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PLANO ESCOLAR
2016
ESCOLA DE APLICAÇÃO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
1
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO...........3
PARTE I – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR.............4
1. BREVE HISTÓRICO.............9
2. A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA DE APLICAÇÃO DA FEUSP...........11
2.1 Objetivos da EAFEUSP, de acordo com o Regimento Escolar........11
2.2 Princípios Norteadores da Educação Básica na EAFEUSP..........11
2.3 Direitos e Deveres na Escola de Aplicação da FEUSP.......12
2.4 Objetivos referentes à atuação dos professores e funcionários da EAFEUSP...........13
2.5 Objetivos referentes à relação entre a EAFEUSP e as famílias.......13
2.6 Ações da EAFEUSP referentes a estagiários e pesquisadores:.......14
3. ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS HUMANOS.......14
3.1 Estrutura física das instalações escolares......14
3.1.1 Ambientes de aprendizagem: condições e uso......15
A. Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas.......15
B. Laboratório de Informática.......15
C. Biblioteca.........15
D. Auditório.......16
E. Outros espaços.......16
3.2 Recursos/Estrutura da USP disponíveis à comunidade escolar da EAFEUSP........16
3.3 Recursos humanos.........17
3.3.1 Funcionários não docentes.......17
3.3.2 Corpo Docente e Pedagógico........18
A) Equipe Técnico-Pedagógica da EAFEUSP.......18
B) Corpo Docente da EAFEUSP (por área/disciplina e em ordem alfabética):.........18
3.4 Corpo Discente.........21
4. INSTÂNCIAS DE PARTICIPAÇÃO E DELIBERAÇÃO.......21
4.1 Associação de Pais e Mestres........22
4.2 Grêmio Estudantil.......23
4.3 Conselho de Escola da EAFEUSP.........23
PARTE II – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.......25
1. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA DE APLICAÇÃO........25
DA FEUSP
2. PLANOS DE CURSOS......25
3. CONTEÚDOS DE ENSINO.......26
4. METODOLOGIA.......26
5. OBJETIVOS DOS CURSOS.......27
5. 1 ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS......27
5. 2 ENSINO MÉDIO........28
6. OBJETIVOS E EMENTAS POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE, CICLOS E ANO ESCOLAR........28
6.1 ENSINO FUNDAMENTAL I........28
6.1.1 Objetivos Gerais do Ciclo 1 (1º, 2º e 3º anos)......28
6.1.1.1 Ementas do Ciclo 1: 1º ano.......30
6.1.1.2 Ementas do Ciclo 1: 2º ano......31
6.1.1.3 Ementas do Ciclo 1: 3º ano......35
6.1.2 Objetivos Gerais do Ciclo 2 (4º e 5º anos).....38
6.1.2.1 Ementas do Ciclo 2: 4º ano......41
6.1.2.2 Ementas do Ciclo 2: 5º ano......45
6.2 ENSINO FUNDAMENTAL II.....48
6.2.1 Objetivos Gerais do Ciclo 3 (6º e 7º anos): ......48
6. 2.1.1 Ementas do Ciclo 3: 6º ano......48
6. 2.1.2 Ementas do Ciclo 3: 7º ano......56
6.2.2 Objetivos Gerais do Ciclo 4 (8º e 9º anos):......61
6.2.2.1 Ementas do Ciclo 4: 8º ano.......65
6.2.2.2 Ementas do Ciclo 4: 9º ano.......69
6.3 ENSINO MÉDIO.......75
2
6.3.1 Objetivos Gerais do Ensino Médio.......75
6.3.1.1 Ementas do 1º Ano do Ensino Médio........82
6.3.1.2 Ementas do 2º Ano do Ensino Médio.......93
6.3.1.3 Ementas do 3º Ano do Ensino Médio.......104
7. PROGRAMAS PERMANENTES E PROJETOS ESPECIAIS PARA 2016......113
7.1 PROGRAMAS PERMANENTES........114
7.1.1 EAPREVE.......114
7.1.2 SEXUALIDADE........115
7.1.3 NEGRITUDE.......115
7.2 PROJETOS ESPECIAIS PARA 2016.........116
7.2.1 OFICINAS NO ENSINO FUNDAMENTAL I.......116
7.2.2 DISCIPLINAS ELETIVAS.......117
7.2.3 PROJETO LÍNGUA MÁTRIA.......120
8. PROCEDIMENTOS PARA MATRÍCULA, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO.......120
8.1 Classificação.....121
8.2. Reclassificação.......121
8.3. Sistema de Avaliação.......121
8.4. Promoção e Retenção.......122
8.5. A Recuperação na EAFEUSP.......122
8.5.1 Recuperação Contínua no Turno .......122
8.5.2 Recuperação Paralela no Contraturno.......123
8.5.2.1 Recuperação Paralela no Ensino Fundamental I......123
8.5.2.2 Recuperação Paralela no Ensino Fundamental II e no Ensino Médio.........124
8.6. Adaptação......125
9. INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS..........125
PARTE III – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO......131
1. A Gestão Educacional na EAFEUSP.......131
1.1 Direção da EAFEUSP........131
1.2. Assistência Pedagógica........132
1.3 Coordenação de Área........133
1. 4 EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA E EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA AMPLIADA.........134
2. O CORPO DOCENTE DA EAFEUSP.........134
3. O APOIO EDUCATIVO NA EAFEUSP.......135
4. A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA EAFEUSP........137
4.1 Assistência Técnica de Direção........137
4.2 Serviços Administrativos de Apoio ao Ensino......137
4.3 Serviço Técnico de Apoio à Gestão Escolar.........137
PARTE IV – ANEXOS.........140
Anexo 1 – Diretrizes para realização de Estágios na EAFEUSP; Normas e Condutas para Estagiários
Anexo 2 – Carta Aberta à Comunidade - Gestão 2015-2017
Anexo 3 – Caderno de Inclusão Escolar
Anexo 4 - Princípios Norteadores do Projeto Pedagógico da Escola Básica: o caso da Escola de Aplicação da
FEUSP
Anexo 5 – Calendário Escolar, Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental e Ensino Médio e Horário das Aulas
(Ensino Fundamental I, II e Ensino Médio)
Anexo 6 – Programação da Recuperação Paralela para o 1º trimestre de 2016
3
APRESENTAÇÃO
Este documento descreve a estrutura da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da USP
(EAFEUSP), bem como apresenta o Projeto-Político-Pedagógico e as metas da Gestão Escolar para 2016, tendo
caráter complementar em relação ao Regimento Escolar. Foi elaborado a partir do Plano Escolar anterior, do
Regimento Escolar, dos Planos de Ensino elaborados pelos professores para o ano de 2015, da Carta Proposta
da Direção EAFEUSP para a gestão 2014-2016. Suas proposições derivam ainda das discussões ocorridas no
Conselho de Escola, nos Conselhos e Reuniões de Classe e nos Ciclos de Avaliação, envolvendo toda a
comunidade escolar.
Este Plano Escolar tem como objetivos:
a) apresentar a estrutura e organização da EAFEUSP;
b) expor seus princípios e propostas pedagógicas e
c) explicitar as metas administrativo-pedagógicas que norteiam a Escola de Aplicação para o ano
de 2016.
Nesta apresentação é importante destacar que em 2016 devem se encerrar os trabalhos das duas
Comissões Assessoras do Conselho de Escola instauradas em 2013 para elaborar a Revisão do Regimento Escolar
e do Processo de Avaliação de Rendimento Escolar. Além disso, em 2013 foi também instaurada, por portaria
reitoral, uma Comissão para elaborar o Estatuto do Magistério da Educação Básica na USP, da qual participaram
representantes da Escola de Aplicação, da FEUSP, das Creches da USP, da Procuradoria Geral da Universidade e
do Departamento de Recursos Humanos. Os trabalhos dessa Comissão foram concluídos e o documento foi
encaminhado à Direção da Faculdade de Educação da USP em 2014.
4
I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
Nome do Estabelecimento:
ESCOLA DE APLICAÇÃO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Endereço:
Av. da Universidade, 220 – Travessa 11 – Cidade Universitária
São Paulo – SP – CEP 05508-040
Telefone: (11) 3091-3503 / (11) 3091-3596
Site: www.ea.fe.usp.br – email: [email protected]
Horário de funcionamento da escola:
Das 7h às 19h00
Atos legais:
- Parecer CEE-CPG-3471/1975 - Aprovação de Regimento Escolar.
- Parecer CEE-CPG-1571/1978 - Aprovado em 06/12/1978 - Alteração Regimental.
- Parecer CEE-CPG-1782/1979 - Aprovado em 19/12/1979 - Aprovação do Regimento Escolar.
- Parecer CEE-CPG-1920/1981 - Aprovado em 02/12/1981 - Alteração do Quadro Curricular (Estudos
Sociais - tratamento como disciplina, a ser ministrada por professores licenciados em História e
Geografia, a partir da 5ª Série do 1º Grau).
- Parecer CEE-CSG-1747/1983 - Aprovado em 23/11/1983 (Deliberação de 23/11/1983 - autorização
para funcionamento do ensino regular de 2º Grau. Aprovação das alterações regimentais e do Plano de
Curso).
- Parecer CEE-CSG-1889/1987 - Aprovado em 16/12/1987 - Aprovação do novo Regimento (revogação
do anteriormente aprovado pelo Parecer 3471/1975 e posteriores alterações regimentais).
- Parecer CEE 184/1999 - Aprovado em 05/05/1999 - Aprovação do Regimento Escolar.
- Parecer CEE 441/2005 – Aprovado em 07/12/2005 – Aprovação do Regimento Escolar.
- Deliberação CEE 73/2008 e Comunicado CEE/SEE de 16/06/2010 .
Código CIE: 046024
C.N.P.J.: 63.025.530/0013-48
Mantenedor: Universidade de São Paulo
5
Dados gerais em números:
Turnos Alunos Diretor
Vice-
Diretor
Orientação
Pedagógico-
Educacional
Professores Funcionários
02 724 01 01 03 47 24
CLASSES/TURMAS
Ensino Fundamental I
(1º ao 5º ano EF)
Ensino Fundamental II
(6º ao 9º ano EF)
Ensino Médio
(1º ao 3º ano EM)
11 08 06
ALUNOS(AS) POR CICLO
Ensino Fundamental I Ensino Fundamental II Ensino Médio
303 244 177
ALUNOS(AS) POR ANO ESCOLAR
ENSINO FUNDAMENTAL I / TARDE
1º EF 2º EF 3º EF 4º EF 5º EF
60 60 61 60 62
ENSINO FUNDAMENTAL II / MANHÃ ENSINO MÉDIO / MANHÃ
6º EF 7º EF 8º EF 9º EF 1º EM 2º EM 3º EM
60 64 60 60 59 60 58
6
Desempenho escolar nos últimos anos:
TAXA DE APROVAÇÃO / REPROVAÇÃO / ABANDONO POR CURSO (%)
Ano Ciclo Aprovação Reprovação Abandono
2006
EF I 98,52 1,48 -
EF II 94,63 4,96 0,41
Ensino Médio 85,23 14,20 0,57
2007
EF I 97,71 2,29 -
EF II 96,02 3,98 -
Ensino Médio 89,01 9,89 1,1
2008
EF I 99,3 0,7 -
EF II 93,1 6,9 -
Ensino Médio 88,3 10,6 1,1
2009
EF I 96,31 3,69 -
EF II 95,58 4,42 -
Ensino Médio 93,05 6,95 -
2010
EF I 99,41 0,59 -
EF II 94,05 5,95 -
Ensino Médio 91,98 5,70 2,32
2011
EF I 98,67 1,32 -
EF II 91,66 8,33 -
Ensino Médio 88,33 11,66 1,66
2012
EF I 99,01 0,99 -
EF II 96,95 3,05 -
Ensino Médio 95,53 4,47 1,12
2013
EF I 98,17 1,83 -
EF II 97,58 2,42 -
Ensino Médio 95,63 4,37 -
2014
EF I 100 0 -
EF II 96,72 3,28 -
Ensino Médio 94,88 5,12 -
2015
EF I 98.67 1,33 -
EF II 97.53 2,47 -
Ensino Médio 97.81 2,19 -
7
Resultados de desempenho em Avaliações Externas
A Escola de Aplicação participa das principais avaliações da qualidade do ensino das escolas públicas
realizadas pelos órgãos governamentais responsáveis pelas políticas públicas de educação. Os resultados do
desempenho dos alunos nessas avaliações compõem, sobretudo, dois índices sobre a Escola: o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica, IDEB, e Índice de Desenvolvimento da Educação no Estado de São Paulo,
IDESP.
Tanto o IDEB, desenvolvido pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do
Ministério da Educação), quanto o IDESP, de responsabilidade da Secretaria de Educação do Estado de São
Paulo, reúnem em um único indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação:
fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações.
O Plano de Desenvolvimento para a Educação, PDE, estabelece como meta que em 2022 o IDEB do
Brasil seja 6,0, média correspondente a um sistema educacional de qualidade comparável ao dos países
desenvolvidos. A meta do IDESP, indicador de qualidade dos anos finais (5º e 9º anos) do Ensino Fundamental e
do Ensino Médio (3º ano), é atingir em 2030 os seguintes índices: 7,0 (5º ano EF), 6,0 (9º ano EF) e 5,0 (3º ano
EM).
No trabalho de organização e planejamento pedagógico da Escola de Aplicação, os resultados das
avaliações externas têm sido analisados de duas formas distintas: a partir da comparação simples da evolução
das médias atingidas de um ano para o outro, buscando perceber se as metas de qualidade estabelecidas
anteriormente foram ou não atingidas, ou, por outro lado, a partir da comparação dos resultados da mesma
turma ao longo de sua escolarização, com intuito de verificar os ganhos de aprendizagem nas disciplinas
avaliadas.
Além disso, em algumas ocasiões é feito um trabalho de comparação entre rendimento dos alunos nas
avaliações internas (aquelas feitas pela própria escola) e nas externas (realizadas por outros órgãos), com objetivo
de refletir sobre nossas escolhas pedagógicas e sobre nossos próprios modelos e critérios de avaliação. No caso
da Escola de Aplicação, considera-se ainda o impacto da composição das turmas nos rendimentos medidos por
tais avaliações.
8
Índices de qualidade de Ensino – Resultados nos últimos anos:
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)
Ano Ensino Fundamental I Ensino Fundamental II
2007 6,4 5,7
2009 6,9 6,2
2011 7,3 5,8
2013 7,0 (Meta) 6,3 (Meta)
2014 6,9 6,1
Índice de Desenvolvimento da Educação no Estado de São Paulo (IDESP)
Ano 5º ano do Ensino
Fundamental
9º ano do Ensino
Fundamental
3º ano do Ensino Médio
2007 5,30 4,33 3,07
2008 6,34 4,43 3,16
2009 5,79 5,22 3,14
2010 5,73 4,25 3,72
2011 6,80 4,66 3,87
2012 6,63 4,54 4,92
2013 6,9 6,1 -
Quadro comparativo - Resultados do IDESP 2012 - Rede Estadual
Escolas: Rede Estadual 5º ano do Ensino
Fundamental
9º ano do Ensino
Fundamental
3º ano do Ensino Médio
Escola de Aplicação 5,47 5,44 4,95
Diretoria 4,41 2,77 2,24
Município de São Paulo 4,13 2,14 1,49
Estado de São Paulo 4,42 2,50 1,83
9
1. BREVE HISTÓRICO
As origens da Escola de Aplicação encontram-se na criação de uma classe experimental de 1º ano
primário, associada ao Centro Regional de Pesquisas Educacionais de São Paulo Professor Queiroz Filho (CRPE-
SP). A Escola Experimental foi constituída em agosto de 1958 a partir dessa classe, com o objetivo de realizar
ensaios de técnicas de ensino, bem como oferecer cursos de aperfeiçoamento para professores, inclusive de
outros países, por meio de convênio estabelecido com a UNESCO.
Reconhecida por suas experiências e por suas propostas pedagógicas diferenciadas, a Escola
Experimental, denominada Escola de Demonstração a partir de 1962, representava a possibilidade de um ensino
público de qualidade. Extinto o CRPE-SP, a Escola vinculou-se à Faculdade de Educação e, desde 1973, passou a
se chamar Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (EAFEUSP), mantendo
seu caráter de importante centro para pesquisas na área educacional e espaço privilegiado para estágios de
futuros educadores.
O sentido e a finalidade de uma Escola de Aplicação ligada a uma Faculdade de Educação são
temas de debate intenso e de muitas controvérsias. Em 1984, por ocasião de questionamento feito pelo então
Reitor da Universidade sobre a validade de ser mantida uma escola de 1º grau na Universidade, esse debate foi
grandemente adensado e culminou não só com a manutenção do ensino de 1º grau, mas, também, sua
expansão, conforme pleiteavam as famílias e os professores da Escola de Aplicação. A afirmação do lugar que
tem uma Escola de Aplicação na Universidade ocorreu com base na proposição de um princípio orientador de
que uma Escola de Aplicação representa a “oportunidade de desenvolvimento de um projeto escolar, isto é, de
um esforço coerente e continuado de realizar uma ideia de Educação” (Azanha, 1984)1. Ainda segundo Azanha,
“uma Escola de Aplicação se destaca e se singulariza de outras da rede escolar pela aspiração que lhe é própria
de converter-se em modelo para as demais escolas. Modelo não no sentido banal e pretensioso de coisa a ser
copiada, mas no propósito consciente de ser fonte privilegiada de indicação de direções possíveis e desejáveis no
encaminhamento de soluções para os múltiplos problemas que se colocam continuadamente para qualquer
escola. Numa escola de aplicação a rotina dever ser, paradoxalmente, a busca do novo que é o fazer renovado
pela crítica permanente.”
Em 1985, a Escola implantou o curso de 2° grau, oferecendo a oportunidade de continuidade dos
estudos para seus alunos. Para melhor acomodar esse novo contingente estudantil, as dependências da escola
foram ampliadas com a construção de um novo prédio na década de 1990. Nos anos que se seguiram,
ocorreram reformas para tornar o espaço escolar mais adequado à realização das atividades educacionais.
Em 2006, a Escola implementou a primeira turma de alunos do Ensino Fundamental de Nove
Anos. Esse processo foi acompanhado de pesquisa e proposta pedagógica adequada ao trabalho com crianças
de seis anos de idade. Em 2012, por meio de projeto especial, as turmas do 1º ano do Ensino Fundamental
foram reorganizadas em grupamentos de 20 alunos (ou seja, em vez de duas turmas de 30 alunos cada, foram
formadas 3 turmas de 20 alunos cada). Além da reorganização das turmas, foi elaborada uma proposta
metodológica diferenciada com o objetivo de garantir um melhor atendimento das necessidades das crianças
que passaram a adentrar a escola com 6 anos. Os resultados obtidos com esse projeto foram avaliados pelo
Conselho de Escola e, posteriormente, pela Congregação da Faculdade de Educação da USP, que decidiu pela
continuidade do modelo para os próximos anos letivos, a partir de 2013.
Considerando aquele sentido amplo de uma Escola de Aplicação já anunciado pelo professor
Azanha, a EAFEUSP, além de oferecer Educação Básica à comunidade, participa de ações de ensino, pesquisa e
1 Azanha, José Mário Pires. O significado de uma Escola de Aplicação para a FEUSP. 1984. Disponível em
<http://www3.fe.usp.br/secoes/inst/novo/acervo_jmpa/PDF_SWF/122.pdf>.
10
extensão da Universidade de São Paulo, sempre em busca de novas e significativas experiências pedagógicas
para oferecer educação de qualidade a seus alunos.
Os quadros a seguir fornecem uma rápida visão dessas ações da Escola de Aplicação junto à USP:
Estagiários USP atendidos na EA (estágio curricular obrigatório):
2012 – 1º semestre 120
2012 – 2º semestre 69
2013 – 1º semestre 111
2013 – 2º semestre 83
2014 – 1º semestre 125
2014 – 2º semestre 113
2015 – 1º semestre 99
2015 – 2º semestre 76
2016 – 1º semestre 166
Bolsistas USP vinculados a projetos PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência)
Ano Matemática Arte Geografia Ciências Química Língua
Portuguesa
2012 18 - 5 - - -
2013 19 10 5 12 6 -
2014 16 7 5 - - 5
2015 5 10 5 - - -
2016 5 7 3 - - -
Bolsistas USP vinculados a projetos do Programa Aprender com Cultura e Extensão
2012/2013 8
2013/2014 11
2014/2015 12
2015/2016 24
Estudantes EA participantes em Pré-Iniciação Científica
2012/2013 36
2013/2014 14
2015/2016 11
Pesquisas em Colaboração
2013 18
2014 – 1º trimestre 5
2014 – 2º semestre 6
2015 – 1º semestre 4
2015 – 2º semestre 7
2016 – 1º semestre 8
11
Além das ações pesquisa e extensão que figuram nesses quadros, merecem menção outras
iniciativas de parceria com diferentes docentes da Universidade que contribuem para a formação dos
profissionais da escola, dentre elas: Investigação e ensino de ciências no Ensino Fundamental I – EAFEUSP, FEUSP
e IAG; Projeto Viveiros – EAFEUSP e ECA e Grupo de Estudos do CAP (Núcleo de Educação Terapêutica) –
EAFEUSP e IPUSP.
2. A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA DE APLICAÇÃO DA FEUSP
2.1 Objetivos da EAFEUSP, de acordo com o Regimento Escolar
Sediar e executar pesquisas de interesse próprio ou da Faculdade de Educação, de seus cursos e
docentes, que visem ao aperfeiçoamento do processo educativo e de formação docente.
Oferecer oportunidades de estágio a alunos da Faculdade de Educação e a outras unidades da
Universidade de São Paulo.
Oferecer subsídios à Faculdade de Educação da USP ou outras agências públicas de formação
do educador.
Divulgar experiências e contribuições resultantes de suas ações, prioritariamente para a rede
pública de ensino.
Assegurar aos educandos a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e o
usufruto do trabalho oferecendo escolarização regular nos níveis de Ensino Fundamental e de
Ensino Médio a filhos e dependentes de professores e funcionários da Universidade de São
Paulo, bem como à comunidade externa à Universidade, segundo critérios estabelecidos no
Regimento para seleção de alunos.
2.2 Princípios Norteadores da Educação Básica na EAFEUSP
A Educação Básica, na Escola de Aplicação compreendida pelo Ensino Fundamental e pelo Ensino
Médio, na perspectiva da educação democrática e de qualidade para todos, em cumprimento à LDB 9394/96 e
em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, tem como norteadores os seguintes princípios:
Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa, e de
compromisso com a promoção do bem de todos, contrapondo-se a quaisquer manifestações
de violência, de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade, e quaisquer outras formas de
discriminação.
Políticos: de conhecimento e de defesa dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem
comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da
equidade no acesso à Educação, à Saúde, ao Trabalho, aos Bens Culturais e outros benefícios;
da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os
alunos que apresentam diferentes necessidades; e da redução das desigualdades sociais e
regionais.
Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento das
formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes manifestações
linguísticas e culturais, especialmente a da cultura brasileira; da construção de identidades
plurais e solidárias.
Educacionais: do ensino ministrado com base na equidade e na liberdade de aprender, ensinar,
pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; do pluralismo de ideias e de
12
concepções pedagógicas; da gestão democrática do ensino público; da valorização da
experiência extra-escolar; da vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais.
2.3 Direitos e Deveres na Escola de Aplicação da FEUSP
A educação oferecida pela Escola de Aplicação da FEUSP é comprometida com os direitos
humanos, a igualdade de direitos, o reconhecimento e a valorização das diferenças e das diversidades, a
democracia e a formação para a cidadania. Diálogo, respeito e solidariedade são os pilares que dão sustentação
às práticas e às relações interpessoais na Escola.
Nesse sentido, entende-se que a construção de um ambiente socialmente saudável requer
clareza de quais são os Direitos e os Deveres que se aplicam a todos os envolvidos no processo educativo:
alunos, funcionários, professores e famílias. Em 2014, a proposta de um novo Roteiro de Normas de Convivência
foi apresentada à comunidade: alunos, famílias e profissionais da Escola para debate e finalização.
A parte inicial desse documento traz os seguintes Direitos e Deveres:
DIREITOS DEVERES
Usufruir do patrimônio escolar e de tê-lo em boas
condições de conservação.
Respeitar e zelar pelas instalações, mobiliário, equipamentos,
símbolos escolares e outros bens de uso comum.
Conviver em um ambiente limpo, saudável e
seguro, livre de constrangimentos ou intolerância.
Contribuir com a limpeza e manter o ambiente escolar livre de
bebidas alcoólicas, drogas lícitas e ilícitas, substâncias tóxicas e
armas.
Ser respeitoso e cordial, independentemente de idade, sexo,
raça, cor, credo, religião, origem social, nacionalidade, condição
física ou emocional, deficiências, estado civil, orientação sexual
ou crenças políticas.
Abster-se de condutas que neguem, ameacem ou de alguma
forma interfiram negativamente no livre exercício dos direitos
dos membros da comunidade escolar.
Utilizar meios pacíficos na resolução de conflitos que porventura
venham a ocorrer.
Usufruir de educação pública gratuita e de
qualidade.
Cumprir com pontualidade os horários de trabalho, de estudo e
de reuniões.
Realizar os esforços necessários para progredir nas diversas
áreas de sua educação.
Participar das atividades planejadas pela escola, dedicando a
elas a atenção e o tempo necessários para seu bom
aproveitamento e rendimento.
Contribuir para a criação de um ambiente de cooperação e
aprendizagem, evitando barulhos excessivos e condutas que
perturbem o ambiente escolar.
Estar preparado para as aulas e atividades escolares.
Avaliar e acompanhar o desempenho escolar dos alunos.
Expressar-se de modo livre, desde que respeitada
a não veiculação de conteúdos difamatórios,
obscenos, preconceituosos, racistas,
discriminatórios ou que façam apologia à violência,
ao crime ou a atos ilícitos.
Ouvir e respeitar a opinião do outro, mesmo quando divergente
da própria.
Usar os meios de comunicação (murais, lista de e-mails, redes
sociais, etc.) com o mesmo cuidado e respeito necessários nas
interações face-a-face.
Solicitar a autorização antes de fazer registros de imagens ou
audiovisuais no ambiente escolar, e zelar pela veiculação desses
registros.
Participar de atividades de enriquecimento Frequentar as atividades escolares para as quais se inscreveu ou
13
curricular, recuperação, orientação de estudos e
plantões de dúvidas, em horário oposto ao das
aulas.
foi convocado.
Respeitar horários e calendário das atividades programadas.
Oferecer atividades especialmente planejadas para
acompanhamento individual dos alunos.
Organizar o cronograma e viabilizar a realização das atividades
em horário oposto ao das aulas regulares.
Decidir sobre adereços corporais de uso
estritamente pessoal, desde que não representem
perigo a si e aos demais, e não divulguem ideias
racistas, preconceituosas, difamatórias ou
obscenas.
Usar o uniforme escolar. Conforme decisão do Conselho de
Escola a camiseta da Escola é uniforme obrigatório.
Zelar pelo modo como se apresentam no ambiente escolar,
evitando trajes inadequados, tais como roupas curtas, justas ou
transparentes.
Usar roupas e calçados adequados para as práticas corporais e
esportivas, em especial nas aulas de Arte e Educação Física.
Receber informações sobre aulas, programas
disponíveis na escola e oportunidades de participar
em projetos especiais.
Fornecer informações corretas e, quando delas não dispuser,
buscar meios para tal.
Organizar, promover e participar do Grêmio
Estudantil e da Associação de Pais e Mestres.
Incentivar e viabilizar a organização e a participação de famílias
e alunos nesses órgãos.
Conhecer e respeitar as normas previstas nos Regulamentos e
Regimentos internos desses órgãos.
Ter garantida a confidencialidade das informações
de caráter pessoal ou acadêmicas registradas e
armazenadas pelo sistema escolar, salvo em casos
de risco ao ambiente escolar ou em atendimento a
requerimento de órgãos oficiais competentes.
Zelar pela confidencialidade das informações que circulam entre
os profissionais da escola para que haja o devido atendimento a
questões pedagógicas.
2.4 Objetivos referentes à atuação dos professores e funcionários da EAFEUSP
O trabalho dos professores e funcionários da EAFEUSP tem por objetivos:
Estabelecer práticas educativas que levem à formação integral do aluno, conforme os objetivos
constantes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, da Legislação Educacional e dos
documentos pedagógicos da EAFEUSP.
Agir de modo coerente com os princípios e valores propostos aos alunos, guardadas as
diferenças quanto aos papéis institucionais.
Refletir criticamente sobre sua própria prática e buscar o seu aperfeiçoamento permanente.
Trabalhar em equipe, por meio da cooperação e colaboração entre os profissionais.
2.5 Objetivos referentes à relação entre a EAFEUSP e as famílias
Com base no princípio da gestão democrática, a EAFEUSP busca continuamente:
Envidar esforços para obter maior participação das famílias nas atividades escolares, seja no
acompanhamento do trabalho institucional e da vida escolar do aluno, nas Reuniões de Classe,
na Associação de Pais e Mestres (APM), no Conselho de Escola e no Ciclo de Avaliação.
Estabelecer e aprimorar múltiplos canais de comunicação entre a escola e a família, a saber:
comunicação eletrônica (via e-mail e site), comunicação telefônica, comunicação impressa e
atendimento presencial.
Fortalecer a APM como entidade de organização dos pais e instância auxiliar às atividades
escolares.
Discutir e ampliar os espaços de orientação familiar, compartilhando com as famílias os objetivos
educativos.
Dinamizar os espaços e formas de convívio institucional e de representatividade, buscando a
14
constante inserção da família na vida institucional.
2.6 Ações da EAFEUSP referentes a estagiários, bolsistas e pesquisadores:
Por tratar-se de uma atividade fortemente presente no cotidiano escolar, a realização de
atividades relacionadas a estágios, projetos e pesquisas na EAFEUSP é pautada nos seguintes objetivos:
criar oportunidades de integração entre estagiários, bolsistas e pesquisadores e o conjunto das
atividades escolares, através da definição de estratégias comuns junto à FEUSP e outras
unidades USP para aprimoramento e impacto na formação dos futuros educadores2.
integrar os profissionais da Escola com os pesquisadores e favorecer a colaboração entre
diferentes pesquisadores que atuam na Escola, buscando contribuição mais efetiva à prática
pedagógica, tanto na realização de pesquisas externas quanto daquelas que atendam às
necessidades institucionais3.
estabelecer vínculo com parceiros externos que possam trazer contribuições à escola, seja no
atendimento especializado às famílias e aos alunos, seja na realização de melhorias físicas do
espaço escolar.
3. ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS HUMANOS
3.1 Estrutura física das instalações escolares
A Escola de Aplicação ocupa três prédios situados junto à Faculdade de Educação da USP. Os
Blocos A e B foram construídos há mais de cinquenta anos, tendo passado por algumas reformas e obras de
readequação e manutenção. Nesses blocos concentram-se a maior parte das atividades do Ensino Fundamental.
O Bloco C é um prédio com aproximadamente 25 anos e nele são realizadas a maior parte das atividades do
Ensino Médio.
No Bloco A funcionam atualmente cinco salas de aula, uma sala de Artes Visuais, uma sala de
Música, uma sala de professores da Área de Arte, uma sala de Educação Inclusiva, um salão para práticas
esportivas e corporais, seis banheiros (um deles adaptado para aluno cadeirante) e um depósito. No Bloco B
funcionam cinco salas de aula, quatro banheiros, quatro salas de professores (Área I, II, III e IV), sala de café, uma
lanchonete, uma cozinha/refeitório adaptada para atividades pedagógicas, uma sala do Grêmio Estudantil e uma
sala para a sede da Associação de Pais e Mestres (APM). Acoplado ao Bloco A e ao Bloco B, existe um Anfiteatro
com 242 lugares com uma sala de som, uma sala de circulação, dois vestiários e dois banheiros, e parte dos
arquivos do Centro de Memória da Escola. No Bloco C, existem as salas da Direção e Vice-Direção, da Equipe
Técnico-Pedagógica, da Secretaria, da Assistência de Direção, da Reprografia, de Apoio e de reuniões. Há,
também, um pátio interno onde são feitas exposições de trabalhos (chamado Laranjão), a Biblioteca e a Sala de
Leitura, doze banheiros, treze salas de aula, um laboratório de Química, um laboratório de Física, um laboratório
de Biologia, um laboratório de Ciências, um Laboratório de Informática e uma sala de recursos audiovisuais.
No Ensino Fundamental, cada turma possui uma sala de aula de referência nos Blocos A e B, onde
a maior parte das aulas é realizada. No Ensino Médio as aulas são dadas no Bloco C em salas-ambiente, isto é,
salas próprias às disciplinas, entre as quais os alunos devem se deslocar.
A área externa da Escola é extensa, composta de amplos jardins, uma horta, uma quadra
poliesportiva, um pequeno campo para futebol (chamado campinho), uma pequena quadra para vôlei (chamada
volinho), um parquinho com brinquedos de madeira, e os pátios coberto e descoberto. Para as aulas de
Educação Física, a EAFEUSP também utiliza, via acesso próprio, quadras cobertas e descobertas cedidas pelo
2 No Anexo 1 encontram-se dois documentos: Diretrizes para realização de Estágios na EAFEUSP; e Normas e Condutas para Estagiários.
15
Centro de Práticas Esportivas da USP (CEPEUSP) e também alguns espaços e quadras cedidos pela Escola de
Educação Física e Esporte (EEEFUSP).
O mobiliário de uso dos alunos constitui-se de carteiras individuais cuja disposição varia em
função das aulas. Armários de aço, para uso individual dos alunos do Ensino Médio, encontram-se espalhados
pelos corredores do Bloco C da Escola. As salas do 1ºEF, bem como os banheiros situados no mesmo corredor,
dispõem de mobiliário e instalações adequados à faixa etária (6 anos de idade) e são utilizados exclusivamente
por essas turmas.
Em 2012, foram realizadas intervenções nos prédios e aquisição de mobiliário para atender as
demandas da Lei de Acessibilidade. Em 2013, foi realizada a reforma do piso e a pintura da Biblioteca, bem
como a pintura dos bancos, lixeiras e pilares do pátio aberto em uma ação coordenada entre a APM e a Direção
da EAFEUSP.
3.1.1 Ambientes de aprendizagem: condições e uso
A. Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas
A Escola possui quatro laboratórios bem equipados, sendo um de Física, um de Química, um de
Biologia e um de Ciências, onde são ministradas todas as aulas das respectivas disciplinas. Além da estrutura
física (equipamentos permanentes e materiais para experimentos), os professores contam com o auxílio de um
Técnico de Laboratório para o planejamento e preparação das aulas e para o desenvolvimento das atividades
práticas. Embora estejam todos bem equipados, as instalações e mobiliário são antigos, e estão sendo envidados
esforços para que esses espaços possam ser reformados e o mobiliário atualizado.
B. Laboratório de Informática
O Laboratório de Informática da Escola de Aplicação (LIEA) tem sido objeto de constantes
discussões com o objetivo de reformular sua organização e garantir que seja um efetivo espaço de ação
pedagógica que auxilie os professores na proposição de atividades didáticas.
Com a criação do Serviço de Informática da FE, o LIEA tornou-se um ramal da Seção de
Informática (STIFE-FEUSP). As necessidades de atendimentos técnicos foram transferidas para a Seção de
Informática, cabendo a EAFEUSP a preocupação com as questões de caráter pedagógico. Várias aulas das
diferentes disciplinas ocorrem nas instalações do LIEA.
Os alunos utilizam o Laboratório de Informática para realização de trabalhos, pesquisa, impressão
de materiais no período de aula e no período oposto ao das aulas regulares. Além disso, professores agendam
horários e constantemente realizam aulas e projetos neste espaço.
Do mesmo modo que os demais laboratórios da escola, embora os equipamentos sejam
atualizados e tenha sido adquirida uma lousa digital em 2013, o mobiliário é antigo e tem dimensões não
apropriadas para o trabalho com alunos cuja idade varia entre 6 e 18 anos. Em 2013 foi apresentado projeto de
reforma e readequação de espaços da Escola, inclusive do espaço do LIEA, com previsão de início das ações para
o segundo semestre de 2014.
C. Biblioteca
Desde 1999 a Biblioteca da Escola de Aplicação funciona como ramal da Biblioteca da FEUSP,
mediante integração ao organograma do Serviço de Documentação e Biblioteca (SDB) da Faculdade de
Educação.
A Biblioteca conta com uma Bibliotecária e uma Técnica em Documentação e Informação, além
de bolsistas do Programa Aprender com Cultura e Extensão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da
Universidade. Avaliações feitas pela comunidade escolar têm apontado para a necessidade de ampliar o acervo
bibliográfico e a necessidade do contato mais constante com os professores e Orientação Pedagógica e
Educacional. Em 2013, a Biblioteca lançou um blog, que pode ser visitado no endereço:
16
<http://bibliotecaea.blogspot.com.br/>.
No período da tarde, semanalmente cerca de 360 alunos participam de projetos acompanhados
pelos professores do Ensino Fundamental I (Contação de histórias, consulta ao acervo e empréstimo semanal de
livros). Número considerável de alunos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio circulam sem
acompanhamento do professor semanalmente no período da tarde, inverso ao das aulas regulares, ocupando-se
de leituras, pesquisas e trabalhos. Muitos professores também circulam pelo espaço da biblioteca.
D. Auditório
O Auditório tem capacidade para receber confortavelmente 242 pessoas, com assentos
reservados e circulação apropriada para portadores de deficiência, e conta com equipamentos de áudio e vídeo.
Em 2013 foi elaborado memorial descritivo para contratação de serviços especializados para elaboração de
projeto de reforma, o que inclui instalações elétricas, reforma dos assentos, piso, telhado e forro, e melhoria nas
condições térmicas. A Direção está trabalhando para que o projeto seja contratado em 2014 e, se possível, as
obras tenham início ainda este ano.
E. Outros espaços
Além dos espaços supracitados, a escola dispõe de um Complexo de Arte onde são ministradas
as aulas de Música e Artes Visuais; uma cozinha adaptada para ser utilizada na realização de atividades de
culinária; uma horta, com um canteiro para cada ano escolar do Ensino Fundamental I, uma estufa onde são
produzidas mudas utilizadas nas atividades pedagógicas desenvolvidas pelos professores e pelo técnico de
laboratório; um amplo salão destinado às atividades de Educação Física; um parquinho com balanços, gangorras,
escorregador, etc., utilizado para atividades de recreação com os alunos do EFI.
Uma particularidade desta escola é a existência de uma sala de reprografia que fornece cópias
aos alunos e aos professores mediante solicitação. O professor pode solicitar cópias de textos, atividades,
avaliações e de todo material que julgar necessário ao desenvolvimento do seu trabalho com os educandos,
respeitando a legislação que trata do assunto.
3.2 Recursos/Estrutura da FEUSP e da USP disponíveis à comunidade escolar
A vinculação da EAFEUSP à FEUSP e à Universidade de São Paulo e sua localização no campus
Butantã, na Cidade Universitária, possibilitam à comunidade escolar desfrutar de alguns recursos. Tal
peculiaridade beneficia, direta ou indiretamente, a comunidade de alunos, pais, funcionários e professores da
escola.
Os alunos da EAFEUSP possuem carteira de identificação da Universidade de São Paulo. Dentre os
serviços oferecidos aos alunos, destacam-se os seguintes:
Utilização do Bilhete USP (BUSP): Os alunos da EAFEUSP recebem a carteira BUSP para viagens
gratuitas nos ônibus do Sistema Circular da CUASO (Cidade Universitária Armando Salles de Oliveira)
Utilização do Centro de Práticas Esportivas (CEPEUSP): Os alunos da EAFEUSP fazem uso das
quadras poliesportivas e das instalações do CEPEUSP nas aulas de Educação Física, podendo frequentá-lo
livremente no período inverso ao das aulas e nas férias escolares, usufruindo de todos os recursos.
Recebimento de Bolsas de Assistência Financeira concedidas via avaliação sócio-econômica da
Superintendência de Assistência Social da USP (SAS-USP): As assistentes sociais da SAS realizam a avaliação das
solicitações de assistência financeira de famílias de baixa-renda. Os alunos podem receber diferentes tipos de
bolsas: material escolar, atividades didáticas, uniforme e alimentação (almoço nos restaurantes da SAS-USP e
lanche).
Utilização do Hospital Universitário: Os alunos podem fazer uso do HU para atendimento
médico de urgência, de acordo com as regras desta Unidade de Saúde. Consultas e tratamentos nos
ambulatórios específicos são disponibilizadas aos alunos dependentes de servidores da Universidade ou que, por
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morarem nas adjacências da USP, sejam cadastrados no Hospital Universitário.
Especialmente no que diz respeito à FEUSP, merece destaque a incorporação de atividades
realizadas no LABRIMP à rotina do Ensino Fundamental I.
3.3 Recursos humanos
A EAFEUSP apresenta um quadro de recursos humanos que abrange professores, técnicos de
apoio (administrativo e escolar) e funcionários de empresas terceirizadas (limpeza, segurança e controladoria de
acesso).
3.3.1 Funcionários não docentes
Contratados com jornada de 40 horas semanais, são 25 os funcionários da EAFEUSP que exercem
funções de apoio pedagógico, técnico e administrativo, assim distribuídos:
01 Assistente Técnico de Direção
04 Auxiliares Administrativos
01 Técnico de Informática (STIFE)
03 Técnicos Administrativos
01 Técnico de Gráfica
01 Enfermeira (*)
(*) 36 horas semanais
06 Técnicos de Apoio Educativo
01 Técnico de Laboratório
02 Recepcionistas
01 Secretária
02 Bibliotecárias/Técnicos de Documentação e Informação (Biblioteca FE)
01 Psicólogo
Em 2016, contamos com a seguinte distribuição de funções:
Nome R.G. Função
Assistência Técnica de Direção (Parte Administrativa)
Cristiene Camila Soares Luiz Betti 30.952.689-9 Assistente Técnico de Direção
Auxiliares Administrativos (Nível Básico)
Elenice Ferrari 23.762.007-8 Recepcionista (Secretaria)
Ieda Ferreira Dantas 298.422/CE Recepcionista (Secretaria)
João Barros de Alencar Neto 16.346.514-9 Auxiliar para Assuntos Administrativos (Secretaria)
Lucia Sales de Souza 19.994.136 Auxiliar de Administração (Manutenção)
André Rodrigues Gonçalves 34.308.528-8 Auxiliar Administrativo (Serviços Gerais)
Elias Manoel Neto 27.946.644-4 Auxiliar de Administração (Audiovisual)
Waldegiso Galvão de Albuquerque 5.662.072-7 Auxiliar Gráfico (Gráfica)
Nome R.G. Função
Secretaria da Escola (Nível Técnico)
Ana Claudia Sales Serra 24.174.843-4 Secretária da Escola
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Maria de Fátima de Souza Lacerda 17.823.970 Técnico para Assuntos Administrativos (Secretaria)
Maria Inês Scabin 12.164.190.9 Técnico para Assuntos Administrativos (Secretaria)
Carla Vanessa Soares da Silva 27.811.570-6 Técnico para Assuntos Administrativos (Secretaria)
Apoio Pedagógico (Nível Técnico)
Agenor Bispo dos Santos Filho 17.217.512 Técnico de Apoio Educativo
Francisca Janiere Ferreira Dantas Baran 24.444.419-5 Técnico de Apoio Educativo
Simone Sanchez 32.123.430-3 Técnico de Apoio Educativo
Juciele Borges Cristóvão 704.236/MS Técnico de Apoio Educativo
Andressa Cristina Trevizan 40.442.960-9 Técnico de Apoio Educativo
Rita de Cássia Santos Custódio 15.777.060 Técnico de Apoio Educativo
Leonides Roque da Silva Filho 27.739.039-4 Técnico de Laboratório
Ronaldo Andrade de Souza 21.220.457 Técnico de Informática (FE)
Apoio Pedagógico (Nível Superior)
Ana Maria de Araújo Mello 6.297.204-2 Psicóloga
Luana Cristina Rodrigues de Sousa 33.598.636-5 Bibliotecária /Técnico de Documentação e Informação
(FE)
Maria do Carmo Penteado Negraes 12.816.621 Bibliotecária /Técnico de Documentação e Informação
(FE)
Marina Hideko Anabuki 8.268.902-7 Enfermeira (HU)
3.3.2 Corpo Docente e Pedagógico
No total são 47 Professores de Ensino Fundamental e Médio - PROFEM (Professor de Ensino
Fundamental e Médio) denominação própria à carreira funcional da Universidade; 43 exercem a função de
professor/a e 04 compõem a Equipe Técnico-Pedagógica, exercendo a função de Vice-Direção e Orientação
Pedagógica Educacional.
A) Equipe Técnico-Pedagógica da EAFEUSP
Nome R.G. Habilitação
Direção
Diretora: Andréia Botelho de Rezende 30.763.074-2 Pedagogia (Especialização)
Vice-Diretora: Lindiane Viviane Moretti 18.633.890 Inglês / Português (Mestrado)
Orientação Pedagógica e Educacional
EF I: Maria de Fátima Parreira de Freitas Morissawa 8.639.579 Pedagogia
EF II: Jussara Vaz Rosa 17.944.620-4 Geografia (Mestrado em Educação)
Ensino Médio: Marlene Isepi 16.479.827-4 Pedagogia (Mestrado em Educação)
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B) Corpo Docente da EAFEUSP (por área/disciplina e em ordem alfabética):
Nome R.G. Habilitação Atribuição Classes
Área dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental - 1º ao 5º ano
Alessandra Mendes Lira 41.061.209-1 Pedagogia (Mestranda) Polivalente 2º ano – turma I
Andréa Carneiro Pirani 17.799.711-4 Pedagogia/Ecologia (Graduação) Polivalente 5º ano – turma I
Brenda Paes Moreira 34.308.110-2 Pedagogia (Pós graduanda) Polivalente 4º ano – turma I
Clarice Peres C.R. Pommer 9.041.524 Pedagogia (Mestrado) Polivalente 3º ano – turma I
Fabiana Andrea Dias Jacobik 23.271.840-4 Pedagogia (Doutoranda) Polivalente 5º ano – turma II
Kamila Rumi Toyofuki 29.921.688-3 Pedagogia (Graduação) Polivalente 1º ano – turma I
Mirian Cury Machado 15.896.355-6 Pedagogia (Pós-graduação) Polivalente 3º ano – turma II
Natalia Bortolaci 23.582.705-8 Pedagogia (Mestrado) Polivalente 2º ano – turma II
Patrícia Martins Penna 28.834.515-0 Pedagogia (Mestrado) Polivalente 4º ano – turma II
Priscila Gonçalves de Souza 42.051.134-9 Pedagogia (Graduação) Polivalente 1º ano – turma III
Rosana de Fátima C. Morgado 19.520.863 Pedagogia (Especialização) Polivalente 1º ano – turma II
Área I: Língua Portuguesa
Andrea Gonzaga de Araújo 21.134.325-0 Português (Pós-Graduação) Português 9º ano EF e 1º, 2º, 3º EM
Carmen Silvia R. F. Pereira 06.999.312 Português (Especialização) Português 9º ano EF e 1º, 2º, 3º EM
Elaine Mendes da Mota 23.810.807-7 Português (Pós Graduanda) Português 7º anos EF
Jacqueline Britto Sant’anna 06.488.717-7 Português (Mestrado) Português 9º ano EF e 1º, 2º, 3º EM
Sheila Luciana Hurtado Viana 28.150.478-7 Português (Graduação) Português 8º ano EF
Área I: Línguas Estrangeiras
Andrea Augusta de Aguiar 16.119.681-0 Espanhol/Português(Doutoranda) Espanhol 9º ano EF e 1º, 2º, 3º EM
Cláudia Viegas Saraiva M9228759 Francês / Português (Mestrado) Francês 6º, 7º e 8º anos EF
José Augusto R. de Souza 16.346.514-9 Inglês / Português (Mestrado) Inglês 9º ano EF e 1º, 2º, 3º EM
Lindiane Viviane Moretti 18.633.890 Inglês / Português (Mestrado) Inglês 6º, 7º e 8º anos EF
Sahsha K.W. Dellatorre 43.710.497-7 Francês / Português (Doutoranda) Francês 9º ano EF e 1º, 2º, 3º EM
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Área I: Arte
Adriana Silva Oliveira 33.191.641-1 Ed.Art./Artes Cênicas (Especialização) Arte 3º, 7ºII, 8º anos EF e 1º, 2º,
3º EM
Kelly Cristiane Sabino 33.886.631-0 Ed.Art./Artes Plásticas (Mestrado) Arte 2º , 4º anos EF e 1º, 2º, 3º
EM
Lucymara Apostólico de
Azevedo Abdounur 25.787.641-8 Ed.Art./Música (Graduação) Arte 3º, 5º, 7º e 9º EF
Marcelo de Salete Souza 28.968.788-3 Ed.Art./Artes Plásticas (Mestrado) Arte 3º, 6º, 7º I e 9º anos EF
Maria Cláudia M.R. Mussolin 12.267.722-5 Ed.Art/Música (Especialização) Arte 1º, 5º anos EF e 1º, 2º, 3º EM
Área I: Educação Física
Ana Lúcia Bezerra Nunes Cruz 18.353.040-8 Educação Física (Graduação) Ed. Física 1º, 2º anos EF e 1º, 2º, 3º EM
Luciano Ducatti Colpas 19.926.618-9 Educação Física (Graduação) Ed. Física 3º, 4º , 5º anos EF e 1º, 2º, 3º
EM
Milena Bushatsky Mathias 33.378.682-8 Educação Física (Graduação) Ed. Física 6º, 8º anos EF e 1º, 2º, 3º EM
Ronaldo dos Reis 26.274.600-1 Educação Física (Mestrado) Ed. Física 7º, 9º ano EF e 1º, 2º, 3º EM
Área II: Ciências Naturais
Lílian Cristina de Barros 18.586.594 Física (Especialização) Ciências 6º ano EF e 2º EM
Maíra Batistoni e Silva 27.105.289.2 Ciências Biológicas (Doutorado) Biologia 8º ano EF e 1º, 2º, 3º EM
Nelson Barrelo Junior 13.320.118 Física (Doutorado) Física 9º ano EF e 1º, 2º, 3º EM
Área II: Matemática
Danielle Christiane Canteiro 30.340.842-X Matemática (Mestradanda) Matemática 7º ano EF e 3º EM
Ernani Nagy de Moraes 18.518.118 Matemática (Mestrado) Matemática 8º ano EF e 1º EM
Henri Flávio da Silva 27.960.600-X Matemática (Mestrando) Matemática 7º ano EF
Josenilton Andrade de Franca 17.153.450-5 Matemática (Graduação) Matemática 9º ano EF e 2º EM
Área III: Ciências Humanas
Fábio Bezerra de Brito 26.838.736-X História (Doutorado) História 8º e 9º anos EF
Felipe de Souza Tarábola 30.444.115-6 Sociologia (Doutorado) Sociologia 1º, 2º e 3º anos EM
José Carlos Carreiro 9.880.897 Geografia (Mestrado) Geografia 6° ano II do EF
1º, 2º e 3º anos EM
Luci Mara Pereira Gaspar 17.738.480-3 Geografia (Graduação) Geografia 6º, 7º , 8º e 9º anos EF
Luciano da Silva Santos 18.200.864.2 História (Graduação) História 6º e 7º anos EF
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Marta Vitória de Alencar 24.406.769-7 Filosofia (Doutoranda) Filosofia 1º, 2º e 3º anos EM
Vanderlei Pinheiro Bispo 19.920.245-X História (Doutorado) História 1º, 2º e 3º anos EM
3.4 Corpo Discente
A Escola de Aplicação da FEUSP possui atualmente 724 alunos do Ensino Fundamental de Nove
Anos ao Ensino Médio, divididos em 25 turmas, com três turmas de 1º ano do Ensino Fundamental e duas
turmas nos demais anos escolares (do 2º ao 9º ano EF e do 1º ao 3º ano EM). Cada turma é formada por no
máximo 30 alunos, limite ultrapassado somente em caso de retenção ou trancamento de matrícula. Vale lembrar
que os 60 alunos ingressantes no 1º ano do Ensino Fundamental são divididos em três turmas de 20 alunos cada
(em vez de duas turmas de 30 alunos), desde 2012, em consonância com a decisão do Conselho de Escola e da
Congregação da Faculdade de Educação a USP.
A cada ano são abertas 60 vagas para o 1º Ano do Ensino Fundamental. Essas vagas são
distribuídas mediante sorteio público, de acordo com três categorias: 1/3 para filhos de professores e
funcionários da FEUSP, 1/3 para filhos de professores e funcionários da USP e 1/3 para a comunidade externa à
universidade. As vagas que sobram da primeira categoria, algo comum nos últimos anos, passam para a
categoria seguinte. O número total de inscrições para as três categorias é expressivo. A cada ano
aproximadamente 1000 (mil) famílias tentam matricular seus filhos na EAFEUSP. O processo de inscrição e sorteio
ocorre sempre em agosto de cada ano.
As vagas remanescentes nos demais anos, normalmente resultantes de transferência de alunos,
são disponibilizadas e sorteadas de acordo com sua categoria de origem. A procura é muito grande também
para essa situação. A cada final de semestre é feita a publicação de comunicado aberto em que são divulgadas,
se houver, as vagas remanescentes para todos os anos escolares, bem como procedimentos e calendário de
inscrição, sorteio e matrícula.
O corpo discente da EAFEUSP é bem heterogêneo quanto à origem cultural e condições sócio-
econômicas. A composição das classes procura manter a heterogeneidade, inclusive do ponto de vista do
desempenho escolar dos alunos.
O perfil sócio-econômico dos alunos, segundo dados do levantamento realizado pela escola e
pela Superintendência de Assistência Social, indica que a EAFEUSP atende a famílias de renda mensal também
heterogênea.
Os alunos provenientes de famílias de baixa renda recebem auxílio financeiro da Universidade de
São Paulo, com verba anual específica, por meio de bolsas de alimentação, lanche, uniforme, material escolar e
custeio de atividades didáticas; essas bolsas são concedidas de acordo com avaliação socioeconômica realizada
pela Superintendência de Assistência Social da Universidade (SAS).
Em 2016, 153 alunos receberam alguma bolsa de assistência escolar, o que lhes assegura plena
participação nas atividades da escola. Foram concedidas 95 bolsas de material escolar, 37 bolsas de atividades
didáticas (alimentação, hospedagem e ingressos em saídas de estudo e estudos do meio), 137 bolsas de
alimentação para refeição no Restaurante SAS, 120 bolsas para lanche na cantina escolar e 109 bolsas de
uniforme escolar (03 camisetas para cada aluno).
4. INSTÂNCIAS DE PARTICIPAÇÃO E DELIBERAÇÃO
São três as instâncias de partipação e deliberação na Escola de Aplicação FEUSP: a Associação de
Pais e Mestres (APM-EA), o Grêmio Estudantil e o Conselho de Escola.
22
4.1 Associação de Pais e Mestres
A APM, de acordo com seu estatuto, alterado em abril de 2013, é “uma associação de direito
privado, constituída por tempo indeterminado, sem fins lucrativos, de caráter organizacional, assistencial,
promocional, recreativo, cultural e educacional, sem cunho político ou partidário, com a finalidade de, como
instituição auxiliar da Escola de Aplicação, colaborar no aprimoramento do processo educacional, na assistência à
escola e na integração família-escola-comunidade”. (Estatuto Social da Associação de Pais e Mestres – APM da
Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – Da denominação, sede,
finalidade e duração).
Com mandato de dois anos, a gestão da APM deve ser composta por, no mínimo, seis membros.
Na gestão atual, que vigora entre 2015-2017, temos: Adriana Oliveira (Presidente), Marina Taguchi (1º
Secretária), Sueli Iniesta (2º Secretária), Marcus Komei Taguchi (1º Tesoureiro), Sonia Maria dos Reis (2º
Tesoureira). A Assembleia Geral da APM aprova o calendário eleitoral e, após o resultado das eleições, efetiva a
posse da Gestão. A chapa que concorre à gestão da APM deve apresentar carta-proposta contendo Plano de
Trabalho para o biênio, transcrita a seguir.
Acreditamos que a APM é um espaço de encontro e aproximação pais - escola. Sua identidade é ser ponte para ampliar a comunicação da
comunidade escolar.
A instituição APM está aberta não somente à participação de toda a comunidade, mas também a propostas e ideias de todos que constroem
cotidianamente a Escola de Aplicação.
A missão da APM é atuar na colaboração com os projetos educacionais existentes na Escola e ser local de criação e continuidade de projetos
já realizados e que possam enriquecer a aprendizagem de nossos alunos.
A seguir apresentamos as propostas para o Plano de Trabalho da gestão 2015-2017:
1) Continuidade de Projetos iniciados pela gestão 2013-2015:
* Projetos - Oficinas do EFI (suporte financeiro ao projeto concebido pela equipe do EFI).
* Livro em Movimento - Semana do Livro na EA em parceria com área de Língua Portuguesa e PIBID FE.
* Mutirão na Horta-Laboratório – Recuperação das áreas verdes da EA – Projeto Verdejar a EA
* Aulas gratuitas de Yoga – ministradas pela Sra. Eva
* Movimento Financeiro da APM - Será divulgado trimestralmente ao Conselho Fiscal para análise e acompanhamento, com o propósito de
dar maior transparência, ampliar e fortalecer cada vez mais a adesão das contribuições voluntárias por parte das famílias.
*Continuidade da parceria com a Associação dos Ex-alunos da EA nos projetos em execução, bem como para a estruturação de propostas
administrativas e financeiras para a APM.
2) Projetos a serem implementados pela gestão 2015-2017
* Mapeamento, organização e publicização no site da Escola dos registros áudio visuais de eventos realizados na Escola de Aplicação.
* MAF – manual administrativo financeiro da EA – atualização e implementação de um sistema administrativo/financeiro para gerenciar
verbas do PDDE e doações das famílias. A APM coordenará o projeto em parceria com o Sr. Eduardo Pedote, Presidente da Associação dos
Ex-alunos da EA, com a Direção Escolar da EA, a Assistência de Direção, bem como com o Serviço de Programação da EA.
* Oficinas de Contraturno para EFII e EM – culinária, jardinagem, pinturas na EA.
* Rodas de conversas - voltadas aos pais/professores da escola, realizadas bimestralmente.
* Palestras com especialistas sobre temas pertinentes à educação.
* Jornal da APM (Paideia), construído em colaboração com toda a comunidade escolar (alunos/através do grêmio, pais e professores).
* Oficina quinzenal fixa, nas segundas-feiras à tarde, de RPG (Role-Playing-Game), boardgames e cardgames, aberta a alunos do EFII e EM e
pais – parceria com a mãe Marina Taguchi.
Acima de tudo, convidamos todos os membros da APM, pais ou responsáveis, funcionários (as), professores (as) e alunos (as), a apresentarem
propostas ou sugestões para que possamos ampliar a colaboração e participação de toda a comunidade escolar na Escola de Aplicação.
Cordialmente,
Diretoria da APM
Gestão 2015-2017
23
4.2 Grêmio Estudantil
São objetivos do Grêmio Estudantil da EAFEUSP, de acordo com seu Estatuto:
I – Congregar os alunos da escola.
II – Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos.
III – Incentivar a cultura literária, artística, política e desportiva entre seus membros.
IV – Promover a cooperação entre os administradores, professores, funcionários e alunos no
trabalho escolar, buscando seu aprimoramento.
V – Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, político, desportivo e
social com outras entidades estudantis.
VI – Lutar pela adequação do ensino às reais necessidades da juventude e do povo.
VII – Lutar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades fundamentais do ser-
humano, sem distinção de raça, cor, gênero, opção sexual, nacionalidade, convicção política ou religiosa e
quaisquer diferenças.
Para o biênio 2016/2017, novos integrantes para os cargos:
PRESIDENTE: Wagner Melo de Carvalho - 3º II EM
VICE-PRESIDENTE: Victor Mozart Martins Xavier - 2º I EM
1º TESOUREIRO: Carolina Eiras da Silva Pinto - 3º II EM
2º TESOUREIRO: Mariana Rosa Alice de Menezes Garcia - 2º II EM
1º SECRETÁRIO: Yara Luany dos Santos França - 3º I EM
2º SECRETÁRIO: Marx Vinícius Rodrigues de Macedo - 2º I EM
COORDENADOR POLÍTICO: Laura Silva Souza - 3º I EM
ARTICULADOR EFI: Jacqueline Aparecida Oliveira de Lima - 3º II EM
1º REPRESENTANTE 7º EFII: Laura Marandino Diaz - 7º I EF
2º REPRESENTANTE 7º EFII: Anita Viegas Goulart Saraiva e Silva - 7º I EF
1º REPRESENTANTE 8º EFII: Rafaela Rocha de Moraes - 8º I EF
2º REPRESENTANTE 8º EFII: Denner de Lucka Trindade Moreira - 8º I EF
REPRESENTANTE 9º EFII: Sara Pereira Leite Vieira - 9º II EF
REPRESENTANTE 1º EM: Vinicius da Silveira Moraes - 1 II EM
4.3 Conselho de Escola da EAFEUSP
O Conselho de Escola (CE) é um colegiado constituído por membros de todos os segmentos da
comunidade escolar, cuja função é gerir coletivamente a escola. Trata-se da instância máxima de deliberação no
interior da Escola de Aplicação, submetida apenas à Congregação FEUSP. Com suporte na Lei nº 9394/96, que
estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Regimento da Escola de Aplicação prevê o CE como
órgão fundamental de efetivação da gestão democrática.
É um espaço privilegiado de valorização do debate de ideias e vocalização de representantes de
toda comunidade escolar (alunos, pais, professores, funcionários, equipe técnico-pedagógica e docentes da
FEUSP), comprometido com os interesses coletivos de defesa da oferta de educação pública, gratuita e de
qualidade no Ensino Básico no interior da Universidade de São Paulo.
Em 2013, o Conselho de Escola instaurou duas importantes Comissões, cujos trabalhos estão em
andamento, para realizar estudos e organizar discussões com a comunidade escolar para, assim, subsidiar suas
decisões. As Comissões tratam de: Avaliação de Rendimento Escolar e Revisão de Regimento Escolar. A
instauração dessas comissões reflete as diretrizes traçadas no Plano de Metas 2011-2014, os indicadores do Ciclo
de Avaliação realizado desde 2011 com base nos Indicadores da Qualidade na Educação do MEC, bem como
estudo feito pela Direção por meio de questionários aplicados aos alunos.
24
Composição do CE na Gestão 2016/2017
Presidência:
Profa. Andréia Botelho de Rezende (Diretora – Membro Nato)
Representante da Orientação Pedagógica e Educacional da EAFEUSP:
Profa. Jussara Vaz Rosa (Titular) / Profa. Marlene Isepi (Suplente)
Representante dos Professores EAFEUSP:
Profa. Patricia Martins Penna (EF I – Titular) / Profa. Rosana Morgado (EF I – Suplente)
Prof. Fábio Bezerra de Brito (EF II – Titular) / Prof. Henri Flavio da Silva (EF II– Suplente)
Prof. Josenilton Andrade de Franca (EM – Titular) / Profa. Danielle Christiane dos Santos Canteiro (EM – Suplente)
Representante dos Funcionários EAFEUSP:
André Rodrigues Gonçalves (Titular) / Elias Manoel Neto (Suplente)
Representante dos Pais EAFEUSP:
Sr. Eduardo Brandão (EF I - Titular) / Sr. Ricardo Dias Sacco (EF I – Suplente)
Sra. Tatiana Garofalo Ostronoff (EF II – Titular) / Sra. Tatiana C. Brandão (EF II – Suplente)
Sra. Maria Lucinéia de Almeida (Ensino Médio – Titular) / Sra. Jacqueline Pithan dos Santos Sousa (Ensino Médio –
Suplente)
Representante dos Alunos EAFEUSP:
Sara Pereira Leite Vieira (EF II – Titular) / André Reis Meira do Nascimento (EF II - Suplente)
Luis Calado de Almeida (EM – Titular) / Jacqueline Pithan dos Santos Sousa(EM – Suplente)
Representante Docente da Faculdade de Educação:
Departamento de Administração Escolar (EDA / FEUSP): Prof. Dr. Rubens Barbosa de Camargo (Titular) / Profa.
Dra. Rosângela Gavioli Prieto
Departamento de Filosofia do Ensino (EDF / FEUSP):
Profa Dra. Silvia de Mattos Gasparian Colello (Titular) / Prof. Dr. Roni Cleber Dias de Menezes (Titular)
Departamento de Metodologia do Ensino e Educação Comparada (EDM / FEUSP):
Profa. Dra. Martha Marandino (Titular) / Profª Dra Vivian Batista da Silva (Suplente)
Representante Discente da FEUSP - Centro Acadêmico Professor Paulo Freire:
Sem representação
25
II. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA DE APLICAÇÃO
DA FEUSP
Em agosto de 1996, os Professores Doutores Manoel Oriosvaldo de Moura, Marli Eliza Dalmazo
André. Marta Kohl de Oliveira e Vitor Henrique Paro, docentes da Faculdade de Educação, elaboraram
documento, devidamente aprovado na Congregação da FEUSP, enunciando os princípios gerais do Projeto
Pedagógico da EAFEUSP4. São dez os princípios norteadores da EAFEUSP:
1. O fim primeiro da Escola é promover a apropriação do saber historicamente produzido
e a isso devem reportar-se todos os seus esforços.
2. Para além de toda consideração pragmatista, a Escola terá presente o valor intrínseco
do saber, promovendo sua valorização pelo educando, como condição de realização do próprio aprendizado
escolar.
3. A Escola alargará a relação do sujeito com o objeto do conhecimento para além do
conteúdo das disciplinas escolares tradicionais, incluindo as dimensões da produção cultural.
4. A educação para a cidadania será preocupação básica e intrínseca à própria razão de
ser da Escola.
5. A Escola levará em conta a heterogeneidade sociocultural e econômica bem como todo
tipo de diferenças individuais presentes entre seus alunos, promovendo a apropriação do saber respeitando tais
heterogeneidades e diferenças.
6. Como elemento imprescindível no processo de realização dos objetivos, a avaliação
constituirá um processo permanente que permeará todas as atividades e procedimentos no interior da Escola,
procurando dar conta do desempenho de todos os envolvidos.
7. A Escola deverá dispor de adequadas condições pedagógicas, materiais, técnicas e
humanas para a realização de seus fins.
8. No provimento de condições objetivas de funcionamento da Escola, atenção especial
será dada à manutenção de um sistema permanente de formação profissional dos educadores escolares.
9. Fundada nos princípios de cooperação entre os agentes envolvidos e de utilização
racional dos recursos disponíveis, a estrutura administrativa será concebida de modo a constituir-se na mediação
eficiente para a realização dos fins educativos da Escola.
10. O projeto pedagógico da Escola, pautado em princípios aprovados pela Congregação
da FEUSP, será um processo em constante elaboração e contará com o envolvimento de toda comunidade
escolar.
2. PLANOS DE CURSOS
A integração na EAFEUSP se pauta na busca de coerência entre as práticas escolares vigentes e os
princípios de uma educação em consonância com a valorização da democracia, comprometida com a formação
de cidadãos responsáveis, atuantes e críticos. A escola é local privilegiado para a formação de cidadãos e para o
exercício da cidadania, uma vez que forma pessoas que participam da sociedade usufruindo de seus direitos,
cumprindo seus deveres e refletindo criticamente sobre essa mesma sociedade.
4 Cf. Anexo 4: Documento completo.
26
O compromisso com a formação para a cidadania significa cuidar da formação integral dos
educandos que, ao mesmo tempo em que são formados, formam a realidade escolar. Esse compromisso
pressupõe, antes de mais nada, o exercício constante da cidadania no cotidiano escolar; ou seja, não é possível
formar para a cidadania sem ser cidadão no espaço escolar.
O papel da escola na formação dos estudantes traduz-se, ainda, pelo esforço de desenvolver nos
educandos uma atitude de curiosidade e envolvimento com o conhecimento, em sua dimensão social e histórica.
A escolha dos conteúdos e a definição das metodologias de ensino e aprendizagem são, portanto, aspectos
fundamentais para a coesão em torno desses princípios. Nesse sentido, não se trata apenas de adquirir o
conhecimento, mas de situá-lo, interpretá-lo, problematizá-lo e transformá-lo, o que se torna possível quando
são propiciadas, aos estudantes, situações de aprendizagem por meio das quais possam vivenciar e relacionar o
novo e o já conhecido, nomear e conceituar os objetos do conhecimento, apropriar-se e engajar-se na criação e
na recriação de seus significados.
3. CONTEÚDOS DE ENSINO
A definição dos objetos de conhecimento que devem ser alvo prioritário da ação pedagógica, na
Escola de Aplicação, se pauta nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos, de
dezembro de 2010, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, de janeiro de 2012, nas Diretrizes
Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, de maio de 2012, bem como nos Parâmetros e nas
Orientações Curriculares Nacionais. Além disso, a EAFEUSP tem como orientação a contínua revisão das escolhas
feitas com relação aos conteúdos de ensino, em um processo que, em verdade, está longe de ser questão
unívoca. Temas como o papel das novas mídias e da multimodalidade, a organização do currículo em ciclos,
entre outros, são retomados anualmente nos momentos de reorganização dos Planos de Ensino.
4. METODOLOGIA
A Escola de Aplicação não se propõe à adoção de um método único de ensino. Procura utilizar
diversas estratégias didáticas que favoreçam a compreensão do aluno e seu envolvimento com o conteúdo, o
que supõe considerar o educando como sujeito da aprendizagem, sendo essa uma premissa a ser respeitada por
todas as disciplinas. Disso decorre a utilização de recursos que mobilizem a curiosidade, o interesse e o
engajamento dos estudantes, respeitando as características e as necessidades formativas dos alunos nos
diferentes níveis de escolaridade.
Assim, embora seja reconhecida a pertinência das aulas expositivas para determinados conteúdos,
os professores procuram não reduzir as situações de ensino e aprendizagem a essa estratégia, buscando a
promoção de situações diversificadas. O recurso ao jogo e a atividades lúdicas é visto como valioso instrumento
didático. A proposição de situações-problema a serem resolvidas individualmente ou em grupo é outro recurso
utilizado. Procura-se, também, promover uma atmosfera de interação positiva por meio do estímulo à
cooperação e à solidariedade, inserindo questões para reflexão que tomem por eixo os contextos sócio-
históricos do mundo atual.
O corpo docente esforça-se por elaborar atividades que integrem diferentes disciplinas,
valorizando a interdisciplinaridade, em um interessante exercício de criação coletiva. São exemplos disso a
realização de Estudos do Meio e de Saídas de Estudos, práticas presentes nos diferentes anos escolares, e a
realização de outros projetos que impulsionam os estudos, tal como as Oficinas Pedagógicas do Ensino
Fundamental I, que serão descritas mais adiante neste Plano Escolar.
O livro didático, adotado em algumas disciplinas, é utilizado como um dentre outros recursos, isto
é, apenas como material de apoio ao professor e aos alunos, podendo não ser utilizado inteiramente. Procura-se
fazer uma seleção criteriosa para adoção de livros do PNLD e paradidáticos, assim como preservar diante deles a
27
possibilidade de crítica ao seu conteúdo. Além dos livros didáticos, são utilizados outros livros e textos de nossa
biblioteca e de modo a garantir o acesso a uma diversidade de produções e pontos de vista sobre diferentes
temas.
5. OBJETIVOS DOS CURSOS
O Ensino Fundamental possui duração de nove anos desde 2010, e é organizado em dois ciclos
no Ensino Fundamental I (do 1º ao 3º ano, e do 4º ao 5º ano) e no Ensino Fundamental II (do 6º ao 7º ano, e do
8º ao 9º ano). No Ensino Médio, o sistema é seriado, composto por 1º, 2º e 3º anos.5
Em conformidade com o que estabelece a LDB 9394/96, esses níveis de ensino têm por objetivo a
formação básica do cidadão.
5. 1 ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS
O Ensino Fundamental de Nove Anos (EFI e EFII), considerando que o cuidar e o educar são
funções indissociáveis da escola, tem por objetivos:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, com crescente autonomia e participação nos
processos escolares, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e de conhecimentos
matemáticos;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, das artes, da tecnologia, das
ciências, das práticas corporais e dos valores em que se fundamenta a vida social;
III – a aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores como
instrumentos para a participação democrática e para a construção de uma visão crítica do mundo, com destaque
para a solidariedade e o respeito mútuos.
Ensino Fundamental I
O Ensino Fundamental I compreende os cinco primeiros anos do Ensino Fundamental de Nove
Anos, e se organiza em dois ciclos: do 1º ao 3º ano, e do 4º ao 5º ano.
Tem por objetivos:
o desenvolvimento das crianças e de sua autonomia, respeitando as características etárias e as
diferenças individuais, considerando aspectos afetivos, cognitivos, corporais, criativos, estéticos,
culturais, de relacionamento interpessoal e de inserção social;
a alfabetização e o desenvolvimento da proficiência em leitura e escrita em todas as áreas de
conhecimento, bem como o desenvolvimento de diversas formas de expressão verbal e não
verbal por meio de vivências e de experiências lúdicas, em uma perspectiva articulada dos
conteúdos escolares que valorize as experiências e saberes dos educandos.
Ensino Fundamental II
O Ensino Fundamental II compreende os quatro últimos anos do Ensino Fundamental de Nove
Anos, e se organiza em dois ciclos: do 6º ao 7º ano e do 8º ao 9º ano.
Tem por objetivos:
a ampliação e a sistematização de conhecimentos e saberes articulados nas áreas de
Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas de forma que os referenciais
próprios de cada componente curricular contribuam para a formação do educando.
o desenvolvimento de procedimentos que possibilitem aos educandos o acesso autônomo às
diferentes áreas do conhecimento, buscando articular suas vivências e saberes com os
conhecimentos historicamente acumulados, contribuindo, assim, para construção de sua
5 Cf. Horários das Aulas – 2015. Anexo 5.
28
identidade.
5. 2 ENSINO MÉDIO
O Ensino Médio compreende os três últimos anos da Educação Básica (1º, 2º e 3º anos) e
propõe-se à consolidação e ao aprofundamento dos conhecimentos e das habilidades
trabalhados no Ensino Fundamental visando à formação para o pleno exercício da cidadania. A
continuidade do desenvolvimento da autonomia e da capacidade de aprender, refletir e
compreender o mundo físico, social e cultural funda-se em uma perspectiva na qual educação e
prática social são indissociáveis.
Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, as disciplinas do currículo se organizam
a partir do trabalho como princípio educativo, da pesquisa como princípio pedagógico, dos
direitos humanos como princípio norteador e da sustentabilidade socioambiental como meta
universal, estabelecendo um conjunto necessário de saberes integrados e significativos.
Tem ainda como objetivos:
a constituição do sujeito, buscando a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico;
a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando teoria e prática com vistas à transformação social;
a constante reflexão sobre o mundo do trabalho, entendendo essa esfera como fundamental ao
pleno exercício da cidadania.
6. OBJETIVOS E EMENTAS POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE, CICLOS E ANO ESCOLAR
Em 2013, teve início a discussão sobre uma nova proposta de organização dos Planos de Ensino
elaborados anualmente pelos professores das diversas disciplinas. Uma primeira proposta de organização foi
apresentada aos professores, que se debruçaram sobre a tarefa de refazer coletivamente o planejamento de um
ano escolar de uma das disciplinas de cada área, de acordo com esse novo modelo. Após esse exercício,
finalizado em novembro de 2013, os professores encaminharam sugestões de alteração do modelo com o
objetivo de chegar a uma forma de organização do planejamento escolar que dê maior visibilidade às atividades
desenvolvidas em cada disciplina e ano escolar e seja, ao mesmo tempo, acessível e compreensível a toda a
comunidade. Esse novo modelo foi implementado em 2014, e, como toda mudança, requer, ainda, debates e
ajustes para que o desenho curricular e os ganchos entre os ciclos e níveis de escolaridade se tornem mais
consistentes e bem articulados. Tem-se como meta a constante rediscussão desses planos para sua efetiva
consolidação.
6.1 ENSINO FUNDAMENTAL I
6.1.1 Objetivos Gerais do Ciclo 1 (1º, 2º e 3º anos)
Língua Portuguesa
Objetivos da Área I – Linguagens
• Experienciar elementos básicos das diferentes linguagens.
• Desenvolver trabalhos relacionados às linguagens (artes visuais, música, teatro, literatura e expressão corporal)
de modo que o aluno possa ter contato com múltiplas referências culturais.
• Integrar-se a uma comunidade de leitores, compartilhando diferentes práticas culturais de leitura e de
representação.
• Adequar seu discurso às diferentes situações de comunicação oral, considerando o contexto e os interlocutores.
29
• Participar de situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção, formulando e respondendo perguntas,
explicando e ouvindo explicações, manifestando opiniões.
• Promover a socialização, a cooperação e o respeito ao indivíduo, assim como a adoção de atitudes e ações que
repudiem qualquer tipo de violência.
• Participar de práticas cotidianas, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os outros,
reconhecendo e respeitando a individualidade no que se refere ao desempenho de si próprio e dos outros,
sem discriminar características pessoais, físicas, sexuais ou sociais.
Educação Física
Participar e ampliar as diferentes práticas corporais. Adotar atitudes cooperativas e solidárias, sem discriminar aos
outros. Identificar limitações e possibilidades motoras, de forma a propiciar o estabelecimento de metas pessoais.
Identificar e incorporar diferentes manifestações da cultura corporal que se manifestam através dos jogos, lutas,
brincadeiras, ginásticas e danças. Perceber a cultura como norteadora das atividades e na aquisição do
conhecimento. Incorporar a rotina organizacional das aulas (objetivo inicial, desenvolvimento e retomada) e
incorporar a prática do diálogo na construção das regras coletivas.
Arte
• Experienciar elementos básicos das diferentes linguagens: artes visuais, música e teatro;
• Desenvolver trabalhos relacionados às linguagens (artes visuais, música, teatro, literatura e expressão
corporal) de modo que o aluno possa ter contato com múltiplas referências culturais;
• Atuar na construção de conhecimentos da arte, cujo valor ético e estético possa operar como saberes no
espaço e tempo em que vivemos;
• Interagir com técnicas e materiais diversos nas diferentes linguagens artísticas, proporcionando a
aprendizagem do uso destes recursos como auxílio no estudo específico dos conteúdos a serem trabalhados;
• Desenvolver um olhar reflexivo sobre a produção cultural do seu entorno e de diferentes origens;
• Desenvolver a capacidade de apreciação de obras de arte pela contextualização histórico-cultural das
mesmas, de acordo com os projetos pedagógicos em que estejam situadas;
• Conhecer equipamentos culturais diferenciados de produção e/ou de exibição artística;
• Conviver de forma cooperativa e respeitosa em grupos heterogêneos sem discriminar características pessoais,
físicas, sexuais ou sociais ;
• Participar de práticas artísticas no espaço escolar estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os
outros;
• Reconhecer e respeitar a individualidade na produção artística no que se refere ao próprio desempenho e
dos outros.
Matemática e Ciências Naturais
Objetivos da Área II – Matemática e Ciências Naturais
• Construir e utilizar conhecimentos matemáticos (números, operações, medidas, espaço/forma e tratamento das
informações) para compreender e registrar situações do dia a dia.
• Desenvolver habilidades de observação, pesquisa, proposições de questões, formulação de hipóteses,
validação, conclusão e socialização dos resultados, adquirindo noções sobre o método científico.
• Valorizar a vida em todas as suas formas e manifestações, compreendendo que o ser humano é parte
integrante da natureza e pode transformar o meio em que vive.
• Compreender a importância das atitudes individuais e coletivas para a preservação, conservação e uso racional
dos recursos do planeta.
História e Geografia
Objetivos da Área III – Ciências Humanas
• Identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade, compreendendo a relação sociedade-natureza.
30
• Estabelecer relações entre o presente e o passado por meio de diversas fontes de informação.
• Aprender procedimentos simples para poder problematizar, observar, registrar, descrever, documentar,
representar e pesquisar fenômenos sociais, culturais ou naturais, na busca e formulação de hipóteses e
explicações das relações, permanências e transformações que aí se encontram em interação.
6.1.1.1 Ementas do Ciclo 1: 1º ano
Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia
Desde sua implementação em 2006, a proposta pedagógica do 1º ano do Ensino Fundamental de 9 anos
assumiu o desafio de integrar suas ações de modo a romper com a estrutura de ensino disciplinar, sem abrir
mão do compromisso de iniciar a alfabetização nas diferentes áreas do conhecimento.
Por esta razão, optamos por apresentar na EMENTA deste plano os princípios norteadores desta proposta
pedagógica como também as opções metodológicas de articulação de nossas ações. Assim, nas ORIENTAÇÕES
METODOLÓGICAS teremos espaço para pontuar as articulações previstas para cada trimestre.
A proposta pedagógica do 1º ano foi construída considerando as especificidades da faixa etária atendida e o
cuidado de exercer a função de "dobradiça" entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, garantindo uma
transição respeitosa.
Os princípios norteadores desta proposta são:
- a garantia do brincar enquanto linguagem e direito da infância;
- oferecer ambientes e situações de aprendizagem que possibilitem o desenvolvimento da autonomia possível
para a faixa etária das crianças;
- o fomento à curiosidade infantil e o uso das diferentes linguagens como essenciais na promoção das
aprendizagens;
- a interdisciplinaridade como meio de conhecer e compreender o mundo de modo significativo;
- os projetos e sequências didáticas como estratégias de trabalho;
- a construção de um ambiente acolhedor e democrático para viabilizar a boa relação entre professores e alunos.
Os conteúdos e objetivos de aprendizagem deste ano escolar serão desenvolvidos em torno de dois grandes
eixos de trabalho (Identidade e Horta) e sequências didáticas específicas.
Identidade: Em três frentes (identidade pessoal, identidade de grupo, identidade de um povo), a temática
abordará a questão da formação do povo brasileiro a partir da investigação da identidade de cada aluno, da
constituição da identidade do grupo e do trabalho com as narrativas da cultura de tradição oral de diferentes
povos. Este eixo temático desenvolverá os conteúdos e objetivos de aprendizagem de língua portuguesa,
matemática, história e geografia.
Horta: A partir do cultivo de plantações, diferentes temas serão estudados, seja pela provocação do ambiente ou
por temas de interesse dos alunos. Este eixo temático desenvolverá os conteúdos e objetivos de aprendizagem
de língua portuguesa, ciências e matemática.
Os conteúdos e objetivos de aprendizagem que não são contemplados nos eixos "Identidade" e "Horta", serão
desenvolvidos a partir de sequências didáticas específicas e atividades permanentes que compõem a rotina das
turmas do 1º ano.
As atividades permanentes, além de desenvolverem conteúdos e objetivos de aprendizagem, procuram garantir
a variação e o equilíbrio da rotina diária, respeitando as necessidades da faixa etária das crianças e os princípios
desta proposta pedagógica.
Trabalhamos com atividades permanentes diárias, semanais e mensais: senha de entrada, leitura da rotina,
definição dos ajudantes, marcação do calendário, lição de casa, roda (de história, música ou conversa), espaços,
atividade diferenciada de alfabetização, biblioteca circulante, parquinho, brincadeira dirigida e visita ao LABRIMP.
Ressaltamos que este plano, ao se efetivar, está disposto a encontrar novos caminhos de acordo com as
situações e colaborações promovidas pelas crianças, desde que coerentes com as nossas intenções e princípios
31
pedagógicos.
Arte
O Ensino de Arte ao longo do Ensino Básico da Escola de Aplicação está pautado na construção de uma poética
contextualizada nas experiências dos alunos com arte; na interação com as manifestações culturais; na
elaboração de valores estéticos; na atribuição e na interpretação de sentidos para as formas artísticas
desenvolvidas pelo aluno e seus colegas e no desenvolvimento de repertório cultural.
Esse processo inicia-se com o estabelecimento de vínculo com a área de Arte no 1o. ano do Ensino Fundamental
através de marcas organizadoras específicas dos encontros para as atividades artísticas em termos de espaço e
tempo. Esses encontros são organizados em propostas encadeadas que visam o desenvolvimento da percepção
auditiva, tátil, visual e propiciam o desenvolvimento de relações entre a escuta musical ativa, o imaginário, o
trabalho corporal e as representações nas diferentes linguagens artísticas. No primeiro trimestre, o eixo temático
é o "Corpo e o espaço" na qual é composto por proposições que criam marcas com o espaço escolar e tem
como referência o próprio corpo do estudante. No segundo trimestre a ênfase das proposições está ancorada na
"Cultura Popular" através do recorte do estudo do Cavalo Marinho, para estudar a dança, os elementos visuais e
a música. No terceiro trimestre será desenvolvido um projeto artístico coletivo de na qual o tema será definido
com os alunos no decorrer do processo.
Educação Física
1. Jogos/Brincadeiras:
Apropriação de brincadeiras do repertório do grupo.
Apropriação de brincadeiras inspiradas em mitos e lendas.
Realização dos Jogos Internos do Ensino Fundamental I.
2. Dança:
Familiarização com a relação movimento e ritmo.
Investigação dos fatores de movimento (tempo).
Investigação de possibilidades expressivas do corpo.
Apropriação de rodas e brincadeiras cantadas da cultura popular.
3. Ginástica:
Familiarização com elementos da ginástica.
Familiarização com diferentes manifestações da ginástica.
6.1.1.2 Ementas do Ciclo 1: 2º ano
Língua Portuguesa
O trabalho com Língua Portuguesa no 2º ano do Ensino Fundamental da Escola de Aplicação, por meio de seus
conteúdos, objetivos e orientações metodológicas, busca proporcionar situações às crianças para que possam
compreender “o funcionamento do sistema de escrita; o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo
que dominem poucas convenções ortográficas irregulares e poucas regularidades que exijam conhecimentos
morfológicos mais complexos; a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção
de textos escritos” (BRASIL, 2013).
O eixo norteador desse percurso, é a apreciação de textos literários, tendo como recorte textos do mundo todo,
tentando contemplar ao menos um texto de cada continente. A partir dessa literatura, procuraremos expandir o
conhecimento para as culturas locais, aspectos históricos e geográficos e singularidades que julgarmos relevante
de cada região.
Apesar de iniciar-se com a linguagem, relações interdisciplinares, são bem-vindas.
Pelo projeto e mesmo diluído em sequências didáticas e nas atividades cotidianas do 2º ano, pretendemos
contemplar o estudo:
• da leitura, atividade de interpretação textual, reescrita individual e coletiva e reconto de variados gêneros
32
textuais. Pautando-se não no estudo do gênero, das características, mas na vivência e experiência com tais
(lendas, fábulas, poesias e contos e narrativas universais e regionais).
• do trabalho com a produção textual, introduzindo a ideia de frase e de uma escrita que realmente comunica-
se com o leitor, desse modo os sinais de pontuação e de outras convenções gráficas (orientação e alinhamento
da escrita, segmentação entre as palavras e dos espaços em branco) serão problematizadas com as crianças.
• da revisão e correção de texto, após a sua produção;
• das músicas, explorando a cadência, as rimas e efeitos sonoros produzidos nesses textos, bem como
articulando a narrativa expressa na canção, aos projetos trabalhados.
• do traçado convencional de letras cursivas maiúsculas e minúsculas, após a consolidação por maior parte do
grupo da escrita em letra de forma, afim de trazer maior agilidade na escrita e produção de texto;
• da exploração de unidades fonológicas: sílabas em diversas posições nas palavras, dos elementos menores da
língua, utilizando-se da estratégia do rébus, da palavra valise e do revestress. Dando destaque para os dígrafos e
sílabas complexas.
Arte
• Construção de uma poética contextualizada nas experiências dos alunos com arte.
• Interação com as manifestações culturais.
• Elaboração de valores estéticos.
• Atribuição e interpretação de sentidos para as formas artísticas desenvolvidas pelo aluno e seus colegas.
• Desenvolvimento de repertório cultural.
• Estudo lúdico-experimentais dos elementos da linguagem visual: cor, desenho, construção e modelagem de
objetos.
• Criação e representação a partir de experiências gráficas, pictóricas, construtivas e de modelagem.
• Experimentação e uso de cores primárias e cores secundárias, cores quentes e frias, contraste e similaridade.
• Experimentação inicial das possibilidades gráficas do desenho: ponto, linha, plano.
• Experimentação inicial das possibilidades da elaboração de objetos tridimensionais: volume, forma, texturas
etc.
• Compreensão e representação a partir do uso de formas geométricas e orgânicas.
• Compreensão e representação a partir do uso de formas figurativas e abstratas.
• Reflexão sobre a obra de artistas em diferentes épocas e culturas.
• Busca de compreensão das diferenças de estilo e concepção a partir da pesquisa, observação e discussão de
obras artísticas.
• Elaboração de portfólio para organização e registro dos trabalhos realizados em sala de aula.
Educação Física
1. Circo
Breve introdução à história do circo.
Prática de malabares e equilíbrio sobre objetos.
Criação de esquetes circenses.
2. Dança
Prática, apreciação e contextualização de danças tradicionais brasileiras.
Investigação por meio da prática sobre a relação entre dança e música.
Experimentação das possibilidades expressivas do corpo por meio de jogos de improvisação.
Participação na Festa da EA.
3. Ginástica
Prática de elementos básicos da ginástica de solo (rolamentos, paradas, estrelinha etc.).
Experimentação das possibilidades de interação com os aparelhos da Ginástica Rítmica (equilíbrios, lançamentos,
33
retomadas etc.).
Reflexão sobre a ginástica enquanto aprimoramento do domínio do corpo.
Criação de seqüências de movimento utilizando elementos gímnicos.
4. Jogos/brincadeiras
Prática de jogos/brincadeiras populares da infância que compõe o repertório do grupo.
Pesquisa dos jogos/brincadeiras realizadas pelas gerações precedentes.
Criação de um acervo de jogos/brincadeiras do grupo.
Envolvimento nos Jogos Internos do Ensino Fundamental I.
Ciências
• Observação do ambiente para o reconhecimento e diferenciação de seres vivos de elementos não vivos
presentes na natureza.
• Compreensão das relações entre os seres vivos e o ambiente (ar, água e solo).
• Reconhecimento da importância do ciclo vital dos seres vivos.
• Classificação dos seres vivos: conceitos básicos de classificação e organização em grupos.
• Caracterização dos animais e vegetais na horta: desenvolvimento, nutrição, adaptação, reprodução,
respiração, fotossíntese etc.
• Condições climáticas e influências no desenvolvimento de seres vivos.
• Clima na horta: efeito estufa natural; cultivo de diferentes locais.
• Luz do Sol e o cultivo: espectro eletromagnético (luz, cor: cor do céu, arco-íris).
• Influências mútuas entre vegetais e animais na horta e no cultivo de alimentos (polinização, aeração,
predação).
• A diversidade de habitats, biomas e ecossistemas.
• Estabelecimento de relações entre características e comportamentos dos seres vivos e condições do ambiente
em que vivem, valorizando a diversidade da vida.
• Alimentação saudável: tipos de alimentação no passado e atualmente.
• Tecnologia de alimentos: cuidados e conservação.
• Seres vivos e alimentos: indústria dos alimentos (ex: produção de iogurtes, vinhos).
• Reutilização de alimentos: decomposição da matéria orgânica.
• Realização de experimentos e observações relacionados ao desenvolvimento dos animais e vegetais,
registrando, com imagens e textos, os processos, observações e descobertas.
• Participação de discussões coletivas ou em pequenos grupos, confrontando suas ideias com as de seus
colegas, respeitando as diferentes opiniões e utilizando as informações obtidas como fonte de aprendizagem.
• Formulação de hipóteses e explicações coletivas ou individuais sobre os temas estudados. Realização de
pesquisas e entrevistas sobre os temas estudados.
Matemática
• Construção do significado de número natural a partir de diferentes usos e contextos do dia a dia e escolar
expressos através de situações-problema envolvendo contagens e medidas.
• Interpretação e produção de escritas numéricas para o levantando de hipóteses sobre elas, com base na
observação de regularidades.
• Interpretação e resolução de situações-problema para a construção e expressão de significados das noções
fundamentais: adição, subtração, multiplicação e divisão, buscando assim reconhecer que uma mesma
operação está relacionada a problemas diferentes e um mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de
diferentes estratégias e do algoritmo convencional.
• Desenvolvimento e utilização de procedimentos de cálculo mental e escrito pela observação de regularidades
e de propriedades das operações, antecipando e verificando resultados.
34
• Identificação da movimentação de pessoas ou objetos no espaço, com base em diferentes pontos de
referência e também com indicações de direção e sentido.
• Observação e reconhecimento de figuras geométricas tridimensionais e planas presentes em elementos
naturais e nos objetos criados pelo homem, identificando algumas de suas características.
• Utilização de instrumentos de medidas padronizados ou não, elaborando estratégias pessoais de medida e
reconhecendo respectivas grandezas mensuráveis usuais sobre, medidas de: tempo, comprimentos,
capacidade e massa.
• Observação para o levantamento de dados, registro, leitura, identificação, interpretação e analise de
informações coletadas, para a organização em tabelas e gráficos.
História
• Organização de alguns repertórios histórico-culturais que permitam localizar acontecimentos numa
multiplicidade de tempos, de modo a formular explicações para algumas questões do presente e do passado.
• Conhecimento e respeito aos modos de vida das comunidades estudadas, em diversos tempos e espaços, em
suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre
elas.
• Reconhecimento das mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua realidade e em outras
comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço.
• Utilização de métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico, aprendendo a ler diferentes
registros escritos, iconográficos,sonoros.
• Valorização do patrimônio sociocultural, promoção dos direitos humanos e dos valores democráticos.
• Comparação de acontecimentos no tempo, tendo como referência anterioridade, posterioridade e
simultaneidade.
• Reconhecimento de algumas semelhanças e diferenças sociais, econômicas e culturais, de dimensão cotidiana,
existentes no seu grupo de convívio e nas culturas estudadas.
• Identificação de alguns documentos históricos e fontes de informações, discernindo algumas de suas funções.
Geografia
• Conhecimento da organização do espaço geográfico e do funcionamento da natureza em suas múltiplas
relações, de modo a compreender o papel das sociedades em sua construção e na produção do território, da
paisagem e do lugar.
• Identificação e avaliação das ações dos homens em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e
tempos.
• Reconhecimento da importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio em que vivem.
• Compreensão da espacialidade e da temporalidade dos fenômenos geográficos estudados em suas dinâmicas
e interações.
• Realização de leituras de imagens, de dados e de documentos em diferentes formas de representação do
espaço, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e as diferentes
paisagens.
• Uilização da linguagem cartográfica para obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos
geográficos.
• Conhecimento e comparação da presença da natureza, expressa na paisagem local, com as manifestações da
natureza presentes em outras paisagens.
• Reconhecimento das semelhanças e diferenças nos modos que diferentes grupos sociais se apropriam da
natureza e a transformam.
• Conhecimento e utilização inicial de fontes de informação escritas e de imagens.
• Observação e descrição na leitura direta ou indireta da paisagem, sobretudo por meio de ilustrações e da
35
linguagem oral.
• Reconhecimento, no seu cotidiano, dos referenciais espaciais de localização, orientação e distância, de modo a
deslocar-se com autonomia e representar os lugares onde vivem e se relacionam.
6.1.1.3 Ementas do Ciclo 1: 3º ano
Língua Portuguesa
• Participação em situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção, formulando e respondendo perguntas,
explicando e manifestando opiniões sobre o assunto tratado.
• Realização de leitura autônoma de diferentes gêneros textuais (lendas brasileiras, contos de mitologia grega,
contos de Andersen, contos de assombração, poesias e ficção fantasiosa).
• Realização de recontos coletivos de diferentes gêneros textuais (lendas brasileiras, contos de mitologia grega,
contos de Andersen, contos de assombração, poesias e ficção fantasiosa), apropriando-se das características
do texto-fonte.
• Estabelecimento de relação entre o gênero, a situação comunicativa e o suporte em que circula originalmente.
• Estabelecimento de relação entre o título e o corpo do texto ou entre as imagens (fotos, ilustrações) e o corpo
do texto.
• Domínio das características dos diferentes gêneros textuais (lendas brasileiras, contos de mitologia grega,
contos de Andersen, contos de assombração, poesias e ficção fantasiosa).
• Realização de produções de textos escritos, coesos e coerentes, dentro dos gêneros trabalhados (lendas
brasileiras, contos de mitologia grega, contos de Andersen, contos de assombração, poesias e ficção
fantasiosa), ajustados a objetivos e leitores determinados.
• Estabelecimento da sequência temporal de episódios ou procedimentos.
• Revisão do próprio texto a partir de uma primeira versão e produção de novas versões até considerar o texto
bem escrito para o momento.
• Domínio da separação de palavras na escrita de um texto e da separação de sílabas no final da linha.
• Domínio de palavras de ortografia regular e de irregularidades mais frequentes na escrita.
-Uso do M antes de P e B; uso do S e SS; uso do S e Z; uso do R e RR; uso da letra H (letras que vêm antes
NH, CH e LH); uso do CH e X; sons representados pela letra X; uso do L e U; uso do G e J; uso do C e Ç;
uso do HÁ e A; terminação AM e ÃO; terminação OSO e OSA; uso das palavras PORQUE, POR QUE, POR
QUÊ e PORQUÊ; uso do MAS e MAIS; uso do MAL e MAU; uso da letra maiúscula no início das frases e
nos nomes de pessoas, estados, cidades, países e ruas.
• Utilização de recursos do sistema de pontuação.
-Uso do ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação, vírgula, dois pontos, travessão e
reticências.
• Domínio da letra cursiva maiúscula e minúscula.
Arte
• Estudo dos elementos da linguagem visual: cor, desenho, construção e modelagem de objetos.
• Criação e representação a partir de experiências gráficas, pictóricas, construtivas e de modelagem.
• Experimentação e uso de cores primárias, secundárias, quentes e frias.
• Experimentação inicial das possibilidades gráficas do desenho: ponto, linha, plano.
• Experimentação inicial das possibilidades da elaboração de objetos tridimensionais: volume, forma, texturas
etc.
• Reflexão sobre a obra de artistas em diferentes épocas e culturas.
• Elaboração de portfólio para organização e registro dos trabalhos realizados em sala de aula
• Desenvolvimento de noções básicas acerca da estrutura dramática (personagem, espaço e ação dramática)
através de jogos teatrais e dramáticos.
36
• Desenvolvimento de noções de improvisação teatral.
• Desenvolvimento da noção de foco de atuação.
• Percepção e utilização do gesto como unidade mínima da criação teatral.
• Percepção e utilização da noção de fisicalização – concretização física (envolvendo expressão corporal/vocal)
de uma situação imaginária compartilhada pelo grupo de jogadores-atores.
• Início da diferenciação entre a participação como jogador-ator e jogador espectador.
• Iniciação à leitura de cenas teatrais – percepção e decodificação de signos teatrais.
• Experimentação com elementos de caracterização teatral.
• Estudo e experimentação em Teatro de Sombra.
Educação Física
1. Atletismo
Familiarização com corridas de velocidade, saltos, arremessos e lançamentos.
2. Dança
Apropriação de danças tradicionais brasileiras.
Investigação da relação entre dança e espaço.
Investigação das possibilidades expressivas do corpo por meio de jogos de improvisação.
Participação na Festa da EA.
3. Ginástica
Apropriação das rotações e posições estáticas.
Familiarização com os saltos e aterrissagens.
Familiarização com o treinamento da ginástica.
4. Jogos/brincadeiras
Apropriação de brincadeiras populares da infância de outras regiões do país.
Familiarização com os jogos coletivos.
Relação da regra e da organização dos jogos/brincadeiras com a sua prática.
Realização dos Jogos Internos do Ensino Fundamental I.
5. Lutas
Familiarização com jogos de oposição que se relacionem com modalidades de lutas.
Ciências
• Estudo sobre a origem da água no planeta Terra.
• Reflexão sobre a importância da água para a manutenção da vida dos seres vivos.
• Reflexão sobre os seres vivos e a água: sobrevivência e conservação
• Estudo sobre o surgimento da vida na água.
• Classificação dos seres vivos: Reinos Monera, Protista, Fungi, Animalia e Plantae.
• Caracterização dos Monera/Bactérias, Protistas/Protozoários, Fungos, Animais e Vegetais.
• Identificação dos locais propícios para o surgimento de micro-organismos (água, solo, locais úmidos, secos e
escuros).
• Reflexão sobre atitudes preventivas de doenças relacionadas com o consumo de água não-tratada e higiene
pessoal.
• Descrição e análise do ciclo da água.
• Observação e identificação dos estados físicos da água e das mudanças de estado físico da água.
• Estabelecimento de relações entre os estados físicos da água e o ciclo da água.
• Reflexão sobre as influências da água no clima.
• Compreensão do que é um aquífero.
• Compreensão de como nasce um rio.
37
• Identificação das partes de um rio (nascente, afluente, leito, margem e foz).
• Estudo sobre mata ciliar e assoreamento.
• Compreensão do que é uma bacia hidrográfica.
• Estudo sobre a importância da proteção das áreas de mananciais (rios, lagos, represas e lençóis freáticos).
• Inserção do estudo do rio Tietê como desencadeador de discussão sobre a importância da preservação da
água e do meio ambiente.
• Estudo sobre a canalização dos rios, escoamento de água nas cidades e enchentes.
• Identificação e caracterização do bioma Mata Atlântica e discussão sobre sua biodiversidade e sobre os
impactos da ação humana na natureza.
Matemática
Importante para a estruturação do pensamento e das capacidades intelectuais o conhecimento matemático tem
origem no mundo real e aplica-se a resolução de problemas da vida cotidiana além de ser a base de outros
conhecimentos escolares. A seleção e a divisão em blocos de conteúdos foi escolhida por ser a forma adotada
nos documentos oficiais.
Blocos de conteúdos
1- Números naturais e operações
• Revisão do algoritmo da adição e subtração simples.
• Algoritmo da adição com reserva.
• Algoritmo da subtração com recurso.
• Ideias de multiplicação.
• Algoritmo da multiplicação com um número no multiplicador.
• Contagem em escalas ascendente e descendente a partir de qualquer número dado (até 9.999).
• Antecessor e sucessor (nomenclatura e sistematização)
• Pareamento (formar pares); par e ímpar.
• Ordenação: números ordinais.
2-Espaço e forma
Localização e Movimentação
• Interpretar e representar a localização e a movimentação de objetos ou pessoas no espaço.
Geometria
• Relação entre figuras tridimensionais com elementos naturais e objetos do cotidiano.
• Representação de sólidos geométricos e figuras geométricas.
3- Grandezas e Medidas
• Medida de tempo: dia, semana, mês, ano; leitura de horas (horas e minutos – relógio analógico e digital);
reconhecer e utilizar adequadamente as medidas de tempo.
• Medida de comprimento: uso da régua para traçar linhas retas; centímetro.
• Sistema monetário: representação da unidade monetária brasileira (Real).
4- Tratamento da informação
• Leitura, interpretação e construção de tabela simples e de gráfico de colunas.
• Situações-problema: localização de informações em textos diversos e situações do cotidiano.
História
• Conhecimento da história da EAFEUSP, da FEUSP e da USP.
• Conhecimento das transformações que ocorreram na EAFEUSP, na FEUSP e na USP.
• Identificação dos sujeitos envolvidos nos diferentes tipos de acontecimentos cotidianos escolares.
• Identificação do modo de viver que se efetivou com a fundação da vila de São Paulo de Piratininga.
• Observar as transformações ocorridas na paisagem da cidade de São Paulo em função das necessidades
38
sociais, econômicas e culturais.
• Conhecimento dos motivos que levaram à imigração de povos (europeus e asiáticos nos séculos XIX e XX) de
outros continentes para o Brasil.
• Reconhecimento e compreensão da importância do legado cultural dos imigrantes (europeus e asiáticos) para a
formação do povo paulista.
• Reconhecimento e compreensão da importância do Rio Tietê na ocupação humana do Estado de São Paulo.
• Reconhecer dentro de uma visão histórica, os impactos da ação humana sobre o Rio Tietê.
• Observação das transformações ocorridas no Rio Tiête na cidade de São Paulo.
• Conhecimento dos pontos turísticos da cidade de Salesópolis (Barragem da Ponte Nova, Parque das Nascentes
do rio Tietê, Usina Parque de Salesópolis e Casarão Senzala) que serão visitados pelos alunos no Estudo do
Meio.
Geografia
• Localização dos blocos A, B e C e dos espaços da EAFEUSP nas plantas da escola.
• Localização da EAFEUSP e da FEUSP no mapa do Campus da USP.
• Representação da sala de aula através de desenho.
• Observação e desenho dos caminhos entre os diferentes locais da escola.
• Observação das transformações ocorridas na paisagem de São Paulo em função das necessidades sociais,
econômicas e culturais.
• Localização das principais regiões de onde vieram os imigrantes no mapa-múndi e no globo terrestre.
• Localização dos bairros onde os imigrantes se estabeleceram no mapa da cidade de São Paulo.
• Identificar, a partir do mapa político, a localização de São Paulo no Brasil e na América do Sul.
• Caracterização da paisagem da cidade de São Paulo e da cidade de Salesópolis.
• Identificação das características do Rio Tietê na nascente e na cidade de São Paulo.
• Localização da cidade de São Paulo e da cidade de Salesópolis no mapa de São Paulo.
• Localização do rio Tietê no mapa hidrográfico do Estado de São Paulo.
6.1.2 Objetivos Gerais do Ciclo 2 (4º e 5º anos)
Língua Portuguesa
LINGUAGEM ORAL:
Utilizar a linguagem oral com eficácia, adequando-a às diferentes situações e aos diferentes interlocutores.
Participar de situações de comunicação oral como ouvinte ativo, capaz de elaborar, responder perguntas e
debater pontos de vista, mantendo o respeito à diversidade de opiniões.
Compreender o discurso oral como uma construção que expressa uma determinada visão de mundo.
LINGUAGEM ESCRITA - Leitura:
Ler autonomamente com diferentes objetivos (extrair informações, seguir instruções, realizar pesquisas, analisar
características do texto, ler como fonte de lazer e entretenimento etc).
Ler e compreender textos colocando em prática estratégias de leitura: antecipação, seleção, inferência e
verificação.
Ler autonomamente estabelecendo relações entre o texto lido e suas outras experiências de leitura e de vida.
Participar de situações de leitura compartilhada, ou leitura em voz alta realizada pelo professor ou pelos colegas,
como ouvinte ativo, capaz de elaborar, responder perguntas sobre o texto e debater suas diversas interpretações
no grupo.
Compreender o texto escrito como uma construção que expressa uma determinada visão de mundo.
Ler autonomamente, compreender, interpretar, conhecer as características e o uso de diferentes gêneros em
foco (que serão trabalhados com maior detalhamento durante todo o ano letivo ou trimestre, buscando uma
compreensão mais aprofundada de suas características): textos informativos (notícias e divulgação científica) e
39
textos literários (contos de aventura e contos de enigma).
Ler autonomamente, compreender, interpretar diferentes textos dos gêneros de fundo (que serão trabalhados de
forma menos sistemática, buscando a apreciação de textos diversos): entrevistas, poemas, contos, fábulas, cartas,
bilhetes, histórias em quadrinhos, mitos, relatos pessoais entre outros.
LINGUAGEM ESCRITA - Produção escrita:
Apresentar uma produção escrita coesa, coerente, com o propósito de garantir uma boa comunicação, ajustada
a objetivos e leitores determinados.
Escrever textos com domínio da separação em palavras e frases, estabilidade de palavras de ortografia regular e
de irregularidades de uso mais frequente.
Utilizar o sistema de pontuação como recurso para divisão do texto em frases e parágrafos e construção de
efeitos de sentido.
Adotar procedimentos de planejamento e revisão de seu próprio texto, com ajuda do professor e dos colegas.
Adotar uma postura crítica frente às próprias produções, buscando aprimorar o uso da linguagem escrita por
meio dos aspectos ortográficos e gramaticais estudados ao longo do ciclo.
Arte
• Experienciar elementos básicos das diferentes linguagens: artes visuais, música e teatro;
• Desenvolver trabalhos relacionados às linguagens (artes visuais, música, teatro, literatura e expressão
corporal) de modo que o aluno possa ter contato com múltiplas referências culturais;
• Atuar na construção de conhecimento pela arte, cujo valor ético e estético possa operar como saberes no
espaço e tempo em que vivemos;
• Interagir com técnicas e materiais diversos nas diferentes linguagens, proporcionando a aprendizagem do
uso destes recursos como auxílio no estudo específico dos conteúdos a serem trabalhados de modo que a
técnica seja um recurso e não um fim em si mesmo;
• Desenvolver a capacidade de apreciação de obras de arte pela contextualização histórico-cultural das
mesmas, de acordo com os projetos pedagógicos em que estejam situadas;
• Ter acesso a equipamentos culturais diferenciados de produção e/ou de exibição;
• Conviver de forma cooperativa e respeitosa em grupos heterogêneos sem discriminar características
pessoais, físicas, sexuais ou sociais;
• Participar de práticas artísticas no espaço escolar estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os
outros, reconhecendo e respeitando a individualidade e na produção no que se refere ao desempenho de si
próprio e dos outros.
Educação Física
• Ampliar as práticas corporais, através dos jogos, brincadeiras, lutas, ginásticas, atletismo, danças, práticas
corporais circenses sem discriminar as diferenças;
• Desenvolver nos alunos a capacidade de perceber o diferente e de modificar as regras para favorecer a
inclusão nas aulas;
• Promover o conhecimento de limitações e possibilidades motoras, de forma a propiciar o estabelecimento de
metas pessoais;
• Contextualizar as diferentes manifestações da cultura corporal, relacionadas aos jogos, brincadeiras, danças,
lutas, ginásticas etc;
• Propiciar situações nas quais a cultura seja o norteador das atividades e na aquisição do conhecimento;
• Promover a prática do diálogo na construção das regas nos jogos coletivos;
• Apresentar as diferenças das modalidades do mundo esportivo e o cotidiano escolar;
• Transformar os jogos pré-desportivos em jogos mais elaborados influenciados pelos processos históricos e
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culturais.
• Compreender as diferenças das modalidades do mundo esportivo e o cotidiano escolar, fazendo relações e
reflexões;
• Compreender as transformações na cultura corporal influenciadas pelos processos históricos e culturais.
Ciências
Na área de Ciências da Natureza, o objetivo é ampliar a curiosidade das crianças, incentivá-las a levantar
hipóteses e a construir conhecimentos sobre os fenômenos biológicos, físicos e químicos, sobre os seres vivos e
sobre a relação entre o homem e a natureza e entre o homem e as tecnologias. É importante organizar os
tempos e os espaços da escola para favorecer a observação, a experimentação, o debate e a ampliação de
conhecimentos científicos. Compreender que o ser humano é parte integrante da natureza e pode transformar o
meio em que vive. No 4º e 5º ano do EF, busca-se:
• Compreender a importância das atitudes individuais e coletivas para a preservação, conservação e uso
racional dos recursos do planeta.
• Compreender o organismo humano como um todo integrado, considerado nas dimensões biológica,
afetiva e social.
• Reconhecer e compreender a ocorrência de ciclos na natureza (ciclo da água, ciclo da matéria orgânica,
ciclo geológico, ciclo da vida).
• Desenvolver atitude investigativa: elaborar hipóteses, planejar pesquisas, observações e experimentos.
• Organizar, registrar e socializar informações científicas por meio de desenhos, quadros, tabelas,
esquemas, listas e textos.
• Refletir sobre o uso dos recursos naturais reconhecendo o papel da evolução tecnológica na maneira
como o homem interfere no ambiente.
• Compreender o processo de poluição e despoluição do rio Tietê ao longo do seu percurso.
• Assumir atitudes e valores de admiração, respeito e preservação de si, do outro, de outras espécies e da
natureza.
• Ter ações relacionadas ao cuidado de si, do outro, da natureza, dos recursos naturais, de modo a
proteger a vida no planeta.
Matemática
Sistema de Numeração Decimal
• Ampliar a compreensão sobre o Sistema de Numeração Decimal por meio do conhecimento da sua história,
estrutura (decimal, posicional - organizado em ordens e classes) e contato com outros sistemas de
numeração.
• Ler, escrever e reconhecer as ordens crescente e decrescente de números naturais até a classe dos bilhões.
• Construir o significado do número racional e de suas representações (fracionária e decimal), a partir dos seus
diferentes usos no contexto social (sistema monetário, unidades de medida etc).
• Produzir e interpretar escritas numéricas, considerando as regras do Sistema de Numeração Decimal e
estendendo-as para a representação dos números racionais na forma decimal.
• Resolver situações-problema que envolvam números naturais e racionais.
• Produzir registros das soluções de problemas com propósitos de organização e comunicação de resultados.
Operações
• Ampliar os procedimentos de cálculo – mental, escrito, exato, aproximado – pelo conhecimento de
regularidades, antecipação e verificação de resultados.
• Compreender e utilizar os algoritmos convencionais das quatro operações.
• Resolver situações-problema que envolvam as quatro operações.
• Produzir registros das soluções de problemas com propósitos de organização e comunicação de resultados.
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Grandezas e medidas
• Compreender o significado das medidas (de comprimento, massa, capacidade, volume, área e tempo) a partir
de situações-problema que expressem seu uso no contexto social.
• Produzir registros das soluções de problemas com propósitos de organização e comunicação de resultados.
Espaço e forma
• Conhecer as propriedades dos sólidos geométricos e figuras planas, percebendo semelhanças e diferenças
entre eles.
Tratamento da Informação
• Resolver situações-problema que pressupõem a leitura e interpretação de dados apresentados sob forma de
tabelas e gráficos.
• Produzir registros das soluções de problemas com propósitos de organização e comunicação de resultados.
História
• Reconhecer-se como sujeito histórico, que produz cultura e transforma as relações sociais a partir dos
contextos em que se insere.
• Conhecer e respeitar os modos de vida dos diferentes grupos sociais.
• Refletir sobre o preconceito e a discriminação em suas diferentes formas (gênero, étnico-racial,
socioeconômica, das pessoas com deficiência etc).
• Conhecer diferentes fontes de pesquisas históricas (memória, história oral, documentos etc).
• Estabelecer relações entre o presente e o passado por meio das diversas fontes de informação.
• Acompanhar as mudanças na visão que a humanidade apresenta em relação ao planeta em que vive.
• Conhecer os principais aspectos históricos e culturais das diferentes regiões do Brasil a partir do Estado de
São Paulo.
• Construir uma visão crítica sobre o processo de ocupação do Estado de São Paulo.
Geografia
• Ampliar as capacidades de observar, descrever, comparar, interpretar, analisar e representar a paisagem, a
sociedade e o território.
• Refletir sobre as transformações do espaço urbano e rural, as ações humanas e os impactos produzidos no
meio ambiente.
• Ler e compreender as informações expressas em linguagem cartográfica e em outras formas de
representação do espaço, como fotografias aéreas, plantas, maquetes, entre outras.
• Utilizar a representação e interpretação de informações em linguagem cartográfica, observando a
necessidade de indicações de direção, distância, orientação e proporção.
• Conhecer a localização e principais aspectos da geografia física e humana do estado de São Paulo,
considerando a importância do Rio Tietê.
• Conhecer e compreender as transformações que ocorreram no rio Tietê, causadas pelas ações humanas,
presentes na paisagem local e em paisagens urbanas e rurais.
6.1.2.1 Ementas do Ciclo 2: 4º ano
Língua Portuguesa
Espera-se que até o final do ano letivo as crianças ampliem gradativamente sua autonomia para ler,
compreender e interpretar textos de diferentes gêneros, sobretudo aqueles que serão focos de reflexão mais
aprofundada em sequências didáticas e/ou projetos de ensino. Por meio de atividades sequenciadas, pretende-
se que os alunos ampliem sua capacidade de analisar o texto como construção, expandindo sua competência
discursiva na produção dos próprios textos, incorporando tanto as características dos gêneros quanto as
exigências formais da língua.
Em um ambiente de colaboração entre alunos, e alunos e professores, almeja-se que as crianças ampliem o olhar
42
crítico sobre as próprias produções, compreendendo o texto escrito como um processo e, como tal, sempre
passível de modificações que visem torná-lo cada vez mais ajustado aos seus propósitos comunicativos.
Por fim, espera-se, sobretudo, que a língua oral e escrita, para além da compreensão de sua dimensão
pragmática, seja apreciada em sua dimensão estética, como fonte de fruição por meio dos textos lidos, ouvidos e
discutidos em sala de aula.
Arte
• Estudo sobre o desenho, a linha, o traço e a cor;
• Estudo sobre artistas viajantes relacionada ao Estudo do Meio (atividade interdisciplinar);
• Estudo sobre a paisagem natural;
• Estudo sobre as relações cromáticas com tinta;
• Confecção de seres fantásticos tridimensionais a partir do surrealismo (atividade interdisciplinar);
• Introdução às noções de modelagem de argila;
• Introdução à arte contemporânea com visitas ao Paço das Artes;
• Discussão sobre os trabalhos dos alunos;
• Estudo e apreciação de flipbooks;
• Confecção de flipbooks;
• Introdução a história do cinema;
• Estudo sobre o princípio do stopmotion;
• Feitura de stopmotion em grupos;
• Estudos sobre os elementos do telejornal (atividade interdisciplinar);
Educação Física
1. Jogos/brincadeiras:
- Familiarização com os jogos coletivos.
- Apropriação de jogos e brincadeiras coletivas.
- Realização dos Jogos Internos do Ensino Fundamental I.
2. Dança:
- Apropriação de danças tradicionais brasileiras.
- Investigação do fator de movimento (fluência).
- Familiarização com o processo de composição coreográfica.
- Investigação de possibilidades expressivas do corpo por meio de jogos de improvisação.
- Apresentação de dança da Festa da EA.
3. Ginástica:
- Apropriação dos saltos
- Apropriação de posições estáticas
- Apropriação de rotações
4. Lutas:
Familiarização com a capoeira regional e angola.
5. Atletismo:
- Apropriação de corrida de velocidade, salto em altura, salto em distância e lançamento.
Ciências
Abordagem de temas e características próprias das Ciências da Natureza, proporcionando aos alunos ser autores
de resultados e relatos de suas investigações e leitores de textos sobre assuntos científicos.
Desenvolvimento de estratégias de registro das observações, levantamento de hipóteses em experimentos
simples, identificando transformações.
Organização de informações mediante observações, experimentações, pesquisas, e organizá-las e registrá-las
43
por intermédio de desenhos, quadros, tabelas, esquemas, listas e textos.
Conscientização da necessidade de alimentação balanceada para a manutenção de boa saúde, identificando as
funções de cada tipo de nutriente que compõe os alimentos que ingerimos.
Compreensão das transformações químicas e físicas que o alimento sofre no trato digestõrio humano,
reconhecendo as funções dos órgãos do sistema digestivo.
Reflexão sobre ações humanas que ameaçam o equilíbrio ambiental (desmatamento, poluição e desperdício de
água e degradação dos recursos naturais).
Estabelecimento de relações entre quantidade de água doce disponível ao consumo humano, uso racional,
preservação dos rios, poluição, urbanização e tratamento de esgoto.
Participação em estudo do meio (Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Salto e Porto Feliz), possibilitando
a abordagem interdisciplinar dos conteúdos, procurando a compreensão do meio como um sistema marcado
por permanentes e fortes interações entre os elementos que o compõem.
Distinção entre materiais orgânicos e inorgânicos.
Definição do conceito de resíduos sólidos, compostagem e reciclagem.
Estudo do planeta Terra na perspectiva geológica (idade, forma, formação dos continentes, placas litosféricas,
camadas interiores e esferas terrestres)
Investigação e estudo sobre a estrutura e composição do planeta Terra.
Pesquisa sobre minerais e rochas e ciclo geológico (visita ao Museu de Geociências do IGC e saída de estudos:
Parque do Varvito/Itu/SP; Parque Rocha Moutonnée/Salto/SP).
Investigação e estudo sobre o tempo geológico de formação do planeta Terra, sua transformação e os principais
eventos que se sucederam até hoje.
Participação em vivências e experiências com o conhecimento através da leitura de registros e marcas no meio
(Saída de estudos: Parque do Varvito/Itu/SP; Parque Rocha Moutonnée/Salto/SP).
Produção de material para exposição de trabalhos na Mostra Cultural e Científica da Escola de Aplicação.
Matemática
NÚMEROS:
Estudo da história do Sistema de Numeração Decimal e de outros sistemas de numeração (egípcio, maia e
romano). Investigação sobre as regularidades do sistema, para compreender os princípios posicional e decimal
de sua organização até centena de milhar.
OPERAÇÕES:
Elaboração de situações-problema do campo aditivo e multiplicativo, envolvendo diferentes significados.
Retomada e consolidação dos algoritmos de adição sem e com agrupamento, multiplicação por um algarismo
com e sem agrupamento e subtração com e sem desagrupamento.
Consolidação dos algoritmos da multiplicação por números maiores que 10 (por dois algarismos) e a divisão por
números menores que 10 (por um algarismo).
Construção progressiva de repertório de estratégias de cálculo mental e estimativo, envolvendo um ou mais
termos.
GRANDEZAS E MEDIDAS:
Estudo de padrões e relação entre grandezas e medidas (tempo, comprimento, massa e capacidade), a partir de
diferentes contextos cotidianos.
Conhecimento do Sistema Monetário Brasileiro, cédulas e moedas, representação e possibilidade de troca, em
função de seus valores.
ESPAÇO E FORMA:
Organização de atividades que envolvam localização e movimentação no espaço físico para orientação espacial
em diferentes situações do cotidiano.
44
Descrição de formas geométricas (bidimensionais) e sólidos geométricos (tridimensionais).
Elaboração de figuras planas no computador com programa LOGO.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
Interpretação de dados apresentados sob a forma de gráficos e tabelas, registro e comunicação de resultados.
História
• Estudo de procedimentos simples para poder problematizar, observar, registrar, descrever, documentar,
representar e pesquisar fenômenos sociais, culturais ou naturais, na busca e formulação de hipóteses e
explicações das relações, permanências e transformações que aí se encontram em interação.
• Reflexão sobre as relações entre o presente e o passado por meio de diversas fontes de informação.
• Compreensão das motivações e dificuldades encontradas durante as viagens realizadas por portugueses e
espanhóis, no século XV.
• Estudo sobre as transformações que ocorreram no Brasil com a chegada dos portugueses, a partir de leituras
e vídeos.
• Análise do modo de viver dos indígenas na sua relação com a natureza antes da colonização portuguesa.
• Análise das principais contribuições dos indígenas e africanos para a história do nosso país.
• Estudo das relações que entre colonizadores, indígenas e africanos, enfatizando a escravidão/dominação.
• Discussão sobre o conceito de pluralidade cultural tendo como referência os aspectos históricos abordados
durante o ano letivo.
• Estudo da história de vida dos alunos através da reconstrução das trajetórias de suas famílias.
• Registro dos deslocamentos feitos pelas famílias dos alunos e dos motivos destas mudanças.
• Estudo dos motivos dos deslocamentos realizados pelos migrantes de várias regiões do Brasil.
• Investigação, através de estudo do meio, dos impactos sociais, históricos e geográficos do movimento
bandeirante no estado de São Paulo .
Geografia
• Estudos de procedimentos simples para poder problematizar, observar, registrar, descrever, documentar,
representar e pesquisar fenômenos sociais, culturais ou naturais, na busca e formulação de hipóteses e
explicações das relações, permanências e transformações que aí se encontram em interação.
• Estudo de procedimentos de pesquisa da Geografia para compreender o espaço, a paisagem, o território e o
lugar, seus processos de construção, identificando suas relações, problemas e contradições.
• Pesquisa sobre a origem geográfica dos povos que se estabeleceram no Brasil no período pré-colonial e
colonial.
• Análise crítica sobre o papel dos bandeirantes como exploradores das regiões interioranas do território
brasileiro, em especial do estado de São Paulo.
• Estudo sobre a organização populacional indígena no Brasil antes de 1500.
• Exame de questões sobre deslocamentos e organização populacional no território brasileiro no período pré-
colonial e colonial (séc. XVI) e entre os séculos XIX e XX.
• Retomada de informações expressas em linguagem cartográfica e em outras formas de representação do
espaço, como fotografias aéreas, plantas, maquetes, entre outras.
• Orientação sobre o trabalho com materiais de apoio que possibilitam uma ampliação das vivências dos
alunos a respeito dos temas em questão: imagens, textos, mapas, gráficos, filmes etc.
• Participação no Estudo do Meio: Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Salto e Porto Feliz.
• Estudo sobre a influência do Rio Tietê no relevo do Estado de São Paulo. Conhecer a localização e principais
aspectos da geografia física e humana da região das cidades de Santana do Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus,
Salto e Tietê (relevo, hidrografia, clima, vegetação etc.), com contextualização a partir dos principais aspectos
da geografia física e humana do estado.
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• Estudo do mapa do Brasil político atual e localização das macrorregiões brasileiras. Introdução aos conceitos
de migração e imigração (deslocamentos). Formação do povo no Estado de São Paulo.
• Demonstração de respeito e valorização do patrimônio sociocultural e ambiental estudado em sala de aula e
em campo.
• Problematização das vivências dos alunos acerca dos temas em questão, destacando os conhecimentos
prévios do grupo, bem como os pontos a serem aprofundados/ampliados.
6.1.2.2 Ementas do Ciclo 2: 5º ano
Língua Portuguesa
Espera-se que até o final do ano letivo as crianças ampliem gradativamente sua autonomia para ler,
compreender e interpretar textos de diferentes gêneros, sobretudo aqueles que serão focos de reflexão mais
aprofundada em sequências didáticas e/ou projetos de ensino. Por meio de atividades sequenciadas, pretende-
se que os alunos ampliem sua capacidade de analisar o texto como construção, expandindo sua competência
discursiva na produção dos próprios textos, incorporando tanto as características dos gêneros quanto as
exigências formais da língua.
Em um ambiente de colaboração entre alunos, e alunos e professores, almeja-se que as crianças ampliem o olhar
crítico sobre as próprias produções, compreendendo o texto escrito como um processo e, como tal, sempre
passível de modificações que visem torná-lo cada vez mais ajustado aos seus propósitos comunicativos.
Por fim, espera-se, sobretudo, que a língua oral e escrita, para além da compreensão de sua dimensão
pragmática, seja apreciada em sua dimensão estética, como fonte de fruição por meio dos textos lidos, ouvidos e
discutidos em sala de aula.
Como objetivos específicos do 5º ano esperamos que as crianças ampliem sua capacidade de:
• Utilizar a linguagem oral com eficácia, adaptando-a às diferentes situações e aos diferentes interlocutores.
• Ler com fluência, utilizando o texto em suas diferentes finalidades (extrair informações, seguir instruções, ler por
prazer etc.).
• Ler e compreender textos colocando em prática estratégias de leitura: antecipação, seleção, inferência e
verificação.
• Ler autonomamente sendo capaz de interrogar-se sobre sua própria compreensão, estabelecendo relações
entre o que lê e o que faz parte do seu acervo pessoal.
• Apresentar uma produção escrita clara, coerente, coesa, legível, com o propósito de garantir uma boa
comunicação.
• Aplicar os conhecimentos gramaticais adquiridos na organização e desenvolvimento de ideias escritas.
• Revisar o seu próprio texto a partir de uma primeira versão e, com ajuda do professor e colegas, redigir as
versões necessárias até considerá-lo suficientemente bem escrito para o momento.
Arte
O Ensino de Arte ao longo do Ensino Básico da Escola de Aplicação está pautado na construção de uma poética
contextualizada nas experiências dos alunos com arte; na interação com as manifestações culturais; na
elaboração de valores estéticos; na atribuição e na interpretação de sentidos para as formas artísticas
desenvolvidas pelo aluno e seus colegas e no desenvolvimento de repertório cultural.
Esse processo inicia-se com o restabelecimento de vínculo com a área de Arte as novas marcas organizadoras
específicas dos encontros no 5º ano em termos de espaço e tempo através de atividades artísticas. As atividades
propostas visam a percepção auditiva, tátil, visual, e propiciam o estabelecimento e o desenvolvimento de
relações entre a produção musical ativa, o imaginário, o trabalho corporal e representações nas diferentes
linguagens artísticas.
O foco do 5º ano é a linguagem Musical e as demais linguagens são utilizadas como estratégias na construção
46
do pensamento musical e de suas possíveis articulações entre a prática e a teoria. A exploração, a improvisação
e a formalização da linguagem musical estarão presentes nas aulas de arte visando a formação de um grupo
musical com um repertório comum favorecendo as relações interpessoais. No primeiro trimestre a ênfase do
trabalho está na experimentação da linguagem Musical através da voz, flauta doce e de instrumentos musicais
não formais como recursos práticos de entendimento de conceitos musicais. No segundo trimestre, a Cultura
Popular é o foco dos trabalhos que visa a recriação de uma manifestação artística para a Festa da Aplicação que
terá como recorte o " Cavalo Marinho". Logo a seguir estaremos realizando aproximações com a cultura popular
da região de Barra Bonita enfatizando a cerâmica, a contação de causos e a música sertaneja na cultura caipira
dessa região. No terceiro trimestre o foco do trabalho está na construção de um repertório coletivo musical
conforme as características musicais e dos interesses do grupo de alunos do 5º ano para apresentação no
projeto da passagem desses estudantes para o 2º ciclo do Ensino Fundamental.
Educação Física
1. Jogos/brincadeiras:
• Familiarização com os jogos coletivos (flag, frisbee, peteca, tchoukball, beisebol).
• Apropriação de jogos coletivos (pique bandeira, queimada, futebol, basquetebol).
• Realização dos Jogos Internos do Ensino Fundamental I.
2. Dança:
• Apropriação de danças tradicionais brasileiras.
• Apropriação do processo de composição coreográfica.
• Investigação de possibilidades expressivas do corpo por meio de jogos de improvisação.
• Apresentação de dança da Festa da EA.
3. Ginástica:
• Aprimoramento dos saltos.
• Aprimoramento da parada de mãos, de inversões e reversões e acrobacias (pirâmides, pulo do gato, rolo
chinês).
• Familiarização das rotinas (estética, apresentação inicial e final) da ginástica enquanto modalidade de
competição.
• Identificação das ações dos musculares (contração e relaxamento).
• Identificação das ações articulares (flexão, extensão, torção e rotação).
4. Luta:
• Familiarização de lutas que compõe o repertório do grupo.
5. Atletismo:
• Apropriação da técnica de corrida de velocidade, salto em altura, salto em distância e lançamento do dardo.
Ciências
Conhecimento de lendas e teorias sobre as origens do Universo de acordo com as religiões, mitologias e ciências
da história.
Conhecimento das teorias científicas mais aceitas sobre a origem do Universo, do Sistema Solar e do Planeta
Terra.
Discussão e reflexão sobre visões de mundo e de ciência (conhecimento científico e conhecimento popular) a
partir das teorias do Geocentrismo e Heliocentrismo e as invenções que ajudaram no desenvolvimento da ciência
astronômica.
Conhecimento dos principais eventos na escala de tempo geológico (resfriamento do planeta, surgimento dos
oceanos e da vida, principais extinções em massa).
Reconhecimento de que os fósseis são evidências de que a vida se transforma no decorrer do tempo.
Investigação sobre o surgimento e evolução do ser humano.
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Discussão e reflexão sobre a importância do Rio Tietê na ocupação do interior paulista e seus diferentes usos:
hidrovia, produção de energia, abastecimento e lazer.
Estudo do processo de eclusagem para possibilitar a utilização do rio como hidrovia (Estudo do Meio: Barra
Bonita/SP).
Reflexão sobre o impacto ambiental causado pelas usinas hidrelétricas (Estudo do Meio: Barra Bonita/SP).
Discussão sobre o uso sustentável dos recursos naturais.
Estudo do corpo humano e seus diferentes sistemas biológicos, bem como das alterações físicas no
desenvolvimento humano.
Caracterização das transformações do corpo durante a puberdade e discussão sobre as mudanças
comportamentais.
Importância e preservação da saúde do corpo.
Matemática
NÚMEROS
Produção e interpretação de escritas numéricas, considerando as regras do Sistema de Numeração Decimal para
os números naturais e estendendo-as para a representação dos números racionais na forma fracionária e
decimal.
OPERAÇÕES
Desenvolvimento de procedimentos de cálculo – mental, escrito, exato, aproximado – pelo conhecimento de
regularidades dos fatos fundamentais, de propriedades das operações e pela antecipação e verificação de
resultados.
Resolução de situações-problema consolidando alguns significados das operações fundamentais (adição,
subtração, multiplicação e divisão) e construindo novos, em situações que envolvam números naturais e
racionais.
Resolução de expressões numéricas envolvendo as operações fundamentais (adição, subtração, multiplicação e
divisão).
Identificação de múltiplos e divisores de um número natural.
Consolidação do algoritmo da divisão por números menores que 10 e construção do algoritmo da divisão por
números maiores que 10.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Construção do significado de medidas (comprimento, massa, capacidade, volume, área e tempo) a partir de
situações-problema que expressem seu uso no contexto social e em outras áreas do conhecimento, as quais
possibilitem a comparação de grandezas dessas naturezas.
ESPAÇO E FORMA
Descrição de formas geométricas planas e identificação de polígonos.
Definição e classificação de triângulos e quadriláteros.
Identificação de segmento de reta.
Identificação de formas circulares: círculo e circunferência.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Interpretação de dados apresentados sob a forma de gráficos e tabelas, registro e comunicação de resultados.
História
• Conhecer diferentes fontes de pesquisa histórica.
• Refletir sobre o modo de viver e conviver de uma população étnica e culturalmente miscigenada, em
diferentes etapas históricas, recuperando elementos do passado remoto e recente para avivar o olhar sobre a
realidade social e cultural dos brasileiros.
• Compreender a diversidade de povos indígenas e africanos, distinguindo suas dimensões culturais e sociais.
48
• Reconhecer a importância dos povos indígenas e africanos na formação étnico-cultural do povo brasileiro.
• Estudar aspectos da história e cultura de povos indígenas, no período colonial e pré-colonial.
• Discutir as consequências do encontro entre portugueses e povos indígenas.
• Estudar aspectos da história e cultura de povos africanos trazidos para o Brasil.
• Discutir questões relativas à escravidão e suas consequências para os afrodescendentes no Brasil.
• Estudar aspectos da imigração nos séculos XIX e XX.
• Reconhecer as influências culturais que os imigrantes trouxeram para o Brasil.
• Conhecer aspectos históricos culturais (tecelagem, cerâmica, artesanato em geral) e artísticos (contação de
histórias e ciranda) da cidade de Barra Bonita.
• Estudar a história de vida dos alunos através da reconstrução das trajetórias de suas famílias.
6.2 ENSINO FUNDAMENTAL II
6.2.1 Objetivos Gerais do Ciclo 3 (6º e 7º anos):
Língua Portuguesa
A disciplina Língua Portuguesa e Produção de Texto tem como objetivos, para os alunos do 6º e 7º anos, do
Ensino Fundamental II:
• Estudar a Língua Portuguesa e a Literatura em conformidade com os Parâmetros Curriculares Nacionais;
• Produzir textos orais e escritos, em conformidade com o Projeto da Área de Língua Portuguesa da Escola de
Aplicação;
• Planejar, produzir e revisar textos escritos – praticando a correção e a autocorreção;
• Apropriar-se da norma padrão, a partir do conhecimento e do estudo comparativo de diferentes situações
discursivas e da estrutura gramatical da língua;
• Refletir sobre a estrutura e funcionamento da língua, por meio da análise linguística de textos orais e escritos de
diferentes gêneros discursivos;
• Perceber e reconhecer as variações linguísticas como algo constitutivo das línguas em acordo com as
necessidades de seus falantes/usuários;
• Reconhecer as diversidades linguísticas regionais, históricas e culturais nas situações discursivas em que estas se
manifestam;
• Ler diversos gêneros textuais, considerando-se a sua constituição linguística, seu contexto de produção e seu
efeito enunciativo;
• Apreender estratégias de leitura, de modo a tornar-se um leitor capaz de compreender, analisar, interpretar,
inferir, criar e recriar;
• Preparar e organizar materiais para apresentações orais e escritas de trabalhos, cultivando a autoria e o
desenvolvimento da maturidade linguística;
• Aprender a pesquisar, selecionar e coletar material em diferentes fontes, bem como a realizar registros
resultantes dessas pesquisas nos gêneros apropriados;
• Desenvolver habilidades comunicativas, articulando ideias com clareza, na expressão oral e escrita;
• Estabelecer relações entre os textos lidos com outras expressões da linguagem e com a realidade vivida;
• Desenvolver o hábito da leitura como apreciação do valor estético e cultural atribuído às obras literárias e às
não literárias;
• Valorizar a leitura como fonte de conhecimento do mundo e de si próprio;
• Adquirir repertório cultural e desenvolver competências linguísticas que tenham a Língua Portuguesa como
princípio norteador - Projeto Língua Mátria.
49
LEM – Línguas Estrangeiras Modernas
Entrar em contato com o universo dos povos falantes das línguas francesa e inglesa, dando-lhes oportunidade
de perceber a pluralidade cultural e linguística do mundo contemporâneo,
Valorizar a sua própria identidade a partir do conhecimento de outras culturas, superando possíveis preconceitos
e estereótipos relacionados às línguas estrangeiras e seus falantes;
Estabelecer relações entre as línguas estrangeiras e a língua materna, tomando conhecimento dos mecanismos
de seu funcionamento linguístico e discursivo.
Expressar-se em situações de interação oral e escrita, de acordo com a fase de aprendizagem:
- Interação oral: Entender e interpretar enunciados que contenham estruturas e vocabulário básicos; e participar
de conversas que exijam intercâmbio simples de informação sobre assuntos do cotidiano, de acordo com o nível
A1 de proficiência indicado no Quadro Comum Europeu de Referência para o ensino de línguas.
- Interação escrita: Realizar leituras de textos curtos e simples, de modo a localizar informação pontual e
específica, fazer inferências e captar o sentido geral do texto; e redigir textos simples e curtos relacionados a
temas com os quais esteja familiarizado, de acordo com o nível A1.
Arte
• Conhecer os elementos básicos das diferentes linguagens: artes visuais, teatro e música;
• Compreender conceitos e conteúdos próprios à linguagem, sistematizando-os sob o ponto de vista teórico e
prático;
• Atuar na construção de conhecimentos da arte, cujo valor ético e estético possa operar como saberes no
espaço e tempo em que vivemos;
• Representar utilizando materiais e técnicas diversos nas diferentes linguagens;
• Compreender que a técnica e o material são recursos para a produção artística;
• Desenvolver um olhar reflexivo sobre a produção cultural no seu entorno e de diferentes origens;
• Desenvolver a capacidade de apreciação de obras de arte pela contextualização histórico-cultural das
mesmas, de acordo com os projetos pedagógicos em que estejam situadas;
• Conhecer equipamentos culturais diferenciados de produção e/ou de exibição artística;
• Conviver de forma cooperativa e respeitosa em grupos heterogêneos sem discriminar características pessoais,
físicas, sexuais ou sociais;
• Participar de práticas artísticas no espaço escolar estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os
outros;
• Reconhecer e respeitar a individualidade na produção artística no que se refere ao próprio desempenho e
dos outros;
Educação Física
Espera-se que, ao final do ciclo, os alunos sejam capazes de:
• Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de diferentes manifestações da cultura corporal.
• Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade na prática de jogos, modalidades esportivas,
danças, lutas e ginásticas, propostas pela professora, por si mesmo ou pelo grupo, buscando encaminhar
conflitos de forma não violenta.
• Saber diferenciar o contexto amador, recreativo e escolar do contexto profissional das práticas corporais
estudadas, reconhecendo e evitando o caráter excessivamente competitivo e desrespeitoso em quaisquer
desses contextos.
• Reconhecer e valorizar as diferenças de desempenho, linguagem e expressividade presentes no grupo.
• Conhecer limites e possibilidades do próprio corpo, de forma a poder controlar suas posturas e atividades
corporais com autonomia e valorizá-las como recurso para melhoria de suas aptidões físicas.
• Organizar e praticar danças, lutas, jogos, brincadeiras ou outras práticas corporais, valorizando-as como
50
recurso para usufruto do tempo disponível.
• Alterar ou interferir em regras convencionais, com o objetivo de torná-las mais adequadas ao momento do
grupo e de favorecer a inclusão de todos os praticantes.
• Corresponsabilizar-se pelo espaço, material e organização da aula.
Ciências
Para o primeiro ciclo do Ensino Fundamental II (6º e 7º anos) é necessário o trabalho com temas que englobem
conhecimentos nas suas três áreas distintas – Física, Química e Biologia – e que promova inter-relações entre
alguns dos conhecimentos – do Universo macroscópico - estudados por estas disciplinas (Sasseron, 2008) . Dessa
maneira, pretende-se que o aluno possa, ao final do ciclo: perceber o conhecimento científico como mais uma
forma de interpretação dos fenômenos naturais; utilizar conceitos e procedimentos das Ciências para
desenvolver investigações e buscar respostas para situações problema; desenvolver raciocínio de relação causal;
descrever os fenômenos de forma analítica; esboçar conclusões baseadas em evidências e perceber a relação
entre a Ciência, a Tecnologia, a Sociedade e o Ambiente.
Matemática
• Explorar situações de aprendizagem que levem os alunos a desenvolverem o raciocínio numérico,
geométrico, algébrico, estatístico e proporcional;
• Contribuir para a formação de alunos que sejam responsáveis pela organização e realização de suas
atividades de estudo, valorizando a produção, a revisão e a reelaboração dos trabalhos escolares;
• Contribuir para que os alunos desenvolvam a sua capacidade de investigação e perseverança na resolução de
situações-problema;
• Contribuir para a formação de alunos que respeitem a diversidade de pensamento, as pessoas envolvidas em
seu processo de aprendizagem e as regras de convívio na escola e na sociedade em que vive.
História
Desenvolver o processo de ensino-aprendizagem de modo a levar o aluno a:
• Identificar e saber utilizar medidas de tempo.
• Identificar ritmos de duração temporal por meio de permanências e mudanças.
• Localizar, num texto historiográfico e/ou documento, o autor, a época em que foi produzido e a da qual
trata, bem como, o assunto abordado.
• Distinguir versões diferentes para um mesmo acontecimento.
• Extrair informações a partir da observação de um documento visual.
• Coletar dados em fontes de natureza diversa: livros, periódicos, entrevistas e fotografias.
• Comparar épocas diferentes e estabelecer relações entre elas.
• Construir sínteses e generalizações a partir da observação, leitura, interpretação e discussão coletiva de textos e
documentos.
• Utilizar diferentes linguagens no momento da produção da síntese.
• Leitura de mapas e localização dos espaços estudados.
• Expressão em diferentes linguagens: oral (entrevistas e debates), visual e escrita.
Geografia
• Desenvolver diversas formas de leitura e expressão nas múltiplas linguagens.
• Desenvolver a capacidade de argumentação escrita e oral.
• Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimento.
• Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, naturais e culturais como meio para
construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal.
• Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de
outros povos e nações.
51
• Estudar como determinadas sociedades se organizaram em diferentes tempos e espaços.
• Estabelecer relações entre a Geografia e a História, relacionando-as às demais disciplinas escolares.
• Desenvolver a percepção de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física,
cognitiva, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social.
• Desenvolver o sentimento e a atitude de solidariedade, bem como um posicionamento de repúdio às injustiças,
desigualdades e intolerâncias, contribuindo para um posicionamento contra qualquer discriminação baseada
em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de orientação sexual, de etnia, de presença de
deficiências ou outras características individuais e sociais.
• Compreender a cidadania como participação social e política, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade
e cooperação.
• Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo
como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.
6. 2.1.1 Ementas do Ciclo 3: 6º ano
Língua Portuguesa
Tema do 6º ano: Aventura
• Leitura de poesia e narrativas de aventuras.
• Estudo de poesia - conceitos teóricos – estruturais do poema e figuras de linguagem.
• Estudo da Narrativa de aventura conceitos teóricos – estruturais da narrativa de aventura.
• Estudo de narrador - discurso.
• Pesquisa de autores e poetas.
• Transposição de gênero - linguística.
• Estudo de língua, linguagem, texto, parágrafo, frase, fonologia, ortografia, problemas notacionais da língua.
• Apreensão do conceito de norma padrão, de variedade linguística e de preconceito linguístico.
• Estudo de fonologia, acentuação gráfica e ortografia.
• Estudo de morfologia: processos de formação de palavras; classes gramaticais; substantivo, adjetivo, artigo,
numeral
• Produção de textos: poesia, resenha, expositivo e narrativa.
• Produção de texto - Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa.
• Produção de uma coletânea de textos.
LEM – Francês
• A disciplina LEM francês inicia-se no 6º ano do Ensino Fundamental, nesta etapa os alunos tem contato com
as estruturas básicas de funcionamento da língua de forma contextualizada, percebendo suas possibilidades
de utilização em termos de comunicação e interação pessoal.
• Exploração de produções culturais de diferentes países francófonos (música, cinema literatura).
• Relacionamento de aspectos culturais e linguísticos entre as línguas estrangeira e materna.
• Leitura da história em quadrinhos belga "Boule et Bill - Tel Boule tel Bill" de Jean Roba para trabalhar a
compreensão escrita.
• Estudo das fórmulas e expressões de saudação e apresentação em francês.
• Compreensão e expressão dos sons do alfabeto em francês para soletrar o próprio nome, endereços da
internet e outras situações em que haja necessidade.
• Compreensão e expressão do vocabulário da classe na interação oral com os colegas e a professora.
• Compreensão e expressão de perguntas sobre identidade para a produção de um diálogo espontâneo ou
roteirizado.
52
• Compreensão dos números de zero a vinte para contar, falar a idade.
• Compreensão e uso do vocabulário das nacionalidades para a produção de diálogos e jogos.
• Compreensão e expressão de cantigas tradicionais: “Chanson de l'alphabet” - alfabeto, “Les pouces en
avant”, " Alouette" partes do corpo.
• Participação em jogos tradicionais ( "Le facteur", "Un petit bonhomme" “Jacques a dit”, “Tête, épaule...”)
• Familiarização com o som e a melodia da língua francesa pelo contato com canções, diálogos, cantigas (
“Alouette”, “Chanson de l'alphabet”, “Les pouces en avant”,“Jacques a dit”, “Tête, épaule...”)
• Desenvolvimento da compreensão de enunciados e de instruções em cooperação com a classe.
• Exploração e uso do dicionário bilíngue e do calendário em francês.
• Confecção do álbum da classe.
• Pesquisa sobre esportes e brincadeiras de países francófonos.
• Compreensão e expressão do vocabulário de esportes e dos países participantes dos Jogos Olímpicos de
2016 no Rio de Janeiro.
• Criação de um jogo ou brincadeira.
• Produção um texto instrucional com as instruções do jogo ou brincadeira criada.
• Compreensão e expressão do vocabulário de partes do corpo.
• Participação de uma gincana com a classe.
• Participação do Projeto África promovendo a reflexão e crítica sobre os estereótipos relacionados ao
continente africano. Levantamento dos países africanos que falam inglês francês e português e discussão
sobre o conceito de anglofonia, francofonia e lusofonia. Construção de uma imagem positivada do
continente africano.
• Promoção e participação na Fête de la Musique.
• Participação no Festival de Cinema Francófono.
• Reflexão e avaliação do percurso de aprendizagem.
LEM - Inglês
No sexto ano do ensino fundamental, a disciplina LEM - Inglês promoverá o contato dos alunos com as
estruturas básicas de funcionamento da língua de forma contextualizada, percebendo suas possibilidades de
utilização em termos de comunicação e interação pessoal, oportunizando o relacionamento de aspectos culturais
e linguísticos entre as línguas estrangeiras e maternas, e a instrumentalização para leituras de textos adequados à
sua fase de aprendizagem.
Ao longo do ano serão abordados os conteúdos a seguir:
• Apresentações pessoais informais
• Cumprimentos e saudações
• Números de zero a cem
• Pronomes pessoais e demonstrativos
• Verbo "to be" no presente simples em afirmações, interrogações e negações.
• Palavras interrogativas
• Adjetivos possessivos
• Artigos
• Escrita de mensagens curtas
• Léxico sobre objetos da sala de aula, cores, esportes, membros da família e países e nacionalidades.
Arte
• Compreensão e desenvolvimento da linguagem visual a partir de trê caminhos principais: história da arte,
experimentação plástica e desenvolvimento de projeto coletivo (Jornal).
• Estudo do desenho e das formas na história da arte antiga, moderna e em diferentes sociedades (África,
53
América e Europa).
• Pesquisa das diferentes características da arte de acordo com seu momento histórico.
• Busca de compreensão de que as formas de representação da arte alteram-se de acordo com seu momento
histórico.
• Desenvolvimento de interfaces entre a arte antiga e atual, possibilitando o diálogo entre conceitos e formas
de criação em diferentes momentos e sociedades.
• Sistematização dos estudos realizados a partir do uso do Caderno de Arte.
• Organização do conhecimento a partir de atividades específicas com texto descritivo, análise e linha do
tempo.
• Criação e representação a partir de experiências gráficas, pictóricas, construtivas e de modelagem.
• Compreensão do conceito e características da publicação impressa jornal.
• Sistematização de conhecimentos para a produção do jornal da série (em conjunto com a disciplina de Língua
Portuguesa).
• Participação no desenvolvimento de projetos institucionais da Escola (Festa, Mostra Cultural, Negritude etc.)
Educação Física
1. Atletismo
• Apropriação das corridas de velocidade (individuais e de revezamento).
• Estudo da historicidade de algumas modalidades do Atletismo.
• Reflexão sobre o conceito de autossuperação.
2. Dança
• Investigação sobre as relações entre corpo e dança – partes do corpo, ações corporais.
• Experimentação das possibilidades expressivas do corpo por meio de jogos de improvisação.
• Criação de composições coreográficas a partir de temas ou critérios pré-estabelecidos.
3. Ginástica
• Apropriação dos elementos da ginástica rítmica e seus aparelhos.
• Composição coreográfica a partir do estudo da ginástica rítmica.
• Reflexão sobre a ginástica enquanto aprimoramento do domínio do corpo e sobre o papel do esforço.
4. Jogos/brincadeiras
• Apropriação de jogos coletivos de invasão (corfebol e handebol).
• Criação de jogos a partir da modificação de regras de jogos pré-existentes.
• Envolvimento nos Jogos Internos do Ensino Fundamental II.
5. Lutas
• Prática de jogos de oposição que enfatizem as capacidades físicas presentes em algumas modalidades
de lutas – equilíbrio/desequilíbrio, força, agilidade.
• Apropriação do Huka-Huka e do Sumô.
• Reflexão sobre o oponente como aquele que torna a experiência da luta possível.
Ciências
Distinção entre seres vivos e matéria bruta através das características específicas dos grupos; diferenciação dos
seres vivos, mas apontando a existência de características comuns em todos eles; observação da ocorrência de
transformações nos indivíduos; reconhecimento da grande diversidade de formas de vida existente;
Conhecimento das principais características morfológicas das plantas; determinação de padrões visíveis na
natureza; percepção da influência de fatores não vivos do ambiente sobre os seres vivos; desenvolvimento do
gosto (e da curiosidade) pela observação de vegetais. Introdução a procedimentos de investigação científica.
Identificação de biomas brasileiros e suas principais características. Características dos fungos e bactérias e sua
importância ecológica. Interpretação de textos didáticos e de divulgação científica; formulação de hipóteses;
54
elaboração de previsões; execução de procedimentos experimentais; realização de observações experimentais
tendo em vista a busca da resposta de uma pergunta ou resolução de um problema; relato de experimentos e
observações; reconhecimento da coerência necessária entre a pergunta ou problema e as hipóteses, previsões,
procedimentos experimentais, resultados e conclusão. Conhecimento de algumas características de diferentes
espécies animais; compreensão que mesmo animais aparentemente insignificantes podem desempenhar
importantes funções no ecossistema, beneficiando inclusive o homem; reconhecimento das semelhanças e as
diferenças entre o homem e os demais animais; observação de células de seres vivos com o auxílio de
instrumentos ópticos; manuseio de microscópio, lupa e outros instrumentos de laboratório com habilidade e
cuidado; estudo do reino dos fungos e das bactérias; leitura e interpretação de textos didáticos e de divulgação
científica; preenchimento de tabelas e fichas técnicas; reconhecimento das diferenças entre bioma e ecossistema;
reconhecimento dos principais biomas brasileiros e suas principais características; caracterização da Mata
Atlântica e comparação de seus ecossistemas; diferenciação da Mata Atlântica de outros biomas; estudo das
características dos seres vivos aos seus respectivos ambientes; compreensão de que seres vivos interagem no
ambiente de diversas maneiras; reconhecimento do impacto ambiental da ação antrópica nos diferentes biomas;
conceituação das Unidades de Conservação Ambiental; reconhecimento de que há diferentes tipos de Unidades
de Conservação Ambiental e construção de brinquedos científicos.
Matemática
Do raciocínio numérico
• Ampliação e consolidação dos significados dos números racionais;
• Resolução de situações-problema envolvendo números naturais e racionais, ampliando e consolidando os
significados das operações fundamentais;
• Estudo da potenciação nos naturais e noções de raiz quadrada exata;
• Estudo dos divisores e múltiplos de um número;
• Definição de números primos e estudo da decomposição de números compostos em fatores primos;
• Resolução de problemas envolvendo MMC e MDC;
• Aprofundamento dos conhecimentos sobre frações: frações equivalentes, operações com frações;
• Estudo dos números decimais: representação decimal, operações, dízima periódica;
• Resolução de problemas envolvendo frações e números decimais;
• Estudo das porcentagens;
• Resolução de problemas envolvendo porcentagem.
Do pensamento geométrico
• Estudo dos sólidos geométricos: classificação e seus elementos;
• Estudo da geometria plana e seus elementos;
• Definição de ângulo, poligonal e polígono;
• Classificação dos polígonos;
• Construção de retas paralelas e de retas perpendiculares utilizando esquadros;
• Estudo dos principais tipos de simetria e mosaicos;
• Estudo e resolução de problemas sobre área e perímetro de regiões retangulares.
Conteúdos interdisciplinares
• Participação na Mostra Cultural e Científica da Escola de Aplicação.
História
O curso de História do 6º ano EF II tem como tema central: Natureza e Cultura em diferentes Tempos e Espaços.
Esse tema será o eixo norteador para todo o curso, portanto, todos os conteúdos que escolhemos para compor
o plano de ensino foram selecionados à luz do tema central.
Dentre os conteúdos selecionados destacamos: definição dos conceitos de Natureza e Cultura e o estudo da
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relação desses conceitos com a vida humana; definição dos conceitos de Memória e História e o estudo da
relação entre eles; definição do conceito de tempo e o estudo de algumas formas de medir o tempo que foram
criadas pela Humanidade; estudo da relação entre a história do individuo e a história de sua família, genealogia,
com o conceito de tempo e com a história da humanidade.
Uma introdução à arqueologia e ao trabalho do arqueólogo; uma introdução à paleontologia e ao trabalho do
paleontólogo; uma introdução às duas grandes correntes que explicam a origem da Humanidade, a saber: a
corrente evolucionista e a criacionista.
Uma introdução à pré-história com ênfase na caracterização e comparação dos períodos Paleolítico e Neolítico e
nos estabelecimento da relação entre esses dois períodos históricos e a Humanidade atual com destaque para a
descoberta e uso do fogo, a descoberta e uso dos metais, a criação de animais e a invenção da agricultura.
Uma introdução à História da Mesopotâmia e do surgimento do modo de vida das cidades; estudo e discussão
sobre o Código de Hamurábi buscando compreender a sua noção de justiça; introdução à história das grandes
civilizações da antiguidade: estudo sobre o povo egípcios.
Uma introdução à História da África antiga: estudo de algumas de suas culturas e civilizações; introdução à
história do povo hebreu e fenício na antiguidade; introdução à história o mundo antigo clássico: Grécia, Roma;
estudo e caracterização do Período Helenístico.
Geografia
A partir do conceito de espaço geográfico, objeto de estudo principal da Geografia, abordaremos os conteúdos
com base em duas perspectivas:
A) Como o espaço vivivido: local de experiências existenciais e afetivas dos indivíduos em particular e em
sociedade. De acordo com essa perspectiva, procura-se valorizar o imaginário, os sentimentos e as
representações que os alunos constroem, individual e coletivamente, dos lugares e das paisagens.
B) Como espaço geográfico: produto das ações humanas sobre a natureza e das relações entre as pessoas. Com
base nesta perspectiva, busca-se mostrar aos educandos que as sociedades transformam o espaço
geográfico, no decorrer do tempo histórico, por meio de sucessivos modos de produção, de inovações
tecnológicas e científicas e de novas relações de trabalho. O trabalho com os elementos da natureza
(distribuição espacialde objetos, processos e fenômenos naturais) é feito como uma visão integradora entre
dinâmicas sociais e as dinâmicas naturais.
Assim, busca-se mostrar aos alunos que o espaço geográfico e as paisagens terrestres são produtos das relações
de interação e interdependência entre os elementos naturais da biosfera (relevo, rios, florestas, mares, clima e
outros) e também da interferência humana sobre esses elementos e, consequentemente, sobre os ecossistemas
do planeta. Além disso, o estudo dos fatos sociais e dos fenômenos naturais é considerado, em diferentes
escalas. Isso significa que, ao apresentar os conteúdos e as atividades de ensino que visam à aprendizagem de
conceitos e habilidades, leva-se em consideração uma visão escalar do espaço geográfico, articulando, sempre
que necessário, as escalas local, regional, nacional e mundial, para a melhor apreensão da realidade socioespacial
contemporânea.
Destaca-se os seguintes temas:
• Introdução dos conceitos de lugar, paisagem e espaço geográfico (espaços de produção, da circulação, e do
consumo), onde o aluno tenha a capacidade de visualizar os fatos e fenômenos do espaço geográfico por
meio de uma linguagem muito particular: alfabetização cartográfica.
Construir noções sobre o planeta Terra, como a concepção de vários povos sobre sua origem e localização
no Universo, os movimentos que o nosso planeta realiza e os fenômenos (o dia e a noite, zonas térmicas, as
estações do ano, entre outros) decorrentes de sua particularidade, porções que constituem a biosfera:
litosfera, hidrosfera e atmosfera.
• Desenvolvimento de uma visão geral das relações entre a natureza e a sociedade, ampliando o universo de
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conhecimento dos alunos sobre Geografia e problematizando questões ligadas à organização do espaço
terrestre. Também, temas relacionados à realidade próxima dos alunos, por exemplo, a análise do lugar em
que vivem, o município, a região o país. Dessa forma, os conteúdos constituem uma introdução aos estudos
dos aspectos naturais e socioeconômicos do território brasileiro.
• Temas, conceitos e documentos importantes para a Geografia: apresentar e explicar de forma geral
identificando especificidades da disciplina e sua relação especialmente com a História e as Ciências. Destacar
a existência de áreas e de um vocabulário específicos da Geografia. Apresentar o conceito de Espaço
Geográfico como objeto de estudo da Geografia.
Paisagem: definição e identificação de uma paisagem, de sua importância para o estudo da Geografia e suas
qualidades e limites para análise do espaço geográfico. Apresentar planos de descrição e análise de uma
paisagem.
• Natureza e cultura: definição e relação entre estes conceitos, identificando, diferenciando e relacionando os
seus elementos nas paisagens. Problematizar as diferenciações das paisagens naturais e culturais.
• Áreas rurais e urbanas nas paisagens: características das mesmas e relações existentes entre elas. Estudo dos
diferentes tipos de trabalho e atividades econômicas (setores da economia), identificando as marcas deixadas
nas paisagens, seu papel na transformação do espaço geográfico e os problemas ambientais específicos
gerados por cada atividade
6. 2.1.2 Ementas do Ciclo 3: 7º ano
Língua Portuguesa
Tema do 7º ano: Eu e os outros
• Leitura e produção de poesia, de texto dramático, de histórias em quadrinhos e de narrativas mitológicas.
• Estudo do texto dramático e das histórias em quadrinhos - conceitos teóricos – estruturais.
• Estudo da Narrativa - conceitos teóricos – estruturais: conto e paródia.
• Estudo da Narrativa: contos tradicionais africanos.
• Estudo da epopeia.
• Estudo de textos informativos e seus vários meios de veiculação: notícia e reportagem.
• Pesquisa de autores.
• Transposição de gênero - linguística.
• Estudo das figuras de linguagem.
• Estudo de morfologia – substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo.
• Estudo de sintaxe – frase, oração, sujeito e predicado.
• Estudo de acentuação gráfica, de ortografia e de problemas notacionais da língua.
• Produção de texto - Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa.
• Produção de coletâneas de textos (poesias e narrativas).
LEM - Francês
• Contato com as estruturas básicas de funcionamento da língua de forma contextualizada, percebendo suas
possibilidades de utilização em termos de comunicação e interação pessoal.
• Exploração de produções culturais de diferentes países francófonos (música, cinema literatura).
• Relacionamento de aspectos culturais e linguísticos entre as línguas estrangeira e materna.
• Participação no projeto “Correspondance – moi et l’autre ma vie quotidienne!” em parceria com o colégio
Santa Cruz. Leitura e produção de textos sobre os seguintes temas:
• Apresentação pessoal -Descrição física e psicológica. Atividades quotidianas e de lazer. Nossa escola –
descrição da escola e seus projetos.
• Pesquisa esportes e brincadeiras de países francófonos.
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• Estudo dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.
• Produção de um texto instrucional com as instruções do jogo ou brincadeira criada.
• Avaliação e reflexão sobre seu processo de aprendizagem.
• Leitura de contos francófonos.
• Conhecimento e preparação de uma receita relacionada aos contos estudados, como a gallette, por
exemplo.
• Seleção e organização de produções de LEM do ano de 2016 para exposição na mostra.
• Estudo e compreensão de informações dos vídeos do concurso " 10 mots de la francophonie".
• Exploração de produções culturais de diferentes países francófonos (música, cinema literatura).
• Produção de um texto escrito para o Concurso “10 mots de la Francophonie” (atividade ligada ao dia
internacional da Francofonia).
• Relacionamento de aspectos culturais e linguísticos entre as línguas estrangeira e materna.
• Promoção e participação na Fête de la Musique.
• Participação no Festival de Cinema Francófono.
LEM - Inglês
No sétimo ano do ensino fundamental, a disciplina LEM - Inglês promoverá o contato dos alunos com as
estruturas básicas de funcionamento da língua de forma contextualizada, percebendo suas possibilidades de
utilização em termos de comunicação e interação pessoal, a oportunidade de relacionamento de aspectos
culturais e linguísticos entre as línguas estrangeira e materna, e a instrumentalização para leituras de textos
adequados à sua fase de aprendizagem.
No oitavo ano do ensino fundamental, a disciplina LEM - Inglês promoverá a construção de repertório linguístico
dos alunos a partir do estudo de gêneros orais e escritos (midiáticos, inclusive) apropriados para a faixa etária,
retomando conhecimentos elaborados no 6o ano por meio da leitura e produção de textos. Nesse trabalho com
textos, os alunos poderão construir, elaborar e apropriar-se de conhecimentos linguísticos (vocabulário,
estruturas sintáticas, estratégias de leitura e produção textual) além de vivenciar a interação oral em inglês, de
forma autêntica e sistematizada, nas dinâmicas de sala de aula com o professor e colegas. Por meio dessa
interação, espera-se que os alunos desenvolvam a motivação necessária para a aprendizagem da língua inglesa.
Ao final do ano letivo, os alunos terão participado de 3 projetos, cujos produtos finais são:
- Produção de livreto com sinopses de filmes.
- Produção de infográfico com biografias (celebridades do mundo da música)
- Produção de contos-de-fada e dramatização
Genêros em foco para a leitura e compreensão oral: resenhas e pôsteres de filmes, sinopses, trailers de filmes;
biografias, biodatas, contos-de-fadas e fábulas, verbetes de dicionário, convites
Gêneros em foco para a produção oral e escrita: sinopses, contos-de-fada, biografias
Léxico: vocabulário relativo à cinema (tipos de filmes, espaço no cinema), adjetivos (descrição de filmes e de seus
aspectos - atores, efeitos especiais, trilha sonora, fotografia, direção, roteiro); verbo to be (passado simples),
verbos regulares e irregulares (passado simples); marcadores temporais (last night, now, this week, 3 years ago,
when) e sequenciais ( before, after, later, earlier), vocabulário relativo à música (tipos de música, instrumentos
musicais, atividades)
Gramática: presente simples, comparativos, passado simples (verbo to be, afirmativo, negativa e interrogativa),
passado simples de verbos regulares e irregulares (reconhecimento de formas afirmativa, negativa e
interrogativa), advérbios de modo (suddenly, slowly, fast, desperately)
Arte
• Estudo da representação do corpo na história da arte e em diferentes períodos.
• Busca de compreensão das características da arte grega.
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• Conhecimento da forma idealizada de apresentação do corpo neste período.
• Pesquisa das diferentes características da arte de acordo com seu momento histórico.
• Fundamentação e definição dos principais conceitos artísticos em diferentes sociedades e épocas.
• Busca de compreensão de que as formas de representação do corpo na arte alteram-se de acordo com seu
momento histórico.
• Desenvolvimento de interfaces entre a arte antiga e atual, possibilitando o diálogo entre conceitos e formas
de criação em diferentes momentos e sociedades.
• Desenvolvimento de conhecimentos e estudos para a produção de uma cena de teatro de sombra.
• Busca de compreensão das características do teatro grego e sua influência no teatro ocidental.
• Estudo prático teórico do coro no teatro.
• Estudo dos elementos da estrutura dramática (ação, espaço e personagem) a partir de criação, apresentação
e apreciação de cenas teatrais.
• Exercício das habilidades necessárias ao jogo teatral – foco, disponibilidade, escuta e prontidão.
• Desenvolvimento das noções de representação teatral.
• Estudo do gênero Teatro de Sombra.
• Compreensão das relações entre dramaturgia e encenação.
• Estudo das relações entre elementos da encenação teatral - cenografia, indumentária, sonorização - e
dramaturgia.
• Sistematização dos estudos realizados a partir do uso do Caderno de Arte.
• Organização do conhecimento a partir de atividades específicas com textos descritivos, análises de obras e
linha do tempo.
• Criação e representação a partir de experiências gráficas, pictóricas, construtivas e de modelagem.
• Desenvolvimento de conhecimentos e estudos para a produção de uma animação em stop motion.
• Participação no desenvolvimento de projetos institucionais da Escola (Festa, Mostra Cultural, Negritude etc.)
Educação Física
A Educação Física no 7º ano se apresenta como uma etapa de ampliação das manifestações da Cultura corporal
desenvolvidos na primeira etapa do Ensino Fundamental II. O aprendizado proporcionado por experiências
corporais nas aulas a partir das práticas corporais elencadas abaixo e suas categorizações enquanto
manifestações da Cultura corporal.
• Esportes
Voleibol – gestualidade, diferentes possibilidades de realização, suas variações na sociedade assim como a
contextualização de suas construções históricas e sociais;
• Jogos e Brincadeiras
Jogos e brincadeiras produzidas a partir de modalidades esportivas e socializadas pelos estudantes a partir das
práticas estudadas, com produção de material coletivo da turma;
• Dança
Break no movimento hip hop, e como os métodos de dança influenciam a prática e os processos de construção
de coreografia básicas;
• Lutas
Capoeira como manifestação da cultura corporal carregada de sentidos e instrumento de luta de resistência de
afirmação da identidade negra na sociedade
• Ginásticas
Ginástica Acrobática – possibilidade de ampliação das capacidades e habilidades motoras desenvolvidas assim
como do olhar dos estudantes para a manifestação da cultura corporal Ginásticas.
• Atletismo
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Modalidade de Arremessos e Lançamentos
Ciências
Retomada da ideia de que os seres vivos precisam, para ter sucesso na sobrevivência, obter matéria e energia.
Caracterização de matéria e energia segundo suas propriedades. Realização de experimentos para evidenciar as
propriedades da matéria em situações concretas. Desenvolvimento de atividades de medição de massa para
efetivar o procedimento e entendimento do conceito. Elaboração de relatos sobre os experimentos a fim de
sistematizar os conceitos e conhecimentos adquiridos. Resolução de exercícios do livro texto e de roteiro de
estudos sobre propriedades gerais e específicas da matéria. Atividades experimentais para entendimento do
conceito de solubilidade. Realização de atividades experimentais sobre o funcionamento de usina hidroelétrica e
o papel da água para a geração de energia elétrica. Estudo do funcionamento de usina hidroelétrica utilizando
animações computacionais. Leitura e interpretação de infográficos para reconhecimento do caminho percorrido
pela energia elétrica desde as usinas geradoras até os centros de consumo. Reconhecer os riscos e cuidados
advindos do uso de energia elétrica através de vídeo explicativo. Leitura e interpretação de conta de consumo
de energia elétrica para estimular o conhecimento da mesma e consumo consciente desses recursos. Resolução
de exercícios do livro texto sobre usinas hidroelétricas e cuidados com o uso de energia elétrica. Identificação e
compreensão dos diferentes tipos de energia com a leitura do paradidático. Estudo das partes de um relatório
através de um conjunto de atividades selecionadas (leitura das orientações para confecção de relatório, leitura e
análise de relatórios científicos, exercícios sobre a escrita das partes do relatório). Elaboração de relatório
científico. Diferenciação de combustíveis fosséis e de biomassa e caracterização das energias renováveis e não
renováveis através de animações computacionais. Identificação, em texto de divulgação científica, da importância
do ar para os seres vivos. Estudo dos componentes do ar e suas propriedades com recursos computacionais e
experimentais. Reconhecimento dos elementos do triângulo do fogo e o combate a incêndios através de vídeo e
pesquisa. Estudo do funcionamento de usina termolétrica e nuclear utilizando animações computacionais,
leitura e interpretação de infográficos. Conceituação de energia limpa e analisar os impactos socioambientais
provocados pelos três tipos de usinas. Reconhecimento do ar, em razão de sua composição, como um dos
fatores fundamentais na manutenção da vida na Terra. Identificação o ar como uma mistura de gases.
Caracterização dos componentes do ar. Reconhecimento das propriedades do ar em situações concretas.
Associação das alterações na composição do ar com a emissão de substâncias poluidoras e as suas
consequências. Compreensão do funcionamento de usina geradora de energia do tipo termoelétrica.
Entendimento das transformações de energia que ocorrem em uma usina geradora de energia termoelétrica.
Matemática
Do raciocínio numérico
• Ampliação e construção de novos significados para os números - naturais, inteiros e racionais;
• Resolução de situações-problema envolvendo números naturais, inteiros, racionais, ampliando e consolidando
os significados das operações fundamentais;
• Identificação, interpretação e utilização de diferentes representações dos números naturais, racionais e
inteiros, indicadas por diferentes notações, em contextos matemáticos e não-matemáticos;
• Seleção e utilização de procedimentos de cálculo (exato ou aproximado, mental ou escrito) em função da
situação-problema proposta.
Do raciocínio algébrico
• Reconhecimento de representações algébricas que permitem expressar generalizações sobre propriedades
das operações aritméticas, traduzir situações-problema e favorecer as possíveis soluções;
• Tradução de informações contidas em tabelas e gráficos, em linguagem algébrica e vice-versa, a fim de
generalizar regularidades e identificar os significados das letras;
• Utilização dos conhecimentos sobre as operações numéricas e suas propriedades para construir estratégias
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de cálculo algébrico;
• Resolução de situações-problema por meio de equações do primeiro grau, compreendendo os
procedimentos envolvidos.
Do raciocínio geométrico
• Reconhecimento de noções de direção e sentido, de ângulo, de paralelismo e de perpendicularidade, a fim
de fundamentar a constituição de sistemas de coordenadas cartesianas;
• Resolver situações-problema de localização e deslocamento de pontos no plano;
• Estudo dos ângulos: definição; diferentes representações; classificação; construção e medição de ângulos com
o auxílio de instrumentos;
• Reconhecimento do lugar geométrico dos pontos equidistantes de um centro e dos elementos da
circunferência;
• Construções geométricas, envolvendo segmentos, ângulos, polígonos e circunferências.
Do raciocínio proporcional
• Observação da variação entre grandezas e estabelecimento de relação entre elas, bem como a construção de
estratégias de solução para resolver situações que envolvam a ideia fundamental de proporcionalidade.
Do raciocínio métrico
• Ampliação e construção de noções de medida e estudo de diferentes grandezas, sua utilização no contexto
social e análise de alguns dos problemas históricos que motivaram sua construção;
• Resolução de problemas que envolvam diferentes grandezas, com seleção de unidades de medida e
instrumentos adequados à precisão requerida.
História
O curso de História do 7º ano EF II tem como tema central: Diversidade Cultural e Conflitos em diferentes
Tempos e Espaços. Esse tema será o eixo norteador para todo o curso, portanto, todos os conteúdos que
escolhemos para compor o plano de ensino foram selecionados à luz do tema central.
Em 2014, antes de iniciarmos os conteúdos da série, iremos trabalhar dois conteúdos ligados ao 6º ano, uma vez
que eles não foram trabalhados, são eles: a Grécia Antiga e o Império romano, feito isso iniciaremos os
conteúdos do 7º ano. Sobre esses conteúdos, optamos por elaborar uma introdução à história o mundo antigo
clássico, Grécia, Roma, na qual discutiremos, entre outros aspectos: as ideias de cidadania e democracia, e, a
formação e expansão do Império romano e sua influência cultural na antiguidade.
O curso será iniciado com a definição do termo: "diversidade cultural" que compõe o eixo temático do curso e
com duas atividades de revisão sobre os conteúdos trabalhados no 6º ano.
Em seguida, definição de três conceitos importantes para o estudo da História, a saber: política, sociedade e
economia; esses conceitos serão utilizados para o estudo da história da Europa Medieval e do Feudalismo,
séculos V ao XV.
Uma introdução à história do mundo Árabe e do Islamismo; uma introdução às relações comerciais entre
ocidente e oriente a partir do estudo do Império Mongol e da história do mercador veneziano Marco Polo.
Uma introdução ao Renascimento Comercial, ao Renascimento Urbano e à formação dos primeiros Estados
Nacionais na Europa, notadamente: Portugal e Espanha, e ainda, estabelecer relação entre a formação desses
dois estados com a Expansão Marítima Europeia, a partir do século XV.
Dentro desse contexto, faremos uma introdução ao estudo do Renascimento Cultural na Europa e das questões
religiosas do período da Reforma e da Contrarreforma.
Uma introdução às grandes civilizações da América, os chamados povos pré-colombianos; em seguida, a
relação entre a Expansão Marítima e o processo de Conquista e Colonização da América que será levado a cabo
por meio de uma comparação entre o modelo português e o espanhol de conquista e colonização.
O curso foi montado e seus conteúdos selecionados, visando contribuir para o desenvolvimento da capacidade
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de leitura e escrita dos alunos, portanto, as atividades, avaliativas ou não, foram e serão elaboradas para
colaborar nesse desenvolvimento. Por fim, o nosso curso estabelecerá, sempre que possível, uma relação com a
produção literária mundial, visando destacar sua importância e sua relação com a disciplina de História.
Geografia
A partir do espaço, objeto de estudo principal da Geografia, abordaremos os conteúdos com base em duas
perspectivas:
A) Como o espaço vivido: local de experiências existenciais e afetivas dos indivíduos em particular e em
sociedade. De acordo com essa perspectiva, procura-se valorizar o imaginário, os sentimentos e as
representações que os alunos constroem, individual e coletivamente, dos lugares e das paisagens.
B) Como espaço geográfico: produto das ações humanas sobre a natureza e das relações entre as pessoas. Com
base nesta perspectiva, busca-se mostrar aos educandos que as sociedades transformam o espaço geográfico,
no decorrer do tempo histórico, por meio de sucessivos modos de produção, de inovações tecnológicas e
científicas e de novas relações de trabalho. O trabalho com os elementos da natureza (distribuição espacial de
objetos, processos e fenômenos naturais) é feito como uma visão integradora entre dinâmicas sociais e as
dinâmicas naturais.
Assim, busca-se mostrar aos alunos que o espaço geográfico e as paisagens terrestres são produtos das relações
de interação e interdependência entre os elementos naturais da biosfera (relevo, rios, florestas, mares, clima e
outros) e também da interferência humana sobre esses elementos e, consequentemente, sobre os ecossistemas
do planeta. Além disso, o estudo dos fatos sociais e dos fenômenos naturais é considerado, em diferentes
escalas. Isso significa que, ao apresentar os conteúdos e as atividades de ensino que visam à aprendizagem de
conceitos e habilidades, leva-se em consideração uma visão escalar do espaço geográfico, articulando, sempre
que necessário, as escalas local, regional, nacional e mundial, para a melhor apreensão da realidade socioespacial
contemporânea.
Destaca-se os seguintes temas:
- Processo histórico de ocupação e povoamento do território brasileiro, discutindo o significado do conceito de
território e de outros aspectos relacionados a ele, como limite, fronteira, área, assim como o significado dos
conceitos de paisagem e espaço geográfico.
- Aspectos importantes da população brasileira, resultado do encontro de diferentes etnias envolvidas no
processo de formação territorial. O aluno deve compreender como a população do país cresceu, estruturou-se e
distribuiu-se no território brasileiro.
- Organização espacial interna do Brasil, destacando o espaço rural e urbano, no que se refere as
particularidades das atividades econômicas desenvolvidas e suas implicações nas paisagens do país, além dos
problemas e conflitos de cada um desses espaços.
- Discussão pormenorizada sobre as questões espaciais em cada uma das cinco grandes regiões brasileiras,
verificando suas particularidades em relação aos aspectos naturais, socioeconômicos e culturais.
Outro ponto importante a ser ressaltado é o fato de que, ao tratar o espaço geográfico brasileiro, os conteúdos
apresentados estabelecem, constantemente, relações com a realidade dos alunos, evidenciando o lugar e região
onde vivem.
6.2.2 Objetivos Gerais do Ciclo 4 (8º e 9º anos):
Língua Portuguesa
A disciplina Língua Portuguesa tem como objetivos para os alunos do Ensino Fundamental II:
• estudar a Língua Portuguesa e a Literatura em conformidade com os Parâmetros Curriculares Nacionais;
• produzir textos orais e escritos, em conformidade com o Projeto da Área de Língua Portuguesa da Escola de
Aplicação;
62
• planejar, produzir e revisar textos escritos – praticando a correção e a autocorreção;
• apropriar-se da norma padrão, a partir do conhecimento e do estudo comparativo de diferentes situações
discursivas e da estrutura gramatical da língua;
• refletir sobre a estrutura e funcionamento da língua, por meio da análise linguística de textos orais e escritos
de diferentes gêneros discursivos;
• perceber, reconhecer e valorizar as variações linguísticas como uma das características constitutivas das
línguas, em acordo com as necessidades de seus falantes/usuários;
• reconhecer e valorizar as diversidades linguísticas regionais, históricas e culturais nas situações discursivas em
que estas se manifestam;
• ler diversos gêneros textuais, considerando-se a sua constituição linguística, seu contexto de produção e seu
efeito enunciativo;
• apreender estratégias de leitura, de modo a se tornar um leitor/escritor capaz de compreender, analisar,
interpretar, inferir, criar e recriar;
• preparar e organizar materiais para apresentações orais e escritas de trabalhos, cultivando a autoria e o
desenvolvimento da maturidade linguística;
• aprender a pesquisar, selecionar e coletar material em diferentes fontes, bem como realizar registros
resultantes dessas pesquisas nos gêneros apropriados;
• desenvolver habilidades comunicativas, articulando ideias com clareza, na expressão oral e escrita;
• estabelecer relações entre os textos lidos com outras expressões da linguagem e com a realidade vivida;
• desenvolver o hábito da leitura como apreciação do valor estético e cultural atribuído às obras literárias e às
não literárias;
• valorizar a leitura como fonte de conhecimento do mundo e de si próprio;
• adquirir repertório cultural e desenvolver competências linguísticas que tenham a Língua Portuguesa e a
Literatura como princípios norteadores - Projeto Língua Mátria.
LEM – Línguas Estrangeiras Modernas
• Proporcionar aos alunos o contato com o universo dos povos falantes das línguas francesa, espanhola e
inglesa, dando-lhes oportunidade de perceber a realidade multicultural contemporânea e fomentando o
interesse por novas experiências, outras pessoas, outras ideias, outros povos, outras sociedades e outras
culturas;
• Valorizar a sua própria identidade a partir do conhecimento de culturas diferentes, superando os preconceitos
e estereótipos que possa ter a respeito das línguas estrangeiras e dos seus falantes;
• Estabelecer relações entre as línguas estrangeiras e a língua materna, tomando conhecimento dos mecanismos
de seu funcionamento linguístico e discursivo.
• Expressar-se em situações de comunicação oral e escrita, de acordo com a sua fase de aprendizagem.
• Interação oral: Entender e interpretar enunciados que contenham estruturas e vocabulário básico; e participar
de conversas que exijam intercâmbio simples de informação sobre assuntos do cotidiano.
• Interação escrita: Realizar leitura compreensiva e interpretativa de textos curtos e simples, de modo a localizar
informação pontual e específica, fazer inferências e captar o sentido geral do texto; e redigir textos simples e
curtos relacionados a temas com os quais esteja familiarizado.
Arte
• Conhecer os elementos básicos das diferentes linguagens: artes visuais, teatro e música;
• Compreender conceitos e conteúdos próprios à linguagem, sistematizando-os sob o ponto de vista teórico e
prático;
• Atuar na construção de conhecimentos da arte, cujo valor ético e estético possa operar como saberes no
espaço e tempo em que vivemos;
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• Representar utilizando materiais e técnicas diversos nas diferentes linguagens;
• Compreender que a técnica e o material são recursos para a produção artística;
• Desenvolver um olhar reflexivo sobre a produção cultural no seu entorno e de diferentes origens;
• Desenvolver a capacidade de apreciação de obras de arte pela contextualização histórico- cultural das
mesmas, de acordo com os projetos pedagógicos em que estejam situadas;
• Conhecer equipamentos culturais diferenciados de produção e/ou de exibição artística;
• Conviver de forma cooperativa e respeitosa em grupos heterogêneos sem discriminar características
pessoais, físicas, sexuais ou sociais;
• Participar de práticas artísticas no espaço escolar estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os
outros;
• Reconhecer e respeitar a individualidade na produção artística no que se refere ao próprio desempenho e
dos outros.
Educação Física
Espera-se que, ao final do ciclo, os alunos sejam capazes de:
• Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de diferentes manifestações da cultura corporal (jogos, danças, lutas,
ginásticas, modalidades esportivas etc.).
• Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade na prática das manifestações da cultura
corporal, buscando encaminhar conflitos de forma não-violenta.
• Saber diferenciar o contexto amador, recreativo e escolar do contexto profissional das práticas corporais
estudadas, reconhecendo e evitando o caráter excessivamente competitivo e desrespeitoso em quaisquer
desses contextos.
• Reconhecer e valorizar as diferenças de desempenho, linguagem e expressividade presentes no grupo.
• Conhecer limites e possibilidades do próprio corpo, de forma a poder controlar suas posturas e atividades
corporais com autonomia e valorizá-las como recurso para melhoria de suas aptidões físicas.
• Alterar ou interferir em regras convencionais, com o objetivo de torná-las mais adequadas ao momento do
grupo e de favorecer a inclusão de todos os praticantes.
• Corresponsabilizar-se pelo espaço, material e organização da aula.
• Analisar padrões de beleza, saúde e desempenho presentes no cotidiano, compreendendo criticamente o
contexto sociocultural onde são produzidos.
Ciências
Para o segundo ciclo do Ensino Fundamental II (8º e 9º anos) ainda se faz necessário o trabalho com temas que
englobem conhecimentos nas suas três áreas distintas – Física, Química e Biologia – e que promova inter-
relações entre alguns dos conhecimentos estudados por estas disciplinas. Neste ciclo ainda se prioriza o trabalho
com o universo macroscópico com a introdução de temas do universo microscópico (por exemplo, célula e
respiração celular). Dessa maneira, pretende-se que o aluno possa: compreender o conhecimento científico
como uma forma de interpretação dos fenômenos naturais; utilizar conceitos e procedimentos das Ciências para
desenvolver investigações e buscar respostas para situações problema; desenvolver raciocínio de relação causal;
descrever os fenômenos de forma analítica; esboçar explicações baseadas no raciocínio abstrato; elaborar
conclusões baseadas em evidências e estabelecer relações entre a Ciência, a Tecnologia, a Sociedade e o
Ambiente.
Na última série deste ciclo (9º ano), a disciplina de Ciências se desmembra em Física e Química e, portanto, os
objetivos acima serão desenvolvidos com foco nos conceitos específicos destas disciplinas.
Matemática
• Explorar situações de aprendizagem que levem os alunos a desenvolverem o raciocínio numérico,
geométrico, algébrico, estatístico e proporcional;
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• Contribuir para a formação de alunos que sejam responsáveis pela organização e realização de suas
atividades de estudo, valorizando a produção, a revisão e a reelaboração dos trabalhos escolares;
• Contribuir para que os alunos desenvolvam a sua capacidade de investigação e perseverança na resolução de
situações-problema;
• Contribuir para a formação de alunos que respeitem a diversidade de pensamento, as pessoas envolvidas em
seu processo de aprendizagem e as regras de convívio na escola e na sociedade em que vive.
História
As aulas e atividades da Disciplina têm por objeto o ensino-aprendizagem de conteúdos factuais e conceituais da
História Geral e da História do Brasil, bem como o desenvolvimento de habilidades e competências que
propiciem ao aluno:
• Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de tempos, identificando a estruturação
de diferentes relações sociais em diversas temporalidades.
• Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento interdisciplinar.
• Compreender que as histórias individuais são partes integrantes de histórias coletivas.
• Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e espaços, em suas
manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles,
continuidades e descontinuidades, conflitos e contradições sociais.
• Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de textos, aprendendo a observar e colher
informações de diferentes paisagens e registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais.
• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade social, considerando critérios éticos.
• Caracterizar e distinguir relações sociais de trabalho em diferentes realidades históricas.
• Identificar relações e representações de poder em diversas sociedades e tempos históricos, bem como os
processos de resistência produzidos pelas ações coletivas de diferentes grupos sociais.
• Valorizar o direito da cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como condição de efetivo
fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às diferenças e a luta contra a desigualdade.
Geografia
Ampliar o trabalho com orientação e localização no espaço mundial construindo referenciais de localização e
orientação; Aprofundar o trabalho de leitura e análise de mapas e o de pesquisa em atlas e em outras fontes
cartográficas, tendo como pano de fundo as diferentes regionalizações do espaço mundial; Retomar e
aprofundar os conhecimentos relativos à Geografia Física do Brasil e do Mundo, incluindo estudos sobre as
principais características da diversidade natural e cultural, com especial ênfase à América Latina, África, Ásia e
Oceania; Desenvolver a compreensão de como o espaço geográfico foi sendo construído por diferentes
sociedades que partem de distintas relações entre sociedade-natureza e comparar os níveis de alteração do
meio natural promovido por comunidades tradicionais e pelas sociedades urbano-industriais; Descrever as
mudanças provocadas pelas revoluções industriais nas relações de trabalho e nas relações de poder entre os
países, e entre esses e as grandes empresas; Conhecer as diversas formas de luta e resistência dos trabalhadores
do Brasil e do Mundo por melhores condições de trabalho e de vida; Discutir diferentes problemas ambientais
que aparecem no contexto de um mundo dito globalizado, além de analisar os discursos científicos construídos a
respeito destes, bem como os usos geopolíticos e econômicos dados a tal problemática; Compreender como o
espaço mundial vem se estruturando ao longo do século XX e início do XXI, além de analisar as transformações
que justificam ou negam as configurações dos atuais polos de poder; Compreender a lógica do modo de
produção capitalista no mundo, as características centrais de suas distintas etapas e os seus reflexos nos
diferentes países; Desenvolver e sistematizar conceitos específicos dos modos de produção predominantes no
século XX: o capitalismo e o socialismo, além de aprofundar a discussão em relação à questão do trabalho para
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que possam refletir sobre as atuais relações de mercado; Compreender os principais aspectos da bipolarização
do espaço mundial a partir do estudo dos antecedentes, do desenrolar e da conclusão da Guerra Fria, com o
final da URSS e a volta da multipolarização com a organização de mercados comuns; Desenvolver a leitura,
interpretação e produção do texto, além da leitura e interpretação de imagens e gráficos; Iniciar o
desenvolvimento da argumentação e análise de situações, seja através da expressão oral ou escrita; Desenvolver
os conteúdos atitudinais.
6.2.2.1 Ementas do Ciclo 4: 8º ano
Língua Portuguesa
Tema do 8º ano: cotidianos e histórias
• Estudo de língua e linguagem: norma-padrão e variação linguística.
• Estudo dos aspectos estéticos, gramaticais, estilísticos e estruturais de textos de diferentes gêneros: literários
(romance policial, crônicas e romance histórico) e não literários (notícias, reportagens, relatório, textos
publicitários, entrevistas, resenha e histórias em quadrinhos).
• Estudo e produção de textos: escritos (resumo, narrativa de enigma, crônicas) e orais (apresentação de
seminários).
• Interpretação de desenhos, imagens diversas, quadros, fotos e outros.
• Estudo de morfologia (classes de palavras): pronome, verbo, advérbio e preposição.
• Estudo de sintaxe: sujeito e predicado (tipos de sujeito), predicação (transitividade verbal), tipos de predicado
(verbal, nominal e verbo-nominal), complementos verbais (objeto direto e indireto), predicativos e seus
valores semânticos.
• Estudo de semântica: figuras de linguagem.
• Participação na Olimpíada de Língua Portuguesa.
• Participação no Estudo do Meio “A expansão cafeeira no Estado de São Paulo: cultura e transformação” – São
Paulo, Campinas, Paranapiacaba e Santos.
• Produção e apresentação de trabalho pós–campo do Estudo do Meio na Mostra Cultural da Escola de
Aplicação.
LEM – Francês
Contato com as estruturas básicas de funcionamento da língua de forma contextualizada, percebendo suas
possibilidades de utilização em termos de comunicação e interação pessoal.
Participação no projeto “Correspondance – moi et l’autre ma vie quotidienne!” em parceria com o colégio Santa
Cruz. Leitura e produção de textos sobre os seguintes temas:
Apresentação pessoal -Descrição física e psicológica. Atividades quotidianas e de lazer. Nossa escola – descrição
da escola e seus projetos.
Avaliação e reflexão sobre seu processo de aprendizagem.
Leitura de contos e poesias francófonos.
Conhecimento e preparação de uma receita relacionada aos contos estudados, como a gallette, por exemplo.
Seleção e organização de produções de LEM do ano de 2016 para exposição na mostra.
Estudo e compreensão de informações dos vídeos do concurso " 10 mots de la francophonie".
Exploração de produções culturais de diferentes países francófonos (música, cinema literatura).
Produção de um texto escrito para o Concurso “10 mots de la Francophonie” (atividade ligada ao dia
internacional da Francofonia).
Relacionamento de aspectos culturais e linguísticos entre as línguas estrangeira e materna.
Promoção e participação na Fête de la Musique.
Participação no Festival de Cinema Francófono.
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LEM - Inglês
No oitavo ano do ensino fundamental, a disciplina LEM - Inglês promoverá a ampliação do repertório linguístico
dos alunos a partir do estudo de gêneros orais e escritos (midiáticos, inclusive), retomando e aprofundando esses
conhecimentos por meio da leitura e produção de textos. Nesse trabalho com textos, os alunos poderão ampliar
e sistematizar conhecimentos linguísticos (vocabulário, estruturas sintáticas, estratégias de leitura e produção
textual) além de vivenciar a interação oral em inglês, de forma autêntica e sistematizada, nas dinâmicas de sala
de aula com o professor e colegas. Por meio dessa interação, espera-se que os alunos desenvolvam a motivação
necessária para continuar a aprender a língua inglesa depois do término do ciclo. Ao final do ano letivo, os
alunos terão participado de 3 projetos, cujos produtos finais são:
- Produção de poemas e/ou letras de música para o Festival de Música da escola (e/ou sarau de poesia)
- Produção de livreto com releituras de contos de fadas e dramatização
- Produção de foto-história e eventual encenação
Genêros em foco para a leitura: poemas de tipos variados, letras de música, pôsteres sobre eventos culturais,
convites, contos de fada (tradicionais e modernos), histórias em quadrinhos e cartuns
Gêneros em foco para a produção textual: poemas e/ou letra de música, contos de fada, foto-história (Hqs)
Léxico: vocabulário relativo à entretenimento (lugares e atividades), adjetivos (descrição de lugares, pessoas,
sentimentos), verbos regulares e irregulares (retomada e consolidação do passado simples); descrição física de
pessoas (e vestimentas); marcadores temporais (last night, now, this week, 3 years ago, when) e sequenciais (
before, after, later, earlier)
Gramática: presente simples e continuo, retomada de there to be e descrições (1o trimestre); passado simples e
contínuo (regulares e irregulares), futuro (going to future e will) e retomada de wh-questions
Arte
• Participação de jogos tradicionais e teatrais que lidam com as noções de foco, disponibilidade corporal,
escuta e atenção.
• Compreensão do conceito de fisicalização e exercício contínuo de sua prática.
• Participação de jogos teatrais e dramáticos com foco na estrutura dramática (personagem, ação e lugar).
• Criação de cenas com estrutura dramática definida.
• Reconhecimento das características do coro no teatro.
• Participação de jogos que tem como fundamento a ação coral.
• Reconhecimento da origem ritual do teatro grego, sua evolução e sua influência no teatro ocidental.
• Conhecimento dos elementos da encenação teatral.
• Compreensão do conceito de signo de representação.
• Desenvolvimento da capacidade de leitura dos signos de representação teatral.
• Estabelecimento de relações entre texto dramatúrgico e encenação.
• Ampliação do repertório teatral, através do conhecimento de propostas estéticas de diferentes tempos e
lugares.
• Exercício contínuo do trabalho coletivo e colaborativo.
• Desenvolvimento da desenvoltura na comunicação e expressão oral e corporal.
• Participação no desenvolvimento de projetos e programas institucionais da Escola (Festa da Aplicação,
Mostra Cultural da EA, Negritude, Sexualidade e Gênero, etc.)
Educação Física
1. Atletismo
• Apropriação das corridas de velocidade e de fundo.
• Estudo da historicidade de algumas modalidades do Atletismo.
• Reflexão sobre o conceito de autossuperação.
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2. Dança
• Investigação por meio da prática sobre a relação entre dança e espaço – espaços individual e coletivo,
direções, planos, trajetórias.
• Experimentação das possibilidades expressivas do corpo por meio de jogos de improvisação.
• Criação de composições coreográficas a partir de temas ou critérios pré-estabelecidos.
3. Ginástica
• Apropriação dos elementos de solo da ginástica artística.
• Composição coreográfica a partir do estudo dos elementos de solo da ginástica artística.
• Reflexão sobre a ginástica enquanto aprimoramento do domínio do corpo e sobre o papel do esforço.
4. Jogos/brincadeiras
• Apropriação de jogos coletivos (beisebol e ultimate frisbee).
• Criação de jogos a partir da categorização de jogos do repertório do grupo.
• Envolvimento nos Jogos Internos do Ensino Fundamental II.
5. Lutas
• Prática de jogos de oposição que enfatizem as capacidades físicas presentes em algumas modalidades de
lutas – equilíbrio/desequilíbrio, força, agilidade.
• Apropriação do Boxe.
• Reflexão sobre o oponente como aquele que torna a experiência da luta possível.
• No 8° Ano a Educação Física está presente no Estudo do Meio “A expansão cafeeira no estado de São Paulo:
cultura e transformação”, onde o tema principal é o ciclo do café e as ferrovias. Esse estudo é realizado em
três etapas: Campinas/Estação da Luz; Campinas – Fazendas Tozan e Roseira; Paranapiacaba e Santos.
Ciências
Identificação da presença das transformações dos materiais no cotidiano; Compreensão do conceito de
transformação; Reconhecimento das evidências de transformações químicas e físicas; Reconhecimento de
reagentes e produtos numa transformação química; Representar transformações químicas; Estudo das
características da reação de combustão, Fatores que aceleram as reações químicas; Interpretação de diferentes
gêneros de texto; Interpretação e construção de tabelas e/ou gráficos; Realização de experimentos seguindo um
protocolo; Planejamento dos procedimentos para investigação; Realização de previsões para procedimentos
experimentais; Coleta de dados experimentais; Interpretação de resultados experimentais; Escrita de relato
referente a procedimentos experimentais. Compreensão do conceito de necessidade calórica/energética; Analise
de dietas balanceadas planejadas para diferentes pessoas; Compreensão das transformações químicas que o
alimento sofre no trato digestório humano; Reconhecer os órgãos do sistema digestório e suas funções;
Entendimento do papel da alimentação na obtenção de matéria e energia; Entendimento do papel da respiração
humana e sua relação com a respiração celular; Explicação de como ocorrem as trocas gasosas nos alvéolos;
Reconhecimento dos órgãos do sistema respiratório e suas funções; Entendimento do papel da circulação no
corpo humano e reconhecimento dos órgãos do sistema circulatório; Compreensão das mudanças que ocorrem
no organismo durante a prática de exercícios físicos; Compreensão da importância do sistema excretor;
Compreensão da integração do funcionamento dos sistemas digestório, circulatório e respiratório. Estudo do
sistema nervoso humano. Experimento sobre os receptores de tato e sua distribuição no corpo humano.
Experimento sobre diferentes tipos de reações químicas. Bingo da digestão, Jogo da nutrição e análise de rótulos
de alimentos.
Matemática
O curso de Matemática, para o 8º ano do Ensino Fundamental, envolverá os seguintes conteúdos e
procedimentos:
Do raciocínio numérico
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• Ampliação e consolidação dos significados dos números racionais;
• Resolução de situações-problema envolvendo números naturais, inteiros e racionais, ampliando e
consolidando os significados das operações fundamentais;
• Aprofundamento dos conhecimentos relativos à potenciação e suas propriedades;
• Estudo da operação radiciação, com a extração de raízes exatas e raízes aproximadas e a simplificação de
raízes.
Do raciocínio algébrico
• Aprofundamento dos conhecimentos relativos às diferentes escritas algébricas: expressões, fórmulas e
equações;
• Resolução de situações-problema por meio de equações do primeiro grau, compreendendo os
procedimentos envolvidos;
• Aprofundamento dos procedimentos de cálculo algébrico;
• Estudo de produtos notáveis e de fatoração de expressões algébricas.
Do raciocínio geométrico
• Estudo dos ângulos: retomada dos conhecimentos prévios, ângulos formados por retas concorrentes (opostos
pelo vértice) e ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal;
• Estudo dos triângulos: classificação, elementos, pontos notáveis, soma dos ângulos internos e externos e
construção geométrica;
• Estudo dos casos de congruência de triângulos;
• Estudo dos polígonos: tipos, nomenclatura, elementos e soma dos ângulos internos e externos;
• Dedução e uso das fórmulas para o cálculo do perímetro e da área de triângulos e quadriláteros notáveis.
Do raciocínio proporcional
• Compreensão da variação de grandezas, analisando e caracterizando o comportamento dessas variações em
diretamente proporcional, inversamente proporcional ou não-proporcional;
• Resolução de situações-problema que envolvem a variação de grandezas direta ou inversamente
proporcionais, utilizando a regra de três.
Do raciocínio estatístico
• Reconhecimento da importância da Estatística na compreensão do mundo em que vivemos;
• Organização dos dados pesquisados, na forma de tabelas e gráficos;
• Leitura e Interpretação dos dados organizados em tabelas por distribuição de frequência e nos diferentes
tipos de gráficos (colunas, barras, linhas, setores, pictóricos e infográficos);
• Estudo das medidas de tendência central: média aritmética, moda e mediana.
Conteúdos interdisciplinares
• Participação no Estudo do Meio de Campinas, Paranapiacaba e Santos, em conjunto com outras disciplinas
(História, Língua Portuguesa e Educação Física), estudando-se Estatística;
• Participação na Mostra Cultural e Científica da Escola de Aplicação.
• Discussão de temas diretamente ligados à prevenção ao uso de drogas (tema transversal) e ao Programa
EAPREVE, ligando-o, por vezes, a conteúdos conceituais específicos, como Proporção e Estatística.
História
Estudo de conteúdos factuais e conceituais da História do Brasil (Colônia e Império) e da Antiguidade Clássica
(Grécia e Roma). Explicitação, sobretudo, de elementos característicos das relações e representações de poder
presentes na estruturação e no funcionamento da vida social, econômica, política e cultural nos diferentes
tempos e espaços estudados. Identificação e análise de permanências e rupturas nos processos históricos. Análise
e interpretação de documentos históricos (escritos, iconográficos, materiais e audiovisuais) sobre os conteúdos
trabalhados. Estabelecimento de relações entre os fundamentos da colonização portuguesa no Brasil, a formação
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da economia e da sociedade do açúcar e o fenômeno da escravidão africana. Exame das principais características
das relações sociais e de trabalho nos engenhos coloniais. Descrição das violências praticadas no aprisionamento,
tráfico, comércio e escravização dos povos africanos. Levantamento das várias formas de resistência dos escravos
negros, especialmente os quilombos. Reflexão sobre a herança do escravismo na sociedade brasileira atual.
Análise do papel histórico das entradas e bandeiras e discussão sobre a construção do mito do herói
bandeirante. Exame das mudanças econômicas, sociais, políticas e culturais decorrentes da mineração do ouro e
do diamante no Brasil colonial. Esclarecimento dos aspectos econômicos e políticos do processo de
independência do Brasil. Definição das ideias e dos interesses dos grupos políticos envolvidos na construção do
Estado nacional brasileiro. Caracterização do governo de D. Pedro I e explicitação do conceito de Poder
Moderador. Análise do período regencial e identificação das revoltas ocorridas. Caracterização do governo de D.
Pedro II. Estudo das características e desdobramentos do cultivo de café no Brasil. Descrição do processo de
abolição da escravidão no Brasil e reflexão sobre a ausência de políticas específicas para a inserção social dos ex-
escravos. Investigação sobre expansão da economia cafeeira, a ampliação da rede ferroviária, a transição do
trabalho escravo para o trabalho assalariado e a influência inglesa no Brasil e, especialmente, no estado de São
Paulo, no século XIX e nos primeiros decênios do século XX. Participação em estudo do meio nas cidades de São
Paulo, Campinas, Paranapiacaba e Santos para realização de pesquisa e coleta de dados sobre estes processos
históricos e suas inter-relações. Produção e apresentação de trabalho pós-campo do estudo do meio a partir da
análise e sistematização destes dados. Caracterização das Cidades-Estado do mundo grego e comparação entre
a aristocracia espartana e a democracia ateniense. Análise de filmes sobre temas históricos e comparação de
elementos da narrativa de ficção (fílmica e literária) e historiográfica. Análise das guerras entre as cidades gregas
e os seus efeitos. Caracterização do Império Macedônico. Explicitação do conceito de República. Explicação das
transformações nas estruturas sociais, econômicas e políticas da civilização romana, da Monarquia e a República
até o Império.
Geografia
O estudo das representações cartográficas oferece informações necessárias ao entendimento dos variados tipos
de representações, utilizando-se da análise do sistema de coordenadas geográficas e das projeções
cartográficas, relacionando-as com a visão de mundo subjacente. O estudo dos fusos horários gerais e do Brasil,
incluindo análises complementares, como GPS, horário de verão e linha internacional de data.
A reflexão sobre como a disseminação da visão de mundo, dos modos de vida e dos valores construídos pela
civilização ocidental, nos séculos XIX e XX, levaram sociedades, por exemplo, da América e África a produzir o
modelo político, econômico e social moldado e adotado nos países economicamente dominantes. A discussão
das lutas pela independência e pela afirmação da identidade nacional, sejam elas legítimas ou produtos da
manipulação do sentimento de nacionalidade próprio dos diversos grupos humanos. O conhecimento e análise
das diferentes formas de organização política, econômica e social na América Latina, na África e na Ásia, além
do estudo e caracterização dos diversos fatores naturais e fatores gerados pelas atividades humanas nestes
territórios.
6.2.2.2 Ementas do Ciclo 4: 9º ano
Língua Portuguesa
Tema do 9º ano: universos sociais
• Estudo de língua e linguagem: norma-padrão e variação linguística.
• Estudo dos aspectos estéticos, gramaticais, estilísticos e estruturais de textos de diferentes gêneros: literários
(poesia, romance, contos, crônicas, poemas, texto dramático) e não literários (notícias, reportagens, relatório,
textos publicitários, entrevistas, verbete de enciclopédia, artigo de divulgação científica, debate, artigo de
opinião, letras de música e poemas com orientação argumentativa, resenha e quadrinhos).
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• Estudo e produção de textos: escritos (literários, expositivos e argumentativos) e orais (noticiário de rádio,
entrevistas, narrações esportivas).
• Elaboração de um fanzine (Projeto Língua Mátria e Arte) e de um programa de rádio - Projeto Arte e Língua
Mátria.
• Interpretação de desenhos e imagens diversas.
• Estudo de morfologia (classes de palavras): verbo, advérbio, conjunção / locuções conjuntivas e interjeição.
• Estudo de sintaxe: revisão de transitividade verbal, complemento nominal, aposto e vocativo, estudo do
período composto por coordenação; estudo do período composto por subordinação; concordância nominal
e verbal; regência nominal e verbal; colocação pronominal.
• •Participação nas atividades do Projeto Língua Mátria: Olimpíada de Língua Portuguesa, Fanzine e Programa
de rádio.
LEM - Espanhol
Introdução ao universo do espanhol por meio de informações sobre a língua e cultura hispanas e seus falantes.
Reconhecimento no mapa-múndi dos países onde se falam espanhol e as nacionalidades desses falantes.
Informações gerais sobre a importância política, econômica e cultural da língua espanhola e sobre os países
hispanofalantes para conhecimento, informação e aproximação do ambiente do espanhol como língua
estrangeira. Reconhecimento da sua importância e desconstrução de estereótipos. Uso das expressões básicas
para os cumprimentos, apresentações e despedidas para a realização de uma conversa informal e interação com
os companheiros de sala e professor. Capacitação para informar seus dados pessoais básicos, por meio das
expressões para apresentar-se a si mesmo e aos demais. Realização de uma entrevista com o colega e
apresentação dos resultados ao grupo. Identificação de alguns cognatos e falsos cognatos em espanhol
(nombre, sobrenombre, apellido). Diferenciação entre o tratamento formal e informal para a adequação às
situações cotidianas e com diversos interlocutores. Reconhecimento da existência de formas de tratamento mais
formais ou informais em espanhol. Capacitação para diferenciar os diversos contextos de uso de cada tipo de
tratamento e reflexão sobre a crescente preferência pelo tratamento informal. Uso de “tu/vos” e “usted”
conforme o grau de formalidade da interação. Apresentação das formas de cortesia para atuar em diversas
situações sociais. Prática das formas de cortesia oralmente por meio de dinâmicas ou por meio de exercícios
escritos. Uso de formas de cortesia básicas para dirigir-se ao interlocutor. Identificação das letras do alfabeto
espanhol e suas diferenças e semelhanças com o alfabeto português para soletrar o seu próprio nome, o
sobrenome e o de pessoas famosas do mundo hispano. Identificação dos pronomes interrogativos para poder
perguntar o nome, a nacionalidade, a idade e a residência. Uso dos verbos regulares e de alguns verbos
irregulares no Presente do Indicativo para formular perguntas e respostas sobre informações pessoais básicas.
Reconhecimento dos pronomes sujeito para reconhecer o "eu", o "tu" e o "outro". Reconhecimento das
diferenças entre os dias da semana em espanhol e em português para criação de uma agenda diária e anotação
de dados importantes como aniversários, tarefas, dias de prova, bem como , bem como para localizar feriados e
outras datas comemorativas em países hispânicos e no Brasil. Uso do vocabulário de dias da semana e meses do
ano, dos números cardinais e dos ordinais, dos dias da semana e dos meses do ano para informar datas
específicas na agenda. Uso de fórmulas para perguntar a data de aniversário e parabenizar pelo aniversário. Uso
de fórmulas para perguntar e responder sobre a informação das horas em um relógio e outras informações
como o horário de início e fim de cada disciplina para a descrição do horário e da rotina escolar. Reflexão sobre
a rotina dos adolescentes no Brasil e em alguns países hispanofalantes. Nomeação dos objetos, disciplinas e
ambientes escolares. Uso dos artigos definidos e indefinidos para referir-se a objetos relacionados à rotina. Uso
de alguns advérbios e locuções adverbiais de tempo para expressar frequência. Uso de artigos para referir-se a
datas e frequência. Reconhecimento do uso da apócope de uno e das contrações de artigo com preposições.
Entrevista com o colega sobre a sua rotina e apresentação dos resultados ao grupo. Reconhecimento da
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estrutura, uso e forma do verbo gustar para expressar os gostos e preferências por alimento. Emprego do
vocabulário de comida para discutir sobre hábitos alimentares e aspectos culturais relacionados a eles. Uso do
vocabulário de roupas para trabalhar com o gênero descritivo e com as formas de gênero e número de
substantivos e adjetivos. Acesso por internet à lojas virtuais hispânicas de roupas e acessórios e fazer compras.
Uso dos pronomes adjetivos e possessivos para indicar relações de pertencimento e parentesco. Uso do
vocabulário de família para refletir sobre as diversas formas de constituição familiar e sobre diferentes tipos de
problemas familiares. Descrição dos tipos de habitação, partes da casa e de seu mobiliário para discutir o tema
“moradia e qualidade de vida”. Observar plantas de apartamentos e casas e descrever os ambientes. Uso dos
verbos “ser” X ”estar”, advérbios e locuções adverbiais de lugar para tratar de localização espacial. Realização de
uma atividade de movimentação em um cenário da escola segundo os comandos dados por um terceiro. Leitura
do livro de Cabral Bruno, Fátima Celebrar el cumpleaños en España, Ed. Ática, São Paulo, 2005.
LEM - Francês
Estudo elementar de aspectos culturais, linguísticos e políticos da Francofonia. Exploração de produções culturais
de diferentes países francófonos (música, cinema, literatura). Estudo de vocabulário referente às coordenadas
geográficas para situar em mapas os países francófonos. Compreensão de documentários curtos sobre a
Francofonia. Descoberta e compreensão de diferentes sotaques dos falantes de língua francesa. Leitura e
compreensão de texto instrucional do tipo "regulamento de concurso" para participar do Concurso "Dis-moi dix
mots de la Francophonie". Uso criativo da língua francesa para produção de trabalho temático para a
participação no Concurso "Dis-moi dix mots de la Francophonie". Compreensão e expressão da interrogação por
meio das expressões "est-ce que" e "qu'est-ce que". Compreensão e expressão da negação simples.
Compreensão e expressão de causa e finalidade por meio das expressões "parce que" e "pour". Compreensão de
vídeos curtos sobre o Festival de História em Quadrinhos de Angoulême. Leitura da história em quadrinhos
marfinense "Aya de Yopougon" para trabalhar a compreensão escrita em língua francesa e para conhecer
aspectos culturais de um país francófono africano. Contextualização da produção da história em quadrinhos "Aya
de Yopougon": características da Costa do Marfim, biografia da autora e do ilustrador. Estudo do vocabulário
específico referente ao gênero textual "história em quadrinhos". Compreensão de vídeos curtos com cenas do
filme "Aya de Yopougon". Estudo de vocabulário para a descrição psicológica de personagens. Estudo de
vocabulário referente à expressão de sentimentos. Compreensão de expressões típicas da linguagem familiar e
de gírias. Estudo da expressão interrogativa "qui" para interrogar sobre uma ou mais pessoas. Estudo da
expressão interrogativa "quand" para interrogar sobre uma data ou um momento do dia, da semana, do mês ou
do ano. Estudo da expressão interrogativa "où" para interrogar sobre um lugar. Estudo da expressão
interrogativa "combien" para interrogar sobre a quantidade. Leitura de textos para a identificação de causa,
finalidade, pessoas, lugares, momentos e quantidades por meio das expressões aprendidas. Adaptação de uma
tira da história em quadrinhos lida para diálogo e apresentação oral em classe. Compreensão de pequenos
documentários sobre desenvolvimento sustentável, preservação do meio ambiente e reciclagem. Compreensão e
expressão de ordens e conselhos. Estudo de vocabulário referente ao desenvolvimento sustentável, à
preservação do meio ambiente e à reciclagem. Estudo do verbo "devoir" no tempo "conditionnel présent" e da
expressão "il faut" para dar conselhos. Estudo das expressões "avec", "servir à" e "permettre de" para expressar
meio e utilidade. Reflexão sobre a criação de uma cidade sustentável por meio de participação no jogo de
simulação on-line "Ecoville".
LEM - Inglês
No 9º ano do ensino fundamental, a disciplina LEM - Inglês oportunizará um reencontro com as estruturas de
funcionamento da língua estudadas em anos anteriores, e utilizará esse conhecimento prévio como ponto de
partida para o contato com novos conteúdos.
A produção escolar promoverá a utilização da língua em situações de comunicação e interação pessoal,
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promovendo o relacionamento de aspectos culturais e linguísticos entre as línguas estrangeira e materna, e a
instrumentalização para leituras de textos adequados à sua fase de aprendizagem.
Ao longo do ano serão abordados os conteúdos a seguir:
• Uso de adjetivos regulares e irregulares em sentenças comparativas e superlativas.
• Descrição de gêneros de programas televisivos e expressão de preferências em relação aos mesmos.
• Revisão de verbos no presente.
• Uso do verbo "to be" no passado simples em afirmações, negações e interrogações.
• Uso de verbos regulares no passado simples em afirmações, negações e interrogações.
• Uso de verbos irregulares no passado simples em afirmações, negações e interrogações.
• Revisão de tempos verbais estudados e estabelecimento de relações entre seus usos e formas.
• Introdução aos tempos verbais perfeitos
Arte
Compreensão e desenvolvimento da linguagem visual a partir de três percursos: história da arte, experimentação
plástica e desenvolvimento de projeto coletivo (Fanzine e Rádio).
Busca de compreensão de períodos importantes da história da arte internacional e nacional (Renascimento,
Impressionismo, arte da África e Modernismo).
Compreensão da importância do desenho para a representação, entendimento e ressignificação do nosso
entorno.
Concepção e elaboração de trabalhos artísticos a partir do desenho e da pintura, compreendendo o uso dos
seus elementos compositivos (ponto, linha, plano, cor, textura etc.)
Produção e desenvolvimento de formas tridimensionais, investigando as possibilidades de criação a partir da
construção e modelagem de objetos.
Participação no desenvolvimento de projetos institucionais da Escola (Festa, Mostra Cultural, Negritude etc.)
Colaboração na realização do projeto coletivo da série, o Fanzine e a Rádio, a partir do desenvolvimento de
textos, logotipos, desenhos, pinturas, ilustrações e gravações (projeto Arte e Língua portuguesa).
Promoção do diálogo e reflexão sobre a sociedade e a escola a partir da arte e dos meios de comunicação.
Desenvolvimento de maior percepção crítica sobre o uso da informação pelas diferentes mídias.
Expressão de ideias e conteúdos a partir das especificidades da linguagem escrita, visual e sonora.
Educação Física
A Educação Física no 9º ano se apresenta como uma etapa de ampliação das manifestações da Cultura corporal
desenvolvidos nas etapas anteriores do Ensino Fundamental II. O aprendizado proporcionado por experiências
corporais nas aulas a partir das práticas corporais elencadas abaixo e suas categorizações enquanto
manifestações da Cultura corporal.
• Dança
Como um elemento estruturante para acessar diferentes estilos e culturas como também aprender métodos de
elaboração e concepção de coreografias, com o objetivo de apresentar a dança como linguagem.
• Ginásticas
Ginásticas de Academias – apresentando a partir de uma linha do tempo as transformações e o processo de
reificação das modalidades de Ginásticas praticadas na atualidade
• Lutas
Luta Olímpica – Gestualidade, elementos históricos, culturais e sociais;
• Esportes
Rugby – Gestualidade, história e cultural;
• Atletismo
Saltos – Modalidades: salto em distância, Altura e com vara;
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Física
Leitura de textos e artigos de revistas e livros que abordem o uso de som e imagens visuais. Construção de
instrumentos musicais para evidenciar propriedades do som. Construção da câmera escura para entendimento
da formação de imagens na retina. Experimentação para verificar as propriedades da luz. Leitura de texto de
divulgação científica sobre distúrbios e cuidados com a visão e a audição. Resolução de exercícios do livro texto.
Caracterização do modelo científico e a necessidade de seu uso nas Ciências Naturais. Realização de atividades
práticas que demonstram as possibilidades dos modelos. Comparação dos modelos Geocêntrico e Heliocêntrico
a fim de chegar a conclusões sobre os limites de cada um. Leitura de texto histórico sobre os modelos
Geocêntrico e Heliocêntrico. Estudo dos movimentos do planeta Terra através de experimentos práticos com a
utilização de geódromo. Construção de aparato para estudo das fases da Lua. Utilização de animações sobre as
estações do ano. Resolução de exercícios do livro texto sobre o sistema solar e os modelos científicos. Uso de
softwares para compreensão de movimentos planetários e estelares. Introdução aos estudo de astronomia e
cosmologia. Formação do Universo.
Matemática
O curso de Matemática, para o 9º ano do Ensino Fundamental, envolverá os seguintes conteúdos e
procedimentos:
Do raciocínio numérico
• Ampliação e consolidação dos significados dos números reais;
• Estudo de intervalos reais;
• Resolução de situações-problema envolvendo números naturais, inteiros, racionais e irracionais, ampliando e
consolidando os significados das operações fundamentais;
• Aprofundamento dos conhecimentos relativos à potenciação e suas propriedades, inclusive envolvendo
notação científica;
• Estudo do cálculo com raízes, explorando operações, propriedades e simplificação de raízes.
Do raciocínio algébrico
• Aprofundamento dos conhecimentos relativos às diferentes escritas algébricas: desigualdades, expressões,
fórmulas e equações;
• Compreensão do conceito de inequações e resolução das de primeiro grau;
• Resolução de situações-problema por meio de equações do primeiro e do segundo graus, compreendendo
os procedimentos envolvidos;
• Resolução de sistemas de equações do 1º grau e representação gráfica da solução;
• Resolução de sistemas de equações do 2º grau, envolvendo situações-problema.
Do raciocínio geométrico
• Estudo dos polígonos: tipos, nomenclatura, elementos e soma dos ângulos internos e externos;
• Dedução e uso das fórmulas para o cálculo do perímetro e da área de triângulos e quadriláteros notáveis.
• Estudo, demonstração e uso do Teorema de Pitágoras;
• Estudo do círculo, da circunferência e dos seus elementos;
• Desenvolvimento do conceito de figuras semelhantes e estudo da semelhança em figuras planas;
• Estudo, compreensão e aplicação do Teorema de Tales;
• Estudo das relações métricas no triângulo retângulo.
Do raciocínio proporcional
• Desenvolvimento do conceito de razão e estudo de algumas razões especiais, tais como velocidade média,
escala e porcentagem;
• Compreensão da variação de grandezas, analisando e caracterizando o comportamento dessas variações em
diretamente proporcional, inversamente proporcional ou não-proporcional;
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• Resolução de situações-problema que envolvem a variação de grandezas direta ou inversamente
proporcionais, utilizando a regra de três.
Do raciocínio estatístico
• Reconhecimento da importância da Estatística na compreensão do mundo em que vivemos;
• Organização dos dados pesquisados, na forma de tabelas e gráficos;
• Leitura e Interpretação dos dados organizados em tabelas por distribuição de frequência e nos diferentes
tipos de gráficos (colunas, barras, linhas, setores, pictóricos e infográficos);
• Estudo das medidas de tendência central: média aritmética, moda e mediana.
Conteúdos interdisciplinares
• Participação na Mostra Cultural e Científica da Escola de Aplicação.
• Participação na 12ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP/2016).
História
Estudo de conteúdos factuais e conceituais da História Geral (Idade Contemporânea) e da História do Brasil
(República). Explicitação, sobretudo, de elementos característicos das relações e representações de poder
presentes na estruturação e no funcionamento da vida social, econômica, política e cultural nos diferentes
tempos e espaços estudados. Identificação e análise de permanências e rupturas nos processos históricos. Análise
e interpretação de documentos históricos (escritos, iconográficos e audiovisuais) sobre os conteúdos trabalhados.
Análise de filmes ficcionais e histórias em quadrinhos sobre temas históricos e comparação de elementos da
narrativa de ficção (fílmica e literária) e historiográfica. Caracterização do Antigo Regime na Europa em seus
aspectos políticos, econômicos e sociais. Compreensão das ideias iluministas e liberais e sua influência na
Revolução Francesa. Análise das fases da Revolução Francesa. Explicitação do conceito de Estado Liberal Burguês.
Caracterização da Revolução Industrial. Identificação dos fatores do pioneirismo inglês na Revolução Industrial.
Explicação das transformações técnicas na produção e na relação de trabalho com a Revolução Industrial.
Descrição das condições de vida e trabalho da classe trabalhadora inglesa. Análise do movimento operário, do
Socialismo (utópico e científico) e do Anarquismo. Estabelecimento de relações entre o Imperialismo e a Primeira
Guerra Mundial. Detalhamento das fases da Primeira Guerra Mundial e suas consequências políticas, sociais e
econômicas. Análise da Revolução Russa de 1917 e caracterização do Estado socialista. Caracterização do
Período Entreguerras, em especial da relação entre a Crise de 1929 e a ascensão do nazismo na Alemanha.
Explicitação do conceito de Totalitarismo e das ideologias do Fascismo e do Nazismo. Estudo da Segunda Guerra
Mundial, suas causas, principais acontecimentos e consequências. Pesquisa e reflexão sobre a história e a
memória do Holocausto e das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki. Definição do conceito de Guerra Fria
e análise de seus principais marcos. Caracterização da República Oligárquica no Brasil. Compreensão das
transformações da Era Vargas no campo da economia, das relações sociais e da vida política. Elucidação dos
conceitos de Populismo e Trabalhismo. Apresentação dos elementos principais da República Democrática
Populista no Brasil. Explicação sobre a montagem, o endurecimento e a abertura política do Regime Militar no
Brasil. Análise e discussão sobre os órgãos de repressão e as formas de resistência à ditadura militar.
Geografia
O estudo da riqueza de aspectos que derivam das temáticas da Revolução Comercial e das revoluções
industriais e tecnológicas – que geram transformações socioeconômicas e territoriais mundiais com implicações
significativas no território mundial e no Brasil.
A busca da compreensão sobre as três revoluções industriais, tomando a primeira como aquela que,
consolidando um novo modo de produção, concentrou os trabalhadores nas fábricas e estabeleceu a divisão
internacional do trabalho, originando o capitalismo.
A busca de alianças e a formação de blocos econômicos como forma de defesa de mercados regionais.
Estudo das novas atribuições do Estado na economia neoliberal globalizada, o enfraquecimento dos
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mecanismos estatais de controle e das fronteiras comerciais, e as consequências disso para os países
subdesenvolvidos.
Abordagem da Segunda Guerra Mundial, relacionando-a às consequências da primeira Guerra , à consolidação
do socialismo na Rússia e riscos de sua expansão, e aos problemas econômicos da Europa decorrentes da crise
de 1929.
O período da Segunda Guerra Mundial, incluindo a criação das organizações econômicas e políticas do período
como instrumentos de reestruturação e disseminação do sistema capitalista.
Estudo das alianças militares criadas pelos Estados Unidos (Otan) e pela URSS (Pacto de Varsóvia), tendo como
pano de fundo o domínio da tecnologia nuclear por ambos os lado.
A análise das crises políticas e econômicas que levaram à desintegração da URSS e ao fim do socialismo
significando, portanto, o fim da ordem bipolar mundial e o estabelecimento de novas alterações no espaço
geográfico.
Os movimentos de antiglobalização em sua diversidade.
Os impasses atuais diante de uma economia globalizada, com agravamento das disparidades sociais.
6.3 ENSINO MÉDIO
6.3.1 Objetivos Gerais do Ensino Médio
Língua Portuguesa
• Criar situações que possibilitem a formação do leitor capaz de compreender, analisar, interpretar, inferir, criar
e recriar textos diversos, em conformidade com o Projeto da Área de Língua Portuguesa da Escola de
Aplicação.
• Entender que a língua materna se realiza nas práticas sociais dos diferentes sujeitos em múltiplos contextos.
• Propiciar a busca do conhecimento e a compreensão da complexidade da estrutura gramatical da língua
portuguesa.
• Possibilitar a reflexão sobre o texto literário por meio do conhecimento do contexto histórico e cultural em
que ele é produzido e apreciado.
• Valorizar a literatura como expressão da arte e da cultura - instrumento de formação e transformação
humana.
• Estimular o aluno a perceber e valorizar a conservação, a permanência e a evolução da língua materna na
expressão artística, ao longo do tempo.
• Reconhecer as diversidades linguísticas regionais, históricas e culturais nas situações discursivas em que estas
se manifestam.
• Comparar contextos linguísticos formais e informais para refletir sobre as propriedades e variantes que os
caracterizam.
• Considerar as características do contexto de comunicação e adequar os registros às diferentes situações
comunicativas.
• Respeitar a expressão oral representativa da riqueza linguística existente na cultura das diferentes
comunidades de falantes da Língua Portuguesa.
• Analisar as normas gramaticais da língua por meio de diferentes tipos de textos e gêneros discursivos.
• Produzir textos que explorem a diversidade de recursos da língua.
• Reconhecer as situações discursivas de emprego da norma culta e valorizá-la como necessidade social e
meio de preservação cultural.
• Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir
conhecimentos.
• Questionar a realidade, analisar os problemas que se apresentarem e buscar, por meio do pensamento
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lógico, da criatividade e da capacidade de reflexão crítica, as possibilidades de intervenção para resolvê-los.
• Ser um usuário competente da oralidade e da escrita para uma efetiva participação social.
• Adquirir repertório cultural e desenvolver competências linguísticas que tenham a Língua Portuguesa como
princípio norteador: Projeto Língua Mátria.
LEM – Línguas Estrangeiras Modernas
No final do Ensino Fundamental II, os alunos registram seu percurso nas línguas estrangeiras oferecidas pela
escola – espanhol, francês, inglês – indicando, por ordem de preferência, o idioma que gostariam de cursar no
Ensino Médio por meio do exercício da argumentação e da autonomia.
Sendo assim, ao longo do Ensino Médio, os alunos cursam uma das línguas estrangeiras indicadas no processo
citado acima em turmas de em média de 10 alunos.
Os objetivos desta disciplina para o Ensino Médio são:
• Revisar e empregar os conceitos adquiridos no Ensino Fundamental para se apropriar de novos conteúdos e,
consequentemente, ampliar seu repertório linguístico e cultural.
• Empregar a linguagem de forma contextualizada por meio da compreensão e da produção de textos de
gêneros e tipos variados.
• Expressar-se em situações de interação oral e escrita de acordo com a fase de aprendizagem, com vistas ao
nível B1 de proficiência indicado no Quadro Comum Europeu de Referência para o Ensino de Línguas.
Entende-se que o aluno atinge o nível B1 quando se torna um utilizador independente da língua, ou seja, é
capaz de:
a) compreender as questões principais, quando é usada uma linguagem clara e estandardizada e os
assuntos lhes são familiares;
b) lidar com a maioria das situações encontradas nos países em que se fala a língua-alvo;
c) produzir um discurso simples e coerente sobre assuntos que lhes são familiares ou de interesse pessoal;
d) descrever experiências e eventos, sonhos, esperanças e ambições, bem como expor brevemente razões
e justificativas para uma opinião ou um projeto.
• Participar de situações que estimulem a interação oral e escrita.
• Ampliar seu repertório cultural através de participação em atividades e eventos promovidos pela área de LEM,
bem como de ações pedagógicas do curso.
Arte (Música)
• Aprofundar o conhecimento dos elementos básicos nas diferentes linguagens: artes visuais, música e teatro;
• Transcriar a partir de conceitos e conteúdos próprios da linguagem, sistematizando-os sob o ponto de vista
teórico e prático;
• Atuar na construção de conhecimentos da arte, cujo valor ético e estético possa operar como saberes no
espaço e tempo em que vivemos;
• Dispor e selecionar técnicas, suportes e materiais diversos nas diferentes linguagens para um processo de
criação;
• Compreender que a técnica e material são recursos para a criação artística;
• Desenvolver um olhar reflexivo sobre a produção cultural no seu entorno e de diferentes origens;
• Ampliar a capacidade de apreciação de obras de arte pela contextualização histórico-cultural das mesmas,
de acordo com os projetos pedagógicos em que estejam situados;
• Conhecer equipamentos culturais diferenciados de produção ou exibição artística;
• Conviver de forma cooperativa ou respeitosa em grupos heterogêneos sem discriminar características
pessoais, físicas, sexuais e sociais;
• Participar e propor práticas artísticas no espaço escolar estabelecendo relações equilibradas e construtivas
com os outros;
77
• Reconhecer e respeitar a individualidade na produção artística no que se refere ao próprio desempenho e
dos outros.
Arte (Teatro)
• Aprofundar o conhecimento dos elementos básicos nas diferentes linguagens: artes visuais, música e teatro;
• Transcriar a partir de conceitos conteúdos próprios da linguagem, sistematizando-os sob o ponto de vista
teórico e prático;
• Atuar na construção de conhecimentos da arte, cujo valor ético e estético possa operar como saberes no
espaço e tempo em que vivemos;
• Dispor e selecionar técnicas, suportes e materiais diversos nas diferentes linguagens para um processo de
criação;
• Compreender que a técnica e material são recursos para a criação artística;
• Desenvolver um olhar reflexivo sobre a produção cultural no seu entorno e de diferentes origens;
• Ampliar a capacidade de apreciação de obras de arte pela contextualização histórico-cultural das mesmas,
de acordo com os projetos pedagógicos em que estejam situados;
• Conhecer equipamentos culturais diferenciados de produção ou exibição artística;
• Conviver de forma cooperativa ou respeitosa em grupos heterogêneos sem discriminar características
pessoais, físicas, sexuais e sociais;
• Participar e propor práticas artísticas no espaço escolar estabelecendo relações equilibradas e construtivas
com os outros;
• Reconhecer e respeitar a individualidade na produção artística no que se refere ao próprio desempenho e
dos outros.
Artes Visuais
• Aprofundar o conhecimento dos elementos básicos nas diferentes linguagens: artes visuais, música e
teatro;
• Transcriar a partir de conceitos conteúdos próprios da linguagem, sistematizando-os sob o ponto de
vista teórico e prático;
• Atuar na construção de conhecimentos da arte, cujo valor ético e estético possa operar como saberes
no espaço e tempo em que vivemos;
• Dispor e selecionar técnicas, suportes e materiais diversos nas diferentes linguagens para um processo
de criação;
• Compreender que a técnica e material são recursos para a criação artística;
• Desenvolver um olhar reflexivo sobre a produção cultural no seu entorno e de diferentes origens;
• Ampliar a capacidade de apreciação de obras de arte pela contextualização histórico-cultural das
mesmas, de acordo com os projetos pedagógicos em que estejam situados;
• Conhecer equipamentos culturais diferenciados de produção ou exibição artística;
• Conviver de forma cooperativa ou respeitosa em grupos heterogêneos sem discriminar características
pessoais, físicas, sexuais e sociais;
• Participar e propor práticas artísticas no espaço escolar estabelecendo relações equilibradas e
construtivas com os outros;
• Reconhecer e respeitar a individualidade na produção artística no que se refere ao próprio desempenho
e dos outros;
Educação Física
• Aprofundar diversas práticas corporais de manifestações da cultura corporal, que se apresentam sob a
forma de lutas, jogos, danças e ginásticas.
• Contextualizar e compreender as manifestações da cultura corporal, enquanto produções humanas.
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• Problematizar, interpretar, relacionar e praticar manifestações da cultura corporal, compreendendo seus
sentidos/significados.
• Analisar as relações entre saúde, qualidade de vida e prática de atividades físicas, tendo como base os
conhecimentos sobre o funcionamento do organismo humano.
• Demonstrar atitudes autônomas na elaboração e na prática de atividades corporais, sendo capaz de
discutir e modificar regras, adaptando-as às necessidades de quem pratica.
• Adotar postura ativa nas práticas das atividades físicas, consciente da importância delas na vida do
cidadão e do lazer enquanto direito.
Biologia
Na Escola de Aplicação, a Área de Ciências da Natureza tem como objetivo geral de ensino promover a
alfabetização científica, que nosso entendimento significa ampliar as oportunidades dos estudantes aprenderem
Ciências para além dos conhecimentos científicos, envolvendo a forma de funcionamento das Ciências, os
procedimentos utilizados no seu desenvolvimento, a natureza de seu conhecimento e suas relações com a
tecnologia, sociedade e ambiente (Sasseron & Carvalho, 2011).
Para Biologia no Ensino Médio, pretende-se que o aluno possa: compreender os conceitos e procedimentos
científicos específicos desta Ciência que lhe permita desenvolver investigações para buscar respostas a perguntas
de caráter científico; estabelecer conexões entre diferentes temas de Biologia e de outras áreas do conhecimento,
tais como a matemática (estatística e representações gráficas), geografia (impactos ambientais), educação física
(fisiologia humana), química (propriedades de moléculas orgânicas), física (radiação e medicina), filosofia
(raciocínio científico e linguagem); desenvolver o raciocínio lógico-formal, elaborando hipóteses plausíveis,
fazendo previsões e estabelecendo relações entre duas ou mais variáveis; utilizar procedimentos diversos na
resolução de problemas, compreendendo que o tipo de questão a ser resolvida influencia na investigação;
elaborar conclusões baseadas em evidências; expressar-se de forma oral e escrita, utilizando diversas linguagens
científicas (desenhos, esquemas, tabelas, gráficos e expressões matemáticas) e estabelecer relações entre a
Ciência, a Tecnologia, a Sociedade e o Ambiente, refletindo sobre suas questões éticas, tais como o consumo de
bens tecnológicos, clonagem, transgenia, células tronco embrionárias e aborto.
Física
Para Física no Ensino Médio, pretende-se que o aluno possa: compreender os conceitos e procedimentos
científicos específicos desta Ciência que lhe permita desenvolver investigações para buscar respostas a perguntas
de caráter científico; estabelecer conexões entre diferentes temas de Física e de outras áreas do conhecimento,
tais como a Química (estrutura da matéria e radiação), a Geografia (transformação e uso de Energia e impactos
ambientais); a Biologia (radiação e saúde); a Educação Física (biomecânica e física dos esportes); estabelecer
relações entre universo micro (estrutura da matéria, comportamento atômico e molecular) e macroscópico
(Cosmologia, sistemas planetários, mensuração de temperatura e pressão); desenvolver o raciocínio lógico-
formal, elaborando hipóteses plausíveis, fazendo previsões e estabelecendo relações entre duas ou mais
variáveis; utilizar procedimentos diversos na resolução de problemas, compreendendo que o tipo de questão a
ser resolvida influencia na investigação; elaborar conclusões baseadas em evidências; expressar-se de forma oral
e escrita, utilizando diversas linguagens científicas (desenhos, esquemas, tabelas, gráficos e expressões
matemáticas) e estabelecer relações entre a Ciência, a Tecnologia, a Sociedade e o Ambiente, refletindo sobre
suas questões éticas.
Química
• Expressar-se oral, escrita e graficamente de modo claro e preciso para representar as transformações da
matéria e os efeitos de variáveis como temperatura, pressão e concentração sobre estas.
• Construir e aplicar conceitos químicos para compreender fenômenos naturais e também transformações
relacionadas aos processos produtivos.
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• Compreender os conceitos, estratégias e procedimentos científicos e matemáticos que lhe permitam
desenvolver estudos posteriores e adquirir formação geral, aplicando-os a situações diversas.
• Desenvolver o raciocínio lógico-formal.
• Estabelecer conexões entre diferentes temas da química e de outras áreas de conhecimento.
• Estabelecer relações entre os universos micro e macroscópico.
• Compreender o conhecimento científico como uma forma de interpretação do mundo e de suas
transformações.
• Enfrentar situações-problema: selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações
representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
• Utilizar diversos/diferentes procedimentos na resolução de problemas para desenvolver a compreensão de
conceitos científicos.
• Analisar informações provenientes de diferentes fontes, de modo a formar uma opinião própria que lhe
permita expressar-se crítica e coerentemente sobre situações-problema.
• Construir argumentação: relacionar informações, representadas em diferentes formas e conhecimentos
disponíveis para construir argumentação consistente.
• Refletir sobre a importância de agir de modo responsável sobre o meio em que vive.
• Refletir sobre questões éticas implícitas nas relações Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente.
• Desenvolver uma autonomia de pensamento que permita acompanhar o próprio processo de aprendizagem
(habilidades metacognitivas).
Matemática 1
• Definição e apresentação de conjuntos e intervalos numéricos;
• Estudo do plano cartesiano e de sua importância para as mais diversas áreas do conhecimento;
• Retomada do estudo e diferenciação de círculo e circunferência e dos seus elementos, bem como da
constante π e da forma de obtenção do comprimento de uma circunferência e da área de um círculo;
• Apresentação e estudo de termos específicos da linguagem dos conjuntos, tais como domínio, contradomínio
e imagem;
• Apresentação e formalização de termos específicos da linguagem das funções, tais como coeficientes,
variáveis, incógnitas e zeros da função (raízes);
• Caracterização das Funções do 1º e do 2º grau e seus principais elementos;
• Estudo do sinal de Funções do 1º e do 2º grau;
• Resolução de Inequações e de Sistemas de Equações do 1º e do 2º grau;
• Construção de gráficos de Funções do 1º e do 2º grau;
• Estudo das principais características referentes aos gráficos das Funções do 1º e do 2º grau;
• Aprofundamento do estudo das coordenadas do vértice da parábola e seu uso para a resolução de
problemas (de máximos e de mínimos);
• Retomada do estudo de potenciação e das principais propriedades das potências;
• Retomada da definição de notação científica;
• Caracterização da Função Exponencial, tratando de sua definição (forma geral) e de seus elementos;
• Estudo de equações exponenciais;
• Construção de gráficos de função exponencial e estudo de suas principais características;
• Análise de gráficos da Função Exponencial;
• Estudo de Estatística básica, envolvendo aproximações (margem de erro), amostragem e gráficos, com base
nas atividades a serem desenvolvidas em conjunto com Biologia.
• Discussão de temas diretamente ligados à prevenção ao uso de drogas (tema transversal) e ao Programa
EAPREVE, ligando-o, por vezes, a conteúdos conceituais específicos, como a Estatística.
80
Matemática 2
Temos como objetivo que o aluno desenvolva em Matemática as seguintes competências e habilidades:
Representação e comunicação
• Ler e interpretar textos matemáticos;
• Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas (tabelas, gráficos etc.);
• Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para linguagem simbólica e vice-versa;
• Exprimir-se com correção e clareza, tanto na linguagem materna, como na linguagem matemática, usando a
terminologia correta;
• Produzir textos matemáticos adequados;
• Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho.
Investigação e compreensão
• Identificar o problema (compreender enunciados, formular questões etc.);
• Procurar, selecionar e interpretar informações relativas ao problema;
• Formular hipóteses e prever resultados;
• Selecionar estratégias de resolução de problemas;
• Interpretar e criticar resultados em situações concretas;
• Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos;
• Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a modelos, esboços, fatos conhecidos, relações e
propriedades;
• Discutir ideias e produzir argumentos convincentes.
Contextualização sociocultural
• Desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática na interpretação e intervenção no real;
• Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em especial em outras áreas do
conhecimento;
• Relacionar etapas da história da Matemática com a evolução da humanidade;
• Utilizar adequadamente calculadoras e computador, reconhecendo suas limitações e potencialidades.
História
• Dar continuidade ao desenvolvimento de competências ligadas à leitura, análise, contextualização e
interpretação das diversas fontes para o estudo da História.
• Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos, a partir das categorias e
procedimentos próprios do discurso historiográfico.
• Contribuir para a construção da identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do
reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos simultaneamente como sujeito e como
produto dos mesmos.
• Construir instrumentos para uma melhor compreensão da vida cotidiana, ampliando a “visão de mundo” e o
“horizonte de expectativas”, nas relações interpessoais com vários grupos sociais.
• Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de posição em face de
argumentos mais consistentes.
• Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as
interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;
• Captar as relações de poder nas diversas instâncias da sociedade, como as organizações do trabalho e as
instituições da sociedade organizada.
• Perceber como o jogo das relações de dominação, subordinação e resistência fazem parte das construções
políticas, sociais e econômicas.
• Perceber que as formações sociais são resultado de várias culturas.
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• Perceber e respeitar as diversidades étnicas, sexuais, religiosas, de gerações e de classes como manifestações
culturais por vezes conflitantes.
Geografia
• Reconhecer e aplicar o uso das escalas cartográfica e geográfica, como formas de organizar e conhecer a
localização, distribuição e frequência dos fenômenos naturais e humanos.
• Aprofundar o conhecimento e os estudos ligados à Geografia Física, compreendendo as dinâmicas e
interações naturais e da natureza com as sociedades.
• Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre preservação e degradação da vida no planeta,
tendo em vista o conhecimento de sua dinâmica e mundialização dos fenômenos culturais, econômicos,
tecnológicos e políticos que incidem sobre o meio ambiente, nas diferentes escalas – local, regional, nacional
e global.
• Compreender e analisar criticamente as relações sociais dentro do capitalismo e a organização do espaço
geográfico brasileiro e mundial, identificando a lógica da modernidade e suas implicações na sociedade e no
ambiente.
• Obter e analisar diversas informações sobre a geografia local, regional e mundial, no passado e no presente,
para compreender a construção dos lugares, territórios, cidades e paisagens decorrentes das relações de
poder.
• Ler, analisar, interpretar e produzir os códigos específicos da Geografia (mapas, cartas, gráficos, tabelas, etc),
considerando-os como elementos de representação de fatos e fenômenos espaciais.
• Desenvolver procedimentos para realizar seminários.
• Desenvolver procedimentos para a realização e apresentação de pesquisas.
• Ler, escrever e interpretar textos em diferentes gêneros.
• Desenvolver procedimentos para coletar, selecionar e organizar dados e informações em diferentes fontes de
pesquisa e consulta.
• Construir argumentos consistentes a respeito de situações, fatos e problemas apresentados, assim como
distinguir argumentações nos textos.
Filosofia
• Introduzir o aluno na tradição filosófica, promovendo o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita no
exercício de análise, interpretação, problematização e crítica.
• Identificar e diferenciar textos filosóficos e não-filosóficos através da prática da leitura filosófica, destacando no
texto os componentes elementares do pensamento filosófico: o conceito e o argumento.
• Desenvolver a capacidade de leitura de modo que, ao final do curso, o aluno seja capaz de manejar textos
filosóficos e elaborar uma fundamentação de tipo filosófica quando da tomada de posição sobre um dado
problema, isto é, pensar filosoficamente.
Sociologia
O objetivo mais elementar é o de familiarizar os alunos com o campo da Sociologia, tal como instituído nos
centros de pesquisa e de produção acadêmica. A palavra “familiarização” se faz aqui importante: mais do que
garantir a compreensão da contribuição da sociologia clássica e contemporânea ao pensamento social, importa
permitir a familiarização dos alunos com o campo da sociologia – o seu corpo teórico, epistemológico e
metodológico. No entanto, a sociologia não pode ser um fim em si. O objetivo fundamental do curso é que o
contato com a sociologia – sua história, suas teorias, autores, conceitos, métodos e desafios – possibilite o
desenvolvimento de um pensamento crítico por parte dos alunos. Em outras palavras, trata-se de desenvolver o
que C. Wright Mills chamou de “imaginação sociológica”, uma forma de análise que “capacita seu possuidor a
compreender o cenário histórico mais amplo, em termos de seu significado para a vida íntima e para a carreira
exterior de numerosos indivíduos. (...) A imaginação sociológica nos permite compreender a história e a biografia
82
e as relações entre ambas, dentro da sociedade”. Isso pressupõe uma visão da Sociologia que não se restringe
aos seus limites estritamente institucionalizados, mas se amplia no diálogo muito próximo com outros campos do
conhecimento (fundamentalmente Antropologia e Ciência Política, mas também Filosofia, História, Geografia,
Psicologia, Economia, etc.), bem como com as chamadas ciências da natureza, e com os mais diversos campos
de produção cultural. É objetivo da disciplina munir o aluno com elementos para a tomada de posição e ação no
mundo de forma responsável. Para tanto, é preciso levar em consideração as percepções e a dimensão da
experiência dos próprios alunos. No entanto, a carga opinativa que permeia uma análise subjetiva da sociedade
não deve prevalecer sobre a articulação coerente de categorias e conceitos com tradições teóricas específicas,
dados objetivos e o posicionamento crítico. É necessário, portanto, distinguir entre a “sociologia espontânea” e a
sociologia produzida institucionalmente como saber científico, chamando a atenção para as contribuições que
essa última pode oferecer para uma análise crítica da sociedade, sem com isso menosprezar a importância da
primeira. Nesse sentido, um dos objetivos do curso é a construção de um “repertório”. As leituras,
fundamentalmente – mas também músicas, filmes, peças, exposições, etc., e as próprias discussões em sala –
devem contribuir para a construção de um repertório que enriqueça a capacidade dos alunos de percepção e
análise da sociedade, de sua posição nessa sociedade e de sua própria ação no mundo.
6.3.1.1 Ementas do 1º Ano do Ensino Médio
Língua Portuguesa
• Elaboração de pesquisa para conhecimentos básicos sobre a origem da Língua Portuguesa.
• Diferenciação de Língua e Linguagem.
• Compreensão do processo de comunicação e das construções textuais a partir do estudo das funções da
linguagem.
• Diferenciação de textos literários e textos não-literários.
• Construção de esquema de ideias a partir da leitura de textos informativos, literários e científicos.
• Reconhecimento e caracterização de textos literários.
• Conhecimento dos gêneros literários (lírico, épico/narrativo, dramático) e seus recursos.
• Produção de textos utilizando os recursos de cada gênero literário.
• Exame das relações entre texto, linguagem, ficção, realidade e verossimilhança.
• Reconhecimento e análise das relações entre os textos literários e o contexto histórico-cultural em que foram
produzidos.
• Análise de textos, vocábulos e construções linguísticas que permitam a percepção da língua materna como
instrumento de comunicação e participação social.
• Reconhecimento e estudo de elementos linguísticos dos textos literários.
• Exame sobre questões de semântica: sinônimos, antônimos, homônimos, parônimos, polissemia.
• Aprofundamento de conceitos e usos da linguagem conotativa: estudo das figuras de linguagem em
diferentes tipos de textos orais e escritos.
• Leitura, interpretação e estudo dos elementos de composição do texto narrativo: enredo, personagem,
tempo, espaço, clímax, discurso direto e discurso indireto.
• Análise e interpretação de textos literários a partir dos elementos linguísticos e extralinguísticos.
• Leitura, interpretação e produção de crônicas.
• Construção de frases argumentativas para responder questões que exijam reflexões e opiniões
fundamentadas.
• Reflexão e descrição de situações discursivas que empreguem a norma padrão e a norma coloquial.
• Conhecimento e aplicação dos princípios gramaticais que regem a língua portuguesa: processos de
83
formação de palavras; revisão dos estudos da convenção ortográfica da Língua Portuguesa; estudo das
classes de palavras: substantivos, adjetivos, artigos, pronomes, verbos, numerais, preposição, conjunção.
• Leitura, compreensão e interpretação de texto literários de diversos gêneros, autores e estilos de época.
• Estudo comparativo de textos literários de diferentes épocas para compreensão de temas, valores e visões
de mundo.
• Conhecimento da produção literária da Antiguidade clássica e da Literatura Portuguesa dos períodos
Trovadorismo, Humanismo, Quinhentismo e Classicismo.
• Projeto Língua Mátria: Participação na Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa: Escrevendo o Futuro.
LEM Espanhol
Retomada e revisão dos conhecimentos adquiridos no 9º ano por meio das informações sobre a língua e cultura
hispanas e seus falantes. Reconhecimento no mapa-múndi dos países onde se falam espanhol e as
nacionalidades desses falantes. Informações gerais sobre a importância política, econômica e cultural da língua
espanhola e sobre os países hispanofalantes para conhecimento, informação e aproximação do ambiente do
espanhol como língua estrangeira. Reconhecimento da sua importância e desconstrução de estereótipos. Uso
das expressões básicas para os cumprimentos, apresentações e despedidas para a realização de uma conversa
informal e interação com os companheiros de sala e professor. Capacitação para informar seus dados pessoais
básicos, por meio das expressões para apresentar-se a si mesmo e aos demais. Realização de uma entrevista
com o colega e apresentação dos resultados ao grupo. Identificação de alguns cognatos e falsos cognatos em
espanhol (nombre, sobrenombre, apellido). Diferenciação entre o tratamento formal e informal para a
adequação às situações cotidianas e com diversos interlocutores. Reconhecimento da existência de formas de
tratamento mais formais ou informais em espanhol. Capacitação para diferenciar os diversos contextos de uso de
cada tipo de tratamento e reflexão sobre a crescente preferência pelo tratamento informal. Uso de “tu/vos” e
“usted” conforme o grau de formalidade da interação. Apresentação das formas de cortesia para atuar em
diversas situações sociais. Prática das formas de cortesia oralmente por meio de dinâmicas ou por meio de
exercícios escritos. Uso de formas de cortesia básicas para dirigir-se ao interlocutor. Identificação das letras do
alfabeto espanhol e suas diferenças e semelhanças com o alfabeto português para soletrar o seu próprio nome,
o sobrenome e o de pessoas famosas do mundo hispano. Identificação dos pronomes interrogativos para poder
perguntar o nome, a nacionalidade, a idade e a residência. Uso dos verbos regulares e de alguns verbos
irregulares no Presente do Indicativo para formular perguntas e respostas sobre informações pessoais básicas.
Reconhecimento dos pronomes sujeito para reconhecer o "eu", o "tu" e o "outro". Reconhecimento das
diferenças entre os dias da semana em espanhol e em português para criação de uma agenda diária e anotação
de dados importantes como aniversários, tarefas, dias de prova, bem como , bem como para localizar feriados e
outras datas comemorativas em países hispânicos e no Brasil. Uso do vocabulário de dias da semana e meses do
ano, dos números cardinais e dos ordinais, dos dias da semana e dos meses do ano para informar datas
específicas na agenda. Uso de fórmulas para perguntar a data de aniversário e parabenizar pelo aniversário. Uso
de fórmulas para perguntar e responder sobre a informação das horas em um relógio e outras informações
como o horário de início e fim de cada disciplina para a descrição do horário e da rotina escolar. Reflexão sobre
a rotina dos adolescentes no Brasil e em alguns países hispanofalantes. Nomeação dos objetos, disciplinas e
ambientes escolares. Uso dos artigos definidos e indefinidos para referir-se a objetos relacionados à rotina. Uso
de alguns advérbios e locuções adverbiais de tempo para expressar frequência. Uso de artigos para referir-se a
datas e frequência. Reconhecimento do uso da apócope de uno e das contrações de artigo com preposições.
Entrevista com o colega sobre a sua rotina e apresentação dos resultados ao grupo. Reconhecimento da
estrutura, uso e forma do verbo gustar para expressar os gostos e preferências por alimento. Emprego do
vocabulário de comida para discutir sobre hábitos alimentares e aspectos culturais relacionados a eles. Uso do
vocabulário de roupas para trabalhar com o gênero descritivo e com as formas de gênero e número de
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substantivos e adjetivos. Acesso por internet à lojas virtuais hispânicas de roupas e acessórios e fazer compras.
Uso dos pronomes adjetivos e possessivos para indicar relações de pertencimento e parentesco. Uso do
vocabulário de família para refletir sobre as diversas formas de constituição familiar e sobre diferentes tipos de
problemas familiares. Descrição dos tipos de habitação, partes da casa e de seu mobiliário para discutir o tema
“moradia e qualidade de vida”. Observar plantas de apartamentos e casas e descrever os ambientes. Uso dos
verbos “ser” X ”estar”, advérbios e locuções adverbiais de lugar para tratar de localização espacial. Realização de
uma atividade de movimentação em um cenário da escola segundo os comandos dados por um terceiro.
LEM Francês
Compreensão e expressão de saudações, desculpas e informações básicas necessárias para apresentar-se e
apresentar alguém. Estudo das diferenças e da adequação ao nível de formalidade da interação oral e escrita a
partir do "tutoiement" e do "vouvoiement". Estudo dos sons do alfabeto em francês. Estudo da relação básica
entre sons e grafias do francês. Estudo e diferenciação do masculino e do feminino em substantivos e adjetivos.
Compreensão e expressão dos numerais cardinais de 0 a infinito. Leitura e compreensão de texto instrucional do
tipo "regulamento de concurso" para participar do Concurso "Dis-moi dix mots de la Francophonie". Uso criativo
da língua francesa para produção de trabalho temático para a participação no Concurso "Dis-moi dix mots de la
Francophonie". Revisão do vocabulário de classe. Revisão dos verbos être, avoir, s'appeler, habiter no presente
do indicativo. Revisão dos pronomes pessoais sujeitos. Compreensão e simulação de pequenos diálogos.
Compreensão e expressão de perguntas para participação em entrevistas simples. Elaboração de perguntas e
respostas sobre informações pessoais. Leitura de poemas da literatura francófona. Análise cultural e linguística do
filme "Le fabuleux destin d'Amélie Poulain". Estudo dos artigos definidos e indefinidos. Compreensão e expressão
de diferentes tipos de negação (ne...pas/ ne...rien/ ne...personne/ ne...jamais). Compreensão e expressão de
gostos e preferências por meio dos verbos aimer, adorer, détester no presente do indicativo. Estudo dos verbos
do 1o grupo (-ER) no presente do indicativo. Estudo dos verbos irregulares aller, venir, partir e prendre no
presente do indicativo. Estudo de estruturas para descrever no presente do indicativo. Estudo de vocabulário
para descrever física e psicologicamente. Estudo dos verbos do 2o grupo (-IR/-ISSONS) no presente do
indicativo. Estudo dos diferentes tipos de emprego dos verbos "faire" e "jouer" no presente do indicativo. Estudo
dos artigos "contractés" para expressar origem, destino e atividades. Estudo de verbos e expressões para contar a
rotina no presente do indicativo. Compreensão e expressão dos períodos do dia e das horas. Estudo cultural e
linguístico das refeições, e especialmente do café da manhã francês. Compreensão e expressão de quantidades
contáveis e não contáveis por meio do emprego dos artigos partitivos. Estudo de vocabulário específico referente
ao café da manhã. Estudo de conectores simples para melhor encadeamento de texto sobre a rotina, como
"après, puis, ensuite, alors, finalement, et, mais, enfin". Leitura de texto teatral francófono. Análise cultural e
linguística do filme "Molière". Compreensão e expressão de verbos no futur proche, para falar de seus projetos
próximos. Desenvolvimento da expressão escrita, estudo do vocabulário e pesquisa cultural por meio da facção
do "journal de bord".
LEM Inglês
Interação Escrita:
• Identificação de diversos gêneros textuais para facilitar a compreensão: entrevista, artigo de jornal, música,
manuais, receitas, legendas
• Reconhecimento dos afixos: prefixos e sufixos para facilitar a compreensão
• Uso comunicativo dos seguintes itens gramáticais: presente simples, presente contínuo, plural, imperativo,
pronomes pressoais e possessivos, passado simples e presente perfeito, formas do ing, números oridinais.
• Compreensão de informações especificas de um texto escrito
• Escrita semanal de experiências pessoais
• Utilização de estratégias de leitura (skimming, scanning, cognatos)
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• Leitura de paradidático (Título definido de acordo com as necessidades e interesses dos alunos)
Interação Oral
• Compreensão de vídeos didáticos e não didáticos em inglês.
• Formação de perguntas em inglês
• Uso da língua inglesa na sala de aula
• Uso comunicativo das estruturas gramaticais e vocabulário aprendido durante as aulas
• Compreensão de informações especificas de um texto oral
• Apresentação de opinião sobre os temas estudados em classe
• Identificação e uso dos conectivos mais usuais durante a escrita de textos e na fala (so, but, because, and,
then, after, etc)
• Utilização de estratégias para fixação de vocabulário (desenho, lista temática de palavras, etc)
• Escrita de textos curtos sobre atividades pessoais
• Comunicação de informação pessoal
• Utilização de recursos coesivos na escrita dos textos (pronomes)
• Memorização de pequenos diálgos
• Identificação de instruções através de símbolos
• Leitura de manuais e receitas
• Aprendizagem da alimentação de um país falante da Língua Inglesa (Australia)
• Autonomia para ampliação de conhecimento de léxico
• Participação em eventos culturais relacionados às diferentes Línguas Estrangeiras ensinadas na escola (Festa
da Música, Halloween e Mostra Cultural)
Arte (Música)
Os estudantes que iniciam no Ensino Médio já participaram de experiencias expressivas nas três linguagens
artísticas: Teatro, Música e Artes Visuais. Essa vivência possibilita ao jovem do Ensino Médio optar por uma das
linguagens artísticas: Artes Visuais, Música e Teatro. Portanto, no início do ano letivo, realiza-se a divisão dos
alunos nos três ateliês de arte (artes visuais, música e teatro). Esse processo leva em consideração as opções dos
alunos (suas preferências) e a forma com a qual se relacionam com os desafios que cada linguagem impõe.
O processo de divisão conta com atividades práticas desenvolvidas e apresentadas em aula às três professoras,
que definem as turmas dos ateliês, de acordo com os critérios acima definidos. Esse procedimento dura, em
média, quatro encontros. Após a divisão inicia-se o trabalho específico nos ateliês de cada uma das linguagens
artística.
O Ensino da Arte no 1o. Ano do Ensino Médio está pautado na construção de uma poética contextualizada nas
experiências dos jovens com a arte. A interação com as manifestações culturais de nosso meio possibilita a
demonstração do seu pensamento. O estudante será incentivado a encontrar a forma e o sentido de expressar
de uma maneira particular sua opinião, admiração, gosto, apreciação da vida cotidiana e da arte além de
desenvolver seu repertório cultural.
As atividades propostas visam a percepção auditiva, propiciam o estabelecimento e o desenvolvimento de
relações entre a produção musical ativa, o imaginário e as relações teóricas. O protagonismo dos jovens será
incentivado na proposição e produção de proposta musical em conjunto compromissada na relação com o
público/platéia. Essa performance poderá ser ampliada com representações nas diferentes linguagens artísticas.
O conhecimento das produções artísticas possibilitarão o reconhecimento de uma identidade cultural brasileira e
o entendimento das relações entre as diversas culturas.
No primeiro ano do ateliê de musica, os alunos entrarão em contato com a linguagem musical, aprofundando o
conhecimento de suas estruturas formativas básicas. Essas estruturas (conteúdos específicos), abordadas de
forma prático-teórica, servirão como elementos geradores dos processos criativos desenvolvidos pelos
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estudantes. Por sua vez, esses processos de criação se darão a partir do encontro das situações problema
propostas em aula com a multiplicidade de referências culturais trazidas pelo grupo classe. Os trabalhos serão
apresentados para um público externo ao atelier para que a relação aluno artista e público se estabeleça.
Arte (Teatro)
No início do ano letivo, realiza-se a divisão dos alunos nos três ateliês de arte (artes visuais, música e teatro). Esse
processo leva em consideração as opções dos alunos (suas preferências) e a forma com a qual se relacionam
com os desafios que cada linguagem impõe.
O processo de divisão conta com atividades práticas desenvolvidas e apresentadas em aula às três professoras,
que definem as turmas dos ateliês, de acordo com os critérios acima definidos. Esse procedimento dura, em
média, quatro encontros. Após a divisão, inicia-se o trabalho específico nos ateliês de arte.
No primeiro ano do ateliê de teatro, os alunos entrarão novamente em contato com a linguagem cênica,
aprofundando o conhecimento intelectual e corporal de suas estruturas formativas básicas. Essas estruturas
(conteúdos específicos), abordadas de forma prático-teórica, servirão como elementos geradores dos processos
criativos desenvolvidos pelos estudantes. Por sua vez, esses processos de criação se darão a partir do encontro
das situações problema propostas em aula com a multiplicidade de referências culturais trazidas pelo grupo
classe. No EM, objetiva-se que os alunos caminhem na direção de maior protagonismo nas propostas artísticas e,
nesse processo, o estabelecimento do vínculo grupal é muito importante.
Participação em jogos e brincadeiras que favoreçam a capacidade de jogo, a criação de vínculo de grupo e a
expressão sem reservas.
Participação em jogos e atividades de experimentação vocal e corporal que retomem as noções de foco,
atenção, escuta e disponibilidade.
Retomada de conceitos como signo de representação, estrutura dramática e coro através da prática de jogos, do
registro no diário de bordo, da leitura de cenas e das rodas de discussão.
Prática de jogos e atividades de exploração corporal que favoreçam o uso consciente do corpo no espaço e no
tempo: dinâmica do movimento, apoios, espaço pessoal, níveis e tônus.
Aprofundamento e apropriação dos elementos da encenação teatral.
Aprendizado da noção de estética teatral a partir do estudo teórico e prático dos conceitos realismo, estilização,
verossimilhança e teatralidade, associados aos elementos da encenação teatral.
Aprofundamento das relações entre texto dramatúrgico e encenação teatral.
Percepção das diferenças entre proposições épicas e dramáticas na dramaturgia e na encenação.
Exercício contínuo do trabalho coletivo e colaborativo.
Participação em projetos e programas institucionais da escola (Negritude, Sexualidade e Gênero, Festa da
Aplicação e Mostra Cultural da EA).
É importante ressaltar que ao longo do Ensino Médio e, sobretudo no terceiro ano, espera-se que as propostas,
assim como sua formalização, partam dos alunos, que eles sejam os protagonistas desses processos de decisão e
criação. Nesse sentido, a postura do professor é mais a de um orientador que auxiliará nas escolhas, um parceiro
mais experiente, do que de alguém que ensina técnicas.
Artes Visuais
• Provocações artísticas acerca do tema: Bullying;
• Divisão das turmas dos ateliês;
• Introdução à noção de prática de ateliê;
• Proposições de novas técnicas;
• Iniciação de um processo de reconhecimento de uma poética própria;
• Compartilhamento dos processos criativos;
• Reflexão sobre a prática artística;
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• Relações entre a prática e as referências teóricas apresentadas durante o curso;
• Experimentações com o desenho para além da representação mimética;
• Experimentação com técnicas gráficas: serigrafia, monotipia e xilogravura;
• Estudos sobre graffiti;
• Elaboração de projeto para parede da escola;
• Participação no projeto Música para Ouvir, momento no qual um aluno trará um disco de uma banda ou
ritmo que goste e trará além disso as referências que possibilitam entender aquele gênero musical;
• Discussões sobre Sexualidade e Gênero;
Educação Física
Aprofundar diversas práticas corporais de manifestações da cultura corporal, que se apresentam sob a forma de
lutas, jogos, danças e ginásticas.
Contextualizar e compreender as manifestações da cultura corporal enquanto produções humanas.
Problematizar, interpretar, relacionar e praticar manifestações da cultura corporal, compreendendo seus
sentidos/significados.
Analisar as relações entre saúde, qualidade de vida e prática de atividades físicas, tendo como base os
conhecimentos sobre o funcionamento do organismo humano.
Demonstrar atitudes autônomas na elaboração e na prática de atividades corporais, sendo capaz de discutir e
modificar regras, adaptando-as às necessidades de quem pratica.
Adotar postura ativa nas práticas das atividades físicas, consciente da importância delas na vida do cidadão e do
lazer enquanto direito.
Educação Física: Jogos
• Aprofundamento da prática de jogos coletivos e individuais, com ou sem a bola.
• Reflexão sobre o ato de jogar do aluno.
• Aprofundamento dos fundamentos técnicos envolvidos no processo de criação dos movimentos dos jogos
praticados.
• Diversificação das possibilidades de jogo.
• Orientação das estratégias dos jogos realizados ao longo ano.
• Análise e transformação das estratégias de jogo.
• Execução e identificação dos exercícios de fortalecimento, flexibilidade etc., envolvidos na prática do jogo
realizado.
• Reflexão sobre dimensões sociais, política, histórica, econômica e cultural envolvidas no jogo espetáculo.
• Pesquisa e reflexão sobre a questão de gênero nos jogos na escola e fora dela.
• Pesquisa sobre o uso de drogas em jogos de alto rendimento e a influência de mídias nos jogos e nos
jogadores.
• Construção de currículo ao longo do ano.
• Execução dos jogos de acordo com o planejamento do grupo.
• Criação e descoberta dos movimentos que possibilitam a participação.
Educação Física: lutas
No caso das lutas serão abordados cronologicamente aspectos presentes nas diferentes gestualidades propostas.
• História das Lutas e Artes Marciais
Gladiadores, Centuriões, Pancration, Luta Olímpica;
• Lutas X Artes Marciais
Desenvolvimento do conceito de Lutas e Artes Marciais, suas relações sociais e dialógicas com o mundo
ocidental e oriental;
• Lutas Brasileiras
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Huka Huka – indígena, Luta Marajoara, Punga Maranhense, Capoeira, Jiu Jitsu Brasileiro (Gracie Jiu jitsu)
• Luta e Artes Marciais como Produto
Mixed Martial Arts (MMA)
Educação Física: danças
• Busca de compreensão da dança enquanto linguagem e produção cultural.
• Apresentação dos conceitos de subtexto, texto e contexto em dança.
• Introdução por meio da prática aos subtextos das danças (coreologia e consciência corporal).
• Experimentação dos textos das danças (repertório, composição coreográfica e improvisação).
• Estudo sobre os contextos das danças (historicidade, música, anatomia).
• Estabelecimento de relações entre dança e sociedade.
• Criação de textos de dança a partir dos contextos dos alunos.
Educação Física: ginástica
• Conhecimento e exploração das capacidades do próprio corpo levando-se em conta conhecimentos prévios.
• Fundamentação de elementos da ginástica como rolamentos, saltos, parada de mãos, vela etc.
• Prática de exercícios de ritmo, coordenação e flexibilidade;
• Desenvolvimento de técnicas de criação de croquis, movimentos acrobáticos de solo e aéreos em grupos e
individualmente.
• Busca da compreensão do universo da ginástica e suas diversas manifestações.
• Relação da origem dos diferentes métodos de ginástica com a atualidade.
• Análise dos conceitos de saúde, lazer e trabalho (competitivo).
• Orientação sobre exploração e descoberta de possibilidades de ação.
• Compreensão/confrontação das diferentes características, tipos, manifestações e origens gimnicas.
• Estudo sobre a influência dos meios de comunicação nas autopercepções físicas.(imagem corporal).
• Estabelecer relações entre práticas corporais que permeiam questões de gênero nas aulas e na sociedade.
Biologia
Comparação entre os procedimentos da investigação científica e uma investigação criminal. Caracterização da
investigação científica na Biologia. Investigação sobre crescimento e desenvolvimento de plantas. Elaboração de
metodologia de pesquisa sobre crescimento vegetal na horta. Análise de dados coletados durante investigação
sobre crescimento vegetal na horta. Produção de gráficos e/ou tabelas para representar fenômenos observados
na investigação. Produção de relatório científico sobre crescimento e desenvolvimento vegetal na horta.
Resolução de exercícios sobre crescimento vegetal. Estudo dos principais experimentos históricos sobre
fotossíntese e nutrição vegetal.Estabelecimento de relações entre a obtenção de água, gás oxigênio, nutrientes
do solo e luz com o crescimento vegetal. Realização de experimento sobre a obtenção de água pelas plantas.
Realização de experimentos sobre a produção de gases por plantas no claro e no escuro. Leitura de textos sobre
múmias e conservação de material biológico em museus para discutir os fatores que influenciam o processo de
decomposição da biomassa. Análise de dados publicados em texto científico sobre adubo orgânico e inorgânico
e estabelecimento de plantas do cerrado para deduzir metodologia adotada no experimento. Análise de dados
sobre estabelecimento de plantas para concluir sobre o papel dos fungos na adubação do solo. Estabelecimento
de relações entre os processos de fotossíntese, respiração celular e decomposição a partir das relações
alimentares entre os seres vivos. Construção e análise de cadeias e teias alimentares.Interpretação de cadeiais e
teias alimentares na busca de comprensão sobre o fluxo de energia e a ciclagem de matéria nos ecossistemas.
Leitura de texto de divulgação científica sobre a pesca predatória na busca de relações entre este problema
ambiental e o fluxo de energia no ecossistema marinho. Orientação sobre produção de apresentação em ppt.
Pesquisa e apresentação de seminários sobre relações ecológicas harmônicas/desarmônicas e
interespecíficas/intraespecíficas. Caracterização dos diversos níveis de organização em ecologia
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(indivíduo/organismo, espécie, população, comunidade, ecossistema, bioma). Leitura de texto científico sobre
dinâmica populacional de elefantes marinhos, na busca de definições sobre população, emigração, imigração,
recursos e capacidade suporte. Apresentação de gráficos de dinâmica populacional de elefantes marinhos,
relacionando os conceitos abordados no texto. Exame de questão sobre estimativa do tamanho populacional e
estabelecimento de relações entre características da população estudada e possíveis métodos de amostragem.
Investigação sobre dinâmica populacional de Lemnas sp.. Desenvolvimento de metodologia de amostragem de
Lemnas sp. Análise de dados coletados durante investigação sobre dinâmica populacional. Produção de gráficos
e/ou tabelas para representar dinâmica populacional observada na investigação. Levantamento de hipóteses
explicativas para dinâmica populacional investigada. Produção de relatório científico sobre dinâmica
populacional. Caracterização do modelo de dinâmica populacional e detalhamento das fases de adaptação,
crescimento exponencial e estabilização. Resolução de questões de vestibulares sobre dinâmica populacional.
Aplicação do conceito de nicho ecológico para explicar dinâmicas populacionais resultantes de competição
interespecífica. Resolução de questões de vestibulares sobre nicho ecológico. Caracterização dos ciclos do
nitrogênio e do carbono. Avaliação de impactos ambientais ocasionados por alterações nos ciclos dos elementos:
eutrofização e poluição atmosférica. Definição de efeito estufa e aquecimento global. Confronto entre as ideias
aquecimentistas e não aquecimentistas. Produção de HQ sobre o ciclo do carbono e suas interfaces com as
atividades humanas. Caracterização das perguntas científicas abordadas em pesquisas em ecologia. Observação
do ambiente de jardim para elaboração de pergunta científica a ser investigada. Elaboração de metodologia de
pesquisa para temas em ecologia. Coleta e registro de dados para responder pergunta de pesquisa em ecologia.
Análise dos dados obtidos utilizando ferramentas estatísticas e de representação gráfica. Produção de pôster
para divulgação do processo e dos resultados da investigação em ecologia. Participação na Mostra Cultural para
apresentação oral dos resultados obtidos na investigação em ecologia.
Física
Estudo da Mecânica, ramo da Física que se dedica a analisar e compreender os movimentos. Para tanto, serão
abordados temas como Quantidade de Movimento, Conservação da Quantidade de Movimento, Dinâmica,
Trabalho e Conservação de Energia Mecânica. Estudo de relatividade de movimento e repouso a partir de
referenciais inerciais; estudo das componentes da Energia Mecânica; conceituação de força e aceleração; estudo
das Leis que regem os movimentos (Leis de Newton) e sua aplicabilidade em situações cotidianas; análise de
forças e suas interações; estudo da modificação dos movimentos (aplicação de forças). Realizações de
experimentos que fundamentem e exemplificam relações de força e movimento. Estudo de forças dissipativas e
conservativas. Estudo de trabalho e sua relação com a Energia Mecânica. Análise de transformação e
equivalência entre trabalho mecânico e Energia.
Química
• Estudo inicial dos conceitos de transformação química, rapidez, solubilidade, exo e endotermia, acidez e
basicidade, através da exploração do fenômeno da chuva ácida.
• Estudo do experimento realizado por Laviosier que levou à obtenção de água a partir dos gases hidrogênio e
oxigênio.
• Estudo da Lei da Conservação das Massas, utilizando experimentos investigativos que levam a obtenção de
resultados que auxiliam a compreender o que ocorre com as massas dos materiais envolvidos na queima do
papel e da palha de aço.
• Análise do papel do método científico, das relações entre teoria e observação, do papel do trabalho
experimental, do papel do cientista na comunidade científica e das relações entre Ciência, Tecnologia e
Sociedade através do estudo do contexto histórico e econômico em que se desenvolveu o trabalho de
Laviosier.
• Estudo das proporções das massas desencadeado pelo estudo experimental das relações que se estabelecem
90
entre as massas dos reagentes e produtos envolvidos na interação entre bicarbonato de sódio e ácido
clorídrico.
• Estudo das propriedades que permitem a identificação de substâncias (densidade, temperaturas de fusão e
ebulição, solubilidade) utilizando procedimentos experimentais investigativos, dentre os quais um a ser
elaborado pelos próprios alunos para investigar hipóteses apresentadas por eles sobre fatores que poderiam
afetar o processo de ebulição.
• Estudo dos métodos de separação de misturas, desencadeado por situações-problema em que o aluno deve
elaborar e testar procedimentos experimentais para separar componentes de uma mistura, avaliando
potencialidades e limitações deste.
• Estudo inicial de ideias sobre a constituição da matéria, envolvendo aulas expositivo-dialogadas sobre o
modelo atômico de Dalton e sobre diferentes formas de representações empregadas na linguagem química.
• Ao longo do ano, faremos uma abordagem inicial das bases do estudo da química: o conceito de
transformação química, propriedades que caracterizam as substâncias e modelos sobre a constituição da
matéria. Essas abordagens privilegiarão o estudo em nível macroscópico e terão enfoque qualitativo e
quantitativo. No decorrer do Ensino Médio, as análises dos fenômenos irão se tornar mais profundas e
ganharão maior complexidade, sendo necessário o uso de modelos em nível microscópico. Para desencadear
esse estudo inicial, exploraremos, através de experimentos de caráter investigativo, o processo de formação
da "Chuva ácida" e algumas de suas consequências. Isso possibilitará a construção de noções básicas, como
por exemplo, o conceito operacional de ácido-base, a compreensão dos fatores que afetam a dissolução dos
materiais e o conceito de transformação química. Em seguida, será analisado o experimento realizado por
Laviosier que levou à compreensão do processo de formação da água. Esta análise levará a discussões sobre
a conservação e a proporção das massas nas transformações. O estudo do contexto político e econômico em
que se desenvolveu o trabalho de Lavoisier possibilitará reflexões sobre visões de Ciência. Há relações entre o
conhecimento científico e questões sociais e tecnológicas? Qual é o papel dos cientistas? O conhecimento
científico é neutro? Essas e outras questões de ordem epistemológica serão temas de análise no trabalho
interdisciplinar de estudo do meio, a ser realizado ao longo do ano. Ainda tendo como base os estudos de
Lavoisier, serão problematizadas as propriedades que permitem identificar uma substância. Como Lavoisier
poderia saber que o produto do seu experimento era água? Com essa questão, serão realizados
experimentos que permitirão aos alunos concluírem que a densidade, a temperatura de fusão, a temperatura
de ebulição e a solubilidade são propriedades que permitem a identificação dos materiais,
independentemente de sua quantidade. Finalizaremos o ano com o estudo de modelos sobre a constituição
da matéria, detalhando de forma mais específica o Modelo de Dalton. Serão também trabalhadas diferentes
formas habitualmente usadas, em química para representar as transformações da matéria e sua constituição.
Matemática
• Definição e apresentação de conjuntos e intervalos numéricos;
• Estudo do plano cartesiano e de sua importância para as mais diversas áreas do conhecimento;
• Retomada do estudo e diferenciação de círculo e circunferência e dos seus elementos, bem como da
constante π e da forma de obtenção do comprimento de uma circunferência e da área de um círculo;
• Apresentação e estudo de termos específicos da linguagem dos conjuntos, tais como domínio, contradomínio
e imagem;
• Apresentação e formalização de termos específicos da linguagem das funções, tais como coeficientes,
variáveis, incógnitas e zeros da função (raízes);
• Caracterização das Funções do 1º e do 2º grau e seus principais elementos;
• Estudo do sinal de Funções do 1º e do 2º grau;
• Resolução de Inequações e de Sistemas de Equações do 1º e do 2º grau;
91
• Construção de gráficos de Funções do 1º e do 2º grau;
• Estudo das principais caracteírsticas referentes aos gráficos das Funções do 1º e do 2º grau;
• Aprofundamendo do estudo das coordenadas do vértice da parábola e seu uso para a resolução de
problemas (de máximos e de mínimos);
• Retomada do estudo de potenciação e das principais propriedades das potências;
• Retomada da definição de notação científica;
• Caracterização da Função Exponencial, tratando de sua definição (forma geral) e de seus elementos;
• Estudo de equações exponenciais;
• Construção de gráficos de função exponencial e estudo de suas principais características;
• Análise de gráficos da Função Exponencial;
• Estudo de Estatística básica, envolvendo aproximações (margem de erro), amostragem e gráficos, com base
nas atividades a serem desenvolvidas em conjunto com Biologia.
• Discussão de temas diretamente ligados à prevenção ao uso de drogas (tema transversal) e ao Programa
EAPREVE, ligando-o, por vezes, a conteúdos conceituais específicos, como a Estatística.
História
A disciplina de História para o 1° ano do Ensino Médio pretende concentrar esforços no desenvolvimento da
capacidade de analisar diferentes contextos históricos e problematizar conceitos importantes para a área,
possibilitando ao aluno a produção de versões a partir do contato com diversas fontes de informações
específicas da disciplina, valorizando a dimensão do debate das várias versões que caracterizam a fonte
documental e historiográfica.
Iniciando com estudos sobre Pré - História, será fundamental contextualizar a própria origem do conceito, bem
como de outros conceitos secundários envolvidos e decorrentes da discussão. Pretende-se contribuir para que o
aluno crie uma visão acerca da organização dos primeiros agrupamentos humanos e seu processo de
desenvolvimento, entendido como a capacidade dos grupos e sociedade humanas produzirem respostas às
necessidades que vão se colocando à sua sobrevivência e à adaptação ao meio em que vivem.
A abordagem da Antiguidade Oriental, da Antiguidade Ocidental e das Civilizações Pré - Colombianas pretende
colocar o aluno em contato com diferentes sociedades em diversos tempos e espaços, reiterando a discussão
das múltiplas temporalidades e problematizando o conceito de progresso histórico.
No último trimestre, o curso pretende focar nos estudos das sociedades europeias medievais, com destaque para
o estudo e problematizarão do papel do imaginário na organização e preservação da ordem vigente. Do estudo
das sociedades feudais, partiremos para a análise do dinamismo daquela sociedade que deu origem à ordem
capitalista.
Geografia
Para o 1º Ano do Ensino Médio propomos uma retomada dos conteúdos referentes à cartografia temática,
trabalhando os fundamentos da cartografia, com o objetivo de sistematizar conteúdos referentes a localização e
orientação geográfica, ampliando a capacidade de leitura e análise de materiais específicos da geografia, mapas,
cartas, plantas, além de gráficos e tabelas, ampliando o trabalho com coordenadas geográficas, fusos horários e
projeções cartográficas, bem como sistematizar a compreensão dos conteúdos referentes aos movimentos da
Terra.
Desenvolver o tema sociedade e ambiente visando aprofundar os conceitos relativos à dinâmica da natureza e a
interação entre os seus elementos, para tal será necessário retomar e aprofundar a compreensão referente à
estrutura geológica da Terra, às diferentes formas de relevo e à morfologia litorânea, ao entendimento da
dinâmica atmosférica e aos diferentes tipos de clima existentes, aos diferentes tipos e uso do solo, a diversidade
na vegetação nativa e às questões ligadas à hidrografia.
Por fim desenvolver o tema a questão agrária no Brasil e a relação agricultura e natureza, iniciando com a
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discussão dos conceitos agrário e agrícola, recortando no caso brasileiro e seus desdobramentos, tais como a
diversidade na produção agropecuária, a luta pela posse da terra, os conflitos gerados no campo no Brasil e os
movimentos sociais que surgiram dentro desse contexto.
Importante destacar a participação em projetos institucionais (EAPREVE, Negritude e Sexualidade e Gênero), seja
na condução ou no apoio as atividades realizadas.
Vale lembrar a participação na "Festa da Aplicação" e na "Mostra Cultural".
Filosofia
Organizado no tema "Imaginário e Razão", perpassado pelo estudo da Mitologia Grega e da Filosofia Nascente,
o enfoque do curso está no desenvolvimento do texto, escrito e oral, ora marcado pelo exercício de análise ora
pela síntese, a construção de pensamento analítico e sintético, assim como a articulação de conhecimentos
filosóficos e não-filosóficos e os diferentes modos discursivos, a contextualização dos conhecimentos filosóficos, a
elaboração de textos filosófico-dissertativos, e a adoção de atitude crítica frente ao mundo e ao saber
organizado, de modo a preparar o jovem estudante para o exercício da cidadania em seu contexto sócio-
político-cultural. Portanto, destacam-se ações pedagógicas que possam promover a compreensão de como se
dá o pensamento reflexivo de natureza filosófica e que, através dele, o aluno pode analisar sua cultura, assim
como seu papel, enquanto sujeito e cidadão, numa dada sociedade, e, a partir disto, buscar perceber outras
dimensões culturais, políticas e sociais que podem contribuir para a construção da individualidade e coletividade
humana. Pretende-se levar o aluno a perceber que as ações dos indivíduos estão relacionadas à estrutura,
organização e história sócio-culturais do corpo social em que vive. Os conceitos trabalhados no curso pretendem
dar subsídios para reflexão sobre a relação indivíduo-sociedade, auxiliando o aluno no processo de conquista de
autonomia intelectual e moral. Nesse sentido, o trabalho de linguagem no curso de filosofia se aproxima do
trabalho de linguagem em língua portuguesa e desenvolve com esta outra área atividades do Projeto Língua
Mátria.
Os textos selecionados nesta primeira etapa do curso de Filosofia do ensino médio servem como instrumento
para despertar a consciência do aluno para o exercício de análise e reflexão, estimulando a investigação
filosófica. Serão estudados textos didáticos que possibilitem o contato com alguns esquemas de raciocínio
recorrentes na filosofia e o desenvolvimento de atividades de organização e sistematização dos conceitos
estudados. Atrelada aos exercícios de leitura está a prática de atividades que permitem ao aluno desenvolver a
percepção do modo como pensa e articula-se. Através do confronto de sua produção textual com os materiais
didáticos-filosóficos, pretende-se promover a iniciação a sistematizações de seu próprio pensamento. Nesta fase,
é dada grande ênfase a exercícios de elaboração de pensamento pautados pela coerência, consistência e
consequência lógica.
Sociologia
No primeiro ano do Ensino Médio o objetivo da disciplina de Sociologia é proporcionar ao aluno o contato com
a especificidade da perspectiva sociológica. Ao explicitar algumas relações e tensões contemporâneas entre
biografia e processos sócio-históricos, a abordagem sociológica estimula, a um só tempo, o despertar da
consciência sobre o modo pelo qual somos produtos e produtores da sociedade.
Pretende-se ilustrar esta dupla vinculação por meio da discussão objetividade x subjetividade dos pontos de vista
e do discurso - em um primeiro momento o jornalístico e, posteriormente, o científico. Para tanto, após
especificar a perspectiva sociológica, adotar-se-á como ponto de partida a discussão antropológica sobre
“cultura” (a crítica da ideia de determinsmo, biológico ou geográfico, a noção de diversidade, da partilha de
significados) e a sua participação na formação dos indivíduos. A seguir tratar-se-á das concepções sociológicas
sobre “consciência coletiva” e a força que leva os indivíduos a incorporarem à moral e ao padrão de
comportamento de seu grupo, tornando-se “normais”. A discussão sobre a construção social da normalidade –
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ancorada sobretudo na tradição sociológica do francês Émile Durkheim - possibilitará a abordagem dos desvios e
divergências em relação à norma: como os grupos coletivos reagem ao crime e aos movimentos de contestação
à ordem estabelecida será o questionamento norteador da discussão sobre legitimidade e legalidade das leis e
normas, base da problematização que permite a entrada da disciplina no trabalho interdisciplinar sobre os
olhares da luta pela terra. Nesta esteira, ainda, o modo pelo qual diversos veículos de comunicação relatam a
ação dos movimentos sociais (sobretudo o MST) torna possível a retomada da discussão sobre a produção dos
discursos.
Assim, ao promover uma reflexão sobre alguns condicionantes sociais (cultura, mídia, valores, normas e leis), a
sociologia permite ao aluno compreender tanto as condições objetivas de produção, reprodução e
transformação dos indivíduos, concebidos como socialmente estruturados e estruturadores, quanto perceber a
arbitrariedade dos valores em um mundo em que a coletividade não mais impinge uma identidade definida e
permanente a seus membros. Com o entendimento dessas interdependências sociais, os educandos têm
subsídios para questionar a naturalização da posição social, econômica, política e cultural ocupada por si mesmo
e por outros membros da sociedade, assim como perceber influências econômicas, políticas e culturais na
produção cultural (midiática e científica). Com a compreensão deste exemplo, espera-se formar uma atitude
crítico-reflexiva perante a propalada neutralidade dos veículos de informação, do conhecimento científico e,
enfim, da própria estrutura social.
6.3.1.2 Ementas do 2º Ano do Ensino Médio
Língua Portuguesa
• Elaboração de pesquisas de textos teóricos para compreensão de aspectos dos movimentos literários e
conhecimento de conceitos semânticos e morfológicos.
• Conhecimento das variantes linguísticas para constituição de atitude de respeito à riqueza linguística
existente na cultura das diferentes comunidades de falantes da Língua Portuguesa.
• Estabelecimento de contrapontos entre a norma de prestígio e os desvios predominantes na oralidade, em
especial.
• Leitura e interpretação de textos dissertativos.
• Reflexão e discussão sobre temas da atualidade para construção de argumentação bem fundamentada.
• Produção de textos que explorem a diversidade de recursos da língua.
• Construção de esquema de ideias a partir da leitura de textos informativos, literários e científicos.
• Produção de resumo a partir da leitura de textos informativos, literários e científicos.
• Análise de textos, vocábulos e construções linguísticas que permitam a percepção da língua materna como
instrumento de comunicação e participação social.
• Exame sobre questões semânticas: linguagem denotativa e conotativa. Estudo das figuras de linguagem.
• Leitura, interpretação e estudo dos elementos de composição do texto narrativo e do texto dissertativo.
• Construção de argumentos.
• Produção de textos opinativos.
• Conhecimento da produção literária e cultural do Renascimento / Classicismo.
• Pesquisa, estudo e produção de sonetos.
• Identificação e compreensão dos elementos constituintes da poesia clássica (modelos, recursos, técnicas).
• Conhecimento da produção literária de Luís de Camões (épica e lírica)e sua importância para a Língua
Portuguesa.
• Estudo comparativo das poesias moderna e clássica.
• Leitura e análise de poemas de Carlos Drummond de Andrade para compreensão da poesia moderna e do
projeto literário do autor.
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• Conhecimento da produção teatral no período do Renascimento: autores, temas, recursos linguísticos e
formas de apresentação.
• Leitura, compreensão e análise de peças teatrais de William Shakespeare, compreensão do contexto de
produção e relevância da obra na época e hoje.
• Compreensão do contexto sócio -cultural do Quinhentismo / Literatura Informativa e análise dos textos do
período.
• Compreensão do contexto de produção e das características dos textos que deram início à Literatura no
Brasil.
• Reconhecimento do caráter de documento histórico e de obra literária dos textos produzidos no
Quinhentismo / Literatura Informativa.
• Leitura, compreensão e análise da prosa e poesia do Barroco, no Brasil e em Portugal, considerando as
relações na sociedade da época.
• Análise de textos, imagens e características de obras do Barroco para sistematizar o conhecimento sobre
essa estética literária / artística.
• Conhecimento do projeto literário, autores, temas e valores do Arcadismo no Brasil e em Portugal.
• Análise da produção literária dos poetas inconfidentes (Minas Gerais) e compreensão das relações entre a
arte literária e as questões políticas da época.
• Introdução ao Romantismo: visão de mundo, conceitos, temas, valores, autores e obras.
• Conhecimento e aplicação dos princípios gramaticais que regem a língua portuguesa:
• ▪ morfologia: classes de palavras e as flexões e usos nos discursos linguísticos.
• ▪ sintaxe: princípios que fundamentam a relação entre os termos de uma oração.
• Análise e compreensão das normas gramaticais da língua.
• Revisão da convenção ortográfica da Língua Portuguesa.
• Compreensão da língua como um processo de interação social e possibilita compreensão mais ampla da
realidade.
• Produção de textos para participação na Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa. Projeto Língua Mátria.
LEM (Espanhol)
Retomada e revisão dos conhecimentos adquiridos no 9º ano por meio das informações sobre a língua e cultura
hispanas e seus falantes. Reconhecimento no mapa-múndi dos países onde se falam espanhol e as
nacionalidades desses falantes. Informações gerais sobre a importância política, econômica e cultural da língua
espanhola e sobre os países hispanofalantes para conhecimento, informação e aproximação do ambiente do
espanhol como língua estrangeira. Reconhecimento da sua importância e desconstrução de estereótipos. Uso
das expressões básicas para os cumprimentos, apresentações e despedidas para a realização de uma conversa
informal e interação com os companheiros de sala e professor. Capacitação para informar seus dados pessoais
básicos, por meio das expressões para apresentar-se a si mesmo e aos demais. Realização de uma entrevista
com o colega e apresentação dos resultados ao grupo. Identificação de alguns cognatos e falsos cognatos em
espanhol (nombre, sobrenombre, apellido). Diferenciação entre o tratamento formal e informal para a
adequação às situações cotidianas e com diversos interlocutores. Reconhecimento da existência de formas de
tratamento mais formais ou informais em espanhol. Capacitação para diferenciar os diversos contextos de uso de
cada tipo de tratamento e reflexão sobre a crescente preferência pelo tratamento informal. Uso de “tu/vos” e
“usted” conforme o grau de formalidade da interação. Apresentação das formas de cortesia para atuar em
diversas situações sociais. Prática das formas de cortesia oralmente por meio de dinâmicas ou por meio de
exercícios escritos. Uso de formas de cortesia básicas para dirigir-se ao interlocutor. Identificação das letras do
alfabeto espanhol e suas diferenças e semelhanças com o alfabeto português para soletrar o seu próprio nome,
o sobrenome e o de pessoas famosas do mundo hispano. Identificação dos pronomes interrogativos para poder
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perguntar o nome, a nacionalidade, a idade e a residência. Uso dos verbos regulares e de alguns verbos
irregulares no Presente do Indicativo para formular perguntas e respostas sobre informações pessoais básicas.
Reconhecimento dos pronomes sujeito para reconhecer o "eu", o "tu" e o "outro". Reconhecimento das
diferenças entre os dias da semana em espanhol e em português para criação de uma agenda diária e anotação
de dados importantes como aniversários, tarefas, dias de prova, bem como , bem como para localizar feriados e
outras datas comemorativas em países hispânicos e no Brasil. Uso do vocabulário de dias da semana e meses do
ano, dos números cardinais e dos ordinais, dos dias da semana e dos meses do ano para informar datas
específicas na agenda. Uso de fórmulas para perguntar a data de aniversário e parabenizar pelo aniversário. Uso
de fórmulas para perguntar e responder sobre a informação das horas em um relógio e outras informações
como o horário de início e fim de cada disciplina para a descrição do horário e da rotina escolar. Reflexão sobre
a rotina dos adolescentes no Brasil e em alguns países hispanofalantes. Nomeação dos objetos, disciplinas e
ambientes escolares. Uso dos artigos definidos e indefinidos para referir-se a objetos relacionados à rotina. Uso
de alguns advérbios e locuções adverbiais de tempo para expressar frequência. Uso de artigos para referir-se a
datas e frequência. Reconhecimento do uso da apócope de uno e das contrações de artigo com preposições.
Entrevista com o colega sobre a sua rotina e apresentação dos resultados ao grupo. Reconhecimento da
estrutura, uso e forma do verbo gustar para expressar os gostos e preferências por alimento. Emprego do
vocabulário de comida para discutir sobre hábitos alimentares e aspectos culturais relacionados a eles. Uso do
vocabulário de roupas para trabalhar com o gênero descritivo e com as formas de gênero e número de
substantivos e adjetivos. Acesso por internet à lojas virtuais hispânicas de roupas e acessórios e fazer compras.
Uso dos pronomes adjetivos e possessivos para indicar relações de pertencimento e parentesco. Uso do
vocabulário de família para refletir sobre as diversas formas de constituição familiar e sobre diferentes tipos de
problemas familiares. Descrição dos tipos de habitação, partes da casa e de seu mobiliário para discutir o tema
“moradia e qualidade de vida”. Observar plantas de apartamentos e casas e descrever os ambientes. Uso dos
verbos “ser” X ”estar”, advérbios e locuções adverbiais de lugar para tratar de localização espacial. Realização de
uma atividade de movimentação em um cenário da escola segundo os comandos dados por um terceiro.
LEM (Francês)
Leitura e compreensão de texto instrucional do tipo "regulamento de concurso" para participar do Concurso
"Dis-moi dix mots de la Francophonie". Uso criativo da língua francesa para produção de trabalho temático para
a participação no Concurso "Dis-moi dix mots de la Francophonie". Desenvolvimento da expressão escrita,
estudo do vocabulário e pesquisa cultural por meio da facção do "journal de bord". Estudo dos verbos do 3o
grupo (verbos irregulares) no presente do indicativo. Compreensão e expressão de diferentes formas de pedir e
dar ordens (emprego de verbos no presente do indicativo, imperativo afirmativo e condicional presente). Estudo
de expressões para indicar meio e companhia (avec) e moradia (chez). Revisão de conteúdos do ano anterior por
meio de apresentação individual de exposé para contar sua própria rotina. Estudo da formação e do emprego
do tempo verbal "passé composé" para indicar ações terminadas no passado. Estudo da formação e do emprego
do tempo verbal 'imparfait" para descrever contextos ou contar ações habituais do passado. Estudo de
expressões temporais para situar-se no passado (hier, la semaine dernière, l'année dernière, en 2013, en
décembre, pendant, depuis, etc.). Análise literária, cultural e linguística do livro "Le Petit Nicolas", de Sempé-
Goscinny. Estudo de aspectos da educação francesa por meio da leitura do livro "Le Petit Nicolas", de Sempé-
Goscinny. Análise cultural e linguística do filme "Entre les murs". Estudo de aspectos da educação francesa por
meio do filme "Entre les murs". Elaboração de perguntas para entrevistar um francófono. Compreensão e
emprego de vocabulário e expressões específicas para descrever-se na infância. Estudo dos pronomes relativos
QUI, QUE, OÙ, DONT para fazer referências a termos anteriores. Compreensão de pequenos vídeos e
documentários. Estudo de vocabulário específico para contar uma viagem. Estudo de vocabulário e expressões
específicas para falar da meteorologia.
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LEM (Inglês)
Interação Oral
• Expressão hábitos e situações e fatos estabelecidos.(presnte simples)
• Expressão ações em progresso (presente contínuo)
• Uso comunicativo dos advérbios de frequência
• Discussão sobre estereótipos (adjetivos comumente utilizados para descrever pessoas)
• Recitação de poemas
• Conversação sobre atividades rotineiras e eventos passado
• Leitura de texto teatral (estrutura do tipo de texto)
• Entonação e intenção do texto teatral
• Descrição de situações embaraçosas e de memórias (texto descritivo, passado simples e passado contínuo);
• Compreensão de programa de rádio
• Comentário de opinião sobre filme, livro e música
• Compreensão de relatos de experiências dos colegas
• Compreensão de opinião de assuntos em estudo de nativos da língua
• Comparação dos hábitos alimentares de diferentes países; de opinião.
• Utilização de estruturas gramaticais aprendidas no momento da fala.
• Partilha de textos paradidáticos lidos - sugestão de leitura aos colegas
• Participação em eventos culturais relacionados às diferentes Línguas Estrangeiras ensinadas na escola (Festa
da Música, Halloween e Mostra Cultural)
Interação Escrita
• Leitura de poemas variados (modernos e sonetos de Shakespeare)
• Relato de acontecimentos da própria vida no Journal (diário pessoal) (passado simples, conectivos, pronomes)
• Desenvolvimento de atitude autônoma com relação a aprendizagem (escolha de exercícios de vocabulário
e/ou gramaticais que o aluno identifique que precisa aprofundar)
• Leitura de poema relacionado ao tema de estudo (Multiculturalismo, multiracialidade e identidade)
• Escrita de texto descritivo
• Escrita de texto de cunho pessoal (diário);
• Uso de estratégias de leitura: skimming, scanning, detailed reading, cognatos
• Uso de conhecimento gramatical para a escrita e compreensão de textos
• Leitura de livro paradidático a definir
• Exercícios de vestibular
• Gramática: Uso de "either, neither e both", advérbio e adjetivos, gerundio como substantivo,should para dar
conselhos,presente perfeito, tag questions,compartivo e superlativo, phrasal verbs comuns, intesifiers (too,
enough), primeiro condicional, used to, modais (must, can't, might, may, will, should have, must, have to),
passado perfeito, presente perfeito contínuo, reported speech (discurso indireto), simple passive (voz passiva),
• Recursos coesivos (pronomes, conjunções, preposições);
Artes (Música)
O Ensino da Arte no 2º Ano do Ensino Médio está pautado na construção de uma poética contextualizada nas
experiências dos jovens com a Música. A interação com as manifestações culturais de nosso meio possibilitam a
demonstração do seu pensamento. O estudante será incentivado a encontrar a forma e o sentido de expressar
de uma maneira particular sua opinião, admiração, gosto, apreciação da vida cotidiana e da arte além de
desenvolver seu repertório cultural.
As atividades propostas visam a percepção auditiva, propiciam o estabelecimento e o desenvolvimento de
relações entre a produção musical ativa, o imaginário e as relações teóricas. O protagonismo dos jovens será
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incentivado na proposição e produção de proposta musical em conjunto compromissada na relação com o
público/plateia. Essa performance poderá ser ampliada com representações nas diferentes linguagens artísticas.
O conhecimento das produções artísticas possibilitarão o reconhecimento de uma identidade cultural brasileira e
o entendimento das relações entre as diversas culturas. Durante o ano também elegeremos o Barroco brasileiro
como movimento artístico a ser estudado como eixo transversal no diálogo com outras disciplinas do Ensino
Médio para a formação da identidade cultural brasileira.
No segundo ano do ateliê de musica, os alunos participarão de um processo de construção coletiva de um
repertório musical e sua produção para uma apresentação pública . Dessa forma,entrarão em contato com a
linguagem musical, aprofundando o conhecimento de suas estruturas formativas básicas complementadas com
aspectos teóricos da música que servirão como elementos geradores dos processos criativos desenvolvidos
pelos estudantes. Por sua vez, esses processos de criação se darão a partir do encontro das situações problema
propostas em aula com a multiplicidade de referências culturais trazidas pelo grupo classe. A proposição do
repertório musical e do aprofundamento e contextualização das obras musicais será construída a partir do
interesses do grupo de alunos.
Artes (Teatro)
No segundo ano do ateliê de teatro, os alunos iniciarão um processo de compreensão da criação teatral como
pesquisa e reinvenção da linguagem.
A proposta é que os alunos selecionem um ou mais objetos de investigação teatral para posterior verticalização e
aprofundamento do conhecimento da linguagem cênica a partir de um recorte.
Entende-se por objeto de investigação teatral, propostas que se organizam a partir da seleção de um gênero
teatral, de uma estética, da obra de um autor específico, de um recorte temporal ou temático ou outros
interesses expressos pelos estudantes no decorrer das primeiras semanas de aula.
Também nesse início aprofunda-se a o vínculo do grupo através do estabelecimento de acordos grupais e de
jogos e brincadeiras, que criam uma atmosfera lúdica e possibilitam a criação e a expressão sem reservas.
No decorrer desses jogos teatrais e dramáticos e brincadeiras são discutidas as preferências teatrais, as opções
estéticas e temáticas adotadas pelos jogadores-atores, além das possíveis funções sociais do teatro, a fim de
elencar, de forma compartilhada, os prováveis objetos de investigação teatral.
Esses jogos teatrais e dramáticos também possibilitam o contato com a linguagem cênica, aprofundando o
conhecimento intelectual e corporal de suas estruturas formativas básicas. Essas estruturas (conteúdos
específicos), abordadas de forma prático-teórica, servirão como elementos geradores dos processos criativos
desenvolvidos pelos estudantes. Por sua vez, esses processos de criação se darão a partir do encontro das
situações problema propostas em aula com a multiplicidade de referências culturais trazidas pelo grupo classe.
Como o objetivo do segundo ano do ateliê de teatro é o entendimento da criação como pesquisa e reinvenção
da linguagem, os alunos procederão à criação de pequenos experimentos cênicos a partir dos referenciais acima
citados, buscando perceber as diferenças dos contextos, dos desafios impostos por cada processo de criação e
as possibilidades de comunicação, expressão e ampliação de repertório que cada processo pode trazer ao
grupo.
No final do segundo trimestre se espera que haja a definição do(s) objeto(s) de investigação teatral, a partir da
análise e da reflexão acerca das produções realizadas, para que ao longo do terceiro trimestre, o grupo possa se
dedicar à concepção, experimentação e elaboração de uma proposta de montagem teatral de acordo com as
perspectivas de criação teatral orientadas pelo objeto de investigação teatral selecionado.
Também é objetivo do ateliê de teatro a ampliação do repertório dos estudantes. Nessa perspectiva, será
realizado um estudo sobre a performance e performatividade e suas relações com as artes cênicas e demais
modalidades artísticas.
É importante salientar que essa proposta alicerça-se na possibilidade de construir processos de criação e
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aprendizagem nos quais os alunos sejam protagonistas e participantes dos procedimentos decisórios, sempre
orientados pelo professor, que assume o papel de orientador que auxiliará nas escolhas e nas produções.
Além dos objetivos citados acima, que se voltam para os conteúdos específicos, pretende-se oportunizar aos
alunos a experiência contínua do trabalho coletivo e colaborativo, essências do fazer teatral, ressaltando
relações de respeito aos acordos grupais e tolerância às diferenças, além da possibilidade do desenvolvimento da
autonomia, da desenvoltura oral e corporal dos alunos.
Artes Visuais
Estudo lúdico-experimentais dos elementos da linguagem visual: cor, desenho, construção e modelagem de
objetos.
Criação e representação a partir de experiências gráficas, pictóricas, construtivas e de modelagem.
Experimentação e uso de cores primárias e cores secundárias, cores quentes e frias, contraste e similaridade.
Experimentação inicial das possibilidades gráficas do desenho: ponto, linha, plano.
Experimentação inicial das possibilidades da elaboração de objetos tridimensionais: volume, forma, texturas etc.
Compreensão e representação a partir do uso de formas geométricas e orgânicas.
Compreensão e representação a partir do uso de formas figurativas e abstratas.
Reflexão sobre a obra de artistas em diferentes épocas e culturas.
Busca de compreensão das diferenças de estilo e concepção a partir da pesquisa, observação e discussão de
obras artísticas.
Elaboração de portfólio para organização e registro dos trabalhos realizados em sala de aula.
Educação Física
Aprofundar diversas práticas corporais de manifestações da cultura corporal, que se apresentam sob a forma de
lutas, jogos, danças e ginásticas.
Contextualizar e compreender as manifestações da cultura corporal enquanto produções humanas.
Problematizar, interpretar, relacionar e praticar manifestações da cultura corporal, compreendendo seus
sentidos/significados.
Analisar as relações entre saúde, qualidade de vida e prática de atividades físicas, tendo como base os
conhecimentos sobre o funcionamento do organismo humano.
Demonstrar atitudes autônomas na elaboração e na prática de atividades corporais, sendo capaz de discutir e
modificar regras, adaptando-as às necessidades de quem pratica.
Adotar postura ativa nas práticas das atividades físicas, consciente da importância delas na vida do cidadão e do
lazer enquanto direito.
Educação Física: Jogos
• Aprofundamento da prática de jogos coletivos e individuais, com ou sem a bola.
• Reflexão sobre o ato de jogar do aluno.
• Aprofundamento dos fundamentos técnicos envolvidos no processo de criação dos movimentos dos jogos
praticados.
• Diversificação das possibilidades de jogo.
• Orientação das estratégias dos jogos realizados ao longo ano.
• Análise e transformação das estratégias de jogo.
• Execução e identificação dos exercícios de fortalecimento, flexibilidade etc., envolvidos na prática do jogo
realizado.
• Reflexão sobre dimensões sociais, política, histórica, econômica e cultural envolvidas no jogo espetáculo.
• Pesquisa e reflexão sobre a questão de gênero nos jogos na escola e fora dela.
• Pesquisa sobre o uso de drogas em jogos de alto rendimento e a influência de mídias nos jogos e nos
jogadores.
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• Construção de currículo ao longo do ano.
• Execução dos jogos de acordo com o planejamento do grupo.
• Criação e descoberta dos movimentos que possibilitam a participação.
Educação Física: lutas
No caso das lutas serão abordados cronologicamente aspectos presentes nas diferentes gestualidades propostas.
• História das Lutas e Artes Marciais
Gladiadores, Centuriões, Pancration, Luta Olímpica;
• Lutas X Artes Marciais
Desenvolvimento do conceito de Lutas e Artes Marciais, suas relações sociais e dialógicas com o mundo
ocidental e oriental;
• Lutas Brasileiras
Huka Huka – indígena, Luta Marajoara, Punga Maranhense, Capoeira, Jiu Jitsu Brasileiro (Gracie Jiu jitsu)
• Luta e Artes Marciais como Produto
Mixed Martial Arts (MMA)
Educação Física: danças
• Busca de compreensão da dança enquanto linguagem e produção cultural.
• Apresentação dos conceitos de subtexto, texto e contexto em dança.
• Introdução por meio da prática aos subtextos das danças (coreologia e consciência corporal).
• Experimentação dos textos das danças (repertório, composição coreográfica e improvisação).
• Estudo sobre os contextos das danças (historicidade, música, anatomia).
• Estabelecimento de relações entre dança e sociedade.
• Criação de textos de dança a partir dos contextos dos alunos.
Educação Física: ginástica
• Conhecimento e exploração das capacidades do próprio corpo levando-se em conta conhecimentos prévios.
• Fundamentação de elementos da ginástica como rolamentos, saltos, parada de mãos, vela etc.
• Prática de exercícios de ritmo, coordenação e flexibilidade;
• Desenvolvimento de técnicas de criação de croquis, movimentos acrobáticos de solo e aéreos em grupos e
individualmente.
• Busca da compreensão do universo da ginástica e suas diversas manifestações.
• Relação da origem dos diferentes métodos de ginástica com a atualidade.
• Análise dos conceitos de saúde, lazer e trabalho (competitivo).
• Orientação sobre exploração e descoberta de possibilidades de ação.
• Compreensão/confrontação das diferentes características, tipos, manifestações e origens gimnicas.
• Estudo sobre a influência dos meios de comunicação nas autopercepções físicas.(imagem corporal).
• Estabelecer relações entre práticas corporais que permeiam questões de gênero nas aulas e na sociedade.
Biologia
Análise de registros fósseis buscando evidências de que os seres vivos se transformam ao longo do tempo.
Definição do conceito de evolução biológica, enfatizando a diferença do conceito cotidiano de evolução.
Definição de órgãos homólogos e análogos e relações entre estes e os processos de evolução convergente e
divergente. Apresentação das ideias dos primeiros naturalistas evolucionistas: Bufon e Lamarck. Descrição das
ideias de Lamarck enfatizando os princípios de uso e desuso e de herança dos caracteres adquiridos. Estudo de
casos de evolução e de como seriam explicados de acordo com as ideias de Lamarck. Análise de evidências que
refutam o princípio da herança dos caracteres adquiridos. Introdução à biografia de Charles Darwin.
Interpretação de dados apresentados por Darwin para explicar seleção artificial. Exame de questões sobre
seleção artificial em cães. Investigação sobre o caso dos tentilhões de Galápagos. Busca de compreensão, com
100
base em interpretação de dados, do papel do ambiente na seleção de características das espécies. Definição de
seleção natural e aplicação do conceito para explicar diferentes casos de evolução. Confronto de hipóteses
alternativas para história evolutiva dos lagartos Anolis sp. Caracterização de adaptação enfatizando sua relação
com o processo de seleção natural. Interpretação de dados experimentais sobre evolução. Definição de espécie.
Pesquisa sobre processos de especiação (alopatria, parapatria e simpatria). Classificação dos seres vivos segundo
critérios morfológicos (classificação Linneana) e evolutivos (filogenia). Leitura e interpretação de árvores
filogenéticas (cladogramas). Exame de questões de vestibulares sobre cladogramas. Confronto entre hipótese
abiótica e biótica da origem da vida. Identificação de variáveis experimentais nos experimentos históricos sobre
origem da vida. Relação entre as condições da Terra primitiva com a origem e as características dos primeiros
seres vivos. Caracterização de células procariontes e eucariontes. Caracterização de células animais e vegetais.
Confecção de modelo de diferentes tipos de células, evidenciando as organelas e suas funções. Descrição da
estrutura molecular da membrana plasmática e relação desta com as funções que a membrana desempenha.
Explicação das condições para que ocorra transporte de substâncias para dentro ou fora da célula (osmose,
transporte passivo e transporte ativo). Demonstração da ação da osmose no volume celular de célula
embrionária (ovo de galinha). Exemplificação do papel integrado dos transporte na homeostase do organismo
humano. Resolução de questões de vestibulares sobre transporte celular. Caracterização dos grandes grupos de
organismos unicelulares (bactérias e protozoários). Leitura e interpretação de ciclos de doenças causadas por
microrganismos. Busca de compreensão sobre o modo de ação dos vírus. Relacionar as condições de
saneamento às causas de algumas endemias e epidemias. Análise de gráficos e mapas de epidemias e endemias.
Física
Estudo de Termologia, Calorimetria e Termodinâmica. Para tanto, serão abordados temas como temperatura,
sensação térmica, medida de temperatura, principais escalas termométricas, calor; Condutores e Isolantes
térmicos; formas de propagação de calor; Dilatação Térmica; relação entre Calor e Trabalho Mecânico;
Termodinâmica de fluidos. Realizações de experimentos que fundamentem e exemplificam os fenômenos
térmicos.
Química
Estudo inicial de ideias sobre a constituição da matéria, envolvendo aulas expositivo-dialogadas sobre o
modelo atômico de Dalton e sobre diferentes formas de representação empregadas na linguagem química.
Estudo dos processos de transformação do minério de ferro, utilizando texto que ressalta as relações entre
Ciência e Tecnologia.
Estudo da grandeza quantidade de matéria e sua aplicação nos cálculos estequiométricos, de forma a
estabelecer relações com os cálculos empregados na produção de ferro-gusa.
Estudo quantitativo da energia envolvida nas transformações químicas, utilizando experimentos que permitem
avaliar a quantidade de calor liberada por diferentes combustíveis.
Estudo do funcionamento do motor a combustão interna, utilizando texto que ressalta as relações entre
Ciência e Tecnologia. Estudo das diferenças no poder calorífico dos combustíveis.
Estudo do calor molar de combustão.
Estudo da isomeria como explicação para diferenças nos calores molares de combustão encontradas em
compostos que possuem a mesma fórmula molecular.
Estudo da energia de ligação e de atomização.
Estudo da nomenclatura dos hidrocarbonetos, de forma a estabelecer relações entre sua nomenclatura,
estrutura e propriedades.
Estudo das propriedades dos combustíveis (Volatilidade, inflamabilidade, resistência à compressão e
viscosidade), envolvendo o planejamento de experimentos para investigar hipóteses trazidas pelos alunos.
Estudo das aplicações dos modelos sobre a constituição da matéria para explicar diferenças nas propriedades
101
dos combustíveis.
Estudo das forças interpartículas.
Ao longo do ano, retomaremos o conceito de transformação química, já trabalhado no 1o ano, agora
explicando a ocorrência destes fenômenos através da ideia de rearranjo de átomos e como processos em
que há a quebra e a formação de ligações químicas. Retomaremos também o estudo das propriedades dos
materiais de forma a buscar explicações sobre suas diferenças, nos modelos sobre constituição da matéria. Ao
longo do ano, as abordagens irão buscar gradativamente trabalhar de forma mais profunda as ideias sobre a
constituição da matéria e terão o enfoque quantitativo trabalhado de forma mais intensa. Para contextualizar
o estudo dos cálculos químicos, serão problematizadas as quantidades de matéria-prima que devem ser
utilizadas no processamento do minério de ferro. Como descobrir quantas toneladas de minério de ferro
devem ser utilizadas em um alto-forno para que se possa produzir uma certa quantidade de ferro-gusa?
Essas discussões possibilitarão também uma abordagem interdisciplinar das questões ambientais e
econômicas associadas a esse processo. Considerando que o carvão é o combustível utilizado no
processamento do minério de ferro, podemos ampliar o estudo para outros combustíveis. Quais outros
processos industriais utilizam combustíveis? Quais são os combustíveis mais utilizados em nosso país? Qual é
nossa matriz energética? Como funciona o motor de um carro? Essas discussões desencadearão um estudo
sobre as diferentes propriedades dos combustíveis, como podemos mensurá-las e quais modelos sobre a
constituição da matéria podem ser utilizados para explicá-las.
Matemática
O curso de Matemática, para o 2º ano do Ensino Médio, envolverá os seguintes conteúdos e procedimentos:
LOGARITMOS
• Caracterização de Logaritmos, situando-os historicamente.
• Desenvolvimento do estudo de Logaritmos, com base em sua definição, nas consequências de sua definição e
em suas propriedades.
• Estudo dos Logaritmos decimais.
• Caracterização dos Logaritmos Naturais (Neperianos) e o número e (Número de Euler).
• Estudo da Função Logarítmica.
• Estudo de Equações Logarítmicas.
GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA
• Introdução ao estudo dos sólidos geométricos: poliedros e corpos redondos, classificando-os de acordo com
suas características.
• Compreensão e aplicação da Relação de Euler em poliedros.
• Estudo dos prismas, de suas representações e de suas principais características e elementos.
• Definição de bloco retangular e apresentação das formas de cálculo de sua área superficial e de seu volume.
• Definição de prismas retos e dedução das fórmulas para o cálculo de área e de volume (por meio do
princípio de cavalieri).
• Estabelecimento de relações de semelhança entre figuras espaciais (comprimentos, áreas e volumes).
• Estudo do cilindro, de seus elementos e de sua representação.
• Apresentação de fórmulas para o cálculo de área de seções no cilindro.
• Dedução das fórmulas para o cálculo de área e de volume do cilindro.
• Estudo do cone (e do tronco de cone), de seus elementos e de sua representação.
• Apresentação de fórmulas para o cálculo de área de seções no cone.
• Dedução das fórmulas para o cálculo de área e de volume do cone.
• Obtenção da área e do volume do tronco de cone por meio de cones semelhantes obtidos pelo "corte" de
um cone por uma seção paralela à sua base.
102
ANÁLISE COMBINATÓRIA
• Introdução à Análise Combinatória, a partir da análise de diversos problemas de contagem indireta.
• Apresentação do Princípio Fundamental da Contagem para a resolução de Problemas de Contagem.
• Conceituação de fatorial de um número natural.
• Definição de permutação simples e de anagramas.
• Conceituação de arranjo simples e dedução de fórmula de cálculo.
• Conceituação de combinações simples e dedução de fórmula de cálculo.
• Resolução de problemas envolvendo arranjos simples e combinação simples.
• Dedução de fórmula para cálculo de permutação com repetição e aplicação do conceito em situações-
problema.
CONTEÚDOS INTERDISCIPLINARES
• Participação no Estudo do Meio de Minas Gerais, em conjunto com outras disciplinas (História, Geografia e
Física).
• Participação na Mostra Cultural e Científica da Escola de Aplicação.
• Participação na 12ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP/2016).
História
Conceitualmente, o curso de História do 2° ano estará voltado à discussão acerca dos processos de formação e
transformação do feudalismo e do Antigo Regime, bem como da origem da sociedade burguesa
contemporânea. Para tanto, pretende-se discutir o próprio conceito de Antigo Regime como instrumento de
propaganda de uma sociedade que pretendia firmar-se em oposição a relações e que buscava caracterizará-la
como antiga e ultrapassada.
Nesse contexto de transformação, serão inseridos os processos de colonização da América e os movimentos de
independência das colônias americanas que, apesar de sua relação com contextos macros, possuem
especificidades fundamentais para o entendimento da constituição das nações que se fundarão após o processo.
O estudo do meio nas chamadas cidades históricas mineiras possibilitará aos alunos um estudo em campo,
quando assumem a posição de pesquisadores na observação e análise de fontes materiais para o estudo da
sociedade colonial brasileira durante a atividade mineradora, sempre na perspectiva de problematizar as relações
sociais, econômicas e culturais presentes naquela sociedade e, em comparação com a atividade açucareira,
procurar recuperar e reconstituir desenhos dessa sociedade.
Geografia
No 2º Ano do Ensino Médio propomos a estruturação do curso de Geografia a partir da discussão do processo
de desenvolvimento do capitalismo, e do aprofundamento em relação ao sistema socialista, que surgiu na
tentativa de romper com o sistema dominante.
O estudo do Mercantilismo e das doutrinas econômicas (liberalismo, Keynesianismo e Neoliberalismo) darão
suporte a essa discussão, além das relações estabelecidas nas diferentes fases do capitalismo: comercial,
industrial, financeiro e informacional.
A Revolução Industrial, nas suas três etapas, - aqui tratadas como 1ª, 2ª e 3ª revoluções industriais -, dará
sequência ao aprofundamento do tema, acompanhados do trabalho de aprofundamento do conceito de
Globalização.
Os conceitos de indústria e industrialização se seguirão a discussão do conceito de apropriação e exploração dos
recursos naturais e da principal atividade econômica envolvida, ou seja, a indústria, entendida aqui como a maior
transformadora do espaço geográfico.
Além de discutir a exploração dos recursos minerais e o consumo de energia, trataremos da questão da matriz
energética, analisando o caso brasileiro.
Finalizamos o curso com o tema População e Urbanização, quando discutiremos a estrutura da população e os
103
movimentos populacionais no Brasil e no Mundo; a formação do universo urbano e da cidade, enfocando
basicamente o processo de urbanização brasileira e seus desdobramentos, correlacionados à uma análise urbana
mundial.
Importante destacar a participação em projetos institucionais (EAPREVE, Negritude e Sexualidade e Gênero), seja
na condução ou no apoio as atividades realizadas.
Vale lembrar a participação na "Festa da Aplicação" e na "Mostra Cultural".
Filosofia
Organizado em torno do tema "Conhecimento e Poder", nesse ano escolar o aluno será introduzido à leitura de
texto propriamente filosóficos. Para tanto, será necessário consolidar habilidades de leitura que capacitem para o
trânsito em diferentes modalidades de textos filosóficos. Nesse sentido, aprofunda-se o trabalho de linguagem
no curso de filosofia, que desenvolve também atividades no Projeto Língua Mátria.
O curso de Filosofia do 2º ano é um curso de consolidação das habilidades de leitura filosófica trabalhada no 1º
ano, imprescindível para o desenvolvimento do pensamento filosófico. Além da sumarização e do mapa
conceitual como estratégias de leitura e produção escrita, acrescenta-se ao repertório do aluno a produção de
fichamento de texto. Essas práticas textuais serão exercitadas nos dois módulos do curso: Teoria do
Conhecimento e Filosofia Política. Ao longo do ano escolar, o aluno trabalhará com essas duas grandes áreas da
Filosofia, que serão aproximadas pela construção de relações entre produção de conhecimento e produção de
poder. Isso se dará pela análise tanto de obras filosóficas e seus problemas quanto pelo contexto da época em
que foram produzidas. No primeiro módulo nosso tema será abordado pela Teoria do Conhecimento de Platão,
Descartes e Berkeley. Discutiremos diferentes teses acerca do problema da possibilidade do conhecimento,
identificando o percurso argumentativo de um e outro filósofo na elaboração de diferentes concepções sobre a
realidade. Portanto, trabalharemos na explicitação da estrutura argumentativa do texto. No segundo módulo
estudaremos as filosofias políticas de Hobbes, Locke e Rousseu buscando identificar como suas teorias de Estado
e poder se constituíram e dialogavam com o contexto da época em que foram produzidas, bem como analisar o
legado de seus pensamentos na sociedade contemporânea. Nesse contexto, desenvolve-se atividades
relacionadas aos programas das disciplinas de Ciências Humanas em torno da fundação do Estado moderno e
dos movimentos políticos e culturais iluministas.
Sociologia
No segundo ano do Ensino Médio o objetivo da disciplina de Sociologia é explicitar a configuração das relações
de poder às quais estamos todos submetidos. Para pensar a participação individual nas relações de dominação –
quais são os fundamentos da submissão - e como o poder é exercido (com a conivência ou não dos envolvidos),
propõe-se aos alunos deste ano uma reflexão sobre a constituição do Estado, os modelos de funcionamento
adotados por este, além da cristalização de formas de autoridade cuja origem é social. A diferenciação entre
Estado, governo e sociedade, vinculada a uma aproximação às diversas configurações e sistemas de arranjos
destas instâncias é uma problematização da realidade que possibilita uma mais ampla compreensão de si como
sujeito de direitos e deveres (suas causas e implicações) em relação (histórica e socialmente construída) a seus
pares e à uma estrutura hierárquica.
Assim, entender como se formulou a concepção dos direitos civis, sociais, políticos e humanos permite ao jovem
estudante dimensionar a construção social da distribuição dos recursos coletivamente produzidos, das estratégias
de distinção social, da relação entre discurso e aplicação prática das idéias, além de desnaturalizar a obediência
às leis, vinculadas estas a escolhas dos representantes. A partir da discussão sobre o ideário liberal, pretende-se
que o educando compreenda que a posse de direitos deve ser equânime, ainda que haja disparidade
econômica, social e cultural, objetivo que visa tornar o aluno mais sensível à universalidade da aplicação da
justiça social.
A abordagem de graves problemas brasileiros, assim como a pressão por ações políticas e a eventual adoção de
104
algumas propostas por parte do Estado, faz com que o aluno perceba a origem estrutural dos mesmos, assim
como as possibilidades de intervenção de diversas instâncias coletivas na sua resolução.
Por fim, será apresentada aos estudantes a proposta foucaultiana de análise das relações de poder, cada vez
mais disseminadas no cotidiano do homens e mulheres contemporâneos. Pensar o indivíduo não como sujeito
mas como assujeitado (às relações de poder efetivadas por diversas instituições) torna plausível a importante
questão acerca dos limites das liberdades individuais, sempre condicionadas.
6.3.1.3 Ementas do 3º Ano do Ensino Médio
Língua Portuguesa
Elaboração de pesquisas de textos teóricos para compreensão de aspectos dos movimentos literários e
conhecimento de conceitos semânticos e morfológicos.
Conhecimento das variantes linguísticas para constituição de atitude de respeito à riqueza linguística existente na
cultura das diferentes comunidades de falantes da Língua Portuguesa.
Estabelecimento de contrapontos entre a norma de prestígio e os desvios predominantes na oralidade, em
especial.
Leitura e interpretação de textos dissertativos.
Reflexão, discussão e levantamento de ideias e temas da atualidade para construção de argumentos bem
fundamentados.
Produção de textos que explorem a diversidade de recursos da língua.
Construção de esquema de ideias a partir da leitura de textos informativos, literários e científicos.
Produção de resumo a partir da leitura de textos informativos, literários e científicos.
Análise de textos, vocábulos e construções linguísticas que permitam a percepção da língua materna como
instrumento de comunicação e participação social.
Leitura, compreensão e interpretação de textos do Romantismo.
Conhecimento da história da imprensa, do jornal e do folhetim no Brasil do século XIX e a importância desses
elementos na constituição e transformação da Literatura Brasileira.
Análise de textos para sistematização sobre o conceito e características do romance.
Leitura, compreensão e interpretação de textos do Realismo-Naturalismo e suas relações com as teorias e valores
da época.
Conhecimento das obras e projetos literários de Machado de Assis e Eça de Queirós.
Pesquisa e estudo de contos de Machado de Assis para adaptação em outras linguagens.
Identificação e análise de textos do Naturalismo; estudo das relações entre Realismo e Naturalismo.
Leitura, compreensão e interpretação da poesia do Simbolismo e do Parnasianismo.
Análise de textos do Pré-modernismo e compreensão do contexto histórico e transformação da sociedade.
Identificação e caracterização dos movimentos de vanguarda; compreensão dos conceitos de Arte / Literatura
Moderna (manifestos).
Leitura, análise e discussão de temas e propostas para a Literatura Moderna.
Conhecimento da obra e projeto literário de Fernando Pessoa.
Análise de textos do Modernismo no Brasil e em Portugal e compreensão das diversas fases e manifestações
contidas nessa escola literária.
Leitura e análise de textos de Literatura Regionalista de várias épocas no Brasil; conhecimento da obra e projeto
literário de Graciliano Ramos.
Pesquisa e estudo de textos do Pós-Modernismo.
Revisão e síntese sobre as escolas literárias (História da Literatura): relações da Arte e da Literatura com as
transformações de configuração social, valores, conceitos e visão de mundo ao longo do tempo.
105
Conhecimento e aplicação dos princípios gramaticais que regem a língua portuguesa: análises morfossintáticas.
Análise e compreensão das relações entre os termos de uma oração.
Compreensão e análise das relações entre as orações dos períodos: processos de coordenação e subordinação.
Análise dos aspectos de concordância verbal e concordância nominal que regem a norma padrão da língua;
estudo dos desvios de concordância e regência na norma coloquial.
Revisão da convenção ortográfica da Língua Portuguesa.
Compreensão da língua como um processo de interação social e possibilita compreensão mais ampla da
realidade.
Elaboração de textos para participação na Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa: Escrevendo o futuro.
LEM (Espanhol)
Exploração dos aspectos positivos e negativos do desenvolvimento humano e da tecnologia para estudar as
formas e o uso da conjugação de verbos em futuro. Reflexão sobre o futuro sustentável do planeta. Introdução a
alguns conceitos da correspondência comercial com a prática da escrita, correção e reescrita de cartas formais de
solicitação de emprego, sistematização de tópicos gramaticais como o uso e a morfologia dos verbos no
condicional do modo indicativo, apresentação do vocabulário da área específica das carreiras, profissões e do
mundo corporativo. Expressão de desejos, necessidades, dúvidas e hipóteses em tempo futuro, ampliação do
vocabulário relativo à internet, reflexão sobre as vantagens e os riscos relativos ao uso da internet. Leitura e
atividade oral do livro "Lazarillo de Tormes" e a comparação com "Memória de um sargento de milícias" no que
se refere às diferenças e semelhanças entre o pícaro espanhol e o malandro brasileiro, na literatura.
Sistematização dos usos e morfologia dos verbos em pretérito perfeito, indefinido, imperfeito e mais-que-
perfeito do subjuntivo, apropriação dos conteúdos linguísticos relativo à expressão de opinião e à argumentação,
promoção do debate sobre a necessidade da preservação da natureza e/ou dos recursos naturais. Apresentação
dos conteúdos linguísticos relativos às ordens, aos conselhos e aos pedidos, sistematização dos usos e
morfologia dos verbos no modo imperativo, desenvolvimento das funções e os elementos do texto descritivo.
Reflexão sobre os limites entre a expressão artística e o repeito aos seres vivos, incentivo a expressão de gostos e
opiniões sobre manifestações artísticas, revisão de advérbios e locuções adverbiais, apresentação de alguns
heterotônicos e heterossemânticos. Reflexão sobre as adaptações cinematográficas de textos literários e sobre a
influência do cinema no comportamento coletivo, sistematização de preposições e locuções prepositivas.
Reflexão sobre o papel da literatura e da música em nosso cotidiano, sistematização do uso do pronome
complemento e o discurso direto e indireto. Reflexão sobre a excessiva importância que se dá a aparência,
sistematização dos verbos de cambio e das interjeições.
LEM (Francês)
Leitura e compreensão de texto instrucional do tipo "regulamento de concurso" para participar do Concurso
"Dis-moi dix mots de la Francophonie". Uso criativo da língua francesa para produção de trabalho temático para
a participação no Concurso "Dis-moi dix mots de la Francophonie". Desenvolvimento da expressão escrita,
estudo do vocabulário e pesquisa cultural por meio da facção do "journal de bord". Estudo da formação e do
emprego do tempo verbal 'imparfait" para descrever contextos ou contar ações habituais do passado. Estudo de
expressões temporais para situar-se no passado (hier, la semaine dernière, l'année dernière, en 2013, en
décembre, pendant, depuis, etc.). Estudo dos pronomes relativos QUI, QUE, OÙ, DONT para fazer referências a
termos anteriores. Leitura da autobiografia em quadrinhos "Persépolis", de Marjane Satrapi. Estudo da história do
Irã e das características do Islamismo a partir da leitura de "Persépolis" e do filme "Persépolis". Estudo da
formação e do emprego do tempo verbal plus-que-parfait. Compreensão de entrevistas autênticas orais.
Produção de autobiografia. Expressão da anterioridade (linha temporal dos fatos). Estudo do evento histórico
"maio de 68" para comparação com eventos envolvendo as ditaduras brasileira e iraniana por meio da
compreensão de textos, vídeos e imagens. Estudo das estruturas para formulação de hipóteses com a expressão
106
"si" e os tempos verbais presente do indicativo, futuro simples, condicional presente e condicional passado.
Estudo de aspectos da "Gastronomia Francesa” do ponto de vista teórico e prático (este módulo prevê aulas
práticas na cozinha e ida a restaurante francês). Expressão de quantidades contáveis e incontáveis. Expressão de
quantidades determinadas e indeterminadas. Compreensão e expressão de situações típicas em restaurantes.
Estudo de expressões para concluir o pedido (agradecer/ fazer observações/ pagar). Compreensão e produção
de receitas. Estudo de vocabulário específico referente a receita, restaurante, cozinha.
LEM (Inglês)
Interação Oral:
• Descrição de hábitos no presente e no passado
• Expressão sobre jogos diversos
• Diferenciação dos verbos "Say - Tell - Speak - Talk"
• Compreensão de músicas
• Comentário de opinião sobre filme, livro e música
• Compreensao de relatos de experiências dos colegas
• Compreensão de opinião de assuntos em estudo de nativos da língua
• Comparação dos hábitos alimentares de diferentes países; de opinião.
• Utilização de estruturas gramaticais aprendidas no momento da fala.
• Partilha de textos paradidáticos lidos - sugestão de leitura aos colegas
• Participação em eventos culturais relacionados às diferentes Línguas Estrangeiras ensinadas na escola (Festa
da Música, Halloween e Mostra Cultural)
Interação Escrita:
• Escrita de texto descritivo
• Escrita de texto de cunho pessoal (diário);
• Uso de estratégias de leitura: skimming, scanning, detailed reading, cognatos
• Uso de conhecimento gramatical para a escrita e compreensão de textos
• Leitura de livro paradidático a definir
• Exercícios de vestibular
• Utilização de elementos gramática para interação oral e escrita: Uso de "either, neither e both", advérbio e
adjetivos, gerundio como substantivo,should para dar conselhos,presente perfeito, tag questions,compartivo e
superlativo, phrasal verbs comuns, intesifiers (too, enough), primeiro condicional, used to, modais (must, can't,
might, may, will, should have, must, have to), passado perfeito, presente perfeito contínuo, reported speech
(discurso indireto), simple passive (voz passiva),
• Recursos coesivos (pronomes, conjunções, preposições)
Artes (Música)
O Ensino da Arte no 3o. Ano do Ensino Médio está pautado na construção de uma poética contextualizada nas
experiências dos jovens com a Música. A interação com as manifestações culturais de nosso meio possibilitam a
demonstração do seu pensamento. O estudante será incentivado a encontrar a forma e o sentido de expressar
de uma maneira particular sua opinião, admiração, gosto, apreciação da vida cotidiana e da arte além de
desenvolver seu repertório cultural.
As atividades propostas visam a percepção auditiva, propiciam o estabelecimento e o desenvolvimento de
relações entre a produção musical ativa, o imaginário e as relações teóricas. O protagonismo dos jovens será
incentivado na proposição e produção de proposta musical em conjunto compromissada na relação com o
público/plateia. Essa performance poderá ser ampliada com representações nas diferentes linguagens artísticas.
O conhecimento das produções artísticas possibilitarão o reconhecimento de uma identidade cultural brasileira e
o entendimento das relações entre as diversas culturas.
107
No terceiro ano do ateliê de musica, os alunos participarão de um processo de construção coletiva de um
repertório musical e sua produção para uma apresentação pública . A proposição do repertório musical e do
aprofundamento e contextualização das obras musicais será construída a partir dos interesses do grupo de
alunos. Dessa forma,entrarão em contato com a linguagem musical, aprofundando o conhecimento de suas
estruturas formativas básicas complementadas com aspectos teóricos da música que servirão como elementos
geradores dos processos criativos desenvolvidos pelos estudantes. Por sua vez, esses processos de criação se
darão a partir do encontro das situações problema propostas em aula com a multiplicidade de referências
culturais trazidas pelo grupo classe.
Artes (Teatro)
No terceiro ano do ateliê de teatro, os alunos terão como foco de trabalho a formalização de um discurso teatral
próprio e constituído a partir do repertório construído e reconstruído ao longo do Ensino Fundamental e Médio.
A proposta é que os alunos procedam à montagem (com possibilidade de apresentação pública) de um
experimento teatral, dispondo, para tanto, do conhecimento das estruturas formativas da linguagem cênica.
No caso de 2016 o experimento cênico escolhido pela turma se volta para uma criação autoral de cenas a partir
do conxteo da 2ª Guerra Mundial. No segundo semestre está previsto um trabalho interlinguagem com foco na
memória, autobiografia e autoficção.
Ao longo desses exercícios de montagem e criação, serão abordadas de forma prático-teórica situações
problema que se situam nessa perspectiva de criação teatral tais como espacialização das cenas, memorização
e/ou adaptação de texto dramatúrgico, organicidade na enunciação de um texto decorado, construção de
personagem, criação e confecção de elementos de cenografia, ensaios corridos, entre outros.
Durante esse processo, a resolução dos problemas cênicos se dará pela experimentação orientada, pela via
lúdica ou improvisacional e pela elaboração de discurso teatral através da criação coletiva. Todo o aprendizado e
apropriação da linguagem envolverá momentos de apreciação, reflexão e contextualização histórica.
Ao longo dessa construção ocorrerá o encontro das múltiplas respostas trazidas pelos estudantes com o material
(texto dramatúrgico) externo ao grupo de jogadores-atores, possibilitando a ampliação do repertório cultural
dos estudantes.
A proposta a ser trabalhada no segundo semestre prevê a criação artística a partir da própria memória dos
alunos na escola, vinculada à discussão acerca das noções de autobiografia e autoficção. Propõe-se a criação de
cenas curtas e/ou performances a serem apresentadas no fim do ano ou na formatura ou ainda a produção
artística interlinguagem, reunindo alunos de outros ateliês.
Espera-se que as propostas, assim como sua formalização, partam dos alunos, que eles sejam os protagonistas
desses processos de decisão e criação. Nesse sentido, a postura do professor é mais a de um orientador que
auxiliará nas escolhas, um parceiro mais experiente, do que de alguém que ensina técnicas.
Além dos objetivos citados acima, que se voltam para os conteúdos específicos, pretende-se oportunizar aos
alunos a experiência contínua do trabalho coletivo e colaborativo, essências do fazer teatral, ressaltando
relações de respeito aos acordos grupais e tolerância às diferenças, além da possibilidade do desenvolvimento da
autonomia, desenvoltura oral e corporal dos alunos.
Artes Visuais
Princípios do Ensino de Arte na EA: Construção de uma poética contextualizada nas experiências dos alunos com
arte.
Interação com as manifestações culturais.
Elaboração de valores estéticos.
Atribuição e interpretação de sentidos para as formas artísticas desenvolvidas pelo aluno e seus colegas.
Desenvolvimento de repertório cultural.
Ementa do curso para o ano letivo: Durante o primeiro semestre o trabalho a ser desenvolvido terá como tema
108
maior a finalização do processo da educação básica. Dentro deste tema, faremos um mini curso de fotografia e
suas especificidades, para compor com o Projeto Memórias. Para isso serão feitos também estudos de artistas
que trabalham com questões relativas à memória, às intervenções no espaços, aos lastros deixados por obras.
Iniciaremos o ano com uma investigação sobre a relação entre escrita e a visualidade a partir do estudo dos
poetas concretos Augusto e Haroldo de Campos e Ferreira Gullar, buscando o estabelecimentos de relações com
artistas visuais que trabalham a partir da questão da palavras, como Detanico e Lain e Jenny Holzer. .Além dos
conteúdos específicos da área, serão trabalhados os conteúdos relativos à Festa de Aplicação, bem como a
confecção dos adereços e projeto visual da festa. Já no segundo semestre trabalharemos de forma conjunta nos
três ateliês no projeto de fechamento do ciclo na EA. O alunos podem se reagrupar a partir de afinidades com as
propostas sugeridas e votadas pelo coletivo e que serão levadas a cabo nos diferentes ateliês nas suas
especificidades.
Educação Física
Aprofundar diversas práticas corporais de manifestações da cultura corporal, que se apresentam sob a forma de
lutas, jogos, danças e ginásticas.
Contextualizar e compreender as manifestações da cultura corporal enquanto produções humanas.
Problematizar, interpretar, relacionar e praticar manifestações da cultura corporal, compreendendo seus
sentidos/significados.
Analisar as relações entre saúde, qualidade de vida e prática de atividades físicas, tendo como base os
conhecimentos sobre o funcionamento do organismo humano.
Demonstrar atitudes autônomas na elaboração e na prática de atividades corporais, sendo capaz de discutir e
modificar regras, adaptando-as às necessidades de quem pratica.
Adotar postura ativa nas práticas das atividades físicas, consciente da importância delas na vida do cidadão e do
lazer enquanto direito.
Educação Física: Jogos
• Aprofundamento da prática de jogos coletivos e individuais, com ou sem a bola.
• Reflexão sobre o ato de jogar do aluno.
• Aprofundamento dos fundamentos técnicos envolvidos no processo de criação dos movimentos dos jogos
praticados.
• Diversificação das possibilidades de jogo.
• Orientação das estratégias dos jogos realizados ao longo ano.
• Análise e transformação das estratégias de jogo.
• Execução e identificação dos exercícios de fortalecimento, flexibilidade etc., envolvidos na prática do jogo
realizado.
• Reflexão sobre dimensões sociais, política, histórica, econômica e cultural envolvidas no jogo espetáculo.
• Pesquisa e reflexão sobre a questão de gênero nos jogos na escola e fora dela.
• Pesquisa sobre o uso de drogas em jogos de alto rendimento e a influência de mídias nos jogos e nos
jogadores.
• Construção de currículo ao longo do ano.
• Execução dos jogos de acordo com o planejamento do grupo.
• Criação e descoberta dos movimentos que possibilitam a participação.
Educação Física: lutas
No caso das lutas serão abordados cronologicamente aspectos presentes nas diferentes gestualidades propostas.
• História das Lutas e Artes Marciais
Gladiadores, Centuriões, Pancration, Luta Olímpica;
• Lutas X Artes Marciais
109
Desenvolvimento do conceito de Lutas e Artes Marciais, suas relações sociais e dialógicas com o mundo
ocidental e oriental;
• Lutas Brasileiras
Huka Huka – indígena, Luta Marajoara, Punga Maranhense, Capoeira, Jiu Jitsu Brasileiro (Gracie Jiu jitsu)
• Luta e Artes Marciais como Produto
Mixed Martial Arts (MMA)
Educação Física: danças
• Busca de compreensão da dança enquanto linguagem e produção cultural.
• Apresentação dos conceitos de subtexto, texto e contexto em dança.
• Introdução por meio da prática aos subtextos das danças (coreologia e consciência corporal).
• Experimentação dos textos das danças (repertório, composição coreográfica e improvisação).
• Estudo sobre os contextos das danças (historicidade, música, anatomia).
• Estabelecimento de relações entre dança e sociedade.
• Criação de textos de dança a partir dos contextos dos alunos.
Educação Física: ginástica
• Conhecimento e exploração das capacidades do próprio corpo levando-se em conta conhecimentos prévios.
• Fundamentação de elementos da ginástica como rolamentos, saltos, parada de mãos, vela etc.
• Prática de exercícios de ritmo, coordenação e flexibilidade;
• Desenvolvimento de técnicas de criação de croquis, movimentos acrobáticos de solo e aéreos em grupos e
individualmente.
• Busca da compreensão do universo da ginástica e suas diversas manifestações.
• Relação da origem dos diferentes métodos de ginástica com a atualidade.
• Análise dos conceitos de saúde, lazer e trabalho (competitivo).
• Orientação sobre exploração e descoberta de possibilidades de ação.
• Compreensão/confrontação das diferentes características, tipos, manifestações e origens gimnicas.
• Estudo sobre a influência dos meios de comunicação nas autopercepções físicas.(imagem corporal).
• Estabelecer relações entre práticas corporais que permeiam questões de gênero nas aulas e na sociedade.
Biologia
Definição de células Hela a partir da biografia de Henrietta Lacks. Estabelecimento de relações entre a replicação
de células e a necessária replicação do material genético. Revisão sobre organização celular e aprofundamento
sobre a organização do núcleo. Descrição do ciclo celular. Caracterização e nomeação do material genético em
diferentes fases do ciclo celular. Estudo das fases da mitose, caracterizando os processos duplicação e separação
equitativa do material genético. Definição de células haplóides e diplóides. Observação de células ao microscópio
para identificação de fases do ciclo celular. Exame de questões de vestibulares sobre organização do material
genético. Leitura e discussão de texto de divulgação científica relacionando mitose, morte celular e longevidade.
Pesquisa sobre causas, diagnóstico, consequências e tratamento de diferentes tipos de cânceres. Participação em
seminários para divulgar resultados da pesquisa sobre câncer. Estabelecimento de relações entre a formação de
gametas e a reprodução sexuada. Estudo das fases da meiose, caracterizando os processos de duplicação,
separação e divisão do material genético. Simulação da meiose com software de animação e com massa de
modelar. Exames de questões sobre variabilidade genética e tipos de gametas formados. Caracterização do
cariótipo humano e da determinação do sexo em humanos. Confecção de cariótipos humanos. Análise de
cariótipos aberrantes e investigação sobre doenças cromossômicas. Introdução à genética mendeliana a partir da
análise da prole de diferentes cruzamentos. Interpretação e produção de heredogramas como ferramentas para
estudos de genética. Estudo dos padrões de herança recessivo e dominante. Detalhamento sobre a 1a e a 2a leis
de Mendel. Estudo das heranças ligadas ao sexo. Resolução de exercícios de vestibulares sobre 1a e 2a leis de
110
mendel e sobre características ligadas ao sexo. Caracterização do sistema imune humano. Busca de
compreensão sobre sistema ABO e sistema Rh de determinação do tipo de sangue humano. Estabelecimento de
relações entre sistema imune e possibilidades de transfusões de sangue. Definição de doador e receptor
universal. Estudo de herança codominante com base na determinação do tipo sanguíneo. Estudo da
eritroblastose fetal (causa, prevenção e tratamento). Estudo de herança com padrão de dominância incompleta.
Resolução de exercícios de vestibulares sobre herança codominante e de dominância incompleta. Introdução a
história do estabelecimento do modelo de DNA atualmente aceito. Análise de resultados de experimentos
clássicos sobre a natureza do material genético (Griffth, Avery et al. e Chase). Explicitação das evidências que
levaram à conclusão de que o DNA é o material genético das células. Investigação da estrutura molecular do
DNA. Confecção de modelo 3D de representação da molécula de DNA. Detalhamento das substâncias
constituintes do DNA. Leitura de texto de divulgação científica sobre composição do DNA e contingências do
ambiente. Caracterização do processo de replicação do DNA (semiconservativa). Introdução a transcrição do
DNA. Descrição da molécula de RNA mensageiro e seu papel na tradução. Introdução a tradução do DNA e
estabelecimento de relações entre esta e a síntese protéica. Simulação da replicação, transcrição e tradução do
DNA por meio de software de animações. Pesquisa sobre técnicas relacionadas a biologia molecular: clonagem
reprodutiva e terapeutica, uso de células tronco na medicina, terapia genética, biologia forense, testes de
paternidade, transgenia e melhoramento genético. Participação em seminários para divulgar resultados da
pesquisa sobre biologia molecular.
Física
Estudo dos fenômenos elétricos e magnéticos; estudo de ondulatória clássica; introdução à Física Moderna e
Contemporânea; estudo dos modelos na ciência, em particular, aqueles que descrevem a constituição da
matéria; estudo do conceito de "Campo". Introdução à Mecânica Quântica e a compreensão atual da natureza e
comportamento da luz.
Química
Estudo experimental sobre fenômenos que envolvem eletricidade.
Estudo de fenômenos que envolvem transformações nucleares.
Estudo de ideias sobre a constituição da matéria, envolvendo leitura de textos científicos, experimentos de
caráter investigativo, animações e aulas expositivo-dialogadas sobre modelos atômicos (Dalton, Thomson,
Rutherford, Bohr e Modelo Padrão).
Estudo da Tabela Periódica. Estudo de modelos sobre ligação química, de forma a estabelecer relações com
os resultados experimentais observados nos experimentos sobre condutibilidade elétrica dos materiais.
Estudo dos processos de ionização e dissociação.
Estudo de unidades de medidas de concentração de soluções (g. L-1 e mol. L-1).
Estudo das ideias de Arrhenius para explicar diferenças na acidez de soluções.
Estudo das interações intermoleculares de forma a aprofundar a abordagem inicial feita no 2o ano do EM.
Estudo quantitativo da energia envolvida nas transformações químicas, utilizando dados experimentais que
permitem avaliar a quantidade de eletricidade envolvida em diferentes processos de eletrólise.
Estudo qualitativo do funcionamento das pilhas.
Estudo quantitativo dos fatores que afetam a rapidez das transformações (concentração, superfície de
contato, temperatura e catalisadores).
Estudo de ideias sobre constituição da matéria para explicar o efeito das variáveis estudadas sobre a rapidez
das transformações.
Estudo experimental qualitativo do equilíbrio químico.
Estudo das constantes de equilíbrio.
Ao longo do ano, retomaremos os modelos sobre a constituição da matéria já trabalhados nos anos anteriores e
111
estudaremos outros, agora aprofundando a abordagem, apresentando ideias mais complexas para explicar
outras propriedades dos materiais. Para contextualizar esse estudo, serão problematizados os fenômenos que
envolvem eletricidade e as reações nucleares. Como explicar que a corrente elétrica cause transformações
químicas? Como explicar o funcionamento de uma pilha? Como explicar a fusão nuclear que ocorre no sol e que
é essencial para nossa sobrevivência? Essas discussões possibilitarão também uma abordagem interdisciplinar das
questões ambientais e econômicas associadas a esses processos. Além disso, os alunos poderão participar de
palestras e encontros com pesquisadores do CERN e com alunos de outras escolas de São Paulo e de outros
países para conversarem sobre a importância dos estudos nessa área. Os estudos sobre condutibilidade elétrica
dos materiais subsidiarão a compreensão da aplicabilidade dos modelos de ligação química estudados e
possibilitarão o aprofundamento dos estudos sobre acidez de materiais iniciados no 1o EM. Para desencadear os
estudos sobre cinética química, é feita uma discussão sobre a síntese da amônia (processo Haber-Bosch), que
tem grande relevância tecnológica e deixa clara a importância de podermos controlar a rapidez de
transformações. Esses estudos terão sempre inicialmente um enfoque qualitativo em nível macroscópico, sendo
seguidas pela ardagem quantitativa e, finalizando as discussões, serão analisados modelos em nível microscópico
que podem explicar as diferenças cinéticas das transformações. A síntese da amônia também é o mote para o
estudo do equilíbrio químico. Como maximizar as quantidades de produto que se formam em uma reação que
"não se completa"? Esses estudos também serão iniciados com uma abordagem qualitativa em nível
macroscópico e prosseguirão com a análise quantitativa dos equilíbrios químicos.
Matemática
O curso de Matemática, para o 3º ano do Ensino Médio, envolverá os seguintes conteúdos e procedimentos:
MATRIZES, DETERMINANTES, SISTEMAS LINEARES
• Definição e representação de matrizes.
• Realização de operações com matrizes.
• Determinação de tipos de matrizes e obtenção de matrizes opostas, transpostas e inversas.
• Resolução de equações matriciais.
• Definição e representação de Determinantes.
• Cálculo de Determinantes de matrizes quadradas de ordem 2 e de ordem 3 (Regra de Sarrus).
• Definição e resolução de Equações Lineares.
• Retomada da resolução de Sistemas de Equações Lineares 2 x 2, pelos métodos da adição e da substituição.
• Uso do método do escalonamento para resolução de Sistemas Lineares m x n.
• Classificação de sistemas lineares.
TRIGONOMETRIA
• Retomada das Leis dos Senos e dos Cossenos, com aplicação em diversas situações-problema.
• Apresentação de uma nova unidade de medida de arcos e ângulos: o radiano.
• Aprofundamento do estudo de arcos e ângulos, com novas formas para calcular o comprimento de um arco.
• Apresentação do ciclo trigonométrico e de suas características.
• Definição de seno, cosseno e tangente no ciclo trigonométrico.
• Aprofundamento das relações trigonométricas fundamentais, definidas agora para o ciclo trigonométrico.
PROBABILIDADE
• Estudo de experimentos aleatórios, espaço amostral e eventos.
• Classificação de eventos, como sendo certos, impossíveis ou mutuamente exclusivos.
• Cálculo de probabilidades, incluindo a união de dois eventos.
• Aplicações da probabilidade em situações problema.
GEOMETRIA ANALÍTICA
• Introdução histórica ao estudo da Geometria Analítica.
112
• Dedução de fórmula para cálculo da distância entre dois pontos.
• Obtenção das coordenadas do ponto médio de um segmento.
• Compreensão da condição de alinhamento de três pontos.
• Obtenção de uma fórmula para cálculo de área de um triângulo por meio da condição de alinhamento e
revisão de outras formas de cálculo dessa área.
• Apresentação da equação da reta nas formas geral e reduzida.
• Estudo das posições relativas de duas retas no plano destacando-se o paralelismo e a perpendicularidade
entre elas.
• Dedução de fórmula para cálculo da distância entre ponto e reta e aplicação dessa fórmula em situações-
problema.
História
A disciplina de História no 3° ano do EM volta-se ao estudo das sociedades contemporâneas, em especial a
organização do capitalismo mundial da virada do século XIX ao XX e a primeira década do século XXI. Ganham
destaque a abordagem das chamadas revoluções burguesas, os processos de independência na América e as
ideologias e pensamentos sociais compreendidas como resistência e alternativa ao modo de produção
capitalista, em especial o socialismo marxista e o anarquismo.
Nesse contexto, está inserido o estudo das Grandes Guerras Mundiais e da Revolução Russa como
acontecimentos e processos que deram a feição geopolítica e ideológica ao mundo contemporâneo. Os estudos
da História do Brasil e da América Latina ganham importância no período em uma perspectiva de análise das
especificidades das diferentes nações que compreendem o mundo latino americano, sua importância para o
imperialismo das grandes potências na relação seja com o capitalismo mundial ou com a vista socialista posta
como alternativa ao sistema majoritário.
O curso pretende uma conclusão voltada às últimas décadas da História do Brasil, abordando os anos que
compreendem a Nova República, os governos Collor, FHC e Lula, analisando diferentes políticas econômicas e
sociais desses governos.
Em conjunto com outros componentes curriculares, a disciplina de História pretende, também, dedicar-se ao
estudo de diferentes religiões abordadas no Projeto Religiões com o objetivo de estudar e analisar como cada
uma constitui-se em mentalidade para a inserção e relação do homem com o mundo em que vive, além de sua
constituição em processo histórico específico.
Geografia
Para o 3º Ano do Ensino Médio propomos o trabalho com o aprofundamento da discussão referente à
Fragmentação política e econômica do mundo, retomando o conceito de subdesenvolvimento, das diferentes
regionalizações do espaço mundial e da análise da heterogeneidade existente entre os diferentes países que
compõem o todo mundial, percebendo os conceitos que surgem na ótica do sistema capitalista - países
desenvolvidos, países emergentes, países em desenvolvimento, países em transição, países menos desenvolvidos,
para uma melhor compreensão e análise desta fragmentação.
A sequência se dará com o tema "A economia e a política pós-segunda Guerra Mundial", com o
aprofundamento dos conceitos de Guerra Fria e bipolarização do espaço mundial, da análise da economia e da
política pós Guerra Fria, com a unipolarização trazida em algumas análises e de outras que tratam de uma volta
da multipolarização do Mundo, com a organização de blocos econômicos regionais e o aprofundameno junto ao
Projeto Religiões, das diferenças culturais para uma melhor compreensão da diversidade cultural existente no
espaço mundial, além de analisar os diferentes conflitos armados gerados dentro dessa nova ordem mundial.
Finalizaremos o curso com a discussão do mundo "em desenvolvimento", analisando em particular o Brasil
dentro desse processo e do processo de Globalização que se intensifica, tanto no que diz respeito a
mundialização do sistema capitalista e da miséria que este gera, quanto da discussão do processo de
113
privatizações, levado a cabo por políticas neoliberais implantadas em diferentes momentos da história recente do
país, tendo como suporte o estudo de caso brasileiro, com o recorte no Governo Juscelino Kubitschek até os dias
atuais, no Governo de Dilma Roussef, analisando, principalmente, as relações internacionais e a política
econômica.
Importante destacar a participação em projetos institucionais (EAPREVE, Negritude e Sexualidade e Gênero), seja
na condução ou no apoio as atividades realizadas.
Vale lembrar a participação na "Festa da Aplicação" e na "Mostra Cultural".
Filosofia
Organizado pelo tema “Consciência e Liberdade”, o curso do 3º ano está predominantemente centrado na área
de “Ética”. Nele, estudaremos o “Existencialismo” de Sartre e o “Niilismo” de Nietzsche. Por meio dessas duas
filosofias pretende-se fomentar reflexões acerca do processo de produção dos valores no Ocidente. É nessa
chave que o curso de filosofia insere-se no projeto “Religiões”. Outra frente de estudo interdisciplinar é o projeto
“Resistência e Liberdade”. Pela filosofia da liberdade sartreana será discutida a questão do engajamento político
no século XX. Esse estudo subsidiará a análise dos movimentos de Contra-Cultura e a militância política no Brasil,
em particular o período da Ditadura Militar. Para consolidar as capacidades de leitura e escrita e privilegiar a
produção dissertativo-argumentativa, dedicaremos uma parcela do trabalho ao aprofundamento de técnicas de
análise de discurso, tomando como base noções mais gerais sobre argumento. Este recorte oferecerá subsídios
para a explicitação do eixo metodológico "Pensamento e Linguagem", que perpassa todo o curso de filosofia,
estruturado em atividades promotoras do desenvolvimento de habilidades argumentativas. Nesse sentido, o
curso de filosofia se associa diretamente às atividades do projeto "Língua Mátria" que objetiva a produção de
atividades de intervenção e expressão.
Sociologia
O foco específico do trabalho no 3º ano do Ensino Médio é contribuição da teoria sociológica contemporânea
para a compreensão dos processos de reprodução e transformação social na atualidade, tendo como eixo
temático as noções de cultura e comunicação, Política e economia
Os temas abordados no decorrer do ano serão:
• O conceito antropológico de cultura.
• A história da Antropologia.
• Diversidade cultural, etnocentrismo e alteridade.
• Cultura popular, cultura erudita e cultura de massa.
• Pierre Bourdieu e o Campo Jornalístico.
• A Escola de Frankfurt e a Indústria Cultural.
• Teoria dos Movimentos Sociais.
• Movimentos sociais e o terceiro setor no Brasil: o papel das ONGs.
7. PROGRAMAS PERMANENTES E PROJETOS ESPECIAIS PARA 2016
A Escola de Aplicação desenvolve diversos projetos pedagógicos ao longo do ano letivo.
Muitos deles são organizados a partir da articulação de diferentes disciplinas e áreas do conhecimento.
Entretanto, alguns temas de caráter transversal estão tão fortemente vinculados aos princípios e objetivos da
Escola que grupos de trabalho específicos se dedicam continuamente a pesquisar e elaborar propostas
formativas para todos os alunos da EA ao longo de sua escolaridade.
114
7.1 PROGRAMAS PERMANENTES
7.1.1 EAPREVE
A questão das drogas é extremamente importante e deve ser continuamente discutida com toda
a comunidade. Vemos o espaço escolar como um lugar aglutinador de pessoas, onde o tema pode ser
amplamente debatido.
Dando continuidade ao que foi construído com o projeto GREA-EA entre os anos de 2000 a 2003,
o grande eixo de trabalho do EAPREVE, existente na EAFEUSP desde então, está na prevenção primária. O
programa parte de ações pontuais, no espaço da sala de aula, atreladas aos componentes curriculares ou
criando espaços de discussão extra-sala.
Nessas intervenções, são abordados diferentes temas ligados ao assunto, como o debate a partir
do conceito de droga; a discussão a respeito do consumo do álcool, tabaco, maconha entre outras drogas; ou
sobre qualidade de vida, procurando criar subsídios para novas questões e discussões que apareceram ao longo
do ano letivo.
Para 2016, mantém-se a parceria iniciada em 2013, por meio do projeto “Prevenção do uso de
Drogas lícitas (tabaco e álcool) na Escola de Aplicação da USP”, com o grupo de pesquisa do Prof. Dr. João Paulo
Becker Lotufo, do Hospital Universitário.
7.1.2 SEXUALIDADE
O projeto de orientação sexual adolescente é desenvolvido na Escola de Aplicação da FEUSP
(EAFEUSP) desde 19966. Foi elaborado a partir da necessidade de se efetivar um trabalho ligado à sexualidade
humana junto às crianças e adolescentes, dentro do espaço escolar.
O interesse pelo tema é grande nas diferentes faixas etárias. Muitos alunos estão iniciando um
processo de profundas transformações em suas vidas e outros já vivenciam efetivamente sua sexualidade. A
questão sexual é vinculada de forma intensa pelos meios de comunicação de massa, aos quais os alunos têm
acesso no seu cotidiano. A abordagem dessa questão nesses meios, na maioria das vezes, não tem a mínima
preocupação educativa, sendo tratada apenas como apelo consumista e na maioria das vezes de forma violenta
(física ou psíquica), preconceituosa e discriminatória.
O jovem inicia a sua vida sexual cada vez mais cedo e muitos adolescentes desconhecem o
próprio corpo e não se atrevem a pedir orientação. A desinformação e a falta de reflexão têm levado muitos
adolescentes à gravidez não planejada, às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), à AIDS e ao aborto,
praticado indiscriminadamente.
Acreditamos ser extremamente importante e necessário que o adolescente compreenda o
funcionamento do seu corpo, seu desenvolvimento, e construa sua identidade sexual por meio de informações e
reflexões que possibilitem uma responsabilidade social frente a sua sexualidade, questione os papéis sociais do
homem e da mulher, discuta sobre a diversidade sexual e desenvolva atitudes positivas e sadias no que se refere
à sua sexualidade e à do outro.
São objetivos do projeto:
criar um espaço onde o adolescente possa se posicionar sem medo, trazendo suas dúvidas,
satisfazendo as suas curiosidades e principalmente refletindo sobre a sexualidade enquanto uma
dimensão do relacionamento humano; e
proporcionar informações, reflexões e vivências liberadas de preconceitos e tabus.
Além disso, é preciso oferecer condições para que o aluno possa:
6 Projetos de Sexualidade são realizados na Escola de Aplicação desde 1992, a data supracitada faz referência aos trabalhos nos formatos
que ocorrem atualmente.
115
conhecer o processo de desenvolvimento humano relativo à sexualidade;
desenvolver atitudes de responsabilidade em relação a si mesmo e ao outro quanto à
sexualidade;
discutir, refletir e redimensionar sua percepção sobre os papéis sociais do homem e da mulher;
refletir sobre a presença na nossa sociedade de uma diversidade sexual que deve ser conhecida,
debatida e respeitada;
levar em consideração as informações para o desenvolvimento de valores sobre a questão
sexual;
ter acesso a informações científicas sobre anticoncepção e Doenças Sexualmente Transmissíveis
(DST);
discutir a adolescência e a puberdade do ponto de vista psicológico, sociológico e biológico.
A EAFEUSP tem trabalhado com dois formatos de encontros: o primeiro, organizado em
encontros mensais, é direcionado a todos os alunos de 8º e 9º Anos do Ensino Fundamental; já o segundo
formato acontece à tarde com inscrição voluntária para alunos do Ensino Médio.
Os temas são desenvolvidos de acordo com o interesse dos alunos participantes, e são
identificados por meio de questionários e conversas com os estudantes.
7.1.3 NEGRITUDE
O projeto Negritude da EAFEUSP tem por objetivo mostrar a história e a cultura dos povos de
origem africana no mundo e discutir as questões étnico-raciais, tanto do ponto de vista cultural quanto político.
Assim sendo, constitui-se como uma ação afirmativa, com vistas a incentivar uma atitude positiva em relação à
identidade negra, principalmente no que diz respeito à formação da identidade afrobrasileira.
O tema Negritude foi escolhido por fazer parte do universo de preocupações manifestadas pelos
professores da EA na Semana de Planejamento de 2004: o preconceito. Além disso, relaciona-se de forma direta
ao tema transversal proposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais de 1998 (a pluralidade cultural) e a lei 11645
(sobre o ensino da história e cultura africana, afrobrasileira e indígena). Criou-se desta forma uma demanda
interna de tornar visível a história e a cultura de origem africana na EA, reconhecendo-as como traço constituinte
de todo e qualquer cidadão brasileiro.
São objetivos do Projeto Negritude:
a) Aplicar a lei 11645 de forma ampla, abrangendo todos os alunos da escola.
b) Entender e repudiar toda forma de discriminação baseada em diferenças de raça/etnia, classe
social, crença religiosa, sexo e outras características individuais ou sociais.
c) Compreender a desigualdade social como um problema de todos e como uma realidade
passível de mudanças.
d) Produzir material didático-pedagógico que contemple a diversidade étnico-racial na escola.
e) Desenvolver um trabalho interdisciplinar, em torno dos temas relacionados à Negritude.
f) Reconhecer que historicamente o racismo e as desigualdades sociais contribuíram e
contribuem para a exclusão de uma grande parcela da população afro descendente.
g) Participar efetivamente nas lutas contra o racismo buscando a efetivação de um currículo
escolar antirracista.
h) Contar a história do movimento negro brasileiro.
Proposta de trabalho para 2015
• Realização de atividades em aulas do espaço-projeto (EF II e EM).
• Promoção de eventos com convidados (Semana da África e Semana da Consciência Negra).
116
• Estabelecimento de parcerias com professores da EA e com projetos especiais (Projeto Rappers,
PIBID e Programa Aprender com Cultura e Extensão).
7.2 PROJETOS ESPECIAIS PARA 2015
7.2.1 OFICINAS NO ENSINO FUNDAMENTAL I
A proposta “Oficinas do Ensino Fundamental I” foi implementada, em caráter experimental em
2012, e desde então vem se consolidando na organização curricular do Ensino Fundamental na EAFEUSP. As
Oficinas têm como objetivos:
- Promover momentos de integração de alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental I em
atividades lúdicas, artísticas, corporais, culturais, criativas e outras tantas vivências e
experiências que possibilitem o trabalho com diferentes linguagens;
- Viabilizar a participação dos alunos nas oficinas a partir de um processo de inscrição, onde as
crianças possam fazer escolhas e manifestar seus interesses e preferências pelas diferentes
propostas oferecidas;
- Organizar um ambiente em que os alunos possam se movimentar autonomamente pelos
espaços da escola para realizar atividades com agrupamentos e educadores diferentes de seu
grupo-classe de origem;
- Garantir momentos em que as crianças possam avaliar as oficinas realizadas e sugerir novos
temas e linguagens a serem oferecidas nas próximas edições das “Oficinas do Ensino
Fundamental I”.
As Oficinas acontecem nos períodos de abril e maio / setembro e outubro, com 1 hora de
duração, uma vez por semana, com grupos de 18 a 25 crianças por Oficina.
Pais de alunos do Ensino Fundamental I também são convidados para oferecerem oficinas com o
apoio de professores com o intuito de não só ampliar a variedade de experiências promovidas como também
envolver a comunidade escolar nesta proposta.
Segue abaixo a lista de oficinas que serão oferecidas no 1º semestre deste ano:
OFICINAS E SEUS RESPONSÁVEIS RESUMO DAS EMENTAS:
1
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
COM JORNAL
Profa. Kamila Rumi
Através de técnicas do origami, as crianças poderão confeccionar
diferentes objetos de papel, criando personagens, histórias, móbiles, entre
outros.
1
2
COISAS DE ÍNDIO
Profa. Alessandra Lira
Conhecimento da cultura indígena por meio de música, contos e
brincadeiras.
3
CONTOS PARA RIR E BRINCAR
Profa. Fabiana Jacobik
Contação de histórias e confecção de adereços para o desenvolviemnto
da atividade lúdica.
0
4
YOGA PARA CRIANÇAS
Profa. Andrea Pirani
Profa. Mirian Machado
Esta oficina propicia momentos de interação entre os alunos por meio da
yoga.
0
5
ESPANHOL
Profa. Andrea Aguiar
A partir de músicas, jogos, brincadeiras e histórias em espanhol, a oficina
pretende proporcionar primeiro contato com a língua espanhola,
despertando o interesse em conhecer e utilizar expressões em espanhol.
Neste ano, serão convidados pais de alunos que tem o espanhol como
língua materna para ampliar o conhecimento das crianças sobre a
diversidade cultural e histórica dos países de origem, valorizando as
diferenças percebidas.
0
6
CANTIGAS E BRINCADEIRAS EM
FRANCÊS E ITALIADO
Profa. Claudia Viegas
Oficina para despertar o interesse pela língua francesa e italiana a partir
de brincadeiras, jogos, música, recorte/colagem e produção de móbiles.
0
7
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
Profa. Clarice Pommer
Nesta oficina os alunos conhecerão a origem e evolução das histórias em
quadrinhos, realizarão leituras de gibis e produzirão uma história em
quadrinhos individualmente ou em pequenos grupos.
117
1
8
JARDINAGEM
OPE Fátima Morissawa
Prof. Luciano Colpas
Nesta oficina os alunos desempenham funções concretas, tais como,
análise dos jardins, conhecimento das flores e árvores frutíferas que serão
plantadas, preparo da terra para o plantio e manutenção dos jardins. No
decorrer do desenvolvimento das ações temos como meta possibilitar
mudanças positivas no comportamento da comunidade escolar e também
a transformação do ambiente com a criação de espaços mais agradáveis
e coloridos.
0
9
ATLETISMO
Profa. Mirian Machado e Agenor
(Técnico de Apoio Educativo)
Experenciar atividades de atletismo no Centro de Práticas Esportivas da
USP - CEPEUSP.
0
10
JOGOS NO LIEA
Profa. Brenda Moreira e Profa. Rosana
Morgado
Serão utilizados softwares educativos, sites pesquisados pela professora, e
outros sugeridos pelos alunos, obedecendo a critérios como qualidade de
imagens e propostas, possibilidades de aprendizagens diversas, ausência
de apologia à violência, entre outros, tornando esses momentos uma
experiência positiva, construtiva, integrativa e socializadora.
8
11
O MUNDO MICROSCÓPICO
Ana Paula Zampieri e Eloisa Moura
(mães – 5º ano)
A oficina será oferecida no espaço do Laboratório da escola, em que os
alunos terão a oportunidade de explorar a observação de diferentes seres
no microscópio, com o intuito de despertá-los para assuntos relacionados
às Ciências.
0
12
CONSTRUÇÃO DE CASA DE PAU A
PIQUE
Profa. Kelly Sabino e Leônides
(Técnico de Laboratório
Oficina de construção de uma casa de pau a pique.
1
13
DAMA E OUTROS JOGOS DE
TABULEIRO
Profa. Priscilla Souza
A Oficina propõe uma ação educativa baseada em uma série de jogos de
tabuleiro.
1
14
TEATRO E FAZ DE CONTA -
BRINCANDO COM HISTÓRIAS
Letícia (Bolsista de Arte))
Vivência de experiências teatrais por meio de histórias de faz de conta.
1
15
PIPOCANDO NO MUNDO
Profa. Natalia Bortolaci
Por meio de cinco curta-metragens serão trabalhados aspectos culturais e
sociais do país de produção dos filmes.
Após a “sessão pipoca”, a proposta é trabalhar com a discussão, seja por
intercambio oral, ou por produções artísticas, utilizando diferentes
linguagens (culinária, artes plásticas, poesias, entre outros recursos) que
possam se fazer interessantes ao longo do trabalho.
16
RPG e Card Games
Marina (mãe – 5º ano)
Nesta oficina, através de Jogos de RPG, os alunos elaboram estratégias
para solução de problemas.
1
17
SCRAPBOOK
Profa. Patrícia Martins
Nesta oficina as crianças terão a oportunidade de aprender conhecer a
técnica do scrapbook (personalização de álbuns e agendas com recortes
e colagens).
1
18
ASTONOMIA
Prof. Nelson Barrelo
Vivência lúdica de conceitos da Astronomia.
1
19
PLANETA TERRA
Profa. Denise (Instituto de
Geociências)
Vivência lúdica de conceitos da Geociência
2
20
DANÇA - DESENHO
Michelli (mãe 1º ano)
Experienciar movimentos de dança a partir de traçados de desenho.
2
21
HISTÓRIAS CANTADAS DA CAPOEIRA
E DA CULTURA AFRICANA E AFRO-
BRASILEIRA
Prof. Ronaldo Reis (Educação Física) e
Projeto Negritude
Promover o aprendizado das músicas e movimentos da Capoeira e
referências da cultura africana e afro-brasileira.
2
22
O MUNDO ANIMAL
Alessandra Bezerra (mãe 3º EF)
Contato com animais vivos e taxidermizados.
7.2.2 DISCIPLINAS ELETIVAS
A proposta de Disciplina Eletiva para o Ensino Médio da EAFEUSP foi discutida pela Equipe Escolar em 2015 e
aprovada posteriormente pelo Conselho de Escola e pela Diretoria de Ensino Centro Oeste.
No início de 2016, durante o horário das Eletivas, os professores e a Orientação Pedagógico Educacional do
Ensino Médio planejaram uma sequência de encontros com os alunos para apresentar a proposta, esclarecer
118
dúvidas e levantar os interesses dos alunos sobre possíveis temas ou assuntos que seriam considerados para
proposição das eletivas. Para cada disciplina, foram selecionadas três possibilidades de curso a respeito dos quais
os alunos discutiram e manifestaram suas preferências. Na sequência, os professores apresentaram as propostas
finais para as Eletivas.
Definimos a oferta de dez disciplinas no 1º semestre, ligadas aos componentes curriculares do Ensino Médio
(Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, História, Línguas Estrangeiras Modernas, Língua Portuguesa,
Matemática e Sociologia). Pretendemos incluir uma disciplina ligada a Geografia a partir do 2º semestre, com
manutenção das demais. Não houve Eletiva de Química em decorrência da falta de professor da disciplina.
As turmas das eletivas são multisseriadas, têm duração de um semestre, avaliação semestral com inclusão do
conceito no Histórico Escolar e frequência mínima de 75%, como nas demais disciplinas.
Quanto à organização, há limite de alunos por turma: mínimo de cinco e máximo de vinte. Cada aluno deverá
cursar duas eletivas por ano. Para escolha das eletivas, o aluno faz cinco opções por ordem de preferência; no
caso do número de inscritos exceder a quantidade de vagas ofertadas, procedemos sorteio. As eletivas têm início
em março e agosto.
Breve descrição das Eletivas em 2016:
1. Astronomia
Prof. Responsável: Nelson Barrelo Júnior
Ementa: As indagações sobre como o Universo se formou, de onde viemos, qual nosso papel no Espaço-tempo,
os buracos negros e a matéria escura são recorrentes em obras de ficção e no imaginário da humanidade.
Diversas são as publicações de divulgação científica (sejam impressas ou na internet) que tentam explicar
minimamente esses temas. Esta disciplina objetiva colaborar com as reflexões a respeito dessas perguntas e
apresentar como a Ciência trabalha com essas indagações.
2. Os Filósofos Brasileiros pensam a Política
Profa. Responsável: Marta Vitória de Alencar
Ementa: O curso pretende ser um espaço de análise da conjuntura política nacional a partir de categorias
filosóficas. Os estudos terão como fonte a reflexão de filósofos brasileiros, a partir dos quais o aluno poderá
debater eventos da cena política brasileira atual.
3. Influência francesa na Gastronomia
Profa. Responsável: Cláudia Viégas Saraiva
Ementa: A culinária francesa, considerada pela UNESCO como "Patrimônio Cultural Imaterial", inspira e influencia
hábitos alimentares e culturais no Brasil e no mundo. A invenção do restaurante, as técnicas, os termos e até
mesmo o prazer de compartilhar uma refeição ilustram a presença da França na cultura gastronômica. Esta
disciplina pretende explorar as características da cozinha francesa e suas relações com a culinária brasileira.
4. A Matemática presente nos vestibulares das principais Universidades Públicas Brasileiras
Prof. Responsável: Henri Flávio da Silva
Ementa: Neste curso, serão trabalhadas questões de matemática de diferentes vestibulares, considerando-se os
aspectos, dentre eles o textual, o conceitual, o procedimental e o estratégico. O estudante terá contato com
questões de diferentes temas matemáticos, envolvendo diferentes níveis de profundidade, tendo a oportunidade
de aprofundar e ampliar suas habilidades na resolução de problemas. Ao final deste curso, o estudante estará
mais familiarizado com a linguagem matemática presente nos principais vestibulares e, espera-se, mais
preparado para eles.
5. Moda, música e estilos de vida: reflexões sobre gosto, sociedade e cultura
Prof. Responsável: Felipe de Souza Tarábola
Ementa: A moda e a preferência por estilos musicais são importantes formas de expressão da identidade juvenil e
constituem critérios para a formação de grupos. Pensar sobre a lógica de produção desses gostos e
119
comportamentos culturais é tratar de uma das mais intrigantes questões da Sociologia: a relação entre indivíduo
e sociedade. Por meio da reflexão sobre esses fenômenos, a disciplina abordará o processo de individualização e
socialização dos jovens contemporâneos e suas múltiplas formas de produção de distinção social, por meio de
pesquisa e debate sobre alguns estilos escolhidos ao longo da disciplina.
6. Nutrição e Culinária: conhecimento teórico e prático para uma alimentação saudável
Profa. Responsável: Maíra Batistoni e Silva
Ementa: As principais doenças que atualmente acometem os brasileiros deixaram de ser agudas e passaram a ser
crônicas. Apesar da intensa redução da desnutrição em crianças, esta doença ainda prevalece em alguns grupos
da população. Simultaneamente, o Brasil vem enfrentando aumento expressivo do sobrepeso e da obesidade em
todas as faixas etárias. O excesso de peso acomete um em cada dois adultos e uma em cada três crianças
brasileiras. Esta disciplina caracteriza-se como uma ação que busca fomentar a alimentação adequada,
promovendo o desenvolvimento de habilidades pessoais que favoreçam a escolha e o preparo de lanches e
refeições saudáveis.
7. Redação para o vestibular
Professoras Responsáveis: Andréa Araújo, Carmen Pereira, Elaine Mota, Jacqueline Sant’anna e Sheila Hurtado
Ementa: O curso Redação para vestibular trabalhará com os alunos as diferentes propostas de redação dos
principais vestibulares do país.
Para isso, contará com atividades de leitura, interpretação e produção de textos, contemplando a diversidade de
gêneros exigida nas provas de vestibular.
O propósito deste curso é ampliar e aprofundar as habilidades de leitura e produção de textos escritos, bem
como propiciar aos alunos, que desejam prosseguir nos estudos acadêmicos, o preparo e as condições
necessárias para acessar uma nova etapa da sua formação.
8. Segunda Guerra Mundial e Cinema: visões e abordagens
Prof. Responsável: Vanderlei Pinheiro Bispo
Ementa: O cinema pode ser visto como um dos mais importantes meios de comunicação de massa dos séculos
XX e XXI. Os filmes são fontes de informações e pretendem, muitas vezes, reconstruir a realidade. Por outro lado,
a Segunda Guerra Mundial é um importante processo histórico contemporâneo na construção das relações
internacionais e do imaginário mundial. Esta disciplina tem como objetivo acessar diferentes abordagens sobre o
conflito, discutindo variadas visões que se pretende construir sobre seu processo, acontecimentos e envolvidos.
Buscará, também, refletir sobre as inúmeras formas de contar um fato e a parcialidade de cada uma delas.
9. Técnicas de animação em Stop Motion
Prof. Responsável: Marcelo S. Souza
Ementa: A eletiva pretende ser um espaço para aprendizado, discussão e criação de experiências de animação.
Este formato de animação possibilita explorar diferentes técnicas de trabalho como o desenho, a colagem, o
corpo, objetos do cotidiano etc. Desse modo, é possível criar narrativas ou experiências complexas conjugando
imagem, movimento e som.
10. Treinamento e Preparação Física
Professores Responsáveis: Milena Bushatsky Mathias e Ronaldo dos Reis
Ementa: O discurso sobre ter um “estilo de vida ativo” tem sido cada vez mais difundido, seja com finalidades
estéticas, de lazer e/ou cuidados com a saúde. Os Programas de Atividades Físicas divulgados por meios de
comunicação de massa, nem sempre são prescritos por profissionais da área de Educação Física com
conhecimentos específicos. A disciplina Treinamento e Preparação Física pretende proporcionar aos estudantes o
conhecimento básico necessário para compreender o processo de elaboração de um programa de treinamento
para diferentes níveis de habilidades, possibilitando a organização, planejamento e controle da própria atividade
física.
120
7.2.3 PROJETO LÍNGUA MÁTRIA
O projeto Língua Mátria da Escola de Aplicação surgiu das manifestações de dificuldades de
trabalho com os alunos durante atividades de leitura, escrita e oralidade, nas práticas das diferentes disciplinas do
currículo escolar.
A partir da análise das dificuldades manifestadas e expressas pelos profissionais da EA, as
professoras de Língua Portuguesa, desde o segundo semestre de 2012, realizaram algumas ações inaugurais −
como a eleição do nome do projeto entre o grupo de professores e funcionários da EA − e diagnósticas:
especificação das frentes de trabalho na disciplina de Língua Portuguesa, determinação dos gêneros previstos
para o trabalho nos ciclos do EFII e no EM, elaboração de produtos finais dos cursos e saídas de estudo com os
alunos.
O projeto tem por princípios: criar, ampliar e promover atividades de cunho cultural, que tenham
as práticas da linguagem como norte, cumprir com o trabalho de leitura e escrita previsto no Projeto Pedagógico
da Escola de Aplicação e cumprir com o objetivo formador e disseminador de conhecimento, e buscar parcerias
e interlocuções com outras instituições.
São objetivos do projeto:
promover atividades que levem os alunos a entender que a língua materna se realiza nas práticas sociais,
em múltiplos contextos;
propiciar situações em que o aluno analise, questione e reflita sobre a cultura e seus produtos, no que
diz respeito às práticas de linguagem em seu uso efetivo;
propor e fomentar atividades e situações, nas diferentes expressões e dimensões da linguagem, que
possibilitem aos alunos o reconhecimento de si, definindo sua relação com a escola, com o
conhecimento, com sua família e com sua comunidade de forma participativa e criativa.
Ações previstas e programadas: Dia Nacional da Poesia (14 de março): sarau literário; Evento
Semana de Troca do Livro (parceria com APM/Grêmio/Biblioteca EA/PIBID); Shakespeare Parade: desfile e
encenação de cenas das peças de W. Shakespeare; Saídas de estudo: Museu da Língua Portuguesa (LM, Arte e
LEM), Redação e Parque Gráfico do Jornal Folha de S.Paulo, Pinacoteca do Estado de São Paulo (LM e Arte),
Museu de Arte Brasileira da FAAP; Museu da Pessoa, Memorial da Resistência; Rádio USP; Museu Catavento,
Biblioteca Brasiliana; Concurso Bienal de redação; Participação na Olimpíada da Língua Portuguesa (Bienal);
Festival Narrativa no Cinema; Clube da leitura – Li e Recomendo; Minicurso de leitura e produção de texto
(Língua Mátria/PIBID); Café filosófico; Jornal do 3°EM; Revista de Fotonovela – leitura literária – 2°EM; Diário de
Leitura – Ensino Médio; Dramatização de paródias – 7°ano EFII; Fanzine – 9° ano (Língua Mátria/Arte);- Rádio EA
– 9°ano (Língua Mátria/Arte); Pequeno Príncipe – 6°ano (LM e Francês); Contos Maravilhosos – 7°ano (LM e
Francês).
8. PROCEDIMENTOS PARA MATRÍCULA, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
De acordo com o Regimento Escolar da Escola de Aplicação da FEUSP, as vagas para matrícula
inicial no primeiro ano do Ensino Fundamental, serão distribuídas por sorteio, pelas categorias abaixo:
I - 1/3 (um terço) das vagas para os inscritos que sejam filhos de servidores da Faculdade de
Educação da Universidade de São Paulo, docentes ou não.
II - 1/3 (um terço) das vagas para inscritos que sejam filhos de servidores de Institutos ou
Repartições da Universidade de São Paulo, docentes ou não.
III - 1/3 (um terço) das vagas para inscritos não abrangidos nos incisos I e II.
As vagas eventualmente restantes numa das categorias serão oferecidas por sorteio à categoria
seguinte.
As vagas remanescentes, exceto as do 1º Ano do Ensino Fundamental, devem ser atreladas as
121
suas categorias de origem.
I - O sorteio para as vagas remanescentes deve ser realizado tendo como público-avo a categoria
à qual a vaga a vaga está vinculada.
II - Caso não haja inscritos na respectiva categoria, a vaga deverá ser oferecida à categoria
subsequente.
8.1 Classificação
O primeiro critério para classificação dos alunos é a faixa etária, ingressando no 1º ano do Ensino
Fundamental de Nove Anos alunos com seis anos completos até 31 de março, conforme indicação da Resolução
6/2010 do Conselho Nacional de Educação.
Em caso de transferência, o aluno é classificado dando prosseguimento à sua escolaridade
anterior, mediante histórico escolar a ser avaliado. Na ausência de documentação, a classificação é feita através
de avaliação realizada pela própria escola.
8.2. Reclassificação
A reclassificação pode ocorrer atendendo ao disposto no Artigo 84 do Regimento Escolar,
segundo o qual ela pode ocorrer caso o aluno apresente desempenho muito superior ao conteúdo desenvolvido
no ano em curso ou nos casos de alunos que retornam à escola depois de período de estudos no exterior. A
reclassificação é possível para:
- Alunos matriculados na EAFEUSP com defasagem de idade/série;
- Alunos retidos em qualquer ano da escolaridade;
- Alunos ingressantes com defasagem de idade/série em sua escolaridade anterior.
A reclassificação deve ser solicitada mediante requerimento elaborado pelo professor, pelo
responsável ou pelo próprio aluno, se maior de idade. De acordo com cada solicitação, a Direção nomeia uma
comissão composta de três membros, que deve realizar uma avaliação da qual constem questões relativas ao
conteúdo da base curricular comum do ano anterior ao pretendido e uma redação.
8.3. Sistema de Avaliação
A avaliação do processo educativo do aluno é contextualizada, contínua e cumulativa,
observando a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, e dos resultados ao longo do período
sobre o de eventuais provas finais. A avaliação tem como objetivos:
- Diagnosticar dificuldades de aprendizagem, tendo em vista a recuperação do desempenho do
aluno e o replanejamento do trabalho docente.
- Possibilitar ao aluno uma auto-avaliação sobre seu rendimento escolar.
- Possibilitar informações sistemáticas sobre o processo de ensino-aprendizagem.
Para atender a esses objetivos, a prática de avaliação na EAFEUSP recorre a uma diversidade de
instrumentos, dentre os quais se destacam a observação contínua do professor, a proposição de atividades de
verificação individual ou em grupo e a auto-avaliação. Ainda como condição para manter coerência com esses
objetivos, deve haver permanente preocupação do professor quanto à transparência do processo de ensino e
aprendizagem. A avaliação deve conduzir a eventuais mudanças de estratégias e/ou de acompanhamento mais
sistemático e individualizado, assim como possibilitar ao aluno a reflexão sobre seu processo de aprendizagem.
A cada trimestre a escola fornece aos pais ou responsáveis uma síntese avaliativa expressando o
aproveitamento do aluno ao longo do período. A síntese avaliativa compõe-se de:
- Um registro simplificado para cada componente escolar, expresso por meio dos conceitos:
plenamente satisfatório (PS), satisfatório (S), não-satisfatório (NS);
122
- Um relatório analítico do desempenho do aluno que deverá ser feito ao menos para os casos de
rendimento não-satisfatório.
Nas Reuniões de Classe o desenvolvimento do trabalho docente e discente em cada etapa do
ano letivo deve ser discutido e avaliado.
8.4. Promoção e Retenção
No Ensino Fundamental, o sistema é de progressão continuada no interior dos ciclos (1º ao 3º
ano do EF I, 4º ao 5º ano do EF I, 6º ao 7º ano do EFII, 8º ao 9º ano do EF II). No último ano de cada ciclo
poderá ficar retido o aluno que tiver desempenho global não-satisfatório, conforme análise do Conselho de
Classe. O aluno retido deverá cursar somente o último ano do respectivo ciclo. No Ensino Médio, o sistema é
seriado, havendo possibilidade de retenção a cada ano, conforme análise do Conselho de Classe.
A assiduidade é condição para promoção, ficando retido o aluno que tiver, ao final de cada ano,
frequência menor do que 75% do total de aulas de uma ou mais disciplinas, conforme análise e decisão do
Conselho de Classe.
A compensação de ausência será oferecida aos alunos nos casos de faltas ocasionadas por
motivo de saúde, viagem, etc. Nesse caso, os pais ou responsáveis deverão comunicar a Escola, logo em seguida
às ausências, os motivos que levaram seus filhos a se ausentar. Cabe ao Conselho de Classe decidir sobre
procedimentos de compensação, bem como sobre a aceitação do pedido, após análise da propriedade das
justificativas, tendo como critério a impossibilidade real de o aluno frequentar as atividades escolares.
Caberá ao professor indicar o total de faltas do aluno e ao Conselho de Classe do 3º Trimestre
analisar os casos de alunos com frequência inferior a 75%.
8.5. A Recuperação na EAFEUSP
Constituem atividades de recuperação: aulas, orientação de estudos, plantões de dúvidas e outras
atividades desenvolvidas na EAFEUSP, por professores, estagiários ou outros agentes designados pela Direção da
EAFEUSP. A recuperação é realizada no decorrer de cada período letivo, com programação específica, no turno
ou em períodos diferentes ao das aulas regulares. Participam da recuperação os alunos convocados pela escola e
o desempenho do aluno nas atividades de recuperação é considerado para efeitos da avaliação de seu
rendimento escolar.
São objetivos da recuperação na EAFEUSP:
Oferecer oportunidades para a aprendizagem de conteúdos ou habilidades específicas.
Desenvolver e consolidar habilidades de leitura, interpretação e produção de textos e outras
fontes de informações.
Contribuir para a construção da autoestima do aluno e, consequentemente, fortalecer seu
vínculo com o conhecimento e com o estudo.
Possibilitar a mudança de postura frente aos compromissos escolares, favorecendo o
desenvolvimento de habilidades de organização e planejamento.
Para atender a todos estes objetivos, a Escola de Aplicação procura ampliar os momentos de
aprendizagem, tomando ações que caminham em duas direções complementares: a Recuperação Contínua e a
Recuperação Paralela.
8.5.1 Recuperação Contínua no Turno
A Recuperação Contínua está diretamente ligada à Avaliação Contínua. Durante as aulas
regulares, os professores, a partir da identificação das necessidades dos alunos de diferentes grupos, propõem
estratégias que visam contribuir para que a aprendizagem se efetive e para que os alunos se apropriem de
123
habilidades e competências imprescindíveis para a consolidação de sua trajetória acadêmica.
As atividades de Recuperação Contínua são destinadas ao grupo classe como um todo ou a um
grupo específico de alunos, dadas as suas necessidades de aprendizagem.
Duas estratégias que possibilitam o trabalho com todo o grupo classe são a reescrita coletiva de
textos e a elaboração coletiva de respostas para atividades ou exercícios específicos. No primeiro caso, o
professor seleciona texto completo ou trechos produzidos pelos alunos que contenham erros ortográficos ou
falta de coerência e coesão textual, e os reescreve com os alunos a partir do diálogo com a turma; no segundo
caso, ao identificar exercícios ou atividades que os alunos não conseguiram realizar sozinhos, o professor os faz
na lousa, passo a passo, “pensando em voz alta” para demonstrar como utiliza e relaciona os conhecimentos
para superar os problemas enfrentados na realização da atividade ou exercício.
Alguns exemplos de práticas de Recuperação Contínua voltadas a grupos específicos de alunos
são:
Refacção: alunos refazem atividades a partir da correção e orientações por escrito do professor.
Há situações em que o aluno entrega ao professor a primeira e a segunda versão do trabalho, para que o
professor possa analisar os progressos do aluno.
Retomada de conteúdos e reavaliação: a partir da constatação da dificuldade dos alunos, o
professor reelabora seu planejamento de modo a retomar conteúdos nas aulas para, na sequência, reavaliar o
rendimento dos alunos.
Realização de atividades extras: o professor oferece atividades diferenciadas para alguns alunos
que apresentam dificuldades específicas.
Possibilitar tempo maior para alunos com dificuldade: alunos com dificuldade nem sempre
conseguem realizar todas as atividades solicitadas no tempo previsto. Alguns alunos conseguem apresentar
progressos quando o professor oferece maior tempo em sala de aula ou em casa para a finalização dos
trabalhos.
Apresentação de atividades com menor grau de dificuldade: nos casos em que se constatam
dificuldades de aprendizagem, os professores reformulam atividades de modo que tenham menor grau de
complexidade do que aquelas inicialmente elaboradas. A intenção é oferecer uma atividade por meio da qual o
aluno possa evidenciar e consolidar o que de fato sabe, possibilitando um possível avanço para etapas
posteriores.
Atividades individuais ou rearranjos das turmas para o trabalho com grupos de alunos que
tenham as mesmas necessidades de aprendizagem: essa forma de atuação tem sido possível nos dois últimos
anos em virtude da existência, na escola, do Projeto Professores de Ciclo, descrito no item 7.2.1 deste Plano
Escolar.
As atividades de recuperação contínua são consideradas no fechamento da síntese avaliativa
trimestral dos alunos, ainda que tenham sido oferecidas apenas para alguns alunos. Para valorizar a Recuperação
Contínua, essa prática deve ser explicitada aos alunos pelo professor.
8.5.2 Recuperação Paralela no Contraturno
A Recuperação Paralela, na Escola de Aplicação, acontece no contraturno das aulas regulares. Os
alunos são convocados quando apresentam desempenho não satisfatório em uma ou mais disciplinas.
8.5.2.1 Recuperação Paralela no Ensino Fundamental I
A partir de 2011, os professores dos 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental I, com o apoio, aval
e acompanhamento da Orientação, iniciaram um Projeto de Reforço referenciado no processo de alfabetização.
O objetivo geral dessa iniciativa é promover maior coerência entre as atividades de reforço e a perspectiva de
124
um processo de alfabetização que pressupõe pelo menos três anos. Os alunos do 1º ano do EFI não são
convocados para a Recuperação Paralela no contraturno, fazendo exclusivamente atividades de Recuperação
Contínua no turno, com a participação dos professores de ciclo. Todos os professores dos três anos iniciais do EFI
participam da Recuperação Paralela dos alunos do 2º e 3º anos do EFI, no contraturno.
A partir da sistematização das informações coletadas nas avaliações diagnósticas, os alunos da
Recuperação Paralela são agrupados segundo suas características e etapa de desenvolvimento da alfabetização:
a) pré-silábicos; b) silábicos; c) silábicos alfabéticos; d) questões com organização, concentração e ritmo.
As turmas de 4º e 5º anos realizam as atividades de Recuperação Paralela sob a lógica da
organização disciplinar, mas visando a formação de grupos por necessidades específicas dos alunos. Duas
professoras trabalham com os conteúdos de Matemática – números, operações e resolução de problemas; uma
professora com Alfabetização Inicial; duas professoras trabalham com Língua Portuguesa – priorizando a
produção de texto.
As aulas de Recuperação para todos os anos do EFI, exceto 1º ano, são semanais, das 9h30 às
11h30, com a participação de todos os professores. Os alunos são organizados por grupos de acordo com o que
foi descrito acima. Às segundas-feiras acontecem as aulas dos 4º e 5º anos, e às sextas-feiras, as aulas dos 2º e
3º anos.
8.5.2.2 Recuperação Paralela no Ensino Fundamental II e no Ensino Médio
No Ensino Fundamental II e no Ensino Médio, constituem atividades de Recuperação no
contraturno a Orientação de Estudo, a Recuperação Disciplinar e os Plantões de Dúvidas.
As aulas de Recuperação Paralela e os Plantões de Dúvida são ministradas pelos professores da
turma, eventualmente, com a participação de estagiários e bolsistas. São oferecidas às terças e quintas-feiras7,
sendo suspensas nas semanas de fechamento de notas, Conselhos de Classe e naquelas que antecedem a Festa
da Aplicação e a Mostra Cultural e Científica da EA.
As aulas de Recuperação Disciplinar do EFII se repetem quinzenalmente (Blocos 1 e 2), e as aulas
do EM se repetem a cada três semanas (Blocos 1, 2 e 3). São convocados todos os alunos que tiveram conceito
Não Satisfatório no trimestre anterior ou por solicitação dos professores das disciplinas.
Os Plantões de Dúvida são oferecidos semanalmente no horário oposto ao das suas aulas de
Recuperação Disciplinar. Os Plantões de Dúvida de Línguas Estrangeiras Modernas (LEMs) para o 9º EF são
oferecidos quinzenalmente e não há oferta para o Ensino Médio, pois as professoras dão aulas para EFII e EM.
Podem participar dos Plantões de Dúvida todos os alunos (mediante interesse e iniciativa próprios, ou por
recomendação dos professores), desde que não estejam convocados para a Recuperação Disciplinar no mesmo
horário.
As aulas de Orientação de Estudos acontecem semanalmente. Participam dessas aulas os alunos
indicados pelo conjunto de professores da turma e pela Professora de Educação Inclusiva. Cada professor-
orientador atende até cinco alunos, de preferência da mesma série.
A Orientação de Estudos começou a ser oferecida em 2012, e é uma proposta de recuperação
que tem como objetivos:
1. acompanhar o aluno, verificando o seu desenvolvimento no processo de aprendizagem;
2. incentivar e orientar procedimentos de estudos: manter o caderno completo, organizar horário
de estudo pessoal, organizar tarefas, verificar agenda etc.;
3. identificar juntamente ao aluno suas dificuldades específicas e encaminhá-lo à Recuperação
Disciplinar ou ao Plantão de Dúvidas com maior clareza sobre seus problemas de aprendizagem;
7 No horário das aulas de Orientação de Estudos não é possível oferecer nenhuma outra atividade de recuperação ou de enriquecimento
curricular para os alunos. Os Cursos de Enriquecimento Curricular, oferecidos pelos professores da EA ou por outros profissionais para o EFII
e EM, só acontecem às segundas, quartas ou sextas-feiras.
125
4. estreitar o vínculo entre professor-orientador, aluno e estudo;
5. produzir instrumentos de acompanhamento individual (por área e por disciplina).
Essa organização da Recuperação Paralela viabiliza o estabelecimento de um cronograma estável
(cf. Anexo 7) que favorece o desenvolvimento da autonomia necessária para que os alunos desenvolvam seus
estudos de forma producente, aprendam a estudar e valorizem essas diferentes oportunidades. Essa organização
também possibilita que os professores conheçam melhor os trabalhos desenvolvidos por seus pares, viabilizando
um número maior de projetos interdisciplinares.
8.6. Adaptação
No caso de transferências, quando houver diversidade entre a matriz curricular cursada pelo
aluno na escola de origem e a da EAFEUSP, o aluno transferido será submetido a processo de adaptação.
O processo de adaptação do aluno será feito a fim de permitir-lhe o ajuste à matriz curricular da
EAFEUSP. O aluno transferido poderá ser dispensado do processo de adaptação conforme resultado de
avaliação do professor.
A EAFEUSP manterá à disposição da Diretoria de Ensino, para fins de aprovação, o plano de
adaptação a ser desenvolvido. O plano deverá conter indicações sobre:
- Componentes curriculares que são objeto de adaptação;
- Processo de adaptação prevista para cada caso, incluindo o procedimento pedagógico a ser
adotado, bem como indicação de um professor responsável.
Mesmo em adaptação, o aluno deverá frequentar as aulas regulares da disciplina, e sua avaliação
será feita com base no desempenho nas atividades de adaptação programadas.
Os alunos que ingressarem no Ensino Médio deverão cursar a Língua Estrangeira acusada na
instituição de origem, desde que oferecida na Escola de Aplicação.
9. INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
Introdução: premissas de uma educação inclusiva
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, para educando com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.”8
O movimento de inclusão é construído na tentativa de garantir a transversalidade das ações da
educação especial no ensino regular e fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que
eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem, visto que até o presente momento a inclusão
educacional não vinha sendo bem-sucedida, pois a legislação nacional que garante a matrícula não dava conta
das barreiras para a aprendizagem e condição para permanência na escola.
A nova política (Brasil, 2008a, p11) requer o Atendimento Educacional Especializado (AEE)
articulado com a própria escola regular, “tendo como eixos a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, a
implantação de salas de recursos e a formação docente para o atendimento educacional especializado”.
A política educacional brasileira para a educação especial, atualmente, está voltada para a
consolidação de propostas que visem à educação inclusiva. Na Resolução CNE/CEB 02/2001, o artigo 8º diz que
8Lei Nº 12.796, de 4 de abril de 2013 (alteração Lei 9394, LDB, 1996)
126
“as escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na organização de suas classes comuns: (VI)
condições para a reflexão e elaboração teórica da educação inclusiva, com protagonismo dos professores”.
A Resolução CNE/CEB nº04 de 05 out. 2009 define ainda sobre o público de AEE:
I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual,
mental ou sensorial.
II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de
alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação
ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger,
síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra
especificação.
III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande
envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança,
psicomotora, artes e criatividade.
Pressupomos que a escola trate os alunos com equidade, ou seja, que considere que alguns necessitam
de mais equipamentos, mais atenção, avaliações diferentes etc. Trata-se de forma diferenciada para promover
oportunidades iguais ou, apenas com melhor atenção, atender à necessidade de cada um.
Maria Teresa Mantoan, afirma que:
“A inclusão se apoia na ideia de que somos iguais, porque diferimos uns dos outros e de que a diferença se
diferencia infinitamente. Em uma palavra, a escola inclusiva assegura a igualdade entre alunos diferentes, e este
posicionamento lhes garante o direito à diferença na igualdade de direito à educação” (SEE/MEC, 2010).
Na perspectiva da efetivação da presente concepção de educação inclusiva, a proposta pedagógica da
Educação Básica, da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (EAFEUSP),
objetiva ser uma escola inclusiva na qual estudante com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento
(TGD) e altas habilidades ou superdotação (AH/SD), frequentem as aulas de ensino regular nas classes comuns e
recebam atendimento apropriado que lhes garantam bem-estar físico, desenvolvimento cognitivo e social, a fim
de promover uma efetiva inclusão escolar.
Parte dos alunos demandam um Plano Educativo Individual (PEI), devendo ser elaborado com
apoio de profissionais da educação especial, no início de sua vida escolar, e por estes atualizado continuamente,
em função de seu desenvolvimento e aprendizagem. Esse Plano é o ponto fundamental da vida escolar dos
alunos de inclusão, norteador das ações de ensino do professor e das atividades escolares do aluno. O PEI
deverá também, ser sequencialmente seguido, independentemente da série em que o aluno se encontre, já que
o critério de inserção do aluno na sala de aula regular é a faixa etária do grupo (BRASIL, 2000, p.24).
Atualmente, os Planos Educativos Individuais de Educação Inclusiva na EA, em razão da falta do
professor de educação especial, desde 2014, estão sendo elaborados, em conjunto, pelas Orientadoras
Pedagógico e Educacional, Psicóloga, e pelos Professores da Escola.
A cada ano, todos os professores da escola têm reuniões de formação sobre Educação Inclusiva.
Esse tema foi intensificado a partir de 2015, com reuniões sobre o Atendimento Educacional Especial (AEE) e
sobre os Planos Educativos Individuais (PEI), inclusive, fazendo discussões e exercício coletivos de escrita de
Planos de Ensino para alguns alunos da Escola.
A parte geral dos PEI tem sido escrita pelas Orientadoras Pedagógicas e Educacional e pela e
Psicóloga da escola – com as diversas informações do histórico e observações escolares e com laudos ou
orientações de especialistas externos, quando dispunham desse dado.
127
Para os alunos do Ensino Fundamental I, a parte específica das disciplinas para os PEI foi discutida
e elaborada pelo conjunto de Professores, incluindo os regentes de classe e os especialistas (Arte e Educação
Física), a Psicóloga, coordenados pela Orientação Pedagógica e Educacional.
Para os alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, a parte específica das disciplinas para os
PEI tem sido feita pelos Professores reunidos em Áreas, utilizando-se de informações e orientações passadas pela
Orientação Pedagógico e Educacional e Psicóloga, e as avaliações diagnósticas feitas por eles no início do ano
ou mesmo avaliações feitas pela disciplina em anos anteriores.
O formato e conteúdo dos PEI têm sido objeto de discussões e estudos de toda a Equipe Escolar,
não chegamos ainda a um formulário único, mas temos aproveitado as diversas propostas para analisarmos e
chegarmos a um ou mais formulários que facilitem a comunicação entre os profissionais da Escola, das salas de
recursos externas (quando conseguimos este atendimento), de atendimentos especializados externos e,
principalmente, pelos alunos e suas famílias.
O atendimento especializado será oferecido no turno das aulas regulares ou no contexto
específico de atividades pedagógicas desenvolvidas no contraturno ou extraclasse. Seu caráter deverá ser
complementar e não suplementar ao ensino oferecido nas classes regulares para todos os alunos. Ou seja, a
interação entre os alunos com necessidades especiais e os demais alunos, tanto nas atividades curriculares
quanto extracurriculares, é um princípio norteador do trabalho. A EAFEUSP, em hipótese alguma, organizará uma
classe especial para agrupamento de alunos com deficiência, transtornos ou dificuldades de aprendizagem.
O atendimento efetivo dos alunos com deficiência da EAFEUSP, em conformidade com as
premissas ora apresentadas, depende de recursos humanos e pedagógicos. Quando tais recursos não estiverem
disponíveis na escola, deverão ser solicitados pela equipe escolar às instâncias competentes da Faculdade de
Educação e da Universidade de São Paulo, o que não tem sido atendido. Entretanto, nos últimos anos as
instalações da Escola passaram por adequações para garantir a acessibilidade.
De acordo com a Resolução CNE/CEB nº04 de 05 out. 2009, que indica:
“O AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra
escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns,
podendo ser realizado, também, em centro de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou
de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria
de Educação ou órgão equivalente dos Estados, Distrito Federal ou dos Municípios.”
A partir de 2016, a EA tem buscado parcerias junto às escolas da rede estadual de ensino que
oferecem salas de recursos adequados às necessidades de alguns dos nossos alunos de AEE, por exemplo,
alunos com Deficiência Intelectual. Esta busca foi feita em parceria com as famílias desses alunos e nem sempre
conseguimos o atendimento necessário. A EA não dispõe de Sala de Recursos.
A EA não oferecerá atendimento terapêutico (Fisioterapia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional,
etc.), cabendo-lhe, dentro de suas possibilidades de avaliação, comunicar aos pais e/ou responsáveis as
necessidades do aluno quanto a uma ou mais modalidade de atendimento terapêutico, fornecendo-lhes ainda as
indicações de atendimento público disponíveis, preferencialmente nas unidades e institutos da Universidade de
São Paulo.
Outra ação desenvolvida na escola, dentro das atividades de Educação Inclusiva, é a realização de
reuniões com as famílias de alunos de AEE e com os funcionários técnicos e administrativos com a Psicóloga da
EA, que desde 2015 inaugurou a Roda de Proteção da/na Escola de Aplicação.
Em janeiro de 2016, publicamos o “Caderno Inclusão Escolar”9, organizado pela Psicóloga da EA, com o
objetivo de “apresentar alguns princípios sobre educação inclusiva e também como a Escola, neste momento, organiza o
9 Cf. Anexo 3 - Caderno de Inclusão Escolar
128
atendimento educacional que é a forma de organização complementar ou suplementar do serviço de educação especial de
orientação inclusiva”, que está publicado na página da escola (http://www2.ea.fe.usp.br/).
No início de 2016, na EA, existem 9 alunos cadastrados no GDAE (Gestão Dinâmica de Administração
Escolar do Estado de São Paulo) como alunos com Necessidades Especiais. Na avaliação da escola, existem ao
todo 25 alunos e alunas de AEE que devem ter Planos Educativos Individuais (PEI) ou adaptação de conteúdo
e/ou avaliação. Há ainda 14 alunos e alunas acompanhados com questões de saúde física, como hepatites
crônicas, cardiopatias, doenças das vias áreas etc. Eles necessitam de adaptações curriculares, em algumas
situações avaliações adaptadas e/ou com maior temporalidade. Quando internados e/ou afastados, têm o direito
de receber orientações e/ou tarefas escolares.
Subsídios legais
Essa proposta de Educação Inclusiva baseia-se:
Na Constituição Federal de 1988;
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n 9394/96;
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares e estratégias para a Educação
de alunos com necessidades educacionais especiais;
Na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva – MEC/SEESP
(out. 2007);
Bem como nos documentos abaixo organizados em ordem cronológica:
Lei Federal n 10.098/94
Deliberação CEE n 05/00;
Resolução SE n95/00;
Resolução CNE/CEB n 02 de 11 set. 2001;
Parecer CEE n196/05;
Resolução CNE/CEB nº04 de 05 out. 2009;
Lei Federal nº12.796 de 04/04/2013 (alteração Lei 9394, LDB, 1996);
Lei Federal nº13.146 de 06/07/2015.
Alunos com necessidades educacionais especiais: definição
De acordo com o Art. 5º da resolução CNE/CEB n 2/01, são considerados educandos com
necessidades educacionais especiais os que, durante o processo educacional, apresentarem:
I. dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que
dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos:
a. aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica;
b. aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;
II. dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando a
utilização de linguagens e códigos aplicáveis;
III. altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar
rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.
A adaptação do currículo
A concepção de inclusão educacional se fortalece com a Declaração de Salamanca (1994) ao
afirmar:
“As crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas regulares
que a elas se devem adequar, através de uma pedagogia centrada na criança capaz de ir ao
129
encontro destas necessidades. As escolas regulares, ao seguirem esta orientação inclusiva,
constituem os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatórias criando,
comunidades abertas e solidárias, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação
para todos” (UNESCO, 1994 p. 6).
Nessa perspectiva, caberá à escola educar a todos com qualidade e sem discriminação,
encarando a diferença não como uma categoria em que se podem agrupar apenas alguns, mas como um fator
comum a todos; assim sendo, ela poderá ser encarada como algo próprio do ser humano, e a qualidade da
heterogeneidade das pessoas, que a têm em menor ou maior grau, implicará na necessidade de as escolas
ultrapassarem o “mito da homogeneidade”.
O currículo deverá ser organizado em consonância com os princípios do Projeto Pedagógico da
EAFEUSP a fim de concretizar, por meio de práticas pedagógicas, os objetivos de tal Projeto.
No caso dos alunos público da educação especial, a equipe escolar deverá adaptar o currículo
regular tornando-o apropriado às peculiaridades de tais educandos. Essa adaptação deverá partir de uma
avaliação diagnóstica de caráter pedagógico, que norteará os objetivos, as metodologias e a avaliação
constantes do Plano de Ensino específico a ser elaborado para cada aluno, considerando as possibilidades do
desenvolvimento individual. O Plano de Ensino não deverá ser visto como um documento permanente e
imutável. Ao contrário, deverá ser submetido a atualizações periódicas de acordo com as avaliações conduzidas
pela equipe escolar, bem como informações da família e relatórios fornecidos pelos profissionais responsáveis
pelo atendimento terapêutico do aluno.
Há alunos que necessitam de cuidados contínuos de higiene, alimentação e locomoção, bem
como há casos que, para serem bem-sucedidos, dependem de recursos humanos e tecnológicos para garantir,
por assim dizer, meios e ambientes de comunicação específicos (Libras e Braille, por exemplo). Para o
atendimento especializado de tais alunos, profissionais habilitados com o intuito de viabilizar a execução da
proposta pedagógica diferenciada serão solicitados à Faculdade de Educação e à Universidade de São Paulo.
Ressalta-se que a ausência de tais recursos humanos e pedagógicos comprometerá a execução dos
encaminhamentos ora propostos.
Avaliação: Promoção
Nos casos dos alunos de educação especial, a promoção ou retenção nos anos escolares dos
ciclos (EF I e II) ou séries (EM) deverá ser objeto de análise fundamentada e deliberação do Conselho de Classe.
O processo deverá ser baseado nos relatórios de acompanhamento e de avaliação do aluno produzidos pelos
Professores, Orientação Pedagógica e Educacional, e demais profissionais envolvidos em sua educação.
As observações e expectativas dos familiares e os pareceres registrados pelos profissionais de
atendimento terapêutico serão considerados. As mudanças de ciclo deverão receber especial atenção, na
medida em que implicam alterações mais amplas e profundas na organização da rotina escolar do aluno e no
seu processo de ensino-aprendizagem.
No momento em que se configurar a conclusão da escolaridade de tais alunos, a equipe escolar
deverá considerar a validade da concessão, ao aluno com grave deficiência mental ou deficiência múltipla, da
terminalidade específica do Ensino Fundamental por meio de certificação de conclusão de escolaridade, de
acordo com o Parecer CEE no. 196/2005 e artigo 16 da Resolução CNE/CEB n 2, de 11 de setembro de 2001.
Juntamente com o certificado, o aluno receberá então o histórico escolar com a descrição das competências
desenvolvidas conforme os planos de ensino efetivamente trabalhados. Além disso, a escola providenciará o
devido encaminhamento do aluno para instituições de educação de jovens e adultos ou para educação
profissional, se assim considerar necessário.
130
PLANO DE TRABALHO 2016
Elaboração de PEI 10
(Plano Educativo Individual)
Para Smith (2008, p. 70) o “PEI é uma ferramenta de trabalho planejada para assegurar que os estudantes
com necessidades especiais recebam a educação especial e os serviços correlatos adequados às suas necessidades”.
No início de 2016, na EAFEUSP, existem 25 alunos com indicação de PEI, sendo:
11 no Ensino Fundamental I
14 no Ensino Fundamental II
02 no Ensino Médio
10
PEI (Plano Educativo Individual) é a sigla usada em diferentes documentos do MEC, nos documentos correlatos do Estado de São Paulo
usa-se a sigla PAI (Plano de Atenção Individual).
131
III. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
1. A Gestão Educacional na EAFEUSP
A Gestão Educacional na EAFEUSP, na perspectiva da gestão democrática e participativa, é
composta por diferentes profissionais com atribuições específicas.
1.1 Direção da EAFEUSP
As funções de Direção imediata da EAFEUSP são exercidas por um Diretor e um Vice-Diretor,
professores eleitos pela comunidade escolar para mandatos de dois anos. A Direção da EAFEUSP deve buscar a
promoção de uma atmosfera institucional propícia ao trabalho, o que supõe o incentivo às iniciativas de cada um
dos membros da equipe escolar, o acompanhamento da sua atuação e a disposição em auxiliar a resolução dos
conflitos que eclodem na convivência cotidiana. No processo eleitoral, os professores que concorrem às funções
de Diretor e Vice-Diretor apresentam à Comunidade Escolar uma Carta Proposta11
, na qual devem ancorar suas
ações.
Com base nesse Plano, e também em sua Carta Proposta, a Direção da EAFEUSP busca criar as
condições para o pleno desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem dos alunos, tendo por base a
Legislação Educacional, o Regimento e o Plano Escolar, bem como as deliberações do Conselho de Escola e da
Congregação da FEUSP.
Visando estar sintonizados com os fatos da escola e anseios de sua comunidade, os membros da
Direção devem manter contato frequente, de caráter formal e informal, com os vários segmentos da escola,
mantendo-se sempre disponíveis para atendimentos ou agendamentos solicitados por toda a comunidade
escolar. Devem, também, atender as solicitações externas de contato com pesquisadores, educadores de outras
instituições e demais visitantes interessados em conhecer o trabalho da EAFEUSP, além de possíveis parceiros
para projetos.
Têm, dentre outras, as seguintes atribuições:
Representação da Escola de Aplicação na FEUSP, e nas demais instâncias administrativas da
FEUSP (em especial CTA e Congregação) e da USP.
Coordenação da elaboração do Plano Escolar e do Projeto Político Pedagógico,
supervisionando e dando condições para sua execução.
Definição de critérios e procedimentos para contratação e dispensa de profissionais.
Acompanhamento e supervisão da atuação das equipes administrativas e pedagógicas no
exercício de suas atribuições.
Incentivo e promoção de contínuo aperfeiçoamento dos professores e demais profissionais
(nas reuniões pedagógicas e nos horários destinados ao aperfeiçoamento profissional).
Articulação da política de estágios na EAFEUSP, buscando integração com docentes da FEUSP
e de outras unidades da Universidade de São Paulo.
Articulação e promoção de atividades de pesquisa na EAFEUSP, acompanhando os projetos
existentes e incentivando novos.
Integração com a Associação de Pais e Mestres (APM) e também com o Grêmio Escolar, por
meio de reuniões periódicas.
Atendimento a solicitações por parte dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Promoção de diálogo com representantes de pais e alunos do Ensino Fundamental e do
Ensino Médio por meio de reuniões periódicas.
11
Cf. Anexo 2. Carta Aberta - Gestão 2015-2017.
132
Acompanhamento e coordenação das Reuniões de Classe e Conselhos de Série.
Organização e presidência do Conselho de Escola.
Elaboração e coordenação de novas propostas e políticas institucionais para a escola.
Supervisão do trabalho da limpeza, ocupação do espaço, e uso de mobiliários, armários e
chaves.
Supervisão dos encaminhamentos relativos a obras e pequenas reformas.
Acompanhamento e supervisão do trabalho do Laboratório de Informática (LIEA) e da
Biblioteca EA.
Coordenação da elaboração dos horários de aula a cada ano letivo.
Acompanhamento da frequência de professores e funcionários, e avaliação de desempenho
dos diversos profissionais da escola.
Encaminhamento de questões referentes ao contato com professores substitutos e a contratos
de efetivos.
Acompanhamento e supervisão do trabalho dos diversos setores da EA.
Auxílio à Orientação Educacional no atendimento de casos emergenciais e no
encaminhamento de medidas disciplinares e sanções.
Acompanhamento da rotina educacional da escola.
Acompanhamento e provisão de condições para a execução do Plano Escolar.
1.2. Assistência Pedagógica
Na equipe de Assistência Pedagógica, a EAFEUSP conta com cinco profissionais: três Orientadoras
Pedagógicas e Educacionais, uma Professora de Educação Inclusiva e uma Psicóloga em tempo parcial, com
dedicação de 20 horas semanais. A Orientação Pedagógica e Educacional da EAFEUSP divide-se em três blocos,
cada um sob a responsabilidade de um profissional:
do 1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental I
do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental II
Ensino Médio (do 1º ao 3º EM).
A Assistência Pedagógica na EAFEUSP, conduzida por esses profissionais do quadro permanente
da escola, organiza-se em três eixos de ação: a orientação educacional, a coordenação pedagógica e a educação
inclusiva.
A Assistência Pedagógica, no eixo de Orientação Educacional, tem as seguintes atribuições:
Assistir os professores no seu relacionamento com a classe, na condução de problemas
decorrentes de comportamentos peculiares dos sujeitos envolvidos no processo ensino-
aprendizagem.
Assistir e acompanhar os alunos, facilitando seu desenvolvimento e integração na escola.
Estabelecer contato permanente com as famílias dos alunos, bem como instâncias auxiliares
como o Conselho de Escola e o Conselho Tutelar.
Desenvolver, em cooperação com professores, família e comunidade, o processo de
aconselhamento aos alunos.
A Assistência Pedagógica, no eixo de Coordenação Pedagógica, tem por atribuição:
Organizar as equipes de trabalho para atender às necessidades pedagógicas da EA em cada
um dos ciclos.
Elaborar a programação das atividades dos diferentes níveis de escolaridade, assegurando a
articulação com as demais atividades da Escola e compatibilizando-a com a proposta geral da
133
EA.
Fornecer assistência técnico-pedagógica aos professores, visando assegurar a qualidade e a
eficiência do seu desempenho para a melhoria dos padrões de ensino por meio de avaliações
sistemáticas das propostas pedagógicas e atividades desenvolvidas.
Coordenar e acompanhar a integração horizontal e vertical dos conteúdos curriculares.
Programar e acompanhar a execução das atividades de recuperação dos alunos.
Organizar as diferentes equipes (pedagógicas e administrativas) para a realização das
atividades extraclasse.
Coordenar as atividades de estágio, em seu âmbito de atuação.
Assessorar os professores do ciclo e/ou ano escolar do nível de escolaridade sob sua
responsabilidade, na seleção de instrumentos e de critérios de avaliação, bem como no
processo de recuperação dos alunos.
No eixo da Educação Inclusiva, a Assistência Pedagógica é responsável por:
Atendimento Educacional Especializado de caráter complementar no turno e em contraturno
para alunos com necessidades pedagógicas específicas.
Promoção de atividades de acompanhamento e de formação de professores para o manejo
da heterogeneidade e da inclusão.
Atendimento educacional diferenciado a alunos com necessidades educacionais especiais, o
que inclui identificar, elaborar, organizar e providenciar os recursos pedagógicos e humanos,
bem como propiciar as condições de acessibilidade necessárias às especificidades dos alunos
identificados como casos de inclusão pela equipe escolar, preferencialmente a partir da
avaliação de profissionais especializados.
Contato com pais e/ou responsáveis quando da necessidade de atendimento terapêutico,
fornecendo-lhes ainda as indicações de atendimento público disponíveis, preferencialmente
nas unidades e institutos da Universidade de São Paulo.
1.3 Coordenação de Área
No Regimento da Escola de Aplicação, temos que:
"Artigo 30 - A coordenação de área é uma função exercida por um educador da EA, eleito por seus
pares, para articular o trabalho da(s) diferente(s) disciplina(s) que compõe(m) sua área.
Artigo 31 - Integram a coordenadoria de área um coordenador por área do conhecimento,
conforme definição do Plano Escolar.
Parágrafo único - o Coordenador de área terá mandato de 01 (um) ano, permitida a recondução por
um período subsequente.
Artigo 32 - Os coordenadores de área terão atribuições regulamentadas na Proposta Pedagógica da
EA."
Ao longo de 2012, discussões realizadas entre os professores e a Equipe Técnico-Pedagógica da
Escola levaram à formulação de duas grandes atribuições dos Coordenadores de Área:
Assessorar os professores da área sob sua responsabilidade na elaboração e discussão dos
planos de ensino e na seleção de instrumentos e critérios de avaliação.
Coordenar e acompanhar a integração horizontal e vertical dos conteúdos curriculares.
No exercício cotidiano das atividades realizadas pelos Coordenadores de Área, essas atribuições
desdobram-se em:
Representar a área junto à Direção e à Orientação Pedagógico-Educacional, encaminhando
demandas de ordem pedagógica e administrativo-funcional, e mobilizando os professores para
responder a solicitações;
134
Participar da organização dos processos seletivos para contratação de novos professores para a
Escola;
Acompanhar e orientar professores novos em seu período de experiência e adaptação;
Organizar a participação dos professores nos projetos e atividades coletivas programadas para
os diferentes anos escolares;
Acompanhar e organizar a elaboração dos planos de ensino;
Organizar pautas para as reuniões de Área em conjunto com a Orientação Pedagógico-
Educacional, propondo temas e leituras para subsidiar as discussões;
Conduzir as reuniões de área e organizar a elaboração dos registros (atas, relatos, sínteses);
Contribuir com a Orientação Pedagógico-Educacional na mediação de conflitos, tanto aqueles
que surgem da relação pedagógica com os alunos quanto da relação entre os profissionais.
Vale dizer que os Coordenadores de Área, além das atribuições descritas neste Plano Escolar,
ministram aulas atribuídas pela Direção da Escola no início de cada ano letivo.
Em 2014, por solicitação das Áreas, a equipe de Professores Coordenadores foi ampliada, sendo
assim organizada: 1 Professor Coordenador para a área de Ciências Humanas, 2 Professores Coordenadores
para a área de Matemática e Ciências da Natureza, 2 Professores Coordenadores para a área de Linguagens e 2
Professores Coordenadores para a Área de Ensino Fundamental I.
1.4 Organização dos Profissionais de Gestão Educacional em Colegiados: Equipe Técnico-
Pedagógica e Equipe Técnico-Pedagógica Ampliada
O Diretor, o Vice-Diretor, os Orientadores Pedagógicos e Educacionais e o Professor de Educação
Inclusiva compõem a Equipe Técnico-Pedagógica da EAFEUSP. Essa equipe reúne-se uma vez por semana para
discutir, acompanhar e coordenar as ações pedagógicas e administrativas da escola nos dois níveis de
escolaridade: Ensino Fundamental e Ensino Médio. Esses mesmos profissionais, juntamente com os Professores
Coordenadores de Área, compõem a Equipe Técnico-Pedagógica Ampliada, que se reúne no mínimo uma vez
por mês para discutir questões relevantes à instituição, tratando de pautas colocadas tanto pela Equipe Técnico-
Pedagógica quanto pelas diferentes áreas, representadas pelos seus Coordenadores.
2. O CORPO DOCENTE DA EAFEUSP
Os professores organizam-se em Áreas de conhecimento, conforme a disciplina que ministram:
Arte (Música, Teatro e Artes Visuais), Línguas Estrangeiras (Francês, Inglês e Espanhol), Educação Física, Língua
Portuguesa, Ciências Naturais (Biologia, Ciências, Física e Química), Ciências Humanas (Filosofia, Geografia,
História e Sociologia) e Matemática. Os professores polivalentes que ministram aulas de 1º ao 5º ano do Ensino
Fundamental de nove anos constituem uma Área própria (Anos Iniciais do Ensino Fundamental – EF I).
A jornada de trabalho dos professores da Escola de Aplicação é de quarenta horas, das quais oito
(08) são destinadas ao aperfeiçoamento profissional. As horas trabalhadas na EAFEUSP são divididas em aulas,
reuniões pedagógicas, desenvolvimento de projetos interdisciplinares, preparação de materiais didáticos, entre
outras atividades de caráter pedagógico.
O atendimento a estagiários é uma atribuição importante dos professores, dada a natureza da
Escola de Aplicação. Os professores participam também de projetos de pesquisa e do planejamento e realização
de atividades de enriquecimento curricular.
Em consonância com o Regimento Escolar, são atribuições dos professores:
- Participar da elaboração da Proposta Pedagógica da EAFEUSP.
- Planejar e ministrar aulas.
- Avaliar e registrar os objetivos e as atividades da disciplina no âmbito-educativo, numa
135
perspectiva coletiva e integradora a partir das orientações e diretrizes da FEUSP e da proposta
pedagógica.
- Planejar e executar estudos contínuos de recuperação de tal forma que sejam garantidas novas
oportunidades de aprendizagem e maior tempo de reflexão aos educandos.
- Identificar, em conjunto com a equipe técnico-pedagógica, casos de alunos que apresentem
problemas específicos e necessidades de atendimentos diferenciados.
- Manter atualizados os diários de classe e registrar continuamente as ações pedagógicas, tendo
em vista a avaliação contínua do processo educativo.
- Participar das reuniões de avaliação do aproveitamento escolar:
apresentando registros referentes às ações pedagógicas e vida escolar dos educandos,
que permitam o acompanhamento do processo educativo;
analisando coletivamente as causas de aproveitamento não satisfatório e propondo
medidas para superá-las;
emitindo síntese das avaliações feitas sobre o desempenho de cada aluno, conforme
periodicidade explicitada no Calendário Escolar.
- Encaminhar à Secretaria da Escola as sínteses das avaliações e os dados de apuração de
assiduidade, referentes aos alunos de sua classe, conforme especificação e prazos fixados pelo
cronograma escolar.
- Comunicar à Direção da EAFEUSP os casos de suspeita ou constatação de doenças infecto-
contagiosas e/ou maus tratos.
- Participar da organização, planejamento, desenvolvimento e avaliação das reuniões
pedagógicas.
- Propor, discutir, apreciar e coordenar projetos especiais para sua ação pedagógica.
- Buscar, em uma perspectiva de formação permanente, o aprimoramento do seu desempenho
profissional e ampliação do seu conhecimento podendo propor e/ou coordenar ações e grupos
de formação de professores e/ou estagiários.
- Participar da elaboração do Plano Escolar Anual e colaborar na sua execução.
- Executar a programação estabelecida, avaliando o processo pedagógico e, quando necessário,
redirecioná-lo.
- Participar das atividades cívicas e culturais promovidas pela EAFEUSP.
- Fornecer dados referentes aos alunos para a orientação-pedagógica educacional.
- Participar das reuniões necessárias ao desenvolvimento de suas atividades.
- Participar das reuniões de Conselho de Classe e Reuniões de Classe.
- Comparecer às reuniões previstas no Calendário e às convocadas pela Direção da EAFEUSP.
- Participar do planejamento e acompanhamento dos estágios nos casos que envolvam sua área
e/ou disciplina.
- Atender pais e alunos, constatada a necessidade.
- Participar da escolha dos Professores-Coordenadores de Área.
- Participar da Banca para seleção de professores de sua disciplina e/ou área.
- Acompanhar alunos em seu processo de adaptação e reclassificação.
3. O APOIO EDUCATIVO NA EAFEUSP
No Apoio Educativo, a EAFEUSP se organiza em diferentes frentes, das quais participam
profissionais com atribuições específicas, a saber:
Laboratórios
136
Elaboração de planejamento, acompanhamento e execução de experimentos da área de
Ciências Naturais (Ciências, Biologia, Física e Química).
Preparação de materiais para aulas práticas e desenvolvimento de atividades técnicas ligadas a
projetos de reprodução e manutenção de animais de laboratório, e de cultivo de plantas
(horta e jardins).
Manutenção e limpeza de equipamentos e de laboratórios de ciências naturais da EA.
Participação e colaboração em atividades extraclasse (saídas de estudo e estudos de meio)
ligados à área de ciências naturais.
Convívio Escolar
Abertura e fechamento da escola, bem como orientação no acesso de alunos ao prédio
escolar.
Acompanhamento dos alunos nas trocas de aula, horários de lanche e movimentação dentro
do espaço escolar.
Participação e colaboração para a realização de atividades pedagógicas dentro (oficinas,
contraturnos) e fora do ambiente escolar (saídas de estudo e estudos de meio).
Organização do acervo e dos empréstimos, bem como manutenção e restauração de
brinquedos e materiais pedagógicos disponibilizados aos alunos no espaço escolar.
Acompanhamento e mediação em caso de conflitos nas relações sociais entre os alunos.
Desenvolvimento e implementação de projetos de convívio escolar e de resgate de
brincadeiras tradicionais.
Organização e disponibilização de registros fotográficos realizados em atividades pedagógicas
dentro e fora do ambiente escolar.
Atividades de Enfermagem
• Avaliar e realizar cuidados de enfermagem, nas intercorrências de saúde dos alunos, ocorridas
durante o período de aula;
• Orientar os alunos quanto às suas queixas de saúde quando não ocorridos durante o período
de aula;
• Entrar em contato com os pais ou responsáveis nos casos de saúde não passíveis de serem
resolvidos na EA;
• Acompanhar os alunos, ao Hospital Universitário, em casos de acidentes como traumas,
lacerações que necessitem de sutura, hipertermia, lipotimias, sangramento intenso entre
outros;
• Administrar medicamentos prescritos e que devam ser tomados durante o período de aula;
• Observar e avaliar crianças com dificuldades de aprendizagem, relacionamento e, se necessário,
entrar em contato com pais ou responsáveis;
• Realizar curativos;
• Auxiliar em cateterismo vesical;
• Realizar carta de orientações aos pais ou responsáveis referente à Imunização, H1N1, mosquito
Aedes aegypti, pediculose, juntamente com a direção da escola;
• Participar de Grupos de Estudos como EAPREVE e Sexualidade e Gênero;
• Providenciar e manter em ordem materiais e equipamentos utilizados na Sala de Atendimento
de Enfermagem;
• Providenciar e manter em ordem as Maletas de Primeiros Socorros utilizados nos Estudos do
Meio realizados por professores e alunos;
• Realizar registros de atendimento e gerar relatórios dos mesmos
• Atuação em cuidados curativos, prevenção e promoção da saúde e controle de danos físicos
junto aos profissionais e alunos em atividade na escola.
137
• Cuidados de enfermagem (identificação de sinais e sintomas apresentados pelos alunos) e
providências para o atendimento necessário em casos de urgência.
4. A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA EAFEUSP
No que diz respeito à organização da vida administrativa da escola, a EAFEUSP se organiza em
diferentes frentes, das quais participam profissionais com atribuições específicas, a saber:
4.1 Assistência Técnica de Direção
Organização e otimização da vida administrativa da EA.
Assessoria à Direção na organização, planejamento e controle de assuntos relativos às áreas
administrativa, financeira, de espaço físico e de infraestrutura.
Zela pela legalidade, agilidade e eficiência dos processos administrativos.
4.2 Serviços Administrativos de Apoio ao Ensino
Reprografia e Audiovisual
Produção de cópias e encadernação simples dos materiais utilizados para fins pedagógicos e
administrativos da EA.
Solicitação e controle dos materiais de consumo (papéis, toner, etc.).
Elaboração de relatórios de consumo e de produção.
Atendimento às solicitações de instalação e manuseio de equipamentos audiovisuais.
Guarda e conservação de equipamentos audiovisuais.
Organização e registro de equipamentos (novos, em manutenção, em uso) e de termos de
responsabilidade (quando há retirada de equipamentos para saídas de estudo).
Serviços Gerais
Atendimento ao público interno e externo.
Orientação aos controladores de acesso.
Controle e guarda das chaves, objetivos e materiais perdidos e achados.
Retirada e distribuição de café e água para os setores da EA.
Recebimento, encaminhamento e acompanhamento de demandas de limpeza e manutenção
(OSs).
Vistoria das condições do espaço físico e elaboração de relatórios.
Entrega de correspondências aos setores da EA.
Biblioteca (*) e Documentação Escolar
Catalogação, controle e empréstimos das coleções do Acervo.
Preservação e arquivo de documentação escolar
(*) A Biblioteca da EA propriamente dita é, atualmente, um ramal da Biblioteca da FE, e seus
funcionários (1 Bibliotecária, 1 Técnico de Arquivo e 2 Bolsistas) estão sob responsabilidade
da Direção da Biblioteca FE.
Informática (*) (**)
(*) O Laboratório de Informática da EA (LIEA) está, atualmente, subordinado ao STIFE-FEUSP, e
o funcionário (1 Técnico de Informática) atua sob a chefia daquele setor.
(**) A manutenção dos equipamentos de informática da EA é um serviço prestado também
pelo STIFE-FEUSP.
4.3 Serviço Técnico de Apoio à Gestão Escolar (Secretaria)
Gestão financeira
Organização e distribuição de documentos para solicitação de bolsas junto à SAS
(Superintendência de Assistência Social da USP), e elaboração de relatórios e planilhas de
138
distribuição de bolsas (alimentação, material didático, atividades didáticas, uniforme escolar).
Elaboração, distribuição e controle de boletos bancários de contribuição para a APM
(Associação de Pais e Mestres).
Elaboração de planilha de previsão de gastos da EA (bolsas, contratos temporários, taxas de
visitação e alimentação), encaminhamento à Tesouraria FEUSP e acompanhamento dos
processos.
Organização de tabelas de custos (levantamento pré-campo) e de controle de gastos
(atividades de campo como saídas de estudo e estudos de meio), bem como listas de
embarque e orientações gerais aos profissionais que participam dessas atividades
pedagógicas.
Organização de prestação de contas à Tesouraria FEUSP e à APM.
Elaboração de relatórios de gastos com a verba PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola).
Compras e patrimônio
Cadastro de materiais de consumo e permanentes no sistema Mercúrio, bem como
acompanhamento dos processos de compra e de patrimônio.
Recursos humanos
Registros de frequência e relatórios de bolsistas de programas institucionais da USP dos quais
a EA participa (Aprender com Cultura e Extensão, Ensinar com Pesquisa, PIBID).
Suporte na elaboração de tabelas de horário e de tabelas de ocupação de espaços da escola
(salas de aula, laboratórios e auditório).
Cadastro de requisição de verba no Sistema Mercúrio para participação em eventos e cursos.
Vida escolar dos alunos
Organização, verificação e encaminhamento de: prontuário de alunos, boletins trimestrais com
processamento de notas e frequência, Histórico Escolar, declaração de escolaridade,
certificado, documentos de transferência, matrícula e rematrícula dos alunos, carteira de passe
escolar e carteira USP, laudos de concluintes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, Bolsa
Família.
Organização e divulgação de editais e realização de inscrições/sorteios para ingresso de novos
alunos.
Cadastro e atualizações no GDAE (Sistema de Gestão Dinâmica de Administração Escolar), no
Sistema PRODESP e no banco de dados da EA.
Cotidiano escolar
Organização e distribuição de comunicados, circulares e ofícios.
Atendimento ao público interno e externo (por email, pessoalmente e por telefone).
Arquivamento e controle de documentos internos e para envio à Diretoria de Ensino e a
outras instâncias, tais como Plano Escolar, Censo Escolar, Calendário Escolar, Matriz Curricular,
relatórios do Programa Nacional do Livro Didático, Conselho Tutelar, SARESP, Prova Brasil, etc.
Suporte à Equipe Técnico-Pedagógica em reuniões pedagógicas e administrativas
(agendamento e preparação de pautas e atas de Reuniões de Área, Conselho de Escola,
Conselhos de Classe, Reuniões de Classe, Reuniões de Comissões) e agendamento de
entrevistas com pais e especialistas que colaboram com as atividades da EA.
Organização e divulgação de atividades extracurriculares (contraturno, Plantões de Dúvidas,
Recuperação Paralela e Orientação de Estudos).
Acesso e alimentação do sistema PROTEOS (entrada e saída de processos diversos).
Apoio a eventos em ações como agendamento de espaço, contatos diversos, recepção,
139
produção de listas de presença e emissão de certificados e declarações.
Apoio a pesquisas, estágios e convênios
Atendimento a estagiários e pesquisadores.
Acompanhamento e arquivo de documentos relacionados a pesquisas (projetos, relatórios),
estágios (fichas de estágio, relatórios) e convênios celebrados entre a EA e outras instituições
parceiras.
Elaboração de listas, controle de circulação/presença de estagiários, pesquisadores e parceiros
na EA.
140
IV. ANEXOS
ANEXO I
Diretrizes para realização de Estágios na EAFEUSP; Normas e Condutas para Estagiários
DIRETRIZES PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO NA EAFEUSP
(VERSÃO ATUALIZADA EM JANEIRO DE 2016)
I – APRESENTAÇÃO
A prática de estágios é um componente fundamental da Escola de Aplicação da Faculdade
de Educação (EAFEUSP), conforme apontado em seu Regimento, que destaca o
acolhimento dessa atividade como um dos objetivos da escola. Com base na Lei Federal
9394/96 e nas deliberações dos Conselhos Nacional e Estadual de Educação, o estágio na
formação do professor deve:
1. fornecer elementos para o competente exercício da docência em disciplinas
específicas;
2. possibilitar uma visão geral das tarefas, objetivos e problemas concretos de um
professor inserido numa instituição escolar;
3. ser prática integrada à proposta pedagógica de cada escola, de modo a representar
uma contribuição efetiva à consecução dessa proposta. O objetivo destas diretrizes
é explicitar como funcionam os estágios na Escola para que representem uma
experiência formativa positiva para os vários agentes envolvidos.
II – MODALIDADES DE ESTÁGIO: OBSERVAÇÃO, COLABORAÇÃO E CRÍTICA
A observação do cotidiano escolar é essencial para a experiência do estágio. É interessante
que essa observação seja precedida por informações fornecidas pela Escola, seja através
da leitura dos documentos oficiais e/ou contextualização da situação observada.
Espera-se que a relação entre estagiários e profissionais da escola seja de colaboração e
aprendizado mútuo. Para isso, é preciso que o estagiário respeite o professor como
profissional com mais experiência na instituição e que o professor da Escola veja o
estagiário como pessoa capaz de contribuir, seja por meio de suas ações, seja por meio de
seu olhar.
O fato de não pertencer à instituição permite ao estagiário um olhar mais distanciado
sobre o cotidiano escolar, favorecendo que ele perceba coisas muitas vezes “invisíveis”
para aqueles que vivenciam há mais tempo esse cotidiano. Assim, as críticas, os
comentários e as sugestões dos estagiários serão bem recebidas. Contudo, atitudes de
desrespeito frente aos alunos ou profissionais da Escola serão analisadas e, conforme o
caso, poderão resultar no desligamento do estagiário.
III – PROPOSTAS DE ESTÁGIO
O foco do estágio na EAFEUSP é a formação de professores. Nesse sentido, espera-se que
o estagiário estude as propostas da escola disponibilizadas durante o período de inscrição.
Essas propostas podem ser complementadas, mediante discussão e acordo com o
Supervisor do Estágio na EA, de modo a integrar os objetivos do curso de origem do
estagiário às possibilidades oferecidas pela escola.
IV – FORMAS DE INSERÇÃO NA ESCOLA
A inserção do estagiário na Escola pode ocorrer de várias formas, conforme seus interesses
e possibilidades, respeitadas as normas que regem a prática de estágios na EA. Como
orientação comum aos estagiários, propõe-se a realização de atividades mais abrangentes,
visando construir uma visão geral do cotidiano institucional, e de atividades mais
específicas, voltadas para a área de atuação e estudo do estagiário.
O cotidiano de uma escola não se reduz às aulas, e a diversidade de situações que ocorrem
na instituição escolar interfere no trabalho do professor. Por isso, é importante que todos
2
os estagiários, não só aqueles interessados na administração escolar, vivenciem situações
como:
a) reuniões para planejamento e avaliação de atividades pedagógicas;
b) reuniões para discussão de temáticas amplas concernentes à proposta
pedagógica da escola;
c) reuniões para avaliação do aproveitamento escolar dos alunos e da prática
pedagógica (Conselhos de Classe);
d) reuniões com pais e alunos (Reuniões de Pais);
e) reuniões do Conselho de Escola (Informar-se sobre o dia na Secretaria da EA).
Além de acompanhar situações que deem uma visão global da instituição, é
importante que o estagiário se insira em modalidades de estágio mais específicas,
voltadas para as aulas regulares ou para outros projetos desenvolvidos na escola.
Aconselha-se, sempre que possível, a participação em mais de uma modalidade,
para enriquecimento da experiência.
Não será permitida aos estagiários a regência de aula sem a presença e supervisão de um
professor da Escola.
A EAFEUSP tem projetos que também podem ser uma possibilidade de estágio, alguns em
turno oposto ao das aulas regulares.
Além disso, espaços específicos como Biblioteca e Laboratório de Informática, por
exemplo, também recebem estagiários.
A seguir, apresentamos algumas possibilidades de estágio, apontando os profissionais
responsáveis pelo seu acompanhamento:
a) Acompanhamento do cotidiano de sala de aula do Ensino Fundamental I (1º ao 5º
Ano do Ensino Fundamental)
Responsáveis: Professores do Ensino Fundamental I
Atualmente a Escola tem onze salas de Ensino Fundamental, sendo três turmas de 20
alunos no 1º ano, e duas turmas de 30 alunos nos demais anos.
Além de observar a dinâmica da sala de aula, incentivamos os estagiários a auxiliar as
professoras, o que pode acontecer através de:
a) atendimento individualizado — durante a aula — a alunos ou a pequenos grupos
que enfrentam desafios específicos;
b) correção de cadernos e fichas, segundo critérios previamente estabelecidos pelo
professor;
c) organização de exposições;
d) elaboração de materiais didáticos, conforme instruções do professor;
e) regência de aulas e desenvolvimento de projetos, desde que previamente
combinado com o professor.
Para que os estagiários tenham condições de conhecer o trabalho e nele atuar de forma
condizente com a proposta da Escola, é necessário ter disponibilidade de horário para
acompanhar uma turma de forma contínua.
b) Disciplinas
Responsáveis: professores das disciplinas / coordenadores de área
O estágio junto a disciplinas específicas é a modalidade mais clássica, sobretudo para os
alunos dos cursos de licenciatura. Para o bom aproveitamento recíproco, faz-se necessário
o contato prévio e seguido entre estagiário e professor, o que possibilitará que se passe
da simples observação à colaboração. Mesmo que o estagiário fique mais próximo de um
professor específico, é interessante que ele acompanhe outros professores da mesma
área de atuação para obter um conhecimento mais abrangente e diversificado.
Além de seguir as aulas daquela disciplina, é recomendável que o estagiário se envolva em
algum projeto interdisciplinar que abranja outros componentes curriculares.
3
c) Anos Escolares/Turmas
Responsáveis: professores de classe e professor responsável da turma (6º ao 9º ano
do Ensino Fundamental II)
Nessa modalidade, a referência do estagiário é um grupo de alunos e não um professor. O
estagiário acompanha uma classe nos vários momentos de sua rotina, podendo obter uma
compreensão interessante do grupo de alunos. É modalidade usual para os estagiários de
Pedagogia, mas pode se estender também aos estudantes das demais licenciaturas.
Uma direção possível (e interessante) para a colaboração estagiário/escola é o auxílio na
tentativa de compreender dificuldades específicas apresentadas pelo grupo de alunos.
Sempre que possível, é interessante acompanhar as atividades extra-escolares da turma,
como Saídas de Estudos, Estudo do Meio, etc. No acordo feito com os professores, o
estagiário pode se engajar em algum projeto específico desenvolvido com a classe.
d) Recreio / Intervalo
Responsável: orientação pedagógica, técnicos de apoio educativo
A observação do recreio/intervalo pode trazer importantes elementos que contribuem
para compreender aspectos da dinâmica escolar. O estagiário pode acompanhar a atuação
dos Técnicos de Apoio Educativo e planejar algum tipo de intervenção em colaboração
com esses profissionais da Escola.
e) Atividades de Recuperação
Responsáveis: Professores com quem o estagiário mantém vínculo.
A Escola de Aplicação desenvolve várias atividades de recuperação no período oposto ao
das aulas regulares: aulas de disciplinas específicas, projetos interdisciplinares, plantões
de dúvidas e orientação de estudo. Essas modalidades se convertem em atividades em
função das necessidades pedagógicas específicas dos alunos e da disponibilidade da
equipe docente.
O engajamento do estagiário pode acontecer em todas essas modalidades, desde que em
associação ao acompanhamento das aulas regulares.
f) Orientação Educacional
Responsável: Orientação Educacional(*)
Acompanhamento do trabalho da Orientação Educacional e Pedagógica, tanto nas
atividades de rotina (atendimento a pais, alunos e professores) como na participação em
algum projeto específico, como realização de entrevistas com alunos ingressantes na
primeira série, realização de estudo de caso, projeto de formação profissional, projeto de
acompanhamento de ocupação profissional.
g) Direção
Responsáveis: Diretor/Vice-Diretor(*)
Acompanhamento da rotina do Diretor ou do Vice-diretor, ou participação em projetos
específicos.
h) Secretaria
Responsável: Secretária(*)
Acompanhamento e participação da rotina da Secretaria, possibilitando visão do setor
administrativo da escola.
i) Biblioteca
Responsável: Bibliotecária(*)
Destinado a estagiários interessados em conhecer a dinâmica de funcionamento de uma
Biblioteca Escolar. Em parceria com a bibliotecária, o estagiário pode acompanhar grupos
específicos, dando suporte ao trabalho do professor. Pode também propor atividade
específica e/ou realizar plantões na Biblioteca.
4
j) Laboratório de Informática (LIEA)
Responsável: Técnico de Informática(*) e professores que desenvolvem projetos no
Laboratório.
Acompanhamento do trabalho tanto em aulas agendadas quanto em atividades
independentes desenvolvidas pelos alunos da Escola, sob orientação de seus
professores.
k) Horta
Responsável: Técnico de Laboratório(*)
Acompanhamento da rotina, tanto em momentos de preparação de materiais quanto nas
atividades que envolvem diretamente os alunos.
(*) O pedido de agendamento de entrevista para realização de estágio com esses profissionais deve ser encaminhado por email
para a Secretaria da Escola: <[email protected]>.
V – PROCEDIMENTOS
A solicitação de estágio deve ser feita na Recepção da Escola, pessoalmente, mesmo que
o estagiário já tenha um entendimento anterior com algum profissional da escola. Ela
consiste no preenchimento de uma ficha com dados pessoais e do curso, objetivos do
estágio e disponibilidades de horário.
• CALENDÁRIO: no início de cada semestre, no geral nos meses de março e agosto, são
publicados calendários com o detalhamento das datas e dos procedimentos para
solicitar vaga de estágio na Escola de Aplicação.
• CRITÉRIOS PARA DISTRIBUIÇÃO DAS VAGAS: será dada preferência aos estagiários da
FEUSP e da USP, e a alunos de outras faculdades que trabalham na USP, desde que
tenham disponibilidade de horário compatível com as atividades regulares e projetos
da Escola. Após o atendimento dessa demanda prioritária, estagiários de outras
faculdades são atendidos.
• RESPONSÁVEL PELO ESTÁGIO NA EAFEUSP: cada estagiário deverá ter uma pessoa de
referência na escola – um professor, membro da equipe técnico-pedagógica ou o
coordenador de algum setor ou projeto especial. Essa pessoa atuará como um
supervisor que auxiliará o estagiário na sua inserção institucional e até mesmo na
organização e realização de suas atividades.
• DISPONIBILIDADE DE HORÁRIO: é preciso haver compatibilidade entre as
disponibilidades de horário do estagiário e o das atividades curriculares e projetos de
que ele quer participar. Os horários estão definidos nas propostas de estágio, que
representam diferentes oportunidades e têm exigências específicas, de acordo com
cada área ou profissionais da escola envolvidos.
• ASSIDUIDADE: cada estagiário terá uma ficha de frequência que deverá ser assinada
na Portaria da Escola, em todos os dias de estágio. A escola exige o cumprimento da
frequência combinada. Caso haja necessidade de mudança de horário, o estagiário
deve comunicar à escola e a seu supervisor, para que se estude um novo acerto. Faltas
ou mudanças sem justificativa não serão toleradas e poderão acarretar o desligamento
do estagiário.
• RELATÓRIO: a entrega do relatório das atividades de estágio à Escola de Aplicação é
fundamental para que se possa ter uma parceria efetiva entre a escola, o estagiário e
a faculdade. Dessa forma, a finalização do estágio se dará somente mediante a entrega
desse documento. Sugere-se que o relatório entregue à Escola de Aplicação seja o
mesmo que será apresentado ao docente da disciplina de graduação. No entanto,
quando isso não for possível, o relatório apresentado à escola deverá conter, no
mínimo, 30 linhas e ser digitado em Times New Roman, Fonte 12. Deverá apresentar
também:
5
- Nome do aluno;
- Nome da disciplina de graduação cursada;
- Nome do docente da FEUSP;
- Nome do professor da Escola de Aplicação que o acompanhou durante o estágio;
- Data de entrega no formato dia/mês/ano.
O estagiário deverá enviar o relatório final das atividades para o Email
[email protected] e aguardar a confirmação de recebimento em até 3 dias.
Não serão aceitos relatórios em papel.
• TRÂMITE
Passo 1: estagiários fazem a solicitação nos prazos estabelecidos no calendário, por meio
de preenchimento de ficha específica na Secretaria da Escola ou em outro local
indicado no calendário;
Passo 2: as solicitações são avaliadas e encaminhadas aos professores ou responsáveis
pelo estágio na Escola;
Passo 3: as vagas são distribuídas entre os estagiários, e aqueles selecionados devem
obrigatoriamente participar da reunião de recepção e apresentação conduzida
pela Direção da EAFEUSP, em data prevista no calendário semestral;
Passo 4: estagiários selecionados entregam Carta de Apresentação do Docente
Responsável (FEUSP, USP ou outras Faculdades), ficha de estágio e uma foto
para formalizar o pedido;
Passo 5: a Secretaria da Escola providencia uma lista de frequência para cada estagiário,
que deverá ser assinada na Portaria da Escola todos os dias em que o estagiário
realizar atividades.
Passo 6: o estagiário dá início ao estágio na Escola, realizando as atividades previstas nos
horários e dias combinados, sempre com o acompanhamento de seu supervisor
EA.
Passo 7: o estagiário finaliza suas atividades na Escola, entrega o relatório e a ficha de
estágio na Secretaria da EA.
Passo 8: o estagiário retorna à escola após 3 dias úteis para buscar a documentação
comprobatória da realização do estágio devidamente verificada e assinada.
VI – REGRAS E ATITUDES
Todo estagiário deve tomar conhecimento do Roteiro de Normas e Convivência da
EAFEUSP. Esse roteiro é um documento importante para todos, mesmo aqueles que
realizam atividades esporádicas na Escola. Além desse documento, no ato do ingresso o
estagiário receberá uma cópia das Normas e Condutas Desejáveis específicas para a
realização de estágios na EAFEUSP. A observância dessas normas e condutas é essencial
para que se trave um bom relacionamento entre o estagiário, os profissionais e os alunos
da Escola.
VII – TURNOS E HORÁRIOS
MANHÃ
Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano): das 7h20 às 13h, com 5 aulas diárias de 1h cada.
Intervalo: das 9h25 às 10h20.
Ensino Médio (1º ao 3º ano): das 7h20 às 13h, com 5 aulas diárias de 1h cada.
Intervalo: das 10h30 às 10h50.
Reforço do Ensino Fundamental I: 2as e 6as feiras, das 9h às 12h.
TARDE
Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano): das 13h30 às 18h, com 4 aulas diárias de 1h cada.
Recreio: das 15h às 15h30 (1os, 2os e 3os anos) e das 15h30 às 16h (4os e 5os anos).
Recuperação, Plantões de Dúvida e Orientação de Estudos do Ensino Fundamental II e
do Ensino Médio: 3as e 5as, das 14h10 às 17h10.
ESTÁGIOS EAFEUSP
Normas e Condutas Desejáveis
Espera-se que os estagiários:
entreguem a documentação necessária para a realização do estágio antes do início de suas atividades
na Escola;
identifiquem-se e assinem a folha de frequência, disponível no Portão de Entrada Individual, todos os
dias em que se apresentarem à Escola para realização de atividades;
comuniquem ausências ao Supervisor de Estágio com antecedência;
respeitem os horários das aulas, evitando chegar após seu início ou sair antes de seu término;
organizem sua rotina e seus horários de modo a viabilizar a realização do estágio durante o período
previsto, evitando alterações ao longo do semestre;
permaneçam na Escola apenas nos horários e datas previamente acordados com o Supervisor de
Estágio na EA;
tomem conhecimento do Roteiro de Normas de Convivência da Escola de Aplicação da FEUSP;
leiam documentos escolares disponíveis na Biblioteca da Escola, em especial o Regimento da Escola, o
Plano Escolar e os Planos de Ensino;
participem da reunião de recepção e apresentação conduzida pela Direção da Escola;
respeitem o trabalho, os profissionais e os alunos da Escola;
não comentem com outros profissionais da Escola as informações e impressões colhidas no decorrer
de suas atividades;
somente tirem fotos e conduzam entrevistas com profissionais e com alunos após solicitar a
autorização dos envolvidos;
solicitem formalmente à Direção da EA autorização para fazer registros de imagens e gravação de
entrevistas com alunos da Escola;
zelem pelo modo como se apresentam no ambiente escolar, evitando trajes inadequados, tais como
roupas curtas, justas ou transparentes;
realizem suas atividades programadas, em especial aquelas que envolvem alunos individualmente,
sempre com o acompanhamento do Supervisor de Estágio ou de um profissional da EA;
evitem chamar a atenção dos alunos para si ou atrapalhar o bom andamento da aula, por exemplo,
não conversando com os alunos ou caminhando pela sala enquanto o professor está dando
explicações à turma;
mantenham celulares e outros equipamentos eletrônicos desligados ou no modo silencioso durante a
realização de suas atividades na Escola;
atentem para o correto preenchimento de formulários e relatórios solicitados tanto por seu curso de
origem quanto pela EAFEUSP;
respeitem os prazos estabelecidos tanto por seu curso de origem quanto pela EAFEUSP para entrega e
retirada de documentos.
ANEXO II
Carta Aberta à Comunidade - Gestão 2015-2017
São Paulo, 18 de maio de 2015.
Carta aberta à Comunidade
É com muita alegria que nós, Andréia Botelho e Lindiane Moretti, apresentamos nossa candidatura aos
cargos de Diretora e Vice-Diretora da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
Somos professoras desta escola desde 2010 e, durante esse período, tivemos a oportunidade de participar
de diferentes projetos e atuar em diferentes instâncias de representação, como o Conselho de Escola e a
coordenação de área. Além disso, a candidata ao cargo de diretora, Andréia Botelho, exerceu a função de vice-
diretora desta escola por oito meses, o que lhe trouxe grandes aprendizados.
Nossa candidatura se consolidou na medida em que convergimos em princípios e propostas. Temos como
princípios fundamentais a gestão democrática, o foco na escola como espaço aprendente, o fortalecimento do
profissionalismo em nossas relações e o diálogo respeitoso entre todos os setores da comunidade escolar. Esses
princípios nortearam as propostas que apresentamos abaixo:
Fortalecer o Conselho de Escola como instância deliberativa máxima da EA;
Incentivar a participação dos alunos, professores, funcionários e famílias nas diferentes instâncias
representativas, tais como, Grêmio Estudantil, Conselho de Escola, APM e Conselhos de Classe;
Manter e ampliar a participação da escola em projetos de parceria, em especial com a FE (estágios,
PIBID, projetos de cultura e extensão, de enriquecimento curricular, de pesquisa, pré-iniciação
científica e formação dos segmentos, entre outros);
Colaborar com projetos em andamento, considerando as especificidades dos ciclos e a viabilidade
institucional de implementação;
Trabalhar em busca da construção ou percepção de um eixo pedagógico comum que sustente as
práticas de ensino-aprendizagem;
Promover ações de avaliação e auto-avaliação aos diferentes segmentos de profissionais da nossa
Escola;
Buscar integrar os conhecimentos individuais para a consecução de metas coletivas;
Cultivar a leveza e a tranquilidade nas relações interpessoais, entendendo os conflitos como parte
constitutiva das relações humanas;
Envidar esforços para suprir a necessidade de substituição ou contratação de professores e
funcionários;
Buscar garantir a manutenção permanente das instalações e equipamentos da EA.
Guiaremos nossas ações por meio do diálogo franco e respeitoso, a fim de reafirmar nossa escola como um
espaço de convívio saudável, colaborativo e de aprendizagem para todos.
Candidata à Diretora: Profa. Andréia Botelho de Rezende
Candidata à Vice-diretora: Profa. Lindiane Viviane Moretti
ANEXO III
Caderno de Inclusão Escolar
2
Faculdade de Educação
Belmira Amelia de Barros Oliveira Bueno
Diretoria Faculdade de Educação
Diana Gonçalves Vidal
Vice-Diretoria Faculdade de Educação
Escola de Aplicação
Andréia Botelho de Rezende
Diretoria Escola de Aplicação
Lindiane Viviane Moretti
Vice-Diretoria Escola de Aplicação
Realização
Ana Maria Mello
Organização
Comunicação e Mídia FEUSP
Gráfica FEUSP
Gráfica EA
Finalização
Material disponível em http://www2.ea.fe.usp.br/
2016
Imagem: alunos Fundamental I
Foto de Marcelo de Salete Souza
3
CADERNO INCLUSÃO ESCOLAR
Algumas palavras
“Um país que quer ser grande, tem que proteger quem não terminou de
crescer...” 1
Iniciamos esse Caderno Inclusão Escolar destacando a epigrafe acima, para
lembrar ao leitor que o Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990)
veio com muito atraso, mas ele está aí entre nós, reforçando a consciência de
que temos responsabilidade sobre a população infantil e juvenil, e, portanto,
devemos protegê-la, cuidar de seu desenvolvimento, zelar pelo seu presente.
A ideia de zelar pela criança e pelo adolescente é tratá-los com gentileza e
cordialidade, sem julgamentos. Esse é um princípio primordial da Escola
Inclusiva!
Nossa tarefa aqui é apresentar a vocês os direitos dos alunos e alunas com
maiores desafios de aprender ou mesmo de interagir com o outro, aqueles com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades
ou superdotação (AH/SD) .
Coube a nós a tarefa de organizar esse Caderno, mas ela foi sugerida pelo grupo
de pais, mães, responsáveis, funcionárias e funcionários que tem se reunido
uma vez por mês aqui na Escola. Buscamos trabalhar respeitando os
documentos oficiais, como também os grupos que militam em defesa dos
direitos dessas crianças e jovens. Dessa forma, ele também foi lido e relido pelas
famílias, funcionários integrantes da nossa Roda de Proteção da Escola de
1 Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA), 13º aniversário do Estatuto da
Criança e do Adolescente, Gestão 2002/2004).
4
Aplicação e pela Equipe Técnica da Escola. Também o submetemos aos
conselheiros que representam todos os segmentos do Conselho Escolar da EA.
Dessa forma, também inauguramos a primeira Roda de Proteção da/na Escola
de Aplicação (FEUSP, 2015).
As informações contidas aqui foram retiradas de sites oficiais como: CNE/MEC,
Portal do MEC, EDUCACENSO – INEP, associações que as famílias ou os técnicos
da EA, já tiveram algum contato: APAE, AAIDD, ASA, ASTOC, AMA, AHIMSA,
APAHSD, CONBRASD, CEFAI- PMSP, e documentos da Convenção Internacional
para Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidade das Pessoas com
Deficiência. (correções de forma – verificar normas para uso de siglas – ABNT)
O objetivo desse texto é apresentar alguns princípios sobre educação inclusiva
como também como a Escola, nesse momento organiza o atendimento
educacional (o atendimento educacional especializado é a forma de organização
complementar ou suplementar do serviço de educação especial de orientação
inclusiva). Portanto, não temos pretensão em analisar e discutir classificações
utilizando, por exemplo, a Classificação Internacional de Doenças (CID) e/ou
descrever cada deficiência e transtorno.
Se você, leitor, quiser saber mais sobre o cenário nacional de direitos da criança
e do adolescente com deficiência, TGD ou AH/SD sugerimos a leitura do
documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (BRASIL, 2008).2
Ana Maria Mello (Psicóloga EA FEUSP)
Sumário
2 Nessa oportunidade agradecemos aos pais e as mães que militam pelos direitos de seus filhos na Escola de
Aplicação e a Equipe Técnica, como também aos conselheiros do Conselho da Escola de Aplicação que se envolveram e se implicaram com os desafios de construir uma Escola Inclusiva. Agradeço ainda a professora Andrea Gonzaga de Araújo e a orientadora Jussara Vaz Rosa pela revisão.
5
1. Educação inclusiva: igualdade e equidade
2. O atendimento educacional especializado e o Plano de atendimento
individual (PAI).
3. A adaptação do currículo e/ou a construção de currículo específico - O
Plano de Atendimento Individual (PAI).
4. Entendendo melhor o que é deficiência - motora, intelectual, auditiva,
visual, múltipla e surdo.
5. Entendendo melhor o que são transtornos globais do desenvolvimento.
6. Entendendo melhor o que é altas habilidades ou superdotação.
7. A criança e sua turma, sua família e seus professores.
8. Experiências de interações feitas na Escola – desconstruindo modelos
adultocêntrico.
9. Para saber mais e onde procurar ajuda na cidade de São Paulo.
6
1. A Educação Inclusiva: igualdade e equidade
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educando com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.”3
O movimento de inclusão é construído na tentativa de garantir a
transversalidade das ações da educação especial no ensino regular e fomentar o
desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras
no processo de ensino e aprendizagem. Na Escola de Aplicação, discutimos no
primeiro semestre de 2015 a Resolução Nº 4, 2009, que Institui Diretrizes
Operacionais para o atendimento educacional especializado (AEE) dos alunos
do Fundamental I, II e Ensino Médio.
Para fins dessas Diretrizes, consideram-se recursos de acessibilidade na
educação àqueles que asseguram condições de acesso ao currículo dos alunos
com deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos materiais
didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos
sistemas de comunicação e informação, dos transportes e dos demais serviços.
Já no primeiro artigo as Diretrizes preconizam que “os sistemas de ensino
devem matricular os alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do
Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE).”
As tarefas de todos educadores (pais e funcionários) portanto, é tratar todos os
alunos com equidade. Nesse sentido alguns necessitam de mais equipamentos,
mais atenção, avaliações diferentes etc. Trata-se de forma diferenciada para
3 Lei Nº 12.796, de 4 de abril de 2013 (alteração Lei 9394, LDB, 1996)
7
promover oportunidades iguais, ou apenas com melhor atenção a necessidade
de cada um. Maria Teresa Mantoan, uma das autoras da Revista Inclusão,
afirma que:
“A inclusão se apoia na ideia de que somos iguais, porque diferimos uns
dos outros e de que a diferença se diferencia infinitamente. Em uma
palavra a escola inclusiva assegura a igualdade entre alunos diferentes,
e este posicionamento lhes garante o direito à diferença na igualdade
de direito à educação” (SEE/MEC, 2010).
As imagens apresentadas definem ligeiramente os dois conceitos4.
4 Google/imagens - palavras chaves: inclusão, equidade. 27/07/2015 É também chamado de
Atendimento Pedagógico Especial (APE).
8
2. O Atendimento Educacional Especial ou Plano de Atendimento Individual (PAI)
O que é AEE?
É o atendimento ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em centros
de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos. Pode ser
oferecido no turno ou contraturno. O AEE tem como função complementar ou
suplementar a formação da aluna e do aluno por meio da disponibilização de
serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras,
para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua
aprendizagem.
Quem são os alunos que têm direito ao AEE?
Para fins destas Diretrizes, considera-se público-alvo5 do AEE:
I – Alunas e alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de
longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial.
II – Alunos e alunas com transtornos globais do desenvolvimento:
aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento
neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na
comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição
alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett,
transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos
sem outra especificação.
5 Para fins das Diretrizes Operacionais, CNE/MEC, 2009, considera-se público-alvo do AEE os alunos e
alunas que apresentam avaliações de: 1) deficiências 2) transtornos globais e 3) altas habilidades/superdotação.
RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009
9
III – Alunas e alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que
apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas
do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual,
liderança, psicomotora, artes e criatividade.
Após a avaliação diferencial,6 os alunos e as alunas com necessidades
educacionais especiais (AEE) devem ser declarados no Censo Escolar. Para
tanto, essas alunas e alunos são cadastrados pela Secretaria de Educação do
Estado de São Paulo na Gestão Dinâmica de Administração Escolar (GDAE).
Dessa forma ficam garantidos os direitos dos alunos, das suas famílias e das
escolas. Sabemos que esse diagnóstico é um processo minucioso, que envolve a
compreensão de diversos fatores, como os genéticos, sociais e ambientais. Por
isso, sempre que possível, deve ser feito por uma equipe multidisciplinar,
composta por médicas, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais,
professores e famílias. Esses múltiplos olhares devem colaborar para uma
avaliação precisa.
Conforme orienta o Plano Escolar 2015 da Escola:
O atendimento educacional será oferecido no turno das aulas regulares ou no
contexto específico de atividades pedagógicas desenvolvidas no contraturno,
podendo ser desenvolvido dentro da escola e/ou em parcerias com escolas e
centros especializados. A EAFEUSP, em hipótese nenhuma, organizará uma
classe especial para agrupamento de alunos com deficiência, transtornos
globais e altas habilidades ou superdotação. O atendimento efetivo dos alunos
com deficiência da EAFEUSP, em conformidade com os princípios acima,
depende de recursos humanos e pedagógicos.
6 Também chamado diagnostico diferencial – vários especialistas e a escola participa dessa avaliação,
contribuindo no caso dos educadores com as observações, a avaliação continuada do aluno, os registros etc.
10
A Escola não oferecerá atendimento terapêutico (Fisioterapia, Fonoaudiologia,
Terapia Ocupacional etc.), cabendo-lhe comunicar aos pais e as mães e/ou
responsáveis às necessidades do aluno quanto a uma ou mais modalidade de
atendimento terapêutico, além de lhes fornecer sugestões de atendimentos
públicos disponíveis, preferencialmente, nas unidades e institutos da
Universidade de São Paulo. O atendimento especializado será oferecido no
turno das aulas regulares ou no contexto específico de atividades pedagógicas
desenvolvidas no contraturno ou extraclasse. Ou seja, nas classes regulares, a
interação entre os alunos e alunas com necessidades educacionais especiais e
os demais alunos e alunas, tanto nas atividades curriculares quanto extra-
curriculares, é um princípio norteador do trabalho. A EAFEUSP, em hipótese
nenhuma, organizará uma classe especial para agrupamento de alunos e alunas
com deficiência, transtornos ou dificuldades de aprendizagem.
EA deve acompanhar as opções das famílias, entrando em contato se houver
necessidade, com os centros e escolas especiais, buscando um trabalho
integrado com professores e professoras, OPE, professor de educação especial,
funcionárias e funcionários, famílias e especialistas. (Roda de Proteção na
Escola, MELLO 2003 – Pátio Educação Infantil). No turno os alunos e alunas
podem circular (itinerante, porta rotativa)7 respeitando o plano de trabalho
organizado pelos professoras e orientadores pedagógicos.
3. A adaptação do currículo e/ou a construção de currículo específico8
7 Estratégias sugeridas pela Coordenadoria de Gestão Básica, Diário Oficial Poder Executivo 15/01/2015 Há
exemplo polemico desse modelo HTTPS://youtube Escola Estadual Artur Sabóia UNIVESP – Classes sem muros.
8 Texto compilado: Projeto Pedagógico EA – capítulo 9, 2015
11
Os professores e funcionárias são informados, após a matrícula do aluno e da
aluna, das hipóteses diagnósticas e/ou das avaliações com diagnósticos
diferenciais. Para tanto, a EA deve fazer uma matrícula que investigue a história
da criança na educação infantil, como também em outras escolas (fundamental
e ensino médio).
Os mapas de informações de cada criança são alimentados após reuniões de
conselho de classe e/ou contatos com especialistas, outras escolas e centros de
atenção, mas os educadoras devem estar atentos em compreender das bases
filosóficas, políticas e pedagógicas para uma educação inclusiva (PRIETO, 2007),
e o profissional da educação especial deve atuar para colaborar com o processo
inclusivo em parceria com os professores da classe comum.
Conforme orienta o Plano Escolar 2015.
O currículo deverá ser organizado em consonância com os princípios do Projeto
Pedagógico da EAFEUSP a fim de concretizar, por meio de práticas pedagógicas,
os objetivos de tal Projeto. No caso dos alunos e alunas da educação especial, a
equipe escolar deverá adaptar o currículo regular tornando-o apropriado às
peculiaridades de tais educando. Essa adaptação deverá partir de uma
avaliação diagnóstica de caráter pedagógico, que norteará os objetivos, as
metodologias e a avaliação constantes do Plano de Ensino Individual a ser
elaborado para cada aluno, considerando as possibilidades do desenvolvimento
individual.
O PAI/PEI deverá ser submetido a atualizações de acordo com as avaliações
conduzidas pela equipe escolar, bem como informações da família e relatórios
fornecidos pelos profissionais responsáveis pelo atendimento terapêutico do
aluno.
Avaliação: Promoção
12
Nos casos dos alunos e alunas de educação especial, a promoção ou retenção
nos anos escolares dos ciclos (EF I e II) ou séries (EM) deverá ser objeto de
análise fundamentada e deliberação do Conselho de Classe. O processo deverá
ser baseado nos relatórios de acompanhamento e de avaliação do aluno
produzidos pelos professores, orientação pedagógica e educacional, e demais
profissionais envolvidos em sua educação. As observações e expectativas dos
familiares e os pareceres registrados pelos profissionais de atendimento
terapêutico serão considerados. As mudanças de ciclo deverão receber especial
atenção, na medida em que implicam alterações mais amplas e profundas na
organização da rotina escolar do aluno e no seu processo de ensino-
aprendizagem. No momento em que se configurar a conclusão da escolaridade,
a equipe escolar deverá considerar a validade da concessão, ao aluno com grave
deficiência mental ou deficiência múltipla, da terminalidade específica do
Ensino Fundamental por meio de certificação de conclusão de escolaridade, de
acordo com o Parecer CEE no. 196/2005 e artigo 16 da Resolução CNE/CEB n. 2,
de 11 de setembro de 2001. Juntamente com o certificado, o aluno receberá o
histórico escolar com a descrição das competências desenvolvidas conforme os
planos de ensino efetivamente trabalhados. Além disso, a escola providenciará
o devido encaminhamento do aluno para instituições de educação de jovens e
adultos ou para educação profissional, se assim considerar necessário.
13
Elaboração de PAI9 para os alunos e alunas com deficiência.
O PAI é uma ferramenta de trabalho planejada para assegurar que os alunos e
alunas com necessidades especiais recebam a educação especial e os serviços
correlatos adequados às suas necessidades. Atualmente, na EA, existem 21
alunos e alunas que devem se desenvolver orientados por um Plano de
Atendimento Individual (PAI) ou apenas adaptação de conteúdo com avaliação
segundo esta adaptação. Existem ainda 14 alunos e alunas acompanhados com
questões de saúde física, como por exemplo hepatites crônicas, cardiopatias,
doenças vias áreas etc.). Eles necessitam de adaptações curriculares, em
algumas situações avaliações adaptadas e/ou com maior temporalidade.
Quando internados e/ou afastados tem direitos de receber orientações e/ou
tarefas escolares.
4. Entendendo melhor o que é deficiência - motora, intelectual, auditiva e
visual.
“O seu olhar, seu olhar melhora. Melhora o meu.” 10
As pessoas com deficiências preferem ser chamadas assim (Revista Inclusão,
Portal do MEC,2010). Os motivos para defender esse tratamento são: não
esconder a deficiência, mostrar com dignidade a realidade, valorizar as
diferenças e as necessidades decorrentes da deficiência. Assim, os termos como
deficiente, especial, cadeirante, portador, Down, ou qualquer outra
denominação são considerados inadequados. Portanto, devem ser excluídos do
nosso vocabulário. O preconceito pode estar presente pela falta de
conhecimento sobre o que significa deficiência, o que pode nos deixar sem
saber como tratar essas pessoas. Podemos ter dúvidas como, por exemplo:
9 PAI – Plano de atenção individual a sigla é utiliza nos documentos no Estado de São Paulo. PEI – Plano
Educacional Individual, a sigla é utilizada em diferentes documentos postada pelo MEC. 10 Seu olhar. Arnaldo Antunes
14
“Será que ao olhar ou perguntar algo, poderei ofender?" O auxílio muitas vezes
é necessário.
Entretanto, antes disso, deve-se perguntar para a pessoa com deficiência qual
será a melhor forma de ajudá-la. Claro que muitas vezes, nas interações dentro
da escola, a criança ou jovem não saberão mais, com certeza, que atitude de
consideração e respeito o aluno se sentira acolhido.
Lembre-se ainda, a deficiência não impossibilita a aprendizagem. Esse
entendimento somente é possível quando começamos a conviver com tais
questões.
Os primeiros passos para prevenir é conhecer as causas e manifestações das
deficiências e dos transtornos para saber como evitar, identificar precocemente
e, se possível, tratar. Por isso também que o pré-natal é importante, pois, com
ele, é possível acompanhar o desenvolvimento do bebê. Nessa oportunidade, se
houver algum problema, pode ser detectado precocemente, aumentando as
chances de diminuí-los. Após o nascimento, também o recém-nascido é avaliado
– teste do pezinho, reflexo vermelho do olho e da orelha etc. Além disso, as
vacinas são importantes para evitar muitas doenças infantis.
Vale destacar que a deficiência não é uma doença, mas pode ser causada
por uma. Existem vários fatores que podem causar as deficiências, por
exemplo, os orgânicos e os hereditários. Além desses, as deficiências podem
ser causadas por acidentes.
Quem são as pessoas com deficiência. São aquelas que podem ter alguns
impedimentos na locomoção, coordenação do movimento e fala,
compreensão de informações auditivas ou visuais.
Há vários tipos de deficiência com diferenças pessoais amplas. É importante
conhecer as principais características de cada uma sem nos esquecer das
necessidades de cada um.
15
Não é nosso objetivo descrever as deficiências física, sensorial, intelectual
ou mental. Caso haja interesse o leitor poderá consultar sites especializados,
ou ainda, Portal do MEC, em que há informações específicas de cada
deficiência. Sobre os alunos e alunas com deficiências, devemos manter
contato continuado com seus especialistas e familiares. Assim, nos espaços
formativos da Escola (conselhos de classe, formação continuada, Roda de
Proteção - APM), poderemos refletir continuadamente sobre a necessidade
de cada um.
Apenas vale um destaque sobre a deficiência intelectual. A Organização das
Nações Unidas (ONU) alterou o termo deficiência mental para deficiência
intelectual, com o objetivo de evitar confusões com doença mental
(quadros psiquiátricos). As pessoas com deficiência intelectual apresentam
dificuldades na comunicação, no autocuidado, na resolução de problemas,
na argumentação, na compreensão de ideias abstratas e na obediência a
limites para adequar-se às regras de convivência. É uma pessoa com ritmo
mais lento e, apesar de apresentar um modo de aprendizagem diferente e
de necessitar de estratégias pedagógicas, pode aprender parte dos
conteúdos.
Sugestão: Como sempre, o estabelecimento de bons vínculos é importante
para a convivência e aprendizagem. Na epígrafe, Arnaldo Antunes canta “seu
olhar melhora o meu”. Lembre-se leitor, as pessoas com deficiência não
devem ser superprotegidas ou subestimadas, elas devem ser olhadas com
muita atenção, e os nossos olhares (do coletivo) e olhar da pessoa com
deficiência, misturados, poderão refletir boas mediações. Sempre devemos
promover oportunidades para elas realizarem suas tarefas, destacando com
paciência e persistência as suas conquistas.
16
5. Entendendo melhor o que são transtornos globais do desenvolvimento (TGD).
“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara”. 11
As pessoas com transtornos globais do desenvolvimento caracterizam-se por
prejuízo em diversas áreas do desenvolvimento da criança. São considerados
transtornos as alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,
comprometimento nas relações sociais, comunicação ou estereotipias motoras
(autismo, Asperger, Rett), transtorno desintegrativo (psicoses) e transtornos
invasivos sem outra especificação. Sobre TGD vale ler entrevista do Dr José
Belisário Filho. 12
O diagnóstico no geral é feito por psiquiatras. O ideal é que uma equipe
multidisciplinar (psiquiatra, pediatra, psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta
ocupacional, fisioterapeuta e educador físico) avalie e proponha um programa
de intervenção. O tratamento, portanto, consiste em acompanhamento
psicológico e educacional, orientação familiar, desenvolvimento da linguagem e
comunicação. Os professores e os educadores devem colaborar com suas
observações, relatórios e avaliações continuadas.
Sugestão: Como nos aconselhou Saramago: “Se podes olhar, vê. Se podes ver,
repare.” Repare que esses transtornos são mais comuns em meninos e pode-se
apresentar muito diferente de um menino a outro, em uma gradação da leve a
mais grave. Essas crianças e jovens apresentam prejuízos persistentes nas áreas
de relacionamento social, na comunicação, além de apresentar pouco interesse
nas atividades e tendência para executar movimentos repetitivos. Nos contatos
iniciais, repare! Evite gritar, tocar ou pressionar para que a criança fale ou
11 Livro dos Conselhos - José Saramago
12 Revista da Educação Especial, a escolarização das pessoas com transtornos globais (todas as psicoses).
Janeiro/julho 2010 (Portal do MEC)]
17
compreenda. Alguns adultos falam “olhe aqui, estou falando contigo, olhe para
mim!” Tais atitudes podem piorar a interação. A atitude mais adequada é
buscar um meio ou uma técnica para se comunicar com o aluno. Para isso,
conheça a rotina da criança, o que ela já consegue fazer e o que ela é capaz.
Para alterar as rotinas, vá por etapas, pois é muito importante conhecer os
comportamentos manifestos pelo aluno. Assim, as limitações e características
que o transtorno provoca devem ser respeitadas, assim como, o ritmo de
aprendizagem e a forma de interação social.
O quadro abaixo mostra alguns comportamentos. Mas atenção: repare em cada
aluno! O modo de manifestar, as maneiras e a intensidade são diferentes.
ASPERGER AUTISMO
Coeficiente intelectual geralmente acima do
normal
Coeficiente intelectual geralmente abaixo do
normal
Normalmente é possível diagnosticar após 3
anos
Normalmente é possível diagnosticar antes
dos 3 anos
Aparecimento da linguagem em tempo
normal
Atraso no aparecimento da linguagem
Todos são verbais Cerca de 25% não são verbais
Gramática e vocabulário acima da média Gramática e vocabulário limitados
Interesse geral nas reações sociais. Desejam
ter amigos e se sentem frustrados pelas
dificuldades sociais
Desinteresse geral nas relações sociais. Não
desejam ter amigos.
Incidência de convulsões igual o resto da
população
1/3 apresenta convulsões
Se sente confuso Desenvolvimento físico normal
Interesse obsessivo de alto nível Nenhum interesse obsessivo
Os pais detectam problemas por volta de 30
meses
Os pais detectam problemas por volta de 18
meses
As queixas dos pais são em problemas de
linguagem ou em socialização de conduta
As queixas dos pais são em atraso de
linguagem
http://br.guiainfantil.com/autismo/153-diferencas-entre-asperger-e-autismo-.html
18
6. Entendendo melhor o que é alta habilidade ou superdotação
“Diferente não é quem pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi
imitado...” 13
As pessoas com altas habilidades ou superdotação apresentam elevado
potencial intelectual e acadêmico, destacam-se em atividades que demandam
criatividade, bem como evidenciam liderança nas situações cotidianas.
Entretanto, o desenvolvimento em algumas áreas, às vezes, não acompanha o
mesmo ritmo. Nesse caso se fala de uma não sincronia interna, que pode
ocorrer nas áreas intelectual, psicomotora, linguística e afetivo-emocional14.
Deve se ficar atento, portanto sobre o desenvolvimento assincrônico de uma
criança superdotado, pois muitas vezes se espera, por causa do desempenho
intelectual, um comportamento de uma criança mais velha, quando isso não
acontece, pode-se ter desentendimentos nas interações entre a criança e seu
meio social.
Existem casos em que a facilidade em realizar e entender as tarefas leva a uma
desmotivação e desempenho abaixo do esperado. Pode acontecer que a criança
“se desliga” do conteúdo da escola e começa sonhar, ou se recusa ir à escola ou
começa perturbar a aula a través de palhaçadas15. Algumas alunas e alunos com
altas habilidades apresentam características sócio-emocionais como
perfeccionismo, persistência, excesso de autocrítica, hipersensibilidade,
impaciência16. Outros alunos e alunas se comportam de forma desorganizada
com seu material escolar, esquecem tarefas rotineiras, às vezes respondem com
13 Artut Távalo, poema de um superdotado.
14 Veja Virgolim, A.M.R. (2003). A criança superdotada e a questão da diferença: Um olhar sobre suas necessidades emocionais, sociais e cognitivas. Linhas críticas, 9, 16 (13-31).
15 https://www.goodschoolsguide.co.uk/help-and-advice/choosing-a-school/educating-the-gifted-child
16 Mãe de Crianças Superdotadas. Superdotado - Características sócio-emocionais do superdotado: questões atuais. 5 de setembro de 2011. http://maedecriancassuperdotadas.blogspot.com.br/2011/09/superdotado-caracteristicas-socio.html
19
“desprezo” e “arrogância” determinadas tarefas. Outras vezes ignoram
totalmente as consignas e as orientações.
Sugestão: existem alguns mitos que devem ser debatidos entre os adultos que
cuidam e educam desses alunos e alunas. i) que os estudantes com altas
habilidades são autodidatas, ou seja, com esforço próprio ele pode se
desenvolver. Atenção leitor/a, essas crianças precisam de orientação
continuada e, em alguns casos, participar de centros que os desafiem nas áreas
de conhecimento especifico; ii) que não se deve desenvolver, destacar suas
potencialidades e sim suas dificuldades para eles não ficarem arrogantes.
Atenção leitora! É importante na escola e na família estabelecer regras para
evitar isolamento e os comportamentos inadequados; iii) que crianças com altas
habilidades são ótimos em todas as áreas e excelente em duas a três áreas. Há
crianças e jovens que se apresentam com alta habilidade paradoxal, isto é, têm
dificuldades na maioria das áreas de conhecimento, são totalmente
desorganizados, e excelentes, brilhantes em línguas e música, por exemplo. iv)
que toda criança com altas habilidades tem humor insuportável, e que como
ironiza a todos, não respeita seu grupo social. A maioria das crianças com altas
habilidades tem um comportamento correspondendo a sua faixa etária.
Perturbar a sala de aula, pode ser um sinal para um PEI não acertado.
Dificuldades sociais, recusar em copiar, registrar e produzir pode ser um
sintoma também de Síndrome de Asperger. Lembrando que algumas crianças
com SD tem dupla excepcionalidade (Altas habilidades e Tdah, Síndrome de
Asperger, dislexia, TDO etc.). Faz se necessário nesses casos ter uma avaliação
multidisciplinar, para poder conhecer quais são os potenciais e dificuldades da
criança.
Vale lembrar as palavras de Távalo: “Diferente não é quem pretenda ser.”
20
No mundo há cerca de 3 a 5% da população com altas
habilidades/superdotação. Portanto devemos prestar bastante atenção nas
alunas e alunos com essas características. Podemos ter na Escola mais alunos
com altas habilidades, embora que uma parte delas não seja ainda
diagnosticado; portanto é preciso conhecer para ajudá-los, saber quem são
esses na Escola de Aplicação é também uma tarefa importante. Na Europa e
EUA17 as escolas usam instrumentos para o trabalho com alunos e alunas com
altas habilidades, são estratégias pedagógicas interessantes de ser analisadas na
EA:
- Tutoria para alunos e alunas de séries inferiores para passar competências e
formar responsabilidade social;
- Porta giratória (aluno pode frequentar matérias em séries superiores que
correspondem ao seu nível intelectual);
- Enriquecimento, também em grupos de crianças com AH;
- Cursos extra-curriculares;
- Aceleração;
- Academia de férias.
No final desse Caderno, há sugestões de sites e filmes para orientar algumas
conversas no ambiente familiar como também em sala de aula.
7. A criança, sua turma, sua família e seus professores.
“ O nascimento de uma criança com deficiências ou transtornos globais
pode causar adiamento de projetos familiares e/ou pessoais, mudanças de
17 Veja os links dos EUA (http://www.nagc.org/resources-publications/resources/national-standards-gifted-and-
talented-education), da Alemanha (Hessen) (http://dms-
schule.bildung.hessen.de/allgemeines/begabung/hessische_schulen/), Grão Britânia
(https://www.goodschoolsguide.co.uk/help-and-advice/choosing-a-school/educating-the-gifted-child)
21
hábitos e rotinas. Muitas vezes exige mais tempo e maior organização de todos
os membros da família.
A importância de descobrir logo no início
É muito importante ter o diagnóstico o mais rápido possível. Afim de que os
pais e as mães tenham tempo de aceitar e se preparar até mesmo
psicologicamente para receber essa criança que terá necessidades especiais.
Muitos especialistas acolhem bem a negação e consideram normal atitudes
negativas da parte dos pais e as mães após receber o diagnóstico. Esse é um
momento a ser tratado com delicadeza, com sabedoria e principalmente
“aceitação”. Nem sempre a notícia de ter um bebê com deficiência, decreta um
prognóstico sombrio. Há muitas experiências que foram publicadas
apresentando bons resultados de desenvolvimento.
Aprender a conviver com a situação / tempo de aceitação
Logo no início, quando os pais e as mães se veem lidando com seus filhos e com
a necessidade especial que eles possuem, a realidade começa a ficar um pouco
mais assustadora, os dias ficam mais cansativos, a falta de paciência começa a
aparecer e por muitas vezes começa a comprometer as relações familiares, o
desespero começa a ficar em evidência. Esses “tipos de atitudes são
considerados normais e o lado bom é que tudo isso pode ser resolvido com o
tempo.” 18.
Duas sugestões importantes: buscar ajuda de profissionais e frequentar a
escola regular algumas vezes em parcerias com escolas especiais. Isso ajudará a
família a aceitar a realidade, de forma mais fácil.
18 Revista Educação https://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/58347/enfim-pais-pais-de-uma-
crianca-com-deficiencia-fisica)
22
Auxílio profissional – a importância das parcerias
Aqui na Escola, temos ouvido depoimentos importantes das famílias que têm
filhos com deficiência e transtornos. Conversar em um grupo de apoio sobre
superações e desafios é fundamental para o grupo de pais, mães e
responsáveis, mas tem sido importante para os funcionários e funcionárias que
as acompanha. Ouvi-los sem julgá-los é formativo também para os educadores.
Muitos sentimentos fazem parte desses momentos, sensação de culpa,
vergonha, desespero, autopiedade, tristeza, negação, raiva e muitos outros
sentimentos. Consideramos que a atitude dos pais e das mães é fundamental
para que a criança seja aceita na família e na comunidade, sem se sentir
excluída. Algumas famílias conseguem apoio também nas associações (ASA,
ASTOC, AMA), outras militam e participam ativamente conquistando direitos
para seu filho, como também, para outras pessoas que merecem ser incluídas
na escola e na sociedade.
Assim, os pais e as mães que ajudam as crianças com deficiência e
transtornos globais especial são aqueles que:
Atentam às dificuldades da criança no dia a dia em relação às atividades
domésticas, escolares e sociais;
Buscam orientação nos serviços comunitários, com profissionais (pediatra,
neurologista, psicólogo, fonoaudiólogo, psiquiatra, terapeuta educacional,
técnico em educação física, entre outros);
Obtêm informações precisas do ponto de vista médico, psicológico e
educacional sobre as possibilidades futuras da criança;
Informa-se sobre os direitos da criança/adolescente tomando conhecimento a
respeito da legislação federal, estadual e municipal;
Acompanham e participam dos atendimentos de saúde e educação da
criança/jovem;
23
Disponibilizam as informações dos tratamentos externos, assim como
apresentam relatórios continuados de avaliações e dos acompanhamentos das
crianças;
Analisam com a escola o desenvolvimento da criança procurando compreender
o Plano Educacional Individual do filho e buscam, quando necessárias, parcerias
com outras escolas, centros de apoio etc.
Outros pontos que devem ser reconhecidos pela a comunidade escolar:
Por outro lado, os professores, os educadores devem reconhecer:
A criança e o adolescente com deficiência e transtornos globais têm
direitos de um atendimento educacional especial;
Devem frequentar escola regular com plano educacional especial
durante o turno escolar;
Devem acolher a família no cotidiano escolar, disponibilizando as
estratégias de aprendizagem do aluno;
Devem dar condições de igualdade garantindo a equidade para os alunos
e alunas com deficiências e transtornos globais;
Os OPE devem manter contato com os especialistas organizando
continuadamente Rodas de Proteção dos alunos e alunas, conversando
sempre que necessário com todos os segmentos: alunos e alunas, seus
especialistas, seus professores e suas famílias.
A Escola deve buscar recursos continuados para melhorar acessibilidade,
material didático e humanizar os ambientes.
8. Experiências de interações feitas na Escola – desconstruindo modelos
adulto -cêntricos.
O tamanho do grupo, como também a razão professor aluna/aluno faz
diferença nas dinâmicas das aulas tanto no ensino fundamental de 9 anos como
24
no Ensino Médio – alguns professores e professoras desde a década de 1970
conseguem arranjos (duplas, trios, rodas etc.) que facilitam as interações entre
as crianças19.
Crianças e suas famílias – reunião Escola de Aplicação década 1970.
Roda de Leitura no Pátio da Escola - 4º série Fud. I, 2015
Todas as crianças que necessitam de atendimento educacional especial ou não
conseguem maior grau de participação quando podem falar, pensar e ser
ouvido. As crianças e jovens na Escola de Aplicação quando estão envolvidas em
um projeto de trabalho, em uma pesquisa conseguem melhor resultados.
19 Imagens: Brenda, Maira Miriam e Acervo Escolar - Manual de organização e cuidados básicos (Iomar B. Zaia).
25
Aluna(o)s Fund II - laboratórios 2015, arranjo interacional com crianças em sala na decada
1970.
Agrupamentos, década 1970 e 2014, e arranjos que facilitam interações entre crianças e
jovens em sala de aula na EA.
Para construir a identidade de cada turma particularmente entre as crianças de
6 a 12 anos todos educadores no início de cada ano letivo preparam o ambiente
de acolhida para os alunos e alunas e suas famílias:
Construção de novos vínculos entre crianças, famílias e educadores. Apresentação dos novos objetos e espaços. Utilização de marcadores (tapetes, toalhas, música, apagar as luzes após
os intervalos como recreio, educação física etc.) como instrumentos organizadores do tempo e do espaço.
Identificação dos cabides e cadeirinhas. Uso das toalhas americanas Trabalho com: quadro de rotina, quadro de presença, quadro de
ajudantes, quadro de aniversariantes e calendário. Trabalho com quadro: o que é bacana e o que não é bacana
(combinados). Escolha do nome da turma. Escolha do bicho de estimação. Utilização das caixinhas individuais
26
Acolhimento das novas crianças e famílias – a entrada das crianças será organizada de maneira gradativa e escalonada. Estes momentos serão privilegiados para que acompanhantes e educadoras troquem informações sobre a criança e sobre a Escola.
Para a Construção da Autonomia
Nas quatro primeiras semanas de aula:
Desenvolver ações cotidianas que possibilitem às crianças apropriarem-se de ações de autocuidado, tais como: lavagem de mãos, limpeza do nariz, vestir-se de acordo com a temperatura ambiente, tomar água e ir ao banheiro nos momentos combinados, organizar as roupas nas mochilas, ter cuidados com os pertences pessoais e coletivos (brinquedos, roupas, óculos etc.). Nessas oportunidades devem-se combinar horários e organizar marcadores para portas e painéis. Também é importante oferecer às crianças oportunidades para que elas possam questionar, colocar suas ideias e opiniões sobre o cotidiano delas e da turma, para que elas possam gradativamente exercitar a sua participação em um grupo social. Investir em assembleias em cada turma – às segundas-feiras para abrir, e às sextas-feiras para encerrar a semana.
Interações promotoras de justiça, generosidade e polidez - Desenvolver ações cotidianas para que as crianças possam: sugerir e agradecer com polidez, escolher, argumentar, tomar decisões, cooperar e ter oportunidades para conhecer e discutir sobre direitos e deveres.
Após as férias de julho devem-se retomar rapidamente os combinados, reformando ou organizando novos quadros, marcadores etc. É esperado que as crianças assimilassem muitos desses aspectos a partir do terceiro ano, quarto ou quinto muitos aspectos estarem assimilados. Mas lembrem: os grupos são anualmente alterados mudança de alunos e alunas nas turmas e nas atribuições de professores alunos e alunas, muda-se professores e dinâmicas).
Elaboração e Desenvolvimento de Ações Educativas que contemplem:
O processo de construção da Identidade Pessoal e de Grupo, bem como intimidade entre adultos e crianças e entre as próprias crianças.
Educação Ambiental através do plantio e manutenção de hortas, canteiros, seleção de lixo, montagem e manutenção de composteira, reaproveitamento de materiais, observação e pesquisas sobre bichos e plantas do nosso quintal etc.
Ações afirmativas (comentar sobre as crianças que precisam de atenção especial, deixar as crianças falarem sobre saúde e doença) no sentido de conhecer, respeitar e valorizar as diferenças pessoais, étnicas e culturais.
27
A formação de hábitos saudáveis (junto à enfermagem/educação – com a auxiliar de enfermagem Sarah para a promoção da saúde e prevenção de doenças, bem como de acidentes (lixo no lixo, troca de escovas, uso do flúor, confecção de cartazes com mãozinhas para banheiros e lavabos, prevenções contra piolho, dengue, cárie, infecções de pele etc.).
A formação de hábitos alimentares saudáveis e aumento do repertório alimentar. Atenção às crianças com restrições e/ou dietas específicas. Discutir no Conselho da Escola sobre o que oferecer na Cantina Escolar (Regulamentação - Portaria COGSP/23/03/2005)
A organização de espaços e objetos que sugiram às crianças temas, cenários e papéis diversos para o desenvolvimento dos jogos de faz-de-conta, de construção, dramático etc.
O aperfeiçoamento do saber artístico para a participação enquanto cidadãos da produção e da comunicação expressiva em imagens, sons, palavras, movimentos etc.
A oportunidade da oferta de Jogos e brincadeiras que possibilitem movimentos conscientes, a superação de limites, desafios motores, cognitivos, sociais e afetivos.
O processo de aquisição e apropriação das diferentes linguagens que a humanidade já produziu ao longo da História.
Para crianças maiores de 12 anos a Escola de Aplicação organiza os
representantes de aluno(a)s logo no primeiro mês do ano letivo buscando
construir oportunidades para ampliar o grau de participação continuadamente.
Nos primeiros três meses do ano letivo os professores buscam organizar os
Mapas de sala, evitando modelo autocêntrico, e organizando continuadamente
arranjos em subgrupos, duplas etc.
Já as famílias são representadas pelos pares em cada turma, elas devem
participar dos conselhos de classe, bem como das reuniões gerais, entre outras
iniciativas. Nessas oportunidades deve-se debater continuadamente o grau de
participação das crianças e jovens nos projetos pedagógico. Deve-se contribuir
no debate da construção, organização e reorganização continuada do Grêmio
Estudantil .
Como estratégias ocasionais alguns professores e algumas professoras
permitem que os aluna(o)s que necessitam de educação especial escolhem os
28
membros ou os parceiros que irão trabalhar. Outras vezes fazem fichas com os
nomes de cada aluna(o) e pré organizam as duplas, trios que irão desenvolver
determinada tarefa. Diversificar e surpreender o grupo nas estratégias de
escolha, quando feita, tem dado bons resultados.
9. Para Saber Mais – livros
Oliver Sacks é autor de vários livros, incluindo várias coleções de estudos de
casos de pessoas com distúrbios neurológicos.
Em 1966 começou a trabalhar, também como neurologista, no Hospital Berth
Abraham, no Bronx, em Nova Iorque. Na ocasião, conheceu um grupo de
pacientes que se caracterizavam por estar há décadas num estado catatônico,
incapazes de fazer qualquer tipo de movimento. Constatou que esses pacientes
eram os sobreviventes de uma grande epidemia da doença do sono que assolou
o mundo entre 1916 e 1927. Este caso inspirou-o a escrever em 1973 o livro
Awakenings, que em 1990 foi adaptado para o cinema, no filme estrelado por
Robin Williams e Robert De Niro, que recebeu, no Brasil, o título Tempo de
Despertar .
Recentemente (fevereiro 2015) ele soube que está condenado à morte, a forma
como ele lida “morte faz parte da vida”. Vale muita a pena ler a Carta que
escreveu (http://www.papodehomem.com.br/oliver-sacks-diante-da-morte/).
Ele morreu aos 82 anos, em 30 de agosto de 2015.
Enxaqueca (1970) Tempo de despertar (1973) Com uma perna só (1984) O homem que confundiu sua mulher com um chapéu ( 1985) Vendo vozes: Uma viagem ao mundo dos surdos ( 1989) Um antropólogo em Marte (1995) A ilha dos daltônicos (1997) Tio Tungstênio: Memórias de uma infância química (2001) Oaxaca Journal (2002) Alucinações Musicais (2007) O olhar da mente (2010) A mente assombrada (2012)
Ana Maria Mello é psicóloga da Escola de Aplicação, é doutora em psicologia e educação pela FFCLRP - USP. Durante 30 anos trabalhou nas creches da USP, com crianças abaixo de sete anos, como também organizando centros e sistema
29
de atenção para as crianças pequenas em creches e pré-escolas. É membro do Fórum Municipal de Educação Infantil e da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. MELLO, Ana Maria. et. al. O dia a dia das creches e pré-escolas: crônicas brasileiras. São Paulo: Ed. ArtMed, 2009. Para Saber mais – revistas
MELLO, Ana Maria. A ética na educação das crianças pequenas (0 a 10 anos). Pátio Educação Infantil, ano xii, p. 3-7, julho/setembro, Editora ArtMed, 2015. MELLO, A. M.; AMARAL, M. F. A importância do diagnóstico. Revista Pátio Educação Infantil, a. 5, n. 16. Editora ArtMed, 2007. MELLO, A. M.; MOURÃO, R. M.; PINI, A. M. Uma experiência de zelo e proteção na educação inclusiva. Revista Pátio Educação Infantil, a. 3, n. 9, p. 29-32. Editora ArtMed. 2006. MELLO, Ana Maria. A importância de ajudar a criança a transpor limites. Revista Pátio Educação Infantil. No 23, [pp. 4 -7], ano VIII, Abril/Junho, Editora ArtMed. 2010. PEREIRA, VLP& Guimaraes. Programas educacionais para altas habilidades In: Fleith, DS& Alencar, EMLS – Desenvolvimentos de talentos e altas habilidades, Porto Alegre: Artemed, 2007. PRIETO PRIETO, Rosangela. G. . Análise de ações de um sistema municipal de ensino para formação de professores de educação especial. Intermeio (UFMS), v. 13, p. 84-95, 2007.
Para Saber Mais – Onde procurar apoio em São Paulo20
Associação Educacional para Múltipla Deficiência21
http://www.ahimsa.org.br/
e-mail: [email protected]
Rua Baltazar Lisboa, 212 - Vila Mariana
CEP: 04110-060 - São Paulo - SP - Brasil
tel: +55 11 5579.5438 / fax: +55 11 5579.0032
20 Atendimentos semi-privados ou privados não foram listados aqui.
21 Agradeço a secretária Carla pela digitalização dessa lista de endereços.
30
Atendimento Educacional - 2ª a 6ª feiras das 07 às 18 horas
Atividades Extras - sábados e domingos conforme agendamento
Diretoria de Ensino Centro Oeste – Escolas que atendem Educação Especial
Deficiências físicas, auditivas, visuais e intelectual e alguns transtornos globais.
decetrooeste-public.sharepoint.com
Info Educação 0800 -7700012
Saúde auditiva (casos de perda auditiva):
http://www.centrinho.usp.br
e-mail: [email protected]
Rua Sílvio Marchione, 3-20 - Vila Universitária –
cep.: 17.012-900, Bauru-SP
Tel: (14) 3234-9374, 3234-7884 ou 3235-8154
Cefai – Butantã - Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão
www.portalsme.prefeitura.sp.gov.br/documentos/edesp/cefai.pdf
e-mail: [email protected]
Endereço: Rua Azém Abdalla Azém, 564/574 - Jd. Bonfiglioli - CEP 05593-090
Telefone/ Fax: (11) 3397-8432/8412
Região Atendida: Butantã, Raposo Tavares, Morumbi, Rio Pequeno, Vila Sônia,
Pinheiros, Itaim Bibi, Jardim Paulista e Brooklin
Serviço de Proteção Social à Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência
http://amareproteger-2.blogspot.com.br/
e-mail: [email protected]
Avenida Itaberaba nº 3664, Brasilandia - Freguesia do Ó – CEP 0273-9000
(11)3984-2983 ou 3984-2964
31
Serviço de Aconselhamento Psicológico (SAP) - Instituto de Psicologia da USP
http://www.ip.usp.br/
email: [email protected]
Av.Prof. Mello Moraes, 1.721 – bloco D – Cid.Universitária – SP- CEP: 05508-900
11 3091 4172 ou 11 3091 1550
Funcionamento: das 9h às 12h e das 13h30 às 16h30 de segunda à sexta-feira
USP legal - Equipe Atende
http://prceu.usp.br/nucleodosdireitos/usplegal
email : [email protected]
telefone: (11) 3091-4155, (11) 3091-4371,
Fax: (11) 3091-4370 - horário comercial
Rua do Anfiteatro, 181, Favo 3, Colmeia - Cidade Universitária – CEP 05508-060
– São Paulo (SP)
OUTROS SITES:
http://www.bengalalegal.com/
http://www.deficienteciente.com.br
http://portal.mec.gov .br
http://saci.org.br/
http://www.surdo.com.br/
www.pessoacomdeficiencia.gov.br
http.www.surdo.org.br
http://www.portal dosurdo.com.br
http://www.pucsp.br/derdic
http://laramara.org.br
http:www.deficientevisual.org.br
http://www.adeva.org.br
http://www.fundacaodorina.org.br
http://www.padrechico.org.br
32
http//www.ibc.gov.br
http://www.apaesp.org.br
http://www.deficientesemacao.com
http://www.fsdown.org.br
http://www.associacaosemlimites.com
http.www.autismo.com.br
http://www.ama.org.br
http://www.sesi-sp.educaçao e cultura
http://maedecriancassuperdotadas.blogspot.com.br/
Para Saber Mais – cinema e educação 22
1. SOMOS TODOS DIFERENTES – como estrela na terra.
O filme conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida.
Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional
indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e
não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na
hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade.
Após ser chamado na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um
internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma. Um professor o ajuda
sistematicamente, o diagnóstico de dislexia fica claro para ele, o que o leva a por em
prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz
e vontade de viver.
2. MARY & MAX – uma amizade diferente.
Uma amizade tocante sobre a amizade entre duas pessoas muito diferentes a menina
australiana Mary Drinkle e o solitário nova-iorquino Max Horowtz. Separados por dois
22 Sinopses compiladas: http://filmesgays.org/. Agradeço as TAE Andressa e Simone pela
a organização das sinopses.
33
continentes, eles continuam se correspondendo por cartas ao longo de 20 anos,
compartilhando segredos, duvidas ansiedades e uma incrível visão do que é mundo ao
seu redor.
3. TEMPLO GRANDIN
Temple Grandin é uma mulher com autismo, também conhecido como Síndrome de
Asperger, que revolucionou as práticas para o tratamento racional de animais vivos em
fazendas e abatedouros.
4. MEU PÉ ESQUERDO
Christy Brown (Daniel Day-Lewis), filho de uma humilde família irlandesa, nasce
com uma paralisia cerebral que lhe tira todos os movimentos do corpo, com a
exceção do pé esquerdo. Com o controle deste único membro ele torna-se
escritor e pintor.
5. JANELA DA ALMA
Dezenove pessoas com diferentes graus de deficiência visual, da miopia discreta
à cegueira total, falam como se veem, como veem os outros e como percebem
o mundo. O escritor e prêmio Nobel José Saramago, o músico Hermeto
Paschoal, o cineasta Wim Wenders, o fotógrafo cego franco-esloveno Evgen
Bavcar, o neurologista Oliver Sacks, a atriz Marieta Severo, o vereador cego
Arnaldo Godoy, entre outros, fazem revelações pessoais e inesperadas sobre
vários aspectos relativos à visão: o funcionamento fisiológico do olho, o uso de
óculos e suas implicações sobre a personalidade, o significado de ver ou não ver
em um mundo saturado de imagens e também a importância das emoções
como elemento transformador da realidade se é que ela é a mesma para todos.
6. VERMELHO COMO O CÉU
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Anos 70. Mirco (Luca Capriotti) é um garoto toscano de 10 anos que é
apaixonado pelo cinema. Entretanto, após um acidente, ele perde a visão.
Rejeitado pela escola pública, que não o considera uma criança normal, ele é
enviado a um instituto de deficientes visuais em Gênova. Lá descobre um velho
gravador, com o qual passa a criar estórias sonoras.
7. INTOCÁVEIS
Philippe (François Cluzet) é um aristocrata rico que, após sofrer um grave
acidente, fica tetraplégico. Precisando de um assistente, ele decide contratar
Driss (Omar Sy), um jovem problemático que não tem a menor experiência em
cuidar de pessoas no seu estado. Aos poucos ele aprende a função, apesar das
diversas gafes que comete. Philippe, por sua vez, se afeiçoa cada vez mais a
Driss por ele não tratá-lo como um pobre coitado. Aos poucos a amizade entre
eles se estabelece, com cada um conhecendo melhor o mundo do outro.
8. FILHOS DO SILÊNCIO
James Leeds (William Hurt) é um idealista professor de linguagem de sinais que
gosta de usar métodos pouco convencionais. Na escola em que acaba de ser
contratado ele conhece Sarah Norman (Marlee Matlin), uma mulher arredia e
fechada que continua na escola mesmo após ter se formado. Ao perceber o
medo que a jovem tem do mundo, ele tenta se aproximar e ajudá-la, e o que era
um desafio profissional logo se transforma em uma louca paixão.
9. MR. HOLLAND, ADORÁVEL PROFESSOR
Em 1964 um músico (Richard Dreyfuss) decide começar a lecionar, para ter mais
dinheiro e assim se compor uma sinfonia. Inicialmente ele sente grande
dificuldade em fazer com que seus alunos e alunas se interessem pela música e
as coisas se complicam ainda mais quando sua mulher (Glenne Headly) dá luz a
um filho, que o casal vem a descobrir mais tarde que é surdo. Para poder
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financiar os estudos especiais e o tratamento do filho, ele se envolve cada vez
mais com a escola e seus alunos e alunas, deixando de lado seu sonho de
tornar-se um grande compositor. Passados trinta anos lecionando no mesmo
colégio, após todo este tempo, uma grande decepção o aguarda.
10. O PRIMEIRO DA CLASSE (TOURETTE)
O filme mostra o preconceito que Brad Cohen (Jimmy Wolk) sofreu por ser
portador de Síndrome de Tourette. As pessoas não entendiam, achavam que
seu “barulhos estranhos” eram uma brincadeira de mau gosto e o desprezavam
e o castigavam por isso . Mas ele não se deixou abater e mostrou que era
superior a qualquer tipo de preconceito e então resolveu dar aulas para
crianças, coisa que ele amava e sempre sonhou em fazer. E se tornou o
professor mais amado entre seus alunos e alunas. É um exemplo de superação!
11. UMA MENTE BRILHANTE
John Nash (Russell Crowe) é um gênio da matemática que, aos 21 anos,
formulou um teorema que provou sua genialidade e o tornou aclamado no meio
em que atuava. Mas aos poucos, o belo e arrogante Nash se transforma em um
sofrido e atormentado homem, que chega até mesmo a ser diagnosticado como
esquizofrênico pelos médicos que o tratam. Porém, após anos de luta para se
recuperar, ele consegue retornar à sociedade e acaba sendo premiado com o
Nobel.
12. PRECISAMOS FALAR SOBRE KEVIN
Eva (Tilda Swinton) mora sozinha e teve sua casa e carro pintados de vermelho.
Maltratada nas ruas, ela tenta recomeçar a vida com um novo emprego e vive
temorosa, evitando as pessoas. O motivo desta situação vem de seu passado, da
época em que era casada com Franklin (John C. Reilly), com quem teve dois
filhos: Kevin (Jasper Newell/Ezra Miller) e Lucy (Ursula Parker). Seu
36
relacionamento com o primogênito, Kevin, sempre foi complicado, desde
quando ele era bebê. Com o tempo a situação foi se agravando, mas mesmo
conhecendo o filho muito bem, Eva jamais imaginaria do que ele seria capaz de
fazer.
13. PRO DIA NASCER FELIZ
As situações que o adolescente brasileiro enfrenta na escola, envolvendo
preconceito, precariedade, violência e esperança. Adolescentes de três estados,
de classes sociais distintas, falam de suas vidas na escola, seus projetos e
inquietações.
Os filmes abaixo são sugestões para debates de temas gerais sobre educação:
1. ULTIMAS CONVERSAS
O cineasta Eduardo Coutinho entrevista estudantes do ensino médio
perguntando sobre as expectativas do futuro (2015).
2. GUERRA DOS BOTÕES
Em 1960, numa aldeia no sul da França, um grupo de meninos, com idades
entre 7 a 14 anos, é liderado por Lebrac (Vincent Bres) numa guerra contra as
crianças da aldeia vizinha. Trata-se de uma batalha tradicional, realizada há
gerações pelos jovens das duas aldeias. Eles lutam pela honra e lealdade, mas
utilizam-se dos meios necessários para vencer. O exército de pequenos homens
tenta de todas as formas não ser percebido por pais e mães, o que é complicado
quando voltam para casa com as roupas rasgadas e sem botões.
3. O DEUS DA CARNIFICINA
Filme dirigido por Roman POLANSKI. Passa-se em Nova York. O casal Nancy e
Alan Cowan (Kate Winslet e Christoph Waltz) vai até a casa de Penélope (Jodie
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Foster) e Michael (John C. Reilly). O motivo do encontro: o filho do primeiro
casal agrediu o filho do segundo. Eles tentam resolver o assunto dentro das
normas da educação e civilidade, mas, aos poucos, cada um perde o controle
diante da situação.
4. NASCIDOS EM BORDÉIS
A fotógrafa Zana Briski e o cineasta Ross Kauffman foram a uma das regiões
mais marginalizadas e pobres da Índia para quebrar tabus. Na cidade de Calcutá
funciona a zona de prostituição Sonagachi, onde a fotógrafa iniciou um
workshop com os filhos das garotas de programa da região. Logo, meninos e
meninas acostumados com a exclusão provaram do poder transformador da
arte.
5. ENTRE OS MUROS DA ESCOLA
François Marin (François Bégaudeau) trabalha como professor de língua
francesa em uma escola de ensino médio, localizada na periferia de Paris. Ele e
seus colegas de ensino buscam apoio mútuo na difícil tarefa de fazer com que
os alunos e alunas aprendam algo ao longo do ano letivo. François busca
estimular seus alunos e alunas, mas o descaso e a falta de educação são grandes
complicadores.
6. O MENINO DO PIJAMA LISTRADO
Alemanha, Segunda Guerra Mundial. O menino Bruno (Asa Butterfield), de 8
anos, é filho de um oficial nazista (David Tewlis) que assume um cargo
importante em um campo de concentração. Sem saber realmente o que seu pai
faz, ele deixa Berlim e se muda com ele e a mãe (Vera Farmiga) para uma área
isolada, onde não há muito o que fazer para uma criança com a idade dele. Os
problemas começam quando ele decide explorar o local e acaba conhecendo
Shmuel (Jack Scanlon), um garoto de idade parecida, que vive usando um
38
pijama listrado e está sempre do outro lado de uma cerca eletrificada. A
amizade cresce entre os dois e Bruno passa, cada vez mais, a visitá-lo, tornando
essa relação mais perigosa do que eles imaginam.
7. A COR DO PARAÍSO
A Cor do Paraíso narra a comovente história de Mohammad, um menino cego
que mora numa escola para deficientes visuais e que, nas férias, volta para seu
vilarejo nas montanhas, onde convive com as irmãs e sua adorada avó. O pai,
que é viúvo, se prepara para casar novamente. Mohammad é um garoto muito
vivo que tem uma enorme sensibilidade. Seu jeito simples de "ver o mundo" é
uma lição de vida.
8. PROMESSAS DE UM NOVO MUNDO
Retrata a história de sete crianças israelenses e palestinas em Jerusalém que,
apesar de morarem no mesmo lugar, vivem em mundos completamente
distintos, separados por diferenças religiosas. Com idades entre 8 e 13 anos,
raramente elas falam por si mesmas e estão isoladas pelo medo. Neste filme,
suas histórias oferecem uma nova e emocionante perspectiva sobre o conflito
no Oriente Médio.
9. ONDA
Em uma escola da Alemanha, alunos e alunas têm de escolher entre duas
disciplinas eletivas, uma sobre anarquia e a outra sobre autocracia. O professor
Rainer Wenger (Jürgen Vogel) é colocado para dar aulas sobre autocracia,
mesmo sendo contra sua vontade. Após alguns minutos da primeira aula, ele
decide, para exemplificar melhor aos alunos e alunas, formar um governo
fascista dentro da sala de aula. Eles dão o nome de "A Onda" ao movimento, e
escolhem um uniforme e até mesmo uma saudação. Só que o professor acaba
perdendo o controle da situação, e os alunos e alunas começam a propagar "A
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Onda" pela cidade, tornando o projeto da escola um movimento real. Quando
as coisas começam a ficar sérias e fanáticas demais, Wenger tenta acabar com
"A Onda", mas aí já é tarde demais.
10. QUANTO VALE, OU É POR QUILO?
Uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da
miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No
século XVII um capitão-do-mato captura uma escrava fugitiva que está grávida.
Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho
que espera. Nos dias atuais, uma ONG implanta o projeto Informática na
Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto,
descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa
disso, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja
esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para
sobreviver.
11. QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?
Jamal K. Malik (Dev Patel) é um jovem que trabalha servindo chá em uma
empresa de telemarketing. Sua infância foi difícil, tendo que fugir da miséria e
violência para conseguir chegar ao emprego atual. Um dia ele se inscreve no
popular programa de TV "Quem Quer Ser um Milionário?". Inicialmente
desacreditado, ele encontra em fatos de sua vida as respostas das perguntas
feitas.
12. LA MALA EDUCACION
Quando criança, Ignácio (Gael García Bernal) estudou em um colégio interno
católico. Lá ele sofreu abusos sexuais por parte de seu professor de Literatura, o
padre Manolo (Daniel Gimenez Cacho), que marcaram sua vida para sempre.
Ignácio se apaixona por um colega de colégio, Enrique (Fele Martínez), que
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termina sendo expulso. Vinte anos mais tarde, os três personagens se
reencontram. Este reencontro marcará não só a vida, mas também a morte de
alguns deles.
13. A FITA BRANCA
Em 1913, num vilarejo no norte da Alemanha vivem as crianças e adolescentes
de um coral, dirigido por um professor primário (Christian Friedel). O estranho
acidente com o médico (Rainer Bock), cujo cavalo tropeça em um arame
farpado, faz com que uma busca pelo responsável seja realizada. Logo, outros
estranhos eventos ocorrem, levantando um clima de desconfiança geral.
14. MACHUCA
Chile, 1973. Gonzalo Infante (Matías Quer) é um garoto que estuda no Colégio
Saint Patrick, o mais conceituado de Santiago. Gonzalo é de uma família de
classe alta, morando em um bairro na área nobre da cidade com seus pais e sua
irmã. O padre McEnroe (Ernesto Malbran), o diretor do colégio, inspirado no
governo de Salvador Allende decide implementar uma política que faça com
que alunos e alunas pobres também estudem no Saint Patrick. Um deles é
Pedro Machuca (Ariel Mateluna) que, assim como os demais, fica deslocado em
meio aos antigos alunos e alunas da escola. Provocado, Pedro é segurado por
trás e um deles manda que Gonzalo lhe bata, que se recusa a fazer isto e ainda o
ajuda a fugir. A partir de então, nasce uma amizade entre os dois garotos,
apesar do abismo de classe existente entre eles.
15. PRECIOSA
Em 1987, na cidade de Nova York, bairro do Harlem, Claireece "Preciosa" Jones
(Gabourey Sidibe) é uma adolescente de 16 anos que sofre uma série de
privações durante sua juventude. Violentada pelo pai (Rodney Jackson) e
abusada pela mãe (Mo'Nique), ela cresce irritada e sem qualquer tipo de amor.
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O fato de ser pobre e gorda também não a ajuda nem um pouco. Além disso,
Preciosa tem um filho apelidado de "Mongo", por ser portador de síndrome de
Down, que está sob os cuidados da avó. Quando engravida pela segunda vez,
Preciosa é suspensa da escola. A sra. Lichtenstein (Nealla Gordon) consegue
para ela uma escola alternativa, que possa ajudá-la a melhor lidar com sua vida.
Lá, Preciosa encontra um meio de fugir de sua existência traumática, se
refugiando em sua imaginação.
16. RAPSÓDIA EM AGOSTO
Uma mulher idosa mora em Nagasaki, no Japão, e está tomando conta dos seus
quatro netos durante as férias. Lá, eles aprendem sobre a bomba atômica que
atingiu o local em 1945 e como o fato acabou matando o avô deles.
17. LITTLE MISS SUNSHINE
Nenhuma família é verdadeiramente normal, mas a família Hoover extrapola. O
pai desenvolveu um método de autoajuda que é um fracasso, o filho mais velho
fez voto de silêncio, o cunhado é um professor suicida e o avô foi expulso de
uma casa de repouso por usar heroína. Nada funciona para o clã, até que a filha
caçula, a desajeitada Olive (Abigail Breslin), é convidada para participar de um
concurso de beleza para meninas pré-adolescentes. Durante três dias eles
deixam todas as suas diferenças de lado e se unem para atravessar o país numa
“Kombi” amarela enferrujada.
18. THE SOCIAL NETWORK
Em uma noite de outono em 2003, Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), analista
de sistemas graduado em Harvard, se senta em seu computador e começa a
trabalhar em uma nova ideia. Apenas seis anos e 500 milhões de amigos mais
tarde, Zuckerberg se torna o mais jovem bilionário da história com o sucesso da
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rede social Facebook. O sucesso, no entanto, o leva a complicações em sua vida
social e profissional.
19. FAMÍLIA ALCÂNTARA
Documentário que conta a epopeia cultural da Família Alcântara, integrantes de
uma tribo angolana, os wasili, que viviam em terras próximas de Luanda, atual
capital de Angola, há 240 anos. O filme pretende relatar o início da família no
Brasil, escravizada nas lavouras de cana-de-açúcar, e o processo de retomada de
suas origens e identidade ao se preservarem ao longo de séculos como grupo e
a cultivarem sua cultura, que expressam por meio da música, teatro e festas
religiosas.
Anexos – Orientações Básicas (2014/2015)
1. "Desmaios" (desfalecimentos) e crises de ansiedade
“Sempre que estamos sob estado de ansiedade e medo, nosso corpo tende a apresentar uma entre quatro tipos de reações básicas: (1) lutar, (2) fugir, (3) paralisar ou (4) desfalecer.
Cada resposta produz reações fisiológicas próprias, nos batimentos cardíacos, na respiração, no tônus muscular etc. De modo simplificado, podemos identificar duas direções básicas nestas reações do corpo e da mente: (1) uma direção de agitação, com tendência ativa, geralmente de fuga da situação e (2) uma direção de amolecimento, numa tendência passiva, de afastamento do mundo e na direção do desfalecimento...”
Numa crise dessas, enquanto algumas pessoas sentem uma agitação incontrolada, outras sentem que podem perder os sentidos e desmaiar. Cabe notar que é muito raro uma pessoa realmente desmaiar durante uma crise como essa. O que costuma ocorrer é a pessoa se assustar com o estado de amolecimento. Em alguns casos a criança e/ou jovem ficam assustados com as sensações e se agitam, sendo difícil de controlar.
Uma situação comum é a pessoa estar corporalmente tensa, mas se afastando mentalmente da situação. A pessoa interpreta equivocadamente este
43
afastamento mental como sinal de desmaio, quando no fundo seu corpo vai em outra direção.
Como ajudar em casos de crises de ansiedade com desfalecimento. 1. Não se deve deixar dormir, bata na fase ou faça cheirar algo forte (vinagre, perfume). Não fale continuadamente, fique quieto e nunca diga: ESTÁ TUDO BEM, já que a pessoa perderá a confiança em você, pois ela sabe que algo não está bem! Diga apenas: ESTOU COM VOCÊ! Não deixe aglomerar pessoas, diga: JÁ ESTOU AJUDANDO, obrigada! 2. Mantenha firmeza e delicadeza, especialmente se a criança/jovem estiver descontrolada emocionalmente e fisicamente. Não diga “vou chamar seus pais, isso não se faz etc.” A princípio, pacientes com desfalecimento não faz isso para chamar atenção... Mas se for tratada com muitos olhares, em público e o assunto for o primeiro ponto de pauta da Escola, ela começará a “usar” este recurso como forma de aceitação, linguagem etc. 3. Vá a um canto, banco ou salão ideal é a sala de AEEreservada acompanhada da criança/jovem (e de um amigo) e fique com ela até acordar. 4. Os orientadores, os professores, enfim a Escola entrará em contato com os especialistas que cuidam da criança e sua família; 5. A criança ou o adolescente tende a parar de ter crises de ansiedade com tratamento terapêutico e ações adequadas dos adultos. 2. Diante de um quadro de convulsão: * Deite a pessoa de lado para que não engasgue com a própria saliva ou vômito; * Quando iniciar a crise marque o tempo; * Remova todos os objetos ao redor que ofereçam risco de machucá-la; * Afrouxe-lhe as roupas; * Erga o queixo para facilitar a passagem do ar; * Não introduza nenhum objeto na boca nem tente puxar a língua para fora; * Não adianta conversar com o aluno(a) durante as crises - ele está ausente; * Não adianta culpabilizar o aluno você correu muito, comeu pouco/comeu muito etc.) essa abordagem não ajuda pacientes que convulsionam. * Deixe-o acordar serenamente; ficar poucas pessoas. A auxiliar cuidará do aluno(a). * Os adultos devem ser proativos. Tire o aluno das agitações, Se estiver muito agasalhado seja afirmativo: “ por favor tire a malha”. Não há necessidade de muitas explicações. Lembre-se de que falar pouco e agir com atenção e carinho é melhor com essa faixa etária. Fora do quadro convulsivo:
Cumprir combinações com ele (a); Não chamar atenção para ações secundárias (roupas, brincadeiras que
faz parte da faixa etária etc.)
44
Não protegê-lo todo tempo; Não tratá-lo como incapaz, todo aluno que convulsiona pode
desenvolver melhor suas habilidades; Não deixar que as atitudes ocupem os espaços das relações de
aprendizagens entre professor/aluno. A EA tem regulamentos e todo aluno que convulsiona tem condições de
cumpri-los. Não compará-lo com outra criança da mesma faixa etária. Cada criança
tem um histórico escolar e uma história de vida.
ANEXO IV
Princípios Norteadores do Projeto Pedagógico da Escola Básica: o caso da Escola de Aplicação da FEUSP
PRINCÍPIOS NORTEADORES PARAO PROJETO PEDAGÓGICO DAESeOLA BÁSICA: O CASO DAESCOLA DE APLICAÇÃO DA FEUSP
Manoel Orisvaldo de Moura*Marli E.D.A. André*
Marta Kohl de Oliveira*Vitor Henrique Paro*
De maio a agosto de 1996, compusemosa comissão encarregada, pelaCongregaçãoda Faculdade da Universidadede São Paulo (Feusp), de elaborar osprincípios norteadores do ProjetoPedagógico da Escola de Aplicação damesma Faculdade.
Durante as atividades da comissão,estávamos cientes de que, embora referidoa uma unidade escolar determinada, nossotrabalho, pelo próprio fato de estar lidandocom princípios, deveria ir muito além dasquestões específicas da escola em pauta.Era preciso, para dar conta do particular,ter presente, pela via dos princípios, auniversalidade da própria educação, ouseja, impunha buscar, na particular escolade que tratávamos, a par de suaspotencialidades, seu compromisso comvalores que dizem respeito à educação emgeral. Dessa forma, nossas reflexões ediscussões se concentraram na explicitaçãodo papel não de uma escola, mas da escolapública básica numa sociedade moderna edemocrática.
Ao fazer isso, pudemos não apenasreafirmar nossa crença na importânciadesse tipo de reflexão, mas também vercrescer nossa convicção acerca de quantoessa atividade é pouco priorizada tantoentre aqueles que estudam os problemas doensino quanto - o que é mais grave - entre
os que propõem soluções para essesproblemas. Essa maneira de pensar, mais oinsistente estímulo de vários colegas quetomaram conhecimento dos princípios,animaram-nos a promover a sua publicação,com o fito de expô-Ios ao conhecimento eà crítica de tantos quantos estejamenvolvidos com a educação escolar.
A versão que aqui apresentamosincorporou pequenas alterações eacréscimos surgidos a partir da apreciaçãode uma versão preliminar por parte doseducadores da Escola de Aplicação e dosprofessores da Feusp e foi aprovada pelaCongregação da Feusp em reunião de 29 deagosto de 1996.
O documento está organizado em itensque enunciam princípios gerais, seguidosde subi tens que constituem desdobramentosou explicitações de tais princípios.
Os princípios, na medida em queencerram valores, não podem ser vistoscomo coisa pronta e acabada para sempre,posto que são construí dos historicamente.Além disso, o caráter contraditório darealidade, ao supor modos diversos de veras mesmas questões, recomenda sempre orespeito e o estímulo à pluralidade depontos de vista. Daí o desejo dos autores deque os princípios que se apresentarão aseguir sejam vistos como algo sempreaberto a novas formulações.
Por isso, mantemos aos leitores amesma advertência que fazíamos noencaminhamento da versão preliminar àCongregação, no sentido de que
"O tom afirmativo e, de certo modo, 'absoluto' doconteúdo se deve à forma de princípios que se lheprocurou imprimir. não devendo ser imputado anenhuma intenção de fechamento da discussão.Ao contrário. o propósito é precisamente outro: na
medida em que se ousa afirmar determinadasconvicçoes como verdade positiva. se provoca atomada de posiçào do leitor, estimulando adiscussào".
É com esse espírito que decidimospublicar esses princípios, na expectativa deque, de alguma forma, sua leitura possasuscitar a discussão e servir à tãoimportante e necessária reflexão sobre otema.
PRINCÍPIOS NORTEADORES DOPROJETO PEDAGÓGICO DAESCOLA DE APLICAÇÃO DA FEUSP
A APROPRIAÇÃO DOHISTORICAMENTE PRODUZIDODEVEM REPORTAR-SE TODOSESFORÇOS.
SABERE A ISTOOS SEUS
1.1. A escola procurará, por todos osrecursos e meios à sua disposição,empenhar-se na busca de seu fim específicode universalização do saber, consciente deque a exclusão do processo deescolarização bem como quaisquer formasde empobrecimento da experiência escolarconstituem cerceamento do direito deacesso do indivíduo a importantesdimensões da cultura.
1.2. O saber, objeto de apropriação no atoeducativo, será entendido em suaconcepção mais ampla e abrangente que,além do conhecimento objeto das váriasdisciplinas científicas, inclui valores,atitudes, técnicas, comportamentos, tudoenfim que constitui, em determinadomomento histórico, a cultura humanaacumulada.
1.3. A ação da escola tem um caráter aomesmo tempo de continuidade e de ruptura
com relação à família e ao meio social noqual se encontra. Continuidade aosocializar o saber acumulado e formar ocidadão de acordo com os padrõesestabelecidos pela própria sociedade.Ruptura ao apresentar descontinuidade emrelação ao saber predominante nocotidiano, superando o senso comum emdireção a uma concepção científica do real.Neste sentido, a validade do saber escolarnão pode ser estabelecida unicamente porsua utilidade fora da escola, mas porcritérios referidos à própria relação sujeito-objeto de conhecimento.
1.4. A escola terá caráter de aplicação tantono sentido do aproveitamento de novosconhecimentos e processos desenvolvidosna FEUSP quanto no da divulgação epublicidade de suas experiências bemsucedidas de modo a favorecer possívelaplicação às redes de ensino em geral e emespecial às escolas públicas.
2. PARA ALÉM DE TODA CONSIDERAÇÃOPRAGMATISTA. A ESCOLA TERÁ PRESENTE OVALOR INTRÍNSECO DO SABER,PROMOVENDO SUA VALORIZAÇÃO PELOEDUCANDO, COMO CONDIÇÃO DEREALIZAÇÃO DO PRÓPRIO APRENDIZADOESCOLAR.
2.1. O aluno, enquanto objeto da açãoeducativa e por sua condição de serhumano dotado de vontade, participa doprocesso de produção pedagógico como umobjeto que é também sujeito, razão pelaqual esse objeto-sujeito precisa querer paraque a produção se realize.
2.2. É fundamental que a escola formesujeitos que saibam lidar com idéias, sejamcapazes de refletir sobre os objetos deconhecimento e seus processos deconstrução, e apreciem o saber como um
bem cultural valio.so. Assim, cabe à escola,enquanto agência encarregada da educaçãosistematizada, a tarefa de levar o aluno aquerer aprender, consciente de que este éum valor cultivado historicamente pelohomem e, pois, um conteúdo cultural queprecisa ser apropriado pelas novasgerações, por meio do processo edu-cativo.
3. A ESCOLA ALARGARÁ A RELAÇÃO DOSUJEITO COM O OBJETO DO CONHECIMENTOPARA ALÉM DO CONTEÚDO DASDISCIPLINAS ESCOLARES TRADICIONAIS,INCLUINDO TODAS AS DIMENSÕES DAPRODUÇÃO CULTURAL.
3.1. Sem se descorar do provimento dosconhecimentos básicos presentes nasdisciplinas tradicionais, serão incluídosnovos conteúdos que possibilitem odesenvolvimento das várias potencialidadesdos educandos, levando em conta, em cadaidade, sua formação e sua vivência sócio-cultural.
3.2. De acordo com a própria definição daescola enquanto agência educativa inseri daem determinado espaço cultural, devem-seencontrar formas de organização dotrabalho escolar que possibilitem odesenvolvimento de práticas e conteúdosusualmente esquecidos ou minimizados noscurrículos de nossas escolas, tais como: asartes, o lazer, os esportes, o folclore, aecologia, a informática, as leis trabalhistas,a família, a cidadania, o trabalho, asquestões da afetividade e da sexualidade -o respeito à diversidade cultural, àdiversidade de gênero, de raça, de crença,de sexo, de classe; a formação do eleitor, areflexão e valorização da ética, os meios decomunicação de massa, os direitos doconsumidor, a educação para o trânsito, osdireitos das minorias etc.
3.3. O projeto pedagógico, em suaconcepção e execução, suporá a integraçãode esforços de todos os educadoresescolares, em especial os professores, a fimde possibilitar um trabalho coletivoestruturado, contínuo e coerente com osfins propostos, devendo, assim, toda aequipe de professores compartilhar osmesmos objetivos, independentemente dasérie ou área de atuação de cada um.
4. A EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA SERÁPREOCUPAÇÃO BÁSICA E INTRÍNSECA ÀPRÓPRIA RAZÀO DE SER DA ESCOLA.
4.1. A contribuição da escola para aformação do cidadão envolverá asdimensões do método e do conteúdo doensino, entendidos estes comocomplementares e indissociáveis.
4.2. Com relação ao conteúdo, a escolalevará em conta o caráter integral daformação para a cidadania. A educação,considerada condição essencial para arealização do homem enquanto sujeitohistórico e (portanto) enquanto cidadão,realiza-se pela apropriação do saber,produzido historicamente, de modo aenriquecer a qualidade da vida cultural docidadão em suas múltiplas dimensões. Emvista disso, em nenhuma hipótese a escolaprivilegiará uma ou outra dessas dimensões(a preparação para o vestibular ou para omercado de trabalho, por exemplo) emdetrimento das demais.
4.3. Na busca dos objetivos educativos daescola, em nenhum momento se abrirá mãoda prevalência de relações de colaboraçãoe respeito das individualidades entre todasas pessoas envolvidas nas atividadesescolares, em especial entre educador eeducando, posto que, na formação da
cidadania, a natureza dialógica do processopedagógico é, não apenas o meio para aapropriação do saber que emancipa oindivíduo, mas também um fim a serbuscado pelo cultivo de formas civilizadasde convivência e troca de experiênciasentre sujeitos.
S. A ESCOLA LEVARÁ EM CONT A AHETEROGENEIDADE SÓCIO-CULTURAL EECONÓMICA BEM COMO TODO TIPO DEDIFERENÇAS INDIVIDUAIS PRESENTESENTRE SEUS ALUNOS, PROMOVENDO AAPROPRIAÇÃO DO SABER A DESPEITO DETAIS HETEROGENEIDADES E DIFERENÇAS.
5.1. Em sua prática diária, a escolapromoverá a convivência de gruposheterogêneos de educandos, visando àsuperação de preconceitos ediscriminações.
5.2. No planejamento e execução daspráticas pedagógicas escolares será dadodestaque ao tratamento especial que deveser dedicado aos alunos que maisnecessitam de cuidados.
5.3. A idéia de que a carência cultural oueconômica de certos alunos ou grupos dealunos levam fatalmente ao fracasso escolarserá absolutamente rejeitada nas decisõese práticas escolares. Por isso, em hipó-tese nenhuma se utilizará a condição decarência do educando como justificativapara o insucesso da escola em levá-Io aaprender.
5.4. A consideração da heterogeneidadediscente não implica necessariamenteindividualizar o ensino, mas individualizaros percursos, utilizando estratégias quepossibilitem, por caminhos diversos, apromoção de competências e desempenhoscomuns.
6. COMO ELEMENTO IMPRESCINDÍVEL NOPROCESSO DE REALIZAÇÃO DE OBJETIVOS,A AVALIAÇÃO CONSTITUIRÁ UM PROCESSOPERMANENTE QUE PERMEARÁ TODAS ASATIVIDADES E PROCEDIMENTOS NOINTERIOR DA ESCOLA, PROCURANDO DARCONTA DO DESEMPENHO DE TODOS OSENVOLVIDOS.
6.1. A avaliação da escola em seu conjuntocontará com mecanismos coletivos integra-dos por professores, funcionários, alunos epais, e articulados em suas funções e propó-sitos, de modo a constituírem elementos deconstante avaliação e redimensionamentode todas as atividades-fim da escola, einstrumentos de prestação de contas daqualidade do produto escolar à sociedade.
6.2. A avaliação do rendimento acadêmicodo aluno não pode reduzir-se à verificaçãode seu desempenho em provas e testes,hipervalorizando as notas e conceitos,como se a isso pudesse restringir-se o obje-tivo de distribuição do saber. Tal avaliaçãonão será nunca um fim em si, mas umvalioso subsídio - para o aluno e para aescola - com vistas à constante melhoria deseu desempenho.
6.3. Tendo em vista que levar o educando aquerer aprender constitui tarefa inerente àprópria função educativa da escola, umresultado insatisfatório em qualquermomento do processo permanente deavaliação deve ser tomado em seu singularpredicado de subsidiar a correção de rumose o redimensionamento de atividades, nãopodendo servir de pretexto para pôr a culpano aluno por seu mau desempenho, sob aalegação de que ele não quer aprender.
7. A ESCOLA DEVERÁ DISPOR DEADEQUADAS CONDIÇÕES PEDAGÓGICAS,MATERIAIS, TÉCNICAS E HUMANAS PARA AREALIZAÇÃO DE SEUS FINS.
7.1. No diagnóstico da realidade escolar,ter-se-á em conta sempre a global idade desuas condições de funcionamento, evitandorestringir-se a fatores isolados e parciais(como a formação do professor, a carênciada clientela ou a falta de atenção dos pais)sem a consideração de outros problemasporventura presentes.
7.2. O provimento de condiçõesapropriadas de trabalho pedagógico deverálevar em conta as necessidades ecaracterísticas de cada faixa etária bemcomo as etapas de desenvolvimento doseducandos.
7.3. Na organização do trabalho escolar ter-se-á especial cuidado com o tamanho decada turma de alunos que deverá obedecera limites compatíveis com o bom procederpedagógico e com a garantia de qualidadeno tratamento dado a todos os estudantes.
8. NO PROVIMENTO DE CONDIÇÕESOBJETIV AS DE FUNCIONAMENTO DAESCOLA, ATENÇÃO ESPECIAL SERÁ DADA ÃMANUTENÇÃO DE UM SISTEMAPERMANENTE DE FORMAÇÃO PROFISSIONALDOS EDUCADORES ESCOLARES.
8.1. A formação profissional permanenteestará intimamente ligada à prática pedagó-gica, cuja melhoria ela deve visar, não seconstituindo em mero credencialismo ouacumulação de "pontos". Ela deve dar-se naperspectiva de resolver problemaseducativos colocados pelo fazer pedagó-gico. Ao compartilhar conhecimentos e aonegociar significados, na solução desituações-problema colocadas pelocotidiano da escola, estarão os educadoresexercitando um modo de fazer o ensino.Isso significa que, nesses momentos,estarão adquirindo novas competências,isto é, formando-se continuamente.
8.2. A formação permanente de professorese demais educadores escolares incluirátanto a formação acadêmica, composta porcursos e outras atividades avulsas detreinamento e aperfeiçoamentoprofissional, quanto a formação em serviço.Sem prejuízo do acesso a outrasinstituições e meios, ambas essasmodalidades de formação contarão com oenvolvimento de todos os órgãos eprofissionais da FEUSP que possamenvidar esforços na prestação dessesserviços.
8.3. Aos educadores escolares serãofornecidas condições de trabalho queincluam tempo e espaço para dedicarem-sea seu constante aperfeiçoamentoprofissional, cujos progressos serão objetode avaliações periódicas.
9. FUNDADA NOS PRINCÍPIOS DECOOPERAÇÃO ENTRE OS AGENTESENVOLVIDOS E DE UTILIZAÇÃO RACIONALDOS RECURSOS DISPONÍVEIS, A ESTRUTURAADMINISTRATIVA SERÁ CONCEBIDA DEMODO A CONSTITUIR-SE NA MEDIAÇÃOEFICIENTE PARA A REALIZAÇÃO DOS FINSEDUCATIVOS DA ESCOLA.
9.1. A administração não será funçãoapenas de uma cúpula ou de funcionáriosespecializados em administrar, masintegrará todas as atividades que têm lugarna escola e que visam seu fim específico.Para efeitos práticos, estas se distribuirãoem atividades-meio e atividades-fim, masserão funções de todos os envolvidos noprocesso escolar. Esta concepção elimina acostumeira dicotomia entre administrativoe pedagógico, na medida em que oadministrativo só existe em função dopedagógico e este não se realiza semaquele.
9.2. A estrutura organizacional e osprocedimentos administrativos devem serconcebidos de modo a possibilitarem àescola a busca de padrões, previamenteestabelecidos, de qualidade e efetividade deseus produtos.
9.3. O princípio constitucional da gestãodemocrática se efetivará tanto naconcepção de direção quanto naparticipação dos envolvidos na tomada dedecisões.
9.4. A direção escolar, pautada no princípioda divisão do trabalho, visa a atender àsnecessidades técnicas referentes àdistribuição da autoridade e à coorde-nação do esforço coletivo, sem qualquercaráter de dominação de pessoas ou degrupos.
9.5. A escolha de dirigentes se fará combase na competência técnico-pedagógica ena liderança diante dos envolvidos noprocesso escolar.
9.6. A participação dos envolvidos natomada de decisões será permanentementeestimulada e serão criados mecanismoscoletivos que a viabilizem.
9.7. O direito à participação por meio dosmecanismos coletivos da escola terá semprecomo pressuposto o interesse de todos e abusca dos objetivos da instituição escolar,não podendo reduzir-se a mero pretextopara a defesa de interesses corporativos ouparticulares.
10. O PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLA,PAUTADO EM PRINCÍPIOS APROVADOS PELACONGREGAÇÃO DA FEUSP, SERÁ UMPROCESSO EM CONSTANTE ELABORAÇÃO ECONTARÁ COM O ENVOLVIMENTO DE TODAA COMUNIDADE ESCOLAR.
10.1. Entende-se por comunidade escolar oconjunto dos seguintes segmentosenvolvidos no processo escolar: 1)professores e demais "especialistas" emeducação da escola; 2) demais funcionáriosda escola; 3) alunos; 4) pais de alunos; 5)direção e corpo docente da FEUSP; 6)corpo discente da FEUSP.
10.2. A direção e corpo docente da FEUSPfazem parte da comunidade escolar,participando das tomadas de decisão e doapoio ao ensino e à administração daescola.
10.3. A participação do corpo discente daFEUSP se dará, quer na forma de prestaçãovoluntária de serviços, quer pela realizaçãode estágios curriculares, que serãoestimulados e para os quais serãoprovidenciadas condições adequadas derealização.
10.4. Considerando a importância dacolaboração da família na tarefa de levar oaluno a querer aprender, a escola buscaráformas de conseguir a participação damesma na promoção, junto a seus filhosestudantes, de valores favoráveis ao estudoe à aquisição do saber, bem como naadoção de posturas e comportamentosdiante deles que contribuam para amelhoria da qualidade de seu aprendizado.
10.5. A participação dos pais na escola,inclusive na tomada de decisões, será umapreocupação permanente da escola,criando-se mecanismos institucionais edesenvolvendo-se atividades que aviabilizem e estimulem.
10.6. Tendo em vista a educação em suadimensão mais ampla, a escola levarásempre em conta, em sua prática diária, o
caráter educativo das ações desenvolvidasnào apenas por professores e demaisprofissionais diretamente ligados à funçào
docente, mas por todos os funcionários edemais pessoas que interagem no interiorda escola.
ANEXO V
Calendário Escolar, Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental e Ensino Médio e Horário das Aulas (Ensino
Fundamental I, II e Ensino Médio)
HORÁRIO DE AULAS - 2016ENSINO FUNDAMENTAL I
Kamila Rosana Priscila Alessandra Natalia Clarice Mirian Brenda Patricia Andrea P Fabiana
Sala 32 Sala 33 Sala 34 Sala 42 Sala 43 Sala 41 Sala 71 Sala 74 Sala 75 Sala 72 Sala 731º ano I 1º ano II 1º ano III 2º ano I 2º ano II 3º ano I 3º ano II 4º ano I 4º ano II 5º ano I 5º ano II
13h30 - 14h00
14h00 - 14h30 Biblioteca Arte Ed. Física Arte Ed. Física
14h30 - 15h00 M. Claudia Ana Adri / Marc Luciano LAB LAB
15h00 - 15h30 Leo Leo
15h30 - 16h00 Arte Ed. Física Ed. Física Arte 15h30 - 16h00
16h00 - 16h30 Kelly Ana Luciano Adri / Marc Biblioteca
16h30 - 17h00
17h00 - 17h30 Arte Ed. Física Arte Biblioteca Ed. Física
17h30 - 18h00 M. Claudia Ana Kelly Luciano
13h30 - 14h00
14h00 - 14h30 Ed. Física LAB LAB
14h30 - 15h00 Ana Leo Leo Ed. Física Arte
15h00 - 15h30 Luciano Kelly
15h30 - 16h00 Horta/Leo 15h30 - 16h00
16h00 - 16h30 Ed. Física Horta/Leo Arte Ed. Física
16h30 - 17h00 Ana Kelly Luciano
17h00 - 17h30
17h30 - 18h00
13h30 - 14h00
14h00 - 14h30 Arte Ed. Física Biblioteca Ed. Física
14h30 - 15h00 M. Claudia Ana Luciano LAB LAB
15h00 - 15h30 Leo Leo
15h30 - 16h00 15h30 - 16h00
16h00 - 16h30 Ed. Física Biblioteca Arte Ed. Física
16h30 - 17h00 Ana M. Claudia Luciano
17h00 - 17h30 Ed. Física Biblioteca Arte Ed. Física Arte
17h30 - 18h00 Ana Kelly Luciano M. Claudia
13h30 - 14h00 Ed. Física
14h00 - 14h30 Horta Arte Ed. Física Arte Luciano
14h30 - 15h00 Leo M. Claudia Ana Adri / Marc Ed. Física
15h00 - 15h30 Luciano
15h30 - 16h00 Arte 15h30 - 16h00
16h00 - 16h30 Biblioteca Ed. Física Adri / Marc Ed. Física
16h30 - 17h00 Ana Luciano
17h00 - 17h30 Biblioteca Ed. Física
17h30 - 18h00 Luciano
13h30 - 14h00 Biblioteca Arte
14h00 - 14h30 Horta Arte M. Claudia
14h30 - 15h00 Leo Kelly Arte Biblioteca
15h00 - 15h30 M. Claudia
15h30 - 16h00 Horta 15h30 - 16h00
16h00 - 16h30 Arte Leo Arte Biblioteca
16h30 - 17h00 M. Claudia Kelly
17h00 - 17h30 Arte Arte
17h30 - 18h00 M. Claudia Kelly
25/04/2016
17h00 - 18h00
SE
XT
A
13h30 - 14h30
14h30 - 15h30
16h00 - 17h00
14h30 - 15h30
16h00 - 17h00
17h00 - 18h00
QU
INT
A
13h30 - 14h30
17h00 - 18h00
QU
AR
TA
14h30 - 15h30
16h00 - 17h00
13h30 - 14h30
OFICINAS 17h00 - 18h00 OFICINAS
16h00 - 17h00
TE
RÇ
A
13h30 - 14h30
14h30 - 15h30
SE
GU
ND
A
13h30 - 14h30
17h00 - 18h00
14h30 - 15h30
16h00 - 17h00
HORÁRIO DE AULAS 2016ENSINO FUNDAMENTAL II
6º I SALA 71 6º II SALA 72 7º I SALA 73 7º II SALA 74 8º I SALA 75 8º II SALA 41 9º I SALA 42 9º II SALA 43
25/04/2016
História - Fabio
Quimica - 210
Língua Portuguesa -
Sheila
História - Fabio
Língua Portuguesa -
Sheila
Educação Física -
RonaldoGramática - Carmem
Educação Física -
Ronaldo
Ciências - Lilian - 207Matemática -
Danielle
Ciências - Lilian - 207
Educação Física -
Milena
Língua Portuguesa -
Sheila
História - FabioArtes - Adriana
Matemática - Ernani Geografia - Mara Fisica - Nelson - 203 História - Fabio
Geografia - Mara
Geografia - Mara
Matemática -
Josenilton
Fisica - Nelson - 203Matemática -
Josenilton
LEM - 107, 110, 205Matemática - Ernani LEM - 107, 110, 205
História - Fabio
Matemática -
Josenilton
Geografia - MaraMatemática -
JoseniltonMatemática - Ernani
Educação Física -
MilenaGramática - Carmem
Artes - Marcelo
Matemática -
JoseniltonGeografia - Mara
INTERVALO 9h25 às 9h50
Quimica - 210Educação Física -
Ronaldo
12h00 - 13h00 Artes - Marcelo Ciências - Lilian - 207
Geografia - Mara
LEM - Claudia e
Adriana - 111
Língua Portuguesa -
SheilaLEM - 107, 110, 205
Língua Portuguesa -
Sheila
Sext
a-fe
ira
07h20 – 08h20Educação Física -
Milena
Língua Portuguesa -
Andrea G
Educação Física -
Ronaldo
História - Luciano
Santos
Matemática -
Josenilton
Matemática -
Josenilton
10h55 - 11h55 Geografia - MaraHistória - Luciano
SantosArtes - Adriana Artes - Marcelo
LEM - 107, 110, 205
08h25 - 09h25Língua Portuguesa -
Andrea GMatemática - Henri
História - Luciano
Santos
Matemática -
Danielle
LEM - Claudia e
Adriana - 111Matemática - Ernani
Artes - Marcelo
História - Fabio
LEM - Claudia e
Adriana - 111
09h50 - 10h50 Matemática - Henri Artes - MarceloMatemática -
DanielleCiências - Lilian - 207
Matemática - Ernani Artes - Adriana
08h25 - 09h25 Ciências - Lilian - 207
Língua Portuguesa -
Andrea G
Matemática -
Danielle
Língua Portuguesa -
Elaine
LEM - Claudia e
Adriana - 111
Qu
inta
-fe
ira
07h20 – 08h20 Matemática - HenriLíngua Portuguesa -
Elaine
09h50 - 10h50Língua Portuguesa -
Andrea G
LEM - Claudia e
Tatiana - 111Ciências - Lilian - 207
Matemática -
Danielle
Educação Física -
Milena
10h55 - 11h55Educação Física -
Milena
Educação Física -
Milena
10h55 - 11h55Língua Portuguesa -
Andrea GMatemática - Henri
LEM - Claudia e
Tatiana - 111
História - Luciano
Santos
Educação Física -
Ronaldo
Qu
arta
-fe
ira
12h00 - 13h00História - Luciano
Santos
Matemática - Henri
Educação Física -
RonaldoGeografia - MaraGeo - José Carlos
História - Luciano
SantosCiências - Lilian - 207
12h00 - 13h00 ESPAÇO PROJETO
Matemática - Ernani
08h25 - 09h25LEM - Claudia e
Tatiana - 111
Educação Física -
Milena
Matemática -
Danielle
Língua Portuguesa -
Elaine
Língua Portuguesa -
Sheila
09h50 - 10h50História - Luciano
SantosGeo - José Carlos História - Fabio Matemática - Ernani LEM - 107, 110, 205 LEM - 107, 110, 205
Artes - Adriana
12h00 - 13h00
Língua Portuguesa -
Elaine
Educação Física -
Ronaldo
História - Fabio
Matemática - HenriLíngua Portuguesa -
Andrea G
Matemática -
Danielle
Língua Portuguesa -
Elaine
Matemática - Ernani10h55 - 11h55
07h20 – 08h20 Matemática - HenriLíngua Portuguesa -
Andrea GArtes - Adriana
Geografia - MaraMatemática -
JoseniltonGramática - Carmem
Educação Física -
Ronaldo
Matemática -
Josenilton
Terç
a-fe
ira
07h20 – 08h20Educação Física -
RonaldoHistória - Fabio Fisica - Nelson - 203
08h25 - 09h25 Artes - MarceloGeografia - Mara
Matemática - Henri
Língua Portuguesa -
Elaine
LEM - Claudia e
Adriana - 111
História - Luciano
Santos
Língua Portuguesa -
Andrea G
Língua Portuguesa -
Elaine
Artes - Adriana
Língua Portuguesa -
Sheila
Matemática -
DanielleArtes - Adriana
Artes - Adriana
Literatura –
Jacqueline
Ciências - Lilian - 207Educação Física -
Milena
Gramática - Carmem
Artes - Marcelo
Fisica - Nelson - 203
09h50 - 10h50
Artes - Marcelo
LEM - Claudia e
Tatiana - 111
12h00 - 13h00LEM - Claudia e
Tatiana - 111
Língua Portuguesa -
Andrea G
Matemática -
Danielle
História - Luciano
SantosGeografia - Mara
Língua Portuguesa -
Sheila
Língua Portuguesa -
Sheila
Ciências - Lilian - 207
Literatura –
JacquelineHistória - Fabio
Matemática -
Josenilton
Matemática - Henri
História - Luciano
Santos
Artes - Marcelo Geografia - Mara
09h50 - 10h50 Matemática - HenriHistória - Luciano
SantosCiências - Lilian - 207
Horários
Segu
nd
a-fe
ira
07h20 – 08h20Língua Portuguesa -
Andrea G
História - Luciano
Santos
Língua Portuguesa -
Elaine
Educação Física -
Milena
Artes - Marcelo
História - Fabio
08h25 - 09h25Educação Física -
MilenaCiências - Lilian - 207
Língua Portuguesa -
ElaineMatemática - Ernani Geografia - Mara História - Fabio
Literatura –
Jacqueline
LEM - Claudia e
Tatiana - 111
10h55 - 11h55
LEM - Claudia e
Adriana - 111
Literatura –
Jacqueline
Matemática - Ernani
Ciências - Lilian - 207
Língua Portuguesa -
Sheila
Língua Portuguesa -
Elaine
Matemática -
Danielle
Educação Física -
RonaldoGeografia - Mara
HORÁRIO DE AULAS - 2016ENSINO MÉDIO
1º I 1º II 2º I 2º II 3º I 3º II
07h20 - 08h20Matemática - Ernani –
101Sociologia - Felipe - 112 Química - 210
Geografia- José Carlos -
109
Matemática – Danielle –
103Física - Nelson - 203
08h25 às 09h25 Física - Nelson - 203Geografia- José Carlos -
109
Matemática - Josenilton -
102Química - 210 Sociologia - Felipe - 112
Matemática – Danielle –
103
09h30 às 10h30 LEM - 107, 110, 205 Física - Nelson - 203Geografia- José Carlos -
109
Matemática - Josenilton -
102História - Vanderlei - 104 Química - 210
10h55 às 11h55 História - Vanderlei - 104Gramática - Carmem –
103Filosofia - Marta – 102 LEM - 107, 110, 205 Física - Nelson - 203 Química - 210
12h00 às 13h00 Filosofia - Marta – 102 Química - 210Gramática - Carmem –
103História - Vanderlei - 104 LEM - 107, 110, 205 Sociologia - Felipe - 112
07h20 - 08h20 Sociologia - Felipe - 112Literatura – Jacqueline-
101Biologia - Maira - 200 Física - Lilian - 207
Geografia- José Carlos -
109História - Vanderlei - 104
08h25 às 09h25 Educação Fisica LEM - 107, 110, 205 Educação Fisica Filosofia - Marta – 102 Educação Fisica Biologia - Maira - 200
09h30 às 10h30 Educação Fisica Biologia - Maira - 200 Educação Fisica LEM - 107, 110, 205 Educação FisicaMatemática – Danielle –
103
10h55 às 11h55 Química - 210 Filosofia - Marta – 102 História - Vanderlei - 104 Sociologia - Felipe - 112 LEM - 107, 110, 205Geografia- José Carlos -
109
12h00 às 13h00Geografia- José Carlos -
109História - Vanderlei - 104 LEM - 107, 110, 205
Gramática - Carmem –
103Filosofia - Marta – 102 Sociologia - Felipe - 112
07h20 - 08h20 Filosofia - Marta – 102Matemática - Ernani –
101Física - Lilian - 207 Biologia - Maira - 200 Química - 210 Física - Nelson - 203
08h25 às 09h25 Biologia - Maira - 200 LEM - 107, 110, 205 Sociologia - Felipe - 112 História - Vanderlei - 104 Química - 210 Filosofia - Marta – 102
09h30 às 10h30
10h55 às 11h55 História - Vanderlei - 104 Biologia - Maira - 200Matemática - Josenilton -
102Sociologia - Felipe - 112 Física - Nelson - 203 LEM - 107, 110, 205
12h00 às 13h00
07h20 - 08h20Artes - Adriana, Kelly,
Maria Claudia
Artes - Adriana, Kelly,
Maria ClaudiaQuímica - 210 Biologia - Maira - 200
Gramática - Carmem –
103
Literatura – Jacqueline-
101
08h25 às 09h25Artes - Adriana, Kelly,
Maria Claudia
Artes - Adriana, Kelly,
Maria Claudia
Literatura – Jacqueline-
101
Matemática - Josenilton -
102Biologia - Maira - 200 LEM - 107, 110, 205
09h30 às 10h30 Biologia - Maira - 200Matemática - Ernani –
101Filosofia - Marta - 102
Geografia- José Carlos -
109
Artes - Adriana, Kelly,
Maria Claudia
Artes - Adriana, Kelly,
Maria Claudia
10h55 às 11h55 Sociologia - Felipe - 112 História - Vanderlei - 104Artes - Adriana, Kelly,
Maria Claudia
Artes - Adriana, Kelly,
Maria Claudia
Matemática – Danielle –
103
Geografia- José Carlos -
109
12h00 às 13h00Matemática - Ernani –
101Filosofia - Marta - 102
Artes - Adriana, Kelly,
Maria Claudia
Artes - Adriana, Kelly,
Maria ClaudiaSociologia - Felipe - 112 História - Vanderlei - 104
07h20 - 08h20Literatura – Jacqueline-
101Física - Nelson - 203 LEM - 107, 110, 205 Química - 210
Geografia- José Carlos -
109Biologia - Maira - 200
08h25 às 09h25 Física - Nelson - 203 Educação Fisica História - Vanderlei - 104 Educação Fisica Biologia - Maira - 200 Educação Fisica
09h30 às 10h30Geografia- José Carlos -
109Educação Fisica Biologia - Maira - 200 Educação Fisica Filosofia - Marta – 102 Educação Fisica
10h55 às 11h55 LEM - 107, 110, 205Geografia- José Carlos -
109Sociologia - Felipe - 112 Filosofia - Marta – 102
Literatura – Jacqueline-
101
Gramática - Carmem –
103
12h00 às 13h00Gramática - Carmem –
103Sociologia - Felipe - 112
Geografia- José Carlos -
109
Literatura – Jacqueline-
101História - Vanderlei - 104 Filosofia - Marta - 102
25/04/2016
Qu
inta
-fei
raSe
xta-
feir
a
INTERVALO 10h30 às 10h55
Horários
Segu
nd
a-fe
ira
Terç
a-f
eira
Qu
arta
-fei
ra
ELETIVAS
ESPAÇO PROJETO
ANEXO VI
Programação da Recuperação Paralela para o 1º trimestre de 2016
Organização Dias e Espaços – Recuperações e Plantões do EFII e EM para 2016 (atualizado em 15/03/2016)
EFII EM EFII EM
1º Trimestre
Datas Bloco 1 15/03, 29/03, 12/04, 26/04 15/03, 05/04, 26/04 Datas Bloco 1 17/03, 31/03, 14/04 17/03, 07/04
Datas Bloco 2 22/03, 05/04, 19/04 22/03, 12/04 Datas Bloco 2 24/03, 07/04, 28/04 24/03, 14/04
Datas Bloco 3 29/03, 19/04 Datas Bloco 3 31/03, 28/04
Salas Terça-feira 6º 7º 8º 9º 1º 2º 3º Quinta-feira 6º 7º 8º 9º 1º 2º 3º 101
1º andar Ernani (MAT)
1R/2P Jacqueline (LIT)
1R/2P 2P-EFII 2P-EFII 2P-EFII
1R/2e3P 1R 2R 3R
102 1º andar
Josenilton (MAT)
1R/2P Fábio (HIST)
1R 2R
2R/1e3P P P
103 1º andar
Danielle (MAT)
1R/2P Carmen (GRAM)
1R/2P 2P-EFII 2P-EFII 2P-EFII
3R/1e2P 3R 1R 2R
104 1º andar
Vanderlei (HIST)
1R 2R 3R Sheila (PORT)
2R
P P P P
107 (menor) 1º andar
Sahsha (FRAN)
1R 2R 3R
1R/2P 2P-EFII 2P-EFII 2P-EFII
109 1º andar
Zé Carlos (GEO)
3R 1R 2R Andréia Araújo (PORT)
P
1R/2P 2P-EFII 2P-EFII 2P-EFII 1R
110 1º andar
Elaine (PORT)
P Augusto (INGL)
3R 1R 2R
1R 2R/1P 1P -EFII 1P -EFII 1P -EFII
111 1º andar
Cláudia Viégas (FRAN)
1R 2R Henri (MAT)
P
1P 2R/1P 1P 2R
112 1º andar
Mara (GEO)
2R/1P 1P 1P Felipe (SOC)
2R 3R 1R
2R 1R P P P
200 Lab. Biologia 2º andar
Maíra (BIO e CIÊ)
P P P Luciano (HIST)
1R 2R
3R 1R 2R P P
203 Lab. Física 2º andar
Nelson (FÍSI)
2R 3P 1R Lílian (FÍSI e CIÊ)
2R 1R
2R/1P 1P-EFII 1P-EFII 1P-EFII P17/03,14/04 P17/03,14/04 2R-28/04
P17/03,14/04
3R P17/03,14/04
205 (menor) 2º andar
Andréa Aguiar (ESP)
2R/1P 1P-EFII 1P-EFII 1P-EFII Marta (FILO)
P P P
2R 3R 1R 2R 3R 1R
207 Lab. Ciências 2º andar
Laboratório usado p/ aulas e oficinas do EFI
Laboratório usado p/ aulas e oficinas do EFI
210 Lab. Química 2º andar
Professor (a) de Química
Legenda: R=Recuperação; P=Plantão; 1=Bloco1; 2=Bloco2; 3=Bloco3
Calendário Anual de Recuperações e Plantões de Dúvida EFII e EM – 2016
Recuperações e Plantões 1º Trimestre
Março
Terça-feira Quinta-feira
15 17
22 24
29 31
Abril
Terça-feira Quinta-feira
5 7
12 14
19 21 (Feriado)
26 28
Recuperações e Plantões 2º Trimestre
Maio
Terça-feira Quinta-feira
Entrega de notas (6 maio)
Conselhos de classe (11 a 20)
Preparação das convocações
Junho
Terça-feira Quinta-feira
OBMEP 1ª fase 9
14 16
21 23
28 30
Julho – Semana da Festa, Recesso escolar
Agosto
Terça-feira Quinta-feira
- 4
9 11
16 18
23 25
30 -
Recuperações e Plantões 3º Trimestre
Setembro
Terça-feira Quinta-feira
Entrega de notas (02)
Conselhos de Classe (08 a 21)
Preparação das convocações
27 – Apenas Plantões 29 – Apenas Plantões
Outubro
Terça-feira Quinta-feira
11 13
18 20
25 27
Novembro
Terça-feira Quinta-feira
01
Semana da Mostra Cultural
03
Semana da Mostra Cultural
8 10
15 (feriado) 17
22 24
29 -
Recuperação 15/3 17/3 22/3 24/3 29/3 31/3 05/4 07/4 12/04 14/04 19/4 26/4 28/4
terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça terça quinta
14h10 - 15h LEM (FRAN) HIST CIEN LEM (FRAN) HIST CIEN LEM (FRAN) HIST LEM (FRAN) CIEN
15h10 - 16h GEO PORT MAT GEO PORT MAT GEO PORT GEO MAT
Plantão 15/3 17/3 22/3 24/3 29/3 31/3 05/4 07/4 12/04 14/04 19/4 26/4 28/4
terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça terça quinta
14h10 - 15h PORT, MAT PORT, MAT PORT, MAT PORT, MAT PORT, MAT PORT, MAT
15h10 - 16h LEM (FRAN) HIST, CIEN GEO HIST LEM (FRAN) HIST GEO HIST LEM (FRAN) HIST, CIEN GEO LEM (FRAN) HIST
Recuperação 15/3 17/3 22/3 24/3 29/3 31/3 05/4 07/4 12/04 14/04 19/4 26/4 28/4
terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça terça quinta
14h10 - 15h MAT CIEN GEO HIST MAT CIEN GEO HIST MAT CIEN GEO MAT HIST
15h10 - 16h PORT LEM (FRAN) PORT LEM (FRAN) PORT LEM (FRAN) PORT
Plantão 15/3 17/3 22/3 24/3 29/3 31/3 05/4 07/4 12/04 14/04 19/4 26/4 28/4
terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça terça quinta
14h10 - 15h PORT/GEO MAT/PORT PORT/GEO MAT/PORT PORT/GEO MAT/PORT PORT/GEO
15h10 - 16h LEM (FRAN) CIEN/HIST HIST LEM (FRAN) HIST HIST LEM (FRAN) CIEN/HIST LEM (FRAN) HIST
Recuperação 15/3 17/3 22/3 24/3 29/3 31/3 05/4 07/4 12/04 14/04 19/4 26/4 28/4
terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça terça quinta
14h10 - 15h MAT HIST LEM(FRAN) PORT MAT HIST LEM(FRAN) PORT MAT HIST LEM(FRAN) MAT PORT
15h10 - 16h GEO CIEN GEO CIEN GEO CIEN
Plantão 15/3 17/3 22/3 24/3 29/3 31/3 05/4 07/4 12/04 14/04 19/4 26/4 28/4
terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça terça quinta
14h10 - 15h GEO MAT GEO MAT GEO MAT GEO
15h10 - 16h LEM(FRAN) HIST/PORT/CIEN HIST/PORT LEM(FRAN) HIST/PORT HIST/PORT LEM(FRAN) HIST/PORT/CIEN LEM(FRAN) HIST/PORT/ CIEN
Recuperação 15/3 17/3 22/3 24/3 29/3 31/3 05/4 07/4 12/04 14/04 19/4 26/4 28/4
terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça terça quinta
14h10 - 15h MAT LIT/GRAM LEM(ESP) HIST MAT LIT/GRAM LEM(ESP) HIST MAT LIT/GRAM LEM(ESP) MAT HIST
15h10 - 16h GEO LEM(FRAN) FISI LEM(INGL) GEO LEM(FRAN) FISI LEM(INGL) GEO LEM(FRAN) FISI GEO LEM(INGL)
Plantão 15/3 17/3 22/3 24/3 29/3 31/3 05/4 07/4 12/04 14/04 19/4 26/4 28/4
terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça terça quinta
14h10 - 15h GEO/LEM(ESP) MAT LIT/GRAM GEO/LEM(ESP) MAT LIT/GRAM GEO/LEM(ESP) LIT/GRAM MAT GEO/LEM(ESP)
15h10 - 16h FISI HIST/LEM(INGL) LEM(FRAN)/ HIST FISI HIST/LEM(INGL) LEM(FRAN)/ HIST FISI HIST/LEM(INGL) FISI LEM(FRAN)/ HIST
RECUPERAÇÕES E PLANTÕES - 6º ENSINO FUNDAMENTAL II
RECUPERAÇÕES E PLANTÕES - 7º ENSINO FUNDAMENTAL II
RECUPERAÇÕES E PLANTÕES - 8º ENSINO FUNDAMENTAL II
RECUPERAÇÕES E PLANTÕES - 9º ENSINO FUNDAMENTAL II
Recuperação 15/3 17/3 22/3 24/3 29/3 31/3 05/4 07/4 12/04 14/04 19/4 26/4 28/4
terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça terça quinta
14h10 - 15h HIST FRAN FISI SOC GEO INGL HIST FRAN FISI SOC GEO HIST INGL
15h10 - 16h MAT LIT ESP FILO BIO GRAM MAT LIT ESP FILO BIO MAT GRAM
Plantão 15/3 17/3 22/3 24/3 29/3 31/3 05/4 07/4 12/04 14/04 19/4 26/4 28/4
terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça terça quinta
14h10 - 15h ESP/BIO FILO BIO LIT/GRAM/FILO ESP/BIO FILO BIO LIT/GRAM/FILO ESP/BIO FILO BIO ESP/BIO LIT/GRAM/FILO
15h10 - 16h HIST/FISI INGL/SOC HIST/MAT/GEO FRAN/SOC HIST/MAT/FISI INGL/SOC HIST/GEO FRAN/SOC HIST/MAT/FISI INGL/SOC HIST/MAT/GEO HIST/FISI FRAN/SOC
Recuperação 15/3 17/3 22/3 24/3 29/3 31/3 05/4 07/4 12/04 14/04 19/4 26/4 28/4
terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça terça quinta
14h10 - 15h GEO INGL HIST FRAN SOC GEO INGL HIST FRAN GEO SOC
15h10 - 16h BIO GRAM MAT LIT ESP FILO/FISI BIO GRAM MAT LIT ESP BIO FILO/FISI
Plantão 15/3 17/3 22/3 24/3 29/3 31/3 05/4 07/4 12/04 14/04 19/4 26/4 28/4
terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça terça quinta
14h10 - 15h BIO/ESP INGL/FILO BIO LIT/GRAM/FILO BIO/ESP INGL/FILO BIO LIT/GRAM/FILO BIO/ESP INGL/FILO BIO BIO/ESP LIT/GRAM/FILO
15h10 - 16h HIST/MAT SOC/FISI GEO/HIST FRAN/SOC HIST/MAT SOC GEO/HIST/MAT FRAN/SOC HIST SOC/FISI GEO/HIST/MAT HIST/MAT FRAN/SOC
Recuperação 15/3 17/3 22/3 24/3 29/3 31/3 05/4 07/4 12/04 14/04 19/4 26/4 28/4
terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça terça quinta
14h10 - 15h FISI SOC GEO INGL HIST FRAN FISI SOC GEO INGL HIST FISI FRAN
15h10 - 16h ESP FILO BIO GRAM MAT LIT ESP FILO BIO GRAM MAT ESP LIT
Plantão 15/3 17/3 22/3 24/3 29/3 31/3 05/4 07/4 12/04 14/04 19/4 26/4 28/4
terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça quinta terça terça quinta
14h10 - 15h ESP/BIO FILO BIO FILO/LIT/GRAM ESP/BIO FILO BIO FILO/LIT/GRAM ESP/BIO FILO BIO ESP/BIO FILO/LIT/GRAM
15h10 - 16h FISI/HIST/MAT SOC/INGL GEO/HIST/MAT SOC/FRAN FISI/HIST SOC/INGL GEO/HIST/MAT SOC/FRAN FISI/HIST/MAT SOC/INGL GEO/HIST FISI/HIST/MAT SOC/FRAN
RECUPERAÇÕES E PLANTÕES - 1º ENSINO MÉDIO
RECUPERAÇÕES E PLANTÕES - 2º ENSINO MÉDIO
RECUPERAÇÕES E PLANTÕES - 3º ENSINO MÉDIO