Plano de Trabalho Jorge

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Jorge Lus Castro de SouzaMINORIAS CONSIDERADAS LQUIDAS NA PS MODERNIDADE.PROJETO DE ORIGEM:

JUVENTUDES, PROTAGONISMO E DIREITOS HUMANOSPLANO DE TRABALHO DE PESQUISA DO ALUNO

PIBIC 2013- 2014CuritibaAbril de 2013SUMRIO11.Contextualizao e justificativa do trabalho do aluno

32.Objetivo

33.Plano de atividades do aluno

44.Cronograma

1. contextualizao e justificativa do trabalho do aluno Neste estudo diante da atual globalizao no mundo veremos atravs dos escritos de Zygmunt Bauman claramente um ser humano completamente visto como ser lquido, ainda mais em suas minorias onde se tornam refugo, lixo. E outra pela viso do telogo Paul Johannes Tillich onde atravs da experincia religiosa procuraremos inserir esse mesmo indivduo na sociedade ps moderna.Os sofrimentos, e em especial a depresso que assola tantos homens e mulheres (especialmente jovens) em nossos tempos vm com o diagnstico claro que o desemprego. Na sociedade moderna o prefixo des denota uma condio anormal. Bauman afirma que a noo de desemprego herdou sua carga semntica da autoconscincia de uma sociedade que costumava classificar seus integrantes, antes de tudo, como produtores, e que tambm acreditava no pleno emprego no apenas como condio desejvel e atingvel, mas tambm como seu derradeiro destino. (2005,p. 19)Assim a sociedade encontrou no emprego a soluo e resposta rpida para os problemas que poderiam vir a assolar a identidade pessoal, e a posio social segura, para assim manter a ordem na sociedade e nos grupos humanos.Em contraposio ao prefixo des (que costumava indicar a noo do afastamento da norma) surge o termo redundncia que sugere permanncia e aponta para a regularidade da condio. Na sociedade moderna: Ser redundante significa ser extranumerrio, desnecessrio, sem uso. Os outros no necessitam de voc. Podem passar muito bem, e at melhor, sem voc. No h uma razo auto-evidente para voc existir nem qualquer justificativa bvia para que voc reinvidique o direito existncia, Redundncia compartilha o espao semntico de rejeitos, dejetos, restos, lixo com refugo. O Ser humano se torna alienado religiosamente.As pessoas declaradas redundantes so um problema financeiro. Necessitam ser providas (alimentadas, caladas e abrigadas) pelo Estado. E isso gera conflitos, sendo que outros grupos no simpatizam com essa situao.No Brasil atual podemos ver nitidamente esse trabalho feito pelo governo federal atravs dos muitos planos de bolsas. (famlia, educao sade...) e alguns outros na tentativa de insero do jovem, na educao, na rea social e tambm na profissional.Diante desses projetos ainda estamos em uma situao de ser lquido pois no conseguimos manter nossa forma estvel (vida) por muito tempo. E embora o governo tenha dado esse passo para tentar minimizar a situao da diferena social, tudo isso no tem passado de medidas paliativas e polticas.

Analisando a modernidade, Bauman v que a segurana do homem comeou a ser corroda quando comeou a desmanchar tudo o que slido. A vida moderna se transformou num jogo onde Se a vida pr-moderna era uma recitao diria da durao infinita de todas as coisas, com exceo da existncia mortal, a vida lquido-moderna uma recitao diria da transitoriedade universal.[...] Os objetos teis e indispensveis de hoje so, com pouqussimas excees, o refugo de amanh. Nada necessrio de fato, nada insubstituvel.(2005,p 120)Alain Peyrefitte citado por Bauman diz que o nico recurso capaz de transformar um deserto (modernidade) na terra de Cana a confiana mtua das pessoas e a crena de todos no futuro que compartilharo. Tudo o mais que possamos querer dizer sobre a condio melhor para o ser, ficar sendo um esforo compreensvel mas infelizmente ftil e ineficaz, pois nossas vidas esto nas mos de pessoas que pensam e nos mantm lquidos.(Bauman,2001,p.152)Nada no mundo se destina a permanecer, muito menos para sempre. Os objetos teis e indispensveis de hoje so, com pouqussimas excees, o refugo de amanh. Nada necessrio de fato, nada insubstituvel. Assim se encontra o homem no dias de hoje, vive em um contexto onde nada no mundo se destina a permanecer, muito menos para sempre. A outra via que apresentaremos a via de experincia religiosa (alienao).

A experincia religiosa um processo que por vezes pode desintegrar as pessoas. Entende-se por desintegrao a decomposio daquilo que equilbrio no ser humano. Ou seja, tudo o que ele faz e , se torna num numa falta de sentido, o que slido na estrutura existencial humana se desconstri na insignificao. Vivenciar uma religio de forma coerente pode ser um processo integrador, dando sentido existncia.A experincia religiosa eminentemente um fato antropolgico. um conceito ligado existncia humana. Na modernidade houve a tentativa de eliminao de Deus, porm quando o ser humano tomou o centro das reflexes, a subjetividade humana no pde ser analisada sem a ideia de Deus, seja ela positiva ou negativa. O ser humano se sente satisfeito quando descobre uma verdade que o leva a viver melhor e entender a vida com menos ambiguidades, ele em si um ser religioso por si. Tendo em vista esses pressupostos nos resta a questo de interpretar a experincia religiosa numa viso teolgica na perspectiva de Paul Johannes Tillich e relacion-la existncia humana, para mostrar que a experincia religiosa pode contribuir na construo de uma existncia autntica e consequentemente uma vida melhor.

2. Objetivo

Este estudo tem por objetivos: Identificar os projetos que tentam inserir as minorias num Brasil melhor.

Relacionar com o pensamento de Zygmund Bauman o problema de desigualdades sociais, e minorias. Refletir sobre a experincia religiosa e seu processo integrador da condio humana na perspectiva de Paul Johannes Tillich .3. Plano de atividades do alunoEtapa 1 - O aluno dever fazer levantamento bibliogrfico e definir a bibliografia bsica de pesquisa. Aps isso sero determinados uma ordem e um prazo para a leitura e fichamento dos textos definidos. Essa etapa se caracteriza como organizao de acervos e consolidao da base conceitual e metodolgica da pesquisa.Etapa 2 Encontros com o orientador para discutir o trabalho de pesquisa e participao, em grupos de pesquisa e estudo. Nesses grupos o aluno dever tomar parte nas discusses e, sobretudo, apresentar os resultados da sua pesquisa aos membros do grupo.Etapa 3 O aluno proceder na elaborao de relatrios parciais, sempre de acordo com cada etapa do cronograma de trabalho, com a participao e apresentao de trabalhos em congressos e na elaborao de artigo em parceria com o orientador.Etapa 4 - Confeco e apresentao do relatrio de pesquisa.4. Cronograma

Ms Atividades Previstas

Agosto/Outubro-O aluno dever fazer levantamento bibliogrfico e definir a bibliografia bsica de pesquisa. Aps isso sero determinados uma ordem e um prazo para a leitura e fichamento dos textos definidos.

Nov.embro - Pesquisa bibliogrfica e reunies com o grupo de estudos e com o orientador.

- Elaborao de texto para comunicaes de pesquisa.

Dez. / Jan.-Encontros com o orientador para discutir o trabalho de pesquisa e participao, em grupos de pesquisa e estudo. Nesses grupos o aluno dever tomar parte nas discusses e, sobretudo, apresentar os resultados da sua pesquisa aos membros do grupo.

- Confeco do relatrio parcial.

Fev. / Maro- Apresentao no grupo de estudos dos trabalhos dos alunos orientadores do PIBIC.- Redao de textos visando apresentao em Congressos de Iniciao Cientfica. Elaborao dos instrumentos de pesquisa e submisso ao Comit de tica da PUCPR.

Abril/Jun- Participao em eventos de Iniciao Cientfica.- Preparao do relatrio para Seminrio do PIBIC.

Jul/Jul.- Redao do artigo finalizando as atividades desta parte de trabalhos do PIBIC. Elaborao do relatrio final.

5. BIBLIOGRAFIA- BAUMAN, Zigmunt. Danos Colaterais. Editora Zahar. Rio de Janeiro. 2013. - BAUMAN, Zigmunt. Globalizao- As Conseqncias Humanas- BAUMAN, Zigmunt. Modernidade Lquida. Editora Zahar. Rio de Janeiro, 2001. - BAUMAN, Zigmunt. Vidas Desperdiadas. Editora Zahar. Rio de Janeiro, 2005. - TILLICH, Paul. Teologia sistemtica. 5. ed. Traduo: Getlio Bertelli; Geraldo Kordrfer. So Leopoldo. Editora Sinodal, 2005

- TILLICH, Paul. Dinmica da f. Sinodal, 4. ed. Traduo Walter O. Schlupp. Editora Sinodal. So Leopoldo, 1998.

- TILLICH, Paul. A coragem de ser. 2. ed. Traduo Egl Malheiros. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra S.A. 1972.

PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DO PARAN

PR-REITORIA DE PESQUISA E PS-GRADUAOPROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAO CIENTFICA

PIBIC - 2013/14

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