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PEIS Plano de Emergência Interno Simplificado De acordo com o artº 23º e anexo V do DL 150/2015 de 5 de Agosto Código APA : APA00075478 Enquadramento: Nível inferior Gásvari Sociedade Distribuidora de Gás, Lda Sede: Gásvari - Qtª de Stº António, Vale de Cantadores, 2950-434 Palmela Contribuinte N.º 504173227 Tel. 212337080 www.gasvari.pt PALMELA, 31 de Março de 2017

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PEIS

Plano de Emergência Interno Simplificado

De acordo com o artº 23º e anexo V do DL 150/2015 de 5 de Agosto

Código APA : APA00075478

Enquadramento: Nível inferior

Gásvari – Sociedade Distribuidora de Gás, Lda

Sede: Gásvari - Qtª de Stº António, Vale de Cantadores, 2950-434 Palmela

Contribuinte N.º 504173227

Tel. 212337080

www.gasvari.pt

PALMELA, 31 de Março de 2017

PEIS Plano de Emergência Interno Simplificado Em conformidade De acordo com o artº 23º e anexo V do DL 150/2015 de 5 de Agosto

Gásvari – Sociedade Distribuidora de Gás, Lda Revisão 7 – 31/03/2017 Pag 2 de 37

Sumário 1 Introdução e Objectivos ..................................................................................................... 3

1.1 Objectivos do PEIS ..................................................................................................... 3 1.2 Obrigações da Gásvari no âmbito do PEIS ................................................................. 4

2 Informação Geral ............................................................................................................... 5 2.1 Denominação do estabelecimento .............................................................................. 5 2.2 Tipo de actividade desenvolvida no estabelecimento ................................................. 5 2.3 Identificação de substâncias Perigosas presentes no estabelecimento ...................... 5 2.4 Caracterização da ocupação do estabelecimento....................................................... 6

3 Competências e Responsabilidades / Meios Humanos ..................................................... 7 3.1 Organograma com meios internos e suas responsabilidades ..................................... 7

4 Activação do PEIS e sistema de alerta e procedimentos de actuação e evacuação ......... 9 4.1 Actuação em caso de emergência ............................................................................ 10 4.2 Procedimentos de Evacuação .................................................................................. 12

5 Comunicação ................................................................................................................... 13 5.1 Comunicação ao Público .......................................................................................... 13

6 Meios Materiais ............................................................................................................... 14

6.1 Meios de intervenção existentes ............................................................................... 15

6.2 Equipamento individual de protecção (EIP) .............................................................. 15 6.2.1 Principais tipos de protecção individual .............................................................. 16

6.4 Condições do Parque de Armazenamento explorado pela Gásvari .......................... 17

6.4.1 Definição............................................................................................................. 17 6.4.2 Localização ......................................................................................................... 17

6.4.3 Distâncias de protecção ..................................................................................... 17 6.4.4 Pavimento e Limpeza ......................................................................................... 19 6.4.5 Instalação eléctrica ............................................................................................. 19

6.4.6 Vedação do parque ............................................................................................ 19 6.4.7 Sinalização e extintores ...................................................................................... 19

6.4.8 Transvasamento ................................................................................................. 20 6.4.9 Arrumação das garrafas ..................................................................................... 20

6.4.10 Manuseamento das garrafas ............................................................................ 21 6.5 Condições de operações de Transporte ................................................................... 22

6.5.1 Tipos de Veículos ............................................................................................... 22 6.5.2 Documentação e equipamentos ao abrigo do ADR ............................................ 23

6.5.3 Documento de Transporte ao abrigo do ADR ................................................... 24 6.5.4 Condições especiais dos veículos ao abrigo do ADR ........................................ 25 6.5.5 Meios de extinção de incêndios ao abrigo do ADR ............................................ 26 6.5.6. Equipamentos diversos ao abrigo do ADR ........................................................ 28 6.5.7 Operações de transporte ao abrigo do ADR....................................................... 29

6.5.8 Proibições de carregamento em comum ao abrigo do ADR ............................... 30 6.5.9 Operações de carregamento, descarga e manuseamento ao abrigo do ADR ... 31

6.5.10 Sinalização de veículos ao abrigo do ADR ....................................................... 32 6.5.11 Estacionamento dos veículos ao abrigo do ADR .............................................. 32 6.5.12 Operações de Carga e Descarga ..................................................................... 33 6.5.13 Manuseamento de garrafas com empilhador ................................................... 34

7 Comunicações ................................................................................................................. 35

7.1 - Contactos de Emergência ....................................................................................... 36 8 Plantas ............................................................................................................................. 37

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1 Introdução e Objectivos A contribuição de todos para a segurança e prevenção de acidentes constitui responsabilidade individual, esperando-se por parte destes o cumprimento das normas de segurança descritas neste documento. A Gásvari é uma empresa que se dedica ao Comércio de combustíveis para uso doméstico e industrial e a sua comercialização. Instalações e montagens de redes de gás. Comércio de electrodomésticos e gasodomésticos. Segundo a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), ao abrigo do DL 150/2015 de 5 de Agosto, a Gásvari é uma empresa que opera/explora um parque de armazenamento de matérias perigosas abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves, licenciado, com o código APA00075478 e classificado com nível inferior de perigosidade. No âmbito da Politica da Prevenção de Acidentes Graves (PPAG) declarada pela Gásvari no âmbito do artº 16 do DL 150/2015 de 5 de Agosto, foram implementadas as medidas necessárias para a Prevenção de Acidentes Graves, nomeadamente a implementação de um PEIS, e que este documento pretende evidenciar, dando cumprimento à PPAG definida pela empresa.

1.1 Objectivos do PEIS O Decreto-Lei n.º 150/2015, de 5 de agosto, estabelece o regime de prevenção de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas e a limitação das suas consequências para a saúde humana e para o ambiente. No âmbito do controlo de acidentes graves e limitação das suas consequências para saúde humana e para o ambiente, os operadores de estabelecimentos de nível inferior elaboram planos de emergência internos simplificados (artigo 21º). O regime de prevenção de acidentes graves envolvendo substâncias perigosas define como objectivos do plano de emergência do estabelecimento (artigo 21º):

a) Circunscrever e controlar os incidentes de modo a minimizar os seus efeitos e a limitar os danos na saúde humana, no ambiente e nos bens;

b) Aplicar as medidas necessárias para proteger a saúde humana e o ambiente dos efeitos de acidentes graves;

c) Comunicar as informações necessárias ao público e aos serviços ou autoridades territorialmente competentes relevantes da região;

d) Identificar as medidas para a descontaminação e reabilitação do ambiente, na sequência de um acidente grave.

Para alcançar os objectivos acima mencionados, o plano de emergência interno simplificado deve definir os procedimentos, responsabilidades e meios para assegurar uma resposta adequada perante a ocorrência de um incidente/acidente, de modo a minimizar os seus efeitos na saúde humana e no ambiente.

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1.2 Obrigações da Gásvari no âmbito do PEIS No âmbito da preparação da resposta a emergências, constituem obrigações dos estabelecimentos de nível inferior no âmbito do Decreto-Lei n.º 150/2015, as seguintes:

1) Adopção e implementação de procedimento para identificarem emergências previsíveis através de uma análise sistemática, proporcional aos perigos de acidente grave e à complexidade da organização ou das actividades do estabelecimento (alínea v) do Anexo III e artigo 16.º

2) Elaboração, revisão e actualização do PEIS (artigos 23.º e 21.º); 3) Formação específica ao pessoal que trabalhe no estabelecimento (deve ser

disponibilizada formação a todas as pessoas que exerçam actividade profissional no estabelecimento por períodos superiores a 30 dias por ano, bem como todos os elementos com atribuições previstas no plano de emergência interno simplificado), incluindo o pessoal subcontratado relevante, envolvido na implementação dos procedimentos no âmbito do plano de emergência interno simplificado (alínea v) do Anexo III;

4) Realização de exercícios/simulacros de aplicação do plano de emergência interno simplificado, pelo menos de 2 em 2 anos (artigo 27.º);

5) Realização de simulação dos planos de emergência internos e planos de emergência internos simplificados, para estabelecimentos pertencentes a um mesmo grupo de «efeito dominó», pelo menos de 3 em 3 anos (artigo 27.º);

6) Comunicação, pelo operador do estabelecimento, dos exercícios acima referidos à Agência Portuguesa do Ambiente I.P (APA I.P), à Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e à Câmara Municipal, com uma antecedência mínima de 10 dias úteis (artigo 27.º). No caso da APA, ANPC e IGAMAOT esta comunicação deve ser feita para os seguintes contactos:

• APA, I.P. – [email protected] (A/C Dep.de Avaliação Ambiental) • ANPC – [email protected] • IGAMAOT – [email protected]

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2 Informação Geral 2.1 Denominação do estabelecimento DI (Depósito Intermédio de Gás) da Gásvári – Sociedade Distribuidora de Gás Lda.

2.2 Tipo de actividade desenvolvida no estabelecimento Comercio, Carga, Descarga, Movimentação e Armazenamento de garrafas de gás Butano e Propano comercial

2.3 Identificação de substâncias Perigosas presentes no estabelecimento O parque possui 1419 m2 e encontra-se licenciado e em exploração, classificado com nível inferior de perigosidade pela Agencia Portuguesa do Ambiente com a referência APA00075478, e que lhe confere uma capacidade máxima de armazenamento até 174,72 toneladas de GPL. Os produtos movimentados, carregados, descarregados e armazenados são garrafas de gás Butano e Propano Comercial (GPL):

UN 1965 Butano, 2.1

UN 1965 Propano, 2.1

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2.4 Caracterização da ocupação do estabelecimento Em período normal de funcionamento e fora deste, incluindo a quantificação dos trabalhadores, dos prestadores de serviços e de eventuais visitantes:

Período normal de funcionamento: 9:00h-19:00h Durante este período os portões de acesso ao recinto encontram se abertos e caso o parque de gás se encontre em operação, é mandatória a presença de um funcionário nomeado responsável pela segurança do mesmo que cumpra e faça cumprir as normas de segurança do mesmo. Aos visitantes é exigido o cumprimento das normas de segurança, nomeadamente o uso de capacete, proibição de fumar, etc. Nas instalações de apoio encontrar-se-á no mínimo um funcionário com formação em segurança. Durante este período encontram-se aproximadamente 20 pessoas no máximo dentro do perímetro das instalações.

Fora do horário normal de funcionamento Durante este período os portões de acesso encontram-se normalmente encerrados e, neste caso, são visíveis placas com contactos telefónicos de emergência:

o Número nacional de emergência: 112 o Responsável pelo SGSPAG: Vasco Ramos 919998702 o Substituto do responsável pelo SGSPAG: Carlos Couto: 916639322

O Recinto é vigiado 365 dias por ano e NUNCA se encontra abandonado, existindo SEMPRE, pelo menos uma pessoa presente no recinto durante TODO este período de forma a garantir a segurança do mesmo e dar o alerta na eventualidade de um acidente. Durante este período encontram-se aproximadamente 2 pessoas no máximo dentro do perímetro das instalações.

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3 Competências e Responsabilidades / Meios Humanos Descrição dos meios humanos, internos e externos, explicitando as competências e responsabilidades em termos da resposta à emergência. No que respeita aos meios internos, deve ser feita a distinção entre os que são afectos ao estabelecimento e os pertencentes a empresas subcontratadas.

Incluir as equipas de primeira intervenção, evacuação, do corpo de bombeiros privativo (caso exista), de apoio técnico, de serviços médicos, de apoio logístico, de pessoal habilitado a prestar primeiros socorros, de comunicação e gestão da informação;

Incluir as responsabilidades dos elementos com competências na evacuação, nomeadamente na condução e auxílio até aos pontos de encontro definidos;

Identificação dos responsáveis, e respectivos substitutos, pela interacção com os elementos de entidades de socorro externas que se desloquem ao estabelecimento (por exemplo: bombeiros, elementos dos serviços de protecção civil, polícia);

Apresentação de organograma de resposta à emergência, que reflicta a estrutura dos meios humanos bem como a cadeia de comando em situação de emergência.

3.1 Organograma com meios internos e suas responsabilidades Apenas o responsável pelo PEIS (ou seu substituto) poderá activar (caso este não seja activado automaticamente por via de ALERTA).

Gerência - Adolfo dos Santos Ramos

- Rogério Miguéns Gonçalves

Conselheiro de Segurança - Nuno Alexandre Silva Ramos

Responsável por dar o alerta - Funcionário da Gásvari que detecte um acidente/incidente (ou a quem o

seja reportado)

Responsável pelo PEIS - Vasco Miguel Ramos

Substituto - Carlos Couto

UMA VEZ DADO O ALERTA É AUTOMÁTICAMENTE ACCIONADO O

PEIS

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Identificação do responsável de segurança do plano de emergência interno simplificado, demais elementos com atribuições previstas no plano de emergência interno simplificado e respectivos substitutos (nome, cargo e contactos), com competência para:

Activar o plano; o Vasco Miguel Ramos (tm:919998702) – Responsável pelo SGSPAG

(Sistema de Gestão de Segurança e Prevenção de Acidentes Graves) e pelo PEIS (Plano de Emergência Interno Simplificado)

o SUBSTITUTO: Carlos Couto: 916639322

Desencadear os diversos procedimentos de emergência; o Vasco Miguel Ramos (tm:919998702) – Responsável pelo SGSPAG

(Sistema de Gestão de Segurança e Prevenção de Acidentes Graves) e pelo PEIS (Plano de Emergência Interno Simplificado)

o SUBSTITUTO: Carlos Couto: 916639322

Dirigir e coordenar as operações no estabelecimento; o Vasco Miguel Ramos (tm:919998702) – Responsável pelo SGSPAG

(Sistema de Gestão de Segurança e Prevenção de Acidentes Graves) e pelo PEIS (Plano de Emergência Interno Simplificado)

o SUBSTITUTO: Carlos Couto: 916639322

Declarar o fim da emergência; o Vasco Miguel Ramos (tm:919998702) – Responsável pelo SGSPAG

(Sistema de Gestão de Segurança e Prevenção de Acidentes Graves) e pelo PEIS (Plano de Emergência Interno Simplificado)

o SUBSTITUTO: Carlos Couto: 916639322

Coordenar os trabalhos e diligencias a efectuar na fase de reabilitação. o Vasco Miguel Ramos (tm:919998702) – Responsável pelo SGSPAG

(Sistema de Gestão de Segurança e Prevenção de Acidentes Graves) e pelo PEIS (Plano de Emergência Interno Simplificado)

o SUBSTITUTO: Carlos Couto: 916639322 O Operador do Parque de Gás da Gásvari nomeou como Conselheiro de Segurança:

Nuno Ramos Telefone: 965060932 Email: [email protected]

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4 Activação do PEIS e sistema de alerta e procedimentos de actuação e evacuação

Descrição dos critérios para a activação do plano de emergência interno simplificado.

Descrição do procedimento de activação do plano, explicitando a relação entre os acontecimentos, preferencialmente sob a forma de um fluxograma.

Definição das fases de emergência, incluindo a declaração do fim de emergência, devendo ser explicitadas as condições ou critérios e acções que fazem transitar de fase para outra, indicando o responsável pela decisão e os procedimentos /diligências a efectuar.

Descrição do sistema de alerta, incluindo informação sobre o início e do fim da emergência, e sistema de alarme para evacuação (geral ou parcial).

Identificação dos acidentes que implicam a activação do plano de emergência interno simplificado.

Descrição dos procedimentos/instruções de actuação em caso de emergência, considerando:

Acidentes potenciais;

Consequências específicas como incêndio, explosão, emissão tóxica e derrame de substâncias perigosas para os organismos aquáticos;

Causas específicas como fenómenos naturais (sismos, inundações, etc.) ou intrusão/sabotagem.

Descrição dos procedimentos/instruções de actuação para a evacuação do estabelecimento (parcial e/ou total), que incluam:

Eventuais normas de abandono do local;

Sistema de controlo do número de ocupantes presentes no estabelecimento (incluindo trabalhadores, prestadores de serviços e visitantes).

NOTAS: A definição de procedimentos/instruções de actuação deve ter em consideração a actuação dos vários intervenientes na emergência bem como os «não intervenientes», como por exemplo visitantes e veículos que estejam a circular no estabelecimento no momento do alarme. Para os procedimentos/instruções relevantes, considerar a inclusão de fluxogramas ilustrativos.

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4.1 Actuação em caso de emergência

O PEIS é accionado após ALERTA (sinal sonoro) e devem ser seguidos os procedimentos descritos nos pontos seguintes consoante o tipo de emergência em causa. Danos acidentais de propriedade:

Avaliar se é necessária a activação do PEIS – Declaração de início de emergência

Dar conhecimento imediato aos contactos de emergência;

Avaliar a necessidade de evacuar as instalações e nesse caso proceder nesse sentido;

Desativação do PEIS – Declaração de fim de emergência

Efectuar o procedimento para comunicação de Incidentes

Registar o acidente/incidente: Anexo 8.10 - Modelo 2; Avarias:

Avaliar se é necessária a activação do PEIS – Declaração de início de emergência

Dar conhecimento imediato aos contactos de emergência;

Colocar colete reflector e sinalizar o veículo;

Contactar o Delegado Comercial;

Aguardar junto do veículo a chegada de meios auxiliares;

Desativação do PEIS – Declaração de fim de emergência

Efectuar o procedimento para comunicação de Incidentes

Registar o acidente/incidente: Anexo 8.10 - Modelo 2; Acidentes e ferimentos em pessoas:

Activação do PEIS – Declaração de início de emergência

Avaliar a situação em função da gravidade dos ferimentos;

Ligar número nacional de socorro 112, se necessário (manter a calma e responder às perguntas de forma clara);

Prestar os Primeiros Socorros (se envolver um produto, seguir as instruções da sua ficha de segurança);

Dar conhecimento imediato aos contactos de emergência;

Avaliar a necessidade de evacuar as instalações e nesse caso proceder nesse sentido;

Assegurar que todos os meios humanos se encontram salvaguardados;

Desativação do PEIS – Declaração de fim de emergência

Registar o acidente/incidente: Anexo 8.10 - Modelo 2;

Elaborar relatório de acidente;

Efectuar o procedimento para comunicação de Incidentes

Enviar relatório de acidente ao SNPC (até 20 dias após)

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Incêndios/Explosão:

Activação do PEIS – Declaração de início de emergência

Ligar número nacional de socorro 112 (manter a calma e responder às perguntas de forma clara);

Dar conhecimento imediato aos contactos de emergência;

Avaliar a dimensão do foco de incêndio e se considerar eficaz, combater CAUTELOSAMENTE o incêndio, com os meios de 1ª intervenção;

Desligar todos os equipamentos, máquinas;

Sair das instalações e ajudar a evacuar quem esteja presente;

Evacuar a zona, mantendo-se em segurança;

Esperar que os Serviços de Emergência declarem o local seguro;

Desativação do PEIS – Declaração de fim de emergência

Registar o acidente/incidente: Anexo 8.10 - Modelo 2;

Efectuar o procedimento para comunicação de Incidentes

Enviar relatório de acidente ao SNPC (até 20 dias após)

Fase de Emergência Fase de Reabilitação

.

acidentados e doentes, incluindo a urgência pré-hospitalar.

incêndios, inundações, desabamentos e, de um modo geral, em todos os acidentes graves envolvendo substâncias perigosas.

e combate a incêndio e informa sobre a necessidade de solicitar material extra municipal.

das suas capacidades, nomeadamente: - Promover acções de desobstrução, reparação e restabelecimento de águas e energia; - Impedir ou reduzir o grau de poluição para a linha de água no caso de descarga acidental de substâncias perigosas para o ambiente - Colaborar com a Divisão de Comunicação da Câmara Municipal de Palmela, na divulgação de toda a informação relacionada com a situação de emergência, bem como, difundir avisos e medidas a tomar pelas populações em risco. - Colabora com a evacuação de feridos.

das Zonas de Sinistro, nomeadamente: - Remoção de derrames de substâncias perigosas em pavimentos - Transporte de materiais e destroços removidos de pavimentos, para um local definido pelo Serviço Municipal de Protecção Civil - Limpeza de pavimentos com pás ou outros utensílios

Encaminhamento dos materiais decorrentes de um acidente para Empresas de Tratamento de Resíduos.

ões que conduzam a uma imediata intervenção, potenciando a reposição da normalidade.

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4.2 Procedimentos de Evacuação PRIORIDADES DE ACÇÃO

Deslocar pessoas presentes em locais afectados por danos sérios em estruturas.

Facilitar as operações na Zona do Sinistro, ao deslocar os ocupantes das áreas afectadas, para áreas onde possam permanecer em segurança, sem prejudicar as medidas de mitigação da Emergência.

PROCEDIMENTO

A Evacuação Geral da Zona do Sinistro é decretada sempre que a presença de pessoas nos locais afectados possa pôr em risco a sua saúde ou mesmo as suas vidas ou, que a sua presença possa prejudicar as acções de socorro e controlo do sinistro.

Deve dar se inicio assim que o ALERTA for iniciado através do aviso sonoro

Devem abandonar as instalações para o ponto de encontro previamente acordado e assinalado na planta de emergência

O responsável pelo PEIS deve assegurar se que todos os meios humanos foram evacuados

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5 Comunicação A eficaz Gestão da Informação permitirá aos responsáveis do PEIS tomar as decisões adequadas a cada situação, durante a evolução do cenário de acidente em conjunto com as entidades de segurança, socorro e protecção cívil. Deverá ser o responsável pelo PEIS a coordenar essa comunicação.

5.1 Comunicação ao Público A forma e o tipo de informação a prestar ao público contribuirá para o controlo geral da situação e evitará o pânico, reduzindo as consequências e os danos sobre a segurança e saúde. Numa situação de acidente grave ou catástrofe é fundamental divulgar avisos e manter as pessoas afectadas pelo acidente grave informadas durante a ocorrência, de modo a que possa cumprir as instruções das autoridades e adoptar as medidas de auto protecção mais convenientes. As informações sobre as medidas de auto-protecção a tomar pelas pessoas afectadas pelo acidente grave devem ser simples, claras, objectivas e, restringir-se em termos gerais a:

Manter a calma e evacuar o local onde se encontra com rapidez, mas sem correr, seguindo as instruções recebidas dos Agentes de Protecção Civil ou elementos de outros organismos de apoio.

Não voltar atrás para recolher documentos ou objectos pessoais, nem carregar objectos volumosos.

Seguir os caminhos e saídas de emergência estabelecidos pela Organização da Emergência.

Em caso de existir fumo devido a um incêndio, que dificulte a respiração e a visibilidade, mover-se gatinhando.

Ao evacuar edifícios, fazê-lo a pé, deixando a viatura nas áreas de estacionamento.

Dirigir-se para o Ponto de Concentração definido na planta de emergencia

Aguardar comunicados a transmitir pelos meios de comunicação social

Perante uma situação de acidente grave ou catástrofe, pelo menos de hora em hora e sempre que se justifique, o responsável pelo PEIS deve prestar, aos órgãos de comunicação social informação do tipo:

Ponto de situação;

Acções em curso;

Áreas de acesso restrito;

Medidas de auto protecção;

Locais de reunião;

Locais de acolhimento provisório;

Números de telefone e locais de contacto para informações;

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6 Meios Materiais Descrição dos meios existentes para fazer face a uma emergência e limitar as suas consequências.

Descrição dos sistemas automáticos de deteção de situações anómalas (por exemplo: detetores de substâncias perigosas, sistemas de monitorização de tanques);

Descrição dos geradores de emergência, indicando a sua autonomia;

Descrição dos sistemas de contenção de derrames e de encaminhamento de água de combate a incêndio;

Descrição dos equipamentos de proteção individual disponíveis para utilização durante o combate aos diferentes tipos de sinistros;

Indicação das viaturas e meios internos de socorro a disponibilizar, incluindo os meios afetos a entidades vizinhas que possam ser utilizados em situação de emergência e eventuais protocolos de utilização;

Descrição do material de primeiros socorros presente no estabelecimento;

Descrição dos equipamentos e sistemas de segurança contra incêndio, entre os quais:

o Extintores portáteis e móveis; o Rede de água de combate a incêndio, bocas-de-incêndio de primeira e de

segunda intervenção e monitores; o Sistema de extinção automática de combate a incêndio por água (sprinklers)

e de arrefecimento); o Disponibilidade de água – hidrantes; o Depósito da rede de incêndio; o Central de bombagem da rede de incêndio; o Depósito de reserva de agente espumífero da rede de incêndio; o Sistemas automáticos de extinção de incêndio por agente extintor diferente

da água; o Sistemas de drenagem de águas residuais de combate a incêndio; o Iluminação de emergência; o Sinalização de emergência; o Sistemas automáticos de deteção de incêndio; o Sistemas automáticos de deteção de gases; o Sistemas de controlo de fumos (desenfumagem).

Referência ao material e aos procedimentos previstos para informar as entidades presentes no teatro de operações sobre as vias de evacuação ou sinalização de caminhos preferenciais (exemplo: encaminhamento de viaturas de socorro) de modo a facilitar a comunicação e agilizar a resposta.

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6.1 Meios de intervenção existentes

Materiais: o 2 bocas de incêndio; o 6 tapa fogos; o 10 extintores distribuídos no parque (12 Kg P6 ABC); o 5 extintores situados nas instalações de apoio ( 6 Kg ABC); o 5 extintores colocados nos serviços administrativos ( 3 Kg ABC).

Humanos:

o 20 colaboradores (Aprox.)

Comunicação: o Telefone, Fax e Telemóvel Nota: Junto de cada telefone encontra-se uma lista com os números de telefone a contactar em caso de emergência.

A disposição dos meios materiais encontra-se descrita na planta das instalações (ponto 8). Existem EPI disponíveis em quantidade suficiente para todos os funcionários e visitantes.

6.2 Equipamento individual de protecção (EIP) Os riscos são fontes potenciais do acidentes. O seu controlo é o objectivo a atingir, uma vez que a sua eliminação só muito raramente é possível. Um dos processos de o fazer é pela utilização de protecção individual. No entanto o método mais desejável, sempre que possível, é a utilização de medidas do segurança no equipamento de trabalho (maquinas). Estas medidas devem ser encaradas na fase de concepção ou de projecto, pois implicam maior racionalização e menores custos. A selecção do equipamento individual de protecção (EIP) deve ter em conta:

os riscos a que o trabalhador está exposto;

as condições em que este trabalha;

a parte do corpo a proteger;

as características do próprio trabalhador.

Os EIP devem ainda ser: cómodos, robustos, leves e adaptáveis. Neste contexto, proteger significa:

tão pouco quanto possível, mas tanto quanto necessário.

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6.2.1 Principais tipos de protecção individual Para a situação que nos interessa neste momento contemplar, sugerimos como indispensável o seguinte EIP: Protecção dos olhos e do rosto - Os olhos e também o rosto protegem-se com óculos e viseiras apropriadas, cujos vidros deverão resistir ao choque, á corrosão e às radiações, conforme os casos. Os óculos de protecção:

devem ajustar-se correctamente; não devem limitar excessivamente o campo de visão. Os vidros dos óculos

podem ser transparentes, contra acções mecânicas ou de cor. De efeito filtrante, contra acções ópticas (p. Ex. soldadura).

Protecção da cabeça - a cabeça deverá ser adequadamente protegida perante o risco de queda de objectos pesados, pancadas violentas ou projecção de partículas. A protecção da cabeça obtém-se mediante o uso de capacetes de protecção, os quais devem apresentar elevada resistência ao impacto e á penetração. Todos os capacetes que satisfaçam os requisitos das normas NP-1526 0 NP-1798 devem apresentar uma marcação de garantia com as seguintes informações:

Numero das referidas normas, país de origem, nome do fabricante, mês e ano do fabrico e eventual referencia a características opcionais.

Protecção do tronco – O tronco é protegido através do vestuário, que pode ser confeccionado em tecido próprio. O vestuário do trabalho deve ser cingido ao corpo para se evitar prisões em partes mecânicas móveis. Em certos casos podem ser utilizados aventais. Em contacto com GPL são utilizadas fibras naturais (algodão e lã). A lã resiste melhor que o algodão a elevadas temperaturas podendo ainda ser impregnados com substâncias incombustíveis. Protecção dos pés - quando há possibilidade de queda de materiais, devem ser usados sapatos ou botas com biqueiras de aço, eventualmente com reforço no artelho e no peito do pé. Caso haja o risco de perfuração da planta do pé, deverão ser incorporados palmilhas do aço. A sola pode ser constituída por neopreno, poliuretano, etc. Protecção das mãos - Os ferimentos das mãos constituem o tipo de lesão mais frequente. As luvas são os dispositivos mais usados. Protecções das mãos - Os ferimentos das mãos constituem o tipo de lesão mais frequente. As luvas são os dispositivos mais usados. Protecção contra quedas - Em todos os trabalhos efectuados em altura deve utilizar-se cinto de segurança. Este deve ser ligado a um cabo de boa resistência que, pela outra extremidade, se fixará num ponto conveniente.

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6.4 Condições do Parque de Armazenamento explorado pela Gásvari A Portaria nº451/2001 de 5 de Maio define o Regulamento de Segurança Relativo à Construção, Exploração e Manutenção dos Parques de Garrafas de Gases de Petróleo Liquefeitos (GPL). 6.4.1 Definição O parque (tipo A) caracteriza-se por estar localizado em recinto descoberto e é delimitado por uma rede metálica de malha igual ou inferior a 50mm, com um diâmetro mínimo de 2mm, soldada a postes tubulares ou fixada a pilares de betão, com um mínimo de 2m de altura.

6.4.2 Localização O parque encontra-se instalado em local facilmente acessível aos bombeiros e aos seus equipamentos, para qualquer intervenção de emergência. A localização do parque respeita as distâncias de segurança estipuladas por lei. 6.4.3 Distâncias de protecção Os locais de armazenagem de garrafas de GPL estão sujeitos às distâncias de protecção definidas nos quadros que se seguem.

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6.4.4 Pavimento e Limpeza 1 - O pavimento do parque, na zona de arrumação de garrafas, deve ser isento de covas ou depressões, cimentado ou em terra bem compactada, não sendo permitido o calcetamento ou uso de cascalho, seixos ou brita. 2 – O pavimento deve ter uma ligeira inclinação para um local no exterior da zona vedada, por forma a evitar a acumulação de eventuais derrames de gás ou de águas da chuva. 3 – No interior do parque não devem existir raízes, ervas secas ou quaisquer materiais combustíveis e apenas podem existir ou ser movimentadas garrafas de GPL. 6.4.5 Instalação eléctrica A instalação eléctrica, quando exista, deve ser do tipo antideflagrante e cumprir os demais requisitos da legislação aplicável. 6.4.6 Vedação do parque 1 – As áreas afectas aos parques devem ser circundadas por uma vedação, executada com materiais incombustíveis. 2 – Excluem-se do anterior os parques com uma capacidade igual ou inferior a 0,520m3. 3 – A vedação prevista no (1) deve ter, pelo menos, 2m de altura, podendo ser reduzida a 1,2m se a implantação do parque estiver compreendida numa área vedada que assegure protecção suficiente contra a entrada de pessoas estranhas. 4 – As vedações devem possuir duas portas metálicas, de duas folhas, abrindo para o exterior, à excepção do disposto no número seguinte, equipadas com fecho não autoblocante, devendo permanecer abertas sempre que ocorra qualquer operação de carga ou descarga. 5 – No caso de portas de correr, deve ser inserida numa delas uma porta abrindo para o exterior, sem soleira, com a largura mínima de 0,9m, e com fecho não autoblocante. 6 – As portas devem ter largura igual ou superior a 0,9m, por folha, e localizam-se em lados opostos, podendo a entidade licenciadora autorizar outra solução em casos devidamente fundamentados. 7 – Os acessos às portas devem estar sempre desimpedidos, tanto interior como exteriormente. 6.4.7 Sinalização e extintores 1 – Nas vedações dos parques, ou nas suas proximidades imediatas, devem existir, em lugar bem visível, junto aos acessos e colocadas se possível em lados opostos, pelo menos duas placas de sinalização especial de segurança, nomeadamente o sinal de “Proibido fumar ou foguear”, com as características fixadas na portaria que regulamenta as prescrições mínimas de colocação e utilização da sinalização de segurança e saúde no trabalho. 2 – Nos parques, ou nas suas proximidades imediatas, el local devidamente assinalado, devem existir pelo menos dois extintores de pó químico do tipo A, B, C de 6Kg cada, na proporção de um extintor por cada 100m2 de área, do recinto do parque, destinada à arrumação das garrafas.

Área do parque: 1419 m2 (necessita 15 extintores ou equivalente)

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6.4.8 Transvasamento Transvasamento, reparação, desgaseificação de garrafas e armazenagem de outros produtos 1 - Nos parques não são permitidas quaisquer operações de transvasamento de GPL, reparação ou desgaseificação de garrafas, bem como a armazenagem de outros produtos. 6.4.9 Arrumação das garrafas 1 – As garrafas de GPL, cheias ou vazias, devem ser arrumadas na posição vertical, em pilhas, em grades ou contentores, por forma a permitir a fácil inspeção e a remoção daquelas que apresentem fugas, devendo respeitar as distâncias de segurança constantes no quadro II anteriormente descrito. 2 – Quando as garrafas são arrumadas em pilhas, a altura máxima do empilhamento não deve exceder 2,2m. 3 – Quando as garrafas são arrumadas em grades ou contentores sobrepostos, só podem ser colocadas, em altura, até um máximo de 4m. Ou seja: A. Empilhamento de garrafas não paletizadas:

a altura máxima de qualquer pilha de garrafas não deve exceder 2,2m do que resulta a seguinte quadro:

Capacidade de cada garrafa (dm3) Número máximo de garrafas em altura

até 12 5

até 26-G26 3

até 110-G110 1

Notas:

as garrafas devem ser empilhadas com o eixo na vertical, ficando a válvula voltada para cima;

as passagens entre as pilhas de garrafas não devem ter uma largura inferior a 1,5m.

B. Empilhamento de garrafas paletizadas: - a altura máxima não deve exceder 5 garrafas ou um máximo de 4m, de que resulta

a seguinte quadro:

Capacidade de cada garrafa (dm3) Numero máximo de garrafas em altura

até 26-G26 5

até 10-G110 3

Nota:

as passagens entre grupos de grades não devem ter uma largura inferior a 2,5m.

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6.4.10 Manuseamento das garrafas Não é permitido fumar ou fazer lume no interior dos parques. O local de armazenagem de garrafas deve ser facilmente acessível, de modo a permitir a sua rápida remoção em caso de necessidade. As garrafas devem ser movimentadas na posição vertical, com as válvulas na parte superior quer estejam cheias, quer estejam vazias. Não se devem deixar cair ou chocar entre si, com o pavimento ou com outros objectos adjacentes. Assim recomenda-se a utilização de meios mecânicos (nomeadamente empilhador) e a movimentação em contentores (grades). As válvulas das garrafas devem ser mantidas fechadas enquanto estiverem armazenadas e, quando cheias, deverá verificar-se a integridade do respectivo selo.

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6.5 Condições de operações de Transporte 6.5.1 Tipos de Veículos Uma unidade de transporte carregada com matérias e objectos da classe 2 não pode, em nenhum caso, comportar mais que um reboque ou semi-reboque. As garrafas (vazias ou cheias), para maior segurança e facilidade do transporte e do manuseamento, devem ser transportadas em contentores. Contentores de 35 garrafas G26

Contentores de 11 garrafas G110

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6.5.2 Documentação e equipamentos ao abrigo do ADR

No veículo, devem existir os seguintes documentos e equipamentos:

a) Documento de transporte, de acordo com a secção 5.4.1;

b) Ficha de segurança (instruções escritas), conforme a secção 5.4.3;

c) Certificado de formação do condutor, quando aplicável, nos termos do Capítulo 8.2;

d) Dois extintores, no mínimo (para princípio de incêndio no motor e na carga), com a capacidade mínima prevista na secção 8.1.4, dependendo do peso bruto do veículo, nos seguintes patamares – PB até 3,5 ton.: 2 kg + 4 kg; PB de 3,5 até 7,5 ton.: 2 kg + 8 kg (sendo um de 6 kg, pelo menos); PB acima de 7,5 ton.: 2 kg + 12 kg (sendo um de 6 kg, pelo menos);

e) Dois painéis laranja, colocados um à frente e outro à retaguarda do veículo (sem números, por se tratar de um transporte em embalagem, em GRG, em grandes embalagens ou em recipientes sob pressão);

f) Um colete ou fato fluorescente por cada membro da tripulação (secção 8.1.5);

g) Dois sinais de aviso portáteis (cones ou triângulos reflectores ou luzes cor de laranja intermitentes, conforme indicado na secção 8.1.5);

h) Pelo menos um calço para as rodas, conforme indicado na secção 8.1.5;

i) Uma lanterna de bolso para cada membro da tripulação, de acordo com a secção 8.1.5;

j) Protecção para os olhos (óculos);

k) O equipamento necessário para se tomar as medidas adicionais e específicas indicadas nas fichas de segurança.

l) No documento de transporte ADR, deve constar a designação da mercadoria, a quantidade total e ainda o número e a descrição das embalagens, de acordo com o ADR, conforme seguidamente se especifica:

Para a designação - N.º ONU, precedido das letras UN, o nome técnico, o número da etiqueta correspondente à classe, números de etiquetas correspondentes a outros riscos entre parênteses, e o grupo de embalagem. Exemplo: UN 1965 Butano Comercial, 2.1, sendo também aceite: UN 1965 Hidrocarbonetos Gasosos em mistura liquefeita, NSA (Butano), 2.1

Para efeito de documento de transporte, pode ser utilizada a guia de remessa, factura, guia de transporte ou documento CMR, se existirem, desde que neles figure a designação da mercadoria a transportar, tal como foi acima indicada.

O documento de transporte e a ficha de segurança são da responsabilidade do expedidor, a quem compete entregá-los ao transportador. Se o transporte for efectuado num veículo pesado, ou ainda em veículos ligeiros, o condutor deverá estar habilitado com um certificado de formação ADR.

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6.5.3 Documento de Transporte ao abrigo do ADR Qualquer transporte de mercadorias regulamentado pelo ADR deve ser acompanhado da documentação. As informações exigidas no documento de transporte devem ser legíveis. O ou os documentos de transporte devem fornecer as seguintes informações para cada matéria ou objecto perigoso apresentado a transporte:

a) o número ONU, precedido das letras “UN”; b) a designação oficial de transporte, completada, se for caso disso, com o nome

técnico; c) os números dos modelos de etiquetas que figurarem na coluna (5) do quadro A do

Capítulo 3.2. No caso de vários números de modelos, os números que se seguem ao primeiro devem ser indicados entre parênteses;

d) se for caso disso, o grupo de embalagem atribuído à matéria, que pode ser precedido pelas letras “GE” (por exemplo, “GE II”);

e) o número e a descrição dos volumes; f) a quantidade total de cada mercadoria perigosa caracterizada pelo seu número

ONU, a sua designação oficial de transporte e um grupo de embalagem (expressa em volume, em massa bruta ou em massa líquida, consoante o caso);

g) o nome e o endereço do expedidor ou dos expedidores; h) o nome e o endereço do (s) destinatário (s); i) uma declaração conforme com as disposições de algum acordo particular.

A localização e a ordem pela qual as informações devem figurar no documento de transporte podem ser livremente escolhidas. Contudo, a), b), c) e d) devem figurar pela ordem a), b), c), d) ou pela ordem b), c), a), d), sem elementos de informação intercalados, salvo os previstos no ADR. Exemplos de descrição autorizada de mercadoria perigosa: "UN 1965 BUTANO COMERCIAL, 2.1"

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6.5.4 Condições especiais dos veículos ao abrigo do ADR 8.1.1 Unidades de transporte Em caso algum uma unidade de transporte carregada de mercadorias perigosas deve incluir mais de um reboque ou semi-reboque.

8.1.2 Documentos de bordo 8.1.2.1 Além dos documentos requeridos por outros regulamentos, devem encontrar-se a bordo da unidade de transporte os seguintes documentos:

a) os documentos de transporte previstos no 5.4.1, abrangendo todas as matérias perigosas transportadas, e, se for caso disso, o certificado de carregamento do contentor prescrito no 5.4.2; b) as instruções escritas (fichas de segurança) previstas no 5.4.3 relativas a todas as mercadorias perigosas transportadas; c) uma cópia do texto da(s) derrogação(ões) concedida(s) em conformidade com o capítulo 1.5, no caso de o transporte se efectuar com base em tais autorizações.

8.1.2.2 No caso de as disposições do ADR preverem a sua emissão, devem também encontrar-se a bordo da unidade de transporte: a) o certificado de aprovação visado no 9.1.2 para cada unidade de transporte ou elementos desta; b) o certificado de formação do condutor, tal como é prescrito no 8.2.1; c) o documento contendo a autorização para efectuar o transporte, quando ela é prescrita nos 5.4.1.2.1 c), 5.4.1.2.3.3, 2.2.41.1.13 e 2.2.52.1.8. 8.1.2.3 As instruções escritas previstas no 5.4.3 devem ser conservadas na cabine do condutor de uma forma que permita facilmente a sua identificação. O transportador deve providenciar para que os condutores envolvidos estejam em condições de compreender e de aplicar essas instruções correctamente. 8.1.2.4 As instruções escritas que não sejam aplicáveis às mercadorias que se encontrem a bordo do veículo devem ser separadas dos documentos pertinentes para evitar qualquer confusão. 8.1.3 Sinalização e painéis laranja Qualquer unidade de transporte que transporte matérias perigosas deve estar munida de placas-etiquetas e de painéis laranja em conformidade com o capítulo 5.3.

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6.5.5 Meios de extinção de incêndios ao abrigo do ADR 8.1.4 Meios de extinção de incêndio 8.1.4.1 A qualquer unidade de transporte que transporte matérias perigosas diferente das unidades referidas no 8.1.4.2 aplicam-se as seguintes disposições: a) Qualquer unidade de transporte deve estar munida de, pelo menos, um extintor de incêndio portátil adaptado às classes de inflamabilidade1 A, B e C, com capacidade mínima de 2 kg de pó (ou com capacidade equivalente, para outros agentes de extinção aceitáveis), apto a combater um incêndio do motor ou da cabine da unidade de transporte; b) São requeridos os aparelhos adicionais seguintes:

i) para as unidades de transporte com uma massa máxima admissível superior a 7,5 ton., um ou vários extintores de incêndio portáteis adaptados às classes de inflamabilidade1 A, B e C, com capacidade mínima total de 12 kg de pó (ou com capacidade equivalente, para outros agentes de extinção aceitáveis), e dos quais pelo menos um extintor tenha uma capacidade mínima de 6 kg; ii) para as unidades de transporte com uma massa máxima admissível superior a 3,5 ton. e inferior ou igual a 7,5 ton., um ou vários extintores de incêndio portáteis adaptados às classes de inflamabilidade1 A, B e C, com capacidade mínima total de 8 kg de pó (ou com capacidade equivalente, para outros agentes de extinção aceitáveis), e dos quais pelo menos um extintor tenha uma capacidade mínima de 6 kg; iii) para as unidades de transporte com uma massa máxima admissível inferior ou igual a 3,5 ton., um ou vários extintores de incêndio portáteis adaptados às classes de inflamabilidade1 A, B e C, com capacidade mínima total de 4 kg de pó (ou com capacidade equivalente, para outros agentes de extinção aceitáveis);

c) A capacidade do ou dos extintores prescritos em a) pode ser deduzida da capacidade mínima total dos extintores prescritos em b). 8.1.4.2 As unidades de transporte que transportem mercadorias perigosas em conformidade com o 1.1.3.6 devem estar munidas de um extintor de incêndio portátil adaptado às classes de inflamabilidade A, B e C, com capacidade mínima de 2 kg de pó (ou com capacidade equivalente, para outros agentes de extinção aceitáveis).

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8.1.4.3 Os agentes de extinção devem ser adaptados à utilização a bordo de um veículo e satisfazer as prescrições pertinentes da norma EN 3 Extintores de incêndio portáteis, Partes 1 a 6 (EN 3-1:1996; EN 3-2:1996; EN 3-3:1994; EN 3-4:1996; EN 3-5:1996; EN 3-6:1995). Se o veículo estiver equipado, para lutar contra incêndios do motor, com um dispositivo fixo, automático ou fácil de accionar, não é necessário que o apare-lho portátil seja adaptado à luta contra incêndios do motor. Os agentes de extinção devem ser de molde a não serem susceptíveis de libertar gases tóxicos, nem na cabine de condução, nem sob influência do calor de um incêndio. 8.1.4.4 Os extintores de incêndio portáteis em conformidade com as prescrições dos 8.1.4.1 ou 8.1.4.2 devem estar munidos de um selo que permita verificar que não foram utilizados. Além disso, devem ostentar uma marca de conformidade com uma norma reconhecida por uma autoridade competente, bem como uma inscrição que indique pelo menos a data (mês, ano) da próxima inspecção periódica ou a data limite de utilização. Os extintores de incêndio devem ser sujeitos periodicamente a uma inspecção de acordo com as normas nacionais reconhecidas, para garantir um funcionamento em plena segurança. 8.1.4.5 Os extintores de incêndio devem estar instalados a bordo da unidade de transporte de forma a que sejam facilmente acessíveis à tripulação. A sua instalação deve protegê-los dos fenómenos climatéricos de modo a que as suas capacidades operacionais não sejam afectadas.

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6.5.6. Equipamentos diversos ao abrigo do ADR 8.1.5 Equipamentos diversos Qualquer unidade de transporte que transporte mercadorias perigosas deve estar munida:

a) dos seguintes equipamentos de segurança de utilização geral:

- em cada veículo, pelo menos um calço com dimensões apropriadas ao peso do veículo e ao diâmetro das rodas; - dois sinais de aviso portáteis (por exemplo, cones ou triângulos reflectores ou luzes intermitentes cor de laranja independentes da instalação eléctrica do veículo); - um colete ou um fato fluorescente apropriado (semelhante, por exemplo ao descrito na norma europeia EN 471) para cada membro da tripulação do veículo; - uma lanterna portátil de bolso (ver também 8.3.4) para cada membro da tripulação do veículo; - óculos de protecção.

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6.5.7 Operações de transporte ao abrigo do ADR V7 Se os volumes são carregados em veículos cobertos ou contentores fechados, esses veículos e contentores devem ser providos de um arejamento.

8.3.1 Passageiros É proibido transportar quaisquer passageiros, além do pessoal de bordo, em unidades de transporte que transportem mercadorias perigosas. 8.3.2 Utilização de meios de extinção de incêndios A tripulação do veículo deve saber utilizar os aparelhos de extinção de incêndios. 8.3.3 Proibição de abrir os volumes É proibido ao condutor ou ao ajudante abrir volumes que contenham mercadorias perigosas. 8.3.4 Aparelhos portáteis de iluminação É proibido penetrar num veículo com aparelhos de iluminação por meio de chama. Além disso, os aparelhos de iluminação utilizados não devem apresentar qualquer superfície metálica susceptível de produzir faíscas. 8.3.5 Proibição de fumar Durante as movimentações, é proibido fumar nos veículos e na sua proximidade. 8.3.6 Funcionamento do motor durante a carga ou a descarga Salvaguardados os casos em que a utilização do motor é necessária para o funcionamento das bombas ou de outros mecanismos que asseguram a carga ou a descarga do veículo e em que a lei do país em que o veículo se encontra permite essa utilização, o motor deve estar desligado durante as operações de carga e descarga. 8.3.7 Utilização do travão de estacionamento Nenhuma unidade de transporte de mercadorias perigosas deve estacionar sem que o seu travão de estacionamento tenha sido accionado.

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6.5.8 Proibições de carregamento em comum ao abrigo do ADR MP 9 Pode ser embalada em comum numa embalagem exterior prevista para as embalagens combinadas de acordo com 6.1.4.21:

- com outras mercadorias da classe 2; - com mercadorias de outras classes, quando a embalagem em comum é também

autorizadas para estas; ou - com mercadorias não submetidas às prescrições do ADR, na condição de estas não

reagirem perigosamente entre si.

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6.5.9 Operações de carregamento, descarga e manuseamento ao abrigo do ADR CV9 Os volumes não devem ser projectados nem submetidos a choques. Os recipientes devem ser estivados nos veículos ou contentores de modo a não poderem voltar-se ou cair. CV10 As garrafas segundo a definição do 1.2.1 devem ser deitadas no sentido longitudinal ou transversal do veículo ou do contentor. Contudo, as que estejam situadas junto da parede transversal dianteira devem ser colocadas no sentido transversal. As garrafas curtas e de largo diâmetro (cerca de 30 cm ou mais) podem ser colocadas longitudinalmente, com os dispositivos de protecção das torneiras orientados para o centro do veículo ou do contentor. As garrafas que são suficientemente estáveis ou que são transportadas em dispositivos apropriados que as protejam contra qualquer derrube podem ser colocadas na vertical. As garrafas deitadas devem ser calçadas, presas ou fixadas de maneira segura e apropriada, de modo a não poderem deslocar-se.

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6.5.10 Sinalização de veículos ao abrigo do ADR

As unidades de transporte carregadas com garrafas de GPL deverão ostentar dois painéis cor-de-laranja, um á frente e outro atrás da unidade de transporte, perpendiculares ao seu eixo longitudinal, do lado esquerdo do pára-choques e com as características previstas no ADR, embora sem numero de identificação. Estes painéis são obrigatoriamente retirados ou ocultados quando os veículos circulem sem transportarem garrafas de gás. As dimensões mínimas destes painéis serão:

6.5.11 Estacionamento dos veículos ao abrigo do ADR S20 As disposições do capítulo 8.4 relativas à vigilância dos veículos aplicam-se quando a massa total desta mercadoria no veículo ultrapassar 10 000 kg.

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6.5.12 Operações de Carga e Descarga Operador do Empilhador

1. Nas operações de carga e descarga de carros de garrafas de GPL é obrigatório o uso de CALÇADO COM BIQUEIRA DE AÇO, LUVAS E CAPACETE;

2. Deve AGUARDAR que o motorista confirme que pode iniciar a operação de carga/descarga do veículo.

3. O condutor do empilhador deve COMUNICAR ao motorista que a operação de carga/descarga está terminada;

Motorista do veículo 1. O motorista deve manter-se próximo do veículo – EM LOCAL BEM VISÍVEL PELO

CONDUTOR DO EMPILHADOR – durante as operações de carga/descarga do carro; 2. O motorista só pode aproximar-se do carro para proceder à conferência da carga ou

outras operações depois de receber aquela informação do condutor do empilhador; 3. O motorista NÃO DEVE, em caso algum, SUBIR PARA A CARGA DO CARRO EM

ESPECIAL DURANTE AS OPERAÇÕES DE CARGA E DESCARGA; 4. Sempre que houver alguma dúvida relativa à carga, o motorista deverá pedir ao

condutor do empilhador que coloque esse contentor no chão: A SUA CONFERÊNCIA DEVERÁ SER FEITA NO SOLO, com toda a segurança.

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6.5.13 Manuseamento de garrafas com empilhador Alerta-se para a obrigatoriedade no cumprimento das REGRAS DE SEGURANÇA, no manuseamento de garrafas com EMPILHADOR:

1. Utilize o equipamento de protecção individual 2. Coloque o Cinto de Segurança; 3. Circule com velocidade reduzida; 4. Não conduza se bebeu bebidas alcoólicas; 5. Não conduza se está a tomar estupefacientes; 6. Não circule com a carga levantada; 7. Não estacione com as forquilhas levantadas, o motor ligado e o empilhador

destravado; 8. Não levante a carga se alguém estiver por perto; 9. Não deixe ninguém passar por baixo da carga; 10. Não transporte cargas que lhe tapem a visibilidade; 11. Não trave ou acelere bruscamente; 12. Não faça mudanças bruscas de direcção; 13. Não transporte passageiros.

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7 Comunicações Descrição da forma como são efectuadas as comunicações, em situação de emergência, tanto no interior do estabelecimento como para o exterior, explicitando os meios de comunicação usados (telefone, fax, rádio, outros), os principais intervenientes/destinatários e o tipo da informação a veicular.

Descrição dos sistemas de comunicação redundantes.

No que concerne às comunicações com o exterior, indicar:

o Procedimento de alerta aos serviços necessários à intervenção imediata em caso de incidente/acidente (ex.: corpo de bombeiros da respetiva área territorial), à Câmara Municipal, através do seu Serviço Municipal de Protecção Civil, e às forças de segurança, incluindo a indicação dos meios de comunicação usados, ex., números de telefone e fax e ou canais/frequências de rádios;

o Procedimento de comunicação com os estabelecimentos vizinhos, em caso de incidente/acidente, para solicitar ajuda, e com vista à adoção de medidas de autoprotecção;

o Procedimento de comunicação de acidentes graves à APA, à ANPC, à IGAMAOT e à entidade licenciadora, coordenadora ou competente nos casos aplicáveis;

o Procedimento de comunicação com outras entidades, autoridades e organismos relevantes.

o Lista de contactos do pessoal que trabalha no estabelecimento e de empresas subcontratadas, com funções no plano de emergência.

o Lista de contactos de entidades externas – autoridades e entidades oficiais, Serviço Municipal de Protecção Civil, corpos de bombeiros, Instituto Nacional de Emergência Médica, hospitais e serviços de saúde, forças de segurança, Câmara Municipal, entre outros.

As comunicações podem ser realizadas pelo telefone fixo da Gásvari 212337080, ou pelo telemóvel de qualquer um dos presentes em caso de emergência. As comunicações são efectuadas para os contactos de emergência indicados neste documento, de acordo com a avaliação da situação realizada no momento e pelo ocorrido.

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7.1 - Contactos de Emergência MEIOS INTERNOS

Responsável pelo SGSPAG (Vasco Ramos) 919.998.702

Substituto do responsável pelo SGSPAG (Carlos Couto) 916.639.322

Conselheiro de Segurança (Nuno Ramos) 965.060.932

Responsável pela PPAG (Adolfo Ramos) 265.522.737 Piquete de Emergência Gásvari 916.669.315

INCÊNDIOS

Bombeiros Palmela: 212.336.810

Setúbal: 265.538.090

Numero Nacional: 117

SEGURANÇA

Numero Nacional de EMERGÊNGIAS: 112

Policia GNR Palmela: 212.333.843

PSP Setúbal: 265.531.510

PSP Setúbal: 265.535.231 SAÚDE

INEM – Intoxicações 808.250.143 Linha Saúde 24 808.24.24.24 Companhia de Seguros Europeia Acidentes de Trabalho 800.206.292

PROTECÇÃO CÍVIL E AMBIENTE

Serviço Municipal de Protecção Civil de PALMELA 212.336.653 SOS Ambiente e Território 800 200 520

ELECTRICIDADE E TELECOMUNICAÇÕES

EDP (Avarias) 800.506.506

Portugal Telecom (Avarias) 16208 OUTROS

Informações 1820 Assistência Técnica Rubis gás 808.242.001

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8 Plantas Planta do estabelecimento. Plantas de emergência, contemplando a representação dos caminhos/vias de evacuação e meios a utilizar em caso de incêndio, a localização de pontos de encontro/ locais de concentração e eventuais zonas de refúgio, as saídas de emergência, entre outros. Na elaboração das plantas de emergência deve ser avaliada a necessidade de prever mais do que um ponto de encontro consoante o cenário de acidente e a orientação do vento. NOTA: As plantas de emergência devem estar conforme a NP 4386. Plantas com a representação dos dispositivos de segurança contra incêndio, vias horizontais e verticais de evacuação, posto de segurança, localização de obturadores de rede de águas pluviais, locais de corte de energia, válvulas de corte, posto médico, pontos nevrálgicos a proteger, entre outros.