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1 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2015-2019 (Atualizado em 2017)

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL · polo de formação profissional e intelectual, acolhendo jovens egressos do antigo colegial, profissionais em busca de regularização de

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

2015-2019 (Atualizado em 2017)

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Reitora

PROFESSORA DOUTORA DULCE MARIA PAMPLONA

GUIMARÃES

Vice-reitor

PROFESSOR JOÃO ALBERTO DE ANDRADE VELLOSO

Pró-Reitora de Ensino

PROFESSORA MESTRE VALERIA TOMÁS DE AQUINO

PARACCHINI

Pró-Reitora de Pós-Graduação, Extensão e Iniciação Científica

PROFESSORA DOUTORA JOYCE MARIA WORSCHECH

GABRIELLI

Pró-Reitor de Educação a Distância

PROFESSOR DOUTOR DYJALMA ANTONIO BASSOLI

Pró-Reitor Administrativo

ANTONIO AUGUSTO ABARI DINAMARCO

Diretor de Recursos Humanos

DOUGLAS YOSHIHARA

Diretoras Institucionais

PROFESSORA MEIRE PEDERSOLLI

PROFESSORA MARIA DEBORA VENDRAMINE DURLO

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Sumário 1. PERFIL INSTITUCIONAL ......................................................................................... 6

1.1 Histórico de implantação e desenvolvimento da instituição. ................................. 6

1.2 Missão ................................................................................................................... 18

1.3 Descrição dos objetivos e metas/ações previstas .................................................. 19

1.4 Área (s) de atuação acadêmica. ............................................................................ 28

2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI ............................................... 29

2.1 Inserção regional................................................................................................... 29

2.1.1 Breve histórico de Ribeirão Preto .................................................................. 29

2.1.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO ...................................... 31

2.1.3 Localização .................................................................................................... 32

2.1.4 DADOS POPULACIONAIS ......................................................................... 34

2.1.6 Aspectos Sócio Econômicos .......................................................................... 35

2.1.7 Condições de Vida, Trabalho e Ambiente ..................................................... 36

2.2 Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da instituição ...................................................................................... 37

2.3 Organização didático-pedagógica da Instituição: ................................................ 40

2.3.1Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios gerais para definição de: ......................................................................................... 40

2.4 Políticas de Ensino ............................................................................................... 45

2.5 Políticas de Extensão ............................................................................................ 50

2.6 Políticas de Investigação Científica ...................................................................... 55

2.7 Políticas de Gestão ............................................................................................... 57

2.8 Responsabilidade Social da IES ........................................................................... 59

3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS (PRESENCIAL E A DISTÂNCIA) ................... 63

3.1 Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia) ......................................... 63

3.2 Pós-Graduação (lato sensu) .................................................................................. 64

3.3 Programação de aumento de vagas para cursos reconhecidos ............................. 69

3.4 Programação de remanejamento de vagas e/ou criação de novo turno ................ 69

3.5 Pós-Graduação (stricto sensu) .............................................................................. 70

4.PERFIL DO CORPO DOCENTE ............................................................................... 70

4.1 Composição (titulação, regime de trabalho, experiência acadêmica no magistério superior e experiência profissional não acadêmica) .............................................. 70

4.2 Plano de Carreira .................................................................................................. 70

4.3 Critérios de seleção e contratação ........................................................................ 71

4.4 Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos professores do quadro ............................................................................................................................... 72

4

4.5 Cronograma e plano de expansão do corpo docente, com titulação e regime de trabalho, detalhando perfil do quadro existente e pretendido para o período de vigência do PDI ..................................................................................................... 73

4.6 PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA (ProFCon) ............................ 74

5. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES ................................................. 76

6. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ........................................ 80

7. INFRA-ESTRUTURA ............................................................................................. 85

7.1 Infraestrutura física (detalhar salas de aula, biblioteca, laboratórios, instalações administrativas, sala de docentes, coordenações, área de lazer e outros) ............. 85

7.1.1 Salas de aula .................................................................................................. 86

7.1.2 Auditório(s). .................................................................................................. 87

7.1.3 Sala(s) de professores. ................................................................................... 87

7.1.4 Espaços para atendimento aos estudantes. .................................................... 88

7.1.5 Infraestrutura para CPA. ................................................................................ 89

7.1.6 Gabinetes/estações de trabalho para professores Tempo Integral – TI. ........ 89

7.1.7 Instalações sanitárias. .................................................................................... 89

7.1.8 Espaços de convivência e de alimentação. .................................................... 90

7.1.9 Educação a Distância ..................................................................................... 90

7.2 Biblioteca ............................................................................................................. 90

7.2.1 Acervo por área de conhecimento (livros e periódicos, assinatura de revistas e jornais, obras clássicas, dicionários, enciclopédias, vídeos, DVD, CD Rom’s e assinaturas eletrônicas). ........................................................................... 90

7.2.2 Espaço físico para estudos ............................................................................ 91

7.2.3 Horário de funcionamento ............................................................................. 92

7.2.4 Pessoal Técnico-administrativo ..................................................................... 93

7.2.5 Serviços oferecidos ........................................................................................ 93

7.2.6 Formas de atualização e cronograma de expansão do acervo ....................... 94

7.3 Laboratórios .......................................................................................................... 96

7.3.1Instalações e equipamentos existentes e a serem adquiridos, indicando sua correlação pedagógica com os cursos e programas previstos; ............................... 96

Práticas e serviços ................................................................................................... 99

7.4 Recursos tecnológicos e de áudio visual ............................................................ 103

Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação. ................................... 104

7.5 Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de necessidades especiais (Decreto nº 5.296/04 e Decreto nº 5.773/06) ............ 105

7.6 Expansão da infraestrutura para o período de vigência do PDI. ........................ 107

8.AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL .................................................................................................... 109

5

8.1 Procedimentos de auto avaliação institucional em conformidade com a Lei nº 10.861/2004 (SINAES). ...................................................................................... 109

9.ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ......................................... 116

9.1 Demonstração da sustentabilidade financeira, incluindo os programas de expansão previstos no PDI: ................................................................................. 116

9.1.1 Estratégia de gestão econômico-financeira; ................................................ 116

9.1.2 Planos de investimentos; ............................................................................. 116

9.1.3 Previsão orçamentária e cronograma de execução (5 anos). ....................... 117

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1. PERFIL INSTITUCIONAL

1.1 Histórico de implantação e desenvolvimento da instituição.

No Diário Oficial da União de 02 de setembro de 1968, na página 7.555, foi

publicada a autorização para funcionamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Barão

de Mauá, por meio do Decreto 63.147, de 22 de agosto de 1968, com base no Parecer do extinto

Conselho Federal de Educação de nº 429, datado de 02 de julho de 1968.

À época, era grande a necessidade de oferta de cursos voltados para a formação de

docentes, os quais, em sua grande maioria, deslocavam-se para outros centros em busca de

qualificação ou obtinham autorização para o exercício do magistério, por meio de prestação de

exames realizados pelas inspetorias do MEC. Assim sendo, a Faculdade de Filosofia, Ciências e

Letras “Barão de Mauá” inicia suas atividades com os cursos de Letras, Pedagogia, Matemática

e Estudos Sociais.

A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Barão de Mauá tornou-se importante

polo de formação profissional e intelectual, acolhendo jovens egressos do antigo colegial,

profissionais em busca de regularização de suas atividades e docentes de renome, em sua

grande maioria, afastados de suas cátedras na Universidade de São Paulo, durante o difícil

período compreendido entre 1968 e 1971. Professores como Alfredo Palermo, Cidimar Teodoro

Pais, Edward Lopes, Jesus Antonio Durigan, Maria Aparecida Barbosa, Maurício Tratemberg,

Oswaldo Sangiorgi, Otávio Ianni e Paulo Sawaya, passaram a integrar o corpo docente da nova

Instituição de Ensino Superior.

O Centro de Estudos Semióticos “Alcides Julien Greimas” foi fundado pelo próprio

linguista, quando do oferecimento de importante curso de especialização, fato esse que ensejou

fosse a “Barão de Mauá” o berço da Revista “SIGNIFICAÇÃO”, tida como fundamental para a

evolução dos estudos linguísticos em nosso país.

A qualificação e projeção do corpo docente, aliadas ao arrojo da mantenedora, que

com novas edificações pôde proporcionar condições ideais para o ensino, foram fatores

decisivos para a consolidação da Instituição.

Em 1971, são autorizados os cursos de Letras – Licenciatura Plena e de Ciências

Sociais. No ano anterior, foi autorizado o curso de História Natural, que em 1972 seria

transformado em Ciências Biológicas - Licenciatura Plena e Ciências Biológicas - Modalidade

Médica – Bacharelado. Neste mesmo ano, são autorizados os cursos de História e de Geografia

- Licenciaturas Plenas.

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Ainda na década de setenta, são autorizados os cursos de Ciências, com

Habilitações Plenas em Matemática e Biologia, resultantes da conversão dos cursos de

Matemática e de Ciências Biológicas – Licenciatura Plena.

Em 1980, é autorizada a Faculdade de Ciências da Saúde “Barão de Mauá”, com o

objetivo de oferecer o curso de Enfermagem.

Em 1989, buscando concentrar os cursos em áreas afins, adequando conteúdo

programático e currículo desenvolvido no ciclo básico ao campo de estágio, usualmente

instalado em unidades hospitalares, foi solicitada a transferência do curso de Ciências Biológicas

– Modalidade Médica - Bacharelado para a Faculdade de Ciências da Saúde Barão de Mauá,

tendo sido autorizada pelo Parecer 851 do extinto Conselho Federal de Educação.

A perfeita integração das Faculdades de Ciências da Saúde e de Filosofia, Ciências

e Letras deu-se quando da aprovação, pela Portaria n°1644, de 16 de novembro de 1993, do

Exmo. Sr. Ministro de Estado da Educação e do Desporto, da fusão dos regimentos, mudando o

nome das Instituições para União das Faculdades Barão de Mauá.

Ao regulamentar o disposto no artigo 45 da Lei nº 9.394/96 (Nova Lei de Diretrizes

e Bases da Educação Nacional), o Decreto nº 2.207/97 (revogado pelo Decreto 2.306, de

19.8.1997, revogado pelo Decreto nº 3.860, de 9.7.2001, revogado pelo Decreto nº 5.773, de

2006) e a Portaria 639/97 estabeleceram, oficialmente, a nova tipologia das instituições de

ensino superior. Nela aflora, pela primeira vez, a figura dos Centros Universitários.

Com base nesses pressupostos legais, a Instituição solicitou junto ao Ministério da

Educação e do Desporto o seu credenciamento como Centro Universitário, por transformação

da União das Faculdades Barão de Mauá, visto que atendia aos requisitos necessários,

principalmente no que se refere a excelência do ensino prestado e na qualificação do corpo

docente, fatores esses acrescidos do considerável prestígio de que sempre desfrutou na

comunidade de Ribeirão Preto e região.

Após os trâmites necessários nos órgãos do MEC, o projeto de credenciamento do

Centro Universitário Barão de Mauá foi analisado e aprovado pelo Egrégio Conselho Nacional

de Educação, por meio do Parecer nº. 285/98.

Por Decreto de 20 de maio de 1998 do Poder Executivo, foi credenciado o Centro

Universitário Barão de Mauá.

Com a autonomia declinada no §1º art. 12 do Decreto 2.306/97, e com a aprovação

do Conselho Acadêmico Superior, o Centro Universitário Barão de Mauá implantou, a partir de

julho de 1998, os seguintes cursos: Administração, Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas,

Ciência da Computação, Comunicação Social, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária,

Serviço Social e Turismo.

8

Com a publicação da Resolução n.º 1, de 27 de janeiro de 1999, MEC/ CNE/CES, que

dispõe sobre os Cursos Superiores de Formação Específica, nos termos do art. 44 da Lei

9.394/96, novas oportunidades de serviços à educação e à comunidade são identificadas. Dessa

forma, o Centro Universitário Barão de Mauá, reiterando que a busca da excelência é um

processo e, como tal, não para nunca, atento às implicações do mercado de trabalho e às normas

e orientações do MEC / CNE, cria então o seu Centro de Formação Específica que, depois da

aprovação do Conselho Acadêmico Superior, implantou em 1999 cursos nesta modalidade que,

após devidamente reconhecidos, foram gradativamente extintos. São eles: Gestão em

Agronegócios; Planejamento e Gestão Ambiental; Gestão da Micro e Pequena Empresa; Gestão

e Marketing na Área de Varejo; Gestão, Organização e Promoção de Eventos; Sistemas

Informatizados: Internet e Redes; Gestão em Negócios Internacionais; Marketing – Gestão e

Operacionalização; Gerência e Marketing de Vendas; Prestação de Serviços – Gerência e

Marketing; Gestão e Marketing na Área de Varejo; Gestão de Varejo e Prestação de Serviços;

Comércio Exterior; Gestão Ambiental; Organização de Eventos; Cosmetologia e Estética;

Audiovisual – Criação e Produção; Controladoria e Finanças; Design de Interiores; Gastronomia

- Gestão de Alimentos e Bebidas; Gestão da Qualidade e Segurança do Trabalho; Gestão de

Recursos Humanos; Hotelaria e Eventos; Publicidade e Propaganda - Criação e Produção;

Tradutor em Inglês.

Em 1999, foi autorizado pelo Parecer 80/99 do Conselho Nacional de Educação,

conforme publicação no Diário Oficial da União de 17 de fevereiro de 1999, página 8, o curso de

Medicina do Centro Universitário “Barão de Mauá”. A Portaria nº 2.375 de 05 de julho de 2005

(DOU nº 129 de 07 de julho de 2005 – Secção 1 – pp. 10/12) reconheceu o curso por 04 anos,

tendo sua última renovação pela Portaria 1.181 de 23 de dezembro de 2008.

A Portaria nº 1.315, de 18 de maio de 2004, recredenciou o Centro Universitário

Barão de Mauá pelo prazo de 05 anos, atribuindo conceitos máximos (Muito Bom) nas

dimensões “Instalações Físicas” e “Organização Institucional” e para a dimensão "Corpo

Docente", conceito Bom. O mesmo ato aprovou o seu Plano de Desenvolvimento Institucional -

PDI.

Em 23 de dezembro de 2004 foi homologado o parecer nº 279/2004 de autorização

para o funcionamento do curso de Direito (bacharelado), reconhecido pela Portaria nº 445, de

31 de março de 2009 (DOU nº 62 de 01 de abril de 2009, p. 25).

Em 2008, foi autorizado pela Portaria 1.106 de 19 de dezembro (DOU nº 248 de 22

de dezembro de 2008, p. 119), o curso de Psicologia (bacharelado).Também foi no ano 2008 que

o CBM foi credenciado pelo Ministério da Educação para oferta de cursos de pós-graduação lato

sensu na modalidade a distância pela Portaria MEC nº 122, de 22 de janeiro de 2008, publicada

9

no D.O.U. de 23 de janeiro de 2008, p. 9. Com este credenciamento, iniciou as suas ações no

desenvolvimento de educação não presencial e o uso de procedimentos pedagógicos

inovadores aliados à sua tradição acadêmica historicamente conhecida na modalidade

presencial.

Nesse mesmo ano foi instalado o curso de licenciatura em Educação Artística e em

2009, o curso de Engenharia Ambiental (bacharelado) e o curso de Ciências Biológicas –

Bacharelado.

Em 2011, foi publicada a Portaria nº 474, de 26 de abril de 2011, recredenciando o

Centro Universitário Barão de Mauá pelo prazo máximo de 05 anos.

Com a consolidação do Centro Universitário e seus cursos, com destaque aos cursos

na área de saúde, em 2012, decidiu-se por protocolar a renovação de reconhecimento do curso

de Medicina combinado com a solicitação do incremento de 60 vagas anuais. O processo

tramitou por todas as instâncias da Secretaria de Regulação do Ministério da Educação –

SERES/MEC, tendo sido designada avaliação in loco em abril de 2014 cujo conceito atribuído

segundo o relatório dos avaliadores foi 4 (Portaria nº 592, publicada no D.O.U de 22/10/2014

com parecer favorável ao incremento de vagas). Em 27 de setembro de 2016 foi publicada no

DOU a Portaria 559, de 26/09/2016, deferindo parcialmente o pedido de aumento de vagas para

110 (cento e dez) vagas anuais.

Os cursos de Turismo, Teatro e de Licenciatura em Educação Artística entraram em

processo de extinção, considerando a falta de demanda. A última turma de formandos colou

grau em dezembro de 2013.

Com a publicação da Portaria nº 1, de 25 de janeiro de 2013, que estabelece o

calendário 2013 de abertura do protocolo de ingresso de processos regulatórios no sistema e-

MEC e que altera os prazos de validade dos atos de credenciamento e recredenciamento de

instituições de ensino superior, se fez necessário a antecipação do protocolo de pedido de

recredenciamento, previsto para o ano de 2016, obedecendo ao calendário publicado pela

Portaria Normativa nº 1, de 02 de janeiro de 2014.

Dentro desse panorama, são apresentados, nos quadros a seguir, os últimos atos

legais de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de

graduação modalidades bacharelado e licenciatura em funcionamento nesta IES:

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GRADUAÇÃO – MODALIDADE BACHARELADO1

CURSO AUTORIZAÇÃO/

RECONHECIMENTO D.O.U.

VAGAS TOTAIS ANUAIS

DURAÇÃO TURNO UNIDADE

Administração Reconhecido: Portaria nº

265 de 03/04/2017 04/04/2017 120 08 semestres Noturno Independência

Arquitetura e Urbanismo Reconhecido: Portaria nº

793 de 14/12/2016 15/12/2016 90 10 semestres Noturno

Camilo de Mattos

Biomedicina Reconhecido: Portaria nº

819 de 30/12/2014 01/01/2015

60 08 semestres Integral Central

60 10 semestres Noturno Central

Ciências Biológicas Reconhecido: Portaria nº

1.091 de 24/12/2015 30/12/2015 90 08 semestres Noturno Central

Ciência da Computação Reconhecido: Portaria nº

286 de 22/12/2012 27/12/2012 120 08 semestres Noturno Itatiaia

Comunicação Social – Jornalismo

Reconhecido: Portaria nº 702 de 18/12/2013

19/12/2013 60 08 semestres Noturno Independência

Comunicação Social – Publicidade e Propaganda

Reconhecido: Portaria nº 154 de 04/04/2013

05/04/2013 120 08 semestres Noturno Independência

Direito Reconhecido: Portaria nº

743 de 25/11/2016 28/11/2016 100 10 semestres Noturno Itararé

Enfermagem Reconhecido: Portaria nº

819 de 30/12/2014 01/01/2015

60 08 semestres Integral Central

60 10 semestres Noturno Central

Engenharia Ambiental Reconhecido: Portaria nº

181 de 12/05/2016 13/05/2016 50 10 semestres Noturno Central

Farmácia Reconhecido: Portaria nº

819 de 30/12/2014 02/01/2015

60 08 semestres Integral Central

60 10 semestres Noturno Central

Fisioterapia Reconhecido: Portaria nº

819 de 30/12/2014 02/01/2015

60 08 semestres Integral Central

60 10 semestres Noturno Central

Medicina Reconhecido: Portaria nº

592 de 22/10/2014 23/10/2015 110 12 semestres Integral Central

Medicina Veterinária Reconhecido: Portaria nº

819 de 30/12/2014 02/01/2015 100 10 semestres Matutino Central

Psicologia Reconhecido: Portaria nº

866 de 09/11/2015 13/11/2015 100 10 semestres Noturno Central

Serviço Social Reconhecido: Portaria nº

819 de 30/12/2014 02/01/2015 60 08 semestres Noturno Central

1 Todos os cursos de graduação do CBM são oferecidos no regime seriado semestral

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GRADUAÇÃO: MODALIDADE LICENCIATURA

CURSO AUTORIZAÇÃO /

RECONHECIMENTO D.O.U.

VAGAS TOTAIS ANUAIS

DURAÇÃO TURNO UNIDADE

Ciências Biológicas Reconhecido: Portaria nº

308 de 02/08/2011 18/08/2011 90 07 semestres Noturno Central

História Reconhecido: Portaria nº

286 de 21/12/2012 27/12/2012 60 06 semestres Noturno Central

Letras (Hab. Português e Inglês)

Reconhecido: Portaria nº 286 de 21/12/2012

27/12/2012 60 06 semestres Noturno Central

Pedagogia Reconhecido: Portaria nº

286 de 21/12/2012 27/12/2012 80 08 semestres Noturno Central

GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA

As transformações sociais que vêm ocorrendo ano a ano provocam mudanças

profundas no mercado de trabalho. Os desafios estão relacionados aos avanços tecnológicos e

às novas expectativas das empresas que enfrentam mercados globalizados e extremamente

competitivos. Com isso, surgem também novas exigências em relação ao desempenho

profissional.

O Centro Universitário Barão de Mauá não poderia ficar alheio a essas

transformações. Desta forma, buscou preparar os estudantes para os desafios profissionais e o

exercício da cidadania. Assim, em 2005, foram criados os cursos de Graduação Tecnológica.

Considerando as diversidades socioculturais e econômicas da sociedade, buscou-se

construir um modelo educacional flexível, com currículos que atendessem tanto ao mercado

nacional quanto às características regionais e locais, além de adaptados às exigências dos

setores produtivos.

Por outro lado, esses currículos também objetivam propor alternativas criativas e

transformadoras para esses setores.

Os projetos pedagógicos dos cursos de graduação tecnológica foram desenvolvidos

com a matriz curricular em módulos, o que permite desenvolver a interdisciplinaridade tanto

vertical (intra modular) como horizontal (entre os módulos). Partiu-se do pressuposto de que,

se a realidade nos é apresentada e vivenciada em sua complexidade como uma totalidade

multidimensional, seu conhecimento não pode ser de forma fragmentada, em disciplinas

rigidamente compartimentalizadas. É necessário que haja uma articulação (integração) entre

elas.

O sistema modular favorece também um movimento de aproximação mútua entre

prática e teoria nos processos de ensino-aprendizagem, propiciando uma desejada integração

entre a formação universitária e a atividade profissional, mote do ensino tecnológico.

12

Para a efetivação do objetivo acima exposto, todos os módulos de todos os cursos

têm uma disciplina denominada Projeto Integrador (PI), com regras gerais propostas, mas

flexíveis às adequações necessárias às particularidades de cada curso. A disciplina de PI possui

um docente responsável e conta com a participação de todos os docentes de cada módulo do

curso.

Com essas propostas, o Centro Universitário Barão de Mauá implantou, em 2006,

o curso de Gestão de Logística e, em 2009, os cursos de Agronegócio, Gastronomia, Gestão

Ambiental e Sistemas para Internet e Redes.

Em 2010, constatada a extinção dos Cursos Superiores de Formação Específica, este

Centro Universitário implantou novos Cursos de Graduação Tecnológica, de acordo com a nova

edição do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, respeitando os critérios sobre

o perfil de competências do tecnólogo, carga horária mínima e a infraestrutura recomendada

para cada curso.

No 1º semestre de 2011, foram criados os cursos superiores de tecnologia em:

Análise e Desenvolvimento de Sistemas; Design Gráfico; Estética e Cosmética; Gestão de

Recursos Humanos; Gestão Financeira; Jogos Digitais; Logística; e Marketing. Os cursos de

Gastronomia e Sistemas para Internet e Redes, já existentes, tiveram seus projetos pedagógicos

adaptados às diretrizes do novo catálogo, e o curso de Sistemas para Internet e Redes passou a

ser oferecido como Sistemas para Internet.

Em 2012, os cursos de Sistemas para Internet; Design Gráfico; Gestão de Recursos

Humanos; Gestão Financeira; Logística e Marketing receberam visita in loco e todos foram

reconhecidos com conceito 4 (quatro).

Em 2013, foram avaliados os cursos de Agronegócio, Análise e Desenvolvimento de

Sistemas, Jogos Digitais e Estética e Cosmética, também reconhecidos. Ainda em 2013, foi criado

o curso de Produção Audiovisual, que recebeu visita dos avaliadores do INEP/MEC para fins de

reconhecimento, obtendo conceito 3 (Portaria nº 932 de 01/12/2015).

Atualmente, estão em funcionamento os cursos de Análise e Desenvolvimento de

Sistemas; Design Gráfico; Estética e Cosmética; Gastronomia; Gestão de Recursos Humanos;

Gestão Financeira; Jogos Digitais; Marketing e Produção Audiovisual; cujos atos legais são

apresentados no quadro a seguir:

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GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA

CURSO AUTORIZAÇÃO /

RECONHECIMENTO D.O.U.

VAGAS TOTAIS ANUAIS

DURAÇÃO TURNO UNIDADE

Análise e Desenvolvimento de

Sistemas

Reconhecido: Portaria nº 1.091 de 24/12/2015

30/12/2015 100 06

semestres Noturno Itatiaia

Design Gráfico Reconhecido: Portaria nº

265 de 03/04/2017 04/04/2017 100

04 semestres

Noturno Itatiaia

Estética e Cosmética Reconhecido: Portaria nº

648 de 10/12/2013 11/12/2013

50 06 semestres

Matutino Central

100 Noturno

Gastronomia Reconhecido: Portaria nº

743 de 25/11/2016 28/11/2016

50 04 semestres

Vespertino Itatiaia

100 Noturno

Gestão de Recursos Humanos

Reconhecido: Portaria nº 265 de 03/04/2017

04/04/2017 100 04

semestres Noturno Independência

Gestão Financeira Reconhecido: Portaria nº

265 de 03/04/2017 04/04/2017 100

04 semestres

Noturno Independência

Jogos Digitais Reconhecido: Portaria

544 de 12/09/2014 16/09/2014 100

06 semestres

Noturno Itatiaia

Marketing Reconhecido: Portaria nº

265 de 03/04/2017 04/04/2017 100

04 semestres

Noturno Independência

Produção Audiovisual

Reconhecido: Portaria nº 932 de 01/12/2015

02/02/2015 100 04

semestres Noturno Independência

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

- PRESENCIAL

O primeiro Regimento (1968), que acompanhou o pedido de autorização para

funcionamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Barão de Mauá, instituição

embrionária do atual Centro Universitário Barão de Mauá, trazia, além dos cursos de graduação,

a oferta de cursos de especialização e aperfeiçoamento.

Formadas as primeiras turmas dos cursos de graduação, em 1970 e 1971, a

Instituição começou a oferecer os cursos de aperfeiçoamento e especialização.

Tinha como amparo legal o art. 17 – “c” da Lei 5540 de 28 de novembro de 1968,

que fixava normas de organização e funcionamento do ensino superior, que transcrevemos:

“Art. 17 – Nas universidades e nos estabelecimentos isolados de

ensino superior poderão ser ministrados as seguintes

modalidades de cursos

a- ...

b- ...

c) de especialização e aperfeiçoamento, abertos à matrícula de

candidatos diplomados em curso de graduação ou que

apresentem títulos equivalentes.”

14

O fluxo de interessados nessa modalidade de ensino foi muito grande. A Instituição

recebia estudantes de todo o interior paulista e sul de Minas Gerais. Era plenamente justificável

a procura, pois os sistemas estaduais de educação valorizavam com promoções funcionais,

repercutindo no salário do docente, essa titulação. A carência de mestres e doutores fazia

também com que esses títulos fossem utilizados para atuar no magistério superior.

Assim é que em 1975, a Coordenadoria de Ensino Superior da Secretaria da

Educação do Estado de São Paulo, homologava por meio da Portaria CESESP, de 14/01/1976,

publicada no DOE de 15/01/1976, pág. 35, para o fim de valorização do certificado

correspondente, visando a contagem de pontos, os cursos de aperfeiçoamento e especialização.

A partir de 1980, o Centro Universitário Barão de Mauá continuou a oferecer cursos

de especialização nas áreas de saúde, biológicas, humanas e exatas.

Em 1983, os cursos de pós-graduação “lato sensu” passaram a ser regidos pela

Resolução 12/83 do extinto Conselho Federal de Educação, que trazia os requisitos necessários

para que a certificação dos cursos de especialização e aperfeiçoamento tivessem validade.

Prevaleceram os ditames da Res. 12/83 até o ano de 2001 quando o Conselho

Nacional de Educação baixa a Resolução nº. 1/01, entendendo que os cursos de pós-graduação

“lato sensu” caracterizados pela especialização são voltados às expectativas de aprimoramento

acadêmico e profissional, com duração máxima de dois anos e com caráter de educação

continuada. Nessa categoria enquadram-se os cursos de especialização, os cursos de

aperfeiçoamento e os cursos designados como MBA ou equivalentes que estejam incluídos na

categoria de pós-graduação “lato sensu”.

Atualmente as normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação lato

sensu, em nível de especialização, são definidas pela Resolução n° 1, de 8 de junho de 2007, e

todos os cursos presenciais e a distância do CBM atendem a estas diretrizes legais.

Desde os seus primórdios, portanto, o Centro Universitário Barão de Mauá vem

oferecendo a pós-graduação “lato sensu” alicerçada em projetos pedagógicos direcionados a

consecução de sua finalidade, que de uma forma abrangente traduz-se no aperfeiçoamento, na

formação, na atualização de conhecimentos de acordo com os princípios da educação

continuada, necessária e obrigatória às exigências de um mundo cada vez mais tecnológico.

Atualmente estão em funcionamento os cursos de Pós-graduação lato sensu na

modalidade presencial conforme quadro apresentado a seguir:

15

Nome do curso Modalidade Vagas Nº

turmas Turno(s) de

Funcionamento Local de

Funcionamento Situação

Cinema Presencial 30 1 diurno Unidade

Independência Em oferecimento

Educação Especial/ Inclusiva: deficiência

intelectual Presencial 30 01 diurno

Unidade Central

Em oferecimento

Fisioterapia Gerontologica com

ênfase no envelhecimento ativo

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

Fisioterapia Hospitalar com ênfase em terapia

intensiva adulto e neonatal

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

Fisioterapia Neurofuncional Adulto

e infantil Presencial 30 01 diurno

Unidade Central

Em oferecimento

Fisioterapia Traumato-Ortopédica - Ênfase Em

Terapia Manual Presencial 30 02 diurno

Unidade Central

Em oferecimento

Gastronomia brasileira_ a busca das

raízes da cozinha do interior do país

Presencial 30 01 diurno Unidade Itatiaia Em oferecimento

Gestão de Pessoas nas Organizações

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

História, Cultura e Sociedade

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

Marketing digital, mídias sociais e

Ecommerce Presencial 30 01 diurno

Unidade Independência

Em oferecimento

MBA em Administração de

empresas Presencial 30 01 diurno

Unidade Central

Em oferecimento

Práticas clínicas e institucionais em

psicologia fenomenológico-

existencial

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

Psicologia do transito Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

Psicopedagogia Clínica e Institucional

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

16

- Programa de Aprimoramento Veterinário

Em 2006 foi implantado o curso de aprimoramento que permite ao egresso em

Medicina Veterinária, dois aspectos fundamentais: o primeiro é solidificar os conhecimentos

adquiridos durante a graduação, e o segundo, o aprofundamento de conhecimentos dentro de

uma área específica que cada estudante escolhe para continuar seus estudos. O papel social do

curso é contemplado pelo atendimento à clientela do Hospital Veterinário Escola Barão de Mauá

(HV), o qual poderá contar com os serviços especializados, durante o treinamento dos

educandos. O treinamento do aprimorando é proporcionado pelos atendimentos de pequenos

e grandes animais, que vem aumentando a cada ano. O curso é anual, oferece 05 vagas, nas

áreas de Clínica médica de pequenos animais, Clínica cirúrgica e anestesiologia de pequenos

animais e Clínica médica e cirúrgica de grandes animais.

A IES estabelece para seu programa de pós-graduação, nas modalidades presencial

e educação a distância, ampla articulação com as ofertas dos cursos presenciais de graduação.

- EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) previa em

seu artigo 80 que o Poder Público incentivaria o desenvolvimento e a veiculação de programas

de educação a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino.

Fundamentado nessa premissa o Centro Universitário implantou o setor de

Educação a Distância com competência para organizar e gerenciar essa modalidade de ensino.

Após tramitar em todas as instâncias do MEC, o Centro Universitário Barão de Mauá

teve aprovado o seu pedido de credenciamento consagrado na Portaria MEC nº 122, de 22 de

janeiro de 2008, publicada no D.O.U. de 23 de janeiro de 2008, p. 9, para oferta de cursos de

pós-graduação "lato sensu" na modalidade a distância.

Em 2009 foram implantados os primeiros cursos de pós-graduação “lato sensu” na

modalidade.

A partir de 2010 ampliou-se a oferta com a implantação de vários cursos nessa

modalidade nas áreas de educação e de ciências sociais aplicadas. Também foi ampliada a sua

área de atuação, deixando de ser um programa restrito à atuação loco-regional para uma

atuação nacional.

Pautados nas prerrogativas legais para oferta de cursos de pós-graduação a

distância, previstas na Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007 (republicada em

dezembro de 2010), na qual o § 4º do Art. 45 da referida portaria aponta que “as atividades

presenciais obrigatórias dos cursos de pós-graduação lato sensu a distância poderão ser

realizadas em locais distintos da sede ou dos polos credenciados”, o CBM pôde estender suas

17

atividades a localidades e pessoas distantes da sede e que poderiam se beneficiar de oferta de

educação continuada com a flexibilidade de oferta que a EAD proporciona.

Considerando que o marco legal atual prevê que o credenciamento institucional

para EAD que tenha por base curso de pós-graduação lato sensu fica limitado a esse nível, e que

a ampliação da abrangência acadêmica do ato autorizativo para atuação da instituição na

modalidade EAD em nível de graduação depende de pedido de aditamento (Art. 48 e Parágrafo

único da Portaria Normativa nº 40/2007, republicada em 2010), o CBM pretende a partir de

2017 solicitar ao MEC o referido aditamento para que venha a atuar no ensino de graduação a

distância nos próximos anos. Com a experiência adquirida nos cursos de especialização a

distância, a instituição, e toda a comunidade acadêmico-administrativa que está envolvida neste

projeto, veem-se preparados para assumir projetos de maior complexidade nesta modalidade.

O CBM ao assumir a sua missão, insere-se efetivamente no contexto sociocultural

e educacional contemporâneos, cumprindo-a nas diferentes atividades e trabalhos

desenvolvidos em âmbito de graduação, que historicamente faz presencialmente com

excelência, e que buscará realizar com distinta qualidade na modalidade a distância. E para

atender a expectativa do Estado, e suas metas explicitadas no Plano Nacional de Educação

(2014/2024), ampliando as oportunidades de acesso e a universalização do ensino superior2, o

CBM vê-se motivado a aceitar o desafio de ampliar a sua atuação educacional, promovendo

educação superior, presencial ou mediada por tecnologia, buscando cumprir com seu ideal

maior e historicamente observável, a educação superior de qualidade.

Consequentemente, a instituição fará a identificação de novos locais de atuação,

implementando polos regionais com o objetivo de ampliar as ações educacionais desenvolvidas

pelo CBM para outras localidades do Brasil, obedecendo a um rígido e controlado processo de

crescimento.

É também pretendido ampliar o uso das tecnologias da informação e comunicação

na mediação de projetos educacionais nos cursos de graduação presenciais reconhecidos,

valendo-se da prerrogativa de incluir a modalidade semipresencial em até 20% da carga horária

de seus cursos superiores (Portaria nº 1.134, de 10 de outubro de 2016).

2 Meta 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para cinquenta por cento e a taxa líquida

para trinta e três por cento da população de dezoito a vinte e quatro anos, assegurada a qualidade da oferta

e expansão para, pelo menos, quarenta por cento das novas matrículas, no segmento público. Fonte:

http://www.observatoriodopne.org.br/uploads/reference/file/439/documento-referencia.pdf - acesso em

11/12/2014.

18

Os profissionais da educação que atuam na pós-graduação EAD, têm formação

condizente com a legislação em vigor e preparação específica para atuar nessa modalidade

educacional. Apenas docentes são indicados como professores responsáveis por disciplina e

coordenadores de curso. Na Barão EAD, o professor tem profundo conhecimento na área da

disciplina. É, preferencialmente, o responsável pela elaboração dos materiais didáticos,

referência para os estudos. Ademais, ele é o tutor responsável das disciplinas no decorrer do

curso e de suas avaliações. Assim, a Barão EAD tem no docente o seu principal agente, já que a

figura do tutor da ‘disciplina’ é a de docente. São os mesmos professores que atuam na

educação presencial da IES e não figuras que se assemelham a “sub-professores”, encontradas

comumente. Esta destinação atende o estudante pelo melhor docente disponível, e dá acesso

privilegiado à condução do dinâmico processo ensino-aprendizagem.

Este profissional é auxiliado por um outro tutor, chamado tutor do ‘curso’ (não

docente, e que acompanha o estudante ao longo do curso), com formação na área, sendo o

profissional responsável pelo suporte ao discente no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA,

mais especificamente aqueles ligados ao uso da tecnologia e aos métodos de estudos da EAD.

Assim, o estudante pode sempre recorrer ao apoio em questões de foro técnico e operacional

do AVA, aos prazos das propostas acadêmicas e às questões ligadas ao relacionamento com os

vários setores institucionais.

Essa história de tradição no ensino, aliada à realidade mundial da globalização da

economia e da criação de grandes blocos regionais, afirma-se com imposição histórica aos

imperativos do desenvolvimento econômico e social, sendo esses fundamentais para a

construção de uma sociedade mais justa, na busca de valores éticos e reconhecimento da

importância de sua responsabilidade social. Dessa forma, este Centro Universitário define e

estabelece sua missão como se segue:

1.2 Missão

Ser referência em ensino, visando formar profissionais cidadãos imbuídos de

conteúdo, habilidades, atitudes e valores que permitam sua atuação

como agentes de mudança no contexto em que se inserem, na busca de uma sociedade mais

igualitária e humana, e na prestação de serviços especializados à comunidade,

estabelecendo com ela uma relação de reciprocidade.

19

1.3 Descrição dos objetivos e metas/ações previstas

O Centro Universitário Barão de Mauá, considerando o princípio de

indissociabilidade entre ensino, investigação científica e extensão, tem como proposta investir

na qualidade de ensino, em que o ser, o saber, o fazer e o intervir se integrem na busca da

competência profissional dentro de um contexto socioeconômico globalizado. Dessa forma,

como objetivo geral, pretende promover o ensino de qualidade em diferentes áreas do

conhecimento que possibilite estimular e instrumentalizar seus estudantes na busca do

conhecimento da realidade que os cerca, possibilitando a prestação de serviços à comunidade

nas áreas de formação profissional de seus cursos, com vistas à responsabilidade social e à

inclusão social, assim contribuindo como agentes de mudança para a melhoria da qualidade de

vida em Ribeirão Preto e região, sem perder as dimensões estadual e nacional de seu alcance.

Por meio de uma gestão acadêmica participativa, objetiva ainda:

- Manter e aprimorar o oferecimento de ensino de qualidade, nas modalidades

presencial e a distância;

- Consolidar-se como importante centro de prestação de serviços à comunidade,

fortalecendo ainda mais a extensão como espaço pedagógico de formação;

- Aprimorar processos/estruturas e quadro de colaboradores buscando manter a

qualidade e viabilidade Institucional;

- Fortalecer o desenvolvimento dos princípios científicos, do pensamento

reflexivo e crítico, buscando proporcionar aos futuros profissionais uma sólida

formação dentro de valores éticos, humanistas, de respeito à diversidade e de

preservação ambiental;

- Aprimorar o processo de Avaliação Institucional, atualizando-o

permanentemente;

- Contribuir para o desenvolvimento socioeconômico local e regional;

- Fortalecer a interação entre o ensino dos cursos de graduação e graduação

tecnológica, com os de pós-graduação lato sensu, presenciais e a distância, com

os programas de iniciação científica e de extensão, buscando articular esse

conjunto assim integrado, com as demandas sociais e do mercado profissional;

- Fortalecer os programas de apoio estudantil;

- Buscar a obtenção de recursos que permitam à Instituição atingir seus objetivos

e metas;

20

- Ampliar e fortalecer as parcerias com instituições de ensino nacionais e

internacionais.

Para atender aos objetivos apresentados, foram estabelecidas as seguintes metas/ações:

21

OBJETIVO: Manter e aprimorar o oferecimento de ensino de qualidade, nas modalidades presencial e a distância;

Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019

Fortalecer políticas institucionais de integração do ensino, da

investigação científica e da extensão, por meio de projetos

conjuntos entre as diferentes áreas do saber, anualmente;

X X X X X

Propiciar formação didático-pedagógica anualmente junto

ao corpo docente, com o objetivo de revisar/atualizar as

práticas pedagógicas em sala de aula e em ambientes virtuais

de aprendizagem, na perspectiva de metodologias ativas e

novas tecnologias de ensino-aprendizagem;

X X X X X

Capacitar os docentes para reconfigurar sua maneira de

ensinar/interagir com estudantes que possuam necessidades

educacionais especiais - NEE;

X X X X X

Estabelecer a investigação científica como princípio

educativo, desenvolvendo estudos científicos

multidisciplinares, apresentados ao final de cada ano por

meio de um fórum;

X X X X X

Promover sempre que pretendido a interdisciplinaridade,

garantida, entre outros, por projetos e programas

articulados, em uma perspectiva de integração entre teoria e

prática, permanentemente;

X X X X X

Fortalecer permanentemente na graduação a

transversalidade das temáticas: ética, políticas de educação

ambiental, educação em direitos humanos, relações étnico-

raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira,

africana e indígena, nas matrizes curriculares;

X X X X X

Promover ações institucionais anualmente sobre as

temáticas ética, políticas de educação ambiental, educação

em direitos humanos, acessibilidade e inclusão, relações

étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-

brasileira, africana e indígena;

X X X X X

Proporcionar anualmente aos Coordenadores meios de

atualização para melhoria da gestão; X X X X X

22

Supervisionar, por meio das Pró-Reitorias e do

Departamento didático-pedagógico - DDP, a atualização

anual dos projetos pedagógicos dos cursos presenciais e a

distância, reavaliando constantemente a questão da

interdisciplinaridade, da flexibilidade curricular, das práticas

pedagógicas adotadas em sala de aula e em ambientes

virtuais de aprendizagem e da transversalidade dos temas,

em atendimento à legislação educacional;

X X X X X

Manter 20% de docentes contratados em regime integral de

trabalho; X X X X X

Manter corpo docente composto apenas por especialistas,

mestres e doutores; X X X X X

Manter e aprimorar o programa de nivelamento para os

estudantes de acordo com as necessidades de cada curso; X X X X X

Apoiar permanentemente, por meio de dotação

orçamentária especifica a participação de docentes e

discentes em eventos acadêmicos;

X X X X X

Aumentar, de acordo com a demanda e as diretrizes

orçamentárias, o número de bolsas destinadas ao Programa

de Iniciação Científica buscando estimular ainda mais a

participação discente;

X X X X X

Fortalecer as práticas de educação mediada por tecnologias

e seus aspectos de autoaprendizagem, estudo independente

e autonomia do estudante, com mediação docente na

introdução das disciplinas semipresenciais e na participação

em cursos on-line;

- - X X X

Implantação de disciplinas semipresenciais na graduação

presencial, no limite de 20% da carga horária total do curso. - - - X X

Estudo para credenciamento para oferta de cursos

graduação a distância. - - X X X

23

Ampliar a oferta de cursos de graduação e pós-graduação,

nas modalidades de Educação presencial e a Distância. X X X X X

OBJETIVO: Consolidar-se como importante centro de prestação de serviços à comunidade, fortalecendo ainda mais a extensão como espaço pedagógico de formação.

Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019

Manter e ampliar a integração entre a Instituição e a comunidade não somente utilizando práticas assistencialistas, mas, buscando contribuir para o desenvolvimento da comunidade, por meio de atividades de formação e capacitação;

X X X X X

Apoiar, anualmente, as semanas de estudo dos cursos de graduação, viabilizando infraestrutura para realização das mesmas;

X X X X X

Estimular e instrumentalizar seus estudantes na busca do conhecimento da realidade que os cerca, ampliando a realização de campanhas, projetos, parcerias e convênios, possibilitando a prestação de serviços à comunidade nas áreas de formação profissional de seus cursos, com vistas à responsabilidade social e a inclusão social, assim contribuindo para a melhoria da qualidade de vida em Ribeirão Preto e região, sem perder as dimensões estadual e nacional de seu alcance; por meio de seus cursos a distância.

X X X X X

Divulgar anualmente à toda comunidade, por meio de seu portal/site, as ações e projetos de extensão realizados pela IES;

- X X X X

Organizar um banco de dados de demandas dirigidas ao CBM e de ofertas de ações de extensão, com atualização anual;

X X X X X

Fomentar a realização de ações culturais, principalmente no que tange à memória e ao patrimônio, produções artísticas, atividades esportivas e de lazer;

X X X X X

Fortalecer programas de ação social já existentes e propor novos projetos com esse objetivo;

X X X X X

Desenvolver projetos de trabalhos de conclusão de curso que busquem relacionar teoria e prática privilegiando a realidade loco-regional do estudante, enfatizando a articulação ensino/investigação científica/extensão.

X X X X X

Buscar parcerias em outras bases territoriais para oferta de cursos de extensão e especialização a distância (§ 4º do Art. 45 da Port. Normativa 40/2007)

X X X X X

OBJETIVO: Aprimorar processos/estruturas e quadro de colaboradores buscando manter a

qualidade e viabilidade Institucional.

Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019

24

Aprimorar processos de comunicação internos e externos, por meio de treinamentos e estruturas de departamentos buscando garantir a difusão de uma informação clara e objetiva;

X X X X X

Otimizar/investir, de acordo com orçamento anual, em recursos de infraestrutura e de tecnologia nas esferas administrativa e acadêmica, especialmente aquelas ligadas à educação a distância, buscando sua adequação para o cumprimento dos objetivos da IES;

X X X X X

Promover a permanente qualificação do seu corpo técnico-administrativo, por meio de capacitações/treinamentos pelo menos uma vez ao ano, bem como atualização constante de equipamentos, processos e metodologias;

X X X X X

Acompanhar o plano de carreira docente já implantado na IES;

X X X X X

Manter e aprimorar processos administrativos que propiciem a eficácia e a eficiência da Instituição e garantam qualidade no desempenho gerencial;

X X X X X

Revisar anualmente e atualizar sempre que necessário, documentos oficiais e instrumentos normativos da IES, dando conhecimento a toda comunidade acadêmica por meio de seus mecanismos de comunicação interna.;

X X X X X

Equacionar recursos para que à Instituição possa atingir seus objetivos e metas, pelo aumento da receita, da diversificação de fontes de renda e de ampliação da capacidade de reinvestimento;

X X X X X

Manter número adequado de equipamentos de informática disponíveis para docentes e discentes, atualizando-os sempre que necessário;

X X X X X

Manter número suficiente de técnicos do Departamento de Tecnologia da Informação-TI e dar continuidade a implantação de um Banco de Dados Gerencial para garantir rapidez e qualidade nas informações dos sistemas da IES, buscando integrar informações acadêmicas e administrativas;

X X X X X

Manter quadro suficiente de técnicos de laboratório que atenda adequadamente a demanda de utilização;

X X X X X

Manter estrutura para atendimento de estudantes dos cursos de pós-graduação presencial e a distância, da iniciação cientifica e de intercâmbios nacionais/ internacionais na Unidade Central;

X X X X X

Análise e implantação gradativa de acesso a notebooks e demais tecnologias móveis para estudantes conforme demanda pedagógica;

- X X X -

Atualização de hardware e software dos laboratórios de Arquitetura e de Audiovisual;

- X X - -

Criação da Pró-Reitoria de EAD visando ampliação da atuação da IES nessa área e apoio à novas tecnologias educacionais;

X X X X X

Dar continuidade na estruturação dos cargos de gestão da IES;

X X X X X

25

Capacitar anualmente os colaboradores do CBM em atendimento e, pelo menos, em uma área específica do trabalho;

X X X X X

Desenvolver anualmente um planejamento e um plano de Marketing Institucional, baseados no orçamento;

X X X X X

Manter atualizada a documentação dos processos acadêmicos e administrativos da IES, utilizando o Isosystem;

X X X X X

Manter políticas de recrutamento e seleção de pessoal docente e administrativo compatíveis com os métodos profissionais implementados em janeiro de 2010;

X X X X X

Acompanhar política de terceirização de serviços de suporte buscando garantir o padrão ideal de qualidade;

X X X X X

Avaliar/acompanhar, ao final de cada ano, a realização do PDI e do Planejamento Estratégico da Instituição, para alinhamento de metas, caso necessário;

X X X X X

Manter a qualidade das redes de informação utilizadas pelo sistema de biblioteca favorecendo a Interligação da biblioteca central com as demais unidades;

X X X X X

Rever anualmente as parcerias com empresas, ONGs e outras instituições públicas e/ou privadas com vistas a novos projetos;

X X X X X

Manter oferecimento de bolsas nos cursos de pós-graduação lato sensu para os egressos do CBM;

X X X X X

Desenvolver e implementar nova proposta para acompanhamento dos resultados acadêmicos e profissionais dos egressos como suporte para atualização, adequação e novos projetos de cursos;

X X X X X

Buscar adotar novos procedimentos orientados para a redução de custos e aumento da produtividade e competitividade, sem prejuízo do nível de qualidade;

X X X X X

OBJETIVO: Fortalecer o desenvolvimento dos princípios científicos, do pensamento reflexivo

e crítico, buscando proporcionar aos futuros profissionais uma sólida formação dentro de valores éticos, humanistas, de respeito à diversidade e de preservação ambiental.

Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019

Promover seminários, encontros, debates científicos multidisciplinares, presencial ou virtualmente, pelo menos uma vez ao ano;

X X X X X

Divulgar as produções científicas, técnicas e artísticas da Instituição, por editoração própria e/ou em publicações científicas tradicionais;

X X X X X

Aumentar, de acordo com a demanda e as diretrizes orçamentárias, o número de bolsas destinadas ao Programa de Iniciação Científica buscando estimular ainda mais a participação discente;

X X X X X

Fomentar a realização de atividades culturais, artísticas, esportivas e de lazer ao longo do ano letivo;

X X X X X

26

Projetar e implantar um núcleo de documentação e memória do Centro Universitário Barão de Mauá;

- - - - X

Estimular a formação de grupos de pesquisa vinculados às agências de fomento;

- - - - X

Fomentar o desenvolvimento de investigações científicas relacionadas à Educação e ao uso de recursos tecnológicos na educação integradas às atividades da docência;

- - - - X

OBJETIVO: Aprimorar o processo de Avaliação Institucional, atualizando-o permanentemente.

Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019

Manter a avaliação dos processos e serviços da

Instituição, de seus cursos presenciais e a distância, pela comunidade acadêmica;

X X X X X

Aprimorar e acompanhar permanentemente, por meio de avaliação a satisfação dos usuários e dos serviços prestados à comunidade nas áreas de atuação do CBM;

- X X X X

Dar continuidade à utilização dos resultados apresentados pela Comissão Própria de Avaliação - CPA e pelas avaliações externas no gerenciamento da IES, de seus cursos e programas;

X X X X X

Promover, sempre que necessário, a readequação das ações pedagógicas constantes do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, Projeto Pedagógico Institucional – PPI e Projeto Pedagógico de Cursos, a partir da análise crítica de resultados da auto avaliação e avaliações externas realizadas pelo MEC;

X X X X X

Atualizar permanentemente o processo de Avaliação Institucional, na busca do aprimoramento de seus instrumentos;

X X X X X

OBJETIVO: Contribuir para o desenvolvimento socioeconômico local e regional.

Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019

Acompanhar as perspectivas de desenvolvimento

socioeconômico local e regional, da sede e polos de educação

a distância, no sentido de manter e ou ampliar a oferta de um

elenco de cursos de graduação, de graduação tecnológica e

de pós-graduação que possibilitem à Instituição formar

profissionais com a desejada formação e empregabilidade;

X X X X X

27

Fortalecer o relacionamento participativo e produtivo com

instituições, empresas e órgãos públicos e privados; X X X X X

OBJETIVO: Fortalecer a interação entre o ensino dos cursos de graduação e graduação tecnológica, com os de pós-graduação lato sensu, presenciais e a distância, com os programas de iniciação científica e de extensão, buscando articular esse conjunto assim integrado, com as demandas sociais e do mercado profissional.

Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019

Fortalecer a divulgação das produções científicas, técnicas e artísticas da Instituição;

X X X X X

Ampliar oferecimento de cursos de extensão e de pós-graduação lato sensu, na modalidade presencial e a distância;

X X X X X

Promover eventos acadêmicos por áreas que envolvam docentes da pós-graduação e dos cursos de graduação;

X X X X X

Continuar estimulando os docentes dos cursos de graduação a proporem novos cursos de pós-graduação lato sensu que atendam aos anseios de egressos e da comunidade em geral;

X X X X X

Propor ações gerais, coordenadas de forma integrada pelos cursos de graduação e de pós-graduação para o desenvolvimento de atividades de inserção social da comunidade loco regional;

X X X X X

Promover eventos multidisciplinares junto aos cursos de pós-graduação envolvendo também estudantes da graduação;

X X X X X

Fomentar instalação de grupos de estudos inter e multidisciplinares envolvendo docentes e discentes dos cursos de graduação e da pós-graduação;

- - X X X

OBJETIVO: Fortalecer os programas de apoio estudantil.

Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019

Ampliar e consolidar a atuação do Núcleo de Inclusão e Acessibilidade – NIA;

X X X X X

Implantar o Núcleo de Atendimento ao Estudante e ao Egresso – NAEE;

X - - - -

Fortalecer ações de acolhimento aos estudantes visando auxilia-los em seu processo de formação e desenvolver estratégias para minimizar a evasão;

X X X X X

Desenvolver e implementar nova proposta para acompanhamento dos resultados acadêmicos e profissionais dos egressos como suporte para atualização, adequação e novos projetos de cursos;

X X X X X

OBJETIVO: Buscar a obtenção de recursos que permitam à Instituição atingir seus objetivos e metas.

Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019

28

Promover o aumento da receita, a diversificação de fontes de renda e a ampliação da capacidade de reinvestimento por meio de gestão corporativa;

X X X X X

OBJETIVO: Ampliar e fortalecer as parcerias com instituições de ensino nacionais e internacionais.

Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019

Fortalecer a atuação da Comissão de Relações Internacionais expandindo a política de internacionalização na Graduação, para a celebração de convênios entre cursos de outras IES, empresas, institutos de pesquisa e outras instituições públicas ou privadas de caráter científico e/ou tecnológico no país e no exterior;

X X X X X

Realizar ações que visem divulgar as opções para a mobilidade estudantil disponíveis na instituição.

X X X X X

Oferecer curso de língua portuguesa aos estudantes estrangeiros em mobilidade estudantil no CBM e curso de língua estrangeira aos estudantes interessados em mobilidade estudantil em âmbito internacional.

- - - - X

Estabelecer e regulamentar programas de mobilidade estudantil e docente em âmbito nacional e internacional.

- X X - -

1.4 Área (s) de atuação acadêmica. De acordo com o Decreto nº 2.207/1997 (revogado pelo Decreto 5773/2006),

centros universitários são, por definição, instituições de ensino superior pluricurriculares,

abrangendo uma ou mais áreas do conhecimento, que se caracterizam pela excelência do ensino

oferecido, comprovada pela qualificação do seu corpo docente e pelas condições de trabalho

acadêmico oferecidas à comunidade escolar. Prevê ainda que os centros universitários, nos

limites de sua autonomia, independem de autorização para funcionamento de curso superior,

devendo somente informar à Secretaria competente os cursos abertos para fins de supervisão,

tendo, portanto, autonomia para criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas

de educação superior.

Inserido nessa categoria de IES, o Centro Universitário Barão de Mauá, oferece

cursos de graduação na modalidade bacharelado, licenciatura, tecnológico e programas de pós-

graduação lato sensu (nas modalidades presencial e a distância), iniciação científica e extensão,

buscando contemplar a totalidade das áreas do conhecimento. Assim, compromete-se com o

desenvolvimento loco regional e nacional, sem perder de vista o contato com o mundo

contemporâneo, em seu contexto global.

Os cursos de graduação e pós-graduação são integrados por meio de mecanismos

apropriados de gestão acadêmica, concebidos e mantidos em articulação com empresas

29

privadas e/ou públicas, conselhos, sindicatos e outras entidades organizadas em função de

mercados de trabalho, carreiras e profissões.

A IES busca promover ainda a educação continuada para egressos e para

atendimento às demandas sociais de formação, especialização e atualização profissional.

2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI

2.1 Inserção regional 2.1.1 Breve histórico de Ribeirão Preto

O antigo povoado de Ribeirão Bonito, em cujas terras se desenvolveu o atual município

de Ribeirão Preto, foi ocupado em meados do século XIX por fazendas de criação de gado,

situadas no distrito de São Simão. Com o gradual crescimento da população, tornou-se

necessária a construção de uma capela na região, cabendo a José Mateus dos Reis a doação das

primeiras terras para formação do patrimônio da futura capela, em 2 de novembro de 1845, em

louvor de São Sebastião de Ribeirão Preto.

Em 19 de junho de 1956 houve a divisão judicial da fazenda Barra do Retiro, data em

que foram lavradas as escrituras e demarcado o Patrimônio de São Sebastião. Dos 263 alqueires

da Fazenda Barra do Retiro, 64 alqueires foram doados ao santo. Os doadores foram:

Doador Extensão

Mariano Pedroso de Almeida e Maria Lourenço do Nascimento 2 Alqueires

José Borges da Costa e Maria Felizarda 9 Alqueires

Inácio Bruno da Costa e Maria Izidora de Jesus 9 Alqueires

Severiano João da Silva e Gertrudes Maria Teodora 12 Alqueires

João Alves da Silva e Ana Delfina Bezzera 30 Alqueires

José Alves da Silva e Pulcina Maria de Jesus 2 Alqueires

(fonte: Ribeirão Preto: da Figueira a Barra do Retiro de José Antônio Lages e Ribeirão Preto: A Dinâmica

da Economia Cafeeira de 1870 a 1930 de Luciana Suarez Galvao Pinto).

Os doadores citados são considerados os fundadores da cidade de Ribeirão Preto e o

dia 19 de junho de 1856 a data oficial de fundação (lei Municipal nº 386, de 24 de dezembro de

1954).

30

Primeira Matriz de Ribeirão Preto, na atual Praça XI de Novembro, no local da fonte luminosa (Fonte - http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/crp/i71fundadores.php - acesso em 07 de junho de 2016).

A capela ficou pronta em 9 de janeiro de 1868 e, apesar da demora, deu ao povoado o

início de seu desenvolvimento administrativo com a criação da Freguesia de nome Ribeirão

Preto em terras do município de São Simão, em 2 de abril de 1870.

Apenas um ano mais tarde, em 12 de abril de 1871, foi elevada a Vila. Com a autonomia

política da Freguesia e a fertilidade de suas terras, muitas famílias, então, deslocaram-se para a

região expandindo a agricultura e o comércio. Em 1874 foi instalado o Município e deu-se a

posse dos primeiros vereadores. Mas foi a partir de 1876, quando o dr. Luís Pereira Barreto

introduziu o café tipo “bourbon” que a Vila iniciou seu desenvolvimento acelerado. A perfeita

adaptação desse tipo de café àquelas terras fez, em curtíssimo tempo, lavouras se

transformarem em grandes cafezais. Em 7 de abril de 1879 seu nome foi alterado para Entre

Rios e, em 30 de junho de 1881, passou definitivamente para o atual Ribeirão Preto. Dois anos

depois, em 1883, chegaram os trilhos de Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, o que deu

novo e definitivo impulso a Ribeirão Preto, que recebeu foros de Cidade em 1º de abril de 1889.

Em agosto de 1892, foi criada a Comarca pela Lei nº 80.

No princípio do séc. XX alguns periódicos (nacionais e internacionais) nomearam

Ribeirão Preto como a “petit Paris” (pequena Paris) do nordeste paulista. O capital cafeeiro fez

surgir uma nova urbe, marcada pela presença de muitos elementos tidos como modernos,

exemplo: a cultura europeia que se fazia nas fazendas e nas ruas da cidade (dado a presença de

um grande número de imigrantes, em especial de italianos), a moda, a luz elétrica, a fotografia,

o cinema, a arquitetura, as indústrias, os automóveis, entre outros.

As influências estrangeiras e o convívio com a cultura “caipira”, “sertanezina” e mineira

das tradições do local construíram uma realidade multifacetada e complexa, permitindo o

nascimento de um comércio igualmente rico.

31

Após a crise de 1929, os cafeicultores locais sofreram com a derrocada do ciclo do café

e a região se manteve como referência regional em função do comércio, da prestação de

serviços, da indústria e tecnologia, do agrobusiness e do setor educacional até os dias de hoje.

2.1.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO

A região de Ribeirão Preto é uma das mais ricas do estado de São Paulo

apresentando elevado padrão de vida (renda, consumo, longevidade). Além disso, possui bons

indicadores sociais (saúde, educação e saneamento), uma localização privilegiada, próxima a

importantes centros consumidores, e acesso facilitado devido à boa qualidade da infraestrutura

de transportes e comunicação.

Nestes aspectos destaca-se o município-sede da região, Ribeirão Preto, que se

constitui em um polo de atração das atividades comerciais e de prestação de serviços, cuja área

de influência extrapola os limites da própria região de governo, estendendo-se para as regiões

de Franca, Barretos, São Carlos, São João da Boa Vista e outras do próprio estado de São Paulo

e de outros estados.

A região também se constitui em um dos principais centros universitários e de

pesquisa do estado e do país, com destaque para as áreas: médica em Ribeirão Preto,

engenharia em São Carlos, agronomia e veterinária em Jaboticabal, zootecnia e engenharia de

alimentos em Pirassununga, entre outros. Assim, a região consolida-se como um dos principais

pólos de geração de tecnologia e mão de obra qualificada do país.

Os excelentes indicadores econômicos e sociais do município ancoram-se em uma

estrutura econômica forte e diversificada tanto nele como na região. Em primeiro lugar deve-se

destacar o desempenho da agricultura regional. A qualidade dos solos (uma grande mancha de

terra roxa) e do clima fazem com que esta seja uma das principais regiões agrícolas do estado

de São Paulo e do país, caracterizando-se por uma grande produção e por elevados níveis de

rendimento das culturas, com destaque para a cana de açúcar, a laranja, a soja, o amendoim, a

fruticultura em geral, entre outras.

Em relação à indústria deve-se destacar, em primeiro lugar, a força da

agroindústria, que está muito relacionada ao desempenho do setor primário. A região é a maior

produtora mundial de açúcar e álcool. As usinas representam uma das principais atividades

econômicas da região. Isso acaba estimulando o desenvolvimento de outros setores, como por

exemplo, o de máquinas agrícolas e equipamentos para usinas. Além das usinas, fazem-se

presentes na região, várias indústrias de suco de laranja, beneficiadoras de café, soja,

32

amendoim, indústrias alimentícias, indústrias de ração, fertilizantes, entre outras, tornando-se

a região um amplo complexo agroindustrial.

Além da agroindústria percebe-se na região a presença de outros setores industriais

relevantes: o de equipamentos médicos-odontológicos e farmacêuticos em Ribeirão Preto, o

setor calçadista em Franca, o setor metal-mecânico em Sertãozinho, Matão, Araraquara e São

Carlos, entre outros.

2.1.3 Localização O município de Ribeirão Preto está localizado na região Nordeste do Estado de São

Paulo, situado a 21º 10’ 42" de latitude sul e 47º 48’ 24" de longitude oeste, dista à 313 km da

capital e à 706 Km de Brasília. Ocupa uma área de 650 km², sendo que 157,50 km² estão em

perímetro urbano, 172,18 km² constituem área de expansão urbana e 320,32 km² constituem

zona rural.

Figura 3 – Mapa de localização do município de Ribeirão Preto no Estado de São Paulo e distâncias das principais cidades brasileiras.

Distâncias São Paulo - 313 km Araraquara - 85 km Presidente Prudente - 446 Km Barretos - 121 km Santos - 385 Km Bauru - 208 km São Carlos - 99 Km Campinas - 226 km São José do Rio Preto - 188 Km Franca - 88 km São José dos Campos - 375 Km Guarujá - 400 km Limeira - 170 km Sorocaba - 296 Km Marília - 269 km Ubatuba - 510 Km Piracicaba - 194 km

Fonte: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo – DER/SP

33

Os limites da cidade são dados pelos seguintes municípios: ao sul, Guatapará; à

sudeste, Cravinhos; ao norte, Jardinópolis; à leste, Serrana; ao oeste, Dumont; à noroeste,

Sertãozinho; e ao nordeste, Brodoswki.

Figura 4 – Mapa dos municípios próximos de Ribeirão Preto.

Fonte: Instituto Geográfico e Cartográfico de São Paulo

A principal via de acesso é a Via Anhanguera (SP 330), uma rodovia de pista dupla,

que liga o município à capital, à Campinas e ao Triângulo Mineiro. Além desta rodovia, o

município conta com mais um conjunto de 5 rodovias ligando-o à Franca, Sertãozinho,

Araraquara, Cajuru, e outros, ou seja, localiza-se em um entroncamento rodoviário que

possibilita acesso fácil para diferentes regiões do estado e do país.

O relevo de Ribeirão Preto apresenta predominância de áreas onduladas, sendo

composto por colinas amplas e baixas e com topos tabulares. As altitudes encontram-se entre

500 e 700 metros e as declividades médias variam em torno de 2% a 10%. A altitude média do

município é de 544,8 metros.

O clima de Ribeirão Preto é tropical e com diminuição de chuvas no inverno e

temperatura média anual de 23,2°C, tendo invernos secos e amenos (raramente frios de forma

demasiada) e verões chuvosos com temperaturas moderadamente altas. Os meses mais

quentes, janeiro e fevereiro, contam com temperatura média de 25,0°C, sendo a média máxima

de 30,0°C e a mínima de 20,0°C. E o mês mais frio, junho, com média de 19,5°C, sendo 26,0°C e

34

13°C as médias, máxima e mínima, respectivamente. Outono e primavera são estações de

transição.

2.1.4 DADOS POPULACIONAIS Dados do IBGE divulgados em 30 de agosto de 2016 apontam que os municípios

que compõem a regional, juntos possuem uma população estimada de 2.572.329 habitantes,

tendo Ribeirão Preto se tornado o 11o município em população no Brasil, excluindo-se as

capitais, com um total de 654.893 habitantes e crescimento de 1,2% no último ano, em uma

área territorial de 650.916 Km2 e densidade demográfica de 1.036,09 hab/Km2. Nos últimos dez

anos, o ribeirão-pretano melhorou sua condição financeira, aumentou a expectativa de vida e

teve mais acesso à educação segundo o que aponta estudo feito pela ONU (Organização das

Nações Unidas) e pelo Governo Federal. Entre os 30 maiores municípios brasileiros, a população

ribeirão-pretana foi a sexta com maior taxa de aumento populacional (1,3%). Para o ano de 2025

tem uma projeção populacional de 845.000 habitantes segundo o jornal Folha de São Paulo

(Folha de São Paulo, 19 de junho de 2015, Suplemento, pg. 5.). Ainda segundo a ONU, Ribeirão

Preto é o 40º município do país com melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), à frente

de capitais como Rio de Janeiro. Quando levado em consideração apenas o estado de São Paulo,

Ribeirão figura na 22ª posição do ranking

(http://www.jornalacidade.com.br/noticias/cidades/cidades_internaNOT.aspx?idnoticia=8666

52). A cidade está na faixa de “Desenvolvimento Humano Muito Alto”, condição alcançada por

apenas 0,8% dos municípios brasileiros. Na segunda metade do século XX foram incrementados

investimentos nas áreas de saúde, biotecnologia, bioenergia e tecnologia da informação, sendo

declarada em 2010 como "polo tecnológico". Essas atividades atualmente fazem com que

Ribeirão Preto tenha o 25º maior PIB brasileiro.

POPULAÇÃO - SEXO E LOCALIDADE

Ribeirão Preto

Períodos 2012 2013 2014 2015 2016

População 621.038 629.855 638.796 647.862 654.893

População Masculina 298.165 302.467 306.831 311.256 314.711

População Feminina 322.873 327.388 331.965 336.606 340.182

Razão de Sexos 92,35 92,39 92,43 92,47 92,51

População Urbana 619.276 628.068 636.983 646.023 653.035

População Rural 1.762 1.787 1.813 1.839 1.858

Grau de urbanização (em %) 99,72 99,72 99,72 99,72 99,72 Fonte: IMP – Informação dos Munícipios Paulistas- SEADE – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Disponível em :http://www.imp.seade.gov.br/frontend/#/tabelas; Acesso em 28/03/2017

35

População segundo a faixa etária

Localidade - Ribeirão Preto Períodos

Faixa Etária 2012 2013 2014 2015 2016

0 a 4 Anos 37592 38525 39466 40413 40254

5 a 9 Anos 37557 37242 36914 36574 37454

10 a 14 Anos 41678 40897 40113 39329 38965

15 a 19 Anos 46776 46474 46159 45824 44897

20 a 24 Anos 54545 53732 52911 52081 51578

25 a 29 Anos 60092 60571 61020 61452 60407

30 a 34 Anos 56629 58523 60457 62429 62798

35 a 39 Anos 48512 50334 52201 54117 55884

40 a 44 Anos 43266 43999 44726 45447 47148

45 a 49 Anos 41379 41598 41800 41989 42714

50 a 54 Anos 38336 39124 39913 40700 40938

55 a 59 Anos 32690 33812 34960 36131 36899

60 a 64 Anos 25958 27076 28232 29424 30467

65 a 69 Anos 19246 20246 21292 22382 23383

70 a 74 Anos 14492 14889 15291 15699 16553

75 Anos e Mais 22290 22813 23341 23871 24554

Total 621038 629855 638796 647862 654893 Fonte: IMP – Informação dos Munícipios Paulistas- SEADE – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Disponível em :http://www.imp.seade.gov.br/frontend/#/tabelas; Acesso em 28/03/2017

A população do município está distribuída nas seguintes faixas etárias: 17,81%

de 0 a 14 anos, 42,07% de 15 a 39 anos, 34,14% de 40 a 59 anos e 23,03% com 60 anos ou mais.

Observa-se também predomínio do sexo feminino, representado por 51,94% da população

total. Segundo dados do IBGE, NOS ULTIMOS CINCO ANOS, houve uma diminuição nas faixas

etárias de 0 a 14 anos, aumento na faixa etária 25 a 44 anos, e aumento a partir de 45 anos.

Esses dados reforçam o envelhecimento gradativo da população no município, acompanhando

a tendência do país.

2.1.6 Aspectos Sócio Econômicos

O Produto Interno Bruto no período de 2010 a 2014 passou de R$ 18.280.844,44

para R$ 28.087.396,98, um crescimento em quatro anos de cerca de 54%. O PIB per capita,

nesse mesmo período, no município cresceu cerca de 45% passando de R$ 30.277,63 para R$

43.969.27. De acordo com o IBGE, a participação do PIB de Ribeirão Preto no PIB estadual em

2014 ficou em torno de 1,5%.

A Taxa de Analfabetismo na população de 15 anos ou mais vem apresentando uma

redução, passando de 4,1% em 2000 para 2,91% em 2010.

36

Nas edições 2010 e 2012 do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS)

Ribeirão Preto classificou-se no Grupo 2 que agrega os municípios bem posicionados na

dimensão riqueza, mas com deficiência em pelo menos um dos indicadores sociais.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Ribeirão Preto ano

2010 (http://www.imp.seade.gov.br/frontend/#/tabelas, acesso em 06/05/2017), foi de 0,800.

Este valor é classificado como muito alto desenvolvimento humano (acima de 0,800), ocupando

a 40ª posição no Brasil.

A Taxa de emprego da população a partir de 16 anos, de acordo com o IBGE,

cresceu em praticamente todas as faixas etárias de 2011 a 2014, apresentando queda no ano

de 2015, acompanhando o cenário do país. Exceção apenas para a faixa que corresponde a

população de 60 anos ou mais, em que houve um aumento da taxa de trabalho de cerca de 42%

no período de 2011 a 2015, de acordo com a Fundação SEADE.

Localidade Ribeirão Preto

Períodos 2011 2012 2013 2014 2015

Empregos Formais 214635 222545 230619 233129 226584

Empregos Formais das Pessoas de até 24 Anos 44627 45711 46466 45050 40308

Empregos Formais das Pessoas de 25 a 39 Anos 98294 101589 105395 106968 105193

Empregos Formais das Pessoas de 40 a 59 Anos 65388 68088 70905 72545 72081

Empregos Formais das Pessoas de 60 Anos e Mais 6325 7157 7853 8565 9002

Fonte: IMP – Informação dos Munícipios Paulistas- SEADE – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Disponível em :http://www.imp.seade.gov.br/frontend/#/tabelas; Acesso em 28/03/2017

2.1.7 Condições de Vida, Trabalho e Ambiente A água distribuída no município de Ribeirão Preto é captada por meio de 109 poços

tubulares profundos que recebem cloro e flúor, atendendo as determinações contidas na

Portaria MS/GM nº 2914 de 12/12/2011 que “dispõe sobre os procedimentos de controle e de

vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade”. O DAERP

(Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto) atende 100% da população urbana do

município.

O sistema de Esgotos Sanitários atende, segundo o DAERP, 98,6% da população

urbana. Todo esgoto é tratado por duas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) existentes, a

ETE Ribeirão que recebe 85% dos esgotos coletados e a ETE Caiçara que recebe os outros 15%.

A disposição final do esgoto tratado é feita no ribeirão Preto (ETE Ribeirão) e no rio Pardo (ETE

37

Caiçara) e o lodo gerado pelas duas ETE é encaminhado para o aterro sanitário no município de

Guatapará.

A Coleta de Lixo, segundo informações da coordenadoria de limpeza urbana, é

realizada em 100% do município, a coleta seletiva é de apenas 1%. O volume de lixo produzido

por dia gira em torno de 750 toneladas. A destinação final do lixo comum é para o aterro

sanitário no município de Guatapará, e o lixo hospitalar é encaminhado para os aparelhos de

micro-ondas no município de Jardinópolis.

A Rede de Atenção à Saúde – SUS do município de Ribeirão Preto está organizada

em 5 Distritos de Saúde, composto por uma unidade funcionando 24 horas para pronto

atendimento e unidades básicas, em cada Distrito. Estes Distritos estão em consonância com os

Distritos de Vigilância em Saúde. A rede física de saúde prestadora de serviços ao SUS do

município apresenta 91,54% de seus estabelecimentos cadastrados no CNES sob gestão

municipal e 8,46% na gestão estadual. A rede municipal de saúde mantém 26 Unidades Básicas

de Saúde (UBS) que atendem no modelo tradicional da atenção básica; 17 Unidades de Saúde

da Família (USF) que atendem no modelo da estratégia de Saúde da Família com 34 ESF

cadastradas; 3 Unidades Básicas e Especializada que atendem no modelo tradicional de atenção

básica e também contam com serviços de atenção secundária; 2 Unidades Básicas e Distritais de

Saúde que atendem no modelo tradicional de atenção básica, serviços de atenção secundária e

Pronto Atendimento 24 horas; 2 Unidades Distrital e Especializada que atendem serviços de

atenção secundária e Pronto Atendimento 24 horas; 1 Unidade de pronto Atendimento (UPA) e

11 Unidades Especializadas que atendem serviços de atenção secundária. No município de

Ribeirão Preto existem ainda 15 unidades hospitalares, totalizando a oferta de 2.160 leitos.

2.2 Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da instituição

As práticas acadêmicas do Centro Universitário Barão de Mauá – CBM, em suas

ações presenciais e a distância, estão alicerçadas nos seguintes princípios fundamentais:

a) o acolhimento;

b) a ética;

c) a qualidade;

d) a responsabilidade social e ambiental;

e) a dignidade, a igualdade e a liberdade de todas as pessoas;

f) a formação humanística respeitando as diversidades étnicas, culturais, religiosas

e de gênero, que possibilite ao futuro profissional a compreensão do meio-social, político,

econômico e cultural onde está inserido e uma atuação como agente de mudança;

g) a participação democrática;

38

h) a diversificação teórico-metodológica;

i) a universalidade, multidisciplinaridade e interdisciplinaridade do conhecimento;

j) a indissociabilidade entre ensino, investigação científica e extensão, que

estabeleça a relação dos processos de ensino com a investigação e com as atividades de

extensão, e fortaleça a articulação entre o conhecimento acadêmico e a prática profissional,

como também o compromisso com a realidade social;

k) metodologias inovadoras do ensino e da aprendizagem – metodologias com foco

na aprendizagem e que priorizem os processos que o estudante deve experimentar para

desenvolvimento das competências;

Baseado nesses princípios, o Centro Universitário Barão de Mauá entende que é

fundamental que a Instituição, por todas as suas ações, busque permanentemente o equilíbrio

entre vocação técnico-científica e vocação humanística. Nesta intersecção reside o seu papel

enquanto promotora da cultura, do desenvolvimento e do princípio de cidadania.

É sua tarefa formar um indivíduo, cidadão e profissional, que seja adequado às

exigências de uma realidade que se modifica a cada momento dentre elas habilidades, tais

como: dinamismo, iniciativa, poder de decisão, criatividade, flexibilidade e capacidade de

aprender a aprender que, mobilizadas, construirão as competências necessárias à resolução de

problemas complexos, com eficiência e eficácia. Há também que garantir uma sólida formação

ética e a capacidade de trabalhar e promover o trabalho em equipe. Assim, o Centro

Universitário Barão de Mauá tem como objetivo oferecer uma formação generalista buscando

formar profissionais aptos para a inserção no mercado de trabalho e que os faça portadores de

conhecimentos teóricos e práticos específicos da sua área do saber, além de outros

conhecimentos multidisciplinares que possibilitem a sua atuação como agente transformador

da realidade social. Dessa forma, espera-se que os egressos do Centro Universitário Barão de

Mauá, em conformidade com a missão, valores e objetivos da Instituição, sejam profissionais

com:

- sólida formação teórica e prática na sua área de atuação;

- sensibilidade para as questões humanísticas, sociais e ambientais;

- valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional para a construção de uma

sociedade includente, justa e solidária;

- capacidade para lidar com situações novas, desconhecidas e inesperadas, para propor ações

de promoção da qualidade de vida em diferentes contextos e para atuar em equipes

multidisciplinares;

39

- competência para atuar de forma empreendedora, analisando criticamente as situações em

que se insere profissionalmente, identificando oportunidades, antecipando e promovendo suas

transformações;

- capacidade de comunicação e expressão e autonomia na produção textual oral e escrita;

- atitude investigativa que favoreça o processo contínuo de construção do conhecimento e a

utilização de novas tecnologias no seu fazer profissional.

O projeto pedagógico do Centro Universitário Barão de Mauá busca estabelecer

referenciais teórico-metodológicos que orientem a ação dos vários integrantes dos processos

em curso na instituição, a partir do entendimento que qualquer projeto educativo sistematizado

deve ser fruto de uma atuação coletiva, organizada e interdisciplinar.

Os cursos de graduação, graduação tecnológica e de pós-graduação (nas

modalidades presencial e a distância) deste Centro Universitário apresentam em sua concepção

e tornam explícitas em seus projetos pedagógicos de curso, as seguintes diretrizes:

- formação geral, necessária para o exercício profissional e de produção do

conhecimento;

- articulação da teoria com a prática, com valorização à investigação científica,

incluindo-se o Trabalho de Conclusão de Curso;

- orientação para a realização de avaliação que vise aferir o desenvolvimento e o

domínio de conhecimentos, habilidades, competências e atitudes;

- enriquecimento curricular estabelecido na participação das atividades

complementares, de extensão e de iniciação científica;

- delimitação clara das cargas horárias de curso, de componentes curriculares, de

estágio, de atividades complementares e outras especificações necessárias;

- integração dos componentes curriculares comuns, optativos e eletivos entre os

cursos, sempre que possível;

- estímulo às práticas de autoaprendizagem, estudo independente e autonomia

do estudante com a introdução das disciplinas semipresenciais, em cursos de graduação, e

participação em cursos on-line;

- orientação para os estágios, quando previstos nos PPCs, e para a participação

em atividades de extensão.

Assim como o Projeto Pedagógico Institucional, o Projeto Pedagógico de Curso é

um instrumento aberto e flexível, em constante atualização e de fácil acesso aos professores,

estudantes e toda comunidade acadêmica.

40

2.3 Organização didático-pedagógica da Instituição: 2.3.1Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios gerais para definição de:

2.3.1.1 Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos componentes curriculares

Com o advento das Diretrizes Curriculares de cada curso, abriu-se um grande

conjunto de possibilidades na educação brasileira, especialmente para a incorporação de novas

práticas pedagógicas, currículos sintonizados às demandas locais e interdisciplinaridade na

inexorável tarefa do aprender como condição de desenvolvimento social.

Para a superação de modelos pedagógicos e curriculares tradicionais não basta que

se proceda a uma diferenciação conteudística; são necessárias inovações metodológicas que

otimizem a realização de atividades por parte tanto de estudantes quanto de professores e que

possibilitem a efetiva interdisciplinaridade. Com este objetivo, o Centro Universitário busca

desenvolver, no âmbito dos seus cursos, alternativas didático-pedagógicas que caracterizem o

modelo de ensino implantado:

- utilização de situações simuladas da realidade como recursos didáticos, buscando

o desenvolvimento de atitudes dos discentes; estimular a reflexão acerca de determinado

problema; promover um clima de descontração entre os estudantes; favorecer o

autoconhecimento; desenvolver empatia; analisar situações de conflito; desenvolver atitudes e

habilidades específicas;

- incentivo ao estudo independente, com uma metodologia centrada no estudante

visando respeito ao ritmo de aprendizagem de cada um, buscando individualizar as avaliações;

propiciar formas alternativas de instrução e conteúdo; delegar ao estudante maior

responsabilidade por sua aprendizagem; propiciar maior autonomia intelectual; facilitar a

aquisição de confiança por parte do educando em seus recursos e o alcance de metas, que não

seriam atingidas em outras situações;

- estímulo ao uso de metodologias de ensino baseadas na interação: a discussão; o

debate; a mesa redonda; o seminário; o simpósio; o painel; o diálogo, a entrevista; e o estudo

de casos.

O CBM, pela sua Reitoria tem estimulado ainda a adoção de ações educacionais

para dinamizar a aplicação de aulas práticas, visitas técnicas, fortalecimento da investigação

científica e extensão nos diversos cursos oferecidos. Novos recursos audiovisuais estão sendo

incorporados permanentemente ao processo ensino-aprendizagem.

Paralelamente, foi feita a introdução de componente curricular denominado

Projeto Integrador nas matrizes curriculares dos cursos de graduação. É uma atividade

41

estruturada com o objetivo de assegurar a concepção do Projeto Pedagógico Institucional, que

tem a interdisciplinaridade como um dos pilares da formação, e também promover a progressiva

autonomia intelectual dos estudantes, um dos princípios básicos das Diretrizes Curriculares

Nacionais.

Tal atividade é desenvolvida sobre um problema formulado dentro de uma

temática interdisciplinar, utilizando uma metodologia tal que leva os estudantes a

desenvolverem as seguintes competências (conteúdos, capacidades, habilidades, atitudes e

valores): identificar, planejar e resolver problemas; abstrair, analisar e sintetizar; investigar;

aprender e atualizar-se permanentemente; trabalhar em equipe; tomar decisões; comunicar-se;

buscar, processar e analisar informação.

As matrizes curriculares dos Cursos do Centro Universitário Barão de Mauá

atendem ainda às exigências em relação à flexibilização curricular nas disciplinas optativas, de

livre escolha do estudante; nas atividades complementares, escolhidas pelo discente; no

trabalho de conclusão de curso, cujo tipo e tema será definido pelo educando e nas atividades

de práticas, quando o estudante poderá desenvolver atividades relacionadas às suas

expectativas profissionais.

2.3.1.2 Oportunidades diferenciadas de integralização curricular

A integralização dos cursos de graduação obedece aos princípios legais do

Ministério da Educação e estão expressos nos Projetos Pedagógicos de cada curso, respeitando-

se a carga horária estabelecida para os componentes curriculares bem como para os estágios,

atividades práticas e complementares.

É organizada no modelo seriado semestral, primando pela coerência e qualidade

na formação.

As atividades complementares norteadas pelas Novas Diretrizes Curriculares são

componentes obrigatórios da integralização e objetivam oportunizar aos discentes um maior

contato com atividades que contribuam para suas formações. Vislumbra-se, assim, uma

flexibilização curricular capaz de estimular a interação dos discentes em diversos ambientes de

formação/aprendizagem.

Como oportunidades diferenciadas de integralização de cursos, a instituição

oferece a seus acadêmicos, em regime de dependência ou de adaptação curricular, cursos de

férias, componentes curriculares realizados aos sábados (matutino e vespertino) e aulas

presenciais com utilização dos laboratórios de multimídia. O ensino é organizado a partir de uma

metodologia que favorece as atividades de aprendizagem individual e coletiva, bem como

estudos teóricos e práticos.

42

Para os acadêmicos transferidos de outras IES procede-se o aproveitamento de

estudos dos componentes curriculares cursados com aprovação.

Os estudantes dos diferentes cursos da Instituição podem, por meio da

flexibilização curricular, alcançar a integralização das disciplinas em qualquer curso que as

ofereça. É importante observar que as disciplinas comuns aos diferentes cursos são organizadas

pela área afim e estruturadas em uma linguagem que atenda a formação dos estudantes dos

vários cursos.

2.3.1.3 Atividades práticas e estágio O Centro Universitário Barão de Mauá, na busca permanente da excelência no

ensino, práticas investigativas e extensão, prioriza a indissociabilidade entre teoria e prática, o

que possibilita aos estudantes a participação efetiva em situações reais de vida e trabalho. Em

consequência, diversifica e amplia constantemente parcerias e convênios com instituições

públicas e privadas, permitindo aos discentes uma expansão em suas atividades práticas.

Sabemos que a nova educação busca formar o profissional pensante, ético e

flexível, no mundo das tecnologias avançadas. Assim, em um país como o Brasil, que apresenta

diversidades físicas, socioculturais e econômicas marcantes, os modelos educacionais devem ser

flexíveis. Os currículos devem atender tanto ao mercado nacional como às exigências regionais,

além de se adaptarem, sem se descaracterizarem, às exigências dos setores produtivos e da

própria legislação.

Diante dessa realidade, este Centro Universitário busca dar continuidade ao

esforço de articular as atividades de prática profissional com o ensino, facilitando a inserção do

estudante, no mundo prático da profissão para a qual está em fase de habilitação.

Com isto, pretende:

- garantir ensino contextualizado, superando a dicotomia teoria/prática;

- instituir a prática profissional, bem como as práticas investigativas, como

balizadores do desenvolvimento curricular;

- oferecer perspectiva de trabalho para os egressos e facilitar seu acesso ao

mercado;

- garantir as competências requeridas para o exercício profissional;

- estabelecer vínculo com o mundo do trabalho e a prática social;

- ampliar a ênfase no ensino prático, com destaque para atividades

experimentais, envolvendo simulações, estudos a distância, utilização da Internet em

disciplinas, entre outras;

- otimizar o uso de salas de aula com equipamentos multimídia;

43

- estabelecer parcerias entre docentes com vivência no mundo do trabalho

(professores profissionais) e profissionais professores atuantes no ensino, enquanto

formuladores de problemas e estimuladores de inovações;

- criar mecanismos permanentes para fomentar a articulação entre escolas,

trabalhadores e empresários, de modo que os setores educacionais e produtivos atuem

articuladamente para definir e rever as competências necessárias às diferentes áreas

profissionais.

Os Projetos Pedagógicos deste Centro Universitário tomam como ponto de partida

o primeiro artigo da Lei 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB) no qual

está explicitado que a educação escolar deverá estar vinculada ao trabalho e à prática social,

considerando a prática do estudante, na intervenção em sala de aula e na área profissional em

geral, como o elemento central para inovações curriculares. Isso leva à formação de um

profissional polivalente, mais autônomo para decidir seu percurso nas atividades laborais. Dessa

forma, o professor está hoje sendo levado a entender, cada vez mais, que ele não se constitui

na única fonte legítima de conhecimento para seu discente. Fortalece-se o papel que o professor

sempre teve, ou seja, de conduzir o estudante a construir o conhecimento a partir de

informações, avaliando, criticando, compreendendo, julgando a pertinência e aplicando-as na

vida prática, estando esse processo sempre norteado pelos princípios éticos.

Além de disponibilizar aos discentes laboratórios e serviços para o

desenvolvimento de práticas profissionais simuladas e/ou reais, essa Instituição de Ensino

Superior ainda mantém convênios com organizações conceituadas da comunidade,

possibilitando assim aos educandos acesso aos mais qualificados ambientes para a realização de

visitas técnicas e estágios.

O estágio tem como objetivos: capacitar o estudante para aplicar os

conhecimentos adquiridos durante o curso, no planejamento, execução, coordenação,

supervisão e avaliação das ações profissionais, em diferentes níveis de atuação; atuar em

condições de experiências práticas aproximando a aprendizagem teórica ao contexto da

realidade profissional; desenvolver sua capacidade de iniciativa e criatividade em sua área de

formação e descrever de forma clara, objetiva e fidedigna as experiências vivenciadas nas

diversas áreas de atuação profissional, em relatório final de estágio.

Para tanto, os Colegiados de Curso estruturam os seus Planos de Estágio levando

em consideração o oferecimento e desenvolvimento de atividades específicas de cada curso.

Essas atividades são acompanhadas e supervisionadas pelos Coordenadores e orientadores de

estágio em todas as fases a fim de proporcionar ao discente assistência e orientação adequadas

à sua iniciação profissional.

44

As atividades complementares são desenvolvidas em cada curso de maneira a

promover relações de interdisciplinaridade e multidisciplinaridade para que o perfil do egresso

proposto para o Centro Universitário seja garantido, além de possibilitar ao estudante aprender

a aprender, estimulando nele a busca de conhecimentos fora da sala de aula.

Levando em consideração as mudanças da realidade social, principalmente as

ocorridas no mundo do trabalho, os avanços tecnológicos e as novas expectativas das empresas

que hoje enfrentam mercados globalizados e competitivos, o Centro Universitário Barão de

Mauá busca oferecer aos seus discentes sólida formação geral e profissional, preparando-os ao

mesmo tempo para o trabalho e para o exercício da cidadania, respeito à diversidade, ao meio

ambiente, dentro dos preceitos éticos.

Assim, esta IES entende as atividades complementares como aquelas de caráter

científico, cultural e acadêmico que, articulando-se ao processo de formação profissional, têm a

finalidade de enriquecer e atualizar este processo, permitindo ao acadêmico, em estudos

independentes, a aquisição de saberes e habilidades que complementam e ampliam os objetivos

do Projeto Pedagógico de cada curso. As atividades de cunho cultural, dentre outras, envolvem

as artísticas, esportivas e aquelas compreendidas no cumprimento da responsabilidade social,

estabelecidas pelas instâncias competentes. Para ser considerada atividade complementar,

qualquer que seja a sua natureza, não pode se constituir em atividade obrigatória ou optativa

prevista no currículo do curso de origem do estudante.

2.3.1.4 Incorporação de avanços tecnológicos Pensar as perspectivas atuais da educação é pensá-las em consonância com as

complexas transformações do mundo contemporâneo, no qual a terceira revolução – a

tecnológica – abre possibilidades tanto para produção e disseminação do saber quanto apontam

desafios frente à exclusão dos que não conseguem acompanhar as novas demandas sociais.

Assim, a IES tem grande responsabilidade frente à velocidade imprimida por essas mudanças.

Nesse sentido, as reflexões relacionadas ao uso da Tecnologia da Informação e Comunicação,

especialmente em suas vertentes da educação não presencial ou mediada por tecnologias, e os

demais avanços tecnológicos que são absorvidos pelo CBM com o intuito de contribuir para que

se desfaçam alguns mitos e apontem as possibilidades para a prática docente e a formação

discente. Este Centro Universitário, ao pautar-se na elevação dos seus níveis de eficiência e

eficácia acadêmica, busca incorporar os avanços tecnológicos ao seu cotidiano acadêmico,

investindo na informatização das suas atividades, adequando aos avanços a sua estrutura

organizacional e solidificando a integração e aprimoramento técnico-administrativo com a

dimensão acadêmica da Instituição.

45

Essa inserção acadêmica no mundo tecnológico vem sendo promovida pela IES com

vistas a:

- garantir, a toda comunidade acadêmica, o acesso e orientação para o uso das fontes de

informações disponíveis na IES;

- atualizar permanentemente e divulgar os atos acadêmicos por meios impresso e eletrônico;

- fortalecer e orientar o uso da biblioteca digital;

- elaborar, atualizar e disponibilizar as informações relativas às produções científica, artística,

cultural e tecnológica;

- fortalecer a revista on line do CBM para divulgar trabalhos, estudos e investigações científicas

de conclusão de cursos, entrevistas, material didático e outros materiais, dando oportunidade

para produção e divulgação docente e discente;

Como auxílio à prática docente, o CBM dispunha anteriormente de uma plataforma

de interação entre docentes e discentes que com a utilização ao longo do tempo, observou-se

que não atendia adequadamente aos requisitos cada vez mais almejados pela Instituição.

Requeria-se uma ferramenta simples, intuitiva, centrada no estudante e com a flexibilidade

necessária para o desenvolvimento das atividades dos docentes junto aos discentes.

Dessa forma, acompanhando os avanços tecnológicos, o CBM passou a utilizar um

novo Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, que possibilita o gerenciamento de conteúdo,

a facilidade de interação entre docentes e estudantes promovendo experiências de aprendizado

mais colaborativas, por meio das seguintes ferramentas implantadas: inserção de planos de

ensino e de conteúdo, elaboração de exercícios, gerenciamento das notas geradas na entrega e

correção dos exercícios, criação de avisos aos discentes, blogs, fóruns e publicação do calendário

escolar.

Como continuidade ao uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem, a incorporação

de novos recursos de controle e comunicação, ampliando e diversificando as alternativas para

que o professor proponha aos estudantes, novas experiências de aprendizagem.

Para a utilização da ferramenta são realizados treinamentos por parte do

departamento de Tecnologia da Informação no sentido de proporcionar aos estudantes e

docentes o domínio das referidas TICs. Ressalta-se também que é um dos objetivos do Núcleo

de Inclusão e Acessibilidade - NIA garantir a acessibilidade digital por meio de equipamentos e

programas adequados, de conteúdo e apresentação da informação em formatos alternativos.

2.4 Políticas de Ensino A proposta pedagógica do Centro Universitário Barão de Mauá visa preparar o

estudante para atuar como um agente de transformação da sociedade, oferecendo uma visão

46

sistêmica e multidisciplinar, para que ele desenvolva postura analítica e senso crítico, a fim de

contribuir efetivamente para o avanço das áreas profissionais nas quais venha a atuar. Portanto,

tem-se como componentes das políticas institucionais para o ensino:

- a promoção da interdisciplinaridade como pilar do planejamento e da execução

das práticas educativas;

- o respeito aos princípios científicos, ao pensamento reflexivo e crítico, buscando

proporcionar aos futuros profissionais uma sólida formação dentro de valores éticos,

humanistas e de preservação ambiental;

- a formação continuada dos docentes nos aspectos didático-metodológicos do

ensino, presencial e a distância, no sentido de os tornarem aptos para trabalhar com

metodologias inovadoras do processo do ensino e da aprendizagem;

- atualização das matrizes curriculares em consonância com as Diretrizes

Curriculares Nacionais e com o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia que

estabelecem parâmetros para o ensino superior, os quais possibilitam a flexibilização dos

currículos de modo a contemplar as constantes inovações científicas e tecnológicas e a atender

às necessidades locais regionais e nacionais, sem, no entanto, perder de vista a sua articulação

com a realidade global;

- a promoção permanente de atividades acadêmicas que estimulem práticas de

estudos independentes, visando à progressiva autonomia profissional e intelectual do

estudante;

- a adoção da investigação científica como princípio educativo e

- a adoção da extensão como espaço pedagógico de formação, como mediadora de

uma relação de reciprocidade da IES com a comunidade e de inclusão no mercado de trabalho;

- busca da excelência acadêmica e expansão da oferta de cursos de graduação,

graduação tecnológica e pós-graduação, presencial e a distância, ao maior número de cidadãos,

tendo por base a análise de demandas e de tendências da sociedade;

- universalização do ensino, com inclusão social, assegurando a permanência com

oportunidades educacionais, aliadas à diversidade e heterogeneidade da comunidade;

- fortalecimento do intercâmbio sociocultural e educativo com organizações locais,

regionais, nacionais e estrangeiras.

Seleção de conteúdos

O NDE juntamente com o coordenador, elaboram a matriz curricular, os planos de

ensino com os respectivos conteúdos programáticos, estruturando todo projeto pedagógico,

que após discutido e elaborado, é submetido à aprovação do colegiado. Todo processo conta

47

com a colaboração do Departamento Didático Pedagógico (DDP) e com a orientação e

supervisão da Pró-Reitoria de Ensino.

Neste Centro Universitário, para a construção das disciplinas consideram-se:

- a determinação dos objetivos como elementos que orientam o processo, envolvendo a seleção

de conteúdos, procedimentos, avaliação e definindo o tipo de relação pedagógica a ser

estabelecida;

- a prática profissional para embasar uma análise crítica das formas de seleção e organização

dos objetivos e conteúdos, assim como o seu significado no processo de ensino, identificando

qual a concepção de homem, mundo e educação, que, alicerçados em princípios éticos,

orientam essa prática e

- que o conteúdo só adquire significado quando se constitui em um instrumental teórico-prático

para a compreensão da realidade do educando, tendo em vista sua transformação.

Também se levam em conta os aspectos:

- sócio antropológico, que considera os diferentes aspectos sociais da realidade em que o

currículo será aplicado;

- psicológico, que se volta para o desenvolvimento cognitivo do estudante;

- epistemológico, que se fixa nas características próprias das diversas áreas do saber tratadas pelo

currículo e;

- pedagógico, que se apropria do conhecimento gerado na sala de aula em experiências prévias.

Assim, o Centro Universitário pressupõe que o processo educacional deve priorizar

conteúdos relevantes para a formação do cidadão, respeitadas as especificidades das diferentes

disciplinas, sendo o estudante avaliado quanto ao desenvolvimento de competências e

habilidades por meio da aprendizagem significativa desses conteúdos.

Entende-se que algumas estratégias devem ser utilizadas no desenvolvimento

metodológico dos conteúdos para que possibilitem a mobilização e desenvolvimento de várias

competências cognitivas básicas, tais como a observação, compreensão, argumentação,

organização, análise, síntese, comunicação de ideias, planejamento, entre outras.

As matrizes curriculares, os programas de estudo e a organização didático-

pedagógica dos cursos, componentes essenciais dos PPCs da graduação, graduação tecnológica

e da pós-graduação são estruturados de acordo com a missão e objetivos do Centro

Universitário, como também com o que está definido neste PPI. Ou seja, privilegiam as temáticas

transversais: valores éticos, humanistas, de respeito à diversidade, aos direitos humanos, as

relações étnico-raciais e de preservação ambiental. São adequados às respectivas diretrizes

curriculares, bem como às sugestões oriundas das avaliações já realizadas, sem perder de vista

as demandas sociais da comunidade para sedimentar e ampliar a sua responsabilidade social.

48

Estudos dos três itens citados anteriormente, são realizados anualmente pelos

Núcleos Docente Estruturantes – NDEs visando a atualização curricular e levados aos colegiados

dos cursos para que principalmente a interdisciplinaridade seja constantemente reavaliada /

atendida como também, os necessários ajustes às diretrizes sejam consolidados.

Princípios metodológicos

As metodologias de ensino adotadas pelos professores guardam sintonia com a

realidade pedagógica do educando, com o tipo de profissional que se pretende formar, com a

busca permanente da aproximação da teoria com a prática, com as inovações e mudanças

ocorridas na sociedade, no mundo do trabalho e nas organizações, bem como com a utilização

de tecnologias educacionais contemporâneas.

A oportunidade para o educando vivenciar situações de aprendizagem que

extrapolem as aulas teórico-expositivas, surgirá com a incorporação de metodologias de ensino

flexíveis, atraentes e motivadoras na atividade rotineira do professor. Ao docente é dada a

oportunidade de implementar seminários, simpósios, painéis, fóruns de debate, estudos de

caso, jogos de empresa, estudos em grupo, estudos dirigidos, situações simuladas, conjugados

com a oferta de atividades complementares, atividades de iniciação científica, realização de

trabalhos de conclusão de curso e estágios.

As atividades simuladas ou práticas em condições reais são realizadas em

laboratórios, oficinas, salas ambiente e/ou serviços da própria instituição, além de organizações

da comunidade externa, mediante convênios/parcerias.

A inclusão dos educandos em programas de extensão e de iniciação científica sob

a supervisão/orientação docente, inicia o estudante na produção científica e intelectual e em

práticas profissionais ligadas à sua área de interesse e à carreira para a qual fez opção.

Como parte do programa de Formação Continuada de Professores, a utilização de

metodologias de ensino inovadoras conduzirá à atualização contínua dos professores em novas

técnicas de ensino e no uso das tecnologias educacionais, tanto para a modalidade presencial,

como a distância.

As metodologias de ensino, dos planos de nivelamento, das atividades

complementares, de extensão e das práticas investigativas são revistas / atualizadas / ajustadas,

semestral / anualmente levando em conta a flutuação do perfil do estudante ingressante.

As revisões e atualizações são sugeridas pelos NDEs e aprovadas nos colegiados dos

cursos, em reuniões conduzidas pelos respectivos coordenadores e orientadas pela Pró-Reitoria

de Ensino juntamente com o Departamento Didático Pedagógico – DDP, que também assessora

os coordenadores nos estudos das diretrizes curriculares de maneira sistemática.

Processo de avaliação

49

Este Centro Universitário projeta todos os seus cursos e atividades, presenciais ou

a distância, em harmonia com as suas bases filosóficas e princípios metodológicos, garantindo,

desta forma, uma coerência epistemológica com a Missão e os Objetivos Institucionais, assim

como com as propostas pedagógicas dos seus cursos de cursos de graduação e pós-graduação.

A avaliação contínua objetiva a melhoria do acompanhamento do estudante,

considerando-se as individualidades, além de possibilitar que o estudante possa acompanhar o

seu desempenho a cada avaliação.

Dependendo da proposta pedagógica constante nos PPCs e do nível do curso, são

aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários, trabalhos individuais

ou em grupo. A avaliação integrada irá compor a avaliação contínua e proporciona uma maior

integração entre as disciplinas e docentes, além de contribuir para que o estudante tenha uma

ótica não fragmentada e mais próxima da realidade do mercado de trabalho e dos problemas

cotidianos.

O Regimento da IES trata da Avaliação do Desempenho Escolar, no seu Capítulo V

nos artigos de 31 a 40.

Pós-graduação

A indissociabilidade entre ensino, práticas investigativas e extensão prevista, neste

Projeto Político Pedagógico Institucional do Centro Universitário Barão de Mauá, pressupõe que

aprender não é estar em atitude contemplativa em relação ao conhecimento e, sim, envolver-

se na construção de conhecimento compartilhado, com o intuito de que a realidade seja

apreendida e não somente reproduzida. Dessa forma, esta IES, por meio de sua Pró-Reitoria,

busca apoiar grupos de docentes na consolidação de seus núcleos de investigação científica, a

participação dos docentes e discentes em eventos científicos, os coordenadores de curso e

grupos de docentes na elaboração de propostas de cursos de pós-graduação “lato sensu” e

colaborar com o Programa de Formação Continuada de Professores.

Nos documentos oficiais deste Centro Universitário estão definidos os caminhos a

serem seguidos para que se assegure a qualidade no ensino, na investigação científica e na

extensão. Para tanto o CBM busca viabilizar programas de pós-graduação, presenciais e/ou a

distância, interdisciplinares e intrainstitucionais principalmente em áreas da educação, saúde,

gestão, comunicação, jurídica, meio-ambiente, desenvolvimento sustentável, dentre outras;

criar programas destinados à educação continuada; fomentar instalação de grupos de estudos

inter e multidisciplinares envolvendo docentes e discentes dos cursos de graduação e da pós-

graduação; divulgar informações acerca de trabalhos de conclusão de cursos defendidos e/ou

orientados por estudantes e por docentes da Instituição; viabilizar a divulgação dos projetos de

investigação científica, extensão e de pós-graduação desenvolvidos e em desenvolvimento na

50

Instituição; apoiar revistas acadêmico-científicas da IES indexadas e de circulação nacional;

estimular a criação de cursos de pós-graduação, mediante estudo de demanda da sociedade;

divulgar os cursos e programas de pós-graduação em âmbito regional e nacional; apoiar a

participação de doutores em projetos de pós-graduação; promover eventos acadêmicos por

áreas que envolvam docentes da pós-graduação e dos cursos de graduação; promover eventos

multidisciplinares junto aos cursos de pós-graduação envolvendo também estudantes da

graduação; incentivar a captação de recursos financeiros nas agências oficiais de fomento;

revisar sistematicamente normas institucionais definidoras das atividades de pós-graduação;

ampliar oferecimento de cursos de pós-graduação lato sensu, na modalidade presencial e a

distância; definir novas estratégias para melhor administrar recursos destinados ao programa

de pós-graduação; promover revisão e atualização sempre que necessárias da regulamentação

geral dos cursos de pós-graduação lato sensu; aperfeiçoar o Sistema de Controle Acadêmico da

pós-graduação, promovendo avaliação contínua das ações em curso; propor ações gerais,

coordenadas de forma integrada pelos cursos de graduação e de pós-graduação para o

desenvolvimento de atividades de inserção social da comunidade loco regional.

Além disso o CBM disponibiliza aos estudantes bolsas oriundas de convênios com

empresas e instituições do setor produtivo, e também bolsas destinadas aos egressos de cursos

de graduação que buscam sua especialização nos cursos de pós-graduação lato sensu do CBM,

nas modalidades presencial e a distância.

2.5 Políticas de Extensão Um dos principais compromissos sociais do CBM é a construção de uma sociedade

mais igualitária, na qual se pode perceber novas formas de relações, de organização e de

critérios e qualidades fortalecidas no ser humano. Nesse sentido, a extensão universitária é o

eixo institucional capaz de articular e imprimir um novo rumo às IES brasileiras e de contribuir

significativamente para a mudança da sociedade. É importante salientar que sua função política

é fundamentada no diálogo horizontal IES-sociedade para construção de uma educação

humanística.

Tem-se hoje como princípio que, para a formação do profissional cidadão, é

imprescindível sua efetiva interação com a sociedade, seja para se situar historicamente, para

se identificar culturalmente e/ou para referenciar sua formação com os problemas que um dia

terá de enfrentar.

A extensão, entendida como prática acadêmica que interliga a IES, nas suas

atividades de ensino e de práticas investigativas com as demandas da maioria da população,

possibilita essa formação do profissional cidadão e se credencia cada vez mais junto à sociedade

51

como espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo para a superação das

desigualdades sociais existentes.

A partir dessas premissas, é que se considera a atividade de extensão pelo potencial

da comunidade acadêmica (professores, estudantes, colaboradores) um instrumento

incomparável de mudança nas próprias instituições e nas sociedades em que essas instituições

estiverem inseridas, já que toda atividade de extensão acadêmica pressupõe uma ação junto à

comunidade, disponibilizando ao público externo o conhecimento adquirido com o ensino e as

práticas investigativas desenvolvidos no Centro Universitário.

Princípios:

Compreende-se como ação de extensão toda iniciativa associada às atividades de

ensino e investigação que promovam e/ou impliquem, de modo mais direto, a interface

Instituição de Ensino / Sociedade, com vistas à socialização e intercâmbio de conhecimentos e

experiências; à atualização e formação profissional continuada das comunidades interna e

externa e à aplicação dos saberes acadêmicos a situações práticas ligadas a demandas sociais

locais, regionais ou nacionais. Assim, a extensão deve contribuir para a implementação e

consolidação das reformas propostas nacionalmente, relativas aos paradigmas da educação

superior em termos de concepções e práticas acadêmicas: diretrizes e flexibilização curriculares,

interdisciplinaridade, indissociabilidade ensino - práticas investigativas - extensão.

A ação extensionista deve responder de forma efetiva ao compromisso social da

Instituição de Ensino, contribuindo para a inclusão e o desenvolvimento humano, social,

ambiental, artístico-cultural, técnico e científico das comunidades de sua área de inserção, em

prioridade.

Dessa forma, a extensão é desenvolvida em consonância com o projeto

institucional deste Centro Universitário, com as orientações da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB) e com os princípios e metas do Plano Nacional de Extensão. As ações

possuem caráter interdisciplinar, buscando a promoção da consciência cidadã de seus agentes

universitários e externos e são submetidas à avaliação sistemática, compatibilizada com o

Programa de Avaliação Institucional deste Centro Universitário e com os princípios da Avaliação

estabelecidos nacionalmente.

O programa de extensão privilegia as ações integradas com as administrações

públicas, em suas várias instâncias, e com entidades da sociedade civil. Os atores sociais

externos poderão ser envolvidos, conforme o caso, na formulação, execução, gestão, avaliação

e financiamento das ações de extensão.

A ação extensionista poderá ser gerada por demanda da sociedade civil, de

instituições governamentais e das unidades acadêmicas e demais instâncias da Instituição.

52

Entretanto, todas as demandas de ações são formalizadas institucionalmente por iniciativa de

docentes e estudantes de graduação, graduação tecnológica e pós-graduação do Centro

Universitário. São articuladas em programas institucionais, organizados, para fins de registro em

banco de dados, nas seguintes áreas temáticas definidas no Plano Nacional de Extensão:

Comunicação, Cultura, Direitos Humanos, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia,

Trabalho.

O orçamento do Centro Universitário consigna verbas destinadas à extensão, em

rubricas específicas e poderá ser utilizada fundação de apoio, criando fundo proveniente de

doações, acordos e convênios para a promoção e desenvolvimento de ações de extensão.

Objetivos

A extensão universitária é um processo educativo, cultural e científico, que se

articula ao ensino e às práticas investigativas de forma indissociável, e que viabiliza a relação

transformadora entre a Instituição de Ensino e a sociedade. Assim, sob essa ótica, entende-se

que são seus objetivos:

- favorecer a renovação e a ampliação do conceito de “sala de aula”, que deixa de

ser o lugar privilegiado para o ato de aprender, adquirindo uma estrutura ágil e dinâmica,

caracterizada por uma efetiva aprendizagem recíproca de estudantes, professores e sociedade,

ocorrendo em qualquer espaço e momento, dentro e fora do Centro Universitário;

- formar profissionais-cidadãos capacitados a responder, antecipar e criar

respostas às questões da sociedade;

- constituir-se em um veículo de comunicação permanente com os outros setores

da sociedade e sua problemática, numa perspectiva contextualizada;

- ser uma alternativa de produção de conhecimento, de aprendizado mútuo e de

realização de ações simultaneamente transformadoras entre academia e sociedade;

- representar um trabalho onde a relação escola-professor-estudante-sociedade

passa a ser de intercâmbio, de interação, de influência e de modificação mútua, de desafios e

complementaridade;

Modalidades de Extensão

A partir das considerações feitas, o Centro Universitário Barão de Mauá adota como

atividades de extensão as seguintes modalidades:

- Curso: conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico e/ou prático, presencial

ou a distância, planejadas e organizadas de maneira sistemática, com carga horária mínima de

8 horas, presença de 75% e critérios de avaliação definidos. Pode ser classificado como:

a) Difusão: com carga mínima de oito horas e se destina ao público em geral, sem

exigência de escolaridade mínima.

53

b) Iniciação: objetiva, principalmente, oferecer noções introdutórias em uma área

específica de conhecimento, podendo ser cursado por graduados ou com graduação

em andamento;

c) Atualização: objetiva, principalmente, atualizar e ampliar conhecimentos, habilidades

ou técnicas em uma área do conhecimento com, no mínimo, trinta horas de duração,

destinado a graduados;

d) Qualificação profissional: objetiva treinar e capacitar em atividades profissionais

específicas, com carga horária mínima de trinta horas, destinado a graduados.

e) Aperfeiçoamento (com carga horária mínima de 180 horas e máxima de 359h,

destinada a graduados).

- Evento: ações de cunho cultural, artístico, científico, educacional, filosófico, social, desportivo

ou tecnológico, desenvolvidas sob a forma de: visita técnica, exposição, feira, mostra,

espetáculo, festival, recital, exibição, concerto, audição, assembleia, reunião, conclave,

encontro, conselho, circuito, colóquio, conferência, palestra, congresso, simpósio, oficina,

fórum, jornada, debate, escola de férias, treinamento, lançamento e publicação de produtos,

mesa redonda, olimpíada, torneio, campeonato ou semana de estudos.

- Produção e publicação: produção e publicação de livros, capítulos de livro, cartilhas, páginas

criadas na Internet, vídeos, filmes, programas de computador e CD/DVD, ou artigos em veículos

de divulgação artística, científica, literária, tecnológica e cultural gerados por ação de extensão.

- Prestação de serviços: realização de trabalho oferecido ou contratado por terceiros

(comunidade, empresa, órgão público, entre outros). Pode ser definida como: assessoria;

curadoria; assistência odontológica, psicológica, fisioterápica ou de terapia ocupacional;

atendimento ambulatorial odontológico, psicológico, fisioterápico ou de terapia ocupacional;

assistência social; enfermagem; nutrição; atendimento veterinário clínico ou cirúrgico na

unidade hospitalar; atendimento veterinário ambulatorial; exames e laudos laboratoriais na

área de saúde; emissão de laudo pericial; exames e análise farmacológica, qualidade de

produtos; atendimentos a pessoas para orientação ou encaminhamento de questões jurídicas

ou judiciais; pesquisa encomendada contratualmente; atendimento orientado a visitantes em

museus, centros e espaços de ciência e tecnologia;

- Ação de responsabilidade social: tem por objeto a disseminação e a difusão voluntária de

conhecimentos pertinentes às áreas dos cursos de graduação oferecidos pela IES. Por meio

destas ações a IES mostra que assume compromissos com a redução de impactos ambientais e

que apoia grupos socialmente excluídos, buscando viabilizar a capacidade de interferir na

solução dos grandes problemas sociais existentes no país, nos vários locais em que seus

54

estudantes estão localizados e, mais especificamente, no entorno da instituição. Uma

alternativa concreta desta ação considera a oportunidade de integrar o tripé ensino,

investigação científica e extensão, pelo qual o CBM busca em seus projetos avaliar

oportunidades extencionistas também como aquelas realizadas por meio de trabalhos de

conclusão de curso (TCCs) que são orientados por docentes qualificados da instituição. Nestas

situações, o estudante, com a orientação docente, pode buscar interferir em realidades diversas

aplicando conhecimentos adquiridos nas disciplinas de seus cursos, promovendo melhorias das

condições previamente observadas e registrando estas ações em resultados mensuráveis que

subsidiem a efetivação do seu trabalho de conclusão de curso. Desta forma, esta oportunidade

busca desenvolver, por meio de um trabalho de conclusão de curso, uma atividade extensionista

focada que permite ao estudante o desenvolvimento da capacidade de aplicação, de forma

integrada, dos conhecimentos adquiridos durante o curso por meio da execução de um trabalho

que vise identificar, analisar e implementar abordagens e soluções pontuais e bem

dimensionadas para problemas sociais, naturais ou técnicos, que permitiriam, inclusive,

subsidiar docentes e discentes no processo do ensino, contribuindo para a retroalimentação dos

próprios conteúdos programáticos das disciplinas pertinentes aos currículos dos cursos.

Internacionalização

Esta IES entendendo que a internacionalização se constitui em um importante

instrumento para fortalecer o ensino, investigação científica, fomentar trocas de experiências e

cooperação entre diferentes povos, instituiu a Comissão de Relações Internacionais – CoRI-CBM,

pela Portaria 06/2013, com a finalidade de acompanhar, desenvolver e projetar todas as ações

voltadas para intercâmbio com instituições nacionais e internacionais. Por meio de programas

e projetos de cooperação, são socializados e transferidos conhecimentos, experiências e

tecnologia que enriquecem a ação educativa e imprimem, muitas vezes, um importante

diferencial na formação profissional dos estudantes, professores e colaboradores que integram

a comunidade acadêmica. Tem como principal objetivo proporcionar o intercâmbio dos seus

estudantes e docentes com instituições nacionais e internacionais, dando-lhes o devido apoio

institucional, acadêmico e administrativo em todo o processo, na busca de uma verdadeira troca

de experiências educacionais. A CoRI-CBM já realizou muitas ações em um curto espaço de

tempo, como descrito a seguir:

- ACORDOS DE COOPERAÇÃO E PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS:

Acordo de Cooperação Internacional (Intercâmbio de Docentes e Discentes):

1) Politecnico di Milano

55

2) Università degli Studi di Teramo

3) Università degli Studi di Bari

4) Universidade do Porto

5) Universidade de Évora

6) Università degli Studi di Perugia

7) Universidade de Trás-os-montes e Alto Douro

8) Escola Superior de Enfermagem de Coimbra

9) Brno University Of Technology

10) University of Mississippi

11) University of Missouri

12) Politecnico di Bari

13) PEC-G - O Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) oferece

oportunidades de formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o

Brasil mantém acordos educacionais e culturais. Desenvolvido pelos ministérios das Relações

Exteriores e da Educação, em parceria com universidades públicas - federais e estaduais - e

particulares.

2.6 Políticas de Investigação Científica O CBM, coerente com sua situação de centro universitário, tem a investigação e a

iniciação científica como balizamento do ensino de qualidade. As práticas investigativas da

iniciação científica foram institucionalizadas por Portaria CAS 05/2003, que criou o Programa de

Iniciação Científica (PIC), com regulamento, objetivos e procedimentos (disponíveis na IES)

traçados de acordo com os objetivos e políticas do PDI e do PPI e a articulação com o ensino e a

extensão.

O Projeto Institucional para o Desenvolvimento de Práticas Investigativas neste

Centro Universitário está apoiado no Programa de Iniciação Científica - PIC-BM implícito na

missão da Instituição e prima em atender os princípios acadêmicos de indissociabilidade do

ensino, investigação científica e extensão.

Busca estimular docentes produtivos a engajarem estudantes de cursos de

graduação e graduação tecnológica no processo acadêmico, otimizando a capacidade de

orientação à prática investigativa da Instituição; despertar a vocação científica entre estudantes,

contribuindo para a formação de recursos humanos para a prática investigativa; promover o

desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas

pelo confronto direto com os problemas da realidade estudada; incentivar a Instituição à

56

formulação de uma política de prática de investigação para as áreas emergentes, fomentando a

integração entre cursos, docentes e discentes no âmbito do programa; estimular a produção

científica na Instituição e preparar os estudantes com potencial favorável para a pós-graduação.

Neste Centro Universitário as atividades de iniciação científica são sempre

estimuladas, visando a formação de profissionais que possam colaborar com o desenvolvimento

socioeconômico e cultural, tanto loco-regional, quanto do país. Também contribuem para que

o ensino não se torne uma atividade simplesmente reprodutora do saber, articulando-se com

ele, buscando dar-lhe sustentabilidade e possibilitar, aos estudantes, o desenvolvimento da

criatividade, da reflexão crítica, da atitude investigativa, da capacidade de argumentação e a

proposição de inovações.

Os projetos que compõem o Programa de Iniciação Científica nascem

frequentemente das questões problematizadas contidas nos conteúdos acadêmicos e/ou

vivenciados nas atividades desenvolvidas pela Instituição, sejam em situações de estágio e/ou

de extensão. Esta última, atuando interligada com o ensino e as atividades de iniciação cientifica,

visa a integração com a comunidade, numa relação de “mão dupla”, de intercâmbio e

aperfeiçoamento, procurando atender às exigências de uma sociedade em constante evolução,

ao mesmo tempo que traz subsídios para que a Instituição, por meio de seus discentes, docentes

e corpo técnico administrativo, desenvolva conhecimentos que irão beneficiar a sociedade, em

um processo continuo de retroalimentação.

O Programa de Iniciação Científica e os programas de extensão desta Instituição,

articulados com o ensino, desenvolvem-se na forma de atividades permanentes e/ou projetos

circunstanciais, sob a responsabilidade dos coordenadores de cursos, com a supervisão das Pró-

Reitorias de Ensino e de Pós-graduação, Extensão e Iniciação científica visando a

complementaridade das abordagens e dos recursos.

Tem-se hoje como princípio que, para a formação do profissional cidadão é

imprescindível sua efetiva interação com a sociedade, seja para se situar historicamente, para

se identificar culturalmente ou para referenciar sua formação com os problemas que um dia

terá que enfrentar. A participação em atividades de iniciação científica tem um importante papel

nessa formação, no despertar e aprimorar de qualidades que se refletem no preparo de um

profissional capacitado a enfrentar os problemas do dia-a-dia. A investigação do desconhecido

ajuda a formar uma mente organizada no método científico, na análise crítica frente a novos

desafios e na proposição e verificação de hipóteses de trabalho a serem testadas de forma

sistemática.

A interligação que ocorre entre Ensino, Iniciação Científica e Extensão, resulta da

superação da visão dicotômica que predomina nas leituras sobre a relação entre teoria e prática,

57

no processo educativo, o que, por seu turno, implica perceber que há uma relação de identidade

e de diferença entre ambas, não sendo uma mais importante que a outra, mas ao contrário,

teoria e prática constituem partes integrantes do esforço de docentes e de discentes, na

consecução da aprendizagem.

O Centro Universitário Barão de Mauá parte do entendimento que a iniciação

científica envolve toda a investigação que utiliza o método científico como instrumento de

descoberta e diálogo com a realidade. Assim, nesta Instituição, o ensino de qualidade, a

investigação e a iniciação científica fazem parte do cotidiano das ações no processo ensino-

aprendizagem, que têm nelas o suporte à sua qualificação.

Preocupada com as questões éticas e para dar suporte às investigações científicas,

esta IES instituiu em 28/12/1999 o Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos – CEP e

em outubro de 2005, pela Resolução CAS10/2005 criou e implantou o Comitê de Ética em

Pesquisas com Animais- CEPAn, pioneiro na região de Ribeirão Preto.

Em sua operacionalização, o Centro Universitário trabalha a iniciação científica,

para integração com a extensão, vinculada à ação pedagógica institucional, à demanda de

planejamento econômico, político e social em seu aspecto aplicativo. É também direcionada ao

desenvolvimento científico e tecnológico, voltada para a solução de problemas específicos em

área de saúde, educação, saneamento, entre outras. Contribui igualmente na elaboração de

trabalhos científicos, monográficos, futuras dissertações de mestrado e teses de doutorado, que

exigem a utilização de método científico e a sistematização de informações.

A partir do conceito assumido, uma das principais diretrizes do Centro Universitário

se traduz na disciplina, seriedade, método e sistematização de procedimentos, como exigências

para o desenvolvimento de competências e massa crítica para a produção científica criativa e na

motivação para a formação de futuros pesquisadores.

Para isso, busca incentivar e desafiar os professores a desenvolver a criatividade e

a produtividade em sua área de competência, levando para a sala de aula uma ação inovadora,

transformando a ação pedagógica em problematizadora, evitando, assim, a educação passiva.

Busca ainda, aproximar-se do setor produtivo a fim de desenvolver, projetos de iniciação

científica, atendendo as reais necessidades da comunidade.

Esses projetos estão sendo realizados segundo prioridades da comunidade interna

e externa, como também possibilidades dos recursos físicos, humanos e econômicos.

2.7 Políticas de Gestão Neste Centro Universitário as políticas de gestão acadêmica estão expressas nos

documentos oficiais de forma articulada, estabelecendo como metas prioritárias modernização

58

de sua estrutura administrativa; ampliação da integração entre os órgãos colegiados e a

comunidade acadêmica; formação continuada do quadro de recursos humanos do pessoal

técnico administrativo; implementação de ações que respondam aos resultados da Avaliação

Institucional; revisão do Estatuto e Regimento, mantendo-o permanentemente atualizado;

acompanhamento sistematizado do desempenho do Centro Universitário pela comunidade

interna e externa, sempre buscando qualidade no ensino, práticas investigativas e extensão.

Explicitam também a execução de uma proposta de gestão participativa, que

envolve coordenadores, docentes e discentes, para um acompanhamento sistemático do

desenvolvimento dos projetos pedagógicos dos diversos cursos, bem como as propostas de

Formação Continuada de Professores, com palestras, cursos e/ou auxílios para participação em

eventos acadêmicos e subsídios para cursar a pós-graduação lato-sensu, dentre outros.

As diretrizes institucionais que norteiam a gestão no Centro Universitário são as

seguintes:

- utilização dos resultados dos processos de avaliação internos e externos como

ferramenta de planejamento institucional e gestão;

- utilização do planejamento institucional como forma de assegurar a racionalização

da gestão administrativo-financeira e propiciar as ações de alavancagem institucional;

- manutenção de uma estrutura organizacional deliberativa e executiva, em todas

as instâncias, com definição de competências e níveis de subordinação;

- privilegiar planos de carreira docente e dos funcionários técnico administrativos

como formas de motivação e o aumento da produtividade;

- atenção permanente aos mecanismos de garantia e precisão na divulgação da

informação (Portal, jornal, mural, intranet, dentre outros) e à adequada periodicidade da

divulgação;

- agilidade no acesso aos sistemas informatizados de controle acadêmico para

possibilitar os registros de estudantes nos processos de matrículas, recuperação de informações

e a eficiente tramitação dos requerimentos e documentos estudantis;

- atenção permanente às condições adequadas de segurança para o lançamento e

a alteração dos dados acadêmicos;

- atenção permanente aos controles econômico-financeiros da Instituição relativos

a recebimentos, a pagamentos, aos custos operacionais, administrativos e financeiros;

- atenção permanente ao desempenho acadêmico dos docentes e do corpo

técnico-administrativo;

59

- utilização de intranet e internet, como mecanismos para garantir que a

informação favoreça a articulação entre as distintas áreas da Instituição e colaborem com a

tomada de decisões;

- atenção permanente ao resgate das informações, dados e normas institucionais

com confiabilidade e

- ações rotineiras de formação continuada de docentes e do corpo técnico-

administrativo.

2.8 Responsabilidade Social da IES A responsabilidade social do Centro Universitário Barão de Mauá está explicitada

nos objetivos, na missão e na natureza de todos os cursos, no perfil do egresso, nas suas

competências e habilidades e contemplada nas ementas e programas de disciplinas da matriz

curricular dos cursos de graduação, graduação tecnológica e de pós-graduação.

Amparadas também pelos objetivos, cronogramas e políticas da IES as práticas

investigativas e de iniciação científica tendem a contemplar temas e problematizações voltadas

direta ou indiretamente para a responsabilidade social.

As atividades de extensão são programadas nos colegiados de curso e

desenvolvidas buscando atender as demandas sociais e de prática da cidadania, de forma

integrada com o ensino e com o conceito de extensão adotado pela IES.

A responsabilidade social como a formação para cidadania está também

incorporada ao ensino.

Estes temas são delineados nos objetivos, na natureza de todos os cursos, no perfil

do egresso, nas suas competências e habilidades. Estão presentes ainda nos ementários e

programas de disciplinas explicitados nos PPCs.

Diretamente, as disciplinas das ciências sociais e humanas, filosofia, deontologia e

ética articulam seus conteúdos com as demandas sociais, culturais (inclusive das relações étnico-

racias), ambientais, de proteção ao patrimônio, de direitos humanos e de formação para

cidadania e ética.

Além disso, as outras disciplinas, ligadas às ciências biológicas e da saúde, também

o fazem de forma mais indireta, e concentram seus esforços em atividades complementares,

práticas investigativas e de extensão que atendem as carências da comunidade.

Os documentos oficiais da IES definem para este Centro Universitário uma vocação

humanista e impõem-lhe o desafio de contribuir para a formação de profissionais cidadãos

críticos e reflexivos, preocupados com a realidade social que os circundam.

60

A Instituição, por meio das atividades de prestação de serviços e de extensão de

seus cursos, dos centros ou núcleos a eles vinculados, elabora e desenvolve projetos que buscam

responder demandas da comunidade, contribuindo tanto para seu desenvolvimento econômico

como social, político, cultural e ambiental.

Este Centro Universitário tem seus cursos da área da saúde conveniados com a

Secretaria Municipal da Saúde e com entidades particulares, por intermédio das quais presta

serviços a uma clientela ampla em sua Clínica de Fisioterapia, no Ambulatório de Especialidades

Alexandre Frederico Pincerno Favaro, no Hospital de Ensino Santa Casa de Ribeirão Preto, no

Laboratório de Análises Clínicas Dr. Domingos João Batista Spinelli, na UBDS Dr. Sérgio Arouca

(Quintino Facci II - Distrital Norte), nas UBS Rômulo Ribeiro da Costa (Jardim Aeroporto), UBS

Alexander Fleming (Simioni), Oswaldo Cruz (Vila Mariana), e Antonio Augusto de Carvalho

(Simioni) e nas UBS de Família Avelino Palma e Estação do Alto. Suas Ligas CIRURGIA - Liga

Acadêmica de Cirurgia e Trauma; LADE - Liga Acadêmica de Dermatologia; LADOR - Liga

Acadêmica da Dor; LAMFAC - Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade; LARDI -

Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem; LASMGO - Liga Acadêmica de

Assistência à Saúde da Mulher – Ginecologia e Obstetrícia; LAT - Liga Acadêmica do Tórax;

LICOBM- Liga do Coração (Cardiologia); Liga Acadêmica Doutores do Riso; LIPE- Liga Acadêmica

de Pediatria; LOFT - Liga Acadêmica de Oftalmologia; LTI – Liga Acadêmica de Terapia Intensiva;

LACLIM – Liga Acadêmica de Clínica Médica; LANN - Liga Acadêmica de Neurologia e

Neurocirurgia; LADIC - Liga Acadêmica de Doenças Infecto – Contagiosas; LOLG- Liga Acadêmica

de Otorrinolaringologia; LAONCO – Liga Acadêmica de Oncologia; LIPSI – Liga Acadêmica de

Psiquiatria, LISA – Liga Acadêmica de Saúde da Mulher; Liga Acadêmica de DST/AIDS; Liga

Acadêmica de Doenças Parasitárias; Liga Acadêmica de Diabetes; Liga de Fisioterapia Esportiva;

Liga de Fisioterapia Intensiva (LIFI); Liga de Fisioterapia Neurológica; Liga de Terapia Manual e

Liga do Coração realizam vários eventos acadêmicos nas áreas de suas competências.

Os cursos da área da saúde ainda desenvolvem várias campanhas de prevenção ao

câncer, à hipertensão, à diabete, às queimaduras, de apoio à amamentação, dentre outras.

O curso de Fisioterapia desenvolve os projetos “Fisio Riso” e “Mexe as Cadeiras”.

O curso de Medicina Veterinária desenvolve campanhas de vacinação de cães e

gatos em parcerias com as prefeituras municipais da região de Ribeirão Preto e projetos de

atendimentos a pequenos, médios e grandes animais. Dentre esses destaca-se a Campanha de

Esterilização Animal realizada no Hospital Veterinário, na qual os cães e gatos, além do

procedimento cirúrgico, passam por avaliação clínica e seus proprietários recebem orientações

pertinentes. Além disso, desenvolve também permanentemente o projeto Meu Amigo Bicho

que envolve um trabalho de conscientização quanto ao cuidado com seu animal de estimação

61

de crianças e adolescentes das escolas públicas e particulares de Ribeirão Preto,

prioritariamente. A RUMEQUI – Liga Acadêmica de Ruminantes e Equinos ainda oferece

palestras gratuitas a criadores de grandes animais.

Seus cursos de Licenciatura também celebram convênios com o poder público cujos

exemplos mais significativos são o CIDADES CRIATIVAS, que busca criar programas de ações

integradas entre poder público e sociedade para a transformação das cidades em lugares

criativos e Escola da Família. Oferecem também workshops para a comunidade nas áreas de

Letras, História, Pedagogia e Ciências Biológicas. Suas oficinas contribuem para a valorização da

memória, do patrimônio cultural e defesa do meio ambiente.

Os cursos da área de Gestão prestam assessorias e serviços para a população local

de baixa renda; organizam feiras e jornadas abertas para a comunidade. O curso de Gestão em

Recursos Humanos desde 2013 desenvolve um projeto exitoso de práticas comunicacionais e

recursos humanos junto ao Hospital Santa Tereza de Ribeirão Preto.

O curso de Gastronomia desenvolve um projeto no qual as crianças do Grupo de

Apoio a Criança com Câncer-GACC- entidade assistencial – realizam atividades culinárias na

cozinha experimental, sob a supervisão dos docentes e acompanhamento dos estudantes. Tal

atividade se constitui em uma terapia ocupacional, visto que o ambiente externo ao hospitalar

proporciona diversão, desenvolvimento de habilidades manuais/artísticas/recreacionais,

contribuindo para o seu bem-estar físico e emocional.

Pelo curso de Direito, foi criado o Núcleo de Práticas Jurídicas e celebrado

convênios que atuam com os projetos voltados ao atendimento da comunidade carente de

Ribeirão Preto e região, quais sejam: CEJUSC – Centro Judiciário de Solução de Conflitos e

Cidadania – atende as pessoas de baixa renda que são encaminhadas pela defensoria;

CONVÊNIO COM A DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO – atende somente pessoas consideradas

hipossuficientes, sendo a primeira triagem efetuada pela própria defensoria por meio de análise

da situação econômica financeira, parametrizando essas informações em documento próprio,

atendendo a Deliberação n. 89 do Conselho Superior da Defensoria Pública; e com o Núcleo

Especial Criminal - NECRIM.

Tendo como foco a inclusão dos portadores de necessidades especiais a Instituição

adequou-se fisicamente para ampliar a sua acessibilidade com a construção de rampas,

elevadores e banheiros adaptados; também criou o NIA – Núcleo de Inclusão e Acessibilidade

com vistas aos estudantes com necessidades educacionais especiais.

Para inclusão social mais especificamente a Instituição conveniou-se com o

PROUNI, com o FIES e Escola da Família. O CBM oferece bolsa integral para seus colaboradores

e para os colaboradores das outras empresas pertencentes ao grupo, as bolsas variam entre 30

62

e 50%. Outros tantos estudantes oriundos de convênios com empresas, prefeituras e sindicatos,

são contemplados com bolsas de estudo entre 10 e 20%. Atualmente muitos estudantes

oriundos de escolas públicas recebem bolsa de 15%. Há uma política de bolsas (30%) para ex-

alunos. Temos também alguns estagiários prestando serviço na instituição que, além de seus

recebimentos, tem a concessão de 50% de bolsa. Há também a concessão de bolsa (50%) para

estudantes com idade superior a 50 anos, e outra política (10%) para irmãos. Apoia estudantes

esportistas com bolsa de estudos de 30 até 70%. Outros discentes recebem descontos variados.

Oferta também bolsas destinadas à Iniciação Científica, bolsas de pós-graduação, nas

modalidades presencial e a distância, para egressos e outras ainda por meio de um programa de

financiamento interno.

Existem convênios estabelecidos com a Secretaria Municipal da Saúde, da

Educação, da Cidadania e dos Esportes para fortalecer as articulações com as demandas sociais.

A IES desenvolve/participa ainda importantes projetos de responsabilidade social

como por exemplo o ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO ESPECIALIZADO A PACIENTES COM

DEFICÊNCIAS MÚLTIPLAS E SEVERAS, COM LONGA PERMANÊNCIA NO CANTINHO DO CÉU - LAR

DOS EXCEPCIONAIS, o VOLUNTÁRIOS DO SERTÃO, que leva anualmente atendimento

médico/odontológico à comunidades carentes do sertão da Bahia; o AMOR IMPRESSO que

produz um jornal on line para uma ONG que desenvolve um trabalho de assistência às famílias

de crianças com síndromes genéticas raras e severas em nível nacional e internacional, o MAIO

AMARELO, projeto nacional de prevenção de acidentes automobilísticos, projetos que oferecem

palestras e atividades gratuitas, respectivamente, à empresas e escolas de Ribeirão Preto e

região.

O Atendimento Integrado ao Estudante trata dos convênios e possui como

finalidade a complementação da formação do educando, no que se refere a: colocação destes

no mercado de trabalho para o desenvolvimento de atividades práticas e o contato direto com

as funções específicas de sua área de formação; prestação de serviços para todos os setores

acadêmicos e administrativos do Centro Universitário Barão de Mauá e comunidade empresarial

de Ribeirão Preto e região. Para tanto, o Atendimento integrado ao Estudante vem

estabelecendo contatos com empresas de diversos ramos de atividades e em diversos setores

dessas firmando convênios com as mesmas.

Nos últimos anos foram colocados no mercado de trabalho centenas de estudantes,

como estagiários, por intermediação do Atendimento Integrado.

O Centro Universitário oferece ainda programas de nivelamento.

A programação da Formação Continuada de Professores, para as modalidades

presencial e a distância, preenche a outra face da responsabilidade social da Instituição.

63

Palestras com especialistas em educação são oferecidas periodicamente, ao corpo docente; são

fornecidos subsídios para os docentes que optam por cursar programa de pós-graduação lato

sensu, stricto sensu e/ou solicitam auxílio para participar de eventos científicos.

3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS (PRESENCIAL E A DISTÂNCIA)

3.1 Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia)

Programação de abertura de cursos de Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnológico)

Nome do curso Habilitação Modalidade Nº de

estudantes por turma

Nº turmas

Turno(s) de Funcionamento

Local de Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação

Ciências Contábeis

Graduação Presencial 50 01 Noturno Unidade

Independência 2017

Engenharia Civil

Graduação Presencial 50 01 Noturno Unidade Camilo

de Matos 2017

Engenharia de Produção

Graduação Presencial 50 01 Noturno Unidade Camilo

de Matos 2017

Engenharia Química

Graduação Presencial 50 01 Noturno Unidade Camilo

de Matos 2017

Design de Interiores

Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade Camilo

de Matos 2017

Gestão de Recursos Humanos

Tecnólogo EAD 200 04 NSA Unidade Central 2019

Produção Multimídia

Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade Itatiaia 2017

Fotografia Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade Itatiaia 2017

Produção Fonográfica

Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade Itatiaia 2017

Alimentos Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade Itatiaia 2018

Gestão de Turismo

Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade Itatiaia 2018

Eventos Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade Itatiaia 2018

Hotelaria Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade Itatiaia 2018

Gestão da Qualidade

Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade

Independência 2018

Segurança no Trabalho

Tecnólogo Presencial 50 01 Noturno Unidade

Independência 2018

Nutrição Graduação Presencial 50 01 Noturno Central 2019

64

3.2 Pós-Graduação (lato sensu) Modalidade Presencial

Nome do curso Modalidade Nº de

estudantes/turma

Nº turmas

Turno(s) de Funcionam

ento

Local de Funcionam

ento Situação

Administração Municipal e Políticas

Públicas Presencial 30 01 diurno

Unidade Central

Futura instalação

Acupuntura Tradicional

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Análises Clínicas Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Arquitetura Sustentável

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Atendimento Integrado às Urgências Clínicas e Traumáticas

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Atendimento Pré-Hospitalar de Urgências e Emergências

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Biofotônica Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Biotecnologia Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Ciências Forenses Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Cinema Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Comunicação: Linguagens Midiáticas

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Consultoria Empresarial

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Cultura Gastronômica e Enologia

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Dermatologia Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Diagnóstico por Imagem

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

65

Didática do Ensino Superior

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Direito Ambiental Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Direito Civil Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Direito Digital Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Direito Médico e da Saúde

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Direito Penal Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Direito Trabalhista Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Direitos Humanos, Gênero e Etnia

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Educação em Saúde Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Educação Especial/ Inclusiva: deficiência

auditiva Presencial 30 01 diurno

Unidade Central

Futura instalação

Educação Especial/ Inclusiva: deficiência

intelectual Presencial 30 01 diurno

Unidade Central

Em oferecimento

Educação: docência, gestão da sala de aula

e tecnologia Presencial 30 01 diurno

Unidade Central

Futura instalação

Endocrinologia e terapia hormonal

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Estética Avançada Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Fisioterapia Gerontológica – ênfase

no envelhecimento ativo

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

Fisioterapia Neurofuncional adulto

e infantil Presencial 30 01 diurno

Unidade Central

Em oferecimento

Fisioterapia Traumato-Ortopédica - Ênfase Em Terapia Manual

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

Fitoterapia Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Gastronomia brasileira Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

66

Gestão de marketing de drogarias, farmácias

e distribuidoras de medicamentos e

correlatos

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Gestão de Pessoas nas Organizações

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

Gestão de serviços em Estética, Cosmética e

Beleza Presencial 30 01 diurno

Unidade Central

Futura instalação

Gestão dos Serviços de Enfermagem

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Gestão e Assistência em Saúde com Ênfase em Saúde da Família

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Gestão e Controle de Infecção em Serviços

de Saúde Presencial 30 01 diurno

Unidade Central

Futura instalação

Gestão Empresarial Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Hematologia e Hemoterapia

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

História da Arte Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

História, Cultura e Sociedade

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

Marketing digital, mídias sociais e

Ecommerce Presencial 30 01 diurno

Unidade Independê

ncia

Em oferecimento

MBA Auditoria da Qualidade E da Acreditação e Certificação

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

MBA em Administração de

empresas Presencial 30 01 diurno

Unidade Central

Em oferecimento

MBA em Gestão da Micro e Pequena

Empresa Presencial 30 01 diurno

Unidade Central

Futura instalação

MBA em Gestão da Produção

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

MBA Empresas e Negócios

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

MBA Finanças e Controladoria

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

67

MBA Gestão de negócios

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

MBA Gestão Estratégica da

Produção Presencial 30 01 diurno

Unidade Central

Futura instalação

MBA Marketing e Comunicação Empresarial

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

MBA Tecnologia Da Informação

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Medicina do Trabalho Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Medicina Estética Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

Nutrição de cães e gatos

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

O Teatro como Linguagem Aplicada

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Psicologia do transito Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

Psicopatologia da Infância e Adolescência

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Psicopedagogia Clínica e Institucional

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

Psicoterapias de abordagem psicanalítica

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

Práticas clínicas e institucionais em

psicologia fenomenológico-

existencial

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Em oferecimento

Saúde Pública Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Sustentabilidade do Ambiente Construído

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Tomografia Computadorizada e

Ressonância Magnética

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Ultrassonografia em Medicina Interna

Presencial 30 01 diurno Unidade Central

Futura instalação

Modalidade a distância

A considerar o atual portfólio de cursos de pós-graduação a distância ofertados

pelo CBM nas áreas de Educação e Gestão, é pretendido pela Instituição ampliar seu quadro de

68

cursos de especialização para novas áreas, a saber: Direito e Comunicação Social, incluindo

ofertas que se inter-relacionem entre as áreas.

Com a consolidação dessas áreas, a Instituição, sustentada nas suas

potencialidades, apresentará novas propostas para o quinquênio deste PDI, remodelando e

aprimorando os cursos nas áreas atuais, criando novos conjuntos de cursos, assim como,

implantando cursos nas novas áreas.

Nome do curso Modalidade Nº de

estudantes/turma

Nº turmas

Turno(s) de Funcionamen

to

Local de Funciona

mento Situação

Alfabetização e Letramento

EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2016

Docência na Educação Superior

EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2016

Educação Especial Inclusiva

EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2016

Educação Infantil EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2016

Gestão Escolar EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2016

MBA em Gestão Estratégica de Pessoas

EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2016

MBA em Marketing Estratégico

EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2016

Psicopedagogia Institucional Escolar

EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2016

MBA em Controladoria e Finanças

EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2017

MBA em Logística EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2017

MBA em Gestão de Projetos

EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2017

MBA em Gestão Comercial

EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2017

MBA Gestão Empresarial

EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2017

Processo Civil EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2017

Processo Penal EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2017

Processo Trabalhista EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2017

69

Educação Ambiental EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2017

Metodologia do Ensino para Química e Biologia

EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2017

MBA em Comunicação e Mídias Digitais

EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2018

Comunicação e Expressão (Redação e Oratória)

EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2018

Metodologia do Ensino para História e Geografia

EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2018

Metodologia do Ensino para Filosofia e Sociologia

EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2018

Metodologia do Ensino para Física e Matemática

EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2019

Educação de Jovens e Adultos

EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2019

Pedagogia Empresarial EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2019

Pedagogia Hospitalar EAD 40 nsa nsa nsa Previsão para

2019

3.3 Programação de aumento de vagas para cursos reconhecidos

Nome do curso

Habilitação Modalidade Turno(s)

Funcionamento Nº de vagas autorizadas

Nº de vagas a solicitar

Ano previsto para a solicitação

Psicologia bacharelado presencial matutino 100 50 2018/2019

Direito bacharelado presencial matutino 100 50 2018/2019

3.4 Programação de remanejamento de vagas e/ou criação de novo turno

Nome do curso Habilitação Modalidade Turno de

Funcionamento Turno

proposto Ano previsto para a

solicitação

Administração NSA Bacharelado Noturno Matutino 2016

Direito NSA Bacharelado Noturno Matutino 2018

Estética e Cosmética NSA Tecnológico Noturno Matutino 2015

70

3.5 Pós-Graduação (stricto sensu)

Nome do curso Modalidade Nº de

estudantes/turma Nº

turmas Turno(s) de

Funcionamento Local de

Funcionamento Situação

Educação em Saúde

Stricto Sensu

15 1 Diurno Unidade Central Futura

instalação

4.PERFIL DO CORPO DOCENTE

4.1 Composição (titulação, regime de trabalho, experiência acadêmica no magistério superior e experiência profissional não acadêmica)

Atualmente, o Centro Universitário Barão de Mauá conta com 346 docentes, sendo

que destes 271 (78%) possuem formação em pós-graduação “stricto sensu”, e 77 (22%) são

contratados em regime de tempo integral.

Quanto à experiência acadêmica no magistério superior 87% possuem pelo menos

três anos.

No que se refere a experiência profissional, 60% possuem pelo menos três anos.

4.2 Plano de Carreira

O Plano de Carreira para os docentes do Centro Universitário Barão de Mauá prevê

dois tipos de progressão: vertical/mérito e horizontal/tempo.

Progressão é a passagem de uma categoria ou nível para outro, na ordem crescente

(progressão vertical/mérito), bem como a evolução de uma faixa para outra, na ordem crescente

(progressão horizontal/tempo).

A primeira progressão após o enquadramento será por mérito e a partir dela,

obedecendo ao intervalo de dois anos, a progressão se alternará por tempo e por mérito

atendendo a Portaria número 2 de 25/05/2006 da Secretaria de Relações do Trabalho, no artigo

3º inciso II.

Os critérios utilizados para progressão por mérito são: produção, dedicação e

avaliação. Para cada critério existe uma pontuação mínima que deverá ser atingida, dependendo

da titulação do docente.

A progressão por tempo se dá dois anos após a avaliação para a progressão por

mérito sendo representado pela evolução das faixas de A até H.

O plano de carreira está disponível na IES.

71

4.3 Critérios de seleção e contratação

A contratação de docentes para atuação nos cursos do CBM obedece às diretrizes

que regem a matéria, no que diz respeito à qualificação, titulação, experiência acadêmica e

profissional e demais convenções, entre elas a trabalhista.

Estarão aptos os docentes cujos currículos atendam aos quesitos do plano de

carreira institucional: currículo Lattes atualizado, titulação (especialista, mestre ou doutor),

produção técnica/cientifica/artística/cultural; cursos de extensão, evolução profissional e

aderência à disciplina.

O processo de seleção e contratação de docentes tem início com a identificação e

comunicação ao Departamento Didático Pedagógico (DDP) pelo coordenador da necessidade de

contratação de docente(s) para completar o colegiado do curso nomeando a(s) disciplina(s) em

questão. A partir desta identificação, o DDP procede da seguinte forma:

- DDP seleciona os currículos no Cadastro Docente do CBM (CAD), ou seja, entre os

docentes que já atuam na instituição e encaminha para análise do coordenador e posterior

entrevista. Em caso de aprovação o docente é incorporado ao curso sendo estabelecido o

aumento de sua carga horária na IES.

- Não sendo encontrado o currículo desejado no CAD, o Coordenador preenche

formulário de requisição para contratação de docente externo e envia ao DDP, que por sua vez,

submeterá à Reitoria.

- Primeiramente a busca se dará no Banco de Currículos (BanC) que são currículos

oriundos de editais anteriores.

- Não sendo encontrado o currículo desejado no BanC, é publicado o edital para

seleção docente. O DDP recebe a documentação e efetua a seleção dos candidatos considerando

o plano de carreira da IES e encaminha para análise do coordenador.

O candidato selecionado oriundo do BanC ou da seleção via edital, será

entrevistado pelo coordenador que lhe apresentará 03 (três) temas para que o candidato

escolha um deles que será apresentado durante uma aula à banca de avaliação, constituída pelo

coordenador, um professor do curso e um membro do DDP.

Se aprovado, segundo o instrumento próprio de avaliação, o candidato retornará

ao DDP para finalização dos procedimentos acadêmicos de contratação. Finalizada essa etapa o

DDP encaminhará a documentação necessária ao RH que prosseguirá com o processo de

admissão.

72

Como a instituição possui programas de Formação Continuada de Professores,

inclusive para cursos não presenciais, a docência para os programas e cursos em EAD não

apresentam como requisito necessário a experiência prévia com a modalidade, já que a

formação continuada em serviço é um dos compromissos da instituição com seu corpo de

professores.

A Carreira Docente nesta IES admite os três regimes de trabalho tempo integral,

tempo parcial e especial, sendo também três as categorias de titulação, a saber: doutor, mestre

e especialista. Os regimes de trabalho da instituição estão descritos no Plano de Carreira

docente para o desenvolvimento das atividades do Magistério Superior.

São eles:

- regime de Trabalho Especial (TE) - para contratação de docente por hora/aula ou

atividade;

- regime de Tempo Parcial (TP) - de 12 ou mais horas semanais de trabalho,

devendo o docente desenvolver, no máximo, 75% das horas em sala de aula;

- regime de Tempo Integral (TI) - de 40 horas semanais de trabalho, devendo o

docente assumir, no máximo, 50% das horas em sala de aula.

As horas de trabalho, não utilizadas como carga de hora/aula do docente são

destinadas à realização de práticas de investigação, atividades de extensão, funções

administrativas, planejamento e avaliação do ensino, nivelamento de estudantes, orientações

didáticas, de trabalhos de conclusão de curso ou monografias e coordenação.

A remuneração é feita de acordo com política salarial adotada em sintonia com o

Sindicato da Categoria, cujas bases são definidas pela Mantenedora, sendo o reajuste realizado

na forma da legislação em vigor. Os integrantes do Quadro Docente do CBM fazem jus aos

afastamentos, nos termos da legislação vigente e das disposições do respectivo Plano de

Carreira Docente, de acordo com critérios devidamente estabelecidos.

O Plano de Carreira Docente está protocolado para registro na Delegacia Regional

do Trabalho. O compromisso da IES, quanto à titulação e regime de trabalho no período de

vigência deste PDI, está em sintonia com os percentuais exigidos pela legislação vigente, para os

centros universitários, a saber:

- um terço de Mestre ou Doutor;

- um quinto de docentes em Regime Integral

4.4 Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos professores do quadro

73

Os procedimentos para substituição definitiva seguem os procedimentos de contratação já descritos anteriormente. Para substituição eventual de professores consideram os seguintes casos:

1. Falta eventual: o docente informa ao coordenador a impossibilidade de comparecer

para ministrar a aula e este se encarrega de localizar um docente para a substituição. O

docente comparece a IES para efetuar a substituição e esta é registrada em planilha

própria para posterior remuneração.

2. Afastamentos/licenças: nestes casos, o coordenador, com o auxílio do Departamento

Didático Pedagógico (DDP), identifica o docente que possa realizar a substituição junto

aos docentes ativos na IES. Os critérios para a escolha são: aderência, qualificação e

experiência profissional. Caso não seja possível a substituição por um docente

pertencente ao quadro da IES, a busca é realizada por meio do banco de currículos

disponíveis no DDP (oriundos de editais anteriores) e seguem os mesmos critérios das

exigências dos professores que integrem o quadro docente da Instituição. Não havendo

docente que preencha os critérios necessários há a abertura de edital para o

preenchimento da vaga para substituição.

3. Casos extraordinários: são tratados pelo Conselho Acadêmico Superior (CAS).

4.5 Cronograma e plano de expansão do corpo docente, com titulação e regime de trabalho, detalhando perfil do quadro existente e pretendido para o período de vigência do PDI

No quadro a seguir são apresentados os percentuais referentes a titulação dos

docentes atualmente atuantes na IES:

Titulação Percentual

Especialista 22%

Mestre 41%

Doutor 37%

No quadro a seguir são apresentados os percentuais referentes ao regime de

trabalho dos docentes atualmente atuantes na IES:

Regime de trabalho Percentual

Horista 30%

Parcial 48%

Integral 22%

No momento, não há previsão de expansão do corpo docente em titulação e regime

de trabalho, sendo mantidos os padrões de qualidade atuais, que contemplam a legislação

74

vigente. Quando da implantação de novos cursos serão então contratados docentes dentro dos

mesmos percentuais atuais, cumprindo o que determina a lei.

4.6 PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA (ProFCon)

Reconhecendo a importância do docente no âmbito do Ensino Superior e a

necessidade de formação que possibilite aos profissionais das mais diversas áreas do saber

desenvolverem/aprimorarem competências científico-pedagógicas, o Centro Universitário

Barão de Mauá oferece um espaço-tempo de qualificação profissional em que os docentes

possam conhecer, problematizar, refletir, e socializar teorias e práticas estimulando-os a criar

estratégias diferenciadas e motivadoras para o processo de ensino aprendizagem em ambientes

presenciais ou não presenciais.

O Programa de Formação Continuada tem natureza permanente, visto que o

desenvolvimento profissional é processual e constante. Por sua característica dinâmica e

complexa, o ambiente universitário necessita de uma programação e estrutura de formação

continuada que o acompanhe; por este motivo, este programa foi pensado de forma

colaborativa, democrática e flexível oportunizando à comunidade acadêmica, por meio da

Reitoria, Pró-reitorias e dos Coordenadores de Curso a solicitação/criação de projetos que

atendam às suas demandas. O Departamento Didático Pedagógico, como órgão de suporte, será

responsável por provocar, catalisar, orientar e gerir as iniciativas que comporão o ProFCom. Para

tal, este departamento analisa as propostas enviadas e, em conjunto com seus responsáveis,

orienta as dimensões didático-pedagógicas valorizando práticas que contemplem:

a reflexão e a problematização das angústias e dificuldades docentes estimulando-

os a, coletivamente discutir caminhos por meio da socialização dos conhecimentos;

a utilização da tecnologia para mediar processos educacionais;

interdisciplinaridade, transdiscilinaridade e multirreferencialidade;

atualização dos conhecimentos próprios da área da Educação;

metodologias ativas de ensino aprendizagem, sejam presencias ou por meio de

tecnologias da comunicação e informação.

Macro objetivos do ProFCon:

Garantir um processo de permanente desenvolvimento das habilidades e

competências para a prática docente;

Oportunizar reflexões sobre os objetivos educativos;

Articular conhecimentos sobre novas metodologias para o ensino superior;

75

Promover integração entre docentes de diversas áreas do conhecimento e a

instituição;

Estimular o constante aprimoramento profissional do corpo docente.

Linhas de ação:

A1 – Semanas de Planejamento: as semanas de planejamento são preparadas de

forma a garantir pelo menos três momentos distintos: informes necessários da instituição;

informação e aprendizado por meio de palestras que tragam novos conhecimentos ao corpo

docente em geral; reuniões por curso com seu colegiado de forma a promover reflexões sobre

a prática educativa no seu curso.

A2 - Capacitação para a diversidade: por meio de treinamento com profissionais

especializados, o corpo docente é levado a:

• conhecer a realidade dos discentes com necessidades educativas especiais

incluindo o transtorno do espectro autista e utilizar as metodologias

apropriadas;

• integrar–se ao trabalho do NIA (Núcleo de Inclusão e Acessibilidade)

conhecendo seu projeto de atendimento ao discente e suas possibilidades

de atuação;

• desenvolver educação permanente em Direitos Humanos, ancorada no

aspecto legal, sobretudo no Art. 5 da Constituição Federal mas ampliada às

questões da tolerância e da convivência com a diversidade de gênero,

religiosa, étnica e cultural;

• avaliar possibilidades de inclusão das políticas de Educação Ambiental de

modo transversal nas disciplinas que ministra.

A3 –Vivências na área de atuação profissional e na docência: cursos, workshops,

fóruns, seminários, "comunidades de prática" e treinamentos internos para capacitação

específica didático-pedagógica, valorizando a inovação e metodologias ativas de ensino

aprendizagem.

A4 – As tecnologias de comunicação e informação (TICs) como ferramentas para o

ensino superior: desenvolvimento de propostas educativas utilizando a tecnologia como

mediadora dos processos educacionais.

76

A5 – Formação docente para EaD: programa próprio institucional de preparo e

atualização do corpo docente para atuar na modalidade a distância, seja em cursos de graduação

ou pós-graduação.

A6 – Estímulo a participação em eventos acadêmicos: apoio à participação em

eventos, feiras, congressos, simpósios e demais eventos que por sua relevância possam

contribuir com a formação docente e aprimorar seus conhecimentos.

As linhas de ação descritas, embora estejam aqui isoladas, na prática são

sistemicamente relacionadas, estando presentes simultaneamente duas ou mais delas dentro

de um mesmo programa de formação, a depender da sua necessidade e objetivo.

5. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES

De acordo com seu Estatuto (aprovado pela portaria 657/MEC, de 18/03/2004) a

Instituição possui uma estrutura simples que possibilita respostas e decisões rápidas para

consecução de suas metas. Assim, tem sua Administração Superior composta pelo Conselho

Acadêmico Superior, pela Reitoria e pelo Conselho Consultivo.

O Conselho Acadêmico Superior é o órgão superior deliberativo, normativo e

consultivo em matéria de natureza acadêmico-administrativa e de planejamento e gestão

institucional. É composto pelo Reitor, seu Presidente; pelos Pró-Reitores; por representantes

docentes indicados por seus pares, na proporção de 30% da composição do colegiado; por um

representante discente; por um membro da comunidade, indicado pela mantenedora; por um

representante da mantenedora; pelo Presidente do Conselho Consultivo. O Conselho

Acadêmico Superior reúne-se, ordinariamente, uma vez por semestre e (extraordinariamente)

quando se fizer necessário, mediante iniciativa do Presidente ou por solicitação da maioria

absoluta de seus membros. O art. 8º do Estatuto traz a competência do Conselho Acadêmico

Superior. O Conselho Consultivo previsto no art. 16 do Estatuto é o órgão que tem por função

opinar e propor soluções para o pleno funcionamento acadêmico e administrativo do Centro

Universitário, visando garantir a excelência do ensino. O Conselho Consultivo é constituído por

todos os profissionais que mantiveram ou mantém vínculo empregatício com a Organização

Educacional Barão de Mauá por 25 anos ou mais. A competência do Conselho Consultivo vem

declinada no art. 18 do Estatuto. O Colegiado de curso é o órgão da administração básica do

Centro Universitário Barão de Mauá. É composto pelo (a) Coordenador (a) do Curso, como

77

Presidente; por no mínimo 5 (cinco) professores, em exercício efetivo, do corpo docente do

curso, na proporcionalidade de 60% (sessenta por cento) da parte específica (conteúdo de

formação profissional) e 40% (quarenta por cento) da parte geral (conteúdo de formação

básica), eleitos por seus pares e por 1 (um) representante discente, eleito por seus pares.

A competência do Colegiado de curso vem expressa no art. 27 do Estatuto. A

autonomia está em consonância com a competência que lhe é atribuída pelos princípios

estatutários.

Também fazem parte dos órgãos da administração, os órgãos suplementares e de

apoio responsáveis por atividades de suporte acadêmico e administrativo: a Secretaria de

Registro Acadêmico, a Biblioteca, o Atendimento Integrado ao Estudante, o Setor de Supervisão

de Estágio, Comissão Própria de Avaliação, Núcleo de Inclusão e Acessibilidade, Núcleo de

Atendimento ao Estudante e ao Egresso, Conselho de Coordenadores de Curso.

O Estatuto do Centro Universitário Barão de Mauá, ainda estabelece que o Centro

Universitário goza de autonomia didático-científica, administrativa e disciplinar. A autonomia

didático-científica consiste em:

I- estabelecer sua política de ensino, práticas investigativas e extensão;

II- criar, organizar, modificar, suspender o funcionamento e extinguir cursos, programas

extensionistas e unidade de ensino e práticas investigativas;

III- estabelecer o número de vagas iniciais dos novos cursos, alterar e remanejar o número

de vagas existentes e fixar os critérios de seleção, admissão, promoção e habilitação de

estudantes nos seus cursos e programas;

IV- organizar os currículos de seus cursos e programas, na forma da legislação em vigor;

V- estabelecer seu regime acadêmico e didático;

VI- conferir graus, diplomas, e outras dignidades acadêmicas;

VII- aprovar projetos de investigação científica e extensão nas suas linhas de ação atendidas

as prioridades institucionais;

VIII- promover a cultura local, regional e nacional.

A autonomia administrativa vem consubstanciada em:

I. propor alterações, reformulação e aprovação do Estatuto e aprovar o

Regimento;

II. elaborar, aprovar e reformular os Regulamentos dos demais órgãos de Direção

e Coordenação de ensino, práticas investigativas e extensão e dos Órgãos

Suplementares, bem como o Plano de Carreira Docente;

78

III. propor à Entidade Mantenedora a fixação dos valores das taxas e emolumentos

a serem cobrados;

IV. elaborar, propor, organizar, controlar e promover a gestão da peça

orçamentária aprovada pela entidade mantenedora.

A autonomia disciplinar consiste na faculdade de fixar o regime de sanções e de aplicá-

lo, obedecidas as prescrições legais e os princípios gerais do Direito.

79

ORGANOGRAMA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ

Organização Educacional

Barão de Mauá

Centro Universitário

Barão de Mauá

Conselho Acadêmico

Superior

Conselho Consultivo

Reitoria

Assessorias

Pró-Reitoria

de Ensino

Pró-Reitoria de Educação a

Distância

Pró-Reitoria de Pós-Graduação,

Extensão e Iniciação Científica

Pró-Reitoria

Administrativa

Diretorias

Coordenadores de Cursos Serviços/Suporte

Colegiados de Cursos

Estudantes

80

6. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES

Atualmente, os estudantes buscam sua formação em Instituições que possam

auxilia-los na realização de seus anseios pessoais. Nesse contexto, o CBM proporciona aos

estudantes serviços de atendimento especializados.

No Centro Universitário Barão de Mauá, os estudantes são atendidos conforme

suas demandas de apoio (acolhimento ao ingressante e apoio pedagógico; nivelamento;

atendimento psicopedagógico e inclusão/acessibilidade; orientações para estágios não

obrigatórios; bolsas de estudos) por diferentes programas já implantados e em desenvolvimento

por núcleos de atendimento institucionalizados.

Para aprimorar o acolhimento ao ingressante e o apoio pedagógico, foi criado por

portaria interna o Núcleo de Atendimento ao Estudante e ao Egresso (NAEE) sob

responsabilidade de uma pedagoga. O NAEE tem como pressuposto o reconhecimento do

estudante como sujeito do processo ensino aprendizagem valorizando aspectos como

motivação, engajamento, comprometimento e autoestima no espaço de atuação discente.

São atribuições do NAEE o acolhimento aos ingressantes; atendimento

pedagógico; encaminhamento de deficientes intelectuais ou com dificuldade de aprendizagem

ao NIA; resolução/encaminhamento de desavenças entre estudantes, estudantes/professor,

estudante/coordenador; atendimento, acompanhamento/encaminhamento de estudantes que

sofram algum tipo de acidente dentro ou a caminho da Instituição; atendimento,

acompanhamento/encaminhamento de estudantes que tenham envolvimento com drogas ou

que tenham problemas de relacionamento familiar; acompanhamento dos egressos.

Um outro programa de apoio aos discentes do Centro Universitário Barão de Mauá

é o Programa de Nivelamento que busca minimizar a defasagem de conhecimento dos

estudantes ingressantes na IES por meio de uma revisão dos conteúdos programáticos do

segundo grau nas disciplinas de português e matemática, considerando as constatações

recorrentes dos docentes quanto às dificuldades dos discentes no que se refere à interpretação

dos textos e organização das ideias por escrito, apresentando muitos erros gramaticais e

ortográficos e dificuldades no raciocínio matemático, sendo esses fatores uma das principais

causas da evasão universitária. Por ser a metodologia de ensino a distância uma alternativa

viável, a Reitoria do Centro Universitário Barão de Mauá, implantou o seu Programa Institucional

de Nivelamento neste modelo. Esta ação auxilia na intenção institucional de implantar

futuramente, integral ou parcialmente, outras disciplinas curriculares na modalidade

semipresencial (EAD) em seus cursos de graduação presenciais, no limite de 20 % (vinte por

cento) da carga horária total dos cursos.

81

Para o apoio psicopedagógico e de inclusão, o Núcleo de Inclusão e Acessibilidade

(NIA), institucionalizado por portaria interna, desenvolve um programa que pretende, dentro de

curto, médio e longo prazo, atingir as seguintes metas:

- Informar toda a comunidade do CBM sobre legislações e normas educacionais vigentes que

beneficiam os discentes com Necessidades Educacionais Especiais (NEE);

- Inserir a educação inclusiva no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Projetos

Pedagógicos de Curso (PPC), para que contemplem os pressupostos epistemológicos, filosóficos,

legais e políticos da educação inclusiva;

- Implementar a acessibilidade, proposta em laudos e relatórios conclusivos, para estudantes

com deficiência visual, auditiva, física, bem como aqueles com transtornos globais de

desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, em consonância com a Política Nacional de

Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), o Decreto de Acessibilidade (nº

5.296/2004) e demais dispositivos legais e políticos, em todos os espaços e contextos;

- Organizar ações e programas que assegurem a transversalidade da educação especial na IES;

- Oferecer formação sistemática e continuada aos professores que atuam em salas de aula;

- Assessorar coordenadores e professores do CBM, sempre que solicitado, auxiliando na

construção de novos encaminhamentos avaliativos, estratégias metodológicas, interface com

profissionais da saúde, do trabalho, parceria com as famílias, dentre outros, visando um

atendimento adequado às necessidades individuais do estudante;

- Garantir ao discente o acesso às tecnologias assistivas, quando a ele for necessário;

- Prover material didático especializado e/ou adaptado conforme necessidade dos educandos;

- Fazer gravações de materiais didáticos para disponibilizar ao estudante com esta necessidade;

- Organizar um “Programa de Incentivo” ao discente do CBM para realização de atividades de

apoio ao colega com NEE, experimentando o papel de monitor, ledor, por exemplo;

- Propor convênios com outras instituições que possam contribuir para implementar programas

de apoio em parceria, como Associação de Amigos do Autista - AMA, Centro Ann Sullivan do

Brasil – Ribeirão Preto, Associação dos deficientes visuais de Ribeirão Preto - ADEVIRP, dentre

outras;

- Elaborar textos informativos para circulação interna;

- Colaborar com os setores responsáveis pelas modificações ambientais de forma a garantir a

acessibilidade arquitetônica no CBM;

- Sugerir estratégias de ação conjugada entre a equipe do NIA-BM, os docentes e serviços clínicos

especializados disponíveis no CBM, visando otimizar o processo de inclusão;

- Orientar a implantação de um setor especializado de apoio ao estudante com NEE nas

Bibliotecas do CBM;

82

- Orientar discentes de graduação e pós-graduação em projetos de pesquisa, monografias,

trabalhos de conclusão de curso e de iniciação científica;

- Discutir com os profissionais da saúde, professores e gestores, acerca do atendimento a ser

dado a cada estudante, considerando o tipo de deficiência e a especificidade de cada caso.

Seus objetivos específicos e ações estão descritos no Projeto do Núcleo de Inclusão

e Acessibilidade Barão de Mauá – BM, disponível na IES.

O Centro Universitário mantém programas de financiamento estudantil em

convenio com o Ministério da Educação, como o Prouni, Fies e Escola da Família. Oferta também

bolsas destinadas à Iniciação Científica, bolsas de pós-graduação para egressos e outras ainda

para estudantes que necessitam de financiamento por meio de um programa interno.

O Atendimento Integrado ao Estudante, faz a gestão do PROUNI, FIES, Escola da

Família e do Programa de Credito Interno e gerencia as outras modalidades de bolsas oriundas

de convênios e parcerias com órgãos de representatividade como sindicatos, prefeituras,

associações de classe e empresas, o que representa, aproximadamente, 3000 bolsas. O

Atendimento Integrado também orienta, viabiliza e acompanha os estágios não obrigatórios

com a intermediação de centrais de estágio como o CIEE (Centro de Integração Empresa Escola),

o Instituto de Apoio a Programas de Estágio - IAPE ou diretamente com empresas privadas e

públicas, estaduais e municipais. Além disso, o Atendimento Integrado faz a divulgação das

oportunidades profissionais em empresas de Ribeirão Preto e região aos estudantes do CBM.

A IES ainda apoia os Diretórios Acadêmicos em suas promoções culturais, artísticas

e/ou sociais disponibilizando Auditórios, Praça de Esportes (realização dos Jogos Universitários

Internos - JUI), aparelhagem de audiovisual e pessoal de apoio.

O Centro Universitário Barão de Mauá também disponibiliza aos seus discentes e

docentes um programa/regulamento que disciplina a concessão de subsídios para a participação

em eventos externos científicos, culturais, visitas técnicas, para organização das semanas de

estudo, entre outros.

Para divulgação dos trabalhos, a Instituição dispõe das Revistas Dialogus (ISSN

1808-4656) e Vocábulo (ISSN 2237-3568) e do Encontro de Iniciação Científica que acontece

anualmente para apresentação dos trabalhos. Há ainda espaços reservados para pôsteres e

comunicações orais das semanas de estudos, das jornadas dos diferentes cursos e sessões de

apresentações dos Projetos Integradores-PIs.

Os discentes contam também, para o processo de ensino-aprendizagem, com o

Ambiente Virtual de Aprendizagem.

83

Atendimento Telefônico

O setor de atendimento por telefone auxilia com informações sobre matrículas, emissão de

boleto, financiamentos e bolsas, mensalidades, cursos, requerimentos, convênios de empresas,

certificados, entrega e solicitação de documentos. Todas essas informações são registradas por

meio do software Vórtico - CRM – Customer Relationship Manegement.

Atendimento Presencial

O atendimento presencial ao estudante é feito inicialmente pelo Expediente

Central cujos colaboradores orientam os estudantes que possuem dúvidas sobre o Portal do

Estudante (notas, histórico, boletim e retiradas de boletos), boletos atrasados, pagamentos de

mensalidades, localização de sala de aula, descontos, pagamentos, alteração de endereço,

recebimento de documentação, entrega de requerimentos, comunicado sobre

justificativa/abono de falta, recebimento de documentação para emissão de certificados e

procedimentos acadêmicos em geral.

O requerimento encaminhado pelos estudantes é uma ferramenta que formaliza

os pedidos dentro da IES. São utilizados para justificativa de falta, solicitação de documentos,

reopção de curso, turno, reingresso, trancamento e cancelamento de matrícula,

aproveitamentos cancelamentos de disciplina, solicitações ao financeiro, solicitações ao

coordenador, entrega de documentação, troca de disciplina, atividades complementares e

inclusão de disciplina. O requerimento é encaminhado para o setor de interesse dentro de prazo

estipulado, e o estudante recebe o parecer de sua solicitação por telefone.

Outro canal de atendimento é o Contato Web. Esse serviço está disponível no site

da Instituição em “Fale Conosco”. O prazo de resposta da IES é de um dia útil. Esses contatos

são registrados em uma planilha para análise do tipo de demanda, total de recebimentos,

resolução e data de retorno. Caso o solicitante não fique satisfeito com a resposta, há ainda

possibilidade de recurso à ouvidoria, também pelo site da IES, que emitirá resposta no prazo de

03 dias.

O CBM está constantemente promovendo ações que assegurem a permanência do

estudante no ensino superior. A instituição identifica que essa permanência está associada à

proposta da mesma, aliada ao projeto de vida de cada um. São vários os fatores que levam os

estudantes a evadirem da educação superior, dentre eles, podem ser mencionados a

desinformação sobre os cursos, a escolha precoce da profissão, os novos interesses, a

desmotivação com o curso escolhido ou com a profissão desejada, as dificuldades pessoais de

adaptação, as dificuldades na relação ensino-aprendizagem, entre outros fatores. Com a

finalidade de realizar o controle de evasão dos estudantes, o CBM mapeia essas situações e

trabalha cada vez melhor seus educandos para que eles permaneçam na IES. Não se deve ignorar

84

que alguns fatores estão associados a fatores financeiros, ao desemprego e a ausência de

políticas governamentais que impulsionem a carreira escolhida pelo educando.

Os docentes e coordenadores do CBM no acompanhamento dos estudantes

utilizam a metodologia de verificação das notas (bimensal) e da frequência (semanal). Para o

primeiro grupo e em relação aos estudantes que possuam necessidades educacionais especiais,

há reunião com o docente e com o coordenador para verificação da metodologia e das

demandas. Após essa avaliação, pode-se ajustar mecanismo de nivelamento ou apoio

psicopedagógico. Para o segundo grupo, no que tange aos estudantes com problemas de

frequência, o coordenador, junto com o NAEE são responsáveis pelo contato, diagnóstico e

tentativa de auxílio de resolução do problema do estudante.

O desempenho pedagógico dos educandos é acompanhado pelo coordenador de

curso e pelos resultados dos processos avaliativos externos.

Os educandos possuem ainda os seguintes espaços de participação: assento no

CAS, na CPA, nos Colegiados de Cursos e reunião mensal de representantes de turmas com a

Coordenação e Diretoria Institucional.

Por meio do NAEE, a IES vem desenvolvendo um projeto para o acompanhamento

de seus egressos, mapeando índices de empregabilidade; índices de atuação dentro da área de

formação; índices de aprovação em concursos públicos e prosseguimento da carreira acadêmica

(especialização, mestrado, doutorado).

A IES realiza ações no sentido de contatar os egressos por meio de e-card para

convidá-los a participar dos eventos e cursos oferecidos.

O Centro Universitário, a fim de incentivar a educação continuada, oferece

descontos especiais para os egressos, em seus cursos, eventos, palestras, programas de pós-

graduação e extensão.

O acompanhamento dos egressos é realizado também por meio do estímulo à

criação de associação de ex-alunos, da manutenção de parcerias com empresas, instituições e

organizações que demandam estagiários e profissionais com origem no CBM; da criação de

mecanismos que acompanham a inserção dos profissionais no mundo do trabalho e pela

manutenção de cadastro atualizado para disponibilização de informações recíprocas. Essas

ações deverão ser ampliadas com base no desenvolvimento do programa de acompanhamento

de egressos, cujo detalhamento está contido no Programa de Acompanhamento de Egressos do

Centro Universitário Barão de Mauá – NAEE, disponível na IES.

85

7. INFRA-ESTRUTURA

7.1 Infraestrutura física (detalhar salas de aula, biblioteca, laboratórios, instalações administrativas, sala de docentes, coordenações, área de lazer e outros)

Os cursos do CBM estão distribuídos em 5 Unidades, todas na cidade de Ribeirão Preto-

SP. Abrigam os cursos de graduação (licenciaturas, bacharelados e graduações tecnológicas) e

cursos de pós-graduação lato sensu (presenciais e a distância). São elas: Unidade Central - Rua

Ramos de Azevedo, 423 – Jardim Paulista – CEP: 14090-180; Unidade Itatiaia – Avenida Itatiaia,

1176 – Jardim Sumaré – CEP: 14025-240; Unidade Independência – Rua José Curvelo da Silveira

Jr, 110 – Jardim Califórnia – CEP: 14026-240; Unidade Itararé – Rua Itararé, 94 – Jardim Paulista

– CEP: 14090-070; Unidade Camilo de Mattos – Rua Camilo de Mattos, 2211 – Jardim Paulista –

CEP: 14090-210.

A Unidade Primo Saiani, localizada na Travessa Primo Saiani, 80, Jardim Paulista – CEP:

14090-209, Ribeirão Preto – SP; abriga as instalações administrativas relacionadas aos setores

de Recursos Humanos (RH), Administração de Pessoal (ADP) e o Departamento de Suprimentos.

Na Unidade Central estão os setores da administração acadêmica - Reitoria, Pro Reitorias (de

ensino, de pós-graduação, extensão e iniciação científica, de educação a distância e

administrativa), mantenedores, departamento jurídico e administração financeira -

controladoria, diretoria administrativa, diretoria de recursos humanos, juntamente com o

Expediente Central, Secretaria Geral, Departamento de Créditos e Recebimentos, Comitê de

Ética em Pesquisa (CEPBM), Comitê de Ética em Pesquisa e Experimentação Animal (CEPan),

Núcleo de Atendimento ao Estudante e Egresso (NAEE), Programa de Iniciação Científica (PIC),

Conselho de Pós Graduação e Extensão (CPGEx), Departamento Didático Pedagógico (DDP),

Núcleo de estágio dos cursos de licenciaturas, Comissão Própria de Avaliação (CPA), Comitê de

Relações Internacionais (CORI), Centro de Educação a Distância, o Núcleo de Inclusão e

Acessibilidade do CBM (NIA-CBM), Departamento de Operações, dentre outros.

Em todas as Unidades do CBM há uma secretaria totalmente equipada, com

profissionais capacitados para o atendimento ao público interno e externo. As Unidades são

integradas com acesso à Internet e diretório de arquivos centralizados no datacenter da

Instituição.

A Instituição mantém equipe permanente de limpeza e manutenção. A acessibilidade

em todas as unidades se dá por meio de rampas, elevadores e/ou plataformas.

86

7.1.1 Salas de aula

As salas de aula, de todas as Unidades, são padronizadas quanto aos equipamentos,

sistema de climatização, acústica, iluminação, ventilação, aparelho multimídia fixo ou móvel e

mobiliário que permite aos docentes o exercício das suas atividades pedagógicas e aos discentes

a sua formação acadêmica.

A área física das salas de aula é variável, havendo salas que comportam até 80

estudantes.

Na Unidade Central temos 59 salas de aula, com capacidade total de 2.700

carteiras, onde estão alocados cerca de 1800 estudantes no turno noturno e cerca de 800 no

período matutino.

Na Unidade Itatiaia, 16 salas de aula, com capacidade total de 602 carteiras, onde

estão alocados cerca de 300 estudantes no período noturno e aproximadamente 50 no período

vespertino.

Na Unidade Independência, 21 salas de aula, com capacidade total de 1.580

carteiras, onde estão alocados aproximadamente 500 estudantes no período noturno.

Na Unidade Itararé, 13 salas de aula, com capacidade total de 660 carteiras, onde

estão alocados cerca de 400 estudantes no período noturno.

Na Unidade Camilo de Matos, 16 salas de aula, com capacidade total de 640

carteiras, onde estão alocados cerca de 200 estudantes no período noturno.

Na Clínica Escola de Fisioterapia, 03 salas de aula, com capacidade total de 65

carteiras, onde estão alocados aproximadamente 60 estudantes no período noturno e cerca de

30 estudantes período matutino.

Na Clínica Escola de Psicologia, 05 salas multifuncionais, com capacidade total de

60 carteiras, onde estão alocados cerca de 40 estudantes no período (matutino e vespertino) e

aproximadamente 60 estudantes no período noturno.

No Hospital Escola Veterinário, 03 salas de aula, com capacidade total de 128

carteiras, onde estão alocados cerca de 60 estudantes no período matutino.

O Hospital de Ensino Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto dispõe de 03

salas de aula, que comportam entre 15 e 20 estudantes cada e 2 Salas no Ambulatório Alexandre

Frederico Favaro, anexo ao Complexo hospitalar da Santa Casa, que comportam

aproximadamente 10 estudantes em cada uma. Além disso possui um Auditório para cerca de

50 pessoas.

As salas estão adequadas aos estudantes/docentes portadores de necessidades

especiais - PNE, lei nº 10.098/2000, nos Decretos nº 5.296/2004, nº 6.949/2009, nº 7.611/2011

87

e na Portaria nº 3.284/2003 no Conselho Federal/88, artigo 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004

da ABNT, que integram a Política de Acessibilidade da IES, quer seja pelo rebaixamento de

calçadas, instalação de rampas e de plataformas/elevadores.

Uma equipe de limpeza e uma de manutenção zelam pela limpeza e equipamentos,

mantendo uma equipe de plantão em todas a unidades.

7.1.2 Auditório(s).

O Centro Universitário dispõe de 04 Auditórios, distribuídos pelas Unidades: Todos

esses espaços são dotados de sistema de climatização, luminotécnico, multimídia, mobiliário e

equipamentos que atendem de forma excelente os eventos ali realizados.

Unidade Central: anfiteatro com capacidade para 240 lugares; Unidade

Independência: 240 lugares, Hospital de Ensino Santa Casa: 45 lugares e Unidade Camilo de

Mattos: 300 lugares: totalizando 885 lugares.

Pelo sistema de agendamento/reserva estão disponíveis para os eventos

acadêmicos da comunidade interna, independente da Unidade onde o curso está instalado,

como também para a comunidade externa, desde que os eventos tenham caráter

científico/cultural/artístico/social.

7.1.3 Sala(s) de professores.

As salas dos professores do CBM são espaços dimensionados, dotados de

iluminação, acústica, climatização, ventilação e mobiliário adequado ao descanso e execução

dos trabalhos pedagógicos. A acessibilidade se dá por meio de rampas, elevadores e/ou

plataformas elevatórias e uma equipe de limpeza e uma de manutenção zelam pela limpeza e

equipamentos, mantendo uma equipe de plantão.

Em cada unidade do CBM há uma ou duas salas para os professores, de acordo com

a quantidade de cursos:

Unidade Central:

- Sala 1: apresenta 3 espaços distribuídos em 1 recepção com secretária, uma sala

de trabalho equipada com 9 notebooks, armários e mobiliário compatível com as necessidades

docentes. Todos os computadores são integrados, com acesso à internet e diretório de arquivos

centralizados no datacenter da IES e uma impressora com suprimentos. Uma sala “social”, com

máquina de café, purificador de água e um aparador para receber o lanche servido pela IES nos

três períodos de funcionamento, armários e mobiliário adequado.

88

- Sala 2: recepção com secretária, equipada com 6 notebooks, todos com acesso à

internet e diretório de arquivos centralizados no datacenter da IES, 1 impressora com

suprimentos, armários e mobiliário compatível, máquina de café, purificador de água, e

aparador para receber o lanche servido pela IES.

Unidade Itararé: sala com uma secretária, equipada com 4 notebooks, todos

integrados com acesso à internet e diretório de arquivos centralizados no datacenter da IES,

armários e mobiliário compatível, uma impressora com suprimentos, purificador de água e

aparador para receber o lanche servido pela IES nos três períodos de funcionamento.

Unidade Camilo de Mattos: sala com uma secretária, equipada com 4 notebooks,

todos integrados com acesso à internet e diretório de arquivos centralizados no datacenter da

IES, uma impressora com suprimentos, armários e mobiliário compatível, bebedouro e aparador

para receber o lanche servido pela IES nos três períodos de funcionamento.

Unidade Itatiaia: sala com uma secretária, equipada com 5 notebooks, todos

integrados com acesso à internet e diretório de arquivos centralizados no datacenter da IES,

uma impressora com suprimentos, armários e mobiliário compatível, purificador de água e

aparador para receber o lanche servido pela IES nos três períodos de funcionamento.

Unidade Independência: sala com uma secretária, equipada com 5 notebooks,

todos integrados com acesso à internet e diretório de arquivos centralizados no datacenter da

IES, uma impressora com suprimentos, armários e mobiliário compatível, purificador de água e

aparador para receber o lanche servido pela IES nos três períodos de funcionamento.

Hospital de Ensino Santa Casa: sala com uma secretária, equipada com 4

computadores, uma impressora com suprimentos, armários, mobiliário compatível, bebedouro

e cafeteira elétrica.

Hospital Escola Veterinário: sala com uma secretária, equipada com 2

computadores, com acesso à internet e diretório de arquivos centralizados no datacenter da IES,

uma impressora com suprimentos, armários e mobiliário compatível, bebedouro e mesa para

receber o lanche servido pela IES nos três períodos de funcionamento.

7.1.4 Espaços para atendimento aos estudantes.

Nas unidades do CBM, há salas destinadas especialmente para o trabalho do

docente contratado em regime de período integral e também para atendimento ao estudante

em suas demandas acadêmicas.

89

-Unidade Central: salas dotadas de iluminação, acústica, climatização e ventilação,

equipadas com mobiliário e notebooks adequados para o atendimento ao estudante, ambientes

equipados com notebooks, com acesso à internet via rede wireless.

-Unidade Itatiaia: salas em dois ambientes, com iluminação, acústica, climatização

dentro do padrão da IES, equipadas com notebooks, com acesso à internet via rede wireless.

-Unidade Independência: salas com iluminação, acústica, climatização dentro do

padrão da IES, equipadas com notebooks, com acesso à internet via rede wireless.

-Unidade Itararé: salas ambientes, com iluminação, acústica, climatização dentro

do padrão da IES, equipadas com notebooks, com acesso à internet via rede wireless.

-Unidade Camilo de Mattos: o núcleo de projetos se constitui também, em um

espaço para o atendimento ao estudante em ambiente especifico, quanto ao mobiliário e

equipamentos, dotado de computadores com softwares especiais e acesso à internet via

wireless.

A acessibilidade se dá por meio de rampas, elevadores e/ou plataformas elevatórias

e uma equipe de limpeza e uma de manutenção zelam pela limpeza e equipamentos, mantendo

uma equipe de plantão em todas as unidades.

7.1.5 Infraestrutura para CPA. Os membros da Comissão Própria de Avaliação – CPA do Centro Universitário Barão

de Mauá se reúnem, semanalmente, em sala reservada na Unidade Central, dispondo de

mobiliário, computador, equipamento de projeção, iluminação, acústica, climatização e

ventilação adequados para o desenvolvimento das atividades.

7.1.6 Gabinetes/estações de trabalho para professores Tempo Integral – TI. Todas as Unidades de Ensino, incluindo as de atividades práticas, dispõem de

espaços específicos para os professores em jornada atenderem os estudantes. Tais salas são

dotadas de iluminação, acústica, climatização dentro do padrão da IES e equipadas com

mobiliário, microcomputadores/notebooks e softwares para o trabalho docente. A

acessibilidade se dá por meio de rampas, elevadores e/ou plataformas elevatórias.

7.1.7 Instalações sanitárias.

As instalações sanitárias de todas as Unidades têm dimensões físicas, iluminação,

limpeza, ventilação, sanitários e acessibilidade em consonância com a legislação vigente.

Uma equipe de manutenção interna vistoria periodicamente esses espaços para

garantir sua plena utilização pelos estudantes, quanto aos reparos de alvenaria, eletricidade e

90

hidráulica. Acessórios de higienização estão presentes e são continuamente abastecidos pela

equipe de limpeza, que executa em horários fixos os procedimentos e mantem funcionários de

plantão permanente para as eventualidades.

7.1.8 Espaços de convivência e de alimentação.

As áreas de convivência se constituem em espaços especiais para o convívio

acadêmico, promovendo a socialização dos estudantes, quer seja por meio de eventos culturais

ou apenas no cotidiano. Esses espaços tanto são fechados como ao ar livre. A área de

alimentação dispõe de cantina com acomodações para acolher discentes, docentes e

colaboradores, oferecendo alimentação de qualidade, de rápido preparo, para consumo.

Todos os espaços têm mobiliários e iluminação adequada para o uso, quer seja para

alimentação/descanso.

A conservação e manutenção das instalações e mobiliário são realizadas por

equipes do CBM ou terceirizadas, o mesmo ocorrendo com a limpeza. Destacando-se que há

funcionários em plantão para eventuais emergências.

A acessibilidade a todas as dependências é feita por meio de rampas.

7.1.9 Educação a Distância

A Barão EAD sedia-se na Unidade Central, com profissionais capacitados para o

atendimento aos públicos interno e externo, e se beneficia da proximidade das instâncias com

as quais se relaciona. Conta com espaço físico exclusivo, gabinetes de trabalho para equipe

multidisciplinar e amplo espaço reservado à tutoria, com computadores, acústica, ventilação,

acessibilidade, conservação e comodidade. Funciona de 2ª a 6ª feira das 8 às 22h30 e aos

sábados das 8 às 12h. Próximos ao setor estão laboratórios de informática, salas de aula e

anfiteatro, que dão suporte às suas atividades. A acessibilidade é feita por elevador.

7.2 Biblioteca 7.2.1 Acervo por área de conhecimento (livros e periódicos, assinatura de revistas e jornais, obras clássicas, dicionários, enciclopédias, vídeos, DVD, CD Rom’s e assinaturas eletrônicas).

O Sistema de Biblioteca Professor Nicolau Dinamarco Spinelli do Centro

Universitário Barão de Mauá é composto por sete núcleos alocados em suas Unidades,

que estão à disposição dos estudantes, professores, funcionários e da comunidade em

geral para pesquisas e consultas locais.

91

Possui, hoje, um acervo total de cerca de 79.500 livros, 20.000 periódicos, 3.000

documentos especiais (vídeo – CDs - mapas e slides) e 5.000 trabalhos acadêmicos

abrangendo todas as áreas do conhecimento e mais especificamente materiais

relacionados aos cursos oferecidos.

Temos a assinatura das bases EBSCO (base na área na saúde) e RT – Revista

dos Tribunais (Base na área de direito), Biblioteca Virtual da Pearson, Biblioteca Virtual

de Direito da Saraiva. Contamos com a assinatura dos Jornais A Cidade e Folha de São

Paulo.

Acervo por área do conhecimento

Área do Conhecimento

Livros Periódicos Vídeos CD Roms

Títulos Exemplare

s Título

s Exemplare

s Título

s Exemplare

s Título

s Exemplare

s

Ciências Exatas e da Terra

2.101 6.602 37 444 2 7 40 141

Ciências Biológicas

992 3.493 70 976 1 2 30 68

Engenharias 256 624 17 173 4 4 5 13

Ciências da Saúde

3.720 11.248 407 5829 5 14 86 257

Ciências Agrárias

751 1.931 36 387 1 1 17 18

Ciências Sociais Aplicadas

9.204 25.933 874 10038 259 533 430 700

Ciências Humanas

7.082 13.848 138 861 53 99 34 58

Lingüística, Letras e Artes

7.898 14.856 124 1184 325 558 132 178

Multidisciplinar

329 909 51 271 15 13 15 39

Total 32.333 79.444 1.754 20.163 665 1.231 789 1.472

7.2.2 Espaço físico para estudos

BIBLIOTECA CENTRAL - No pavimento térreo com 391,99m 2, localiza-se, o guarda-

volumes, balcão de atendimento, os sanitários, as salas de processamento técnico e o acervo,

no piso superior com 380,64 m2 encontram-se 10 salas de estudo em grupo, 1 sala com 80

cabines individuais de estudo, 2 salas multimídia, uma com 8 computadores permanentemente

conectados à internet e um scanner. Dispomos de um elevador para facilitar o acesso ao piso

superior. Em todos os setores temos funcionários e estagiários para auxiliar os usuários.

92

Atualmente a equipe da biblioteca é constituída por 2 bibliotecários, 1 assistente, 13 auxiliares

de biblioteca, 1 estagiário e 1 aprendiz, habilitados e treinados possibilitando um bom

atendimento; NUCLEO UNIDADE INDEPÊNDENCIA - Possui sala de estudo em grupo tem

80,17m², com 12 mesas para 5 lugares, 4 cabines de estudo individual. O setor de atendimento

conta 24,25m² com um terminal de consulta. A área do acervo conta com 53,71m² e conta com

um auxiliar de biblioteca treinado para atender os estudantes; NUCLEO UNIDADE ITATIAIA -

Possui sala de estudo em grupo tem 9m², com 4 mesas para 5 lugares, a sala de informática e

estudo individual tem 13,50m², com 9 computadores com acesso a internet e 7 cabines para

estudo individual. O setor de atendimento conta 10,61m² com um terminal de consulta. A área

do acervo conta com 12,85m² e conta com um auxiliar de biblioteca treinado para atender os

discentes; NUCLEO UNIDADE CAMILO DE MATTOS - Possui 1 sala de estudo em grupo com 6

mesas, 4 computadores com acesso a internet e conta com um auxiliar de biblioteca treinado

para atender os estudantes; NUCLEO HOSPITAL SANTA CASA - Possui 12 cabines para estudos

individual e 9 computadores com acesso à internet e conta com um auxiliar de biblioteca

treinado para atender os estudantes; NUCLEO HOSPITAL ESCOLA VETERINÁRIO - Possui uma sala

de estudos em grupo com 7 lugares, 7 cabines para estudos individual e sala de informática com

5 computadores com acesso à internet e conta com um auxiliar de biblioteca treinado para

atender os estudantes.

7.2.3 Horário de funcionamento

O funcionamento dos núcleos do Sistema de Biblioteca do Centro Universitário

Barão de Mauá segue os horários de atendimento de cada local, conforme descrito a seguir:

Unidade Central

Segunda a sexta, das 7h30 às 22h, e aos sábados, das 8 às 12h.

Rua Laguna, 241 - Jd. Paulista – (16) 3625-4935

Unidade Itatiaia

Segunda a sexta, das 13h00 às 22h.

Av. Itatiaia, 1.176 - Jd. Sumaré – (16) 3602-6956

Unidade Independência

Segunda a sexta, das 15h45 às 22h.

Rua José Curvelo da Silveira Jr., 110 - Jd. Califórnia – (16) 3602-8225

93

Unidade Camilo de Mattos

Segunda a sexta, das 15h45 às 22h.

Rua Camilo de Mattos, 2211, Jardim Paulista – (16) 3993-9254

Unidade Itararé

Segunda a sexta-feira, das 18h30 às 22h.

Rua Itararé, 94 - Jardim Paulista – (16) 3968-8970

Hospital de Ensino Santa Casa

Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30.

Rua São Paulo, 625 - Campos Elíseos

Hospital Escola Veterinário

Segunda a sexta-feira, das 7h às 16h30.

Av. Patriarca, 4.700 - Pq. Ribeirão Preto – (16) 3919-9908

7.2.4 Pessoal Técnico-administrativo

Atualmente a equipe da biblioteca é constituída por 2 bibliotecários, 1

assistente, 13 auxiliares de biblioteca, 1 estagiário e 1 aprendiz.

7.2.5 Serviços oferecidos

• Empréstimo domiciliar (para pessoas que comprovem vínculo com a instituição)

• Orientação na normatização de trabalhos técnicos-científicos

• Orientação bibliográfica

• Levantamentos bibliográficos

• Elaboração de ficha catalográfica

• Comutação bibliográfica - COMUT

• Visita orientada

• Acesso à base de dados

• Aulas sobre Bases de Dados e ABNT

• Catálogo disponível para consulta local e remota

• Reservas on-line

94

• Renovações on-line

• Sistema informatizado

• Empréstimo entre as unidades da IES

• Sala de informática

• Salas de estudo em grupo e individual

7.2.6 Formas de atualização e cronograma de expansão do acervo

A implantação de políticas de seleção e aquisição visa possibilitar o gerenciamento

adequado do acervo, de maneira objetiva, sem desperdícios, em sintonia com os objetivos da

instituição, para melhor atender às necessidades reais e potenciais dos usuários. Assim tem-se

os seguintes critérios:

- adequação do material aos objetivos e níveis educacionais da instituição;

- indicação no projeto pedagógico do curso;

- edição atualizada;

- relevância do autor e/ou editor para o assunto;

- citação do título em bibliografias, catálogos e índices;

- número de usuários potenciais.

Esses critérios servem para nortear o trabalho de parceria do corpo docente e

bibliotecário, pois cabe ao conjunto a responsabilidade pela seleção e formação adequada do

acervo.

Quanto à seleção quantitativa a biblioteca estabelece o seguinte critério:

Bibliografia Básica - Nacional: serão adquiridos segundo os parâmetros

estabelecidos pelo MEC, para cada disciplina, de acordo com a quantidade total de vagas

autorizadas para cada curso. Importado: os livros importados serão adquiridos quando

indicados pelos docentes ou quando não existe adequada tradução em português. Nesse caso

será adquirido um exemplar de cada título.

Bibliografia Complementar - livros nacionais ou importados necessários à

complementação da bibliografia básica do curso seja em nível de pesquisa e/ou conteúdo

programático das disciplinas ministradas na instituição, serão adquiridos segundo os parâmetros

estabelecidos pelo MEC.

Atualização de Bibliografia - livros necessários à atualização da bibliografia serão

adquiridos mediante solicitação do corpo docente e número de exemplares definidos pela

demanda existente na biblioteca.

95

A biblioteca estabelece as seguintes prioridades para aquisição de material

bibliográfico:

- obras que sejam de interesse para os cursos de graduação e pós-

graduação;

- assinatura de periódicos relacionados aos cursos existentes, mediante

indicação dos docentes;

- materiais de suporte técnico para o desenvolvimento de investigações

vinculadas a instituição.

Os materiais recebidos como doações serão submetidos aos mesmos critérios do

material comprado. Não são adicionados novos títulos e/ou volumes ao acervo somente porque

foram recebidos de forma gratuita.

Quanto às doações recebidas, a biblioteca, poderá dispor das mesmas, da seguinte

maneira:

• Incorporá-la ao acervo;

• Doá-las e/ou permutá-las com outras instituições;

• Descartá-las.

Desbastamento de acervo é o processo pelo qual se retira do acervo ativo título

e/ou exemplares, parte de coleções, seja para doa-las, ou para descarta-las. Deve ser um

processo contínuo e sistemático, para manter a qualidade da coleção. O desbastamento da

coleção deverá ser avaliado no máximo a cada 5 (cinco) anos.

No descarte o material bibliográfico, depois de avaliado é retirado do acervo ativo,

podendo ser doado a outras instituições ou eliminado conforme o que se apresentar.

Critérios para se remanejar e/ou descartar materiais bibliográficos:

• Títulos dos últimos 5 (cinco) anos, que estão desatualizados;

• Coleção de periódicos correntes, anteriores aos últimos 3 (três) anos;

• Coleções de periódicos não correntes, quando se tornam obsoletos;

• Inadequação do conteúdo mediante ao acervo;

• Desatualização: a aplicação deste conceito pode variar mediante a área

de conhecimento;

Condições físicas: mediante a relevância da obra para o acervo, estudar a

possibilidade de substituição ou recuperação do material.

96

7.3 Laboratórios 7.3.1Instalações e equipamentos existentes e a serem adquiridos, indicando sua correlação pedagógica com os cursos e programas previstos; Infraestrutura física

A infraestrutura física dos laboratórios, ambientes e cenários para práticas

didáticas dos cursos do CBM foram projetados e implantados de modo a atenderem às

necessidades institucionais, quanto ao espaço físico (dimensão, limpeza, iluminação, ventilação,

segurança, conservação e acessibilidade), com plano de atualização pré-definido junto ao

planejamento orçamentário da Instituição. São dotados de mobiliário, iluminação e climatização

adequados às atividades ali desenvolvidas, com a utilização obrigatória de EPIs e EPCs

(Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva) e assistidos por técnicos especializados.

UNIDADE CENTRAL: Lab. da área básica da saúde –1051,13m² (Biomedicina,

Ciências Biológicas, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Med. Veterinária e

Psicologia): Anatomia humana; Histologia; Parasitologia Humana; Microscopia; Química e

Bioquímica; Micologia, Microbiologia e Imunologia; Hematologia e Citologia Esfoliativa;

Farmacologia, Fisiologia e multidisciplinar; Microscopia II; Patologia e multidisciplinar e Biotério;

Lab. especializados/profissionalizante–348,76m² (Biomedicina): Laboratório de

Análises Clínicas Dr. Domingos J. B. Spinelli, compreendendo os laboratórios de Hematologia e

Citologia Oncótica; Microbiologia; Parasitologia Humana; Imunologia Médica e Bioquímica

Clínica; Controle de Qualidade; Líquidos Corporais e Coletas Biológicas; Esterilização e Meio de

Cultura; Biotério-78,75m2: multidisciplinar, é dividido internamente em setores com corredores

de circulação e salas destinadas a manutenção dos animais, reprodução e maternidade, setor

de higiene, sala de técnica cirúrgica e setor administrativo; Lab. de práticas farmacêuticas-

100m²: destinado aos estágios, pesquisa e extensão do curso de Farmácia, tais como:

manipulação de medicamentos alopáticos, fitoterápicos, homeopáticos e cosméticos, análises

em controle de qualidade, estudos de matérias primas e outros parâmetros do ponto de vista

farmacotécnico; Lab. multidisciplinar e centro de estudos-49,76m²(Engenharia Ambiental):

utilizado para o desenvolvimento das atividades práticas das disciplinas de Física, Desenho

Técnico e Cartografia, Topografia, Hidrologia, Modelagem de Processos, Fenômeno de

Transportes, Mecânica de Sólidos, Análises Ambientais, Geologia entre outras. Dispondo de

equipamentos móveis para trabalho de campo, coleta e análises em projetos multidisciplinares;

Centro avançado de treinamento da prática médica–237,27m²(Medicina, Enfermagem):

composto de um laboratório de habilidades médicas, um hospital simulado com 8 leitos e dois

centros de simulação avançada para treinamento de urgências médicas; Lab. de habilidades em

97

estética facial, corporal e massoterapia-190,50m²(Estética e Cosmética): equipados com macas,

equipamentos e produtos específicos para a prática pedagógica. Também é entregue aos

estudantes um kit individual contendo 02 jalecos e materiais básicos para utilização nas aulas

práticas; Lab. Brinquedoteca – 40m2 (Pedagogia)- contempla os seguintes equipamentos:

brinquedos (teatro, construção, supermercado), jogos, jogos matemáticos e de alfabetização,

instrumentos musicais e outros.

UNIDADE ITATIAIA - Cozinhas pedagógicas-291,43m² (Gastronomia): 03 cozinhas

pedagógicas, totalmente equipadas para as práticas gastronômicas com capacidade para 25

estudantes cada, lab. de serviços, despensa e almoxarifado. Além disso, é fornecido um kit de

facas para cada estudante; Lab. Multidisciplinar de Tecnologia - 53m² (Análise e

Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da Computação, Jogos Digitais e Design Gráfico):

equipado com softwares e equipamentos específicos, acesso a internet. Ademais, é

disponibilizado um notebook por estudante para o desenvolvimento das práticas pedagógicas.

Lab. fotográfico, áudio e vídeo-45,6m² (Design Gráfico e Jogos Digitais): equipado com aparelhos

específicos para atividades de foto, vídeo e pequenas captações de áudio, dentre eles, câmeras

e acessórios, iluminação, fundos infinitos e materiais diversos de produção.

UNIDADE INDEPENDÊNCIA - Lab. Multiciciplinar-247,13m²(Comunicação Social:

Hab. em Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Tec. Produção Audiovisual): Estúdio Digital de

TV/Vídeo e Cinema; Estúdio Digital de Rádio/Áudio; Estúdio Fotográfico; Informática e

Planejamento Gráfico; Hemeroteca e Jornal-Laboratório; para os cursos de Graduação em

Administração e Graduação Tecnológica em Recursos Humanos, Marketing e Gestão Financeira

é disponibilizado um notebook por estudante para o desenvolvimento das práticas pedagógicas

e, para os estudantes do curso de Produção Audiovisual um HD externo para armazenamento e

gerenciamento das produções; Empresa Junior-12m²: sala reservada, com mobiliário

apropriado, computador com acesso à internet, impressora e sala de reuniões.

UNIDADE CAMILO DE MATTOS – Lab. Multidisciplinar-642,06m² (Arquitetura e

Urbanismo): Tecnologia e Construção; Tecnologia e Materiais; Canteiro Experimental;

Maquetaria; Conforto Ambiental; Núcleo de Projetos; Laboratório de Informática Aplicada à

Arquitetura e Urbanismo e o Núcleo de Projetos.

UNIDADE ITARARÉ – Lab. de Informática - 95,95m² (Direito): devidamente

equipado com capacidade instalada para 40 estudantes;

NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS–NPJ – 343,13m² (Direito): localizado em uma

área privilegiada, próximo aos Fóruns Estadual, Federal e Trabalhista, as instalações comportam

uma recepção, banheiros masculino e feminino, biblioteca, sala de atendimento, sala reuniões,

sala de conciliação e duas salas para docentes/advogados.

98

CLINICA ESCOLA DE PSICOLOGIA – 318,60m²: dotada de salas de atendimentos

clínicos, de supervisão, de coordenação, de estudos, almoxarifado.

CLINICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA – 1391,74m²: devidamente equipada para a

aplicação de técnicas terapêuticas. Dotada de almoxarifado; ginásio multidisciplinar;

laboratórios específicos para as práticas; piscina terapêutica; recepção. Salas de: coordenação

de clínica; coordenação de curso; apoio para estudantes; aulas teóricas; professores; espaços

para procedimentos práticos, atendimento e atendimentos especializados. Lab. específicos:

Agentes Terapêuticos/ Recursos Terapêuticos Manuais; Biomecânica e Cinesiologia

/Cinesioterapia/Bases, Métodos e Técnicas de Avaliação em Fisioterapia; Fisioterapia Aquática;

Fisioterapia Cardiorrespiratória.

HOSPITAL de ENSINO (Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia): a Santa

Casa de Ribeirão Preto, conta com aproximadamente 300 leitos. A média mensal é de 14.000

atendimentos, 1.200 internações e 700 cirurgias. Possui centro cirúrgico com 11 salas, UTIs com

34 leitos, centro de transplante renal. Oferece ainda 70 novas vagas anuais de um total de 172

distribuídas nos demais anos (R1,2,3,4 e 5) de especialização/residência médica nas áreas de

cardiologia, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia, neurocirurgia, otorrinolaringologia,

urologia, anestesiologia, cirurgia vascular, clínica médica, pediatria, oncologia clínica, nefrologia,

ortopedia e traumatologia. As atividades de internato são também desenvolvidas, mediante

convênio com a Prefeitura Municipal/SUS, em 11 UBS e 1 UBDS: UBDS Quintino Facci II, UBS

Jardim Aeroporto, UBS Marincek, UBS Quintino Facci I, UBS Ribeirão Verde, UBS Simioni, UBS

Vila Mariana, UBS Valentina Figueiredo, USF Avelino Alves Palma, USF Estação do Alto, USF

Geraldo Correia de Carvalho e USF Jardim Heitor Rigon.

HOSPITAL ESCOLA VETERINÁRIO – 3168,05m²(Medicina Veterinária): dotado de

ambulatórios, salas de: cirurgia de pequenos e grandes animais, ultrassonografia, radiologia,

necropsia, laboratórios, lavanderia e esterilização, baias e canil. Área externa: 13 piquetes para

pastejo direto dos animais internados. Área de plantio de cana e capim Napier para

complementação alimentar. A equipe é formada por recepcionista, auxiliar administrativo,

farmacêutica, medica veterinária coordenadora clínica e responsável técnica, médicos

veterinários, enfermeiro veterinário, tratador de animais e auxiliar de serviços gerais.

LABORATÓRIO DE HABILIDADES EM ENFERMAGEM – 230m²: dispõe de ambientes

para as práticas visando o desenvolvimento das habilidades psicomotoras do estudante, nas

disciplinas do ensino clinico. Dotada de posto de enfermagem; consultório de enfermagem; sala

de simulação de atendimento ao paciente com bonecos.

99

Práticas e serviços

CURSO DE DIREITO: NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS E CENTRO DE CIDADANIA “HÉLIO

BICUDO”

O Núcleo de Prática Jurídica possui Setor de Conciliação conveniado com o Tribunal

de Justiça do Estado de São Paulo. Por meio de seus advogados e professores capacitados em

atividades de conciliação, realizam atendimento, juntamente com os estudantes estagiários, à

comunidade carente, buscando a solução de conflitos de forma pacífica. Há também os

processos enviados pelo próprio Tribunal de Justiça, comarca de Ribeirão Preto, que são

acompanhados pelos estudantes, professores e advogados, sendo as audiências de conciliação

realizadas no Núcleo, cujas decisões posteriormente são homologadas pelo referido Tribunal. O

Centro de Cidadania “Hélio Bicudo” promove ações assistenciais com a participação dos

discentes e docentes, se estendendo a toda comunidade. Regulamento disponível na IES.

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA: HOSPITAL ESCOLA VETERINÁRIO BARÃO DE MAUÁ

Prestação de serviços aos proprietários de animais de grande, médio e pequeno

porte com atendimento clínico, cirúrgico, laboratorial e zootécnico. Realiza em torno de 364

atendimentos/mês e 41 procedimentos cirúrgicos/mês, além dos procedimentos anestésicos,

ambulatoriais, tratamentos de oncologia, exames de imagem, laboratoriais e patologia,

realizados por médicos veterinários, docentes e aprimorandos de diferentes especialidades nas

áreas de pequenos e grandes animais, com ênfase em oncologia, patologia, ortopedia,

radiologia, ultrassonografia, cirurgia de pequenos animais e cirurgia de equinos. Regulamento

disponível na IES.

CURSO DE FISIOTERAPIA: CLINICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA

Atendimentos fisioterapêuticos de pacientes, estágio, aulas práticas e teóricas. Os

atendimentos são feitos mediante as solicitações dos médicos das Unidades Básicas de Saúde

(UBS) do município, via Sistema Único de Saúde–SUS por meio do convênio firmado entre a IES

e a Secretaria da Saúde da Prefeitura Municipal.

Atividades desenvolvidas na clínica de Fisioterapia: acolhimento, triagem e

acompanhamento de casos, triagem e avaliação fisioterapêutica, aplicação de técnicas e

procedimentos fisioterapêuticos (cinesioterapia, mecanoterapia, eletroterapia, fototerapia,

termoterapia e massoterapia, entre outros); reavaliação e alta fisioterapêutica ou

encaminhamento ao médico ou serviço competente. Atendimentos fisioterapêuticos realizados

nas áreas: Aquática; Cardiovascular; Desportiva; Neurologia; Neuropediatria; Ortopedia e

100

Traumatologia; Pneumologia; Reumatologia; Saúde da mulher (Ginecologia, Obstetrícia e

Mastectologia) e Saúde do Idoso. Recursos existentes: Cinesioterapia; Crioterapia;

Eletroterapia; Fototerapia; Hidroterapia (piscina terapêutica); Mecanoterapia; Terapia Manual

e Termoterapia. Regulamento disponível na IES.

CURSO DE GASTRONOMIA: COZINHAS PEDAGÓGICAS

Cozinha 1: Nesta cozinha são desenvolvidas técnicas básicas: o estudante aprende

diferentes tipos de cortes, tipos de molho básicos e preparações que serão essenciais para todas

as outras disciplinas. Também é usada para a disciplina de Garde Manger que inclui preparações

como canapés, preparações defumadas, saladas, alguns tipos de molhos, terrines, galantines,

entre outros. Eventualmente essa cozinha também é usada para aula prática de química de

alimentos, onde os alunos aprendem algumas reações que ocorrem no cozimento e

resfriamento.

Cozinha 2: Esta cozinha é usada para as aulas de cozinha italiana, brasileira,

francesa e asiática. São desenvolvidas massas artesanais e molhos típicos de cada região.

Também são feitas receitas da cozinha brasileira como pudins, compotas, tortas doces e

salgadas.

Cozinha 3: Essa cozinha é usada para panificação e confeitaria. A sala é equipada

para preparações de diversos tipos de pães, sobremesas, tortas, pudins, sorvetes. Os estudantes

aprendem técnicas de cada tipo de pão e a fermentação adequada. Também aprendem a criar

o próprio fermento.

CURSO DE PSICOLOGIA: CLINICA ESCOLA DE PSICOLOGIA

A Clínica tem como objetivos estabelecer um espaço para a realização dos estágios

específicos, fomentar ações nas áreas de investigação científica, extensão, ensino

e atendimento psicológico gratuito à comunidade local. Os serviços oferecidos são: triagem;

aconselhamento psicológico; atendimento psicológico individual para crianças, adolescente e

adultos; avaliação psicológica (psicodiagnóstico) para crianças, adolescentes e adultos;

avaliação neuropsicológica; orientação profissional; apoio técnico e material aos estudantes do

curso de psicologia, supervisionados pelos docentes, se estende ao público em geral, exceto aos

estudantes do curso de psicologia do CBM.

CURSO DE BIOMEDICINA: LABORATORIO DE ANÁLISES CLINICAS DR. DOMINGOS JOÃO B.

SPINELLI

101

Os estudantes atendem sob supervisão profissional os pacientes da comunidade,

executando os exames solicitados pelos médicos das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do

município, via Sistema Único de Saúde – SUS - por meio do convenio firmado entre a IES e a

Secretaria da Saúde da Prefeitura Municipal. Os exames laboratoriais realizados no Laboratório

“Dr. Domingos João Baptista Spinelli”, tem um rigoroso controle de qualidade com a chancela

da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBPC) por meio do Programa Nacional de Controle

de Qualidade (PNCQ). Desde 2006 o Laboratório recebe a Certificação de Excelência Laboratorial

que atualmente é Categoria Ouro.

CURSO DE ESTÉTICA E COSMÉTICA: LABORATÓRIOS DE HABILIDADES EM ESTÉTICA FACIAL,

CORPORAL E MASSOTERAPIA

Inicialmente as práticas envolvem ações entre os próprios estudantes (iniciantes e

veteranos) e posteriormente atendimento ao público externo, sob supervisão docente.

Procedimentos em estética facial: limpeza, hidratação, nutrição, rejuvenescimento (lifting),

peelings, clareamento, tratamentos para acne, sensibilidade, oleosidade, ginástica isométrica,

eletrolifting, desintoxicação metabólica, rejuvenescimento. Práticas aplicadas com técnicas

combinadas (manuais/eletroterápicas e cosméticas). Procedimentos em estética corporal:

tratamentos para gordura, flacidez corporal, estrias, celulite, massagens, drenagem linfática

corporal e facial, massagens, reflexologia. Aplicação de procedimentos: higienização, esfoliação,

tonificação, desintoxicação metabólica, tratamentos gerais para gordura, celulite, flacidez e

estrias, utilizando produtos cosméticos/técnicas/equipamentos O atendimento ao público

interno e externo é regido por regulamento disponível na IES.

CURSO DE PEDAGOGIA: BRINQUEDOTECA

Utilizada para que os estudantes possam pensar, discutir, analisar e investigar o

valor do brinquedo no desenvolvimento da criança.

Possibilita ainda, a construção de jogos e brinquedos que serão utilizados de forma

interdisciplinar de 1a a 4a série do ensino fundamental.

CURSO DE ENFERMAGEM: LABORATÓRIO DE HABILIDADES EM ENFERMAGEM

Suporte no processo ensino-aprendizagem prioritariamente em Procedimentos

Fundamentais de Enfermagem e Semiotécnica no Contexto da Enfermagem, demonstração das

técnicas fundamentais e treinamento das habilidades técnicas necessárias para a assistência ao

paciente/cliente.

102

CURSO DE MEDICINA: LABORATÓRIO DE HABILIDADES MEDICAS E SIMULAÇÃO

AVANÇADA/HOSPITAL SIMULADO

Na formação do médico generalista o desenvolvimento de habilidades e

competências específicas diante da diversidade de situações e problemas clínicos é

fundamental. Para isso, precisam ser treinados em ambiente de laboratório, por meio de

simulações realísticas nas quais os docentes poderão avaliar a atitude e poder de decisão do

médico, como também verificar o conhecimento do estudante antes de encaminhá-lo ao estágio

de campo supervisionado dentro do Internato.

103

CURSO DE ARQUITETURA: NÚCLEO DE PROJETOS

Espaço para o desenvolvimento das habilidades profissionais supervisionadas pelos

docentes. Tem como um dos seus objetivos assegurar às famílias de baixa renda, assistência

técnica pública e gratuita, para o projeto/construção de habitação de interesse social, atender

demanda interna de projetos e acompanhamento de obras da Instituição, com a

supervisão docente/profissionais da área. Os projetos/obras são selecionados por meio do

convênio entre a IES e o Sindicato dos Arquitetos do Estado de São Paulo - SASP.

7.4 Recursos tecnológicos e de áudio visual

O Centro Universitário Barão de Mauá possui uma infraestrutura de 18

Laboratórios de Informática, com um total de 360 computadores que estão disponíveis aos

discentes e docentes, para uso em aulas especificas ou agendadas, ficando aberto nos demais

horários para acesso dos estudantes. Todos os laboratórios possuem acesso à Internet e plano

de atualização de hardware e softwares atendendo as necessidades dos cursos.

Todos os laboratórios possuem um plano de manutenção preventiva, durante o

semestre, visando identificar erros ou problemas, existe um check list semanal e a cada semestre

uma manutenção geral quando ocorre a limpeza física, a formatação e instalação dos softwares

necessários para o semestre.

Todos os computadores do Centro Universitário possuem licenças de software da

Microsoft, com contrato OVS que permite a instalação do Sistema Operacional e pacote Office

para a utilização dos discentes e docentes, além de contratos específicos, tais como: contratos

com Adobe, Autodesk, Archicad e outros utilizados pelos estudantes e professores durante o

semestre.

Além dessa estrutura, oito cursos possuem o conceito de laboratório em sala de

aula, ou seja, o educando recebe um notebook de última geração para o uso durante as aulas

práticas e teóricas do curso. Esse notebook fica com o estudante em comodato durante todo o

curso, auxiliando/facilitando as atividades e os estudos, pois o equipamento está à disposição

para ser utilizado a qualquer hora e em qualquer lugar.

A área de áudio visual atende todas as Unidade do Centro Universitário, com

equipamentos fixos e moveis. O CBM possuí um total de 101 equipamentos de multimídia

completos, com projetor de imagem, computador e sistema de som para atender as demandas

agendadas dos docentes. Todas as unidades contam com um ou mais colaboradores para

montagem ou auxiliar o docente na utilização dos recursos de áudio visual.

104

• A Unidade Central possui 22 Salas Multimídia, 5 Laboratórios com recursos de

Multimídia e mais 20 equipamentos móveis completos.

• A Unidade Itararé possui 1 Sala Multimídia com lousa digital e 3 equipamentos

de multimídia completos.

• A Unidade Clinica de Fisioterapia possui 3 Salas multimídia e 1 equipamento

multimídia móvel.

• A Unidade Camilo de Matos possui 6 Salas multimídia e 1 equipamento

multimídia móvel.

• A Unidade Itatiaia possui 12 Salas multimídia e 2 equipamentos de multimídia

móvel.

• A Unidade Independência possui 13 Salas multimídia e 4 equipamentos de

multimídia móvel.

• A Unidade Hospital Veterinário possui 3 Salas multimídia.

• A Unidade Hospital Santa Casa possui 5 equipamentos de multimídia móvel.

Além desses recursos acima as Unidades Central e Independência contam com um

anfiteatro cada com recursos de multimídia, sistema de som, microfone e equipamento de som

profissional.

Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação.

O Centro Universitário Barão de Mauá possui uma infraestrutura de comunicação

e internet que visa atender as necessidades dos estudantes, professores e colaboradores. Possui

5 links full “dedicados” para atender as unidades, totalizando 90MB. Também conta com mais 4

links ADSL, totalizando 120MB para uso de Internet wireless. Todas as unidades são interligadas

com fibra ótica o que garante a redundância em caso de um dos links falharem.

A infraestrutura de rede é monitorada das 07:30 até 23:00 todos os dias da semana

e aos sábados das 07:30 ao 12:00 garantindo que que os serviços estejam ativos e disponíveis

para os discentes e docentes.

Foi implantado em 2014 o novo projeto de wireless, pelo qual todas as unidades

possuem uma internet wireless de última geração, monitorada e segura; todos os usuários são

obrigados identificar-se utilizando usuário e senha.

A área de Tecnologia da Informação suporta todos os serviços, como sites, acessos

e outros serviços gerenciados pela central de atendimento do suporte, contando com controle

105

das atividades por meio de chamado, auxiliando discentes, docentes e colaboradores em caso

de necessidade.

Temos uma política de segurança implantada que visa garantir a segurança das

informações e definição das regras de utilização dos recursos de tecnologia por toda

comunidade acadêmica do CBM.

7.5 Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de necessidades especiais (Decreto nº 5.296/04 e Decreto nº 5.773/06)

O Centro Universitário Barão de Mauá sempre esteve empenhado na busca da

melhoria da educação brasileira, dedicação esta revelada pelo compromisso e relevância dos

serviços prestados no âmbito da formação do profissional cidadão crítico e ético promovida

pelos seus cursos de graduação, graduação tecnológica e de pós-graduação.

Assim, atendendo a legislação vigente e de acordo com seu perfil humanista,

desenhado em sua missão, este Centro Universitário propõe-se assegurar a todos, a igualdade

de condições para o acesso, a permanência e o acompanhamento na escola. Entende que fazer

da educação um direito de todos requer um movimento coletivo de mudanças para a adoção de

políticas públicas inclusivas promotoras da participação a partir de novas relações fundamentais

para uma socialização humanizada.

Compreende ainda como inclusão a garantia de acessibilidade, de acolhimento, de

permanência do educando na instituição de ensino e o acompanhamento do egresso no mundo

do trabalho, respeitando as diferenças e as diversidades, especificamente, dos grupos em

desvantagens sociais onde se encontram inseridas as pessoas com necessidades educacionais

especiais e as diferenciadas pela cor, raça, gênero e cultura, o que não impede que outros grupos

possam ser beneficiados.

A possibilidade de oferecer ensino de qualidade e perspectiva de realização pessoal

e profissional fomenta as propostas direcionadas à inclusão social e que favoreçam a melhoria

das condições de vida de grupos em desvantagem social. Nesta perspectiva, o CBM busca

acolher todos os seus educandos, independentemente de suas condições físicas, intelectuais,

sociais, emocionais, linguísticas, bem como todos aqueles que, por diferentes razões (sociais,

econômicas, étnico-raciais ou culturais) apresentem dificuldades de acesso e permanência na

instituição.

A IES tem como meta implantar a concepção da inclusão em todos os âmbitos e

com a comunidade escolar (docentes, discentes, colaboradores) e, para isso, em um primeiro

momento, propõe investimentos na formação continuada dos agentes educacionais, criando

106

mecanismos de acompanhamento e apoio aos educandos e educadores. Em um segundo

momento, discutindo e construindo coletivamente formas de ingresso que possam representar

os perfis requeridos para os estudantes dos diferentes cursos e que contemplem as minorias,

buscando estratégias educacionais que democratizem o acesso e a permanência.

Assim sendo, em consonância com as Políticas Públicas de Inclusão, o CBM

priorizará ações voltadas aos seguintes grupos:

- Pessoas com necessidades educacionais especiais: consolidar o direito das pessoas com

deficiência visual, auditiva, intelectual, físico motora, múltiplas deficiências e altas habilidades

para promover sua emancipação e inclusão no mercado de trabalho;

- Gênero e diversidade sexual: o reconhecimento, o respeito, o acolhimento, o diálogo e o

convívio com a diversidade de orientações sexuais fazem parte da construção do conhecimento

e das relações sociais de responsabilidade da escola como espaço formativo de identidades.

Questões ligadas ao corpo, à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, à AIDS, à

gravidez na infância e na adolescência, à orientação sexual, à identidade de gênero são temas

que fazem parte desta política;

- Étnico-racial: dar ênfase nas ações afirmativas para a inclusão da população negra e da

comunidade indígena, em todos os setores; valorização da diversidade de culturas;

- Situação socioeconômica: adotar medidas para promover a equidade de condições aos sujeitos

em desvantagem social.

São princípios norteadores das ações inclusivas no CBM:

- Estrutura arquitetônica: a Instituição busca atender as normas da NBR 9050, em toda a sua

estrutura física: promoção da mobilidade, adequação do mobiliário entre outras;

- Comunicação: sinalização adequada (de códigos e sinais), bem como ampla divulgação de

informações sobre as políticas inclusivas da IES, para atender a acessibilidade no aspecto

seletivo diferenciado;

- Atitudinais: mudanças de paradigmas sobre as diferenças e respeito às diversidades - formação

continuada dos colaboradores para recepção, orientação, e acolhimento dos grupos em

desvantagens sociais. Estimular campanhas de sensibilização sobre a educação inclusiva com

toda a Instituição;

- Metodológica: intensificar cursos de formação continuada de modo a permitir que o docente

possa reconfigurar a sua maneira de ensinar/interagir com o estudante. Neste aspecto deve-se

dar atenção para a adequação curricular, avaliação, metodologia de trabalho, dentre outros;

- Instrumental: adaptação de materiais, aparelhos, equipamentos, tecnologias assistivas que

permitam fortalecer o processo ensino aprendizagem;

107

- Programática: eliminação de barreiras invisíveis existentes nas políticas, normas, portarias e

leis. Dentre elas, citam-se o encaminhamento de bolsas de auxílio escolar, gratuidade na

inscrição ao processo seletivo, automatização de encaminhamento de documentos que

garantem direitos legais ao indivíduo, dentre outros.

Como compromisso inclusivo, o CBM mantém um plano de promoção de acessibilidade em toda

a sua estrutura funcional, física, formativa e pedagógica. Esta IES já tem implantado o ensino de

LIBRAS obrigatório nos cursos de licenciatura e optativo, nos outros cursos.

O NIA, núcleo responsável pela inclusão e acessibilidade, também já gerencia a

atuação dos intérpretes junto aos estudantes com deficiência auditiva, acompanha e orienta

ações junto aos deficientes visuais e os com dificuldades motoras. Realiza ainda o curso de

extensão em LIBRAS para estudantes, docentes e colaboradores e desenvolve o programa de

formação continuada para todos os professores da instituição com o objetivo de prepara-los

para atuação junto aos estudantes com NEE.

7.6 Expansão da infraestrutura para o período de vigência do PDI.

Para o período de vigência do PDI o Centro Universitário prevê ampliação da

utilização de salas de aula e implantação dos laboratórios necessários à instalação dos futuros

cursos do núcleo de engenharia na nova Unidade Camilo de Matos.

Em relação à área de tecnologia, há atualização continua dos computadores

buscando atender as necessidades e demandas dos cursos e das novas tecnologias de

software do mercado.

A IES delineou como planejamento para os próximos anos o que se segue:

2015 – Atualização do Laboratório I de Graduação em Jornalismo e

Graduação em Publicidade e Propaganda e Tecnológico em Áudio Visual, com aquisição

de trinta estações de trabalho com a seguinte configuração: Processador Intel I5

Memória 8GB Monitor LED 20” Disco Rígido 1TB e Placa de Vídeo QUADRO K620 2GB

DDR3. Essas estações são utilizadas para a produção de trabalhos utilizando softwares

de edição de imagem como Adobe Photoshop e Corel Draw, e também utilizados para

edição de vídeo como Adobe Premier e Cinema 4D.

2016 – Atualização do Laboratório II dos cursos de Graduação em Jornalismo

e Graduação em Publicidade e Propaganda e Tecnológico em Áudio Visual, com

aquisição de quarenta estações de trabalho com a seguinte configuração: Processador

Intel I5 Memória 8GB Monitor LED 20” Disco Rígido 1TB e Placa de Vídeo QUADRO K620

108

2GB DDR3. Essas estações são utilizadas para a produção de trabalhos utilizando

softwares de edição de imagem, como, Adobe Photoshop e Corel Draw, e também

utilizados para edição de vídeo como Adobe Premier e Cinema 4D;

2016 – Atualização do Laboratório (Ateliê BIM) dos cursos de Graduação em

Arquitetura, com a aquisição de trinta estações de trabalho, de configuração a definir,

mas com capacidade de executar softwares como: Autocad, Archicad e outros

relacionados a área;

2016 – Ampliação do Centro de Educação a Distância (BarãoEAD);

2017 – Atualização do Laboratório da Biblioteca Central, laboratório de uso

aberto para todos os cursos com objetivo de facilitar a busca de investigações pela

Internet, visando a elaboração de trabalhos científicos. Com a aquisição de 30 estações

de trabalho de configuração a definir;

2017 – Implantação do Laboratório de Inovação na Unidade Itatiaia;

2017 – Aquisição de novos equipamentos para o Hospital Simulado (mesa

digital, entre outros);

2017 – Modernização dos equipamentos dos laboratórios de microscopia;

2017 – Construção do novo acesso ao Hospital Escola Veterinário;

2019 – Atualização do Laboratório 10 de Informática na Unidade Central

para os cursos da área de saúde e engenharia. Com a aquisição de 30 estações de

trabalho de configuração a definir, que possibilite aos estudantes sua utilização para

busca de investigações na Internet e em bancos de dados, acesso ao portal e

necessidades específicas de cada curso.

Com o planejamento da área de TI teremos uma atualização de

aproximadamente 160 computadores, que representam 40% do parque total de

computadores disponíveis para docentes e discentes do Centro Universitário Barão de

Mauá. Com relação aos cursos de Graduação de Ciência da Computação, Administração

e os cursos Tecnológicos em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Design, Jogos

Digitais, Gestão em Marketing, Gestão Financeira e Gestão de Recursos Humanos

pretendemos continuar de 2015 a 2019 com o programa de um equipamento por

estudante entregando no início do semestre letivo um Notebook, com as configurações

ideais para as demandas do curso com base nos softwares utilizados durante o período

do curso.

109

8.AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

8.1 Procedimentos de auto avaliação institucional em conformidade com a Lei nº 10.861/2004 (SINAES).

A avaliação institucional deve ser entendida como princípio fundamental para a

definição e a execução de um projeto que envolva toda a comunidade universitária, que

envolvem seus cursos presenciais e a distância. É uma ferramenta chave para aprimorar a

qualidade de ensino, da extensão, da gestão acadêmica e para fortalecer o comprometimento

social da IES, buscando manter e aperfeiçoar a qualidade dos serviços prestados na área

educacional.

Os dados, oriundos dessa avaliação, não devem se converter em meros indicativos

estatísticos, mas em valoroso subsídio para o direcionamento ou redirecionamento de ações

propostas no Plano de Desenvolvimento Institucional. Também não devem ser usados de forma

punitiva de indivíduos ou setores da estrutura universitária. Por ser um processo que envolve

aspectos ideológicos, pedagógicos, políticos e culturais, estabelecidos em padrões

institucionais, a avaliação não deve ter a finalidade precípua de promover comparações, mas o

firme propósito de buscar o constante aperfeiçoamento da produção, sistematização e

democratização do saber.

Essa avaliação institucional se propõe à conferência permanente do conjunto de

atividades e finalidades cumpridas pela instituição, para oportunizar a verificação das possíveis

causas de problemas e deficiências, além de descobrir novas demandas e de observar

potencialidades pouco exploradas, ensejando, consequentemente, a busca de estratégias

indispensáveis à solução dos problemas existentes e à reorganização estrutural que vise à

valorização do potencial até então inexplorado.

Atendendo ao que dispõe a Lei Nº. 10.861, que institui o Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior – SINAES, o Centro Universitário Barão de Mauá realiza a sua

avaliação institucional sob a coordenação da Comissão Própria de Avaliação – CPA. A avaliação

interna, realizada a partir da interlocução com membros dos diferentes segmentos da

comunidade acadêmica e da sociedade civil local e regional, prevê ainda o assessoramento às

comissões externas de avaliação, de tal forma que o processo avaliativo seja o mais completo,

o mais rigoroso e o mais democrático possível. Dessa forma, os objetivos da avaliação

institucional do CBM são:

110

· Possibilitar a construção de um projeto institucional sustentado por princípios de

gestão democrática e de autonomia, que visam consolidar a responsabilidade social e o

compromisso científico-cultural do CBM;

· Envolver todos os membros da comunidade acadêmica - professores, estudantes,

técnicos administrativos, egressos e outros grupos sociais nos processos avaliativos, realizando

ações coletivamente legitimadas;

· Interferir nos processos institucionais que lhe são inerentes para o cumprimento

de sua função social;

· Identificar o quanto a instituição tem conseguido cumprir, junto à sociedade, sua

missão de construir e difundir conhecimento com qualidade;

· Refletir sobre a atuação da instituição tanto em termos de eficácia, eficiência e

efetividade como também no seu papel científico-social;

· Identificar e discutir o perfil do CBM e, a partir disso, traçar metas que

impulsionem um projeto institucional;

· Subsidiar a construção coletiva de um projeto institucional que permita a busca

da excelência acadêmica e que seja parâmetro para práticas éticas e coerentes com o caráter

privado da instituição;

· Promover um processo permanente de autoanálise e um conhecimento mais

profundo das relações que se estabelecem entre a instituição e o contexto no qual está inserida,

a fim de gerar reflexos na formação de seus egressos e na qualidade de seus profissionais.

PROCEDIMENTO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A CPA possui em sua composição: membros representantes docentes

(coordenadores ou professores), técnico-administrativo, discentes e da sociedade.

São realizadas reuniões semanais a fim de discutir os pressupostos dos SINAES e os

objetivos da instituição. Também avalia as sugestões da comunidade envolvida e

elabora/reformula os instrumentos de avaliação. Em obediência a periodicidade de um ciclo

avaliativo, os instrumentos elaborados pela CPA contemplam as dimensões do SINAES.

Após definição, revisão e validação, os instrumentos de avaliação são

informatizados pelo setor de Tecnologia da Informação (TI) da Instituição e disponibilizados aos

discentes, docentes e corpo técnico-administrativo no site da Instituição (Internet), podendo ser

respondido de qualquer lugar e a qualquer hora, no período estipulado pela CPA. Para a

aplicação do instrumento de avaliação, é solicitado o apoio de todos os coordenadores de cursos

111

da IES na conscientização de seus discentes e docentes, além da divulgação via site, e-mail e

outras ações de marketing. Nessa etapa de coleta de dados, os laboratórios de informática ficam

à disposição, facilitando, assim, a participação dos respondentes no processo de avaliação.

Os dados coletados são enviados aos componentes da CPA para análise e

elaboração de relatórios, apresentando as potencialidades e fragilidades da IES, que são

disponibilizados à Reitoria e Mantenedores para envio ao Ministério da Educação e Cultura

(MEC).

Com base nesses resultados, a Reitoria e Mantenedores estudam as medidas e

procedimentos a serem adotados, podendo ser ações preventivas ou corretivas em busca de

melhorias, tanto no que diz respeito à infraestrutura quanto ao aspecto acadêmico.

A CPA realiza as devolutivas das ações de melhorias aos participantes da pesquisa

para que eles se integrem à discussão.

112

HISTÓRICO DAS AUTOAVALIAÇÕES – 1998 a 2016

Tendo como pressuposto que o processo de avaliação é um valoroso subsídio para

o direcionamento ou redirecionamento para cada uma das metas, contidas no Plano de

Desenvolvimento Institucional e com a finalidade de manter e aperfeiçoar a qualidade dos

serviços prestados na área educacional de maneira permanente, foi criada, em 1998, a primeira

Comissão de Avaliação Institucional deste Centro Universitário, cujo primeiro objetivo foi

implantar e consolidar, ao longo do tempo, uma cultura de avaliação junto à comunidade

acadêmica, tendo como pressuposto que os padrões de qualidade somente seriam

aperfeiçoados mediante um processo que pudesse apontar os pontos positivos, para aprimorá-

los, e os negativos, para corrigi-los.

No segundo semestre de 1999, por meio de instrumentos de avaliação,

desenvolvidos pela própria comissão para esse fim, foram coletadas informações de docentes e

discentes, referentes à infraestrutura, ao atendimento e à organização dos cursos.

No segundo semestre de 2000, realizou-se outra avaliação da Instituição com a

participação de discentes. Os dados que, na primeira avaliação, foram tabulados de forma

unificada para todo o Centro Universitário, na segunda avaliação foram agrupados para cada

curso.

A partir de 2002, a Comissão buscou fomentar e consolidar a cultura de avaliação;

proporcionar à Instituição mecanismos de autoconhecimento necessários ao seu

desenvolvimento, à promoção da qualidade e ao funcionamento da integração e colaboração

internas; oferecer um fórum privilegiado de análise, orientação e qualificação de auto avaliação

institucional; subsidiar a IES no cumprimento das obrigações legais e nos mecanismos de

avaliação governamental pertinentes aos processos de credenciamento, recredenciamento e

renovação de reconhecimento de cursos; tornar o processo de auto avaliação um efetivo

instrumento de gestão e de capacitação interna, acadêmica e administrativa, bem como

alimentar as discussões no âmbito do sistema nacional de avaliação do ensino superior em busca

da melhoria desse sistema.

Em 2004, para atender a Medida Provisória 147/03, esta Instituição de Ensino

constituiu a Comissão Própria de Avaliação (CPA), cujas atribuições são a de conduzir os

processos de avaliação internos da instituição, sistematizar e prestar informações solicitadas

pelo INEP, segundo as diretrizes da referida legislação. Para isso, foi feita a revisão de

documentos da instituição: PDI, PPC, Regimento, Relatórios de Avaliação do MEC, Relatório de

Avaliação Interna, entre outros. Foi redigida também a introdução do projeto de auto avaliação,

que inclui histórico da Instituição e percurso do processo de avaliação na Instituição (auto

113

avaliação e avaliações externas) no qual foram traçados objetivos da auto avaliação em função

dos referidos documentos.

Em 2005, realizou-se um processo de sensibilização a fim de promover o

envolvimento da comunidade acadêmica por meio de reuniões, seminários e palestras com

discentes, docentes, corpo técnico-administrativo e com a sociedade civil. Promoveu-se a

apresentação dos SINAES, dos resultados de avaliações anteriores e do projeto de auto

avaliação, construído pela CPA, para o recebimento de sugestões/contribuições da comunidade

acadêmica para o projeto de auto avaliação. A comunidade acadêmica e a sociedade civil

também foram incentivadas a se integrar aos subgrupos de trabalhos complementares e de

suporte à CPA. A CPA buscou ouvir também a avaliação que os usuários faziam dos serviços

prestados pelo CBM, por meio da Farmácia Escola, Hospital de Ensino, Campus Veterinário, UBS

Jardinópolis, Clínica de Fisioterapia, UBS Jardim Aeroporto e Laboratório de Análises Clínicas.

Em 2006, dando continuidade à avaliação, a CPA iniciou mais uma etapa com o

apoio de todos os coordenadores de cursos da IES, de forma que recomendassem a seus

professores o encaminhamento dos estudantes aos laboratórios de informática, facilitando,

assim, a participação desses no processo de avaliação, e, após construção, teste e validação,

foram disponibilizados, pela Internet, instrumentos de avaliação direcionados aos discentes, aos

docentes e ao corpo técnico-administrativo.

Em 2007, a CPA realizou o processo de auto avaliação com foco na dimensão

didático-pedagógica, sendo apresentados os resultados no início do ano seguinte.

Em 2008, implantou-se o processo por meio eletrônico e disponibilizou-o a todo

corpo discente, docente e técnico-administrativo, utilizando os mesmos instrumentos de coleta

de dados do processo avaliativo de 2006, entendendo que seria importante um comparativo

para analisar a evolução histórica desse processo. Para estabelecer um parâmetro comum para

análise dos resultados obtidos, a CPA definiu critérios específicos para classificação dos quesitos

avaliados, como potencialidades ou pontos a serem aperfeiçoados do curso ou da Instituição.

Para possibilitar a análise, estabeleceram-se os seguintes critérios:

• Pontos Fortes: quando a somatória dos percentuais obtidos nas opções MUITO

BOM e BOM fosse igual ou superior a 50%, indicando um elevado grau de satisfação;

• Pontos Fracos (a serem aperfeiçoados): quando a somatória dos percentuais

obtidos nas opções MUITO BOM e BOM fosse menor que 50%, indicando um baixo grau de

satisfação.

Em 2009, mantendo seu compromisso com o constante desenvolvimento e

aprimoramento da comunidade acadêmica e melhoria da Instituição, os integrantes da CPA

optaram por criar um novo instrumento que contemplasse todas as dimensões do ciclo

114

avaliativo, entendendo que, no momento, seria necessário buscar uma visão ampla da

Instituição, quando foram disponibilizados os instrumentos por meio eletrônico a todo corpo

discente, docente e técnico-administrativo. Na busca de uma melhoria contínua, decidiu-se por

aumentar para 70% a porcentagem a ser considerada como potencialidades.

Desta forma, quando a somatória dos percentuais obtidos nas opções RUIM,

PÉSSIMO E REGULAR fosse igual ou maior a 30%, apontaria um descontentamento preocupante

e, consequentemente, os pontos que deveriam ser foco do plano de ação institucional. Os

resultados foram apresentados a toda comunidade acadêmica.

Em 2010, o desafio da CPA foi traduzir as dimensões do SINAES em indicadores

mensuráveis e integráveis ao sistema gerencial que se desejava aperfeiçoar. Algumas das

dimensões são de natureza interna e podem ser operacionalizadas a partir da coleta de dados e

informações na própria instituição (documentos, registros internos, coordenação, gestores e

colaboradores). Outras, no entanto, demandam consulta direta ao público atendido pela IES,

em especial os estudantes, a fim de definir os critérios de satisfação. O instrumento elaborado

pela CPA contemplou as dimensões do SINAES. Estudo para reformulação do formulário para

avaliação da pós-graduação EAD.

Em 2011, a forma de apresentação dos dados foi mantida em relação a 2010, para

que houvesse uma base de comparação entre as avaliações de um ano para outro.

Em 2012, o público respondente foi o corpo docente por meio de um questionário

online, desenvolvido com a ajuda do setor de Tecnologia de Informação (TI) do Centro

Universitário Barão de Mauá. O método de análise foi mantido em relação às avaliações

anteriores. Para a modalidade EAD, houve a realização do Fórum de auto avaliação EAD.

Em 2013, foi mantida a avaliação, por meio do mesmo questionário online,

desenvolvido com a ajuda do setor de Tecnologia de Informação (TI) do Centro Universitário

Barão de Mauá e foi aplicado o novo formulário para a pós-graduação EAD.

Decidiu-se manter o corpo docente como respondente, de forma a comparar com

os dados obtidos na pesquisa do ano anterior, dando subsídios para que a reitoria do Centro

Universitário Barão de Mauá pudesse planejar melhorias nos setores apontados com

fragilidades.

O método de análise, que consiste na geração de indicadores de satisfação, foi

mantido em relação ao questionário anterior (2012) para permitir o comparativo com as

opiniões dos docentes, conforme proposta acordada entre os membros da CPA.

Em 2014, foi definido que os docentes seriam avaliados semestralmente por seus

coordenadores e discentes de curso.

115

Ficou definido também que seria utilizado o mesmo padrão de questionário

aplicado ao público, composto por discentes e docentes, ajustando algumas questões e que

seria aplicado no segundo semestre do ano letivo.

Como vários docentes da Instituição lecionam em mais de um curso, foi

disponibilizado a esses um questionário para cada curso e um único para avaliar a Instituição.

A estrutura dos questionários ficou definida de acordo com as seguintes seções:

Atendimento, Biblioteca, Cantina, Salas de Aula, Ambiente Virtual, Laboratórios de Informática,

Laboratórios, Área Pedagógica e Coordenação.

O programa de EAD do CBM tem recebido, sistematicamente, a atenção da

CPA ao longo dos últimos anos. Como se trata de uma metodologia educacional diversa

da tradicionalmente executada pela instituição, a CPA tem se esforçado

significativamente para compreender e ajustar seus processos de avaliação.

Progressivamente, são criados novos instrumentos e abordagens que possam auxiliar

este programa nas suas atividades de gestão.

A CPA tem criado um processo de aproximação com a gestão do programa

de EAD, de modo a estudar os resultados obtidos e criticar os processos utilizados para

esta finalidade, e, por meio de meta avaliações, se tem conseguido influenciar os rumos

da aplicabilidade dos resultados na sua gestão.

Como pode ser visto no último relatório da CPA, instrumentos e estratégias

diversificadas vêm sendo desenvolvidos na EAD, no decorrer dos últimos anos, visando a

melhoria dos processos de avaliação. A avaliação nos cursos EAD, objeto desta avaliação, inclui

questionários aplicados online para todos os participantes e de forma voluntária de resposta.

Todas as avaliações estão sendo criteriosamente utilizadas, contribuindo para a interpretação

dos dados e informações obtidas nas avaliações de suas ações educacionais realizadas a

distância.

Cumprindo também com as expectativas de subsidiar os atos avaliativos

decorrentes dos ciclos de avaliações do SINAES, a CPA tem tornado públicos seus relatórios de

avaliação que cumprem integralmente as orientações emanadas para tal finalidade.

Dos processos mais relevantes ao qual a CPA investigou a EAD, e que estão

publicados, citam-se:

- 2012: Fórum de auto avaliação EAD

- 2013: Avaliação institucional da EAD

- 2014: Avaliação do PDI em relação a EAD

- 2015: Avaliação institucional da EAD

116

A avaliação referente a 2016 está em fase de conclusão para publicação junto ao

CONAES.

9.ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS

9.1 Demonstração da sustentabilidade financeira, incluindo os programas de expansão previstos no PDI: 9.1.1 Estratégia de gestão econômico-financeira;

A estratégia econômico-financeira da instituição é baseado no atendimento das

suas necessidades operacionais e de investimentos traçados no planejamento estratégico e no

plano orçamentário da instituição.

A principal fonte de receita do Centro Universitário provém das mensalidades de

estudantes matriculados em seus diversos cursos e programas.

A instituição ainda tem como receita recursos provenientes do FIES, em torno de

8% de seu faturamento, o suficiente para cobrir os encargos de INSS.

A instituição não detém recursos provenientes de órgãos governamentais, apenas

pequenos repasses referente a serviços prestados pelo laboratório de análises clínicas e a clínica

de fisioterapia em convênio com Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e o Sistema Único de

Saúde-SUS.

Havendo necessidade de investimentos pontuais a instituição dispõe de

garantias/patrimônio para captação de recursos mediante empréstimos bancários/BNDES.

Dentro deste cenário, a instituição busca atender todas as necessidades

acadêmicas e de gestão para os próximos 5 anos.

9.1.2 Planos de investimentos;

A instituição tem seu plano de investimentos para os próximos anos direcionado

para as propostas necessárias e determinadas em seu PDI, dentre elas:

- Criação de espaços, aquisição de equipamentos e livros, laboratórios necessários

para a criação dos novos cursos previstos.

- Atualização constante do acervo bibliográfico e estrutura física de nossas

bibliotecas.

- Evolução tecnológica e de sistemas, tanto para atender aos cursos existentes

quanto para a estrutura de comunicação e redes na Instituição.

117

- Substituição e renovação de equipamentos e máquinas utilizadas nos

laboratórios.

- Manutenção da estrutura física geral, visando atender o bem-estar de todos que

utilizam nossas dependências, bem como atualizações e reformas de acordo com as diretrizes

legais de estrutura e acessibilidade que possam surgir.

- Investimentos em pessoal por meio da evolução de situação docente previstos no

plano de carreira docente, administrativo e de pessoal em geral.

- Investimentos constantes em Formação Continuada de Professores por meio de

atividades de extensão voltadas para a melhoria pessoal e institucional de todos.

- Plano de investimento em pesquisa e desenvolvimento docente e discente, por

meio de viabilização de projetos, criação e manutenção de núcleos e equipes de produção,

também fomentos e auxílios em projetos em conjuntos com órgãos governamentais e outras

instituições.

Essas propostas estão incluídas em nossa previsão e planilha financeira de

viabilidade, sendo que são possíveis algumas modificações e inclusões de novas necessidades e

projetos que possam ocorrer com o passar dos tempos.

9.1.3 Previsão orçamentária e cronograma de execução (5 anos).

O orçamento operacional anual da instituição é realizado da seguinte maneira:

a) Em meados de setembro as áreas acadêmicas e administrativas enviam suas

solicitações de necessidades operacionais e de investimentos institucionais para a

Controladoria;

b) A Controladoria valoriza as solicitações e a previsão de receitas para o próximo

período;

c) Junto à Reitoria e Diretorias analisa as situações, priorizando as ativações e

investimentos necessários para atendimentos às necessidades acadêmicas e de extensão

previstas no planejamento institucional;

d) Após finalizado o processo, o "plano orçamentário" aprovado é apresentado a

Diretoria e Reitoria para conhecimento e acompanhamento.

e) Durante o período de execução mensalmente é feito o acompanhamento do

realizado em relação com o orçado e trimestralmente e feito uma revisão orçamentária junto a

Reitoria e Diretoria para os devidos ajustes.

118

RECEITAS

2015 2016 2017 2018 2019

Anuidades/Mensalidades 90.175.685 98.742.375 109.204.129 119.876.414 131.264.674

Taxas/Secretarias 768.233 806.644 830.843 864.077 890.000

Financeiras 330.246 361.619 394.165 417.815 442.883

Serviços 843.898 902.970 948.119 976.562 1.005.859

Diversos 440.883 471.744 495.332 510.192 525.497

RECEITA BRUTA 92.558.945 101.285.352 111.872.588 122.645.060 134.128.913

DESCONTOS

Bolsas 19.350.599 21.188.905 23.326.352 25.542.356 27.320.853

Inadimplência 1.498.038 1.640.351 1.796.185 1.957.841 2.055.733

TOTAL DESCONTOS 20.848.637 22.829.256 25.122.537 27.500.197 29.376.586

Receita Operacional 71.710.308 78.456.096 86.750.051 95.144.863 104.752.327

DESPESAS

2015 2016 2017 2018 2019

1.PESSOAL

Docente 20.181.034 22.300.042 24.976.047 27.423.700 30.577.425

Técnico Administrativo 11.694.774 12.922.725 14.214.997 15.565.422 17.199.791

Encargos 17.143.558 18.964.305 21.123.048 23.189.202 25.793.925

Subtotal 49.019.366 54.187.072 60.314.092 66.178.324 73.571.141

2.MANUTENÇÂO

Consumo 18.381.606 19.944.042 21.739.006 23.823.855 25.729.764

Aluguel 1.092.522 1.185.386 1.292.071 1.447.119 1.562.889

Sub-Total 2 19.474.128 21.129.428 23.031.077 25.270.974 27.292.653

3. INVESTIMENTOS

Mobília 50.470 55.012 110.025 132.030 158.436

Reformas 1.392.621 741.949 834.851 1.030.609 779.078

Salas de Aula 95.852 100.644 103.663 107.810 109.966

Laboratórios 250.299 267.820 557.994 338.793 355.733

Biblioteca 23.742 25.641 51.282 76.924 165.386

Acervo 123.652 136.017 149.619 172.062 339.268

Equip.Informática 153.908 426.994 203.543 234.075 257.482

Computadores 152.480 317.728 201.273 241.528 277.757

Diversos / Reinvestimentos 479.071 498.865 538.368 609.330 617.782

Sub-Total 3 2.722.095 2.570.670 2.750.618 2.943.161 3.060.888

4. OUTROS

Treinamentos 81.090 93.253 107.241 123.327 135.660

Pesquisa e Extensão 272.209 313.040 359.996 413.995 455.395

Eventos 141.420 162.633 187.027 215.082 236.590

Sub-Total 4 494.719 568.926 654.264 752.404 827.645

TOTAL 71.710.308 78.456.096 86.750.051 95.144.863 104.752.327

119