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Lei Nº. 05 INSTITUI O PLANO DIRETOR DE CAMPO GRANDE-MS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. TÍTULO I Lei de 22/11/1995 LEI COMPLEMENTAR Nº 05, DE 22 DE NOVEMBRO DE 1995. INSTITUI O PLANO DIRETOR DE CAMPO GRANDE-MS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º Ficam instituidos por esta Lei o Plano Diretor de Campo Grande, a Política Urbana do Município de Campo Grande e a Política de Desenvolvimento do Município de Campo Grande. § 1º Plano Diretor de Campo Grande é o conjunto de diretrizes e meios instituídos para implementação da Política Urbana do Município de Campo Grande. § 2º Política Urbana do Município de Campo Grande é o conjunto de princípios instituídos para o cumprimento da função social da cidade e da propriedade, integrante da Política de Desenvolvimento do Município de Campo Grande. § 3º Política de Desenvolvimento do Município de Campo Grande é o conjunto de diretrizes, meios de participação comuntária e de controle social das ações públicas, instituídas para viabilização da gestão democrática do Município, visando a melhoria da qualidade de vida, a justiça social, o crescimento econômico e a proteção ambiental. TÍTULO II DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE CAPÍTULO I DAS FINALIDADES E DIRETRIZES Art. 2º A Política de Desenvolvimento do Município de Campo Grande tem por finalidade buscar o pleno desenvolvimento do seu potencial econômico, reduzir as desigualdades sociais no acesso aos bens e serviços públicos essenciais e a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente, nos termos da Lei Orgânica do Município de Campo Grande e conforme as seguintes diretrizes: I - criação de mecanismos institucionais de capacitação técnica dos recursos humanos do Poder Público Municipal e da comunidade; II - priorização da utilização racional e sustentada dos recursos naturais; III - implementação da Política Urbana do Município de Campo Grande; IV - reestruturação do Poder Público Municipal para a gerência do processo de desenvolvimento econômico; V - promoção do acesso à informação sobre os avanços científicos e tecnológicos de interesse da comunidade, bem como a difusão de tecnologias existentes ou alternativas para o incremento das atividades produtivas locais; VI - estabelecimento de parcerias com a sociedade civil organizada; VII - estímulo à formação de organizações produtivas comunitárias; D E R E V I S Ã O

Plano Diretor de Campo Grande

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Lei Nº. 05 INSTITUI O PLANO DIRETOR DE CAMPO GRANDE-MS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. TÍTULO I Lei de 22/11/1995 LEI COMPLEMENTAR Nº 05, DE 22 DE NOVEMBRO DE 1995. INSTITUI O PLANO DIRETOR DE CAMPO GRANDE-MS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º Ficam instituidos por esta Lei o Plano Diretor de Campo Grande, a Política Urbana do Município de Campo Grande e a Política de Desenvolvimento do Município de Campo Grande. § 1º Plano Diretor de Campo Grande é o conjunto de diretrizes e meios instituídos para implementação da Política Urbana do Município de Campo Grande. § 2º Política Urbana do Município de Campo Grande é o conjunto de princípios instituídos para o cumprimento da função social da cidade e da propriedade, integrante da Política de Desenvolvimento do Município de Campo Grande. § 3º Política de Desenvolvimento do Município de Campo Grande é o conjunto de diretrizes, meios de participação comuntária e de controle social das ações públicas, instituídas para viabilização da gestão democrática do Município, visando a melhoria da qualidade de vida, a justiça social, o crescimento econômico e a proteção ambiental. TÍTULO II DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE CAPÍTULO I DAS FINALIDADES E DIRETRIZES Art. 2º A Política de Desenvolvimento do Município de Campo Grande tem por finalidade buscar o pleno desenvolvimento do seu potencial econômico, reduzir as desigualdades sociais no acesso aos bens e serviços públicos essenciais e a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente, nos termos da Lei Orgânica do Município de Campo Grande e conforme as seguintes diretrizes: I - criação de mecanismos institucionais de capacitação técnica dos recursos humanos do Poder Público Municipal e da comunidade; II - priorização da utilização racional e sustentada dos recursos naturais; III - implementação da Política Urbana do Município de Campo Grande; IV - reestruturação do Poder Público Municipal para a gerência do processo de desenvolvimento econômico; V - promoção do acesso à informação sobre os avanços científicos e tecnológicos de interesse da comunidade, bem como a difusão de tecnologias existentes ou alternativas para o incremento das atividades produtivas locais; VI - estabelecimento de parcerias com a sociedade civil organizada; VII - estímulo à formação de organizações produtivas comunitárias;

DE REVISÃ

O

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VIII - estímulo à legalização das atividades econômicas do setor informal, dispensando às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em Lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de Lei; IX- fomento às atividades de comércio de vizinhança e criação de condições para viabilização de formas alternativas de comercialização; X - estabelecimentos de meios de descentralização territorial e incremento à diversificação e à especialização das atividades econômicas; XI - incentivo à implantação de indústrias, próximas às concentrações habitacionais, ressalvadas as condicionantes ambientais, urbanísticas e a legislação específica; XII - participação em consórcios intermunicipais, visando a criação de infraestrutura necessária à circulação e à distribuição da produção; XIII - implantação de programas que consolidem a condição do Município de Campo Grande como polarizador econômico e centro de distribuição da produção regional; XIV - implantação de programas visando a viabilização e a divulgação de produtos turísticos, atividades culturais e de lazer capazes de atrair fluxos de turistas para o Município. CAPÍTULO II DO MEIO AMBIENTE E DO SANEAMENTO Art. 3º A Prefeitura Municipal de Campo Grande instituírá a Política de Meio Ambiente e de Saneamento do Município, com o objetivo de viabilizar formas de desenvolvimento sustentável e qualificar ambientalmente suas ações, tendo como diretrizes: I - elaboração do zoneamento ambiental do Município com definição das áreas de proteção ambiental; II - elaboração de legislação específica para disciplinar as atividades desenvolvidas no ambiente urbano; III - elaboração do Plano Diretor de Águas Superficiais e Subterrâneas, com identificação das áreas de contribuição das bacias hidrográficas e das áreas de preservação das águas utilizáveis para o abastecimento da população; IV - proteção do Patrimônio Cultural e Ambiental do Município; V - elaboração de programas e de estudos baseados nas condicionantes ambientais e sócio-culturais locais para a definição do destino final do lixo e do esgoto, priorizando-se a coleta seletiva do lixo; VI - implantação de programas de educação ambiental, integrando ações governamentais e não governamentais; VII - criação de canais de participação das comunidades na solução de seus problemas ambientais e de saneamento; VIII - desenvolvimento de programas de capacitação técnica dos recursos humanos do Poder Público Municipal e da comunidade;

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IX - fomento a estudos e pesquisas acerca do Meio Ambiente, visando preferencialmente a elaboração do Código Ambiental do Município de Campo Grande; X - instituição de meios administrativos e técnicos, visando a consolidação da gestão municipal do saneamento e do meio ambiente; XI - definição de critérios para aplicação, no Município, dos recursos oriundos da prestação de serviços de abastecimento de água e saneamento básico. XII - definição de critérios para auto-gestão da prestação de serviços de abastecimento de água e saneamento básico, pelas comunidades, quando possível. CAPÍTULO III DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO Art. 4º O Sistema Municipal de Planejamento é a estrutura formada pelo Poder Executivo Municipal e pela comunidade, baseada em um conjunto de relações não hierárquicas de cooperação, responsável pela promoção da Política de Desenvolvimento e da Política Urbana do Município de Campo Grande, visando a definição dos respectivos objetivos e metas. Art. 5º A atuação do Poder Executivo Municipal, no que se refere à gestão e execução de ações no Sistema Municipal de Planejamento, dar-se-á através: I - da Secretaria Municipal do Planejamento - SEPLAN; II - do Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Campo Grande - PLANURB; III - do órgão de meio ambiente do Município, a ser definido em 1 (um) ano, a partir da publicação desta Lei; IV - dos Grupos de Planejamento das Secretarias Municipais. Art. 6º A participação da comunidade no Sistema Municipal de Planejamento dar-se-á através: I- do Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbanização - CMDU; II- dos demais Conselhos Municipais. III- dos Conselhos Regionais, a serem criados em 1 (um) ano, a partir da data da publicação desta Lei. §1º O Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbanização - CMDU é órgão consultivo e proponente da Prefeitura Municipal de Campo Grande e tem como objetivo possibilitar a participação da sociedade civil nas discussões referentes à Política de Desenvolvimento e à Política Urbana do Município de Campo Grande, com a seguinte composição: a) o Prefeito Municipal de Campo Grande, que o presidirá; b) até sete representantes da administração pública; c) representantes das concessionárias dos serviços públicos municipais; d) representantes de até 18 entidades classistas e da sociedade civil organizada.

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§ 2º Os demais Conselhos Municipais, previstos nos artigos 80, 81 e 82 da Lei Orgânica de Campo Grande, passam, em conformidade com suas atribuições, a subsidiar complementarmente o Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbanização - CMDU, no que se refere aos objetivos e diretrizes desta Lei. § 3º O Poder Executivo Municipal regulamentará, em até 60 dias após a publicação desta Lei, as medidas necessárias para a implementação do Sistema Municipal de Planejamento. § 4º Os Conselhos Regionais, a serem criados dentro de 1 (um) ano, terão o caráter consultivo, sendo formado por pessoas da comunidade escolhidas nas respectivas regiões. a) Aos Conselhos Regionais competirá, entre outras atribuições, acompanhar, no âmbito da respectiva região, a aplicação das diretrizes do Plano Diretor e legislações pertinentes, sugerindo modificações e prioridades, inclusive no que se refere a obras e serviços; b) Acompanhamento da discussão do Orçamento Anual destinado à respectiva região; c) Acompanhamento na elaboração dos planos locais. CAPÍTULO IV DO PROCESSO PERMANENTE DE PLANEJAMENTO Art. 7º O Processo Permanente de Planejamento é o conjunto de procedimentos segundo os quais se encaminham e se divulgam as ações e discussões do Sistema Municipal de Planejamento, visando a gestão democrática do Município. § 1º Compete ao Instituto Muncipal de Planejamento Urbano de Campo Grande-PLANURB difundir as informações sobre estas ações e discussões, com o objetivo de possibilitar o seu controle pela sociedade civil. § 2º O Poder Executivo Municipal regulamentará, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, as medidas necessárias para a implementação do Processo Permanente de Planejamento. § 3º O Poder Executivo Municipal, atuará junto aos Conselhos Regionais de forma permanente no processo de Planejamento, e na discussão do Orçamento Público Municipal; da distribuição das Obras e Serviços Públicos nas respectivas regiões. Art. 8º Compete à Secretaria Municipal do Planejamento - SEPLAN, e ao Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Campo Grande - PLANURB, no âmbito de suas atribuições, a coordenação dos projetos, programas e planos que busquem a realização das diretrizes previstas nesta Lei. § 1º Os projetos de lei, bem como os projetos, planos e programas que lhe sirvam de subsídio, serão prévia e obrigatoriamente, encaminhados ao Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbanização - CMDU, para parecer, que será apreciado sem prejuízo da autonomia dos Poderes Municipais constituídos e considerado como relevante contribuição indicativa da comunidade. § 2º Os pareceres do Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbanização - CMDU acompanharão obrigatoriamente estes projetos de lei, quando enviados à Câmara Municipal de Campo Grande. Art. 9º Os projetos de Lei de iniciativa popular e da Câmara Municipal de Campo Grande, que busquem a realização das diretrizes previstas nesta Lei,

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serão encaminhados pela Câmara Municipal de Campo Grande ao Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbanização - CMDU, para parecer, após deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer Comissão que deva opinar sobre a matéria. TÍTULO III DA POLÍTICA URBANA DO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS E PRINCÍPIOS Art. 10 A Política Urbana do Município de Campo Grande, integrante da Política de Desenvolvimento do Município de Campo Grande, tem como finalidade o cumprimento da função social da cidade e da propriedade, com os seguintes princípios: I - Descentralização Urbana e Administrativa com a equilibrada distribuição das atividades sociais, econômicas e dos serviços públicos; II - valorização das comunidades que compõem a cidade, desenvolvendo projetos, programas e planos urbanos baseados nas suas características sócioculturais e respeitando suas vocações econômicas; III - promoção do acesso à moradia, aos equipamentos urbanos e comunitários e aos serviços públicos; IV - compatibilização do uso e ocupação do solo ao interesse da coletividade, no que se refere à utilização da infra-estrutura urbana, preservação e melhoria da qualidade ambiental e promoção da justiça social. CAPÍTULO II DO PLANO DIRETOR DE CAMPO GRANDE Art. 11 O Plano Diretor de Campo Grande é o instrumento básico da Política Urbana do Município de Campo Grande e tem as seguintes diretrizes: I - estabelecimento de critérios que assegurem a função social da propriedade imobiliária urbana; II - instituição de instrumentos para gestão do desenvolvimento urbano; III - identificação, recuperação e preservação do patrimônio urbanístico, cultural, natural e construído da cidade; IV - estabelecimento de meios de controle da qualidade ambiental urbana; V - implantação de programas especiais de cadastramento do patrimônio imobiliário público municipal, visando regularizar sua situação e controlar sua utilização; VI - instituição de Planos Locais, instrumentos para a descentralização do desenvolvimento e das ações do planejamento urbano. VII - instituição de instrumentos de descentralização administrativa. Art. 12 A propriedade imobiliária urbana cumpre sua função social quando o exercício dos direitos a ela inerentes se submete aos interesses da coletividade. §1º Consideram-se atendidos os interesses da coletividade quando,

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simultaneamente, a propriedade imobiliária urbana atende os seguintes requisitos: I - tem aproveitamento para atividades urbanas compatível com os equipamentos urbanos, comunitários e serviços públicos existentes; II - preserva a qualidade do meio ambiente; III - não prejudica a segurança e saúde de seus usuários e da vizinhança. § 2º Para efeito do que estabelece o § 4º do art. 182 da C.F., fica incluido neste Plano Diretor todos os lotes ou glebas subutilizadas dentro do perímetro urbano. Art. 13 Para fins de planejamento, o território urbano do Município de Campo Grande, é composto de: Regiões Urbanas, Pólos Urbanos, Arredores, Bairros, Vilas, e Áreas Especiais de Interesse Social, Cultural, Urbanístico ou Ambiental, conforme as seguintes definições: I - Regiões Urbanas são porções do território urbano, referenciais para descentralização das ações de planejamento e administração, assim denominadas: Centro, Segredo, Prosa, Bandeira, Imbirussu, Anhanduizinho, Lagoa, Rochedinho e Anhanduí, identificadas no anexo único integrante desta Lei; II - Pólos Urbanos são áreas identificadas pelos Planos Locais, como prioritárias para incremento de atividades econômicas, sociais e culturais; III - Arredores são áreas identificadas pelos Planos Locais, consideradas como de expansão dos Pólos Urbanos; IV - Bairros são áreas pertencentes às Regiões Urbanas, não definidas conforme os incisos II e III deste artigo, organizadas para qualificar as condições de trabalho, circulação, recreação, moradia e as relações de cooperação em todos os tipos de atividade de vizinhança; V - Vilas são áreas urbanas, sedes dos distritos, com as mesmas funções das Regiões Urbanas, para os efeitos desta Lei; VI - Áreas Especiais de Interesse Cultural, Urbanístico e/ou Ambiental são aquelas identificadas no anexo único desta Lei e pelos Planos Locais, das quais será exigido aproveitamento adequado nos termos da Constituição Federal. § 1º Os Planos Locais identificarão as Áreas Especiais de Interesse Social. § 2º Para efeito da legislação de uso e ocupação do solo as Áreas Especiais de Interesse Social, Cultural, Urbanístico e/ou Ambiental serão enquadradas como de Regime Urbanístico Específico - RESP. § 3º As Áreas Especiais de Interesse Ambiental, além de serem enquadradas como RESP, poderão ser consideradas "reservas ecológicas", conforme a Lei Orgânica de Campo Grande, estando sujeitas à legislação vigente. § 4º Para efeito da legislação de uso e ocupação do solo, os Pólos Urbanos e Arredores serão enquadrados como Áreas de Regime Urbanístico Específico de Desenvolvimento Prioritário - RESP-DP. Art. 14 São instrumentos de gestão do desenvolvimento urbano: o Instituto Jurídico da Urbanização Negociada, a Urbanização Consorciada e a Outorga Onerosa de Construção.

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§1º O Instituto Jurídico da Urbanização Negociada, instituido pela Lei nº 2.813, de 17 de junho de 1991, será revisado conforme seguintes diretrizes: a) os recuos mínimos constantes da Lei nº 2.567, de 08 de dezembro de 1988, não serão objeto de negociação; b) poderá ser transferido o potencial construtivo das Áreas Especiais de Interesse Cultural, Urbanístico ou Ambiental, que não tenham sido objeto de desapropriação; c) serão definidas por Lei, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, os critérios para enquadramento de áreas objeto de Urbanização Negociada; § 2º -Urbanização Consorciada é o instrumento através do qual atuam em parceria, a iniciativa privada e o Poder Público Federal, Estadual ou Municipal, sob a coordenação deste último, para execução de projetos urbanísticos ou imobiliários de interesse social. I - a Urbanização Consorciada poderá ocorrer por iniciativa do Poder Público, ou através de propostas da iniciativa privada, considerado o interesse da coletividade; II - a Urbanização Consorciada será regulamentada por Lei específica, no prazo de 180 (cento e oitenta dias), e aplicada por Decreto do Poder Executivo Municipal, ouvido o Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbanização - CMDU. § 3º Outorga Onerosa de Construção é a autorização para edificar além do permitido pelos índices urbanísticos para o local, emitida pelo Poder Executivo Municipal, com ônus para o proprietário, com a finalidade de equilibrar a ocupação do solo urbano e otimizar a utilização da infra-estrutura urbana existente, nas seguintes condições: a) a Outorga Onerosa de Construção será aplicada pelos Planos Locais; b) o limite geral para a Outorga Onerosa de Construção é o equivalente à duplicação do coeficiente de aproveitamento estabelecido para o local, não podendo ultrapassar o coeficiente 2; c) é vedada a alteração dos recuos mínimos constantes da Lei nº 2.567 de 8 de dezembro de 1988; d) a base de cálculo do valor do metro quadrado de área acrescida pela Outorga Onerosa de Construção é o valor do metro quadrado da terra nua do local do imóvel estabelecido pela Planta Genética de Valores Imobiliários ou valor venal, prevalecendo o valor maior; e) o valor alcançado pela Outorga Onerosa de Construção poderá ser pago em parcelas mensais consecutivas, em número a ser estabelecido pelos Planos Locais, e nunca superior a 12 (doze) parcelas, acrescidas de correção monetária; f) o atraso no pagamento de até três parcelas consecutivas implica na revogação da Outorga Onerosa de Construção emitida, sem prejuízo das demais sanções previstas no Código Tributário Municipal; g) a expedição do "Habite-se" fica condicionada à quitação total do valor da Outorga Onerosa de Construção. § 4º A receita alcançada pela utilização destes instrumentos de gestão do desenvolvimento urbano será destinada preferencialmente ao Fundo de

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Urbanização de Áreas Faveladas - FUNAF e loteamentos sociais; § 5º O Imposto Predial e Territorial Urbano será progressivo no tempo, aplicado por Lei própria, aprovada pela Câmara Municipal de Campo Grande, no prazo de 1 (um) ano. Art. 15 Para descentralização da administração, do desenvolvimento e das ações do planejamento urbano e estabelecimento de critérios e prioridades para incentivos e investimentos públicos, com objetivo de distribuir de modo equilibrado, as atividades administrativas, sociais e econômicas no espaço urbano, ficam instituídos os Planos Locais, com suas regras a serem estabelecidas no prazo máximo de 2 (dois) anos. § 1º- A cada Região Urbana e a cada Vila, sede de Distrito, corresponderá um Plano Local, objeto de Lei própria, a ser enviado a Câmara Municipal pelo Executivo, dentro do prazo de 2 (dois) anos, a contar da data de publicação desta Lei, cujo conteúdo básico será: I - identificação das vocações e das peculiaridades locais, com a indicação de suas principais atividades sociais, econômicas e culturais, formais e informais; II - levantamento dos equipamentos urbanos e comunitários locais, detectando necessidades de adequação e expansão; III - estabelecimento de prioridades para investimentos públicos, de acordo com as peculiaridades locais e necessidades de adequação e expansão de equipamentos urbanos e comunitários e serviços públicos; IV - estabelecimento de critérios complementares de compatibilidade locacional aplicáveis aos usos locais; V - instituição de incentivos fiscais para incremento da atividade econômica; VI - estabelecimento de critérios, exigências e restrições aplicáveis para delimitação e enquadramento de Pólos Urbanos e Arredores como Áreas de Regime Urbanístico Específico de Desenvolvimento Prioritário - RESP-DP; VII - estabelecimento de critérios específicos para cálculo e para aplicação da Outorga Onerosa de Construção; VIII - estabelecimento de critérios adicionais para aplicação do Instituto Jurídico da Urbanização Negociada e da Urbanização Consorciada. § 2º Os Planos Locais contemplarão, entre outros, os seguintes aspectos: I - A infra-estrutura em rede existente e projetada; II - O sistema viário hierárquico; III - Observância à Carta Geotécnica; IV - Definição das áreas sujeitas ao parcelamento compulsório. Art. 16 A legislação urbanística será revisada, para adequação às disposições desta Lei, e conforme as seguintes diretrizes: I - compatibilização com a Carta Geotécnica do Município de Campo Grande; II - revisão, reordenamento e simplificação de enquadramento de empreendimentos e atividades;

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III - simplificação dos processos administrativos de licenciamento e fiscalização de empreendimentos e atividades; IV - definição dos requisitos para enquadramento, delimitação e critérios especiais, exigências e restrições aplicáveis às Áreas de Regime Urbanístico Específico de Desenvolvimento Prioritário - RESP-DP. Art.17 A Guia de Diretrizes Urbanísticas - GDU, criada no Art.37 da Lei nº 2.567 de 8 de dezembro de 1988, solicitada prévia e obrigatoriamente pelo empreendedor à Prefeitura Municipal de Campo Grande, como etapa precedente à aprovação de projetos de empreendimentos e concessão de licença para atividades, será aplicada conforme os seguintes critérios: I - a Guia de Diretrizes Urbanísticas-GDU fornecerá diretrizes quanto ao sistema viário, a infra-estrutura urbana e indicará obras necessárias à adequação do empreendimento ou atividade ao local, conforme critérios de compatibilidade locacional previstos na Lei nº 2.567, de 8 de dezembro de 1988, e nos Planos Locais; II - a execução e o custo das obras indicadas pela Guia de Diretrizes Urbanísticas - GDU será de responsabilidade do proprietário do imóvel. III - o Poder Executivo Municipal regulamentará a emissão da Guia de Diretrizes Urbanísticas - GDU, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da publicação desta Lei. Parágrafo Único - Ficam sujeitos à exigência da Guia de Diretrizes Urbanísticas - GDU. a) parcelamentos, urbanizações integradas, reurbanizações; b) empreendimentos e atividades enquadradas nas subcategorias de Uso Especial, previstas nos artigos 25, 26 e 27 da Lei nº 2.567, de 8 de dezembro de 1988. CAPÍTULO III DO TRANSPORTE PÚBLICO, DA CIRCULAÇÃO E DA SEGURANÇA DO TRÂNSITO Art. 18 A Prefeitura Municipal de Campo Grande elaborará, dentro do prazo de 1 (um) ano, programas referentes ao transporte público, à circulação, e à segurança do trânsito, atendendo as seguintes diretrizes: I - quanto ao transporte público: a) integração das ações relativas ao transporte público às soluções urbanas globais; b) priorização do transporte coletivo; c) integração de linhas de transporte coletivo visando o menor custo para o usuário; d) criação de linhas especiais de transporte coletivo; II - quanto à circulação: a) hierarquização do sistema viário; b) incentivo à iniciativa privada para implantação e operação de terminais de cargas e passageiros;

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c) incentivo ao transporte não-motorizado; III - quanto a segurança do trânsito: a) implantação de sistema municipal de atendimento de emêrgencia a acidentes de trânsito; b) disciplinamento do transporte escolar com objetivo de dar maior segurança ao menor estudante; c) implantação de programas especiais para o aumento da segurança de pedestres e ciclistas; d) definição de critérios de iluminação e sinalização diferenciados, segundo a hierarquização do sistema viário, visando a segurança do transporte motorizado, de pedestres e ciclistas. § 1º- Na elaboração destes programas serão consideradas as necessidades de locomoção dos portadores de deficiência; § 2º- A Área Especial de Interesse Cultural constituída do leito dos trilhos da R.F.F.S.A - NOROESTE DO BRASIL, mencionada no anexo, poderá ser utilizada para a circulação do transporte coletivo urbano; § 3º- O transporte coletivo urbano deverá cumprir suas funções sociais, principalmente no que se refere à Saúde, à Educação e à geração de empregos. CAPÍTULO IV DA HABITAÇÃO POPULAR Art. 19 Para consecução dos objetivos propostos no artigo 119 da Lei Orgânica de Campo Grande, a Prefeitura Municipal de Campo Grande implementará programas referentes à habitação popular, atendendo as seguintes diretrizes: I - promoção do acesso da população carente à propriedade da sua moradia; II - assentamento prioritário das populações situadas em áreas de risco o mais próximo possível do seu local de origem; III - urbanização das áreas regularizadas; IV - promoção de projetos comunitários de construção de habitações populares e de obras de saneamento básico; V - implantação de projetos de Urbanização de Áreas de Interesse Social, conforme Lei nº 2.824, de 29 de julho de 1991. TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 20 O Plano Plurianual, o Orçamento Anual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias bem como os demais planos, programas e projetos serão elaborados em compatibilidade com as diretrizes desta Lei. Art. 21 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

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CAMPO GRANDE-MS, 22 DE NOVEMBRO DE 1995. JUVÊNCIO CÉSAR DA FONSECA Prefeito Municipal Projeto de Lei nº 05 Autoria: Executivo Municipal Diário Oficial: 4.164 Data: 23/11/95 DESCRIÇÃO DOS PERÍMETROS E LIMITES DAS REGIÕES URBANAS, DAS ÁREAS ESPECIAIS E DO LIMITE DA ZONA DE PROTEÇÃO DO AERÓDROMO - REGIÕES URBANAS - REGIÃO URBANA DO CENTRO. É o poligono formado: A partir do cruzamento da Avenida Salgado Filho com a Avenida Tiradentes; seguindo pela Avenida Tiradentes até Rua Gal. Nepomuceno Costa; seguindo por esta Rua até Avenida Tamandaré; seguindo por esta Avenida até a Avenida Mascarenhas de Moraes; seguindo por esta Avenida até a Avenida Coronel Antonino; seguindo por esta Avenida no sentido NOROESTESUDOESTE até a Rua São Borja; seguindo por esta Rua até a Rua Ceará; seguindo por esta Rua até a Avenida Eduardo Elias Zahran; seguindo por esta Rua até a Avenida Salgado Filho; seguindo por esta Avenida até o ponto de partida. - REGIÃO URBANA DO PROSA. É o poligono formado: A partir do cruzamento da Rua Joaquim Murtinho com a Rua Ceará; seguindo pela Rua Ceará até a Rua São Borja; seguindo por esta Rua até a Avenida Coronel Antonino; seguindo por esta Avenida até a Linha do Perímetro Urbano; seguindo por esta Linha em direção aos marcos 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13 e 14 até a Avenida Ministro João Arinos (BR-262); seguindo por esta Avenida até a Rua Joaquim Murtinho; seguindo por esta Avenida até o ponto de partida. - REGIÃO URBANA DO BANDEIRA. É o poligono formado: A partir do cruzamento da Avenida Costa e Silva com a Avenida Eduardo Elias Zahran; seguindo pela Avenida Eduardo Elias Zahran até a Rua Joaquim Murtinho; seguindo por esta Rua até a Avenida Ministro João Arinos (BR-262); seguindo por esta Avenida até a Linha do Perímetro Urbano, seguindo por esta Linha em direção aos marcos 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24 e 25 até a Avenida Gury Marques (BR-163); seguindo por esta Avenida até a Avenida Costa e Silva; seguindo por esta Avenida até o ponto de partida. - REGIÃO URBANA DO ANHANDUí. É o perímetro urbano do Distrito de Anhanduí.

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- REGIÃO URBANA DO ANHANDUIZINHO. É o poligono formado: A partir do cruzamento da Avenida Bandeirantes com a Avenida Salgado Filho; seguindo pela Avenida Salgado Filho até a Avenida Costa e Silva; seguindo por esta Avenida até a Avenida Gury Marques (BR-163); seguindo por esta Avenida até a Linha do Perímetro Urbano; seguindo por esta Linha em direção aos marcos 25, 26 e 27 até a Avenida Günter Hans (BR-060); seguindo por esta Avenida até a Avenida Bandeirantes; seguindo por esta Avenida até o ponto de partida. - REGIÃO URBANA DO ROCHEDINHO. É o perímetro urbano do Distrito de Rochedinho. - REGIÃO URBANA DO LAGOA. É o poligono formado: A partir do cruzamento da Avenida Duque de Caxias com a Avenida Tiradentes; seguindo pela Avenida Tiradentes até a Avenida Avenida Salgado Filho; seguindo por esta Avenida até a Avenida Bandeirantes; seguindo por esta Avenida até a Avenida Günter Hans (BR-060); seguindo por esta Avenida até a Linha do Perímetro Urbano; seguindo por esta Linha em direção aos marcos 27, 28, 29, 30, 31, 32 e 33 até a Avenida Wilson Paes de Barros; seguindo por esta Avenida até a Avenida Duque de Caxias; seguindo por esta Avenida até o ponto de partida. - REGIÃO URBANA DO IMBIRUSSU. É o poligono formado: A partir do cruzamento da Avenida D. Antonio Barbosa (MS-080) com a Avenida Tamandaré; seguindo pela Avenida Tamandaré até a Avenida Duque de Caxias; seguindo por esta Avenida até a Avenida Wilson Paes de Barros; seguindo por esta Avenida até a Linha do Perímetro Urbano; seguindo por esta Linha em direção aos marcos 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43 e 44 até a Avenida D. Antonio Barbosa (MS-080); seguindo por esta Avenida até o ponto de partida. - REGIÃO URBANA DO SEGREDO. É o poligono formado: A partir do cruzamento da Avenida Coronel Antonino com a Avenida Mascarenhas de Moraes; seguindo pela Avenida Mascarenhas de Moraes até a Avenida Tamandaré; seguindo por esta Avenida até a Avenida D. Antonio Barbosa (MS-080); seguindo por esta Avenida até a Linha do Perímetro Urbano; seguindo por esta Linha em direção aos marcos 44, 45, 46, 47, 48 e 49 e MP 01 até a Avenida Assaf Trad (BR-163); seguindo por esta Avenida até a Avenida Coronel Antonino; seguindo por esta Avenida até o ponto de partida. ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE AMBIENTAL As áreas especiais de interesse ambiental, plotadas no mapa são assim delimitadas: Nº 1 - JARDIM BOTÂNICO - (179 ha e 3.595,02 m²) (Decreto Estadual nº 7.119, de 17 de março de 1993) Poligono formado pelas seguintes confrontações: Loteamento Jardim Presidente; terras de Benedito Celso Rodrigues Dias; terras

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de Manoel Santana; terras de Jorge Myashiro; terras de Jorge Elias Zahran e Estrada Municipal acesso à MS-010 até o Loteamento Jardim Presidente. As veredas, consideradas no mapa como áreas especiais de interesse ambiental, foram plotadas conforme a Carta Geomorfológica de Campo Grande. Nº 2 - ÁREA DE PRESERVAÇÃO DO INFERNINHO - Área compreendida pelas matas ciliares dentro de faixa de 100 (cem) metros de cada lado do leito do Córrego, desde sua nascente 500 (quinhentos) metros após a cachoeira do local denominado Inferninho. Nº 3 - ÁREA DE PRESERVAÇÃO DO CÓRREGO GUARIROBA - - Área compreendida desde a nascente do Córrego Guariroba até a estação de captação de águas (represa), com largura de 100 (cem) metros para cada lado do seu leito. Nº 4 - ÁREA DA RESERVA ECOLÓGICA DO PARQUE DOS PODERES - Área da nascente do Córrego Prosa, no Parque dos Poderes. Nº 5 - LAGO DO AMOR - Área da represa no Campus da Universidade Federal. Nº 6 - ÁREA DA LAGOA DO ITATIAIA - Próximo ao Bairro Tiradentes. Nº 7 - ÁREA DA LAGOA DO BAIRRO MORADA DO SOL - Área plotada na planta do anexo. Nº 8 - ÁREA DA MATA DO BAIRRO SANTO ANTÔNIO - Área plotada na planta deste anexo. Nº 9 - ÁREA DA LAGOA DA BASE AÉREA - Área plotada na planta deste anexo. Nº 10 - ÁREA DO HIPÓDROMO JOCKEY CLUB - Área plotada na planta do anexo. Nº 11 - ÁREAS DAS NASCENTES DE TODOS OS CÓRREGOS QUE PASSAM PELO PERÍMETRO URBANO - - Áreas plotadas na planta deste anexo, com extensão e diretrizes a serem definidas em Lei específica (Plano Diretor de Águas Superficiais e Subterrâneas). Nº 12 - ÁREAS DAS MATAS CILIARES DE TODOS OS CURSOS DÁGUA NO MUNICÍPIO - Áreas nas dimensões previstas em Lei. Nº 13 - ÁREA EM TORNO DA CAPTAÇÃO DE ÁGUA DO CÓRREGO LAGEADO - Toda a área de contribuição ao Córrego Lageado, a montante da barragem de captação de águas (represa).

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ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE URBANÍSTICO As áreas especiais de interesse urbanístico, plotadas no Mapa são assim delimitadas: Nº 2 - PARQUE DAS NAÇÕES INDÍGENAS - ( 116 ha e 3.876,98 m²) (Decreto Estadual nº 7.082, de 26 de fevereiro de 1993) Polígono formado por: Avenida Afonso Pena; divisa com área da COBEL; Rua Rio Prosa; Rua Antônio Maria Coelho; Avenida Mato Grosso; divisa com a Reserva Ecológica do Parque dos Poderes até a Avenida Afonso Pena. Nº 3 - PARQUE DAS MORENINHAS - ( 43 ha e 9.158,00 m²) (Decreto Estadual nº 7.776, de 09 de maio de 1994) Polígono formado por: Rua Barreiras; Rua Copaíba até o marco 11; dai segue com AZ 309º3246 numa distância de 96.50 m até o marco 10; daí com AZ 39º3246 numa distância de 593,35 m até o marco 9 fazendo divisa com a horta comunitária das Moreninhas; daí com a AZ 171º5646 numa distância de 113,00 m até o marco 08; daí com AZ 94º0746 numa distância de 464,10 m até o marco 07; daí com AZ 107º0146 numa distância de 45,83 m até o marco 06; daí segue com AZ 170º5746 numa distância de 200,00 m até o marco 05; daí segue com AZ 193º3246 numa distância de 67,27 m até o marco 04 e daí com AZ 239º3246 numa distância de 253,90 m até a Rua Barreiras. Nº 4 - PARQUE AYRTON SENNA - ( 7 ha e 3.600,00 m²) (Lei Estadual nº 1.503, de 17 de junho de 1994) Polígono formado por: Rua Ezequiel P. de Lima; Rua Arapoti; Avenida Arquiteto Vilanova Artigas; prolongamento da Avenida Ernesto Geisel até a Rua Ezequiel P. de Lima. Nº 5 - PARQUE DAS ACÁCIAS - ( 42 ha e 9.312,55 m²) (Decreto Estadual nº 7.622, de 11 de janeiro de 1994) Polígono formado por: Avenida Duque de Caxias; Rua Guanabara; Rua Terezina; Rua Brasília; Rua Florianópolis; Rua Itataia; Rua Taguari; Travessa Antenor de Resende; Rua Afrânio Peixoto; Rua Leônidas de Matos; Rua da Harmonia; Rua da Promissão; Rua Armérico Vespúcio; Rua General Lima Figueiredo até a Avenida Duque de Caxias. Os Fundos de Vale, considerados no Mapa como áreas especiais de interesse urbanístico, foram plotados conforme a Carta Geomorfológica de Campo Grande. ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE CULTURAL As áreas especiais de interesse cultural, plotadas no Mapa são assim delimitadas: - Leito dos trilhos da R.F.F.S.A - NOROESTE DO BRASIL, correspondente à área urbana do Município de Campo Grande, com uma faixa de proteção de 15,00 m (quinze metros) de cada lado.

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- Área de interesse cultural, segundo o Decreto Municipal nº 6.752, de 08 de junho de 1993, cujo polígono é formado: A partir do cruzamento da Avenida Fernando Correa da Costa com a Avenida Ernesto Geisel, seguindo pela Avenida Ernesto Geisel até a Rua Antônio Maria Coelho, seguindo por esta até a Rua dos Ferroviários; seguindo por esta até a Rua Eça de Queiróz, seguindo até a Rua 14 de julho, por esta, seguindo até a Rua General Mello; por esta, segue-se até a Rua 13 de maio; pela referida Rua 13 de maio, segue-se até a Rua Eduardo Santos Pereira, por esta Rua, seguese até a Rua José Antônio Pereira, seguindo por ela até a Avenida Fernando Correa da Costa, pela qual segue-se no sentido LESTE-OESTE, até o ponto de partida. - Museu José Antônio Pereira. LIMITE DA ZONA DE PROTEÇÃO DO AERÓDROMO A zona de proteção do aeródromo plotada no Mapa, é o polígono formado por: Avenida Duque de Caxias; Rua General Mário Xavier; Rua Ïndia; Córrego Lagoa; Córrego Base Áerea; Rua Germano Barros Souza; Rua Maria Lúcia Passarelli, Rua Luis Arruda; Rua Osvaldo Pereira Soares; Rua Coronel José Hélio até o ponto 11; Avenida Wilson Paes de Barros até a Avenida Duque de Caxias.