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Reitora
PROFESSORA DOUTORA DULCE MARIA PAMPLONA
GUIMARÃES
Vice-reitor
PROFESSOR JOÃO ALBERTO DE ANDRADE VELLOSO
Pró-Reitora de Ensino
PROFESSORA MESTRE VALERIA TOMÁS DE AQUINO
PARACCHINI
Pró-Reitora de Pós-Graduação, Extensão e Iniciação Científica
PROFESSORA DOUTORA JOYCE MARIA WORSCHECH
GABRIELLI
Pró-Reitor de Educação a Distância
PROFESSOR DOUTOR DYJALMA ANTONIO BASSOLI
Pró-Reitor Administrativo
ANTONIO AUGUSTO ABARI DINAMARCO
Diretor de Recursos Humanos
DOUGLAS YOSHIHARA
Diretoras Institucionais
PROFESSORA MEIRE PEDERSOLLI
PROFESSORA MARIA DEBORA VENDRAMINE DURLO
3
Sumário 1. PERFIL INSTITUCIONAL ......................................................................................... 6
1.1 Histórico de implantação e desenvolvimento da instituição. ................................. 6
1.2 Missão ................................................................................................................... 18
1.3 Descrição dos objetivos e metas/ações previstas .................................................. 19
1.4 Área (s) de atuação acadêmica. ............................................................................ 28
2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI ............................................... 29
2.1 Inserção regional................................................................................................... 29
2.1.1 Breve histórico de Ribeirão Preto .................................................................. 29
2.1.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO ...................................... 31
2.1.3 Localização .................................................................................................... 32
2.1.4 DADOS POPULACIONAIS ......................................................................... 34
2.1.6 Aspectos Sócio Econômicos .......................................................................... 35
2.1.7 Condições de Vida, Trabalho e Ambiente ..................................................... 36
2.2 Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da instituição ...................................................................................... 37
2.3 Organização didático-pedagógica da Instituição: ................................................ 40
2.3.1Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios gerais para definição de: ......................................................................................... 40
2.4 Políticas de Ensino ............................................................................................... 45
2.5 Políticas de Extensão ............................................................................................ 50
2.6 Políticas de Investigação Científica ...................................................................... 55
2.7 Políticas de Gestão ............................................................................................... 57
2.8 Responsabilidade Social da IES ........................................................................... 59
3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS (PRESENCIAL E A DISTÂNCIA) ................... 63
3.1 Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia) ......................................... 63
3.2 Pós-Graduação (lato sensu) .................................................................................. 64
3.3 Programação de aumento de vagas para cursos reconhecidos ............................. 69
3.4 Programação de remanejamento de vagas e/ou criação de novo turno ................ 69
3.5 Pós-Graduação (stricto sensu) .............................................................................. 70
4.PERFIL DO CORPO DOCENTE ............................................................................... 70
4.1 Composição (titulação, regime de trabalho, experiência acadêmica no magistério superior e experiência profissional não acadêmica) .............................................. 70
4.2 Plano de Carreira .................................................................................................. 70
4.3 Critérios de seleção e contratação ........................................................................ 71
4.4 Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos professores do quadro ............................................................................................................................... 72
4
4.5 Cronograma e plano de expansão do corpo docente, com titulação e regime de trabalho, detalhando perfil do quadro existente e pretendido para o período de vigência do PDI ..................................................................................................... 73
4.6 PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA (ProFCon) ............................ 74
5. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES ................................................. 76
6. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ........................................ 80
7. INFRA-ESTRUTURA ............................................................................................. 85
7.1 Infraestrutura física (detalhar salas de aula, biblioteca, laboratórios, instalações administrativas, sala de docentes, coordenações, área de lazer e outros) ............. 85
7.1.1 Salas de aula .................................................................................................. 86
7.1.2 Auditório(s). .................................................................................................. 87
7.1.3 Sala(s) de professores. ................................................................................... 87
7.1.4 Espaços para atendimento aos estudantes. .................................................... 88
7.1.5 Infraestrutura para CPA. ................................................................................ 89
7.1.6 Gabinetes/estações de trabalho para professores Tempo Integral – TI. ........ 89
7.1.7 Instalações sanitárias. .................................................................................... 89
7.1.8 Espaços de convivência e de alimentação. .................................................... 90
7.1.9 Educação a Distância ..................................................................................... 90
7.2 Biblioteca ............................................................................................................. 90
7.2.1 Acervo por área de conhecimento (livros e periódicos, assinatura de revistas e jornais, obras clássicas, dicionários, enciclopédias, vídeos, DVD, CD Rom’s e assinaturas eletrônicas). ........................................................................... 90
7.2.2 Espaço físico para estudos ............................................................................ 91
7.2.3 Horário de funcionamento ............................................................................. 92
7.2.4 Pessoal Técnico-administrativo ..................................................................... 93
7.2.5 Serviços oferecidos ........................................................................................ 93
7.2.6 Formas de atualização e cronograma de expansão do acervo ....................... 94
7.3 Laboratórios .......................................................................................................... 96
7.3.1Instalações e equipamentos existentes e a serem adquiridos, indicando sua correlação pedagógica com os cursos e programas previstos; ............................... 96
Práticas e serviços ................................................................................................... 99
7.4 Recursos tecnológicos e de áudio visual ............................................................ 103
Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação. ................................... 104
7.5 Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de necessidades especiais (Decreto nº 5.296/04 e Decreto nº 5.773/06) ............ 105
7.6 Expansão da infraestrutura para o período de vigência do PDI. ........................ 107
8.AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL .................................................................................................... 109
5
8.1 Procedimentos de auto avaliação institucional em conformidade com a Lei nº 10.861/2004 (SINAES). ...................................................................................... 109
9.ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ......................................... 116
9.1 Demonstração da sustentabilidade financeira, incluindo os programas de expansão previstos no PDI: ................................................................................. 116
9.1.1 Estratégia de gestão econômico-financeira; ................................................ 116
9.1.2 Planos de investimentos; ............................................................................. 116
9.1.3 Previsão orçamentária e cronograma de execução (5 anos). ....................... 117
6
1. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1 Histórico de implantação e desenvolvimento da instituição.
No Diário Oficial da União de 02 de setembro de 1968, na página 7.555, foi
publicada a autorização para funcionamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Barão
de Mauá, por meio do Decreto 63.147, de 22 de agosto de 1968, com base no Parecer do extinto
Conselho Federal de Educação de nº 429, datado de 02 de julho de 1968.
À época, era grande a necessidade de oferta de cursos voltados para a formação de
docentes, os quais, em sua grande maioria, deslocavam-se para outros centros em busca de
qualificação ou obtinham autorização para o exercício do magistério, por meio de prestação de
exames realizados pelas inspetorias do MEC. Assim sendo, a Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras “Barão de Mauá” inicia suas atividades com os cursos de Letras, Pedagogia, Matemática
e Estudos Sociais.
A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Barão de Mauá tornou-se importante
polo de formação profissional e intelectual, acolhendo jovens egressos do antigo colegial,
profissionais em busca de regularização de suas atividades e docentes de renome, em sua
grande maioria, afastados de suas cátedras na Universidade de São Paulo, durante o difícil
período compreendido entre 1968 e 1971. Professores como Alfredo Palermo, Cidimar Teodoro
Pais, Edward Lopes, Jesus Antonio Durigan, Maria Aparecida Barbosa, Maurício Tratemberg,
Oswaldo Sangiorgi, Otávio Ianni e Paulo Sawaya, passaram a integrar o corpo docente da nova
Instituição de Ensino Superior.
O Centro de Estudos Semióticos “Alcides Julien Greimas” foi fundado pelo próprio
linguista, quando do oferecimento de importante curso de especialização, fato esse que ensejou
fosse a “Barão de Mauá” o berço da Revista “SIGNIFICAÇÃO”, tida como fundamental para a
evolução dos estudos linguísticos em nosso país.
A qualificação e projeção do corpo docente, aliadas ao arrojo da mantenedora, que
com novas edificações pôde proporcionar condições ideais para o ensino, foram fatores
decisivos para a consolidação da Instituição.
Em 1971, são autorizados os cursos de Letras – Licenciatura Plena e de Ciências
Sociais. No ano anterior, foi autorizado o curso de História Natural, que em 1972 seria
transformado em Ciências Biológicas - Licenciatura Plena e Ciências Biológicas - Modalidade
Médica – Bacharelado. Neste mesmo ano, são autorizados os cursos de História e de Geografia
- Licenciaturas Plenas.
7
Ainda na década de setenta, são autorizados os cursos de Ciências, com
Habilitações Plenas em Matemática e Biologia, resultantes da conversão dos cursos de
Matemática e de Ciências Biológicas – Licenciatura Plena.
Em 1980, é autorizada a Faculdade de Ciências da Saúde “Barão de Mauá”, com o
objetivo de oferecer o curso de Enfermagem.
Em 1989, buscando concentrar os cursos em áreas afins, adequando conteúdo
programático e currículo desenvolvido no ciclo básico ao campo de estágio, usualmente
instalado em unidades hospitalares, foi solicitada a transferência do curso de Ciências Biológicas
– Modalidade Médica - Bacharelado para a Faculdade de Ciências da Saúde Barão de Mauá,
tendo sido autorizada pelo Parecer 851 do extinto Conselho Federal de Educação.
A perfeita integração das Faculdades de Ciências da Saúde e de Filosofia, Ciências
e Letras deu-se quando da aprovação, pela Portaria n°1644, de 16 de novembro de 1993, do
Exmo. Sr. Ministro de Estado da Educação e do Desporto, da fusão dos regimentos, mudando o
nome das Instituições para União das Faculdades Barão de Mauá.
Ao regulamentar o disposto no artigo 45 da Lei nº 9.394/96 (Nova Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional), o Decreto nº 2.207/97 (revogado pelo Decreto 2.306, de
19.8.1997, revogado pelo Decreto nº 3.860, de 9.7.2001, revogado pelo Decreto nº 5.773, de
2006) e a Portaria 639/97 estabeleceram, oficialmente, a nova tipologia das instituições de
ensino superior. Nela aflora, pela primeira vez, a figura dos Centros Universitários.
Com base nesses pressupostos legais, a Instituição solicitou junto ao Ministério da
Educação e do Desporto o seu credenciamento como Centro Universitário, por transformação
da União das Faculdades Barão de Mauá, visto que atendia aos requisitos necessários,
principalmente no que se refere a excelência do ensino prestado e na qualificação do corpo
docente, fatores esses acrescidos do considerável prestígio de que sempre desfrutou na
comunidade de Ribeirão Preto e região.
Após os trâmites necessários nos órgãos do MEC, o projeto de credenciamento do
Centro Universitário Barão de Mauá foi analisado e aprovado pelo Egrégio Conselho Nacional
de Educação, por meio do Parecer nº. 285/98.
Por Decreto de 20 de maio de 1998 do Poder Executivo, foi credenciado o Centro
Universitário Barão de Mauá.
Com a autonomia declinada no §1º art. 12 do Decreto 2.306/97, e com a aprovação
do Conselho Acadêmico Superior, o Centro Universitário Barão de Mauá implantou, a partir de
julho de 1998, os seguintes cursos: Administração, Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas,
Ciência da Computação, Comunicação Social, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária,
Serviço Social e Turismo.
8
Com a publicação da Resolução n.º 1, de 27 de janeiro de 1999, MEC/ CNE/CES, que
dispõe sobre os Cursos Superiores de Formação Específica, nos termos do art. 44 da Lei
9.394/96, novas oportunidades de serviços à educação e à comunidade são identificadas. Dessa
forma, o Centro Universitário Barão de Mauá, reiterando que a busca da excelência é um
processo e, como tal, não para nunca, atento às implicações do mercado de trabalho e às normas
e orientações do MEC / CNE, cria então o seu Centro de Formação Específica que, depois da
aprovação do Conselho Acadêmico Superior, implantou em 1999 cursos nesta modalidade que,
após devidamente reconhecidos, foram gradativamente extintos. São eles: Gestão em
Agronegócios; Planejamento e Gestão Ambiental; Gestão da Micro e Pequena Empresa; Gestão
e Marketing na Área de Varejo; Gestão, Organização e Promoção de Eventos; Sistemas
Informatizados: Internet e Redes; Gestão em Negócios Internacionais; Marketing – Gestão e
Operacionalização; Gerência e Marketing de Vendas; Prestação de Serviços – Gerência e
Marketing; Gestão e Marketing na Área de Varejo; Gestão de Varejo e Prestação de Serviços;
Comércio Exterior; Gestão Ambiental; Organização de Eventos; Cosmetologia e Estética;
Audiovisual – Criação e Produção; Controladoria e Finanças; Design de Interiores; Gastronomia
- Gestão de Alimentos e Bebidas; Gestão da Qualidade e Segurança do Trabalho; Gestão de
Recursos Humanos; Hotelaria e Eventos; Publicidade e Propaganda - Criação e Produção;
Tradutor em Inglês.
Em 1999, foi autorizado pelo Parecer 80/99 do Conselho Nacional de Educação,
conforme publicação no Diário Oficial da União de 17 de fevereiro de 1999, página 8, o curso de
Medicina do Centro Universitário “Barão de Mauá”. A Portaria nº 2.375 de 05 de julho de 2005
(DOU nº 129 de 07 de julho de 2005 – Secção 1 – pp. 10/12) reconheceu o curso por 04 anos,
tendo sua última renovação pela Portaria 1.181 de 23 de dezembro de 2008.
A Portaria nº 1.315, de 18 de maio de 2004, recredenciou o Centro Universitário
Barão de Mauá pelo prazo de 05 anos, atribuindo conceitos máximos (Muito Bom) nas
dimensões “Instalações Físicas” e “Organização Institucional” e para a dimensão "Corpo
Docente", conceito Bom. O mesmo ato aprovou o seu Plano de Desenvolvimento Institucional -
PDI.
Em 23 de dezembro de 2004 foi homologado o parecer nº 279/2004 de autorização
para o funcionamento do curso de Direito (bacharelado), reconhecido pela Portaria nº 445, de
31 de março de 2009 (DOU nº 62 de 01 de abril de 2009, p. 25).
Em 2008, foi autorizado pela Portaria 1.106 de 19 de dezembro (DOU nº 248 de 22
de dezembro de 2008, p. 119), o curso de Psicologia (bacharelado).Também foi no ano 2008 que
o CBM foi credenciado pelo Ministério da Educação para oferta de cursos de pós-graduação lato
sensu na modalidade a distância pela Portaria MEC nº 122, de 22 de janeiro de 2008, publicada
9
no D.O.U. de 23 de janeiro de 2008, p. 9. Com este credenciamento, iniciou as suas ações no
desenvolvimento de educação não presencial e o uso de procedimentos pedagógicos
inovadores aliados à sua tradição acadêmica historicamente conhecida na modalidade
presencial.
Nesse mesmo ano foi instalado o curso de licenciatura em Educação Artística e em
2009, o curso de Engenharia Ambiental (bacharelado) e o curso de Ciências Biológicas –
Bacharelado.
Em 2011, foi publicada a Portaria nº 474, de 26 de abril de 2011, recredenciando o
Centro Universitário Barão de Mauá pelo prazo máximo de 05 anos.
Com a consolidação do Centro Universitário e seus cursos, com destaque aos cursos
na área de saúde, em 2012, decidiu-se por protocolar a renovação de reconhecimento do curso
de Medicina combinado com a solicitação do incremento de 60 vagas anuais. O processo
tramitou por todas as instâncias da Secretaria de Regulação do Ministério da Educação –
SERES/MEC, tendo sido designada avaliação in loco em abril de 2014 cujo conceito atribuído
segundo o relatório dos avaliadores foi 4 (Portaria nº 592, publicada no D.O.U de 22/10/2014
com parecer favorável ao incremento de vagas). Em 27 de setembro de 2016 foi publicada no
DOU a Portaria 559, de 26/09/2016, deferindo parcialmente o pedido de aumento de vagas para
110 (cento e dez) vagas anuais.
Os cursos de Turismo, Teatro e de Licenciatura em Educação Artística entraram em
processo de extinção, considerando a falta de demanda. A última turma de formandos colou
grau em dezembro de 2013.
Com a publicação da Portaria nº 1, de 25 de janeiro de 2013, que estabelece o
calendário 2013 de abertura do protocolo de ingresso de processos regulatórios no sistema e-
MEC e que altera os prazos de validade dos atos de credenciamento e recredenciamento de
instituições de ensino superior, se fez necessário a antecipação do protocolo de pedido de
recredenciamento, previsto para o ano de 2016, obedecendo ao calendário publicado pela
Portaria Normativa nº 1, de 02 de janeiro de 2014.
Dentro desse panorama, são apresentados, nos quadros a seguir, os últimos atos
legais de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de
graduação modalidades bacharelado e licenciatura em funcionamento nesta IES:
10
GRADUAÇÃO – MODALIDADE BACHARELADO1
CURSO AUTORIZAÇÃO/
RECONHECIMENTO D.O.U.
VAGAS TOTAIS ANUAIS
DURAÇÃO TURNO UNIDADE
Administração Reconhecido: Portaria nº
265 de 03/04/2017 04/04/2017 120 08 semestres Noturno Independência
Arquitetura e Urbanismo Reconhecido: Portaria nº
793 de 14/12/2016 15/12/2016 90 10 semestres Noturno
Camilo de Mattos
Biomedicina Reconhecido: Portaria nº
819 de 30/12/2014 01/01/2015
60 08 semestres Integral Central
60 10 semestres Noturno Central
Ciências Biológicas Reconhecido: Portaria nº
1.091 de 24/12/2015 30/12/2015 90 08 semestres Noturno Central
Ciência da Computação Reconhecido: Portaria nº
286 de 22/12/2012 27/12/2012 120 08 semestres Noturno Itatiaia
Comunicação Social – Jornalismo
Reconhecido: Portaria nº 702 de 18/12/2013
19/12/2013 60 08 semestres Noturno Independência
Comunicação Social – Publicidade e Propaganda
Reconhecido: Portaria nº 154 de 04/04/2013
05/04/2013 120 08 semestres Noturno Independência
Direito Reconhecido: Portaria nº
743 de 25/11/2016 28/11/2016 100 10 semestres Noturno Itararé
Enfermagem Reconhecido: Portaria nº
819 de 30/12/2014 01/01/2015
60 08 semestres Integral Central
60 10 semestres Noturno Central
Engenharia Ambiental Reconhecido: Portaria nº
181 de 12/05/2016 13/05/2016 50 10 semestres Noturno Central
Farmácia Reconhecido: Portaria nº
819 de 30/12/2014 02/01/2015
60 08 semestres Integral Central
60 10 semestres Noturno Central
Fisioterapia Reconhecido: Portaria nº
819 de 30/12/2014 02/01/2015
60 08 semestres Integral Central
60 10 semestres Noturno Central
Medicina Reconhecido: Portaria nº
592 de 22/10/2014 23/10/2015 110 12 semestres Integral Central
Medicina Veterinária Reconhecido: Portaria nº
819 de 30/12/2014 02/01/2015 100 10 semestres Matutino Central
Psicologia Reconhecido: Portaria nº
866 de 09/11/2015 13/11/2015 100 10 semestres Noturno Central
Serviço Social Reconhecido: Portaria nº
819 de 30/12/2014 02/01/2015 60 08 semestres Noturno Central
1 Todos os cursos de graduação do CBM são oferecidos no regime seriado semestral
11
GRADUAÇÃO: MODALIDADE LICENCIATURA
CURSO AUTORIZAÇÃO /
RECONHECIMENTO D.O.U.
VAGAS TOTAIS ANUAIS
DURAÇÃO TURNO UNIDADE
Ciências Biológicas Reconhecido: Portaria nº
308 de 02/08/2011 18/08/2011 90 07 semestres Noturno Central
História Reconhecido: Portaria nº
286 de 21/12/2012 27/12/2012 60 06 semestres Noturno Central
Letras (Hab. Português e Inglês)
Reconhecido: Portaria nº 286 de 21/12/2012
27/12/2012 60 06 semestres Noturno Central
Pedagogia Reconhecido: Portaria nº
286 de 21/12/2012 27/12/2012 80 08 semestres Noturno Central
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA
As transformações sociais que vêm ocorrendo ano a ano provocam mudanças
profundas no mercado de trabalho. Os desafios estão relacionados aos avanços tecnológicos e
às novas expectativas das empresas que enfrentam mercados globalizados e extremamente
competitivos. Com isso, surgem também novas exigências em relação ao desempenho
profissional.
O Centro Universitário Barão de Mauá não poderia ficar alheio a essas
transformações. Desta forma, buscou preparar os estudantes para os desafios profissionais e o
exercício da cidadania. Assim, em 2005, foram criados os cursos de Graduação Tecnológica.
Considerando as diversidades socioculturais e econômicas da sociedade, buscou-se
construir um modelo educacional flexível, com currículos que atendessem tanto ao mercado
nacional quanto às características regionais e locais, além de adaptados às exigências dos
setores produtivos.
Por outro lado, esses currículos também objetivam propor alternativas criativas e
transformadoras para esses setores.
Os projetos pedagógicos dos cursos de graduação tecnológica foram desenvolvidos
com a matriz curricular em módulos, o que permite desenvolver a interdisciplinaridade tanto
vertical (intra modular) como horizontal (entre os módulos). Partiu-se do pressuposto de que,
se a realidade nos é apresentada e vivenciada em sua complexidade como uma totalidade
multidimensional, seu conhecimento não pode ser de forma fragmentada, em disciplinas
rigidamente compartimentalizadas. É necessário que haja uma articulação (integração) entre
elas.
O sistema modular favorece também um movimento de aproximação mútua entre
prática e teoria nos processos de ensino-aprendizagem, propiciando uma desejada integração
entre a formação universitária e a atividade profissional, mote do ensino tecnológico.
12
Para a efetivação do objetivo acima exposto, todos os módulos de todos os cursos
têm uma disciplina denominada Projeto Integrador (PI), com regras gerais propostas, mas
flexíveis às adequações necessárias às particularidades de cada curso. A disciplina de PI possui
um docente responsável e conta com a participação de todos os docentes de cada módulo do
curso.
Com essas propostas, o Centro Universitário Barão de Mauá implantou, em 2006,
o curso de Gestão de Logística e, em 2009, os cursos de Agronegócio, Gastronomia, Gestão
Ambiental e Sistemas para Internet e Redes.
Em 2010, constatada a extinção dos Cursos Superiores de Formação Específica, este
Centro Universitário implantou novos Cursos de Graduação Tecnológica, de acordo com a nova
edição do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, respeitando os critérios sobre
o perfil de competências do tecnólogo, carga horária mínima e a infraestrutura recomendada
para cada curso.
No 1º semestre de 2011, foram criados os cursos superiores de tecnologia em:
Análise e Desenvolvimento de Sistemas; Design Gráfico; Estética e Cosmética; Gestão de
Recursos Humanos; Gestão Financeira; Jogos Digitais; Logística; e Marketing. Os cursos de
Gastronomia e Sistemas para Internet e Redes, já existentes, tiveram seus projetos pedagógicos
adaptados às diretrizes do novo catálogo, e o curso de Sistemas para Internet e Redes passou a
ser oferecido como Sistemas para Internet.
Em 2012, os cursos de Sistemas para Internet; Design Gráfico; Gestão de Recursos
Humanos; Gestão Financeira; Logística e Marketing receberam visita in loco e todos foram
reconhecidos com conceito 4 (quatro).
Em 2013, foram avaliados os cursos de Agronegócio, Análise e Desenvolvimento de
Sistemas, Jogos Digitais e Estética e Cosmética, também reconhecidos. Ainda em 2013, foi criado
o curso de Produção Audiovisual, que recebeu visita dos avaliadores do INEP/MEC para fins de
reconhecimento, obtendo conceito 3 (Portaria nº 932 de 01/12/2015).
Atualmente, estão em funcionamento os cursos de Análise e Desenvolvimento de
Sistemas; Design Gráfico; Estética e Cosmética; Gastronomia; Gestão de Recursos Humanos;
Gestão Financeira; Jogos Digitais; Marketing e Produção Audiovisual; cujos atos legais são
apresentados no quadro a seguir:
13
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA
CURSO AUTORIZAÇÃO /
RECONHECIMENTO D.O.U.
VAGAS TOTAIS ANUAIS
DURAÇÃO TURNO UNIDADE
Análise e Desenvolvimento de
Sistemas
Reconhecido: Portaria nº 1.091 de 24/12/2015
30/12/2015 100 06
semestres Noturno Itatiaia
Design Gráfico Reconhecido: Portaria nº
265 de 03/04/2017 04/04/2017 100
04 semestres
Noturno Itatiaia
Estética e Cosmética Reconhecido: Portaria nº
648 de 10/12/2013 11/12/2013
50 06 semestres
Matutino Central
100 Noturno
Gastronomia Reconhecido: Portaria nº
743 de 25/11/2016 28/11/2016
50 04 semestres
Vespertino Itatiaia
100 Noturno
Gestão de Recursos Humanos
Reconhecido: Portaria nº 265 de 03/04/2017
04/04/2017 100 04
semestres Noturno Independência
Gestão Financeira Reconhecido: Portaria nº
265 de 03/04/2017 04/04/2017 100
04 semestres
Noturno Independência
Jogos Digitais Reconhecido: Portaria
544 de 12/09/2014 16/09/2014 100
06 semestres
Noturno Itatiaia
Marketing Reconhecido: Portaria nº
265 de 03/04/2017 04/04/2017 100
04 semestres
Noturno Independência
Produção Audiovisual
Reconhecido: Portaria nº 932 de 01/12/2015
02/02/2015 100 04
semestres Noturno Independência
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
- PRESENCIAL
O primeiro Regimento (1968), que acompanhou o pedido de autorização para
funcionamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Barão de Mauá, instituição
embrionária do atual Centro Universitário Barão de Mauá, trazia, além dos cursos de graduação,
a oferta de cursos de especialização e aperfeiçoamento.
Formadas as primeiras turmas dos cursos de graduação, em 1970 e 1971, a
Instituição começou a oferecer os cursos de aperfeiçoamento e especialização.
Tinha como amparo legal o art. 17 – “c” da Lei 5540 de 28 de novembro de 1968,
que fixava normas de organização e funcionamento do ensino superior, que transcrevemos:
“Art. 17 – Nas universidades e nos estabelecimentos isolados de
ensino superior poderão ser ministrados as seguintes
modalidades de cursos
a- ...
b- ...
c) de especialização e aperfeiçoamento, abertos à matrícula de
candidatos diplomados em curso de graduação ou que
apresentem títulos equivalentes.”
14
O fluxo de interessados nessa modalidade de ensino foi muito grande. A Instituição
recebia estudantes de todo o interior paulista e sul de Minas Gerais. Era plenamente justificável
a procura, pois os sistemas estaduais de educação valorizavam com promoções funcionais,
repercutindo no salário do docente, essa titulação. A carência de mestres e doutores fazia
também com que esses títulos fossem utilizados para atuar no magistério superior.
Assim é que em 1975, a Coordenadoria de Ensino Superior da Secretaria da
Educação do Estado de São Paulo, homologava por meio da Portaria CESESP, de 14/01/1976,
publicada no DOE de 15/01/1976, pág. 35, para o fim de valorização do certificado
correspondente, visando a contagem de pontos, os cursos de aperfeiçoamento e especialização.
A partir de 1980, o Centro Universitário Barão de Mauá continuou a oferecer cursos
de especialização nas áreas de saúde, biológicas, humanas e exatas.
Em 1983, os cursos de pós-graduação “lato sensu” passaram a ser regidos pela
Resolução 12/83 do extinto Conselho Federal de Educação, que trazia os requisitos necessários
para que a certificação dos cursos de especialização e aperfeiçoamento tivessem validade.
Prevaleceram os ditames da Res. 12/83 até o ano de 2001 quando o Conselho
Nacional de Educação baixa a Resolução nº. 1/01, entendendo que os cursos de pós-graduação
“lato sensu” caracterizados pela especialização são voltados às expectativas de aprimoramento
acadêmico e profissional, com duração máxima de dois anos e com caráter de educação
continuada. Nessa categoria enquadram-se os cursos de especialização, os cursos de
aperfeiçoamento e os cursos designados como MBA ou equivalentes que estejam incluídos na
categoria de pós-graduação “lato sensu”.
Atualmente as normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação lato
sensu, em nível de especialização, são definidas pela Resolução n° 1, de 8 de junho de 2007, e
todos os cursos presenciais e a distância do CBM atendem a estas diretrizes legais.
Desde os seus primórdios, portanto, o Centro Universitário Barão de Mauá vem
oferecendo a pós-graduação “lato sensu” alicerçada em projetos pedagógicos direcionados a
consecução de sua finalidade, que de uma forma abrangente traduz-se no aperfeiçoamento, na
formação, na atualização de conhecimentos de acordo com os princípios da educação
continuada, necessária e obrigatória às exigências de um mundo cada vez mais tecnológico.
Atualmente estão em funcionamento os cursos de Pós-graduação lato sensu na
modalidade presencial conforme quadro apresentado a seguir:
15
Nome do curso Modalidade Vagas Nº
turmas Turno(s) de
Funcionamento Local de
Funcionamento Situação
Cinema Presencial 30 1 diurno Unidade
Independência Em oferecimento
Educação Especial/ Inclusiva: deficiência
intelectual Presencial 30 01 diurno
Unidade Central
Em oferecimento
Fisioterapia Gerontologica com
ênfase no envelhecimento ativo
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
Fisioterapia Hospitalar com ênfase em terapia
intensiva adulto e neonatal
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
Fisioterapia Neurofuncional Adulto
e infantil Presencial 30 01 diurno
Unidade Central
Em oferecimento
Fisioterapia Traumato-Ortopédica - Ênfase Em
Terapia Manual Presencial 30 02 diurno
Unidade Central
Em oferecimento
Gastronomia brasileira_ a busca das
raízes da cozinha do interior do país
Presencial 30 01 diurno Unidade Itatiaia Em oferecimento
Gestão de Pessoas nas Organizações
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
História, Cultura e Sociedade
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
Marketing digital, mídias sociais e
Ecommerce Presencial 30 01 diurno
Unidade Independência
Em oferecimento
MBA em Administração de
empresas Presencial 30 01 diurno
Unidade Central
Em oferecimento
Práticas clínicas e institucionais em
psicologia fenomenológico-
existencial
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
Psicologia do transito Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
Psicopedagogia Clínica e Institucional
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
16
- Programa de Aprimoramento Veterinário
Em 2006 foi implantado o curso de aprimoramento que permite ao egresso em
Medicina Veterinária, dois aspectos fundamentais: o primeiro é solidificar os conhecimentos
adquiridos durante a graduação, e o segundo, o aprofundamento de conhecimentos dentro de
uma área específica que cada estudante escolhe para continuar seus estudos. O papel social do
curso é contemplado pelo atendimento à clientela do Hospital Veterinário Escola Barão de Mauá
(HV), o qual poderá contar com os serviços especializados, durante o treinamento dos
educandos. O treinamento do aprimorando é proporcionado pelos atendimentos de pequenos
e grandes animais, que vem aumentando a cada ano. O curso é anual, oferece 05 vagas, nas
áreas de Clínica médica de pequenos animais, Clínica cirúrgica e anestesiologia de pequenos
animais e Clínica médica e cirúrgica de grandes animais.
A IES estabelece para seu programa de pós-graduação, nas modalidades presencial
e educação a distância, ampla articulação com as ofertas dos cursos presenciais de graduação.
- EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) previa em
seu artigo 80 que o Poder Público incentivaria o desenvolvimento e a veiculação de programas
de educação a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino.
Fundamentado nessa premissa o Centro Universitário implantou o setor de
Educação a Distância com competência para organizar e gerenciar essa modalidade de ensino.
Após tramitar em todas as instâncias do MEC, o Centro Universitário Barão de Mauá
teve aprovado o seu pedido de credenciamento consagrado na Portaria MEC nº 122, de 22 de
janeiro de 2008, publicada no D.O.U. de 23 de janeiro de 2008, p. 9, para oferta de cursos de
pós-graduação "lato sensu" na modalidade a distância.
Em 2009 foram implantados os primeiros cursos de pós-graduação “lato sensu” na
modalidade.
A partir de 2010 ampliou-se a oferta com a implantação de vários cursos nessa
modalidade nas áreas de educação e de ciências sociais aplicadas. Também foi ampliada a sua
área de atuação, deixando de ser um programa restrito à atuação loco-regional para uma
atuação nacional.
Pautados nas prerrogativas legais para oferta de cursos de pós-graduação a
distância, previstas na Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007 (republicada em
dezembro de 2010), na qual o § 4º do Art. 45 da referida portaria aponta que “as atividades
presenciais obrigatórias dos cursos de pós-graduação lato sensu a distância poderão ser
realizadas em locais distintos da sede ou dos polos credenciados”, o CBM pôde estender suas
17
atividades a localidades e pessoas distantes da sede e que poderiam se beneficiar de oferta de
educação continuada com a flexibilidade de oferta que a EAD proporciona.
Considerando que o marco legal atual prevê que o credenciamento institucional
para EAD que tenha por base curso de pós-graduação lato sensu fica limitado a esse nível, e que
a ampliação da abrangência acadêmica do ato autorizativo para atuação da instituição na
modalidade EAD em nível de graduação depende de pedido de aditamento (Art. 48 e Parágrafo
único da Portaria Normativa nº 40/2007, republicada em 2010), o CBM pretende a partir de
2017 solicitar ao MEC o referido aditamento para que venha a atuar no ensino de graduação a
distância nos próximos anos. Com a experiência adquirida nos cursos de especialização a
distância, a instituição, e toda a comunidade acadêmico-administrativa que está envolvida neste
projeto, veem-se preparados para assumir projetos de maior complexidade nesta modalidade.
O CBM ao assumir a sua missão, insere-se efetivamente no contexto sociocultural
e educacional contemporâneos, cumprindo-a nas diferentes atividades e trabalhos
desenvolvidos em âmbito de graduação, que historicamente faz presencialmente com
excelência, e que buscará realizar com distinta qualidade na modalidade a distância. E para
atender a expectativa do Estado, e suas metas explicitadas no Plano Nacional de Educação
(2014/2024), ampliando as oportunidades de acesso e a universalização do ensino superior2, o
CBM vê-se motivado a aceitar o desafio de ampliar a sua atuação educacional, promovendo
educação superior, presencial ou mediada por tecnologia, buscando cumprir com seu ideal
maior e historicamente observável, a educação superior de qualidade.
Consequentemente, a instituição fará a identificação de novos locais de atuação,
implementando polos regionais com o objetivo de ampliar as ações educacionais desenvolvidas
pelo CBM para outras localidades do Brasil, obedecendo a um rígido e controlado processo de
crescimento.
É também pretendido ampliar o uso das tecnologias da informação e comunicação
na mediação de projetos educacionais nos cursos de graduação presenciais reconhecidos,
valendo-se da prerrogativa de incluir a modalidade semipresencial em até 20% da carga horária
de seus cursos superiores (Portaria nº 1.134, de 10 de outubro de 2016).
2 Meta 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para cinquenta por cento e a taxa líquida
para trinta e três por cento da população de dezoito a vinte e quatro anos, assegurada a qualidade da oferta
e expansão para, pelo menos, quarenta por cento das novas matrículas, no segmento público. Fonte:
http://www.observatoriodopne.org.br/uploads/reference/file/439/documento-referencia.pdf - acesso em
11/12/2014.
18
Os profissionais da educação que atuam na pós-graduação EAD, têm formação
condizente com a legislação em vigor e preparação específica para atuar nessa modalidade
educacional. Apenas docentes são indicados como professores responsáveis por disciplina e
coordenadores de curso. Na Barão EAD, o professor tem profundo conhecimento na área da
disciplina. É, preferencialmente, o responsável pela elaboração dos materiais didáticos,
referência para os estudos. Ademais, ele é o tutor responsável das disciplinas no decorrer do
curso e de suas avaliações. Assim, a Barão EAD tem no docente o seu principal agente, já que a
figura do tutor da ‘disciplina’ é a de docente. São os mesmos professores que atuam na
educação presencial da IES e não figuras que se assemelham a “sub-professores”, encontradas
comumente. Esta destinação atende o estudante pelo melhor docente disponível, e dá acesso
privilegiado à condução do dinâmico processo ensino-aprendizagem.
Este profissional é auxiliado por um outro tutor, chamado tutor do ‘curso’ (não
docente, e que acompanha o estudante ao longo do curso), com formação na área, sendo o
profissional responsável pelo suporte ao discente no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA,
mais especificamente aqueles ligados ao uso da tecnologia e aos métodos de estudos da EAD.
Assim, o estudante pode sempre recorrer ao apoio em questões de foro técnico e operacional
do AVA, aos prazos das propostas acadêmicas e às questões ligadas ao relacionamento com os
vários setores institucionais.
Essa história de tradição no ensino, aliada à realidade mundial da globalização da
economia e da criação de grandes blocos regionais, afirma-se com imposição histórica aos
imperativos do desenvolvimento econômico e social, sendo esses fundamentais para a
construção de uma sociedade mais justa, na busca de valores éticos e reconhecimento da
importância de sua responsabilidade social. Dessa forma, este Centro Universitário define e
estabelece sua missão como se segue:
1.2 Missão
Ser referência em ensino, visando formar profissionais cidadãos imbuídos de
conteúdo, habilidades, atitudes e valores que permitam sua atuação
como agentes de mudança no contexto em que se inserem, na busca de uma sociedade mais
igualitária e humana, e na prestação de serviços especializados à comunidade,
estabelecendo com ela uma relação de reciprocidade.
19
1.3 Descrição dos objetivos e metas/ações previstas
O Centro Universitário Barão de Mauá, considerando o princípio de
indissociabilidade entre ensino, investigação científica e extensão, tem como proposta investir
na qualidade de ensino, em que o ser, o saber, o fazer e o intervir se integrem na busca da
competência profissional dentro de um contexto socioeconômico globalizado. Dessa forma,
como objetivo geral, pretende promover o ensino de qualidade em diferentes áreas do
conhecimento que possibilite estimular e instrumentalizar seus estudantes na busca do
conhecimento da realidade que os cerca, possibilitando a prestação de serviços à comunidade
nas áreas de formação profissional de seus cursos, com vistas à responsabilidade social e à
inclusão social, assim contribuindo como agentes de mudança para a melhoria da qualidade de
vida em Ribeirão Preto e região, sem perder as dimensões estadual e nacional de seu alcance.
Por meio de uma gestão acadêmica participativa, objetiva ainda:
- Manter e aprimorar o oferecimento de ensino de qualidade, nas modalidades
presencial e a distância;
- Consolidar-se como importante centro de prestação de serviços à comunidade,
fortalecendo ainda mais a extensão como espaço pedagógico de formação;
- Aprimorar processos/estruturas e quadro de colaboradores buscando manter a
qualidade e viabilidade Institucional;
- Fortalecer o desenvolvimento dos princípios científicos, do pensamento
reflexivo e crítico, buscando proporcionar aos futuros profissionais uma sólida
formação dentro de valores éticos, humanistas, de respeito à diversidade e de
preservação ambiental;
- Aprimorar o processo de Avaliação Institucional, atualizando-o
permanentemente;
- Contribuir para o desenvolvimento socioeconômico local e regional;
- Fortalecer a interação entre o ensino dos cursos de graduação e graduação
tecnológica, com os de pós-graduação lato sensu, presenciais e a distância, com
os programas de iniciação científica e de extensão, buscando articular esse
conjunto assim integrado, com as demandas sociais e do mercado profissional;
- Fortalecer os programas de apoio estudantil;
- Buscar a obtenção de recursos que permitam à Instituição atingir seus objetivos
e metas;
20
- Ampliar e fortalecer as parcerias com instituições de ensino nacionais e
internacionais.
Para atender aos objetivos apresentados, foram estabelecidas as seguintes metas/ações:
21
OBJETIVO: Manter e aprimorar o oferecimento de ensino de qualidade, nas modalidades presencial e a distância;
Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019
Fortalecer políticas institucionais de integração do ensino, da
investigação científica e da extensão, por meio de projetos
conjuntos entre as diferentes áreas do saber, anualmente;
X X X X X
Propiciar formação didático-pedagógica anualmente junto
ao corpo docente, com o objetivo de revisar/atualizar as
práticas pedagógicas em sala de aula e em ambientes virtuais
de aprendizagem, na perspectiva de metodologias ativas e
novas tecnologias de ensino-aprendizagem;
X X X X X
Capacitar os docentes para reconfigurar sua maneira de
ensinar/interagir com estudantes que possuam necessidades
educacionais especiais - NEE;
X X X X X
Estabelecer a investigação científica como princípio
educativo, desenvolvendo estudos científicos
multidisciplinares, apresentados ao final de cada ano por
meio de um fórum;
X X X X X
Promover sempre que pretendido a interdisciplinaridade,
garantida, entre outros, por projetos e programas
articulados, em uma perspectiva de integração entre teoria e
prática, permanentemente;
X X X X X
Fortalecer permanentemente na graduação a
transversalidade das temáticas: ética, políticas de educação
ambiental, educação em direitos humanos, relações étnico-
raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira,
africana e indígena, nas matrizes curriculares;
X X X X X
Promover ações institucionais anualmente sobre as
temáticas ética, políticas de educação ambiental, educação
em direitos humanos, acessibilidade e inclusão, relações
étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-
brasileira, africana e indígena;
X X X X X
Proporcionar anualmente aos Coordenadores meios de
atualização para melhoria da gestão; X X X X X
22
Supervisionar, por meio das Pró-Reitorias e do
Departamento didático-pedagógico - DDP, a atualização
anual dos projetos pedagógicos dos cursos presenciais e a
distância, reavaliando constantemente a questão da
interdisciplinaridade, da flexibilidade curricular, das práticas
pedagógicas adotadas em sala de aula e em ambientes
virtuais de aprendizagem e da transversalidade dos temas,
em atendimento à legislação educacional;
X X X X X
Manter 20% de docentes contratados em regime integral de
trabalho; X X X X X
Manter corpo docente composto apenas por especialistas,
mestres e doutores; X X X X X
Manter e aprimorar o programa de nivelamento para os
estudantes de acordo com as necessidades de cada curso; X X X X X
Apoiar permanentemente, por meio de dotação
orçamentária especifica a participação de docentes e
discentes em eventos acadêmicos;
X X X X X
Aumentar, de acordo com a demanda e as diretrizes
orçamentárias, o número de bolsas destinadas ao Programa
de Iniciação Científica buscando estimular ainda mais a
participação discente;
X X X X X
Fortalecer as práticas de educação mediada por tecnologias
e seus aspectos de autoaprendizagem, estudo independente
e autonomia do estudante, com mediação docente na
introdução das disciplinas semipresenciais e na participação
em cursos on-line;
- - X X X
Implantação de disciplinas semipresenciais na graduação
presencial, no limite de 20% da carga horária total do curso. - - - X X
Estudo para credenciamento para oferta de cursos
graduação a distância. - - X X X
23
Ampliar a oferta de cursos de graduação e pós-graduação,
nas modalidades de Educação presencial e a Distância. X X X X X
OBJETIVO: Consolidar-se como importante centro de prestação de serviços à comunidade, fortalecendo ainda mais a extensão como espaço pedagógico de formação.
Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019
Manter e ampliar a integração entre a Instituição e a comunidade não somente utilizando práticas assistencialistas, mas, buscando contribuir para o desenvolvimento da comunidade, por meio de atividades de formação e capacitação;
X X X X X
Apoiar, anualmente, as semanas de estudo dos cursos de graduação, viabilizando infraestrutura para realização das mesmas;
X X X X X
Estimular e instrumentalizar seus estudantes na busca do conhecimento da realidade que os cerca, ampliando a realização de campanhas, projetos, parcerias e convênios, possibilitando a prestação de serviços à comunidade nas áreas de formação profissional de seus cursos, com vistas à responsabilidade social e a inclusão social, assim contribuindo para a melhoria da qualidade de vida em Ribeirão Preto e região, sem perder as dimensões estadual e nacional de seu alcance; por meio de seus cursos a distância.
X X X X X
Divulgar anualmente à toda comunidade, por meio de seu portal/site, as ações e projetos de extensão realizados pela IES;
- X X X X
Organizar um banco de dados de demandas dirigidas ao CBM e de ofertas de ações de extensão, com atualização anual;
X X X X X
Fomentar a realização de ações culturais, principalmente no que tange à memória e ao patrimônio, produções artísticas, atividades esportivas e de lazer;
X X X X X
Fortalecer programas de ação social já existentes e propor novos projetos com esse objetivo;
X X X X X
Desenvolver projetos de trabalhos de conclusão de curso que busquem relacionar teoria e prática privilegiando a realidade loco-regional do estudante, enfatizando a articulação ensino/investigação científica/extensão.
X X X X X
Buscar parcerias em outras bases territoriais para oferta de cursos de extensão e especialização a distância (§ 4º do Art. 45 da Port. Normativa 40/2007)
X X X X X
OBJETIVO: Aprimorar processos/estruturas e quadro de colaboradores buscando manter a
qualidade e viabilidade Institucional.
Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019
24
Aprimorar processos de comunicação internos e externos, por meio de treinamentos e estruturas de departamentos buscando garantir a difusão de uma informação clara e objetiva;
X X X X X
Otimizar/investir, de acordo com orçamento anual, em recursos de infraestrutura e de tecnologia nas esferas administrativa e acadêmica, especialmente aquelas ligadas à educação a distância, buscando sua adequação para o cumprimento dos objetivos da IES;
X X X X X
Promover a permanente qualificação do seu corpo técnico-administrativo, por meio de capacitações/treinamentos pelo menos uma vez ao ano, bem como atualização constante de equipamentos, processos e metodologias;
X X X X X
Acompanhar o plano de carreira docente já implantado na IES;
X X X X X
Manter e aprimorar processos administrativos que propiciem a eficácia e a eficiência da Instituição e garantam qualidade no desempenho gerencial;
X X X X X
Revisar anualmente e atualizar sempre que necessário, documentos oficiais e instrumentos normativos da IES, dando conhecimento a toda comunidade acadêmica por meio de seus mecanismos de comunicação interna.;
X X X X X
Equacionar recursos para que à Instituição possa atingir seus objetivos e metas, pelo aumento da receita, da diversificação de fontes de renda e de ampliação da capacidade de reinvestimento;
X X X X X
Manter número adequado de equipamentos de informática disponíveis para docentes e discentes, atualizando-os sempre que necessário;
X X X X X
Manter número suficiente de técnicos do Departamento de Tecnologia da Informação-TI e dar continuidade a implantação de um Banco de Dados Gerencial para garantir rapidez e qualidade nas informações dos sistemas da IES, buscando integrar informações acadêmicas e administrativas;
X X X X X
Manter quadro suficiente de técnicos de laboratório que atenda adequadamente a demanda de utilização;
X X X X X
Manter estrutura para atendimento de estudantes dos cursos de pós-graduação presencial e a distância, da iniciação cientifica e de intercâmbios nacionais/ internacionais na Unidade Central;
X X X X X
Análise e implantação gradativa de acesso a notebooks e demais tecnologias móveis para estudantes conforme demanda pedagógica;
- X X X -
Atualização de hardware e software dos laboratórios de Arquitetura e de Audiovisual;
- X X - -
Criação da Pró-Reitoria de EAD visando ampliação da atuação da IES nessa área e apoio à novas tecnologias educacionais;
X X X X X
Dar continuidade na estruturação dos cargos de gestão da IES;
X X X X X
25
Capacitar anualmente os colaboradores do CBM em atendimento e, pelo menos, em uma área específica do trabalho;
X X X X X
Desenvolver anualmente um planejamento e um plano de Marketing Institucional, baseados no orçamento;
X X X X X
Manter atualizada a documentação dos processos acadêmicos e administrativos da IES, utilizando o Isosystem;
X X X X X
Manter políticas de recrutamento e seleção de pessoal docente e administrativo compatíveis com os métodos profissionais implementados em janeiro de 2010;
X X X X X
Acompanhar política de terceirização de serviços de suporte buscando garantir o padrão ideal de qualidade;
X X X X X
Avaliar/acompanhar, ao final de cada ano, a realização do PDI e do Planejamento Estratégico da Instituição, para alinhamento de metas, caso necessário;
X X X X X
Manter a qualidade das redes de informação utilizadas pelo sistema de biblioteca favorecendo a Interligação da biblioteca central com as demais unidades;
X X X X X
Rever anualmente as parcerias com empresas, ONGs e outras instituições públicas e/ou privadas com vistas a novos projetos;
X X X X X
Manter oferecimento de bolsas nos cursos de pós-graduação lato sensu para os egressos do CBM;
X X X X X
Desenvolver e implementar nova proposta para acompanhamento dos resultados acadêmicos e profissionais dos egressos como suporte para atualização, adequação e novos projetos de cursos;
X X X X X
Buscar adotar novos procedimentos orientados para a redução de custos e aumento da produtividade e competitividade, sem prejuízo do nível de qualidade;
X X X X X
OBJETIVO: Fortalecer o desenvolvimento dos princípios científicos, do pensamento reflexivo
e crítico, buscando proporcionar aos futuros profissionais uma sólida formação dentro de valores éticos, humanistas, de respeito à diversidade e de preservação ambiental.
Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019
Promover seminários, encontros, debates científicos multidisciplinares, presencial ou virtualmente, pelo menos uma vez ao ano;
X X X X X
Divulgar as produções científicas, técnicas e artísticas da Instituição, por editoração própria e/ou em publicações científicas tradicionais;
X X X X X
Aumentar, de acordo com a demanda e as diretrizes orçamentárias, o número de bolsas destinadas ao Programa de Iniciação Científica buscando estimular ainda mais a participação discente;
X X X X X
Fomentar a realização de atividades culturais, artísticas, esportivas e de lazer ao longo do ano letivo;
X X X X X
26
Projetar e implantar um núcleo de documentação e memória do Centro Universitário Barão de Mauá;
- - - - X
Estimular a formação de grupos de pesquisa vinculados às agências de fomento;
- - - - X
Fomentar o desenvolvimento de investigações científicas relacionadas à Educação e ao uso de recursos tecnológicos na educação integradas às atividades da docência;
- - - - X
OBJETIVO: Aprimorar o processo de Avaliação Institucional, atualizando-o permanentemente.
Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019
Manter a avaliação dos processos e serviços da
Instituição, de seus cursos presenciais e a distância, pela comunidade acadêmica;
X X X X X
Aprimorar e acompanhar permanentemente, por meio de avaliação a satisfação dos usuários e dos serviços prestados à comunidade nas áreas de atuação do CBM;
- X X X X
Dar continuidade à utilização dos resultados apresentados pela Comissão Própria de Avaliação - CPA e pelas avaliações externas no gerenciamento da IES, de seus cursos e programas;
X X X X X
Promover, sempre que necessário, a readequação das ações pedagógicas constantes do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, Projeto Pedagógico Institucional – PPI e Projeto Pedagógico de Cursos, a partir da análise crítica de resultados da auto avaliação e avaliações externas realizadas pelo MEC;
X X X X X
Atualizar permanentemente o processo de Avaliação Institucional, na busca do aprimoramento de seus instrumentos;
X X X X X
OBJETIVO: Contribuir para o desenvolvimento socioeconômico local e regional.
Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019
Acompanhar as perspectivas de desenvolvimento
socioeconômico local e regional, da sede e polos de educação
a distância, no sentido de manter e ou ampliar a oferta de um
elenco de cursos de graduação, de graduação tecnológica e
de pós-graduação que possibilitem à Instituição formar
profissionais com a desejada formação e empregabilidade;
X X X X X
27
Fortalecer o relacionamento participativo e produtivo com
instituições, empresas e órgãos públicos e privados; X X X X X
OBJETIVO: Fortalecer a interação entre o ensino dos cursos de graduação e graduação tecnológica, com os de pós-graduação lato sensu, presenciais e a distância, com os programas de iniciação científica e de extensão, buscando articular esse conjunto assim integrado, com as demandas sociais e do mercado profissional.
Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019
Fortalecer a divulgação das produções científicas, técnicas e artísticas da Instituição;
X X X X X
Ampliar oferecimento de cursos de extensão e de pós-graduação lato sensu, na modalidade presencial e a distância;
X X X X X
Promover eventos acadêmicos por áreas que envolvam docentes da pós-graduação e dos cursos de graduação;
X X X X X
Continuar estimulando os docentes dos cursos de graduação a proporem novos cursos de pós-graduação lato sensu que atendam aos anseios de egressos e da comunidade em geral;
X X X X X
Propor ações gerais, coordenadas de forma integrada pelos cursos de graduação e de pós-graduação para o desenvolvimento de atividades de inserção social da comunidade loco regional;
X X X X X
Promover eventos multidisciplinares junto aos cursos de pós-graduação envolvendo também estudantes da graduação;
X X X X X
Fomentar instalação de grupos de estudos inter e multidisciplinares envolvendo docentes e discentes dos cursos de graduação e da pós-graduação;
- - X X X
OBJETIVO: Fortalecer os programas de apoio estudantil.
Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019
Ampliar e consolidar a atuação do Núcleo de Inclusão e Acessibilidade – NIA;
X X X X X
Implantar o Núcleo de Atendimento ao Estudante e ao Egresso – NAEE;
X - - - -
Fortalecer ações de acolhimento aos estudantes visando auxilia-los em seu processo de formação e desenvolver estratégias para minimizar a evasão;
X X X X X
Desenvolver e implementar nova proposta para acompanhamento dos resultados acadêmicos e profissionais dos egressos como suporte para atualização, adequação e novos projetos de cursos;
X X X X X
OBJETIVO: Buscar a obtenção de recursos que permitam à Instituição atingir seus objetivos e metas.
Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019
28
Promover o aumento da receita, a diversificação de fontes de renda e a ampliação da capacidade de reinvestimento por meio de gestão corporativa;
X X X X X
OBJETIVO: Ampliar e fortalecer as parcerias com instituições de ensino nacionais e internacionais.
Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019
Fortalecer a atuação da Comissão de Relações Internacionais expandindo a política de internacionalização na Graduação, para a celebração de convênios entre cursos de outras IES, empresas, institutos de pesquisa e outras instituições públicas ou privadas de caráter científico e/ou tecnológico no país e no exterior;
X X X X X
Realizar ações que visem divulgar as opções para a mobilidade estudantil disponíveis na instituição.
X X X X X
Oferecer curso de língua portuguesa aos estudantes estrangeiros em mobilidade estudantil no CBM e curso de língua estrangeira aos estudantes interessados em mobilidade estudantil em âmbito internacional.
- - - - X
Estabelecer e regulamentar programas de mobilidade estudantil e docente em âmbito nacional e internacional.
- X X - -
1.4 Área (s) de atuação acadêmica. De acordo com o Decreto nº 2.207/1997 (revogado pelo Decreto 5773/2006),
centros universitários são, por definição, instituições de ensino superior pluricurriculares,
abrangendo uma ou mais áreas do conhecimento, que se caracterizam pela excelência do ensino
oferecido, comprovada pela qualificação do seu corpo docente e pelas condições de trabalho
acadêmico oferecidas à comunidade escolar. Prevê ainda que os centros universitários, nos
limites de sua autonomia, independem de autorização para funcionamento de curso superior,
devendo somente informar à Secretaria competente os cursos abertos para fins de supervisão,
tendo, portanto, autonomia para criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas
de educação superior.
Inserido nessa categoria de IES, o Centro Universitário Barão de Mauá, oferece
cursos de graduação na modalidade bacharelado, licenciatura, tecnológico e programas de pós-
graduação lato sensu (nas modalidades presencial e a distância), iniciação científica e extensão,
buscando contemplar a totalidade das áreas do conhecimento. Assim, compromete-se com o
desenvolvimento loco regional e nacional, sem perder de vista o contato com o mundo
contemporâneo, em seu contexto global.
Os cursos de graduação e pós-graduação são integrados por meio de mecanismos
apropriados de gestão acadêmica, concebidos e mantidos em articulação com empresas
29
privadas e/ou públicas, conselhos, sindicatos e outras entidades organizadas em função de
mercados de trabalho, carreiras e profissões.
A IES busca promover ainda a educação continuada para egressos e para
atendimento às demandas sociais de formação, especialização e atualização profissional.
2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI
2.1 Inserção regional 2.1.1 Breve histórico de Ribeirão Preto
O antigo povoado de Ribeirão Bonito, em cujas terras se desenvolveu o atual município
de Ribeirão Preto, foi ocupado em meados do século XIX por fazendas de criação de gado,
situadas no distrito de São Simão. Com o gradual crescimento da população, tornou-se
necessária a construção de uma capela na região, cabendo a José Mateus dos Reis a doação das
primeiras terras para formação do patrimônio da futura capela, em 2 de novembro de 1845, em
louvor de São Sebastião de Ribeirão Preto.
Em 19 de junho de 1956 houve a divisão judicial da fazenda Barra do Retiro, data em
que foram lavradas as escrituras e demarcado o Patrimônio de São Sebastião. Dos 263 alqueires
da Fazenda Barra do Retiro, 64 alqueires foram doados ao santo. Os doadores foram:
Doador Extensão
Mariano Pedroso de Almeida e Maria Lourenço do Nascimento 2 Alqueires
José Borges da Costa e Maria Felizarda 9 Alqueires
Inácio Bruno da Costa e Maria Izidora de Jesus 9 Alqueires
Severiano João da Silva e Gertrudes Maria Teodora 12 Alqueires
João Alves da Silva e Ana Delfina Bezzera 30 Alqueires
José Alves da Silva e Pulcina Maria de Jesus 2 Alqueires
(fonte: Ribeirão Preto: da Figueira a Barra do Retiro de José Antônio Lages e Ribeirão Preto: A Dinâmica
da Economia Cafeeira de 1870 a 1930 de Luciana Suarez Galvao Pinto).
Os doadores citados são considerados os fundadores da cidade de Ribeirão Preto e o
dia 19 de junho de 1856 a data oficial de fundação (lei Municipal nº 386, de 24 de dezembro de
1954).
30
Primeira Matriz de Ribeirão Preto, na atual Praça XI de Novembro, no local da fonte luminosa (Fonte - http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/crp/i71fundadores.php - acesso em 07 de junho de 2016).
A capela ficou pronta em 9 de janeiro de 1868 e, apesar da demora, deu ao povoado o
início de seu desenvolvimento administrativo com a criação da Freguesia de nome Ribeirão
Preto em terras do município de São Simão, em 2 de abril de 1870.
Apenas um ano mais tarde, em 12 de abril de 1871, foi elevada a Vila. Com a autonomia
política da Freguesia e a fertilidade de suas terras, muitas famílias, então, deslocaram-se para a
região expandindo a agricultura e o comércio. Em 1874 foi instalado o Município e deu-se a
posse dos primeiros vereadores. Mas foi a partir de 1876, quando o dr. Luís Pereira Barreto
introduziu o café tipo “bourbon” que a Vila iniciou seu desenvolvimento acelerado. A perfeita
adaptação desse tipo de café àquelas terras fez, em curtíssimo tempo, lavouras se
transformarem em grandes cafezais. Em 7 de abril de 1879 seu nome foi alterado para Entre
Rios e, em 30 de junho de 1881, passou definitivamente para o atual Ribeirão Preto. Dois anos
depois, em 1883, chegaram os trilhos de Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, o que deu
novo e definitivo impulso a Ribeirão Preto, que recebeu foros de Cidade em 1º de abril de 1889.
Em agosto de 1892, foi criada a Comarca pela Lei nº 80.
No princípio do séc. XX alguns periódicos (nacionais e internacionais) nomearam
Ribeirão Preto como a “petit Paris” (pequena Paris) do nordeste paulista. O capital cafeeiro fez
surgir uma nova urbe, marcada pela presença de muitos elementos tidos como modernos,
exemplo: a cultura europeia que se fazia nas fazendas e nas ruas da cidade (dado a presença de
um grande número de imigrantes, em especial de italianos), a moda, a luz elétrica, a fotografia,
o cinema, a arquitetura, as indústrias, os automóveis, entre outros.
As influências estrangeiras e o convívio com a cultura “caipira”, “sertanezina” e mineira
das tradições do local construíram uma realidade multifacetada e complexa, permitindo o
nascimento de um comércio igualmente rico.
31
Após a crise de 1929, os cafeicultores locais sofreram com a derrocada do ciclo do café
e a região se manteve como referência regional em função do comércio, da prestação de
serviços, da indústria e tecnologia, do agrobusiness e do setor educacional até os dias de hoje.
2.1.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO
A região de Ribeirão Preto é uma das mais ricas do estado de São Paulo
apresentando elevado padrão de vida (renda, consumo, longevidade). Além disso, possui bons
indicadores sociais (saúde, educação e saneamento), uma localização privilegiada, próxima a
importantes centros consumidores, e acesso facilitado devido à boa qualidade da infraestrutura
de transportes e comunicação.
Nestes aspectos destaca-se o município-sede da região, Ribeirão Preto, que se
constitui em um polo de atração das atividades comerciais e de prestação de serviços, cuja área
de influência extrapola os limites da própria região de governo, estendendo-se para as regiões
de Franca, Barretos, São Carlos, São João da Boa Vista e outras do próprio estado de São Paulo
e de outros estados.
A região também se constitui em um dos principais centros universitários e de
pesquisa do estado e do país, com destaque para as áreas: médica em Ribeirão Preto,
engenharia em São Carlos, agronomia e veterinária em Jaboticabal, zootecnia e engenharia de
alimentos em Pirassununga, entre outros. Assim, a região consolida-se como um dos principais
pólos de geração de tecnologia e mão de obra qualificada do país.
Os excelentes indicadores econômicos e sociais do município ancoram-se em uma
estrutura econômica forte e diversificada tanto nele como na região. Em primeiro lugar deve-se
destacar o desempenho da agricultura regional. A qualidade dos solos (uma grande mancha de
terra roxa) e do clima fazem com que esta seja uma das principais regiões agrícolas do estado
de São Paulo e do país, caracterizando-se por uma grande produção e por elevados níveis de
rendimento das culturas, com destaque para a cana de açúcar, a laranja, a soja, o amendoim, a
fruticultura em geral, entre outras.
Em relação à indústria deve-se destacar, em primeiro lugar, a força da
agroindústria, que está muito relacionada ao desempenho do setor primário. A região é a maior
produtora mundial de açúcar e álcool. As usinas representam uma das principais atividades
econômicas da região. Isso acaba estimulando o desenvolvimento de outros setores, como por
exemplo, o de máquinas agrícolas e equipamentos para usinas. Além das usinas, fazem-se
presentes na região, várias indústrias de suco de laranja, beneficiadoras de café, soja,
32
amendoim, indústrias alimentícias, indústrias de ração, fertilizantes, entre outras, tornando-se
a região um amplo complexo agroindustrial.
Além da agroindústria percebe-se na região a presença de outros setores industriais
relevantes: o de equipamentos médicos-odontológicos e farmacêuticos em Ribeirão Preto, o
setor calçadista em Franca, o setor metal-mecânico em Sertãozinho, Matão, Araraquara e São
Carlos, entre outros.
2.1.3 Localização O município de Ribeirão Preto está localizado na região Nordeste do Estado de São
Paulo, situado a 21º 10’ 42" de latitude sul e 47º 48’ 24" de longitude oeste, dista à 313 km da
capital e à 706 Km de Brasília. Ocupa uma área de 650 km², sendo que 157,50 km² estão em
perímetro urbano, 172,18 km² constituem área de expansão urbana e 320,32 km² constituem
zona rural.
Figura 3 – Mapa de localização do município de Ribeirão Preto no Estado de São Paulo e distâncias das principais cidades brasileiras.
Distâncias São Paulo - 313 km Araraquara - 85 km Presidente Prudente - 446 Km Barretos - 121 km Santos - 385 Km Bauru - 208 km São Carlos - 99 Km Campinas - 226 km São José do Rio Preto - 188 Km Franca - 88 km São José dos Campos - 375 Km Guarujá - 400 km Limeira - 170 km Sorocaba - 296 Km Marília - 269 km Ubatuba - 510 Km Piracicaba - 194 km
Fonte: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo – DER/SP
33
Os limites da cidade são dados pelos seguintes municípios: ao sul, Guatapará; à
sudeste, Cravinhos; ao norte, Jardinópolis; à leste, Serrana; ao oeste, Dumont; à noroeste,
Sertãozinho; e ao nordeste, Brodoswki.
Figura 4 – Mapa dos municípios próximos de Ribeirão Preto.
Fonte: Instituto Geográfico e Cartográfico de São Paulo
A principal via de acesso é a Via Anhanguera (SP 330), uma rodovia de pista dupla,
que liga o município à capital, à Campinas e ao Triângulo Mineiro. Além desta rodovia, o
município conta com mais um conjunto de 5 rodovias ligando-o à Franca, Sertãozinho,
Araraquara, Cajuru, e outros, ou seja, localiza-se em um entroncamento rodoviário que
possibilita acesso fácil para diferentes regiões do estado e do país.
O relevo de Ribeirão Preto apresenta predominância de áreas onduladas, sendo
composto por colinas amplas e baixas e com topos tabulares. As altitudes encontram-se entre
500 e 700 metros e as declividades médias variam em torno de 2% a 10%. A altitude média do
município é de 544,8 metros.
O clima de Ribeirão Preto é tropical e com diminuição de chuvas no inverno e
temperatura média anual de 23,2°C, tendo invernos secos e amenos (raramente frios de forma
demasiada) e verões chuvosos com temperaturas moderadamente altas. Os meses mais
quentes, janeiro e fevereiro, contam com temperatura média de 25,0°C, sendo a média máxima
de 30,0°C e a mínima de 20,0°C. E o mês mais frio, junho, com média de 19,5°C, sendo 26,0°C e
34
13°C as médias, máxima e mínima, respectivamente. Outono e primavera são estações de
transição.
2.1.4 DADOS POPULACIONAIS Dados do IBGE divulgados em 30 de agosto de 2016 apontam que os municípios
que compõem a regional, juntos possuem uma população estimada de 2.572.329 habitantes,
tendo Ribeirão Preto se tornado o 11o município em população no Brasil, excluindo-se as
capitais, com um total de 654.893 habitantes e crescimento de 1,2% no último ano, em uma
área territorial de 650.916 Km2 e densidade demográfica de 1.036,09 hab/Km2. Nos últimos dez
anos, o ribeirão-pretano melhorou sua condição financeira, aumentou a expectativa de vida e
teve mais acesso à educação segundo o que aponta estudo feito pela ONU (Organização das
Nações Unidas) e pelo Governo Federal. Entre os 30 maiores municípios brasileiros, a população
ribeirão-pretana foi a sexta com maior taxa de aumento populacional (1,3%). Para o ano de 2025
tem uma projeção populacional de 845.000 habitantes segundo o jornal Folha de São Paulo
(Folha de São Paulo, 19 de junho de 2015, Suplemento, pg. 5.). Ainda segundo a ONU, Ribeirão
Preto é o 40º município do país com melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), à frente
de capitais como Rio de Janeiro. Quando levado em consideração apenas o estado de São Paulo,
Ribeirão figura na 22ª posição do ranking
(http://www.jornalacidade.com.br/noticias/cidades/cidades_internaNOT.aspx?idnoticia=8666
52). A cidade está na faixa de “Desenvolvimento Humano Muito Alto”, condição alcançada por
apenas 0,8% dos municípios brasileiros. Na segunda metade do século XX foram incrementados
investimentos nas áreas de saúde, biotecnologia, bioenergia e tecnologia da informação, sendo
declarada em 2010 como "polo tecnológico". Essas atividades atualmente fazem com que
Ribeirão Preto tenha o 25º maior PIB brasileiro.
POPULAÇÃO - SEXO E LOCALIDADE
Ribeirão Preto
Períodos 2012 2013 2014 2015 2016
População 621.038 629.855 638.796 647.862 654.893
População Masculina 298.165 302.467 306.831 311.256 314.711
População Feminina 322.873 327.388 331.965 336.606 340.182
Razão de Sexos 92,35 92,39 92,43 92,47 92,51
População Urbana 619.276 628.068 636.983 646.023 653.035
População Rural 1.762 1.787 1.813 1.839 1.858
Grau de urbanização (em %) 99,72 99,72 99,72 99,72 99,72 Fonte: IMP – Informação dos Munícipios Paulistas- SEADE – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Disponível em :http://www.imp.seade.gov.br/frontend/#/tabelas; Acesso em 28/03/2017
35
População segundo a faixa etária
Localidade - Ribeirão Preto Períodos
Faixa Etária 2012 2013 2014 2015 2016
0 a 4 Anos 37592 38525 39466 40413 40254
5 a 9 Anos 37557 37242 36914 36574 37454
10 a 14 Anos 41678 40897 40113 39329 38965
15 a 19 Anos 46776 46474 46159 45824 44897
20 a 24 Anos 54545 53732 52911 52081 51578
25 a 29 Anos 60092 60571 61020 61452 60407
30 a 34 Anos 56629 58523 60457 62429 62798
35 a 39 Anos 48512 50334 52201 54117 55884
40 a 44 Anos 43266 43999 44726 45447 47148
45 a 49 Anos 41379 41598 41800 41989 42714
50 a 54 Anos 38336 39124 39913 40700 40938
55 a 59 Anos 32690 33812 34960 36131 36899
60 a 64 Anos 25958 27076 28232 29424 30467
65 a 69 Anos 19246 20246 21292 22382 23383
70 a 74 Anos 14492 14889 15291 15699 16553
75 Anos e Mais 22290 22813 23341 23871 24554
Total 621038 629855 638796 647862 654893 Fonte: IMP – Informação dos Munícipios Paulistas- SEADE – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Disponível em :http://www.imp.seade.gov.br/frontend/#/tabelas; Acesso em 28/03/2017
A população do município está distribuída nas seguintes faixas etárias: 17,81%
de 0 a 14 anos, 42,07% de 15 a 39 anos, 34,14% de 40 a 59 anos e 23,03% com 60 anos ou mais.
Observa-se também predomínio do sexo feminino, representado por 51,94% da população
total. Segundo dados do IBGE, NOS ULTIMOS CINCO ANOS, houve uma diminuição nas faixas
etárias de 0 a 14 anos, aumento na faixa etária 25 a 44 anos, e aumento a partir de 45 anos.
Esses dados reforçam o envelhecimento gradativo da população no município, acompanhando
a tendência do país.
2.1.6 Aspectos Sócio Econômicos
O Produto Interno Bruto no período de 2010 a 2014 passou de R$ 18.280.844,44
para R$ 28.087.396,98, um crescimento em quatro anos de cerca de 54%. O PIB per capita,
nesse mesmo período, no município cresceu cerca de 45% passando de R$ 30.277,63 para R$
43.969.27. De acordo com o IBGE, a participação do PIB de Ribeirão Preto no PIB estadual em
2014 ficou em torno de 1,5%.
A Taxa de Analfabetismo na população de 15 anos ou mais vem apresentando uma
redução, passando de 4,1% em 2000 para 2,91% em 2010.
36
Nas edições 2010 e 2012 do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS)
Ribeirão Preto classificou-se no Grupo 2 que agrega os municípios bem posicionados na
dimensão riqueza, mas com deficiência em pelo menos um dos indicadores sociais.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Ribeirão Preto ano
2010 (http://www.imp.seade.gov.br/frontend/#/tabelas, acesso em 06/05/2017), foi de 0,800.
Este valor é classificado como muito alto desenvolvimento humano (acima de 0,800), ocupando
a 40ª posição no Brasil.
A Taxa de emprego da população a partir de 16 anos, de acordo com o IBGE,
cresceu em praticamente todas as faixas etárias de 2011 a 2014, apresentando queda no ano
de 2015, acompanhando o cenário do país. Exceção apenas para a faixa que corresponde a
população de 60 anos ou mais, em que houve um aumento da taxa de trabalho de cerca de 42%
no período de 2011 a 2015, de acordo com a Fundação SEADE.
Localidade Ribeirão Preto
Períodos 2011 2012 2013 2014 2015
Empregos Formais 214635 222545 230619 233129 226584
Empregos Formais das Pessoas de até 24 Anos 44627 45711 46466 45050 40308
Empregos Formais das Pessoas de 25 a 39 Anos 98294 101589 105395 106968 105193
Empregos Formais das Pessoas de 40 a 59 Anos 65388 68088 70905 72545 72081
Empregos Formais das Pessoas de 60 Anos e Mais 6325 7157 7853 8565 9002
Fonte: IMP – Informação dos Munícipios Paulistas- SEADE – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Disponível em :http://www.imp.seade.gov.br/frontend/#/tabelas; Acesso em 28/03/2017
2.1.7 Condições de Vida, Trabalho e Ambiente A água distribuída no município de Ribeirão Preto é captada por meio de 109 poços
tubulares profundos que recebem cloro e flúor, atendendo as determinações contidas na
Portaria MS/GM nº 2914 de 12/12/2011 que “dispõe sobre os procedimentos de controle e de
vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade”. O DAERP
(Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto) atende 100% da população urbana do
município.
O sistema de Esgotos Sanitários atende, segundo o DAERP, 98,6% da população
urbana. Todo esgoto é tratado por duas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) existentes, a
ETE Ribeirão que recebe 85% dos esgotos coletados e a ETE Caiçara que recebe os outros 15%.
A disposição final do esgoto tratado é feita no ribeirão Preto (ETE Ribeirão) e no rio Pardo (ETE
37
Caiçara) e o lodo gerado pelas duas ETE é encaminhado para o aterro sanitário no município de
Guatapará.
A Coleta de Lixo, segundo informações da coordenadoria de limpeza urbana, é
realizada em 100% do município, a coleta seletiva é de apenas 1%. O volume de lixo produzido
por dia gira em torno de 750 toneladas. A destinação final do lixo comum é para o aterro
sanitário no município de Guatapará, e o lixo hospitalar é encaminhado para os aparelhos de
micro-ondas no município de Jardinópolis.
A Rede de Atenção à Saúde – SUS do município de Ribeirão Preto está organizada
em 5 Distritos de Saúde, composto por uma unidade funcionando 24 horas para pronto
atendimento e unidades básicas, em cada Distrito. Estes Distritos estão em consonância com os
Distritos de Vigilância em Saúde. A rede física de saúde prestadora de serviços ao SUS do
município apresenta 91,54% de seus estabelecimentos cadastrados no CNES sob gestão
municipal e 8,46% na gestão estadual. A rede municipal de saúde mantém 26 Unidades Básicas
de Saúde (UBS) que atendem no modelo tradicional da atenção básica; 17 Unidades de Saúde
da Família (USF) que atendem no modelo da estratégia de Saúde da Família com 34 ESF
cadastradas; 3 Unidades Básicas e Especializada que atendem no modelo tradicional de atenção
básica e também contam com serviços de atenção secundária; 2 Unidades Básicas e Distritais de
Saúde que atendem no modelo tradicional de atenção básica, serviços de atenção secundária e
Pronto Atendimento 24 horas; 2 Unidades Distrital e Especializada que atendem serviços de
atenção secundária e Pronto Atendimento 24 horas; 1 Unidade de pronto Atendimento (UPA) e
11 Unidades Especializadas que atendem serviços de atenção secundária. No município de
Ribeirão Preto existem ainda 15 unidades hospitalares, totalizando a oferta de 2.160 leitos.
2.2 Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da instituição
As práticas acadêmicas do Centro Universitário Barão de Mauá – CBM, em suas
ações presenciais e a distância, estão alicerçadas nos seguintes princípios fundamentais:
a) o acolhimento;
b) a ética;
c) a qualidade;
d) a responsabilidade social e ambiental;
e) a dignidade, a igualdade e a liberdade de todas as pessoas;
f) a formação humanística respeitando as diversidades étnicas, culturais, religiosas
e de gênero, que possibilite ao futuro profissional a compreensão do meio-social, político,
econômico e cultural onde está inserido e uma atuação como agente de mudança;
g) a participação democrática;
38
h) a diversificação teórico-metodológica;
i) a universalidade, multidisciplinaridade e interdisciplinaridade do conhecimento;
j) a indissociabilidade entre ensino, investigação científica e extensão, que
estabeleça a relação dos processos de ensino com a investigação e com as atividades de
extensão, e fortaleça a articulação entre o conhecimento acadêmico e a prática profissional,
como também o compromisso com a realidade social;
k) metodologias inovadoras do ensino e da aprendizagem – metodologias com foco
na aprendizagem e que priorizem os processos que o estudante deve experimentar para
desenvolvimento das competências;
Baseado nesses princípios, o Centro Universitário Barão de Mauá entende que é
fundamental que a Instituição, por todas as suas ações, busque permanentemente o equilíbrio
entre vocação técnico-científica e vocação humanística. Nesta intersecção reside o seu papel
enquanto promotora da cultura, do desenvolvimento e do princípio de cidadania.
É sua tarefa formar um indivíduo, cidadão e profissional, que seja adequado às
exigências de uma realidade que se modifica a cada momento dentre elas habilidades, tais
como: dinamismo, iniciativa, poder de decisão, criatividade, flexibilidade e capacidade de
aprender a aprender que, mobilizadas, construirão as competências necessárias à resolução de
problemas complexos, com eficiência e eficácia. Há também que garantir uma sólida formação
ética e a capacidade de trabalhar e promover o trabalho em equipe. Assim, o Centro
Universitário Barão de Mauá tem como objetivo oferecer uma formação generalista buscando
formar profissionais aptos para a inserção no mercado de trabalho e que os faça portadores de
conhecimentos teóricos e práticos específicos da sua área do saber, além de outros
conhecimentos multidisciplinares que possibilitem a sua atuação como agente transformador
da realidade social. Dessa forma, espera-se que os egressos do Centro Universitário Barão de
Mauá, em conformidade com a missão, valores e objetivos da Instituição, sejam profissionais
com:
- sólida formação teórica e prática na sua área de atuação;
- sensibilidade para as questões humanísticas, sociais e ambientais;
- valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional para a construção de uma
sociedade includente, justa e solidária;
- capacidade para lidar com situações novas, desconhecidas e inesperadas, para propor ações
de promoção da qualidade de vida em diferentes contextos e para atuar em equipes
multidisciplinares;
39
- competência para atuar de forma empreendedora, analisando criticamente as situações em
que se insere profissionalmente, identificando oportunidades, antecipando e promovendo suas
transformações;
- capacidade de comunicação e expressão e autonomia na produção textual oral e escrita;
- atitude investigativa que favoreça o processo contínuo de construção do conhecimento e a
utilização de novas tecnologias no seu fazer profissional.
O projeto pedagógico do Centro Universitário Barão de Mauá busca estabelecer
referenciais teórico-metodológicos que orientem a ação dos vários integrantes dos processos
em curso na instituição, a partir do entendimento que qualquer projeto educativo sistematizado
deve ser fruto de uma atuação coletiva, organizada e interdisciplinar.
Os cursos de graduação, graduação tecnológica e de pós-graduação (nas
modalidades presencial e a distância) deste Centro Universitário apresentam em sua concepção
e tornam explícitas em seus projetos pedagógicos de curso, as seguintes diretrizes:
- formação geral, necessária para o exercício profissional e de produção do
conhecimento;
- articulação da teoria com a prática, com valorização à investigação científica,
incluindo-se o Trabalho de Conclusão de Curso;
- orientação para a realização de avaliação que vise aferir o desenvolvimento e o
domínio de conhecimentos, habilidades, competências e atitudes;
- enriquecimento curricular estabelecido na participação das atividades
complementares, de extensão e de iniciação científica;
- delimitação clara das cargas horárias de curso, de componentes curriculares, de
estágio, de atividades complementares e outras especificações necessárias;
- integração dos componentes curriculares comuns, optativos e eletivos entre os
cursos, sempre que possível;
- estímulo às práticas de autoaprendizagem, estudo independente e autonomia
do estudante com a introdução das disciplinas semipresenciais, em cursos de graduação, e
participação em cursos on-line;
- orientação para os estágios, quando previstos nos PPCs, e para a participação
em atividades de extensão.
Assim como o Projeto Pedagógico Institucional, o Projeto Pedagógico de Curso é
um instrumento aberto e flexível, em constante atualização e de fácil acesso aos professores,
estudantes e toda comunidade acadêmica.
40
2.3 Organização didático-pedagógica da Instituição: 2.3.1Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios gerais para definição de:
2.3.1.1 Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos componentes curriculares
Com o advento das Diretrizes Curriculares de cada curso, abriu-se um grande
conjunto de possibilidades na educação brasileira, especialmente para a incorporação de novas
práticas pedagógicas, currículos sintonizados às demandas locais e interdisciplinaridade na
inexorável tarefa do aprender como condição de desenvolvimento social.
Para a superação de modelos pedagógicos e curriculares tradicionais não basta que
se proceda a uma diferenciação conteudística; são necessárias inovações metodológicas que
otimizem a realização de atividades por parte tanto de estudantes quanto de professores e que
possibilitem a efetiva interdisciplinaridade. Com este objetivo, o Centro Universitário busca
desenvolver, no âmbito dos seus cursos, alternativas didático-pedagógicas que caracterizem o
modelo de ensino implantado:
- utilização de situações simuladas da realidade como recursos didáticos, buscando
o desenvolvimento de atitudes dos discentes; estimular a reflexão acerca de determinado
problema; promover um clima de descontração entre os estudantes; favorecer o
autoconhecimento; desenvolver empatia; analisar situações de conflito; desenvolver atitudes e
habilidades específicas;
- incentivo ao estudo independente, com uma metodologia centrada no estudante
visando respeito ao ritmo de aprendizagem de cada um, buscando individualizar as avaliações;
propiciar formas alternativas de instrução e conteúdo; delegar ao estudante maior
responsabilidade por sua aprendizagem; propiciar maior autonomia intelectual; facilitar a
aquisição de confiança por parte do educando em seus recursos e o alcance de metas, que não
seriam atingidas em outras situações;
- estímulo ao uso de metodologias de ensino baseadas na interação: a discussão; o
debate; a mesa redonda; o seminário; o simpósio; o painel; o diálogo, a entrevista; e o estudo
de casos.
O CBM, pela sua Reitoria tem estimulado ainda a adoção de ações educacionais
para dinamizar a aplicação de aulas práticas, visitas técnicas, fortalecimento da investigação
científica e extensão nos diversos cursos oferecidos. Novos recursos audiovisuais estão sendo
incorporados permanentemente ao processo ensino-aprendizagem.
Paralelamente, foi feita a introdução de componente curricular denominado
Projeto Integrador nas matrizes curriculares dos cursos de graduação. É uma atividade
41
estruturada com o objetivo de assegurar a concepção do Projeto Pedagógico Institucional, que
tem a interdisciplinaridade como um dos pilares da formação, e também promover a progressiva
autonomia intelectual dos estudantes, um dos princípios básicos das Diretrizes Curriculares
Nacionais.
Tal atividade é desenvolvida sobre um problema formulado dentro de uma
temática interdisciplinar, utilizando uma metodologia tal que leva os estudantes a
desenvolverem as seguintes competências (conteúdos, capacidades, habilidades, atitudes e
valores): identificar, planejar e resolver problemas; abstrair, analisar e sintetizar; investigar;
aprender e atualizar-se permanentemente; trabalhar em equipe; tomar decisões; comunicar-se;
buscar, processar e analisar informação.
As matrizes curriculares dos Cursos do Centro Universitário Barão de Mauá
atendem ainda às exigências em relação à flexibilização curricular nas disciplinas optativas, de
livre escolha do estudante; nas atividades complementares, escolhidas pelo discente; no
trabalho de conclusão de curso, cujo tipo e tema será definido pelo educando e nas atividades
de práticas, quando o estudante poderá desenvolver atividades relacionadas às suas
expectativas profissionais.
2.3.1.2 Oportunidades diferenciadas de integralização curricular
A integralização dos cursos de graduação obedece aos princípios legais do
Ministério da Educação e estão expressos nos Projetos Pedagógicos de cada curso, respeitando-
se a carga horária estabelecida para os componentes curriculares bem como para os estágios,
atividades práticas e complementares.
É organizada no modelo seriado semestral, primando pela coerência e qualidade
na formação.
As atividades complementares norteadas pelas Novas Diretrizes Curriculares são
componentes obrigatórios da integralização e objetivam oportunizar aos discentes um maior
contato com atividades que contribuam para suas formações. Vislumbra-se, assim, uma
flexibilização curricular capaz de estimular a interação dos discentes em diversos ambientes de
formação/aprendizagem.
Como oportunidades diferenciadas de integralização de cursos, a instituição
oferece a seus acadêmicos, em regime de dependência ou de adaptação curricular, cursos de
férias, componentes curriculares realizados aos sábados (matutino e vespertino) e aulas
presenciais com utilização dos laboratórios de multimídia. O ensino é organizado a partir de uma
metodologia que favorece as atividades de aprendizagem individual e coletiva, bem como
estudos teóricos e práticos.
42
Para os acadêmicos transferidos de outras IES procede-se o aproveitamento de
estudos dos componentes curriculares cursados com aprovação.
Os estudantes dos diferentes cursos da Instituição podem, por meio da
flexibilização curricular, alcançar a integralização das disciplinas em qualquer curso que as
ofereça. É importante observar que as disciplinas comuns aos diferentes cursos são organizadas
pela área afim e estruturadas em uma linguagem que atenda a formação dos estudantes dos
vários cursos.
2.3.1.3 Atividades práticas e estágio O Centro Universitário Barão de Mauá, na busca permanente da excelência no
ensino, práticas investigativas e extensão, prioriza a indissociabilidade entre teoria e prática, o
que possibilita aos estudantes a participação efetiva em situações reais de vida e trabalho. Em
consequência, diversifica e amplia constantemente parcerias e convênios com instituições
públicas e privadas, permitindo aos discentes uma expansão em suas atividades práticas.
Sabemos que a nova educação busca formar o profissional pensante, ético e
flexível, no mundo das tecnologias avançadas. Assim, em um país como o Brasil, que apresenta
diversidades físicas, socioculturais e econômicas marcantes, os modelos educacionais devem ser
flexíveis. Os currículos devem atender tanto ao mercado nacional como às exigências regionais,
além de se adaptarem, sem se descaracterizarem, às exigências dos setores produtivos e da
própria legislação.
Diante dessa realidade, este Centro Universitário busca dar continuidade ao
esforço de articular as atividades de prática profissional com o ensino, facilitando a inserção do
estudante, no mundo prático da profissão para a qual está em fase de habilitação.
Com isto, pretende:
- garantir ensino contextualizado, superando a dicotomia teoria/prática;
- instituir a prática profissional, bem como as práticas investigativas, como
balizadores do desenvolvimento curricular;
- oferecer perspectiva de trabalho para os egressos e facilitar seu acesso ao
mercado;
- garantir as competências requeridas para o exercício profissional;
- estabelecer vínculo com o mundo do trabalho e a prática social;
- ampliar a ênfase no ensino prático, com destaque para atividades
experimentais, envolvendo simulações, estudos a distância, utilização da Internet em
disciplinas, entre outras;
- otimizar o uso de salas de aula com equipamentos multimídia;
43
- estabelecer parcerias entre docentes com vivência no mundo do trabalho
(professores profissionais) e profissionais professores atuantes no ensino, enquanto
formuladores de problemas e estimuladores de inovações;
- criar mecanismos permanentes para fomentar a articulação entre escolas,
trabalhadores e empresários, de modo que os setores educacionais e produtivos atuem
articuladamente para definir e rever as competências necessárias às diferentes áreas
profissionais.
Os Projetos Pedagógicos deste Centro Universitário tomam como ponto de partida
o primeiro artigo da Lei 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB) no qual
está explicitado que a educação escolar deverá estar vinculada ao trabalho e à prática social,
considerando a prática do estudante, na intervenção em sala de aula e na área profissional em
geral, como o elemento central para inovações curriculares. Isso leva à formação de um
profissional polivalente, mais autônomo para decidir seu percurso nas atividades laborais. Dessa
forma, o professor está hoje sendo levado a entender, cada vez mais, que ele não se constitui
na única fonte legítima de conhecimento para seu discente. Fortalece-se o papel que o professor
sempre teve, ou seja, de conduzir o estudante a construir o conhecimento a partir de
informações, avaliando, criticando, compreendendo, julgando a pertinência e aplicando-as na
vida prática, estando esse processo sempre norteado pelos princípios éticos.
Além de disponibilizar aos discentes laboratórios e serviços para o
desenvolvimento de práticas profissionais simuladas e/ou reais, essa Instituição de Ensino
Superior ainda mantém convênios com organizações conceituadas da comunidade,
possibilitando assim aos educandos acesso aos mais qualificados ambientes para a realização de
visitas técnicas e estágios.
O estágio tem como objetivos: capacitar o estudante para aplicar os
conhecimentos adquiridos durante o curso, no planejamento, execução, coordenação,
supervisão e avaliação das ações profissionais, em diferentes níveis de atuação; atuar em
condições de experiências práticas aproximando a aprendizagem teórica ao contexto da
realidade profissional; desenvolver sua capacidade de iniciativa e criatividade em sua área de
formação e descrever de forma clara, objetiva e fidedigna as experiências vivenciadas nas
diversas áreas de atuação profissional, em relatório final de estágio.
Para tanto, os Colegiados de Curso estruturam os seus Planos de Estágio levando
em consideração o oferecimento e desenvolvimento de atividades específicas de cada curso.
Essas atividades são acompanhadas e supervisionadas pelos Coordenadores e orientadores de
estágio em todas as fases a fim de proporcionar ao discente assistência e orientação adequadas
à sua iniciação profissional.
44
As atividades complementares são desenvolvidas em cada curso de maneira a
promover relações de interdisciplinaridade e multidisciplinaridade para que o perfil do egresso
proposto para o Centro Universitário seja garantido, além de possibilitar ao estudante aprender
a aprender, estimulando nele a busca de conhecimentos fora da sala de aula.
Levando em consideração as mudanças da realidade social, principalmente as
ocorridas no mundo do trabalho, os avanços tecnológicos e as novas expectativas das empresas
que hoje enfrentam mercados globalizados e competitivos, o Centro Universitário Barão de
Mauá busca oferecer aos seus discentes sólida formação geral e profissional, preparando-os ao
mesmo tempo para o trabalho e para o exercício da cidadania, respeito à diversidade, ao meio
ambiente, dentro dos preceitos éticos.
Assim, esta IES entende as atividades complementares como aquelas de caráter
científico, cultural e acadêmico que, articulando-se ao processo de formação profissional, têm a
finalidade de enriquecer e atualizar este processo, permitindo ao acadêmico, em estudos
independentes, a aquisição de saberes e habilidades que complementam e ampliam os objetivos
do Projeto Pedagógico de cada curso. As atividades de cunho cultural, dentre outras, envolvem
as artísticas, esportivas e aquelas compreendidas no cumprimento da responsabilidade social,
estabelecidas pelas instâncias competentes. Para ser considerada atividade complementar,
qualquer que seja a sua natureza, não pode se constituir em atividade obrigatória ou optativa
prevista no currículo do curso de origem do estudante.
2.3.1.4 Incorporação de avanços tecnológicos Pensar as perspectivas atuais da educação é pensá-las em consonância com as
complexas transformações do mundo contemporâneo, no qual a terceira revolução – a
tecnológica – abre possibilidades tanto para produção e disseminação do saber quanto apontam
desafios frente à exclusão dos que não conseguem acompanhar as novas demandas sociais.
Assim, a IES tem grande responsabilidade frente à velocidade imprimida por essas mudanças.
Nesse sentido, as reflexões relacionadas ao uso da Tecnologia da Informação e Comunicação,
especialmente em suas vertentes da educação não presencial ou mediada por tecnologias, e os
demais avanços tecnológicos que são absorvidos pelo CBM com o intuito de contribuir para que
se desfaçam alguns mitos e apontem as possibilidades para a prática docente e a formação
discente. Este Centro Universitário, ao pautar-se na elevação dos seus níveis de eficiência e
eficácia acadêmica, busca incorporar os avanços tecnológicos ao seu cotidiano acadêmico,
investindo na informatização das suas atividades, adequando aos avanços a sua estrutura
organizacional e solidificando a integração e aprimoramento técnico-administrativo com a
dimensão acadêmica da Instituição.
45
Essa inserção acadêmica no mundo tecnológico vem sendo promovida pela IES com
vistas a:
- garantir, a toda comunidade acadêmica, o acesso e orientação para o uso das fontes de
informações disponíveis na IES;
- atualizar permanentemente e divulgar os atos acadêmicos por meios impresso e eletrônico;
- fortalecer e orientar o uso da biblioteca digital;
- elaborar, atualizar e disponibilizar as informações relativas às produções científica, artística,
cultural e tecnológica;
- fortalecer a revista on line do CBM para divulgar trabalhos, estudos e investigações científicas
de conclusão de cursos, entrevistas, material didático e outros materiais, dando oportunidade
para produção e divulgação docente e discente;
Como auxílio à prática docente, o CBM dispunha anteriormente de uma plataforma
de interação entre docentes e discentes que com a utilização ao longo do tempo, observou-se
que não atendia adequadamente aos requisitos cada vez mais almejados pela Instituição.
Requeria-se uma ferramenta simples, intuitiva, centrada no estudante e com a flexibilidade
necessária para o desenvolvimento das atividades dos docentes junto aos discentes.
Dessa forma, acompanhando os avanços tecnológicos, o CBM passou a utilizar um
novo Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, que possibilita o gerenciamento de conteúdo,
a facilidade de interação entre docentes e estudantes promovendo experiências de aprendizado
mais colaborativas, por meio das seguintes ferramentas implantadas: inserção de planos de
ensino e de conteúdo, elaboração de exercícios, gerenciamento das notas geradas na entrega e
correção dos exercícios, criação de avisos aos discentes, blogs, fóruns e publicação do calendário
escolar.
Como continuidade ao uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem, a incorporação
de novos recursos de controle e comunicação, ampliando e diversificando as alternativas para
que o professor proponha aos estudantes, novas experiências de aprendizagem.
Para a utilização da ferramenta são realizados treinamentos por parte do
departamento de Tecnologia da Informação no sentido de proporcionar aos estudantes e
docentes o domínio das referidas TICs. Ressalta-se também que é um dos objetivos do Núcleo
de Inclusão e Acessibilidade - NIA garantir a acessibilidade digital por meio de equipamentos e
programas adequados, de conteúdo e apresentação da informação em formatos alternativos.
2.4 Políticas de Ensino A proposta pedagógica do Centro Universitário Barão de Mauá visa preparar o
estudante para atuar como um agente de transformação da sociedade, oferecendo uma visão
46
sistêmica e multidisciplinar, para que ele desenvolva postura analítica e senso crítico, a fim de
contribuir efetivamente para o avanço das áreas profissionais nas quais venha a atuar. Portanto,
tem-se como componentes das políticas institucionais para o ensino:
- a promoção da interdisciplinaridade como pilar do planejamento e da execução
das práticas educativas;
- o respeito aos princípios científicos, ao pensamento reflexivo e crítico, buscando
proporcionar aos futuros profissionais uma sólida formação dentro de valores éticos,
humanistas e de preservação ambiental;
- a formação continuada dos docentes nos aspectos didático-metodológicos do
ensino, presencial e a distância, no sentido de os tornarem aptos para trabalhar com
metodologias inovadoras do processo do ensino e da aprendizagem;
- atualização das matrizes curriculares em consonância com as Diretrizes
Curriculares Nacionais e com o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia que
estabelecem parâmetros para o ensino superior, os quais possibilitam a flexibilização dos
currículos de modo a contemplar as constantes inovações científicas e tecnológicas e a atender
às necessidades locais regionais e nacionais, sem, no entanto, perder de vista a sua articulação
com a realidade global;
- a promoção permanente de atividades acadêmicas que estimulem práticas de
estudos independentes, visando à progressiva autonomia profissional e intelectual do
estudante;
- a adoção da investigação científica como princípio educativo e
- a adoção da extensão como espaço pedagógico de formação, como mediadora de
uma relação de reciprocidade da IES com a comunidade e de inclusão no mercado de trabalho;
- busca da excelência acadêmica e expansão da oferta de cursos de graduação,
graduação tecnológica e pós-graduação, presencial e a distância, ao maior número de cidadãos,
tendo por base a análise de demandas e de tendências da sociedade;
- universalização do ensino, com inclusão social, assegurando a permanência com
oportunidades educacionais, aliadas à diversidade e heterogeneidade da comunidade;
- fortalecimento do intercâmbio sociocultural e educativo com organizações locais,
regionais, nacionais e estrangeiras.
Seleção de conteúdos
O NDE juntamente com o coordenador, elaboram a matriz curricular, os planos de
ensino com os respectivos conteúdos programáticos, estruturando todo projeto pedagógico,
que após discutido e elaborado, é submetido à aprovação do colegiado. Todo processo conta
47
com a colaboração do Departamento Didático Pedagógico (DDP) e com a orientação e
supervisão da Pró-Reitoria de Ensino.
Neste Centro Universitário, para a construção das disciplinas consideram-se:
- a determinação dos objetivos como elementos que orientam o processo, envolvendo a seleção
de conteúdos, procedimentos, avaliação e definindo o tipo de relação pedagógica a ser
estabelecida;
- a prática profissional para embasar uma análise crítica das formas de seleção e organização
dos objetivos e conteúdos, assim como o seu significado no processo de ensino, identificando
qual a concepção de homem, mundo e educação, que, alicerçados em princípios éticos,
orientam essa prática e
- que o conteúdo só adquire significado quando se constitui em um instrumental teórico-prático
para a compreensão da realidade do educando, tendo em vista sua transformação.
Também se levam em conta os aspectos:
- sócio antropológico, que considera os diferentes aspectos sociais da realidade em que o
currículo será aplicado;
- psicológico, que se volta para o desenvolvimento cognitivo do estudante;
- epistemológico, que se fixa nas características próprias das diversas áreas do saber tratadas pelo
currículo e;
- pedagógico, que se apropria do conhecimento gerado na sala de aula em experiências prévias.
Assim, o Centro Universitário pressupõe que o processo educacional deve priorizar
conteúdos relevantes para a formação do cidadão, respeitadas as especificidades das diferentes
disciplinas, sendo o estudante avaliado quanto ao desenvolvimento de competências e
habilidades por meio da aprendizagem significativa desses conteúdos.
Entende-se que algumas estratégias devem ser utilizadas no desenvolvimento
metodológico dos conteúdos para que possibilitem a mobilização e desenvolvimento de várias
competências cognitivas básicas, tais como a observação, compreensão, argumentação,
organização, análise, síntese, comunicação de ideias, planejamento, entre outras.
As matrizes curriculares, os programas de estudo e a organização didático-
pedagógica dos cursos, componentes essenciais dos PPCs da graduação, graduação tecnológica
e da pós-graduação são estruturados de acordo com a missão e objetivos do Centro
Universitário, como também com o que está definido neste PPI. Ou seja, privilegiam as temáticas
transversais: valores éticos, humanistas, de respeito à diversidade, aos direitos humanos, as
relações étnico-raciais e de preservação ambiental. São adequados às respectivas diretrizes
curriculares, bem como às sugestões oriundas das avaliações já realizadas, sem perder de vista
as demandas sociais da comunidade para sedimentar e ampliar a sua responsabilidade social.
48
Estudos dos três itens citados anteriormente, são realizados anualmente pelos
Núcleos Docente Estruturantes – NDEs visando a atualização curricular e levados aos colegiados
dos cursos para que principalmente a interdisciplinaridade seja constantemente reavaliada /
atendida como também, os necessários ajustes às diretrizes sejam consolidados.
Princípios metodológicos
As metodologias de ensino adotadas pelos professores guardam sintonia com a
realidade pedagógica do educando, com o tipo de profissional que se pretende formar, com a
busca permanente da aproximação da teoria com a prática, com as inovações e mudanças
ocorridas na sociedade, no mundo do trabalho e nas organizações, bem como com a utilização
de tecnologias educacionais contemporâneas.
A oportunidade para o educando vivenciar situações de aprendizagem que
extrapolem as aulas teórico-expositivas, surgirá com a incorporação de metodologias de ensino
flexíveis, atraentes e motivadoras na atividade rotineira do professor. Ao docente é dada a
oportunidade de implementar seminários, simpósios, painéis, fóruns de debate, estudos de
caso, jogos de empresa, estudos em grupo, estudos dirigidos, situações simuladas, conjugados
com a oferta de atividades complementares, atividades de iniciação científica, realização de
trabalhos de conclusão de curso e estágios.
As atividades simuladas ou práticas em condições reais são realizadas em
laboratórios, oficinas, salas ambiente e/ou serviços da própria instituição, além de organizações
da comunidade externa, mediante convênios/parcerias.
A inclusão dos educandos em programas de extensão e de iniciação científica sob
a supervisão/orientação docente, inicia o estudante na produção científica e intelectual e em
práticas profissionais ligadas à sua área de interesse e à carreira para a qual fez opção.
Como parte do programa de Formação Continuada de Professores, a utilização de
metodologias de ensino inovadoras conduzirá à atualização contínua dos professores em novas
técnicas de ensino e no uso das tecnologias educacionais, tanto para a modalidade presencial,
como a distância.
As metodologias de ensino, dos planos de nivelamento, das atividades
complementares, de extensão e das práticas investigativas são revistas / atualizadas / ajustadas,
semestral / anualmente levando em conta a flutuação do perfil do estudante ingressante.
As revisões e atualizações são sugeridas pelos NDEs e aprovadas nos colegiados dos
cursos, em reuniões conduzidas pelos respectivos coordenadores e orientadas pela Pró-Reitoria
de Ensino juntamente com o Departamento Didático Pedagógico – DDP, que também assessora
os coordenadores nos estudos das diretrizes curriculares de maneira sistemática.
Processo de avaliação
49
Este Centro Universitário projeta todos os seus cursos e atividades, presenciais ou
a distância, em harmonia com as suas bases filosóficas e princípios metodológicos, garantindo,
desta forma, uma coerência epistemológica com a Missão e os Objetivos Institucionais, assim
como com as propostas pedagógicas dos seus cursos de cursos de graduação e pós-graduação.
A avaliação contínua objetiva a melhoria do acompanhamento do estudante,
considerando-se as individualidades, além de possibilitar que o estudante possa acompanhar o
seu desempenho a cada avaliação.
Dependendo da proposta pedagógica constante nos PPCs e do nível do curso, são
aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários, trabalhos individuais
ou em grupo. A avaliação integrada irá compor a avaliação contínua e proporciona uma maior
integração entre as disciplinas e docentes, além de contribuir para que o estudante tenha uma
ótica não fragmentada e mais próxima da realidade do mercado de trabalho e dos problemas
cotidianos.
O Regimento da IES trata da Avaliação do Desempenho Escolar, no seu Capítulo V
nos artigos de 31 a 40.
Pós-graduação
A indissociabilidade entre ensino, práticas investigativas e extensão prevista, neste
Projeto Político Pedagógico Institucional do Centro Universitário Barão de Mauá, pressupõe que
aprender não é estar em atitude contemplativa em relação ao conhecimento e, sim, envolver-
se na construção de conhecimento compartilhado, com o intuito de que a realidade seja
apreendida e não somente reproduzida. Dessa forma, esta IES, por meio de sua Pró-Reitoria,
busca apoiar grupos de docentes na consolidação de seus núcleos de investigação científica, a
participação dos docentes e discentes em eventos científicos, os coordenadores de curso e
grupos de docentes na elaboração de propostas de cursos de pós-graduação “lato sensu” e
colaborar com o Programa de Formação Continuada de Professores.
Nos documentos oficiais deste Centro Universitário estão definidos os caminhos a
serem seguidos para que se assegure a qualidade no ensino, na investigação científica e na
extensão. Para tanto o CBM busca viabilizar programas de pós-graduação, presenciais e/ou a
distância, interdisciplinares e intrainstitucionais principalmente em áreas da educação, saúde,
gestão, comunicação, jurídica, meio-ambiente, desenvolvimento sustentável, dentre outras;
criar programas destinados à educação continuada; fomentar instalação de grupos de estudos
inter e multidisciplinares envolvendo docentes e discentes dos cursos de graduação e da pós-
graduação; divulgar informações acerca de trabalhos de conclusão de cursos defendidos e/ou
orientados por estudantes e por docentes da Instituição; viabilizar a divulgação dos projetos de
investigação científica, extensão e de pós-graduação desenvolvidos e em desenvolvimento na
50
Instituição; apoiar revistas acadêmico-científicas da IES indexadas e de circulação nacional;
estimular a criação de cursos de pós-graduação, mediante estudo de demanda da sociedade;
divulgar os cursos e programas de pós-graduação em âmbito regional e nacional; apoiar a
participação de doutores em projetos de pós-graduação; promover eventos acadêmicos por
áreas que envolvam docentes da pós-graduação e dos cursos de graduação; promover eventos
multidisciplinares junto aos cursos de pós-graduação envolvendo também estudantes da
graduação; incentivar a captação de recursos financeiros nas agências oficiais de fomento;
revisar sistematicamente normas institucionais definidoras das atividades de pós-graduação;
ampliar oferecimento de cursos de pós-graduação lato sensu, na modalidade presencial e a
distância; definir novas estratégias para melhor administrar recursos destinados ao programa
de pós-graduação; promover revisão e atualização sempre que necessárias da regulamentação
geral dos cursos de pós-graduação lato sensu; aperfeiçoar o Sistema de Controle Acadêmico da
pós-graduação, promovendo avaliação contínua das ações em curso; propor ações gerais,
coordenadas de forma integrada pelos cursos de graduação e de pós-graduação para o
desenvolvimento de atividades de inserção social da comunidade loco regional.
Além disso o CBM disponibiliza aos estudantes bolsas oriundas de convênios com
empresas e instituições do setor produtivo, e também bolsas destinadas aos egressos de cursos
de graduação que buscam sua especialização nos cursos de pós-graduação lato sensu do CBM,
nas modalidades presencial e a distância.
2.5 Políticas de Extensão Um dos principais compromissos sociais do CBM é a construção de uma sociedade
mais igualitária, na qual se pode perceber novas formas de relações, de organização e de
critérios e qualidades fortalecidas no ser humano. Nesse sentido, a extensão universitária é o
eixo institucional capaz de articular e imprimir um novo rumo às IES brasileiras e de contribuir
significativamente para a mudança da sociedade. É importante salientar que sua função política
é fundamentada no diálogo horizontal IES-sociedade para construção de uma educação
humanística.
Tem-se hoje como princípio que, para a formação do profissional cidadão, é
imprescindível sua efetiva interação com a sociedade, seja para se situar historicamente, para
se identificar culturalmente e/ou para referenciar sua formação com os problemas que um dia
terá de enfrentar.
A extensão, entendida como prática acadêmica que interliga a IES, nas suas
atividades de ensino e de práticas investigativas com as demandas da maioria da população,
possibilita essa formação do profissional cidadão e se credencia cada vez mais junto à sociedade
51
como espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo para a superação das
desigualdades sociais existentes.
A partir dessas premissas, é que se considera a atividade de extensão pelo potencial
da comunidade acadêmica (professores, estudantes, colaboradores) um instrumento
incomparável de mudança nas próprias instituições e nas sociedades em que essas instituições
estiverem inseridas, já que toda atividade de extensão acadêmica pressupõe uma ação junto à
comunidade, disponibilizando ao público externo o conhecimento adquirido com o ensino e as
práticas investigativas desenvolvidos no Centro Universitário.
Princípios:
Compreende-se como ação de extensão toda iniciativa associada às atividades de
ensino e investigação que promovam e/ou impliquem, de modo mais direto, a interface
Instituição de Ensino / Sociedade, com vistas à socialização e intercâmbio de conhecimentos e
experiências; à atualização e formação profissional continuada das comunidades interna e
externa e à aplicação dos saberes acadêmicos a situações práticas ligadas a demandas sociais
locais, regionais ou nacionais. Assim, a extensão deve contribuir para a implementação e
consolidação das reformas propostas nacionalmente, relativas aos paradigmas da educação
superior em termos de concepções e práticas acadêmicas: diretrizes e flexibilização curriculares,
interdisciplinaridade, indissociabilidade ensino - práticas investigativas - extensão.
A ação extensionista deve responder de forma efetiva ao compromisso social da
Instituição de Ensino, contribuindo para a inclusão e o desenvolvimento humano, social,
ambiental, artístico-cultural, técnico e científico das comunidades de sua área de inserção, em
prioridade.
Dessa forma, a extensão é desenvolvida em consonância com o projeto
institucional deste Centro Universitário, com as orientações da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB) e com os princípios e metas do Plano Nacional de Extensão. As ações
possuem caráter interdisciplinar, buscando a promoção da consciência cidadã de seus agentes
universitários e externos e são submetidas à avaliação sistemática, compatibilizada com o
Programa de Avaliação Institucional deste Centro Universitário e com os princípios da Avaliação
estabelecidos nacionalmente.
O programa de extensão privilegia as ações integradas com as administrações
públicas, em suas várias instâncias, e com entidades da sociedade civil. Os atores sociais
externos poderão ser envolvidos, conforme o caso, na formulação, execução, gestão, avaliação
e financiamento das ações de extensão.
A ação extensionista poderá ser gerada por demanda da sociedade civil, de
instituições governamentais e das unidades acadêmicas e demais instâncias da Instituição.
52
Entretanto, todas as demandas de ações são formalizadas institucionalmente por iniciativa de
docentes e estudantes de graduação, graduação tecnológica e pós-graduação do Centro
Universitário. São articuladas em programas institucionais, organizados, para fins de registro em
banco de dados, nas seguintes áreas temáticas definidas no Plano Nacional de Extensão:
Comunicação, Cultura, Direitos Humanos, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia,
Trabalho.
O orçamento do Centro Universitário consigna verbas destinadas à extensão, em
rubricas específicas e poderá ser utilizada fundação de apoio, criando fundo proveniente de
doações, acordos e convênios para a promoção e desenvolvimento de ações de extensão.
Objetivos
A extensão universitária é um processo educativo, cultural e científico, que se
articula ao ensino e às práticas investigativas de forma indissociável, e que viabiliza a relação
transformadora entre a Instituição de Ensino e a sociedade. Assim, sob essa ótica, entende-se
que são seus objetivos:
- favorecer a renovação e a ampliação do conceito de “sala de aula”, que deixa de
ser o lugar privilegiado para o ato de aprender, adquirindo uma estrutura ágil e dinâmica,
caracterizada por uma efetiva aprendizagem recíproca de estudantes, professores e sociedade,
ocorrendo em qualquer espaço e momento, dentro e fora do Centro Universitário;
- formar profissionais-cidadãos capacitados a responder, antecipar e criar
respostas às questões da sociedade;
- constituir-se em um veículo de comunicação permanente com os outros setores
da sociedade e sua problemática, numa perspectiva contextualizada;
- ser uma alternativa de produção de conhecimento, de aprendizado mútuo e de
realização de ações simultaneamente transformadoras entre academia e sociedade;
- representar um trabalho onde a relação escola-professor-estudante-sociedade
passa a ser de intercâmbio, de interação, de influência e de modificação mútua, de desafios e
complementaridade;
Modalidades de Extensão
A partir das considerações feitas, o Centro Universitário Barão de Mauá adota como
atividades de extensão as seguintes modalidades:
- Curso: conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico e/ou prático, presencial
ou a distância, planejadas e organizadas de maneira sistemática, com carga horária mínima de
8 horas, presença de 75% e critérios de avaliação definidos. Pode ser classificado como:
a) Difusão: com carga mínima de oito horas e se destina ao público em geral, sem
exigência de escolaridade mínima.
53
b) Iniciação: objetiva, principalmente, oferecer noções introdutórias em uma área
específica de conhecimento, podendo ser cursado por graduados ou com graduação
em andamento;
c) Atualização: objetiva, principalmente, atualizar e ampliar conhecimentos, habilidades
ou técnicas em uma área do conhecimento com, no mínimo, trinta horas de duração,
destinado a graduados;
d) Qualificação profissional: objetiva treinar e capacitar em atividades profissionais
específicas, com carga horária mínima de trinta horas, destinado a graduados.
e) Aperfeiçoamento (com carga horária mínima de 180 horas e máxima de 359h,
destinada a graduados).
- Evento: ações de cunho cultural, artístico, científico, educacional, filosófico, social, desportivo
ou tecnológico, desenvolvidas sob a forma de: visita técnica, exposição, feira, mostra,
espetáculo, festival, recital, exibição, concerto, audição, assembleia, reunião, conclave,
encontro, conselho, circuito, colóquio, conferência, palestra, congresso, simpósio, oficina,
fórum, jornada, debate, escola de férias, treinamento, lançamento e publicação de produtos,
mesa redonda, olimpíada, torneio, campeonato ou semana de estudos.
- Produção e publicação: produção e publicação de livros, capítulos de livro, cartilhas, páginas
criadas na Internet, vídeos, filmes, programas de computador e CD/DVD, ou artigos em veículos
de divulgação artística, científica, literária, tecnológica e cultural gerados por ação de extensão.
- Prestação de serviços: realização de trabalho oferecido ou contratado por terceiros
(comunidade, empresa, órgão público, entre outros). Pode ser definida como: assessoria;
curadoria; assistência odontológica, psicológica, fisioterápica ou de terapia ocupacional;
atendimento ambulatorial odontológico, psicológico, fisioterápico ou de terapia ocupacional;
assistência social; enfermagem; nutrição; atendimento veterinário clínico ou cirúrgico na
unidade hospitalar; atendimento veterinário ambulatorial; exames e laudos laboratoriais na
área de saúde; emissão de laudo pericial; exames e análise farmacológica, qualidade de
produtos; atendimentos a pessoas para orientação ou encaminhamento de questões jurídicas
ou judiciais; pesquisa encomendada contratualmente; atendimento orientado a visitantes em
museus, centros e espaços de ciência e tecnologia;
- Ação de responsabilidade social: tem por objeto a disseminação e a difusão voluntária de
conhecimentos pertinentes às áreas dos cursos de graduação oferecidos pela IES. Por meio
destas ações a IES mostra que assume compromissos com a redução de impactos ambientais e
que apoia grupos socialmente excluídos, buscando viabilizar a capacidade de interferir na
solução dos grandes problemas sociais existentes no país, nos vários locais em que seus
54
estudantes estão localizados e, mais especificamente, no entorno da instituição. Uma
alternativa concreta desta ação considera a oportunidade de integrar o tripé ensino,
investigação científica e extensão, pelo qual o CBM busca em seus projetos avaliar
oportunidades extencionistas também como aquelas realizadas por meio de trabalhos de
conclusão de curso (TCCs) que são orientados por docentes qualificados da instituição. Nestas
situações, o estudante, com a orientação docente, pode buscar interferir em realidades diversas
aplicando conhecimentos adquiridos nas disciplinas de seus cursos, promovendo melhorias das
condições previamente observadas e registrando estas ações em resultados mensuráveis que
subsidiem a efetivação do seu trabalho de conclusão de curso. Desta forma, esta oportunidade
busca desenvolver, por meio de um trabalho de conclusão de curso, uma atividade extensionista
focada que permite ao estudante o desenvolvimento da capacidade de aplicação, de forma
integrada, dos conhecimentos adquiridos durante o curso por meio da execução de um trabalho
que vise identificar, analisar e implementar abordagens e soluções pontuais e bem
dimensionadas para problemas sociais, naturais ou técnicos, que permitiriam, inclusive,
subsidiar docentes e discentes no processo do ensino, contribuindo para a retroalimentação dos
próprios conteúdos programáticos das disciplinas pertinentes aos currículos dos cursos.
Internacionalização
Esta IES entendendo que a internacionalização se constitui em um importante
instrumento para fortalecer o ensino, investigação científica, fomentar trocas de experiências e
cooperação entre diferentes povos, instituiu a Comissão de Relações Internacionais – CoRI-CBM,
pela Portaria 06/2013, com a finalidade de acompanhar, desenvolver e projetar todas as ações
voltadas para intercâmbio com instituições nacionais e internacionais. Por meio de programas
e projetos de cooperação, são socializados e transferidos conhecimentos, experiências e
tecnologia que enriquecem a ação educativa e imprimem, muitas vezes, um importante
diferencial na formação profissional dos estudantes, professores e colaboradores que integram
a comunidade acadêmica. Tem como principal objetivo proporcionar o intercâmbio dos seus
estudantes e docentes com instituições nacionais e internacionais, dando-lhes o devido apoio
institucional, acadêmico e administrativo em todo o processo, na busca de uma verdadeira troca
de experiências educacionais. A CoRI-CBM já realizou muitas ações em um curto espaço de
tempo, como descrito a seguir:
- ACORDOS DE COOPERAÇÃO E PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS:
Acordo de Cooperação Internacional (Intercâmbio de Docentes e Discentes):
1) Politecnico di Milano
55
2) Università degli Studi di Teramo
3) Università degli Studi di Bari
4) Universidade do Porto
5) Universidade de Évora
6) Università degli Studi di Perugia
7) Universidade de Trás-os-montes e Alto Douro
8) Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
9) Brno University Of Technology
10) University of Mississippi
11) University of Missouri
12) Politecnico di Bari
13) PEC-G - O Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) oferece
oportunidades de formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o
Brasil mantém acordos educacionais e culturais. Desenvolvido pelos ministérios das Relações
Exteriores e da Educação, em parceria com universidades públicas - federais e estaduais - e
particulares.
2.6 Políticas de Investigação Científica O CBM, coerente com sua situação de centro universitário, tem a investigação e a
iniciação científica como balizamento do ensino de qualidade. As práticas investigativas da
iniciação científica foram institucionalizadas por Portaria CAS 05/2003, que criou o Programa de
Iniciação Científica (PIC), com regulamento, objetivos e procedimentos (disponíveis na IES)
traçados de acordo com os objetivos e políticas do PDI e do PPI e a articulação com o ensino e a
extensão.
O Projeto Institucional para o Desenvolvimento de Práticas Investigativas neste
Centro Universitário está apoiado no Programa de Iniciação Científica - PIC-BM implícito na
missão da Instituição e prima em atender os princípios acadêmicos de indissociabilidade do
ensino, investigação científica e extensão.
Busca estimular docentes produtivos a engajarem estudantes de cursos de
graduação e graduação tecnológica no processo acadêmico, otimizando a capacidade de
orientação à prática investigativa da Instituição; despertar a vocação científica entre estudantes,
contribuindo para a formação de recursos humanos para a prática investigativa; promover o
desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas
pelo confronto direto com os problemas da realidade estudada; incentivar a Instituição à
56
formulação de uma política de prática de investigação para as áreas emergentes, fomentando a
integração entre cursos, docentes e discentes no âmbito do programa; estimular a produção
científica na Instituição e preparar os estudantes com potencial favorável para a pós-graduação.
Neste Centro Universitário as atividades de iniciação científica são sempre
estimuladas, visando a formação de profissionais que possam colaborar com o desenvolvimento
socioeconômico e cultural, tanto loco-regional, quanto do país. Também contribuem para que
o ensino não se torne uma atividade simplesmente reprodutora do saber, articulando-se com
ele, buscando dar-lhe sustentabilidade e possibilitar, aos estudantes, o desenvolvimento da
criatividade, da reflexão crítica, da atitude investigativa, da capacidade de argumentação e a
proposição de inovações.
Os projetos que compõem o Programa de Iniciação Científica nascem
frequentemente das questões problematizadas contidas nos conteúdos acadêmicos e/ou
vivenciados nas atividades desenvolvidas pela Instituição, sejam em situações de estágio e/ou
de extensão. Esta última, atuando interligada com o ensino e as atividades de iniciação cientifica,
visa a integração com a comunidade, numa relação de “mão dupla”, de intercâmbio e
aperfeiçoamento, procurando atender às exigências de uma sociedade em constante evolução,
ao mesmo tempo que traz subsídios para que a Instituição, por meio de seus discentes, docentes
e corpo técnico administrativo, desenvolva conhecimentos que irão beneficiar a sociedade, em
um processo continuo de retroalimentação.
O Programa de Iniciação Científica e os programas de extensão desta Instituição,
articulados com o ensino, desenvolvem-se na forma de atividades permanentes e/ou projetos
circunstanciais, sob a responsabilidade dos coordenadores de cursos, com a supervisão das Pró-
Reitorias de Ensino e de Pós-graduação, Extensão e Iniciação científica visando a
complementaridade das abordagens e dos recursos.
Tem-se hoje como princípio que, para a formação do profissional cidadão é
imprescindível sua efetiva interação com a sociedade, seja para se situar historicamente, para
se identificar culturalmente ou para referenciar sua formação com os problemas que um dia
terá que enfrentar. A participação em atividades de iniciação científica tem um importante papel
nessa formação, no despertar e aprimorar de qualidades que se refletem no preparo de um
profissional capacitado a enfrentar os problemas do dia-a-dia. A investigação do desconhecido
ajuda a formar uma mente organizada no método científico, na análise crítica frente a novos
desafios e na proposição e verificação de hipóteses de trabalho a serem testadas de forma
sistemática.
A interligação que ocorre entre Ensino, Iniciação Científica e Extensão, resulta da
superação da visão dicotômica que predomina nas leituras sobre a relação entre teoria e prática,
57
no processo educativo, o que, por seu turno, implica perceber que há uma relação de identidade
e de diferença entre ambas, não sendo uma mais importante que a outra, mas ao contrário,
teoria e prática constituem partes integrantes do esforço de docentes e de discentes, na
consecução da aprendizagem.
O Centro Universitário Barão de Mauá parte do entendimento que a iniciação
científica envolve toda a investigação que utiliza o método científico como instrumento de
descoberta e diálogo com a realidade. Assim, nesta Instituição, o ensino de qualidade, a
investigação e a iniciação científica fazem parte do cotidiano das ações no processo ensino-
aprendizagem, que têm nelas o suporte à sua qualificação.
Preocupada com as questões éticas e para dar suporte às investigações científicas,
esta IES instituiu em 28/12/1999 o Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos – CEP e
em outubro de 2005, pela Resolução CAS10/2005 criou e implantou o Comitê de Ética em
Pesquisas com Animais- CEPAn, pioneiro na região de Ribeirão Preto.
Em sua operacionalização, o Centro Universitário trabalha a iniciação científica,
para integração com a extensão, vinculada à ação pedagógica institucional, à demanda de
planejamento econômico, político e social em seu aspecto aplicativo. É também direcionada ao
desenvolvimento científico e tecnológico, voltada para a solução de problemas específicos em
área de saúde, educação, saneamento, entre outras. Contribui igualmente na elaboração de
trabalhos científicos, monográficos, futuras dissertações de mestrado e teses de doutorado, que
exigem a utilização de método científico e a sistematização de informações.
A partir do conceito assumido, uma das principais diretrizes do Centro Universitário
se traduz na disciplina, seriedade, método e sistematização de procedimentos, como exigências
para o desenvolvimento de competências e massa crítica para a produção científica criativa e na
motivação para a formação de futuros pesquisadores.
Para isso, busca incentivar e desafiar os professores a desenvolver a criatividade e
a produtividade em sua área de competência, levando para a sala de aula uma ação inovadora,
transformando a ação pedagógica em problematizadora, evitando, assim, a educação passiva.
Busca ainda, aproximar-se do setor produtivo a fim de desenvolver, projetos de iniciação
científica, atendendo as reais necessidades da comunidade.
Esses projetos estão sendo realizados segundo prioridades da comunidade interna
e externa, como também possibilidades dos recursos físicos, humanos e econômicos.
2.7 Políticas de Gestão Neste Centro Universitário as políticas de gestão acadêmica estão expressas nos
documentos oficiais de forma articulada, estabelecendo como metas prioritárias modernização
58
de sua estrutura administrativa; ampliação da integração entre os órgãos colegiados e a
comunidade acadêmica; formação continuada do quadro de recursos humanos do pessoal
técnico administrativo; implementação de ações que respondam aos resultados da Avaliação
Institucional; revisão do Estatuto e Regimento, mantendo-o permanentemente atualizado;
acompanhamento sistematizado do desempenho do Centro Universitário pela comunidade
interna e externa, sempre buscando qualidade no ensino, práticas investigativas e extensão.
Explicitam também a execução de uma proposta de gestão participativa, que
envolve coordenadores, docentes e discentes, para um acompanhamento sistemático do
desenvolvimento dos projetos pedagógicos dos diversos cursos, bem como as propostas de
Formação Continuada de Professores, com palestras, cursos e/ou auxílios para participação em
eventos acadêmicos e subsídios para cursar a pós-graduação lato-sensu, dentre outros.
As diretrizes institucionais que norteiam a gestão no Centro Universitário são as
seguintes:
- utilização dos resultados dos processos de avaliação internos e externos como
ferramenta de planejamento institucional e gestão;
- utilização do planejamento institucional como forma de assegurar a racionalização
da gestão administrativo-financeira e propiciar as ações de alavancagem institucional;
- manutenção de uma estrutura organizacional deliberativa e executiva, em todas
as instâncias, com definição de competências e níveis de subordinação;
- privilegiar planos de carreira docente e dos funcionários técnico administrativos
como formas de motivação e o aumento da produtividade;
- atenção permanente aos mecanismos de garantia e precisão na divulgação da
informação (Portal, jornal, mural, intranet, dentre outros) e à adequada periodicidade da
divulgação;
- agilidade no acesso aos sistemas informatizados de controle acadêmico para
possibilitar os registros de estudantes nos processos de matrículas, recuperação de informações
e a eficiente tramitação dos requerimentos e documentos estudantis;
- atenção permanente às condições adequadas de segurança para o lançamento e
a alteração dos dados acadêmicos;
- atenção permanente aos controles econômico-financeiros da Instituição relativos
a recebimentos, a pagamentos, aos custos operacionais, administrativos e financeiros;
- atenção permanente ao desempenho acadêmico dos docentes e do corpo
técnico-administrativo;
59
- utilização de intranet e internet, como mecanismos para garantir que a
informação favoreça a articulação entre as distintas áreas da Instituição e colaborem com a
tomada de decisões;
- atenção permanente ao resgate das informações, dados e normas institucionais
com confiabilidade e
- ações rotineiras de formação continuada de docentes e do corpo técnico-
administrativo.
2.8 Responsabilidade Social da IES A responsabilidade social do Centro Universitário Barão de Mauá está explicitada
nos objetivos, na missão e na natureza de todos os cursos, no perfil do egresso, nas suas
competências e habilidades e contemplada nas ementas e programas de disciplinas da matriz
curricular dos cursos de graduação, graduação tecnológica e de pós-graduação.
Amparadas também pelos objetivos, cronogramas e políticas da IES as práticas
investigativas e de iniciação científica tendem a contemplar temas e problematizações voltadas
direta ou indiretamente para a responsabilidade social.
As atividades de extensão são programadas nos colegiados de curso e
desenvolvidas buscando atender as demandas sociais e de prática da cidadania, de forma
integrada com o ensino e com o conceito de extensão adotado pela IES.
A responsabilidade social como a formação para cidadania está também
incorporada ao ensino.
Estes temas são delineados nos objetivos, na natureza de todos os cursos, no perfil
do egresso, nas suas competências e habilidades. Estão presentes ainda nos ementários e
programas de disciplinas explicitados nos PPCs.
Diretamente, as disciplinas das ciências sociais e humanas, filosofia, deontologia e
ética articulam seus conteúdos com as demandas sociais, culturais (inclusive das relações étnico-
racias), ambientais, de proteção ao patrimônio, de direitos humanos e de formação para
cidadania e ética.
Além disso, as outras disciplinas, ligadas às ciências biológicas e da saúde, também
o fazem de forma mais indireta, e concentram seus esforços em atividades complementares,
práticas investigativas e de extensão que atendem as carências da comunidade.
Os documentos oficiais da IES definem para este Centro Universitário uma vocação
humanista e impõem-lhe o desafio de contribuir para a formação de profissionais cidadãos
críticos e reflexivos, preocupados com a realidade social que os circundam.
60
A Instituição, por meio das atividades de prestação de serviços e de extensão de
seus cursos, dos centros ou núcleos a eles vinculados, elabora e desenvolve projetos que buscam
responder demandas da comunidade, contribuindo tanto para seu desenvolvimento econômico
como social, político, cultural e ambiental.
Este Centro Universitário tem seus cursos da área da saúde conveniados com a
Secretaria Municipal da Saúde e com entidades particulares, por intermédio das quais presta
serviços a uma clientela ampla em sua Clínica de Fisioterapia, no Ambulatório de Especialidades
Alexandre Frederico Pincerno Favaro, no Hospital de Ensino Santa Casa de Ribeirão Preto, no
Laboratório de Análises Clínicas Dr. Domingos João Batista Spinelli, na UBDS Dr. Sérgio Arouca
(Quintino Facci II - Distrital Norte), nas UBS Rômulo Ribeiro da Costa (Jardim Aeroporto), UBS
Alexander Fleming (Simioni), Oswaldo Cruz (Vila Mariana), e Antonio Augusto de Carvalho
(Simioni) e nas UBS de Família Avelino Palma e Estação do Alto. Suas Ligas CIRURGIA - Liga
Acadêmica de Cirurgia e Trauma; LADE - Liga Acadêmica de Dermatologia; LADOR - Liga
Acadêmica da Dor; LAMFAC - Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade; LARDI -
Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem; LASMGO - Liga Acadêmica de
Assistência à Saúde da Mulher – Ginecologia e Obstetrícia; LAT - Liga Acadêmica do Tórax;
LICOBM- Liga do Coração (Cardiologia); Liga Acadêmica Doutores do Riso; LIPE- Liga Acadêmica
de Pediatria; LOFT - Liga Acadêmica de Oftalmologia; LTI – Liga Acadêmica de Terapia Intensiva;
LACLIM – Liga Acadêmica de Clínica Médica; LANN - Liga Acadêmica de Neurologia e
Neurocirurgia; LADIC - Liga Acadêmica de Doenças Infecto – Contagiosas; LOLG- Liga Acadêmica
de Otorrinolaringologia; LAONCO – Liga Acadêmica de Oncologia; LIPSI – Liga Acadêmica de
Psiquiatria, LISA – Liga Acadêmica de Saúde da Mulher; Liga Acadêmica de DST/AIDS; Liga
Acadêmica de Doenças Parasitárias; Liga Acadêmica de Diabetes; Liga de Fisioterapia Esportiva;
Liga de Fisioterapia Intensiva (LIFI); Liga de Fisioterapia Neurológica; Liga de Terapia Manual e
Liga do Coração realizam vários eventos acadêmicos nas áreas de suas competências.
Os cursos da área da saúde ainda desenvolvem várias campanhas de prevenção ao
câncer, à hipertensão, à diabete, às queimaduras, de apoio à amamentação, dentre outras.
O curso de Fisioterapia desenvolve os projetos “Fisio Riso” e “Mexe as Cadeiras”.
O curso de Medicina Veterinária desenvolve campanhas de vacinação de cães e
gatos em parcerias com as prefeituras municipais da região de Ribeirão Preto e projetos de
atendimentos a pequenos, médios e grandes animais. Dentre esses destaca-se a Campanha de
Esterilização Animal realizada no Hospital Veterinário, na qual os cães e gatos, além do
procedimento cirúrgico, passam por avaliação clínica e seus proprietários recebem orientações
pertinentes. Além disso, desenvolve também permanentemente o projeto Meu Amigo Bicho
que envolve um trabalho de conscientização quanto ao cuidado com seu animal de estimação
61
de crianças e adolescentes das escolas públicas e particulares de Ribeirão Preto,
prioritariamente. A RUMEQUI – Liga Acadêmica de Ruminantes e Equinos ainda oferece
palestras gratuitas a criadores de grandes animais.
Seus cursos de Licenciatura também celebram convênios com o poder público cujos
exemplos mais significativos são o CIDADES CRIATIVAS, que busca criar programas de ações
integradas entre poder público e sociedade para a transformação das cidades em lugares
criativos e Escola da Família. Oferecem também workshops para a comunidade nas áreas de
Letras, História, Pedagogia e Ciências Biológicas. Suas oficinas contribuem para a valorização da
memória, do patrimônio cultural e defesa do meio ambiente.
Os cursos da área de Gestão prestam assessorias e serviços para a população local
de baixa renda; organizam feiras e jornadas abertas para a comunidade. O curso de Gestão em
Recursos Humanos desde 2013 desenvolve um projeto exitoso de práticas comunicacionais e
recursos humanos junto ao Hospital Santa Tereza de Ribeirão Preto.
O curso de Gastronomia desenvolve um projeto no qual as crianças do Grupo de
Apoio a Criança com Câncer-GACC- entidade assistencial – realizam atividades culinárias na
cozinha experimental, sob a supervisão dos docentes e acompanhamento dos estudantes. Tal
atividade se constitui em uma terapia ocupacional, visto que o ambiente externo ao hospitalar
proporciona diversão, desenvolvimento de habilidades manuais/artísticas/recreacionais,
contribuindo para o seu bem-estar físico e emocional.
Pelo curso de Direito, foi criado o Núcleo de Práticas Jurídicas e celebrado
convênios que atuam com os projetos voltados ao atendimento da comunidade carente de
Ribeirão Preto e região, quais sejam: CEJUSC – Centro Judiciário de Solução de Conflitos e
Cidadania – atende as pessoas de baixa renda que são encaminhadas pela defensoria;
CONVÊNIO COM A DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO – atende somente pessoas consideradas
hipossuficientes, sendo a primeira triagem efetuada pela própria defensoria por meio de análise
da situação econômica financeira, parametrizando essas informações em documento próprio,
atendendo a Deliberação n. 89 do Conselho Superior da Defensoria Pública; e com o Núcleo
Especial Criminal - NECRIM.
Tendo como foco a inclusão dos portadores de necessidades especiais a Instituição
adequou-se fisicamente para ampliar a sua acessibilidade com a construção de rampas,
elevadores e banheiros adaptados; também criou o NIA – Núcleo de Inclusão e Acessibilidade
com vistas aos estudantes com necessidades educacionais especiais.
Para inclusão social mais especificamente a Instituição conveniou-se com o
PROUNI, com o FIES e Escola da Família. O CBM oferece bolsa integral para seus colaboradores
e para os colaboradores das outras empresas pertencentes ao grupo, as bolsas variam entre 30
62
e 50%. Outros tantos estudantes oriundos de convênios com empresas, prefeituras e sindicatos,
são contemplados com bolsas de estudo entre 10 e 20%. Atualmente muitos estudantes
oriundos de escolas públicas recebem bolsa de 15%. Há uma política de bolsas (30%) para ex-
alunos. Temos também alguns estagiários prestando serviço na instituição que, além de seus
recebimentos, tem a concessão de 50% de bolsa. Há também a concessão de bolsa (50%) para
estudantes com idade superior a 50 anos, e outra política (10%) para irmãos. Apoia estudantes
esportistas com bolsa de estudos de 30 até 70%. Outros discentes recebem descontos variados.
Oferta também bolsas destinadas à Iniciação Científica, bolsas de pós-graduação, nas
modalidades presencial e a distância, para egressos e outras ainda por meio de um programa de
financiamento interno.
Existem convênios estabelecidos com a Secretaria Municipal da Saúde, da
Educação, da Cidadania e dos Esportes para fortalecer as articulações com as demandas sociais.
A IES desenvolve/participa ainda importantes projetos de responsabilidade social
como por exemplo o ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO ESPECIALIZADO A PACIENTES COM
DEFICÊNCIAS MÚLTIPLAS E SEVERAS, COM LONGA PERMANÊNCIA NO CANTINHO DO CÉU - LAR
DOS EXCEPCIONAIS, o VOLUNTÁRIOS DO SERTÃO, que leva anualmente atendimento
médico/odontológico à comunidades carentes do sertão da Bahia; o AMOR IMPRESSO que
produz um jornal on line para uma ONG que desenvolve um trabalho de assistência às famílias
de crianças com síndromes genéticas raras e severas em nível nacional e internacional, o MAIO
AMARELO, projeto nacional de prevenção de acidentes automobilísticos, projetos que oferecem
palestras e atividades gratuitas, respectivamente, à empresas e escolas de Ribeirão Preto e
região.
O Atendimento Integrado ao Estudante trata dos convênios e possui como
finalidade a complementação da formação do educando, no que se refere a: colocação destes
no mercado de trabalho para o desenvolvimento de atividades práticas e o contato direto com
as funções específicas de sua área de formação; prestação de serviços para todos os setores
acadêmicos e administrativos do Centro Universitário Barão de Mauá e comunidade empresarial
de Ribeirão Preto e região. Para tanto, o Atendimento integrado ao Estudante vem
estabelecendo contatos com empresas de diversos ramos de atividades e em diversos setores
dessas firmando convênios com as mesmas.
Nos últimos anos foram colocados no mercado de trabalho centenas de estudantes,
como estagiários, por intermediação do Atendimento Integrado.
O Centro Universitário oferece ainda programas de nivelamento.
A programação da Formação Continuada de Professores, para as modalidades
presencial e a distância, preenche a outra face da responsabilidade social da Instituição.
63
Palestras com especialistas em educação são oferecidas periodicamente, ao corpo docente; são
fornecidos subsídios para os docentes que optam por cursar programa de pós-graduação lato
sensu, stricto sensu e/ou solicitam auxílio para participar de eventos científicos.
3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS (PRESENCIAL E A DISTÂNCIA)
3.1 Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia)
Programação de abertura de cursos de Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnológico)
Nome do curso Habilitação Modalidade Nº de
estudantes por turma
Nº turmas
Turno(s) de Funcionamento
Local de Funcionamento
Ano previsto para a
solicitação
Ciências Contábeis
Graduação Presencial 50 01 Noturno Unidade
Independência 2017
Engenharia Civil
Graduação Presencial 50 01 Noturno Unidade Camilo
de Matos 2017
Engenharia de Produção
Graduação Presencial 50 01 Noturno Unidade Camilo
de Matos 2017
Engenharia Química
Graduação Presencial 50 01 Noturno Unidade Camilo
de Matos 2017
Design de Interiores
Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade Camilo
de Matos 2017
Gestão de Recursos Humanos
Tecnólogo EAD 200 04 NSA Unidade Central 2019
Produção Multimídia
Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade Itatiaia 2017
Fotografia Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade Itatiaia 2017
Produção Fonográfica
Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade Itatiaia 2017
Alimentos Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade Itatiaia 2018
Gestão de Turismo
Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade Itatiaia 2018
Eventos Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade Itatiaia 2018
Hotelaria Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade Itatiaia 2018
Gestão da Qualidade
Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade
Independência 2018
Segurança no Trabalho
Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade
Independência 2018
Nutrição Graduação Presencial 50 01 Noturno Central 2019
64
3.2 Pós-Graduação (lato sensu) Modalidade Presencial
Nome do curso Modalidade Nº de
estudantes/turma
Nº turmas
Turno(s) de Funcionam
ento
Local de Funcionam
ento Situação
Administração Municipal e Políticas
Públicas Presencial 30 01 diurno
Unidade Central
Futura instalação
Acupuntura Tradicional
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Análises Clínicas Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Arquitetura Sustentável
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Atendimento Integrado às Urgências Clínicas e Traumáticas
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Atendimento Pré-Hospitalar de Urgências e Emergências
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Biofotônica Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Biotecnologia Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Ciências Forenses Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Cinema Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Comunicação: Linguagens Midiáticas
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Consultoria Empresarial
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Cultura Gastronômica e Enologia
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Dermatologia Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Diagnóstico por Imagem
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
65
Didática do Ensino Superior
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Direito Ambiental Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Direito Civil Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Direito Digital Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Direito Médico e da Saúde
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Direito Penal Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Direito Trabalhista Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Direitos Humanos, Gênero e Etnia
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Educação em Saúde Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Educação Especial/ Inclusiva: deficiência
auditiva Presencial 30 01 diurno
Unidade Central
Futura instalação
Educação Especial/ Inclusiva: deficiência
intelectual Presencial 30 01 diurno
Unidade Central
Em oferecimento
Educação: docência, gestão da sala de aula
e tecnologia Presencial 30 01 diurno
Unidade Central
Futura instalação
Endocrinologia e terapia hormonal
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Estética Avançada Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Fisioterapia Gerontológica – ênfase
no envelhecimento ativo
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
Fisioterapia Neurofuncional adulto
e infantil Presencial 30 01 diurno
Unidade Central
Em oferecimento
Fisioterapia Traumato-Ortopédica - Ênfase Em Terapia Manual
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
Fitoterapia Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Gastronomia brasileira Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
66
Gestão de marketing de drogarias, farmácias
e distribuidoras de medicamentos e
correlatos
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Gestão de Pessoas nas Organizações
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
Gestão de serviços em Estética, Cosmética e
Beleza Presencial 30 01 diurno
Unidade Central
Futura instalação
Gestão dos Serviços de Enfermagem
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Gestão e Assistência em Saúde com Ênfase em Saúde da Família
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Gestão e Controle de Infecção em Serviços
de Saúde Presencial 30 01 diurno
Unidade Central
Futura instalação
Gestão Empresarial Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Hematologia e Hemoterapia
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
História da Arte Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
História, Cultura e Sociedade
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
Marketing digital, mídias sociais e
Ecommerce Presencial 30 01 diurno
Unidade Independê
ncia
Em oferecimento
MBA Auditoria da Qualidade E da Acreditação e Certificação
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
MBA em Administração de
empresas Presencial 30 01 diurno
Unidade Central
Em oferecimento
MBA em Gestão da Micro e Pequena
Empresa Presencial 30 01 diurno
Unidade Central
Futura instalação
MBA em Gestão da Produção
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
MBA Empresas e Negócios
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
MBA Finanças e Controladoria
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
67
MBA Gestão de negócios
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
MBA Gestão Estratégica da
Produção Presencial 30 01 diurno
Unidade Central
Futura instalação
MBA Marketing e Comunicação Empresarial
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
MBA Tecnologia Da Informação
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Medicina do Trabalho Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Medicina Estética Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
Nutrição de cães e gatos
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
O Teatro como Linguagem Aplicada
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Psicologia do transito Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
Psicopatologia da Infância e Adolescência
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Psicopedagogia Clínica e Institucional
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
Psicoterapias de abordagem psicanalítica
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
Práticas clínicas e institucionais em
psicologia fenomenológico-
existencial
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Em oferecimento
Saúde Pública Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Sustentabilidade do Ambiente Construído
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Tomografia Computadorizada e
Ressonância Magnética
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Ultrassonografia em Medicina Interna
Presencial 30 01 diurno Unidade Central
Futura instalação
Modalidade a distância
A considerar o atual portfólio de cursos de pós-graduação a distância ofertados
pelo CBM nas áreas de Educação e Gestão, é pretendido pela Instituição ampliar seu quadro de
68
cursos de especialização para novas áreas, a saber: Direito e Comunicação Social, incluindo
ofertas que se inter-relacionem entre as áreas.
Com a consolidação dessas áreas, a Instituição, sustentada nas suas
potencialidades, apresentará novas propostas para o quinquênio deste PDI, remodelando e
aprimorando os cursos nas áreas atuais, criando novos conjuntos de cursos, assim como,
implantando cursos nas novas áreas.
Nome do curso Modalidade Nº de
estudantes/turma
Nº turmas
Turno(s) de Funcionamen
to
Local de Funciona
mento Situação
Alfabetização e Letramento
EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2016
Docência na Educação Superior
EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2016
Educação Especial Inclusiva
EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2016
Educação Infantil EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2016
Gestão Escolar EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2016
MBA em Gestão Estratégica de Pessoas
EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2016
MBA em Marketing Estratégico
EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2016
Psicopedagogia Institucional Escolar
EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2016
MBA em Controladoria e Finanças
EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2017
MBA em Logística EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2017
MBA em Gestão de Projetos
EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2017
MBA em Gestão Comercial
EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2017
MBA Gestão Empresarial
EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2017
Processo Civil EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2017
Processo Penal EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2017
Processo Trabalhista EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2017
69
Educação Ambiental EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2017
Metodologia do Ensino para Química e Biologia
EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2017
MBA em Comunicação e Mídias Digitais
EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2018
Comunicação e Expressão (Redação e Oratória)
EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2018
Metodologia do Ensino para História e Geografia
EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2018
Metodologia do Ensino para Filosofia e Sociologia
EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2018
Metodologia do Ensino para Física e Matemática
EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2019
Educação de Jovens e Adultos
EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2019
Pedagogia Empresarial EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2019
Pedagogia Hospitalar EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para
2019
3.3 Programação de aumento de vagas para cursos reconhecidos
Nome do curso
Habilitação Modalidade Turno(s)
Funcionamento Nº de vagas autorizadas
Nº de vagas a solicitar
Ano previsto para a solicitação
Psicologia bacharelado presencial matutino 100 50 2018/2019
Direito bacharelado presencial matutino 100 50 2018/2019
3.4 Programação de remanejamento de vagas e/ou criação de novo turno
Nome do curso Habilitação Modalidade Turno de
Funcionamento Turno
proposto Ano previsto para a
solicitação
Administração NSA Bacharelado Noturno Matutino 2016
Direito NSA Bacharelado Noturno Matutino 2018
Estética e Cosmética NSA Tecnológico Noturno Matutino 2015
70
3.5 Pós-Graduação (stricto sensu)
Nome do curso Modalidade Nº de
estudantes/turma Nº
turmas Turno(s) de
Funcionamento Local de
Funcionamento Situação
Educação em Saúde
Stricto Sensu
15 1 Diurno Unidade Central Futura
instalação
4.PERFIL DO CORPO DOCENTE
4.1 Composição (titulação, regime de trabalho, experiência acadêmica no magistério superior e experiência profissional não acadêmica)
Atualmente, o Centro Universitário Barão de Mauá conta com 346 docentes, sendo
que destes 271 (78%) possuem formação em pós-graduação “stricto sensu”, e 77 (22%) são
contratados em regime de tempo integral.
Quanto à experiência acadêmica no magistério superior 87% possuem pelo menos
três anos.
No que se refere a experiência profissional, 60% possuem pelo menos três anos.
4.2 Plano de Carreira
O Plano de Carreira para os docentes do Centro Universitário Barão de Mauá prevê
dois tipos de progressão: vertical/mérito e horizontal/tempo.
Progressão é a passagem de uma categoria ou nível para outro, na ordem crescente
(progressão vertical/mérito), bem como a evolução de uma faixa para outra, na ordem crescente
(progressão horizontal/tempo).
A primeira progressão após o enquadramento será por mérito e a partir dela,
obedecendo ao intervalo de dois anos, a progressão se alternará por tempo e por mérito
atendendo a Portaria número 2 de 25/05/2006 da Secretaria de Relações do Trabalho, no artigo
3º inciso II.
Os critérios utilizados para progressão por mérito são: produção, dedicação e
avaliação. Para cada critério existe uma pontuação mínima que deverá ser atingida, dependendo
da titulação do docente.
A progressão por tempo se dá dois anos após a avaliação para a progressão por
mérito sendo representado pela evolução das faixas de A até H.
O plano de carreira está disponível na IES.
71
4.3 Critérios de seleção e contratação
A contratação de docentes para atuação nos cursos do CBM obedece às diretrizes
que regem a matéria, no que diz respeito à qualificação, titulação, experiência acadêmica e
profissional e demais convenções, entre elas a trabalhista.
Estarão aptos os docentes cujos currículos atendam aos quesitos do plano de
carreira institucional: currículo Lattes atualizado, titulação (especialista, mestre ou doutor),
produção técnica/cientifica/artística/cultural; cursos de extensão, evolução profissional e
aderência à disciplina.
O processo de seleção e contratação de docentes tem início com a identificação e
comunicação ao Departamento Didático Pedagógico (DDP) pelo coordenador da necessidade de
contratação de docente(s) para completar o colegiado do curso nomeando a(s) disciplina(s) em
questão. A partir desta identificação, o DDP procede da seguinte forma:
- DDP seleciona os currículos no Cadastro Docente do CBM (CAD), ou seja, entre os
docentes que já atuam na instituição e encaminha para análise do coordenador e posterior
entrevista. Em caso de aprovação o docente é incorporado ao curso sendo estabelecido o
aumento de sua carga horária na IES.
- Não sendo encontrado o currículo desejado no CAD, o Coordenador preenche
formulário de requisição para contratação de docente externo e envia ao DDP, que por sua vez,
submeterá à Reitoria.
- Primeiramente a busca se dará no Banco de Currículos (BanC) que são currículos
oriundos de editais anteriores.
- Não sendo encontrado o currículo desejado no BanC, é publicado o edital para
seleção docente. O DDP recebe a documentação e efetua a seleção dos candidatos considerando
o plano de carreira da IES e encaminha para análise do coordenador.
O candidato selecionado oriundo do BanC ou da seleção via edital, será
entrevistado pelo coordenador que lhe apresentará 03 (três) temas para que o candidato
escolha um deles que será apresentado durante uma aula à banca de avaliação, constituída pelo
coordenador, um professor do curso e um membro do DDP.
Se aprovado, segundo o instrumento próprio de avaliação, o candidato retornará
ao DDP para finalização dos procedimentos acadêmicos de contratação. Finalizada essa etapa o
DDP encaminhará a documentação necessária ao RH que prosseguirá com o processo de
admissão.
72
Como a instituição possui programas de Formação Continuada de Professores,
inclusive para cursos não presenciais, a docência para os programas e cursos em EAD não
apresentam como requisito necessário a experiência prévia com a modalidade, já que a
formação continuada em serviço é um dos compromissos da instituição com seu corpo de
professores.
A Carreira Docente nesta IES admite os três regimes de trabalho tempo integral,
tempo parcial e especial, sendo também três as categorias de titulação, a saber: doutor, mestre
e especialista. Os regimes de trabalho da instituição estão descritos no Plano de Carreira
docente para o desenvolvimento das atividades do Magistério Superior.
São eles:
- regime de Trabalho Especial (TE) - para contratação de docente por hora/aula ou
atividade;
- regime de Tempo Parcial (TP) - de 12 ou mais horas semanais de trabalho,
devendo o docente desenvolver, no máximo, 75% das horas em sala de aula;
- regime de Tempo Integral (TI) - de 40 horas semanais de trabalho, devendo o
docente assumir, no máximo, 50% das horas em sala de aula.
As horas de trabalho, não utilizadas como carga de hora/aula do docente são
destinadas à realização de práticas de investigação, atividades de extensão, funções
administrativas, planejamento e avaliação do ensino, nivelamento de estudantes, orientações
didáticas, de trabalhos de conclusão de curso ou monografias e coordenação.
A remuneração é feita de acordo com política salarial adotada em sintonia com o
Sindicato da Categoria, cujas bases são definidas pela Mantenedora, sendo o reajuste realizado
na forma da legislação em vigor. Os integrantes do Quadro Docente do CBM fazem jus aos
afastamentos, nos termos da legislação vigente e das disposições do respectivo Plano de
Carreira Docente, de acordo com critérios devidamente estabelecidos.
O Plano de Carreira Docente está protocolado para registro na Delegacia Regional
do Trabalho. O compromisso da IES, quanto à titulação e regime de trabalho no período de
vigência deste PDI, está em sintonia com os percentuais exigidos pela legislação vigente, para os
centros universitários, a saber:
- um terço de Mestre ou Doutor;
- um quinto de docentes em Regime Integral
4.4 Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos professores do quadro
73
Os procedimentos para substituição definitiva seguem os procedimentos de contratação já descritos anteriormente. Para substituição eventual de professores consideram os seguintes casos:
1. Falta eventual: o docente informa ao coordenador a impossibilidade de comparecer
para ministrar a aula e este se encarrega de localizar um docente para a substituição. O
docente comparece a IES para efetuar a substituição e esta é registrada em planilha
própria para posterior remuneração.
2. Afastamentos/licenças: nestes casos, o coordenador, com o auxílio do Departamento
Didático Pedagógico (DDP), identifica o docente que possa realizar a substituição junto
aos docentes ativos na IES. Os critérios para a escolha são: aderência, qualificação e
experiência profissional. Caso não seja possível a substituição por um docente
pertencente ao quadro da IES, a busca é realizada por meio do banco de currículos
disponíveis no DDP (oriundos de editais anteriores) e seguem os mesmos critérios das
exigências dos professores que integrem o quadro docente da Instituição. Não havendo
docente que preencha os critérios necessários há a abertura de edital para o
preenchimento da vaga para substituição.
3. Casos extraordinários: são tratados pelo Conselho Acadêmico Superior (CAS).
4.5 Cronograma e plano de expansão do corpo docente, com titulação e regime de trabalho, detalhando perfil do quadro existente e pretendido para o período de vigência do PDI
No quadro a seguir são apresentados os percentuais referentes a titulação dos
docentes atualmente atuantes na IES:
Titulação Percentual
Especialista 22%
Mestre 41%
Doutor 37%
No quadro a seguir são apresentados os percentuais referentes ao regime de
trabalho dos docentes atualmente atuantes na IES:
Regime de trabalho Percentual
Horista 30%
Parcial 48%
Integral 22%
No momento, não há previsão de expansão do corpo docente em titulação e regime
de trabalho, sendo mantidos os padrões de qualidade atuais, que contemplam a legislação
74
vigente. Quando da implantação de novos cursos serão então contratados docentes dentro dos
mesmos percentuais atuais, cumprindo o que determina a lei.
4.6 PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA (ProFCon)
Reconhecendo a importância do docente no âmbito do Ensino Superior e a
necessidade de formação que possibilite aos profissionais das mais diversas áreas do saber
desenvolverem/aprimorarem competências científico-pedagógicas, o Centro Universitário
Barão de Mauá oferece um espaço-tempo de qualificação profissional em que os docentes
possam conhecer, problematizar, refletir, e socializar teorias e práticas estimulando-os a criar
estratégias diferenciadas e motivadoras para o processo de ensino aprendizagem em ambientes
presenciais ou não presenciais.
O Programa de Formação Continuada tem natureza permanente, visto que o
desenvolvimento profissional é processual e constante. Por sua característica dinâmica e
complexa, o ambiente universitário necessita de uma programação e estrutura de formação
continuada que o acompanhe; por este motivo, este programa foi pensado de forma
colaborativa, democrática e flexível oportunizando à comunidade acadêmica, por meio da
Reitoria, Pró-reitorias e dos Coordenadores de Curso a solicitação/criação de projetos que
atendam às suas demandas. O Departamento Didático Pedagógico, como órgão de suporte, será
responsável por provocar, catalisar, orientar e gerir as iniciativas que comporão o ProFCom. Para
tal, este departamento analisa as propostas enviadas e, em conjunto com seus responsáveis,
orienta as dimensões didático-pedagógicas valorizando práticas que contemplem:
a reflexão e a problematização das angústias e dificuldades docentes estimulando-
os a, coletivamente discutir caminhos por meio da socialização dos conhecimentos;
a utilização da tecnologia para mediar processos educacionais;
interdisciplinaridade, transdiscilinaridade e multirreferencialidade;
atualização dos conhecimentos próprios da área da Educação;
metodologias ativas de ensino aprendizagem, sejam presencias ou por meio de
tecnologias da comunicação e informação.
Macro objetivos do ProFCon:
Garantir um processo de permanente desenvolvimento das habilidades e
competências para a prática docente;
Oportunizar reflexões sobre os objetivos educativos;
Articular conhecimentos sobre novas metodologias para o ensino superior;
75
Promover integração entre docentes de diversas áreas do conhecimento e a
instituição;
Estimular o constante aprimoramento profissional do corpo docente.
Linhas de ação:
A1 – Semanas de Planejamento: as semanas de planejamento são preparadas de
forma a garantir pelo menos três momentos distintos: informes necessários da instituição;
informação e aprendizado por meio de palestras que tragam novos conhecimentos ao corpo
docente em geral; reuniões por curso com seu colegiado de forma a promover reflexões sobre
a prática educativa no seu curso.
A2 - Capacitação para a diversidade: por meio de treinamento com profissionais
especializados, o corpo docente é levado a:
• conhecer a realidade dos discentes com necessidades educativas especiais
incluindo o transtorno do espectro autista e utilizar as metodologias
apropriadas;
• integrar–se ao trabalho do NIA (Núcleo de Inclusão e Acessibilidade)
conhecendo seu projeto de atendimento ao discente e suas possibilidades
de atuação;
• desenvolver educação permanente em Direitos Humanos, ancorada no
aspecto legal, sobretudo no Art. 5 da Constituição Federal mas ampliada às
questões da tolerância e da convivência com a diversidade de gênero,
religiosa, étnica e cultural;
• avaliar possibilidades de inclusão das políticas de Educação Ambiental de
modo transversal nas disciplinas que ministra.
A3 –Vivências na área de atuação profissional e na docência: cursos, workshops,
fóruns, seminários, "comunidades de prática" e treinamentos internos para capacitação
específica didático-pedagógica, valorizando a inovação e metodologias ativas de ensino
aprendizagem.
A4 – As tecnologias de comunicação e informação (TICs) como ferramentas para o
ensino superior: desenvolvimento de propostas educativas utilizando a tecnologia como
mediadora dos processos educacionais.
76
A5 – Formação docente para EaD: programa próprio institucional de preparo e
atualização do corpo docente para atuar na modalidade a distância, seja em cursos de graduação
ou pós-graduação.
A6 – Estímulo a participação em eventos acadêmicos: apoio à participação em
eventos, feiras, congressos, simpósios e demais eventos que por sua relevância possam
contribuir com a formação docente e aprimorar seus conhecimentos.
As linhas de ação descritas, embora estejam aqui isoladas, na prática são
sistemicamente relacionadas, estando presentes simultaneamente duas ou mais delas dentro
de um mesmo programa de formação, a depender da sua necessidade e objetivo.
5. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES
De acordo com seu Estatuto (aprovado pela portaria 657/MEC, de 18/03/2004) a
Instituição possui uma estrutura simples que possibilita respostas e decisões rápidas para
consecução de suas metas. Assim, tem sua Administração Superior composta pelo Conselho
Acadêmico Superior, pela Reitoria e pelo Conselho Consultivo.
O Conselho Acadêmico Superior é o órgão superior deliberativo, normativo e
consultivo em matéria de natureza acadêmico-administrativa e de planejamento e gestão
institucional. É composto pelo Reitor, seu Presidente; pelos Pró-Reitores; por representantes
docentes indicados por seus pares, na proporção de 30% da composição do colegiado; por um
representante discente; por um membro da comunidade, indicado pela mantenedora; por um
representante da mantenedora; pelo Presidente do Conselho Consultivo. O Conselho
Acadêmico Superior reúne-se, ordinariamente, uma vez por semestre e (extraordinariamente)
quando se fizer necessário, mediante iniciativa do Presidente ou por solicitação da maioria
absoluta de seus membros. O art. 8º do Estatuto traz a competência do Conselho Acadêmico
Superior. O Conselho Consultivo previsto no art. 16 do Estatuto é o órgão que tem por função
opinar e propor soluções para o pleno funcionamento acadêmico e administrativo do Centro
Universitário, visando garantir a excelência do ensino. O Conselho Consultivo é constituído por
todos os profissionais que mantiveram ou mantém vínculo empregatício com a Organização
Educacional Barão de Mauá por 25 anos ou mais. A competência do Conselho Consultivo vem
declinada no art. 18 do Estatuto. O Colegiado de curso é o órgão da administração básica do
Centro Universitário Barão de Mauá. É composto pelo (a) Coordenador (a) do Curso, como
77
Presidente; por no mínimo 5 (cinco) professores, em exercício efetivo, do corpo docente do
curso, na proporcionalidade de 60% (sessenta por cento) da parte específica (conteúdo de
formação profissional) e 40% (quarenta por cento) da parte geral (conteúdo de formação
básica), eleitos por seus pares e por 1 (um) representante discente, eleito por seus pares.
A competência do Colegiado de curso vem expressa no art. 27 do Estatuto. A
autonomia está em consonância com a competência que lhe é atribuída pelos princípios
estatutários.
Também fazem parte dos órgãos da administração, os órgãos suplementares e de
apoio responsáveis por atividades de suporte acadêmico e administrativo: a Secretaria de
Registro Acadêmico, a Biblioteca, o Atendimento Integrado ao Estudante, o Setor de Supervisão
de Estágio, Comissão Própria de Avaliação, Núcleo de Inclusão e Acessibilidade, Núcleo de
Atendimento ao Estudante e ao Egresso, Conselho de Coordenadores de Curso.
O Estatuto do Centro Universitário Barão de Mauá, ainda estabelece que o Centro
Universitário goza de autonomia didático-científica, administrativa e disciplinar. A autonomia
didático-científica consiste em:
I- estabelecer sua política de ensino, práticas investigativas e extensão;
II- criar, organizar, modificar, suspender o funcionamento e extinguir cursos, programas
extensionistas e unidade de ensino e práticas investigativas;
III- estabelecer o número de vagas iniciais dos novos cursos, alterar e remanejar o número
de vagas existentes e fixar os critérios de seleção, admissão, promoção e habilitação de
estudantes nos seus cursos e programas;
IV- organizar os currículos de seus cursos e programas, na forma da legislação em vigor;
V- estabelecer seu regime acadêmico e didático;
VI- conferir graus, diplomas, e outras dignidades acadêmicas;
VII- aprovar projetos de investigação científica e extensão nas suas linhas de ação atendidas
as prioridades institucionais;
VIII- promover a cultura local, regional e nacional.
A autonomia administrativa vem consubstanciada em:
I. propor alterações, reformulação e aprovação do Estatuto e aprovar o
Regimento;
II. elaborar, aprovar e reformular os Regulamentos dos demais órgãos de Direção
e Coordenação de ensino, práticas investigativas e extensão e dos Órgãos
Suplementares, bem como o Plano de Carreira Docente;
78
III. propor à Entidade Mantenedora a fixação dos valores das taxas e emolumentos
a serem cobrados;
IV. elaborar, propor, organizar, controlar e promover a gestão da peça
orçamentária aprovada pela entidade mantenedora.
A autonomia disciplinar consiste na faculdade de fixar o regime de sanções e de aplicá-
lo, obedecidas as prescrições legais e os princípios gerais do Direito.
79
ORGANOGRAMA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ
Organização Educacional
Barão de Mauá
Centro Universitário
Barão de Mauá
Conselho Acadêmico
Superior
Conselho Consultivo
Reitoria
Assessorias
Pró-Reitoria
de Ensino
Pró-Reitoria de Educação a
Distância
Pró-Reitoria de Pós-Graduação,
Extensão e Iniciação Científica
Pró-Reitoria
Administrativa
Diretorias
Coordenadores de Cursos Serviços/Suporte
Colegiados de Cursos
Estudantes
80
6. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
Atualmente, os estudantes buscam sua formação em Instituições que possam
auxilia-los na realização de seus anseios pessoais. Nesse contexto, o CBM proporciona aos
estudantes serviços de atendimento especializados.
No Centro Universitário Barão de Mauá, os estudantes são atendidos conforme
suas demandas de apoio (acolhimento ao ingressante e apoio pedagógico; nivelamento;
atendimento psicopedagógico e inclusão/acessibilidade; orientações para estágios não
obrigatórios; bolsas de estudos) por diferentes programas já implantados e em desenvolvimento
por núcleos de atendimento institucionalizados.
Para aprimorar o acolhimento ao ingressante e o apoio pedagógico, foi criado por
portaria interna o Núcleo de Atendimento ao Estudante e ao Egresso (NAEE) sob
responsabilidade de uma pedagoga. O NAEE tem como pressuposto o reconhecimento do
estudante como sujeito do processo ensino aprendizagem valorizando aspectos como
motivação, engajamento, comprometimento e autoestima no espaço de atuação discente.
São atribuições do NAEE o acolhimento aos ingressantes; atendimento
pedagógico; encaminhamento de deficientes intelectuais ou com dificuldade de aprendizagem
ao NIA; resolução/encaminhamento de desavenças entre estudantes, estudantes/professor,
estudante/coordenador; atendimento, acompanhamento/encaminhamento de estudantes que
sofram algum tipo de acidente dentro ou a caminho da Instituição; atendimento,
acompanhamento/encaminhamento de estudantes que tenham envolvimento com drogas ou
que tenham problemas de relacionamento familiar; acompanhamento dos egressos.
Um outro programa de apoio aos discentes do Centro Universitário Barão de Mauá
é o Programa de Nivelamento que busca minimizar a defasagem de conhecimento dos
estudantes ingressantes na IES por meio de uma revisão dos conteúdos programáticos do
segundo grau nas disciplinas de português e matemática, considerando as constatações
recorrentes dos docentes quanto às dificuldades dos discentes no que se refere à interpretação
dos textos e organização das ideias por escrito, apresentando muitos erros gramaticais e
ortográficos e dificuldades no raciocínio matemático, sendo esses fatores uma das principais
causas da evasão universitária. Por ser a metodologia de ensino a distância uma alternativa
viável, a Reitoria do Centro Universitário Barão de Mauá, implantou o seu Programa Institucional
de Nivelamento neste modelo. Esta ação auxilia na intenção institucional de implantar
futuramente, integral ou parcialmente, outras disciplinas curriculares na modalidade
semipresencial (EAD) em seus cursos de graduação presenciais, no limite de 20 % (vinte por
cento) da carga horária total dos cursos.
81
Para o apoio psicopedagógico e de inclusão, o Núcleo de Inclusão e Acessibilidade
(NIA), institucionalizado por portaria interna, desenvolve um programa que pretende, dentro de
curto, médio e longo prazo, atingir as seguintes metas:
- Informar toda a comunidade do CBM sobre legislações e normas educacionais vigentes que
beneficiam os discentes com Necessidades Educacionais Especiais (NEE);
- Inserir a educação inclusiva no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Projetos
Pedagógicos de Curso (PPC), para que contemplem os pressupostos epistemológicos, filosóficos,
legais e políticos da educação inclusiva;
- Implementar a acessibilidade, proposta em laudos e relatórios conclusivos, para estudantes
com deficiência visual, auditiva, física, bem como aqueles com transtornos globais de
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, em consonância com a Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), o Decreto de Acessibilidade (nº
5.296/2004) e demais dispositivos legais e políticos, em todos os espaços e contextos;
- Organizar ações e programas que assegurem a transversalidade da educação especial na IES;
- Oferecer formação sistemática e continuada aos professores que atuam em salas de aula;
- Assessorar coordenadores e professores do CBM, sempre que solicitado, auxiliando na
construção de novos encaminhamentos avaliativos, estratégias metodológicas, interface com
profissionais da saúde, do trabalho, parceria com as famílias, dentre outros, visando um
atendimento adequado às necessidades individuais do estudante;
- Garantir ao discente o acesso às tecnologias assistivas, quando a ele for necessário;
- Prover material didático especializado e/ou adaptado conforme necessidade dos educandos;
- Fazer gravações de materiais didáticos para disponibilizar ao estudante com esta necessidade;
- Organizar um “Programa de Incentivo” ao discente do CBM para realização de atividades de
apoio ao colega com NEE, experimentando o papel de monitor, ledor, por exemplo;
- Propor convênios com outras instituições que possam contribuir para implementar programas
de apoio em parceria, como Associação de Amigos do Autista - AMA, Centro Ann Sullivan do
Brasil – Ribeirão Preto, Associação dos deficientes visuais de Ribeirão Preto - ADEVIRP, dentre
outras;
- Elaborar textos informativos para circulação interna;
- Colaborar com os setores responsáveis pelas modificações ambientais de forma a garantir a
acessibilidade arquitetônica no CBM;
- Sugerir estratégias de ação conjugada entre a equipe do NIA-BM, os docentes e serviços clínicos
especializados disponíveis no CBM, visando otimizar o processo de inclusão;
- Orientar a implantação de um setor especializado de apoio ao estudante com NEE nas
Bibliotecas do CBM;
82
- Orientar discentes de graduação e pós-graduação em projetos de pesquisa, monografias,
trabalhos de conclusão de curso e de iniciação científica;
- Discutir com os profissionais da saúde, professores e gestores, acerca do atendimento a ser
dado a cada estudante, considerando o tipo de deficiência e a especificidade de cada caso.
Seus objetivos específicos e ações estão descritos no Projeto do Núcleo de Inclusão
e Acessibilidade Barão de Mauá – BM, disponível na IES.
O Centro Universitário mantém programas de financiamento estudantil em
convenio com o Ministério da Educação, como o Prouni, Fies e Escola da Família. Oferta também
bolsas destinadas à Iniciação Científica, bolsas de pós-graduação para egressos e outras ainda
para estudantes que necessitam de financiamento por meio de um programa interno.
O Atendimento Integrado ao Estudante, faz a gestão do PROUNI, FIES, Escola da
Família e do Programa de Credito Interno e gerencia as outras modalidades de bolsas oriundas
de convênios e parcerias com órgãos de representatividade como sindicatos, prefeituras,
associações de classe e empresas, o que representa, aproximadamente, 3000 bolsas. O
Atendimento Integrado também orienta, viabiliza e acompanha os estágios não obrigatórios
com a intermediação de centrais de estágio como o CIEE (Centro de Integração Empresa Escola),
o Instituto de Apoio a Programas de Estágio - IAPE ou diretamente com empresas privadas e
públicas, estaduais e municipais. Além disso, o Atendimento Integrado faz a divulgação das
oportunidades profissionais em empresas de Ribeirão Preto e região aos estudantes do CBM.
A IES ainda apoia os Diretórios Acadêmicos em suas promoções culturais, artísticas
e/ou sociais disponibilizando Auditórios, Praça de Esportes (realização dos Jogos Universitários
Internos - JUI), aparelhagem de audiovisual e pessoal de apoio.
O Centro Universitário Barão de Mauá também disponibiliza aos seus discentes e
docentes um programa/regulamento que disciplina a concessão de subsídios para a participação
em eventos externos científicos, culturais, visitas técnicas, para organização das semanas de
estudo, entre outros.
Para divulgação dos trabalhos, a Instituição dispõe das Revistas Dialogus (ISSN
1808-4656) e Vocábulo (ISSN 2237-3568) e do Encontro de Iniciação Científica que acontece
anualmente para apresentação dos trabalhos. Há ainda espaços reservados para pôsteres e
comunicações orais das semanas de estudos, das jornadas dos diferentes cursos e sessões de
apresentações dos Projetos Integradores-PIs.
Os discentes contam também, para o processo de ensino-aprendizagem, com o
Ambiente Virtual de Aprendizagem.
83
Atendimento Telefônico
O setor de atendimento por telefone auxilia com informações sobre matrículas, emissão de
boleto, financiamentos e bolsas, mensalidades, cursos, requerimentos, convênios de empresas,
certificados, entrega e solicitação de documentos. Todas essas informações são registradas por
meio do software Vórtico - CRM – Customer Relationship Manegement.
Atendimento Presencial
O atendimento presencial ao estudante é feito inicialmente pelo Expediente
Central cujos colaboradores orientam os estudantes que possuem dúvidas sobre o Portal do
Estudante (notas, histórico, boletim e retiradas de boletos), boletos atrasados, pagamentos de
mensalidades, localização de sala de aula, descontos, pagamentos, alteração de endereço,
recebimento de documentação, entrega de requerimentos, comunicado sobre
justificativa/abono de falta, recebimento de documentação para emissão de certificados e
procedimentos acadêmicos em geral.
O requerimento encaminhado pelos estudantes é uma ferramenta que formaliza
os pedidos dentro da IES. São utilizados para justificativa de falta, solicitação de documentos,
reopção de curso, turno, reingresso, trancamento e cancelamento de matrícula,
aproveitamentos cancelamentos de disciplina, solicitações ao financeiro, solicitações ao
coordenador, entrega de documentação, troca de disciplina, atividades complementares e
inclusão de disciplina. O requerimento é encaminhado para o setor de interesse dentro de prazo
estipulado, e o estudante recebe o parecer de sua solicitação por telefone.
Outro canal de atendimento é o Contato Web. Esse serviço está disponível no site
da Instituição em “Fale Conosco”. O prazo de resposta da IES é de um dia útil. Esses contatos
são registrados em uma planilha para análise do tipo de demanda, total de recebimentos,
resolução e data de retorno. Caso o solicitante não fique satisfeito com a resposta, há ainda
possibilidade de recurso à ouvidoria, também pelo site da IES, que emitirá resposta no prazo de
03 dias.
O CBM está constantemente promovendo ações que assegurem a permanência do
estudante no ensino superior. A instituição identifica que essa permanência está associada à
proposta da mesma, aliada ao projeto de vida de cada um. São vários os fatores que levam os
estudantes a evadirem da educação superior, dentre eles, podem ser mencionados a
desinformação sobre os cursos, a escolha precoce da profissão, os novos interesses, a
desmotivação com o curso escolhido ou com a profissão desejada, as dificuldades pessoais de
adaptação, as dificuldades na relação ensino-aprendizagem, entre outros fatores. Com a
finalidade de realizar o controle de evasão dos estudantes, o CBM mapeia essas situações e
trabalha cada vez melhor seus educandos para que eles permaneçam na IES. Não se deve ignorar
84
que alguns fatores estão associados a fatores financeiros, ao desemprego e a ausência de
políticas governamentais que impulsionem a carreira escolhida pelo educando.
Os docentes e coordenadores do CBM no acompanhamento dos estudantes
utilizam a metodologia de verificação das notas (bimensal) e da frequência (semanal). Para o
primeiro grupo e em relação aos estudantes que possuam necessidades educacionais especiais,
há reunião com o docente e com o coordenador para verificação da metodologia e das
demandas. Após essa avaliação, pode-se ajustar mecanismo de nivelamento ou apoio
psicopedagógico. Para o segundo grupo, no que tange aos estudantes com problemas de
frequência, o coordenador, junto com o NAEE são responsáveis pelo contato, diagnóstico e
tentativa de auxílio de resolução do problema do estudante.
O desempenho pedagógico dos educandos é acompanhado pelo coordenador de
curso e pelos resultados dos processos avaliativos externos.
Os educandos possuem ainda os seguintes espaços de participação: assento no
CAS, na CPA, nos Colegiados de Cursos e reunião mensal de representantes de turmas com a
Coordenação e Diretoria Institucional.
Por meio do NAEE, a IES vem desenvolvendo um projeto para o acompanhamento
de seus egressos, mapeando índices de empregabilidade; índices de atuação dentro da área de
formação; índices de aprovação em concursos públicos e prosseguimento da carreira acadêmica
(especialização, mestrado, doutorado).
A IES realiza ações no sentido de contatar os egressos por meio de e-card para
convidá-los a participar dos eventos e cursos oferecidos.
O Centro Universitário, a fim de incentivar a educação continuada, oferece
descontos especiais para os egressos, em seus cursos, eventos, palestras, programas de pós-
graduação e extensão.
O acompanhamento dos egressos é realizado também por meio do estímulo à
criação de associação de ex-alunos, da manutenção de parcerias com empresas, instituições e
organizações que demandam estagiários e profissionais com origem no CBM; da criação de
mecanismos que acompanham a inserção dos profissionais no mundo do trabalho e pela
manutenção de cadastro atualizado para disponibilização de informações recíprocas. Essas
ações deverão ser ampliadas com base no desenvolvimento do programa de acompanhamento
de egressos, cujo detalhamento está contido no Programa de Acompanhamento de Egressos do
Centro Universitário Barão de Mauá – NAEE, disponível na IES.
85
7. INFRA-ESTRUTURA
7.1 Infraestrutura física (detalhar salas de aula, biblioteca, laboratórios, instalações administrativas, sala de docentes, coordenações, área de lazer e outros)
Os cursos do CBM estão distribuídos em 5 Unidades, todas na cidade de Ribeirão Preto-
SP. Abrigam os cursos de graduação (licenciaturas, bacharelados e graduações tecnológicas) e
cursos de pós-graduação lato sensu (presenciais e a distância). São elas: Unidade Central - Rua
Ramos de Azevedo, 423 – Jardim Paulista – CEP: 14090-180; Unidade Itatiaia – Avenida Itatiaia,
1176 – Jardim Sumaré – CEP: 14025-240; Unidade Independência – Rua José Curvelo da Silveira
Jr, 110 – Jardim Califórnia – CEP: 14026-240; Unidade Itararé – Rua Itararé, 94 – Jardim Paulista
– CEP: 14090-070; Unidade Camilo de Mattos – Rua Camilo de Mattos, 2211 – Jardim Paulista –
CEP: 14090-210.
A Unidade Primo Saiani, localizada na Travessa Primo Saiani, 80, Jardim Paulista – CEP:
14090-209, Ribeirão Preto – SP; abriga as instalações administrativas relacionadas aos setores
de Recursos Humanos (RH), Administração de Pessoal (ADP) e o Departamento de Suprimentos.
Na Unidade Central estão os setores da administração acadêmica - Reitoria, Pro Reitorias (de
ensino, de pós-graduação, extensão e iniciação científica, de educação a distância e
administrativa), mantenedores, departamento jurídico e administração financeira -
controladoria, diretoria administrativa, diretoria de recursos humanos, juntamente com o
Expediente Central, Secretaria Geral, Departamento de Créditos e Recebimentos, Comitê de
Ética em Pesquisa (CEPBM), Comitê de Ética em Pesquisa e Experimentação Animal (CEPan),
Núcleo de Atendimento ao Estudante e Egresso (NAEE), Programa de Iniciação Científica (PIC),
Conselho de Pós Graduação e Extensão (CPGEx), Departamento Didático Pedagógico (DDP),
Núcleo de estágio dos cursos de licenciaturas, Comissão Própria de Avaliação (CPA), Comitê de
Relações Internacionais (CORI), Centro de Educação a Distância, o Núcleo de Inclusão e
Acessibilidade do CBM (NIA-CBM), Departamento de Operações, dentre outros.
Em todas as Unidades do CBM há uma secretaria totalmente equipada, com
profissionais capacitados para o atendimento ao público interno e externo. As Unidades são
integradas com acesso à Internet e diretório de arquivos centralizados no datacenter da
Instituição.
A Instituição mantém equipe permanente de limpeza e manutenção. A acessibilidade
em todas as unidades se dá por meio de rampas, elevadores e/ou plataformas.
86
7.1.1 Salas de aula
As salas de aula, de todas as Unidades, são padronizadas quanto aos equipamentos,
sistema de climatização, acústica, iluminação, ventilação, aparelho multimídia fixo ou móvel e
mobiliário que permite aos docentes o exercício das suas atividades pedagógicas e aos discentes
a sua formação acadêmica.
A área física das salas de aula é variável, havendo salas que comportam até 80
estudantes.
Na Unidade Central temos 59 salas de aula, com capacidade total de 2.700
carteiras, onde estão alocados cerca de 1800 estudantes no turno noturno e cerca de 800 no
período matutino.
Na Unidade Itatiaia, 16 salas de aula, com capacidade total de 602 carteiras, onde
estão alocados cerca de 300 estudantes no período noturno e aproximadamente 50 no período
vespertino.
Na Unidade Independência, 21 salas de aula, com capacidade total de 1.580
carteiras, onde estão alocados aproximadamente 500 estudantes no período noturno.
Na Unidade Itararé, 13 salas de aula, com capacidade total de 660 carteiras, onde
estão alocados cerca de 400 estudantes no período noturno.
Na Unidade Camilo de Matos, 16 salas de aula, com capacidade total de 640
carteiras, onde estão alocados cerca de 200 estudantes no período noturno.
Na Clínica Escola de Fisioterapia, 03 salas de aula, com capacidade total de 65
carteiras, onde estão alocados aproximadamente 60 estudantes no período noturno e cerca de
30 estudantes período matutino.
Na Clínica Escola de Psicologia, 05 salas multifuncionais, com capacidade total de
60 carteiras, onde estão alocados cerca de 40 estudantes no período (matutino e vespertino) e
aproximadamente 60 estudantes no período noturno.
No Hospital Escola Veterinário, 03 salas de aula, com capacidade total de 128
carteiras, onde estão alocados cerca de 60 estudantes no período matutino.
O Hospital de Ensino Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto dispõe de 03
salas de aula, que comportam entre 15 e 20 estudantes cada e 2 Salas no Ambulatório Alexandre
Frederico Favaro, anexo ao Complexo hospitalar da Santa Casa, que comportam
aproximadamente 10 estudantes em cada uma. Além disso possui um Auditório para cerca de
50 pessoas.
As salas estão adequadas aos estudantes/docentes portadores de necessidades
especiais - PNE, lei nº 10.098/2000, nos Decretos nº 5.296/2004, nº 6.949/2009, nº 7.611/2011
87
e na Portaria nº 3.284/2003 no Conselho Federal/88, artigo 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004
da ABNT, que integram a Política de Acessibilidade da IES, quer seja pelo rebaixamento de
calçadas, instalação de rampas e de plataformas/elevadores.
Uma equipe de limpeza e uma de manutenção zelam pela limpeza e equipamentos,
mantendo uma equipe de plantão em todas a unidades.
7.1.2 Auditório(s).
O Centro Universitário dispõe de 04 Auditórios, distribuídos pelas Unidades: Todos
esses espaços são dotados de sistema de climatização, luminotécnico, multimídia, mobiliário e
equipamentos que atendem de forma excelente os eventos ali realizados.
Unidade Central: anfiteatro com capacidade para 240 lugares; Unidade
Independência: 240 lugares, Hospital de Ensino Santa Casa: 45 lugares e Unidade Camilo de
Mattos: 300 lugares: totalizando 885 lugares.
Pelo sistema de agendamento/reserva estão disponíveis para os eventos
acadêmicos da comunidade interna, independente da Unidade onde o curso está instalado,
como também para a comunidade externa, desde que os eventos tenham caráter
científico/cultural/artístico/social.
7.1.3 Sala(s) de professores.
As salas dos professores do CBM são espaços dimensionados, dotados de
iluminação, acústica, climatização, ventilação e mobiliário adequado ao descanso e execução
dos trabalhos pedagógicos. A acessibilidade se dá por meio de rampas, elevadores e/ou
plataformas elevatórias e uma equipe de limpeza e uma de manutenção zelam pela limpeza e
equipamentos, mantendo uma equipe de plantão.
Em cada unidade do CBM há uma ou duas salas para os professores, de acordo com
a quantidade de cursos:
Unidade Central:
- Sala 1: apresenta 3 espaços distribuídos em 1 recepção com secretária, uma sala
de trabalho equipada com 9 notebooks, armários e mobiliário compatível com as necessidades
docentes. Todos os computadores são integrados, com acesso à internet e diretório de arquivos
centralizados no datacenter da IES e uma impressora com suprimentos. Uma sala “social”, com
máquina de café, purificador de água e um aparador para receber o lanche servido pela IES nos
três períodos de funcionamento, armários e mobiliário adequado.
88
- Sala 2: recepção com secretária, equipada com 6 notebooks, todos com acesso à
internet e diretório de arquivos centralizados no datacenter da IES, 1 impressora com
suprimentos, armários e mobiliário compatível, máquina de café, purificador de água, e
aparador para receber o lanche servido pela IES.
Unidade Itararé: sala com uma secretária, equipada com 4 notebooks, todos
integrados com acesso à internet e diretório de arquivos centralizados no datacenter da IES,
armários e mobiliário compatível, uma impressora com suprimentos, purificador de água e
aparador para receber o lanche servido pela IES nos três períodos de funcionamento.
Unidade Camilo de Mattos: sala com uma secretária, equipada com 4 notebooks,
todos integrados com acesso à internet e diretório de arquivos centralizados no datacenter da
IES, uma impressora com suprimentos, armários e mobiliário compatível, bebedouro e aparador
para receber o lanche servido pela IES nos três períodos de funcionamento.
Unidade Itatiaia: sala com uma secretária, equipada com 5 notebooks, todos
integrados com acesso à internet e diretório de arquivos centralizados no datacenter da IES,
uma impressora com suprimentos, armários e mobiliário compatível, purificador de água e
aparador para receber o lanche servido pela IES nos três períodos de funcionamento.
Unidade Independência: sala com uma secretária, equipada com 5 notebooks,
todos integrados com acesso à internet e diretório de arquivos centralizados no datacenter da
IES, uma impressora com suprimentos, armários e mobiliário compatível, purificador de água e
aparador para receber o lanche servido pela IES nos três períodos de funcionamento.
Hospital de Ensino Santa Casa: sala com uma secretária, equipada com 4
computadores, uma impressora com suprimentos, armários, mobiliário compatível, bebedouro
e cafeteira elétrica.
Hospital Escola Veterinário: sala com uma secretária, equipada com 2
computadores, com acesso à internet e diretório de arquivos centralizados no datacenter da IES,
uma impressora com suprimentos, armários e mobiliário compatível, bebedouro e mesa para
receber o lanche servido pela IES nos três períodos de funcionamento.
7.1.4 Espaços para atendimento aos estudantes.
Nas unidades do CBM, há salas destinadas especialmente para o trabalho do
docente contratado em regime de período integral e também para atendimento ao estudante
em suas demandas acadêmicas.
89
-Unidade Central: salas dotadas de iluminação, acústica, climatização e ventilação,
equipadas com mobiliário e notebooks adequados para o atendimento ao estudante, ambientes
equipados com notebooks, com acesso à internet via rede wireless.
-Unidade Itatiaia: salas em dois ambientes, com iluminação, acústica, climatização
dentro do padrão da IES, equipadas com notebooks, com acesso à internet via rede wireless.
-Unidade Independência: salas com iluminação, acústica, climatização dentro do
padrão da IES, equipadas com notebooks, com acesso à internet via rede wireless.
-Unidade Itararé: salas ambientes, com iluminação, acústica, climatização dentro
do padrão da IES, equipadas com notebooks, com acesso à internet via rede wireless.
-Unidade Camilo de Mattos: o núcleo de projetos se constitui também, em um
espaço para o atendimento ao estudante em ambiente especifico, quanto ao mobiliário e
equipamentos, dotado de computadores com softwares especiais e acesso à internet via
wireless.
A acessibilidade se dá por meio de rampas, elevadores e/ou plataformas elevatórias
e uma equipe de limpeza e uma de manutenção zelam pela limpeza e equipamentos, mantendo
uma equipe de plantão em todas as unidades.
7.1.5 Infraestrutura para CPA. Os membros da Comissão Própria de Avaliação – CPA do Centro Universitário Barão
de Mauá se reúnem, semanalmente, em sala reservada na Unidade Central, dispondo de
mobiliário, computador, equipamento de projeção, iluminação, acústica, climatização e
ventilação adequados para o desenvolvimento das atividades.
7.1.6 Gabinetes/estações de trabalho para professores Tempo Integral – TI. Todas as Unidades de Ensino, incluindo as de atividades práticas, dispõem de
espaços específicos para os professores em jornada atenderem os estudantes. Tais salas são
dotadas de iluminação, acústica, climatização dentro do padrão da IES e equipadas com
mobiliário, microcomputadores/notebooks e softwares para o trabalho docente. A
acessibilidade se dá por meio de rampas, elevadores e/ou plataformas elevatórias.
7.1.7 Instalações sanitárias.
As instalações sanitárias de todas as Unidades têm dimensões físicas, iluminação,
limpeza, ventilação, sanitários e acessibilidade em consonância com a legislação vigente.
Uma equipe de manutenção interna vistoria periodicamente esses espaços para
garantir sua plena utilização pelos estudantes, quanto aos reparos de alvenaria, eletricidade e
90
hidráulica. Acessórios de higienização estão presentes e são continuamente abastecidos pela
equipe de limpeza, que executa em horários fixos os procedimentos e mantem funcionários de
plantão permanente para as eventualidades.
7.1.8 Espaços de convivência e de alimentação.
As áreas de convivência se constituem em espaços especiais para o convívio
acadêmico, promovendo a socialização dos estudantes, quer seja por meio de eventos culturais
ou apenas no cotidiano. Esses espaços tanto são fechados como ao ar livre. A área de
alimentação dispõe de cantina com acomodações para acolher discentes, docentes e
colaboradores, oferecendo alimentação de qualidade, de rápido preparo, para consumo.
Todos os espaços têm mobiliários e iluminação adequada para o uso, quer seja para
alimentação/descanso.
A conservação e manutenção das instalações e mobiliário são realizadas por
equipes do CBM ou terceirizadas, o mesmo ocorrendo com a limpeza. Destacando-se que há
funcionários em plantão para eventuais emergências.
A acessibilidade a todas as dependências é feita por meio de rampas.
7.1.9 Educação a Distância
A Barão EAD sedia-se na Unidade Central, com profissionais capacitados para o
atendimento aos públicos interno e externo, e se beneficia da proximidade das instâncias com
as quais se relaciona. Conta com espaço físico exclusivo, gabinetes de trabalho para equipe
multidisciplinar e amplo espaço reservado à tutoria, com computadores, acústica, ventilação,
acessibilidade, conservação e comodidade. Funciona de 2ª a 6ª feira das 8 às 22h30 e aos
sábados das 8 às 12h. Próximos ao setor estão laboratórios de informática, salas de aula e
anfiteatro, que dão suporte às suas atividades. A acessibilidade é feita por elevador.
7.2 Biblioteca 7.2.1 Acervo por área de conhecimento (livros e periódicos, assinatura de revistas e jornais, obras clássicas, dicionários, enciclopédias, vídeos, DVD, CD Rom’s e assinaturas eletrônicas).
O Sistema de Biblioteca Professor Nicolau Dinamarco Spinelli do Centro
Universitário Barão de Mauá é composto por sete núcleos alocados em suas Unidades,
que estão à disposição dos estudantes, professores, funcionários e da comunidade em
geral para pesquisas e consultas locais.
91
Possui, hoje, um acervo total de cerca de 79.500 livros, 20.000 periódicos, 3.000
documentos especiais (vídeo – CDs - mapas e slides) e 5.000 trabalhos acadêmicos
abrangendo todas as áreas do conhecimento e mais especificamente materiais
relacionados aos cursos oferecidos.
Temos a assinatura das bases EBSCO (base na área na saúde) e RT – Revista
dos Tribunais (Base na área de direito), Biblioteca Virtual da Pearson, Biblioteca Virtual
de Direito da Saraiva. Contamos com a assinatura dos Jornais A Cidade e Folha de São
Paulo.
Acervo por área do conhecimento
Área do Conhecimento
Livros Periódicos Vídeos CD Roms
Títulos Exemplare
s Título
s Exemplare
s Título
s Exemplare
s Título
s Exemplare
s
Ciências Exatas e da Terra
2.101 6.602 37 444 2 7 40 141
Ciências Biológicas
992 3.493 70 976 1 2 30 68
Engenharias 256 624 17 173 4 4 5 13
Ciências da Saúde
3.720 11.248 407 5829 5 14 86 257
Ciências Agrárias
751 1.931 36 387 1 1 17 18
Ciências Sociais Aplicadas
9.204 25.933 874 10038 259 533 430 700
Ciências Humanas
7.082 13.848 138 861 53 99 34 58
Lingüística, Letras e Artes
7.898 14.856 124 1184 325 558 132 178
Multidisciplinar
329 909 51 271 15 13 15 39
Total 32.333 79.444 1.754 20.163 665 1.231 789 1.472
7.2.2 Espaço físico para estudos
BIBLIOTECA CENTRAL - No pavimento térreo com 391,99m 2, localiza-se, o guarda-
volumes, balcão de atendimento, os sanitários, as salas de processamento técnico e o acervo,
no piso superior com 380,64 m2 encontram-se 10 salas de estudo em grupo, 1 sala com 80
cabines individuais de estudo, 2 salas multimídia, uma com 8 computadores permanentemente
conectados à internet e um scanner. Dispomos de um elevador para facilitar o acesso ao piso
superior. Em todos os setores temos funcionários e estagiários para auxiliar os usuários.
92
Atualmente a equipe da biblioteca é constituída por 2 bibliotecários, 1 assistente, 13 auxiliares
de biblioteca, 1 estagiário e 1 aprendiz, habilitados e treinados possibilitando um bom
atendimento; NUCLEO UNIDADE INDEPÊNDENCIA - Possui sala de estudo em grupo tem
80,17m², com 12 mesas para 5 lugares, 4 cabines de estudo individual. O setor de atendimento
conta 24,25m² com um terminal de consulta. A área do acervo conta com 53,71m² e conta com
um auxiliar de biblioteca treinado para atender os estudantes; NUCLEO UNIDADE ITATIAIA -
Possui sala de estudo em grupo tem 9m², com 4 mesas para 5 lugares, a sala de informática e
estudo individual tem 13,50m², com 9 computadores com acesso a internet e 7 cabines para
estudo individual. O setor de atendimento conta 10,61m² com um terminal de consulta. A área
do acervo conta com 12,85m² e conta com um auxiliar de biblioteca treinado para atender os
discentes; NUCLEO UNIDADE CAMILO DE MATTOS - Possui 1 sala de estudo em grupo com 6
mesas, 4 computadores com acesso a internet e conta com um auxiliar de biblioteca treinado
para atender os estudantes; NUCLEO HOSPITAL SANTA CASA - Possui 12 cabines para estudos
individual e 9 computadores com acesso à internet e conta com um auxiliar de biblioteca
treinado para atender os estudantes; NUCLEO HOSPITAL ESCOLA VETERINÁRIO - Possui uma sala
de estudos em grupo com 7 lugares, 7 cabines para estudos individual e sala de informática com
5 computadores com acesso à internet e conta com um auxiliar de biblioteca treinado para
atender os estudantes.
7.2.3 Horário de funcionamento
O funcionamento dos núcleos do Sistema de Biblioteca do Centro Universitário
Barão de Mauá segue os horários de atendimento de cada local, conforme descrito a seguir:
Unidade Central
Segunda a sexta, das 7h30 às 22h, e aos sábados, das 8 às 12h.
Rua Laguna, 241 - Jd. Paulista – (16) 3625-4935
Unidade Itatiaia
Segunda a sexta, das 13h00 às 22h.
Av. Itatiaia, 1.176 - Jd. Sumaré – (16) 3602-6956
Unidade Independência
Segunda a sexta, das 15h45 às 22h.
Rua José Curvelo da Silveira Jr., 110 - Jd. Califórnia – (16) 3602-8225
93
Unidade Camilo de Mattos
Segunda a sexta, das 15h45 às 22h.
Rua Camilo de Mattos, 2211, Jardim Paulista – (16) 3993-9254
Unidade Itararé
Segunda a sexta-feira, das 18h30 às 22h.
Rua Itararé, 94 - Jardim Paulista – (16) 3968-8970
Hospital de Ensino Santa Casa
Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30.
Rua São Paulo, 625 - Campos Elíseos
Hospital Escola Veterinário
Segunda a sexta-feira, das 7h às 16h30.
Av. Patriarca, 4.700 - Pq. Ribeirão Preto – (16) 3919-9908
7.2.4 Pessoal Técnico-administrativo
Atualmente a equipe da biblioteca é constituída por 2 bibliotecários, 1
assistente, 13 auxiliares de biblioteca, 1 estagiário e 1 aprendiz.
7.2.5 Serviços oferecidos
• Empréstimo domiciliar (para pessoas que comprovem vínculo com a instituição)
• Orientação na normatização de trabalhos técnicos-científicos
• Orientação bibliográfica
• Levantamentos bibliográficos
• Elaboração de ficha catalográfica
• Comutação bibliográfica - COMUT
• Visita orientada
• Acesso à base de dados
• Aulas sobre Bases de Dados e ABNT
• Catálogo disponível para consulta local e remota
• Reservas on-line
94
• Renovações on-line
• Sistema informatizado
• Empréstimo entre as unidades da IES
• Sala de informática
• Salas de estudo em grupo e individual
7.2.6 Formas de atualização e cronograma de expansão do acervo
A implantação de políticas de seleção e aquisição visa possibilitar o gerenciamento
adequado do acervo, de maneira objetiva, sem desperdícios, em sintonia com os objetivos da
instituição, para melhor atender às necessidades reais e potenciais dos usuários. Assim tem-se
os seguintes critérios:
- adequação do material aos objetivos e níveis educacionais da instituição;
- indicação no projeto pedagógico do curso;
- edição atualizada;
- relevância do autor e/ou editor para o assunto;
- citação do título em bibliografias, catálogos e índices;
- número de usuários potenciais.
Esses critérios servem para nortear o trabalho de parceria do corpo docente e
bibliotecário, pois cabe ao conjunto a responsabilidade pela seleção e formação adequada do
acervo.
Quanto à seleção quantitativa a biblioteca estabelece o seguinte critério:
Bibliografia Básica - Nacional: serão adquiridos segundo os parâmetros
estabelecidos pelo MEC, para cada disciplina, de acordo com a quantidade total de vagas
autorizadas para cada curso. Importado: os livros importados serão adquiridos quando
indicados pelos docentes ou quando não existe adequada tradução em português. Nesse caso
será adquirido um exemplar de cada título.
Bibliografia Complementar - livros nacionais ou importados necessários à
complementação da bibliografia básica do curso seja em nível de pesquisa e/ou conteúdo
programático das disciplinas ministradas na instituição, serão adquiridos segundo os parâmetros
estabelecidos pelo MEC.
Atualização de Bibliografia - livros necessários à atualização da bibliografia serão
adquiridos mediante solicitação do corpo docente e número de exemplares definidos pela
demanda existente na biblioteca.
95
A biblioteca estabelece as seguintes prioridades para aquisição de material
bibliográfico:
- obras que sejam de interesse para os cursos de graduação e pós-
graduação;
- assinatura de periódicos relacionados aos cursos existentes, mediante
indicação dos docentes;
- materiais de suporte técnico para o desenvolvimento de investigações
vinculadas a instituição.
Os materiais recebidos como doações serão submetidos aos mesmos critérios do
material comprado. Não são adicionados novos títulos e/ou volumes ao acervo somente porque
foram recebidos de forma gratuita.
Quanto às doações recebidas, a biblioteca, poderá dispor das mesmas, da seguinte
maneira:
• Incorporá-la ao acervo;
• Doá-las e/ou permutá-las com outras instituições;
• Descartá-las.
Desbastamento de acervo é o processo pelo qual se retira do acervo ativo título
e/ou exemplares, parte de coleções, seja para doa-las, ou para descarta-las. Deve ser um
processo contínuo e sistemático, para manter a qualidade da coleção. O desbastamento da
coleção deverá ser avaliado no máximo a cada 5 (cinco) anos.
No descarte o material bibliográfico, depois de avaliado é retirado do acervo ativo,
podendo ser doado a outras instituições ou eliminado conforme o que se apresentar.
Critérios para se remanejar e/ou descartar materiais bibliográficos:
• Títulos dos últimos 5 (cinco) anos, que estão desatualizados;
• Coleção de periódicos correntes, anteriores aos últimos 3 (três) anos;
• Coleções de periódicos não correntes, quando se tornam obsoletos;
• Inadequação do conteúdo mediante ao acervo;
• Desatualização: a aplicação deste conceito pode variar mediante a área
de conhecimento;
Condições físicas: mediante a relevância da obra para o acervo, estudar a
possibilidade de substituição ou recuperação do material.
96
7.3 Laboratórios 7.3.1Instalações e equipamentos existentes e a serem adquiridos, indicando sua correlação pedagógica com os cursos e programas previstos; Infraestrutura física
A infraestrutura física dos laboratórios, ambientes e cenários para práticas
didáticas dos cursos do CBM foram projetados e implantados de modo a atenderem às
necessidades institucionais, quanto ao espaço físico (dimensão, limpeza, iluminação, ventilação,
segurança, conservação e acessibilidade), com plano de atualização pré-definido junto ao
planejamento orçamentário da Instituição. São dotados de mobiliário, iluminação e climatização
adequados às atividades ali desenvolvidas, com a utilização obrigatória de EPIs e EPCs
(Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva) e assistidos por técnicos especializados.
UNIDADE CENTRAL: Lab. da área básica da saúde –1051,13m² (Biomedicina,
Ciências Biológicas, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Med. Veterinária e
Psicologia): Anatomia humana; Histologia; Parasitologia Humana; Microscopia; Química e
Bioquímica; Micologia, Microbiologia e Imunologia; Hematologia e Citologia Esfoliativa;
Farmacologia, Fisiologia e multidisciplinar; Microscopia II; Patologia e multidisciplinar e Biotério;
Lab. especializados/profissionalizante–348,76m² (Biomedicina): Laboratório de
Análises Clínicas Dr. Domingos J. B. Spinelli, compreendendo os laboratórios de Hematologia e
Citologia Oncótica; Microbiologia; Parasitologia Humana; Imunologia Médica e Bioquímica
Clínica; Controle de Qualidade; Líquidos Corporais e Coletas Biológicas; Esterilização e Meio de
Cultura; Biotério-78,75m2: multidisciplinar, é dividido internamente em setores com corredores
de circulação e salas destinadas a manutenção dos animais, reprodução e maternidade, setor
de higiene, sala de técnica cirúrgica e setor administrativo; Lab. de práticas farmacêuticas-
100m²: destinado aos estágios, pesquisa e extensão do curso de Farmácia, tais como:
manipulação de medicamentos alopáticos, fitoterápicos, homeopáticos e cosméticos, análises
em controle de qualidade, estudos de matérias primas e outros parâmetros do ponto de vista
farmacotécnico; Lab. multidisciplinar e centro de estudos-49,76m²(Engenharia Ambiental):
utilizado para o desenvolvimento das atividades práticas das disciplinas de Física, Desenho
Técnico e Cartografia, Topografia, Hidrologia, Modelagem de Processos, Fenômeno de
Transportes, Mecânica de Sólidos, Análises Ambientais, Geologia entre outras. Dispondo de
equipamentos móveis para trabalho de campo, coleta e análises em projetos multidisciplinares;
Centro avançado de treinamento da prática médica–237,27m²(Medicina, Enfermagem):
composto de um laboratório de habilidades médicas, um hospital simulado com 8 leitos e dois
centros de simulação avançada para treinamento de urgências médicas; Lab. de habilidades em
97
estética facial, corporal e massoterapia-190,50m²(Estética e Cosmética): equipados com macas,
equipamentos e produtos específicos para a prática pedagógica. Também é entregue aos
estudantes um kit individual contendo 02 jalecos e materiais básicos para utilização nas aulas
práticas; Lab. Brinquedoteca – 40m2 (Pedagogia)- contempla os seguintes equipamentos:
brinquedos (teatro, construção, supermercado), jogos, jogos matemáticos e de alfabetização,
instrumentos musicais e outros.
UNIDADE ITATIAIA - Cozinhas pedagógicas-291,43m² (Gastronomia): 03 cozinhas
pedagógicas, totalmente equipadas para as práticas gastronômicas com capacidade para 25
estudantes cada, lab. de serviços, despensa e almoxarifado. Além disso, é fornecido um kit de
facas para cada estudante; Lab. Multidisciplinar de Tecnologia - 53m² (Análise e
Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da Computação, Jogos Digitais e Design Gráfico):
equipado com softwares e equipamentos específicos, acesso a internet. Ademais, é
disponibilizado um notebook por estudante para o desenvolvimento das práticas pedagógicas.
Lab. fotográfico, áudio e vídeo-45,6m² (Design Gráfico e Jogos Digitais): equipado com aparelhos
específicos para atividades de foto, vídeo e pequenas captações de áudio, dentre eles, câmeras
e acessórios, iluminação, fundos infinitos e materiais diversos de produção.
UNIDADE INDEPENDÊNCIA - Lab. Multiciciplinar-247,13m²(Comunicação Social:
Hab. em Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Tec. Produção Audiovisual): Estúdio Digital de
TV/Vídeo e Cinema; Estúdio Digital de Rádio/Áudio; Estúdio Fotográfico; Informática e
Planejamento Gráfico; Hemeroteca e Jornal-Laboratório; para os cursos de Graduação em
Administração e Graduação Tecnológica em Recursos Humanos, Marketing e Gestão Financeira
é disponibilizado um notebook por estudante para o desenvolvimento das práticas pedagógicas
e, para os estudantes do curso de Produção Audiovisual um HD externo para armazenamento e
gerenciamento das produções; Empresa Junior-12m²: sala reservada, com mobiliário
apropriado, computador com acesso à internet, impressora e sala de reuniões.
UNIDADE CAMILO DE MATTOS – Lab. Multidisciplinar-642,06m² (Arquitetura e
Urbanismo): Tecnologia e Construção; Tecnologia e Materiais; Canteiro Experimental;
Maquetaria; Conforto Ambiental; Núcleo de Projetos; Laboratório de Informática Aplicada à
Arquitetura e Urbanismo e o Núcleo de Projetos.
UNIDADE ITARARÉ – Lab. de Informática - 95,95m² (Direito): devidamente
equipado com capacidade instalada para 40 estudantes;
NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS–NPJ – 343,13m² (Direito): localizado em uma
área privilegiada, próximo aos Fóruns Estadual, Federal e Trabalhista, as instalações comportam
uma recepção, banheiros masculino e feminino, biblioteca, sala de atendimento, sala reuniões,
sala de conciliação e duas salas para docentes/advogados.
98
CLINICA ESCOLA DE PSICOLOGIA – 318,60m²: dotada de salas de atendimentos
clínicos, de supervisão, de coordenação, de estudos, almoxarifado.
CLINICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA – 1391,74m²: devidamente equipada para a
aplicação de técnicas terapêuticas. Dotada de almoxarifado; ginásio multidisciplinar;
laboratórios específicos para as práticas; piscina terapêutica; recepção. Salas de: coordenação
de clínica; coordenação de curso; apoio para estudantes; aulas teóricas; professores; espaços
para procedimentos práticos, atendimento e atendimentos especializados. Lab. específicos:
Agentes Terapêuticos/ Recursos Terapêuticos Manuais; Biomecânica e Cinesiologia
/Cinesioterapia/Bases, Métodos e Técnicas de Avaliação em Fisioterapia; Fisioterapia Aquática;
Fisioterapia Cardiorrespiratória.
HOSPITAL de ENSINO (Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia): a Santa
Casa de Ribeirão Preto, conta com aproximadamente 300 leitos. A média mensal é de 14.000
atendimentos, 1.200 internações e 700 cirurgias. Possui centro cirúrgico com 11 salas, UTIs com
34 leitos, centro de transplante renal. Oferece ainda 70 novas vagas anuais de um total de 172
distribuídas nos demais anos (R1,2,3,4 e 5) de especialização/residência médica nas áreas de
cardiologia, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia, neurocirurgia, otorrinolaringologia,
urologia, anestesiologia, cirurgia vascular, clínica médica, pediatria, oncologia clínica, nefrologia,
ortopedia e traumatologia. As atividades de internato são também desenvolvidas, mediante
convênio com a Prefeitura Municipal/SUS, em 11 UBS e 1 UBDS: UBDS Quintino Facci II, UBS
Jardim Aeroporto, UBS Marincek, UBS Quintino Facci I, UBS Ribeirão Verde, UBS Simioni, UBS
Vila Mariana, UBS Valentina Figueiredo, USF Avelino Alves Palma, USF Estação do Alto, USF
Geraldo Correia de Carvalho e USF Jardim Heitor Rigon.
HOSPITAL ESCOLA VETERINÁRIO – 3168,05m²(Medicina Veterinária): dotado de
ambulatórios, salas de: cirurgia de pequenos e grandes animais, ultrassonografia, radiologia,
necropsia, laboratórios, lavanderia e esterilização, baias e canil. Área externa: 13 piquetes para
pastejo direto dos animais internados. Área de plantio de cana e capim Napier para
complementação alimentar. A equipe é formada por recepcionista, auxiliar administrativo,
farmacêutica, medica veterinária coordenadora clínica e responsável técnica, médicos
veterinários, enfermeiro veterinário, tratador de animais e auxiliar de serviços gerais.
LABORATÓRIO DE HABILIDADES EM ENFERMAGEM – 230m²: dispõe de ambientes
para as práticas visando o desenvolvimento das habilidades psicomotoras do estudante, nas
disciplinas do ensino clinico. Dotada de posto de enfermagem; consultório de enfermagem; sala
de simulação de atendimento ao paciente com bonecos.
99
Práticas e serviços
CURSO DE DIREITO: NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS E CENTRO DE CIDADANIA “HÉLIO
BICUDO”
O Núcleo de Prática Jurídica possui Setor de Conciliação conveniado com o Tribunal
de Justiça do Estado de São Paulo. Por meio de seus advogados e professores capacitados em
atividades de conciliação, realizam atendimento, juntamente com os estudantes estagiários, à
comunidade carente, buscando a solução de conflitos de forma pacífica. Há também os
processos enviados pelo próprio Tribunal de Justiça, comarca de Ribeirão Preto, que são
acompanhados pelos estudantes, professores e advogados, sendo as audiências de conciliação
realizadas no Núcleo, cujas decisões posteriormente são homologadas pelo referido Tribunal. O
Centro de Cidadania “Hélio Bicudo” promove ações assistenciais com a participação dos
discentes e docentes, se estendendo a toda comunidade. Regulamento disponível na IES.
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA: HOSPITAL ESCOLA VETERINÁRIO BARÃO DE MAUÁ
Prestação de serviços aos proprietários de animais de grande, médio e pequeno
porte com atendimento clínico, cirúrgico, laboratorial e zootécnico. Realiza em torno de 364
atendimentos/mês e 41 procedimentos cirúrgicos/mês, além dos procedimentos anestésicos,
ambulatoriais, tratamentos de oncologia, exames de imagem, laboratoriais e patologia,
realizados por médicos veterinários, docentes e aprimorandos de diferentes especialidades nas
áreas de pequenos e grandes animais, com ênfase em oncologia, patologia, ortopedia,
radiologia, ultrassonografia, cirurgia de pequenos animais e cirurgia de equinos. Regulamento
disponível na IES.
CURSO DE FISIOTERAPIA: CLINICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA
Atendimentos fisioterapêuticos de pacientes, estágio, aulas práticas e teóricas. Os
atendimentos são feitos mediante as solicitações dos médicos das Unidades Básicas de Saúde
(UBS) do município, via Sistema Único de Saúde–SUS por meio do convênio firmado entre a IES
e a Secretaria da Saúde da Prefeitura Municipal.
Atividades desenvolvidas na clínica de Fisioterapia: acolhimento, triagem e
acompanhamento de casos, triagem e avaliação fisioterapêutica, aplicação de técnicas e
procedimentos fisioterapêuticos (cinesioterapia, mecanoterapia, eletroterapia, fototerapia,
termoterapia e massoterapia, entre outros); reavaliação e alta fisioterapêutica ou
encaminhamento ao médico ou serviço competente. Atendimentos fisioterapêuticos realizados
nas áreas: Aquática; Cardiovascular; Desportiva; Neurologia; Neuropediatria; Ortopedia e
100
Traumatologia; Pneumologia; Reumatologia; Saúde da mulher (Ginecologia, Obstetrícia e
Mastectologia) e Saúde do Idoso. Recursos existentes: Cinesioterapia; Crioterapia;
Eletroterapia; Fototerapia; Hidroterapia (piscina terapêutica); Mecanoterapia; Terapia Manual
e Termoterapia. Regulamento disponível na IES.
CURSO DE GASTRONOMIA: COZINHAS PEDAGÓGICAS
Cozinha 1: Nesta cozinha são desenvolvidas técnicas básicas: o estudante aprende
diferentes tipos de cortes, tipos de molho básicos e preparações que serão essenciais para todas
as outras disciplinas. Também é usada para a disciplina de Garde Manger que inclui preparações
como canapés, preparações defumadas, saladas, alguns tipos de molhos, terrines, galantines,
entre outros. Eventualmente essa cozinha também é usada para aula prática de química de
alimentos, onde os alunos aprendem algumas reações que ocorrem no cozimento e
resfriamento.
Cozinha 2: Esta cozinha é usada para as aulas de cozinha italiana, brasileira,
francesa e asiática. São desenvolvidas massas artesanais e molhos típicos de cada região.
Também são feitas receitas da cozinha brasileira como pudins, compotas, tortas doces e
salgadas.
Cozinha 3: Essa cozinha é usada para panificação e confeitaria. A sala é equipada
para preparações de diversos tipos de pães, sobremesas, tortas, pudins, sorvetes. Os estudantes
aprendem técnicas de cada tipo de pão e a fermentação adequada. Também aprendem a criar
o próprio fermento.
CURSO DE PSICOLOGIA: CLINICA ESCOLA DE PSICOLOGIA
A Clínica tem como objetivos estabelecer um espaço para a realização dos estágios
específicos, fomentar ações nas áreas de investigação científica, extensão, ensino
e atendimento psicológico gratuito à comunidade local. Os serviços oferecidos são: triagem;
aconselhamento psicológico; atendimento psicológico individual para crianças, adolescente e
adultos; avaliação psicológica (psicodiagnóstico) para crianças, adolescentes e adultos;
avaliação neuropsicológica; orientação profissional; apoio técnico e material aos estudantes do
curso de psicologia, supervisionados pelos docentes, se estende ao público em geral, exceto aos
estudantes do curso de psicologia do CBM.
CURSO DE BIOMEDICINA: LABORATORIO DE ANÁLISES CLINICAS DR. DOMINGOS JOÃO B.
SPINELLI
101
Os estudantes atendem sob supervisão profissional os pacientes da comunidade,
executando os exames solicitados pelos médicos das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do
município, via Sistema Único de Saúde – SUS - por meio do convenio firmado entre a IES e a
Secretaria da Saúde da Prefeitura Municipal. Os exames laboratoriais realizados no Laboratório
“Dr. Domingos João Baptista Spinelli”, tem um rigoroso controle de qualidade com a chancela
da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBPC) por meio do Programa Nacional de Controle
de Qualidade (PNCQ). Desde 2006 o Laboratório recebe a Certificação de Excelência Laboratorial
que atualmente é Categoria Ouro.
CURSO DE ESTÉTICA E COSMÉTICA: LABORATÓRIOS DE HABILIDADES EM ESTÉTICA FACIAL,
CORPORAL E MASSOTERAPIA
Inicialmente as práticas envolvem ações entre os próprios estudantes (iniciantes e
veteranos) e posteriormente atendimento ao público externo, sob supervisão docente.
Procedimentos em estética facial: limpeza, hidratação, nutrição, rejuvenescimento (lifting),
peelings, clareamento, tratamentos para acne, sensibilidade, oleosidade, ginástica isométrica,
eletrolifting, desintoxicação metabólica, rejuvenescimento. Práticas aplicadas com técnicas
combinadas (manuais/eletroterápicas e cosméticas). Procedimentos em estética corporal:
tratamentos para gordura, flacidez corporal, estrias, celulite, massagens, drenagem linfática
corporal e facial, massagens, reflexologia. Aplicação de procedimentos: higienização, esfoliação,
tonificação, desintoxicação metabólica, tratamentos gerais para gordura, celulite, flacidez e
estrias, utilizando produtos cosméticos/técnicas/equipamentos O atendimento ao público
interno e externo é regido por regulamento disponível na IES.
CURSO DE PEDAGOGIA: BRINQUEDOTECA
Utilizada para que os estudantes possam pensar, discutir, analisar e investigar o
valor do brinquedo no desenvolvimento da criança.
Possibilita ainda, a construção de jogos e brinquedos que serão utilizados de forma
interdisciplinar de 1a a 4a série do ensino fundamental.
CURSO DE ENFERMAGEM: LABORATÓRIO DE HABILIDADES EM ENFERMAGEM
Suporte no processo ensino-aprendizagem prioritariamente em Procedimentos
Fundamentais de Enfermagem e Semiotécnica no Contexto da Enfermagem, demonstração das
técnicas fundamentais e treinamento das habilidades técnicas necessárias para a assistência ao
paciente/cliente.
102
CURSO DE MEDICINA: LABORATÓRIO DE HABILIDADES MEDICAS E SIMULAÇÃO
AVANÇADA/HOSPITAL SIMULADO
Na formação do médico generalista o desenvolvimento de habilidades e
competências específicas diante da diversidade de situações e problemas clínicos é
fundamental. Para isso, precisam ser treinados em ambiente de laboratório, por meio de
simulações realísticas nas quais os docentes poderão avaliar a atitude e poder de decisão do
médico, como também verificar o conhecimento do estudante antes de encaminhá-lo ao estágio
de campo supervisionado dentro do Internato.
103
CURSO DE ARQUITETURA: NÚCLEO DE PROJETOS
Espaço para o desenvolvimento das habilidades profissionais supervisionadas pelos
docentes. Tem como um dos seus objetivos assegurar às famílias de baixa renda, assistência
técnica pública e gratuita, para o projeto/construção de habitação de interesse social, atender
demanda interna de projetos e acompanhamento de obras da Instituição, com a
supervisão docente/profissionais da área. Os projetos/obras são selecionados por meio do
convênio entre a IES e o Sindicato dos Arquitetos do Estado de São Paulo - SASP.
7.4 Recursos tecnológicos e de áudio visual
O Centro Universitário Barão de Mauá possui uma infraestrutura de 18
Laboratórios de Informática, com um total de 360 computadores que estão disponíveis aos
discentes e docentes, para uso em aulas especificas ou agendadas, ficando aberto nos demais
horários para acesso dos estudantes. Todos os laboratórios possuem acesso à Internet e plano
de atualização de hardware e softwares atendendo as necessidades dos cursos.
Todos os laboratórios possuem um plano de manutenção preventiva, durante o
semestre, visando identificar erros ou problemas, existe um check list semanal e a cada semestre
uma manutenção geral quando ocorre a limpeza física, a formatação e instalação dos softwares
necessários para o semestre.
Todos os computadores do Centro Universitário possuem licenças de software da
Microsoft, com contrato OVS que permite a instalação do Sistema Operacional e pacote Office
para a utilização dos discentes e docentes, além de contratos específicos, tais como: contratos
com Adobe, Autodesk, Archicad e outros utilizados pelos estudantes e professores durante o
semestre.
Além dessa estrutura, oito cursos possuem o conceito de laboratório em sala de
aula, ou seja, o educando recebe um notebook de última geração para o uso durante as aulas
práticas e teóricas do curso. Esse notebook fica com o estudante em comodato durante todo o
curso, auxiliando/facilitando as atividades e os estudos, pois o equipamento está à disposição
para ser utilizado a qualquer hora e em qualquer lugar.
A área de áudio visual atende todas as Unidade do Centro Universitário, com
equipamentos fixos e moveis. O CBM possuí um total de 101 equipamentos de multimídia
completos, com projetor de imagem, computador e sistema de som para atender as demandas
agendadas dos docentes. Todas as unidades contam com um ou mais colaboradores para
montagem ou auxiliar o docente na utilização dos recursos de áudio visual.
104
• A Unidade Central possui 22 Salas Multimídia, 5 Laboratórios com recursos de
Multimídia e mais 20 equipamentos móveis completos.
• A Unidade Itararé possui 1 Sala Multimídia com lousa digital e 3 equipamentos
de multimídia completos.
• A Unidade Clinica de Fisioterapia possui 3 Salas multimídia e 1 equipamento
multimídia móvel.
• A Unidade Camilo de Matos possui 6 Salas multimídia e 1 equipamento
multimídia móvel.
• A Unidade Itatiaia possui 12 Salas multimídia e 2 equipamentos de multimídia
móvel.
• A Unidade Independência possui 13 Salas multimídia e 4 equipamentos de
multimídia móvel.
• A Unidade Hospital Veterinário possui 3 Salas multimídia.
• A Unidade Hospital Santa Casa possui 5 equipamentos de multimídia móvel.
Além desses recursos acima as Unidades Central e Independência contam com um
anfiteatro cada com recursos de multimídia, sistema de som, microfone e equipamento de som
profissional.
Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação.
O Centro Universitário Barão de Mauá possui uma infraestrutura de comunicação
e internet que visa atender as necessidades dos estudantes, professores e colaboradores. Possui
5 links full “dedicados” para atender as unidades, totalizando 90MB. Também conta com mais 4
links ADSL, totalizando 120MB para uso de Internet wireless. Todas as unidades são interligadas
com fibra ótica o que garante a redundância em caso de um dos links falharem.
A infraestrutura de rede é monitorada das 07:30 até 23:00 todos os dias da semana
e aos sábados das 07:30 ao 12:00 garantindo que que os serviços estejam ativos e disponíveis
para os discentes e docentes.
Foi implantado em 2014 o novo projeto de wireless, pelo qual todas as unidades
possuem uma internet wireless de última geração, monitorada e segura; todos os usuários são
obrigados identificar-se utilizando usuário e senha.
A área de Tecnologia da Informação suporta todos os serviços, como sites, acessos
e outros serviços gerenciados pela central de atendimento do suporte, contando com controle
105
das atividades por meio de chamado, auxiliando discentes, docentes e colaboradores em caso
de necessidade.
Temos uma política de segurança implantada que visa garantir a segurança das
informações e definição das regras de utilização dos recursos de tecnologia por toda
comunidade acadêmica do CBM.
7.5 Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de necessidades especiais (Decreto nº 5.296/04 e Decreto nº 5.773/06)
O Centro Universitário Barão de Mauá sempre esteve empenhado na busca da
melhoria da educação brasileira, dedicação esta revelada pelo compromisso e relevância dos
serviços prestados no âmbito da formação do profissional cidadão crítico e ético promovida
pelos seus cursos de graduação, graduação tecnológica e de pós-graduação.
Assim, atendendo a legislação vigente e de acordo com seu perfil humanista,
desenhado em sua missão, este Centro Universitário propõe-se assegurar a todos, a igualdade
de condições para o acesso, a permanência e o acompanhamento na escola. Entende que fazer
da educação um direito de todos requer um movimento coletivo de mudanças para a adoção de
políticas públicas inclusivas promotoras da participação a partir de novas relações fundamentais
para uma socialização humanizada.
Compreende ainda como inclusão a garantia de acessibilidade, de acolhimento, de
permanência do educando na instituição de ensino e o acompanhamento do egresso no mundo
do trabalho, respeitando as diferenças e as diversidades, especificamente, dos grupos em
desvantagens sociais onde se encontram inseridas as pessoas com necessidades educacionais
especiais e as diferenciadas pela cor, raça, gênero e cultura, o que não impede que outros grupos
possam ser beneficiados.
A possibilidade de oferecer ensino de qualidade e perspectiva de realização pessoal
e profissional fomenta as propostas direcionadas à inclusão social e que favoreçam a melhoria
das condições de vida de grupos em desvantagem social. Nesta perspectiva, o CBM busca
acolher todos os seus educandos, independentemente de suas condições físicas, intelectuais,
sociais, emocionais, linguísticas, bem como todos aqueles que, por diferentes razões (sociais,
econômicas, étnico-raciais ou culturais) apresentem dificuldades de acesso e permanência na
instituição.
A IES tem como meta implantar a concepção da inclusão em todos os âmbitos e
com a comunidade escolar (docentes, discentes, colaboradores) e, para isso, em um primeiro
momento, propõe investimentos na formação continuada dos agentes educacionais, criando
106
mecanismos de acompanhamento e apoio aos educandos e educadores. Em um segundo
momento, discutindo e construindo coletivamente formas de ingresso que possam representar
os perfis requeridos para os estudantes dos diferentes cursos e que contemplem as minorias,
buscando estratégias educacionais que democratizem o acesso e a permanência.
Assim sendo, em consonância com as Políticas Públicas de Inclusão, o CBM
priorizará ações voltadas aos seguintes grupos:
- Pessoas com necessidades educacionais especiais: consolidar o direito das pessoas com
deficiência visual, auditiva, intelectual, físico motora, múltiplas deficiências e altas habilidades
para promover sua emancipação e inclusão no mercado de trabalho;
- Gênero e diversidade sexual: o reconhecimento, o respeito, o acolhimento, o diálogo e o
convívio com a diversidade de orientações sexuais fazem parte da construção do conhecimento
e das relações sociais de responsabilidade da escola como espaço formativo de identidades.
Questões ligadas ao corpo, à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, à AIDS, à
gravidez na infância e na adolescência, à orientação sexual, à identidade de gênero são temas
que fazem parte desta política;
- Étnico-racial: dar ênfase nas ações afirmativas para a inclusão da população negra e da
comunidade indígena, em todos os setores; valorização da diversidade de culturas;
- Situação socioeconômica: adotar medidas para promover a equidade de condições aos sujeitos
em desvantagem social.
São princípios norteadores das ações inclusivas no CBM:
- Estrutura arquitetônica: a Instituição busca atender as normas da NBR 9050, em toda a sua
estrutura física: promoção da mobilidade, adequação do mobiliário entre outras;
- Comunicação: sinalização adequada (de códigos e sinais), bem como ampla divulgação de
informações sobre as políticas inclusivas da IES, para atender a acessibilidade no aspecto
seletivo diferenciado;
- Atitudinais: mudanças de paradigmas sobre as diferenças e respeito às diversidades - formação
continuada dos colaboradores para recepção, orientação, e acolhimento dos grupos em
desvantagens sociais. Estimular campanhas de sensibilização sobre a educação inclusiva com
toda a Instituição;
- Metodológica: intensificar cursos de formação continuada de modo a permitir que o docente
possa reconfigurar a sua maneira de ensinar/interagir com o estudante. Neste aspecto deve-se
dar atenção para a adequação curricular, avaliação, metodologia de trabalho, dentre outros;
- Instrumental: adaptação de materiais, aparelhos, equipamentos, tecnologias assistivas que
permitam fortalecer o processo ensino aprendizagem;
107
- Programática: eliminação de barreiras invisíveis existentes nas políticas, normas, portarias e
leis. Dentre elas, citam-se o encaminhamento de bolsas de auxílio escolar, gratuidade na
inscrição ao processo seletivo, automatização de encaminhamento de documentos que
garantem direitos legais ao indivíduo, dentre outros.
Como compromisso inclusivo, o CBM mantém um plano de promoção de acessibilidade em toda
a sua estrutura funcional, física, formativa e pedagógica. Esta IES já tem implantado o ensino de
LIBRAS obrigatório nos cursos de licenciatura e optativo, nos outros cursos.
O NIA, núcleo responsável pela inclusão e acessibilidade, também já gerencia a
atuação dos intérpretes junto aos estudantes com deficiência auditiva, acompanha e orienta
ações junto aos deficientes visuais e os com dificuldades motoras. Realiza ainda o curso de
extensão em LIBRAS para estudantes, docentes e colaboradores e desenvolve o programa de
formação continuada para todos os professores da instituição com o objetivo de prepara-los
para atuação junto aos estudantes com NEE.
7.6 Expansão da infraestrutura para o período de vigência do PDI.
Para o período de vigência do PDI o Centro Universitário prevê ampliação da
utilização de salas de aula e implantação dos laboratórios necessários à instalação dos futuros
cursos do núcleo de engenharia na nova Unidade Camilo de Matos.
Em relação à área de tecnologia, há atualização continua dos computadores
buscando atender as necessidades e demandas dos cursos e das novas tecnologias de
software do mercado.
A IES delineou como planejamento para os próximos anos o que se segue:
2015 – Atualização do Laboratório I de Graduação em Jornalismo e
Graduação em Publicidade e Propaganda e Tecnológico em Áudio Visual, com aquisição
de trinta estações de trabalho com a seguinte configuração: Processador Intel I5
Memória 8GB Monitor LED 20” Disco Rígido 1TB e Placa de Vídeo QUADRO K620 2GB
DDR3. Essas estações são utilizadas para a produção de trabalhos utilizando softwares
de edição de imagem como Adobe Photoshop e Corel Draw, e também utilizados para
edição de vídeo como Adobe Premier e Cinema 4D.
2016 – Atualização do Laboratório II dos cursos de Graduação em Jornalismo
e Graduação em Publicidade e Propaganda e Tecnológico em Áudio Visual, com
aquisição de quarenta estações de trabalho com a seguinte configuração: Processador
Intel I5 Memória 8GB Monitor LED 20” Disco Rígido 1TB e Placa de Vídeo QUADRO K620
108
2GB DDR3. Essas estações são utilizadas para a produção de trabalhos utilizando
softwares de edição de imagem, como, Adobe Photoshop e Corel Draw, e também
utilizados para edição de vídeo como Adobe Premier e Cinema 4D;
2016 – Atualização do Laboratório (Ateliê BIM) dos cursos de Graduação em
Arquitetura, com a aquisição de trinta estações de trabalho, de configuração a definir,
mas com capacidade de executar softwares como: Autocad, Archicad e outros
relacionados a área;
2016 – Ampliação do Centro de Educação a Distância (BarãoEAD);
2017 – Atualização do Laboratório da Biblioteca Central, laboratório de uso
aberto para todos os cursos com objetivo de facilitar a busca de investigações pela
Internet, visando a elaboração de trabalhos científicos. Com a aquisição de 30 estações
de trabalho de configuração a definir;
2017 – Implantação do Laboratório de Inovação na Unidade Itatiaia;
2017 – Aquisição de novos equipamentos para o Hospital Simulado (mesa
digital, entre outros);
2017 – Modernização dos equipamentos dos laboratórios de microscopia;
2017 – Construção do novo acesso ao Hospital Escola Veterinário;
2019 – Atualização do Laboratório 10 de Informática na Unidade Central
para os cursos da área de saúde e engenharia. Com a aquisição de 30 estações de
trabalho de configuração a definir, que possibilite aos estudantes sua utilização para
busca de investigações na Internet e em bancos de dados, acesso ao portal e
necessidades específicas de cada curso.
Com o planejamento da área de TI teremos uma atualização de
aproximadamente 160 computadores, que representam 40% do parque total de
computadores disponíveis para docentes e discentes do Centro Universitário Barão de
Mauá. Com relação aos cursos de Graduação de Ciência da Computação, Administração
e os cursos Tecnológicos em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Design, Jogos
Digitais, Gestão em Marketing, Gestão Financeira e Gestão de Recursos Humanos
pretendemos continuar de 2015 a 2019 com o programa de um equipamento por
estudante entregando no início do semestre letivo um Notebook, com as configurações
ideais para as demandas do curso com base nos softwares utilizados durante o período
do curso.
109
8.AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
8.1 Procedimentos de auto avaliação institucional em conformidade com a Lei nº 10.861/2004 (SINAES).
A avaliação institucional deve ser entendida como princípio fundamental para a
definição e a execução de um projeto que envolva toda a comunidade universitária, que
envolvem seus cursos presenciais e a distância. É uma ferramenta chave para aprimorar a
qualidade de ensino, da extensão, da gestão acadêmica e para fortalecer o comprometimento
social da IES, buscando manter e aperfeiçoar a qualidade dos serviços prestados na área
educacional.
Os dados, oriundos dessa avaliação, não devem se converter em meros indicativos
estatísticos, mas em valoroso subsídio para o direcionamento ou redirecionamento de ações
propostas no Plano de Desenvolvimento Institucional. Também não devem ser usados de forma
punitiva de indivíduos ou setores da estrutura universitária. Por ser um processo que envolve
aspectos ideológicos, pedagógicos, políticos e culturais, estabelecidos em padrões
institucionais, a avaliação não deve ter a finalidade precípua de promover comparações, mas o
firme propósito de buscar o constante aperfeiçoamento da produção, sistematização e
democratização do saber.
Essa avaliação institucional se propõe à conferência permanente do conjunto de
atividades e finalidades cumpridas pela instituição, para oportunizar a verificação das possíveis
causas de problemas e deficiências, além de descobrir novas demandas e de observar
potencialidades pouco exploradas, ensejando, consequentemente, a busca de estratégias
indispensáveis à solução dos problemas existentes e à reorganização estrutural que vise à
valorização do potencial até então inexplorado.
Atendendo ao que dispõe a Lei Nº. 10.861, que institui o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – SINAES, o Centro Universitário Barão de Mauá realiza a sua
avaliação institucional sob a coordenação da Comissão Própria de Avaliação – CPA. A avaliação
interna, realizada a partir da interlocução com membros dos diferentes segmentos da
comunidade acadêmica e da sociedade civil local e regional, prevê ainda o assessoramento às
comissões externas de avaliação, de tal forma que o processo avaliativo seja o mais completo,
o mais rigoroso e o mais democrático possível. Dessa forma, os objetivos da avaliação
institucional do CBM são:
110
· Possibilitar a construção de um projeto institucional sustentado por princípios de
gestão democrática e de autonomia, que visam consolidar a responsabilidade social e o
compromisso científico-cultural do CBM;
· Envolver todos os membros da comunidade acadêmica - professores, estudantes,
técnicos administrativos, egressos e outros grupos sociais nos processos avaliativos, realizando
ações coletivamente legitimadas;
· Interferir nos processos institucionais que lhe são inerentes para o cumprimento
de sua função social;
· Identificar o quanto a instituição tem conseguido cumprir, junto à sociedade, sua
missão de construir e difundir conhecimento com qualidade;
· Refletir sobre a atuação da instituição tanto em termos de eficácia, eficiência e
efetividade como também no seu papel científico-social;
· Identificar e discutir o perfil do CBM e, a partir disso, traçar metas que
impulsionem um projeto institucional;
· Subsidiar a construção coletiva de um projeto institucional que permita a busca
da excelência acadêmica e que seja parâmetro para práticas éticas e coerentes com o caráter
privado da instituição;
· Promover um processo permanente de autoanálise e um conhecimento mais
profundo das relações que se estabelecem entre a instituição e o contexto no qual está inserida,
a fim de gerar reflexos na formação de seus egressos e na qualidade de seus profissionais.
PROCEDIMENTO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A CPA possui em sua composição: membros representantes docentes
(coordenadores ou professores), técnico-administrativo, discentes e da sociedade.
São realizadas reuniões semanais a fim de discutir os pressupostos dos SINAES e os
objetivos da instituição. Também avalia as sugestões da comunidade envolvida e
elabora/reformula os instrumentos de avaliação. Em obediência a periodicidade de um ciclo
avaliativo, os instrumentos elaborados pela CPA contemplam as dimensões do SINAES.
Após definição, revisão e validação, os instrumentos de avaliação são
informatizados pelo setor de Tecnologia da Informação (TI) da Instituição e disponibilizados aos
discentes, docentes e corpo técnico-administrativo no site da Instituição (Internet), podendo ser
respondido de qualquer lugar e a qualquer hora, no período estipulado pela CPA. Para a
aplicação do instrumento de avaliação, é solicitado o apoio de todos os coordenadores de cursos
111
da IES na conscientização de seus discentes e docentes, além da divulgação via site, e-mail e
outras ações de marketing. Nessa etapa de coleta de dados, os laboratórios de informática ficam
à disposição, facilitando, assim, a participação dos respondentes no processo de avaliação.
Os dados coletados são enviados aos componentes da CPA para análise e
elaboração de relatórios, apresentando as potencialidades e fragilidades da IES, que são
disponibilizados à Reitoria e Mantenedores para envio ao Ministério da Educação e Cultura
(MEC).
Com base nesses resultados, a Reitoria e Mantenedores estudam as medidas e
procedimentos a serem adotados, podendo ser ações preventivas ou corretivas em busca de
melhorias, tanto no que diz respeito à infraestrutura quanto ao aspecto acadêmico.
A CPA realiza as devolutivas das ações de melhorias aos participantes da pesquisa
para que eles se integrem à discussão.
112
HISTÓRICO DAS AUTOAVALIAÇÕES – 1998 a 2016
Tendo como pressuposto que o processo de avaliação é um valoroso subsídio para
o direcionamento ou redirecionamento para cada uma das metas, contidas no Plano de
Desenvolvimento Institucional e com a finalidade de manter e aperfeiçoar a qualidade dos
serviços prestados na área educacional de maneira permanente, foi criada, em 1998, a primeira
Comissão de Avaliação Institucional deste Centro Universitário, cujo primeiro objetivo foi
implantar e consolidar, ao longo do tempo, uma cultura de avaliação junto à comunidade
acadêmica, tendo como pressuposto que os padrões de qualidade somente seriam
aperfeiçoados mediante um processo que pudesse apontar os pontos positivos, para aprimorá-
los, e os negativos, para corrigi-los.
No segundo semestre de 1999, por meio de instrumentos de avaliação,
desenvolvidos pela própria comissão para esse fim, foram coletadas informações de docentes e
discentes, referentes à infraestrutura, ao atendimento e à organização dos cursos.
No segundo semestre de 2000, realizou-se outra avaliação da Instituição com a
participação de discentes. Os dados que, na primeira avaliação, foram tabulados de forma
unificada para todo o Centro Universitário, na segunda avaliação foram agrupados para cada
curso.
A partir de 2002, a Comissão buscou fomentar e consolidar a cultura de avaliação;
proporcionar à Instituição mecanismos de autoconhecimento necessários ao seu
desenvolvimento, à promoção da qualidade e ao funcionamento da integração e colaboração
internas; oferecer um fórum privilegiado de análise, orientação e qualificação de auto avaliação
institucional; subsidiar a IES no cumprimento das obrigações legais e nos mecanismos de
avaliação governamental pertinentes aos processos de credenciamento, recredenciamento e
renovação de reconhecimento de cursos; tornar o processo de auto avaliação um efetivo
instrumento de gestão e de capacitação interna, acadêmica e administrativa, bem como
alimentar as discussões no âmbito do sistema nacional de avaliação do ensino superior em busca
da melhoria desse sistema.
Em 2004, para atender a Medida Provisória 147/03, esta Instituição de Ensino
constituiu a Comissão Própria de Avaliação (CPA), cujas atribuições são a de conduzir os
processos de avaliação internos da instituição, sistematizar e prestar informações solicitadas
pelo INEP, segundo as diretrizes da referida legislação. Para isso, foi feita a revisão de
documentos da instituição: PDI, PPC, Regimento, Relatórios de Avaliação do MEC, Relatório de
Avaliação Interna, entre outros. Foi redigida também a introdução do projeto de auto avaliação,
que inclui histórico da Instituição e percurso do processo de avaliação na Instituição (auto
113
avaliação e avaliações externas) no qual foram traçados objetivos da auto avaliação em função
dos referidos documentos.
Em 2005, realizou-se um processo de sensibilização a fim de promover o
envolvimento da comunidade acadêmica por meio de reuniões, seminários e palestras com
discentes, docentes, corpo técnico-administrativo e com a sociedade civil. Promoveu-se a
apresentação dos SINAES, dos resultados de avaliações anteriores e do projeto de auto
avaliação, construído pela CPA, para o recebimento de sugestões/contribuições da comunidade
acadêmica para o projeto de auto avaliação. A comunidade acadêmica e a sociedade civil
também foram incentivadas a se integrar aos subgrupos de trabalhos complementares e de
suporte à CPA. A CPA buscou ouvir também a avaliação que os usuários faziam dos serviços
prestados pelo CBM, por meio da Farmácia Escola, Hospital de Ensino, Campus Veterinário, UBS
Jardinópolis, Clínica de Fisioterapia, UBS Jardim Aeroporto e Laboratório de Análises Clínicas.
Em 2006, dando continuidade à avaliação, a CPA iniciou mais uma etapa com o
apoio de todos os coordenadores de cursos da IES, de forma que recomendassem a seus
professores o encaminhamento dos estudantes aos laboratórios de informática, facilitando,
assim, a participação desses no processo de avaliação, e, após construção, teste e validação,
foram disponibilizados, pela Internet, instrumentos de avaliação direcionados aos discentes, aos
docentes e ao corpo técnico-administrativo.
Em 2007, a CPA realizou o processo de auto avaliação com foco na dimensão
didático-pedagógica, sendo apresentados os resultados no início do ano seguinte.
Em 2008, implantou-se o processo por meio eletrônico e disponibilizou-o a todo
corpo discente, docente e técnico-administrativo, utilizando os mesmos instrumentos de coleta
de dados do processo avaliativo de 2006, entendendo que seria importante um comparativo
para analisar a evolução histórica desse processo. Para estabelecer um parâmetro comum para
análise dos resultados obtidos, a CPA definiu critérios específicos para classificação dos quesitos
avaliados, como potencialidades ou pontos a serem aperfeiçoados do curso ou da Instituição.
Para possibilitar a análise, estabeleceram-se os seguintes critérios:
• Pontos Fortes: quando a somatória dos percentuais obtidos nas opções MUITO
BOM e BOM fosse igual ou superior a 50%, indicando um elevado grau de satisfação;
• Pontos Fracos (a serem aperfeiçoados): quando a somatória dos percentuais
obtidos nas opções MUITO BOM e BOM fosse menor que 50%, indicando um baixo grau de
satisfação.
Em 2009, mantendo seu compromisso com o constante desenvolvimento e
aprimoramento da comunidade acadêmica e melhoria da Instituição, os integrantes da CPA
optaram por criar um novo instrumento que contemplasse todas as dimensões do ciclo
114
avaliativo, entendendo que, no momento, seria necessário buscar uma visão ampla da
Instituição, quando foram disponibilizados os instrumentos por meio eletrônico a todo corpo
discente, docente e técnico-administrativo. Na busca de uma melhoria contínua, decidiu-se por
aumentar para 70% a porcentagem a ser considerada como potencialidades.
Desta forma, quando a somatória dos percentuais obtidos nas opções RUIM,
PÉSSIMO E REGULAR fosse igual ou maior a 30%, apontaria um descontentamento preocupante
e, consequentemente, os pontos que deveriam ser foco do plano de ação institucional. Os
resultados foram apresentados a toda comunidade acadêmica.
Em 2010, o desafio da CPA foi traduzir as dimensões do SINAES em indicadores
mensuráveis e integráveis ao sistema gerencial que se desejava aperfeiçoar. Algumas das
dimensões são de natureza interna e podem ser operacionalizadas a partir da coleta de dados e
informações na própria instituição (documentos, registros internos, coordenação, gestores e
colaboradores). Outras, no entanto, demandam consulta direta ao público atendido pela IES,
em especial os estudantes, a fim de definir os critérios de satisfação. O instrumento elaborado
pela CPA contemplou as dimensões do SINAES. Estudo para reformulação do formulário para
avaliação da pós-graduação EAD.
Em 2011, a forma de apresentação dos dados foi mantida em relação a 2010, para
que houvesse uma base de comparação entre as avaliações de um ano para outro.
Em 2012, o público respondente foi o corpo docente por meio de um questionário
online, desenvolvido com a ajuda do setor de Tecnologia de Informação (TI) do Centro
Universitário Barão de Mauá. O método de análise foi mantido em relação às avaliações
anteriores. Para a modalidade EAD, houve a realização do Fórum de auto avaliação EAD.
Em 2013, foi mantida a avaliação, por meio do mesmo questionário online,
desenvolvido com a ajuda do setor de Tecnologia de Informação (TI) do Centro Universitário
Barão de Mauá e foi aplicado o novo formulário para a pós-graduação EAD.
Decidiu-se manter o corpo docente como respondente, de forma a comparar com
os dados obtidos na pesquisa do ano anterior, dando subsídios para que a reitoria do Centro
Universitário Barão de Mauá pudesse planejar melhorias nos setores apontados com
fragilidades.
O método de análise, que consiste na geração de indicadores de satisfação, foi
mantido em relação ao questionário anterior (2012) para permitir o comparativo com as
opiniões dos docentes, conforme proposta acordada entre os membros da CPA.
Em 2014, foi definido que os docentes seriam avaliados semestralmente por seus
coordenadores e discentes de curso.
115
Ficou definido também que seria utilizado o mesmo padrão de questionário
aplicado ao público, composto por discentes e docentes, ajustando algumas questões e que
seria aplicado no segundo semestre do ano letivo.
Como vários docentes da Instituição lecionam em mais de um curso, foi
disponibilizado a esses um questionário para cada curso e um único para avaliar a Instituição.
A estrutura dos questionários ficou definida de acordo com as seguintes seções:
Atendimento, Biblioteca, Cantina, Salas de Aula, Ambiente Virtual, Laboratórios de Informática,
Laboratórios, Área Pedagógica e Coordenação.
O programa de EAD do CBM tem recebido, sistematicamente, a atenção da
CPA ao longo dos últimos anos. Como se trata de uma metodologia educacional diversa
da tradicionalmente executada pela instituição, a CPA tem se esforçado
significativamente para compreender e ajustar seus processos de avaliação.
Progressivamente, são criados novos instrumentos e abordagens que possam auxiliar
este programa nas suas atividades de gestão.
A CPA tem criado um processo de aproximação com a gestão do programa
de EAD, de modo a estudar os resultados obtidos e criticar os processos utilizados para
esta finalidade, e, por meio de meta avaliações, se tem conseguido influenciar os rumos
da aplicabilidade dos resultados na sua gestão.
Como pode ser visto no último relatório da CPA, instrumentos e estratégias
diversificadas vêm sendo desenvolvidos na EAD, no decorrer dos últimos anos, visando a
melhoria dos processos de avaliação. A avaliação nos cursos EAD, objeto desta avaliação, inclui
questionários aplicados online para todos os participantes e de forma voluntária de resposta.
Todas as avaliações estão sendo criteriosamente utilizadas, contribuindo para a interpretação
dos dados e informações obtidas nas avaliações de suas ações educacionais realizadas a
distância.
Cumprindo também com as expectativas de subsidiar os atos avaliativos
decorrentes dos ciclos de avaliações do SINAES, a CPA tem tornado públicos seus relatórios de
avaliação que cumprem integralmente as orientações emanadas para tal finalidade.
Dos processos mais relevantes ao qual a CPA investigou a EAD, e que estão
publicados, citam-se:
- 2012: Fórum de auto avaliação EAD
- 2013: Avaliação institucional da EAD
- 2014: Avaliação do PDI em relação a EAD
- 2015: Avaliação institucional da EAD
116
A avaliação referente a 2016 está em fase de conclusão para publicação junto ao
CONAES.
9.ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
9.1 Demonstração da sustentabilidade financeira, incluindo os programas de expansão previstos no PDI: 9.1.1 Estratégia de gestão econômico-financeira;
A estratégia econômico-financeira da instituição é baseado no atendimento das
suas necessidades operacionais e de investimentos traçados no planejamento estratégico e no
plano orçamentário da instituição.
A principal fonte de receita do Centro Universitário provém das mensalidades de
estudantes matriculados em seus diversos cursos e programas.
A instituição ainda tem como receita recursos provenientes do FIES, em torno de
8% de seu faturamento, o suficiente para cobrir os encargos de INSS.
A instituição não detém recursos provenientes de órgãos governamentais, apenas
pequenos repasses referente a serviços prestados pelo laboratório de análises clínicas e a clínica
de fisioterapia em convênio com Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e o Sistema Único de
Saúde-SUS.
Havendo necessidade de investimentos pontuais a instituição dispõe de
garantias/patrimônio para captação de recursos mediante empréstimos bancários/BNDES.
Dentro deste cenário, a instituição busca atender todas as necessidades
acadêmicas e de gestão para os próximos 5 anos.
9.1.2 Planos de investimentos;
A instituição tem seu plano de investimentos para os próximos anos direcionado
para as propostas necessárias e determinadas em seu PDI, dentre elas:
- Criação de espaços, aquisição de equipamentos e livros, laboratórios necessários
para a criação dos novos cursos previstos.
- Atualização constante do acervo bibliográfico e estrutura física de nossas
bibliotecas.
- Evolução tecnológica e de sistemas, tanto para atender aos cursos existentes
quanto para a estrutura de comunicação e redes na Instituição.
117
- Substituição e renovação de equipamentos e máquinas utilizadas nos
laboratórios.
- Manutenção da estrutura física geral, visando atender o bem-estar de todos que
utilizam nossas dependências, bem como atualizações e reformas de acordo com as diretrizes
legais de estrutura e acessibilidade que possam surgir.
- Investimentos em pessoal por meio da evolução de situação docente previstos no
plano de carreira docente, administrativo e de pessoal em geral.
- Investimentos constantes em Formação Continuada de Professores por meio de
atividades de extensão voltadas para a melhoria pessoal e institucional de todos.
- Plano de investimento em pesquisa e desenvolvimento docente e discente, por
meio de viabilização de projetos, criação e manutenção de núcleos e equipes de produção,
também fomentos e auxílios em projetos em conjuntos com órgãos governamentais e outras
instituições.
Essas propostas estão incluídas em nossa previsão e planilha financeira de
viabilidade, sendo que são possíveis algumas modificações e inclusões de novas necessidades e
projetos que possam ocorrer com o passar dos tempos.
9.1.3 Previsão orçamentária e cronograma de execução (5 anos).
O orçamento operacional anual da instituição é realizado da seguinte maneira:
a) Em meados de setembro as áreas acadêmicas e administrativas enviam suas
solicitações de necessidades operacionais e de investimentos institucionais para a
Controladoria;
b) A Controladoria valoriza as solicitações e a previsão de receitas para o próximo
período;
c) Junto à Reitoria e Diretorias analisa as situações, priorizando as ativações e
investimentos necessários para atendimentos às necessidades acadêmicas e de extensão
previstas no planejamento institucional;
d) Após finalizado o processo, o "plano orçamentário" aprovado é apresentado a
Diretoria e Reitoria para conhecimento e acompanhamento.
e) Durante o período de execução mensalmente é feito o acompanhamento do
realizado em relação com o orçado e trimestralmente e feito uma revisão orçamentária junto a
Reitoria e Diretoria para os devidos ajustes.
118
RECEITAS
2015 2016 2017 2018 2019
Anuidades/Mensalidades 90.175.685 98.742.375 109.204.129 119.876.414 131.264.674
Taxas/Secretarias 768.233 806.644 830.843 864.077 890.000
Financeiras 330.246 361.619 394.165 417.815 442.883
Serviços 843.898 902.970 948.119 976.562 1.005.859
Diversos 440.883 471.744 495.332 510.192 525.497
RECEITA BRUTA 92.558.945 101.285.352 111.872.588 122.645.060 134.128.913
DESCONTOS
Bolsas 19.350.599 21.188.905 23.326.352 25.542.356 27.320.853
Inadimplência 1.498.038 1.640.351 1.796.185 1.957.841 2.055.733
TOTAL DESCONTOS 20.848.637 22.829.256 25.122.537 27.500.197 29.376.586
Receita Operacional 71.710.308 78.456.096 86.750.051 95.144.863 104.752.327
DESPESAS
2015 2016 2017 2018 2019
1.PESSOAL
Docente 20.181.034 22.300.042 24.976.047 27.423.700 30.577.425
Técnico Administrativo 11.694.774 12.922.725 14.214.997 15.565.422 17.199.791
Encargos 17.143.558 18.964.305 21.123.048 23.189.202 25.793.925
Subtotal 49.019.366 54.187.072 60.314.092 66.178.324 73.571.141
2.MANUTENÇÂO
Consumo 18.381.606 19.944.042 21.739.006 23.823.855 25.729.764
Aluguel 1.092.522 1.185.386 1.292.071 1.447.119 1.562.889
Sub-Total 2 19.474.128 21.129.428 23.031.077 25.270.974 27.292.653
3. INVESTIMENTOS
Mobília 50.470 55.012 110.025 132.030 158.436
Reformas 1.392.621 741.949 834.851 1.030.609 779.078
Salas de Aula 95.852 100.644 103.663 107.810 109.966
Laboratórios 250.299 267.820 557.994 338.793 355.733
Biblioteca 23.742 25.641 51.282 76.924 165.386
Acervo 123.652 136.017 149.619 172.062 339.268
Equip.Informática 153.908 426.994 203.543 234.075 257.482
Computadores 152.480 317.728 201.273 241.528 277.757
Diversos / Reinvestimentos 479.071 498.865 538.368 609.330 617.782
Sub-Total 3 2.722.095 2.570.670 2.750.618 2.943.161 3.060.888
4. OUTROS
Treinamentos 81.090 93.253 107.241 123.327 135.660
Pesquisa e Extensão 272.209 313.040 359.996 413.995 455.395
Eventos 141.420 162.633 187.027 215.082 236.590
Sub-Total 4 494.719 568.926 654.264 752.404 827.645
TOTAL 71.710.308 78.456.096 86.750.051 95.144.863 104.752.327