguá Garantir que o município tenha autonomia de licenciamento ambiental e instalar/ampliar fiscalização ambiental

708,00 400,00

Jaraguá Regulamentar e monitorar o destino dos resíduos da indústria têxtil em Jaraguá

619,50 350,00

Abadiânia Monitorar/fiscalizar as atividades potencialmente poluidoras de extração de areia e de olarias em Abadiânia

885,00 500,00

Polo do Ouro Definir e implantar políticas que reduzam os impactos/impeçam o crescimento urbano desordenado

442,50 250,00

Polo do Ouro Implantar planos de manejo e conselhos gestores em Unidades de Conservação com uso turístico

2.655,00 1.500,00

Polo do Ouro Estruturar turisticamente unidades de conservação (sinalização, acesso, capacitação e cadastro de condutores de visitantes, centros de visitantes etc.)

7.080,00 4.000,00

Polo do Ouro Realizar estudo de capacidade de carga e implementar controle desta capacidade nos atrativos culturais e naturais do Polo

3.540,00 2.000,00

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COMPONENTE AÇÃO

Cocalzinho Criar usina de reciclagem que atenda aos municípios de Cocalzinho, Corumbá de Goiás e Pirenópolis

3.540,00 2.000,00

Cocalzinho Regulamentar destinação do lixo domiciliar - lixão localizado a uns 4 km da sede do município

885,00 500,00

Abadiânia Implantar Parque Ecológico em Abadiânia 1.770,00 1.000,00

TOTAL DE INVESTIMENTOS DO COMPONENTE 5: 27.966,00 15.800,00

TOTAL DE INVESTIMENTOS 163.760,40 92.520,00

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5.3 Seleção e Priorização das Ações

Após a realização do diagnóstico estratégico e levantamento das demandas realizadas na

primeira oficina do Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável, as ações foram

agrupadas pelos componentes do programa, quais sejam: ações para implementação da

Estratégia do Produto Turístico; da Estratégia de Comercialização; do Fortalecimento Institucional;

da Melhoria da Infraestrutura; e dos Serviços Básicos e da Gestão Ambiental.

Na segunda reunião do PDITS os participantes, representantes do Governo Estadual, dos

Governos Municipais, do trade e das associações de classe, realizaram a priorização das ações.

Inicialmente, a equipe da Fundação Getulio Vargas separou as ações demandadas que eram

passíveis de serem financiadas pelo PRODETUR Nacional, a partir do Regulamento Operacional

do Programa, e as agrupou pelos componentes do Programa.

A partir desta lista, os participantes formaram equipes representando os municípios participantes

do programa e realizaram a priorização das ações em duas etapas:

Na primeira etapa os participantes receberam a Matriz de Ações (listagem das

ações financiáveis agrupadas por componente), discutiram e atribuíram uma nota

de 1 a 7 para o grau de importância e para o grau de urgência das ações. Cada

município deveria devolver apenas uma Matriz de Ações preenchida, contendo o

resultado do consenso dos participantes; e

Na segunda etapa, os participantes receberam uma Matriz com quatro

quadrantes, onde deveriam alocar as ações a partir de dois eixos: o eixo das

ordenadas representava o impacto da ação para o desenvolvimento da atividade

turística local e o eixo das abscissas representava o esforço necessário para a

implementação das ações. A partir desta definição, foram identificadas as ações

que seriam priorizadas a curto prazo (ações de baixo esforço e alto impacto), as

que seriam implementadas a médio e a longo prazo (ações de alto esforço e alto

impacto).

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A partir dessas duas classificações, as ações priorizadas foram apresentadas ao Governo

Estadual, que discutiu a aderência ao Plano Estadual de Turismo e ao Plano Nacional de Turismo,

assim como a contribuição para implementação das estratégias para o desenvolvimento do

Turismo no Estado de Goiás e no Polo do Ouro.

Após a formatação do PDITS, mais exatamente durante a revisão feita pela equipe do

PRODETUR-Goiás, no ano de 2012, o Governo de Goiás, no intuito de fomentar o

desenvolvimento do Estado, criou o PAI – Plano de Ação Integrada de Desenvolvimento, um

conjunto de ações positivas a serem implementadas visando acelerar o desenvolvimento

econômico e social de Goiás. O PAI é composto de 40 programas prioritários decorrentes da

integração de programas do PPA 2012-2015 e que se desdobram em um conjunto de ações

impactantes, integrando as áreas: Econômica; Social; de Infraestrutura; de Desenvolvimento

Regional; de Gestão e Institucional; e de Comunicação. Estes programas serão prioritários, o que

garantirá celeridade à sua execução e os revestirá de prioridade máxima para a obtenção de

resultados removendo, legalmente, entraves burocráticos, administrativos, normativos, jurídicos e

outros. Somente os programas e ações que têm asseguradas fontes de recuros a serem

efetivamente arrecadadas comporão o Plano de Ação Integrada de Desenvolvimento, de forma a

assegurar a efetividade da execução das ações. Ressalta-se, inclusive, que algumas destas

ações contam com recursos do PRODETUR Goiás.

Nesse contexto, o PAI apresenta diversas ações previstas para o desenvolvimento turístico do

Estado, dentre elas destacam-se as seguintes ações que poderão beneficiar a atividade turística

no Polo do Ouro:

PROGRAMA

INTEGRADOR

PROGRAMAS

SUBORDINADOS AÇÔES IMPACTANTES/BENEFÍCIOS

Programa de

Desenvolvimento da

Economia Goiana

Projeto Financiamento as

Micro e Pequenas Empresas

e Empreendedores

Linhas de Crédito dos Empreendedores do

Segmento Turístico

Programa de

Desenvolvimento

Turístico de Goiás

Projeto de Infraestrutura de

Turismo

Implantar infraestrutura turística nos

principais pontos turísticos do Estado

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Programa Estadual de

Meio Ambiente

Projeto de Unidades de

Conservação (Parques

Estaduais)

Criação e Implementação de Unidades de

Conservação: Parque Estadual de Terra

Ronca; Parque Estadual dos Pirineus;

Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco;

APA do Pouso Alto; e APA do João Leite

Programa de

Desenvolvimento

Regional e Polos de

Desenvolvimento

Projeto Polo de

Desenvolvimento Turístico-

Histórico do Eixo

Corumbá/Pirenópolis/

Jaraguá/ Goiás

Construção do Terminal Turístico Balneário

Cachoeira Grande (espaço multiuso, centro

de consciência ambiental, centropoli

esportivo e outros)

Implantação de Terminal Turístico em

Corumbá

Qualificar Profissionalmente (Bolsa Futuro e

SEBRA) e disponibilizar linhas de crédito

(Agência de Fomento e Banco do Povo) aos

empreendedores do segmento do turismo na

região

Implantação da Estrada Temática Caminho

de Cora Coralina

Recuperar Terminais Rodoviários

Construção do Centro de Convenções da

Cidade de Goiás

Sinalização Turística na Cidade de Goiás

Conclusão do Cavalhódromo em Pirenópolis

A presença de ações do PRODETUR Goiás dentre aquelas que são objeto do PAI demonstram o

empenho do Governo Estadual em promover efetivamente as atividades de desenvolvimento

turístico do Estado.

As ações do PDITS do Polo do Ouro foram então selecionadas para fazer parte da matriz de

investimentos do programa, sendo as mais importantes e urgentes priorizadas para os primeiros

18 meses do programa. É importante lembrar que as ações elencadas nas oficinas de 2009 foram

revistas nas oficinas ocorridas em 2012. Algumas foram mantidas, outras retiradas ou acrescidas

resultando na tabela 76.

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Tabela 76: Ações e Investimentos Previstos com Financiamento do BID para o PRODETUR Nacional Goiás no Polo do Ouro

COMPONENTE

MUNICÍPIO AÇÃO Cotação US$ 1,00 = 1,77

VALOR (R$ 1.000,00) VALOR (US$ 1.000,00

1. ESTRATÉGIA DO

PRODUTO TURÍSTICO

Polo do Ouro Roteirização dos Atrativos Turísticos contemplando a integração

do Caminho de Cora Coralina com o Caminho do Ouro 6.610,95 3.735,00

Abadiânia Estruturar os produtos turísticos dos segmentos potenciais de

Abadiânia 380,55 215,00

Jaraguá Fortalecer a imagem de Jaraguá como centro de Compras e

Polo Têxtil 708,00 400,00

Corumbá Implantar estrutura para a orla do Rio Corumbá (urbanismo,

lazer e turismo) 4.425,00 2.500,00

TOTAL DE INVESTIMENTOS DO COMPONENTE 1: 12.124,50 6.850,00

COMPONENTE AÇÃO VALOR R$ VALOR US$

2. ESTRATÉGIA DA COMERCIALIZAÇÃO

Polo do Ouro Elaborar e Implementar o Plano de Marketing e Comercialização para o Polo do Ouro, incluindo ações de marketing direto com públicos finais prioritários.

619,50 350,00

Cidade de Goiás Fortalecer a imagem da Cidade de Goiás como Patrimônio Cultural da

Humanidade 2.655,00

1.500,0

0

TOTAL DE INVESTIMENTOS DO COMPONENTE 2: 3.274,50 1.850,00

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COMPONENTE AÇÃO VALOR R$ VALOR US$

4. INFRAESTRUTURA

GERAL E SERVIÇOS BÁSICOS

Polo do Ouro Recuperar e/ ou pavimentar estradas, rodovias e vicinais que interligam os destinos turísticos da região.

10.266,00 5.800,00

Polo do Ouro Recuperar os terminais rodoviários dos municípios do Polo 885,00 500,00

TOTAL DE INVESTIMENTOS DO COMPONENTE 4: 11.151,00 6.300,00

COMPONENTE AÇÃO VALOR R$ VALOR US$

5. GESTÃO AMBIENTAL

Polo do Ouro Regulamentar e monitorar o destino dos resíduos da indústria têxtil em Jaraguá

619,50 350,00

TOTAL DE INVESTIMENTOS DO COMPONENTE 5: 619,50 350,00

TOTAL DE INVESTIMENTOS 27.523,50 15.550,00

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287

5.4 Descrição das Ações a serem implementadas nos primeiros 18

meses do Programa

A partir da definição das ações a serem priorizadas para implementação a curto prazo, foram

selecionadas aquelas que deverão iniciar sua execução nos primeiros 18 meses de

funcionamento do PRODETUR Nacional Goiás. Para cada ação destas, foi desenvolvida uma

Ficha de Projeto, contemplando informações mais detalhadas de cada projeto. Para os primeiros

18 meses foram selecionadas as seguintes ações:

Componente 1 – Estratégia do Produto Turístico

Roteirização dos atrativos turísticos

Componente 2 – Estratégia da Comercialização

Elaboração e implementação do Plano de Marketing para o Polo do Ouro,

incluindo ações com públicos finais prioritários

Essas ações encontram-se descritas nas Fichas de Projeto apresentadas na sequência:

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Ações 18 primeiros meses

Ação: Roteirização dos atrativos turísticos

Objetivo Criação e implantação de circuitos que promovam a integração dos atrativos culturais e naturais do Polo

Justificativa É importante para o fortalecimento dos atrativos e o aproveitamento integral dos mesmos, além de oferecer mais possibilidades ao visitante

Efeito esperado no desenvolvimento turístico

Espera-se que este projeto ajude no incremento do tempo médio de permanência do turista através da vivência dos roteiros propostos

Benefícios e beneficiários

Roteiros turísticos integrados e consolidados no Polo do Ouro

Responsáveis pela execução

Goiás Turismo

Entidade responsável pela manutenção da obra ou serviço

Goiás Turismo

Custo estimado e fonte de financiamento

R$ 4.779.000,00 (quatro milhões e setecentos e setenta e nove mil reais) Fonte: PRODETUR Goiás/ BID

Gastos estimados de operação/manutenção

Não se aplica

Mecanismos previstos de recuperação de custos

Sem previsão

Indicadores de resultado e fonte de verificação

- Número de visitantes no atrativo - Tempo médio de permanência dos turistas no destino - Número de atrativos visitados no destino

Nível de avanço Aguardando a contratação e elaboração do Projeto Executivo

Fonte: Elaboração própria, PRODETUR Goiás 2012 a partir de dados da FGV, 2011

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Ações 18 primeiros meses

Ação: Elaborar e implementar o Plano de Marketing e Comercialização para o Polo do Ouro, incluindo ações de marketing direto com públicos finais prioritários

Objetivo Elaborar/Desenvolver parcerias locais e direcionar ações de marketing direto com públicos finais prioritários

Justificativa

É necessário consolidar a imagem que se deseja para o Polo, através de um Plano que apresente as ações que devem ser desenvolvidas para alcançar esses objetivos. As ações de comercialização são de importância estratégica para o Polo, pois, somente assim será possível atrair o turista para conhecer os atrativos culturais e naturais presentes neste destino

Efeito esperado no desenvolvimento turístico

Espera-se que este projeto possa consolidar a imagem do Polo do Ouro criando uma marca que possibilite a conquista de novos mercados e crie estratégias de articulação com agências e operadoras de turismo. Além disto, viabilizará o desenvolvimento de parcerias com a iniciativa privada para implementar ações de marketing direto com públicos finais prioritários

Benefícios e beneficiários

Plano de Marketing implementado e parcerias público privadas estabelecidas

Responsáveis pela execução

Goiás Turismo

Entidade responsável pela manutenção da obra ou serviço

Não se aplica

Custo estimado e fonte de financiamento

R$ 1.239.000,00 (Um milhão duzentos e trinta e nove mil reais) Fonte: PRODETUR Goiás /BID

Gastos estimados de operação

Não se aplica

Mecanismos previstos de recuperação de custos

Sem previsão

Indicadores de resultado e fonte de verificação

- Plano de Marketing elaborado e implementado - Número de parcerias público-privadas consolidadas - Número de agências e Operadoras que comercializam o destino

Nível de avanço Aguardando a contratação e elaboração do Projeto Executivo

Fonte: Elaboração própria, PRODETUR Goiás 2012 a partir de dados da FGV, 2011

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5.5 Marco de Resultados por ação para os 18 meses iniciais de

implantação do PDITS

AÇÃO PROBLEMA JUSTIFICATIVA SOLUÇÃO APONTADA

Componente: ESTRATÉGIA DO PRODUTO TURÍSTICO

Roteirização dos atrativos turísticos

No geral há poucos roteiros turísticos regionais elaborados e comercializados regional ou nacionalmente e no Polo do Ouro são inexistentes. O tempo de permanência do turista no Polo é baixo

O processo de roteirização atua se forma relevante para o desenvolvimento socioeconômico dos municípios em que acontece. A implementação de roteiros integrados contribui para o aumento do fluxo de visitantes e tempo de permanência dos mesmos no destino, consequentemente os gastos aumentam gerando movimentação econômica nos municípios

A criação de roteiros integrados dotando o Polo do Ouro de novos produtos a serem comercializados resultando no fortalecimento do Polo e dando opções para as operadoras e agências montarem seus pacotes, posicionando o produto turístico no mercado

AÇÃO PROBLEMA JUSTIFICATIVA SOLUÇÃO APONTADA

Componente: ESTRATÉGIA DA COMERCIALIZAÇÃO

Elaboração e implementação do Plano de Marketing para o Polo do Ouro, incluindo ações com públicos finais prioritários

Não há ações específicas de divulgação e comercialização para o Polo do Ouro e é notória a necessidade de criação de uma marca para a região o que dificulta o posicionamento do destino no mercado reduzindo ainda sua competitividade. O produto do Polo do Ouro é também

Através da Elaboração e Implantação de um Plano de Marketing é possível fortalecer a imagem do destino e melhorar seu posicionamento no mercado. Além disso, resulta na organização da oferta. A atuação de um plano de Marketing turístico transforma dos produtos em ofertas, ou seja, apresenta

Elaboração de um Plano de Marketing específico para o Polo do Ouro que caracterize o estilo próprio e a marca do produto que ele oferece, estabelecendo ainda, as prioridades do destino em relação à divulgação e comercialização. No sentido de respeitar a diversidade do público

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AÇÃO PROBLEMA JUSTIFICATIVA SOLUÇÃO APONTADA

Componente: ESTRATÉGIA DA COMERCIALIZAÇÃO

diversificado carecendo de ações direcionadas aos públicos finais especificamente

propostas concretas ao mercado consumidor. A diversidade de características do Polo também exige ações especificas para cada um dos grupos prioritários

consumidor da oferta do Polo, a identificação dos grupos prioritários e as ações especificas a cada um deles minimiza as chances de haver desconectividade nas ações de comercialização do Polo

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5.6 Avaliação dos Impactos Ambientais Decorrentes da

Implementação das Ações do Programa

O desafio da promoção do crescimento do turismo em bases sustentáveis requer um

planejamento estratégico, que abarque todos os possíveis impactos que a atividade poderá

provocar. Conforme alerta Cooper (2007), o ambiente é inevitavelmente modificado pela atividade

turística, uma vez que todo o aparato que a cerca repercute em impactos, sejam positivos ou

negativos, sobre o ambiente que a acolhe.

Entre os impactos positivos mais destacados estão aqueles de ordem econômica: crescimento do

PIB, geração de empregos, incremento da atividade empresarial, entre outros. No entanto, os

impactos socioculturais e socioambientais negativos que podem decorrer do turismo, como por

exemplo: a segregação de moradores; perda de qualidade de vida; criminalidade;

descaracterização da cultura; como também a destruição da paisagem; problemas relacionados à

geração e disposição de resíduos sólidos; desmatamento e redução de habitat; resultam, muitas

vezes, em perdas irreparáveis, que podem neutralizar os resultados econômicos positivos da

atividade.

Apresentamos a seguir uma análise das possibilidades de impactos positivos e negativos que

poderão ser desencadeados pelas ações priorizadas para receber recursos financiados pelo

PRODETUR Nacional, previstas neste Plano. São relacionadas também as medidas de mitigação

que podem ser adotadas pelos órgãos executores, de forma que sejam potencializados os

possíveis impactos positivos e minimizados os negativos. Ao final, são apontadas as necessárias

licenças e estudos que deverão pautar a implementação das ações, conforme a legislação.

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Tabela 77: Impactos dos Projetos previstos para o Polo do Ouro

Projetos Impactos Prováveis

Medidas Mitigadoras

Positivo Negativo

Componente 1 - Estratégia do Produto Turístico

Implantar projetos de sinalização turística do Polo

Qualificação do produto turístico Integração da oferta Melhoria das condições de acesso aos atrativos e equipamentos Melhoria da mobilidade Melhoria da competitividade Melhoria da segurança para turistas e população em geral

Impacto visual sobre a paisagem ou patrimônio cultural/histórico

Elaboração de projeto técnico que contemple a integração com o ambiente (urbano e/ou rural), assim como com o sistema de circulação e sinalização viária Acompanhamento do processo de implantação Obediência às normas estabelecidas – DENATRAN, MTur, IPHAN

Implantar infraestrutura para visitação do Parque Estadual dos Pirineus

Contribuição à conservação dos recursos naturais Adequação da infraestrutura Ordenamento do uso dos atrativos Proteção do patrimônio ambiental do destino Uso sustentável da Unidade de Conservação Criação de oportunidades de promoção de Educação Ambiental Geração de emprego e renda Ampliação de oportunidades de recreação e lazer para moradores e turistas Satisfação do turista Melhoria da competitividade do destino

Erosão e exposição de raízes Compactação do solo Introdução de espécies exóticas Geração de lixo e/ou dejetos Danos a árvores (entalhe) e rochas (pichação) Retirada de espécies Impacto sobre a fauna Risco de fogo acidental ou intencional Problemas de drenagem

Definição de objetivos de uso em conformidade com Plano de Manejo Diagnóstico das áreas destinadas às trilhas (habitats,

fauna, flora, solo e recursos hídricos). Definição de largura das trilhas, de pontos de amostragem e de indicadores. Monitoramento e manutenção regular das trilhas Definição de projeto de coleta e disposição de resíduos gerados pelos visitantes As possíveis intervenções para estruturas e equipamentos devem observar o respeito ao meio ambiente, o uso de técnicas regionais, mão de obra local,

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Projetos Impactos Prováveis

Medidas Mitigadoras

Positivo Negativo

tecnologia e materiais sustentáveis Adoção do uso de monitores ambientais

Jaraguá:

Implantar a Passarela da Moda na BR 153

Dinamização do APL de moda Geração de emprego e renda Divulgação do destino Fortalecimento da imagem do destino Fortalecimento do turismo Valorização de imóveis Melhoria da competitividade do destino

Poluição sonora Aumento do tráfego – congestionamentos Risco de acidentes Aumento da circulação de pessoas Especulação imobiliária Aumento da geração de resíduos durante a obra

Restrição de horários das obras visando à redução de impactos da poluição sonora Estudo da população afetada tendo em vista a maximização de efeitos positivos e minimização dos negativos Melhoria das vias de acesso e de circulação de pedestres Adoção de medidas para socialização do uso do equipamento Gerenciamento de resíduos da construção civil

Abadiânia:

Identificar e estruturar as cachoeiras, Lago de Corumbá e principais atrativos turísticos, para receber visitantes (viabilizar acesso, implantar sinalização turística, realizar estudo de capacidade de carga etc.)

Contribuição à conservação dos recursos naturais Conciliação do uso turístico com a conservação do meio ambiente Melhoria da qualidade dos atrativos turísticos Adequação da infraestrutura Ordenamento do uso dos atrativos Melhoria da segurança no uso dos atrativos Criação de oportunidades de recreação e lazer Geração de emprego e renda Satisfação do turista Fortalecimento da imagem

Supressão de vegetação Introdução de espécies exóticas Geração de lixo e/ou dejetos Poluição de recursos hídricos Danos a árvores (entalhe) e rochas (pichação) Retirada de espécies Impacto sobre a fauna Risco de fogo acidental ou intencional Problemas de drenagem Geração de resíduos da construção civil

Diagnóstico das áreas afetadas (habitats, fauna, flora, solo e recursos hídricos) Definição de largura das trilhas, de pontos de amostragem e de indicadores Monitoramento e manutenção regular das trilhas Definição de projeto de coleta e disposição de resíduos gerados pelos visitantes As possíveis intervenções para estruturas e equipamentos devem observar o respeito ao meio ambiente, o uso de técnicas regionais, mão de obra local, tecnologia e materiais sustentáveis

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Projetos Impactos Prováveis

Medidas Mitigadoras

Positivo Negativo

dos destinos Melhor posicionamento no mercado Melhoria da competitividade do destino

Adoção de visitas guiadas por monitores ambientais Gerenciamento de resíduos de construção civil

Componente 2 - Estratégia da Comercialização

Implementação do Plano de Marketing

Fortalecimento da imagem dos destinos

Melhor posicionamento no mercado

Melhoria da eficácia e eficiência da comercialização

Organização da oferta Organização da demanda Minimização de impactos de

crescimento descontrolado Ampliação de centros

emissivos Consolidação de centros

emissivos Geração de emprego e renda Redução de impactos da

sazonalidade Geração de divisas Aumento da arrecadação Aumento do PIB Ampliação das oportunidades

de negócios

Impactos de crescimento descontrolado

Monitoramento e avaliação para correção de rumos

Componente 3 – Fortalecimento Institucional

Cidade de Goiás:

Revisar o Plano Diretor Municipal

Compatibilização de interesses da coletividade Preservação e restauração dos recursos ambientais Criação de bases para o

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Projetos Impactos Prováveis

Medidas Mitigadoras

Positivo Negativo

desenvolvimento sustentável Otimização da gestão municipal Fortalecimento da atividade turística Fortalecimento da cidadania Melhoria da qualidade de vida

Equipar, capacitar (técnica) e estruturar Secretarias Municipais de Turismo

Aumento da eficiência e eficácia Redução de conflitos Melhor aproveitamento de recursos Melhoria da qualidade dos serviços Fortalecimento da competitividade Diminuição de riscos na tomada de decisões Empoderamento de equipes Satisfação do turista

Capacitação dos Gestores Municipais de Planejamento, Turismo, Fazenda e Meio Ambiente

Aumento da capacidade de integração com outros níveis de governo Requalificação em novas práticas e instrumentos de gestão; Aumento da consciência da relevância da questão ambiental e do conhecimento dos impactos do turismo Melhoria do planejamento Melhoria da interlocução com as instâncias de governança

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Projetos Impactos Prováveis

Medidas Mitigadoras

Positivo Negativo

Aumento da eficiência e eficácia Melhoria da qualidade dos serviços Fortalecimento da competitividade Redução de conflitos Melhor aproveitamento da capacidade instalada – humana e material

Componente 4 – Infraestrutura Geral e Serviços Básicos

Pirenópolis:

Implantar saneamento básico em toda a cidade (que foi implantado de forma parcial) e cobrar o pleno funcionamento da estação de tratamento de esgoto

Melhoria das condições sanitárias e benefícios à saúde da população e de visitantes Redução de riscos de contaminação de pessoas por doenças de veiculação hídrica Redução de riscos de contaminação do solo, do lençol freático e de recursos hídricos Melhoria da qualidade de vida Valorização de imóveis Valorização de atrativos Redução de despesas com o setor de saúde Satisfação do turista Melhoria da imagem do destino Melhoria da competitividade do destino

Poluição sonora durante as obras Eventual supressão de vegetação Risco de especulação imobiliária Geração de resíduos da construção civil

Restrição de horários das obras visando à redução de impactos da poluição sonora Recomposição de vegetação com espécies nativas Estudo da população afetada tendo em vista a maximização de efeitos positivos e minimização dos negativos Gerenciamento de resíduos de construção civil

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Projetos Impactos Prováveis

Medidas Mitigadoras

Positivo Negativo

Cidade de Goiás:

Implantar parte complementar de sistema de esgotamento sanitário - Córregos da Prata e Manoel Gomes

Melhoria das condições sanitárias e benefícios à saúde da população e de visitantes Redução de riscos de contaminação de pessoas por doenças de veiculação hídrica Redução de riscos de contaminação do solo, do lençol freático e de recursos hídricos Melhoria da qualidade de vida Valorização de imóveis Valorização de atrativos Redução de despesas com o setor de saúde Satisfação do turista Melhoria da imagem do destino Melhoria da competitividade do destino

Poluição sonora durante as obras Eventual supressão de vegetação Risco de especulação imobiliária Geração de resíduos da construção civil

Restrição de horários das obras visando à redução de impactos da poluição sonora Recomposição de vegetação com espécies nativas Estudo da população afetada tendo em vista a maximização de efeitos positivos e minimização dos negativos Gerenciamento de resíduos de construção civil

Componente 5 – Gestão Ambiental

Pirenópolis:

Realizar estudo de capacidade de carga e

implementar controle desta capacidade nos

atrativos culturais e naturais do município

Conciliação do uso turístico

com a conservação do meio

ambiente

Proteção do patrimônio

ambiental e cultural

Melhoria da gestão dos

recursos turísticos

Melhoria da qualidade dos

atrativos turísticos

Maximização de

oportunidades e minimização de

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299

Projetos Impactos Prováveis

Medidas Mitigadoras

Positivo Negativo

riscos

Satisfação dos turistas

Fortalecimento da imagem do

destino

Melhor posicionamento no

mercado

Fortalecimento da

competitividade

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010

Tabela 78: Instrumentos de Avaliação Ambiental – Polo do Ouro

Projetos Documentação Ambiental Necessária

Licenças Estudos

Componente 1 - Estratégia do Produto Turístico

Implantar projetos de sinalização turística do Polo

Implantar infraestrutura para visitação do Parque Estadual dos Pirineus

Autorização do órgão gestor

para a implantação da

infraestrutura

Projeto em conformidade com Plano de

Manejo

Jaraguá:

Implantar a Passarela da Moda na BR 153

Abadiânia:

Identificar e estruturar as Cachoeiras, Lago de Corumbá e principais atrativos turísticos, para receber visitantes (viabilizar acesso, implantar sinalização turística, realizar estudo de capacidade

Licenciamento ambiental estadual: LAS - Licença Ambiental Simplificada

Projeto com descrição detalhada;

Identificação das áreas de influência e

estudo de condições ambientais

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Projetos Documentação Ambiental Necessária

Licenças Estudos

de carga etc.)

Plano de Controle Ambiental

Componente 2 - Estratégia da Comercialização

Implementação do Plano de Marketing

Componente 3 - Fortalecimento Institucional

Cidade de Goiás:

Revisar o Plano Diretor Municipal

Equipar, capacitar (técnica) e estruturar secretarias municipais de turismo

Capacitação dos Gestores Municipais de Planejamento, Turismo, Fazenda e Meio Ambiente

Componente 4 - Infraestrutura Geral e Serviços Básicos

Pirenópolis:

Implantar saneamento básico em toda a cidade (que foi implantado de forma parcial) e cobrar o pleno funcionamento da estação de tratamento de esgoto

- Licenciamento ambiental estadual - Licenciamento municipal (alvará de construção) - Licenciamentos específicos do IPHAN ou órgão estadual, conforme classificação da proteção dos bens afetados pelas obras

Elaboração de estudo do contexto

urbano e ambiental

Inventário de bens integrados

Caracterização geológico-geotécnica

Elaboração de projeto executivo

Estudo da população afetada tendo em

vista a maximização de efeitos positivos

e minimização dos negativos

EIA/RIMA

Estudo da vegetação (caso de área de

APP) e projeto de integração e proteção

de vegetação nativa

Observância da Resolução CONAMA

n.º 307/2002, que trata dos resíduos da

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Projetos Documentação Ambiental Necessária

Licenças Estudos

construção civil

Cidade de Goiás:

Implantar parte complementar de sistema de esgotamento sanitário - Córregos da Prata e Manoel Gomes

- Licenciamento ambiental simplificado - Licenciamento municipal (alvará de construção) - Licenciamentos específicos do IPHAN ou órgão estadual, conforme classificação da proteção dos bens afetados

Elaboração de estudo do contexto

urbano e ambiental

Inventário de bens integrados

Caracterização geológico-geotécnica

Plano de Controle Ambiental

Elaboração de projeto executivo

Estudo da população afetada tendo em

vista a maximização de efeitos positivos

e minimização dos negativos

PCA – Plano de Controle Ambiental

Estudo da vegetação (caso de área de

APP) e projeto de integração e proteção

de vegetação nativa

Observância da Resolução CONAMA

n.º 307/2002, que trata dos resíduos da

construção civil

Componente 5 – Gestão Ambiental

Pirenópolis:

Realizar estudo de capacidade de carga e implementar controle desta capacidade nos atrativos culturais e naturais do município

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010

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6. Feedback: Acompanhamento e Avaliação

Uma vez implementado, o PDITS deve ser monitorado com o objetivo de detectar quaisquer

desvios que possam vir a ocorrer e ser avaliado para mensurar seu desempenho, isto é, verificar

se os resultados pretendidos foram alcançados.

Trata-se de etapa importante no processo de planejamento em que se afere o cumprimento da

programação prevista e o alcance dos objetivos e metas que traduzem os resultados para o

desenvolvimento sustentável do turismo. O acompanhamento e a avaliação de resultados

pressupõe a adoção de mecanismos de feedback para possibilitar o monitoramento do

desempenho do Plano, comparando o previsto e o realizado.

Deve-se verificar a efetividade do programa quanto ao atendimento de seus objetivos. A fixação

de metas decorre da identificação de prioridades e requer, simultaneamente, uma precisa

compreensão dos processos de trabalho envolvidos, dos resultados e dos efeitos esperados do

Programa.

A linha de base para aferição dos índices relativos aos impactos econômicos, sociais, culturais e

ambientais causados pelo desenvolvimento do turismo deve ser estabelecida a partir da análise

da evolução o IDH conforme demonstrado no item 3.4.11 deste Plano. No entanto, a partir do que

foi observado no Diagnóstico Estratégico (Item 3) os dados disponíveis para a construção do

ponto de partida da linha de base para as estatísticas sobre os padrões de comportamento dos

turistas, medidas de desempenho capazes de identificar problemas e estudos sobre satisfação

dos turistas, por vezes, são insuficientes. Neste sentido prevê-se a ação efetiva do IPtur no

sentido de estabelecer as linhas de base. Devido à subjetividade implícita nos indicadores e

considerando a magnitude do PDITS em questão, torna-se importante o fortalecimento do IPTur

para que este consiga estruturar as pesquisas para realização de inventários preliminares dos

aspectos assinalados.

Assim, serão indicados abaixo os atores e os mecanismos propostos necessários para promover

o monitoramento da evolução da situação do turismo na área, avaliar os resultados, bem

como rever o Plano, se necessário. Tais indicadores foram baseados nos objetivos do

PDITS. Os indicadores são:

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Fluxo Turístico no Polo; e

Tempo Médio de Permanência.

Os resultados da avaliação fornecem as bases de informação que permitem a um

destino se adaptar às mudanças do meio. As linhas de base para a comparação destes

indicadores está disponível.

1. Aumento no fluxo de turistas no Polo

Atualmente o Estado de Goiás recebe 3,4% dos turistas domésticos19. A partir da estruturação

dos produtos do Polo do Ouro, espera-se que este percentual se eleve a 3,620% em dois anos

e 3,8% em cinco anos.

2. Aumento no Tempo Médio de Permanência (TMP)

Adotando-se o TMP (Tempo Médio de Permanecia) de Pirenópolis – principal receptivo, cujo

TMP é de 2 dias – como sendo o do Polo, se pode projetar para o período de dois anos um

TMP de 2,5 dias, de 3 dias no prazo de cinco anos21 e de 5 dias para dez anos.

Os indicadores de acompanhamento e avaliação sugeridos também possibilitarão o feedback dos

resultados da ação de pesquisa da atividade turística. Tratam-se ainda, de dados relevantes para

o setor, e que deverão necessariamente ser levantados, a partir das pesquisas do IPtur.

A definição destes indicadores de acompanhamento e avaliação dos resultados do PDITS

possibilita de forma eficaz a análise da forma como este Plano foi implementado, a estruturação

de um marco de resultados e a obtenção de um parâmetro de comparação que possa embasar

futuras previsões e adequações.

19

Segundo dados do Plano Estadual de Turismo, 2008.

20 Aumento projetado em função da taxa média de crescimento do fluxo de viagens domésticas no período

2005-2010.

21 Este TMP será calculado a partir da somatória de dias permanecidos nos municípios do Polo

ininterruptamente. As projeções foram realizadas com base no aumento do fluxo turístico para o Estado.

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Tabela 79: Acompanhamento dos Projetos

PROJETOS MECANISMOS DE VERIFICAÇÃO

ATORES ENVOLVIDOS

CO

MP

ON

EN

TE

1

Estudos de mercado Pesquisa de demanda e de oferta Goiás Turismo/ IPTUR/

Unidade de Coordenação do Programa – UCP

Projetos de produtos turísticos culturais

Inventário da oferta cultural e Estudo dos impactos culturais do

turismo

Goiás Turismo/ UCP/Agência Goiana de Cultura – AGEPEL / Agência de Fomento de Goiás

Projetos de produtos turísticos rural e de ecoturismo

Inventário da oferta turística natural

Estudos dos impactos ambientais do turismo

Goiás Turismo/ UCP/ Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos – SEMARH/ Agência de Fomento de Goiás

Projetos de capacitação profissional e empresarial

Pesquisa de demanda Relatórios de Certificação

profissional e empresarial

Goiás Turismo/ UCP/IPTUR

Obras de requalificação de orlas e prédios

Relatórios de progresso Cronograma de obras

Goiás Turismo/ UCP/ Secretaria de Infraestrutura

CO

MP

ON

EN

TE

2

Projetos de marketing e promoção dos destinos

Relatórios de acompanhamento dos projetos

Relatórios de rodadas de negócios

Sistema de informações

Goiás Turismo/ IPTUR/UCP

CO

MP

ON

EN

TE

3

Acompanhamento do Programa

Relatório de progresso do Programa.

UCP

Fortalecimento institucional estadual/ municipal e governanças locais

Relatório de aquisição de materiais/ nequipamentos

Relatório de RH

UCP/ Conselho Estadual de Turismo/ Conselhos Municipais de Turismo

Capacitação gerencial pública

Certificação de gestores públicos. UCP/ Secretaria de Estado Ciência e Tecnologia

CO

MP

ON

EN

TE

4

Obras de requalificação e ampliação em vias de acesso aos destinos

Cronograma físico e financeiro das obras

UCP/SEMARH/Agência Goiana de Transportes e Obras - AGETOP

Obras de ampliação de rede de abastecimento de água e esgotamento

Cronograma físico e financeiro das obras

UCP/Saneamento de Goiás - SANEAGO

Obras de implantação de sistema de gestão de resíduos sólidos

Cronograma físico e financeiro das obras

UCP/SANEAGO/ SEMARH

CO

MP

ON

EN

TE

5

Monitoramento e avaliações de impactos ambientais do Programa

Relatório dos impactos ambientais da atividade turística

UCP/SEMARH/Empresa de consultoria ambiental

Implantação de Unidades de Conservação (UC) e planos de manejo

Plano de manejo das UCs Relatório dos impactos

socioambientas da área.

UCP/ SEMARH/ Empresa de consultoria ambiental

Estudos de capacidade de carga e auditorias ambientais

Relatório de capacidade carga e de auditorias da empresa contratada

UCP/ SEMARH/ Empresa Auditora

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305

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Internacional – 2005/2007. Disponível em: <http://www.turismo.gov.br//>. Acesso em: 25 fev.

2008.

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Produto. Brasília, 2008.

________, Ministério do Meio Ambiente. Plano de Ação para Prevenção e Controle do

Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado). Brasília, 2010. Disponível em: <

http://www.mma.gov.br/estruturas/182/_arquivos/ppcerrado_15set_impressao_sem_crditos_182.p

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FALEIRO, F. Fernandes e LOPES, L. Maria. Aspectos da Mineração e Impactos da Exploração

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306

em: <http://www.revistas.ufg.br/index.php/atelie/article/viewPDFInterstitial/11968/7909>. Acesso

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GAZZONI, Jefferson L. et al. Percalços no Caminho ao Paraíso: Repercussões

Socioambientais do Turismo em Pirenόpolis-GO. Disponível em:

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GOIÁS, Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de Goiás - SEMARH.

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MACHADO, Ricardo B. et al. Estimativas de perda da área do Cerrado brasileiro.

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MOYSÉS, A.; SILVA, E. Rodrigues da. Ocupação e urbanização dos cerrados do Centro-

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SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE GOIÁS - SEPLAN/SEPIN.

Perfil dos Municípios Goianos. Disponível em: < http://www.seplan.go.gov.br/sepin/>. Acesso

em: 21 ago. 2012

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307

SEPIN, Superintendência de Estatística, Pesquisa e Informação de Goiás. Perfil dos municípios

Goianos. Disponível em< http://www.seplan.go.gov.br/sepin/>. Acesso em 29/07/12.

SNIS, Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. Diagnóstico dos Serviços de Água

e Esgotos. Goiânia, 2012.

________. Diagnóstico do Manejo dos Resíduos Sólidos. Goiânia, 2012.

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SITES INSTITUCIONAIS

- www.anatel.gov.br

- www.celg.com.br

- www.datasus.gov.br

- www.saneago.com.br

- www.vagafogo.com.br

- www.pirenopolistur.tur.br

- www.agitapirenopolis.com.br

- www.bombeiros.go.gov.br

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309

ANEXOS

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ANEXO 1 – RELATÓRIO DOS EVENTOS PARTICIPATIVOS

Objeto – 1ª Oficina: Validação do Diagnóstico do Polo Ouro

2ª Oficina: Validação do Plano de Ação

3ª Oficina: Validação da Versão Preliminar

As oficinas de trabalho do Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo

Sustentável – PDITS Polo do Ouro aconteceram nos dias 16 e 17 de maio de 2012, no

Auditório da Prefeitura Municipal de Pirenópolis-GO, com o objetivo de apresentação e

validação do Diagnóstico Estratégico da Área Turística, revisão e complementação do

quadro SWOT elaborado, apresentação e priorização das Ações do Plano de Ação e

Validação da Versão Preliminar do PDITS do Polo.

É importante destacar que tais oficinas já haviam acontecido mas, devido às

correções solicitadas pelo MTur, verificou-se a necessidade de realizá-las novamente.

Diante disto, grande parte dos participantes já estavam inteirados do assunto porque

haviam participado das oficinas anteriores, o que facilitou o andamento e o resultado dos

trabalhos.

Para as oficinas foi encaminhado convite (Anexo 1), por parte da Gerência

de Regionalização da Goiás Turismo, a todos os integrantes do trade turístico do Polo,

bem como aos representantes dos respectivos órgãos de turismo dos municípios

componentes do Polo e ao Ministério do Turismo (Anexo 2 – Lista de Presença).

As oficinas foram realizadas partindo de uma apresentação geral, seguidas

de uma discussão e ajustes e finalizando com a discussão dos resultados obtidos ao

longo do processo de validação.

A equipe do PRODETUR Goiás preparou uma apresentação contendo os

seguintes tópicos:

Informações sobre o PRODETUR Nacional;

Informações sobre o PRODETUR Goiás;

O que é o PDITS;

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Principais resultados do Diagnóstico Estratégico;

Validação do Diagnóstico – Processo Participativo;

Matriz Swot e sua validação (Processo participativo);

Estratégia de Desenvolvimento Turístico para o Polo;

Estratégias por componente para o Polo;

Plano de Ação; e

Priorização de Ações – processo participativo.

Após a apresentação, deu-se início ao processo participativo, onde os

convidados foram divididos em grupos por município e foram discutidos e

complementados os seguintes dados: 1) Diagnóstico Estratégico, 2) Análise SWOT e 3)

Plano de Ação, com a priorização das ações.

As contribuições foram sistematizadas e apresentadas a todos os presentes.

Em seguida, a Versão Preliminar foi apresentada:

A estrutura do PDITS (composição);

Objetivo Geral do Polo;

Resultado da Análise de SWOT; e

Resultado das Ações Priorizadas;

1) Diagnóstico Estratégico:

Dados referentes ao Diagnóstico foram validados e atualizados, conforme

disponibilização dos municípios.

2) Análise SWOT:

Durante as oficinas foram acrescentados/ alterados os seguintes itens:

AMBIENTE INTERNO AMBIENTE EXTERNO

PONTOS FORTES:

Proximidade de dois dos principais aeroportos da região Centro Oeste (Brasília e Goiânia);

OPORTUNIDADES:

Interesse por parte do Governo Brasileiro (nos âmbitos Federal, Estadual e Municipal) em promover políticas públicas

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Existência de uma rica diversidade – ainda a ser explorada - no que se refere ao patrimônio natural, histórico e cultural brasileiro na região;

Potencial para o desenvolvimento do turismo de saúde na cidade de Abadiânia;

Existência no polo de uma cidade considerada Patrimônio da Humanidade (Cidade de Goiás) pela UNESCO, e de cidades consideradas Patrimônio Histórico Nacional (Pirenópolis e Corumbá de Goiás22);

Existência de uma instância de governança regional ativa – Fórum Regional do Turismo;

Existência no Polo de cidade (Jaraguá) que concentra intensa atividade comercial e industrial;

Proximidade de dois dos maiores centros urbanos da região Centro Oeste: Goiânia e Brasília;

Existência do Aeródromo Público de Pirenópolis;

Atividades do turismo religioso; Existência de belas paisagens; Atividades do Ecoturismo; Fachadas históricas;e Proximidade com Polo de Negócios e

Eventos (Anápolis).

PONTOS FRACOS:

de crescimento e desenvolvimento econômico – por meio do turismo sustentável - na região Centro-Oeste brasileira;

Preocupação de todos os setores da sociedade - inclusive o setor público - com relação à conservação dos recursos naturais brasileiros;

Interesse por parte do governo brasileiro (nos âmbitos federal, estadual e municipal) em promover o desenvolvimento social por meio da valorização cultural;

Pontual crescimento de mercado de turismo interno em decorrência da inibição do fluxo turístico internacional (gripe A-H1N1);

Nova categoria de clientes em potencial mediante o aumento da participação das camadas sociais de menor poder aquisitivo no fluxo de turismo nacional;

Crescimento do interesse do turista estrangeiro em destinos que preservem os recursos naturais e culturais;

Possibilidades para o Turismo de Aventura;

Desenvolvimento da atividade turística nos períodos de férias (não apenas aos finais de semana); e

Promoção compartilhada entre os Polos.

AMEAÇAS:

Os municípios do Polo não são integrados por uma estratégia turística efetiva e sistemática;

Inexistência de estudos referentes ao inventário, comercialização e promoção integrada dos destinos turísticos existentes no Polo;

Inexistência de estudos socioeconômicos sistemáticos sobre o impacto do turismo para o Polo;

Baixa qualificação dos prestadores de serviços (como, por exemplo: condutores,

Potencial agravamento de uma situação de crise financeira internacional com possíveis reflexos no país, gerando uma maior dificuldade para a liberação de recursos financeiros do Setor de Turismo;

Incremento do processo de crescimento urbano sem controle ou políticas de desenvolvimento, criando um quadro de acelerada degradação dos recursos naturais da região;

Descontinuidade das políticas voltadas ao turismo em decorrência das trocas de

22 De acordo com a unidade regional do IPHAN, localizada em Cidade de Goiás, o processo de tombamento do centro histórico de Corumbá de Goiás é de 2002, mas ainda não foi oficializado.

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guias e comerciantes) para o atendimento turístico;

Inexpressividade das associações de classe e entidades do setor no turismo;

Secretarias Municipais mal equipadas e sem orçamento;

Gestores públicos sem qualificação e capacitação profissional para a gestão eficiente do turismo na região;

Inexistência ou inadequação de Planos Diretores Municipais;

Ausência de sinalização turística; Terminais rodoviários inexistentes ou

precários; Baixa oferta de linhas rodoviárias

intermunicipais; Precariedade na conservação das rodovias

e vicinais que interligam os municípios do Polo;

Precariedade nos sistemas de gestão dos resíduos sólidos (domésticos, industriais e hospitalares);

Ausência de infraestrutura turística e de estrutura de gestão (conselho gestor, plano de manejo etc) das Unidades de Conservação (UCs);

O sistema de esgotamento sanitário apresenta-se insuficiente nas áreas turísticas;

Transporte terrestre insuficiente (de Goiânia e Brasília para o Polo);

Segurança;

Guias (capacitação); Poluição visual e sonora; Falta de informações nos CAT‟s de cada

município sobre os demais do Polo; e Poucos locais para convenções e feiras.

gestão (Municipal, Estadual e Federal); Aumento do índice de informalidade no

mercado de trabalho de turismo no Brasil; Excurcionistas (apenas passam o dia e não

têm gastos no destino); e Política (Escandalos de corrupção nas

esferas do governo).

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3) Plano de Ação:

Durante a Priorização das Ações, percebe-se que muitas daquelas que

nas oficinas anteriores foram priorizadas já estão em andamento ou já foram

concluídas. Assim, definiu-se que prevalecerá a nova priorização.

PRIORIDADE ALTA:

– Roteirização dos atrativos turísticos; – Captar recursos e implementar projeto de marketing; – Implantar ações de promoção com os diversos canais de comercialização; – Implementação do Plano de Marketing para o Polo do Ouro; – Recuperar e/ou pavimentar estradas, rodovias e vicinais que interligam os

destinos turísticos da região; e – Recuperar os terminais rodoviários dos municípios do Polo.

PRIORIDADE MÉDIA:

– Implantar infraestrutura para visitação do Parque Estadual dos Pirineus; – Fortalecer e qualificar produtos turísticos naturais autosustentáveis e já

comercializados no mercado; – Elaborar o Plano de Marketing e Comercialização para o Polo do Ouro; – Estruturar e informatizar o setor público responsável pelo planejamento da

atividade turística; – Ampliação do fornecimento de energia elétrica em Pirenópolis; e – Implantar sistema de coleta seletiva e campanhas de conscientização.

PRIORIDADE BAIXA:

– Programa de capacitação continuada; – Realizar de forma sistemática pesquisas de mercados turísticos para o Polo; – Criar e implantar programas de incentivo e/ou sensibilização para; aumentar

a legalização (formalidade) no setor privado; – Implantar sistema de esgotamento sanitário que atenda às áreas turísticas

nos municípios que integram o Polo; – Criar e implantar projetos que aumentem a eficiência da cobertura da

drenagem urbana; – Estruturar turisticamente unidades de conservação (sinalização, acesso,

capacitação e cadastro de condutores de visitantes, centros de visitantes etc); e

– Realizar estudo de capacidade de carga e implementar controle desta capacidade nos atrativos culturais e naturais do Polo.

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ANEXO 2 – REGISTROS DOS EVENTOS PARTICIPATIVOS

Lista de Presença – Oficina de Validação do Diagnóstico

Lista de Presença – Oficina de Validação do Plano de Trabalho e Versão Preliminar

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Lista de Presença - Audiência Pública

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ANEXO 3 – REGISTROS DOS EVENTOS PARTICIPATIVOS

Convite Oficinas

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Convite – Audiência Pública

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ANEXO 4 – REGISTROS DOS EVENTOS PARTICIPATIVOS

Registro Fotográfico das Oficinas

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Registro Fotográfico – Audiência Pública

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ANEXO 5 – DOCUMENTOS

Portaria da ANAC que inscreve o Aeródromo Público de Pirenópolis- GO no

cadastro de aeródromos.