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1 PLANO ESTRATÉGICO 2016 -2020

PLANO ESTRATÉGICO 2016 -2020 · vida académica em toda a sua amplitude. ... contabilidade e auditoria e economia agrária. ... Gestão de Recursos Humanos; Gestão de Empresas

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PLANO ESTRATÉGICO 2016 -2020

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I. APRESENTAÇÃO

Para o Instituto Superior de Gestão de Negócios-ISGN, é imperativo que sua acção decorra de

um planeamento que leve em conta uma análise situacional fundamentada na necessidade

histórica da sua criação, seus problemas, dificuldades e possibilidades e, principalmente, na sua

condição de instituição privada localizada numa localidade, destinada a cumprir uma finalidade

social.

Desse modo, ao delinear o seu plano institucional, deve ser capaz de pensar estrategicamente o

seu futuro, considerando os interesses, as necessidades e demandas da maioria da sociedade na

qual está inserida e definir, com clareza, as metas que pretende atingir. Estas, por sua vez,

necessitam ser articuladas em torno dos objectivos institucionais que se pretendem e envolver

todos os que dela fazem parte de forma crítica e comprometida com tais objectivos.

O documento contém o Plano de Desenvolvimento Institucional, no qual se consolidam as

definições de missão, directrizes e proposições políticas para o período 2016-2020, o Plano de

Gestão, evidenciando os princípios, os desafios, os objectivos e metas globais a serem

alcançados e os desafios a serem enfrentados no período, definidos com base na análise

situacional realizada e na visão dos diversos cenários possíveis, concentrando seu pensamento

estratégico nos problemas, e não nos sectores, e em políticas claramente direccionadas para a

vida académica em toda a sua amplitude.

Com esta perspectiva, a actual gestão pretende que o ISGN, em todos os seus sectores, seja capaz

de desenvolver seu projecto institucional através de um processo de planeamento contínuo e

participativo, que seja culturalmente incorporado ao seu quotidiano, de maneira que possa

articular e desenvolver o máximo de sua qualificação técnica, formal com o máximo de

qualificação social, reafirmando, os seus valores no desenvolvimento da sua missão de

instituição de educação superior, produzindo, difundindo e fazendo avançar as fronteiras do

conhecimento universal, sem descuidar do avanço e transformação da realidade local, da

colectividade distrito-província da região e do país.

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Convidamos, portanto, todos, os que integram a comunidade académica do ISGN, a participar

com todas as suas energias desse processo de gestão que pretende ser inovador, integrador e

participativo.

1. INTRODUÇÃO

Antes de tudo importa nos referir o que se pode entender por planeamento.

Para Carlos Matus (1996), "planear significa pensar antes de agir (...); propor-se

objectivos". “Não se gerência o que não se mede, não se mede o que não se define, não

se define o que não se entende, não há sucesso no que não se gerência”. William

Edwards Deming

O ISGN,como instituição privada, projecta o seu futuro incorporando os maiores interesses da

sociedade da qual é parte integrante e tomando por base as evidências da realidade, , os seus

actores e cenários possíveis.Por o seu plano asssenta numa análise situacional muito mais do que

um diagnóstico estático. As "análises de situações" permitem identificar actores e interesses

divergentes, contextos e ambientes que estão em constante mutação. Isso é fundamental ao

planeamento estratégico, entendido no sentido assinalado por Clausewitz, para quem a estratégia

diz respeito à escolha dos meios para alcançar os objectivos almejados.

A escolha dessa abordagem, reside no reconhecimento da existência de uma dinâmica conflitiva,

com a presença de vários sujeitos na arena política e não apenas de um sujeito único,

omnipotente, como acontece em um planeamento normativo. Trata-se de uma abordagem de

envolvimento social, que lida com afinidades e diferenças. Esse enfoque, assenta na

incorporação do ideal democrático da participação.

O ISGN define os seus objectivos e formula o seu projecto institucional, articulando o local e o

global, a qualificação técnica formal e a qualificação social, evidenciando, assim, o carácter de

uma instituição de ensino e aprendizagem sintonizada com o conhecimento universal e, ao

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mesmo tempo, com os pés fincados na terra, em decorrência do seu compromisso social com a

colectividade.

2. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO

No mês de Setembro, antes do fim do período do antigo Plano Estratégico (2012-2015), viu-se

por bem fazer uma revisão e elaborar um novo plano. Para o efeito, constituiu-se uma equipa de

trabalho que foi chamado de grupo do secretariado para dinamizar o processo que se baseou

essencialmente na leitura e observações feitas ao Plano Estratégico anterior. Houve uma

distribuição de tarefas no processo de actualização do Plano. Por sua vez, o grupo do

secretariado recebeu contribuições feitas pelos sócios, direcção geral, delegações e comunidade

académica e compilou um draft que foi submetido a uma discussão e aprovação junto dos sócios,

no dia 12 de Dezembro de 2015. Portanto, seguiram-se cinco fases, nomeadamente, a) avaliação

do antigo Plano Estratégico; b) constituição do secretariado; c) distribuição de tarefas; d) recolha

de contribuições e e) compilação e submissão do daft para aprovação.

3. CARACTERIZAÇÃO DO ISGN

O ISGN foi criado em 2011, através do decreto 49/2011 de 10 de Outubro do Conselho de

Ministros, tem o seu fermento no Posto Administrativo de Macuácua, no Distrito de Mandlakazi.

Dedica-se à criação, desenvolvimento, transmissão do saber, prestação de serviços às

comunidades em que se insere, através da investigação, ensino, difusão, estudo e aprendizagem

científica, tecnológica, social e cultural, tendo iniciado a sua actividade lectiva a 6 de Fevereiro

2012.

Tem a peculiaridade de ser a primeira universidade no Pais instalada num posto administrativo,

tendo como ênfase permitir que a população desfavorecida tenha acesso ao ensino superior e por

via disso se promova o desenvolvimento do campo.

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3.1. Missão

A Missão expressa a razão de existência de uma Instituição e reveste-se de um carácter

estruturante, de longo prazo. Logo, será razoável que, em sede do Plano Estratégico, se ilustre a

nossa Missão:

Promover a formação e ascensão profissional dos nossos estudantes através de um ensino de

qualidade nas áreas de engenharia agrária, gestão de negócios, ciência e tecnologia, e da

prestação de serviços profissionalizantes, contribuindo para o desenvolvimento regional e

nacional, estimulando a interacção social e a melhoria da qualidade da vida, com ênfase nas

comunidades onde actuamos.

3.2. Visão

A Visão expressa o modo como a instituição se pretende afirmar; e como é que gostaria de ser

entendida do exterior. Deve ter um efeito mobilizador, indicando o caminho a seguir. Eis a

síntese da Visão do ISGN:

Tornar se no horizonte próximo de 5 anos uma referencia em Moçambique e com amplo

reconhecimento internacional, na formação superior de técnicos qualificados nas áreas de

engenharia agrária, ciências económicas, contabilidade, gestão de negócios, ciência e tecnologia.

3.3. Valores

Trata-se de um conjunto de princípios que estarão permanentemente presentes nas diversas

iniciativas que se desenvolvem dentro do Instituto e que marcam as diversas componentes das

tarefas do mesmo. Corresponde a uma sólida Declaração de Compromisso que afectará o

conjunto da instituição:

Foco no estudante – O estudante é nossa razão de ser. Trabalhamos para seu desenvolvimento

pessoal, profissional e social;

Qualidade e Excelência – Perseguimos a qualidade e excelência na prestação de serviços dentro

e fora da sala de aula;

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Responsabilidade Social – Cultivamos a responsabilidade social como o valor que mais e

melhor fará desenvolver o distrito, a província e o país e que este desenvolvimento se traduza na

melhoria de qualidade de vida da população;

Trabalho – Entendemos que o verdadeiro trabalho não se faz só com as mãos, mas também com

a razão e o coração; enquanto trabalha, o homem transforma a natureza, a sociedade e,

principalmente, a si mesmo;

Ética – Somos verdadeiros, transparentes e responsáveis em todas as nossas relações para manter

a credibilidade. Não toleramos desvios de conduta.

3.4. Qualificações Académicas a conferir e cursos ministrados

Na prossecução dos seus objectivos académicos, o ISGN estrutura os seus cursos priorizando as

áreas de negócios nos domínios de pecuária, agricultura, florestas, fauna, finanças públicas e

rurais, contabilidade e auditoria e economia agrária. No âmbito da sua actividade, o ISGN irá

conferir o grau de licenciatura e a longo prazo o grau de mestre e Doutor. O ISGN pode ainda

realizar cursos não conferentes de grau académico cuja conclusão com aproveitamento conduza à

atribuição de um diploma. Assim, no ISGN são ministrados os seguintes cursos:

Gestão e Administração de Empresas Agrárias;

Contabilidade e Auditoria;

Economia Agrária;

Administração Pública;

Direito;

Gestão de Recursos Humanos;

Gestão de Empresas.

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Dependendo do mercado, poderão ser introduzidos outros cursos.

4. ANÁLISE SWOT

FORÇAS FRAQUEZAS

Corpo docente e técnicos

qualificados para responder os

desafios da instituição;

Forte rede de internet e Website,

Biblioteca virtual;

Existência de mais delegações;

Existência de uma equipe de

colaboradores (docentes a tempo

inteiro e CTA), muito jovem com

vontade de aprender;

Existência de sócios e a direcção

qualificados (estando a terminar o

doutoramento);

Estrutura pedagógica bem

organizada e actualizada do Director

geral até aos estudantes;

Docentes a tempo parcial altamente

qualificados que trazem experiencia

de diversas instituições de ensino

Disponibilidade de material didáctico

moderno (Datashow, Leptop,

Quadro branco usando-se

Marcadores);

Disponibilidade de sala de

informática (para a pesquisa tanto

por parte dos docentes assim como

para os estudantes);

Acessibilidade de ingresso no

instituto motivado pelas propinas

Falta de financiamento orientado

para a pesquisa e formação de

docentes e CTA;

Falta de um sistema de informação

sobre a pesquisa;

Falta de centro de pesquisa.

Falta de criação de parcerias em

diferentes níveis e áreas de interesse

com vista a atrair investimento para

potenciar as actividades da

instituição;

Falta de instalações próprias;

Existência de poucos docentes a

tempo inteiro em ralação aos

docentes parciais

Falta de financiamento orientado

para a pesquisa e formação de

docentes e CTA;

Falta de um sistema de informação

sobre a pesquisa;

Falta de centro de pesquisa.

Exiguidade de parcerias em

diferentes níveis e áreas de interesse

com vista a retrair investimento para

potenciar as actividades da

instituição;

Falta de instalações próprias;

Exiguidade de salas de aulas

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competitivas. modernas e climatizadas

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

Disponibilidade no mercado local de

docentes a tempo parcial

qualificados;

Existência de muitas escolas

secundárias no mercado;

Existência de demanda de alguns

cursos oferecidos pela instituição

(Administração Pública e Direito);

Existência de espaço para realização

de trabalhos práticos de campo para

os cursos de Gestão de Empresas

Agrárias e Economia Agrária.

Depreciação da moeda nacional;

Localização geográfica da sede da

Instituição e vias de acesso;

Baixa renda da comunidade onde se

localiza a sede da instituição;

Surgimento de mais instituições de

ensino a nível das províncias;

5. PERSPECTIVA DE DESENVOLVIMENTO DO ISGN

5.1. Número de delegações

Para a consolidação dos cursos que o ISGN lecciona, há necessidade de se verificar um

crescimento moderado das delegações nos próximos 5 anos. Desta feita o ISGN, pretende alargar

a sua área de actuação para outras províncias para além das duas na qual esta a operar. Esta

medida tem por objectivo, responder a grande demanda dos serviços de ensino superior, que tem

se verificado no país e também criar condições para a capitalização dos Moçambicanos,

contribuindo desta forma na luta contra a pobreza.

5.2. Crescimento do número de estudantes

Segundo dados actuais das delegações, verifica-se que, Macuácua, que é a sede da instituição,

verificou uma redução no número de ingressos, logo não se espera muito desta delegação. Como

forma de reverter a situação far-se-á um marketing intensivo, para o público de professores,

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sendo que irá se introduzir cursos de Gestão Escolar, que serão leccionados em Muchefa. Irá se

verificar uma maior entrada dos novos ingressos na cidade da Matola, Chibuto, Mauto e Xai-Xai.

A delegação da Matola é a que actualmente regista maior número de estudantes em relação a

todas delegações.

2015 Actual 2016 2017 2018 2019 2020 Total

Macuácua 112 200 280 400 490 600

Chibuto 135 250 400 570 700 900

Xai-Xai 37 100 230 380 500 700

Maputo 177 300 450 590 800 1000

Matola 376 700 900 1200 1500 1900

Total 837 1550 2260 3140 3990 5100 16040

5.3. Infra-estruturas

A infra-estrutura desempenha um papel fulcral para o sucesso do processo de ensino e

aprendizagem, principalmente se tomarmos em consideração que a filosofia do ISGN centra-se

no estudante e nas competências. Para o caso do ISGN, constitui infra-estrutura de ensino, os

edifícios administrativos, laboratórios, centro de pesquisa, campos de experimentação e

transporte para estudantes e docentes.

Assim, constituem força nesta área: Existência de excelentes salas de aulas equipadas e

climatizadas, que favorecem um bom ambiente de estudo, forte espírito de equipa do Corpo

docente, fortes laços de cooperação e interacção com os órgãos municipais e governamentais;

localização geográfica, que permite a facilidade de obtenção de terras para novas construções.

Constituem fraquezas nesta área; a exiguidade orçamental; a deficiência da rede de internet no

ISGN; a fraca utilização das TIC’s na gestão escolar; o reduzido espaço físico para bibliotecas; a

limitação do acervo bibliográfico; e a fraca utilização das TIC’s na gestão da biblioteca.

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Com esta perspectiva de desenvolvimento pretende-se empreender esforços no sentido de dotar o

ISGN de condições modernas e adequadas para o ensino, pesquisa, extensão e, também, para a

melhoria da gestão do Instituto, através da construção de campus de raiz atendendo a

necessidade de padronização do modelo/planta de construção.

As acções a desenvolver irão incidir especificamente na construção de um edifício completo

onde funcionará o campus universitário orçado em 140 milhões de meticais, cuja implementação

obedecerá 4 fases de montantes iguais, sendo 35 milhões de Mts para cada fase. Este edifício

inclui 1 edifício administrativo, uma biblioteca com capacidade para atender no mínimo 100

estudantes, um laboratório, um centro de pesquisa e processamento de dados e 20 salas de aulas,

3 anfiteatros, uma sala de conferências, um ginásio, um campo de futebol e um lar de estudantes

com capacidade para albergar 1000 estudantes.

5.4. Pós-graduação

É objectivo de ISGN nesta área, o estabelecimento de cursos de pós-graduação nos cursos

leccionados no instituto ou outros, segundo as necessidades do mercado. Neste sentido, este

aspecto será levado em conta nas actividades de marketing a serem desenvolvidas desde 2016.

6. ÁREAS ESTRATÉGICAS

Tendo em conta os eixos ou pilares estabelecidos, para efeitos do presente PE são tipificadas seis

áreas estratégicas principais que correspondem ao agrupamento por áreas de actividades dos

diferentes objectivos e estratégias considerados como fundamentais e prioritárias. Assim, para o

período 2016-2019 foram definidas como áreas estratégicas as seguintes: Ensino, Pesquisa e

extensão, Organização interna e cooperação, Fontes de receitas e gestão financeira,

Aprendizagem e crescimento e por último Comunicação e imagem.

6.1. Ensino

Um dos objectivos do ISGN é contribuir para a formação pessoal, humanística e técnica, em

diferentes áreas do conhecimento, dos seus estudantes, preparando-os para a sua inserção em

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sectores profissionais e para participarem não somente nos esforços nacionais de aumento dos

índices de crescimento económico e de combate à pobreza no país mas também, no

desenvolvimento da sociedade moçambicana. Para o efeito deve oferecer um ensino de

qualidade. Dado que o currículo constitui a base do desenvolvimento das actividades de ensino-

aprendizagem, a qualidade do ensino que tanto se almeja depende, em certa medida, da

planificação do currículo, sua construção e implementação, monitoria e avaliação.

Os desafios da instituição nesta área estratégica são:

Consolidar a implementação do currículo;

Potenciar as metodologias centradas no estudante;

Estabelecimento de um centro de pesquisa; e

Melhoramento cada vez maior do acervo da biblioteca;

Melhorar a planificação do processo de ensino-aprendizagem;

Qualificar o corpo docente;

Promover o processo de avaliação da qualidade;

Implementação do currículo e do ensino e fortificar o processo de monitoria.

Reconhecemos que a qualidade de ensino pode ser afectada, em parte, pela falta de recursos

financeiros, humanos e materiais. Assim, o foco principal nesta área é a provisão destes recursos

e a monitorização do desenvolvimento da qualidade de ensino. Para o efeito torna-se necessário:

a) Implementação de novos cursos que visam responder às novas exigências do

mercado

Considerando as novas descobertas do potencial mineiro no país como é o caso do petróleo, gás

e carvão mineral, há uma crescente procura de cursos que visam formar um capital humano que

possa explorar tais recursos. Por isso, torna-se necessário prever neste Plano Estratégico a

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implementação de cursos de Petróleo, Gás, Mineração, Gestão de Informação e outros ligados à

dinâmica do mundo de negócios.

b) Nomeação de coordenadores de cursos

Para responder as exigências actuais, deve-se escolher um coordenador de cada curso, para

melhor gestão e organização dos mesmos e será responsável pela planificação, revisão dos

planos de estudo, avaliação da qualidade e empenho, alocação de docentes, aquisição do material

didáctico, acompanhamento dos estudantes, etc.

c) Elaboração de planos temáticos completos em todos os cursos

As disciplinas de cada curso ministrado no ISGN devem dispor de planos temáticos completos e

bem estruturados. Isso facilitará a elaboração dos planos analíticos e planos de aulas.

Recomenda-se que os sectores pedagógico e científico, em colaboração com os coordenadores

dos cursos, elaborem, com antecedência, os planos temáticos de todas as disciplinas. Na sua

elaboração, deve-se ter em conta a originalidade, os créditos e carga horária de cada disciplina.

Também os planos temáticos devem apresentar as metodologias de ensino, competências e

bibliografias actualizadas. Este trabalho deve ser feito a nível interno, tendo em conta que a

instituição conhece o objectivo específico de cada disciplina e curso para a materialização do

plano estratégico.

d) Harmonização das disciplinas e carga horária

O esforço será de criar um modelo padrão do horário de aulas que obedece a mesma carga

horária e as mesmas disciplinas ministradas em cada semestre em todas as delegações do ISGN.

e) Identificação das disciplinas com precedências

Deve-se indicar no plano de estudos todas disciplinas que são precedentes e o estudante terá que

saber de antemão que não será admitido a uma disciplina sem que tenha passado com êxito às

outras disciplinas precedentes.

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f) Incentivo e motivação do corpo docente

A qualidade de ensino só pode concretizar-se com um bom empenho e dedicação do corpo

docente. Para além da qualificação deste, através da formação académica, também deve-se dar

um incentivo compatível, encorajador e constante para o motivar, tendo em conta as carreiras e

progressões.

6.2. Pesquisa e extensão

A pesquisa científica e a extensão constituem o suporte de toda a actividade do instituto,

enquanto instituição do ensino superior e obrigam a necessidade de contratação e integração dos

docentes investigadores no corpo docente. Assim, foco principal nesta área é o desenvolvimento

de um sistema que permita que a pesquisa e extensão tenham impacto na solução dos problemas

da sociedade e na potenciação da qualidade de ensino no ISGN.

Consubstanciam forças nesta área: a existência de corpo docente a tempo inteiro; a capacidade de

organização e realização regular de jornadas científicas; a localização geográfica do ISGN que

permite fácil estabelecimento de Campos de experimentação; a forte abertura do ISGN para

cooperação e intercâmbio com outra IES e organizações ligadas ao ensino, a competência dos

técnicos de suporte à área de educação.

Constituem fraquezas assumidas nesta área: a falta de financiamento orientado para a pesquisa; a

falta de docentes especialistas para orientarem determinadas áreas de pesquisa; a falta de um

sistema de informação sobre a pesquisa; a falta de uma política de extensão; a fraca ligação entre

o ISGN e as comunidades e/ou organizações da sociedade civil.

Em virtude de falta de uma política de extensão e de fundo para o efeito, torna-se urgente

desenhar estratégias ou políticas para responder aos desafios que o próprio ISGN se coloca.

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6.3. Organização interna e cooperação

Nesta área estratégia, o foco é garantir o bom funcionamento do instituto em todas as áreas

consideradas vitais, possibilitando, assim, a promoção de um ensino superior de qualidade. Para

melhor exploração, esta área está dividida em dois subsistemas: Organização Interna e

cooperação. É sempre difícil tentar reflectir sobre cada um dos quatro subsistemas que são

evocados neste apartado. A organização de uma instituição de ensino superior deverá estruturar-

se em torno da melhor solução que permita uma efectiva articulação entre aqueles subsistemas.

6.3.1. Organização Interna

A estruturação interna é um grande desafio que está colocado ao ISGN. Devido a necessidade de

estabelecimento e adopção das melhores práticas de ensino e de gestão, o que inclui o

estabelecimento de um sistema de controlo interno que assegure:

A confiança e integridade da informação;

A conformidade com as políticas, planos, procedimentos, leis e regulamentos;

A salvaguarda dos activos;

A utilização económica e eficiente dos recursos;

A realização dos objectivos estabelecidos para as operações ou programas.

Urge ainda o estabelecimento de serviços nas Unidades Orgânicas, a operacionalização das

direcções e o estabelecimento dos conselhos científico e pedagógico e da comunidade do

instituto. É igualmente fundamental a existência de um Organigrama aprovado e de planos de

acção, a melhoria do fluxo de informação e de dados; melhorar articulação entre as

Direcções/gestores; coordenação entre os órgãos.

6.3.2. Cooperação

No processo de melhoramento do ISGN em vista a alcançar os seus objectivos, tendo em conta a

missão e os valores, deve estabelecer cooperação com outras instituições nacionais e estrangeiras

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através de intercâmbios de estudantes, corpo docente e técnicos superiores em vista a melhorar o

seu desempenho de modo a garantir a qualidade e excelência desejadas. Este subsistema tem

como objectivo estratégico fortificar a cooperação externa.

6.4. Fontes de receitas e gestão financeira

Criação de reprografias e serviço de Internet café nas salas de informática das Delegações,

arrendamento das instalações do internato, introdução de cursos de curta duração, produção e

comercialização de frangos, criação de centros sociais, etc.

6.5. Comunicação e imagem

Para a materialização do objectivo estratégico ISGN é imprescindível a componente Marketing e

Imagem que constituem ferramentas indispensáveis para a promoção e visibilidade da

instituição, na medida em que poderá proporcionar não só o fluxo maior de estudantes para

instituição, mas também cria bases para uma maior cooperação e intercambio com outras

instituições.

É um facto que o Marketing e Imagem acarretam consigo custos para o seu funcionamento e

estas actividades não devem ser vista como um gasto desnecessário de recursos financeiros da

instituição, mas sim como um investimento tendo em conta os objectivos, missão, visão e valores

do ISGN.

O contexto actual é marcado pelas transformações conjunturais e a busca incessante por

instrumentos que possam optimizar processos, elevar a competitividade e a flexibilidade. Nestes

processos, o Marketing e a Imagem favorecem a venda de serviços que estejam de acordo com as

necessidades e desejos do mercado, identificando as oportunidades mais promissoras para o

ISGN.

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7. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

O ISGN aposta em promover um ensino superior ao nível dos mais elevados padrões de

qualidade, desenvolvendo as actividades de investigação, pesquisa e extensão, contribuindo

desse modo para o desenvolvimento da sociedade. A materialização deste propósito depende, em

grande medida, da qualificação do corpo docente, o que obriga a identificação, recrutamento,

manutenção e formação contínua dos melhores docentes. Assim, o presente objectivo estratégico

2 visa, em primeiro lugar, melhorar a qualidade do corpo docente, por um lado, através da pós-

graduação, e por outro lado, por via do desenvolvimento profissional, de forma a permitir a

melhoria do processo de ensino - aprendizagem, incluindo aulas teóricas, práticas, laboratoriais,

e práticas profissionalizantes.

Tendo em conta que no ISGN privilegia-se os docentes a tempo inteiro (efectivos), o plano de

formação de docentes existente, obedece não somente a disponibilidade financeira do ISGN o

que obriga a uma programação rigorosa sujeita a combinação óptima de formação e capacitação

de mestre e doutores, mas também a estratégia de formação de docentes para o ensino superior

plasmado na resolução 29/2009 de 21 de Maio que obriga que em 5 anos a percentagem do corpo

docente habilitado com o grau de mestre e doutor seja mais de 75%. E dada a exiguidade de

recursos financeiros e a necessidade de manter os docentes cada vez mais perto dos estudantes, a

formação dos docentes cingirá nas estratégias que permitam que os docentes não se afastem do

instituto tais como:

Memorandos de entendimento com algumas universidades do país; Cursos ministrados por

correspondência, tanto no país assim como no estrangeiro; Recurso aos parceiros de educação.

Mas também O ISGN deve criar meios para apoiar os docentes a tempo inteiro que precisam de

continuar com os seus estudos.

7.1. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PILAR: Ensino

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 1 – Melhorar a Qualidade do Corpo Docente

Tabela 1: Melhorar a Qualidade do Corpo Docente

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Melhorar a Qualidade do Corpo Docente

Ano de referência

1. Estratégia Indicador 2016 2017 2018 2019 2020

1.1 Garantir independência

mental dos técnicos que

compõem a comissão

responsável pelo

recrutamento de docentes

Relatório de avaliação do

cumprimento dos critérios

de selecção do corpo

docente preconizados no

ISGN.

X X X

X

X

Estratégia

1.2

Realizar programas de

treinamento contínuo do

CD

Numero de seminários ou

acções de capacitação por

curso e por ano X X X

X

X

Estratégia

1.3

Garantir o cumprimento

do plano de formação do

CD

% de Doutorados no ISGN

2% 4% 5%

8%

10%

% de Mestres no ISGN

5% 7% 12%

18%

25%

% de Licenciados no

ISGN

93% 89% 83%

74%

65%

Os indicadores estabelecidos na tabela acima apontam três dimensões importantes: (i) O

desenvolvimento de um bom processo de selecção de docentes, reflectido na necessidade de se

evitar influências de todo o tipo neste processo, incluindo o nepotismo, de modo a se alcançar a

máxima que constitui o cerne do processo de recrutamento e selecção de pessoal, “colocar o

homem certo no lugar certo”; (ii) o desenvolvimento profissional contínuo, reflectido na

necessidade de realização de seminários e acções de treinamento e actualização e (iii) a

necessidade de formação académica, reflectida no crescimento do número de docentes pós-

graduados, devendo o número de mestres atingir 25% em 2020, alterando a situação actual,

caracterizada por existência de um docente com o nível de Doutor PhD.

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OBJECTIVO ESTRATÉGICO 2: Consolidar a Implementação do Currículo

Constitui objectivo fundamental para a instituição garantir que o currículo seja implementado

com sucesso. Para tal, deve-se garantir a existência de um sistema adequado de monitoria e de

avaliação do Currículo, permitindo um controlo permanente da qualidade de ensino. Assim

foram constituídas a UGEA e a UPLA para materializar este objectivo, cabendo a estas unidades

um trabalho coordenado que visa construir um sistema integrado de recolha e análise constante

de dados a diferentes níveis.

Tabela 2: Objectivo estratégico 2 - Consolidar a implementação do currículo

Consolidar a implementação do currículo

Ano de referência

Estratégia Indicador 2016 2017 2018 2019 2020

2.1 Monitorar e avaliar a

implementação do

currículo

Existência de Unidades

funcionais de gestão e de

avaliação do currículo

X X X X

X

Estabelecimento de um

sistema eficaz de monitoria e

avaliação baseada nas TIC,s

X X X X X

2.2 Criar e equipar

centros de pesquisa,

escritório modelo de

contabilidade,

laboratórios de

ensino, Biblioteca e

campos de

experimentação

Existência de centro de

pesquisa, escritório modelo

de contabilidade, laboratórios

de ensino, Biblioteca e

campos de experimentação X

X

X X

X

2.3 Criar e

operacionalizar o

Gabinete de Gestão de

Qualidade

Relatório de Avaliação de

Qualidade

X X X X

X

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Os indicadores por anos de referência, neste objectivo, prendem-se com a existência de um

sistema de monitoria da implementação do currículo e a necessidade de ligação entre a teoria e

prática do ensino e a existência de centros de pesquisa, escritório modelo de contabilidade e

campos de experimentação para os cursos de cariz agrária impostas pela filosofia de ensino

centrado no estudante e baseado em competências adoptado no ISGN. Entendemos que não seja

possível ministrar um ensino de qualidade se desassociarmos do processo de ensino e

aprendizagem, os meios de ensino, de pesquisa e extensão acima referidos. Assim estas

condições de ensino devem estar patentes em cada futura delegação.

Em aditamento, importa realçar que o domínio da avaliação e qualidade é fundamental para

afirmar a credibilidade do Instituto e das suas actividades de formação e de investigação. Uma

das componentes deste processo é a auto-avaliação. Neste campo deverá se criar um Gabinete de

Gestão de Qualidade, melhorando ou formulando o questionário que será lançado a todos os

estudantes e Docentes e em todos os semestres. As conclusões deste instrumento são utilizadas

para reorientar algumas práticas pedagógicas, avaliar o conjunto dos cursos e definir novas

iniciativas conducentes a melhor qualidade de ensino. Dado que este processo acarreta custos

significativos, será adoptada a estratégia de parcerias para colmatar falta de recursos financeiros.

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 3: Melhorar o processo de ensino e aprendizagem

Uma das formas de melhorar o processo de ensino é dar mais sustentabilidade à formação de

base aos nossos estudantes no que tange ao conhecimento e domínio das línguas que representam

o suporte da investigação na Ciência e Tecnologia. Há que melhorar as condições de trabalho dos

docentes, através da criação de centros de estudos e de investigação, bibliotecas e outros

instrumentos de apoio. Se descorar da necessidade de melhorar o sistema de formação dos

quadros docentes que é fundamental. A conjugação dos esforços acima referidos, vai garantir

que os estudantes transitem e terminem a sua formação nos períodos curriculares previstos,

rentabilizando desta forma os investimentos envolvidos no processo da sua formação.

Tabela 3: Objectivo estratégico 3 – Melhorar o processo de Ensino e aprendizagem

Melhorar o Sistema de Ensino Ano de referência

20

Estratégia Indicador 2016 2017 2018 2019 2020

3.1 Melhorar o grau

de

empregabilidade

e/ou criação de

emprego por

parte dos nossos

estudantes

Existência de um programa de

acompanhamento e avaliação do

desempenho dos estudantes

graduados

X X

X X

Existência de centro de incubação

de empresas X X X

X X

3.2 Prover novos

cursos em

conformidade

com as

necessidades do

mercado

Existência de um plano director

para abertura de curso,

acompanhado por um eficiente

sistema de informação e estudo do

mercado

X X X

X X

3.3 Planificar com

rigor os ingressos

Rácio Estudante/Docente

X X X X X

Taxa de conclusão (tempo previsto)

X X X X X

Taxa de transição

X X X X X

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 4: Melhorar o Serviço de Biblioteca

Tabela 4: Objectivo estratégico 4 – Melhorar o serviço de Biblioteca

Melhorar o serviço de Biblioteca Ano de referência

Estratégia Indicador 2016 2017 2018 2019 2020

4.1 Criar normas e

procedimentos para o

funcionamento das

bibliotecas

Existência de Manual de

procedimentos

X

X

X X

X

21

4.2 Melhorar o processo de

aquisição de livros,

publicações periódicas,

filmes, CD e outro material

informativo

Existência de um bom acervo

de Biblioteca

X X X X

X

4.3 Formar e reter pessoal

técnico

Tempo de permanência do

pessoal Técnico X X X X

X

Segundo este objectivo estratégico, o foco seria a criação de normas e procedimentos para o

funcionamento das bibliotecas, melhorar o processo de aquisição de livros, publicações

periódicas, filmes, CD e outro material informativo e por último, formar e reter pessoal técnico

qualificado, como um bibliotecário para melhorar a qualidade do serviço da biblioteca.

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 5: Potenciar o uso das TICS no ensino

Tabela 5: Objectivo estratégico 5 – Potenciar o uso das TICs no ensino

Construir um campus adequado para o ensino, pesquisa e extensão Ano de referência

Estratégia Indicador

2016 2017 2018 2019 2020

5.1 Criar um departamento de

informática para monitorização e

gestão das TICs

Existência de uma equipe de

informática

X

X

X

X

X

5.2 Instalar uma rede de internet

com os padrões de qualidade

aceitáveis

Existência de uma sala de

informática bem equipada com

serviços de internet X X

X X X

5.3 Criar infra-estrutura das TICs e

massificar o seu acesso

Rácio computador/Estudante

X X

X X X

O foco principal neste objectivo é a criação de um departamento de informática para

monitorização e gestão das TICs, instalar uma rede de internet com os padrões de qualidade

aceitáveis e a criação da infra-estrutura das TICs e massificar o seu acesso.

22

Criação de um departamento de Informática em cada delegação (existência de pelo

menos um técnico de informática para funções de helpdesk em cada delegação);

Implementação de sistema online de registo académico para elaboração de pautas e

controlo interno (pessoal e situação financeira de cada estudante);

Registo e Controlo Informatizado de todos os bens da Instituição;

Modernizar e climatizar as salas de máquinas, com equipamentos de última geração;

Criação de um repositório para e-learning de todos os trabalhos científicos apresentados

na Instituição;

Montagem de Datashows Fixos em cada Sala de Aula;

Capacitação contínua do pessoal Administrativo no uso no computador e as ferramentas

administrativas.

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 6: Massificar as Práticas

Tabela 6: Objectivo estratégico 6 – Massificar as pratica

Massificar as práticas Ano de referência

Estratégia Indicador

2016 2017 2018 2010 2020

6.1 Apetrechar os campos de

experiencias

Existência de maquinaria

agrícola e outros meios de

produção para ensaios

Estabelecimento de um

sistema eficaz de monitoria e

avaliação dos estudantes X X

X X X

6.2 Apetrechar os laboratórios e

Centros de pesquisa

Existência de equipamento de

laboratório moderno e

eficiente. X X

X X X

6.3 Criar capacidade humana de

suporte e assessoria no

desenvolvimento das

práticas

Existência de especialistas de

diversas áreas de pesquisa

X X

X X X

23

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 7 – Promover a Cultura e o Desporto

A formação integral da comunidade universitária passa pelo desenvolvimento de movimentos

artísticos, culturais e desportivos, nos quais os participantes desenvolvem entre si regras de

convivência social, espírito de auto-superação, maior identificação com a missão da instituição,

elementos importantes para o desenvolvimento de um elevado espírito de cidadania. Assim o

foco neste objectivo é construção de infra-estruturas desportivas.

Tabela 7: Objectivo Estratégico 7 – Promover a Cultura e o Desporto

Promover a Cultura e o Desporto Ano de referência

Estratégia Indicador

2016 2017

2018 2019 2020

7.1 Construir e melhorar o campo

de jogos, a piscina de natação

e pavilhão gim no desportivo

Existência de um

plano director de

construção de infra

estruturas desportivas

X X

X X X

7.2 Promover a formação e

intercâmbio de grupos

artísticos, culturais e

desportivos

Orçamento alocado

X X

X X X

7.3 Promover a participação em

competições inter-

universitárias e campeonatos

de alta competição

Maior número de

competições inter-

universitárias

X X

X X X

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 8 – Melhorar a Qualidade de Vida do Estudante

Tabela 8: Objectivo estratégico 8 – Melhorar a qualidade de vida do estudante

Melhorar a qualidade de vida do estudante Ano de Referência

24

Estratégia Indicador

2016 2017 2018 2019 2020

8.1 Construir e melhorar as

condições nos internatos

Número de reclamações dos

serviços

X X X

X X

8.2 Diversificar e melhorar os

serviços de apoio ao

estudante

Existência do núcleo dos

estudantes/Departamento de

atendimento aos assuntos

estudantis

X X X

X

X

8.3 Incentivar a criação e

funcionamento da

associação dos estudantes

do ISGN

Existência do estatuto da

associação dos estudantes

aprovados

X X X

X X

Pretende-se com este objectivo melhorar as condições de vida e lazer de todo o estudante do

ISGN, em geral, e particularmente aos estudantes do Internato nas delegações onde houver.

Destaca-se neste objectivo, para além das condições materiais e sociais gerais, a necessidade de

prover condições que garantam um adequado equilíbrio emocional e psicológico do estudante.

Incentivar-se-á ainda a criação da associação dos estudantes.

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 9 – melhorar o sistema de gestão do Registo

Académico

Tabela 9: Objectivo estratégico 9 – melhorar o sistema de gestão do Registo Académico

Melhorar o sistema de gestão do Registo Académico; Ano de Referência

Estratégia Indicador

2016 2017 2018 2019 2020

9.1 Implementação de sistema

online de registo

académico para elaboração

de pautas e controlo

interno

Existência de um sistema

online de registo académico

para elaboração de pautas e

controlo interno

X X X

X

X

25

7.2. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PILAR: Pesquisa e Extensão

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 1 – Desenvolver a Pesquisa Científica

Tabela 10: Objectivo estratégico 1 – Desenvolver a pesquisa científica

Desenvolver a pesquisa científica Ano de referência

Estratégia Indicador

2016 2017 2018 2019 2020

1.1 Criar um sistema de

informação e

divulgação dos

resultados da

pesquisa

Número de publicações

(artigos, livros e outros) X X X

X X

Número de eventos de cariz

científico por ano e

percentagem de docentes

envolvidos

X X X

X X

1.2 Criar e equipar

centros de pesquisa e

laboratórios de

ensino

Existência de centros,

laboratórios e equipes de

pesquisa

X X X

X X

1.3 Criar um sistema de

financiamento da

pesquisa

Percentagem do Orçamento

alocado a pesquisa

X X X

X X

A tabela acima ilustra a necessidade de criação e aprovação da política de aquisição e

apetrechamento dos centros de pesquisa e dos diferentes laboratórios de ensino. Esta política

deve incluir programas de formação de técnicos de laboratório devidamente capacitados, que

permitam a plena utilização da capacidade instalada. Paralelamente a este pressuposto, é

fundamental o envolvimento de maior número de docente no trabalho de pesquisa científica e na

divulgação dos seus resultados, em forma de artigos, livros e outros recursos informativos. A

instituição deve fortificar o sistema de financiamento da pesquisa através de dotação de

percentagens cada vez mais significativas no orçamento anual de funcionamento.

26

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 2 – Desenvolver a Extensão do Instituto

Tabela 10: Objectivo estratégico 2 – Desenvolver a Extensão do Instituto

Desenvolver a Extensão do Instituto Ano de Referência

Estratégia Indicador

2016 2017 2018 2019 2020

2.1 Elaborar um

plano director

da extensão

Percentagem de docentes envolvidos em

actividade de extensão X X

X X X

Existência de estudo sobre as áreas

potenciais de extensão

X X X X X

2.2 Fomentar o

empreendedoris

mo

Existência de centro de incubação de

empresas no instituto e número de

estudantes assistidos na criação,

desenvolvimento e execução dos seus

projectos

X X

X X X

2.3 Estimular os

serviços de

apoio

comunitário

Numero de famílias assistidas nos vários

domínios por ano

X X

X X X

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 3 – Desenvolver Acções De Prevenção e Mitigação

Dos Efeitos de Pandemias, exemplo, HIV-SIDA.

Considerando-se a existência no País de altos índices de infecção pelo HIV-SIDA na ordem dos

11.5%, segundo o INSIDA (2009), é óbvio que parte significativa da comunidade universitária

possa estar exposta ao risco de infecção. Este objectivo tem como centro de atenção as

estratégias para a prevenção através da inserção de temas de HIV-SIDA como temas transversais

em todas actividades curriculares. Inclui-se também uma melhor articulação das campanhas de

sensibilização nacionais dentro da instituição.

27

Tabela 11: Objectivo estratégico 3 – Desenvolver acções de prevenção e mitigação dos efeitos

de pandemias, exemplo, HIV-SIDA

Desenvolver acções de prevenção e mitigação dos efeitos de

pandemias, exemplo, HIV-SIDA.

Ano de referência

Estratégia Indicador

2016 2017 2018 2019 2020

3.1 Incluir como temas transversais

em actividades curriculares

Temas transversais nas

diferentes disciplinas

X

X

X

X

X

3.2 Divulgar na instituição as

diferentes campanhas nacionais

sobre as pandemias

Existência de Gabinete de

aconselhamento

X X X

X X

3.3

Massificar campanhas de

testagem do estado serológico

% de estudantes/

funcionários testados por

ano X X X

X X

7.3. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PILAR: Organização Interna e Cooperação

7.3.1 ORGANIZAÇÃO INTERNA

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 1 – Estabelecer O Sistema de Gestão Eficiente

Tabela 13: Objectivo estratégico 1 – Estabelecer o sistema de gestão eficiente

Estabelecer o sistema de gestão eficiente Ano de referência

Estratégia Indicador 2016 2017 2018 2019 2020

1.1 Estabelecer o sistema

de controlo interno

(controlo

administrativo e

controlo contabilístico

eficientes)

Existência de manual de políticas

e de procedimentos X X

X X X

Relatório do desempenho

institucional X X

X

X X

28

1.2

Criar, aprovar e

implementar a estrutura

organizacional

Existência de organigrama

aprovado

X X

X X X

1.3

Desenvolver o circuito

de comunicação

Grau de articulação e partilha de

informação entre as direcções, os

órgãos e todos utentes do ISGN X X

X

X X

1.4 Criar capacidade

humana de suporte e

assessoria

Existência de plano director de

capacitação permanente

X X

X X X

1.5 Assegurar a qualidade

na prestação de

serviços

Grau de satisfação dos utentes/

número de falhas no processo

X X

X

X X

1.6 Melhorar a gestão de

recursos financeiros

Existência de um sistema eficiente

de controlo de pagamento das

mensalidades e outras

responsabilidades dos estudantes/

Segregação de funções

X X

X X X

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 2 – Promover acções de recrutamento, capacitação e

realocação do CTA

Tabela 13: Objectivo estratégico 2 – Promover acções de recrutamento, capacitação e

realocação do CTA

Promover acções de recrutamento, capacitação e realocação do

CTA

Ano de Referência

Estratégia Indicador

2016 2017 2018 2019 2020

2.1 Garantir a actualização

permanente do CTA,

incluindo Directores e

Gestores

Existência de plano de capacitação

permanente. X X X

X X

Número de eventos ou seminários

de capacitação X X X

X X

29

2.2 Criar, aprovar e

implementar o plano de

formação formal

Número de membros CTA

bolseiros

X X X

X X

2.3 Assegurar a evolução

na carreira profissional

e melhorar o sistema de

incentivos.

Existência de procedimentos

eficientes de avaliação de

desempenho /Existência de

Regulamento de incentivos

X X X

X X

2.4 Criar capacidade

humana de suporte e

assessoria

Percentagem de técnicos

superiores no CTA

X X X

X

X

2.5 Pautar pelo rigor e

profissionalismo no

processo de selecção

Transparência na selecção dos

CTA

X X X

X X

Segundo este objectivo a preocupação, essencial prende-se com a necessidade de recrutamento,

selecção, formação e manutenção do CTA qualificado e motivado, a possibilidade de

crescimento em carreira profissional e participação em programa de cultivo profissional são

metas por atingir. Importância de pessoal motivado e qualificado?

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 3 – Melhorar a Qualidade de Vida Dos

Funcionários

A motivação do corpo docente e do corpo técnico e administrativo é de primordial importância

para o seu bom desempenho profissional principal. Concorrem para a motivação, entre outros,

um clima de trabalho saudável e uma satisfação crescente das necessidades sociais e materiais

dos funcionários. A tabela abaixo ilustra que o foco principal deste objectivo é a criação de um

sistema de apoio social ao funcionário, envolvendo, como estratégia, a criação de parcerias com

diversas instituições que actuam nesta área e promover, acima de tudo, o diálogo.

Tabela 14: Objectivo estratégico 3 – Melhorar a qualidade de vida dos funcionários

Melhorar a qualidade de vida dos funcionários Ano De referencia

30

Estratégia Indicador

2016 2017 2018 2019 2020

3.1 Melhorar as condições de

transporte dos funcionários

Existência de viaturas de

transporte de pessoal

destinados exclusivamente

aos funcionários

X X X

X X

3.2 Facilitar e intermediar o

acesso ao seguro de saúde e

crédito para habitação e

outros

Número de funcionários

abrangidos ou

beneficiários

X X X

X X

3.3 Desenvolver parcerias para a

criação de centros infantis,

postos de saúde e projectos

sociais

Número de centros

infantis, postos de saúde e

projectos sociais

operacionalizados

X X X

X X

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 4: harmonização da estrutura organizacional

Tabela 15: Objectivo estratégico 4 – harmonização da estrutura organizacional

Harmonização da Estrutura Organizacional Ano de referência

Estratégia Indicador

2016 2017 2018 2019 2020

4.1 Desenhar um

organigrama da

instituição

Existência de um organigrama do

ISGN.

X

X

X

X

X

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 5: Fortalecer o sistema de comunicação interna

Tabela 16: Objectivo estratégico 5 – Fortalecer o sistema de comunicação interna

31

Fortalecer o sistema de comunicação interna Ano de referência

Estratégia Indicador

2016 2017 2018 2019 2020

5.1 Criar um departamento

responsável pelo sistema

de comunicação interna

Existência de um responsável de

comunicação interna

X X X

X

X

7.3.2. COOPERACAO

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 1 – Estabelecer e fortificar os laços de Cooperação

Com Instituições e Entidades que Actuam em Diversas Áreas de Actividade

Tabela 17: Objectivo estratégico 1 – Estabelecer e fortificar os laços de Cooperação Com

Instituições e Entidades que Actuam em Diversas Áreas de Actividade

Estabelecer e fortificar os laços de Cooperação Com Instituições e

Entidades que Actuam em Diversas Áreas de Actividade

Ano de referência

Estratégia Indicador

2016 2017 2018 2019 2020

1.1 Elevar os níveis de

contacto e troca de

experiencia com outras

instituições de ensino

locais e internacionais

Existência de plano de visita a

outras IES e/ou níveis de

participação ou realização conjunta

de jornadas cientificas.

Existência de memorandos de

entendimento

X

X

X

X X

1.2 Elevar os níveis de

intervenção junto dos

parceiros nacionais e

estrangeiros

Existência de parceiros nacionais e

estrangeiros

X X X

X X

1.3 Fortificar a Imagem do

ISGN no mercado e

elevar os seus níveis de

credibilidade

Existência de plano de divulgação

do ISGN coerente e forte

X X X

X X

32

1.4 Criar um network de

informação com os

parceiros nacionais e

estrangeiros

EXISTENCIA de network de

informações com os parceiros

nacionais e estrangeiros X X X

X X

Da análise da tabela acima, facilmente pode se compreender que o foco da cooperação no ISGN

exige um compromisso dos Directores em planificar e implementar acções socialmente válidas e

compromisso de projectar a instituição ao nível nacional e internacional, a melhoria da

capacidade de negociação junto do governo e dos parceiros; cometimento com a mobilidade de

estudantes e professores, o estabelecimento de projectos de investigação ou jornadas científicas

conjunta e agressividade no mercado na divulgação da imagem do ISGN.

7.4. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PILAR: Fontes de Receitas e Gestão

Financeira

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 1 – Melhor a Estrutura Financeira DO ISGN

Tabela 18: Objectivo estratégico 1 – Melhor a estrutura financeira do ISGN

Melhor a estrutura financeira do ISGN Ano de referência

Estratégia Indicador 2016 2017 2018 2019 2020

1.1

Adequar as propinas do

ensino na realidade do

mercado

Propinas compatíveis ao

mercado e que garantam a

sustentabilidade da instituição X X X X

X

1.2

Diversificar as fontes de

renda

Existência de mais fontes de

renda X X X X

X

1.3 Garantir o controlo rígido

das despesas (evitar

despesismo)

Existência se Aprovação e

autorização na realização de

despesas

X X X X

X

33

Avaliação da pertinência da

despesa X X X X

X

1.4 Informatizar a Direcção

financeira do ISGN

Existência de SI Da Direcção

financeira X X X X

X

1.5 Prover o sistema

financeiro de recursos

humanos e materiais

X X X X

X

1.6 Promover e incentivar a

realização de actividades

geradoras de receitas

Resultados de Projectos

implementados e receitas

arrecadadas

X X X X

X

1.7 Pautar pelo rigor e

profissionalismo no

processo de gestão

financeira

Demonstrações financeiras

apresentadas X X X X

X

A questão financeira é decisiva para o bom funcionamento do ISGN. Reconhece-se que é muito

difícil gerir uma instituição de ensino superior sem ter um horizonte financeiro estável. Os

compromissos internamente assumidos, os novos projectos, a programação dos concursos para

docentes e não docentes, a concretização de apoio a domínios científicos estratégicos, etc,

dificilmente se coadunam com as incertezas financeiras resultantes da dependência da receita

recebidas dos estudantes. Torna-se, em suma, fundamental estabilizar os recursos financeiros

destinados a garantir a manutenção da estrutura básica do Instituto, através de adopção de

estratégias financeiras agressivas baseadas na procura de novos projectos, de novas colaborações

e de novas fontes de financiamento.

7.5. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PILAR: Comunicação e Imagem

OBJECTIVO ESTRATÉGICO 1 – Desenvolver Acções de Marketing e Imagem

Tabela 19: Objectivo estratégico 1 – Desenvolver acções de marketing e imagem

Desenvolver acções de marketing e imagem Ano de referência

Estratégia Indicador

2016 2017 2018 2019 2020

34

1.1

Criar plataformas para

penetrar no mercado através

de acções vivas de

Marketing

Existência de recursos para o

efeito

X X X

X X

1.2 Criar capacidade humana de

suporte e assessoria no

desenvolvimento das

práticas de Marketing

Existência de recursos para o

efeito

X X X

X X

1.3 Desenvolver o sistema de

comunicação interna e

externa

Articulação e partilha de

informação entre as

delegações, os órgãos, e todos

utentes do ISGN

X X X

X X

1.4 Melhorar o financiamento

para as acções de Marketing

Existência de um

financiamento tímido para as

acções de marketing

X X X

X X

1.5 Promover e incentivar as

realizações de actividades

de Marketing

Resultados de Plano de

Marketing a ser

implementados.

X X X

X X

8. IMPLEMENTAÇÃO, MONITORIA E AVALIAÇÃO

A implementação do actual PE depende de três pressupostos gerais: o primeiro prende-se com o

assumir do PE por toda a comunidade, o que passa por uma intensa divulgação e socialização do

Plano; o segundo prende-se com os Directores e todo o corpo de gestão do ISGN assumir o seu

papel de monitoria do desenvolvimento do ensino e pesquisa nas delegações; o terceiro prende-

se com a constituição de uma Comissão responsável pela gestão, monitoria e avaliação do PE,

constituída por um representante dos sócios, o director geral, o director pedagógico e delegados.

Outros pressupostos identificados e considerados fulcrais para o sucesso do PE são:

35

a) Promover a melhoria da qualidade académica e privilegiar a qualificação formal e social dos

indivíduos, proporcionando o desenvolvimento de acções político-académicas e administrativas

pertinentes à sua missão.

b) Ampliar as fronteiras e a diversidade do conhecimento, actualizar a sociedade e modificar a

própria instituição, integrando, de forma pertinente, as acções de ensino, pesquisa e extensão.

c) Adoptar uma sistemática avaliação e acompanhamento contínuos das acções que configuram o

trabalho institucional, realçando parâmetros e critérios compatíveis com o cumprimento de sua

missão.

d) Garantir a qualidade do cumprimento de suas acções, modernizando os processos de trabalho

e adequando a estrutura organizacional de recursos humanos, físicos, gerenciais e tecnológicos às

exigências de sua missão académica, técnica e administrativa.

36

8. REFERÊNCIAS

1. Deming, William, The new Economics for Industry, Government, Education,

Washington, 1993

2. Governo de Moçambique, Plano Estratégico do Ensino Superior (2000-2010), Maputo,

2000

3. Governo de Moçambique, Plano Estratégico do MINED 2005-2010, Maputo, 2005

4. Governo de Moçambique, Regulamento do Sistema Nacional de Acumulação e

Transferência de Créditos Académicos (SNATCA)

5. Governo de Moçambique, Estratégia de Combate ao HIV e SIDA na Função Pública

(2009-2013), Maputo, 2009

6. Governo de Moçambique, Plano Quinquenal do Governo 2010-2014, Maputo, 2010

7. Governo de Moçambique, Plano de Acção Para a Redução da Pobreza 2006-2009

(PARPA II), Maputo, 2006.

8. Matus, Carlos, Politica, Planejamento e Governo, IPEA, 1993, Brasilia. (Tomo I e II),

2006

9. Ministério da Educação e Cultura, Plano Operacional do Ensino Superior 2006-2010,

Maputo, 2006

10. Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia, Relatório de distribuição dos

níveis de ensino por Posto Administrativo.