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PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO NAS PRISÕES DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL CAMPO GRANDE - MS Agosto/2015

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PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO NAS PRISÕES DO

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

CAMPO GRANDE - MS

Agosto/2015

SECRETARIA DE

ESTADO

SECRETARIA DE

JUSTIÇA

DE EDUCAÇÃO

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PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO NAS PRISÕES DO

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

Plano Estadual de Educação nas Prisões do Estado de Mato Grosso do Sul apresentado à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão e ao Departamento Penitenciário Nacional, como parte da proposição para obtenção de apoio financeiro, com recursos do Plano de Ações Articuladas e/ou do Fundo Penitenciário Nacional, para ampliação e qualificação da oferta de educação nos estabelecimentos penais, para 2015 e 2016.

CAMPO GRANDE-MS Agosto/2015

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ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

Reinaldo Azambuja Silva

Governador

Rosiane Modesto de Oliveira

Vice-Governadora

Maria Cecilia Amendola da Motta

Secretária de Estado de Educação

Josimário Teotônio Derbli da Silva

Secretário-Adjunto de Estado de Educação

Paulo Henrique Malacrida

Superintendente de Infraestrutura, Apoio Operacional e Finança

Waldir Leonel

Superintendente de Políticas de Educação

Alfredo Anastácio Neto

Coordenador de Políticas Específicas para Educação

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JU

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PUBLICA

Reinaldo Azambuja Silva

Governador

Rosiane Modesto de Oliveira

Vice-Governadora

Silvio Cesar Maluf

Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública

Ailton Stropa Garcia

Diretor-Presidente da Agência Estadual de Administração do

Sistema Penitenciário

Gilson de Assis Martins

Diretor de Assistência Penitenciária

Elaine Arima Xavier Castro

Chefe da Divisão de Educação Prisional

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EQUIPE DE ELABORAÇÃO

Ana Lúcia A. Fontoura Antonio Fernandes

Divina dos Reis Cardoso Elaine Arima Xavier Castro

Helena Leite Baptista Inez Marinho A. dos Reis Leonardo Arévalo Dias Marcia Fabiana da Silva

Maria Eulina Acosta de Freitas Regina Lúcia Rosa Salles

Rozilene de Souza Luz Tânia Cardoso da Silva

COLABORADORES

Adriana de Freitas Adrianne Regis de Assis

Adriano Jose Silva dos Santos Alcides Barbosa

Afonso Correa Blan Agripino Bogarim Benites

Albino Gonçalves Lima Junior Alexandre Barbosa de Souza

Aline Kellen Ferracini Alisson de Souza Pereira

Ana Aline Garcia de Souza Ana Lúcia Atanásio Fontoura Ana Maria da Silva Gonzaga

Ana Paula Fernandes Estrang Ana Paula Lopes André Puccinelli

AAndreia Pereira Arce Diniz Angélica Rosa de Almeida

Arnaldo Santos Bispo Aud de Oliveira Chaves

Begeneida Alves Moreira Bem Hur de Oliveira Tenorio

Bruna Danubia Dantas Sanchez Bruna Pimenta dos Santos

Carlos Alberto Alves do Nascimento Carlos Alberto Panek Junior

Cheila Cristina Vendrami Claudinei de Assunção

Claudio Luiz Vasques dos Santos Cristiane Martins Ferreira

Deusdete Souza de Oliveira Filho Diolandes Pereira de Lima

Dirceu Rondon Simões Divina dos Reis Cardoso

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Edina Pedrosa Maxias Eduardo Bandeira Torres

Elaine Arima Xavier Castro Elaine Cristina Souza Alencar

Eldes Ferreira de Lima Enedina Santos de Moura

Fabio Lopes de Souza Fabio Silva Martinelli

Francis Talma Mazzoni Vieira Giselle da Silva Marques de Barros

Glenda Fernanda do Nascimento Stancanelli Guiomar Dutra Calheiros

Gumercindo Ramos Pereira Leite Haide Dalaqua da Silva Helena Leite Baptista

Idê Rosa Ribeiro Inez Marinho Américo dos Reis

Iracema Mota Queiroz Iranilda Bordon Buchara

Ivete Mendes Cunha Jair Alves Vitória

Jehu Vieira Serrado Junior João Joaquim Felipe

Joicy Danyelly Correia Aredes Joita Firmino Romcy de Moura

José Carlos Moraes Leite Lea Geller

Leandra Maria Luna Navarros Leila Albino Cardoso Queiroz

Leonice Miranda Rocha Guarini Liberata Alves de Souza

Luciana Elisa da Silva Oliveira Luciana Rodrigues de Oliveira Lucimar Gonçalves Rodrigues

Luisa Helena Loures Lysis Horizonte Galvão

Macedonia Delpiar Sanabri Franco Marcela Dias Maio

Marcelo Alencar dos Santos Marcia de Souza Silva Macedo

Marcia Regina Candia de Souza Márcia Regina Souza de Jesus Batista

Margareth Miranda Tomi Rosa Maria Aparecida Pereira

Maria do Carmo Xavier D. Brito Maria Helena Barbosa

Maria José de Oliveira Ribeiro Maria Lúcia Figueiredo Legal Maria Lúcia Medeiros Teixeira Maria Nilene Badeca da Costa

Marina Taveira Lemes Marli Mauricio de Moraes Marly dos Santos Luzardo

Nair Vilela dos Santos Naurelucia Pereira Matheus Barbosa

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Nélia Calves de Ávila Cintra Neucimara de Melo Carneiro

Neulisiane de Moraes E Souza Patrícia Aparecida Beltrão Colete

Patrícia Pereira Neves Ramona Aparecida Teixeira da Silva

Regina Lucia Rosa Salles Regina Novaes Palma

Renata Lúcia Ortiz Lemos Rita de Cássia Alves da Cunha Santana

Roberval Angelo Furtado Rogéria Bueno Junqueira de Souza -

Romualda Dias Cubilha Rosangela Souza Severino Roseli Rodrigues Martins

Rosemary Botelho Moreira Rozilene de Souza Luiz

Rubens de Oliveira Mudo Rute Martins Valentim Sadi Fontana Cardoso

Sana Mara Araújo Estgarriba Selma Maria da Silva

Sheila Aparecida Sarmento Lopes Sueli Aparecida Ribeiro Batista Sandim

Sueli Rodrigues de Oliveira Tania Arlete de Jesus Icasatti

Tania Cardoso da Silva Terezinha Teixeira Pacheco

Tuliana Cecília Machado Malheiros Vanuza de Oliveira Martins Verandir Barbosa Costadele Veronica Cristina da Silva

Vinicius Saraiva de Oliveira Wantuir Francisco Brasil Jacini

Zilda Carvalho de Souza

CONSULTORIA

Professor Doutor Roberto da Silva (Professor livre docente da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo)

REVISÃO

Elizângela do Nascimento Mattos

Maria Eulina Acosta de Freitas

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ÓRGÃO PROPONENTE: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO

SUL

CNPJ:15.412.257/0001-28

Endereço:Parque dos Poderes, Bloco VIII

CEP: 79031-902

Telefone: (67) 3318- 2200

Nome do Responsável: Reinaldo Azambuja Silva

Cargo: Governador do Estado de Mato Grosso do Sul

ÓRGÃOS EXECUTORES:

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

CNPJ: 02.585.924/0001-22

End: Parque dos Poderes, Bloco V

CEP: 79.031-902

Telefone: (67) 3318- 2200

Email: www.sed.ms.gov.br

Nome do Responsável: Maria Cecilia Amendola da Motta

Cargo: Secretária de Estado de Educação

SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

CNPJ: 03.015.475/0001-40

End: Parque dos Poderes, Bloco VI

CEP: 79031-902

Telefone: (67) 3318- 2200

Email: Nome do Responsável: Silvio Cesar Maluf

Cargo: Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública

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AGÊNCIA ESTADUAL DE ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA

PENITENCIÁRIO-AGEPEN/S

CNPJ: 03.983.632/0001-00

End: Rua Santa Maria, 1307 – Bairro Cel. Antonino

CEP: 79011190

Telefone: (67) 3901-1438

Email: [email protected]

Nome do Responsável: Dr. Ailton Stropa Garcia

Cargo: Diretor Presidente

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA - DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL –

SISTEMA PENITENCIÁRIO FEDERAL – PENITENCIÁRIA FEDERAL DE CAMPO

GRANDE/MS

CNPJ: 00.394.494/0001-02

End.: Av. Henrique Bertin, 9813, Jardim Los Angeles CEP: 79.073-785– Campo Grande/MS

Telefones: (67) 3378-8000/3378- 8384/3378-8374

Carla dos Santos - (Especialista em Assistência Penitenciária/Pedagoga)

Email - [email protected]

Willian Rocha dos Santos – Chefe de Divisão de Reabilitação

Email – [email protected]

Nome do Responsável: Ricardo Almeida Morel - Agente Penitenciário Federal

Email - [email protected]

Diretor Geral do Departamento Penitenciário Nacional : Renato Pinto de Vitto

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APRESENTAÇÃO

Com o objetivo de promover a ressocialização e evitar a reincidência dos

presos no mundo dos crimes, Mato Grosso do Sul tem mais de 2 mil detentos

em atividades educacionais. Eles recebem aulas dentro das prisões e uma

nova chance. O nosso objetivo é mais que reeducar, é transformar vidas e

oferecer novas oportunidades à população prisional do Estado, proporcionando

mais segurança para a população.

Como governador, tenho a responsabilidade de conduzir o Estado e

fazer com que o seu sistema prisional não tenha apenas um caráter punitivo,

mas sim o objetivo de reeducar e assim, conseguir afastar definitivamente do

submundo do crime vidas que certamente podem contribuir positivamente para

a sociedade.

Nós já temos muito em que nos orgulhar, pois Mato Grosso do Sul é um

dos primeiros estados da União a implantar esse Plano dentro de seu sistema

prisional, com uma política que ofereça educação dentro dos Estabelecimentos

Penais para jovens e adultos.

É assim que queremos escrever uma nova história para esse Estado,

pautado pela igualdade e pela geração de oportunidade para todos. Um grande

abraço e até breve!

Reinaldo Azambuja Silva

Governador do Estado de Mato Grosso do Sul

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Este é o Plano Estadual de Educação nas Prisões do Estado de Mato

Grosso do Sul. A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário

(Agepen), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança

Pública (Sejusp), mais que aplicar as penas impostas pelo Poder Judiciário,

tem o papel de promover a ressocialização e a reinserção social dos internos.

Cabe ao estado a dura missão de reconstrução de homens e mulheres,

para que voltem melhores para a sociedade, o que é feito por meio de ações

psicossociais, profissionalização e principalmente educação, que baliza o

trabalho nas unidades prisionais de Mato Grosso do Sul desde o início dos

anos 80, quando foi criada a Escola de Formação Penitenciária.

Ao longo dos anos o trabalho de conscientização da população

carcerária para a necessidade da formação educacional foi intensificado e

melhorado o serviço de educação à eles oferecidos e hoje temos, entre os mais

de 13 mil internos de Mato Grosso do Sul, um grande número de estudantes

que estão matriculados nas quase 30 unidades educacionais existentes nas

penitenciárias do Estado.

Incontáveis são as conquistas dos internos. Muitos ingressaram no

sistema analfabetos e conheceram um novo mundo através da leitura, advinda

da alfabetização, outros que sem perspectivas abandonaram a escola,

conseguiram concluir o ensino médio, aprender uma profissão e se destacam

tanto em notas, como em competências e habilidades desenvolvidos dentro do

sistema, que permitem sonhar com um novo mundo, mais promissor e com

melhores perspectivas.

Esta é mais uma conquista, que se solidifica e avança a passos largos

com a consolidação deste Plano Estadual de Educação nas Prisões de Mato

Grosso do Sul, que além de balizar as nossas ações, garante aqueles que

estão com sua liberdade cerceada, o acesso à educação pública de qualidade,

integrando as práticas educativas às rotinas prisionais.

Silvio Cesar Maluf

Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública

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A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário,

integrante da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Estado

de Mato Grosso do Sul, possui como Missão Institucional – “Administrar o

Sistema Penitenciário Estadual, assegurar a custódia de presos provisórios e

sentenciados, bem como a execução das penas de prisão, além de buscar

promover a ressocialização e reintegração do sentenciado quando de seu

regresso à sociedade”.

Cada vez mais, a política assistencial à educação nas prisões ocorre de

maneira articulada. Não há como caminhar sem uma articulação forte e

dialogada entre os órgãos responsáveis pela Educação, Justiça e

Administração Penitenciária, avançando para a quebra da tradição histórica de

que o contexto prisional apresenta-se contrário ao processo educativo. A

educação vem se tornando protagonista no árduo mister de preparar a pessoa

em situação de privação de liberdade para seu adequado retorno à sociedade.

A pessoa presa não perde o seu direito à educação e a outros direitos básicos.

A assistência educacional nas prisões de Mato Grosso do Sul tem

evoluído e oferta hoje, não apenas o ensino Fundamental e Médio, como

também ensino técnico, profissionalizante, graduação superior e pós-

graduação.

O Plano Estadual de Educação nas Prisões do Estado de Mato Grosso

do Sul representa um avanço para o Estado, na garantia dos direitos à pessoa

em privação de liberdade. Os envolvidos no processo, agentes penitenciários,

professores e dirigentes, deverão objetivar uma orientação socioeducativa, na

garantia dos direitos da população carcerária.

Ailton Stropa Garcia

Diretor-Presidente da AGEPEN

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A Secretaria de Estado de Educação, no cumprimento de sua missão,

finalidade e dos seus objetivos, desenvolve as políticas de educação à elevação dos

níveis de ensino aos cidadãos. Essas políticas proporcionam a escolarização, o

acesso à ciência, tecnologia, cultura e preparação para o mundo do trabalho e

possibilitam aos cidadãos sul-mato-grossenses uma formação integral, em

conformidade com a legislação atual.

O Estado de Mato Grosso do Sul, por meio das Secretarias de Estado de

Educação e de Justiça e Segurança Pública, assumiu o desafio de elaborar o Plano

Estadual de Educação nas Prisões. Para tanto, além da legislação básica – Lei de

Diretrizes e Bases da Educação e Lei de Execução Penal - recorremos às produções

técnicas, tais como o Plano Estadual de Educação, o Plano Diretor do Sistema

Penitenciário, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Interno da Escola Estadual

Polo Profª Regina Lúcia Anffe Nunes Betine, o Regimento Interno Básico das

Unidades Penais, além de Diretrizes e Resoluções do Conselho Nacional de

Educação e do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

Com o Plano Estadual de Educação nas Prisões, Mato Grosso do Sul torna-se

um dos primeiros Estados da Federação a traçar uma política para a oferta da

Educação em Estabelecimentos Penais, incluindo a Educação como importante

elemento do processo de reabilitação penal, ponto de partida para a construção

processual, gradativa e consistente de uma versão da Educação de Jovens e Adultos,

que atenda às especificidades das pessoas em regime de privação de liberdade. Sem

impor mais obrigações ao Estado, construímos uma proposta exequível, possível de

implantação imediata, com os recursos físicos, humanos e financeiros já existentes.

Ademais, destacamos que a concepção, elaboração e publicação deste Plano

congregaram todos aqueles que assumiram a Educação para os Privados de

Liberdade nos estabelecimentos penais do nosso Estado, como garantia de efetivação

de direitos e de oportunidades para que todos possam participar dos diferentes

espaços sociais. Sua essência contempla o compromisso do debate e a possibilidade

da ampliação das pesquisas sobre o cotidiano escolar desses cidadãos, buscando

construir, gradativamente, um referencial teórico-metodológico que atenda às

especificidades da Educação nas Prisões do Estado de Mato Grosso do Sul.

Maria Cecilia Amendola da Motta

Secretária de Estado de Educação

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1.O Plano Estadual de Educação nas Prisões 15

2.Concepções Fundamentais e Norteadoras da Educação no Sistema Prisional 18

3.Histórico da Educação nas Prisões do Estado de Mato Grosso do Sul 20

3.1 – Sistema Penitenciário Federal 21

4. Diagnóstico da Educação nas Prisões de MS 23

a) Espelho Geral do Estado 23

b) Por Estabelecimento Penal 28

c) Oferta de Escolarização – Escola Estadual Polo Profª Regina Lucia Anffe Nunes Betine

60

5. Gestão 62

5.1- Diagnóstico 62

5.2- Atribuições e competências 63

5.3 – Das Obrigações 64

5.3.1 – Compete à Secretaria de Estado Justiça e Segurança Pública de MS 64

5.3.2 – Compete à Agência Estadual Administração do Sistema Penitenciário 64

5.3.3 – Compete à Secretaria de Estado de Educação de MS 64

5.3.4 – Compete ao Sistema Penitenciário Federal ∕ Depen ∕MS 65

5.3.5 – Compete a Secretaria de Estado de Educação de MS 65

5.4- Regras e Procedimentos de Rotina 66

5.5- Gestão de Pessoas 67

5.5.1- Lotação dos Servidores da Agepen∕MS 68

5.6 - Registros Escolares 72

5.7- Articulações e Parcerias 72

5.7.1- Execução Penal 72

5.7.2- Saúde Complementar 73

5.7.3 – Psicologia 73

5.7.4 - Serviço Social 74

5.7.5 - Ciências Jurídicas 74

5.7.6 – Segurança e Custódia 75

5.7.7 – Trabalho 75

6. Recursos Financeiros 76

6.1- Objetivos 77

7. Educação Formal no Contexto Prisional 78

7.1 – Diagnóstico 78

8. Organização na Qualificação Social e Profissional 79

9. Educação de Jovens e Adultos na Etapa do Ensino Fundamental 79

10. Qualificação pelo Trabalho na Etapa do Ensino Fundamental Diagnóstico 80

10.1 – Objetivos 81

11. Educação de Jovens e Adultos na Etapa do Ensino Médio 82

11.1 – Diagnóstico 82

12. Educação Técnica e Profissional na Etapa do Ensino Médio 83

13. Curso Técnico em Educação Comunitária 84

14. Curso Técnico para Agente Promotor de Saúde 85

15. Ensino Superior 86

16. Organização da Oferta de Educação não Formal∕Qualificação Social Profissional

87

17. Formação∕Capacitação dos Profissionais 87

18. Política de Formação de Técnico Penitenciário 88

19. Propostas Pedagógicas e Avaliação 88

20. Práticas Pedagógicas e atendimento à Diversidade 89

SUMÁRIO

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21. Certificação 89

21.1 - Certificação do Ensino Fundamental e Ensino Médio 89

21.2 – Infraestrutura Física 90

21.3 – Escola Penitenciária do Estado de Mato Grosso do Sul 90

22. Escola Estadual Polo Professora Regina Lúcia Anffe Nunes Betine 90

22.1- Perfil dos Professores da EEPP Regina Lucia Anffe Nunes Betine 92

22.2 – Ampliação da Infraestrutura Escolar 97

23. Material Didático e Literário 97

24. Remição de pena Pelo Estudo 98

24.1 – Projeto Remissão pela Leitura ∕SPF 98

25. Atendimento às Crianças 99

26. Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação 99

27. Plano de Ação 100

27.1 – Meta I – Ampliação da Matrícula de Educação 100

27.2 – Meta II – Ampliação da Educação não Formal 102

27.3 – Meta III – Ampliação da Oferta de Qualificação Social e Profissional 102

27.4 – Meta IV – Ampliação no Número de Inscritos nos Exames de Certificação 103

27.5 – Meta V - Ampliação de Bibliotecas e de Espaços de Leitura 103

27.6 – Meta VI – Melhoria na Qualidade da Oferta de Educação 103

27.6.1 – Escola Estadual P. Prof.ª Regina Lúcia Anffe Nunes Betine 103

27.6.2 Qualificação para as equipes envolvidas com educação em Prisões no Estado de Mato Grosso do Sul

104

27.6.3 – Escola Penitenciária de Mato Grosso do Sul 105

28 - Considerações 106

29 -. Referências 107

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1. O PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO NAS PRISÕES

A conciliação dos objetivos da educação com os da reabilitação penal é uma utopia

perseguida ao longo do tempo, e está presente no imaginário de todos os especialistas e

governantes. Foi necessário esperar a democracia brasileira amadurecer, e revigorar o Estado

Democrático de Direito, para que a cultura de direitos de fato se instalasse no país e acolhesse

sob suas asas os novos sujeitos de direitos emergidos após a Constituição de 1988.

A população carcerária, dentre todos os segmentos sociais, é a que mais sofre

resistências quando se fala da necessidade de universalização dos direitos para a plena

vivência dos valores republicanos e democráticos. Fazer chegar a ela o direito à Educação, em

toda a sua plenitude de significados, tem sido a luta de alguns setores da sociedade civil e

instituições públicas que apostam na recuperação do ser humano.

A opção do Estado do Mato Grosso do Sul pelo estrito enquadramento da

Educação em Estabelecimentos Penais nos exatos termos da LDB – Leis de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional, e não a criação de um sistema educacional próprio e paralelo, tem se

mostrado acertada sob todos os pontos de vista, pois viabiliza a articulação entre a Política

Pública de Educação e a Política Penitenciária com os benefícios previsíveis da

interpenetração de duas áreas de conhecimento, até então estranhas e distantes entre si e com

múltiplos pontos de conflitos.

Não é exagero conceber a prisão como uma unidade escolar, ainda que a história

universal a tenha consagrado como escola do crime e não como lócus de produção de saberes

e de conhecimentos. Sob a égide de doutrinas criminológicas, algumas de cientificidade até

duvidosa, de códigos penais fortemente orientados para a criminalização dos segmentos mais

vulneráveis da população e de uma Lei de Execução Penal tida como humanista e moderna,

mas falha e contraditória na implementação dos meios necessários à obtenção de seus

objetivos, a prisão tem sido incapaz de promover a tão propalada reabilitação do ser humano,

que dentro dela precisa viver.

O Estado de Mato Grosso do Sul, por meio das Secretarias de Estado de Educação

e de Justiça e Segurança Pública, é um dos primeiros estados brasileiros a assumir o desafio

de elaborar o Plano Estadual de Educação nas Prisões, em um momento em que o Conselho

Nacional de Educação, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, o

Departamento Penitenciário Nacional e a Secretaria de Educação, Continuidade, Alfabetização,

Diversidade e Inclusão/MEC não haviam concluído, e nem aprovado, as Diretrizes Nacionais.1

Facilitou-nos extraordinariamente o trabalho, a condição vanguardista em que está

o Estado do Mato Grosso do Sul em relação aos demais estados da federação, com

significativos avanços quanto à normatização de procedimentos, organização do sistema de

1 As Diretrizes Nacionais foram aprovadas e homologadas pela Resolução CNE/CEB nº 2, de 19 de

maio de 2010.

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ensino nas prisões, acúmulo de experiências por parte dos principais gestores e coordenadores

e professores habilitados no plano político para o trabalho intersecretarial.

A Secretaria de Estado de Educação e a Secretaria de Justiça e Segurança Pública

do Estado de Mato Grosso do Sul, com interveniência da Agência Estadual de Administração

do Sistema Penitenciário (AGEPEN), promoveram o II Encontro Estadual de Educação nas

Unidades Prisionais do Estado de Mato Grosso do Sul, em 2010, tendo cada Secretaria

designado vários técnicos e profissionais para a tarefa de propor uma estrutura básica para o

Plano Estadual de Educação nas Prisões do Estado de Mato Grosso do Sul, que

posteriormente seria objeto do trabalho de equipes técnicas para sua análise e redação final.

A metodologia durante esse encontro privilegiou a complementaridade de

conhecimentos entre as duas secretarias. O aval dos dois Secretários de Estado, a presença

contínua dos dirigentes das principais seções das duas Secretarias, a representatividade do

grupo e o empenho dos profissionais envolvidos, gerou clima propício para o extraordinário

esforço feito para que os técnicos penitenciários conhecessem a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, e para que os educadores conhecessem a Lei de Execução Penal, trocassem

experiências e socializassem seus saberes.

Educadores e técnicos penitenciários buscaram construir uma sinergia entre a Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Lei de Execução Penal, como estratégia de

consolidação de parceria entre as Secretarias de Estado de Educação e da Justiça e

Segurança Pública. O grupo foi além, buscando a integração entre a Pedagogia e a Execução

Penal - duas ciências – envolvendo realidades diferentes, educadores e técnicos

penitenciários.

Foi necessário consolidar uma base comum de mútuos conhecimentos, para que

educadores e técnicos penitenciários tivessem condições de dialogar em bases de igualdade e

reunissem as condições necessárias para juntos construírem uma proposta de trabalho com os

recursos que cada área dispõe.

A dinâmica dos trabalhos mostrou que o essencial para a formulação deste Plano é

a potencialidade dos instrumentos presentes na legislação que rege cada uma das áreas e das

soluções para que elas respondam aos múltiplos desafios da Educação e da Execução Penal.

Ainda que fosse encontrar meios para assegurar a oferta da escolarização considerando a

amplitude da diversidade de homens e mulheres presos, não perdemos de vista que esta

sinergia deveria também provocar mudanças qualitativas e substantivas na Educação, na

Execução Penal, na rotina prisional e nos demais atores envolvidos no processo

socioeducativo.

Sem impor mais obrigações ao Estado, construímos uma proposta exequível,

possível de implantação imediata, com os recursos físicos, humanos e financeiros já existentes.

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Os exercício de leitura, análise, proposições e discussões, protagonizados pelos

participantes, foram marcados por dois parâmetros muito objetivos: a legalidade, no sentido de

buscar o amparo legal para cada proposta a ser feita e fortalecer a cultura de direitos na qual

se insere este Plano, e a exequibilidade, para que os esforços não resultassem em frustrações

pela impossibilidade de concretizar as propostas aprovadas.

A lógica que orientou o trabalho consiste em uma definição precisa de qual deva

ser o papel da Educação, com seus métodos e suas técnicas na reabilitação penal. O papel da

Educação não é converter homens e mulheres presos, e nem melhorar os indicadores

penitenciários, mas sim, preparar essas pessoas para o exercício pleno dos direitos da

cidadania e para usufruir das oportunidades gestadas no âmbito da própria sociedade. Para a

consecução desses objetivos, a Educação precisa identificar em toda a dinâmica da Execução

Penal, as oportunidades pedagógicas que permitam intervenções que possam resultar em

elevação de escolaridade, qualificação social e profissional, contribuindo para conquista da

liberdade.

Além da legislação básica – Lei de Diretrizes e Bases da Educação e Lei de

Execução Penal - recorremos à produção técnica das próprias áreas, tais como o Plano

Estadual de Educação, o Plano Diretor do Sistema Penitenciário, o Projeto Político Pedagógico

e o Regimento Interno da Escola Estadual Polo Profª. Regina Lúcia Anffe Nunes Betine, o

Regimento Interno Básico das Unidades Penais, além de Diretrizes e Resoluções do Conselho

Nacional de Educação e do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, o Plano Nacional de Saúde no Sistema

Penitenciário e as Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos revelaram-se

extremamente úteis para fornecer respostas e soluções a problemas crônicos e históricos na

cultura prisional, tais como a exiguidade de espaços físicos, a concorrência entre Trabalho e

Educação, a formação em serviço de presos, professores e técnicos penitenciários e o

subaproveitamento da mão de obra do preso.

A perspectiva do investimento educacional, para elevar a escolaridade do preso e

dar-lhe uma qualificação social, técnica e profissional, que mude a natureza e a qualidade de

suas relações dentro do cárcere, e que signifique uma profissão para ser exercida quando em

liberdade, tem poder para transformar homens e mulheres em privação de liberdade,

principalmente nas três áreas prioritárias no âmbito deste Plano, quais sejam a Educação, a

Saúde e o Trabalho.

O Plano não negligenciou o investimento que deve ser feito na formação

continuada de técnicos penitenciários e de professores, pois o grupo compreendeu que a

perspectiva da Prisão, que educa, envolve necessária e obrigatoriamente todos os atores

participantes no contexto prisional e apresenta propostas específicas para tal.

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Com este Plano, Mato Grosso do Sul torna-se um dos primeiros Estados da

Federação a traçar uma política para a oferta da Educação em Estabelecimentos Penais,

fazendo a opção de incluir os objetivos da Educação, como importante elemento do processo

de reabilitação penal, ponto de partida para a construção processual, gradativa e consistente

de uma versão da Educação de Jovens e Adultos, que atenda às especificidades da Educação

em regimes de privação da liberdade.

2. CONCEPÇÕES FUNDAMENTAIS E NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO NO SISTEMA

PRISIONAL

Dadas às características do perfil da população prisional brasileira, que não difere

muito em relação aos demais países da ONU(Organização das Nações Unidas), convencionou-

se e ainda insiste-se que a modalidade Educação de Jovens e Adultos seja a melhor alternativa

para a oferta da Educação dentro de prisões.

A Declaração de Hamburgo, marco por todos os países aceito, para fundamentação

da Educação de Jovens e Adultos, referindo-se a homens, mulheres, cultura de paz, cidadania

e direitos humanos, diversidade, igualdade, saúde, sustentabilidade ambiental, povos

indígenas, transformações na economia, acesso à informação e idosos, defende que:

A educação de jovens e adultos é um dos principais meios para se

aumentar significativamente a criatividade e a produtividade,

transformando-as numa condição indispensável para se enfrentar os

complexos problemas de um mundo caracterizado por rápidas

transformações e crescente complexidade e riscos. O novo conceito de

educação de jovens e adultos apresenta novos desafios às práticas

existentes devido à exigência de um maior relacionamento entre os

sistemas formais e os não formais e de inovação, além de criatividade e

flexibilidade. Tais desafios devem ser encarados mediante novos

enfoques, dentro do contexto da educação continuada durante a vida.

Promover a educação de adultos, usar a mídia e a publicidade local e

oferecer orientação imparcial é responsabilidade de governos e de toda

a sociedade civil. O objetivo principal deve ser a criação de uma

sociedade instruída e comprometida com a justiça social e o bem-estar

geral (1997, p. 52 e 53).

No livro Educando para a Liberdade, editado pelo Ministério da Justiça em parceria

com a UNESCO, afirma-se que:

No que diz respeito à metodologia, os exames padronizados, tão comuns

nas prisões da América Latina, deixam muito pouco espaço para os

professores e para os administradores de prisões, a fim de que possam

ensinar aos presos a partir de sua realidade e de suas características

(isto pode explicar porque os mestres se sintam mais ligados aos presos

do que às autoridades das prisões). É preciso, então, desenvolver, de

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maneira coordenada, os conteúdos e, sobretudo, os métodos que se

adaptem aos presos. Isso torna necessário que se formule uma

pedagogia original, ao mesmo tempo prática e com bases sólidas.

A educação não-formal é particularmente importante nesse sentido, uma

vez que, em virtude de sua flexibilidade, oferece maiores opções aos

presos. As atividades artísticas e culturais significam oportunidades e

abrem opções de percepção e de metodologia (UNESCO, 2006, p. 63).

Como se depreende dos excertos citados há grandes expectativas em relação à

Educação de Jovens e Adultos, mas também há consciência de que a Educação em Prisões

possui especificidades e singularidades que precisam ser contempladas em qualquer proposta

educacional, e não são poucas as perguntas que se faz em relação à propriedade, adequação

e pertinência da mera migração da Educação de Jovens e Adultos, oferecida no sistema

regular de ensino, para a Educação em Prisões. Mesmo as adaptações, adequações e ajustes

não configuram, necessariamente, um modelo pedagógico para a Educação em Prisões.

Somente com o estudo e a análise dos documentos relativos ao sistema

penitenciário do Estado, e da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, foi possível

chegar a uma proposta que, ao mesmo tempo, atenda às necessidades e interesses dos

presos, dos estabelecimentos penais, do Estado e da sociedade.

A concepção pedagógica defendida neste Plano é de uma pedagogia integral,

integrada e integradora, que possibilite a otimização dos recursos existentes, tanto no sistema

penitenciário como no sistema público de ensino, e que considere todos os espaços (salas de

aula, biblioteca, sala de tecnologias, etc.), bem como as relações dentro da prisão, em suas

potencialidades pedagógicas e formativas.

A busca por uma definição conceitual de Educação Integral levou educadores,

pesquisadores, gestores e teóricos da Educação, a considerar os processos educativos

possíveis de ocorrer em outros espaços que não a escola. O conceito Cidade Educadora

expressa, de certa forma, o resultado desta busca e, atualmente, há no Brasil inúmeras

experiências educacionais que visam torná-lo operacional, e importante elemento de política

pública de Educação, ainda que com diferentes nomes (Bairro Escola, Escola Cidadã, Cidade

Escola, Escola Solidária, etc.) (GADOTTI, 2009).

O mesmo princípio é adotado em outras áreas, gerando conceitos análogos que

pressupõem a exploração de todas as potencialidades explícitas e implícitas, e de todas as

relações possíveis de serem estabelecidas em todos os espaços públicos e privados. Assim,

Cidade Educadora, Cidade Saudável e Cidade Sustentável são conceitos análogos que se

servem de conceitos secundários - governo eletrônico, gestão intersecretarial, políticas

integradas, plano diretor - para sinalizar que Educação Integral precisa ser também integrada e

integradora.

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É sob esta inspiração que o Plano Estadual nas Prisões do Estado de Mato Grosso

do Sul, com vistas ao novo significado do entendimento que historicamente temos tido sobre o

crime, a pena e a prisão, concebe a unidade prisional como instituição que também possui, de

forma explícita e implícita, potenciais educativos que podem e devem ser explorados em

benefício da qualidade da execução penal para as pessoas que são obrigadas a viver parte de

suas vidas em regimes de privação de liberdade.

Esta postura é fortemente corroborada pela mudança de perfil da população

prisional, predominantemente jovem, de baixa escolaridade e baixa profissionalização, e para

quem falharam todas as instâncias tradicionais de socialização e tem na prisão uma última

oportunidade para completar seu processo de desenvolvimento humano. Esta postura também

responde a um imperativo da sociedade que, por um lado, tem o trabalho e a Educação como

principais fatores de reabilitação do preso ao convívio social, mas que tem a prisão como uma

universidade do crime.

Esse novo significado conferido ao crime, à pena e à prisão, do ponto de vista da

Educação, requer o entendimento de que todos os técnicos agentes penitenciários, desde o

diretor até o agente de segurança, são educadores. Logo, a tarefa educacional na prisão

possui o marco da interdisciplinaridade, devendo os técnicos penitenciários primar pela

intencionalidade pedagógica nas relações e nos espaços físicos.

Quando falamos em interdisciplinaridade, no âmbito da Educação em Prisões,

entendemos que é pensar a integração operacional entre diferentes setores de trabalho, é

pensar o trabalho articulado e harmonioso entre diferentes áreas de conhecimentos, em que as

Ciências Jurídicas, a Psicologia, a Psiquiatria, o Serviço Social e a Pedagogia devem colocar

os seus saberes específicos a favor da qualificação de homens e mulheres para uma vida

digna em sociedade.

3. HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO NAS PRISÕES DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

No Estado de Mato Grosso do Sul, o órgão responsável pela administração

penitenciária é a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário - AGEPEN,

entidade autárquica, vinculada à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública/MS,

dirigida por Diretor-Presidente, com patrimônio próprio e autonomia administrativa e financeira,

tendo sua criação autorizada pelo Decreto Lei n. 11, de 1º de janeiro de 1979, e regulamentada

pelo Decreto n. 26, de 1º de janeiro de 1979.

No intuito de oferecer formação especializada e aperfeiçoamento de servidores e

candidatos a cargos no Departamento do Sistema Penitenciário - DSP, bem como a oferta de

Ensino Fundamental às pessoas presas, por meio da Portaria DSP 018/80, de 16 de janeiro de

1980, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul criou a Escola de Formação Penitenciária.

A Educação oferecida às pessoas presas era de caráter apenas ocupacional, com utilização do

Telecurso, sem certificação de conclusão de curso.

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Em 1998, mediante convênio celebrado entre a Secretaria de Estado de Educação

e o Departamento do Sistema Penitenciário/DSP, que previa a cedência de professores, e a

Deliberação n. 5178/98, do Conselho Estadual de Educação, que autorizou o funcionamento da

Escola de Serviços Penitenciários, como uma extensão do Centro de Estudos Supletivos –

CES Profª Ignês De Lamônica Guimarães, a escola adquiriu seu caráter formal. Com a

extinção dos Cursos Supletivos em 2000, conforme Resolução SED n. 1442/2000, a Secretaria

de Estado de Educação implantou uma nova política de Educação de Jovens e Adultos,

criando também uma nova política educacional para as pessoas privadas de liberdade,

passando a funcionar como extensão da Escola Estadual Prof. Carlos Henrique Schrader.

Em dezembro de 2003, foi criada a Escola Estadual Polo Professora Regina Lúcia

Anffe Nunes Betine, por meio do Decreto n. 11.514, credenciada pela Resolução/SED n. 1714,

de fevereiro do mesmo ano, para ofertar Educação Básica, com funcionamento do ensino

fundamental e do ensino médio, atualmente com vinte e sete (27) extensões escolares, sendo

vinte e seis (26) em estabelecimentos estaduais e uma (1) extensão na Penitenciária Federal

de Campo Grande/MS, inaugurada em dezembro 2006, com 12,6 mil metros quadrados de

área construída, com capacidade para 208 presos.

A extensão da Penitenciária Federal de Campo Grande/MS é dotada de

infraestrutura e equipamentos de segurança de última geração, localizada na zona rural da

capital do Estado, sendo a primeira a ofertar a educação na modalidade de Educação de

Jovens e Adultos nas etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, por meio do Acordo

de Cooperação Técnica n. 03, entre o Departamento Penitenciário Nacional e a Secretaria de

Estado de Educação de Mato Grosso do Sul. Em 2004, o Estado de Mato Grosso do Sul,

assumindo prerrogativa, que lhe concede o Artigo 10 da Lei de Diretrizes e Base da Educação

Nacional, de “elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as

diretrizes e planos nacionais de educação”, aprovou o seu Plano Estadual de Educação, sem

referência à Educação em Regimes de Privações de Liberdade.

No ano de 2008, o Conselho Estadual de Educação autorizou a implantação do

Projeto Experimental dos Cursos da Educação de Jovens e Adultos, nas Etapas do Ensino

Fundamental e Ensino Médio, conforme Deliberação CEE/MS n. 8.572, de 10/01/2008, que foi

reformulada em 2010, passando a escolarização através da Resolução SED/MS n. 2326, de

08/02/2010, a ser oferecido em 180 dias letivos.

3.1. SISTEMA PENITENCIÁRIO FEDERAL – PENITENCIÁRIA FEDERAL EM CAMPO

GRANDE/MS

O Sistema Penitenciário Federal - SPF, composto atualmente por quatro unidades

penitenciárias federais, no território nacional, sendo localizados nas cidades de

Catanduvas/PR, Campo Grande/MS, Porto Velho/RO e Mossoró/RN, foi criado em 2003, como

parte de uma estratégia para combater o crime organizado e diminuir a ocorrência de eventos

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críticos nos Sistemas Penitenciários Estaduais, sendo a Penitenciária Federal em Campo

Grande – PFCG, a segunda unidade inaugurada, em setembro de 2006. Sua capacidade

instalada é de 208 vagas, sendo estas em celas individuais. Uma das principais características

dos custodiados do Sistema Penitenciário Federal é o perfil de periculosidade dos indivíduos,

geralmente oriundos de outros sistemas estaduais do país. O tempo de permanência inicial de

um preso no Sistema Penitenciário Federal é de 360 dias, sendo possível uma prorrogação por

igual período.

Em acordo com a Lei de Execução Penal, que prevê o direito do preso provisório e

condenado às assistências, dentre elas à educação e qualificação profissional, é que a Divisão

de Reabilitação da PFCG, setor subordinado à Coordenação-Geral de Tratamento Penitenciário

do SPF, vem realizando diversas articulações, com intuito de concretizar parcerias com

instituições de ensino para garantir o cumprimento da Legislação vigente, visando oportunizar

aos indivíduos custodiados, condições de escolarização e profissionalização por meio da

educação formal, o que possibilitará, no futuro, uma chance de reintegração desse indivíduo na

sociedade.

No entanto, a própria configuração do Sistema Penitenciário Federal e das

Penitenciárias Federais impõe especificidades à prática das atividades educacionais, como por

exemplo: procedimentos de segurança rígidos, rotina carcerária com pouca flexibilidade,

limitações na infraestrutura física adequada para a realização de atividades com todos os

internos, pois esses só podem estar juntos no mesmo espaço no máximo em número de treze.

Foram observados todos os preceitos de segurança na elaboração do projeto de ensino

específico para essa realidade institucional, por se tratar de uma unidade de segurança

máxima. Em muitas unidades similares a esta, projetos de ensino não presencial (a distância)

ou semipresencial são modalidades que atende a essa especificidade.

Em setembro de 2007, a Secretaria de Educação do Estado do Mato Grosso do Sul,

por meio da Escola Estadual Pólo Profª. Regina Lúcia Anffe Nunes Betine iniciou a oferta da

escolarização básica aos internos da Penitenciária Federal em Campo Grande/MS, a partir da

Alfabetização e Ensino Fundamental na modalidade EJA – Educação para Jovens e Adultos.

Até o ano de 2009 foram ofertadas vagas para 1ª, 2ª e 3ª fases, alfabetização do 1º a 5º ano da

Educação para Jovens e Adultos, no Ensino Fundamental. A partir de 2010 a oferta foi ampliada

também para 4ª e 5ª fases do 6º ao 9º ano da Educação para Jovens e Adultos do Ensino

Fundamental, com abertura de 02 turmas. No ano de 2012 ocorreu de fato a formalização da

parceria com a Secretaria de Estado de Educação do MS, por meio do Termo de Cooperação

Técnica n. 03, firmado em 29/08/2012. Em 2013 houve ampliação da oferta educacional com a

abertura de uma turma da Educação para Jovens e Adultos no Ensino Médio, sendo necessário

o agrupamento de alunos da 4ª e 5ª fase da Educação para Jovens e Adultos do Ensino

Fundamental.

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4. DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO NAS PRISÕES DO ESTADO DE MS

No sistema prisional do Estado de Mato Grosso do Sul, a Educação, o Trabalho e a

Saúde são as áreas que apresentam melhores condições objetivas e subjetivas para

identificação do que chamamos oportunidades pedagógicas, isto é, vivências, práticas e

rotinas, com potencial formativo, passivem de serem sistematizadas em favor da elevação da

escolaridade e da qualificação social e profissional do preso, considerando o potencial que as

outras áreas possam oferecer.

Em razão dos dados relativos ao perfil da população prisional do Estado e o

potencial formativo implícito nas áreas citadas, este Plano aponta para a necessidade de que a

Educação de Jovens e Adultos, a ser oferecida nos estabelecimentos penais, deva orientar-se

por duas vertentes, para atender às diferentes necessidades de homens e mulheres presos: 1)

elevação da escolaridade; 2) qualificação social e profissional.

A matrícula desses alunos, assim como: expedições da Guia de Transferência,

certificados do Ensino Fundamental e do Ensino Médio na modalidade da Educação de Jovens

e Adultos, devem ser feitas através da Escola Estadual Polo Profª. Regina Lúcia Anffe Nunes

Betine assim como a certificação do Exame Nacional para Certificação de Competência de

Jovens e Adultos (ENCCEJA) e do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

A segunda vertente deve contemplar os presos que não usufruíram o Direito à

Educação para concluir a Educação Básica, e que necessitam retornar à escola, com o objetivo

de aprender e obter a certificação do Ensino Fundamental e Ensino Médio, bem como à

qualificação social e profissional.

O atendimento aos privados de liberdade, sob a égide da AGEPEN em parceria

com a Secretaria de Estado de Educação, por meio da Escola Estadual Polo Estadual Profª.

Regina Lúcia Anffe Nunes Betine adotará metodologia de ensino inovadora que possibilite

aproveitar as experiências de trabalhos dos presos para contribuir na elevação de sua

escolaridade e respectiva certificação.

a) ESPELHO GERAL DO ESTADO

O Estado de Mato Grosso do Sul possui 46 (quarenta e seis) estabelecimentos

penais, dos quais 27 (vinte e sete) dispõem a Educação de Jovens e Adultos nas etapas do

Ensino Fundamental e do Ensino Médio, sob a égide da Agencia Estadual de Administração do

Sistema Penitenciário/AGEPEN e 01(um) Presídio Federal de Campo Grande/MS, sob a égide

do Departamento Penitenciário Nacional/DEPEN, conforme discriminação abaixo:

1-)Estabelecimentos Penais Referência –

Quantidade de Estabelecimentos Penais Quantidade Com oferta de educação

Penitenciárias Estaduais 26 25 Penitenciária Federal 01 01

Colônias Agrícolas, Indústrias 02 01 Casas de Albergados* 18 01

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Cadeias Públicas - - Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico - - Patronato 07 Não Total 54 27 Obs- No Estado de MS, ha somente uma Casa de Albergado, específicamente para presos em cumprimento de regirme aberto; as demais atendem o cumprimento de regime semiaberto e aberto.

Fonte: AGEPEN 08/2014

2-) População Carcerária

Referência – Quantidade de presos no Sistema Penitenciário Quantidade Presos Provisórios 3.444 * Regime Fechado 7.029 Presos Condenados 9.784*

Total 13.228* Fonte: AGEPEN 08/2014

2-) População Carcerária

Referência – Quantidade de presos no Sistema Penitenciário Quantidade Regime Semiaberto 1.878 Regime Aberto 725 Medida de Segurança – Internação 6 Medida de Segurança – Tratamento Ambulatorial -

Total 2.609 Fonte: AGEPEN 08/2014

3-) População Carcerária

Referência – crianças em companhia da mãe Quantidade Penitenciárias 22 Colônias Agrícolas, Indústrias - Casas de Albergados 8 Cadeias Públicas - Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico - Total 30

Fonte: AGEPEN 08/2014

4-) População Carcerária

Referência – pessoas com deficiência Quantidade Em sala de aula

Presos Provisórios - - Regime Fechado - - Regime Semiaberto - - Regime Aberto - - Medida de Segurança – Internação - - Medida de Segurança– Tratamento Ambulatorial - - Total - - OBS: -Não há registro de dados - -

4.1 -Referência – quantidade de presos, por escolaridade Quantidade Analfabetos 377 Alfabetizados 398 Ensino fundamental incompleto 7.904 Ensino fundamental completo 1.813 Ensino médio incompleto 1.298 Ensino médio completo 969 Ensino superior incompleto 200 Ensino superior completo 94

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Ensino acima de superior completo 02 Não informado 173 Inconsistência -

Total 13.228 Fonte: AGEPEN 08/2014

4.2 -Quantidade de presos em atividade educacional Quantidade Alfabetização 283 Ensino fundamental 1.452 Ensino médio 280 Total 2.015

Fonte: EE PoloRANB 08/2014

4.2 -Quantidade de presos em atividade educacional no Ensino Superior

Quantidade

Ensino superior 13

Acima do ensino superior 01

Curso profissionalizante -

Total 14 Fonte: AGEPEN 08/2014

5. Agentes Penitenciários

Referência – vínculo trabalhista Quantidade Concursados 1.283 Terceirizados 0 Cargos comissionados 11

Total 1.294 Fonte: RH/AGEPEN:08/2014

5.1 – Escolaridade Agentes Penitenciários Quantidade Ensino fundamental incompleto - Ensino fundamental completo 02 Ensino médio incompleto - Ensino médio completo 274 Ensino superior incompleto - Ensino Superior Completo- Novo dado 225 Ensino acima de superior completo 782

Total 1.283 Fonte: RH/AGEPEN/08/2014

6 - Educadores

6.1 Referência – coordenadores pedagógicos Quantidade Concursados 04

Convocados 05

Cargos comissionados 02

Total 11 Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

6.2 - Referência – professores/administrativos Quantidade Concursados 01

Convocados 101

Cargos comissionados 02

Assistentes administrativos 01

Limpeza 02

Total 107 Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

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7 - Informações Adicionais

Referência – demanda Quantidade

Vagas de ensino ofertadas 2.146

Salas de aula 94

Bibliotecas 18

Bibliotecas - espaços adaptados 09

Laboratório de informática 09

Salas equipadas para EaD 03

Área para prática de esportes 08

Pátios para prática esportiva – adaptados 17 Salas de professores 05

Fonte: EEPoloRANB e AGEPEN – 08/2014

8. Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade Percentual Analfabetos 377 2.85%

Ensino fundamental incompleto 8.302 62.72%

Ensino fundamental completo 1.813 13.7%

Ensino médio incompleto 1.298 9.9%

Ensino médio complete 969 7.3%

Ensino superior incompleto 200 1.5%

Ensino superior completo 94 0.72%

Ensino acima de superior completo 02 0.01%

Não informados 173 1.3% Total - -- 13.228 100% Fonte: AGEPEN 08/2014

9- Oferta de Educação na Escola-Polo (cursando)

Nível Quantidade Percentual Alfabetização 283 2.15%

Ensino fundamental (anos iniciais) -

Ensino fundamental 1.452 11.14%

Ensino médio incompleto

Ensino médio 280 2.15%

Total 2.015 15.5% Fonte:

EEPoloRLANB

08/2014

9. 1- Demanda de Educação no Ensino Superior(cursando)

Nível Quantidade Percentual Ensino superior incompleto - -

Ensino superior (cursando) 13 4.3%

Ensino acima de superior completo 01 0.09%

Total 14 4.6% Fonte:

AGEPEN

08/2014

10-Relação entre a demanda educacional e a oferta (modalidade EJA)

Nível Demanda Atendimento Percentual de

cobertura Alfabetização 774 283 36.8%

Ensino fundamental 7.904 1.452 18.6%

Ensino médio 1.298 280 22%

Ensino superior 200 13 6.5%

Total 10.176 2.028 15.3% Fonte: AGEPEN 08/2014

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11 - Oferecimentos da Educação não Formal

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares

Atividades como: Artesanato, auxiliar de cozinha, lavanderia, marcenaria, serralheria, elétrica, hidráulica, mecânica e jardinagem.

Iniciativa Privada Atividades que não necessitam de qualificação inicial: artesanato, costura de bolas, montagem de pregadores, de peças e de brinquedos.

Órgãos do Estado Paraestatais e ONGs

Sindicato Rural / Industrial

12 - Oferta de Sala de Leitura/Biblioteca nos Estabelecimentos Penais com extensão escolar:

Estabelecimento Penal Espaço próprio

Espaço adaptado

Acervo

1-Estabelecimento Penal Feminino Irmã Zorzi Sim - 2300 2-Instituto Penal de Campo Grande Sim - 2969 3-Estabelecimento Penal de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho

Sim - 2368

4-Centro de Triagem – Campo Grande Não Sim 285 5-Penitenciária Federal de Campo Grande Sim - 3081 6-Estabelecimento Penal de Aquidauana Não Sim 50 7-Estabelecimento Penal de Dois Irmãos do Buriti Sim - 957 8-Estabelecimento Penal de Paranaíba Sim - 1500 9-Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas Sim - 1491 10-Estabelecimento Penal de Três Lagoas Sim - 318 11-Centro Penal Industrial Paracelso de Lima Vieira Jesus Sim - 630 12-Estabelecimento Penal Feminino de Rio Brilhante Sim - 480 13-Estabelecimento Penal de Rio Brilhante Não Sim 289 14-Estabelecimento Penal de São Gabriel do Oeste Sim - 479 15-Estabelecimento Penal de Bataguassu Não Sim 680 16-Estabelecimento Penal Feminino de Ponta Porã Não Sim 34 17-Estabelecimento Penal Ricardo Brandão Sim - 158 18-Estabelecimento Penal de Amambai Não Sim 31 19-Estabelecimento Penal de Cassilândia Sim - 1133 20-Estabelecimento Penal Masculino de Coxim - Sim 544 21-Estabelecimento Penal Máximo Romero – Jardim Não Sim 363 22-Estabelecimento Penal Luiz P. da Silva – Jateí Não Sim 420 23-Penitenciária de Segurança Máxima de Navaraí Sim - 1072 24-Penitenciária Estadual de Dourados Sim - 5034 25-Estabelecimento Penal de Corumbá Sim - 1019 26-Estabelecimento Penal Feminino Carlos Alberto Jonas Giordano – Corumbá

Sim - 236

27-Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto, Aberto de Corumbá

Sim - 68

Total 18 09 28.089 Obs- O acervo acima constitui-se aproximadamente de 50% de livros “didático” doados pelas editoras, muitos estão desatualizados, tais como os livros jurídicos. Alguns acervos bibliográficos se encontram em locais adaptados.

Fonte: AGEPEN:08/2014

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12.1 Oferta de Sala de Leitura/Biblioteca nos Estabelecimentos Penais que não possuem Extensões Escolares

Estabelecimento Penal

Espaço próprio

Espaço Adaptado

Acervo

1-Centro Penal Agroindustrial da Gameleira–Campo Grande/ MS

- Sim 138

2-Estabelecimento Penal Feminino de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência à Albergada de Campo Grande/MS

- Sim 355

3- Casa do Albergado – Campo Grande/MS - Sim 31

4- Presídio de Trânsito – Campo Grande/MS Sim * 800

5- Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência ao Albergado de Aquidauana/MS

- Sim -

6-Estabelecimento Penal Feminino de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência ao Albergado de Dourados/MS

- Sim 80

7-Estabelecimento Penal Feminino de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência à Albergada de Ponta Porã/MS

Sim - 92

8-Estabelecimento Penal Feminino de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência à Albergada de Três Lagoas/MS

Sim - 503

9- Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência ao Albergado de Paranaíba/MS

- Sim 82

10- Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência ao Albergado de Naviraí/MS

- Sim 80

11- Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência ao Albergado de Aquidauana/MS

- Sim 80

Total............................................................................. 03 07 2.241 Fonte: Agepen:08/2014

b) POR ESTABELECIMENTO PENAL 1. Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi

Decreto n. 8.251, de 19 de maio de 1995 13 - População carcerária

População carcerária Quantidade Total de presos 388

13.1 - Dados gerais sobre escolaridade dos presos

Nível de escolaridade Quantidade Percentual Alfabetizados 04 1.0%

Ensino fundamental incompleto 213 55.0%

Ensino fundamental completo 57 14.7%

Ensino médio incompleto 54 14.0%

Ensino médio completo 42 10.8%

Ensino superior incompleto 12 3.1%

Ensino superior completo 3 0.7%

Acima superior completo - -

Não informado 3 0.7%

Total 388 100% Fonte: AGEPEN 08/2014

14 - Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária Percentual

Ensino fundamental – EJA 120 217 55%

Ensino médio – EJA 40 152 26%

Total 160 369 43.3% Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

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14.1 Perfil Educacional dos Presos (cursando)

Nível Quantidade em

atividade educacional Percentual

Ensino fundamental - EJA 109 50%

Ensino médio – EJA 30 19.7%

Total 139 37.6% Fonte: EEPoloRLANB 08 /2014

15. Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % Cobertura Ensino fundamental – EJA 217 109 50%

Ensino médio – EJA 101 30 19.7%

Total 271 139 51% Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

16. Oferta de Educação Não Formal - Qualificação Social e Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares

Aulas de dança Dança e Teatro

Voluntariado Fundação de Cultura de CG – MS

Oficinas

Manicure - Corte de cabelo –Culinária

SENAI e CEPA Certificação

Fonte: AGEPEN 08/2014

17 -Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18 - Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Espaços para Leitura e Pesquisa - -

Fonte: AGEPEN 08/2014

18.1 - - Oferta de Sala Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática SED/MS -

Fonte: EEPoloRLANB: 08/2014

2 - Instituto Penal de Campo Grande 13- População carcerária

População carcerária Quantidade Total de presos 1.325

13.1-Dados gerais sobre a escolaridade dos presos

Nível de escolaridade Quantidade Analfabetos 42

Alfabetizados 41

Ensino fundamental incompleto 776

Ensino fundamental completo 215

Ensino médio incompleto 141

Ensino médio completo 71

Ensino superior incompleto 19

Ensino superior completo 9

Não informado 11

Total 1.325 Fonte: AGEPEN 08/2014

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14.-Oferta de Educação (Em relação à população carcerária de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 180 849 21%

Ensino médio – EJA 60 141 42%

Total 240 990 24% Fonte: EEPoloRLANB:08/2014

14.1 - Perfil Educacional dos Presos (cursando)

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 203 24% Ensino médio – EJA 101 33%

Total 304 - 15 - Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura Ensino fundamental – EJA 859 141 16% Ensino médio – EJA 356 40 11%

Total 1.215 181 1 16- Oferta de Educação Não Formal - Qualificação Social e Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Serralheria - reformas de cadeiras escolares, reforma de móveis hospitalares, pintura em tela.

ONGS e Voluntariado

-

Curso de Salgadeiro Panificação e Confeitaria

SENAC e CEPA CERTIFICAÇÃO

Fonte: AGEPEN: 08/2014

16.1- Oferta de Educação Profissionalizante

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Segurança do Trabalho IFMS Curso Técnico

Fonte: AGEPEN: 08/2014

17- Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18-Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Sala de leitura c/acervo - -

Fonte: AGEPEN: 08/2014

18.1 - Oferta de Sala Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática SED/MS -

Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

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3- Estabelecimento Penal de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho -

Lei n. 2.328, de 3 de dezembro de 2001 13-População carcerária

População carcerária Quantidade Total de presos 2.121

13.1-Dados gerais sobre a escolaridade dos presos

Nível de escolaridade Quantidade Analfabeto 55

Alfabetização 42

Ensino fundamental incompleto 1.218

Ensino fundamental completo 480

Ensino médio incompleto 171

Ensino médio completo 104

Ensino superior incompleto 17

Ensino superior completo 05

Não informado 29

Total 2.121 Fonte – AGEPEN: 08/2014

14- Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 180 1.315 13.3%

Ensino médio – EJA 40 651 6%

Total 220 1.966 11.2% Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

14.1 - Perfil Educacional dos Presos (cursando)

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 206 86.5%

Ensino médio – EJA 32 13.5%

Total 238 100%

15 - Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura

Ensino fundamental – EJA 1.315 206 15.6%

Ensino médio - EJA 651 32 5%

Total 1.966 238 12%

16 - Oferta de Educação Não Formal -Oferta Qualificação Social e Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Panificação DEPEN /AGEPEN - Corte e Costura Industrial DEPEN/AGEPEN Certificação

17-Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18- Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Possui sala de Leitura e Vídeo - -

Fonte: AGEPEN: 08/2014

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18.1- Oferta de Sala Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática SED/MS -

Fonte: AGEPEN: 08/2014

4- Centro de Triagem – Campo Grande/MS 13- População carcerária

População carcerária Quantidade Total de presos 149

13-1 -Dados gerais sobre a escolaridade dos presos:

Nível de escolaridade Quantidade Analfabetos 03

Alfabetização 02 Ensino fundamental incompleto 77 Ensino fundamental completo 24 Ensino médio incompleto 11 Ensino médio completo 13 Ensino superior incompleto 14 Ensino superior completo 05

Total 149 Fonte: AGEPEN: 08/2014

14. Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 25- mat e ves 82 60%

Ensino médio – EJA - 35 0

Total 50 117 40% Fonte: EEPoloRLANB:08/2014

14.1 -Perfil Educacional dos Presos (cursando)

Nível Quantidade em

atividade educacional Percentual

Ensino fundamental – EJA 50 40%

Total – população carcerária 117 -

15- Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura Ensino fundamental – EJA 90 52 58% Total - população carcerária 142 52 37%

16 - Oferta de Educação Não Formal - Qualificação Social e Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Curso de inclusão digital Voluntariado -

17 -Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18 - Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Sala de leitura - -

Fonte: AGEPEN :08/2014

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18-1 - Oferta de Sala Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática SED/MS -

Fonte: EEPoloRLANB: 08/2014

5- Penitenciária Federal de Campo Grande – PFCG

13- População carcerária:

População carcerária Quantidade Total de presos 89

13.1 -Dados gerais sobre a escolaridade dos presos:

Nível de escolaridade Quantidade Analfabetos 01

Alfabetizados 01

Ensino fundamental incompleto 42

Ensino fundamental completo 15

Ensino médio incompleto 14

Ensino médio completo 09

Ensino superior incompleto 05

Ensino superior completo 02

Acima do ensino superior --

Não informado --

Total 89 Fonte: Penitenciária Federal de Campo Grande/MS-2014

14- Oferta de Educação(em relação à população carcerária de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 26 42 61%

Ensino médio – EJA 13 29 45%

Total 39 71 55% Fonte: Penitenciária Federal de Campo Grande/MS 08 -2014

14.1 - Perfil Educacional dos Presos (cursando)

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 07 8%

Ensino Médio – EJA 08 9%

Total população carcerária 89 17% Fonte: Penitenciária Federal de Campo.Grande/MS - 08/2014

15 - Relação entre a Demanda Educacional e a Oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura Ensino fundamental - EJA 44 07 16%

Ensino médio – EJA 29 08 27%

Total população carcerária 73 15 20% Fonte: Penitenciária Federal de Campo Grande/MS - 08/2014

16- Oferta de Educação Profissionalizante

Atividades oferecidas Parcerias Informações complementares Curso de Iniciação Profissional “Competências Transversais”

FATEC/SENAI

Cinquenta e cinco internos concluíram com aproveitamento (estudo apostilado em cela).

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Técnico em Administração

Instituto Federal de MS

Dois internos participam na modalidade a distância (Estudo apostilado em cela). Exigência de Ensino Médio Completo.

Fonte: Penitenciária Federal de Campo Grande/MS - 08/2014

16-1 - Oferta de Educação não formal -

Atividades oferecidas Parcerias Informações complementares Projeto Remição pela Leitura

Ação institucionalizada no SPF – Portaria Conjunta nº. 276 de 20/06/2012

A participação no referido projeto não é obrigatória.

Fonte: Penitenciária Federal de Campo Grande/MS: 08/2014

17- Exames de certificação

Exame supletivo estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18-Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares

Leitura de livros, revistas e periódicos

Ação Institucionalizada no SPF.

Realizada semanalmente a todos os internos.

Fonte: Penitenciária Federal de Campo Grande/MS:08/2014

18.1-Sala de Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - Não há

Fonte: Penitenciária Federal de Campo Grande/MS:08/2014

18.2-Lazer e Entretenimento

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares

Cinemática

Ação Institucionalizada no SPF

Realizada quinzenalmente a todos os internos interessados

Jogos ( xadrez, dama e dominó)

Ação Institucionalizada no SPF

Realizada diariamente por todos os internos interessados

Futebool (prática esportiva) Ação Institucionalizada

no SPF

Realizada duas vezes por semana por todos os internos interessados.

Fonte: Penitenciária Federal de Campo Grande/MS:08/2014

6 - Estabelecimento Penal de Aquidauana – EPA

13-População carcerária

População carcerária Quantidade Total de presos 134

13-1-Dados gerais sobre escolaridade dos presos

Nível de escolaridade Quantidade Analfabetos 14

Alfabetização 1

Ensino fundamental incompleto 83

Ensino fundamental completo 13

Ensino médio incompleto 9

Ensino médio completo 12

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Ensino superior incompleto 2

Ensino superior completo -

Total 134 Fonte: AGEPEN:08/2014

14- Oferta de Educação (em relação à população carcerária de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 20 98 20%

Ensino médio – EJA - 20 -

Total 20 118 17% Fonte: EEPoloRLANB: 08/2014

14.1- Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 26 22%

Total- população carcerária 118 - Fonte: EEPoloRLANB: 08/2014

15 - Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura

Ensino fundamental – EJA 98 26 26.5%

Ensino médio – EJA 20 - -

Total 118 26 22%

16-Oferta de Qualificação Social e Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Não há - -

17- Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18- Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Há biblioteca em local adaptado - -

Fonte: AGEPEN: 08/2014

18.1-Sala de Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - Não há

7- Estabelecimento Penal de Dois Irmãos do Buriti – EPDIB

13-População carcerária

População carcerária Quantidade Total de presos 473

13. 1 - Dados gerais sobre a escolaridade dos presos:

Nível de escolaridade Quantidade Analfabetos 16

Alfabetização 2

Ensino fundamental incompleto 233

Ensino fundamental completo 44

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Ensino médio incompleto 35

Ensino médio completo 31

Ensino superior incompleto 8

Ensino superior completo -

Não informado 104

Total 473 Fonte: AGEPEN 08/2014

14 - Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 50 251 20%

Ensino médio – EJA 30 79 38%

Total 80 330 24% Fonte: EEPoloRLANB: 08/2014

14.1Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 65 13.7%

Ensino Médio – EJA 21 4.4%

Total população carcerária 473 18% Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

15 - Relação entre a demanda educacional e a oferta vagas

Nível Demanda Atendimento % cobertura Ensino fundamental – EJA 251 65 26%

Ensino médio – EJA 20 21 100%

Total população carcerária 361 86 23.8%

16 -Oferta de Qualificação Social e Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares - - -

17-Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18 -Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Há uma sala com acervo - -

18.1 -Oferta de Sala Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - -

Fonte: AGEPEN: 08/2014

8-Estabelecimento Penal de Paranaíba – EPPar

13 -População carcerária:

População carcerária Quantidade Total de presos 302

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13.1 - Dados gerais sobre a escolaridade dos presos:

Nível de escolaridade Quantidade Analfabeto 07

Alfabetização 52

Ensino fundamental incompleto 176

Ensino fundamental completo 18

Ensino médio incompleto 22

Ensino médio completo 22

Ensino superior incompleto 5

Ensino superior completo -

Total 302 Fonte: AGEPEN: 08/2014

14 - Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 100 235 42.5%

Ensino médio – EJA 20 40 50%

Total 120 275 92.5% Fonte: EEPoloRLANB: 08/2014

14.1 Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 75 27%

Total população carcerária 275 - 15 - Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura Ensino fundamental - EJA 235 75 32%

Ensino médio – EJA 30 - -

Total população carcerária 257 75 29%

16 - Oferta de Qualificação Social e Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Pintura em tela e pintor de parede Prefeitura /

DEPEN/AGEPEN Certificação

17- Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18 -Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Possui uma sala de biblioteca - -

Fonte: AGEPEN: 08/2014

18.1 -Oferta de Sala Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática SED/MS -

Fonte: AGEPEN: 08/2014

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9-Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas

- Decreto n. 11.739, de 03 de dezembro de 2004

13-População carcerária

População carcerária Quantidade Total de presos 117

13.1 Dados gerais sobre a escolaridade dos presos

Nível de escolaridade Quantidade

Analfabeto 02

Alfabetização 01

Ensino fundamental incompleto 90

Ensino fundamental completo 11

Ensino médio incompleto 04

Ensino médio completo 05

Ensino superior incompleto 01

Ensino superior completo 03

Acima do ensino superior -

Total 117 Fonte: AGEPEN: 08/2014

14- Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 40 93 43%

Ensino médio – EJA - 15 -

Total 40 108 37% Fonte: EEPoloRLANB :08/2014

14.1 - Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 49 42%

Total população carcerária 117 - 15 - Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura Ensino fundamental - EJA 93 49 60% Total população carcerária 117 - 44%

16 - Oferta de Qualificação Social Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Curso Panificação DEPEN/AGEPEN Certificação

17 - Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18 - Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Possui biblioteca com acervo - -

Fonte: AGEPEN: 08/2014

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39

18.1 - Oferta de Sala Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática SED/MS -

Fonte: AGEPEN:08/2014

10-Estabelecimento Penal de Três Lagoas

13 - População carcerária

População carcerária Quantidade

Total de presos 596

13.1- Dados gerais sobre a escolaridade dos presos

Nível de escolaridade Quantidade Analfabetos 15

Alfabetização 13

Ensino fundamental incompleto 400

Ensino fundamental completo 28

Ensino médio incompleto 69

Ensino médio completo 58

Ensino superior incompleto 09

Ensino superior completo 04

Total 596 Fonte: AGEPEN: 08/2014

14 - Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 100 428 23%

Ensino médio – EJA 60 97 61%

Total 160 525 30% Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

14.1 - Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 89 16%

Ensino médio – EJA - - Total população carcerária 556

15 - Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura Ensino Fundamental – Eja 428 89 21%

Total população carcerária 556 89 16%

16 - Oferta de Qualificação Social Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Corte e Costura ONGs -

17 - Exames de certificação

Exame supletivo estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

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18 - Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Possui biblioteca com acervo - -

Fonte: AGEPEN 08/2014

18.1 - Oferta de Sala Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - -

Fonte: AGEPEN: 08/2014

11-Centro Penal Industrial Paracelso de Lima Vieira Jesus – Três Lagoas Decreto Lei n. 3.784, de 18 dezembro de 2009 13- População carcerária

População carcerária Quantidade Total de presos 123

13.1 - Dados gerais sobre a escolaridade dos presos

Nível de escolaridade Quantidade Analfabeto 03

Alfabetização 02

Ensino fundamental incompleto 78

Ensino fundamental completo 15

Ensino médio incompleto 10

Ensino médio completo 11

Ensino superior incompleto 02

Ensino superior completo 01

Acima do ensino superior 01

Total 123 Fonte: AGEPEN 08/2014

14 - Ofertas de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 30 83 36%

Ensino médio – EJA - 25 0%

Total 30 108 27% Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

14.1 - Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 27 22.5%

Ensino Médio – EJA - -

Total população carcerária 119

15 - Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura

Ensino fundamental - EJA 83 27 32%

Ensino Médio - EJA 25 - -

Total população carcerária 108 27 25%

16 - Oferta de Qualificação Social Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares

- - -

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17 - Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18 - Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Possui biblioteca com acervo - -

18.1 - Oferta de Sala Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - -

Fonte: AGEPEN 08/2014

12-Estabelecimento Penal Feminino de Rio Brilhante 13 - População carcerária:

População carcerária Quantidade Total de presos 96

13.1 - Dados gerais sobre escolaridade dos presos:

Nível de escolaridade Quantidade Analfabeto - Alfabetização -

Ensino fundamental incompleto 63 Ensino fundamental completo 3 Ensino médio incompleto 13 Ensino médio completo 12 Ensino superior incompleto 4 Ensino superior completo 1

Total 96 Fonte: AGEPEN 07/2014

14 - Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 24 83 29%

Ensino médio – EJA - 17 -

Total 24 102 23.5% Fonte: EEPoloRLANB/ 08/2014

14.1 - Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 27 29.5%

Ensino Medio – EJA - -

Total população carcerária 91 -

15 - Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura

Ensino fundamental - EJA 63 27 42%

Total população carcerária 91 27 29%

16 - Oferta de Qualificação Social Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares

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42

Produtos de Limpeza Corte e Costura Industrial

Sindicato Rural e SENAR DEPEN/AGEPEN

-

17 - Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18 - Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Possui Biblioteca com acervo - -

Fonte: AGEPEN 08 20/14

18.1 - Oferta de Sala Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - -

Fonte: AGEPEN 08/2014

13-Estabelecimento Penal de Rio Brilhante- EPRB – Decreto n. 12.609, de 1º/09/2008 13 - População carcerária:

População carcerária Quantidade Total de presos 102

13.1 - Dados gerais sobre escolaridade dos presos:

Nível de escolaridade Quantidade Analfabeto 05 Alfabetização 03

Ensino fundamental incompleto 75 Ensino fundamental completo 10 Ensino médio incompleto 07 Ensino médio completo 02 Ensino superior incompleto - Ensino superior completo -

Total 102 Fonte; AGEPEN 07/2014

14 - Oferta de Educação - Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade.

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 40 83 48%

Ensino médio – EJA - 17 -

Total 40 100 40% Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

14.1 - Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 13 12.7% Total população carcerária 102 -

15 - Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura Ensino fundamental - EJA 93 13 14%

Total população carcerária 102 - 12%

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43

16 - Oferta de Qualificação Social Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Inclusão Digital/ e Informática Básica

Sindicato Rural e SENAR -

17- Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18 - Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Biblioteca com acervo - -

Fonte: AGEPEN 08/2014

18.1-Sala de Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - Não há

Fonte:Agepen/agosto/2014

14- Estabelecimento Penal de Bataguassu – EPB Decreto n. 11.833, de 05/04/2005 13 - População carcerária:

População carcerária Quantidade Total de presos 60

13.1 - Dados gerais sobre escolaridade dos presos:

Nível de escolaridade Quantidade Analfabeto 01 Alfabetização -

Ensino fundamental incompleto 41

Ensino fundamental completo 03

Ensino médio incompleto 06

Ensino médio completo 09

Ensino superior incompleto -

Ensino superior completo -

Total 60 Fonte: AGEPEN 08/2014

14 - Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 80 42 52%

Ensino médio – EJA - 9 -

Total 80 51 63% Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

14.1 - Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 19 37%

Ensino Médio – EJA - -

Total população carcerária 51 37%

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44

15 - Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura

Ensino fundamental 42 19 45%

Ensino Médio – EJA 09 - -

Total população carcerária 60 - 31%

16- Oferta de Qualificação Social Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares

a- Fabricação de Material de Limpeza

Sindicato Rural Patronal e SENAR

Certificação

b- Corte e costura DEPEN / AGEPEN Certificação 17 - Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18 - Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Biblioteca com acervo - -

Fonte: AGEPEN:08 /2014

18.1-Sala de Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - Não há

Fonte:Agepen/08/2014

15- Estabelecimento Penal de São Gabriel do Oeste

Decreto n. 13.453, de 27 de junho de 2012

13 - População carcerária:

População carcerária Quantidade Total de presos 82

13.1 - Dados gerais sobre a escolaridade dos presos:

Nível de escolaridade Quantidade

Alfabetização 02

Ensino fundamental incompleto 69

Ensino fundamental completo 05

Ensino médio incompleto 02

Ensino médio completo 04

Ensino superior incompleto -

Ensino superior completo -

Total 82 Fonte: AGEPEN 08/2014

14- Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 40 71 56%

Ensino médio – EJA - 07 -

Total 40 78 51% Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

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45

14.1- Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade

em atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 36 46%

Ensino Médio – EJA - -

Total população carcerária 82 44%

15 - Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura

Ensino fundamental - EJA 71 36 50%

Ensino Médio - EJA 07 - -

Total população carcerária 82 36 44%

16- Oferta de Qualificação Social Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares

Pintura em Tela Financiamento do Governo Federal.

-

17- Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual -

ENCCEJA Sim

ENEM Sim

18- Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Biblioteca com acervo - -

Fonte: AGEPEN 08/2014

18.1-Sala de Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - Não há

Fonte: AGEPEN 08/2014

16- Estabelecimento Penal Feminino de Ponta Porã

13- População carcerária

População carcerária Quantidade

Total de presos 123

13.1 Dados gerais sobre escolaridade dos presos:

Nível de escolaridade Quantidade Analfabeto 03

Alfabetização 0

Ensino fundamental incompleto 66

Ensino fundamental completo 13

Ensino médio incompleto 17

Ensino médio completo 15

Ensino superior incompleto 07

Ensino superior completo 02

Acima do ensino superior --

Total 123 Fonte: AGEPEN 08/2014

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46

14- Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 40 69 58%

Ensino médio – EJA - - -

Total população carcerária 40 123 30% Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

14.1 - Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 64 52%

Ensino Médio – EJA - -

Total população carcerária 123 52%

15- Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura

Ensino fundamental - EJA 69 64 92%

Ensino Médio – EJA 30 - -

Total população carcerária 123 64 52%

16- Oferta de Qualificação Social Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares - - -

17- Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18- Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Biblioteca em local adaptado com acervo de livros

- -

Fonte: AGEPEN 08/2014

18.1- Oferta de Sala Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - -

Fonte: AGEPEN 08/2014

17-Estabelecimento Ricardo Brandão de Ponta Porã

Lei n. 2.109, de 1 de junho de 2000

13- População carcerária

População carcerária Quantidade Total de presos 298

13.1- Dados gerais sobre a escolaridade dos presos:

Nível de escolaridade Quantidade Analfabeto 05

Alfabetização 06 Ensino fundamental incompleto 132

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47

Ensino fundamental completo 25 Ensino médio incompleto 40 Ensino médio completo 59 Ensino superior incompleto 23 Ensino superior completo 08 Total 298

Fonte: AGEPEN 08/2014

14- Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

NÍVEL Oferta de

vagas População Carcerária

PERCENTUAL

Ensino fundamental – EJA 40 143 28%

Ensino médio – EJA - 65 -

Total 40 208 19% Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

14.1Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 37 12%

Ensino Médio – EJA - -

Total população carcerária 298 12%

15- Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura

Ensino fundamental - EJA 143 37 26%

Ensino Médio – EJA 65 - 0%

Total população carcerária 298 37 12%

16- Oferta de Qualificação Social Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares

Panificação DEPEN / AGEPEN -

17- Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18- Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Possui biblioteca com acervo - -

Fonte: AGEPEN 08/2014

18.1-Sala de Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - Não há

Fonte: AGEPEN 08/2014

18- Estabelecimento Penal de Amambai – EPAM

Decreto n. 11.785, de 19 de janeiro de 2005

13- População carcerária

População carcerária Quantidade Total de presos 185

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48

13.1 - Dados gerais sobre a escolaridade dos presos

Nível de escolaridade Quantidade

Analfabetos 08

Alfabetização 09

Ensino fundamental incompleto 134

Ensino fundamental completo 12

Ensino médio incompleto 12

Ensino médio completo 08

Ensino superior incompleto 01

Ensino superior completo 01

Total 185 Fonte:InfoPen 08/2014

14- Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 40 151 26.5%

Ensino Médio – EJA - - -

Total 40 185 21.5% Fonte: EEPoloRANB/2014

14.1- Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 25 13.5%

Ensino Médio – EJA - -

Total população carcerária 185 13.5%

15- Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura

Ensino fundamental – EJA 151 25 16.5%

Ensino Médio – EJA 24 - 0%

Total população carcerária 175 25 14%

16- Oferta de Educação Não Formal

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares

Curso de Artesanato em madeira Voluntariado -

17- Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual -

ENCCEJA Sim

ENEM Sim

18- Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Biblioteca com acervo de livros - -

Fonte: AGEPEN /08/2014

18.1-Sala de Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - Não há

Fonte: AGEPEN 08/2014

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19- Estabelecimento Penal Cassilândia

Decreto n. 11. 558, de 14 de março de 2004

13- População carcerária:

População carcerária Quantidade Total de presos 153

13.1- Dados gerais sobre escolaridade dos presos:

Nível de escolaridade Quantidade Analfabetos 06

Alfabetização 05 Ensino fundamental incompleto 104 Ensino fundamental completo 7 Ensino médio incompleto 16 Ensino médio completo 11 Ensino superior incompleto 03 Ensino superior completo 01

Total 153 Fonte: AGEPEN 08/2014

14- Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 80 115 69%

Ensino médio – EJA - 23 -

Total 80 138 58% Fonte: EEPoloRANB/2014

14.1 - Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 92 66%

Ensino Médio – EJA - -

Total população carcerária 138 66%

15 - Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % Cobertura

Ensino fundamental – EJA 115 92 80%

Ensino Médio – EJA 23 - -

Total população carcerária 153 92 60%

16- Oferta de Qualificação Social e Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Artesanato Voluntariado -

17 - Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18- Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Biblioteca com acervo - -

Fonte: AGEPEN 08/2014

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50

18.1 - Oferta de Sala Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - -

Fonte: AGEPEN 08/2014

20- Estabelecimento Penal Masculino de Coxim Decreto n. 13.379, de 23 de fevereiro de 2012 13-População carcerária

População carcerária Quantidade Total de presos 85

13.1- Dados gerais sobre escolaridade dos presos

Nível de escolaridade Quantidade Analfabetos 02

Alfabetização 03 Ensino fundamental incompleto 52 Ensino fundamental completo 10 Ensino médio incompleto 09 Ensino médio completo 06 Ensino superior incompleto 01 Ensino superior completo 02

Total 85 Fonte: AGEPEN 08/2014

14- Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 24 57 42%

Ensino médio – EJA - 19 -

Total 24 76 31.5% Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

14.1- Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 36 28%

Ensino médio – EJA - -

Total população carcerária 128 28%

15- Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura Ensino fundamental – EJA 57 36 63%

Ensino médio – EJA 25 - -

Total população carcerária 128 36 28%

16- Oferta de Qualificação Social Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Produtos de limpeza Sindicato Rural e SENAR Certificação

17- Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

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51

18- Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Biblioteca com acervo -

Fonte: AGEPEN 08/2014

18.1-Sala de Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - Não há

21- Estabelecimento Penal Máximo Romero – Jardim –

Decreto n. 12.556, de 30 de maio de 2008

13- População carcerária:

População carcerária Quantidade Total de presos 113

13.1-Dados gerais sobre escolaridade dos presos:

Nível de escolaridade Quantidade

Analfabetos 02

Alfabetização 09

Ensino fundamental incompleto 77

Ensino fundamental completo 08

Ensino médio incompleto 07

Ensino médio completo 09

Ensino superior incompleto -

Ensino superior completo 01

Não informado -

Total 113 Fonte: AGEPEN 08/2014

14- Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 24 88 27%

Ensino médio – EJA - 15 -

Total 24 103 23% Fonte: EEPoloRANB/08/2014

14.1 - Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 23 17%

Ensino Médio – EJA 15 11%

Total população carcerária 133 28%

15- Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura Ensino fundamental 88 23 26%

Ensino Médio – EJA 15 - -

Total população carcerária 133 23 17%

16 - Oferta de Qualificação Social Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares

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52

- - - 17- Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18- Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Biblioteca com acervo de livros -

18.1-Sala de Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - Não há

Fonte: AGEPEN 08/2014

22- Estabelecimento Penal Luiz Pereira da Silva / Jateí – Decreto n. 2559, de 18 de dezembro de 2002. 13- População carcerária

População carcerária Quantidade Total de presos 77

13.1 - Dados gerais sobre escolaridade dos presos

Nível de escolaridade Quantidade

Analfabeto 04

Alfabetização 07

Ensino fundamental incompleto 40

Ensino fundamental completo 11

Ensino médio incompleto 06

Ensino médio completo 05

Ensino superior incompleto -

Ensino superior completo 04

Total 77 Fonte: AGEPEN 08/2014

14- Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 20 51 39%

Ensino médio – EJA - 17 -

Total 20 78 26% Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

14.1 - Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 17 23%

Ensino médio – EJA - -

Total população carcerária 73 23%

15- Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura Ensino fundamental – EJA 51 17 33%

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Ensino médio – EJA 17 - -

Total população carcerária 73 17 23%

16- Oferta de Qualificação Social Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Produtos de limpeza Sindicato Rural e SENAR Certificação

17- Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18- Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Biblioteca com acervo - Fonte: AGEPEN 08/2014

18.1-Sala de Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - Não há

Fonte: AGEPEN 08/2014

23- Penitenciária de Segurança Máxima de Naviraí - PSMN

Decreto n. 12.071, de 29 de março de 2006

13 - População carcerária

População carcerária Quantidade Total de presos 441

13.1 - Dados gerais sobre escolaridade dos presos:

Nível de escolaridade Quantidade

Analfabeto 21

Alfabetização 29

Ensino fundamental incompleto 263

Ensino fundamental completo 47

Ensino médio incompleto 29

Ensino médio completo 21

Ensino superior incompleto 08

Ensino superior completo 02

Acima de Superior completo 01

Não informado 20

Total 441

Fonte: AGEPEN 08/2014 14 - Oferta de Educação (Em relação a população carcerária de acordo nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 50 271 19%

Ensino médio – EJA - 81 0%

Total 50 352 15%

Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

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14.1 - Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 47 10.6%

Ensino médio – EJA - -

Total população carcerária 441 10.6%

15 - Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura Ensino fundamental 313 47 15%

Ensino médio – EJA 76 - -

Total população carcerária 389 12%

16 - Oferta de Qualificação Social Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Panificação DEPEN/AGEPEN -

17 - Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18 - Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Biblioteca com acervo - -

Fonte: AGEPEN 08/2014

18.1 - Oferta de Sala Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática SED/MS -

Fonte: EEPOLORLANB 08/2014

24- Penitenciária Estadual de Dourados – PED

Decreto n. 8.976, de 1º de dezembro de 1997

13- População carcerária:

População carcerária Quantidade Total de presos 2.069

13.1- Dados gerais sobre escolaridade dos presos

Nível de escolaridade Quantidade Analfabetos 75

Alfabetização 56 Ensino fundamental incompleto 1.339 Ensino fundamental completo 236 Ensino médio incompleto 222 Ensino médio completo 128 Ensino superior incompleto 13 Ensino superior completo - Não informado - Total 2.069

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55

Fonte: AGEPEN 08/2014

14- Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 180 1.470 1.2%

Ensino médio – EJA 60 458 13%

Total 240 1.928 12.5% Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

14.1- Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 193 9.3%

Ensino médio – EJA 50 2.4%

Total população carcerária 2.069 -

15- Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura Ensino fundamental – EJA 1.470 193 13%

Ensino médio – EJA 458 50 11%

Total população carcerária 2.069 243 11.7%

16- Oferta de Qualificação Social Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Panificação DEPEN / AGEPEN Certificação Fabricação de tijolos ecológicos DEPEN / AGEPEN Certificação

17- Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

18- Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Biblioteca com acervo - -

Fonte: AGEPEN 08/2014

18.1 -Oferta de Sala Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática SED/MS -

Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

25- Estabelecimento Penal Feminino Carlos Alberto Jonas Giordano de Corumbá

Decreto n. 8.981, de 09 de novembro de 1997

13- População carcerária

População carcerária Quantidade Total de presos 127

13.1- Dados gerais sobre escolaridade dos presos

Nível de escolaridade Quantidade

Analfabetos 02

Alfabetização 04

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56

Ensino fundamental incompleto 63

Ensino fundamental completo 08

Ensino médio incompleto 23

Ensino médio completo 16

Ensino superior incompleto 08

Ensino superior completo -

Acima do ensino superior -

Total 127 Fonte: AGEPEN 08/2014

14- Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 80 69 115%

Ensino médio – EJA - 31 -

Total 80 100 80 Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

14.1- Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 53 80%

Ensino médio – EJA 13 19.5%

Total 66 99.5%

15- Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura

Ensino fundamental - EJA 69 53 76%

Ensino médio – EJA 31 13 41%

Total 100 66 66%

16- Oferta de Qualificação Social Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares

Panificação DEPEN /AGEPEN Certificação

Inclusão Digital Conselho da Comunidade e Prefeitura DEPEN/AGEN

Certificação

Corte Costura Industrial

17- Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual -

ENCCEJA Sim

ENEM Sim

18- Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares

Biblioteca com acervo - - Fonte: AGEPEN 08/2014

18.1 - Oferta de Sala Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares

Laboratório de Informática - - Fonte: AGEPEN 08/2014

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57

26- Estabelecimento Penal Corumbá

13- População carcerária:

População carcerária Quantidade

Total de presos 470

13.1- Dados gerais sobre escolaridade dos presos

Nível de escolaridade Quantidade

Analfabetos 08

Alfabetização 22

Ensino fundamental incompleto 296

Ensino fundamental completo 32

Ensino médio incompleto 56

Ensino médio completo 41

Ensino superior incompleto 10

Ensino superior completo 05

Total 470 Fonte: AGEPEN 08/2014

14- Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 90 326 27%

Ensino médio – EJA 30 88 34%

Total 120 414 29% Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

14.1 -Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 60 71%

Ensino médio – EJA 25 29%

Total população carcerária 85 100%

15- Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura

Ensino fundamental – EJA 326 60 18%

Ensino médio – EJA 88 25 28.4%

Total população carcerária 414 80 19%

16- Oferta de Qualificação Social e Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares

Curso de Artesanato Voluntariado -

17- Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual -

ENCCEJA Sim

ENEM Sim

18- Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Biblioteca com acervo - -

Fonte: AGEPEN 08/2014

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58

18.1-Sala de Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - Não há

Fonte: AGEPEN 08/2014

27- Estabelecimento Penal de Regime Semi Aberto, Aberto de Corumbá

13- População carcerária:

População carcerária Quantidade

Total de presos 136 13.1 - Dados gerais sobre escolaridade dos presos

Nível de escolaridade Quantidade Analfabeto 02

Alfabetização - Ensino fundamental incompleto 80

Ensino fundamental completo 22

Ensino médio incompleto 12

Ensino médio completo 17

Ensino superior incompleto 02

Ensino superior completo 01

Total 136 Fonte: AGEPEN 08/2014

14- Oferta de Educação (Em relação à população carcerária, de acordo com o nível de escolaridade)

Nível Oferta de

vagas População carcerária

Percentual

Ensino fundamental – EJA 45 82 55%

Ensino médio – EJA - 34 -

Total 45 116 33% Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

14.1 - Perfil Educacional dos Presos

Nível Quantidade em

atividade educacional

Percentual

Ensino fundamental – EJA 52 38%

Ensino médio – EJA - -

Total população carcerária 136 38%

15- Relação entre a demanda educacional e a oferta

Nível Demanda Atendimento % cobertura Ensino fundamental – EJA 82 52 63%

Ensino médio – EJA 34 - -

Total população carcerária 116 52 44.8%

16- Oferta de Qualificação Social e Profissional

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Curso de Artesanato Voluntariado -

17- Exames de certificação

Exame Supletivo Estadual - ENCCEJA Sim ENEM Sim

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59

18- Oferta de Sala de Leitura / Biblioteca

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Biblioteca com acervo - -

18.1-Sala de Tecnologia

Atividades oferecidas Parcerias Informações

complementares Laboratório de Informática - Não há

Fonte: AGEPEN 08/2014

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60

C - Oferta de Escolarização – ESCOLA ESTADUAL POLO PROFª REGINA LÚCIA ANFFE NUNES BETINE

NOME DO ESTABELECIMENTO

MU

NIC

ÍPIO

Alf

ab

eti

za

çã

o

En

sin

o

Fu

nd

am

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tal

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sin

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as

N.

Pro

fess

ore

s

N.

Co

ord

en

ad

ore

s

01-Estabelecimento P. Feminino "Irmã Irma Zorzi"

Campo Grande

15 94 30 139 160 388 35% 4 07

33

1

02-Instituto P. de Campo Grande 35 203 101 339 240 1.325 25.% 4 08 1

03-Estabelecimento P. "Jair Ferreira de Carvalho" 21 185 32 238 220 2.121 11% 4 09 1

04-Centro de Triagem "Anísio Lima" 07 43 - 50 50 149 33.% 1 05 1

05-Penitenciária Federal de Campo Grande - 07 08 15 39 89 16% 2 06 1

06-Estabelecimento P. de Dois Irmãos do Buriti Dois Irmãos do

Buriti 18 47 21 86 80 473 18% 2 05 3

-

07-Estabelecimento P. de Paranaíba Paranaíba 9 66 - 75 120 302 24% 2 05 04 -

08-Estabelecimento P. de Aquidauana Aquidauana 9 17 - 26 20 134 19% 1 03 02 -

09-Estabelecimento P. Feminino de Três Lagoas

Três Lagoas

4 45 - 49 40 117 41% 1 05

08

1

10-Estabelecimento Penal de Três Lagoas 20 69 - 89 160 596 15% 2 05

11-Centro P. Industrial Paracelso de Lima V. Jesus-

Três Lagoas 9 18 - 27 30 123 21,9% 1

03

12-Estabelecimento P. Feminino de Rio Brilhante

Rio Brilhante

2 25 - 27 24 96 28% 1 03 01

-

13-Estabelecimento P. de Rio Brilhante 9 4 - 13 40 102 12.7% 1 03 01 -

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61

14-Estabelecimento Penal Feminino de São Gabriel

D´Oeste

São Gabriel

do Oeste 2 34 - 36 40 82 43,9% 1 05 03

-

15-Estabelecimento Penal de Bataguassu Bataguassu 7 12 - 19 80 60 31.5% 2 03 02

-

16-Estabelecimento Penal “Ricardo Brandão" Ponta Porã

9 28 - 37 40 298 12.4% 1 03 03

1

17-Estabelecimento Penal Feminino Ponta Porã 2 62 - 64 40 123 52% 1 02

18-Estabelecimento Penal de Amambai Amambai 12 13 - 25 40 185 13.5% 1 03 02 -

19-Estabelecimento Penal de Cassilândia Cassilândia 11 81 - 92 80 153 60% 2 05 04 -

20- Estabelecimento Penal Masculino de Coxim Coxim 12 24 - 36 24 85 42% 1 03 02 -

21-Estabelecimento Penal Máximo Romero Jardim 7 16 - 23 24 113 20% 1 03 01 -

22-Estabelecimento Penal Luiz Pereira da Silva/Jateí Jateí 8 9 - 17 20 77 22% 1 02 01 -

23-Penitenciária de Segurança Máxima de Naviraí Naviraí 6 41 - 47 50 441 10.6% 1 04 03 -

24-Penitenciária Estadual de Dourados Dourados 31 162 50 243 240 2.069 11.7% 9 05 12 1

25-Estabelecimento Penal de Corumbá

Corumbá

3 57 25 85 120 470 18% 3 07

09

1

26-Estabelecimento Penal Feminino "Carlos Alberto

Jonas Giordano" 6 47 13 66 80 127 52% 2 05

27-Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto de

Corumbá 9 43 - 52 45 136 38% 1 04

TOTAL 283 1.452 280 2.015 2.146 10.434 15.% 94 121 107 9

Fonte: EEPoloRLANB 08/2014

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5. GESTÃO

A gestão da educação nos Estabelecimentos Penais deve permitir parcerias com

outras áreas de governo, universidades e organizações da sociedade civil, com vistas à

formulação, execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas de estímulo à

educação nas prisões, propiciando espaços físicos adequados ou adaptados a atividades

educacionais (sala de aula, bibliotecas, laboratórios etc.), integrando as práticas educativas às

rotinas da unidade prisional, e difundindo informações que incentivem a participação das

pessoas privadas de liberdade.

A atuação das instituições auxiliares da Secretaria de Estado de Educação, e da

Secretaria de Justiça e Segurança Pública, requer uma integração operacional.

5.1. Diagnóstico

Para entendimento quanto à eventual simetria entre as instituições auxiliares

existentes nas áreas de Educação e de Justiça, a primeira, amparada na Lei de Diretrizes e

Base da Educação Nacional e a segunda, na Lei de Execução Penal, estudamos sua

composição, suas atribuições e o significado de sua existência dentro das respectivas

estruturas, e chegamos ao consenso de que as instituições são análogas, possuem

composições semelhantes e têm atribuições específicas quanto à assistência educacional a

homens e mulheres presos, podendo, portanto, trabalharem em regime de cooperação.

Segundo a LEP - Lei de Execução Penal, são órgãos da execução penal:

O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), órgão vinculado ao

Ministério da Justiça, integrado por 13 conselheiros designados pelo Ministério da Justiça,

escolhidos dentre professores, profissionais na área de direito penal, processual penal,

penitenciário, ciências correlatas, representantes da comunidade e dos ministérios da área

social.

O Juízo da Execução, a quem compete zelar pelo correto cumprimento da pena e da

medida de segurança, dentre outras atribuições.

O Ministério Público, órgão fiscalizador da execução penal e da medida de segurança, com

prerrogativas para interpor recursos de decisões dos juízos da execução.

O Conselho Penitenciário, órgão consultivo e fiscalizador da execução penal. Os

conselheiros são nomeados pelo Governador do Estado de Mato Grosso do Sul, escolhidos

dentre professores, profissionais do direito criminal, penitenciário, ciências correlatas e

representantes da comunidade. Emite parecer sobre livramento condicional e indulto, e

comutação de pena, além de inspecionar os estabelecimentos e serviços penais, e de

supervisionar os patronatos e assistência aos egressos. Os departamentos penitenciários,

estadual e nacional, estão subordinado ao Ministério da Justiça, são órgãos executivos da

política nacional e de apoio às unidades federativas.

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63

O Departamento Penitenciário Local - Agência Estadual de Administração do Sistema

Penitenciário - AGEPEN, subordinado à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública,

cuja finalidade é supervisionar e coordenar a administração dos estabelecimentos penais.

O Patronato, público ou particular, destina-se a prestar assistência aos albergados, aos

liberados condicionais e aos egressos. Incumbe, também, ao Patronato orientar condenados a

penas restritivas de direito, fiscalizar o cumprimento de pena de prestação de serviço à

comunidade e de limitação de final de semana, colaborar na fiscalização do cumprimento das

condições da suspensão e do livramento condicional.

O Conselho da Comunidade, composto por representantes de associação comercial ou

industrial, advogado indicado pela OAB - Ordem dos Advogados do Brasil, assistente social

indicado pela Delegacia Seccional do Conselho Nacional de Assistência Social, e tem a

incumbência de visitar mensalmente as unidades penais da comarca, entrevistar presos,

apresentar relatório mensal ao Juízo das Execuções Penais e ao Conselho Penitenciário,

diligenciar obtenção de recursos materiais e humanos para melhor assistência ao preso, em

harmonia com a direção do estabelecimento penal.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, subsidiada pela

legislação educacional estadual, a Associação de Pais e Mestres é órgão auxiliar da Educação,

entidade de direito privado, é a instância máxima de deliberação da Escola Estadual Polo Prof.

Regina Lúcia Anffe Nunes Betine, foi criada com a finalidade de colaborar para o

aperfeiçoamento do processo educacional, para a assistência escolar e para a integração

escola/família, escola/comunidade, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, Artigo 12, incisos VI e VII.

Na comparação entre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Lei de

Execução Penal, observa-se inegável simetria entre a APM e Patronato, com a significativa

diferença de que as instituições auxiliares da Justiça possuem determinações legais para

atuarem dentro (Conselho da Comunidade) e fora da unidade prisional (Patronato), limitações

estas não incidentes sobre as instituições auxiliares da escola.

Ponto positivo é a existência de Conselhos da Comunidade em todas as comarcas

onde estão situadas as unidades penais, pois, no âmbito deste Plano, os Conselhos são

considerados parceiros em potencial para a logística necessária à assistência educacional que

o preso e o egresso precisam.

5.2. Atribuições e Competências O Estado de Mato Grosso do Sul assinou o Termo de Cooperação Mútua sob nº

020, de 04/08/2015, por intermédio da Secretaria de Estado de Educação e da Secretaria de

Estado de Justiça e Segurança Pública, com a interveniência da Agência Estadual de

Administração do Sistema Penitenciário - AGEPEN/MS, para a oferta da modalidade Educação

de Jovens e Adultos nas etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, por meio da

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64

Escola Estadual Polo Profª. Regina Lúcia Anffe Nunes Betine, aos custodiados dos

estabelecimentos penais de Mato Grosso do Sul, e o Acordo de Cooperação Técnica n. 03, do

Departamento Penitenciário Nacional/DEPEN, publicado no Diário Oficial da União em 05 de

setembro de 2012.

5.3. Das Obrigações

5.3.1 - Compete à Secretaria de Estado de Educação e a Secretaria de Justiça e

Segurança Pública de Mato Grosso do Sul:

- designar integrantes da Comissão Coordenadora do Termo do Termo de Cooperação Mútua;

- participar da elaboração dos planos, programas e cursos a serem desenvolvidos;

- incluir o nome de ambas as instituições parceiras em todas as formas e processos de

divulgação dos trabalhos desenvolvidos;

- promover recursos humanos necessários à execução do Termo de Cooperação Mútua

definindo critérios para seleção do corpo docente.

5.3.2 - Compete à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário -

AGEPEN/MS:

- levantar demanda da população carcerária para o estudo:

-participar da elaboração e execução dos Planos, Programas e Cursos a serem desenvolvidos;

-incluir o nome de ambas as instituições parceiras em todas as formas e processos de

divulgação dos trabalhos desenvolvidos no âmbito da educação prisional;

-promover recursos humanos necessários à execução do Termo de Cooperação Mútua;

-garantir segurança e integridade física dos profissionais da Educação que atuam dentro dos

Estabelecimentos Penais;

-oferecer estrutura física adequada ao funcionamento da assistência educacional;

-designar 01 (um) agente penitenciário estadual em cada unidade penal, para acompanhar e

monitorar a ação educacional permanente;

-realizar estudo sobre o perfil de escolaridade da população carcerária do Estado;

-disponibilizar cópia de documentação pessoal do aluno/preso, para efetivação de matrícula;

-fixar prioridade quanto às áreas de atendimento da educação, de acordo com as

necessidades previamente diagnosticadas;

-responsabilizar-se pela confecção da merenda;

-responsabilizar-se pela limpeza e manutenção das salas de aulas nas Unidades;

-disponibilizar espaços físicos para a oferta de educação no Sistema Prisional; e

-disponibilizar transporte de merenda escolar, material didático, pedagógico e mobiliário para

as extensões da Escola.

5.3.3 - Compete à Secretaria de Estado de Educação/MS:

- designar servidor de seu quadro, para exercer a função de Diretor e Diretor Adjunto da escola

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65

- colocar à disposição técnica da SED/MS, para execução de planos, capacitações e outras

atividades contempladas pelo Termo de Cooperação, quando necessário;

-implementação de ensino na modalidade Educação de Jovens/Adultos (EJA) nas

dependências do Sistema Penitenciário, a partir da assinatura deste Termo;

-criar extensões nos Estabelecimentos Penais de Mato Grosso do Sul;

-lotar professores e funcionários administrativos para o funcionamento das extensões;

-prover documentos de transferência e conclusão de curso dos alunos frequentes nas

extensões;

-garantir o registro nos documentos de escrituração escolar na escola sede;

-adquirir e providenciar materiais escolares didáticos pedagógicos para alunos e professores;

-garantir a certificação dos custodiados dos Estabelecimentos Penais com oferta de educação;

-expedir certidão de frequência escolar em atendimento à Lei 12.433, de 29 de junho de 2011;

- incluir o nome de ambas as instituições parceiras em todas as formas e processos de

divulgação dos trabalhos desenvolvidos no âmbito da educação prisional.

5.3.4 - Compete ao Sistema Penitenciário Federal – Penitenciária Federal Em Campo

Grande/MS:-

- oferecer estrutura física adequada ao funcionamento da Assistência Educacional;

-disponibilizar reprodução de material didático-pedagógico necessário à execução das

atividades educacionais;

-planejar, organizar e executar a logística de transporte dos profissionais cedidos pela

Secretaria de Estado de Educação;

-elaborar conjuntamente com a Secretaria de Estado de Educação um "Plano de Trabalho"

específico para um ambiente de segurança máxima, característico das Penitenciárias Federais

do Sistema Penitenciário Federal;

-prestar assistência pedagógica aos profissionais que atuarão na Penitenciária Federal em

Campo Grande/MS;

-garantir a segurança e integridade física dos profissionais de educação que atuarão na

Penitenciária Federal em Campo Grande/MS.

5.3.5 - Compete à Secretaria de Estado de Educação/MS:

-oferecer o ensino na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), adequado às

especificidades da unidade penitenciária de segurança máxima, que respeitem as orientações,

diretrizes e metas da Educação de Jovens e Adultos;

-proporcionar acompanhamento e assessoramento pedagógico para os profissionais da

educação que atuarão na Penitenciária Federal de Campo Grande/MS;

- participar do processo de formação pedagógica continuada dos educadores;

-garantir o registro nos documentos de escrituração escolar na escola Polo;

-garantir a certificação com êxito dos internos da Penitenciária Federal em Campo Grande/MS;

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66

-garantir corpo docente adequado com carga horária específica para atender a demanda atual

da Penitenciária Federal em Campo Grande/MS e gradativamente aumentar o nível de

escolaridade e o número de vagas oferecidas;

-apoiar as iniciativas de âmbito educacional propostas pela Penitenciária Federal de Campo

Grande/MS, que deverão ser promovidas pela Secretaria de Estado de Educação, desde que

observadas a oportunidade e conveniência administrativa a ser aferida pela Titular da Pasta da

Educação;

-oportunizar aos Agentes Penitenciários Federais e Equipe de Especialistas em Assistência

Penitenciária da Penitenciária Federal em Campo Grande/MS a participação em programas

nacionais (a exemplo do Programa Brasil Alfabetizado) e Estaduais (seminários, fóruns,

formações, entre outros eventos) de fomento à educação, à leitura e à Educação de Jovens e

Adultos, quando possível;

-viabilizar lotação do corpo docente para atendimento educacional a Penitenciária Federal em

Campo Grande/MS;

-garantir a realização das avaliações aos cidadãos em privação de liberdade, considerando o

disposto no Art. 12 da Deliberação CEE/MS n. 9090, de 15/05/2009.

5.4. Regras e Procedimentos de Rotina

Cabe à direção da Escola Estadual Polo Profª Regina Lúcia Anffe Nunes Betine

monitorar a rotina de trabalho escolar, bem como o acompanhamento pedagógico nas

Extensões Educacionais Prisionais dos dezessete municípios do Estado de Mato Grosso do

Sul, por meio das ações desenvolvidas durante o ano letivo, tais como: zelar pelo cumprimento

do Calendário Escolar, lotar professores, coordenadores pedagógicos, coordenar a Jornada

Pedagógica, garantir o registro nos documentos de escrituração escolar na escola-polo,

realizar a prestação de contas da Associação de Pais e Mestres, participar da reunião de

estudo com a equipe de professores e coordenadores pedagógicos, participar dos eventos

culturais, cumprir a legislação educacional, gerenciar os recursos financeiros oriundos do

Estado e Ministério da Educação/MEC, expedir as certidões de frequência escolar e boletim de

desempenho dos alunos para fins de remição de pena pelo estudo, e adquirir materiais

escolares didáticos, pedagógicos e de expediente para atender às necessidades da escola e

dos alunos.

Na parceria instituída, os técnicos penitenciários realizam funções de extrema

importância para que os custodiados tenham acesso à assistência educacional. Cada

estabelecimento penal com extensão escolar possui um Setor de Educação e

Profissionalização, que tem dentre suas atribuições e competências: planejar, coordenar,

acompanhar e avaliar a educação ofertada; discutir, debater e propor ideias e soluções à

direção e equipe de trabalho, quanto à realização de intervenções necessárias para o

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67

enfrentamento das dificuldades no setor educacional; planejar, coordenar, organizar, executar

e acompanhar as atividades da educação profissionalizante; oportunizar ao aluno matriculado

oportunidades no trabalho prisional, minimizando os índices de evasão escolar; planejar,

coordenar, executar e avaliar a parceria com a Escola-Polo, nas atividades socioeducacionais;

implantar e implementar a biblioteca local, por meio da organização, controle e capacitação dos

custodiados, para fomento a atividades de estímulo à leitura e à realização de campanhas de

doação de livros; atuar de forma articulada com a Escola Estadual Polo Professora Regina

Lúcia Anffe Nunes Betine, como facilitador na execução do Projeto Político Pedagógico, tendo

em vista a mensuração dos indicadores de resultado.

5.5. Gestão de Pessoas

Todos os Educadores e técnicos penitenciários dos Estabelecimentos Penais

devem ter acesso aos programas de formação integrada e continuada que auxiliem na

compreensão das especificidades e relevância das ações de educação nas prisões.

Anualmente, a Secretaria de Estado de Educação divulga a relação dos

professores aptos à convocação para ministrar aulas, conforme a sua área de conhecimento,

os quais são entrevistados pela direção e coordenação pedagógica da Escola Estadual Polo,

cujo perfil deve atender ao de professor para atuar no sistema prisional. O vinculo é de

prestação de serviço por tempo determinado.

A implementação nas capacitações continuadas em serviços é questão prioritária,

já que os profissionais que atuam, sejam professores e agentes penitenciários, detêm

experiências, condições estas que não os eximem de buscar melhores condições e de

reconhecimento, quanto à especificidade do trabalho que executam, e as vantagens

decorrentes do cargo e função que exercem.

O quadro funcional da AGEPEN é composto por técnicos penitenciários da área de

Administração e Finanças; técnicos penitenciários da área de Assistência e Perícia, e técnicos

penitenciários da área de Segurança e Custódia.

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5.5.1-LOTAÇÃO DOS SERVIDORES DA AGEPEN

Lotação

Nº de

Servidores

Escolaridade

Ensino

Fundamental

Ensino

Médio Superior

À disposição da DOP. - Servidor em tratamento de saúde 1 - - 1

À disposição da Procuradoria de Entidade Pública de Três Lagoas 1 - - 1

AGEPEN – SEDE 8 - 1 7

AGEPEN – SEDE 3 - 1 2

AGEPEN – SEDE 97 - 13 87

Cedência com Ônus 11 - - 11

Centro de Triagem "Anízio Lima" - CT/MS. 23 - 4 19

Centro Penal Agroindustrial da Gameleira de Regime Semiaberto, no Município de

Campo Grande - MS. 51 - 9 42

Colônia Penal Industrial "Paracelso de Lima Vieira Jesus" de Regime Semiaberto,

Aberto e Assistência dos Albergados/CPI-PLVJ-MS. De Três Lagoas - MS. 17 - 5 12

Escola Penitenciária de Campo Grande - MS. 7 - 1 6

Estabelecimento Penal "Jair Ferreira de Carvalho" - EPJ.FC. de Campo Grande - MS. 92 1 22 69

Estabelecimento Penal "Máximo Romero" de Jardim - MS. 22 - 9 13

Estabelecimento Penal "Ricardo Brandão" de Ponta Porã - MS. 24 - 3 21

Estabelecimento Penal de Amambai - MS. 23 - 4 19

Estabelecimento Penal de Aquidauana - MS. 34 - 10 24

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Estabelecimento Penal de Bataguassu - MS. 18 - 4 14

Estabelecimento Penal de Cassilândia - MS. 21 - 1 20

Estabelecimento Penal de Corumbá - MS. 36 - 16 20

Estabelecimento Penal de Paranaiba - MS. 26 - 5 21

Estabelecimento Penal de Regime Aberto e Casa do Albergado de Campo Grande -

EPRACA/MS. 22 - 7 15

Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto e Assistência ao Albergado no

Município de Bataguassu/MS 6

2

4

Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência ao Albergado de

Aquidauana - MS. 19 - 3 16

Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência ao Albergado de

Cassilândia - MS. 6 - 1 5

Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência ao Albergado de

Corumbá - MS. 11 - 6 5

Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência ao Albergado de

Dourados - MS. 35 - 9 26

Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência ao Albergado de

Naviraí - MS. 11 - 1 10

Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência ao Albergado de

Paranaíba - MS. 11 - 1 10

Estabelecimento Penal Feminino "Carlos Alberto Jonas Giordano" de Corumbá -

EPFCAJG.- MS. 28 - 5 23

Estabelecimento Penal Feminino "Irmã Irma Zorzi" de Campo Grande - MS. 56 - 7 49

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Estabelecimento Penal Feminino "Luiz Pereira da Silva" de Jatei - MS. 23 - 1 22

Estabelecimento Penal Feminino de Ponta Porã - MS. 17 - 2 15

Estabelecimento Penal Feminino de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência a

Albergada de Campo Grande - MS. 27 - 10 17

Estabelecimento Penal Feminino de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência à

Albergada de Dourados/MS 11 -

11

Estabelecimento Penal Feminino de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência a

Albergada de Ponta Porã - MS. 4 - 1 3

Estabelecimento Penal Feminino de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência à

Albergada de Três Lagoas/MS 12 - 6 6

Estabelecimento Penal Feminino de Rio Brilhante - MS. 16 -

16

Estabelecimento Penal Feminino de São Gabriel do Oeste - MS. 19 - 6 13

Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas - MS. 30 -

28

Estabelecimento Penal Masculino de Coxim - MS. 19 - 5 14

Estabelecimento Penal Masculino de Regime Semiaberto e Assistência ao Albergado

de Ponta Porã - MS. 10 - 4 6

Estabelecimento Penal Masculino de Rio Brilhante - MS. 16 - 5 11

Gerência de Inteligência - GISP/AGEPEN - MS. 17 -

17

Instituto Penal de Campo Grande - IPCG./MS. 63 - 20 43

Patronato Penitenciário de Campo Grande-AGEPEN/MS. 16 - 2 14

Patronato Penitenciário de Corumbá/AGEPEN-MS. 5 - 1 4

Patronato Penitenciário de Dourados - MS. 6 - 1 5

Patronato Penitenciário de Ponta Porã - MS. 5 -

5

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Patronato Penitenciário de Três Lagoas/AGEPEN-MS. 8 -

8

Penitenciária Estadual de Dourados - MS. 99 - 5 94

Penitenciária de Dois Irmãos do Buriti - MS. 29 - 5 24

Penitenciária de Segurança Máxima de Navirai - MS. 32 - 3 29

Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas - MS. 42 - 11 31

Presídio de Trânsito de Campo Grande - MS. 45 - 17 29

Vacancia 13 - - 13

Licença 7 -

7

Sindicato dos Servidores Penitenciários - Campo Grande - MS. 5 - - 5

Total 1.316 01 255 1.062

Obs.: do total de servidores penitenciários, 805 possuem pós-graduação.

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5.6. Registros Escolares

Os registros escolares são de responsabilidade da direção da Escola Estadual

Polo, organizados em arquivos ativo e passivo, em pasta individual do aluno, contendo:

a) Requerimento de solicitação de classificação do aluno;

b) Prova de Classificação;

c) Portaria de classificação do Ensino Fundamental e/ou Ensino Médio;

d) Requerimento de matrícula, assinado pelo aluno e deferido pelo diretor da Escola Polo;

e) Documentos pessoais, ou RGI (Registro Geral do Interno);

f) Guia de Transferência.

5.7. Articulação e Parcerias

A gestão da educação nos estabelecimentos penais deverá promover parcerias

com diferentes esferas e áreas de governo, bem como com universidades, instituições de

Educação Profissional e organizações da sociedade civil, com vistas à formulação,

execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas de Educação de Jovens e

Adultos, em situação de privação de liberdade.

Apresentaremos algumas considerações sobre a perspectiva pedagógica de

todas as áreas, e de como elas podem contribuir para a tarefa socioeducativa implícita no

lema Prisão que Educa.

5.7.1. Execução Penal

A Lei de Execução Penal/LEP - Lei n. 7210, de 11 de julho de 1984, tem por

objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições

para a harmônica integração social do condenado e do internado.

No capítulo II, os artigos 10 e 11 preveem a assistência ao preso e ao

internado como dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à

convivência em sociedade. A assistência compreende a material, a saúde, a jurídica, a

educacional, a social e a religiosa.

Por execução penal, referimo-nos também à direção, aos psicólogos,

pedagogos, assistentes sociais, peritos e agentes, assim como à segurança e à disciplina

penitenciária, pois é com a colaboração de todos que as condições objetivas e subjetivas

são viabilizadas para a ação efetiva da Educação, pois esta é incompatível com ambientes

de insegurança, de violência e de medo.

O acesso à Educação constitui direito do preso, logo, não pode ser tratada

como benefício que se pode dar e tirar de acordo com conveniências internas. A

cooperação mútua celebrada entre a Secretaria de Estado de Educação e a Secretaria de

Estado de Justiça e Segurança Pública, com a interveniência da Agência Estadual de

Administração do Sistema Penitenciário, promove a construção dessa assistência

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educacional tão almejada, objetivando o melhor atendimento ao homem privado de

liberdade.

5.7.2. Saúde Complementar - Plano operativo estadual da saúde

A plena implantação das determinações do Plano Nacional de Saúde no

Sistema Penitenciário é de sumo interesse, também, para a Educação, dada a perspectiva

da educação em saúde ser subjacente ao trabalho da equipe médica, especialmente do

Agente Promotor de Saúde, prevista no Plano.

A orientação é que o atendimento de saúde seja referenciado na Rede do

Sistema Único de Saúde, com o uso do respectivo Cartão de Usuário, e que o trabalho

interno da equipe de saúde seja voltado para a Educação em Saúde.

Nesse sentido, é desejável que a equipe médica adote uma agenda

permanente e regular de cursos, palestras e oficinas sobre questões de higiene pessoal,

educação sexual, direitos reprodutivos, métodos contraceptivos e planejamento familiar,

acessíveis tanto aos presos quantos aos seus familiares, educadores e servidores da

unidade prisional.

A equipe de saúde poderá capacitar 5% dos presos de uma unidade prisional

para desenvolver ações preventivas na área da saúde, como determina o Plano. É

condição sine qua non a melhoria de saúde no sistema penitenciário, além dos impactos

diretos que tem no consumo de drogas, no controle de doenças sexualmente

transmissíveis e das afecções típicas da situação de confinamento.

No ano de 2009, o Estado do Mato Grosso do Sul aprovou o Plano Operativo

Estadual de Atenção Integral à Saúde da População Prisional, objetivando estabelecer

metas gerais e específicas com vistas a operacionalizar o sistema de atenção à saúde

prisional, em atendimento ao Plano Nacional.

5.7.3. Psicologia

O psicólogo do sistema prisional encontra-se inserido em equipe técnica

profissional interdisciplinar, com foco na reabilitação do homem encarcerado e posterior

reinserção em sociedade. Em sua atuação, atende diversas demandas da própria e de

outras instituições que lhe solicitem posicionamento profissional relacionado à população

prisional, podendo utilizar os métodos e técnicas da Psicologia de acordo com a solicitação

de trabalho e necessidades.

Ao psicólogo cabe, nos exatos termos em que é defendido pelo Conselhos

Federal e Regionais de Psicologia, demonstrar ao preso que esta é, e deve ser, uma

ciência a serviço da vida, do ser humano e da liberdade, podendo auxiliar no processo de

autoconhecimento e fortalecimento das estruturas mentais, favorecendo as relações

interpessoais, não se constituindo esse profissional como mero instrumento do Estado.

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Por meio da terapia aplicada pelo profissional, é de suma importância a

cumplicidade de confiança mútua, o que levará a uma mudança quanto à representação

que o preso tradicionalmente tem sobre o psicólogo, de ser ele um agente a serviço do

Estado e dos seus mecanismos de controle social.

5.7.4. Serviço Social

A Assistência Social é uma área de intervenção orientada pela visão da

garantia dos Direitos Humanos, busca promover os direitos dos apenados, por meio da

recomposição dos vínculos com a sociedade, visando propiciar condições para a

autodeterminação responsável dos mesmos. São profissionais capacitados para pesquisar,

elaborar, executar políticas sociais, planos, programas e projetos assistenciais,

terapêuticos, promocionais e educativos, junto a uma realidade que constitui a vida

prisional.

O Assistente Social tem a função de instrumento de reintegração social, e

necessita da consciência de seu papel de agente transformador da sociedade, buscando

exercer uma visão humanizada do sentenciado, partindo do princípio de que o indivíduo é

um ser social e que sua coexistência é a estrutura das relações humanas.

A constituição do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) orientou-se pelo

entendimento de que a Assistência Social deva ser uma política pública de caráter

universal, logo, que o atendimento às pessoas necessitadas deve ser feito pelos Centros

de Referência da Assistência Social (CRAS) e pelos Centros de Referências

Especializados de Assistência Social (CREAS), de acordo com o grau de complexidade

das necessidades.

A recorrência ao SUAS, e a sua estrutura de atendimento social, se bem

utilizada pelo sistema penitenciário, constitui importante frente de atendimento a egressos

e familiares de presos, que devem ser tratados como cidadãos com necessidades sociais

comuns a qualquer outro, rompendo com as práticas do clientelismo, do paternalismo e do

assistencialismo que, historicamente, tem marcado a relação do egresso e de familiares de

presos com serviços atrelados à execução penal.

Esta orientação deve fundamentar a prática da assistência social nas unidades

prisionais, inclusive nos Patronatos Penitenciários, visando difundir a cultura de exercício

de direitos, com apoio e orientação para que a pessoa presa, e seus familiares, exercitem

os direitos não atingidos pela pena de privação da liberdade.

5.7.5. Ciências Jurídicas

É desejável que a assistência jurídica, lastreada apenas na consulta processual

e na elaboração de petições, evolua para uma perspectiva de Justiça Social, ocupando-se

do conjunto de direitos da pessoa presa, e não apenas da questão processual. A

perspectiva da Justiça Social inclui, necessariamente, os Direitos Civis, o Direito de

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Família, Direitos Previdenciários e Trabalhistas, Direito do Consumidor e Direitos Políticos

que podem e devem ser trabalhados no interior das unidades prisionais, como parte dos

esforços para constituição da pessoa como sujeito de direitos.

Aos propósitos da Educação interessa que as Ciências Jurídicas, Criminais e

Penitenciárias se expressem na forma de apoio, orientação e esclarecimentos, e menos

em sua dimensão normativa que a tudo e a todos subordina.

A Defensoria Pública, especialmente se articulada com o Serviço Social, a

Psicologia, a Saúde e a Educação, possui extraordinária capacidade de intervenção

pedagógica, principalmente quando orientada para a promoção, garantia e defesa de

direitos. Cabe ao Defensor Público modificar a representação social que, tradicionalmente,

o preso tem sobre ele, de apenas comparecer às audiências de instrução e de julgamento

para legitimar procedimentos e revestir de ares democráticos decisões judiciais

impregnadas de elementos preconceituosos e discriminatórios, de caráter étnico, racial,

geográfico ou socioeconômico.

5.7.6. Segurança e Custódia

O conhecimento do sistema penitenciário, as pesquisas acadêmicas e a

tradição têm mostrado que todo e qualquer investimento que se queira fazer no preso

precisa ter a contrapartida de investimento no agente penitenciário de segurança e

custódia, que mais diretamente interage com ele no dia a dia, sob pena, tantas vezes

comprovadas, de aumentar a percepção de que privilégios são distribuídos de forma

desigual entre pessoas oriundas da mesma classe e condição social.

A tarefa do Estado, junto aos agentes prisionais, é de transformá-los em

potenciais educadores, especialmente pela relação direta e mais cotidiana que mantém

com os presos. Para a consecução deste objetivo, é fundamental dar novo significado à

função que esse profissional exerce no quadro do pessoal penitenciário, ouvindo-o, por

exemplo, por ocasião da lavratura de relatórios disciplinares e da feitura de laudos

criminológicos e periciais visando a subsidiar decisões para concessão de benefícios e

progressão de regime.

Essa nova significação de suas funções não implica em alterações quanto às

atribuições do cargo, mas apenas, e tão somente, em uma mudança de cultura que seja

perceptível a ele, aos presos e aos responsáveis pela segurança e disciplina dentro do

estabelecimento penal.

5.7.7. Trabalho

O olhar da Educação sobre o trabalho é no sentido de que ele é ainda o

principal eixo estruturador da vida das pessoas, categoria central no balizamento das

relações humanas e sociais, e componente fundamental das estruturas psicossociais que

modelam a subjetividade, a autoimagem e a identidade das pessoas. A relação

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educação/trabalho, no universo prisional, deve ser prioritariamente o da difusão da cultura

do trabalho e o da qualificação social e profissional para preparar as pessoas à vida

produtiva e responsável, dentro e fora da prisão.

Do ponto de vista da Educação, o trabalho na prisão ainda não foi capaz de

concretizar os objetivos enunciados na Lei de Execução Penal e no Código Penal

Brasileiro, quais sejam:

1) fomentar o trabalho enquanto categoria estruturante da vida da maioria das pessoas,

com os valores próprios da cultura do trabalho e o princípio da Justiça Social que o

enuncia como atividade nobre e desejável da experiência humana;

2) contextualizar o trabalho como princípio da reabilitação social por meio da remuneração

digna, da sustentação da família, da reparação dos danos provocados às vítimas e como

indicador de legitimação social.

Do ponto de vista da Justiça, é necessário que todo e qualquer trabalho feito no

interior da prisão e durante o período de cumprimento da pena, seja em favor da unidade

prisional, de empresas privadas ou terceirizadas, do Poder Público ou por interesse

individual, deva ser considerado e avaliado pelas instâncias da Execução Penal em função

de seus potenciais formativos e educativos. Essa perspectiva analítica sugere que tudo o

que o preso faça de positivo deve ser levado em consideração pelas instâncias de

avaliação que tomam decisões sobre sua vida.

A Educação entende os setores operacionais e administrativos da prisão como

espaços potencialmente pedagógicos e subsidiários, que são da formação técnica e

profissional, tais como cozinha, lavanderia, marcenaria, serralheria, elétrica, hidráulica,

mecânica, jardinagem, e devem atender tanto às demandas institucionais quanto à

dimensão formativa.

6. RECURSOS FINANCEIROS

Preliminarmente, ressalte-se que, no Estado de Mato Grosso do Sul, a

Educação em estabelecimentos penais já é formalmente assumida como responsabilidade

do Estado, havendo uma escola vinculada responsável pela oferta do ensino, com

profissionais da carreira do magistério. Está conformidade à Lei de Diretrizes e Base da

Educação Nacional possibilita que os presos-alunos sejam inscritos no Censo Escolar e,

assim, a escola, também dotada de Associação de Pais e Mestres, com caixa escolar, está

perfeitamente habilitada para receber os repasses que, por lei, são devidos a cada unidade

escolar pública, tanto por meio do Fundo da Educação Básica (FUNDEB) quanto por meio

dos demais órgãos de fomento à Educação.

Isso, em síntese, quer dizer que a Educação, em estabelecimentos penais no

Estado, conta com o financiamento público estatal, enquadrando-se a escola vinculadora,

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como uma unidade integrante do sistema público de ensino, ainda que, obviamente,

guarde as suas especificidades.

Diante dessa realidade, cabe, então, apenas explorar as novas possibilidades

que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional oferece, no sentido de estender, à

Educação em estabelecimentos penais, programas e ações formalmente direcionadas ao

ensino público.

O art. 4º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional dispõe sobre o

atendimento ao educando do Ensino Fundamental, por meio de programas suplementares

de material didático, transporte, alimentação e assistência a saúde. Nesse sentido, a

Escola Estadual Polo Profª. Regina Lúcia Anffe Nunes Betine recebe recursos do

PDE/Plano Desenvolvimento Escolar, PDDE/Programa Dinheiro Direto na Escola e

Repasse Financeiro, para o atendimento à escola, com materiais didáticos pedagógicos

diversos, cursos de formação aos professores, materiais de expediente e manutenção.

Recebe, por meio de convênio da Secretaria de Estado de Educação, recursos para

aquisição de produtos para a Merenda Escolar, pelo Programa Nacional de Alimentação

Escolar/PNAE. Portanto, cabe à escola promover a articulação com o Sistema

Penitenciário, e demais instituições responsáveis, em atender a necessidade dos internos

em relação à saúde, além das já citadas.

Desde 2004, a Escola Estadual Polo Profª. Regina Lúcia Anffe Nunes Betine já

efetua o cadastramento dos alunos no Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e

Pesquisas Educacionais - INEP, o que possibilita computar os alunos no sistema

penitenciário do Estado, para efeito de repasses do FUNDEB.

6.1. Objetivos

1. Ampliar a utilização dos programas suplementares prescritos no artigo 4ª da Lei de

Diretrizes e Bases Nacional.

2. Ampliar a captação de recursos, por meio da Escola Estadual Polo Profª Regina Lúcia

Anffe Nunes Betine, com a utilização de programas existentes para as várias modalidades

de ensino, tais como a Educação Especial, a Educação Indígena, a Educação para as

relações étnico raciais, biblioteca, laboratório, livro didático, etc.

3. Ampliar a capacidade de captação de recursos, por meio da Associação de Pais

Mestres da Escola Estadual Polo Profª. Regina Lúcia Anffe Nunes Betine, uma vez que ela

se configura como uma organização não governamental, com estatuto próprio, diretoria

eleita, CNPJ e conta bancária.

4. Ampliar as parcerias com demais órgãos e instituições públicas e privadas na captação

de recursos, para a ampliação do atendimento educacional dentro das unidades prisionais

em que atuam.

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7. EDUCAÇÃO FORMAL NO CONTEXTO PRISIONAL

Os indicadores penitenciários do Estado apontam a grande diversidade de

demandas educacionais decorrentes do perfil da população prisional: afro-brasileiros,

indígenas, migrantes, estrangeiros, deficientes físicos, portadores de transtornos mentais

e portadores de necessidades educacionais especiais.

7.1 Diagnóstico

A quantidade de presos, por grau de instrução, em agosto de 2014, segundo

dados do AGEPEN, é a seguinte:

Referência – quantidade de presos, por escolaridade Quantidade Analfabetos 377

Alfabetizados 398

Ensino fundamental incompleto 7.904

Ensino fundamental completo 1.813

Ensino médio incompleto 1.298

Ensino médio complete 969

Ensino superior incompleto 200

Ensino superior completo 94

Ensino acima de superior completo 02

Não informado 173

Inconsistência -

Total 13.228 Fonte: AGEPEN 08/2014

Proporcionalmente, os dados indicam cerca 65.5% de presos com Ensino

Fundamental Incompleto e, dentre estes, 5.8% de analfabetos e semianalfabetos; cerca de

13.7% com Ensino Fundamental Completo; cerca de 9.9% com Ensino Médio Incompleto e

de 7.3% com Ensino Médio completo, como segmentos prioritários para o esforço

educativo do Plano Estadual de Educação em Estabelecimentos Penais.

Apenas 15%, da totalidade dos presos do Estado estão em alguma atividade

educacional, e 30% em alguma forma de trabalho - a maioria em atividades de apoio à

própria unidade prisional, tais como serviços gerais, manutenção e serviços

administrativos.

A configuração dessa população requer ações diversificadas, orientadas

segundo os interesses e necessidades predominantes em cada segmento.

Presos que não exerceram o direito constitucional de Educação Básica de nove

anos precisam ter prioridade no atendimento para restituição desse direito, agora sob a

égide do Estado. Como se depreende da análise do perfil escolar desta população, as

ações educativas, de caráter prioritário, devem contemplar cerca de 30% da população

prisional, na modalidade da Educação de Jovens e Adultos, nas etapas do Ensino

Fundamental e do Ensino Médio.

Compreendendo melhor as características desses segmentos, assim como de

seus interesses e necessidades, os níveis de ensino precisam ser desdobrados em

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variações que contemplem, por um lado, a elevação da escolaridade e a preparação para

o trabalho.

A diversidade étnica, cultural, geográfica e de gênero deve ser atendida nos

exatos termos em que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o

Estatuto da Igualdade Racial e as normativas internacionais que regulamentam o assunto.

Da mesma forma, o Ensino Superior, de baixíssima incidência no sistema

prisional, já possui um leque de alternativas capazes de viabilizá-lo para os presos que a

ele precisam ter acesso, colocando-se, como novidade neste segmento, as considerações

sobre o Ensino a Distância.

O conjunto das ações propostas neste Plano, compreendendo todos os níveis

e modalidades de ensino, configura um modelo de Educação para o regime de privação da

liberdade, aproveitando da Educação Formal e escolar o que dela é apropriado, mas

enunciando métodos e técnicas de organização do trabalho escolar, de ensino, de

aprendizagem e de avaliação que se mostram mais adequados para o contexto prisional.

8. ORGANIZAÇÃO NA QUALIFICAÇÃO SOCIAL E PROFISSIONAL

Por esta multidimensionalidade, a qualificação nunca é apenas “profissional”

(dimensão técnica), mas sempre “social” (dimensão sociolaboral). Fala-se, portanto, em

Qualificação Social e Profissional para denominar as ações de formação voltadas para

uma inserção autônoma e solidária no mundo do trabalho. A qualificação social e

profissional permite a inserção e atuação do cidadão no mundo do trabalho, com efetivo

impacto para a vida e o trabalho das pessoas presas.

Neste sentido, visa à recuperação de defasagem escolar orientada para

supressão das necessidades decorrentes das atividades que o preso efetivamente exerce

dentro da unidade prisional, pressupõe o atendimento individualizado, a consideração dos

saberes acumulados pelo sujeito e as especificidades inerentes a cada atividade, o qual

deve promover a escolarização intimamente ligada aos processos produtivos do preso,

como possibilidade de melhoria das condições de trabalho e da qualidade social de vida da

população carcerária.

9. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA ETAPA DO ENSINO FUNDAMENTAL

Esta modalidade já é oferecida pela Escola Polo, nas unidades prisionais do

Estado, constituindo a primeira vertente da Educação de Jovens e Adultos, composta pelos

componentes curriculares e áreas de conhecimento da base nacional comum previstos na

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n. 9394/96 e organizados de acordo

com as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Ensino Médio da Educação

de Jovens e Adultos do Conselho Nacional – CNE.

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Na organização curricular2 estão elencados os componentes curriculares para

a etapa do ensino fundamental: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História,

Geografia, Artes, Educação Física e Língua Estrangeira – Inglês.

Os componentes curriculares estão ordenados quanto à sequência e ao tempo

necessário para seu desenvolvimento, com objetivos, amplitude e profundidade de

tratamento adequado às possibilidades e necessidades dos estudantes. Devem ser

organizados para desenvolver competências cognitivas, afetivas e sociais, priorizando a

formação e a informação. Assim, devem enfatizar a compreensão, a interpretação, a

construção e a aplicação de conhecimentos.

O curso de Educação de Jovens e Adultos, na etapa do ensino fundamental, é

ofertado sob a forma presencial e organizado por fases, conforme descrição abaixo:

I – 5 (cinco) fases de 675 (seiscentos e setenta e cinco) horas para a etapa do ensino

fundamental, perfazendo o total de 3.375 (três mil e trezentas e setenta e cinco) horas. A

1ª fase da etapa do ensino fundamental será destinada à alfabetização para atender a Lei

de Execução Penal.

II – Cada fase será organizada em 4 (quatro) bimestres, totalizando 180 dias letivos.

10. QUALIFICAÇÃO PELO TRABALHO NA ETAPA DO ENSINO FUNDAMENTAL –

DIAGNÓSTICO

É grande o número de presos envolvidos com o trabalho nas unidades

prisionais do Estado, cerca de um terço da população prisional. Não há dados que

permitam identificar quantos presos trabalham e estudam concomitantemente, mas a

concorrência entre trabalho e educação dentro da prisão e as características inerentes ao

trabalho autorizam supor que a maioria dos presos que trabalham abriu mão de estudar,

porque vê mais vantagens imediatas no trabalho do que nos estudos.

Para a Educação, este diagnóstico é importante por várias razões. Algumas

atividades dentro da prisão são exercidas exatamente por presos de menor escolaridade e

sem perspectivas de retomarem os estudos. Todas as atividades exercidas, como apoio ao

estabelecimento penal, ensejam o direito à remição, mas os presos não passam por

qualquer processo de capacitação inicial, em serviço ou continuada, e dificilmente

caracterizaria uma profissão para ele quando em liberdade.

Algumas atividades, principalmente em favor de empresas privadas, são

desprovidas de qualquer dimensão formativa, pois são destituídas de valor econômico,

como: artesanato, costura de bolas, montagem de pregadores, de peças e de brinquedos.

Há ainda outros ofícios, como o artesanato, que remetem mais à tradição da prisão do que

2 Aprovada pela RESOLUÇÃO/SED n. 2326, de 08 de dezembro de 2010, como projeto experimental para

vigência de cinco anos.

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às raízes culturais do sujeito, prestando-se mais aos propósitos da laborterapia do que à

sua formação ou manutenção econômica.

Dentro do conceito acima enunciado, de Prisão que Educa, os postos de

trabalho podem perfeitamente interagir com os estudos, desde que sejam concebidos

como espaços potencialmente formativos e educacionais. Se ganha com a multiplicação

dos espaços de formação e proporciona-se aos indivíduos qualificação social e

profissional, sem precisar retirá-los do seu posto de trabalho, respondendo

adequadamente à concorrência entre o trabalho e a Educação.

Dessa forma, possibilitará a elevação da escolaridade interagindo com a

qualificação social e profissional, com certificação, pois quando em liberdade, poderá

constituir uma profissão digna e respeitada.

Em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a

Escola Estadual Polo Regina Lúcia Anffe Nunes Betine, poderá firmar parceria com a

Coordenadoria de Políticas para Educação Básica e Coordenadoria de Políticas para

Educação Profissional/SED/MS, e oferecer qualificação social e profissional para

determinados números de presos do ensino fundamental e ensino médio.

O amparo legal para esta proposta é, na verdade, o cumprimento do Artigo 39

da Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional:

Art. 39. A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. § único: “aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso à educação profissional”.

10.1. Objetivos

Promover a individualização do ensino com respeito às diferenças e às experiências

adquiridas, aos saberes e conhecimentos não formais constituídos nos estudos e trabalho,

com vistas a sua sistematização e posterior certificação, avaliando os níveis de

escolaridade.

Avaliar competências nas Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (vocabulário, leitura

e escrita) e nas Ciências da Natureza (Matemática, Física, Química e Biologia).

Desenvolver o potencial inerente às atividades prisionais, que tenham identidade

própria, tais como: cozinheiro, padeiro, marceneiro, pedreiro, eletricista, mecânico, pintor,

encanador, azulejista, soldador, serralheiro, arquivista, copeiro, etc.

Propiciar a sistematização de saberes e conhecimentos formais e não formais úteis ao

exercício de suas atividades.

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11. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA ETAPA DO ENSINO MÉDIO

Modalidade educacional oferecida pela Escola Estadual Polo Profª Regina

Lúcia Anffe Nunes Betine, responsável pela Educação nos estabelecimentos penais do

Estado.

O currículo da Educação de Jovens e Adultos na etapa do Ensino Médio é

constituído pelas disciplinas e áreas de conhecimentos previstas na Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, organizada de acordo com as Diretrizes Curriculares para o

Ensino Fundamental e Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos e do Conselho

Nacional de Educação.

11.1. Diagnóstico

Na organização curricular3 são observadas as disciplinas:

1. Para a etapa do ensino fundamental: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências,

História, Geografia, Artes, Educação Física e Língua Estrangeira Moderna – Inglês e/ou

Espanhol;

2. Para a etapa do ensino médio:

a. Linguagem Códigos e suas Tecnologias: Língua Portuguesa, Literatura, Língua

Estrangeira Moderna – Inglês e/ou Espanhol, Artes e Educação Física;

b. Ciências Humanas e suas Tecnologias: História, Geografia, Filosofia e Sociologia;

c. Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Matemática, Química, Física e Biologia.

As disciplinas são ordenadas quanto à sequência e ao tempo necessário para

o seu desenvolvimento com objetivos, amplitude e profundidade de tratamento adequado

às possibilidades e necessidades dos estudantes. Elas são organizadas para desenvolver

competências cognitivas, afetivas e sociais, priorizando a formação e a informação. Assim,

devem enfatizar a compreensão, a interpretação, a construção e a aplicação de

conhecimentos.

O curso de Educação de Jovens e Adultos, na etapa do ensino médio, é

ofertado sob a forma presencial e organizado por fases, conforme descrição abaixo:

I – 2 (duas) fases de 702 (setecentas e duas) horas para a etapa do ensino médio,

totalizando 1.404 (hum mil, quatrocentas e quatro) horas.

Na parte diversificada, serão oferecidas Línguas Estrangeira Moderna (1) um e

(2) dois:

1 - Inglês - obrigatório

2 - Espanhol - facultativo para o aluno

II - Cada fase será organizada em 4 (quatro) bimestres, totalizando 180 (cento e oitenta)

dias letivos

3 Aprovada pelo Conselho Estadual de Educação em 2010, como projeto, para vigência de cinco

anos.

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12. EDUCAÇÃO TÉCNICA E PROFISSIONAL NA ETAPA DO ENSINO MÉDIO

Analisando os dados relativos à escolarização dos presos no Estado,

percebemos claramente que há demanda reprimida em todos os níveis e modalidades de

ensino. O cruzamento das variáveis, entretanto, especialmente idade x escolaridade, total

da pena e tempo da pena, aponta para o fato de que uma população relativamente jovem,

no auge de sua capacidade produtiva, mas de baixa escolaridade, ainda deva permanecer,

por longo tempo, enclausurada. Fonte: Depen/Infopen, 2014.

A constatação deste fato nos leva a pensar que a formação técnica e

profissional proporcionará aos internos o conceito de formação continuada e em serviço,

com vistas, não a um mercado de trabalho no futuro, mas sim para aplicação imediata dos

conhecimentos adquiridos e, se possível, em benefício da própria comunidade em que

estão inseridos.

A análise dos dados educacionais da população prisional do Estado sugere

que os esforços de escolarização devam se somar aos esforços de qualificação social e

profissional, sob pena de uma comprometer a eficácia da outra, se oferecidas

separadamente, para quem ainda tem que ficar um longo tempo na prisão.

A predominância de crimes com forte motivação socioeconômica, como o são o

furto, o roubo e o tráfico de drogas, justifica a oferta de elevação de escolarização

integrada à Qualificação Social e Profissional aos presos, agregando valores,

transformando-os em técnicos nas áreas da Saúde e da Educação.

As ocupações ou profissões que melhor atendam às necessidades de pessoas

com estas características são: o Eixo Apoio Educacional, do Catálogo Nacional de Cursos

Técnicos, para formação de técnicos em diversas áreas da Educação e o Plano Nacional

de Saúde no Sistema Penitenciário, para formação do Agente Promotor de Saúde.

O parágrafo 4º do Artigo 35 da LDB afirma que “A preparação geral para o

trabalho e, facultativamente, a habilitação profissional poderão ser desenvolvidas nos

próprios estabelecimentos de ensino médio ou em parcerias com as instituições

especializadas em educação profissional”.

Na incorporação deste dispositivo da LDB à reabilitação penal, recomendamos

a oferta de cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, que poderá beneficiar

jovens presos nos estabelecimentos penais do Estado de Mato Grosso do Sul.

As formas de oferta agregarão saberes, habilidades e competências,

elencando dois eixos tecnológicos do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos: Apoio

Pedagógico e Saúde.

O Eixo Apoio Educacional, com ligeiras e justificadas adequações, autoriza a

formação do Técnico em Educação Comunitária ou Técnico em Educação Social, que

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pode exercer um papel decisivo no fomento à cultura de estudo junto aos demais presos,

além de constituir-se em importante auxiliar para os professores e para a Escola Polo.

O Eixo Saúde, por meio do qual se faz a formação do Agente Comunitário de

Saúde, encontra estreita correspondência com o Agente Promotor de Saúde previsto no

Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário e que deve integrar a equipe de saúde

de cada unidade prisional, na proporção de 5% de agentes para cada grupo de 500

presos.

No Eixo Pedagógico: Técnicos em Educação Comunitária ou em Educação

Social, os presos seriam a médios prazos capacitados e estariam auxiliando nas tarefas

da Educação dentro da prisão.

A formação desses técnicos não significa que eles irão substituir a presença do

profissional, preencher lacunas, quando o quadro de funcionários for insuficiente ou servir

de mão de obra barata para evitar a abertura de concursos públicos para contratação de

profissionais de nível superior. Esses técnicos podem constituir uma equipe de suporte e

de apoio operacional às tarefas da Educação e da Saúde dentro da unidade prisional,

exercendo influências positivas sobre os presos, tanto no estímulo aos estudos e no auxílio

às tarefas diárias, quanto na prevenção básica de saúde.

13. CURSO TÉCNICO EM EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA

A experiência do plano constituído no sistema penitenciário de Mato Grosso do

Sul e adotado em outros estados brasileiros, aponta para a conveniência de proporcionar

formação pedagógica de nível técnico a homens e mulheres presos que sejam capazes de

enxergar nas áreas da Educação uma possibilidade concreta e real de profissionalização,

capaz de tornar menos árdua o peso de sua pena.

A atuação do monitor preso, nas tarefas da Educação dentro de

estabelecimentos penais, é fato antigo, corriqueiro e polêmico (PENNA, 2003). Marieta

Gouveia de Oliveira Penna, em entrevista com monitores presos no Estado de São Paulo,

identificou que os mesmos não exerciam essa atividade antes de serem presos. Eles são

oficialmente chamados de monitores, mas, por seus alunos, são chamados de professores,

e em sua prática cotidiana assimilam valores próprios da cultura docente.

Em alguns estabelecimentos prisionais do Estado de Mato Grosso do Sul, a

exemplo do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), presos já atuam como auxiliares no

Setor de Educação e Profissionalização e realizam tarefa, como controle de frequência dos

alunos, reprografia, auxílio à biblioteca, preparo da merenda etc.

Técnico em Educação Comunitária ou Social, com formação e de trabalho,

constitui, portanto, profissão social de nível técnico que melhor pode, hoje, responder aos

desafios simultâneos de elevação da escolaridade e de qualificação social e profissional de

jovens privados da liberdade, proporcionando-lhes a autoestima, remuneração digna,

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remição da pena, reconhecimento junto aos demais presos e melhoria significativa da

qualidade dos serviços penitenciários, principalmente na área da Educação.

14. CURSO TÉCNICO PARA AGENTE PROMOTOR DE SAÚDE

Por deliberação conjunta entre os Ministérios da Justiça e da Saúde, foi

instituído pela Portaria Interministerial nº 1.777, de 9 de setembro de 2003, o Plano

Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. Além de incluir a saúde do preso como

atribuição do Sistema Único de Saúde (SUS), o Plano cria uma inovação de forte interesse

para este Plano Estadual de Educação em Estabelecimentos Penais que é a previsão de

capacitação de até 5% de presos, em cada grupo de 500, para atuarem como agentes

promotores de saúde dentro da prisão. “Art. 9° Definir que, nos estabelecimentos de saúde

em unidades prisionais classificadas como presídios, penitenciárias ou colônias penais, as

pessoas presas poderão ser selecionadas para trabalhar como agentes promotores de

saúde.”

A adesão de cada Estado da federação se faz por meio de entendimentos

entre as três instâncias gestoras do SUS – União, Estado e Município, e o referido Plano

Estadual Saúde do Sistema Penitenciário do Estado de Mato Grosso do Sul prevê contatar

as Secretarias Municipais de Saúde para que assinem convênio com a Secretaria de

Estado de Saúde e a AGEPEN, com o intuito de assumirem as equipes mínimas de saúde

das unidades penais que estão localizadas em seus municípios e que possuem menos de

100 presos4, bem como nas unidades penais de regime semiaberto e aberto. Para atuação

dentro da prisão, o Plano estabelece que os presos, agentes promotores de saúde, terão

as seguintes atribuições:

promoção da saúde e a prevenção de doenças de maior prevalência;

identificação e comunicação à equipe de saúde dos agravos e ou problemas que

possam ser detectados durante a sua atividade educativa;

acompanhamento de tratamentos de longa duração, tais como os de tuberculose, AIDS

e diabetes, entre outros, verificando as condições de adesão, abandono e as

inadequações.

Já para atuação, quando em liberdade, e estabelecendo-se a necessária

convergência do Plano com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, assim são definidas

as atribuições do agente comunitário de saúde:

atuando na perspectiva de promoção, prevenção e proteção da saúde, orienta e

acompanha famílias e grupos em seus domicílios e os encaminha aos serviços de saúde;

realiza mapeamento e cadastramento de dados sociais, demográficos e de saúde,

consolidando e analisando as informações obtidas;

4 O Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário adota como referência uma equipe médica

para cada grupo de 500 presos.

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participa com as equipes de saúde e a comunidade da elaboração, implementação,

avaliação e reprogramação do plano de ação local de saúde;

participa e mobiliza a população para as reuniões do Conselho de Saúde;

identifica indivíduos ou grupos que demandam cuidados especiais, sensibilizando a

comunidade para a convivência;

trabalha em equipe nas unidades básicas do Sistema Único de Saúde, promovendo a

integração entre população atendida e os serviços de atenção básica à saúde.

15. ENSINO SUPERIOR

As questões fundamentais relativas ao Ensino Superior se resumem em:

1. autorização judicial para que presos possam assistir às aulas presencialmente em

instituições de ensino e participar da vida acadêmica e;

2. superação da fobia por segurança, que impede a utilização dos amplos recursos de

tecnologia da informação e da comunicação (TIC), para viabilização do Ensino a Distância

nos estabelecimentos penais.

Segundo os dados do AGEPEN/2013, juntados a este Plano, nas prisões de

Mato Grosso do Sul existem 959 presos com ensino médio completo, portanto, em

condições de cursar o Ensino Superior, provavelmente com bolsa do Programa

Universidade para Todos/PROUNI; 147 que por alguma razão interromperam o curso

superior que começaram a fazer e outros 79 que poderiam estar cursando pós-graduação.

Não faltam instituições de ensino superior, públicas e privadas, dispostas a

atender esses presos, mas a insegurança é grande, tanto para elas, quanto para os

presos, que não contam com nenhuma garantia de que uma vez começado um curso terão

condições de frequentá-lo regularmente e, principalmente, concluí-lo.

Quanto ao Ensino a Distância, o mercado oferece as mais variadas tecnologias

para viabilizá-lo de forma segura dentro da prisão sem comprometer a segurança e mesmo

o governo federal, por meio da Universidade Aberta do Brasil (UAB), e os governos

estaduais, como São Paulo, por meio da Universidade Virtual do Estado de São Paulo

(UNIVESP) já possuem plataformas de Ensino a Distância.

Instituir regulamentação, no âmbito da Secretaria de Estado da Justiça e

Segurança, para a oferta de Ensino Superior por parte de instituições de ensino públicas e

privadas, nos estabelecimentos penais do Estado, inclusive na modalidade de Ensino a

Distância.

A regulamentação deve explicitar, pelo menos, os seguintes tópicos:

garantia de acessibilidade aos meios e recursos necessários às atividades de curso

superior, pela instituição mantenedora do curso, autorização de saída para as atividades

presenciais e compartilhamento de recursos - (SEJUSP);

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preparação de material didático-pedagógico para suporte ao Ensino a Distância

fornecido pela instituição mantenedora do curso;

acessibilidade dos presos ao PROUNI;

oferta de cursos de graduação, preferencialmente por parte de universidades públicas

sediadas no Estado;

exigência de obrigatoriedade presencial nos casos de:

I – avaliação de desempenho dos estudantes;

II – estágios obrigatórios, quando previstos na legislação pertinente;

III – atividades de laboratório de ensino, conforme Projeto Pedagógico do Curso;

IV – defesa de trabalhos de conclusão de curso, quando previstos no Projeto Pedagógico

do Curso e/ou na legislação pertinente.

16. ORGANIZAÇÃO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E DA QUALIFICAÇÃO

SOCIAL E PROFISSIONAL

A Secretaria de Estado de Educação, por meio da Secretaria de Justiça e

Segurança Pública, poderá articular a possibilidade de firmar Convênio ou Termo de

Cooperação Mútua com as instituições de formação profissional, como: Instituto Federal de

Mato Grosso do Sul/IFMS; no SISTEMA “S”/Serviço Nacional de Aprendizagem

Industrial/SENAI, Serviço Social do Comércio/SESC, Serviço Nacional de Aprendizagem

Comercial/SENAC, Serviço Social da Indústria/SESI e Programa Nacional de Acesso ao

Ensino Técnico e Emprego/PRONATEC; CONSELHO DAS COMUNIDADES etc.,

disponibilizando vagas às pessoas privadas de liberdade.

17. FORMAÇÃO/CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

A Escola Polo, responsável pela Educação nos estabelecimentos penais do

Estado, conta hoje com um quadro de profissionais, entre professores, técnicos e apoio

administrativo, trabalhando em regime de 30 horas semanais. O ponto positivo a ser

ressaltado é que todos são integrantes da carreira do magistério, conforme determinação

das Diretrizes Nacionais para Educação em Estabelecimentos Penais. Os pontos

negativos, que podem ser devidamente equacionados, referem-se à formação específica,

inexistente em qualquer parte do Brasil.

Ponto fundamental e estratégico na formulação de uma política de formação de

professores é compreender que o modelo da Educação de Jovens e Adultos, aplicado ao

sistema regular de ensino, não proporciona formação específica e suficiente para o

trabalho docente em regimes de privação da liberdade.

Mato Grosso do Sul possui uma condição particularmente favorável neste

sentido, já que os profissionais que atuam na Educação em Estabelecimentos Penais

detêm experiência pedagógica acumulada, condição esta que não os exime de buscarem

melhores condições de trabalho, formação continuada e em serviço, reconhecimento

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quanto à especificidade do trabalho que executam e as vantagens decorrentes do cargo e

da função que exercem.

A plena implementação deste Plano, especialmente sob a perspectiva de sua

universalização no Estado e de caracterização da EJA às pessoas em privação de

liberdade, como área de atuação específica da Educação, certamente demandará um

período de transição até que a Educação em Estabelecimentos Penais seja regulamentada

em nível federal, com as respectivas diretrizes e a constitua como uma área de

especialização dentro da área da Educação.

A Secretaria de Estado de Educação e a Secretaria de Justiça e Segurança

Pública poderão firmar parceria com o MEC e uma Instituição Pública Estadual e Federal

para oferecer especialização aos profissionais da educação que atuam nos

Estabelecimentos Penais do Estado de Mato Grosso do Sul, na modalidade de Ensino a

Distância, com formação específica na área de Educação Prisional.

18. POLÍTICA DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS PENITENCIÁRIOS

O quadro funcional da AGEPEN é composto por 194 técnicos penitenciários5

da área de Administração e Finanças; 85 técnicos penitenciários da área Perícia

(assistente social, psicólogo, pedagogo e advogado) e 957 técnicos penitenciários da área

de Segurança e Custódia, organizados de acordo com a Lei nº 2.518, de 25 de setembro

de 2002, que instituiu a carreira de Segurança Penitenciária no Grupo Ocupacional

Segurança do Plano de Cargos, Empregos e Carreiras do Poder Executivo.

No Estado, a Escola Penitenciária é responsável em atender à formação

profissional para ingresso na carreira segurança penitenciária, capacitando e atualizando o

servidor para o desempenho eficiente das funções.

19. PROPOSTAS PEDAGÓGICAS E AVALIAÇÃO – AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE

TODO PLANO

É de competência da Escola Estadual Polo Profª Regina Lúcia Anffe Nunes

Betine, tão logo aprovado este Plano pelas instâncias competentes, instituir um processo

permanente e contínuo de monitoramento e de avaliação quanto à sua implementação e

elaborar a Proposta Pedagógica.

O processo interessa diretamente às Secretarias de Estado envolvidas em sua

elaboração e operacionalização. Aos órgãos auxiliares da justiça e da educação cabe o

monitoramento e avaliação, procedendo a análise técnica, auditorias e, sobretudo,

representatividade política para fazer valer as determinações.

5 Ainda que a nomenclatura do cargo seja Agente Penitenciário, em Mato Grosso do Sul consagrou-se a

expressão técnico penitenciário e é assim que os mesmos preferem ser identificados.

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20. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E ATENDIMENTO À DIVERSIDADE

A diversidade humana constitui-se como direito dos indivíduos. Assim, é

imprescindível que haja no coletivo social o reconhecimento, o respeito e a valorização das

diferentes identidades e das singulares trajetórias de cada grupo formador da sociedade,

tendo em vista a não aceitação de toda e qualquer forma de discriminação e preconceito.

21. CERTIFICAÇÃO

De acordo com o Artigo 38 da LDB – aos estudantes da Educação de Jovens e

Adultos, tanto na etapa do ensino fundamental, quanto na etapa do ensino médio, será

expedido Certificado de Conclusão do Curso, acompanhado de seu respectivo Histórico

Escolar.

21.1. Certificação do ensino fundamental e ensino médio

O ENCCEJA constitui uma avaliação para aferição de competências e

habilidades de jovens e adultos, no nível de conclusão do ensino fundamental, mediante

Portaria INEP n. 174/2009, Certificação do Ensino Fundamental pelo ENCCEJA. A Portaria

MEC n. 462/2009 – autoriza a Certificação pelo Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM),

em seu Art. 1º, inciso V- promover a certificação no nível de conclusão do ensino médio,

de acordo com a legislação vigente; VI – avaliar o desempenho escolar do ensino médio e

o desempenho acadêmico dos ingressantes nos cursos de graduação. O Exame Nacional

do Ensino Médio – ENEM, que se constituirá de uma prova de múltipla escolha de cada

área do conhecimento, e uma redação, avaliará as competências e as habilidades

desenvolvidas pelos examinando ao longo do ensino fundamental e médio, imprescindíveis

à vida acadêmica, ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania, tendo como base a

matriz de competências especialmente definida para o exame.

De acordo com o Artigo 41 da LDB, Artigo 6º do Decreto Federal 5.154/2004 e

as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio e para a Educação Profissional

Técnica de Nível Médio, os cursos e programas de Educação Profissional Técnica de Nível

Médio poderão ser estruturados e organizados em etapas com terminalidade, as quais

“incluirão saídas intermediárias, que possibilitarão a obtenção de certificados de

qualificação para o trabalho após a sua conclusão com aproveitamento”. Essas “etapas

com terminalidade” deverão estar articuladas entre si, compondo “os itinerários formativos

e os respectivos perfis profissionais de conclusão” (Artigo 6º, § 2º). Conforme o § 1º do

Artigo 6º, do Decreto nº 5.154/2004, “considera-se etapa com terminalidade a conclusão

intermediária de cursos de Educação Profissional Técnica de nível médio (...) que

caracterize uma qualificação para o trabalho, claramente definida e com identidade

própria”.

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De acordo com o § 1º do Artigo 3º do Decreto n. 5.154/2004, “considera-se

itinerário formativo o conjunto de etapas que compõem a organização da Educação

Profissional em uma determinada área, possibilitando o aproveitamento contínuo e

articulado de estudos”. Tais etapas com terminalidade podem ser organizadas como

cursos específicos, módulos, ciclos, blocos temáticos, projetos, alternâncias de estudos

com trabalho ou outras formas, “sempre que o processo de ensino e aprendizagem assim

o recomendar”, conforme orienta o Artigo 23 da LDB. Os alunos concluintes de uma

dessas referidas “etapas com terminalidade”, com perfis profissionais claramente definidos,

farão jus aos respectivos certificados de qualificação técnica de nível médio, da mesma

maneira que aqueles que concluírem uma etapa pós-técnico de nível médio, como

especialização, farão jus ao correspondente certificado de especialização técnica de nível

médio.

21.2. Infraestrutura Física

A infraestrutura escolar do Estado de Mato Grosso do Sul é composta por duas

instituições independentes entre si, uma para cuidar da formação inicial e continuada dos

técnicos penitenciários e vinculada à Agência Estadual de Administração do Sistema

Penitenciário, na esfera da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública. A outra

instituição, vinculada à Secretaria de Estado da Educação, responde pela oferta da

Educação Básica, em todas as modalidades de Ensino, nas unidades prisionais do Estado.

21.3. Escola Penitenciária do Estado de Mato Grosso do Sul

A Escola Penitenciária de Mato Grosso do Sul, prevista no Art. 48 da Lei

2518/2002, da Carreira Penitenciária, organizada pelo Decreto 12.040, de 9 de fevereiro de

2006, atua na qualificação profissional dos servidores do Sistema Penitenciário do Estado,

mediante a execução de programas de formação, capacitação e qualificação profissional

voltados para a modernização e eficiência da gestão e prestação dos serviços públicos

penitenciários.

Desde o ingresso no sistema prisional, o candidato à vaga na carreira

penitenciária é submetido ao curso de formação, sendo essa uma das fases de

classificação do concurso público. Além dos cursos de formação, a ESPEN oferece, em

regime contínuo e permanente, cursos destinados ao aprimoramento profissional dos

servidores para execução de suas funções e exercício de atribuições gerenciais e de

assessoramento técnico.

22. ESCOLA ESTADUAL POLO PROFESSORA REGINA LÚCIA ANFFE NUNES

BETINE.

A Escola Estadual Polo Profª. Regina Lucia Anffe Nunes Betine, localizada na

Rua Pernambuco, n. 1.512, Vila Célia, na cidade de Campo Grande-MS, foi criada por

meio do Decreto n. 11.514, de 22 de dezembro de 2003, credenciada pela Resolução/SED

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n. 1.714, de 27 de fevereiro de 2004, para oferecer a Educação Básica e autorizado o

funcionamento do ensino fundamental e médio na modalidade da Educação de Jovens e

Adultos, podendo ter tantas extensões quantas necessárias no Estado.

Em 2010, a Resolução da SED n. 2.326, de 08/02/2010, credencia a unidade

escolar, aprova o projeto e autoriza o funcionamento dos cursos de Educação de Jovens e

Adultos nas etapas do ensino fundamental e do ensino médio, na Escola Estadual Polo

Profª. Regina Lucia Anffe Nunes Betine.

A Escola possui extensões nas Unidades Prisionais dos Municípios de:

Amambai, Aquidauana, Bataguassu, Campo Grande, Cassilândia, Corumbá, Coxim, Dois

Irmãos do Buriti, Dourados, Jardim, Jateí, Naviraí, Paranaíba, Ponta Porã, Rio Brilhante,

São Gabriel do Oeste e Três Lagoas. Conta com a seguinte equipe:

01 Diretora

01 Diretora-Adjunta

01 Secretária

04 Agentes Administrativos

10 Coordenadores Pedagógicos

113 Professores

A Escola Estadual Polo Profª. Regina Lúcia Anffe Nunes Betine, junto à

Secretaria de Estado de Educação/MS, poderá estender os programas complementares às

salas de aulas das unidades prisionais, conforme disposição do Artigo 4, inciso VIII da

LDB: “atendimento ao educando, no Ensino Fundamental público, por meio de programas

suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde”.

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22. 1 - Perfil dos Profissionais da Escola Estadual Polo Profª Regina Lúcia Anffe Nunes Betine

Total geral

Sexo Vínculo Escolaridade

- Masc. Fem. Efetivo Ed. Básica Superior Pós-graduação

113 22 83 05 01 66 38

22. 1 - Perfil dos Profissionais da Escola Estadual Polo Profª Regina Lúcia Anffe Nunes Betine

N. Nome Cargo/ Função

Vínculo Escolaridade Contato

1 Adriana de Freitas

Professor

Temporário

Graduação [email protected]

2 Alexandra Dias Ribeiro Graduação [email protected]

3 Aline Alves Bertuci Graduação [email protected]

4 Aline Kellen Ferracini Especialização [email protected]

5 Angela Maria Alves do Nascimento Graduação [email protected]

6 Ângelo Ronaldo Segovia Graduação [email protected]

7 Arnaldo Santos Bispo Especialização [email protected]

8 Claudinei de Assunção Especialização [email protected]

9 Claudinéia Stael Leite de Matos Graduação [email protected]

10 Clovis Ladislau Lopes Graduação [email protected]

11 Cristiane Martins Ferreira Efetivo Graduação [email protected]

12 Daiane Quadros Miranda

Temporário

Graduação [email protected]

13 Deise Mara Palharin Especialização [email protected]

14 Diogo de Oliveira Especialização [email protected]

15 Dionisa Colman Cardoso Graduação [email protected]

16 Douglas Pavan Brioli Mestrado [email protected]

17 Edinael Velasques da Silva Graduação [email protected]

18 Eduardo Serra Vasques Graduação [email protected]

19

Eliane Cruz Pompilho Pereira

Especialização

[email protected]

20 Eliz Regina Rodrigues da Silva Graduação [email protected]

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93

21 Enilza Pereira de Arruda

Professor Temporário

Graduação [email protected]

22 Esther Aparecida Sebastião Especialização [email protected]

23 Fabiane Montelo Lopes Graduação [email protected]

24 Fábio de Souza Dourado Graduação [email protected]

25 Fernando dos Santos Chaves Graduação [email protected]

26 Flávio Henrique SilvaFlorenzano Graduação [email protected]

27 Flávio Henrique S. de Araújo Graduação [email protected]

28 Francisco Edilar Lemos Mestrado [email protected]

29 Gabriel Magalhães de Oliveira Graduação [email protected]

30 Gesner Dias Coelho Graduação [email protected]

31 Gessé Afonso Ramos Graduação [email protected]

32 Guiomar Dutra Calheiros Graduação [email protected]

33 Helena Leite Baptista Profª/Coord. Efetivo Especialização [email protected]

34 Idê Rosa Ribeiro Professor

Temporário

Graduação [email protected]

35 Iolanda da Silva Aquino Sigarrini Graduação [email protected]

36 Iranilda Bordon Buchara Profª/Coord. Especialização [email protected]

37 Ivete Mendes da Cunha Coelho

Professor

Graduação [email protected]

38 Jair Alves Vitório Especialização [email protected]

39 Janete Camargo Bandeira Graduação [email protected]

40 Jezilene Duarte Passos Especialização [email protected]

41 José Carlos Moraes Leite Graduação [email protected]

42 Josefa Costa Barreto Graduação [email protected]

43 Jucelino Acosta Graduação [email protected]

44 Jucimary Dias N. de Barros Graduação [email protected]

45 Keila Cristina da Silva Coimbra Martins

Graduação [email protected]

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94

46 Laura Apdª. Canavarros de Abreu

Professor

Temporário

Graduação [email protected]

47 Leandra Maria Luna Navarros Especialização [email protected]

48 Leila Albino Cardoso Queiroz Graduação [email protected]

49 Lélia Cristina M. Francelino Graduação [email protected]

50 Luciana Elisa da Silva Oliveira Especialização [email protected]

51 Luciana Galan Especialização [email protected]

52 Luciana Silvia Marques Graduação [email protected]

53 Lucianne Barros Sanches Super.Incomp. [email protected]

54 Luciano Rodrigues Borges Especialização [email protected]

55 Lucimaia Borges da S. de Oliveira Graduação [email protected]

56 Lucimar Gonçalves Rodrigues Graduação [email protected]

57 Luzia Terezinha da Silva Corado Profª/Coor-denadora

Especialização [email protected]

58 Mara Lúcia de Souza Evangelista

Professor

Graduação [email protected]

59 Marcel Monteiro Santos Graduação [email protected]

60 Marcela Campidelli da Silva Graduação [email protected]

61 Márcia de Souza Silva Macedo Especialização [email protected]

62 Margareth Miranda Tomi Rosa Especialização [email protected]

63 Maria Aparecida Pereira Graduação [email protected]

64 Maria Ester Centurião B. Garcia Mestrado [email protected]

65 Maria Helena Barbosa Profº. Coordenador

Efetivo

Especialização [email protected]

66 Maria Helenice Matoso Icasatti Professor

Temporário Graduação [email protected]

67 Maria José de Oliveira Ribeiro Temporário Especialização [email protected]

68 Maria Lúcia Ascencio Pereira Coordenadora Pedagógica

Efetivo Especialização [email protected]

69 Mário Aparecido de Paiva Professor

Temporário

Graduação [email protected]

70 Marta Breguedo de Carvalho Profª/Coorde-nadora

Especialização [email protected]

71 Naurelúcia Pereira Matheus Brabosa

Professor Graduação [email protected]

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95

72 Neulisiane de Moraes e Souza Especialização [email protected]

73 Nilma Maria Nogueira Especialização [email protected]

74 Patrícia Pereira Neves Especialização [email protected]

75 Petronio Francisco de Barros Graduação [email protected]

76 Rachel Calegão Costa Graduação [email protected]

77 Regina Novais Palma Rodrigues Graduação [email protected]

78 Romualda Cubilha Graduação [email protected]

79 Ronnie Peterson Rodrigues Graduação [email protected]

80 Rosângela de Souza Severino Graduação [email protected]

81 Rosany Virgínia de S.Francelino Especialização [email protected]

82 Rosária Bianchi Especialização [email protected]

83 Rose Maria da S.Nascimento Graduação [email protected]

84 Rosemary Aparecida de Souza Graduação [email protected]

85 Rosemary Botelho M. de Souza Especialização [email protected]

86 Rosilene de Barros de Souza Graduação [email protected]

87 Rosiley de Pádua Melo Especialização [email protected]

88 Rozimeire de Jesus Ferraz Graduação [email protected]

89 Rubens de Oliveira Mudo Graduação [email protected]

90 Sandra Mara Gomes de A. Larréa Especialização [email protected]

92 Sandrine Aparecida de Souza Vasquez

Professor Temporário

Graduação [email protected]

93 Sebastiana Garcia de Souza Graduação [email protected]

94 Sebastiana Rodrigues Dias Especialização [email protected]

95 Sedilei Pereira da Silva Mestrado [email protected]

96 Selma Maria da Silva Especialização [email protected]

97 Sheila Aparecida S.Lopes Graduação [email protected]

98 Silvia Buque Trindade da Silva Graduação [email protected]

99 Simone Regina de Godoy Especialização [email protected]

100 Sirlene Greffe de Oliveira Especialização [email protected]

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96

101 Solange Daria Nogueira Antonia Graduação [email protected]

102 Sueli Rodrigues de Oliveira Coord. Ped. Efetivo Graduação [email protected]

103 Sueli Samudio Chudecki Professor

Temporário Graduação [email protected]

104 Suellen Vilela Brasil Temporário Graduação [email protected]

105 Tania Arlene de Jesus Icassatti Profº.Coord. Efetivo Especialização [email protected]

106 Tiago Alves Prado

Professor

Temporário

Especialização [email protected]

107 Valéria Cristina Moreira Graduação [email protected]

108 Vanessa de Almeida Leite Especialização [email protected]

109 Vanessa de Arruda Brunca Graduação [email protected]

110 Vanuza Oliveira Martins Profª/Coord. Especialização [email protected]

111 Wellington Marques Andrade Professor Graduação [email protected]

112 Ana Lucia Atanasio Fontoura Dir.Adjunta Efetiva Graduação [email protected]

113 Regina Lúcia Rosa Salles Diretora Graduação [email protected]

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97

22.1. Ampliação da infraestrutura escolar

O regime de cooperação intersecretarial possibilita entrever que, quando da

construção de novas unidades prisionais, a Educação tenha oportunidade de discutir com a

Justiça modelos arquitetônicos, arranjos estruturais e espaço físico mais apropriado para a

tarefa socioeducativa, hoje extremamente comprometida, até mesmo para atendimento da

demanda atual. Conforme prevê a Resolução CNPCP nº 09/2011- Aperfeiçoamento das

Diretrizes para elaboração de projetos, construção, reforma e ampliação de unidades penais no

Brasil, está definido no Programa de necessidades para o Módulo de Ensino como: biblioteca,

salas de aula, instalações sanitárias, sala de professores, sala de Tecnologia e sala de

encontro com a sociedade.

Na visão da Educação, a segurança não está necessariamente na altura das

muralhas, na presença policial ostensiva ou no poder de fogo das armas e sim nas relações de

confiança que deve se estabelecer entre os diversos atores da comunidade prisional. Há

necessidade da segurança aos espaços educacionais com presença dos agentes

penitenciários.

Os avanços tecnológicos exigem a disponibilidade da tecnologia da informação e

da comunicação, como importante instrumento para ampliar o alcance da

Educação. As atuais salas de tecnologia já existentes em algumas unidades podem ser o

embrião para uma rede de Intranet que viabilize a oferta do Ensino a Distância de forma

segura.

23. MATERIAL DIDÁTICO E LITERÁRIO

Das quarenta e seis unidades prisionais no Estado, sob a égide da AGEPEN, vinte

e sete possuem atendimento educacional, por meio da Escola Estadual Polo Professora

Regina Lúcia Anffe Nunes Betine. Além dessas extensões, a Escola também presta

atendimento no Presídio Federal de Campo Grande.

Os vinte e sete estabelecimentos penais possuem trinta e uma salas de aulas, entre

salas adequadas e/ou adaptadas. Em dezessete estabelecimentos, há espaço físico para

profissionalização, sendo quatorze adequados e três adaptados.

Esta limitação do espaço físico, difícil de ser superada em curto e médio prazo, em

tese, simplesmente tornaria impossível o atendimento dos 85% da população prisional do

Estado que requer atenção por parte da Educação.

A busca pela especificidade da EJA para regimes de privação da liberdade requer,

além da profissionalização dos professores que nela atuam, a produção de material didático-

pedagógico próprio e específico. Na falta ou inexistência deste material, tem-se tentado usar o

material tradicional de EJA, tais como os cadernos do ENCCEJA.

A configuração da Educação em estabelecimentos penais no Estado, com

perspectiva de sua universalização para 46 unidades prisionais existentes e o atendimento de

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98

um número muito grande de presos, justifica esforços conjuntos da Secretaria de Estado de

Educação e da Escola Polo no desenvolvimento de material didático-pedagógico que sirva

tanto à formação continuada de seus profissionais quanto aos estudos dos alunos.

A consolidação da Educação em regimes de privação da liberdade, como área de

especialização na Educação, não pode prescindir da concepção, desenvolvimento e produção

de material didático pedagógico próprio e específico que sirva tanto ao ensino quanto à

aprendizagem.

É importante que o centro/núcleo/laboratório possa operar todo o processo, desde a

concepção do material, planejamento online, captação de áudio e vídeo, roteirização, edição,

produção e testagens, processo este necessário para a formação de um quadro de

especialistas (professores) que dominem diferentes linguagens e trabalhem com diferentes

suportes de mídia (imagens, sons, texto, reportagens, etc.).

24. REMIÇÃO DE PENA PELO ESTUDO

Atualmente, a Lei de Execução Penal – Lei n. 7.210, de 11 de julho de 1984,

alterada pela Lei n. 12.433, de 29/06/2011, em seu Art. 1º altera os artigos 126, 127, 128 e 129.

No Art. 126, o condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir,

por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena. Em seu parágrafo 1º, inciso I

– 1(um) dia de pena para cada 12 (doze) horas de frequência escolar – atividade de ensino

fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação

profissional – divididas, no mínimo, em 3 (três) dias; II – 1 (um) dia de pena a cada 3 (três)dias

de trabalho – No parágrafo 2º, as atividades de estudo a que se refere o § 1 º deste artigo

poderão ser desenvolvidas de forma presencial ou por metodologia de ensino a distancia e

deverão ser certificadas pelas autoridades educacionais competentes dos cursos

frequentados. No Parágrafo 3º - Para fins de cumulação dos casos de remição, as horas diárias

de trabalho e de estudo serão definidas de forma a ser compatibilizarem. No Parágrafo 5º - O

tempo a remir em função das horas de estudo será acrescido de 1/3 (um terço) no caso de

conclusão do ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena, desde

que certificada pelo órgão competente do sistema de educação.

O Plano poderá considerar válido adotar a cumulatividade para a remição de

trabalho e educação, somando-se os dias de um e outro.

Os cursos livres (teatro, dança, música, literatura, etc.) devem obrigatoriamente

indicar a carga horária e fornecer aos participantes certificado de participação ou instrumento

equivalente, para efeito de remição da pena.

24.1 - PROJETO REMIÇÃO PELA LEITURA - SISTEMA PENITENCIÁRIO FEDERAL

O Projeto Remição pela Leitura possibilita aos internos da Penitenciária Federal de Campo

Grande/MS, a remição da pena, por meio da leitura e da produção de resenhas, obedecendo-

se aos critérios de produção e avaliação constantes na Portaria Conjunta nº 276 de 20 de junho

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99

de 2012, firmada entre a Corregedoria Geral da Justiça Federal e o Departamento

Penitenciário Nacional, que institui e regulamenta as atividades do projeto. Estão envolvidos

diretamente na sistematização das atividades do projeto, bem como em sua execução a

Equipe de Especialistas em Assistência Penitenciária, composta por: Pedagoga, Terapeuta

Ocupacional, Psicóloga, Assistente Social, Professores e demais servidores voluntários. O

Projeto Remição pela Leitura iniciou-se com caráter experimental no SPFCG/MS no ano de

2010 com autorização do Juiz-Corregedor da 5ª Vara Federal de Execução Penal, Dr. Dalton

Igor Kita, e em 2011 foi efetivado devido à sua sistematização no SPFCG/MS. Desde sua

implantação já participaram do projeto 135 internos.

25. ATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS

A Educação Infantil conforme a Lei nº 11.942, de 28 de maio de 2009, que modifica

a redação do Artigo 89 da Lei de Execução Penal, institucionaliza que a instalação do berçário

e de creche dentro das penitenciárias femininas é de responsabilidade da Secretaria de

Administração Penitenciária.

A existência de uma unidade de Educação Infantil dentro de uma unidade prisional,

inevitavelmente demandará contendas entre município, responsável pela primeira, e o

Estado, responsável pela segunda.

Segundo Silva (1998, p. 90) as pesquisas indicam que aproximadamente 76% das

mulheres presas são mães, sendo que dentre elas 54,88% eram arrimo ou chefes de suas

famílias. Geralmente os seus filhos são encaminhados para instituições de abrigos ou ficam

com parentes. Podemos ressaltar também o fato de que essas mulheres são abandonadas na

prisão por seus maridos ou companheiros.

Dada a pouca significação estatística da população feminina (5%), o valor

pecuniário dos crimes cometidos por mulheres envolvidas com tráfico de drogas, equivale ao

custo social que representa.

A Educação Infantil, nos termos em que dispõe a Lei, constitui uma

excepcionalidade restrita às unidades prisionais femininas e que deve ser arbitrada por meio

dos instrumentos tradicionais pelos quais se garante sua oferta no Estado, ou seja, oferta por

parte da Rede Municipal de Ensino, em regime de colaboração entre Estado e Município.

26. ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO.

É de extrema importância que tão logo aprovado este Plano pelas instâncias

competentes, seja instituído um processo permanente e contínuo de monitoramento e de

avaliação quanto à sua implementação.

O processo interessa diretamente às duas Secretarias de Estado envolvidas em

sua elaboração e operacionalização. Aos órgãos auxiliares da justiça e da educação, cabe o

monitoramento e avaliação, procedendo à análise técnica, auditorias e, sobretudo,

representatividade política para fazer valer as determinações.

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100

Avaliação – No plano local, esta atribuição pode ser realizada em estreita

colaboração com os conselhos da comunidade, que estão mais próximos do dia a dia da rotina

escolar da unidade escolar.

27. PLANO DE AÇÃO

A Secretaria de Estado de Educação, em parceria com a Secretaria de Justiça, por

meio da Escola Estadual Polo Profª Regina Lúcia Anffe Nunes Betine, atende

aproximadamente 15% (quinze por cento) da população dos privados de liberdade, onde

disponibiliza a oferta de Educação Básica na Modalidade da EJA e a meta para 2015 a 2016 é

atender a 18%.

A população carcerária atual é de 13.228 (treze mil e duzentos e vinte oito) presos

no Estado de Mato Grosso do Sul, segundo informação dada pelo Sistema Integrado de

Informações Penitenciárias/InfoPen 08/2014, população inconstante devido à rotatividade de

cada estabelecimento penal, segundo os percentuais de cada indicador, sendo: Fugas

(0,11%), Abandonos (1,5%); Alvarás de Solturas/Habeas Corpus

(3,9%),Transferências/Remoções (4,6%) e Indultos (0,14%).

Quantidade de presos matriculados na educação básica e no ensino superior:

4.2 -Quantidade de presos em atividade educacional Quantidade

Alfabetização 283

Ensino fundamental 1.452

Ensino médio 280

Ensino Superior 13

Acima do Ensino Superior 01

Total 2.029

Fonte: EEPRLANB e AGEPEN/ 08/2014

A Secretaria de Estado de Educação, por meio da Escola Polo, atualmente

proporciona Educação Básica em vinte e sete unidades prisionais, sendo vinte e seis

estabelecimentos prisionais da AGEPEN, autarquia da Secretaria de Estado de Justiça e

Segurança Pública e no Presídio Federal de Campo Grande/MS.

27.1. META I – AMPLIAÇÃO DA MATRÍCULA DE EDUCAÇÃO FORMAL

A Agência Penitenciária prevê ampliação da oferta escolar nos Estabelecimentos

para 2015 e 2016, conforme quadro abaixo:

1.1 Ações que serão desenvolvidas e previstas para 2015:

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101

ESTABELECIMENTO

PENAL

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ÃO

E

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RM

AS

AB

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DE

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TE

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A

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NC

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**

EP Feminino de Três Lagoas X - - X X X -

EP Ponta Porã X - X X X X -

EP Aquidauana X - - X X X -

EP Amambai X - X X X X -

EP Rio Brilhante X - - X X X -

EP Feminino de Rio Brilhante X - - X X X -

EP Feminino de Corumbá X - - X X X -

EP Feminino de Dourados X - - X X X -

EP Máximo Romero de Jardim X - - X X X -

EPFRSAAA de Corumbá X - - X X X -

EPRSAAA de Rio Brilhante X - - X X X -

EPRSAAA de Ponta Porã X - X X X X -

EPPFRSAAA de Ponta Porã X - X X X X -

EPCentro Penal Agroindustrial

Gameleira\CG.

X X - X X X -

EP DE COXIM x X - X X X -

EPRSAAA de Corumbá - X - X X X -

EP PARANAÍBA -x - X X X X -

EP de DOIS IRMÃOS DO BURITI x - X X X X -

EP NAVIRAÍ - - X X X X -

EP CASSILÂNDIA - - X X X X -

EP DE AMAMBAI - X X X X -

Penitenciária Federal de Campo Grande – SPF

- - - X X - X

Obs:*Contratação dos Professores/Pedagogos depende do nº. de salas de aula abertas.

Obs:** Além da Educação Básica, registramos que a AGEPEN possui treze custodiados na Graduação

Superior, sendo sete em cumprimento de regime fechado e seis no regime semiaberto.

O Instituto Penal de Campo Grande possui curso técnico pós-médio, em Transações Imobiliárias em

parceiras com o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, beneficiando mais de vinte alunos.

Obs:*** Posse de Técnicos Penitenciários

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102

1.2 Ampliar junto à Escola Estadual Polo Profª. Regina Lúcia Anffe Nunes Betine em 30% o

número de sala de tecnologia nas extensões educacionais prisionais:

-Estabelecimento Penal de Amambai;

- Estabelecimento Penal de Cassilândia;

- Estabelecimento Penal de Naviraí;

- Estabelecimento Penal de Corumbá – Masculino e Feminino.

27.2. META II – AMPLIAÇÃO DE EDUCAÇÃO NÃO FORMAL

1.1 O quantitativo de presos que desenvolvem atividades não formal, ou seja, capacitação

em serviço, que desempenham atividades laborativas remuneradas ou não, é de 4.844 (quatro

mil oitocentos e quarenta e quatro) custodiados, em atividades desde o artesanato, parcerias

como empresas públicas e privadas e trabalhos autônomos, sendo este último aos presos de

regime semiaberto, aberto.

1.2 Quantidade de presos e presas envolvidos em atividade de educação não formal como

aulas de canto, coral, violão, pintura, manicure, ainda são insignificantes frente ao almejado,

entretanto as ações vêm sendo efetuadas para que, cada vez mais, o envolvimento dos

diversos segmentos sociais desenvolvam propostas junto à clientela prisional.

1.3 O crescimento do número de presos e presas envolvidos em atividades de qualificação

profissional foram de:

- em 2010, foram atendidos 297;

- em 2011, foram atendidos 507;

- em 2012, foram atendidos 967;

- em 2013, já foram qualificados com certificação 245 custodiados, e há mais de 750 vagas

pelo PRONATEC/MS.

1.4 – Há estabelecimentos Penais que possuem atividade não formal: a AGEPEN conta com

45 (quarenta e cinco) Estabelecimentos Penais para o cumprimento de Regime Fechado,

Semiaberto e Aberto. Já foram executados cursos em 11 (onze) estabelecimentos penais por

meio do PRONATEC, mais vinte e nove estabelecimentos penais serão beneficiados com

aproximadamente setecentos e cinquenta vagas.

27.3. META III – AMPLIAÇÃO DA OFERTA DE QUALIFICAÇÃO SOCIAL E PROFISSIONAL

– cursos de qualificação social e profissional

1. De toda a população carcerária matriculada em curso de qualificação profissional, mais de

245 (duzentos e quarenta e cinco) já foram qualificadas.

2. Onze estabelecimentos penais com oferta de qualificação profissional e vinte e nove que

serão atendidos pelo PRONATEC.

3. Houve um crescimento de 20% no número de estabelecimento penal com a oferta de

qualificação social e profissional.

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4. A Penitenciária Federal de Campo Grande deverá ofertar a educação básica, por meio do

EaD (Ensino a Distância) ou Semipresencial, bem como ofertar cursos de qualificação

profissional aos custodiados que possuam Ensino Fundamental e Ensino Médio incompletos.

27.4. META IV – AMPLIAÇÃO NO NÚMERO DE INSCRITOS NOS EXAMES DE

CERTIFICAÇÃO

1 - Quantidade de inscritos no ENEM 2011 – 569

-Quantidade de inscritos no ENEM 2012 – 1.022

-Quantidade de inscritos no ENEM 2013 – 993

-Quantidade de inscritos no ENEM 2014 – 1.123

2 - Percentual de crescimento no número de inscritos no ENEM: 44%;

3 - Quantidades de inscritos no ENCCEJA 2010 - 722

-Quantidade de inscritos no ENCCEJA 2013 – 985

-Quantidade de inscritos no ENCCEJA 2014 – 900

4. Percentual de crescimento no número de inscritos no ENCCEJA: 27%;

5. Quantidade de estabelecimentos com oferta do ENEM: 2012, vinte e nove (29)

estabelecimentos penais;

6. Quantidade de estabelecimentos com oferta do ENCCEJA: 2013, trinta dois (32)

estabelecimentos penais.

27.5. META V – AMPLIAÇÃO DE BIBLIOTECAS E DE ESPAÇOS DE LEITURA

1. Quantidade de estabelecimentos penais com biblioteca ou espaços para leitura: das

unidades com extensão escolar, 18 (dezoito) Estabelecimentos Penais possuem espaço

próprio para as bibliotecas e 18 (dezoito) em locais adaptados.

2. Percentual de crescimento no número de estabelecimentos penais com biblioteca e ou

espaços de leitura:

Ação Quantidade Estabelecimento Penal Cronograma

- - - -

Obs – Há previsão de ampliação na estrutura física de bibliotecas ou espaços adequados à leitura

para 2015 e 2016.

27.6. META VI – MELHORIA NA QUALIDADE DA OFERTA DE EDUCAÇÃO

27.6.1. – ESCOLA ESTADUAL POLO PROFª. REGINA LÚCIA ANFFE NUNES BETINE

Ação Quantidade Estabelecimento Cronograma Formação de Professores

Semestralmente Escola Estadual Polo Regina Lúcia Anffe Nunes Betine

fevereiro /julho de 2015/ 2016

Jornada Pedagógica Anualmente Escola Estadual Polo Regina Lúcia Anffe Nunes Betine

fevereiro/março 2015/2016

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104

Capacitação de Professores

Bimestralmente Escola Estadual Polo Regina Lúcia Anffe Nunes Betine

maio/julho/ setembro/ dezembro/ 2015 /2016

Distribuição de Material Didático

Inicio de cada Bimestre

Escola Estadual Polo Regina Lúcia Anffe Nunes Betine para todas as extensões prisionais do Estado MS

fevereiro/ agosto/ 2015/ 2016

Equipar e aparelhar os espaços destinados às atividades educacionais

Início do ano letivo e no 3º bimestre

Escola Estadual Polo Regina Lúcia Anffe Nunes Betine e em todas as extensões prisionais do Estado

março/2015/ 2016

Definição de indicadores e processos de acompanhamento

Semestralmente Escola Estadual Polo Regina Lúcia Anffe Nunes Betine

abril a dezembro/ 2015/ 2016

Obs: As formações e capacitações dos professores e coordenadores pedagógicos que atuam dentro

da educação prisional, em Campo Grande/MS, são realizadas na sede da Escola Polo e, nos demais

municípios, na Unidade Prisional. A Jornada Pedagógica acontece com todos os profissionais na

Escola Polo.

27.6.2. QUALIFICAÇÃO PARA AS EQUIPES ENVOLVIDAS COM A EDUCAÇÃO EM

PRISÕES DO ESTADO MS.

Especificação Quantitativo Valor do

empenho

Previsão de

execução

Formação continuada

presencial e /ou a distância 90 profissionais R$ 101.467,30 Julho de 2015

Fórum Estadual com vistas a

implementar as ações

aprovadas no Plano

Estadual de Educação nos

Estabelecimentos Penais do

Estado de MS

100 profissionais R$ 54.418,04 Setembro de

2015

Formação continuada

presencial 180 profissionais - Julho de 2016

Acompanhamento e

avaliação da aplicação das

ações do Plano nos

Estabelecimentos Penais

180 profissionais - Maio de 2016

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105

27.6.3 – ESCOLA PENITENCIÁRIA DE MATO GROSSO DO SUL

Ação Quantidade Estabelecimento Cronograma

Capacitação para

atuação no Sistema

Prisional

Anualmente

ESPEN / Escola

Penitenciária de Mato

Grosso do Sul

Para o ano 2015.

Obs: As formações, capacitação e qualificação dos Servidores do Sistema Penitenciário são

atribuições da Escola Penitenciária de Mato Grosso do Sul/ESPEN, que além dos cursos

presenciais, realiza parcerias com a SENASP - Secretaria Nacional de Segurança Pública, para

cursos a distância e Fundação Escola de Governo.

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