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PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE CULTURAL DO CENTRO – ZEIC´s CENTRO – CAMPO GRANDE / MS P4 – VERSÃO FINAL VOLUME I - Documento Técnico

PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

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PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE CULTURAL DO CENTRO – ZEIC´s CENTRO – CAMPO GRANDE / MS

P4 – VERSÃO FINALVOLUME I - Documento Técnico

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SUMÁRIO

SUMÁRIO .................................................................................................................................... 1APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................... 2INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 71. INVESTIGAÇÃO PROSPECTIVA ......................................................................................... 92. DIMENSÕES E ATRIBUTOS DA SITUAÇÃO ATUAL, CENÁRIO TENDENCIAL E CENÁRIO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA....................................................................... 123. DIRETRIZES GERAIS........................................................................................................... 214. ESTRATÉGIAS E PROGRAMAS DE AÇÕES .................................................................... 234.1. Estratégia de Revitalização Econômica ............................................................................... 234.2. Estratégia de Proteção do Patrimônio Histórico e Cultural.................................................. 264.3. Estratégia de Valorização do Espaço Público ...................................................................... 284.4. Estratégia de Animação Cultural.......................................................................................... 334.5. Estratégia de Gestão Urbana e Ambiental............................................................................ 355. DIRETRIZES URBANÍSTICAS............................................................................................ 396. CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE BENS DE INTERESSE HISTÓRICO NAS ZEIC’s CENTRO ........................................................................................................................ 427. IDENTIFICAÇÃO E PROPOSTAS DE SOLUÇÕES PARA A ARBORIZAÇÃO NOTÁVEL.................................................................................................................................. 448. ÍNDICES URBANÍSTICOS PROPOSTOS ........................................................................... 519. CRITÉRIOS PARA A SINALIZAÇÃO PUBLICITÁRIA E INFORMATIVA.................... 5510. IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO........................................................................................ 5710.1. Instrumentos ....................................................................................................................... 5710.2. Gestão do Processo................................................................................................................ 5910.3. Capacitação– Diretrizes para elaboração do Programa de Recursos Humanos ................. 6110.4. Divulgação – Diretrizes para elaboração do Plano de Marketing para as ZEIC’s Centro .6110.5. Diretrizes para o Programa de animação Cultural ............................................................. 6310.6. Mecanismos de Monitoramento e de Avaliação ................................................................ 6611. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO..................................................................................... 7112. ESTIMATIVA PRELIMINAR DE CUSTOS ...................................................................... 8213. POSSÍVEIS IMPACTOS ECONÔMICOS – Subsídios para elaboração da política econômica para as ZEIC’s Centro............................................................................................... 9813.1. Sugestões de Parcerias ..................................................................................................... 10013.2. Estimativa do Impacto Econômico da Implementação do Plano Local das ZEIC´s Centro................................................................................................................................................... 10413.3. Cálculo e Projeção do Impacto Econômico ..................................................................... 10614. CUSTOS DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO LOCAL................................................ 109Resultado................................................................................................................................... 10915. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 11116. BIBLIOGRAFIA................................................................................................................. 113

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APRESENTAÇÃO

Contrato PMCG/BID n. 003/2009, de 13 de Março de 2009 – prestação de serviços para

a Elaboração do Plano Local para as Zonas Especiais de Interesse Cultural do Centro –

ZEIC’s Centro – do Programa de Desenvolvimento Integrado do Município de Campo

Grande/MS, conforme Processo Administrativo PLANURB n. 93.576/2008-14 e Edital de

Licitação SBQC n. 002/2008.

Produto 4 – VERSÃO FINAL - VOLUME I

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Prefeitura Municipal de Campo Grande

Nelson Trad Filho

Prefeito

Edil Afonso Albuquerque

Vice – Prefeito e Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, de Ciência e Tecnologia e do

Agronegócio – SEDESC

Marta Lúcia da Silva Martinez

Diretora – Presidente do Instituto Municipal de planejamento Urbano – PLANURB

Eliane Salete Detoni

Coordenadora da Unidade de Programas e Projetos Especiais - UPPE

Athayde Nery de Freitas Júnior

Diretor – Presidente da Fundação Municipal de Cultura – FUNDAC

João Antônio de Marco

Secretário Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação – SEINTRHA

Rudel Espíndola Trindade Júnior

Diretor – Presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito – AGETRAN

Paulo Sérgio Nahas

Secretário Municipal de Planejamento, Finanças e Controle – SEPLANFIC

Marcos Antônio Moura Cristaldo

Secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano – SEMADUR

Ernesto Borges Neto

Procurador Geral do Município - PGM

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Grupo Técnico – PMCG

Ana Claudia Gimenez Mesquita

Instituto Municipal de Planejamento Urbano – PLANURB

Darlene Maria G. B. Cavalcante

Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle – SEPLANFIC

Fernando Batiston

Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano – SEMADUR

Jerônimo B. Costa

Agência Municipal de Transporte e Trânsito – AGETRAN

Maura Neder

Unidade Gerenciadora do Programa de Desenvolvimento Integrado e Qualidade Urbana

do Município de Campo Grande – MS – “Viva Campo Grande”

Raul R. S. Falcão

Procuradoria Geral do Município – PGM

Rubens M. C. Marques

Fundação Municipal de Cultura – FUNDAC

Carla Alves Correa Reis

Sebastião Rogado Filho

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, de Ciência e Tecnologia e do

Agronegócio – SEDESC

Zuleide S. Higa

Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação - SEINTRHA

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ORGANURA – Planejamento, Projetos e Obras Ltda.

Arqtª Regina Maura Lopes Couto Cortez

Coordenação Geral

Arqtº Valter Cortez

Coordenador de Projetos

Arqtº Fernando Antônio de Castilho

Gerente de Projetos, Patrimônio e Pesquisa

Arqtª Sônia Helena Taveira de Camargo Cordeiro

Consultoria Urbanística

Engº Luiz Alberto Cordeiro

Consultoria Técnica

Adv. Cláudia Martins Dutra

Consultoria Jurídica

Econ. Ademilton Pereira Lima

Consultoria Econômica

Sociólogo Paulo Cabral

Consultoria Social

Arqtª Indiara Antunes Marques

Gerente de Apoio e Levantamento

Bióloga Alessandra Ribas Buch

Responsável pelo Inventário Florístico

Arqtª Jussara Basso

Levantamento e Soluções para a Vegetação Notável

Arqtª Mariel Miyahira

Colaboração na proposta de ocupação do edifício da antiga

torrefação de café da Rua General Melo

Fátima Aparecida Cortez Padilha

Secretária

Fundação Biótica

Assessoria das Oficinas de Consulta Popular

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Estagiários:

Alisson da Silva Alvarenga

Bianca Vilela Rezende

Bruno Dantas Sanches

Daniel Dutra Ribeiro

Danyella de Britto Siqueira

Deyvid Jakson Ausani

Erique Leite Moreira

Fábio da Silva Alvarenga

Henrique Almeida Martins

Hyanna Fernanda A. Zanin

Inara Ortega de Medeiros

Isadora Yule Q. de Oliveira

Jean Paul Penaranda Manieri

José Ricardo de Oliveira

Kristian Castro

Luciana Romanini

Maria Fernanda Isidro dos Santos

Mariana Tozzo Tubim

Matheus Sabadim Bueno

Melissa Vieira Campos

Paulo Victor Bergoli da Silva

Pedro Henrique Rivas de Morais

Rennan Kennedy C. Rojas

Vinicius Matos

Yasmine Couto Colombo

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INTRODUÇÃO

A proposta apresentada a seguir representa o VOLUME I referente à quarta etapa da

elaboração do Plano Local para as Zonas Especiais de Interesse Cultural do Centro –

ZEIC’s Centro em Campo Grande / MS – Versão Final.

Esta Versão Final é resultado tanto dos levantamentos que compõem o diagnóstico da

área, quanto das oficinas e audiências públicas realizadas para subsidiarem o processo

de elaboração do Estudo Preliminar e das discussões para consolidação das propostas.

O Diagnóstico, que corresponde ao segundo produto do trabalho (o primeiro produto se

refere à revisão do Plano de Trabalho que subsidiou todo o Plano Local), deve ser visto

como parte integrante desta proposta final, pois foi o fundamento em que se basearam

todas as proposições apresentadas.

Foram necessários três meses para desenvolver o diagnóstico, que apresenta

levantamentos físico-territoriais, uso e ocupação do solo, mobilidade urbana, sistema

viário, transporte coletivo, infraestrutura existente, inventário florístico, bens de interesse

histórico e cultural, elementos poluidores, aspectos legais e situação sócio-econômica da

área. Vale salientar que na elaboração do diagnóstico, assim como em todas as fases de

elaboração do presente Plano Local, foram realizadas oficinas de consulta popular que

contou com a participação de entidades representativas que muito contribuíram para a

consolidação tanto dos dados levantados.

Serão apresentados os seguintes itens:

VOLUME I:

! Metodologia de Investigação Prospectiva;

! Dimensões e Atributos da Situação Atual, Cenário Tendencial e Cenário de

Requalificação Urbana;

! Diretrizes Gerais;

! Estratégias e Programas de Ações;

! Diretrizes Urbanísticas;

! Critérios para identificação de bens de interesse histórico e cultural;

! Identificação e propostas de soluções para a arborização notável;

! Índices urbanísticos;

! Critérios para a Sinalização Publicitária e Informativa

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! Instrumentos de implementação e gestão;

! Cronograma de execução;

! Estimativa preliminar de custos;

! Subsídios para elaboração da política econômica para as ZEIC’s Centro;

! Anexos.

VOLUME II:

! Indicativos de projetos – valorização do espaço público;

! Definição do programa e partido arquitetônicos e urbanístico;

! Critérios para elaboração dos termos de referências;

! Anexos.

VOLUME III:

! Requalificação da Rua 14 de Julho – Projeto Urbanístico Básico;

! Termo de referência;

! Anexos.

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1. INVESTIGAÇÃO PROSPECTIVA

A prática da investigação prospectiva é uma abordagem multidisciplinar que explora

futuros possíveis no médio e longo prazo, por meio de um exercício de antecipação, e

examina as políticas e estratégias a serem adotadas para direcionar o curso da evolução

no sentido do futuro desejado pelos atores sociais envolvidos nessa prática.

Na sua essência, nenhuma disciplina pode predizer o futuro de um modo “científico”. O

desafio da prospectiva é oferecer aos atores sociais a possibilidade de serem artesãos

de um futuro a ser construído por eles, ao invés de observadores de um futuro aleatório.

Não se trata de apostas no escuro. A construção do futuro deve apoiar-se na evolução

observada, decorrente das decisões e comportamentos adotados no passado. Nem

todos os futuros desejáveis são possíveis; alguns deles assemelham-se a sonhos ou

utopias. É preciso, portanto, no exercício da investigação prospectiva, certa dose de

realidade para se distinguir, dentre os vários futuros imaginados, aquele que, além de

desejável, é também plausível, em função das condições locais e dos recursos

disponíveis para viabilizá-lo.

A investigação prospectiva distingue-se da previsão porque esta trabalha, sobretudo,

com a extrapolação, admitindo que as mesmas coisas mudem sempre da mesma

maneira e no mesmo sentido, segundo leis bastante estáveis, enquanto a prospecção

considera a existência de fenômenos de descontinuidade e a possibilidade de rupturas

nas tendências observadas. Os técnicos que adotam a abordagem da previsão utilizam

modelos econométricos; os prospectivistas utilizam a cenarização, ou seja, a construção

de cenários possíveis e contrastados entre si.

É inegável que o planejamento com cenários é um instrumento de elaboração de

estratégias. O planejamento estratégico tem se valido da investigação prospectiva em

muitas situações. Prospectiva e estratégia são eminentemente complementares; a

investigação prospectiva, com freqüência, representa a antecipação a serviço da ação. O

seu papel é ajudar na formulação dos futuros possíveis e na seleção da visão do futuro

desejável, levando à definição dos objetivos estratégicos. A estratégia interessa-se mais

pela estruturação das ações necessárias para atingir tais objetivos. A prospectiva é

eminentemente exploração, descoberta; a estratégia é normativa.

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Da combinação dessas duas ferramentas, utilizando-se a abordagem do planejamento

estratégico, com a incorporação da investigação prospectiva e consideradas as

recomendações das Agendas 21 e Habitat e os Objetivos do Milênio, todos eles voltados

para a sustentabilidade, é possível elaborar um plano estratégico como um conjunto de

ações coerentes, factíveis e participativas, que possibilitem resultados concretos de

qualificação dos espaços urbanos. Tal plano tem por fim a formulação e implementação

de políticas públicas, mediante a utilização de métodos participativos, com o objetivo de

alcance de um cenário futuro desejável, consensado pelos diferentes atores sociais.

Dessa forma, o plano estratégico para um determinado espaço da cidade deve

apresentar uma visão abrangente da realidade territorial e urbana, com a participação

ampla dos diversos atores formadores da sociedade, devendo considerar:

1. os aspectos das dimensões econômicas e socioculturais (evolução demográfica,

dinâmica das atividades econômicas, identidade cultural);

2. a qualidade ambiental (recursos hídricos, resíduos sólidos, poluição do ar, do solo,

sonora e visual, patrimônio histórico e cultural, áreas de preservação e conservação ou

ambientalmente frágeis);

3. o ordenamento territorial e o desenvolvimento urbano necessários para o

desenvolvimento sustentável das dimensões econômica e sociocultural, garantida a

qualidade ambiental (uso, ocupação e parcelamento do solo, habitação, acessibilidade e

mobilidade, transporte, saneamento, energia etc.);

4. o arcabouço institucional necessário para a implementação do processo de

planejamento e gestão proposto para o espaço em estudo.

A construção de cenários pode ter a seguinte representação:

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Com base na análise objetiva da situação atual, entrevistas, reuniões, observação direta

e oficinas realizadas durante a fase de elaboração do Diagnóstico Estratégico, foram

examinadas alternativas para a requalificação dos espaços urbanos compreendidos nas

ZEIC’s Centro, as quais, após uma verificação preliminar de viabilidade, acabaram

resultando 2 cenários:

! Cenário Tendencial;

! Cenário de Requalificação Urbana.

A construção desses cenários considerou o horizonte temporal de 20 anos. No entanto, a

implementação das estratégias do Plano Local das ZEIC’s Centro poderá exigir

reformulações a intervalos diferentes e em graus de profundidade variados, como

resultado do sistema de monitoramento de sua implementação.

O quadro a seguir relaciona, comparativamente, as dimensões e atributos da situação

atual e dos 2 cenários mencionados.

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ento

18P

olíti

ca

e no

rmat

izaç

ão

de

pres

erva

ção

do

patr

imôn

io d

esco

nhec

ida

pela

pop

ulaç

ão

Pol

ítica

e

norm

atiz

ação

de

pr

eser

vaçã

o do

patr

imôn

io c

onhe

cida

por

peq

ueno

s se

gmen

tos

da

popu

laçã

o

Pol

ítica

e n

orm

atiz

ação

de

pres

erva

ção

do p

atrim

ônio

conh

ecid

a e

devi

dam

ente

val

oriz

ada

19P

atrim

ônio

cul

tura

l des

valo

rizad

oP

atrim

ônio

cul

tura

l des

valo

rizad

oP

atrim

ônio

cul

tura

l em

pro

cess

o de

val

oriz

ação

20P

olíti

cade

educ

ação

patr

imon

ial

pont

ual,

abra

ngen

do a

edu

caçã

o fu

ndam

enta

l

Pol

ítica

deed

ucaç

ãopa

trim

onia

lpo

ntua

l,

abra

ngen

do a

edu

caçã

o fu

ndam

enta

l

Pol

ítica

ad

equa

da

de

educ

ação

pa

trim

onia

l em

dese

nvol

vim

ento

, ab

rang

endo

tod

os o

s se

gmen

tos

da

soci

edad

e

21In

exis

tênc

ia d

e m

arca

iden

titár

ia p

ara

a ci

dade

Inex

istê

ncia

de

mar

ca id

entit

ária

par

a a

cida

deM

arca

ide

ntitá

ria d

a ci

dade

cria

da e

util

izad

a na

sua

prom

oção

e d

ivul

gaçã

o

22

Rec

uper

ação

de

im

óvei

s de

in

tere

sse

hist

óric

o

pouc

o in

cent

ivad

a re

sulta

ndo

em

edifi

caçõ

es

em

esta

do p

recá

rio d

e co

nser

vaçã

o

Rec

uper

ação

de

im

óvei

s de

in

tere

sse

hist

óric

o

pouc

o in

cent

ivad

a le

va à

rec

uper

ação

de

algu

mas

edifi

caçõ

es a

pena

s e

à de

grad

açã

o de

out

ras

Rec

uper

ação

do

s im

óvei

s de

in

tere

sse

hi

stór

ico

estim

ulad

a re

sulta

ed

ifica

ções

em

bo

mes

tado

de

cons

erva

ção

23F

acha

das

de

inte

ress

e hi

stór

ico

e cu

ltura

l

esco

ndid

as p

or p

ainé

is d

e si

naliz

ação

pub

licitá

ria

Fac

hada

s de

in

tere

sse

hist

óric

o e

cultu

ral

esco

ndid

as p

or p

ainé

is d

e si

naliz

ação

pub

licitá

ria

Fac

hada

s e

orna

men

tos

de in

tere

sse

hist

óric

o e

cultu

ral

rest

aura

dos

e va

loriz

ados

24P

atrim

ônio

hi

stór

ico

e cu

ltura

l nã

o si

naliz

ado

adeq

uada

men

te

Pat

rimôn

io

hist

óric

o e

cultu

ral

não

sina

lizad

o

adeq

uada

men

te

Pat

rimôn

iohi

stór

ico

ecu

ltura

lsi

naliz

ado

adeq

uada

men

te

25M

arco

s hi

stór

icos

pou

co o

u nã

o ut

iliza

dos

Mar

cos

hist

óric

os p

ouco

ou

não

utili

zado

sM

arco

s hi

stór

icos

util

izad

os p

ara

ativ

idad

es c

ultu

rais

Page 16: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

15

* H

otéi

s C

ampo

Gra

nde,

Gas

par

e A

mér

ica,

Col

égio

Osw

aldo

Cru

z, E

difíc

ios

Olin

da e

Kon

dorf

fer

e N

akau

, Igr

ejas

de

San

to A

ntôn

io e

Per

pétu

o S

ocor

ro, C

olég

io M

aria

Con

stan

ça d

e B

arro

s, T

erm

inal

Rod

oviá

rio H

eito

r La

buru

, Pra

ça d

o Ín

dio

e P

raça

dos

Imig

rant

es, e

ntre

out

ros.

SIT

UA

ÇÃ

O A

TU

AL

CE

RIO

TE

ND

EN

CIA

LC

EN

ÁR

IO D

E R

EQ

UA

LIF

ICA

ÇÃ

O U

RB

AN

A

ValorizaçãodoEspaçoPúblico

26E

spaç

os u

rban

os d

as p

raça

s po

uco

valo

rizad

osA

lgun

s es

paço

s ur

bano

s da

s pr

aças

val

oriz

ados

Esp

aços

urb

anos

das

pra

ças

devi

dam

ente

val

oriz

ados

e

utili

zado

s

27M

obili

ário

urb

ano

insu

ficie

nte

e in

adeq

uado

Mob

iliár

io u

rban

o in

sufic

ient

e e

inad

equa

doM

obili

ário

urb

ano

sufic

ient

e e

adeq

uado

28A

cess

ibili

dade

e m

obili

dade

pre

cária

s

Ace

ssib

ilida

de

e m

obili

dade

m

elho

rada

s em

deco

rrên

cia

da i

mpl

emen

taçã

o do

Pla

no D

ireto

r de

Tra

nspo

rte

e M

obili

dade

Urb

ana

(PD

TM

U)

Ace

ssib

ilida

de e

mob

ilida

de m

elho

rada

s em

dec

orrê

ncia

da

impl

emen

taçã

o do

P

lano

D

ireto

r de

T

rans

port

e e

Mob

ilida

de U

rban

a (P

DT

MU

) e

do P

lano

Loc

al d

as Z

EIC

s

Cen

tro

29C

ircul

ação

de

pede

stre

s pr

ecár

ia

Circ

ulaç

ão

de

pede

stre

s so

luci

onad

a de

ac

ordo

com

o

Pla

no

Dire

tor

de

Tra

nspo

rte

e M

obili

dade

Urb

ana

(PD

TM

U)

Circ

ulaç

ão

de p

edes

tres

sol

ucio

nada

de

aco

rdo

com

o

Pla

no

Dire

tor

de

Tra

nspo

rte

e M

obili

dade

U

rban

a

(PD

TM

U)

e do

Pla

no L

ocal

das

ZE

ICs

Cen

tro

30P

ouca

ada

ptaç

ão d

os l

ogra

dour

os p

úblic

os p

ara

os

port

ador

es d

e ne

cess

idad

es e

spec

iais

Pou

ca a

dapt

ação

dos

log

rado

uros

púb

licos

par

a os

port

ador

es d

e ne

cess

idad

es e

spec

iais

Sol

uçõe

s pa

ra o

s po

rtad

ores

de

nece

ssid

ades

esp

ecia

is

impl

emen

tada

s pe

lo P

lano

Loc

al d

as Z

EIC

s C

entr

o

31C

alça

das

obst

ruíd

aspo

rm

esas

,ca

deira

s,

caça

mba

s e

lixei

ras

Cal

çada

sob

stru

ídas

por

mes

as,

cade

iras,

caça

mba

s e

lixei

ras

Obs

truç

ões

das

calç

adas

res

olvi

das

de a

cord

o co

m a

s

dire

triz

es

do

Pla

no

Dire

tor

de T

rans

port

e e

Mob

ilida

de

Urb

ana

(PD

TM

U)

e do

Pla

no L

ocal

das

ZE

ICs

Cen

tro

32R

uas

e ca

lçad

as l

arga

s fa

vore

cem

a p

adro

niza

ção

da c

ircul

ação

Rua

s e

calç

adas

larg

as n

ão a

prov

eita

m o

pot

enci

al

que

têm

par

a a

padr

oniz

ação

da

circ

ulaç

ão

Circ

ulaç

ão p

adro

niza

da,

regu

lam

enta

da e

fis

caliz

ada

de

acor

do c

om o

Pla

no L

ocal

das

ZE

ICs

Cen

tro

33In

exis

tênc

ia d

e ci

clov

ias

na á

rea

da Z

EIC

-C01

Alg

umas

cic

lovi

as e

cic

lofa

ixas

impl

anta

das

Cic

lovi

as e

cic

lofa

ixas

im

plan

tada

s, c

onsi

dera

ndo

o P

lano

Dire

tor

de T

rans

port

e e

Mob

ilida

de U

rban

a (P

DT

MU

) e

o

Pla

no L

ocal

das

ZE

ICs

Cen

tro

Page 17: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

16

ValorizaçãodoEspaçoPúblico

SIT

UA

ÇÃ

O A

TU

AL

CE

RIO

TE

ND

EN

CIA

LC

EN

ÁR

IO D

E R

EQ

UE

LIF

ICA

ÇÃ

O U

RB

AN

A

34V

alor

izaç

ão d

o tr

ansp

orte

ind

ivid

ual

em d

etrim

ento

do c

olet

ivo

Pla

no D

ireto

r de

Tra

nspo

rte

e M

obili

dade

Urb

ana

(PD

TM

U)

em p

roce

sso

de i

mpl

anta

ção

valo

riza

os

tran

spor

tes

cole

tivos

Pla

no D

ireto

r de

Tra

nspo

rte

e M

obili

dade

Urb

ana

(PD

TM

U)

impl

anta

do

valo

riza

os

tran

spor

tes

cole

tivos

35C

onfli

to e

ntre

a c

ircul

ação

de

veíc

ulos

e p

edes

tres

Pla

no D

ireto

r de

Tra

nspo

rte

e M

obili

dade

Urb

ana

(PD

TM

U)

em p

roce

sso

de i

mpl

anta

ção

min

imiz

a o

conf

lito

entr

e ve

ícul

os e

ped

estr

es

Pla

no D

ireto

r de

Tra

nspo

rte

e M

obili

dade

Urb

ana

(PD

TM

U)

e o

Pla

no

Loca

l da

s Z

EIC

’s

Cen

tro

regu

lam

enta

m a

sol

ução

par

a os

con

flito

s en

tre

a

circ

ulaç

ão d

e ve

ícul

os e

ped

estr

es

36Á

reas

de

esta

cion

amen

to in

sufic

ient

es

Pla

no D

ireto

r de

Tra

nspo

rte

e M

obili

dade

Urb

ana

(PD

TM

U)

em p

roce

sso

de im

plan

taçã

o de

fine

nova

s

regr

as p

ara

o es

taci

onam

ento

reg

ulam

enta

r

Ofe

rta

de

esta

cion

amen

to

ampl

iada

co

nfor

me

orie

ntaç

ões

do

Pla

no

Dire

tor

de

Tra

nspo

rte

e

Mob

ilida

de U

rban

a (P

DT

MU

) e

do P

lano

Loc

al d

as

ZE

IC’s

Cen

tro

37E

stac

iona

men

tos

em fr

ente

a e

dific

açõe

s co

m r

ecu

o

fron

tal e

m d

esre

spei

to à

legi

slaç

ão

Est

acio

nam

ento

s em

fren

te a

edi

ficaç

ões

com

rec

uo

fron

tal e

m d

esre

spei

to à

legi

slaç

ão

Est

acio

nam

ento

s em

fren

te a

edi

ficaç

ões

com

rec

uo

fron

tal d

e ac

ordo

com

a le

gisl

ação

38S

inal

izaç

ão s

emaf

óric

a nã

o si

ncro

niza

daS

incr

oniz

ação

da

si

naliz

ação

se

maf

óric

a em

algu

mas

via

s

Pro

cess

o de

sin

cron

izaç

ão e

stab

elec

ido

em t

odo

o

sist

ema

de s

inal

izaç

ão s

emaf

óric

a

39R

efer

enci

ais

urba

nos

não

valo

rizad

osR

efer

enci

ais

urba

nos

não

valo

rizad

osR

efer

enci

ais

urba

nos

devi

dam

ente

va

loriz

ados

e

utili

zado

s co

mo

refe

rênc

ias

ambi

enta

is u

rban

as

40P

arad

asde

ônib

usm

aldi

strib

uída

s,

com

conc

entr

ação

na

Pra

ça A

ri C

oelh

o

Par

adas

deôn

ibus

bem

dist

ribuí

das,

em

conf

orm

idad

e co

m o

Pla

no D

ireto

r de

Tra

nspo

rte

e

Mob

ilida

de U

rban

a (P

DT

MU

)

Par

adas

deôn

ibus

bem

dist

ribuí

das,

em

conf

orm

idad

e co

m o

Pla

no D

ireto

r de

Tra

nspo

rte

e

Mob

ilida

de U

rban

a (P

DT

MU

)

41F

iaçã

o aé

rea

mal

re

solv

ida,

of

erec

endo

pe

rigo

e

polu

ição

vis

ual

Fia

ção

aére

a m

al

reso

lvid

a,

ofer

ecen

do

perig

o e

polu

ição

vis

ual

Red

e de

ene

rgia

elé

tric

a su

bter

râne

a co

nstr

uída

na

ZE

IC-C

01, e

m e

spec

ial n

a ru

a 14

de

Julh

o

42R

uas

perim

etra

is à

ZE

IC-C

01 m

al c

uida

das

Rua

s pe

rimet

rais

à Z

EIC

-C01

mal

cui

dada

sE

spaç

os u

rban

os d

as v

ias

perim

etra

is d

a Z

EIC

-C

01

devi

dam

ente

val

oriz

ados

e u

tiliz

ados

Page 18: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

17

ValorizaçãodoEspaçoPúblico

SIT

UA

ÇÃ

O A

TU

AL

CE

RIO

TE

ND

EN

CIA

LC

EN

ÁR

IO D

E R

EQ

UA

LIF

ICA

ÇÃ

O U

RB

AN

A

43C

onst

ruçõ

es in

acab

adas

e a

band

onad

asC

onst

ruçõ

es in

acab

adas

e a

band

onad

as

Inst

rum

ento

s de

po

lític

a ur

bana

de

vida

men

te

utili

zado

s pa

ra

solu

ção

da

ques

tão

dos

imóv

eis

inac

abad

os e

aba

ndon

ados

44E

dific

açõe

s em

est

ado

regu

lar

de c

onse

rvaç

ão n

a

mai

or p

arte

da

área

Edi

ficaç

ões

em e

stad

o pr

ecár

io d

e co

nser

vaçã

o na

mai

or p

arte

da

área

Edi

ficaç

ões

em

bom

es

tado

de

co

nser

vaçã

o em

toda

a á

rea

45P

olui

ção

sono

raP

olui

ção

sono

raLe

gisl

ação

de

cont

role

de

polu

ição

so

nora

ap

rova

da

e ap

licad

a

46A

rbor

izaç

ão

insu

ficie

nte

e em

pr

oces

so

de

dete

riora

ção

Pla

no D

ireto

r de

Arb

oriz

ação

Urb

ana

em p

roce

sso

de

elab

oraç

ão

pela

P

refe

itura

de

fine

regr

as

para

plan

tio e

man

uten

ção

das

espé

cies

Pla

no D

ireto

r de

Arb

oriz

ação

Urb

ana

elab

orad

o e

impl

emen

tado

47P

odas

inad

equa

das

da a

rbor

izaç

ão

Pla

no D

ireto

r de

Arb

oriz

ação

Urb

ana

em p

roce

sso

de

elab

oraç

ão

pela

P

refe

itura

de

fine

regr

as

para

poda

s ad

equa

das

Pod

as a

dequ

adas

da

arb

oriz

ação

48M

arge

ns d

os c

órre

gos

Seg

redo

sem

def

ensa

Def

ensa

s co

nstr

uída

sD

efen

sas

cons

truí

das

49P

rese

nça

de m

orad

ores

de

rua

Pre

senç

a de

mor

ador

es d

e ru

aA

usên

cia

de m

orad

ores

de

rua

50Li

xo n

as r

uas

e pr

aças

Mel

horia

na

limpe

za d

as r

uas

e pr

aças

Rua

s e

praç

as li

mpa

s.

51Ilu

min

ação

púb

lica

inad

equa

daIlu

min

ação

púb

lica

inad

equa

daIlu

min

ação

púb

lica

revi

sta

e re

form

ulad

a, a

tend

endo

às n

eces

sida

des

e va

loriz

ando

os

espa

ços

52S

anea

men

to b

ásic

o sa

tisfa

tório

San

eam

ento

bás

ico

insa

tisfa

tório

, co

nsid

eran

do-s

e o

aden

sam

ento

pr

evis

to

para

a

área

, se

m

o de

vido

acom

panh

amen

to d

as m

elho

rias

nece

ssár

ias

San

eam

ento

sico

sa

tisfa

tório

e

adeq

uado

ao

aden

sam

ento

pre

vist

o de

form

a pl

anej

ada.

Page 19: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

18

AnimaçãoCultural

SIT

UA

ÇÃ

O A

TU

AL

CE

RIO

TE

ND

EN

CIA

LC

EN

ÁR

IO D

E R

EQ

UA

LIF

ICA

ÇÃ

O U

RB

AN

A

53P

rogr

amaç

ão c

ultu

ral d

esco

ntín

uaP

rogr

amaç

ão c

ultu

ral d

esco

ntín

uaP

rogr

amaç

ão

cultu

ral

cont

inua

dae

de

qual

idad

e

54P

rom

oção

e d

ivul

gaçã

o do

s ev

ento

s cu

ltura

is

insu

ficie

ntes

e in

efic

azes

Pro

moç

ão e

div

ulga

ção

dos

even

tos

cultu

rais

insu

ficie

ntes

e in

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19

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20

OutrosAspectos

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21

3. DIRETRIZES GERAIS

O desempenho do espaço urbano deve ser avaliado segundo diferentes aspectos:

funcionais, socioculturais (de co-presença), bioclimáticos, econômicos, imagéticos

(topoceptivos), emocionais e simbólicos1, cada um deles importante para a

qualificação e valorização do uso desses espaços.

A proposta apresentada por este Plano Local, objetiva o alcance do Cenário de

Requalificação Urbana, consensado pelos atores sociais envolvidos com esses

espaços urbanos de Campo Grande, com vistas à obtenção de desempenho

satisfatório desses espaços relativamente aos aspectos anteriormente

mencionados.

Para tanto, todas as intervenções deverão seguir as seguintes diretrizes gerais:

! O desenvolvimento das estratégias e ações necessárias à implementação do

Plano Local deverá ser feito, sempre que possível, por meio do estabelecimento

de parcerias entre os diversos atores públicos, privados e comunitários

envolvidos;

! Para a implementação do Plano Local das ZEIC’s Centro deve ser definido,

pela Prefeitura Municipal, um processo de coordenação – exercida pelo Instituto

Municipal de Planejamento Urbano de Campo Grande – PLANURB - das ações e

de articulação com os diversos setores da Administração Municipal e demais

atores sociais envolvidos;

! As propostas deste Plano Local deverão necessariamente ser incorporadas ao

planejamento plurianual e orçamento anual da Administração Municipal, segundo

as prioridades indicadas;

1 Aspectos funcionais dizem respeito ao uso que se faz dos espaços ou às exigências práticas para o exercício das diferentes atividades; co-presença significa a presença simultânea das pessoas em um determinado espaço; aspectos bioclimáticos tratam do conforto térmico, acústico, luminoso e de qualidade do ar; aspectos econômicos têm a ver com o custo para a manutenção dos espaços; aspectos topoceptivos tratam da orientabilidade e identidade dos lugares e aqueles percebidos por meio dos estímulos visuais; aspectos emocionais são relacionados com a “teoria dos afetos”, ou seja, como os espaços afetam as pessoas enquanto os simbólicos referem-se aos aspectos de significação individual ou coletiva, mais especificamente, àqueles relativos a papéis, posições, hierarquias sociais, visão de mundo etc (Maiores detalhes em HOLANDA, Frederico de. O espaço de exceção. Brasília : Editora UnB, 2002)

Page 23: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

22

! As estratégias e ações do Plano Local das ZEIC’s Centro devem articular-se

com as demais políticas, planos e programas municipais, com vistas a garantir

uma atuação integrada que favoreça a requalificação desses espaços urbanos;

! A implementação das estratégias e ações do Plano Local das ZEIC’s Centro

deve estar em consonância com o Plano Diretor do Município;

! As intervenções a serem realizadas nas ZEIC’s Centro deverão ter por objetivo

o seu desenvolvimento econômico, a melhoria das condições urbanísticas e

ambientais, a recuperação e requalificação dos espaços e das edificações, a

valorização dos marcos simbólicos e históricos e o estímulo à combinação das

atividades econômicas, moradia, cultura e lazer;

! O espaço urbano compreendido pelas ZEIC’s Centro deve integrar-se ao

tecido urbano da cidade mediante a articulação do sistema viário e de transportes

públicos municipais, a definição de corredores de dinamização que se prolonguem

para fora das ZEIC’s e a ampliação do sistema de áreas verdes da ZEIC’s para as

áreas adjacentes.

Page 24: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

23

4. ESTRATÉGIAS E PROGRAMAS DE AÇÕES

Para se chegar ao Cenário de Requalificação Urbana, foram estabelecidas cinco

estratégias:

! Estratégia de Revitalização Econômica;

! Estratégia de Proteção do Patrimônio Histórico e Cultural;

! Estratégia de Valorização do Espaço Público;

! Estratégia de Animação Cultural;

! Estratégia de Gestão Urbana e Ambiental.

Cada uma das estratégias deverá ser implementada por meio de um conjunto de

Programas de Ações – PA, a elas vinculadas. Tais programas e suas ações

guardam entre si um encadeamento sequencial lógico, ou pela relevância para a

consolidação da estratégia, ou por alguns deles ser pré-condição para a

realização de outros, ou pelo grau de complexidade ou volume de recursos

demandados por outros para a sua execução. Essas diferentes características das

ações levam a uma distribuição temporal da proposta, favorecedora à maturação

necessária dos projetos e à possibilidade de captação dos recursos para a

implementação de todo o Plano Local.

O encadeamento seqüencial das Ações está indicado em diagramas

apresentados ao final de cada programa correspondente às estratégias propostas.

Apesar de o horizonte do Plano ser de 20 anos, as ações aqui elencadas estão

previstas para serem realizadas em 10 anos, conforme cronograma apresentado

no item 11 deste documento, de forma a consolidar o cenário de qualificação

urbana proposto.

4.1. Estratégia de Revitalização Econômica

A revitalização econômica das ZEIC’s Centro deve dar-se mediante:

! O estímulo ao desenvolvimento do turismo cultural, de negócios e eventos;

Page 25: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

24

! A valorização da identidade cultural campo-grandense;

! A proteção dos recursos naturais e paisagísticos;

! O aproveitamento e valorização dos atrativos turísticos;

! O resgate do patrimônio e dos valores histórico-culturais;

! A adoção de práticas sustentáveis de desenvolvimento socioeconômico;

! A diversificação e modernização e melhoria do comércio e serviços, nos

diferentes níveis;

! A integração entre os usos residencial, comercial e de serviços;

! Atuação integrada entre o Poder Público, nas diferentes esferas, o setor

privado e a sociedade organizada para a revitalização econômica;

A implementação dessa estratégia deve dar-se por meios dos seguintes

Programas de Ações:

! Programa de Desenvolvimento do Turismo:

A 01 - Atualizar o cadastro dos pontos turísticos, considerando os novos pontos

propostos por este Plano Local;

A 02 - Estruturar e divulgar os roteiros turísticos histórico-culturais definidos por

este Plano Local;

A 03 – Incluir os percursos culturais e os edifícios de especial interesse apontados

por este Plano Local nos itinerários do “city tour”;

A 04 - Estimular o surgimento de novos empreendimentos turísticos de

hospedagem, alimentação e entretenimento;

A 05 – Adequar o Projeto de Sinalização Turística em desenvolvimento pela

Prefeitura Municipal aos pressupostos deste Plano Local;

A 06 - Estimular a realização de eventos gastronômicos, com valorização da

culinária regional;

A 07 - Fortalecer e divulgar o artesanato local e regional como produção

associada ao turismo;

A 08 – Incrementar o sistema de informações turísticas e criar novos pontos de

atendimento ao turista.

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25

! Programa de Modernização do Comércio e Serviços:

A 09 - Promover a capacitação continuada dos comerciantes, comerciários, guias

e condutores turísticos, assim como dos prestadores de serviços;

A 10 - Estimular o empreendedorismo e a articulação entre os empresários para a

promoção da dinamização econômica;

A 11 – Ampliar o horário de funcionamento do comércio e serviços na ZEIC-C01.

! Programa de Requalificação Imobiliária:

A 12 - Criar mecanismos de estímulo à conclusão das obras inacabadas e à

utilização das construções não ocupadas ou subutilizadas para a dinamização

econômica e cultural das ZEIC’s Centro;

A 13 - Criar mecanismos de estímulo aos proprietários para a conservação de

imóveis de interesse histórico-cultural, como a aplicação de alíquota diferenciada

de IPTU e ISS, considerando o grau de preservação dos imóveis;

A 05A 04A 03

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26

! Programa de Diversificação e Dinamização de Usos:

A 14 - Estudar mecanismos de estímulo à produção de unidades habitacionais na

ZEIC-C01.

A 15 - Implantar edifícios residenciais na ZEIC-C01, notadamente próximo à área

da Esplanada, tanto para abrigar as famílias eventualmente desapropriadas para a

implantação do Parque Esplanada, quanto para atender à demanda por moradia

na área central, principalmente por idosos e jovens adultos;

A 16 - Elaborar e implementar projeto estratégico de novas formas de utilização

do Centro Comercial Heitor Laburu, tendo em vista a desativação do Terminal

Rodoviário, incorporando elementos que dinamizem a área, considerando a

dinâmica do entorno imediato, em especial a hotelaria;

A 17 - Implantar uma Unidade Administrativa Municipal próxima ao Parque

Esplanada, como forma de estruturar e estimular o uso da área não apenas como

lazer, mas tendo os espaços culturais, de lazer e de interesse histórico fazendo

parte do cotidiano da população, enriquecendo-o.

4.2. Estratégia de Proteção do Patrimônio Histórico e Cultural

As ZEIC’s Centro devem ter seu patrimônio histórico e cultural protegido,

mediante:

! a identificação e classificação dos espaços de interesse histórico-

cultural;

! a recuperação e adoção de medidas de acautelamento do patrimônio

arquitetônico de valor cultural;

A 15

A 14 A 16 A 17

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27

! o envolvimento e participação da população no cuidado de preservação

do patrimônio de valor histórico-cultural;

! o reconhecimento do patrimônio material e imaterial de importância para

a história da cidade.

Essa estratégia será viabilizada por meio dos Programas de Ações que seguem:

! Programa de Atualização da Legislação:

A 18 – Rever e atualizar a legislação municipal de proteção ao patrimônio

histórico, cultural e paisagístico;

A 19 - Divulgar a normatização de proteção patrimonial para a população.

! Programa de Proteção ao Patrimônio Cultural:

A 20 - Fazer o inventário dos imóveis tombados e aqueles definidos como de

interesse para tombamento por este Plano Local;

A 21 – Promover o tombamento do conjunto da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo

Socorro (ZEIC – C04) e a definição de diretrizes de preservação que considerem a

implantação do conjunto arquitetônico;

A 22 – Promover o tombamento dos imóveis definidos por este Plano Local como

de interesse para este fim, considerando o inventário realizado;

A 23 - Definir diretrizes de preservação para o Colégio Estadual Maria Constança

de Barros Machado (ZEIC-C05), que considerem a sua integração visual ao

Parque Orla Morena, possibilitando que o bem tombado seja incorporado à

paisagem urbana;

A 24 - Definir diretrizes de preservação da Loja Maçônica Estrela do Sul, de modo

a preservar a visibilidade do bem tombado, observando os índices urbanísticos a

serem adotados em seu entorno e desconstituir a ZEIC-C02, tendo em vista que

A 19

A 18

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28

a área em que o edifício está inserido não tem representatividade histórica ou

cultural para a cidade nem significa um sítio de especificidade urbana relevante;

A 25 – Promover formas de acautelamento dos imóveis, ornamentos e ambiências

de interesse histórico e cultural e paisagístico identificados por este Plano Local,

considerados os diferentes graus de importância de sua preservação;

A 26 – Identificar e valorizar o patrimônio imaterial como forma de fortalecimento

da identidade local: os saberes, os modos de fazer, as formas de expressão,

celebrações, as festas e danças, lendas, músicas, costumes e outras tradições.

4.3. Estratégia de Valorização do Espaço Público

O espaço público das ZEIC’s Centro deve ser reconhecido como o “cuore” da

cidade, mediante:

! o tratamento urbanístico e paisagístico adequado aos espaços urbanos das

ZEIC’s Centro e sua área de influência;

! a estruturação de um sistema de áreas verdes, através da requalificação

das praças, incentivando o emprego de espécies nativas, integrando

parques lineares, praças, jardins e arborização das ilhas centrais das vias

para favorecer as condições climáticas da área e revigorar a identidade do

centro da cidade;

! a implementação das diretrizes do Plano Diretor de Transporte e

Mobilidade Urbana (PDTMU) quanto à acessibilidade e mobilidade nas

ZEIC’s Centro;

A 24A 23A 22 A 25

A 20 A 26

A 21

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29

! a estruturação de sistema de circulação de pedestres e de acesso ao

transporte público, com especial atenção para os portadores de

deficiências ou restrição de locomoção;

! a criação de eixos de interligação com os bairros;

! a promoção da melhoria da qualidade das edificações e dos espaços

públicos.

A implementação dessa estratégia será possível por meio dos seguintes

Programas de Ações:

! Programa de Infraestrutura:

A 27 - Estimular a criação de novas áreas de estacionamento nas bordas da

ZEIC-C01 ou contíguas a ela, considerando as possibilidades de implantação de

estacionamentos subterrâneos, inclusive em áreas públicas, como forma de

qualificar o espaço do pedestre;

A 28 - Implantar o cabeamento subterrâneo de energia elétrica e comunicações

na ZEIC-C01, notadamente nas vias de maior circulação de pedestres e naquelas

que pertencem aos percursos culturais definidos por este Plano Local;

A 29 - Elaborar e implantar sistema de ciclovias na área da ZEIC-C01, respeitadas

as diretrizes do PDTMU;

A 30 - Elaborar e implantar projeto de mobiliário urbano (bancas de revistas,

sanitários públicos, bancos, telefones públicos, relógios e termômetros, pontos de

taxi e moto-taxi, lixeiras etc);

A 31 - Adequar o uso das calçadas quanto à instalação de mobiliário urbano,

considerando os pressupostos deste Plano Local;

A 32 - Implantar áreas pedestrianizadas na ZEIC-C01 para favorecer a

acessibilidade e mobilidade, considerando a padronização das calçadas quanto ao

dimensionamento e pavimento e a adequação aos portadores de deficiências;

A 33 - Rever e adequar o sistema de sinalização viária e informativa dos

referenciais urbanos;

A 34 - Disciplinar e fiscalizar a circulação de pedestres e veículos, com prioridade

para os primeiros;

Page 31: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

30

A 35 – Elaborar e implementar plano de sinalização publicitária para as ZEIC’s

Centro;

A 36 - Recuperar o leito da ferrovia para transporte público de caráter histórico-

cultural e turístico;

A 37 – Elaborar projeto de iluminação pública para aumentar a segurança pública,

diferenciando-a de modo a destacar a hierarquização do sistema viário e a

valorização de espaços ou imóveis de particular interesse histórico-cultural.

! Programa de Qualificação Urbanística:

A 38 – Dar tratamento aos cruzamentos que compõem a ZEIC-C01, considerando

medidas moderadoras de tráfego urbano;

A 39 - Criar o Parque Esplanada – projeto de utilização da área da esplanada para

uso cívico e cultural no trecho compreendido entre a Av. Mato Grosso e a Rua Eça

de Queiroz, considerando formas de dinamizar o entorno imediato;

A 40 - Tratar a faixa de domínio da ferrovia como parque linear e de uso cultural;

A 30A 29

A 28A 27

A 31

A 32

A 33

A 35

A 34

A 36 A 37

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31

A 41 - Prolongar a Via Morena no trecho compreendido entre a Rua 26 de

Agosto e a Avenida Afonso Pena, mesmo que sejam adotadas faixas de

rolamento com larguras diferentes;

A 42 - Elaborar e implantar projeto de tratamento das margens do córrego

Segredo, com a construção de defensas e o aproveitamento dos espaços

disponíveis para a implantação de áreas verdes com tratamento paisagístico

adequado;

A 43 - Revitalizar o edifício e a área externa ao Mercado Municipal, considerando

a implantação de mezanino para ampliação da área de alimentação, a

transferência do estacionamento para o subsolo e a criação de uma praça

integrada com a Praça Oshiro Takemori através da incorporação da via de ligação

entre as Ruas 26 de Agosto e 7 de Setembro;

A 44 - Revitalizar a Avenida Calógeras, considerando: seu papel no sistema de

transporte público, a possibilidade de implantação de ciclovia ou ciclofaixa, o

alargamento das calçadas e a qualificação ambiental;

A 45 - Revitalizar e requalificar a Rua 14 de Julho, considerada o Projeto Piloto

deste Plano Local;

A 46 – Reestruturar a Rua Rui Barbosa com a implantação do corredor de

transporte coletivo previsto pelo PDTMU, o alargamento das calçadas para a

implantação de abrigos de ônibus e a retirada da faixa de estacionamento do lado

direito da via;

A 47 – Reestruturar a Rua 13 de Maio, tendo em vista as modificações viárias

propostas por este Plano Local e as recomendações do PDTMU;

A 48 – Promover a integração do Centro Cultural Otávio Guizzo com o Memorial

da Cultura Apolônio de Carvalho, por meio da derrubada do muro que os separa e

criação de uma praça de animação e travessia que pode abrigar cursos e

exposições ao ar livre;

A 49 - Estruturar a Travessa Pimentel, de forma a incorporá-la ao circuito cultural,

ampliando-o até a Praça Aquidauana e o Centro Comercial Heitor Laburu;

A 50 – Identificar a vegetação notável da área e promover tratamento de

preservação, qualificação ambiental e valorização paisagística, considerando os

critérios estabelecidos por este Plano Local.

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! Programa de Recuperação Urbanística:

A 51 – Recuperar o edifício da antiga torrefação de café da Rua General Melo,

com a preservação dos galpões, da chaminé e do maquinário existentes para a

implantação da Biblioteca Municipal, Brinquedoteca, Gibiteca, implantação de rede

internet para atividades interativas, anfiteatro, lanchonete/cafeteria e livraria;

A 52 – Requalificar o espaço urbano e a paisagem da Rua Dr. Ferreira (Vila dos

Ferroviários) com a recomposição do pavimento em paralelepípedo, execução de

drenagem e implantação de rede de distribuição elétrica subterrânea;

A 53 – Recuperar e manter o uso habitacional das residências da Rua Dr. Ferreira

(Vila dos Ferroviários), dentro da área tombada da esplanada da ferrovia, com a

criação de linhas de financiamento para imóveis privados, mediante a recuperação

dos aspectos construtivos peculiares à área;

A 54 - Recuperar os jardins, pátios e calçadas do Colégio Maria Constança de B.

Machado, integrando-os ao parque linear da Orla Morena;

A 55 – Reestruturar a Avenida Afonso Pena, adequando a via para implantação

do corredor de transporte coletivo previsto pelo PDTMU, considerando a

padronização das calçadas, o tratamento adequado à circulação de pedestres e a

preservação da vegetação existente;

A 56 – Reestruturar a Avenida Ernesto Geisel, notadamente no trecho

compreendido entre a Avenida Fernando Correa da Costa e a Avenida Mato

A 41

A 40

A 39A 38

A 42 A 43 A 44

A 48

A 45

A 49

A 46

A 50

A 47

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Grosso, para atender à demanda viária decorrente da transformação proposta

para a Rua 14 de Julho; considerando também o seu alargamento sob o viaduto

da rede ferroviária em função das novas funções que esta via vai desempenhar na

nova estrutura da área central proposta por este Plano Local;

A 57 - Revitalizar a Praça Ary Coelho, incorporando elementos de qualificação

urbana com a retirada dos pontos de ônibus prevista pelo Plano Diretor de

Transporte e Mobilidade Urbana - PDTMU;

A 58 - Revitalizar a Praça Aquidauana, incorporando elementos de animação para

o uso da população local e de qualificação do circuito cultural;

A 59 - Promover a reorganização do espaço da Praça dos Imigrantes, de forma a

favorecer a visibilidade e dinamização do comércio dos quiosques de artesanato e

a sua integração ao espaço urbano;

A 60 - Revitalizar a Praça Vespasiano Martins, reforçando o seu papel histórico e

incorporando o monumento com os sinos da antiga Igreja Santo Antônio;

4.4. Estratégia de Animação Cultural

As ZEIC’s Centro devem ser o palco principal da dinâmica cultural de Campo

Grande, mediante:

! a estruturação de um eixo de animação cultural, de comércio, serviços,

lazer e entretenimento entre a Esplanada Ferroviária e o Horto Florestal,

integrado ao parque linear da faixa de domínio da ferrovia e à Orla

Morena;

A 54

A 53

A 52A 51

A 55 A 56 A 57

A 58 A 59 A 60

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! o resgate das tradições locais e das manifestações culturais e

folclóricas;

! a ampliação e melhor distribuição dos espaços culturais;

! a adoção de calendário de eventos culturais;

! a valorização e promoção dos artistas e artesãos locais.

Para a implementação dessa estratégia fazem-se necessários os seguintes

Programas de Ações:

! Programa de Promoção do Entretenimento:

A 61 - Promover o uso dos imóveis, logradouros públicos e marcos de interesse

histórico-cultural para a realização de atividades culturais;

A 62 – Definir roteiros culturais pelos edifícios de interesse histórico, ambiências e

ornamentos de relevância apontados por este Plano Local;

A 63 - Criar novos espaços de esporte e lazer;

A 64 - Definir um circuito cultural integrado, estendendo-se do Horto Florestal ao

Parque Orla Morena, que possibilite um percurso turístico e de lazer bem

estruturado com ambientes de animação, nos quais os artistas e artesãos possam

mostrar o seu trabalho;

A 65 - Incorporar o Parque Orla Ferroviária ao circuito cultural proposto;

A 66 – Definir e implantar um circuito cultural – Percurso Árabe – saindo do

Mercado Municipal e chegando à Praça dos Imigrantes, percorrendo a Rua 7 de

Setembro, onde se verifica a concentração de estabelecimentos que vendem

produtos da culinária e cultura árabes.

A 65

A 64

A 63A 61

A 62

A 66

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! Programa de Divulgação Cultural:

A 67 - Ampliar e divulgar agenda continuada de feiras e eventos culturais e

esportivos, observado o Plano Local e a possibilidade de Campo Grande

participar, de alguma forma, dos eventos relativos à Copa do Mundo de 2014 e às

Olimpíadas de 2016;

A 68 – Identificar, classificar e valorizar a diversidade étnico-cultural e a

miscigenação como valores culturais de Campo Grande;

4.5. Estratégia de Gestão Urbana e Ambiental

A gestão do processo de requalificação urbana das ZEIC’s Centro por meio da

implementação do Plano Local deve dar-se mediante:

! o fortalecimento da capacidade de planejamento e de gestão democrática;

! a inclusão das propostas deste Plano Local nas peças orçamentárias da

Administração Municipal, segundo as prioridades indicadas por ele;

! a articulação com as demais esferas de governo visando o

desenvolvimento de ações de responsabilidade partilhada ou conjunta;

! a promoção de parcerias entre os setores público, privado e comunitário

para a execução dos programas de ação propostos;

! o fomento à efetiva participação da sociedade;

! o estímulo ao fortalecimento das formas de organização associativa da

população.

Esta estratégia deve ocorrer pelo desenvolvimento dos seguintes Programas de

Ações:

! Programa de Gestão do Espaço Urbano:

A 68

A 67

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A 69 - Criar linhas de transporte executivo para o translado aeroporto Centro

Comercial Heitor Laburu, integrando-as ao Sistema de Transporte Coletivo

Urbano;

A 70 - Oferecer transporte coletivo de qualidade na ZEIC-C01, em especial na

área de maior concentração de atividades, para desestimular o transporte

individual;

A 71 - Redefinir as áreas de estacionamento na ZEIC-C01 e adequar a

regulamentação do seu uso;

A 72 - Definir espaços para disposição de equipamentos temporários;

A 73 - Distribuir os equipamentos comunitários de educação, saúde, cultura e

lazer de forma proporcional à densidade demográfica da ZEIC-C01;

A 74 - Promover a regularização das ocupações irregulares, particularmente nos

”miolos de quadra”, após levantamento, cadastramento e análise de cada caso;

! Programa de Fortalecimento Institucional:

A 75 - Ampliar a capacidade fiscalizadora da Administração Municipal por meio do

aumento do número de fiscais, da capacitação continuada desse contingente e da

implantação da fiscalização integrada;

A 76 – Rever a Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano de Campo Grande para

ajustá-la às diretrizes e estratégias estabelecidas por este Plano Local;

A 77 – Rever a legislação acerca dos instrumentos urbanísticos a serem aplicados

nas ZEIC’s Centro;

A 78 – Atualizar a legislação ambiental, edilícia e de posturas, para ajustá-la às

diretrizes deste Plano Local;

A 79 – Fiscalizar a edificação, o uso e ocupação dos imóveis para uso residencial

e funcionamento de atividades econômicas;

A 80 – Atualizar a legislação e fiscalizar o funcionamento de equipamentos de

comércio e serviço ambulantes;

A 72

A 73

A 71A 69

A 74A 70

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A 81 - Atualizar a legislação e fiscalizar a emissão de poluentes e a produção de

ruídos para combater a poluição ambiental;

A 82 – Criar o Centro de Monitoramento da área central com a instalação de

câmeras de vigilância de alta definição ao longo da Rua 14 de Julho e outros

locais que requeiram maior segurança;

A 83 - Fortalecer a segurança pública, por meio da ação mais efetiva do

policiamento na área;

A 84 – Promover a criação e divulgação de marca identitária de Campo Grande a

partir das características peculiares da cidade e o seu uso nos programas e

registros oficiais, turísticos, esportivos e culturais da cidade;

A 85 – Instituir as instâncias e mecanismos de gestão integrada do Plano Local,

de forma articulada com o Sistema de Planejamento e Gestão do Município;

A 86 – Definir critérios e metodologia para monitoramento e avaliação da

execução do Plano Local;

A 87 – Implantar o Centro Digital – zona de acesso à internet, através de sinal

“wireless” em toda a área da ZEIC-C01;

A 88 - Atualizar o Sistema de Informações Municipais para adequá-lo às

condições requeridas para a gestão integrada deste Plano Local;

A 80A 79

A 76A 75

A 81

A 82

A 78

A 83

A 77

A 84

A 85

A 88A 87

A 86

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! Programa de Dinamização da Participação Social:

A 89 – Elaborar e implementar Programa de Educação para a Cidadania, que

contemple as questões de interesse histórico e cultural, a dinâmica sócio

econômica, a educação para o trânsito e qualidade urbanístico-ambiental da ZEIC,

de forma a possibilitar a efetiva participação da sociedade no processo de gestão

deste Plano Local;

A 90 - Promover a sensibilização da população quanto à importância do turismo

como atividade dinamizadora da economia;

A 91 - Fortalecer as atividades de Educação Patrimonial na grade curricular do

ensino fundamental;

A 92 – Elaborar e implementar um Programa Permanente de Educação

Patrimonial, que inclua vários segmentos da população, além da educação

fundamental;

A 93 - Promover campanhas informativas e eventos para a divulgação,

reconhecimento e sensibilização da população quanto à importância da proteção e

preservação do patrimônio histórico e cultural no fortalecimento da identidade

urbana;

A 94 – Promover ações de assistência social e de fomento de políticas de

emprego, objetivando atender aos moradores de rua do centro da cidade.

A 93A 92A 91

A 89

A 90

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5. DIRETRIZES URBANÍSTICAS

As diretrizes urbanísticas apresentadas a seguir, referem-se às medidas de

requalificação das áreas das ZEIC’s Centro e refletem as discussões ocorridas

nas quatro oficinas de consulta popular e nas tres audiências públicas referentes à

elaboração deste Plano Local, sistematizadas e complementadas por estudos,

análises e propostas da equipe de consultores encarregada deste trabalho.

De maneira geral, essas diretrizes consideram as recentes transformações dos

centros urbanos das médias e grandes cidades - e em Campo Grande não tem

sido diferente - em que se busca uma redefinição do papel estratégico desses

espaços.

A área central de Campo Grande ainda mantém certa vitalidade econômica na

Rua 14 de Julho e em algumas de suas transversais, mas é perceptível o

processo de deterioração da Avenida Calógeras, por exemplo, e da região norte

da ZEIC-C01.

A partir dos levantamentos e estudos realizados para a elaboração do diagnóstico

referente a este Plano Local, pode-se perceber que as ações de revitalização

urbana devem focar, além da dinamização econômica da área, a qualificação dos

espaços públicos como forma de resgatar o valor sociocultural que foi perdido com

o tempo e que nesse momento pode significar uma importante alavanca para o

incremento da indústria do turismo e do entretenimento em nossa capital, além de

– o mais importante – qualificar a vida cotidiana do cidadão campo-grandense.

Nesse processo de requalificação do centro urbano, o pedestre surge como

sujeito principal, pois como diz Eduardo Darós, presidente da Associação

Brasileira de Pedestres – ABRASPE:

“Nós nascemos pedestre, essa é a nossa condição primária e nosso direito como

cidadão. Alguns de nós, em alguns momentos temos o privilégio de estarmos motoristas.

As nossas cidades, quando priorizam o transporte individual, estão sendo construídas

para o privilégio e não para o direito.”

Foram consideradas também as determinações e recomendações constantes no

Plano Diretor de Transportes e Mobilidade Urbana (PDTMU), em fase de

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conclusão pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, notadamente no que se

refere a:

! Itinerários do transporte coletivo;

! Determinações quanto ao sistema viário;

! Revitalização do centro para a utilização plena da infraestrutura instalada;

! Priorização da circulação não motorizada no centro, com a ampliação das

áreas úteis de calçadas e calçadões e com a implantação de ciclovias/ciclofaixas

e bicicletários;

! Ampliação das áreas de uso exclusivo para pedestres, sobretudo na área

central e próximas a áreas públicas como as de parques municipais e outras

estruturas geradoras de grande fluxo de pessoas;

! Diminuição do trânsito de passagem no centro, tendo em vista que muitos dos

deslocamentos bairro-a-bairro tendem a ser feitos pelo centro, complicando o

tráfego nessa região.

Segundo o PDTMU:

“enquanto a população do Município de Campo Grande cresceu a uma taxa de

1,33% ao ano entre os anos 2000 e 2007, a frota de automóveis entre 2005 e 2008

cresceu 5,84% ao ano. Em 2007, a taxa de motorização era de 35%

(considerando-se apenas os veículos leves), ou de um veículo para cada 3

habitantes.”

E ainda:

“A dependência de transporte individual motorizado é hoje o mais grave problema

a ser enfrentado pelos municípios na questão da mobilidade urbana. O usuário

desta modalidade de transporte aufere individualmente os benefícios de conforto e

de rapidez no deslocamento, e deixa para a coletividade os problemas de

congestionamento no trânsito e de poluição atmosférica e sonora.”

Dessa forma, é urgente que nos projetos de requalificação urbana sejam

priorizadas as diversas alternativas de transporte coletivo e não motorizados com

qualidade e conforto, sob pena de perdermos definitivamente os espaços que hoje

buscamos preservar e que guardam tanto significado para a vida na cidade.

Assim, definem-se como diretrizes urbanísticas a serem adotadas nas diferentes

ações propostas nas estratégias antes mencionadas e ilustradas no Anexo 1:

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! as intervenções serão direcionadas para a qualificação do espaço do

pedestre, sem, contudo, desconsiderar os seus reflexos no sistema viário

como um todo;

! toda intervenção estará atenta à qualificação cultural e de mobilidade da

área, à qualidade ambiental e de conforto urbano, com a preservação da

vegetação existente, plantio de novas espécies e medidas de drenagem

fundamentadas no conceito da infraestrutura verde;

! o tratamento das diversas áreas das ZEIC’s Centro deverá permitir um

contínuo urbano, criando condições para a criação de circuitos de

animação cultural, turísticos, de entretenimento e lazer, ao longo dos quais

as atividades econômicas possam ocorrer e os artistas e artesãos possam

mostrar o seu trabalho;

! as intervenções propostas deverão priorizar a recuperação e requalificação

de espaços não ocupados ou subutilizados, favorecendo novos usos de

forma a revigorar a dinâmica socioeconômica e a identidade cultural da

área;

! as intervenções propostas, sempre que possível, deverão articular-se entre

si e com outros projetos em execução ou implantados na área, de modo a

fortalecer o contínuo urbano e paisagístico;

! o espaço urbano das ZEIC’s Centro deverá ser entendido como inserido

no casco urbano da cidade e deve estar integrado a ele, de forma a

permitir a continuidade urbanística e as trocas socioeconômicas entre elas

e os bairros.

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6. CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE BENS DE INTERESSE HISTÓRICO

NAS ZEIC’s CENTRO

A memória de uma cidade se constrói a partir da história de seus elementos

materiais e imateriais que constituem símbolos representativos da mentalidade

social. A memória material, formada pelos símbolos urbanos – os monumentos, as

obras arquitetônicas e os sítios urbanos ou paisagísticos, são elementos de

produção do imaginário de uma sociedade e formam as referências para o

estabelecimento de uma linguagem que promova a troca de idéias e de

experiências sobre o percurso da cidade, o rumo que ela está tomando ao longo

da história.

Partindo dessa premissa, as obras arquitetônicas selecionadas para a presente

proposta, independente do seu valor estético, são portadoras de um discurso

histórico que traz conhecimento acerca da forma de organização da sociedade de

Campo Grande.

Segundo Lima Costa “o discurso dos bens históricos, no que tange às

experiências técnicas, estéticas e simbólicas, marca no espaço da cidade uma

referência cultural na trajetória da construção do imaginário social.” O homem

escreve sua história reportando-se ao imaginário e trazendo idéias aos lugares de

produção da cultura social.

A metodologia de seleção dos bens imóveis de interesse histórico e cultural

localizados nas ZEIC’s Centro teve como objetivo primeiramente mapear os bens

tombados nas instâncias federal, estadual e municipal. Além de o número de

imóveis tombados ser pequeno, não há divulgação suficiente sobre eles que

possibilite à população considerá-los como elemento de identificação de seu lugar.

Esses bens tombados, constantes no Anexo 2, deverão ser inventariados para

que se defina quais os elementos, além da fachada, deverão ser objeto de

proteção.

Para a identificação de outros bens de interesse histórico, paisagístico e cultural

que fortaleçam a área como zona especial de interesse cultural, foram definidos

os seguintes critérios de identificação, cada um deles previstos para serem

tratados com diferentes graus de proteção:

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a. Bens de Interesse para Tombamento – Anexo 2 - são os bens identificados

como de potencial simbólico e ideológico que se tornaram referências urbanas ao

longo do tempo. Esses bens deverão ser inventariados de modo a definir – além

da fachada – os elementos internos a serem objetos de tombamento.

b. Bens de Interesse para Preservação – edifícios isolados - Anexo 3 - são

aqueles imóveis que, por suas características físicas, podem constituir material da

narrativa do lugar, ou seja, imóveis que se relacionam ao desenvolvimento urbano

da cidade. Identificamos vários bens que dão sentido aos lugares e se encontram

em processo de deterioração, mas que são representativos da memória e do

imaginário da cidade. Esses bens deverão ser cadastrados e ter suas fachadas

preservadas.

c. Bens de Interesse para Preservação – conjuntos de edifícios /

Ambiências Urbanas – Anexo 4 - alguns bens imóveis, ainda que em precário

estado de conservação, foram selecionados como ambiências urbanas de

interesse para preservação pelo valor do conjunto arquitetônico, definidor de uma

configuração espacial, valor esse reforçado pela dimensão temporal exercida

sobre o espaço e conseqüente associação deste à vida dos indivíduos e da

sociedade..

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44

7. IDENTIFICAÇÃO E PROPOSTAS DE SOLUÇÕES PARA A ARBORIZAÇÃO

NOTÁVEL

No levantamento executado sobre a arborização urbana da ZEIC-C01 foram

detectados vários problemas de compatibilizarão da arborização com aspectos

físicos daquele espaço.

A arborização desta área é antiga, as árvores são adultas, de médio e grande

porte, geralmente. São árvores que marcam o caráter da cidade, mas estão se

deteriorando rapidamente, tanto pela presença de pragas, quanto pelos conflitos

com a infraestrutura aérea e terrestre. Além disso, a opção pela remoção tem sido

uma escolha recorrente que ameaça o conforto climático, o aspecto estético e a

imagem tradicional de toda a área central.

A solução ou, pelo menos, a amenização dos problemas de conflitos com a

infraestrutura terrestre e aérea é o objetivo da proposta apresentada por este

Plano Local.

Neste aspecto, o problema mais generalizado encontrado é o da falta de área de

aeração e de infiltração, o que leva ao agravamento do lançamento de raízes

superficiais, num movimento que estoura as calçadas e os meio-fios.

Apesar das espécies serem de tamanho generoso, o que tem sido questionado

pela concessionária de energia, é primordial garantir um bom sombreamento nas

ruas e principalmente nas calçadas, o que só é possível com árvores de copa

aberta e folhagem densa.

Assim, o levantamento analisou o caso de 3.950 árvores nas calçadas,

escolhendo 159 destas, classificadas aqui como “Notáveis” pelas suas

características de tamanho, beleza, vitalidade e relevância. Foram levadas em

conta as condições fitossanitárias satisfatórias, as características genotípicas

preservadas, a raridade, a espécie. Também foram considerados “notáveis”

alguns agrupamentos de árvores que formam um conjunto, criando um “tunel’

sobre a rua, um elemento de beleza cênica valioso.

Não foram avaliadas as árvores dos canteiros das avenidas Afonso Pena e Mato

Grosso, nem a arborização das praças existentes na área, pois estão de alguma

forma, preservadas por outros meios e serão consideradas nos projetos de

requalificação urbanística previstos neste Plano Local.

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Para melhorar a condição destas árvores Notáveis sugere-se:

! Fazer os manejos recomendados no levantamento florístico, em podas de

limpeza e tratamento de pragas;

! Fazer adubação diluída em todas as árvores Notáveis;

! Desmanchar canteiros de alvenaria elevados, para adotar as soluções

propostas;

! Raízes muito altas: quando próximos ao tronco adaptar um montículo de

grama; quando no meio do passeio, estudar caso a caso a possibilidade de podar

as raízes (sem desestabilizar a árvore) e usar o piso de concreto pré-moldado

seguindo uma leve inclinação;

! Utilizar a opção de canteiro indicada para cada espécie considerada notável.

Estão sendo apresentadas 14 soluções diferenciadas, abrangendo a gama de

situações problemáticas levantadas, conforme Anexos 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13,

14 e 15. Para cada árvore está proposto um tipo destas soluções, conforme tabela

abaixo1.

1 Tabela montada sobre base tabela síntese do Inventário Florístico da ZEIC–Centro/Campo Grande - MS

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46

Cadastro(Inventário

Florístico)

Localização (Rua, N° Residência) Espécie (Nome popular e Científico) Solução

1078 R. 13 de Maio, 19 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 011089 R. 13 de Maio, 3965 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 011090 R. 13 de Maio, 3965 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 011099 Tv. Edgar Gomes, Ipê-roxo (Tabeluia Impertiginosa) 011432 R. Maracaju, 725 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 011441 R. Maracaju, 463 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 011442 R. Maracaju, 463 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 011458 R. Maracaju, 684 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 011584 R. Maracaju, 173 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 01154 R. Padre João Cripa, 1715 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 02292 R. Dom Aquino, 1897 Monguba (Pachira aquática) 02294 R. Dom Aquino, 1879 Monguba (Pachira aquática) 02332 R. Dom Aquino, 1862 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 02348 R. Maracaju, 725 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 02369 R. Marechal Cândido Rondon,

1825Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 02

445 R. Pedro Celestino, 1239 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 02447 R. Pedro Celestino, 1275 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 02448 R. Pedro Celestino, 1289 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 02520 R. 13 de Maio, 2457 Pata-de-vaca (Bauhinia purpúrea) 02600 R. Alexandre Farah, 477 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 02628 R. 15 de Novembro, 797 Monguba (Pachira aquática) 02629 R. 15 de Novembro, 797 Monguba (Pachira aquática) 02758 R. Joaquim Murtinho, 47 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 02866 R. Pedro Celestino, 1079 Oiti (Licania Tomentosa) 02867 R. Pedro Celestino, 1079 Oiti (Licania Tomentosa) 02879 R. Pedro Celestino, 935 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 02905 R. Rui Barbosa, 2439 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 02920 R. Rui Barbosa, 2197 Oiti (Licania Tomentosa) 021043 R. Guia Lopes, 72 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 021072 R. 14 de Julho, 3488 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 021073 R. 14 de Julho, 3482 Sete-copas (Terminalia catappa) 021084 R. 13 de Maio, 4135 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 021200 R. Eduardo Santos Pereira, 53 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 021220 R. Rui Barbosa, 3723 Seringuela (Spondias purpúrea) 021221 R. Rui Barbosa, 3723 Seringuela (Spondias purpúrea) 021232 R. Rui Barbosa, 3579 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 021255 R. Rui Barbosa, 3099 Oiti (Licania Tomentosa) 021259 R. Rui Barbosa, 3021 Oiti (Licania Tomentosa) 021331 R. Padre João Cripa, 1988 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 021395 R. Maracaju, 997 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 021401 R. Maracaju, 927 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 02

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47

Cadastro(Inventário

Florístico)

Localização (Rua, N° Residência) Espécie (Nome popular e Científico) Solução

1421 R. Maracaju, 801 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 021541 R. Antônio Maria Coelho, 1436 Monguba (Pachira aquática) 021548 R. Antônio Maria Coelho, 1676 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 021549 R. Antônio Maria Coelho, 1682 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 021550 R. 13 de Maio, 1824 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 021552 R. Antônio Maria Coelho, 1860 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 021572 R. Antônio Maria Coelho, 1182 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 021576 R. Antônio Maria Coelho, 1156 Sete Copas ( Terminalia catappa) 02

1581 R. Antônio Maria Coelho, 1050 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 021642 R. Marechal Cândido Mariano,

1335Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 02

1679 R. Dom Aquino, 2309 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 021797 R. Dom Aquino, 598 Monguba (Pachira aquática) 022169 R. 26 de Agosto, 426 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 022179 R. 26 de Agosto, 426 Monguba (Pachira aquática) 022181 R. 26 de Agosto, 578 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 022262 R. 15 de Novembro, 5351 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 022279 R. 15 de Novembro, 201 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 022810 Av. Afonso Pena, 2385 Ingá (Ingá Idulis) 022817 Av. Afonso Pena, 2237 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 02293 R. Dom Aquino, 1879 Monguba (Pachira aquática) 03444 R. Pedro Celestino, 1221 A Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 03462 R. Pedro Celestino, 1553 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 03506 R. Rui Barbosa, 2959 Oiti (Licania Tomentosa) 03616 R. General Osório, 353 Pata-de-vaca (Bauhinia purpúrea) 03617 R. General Osório, 353 Pata-de-vaca (Bauhinia purpúrea) 031086 R. 13 de Maio, 4027 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 031241 R. Rui Barbosa, 3379 Oiti (Licania Tomentosa) 031242 R. Rui Barbosa, 3379 Oiti (Licania Tomentosa) 031243 R. Rui Barbosa, 3379 Oiti (Licania Tomentosa) 031244 R. Rui Barbosa, 3345 Oiti (Licania Tomentosa) 031245 R. Rui Barbosa, 3335 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 031246 R. Rui Barbosa, 3327 Oiti (Licania Tomentosa) 031247 R. Rui Barbosa, 3317 Oiti (Licania Tomentosa) 031249 R. Rui Barbosa, 3205 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 031250 R. Rui Barbosa, 3205 Oiti (Licania Tomentosa) 031251 R. Rui Barbosa, 3189 Oiti (Licania Tomentosa) 031252 R. Rui Barbosa, 3177 Oiti (Licania Tomentosa) 031253 R. Rui Barbosa, 3165 Oiti (Licania Tomentosa) 031254 R. Rui Barbosa, 3163 Oiti (Licania Tomentosa) 031260 R. Rui Barbosa, 3021 Oiti (Licania Tomentosa) 031261 R. Rui Barbosa, 3021 Oiti (Licania Tomentosa) 03

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48

Cadastro(Inventário

Florístico)

Localização (Rua, N° Residência) Espécie (Nome popular e Científico) Solução

1348 R. Padre João Cripa, 1887 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 031385 R. Pedro Celestino, 1657 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 031386 R. Pedro Celestino, 1641 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 031538 R. Antônio Maria Coelho, 1400 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 031539 R. Antônio Maria Coelho, 1400 Oiti (Licania Tomentosa) 031540 R. Antônio Maria Coelho, 1400 Oiti (Licania Tomentosa) 031055 R. 14 de Julho, 3558 Paineira (Chorisia Speciosa) 041836 R. Vasconcelos Fernandes,

1319Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 04

2601 R. Presidente Ernesto Geisel, 5252

Justa-Conta (Swartzia Jorori) 04

2722 R. Lomas Valentinas, 90 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 041646 R. Marechal Cândido Rondon,

2499Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 05

2805 Av. Afonso Pena, 2445 Ingá (Ingá Idulis) 052806 Av. Afonso Pena, 2445 Ingá (Ingá Idulis) 0522 R. Marechal Cândido Rondon,

2293Oiti (Licania Tomentosa)

06

23 R. Marechal Cândido Rondon, 2293

Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides)06

24 R. Marechal Cândido Rondon, 2271

Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 06

25 R. Marechal Cândido Rondon, 2271

Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides)06

55 R. José Antônio, 1409 Alecrim (Holocalyx Balaensae) 06137 R. Padre João Cripa, 1426 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 06578 R. Camapuã, 275 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 06606 R. General Osório, 391 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 06607 R. General Osório, 391 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 06608 R. General Osório, 391 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 06715 R. Sete de Setembro, 715 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 06865 R. Pedro Celestino, 1111 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 06900 R. Pedro Celestino, 1066 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 061033 R. Eça de Queiroz, 352 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 061040 R. 14 de Julho, 3830 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 061041 R. 14 de Julho, 3776 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 061075 R. 14 de Julho, 3424 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 061095 R. Edgar Gomes, 65 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 061160 R. General Mello, 241 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 061177 R. Pernambuco, 101 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 061202 R. Eduardo Santo Pereira, 43 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 061378 R. Pedro Celestino, 1875 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 062234 R. Sete de Setembro, 115 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 06

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Cadastro(Inventário

Florístico)

Localização (Rua, N° Residência) Espécie (Nome popular e Científico) Solução

1723 R. Barão do Rio Branco, 840 Monguba (Pachira aquática) 071724 R. Barão do Rio Branco, 844 Monguba (Pachira aquática) 071748 R. Barão do Rio Branco, 1271 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 071752 R. Barão do Rio Branco, 1223 Monguba (Pachira aquática) 071753 R. Barão do Rio Branco, 1223 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 071764 R. Barão do Rio Branco, 1017 Magnólia (Michelia Champaca) 072950 R. Euler de Azevedo, 192 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 072951 R. Euler de Azevedo, 192 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 072952 R. Euler de Azevedo, 192 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 07248 R. Barão do Rio Branco, 1523 Oiti (Licania Tomentosa) 08381 R. Marechal Cândido Rondon,

1672Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides)

08

1535 R. Antônio Maria Coelho, 1322 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 081648 R. Marechal Cândido Rondon,

1184Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides)

08

569 Av. Afonso Pena, 275 Pau-ferro (Caesalpinia ferrea ) 09588 R. Camapuã, 275 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 091076 R. 14 de Julho, 3415 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 091159 R. 13 de Maio, 4362 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 0917 R. Marechal Cândido Rondon,

2401Oiti (Licania Tomentosa)

10

18 R. Marechal Cândido Rondon, 2391

Oiti (Licania Tomentosa)10

19 R. Marechal Cândido Rondon, 2383

Oiti (Licania Tomentosa)10

20 R. Marechal Cândido Rondon, 2373

Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides)10

21 R. Marechal Cândido Rondon, 2373

Oiti (Licania Tomentosa)10

29 R. Marechal Cândido Rondon, 2197

Sombreiro (Clitória Fharchildiana)10

288 R. Dom Aquino, 2007 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 10302 R. Dom Aquino, 1789 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 10360 R. Marechal Cândido Rondon,

2019Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides)

10

553 R. 13 de Maio, 2613 Ébano-Oriental (Albizia Lebbeck) 10992 R. 14 de Julho, 3242 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 10460 R. Pedro Celestino, 1539 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 11372 R. Marechal Cândido Rondon,

1725Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides)

11

388 R. Marechal Cândido Rondon, 1828

Pata-de-vaca (Bauhinia purpúrea) 11

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Cadastro(Inventário

Florístico)

Localização (Rua, N° Residência) Espécie (Nome popular e Científico) Solução

1568 R. Antônio Maria Coelho, 1163 Monguba (Pachira aquática) 1156 R. José Antônio, 1358 Alecrim (Holocalyx Balaensae) 13230 R. Barão do Rio Branco, 1348 Pata-de-vaca (Bauhinia variegata) 13639 R. 15 de Novembro, 659 Monguba (Pachira aquática) 13659 R. 15 de Novembro, 472 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 131031 R. Eça de Queiroz, 63 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 131262 R. Rui Barbosa, 3003 Oiti (Licania Tomentosa) 132227 R. Sete de Setembro, 29 Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides) 132230 R. Sete de Setembro, 29 Monguba (Pachira aquática) 133850 Av. Afonso Pena, 107 Falsa-Seringueira (Ficus elástica) 14

Total:

159 árvores notáveis

14 Soluções

16 Espécies

! Sibipiruna (Caesalpinia Peltophoroides)

! Ipê-roxo (Tabeluia Impertiginosa)

! Ingá (Ingá edulis, Ingá Laurinha, Ingá uruguesis

! Monguba (Pachira aquática)

! Pata-de-vaca (Bauhinia purpúrea)

! Oiti (Licania Tomentosa)

! Sete-copas (Terminalia catappa)

! Seringuela (Spondias purpúrea)

! Paineira (Chorisia Speciosa)

! Justa-Conta (Swartzia Jorori)

! Alecrim (Holocalyx Balaensae)

! Magnólia (Michelia Champaca)

! Pau-ferro (Caesalpinia ferrea )

! Sombreiro (Clitória Fharchildiana)

! Ébano-Oriental (Albizia Lebbeck)

! Falsa-Seringueira (Ficus elástica)

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8. ÍNDICES URBANÍSTICOS PROPOSTOS

A Política de Desenvolvimento e o Plano Diretor de Campo Grande, instituídos

pela Lei Complementar n° 94 de 06 de Outubro de 2006, estabelece que o

núcleo urbano central da cidade, que lhe deu origem, constitui-se num

patrimônio histórico a ser protegido. Nesse sentido, tendo em vista que o centro

da cidade tem um papel essencial quanto à identidade e à referência de seus

cidadãos e visitantes, o Plano Local para as Zonas Especiais de Interesse

Cultural do Centro considera a alteração dos índices urbanísticos na região

como elemento fundamental para a sua proteção.

Para que a preservação desse patrimônio natural e cultural possa se

estabelecer de forma harmônica, faz-se necessária a alteração da lei que

dispõe sobre o uso e ocupação do solo na área central e no seu entorno, de

forma a poder contemplar a diversidade social, econômica e cultural aí

existente. Considerando especialmente que nesse centro há diversos bens

imóveis já tombados pelo serviço do patrimônio histórico e outros indicados

pelo Plano Local para tombamento, e que um destes imóveis, tombado nas três

esferas de governo, se reveste de um grande significado histórico para a

cidade de Campo Grande, que é o conjunto formado pela Esplanada e a

Estação Central da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil.

Com este objetivo, é proposto para as ZEIC’s a definição de quatro Zonas de

Uso e Ocupação do Solo com gabaritos de elevação das edificações mais

restritivos de forma a preservar o conjunto dessa área histórica. Propõe-se

também que as novas edificações devem ter um mínimo de área permeável

como mecanismo de conservação do meio ambiente e de retenção de água da

chuva, entre outras medidas, conforme recomendações a seguir:

! Alteração dos limites da ZEIC-C01, de modo a incorporar o edifício da

antiga rodoviária – Terminal Heitor Laburu - e seu entorno e definição

de áreas de influência de preservação da paisagem, conforme Anexo

16;

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! As Zonas de que trata o artigo 14 da Lei Complementar nº 74, de 06 de

Setembro de 2005 tem seus perímetros e índices urbanísticos

modificados, passando a vigorar a seguinte redação, conforme Anexo

17 – mapa das zonas e Anexo 18 – tabela de índices urbanísticos:

“Art. 14:

IX – Zona 9 – Z9

a) Polígono formado por: Cruzamento da Avenida Tamandaré com Avenida

Mascarenhas de Moraes, Avenida Mascarenhas de Moraes, Avenida Coronel

Antonino, Rua Ceará, Rua Amazonas, Rua Bahia, Rua Eduardo Santos Pereira,

Rua Rui Barbosa, Rua Rachid Neder, Avenida Presidente Ernesto Geisel, leito dos

trilhos da extinta RFFSA, Avenida Noroeste, Rua Silveira Martins, Rua General

Nepomuceno Costa, Avenida Tamandaré, cruzamento desta com Avenida

Mascarenhas de Moraes.

X – Zona 10 – Z10

a) Polígono 1 - formado por: Cruzamento da Rua Eduardo Santos Pereira com Rua

Bahia, Rua Bahia, Avenida Mato Grosso, Rua Rio Grande do Sul, Avenida Ricardo

Brandão, Rua Joaquim Murtinho, Rua Dr. Arthur Jorge, Rua Barão do Rio Branco,

Rua 25 de Dezembro, Rua Dom Aquino, Rua Dr. Arthur Jorge, Avenida Mato

Grosso, Rua Rui Barbosa, Rua Eduardo Santos Pereira, cruzamento desta com a

Rua Bahia.

b) Polígono 2 - formado por: Rua Ceará, Rua Piratininga, limite da quadra 51 do

parcelamento Bairro Santa Fé, Rua Tabelião Murilo Rolim, limite da quadra 20 do

Vivendas do Bosque, Rua Prof. Luiz Alexandre de Oliveira, Rua Ivan Fernandes

Pereira, Avenida Afonso Pena.

c) Polígono 3 - formado por: Cruzamento da Avenida Fernando Corrêa da Costa

com Rua José Antônio, Rua José Antônio, Rua Rodolfo José Pinho, Avenida João

Pedro de Souza, Rua Rui Barbosa, Avenida Eduardo Elias Zahran, Avenida

Salgado Filho, Avenida Tiradentes, Travessa Newton Cavalcanti, Avenida Afonso

Pena, Rua Dr.João Rosa Pires, Avenida Presidente Ernesto Geisel, Rua Rosa

Cruz, Avenida Fernando Corrêa da Costa, cruzamento desta com a Rua José

Antônio.

XI - Zona 11 - Z11

a) Polígono 1 - formado por: Cruzamento da Rua Rui Barbosa com Rua Eduardo

Santos pereira, Rua Eduardo Santos Pereira, Rua 13 de Maio, Rua Eça de

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Queiroz, Rua 14 de Julho, Avenida Rachid Neder, Rua Rui Barbosa, cruzamento

desta com a Rua Eduardo Santos Pereira.

b) Polígono 2 - formado por: Cruzamento da Avenida Presidente Ernesto Geisel

com Rua Antônio Maria Coelho, Rua Antônio Maria Coelho, Avenida Noroeste,

leito dos trilhos da extinta RFFSA, Avenida Presidente Ernesto Geisel, cruzamento

desta com Rua Antônio Maria Coelho.

XII - Zona 12 - Z12

a) Polígono 1 - formado por: Cruzamento da Avenida Presidente Ernesto Geisel

com Rua Dr. João Rosa Pires, Rua Dr. João Rosa Pires, Avenida Afonso Pena,

Travessa Newton Cavalcanti, Avenida Tiradentes, Avenida Duque de Caxias,

Avenida Noroeste, Rua Antônio Maria Coelho, Avenida Presidente Ernesto Geisel,

cruzamento desta com Rua Dr. João Rosa Pires.

b)Polígono 2 - formado por: Cruzamento da Avenida Mato Grosso com Rua Arthur

Jorge, Rua Arthur Jorge, Rua Dom Aquino, Rua 25 de Dezembro, Rua Barão do

Rio Branco, Rua Arthur Jorge, Rua Joaquim Murtinho, Avenida Fernando Corrêa

da Costa, Rua 13 de maio, Rua Eduardo Santos Pereira, Rua Rui Barbosa,

Avenida Mato Grosso, cruzamento desta com Rua Arthur Jorge.

XIII - Z 13 - Z13

a) Polígono formado por: Cruzamento da Rua 13 de Maio com Avenida Mato

Grosso, Avenida Mato Grosso, Avenida Calógeras, Rua Antônio Maria Coelho,

Avenida Presidente Ernesto Geisel, Rua Rachid Neder, Rua 14 de Julho, Rua Eça

de Queiroz, Rua 13 de Maio, cruzamento desta com Avenida Mato Grosso.

XIV - Z 14 - Z14

Polígono formado por: Cruzamento da Rua 13 de Maio com Avenida Fernando

Corrêa da Costa, Avenida Fernando Corrêa da Costa, Rua Rosa Cruz, Avenida

Presidente Ernesto Geisel, Rua Antônio Maria Coelho, Avenida Calógeras,

Avenida Mato Grosso, cruzamento desta com Rua 13 de Maio.

A Planta 03 do Anexo II, de que trata o parágrafo único do artigo 14 da Lei

Complementar nº 74, de 06 de setembro de 2005, é substituída pela Planta

constante do Anexo 17 deste Plano Local.

! Criação do Corredor viário na Avenida Afonso Pena entre a Rua João

Rosa Pires e a Rua Arthur Jorge, com alteração do artigo 15 da Lei

Complementar nº74 acima citada, com a redação dada pela Lei

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54

Complementar nº 107, de 21 de Dezembro de 2007 passa a vigorar com

a seguinte redação, renumerando-se o § 7º para 8º:

“Art. 15. Para efeito de ordenamento do uso e da ocupação do solo, ficam criados

Corredores Viários – C1, C2, C3, C4, C5, C6 e C7, lindeiros às seguintes vias:

§ 7º – C7:

I – Avenida Afonso Pena – da Rua João Rosa Pires à Rua Artur Jorge

! Para a efetiva proteção e qualificação da paisagem urbana nas ZEIC’s

propõe-se a instituição do conceito de “pavimento” nos índices

urbanísticos referentes ao uso do solo, ficando o artigo 4º da Lei

Complementar nº 74 acima citada, com a redação dada pela Lei

Complementar nº 76, de 04 de Novembro de 2005 com a seguinte

redação, renumerando-se os itens subseqüentes:

“XLIX – pavimento: cada um dos andares de um edifício.”

! Em relação às vagas de estacionamento, o artigo 38, item X, da Lei

Complementar nº 76 acima citada, passa a vigorar com a seguinte

redação:

“Art. 38....

X- fica tolerada, na Zona Z14, a aprovação de edifício-garagem, de uso privativo

ou coletivo, para o estacionamento de veículos, inclusive aos excedentes de outras

atividades geradoras de vagas, nesta Zona, vinculados à distância de caminhada

máxima de 200m (duzentos metros) do ponto médio do acesso principal de

pedestres.

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9. CRITÉRIOS PARA A SINALIZAÇÃO PUBLICITÁRIA E INFORMATIVA

A instalação de anúncios publicitários e informativos nas áreas das ZEIC’s

deverá ser organizada de forma a garantir:

! o bem estar estético, cultural e ambiental da população;

! a segurança das edificações e da população;

! a valorização do ambiente natural e construído;

! a segurança, a fluidez e o conforto nos deslocamentos de veículos e

pedestres;

! a percepção e a compreensão dos elementos referenciais da paisagem;

! a preservação da memória cultural;

! a preservação e a visualização das características peculiares dos

logradouros e das fachadas;

! a preservação e a visualização dos elementos naturais tomados em seu

conjunto e em suas peculiaridades ambientais nativas;

! o fácil acesso e utilização das funções e serviços de interesse coletivo

nas vias e logradouros;

! o fácil e rápido acesso aos serviços de emergência, tais como

bombeiros, ambulância e polícia;

! o equilíbrio de interesses dos diversos agentes atuantes na cidade para

a promoção da melhoria da paisagem urbana;

! o livre acesso de pessoas e bens à infraestrutura urbana;

! a priorização da sinalização de interesse público com vistas a não

confundir motoristas na condução de veículos e garantir a livre e segura

locomoção de pedestres;

! o combate à poluição visual e à degradação ambiental;

! a proteção, preservação e recuperação do patrimônio cultural, histórico,

artístico, paisagístico, de consagração popular, bem como do meio

ambiente natural e construído.

A implantação de anúncios publicitários e informativos obedecerá aos

seguintes critérios:

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! Quando a testada do imóvel for inferior a 10,00m (dez metros) lineares,

a área total do anúncio não deverá ultrapassar 1,50m² (um metro e meio

metros quadrado);

! Quando a testada do imóvel for igual ou superior a 10,00m (dez metros)

lineares e inferior a 100,00m (cem metros) lineares, a área total do

anúncio não deverá ultrapassar 4,00m² (quatro metros quadrados);

! Quando a testada do imóvel for superior a 100,00m (cem metros)

lineares, poderão ser instalados dois anúncios de até 10,00m² (dez

metros quadrados) cada um, com uma distância mínima de 40,00m

(quarenta metros) lineares entre eles;

! Não será permitida a instalação de anúncios publicitários e indicativos

em marquises, saliências ou recobrimento de fachadas: outdoors,

placas, cartazes, faixas, letreiros e outros;

! Os elementos citados no item acima também não poderão ser instalados

em estrutura própria em lotes e espaços vazios existentes nas ZEIC’s e

suas áreas de influência;

! A instalação de anúncios publicitários e indicativos não poderá avançar

sobre o passeio público. Quando a edificação estiver no alinhamento,

será permitido um avanço de 0,15m (quinze centímetros) sobre o

passeio público;

! A instalação de anúncios publicitários e indicativos no frontão de toldo

retrátil não deverá ultrapassar a altura de 0,20m (vinte centímetros);

! Em imóveis de esquina, será permitido um anúncio por testada,

obedecendo aos critérios acima descritos;

! Ficam proibidos anúncios publicitários e indicativos nas empenas cegas

e nas coberturas das edificações.

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57

10. IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO

A implementação do Plano Local das ZEIC’s Centro deve estar inserida no

processo de planejamento e gestão municipal, o qual deve ser contínuo e se

desenvolver em todos os níveis da Administração Municipal, dentro de uma

visão de futuro, mediante o planejamento estratégico. Esse processo, cuja

finalidade é conceber o futuro desejado e programar as medidas para alcançá-

lo, favorece:

I. a coordenação das ações dos setores públicos e privados e da

sociedade em geral;

II. a integração das diferentes ações, com seus respectivos projetos e

atividades, destinados a implementar as estratégias da política de

desenvolvimento e expansão urbana;

III. a modernização e dinamização da ação governamental.

Para a implementação de tal processo são exigidos:

I. instrumentos adequados de planejamento, nos diferentes níveis

decisórios;

II. estrutura organizacional específica;

III. sistema de informações estruturado e permanentemente atualizado;

IV. mecanismos de monitoramento das ações e avaliação dos resultados;

V. participação popular efetiva.

10.1. Instrumentos

O instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana é o

Plano Diretor (PD), que define, no nível macro, os rumos do desenvolvimento

municipal e estabelece estratégias para se promover este desenvolvimento.

O Plano Diretor exige:

I. por um lado, uma legislação urbanística, ambiental e edilícia, e alguns

outros instrumentos capazes de fazer cumprir as suas determinações,

particularmente, as Leis de Parcelamento do Solo Urbano, de Uso e

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Ocupação do Solo nas Zonas Urbanas, os Planos Locais, o Código

Ambiental ou de Posturas e o Código de Edificações; e

II. por outro lado, o detalhamento apresentado no Plano Plurianual, e um

plano de ações e investimentos anuais traduzido nas Leis de Diretrizes

Orçamentárias e do Orçamento Anual, a partir das quais podem ser

elaborados os projetos de ações específicas.

O Plano Local das ZEIC’s Centro deve, portanto, ser visto como um

desdobramento do Plano Diretor e guardar coerência e convergência com as

diretrizes gerais deste último, para o que é necessário que as equipes gestoras

de um e de outro trabalhem de forma integrada e sistêmica.

A aprovação deste Plano Local traz importantes elementos para a formulação de

novos instrumentos jurídicos de intervenção no solo urbano e demanda a

atualização da legislação municipal em vigor, em especial a que, de forma direta

ou indireta, tenha repercussões no espaço urbano.

De fato, ao determinar, com clareza, os objetivos a serem alcançados, como o da

melhoria da qualidade do espaço urbano, da infraestrutura e serviços existentes

nas ZEIC’s Centro, da preservação histórico-cultural e de ambiência urbana,

fornecem elementos precisos para as propostas de revisão e de criação de novos

instrumentos jurídicos. Ou seja, a legislação municipal e a atuação administrativa

passam a ter um foco estratégico, estabelecendo-se uma relação de causa e

efeito entre a lei e o regulamento e os objetivos que se pretende atingir.

O sucesso deste Plano Local também está estreitamente relacionado à atitude

proativa e à atuação integrada dos órgãos municipais, uma vez que as medidas

sugeridas são de distinta natureza, como as voltadas ao desenvolvimento

turístico, à melhoria do espaço urbano, à preservação e valorização ambiental, à

provisão de equipamentos e serviços urbanos, à preservação histórico-cultural,

entre outros aspectos. Está também amplamente baseada em atividades de

promoção de eventos e de atividades culturais e de lazer.

Nesse sentido, a indicação clara dos programas de ação permite que o Poder

Público adote uma gestão por programas, a serem detalhados em projetos e

ações específicas, ou seja, uma gestão voltada a resultados e metas, envolvendo

vários órgãos setoriais na busca de objetivos comuns. Esse enfoque possibilita a

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integração intersetorial, entre órgãos e entidades, por exemplo, responsáveis por

temas como infraestrutura, transportes, meio ambiente, turismo, urbanismo e

proteção histórico-cultural.

Portanto, as formas de implementação deste Plano Local não devem limitar-se às

atribuições normativas e legais do Poder Público. Esse é um aspecto relevante,

sem dúvida, mas será insuficiente caso não seja complementado por uma gestão

inovadora, eficiente e calcada numa visão estratégica e integrada do

desenvolvimento da área central.

10.2. Gestão do Processo

O processo de planejamento e gestão urbana deve ser gerido pelo Sistema

Municipal de Planejamento, criado pela Lei Complementar nº 94/2006, que institui

a política de desenvolvimento e o Plano Diretor de Campo Grande, e

regulamentado pelo Decreto Municipal nº 10.274, de 22 de novembro de 2007,

tendo como coordenador o Instituto Municipal de Planejamento Urbano -

PLANURB. Portanto, caberá ao PLANURB a coordenação geral do processo de

implementação do Plano Diretor, apoiado pelos Conselhos Regionais de cada

região urbana.

Para viabilizar a implementação do Plano Local das ZEIC’s Centro, propõe-se a

criação de uma estrutura organizacional específica, integrada à atualmente

existente para a gestão do Plano Diretor, que se encarregue da elaboração,

aprovação e execução dos programas de ações, do monitoramento e avaliação

dos resultados e impactos deles decorrentes, de forma a promover a atuação

integrada dos diversos atores responsáveis por este Plano Local e a fomentar a

participação direta dos cidadãos nos processos decisórios.

Além do papel desempenhado pelo Instituto Municipal de Planejamento Urbano de

Campo Grande – PLANURB – na coordenação da implementação do Plano Local

e do Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbanização – CMDU – no

acompanhamento de todo o processo, tal estrutura deve ser composta pelas

seguintes instâncias:

! Uma Câmara Setorial das ZEIC’s Centro - criada dentro do Conselho

Regional da Região Urbana do Centro - com o encargo de promover a

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articulação das ações do Plano Local com o Plano Diretor e a Administração

Municipal. Deve ter caráter consultivo e propositivo e ser composta, paritariamente,

por representantes da sociedade civil organizada e do Poder Público. Sua principal

competência será opinar, no âmbito do Poder Executivo, quanto aos processos de

elaboração, atualização, controle, acompanhamento e avaliação deste Plano Local,

da priorização das ações a serem inseridas nas propostas do Plano Plurianual e da

Lei do Orçamento Anual, antes de seu encaminhamento à apreciação pela Câmara

Municipal;

! Uma Coordenadoria Especial de Gestão de Planos – criada dentro do

Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Campo Grande – PLANURB -

responsável pela promoção, execução, acompanhamento e monitoramento dos

planos e ações necessárias à implementação deste Plano Local.

A Coordenadoria Especial de Gestão de Planos deverá desenvolver, entre

outras, três atividades básicas:

I - promover, executar, acompanhar e monitorar os planos, projetos e ações

necessárias à implementação do Plano Local das ZEIC’s Centro;

II - promover a determinação dos custos dos programas, projetos e ações a serem

incorporadas nas propostas do Plano Plurianual (PPA) e da Lei do Orçamento

Anual (LOA);

III - promover, executar, acompanhar as estratégias, programas e ações do Plano

Local, inclusive mediante estímulo à constituição de parcerias entre o setor público

e o privado;

IV - efetuar o monitoramento da implementação dos programas e ações do Plano

Local, mediante aplicação de conjunto de indicadores, de forma a avaliar a

evolução de sua implementação e o resultados obtidos, subsidiando o Poder

Público na tomada de decisões e na avaliação dos eventuais impactos ocorridos

na área.

Se necessário, tal sistema deverá ser revisto, para incorporar os dados e

informações necessárias à implementação deste Plano Local.

Como forma de garantir a implementação deste Plano Local, como um dos

desdobramentos do Plano Diretor, com o qual deve manter perfeita articulação, é

fundamental a capacitação continuada da equipe técnica do Grupo Executivo, da

Câmara Setorial, do Conselho Regional da Região Urbana do Centro, do

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Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbanização – CMDU, do PLANURB e

demais organismos integrantes do Sistema.

10.3. Capacitação– Diretrizes para elaboração do Programa de Recursos

Humanos

! A capacitação das equipes envolvidas na implementação deste Plano

Local deve ser continuada, na modalidade de capacitação em serviço, com a

realização de um seminário de capacitação inicial e oficinas de trabalho

semestrais;

! Os seminários e oficinas deverão ser realizadas de forma a promover a

integração entre as equipes dos diversos organismos envolvidos na

implementação deste Plano Local;

! Independentemente da participação de servidores comissionados,

deverá ser dada prioridade a quadros efetivos da Administração Municipal,

como forma de se criar competência institucional para a implementação e

monitoramente deste Plano Local;

! A realização do seminário e oficinas de trabalho deverá ser precedida de

identificação das necessidades das equipes técnicas de capacitação,

atualização, reciclagem ou aperfeiçoamento, fundamentada na identificação

das atribuições e competências das equipes técnicas envolvidas na

implementação deste Plano Local;

Além da capacitação por meio de seminários ou oficinas de trabalho, deverá ser

preparado material informativo para orientar procedimentos e rotinas a serem

adotados na implementação deste Plano Local.

10.4. Divulgação – Diretrizes para elaboração do Plano de Marketing para as

ZEIC’s Centro

Também é importante a elaboração de um Plano de Marketing para divulgar as

estratégias e ações propostas para a requalificação das ZEIC’s Centro, como

forma de se obter a adesão dos setores privado e comunitário como parceiros na

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implementação deste Plano Local, com vistas a alcançar os seus objetivos no

referente a:

! revitalização econômica das ZEIC’s Centro;

! valorização e preservação dos marcos históricos e simbólicos para o

fortalecimento da identidade cultural;

! melhorias urbanísticas e ambientais que resultem ganhos de qualidade

de vida para a população;

! convivência das atividades econômicas, de lazer e de habitação, de

maneira que a dinâmica urbana local ocorra de forma compatível e

harmônica nos distintos horários.

O Plano de Marketing deve identificar os diferentes públicos-alvo e definir as

melhores possibilidades e formas de divulgação do Plano Local, objetivando

ampliar a sua absorção e a participação nas ações necessárias para sua

implementação por parte dos moradores, comerciantes e prestadores de serviços

e usuários dos espaços e atividades localizadas nas ZEIC’s Centro.

Deverá definir diferentes formas de divulgação, selecionando peças publicitárias,

mídia e veículos de divulgação mais adequados para cada público-alvo. Poderá ir

desde a produção de material informativo e promocional (folders, cartilhas, mapas,

guias turísticos, “CD-ROM’s” etc.) até a criação de um “Website”, com informações

sobre o estágio de desenvolvimento deste Plano Local, o andamento das ações,

os recursos empregados, as formas de participação.

O Plano de Marketing deve prever, também, maneiras de aferição dos resultados

obtidos por cada uma das formas de divulgação adotada, bem como do perfil de

quem acessou o site (bairro, cidade, estado, interesses etc.) e outras ferramentas

que permitam colher informações sobre o cliente potencial, para subsidiar ajustes

e renovação de procedimentos e servir como indicador de ações futuras de

marketing, com vistas a fazer com que este Plano Local seja entendido como

responsabilidade de todos, para a requalificação urbanística, ambiental, cultural e

socioeconômica das ZEIC’s Centro.

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10.5. Diretrizes para o Programa de animação Cultural

OBJETIVO GERAL

! Estabelecer um programa de ações que possibilite o uso cultural das

áreas das ZEIC’s Centro, como forma de dinamizar e revitalizar um local

que ao longo do tempo vem perdendo seu valor social, histórico e

político.

OBJETICOS ESPECÍFICOS

! Preservação e valorização do patrimônio histórico local;

! Fortalecimento da identidade individual e coletiva;

! Fortalecimento da cidadania;

! Cultura, Arte, Esporte e Lazer como forma de qualificação do uso e da

gestão do espaço das ZEIC’s Centro.

JUSTIFICATIVA

Na Região Urbana do Centro, as Zonas Especiais de Interesse Cultural (ZEIC’s

Centro) estão associadas à idéia da preservação do patrimônio histórico da

cidade, simbolizado por edifícios e paisagens urbanas que representam valor

cultural e de memória.

É considerado patrimônio histórico o edifício ou paisagem que agrega valor

cultural com o passar do tempo. Aliás, o edifício em si é um produto da cultura – a

técnica, o material adotado, o partido arquitetônico, a relação com o usuário, tudo

isso conta a história de um tempo, de um momento na relação do homem com o

seu meio.

Nos movimentos de renovação e reestruturação dos centros das grandes e

médias cidades surgidos a partir da década de 90, a preservação do patrimônio

histórico e paisagístico é vista não apenas para atender à atividade turística, mas

como elemento qualificador da vida urbana por representar a cultura e a

identidade de um povo.

Em Campo Grande, o processo de desativação e desvalorização da área central

como espaço social e cultural ocorreu da mesma forma que em outras cidades

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brasileiras: desvalorização da rua como espaço de lazer (com o surgimento de

centros fechados de lazer e consumo), violência urbana e atuação da ditadura

militar que destrói a rua como espaço de manifestação política e exercício da

cidadania.

O Programa de Animação Cultural é peça importante no processo de gestão do

Plano de Revitalização urbano ora proposto, pois significa o uso qualificado dos

espaços através de atividades dinamizadoras do turismo e da vida urbana, na

medida em que fortalece o papel cultural, social e político do centro da cidade.

AÇÕES

O Programa de Animação Cultural para as áreas das ZEIC’s Centro deverá estar

de acordo com o Plano Municipal de Cultura e observar os seguintes critérios

constantes no plano de ações estratégicas para a região definido por este Plano

Local:

1. Promover o uso dos imóveis, logradouros públicos e marcos de interesse

histórico e cultural para a realização de atividades culturais – após a

realização do inventário dos bens de interesse para tombamento e do

cadastramento dos bens de interesse histórico e cultural e das ambiências

de relevância definidos e mapeados por este Plano Local, verificar a

potencialidade de uso para atividades culturais que cada um deles

apresenta e propor incentivos que estimulem esse uso.

2. Definir roteiros culturais pelos edifícios de interesse histórico, e ambiências

de relevância apontados por este Plano Local – além dos percursos

propostos por este Plano Local, definir outros roteiros turísticos e culturais

que contemplem o patrimônio histórico das ZEIC’s Centro, que possam

fazer parte de ações relativas à educação patrimonial para estudantes e

população em geral, incentivando o passeio a pé pela cidade.

3. Criar novos espaços de esporte e lazer – incluir nos parques e praças

existentes e previstos para a região, espaços de esporte e lazer ativo e

contemplativo, como forma de oferecer à população maiores possibilidades

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de eventos que podem fazer parte do calendário cultural e esportivo da

cidade.

4. Ampliar e divulgar agenda continuada de feiras e eventos culturais e

esportivos nas ZEIC’s Centro, observando este Plano Local e a

possibilidade de Campo Grande participar, de alguma forma, dos eventos

relativos à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016 – elaborar um

calendário de eventos culturais, de lazer e esportivos de forma continuada

que dêem sustentação à idéia de Campo Grande poder, de alguma

maneira, participar do circuito turístico relacionado aos eventos da Copa de

2014 e às Olimpíadas de 2016.

5. Reconhecer e valorizar a diversidade étnica e cultural e a miscigenação

como valores culturais de Campo Grande – elaborar material informativo e

educativo que demonstre a miscigenação étnica e cultural como fator de

fortalecimento na sedimentação de uma identidade cultural campo-

grandense e realizar eventos que enalteçam esse aspecto da cultura local.

6. Definir um Circuito Integrado entre o Horto Florestal e o Parque Orla

Morena, possibilitando um percurso turístico e de lazer bem estruturado

com ambientes de animação, nos quais os artistas e artesãos possam

mostrar o seu trabalho - esse circuito, além de representar uma valorização

do espaço público na região das ZEIC’s Centro, pode se tornar palco de

manifestações culturais e de lazer, incrementando a atividade turística no

centro da cidade.

7. Incorporar o Parque Orla Ferroviária ao Circuito Integrado proposto – rever

o projeto em andamento, de modo a incorporar as diretrizes previstas pelo

IPHAN - tendo em vista que o Parque faz parte do entorno da área

tombada pela União – e adequá-lo aos pressupostos deste Plano Local

com a inclusão de área de passeio e ciclovia que possibilite a integração

proposta.

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8. Definir e implantar um Circuito Cultural – Percurso Árabe – saindo do

Mercado Municipal e chegando à Praça dos Imigrantes, percorrendo a Rua

7 de Setembro, onde se verifica a concentração de estabelecimentos que

vendem produtos da culinária e cultura árabes – elaborar projeto

urbanístico de tratamento da paisagem urbana e incorporação de mobiliário

que enalteçam a cultura árabe representada pelos estabelecimentos que

existem no local.

10.6. Mecanismos de Monitoramento e de Avaliação

Os mecanismos de monitoramento e de avaliação necessários para a gestão

deste Plano Local devem ser criados a partir da construção e/ou seleção de

indicadores que possibilitem uma observação objetiva de diferentes momentos do

processo, favorecendo a verificação da ocorrência, ou não, de mudanças na

realidade local.

É recomendável que se faça essa observação antes e durante o processo, para

os eventuais ajustes e correções, com as ações ainda em curso. Além disso, deve

ser feita uma primeira avaliação, logo após o término das ações programadas,

com vistas a avaliar os resultados, e outra, algum tempo depois, o que permitirá

medir os impactos resultantes das ações implementadas.

As formas, os indicadores e os momentos deste monitoramento e avaliação

devem ser definidos em função dos objetivos específicos de cada programa de

ações ou estratégia a que ele corresponde.

Os indicadores podem ser assim elencados:

Quanto à Revitalização Econômica:

1. Variação do número de empresas por segmento de atividade, mediante

utilização do Cadastro Nacional de Empresas - CNAE, do IBGE - a análise

dos registros na área do Plano, comparativamente a outras áreas do

município, ou aos dados globais do município poderão indicar os efeitos

das ações implantadas. Requer, no entanto, levantamento previamente à

implementação do plano, pois do contrário, corre-se o risco de não capturar

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o momento certo de impacto, pois as empresas poderão se antecipar ao

tomar conhecimento e ter a certeza de que o plano será implementado;

2. Registro de entrada e saída de empresas na área do Plano - pode ser

medido com base no cadastro de empresas da Prefeitura;

3. Variação do número de empregos por segmento de atividade - assim como

o indicador de número de empresas, deve ser estruturado para iniciar

coleta e registro de dados previamente à implementação do plano;

4. Variação da renda média dos trabalhadores, por segmento de atividade -

assim como o indicador de número de empresas, deve ser estruturado para

iniciar coleta e registro de dados previamente à implementação do plano;

5. Variação no valor da arrecadação de ISS. A ser utilizado como Proxy do

faturamento das empresas prestadoras de serviços - deve ser implantado,

de preferência, na fase pré-implementação do plano;

6. Variação no valor da arrecadação de ICMS. Pode ser utilizado como Proxy

do faturamento das empresas - deve ser implantado mediante parceria com

a Secretaria de Estado de Fazenda, de preferência, na fase pré-

implementação do plano;

7. Variação do número de cursos aplicados por ano, por público alvo - deve

ser implantado durante a fase de implementação do plano e visa avaliar e

servir de base para orientação da política de capacitação de empregados e

empresários;

8. Variação do número de profissionais e empresários treinados e capacitados

por ano - deve ser implantado durante a fase de implementação do plano e

visa avaliar e servir de base para orientação da política de capacitação de

empregados e empresários, complementa o indicador anterior;

9. Número de pontos turísticos criados e cadastrados nas ZEIC’s Centro;

10.Número de postos de informação turística cadastrados e criados nas ZEIC’s

Centro;

11.Números de percursos turísticos e circuitos culturais criados;

12.Números de empreendimentos turísticos, de hospedagem e de alimentação

criados;

13.Variação na produção e venda do artesanato local;

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14.Variação na movimentação do comércio com a ampliação do horário de

funcionamento dos estabelecimentos, expressa tanto no número de

pessoas que circulam pelo centro nos mais diversos horários, quanto no

aumento de receita do município proveniente das atividades comerciais;

15.Número de imóveis recuperados;

16.Variação no número de unidades habitacionais criadas na região das

ZEIC’s Centro a partir deste Plano Local;

17.Variação na arrecadação econômica do Centro Comercial Terminal do

Oeste – Heitor Laburu e seu entorno;

18.Variação no fluxo de turistas;

19.Incremento da arrecadação municipal;

20.Valorização imobiliária;

Quanto à Proteção do Patrimônio Histórico e Cultural:

1. Legislação municipal do patrimônio histórico, cultural e paisagístico revista

segundo os pressupostos deste Plano Local;

2. Número de imóveis tombados, de interesse histórico, ambiências e

ornamentos relevantes recuperados;

3. Número de eventos realizados no âmbito da Educação Patrimonial;

4. Variação no número de participantes por evento;

5. Número de publicações bibliográficas e de coletas de narrativas da

população relacionadas ao patrimônio histórico, cultural e paisagístico do

município, produzidas a partir da implementação do Plano Local das ZEIC’s

Centro;

6. Número de bens tombados inventariados;

7. Número de bens tombados ou protegidos por alguma forma de

acautelamento a partir dos pressupostos estabelecidos por este Plano

Local;

8. Número de itens do patrimônio imaterial identificado, cadastrado e tombado

Quanto à Valorização do Espaço Público:

1. Extensão de calçadas recuperadas;

2. Número de árvores plantadas;

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3. Número de canteiros recuperados;

4. Extensão de rede enterrada;

5. Extensão de drenagem pluvial implantada ou recuperada;

6. Número de placas de sinalização viária e turística implantadas;

7. Número de mobiliário urbano implantado por tipo;

8. Extensão de pavimentação recuperada;

9. Número de linhas acrescidas ao sistema de transporte coletivo e diminuição

do tempo de espera dos usuários, com o objetivo de oferecer maior

qualidade aos usuários e desestimular o uso do transporte individual no

centro da cidade;

10.Extensão de ciclovias implantadas;

11.Número de cruzamentos tratados com medidas moderadoras de tráfego;

12.Variação no número de acidentes, em especial aqueles envolvendo

pedestres e ciclistas;

13.Sinalização publicitária e informativa regulamentada e implantada;

14.Número de projetos urbanísticos indicados, por este Plano Local,

implantados;

15.Número de espécies classificadas como “vegetação notável”, por este

Plano Local, recuperadas e valorizadas;

Quanto à Animação Cultural:

1. Número de eventos culturais realizados nas ZEIC’s Centro a partir da

implementação do Plano Local;

2. Número de participantes por eventos;

3. Número de imóveis de interesse histórico e cultural usados com atividades

culturais e de lazer no centro;

4. Número de roteiros culturais implantados;

Quanto à Gestão Urbana e Ambiental:

1. Número de pessoas capacitadas;

2. Número de lotes com ocupação regularizada;

3. Número de UH’s e de leitos para hospedagem;

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4. Variação no número e na capacitação dos fiscais da prefeitura;

5. Variação na qualidade ambiental no centro da cidade com a melhoria da

qualidade do ar;

6. Variação na qualidade ambiental no centro da cidade com a diminuição do

ruído;

7. Variação do número de vagas de estacionamento na ZEIC-C01, tanto

regulamentadas quanto resultantes de estacionamentos implantados e

construídos;

8. Número de câmeras de alta definição implantadas;

9. Número de acessos à rede internet “wireless” implantada;

No processo de implementação do Plano Local, os responsáveis pela gestão

poderão identificar outros indicadores não previstos no presente documento.

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ssup

osto

s de

ste

Pla

no L

ocal

X

A 0

6E

stim

ular

a

real

izaç

ão

de

even

tos

gast

ronô

mic

os,

com

va

loriz

ação

da

culin

ária

reg

iona

l

XX

XX

XX

XX

XX

A 0

7F

orta

lece

r e

divu

lgar

o a

rtes

anat

o lo

cal

e re

gion

al c

omo

prod

ução

ass

ocia

da

ao tu

rism

o

XX

XX

XX

XX

XX

A 0

8In

crem

enta

r o

sist

ema

de i

nfor

maç

ões

turí

stic

as

e cr

iar

novo

s po

ntos

de

aten

dim

ento

ao

turis

ta

XX

XX

XX

XX

XX

Est

raté

gia

de

Rev

ital

izaç

ão E

con

ôm

ica

/ Pro

gra

ma

de

Mo

der

niz

ação

do

Co

mér

cio

e S

ervi

ços

A 0

9P

rom

over

a c

apac

itaçã

o co

ntin

uada

dos

com

erci

ante

s, c

omer

ciár

ios,

gui

as e

X

XX

XX

XX

XX

Page 73: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

72

cond

utor

es tu

ríst

icos

, ass

im c

omo

dos

pres

tado

res

de s

ervi

ços

A 1

0E

stim

ular

o e

mpr

eend

edor

ism

o e

a ar

ticul

ação

ent

re o

s em

pres

ário

s pa

ra a

prom

oção

da

dina

miz

ação

eco

nôm

ica

XX

XX

XX

XX

XX

A 1

1A

mpl

iar

o ho

rário

de

func

iona

men

to d

o co

mér

cio

e se

rviç

os n

a á

rea

da Z

EIC

-

C01

X

Est

raté

gia

de

Rev

ital

izaç

ão E

con

ôm

ica

/ Pro

gra

ma

de

Req

ual

ific

ação

Imo

bili

ária

A 1

2

Cria

r m

ecan

ism

os

de

estím

ulo

à co

nclu

são

das

obra

s in

acab

adas

e

à

utili

zaçã

o da

s co

nstr

uçõe

s nã

o oc

upad

as

ou

subu

tiliz

adas

pa

ra

a

dina

miz

ação

eco

nôm

ica

e cu

ltura

l das

ZE

IC’s

Cen

tro

XX

XX

X

A 1

3C

riar

mec

anis

mos

de

es

tímul

o ao

s pr

oprie

tário

s pa

ra

a co

nser

vaçã

o de

imóv

eis

de in

tere

sse

hist

óric

o-cu

ltura

l

XX

Est

raté

gia

de

Rev

ital

izaç

ão E

con

ôm

ica

/ Pro

gra

ma

de

Div

ersi

fica

ção

e D

inam

izaç

ão d

e U

sos

A 1

4E

stud

ar m

ecan

ism

os d

e es

tímul

o à

prod

ução

de

unid

ades

hab

itaci

onai

s na

ZE

IC-C

01

XX

A 1

5

Impl

anta

r ed

ifíci

os r

esid

enci

ais

na Z

EIC

-C01

, no

tada

men

te p

róxi

mo

à á

rea

da

Esp

lana

da,

tant

o pa

ra a

brig

ar a

s fa

míli

as e

vent

ualm

ente

de

sapr

opria

das

para

aim

plan

taçã

o do

Par

que,

qua

nto

para

ate

nder

à d

eman

da p

or m

orad

ia n

a

área

cen

tral

, prin

cipa

lmen

te p

or id

osos

e jo

vens

adu

ltos

XX

XX

A 1

6

Ela

bora

r e

impl

emen

tar

proj

eto

estr

atég

ico

de n

ovas

for

mas

de

utili

zaçã

o do

Cen

tro

Com

erci

al H

eito

r La

buru

, te

ndo

em v

ista

a d

esat

ivaç

ão d

o T

erm

inal

Rod

oviá

rio,

inco

rpor

ando

ele

men

tos

que

dina

miz

em a

áre

a, c

onsi

dera

ndo

a

dinâ

mic

a do

ent

orno

imed

iato

, em

esp

ecia

l a h

otel

aria

;

XX

A 1

7

Impl

anta

r um

a U

nida

de

Adm

inis

trat

iva

Mun

icip

al

próx

ima

ao

Par

que

Esp

lana

da,

com

o fo

rma

de e

stru

tura

r e

estim

ular

o u

so d

a ár

ea n

ão a

pena

s

com

o la

zer,

mas

ten

do o

s es

paço

s cu

ltura

is,

de la

zer

e de

inte

ress

e hi

stór

ico

faze

ndo

part

e do

cot

idia

no d

a po

pula

ção,

enr

ique

cend

o-o

XX

Page 74: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

73

Est

raté

gia

de

Pro

teçã

o d

o P

atri

nio

His

tóri

co e

Cu

ltu

ral

Est

raté

gia

de

Pro

teçã

o d

o P

atri

nio

His

tóri

co e

Cu

ltu

ral /

Pro

gra

ma

de

Atu

aliz

ação

da

Leg

isla

ção

A 1

8R

ever

e a

tual

izar

a l

egis

laçã

o m

unic

ipal

de

prot

eção

ao

patr

imôn

io h

istó

rico,

cultu

ral e

pai

sagí

stic

o

X

A 1

9D

ivul

gar

a no

rmat

izaç

ão d

e p

rote

ção

patr

imon

ial p

ara

a po

pula

ção

XX

XX

XX

XX

XX

Est

raté

gia

de

Pro

teçã

o d

o P

atri

nio

His

tóri

co e

Cu

ltu

ral /

Pro

gra

ma

de

Pro

teçã

o a

o P

atri

nio

Cu

ltu

ral

A 2

0F

azer

o in

vent

ário

dos

imóv

eis

tom

bado

s e

os d

e in

tere

sse

para

tom

bam

ento

defin

idos

por

est

e P

lano

Loc

al

XX

A 2

1

Pro

mov

er o

tom

bam

ento

do

conj

unto

da

Igre

ja N

ossa

Sen

hora

do

Per

pétu

o

Soc

orro

e

a de

finiç

ão

de

dire

triz

es

de

pres

erva

ção

que

cons

ider

em

a

impl

anta

ção

do c

onju

nto

arqu

itetô

nic

o

X

A 2

2P

rom

over

o t

omba

men

to d

os im

óvei

s de

finid

os p

or e

ste

Pla

no L

ocal

com

o de

inte

ress

e pa

ra e

ste

fim, c

onsi

dera

ndo

o in

vent

ário

rea

lizad

o

XX

A 2

3

Def

inir

dire

triz

es d

e p

rese

rvaç

ão p

ara

o C

olég

io E

stad

ual M

aria

Con

stan

ça d

e

Bar

ros

Mac

hado

, qu

e co

nsid

erem

a s

ua i

nteg

raçã

o vi

sual

ao

Par

que

Orla

Mor

ena,

pos

sibi

litan

do q

ue o

bem

tom

bado

sej

a in

corp

orad

o à

pais

agem

urba

na

X

A 2

4

Def

inir

dire

triz

es d

e pr

eser

vaçã

o da

Loj

a M

açôn

ica

Est

rela

do

Sul

, co

m a

desc

onst

ituiç

ão d

a Z

EIC

-C02

, te

ndo

em v

ista

que

a á

rea

em q

ue o

edi

fício

está

ins

erid

o nã

o te

m r

epre

sent

ativ

idad

e hi

stór

ica

ou c

ultu

ral

para

a c

idad

e

nem

sig

nific

a um

síti

o de

esp

ecifi

cida

de u

rban

a re

leva

nte

X

A 2

5P

rom

over

for

mas

de

acau

tela

men

to d

os i

móv

eis,

orn

amen

tos

e am

biên

cias

de i

nter

esse

his

tóric

o e

cultu

ral

e pa

isag

ístic

o id

entif

icad

os p

or e

ste

Pla

no

X

Page 75: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

74

Loca

l, co

nsid

erad

os o

s di

fere

ntes

gra

us d

e im

port

ânci

a de

sua

pre

serv

ação

A 2

6Id

entif

icar

e v

alor

izar

o p

atrim

ônio

im

ater

ial

com

o fo

rma

de f

orta

leci

men

to d

a

iden

tidad

e lo

cal:

os s

aber

es,

os m

odos

de

faze

r, a

s fo

rmas

de

expr

essã

o,

cele

braç

ões,

as

fe

stas

e

danç

as,

lend

as,

mús

icas

, co

stum

es

e ou

tras

trad

içõe

s

XX

X

Est

raté

gia

de

Val

ori

zaçã

o d

o E

spaç

o P

úb

lico

Est

raté

gia

de

Va

lori

zaçã

o d

o E

spaç

o P

úb

lico

/ P

rog

ram

a d

e In

frae

stru

tura

A 2

7

Est

imul

ar a

cria

ção

de n

ovas

áre

as d

e es

taci

onam

ento

nas

bor

das

da Z

EIC

-

C01

ou

cont

ígua

s a

ela,

con

side

rand

o a

poss

ibili

dade

de

impl

anta

ção

de

esta

cion

amen

tos

subt

errâ

neos

co

mo

form

a de

qu

alifi

car

o es

paço

do

pede

stre

XX

XX

X

A 2

8Im

plan

tar

o ca

beam

ento

sub

terr

âneo

de

ener

gia

elét

rica

e co

mun

icaç

ões

na

ZE

IC-C

01,

nota

dam

ente

na

s vi

as

de

mai

or

circ

ulaç

ão

de

pede

stre

s e

naqu

elas

que

per

tenc

em a

os p

ercu

rsos

cul

tura

is d

efin

idos

por

est

e P

lano

Loca

l

XX

XX

A 2

9E

labo

rar

e im

plan

tar

sist

ema

de c

iclo

vias

na

área

da

ZE

IC-C

01,

resp

eita

das

as d

iretr

izes

do

PD

TM

U

XX

X

A 3

0E

labo

rar

e im

plan

tar

proj

eto

de

mob

iliár

io

urba

no

(ban

cas

de

revi

stas

,

sani

tário

s pú

blic

os,

banc

os,

tele

fone

s pú

blic

os,

reló

gios

e

term

ômet

ros,

pont

os d

e ta

xi e

mot

o-ta

xi, l

ixei

ras

etc)

XX

X

A 3

1A

dequ

ar

o us

o da

s ca

lçad

as

quan

to

à in

stal

ação

de

m

obili

ário

ur

bano

,

cons

ider

ados

os

pres

supo

stos

des

te P

lano

Loc

al

XX

XX

XX

XX

X

A 3

2Im

plan

tar

área

s pe

dest

riani

zada

s na

Z

EIC

-C01

pa

ra

favo

rece

r a

aces

sibi

lidad

e e

a m

obili

dade

, co

nsid

eran

do a

pad

roni

zaçã

o da

s ca

lçad

as

quan

to a

o di

men

sion

amen

to e

pav

imen

to e

a a

dequ

ação

aos

por

tado

res

de

defic

iênc

ias

XX

XX

Page 76: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

75

A 3

3R

ever

e a

deq

uar

o si

stem

a de

sin

aliz

ação

viá

ria e

info

rmat

iva

dos

refe

renc

iais

urba

nos

XX

X

A34

Dis

cipl

inar

e f

isca

lizar

a c

ircul

ação

de

pede

stre

s e

veíc

ulos

, co

m p

riorid

ade

para

os

prim

eiro

s

XX

XX

XX

XX

XX

A 3

5E

labo

rar

e im

plem

enta

r pl

ano

de s

inal

izaç

ão p

ublic

itária

par

a a

ZE

IC-C

01X

X

A 3

6R

ecup

erar

o l

eito

da

ferr

ovia

par

a tr

ansp

orte

púb

lico

de c

arát

er h

istó

rico-

cultu

ral e

turí

stic

o

XX

X

A 3

7E

labo

rar

proj

eto

de i

lum

inaç

ão p

úblic

a pa

ra a

umen

tar

a se

gura

nça

públ

ica,

dife

renc

iand

o-a

de m

odo

a de

stac

ar a

hie

rarq

uiza

ção

do s

iste

ma

viár

io e

a

valo

rizaç

ão d

e es

paço

s ou

imóv

eis

de p

artic

ular

inte

ress

e hi

stór

ico-

cultu

ral

XX

X

Est

raté

gia

de

Va

lori

zaçã

o d

o E

spaç

o P

úb

lico

/ P

rog

ram

a d

e Q

ual

ific

ação

Urb

anís

tica

A 3

8D

ar t

rata

men

to a

os c

ruza

men

tos

que

com

põem

a Z

EIC

-C01

, co

nsid

eran

do

med

idas

mod

erad

oras

do

tráf

ego

urba

no

XX

XX

A 3

9C

riar

o P

arqu

e E

spla

nada

–pr

ojet

o de

util

izaç

ão d

a ár

ea d

a es

plan

ada

para

uso

cívi

co e

cul

tura

l no

tre

cho

com

pree

ndid

o en

tre

a A

v. M

ato

Gro

sso

e a

Rua

Eça

de

Que

iroz,

con

side

rand

o fo

rmas

de

dina

miz

ar o

ent

orno

imed

iato

XX

X

A 4

0T

rata

r a

faix

a de

dom

ínio

da

ferr

ovia

com

o pa

rque

line

ar e

de

uso

cultu

ral

XX

X

A 4

1P

rolo

ngar

a V

ia M

oren

a no

tre

cho

com

pree

ndid

o en

tre

a R

ua 2

6 de

Ago

sto

e

a A

veni

da A

fons

o P

ena,

mes

mo

que

seja

m a

dota

das

faix

as d

e ro

lam

ento

com

larg

uras

dife

rent

es

XX

X

A 4

2E

labo

rar

e im

plan

tar

proj

eto

de t

rata

men

to d

as m

arge

ns d

o có

rreg

o S

egre

do,

com

a c

onst

ruçã

o de

def

ensa

s e

o ap

rove

itam

ento

dos

esp

aços

dis

poní

veis

para

a im

plan

taçã

o de

áre

as v

erde

s co

m tr

atam

ento

pai

sagí

stic

o ad

equa

do

XX

A 4

3R

evita

lizar

o e

difíc

io e

a á

rea

exte

rna

ao M

erca

do M

unic

ipal

, co

nsid

eran

do a

X

XX

Page 77: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

76

impl

anta

ção

de

mez

anin

o pa

ra

ampl

iaçã

o da

ár

ea

de

alim

enta

ção,

a

tran

sfer

ênci

a do

est

acio

nam

ento

par

a o

subs

olo

e a

cria

ção

de u

ma

praç

a

inte

grad

a co

m a

Pra

ça O

shiro

Tak

emor

i at

ravé

s da

inc

orpo

raçã

o da

via

de

ligaç

ão e

ntre

as

Rua

s 26

de

Ago

sto

e 7

de S

etem

bro

A 4

4R

evita

lizar

a

Ave

nida

C

alóg

eras

, co

nsid

eran

do:

seu

pape

l no

sis

tem

a de

tran

spor

te p

úblic

o, a

pos

sibi

lidad

e de

im

plan

taçã

o de

cic

lovi

a ou

cic

lofa

ixa,

o

alar

gam

ento

das

cal

çada

s e

a qu

alifi

caçã

o a

mbi

enta

l

XX

X

A 4

5R

evita

lizar

e r

equa

lific

ar a

Rua

14

de J

ulho

, co

nsid

erad

a o

Pro

jeto

Pilo

to

dest

e P

lano

Loc

al

XX

X

A 4

6R

eest

rutu

rar

a R

ua R

ui B

arbo

sa c

om a

impl

anta

ção

do c

orre

dor

de tr

ansp

orte

cole

tivo

prev

isto

pe

lo

PD

TM

U,

o al

arga

men

to

das

calç

adas

pa

ra

a

impl

anta

ção

de a

brig

os d

e ôn

ibus

e a

ret

irada

da

faix

a de

est

acio

nam

ento

do

lado

dire

ito d

a vi

a

XX

A 4

7R

eest

rutu

rar

a R

ua

13

de

Mai

o,

tend

o em

vi

sta

as

mod

ifica

ções

vi

ária

s

prop

osta

s po

r es

te P

lano

Loc

al e

as

reco

men

daçõ

es d

o P

DT

MU

XX

A 4

8P

rom

over

a i

nteg

raçã

o do

Cen

tro

Cul

tura

l O

távi

o G

uizz

o co

m o

Mem

oria

l da

Cul

tura

Apo

lôni

o de

Car

valh

o, p

or

mei

o da

der

ruba

da d

o m

uro

que

os s

epar

a

e cr

iaçã

o de

um

a pr

aça

de a

nim

ação

e t

rave

ssia

que

pod

e ab

rigar

cur

sos

e

expo

siçõ

es a

o ar

livr

e

X

A 4

9E

stru

tura

r a

Tra

vess

a P

imen

tel,

de f

orm

a a

inco

rpor

á-la

ao

circ

uito

cul

tura

l,

ampl

iand

o-o

até

a P

raça

Aqu

idau

ana

e o

Cen

tro

Com

erci

al H

eito

r La

buru

X

A 5

0Id

entif

icar

a

vege

taçã

o no

táve

l da

ár

ea

e pr

omov

er

trat

amen

to

de

pres

erva

ção,

qua

lific

ação

am

bien

tal

e va

loriz

ação

pai

sagí

stic

a, c

onsi

dera

ndo

os c

ritér

ios

esta

bele

cido

s po

r es

te P

lano

Loc

al

X

Est

raté

gia

de

Va

lori

zaçã

o d

o E

spaç

o P

úb

lico

/ P

rog

ram

a d

e R

ecu

per

ação

Urb

anís

tic

a

A 5

1R

ecup

erar

o e

difíc

io d

a an

tiga

torr

efaç

ão d

e ca

fé d

a R

ua G

ener

al M

elo,

com

X

XX

Page 78: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

77

a pr

eser

vaçã

o do

s ga

lpõe

s, d

a ch

amin

é e

do m

aqui

nário

exi

sten

tes

para

a

impl

anta

ção

da B

iblio

teca

Mun

icip

al,

Brin

qued

otec

a, G

ibite

ca,

impl

anta

ção

de

rede

in

tern

etpa

ra

ativ

idad

es

inte

rativ

as,

anfit

eatr

o,

lanc

hone

te/c

afet

eria

e

livra

ria

A 5

2

Req

ualif

icar

o e

spaç

o ur

bano

e a

pai

sage

m d

a R

ua D

r. F

erre

ira (

Vila

dos

Fer

rovi

ário

s)

com

a

reco

mpo

siçã

o do

pa

vim

ento

em

pa

rale

lepí

pedo

,

exec

ução

de

dr

enag

em

e im

plan

taçã

o de

re

de

de

dist

ribui

ção

elét

rica

subt

errâ

nea

XX

A 5

3

Rec

uper

ar e

man

ter

o us

o ha

bita

cion

al d

as r

esid

ênci

as d

a R

ua D

r. F

erre

ira

(Vila

dos

Fer

rovi

ário

s),

dent

ro d

a ár

ea t

omba

da d

a es

plan

ada

da f

erro

via,

com

a c

riaçã

o de

lin

has

de f

inan

ciam

ento

par

a im

óvei

s pr

ivad

os,

med

iant

e a

recu

pera

ção

dos

aspe

ctos

con

stru

tivos

pec

ulia

res

à ár

ea

XX

A 5

4R

ecup

erar

os

jard

ins,

pát

ios

e ca

lçad

as d

o C

olég

io M

aria

Con

stan

ça d

e B

.

Mac

hado

, int

egra

ndo-

os a

o pa

rque

line

ar d

a O

rla M

oren

a

X

A 5

5R

eest

rutu

rar

a A

veni

da A

fons

o P

ena,

ade

quan

do a

via

par

a im

plan

taçã

o do

corr

edor

de

tr

ansp

orte

co

letiv

o pr

evis

to

pelo

P

DT

MU

, co

nsid

eran

do

a

padr

oniz

ação

da

s ca

lçad

as,

o tr

atam

ento

ad

equa

do

à ci

rcul

ação

de

pede

stre

s e

a pr

eser

vaçã

o da

veg

etaç

ão e

xist

ente

XX

A 5

6R

eest

rutu

rar

a A

veni

da E

rnes

to G

eise

l, no

tada

men

te n

o tr

echo

com

pree

ndid

o

entr

e a

Ave

nida

Fer

nand

o C

orre

a da

Cos

ta e

a A

veni

da M

ato

Gro

sso,

par

a

aten

der

à de

man

da v

iária

dec

orre

nte

da t

rans

form

ação

pro

post

a pa

ra a

Rua

14 d

e Ju

lho;

con

side

rand

o ta

mbé

m o

seu

ala

rgam

ento

sob

o v

iadu

to d

a re

de

ferr

oviá

ria e

m f

unçã

o da

s no

vas

funç

ões

que

esta

via

vai

des

empe

nhar

na

nova

est

rutu

ra d

a ár

ea c

entr

al p

ropo

sta

por

est

e P

lano

Loc

al

XX

X

A 5

7R

evita

lizar

a

Pra

ça

Ary

C

oelh

o,

inco

rpor

ando

el

emen

tos

de

qual

ifica

ção

urba

na c

om a

ret

irada

dos

pon

tos

de ô

nibu

s pr

evis

ta p

elo

Pla

no D

ireto

r de

X

Page 79: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

78

Tra

nspo

rte

e M

obili

dade

Urb

ana

-P

DT

MU

A 5

8R

evita

lizar

a

Pra

ça

Aqu

idau

ana,

in

corp

oran

do

elem

ento

s de

us

os

da

popu

laçã

o lo

cal e

de

qual

ifica

ção

do

circ

uito

cul

tura

l

X

A 5

9P

rom

over

a r

eorg

aniz

ação

da

Pra

ça d

os I

mig

rant

es,

de f

orm

a a

favo

rece

r a

visi

bilid

ade

e di

nam

izaç

ão

do

com

érci

o ex

iste

nte

e su

a in

corp

oraç

ão

ao

espa

ço u

rban

o

X

A 6

0R

evita

lizar

a P

raça

Ves

pasi

ano

Mar

tins,

ref

orça

ndo

o se

u pa

pel

hist

óric

o e

inco

rpor

ando

o m

onum

ento

com

os

sino

s da

ant

iga

Igre

ja S

anto

Ant

ônio

X

Est

raté

gia

de

An

imaç

ão C

ult

ura

l

Est

raté

gia

de

An

imaç

ão C

ult

ura

l / P

rog

ram

a d

e P

rom

oçã

o d

o E

ntr

eten

imen

to

A 6

1P

rom

over

o u

so d

os i

móv

eis,

log

rado

uros

púb

licos

e m

arco

s de

int

eres

se

hist

óric

o-cu

ltura

l par

a a

real

izaç

ão d

e at

ivid

ades

cul

tura

is

XX

XX

XX

XX

XX

A 6

2D

efin

ir ro

teiro

s cu

ltura

is p

elos

edi

fício

s de

int

eres

se h

istó

rico,

am

biên

cias

e

orna

men

tos

de r

elev

ânci

a ap

onta

dos

por

este

Pla

no L

ocal

X

A 6

3C

riar

novo

s es

paço

s de

esp

orte

e la

zer

XX

A 6

4D

efin

ir um

circ

uito

cul

tura

l in

tegr

ado,

est

ende

ndo-

se d

o H

orto

Flo

rest

al a

o

Par

que

Orla

Mor

ena,

que

pos

sibi

lite

um p

ercu

rso

turí

stic

o e

de l

azer

bem

estr

utur

ado

com

am

bien

tes

de a

nim

ação

, no

s qu

ais

os a

rtis

tas

e ar

tesã

os

poss

am m

ostr

ar o

seu

trab

alho

XX

A 6

5In

corp

orar

o P

arqu

e O

rla F

erro

viár

ia a

o C

ircui

to C

ultu

ral G

eral

pro

post

oX

A 6

6D

efin

ir e

impl

anta

r u

m c

ircui

to c

ultu

ral –

Per

curs

o Á

rab

e –

sain

do d

o M

erca

do

Mun

icip

al

e ch

egan

do

à P

raça

do

s Im

igra

ntes

, pe

rcor

rend

o a

Rua

7

de

Set

embr

o, o

nde

se v

erifi

ca a

con

cent

raçã

o de

est

abel

ecim

ento

s qu

e ve

ndem

prod

utos

da

culin

ária

e c

ultu

ra á

rabe

s

XX

Est

raté

gia

de

An

imaç

ão C

ult

ura

l / P

rog

ram

a d

e D

ivu

lgaç

ão C

ult

ura

l

Page 80: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

79

A 6

7A

mpl

iar

e di

vulg

ar

agen

da

cont

inua

da

de

feira

s e

even

tos

cultu

rais

e

espo

rtiv

os,

obse

rvan

do e

ste

Pla

no L

ocal

e a

pos

sibi

lidad

e de

Cam

po G

rand

e

part

icip

ar,

de a

lgum

a fo

rma,

dos

eve

ntos

rel

ativ

os à

Cop

a do

Mun

do d

e 20

14

e às

Olim

píad

as d

e 20

16

XX

A 6

8Id

entif

icar

, cl

assi

ficar

e

valo

rizar

a

dive

rsid

ade

étni

co-c

ultu

ral

e a

mis

cige

naçã

o co

mo

valo

res

cultu

rais

de

Cam

po G

rand

e

XX

XX

XX

XX

XX

Est

raté

gia

de

Ges

tão

Urb

ana

e A

mb

ien

tal

Est

raté

gia

de

Ges

tão

Urb

ana

e A

mb

ien

tal /

Pro

gra

ma

de

Ges

tão

do

Esp

aço

Urb

ano

A 6

9

Cria

r lin

has

de

tran

spor

te

exec

utiv

o pa

ra

o tr

ansl

ado

aero

port

o C

entr

o

Com

erci

al H

eito

r La

buru

, in

tegr

ando

-as

ao S

iste

ma

de T

rans

port

e C

olet

ivo

Urb

ano

X

A70

Ofe

rece

r tr

ansp

orte

col

etiv

o de

qua

lidad

e na

ZE

IC-C

01,

em e

spec

ial

na á

rea

de

mai

or

conc

entr

ação

de

at

ivid

ades

, pa

ra

dese

stim

ular

o

tran

spor

te

indi

vidu

al

XX

XX

XX

XX

XX

A71

Red

efin

ir as

áre

as d

e es

taci

onam

ento

reg

ulam

enta

do n

a Z

EIC

-C01

e a

dequ

ar

a re

gula

men

taçã

o de

seu

uso

X

A 7

2D

efin

ir es

paço

s pa

ra d

ispo

siçã

o de

equ

ipam

ento

s te

mpo

rário

sX

X

A 7

3D

istr

ibui

r os

equ

ipam

ento

s de

edu

caçã

o, s

aúde

, cu

ltura

e l

azer

de

form

a

prop

orci

onal

à d

ensi

dade

dem

ográ

fica

da Z

EIC

-C01

XX

X

A 7

4P

rom

over

a

regu

lariz

ação

das

ocu

paçõ

es i

rreg

ular

es,

part

icul

arm

ente

nos

“mio

los

de q

uadr

as”

XX

XX

X

Est

raté

gia

de

Ges

tão

Urb

ana

e A

mb

ien

tal /

Pro

gra

ma

de

Fo

rtal

ecim

ento

Inst

itu

cio

nal

A 7

5A

mpl

iar

a ca

paci

dade

fis

caliz

ador

a da

Adm

inis

traç

ão M

unic

ipal

por

mei

o do

aum

ento

do

núm

ero

de f

isca

is,

da c

apac

itaçã

o co

ntin

uada

des

se c

ontin

gent

e

XX

XX

X

Page 81: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

80

e da

impl

anta

ção

da F

isca

lizaç

ão In

tegr

ada

A 7

6R

ever

a L

ei d

e U

so e

Ocu

paçã

o do

Sol

o U

rban

o de

Cam

po G

rand

e pa

ra

ajus

tá-la

às

dire

triz

es e

est

raté

gias

est

abel

ecid

as p

or e

ste

Pla

no L

ocal

e

revi

sar

os

índi

ces

urba

níst

icos

de

fo

rma

a de

finir

esca

las

varia

das

de

vert

ical

izaç

ão e

pre

serv

ar o

s pa

drõe

s ur

baní

stic

os a

tual

men

te e

xist

ente

s

XX

A 7

7R

ever

a l

egis

laçã

o ac

erca

dos

ins

trum

ento

s ur

baní

stic

os a

ser

em a

plic

ados

nas

ZE

IC’s

Cen

tro

XX

A 7

8A

tual

izar

a

legi

slaç

ão

ambi

enta

l, ed

ilíci

a e

de

post

uras

pa

ra

ajus

tá-la

às

dire

triz

es d

este

Pla

no L

ocal

XX

A 7

9F

isca

lizar

a e

dific

ação

, o

uso

e oc

upaç

ão d

os i

móv

eis

para

uso

res

iden

cial

e

func

iona

men

to d

e at

ivid

ades

eco

nôm

icas

XX

XX

XX

XX

XX

A 8

0A

tual

izar

a

legi

slaç

ão

e fis

caliz

ar

a im

plan

taçã

o e

func

iona

men

to

de

equi

pam

ento

s de

com

érci

o e

serv

iço

ambu

lant

es

XX

XX

XX

XX

XX

A 8

1A

tual

izar

a l

egis

laçã

o e

fisca

lizar

a e

mis

são

de p

olue

ntes

e a

pro

duçã

o de

ruíd

os p

ara

com

bate

r a

polu

ição

am

bien

tal

XX

XX

XX

XX

XX

A 8

2C

riar

o C

entr

o de

M

onito

ram

ento

da

ár

ea

cent

ral

com

a

inst

alaç

ão

de

câm

eras

de

vigi

lânc

ia d

e al

ta d

efin

ição

ao

long

o da

Rua

14

de J

ulho

e o

utro

s

loca

is q

ue r

eque

iram

mai

or s

egur

ança

XX

A 8

3F

orta

lece

r a

segu

ranç

a pú

blic

a,

por

mei

o da

ão

mai

s ef

etiv

a do

polic

iam

ento

na

área

XX

XX

XX

XX

XX

A 8

4P

rom

over

a c

riaçã

o e

divu

lgaç

ão d

a m

arca

ide

ntitá

ria d

e C

ampo

Gra

nde

e o

seu

uso

nos

pro

gram

as e

reg

istr

os o

ficia

is, t

urís

ticos

, esp

ortiv

os e

cul

tura

is d

a

cida

de

XX

XX

XX

XX

X

A 8

5In

stitu

ir as

ins

tânc

ias

e m

ecan

ism

os d

e ge

stão

int

egra

da d

o P

lano

Loc

al,

de

form

a ar

ticul

ada

com

o S

iste

ma

de P

lane

jam

ento

e G

estã

o d

o M

unic

ípio

XX

A 8

6D

efin

ir cr

itério

s e

met

odol

ogia

par

a m

onito

ram

ento

e a

valia

ção

da e

xecu

ção

XX

Page 82: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

81

do P

lano

Loc

al

A 8

7Im

plan

tar

o C

entr

o D

igita

l –

zona

de

aces

so à

int

erne

t, at

ravé

s de

sin

al

“wire

less

”em

toda

a á

rea

da Z

EIC

-C01

;

X

A 8

8A

tual

izar

o S

iste

ma

de I

nfor

maç

ões

Mun

icip

ais

para

ade

quá-

lo à

s co

ndiç

ões

requ

erid

as p

ara

a ge

stão

inte

grad

a de

ste

Pla

no L

ocal

X

Est

raté

gia

de

Ges

tão

Urb

ana

e A

mb

ien

tal /

Pro

gra

ma

de

Din

amiz

ação

da

Par

tici

paç

ão S

oci

al

A 8

9

Ela

bora

r e

impl

emen

tar

Pro

gram

a de

E

duca

ção

para

a

Cid

adan

ia,

que

cont

empl

e as

que

stõe

s de

int

eres

se h

istó

rico

e cu

ltura

l, a

dinâ

mic

a só

cio

econ

ômic

a, a

edu

caçã

o pa

ra o

trâ

nsito

e q

ualid

ade

urba

níst

ico-

ambi

enta

l da

ZE

IC,

de f

orm

a a

poss

ibili

tar

a ef

etiv

a pa

rtic

ipaç

ão d

a so

cied

ade

no p

roce

sso

de g

estã

o de

ste

Pla

no L

ocal

XX

XX

XX

XX

XX

A 9

0P

rom

over

a s

ensi

biliz

ação

da

popu

laçã

o qu

anto

à i

mpo

rtân

cia

do t

uris

mo

com

o at

ivid

ade

dina

miz

ador

a da

eco

nom

ia

XX

XX

XX

XX

XX

A 9

1F

orta

lece

r as

at

ivid

ades

de

ed

ucaç

ão

patr

imon

ial

na

grad

e cu

rric

ular

do

ensi

no fu

ndam

enta

l

XX

XX

XX

XX

XX

A 9

2E

labo

rar

e im

plem

enta

r um

pro

gram

a pe

rman

ente

de

educ

ação

pat

rimon

ial,

que

incl

ua v

ário

s se

gmen

tos

da p

opul

ação

, alé

m d

a ed

ucaç

ão fu

nda

men

tal

XX

XX

XX

XX

XX

A93

Pro

mov

erca

mpa

nhas

info

rmat

ivas

eev

ento

spa

radi

vulg

ação

,

reco

nhec

imen

to

e se

nsib

iliza

ção

da

popu

laçã

o qu

anto

à

impo

rtân

cia

da

prot

eção

e p

rese

rvaç

ão d

o pa

trim

ônio

his

tóric

o e

cultu

ral n

o fo

rtal

ecim

ent

o da

iden

tidad

e ur

bana

XX

XX

XX

XX

XX

A 9

4P

rom

over

açõ

es d

e as

sist

ênci

a so

cial

e d

e fo

men

to d

e po

lític

as d

e em

preg

o,

obje

tivan

do a

tend

er a

mor

ado

res

de r

uado

cen

tro

da c

idad

e

XX

XX

XX

XX

XX

Page 83: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

82

12. E

ST

IMA

TIV

A P

RE

LIM

INA

R D

E C

US

TO

S

Est

raté

gia

/ P

rog

ram

a d

e A

ção

Ag

ente

s en

volv

ido

sP

oss

ívei

s fo

nte

s d

e

recu

rso

sV

alo

r

E

stra

tég

ia d

eR

evit

aliz

ação

Eco

mic

a

R$

22.8

35.0

00,0

0

Est

raté

gia

de

Rev

ital

izaç

ão E

con

ôm

ica

/ Pro

gra

ma

de

De

sen

volv

imen

to d

o T

uri

smo

R

$ 1.

285.

000

,00

A 0

1A

tual

izar

o

cada

stro

do

s po

ntos

tu

ríst

icos

, co

nsid

eran

do

os

novo

s po

ntos

pro

post

os p

or e

ste

Pla

no L

ocal

SE

DE

SC

,F

UN

DA

C,

SE

MA

DU

R, P

LAN

UR

B

Min

. Tur

ism

o; M

in. C

idad

es; P

MC

G15

0.00

0,00

A 0

2E

stru

tura

r e

divu

lgar

os

ro

teiro

s tu

ríst

icos

hi

stór

ico-

cultu

rais

defin

idos

por

est

e P

lano

Loc

al

SE

DE

SC

,T

RA

DE

,

FU

ND

AC

,S

EM

AD

UR

,

PLA

NU

RB

Min

. Tur

ism

o; M

in. C

idad

es; P

MC

G

250.

000,

00

A 0

3In

clui

r os

per

curs

os c

ultu

rais

e o

s ed

ifíci

os d

e es

peci

al in

tere

sse

apon

tado

por

est

e pl

ano

loca

l nos

itin

erár

ios

do “

city

tou

r”

SE

DE

SC

,F

UN

DA

C,

SE

MA

DU

R,

PLA

NU

RB

,

TR

AD

E

PM

CG

-T

RA

DE

15.0

00,0

0

A 0

4E

stim

ular

o s

urgi

men

to d

e no

vos

empr

eend

imen

tos

turí

stic

os d

e

hosp

edag

em, a

limen

taçã

o e

entr

eten

imen

to

SE

DE

SC

,S

EM

AD

UR

,

PLA

NU

RB

RG

ÃO

ES

TA

DU

AL

DE

DE

SE

NV

OLV

IME

NT

O

EC

ON

ÔM

ICO

PM

CG

–Ò

RG

ÃO

ES

TA

DU

AL

DE

DE

SE

NV

OLV

IME

NT

O

EC

ON

ÔM

ICO

20.0

00,0

0

A 0

5A

dequ

ar o

Pro

jeto

de

Sin

aliz

ação

Tur

ístic

a em

des

envo

lvim

ento

pela

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

aos

pre

ssup

osto

s de

ste

Pla

no L

ocal

SE

DE

SC

,S

EIN

TR

HA

,

AG

ET

RA

NM

in. T

uris

mo;

Min

. Cid

ades

; PM

CG

320.

000,

00

Page 84: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

83

A 0

6E

stim

ular

a

real

izaç

ão

de

even

tos

gast

ronô

mic

os,

com

valo

rizaç

ão d

a cu

linár

ia r

egio

nal

SE

DE

SC

,P

LAN

UR

B,

FU

ND

AC

, F

unda

ção

de

Cul

tura

de

M

S,

SE

NA

C,

AB

RA

SE

L,

CO

MU

NIC

ÃO

MU

NIC

IPA

LTR

AD

E,

SE

BR

AE

, SE

SC

Min

Tur

ism

o65

.000

,00

A 0

7F

orta

lece

r e

divu

lgar

o

arte

sana

to

loca

l e

regi

onal

co

mo

prod

ução

ass

ocia

da a

o tu

rism

o

PLA

NU

RB

,S

ED

ES

C,

CO

MU

NIC

ÃO

MU

NIC

IPA

L,T

RA

DE

,

SE

BR

AE

, SE

SC

Min

Tur

ism

o65

.000

,00

A 0

8In

crem

enta

r o

sist

ema

de i

nfor

maç

ões

turí

stic

as e

cria

r no

vos

pont

os d

e at

endi

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to a

o tu

rista

PLA

NU

RB

,S

ED

ES

C,

CO

MU

NIC

ÃO

DO

MU

NIC

ÍPIO

Min

. Tur

ism

o; M

in. C

idad

es; P

MC

G40

0.00

0,00

Est

raté

gia

de

Rev

ital

izaç

ão E

con

ôm

ica

/ Pro

gra

ma

de

Mo

der

niz

ação

do

Co

mér

cio

e S

ervi

ços

R

$ 1.

880.

000,

00

A 0

9

Pro

mov

er

a ca

paci

taçã

o co

ntin

uada

do

s co

mer

cian

tes,

com

erci

ário

s,

guia

s e

cond

utor

es

turí

stic

os,

assi

m

com

o do

s

pres

tado

res

de s

ervi

ços

SE

DE

SC

,P

LAN

UR

B,

CD

L,F

EC

OM

ER

CIO

,

SE

NA

C, S

EB

RA

E, A

CIC

G

Min

. Tur

ism

o; M

in. C

idad

es; P

MC

G1.

820.

000,

00

A 1

0E

stim

ular

o

empr

eend

edor

ism

o e

a ar

ticul

ação

en

tre

os

empr

esár

ios

para

a p

rom

oção

da

dina

miz

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eco

nôm

ica

SE

DE

SC

,P

LAN

UR

B,

CD

L,F

EC

OM

ER

CIO

,

SE

NA

C, S

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RA

E, A

CIC

G

SE

DE

SC

–P

MC

G -

SE

BR

AE

60.0

00,0

0

A 1

1A

mpl

iar

o ho

rário

de

func

iona

men

to d

o co

mér

cio

e se

rviç

os n

a

área

da

ZE

IC-C

01

SE

DE

SC

,P

LAN

UR

B,

CD

L,F

EC

OM

ER

CIO

,

SE

NA

C, S

EB

RA

E, A

CIC

G

--S

em ô

nus

Page 85: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

84

Est

raté

gia

de

Rev

ital

izaç

ão E

con

ôm

ica

/ Pro

gra

ma

de

Req

ual

ific

ação

Imo

bili

ária

R

$ 3

50.0

00,0

0

A 1

2

Cria

r m

ecan

ism

os

de

estím

ulo

à co

nclu

são

das

obra

s

inac

abad

as e

à u

tiliz

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das

con

stru

ções

não

ocu

pada

s ou

subu

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adas

pa

ra

a di

nam

izaç

ão

econ

ômic

a e

cultu

ral

das

ZE

IC’s

Cen

tro

SE

DE

SC

,S

EM

AD

UR

,

PLA

NU

RB

Min

isté

rio

do

Tur

ism

o,

FC

O,

CE

F,

B.B

rasi

l35

0.00

0,00

A 1

3C

riar

mec

anis

mos

de

es

tímul

o ao

s pr

oprie

tário

s pa

ra

a

cons

erva

ção

de im

óvei

s de

inte

ress

e hi

stór

ico-

cultu

ral

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

SE

MA

DU

R,

UN

IVE

RS

IDA

DE

S,

IPH

AN

,

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

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TR

IMÔ

NIO

CU

LTU

RA

L

--

Sem

ônu

s

Est

raté

gia

de

Rev

ital

izaç

ão E

con

ôm

ica

/ Pro

gra

ma

de

Div

ersi

fica

ção

e D

inam

izaç

ão d

e U

sos

R

$ 19

.32

0.00

0,00

A 1

4E

stud

ar

mec

anis

mos

de

es

tímul

o à

prod

ução

de

un

idad

es

habi

taci

onai

s na

ZE

IC-C

01P

LAN

UR

B, E

MH

A, C

EF

Min

isté

rio

das

Cid

ades

FC

O

CE

F –

B. B

rasi

l 45

.000

,00

A 1

5

Impl

anta

r ed

ifíci

os

resi

denc

iais

na

Z

EIC

-C01

, no

tada

men

te

próx

imo

à ár

ea d

a E

spla

nada

, ta

nto

para

abr

igar

as

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ílias

even

tual

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te d

esap

ropr

iada

s pa

ra a

im

plan

taçã

o do

Par

que,

quan

to p

ara

aten

der

à de

man

da p

or m

orad

ia n

a ár

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entr

al,

prin

cipa

lmen

te p

or id

osos

e jo

vens

adu

ltos

PLA

NU

RB

, EM

HA

, CE

FM

in.

Cid

ades

; P

MC

G

-

Inco

rpor

ador

as23

0.00

0,00

A 1

6

Ela

bora

r e

impl

emen

tar

proj

eto

estr

atég

ico

de n

ovas

for

mas

de

utili

zaçã

o do

Cen

tro

Com

erci

al H

eito

rLa

buru

, te

ndo

em v

ista

a

desa

tivaç

ão

do

Ter

min

al

Rod

oviá

rio,

inco

rpor

ando

el

emen

tos

que

dina

miz

em a

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ea,

cons

ider

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a

dinâ

mic

a do

ent

orno

imed

iato

, em

esp

ecia

l a h

otel

aria

;

SE

DE

SC

,P

LAN

UR

B,

SE

INT

RH

A,

FU

ND

AC

,

FE

CO

ME

RC

IO,

SIS

TE

MA

S

Min

. C

ultu

ra;

Min

. C

idad

es;

Min

.

Des

env.

Ind.

e C

om. E

xt; P

MC

G.

18.8

15.0

00,0

0

Page 86: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

85

A 1

7

Impl

anta

r um

a U

nida

de

Adm

inis

trat

iva

Mun

icip

al

próx

ima

ao

Par

que

Esp

lana

da,

com

o fo

rma

de e

stru

tura

r e

estim

ular

o u

so

da

área

o ap

enas

co

mo

laze

r,

mas

te

ndo

os

espa

ços

cultu

rais

, de

la

zer

ede

in

tere

sse

hist

óric

o fa

zend

o pa

rte

do

cotid

iano

da

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laçã

o, e

nriq

uece

ndo-

o

SE

DE

SC

,P

LAN

UR

B,

SE

INT

RH

A, F

UN

DA

C

Min

. C

idad

es;

PM

CG

BN

DE

S

-

CE

F23

0.00

0,00

Est

raté

gia

de

Pro

teçã

o d

o P

atri

nio

His

tóri

co e

Cu

ltu

ral

R$

1.00

0.00

0,00

Est

raté

gia

de

Pro

teçã

o d

o P

atri

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His

tóri

co e

Cu

ltu

ral /

Pro

gra

ma

de

Atu

aliz

ação

da

Leg

isla

ção

R

$ 33

0.00

0,00

A 1

8R

ever

e

atua

lizar

a

legi

slaç

ão

mun

icip

al

de

prot

eção

ao

patr

imôn

io h

istó

rico,

cul

tura

l e p

aisa

gíst

ico

PLA

NU

RB

,P

GM

,

FU

ND

AC

, IP

HA

N,

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

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TR

IMÔ

NIO

CU

LTU

RA

L

PM

CG

,IP

HA

N,

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

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TR

IMÔ

NIO

CU

LTU

RA

L, M

in.

Tur

ism

o, M

in.

das

Cid

ades

90.0

00,0

0

A 1

9D

ivul

gar

a no

rmat

izaç

ão

de

prot

eção

pa

trim

onia

l pa

ra

a

popu

laçã

o

FU

ND

AC

,P

LAN

UR

B,

CO

MU

NIC

ÃO

DO

MU

NIC

ÍPIO

,IP

HA

N,

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

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TR

IMÔ

NIO

CU

LTU

RA

L

PM

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, M

in.

do T

uris

mo,

Min

. da

s

Cid

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IPH

AN

RG

ÃO

ES

TA

DU

AL

DE

PA

TR

IMÔ

NIO

CU

LTU

RA

L

240.

000,

00

Est

raté

gia

de

Pro

teçã

o d

o P

atri

nio

His

tóri

co e

Cu

ltu

ral /

Pro

gra

ma

de

Pro

teçã

o a

o P

atri

nio

Cu

ltu

ral

R

$ 67

0.00

0,00

A 2

0F

azer

o in

vent

ário

dos

imóv

eis

tom

bado

s e

os d

e in

tere

sse

para

tom

bam

ento

def

inid

os p

or e

ste

Pla

no L

ocal

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

SE

MA

DU

R,

IPH

AN

,

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

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TR

IMÔ

NIO

CU

LTU

RA

L

PM

CG

–IP

HA

N–

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

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TR

IMÔ

NIO

CU

LTU

RA

L48

0.00

0,00

A 2

1

Pro

mov

er o

tom

bam

ento

do

conj

unto

da

Igre

ja N

ossa

Sen

hora

do P

erpé

tuo

Soc

orro

e a

def

iniç

ão d

e di

retr

izes

de

pres

erva

ção

que

cons

ider

em a

impl

anta

ção

do c

onju

nto

arqu

itetô

nico

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

SE

MA

DU

R,

IPH

AN

,

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

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TR

IMÔ

NIO

CU

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RA

L

PM

CG

–IP

HA

N–

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

PA

TR

IMÔ

NIO

CU

LTU

RA

L

20.0

00,0

0

Page 87: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

86

A 2

2

Pro

mov

er o

tom

bam

ento

dos

im

óvei

sde

finid

os p

or e

ste

Pla

no

Loca

l co

mo

de

inte

ress

e pa

ra

este

fim

, co

nsid

eran

do

o

inve

ntár

io r

ealiz

ado

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

SE

MA

DU

R,

IPH

AN

,

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

PA

TR

IMÔ

NIO

CU

LTU

RA

L

--S

em ô

nus

A 2

3

Def

inir

dire

triz

es d

e pr

eser

vaçã

o pa

ra o

Col

égio

Est

adua

l M

aria

Con

stan

ça

de

Bar

ros

Mac

hado

, qu

e co

nsid

erem

a

sua

inte

graç

ão v

isua

l ao

Par

que

Orla

Mor

ena,

pos

sibi

litan

do q

ue o

bem

tom

bado

sej

a in

corp

orad

o à

pais

agem

urb

ana

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

SE

MA

DU

R,

IPH

AN

,

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

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TR

IMÔ

NIO

CU

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RA

L

PM

CG

–IP

HA

N–

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

PA

TR

IMÔ

NIO

CU

LTU

RA

L20

.000

,00

A 2

4

Def

inir

dire

triz

es d

e pr

eser

vaçã

o da

Loj

a M

açôn

ica

Est

rela

do

Sul

, co

m a

des

cons

titui

ção

da Z

EIC

-C02

, te

ndo

em v

ista

que

a

área

em

que

o e

difíc

io e

stá

inse

rido

não

tem

rep

rese

ntat

ivid

ade

hist

óric

a ou

cul

tura

l pa

ra a

cid

ade

nem

sig

nific

a um

síti

o de

espe

cific

idad

e ur

bana

rel

evan

te

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

SE

MA

DU

R,

IPH

AN

,

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

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TR

IMÔ

NIO

CU

LTU

RA

L

PM

CG

–IP

HA

N–

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

PA

TR

IMÔ

NIO

CU

LTU

RA

L20

.000

,00

A 2

5

Pro

mov

er f

orm

as d

e ac

aute

lam

ento

dos

im

óvei

s,or

nam

ento

s e

ambi

ênci

as

de

inte

ress

e hi

stór

ico

e cu

ltura

l e

pais

agís

tico

iden

tific

ados

por

est

e P

lano

Loc

al,

cons

ider

ados

os

dife

rent

es

grau

s de

impo

rtân

cia

de s

ua p

rese

rvaç

ão

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

PG

M, I

PH

AN

,

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

PA

TR

IMÔ

NIO

CU

LTU

RA

L

PM

CG

–IP

HA

N–

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

PA

TR

IMÔ

NIO

CU

LTU

RA

L

75.0

00,0

0

A 2

6Id

entif

icar

e

valo

rizar

o

patr

imôn

io

imat

eria

l co

mo

form

a de

fort

alec

imen

to

da i

dent

idad

e lo

cal:

os

sabe

res,

os

mod

os

de

faze

r, a

s fo

rmas

de

expr

essã

o, c

eleb

raçõ

es,

as f

esta

s e

danç

as,

lend

as, m

úsic

as, c

ostu

mes

e o

utra

s tr

adiç

ões

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

SE

BR

AE

, S

EN

AC

, IP

HA

N,

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

PA

TR

IMÔ

NIO

CU

LTU

RA

L

PM

CG

–IP

HA

N–

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

PA

TR

IMÔ

NIO

CU

LTU

RA

L55

.000

,00

Page 88: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

87

E

stra

tég

ia d

e V

alo

riza

ção

do

Esp

aço

blic

o

R$

327.

649.

000,

00

Est

raté

gia

de

Va

lori

zaçã

o d

o E

spaç

o P

úb

lico

/ P

rog

ram

a d

e In

frae

stru

tura

R$

53.5

79.0

00,0

0

A 2

7

Est

imul

ar

a cr

iaçã

o de

no

vas

área

s de

es

taci

onam

ento

na

s

bord

as

da

ZE

IC-C

01

ou

cont

ígua

s a

ela,

co

nsid

eran

do

a

poss

ibili

dade

de

impl

anta

ção

de e

stac

iona

men

tos

subt

errâ

neos

com

o fo

rma

de q

ualif

icar

o e

spaç

o do

ped

estr

e

PLA

NU

RB

,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

,

SE

MA

DU

R, A

GE

RE

G

--S

em ô

nus

A 2

8Im

plan

tar

o ca

beam

ento

su

bter

râne

o de

en

ergi

a el

étric

a e

com

unic

açõe

s na

ZE

IC-C

01,

nota

dam

ente

nas

via

s de

mai

or

circ

ulaç

ão

de

pede

stre

s e

naqu

elas

qu

e pe

rten

cem

ao

s

perc

urso

s cu

ltura

is d

efin

idos

por

est

e P

lano

Loc

al

PLA

NU

RB

,S

EM

AD

UR

,

AG

ER

EG

, C

once

ssio

nária

de e

nerg

ia

IPH

AN

, M

in.

das

Cid

ades

, M

in.

de

Tur

ism

o, P

MC

G45

.000

.000

,00

A 2

9E

labo

rar

e im

plan

tar

sist

ema

de c

iclo

vias

na

área

da

ZE

IC-C

01,

resp

eita

das

as d

iretr

izes

do

PD

TM

U

PLA

NU

RB

,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

Min

. Cid

ades

–P

MC

G

350.

000,

00

A 3

0E

labo

rar

e im

plan

tar

proj

eto

de m

obili

ário

urb

ano

(ban

cas

de

revi

stas

, sa

nitá

rios

públ

icos

, ba

ncos

, te

lefo

nes

públ

icos

, re

lógi

os

e te

rmôm

etro

s, p

onto

s de

taxi

e m

oto-

taxi

, lix

eira

s et

c)

PLA

NU

RB

, SE

MA

DU

RM

in.

Cid

ades

PM

CG

Par

ceria

com

o s

etor

priv

ado

2.14

4.00

0,00

A 3

1A

dequ

ar o

uso

das

cal

çada

s qu

anto

à i

nsta

laçã

o de

mob

iliár

io

urba

no, c

onsi

dera

dos

os p

ress

upos

tos

dest

e P

lano

Loc

alP

LAN

UR

B, S

EM

AD

UR

Min

. C

idad

es

–P

MC

G

–P

arce

ria

com

o s

etor

priv

ado

500.

000,

00

A 3

2Im

plan

tar

área

s pe

dest

riani

zada

s na

ZE

IC-C

01 p

ara

favo

rece

r a

aces

sibi

lidad

e e

a m

obili

dade

, co

nsid

eran

do a

pad

roni

zaçã

o da

s

calç

adas

qu

anto

ao

di

men

sion

amen

to

e pa

vim

ento

e

a

adeq

uaçã

o ao

s po

rtad

ores

de

defic

iênc

ias

PLA

NU

RB

,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

Min

. C

idad

es

–P

MC

G

–P

arce

ria

com

o s

etor

priv

ado

1.20

0.00

0,00

A 3

3R

ever

e a

dequ

ar o

sis

tem

a de

sin

aliz

ação

viá

ria e

inf

orm

ativ

a

dos

refe

renc

iais

urb

anos

PLA

NU

RB

,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

IPH

AN

; M

in.

Tur

ism

o; M

in.

Cid

ades

;

PM

CG

165.

000,

00

Page 89: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

88

A 3

4D

isci

plin

ar e

fis

caliz

ar a

circ

ulaç

ão d

e pe

dest

res

e ve

ícul

os,

com

prio

ridad

e pa

ra o

s pr

imei

ros

PLA

NU

RB

,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

,

DE

TR

AN

--S

em ô

nus

A 3

5E

labo

rar

e im

plem

enta

r pl

ano

de s

inal

izaç

ão p

ublic

itária

par

a a

ZE

IC-C

01

PLA

NU

RB

,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

,

SE

DE

SC

Min

. Tur

ism

o; M

in. C

idad

es; P

MC

G70

.000

,00

A 3

6R

ecup

erar

o l

eito

da

ferr

ovia

par

a tr

ansp

orte

púb

lico

de c

arát

er

hist

óric

o-cu

ltura

l e tu

ríst

ico

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

ÓR

O

ES

TA

DU

AL

DE

TU

RIS

MO

, IP

HA

N

IPH

AN

; M

in.

Tur

ism

o; M

in.

Cid

ades

;

PM

CG

3.20

0.00

0,00

A 3

7E

labo

rar

proj

eto

de

ilum

inaç

ão

públ

ica

para

au

men

tar

a

segu

ranç

a pú

blic

a,

dife

renc

iand

o-a

de

mod

o a

dest

acar

a

hier

arqu

izaç

ão d

o si

stem

a vi

ário

e a

val

oriz

ação

de

espa

ços

ou

imóv

eis

de p

artic

ular

inte

ress

e hi

stór

ico-

cultu

ral

PLA

NU

RB

,S

EIN

TR

HA

,

AG

ER

EG

, C

once

ssio

nária

de e

nerg

ia e

létr

ica

IPH

AN

; M

in.

Tur

ism

o; M

in.

Cid

ades

;

PM

CG

950.

000,

00

Est

raté

gia

de

Va

lori

zaçã

o d

o E

spaç

o P

úb

lico

/ P

rog

ram

a d

e Q

ual

ific

ação

Urb

anís

tica

R

$ 19

7.77

7.00

0,00

A 3

8D

ar t

rata

men

to a

os c

ruza

men

tos

que

com

põem

a Z

EIC

-C01

,

cons

ider

ando

med

idas

mod

erad

oras

do

tráf

ego

urba

no

PLA

NU

RB

,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

Min

. Cid

ades

; PM

CG

2.05

0.00

0,00

A 3

9C

riar

o P

arqu

e E

spla

nada

–pr

ojet

o de

util

izaç

ão d

a ár

ea d

a

espl

anad

a pa

ra u

so c

ívic

o e

cultu

ral

no t

rech

o co

mpr

eend

ido

entr

e a

Av.

Mat

o G

ross

o e

a R

ua E

ça d

e Q

ueiro

z, c

onsi

dera

ndo

form

as d

e di

nam

izar

o e

ntor

no im

edia

to

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

SE

INT

RH

A,

IPH

AN

IPH

AN

; M

in.

Tur

ism

o; M

in.

Cid

ades

;

PM

CG

91.1

80.0

00,0

0

A 4

0T

rata

r a

faix

a de

dom

ínio

da

ferr

ovia

com

o pa

rque

lin

ear

e de

uso

cultu

ral

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

IPH

AN

--S

em ô

nus

Page 90: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

89

A 4

1P

rolo

ngar

a V

ia M

oren

a no

tre

cho

com

pree

ndid

o en

tre

a R

ua 2

6

de

Ago

sto

e a

Ave

nida

A

fons

o P

ena,

m

esm

o qu

e se

jam

adot

adas

faix

as d

e ro

lam

ento

com

larg

uras

dife

rent

esP

LAN

UR

B,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

,

PG

M

Min

. Tur

ism

o; M

in. C

idad

es; P

MC

G60

4.00

0,00

A 4

2E

labo

rar

e im

plan

tar

proj

eto

de

trat

amen

to

das

mar

gens

do

córr

ego

Seg

redo

, co

m

a co

nstr

ução

de

de

fens

as

e o

apro

veita

men

to d

os e

spaç

os d

ispo

níve

is p

ara

a im

plan

taçã

o de

área

s ve

rdes

com

trat

amen

to p

aisa

gíst

ico

adeq

uado

PLA

NU

RB

,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

Min

. C

idad

es –

Min

. M

eio

Am

bien

te

PM

CG

650.

000,

00

A 4

3R

evita

lizar

o e

difíc

io e

a á

rea

exte

rna

ao M

erca

do M

unic

ipal

,

cons

ider

ando

a i

mpl

anta

ção

de m

ezan

ino

para

am

plia

ção

da

área

de

alim

enta

ção,

atr

ansf

erên

cia

do e

stac

iona

men

to p

ara

o

subs

olo

e a

cria

ção

de u

ma

praç

a in

tegr

ada

com

a P

raça

Osh

iro

Tak

emor

i at

ravé

s da

inc

orpo

raçã

o da

via

de

ligaç

ão e

ntre

as

Rua

s 26

de

Ago

sto

e 7

de S

etem

bro

PLA

NU

RB

,S

EIN

TR

HA

,

FU

ND

AC

,IP

HA

N,

Com

erci

ante

se

Pre

stad

ores

de s

ervi

ço

IPH

AN

; M

in.

Tur

ism

o; M

in.

Cid

ades

;

PM

CG

680.

000,

00

A 4

4R

evita

lizar

a A

veni

da C

alóg

eras

, co

nsid

eran

do:

seu

pape

l no

sist

ema

de t

rans

port

e p

úblic

o, a

pos

sibi

lidad

e de

impl

anta

ção

de

cicl

ovia

ou

ci

clof

aixa

, o

alar

gam

ento

da

s ca

lçad

as

e a

qual

ifica

ção

ambi

enta

l

PLA

NU

RB

,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

,

SE

MA

DU

R,

IPH

AN

,

Com

erci

ante

se

Pre

stad

ores

de

serv

iço

IPH

AN

; M

in.

Tur

ism

o; M

in.

Cid

ades

;

PM

CG

18.0

00.0

00,0

0

A 4

5R

evita

lizar

e

requ

alifi

car

a R

ua

14

de

Julh

o,

cons

ider

ada

o

Pro

jeto

Pilo

to d

este

Pla

no L

ocal

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

,

SE

DE

SC

, P

GM

, IP

HA

N

Com

erci

ante

se

Pre

stad

ores

de

serv

iço

IPH

AN

; M

in.

Tur

ism

o; M

in.

Cid

ades

;

PM

CG

-B

ID35

.800

.000

,00

Page 91: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

90

A 4

6R

eest

rutu

rar

a R

ua R

ui B

arbo

sa c

om a

im

plan

taçã

o do

cor

redo

r

de t

rans

port

e co

letiv

o pr

evis

to p

elo

PD

TM

U,

o al

arga

men

to d

as

calç

adas

par

a a

impl

anta

ção

de a

brig

os d

e ôn

ibus

e a

ret

irada

da fa

ixa

de e

stac

iona

men

to d

o la

do

dire

ito d

a vi

a

Min

. Tur

ism

o; M

in. C

idad

es; P

MC

G

28.0

00.0

00,0

0

A 4

7R

eest

rutu

rar

a R

ua 1

3 de

Mai

o, t

endo

em

vis

ta a

s m

odifi

caçõ

es

viár

ias

prop

osta

s po

r es

te P

lano

Loc

al e

as

reco

men

daçõ

es d

o

PD

TM

U

Min

. Tur

ism

o; M

in. C

idad

es; P

MC

G20

.000

.000

,00

A 4

8P

rom

over

a i

nteg

raçã

o do

Cen

tro

Cul

tura

l O

távi

o G

uizz

o co

m o

Mem

oria

l da

C

ultu

ra

Apo

lôni

o de

C

arva

lho,

po

r m

eio

da

derr

ubad

a do

mur

o qu

e os

sep

ara

e cr

iaçã

o de

um

a pr

aça

de

anim

ação

e t

rave

ssia

que

pod

e ab

rigar

cur

sos

e ex

posi

ções

ao

ar li

vre

PLA

NU

RB

,S

EIN

TR

HA

,

SE

CR

ET

AR

IAD

E

ED

UC

ÃO

DO

ES

TA

DO

,

IPH

AN

–C

omer

cian

tes

e

Pre

stad

ores

de

serv

iço

IPH

AN

; Gov

erno

do

Est

ado

de M

S18

0.00

0,00

A 4

9E

stru

tura

r a

Tra

vess

a P

imen

tel,

de

form

a a

inco

rpor

á-la

ao

circ

uito

cul

tura

l, am

plia

ndo-

o at

é a

Pra

ça A

quid

auan

a e

o C

entr

o

Com

erci

al H

eito

r La

buru

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

,

IPH

AN

Com

erci

ante

s e

Pre

stad

ores

de

serv

iço

IPH

AN

; Gov

erno

do

Est

ado

de M

S20

3.00

0,00

A 5

0Id

entif

icar

a v

eget

ação

not

ável

da

área

e p

rom

over

tra

tam

ento

depr

eser

vaçã

o,qu

alifi

caçã

oam

bien

tal

eva

loriz

ação

pais

agís

tica,

co

nsid

eran

do o

s cr

itério

s es

tabe

leci

dos

por

este

Pla

no L

ocal

PLA

NU

RB

,S

EM

AD

UR

,

SE

INT

RH

AM

in. T

uris

mo;

Min

. Cid

ades

; PM

CG

430.

000,

00

Est

raté

gia

de

Va

lori

zaçã

o d

o E

spaç

o P

úb

lico

/ P

rog

ram

a d

e R

ecu

per

ação

Urb

anís

tic

a

R$

76.2

93.0

00,0

0

Page 92: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

91

A 5

1R

ecup

erar

o

edifí

cio

da

antig

a to

rref

ação

de

ca

da

Rua

Gen

eral

Mel

o, c

om a

pre

serv

ação

dos

gal

pões

, da

cha

min

é e

do

maq

uiná

rio

exis

tent

es

para

a

impl

anta

ção

da

B

iblio

teca

Mun

icip

al,

Brin

qued

otec

a, G

ibite

ca,

impl

anta

ção

de r

ede

inte

rnet

para

at

ivid

ades

in

tera

tivas

, an

fitea

tro,

la

ncho

nete

/caf

eter

ia

e

livra

ria

IPH

AN

, M

in.

das

Cid

ades

,

Min

. de

Tur

ism

o, P

MC

G

IPH

AN

; M

in.

Tur

ism

o; M

in.

Cid

ades

;

PM

CG

15.0

00.0

00,0

0

A 5

2

Req

ualif

icar

o e

spaç

o ur

bano

e a

pai

sage

m d

a R

ua D

r. F

erre

ira

(Vila

dos

Fer

rovi

ário

s) c

om a

rec

ompo

siçã

o do

pav

imen

to e

m

para

lele

pípe

do,

exec

ução

de

dren

agem

e i

mpl

anta

ção

de r

ede

de d

istr

ibui

ção

elét

rica

subt

err

ânea

IPH

AN

, M

in.

das

Cid

ades

,

Min

. de

Tur

ism

o, P

MC

G

IPH

AN

; M

in.

Tur

ism

o; M

in.

Cid

ades

;

PM

CG

2.80

0.00

0,00

A 5

3

Rec

uper

ar e

man

ter

o us

o ha

bita

cion

al d

as r

esid

ênci

as d

a R

ua

Dr.

Fer

reira

(V

ila d

os F

erro

viár

ios)

, de

ntro

da

área

tom

bada

da

espl

anad

a da

fer

rovi

a, c

om a

cria

ção

de li

nhas

de

finan

ciam

ento

para

im

óvei

s pr

ivad

os,

med

iant

e a

recu

pera

ção

dos

aspe

ctos

cons

trut

ivos

pec

ulia

res

à ár

ea

IPH

AN

, M

in.

das

Cid

ades

,

Min

. de

Tur

ism

o, P

MC

G

IPH

AN

; M

in.

Tur

ism

o; M

in.

Cid

ades

;

PM

CG

3.00

0.00

0,00

A 5

4R

ecup

erar

os

ja

rdin

s,

pátio

s e

calç

adas

do

C

olég

io

Mar

ia

Con

stan

ça d

e B

. M

acha

do,

inte

gran

do-o

s ao

par

que

linea

r da

Orla

Mor

ena

PLA

NU

RB

,IP

HA

N,

SE

CR

ET

AR

IA E

ST

AD

UA

L

DE

ED

UC

ÃO

IPH

AN

; Gov

erno

do

Est

ado

de M

S18

4.00

0,00

A 5

5R

eest

rutu

rar

a A

veni

da

Afo

nso

Pen

a,

adeq

uand

o a

via

para

impl

anta

ção

do

corr

edor

de

tr

ansp

orte

co

letiv

o pr

evis

to

pelo

PD

TM

U,

cons

ider

ando

a

padr

oniz

ação

da

s ca

lçad

as,

o

trat

amen

to a

dequ

ado

à ci

rcul

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de

pede

stre

s e

a pr

eser

vaçã

o

da v

eget

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exi

sten

te

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

,

SE

MA

DU

R

Min

. T

uris

mo;

Min

. C

idad

es;

PM

CG

-B

ID12

.500

.000

,00

A 5

6R

eest

rutu

rar

a A

veni

da E

rnes

to G

eise

l, no

tada

men

te n

o tr

echo

com

pree

ndid

o en

tre

a A

veni

da F

erna

ndo

Cor

rea

da C

osta

e a

Ave

nida

Mat

o G

ross

o, p

ara

aten

der

à de

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da v

iária

dec

orr

ente

PLA

NU

RB

,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

,

IPH

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–C

omer

cian

tes

e

IPH

AN

; M

in.

Tur

ism

o; M

in.

Cid

ades

;

PM

CG

39.3

80.0

00,0

0

Page 93: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

92

da

tran

sfor

maç

ão

prop

osta

pa

ra

a R

ua

14

de

Julh

o;

cons

ider

ando

tam

bém

o s

eu a

larg

amen

to s

ob o

via

duto

da

rede

ferr

oviá

ria

em

funç

ão

das

nova

s fu

nçõe

s qu

e es

ta

via

vai

dese

mpe

nhar

na

nova

est

rutu

ra d

a ár

ea c

entr

al p

ropo

sta

por

este

Pla

no L

ocal

Pre

stad

ores

de

serv

iço

A 5

7R

evita

lizar

a

Pra

ça

Ary

C

oelh

o,

inco

rpor

ando

el

emen

tos

de

qual

ifica

ção

urba

na

com

a

retir

ada

dos

pont

os

de

ônib

us

prev

ista

pel

o P

lano

Dire

tor

de T

rans

port

e e

Mob

ilida

de U

rban

a -

PD

TM

U

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

,

IPH

AN

Com

erci

ante

s e

Pre

stad

ores

de

serv

iço

IPH

AN

; M

in.

Tur

ism

o; M

in.

Cid

ades

;

PM

CG

2.65

0.00

0,00

A58

Rev

italiz

ar

a P

raça

A

quid

auan

a,

inco

rpor

ando

el

emen

tos

de

usos

da

popu

laçã

o lo

cal e

de

qual

ifica

ção

do c

ircui

to c

ultu

ral

PLA

NU

RB

,S

EIN

TR

HA

,

FU

ND

AC

,IP

HA

N–

Com

erci

ante

se

Pre

stad

ores

de

serv

iço

IPH

AN

;25

9.00

0,00

A 5

9P

rom

over

a r

eorg

aniz

ação

da

Pra

ça d

os I

mig

rant

es,

de f

orm

a a

favo

rece

r a

visi

bilid

ade

e di

nam

izaç

ão d

o co

mér

cio

exis

tent

e e

sua

inco

rpor

ação

ao

espa

ço u

rban

o

PM

CG

–IP

HA

N-

AR

TE

OS

IPH

AN

; M

in.

Tur

ism

o; M

in.

Cid

ades

;

PM

CG

372.

000,

00

A 6

0R

evita

lizar

a P

raça

Ves

pasi

ano

Mar

tins,

ref

orça

ndo

o se

u pa

pel

hist

óric

o e

inco

rpor

ando

o m

onum

ento

com

os

sino

s da

ant

iga

Igre

ja S

anto

Ant

ônio

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

SE

INT

RH

A, I

PH

AN

IPH

AN

; M

in.

Tur

ism

o; M

in.

Cid

ades

;

PM

CG

148.

000,

00

Est

raté

gia

de

An

imaç

ão C

ult

ura

l

R$

8.51

0.00

0,00

Est

raté

gia

de

An

imaç

ão C

ult

ura

l / P

rog

ram

a d

e P

rom

oçã

o d

o E

ntr

eten

imen

to

R

$ 8.

355.

000

,00

A 6

1P

rom

over

o u

so d

os i

móv

eis,

log

rado

uros

púb

licos

e m

arco

s de

inte

ress

e hi

stór

ico-

cultu

ral

para

a

real

izaç

ão

de

ativ

idad

es

cultu

rais

PLA

NU

RB

,S

EM

AD

UR

,

FU

ND

AC

,IP

HA

N,

Fun

daçã

oE

stad

ual

de

Cul

tura

, SE

BR

AE

, S

ES

C

--S

em ô

nus

Page 94: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

93

A 6

2D

efin

ir ro

teiro

s cu

ltura

is p

elos

edi

fício

s de

int

eres

se h

istó

rico,

ambi

ênci

as

e or

nam

ento

s de

re

levâ

ncia

ap

onta

dos

por

este

Pla

no L

ocal

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

IPH

AN

,F

unda

ção

Est

adua

l de

C

ultu

ra

SE

BR

AE

–S

ES

C

IPH

AN

, Min

. do

Tur

ism

o, P

MC

G35

.000

,00

A 6

3C

riar

novo

s es

paço

s de

esp

orte

e la

zer

PLA

NU

RB

,F

UN

ES

P,

FU

ND

ES

PO

RT

E, S

ES

C

Min

.da

sC

idad

es,

Min

. do

s

Esp

orte

s, P

MC

G25

0.00

0,00

A 6

4D

efin

ir um

circ

uito

cul

tura

l in

tegr

ado,

est

ende

ndo-

se d

o H

orto

Flo

rest

al a

o P

arqu

e O

rla M

oren

a, q

ue p

ossi

bilit

e um

per

curs

o

turí

stic

o e

de

laze

r be

m

estr

utur

ado

com

am

bien

tes

de

anim

ação

, no

s qu

ais

os a

rtis

tas

e ar

tesã

os p

ossa

m m

ostr

ar o

seu

trab

alho

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

IPH

AN

,F

unda

ção

Est

adua

lde

Cul

tura

,

SE

BR

AE

, SE

SC

Min

. da

s C

idad

es,

Min

. do

Tur

ism

o,

IPH

AN

, PM

CG

120.

000,

00

A 6

5In

corp

orar

o P

arqu

e O

rla F

erro

viár

ia a

o C

ircui

to C

ultu

ral

Ger

al

prop

osto

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

IPH

AN

,F

unda

ção

Est

adua

lde

Cul

tura

,SE

BR

AE

,SE

SC

Min

. da

s C

idad

es,

Min

. do

Tur

ism

o,

IPH

AN

, PM

CG

Sem

ônu

s

A 6

6D

efin

ir e

impl

anta

r um

circ

uito

cul

tura

l –P

ercu

rso

Ára

be –

sain

do

do

Mer

cado

M

unic

ipal

e

cheg

ando

à

Pra

ça

dos

Imig

rant

es,

perc

orre

ndo

a R

ua

7 de

S

etem

bro,

on

de

se

verif

ica

a

conc

entr

ação

de

es

tabe

leci

men

tos

que

vend

em

prod

utos

da

culin

ária

e c

ultu

ra á

rabe

s

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

SE

DE

SC

,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

IPH

AN

; M

in.

Tur

ism

o; M

in.

Cid

ades

;

PM

CG

7.95

0.00

0,00

Est

raté

gia

de

An

imaç

ão C

ult

ura

l / P

rog

ram

a d

e D

ivu

lgaç

ão C

ult

ura

l

R

$ 15

5.00

0,00

A 6

7A

mpl

iar

edi

vulg

ar

agen

da

cont

inua

da

de

feira

s e

even

tos

cultu

rais

e

espo

rtiv

os,

obse

rvan

do

este

P

lano

Lo

cal

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poss

ibili

dade

de

Cam

po G

rand

e pa

rtic

ipar

, de

alg

uma

form

a,

dos

even

tos

rela

tivos

à

Cop

a do

M

undo

de

20

14

e às

Olim

píad

as d

e 20

16

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

FU

NE

SP

,

FU

ND

ES

PO

RT

E,

SE

BR

AE

, SE

SC

Min

. da

s C

idad

es,

Min

. do

Tur

ism

o,

IPH

AN

, PM

CG

120.

000,

00

Page 95: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

94

A 6

8Id

entif

icar

, cl

assi

ficar

e v

alor

izar

a d

iver

sida

de é

tnic

o-cu

ltura

l e a

mis

cige

naçã

o co

mo

valo

res

cultu

rais

de

Cam

po G

rand

e

PLA

NU

RB

,F

UN

DA

C,

Fun

daçã

oE

stad

ual

de

Cul

tura

, IP

HA

N,

SE

BR

AE

,

SE

SC

Min

. do

Tur

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o, IP

HA

N, P

MC

G35

.000

,00

Est

raté

gia

de

Ges

tão

Urb

ana

e A

mb

ien

tal

R

$ 6.

145.

000,

00

Est

raté

gia

de

Ges

tão

Urb

ana

e A

mb

ien

tal /

Pro

gra

ma

de

Ges

tão

do

Esp

aço

Urb

ano

A 6

9

Cria

r lin

has

de t

rans

port

e ex

ecut

ivo

para

o t

rans

lado

aer

opor

to

Cen

tro

Com

erci

al H

eito

r La

buru

, in

tegr

ando

-as

ao S

iste

ma

de

Tra

nspo

rte

Col

etiv

o U

rban

o

PLA

NU

RB

, S

EIN

TR

HA

/

AG

ET

RA

N, A

GE

RE

G--

Sem

ônu

s

A70

Ofe

rece

r tr

ansp

orte

co

letiv

o de

qu

alid

ade

na

ZE

IC-C

01,

em

espe

cial

na

ár

ea

de

mai

or

conc

entr

ação

de

at

ivid

ades

, pa

ra

dese

stim

ular

o tr

ansp

orte

indi

vidu

al

PLA

NU

RB

,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

,

Con

cess

ioná

rias

de

tran

spor

te u

rban

o

--S

em ô

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A71

Red

efin

ir as

áre

as d

e es

taci

onam

ento

reg

ulam

enta

do n

a Z

EIC

-

C01

e a

dequ

ar a

reg

ulam

enta

ção

de

seu

uso

PLA

NU

RB

,

SE

INT

RH

A/A

GE

TR

AN

--S

em ô

nus

A 7

2D

efin

ir es

paço

s pa

ra d

ispo

siçã

o de

equ

ipam

ento

s te

mpo

rário

sP

LAN

UR

B, S

EM

AD

UR

--S

em ô

nus

A 7

3D

istr

ibui

r os

equ

ipam

ento

s de

edu

caçã

o,

saúd

e, c

ultu

ra e

laz

er

de fo

rma

prop

orci

onal

à d

ensi

dade

dem

ográ

fica

da Z

EIC

-C01

PLA

NU

RB

,S

EM

AD

UR

,

SE

ME

D, S

ES

AU

--S

em ô

nus

A 7

4P

rom

over

are

gula

rizaç

ãoda

soc

upaç

ões

irreg

ular

es,

part

icul

arm

ente

nos

“m

iolo

s de

qua

dras

PLA

NU

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, SE

MA

DU

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Eta

pa p

oste

rior

Est

raté

gia

de

Ges

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Urb

ana

e A

mb

ien

tal /

Pro

gra

ma

de

Fo

rtal

ecim

ento

Inst

itu

cio

nal

R

$ 5.

355.

000,

00

A 7

5A

mpl

iar

a ca

paci

dade

fis

caliz

ador

a da

Adm

inis

traç

ão M

unic

ipal

por

mei

o do

au

men

to

do

núm

ero

de

fisca

is,

da

capa

cita

ção

cont

inua

da d

esse

con

tinge

nte

e da

im

pla

ntaç

ão d

a F

isca

lizaç

ão

PLA

NU

RB

, SE

MA

DU

RM

in. C

idad

es; P

MC

G90

.000

,00

Page 96: PLANO LOCAL PARA AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE …€¦ · plano local para as zonas especiais de interesse cultural do centro – zeic´s centro – campo grande / ms p4 – versÃo

95

Inte

grad

a

A 7

6R

ever

a L

ei d

e U

so e

Ocu

paçã

o do

Sol

o U

rban

o de

Cam

po

Gra

nde

para

aju

stá-

la à

s di

retr

izes

e e

stra

tégi

as e

stab

elec

idas

por

este

Pla

no L

ocal

e r

evis

ar o

s ín

dice

s ur

baní

stic

os d

e fo

rma

a

defin

ir es

cala

s va

riada

s de

ver

tical

izaç

ão e

pre

serv

ar o

s pa

drõe

s

urba

níst

icos

atu

alm

ente

exi

sten

tes

PLA

NU

RB

,S

EM

AD

UR

,

PG

M

Min

. Cid

ades

; PM

CG

45.0

00,0

0

A 7

7R

ever

a

legi

slaç

ão

acer

ca

dos

inst

rum

ento

s ur

baní

stic

os

a

sere

m a

plic

ados

nas

ZE

IC’s

Cen

tro

PLA

NU

RB

,S

EM

AD

UR

,

PG

MM

in. C

idad

es; P

MC

G12

6.00

0,00

A 7

8A

tual

izar

a

legi

slaç

ão

ambi

enta

l, ed

ilíci

a e

de

post

uras

pa

ra

ajus

tá-la

às

dire

triz

es d

este

Pla

no L

ocal

PLA

NU

RB

,S

EM

AD

UR

,

PG

MM

in. C

idad

es; P

MC

G11

0.00

0,00

A 7

9F

isca

lizar

a e

dific

ação

, o

uso

e oc

upaç

ão d

os i

móv

eis

para

uso

resi

denc

iale

func

iona

men

to d

e at

ivid

ades

eco

nôm

icas

PLA

NU

RB

,S

EM

AD

UR

,

SE

DE

SC

--S

em ô

nus

A 8

0A

tual

izar

a le

gisl

ação

e f

isca

lizar

a im

plan

taçã

o e

fun

cion

amen

to

de e

quip

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tos

de c

omér

cio

e se

rviç

o am

bula

ntes

PLA

NU

RB

,S

EM

AD

UR

,

PG

MM

in. C

idad

es -

PM

CG

90.0

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98

13. POSSÍVEIS IMPACTOS ECONÔMICOS – Subsídios para elaboração da

política econômica para as ZEIC’s Centro

A implementação de uma Política Econômica e Social voltada para o

desenvolvimento econômico das ZEIC’s Centro pressupõe a preservação e

fortalecimento das atividades econômicas predominantes nesta área,

representadas pelos setores tradicionais de comércio e serviços, e do setor de

turismo, que se encontra em expansão, para exercerem o papel de propulsores da

geração de emprego e renda, uma vez que têm representado, historicamente, a

vocação econômica do município.

Neste aspecto, as ações previstas na implementação deste Plano Local

constituem a contribuição necessária para que, em certos setores, o próprio

mercado produza os resultados requeridos. Existem, no entanto, algumas

questões a serem resolvidas que sugerem a necessidade da introdução de

elementos novos na estrutura produtiva local - como o incremento de ações mais

efetivas que tenham como objetivo o desenvolvimento da indústria do turismo no

município, através por exemplo do turismo de eventos - para que se possa

alcançar o desenvolvimento pleno previsto no cenário de requalificação urbana

desejado para o centro da cidade, haja vista que os setores de comércio e

serviços tradicionais têm espaço e horários de funcionamento bem definidos, e

não estão devidamente aparelhados para atender à demanda potencial existente,

percebida quando da realização das oficinas e audiências referentes à elaboração

deste plano, sem que haja participação ativa do setor público e da comunidade.

Mais importante do que o fortalecimento da indústria do turismo, a potencialização

do entretenimento no centro qualificará a vida da população campo-grandense.

Trata-se da busca da solução para questões sociais e potencialmente econômicas

decorrentes do esvaziamento demográfico da área, refletindo na subutilização das

edificações, migração para outras áreas e presença de atividades marginais nos

períodos noturnos.

Nessa direção, são propostas algumas diretrizes que se entende sejam essenciais

para o alcance de sustentabilidade econômica das ZEIC’s Centro:

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99

! Adoção de parceria e cooperação entre o poder público, comunidade, iniciativa

privada, agências de crédito, entidades acadêmicas e de representação de

classe;

! Criação de Comitê Gestor, composto de representantes de todas as partes

envolvidas, com a função de coordenar as ações e eventos, com

responsabilidade de estruturar e manter programação anual de eventos com

vistas à otimização do uso dos espaços e equipamentos, e maximização da

receita;

! Criação de superestrutura de apoio e estímulo ao empreendedorismo, que

pode ser baseada em unidade fixa, móvel ou ambas, na qual sejam

disponibilizados, em um único local, os serviços essenciais de atendimento ao

empresário, tais como: obtenção de guias, licenças, pagamento de impostos

etc.

! Criação de mecanismos fiscais e creditícios diferenciados para promover a

aquisição, reforma e ocupação de imóveis residenciais localizados na área das

ZEIC’s Centro, tais como um Fundo de Fomento ao Plano Local das ZEIC’s

Centro;

! Criação de mecanismos e ações que promovam o incentivo ao

empreendedorismo e capacitação técnico-operacional de empresários e

trabalhadores;

! Realização de estudos técnicos objetivando a definição de valores e aplicação

de taxas pelo uso do espaço público urbano, com vistas à melhoria da

mobilidade e fluidez do tráfego, e à geração de receitas para promover a

sustentabilidade econômica na área;

! Estabelecimento de mecanismos de financiamento e de incentivos fiscais para

reforma urbana e para criação de tipos específicos de negócios e atividades;

! Implementação de ações que explorem o potencial turístico histórico e cultural

das ZEIC’s Centro, com destaque para as atividades artesanais de cunho

histórico-cultural da população, com indicação de pontos turísticos, realização

de campanhas educacionais junto às escolas, fortalecimento do sistema de

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100

informações turísticas, realização de atividades culturais com programação

permanente e esquema de divulgação local e nacional;

! Realização de estudos técnicos para avaliar a possibilidade de aplicação de

incentivos fiscais, por meio de adoção de alíquotas apropriadas dos tributos

municipais, que proporcionem ganhos econômicos para a ZEIC-C01 em

determinados produtos e serviços, sem afetar a receita tributária do município,

com vistas à atração de novas empresas para a área, em especial nos

segmentos de apoio ao crescimento da atividade turística;

! Realização de estudos técnicos para avaliar o grau de necessidade de

qualificação empresarial e de mão-de-obra, identificando os segmentos

necessitados, e propor a estruturação de cursos, junto a entidades de ensino e

entidades classistas, voltados para a capacitação e qualificação de

empresários e trabalhadores;

! Realização de estudos técnicos para avaliar o perfil das empresas

estabelecidas na área, com vistas a identificar e propor tipologias de empresas

que privilegiem o uso de pequenos espaços, seja por meio da ocupação das

edificações menores existentes, seja pela divisão dos espaços maiores,

criando-se pequenas galerias onde quantidades maiores de empreendedores

possam se estabelecer com pequenos investimentos, visando a otimização do

uso do espaço e maximização da rentabilidade, em cada segmento de

mercado;

13.1. Sugestões de Parcerias

O êxito pretendido na implementação do Plano Local das ZEIC’s Centro

pressupõe o uso mais intenso do potencial de recursos humanos e materiais

locais disponíveis. Nesse sentido, a participação dos diversos segmentos sociais e

econômicos presentes nesta área é essencial, podendo contribuir em suas

respectivas áreas de conhecimento e de atuação, por meio representantes

designados e de parcerias firmadas em harmonia com a política municipal de

desenvolvimento para a área.

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101

A atividade econômica da área, baseada nos setores de comércio e serviços,

ainda que vigorosa em espaços específicos, carece de suporte para continuar

crescendo. O setor de turismo, que ainda é incipiente, tem possibilidades reais de

crescimento desde que haja investimento em infra-estrutura de acesso,

hospedagem e especialização no atendimento. A competição com outras áreas

que se abrem na cidade torna necessário modernizar e atualizar a forma de

gestão nesses setores.

Ampliar o conhecimento, modernizar técnicas e procedimentos de atuação,

diversificar a linha de produtos, adaptar o uso dos espaços, realizar capacitação

técnico profissional e construir arranjos institucionais compatíveis com as

exigências de mercado atual são condições essenciais para o desenvolvimento

econômico da área.

A história tem demonstrado que o conhecimento é base do progresso de qualquer

sociedade. Com base no conhecimento e na técnica, as vantagens comparativas

de cada região são exploradas na sua magnitude, o que conduz à especialização

econômica e maximização das receitas.

Conforme exposto, o potencial de expansão econômica da área em estudo reside

na melhoria da exploração da atividade comercial e de serviços, e do

fortalecimento e expansão da atividade turística.

Neste sentido, dada essa potencialidade existente na área das ZEIC’s Centro, a

união dos parceiros locais é uma forma econômica e eficaz para promover o

desenvolvimento econômico. O objetivo da formação das parcerias é a

potencialização do uso dos recursos de cada segmento em benefício de toda a

área.

A possibilidade de formação de parcerias é ampla, desde que haja articulação

entre os diferentes atores. A seguir, são indicadas algumas das possibilidades de

parcerias e os respectivos propósitos:

1) Parceria para melhoria da qualidade do ensino convencional público e

privado, com vistas à melhoria do nível de conhecimento dos candidatos a

vagas no mercado de trabalho, envolvendo entidades como Prefeitura,

Secretarias Estaduais de Educação, representantes de escolas privadas;

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102

2) Parceria para capacitação gerencial mediante a criação de uma sistemática

metodológica para formação dos empresários, de forma a abordar temas

como: empreendedorismo, liderança e gestão de pessoal, qualidade de

serviços, atendimento e vendas, matemática financeira, planejamento

financeiro, aspectos fiscais e legais, comunicação social, marketing

instrumental, plano de negócios, planejamento estratégico, tomada de

decisão em ambientes de negócio competitivos etc. Poderão ser

envolvidas, nesta parceria, entidades como: Prefeitura, universidades,

SEBRAE, SENAC, FECOMÉRCIO, Associação Comercial etc.;

3) Parceria para a formação técnico-profissional, envolvendo a formatação e

aplicação de cursos para treinamento e capacitação de trabalhadores, com

vistas à melhoria da qualificação técnica dos trabalhadores e conseqüente

aumento da produtividade e da renda. Poderão ser envolvidos nesta

parceria, entidades como Prefeitura, sindicatos de classe, SEBRAE,

SENAC, FECOMÉRCIO, Associação Comercial etc.;

4) Parceria para criação e manutenção de cursos de pequena duração na

formação técnico-profissional de aspirantes ao mercado de trabalho, nas

áreas de informática, atendimento, faturamento, vendas, controle de caixa,

higiene ambiental etc. Poderão ser envolvidas nesta parceria, entidades

como Prefeitura, universidades, SEBRAE, SENAC, FECOMÉRCIO,

Associação Comercial, Sindicatos, escolas privadas etc.

5) Parceria para absorção de novas tecnologias por meio de cursos

especializados para pequenos grupos que servirão de multiplicadores de

conhecimento, incluindo-se pesquisa e visita a outras regiões e importação

de tecnologias, via compra de softwares ou cursos. Poderão ser envolvidas

nesta parceria, entidades como Prefeitura, sindicatos de classe, escolas de

ensino técnico profissionalizante, universidades, SEBRAE, SENAC,

FECOMÉRCIO, Associação Comercial etc.;

6) Parceria para facilitar o acesso ao crédito a pequenos empreendedores,

mediante a formação de fundos para criação de um banco popular voltado

especificamente para o público da área das ZEIC’s Centro, com sistema de

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103

remuneração do capital diferenciado do mercado e adaptado às

necessidades locais, com vista a atender o pequeno comércio e ao turismo.

Poderão ser envolvidas, nesta parceria, entidades como Prefeitura,

associação de pequenos empresários, universidades, SEBRAE, agências

de crédito locais, Associação Comercial etc.;

7) Parcerias para pesquisa e definição de tipologias de plantas para instalação

de empresas compatíveis com a realidade local, bem como para

elaboração de manuais de preparação de estudos de viabilidade financeira

de empreendimentos, análise dos indicadores de viabilidade de proposta

para obtenção de financiamento na abertura de novos negócios. Poderão

ser envolvidas nesta parceria, entidades como Prefeitura, sindicatos de

classe, escolas de ensino técnico profissionalizante, universidades,

SEBRAE, FECOMÉRCIO, Associação Comercial etc.;

8) Parcerias para estruturação de unidades de prestação de serviços comuns,

de forma a reduzir os custos de gestão e operação das empresas, como

unidades centrais para prestação de serviços de contabilidade, informática,

preparação de estudos de viabilidade, entre outros. Poderão participar

desta parceria, as seguintes entidades: empresas privadas, SEBRAE,

FECOMÉRCIO Prefeitura e Associação Comercial;

9) Parcerias para a implantação de unidades residenciais no centro como

forma de fomentar a atividade econômica a partir da diversificação e

dinamização de usos na região. Poderão participar desta parceria, as

seguintes entidades: Governo Estadual, Prefeitura, empresas privadas,

CREA-MS, SECOVI, etc.

Cada parceria deve pressupor um esquema de financiamento que viabilize a sua

sustentabilidade econômica, seja por meio de contribuições fixas para as

entidades integrantes ou beneficiárias, ou por meio de subvenção de recursos

públicos, ou ambos. São necessários recursos pelo menos para assegurar o

funcionamento das unidades físicas requeridas na operacionalização da parceria.

Para a operacionalização do plano como um todo e, em especial, no

acompanhamento e implementação das parcerias, um sistema de informações

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104

interligado com as representações sociais e econômicas é fundamental. Por meio

do sistema de informações, as entidades envolvidas poderão interagir com

agilidade, pois o acesso às informações ocorreria em tempo real. As entidades

ligadas ao setor de comércio e serviços poderão, por exemplo, disponibilizar

dados relativos à oferta de postos de trabalho no setor; as representações do

trabalho poderão informar sobre a oferta de mão-de-obra; as empresas

disponibilizam dados sobre vendas; o setor de turismo disponibiliza dados sobre

eventos, rede hoteleira e transporte, e assim, sucessivamente.

O sistema de informações é ferramenta essencial, também, no processo de

monitoramento dos resultados das ações empreendidas, uma vez que

consolidaria os registros dos dados necessários para avaliação dos indicadores de

monitoramento a qualquer tempo, viabilizando correções de rota ou ajustes para

correção ou redefinição de metas.

13.2. Estimativa do Impacto Econômico da Implementação do Plano Local

das ZEIC´s Centro

Ao empregar fatores de produção até então ociosos na economia, as empresas

produzirão excedentes que refletirão na melhoria do bem estar da sociedade.

Espera-se que as ações integradas deste Plano Local funcionem como suporte

para o desenvolvimento econômico da área em estudo, e produzam benefícios

para a sociedade, expressos:

! no aumento da produtividade;

! na ampliação do número de empresas estabelecidas na área;

! no aumento do número de empregos;

! no aumento da renda e da massa de salários;

! no aumento da receita de aluguéis;

! no aumento do valor dos imóveis;

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105

! no aumento do bem estar da população de Campo Grande.

A estimativa do impacto econômico da implantação do Plano Local baseou-se

no conceito crowding-in, de que o investimento público induz para a economia

o investimento real do setor privado provocando alterações no PIB potencial.

Considerou-se que a implementação do Programa causará impactos de curto

prazo – fase de implantação - e de longo prazo – fase de operação - sobre o

crescimento do PIB na área de influência como resultado da sinergia com o

setor privado pela implantação do Plano.

No curto prazo, os investimentos requeridos na implantação da infraestrutura

injetarão recursos na economia local, gerando novos empregos e, por

conseguinte, aumentando a renda e o consumo. A alteração no gasto geral

criará o efeito multiplicador da renda em magnitude mais que proporcional ao

investimento realizado, permanecendo até que os investimentos cessem,

quando, então, se inicia novo ciclo, sustentado por premissas de longo prazo.

A expectativa é de que, inicialmente, o impacto da implementação do plano

ocorra de forma mais intensa sobre os setores de comércio e serviços, como

conseqüência imediata do pronto atendimento da demanda a ser gerada na

implantação das obras e dos resultados do reordenamento da infraestrutura

urbana que visa incentivar os empresários estabelecidos e atrair novos

empresários para a área. A expansão das atividades de comércio e serviços

certamente impactará, também, no aumento do nível de emprego e da renda.

No segmento imobiliário, a recuperação dos imóveis ociosos, assim como a

transformação de unidades comerciais em residenciais e a ocupação de

espaços vazios para edificações imobiliárias, produzirá impactos positivos de

duas formas. Em primeiro, aumentará o valor do patrimônio imobiliário da área,

aumentando, com isso, o ativo das empresas e das famílias e, de outro lado,

aumentará a massa de recursos provenientes de aluguéis, pois a maior oferta

de imóveis resulta na queda do valor dos aluguéis e aumento do nível de

ocupação no setor.

No médio e no longo prazo, além da continuidade da expansão das atividades

de comércio e serviços, projeta-se crescimento duradouro da atividade

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106

turística, com efeitos multiplicadores sobre as atividades de comércio e

serviços, assim como no setor industrial do município.

Impactos indiretos serão refletidos na melhoria das condições de bem estar das

famílias, dada a maior oferta de bens e serviços públicos disponibilizados para

a população, além da maior oferta de emprego e melhoria do nível de renda.

No setor público, ainda que se faça necessária a renúncia fiscal em prol do

fortalecimento de alguns segmentos econômicos e sociais, no cômputo geral, é

certo que haverá aumento de arrecadação de impostos baseado na expansão

da atividade econômica.

De forma geral, espera-se que as ações previstas neste Plano Local, quando

implementadas, possam ser referência e fomentar o surgimento de novas

centralidades urbanas em Campo Grande.

13.3. Cálculo e Projeção do Impacto Econômico

Para efeito de cálculo do impacto econômico da implantação do Plano Local

das ZEIC’s Centro, dada a indisponibilidade de informações suficientes para

estimar os efeitos das intervenções cada segmento econômico, utilizou-se

referencias de casos semelhantes e estudos técnicos em que se estimou o

efeito global de investimentos públicos sobre a economia de outras regiões.

Estudo realizado por professores da Universidade Federal de Minas Gerais –

UFMG2, por meio da utilização do “Modelo de Equilíbrio Geral Computável

Multi-Regional TERM-Cedeplar” estimou os impactos de curto e médio prazos

sobre o crescimento da economia de Minas Gerais, decorrentes de nove tipos

diferentes de intervenções em infraestrutura: Petróleo e Gás, Refino e

Petroquímica, Biocombustíveis, Recursos Hídricos, Saneamento, Habitação,

Eletricidade, Rodovias e Telecomunicações. Cada segmento analisado

apresentou impactos diferentes, sendo que, no conjunto, o impacto médio de

curto prazo sobre o PIB real foi 0,4% e no longo prazo, foi de 3,62%.

Como referencial para o presente estudo, adotou-se os resultados obtidos

nesse estudo, para os setores de habitação e saneamento, por caracterizarem

2 Domingues, E. Paulo; Magalhães, A. Souza; Faria W. Rodrigues. Impacto dos Investimentos do PAC em Minas Gerais: Efeitos sobre o Crescimento e Desigualdade. Cedeplar – UFMG, 2009.

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107

intervenções urbanas, as quais apresentam maior semelhança com as

intervenções previstas no plano local.

Os resultados obtidos para os setores de habitação e saneamento foram de

impacto médio no curto prazo de 0,014% a.a. para o setor de saneamento e de

0,072% a.a. para o setor de habitação. No longo prazo, estimou-se 0,402% ao

ano para saneamento e de 0,69% a.a. para habitação. Considerando-se que

nas intervenções do plano local estão previstas intervenções em saneamento,

habitação e outras obras de infraestrutura, considerou-se os impactos

acumulados dos dois segmentos tomados como referência, ou seja,

considerou-se o impacto médio de curto prazo de 0,086% ao ano e de 1,092%

ao ano no longo prazo.

Na estimativa do valor do impacto, utilizou-se o PIB do município, relativo ao

ano de 20073, calculado pelo IBGE, em R$ 8.944.688.000,00. Este valor

atualizado para o mês de janeiro de 2010, com base no Índice Nacional de

Preços ao Consumidor – INPC – IBGE, resultando no valor de R$

10.259.969.000,00.

Informações obtidas por meio de entrevistas com representantes de entidades

representativas dos setores de comercio e serviços de Campo Grande

sugerem que pelo menos 40% do Produto Interno Bruto de Campo Grande é

produzindo na área de influências das ZEIC’s Centro, ou seja, anualmente,

pelo menos R$ 4,1 bilhões é gerado dentro da área contida no perímetro das

ZEIC’s Centro e no seu entorno imediato.

Com base no valor do PIB da área em estudo, obtido por extrapolação do PIB

municipal, sem considerar o crescimento ocorrido nos anos de 2008 e 2009, o

impacto inicial da implantação do Plano Local seria de aproximadamente R$

1,76 milhões ao ano no primeiro ano de implantação do plano. Após a

implantação do plano, considerando que os impactos se repetem anualmente,

o valor esperado é da ordem de R$ 29,5 milhões ao ano.

Para efeito de comparação do impacto esperado com os custos de implantação

e operacionalização do Plano, e estimativa de indicador de viabilidade,

3 A última publicação do IBGE sobre o PIB municipal refere-se ao ano de 2007.

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considerou-se o horizonte de 20 anos, com custos e benefícios atualizados à

taxa de desconto de 12% ao ano.

Foram construídos os cenários de projeção sem plano e com plano. Nos dois

cenários considerados, não foi computado o crescimento vegetativo do PIB

nem eventuais efeitos externos, uma vez que essas variáveis produziriam

resultados idênticos e não afetariam o resultado pretendido, de mensuração de

indicar associado exclusivamente à implantação do Plano.

No cenário sem plano, foi projetado o valor constante do PIB da área de

influência, sem imputar qualquer tipo de crescimento, por um período de 20

anos, sem considerar os efeitos das intervenções. No cenário com plano, foi

considerado o valor constante do PIB de 2007, acrescido dos impactos de curto

prazo, equivalente a 0,043% a.a., referente aos primeiros quatro anos de

implantação do Plano, e dos impactos anuais referente aos 16 anos seguintes,

equivalente a uma taxa de crescimento de 0,546% a.a., quando será concluída

a implantação do plano e sua operacionalização estará plena.

A tabela 1 a seguir, apresenta as projeções consideradas nos dois cenários

comparativos e o resultado líquido, representativo dos benefícios a serem

gerados com a implantação do Plano.

Tabela..1..Projeção do Impacto Líquido AnualProjeção do PIB da Área de Influência (em R$ 1.000,00)

Sem Plano Com Plano Resultado Líquido

2010 4.103.988 4.103.988

2011 4.103.988 4.105.752 1.765

2012 4.103.988 4.107.518 3.530

2013 4.103.988 4.109.284 5.296

2014 4.103.988 4.111.051 7.063

2015 4.103.988 4.133.497 29.510

2016 4.103.988 4.156.066 52.079

2017 4.103.988 4.178.758 74.771

2018 4.103.988 4.201.574 97.587

2019 4.103.988 4.224.515 120.527

2020 4.103.988 4.247.581 143.593

2021 4.103.988 4.270.773 166.785

2022 4.103.988 4.294.091 190.103

2023 4.103.988 4.317.537 213.549

2024 4.103.988 4.341.111 237.123

2025 4.103.988 4.364.813 260.825

2026 4.103.988 4.388.645 284.657

2027 4.103.988 4.412.607 308.619

2028 4.103.988 4.436.700 332.712

2029 4.103.988 4.460.924 356.936

VPL 30.654.504 31.222.946 636.655 Fonte: Cálculos próprios do autor.

ANOS

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109

14. CUSTOS DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO LOCAL

Os custos para implantação do Plano Local das ZEIC’s Centro foram estimados

em R$ 366.139.000,00 envolvendo o financiamento de ações destinadas à

implantação de infraestrutura, superestrutura, fortalecimento institucional e

empresarial e gestão, estão assim distribuídos:

- Estratégia de Revitalização Econômica R$ 22.835.000,00

- Estratégia de Proteção do Patrimônio Histórico e Cultural R$ 1.000.000,00

- Estratégia de Valorização do Espaço Público R$327.649.000,00

- Estratégia de Animação Cultural R$ 8.510.000,00

- Estratégia de Gestão Urbana e Ambiental R$ 6.145.000,00

Total dos investimentos R$366.139.000,00

Além dos investimentos requeridos na implantação do plano, há que se

considerar os custos de manutenção anual das unidades a serem implantadas,

bem como os custos das ações de caráter continuado, como a gestão do plano

e as ações de suporte ao desenvolvimento da atividade turística. Como

estimativa dos custos anuais adotou-se o equivalente a 1,0% dos custos de

investimento, R$ 3.661.390,00.

Para efeito de projeção dos custos, considerou-se que serão realizados em

quatro anos, na proporção de 25% ao ano.

Resultado

Com base nos valores dos benefícios estimados na projeção dos cenários de

crescimento do PIB da área de influência, nas situações com e sem plano, foi

realizada uma avaliação econômica da implantação do Plano. Nesta avaliação,

foi construído um fluxo de caixa para um período de 20 anos a partir do ano

base (2010) e custos e benefícios atualizados à taxa de desconto de 12% a.a.

Os resultados da implantação do plano indicam que haverá geração de

benefícios totais para a sociedade, em valor presente, da ordem de R$ 636,6

milhões, ao longo dos 20 anos de projeção, após a implantação das obras e

das demais ações do plano, contra um total de R$ 293,9 milhões em custos,

também a valor presente, dos quais, R$ 278,0 milhões em investimentos e R$

15,9 milhões em manutenção unidades físicas, proporcionando um resultado

líquido de R$ 342,8 milhões, uma Taxa Interna de Retorno de 22,0% e relação

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Benefício Custo – B/C de 2,2, portanto economicamente viável, conforme

demonstra a tabela a seguir:

Tabela .... Fluxo de Caixa da Implantação do Plano LocalCUSTOS

INVESTIMENTOS MANUTENÇÃO TOTAL

20102011 1.764,71 91.534,75 - 91.534,75 (89.770,04)

2012 3.530,19 91.534,75 - 91.534,75 (88.004,56)

2013 5.296,42 91.534,75 - 91.534,75 (86.238,33)

2014 7.063,41 91.534,75 - 91.534,75 (84.471,34)

2015 29.509,75 3.661,39 3.661,39 25.848,36

2016 52.078,65 3.661,39 3.661,39 48.417,26

2017 74.770,77 3.661,39 3.661,39 71.109,38

2018 97.586,79 3.661,39 3.661,39 93.925,40

2019 120.527,39 3.661,39 3.661,39 116.866,00

2020 143.593,24 3.661,39 3.661,39 139.931,85

2021 166.785,03 3.661,39 3.661,39 163.123,64

2022 190.103,45 3.661,39 3.661,39 186.442,06

2023 213.549,19 3.661,39 3.661,39 209.887,80

2024 237.122,94 3.661,39 3.661,39 233.461,55

2025 260.825,40 3.661,39 3.661,39 257.164,01

2026 284.657,28 3.661,39 3.661,39 280.995,89

2027 308.619,28 3.661,39 3.661,39 304.957,89

2028 332.712,11 3.661,39 3.661,39 329.050,72

2029 356.936,49 3.661,39 3.661,39 353.275,10

VPL 636.655,00 278.023,01 15.848,06 293.871,07 342.783,92

RESULTADOS:

Taxa Interna de Retorno - TIR = 22,0%

Relação Benefício Custo - B/C = 2,2

ANOSBENEFÍCIOS

ANUAISRESULTADO

LÍQUIDO

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111

15. CONCLUSÃO

Um dos fundamentos para a definição da metodologia de elaboração deste Plano

Local foi o da Economia Criativa, campo recente, no Brasil, da economia urbana

que considera os aspectos sociais e manifestações culturais nas avaliações dos

impactos econômicos oriundos de projetos, programas e ações que tem como

objetivo a melhoria das cidades, tanto no que se refere aos aspectos culturais

quanto aos econômicos. Segundo Ana Carla Fonseca Reis, a Economia da

Cultura é o uso da lógica e dos instrumentos econômicos em prol das políticas

culturais e de desenvolvimento.

Sob esse ponto de vista, a definição de Zonas Especiais de Interesse Cultural já

representa por si só, a intenção do município em realizar uma gestão urbana que

considere a cultura como um dos elementos propulsores do desenvolvimento.

O processo de elaboração deste Plano Local para as Zonas Especiais de

Interesse Cultural do Centro – ZEIC’s Centro – em Campo Grande, MS,

considerou os pressupostos da Economia Criativa e da Cidade Criativa nos

seguintes aspectos:

! realização de oficinas de consulta popular onde se procurou - desde o

diagnóstico e em todo o processo de discussão e definição das propostas

– construir junto com a sociedade a forma como é vista a área central de

Campo Grande, considerando seu papel econômico, social, político e

cultural na cidade, as causas de seu processo de degradação e os

cenários de qualificação desejados;

! definição de “espaços criativos” - indicativos de intervenções urbanísticas

no centro como forma de manifestação do potencial cultural, econômico e

social da área, que podem se tornar pólos de atração urbana;

! definição de “parcerias criativas” na realização de ações que beneficiem a

sociedade e os parceiros envolvidos;

! recuperação de áreas degradadas;

! definição de um Programa de Animação Cultural que reconhece as

potencialidades e peculiaridades locais e sistematiza ações que

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possibilitam sua inserção na vida urbana e a conseqüente dinamização do

centro da cidade;

! entendimento da importância de se estimular o uso residencial no centro,

como forma de torná-lo multifuncional, tanto nos aspectos econômicos

quanto nos culturais.

A expectativa que se tem com este Plano Local é a transformação de ambientes

insustentáveis para ambientes sustentáveis no centro, e que essa transformação

possa se refletir em toda a cidade, pois a economia criativa mostra que o

investimento na cultura tem impactos positivos em todos os setores da economia,

mesmo os mais tradicionais.

As tabelas com as 94 ações sistematizadas em estratégias e programas, com

seus respectivos cronogramas e estimativas de custo apresentadas neste

documento são instrumentos importantes para a Administração Municipal, na

medida em que podem ser norteadores da gestão urbana fundamentada no

desenvolvimento sustentável e no fortalecimento da cidadania e da identidade

urbana.

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113

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