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PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ Instituto BrasilCidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903 CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP PLANO DE DRENAGEM DO MUNICÍPIO DE MOGI-GUAÇÚ RELATÓRIO FINAtL DEZEMBRO / 2011 Revisão A

Plano de Drenagem

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Plano de Drenagem do Município

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PLANO DE DRENAGEM

DO MUNICÍPIO DE MOGI-GUAÇÚ

RELATÓRIO FINAtL

DEZEMBRO / 2011

Revisão A

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PLANO DE DRENAGEM

DO MUNICÍPIO DE MOGI-GUAÇÚ

RELATÓRIO FINAL

DEZEMBRO / 2011

Revisão A

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CONTROLE DE REVISÕES

- REVISÃO A: EMISSÃO INICIAL

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APRESENTAÇÃO

O Presente relatório técnico apresenta o PLANO DIRETOR DE DRENAGEM DO MUNICÍPIO DE

MOGI-GUAÇÚ elaborado pelo INSTITUTO BRASILCIDADE, em atendimento ao contrato firmado

com a Prefeitura Municipal de Mogi-Guaçú.

O PLANO DIRETOR DE DRENAGEM DE MOGI-GUAÇÚ é resultado de um extenso

trabalho conjunto desenvolvido pelas equipes técnicas do Instituto Brasilcidade e da

Prefeitura Municipal. Procura integrar propostas já estudadas anteriormente com outras

surgidas do desenvolvimento do presente trabalho, incluindo ainda um plano de

investimentos plurianual, em valores atuais, capaz de oferecer sustentabilidade econômico-

financeira às diretrizes estabelecidas.

O Plano Diretor de Drenagem de Mogi-Guaçú está composto em duas partes:

Diagnóstico

Planejamento

Diagnóstico

Esta etapa apresenta a situação atual do município no setor de drenagem em termos de

características físicas, climáticas, meteorológicas e hidrológicas do município,

características das áreas urbanas e de uso e ocupação do solo, infra-estrutura instalada de

drenagem das áreas urbanas, impactos da ocorrência de chuvas intensas sobre as áreas

urbanas e outras ocupações e atividades econômicas do município, entre outras.

Planejamento

Após o Diagnóstico e o Prognóstico, apresenta-se a fase final do planejamento proposto.

Neste momento são estabelecidos os princípios fundamentais, diretrizes, programas e

ações. As metas a serem atingidas residem na elevação da qualidade da infraestrutura e

serviços aliada à sustentabilidade ambiental e econômico-financeira.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1

2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ........................................................................................ 2

3. HORIZONTE DO PLANO ................................................................................................. 3

DIAGNÓSTICO

4. MOGI-GUAÇÚ: LOCALIZAÇÃO E INFORMAÇÕES BÁSICAS ....................................... 4

5. DIAGNÓSTICO FÍSICO .................................................................................................... 6

5.1 Geomorfologia ............................................................................................................ 6

5.2 Climatologia e Hidrologia ......................................................................................... 12

5.2.1 Introdução ............................................................................................................... 12

5.2.2 Chuvas Intensas ..................................................................................................... 17

6. DIAGNÓSTICO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ...................................................... 19

7. DELIMITAÇÃO E DIAGNÓSTICO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DAS ÁREAS

URBANAS DO MUNICÍPIO ............................................................................................ 23

7.1 Metodologia de cálculo das vazões de cheia nas bacias urbanas .......................... 23

7.2 Delimitação e Diagnóstico das bacias ..................................................................... 24

7.2.1 BACIAS DO CÓRREGO IPÊ .................................................................................. 24

7.2.2 BACIAS E SUB-BACIAS DO RIO MOGI-GUAÇÚ .................................................. 68

7.2.3 BACIA 1 - CÓRREGO DO QUILOMBO ................................................................ 140

7.2.4 SUB-BACIAS DO CÓRREGO DO PANTANAL OU DO ENGENHO VELHO ...... 141

7.2.5 BACIA-2 - CÓRREGO DA CACHOEIRINHA ........................................................ 143

PLANEJAMENTO

8. DIRETRIZES ................................................................................................................. 144

8.1 diretrizes institucionais ........................................................................................... 144

8.1.1 Institucionalização da Política de Drenagem Urbana do Município de Mogi-Guaçú. ................................................................................................................... 144

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8.1.2 Definição da Secretaria de Obras e Viação como gestora do Plano Diretor de Drenagem. ............................................................................................................. 144

8.1.3 Vincular os investimentos em drenagem urbana, previstos e em andamento, à programação a ser estabelecida por este Plano Diretor de Drenagem. .............. 144

8.1.4 Instituição da Política Municipal de Educação Ambiental relacionada às questões de drenagem urbana e de conservação das bacias hidrográficas. ...... 145

8.1.5 Integração e articulação da Secretaria de Obras e Viação com a Secretaria de Educação. ............................................................................................................. 145

8.1.6 Integrar os programas e ações de drenagem urbana ao conceito de Saneamento Ambiental. ........................................................................................ 145

8.1.7 Integração e articulação com a Secretaria de Saúde. .......................................... 145

8.1.8 Integração e articulação da Secretaria de Obras e Viação, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente e Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano ...................................................................................... 146

8.2 DIRETRIZES TÉCNICAS: CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE DRENAGEM NO MUNICÍPIO DE MOGI-GUAÇÚ .................... 146

8.2.1 Obras Sujeitas à Aprovação Municipal, Procedimentos de Análise e Aprovação ............................................................................................................. 146

8.2.2 Critérios para a Elaboração de Estudos Hidrológicos de Vazões Extremas ........ 150

8.2.3 Padronização de Soluções e Detalhes em Sistemas de Drenagens de Obras Viárias e nas Redes Urbanas ............................................................................... 150

8.3 Diretriz para a Inserção de Medidas de Mitigação da Impermeabilização e Assoreamento de Bacias Hidrográficas na Legislação de Uso e Ocupação do Solo ........................................................................................................................ 151

8.4 Diretriz para a execução de obras e ampliação do sisterma de drenagem urbano e em vias públicas municipais ................................................................... 151

9. PROGRAMAS ............................................................................................................... 153

9.1 Programas institucionais ........................................................................................ 153

9.1.1 Fundo Social para Projetos de Educação Ambiental Relacionados à Drenagem e Conservação das Bacias Hidrográficas ........................................... 153

9.1.2 Programa de Institucionalização do Relacionamento Intra-governamental na área do Saneamento Ambiental ........................................................................... 154

9.1.3 Reforma e Complementação da Legislação Municipal do Setor de Obras e Drenagem Urbana ................................................................................................. 155

9.2 Programas técnicos ............................................................................................... 156

9.2.1 Elaboração de Manual de Critérios para a Elaboração de Estudos Hidrológicos de Vazões Extremas ........................................................................ 156

9.2.2 Elaboração de Manual de Procedimentos Para Análise e Aprovação de Obras, no que se Refere às Questões de Drenagem .......................................... 156

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9.2.3 Elaboração de Conjunto de Projetos Padrão, de Especificações Técnicas e de Instruções de Projeto para Sistemas de Drenagens de Obras Viárias e Redes Urbanas ................................................................................................................. 157

9.3 Programa para a elaboração de estudo técnico PARA A INSERÇÃO DE medidas de mitigação da impermeabilização E ASSOREAMENTO das bacias hidrográficas na legislação de uso e ocupação do solo ......................................... 157

9.4 Programa PARA AMPLIAÇÃO MELHORIA E ADEQUAÇÃO DA REDE E DISPOSITIVOS DE DRENAGEM URBANA E EM VIAS PÚBLICAS .................... 158

9.4.1 Sub-programa da Bacia do Córrego do Ipê .......................................................... 159

9.4.2 Sub-programa da Bacia do Mogi-Guaçú .............................................................. 166

10. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA A EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS PREVISTOS

PELO PLANO DIRETOR DE DRENAGEM .................................................................. 168

ANEXO A: COMPOSIÇÕES UNITÁRIAS PARA ESTIMATIVA DOS CUSTOS DOS

PROGRAMAS DE INTERVENÇÕES NOS CURSOS D’ÁGUA E SISTEMA DE

DRENAGEM URBANA PREVISTOS NO PRESENTE PLANO

ANEXO B:

ANEXO C:  

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1. INTRODUÇÃO

O Plano de Drenagem de Mogi-Guaçú, aqui apresentado deve ser entendido como parte

integrante do Plano de Saneamento Ambiental do município, que se constitui de um

conjunto de ações integradas e articuladas para promover e assegurar a salubridade do

meio ambiente compreendendo o abastecimento de água, a coleta, o tratamento e a

disposição dos esgotos, o manejo de resíduos sólidos e a drenagem das áreas urbanizadas,

nas condições que maximizem a promoção e a melhoria das condições de vida nos meios

urbano e rural, sob responsabilidade precípua do Poder Público.

Assim é que a Constituição Federal de 1988, prevê, em seu artigo 23: “É competência

comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:”, inciso IX : “promover

programas de construção de moradia e a melhoria das condições habitacionais e de

saneamento básico;”.

Com a promulgação da Lei Federal № 11.445 de 05 de janeiro de 2007 e o Decreto Nº

7.217 de 21 de junho de 2010, foram estabelecidas e regulamentadas as diretrizes

nacionais para o saneamento ambiental baseadas em princípios fundamentais,

incorporados nos trabalhos de elaboração do Plano de Drenagem de Mogi-Guaçú.

Adota a Lei, diferentemente das tratativas até então relacionadas a este tema, uma opção

que privilegia a necessária universalidade, integralidade e articulação na programação e na

oferta de serviços de saneamento ambiental (dos quais faz parte a drenagem) que são

essenciais à saúde pública.

O Saneamento Ambiental relaciona-se, portanto, ao conceito amplo de salubridade

ambiental, o qual, por sua vez, está intimamente relacionado com a situação dos

indicadores que expressam a condição de vida das populações - tais como o IDH e

expectativa de vida ao nascer, bem como aos de saúde pública - índice de mortalidade e

morbidade por doenças parasitárias e infecciosas de veiculação hídrica, por exemplo

(Libânio, 2005).

Foi com essa ótica e direção que este Plano de Saneamento Ambiental foi desenvolvido

para o município de Mogi-Guaçú.

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2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Entende-se que qualquer Plano estatal1 a ser estabelecido, e implementado, deverá apontar

os princípios que o nortearam para que, conceitualmente e ao longo do tempo, todas as

ações programadas vinculem-se em linhas mestras, claras e objetivas.

Assim, as atualizações e acomodações necessárias seguirão se multiplicando ao longo do

período de execução do plano, porém sem perder a unidade que as originaram.

A exatidão e concisão dos princípios assumem importância na realização das ações,

contribuindo para assegurar um processo permanente no alcance das propostas a serem

estabelecidas.

Neste raciocínio, e com base tanto no diagnóstico apurado como na boa técnica e intenção

do executivo, apresentamos os seis princípios fundamentais, norteadores do Plano de

Drenagem de Mogi-Guaçú:

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

I A prestação de serviços públicos de drenagem deverá observar o presente plano e

interagir com os demais setores do Saneamento Ambiental, resultando em uma matriz

equilibrada, consistente e sustentável de diretrizes, programas e ações;

II Todas as diretrizes, programas, projetos e ações propostas na área de drenagem

terão por objetivo elevar os padrões de salubridade ambiental do município;

III Todas as diretrizes, programas, projetos e ações propostas na área de drenagem

terão por objetivo reduzir as diferenças entre os padrões de salubridade ambiental das

zonas homogêneas do município;

IV O Plano de Drenagem deverá buscar a sustentabilidade ambiental;

V O Plano de Drenagem deverá buscar a eficiência e a sustentabilidade econômica e

financeira;

1 Entende-se o município como parte integrante do Estado Brasileiro e desse modo, o presente Plano de Drenagem como um “Plano de Estado”. Este, muito mais abrangente que um “Plano de Governo”, a partir da aprovação da Lei Municipal de Saneamento Ambiental (da qual fará parte), vigorará pelo intervalo de cinco governos sucessivos, definindo as políticas públicas municipais de drenagem.

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VI O sistema de Drenagem, constituído tanto pelos dispositivos físicos (redes, canais,

bueiros e demais dispositivos), quanto pelos programas de gestão, educação, etc., deverá

ser um dos instrumentos de desenvolvimento econômico e social do município.

3. HORIZONTE DO PLANO

O horizonte do Plano de Drenagem será de 20 (vinte) anos. Deverá ser avaliado

anualmente, e revisado a cada 4 (quatro) anos, preferencialmente em períodos coincidentes

com os de vigência dos planos plurianuais do município.

Em conformidade com uma de suas Diretrizes Gerais - Criação de uma Estrutura de Gestão

do Sistema de Drenagem - a implementação do Plano de Drenagem deverá ser

constantemente acompanhada pela Administração Municipal, que fará os ajustes

necessários em função da evolução econômica e social do município, respeitados os limites

institucionais estabelecidos pela legislação, observando-se o estabelecido na Diretriz Geral -

Institucionalização da Política de Drenagem de Mogi-Guaçú.

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DIAGNÓSTICO

4. MOGI-GUAÇÚ: LOCALIZAÇÃO E INFORMAÇÕES BÁSICAS

A carta do IBGE em escala 1:50.000 apresentada na página seguinte apresenta as

informações geográficas básicas do município de Mogi-Guaçú.

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5. DIAGNÓSTICO FÍSICO

5.1 Geomorfologia

Do ponto de vista do planejamento dos sistemas e redes de drenagem, as características

geomorfológicas do território são de significativa importância, uma vez que os padrões de

drenagem e as características das bacias hidrográficas são fortemente influenciados na sua

atividade morfogênica pela natureza e disposição das camadas rochosas, pela resistência

litológica, pelas diferenças de declive e pela própria evolução morfológica da região.

Desse modo, o estudo geomorfológico permitirá o correto entendimento da dinâmica das

bacias de drenagem e de aspectos importantes, como a susceptibilidade a processos

erosivos, o comportamento e características do lençol freático erosivos e mesmo a correta

avaliação das vazões de cheia, em função da avaliação mais precisa de tempos de

concentração e processos de retardamento que são de certo modo dependentes da

morfologia das bacias.

O município tem altitude média de 640 metros, com ponto mais elevado localizado na

fazenda Bela Vista de 838 m. Sua área total é de 885 km². Possui uma topografia plana com

pequenas ondulações.

Apresenta-se a seguir descrição geomorfológica e geológica extraída do “Diagnóstico da

Bacia Hidrográfica do Mogi-Guaçú – Relatório Zero”, publicado pelo CBH-UGRH-09 (1999)

do artigo “Cartografia Geotécnica da Região de Mogi-Guaçú, de autoria de De Mio e

Gandolfi, publicada na Revista do Instituto Geológico do Estado de São Paulo (1995).

O município situa-se na Depressão Periférica, a drenagem tem padrão dendrítico e o

território do município caracteriza-se por grande heterogeneidade litológica, estando

presentes no embasamento cristalino, gnaisses, granitos, xistos, quartzitos e rochas

cataclásticas, de Idade Pré-Cambriana, fortemente estruturada (xistosidade, fraturas e

falhas) e com freqüentes contatos tectônicos entre as litologias.

Localiza-se em uma região de transição entre as rochas do Embasamento Cristalino e as da

Bacia do Paraná.

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Um caráter marcante das rochas do embasamento, de grande importância para as obras de

engenharia, é o contraste de competência dos pacotes rochosos, seja por diferenças

composicionais ou de intensidade de fraturamento e deformação.

Este contraste impõe variações bruscas do comportamento geotécnico ao longo de alguns

poucos metros.

Do exposto nas páginas seguintes, conclui-se o seguinte:

A) Na área urbanizada da sede do município, o embasamento é constiyuido por rochas

sedimentares horizontalizadas e os solos são podzólicos vermelho-amarelos. O relevo é

ondulado a suave ondulado, com declividades médias entre 5% e 10%. Os perfis são bem

drenados e a densidade de drenagem é baixa. O solo é altamente suscetível à erosão.

Levando em conta a urbanização, tais características levam à concentração de altas vazões

em poucos cursos d’água.

Observa-se a necessidade de controle de processos erosivos induzidos pelo escoamento

em rios e canais, com restrição da velocidade e controle das características dos fluxos

d’água em canais não revestidos e desaguamentos, bem como de revestimento em canais e

cursos d’água que veiculam maiores vazões.

B) Nas áreas urbanizadas dos distritos de Martinho Prado e Nova Louzã, os territórios

constituem-se de sedimentos recentes em várzeas com granulometria variável em função

da rocha fonte, com planossolos e solo glei. Os relevos são planos com declividades baixas.

Em ambos os distritos, os solos, em função da baixa declividade são pouco suscetíveis à

erosão. Fluxos concentrados, porém, podem provocar o carreamento de material e o

conseqüente assoreamento dos cursos d’água.

C) Eventuais urbanizações e/ou empreendimentos futuros na porção norte do município

devem ser acompanhados de medidas consistentes de drenagem, em função de os

latossolos presentes nesta região propiciarem o surgimento de boçorocas e de

ravinamentos resultantes de fluxos d’água concentrados.

As figuras 1.1-A e 1.1-B apresentam, respectivamente, o mapa geológico do substrato

rochoso e o mapa geológico de materiais superficiais, extraídos de De Mio & Gandolfi

(1995).

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Figura 1.1-A: Mapa geológico do substrato rochoso

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Figura 1.1-B: Mapa geológico de materiais superficiais

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Como se pode observar pelo mapa, no município de Mogí-Guaçú se verifica a ocorrência

dos seguintes materiais:

RTAl: Sedimentos aluviais areno-argilosos em várzeas

Presente na porção central do município, apresenta as seguintes características do ponto de vista do interesse do Plano Diretor de drenagem:

Pedologia e características de drenagem do perfil:

Planossolos e solos glei, que indicam nível d’água próximo à superfície do terreno;

Terraços aluviais elevados apresentam perfis latossólicos bem drenados.

Escavações superficiais:

Material de fácil escavação. Em função do substrato rochoso muito variado, pode se verificar, no entanto a escavação em rocha.

Topografia:

Região de várzeas, com declividades menores do que 2% em média.

Aspectos e feições erosivas:

Não se verifica a ocorrência de processos erosivos significativos, em função da topografia. Fluxos d’água concentrados podem, no entanto, carrear material.

RTCe: Sedimentos cenozóicos argilo-areno variáveis, de topo

Presente na porção norte do município, sobre substrato de rochas intrusivas básicas, com predominância de diabásios, apresenta as seguintes características do ponto de vista do interesse do Plano Diretor de drenagem:

Pedologia e características de drenagem do perfil:

Latossolos vermelho-amarelos a vermelho escuros;

Perfis bem drenados.

Escavações superficiais:

Material de fácil escavação. Em função do substrato rochoso, pode se verificar, no entanto a escavação em rocha.

Topografia:

Relevo suave a pouco ondulado, com declividades variando entre 0% e 10% e predominância de 0% a 5%;

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Interflúvios amplos;

Densidade de drenagem baixa.

Aspectos e feições erosivas:

Taludes de corte são estáveis a inclinações de 60° a 70°;

Nas porções próximas aos contatos com as regiões RET1 e RET2 ocorrem voçorocas restritas;

Fluxos de água concentrados resultam em ravinamentos.

REJk: Residuais de diabásio, da unidade JKSg

Presente na porção centro-norte do município e em pequena parte da região sul, apresenta as seguintes características do ponto de vista do interesse do Plano Diretor de drenagem:

Pedologia e características de drenagem do perfil:

Latossolo roxo e terra roxa estrtuturada;

Perfis bem drenados.

Escavações superficiais:

Material de fácil escavação até 3 – 4 m de profundidade.

Substrato rochoso com presença de matacões inalterados.

Topografia:

Platôs com relevo suave e declividades mais elevadas nas bordas dos corpos de diabásio.

Aspectos e feições erosivas:

Taludes de corte estáveis sem evidência de ravinamentos consideráveis.

RET2: Residuais da unidade TU2 (argilitos e siltitos, subord. arenitos; horizontalizados e em bolsões irregulares)

Presente na porção central e sul do município, apresenta as seguintes características do ponto de vista do interesse do Plano Diretor de drenagem:

Pedologia e características de drenagem do perfil:

Podzólicos vermelho-amarelos;

Perfis moderadamente drenados.

Escavações superficiais:

Rocha mole com escavabilidade média;

Eventuais crostas lateríticas em contato com RTCe.

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Topografia:

Relevo suave a suave-ondulado com declividades entre 5% e 10%.

Aspectos e feições erosivas:

Taludes de corte rodoviários fortemente ravinados.

REGr: Residuais de granitos das unidades GRp (rochas graníticas porfiróides com orientação mineral incipiente) e GRe (rochas graníticas equigranulares com textura homogênea e nebulítica).

Presente na porção sudeste do município, apresenta as seguintes características do ponto de vista do interesse do Plano Diretor de drenagem:

Pedologia e características de drenagem do perfil:

Litossolos e podzólicos amarelos;

Perfis mal drenados.

Escavações superficiais:

Presença de matacões em superfície dificulta escavações.

Topografia:

Relevo ondulado a fortemente ondulado, com declividades médias a altas.

Aspectos e feições erosivas:

Ravinamentos intensos em cortes nos quais a drenagem é inadequada.

5.2 Climatologia e Hidrologia

5.2.1 Introdução

Apresenta-se a seguir análise climatológica e hidrológica que permitirá a correta avaliação

das cheias e o dimensionamento adequado de sistemas e redes de drenagem.

A equação de chuva apresentada a seguir será a que deverá ser utilizada como referência

nas análises hidrológicas de todas as obras sujeitas à aprovação da Prefeitura Municipal de

Mogi-Guaçú.

O clima predominante é do tipo Tropical com índice de Koopen Cfa.

De levantamento efetuado, constatou-se que a estação com observações meteorológicas

para caracterização climática, válida para esta região, é a de Campininha (Cód. DAEE D4-

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Umidade Relativa(1975 a 1993)

0

20

40

60

80

100

120

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

mes

UR

,%

Max min

100M) localizada dentro do município e que dispõe de observações entre 1975 e 1993. Esta

estação dispõe de dados de pressão média, umidade relativa, temperaturas, máximas e

mínimas, velocidade de vento e evaporação.

Nos gráficos abaixo são apresentados os dados médios anuais observados.

Umidade Relativa

A umidade relativa do ar é de 72,5% em média, sendo maior nos meses de dezembro a abril (77%) e menor com (65%) no mês de agosto.

Chuva Média

No município de Mogi Guaçú, chove em média 1350 mm por ano, com precipitações máximas mensais superiores a 400 mm.

A variação sazonal das chuvas médias, máximas e mínimas é apresentada no gráfico abaixo.

Chuva Média(1975-1993)

050

100150200250300350400450500

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

mês

Plu

,mm

media maxima minima

Total Anual =1348mm

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Chuva Total Mensal em Mogi Guaçu entidade: COHIDRO/ANA(mm) código ANA: 02246009

Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total1976 89.6 235.2 160.3 84.4 81.0 25.4 82.6 89.6 135.8 103.1 91.4 213.1 1391.51977 208.4 41.9 150.2 72.2 2.8 63.8 2.4 15.7 78.7 140.5 206.1 265.9 1248.61978 195.4 43.8 103.0 33.1 70.3 6.6 97.2 2.0 42.2 87.4 188.9 219.2 1089.11979 88.7 180.8 183.3 101.8 92.4 0.0 26.4 61.9 90.1 101.9 212.1 306.1 1445.51980 231.9 173.8 40.3 188.4 22.4 111.6 0.0 37.2 85.7 110.8 261.5 294.4 1558.01981 371.3 49.9 110.1 60.4 10.5 87.0 22.3 10.9 11.4 275.5 187.5 238.9 1435.71982 296.5 236.6 27.8 35.8 115.6 27.7 46.4 8.3 219.7 173.31983 192.5 92.3 159.0 117.1 65.7 1.4 191.9 152.6 165.0 353.11984 219.2 9.2 73.0 151.8 61.1 0.2 6.4 123.2 86.3 5.2 155.2 316.6 1207.41985 267.9 133.8 179.7 98.1 44.4 9.3 1.6 15.2 50.1 24.3 131.0 199.8 1155.21986 113.4 157.2 86.7 84.4 0.0 26.5 109.2 34.8 81.1 157.9 330.61987 254.7 176.2 135.6 134.3 160.8 43.1 15.5 8.9 115.4 53.6 102.5 147.7 1348.31988 342.4 181.9 187.1 142.6 137.5 42.0 0.0 0.0 11.9 243.6 157.5 106.0 1552.51989 240.7 257.4 199.8 42.5 15.8 22.3 75.4 21.2 81.3 28.8 138.3 149.8 1273.31990 191.0 110.4 140.1 52.3 50.2 4.0 56.3 65.6 64.9 67.5 102.4 164.4 1069.11991 218.3 216.6 390.7 182.8 33.2 9.5 15.4 0.2 36.7 120.7 108.3 386.5 1718.91992 172.3 99.8 200.9 46.5 96.3 0.7 72.8 16.6 105.9 202.6 174.0 173.8 1362.21993 205.0 228.7 117.0 49.7 81.5 69.1 7.0 32.1 154.3 125.5 98.8 113.5 1282.21994 182.3 154.5 95.4 95.5 53.1 40.9 26.7 0.0 0.0 32.4 228.8 257.4 1167.01995 194.5 449.1 141.5 129.8 57.8 16.7 42.6 1.1 21.8 192.4 110.0 179.9 1537.21996 170.3 221.9 203.4 70.2 43.6 28.7 2.1 23.0 192.4 203.1 168.1 258.5 1585.31997 254.1 166.9 49.2 66.1 68.3 161.8 29.6 1.5 52.0 49.5 182.6 133.8 1215.41998 148.1 201.1 103.1 81.3 88.5 8.6 0.7 41.3 50.0 176.2 130.4 213.8 1243.11999 511.0 190.4 295.5 56.9 33.5 73.6 0.4 0.0 70.8 68.0 50.5 203.3 1553.92000 282.8 251.8 150.3 24.0 23.5 8.9 55.0 66.6 89.3 62.6 207.6 340.2 1562.62001 154.3 114.2 157.3 43.4 55.4 7.9 9.8 37.3 83.2 143.8 153.2 307.1 1266.92002 197.7 162.3 103.4 29.1 98.2 0.0 5.1 82.0 80.2 55.9 201.6 278.5 1294.02003 375.2 69.3 68.8 72.5 70.6 1.7 6.5 10.5 18.5 67.5 188.3 210.9 1160.32004 289.7 261.7 58.8 105.5 151.0 68.8 66.9 1.5 4.5 183.6 205.9 203.5 1601.42005 248.2 78.9 222.8 121.7 93.8 34.8 17.4 11.3 74.0 115.1 75.7 194.3 1288.02006 196.0 328.1 209.8 42.7 8.8 6.1 15.4 13.2 67.6 134.6 195.4 151.0 1368.72007 403.0 205.1 132.5 39.6 58.8 17.5 145.9 0.0 15.6 120.1 159.5 145.1 1442.72008 252.5 186.5 220 207.2 31 53.4 0.1 57.6 38 74.9 145.4 118.4 13852009 231.9 279.2 280.5 36.1 148.3

med 236.3 178.0 158.0 84.4 65.9 38.1 31.1 30.4 70.4 115.9 158.0 224.2 1360.3max 511.0 449.1 390.7 207.2 160.8 161.8 145.9 123.2 192.4 275.5 261.5 386.5 1718.9min 88.7 9.2 40.3 24.0 2.8 0.0 0.0 0.0 0.0 5.2 50.5 106.0 1069.1

O quadro seguinte são apresentadas as precipitações mensais no período disponível na estação.

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Temperatura (1975-1993)

05

10152025303540

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

mês

T, o

C

maxima mínima

Velocidade do Vento(1975-1993)

0

5

10

15

20

25

30

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

mês

v,km

/h

Media Maximo

Temperatura do Ar em graus celsus

Os valores máximos absolutos de temperatura são, 37,8 oC verificado em 1988 no mês de setembro e 0 oC em junho de 1985.

A variação mensal das máximas e mínimas no período de 1975 a1993 é apresenta a seguir.

Vento

Na estação existe anemômetro instalado a 10 m de altura , com medição média diária.

Não são registradas as rajadas, sendo que o maior valor foi observado em dezembro de 1977 com velocidade média de 25 km/h.

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Evaporação

As medições representas evaporação da água pelo aparelho padrão, tanque tipo A, operado diariamente pelo CTH/DAEE.

Os resumos mensais mostram que no período de 1975 a 1993, a evaporação total anual é de 1476 mm, com máximas mensais entre 160 mm e 70 mm.

Quanto à dinâmica da circulação atmosférica reinante na região, de acordo com Edmon

Nimer (Climatologia do Brasil – Vol. 4/1994 do IBGE), na região (inserida no sudeste

brasileiro), atua com mais freqüência, o sistema de circulação atmosférica perturbada do

Sul, originada da Frente Polar (FP), e sistema de circulação perturbada do oeste -

Instabilidade tropical (IT), na qual o seu caminhamento é do sentido oeste(W), passando

pelos estados MT, GO e MG.

Não obstante as intensas chuvas originadas deste choque, principalmente no verão, onde

na região litorânea paulista, com grande umidade proveniente do mar, ocorrem

precipitações superiores a 4.000 mm (Itapanhaú), na medida em que se caminha para o

interior, estas diminuem sensivelmente.

Assim, na região metropolitana de São Paulo, as medias anuais variam em torno de 1.400 /

1.500 mm, decrescendo para algo em torno de 1.300 / 1.400 mm na região de Mogi Gauçu.

As características dessas chuvas são:

“Ocorrem geralmente no fim da tarde ou inicio da noite, quando pelo forte aquecimento

diurno, intensifica-se a radiação telúrica e, conseqüentemente, as corrente convectivas”.

Evaporação(1975-1993)

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

mês

Evp

,mm

Media

Total Anual=1476mm

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0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

0 50 100 150 200 250 300 350 400

i,m

m/m

in

dr,min

chuvas intensas,mm/min

Leme piracicaba B.Paulista Mogi Guaçu

Observam-se chuvas de verão de pouca duração, contrárias às das chuvas frontais

(provocada pela ação direta das frentes polares) que costumam se intermitentes

durantes dias.

5.2.2 Chuvas Intensas

Conforme estudo de regionalização das chuvas intensas no estado de São Paulo, disponível

na publicação “EQUAÇÕES DE CHUVAS INTENSA DO ESTADO DE SÃO PAULO” de

Francisco Martinez Jr. e Lelson Luiz Goi Magni (convenio DAEE e Escola Politécnica da

Universidade de São Paulo- Out/99), a região de Mogi Guaçú que não dispõe dessa análise,

pode ser representada pelos estudos IFD, Intensidade, Freqüência e Duração feito com os

dados de Piracicaba, Leme e Bragança Paulista.

Comparando as máximas chuvas observadas nos três municípios acima citados às

observadas em Mogi Guaçú é possível determinar-se a equação de chuvas intensas mais

representativa para o município.

Os valores analisados foram obtidos do boletim “ Chuvas Intensas no Estado de São Paulo”

publicado pela FCTH em setembro de 1994.

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As curvas do gráfico acima representam as chuvas intensas das 3 localidades para tempo

de recorrência de 10 anos, enquanto que para Mogí-Guaçú representam as máximas

ocorridas no período de 10 anos de observação (1974 a 1985).

Para os objetivos do Plano Diretor de Drenagem utilizaram-se das chuvas de Piracicaba,

como estimativa das chuvas intensas do município de Mogí-Guaçú.

As características da estação Piracicaba, aqui utilizada são as seguintes:

Código =D4-104R

Latitude : 22º 15’S

Longitude : 47º 39W

Altitude da estação= 500metros

Período utilizado: 1980 a 1997.

A expressão (IFD) para esta estação é a seguinte:

i,Tr = 47,8273 / (t+30)40,9110 + 19,2043/ (t+30) 0,9256 * [ -0,4820 -0,9273 * ln (ln( Tr/ (Tr-1))) ]

Onde:

i,Tr = intensidade de chuvas em mm/min para tempo de recorrência de (TR),

t = duração de chuva em minutos,

Tr = tempo de recorrência em anos.

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6. DIAGNÓSTICO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

O município de Mogi-Guaçú tem população estimada em 138.509 hab. (2011), com taxa

geométrica de crescimento anual entre 2000 e 2011 de 1,01% ao ano.

O grau de urbanização do município (% da população vivendo em área urbana) é de

94,94%.

Apresenta-se a seguir análise extraída de Carvalho (2011)2, que embasa o diagnóstico do

presente plano, a respeito das tendências de urbanização, uso e ocupação do solo no

município.

Como visto na análise morfológica, o município de Mogi-Guaçú apresenta a particularidade

de se assentar sobre um terreno relativamente plano. A expansão horizontal é predominante

e a verticalização é puntual. A cidade nasceu onde hoje ainda é o seu centro, ao longo do

rio e ao lado da antiga estação ferroviária, espraiando-se principalmente na direção Norte –

Sul, ao longo da ferrovia, em um primeiro momento e em seguida ao longo de eixos

rodoviários importantes, como o da Av. Mogi-Guaçú, ao sul do rio. As atividades do setor

terciário tenderam a se concentrar centro da cidade, espalhando-se lentamente (mais

especialmente nos últimos 15 anos, por todo o espaço urbano em face ampliação das infra-

estruturas urbanas.

Como diz Carvalho (2011), o centro de Mogi-Guaçú, como forma/função, ainda hoje se

irradia a partir do mesmo local, em uma área que se estende desde o rio, entre as duas

pontes, até o início da Avenida 9 de Abril. O centro contém estruturas novas e antigas,

porém readaptadas, onde se encontra o comércio (vestuário, calçados, eletroeletrônicos,

etc.), instituições financeiras (bancos convencionais e agências financeiras) e de serviços

em geral (gráficas rápidas, restaurantes, lanchonetes, cursos profissionalizantes). Há

também a presença do terminal de transportes urbanos. Um pouco afastadas, localizam-se

a prefeitura e a câmara municipal, que estão numa área mais elevada da cidade.

2 Carvalho, U. M. – Cidade Média e Centralidade: Mogi-Guaçu e sua Formação e Desenvolvimento a Partir do CVentro

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Mesmo sendo um local que tende à saturação, em função de ruas e calçadas relativamente

estreitas, que não proporcionam a fluidez necessária aos fluxos de pessoas e veículos, as

atividades que caracterizam o centro ainda permanecem no mesmo local, caracterizando a

resistência à descentralização, característica deste tipo de cidade.

Apesar desta resistência verifica-se já a algum tempo um lento deslocamento,

principalmente dos estabelecimentos bancários, no eixo da Avenida 9 de Abril em direção a

locais próximos à praça em que se dá o cruzamento da Avenida Bandeirantes, 9 de Abril e

Chico de Paula.

Mudanças maiores deverão ocorrer em função da construção de Shopping Center e de dois

hotéis da rede Accor, na Av. Oscar Chiarelli, onde existia a antiga Cerâmica Chiarelli. Este

empreendimento tem grande potencial para provocar a urbanização e adensamento de

região com urbanização relativamente esparsa entre a própria Av. Oscar Chiarelli, a Av.

Brasil, Av. Pres. Tancredo Neves e R. Hugo Panciera.

Considerando-se a peculiaridade da presença da centralidade no mesmo local do centro

histórico, com pequenos e lentos deslocamentos, os importantes eixos viários, que

proporcionam as condições para a expansão, incluindo-se aí a rodovia SP-340, não só dos

bairros de moradia, como da atividade econômica secundária e terciária e a importante

barreira representada pelo Rio Mogi-Guaçú, que, juntamente com a divisa Mogi-Guaçú /

Mogi-Mirim, limita a expansão para o Sul.

Observa-se ainda, que a Rodovia SP-340, apesar de ser um importante eixo indutor da

expansão da área urbana é também, em si, uma barreira, uma vez que por ser duplicada,

exige a implantação de custosos dispositivos em desnível para sua transposição.

Desse modo, projeta-se, para os próximos 20 anos a expansão, preferencialmente, ao longo

dos seguintes eixos:

Ao Norte:

Ao longo da rodovia SP-340 até a divisa com Estiva Gerbi;

No lado Leste da Rodovia SP-342 até as proximidades da Rodovia

Municipal MGG-438;

Expansão do distrito industrial a Oeste da SP-340.

Ao Sul: projeta-se um pequeno aumento do adensamento da região já urbanizada até a divisa com Mogi-Mirim;

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A Leste:

O preenchimento de áreas não urbanizadas entre a SP-342 e a Rodovia

Municipal MGG-010, do atual limite da zona urbana e o espigão entre este

e a Rodovia Municipal MGG-338;

O preenchimento dos vazios entre a Rodovia MGG-010 e o Rio Mogi-

Guaçú, da atual zona urbanizada ao espigão entre esta e a Estrada de

Piraporinha.

A Oeste: o adensamento e o preenchimento de vazios entre a Av. Oscar Chiarelli, a Av. Brasil, Av. Pres. Tancredo Neves e R. Hugo Panciera;

Além destas, consideram-se as áreas dos distritos de Martinho Prado Júnior, Sete Lagoas,

Nova Lousã e Bairro Chácara Alvorada, ocupando praticamente as mesmas áreas que

ocupam atualmente.

No mapa à página seguinte, apresentam-se os limites projetados para a área urbanizada do

município, incluindo-se os distritos, nas quais serão delimitadas as bacias hidrográficas de

interesse do presente plano.

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7. DELIMITAÇÃO E DIAGNÓSTICO DAS BACIAS

HIDROGRÁFICAS DAS ÁREAS URBANAS DO MUNICÍPIO

Delimitam-se a seguir as bacias hidrográficas cujas áreas estejam total ou parcialmente

urbanizadas, ou ainda que venham a ser urbanizadas no horizonte do plano, de acordo com

a projeção feita no item 7.

Para cada bacia é feito também um diagnóstico do funcionamento sistema de drenagem

implantado e sua adequação às vazões previstas para cheias com TR=100 anos.

Apresenta-se a seguir a metodologia adotada para o cálculo das vazões de cheia, que está

de acordo com a metodologia proposta no item “Diretrizes para a Elaboração de Estudos e

Projetos no Município”.

7.1 METODOLOGIA DE CÁLCULO DAS VAZÕES DE CHEIA NAS BACIAS URBANAS

O cálculo das vazões para a as bacias urbanas, foi calculado de acordo com os seguintes

critérios:

Método Racional, para bacias com áreas menores ou iguais a 0,5 km²;

Método Racional Modificado, para bacias com áreas maiores do que 0,5 km² e menores ou iguais a 1,0 km²

Método do U.S. Soil Conservation Service ou I-Pai-Wu para bacias com áreas superiores a 1,0 km² e menores ou iguais a 50,0 km².

As explanações dos métodos e os critérios adotados no cálculo das vazões estão

apresentadas no item “Critérios e Diretrizes para a Elaboração de Estudos e Projetos no

Município de Mogi-Guaçú”.

As vazões foram aqui estimadas somente para fins de planejamento. Para a elaboração de

projetos de engenharia, as bacias, sub-bacias e respectivas vazões deverão ser

recalculadas a partir de levantamentos topográficos e de dados mais precisos.

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7.2 DELIMITAÇÃO E DIAGNÓSTICO DAS BACIAS

Na páginas seguintes apresentam-se os mapas das bacias da área urbana da sede do

município de Mogi-Guaçú e dos distritos.

7.2.1 BACIAS DO CÓRREGO IPÊ

Área de drenagem: 6,0 ha CN = 61

Vazões de cheia:

Q25 anos = 34,0 m³/s

Q50 anos = 45,3 m³/s

Q100 anos = 57,4 m³/s

SP-340

MOGI-GUAÇÚ

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos

ESTIVA GERBI

ITAPIRA

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

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Q100 anos = 59,0 m³/s

Diagnóstico:

A bacia é, atualmente, rural em sua maior parte;

Encontra-se em zona sujeita a expansão urbana no horizonte do plano;

Por se tratar da cabeceira do córrego do Ipê, que atravessa grande parte da região urbana, recomenda-se a previsão legal de dispositivos para impedir a impermeabilização excessiva;

Por se tratar de região muito suscetível à erosão (ver item 6.1) dispositivos legais deverão preservar esta área quanto à possibilidade de assoreamento do córrego.

Não existem redes e/ou outros dispositivos de drenagem urbana nesta sub-bacia.

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7.2.1.1 SUB-BACIA I-D-1

Área de drenagem: 36,0 ha C = 0,25

Vazões de cheia:

Q25 anos = 4,9 m³/s

Q50 anos = 5,5 m³/s

Q100 anos = 6,1 m³/s

SP-340

MOGI-GUAÇÚ

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos

ESTIVA GERBI

ITAPIRA

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

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Diagnóstico:

A sub-bacia é atualmente quase totalmente urbanizada;

O trecho do córrego do Ipê que se inicia no limite sul desta sub-bacia foi degradado por terraplenagem irregular e deverá ter seu canal original reconstituído.

Não existem redes e/ou outros dispositivos de drenagem urbana nesta bacia

ÁREA NA QUAL O CANAL DO IPÊ DEVERÁ SER RECONSTITUÍDO

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28

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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.2 SUB-BACIA I-D-2

Área de drenagem: 563,0 ha CN = 69

Vazões de cheia:

Q25 anos = 61,0 m³/s

Q50 anos = 79,0 m³/s

Q100 anos = 99,0 m³/s

SP-340

MOGI-GUAÇÚ

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos

ESTIVA GERBI

ITAPIRA

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 36: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

29

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes e fotos

LEGENDA

MOGI-GUAÇÚ

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

SP-340

ESTIVA GERBI

Page 37: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

30

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Foto 1 – Canal entre a R. Pedro Vitani e a Av. José Rodrigues Netto, que conduz a água escoada de parte do Jd. Santa Cecília, de parte do Jd. Canaã II e da Al. Nazareth Maria Biazotto.

Foto 2 – Valeta de drenagem no canteiro central da Al. Nazareth Maria Biazotto.

Foto 3 – Bueiro duplo de 1,00 m de diâmetro, que esgota a valeta de drenagem no canteiro central da Al. Nazareth Maria Biazotto no canal da foto 1.

Foto 4 – Canal entre a R. Pedro Vitani e a Av. José Rodrigues Netto, à montante da travessia da Av. José Rodrigues Netto.

ITAPIRA

Page 38: Plano de Drenagem

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31

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

LEGENDA

MOGI-GUAÇÚ

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

SP-340

ESTIVA GERBI

Page 39: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

32

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Foto 5 – Área não urbanizada, lindeira à Av. José Rodrigues Netto, por onde passa canal de drenagem a jusante do canal da foto 4.

Foto 6 – Canal de drenagem paralelo à Av. José Rodrigues Netto entre a R. Maria Aparecida Barbieri e a R. José dos Santos.

Page 40: Plano de Drenagem

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33

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

LEGENDA

MOGI-GUAÇÚ

Rio Mogi-Guaçú

SP-340

ESTIVA GERBI

Corr. do Ipê

Page 41: Plano de Drenagem

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34

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Foto 7 – Prolongamento da Av. José Rodrigues Netto, em construção. A plataforma da Av. será a barragem da represa vista ao fundo, que atua como bacia de retenção às águas escoadas dos bairros à montante, na bacia I-D-2.

Foto 8 – Vista da represa, tirada junto à Av. José Rodrigues Netto, olhando para oeste.

Foto 9 – Vista da represa, tirada junto à Av. José Rodrigues Netto, olhando para noroeste.

Foto 10 – Vista barragem que está sendo formada pela construção da plataforma do prolongamento da Av. José Rodrigues Netto.

Page 42: Plano de Drenagem

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35

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

A sub-bacia tem atualmente cerca de 38% de sua área (214 ha) urbanizados, com o restante da área sujeita à urbanização no horizonte do plano;

A urbanização dos setores Norte e Nordeste da bacia exigirão o reforço e revestimento do canal a céu aberto paralelo à Av. José Rodrigues Netto e a construção de novas redes que complementem as existentes ao longo da Av. Augusto Terri, Augusto Kempe e Fernando Roberto.

Page 43: Plano de Drenagem

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36

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.3 SUB-BACIA I-D-3

Área de drenagem: 24,3 ha C = 0,25

Vazões de cheia:

Q25 anos = 3,2 m³/s

Q50 anos = 3,6 m³/s

Q100 anos = 4,0 m³/s

Diagnóstico:

A sub-bacia é totalmente rural em área com forte pressão para urbanização a curto prazo;

O canal do córrego do Ipê, no trecho junto à barragem da represa do Chula foi descaracterizado por aterros e intervenções irregulares e deverá ser recomposto;

Por se tratar de região muito suscetível à erosão (ver item 6.1) dispositivos legais deverão preservar esta área quanto à possibilidade de assoreamento do córrego do Ipê;

SP-340

MOGI-GUAÇÚ

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos

ESTIVA GERBI

ITAPIRA

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 44: Plano de Drenagem

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37

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.4 SUB-BACIA I-D-4

Área de drenagem: 24,3 ha C = 0,25

Vazões de cheia:

Q25 anos = 3,0 m³/s

Q50 anos = 3,4 m³/s

Q100 anos = 3,8 m³/s

Diagnóstico:

A sub-bacia é totalmente rural em área com forte pressão para urbanização a curto prazo;

O canal do córrego do Ipê, no trecho junto à barragem da represa do Chula foi descaracterizado por aterros e intervenções irregulares e deverá ser recomposto;

Por se tratar de região muito suscetível à erosão (ver item 6.1) dispositivos legais deverão preservar esta área quanto à possibilidade de assoreamento do córrego do Ipê;

SP-340

MOGI-GUAÇÚ

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos

ITAPIRA

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 45: Plano de Drenagem

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38

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.5 SUB-BACIA I-D-5

Área de drenagem: 8,1 ha C = 0,30

Vazões de cheia:

Q25 anos = 1,1 m³/s

Q50 anos = 1,2 m³/s

Q100 anos = 1,3 m³/s

Diagnóstico:

A sub-bacia é totalmente rural em área com forte pressão para urbanização a curto prazo;

Por se tratar de região muito suscetível à erosão (ver item 6.1) dispositivos legais deverão preservar esta área quanto à possibilidade de assoreamento do córrego do Ipê;

SP-340

MOGI-GUAÇÚ

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos

ITAPIRA

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 46: Plano de Drenagem

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39

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.6 SUB-BACIAS I-D-6, I-D-7, I-D-8, I-D-9

I-D-6 I-D-7

Área de drenagem: 39,1 ha C = 0,40 Área de drenagem: 11,8 ha C = 0,30

Vazões de cheia: Vazões de cheia:

Q25 anos = 6,7 m³/s Q25 anos = 1,6 m³/s

Q50 anos = 7,6 m³/s Q50 anos = 1,8 m³/s

Q100 anos = 8,4 m³/s Q100 anos = 2,0 m³/s

SP-340

MOGI-GUAÇÚ

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos

ITAPIRA

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 47: Plano de Drenagem

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40

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I-D-8 I-D-9

Área de drenagem: 95,6 ha C = 0,40 Área de drenagem: 10,3 ha C = 0,40

Vazões de cheia: Vazões de cheia:

Q25 anos = 14,0 m³/s Q25 anos = 2,2 m³/s

Q50 anos = 15,8 m³/s Q50 anos = 2,5 m³/s

Q100 anos = 17,6 m³/s Q100 anos = 2,8 m³/s

Diagnóstico:

As sub-bacias são totalmente urbanizadas, porém, em função das características de uso e ocupação do solo, não totalmente impermeabilizadas;

A maior parte da área da sub-bacia I-D-7 é ocupada pelo terreno da Indústria “Refratários Paulista” Indústria e Comércio. A área é atualmente pouco impermeabilizada

Existe na sub-bacia I-D-8 rede de drenagem que cobre parcialmente a bacia (somente nas ruas principais, convergindo para a Av. Honório Orlando Martini);

Ainda na sub-bacia I-D-8 existe área sujeita a alagamento na viela entre a Av. Suécia e a R. Jácomo Gonçalves, em função de deficiência local do sistema coletos (bocas de lobo e sua interligação com a rede) e provável subdimensionamento da rede.

O limite sul das sub-bacias I-D-8 e I-D-9 é o córrego do Ipê em trecho onde existem represas, conhecido como Jardim dos Lagos sul. As represas estão assoreadas;

Page 48: Plano de Drenagem

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41

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Dispositivos de drenagem existentes na sub-bacia I-D-8

LIMITE DA BACIA I-D-8

ÁREA SUJEITA A ALAGAMENTO

LEGENDA

Page 49: Plano de Drenagem

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42

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Sub-bacia totalmente urbanizada;

Sua porção limita-se com o córrego do Ipê em trecho onde existem represas, conhecido como Jardim dos Lagos sul. As represas estão assoreadas;

Existe rede de drenagem que cobre parcialmente a bacia (somente nas ruas principais, convergindo para a Av. Honório Orlando Martini);

Existe área sujeita a alagamento na viela entre a Av. Suécia e a R. Jácomo Gonçalves, em função de deficiência local do sistema coletos (bocas de lobo e sua interligação com a rede) e provável sub-dimensionamento da rede.

Page 50: Plano de Drenagem

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43

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.7 SUB-BACIA I-D-10

I-D-10 I-D-11

Área de drenagem: 8,9 ha C = 0,30 Área de drenagem: 5,7 ha C = 0,40

Vazões de cheia: Vazões de cheia:

Q25 anos = 1,4 m³/s Q25 anos = 1,2 m³/s

Q50 anos = 1,6 m³/s Q50 anos = 1,4 m³/s

Q100 anos = 1,8 m³/s Q100 anos = 1,5 m³/s

SP-340

MOGI-GUAÇÚ

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos

ITAPIRA

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

CÓRREGO DO IPÊ

Page 51: Plano de Drenagem

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44

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Sub-bacia I-D-10 totalmente urbanizada, porém, medianamente impermeabilizada;

Sub-bacia I-D-11 dentro da área urbanizada, porém ainda não ocupada;

Page 52: Plano de Drenagem

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45

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.8 SUB-BACIA I-D-12

SP-340

MOGI-GUAÇÚ

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos

ITAPIRA

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

BREJO

BREJO

BACIA I-D-13 AD=135,9 ha

LAGOA MURILO

Page 53: Plano de Drenagem

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46

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

I-D-12 I-D-13

Área de drenagem: 69,4 ha C = 0,30 Área de drenagem: 135,9 ha CN = 81

Vazões de cheia: Vazões de cheia:

Q25 anos = 5,1 m³/s Q25 anos = 15,0 m³/s

Q50 anos = 5,7 m³/s Q50 anos = 18,7 m³/s

Q100 anos = 6,4 m³/s Q100 anos = 25,4 m³/s

I-D-14 + I-D-12 I-D-15

Área de drenagem: 97,6 ha CN = 81 Área de drenagem: 28,2 ha C = 0,40

Vazões de cheia: Vazões de cheia:

Q25 anos = 6,4 m³/s Q25 anos = 6,1 m³/s

Q50 anos = 7,3 m³/s Q50 anos = 6,9 m³/s

Q100 anos = 8,1 m³/s Q100 anos = 7,6 m³/s

I-D-16 + I-D-14 + I-D-12

Área de drenagem: 190,8 ha C = 0,30

Vazões de cheia:

Q25 anos = 21,1 m³/s

Q50 anos = 26,3 m³/s

Q100 anos = 35,6 m³/s

Page 54: Plano de Drenagem

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47

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

A região que compreende as sub-bacias I-D-12 a I-D-16 tem drenagem complexa e sofre processo de urbanização.

A drenagem das sub-bacias I-D-12, I-D-14 e I-D-16, concentra-se praticamente toda no afluente do córrego do Ipê circundado pela Avenida Marginal do loteamento Jardim Alto dos Ipês. A urbanização das regiões dessas bacias exigirá planejamento para a implantação de redes de drenagem e novas travessias à ferrovia.

A bacia I-D-13, aparentemente é uma depressão, tendo suas águas concentradas na região brejosa, limitada pela Lagoa Murilo e outra lagoa s/ nome entre a Av. Gabriela Caruso Soares, a R. Lourenço F. Chiorato e a R. Leopoldo Campos Pedrini (Parque Industrial João Batista Caruso). A continuidade da urbanização dessa área deverá requerer uma cuidadosa avaliação topográfica (confirmando ou não a existência da depressão aqui preliminarmente observada) e um detalhado planejamento do sistema de drenagem.

A drenagem no Jd. Ipê V (bacia I-D-15) é deficiente, sendo observados pontos de alagamento nas ruas, mesmo em períodos secos.

TRAVESSIA DA FERROVIA A SER REFORÇADA

REDE QUE CONCENTRA AS VAZÕES DAS BACIAS I-D-12, I-D-14 E I-D-16 A SER REFORÇADA

BREJO

31

32

LEGENDA

Page 55: Plano de Drenagem

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48

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Foto 31 – Água empoçada em ponto baixo da esquina da estrada MGG-150 com a R. José Rodrigues

Foto 32 – Água que escoa da área entre o bairro e a ferrovia e fica empoçada em sarjetão na esquina da estrada MGG-150 com a R. José Francisco Machado

Imagem de satélite (Google Earth) mostrando o centro da provável depressão, constituído pelas duas lagoas e a área brejosa junto ao Parque Industrial João Batista Caruso.

Page 56: Plano de Drenagem

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49

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.9 SUB-BACIA I-D-17 E I-D-18

I-D-17 I-D-18 + I-D-17

Área de drenagem: 21,8 ha C = 0,40 Área de drenagem: 46,6 ha C = 0,40

Vazões de cheia: Vazões de cheia:

Q25 anos = 5,6 m³/s Q25 anos = 8,7 m³/s

Q50 anos = 6,3 m³/s Q50 anos = 9,9 m³/s

Q100 anos = 7,0 m³/s Q100 anos = 11,0 m³/s

Obs.: foram considerados os coeficientes “C” para as bacias urbanizadas

Diagnóstico:

A sub-bacias I-D-17 é rural e tende a ser urbanizada. Travessia sob a estrada de ferro e rede até o Córr. do Ipê deverão ser construídas atravessando o novo loteamento na sub-bacia I-D-18.

A sub-bacias I-D-18 está urbanizada, com rede de drenagem.

SP-340

MOGI-GUAÇÚ

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos

ITAPIRA

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 57: Plano de Drenagem

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50

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.10 SUB-BACIA I-D-9

Área de drenagem: 74,0 ha C = 0,40

Vazões de cheia:

Q25 anos = 11,2 m³/s

Q50 anos = 12,6 m³/s

Q100 anos = 14,0 m³/s

Obs.: foi considerado o coeficiente “C” para a bacia urbanizada

Diagnóstico:

A bacia é, atualmente, rural;

Encontra-se em zona sujeita a expansão urbana no horizonte do plano;

Por se tratar de região muito suscetível à erosão (ver item 6.1) dispositivos legais deverão preservar esta área quanto à possibilidade de assoreamento do córrego.

SP-340

MOGI-GUAÇÚ

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos

ITAPIRA

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 58: Plano de Drenagem

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51

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.11 SUB-BACIA I-D-20

Área de drenagem: 30,6 ha C = 0,40

Vazões de cheia:

Q25 anos = 5,4 m³/s

Q50 anos = 6,1 m³/s

Q100 anos = 6,8 m³/s

Obs.: foi considerado o coeficiente “C” para a bacia urbanizada

Diagnóstico:

A bacia é, atualmente, rural;

Encontra-se em zona sujeita a expansão urbana no horizonte do plano;

Por se tratar de região muito suscetível à erosão (ver item 6.1) dispositivos legais deverão preservar esta área quanto à possibilidade de assoreamento do córrego.

SP-340

MOGI-GUAÇÚ

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos

ITAPIRA

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 59: Plano de Drenagem

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52

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.12 SUB-BACIA I-E-1

Área de drenagem: 53,8 ha C = 0,50

Vazões de cheia:

Q25 anos = 13,5 m³/s

Q50 anos = 15,2 m³/s

Q100 anos = 16,9 m³/s

Diagnóstico:

Área na Av. Emília Marchi Martini e transversais junto ao divisor da bacia M-D-6 sujeita a alagamento. O greide da avenida tem declividade próxima de zero e a maior parte do problema concentra-se da área do divisor das bacias I-E-1 e M-D-2. Ver o diagnóstico da bacia M-D-2 para a descrição deste problema;

Existe uma linha coletora de drenagem ao longo da Av. Emília Marchi Martini, do divisor das bacias I-E-1 e M-D-2 até o Córrego do Ipê.

SP-340

MOGI-GUAÇÚ

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos

ITAPIRA

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 60: Plano de Drenagem

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53

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

SP-340

MOGI-GUAÇÚ

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos

ITAPIRA

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

LEGENDA

ÁREA SUJEITA A ALAGAMENTO

BACIA I-E-1

BACIA I-E-2

BACIA M-D-6

CÓRREGO DO IPÊ

Page 61: Plano de Drenagem

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54

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.13 SUB-BACIA I-E-2

Área de drenagem: 32,7 ha C = 0,50

Vazões de cheia:

Q25 anos = 7,9 m³/s

Q50 anos = 8,9 m³/s

Q100 anos = 9,9 m³/s

MOGI-GUAÇÚ

MOGI-MIRIM

ITAPIRA

SP-340

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

Corr. dos Macacos

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 62: Plano de Drenagem

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55

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Dispositivos de drenagem existentes.

Diagnóstico:

Sub-bacia totalmente urbanizada. Não há rede de drenagem, somente uma linha ao longo da Av. Ver. Víctor Bueno e em um trecho da R. tereza Aparecida Ribeiro;

O trecho do córrego do Ipê que se inicia no limite sul desta sub-bacia foi degradado por terraplenagem irregular e deverá ter seu canal original reconstituído.

LEGENDA

MOGI-GUAÇÚ

MOGI-MIRIM

ITAPIRA

SP-340

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

Corr. dos Macacos

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 63: Plano de Drenagem

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56

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.14 SUB-BACIAS I-E-3 E I-E-4

I-E-3 I-E-4

Área de drenagem: 26,5 ha C = 0,50 Área de drenagem: 18,6 ha C = 0,50

Vazões de cheia: Vazões de cheia:

Q25 anos = 7,1 m³/s Q25 anos = 5,0 m³/s

Q50 anos = 8,0 m³/s Q50 anos = 5,6 m³/s

Q100 anos = 9,0 m³/s Q100 anos = 6,3 m³/s

Diagnóstico:

Sub-bacia totalmente urbanizada. Não há rede de drenagem;

MOGI-GUAÇÚ

MOGI-MIRIM

ITAPIRA

SP-340

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

Corr. dos Macacos

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 64: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

57

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.15 SUB-BACIA I-E-5

Área de drenagem: 41,8 ha C = 0,50

Vazões de cheia:

Q25 anos = 9,0 m³/s

Q50 anos = 10,2 m³/s

Q100 anos = 11,3 m³/s

MOGI-GUAÇÚ

MOGI-MIRIM

ITAPIRA

SP-340

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

Corr. dos Macacos

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 65: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

58

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Dispositivos de drenagem existentes.

Diagnóstico:

Sub-bacia totalmente urbanizada. Não há rede de drenagem, somente uma linha ao longo de um quarteirão da R. Eduardo Figueiredo e de pois vira à direita atravessando pelo meio dos quarteirões das ruas paralelas por viela sanitária até o Córrego do Ipê;

MOGI-GUAÇÚ

MOGI-MIRIM

ITAPIRA

SP-340

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

Corr. dos Macacos

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

LEGENDA

Page 66: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

59

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.16 SUB-BACIA I-E-6

Área de drenagem: 62,7 ha C = 0,50

Vazões de cheia:

Q25 anos = 13,5 m³/s

Q50 anos = 15,2 m³/s

Q100 anos = 16,9 m³/s

Diagnóstico:

Sub-bacia totalmente urbanizada. Não há rede de drenagem a excessão de um canal não revestido (vala) no canteiro central entre as ruas Arthur de Oliveira Rocha e Avelino Moraes, virando para a R. Luiz Mariano até o Córrego do Ipê;

MOGI-GUAÇÚ

MOGI-MIRIM

ITAPIRA

SP-340

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

Corr. dos Macacos

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 67: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

60

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Dispositivos de drenagem existentes.

LEGENDA

Page 68: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

61

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

SUB-BACIA I-E-7

Área de drenagem: 127,6 ha CN = 90

Vazões de cheia:

Q25 anos = 57,3 m³/s

Q50 anos = 69,7 m³/s

Q100 anos = 82,3 m³/s

MOGI-GUAÇÚ

MOGI-MIRIM

ITAPIRA

SP-340

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

Corr. dos Macacos

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 69: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

62

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Dispositivos de drenagem existentes.

Diagnóstico:

A sub-bacia tem sua área totalmente urbanizada;

Não há rede de drenagem, somente uma linha coletora principal ao longo da Av. Bandeirantes, Av. Hum (traçado provável), R. Henrique Orrin e R. Aparecido G. Benedito até desaguar no Córrego do Ipê. Não há informação precisa do diâmetro da linha.

LEGENDA

CAMINHAMENTO PROVÁVEL DA LINHA DE DRENAGEM, EM FUNÇÃO DA EXISTÊNCIA DE PVs. E BOCAS DE LOBO. NÃO EXISTEM REGISTROS PRECISOS NA PREFEITURA DESTE TRECHO.

Page 70: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

63

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.17 SUB-BACIA I-E-8

Área de drenagem: 75,6 ha C = 0,40

Vazões de cheia:

Q25 anos = 14,6 m³/s

Q50 anos = 16,5 m³/s

Q100 anos = 18,3 m³/s

MOGI-GUAÇÚ

MOGI-MIRIM

ITAPIRA

SP-340

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

Corr. dos Macacos

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 71: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

64

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

A sub-bacia tem sua área parcialmente urbanizada, encontrando-se porém, em área sujeita a urbanização a curto prazo. Parte significativa de sua área tem uso industrial mantendo ainda permeabilidade do solo que permite a utilização de coeficientes de escoamento mais baixos;

Não há rede de drenagem nas vias urbanas;

Page 72: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

65

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.18 SUB-BACIAS I-E-9 E I-E-10

I-E-9 I-E-10

Área de drenagem: 85,0 ha C = 0,40 Área de drenagem: 12,9 ha C = 0,40

Vazões de cheia: Vazões de cheia:

Q25 anos = 17,4 m³/s Q25 anos = 2,7 m³/s

Q50 anos = 19,7 m³/s Q50 anos = 3,0 m³/s

Q100 anos = 21,9 m³/s Q100 anos = 3,4 m³/s

Obs.: foi considerado o coeficiente “C” para a bacia urbanizada

MOGI-GUAÇÚ

MOGI-MIRIM

ITAPIRA

SP-340

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

Corr. dos Macacos

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 73: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

66

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Cerca de 40% da área da sub-bacia é urbanizada (Jd. Guaçuano e Jd. Ipê VIII). O restante tende sofrer processo de urbanização a médio prazo;

Não há rede de drenagem nas vias urbanas destes bairros;

Page 74: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

67

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.1.19 SUB-BACIA I-E-11

Área de drenagem: 95,8 ha C = 0,40

Vazões de cheia:

Q25 anos = 17,6 m³/s

Q50 anos = 19,8 m³/s

Q100 anos = 22,0 m³/s

Diagnóstico:

Bacia atualmente rural que tende sofrer processo

de urbanização a médio prazo.

MOGI-GUAÇÚ

MOGI-MIRIM

ITAPIRA

SP-340

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

Corr. dos Macacos

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 75: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

68

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2 BACIAS E SUB-BACIAS DO RIO MOGI-GUAÇÚ

7.2.2.1 BACIA M-D-1 – Córrego da Fazenda

Área de drenagem: 241,2 ha CN = 67

Vazões de cheia:

Q25 anos = 14,7 m³/s

Q50 anos = 19,4 m³/s

Q100 anos = 24,6 m³/s

Diagnóstico:

Bacia atualmente rural que tende sofrer processo de urbanização dentro do horizonte do plano;

Existe aterro sanitário licenciado pela CETESB as margens da Estrada Oscar C. Rodrigues, junto ao Córrego da Fazenda.

MOGI-GUAÇÚ

MOGI-MIRIM

ITAPIRA

SP-340

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

Corr. dos Macacos

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 76: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

69

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.2 SUB-BACIA M-D-2

Área de drenagem: 6,4 ha C = 0,25

Vazões de cheia:

Q25 anos = 0,9 m³/s

Q50 anos = 1,0 m³/s

Q100 anos = 1,1 m³/s

MOGI-GUAÇÚ

MOGI-MIRIM

ITAPIRA

SP-340

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

Corr. dos Macacos

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 77: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

70

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Dispositivos de drenagem existentes.

Diagnóstico:

Bacia ocupada quase integralmente pela área urbanizada do loteamento Cidade Nova Mogi-Guaçú;

Existe linha coletora de drenagem nos últimos dois quarteirões da Av. Nova Mogi-Guaçú, desaguando no Rio Mogi-Guaçú;

Após a conclusão da Barragem da Represa da Cachoeira de Cima não não é provável a ocorrência de enchentes pela elevação do nível do Rio Mogi-Guaçú.

LIMITE ENTRE AS BACIAS M-D-2 E M-D-3

RIO MOGI-GUAÇÚ LEGENDA

Page 78: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

71

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.3 SUB-BACIA M-D-3

Área de drenagem: 7,9 ha C = 0,30

Vazões de cheia:

Q25 anos = 1,3 m³/s

Q50 anos = 1,4 m³/s

Q100 anos = 1,6 m³/s

MOGI-GUAÇÚ

MOGI-MIRIM

ITAPIRA

SP-340

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

Corr. dos Macacos

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 79: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

72

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Dispositivos de drenagem existentes.

Diagnóstico:

Bacia ocupada integralmente pela área urbanizada do loteamento Cidade Nova Mogi-Guaçú;

Existe linha coletora de drenagem que se inicia na R. Maria N. Mendes e desce por vielas sanitárias no meio dos quarteirões desaguando no Rio Mogi-Guaçú;

Após a conclusão da Barragem da Represa da Cachoeira de Cima não não é provável a ocorrência de enchentes pela elevação do nível do Rio Mogi-Guaçú.

RIO MOGI-GUAÇÚ

LEGENDA

LIMITE ENTRE AS BACIAS M-D-2 E M-D-3

Page 80: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

73

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.4 SUB-BACIA M-D-4

Área de drenagem: 81,1 ha C = 0,25

Vazões de cheia:

Q25 anos = 8,3 m³/s

Q50 anos = 9,3 m³/s

Q100 anos = 10,4 m³/s

MOGI-GUAÇÚ

MOGI-MIRIM

ITAPIRA

SP-340

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

Corr. dos Macacos

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 81: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

74

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Dispositivos de drenagem existentes.

Diagnóstico:

Bacia ocupada parcialmente pelos loteamentos Jardim Alvorada e Distrito Industrial Santa Josefina;

Na Estrada Municipal Policarpo Albino Canato e deságua no Córrego S/ Nome, afluente direto do Rio Mogi-Guaçú. Nesta última estrada existe valeta tipo “meia-cana” do divisor da sub-bacia até o ponto baixo, provavelmente desaguando em tubo conectado ao bueiro de talvegue que faz a travessia da estrada no córrego.

LEGENDA

PROVÁVEL TUBULAÇÃO DE 30 m DE EXTENSÃO ATÉ O BUEIRO DE TALVEGUE

VALETA ½ CANA EM CONCRETO

Page 82: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

75

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.5 BACIA M-D-5

Área de drenagem: 113,7 ha CN = 85

Vazões de cheia:

Q25 anos = 19,1 m³/s

Q50 anos = 23,5 m³/s

Q100 anos = 28,1 m³/s

MOGI-GUAÇÚ

MOGI-MIRIM

ITAPIRA

SP-340

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

Corr. dos Macacos

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 83: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

76

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Dispositivos de drenagem existentes.

Diagnóstico:

Bacia ocupada parcialmente pelos loteamentos Jardim Alvorada e Distrito Industrial Santa Josefina;

No Jd. Alvorada existe linha coletora de drenagem que se inicia na R. Júlia dos Santos Marques, segue pela R. Antenor Fernandes, Maria J. Sábile, desaguando no Córrego S/ Nome, afluente direto do Rio Mogi-Guaçú.

No último quarteirão da R. Antônio Urbano de Souza há uma linha coletora que vira à esq. na Estrada Municioal Policarpo Albino Canato e deságua no Córrego S/ Nome, afluente direto do Rio Mogi-Guaçú. Nesta última estrada, existe valeta tipo “meia-cana” até o ponto baixo, provavelmente desaguando na linha citada acima. Não se conseguiu acesso para verificação do bueiro de talvegue da travessia da estrada municipal sobre o córrego.

LEGENDA

Page 84: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

77

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.6 BACIA M-D-6

Área de drenagem: 137,9 ha CN = 79

Vazões de cheia: Q25 anos = 17,2 m³/s Q100 anos = 24,4 m³/s

Q50 anos = 20,8 m³/s

Diagnóstico:

Área sujeita a alagamento na região do Parque Zaniboni II e Jardim Esplanada, especialmente no trecho do cruzamento da Av. Emília Marchi Martini e Av. Pedro Risseto (fotos 21 e 22), mas não restrita a este ponto.

Todo o trecho da Av. Emília Martini, entre a Av. Pedro Risseto e a R. Octávio Franco, bem como as travessas e ruas paralelas próximas estão em cota próxima à 647 m, com declividades e redes insuficientes ao escoamento das águas em chuvas intensas.

A Prefeitura Municipal de Mogi-Guaçú iniciou em agosto de 2011 obra para a implantação de nova rede para escoamento das águas desta região.

MOGI-GUAÇÚ

MOGI-MIRIM

ITAPIRA

SP-340

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

Corr. dos Macacos

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

Page 85: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

78

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Rede Existente:

ÁREA SUJEITA A ALAGAMENTO

21

22

23

SP-340

MOGI-GUAÇÚ

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos

ITAPIRA

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

LEGENDA

BACIA I-E-1

BACIA I-E-2

BACIA M-D-6

CÓRREGO DO IPÊ

Page 86: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

79

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Foto 21 - Rotatória no cruzamento das avenidas Emília Martini e Av. Suécia

Foto 22 – Av. Emília Martini (vista em direção à R. Octávio Franco). Notar a declividade próxima de zero.

Foto 23 – Outra vista da Av. Emília Martini no quarteirão entre as ruas Iracemápolis e Piracicaba.

Foto veiculada na imprensa das obras na Av. Emília Martini em agosto de 2011

Foto veiculada na imprensa de enchente no Jardin Zaniboni II junto à Av. Em

Page 87: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

80

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Rede de reforço implantada no Jd. Zaniboni II

RIO MOGI-GUAÇU

LEGENDA

Page 88: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

81

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.7 SUB-BACIA M-D-7

Área de drenagem: 9,7 ha C = 0,50

Vazões de cheia:

Q25 anos = 2,4 m³/s

Q50 anos = 2,7 m³/s

Q100 anos = 3,0 m³/s

Page 89: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

82

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico: Dispositivos de drenagem existentes.

Page 90: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

83

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.8 SUB-BACIA M-D-8

Área de drenagem: 4,7 ha C = 0,50

Vazões de cheia:

Q25 anos = 1,5 m³/s

Q50 anos = 1,6 m³/s

Q100 anos = 1,8 m³/s

Page 91: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

84

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

Page 92: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

85

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.9 ACIA M-D-9 – Córrego Cantagalo

rea de drenagem: 365,0 ha CN = 79

Vazões de cheia:

Q25 anos = 45,5 m³/s

Q50 anos = 55,0 m³/s

Q100 anos = 64,5 m³/s

Page 93: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

86

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes e Fotos.

Page 94: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

87

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Page 95: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

88

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Page 96: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

89

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

15 16

18 17

Page 97: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

90

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

19 20

25 26

Page 98: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

91

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.10 UB-BACIA M-D-10

Área de drenagem: 2,7 ha C = 0,50

Vazões de cheia:

Q25 anos = 0,5 m³/s

Q50 anos = 0,6 m³/s

Q100 anos = 0,6 m³/s

Page 99: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

92

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

Page 100: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

93

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.11 SUB-BACIA M-D-11

Área de drenagem: 44,4 ha C = 0,50

Vazões de cheia:

Q25 anos = 7,7 m³/s

Q50 anos = 8,7 m³/s

Q100 anos = 9,7 m³/s

Page 101: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

94

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

Page 102: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

95

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Page 103: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

96

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.12 SUB-BACIA M-D-12

Área de drenagem: 4,8 ha C = 0,50

Vazões de cheia:

Q25 anos = 0,7 m³/s

Q50 anos = 0,7 m³/s

Q100 anos = 0,8 m³/s

Page 104: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

97

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

Page 105: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

98

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.13 BACIA M-D-13

Área de drenagem: 19,8 ha C = 0,50

Vazões de cheia:

Q25 anos = 2,6 m³/s

Q50 anos = 2,9 m³/s

Q100 anos = 3,3 m³/s

Page 106: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

99

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

Page 107: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

100

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.14 BACIA M-D-14

Área de drenagem: 8,1 ha C = 0,50

Vazões de cheia:

Q25 anos = 1,6 m³/s

Q50 anos = 1,8 m³/s

Q100 anos = 2,0 m³/s

Page 108: Plano de Drenagem

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101

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

Page 109: Plano de Drenagem

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102

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.15 SUB-BACIA M-D-15

Área de drenagem: 41,8 ha C = 0,50

Vazões de cheia:

Q25 anos = 6,2 m³/s

Q50 anos = 6,9 m³/s

Q100 anos = 7,7 m³/s

Page 110: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

103

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

Page 111: Plano de Drenagem

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104

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.16 SUB-BACIA M-D-16

Área de drenagem: 71,7 ha C = 0,30

Vazões de cheia:

Q25 anos = 6,0 m³/s

Q50 anos = 6,8 m³/s

Q100 anos = 7,6 m³/s

Page 112: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

105

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

Page 113: Plano de Drenagem

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106

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.17 SUB-BACIA M-D-17

Área de drenagem: 247,0 ha CN = 68

Vazões de cheia:

Q25 anos = 20,3 m³/s

Q50 anos = 26,4 m³/s

Q100 anos = 31,6 m³/s

Page 114: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

107

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes e Fotos.

Page 115: Plano de Drenagem

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108

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Page 116: Plano de Drenagem

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109

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

13 14

Page 117: Plano de Drenagem

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110

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.18 SUB-BACIA M-D-18

Área de drenagem: 196,0 ha CN = 68

Vazões de cheia:

Q25 anos = 16,1 m³/s

Q50 anos = 21,0 m³/s

Q100 anos = 25,1 m³/s

Page 118: Plano de Drenagem

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111

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

Page 119: Plano de Drenagem

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112

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Page 120: Plano de Drenagem

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113

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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

13

Page 121: Plano de Drenagem

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114

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.19 SUB-BACIA M-D-19

Área de drenagem M-D-18 + M-D-19-1: 233,0 ha CN = 68

Vazões de cheia:

Q25 anos = 19,1 m³/s

Q50 anos = 24,9 m³/s

Q100 anos = 29,8 m³/s

Área de drenagem M-D-17 + M-D-19-2: 259,0 ha CN = 68

Vazões de cheia:

Q25 anos = 21,2 m³/s

Q50 anos = 27,7 m³/s

Q100 anos = 33,2 m³/s

M-D-19-2 AD=11,1 ha

M-D-19-1 AD=37,2 ha

Page 122: Plano de Drenagem

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115

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes e Fotos.

Page 123: Plano de Drenagem

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116

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

11 12

Page 124: Plano de Drenagem

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117

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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.20 BACIA M-E-1 – Ribeirão da Cachoeira

Área de drenagem: 2108,0 ha CN = 55

Vazões de cheia:

Q25 anos = 47,0 m³/s

Q50 anos = 63,0 m³/s

Q100 anos = 80,0 m³/s

Page 125: Plano de Drenagem

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118

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

Page 126: Plano de Drenagem

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119

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.21 BACIA M-E-2 – Córrego dos Macacos

Área de drenagem: 527,0 ha CN = 61

Vazões de cheia:

Q25 anos = 25,8 m³/s

Q50 anos = 34,3 m³/s

Q100 anos = 43,8 m³/s

Page 127: Plano de Drenagem

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120

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes e Fotos.

Page 128: Plano de Drenagem

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121

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Page 129: Plano de Drenagem

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122

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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

29 30

Page 130: Plano de Drenagem

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123

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.22 SUB-BACIA M-E-3

Área de drenagem: 29,8 ha C = 0,50

Vazões de cheia:

Q25 anos = 7,8 m³/s

Q50 anos = 8,8 m³/s

Q100 anos = 9,8 m³/s

Page 131: Plano de Drenagem

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124

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

Page 132: Plano de Drenagem

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125

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.23 SUB-BACIA M-E-4

Área de drenagem: 11,4 ha C = 0,50

Vazões de cheia:

Q25 anos = 2,8 m³/s

Q50 anos = 3,2 m³/s

Q100 anos = 3,5 m³/s

Page 133: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

126

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

Page 134: Plano de Drenagem

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127

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.24 SUB-BACIA M-E-5

Área de drenagem M-E-3 + M-E-4 + M-E-5: 61,6 ha C = 0,50

Vazões de cheia:

Q25 anos = 13,2 m³/s

Q50 anos = 14,9 m³/s

Q100 anos = 16,6 m³/s

Page 135: Plano de Drenagem

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128

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

Page 136: Plano de Drenagem

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129

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.25 BACIA M-E-6 – Córrego S/ Nome

Área de drenagem: 249,0 ha CN = 81

Vazões de cheia:

Q25 anos = 36,0 m³/s

Q50 anos = 44,0 m³/s

Q100 anos = 52,0 m³/s

Page 137: Plano de Drenagem

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130

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

Page 138: Plano de Drenagem

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131

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Page 139: Plano de Drenagem

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132

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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.26 SUB-BACIA M-E-7

Área de drenagem: 33,3 ha C = 0,50

Vazões de cheia:

Q25 anos = 8,5 m³/s

Q50 anos = 9,5 m³/s

Q100 anos = 10,6 m³/s

Page 140: Plano de Drenagem

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133

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

Page 141: Plano de Drenagem

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134

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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.27 SUB-BACIA M-E-8

Área de drenagem: 38,0 ha C = 0,30

Vazões de cheia:

Q25 anos = 5,8 m³/s

Q50 anos = 6,6 m³/s

Q100 anos = 7,3 m³/s

Page 142: Plano de Drenagem

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135

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

Page 143: Plano de Drenagem

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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

7.2.2.28 SUB-BACIA M-E-9

Área de drenagem: 16,6 ha C = 0,25

Vazões de cheia:

Q25 anos = 2,2 m³/s

Q50 anos = 2,5 m³/s

Q100 anos = 2,8 m³/s

Page 144: Plano de Drenagem

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Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

Page 145: Plano de Drenagem

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7.2.2.29 SUB-BACIA M-E-10

Área de drenagem: 30,9 ha C = 0,25

Vazões de cheia:

Q25 anos = 4,1 m³/s

Q50 anos = 4,6 m³/s

Q100 anos = 5,1 m³/s

Page 146: Plano de Drenagem

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Diagnóstico:

Dispositivos de drenagem existentes.

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7.2.3 BACIA 1 - CÓRREGO DO QUILOMBO

Área de drenagem: 199,0 ha CN = 70

Vazões de cheia:

Q25 anos = 19,6 m³/s

Q50 anos = 20,9 m³/s

Q100 anos = 26,7 m³/s

Page 148: Plano de Drenagem

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7.2.4 SUB-BACIAS DO CÓRREGO DO PANTANAL OU DO ENGENHO VELHO

7.2.4.1 SUB-BACIA P-E-1

Área de drenagem: 64,6 ha C = 0,30

Vazões de cheia:

Q25 anos = 8,8 m³/s

Q50 anos = 10,0 m³/s

Q100 anos = 11,1 m³/s

Page 149: Plano de Drenagem

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7.2.4.2 SUB-BACIA P-E-2

Área de drenagem: 168,0 ha CN = 68

Vazões de cheia:

Q25 anos = 12,7 m³/s

Q50 anos = 17,1 m³/s

Q100 anos = 21,9 m³/s

Page 150: Plano de Drenagem

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7.2.5 BACIA-2 - CÓRREGO DA CACHOEIRINHA

Área de drenagem: 731,0 ha CN = 74

Vazões de cheia:

Q25 anos = 60,0 m³/s

Q50 anos = 87,0 m³/s

Q100 anos = 107,0 m³/s

Page 151: Plano de Drenagem

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PLANEJAMENTO

8. DIRETRIZES

8.1 DIRETRIZES INSTITUCIONAIS

Entende-se por Diretrizes um conjunto de indicações para se levar a termo um plano

traçado. Com esta visão, e com os princípios fundamentais estabelecidos, foram elencadas

as diretrizes denominadas gerais que definirão os programas, projetos e ações de natureza

institucional e de caráter mais abrangente, a serem empreendidos no âmbito da drenagem

urbana:

8.1.1 Institucionalização da Política de Drenagem Urbana do Município de Mogi-Guaçú.

A Política de drenagem urbana de Mogi-Guaçú será estabelecida a partir da aprovação do

Plano de Diretor de Drenagem. O Plano ensejará a elaboração e estabelecimento de

legislação específica, a ser aprovada pela Câmara Municipal. Dado o caráter abrangente

do plano será necessária a revisão e complementação da totalidade dos instrumentos legais

municipais referentes ao assunto;

8.1.2 Definição da Secretaria de Obras e Viação como gestora do Plano Diretor de Drenagem.

8.1.3 Vincular os investimentos em drenagem urbana, previstos e em andamento, à programação a ser estabelecida por este Plano Diretor de Drenagem.

Com a aprovação do Plano, o executivo municipal deverá adequar seu orçamento e a

programação de investimentos, de forma a atender a programação estabelecida pelo Plano

Diretor de Drenagem;

Page 152: Plano de Drenagem

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8.1.4 Instituição da Política Municipal de Educação Ambiental relacionada às questões de drenagem urbana e de conservação das bacias hidrográficas.

Promover, de forma abrangente e em larga escala, o acesso à Educação Ambiental da

população, de maneira formal ou informal, seja através de um processo institucionalizado

que ocorre nas unidades de ensino, como também por sua realização fora da escola,

envolvendo flexibilidade de métodos e de conteúdos e um público alvo variável em suas

características (faixa etária, nível de escolaridade, nível de conhecimento da problemática

da drenagem urbana, etc.);

8.1.5 Integração e articulação da Secretaria de Obras e Viação com a Secretaria de Educação.

Como forma de assegurar a instituição eficiente da Política Municipal de Educação

Ambiental nos assuntos referentes à drenagem urbana, a integração e articulação entre o

gestor do Plano Diretor de Drenagem (Secretaria de Obras e Viação) e a Secretaria da

Educação deverá se concretizar de maneira institucionalizada, com previsão tanto das

atribuições de cada órgão bem como de reserva de parcela percentual orçamentária, com

vistas a resguardar e assegurar o monitoramento e a implementação da Política Municipal

de Educação Ambiental e outras medidas afins;

8.1.6 Integrar os programas e ações de drenagem urbana ao conceito de Saneamento Ambiental.

Considerar a interação das ações entre os setores de abastecimento de água, de

esgotamento sanitário, de manejo dos resíduos sólidos e manejo das águas pluviais

(drenagem urbana), com a obtenção de resultados espacialmente mensuráveis, reduzindo o

efeito de pulverização das ações e, portanto, dos resultados relativos à salubridade

ambiental.

8.1.7 Integração e articulação com a Secretaria de Saúde.

Esta integração e articulação deverá se concretizar de maneira institucionalizada entre o

gestor do Plano Diretor de Drenagem (Secretaria de Obras e Viação) e a Secretaria de

Saúde, em especial com o Departamento de Vigilância Epidemiológica e o de Vigilância

Sanitária, com previsão tanto das atribuições de cada órgão bem como de reserva de

parcela percentual orçamentária, com vistas a monitorar e incrementar as ações que

Page 153: Plano de Drenagem

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envolvam o controle dos vetores e outras medidas afins que subsidiem direta e

indiretamente a melhoria das condições de salubridade ambiental.

8.1.8 Integração e articulação da Secretaria de Obras e Viação, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente e Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano

Esta integração deverá ocorrer de modo que as três secretarias trabalhem coordenada e

articuladamente na gestão do Plano Diretor urbanístico, do Plano Diretor de Drenagem e

futuramente do Plano de Saneamento Ambiental, impedindo empreendimentos e ações em

desacordo com os conceitos e diretrizes estabelecidos no presente plano. A articulação

deverá se concretizar de maneira institucionalizada entre o gestor do Plano Diretor de

Drenagem (Secretaria de Obras e Viação) e as Secretarias de Agricultura, Abastecimento e

Meio Ambiente e de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, nas questões que envolvem

drenagem, salubridade ambiental, planejamento urbano e meio ambiente, com previsão

tanto das atribuições de cada órgão bem como de reserva de parcela percentual

orçamentária, com vistas a monitorar e incrementar as ações que envolvam medidas afins

que subsidiem direta e indiretamente a melhoria das condições de salubridade ambiental.

8.2 DIRETRIZES TÉCNICAS: CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE DRENAGEM NO MUNICÍPIO DE MOGI-GUAÇÚ

8.2.1 Obras Sujeitas à Aprovação Municipal, Procedimentos de Análise e Aprovação

Todas as obras de drenagem, bem como os aproveitamentos de cursos d’água no município

de Mogi-Guaçú, deverão ter seus projetos submetidos a processo de aprovação técnica

pela Prefeitura Municipal, independentemente das outras aprovações necessárias em

órgãos estaduais e federais.

Os procedimentos de análise técnica visando à eventual aprovação dos projetos terão como

objetivo:

Evitar a eventual subavaliação de cheias, o conseqüente sub-dimensionamento de obras hidráulicas e os impactos econômicos e sociais negativos disso decorrentes;

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Verificar a adequação dos projetos propostos aos fins a que se destinam, dentro de normas e critérios aceitos no meio técnico;

Verificar a ocorrência de eventuais impactos a jusante, que comprometam obras existentes ou venham a causar alagamentos decorrentes das obras projetadas.

As seguintes obras serão passíveis de análise técnica e aprovação pela Prefeitura de Mogi-

Guaçú:

Obras de drenagem superficial da prefeitura de Mogi-Guaçú;

Implantação de loteamentos ou áreas públicas urbanizadas;

Obras particulares, com área de implantação superior a 10.000 m²;

Obras viárias municipais;

Intervenções em cursos d’água perenes (travessias, barramentos e aproveitamentos hídricos em geral), devidas a obras públicas municipais ou obras particulares, sujeitas à aprovação do poder público municipal;

O cumprimento das exigências a serem estabelecidas pela lei decorrente do presente plano

não eximirá o interessado pelos empreendimentos das aprovações necessárias nas demais

instâncias estaduais e/ou federais (D.A.E.E., CETESB, A.N.A., etc.).

As metodologias e critérios estabelecidos pelo presente plano serão considerados como

referência pelo corpo técnico da Prefeitura Municipal de Mogi-Guaçú na análise dos estudos

apresentados para as obras sujeitas à aprovação municipal. A simples obediência a estas

metodologias e critérios, no entanto, não eximirá os responsáveis técnicos pelos projetos e

obras de suas responsabilidades quanto ao desempenho das obras e os eventuais

resultados de sua implantação, uma vez que é obrigação dos técnicos responsáveis pelos

projetos e obras a análise rigorosa de cada caso, considerando todos os fatores

intervenientes e avaliando a eventual necessidade de uso de ferramentas, análises e

parâmetros mais rigorosos que os aqui preconizados.

As aprovações pela Prefeitura Municipal dos empreendimentos acima listados seguirão os

fluxos básicos apresentados a seguir. Decretos complementares à Lei do Plano de

Saneamento Ambiental detalharão estes procedimentos básicos, definindo qual será a

secretaria responsável pelos protocolos dos pedidos de aprovação de projetos, prazos, etc.

Page 155: Plano de Drenagem

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A) Obras e empreendimentos para os quais é necessária a obtenção de outorga junto

ao DAEE:

NÃO

SIM

NÃO

SIM

NÃO

SIM

PROTOCOLO DO PROJETO JUNTO À PREFEITURA 

MUNICIPAL

ANÁLISETÉCNICA DO PROJETO PELA PREFEITURA 

MUNICIPAL

PROJETO APROVADO?

DEVOLUÇÃO AO INTERESSADO PARA 

CORREÇÕES

ENCAMINHAMENTO AO DAEE PARA ANÁLISE TÉCNICA E OUTORGA 

DEVOLUÇÃO AO INTERESSADO PARA 

CORREÇÕES

PROJETO APROVADO?

PROTOCOLO NA PREFEITURA DA VERSÃO FINAL COM O OFÍCIO DE APROVAÇÃO PELO DAEE

PREFEITURAANALISA SE PREMISSAS INICIAIS 

SOLICITADAS CONTINUAMATENDIDAS APÓS A 

OUTORGA

PREMISSAS ATENDIDAS ?

EMISSÃO DO OFÍCIO DE APROVAÇÃO

FIM DO PROCESSO

DEVOLUÇÃO AO INTERESSADO PARA 

CORREÇÕES

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B) Obras e empreendimentos para os quais não é necessária a obtenção de outorga

junto ao DAEE:

NÃO

SIM

PROTOCOLO DO PROJETO JUNTO À PREFEITURA 

MUNICIPAL

ANÁLISETÉCNICA DO PROJETO PELA PREFEITURA 

MUNICIPAL

PROJETO APROVADO?

DEVOLUÇÃO AO INTERESSADO PARA 

CORREÇÕES

EMISSÃO DO OFÍCIO DE APROVAÇÃO

FIM DO PROCESSO

Page 157: Plano de Drenagem

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8.2.2 Critérios para a Elaboração de Estudos Hidrológicos de Vazões Extremas

Este item estabelece os critérios para a elaboração de estudos hidrológicos a serem

submetidos à aprovação da Prefeitura de Mogi-Guaçú.

Métodos Aceitos

Considerando-se as dimensões das bacias de interesse para o presente plano e a não

existência de dados históricos de vazão, e considerando-se as modificações de uso e

ocupação do solo que ocorrem na área urbana ao longo do tempo, descartam-se os

métodos estatísticos, devendo ser aplicados os métodos seguintes, em função das áreas

das bacias.

Método Racional, para bacias com área ≤ 0,5 km²;

Método Racional Modificado, para bacias com áreas maiores do que 0,5 km² e menores ou iguais a 1,0 km²

Método do U.S. Soil Conservation Service ou I-Pai-Wu para bacias com áreas superiores a 1,0 km² e menores ou iguais a 50,0 km².

No anexo A apresenta-se descrição dos métodos aceitos.

8.2.3 Padronização de Soluções e Detalhes em Sistemas de Drenagens de Obras Viárias e nas Redes Urbanas

A fim de obter melhor controle sobre o custo e a eficiência de obras de drenagem, a

Prefeitura Municipal de Mogi-Guaçú deverá no prazo de 12 meses padronizar as soluções e

detalhes de drenagem nas obras viárias urbanas, elaborando um conjunto de projetos-

padrão e suas respectivas composições unitárias.

A partir desta padronização, os projetos elaborados e/ou contratados pela Prefeitura,

deverão utilizar e fazer referência aos dispositivos apresentados nos projetos-padrão.

A Prefeitura Municipal de Mogi-Guaçú poderá, a seu critério, adotar a padronização já

estabelecida por outro órgão Estadual ou Federal, caso esta se mostre adequada às

situações particulares do município.

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8.3 Diretriz para a Inserção de Medidas de Mitigação da Impermeabilização e Assoreamento de Bacias Hidrográficas na Legislação de Uso e Ocupação do Solo

Em até 6 (seis) meses após a aprovação do presente plano, o Poder Executivo Municipal

deverá enviar a Câmara, projeto de modificação da Lei de Uso e Ocupação do Solo,

tornando obrigatória a construção de reservatórios de detenção para novas edificações ou

empreendimentos imobiliários a serem construídos no perímetro urbano (edificações,

loteamentos, parques, etc.), atendendo aos critérios abaixo definidos:

A construção de reservatórios de detenção deverá ser obrigatória para todo novo empreendimento que impermeabilize área superior a 1.000 m²

A Lei deverá estabelecer critério para o cálculo do volume do reservatório, baseada nos parâmetros hidrológicos (chuva de projeto, coeficientes de escoamento, métodos de cálculo) estabelecidos pelos itens 6.2.2 e 9 do presente Plano de Diretor de Drenagem;

O tempo de recorrência para cálculo do volume de detenção deverá ser de, no mínimo, 10 anos;

A Lei deverá especificar vazão efluente máxima, correspondente a um percentual da chuva de projeto para enchimento do reservatório. A determinação desta vazão efluente na Lei deverá ser justificada por estudos técnicos que demonstrem a viabilidade do critério adotado, de modo que as dimensões e o custo do reservatório não inviabilizem a construção, que o escoamento da vazão efluente se dê sempre por gravidade para a rede pública;

Estabelecimento de benefícios para reservatórios de detenção interligados a sistemas de reuso de águas de chuva.

8.4 DIRETRIZ PARA A EXECUÇÃO DE OBRAS E AMPLIAÇÃO DO SISTERMA DE DRENAGEM URBANO E EM VIAS PÚBLICAS MUNICIPAIS

Tem com objetivo eliminar os problemas de enchentes e alagamentos, decorrentes da

inadequação e subdimensionamento das redes e dispositivos de drenagem, dentro do

horizonte do Plano Diretor de Drenagem, bem como adequar o sistema ao crescimento

urbano previsto para o horizonte do plano.

Page 159: Plano de Drenagem

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Para a operacionalização desta diretriz serão estabelecidos diversos programas de obras

(especificados no item 9 do presente plano) abrangendo os 20 anos do horizonte do Plano

Diretor de Drenagem.

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9. PROGRAMAS

9.1 PROGRAMAS INSTITUCIONAIS

São aquelas criados de modo a implementar e operacionalizar as diretrizes institucionais

previstas no presente Plano.

9.1.1 Fundo Social para Projetos de Educação Ambiental Relacionados à Drenagem e Conservação das Bacias Hidrográficas

Busca-se aqui o estabelecimento de bases para a institucionalização de um Programa de

Educação Permanente envolvendo as Secretarias Municipais de Educação, de Saúde, de

Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, além da Secretaria de Obras e Viação. Esta

último, considerada como gestora do processo, deverá coordenar os trabalhos para a

implantação e implementação da política a ser estabelecida.

A Educação Ambiental a ser empreendida pelo poder executivo deverá observar a

legislação em vigor, em especial a Lei Federal N.º 9795 de 1999, que trata da Política

Nacional de Educação Ambiental.

Os projetos e ações necessárias para o alcance deste programa estão a seguir

relacionados:

9.1.1.1 Criação de Grupo de Trabalho

Este grupo deverá ser criado com o objetivo de traçar e formular as bases da Política

Municipal de Educação Ambiental, em consonância com a Lei Federal 9795 de 1999.

Deverá ser composto por profissionais ligados à área da educação e da assistência social,

da área da saúde, além das áreas técnicas que exercem atividades de gerenciamento e

controle do setor de drenagem e meio ambiente.

Seu estabelecimento deverá ter retaguarda institucional, com definição de prazos e

resultados esperados. O documento final deverá conter os objetivos e os princípios que

nortearão os trabalhos e, ainda, diretrizes, programas específicos, projetos e ações a serem

empreendidas no âmbito municipal.

Page 161: Plano de Drenagem

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9.1.1.2 Criação do Fundo Social para os Projetos de Educação

O DAEMO deverá, em prazo não superior a 1 (um) ano, a contar da data de aprovação do

Plano de Saneamento Ambiental, estabelecer as bases para a criação do Fundo Social para

Projetos de Educação Ambiental. O objetivo principal deste Fundo Social será o de aliar a

educação ambiental à assistência a famílias de baixo poder aquisitivo, de maneira a

promover sua inclusão social através de atividades que concorram e contribuam para a

sensibilização da comunidade para as questões de salubridade ambiental.

Período da despesa: entre julho/2012 e julho/2032

Valor estimado: R$ 30.000,00 / ano

9.1.2 Programa de Institucionalização do Relacionamento Intra-governamental na área do Saneamento Ambiental

Mesmo com a centralização das atividades relativas à drenagem urbana no na Secretaria de

Obras e Viação, no que se refere ao planejamento, gestão e operação, algumas Secretarias

Municipais deverão exercer atividades em conjunto com a primeira, mantendo relações

estreitas de trabalho e participando diretamente, seja no aporte de recursos, seja no

desenvolvimento de atividades ou, ainda, nos resultados a serem obtidos relativos à

implementação do Plano Diretor de Drenagem.

Este relacionamento institucional deverá ser regulamentado e, ainda, os trabalhos deverão

ser regidos através de Decreto Municipal onde estarão estabelecidos, no mínimo, os

objetivos, a composição do grupo, as funções a serem exercidas, a responsabilidade de

cada órgão, a periodicidade de fluxo das informações, e as atividades a serem

desenvolvidas.

Em razão das peculiaridades inerentes a cada órgão público e segundo as especificidades

dos trabalhos a serem desenvolvidos, a Secretaria de Obras e Viação deverá, em um prazo

não superior a 3 (três) meses, a contar da data de aprovação do Plano Diretor de

Drenagem, enviar ao executivo municipal as minutas dos decretos que regulamentarão as

relações com cada Secretaria ou instituição pública, relacionada diretamente com a

implementação do Plano. Para que não haja prejuízos na implementação do Plano, o

executivo municipal, por sua vez, deverá regulamentar esta matéria em um prazo não

superior a 3 (três) meses.

Page 162: Plano de Drenagem

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A princípio, as Secretarias Municipais que manterão estrita relação de trabalho com a

Secretaria de Viação e Obras serão:

Secretaria de Educação;

Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente e

especialmente sua Divisão de Meio Ambiente (Setor de Conservação

Ambiental, Setor de Programas Ambientais e Seção de Educação

Ambiental);

Secretaria de Saúde;

Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano.

Período da despesa: entre julho/2012 e julho/2032

Valor estimado: R$ 15.000,00 / ano

9.1.3 Reforma e Complementação da Legislação Municipal do Setor de Obras e Drenagem Urbana

Todos os programas institucionais e alguns dos programas setoriais a ser desenvolvidos

necessitarão de legislação municipal adequada à sua implementação.

O executivo municipal, com a assessoria da Secretaria de Obras e Viação e da Secretaria

de Negócios Jurídicos, deverá promover a reforma e complementação da legislação

municipal que dispõe sobre os serviços de drenagem urbana, inclusive no que se refere ao

Plano Diretor Urbanístico, uso e ocupação do solo e posturas municipais, de forma a

adequá-la à legislação federal vigente e ao Plano Diretor de Drenagem aprovado pelo

Legislativo Municipal.

Após a promulgação da Lei do Plano Diretor de Drenagem, sua regulamentação não poderá

ultrapassar o prazo de 6 (seis) meses, com a finalidade precípua de dar andamento

consistente aos programas estabelecidos.

Período da despesa: entre julho/2012 e dezembro/2012

Valor estimado: R$ 60.000,00

Page 163: Plano de Drenagem

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9.2 PROGRAMAS TÉCNICOS

9.2.1 Elaboração de Manual de Critérios para a Elaboração de Estudos Hidrológicos de Vazões Extremas

No prazo de 3 (três) meses após a aprovação da Lei do Plano Diretor de Drenagem, a

Secretaria de Obras e Viação deverá elaborar, com base nas diretrizes e anexos do

presente plano um manual de critérios para a elaboração de estudos hidrológicos de vazões

extremas, definindo conteúdos mínimos, metodologias e critérios técnicos para a elaboração

de estudos e projetos de drenagem no município, quer sejam de obras privadas, quanto

públicas.

Este manual deverá estar de acordo com os critérios estabelecidos pelo Departamente de

Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo, especialmente nos casos em que a

obtenção de aprovação e/ou outorga deste último for necessária.

O manual elaborado deverá fazer parte integrante dos decretos e leis municipais que

tratarem da aprovação de obras e empreendimentos e deverá portanto ser considerado na

elaboração do Programa de Reforma e Complementação do Setor de Obras e Drenagem

Urbana, tratado no item 9.1.3 do presente plano.

Período da despesa: entre julho/2012 e setembro/2012

Valor estimado: R$ 40.000,00

9.2.2 Elaboração de Manual de Procedimentos Para Análise e Aprovação de Obras, no que se Refere às Questões de Drenagem

No prazo de 3 (três) meses após a aprovação da Lei do Plano Diretor de Drenagem, a

Secretaria de Obras e Viação deverá elaborar um manual de procedimentos para a análise

e aprovação de Projetos submetidos à Prefeitura Municipal de Mogí-Guaçú, no que se

refere às questões de drenagem, estabelecendo:

A abrangência das normas de aprovação;

Os critérios para a elaboração dos estudos e projetos a serem submetidos à aprovação;

Os procedimentos, fluxogramas e prazos de aprovação, bem como a matriz de responsabilidades dos processos.

O manual de procedimentos deverá fazer parte integrante dos decretos e leis municipais

que tratarem da aprovação de obras e empreendimentos e deverá portanto ser considerado

Page 164: Plano de Drenagem

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na elaboração do Programa de Reforma e Complementação do Setor de Obras e Drenagem

Urbana, tratado no item 9.1.3 do presente plano.

Período da despesa: entre julho/2012 e setembro/2012

Valor estimado: R$ 30.000,00

9.2.3 Elaboração de Conjunto de Projetos Padrão, de Especificações Técnicas e de Instruções de Projeto para Sistemas de Drenagens de Obras Viárias e Redes Urbanas

No prazo de 12 (doze) meses após a aprovação da Lei do Plano Diretor de Drenagem, a

Secretaria de Obras e Viação deverá elaborar um conjunto de documentos técnicos com o

objetivo de padronizar e buscar a qualidade nas obras públicas municipais de drenagem

viária e urbana. Os documentos deverão conter, no mínimo:

Um conjunto de projetos padrão de engenharia de dispositivos de drenagem, que

inclua quantitativos de materiais e serviços;

Um manual de especificações técnicas de materiais e serviços utilizados para a

construção e implantação dos dispositivos projetados;

Um caderno de encargos para o estabelecimento de preços unitários dos serviços

necessários à construção e implantação dos dispositivos de drenagem;

Um caderno de instrução de projeto que especifique, conteúdos mínimos dos

projetos, padrões de apresentação, critérios técnicos, normas a adotar, etc.

Período da despesa: entre janeiro/2013 e julho/2013

Valor estimado: R$ 120.000,00

9.3 PROGRAMA PARA A ELABORAÇÃO DE ESTUDO TÉCNICO PARA A INSERÇÃO DE MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO E ASSOREAMENTO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS NA LEGISLAÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

No prazo de 6 (seis) meses após a aprovação da Lei do Plano Diretor de Drenagem, a

Secretaria de Obras e Viação deverá elaborar um estudo técnico para avaliar:

As possíveis medidas a adotar para a mitigação da impermeabilização das bacias hidrográficas do município causadas por empreendimentos imobiliários, industriais, de transporte, etc;

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Os critérios técnicos e econômicos a considerar na definição dos parâmetros de mitigação da impermeabilização para cada tipo de empreendimento;

Os critérios técnicos a utilizar nos cálculos de dimensionamento das medidas de mitigação;

Os resultados previstos das medidas recomendadas.

O objetivo deste estudo será o de subsidiar a revisão da legislação do Plano Diretor

Urbanístico, de Uso e Ocupação do Solo e de Posturas Municipais, dentro do programa de

Reforma e Complementação do Setor de Obras e Drenagem Urbana, tratado no item 9.1.3

do presente plano

Período da despesa: entre janeiro/2013 e julho/2013

Valor estimado: R$ 80.000,00

9.4 PROGRAMA PARA AMPLIAÇÃO MELHORIA E ADEQUAÇÃO DA REDE E DISPOSITIVOS DE DRENAGEM URBANA E EM VIAS PÚBLICAS

Este programa deverá ser implementado durante todo o horizonte do presente plano (20

anos – de julho de 2012 a julho de 2032), podendo ser revisto a cada 4 (quatro) anos,

respeitando-se as diretrizes e critérios aqui estabelecidos.

Este programa será composto de sub-programas a seguir especificados e organizados por

bacias, sub-bacias ou grupos de sub-bacias hidrográficas.

Os orçamentos estimativos das obras listadas nos programas foram feitos com a utilização

das composições unitárias apresentadas no Anexo “A”, com preços baseados na tabela de

Preços Unitários do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo.

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9.4.1 Sub-programa da Bacia do Córrego do Ipê

9.4.1.1 Programas do canal do córrego do Ipê

Obra IPÊ-A – Reconstituição do canal original do Córrego do Ipê entre o Jd. Suécia e o Jd.

Fantinato:

Obra: Reconstituição do canal original em terra com revestimento vegetal nas margens

Comprimento total: 1520 m

Vazão estimada (TR=100 anos):

Seção SC-3: 39,5 m³/s

Seção SC-4: 105,1 m³/s

Seções do canal:

Até SC-3 (950 m): trapezoidal B=7,0 m H = 2,00 m taludes = 1,5:1,0

Até SC-4 (570 m): trapezoidal B=10,0 m H = 2,50 m taludes = 1,5:1,0

Valor estimado: R$ 2.500.000,00

ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL

(R$) (R$)

Terraplenagem 65.000 m 21,07 1.369.550,00

Corta‐rio 18.000 m³ 9,89 178.020,00

Grama em placas 50.000 m² 6,68 334.000,00

Transporte de mat. escavado 169.000 m³.km 2,06 348.140,00

Espalh. em bota‐fora 65.000 m³ 2,02 131.300,00

Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 50.000,00 100.000,00

TOTAL DA OBRA 2.461.010,00

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Obra IPÊ -B – Travessia da R. Veríssimo Brunelli:

Obra: Reforço da travessia existente com BSCC 3,50 x 3,50 m

Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 47,4 m³/s

Valor estimado: R$ 250.000,00

Obra IPÊ -C – Travessia da extensão da Av. José Rodrigues Netto:

Obra: Reforço da travessia existente com BSCC 3,50 x 3,50 m

Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 47,4 m³/s

Valor estimado: R$ 250.000,00

Obra IPÊ -D – Travessia da Av. Suécia:

Obra: Substituição da galeria existente por uma ponte com 20,0 m de vão

Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 105,1 m³/s

Valor estimado: R$ 3.200,00 / m² x 240 m² aprox. = R$ 800.000,00

Obra IPÊ -E – Travessia da Av. Honório Orlando Martini:

Obra: Substituição da galeria existente por uma ponte com 20,0 m de vão

Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 105,1 m³/s

Valor estimado: R$ 3.200,00 / m² x 240 m² aprox. = R$ 800.000,00

ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL

(R$) (R$)

Corpo da galeria 15 m 7.511,67 112.675,05

Alas 2 un 20.396,00 40.792,00

Vigas de extremidade 2 un 286,46 572,92

Juntas 2 un 1.221,72 2.443,44

Pavimentação 500 m² 75,00 37.500,00

Terraplenagem 1 vb 30.000,00 30.000,00

Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 50.000,00 30.000,00

TOTAL DA OBRA 253.983,41

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Obra IPÊ -F – Travessia da R. Luiz Mariano:

Obra: Substituição da galeria existente por uma ponte com 20,0 m de vão

Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 105,1 m³/s

Valor estimado: R$ 3.200,00 / m² x 240 m² aprox. = R$ 800.000,00

Obra IPÊ-G – Ampliação e adequação da barragem e extravasor da represa do Jardim dos

Lagos, incluindo a Rua Bernedito F. de Camargo:

Obra: Adequação do extravasor à vazão de cheia para TR = 100 anos.

Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 105,1 m³/s

Valor estimado: R$ 1.650.000,00

Obra IPÊ-H – Desassoreamento das represas do Jardim dos Lagos:

Valor estimado: R$ 1.400.000,00

ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL

(R$) (R$)

Fundação da barragem 1 vb 50.000,00 50.000,00

Barragem de concreto 150 m³ 3.000,00 450.000,00

Terraplenagem 30.000 m³ 9,81 294.300,00

Transporte de mat. escavado 195.000 m³.km 1,60 312.000,00

Espalh. em bota‐fora 1 m³ 2,02 2,02

Grama em placas 60.000 m² 6,68 400.800,00

Pavimentação 1.000 m² 75,00 75.000,00

Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 50.000,00 30.000,00

TOTAL DA OBRA 1.612.102,02

ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL

(R$) (R$)

Escavação 60.000 m³ 9,81 588.600,00

Transporte de mat. escavado 390.000 m³.km 1,60 624.000,00

Espalh. em bota‐fora 60.000 m³ 2,02 121.200,00

Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 50.000,00 50.000,00

TOTAL DA OBRA 1.383.800,00

Page 169: Plano de Drenagem

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Obra IPÊ-I – Travessia da R. Francisco Cola:

Obra: Substituição da galeria existente por uma ponte com 20,0 m de vão

Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 105,1 m³/s

Valor estimado: R$ 3.200,00 / m² x 240 m² aprox. = R$ 800.000,00

Obra IPÊ-J – Ampliação e adequação da barragem e extravasor da represa do Jardim Ipê V,

incluindo a Rua R. Irene Eloy Guadanoto:

Obra: Adequação do extravasor à vazão de cheia para TR = 100 anos.

Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 105,1 m³/s

Valor estimado: R$ 1.650.000,00

Obra IPÊ-K – Travessia da Av. dos Ipês:

Obra: Substituição da galeria existente por uma ponte com 20,0 m de vão

Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 105,1 m³/s

Valor estimado: R$ 3.200,00 / m² x 240 m² aprox. = R$ 800.000,00

Page 170: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

163

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

9.4.1.2 Sub-bacia I-D-2

Obra ID2-A – Revestimento em concreto e aumento da capacidade do canal paralelo à Av.

José Rodrigues Netto:

Obra: Construção de Canal retangular em aduelas de 5,00 x 2,50 m

Área total prevista de contribuição: 130,0 ha

Vazão estimada (TR=100 anos): 27 m³/s

Extensão da Obra: 350 m

Valor estimado: R$ 1.340.000,00

Obra ID2-B – Construção de nova galeria pela Av. José Rodrigues Netto, após o canal, para

reforço da linha existente na Av. Augusto Terri, necessária quando da urbanização à

montante do Parque Nova Canaã e Jd. Chaparral:

Obra: Construção de Bueiro Celular Duplo de 2,00 x 2,00 m

Área total prevista de contribuição: 130,0 ha

Vazão estimada (TR=100 anos): 27 m³/s

Extensão da Obra: 830 m

Valor estimado: R$ 3.000.000,00

ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL

(R$) (R$)

Canal em aduelas 350 m 2.037,70 713.195,00

Juntas 18 un 830,77 14.953,86

Escavação 1.500 m³ 9,89 14.835,00

Reaterro 500 m³ 830,77 415.385,00

Compactação da base 2.000 m² 10,21 20.420,00

Fundação em rachão 450 m³ 160,75 72.337,50

Base de brita 200 m³ 103,16 20.632,00

Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 60.000,00 60.000,00

TOTAL DA OBRA 1.331.758,36

ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL

(R$) (R$)

Corpo da galeria 830 m 2.996,21 2.486.854,30

Alas 2 un 9.786,36 19.572,72

Vigas de extremidade 2 un 286,46 572,92

Juntas 43 un 1.221,72 52.533,96

Pavimentação 4.500 m² 75,00 337.500,00

Terraplenagem 1 vb 100.000,00 100.000,00

TOTAL DA OBRA 2.997.033,90

Page 171: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

164

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

9.4.1.3 Sub-bacias I-D-6 a I-D-9

Obra ID6-9-A – Ampliação da rede e reforço da existente na região do Jardim Santa

Terezinha:

Extensão total da rede a construir: 1.300 m

BSTC diam. 0,60 m: 900 m

BSTC diam. 0,80 m: 300 m

BSTC diam. 0,40 m (ramais): 170 m

Bocas de lobo símples: 30 um.

Bocas de lobo duplas: 5 um.

PVs: 18

Valor estimado: R$ 1.250.000,00

Obra ID6-9-B – Ampliação de linhas coletoras e construção de novas linhas nas R. Alerto

Chabregas, Mário Jacinto e Av. Honório Orlando Martini:

Vazão: 14,5 m³/s (ver diagnóstico)

Extensão total da rede a construir: 1.750 m

Remoção de BSTC diam. 0,80 m: 1.750 m

BSTC diam. 1,20 m: 600 m

BSTC diam. 1,50 m (ramais): 1.200 m

Bocas bueiro: 2 um.

PVs: 5

Valor estimado: R$ 4.200.000,00

ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL

(R$) (R$)

BSTC DIAM. 0,40 170 m 388,88 66.109,60

BSTC DIAM. 0,60 900 m 552,88 497.592,00

BSTC DIAM. 0,80 300 m 825,39 247.617,00

BLCS 30 un 830,77 24.923,10

BLCD 5 un 1.640,00 8.200,00

PV 18 un 2.335,81 42.044,58

Pavimentação 4.000 m² 75,00 300.000,00

Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 50.000,00 50.000,00

TOTAL DA OBRA 1.236.486,28

Page 172: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

165

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

9.4.1.4 Sub-bacia I-E-1

Obra IE1-A – Melhoramentos na saída da tubulação da Av. Emília Marchi Martini no Córrego

do Ipê:

Obra: Adequação da saída e construção de canal até o eixo do córrego

Área total prevista de contribuição: 7,8 ha

Vazão estimada (TR=100 anos): 2,0 m³/s

Extensão da Obra: 370 m

Valor estimado: R$ 65.000,00

ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL

(R$) (R$)

Remoção BSTC DIAM. 0,80 1.750 m 128,07 224.122,50

BSTC DIAM. 1,20 600 m 1.543,24 925.944,00

BSTC DIAM. 1,50 1.200 m 2.095,82 2.514.984,00

PV 5 un 2.335,81 11.679,05

Pavimentação 5.000 m² 75,00 375.000,00

Boca de bueiro 2 un 6.574,51 13.149,02

Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 50.000,00 100.000,00

TOTAL DA OBRA 4.164.878,57

ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL

(R$) (R$)

Boca de bueiro 1 un 1.983,34 1.983,34

Escavação de canal  1.500 m³ 9,81 14.715,00

Transporte de mat. escavado 9.750 m³.km 1,60 15.600,00

Espalh. em bota‐fora 1.500 m³ 2,02 3.030,00

Grama em placas 2.500 m² 6,68 16.700,00

Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 50.000,00 10.000,00

TOTAL DA OBRA 62.028,34

Page 173: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

166

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

9.4.2 Sub-programa da Bacia do Mogi-Guaçú

Obra MD8-A – Melhoramento da rede do Jardim Bertioga:

Obra: Aumento de capacidade / adequação da rede

Área total prevista de contribuição: 130,0 ha

Vazão estimada (TR=25 anos): 0,60 m³/s

Extensão da Obra: 360 m

Valor estimado: R$ 500.000,00

MOGI-GUAÇÚ

MOGI-MIRIM

ITAPIRA

SP-340

Corr. do Ipê

Rio Mogi-Guaçú

Corr. dos Macacos

Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba

LEGENDA

RIO MOGI-GUAÇÚ

TUBULAÇÃO CERÂMICA EXIST. A SER ABANDONADA

PVs E BOCAS DE LOBO A CONSTRUR

TUBULAÇÃO DIAM. 0,80 m A CONSTRUIR + TUBULAÇÃO DIAM. 0,60 m A REMOVER

ALTEAR GUIAS NESTE TRECHO

ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL

(R$) (R$)

Remoção BSTC DIAM. 0,60 120 m 128,07 15.368,40

BSTC DIAM. 0,40 40 m 388,88 15.555,20

BSTC DIAM. 0,80 360 m 825,39 297.140,40

BLCS 4 un 830,77 3.323,08

BLCD 1 un 1.640,00 1.640,00

PV 5 un 2.335,81 11.679,05

Boca de bueiro 1 un 1.983,34 1.983,34

Pavimentação 1.000 m² 75,00 75.000,00

Meio‐fio + sarjeta 180 m 155,30 27.954,00

Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 50.000,00 30.000,00

TOTAL DA OBRA 479.643,47

Page 174: Plano de Drenagem

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167

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Obra ME2-A – Canalização do Córrego dos Macacos:

Obra: Canalização a céu aberto

Área total prevista de contribuição: 130,0 ha

Vazão estimada (TR=25 anos): 0,60 m³/s

Extensão da Obra: 1.450 m

Valor estimado: R$ 6.150.000,00

ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL

(R$) (R$)

Escavação 13.000 m³ 4,15 53.950,00

Transporte de mat. escavado 84.500 m³.km 1,60 135.200,00

Espalh. em bota‐fora 13.000 m³ 2,02 26.260,00

Gabião  18.000 m³ 321,70 5.790.600,00

BSTC DIAM. 0,80 50 m 825,39 41.269,50

Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 100.000,00 100.000,00

TOTAL DA OBRA 6.147.279,50

Page 175: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

168

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

10. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA A EXECUÇÃO DOS

PROGRAMAS PREVISTOS PELO PLANO DIRETOR DE

DRENAGEM

Apresenta-se nas páginas a seguir o cronograma físico-financeiro previsto para a execução

do presente plano

Page 176: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

169

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

ITEM VALOR ANO

(R$ x 1.000) 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

TOTAL 29.435 2.605 2.610 2.260 3.585 3.585 2.610 1.360 2.960 2.160 1.330

PROGRAMAS INSTITUCIONAIS

9.1.1 Fundo Social para Projetos de Educação 

Ambiental Relacionados à Drenagem e Conservação 

das Bacias Hidrográficas

600 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30

9.1.2 Programa de Institucionalização do 

Relacionamento Intra‐governamental na área do 

Saneamento Ambiental

300 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15

9.1.3 Reforma e Complementação da Legislação 

Municipal do Setor de Obras e Drenagem Urbana

60 60

PROGRAMAS TÉCNICOS

9.2.1 Elaboração de Manual de Critérios para a 

Elaboração de Estudos Hidrológicos de Vazões 

Extremas

40 40

9.2.2 Elaboração de Manual de Procedimentos Para 

Análise e Aprovação de Obras, no que se Refere às 

Questões de Drenagem

30 30

9.2.3 Elaboração de Conjunto de Projetos Padrão, de 

Especificações Técnicas e de Instruções de Projeto para 

Sistemas de Drenagens de Obras Viárias e Redes 

Urbanas

120 120

9.3 PROGRAMA PARA A ELABORAÇÃO DE ESTUDO 

TÉCNICO PARA A INSERÇÃO DE MEDIDAS DE 

MITIGAÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO E 

ASSOREAMENTO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS NA 

LEGISLAÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

80 80

9.4 PROGRAMAS PARA AMPLIAÇÃO MELHORIA E ADEQUAÇÃO DA REDE E DISPOSITIVOS DE DRENAGEM URBANA E EM VIAS PÚBLICAS

9.4.1 SUB‐PROGRAMA DA BACIA DO CÓRREGO DO IPÊ

9.4.1.1 Programas do canal do córrego do Ipê

Obra IPÊ‐A – Reconstituição do canal original do 

Córrego do Ipê entre o Jd. Suécia e o Jd. Fantinato

2.500 1.250 1.250

Obra IPÊ ‐B – Travessia da R. Veríssimo Brunelli 250 250

Obra IPÊ ‐C – Travessia da extensão da Av. José 

Rodrigues Netto

250 250

Obra IPÊ ‐D – Travessia da Av. Suécia 800 800

Obra IPÊ ‐E – Travessia da Av. Honório Orlando Martini 800 800

Obra IPÊ ‐F – Travessia da R. Luiz Mariano 800 800

Obra IPÊ‐G – Ampliação e adequação da barragem e 

extravasor da represa do Jardim dos Lagos, incluindo a 

Rua Bernedito F. de Camargo

1.650 825 825

Obra IPÊ‐H – Desassoreamento das represas do Jardim 

dos Lagos

1.400 700 700

Obra IPÊ‐I – Travessia da R. Francisco Cola 800

Obra IPÊ‐J – Ampliação e adequação da barragem e 

extravasor da represa do Jardim Ipê V, incluindo a Rua 

R. Irene Eloy Guadanoto

1.650

Obra IPÊ‐K – Travessia da Av. dos Ipês 800

9.4.1.2 Sub‐bacia I‐D‐2

Obra ID2‐A – Revestimento em concreto e aumento da 

capacidade do canal paralelo à Av. José Rodrigues 

Netto

1.340 670

Obra ID2‐B – Construção de nova galeria pela Av. José 

Rodrigues Netto, após o canal, para reforço da linha 

existente na Av. Augusto Terri, necessária quando da 

urbanização à montante do Parque Nova Canaã e Jd. 

Chaparral

3.000 1.500 1.500

Obra ID6‐9‐A – Ampliação da rede e reforço da 

existente na região do Jardim Santa Terezinha

1.250 1.250

Obra ID6‐9‐B – Ampliação de linhas coletoras e 

construção de novas linhas nas R. Alerto Chabregas, 

Mário Jacinto e Av. Honório Orlando Martini

4.200 2.100 2.100

9.4.1.4 Sub‐bacia I‐E‐1

Obra IE1‐A – Melhoramentos na saída da tubulação da 

Av. Emília Marchi Martini no Córrego do Ipê

65 65

9.4.2 Sub‐programa da Bacia do Mogi‐Guaçú

Obra MD8‐A – Melhoramento da rede do Jardim 

Bertioga

500 500

Obra ME2‐A – Canalização do Córrego dos Macacos 6.150 615 615 615 615 615 615 615 615 615 615

Page 177: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

170

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

ITEM VALOR

(R$ x 1.000) 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032

TOTAL 29.435 715 45 45 45 845 45 870 870 845 45 45

PROGRAMAS INSTITUCIONAIS

9.1.1 Fundo Social para Projetos de Educação 

Ambiental Relacionados à Drenagem e Conservação 

das Bacias Hidrográficas

600 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30

9.1.2 Programa de Institucionalização do 

Relacionamento Intra‐governamental na área do 

Saneamento Ambiental

300 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15

9.1.3 Reforma e Complementação da Legislação 

Municipal do Setor de Obras e Drenagem Urbana

60

PROGRAMAS TÉCNICOS

9.2.1 Elaboração de Manual de Critérios para a 

Elaboração de Estudos Hidrológicos de Vazões 

Extremas

40

9.2.2 Elaboração de Manual de Procedimentos Para 

Análise e Aprovação de Obras, no que se Refere às 

Questões de Drenagem

30

9.2.3 Elaboração de Conjunto de Projetos Padrão, de 

Especificações Técnicas e de Instruções de Projeto para 

Sistemas de Drenagens de Obras Viárias e Redes 

Urbanas

120

9.3 PROGRAMA PARA A ELABORAÇÃO DE ESTUDO 

TÉCNICO PARA A INSERÇÃO DE MEDIDAS DE 

MITIGAÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO E 

ASSOREAMENTO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS NA 

LEGISLAÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

80

9.4 PROGRAMAS PARA AMPLIAÇÃO MELHORIA E ADEQUAÇÃO DA REDE E DISPOSITIVOS DE DRENAGEM URBANA E EM VIAS PÚBLICAS

9.4.1 SUB‐PROGRAMA DA BACIA DO CÓRREGO DO IPÊ

9.4.1.1 Programas do canal do córrego do Ipê

Obra IPÊ‐A – Reconstituição do canal original do 

Córrego do Ipê entre o Jd. Suécia e o Jd. Fantinato

2.500

Obra IPÊ ‐B – Travessia da R. Veríssimo Brunelli 250

Obra IPÊ ‐C – Travessia da extensão da Av. José 

Rodrigues Netto

250

Obra IPÊ ‐D – Travessia da Av. Suécia 800

Obra IPÊ ‐E – Travessia da Av. Honório Orlando Martini 800

Obra IPÊ ‐F – Travessia da R. Luiz Mariano 800

Obra IPÊ‐G – Ampliação e adequação da barragem e 

extravasor da represa do Jardim dos Lagos, incluindo a 

Rua Bernedito F. de Camargo

1.650

Obra IPÊ‐H – Desassoreamento das represas do Jardim 

dos Lagos

1.400

Obra IPÊ‐I – Travessia da R. Francisco Cola 800 800

Obra IPÊ‐J – Ampliação e adequação da barragem e 

extravasor da represa do Jardim Ipê V, incluindo a Rua 

R. Irene Eloy Guadanoto

1.650 825 825

Obra IPÊ‐K – Travessia da Av. dos Ipês 800 800

9.4.1.2 Sub‐bacia I‐D‐2

Obra ID2‐A – Revestimento em concreto e aumento da 

capacidade do canal paralelo à Av. José Rodrigues 

Netto

1.340 670

Obra ID2‐B – Construção de nova galeria pela Av. José 

Rodrigues Netto, após o canal, para reforço da linha 

existente na Av. Augusto Terri, necessária quando da 

urbanização à montante do Parque Nova Canaã e Jd. 

Chaparral

3.000

Obra ID6‐9‐A – Ampliação da rede e reforço da 

existente na região do Jardim Santa Terezinha

1.250

Obra ID6‐9‐B – Ampliação de linhas coletoras e 

construção de novas linhas nas R. Alerto Chabregas, 

Mário Jacinto e Av. Honório Orlando Martini

4.200

9.4.1.4 Sub‐bacia I‐E‐1

Obra IE1‐A – Melhoramentos na saída da tubulação da 

Av. Emília Marchi Martini no Córrego do Ipê

65

9.4.2 Sub‐programa da Bacia do Mogi‐Guaçú

Obra MD8‐A – Melhoramento da rede do Jardim 

Bertioga

500

Obra ME2‐A – Canalização do Córrego dos Macacos 6.150

Page 178: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

A-1

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

ANEXO A: COMPOSIÇÕES UNITÁRIAS PARA ESTIMATIVA DOS

CUSTOS DOS PROGRAMAS DE INTERVENÇÕES NOS CURSOS

D’ÁGUA E SISTEMA DE DRENAGEM URBANA PREVISTOS NO

PRESENTE PLANO

A fim de estimar da melhor maneira possível os custos dos programas previstos no presente

plano, foram elaboradas composições unitárias para implantação de dispositivos e redes de

drenagem, baseadas nos preços da Tabela de Preços Unitários do DER/SP e nos projetos-

padrão do DER/SP .

A1. Assentamento de Bueiros

A1.1. Bueiros classe PA-2

Dispositivo: BSTC D.40 CLASSE PA-2Preço un. (R$/m): 388,88

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 3,680 48,22 177,45 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,164 89,38 14,66 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 3,434 18,91 64,93 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 0,700 9,46 6,62 24.16.02 TUBO DE CONCRETO D=0,40M CLASSE PA-2 m 1,000 125,22 125,22

Dispositivo: BSTC D.50 CLASSE PA-2Código: Preço un. (R$/m): 480,87

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 4,463 48,22 215,18 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² - 52,06 - 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,193 89,38 17,25 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 4,120 18,91 77,92 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 0,800 9,46 7,57 24.16.04 TUBO DE CONCRETO D=0,50M CLASSE PA-2 m 1,000 162,95 162,95

Dispositivo: BSTC D.60 CLASSE PA-2Código: Preço un. (R$/m): 552,88

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 4,246 48,22 204,73 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 1,110 52,06 57,79 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,251 89,38 22,43 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 3,743 18,91 70,78 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,000 9,46 9,46 24.16.08 TUBO DE CONCRETO D=0,60M CLASSE PA-2 m 1,000 187,69 187,69

Dispositivo: BSTC D.80 CLASSE PA-2Código: Preço un. (R$/m): 825,39

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 4,577 48,22 220,70 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 1,950 9,97 19,44 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,220 52,06 167,63 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,347 89,38 31,01 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 3,792 18,91 71,70 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,300 9,46 12,30 24.16.12 TUBO DE CONCRETO D=0,80M CLASSE PA-2 m 1,000 302,60 302,60

Page 179: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

A-2

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

A1.2. Bueiros classe PA-3

Dispositivo: BSTC D.100 CLASSE PA-2Código: Preço un. (R$/m): 1.082,73

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 6,286 48,22 303,10 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 2,550 9,97 25,42 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,570 52,06 185,85 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,482 89,38 43,08 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 5,078 18,91 96,03 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,700 9,46 16,08 24.16.16 TUBO DE CONCRETO D=1,00M CLASSE PA-2 m 1,000 413,16 413,16

Dispositivo: BSTC D.120 CLASSE PA-2Código: Preço un. (R$/m): 1.543,24

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 7,852 48,22 378,61 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 2,850 9,97 28,41 24.03.06 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.CONT. m² 3,990 79,60 317,60 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,566 89,38 50,59 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 6,085 18,91 115,06 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,900 9,46 17,97 24.16.20 TUBO DE CONCRETO D=1,20M CLASSE PA-2 m 1,000 634,99 634,99

Dispositivo: BSTC D.150 CLASSE PA-2Código: Preço un. (R$/m): 2.095,82

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 10,752 48,22 518,46 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 3,600 9,97 35,89 24.03.06 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.CONT. m² 4,480 79,60 356,61 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,774 89,38 69,18 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 8,207 18,91 155,20 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 2,400 9,46 22,70 24.16.24 TUBO DE CONCRETO D=1,50M CLASSE PA-2 m 1,000 937,77 937,77

Dispositivo: BSTC D.50 CLASSE PA-3Código: Preço un. (R$/m): 691,50

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 4,463 48,22 215,18 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,500 52,06 182,21 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,193 89,38 17,25 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 4,120 18,91 77,92 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 0,800 9,46 7,57 24.16.05 TUBO DE CONCRETO D=0,50M CLASSE PA-3 m 1,000 191,37 191,37

Dispositivo: BSTC D.60 CLASSE PA-3Código: Preço un. (R$/m): 792,98

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 5,273 48,22 254,24 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,700 52,06 192,62 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,251 89,38 22,43 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 4,770 18,91 90,20 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,000 9,46 9,46 24.16.09 TUBO DE CONCRETO D=0,60M CLASSE PA-3 m 1,000 224,03 224,03

Dispositivo: BSTC D.80 CLASSE PA-3Código: Preço un. (R$/m): 867,89

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 4,577 48,22 220,70 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 1,950 9,97 19,44 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,220 52,06 167,63 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,347 89,38 31,01 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 3,792 18,91 71,70 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,300 9,46 12,30 24.16.13 TUBO DE CONCRETO D=0,80M CLASSE PA-3 m 1,000 345,10 345,10

Page 180: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

A-3

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

A1.3. Bueiros classe PA-4

Dispositivo: BSTC D.100 CLASSE PA-3Código: Preço un. (R$/m): 1.153,63

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 6,286 48,22 303,10 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 2,550 9,97 25,42 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,570 52,06 185,85 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,482 89,38 43,08 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 5,078 18,91 96,03 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,700 9,46 16,08 24.16.17 TUBO DE CONCRETO D=1,00M CLASSE PA-3 m 1,000 484,06 484,06

Dispositivo: BSTC D.120 CLASSE PA-3Código: Preço un. (R$/m): 1.616,28

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 7,852 48,22 378,61 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 2,850 9,97 28,41 24.03.06 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.CONT. m² 3,990 79,60 317,60 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,566 89,38 50,59 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 6,085 18,91 115,06 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,900 9,46 17,97 24.16.21 TUBO DE CONCRETO D=1,20M CLASSE PA-3 m 1,000 708,03 708,03

Dispositivo: BSTC D.150 CLASSE PA-3Código: Preço un. (R$/m): 2.171,07

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 10,752 48,22 518,46 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 3,600 9,97 35,89 24.03.06 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.CONT. m² 4,480 79,60 356,61 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,774 89,38 69,18 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 8,207 18,91 155,20 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 2,400 9,46 22,70 24.16.25 TUBO DE CONCRETO D=1,50M CLASSE PA-3 m 1,000 1.013,02 1.013,02

Dispositivo: BSTC D.50 CLASSE PA-4Código: Preço un. (R$/m): 688,93

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 4,463 48,22 215,18 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,500 52,06 182,21 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,193 89,38 17,25 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 4,120 18,91 77,92 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 0,800 9,46 7,57 24.16.06 TUBO DE CONCRETO D=0,50M CLASSE PA-4 m 1,000 188,80 188,80

Dispositivo: BSTC D.60 CLASSE PA-4Código: Preço un. (R$/m): 803,52

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 5,273 48,22 254,24 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,700 52,06 192,62 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,251 89,38 22,43 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 4,770 18,91 90,20 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,000 9,46 9,46 24.16.10 TUBO DE CONCRETO D=0,60M CLASSE PA-4 m 1,000 234,57 234,57

Dispositivo: BSTC D.80 CLASSE PA-4Código: Preço un. (R$/m): 904,93

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 4,577 48,22 220,70 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 1,950 9,97 19,44 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,220 52,06 167,63 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,347 89,38 31,01 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 3,792 18,91 71,70 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,300 9,46 12,30 24.16.14 TUBO DE CONCRETO D=0,80M CLASSE PA-4 m 1,000 382,14 382,14

Page 181: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

A-4

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

A2. Bocas de Bueiro em Concreto Armado

Dispositivo: BSTC D.100 CLASSE PA-4Código: Preço un. (R$/m): 1.310,45

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 6,286 48,22 303,10 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 2,550 9,97 25,42 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,570 52,06 185,85 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,482 89,38 43,08 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 5,078 18,91 96,03 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,700 9,46 16,08 24.16.18 TUBO DE CONCRETO D=1,00M CLASSE PA-4 m 1,000 640,88 640,88

Dispositivo: BSTC D.120 CLASSE PA-4Código: Preço un. (R$/m): 1.814,40

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 7,852 48,22 378,61 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 2,850 9,97 28,41 24.03.06 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.CONT. m² 3,990 79,60 317,60 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,566 89,38 50,59 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 6,085 18,91 115,06 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,900 9,46 17,97 24.16.22 TUBO DE CONCRETO D=1,20M CLASSE PA-4 m 1,000 906,15 906,15

Dispositivo: BSTC D.150 CLASSE PA-4Código: Preço un. (R$/m): 2.370,39

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 10,752 48,22 518,46 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 3,600 9,97 35,89 24.03.06 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.CONT. m² 4,480 79,60 356,61 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,774 89,38 69,18 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 8,207 18,91 155,20 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 2,400 9,46 22,70 24.16.26 TUBO DE CONCRETO D=1,50M CLASSE PA-4 m 1,000 1.212,34 1.212,34

Dispositivo: BOCA DE BUEIRO TIPO C1 PARA BSTC D.60Código: Preço un. (R$/un.): 1.405,13

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 6,780 63,99 433,85 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 81,000 6,70 542,70 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,110 405,05 44,56 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,790 486,10 384,02

Dispositivo: BOCA DE BUEIRO TIPO C1 PARA BSTC D.80Código: Preço un. (R$/un.): 1.983,34

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 9,780 63,99 625,82 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 106,000 6,70 710,20 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,170 405,05 68,86 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 1,190 486,10 578,46

Dispositivo: BOCA DE BUEIRO TIPO C1 PARA BSTC D.100Código: Preço un. (R$/un.): 3.732,84

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 15,180 63,99 971,37 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 228,000 6,70 1.527,60 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,250 405,05 101,26 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 2,330 486,10 1.132,61

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PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

A-5

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

A3. Bocas de Lobo e Poços de Visita

A3.1. Boca de Lobo Símples, tipo BLCS

Para efeito de estimativa, considera-se 1,2 m de câmara por boca de lobo, resultando em um custo de R$ 3.470,52 / un.

Dispositivo: BOCA DE LOBO SÍMPLES TIPO BLCS - MEDIDAS FIXASCódigo: Preço un. (R$/un.): 911,16

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 7,200 11,56 83,23 24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 3,550 63,99 227,16 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,190 405,05 76,96 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,470 486,10 228,47 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 39,000 6,70 261,30 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 1,800 18,91 34,04

Dispositivo: BOCA DE LOBO SÍMPLES TIPO BLCS - POR m DE CÂMARACódigo: Preço un. (R$/un.): 2.132,80

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 2,000 11,56 23,12 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,140 486,10 68,05 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 16,000 6,70 107,20 24.11.05 ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO m³ 4,360 418,66 1.825,36 24.11.07 ARGAM.DE CIMENTO E AREIA TRACO 1:3 E=2CM m² 3,600 27,67 99,61 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 0,500 18,91 9,46

Dispositivo: BOCA DE BUEIRO TIPO C1 PARA BSTC D.120Código: Preço un. (R$/un.): 4.753,13

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 19,720 63,99 1.261,88 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 279,000 6,70 1.869,30 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,320 405,05 129,62 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 3,070 486,10 1.492,33

Dispositivo: BOCA DE BUEIRO TIPO C1 PARA BSTC D.150Código: Preço un. (R$/un.): 6.574,51

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 26,970 63,99 1.725,81 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 381,000 6,70 2.552,70 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,460 405,05 186,32 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 4,340 486,10 2.109,67

Dispositivo: BOCA DE BUEIRO TIPO C1 PARA BDTC D.150Código: Preço un. (R$/un.): 9.785,22

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 35,880 63,99 2.295,96 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 597,000 6,70 3.999,90 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,790 405,05 319,99 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 6,520 486,10 3.169,37

Page 183: Plano de Drenagem

PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM

A-6

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

A3.2. Boca de Lobo Dupla, tipo BLCD

Para efeito de estimativa, considera-se 1,2 m de câmara por boca de lobo, resultando em um custo de R$ 5.737,26 / un.

A3.3. Poços de Visita Tipo PV-A

Dispositivo: PVA P/ DIAM. 0,60 E 0,80 - MEDIDAS FIXASCódigo: Preço un. (R$/un.): 2.335,81

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 7,200 11,56 83,23 24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 7,300 63,99 467,13 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,570 405,05 230,88 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 1,350 486,10 656,24 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 129,000 6,70 864,30 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 1,800 18,91 34,04

Dispositivo: PVA P/ DIAM. 0,60 E 0,80 - POR m DE BALÃOCódigo: Preço un. (R$/un.): 3.210,82

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 4,000 11,56 46,24 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,220 486,10 106,94 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 33,000 6,70 221,10 24.11.05 ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO m³ 6,360 418,66 2.662,68 24.11.07 ARGAM.DE CIMENTO E AREIA TRACO 1:3 E=2CM m² 5,600 27,67 154,95 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 1,000 18,91 18,91

Dispositivo: PVA P/ DIAM. 0,60 E 0,80 - POR m DE CHAMINÉCódigo: Preço un. (R$/un.): 1.583,81

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 4,000 11,56 46,24 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,140 486,10 68,05 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 6,000 6,70 40,20 24.11.05 ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO m³ 3,160 418,66 1.322,97 24.11.07 ARGAM.DE CIMENTO E AREIA TRACO 1:3 E=2CM m² 3,160 27,67 87,44 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 1,000 18,91 18,91 24.19.06 TELAR E TAMPAO DE FERRO FUNDIDO un 1,000 362,94 362,94

Para efeito de estimativa, considera-se 0,6 m de balão e 1,0 m de chaminé por PV, resultando em um custo de R$ 5.846,11 / un.

Dispositivo: BOCA DE LOBO DUPLA TIPO BLCD - MEDIDAS FIXASCódigo: Preço un. (R$/un.): 1.640,94

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 10,800 11,56 124,85 24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 6,390 63,99 408,90 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,410 405,05 166,07 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,880 486,10 427,77 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 69,000 6,70 462,30 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 2,700 18,91 51,06

Dispositivo: BOCA DE LOBO DUPLA TIPO BLCD - POR m DE CÂMARACódigo: Preço un. (R$/un.): 3.413,60

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 6,000 11,56 69,36 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,160 486,10 77,78 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 24,000 6,70 160,80 24.11.05 ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO m³ 6,930 418,66 2.901,31 24.11.07 ARGAM.DE CIMENTO E AREIA TRACO 1:3 E=2CM m² 6,360 27,67 175,98 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 1,500 18,91 28,37

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A-7

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

Para efeito de estimativa, considera-se 1,0 m de balão e 1,0 m de chaminé por PV, resultando em um custo de R$ 7.986,53 / un.

A4. Meio Fio e Sarjeta

Dispositivo: PVA P/ DIAM. 1,00 - MEDIDAS FIXASCódigo: Preço un. (R$/un.): 2.788,87

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 8,000 11,56 92,48 24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 8,200 63,99 524,72 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,570 405,05 230,88 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 1,930 486,10 938,17 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 144,000 6,70 964,80 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 2,000 18,91 37,82

Dispositivo: PVA P/ DIAM. 1,00 - POR m DE BALÃOCódigo: Preço un. (R$/un.): 3.597,57

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 5,000 11,56 57,80 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,220 486,10 106,94 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 35,000 6,70 234,50 24.11.05 ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO m³ 7,160 418,66 2.997,61 24.11.07 ARGAM.DE CIMENTO E AREIA TRACO 1:3 E=2CM m² 6,400 27,67 177,09 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 1,250 18,91 23,64

Dispositivo: PVA P/ DIAM. 1,00 - POR m DE CHAMINÉCódigo: Preço un. (R$/un.): 1.600,09

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 5,000 11,56 57,80 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,140 486,10 68,05 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 6,000 6,70 40,20 24.11.05 ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO m³ 3,160 418,66 1.322,97 24.11.07 ARGAM.DE CIMENTO E AREIA TRACO 1:3 E=2CM m² 3,160 27,67 87,44 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 1,250 18,91 23,64 24.19.06 TELAR E TAMPAO DE FERRO FUNDIDO un 1,000 362,94 362,94

Dispositivo: MEIO FIO + SARJETA - QUANTIDADE POR mCódigo: Preço un. (R$/m): 155,35

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.19.04.01 SARJETA DE CONCRETO FCK 20 MPA m³ 0,077 577,25 44,45 24.19.05.01 GUIA DE CONCRETO FCK 20 MPA m³ 0,044 692,40 30,12 24.07.02 CONCRETO FCK 15 MPA m³ 0,133 436,55 58,06 24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 0,355 63,99 22,72

Dispositivo: SARJETÃO - QUANTIDADE POR mCódigo: Preço un. (R$/m): 143,87

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.07.02 CONCRETO FCK 15 MPA m³ 0,090 436,55 39,29 24.07.04 CONCRETO FCK 20 MPA m³ 0,155 464,19 71,95 24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 0,510 63,99 32,63

Dispositivo: GUIA TIPO CHAPÉUCódigo: Preço un. (R$/m): 39,94

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.19.03.01 GUIA PRE‐FABRICADA CONCRETO FCK 20 MPA un. 1,000 39,94 39,94

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A-8

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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

A5. Bueiros Celulares em Concreto Armado

A5.1. BDCC 2,00 x 2,00

Obs.:

1) Considerar uma junta a cada 20,0 m de comprimento, mais uma junta por ala.

2) Considerar uma viga de extremidade por ala.

Dispositivo: BDCC 2,00 x 2,00 m - QUANTIDADE POR mCódigo: Preço un. (R$/m): 2.996,21

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 10,750 63,99 687,89 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,130 405,05 52,66 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 1,840 486,10 894,42 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 134,000 6,70 897,80 24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 36,000 11,56 416,16 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 2,500 18,91 47,28

Dispositivo: BDCC 2,00 x 2,00 m - QUANTIDADE POR JUNTACódigo: Preço un. (R$/un.): 1.221,72

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.08.01 JUNTA ELASTICA EM PVC TIPO O‐12 m 10,750 46,96 504,82 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 107,000 6,70 716,90

Dispositivo: BDCC 2,00 x 2,00 m - QUANTIDADE POR VIGA DE EXTREMIDADECódigo: Preço un. (R$/un.): 268,46

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 1,200 63,99 76,79 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,160 486,10 77,78 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 17,000 6,70 113,90

Dispositivo: BDCC 2,00 x 2,00 m - QUANTIDADE POR ALACódigo: Preço un. (R$/un.): 9.786,36

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 37,730 63,99 2.414,34 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 1,000 405,05 405,05 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 6,810 486,10 3.310,34 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 472,000 6,70 3.162,40 24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 12,000 11,56 138,72 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 18,800 18,91 355,51

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A-9

Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903

CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP

A5.2. BSCC 3,00 x 3,00

Obs.:

1) Considerar uma junta a cada 20,0 m de comprimento, mais uma junta por ala.

2) Considerar uma viga de extremidade por ala.

Dispositivo: BSCC 3,00 x 3,00 m - QUANTIDADE POR mCódigo: Preço un. (R$/m): 5.523,29

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 16,400 63,99 1.049,44 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,180 405,05 72,91 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 3,380 486,10 1.643,02 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 256,000 6,70 1.715,20 24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 81,000 11,56 936,36 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 5,625 18,91 106,37

Dispositivo: BSCC 3,00 x 3,00 m - QUANTIDADE POR JUNTACódigo: Preço un. (R$/un.): 1.588,03

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.08.01 JUNTA ELASTICA EM PVC TIPO O‐12 m 16,125 46,96 757,23 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 124,000 6,70 830,80

Dispositivo: BSCC 3,00 x 3,00 m - QUANTIDADE POR VIGA DE EXTREMIDADECódigo: Preço un. (R$/un.): 508,57

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 2,700 63,99 172,77 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,360 486,10 175,00 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 24,000 6,70 160,80

Dispositivo: BSCC 3,00 x 3,00 m - QUANTIDADE POR ALACódigo: Preço un. (R$/un.): 20.396,00

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 70,070 63,99 4.483,78 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 1,860 405,05 753,39 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 15,100 486,10 7.340,11 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 1.001,000 6,70 6.706,70 24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 27,000 11,56 312,12 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 42,300 18,91 799,89

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A-10

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A6. Remoção de Tubulação

Dispositivo: REMOÇÃO DE TUBO DIAM. <= 0,60 mCódigo: Preço un. (R$/m): 47,73

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total22.03.07 REMOCAO CANALIZACAO D<0,60M m 1,000 4,38 4,38 22.05.07 DEMOLICAO PAVIMENTOFLEXIVEL C/TRANSPORT m³ 0,600 - - 24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 3,750 11,56 43,35

Dispositivo: REMOÇÃO DE TUBO DIAM. > 0,60 mCódigo: Preço un. (R$/m): 128,07

Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total22.03.06 REMOCAO CANALIZACAO D>0,60M m 1,000 0,91 0,91 22.05.07 DEMOLICAO PAVIMENTOFLEXIVEL C/TRANSPORT m³ 1,035 - - 24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 11,000 11,56 127,16

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B-1

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ANEXO B:

1.Método Racional

Nas com área menor ou igual a 0,5 km², as cheias deverão ser estimadas pelo Método

Racional, a seguir apresentado.

O método Racional adota as seguintes hipóteses:

a) Aplicando-se uma chuva de intensidade constante a uma bacia hidrográfica, o pico de

vazão ocorrerá para a duração da chuva igual ao tempo de concentração da bacia;

b) A intensidade da chuva é constante ao longo da duração considerada;

c) A chuva é uniformemente distribuída na bacia;

d) As condições de permeabilidade de superfície permanecem constantes durante a

ocorrência da chuva;

e) Os efeitos de armazenamento e amortecimento do escoamento na bacia hidrográfica

podem ser desprezados.

Page 189: Plano de Drenagem

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B-2

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A fórmula é a seguinte:

Q=C.i.A onde,

Q = vazão em m3/s ou litros por segundo (l/s); i = intensidade de chuva em litros por segundo por hectare (l/s/ha); A = área de drenagem em hectares (ha).

Está implícita na expressão, “quando as águas de contribuição ocorram todas num

determinado ponto”, a definição do chamado tempo de concentração (tc), fator

imprescindível na obtenção do cálculo de ( i ) Os critérios e métodos aceitos para o cálculo

do tempo de concentração são apresentados no item 9.2.2.

Adota-se o tempo de concentração inicial de 10 min.,valor bastante conservador, dada a

própria definição das curvas de IFD, cuja intensidade é assintoptica em função do tempo, ou

seja, tende ao infinito a medida que o tempo diminui.

Delimitando-se as áreas contribuintes para cada local, estimando-se o coeficiente de

escoamento superficial, adotando-se o tempo de concentração para chuvas intensas, acima

referido, e aplicando-se a fórmula racional, obtém a vazão atrelada a um dado período de

recorrência.

As definições de cada parâmetro são descritas a seguir:

Area de drenagem (AD)

Soma das áreas contribuintes para a seção de controle estudada (em ha).

Coeficiente de escoamento superficial (C)

Coeficiente de escoamento superficial ou aproveitamento pluvial é a relação entre as chuvas

escoadas e precipitadas. Serão utilizados os valores mostrados na tabela seguinte:

Page 190: Plano de Drenagem

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B-3

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Valores de C adotados Zonas Valores de C De edifícios muito densa Partes centrais, densamente construídas de uma cidade 0.70 a 0.95 Com ruas e calçadas pavimentadas De edificações não muito densas Partes adjacentes ao centro, de menor densidade de 0.60 a 0.70 habitações, mas com ruas e calçadas pavimentadas De edificação com poucas superfícies livres Partes residenciais com construção cerradas, ruas 0.50 a 0.60 pavimentadas De edificação com muitas superfícies livres Partes residenciais tipo Cidade Jardim ruas macadamizadas 0.25 a 0.50 Ou pavimentadas De subúrbios com algumas edificações Partes de arrabaldes e subúrbios com pequena densidade 0.10 a 0.25 de construções De matas, parques e campos de esportes Partes rurais, áreas verdes, superfícies arborizadas, parques 0.05 a 0.20 Ajardinadas, campos de esportes sem pavimentação Áreas gramadas Canteiros centrais de vias, áreas laterais na plataforma da via 0.35 Taludes gramados com inclinação superior a 25% 0.70 Solos arenosos, com declividade de até 2% 0.05 a 0,10 Solos arenosos, com declividade entre 2% e 7% 0.10 a 0,15 Solos arenosos, com declividade maior do que 7% 0.15 a 0,20 Solos argilosos, com declividade de até 2% 0.13 a 0,17 Solos argilosos, com declividade entre 2% e 7% 0.17 a 0,22 Solos argilosos, com declividade maior do que 7% 0.22 a 0,35 Áreas pavimentadas Ruas e estradas com pavimentação asfáltica 0.90 Ruas e estradas com pavimentação de concreto 0.85 Ruas e estradas com elementos rejuntados (intertravados, Paralelepípedos, etc.) 0.70 a 0,85

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2. Método Racional Modificado

Para este método serão aplicados os mesmos procedimentos do Método Racional,

acrescentando-se o fator de correção determinado em função da área da bacia, através da

expressão a seguir indicada (Adolfo Santos Junior):

Q=C.i.A.f

fonde:

f = Fator de correção = A (-0,10)

A = Área de drenagem, em ha.

3. Método do Hidrograma Unitário (método do U.S. Soil Conservation Service)

Dentre os vários métodos de cálculo das vazões, a partir das precipitações e da teoria do

hidrograma unitário, destaca-se o Método do “Soil Conservation Service”. (S.C.S.),

extremamente prático e que vem sendo empregado no Brasil em larga escala.

O fluxograma a seguir apresenta os passos de cálculo a serem seguidos para a obtenção

do hidrograma em determinada seção de uma bacia hidrográfica.

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INÍCIO

DELIMITAÇÃO DA BACIA E DEFINIÇÃO DOUSO E OCUPAÇÃO DO SOLO

CÁLCULO DO TEMPO DECONCENTRAÇÃO

CÁLCULO DA CHUVA EXCEDENTE

ESCOLHA DO NÚMERO DE CURVA(CN)

FIM

DEFINIÇÃO DO HIETOGRAMA DEPROJETO (CHUVA)

CÁLCULO DOS HIDROGRAMAS DEPROJETO

Método do SCS - seqüência de cálculo.

Descrevem-se a seguir, cada um dos os passos de cálculo indicados na Figura acima

a) Definição da Bacia hidrográfica.

Para realizar os cálculos hidrológicos, deve ser feita uma delimitação da Bacia hidrográfica

do curso d`água em questão, procurando separar as áreas que sejam razoavelmente

homogêneas do ponto de vista de características hidrogeológicas e de ocupação do solo, de

forma a representar o mais fielmente possível as características da bacia que determinam o

escoamento superficial.

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b) Cálculo do tempo de concentração.

A determinação do tempo de concentração da bacia deve ser cuidadosa uma vez que

valores de picos de vazão obtidos pelo método do SCS são inversamente proporcionais aos

tempos de concentração estimados para a bacia.

O intervalo de cálculo (passo de cálculo) a ser utilizado deve ser tal que permita uma boa

discretização do hidrograma. É recomendado no método do SCS que seja ao menos um

quinto do tempo de concentração.

c) Definição do número de curva CN

Apresentam-se neste item indicações para a escolha do número de curva para bacias rurais

e urbanas.

Para a definição do CN, o método do S.C.S. distingue 3 condições de umidade do solo, que

são:

Condição I: Solos Secos - as chuvas nos últimos dias não ultrapassam 1 mm.

Condição II: Situação muito freqüente em épocas chuvosas, as chuvas nos últimos 5 dias totalizam entre 1 e 40 mm.

Condição III: Solo Úmido (próximo da saturação), as chuvas nos últimos dias foram superiores a 40 mm e as condições meteorológicas não foram favoráveis à evaporação.

c.1) Bacias rurais.

Os valores de CN para áreas rurais do Estado de São Paulo podem ser encontrados na

publicação elaborada por Setzer e Porto, a partir dos conceitos apresentados na obra

“Design of Small Dams” do U.S. Bureau of Reclamation. Esta publicação é apresentada em

anexo ao presente plano.

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c.2) Bacias urbanas e suburbanas

Para bacias urbanas e suburbanas, pode-se recorrer aos valores que constam da tabela

seguinte, que corresponde à condição II de umidade do solo.

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Tabela 3.4.5 - VALORES DE CN PARA BACIAS URBANAS E SUBURBANAS. (Tucci e

outros, 1993)

UTILIZAÇÃO OU COBERTURA DO SOLO A B C D

Zonas cultivadas: - sem conservação do solo - com conservação do solo - pastagens ou terrenos em más condições Baldios - boas condições Prado - em boas condições Bosques ou zonas florestais - cobertura ruim - cobertura boa Espaços abertos, relvados, parques, campos de golf, cemitérios, boas condições - com relva em mais de 75% da área - com relva de 50 a 75% da área Zonas - comerciais e de escritórios - industriais - residenciais lotes de (m2) % média impermeável < 500 65 1000 38 1300 30 2000 25 4000 20 Parques - de estacionamento, telhados, viadutos, etc. Arruamentos e estradas - asfaltadas e com drenagem de águas pluviais - paralelepípedos - terra

72 62 68

39

30

45 25

39 49

89 81

77 61 57 54 51

98

98 76 72

81 71 79

61

58

66 55

61 69

92 88

85 75 72 70 68

98

98 85 82

88 78 86

74

71

77 70

74 79

94 91

90 83 81 80 79

98

98 89 87

91 81 89

80

78

83 77

80 84

95 93

92 87 86 85 84

98

98 91 89

Os grupos de solo têm as seguintes características:

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Grupo A - Solos arenosos com baixo teor de argila, total inferior a 8%, não há rocha nem camadas argilosas e nem mesmo densificadas até a profundidade de 1 m. O teor de húmus é muito baixo não atingindo 1%.

Grupo B - Solos arenosos menos profundos que os do grupo A e com maior teor de argila total, porém ainda inferior a 15%. No caso de terras roxas este limite pode subir a 20% graças à maior porosidade. Os dois teores de húmus podem subir respectivamente a 1,2 e 1,5%. Não pode haver pedras e nem camadas argilosas até 1 m, mas quase sempre está presente uma camada mais densificada do que a camada superficial.

Grupo C - Solos barrentos com teor total de argila de 20 a 30% mas sem camadas argilosas impermeáveis ou contendo pedras até a profundidade de 1,2 m. No caso de terras roxas estes dois limites máximos podem ser 40% e 1 m. Nota-se, a cerca de 60 cm de profundidade, camada mais densificada que no grupo B, mas ainda longe das condições de impermeabilidade.

Grupo D - Solos argilosos (30-40% de argila total) e ainda com camada densificada a uns 50 cm de profundidade ou solos arenosos como B, mas com camada argilosa quase impermeável ou horizonte de seixos rolados.

Grupo E - Solos barrentos como C mas com camada argilosa impermeável ou com pedras, ou sem tal camada, mas o teor de argila superando 40%. No caso de terras roxas esse teor pode subir a 60% (no caso D, 45%).

c.3) Bacias urbanas.

Outro método de cálculo dos CN, específico para áreas com ocupação urbana , baseado

em coleta de dados nas cidades de São Paulo, Porto Alegre e Curitiba, desenvolvido por

Campana e Tucci, 1994, associa a densidade demográfica ao grau de impermeabilização

do solo.

Através da Figura apresentada a seguir, é possível avaliar o grau de impermeabilização do

solo a partir da densidade demográfica da região.

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0

Figura 3.4.4Variação do grau de impermeabilização com a densidade demográfica

TUCCI

SÃO PAULO

CURITIBA

PORTO ALEGRE

CURVA MÉDIA

FONTE:

"Estimativa de Área Impermeável de macrobacias Urbanas"CAMPANA E TUCCI - Revista Brasileira de Engenharia nº 2, V.12, 1994

50 100 150 200 250

DENSIDADE POPULACIONAL (hab. / ha)

5

15

25

35

45

55

65

IMP

ER

ME

AB

ILID

AD

E (

%)

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A partir da curva apresentada na figura acima foram ajustadas as equações apresentadas a

seguir.

hab/ha) d d (para, , -Aimp 115550863 (9.2.1.3-A)

hab/ha) d (para d, , Aimp 1150540253 (9.2.1.3-B)

onde: Aimp = % de área impermeável em relação à área total da bacia;

d = densidade populacional (hab/ha).

Esta metodologia, que foi empregada nos trabalhos do consórcio Hidroplan e Enger-

Promon-CKC, para os estudos da área urbanizada da bacia hidrográfica do Alto Tietê, tem

uma característica muito útil, que é a possibilidade de, através da projeção do crescimento

anual da população, fornecer indicações acerca da impermeabilização da bacia para o

horizonte de projeto.

Deve ser tomado cuidado na sua aplicação considerando que: nas áreas com ocupação

verticalizada, (ex. prédios) a impermeabilização não está diretamente associada à

densidade demográfica; esta metodologia não é recomendada para áreas muito pequenas,

inferiores a 2 Km2; em áreas com predominância de indùstria e comércio, que distorcem a

densidade demográfica, esta metodologia não é indicada.

d) Definição da Chuva de Projeto

O denominado hietograma (chuva) de projeto fica caracterizado por uma altura

pluviométrica total, associada a uma duração e a um dado período de recorrência, e ainda

por padrões de distribuição temporal e espacial da chuva.

Na definição das chuvas de projeto têm sido propostos vários métodos para a definição da

forma do hietograma e de sua distribuição espacial, mas nenhum tem sido aceito

universalmente como prático e satisfatório, Barth (1997). De acordo com Occhipinti, (1989)

apud Tucci, (1993) deve-se dar preferência a tormentas diretamente observadas na área.

Dentre as várias propostas de métodos para a determinação dos hietogramas de projeto,

podem-se citar as seguintes: o método dos momentos de Yen e Chow para os E.U.A (1983);

o método da curva de massas de Huff, para o trecho setentrional do Estado de Illinois,

E.U.A.; algumas distribuições temporais das chuvas tais como a de Keifer e Chu ,conhecida

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como método de Chicago, (1957), a do SCS para chuvas de 6 e 24 horas ( 1972 ); e formas

alternativas de hietogramas de Yen e Chow (1983), Arnel et al (1984) ou Wenzel (1982)

Selecionaram-se os mais práticos e de utilização mais difundida, que são apresentados a

seguir. No capítulo 4 são apresentadas as equações de intensidade duração freqüência

utilizadas como base para o cálculo das intensidades no Estado de São Paulo, também

disponíveis no CD-ROM anexo.

d.1) Método de CHICAGO

O Método de Chicago, descrito por KEIFER e HSIEN CHU (1957), tem sido bastante

utilizado principalmente pela facilidade em se derivar a sua configuração a partir das

relações I-D-F.

Para aplicar-se o Método de Chicago, é necessário observar as precipitações registradas

para determinar-se o valor de tr , tal que:

trtp

T (9.2.1.3-C)

Onde:

tp - tempo entre o início da chuva e a ocorrência da intensidade máxima;

T - duração total de chuva.

O hietograma é então construído a partir da intensidade média mi obtida de uma equação

de intensidade – duração - freqüência, para uma dada duração e período de retorno. As

intensidades instantâneas da chuva de projeto são então calculadas adotando-se:

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B

b

b

a

Cr

t

Cr

tBA

i

1

1

(9.2.1.3-D)

B

a

a

d

Cr

t

Cr

tBA

i

1

1

1

(9.2.1.3-E)

As equações 9.2.1.3-D e 9.2.1.3-E correspondem às intensidades antes e depois do pico da

instante intensidade da chuva, onde o coeficiente de avanço da tormenta r é dado pela

equação 9.2.1.3-F.

d

p

t

tr (9.2.1.3-F)

onde:

pt - instante do pico;

;ttt pb

.pa ttt

Por sua vez os coeficientes A, B e C são obtidos de equação de chuva ajustadas de dados

observados sendo do tipo:

Ctd

B

CtdBAi

1

1 (9.2.1.3-G)

Onde:

i é a intensidade da precipitação.

O hietograma do Método de Chicago consta da figura seguinte.

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Figura 3.4.5Características do hietograma definido pelo método de Chicago (Tucci - 1993)

I

Intensidade média duranteo período de máxima,(Obtida da chuva i-d-f)

Inte

ns

ida

de, i

Localização do pico

Hietograma de chuva sintético

Volume precipitado no período de máxima

Chuvaantecedente

Tempo t

7° 7°

tb ta

tc= duração máxima

tb* ta*

t*= máximo tempo de concentração

O coeficiente de avanço da tormenta r pode ser estimado como a média da relação entre os

tempos de intensidade de pico sobre as durações das precipitações, de uma série histórica

local. Os valores de tp/td apresentados na Tabela 3.4.6 podem ser adotados sempre que

esta informação, dos registro históricos, não esteja disponível.

Uma análise detalhada das equações do método revela que para um dado período de

retorno, o pico é constante, independentemente da duração da chuva. Isto é esperado, pois

o hietograma da chuva de projeto obtido pelo Método de Chicago, para qualquer duração,

contém todas as “chuvas críticas" de duração menor, para a mesma recorrência.

Similarmente às desagregações desenvolvidas pelo S.C.S., o Método de Chicago pode ser

adotado tanto para pequenas como grandes bacias.

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VALORES DE r DO MÉTODO DE CHICAGO (TUCCI e outros, 1993)

LOCAL No DE POSTOS r = tp/td

Chicago 83 0,37

Winnipeg 60 0,31

S.C.S. - 0,37

S. Paulo 01 0,36

P. Alegre 01 0,44

d.2) Método dos Blocos Sintéticos

Este método é uma aproximação do método de Chicago.

Uma chuva de projeto sintética pode ser construída a partir das curvas I-D-F. Supondo que

para um dado t escolhido, e posteriormente para os demais blocos, a somatória dos

volumes de precipitação nestes períodos é sempre igual nas curvas I-D-F, para estas

durações parciais (somatória t), pode se compor uma chuva “crítica”. A colocação dos

blocos no hietograma é arbitrária e pode conduzir a diversas configurações. Existem

algumas regras empíricas que devem conduzir a picos mais elevados.

Uma destas regras impõe que a parcela mais intensa da precipitação seja colocada entre

1/3 e 1/2 da duração da chuva.

Os demais bloco, podem ser colocados alternadamente, à esquerda e à direita, para a

composição do hietograma de projeto, conforme pode ser visto na tabela seguinte.

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Exemplo de hietograma de chuva utilizando blocos alternados.

td

(min)

i

(mm/h)

P = itd

(mm) P

(mm)

Hietograma

(mm)

0 - 0

10 150,0 25,0 25,0 4,0

20 112,5 37,5 12,5 6,3

30 87,5 43,8 6,3 25,0

40 75,0 50,0 6,2 12,5

50 65,0 54,0 4,0 6,2

60 57,5 57,5 3,5 3,5

Obs.: adotou-se o centro da tormenta na metade da duração da chuva.

d.3) Huff

Huff em 1967 analisou dados de 261 tormentas de 49 postos pluviográficos, com elevação

variando de 200 a 300 m do centro leste de Illinois – EUA, com período de dados de 1955 a

1966 e durações variando de 30 a 40 horas.

Estas tormentas foram classificadas e agrupadas em quartis, de acordo com o período em

que ocorreu a chuva mais intensa.

As distribuições temporais foram expressas em termos de probabilidade, devido à grande

variabilidade das distribuições encontradas nas tormentas.

As figuras 3.4.6 a 3.4.9, a seguir, apresentam as distribuições temporais propostas por Huff

para o 1º, 2º , 3º e 4º quartil.

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Figura 3.4.6Distribuições temporais de chuvas do primeiro quartil (Barros - 1995)

0 20 40 60 80 1000

20

40

60

80

100

PORCENTAGEM ACUMULADA DA DURAÇÃO DA TORMENTA

PO

RC

EN

TA

GE

M A

CU

MU

LAD

A D

A P

RE

CIP

ITA

ÇÃ

O

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

PROBABILIDADE

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Figura 3.4.7Distribuições temporais de chuvas do segundo quartil (Barros - 1995)

0 20 40 60 80 1000

20

40

60

80

100

PORCENTAGEM ACUMULADA DA DURAÇÃO DA TORMENTA

PO

RC

EN

TA

GE

M A

CU

MU

LAD

A D

A P

RE

CIP

ITA

ÇÃ

O

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

PROBABILIDADE

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Figura 3.4.8Distribuições temporais de chuvas do terceiro quartil (Barros - 1995)

0 20 40 60 80 1000

20

40

60

80

100

PORCENTAGEM ACUMULADA DA DURAÇÃO DA TORMENTA

PO

RC

EN

TA

GE

M A

CU

MU

LA

DA

DA

PR

EC

IPIT

ÃO

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%90%

PROBABILIDADE

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Figura 3.4.9Distribuição temporal de tormentas do quarto quartil (Barros 1995)

0 20 40 60 80 1000

20

40

60

80

100

PORCENTAGEM ACUMULADA DA DURAÇÃO DA TORMENTA

PO

RC

EN

TA

GE

M A

CU

MU

LA

DA

DA

PR

EC

IPIT

ÃO

PROBABILID

ADE

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%80%

90%

A tabela a seguir indica a freqüência da ocorrência das tormentas em cada quartil.

Quartil Freqüência (%)

1º 30

2º 36

3º / 4º 19 / 15

d.4) Distribuição espacial da chuva

Com relação à distribuição espacial da chuva de projeto, para considerar a redução da

chuva do ponto para a área considerada, pode ser utilizado um coeficiente redutor a ser

aplicado a chuva no ponto.

O gráfico a seguir apresenta os coeficientes redutores recomendados pelo U.S. Weather

Bureau, em função da área da bacia.

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PO

RC

EN

TA

GE

M D

A C

HU

VA

NO

PO

NT

O P

AR

A U

MA

DA

DA

ÁR

EA

ÁREA (Km²)

Figura 3.4.10CURVAS DE RELAÇÃO ENTRE CHUVA NO PONTO E CHUVA NA ÁREA PARA USO COM OS

VALORES DE DURAÇÃO - FREQUÊNCIA (U.S. WEATHER BUREAU)

050

60

100 200

70

80

300 400 500

30 minutos

700600 800

1 hora

900 1000 1100

3 horas

6 horas

90

(%)

100

24 horas

Para estudos mais simples deve ser utilizada a equação proposta por Taborda Torrico

(1974) (eq. 3.4.17 a seguir). Para estudos mais complexos deve ser utilizada a equação

desenvolvida, a partir das curvas do “Weather Bureau”(eq. 3.4.18 a seguir), que deve

fornecer bons resultados para áreas de bacias de até 5.000 km2. DNER(1990).

25/log(1,01 APP pontoárea (9.2.1.3-H)

onde:

25 é a área mínima para emprego da equação;

áreaP = precipitação na área;

pontoP = precipitação no ponto.

A = área da bacia em km² .

)5/(log)17,0log(35

)17,0log(352 A

DPP pontoárea

(9.2.1.3-I)

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Onde:

D é duração da chuva em horas;

áreaP = precipitação na área;

pontoP = precipitação no ponto.

A = área da bacia em km² .

e) A Chuva Excedente

O cálculo das excedências (ou chuva efetiva) utilizado no método do “S.C.S.”, considera três

variáveis: a precipitação no intervalo de tempo, a umidade anterior do solo e as

características hidrológicas do solo e áreas impermeabilizadas.

A fórmula geral proposta é a seguinte (está implícita nesta equação uma retenção inicial de

0,2 S):

P

P S

P Se

0 2

0 8

2,

, (9.2.1.3-J)

onde:

Pe = excesso de chuva, mm;

P = precipitação, mm;

S = capacidade de infiltração do solo, mm.

O valor de S, função do tipo de solo e de condições antecedentes de umidade, é dado pela equação (3.4.20) a seguir:

SCN

25 4

100010, (9.2.1.3-K)

onde:

CN = número de deflúvio, que define o complexo hidrológico solo-vegetação-ocupação .

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)4,25

(10

1000S

CN

(9.2.1.3-L)

Os valores de CN para bacias urbanas e rurais, bem como a metodologia para a sua

composição são apresentados em detalhes no exemplo de cálculo.

Com o total precipitado em cada intervalo de cálculo, isto é a chuva de projeto, e o valor

definido para os CN, calculam-se os módulos da chuva excedente, que se transformam em

escoamento direto.

f) Cálculo dos Hidrogramas de Projeto

O hidrograma adimensional do S.C.S. é um hidrograma unitário sintético, onde a vazão (Q)

é expressa como fração da vazão de pico (Qp) e o tempo (t) como fração do tempo de

ascensão do hidrograma unitário (Tp). Dadas a vazão de pico e o tempo de resposta tp (Lag-

Time) para a duração da chuva excedente, o hidrograma unitário pode ser estimado a partir

do hidrograma adimensional sintético para uma dada bacia.

Os valores de Qp e Tp podem ser estimados, utilizando-se um modelo simplificado de um

hidrograma unitário triangular, onde o tempo é dado em horas e as vazões em m3/s . km².

A partir da observação de um grande número de hidrogramas unitários, o “Soil Conservation

Service” adotou para o tempo de recessão 1,67 Tp.

Como a área sob o hidrograma unitário deve ser igual ao volume de escoamento superficial

direto de 1 cm (ou 1 pol), pode ser visto que:

pp T

ACq (9.2.1.3-M)

onde:

08,2C ;

A área de drenagem, km2.

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O tempo de ascensão pT pode ser expresso em função do tempo de resposta “ pt ” e da

duração da chuva excedente “ rt ”.

pr

p tt

T )2

( (9.2.1.3-N)

Um estudo posterior de hidrogramas unitários de muitas bacias rurais grandes e pequenas indicou que o tempo de resposta “ pt ” (Lag-Time) é aproximadamente igual a 60% de “ ct ”

onde“ ct ” é o tempo de concentração da bacia.

A equação (9.2.1.3-N) pode ser escrita então como:

cr

p tt

T 6,0)2

( (9.2.1.3-O)

Abaixo tem-se um esquema do hidrograma unitário, com os parâmetros propostos pelo

SCS.

VA

O

TEMPO

qp

1,67 . t

t

2,67 . t

Obs: a forma do hidrograma foi ajustada pelo SCS

p

p

p

t r

Esquema do Hidrograma Triangular Unitário

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Construído o hidrograma unitário com os tempos de ascensão ( pT) e de recessão

(1,67 . pT) nas abcissas e o vértice ( pq

) na ordenada, alinhado com o tempo de ascensão, as demais ordenadas do hidrograma são medidas e armazenadas, num arquivo do tipo

pp q

qx

t

t.

Para cada um dos diversos módulos da chuva excedente, são obtidos os hidrogramas

correspondentes, multiplicando-se a precipitação excedente pelas ordenadas do hidrograma

unitário.

Este procedimento é repetido para cada um dos módulos da chuva excedente.

O hidrograma de projeto final é obtido pela soma das ordenadas destes hidrogramas

parciais, propriedade do hidrograma unitário, defasados entre si de um intervalo de cálculo.

O pico do hidrograma somatório corresponde à vazão de projeto a ser adotada e a área

definida pelo hidrograma corresponde ao volume total. Este procedimento de cálculo está

disponível em vários “softwares” comerciais existentes no Brasil, recomendando-se o ABC

6.0 (2000) (para plataforma Windows) e CABC (2000) (para Windows).

4. Cheias do Rio Mogi-Guaçú

Dadas as características singulares do Rio Mogi-Guaçú, este item estabelecerá os critérios

específicos a serem adotados para a determinação de cotas de enchente nas suas margens

e para a avaliação de efeitos de remanso nos seus afluentes.

5. Cálculo do tempo de concentração

Este é o tempo estimado de percurso da água desde o ponto mais afastado da bacia até a

seção de interesse. A determinação do tempo de concentração para bacias hidrográficas

deve ser feita de modo criterioso, tendo em que a dispersão nos valores dos tempos de

concentração obtidos a partir das diversas equações é muito grande e em conseqüência as

vazões de pico podem apresentar variações sensíveis, dada a grande influência do tempo

de concentração nos picos.

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Para bacias rurais dispõe-se de equações desenvolvidas com base em estudos de campo.

Adota-se no presente plano a equação de Kirpich, descrita a seguir.

5.1. Kirpich (1942, Califórnia Culverts Practice) – para bacias de até 0,5 km²

Originalmente desenvolvida para 7 bacias rurais do Tennessee, com no máximo 0,5 km2 .

Reflete o escoamento em superfícies.

H

LTc3

57

385,0

(9.2.3.1-A)

Tc tempo de concentração (min.);

L distância, ao longo do talvegue, entre o divisor da bacia e a seção de interesse (km);

H desnível entre o divisor da bacia e a seção de interesse (m).

5.2. Kirpich Modificada para bacias maiores do que 0,5 km²

De acordo com o “Manual de Hidrologia” do DNER (1990), em estudos em bacias médias e

grandes, concluiu-se que com tempos de concentração 50% maiores que os calculados pela

expressão proposta por Kirpich, a aplicação do fluxograma unitário triangular do SCS

fornece valores próximos aos observados.

A equação é a seguinte:

H

LTc3

2,85

385,0

(9.2.3.2-A)

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5.3. Tempo de Escoamento em Canal Natural

O tempo de escoamento no canal natural pode ser obtido pelo método cinemático:

V

LTn 600.3 (9.2.3.3-A)

Onde:

L - comprimento do trecho, em m;

V - velocidade do escoamento, em m/s;

5.4. Tempo de Escoamento em Canais ou Galerias Artificiais

Quanto ao tempo de escoamento em canais ou galerias artificiais pode calcular

cinematicamente como no caso anterior, com a velocidade de escoamento obtida pela

fórmula de Manning:

3/22/1 ..1

hRIn

V (9.2.3.3-B)

Onde:

V - velocidade do fluxo (m/s);

I - declividade longitudinal do canal (m/m);

hR - raio hidráulico do canal (m).

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5.5. Tempos de concentração mínimos a considerar nos cálculos

Bueiros de talvegue e canais: 10 minutos

Valetas e sarjetas de plataforma em ruas e rodovias: 5 minutos

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ANEXO C:

TENTATIVA DE AVALIACAO DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL DE ACORDO COM O SOLO E O SEU RECOBRIMENTO VEGETAL NAS CONDIÇÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO. (adaptação do Apêndice A da obra “Design of Small Dams” do Bureau of Reclamation, U.S. Department of Interior, Washington, DC, 1975)

José Setzer Rubem La Laina Porto

SINOPSE

Graças aos estudos pedológicos havidos em todas as formações geológicas do Estado de

São Paulo e à existência de fotografagem aérea completa com restituição

aerofotogramétrica cobrindo também as faixas limítrofes dos Estados vizinhos, torna-se

possível, aproveitando idéia do Soil Conservation Service dos Estados Unidos, trazer

alguma ajuda ao nosso engenheiro na tarefa desagradável, por ser subjetiva, de escolha de

coeficientes a aplicar em fórmulas, e no entanto capazes de influenciar fortemente o

resultado do cálculo.

Do ponto de vista de formação de enxurrada, encaram-se 5 grupos hidrológicos de solo

conforme sua natureza física e tipo de perfil. Os tipos de solo são 41, conforme a formação

geológica e a região de ocorrência, cada um apresentando paisagem fisiográfica, cultural e

florística peculiares por que os tipos estão enquadrados em 12 zonas ecológicas, as quais

refletem o clima e a geologia, e portanto a topografia e as possibilidades agrícolas.

Definido o tipo de solo com auxílio de mapas geológicos e ecológicos e das análises

sumárias física e química, as tabelas que trazem a cobertura vegetal e o uso do solo com

vários tipos de defesa contra a erosão, indicam, conforme o grupo hidrológico, qual o

número mais provável de curva nos gráficos que é a porcentagem de enxurrada no total de

água pluvial precipitada.

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Trata-se de método, cuja eficiência e rapidez só se adquirem com a prática.

1. INTRODUÇÃO

Engenheiro que enfrente a tarefa de avaliar o escoamento superficial causado por

determinada chuva sobre área especificada, vê-se obrigado a julgamento difícil de fatores

qualitativos. 0 presente trabalho, baseado no guia hidrológico para planejamento de bacias

hidrográficas, publicado pelo Serviço de Conservação do Solo dos Estados Unidos (1), visa

avaliar quantitativamente alguns dados que possam ajudar os nossos técnicos. Baseiam-se

estes dados no conhecimento já existente no Estado de São Paulo a respeito da natureza

hidrológica dos nossos solos e do seu recobrimento vegetal.

Não se fala aqui em declividade por que este fator é quantitativamente computável. A

atenção é concentrada nos fatores normalmente mais qualitativos, quais sejam as

condições de saturação e os tipos de solo.

2. CONDIÇÕES DE SATURACAO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

Condição I Os solos estão secos, mas não ao ponto de provocar murchamento das plantas,

mesmo as cultivadas, enquanto é alta a percentagem de área arada que permite infiltração

rápida das águas pluviais.

Condição II: Intermediária mais comum entre a 1 e a 3; condição em que os solos

normalmente se encontram na estação úmida do ano.

Condição Ill: O solo está quase saturado por que nos 5 últimos dias que precederam a

precipitação pesada que nos interessa, já havia chovido muito ou com baixas temperaturas

que reduziram sobremaneira a evapotranspiração. Assim é grande o perigo de inundação

na parte mais baixa da bacia.

3. GRUPOS E TIPOS DE SOLO

A classificação hidrológica de solos é feita aqui em 5 grupos sem considerar sua topografia,

tipo de uso e cobertura vegetal (estão excluídas as terras humosas de baixada por

receberem e não fornecerem escoamento). Estes grupos são os seguintes:

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A Solos arenosos com baixo teor de argila total, inferior a uns 8%; não há rocha nem

camadas argilosas e nem mesmo densificadas até a profundidade de 1,5 m. O teor de

húmus é muito baixo, não atingindo 1%.

B Solos arenosos menos profundos que os do grupo A e com maior teor de argila total,

porém ainda inferior a 15%. No caso de terras roxas este limite pode subir a 20% graças a

maior porosidade. Os dois teores de húmus podem subir, respectivamente a 1,2 e 1,5%.

Não pode haver pedras e nem camadas argilosas até 1,5 m, mas é quase sempre presente

camada mais densificada que a camada superficial.

C Solos barrentos com teor total de argila de 20 a 30%. mas sem camadas argilosas

impermeáveis ou contendo pedras até a profundidade de 1,2 m. No caso de terras roxas,

estes dois limites máximos podem ser 40% e 1,5 m. Nota-se a cerca de 60 cm de

profundidade camada mais densificada que no grupo B mas ainda longe das condições de

impermeabilidade.

D Solos argilosos (30-40% de argila total) e ainda com camada densificada a uns 50 cm

de profundidade. Ou solos arenosos como B, mas com camada argilosa quase impermeável

ou horizonte de seixos rolados.

E Solos barrentos como C, mas com camada argilosa impermeável ou com pedras. Ou

sem tal camada, mas o teor total de argila supera 40%. No caso de terras roxas este teor

pode subir a 60% (no caso D, 45%).

O papel do húmus e da riqueza química em geral é no sentido de aumentar a capacidade de

retenção hídrica de solos arenosos e secos diminuindo-lhes a permeabilidade excessiva,

enquanto nos argilosos aumentam a porosidade e assim melhoram a permeabilidade muito

deficiente.

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Nas bacias hidrográficas em que se reconhecem dois ou mesmo mais grupos de solos, é

preciso avaliar a percentagem de cada grupo. Quase sempre as fotografias aéreas verticais

representam auxílio notável, principalmente na avaliação do recobrimento vegetal.

Damos na Tabela nº 1 espécie de avaliação preliminar da percentagem de cada um dos 5

grupos hidrológicos de solos existentes nas 6 zonas ecológicas do Estado (2), por sua vez

subdivididas em 2 sub-zonas.

A Figura nº 1 mostra a relação existente entre estes grupos de solos, a infiltração, o

escoamento superficial e o perigo de erosão. Introduz-se a noção do número N (curva de

escoamento superficial), que é um parâmetro relativo à percentagem do volume d’água

escoada de uma área em relação ao total de chuva intensa por ela recebida.

Na Figura nº 2 está o mapa do Estado de São Paulo subdividido em zonas ecológicas, isto

é, as que apresentam certa unidade do conjunto solo + clima. Assim cada zona ecológica

apresenta sua ocupação típica do solo, tipo particular de economia e mesmo características

próprias da paisagem típica, inclusive aspectos geológicos. O Estado foi subdividido em 6

zonas ecológicas (2), distinguindo-se em cada uma duas sub-zonas: parte mais quente q e

menos quente f:

Arenito Bauru ABq e ABf

Serra Geral SGq e SGf

Depressão Paleozóica DPq e DPf

Complexo Cristalino CCq e CCf

Vale do Paraíba VPq e VPf

Baixa Litorânea BLq e BLf

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FIGURA nº 1

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AVALIACAO TENTATIVA DA PERCENTAGEM DE CADA UM DOS CINCO GRUPOS

HIDROLÓGICOS DE SOLO POR ZONA ECOLÓGICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

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Nº  do 

tipo de 

solo 

Descrição do tipo de solo  Grupo Hidrológico

    A B C D E

   percentagens

  ZONA ECOLÓGICA ARENITO BAURU ABq           

             

1 Solos arenosos de arenito Bauru quase isento de cimento calcário, topografia quase plana, pastos e cerrados mais ou menos maltratados,

cultivos muito raros.

Exemplos: Sud Mennucci, vale dos ribs. Santa 

Rita e Marinheiro. 

65  30  5  ‐  ‐ 

             

2  Solo do mesmo arenito com cimento calcário, 

topografia  ondulada,  cultivados 

intensamente, pouca pastagem.  

Exemplos: Monte Alto, Monte Azul, Mirassol, espigão da E.F. Noroeste de Rubiácea a Murutinga; de Rubiácea a Alto Alegre; espigão da E.F. Araraq. de Dobrada a Catiguá

60  30  10  ‐  ‐ 

             

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3 Pequena área de basalto em meio a arenito Bauru intermediário entre os dois tipos anteriores, portanto uma terra roxa arenosa.

Exemplos:  Icém,  Ibitinga,  Nova  Europa, 

ltapura. Bem cultivado. 

30  55  10  5  ‐ 

  ZONA ECOLÓGICA ARENITO BAURU ABf           

             

4  Como 1, mas com  inverno mais  frio e menos 

seco.  Exemplos:  Indiana, Martinópolis; meia 

encosta  dos  afluentes  do  Paranapanema  de 

Rancharia  a  Narandiba  e  de  Platina  a 

Ubirajara;  entre  Agudos  e  Lençóis  e  entre 

Areiópolis e Domélia. 

60  35  5  ‐  ‐ 

 

         

5 Como 2, mas com Inverno mais frio e menos seco.

Exemplos: planalto de Garça a Pompéia; espigão de Lucélia a Dracena e de Pirapozinho a Santo Anastácio através de Presidente Prudente.

55  35  10  ‐  ‐ 

Tabela nº 1

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Nº  do 

tipo de 

solo 

Descrição do tipo de solo  Grupo Hidrológico

    A B C D E

   percentagens

  ZONA ECOLÓGICA SERRA GERAL SGq           

6  Restos  de  arenito  Bauru  não  calcífero  no 

planalto  Franca‐Pedregulho,  Brodosqui‐

Batatais‐Nuporanga,  São  Carlos‐Ibaté  e  na 

serra de  Itaqueri. Cerrados  e pastor pobres, 

topografia suave. 

80  20  ‐  ‐  ‐ 

7  Basaltos  da  Serra  Geral  originando  terras 

roxas  e  sendo  pedregosas  as mais  ricas,  as 

únicas  de  topografia  acidentada. 

Intensamente  cultivados. Exemplos: vales do 

rio  Grande,  do  Sapucaí,  do  rio  Pardo  a 

jusante  de  Ribeirão  Preto,  do Moji‐Guaçú  a 

jusante  de  Rincão  do  Tietê  entre  Igaraçu  e 

Iacanga; e entre Cravinhos e Cajuru. 

‐  ‐  80  15  5 

             

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8 Terras roxas arenosas devido à mistura ou influência de arenitos pobres Bauru e Botucatu, também chamadas “terra roxa de campo”. Topografia suave. Pouco cultivo, com calagem e adubações fortes. Quase sempre pastagens ou cerrados.

Exemplos:  entre  Morro  Agudo  e  rio  Pardo, 

marg.  esq.  do  rib.  da Onça,  na  transição  do 

tipo seguinte para o anterior. 

65  25  10  ‐  ‐ 

 

         

9 Solos do arenito Botucatu. São as terras arenosas mais pobres do Estado, como entre Serrana e Cássia dos Coqueiros e daí pela divisa com Minas até Ibiraci; entre São Simão e Tambaú, entre Rio Claro e Descalvado, entre Itirapina, Boa Esperança e Bocaina e entre Ibitiruna, Vitoriana, Santa Maria, Mineiros, São Pedro a Águas de São Pedro. São os campos cerrados mais pobres do Estado, porém com a topografia mais suave.

80  20  ‐  ‐  ‐ 

Tabela nº 1

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Nº  do 

tipo de 

solo 

Descrição do tipo de solo  Grupo Hidrológico

    A B C D E

   percentagens

  ZONA ECOLOGICA SERRA GERAL SGf          

10 Terras roxas ricas como o tipo 7, mas de inverno mais frio e menos seco.

Exemplos: vale do Paranapanema, desde Piraju até Iepê e Porecatu; vale do seu afluente rio Pardo a jusante de Santa Bárbara e vale de outro afluente, o Capivara, a jusante de Maracaí.

‐  ‐  85  10  5 

 

         

11 Terras roxas arenosas como tipo 8, mas de inverno mais frio e menos seco, com maior percentagem de área cultivada e sob pastagem em detrimento do cerrado, quase ausente.

Exemplos: nos municípios de Assis, Platina, Campos Novos, São Pedro do Turvo, Sodrélia, Óleo.

55  30  15  ‐  ‐ 

 

         

12 Solos de arenito Botucatu como o tipo 9, porém de inverno mais frio e menos seco, com relativamente menor área de campo-cerrado e maior sob pastagem. Exemplos: entre Piramboia, Bofete e Pardinho; e daí pelo vale do Paranapanema quase desde Guareí, Angatuba, Paranapanema, Itaí, Tejupá e Sarutaiá.

70  30  ‐  ‐  ‐ 

 

         

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  ZONA ECOLÓGICA DEPRESSÃO PALEOZÓICA DPq           

13 Terras argilosas claras de folhelhos da formação Corumbataí e do Grupo Tubarão, geralmente nos vales, quase sempre cultivados e em topografia bem ondulada.

Exemplos: no vale do rio Piracicaba a jusante da cidade do mesmo nome, ao longo do Tietê entre Anhembi e Laras, perto de Charqueada e Ipeúna, no rio corumbataí a jusante da cidade deste nome, perto de Leme e de Tambaú.

‐  ‐  20  45  35 

Tabela nº 1

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Nº  do 

tipo de 

solo 

Descrição do tipo de solo  Grupo Hidrológico

  A B C D E

   percentagens

14 Terras arenosas de arenitos Tubarão e Corumbataí, geralmente nas lombadas, pouco cultivadas, quase sempre pastagens, mas há cerrados e campos cerrados muito pobres. A topografia é suave. As cores dos solos são mais avermelhadas e alaranjadas que no tipo anterior. Exemplos: vale do rio Pardo nos municípios de Casa Branca, Mococa; vale do 

Moji‐Guaçú nos municípios deste nome, Conchal, Araras, Leme, Aguaí, 

Piraçununga; nos municípios de Moji‐Mirim, Campinas e Indaiatuba 

60  30  10  ‐  ‐ 

 

         

15 Terras roxas misturadas dos sills de diabásio, intensamente cultivadas, algumas quase tão ricas como os tipos 7 e 10, a topografia sendo comparável. Exemplos: Itobi, Sta Cruz das Palmeiras, Sta. Rita do Passa Quatro, a W do 

ribeirão dos Porcos em S. João da Boa Vista, a E de Leme, ao S. de Araras, nos 

municípios de Iracemápolis e Sta. Gertrudes, a E de Cordeirópolis, ao N de 

Itapira, ao N de Santo Antônio de Posse, de Campinas, de Americana e de Porto 

Feliz. 

‐  ‐  75  20  5 

 

         

16 Terras roxas misturadas arenosas: mistura de detritos de arenitos Tubarão e Corumbataí com os de delgadas lentes de diabásios encaixados. Mais pastos que cultivos. Topografia pouco ondulada.

Exemplos: entre Moji-Guacu e Aguaí e numerosas manchas espalhadas por toda a zona DPq, semelhantes aos tipos 8 e 11, mas geralmente com teor algo mais alto de argila.

60  25  15  ‐  ‐ 

 

         

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17 Terras arroxeadas barrentas com concreções de sílex, apelidadas de bonecas, dos folhelhos e siltitos da formação Irati, quase todas cultivadas. Topografia ondulada. Exemplos: Assistência, Piracicaba, Rio das Pedras, Saltinho, Maristela, Laranjal. 

10  20  60  10  ‐ 

 

         

Tabela nº 1

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Nº  do 

tipo de 

solo 

Descrição do tipo de solo  Grupo Hidrológico

  A B C D E

   percentagens

18 Terras arenosas com seixos arredondados, por vezes estriados (glaciais), ora espalhados quando a rocha mãe é tilito, ora formando camada quando se trata de conglomerato. Exemplos: entre Moji‐Mirim, Conchal, Artur Nogueira e Limeira 

50  25  15  10  ‐ 

 

         

  ZONA ECOLÓGICA DEPRESSÃO PALEOZÓICA DPf           

 

         

19 Como o tipo 13, porém menos frequente. Exemplos: nos municípios de Taquarituba, Cel. Macedo, Taguaí, Tejupá, Fartura e 

no vizinho município paranaense de Carlópolis; também no vale do rio 

Itapetininga 

‐  ‐  30  40  30 

 

         

20 Como o tipo 14, porém de maior expansão e variabilidade, havendo até casos de larga predominância de areias grossas sobre as finas, como na região de Itapetininga. Outros exemplos abundam o quadrilátero Itararé-Itaí-Itapetininga-Gramadinho

50  35  15  ‐  ‐ 

 

         

21 Solos arenosos rasos do Devoniano, por vezes mal recobrindo extensas lajes de arenito. Só ao S e a SE de Itararé. Topografia suave, exceto onde as lajes formam degraus e até escarpas muito irregulares.

55  25  ‐  20  ‐ 

 

         

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22 Como o tipo 15, mas com inverno mais frio e menos seco. Quase exclusivamente nos municípios de Timburi, Fartura, Taguaí, Taquarituba e Cel. Macedo.

‐  ‐  70  20  10 

 

         

23 Como o tipo 16, mas com inverno mais frio e menos seco; e não somam mais de 100 km2, as manchas mais conspícuas sendo perto das cidades de Capela do Alto, Tatuí, Angatuba, Buri, Barão de Antonina, e ao N de Itararé e de Capão Bonito.

45  35  20  ‐  ‐ 

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Nº  do 

tipo de 

solo 

Descrição do tipo de solo  Grupo Hidrológico

    A B C D E

   percentagens

24 Como o tipo 18, mas com inverno mais frio e menos seco, os solos sendo de cores mais pálidas, amareladas e acizentadas. Ocorrem nas áreas do tipo 20.

50  30  10  10  ‐ 

 

         

  ZONA ECOLÓGICA COMPLEXO CRISTALINO CCq           

 

         

25 Solo de granito, quartzito, quartzoxisto e gnaisse leucocrático ou bastante escuro, mas profusamente injetado de vieiros de quartzo. Alto teor de areia grossa com bastante elevado teor de argila (15-20%) da decomposição de feldspatos e micas. À pequena profundidade é muito comum camada densificada ou horizonte de seixos rolados. Topografia acidentada a montanhosa. Quase só pastagens com capões de mato em grotas, mas já foi quase tudo plantado com café que arruinou o solo pela erosão. Exemplos: entre Jundiaí e Itu, entre Valinhos e Amparo, entre Atibaia e Bragança, 

nos trajetos Bragança‐Amparo‐Mte. Alegre‐Socorro e Amparo‐Serra Negra‐Santo 

Antônio de Posse‐Itapira 

5  35  10  20  30 

 

         

26 Solos de gnaisses mesocráticos, micaxistos quartzosos, pegmatitos, quartzodioritos. São geralmente solos mais escuros que os do tipo anterior, com o alaranjado tendendo para o acastanhado e o vermelho para marrom. O teor de areia grossa é bem menor e o de argila maior (20-30%). Horiz. de seixos menos comum mas o argiloso ainda mais frequente. O cultivo é bastante intenso apesar da topografia acidentada. Exemplos: de permeio com os solos do tipo anterior, nos trajetos citados. 

‐  20  30  30  20 

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Nº  do 

tipo de 

solo 

Descrição do tipo de solo  Grupo Hidrológico

    A B C D E

   percentagens

27 Solos de gnaisses melanocráticos (alto teor de biotita e horneblenda), anfibolitos, intrusivas alcálicas com quartzo (só no planalto de Poços de Caldas), granodioritos, calcários silicosos, micaxistos, rochas com pouco quartzo, formando solos argilosos (30-40% de argila total) quase sem areia grossa, denominados massapés na nomenclatura popular. As camadas com seixos rolados são ainda mais frequentes camadas que no caso anterior, mas não são menos frequentes camadas quase impermeáveis. O cultivo só não é intenso onde a topografia é montanhosa ou faltam vias de acesso. Além da área indicada no mapa, estes solos ocorrem também ao pé das serras do Mar e Paranapiacaba subindo até altitudes de 400-450 m no litoral N e na ilha de São Sebastião, e 250-300 m no litoral S. (acima destas altitudes é CCf).

‐  10  40  20  30 

 

         

28 Solos de rochas insaturadas do Cristalino ou isentas de quartzo, como filitos, gabros, diabásios, dioritos, peridotitos (ex.: ao N de Serra Negra), fonolitos e outras alcálicas sem quartzo. Excluindo os solos filíticos, que podem ser alaranjados ou vermelhos por terem sido decapitados em consequência da impermeabilidade, os derivados das outras rochas são desde marrons a cinzentos escuros, mas a decapitação em declives fortes pode clarear fortemente estas cores. O cultivo é o mais intenso da zona ecológica. Os diabásios que quase sempre ocorrem em veios e diques estreitos, não concorrem na formação de solos por falta de expressão horizontal.

‐  ‐  50  15  35 

 

         

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Nº  do 

tipo de 

solo 

Descrição do tipo de solo  Grupo Hidrológico

    A B C D E

   percentagens

  ZONA ECOLÓGICA COMPLEXO CRISTALINO CCf           

 

         

29 Como o tipo 25, porém são geralmente solos mais escuros graças à decomposição mais lenta dos detritos orgânicos por causa de temperaturas mais baixas o ano inteiro. O inverno é bem mais úmido, mas temperaturas médias inferiores a 15o C (junho a agosto) não favorecem a atividade microbiana. A camada densificada é no geral ainda menos permeável que no tipo 25 pelo aumento de seixos e da umidade graças à menor evapotranspiração e, no geral, maior pluviosidade que na zona CCq. É relativamente maior a área dedicada à pastagem e menor ao cultivo por que este tipo de solo abrange as terras mais altas das serras da Mantiqueira, da Bocaina, do Mar e Paranapiacaba.

5  30  15  20  30 

 

         

30 Como o tipo 26, mas com diferença semelhante à que existe entre o tipo anterior e o 25, porém com área menor dedicada à pastagem e maior ao cultivo por que geralmente o tipo 30 não ocorre no alto das serras citadas, e portanto a topografia não é tão montanhosa e o acesso mais fácil.

‐  10  30  25  30 

 

         

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31 Como o tipo 27, mas com diferença semelhante à que existe entre os tipos 29 e 25, porém o tipo 31 é mais raro que o 27 por motivos puramente geológicos, mas quase totalmente cultivado, exceto no maciço de Itatiaia, de solos excessivamente rasos, montanhosos e frios, e no alto da Ilha de São Sebastião e da serra de Araçoiaba por serem áreas montanhosas, de difícil acesso e de solos rasos. Os calcários são lentes quase verticais e por isso estreitas, sem expressão horizontal.

‐  5  30  20  45 

 

         

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Nº  do 

tipo de 

solo 

Descrição do tipo de solo  Grupo Hidrológico

    A B C D E

   Percentagens

32 Como o tipo 28, mas ainda mais procurado para o cultivo. Assim mesmo há áreas de filito tão tremendamente erodidas em declives fortes que tiveram de ser reflorestadas ou abandonadas à pastagem, como entre Nazaré e Pirapora do Bom Jesus, entre Caieiras e Santana do Parnaíba e ao longo das margens setentrionais da represa de Itupararanga.

‐  ‐  50  10  40 

  ZONA ECOLÓGICA VALE DO PARAÍBA VPq           

 

         

33 Solos pretos de várzea praticamente sem escoamento superficial devido ao empoçamento, evaporação e infiltração graças à ausência de declividade, cultivo intenso e com rede de canais. São terras argilosas e com camada densificada, mas geralmente não impermeável graças à grande porosidade que pode ultrapassar 80%.

‐  ‐  90  ‐  10 

 

         

34 Solos argilosos alaranjados a vermelhos de sedimento cenozóico encaixante da várzea, quimicamente pobres e muito maltratados pela erosão devido à topografia fortemente ondulada e permeabilidade fraca. A ocupação humana é quase só pastagem com alto teor de ervas daninhas. A área contorna a várzea desde Cachoeira até Jacareí, continuando para SW ao longo da encosta direita do rio Parateí até penetrar no município de Mogi das Cruzes.

‐  ‐  40  5  55 

 

         

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35 Solos arenosos alaranjados claros do mesmo sedimento cenozóico. Antigamente eram campos-cerrados e ainda ostentam elementos xerofíticos fora de trecho adubados. A maior área de solos deste tipo acha-se na região de São José dos Campos e, sendo altamente valorizada, sua aguda pobreza química está sendo dominada a poder de calcário e adubos, mas o cultivo ainda é pouco, predominando largamente a pastagem.

45  50  5  ‐  ‐ 

 

         

Nº  do 

tipo de 

solo 

Descrição do tipo de solo  Grupo Hidrológico

    A B C D E

   Percentagens

  ZONA ECOLÓGICA VALE DO PARAÍBA VPf           

 

         

36 Solo do Complexo Cristalino semelhantes ao tipo 25, distinguindo-se deste por estiagem mais longa e mais quente, enquanto o verão é menos chuvoso e também mais quente, portanto de bem maior evapotranspiração, principalmente entre a serra do Mar e a zona VPq, penetrando até Igaratá. A pastagem predomina largamente sobre o cultivo que é muito pouco. As cores são tão claras como no caso dos solos do tipo 25.

5  25  10  40  20 

 

         

37 Solos do Cristalino semelhantes ao tipo 26. A diferença é a que distingue o tipo 36 do tipo 25. Cultiva-se mais que o tipo anterior, mas a pastagem ainda predomina largamente. O reflorestamento é ainda mais raro que no tipo de solo anterior.

‐  10  30  25  35 

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38 Solos do Cristalino semelhantes ao tipo 27, porém não há rochas alcálicas e prevalece a diferença que distingue o tipo 25 do 36. O tipo 38 é mais cultivado que os dois anteriores, mas a pastagem ainda predomina por ser mais nutritiva que nos dois tipos anteriores. Como nesta área não existem filitos e as rochas alcálicas e gabros ainda não foram descobertos, o tipo 38 torna-se pouco diferente do 27. E assim o tipo 39 já pode pertencer à

‐  ‐  40  25  35 

 

         

 

         

 

         

 

         

 

         

 

         

 

         

 

         

 

         

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Nº  do 

tipo de 

solo 

Descrição do tipo de solo  Grupo Hidrológico

  A B C D E

   percentagens

  ZONA ECOLÓGICA BAIXADA LITORÂNEA BLq           

39 Solos arenosos das areias marinhas de antigas praias, pois o mar já lambeu o sopé das serras do Mar e da Paranapiacaba, bem como de todas as montanhas e morros cristalinos existentes entre as praias atuais e as serras marítimas. São solos de cor creme e acizentadas, extremamente arenosos e pobres devido à lavagem por precipitação abundante sem estiagem e fortalecida por altas temperaturas. Mesmo onde houve mangues centenas de séculos atrás, como a regressão marinha ou elevação do continente (mais provável) do alto teor de húmus apenas sobrou a cor acizentada e por vezes minúsculos restos de conchas. As tentativas de cultivo são muito raras.

90  10  ‐  ‐  ‐ 

 

         

40 Solos barrentos de sedimentação continental flúviolacustre que cobrira as areias praianas por vezes com camada tão delgada que a areia aparece na profundidade de 1½ a 2 m. São os solos mais cultivados da zona BLq, mas a ocupação humana é fraca por ser o clima insalubre na Baixada Litorânea; demasiadamente úmido e quente. Daí a quase inexistência de pecuária.

‐  20  60  5  15 

 

         

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  ZONA ECOLÓGICA BAIXADA LITORÂNEA BLf           

 

         

41 Solos como tipo 40, porém afastados do mar ou atrás de serras, de modo que sofrem menor pluviosidade e a estiagem está bem esboçada, porém ainda sem deficiência hídrica. São por isso os solos mais cultivados de toda a Baixada Litorânea. Na região de Registro a chuva média anual não atinge 1.500 mm, enquanto no litoral N alcança o dobro. As cores são alaranjadas com tonalidade entre acastanhada e acinzentadas; topografia suave.

‐  15  60  5  20 

 

         

Tabela nº 1

Baseiam-se as avaliações das percentagens dos 5 grupos de solos nos 41 tipos no

conhecimento pessoal de todos os municípios e estudo das suas fotografias aéreas (quase

37 mil, inclusive faixa limítrofe dos Estados vizinhos; escala 1:25.000) em combinação com

as análises físicas e químicas de solos já publicadas (3 e segs.). Trata-se, portanto, apenas

de um ponto de partida, ou de hipótese de trabalho. Sendo necessário introduzir correções

toda vez que se obtenham para isto dados quantitativos.

4. NOMENCLATURA AGRONÔMICA DE SOLOS

Em 1960 o serviço agronômico federal publicou classificação dos solos paulistas (20)

enquadrada na mundial. Com isto um habitante dos antípodas obtém alguma idéia sobre

solos nossos, mas nós a miude perdemos a capacidade de reconhecer pelo nome de qual

dos nossos solos se trata. Os 41 tipos da Tabela nº 1 receberam 39 nomes, muitos dos

quais perderam significado local, tipos diferentes receberam denominação igual e tipos

semelhantes ficaram corn nomes completamente diversos só por terem cores algo

diferentes, não obstante esta diferença por vezes ser transitória e por isso com pouca

significação.

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O tipo 1, por exemplo, no terço mais continental e ocidental do Estado foi classificado na

sua maior parte como o 9, com o nome LEa = “latossol vermelho escuro arenoso”, e na sua

parte menor como Pln = “podzólico de Lins e Marília, variedade Lins”, só por que não

parecia bastante vermelho.

Latossol significa solo oxidado. cujas argilas foram em grande parte decompostas com

lixiviação de SiO2 e consequente concentração de AI2O3 e Fe203. Este último óxido, sendo

pigmento vermelho, comunica ao solo esta cor tanto mais forte, quanto maior a

percentagem de Fe203 no solo total, e quanto menor o teor de matéria orgânica, a qual

reduz o Fe203 a FeO, que é incolor em pequenas concentrações.

Solo vermelho arenoso de pastagem anualmente queimada pode passar a castanho

acinzentado se as queimadas forem suspensas por 6 a 8 anos. A classificação mudaria

então de LEa para Pln, coma foi mapeado (20) e seria erro grosseiro, pois solo podzólico

não apresenta alta percentagem de sesquióxidos livres AI2O3 + Fe203 na sua argila, fato este

que possui grande significação econômica, garantindo eficiência dos adubos fosfóricos,

maior retentividade hídrica por unidade de argila total, e outros fatores químicos e físicos

que especificam solos.

Seria neste caso necessário, dando ênfase à cor, abandonar a classificação LEa naquela

parte do Estado, substituindo-a por Pln, mas este símbolo induziria em erro por não serem

podzólicos os solos e sim latossólicos, apenas não vermelhos e muito menos vermelhos

escuros. Também Pln não indicaria que se trata de solos arenosos, fator este fundamental

no funcionamento do solo em engenharia tanto como em agronomia.

O solo Pml = “podzólico de Lins e Marília, variedade Marília” que é o tipo 2, ocorrendo por

vezes de permeio como o tipo 1, apresenta realmente características podzólicas. pois onde

é alto o teor de calcário no arenito ou a camada calcárea quase aflora, a presença dos

carbonatos conservou o ferro no estado de silicato e impediu a decomposição das argilas,

não tendo havido latossolização apesar do clima ser latossolizante. Comentários

semelhantes quanto ao tipo 3 e quase todos os seguintes.

O maior defeito da transplantação dos famosos nomes mundiais para o nosso uso regional

foi achar que todos os nossos solos que não são bem vermelhos ou fortemente alaranjados,

são podzólicos, não obstante apresentarem altas percentagens de sesquióxidos livres no

teor total de argila, que é característica fundamental, das mais permanentes, íntimas e

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indeléveis do solo. Outro erro foi chamar de latossolos apenas os fortemente avermelhados

ou alaranjados por que tonalidades mais ou menos fracas destas cores são típicas para uns

90% de todos os nossos solos fora das baixadas. Contudo, apesar de ser desagradável,

devemos então admitir que quase todos destes 90% são solos latossólicos. Este grave

defeito agrícola deve ser reconhecido para poder ser enfrentado e dominado: controlando a

acidez, procurando o máximo enriquecimento orgânico, abolindo as queimadas, não

plantando sem adubos, controlando a erosão, etc.

5. EQUAÇÃO DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL

As curvas das Figuras nº s 4 e 5 são obtidas usando a equação:

,S 0,8P

S) 0,2 - (P Q

2

(1)

na qual:

Q = escoamento direto em mm de chuva

P = chuva intensa em mm

S = diferença potencial máxima entre P e Q, em mm, no inicio da chuva intensa.

A equação (1) resulta partindo da proporção:

P

Q

S

Q - P (2)

onde (P - Q)/S é visualizado como a relação entre as diferenças real e potencial entre P e Q,

enquanto o quociente Q/P é tido como a relação entre o escoamento real e o potencial.

Da equação (2) extrai-se o valor de Q:

SP

P Q

2

(3)

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A equação (3) é útil nas condições em que existe escoamento Q quando existe chuva P.

Quando Q = 0 e P > 0, é necessário admitir uma abstração inicial Ai (ver o diagrama no

canto superior esquerdo da Figura nº 4). Com a suposição que Ai não pode ser maior de P,

temos:

i

i

A - PS

)A - (P QQ

(4)

equação esta, da qual o escoamento superficial resulta:

SA - P

)A - (P Q

i

2i

(5)

Como S é sempre maior que Ai, uma relação empírica pode ser obtida para simplificar a

equação (5). Nos Estados Unidos bacias hidrográficas de todo tamanho e de regiões

variadas produziram Ai = 0,2 S. Substituindo este valor na equação (5), obtemos a equação

do escoamento superficial (1).

No gráfico de escoamento direto Q em função de chuva intensa P em bacias naturais,

observa-se que enquanto P aumenta, Q vai se aproximando a P. Os mesmos dados

mostram que enquanto P continua a crescer, P - Q aproxima-se a uma constante.

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NUMERAÇÃO DAS CURVAS DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL DE CHUVAS INTENSAS CONFORME O COMPLEXO HIDROLÓGICO DO SOLO COM A SUA COBERTURA VEGETAL

Cobertura vegetal ou tipo de uso do

solo

Defesa contra a erosão

Situação hidrológica de

infiltração GRUPO  HIDROLÓGICO  DO SOLO 

A  B C D E

Arado, quase sem cobertura vegetal

SR Boas 65 80 88 92 95 C Boas

65 78 86 90 92

Cultivos de ciclo curto e arações frequentes

SR Más 60 72 81 87 90 SR Boas 52 66 75 82 86 C Más 56 65 78 84 87 C Boas 48 60 72 78 82

C-T Más 52 62 74 80 84 C-T Boas 45 55 67 75 80

Cultivos de ciclo médio e arações anuais

SR Más 58 65 73 82 88 SR Boas 54 62 70 79 85 C Más 55 64 72 78 84 C Boas 50 60 67 75 83 T Más 52 62 70 77 82 T Boas 48 55 65 73 80

Semeação densa ou a lanço; cobertura curta, mas densa, como a das leguminosas e dos pastos em rodízio

SR Más 56 64 72 80 86 SR Boas 50 58 66 76 82 C Más 54 60 69 76 83 C Boas 48 56 64 72 80 T Más 50 58 65 75 80 T Boas 45 52 60 70 76

Pastagem velha com arbustos

Más 65 70 78 85 90 Médias 60 66 75 82 87 Boas 56 62 72 79 84

C Más 55 62 70 78 86 C Médias 42 59 67 75 82 C Boas 50 56 64 72 79

Reflorestamento SR Más 35 50 62 74 83 SR Boas 30 42 55 68 78 C Más 30 45 57 69 80 C Boas 25 36 52 64 75

Mata, Más 32 40 55 67 76 Capoeira velha Boas 18 25 42 58 70 Gramado tratados Más 65 72 78 84 88 Boas 59 67 74 81 86 Estradas de terra SR Más 80 85 90 93 95 C Boas 74 80 86 90 92

Tabela nº 2

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NOTA: SR = sulcos retos; C = cultivo em contorno, paralelamente às curvas de nível;

T = terraceamento. No caso de estradas de terra, SR é quando as águas pluviais são

alojadas ao pé de barrancos, e C quando não atravessam a estrada. A estimativa dos dados

numéricos baseia-se na condição I I das bacias hidrográficas o em Ai = 0,2 S.

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NUMERAÇÃO DAS CURVAS DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL PARA AVALIAÇÃO DE CLASSE DAS SITUAÇÕES HIDROLÓGICAS CONFORME O COMPLEXO DA COBERTURA VEGETAL DO SOLO I – Matas naturais ou reflorestamento de bacias hidrográficas da condição de saturação II e Ai =

0,2S (Tabela nº 5). A figura nº 3 fornece as situações hidrológicas

Classes  das  situações 

hidrológicas 

GRUPO DE SOLO DO PONTO DE VISTA HIDROLÓGICO

A B C D E

- As piores 50 60 72 84 92 - Más 42 52 65 78 85 - Médias 33 44 57 70 78 - Boas 23 36 50 62 70 - As melhores 12 28 42 54 62

II – Vegetação comum, considerada pastagem, anualmente queimada, típica de mau manejo de

terras cansadas, em bacias hidrográficas de condição II e Ai = 0,2S (Tabela nº 5).

Tipo de vegetação  estado atual GRUPO DE SOLO HIDROLÓGICAMENTE 

A B C D E

HERBÁCIA com alta percentagem (25-30%) de ervas não comestíveis para o gado

Mau 42 52 65 80 89 Médio 36 47 60 76 85 Bom 30 42 56 72 80

CAMPO-SUJO: como anterior, mas com 10-15% da área ocupada por arbustos inúteis, além das ervas daninhas, cuja percentagem pode baixar a 15-25%.

Mau 39 50 62 75 85 Médio 32 44 58 70 80 Bom 25 40 53 64 75

CAMPO CERRADO, também chamado cerrado: não passa de caso anterior com a maior parte da área ocupada por arbustos e árvores baixa e ralas, porém de caráter xerofítico por se tratar de solo seco e clima com estiagem forte. Os capins comestíveis ocupam apenas 10-20% da área. A topografia é sempre suave. Muito raro nos grupos D e E.

Mau Médio Bom

36 28 20

46 37 30

58 50 42

70 64 56

80 74 68

VEGETAÇÃO ARBUSTIVA: pasto abandonado, em transição para capoeira, não havendo quase capins aproveitáveis

Mau 33 44 54 66 75 Médio 24 35 46 59 69 Bom 15 26 38 52 63

Tabela nº 3

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NOTA: Ai – Abstração inicial = grau de saturação do solo no início da chuva intensa,

cujo escoamento superficial nos interessa. Supõe-se que o solo já contém um quinto do

máximo S que poderia se infiltrar.

Se figurarmos estes 3 valores na equação (2), fica claro que a constante S é a diferença

máxima P-Q que pode ocorrer qualquer que seja a bacia e a intensidade do aguaceiro.

Durante chuvas intensas o valor real de P-Q é limitado pela capacidade do solo de

armazenar água ou pelo ritmo da infiltração inferior ao ritmo pluvial. Estas duas

características delimitam o potencial máximo de P-Q ou S.

O pequeno diagrama na Figura nº 4 indica que Ai é igual à chuva antes do início do

escoamento. Fisicamente consiste de interceptação, infiltração e retenção na superfície. A

numeração das curvas das Figuras nºs 4 e 5 é relacionada ao valor.

CONVERSÕES E CONSTANTES PARA O CASO Ai = 0,2S

NUMERAÇÃO DAS CURVAS PARA AS CONDIÇÕES DE SATURAÇÃO

valores de S para a curva

II

valores de P onde começa a curva

II (Ai)

I II III 100 100 100 0 0

87 95 99 0,526 0,10 78 90 98 1,11 0,22 70 85 97 1,76 0,36 63 80 94 2,50 0,50 57 75 91 3,33 0,67 51 70 87 4,29 0,86 45 65 83 5,38 1,08 40 60 79 6,67 1,33 35 55 75 8,18 1,64 31 50 70 10,0 2,00 27 45 65 12,2 2,44 23 40 60 15,0 3,00 19 35 55 18,6 3,72 15 30 50 23,3 4,7 12 25 45 30,0 6,0

9 20 39 40,0 8,0 7 15 33 57 11,3 4 10 26 90 18,0 2 5 17 190 38 0 0 0 infinito infinito

Tabela nº 5

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S pela equação N = 1000/(10 + S). Assim com S = 0 não há infiltração e a curva 100 indica

que se escoa tudo o que chove (condições extremas, teóricas). Com S = 10, temos curva de

N = 50 nas condições de saturação II da bacia hidrográfica, mas N = 31 com solo seco e N

= 70 com solo umedecido por 5 dias de chuva, como mostra a Tabela nº 5.

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6. COMO USAR ESTE TRABALHO

A) Localizada a bacia hidrográfica no mapa, verifica-se de que zona ecológica se trata.

Pela Tabela n.º 1 deduz-se quais os tipos de solo envolvidos, sendo útil consulta do mapa

geológico do Estado. A cada tipo correspondem certas percentagens, em média, de alguns

dos 5 grupos de solos.

B) Na Tabela n.º 2, a cada grupo de solos, conforme o tipo de vegetação e o grau de defesa

contra a erosão, corresponde um número de curva que seria, em resumo, um parâmetro

relativo á percentagem do escoamento em relação a cada chuva intensa. As tabelas

auxiliares números 3-l e 3-II procuram facilitar a escolha da curva das Figuras n.ºs 4 e 5

para tipos mais particularizados de vegetação. No caso de mata ou reflorestamento, a

qualidade hidrológica desta formação florestal pode ser deduzida do ábaco da Figura n.º 3.

C) Conhecida a curva e a precipitação total da chuva intensa, a Figura n.º 4 fornece o

escoamento superficial mais provável. A Figura n.º 5 serve para avaliar as condições

mensais, sazoneis e mesmo anuais, evidentemente, com aumento da incerteza com o

período de tempo considerado.

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