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Plano de Trabalho UFAC 2012-2016

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Olinda e Carlito

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

AVANÇAR PARA A EXCELÊNCIA

PLANO DE TRABALHO 2012-2016

Profª. Drª. Olinda Batista Assmar (Reitora)

Prof. Dr. Francisco Carlos da Silveira Cavalcanti (Vice-Reitor)

Rio Branco - AcreJulho, 2012

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SumárioAPRESENTAÇÃO ......................................................................................5

A UFAC E O FUTURO DIGITAL ............................................................11

REESTRUTURAÇÃO DO COLÉGIO DE APLICAÇÃO ..................... 12

A ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL ............................................................ 13

O DESAFIO DA UFAC NO CENÁRIO AMAZÔNICO .......................14

A UFAC E A

REALIDADE LOCAL .............................................................................. 17

EIXOS EXTRUTURAIS E PROPOSTAS DE AÇÕES .......................... 18

GESTÃO ACADÊMICA: Fortalecimento das ações de pesquisa,

ensino e extensão ...................................................................................18

GESTÃO OPERACIONAL ....................................................................21

GESTÃO ESTRATÉGICA ......................................................................23

GESTÃO RUMO A EXCELÊNCIA ......................................................24

GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPATIVA E EFICIENTE .......28

GESTÃO DESCENTRALIZADORA .................................................. 30

CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 33

CONVITE À COMUNIDADE ACADÊMICA ....................................33

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APRESENTAÇÃOEste plano, denominado Avançar para Excelência - Plano de

trabalho 2012-2016, pretende constituir-se em documento inicial para a discussão da gestão universitária dos próximos quatro anos, constituindo-se não um documento acabado, mas aberto às contribuições de ideias e sugestões dos diversos segmentos que compõem a UFAC.

Entendemos que a UFAC deve assumir um papel de vanguar-da nas discussões sobre o destino da Amazônia, sobretudo em um quadro econômico em que a reorganização da economia é marcada pelo acirramento crescente da concorrência interca-pitalista, o que implica em um quadro de relações econômicas, em que a exploração dos recursos naturais assume papel rele-vante da competição de mercado. Neste quadro, a Amazônia ocupa papel fundamental no debate internacional, no que diz respeito à própria sobrevivência do planeta. Em decorrência, a Amazônia e a questão ambiental são, neste momento, partes fundamentais da agenda internacional.

A nossa proposta de candidatura nasce de um compromis-so com o avanço acadêmico, Científi co, Tecnológico, Cultu-ral, Social e Administrativo da Universidade Federal do Acre. Defendemos uma gestão baseada na construção democrática de soluções para os problemas amazônicos e, também, para construção de uma visão de futuro que garanta a inserção da UFAC no cenário nacional e mundial, como centro de produ-ção de conhecimento. O campo que temos para isso são as experiências reais de pesquisa qualifi cada, de ensino de quali-dade e de extensão com alcance social no seio da comunidade regional.

Mas sabemos que somente a participação ativa dos profes-sores, do corpo técnico-administrativo e dos alunos poderá

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dar realidade a esse trabalho, cujos desafi os são signifi cativos, mas passíveis de serem identifi cados e enfrentados, desde que a posição de todos nós evite os messianismos e saiba avaliar nossa força e nossas fraquezas.

Entendemos que a universidade não é um órgão de poder temporal ou uma peça da máquina administrativa do Gover-no. A Universidade é a consciência e o cérebro da Nação, a mais elevada expressão sistemática da sua vida espiritual, pois ela refl ete o pensamento do país – do passado que ela herdou e do presente que procura formar, para a conquista do futuro.

Nesse cenário, entendemos que administrar a UFAC requer capacidade, compromisso, experiência, liderança e permanen-te diálogo entre e com os segmentos que a compõem.

A afi rmativa acima só tem razão de ser se for fundamenta-da num princípio básico: A EFETIVA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA EM TODOS OS PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DAS PROPOSTAS AQUI APRESENTADAS.

Entendemos, ainda, que uma Universidade só poderá ser forte se houver um expressivo comprometimento e participação, na construção de seus projetos de desenvolvimento institucional (PDI) e político-pedagógico (PPP) daqueles que desenvolvem e apoiam as atividades acadêmicas.

Cabe a todos os segmentos, independente de grupos, ideo-logias e outros matizes, a responsabilidade pelo modelo de Universidade que se deseja construir. Então, é preciso haver união, respeito, responsabilidade, neutralidade, compromisso para fazer a gestão avançar para a excelência.

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Não se tem a pretensão de dizer como fazer, mas sim como construir, em conjunto com a Comunidade Universitária, uma administração capaz de fazer a UFAC AVANÇAR PARA A EXCELÊNCIA.

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Olinda Batista Assmar

Candidata a Reitora

pela chapa “Avançar

para a Excelência”

Professora Associada da Universidade Federal do Acre (CELA), gradu-

ada em Letras Português/Inglês pela Universidade Gama Filho, com vá-

rias especializações em sua área e na área da educação, com mestrado

e doutorado em Letras (Ciência da Literatura – Literatura Brasileira) pela

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordena o grupo de

pesquisa “Amazônia: os vários olhares”, na área de Letras, atuando nos

seguintes temas: Amazônia, fi cção, poesia e jornais. Foi Chefe do De-

partamento de Letras da Ufac, Vice-Reitora e é a atual Reitora da UFAC.

Foi Secretária de Estado de Educação e Cultura e Diretora Geral da

Secretaria de Educação. Orienta alunos do PIBIC/UFAC e do Mestrado

em Letras/Linguagem e Identidade. Foi professora da educação infantil

e educação do ensino médio. Coordenou vários projetos de extensão

em parceria com o Estado do Acre, criou e coordenou vários cursos de

especialização na sua área. Foi membro da Andifes, secretária executiva

da Gillette do Brasil e da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB),

ligada à CNBB. É membro da Academia Brasileira de Filologia e Acade-

mia Acreana de Letras.

Consulte: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767191J0

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Professor Associado do Centro de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas

(CCJA), com graduação em economia pela Ufac, com especialização em

Métodos Quantitativos, e também em Desenvolvimento de Recursos hu-

manos e em Administração Universitária, este realizado em curso de Ad-

ministração Universitária –– Petrópolis, RJ – Toronto/Canadá. Mestrado

em Planejamento do Desenvolvimento – NAEA/Ufpa e doutorado em

Ciências Econômicas pelo Instituto de Economia da Unicamp. Diretor

de Pesquisa, chefe do Departamento de Economia, Pró-Reitor de Pla-

nejamento da Ufac e fi nalmente Reitor no período 1996-2000. Quando

exerceu a Vice-presidência da UNAMAZ (Associação de Universidades

Amazônicas), membro do Grupo de lós 30 – Grupo de Universidades La-

tinas para o Desenvolvimento de Tecnologias Educacionais, membro da

Diretoria da Andifes, Coordenador local do Projeto de Incubadoras de

Políticas Públicas da Amazônia, Coordenador do Mestrado em Desen-

volvimento Regional da Ufac e Coordenador do Projeto Alfa III – MAP.

Consulte: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4133420U2

FranciscoCarlos da Silveira Cavalcanti (Carlito)

Candidato a

vice-reitor na chapa

“Avançar para a Excelência”

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A UFAC E O FUTURO DIGITALO mundo desenhado neste século XXI aponta para uma com-pleta revolução gestora, na medida em que as organizações, tais como as Universidades, estão operando cada vez mais sob a forma de redes, dinâmicas e abertas, viabilizadas pela complementaridade de suas atividades e pela comunhão de valores e princípios. Essas redes, sustentadas crescentemente pela evolução das tecnologias de informação e telecomunica-ções, constituem verdadeiros ecossistemas, nos q uais seus in-tegrantes, conscientes de sua interdependência, investem, sig-nifi cativamente, no desenvolvimento de relações mutuamente vantajosas e capazes de integralização de seus componentes, na compreensão dos planejamentos e ações que dão o norte administrativo.

Como resposta a esse cenário, A UFAC deverá disponibilizar em rede todas as suas atividades e políticas, propiciando um trabalho conjunto e harmônico, em prol do interesse maior, caminhando rumo ao nível de excelência, incorporando o que há de melhor na sua vocação amazônica, tornando-se um cen-tro de excelência, em algumas áreas do conhecimento e prepa-rando-se para avançar sempre mais.

A UFAC deve seguir, coletivamente, o seu PDI e os PPP’s preparados pelos segmentos institucionais, para obter res-postas mais imediatas nos programas de ensino, pesquisa, extensão, bem como na política continuada da formação de recursos humanos capazes de atender às demandas sociais, o desenvolvimento científi co, tecnológico, artístico e cultural.

Também, sem perder de vista a universalidade do conheci-mento, a UFAC deve ser capaz de desenvolver ações que pos-sam refl etir as demandas locais e regionais, contribuindo para

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a melhoria das condições de vida das pessoas e das comuni-dades.

REESTRUTURAÇÃO DO COLÉGIO DE APLICAÇÃO

O Colégio de Aplicação deverá se orientar para o seu real ob-jetivo que é constituir-se em um laboratório das licenciaturas. Neste sentido, não pode ser desvinculado da pesquisa e ex-tensão, o que implica ações efetivas no sentido de fomentar a participação dos docentes. Isto deverá ocorrer através de edi-tais restritos, exclusivamente aos docentes do CAP. Os quais destinarão um número de bolsas de pesquisa e extensão para a iniciação do aluno e fi nanciamento de projetos.

É fundamental o fortalecimento do Colégio de Aplicação e sua integração aos cursos de licenciatura da Universidade Fe-deral do Acre, a través de um programa estruturado de ações em pesquisa e extensão.

A transferência do Colégio de Aplicação para o Câmpus Sede, com condições necessárias para atender, com qualidade, o en-sino da educação infantil ao ensino médio, é um fato. O espa-ço será dotado da infraestrutura adequada, conforme legisla-ção vigente, para os vários níveis de ensino tais como: parque infantil, serviços médicos e assistenciais, restaurante, dentre outros, além de infraestrutura tecnológica.

Incentivaremos a geração de políticas que busquem desenvol-ver a melhoria da qualidade do ensino para que o CAp torne-se uma referência do ensino na região Norte.

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E, por fi m, objetivando incentivar e fortalecer o ensino de qualidade serão criadas bolsas aos estudantes do CAp, ao esti-lo das bolsas PROEX.

A ASSISTÊNCIA ESTUDANTILEste é um dos programas de maior relevância no âmbito do alunado da UFAC, voltado para criar condições dignas aos estudantes da graduação, para bem efetivar suas atividades acadêmicas. As ações de assistência à moradia estudantil, ali-mentação, transporte, saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche, apoio pedagógico e apoio à inclusão, constituem um programa concreto visando à igualdade de oportunidades e melhoria do desempenho acadêmico dos alunos, sobretudo visando diminuir as taxas de evasão além de diminuir o tempo de retenção nos diversos cursos.

Estes programas partem do pressuposto que as desigualda-des contribuem para o alto índice de evasão e retenção dos alunos além do período regular. Neste cenário de desigualda-des sociais e suas decorrências resultam em sérios prejuízos à formação da juventude acreana e na manutenção do alunado na UFAC.

Estes programas, portanto, visam combater, de forma efi caz, a raiz do problema através das seguintes metas defi nidas pela Proex:

• Proporcionar as condições de permanência dos alunos

dos cursos de graduação da Ufac, sobretudo os oriundos

de camadas mais populares;

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• Minimizar os efeitos das desigualdades sociais na

permanência e conclusão dos cursos superiores;

• Diminuir as taxas de retenção e evasão.

Neste sentido, Avançar para Excelência requer não somente manter tais Programas, mas ampliá-los de forma signifi cativa, visando abranger o maior número de estudantes com difi cul-dades de manter-se focados em sua meta fundamental: ser um estudante de padrão de excelência, uma exigência nestes tem-pos de competitividade.

O DESAFIO DA UFAC NO CENÁRIO AMAZÔNICO

A Amazônia, como se sabe, é uma questão global, regional e, sobretudo, nacional. Assim sendo, o desafi o de promover o seu desenvolvimento é uma questão de Estado, a ser debatida pelo governo e por toda a sociedade do País. Aqui, a UFAC deve estar à frente desse debate, desenvolvendo estudos, pes-quisas e produzindo conhecimentos na busca de superar de-safi os e fazer deles mola propulsora para o desenvolvimento regional.

À Universidade Federal do Acre, à Ciência, Tecnologia e Ino-vação cabem contribuições cruciais no enfrentamento desse desafi o. O modelo de desenvolvimento buscado para a Ama-zônia é desafi ador, inovador e único. Pois nessa região ainda é possível à concepção de um modelo de produção e consumo sustentável dos recursos naturais, que permita não somente o desenvolvimento social e econômico da região, mas também a

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conservação da natureza e da cultura dos povos indígenas ou não indígenas que nela habitam.

Esse modelo deve responder às exigências da sociedade bra-sileira e internacional, quanto à mitigação dos problemas am-bientais que afetam o planeta. O desafi o de transformar o ca-pital natural da Amazônia em ganhos econômicos e sociais, de maneira ambientalmente sustentável, é singular. Não existe um “modelo” a ser copiado, pois não há sequer um país tropi-cal desenvolvido com economia baseada em recursos naturais diversifi cados, principalmente de base fl orestal. Mas a UFAC deve procurar crescer, caminhar para a excelência, privilegian-do as riquezas do Estado do Acre, estudando-as e incorpo-rando-as às estruturas curriculares de alguns cursos, visando à formação e capacitação de profi ssionais capazes de com-preender a complexidade regional, trabalhar e potencializar as riquezas em prol da melhoria de vida da comunidade regional e também nacional.

O patrimônio natural Amazônico e os serviços ambientais por ele prestados devem ser vistos como base para uma verdadeira revolução da fronteira da ciência, que deverá prover a harmo-nia entre o desenvolvimento regional e a conservação ambien-tal. A utilização racional dos vastos recursos naturais da Ama-zônia deve ser incorporada defi nitivamente às estratégias de desenvolvimento nacional. Neste contexto, a Amazônia bra-sileira surge como um importante polo de atração política, de oportunidades econômicas e de integração com seus vizinhos. O Brasil dispõe de um complexo sistema de ciência e tecno-logia, que gera crescentes oportunidades e múltiplas possibili-dades de ações. Esforço político deve ser feito no sentido de estreitar, cada vez mais, os laços com os países vizinhos, de forma a se buscar explorar vantagens competitivas regionais que permitam o alavancar do processo de desenvolvimento. A importância econômica e social do rico patrimônio natural

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da região representa um gigantesco potencial científi co, eco-nômico e cultural, cuja transformação em riqueza está intrin-secamente relacionada à disponibilidade e geração continuada de conhecimentos e tecnologias adequadas, que possam ser aplicados por uma força de trabalho capacitada para entender e lidar com esses conhecimentos e tecnologias. Para a maioria dos países, os benefícios de C&T são tradicionalmente deri-vados não apenas de novos conhecimentos, mas da utilização do conhecimento já produzido, traduzido em bens e serviços.

Nós, da Chapa AVANÇAR PARA A EXCELÊNCIA, en-tendemos que a verdadeira revolução científi ca e tecnológi-ca deverá ter caráter transdisciplinar, como mola mestra de um novo paradigma de desenvolvimento, juntamente com o fortalecimento dos espaços de participação e promoção da modernização e da capacidade de adaptação às mudanças nas estruturas e culturas institucionais. Ademais, a revolução cien-tífi co-tecnológica exige a defi nição de mecanismos de difusão da informação e de planejamento regional, para que atinja a estrutura regional e esta possa se organizar em um novo pa-drão.

Em função de seus compromissos com a sociedade acreana e conscientes de suas responsabilidades como gestores acadê-micos, Olinda e Carlito se comprometem a instituir um Grupo de Estudo capaz de promover uma refl exão que alicerce uma mudança radical no cenário de Ciência e Tecnologia na UFAC, voltada para o surgimento de um novo paradigma de desen-volvimento para a região do Acre.

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A UFAC E AREALIDADE LOCAL

É verdade que a UFAC, desde a sua criação, desempenhou, com competência, o papel de formar força qualifi cada de tra-balho para atender às demandas do aparelho estatal regional e o incipiente mercado de trabalho. Ocorre que este modelo encontra-se esgotado e superado pelo tempo.

Nossa perspectiva é que a Universidade Contemporânea é re-quisitada a assumir novos papeis e, sobretudo, dar respostas a uma gama crescente de problemas sociais e ambientais. Por outro lado, em decorrência das intensas transformações eco-nômicas em curso, o uso e o acesso aos recursos naturais con-verteram-se em pontos fundamentais das relações econômicas internacionais.

Essa realidade aponta para a necessidade de a UFAC contri-buir, decisivamente, para a formação de uma consciência cri-tica sobre a realidade amazônica. Nessa perspectiva, o grande desafi o da UFAC é tornar-se uma Universidade comprometi-da com as questões locais, priorizando os estudos e pesquisas sobre a problemática amazônica, assumindo o papel de van-guarda na discussão do desenvolvimento regional.

Portanto, a tarefa da UFAC não se limita a exercer o papel de pensar a realidade local, mas exige compromisso na formação integral do homem como ser humano; competente, apto para o exercício da refl exão crítica e para o bom e qualifi cado de-sempenho profi ssional.

Com base nessa visão, a proposta AVANÇAR PARA A EX-CELÊNCIA tem como objetivo principal propor as bases conceituais para o APROFUNDAMENTO da ciência, tecno-

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logia e inovação para a Amazônia Acreana, como pilar de sus-tentação de um novo paradigma de desenvolvimento regional.

EIXOS EXTRUTURAIS E PROPOSTAS DE AÇÕESGESTÃO ACADÊMICA: Fortalecimento das ações de pesquisa, ensino e extensão

Apoiar, com a participação efetiva da comunidade, o projeto político pedagógico institucional (PPI), por uma gestão acadê-mica mais articulada, dinâmica e integrada.

Fortalecer, ampliar e DINAMIZAR a política institucional de pesquisa e pós-graduação, com foco para o desenvolvimento regional sustentável e a produção científi ca e artística de ex-celência.

Consolidar os Programas de Pós-Graduação da UFAC já exis-tentes, com apoio ao planejamento e ao estabelecimento de metas de ampliação e abrangência das pesquisas, segundo os critérios nacionais.

Ampliar o número de Programas de Pós-Graduação da UFAC, visando aprofundar a pesquisa básica e aplicada, como forma de estabelecer a inserção qualifi cada da Instituição na comunidade acadêmica nacional e internacional das várias áre-as abrangidas.

Estabelecer uma política que favoreça a articulação dinâmica da produção em pesquisa e pós-gr aduação com os órgãos e agências de fomento nacionais e internacionais.

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Promover estratégias de execução dos projetos políticos-peda-gógicos dos cursos de graduação existentes, de modo a garan-tir a necessária indissociabilidade do ensino com a pesquisa e a extensão.

Fortalecer, ampliar e consolidar a extensão universitária, com-preendida como processo educativo, cultural e científi co, que articula o ensino e a pesquisa, de forma indissociável, e viabi-liza a relação transformadora entre a Universidade e a socie-dade.

Fomentar a consolidação dos grupos de pesquisa com alta produção científi ca, visando à criação de programas de pós-graduação, nas diversas áreas de conhecimento, e ampliando a projeção da UFAC no cenário nacional.

Promover a qualifi cação acadêmica de docentes e do quadro técnico-administrativo, fomentando o intercâmbio com as IES brasileiras e estrangeiras.

Manter e ampliar as políticas institucionais de bolsas (PIBIC, PIBITI, PIBEX, PIBID, Monitoria, PET), enquanto mecanis-mos indutores da participação dos estudantes nas ações de pesquisa, ensino e extensão.

Consolidar a modalidade de Educação a Distância na UFAC, a fi m de que população de localidades com difícil acesso tenha como usufruir das ações de pesquisa, ensino e extensão.

Consolidar e aprimorar a política institucional de avaliação continuada para todos os setores da instituição.

Fortalecer políticas de inclusão com a garantia de novas for-mas de acesso, permanência e conclusão dos cursos, em todos os níveis, na UFAC.

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Internacionalizar a UFAC ampliando a mobilidade docente e estudantil.

Criar condições para que os discentes da UFAC se tornem ha-bilitados a participar, de forma intensa, do Programa Ciência sem Fronteiras, em nível nacional e internacional.

Buscar condições para implantar o Campus Internacional do Vale do Acre (Brasileia, Xapuri, Assis Brasil, Epitaciolândia), possibilitando a aproximação e troca de experiências com os países fronteiriços.

Buscar, junto às agências de fomento à pesquisa e capacitação de recursos humanos, meios para que a UFAC possa receber quotas para Professor Visitante Nacional Sênior - PVNS.

Estabelecer um programa de expansão e interiorização, con-forme previsto no PDI.

Adotar políticas para a melhoria da qualidade do ensino e ava-liação dos cursos de graduação e pós-graduação.

Organizar e otimizar as ações de práticas e estágios, visando melhorar o desempenho dos discentes e sua formação aca-dêmica, em parceria com escolas, empresas e/ou instituições.

Desenvolver estratégias de acompanhamento sistemático dos estudantes dos primeiros períodos.

Propor políticas para a diminuição da evasão e retenção de alunos na UFAC.

Implementar políticas de assistência estudantil, visando à permanência do estudante de origem popular no interior da UFAC.

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Ampliar, fortalecer e prover os laboratórios didáticos de pes-quisas de todos os cursos.

Fortalecer e potencializar os cursos de licenciatura da UFAC, visando uma formação mais adequada à realidade contempo-rânea.

Dar apoio às iniciativas de criação de Empresas Juniores.

Criar condições para o credenciamento de PATENTES na UFAC.

GESTÃO OPERACIONAL

Defesa de uma universidade Atualizada, Dinâmica, Desb uro-cratizada e Ágil no Apoio às Atividades Acadêmicas. A Gestão Operacional implica em uma ação compartilhada e democrá-tica, que procure associar todos os membros da comunidade UFAC à compreensão e resolução de problemas comuns e à proposição de ações para seu desenvolvimento. Serão elemen-tos dessa dimensão da gestão:

Garantir o cumprimento das disposições estatutárias e regi-mentais sobre as instâncias decisórias colegiadas;

Descentralizar e fl exibilizar a gestão, contando com o trabalho das unidades, setores ou equipes que estiverem mais próximos das decisões demandadas.

Promover a valorização de iniciativas que obtenham melhores resultados e estabeleçam atitude anti-burocrática dos servido-res nos diversos níveis;

Incentivar, nos diversos níveis e por meio de programa dos gestores de unidades, os servidores a explorar com respon-

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sabilidade os limites que possuem para tomar decisões mais efi cazes.

Manter permanente e sistemática comunicação com os dire-tores de Centros e de unidades, coordenadores, professores, servidores, alunos, por meio de canais e ferramentas que faci-litem a compreensão de seus problemas específi cos e a busca de soluções mais ágeis.

Aumentar a potência da rede da UFAC, visando maior velo-cidade.

Dotar a UFAC de um sistema integrado de Internet sem fi o para o uso pleno no ambiente de salas de aula e outros espaços acadêmicos.

Investir no fortalecimento do sistema de informação, em rede da Internet sem fi o, em todos os ambientes a UFAC.

Duplicar os ambientes de vídeo conferência.

Reestruturar as rotinas de manutenção da infraestrutura pre-dial e áreas externas às unidades e aos campi.

Promover a manutenção e ampliação da infraestrutura física de suporte às atividades acadêmicas.

Agilizar as ações de compras solicitadas pelas unidades aca-dêmicas, em conformidade com as normas previamente es-tabelecidas.

Reelaborar o Plano Institucional de Capacitação dos Servi-dores Técnico-Administrativos, baseando-o nas demandas urgentes e importantes para o fortalecimento das ações acadê-micas e administrativas.

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Implantar o acesso e atualização on-line dos dados pessoais e profi ssionais do servidor.

Criar mecanismo de socialização das informações acadêmicas e administrativas.

Avançar na política de climatização dos espaços acadêmicos.

Implantar a ouvidoria nos campi.

GESTÃO ESTRATÉGICA

Por uma Universidade com Visão de Futuro e Ações Integra-doras dos Esforços pela Garantia da Universidade Pública e Democrática.

A gestão es tratégica se efetivará mediante ações permanentes de comunicação e compartilhamento que deverão ser nego-ciadas, coletivamente, com a comunidade acadêmica e coor-denadas pelos gestores de cada unidade, em todos os campi, incluindo-se nessas ações:

Criar condições e meios para que a UFAC conheça a UFAC, compartilhe experiências, respeite e construa o debate a partir das diferenças e identidades;

Promover política de comunicação e integração para vencer a complexidade da estrutura de todos os campi, explorando, de maneira efetiva e produtiva, as ferramentas virtuais para vencer a barreira das distâncias;

Abrir canal institucional entre os campi para novas ideias e so-luções inovadoras para problemas comuns;

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Valorizar competências, estimulando, em todos os níveis, o reconhecimento pelo mérito e pela capacidade de pensar no coletivo;

Incentivar propostas que reforcem o caráter dinâmico e a po-tencial ousadia de uma universidade amazônica capaz de avan-çar para a excelência;

Utilizar-se do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) como compromisso com a sociedade, construindo-se debates qualifi cados em todas as unidades, com contribuição de do-centes, funcionários e representações dos alunos.

GESTÃO RUMO A EXCELÊNCIA

O termo universidade provém do latim “universitas”, cujo sig-nifi cado está relacionado com “conjunto, universalidade, co-munidade”. Entretanto o uso deste termo, com o conceito hoje empregado, tem origem na expressão “universitas magistro-rum et scholarium,” comunidade de mestres e estudiosos o que nos leva a defi nir uma universidade como uma comunidade intrinsecamente multidisciplinar.

A principal função de uma universidade é gerar e compartilhar os conhecimentos necessários para melhorar as condições de vida do indivíduo dentro da comunidade, sendo que este in-divíduo deve ser formado de maneira efi ciente, para que saiba lidar com a extensão de suas atividades e, assim, trazer uma contribuição efetiva para a comunidade.

Essas afi rmativas consagram o compromisso já fi rmado nos fundamentos, esclarecendo, defi nitivamente, que a excelência deve ser perseguida e conquistada tanto no ensino, quanto na pesquisa e na extensão, na razão da indissociabilidade inques-tionável.

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No entanto, no século XXI, a excelência só pode ser atingi-da através da autonomia na produção do conhecimento. Sem pesquisa, não há excelência. Por isso é necessário avançar na consolidação da pesquisa de ponta na UFAC, projetando esses resultados no ensino e na extensão.

São fundamentos básicos para que a UFAC atinja a excelência enquanto instituição de Pesquisa, Ensino e Extensão.

Entendimento das relações de ligação e interdependência en-tre os três pilares da IES, bem como entre a organização ad-ministrativa e o ambiente externo.

Busca e alcance de um novo patamar de geração de conheci-mento para a UFAC, por meio da percepção, refl exão, avalia-ção e compartilhamento de experiências.

Promoção de um ambiente favorável à criatividade, experi-mentação e implementação de novas ideias que possam gerar um perfi l de inovação para a instituição, sem perder de vista a feição amazônica.

Atuação de forma aberta, democrática, inspiradora e motiva-dora das pessoas, visando ao desenvolvimento da cultura da excelência e do respeito à promoção de relações de qualidade e à proteção dos interesses das partes envolvidas no processo educacional.

Alcance de resultados consistentes, assegurando a perenidade da instituição pelo aumento de valor tangível e intangível, de forma sustentada.

Estabelecimento de relações com as pessoas, criando condi-ções para que elas se realizem profi ssional e humanamente, maximizando seu desempenho por meio do comprometimen-

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to, desenvolvimento de competências e espaço para empre-ender.

Buscar a excelência na gestão.

Desenvolvimento de atividades em conjunto com outras orga-nizações, a partir da plena utilização das competências essen-ciais de cada uma, objetivando benefícios para a comunidade regional.

Atuação ética e transparente da UFAC com todos os públicos com os quais ela se relaciona, voltada para o desenvolvimen-to sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais como parte integrante da estratégia da instituição.

Compromisso com a pesquisa, o ensino e a extensão com pa-drão de qualidade excelente. Para concretizar essa qualidade se faz indispensável à atualização permanente dos projetos pe-dagógicos, das práticas de ensino, dos conteúdos ministrados.

Produção de pesquisa de excelência capaz de viabilizar ações compatíveis com as necessidades e potencialidades da popula-ção na qual a Universidade está inserida. O processo investiga-tivo ágil e prático, não prescinde do acervo de conhecimento disponível na Instituição, até porque a prioridade deve ser para projetos que resultem em conhecimentos, benefícios e melho-rias da vida regional.

Extensão de excelência implica no desenvolvimento de pro-gramas e projetos que expressem a responsabilidade social da UFAC, ou seja, programas e projetos voltados para o desen-volvimento sustentável. Enquanto uma das principais ações de caráter extensionista, a difusão de resultados - seja de co-

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nhecimento científi co, de técnicas e tecnologias geradas na Instituição induzem o compromisso com a cidadania.

Ampliação das relações externas com a comunidade regional, nacional, internacional.

Ampliação da participação em agências de fomento, aumen-tando a capacidade de captação de recursos externos.

Criação na UFAC de uma identidade de referência, não ape-nas regional, mas nacional e internacional. Como fazer isso? A partir do processo de avaliação qualitativa de todos os cursos, nas diferentes áreas.

Valorização das pessoas, gerar novos conhecimentos e inovar sempre para atingir o padrão excelência.

Integração da pós-graduação lato sensu e stricto sensu à prática da pesquisa, ao ensino de graduação e à extensão, e ser reco-nhecida no Estado e Região pela excelência da sua produção científi ca e artística, abrangendo a geração de conhecimentos teóricos e aplicados.

Enriquecimento da prática acadêmica e científi ca da IES. Esse compromisso modula um jeito peculiar de fazer pesquisa, ensino, e extensão na Universidade Federal do Acre, porque sinaliza para a liderança da universidade na produção de co-nhecimento, colocando os seus cursos de graduação entre os melhores do Estado, da região e do País.

Criar condições para ampliação de novos cursos de mestrado e doutorado.

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Reestruturar os cursos com a visão contemporânea de univer-sidade nova, enfrentando o novo com o novo modelo global de Universidade.

Ambientar-se nas políticas de EaD, como forma de aprimorar metodologias e práticas educacionais, bem como a conceben-do como forma de inclusão.

Buscar mecanismos para a oferta de cursos regulares em nível de pós-graduação lato sensu, nas várias áreas de conhecimento.

Fortalecer sempre mais as áreas de engenharia, como resposta às demandas brasileiras, e área de saúde como demanda local.

GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPATIVA E EFICIENTE

Ao aprofundar o processo iniciado em 2008, uma das priori-dades será implantar sistemas efi cientes de apoio às atividades fi ns da UFAC, modernizando, agilizando e descentralizando os procedimentos administrativos.

Criar, instalar e dotar de condições de funcionamento o Fó-rum Anual da Comunidade Universitária, com representantes da sociedade civil, visando o fortalecimento da relação socie-dade-uni versidade.

Manter a paridade de membros nos órgãos deliberativos.

Descentralizar as decisões orçamentárias, viabilizando maior dinâmica às ações administrativas e acadêmicas.

Implementar uma política de gestão itinerante, com visitas pe-riódicas, bem como a instalação de um Fórum Permanente de discussão de interesses dos campi, incorporando os últimos

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avanços tecnológicos como mecanismos de transparência e participação.

Garantir a participação de toda a comunidade universitária, através de suas representações, nas discussões e decisões po-líticas da UFAC, mantendo sempre o respeito pelos setores minoritários.

Manter um diálogo permanente com os três segmentos da UFAC, as associações de classe e a sociedade civil.

Cumprir e observar o cumprimento do Estatuto da UFAC e, por conseguinte, do Regimento Geral, ensejando direitos e de-veres iguais a todos.

Gestar as ações da UFAC, respeitando e aplicando as decisões dos órgãos colegiados, visando o fortalecimento das unidades acadêmicas e administrativas.

Apresentar à comunidade, a cada seis meses, relatórios de ges-tão, abrindo o debate sobre o tema, visando às adequações que se façam necessárias, garantindo a transparência e a participa-ção de todos os setores.

Fortalecer e ampliar as parcerias com os órgãos municipais, estaduais, federais e internacionais, colocando a internaciona-lização como um dos principais objetivos.

Discutir com a comunidade o papel da Fundação de Apoio, tendo em vista o desenvolvimento dos projetos institucionais.

Executar, com a participação da comunidade, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2011-2014), elaborar o novo PDI (2015-2018) e o Plano de Gestão para UFAC, qua-driênio 2012-2016.

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Manter, ampliar, aparelhar e fortalecer a infraestrutura física e tecnológica da UFAC e procurar ampliar o quadro de pessoal técnico e de docentes para atender a demanda de expansão e criação de novos cursos dos campi Rio Branco, Floresta, Vale do Acre.

Contemplar, no planejamento institucional, o fortalecimento e articulação de novas parcerias/convênios com a sociedade, ór-gãos governamentais, embaixadas, organismos internacionais, organizações não governamentais locais, nacionais e interna-cionais.

GESTÃO DESCENTRALIZADORA

Modernizar e agilizar os procedimentos administrativos revi-sando e ampliando a rede de informação articulada e efi ciente entre todos os setores da UFAC.

Manter e fortalecer a gestão compartilhada do R.U., visando sempre à melhoria na oferta dos serviços de alimentação à comunidade universitária.

Ampliar os recursos humanos e modernizar os equipamentos das prefeituras dos campi, dotando-as de melhores condições para o seu funcionamento.

Modernizar e ampliar o setor de transporte, com vistas ao atendiment o ágil das demandas da UFAC.

Readequar o Plano Diretor da UFAC-Sede e elaborar o Plano Diretor dos novos campi, contemplando anfi teatros, salas de aula, laboratórios, centros tecnológicos, centro de convivên-cia, diretoria de saúde e qualidade de vida, creche, hospital, dentre outros espaços.

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Promover o debate e indicar ações sobre a qualidade da segu-rança e trânsito nos campi.

Redefi nir a utilização dos espaços físicos visando sua otimiza-ção de funcionamento. Viabilizar as condições físicas e tecno-lógicas adequadas para os cursos e programas no interior do Estado.

Buscar alternativas para viabilizar a implantação de residência para professores.

Construir alojamento para estudantes do interior e de inter-câmbio.

Buscar meios para viabilizar e implantação de creches univer-sitárias nos espaços dos campi.

Apresentar, junto a ANDIFES/MEC, uma proposta orça-mentária para manutenção dos novos cursos presenciais e à distância, na sede e no interior.

Ampliar e capacitar o quadro de docentes e servidores téc-nico-administrativos, com qualifi cação formal e profi ssional conforme PIDIC.

Criar um centro de referência em pesquisa tecnológica, colo-cando a UFAC na liderança entre as IFES da região amazônica ocidental, pelo seu compromisso com a inovação e com a ado-ção de práticas sustentáveis.

Estabelecer parcerias com as Rádios e TVs públicas, no senti-do de dotar o Curso de Comunicação de meios para realização de suas ações.

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Fortalecer e potencializar o Núcleo de Tecnologia da Infor-mação (NTI), visando à melhoria da prestação de serviços à comunidade acadêmica.

Fortalecer uma política efi ciente de informação e comunica-ção interna na UFAC: on-line, escrita, gráfi ca e telefônica, dan-do ênfase para os recursos da era digital.

Fortalecer e melhorar a rede de Internet nos campi, buscando maior rapidez, efi ciência e padrão de qualidade.

Aprimorar o sistema de videoconferência, colocando a UFAC em contato com o mundo.

Expandir as ações da EDITORA da UFAC, para viabilizar a publicação continuada de textos acadêmico-científi cos, man-tendo permanente diálogo com a produção nacional e inter-nacional.

Dotar a Edufac de melhores condições de funcionamento as demandas de publicação.

Criar a livraria da Edufac.

Fortalecer a Biblioteca (sede e interior), com constante ampliação e renovação do acervo bibliográfi co, com particular ênfase no acesso eletrônico às publicações de maior impacto em pesquisa.

Melhorar as condições de infraestrutura da biblioteca e das condições de trabalho.

Modernizar e informatizar a bibliotecas setoriais e fortalecer as que existem.

Construção de novas cantinas e de outro RU.

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CONSIDERAÇÕES FINAISCONVITE À COMUNIDADE ACADÊMICA

As defi nições apresentadas neste programa preliminar conver-gem para os objetivos centrais de consolidar a UFAC, atualizar sua estrutura e seus processos, garantir a qualidade do ensino por ela construído, fomentar o incremento da pós-graduação, do corpo de docentes, a valorização acadêmica e profi ssional, o treinamento e qualifi cação dos trabalhadores e a capacitação profi ssional para produzirmos o novo momento desejado.

Todos querem uma UNIVERSIDADE AMAZÔNICA, PÚ-BLICA, DEMOCRÁTICA, FORTE, ATIVA E RESPEI-TADA. Para nos mantermos na construção dessa condição, nossa proposta salienta um entendimento de como fazer, de-fi nind o-se pela escolha de dispositivos e estratégias coerentes com os objetivos perseguidos e constituídos à luz da refl exão sobre a história de luta das unidades e sobre os modos locais de buscar as soluções.

A presente proposta expressa nossas convicções e representa nosso compromisso institucional. É por meio desse compro-misso e das discussões dele decorrentes nos encontros que hão de ser promovidos durante a campanha, bem como por todas as nossas realizações anteriores que esperamos ser ava-liados pela comunidade universitária como candidatos a Reito-ra e Vice-Reitor da UFAC.

Nesta direção, convidamos todos àqueles que acreditam ser possível AVANÇAR PARA A EXCELÊNCIA a juntar-se a nós para enfrentar os desafi os que virão. Com esse convite, deseja-se afi rmar que essa gestão será compartilhada por meio de um Fórum Permanente de discussão, respeitando as pro-

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postas de cada membro da comunidade e viabilizando a ava-liação conjunta no cumprimento de metas.

Acreditamos que os nossos sonhos, para que sejam sonhados juntos, e com isso toquem diretamente a realidade, exigem organização, planejamento, análises realistas e condução dos rumos, por meio de instrumentos atualizados de gestão e por meio de critérios justos e locais de avaliação desses rumos. Nesse sentido, propomos um programa de gestão que deve-rá abranger toda a universidade e sua estrutura, ordenado em oito eixos que são: Gestão Acadêmica, Gestão Operacional,

Gestão Política, Gestão Estratégica, Gestão rumo a Exce-

lência, Gestão democrática participativa e efi ciente, Gestão

descentralizadora, Convite à Comunidade Acadêmica, cujos pontos principais foram aqui apresentados.

ACREDITAMOS SER POSSÍVEL AVANÇAR PARA A EXCELÊNCIA!

Profª. Drª. Olinda Batista Assmar

Professora Associada (DE) da Universidade Federal do Acre.

Doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do

Rio de Janeiro (1991). (Candidata à Reitoria da UFAC – 2012-2016)

Prof. Dr. Francisco Carlos da Silveira Cavalcante

Professor Associado (DE) da Universidade Federal do Acre.

Doutorado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (1990).

Candidato a Vice-Reitor – 2012-2016).

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