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2019CASTANHEIRAS - RONDÔNIA
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CASTANHEIRAS
SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
PLANO MUNICIPAL DE ASSSITÊNCIA SOCIAL2019
CASTANHEIRASmaio/2019
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CASTANHEIRAS
ALCIDES ZACARIAS SOBRINHO
Prefeito Municipal de Castanheiras - RO
ARLINDO ASSUNÇÃO
Vice-Prefeito
DIONES ROCHA PAULINO
Secretária Municipal de Assistência Social
Nome
Diretora de Gestão do Sistema Municipal de Assistência Social
Nome
Diretora de Proteção Social Básica
Nome
Diretora de Proteção Social Especial
Nome
Diretora de Gestão Administrativa e Financeira
Edenilda Januário da silva Gotardi
Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social
SUMÁRIO
1 EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PLANO...............................................................................4
2 IDENTIFICAÇÃO.........................................................................................................................4
3 APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................7
4 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................8
5 COBERTURA DA REDE PRESTADORA DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS.....13
5.1 DESCRIÇÃO DOS PROGRAMAS, SERVIÇOS E BENEFÍCIOS DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA OFERTADOS NO MUNICÍPIO:......................................................................13
5.2 SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA...................14
5.3 PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA...............................................................................................14
5.4 SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA – PAIF.............15
5.5 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL...........................................................................................18
5.6 PROTEÇÃO SOCIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE - PSE/MC........................................19
5.7 SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS – PAEFI......................................................................................................................20
5.8 SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ABORDAGEM SOCIAL.................................................20
5.9 SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL A ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE LIBERDADE ASSISTIDA (LA) E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE (PSC).............................................................................................21
5.10 SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, IDOSOS (AS) E SUAS FAMÍLIAS..................................................................................................22
5.11 SERVIÇO ESPECIALIZADO PARA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA....................24
5.12 CADASTRO ÚNICO PARA PROGRAMAS SOCIAIS.....................................................24
6 BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS..............................................................................................25
7 OBJETIVOS DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.....................................27
7.1 OBJETIVO GERAL...................................................................................................................28
7.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................................28
8 DIRETRIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS, AÇÕES, ESTRATÉGIAS E..................29
9 RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS..........................................................................30
10 MECANISMOS E FONTES DE FINANCIAMENTO..............................................................30
11 INDICADORES DE MONITORAMENTO DE AVALIAÇÃO.................................................31REFERÊNCIAS...................................................................................................................................3
1 EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PLANO
DIONES ROCHA PAULINO
Secretária Assistência Social
SORAIA BATISTA DE SOUZA DE LATORRE
Assistente Social
RAUL DOURADO NOIA
Técnico da Secretaria Assistência Social
2 IDENTIFICAÇÃO MUNICÍPIO: CASTANHEIRAS, RO
Porte Populacional: 3.575 habitantes segundo IBGE 2011
PREFEITURA MUNICIPALNome do Prefeito: Alcides Zacarias Sobrinho
Mandato do Prefeito: 2017 a 2020
Endereço da Prefeitura: Av. Jacarandá n100 B: Centro
CEP: 76948-000 Site: [email protected]
Telefone:(69) 3474 2050 E-mail: [email protected]
ÓRGÃO GESTOR DA ASSISTÊNCIA SOCIALNome do órgão gestor: Secretaria Municipal de Assistência Social
Número da lei de criação do órgão:
Responsável: Ato de nomeação da gestora: 101 normativo
Data nomeação: 06/10/1995
Endereço órgão gestor: Rua Jacarandá - 100 CEP: 76948-000
Telefone: E-mail: Site:
FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIALNúmero da Lei de Criação: Número do Decreto que regulamenta o Fundo: Nome da ordenadora de despesas do FMAS: Lotação: Secretaria Municipal de Assistência Social
CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIALNúmero da Lei de Criação: 101 de 06 de outubro de 1995
Endereço CMAS: avenida jacarandá número 100
Telefone: E-mail: [email protected]
Nome da Presidente: Regiane Gonçalves sobrinho ( vice )Nome da secretaria executiva: FATIMA MARTINEZ
Número total de membros: 15
Empossados (as) em 24/05/2019, com mandato de dois anos.
CONSELHEIROS (AS) GOVERNAMENTAIS:
Nome do (a) Conselheiro (a) Representatividade TitularidadeRegiane Gonçalves Sobrinho Administração Vice-PresidenteMaria da Conceição Inácio da Silva SEMUSA SuplenteLaura k.k.sato Procuradoria suplenteAmanda pereira procuradoria TitularMaria aparecida ferrari semec titularMilene ferreira de medeiros Semec SuplenteMaisa da silva soares Semusa Suplente
CONSELHEIROS (AS) NÃO GOVERNAMENTAIS
Nome do (a) Conselheiro (a) Representatividade TitularidadeGenivaldo jose Santana Radio ondas verdes TitularArlindo assunção da luz Representante civil titularAndre de oliveira Rep. Entidades catolica titularAntonio Francisco costa Rep.entidade evangelica titular
3 APRESENTAÇÃO
Castanheiras é um município brasileiro do estado de Rondônia.
Localiza-se a uma latitude 11º25'03" sul e a uma longitude 61º56'19" oeste, estando
a uma altitude de 190 metros. Sua população estimada em 2018 era de 3.119
habitantes. Possui uma área de 893 km². Urgiu do Nuar União da Vitória, integrante
do Projeto de Colonização Rolim de Moura. Destacou-se pela agropecuária, tendo
sido elevado à categoria de município pela Lei n.º 366, de 13 de fevereiro de 1992,
com o nome de Castanheiras, por ter o espaço demográfico abundante dessas belas
e importantes árvores da Hilea Amazônica. Gentílico: castanherense. Elevado à
categoria de município e distrito com a denominação de Castanheiras, pela Lei
Estadual nº 366, de 13-02-1992, desmembrado do Município de Rolim de Moura.
Sede no atual distrito Castanheiras (ex-localidade de União da Vitória). Constituído
do distrito sede. Instalado em 01-01-1993. Em divisão territorial datada de 1995, o
município é constituído do distrito. Assim permanecendo em divisão territorial datada
de 2007.
4
5 INTRODUÇÃO
Constituição Federal de 1988, ao inserir a Assistência Social, juntamente
com a Saúde e a Previdência Social, no tripé da Seguridade Social, lhe atribuiu o
status de política pública, concebida enquanto um direito do cidadão e um dever do
Estado. O artigo constitucional 203 define que a assistência social será prestada a
quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social,
tendo por objetivos:
I - A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II - O amparo às crianças e adolescentes carentes;III - A promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV - A habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção
de sua integração à vida comunitária;
V - A garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de
deficiência e ao idoso desde que comprovada a impossibilidade de prover a própria
manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme assegurado em lei.
As regulações infraconstitucionais -- desde 1993, quando foi aprovada a
Lei Federal nº 8.742, denominada Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS -- têm
cada vez mais sido aprimoradas. A LOAS estabelece a primazia da responsabilidade
do Estado na condução das ações, o comando único das ações em cada esfera de
governo e a participação da sociedade civil na condução da política como diretrizes
da assistência social brasileira. Esta lei foi recentemente alterada pela Lei nº 12.435,
de 06 de julho de 2011, que incorporou conteúdos já presentes na operacionalização
desta política desde 2004, quando o Conselho Nacional de Assistência Social
aprovou a Política Nacional de Assistência Social (PNAS).
A PNAS institui o Sistema Único de Assistência Social - SUAS e, junto
com as regulações que se caracterizam como seus desdobramentos, especialmente
a Norma Operacional Básica, estabelece que as ações socioassistenciais sejam
concebidas como proteção social às famílias em situação de vulnerabilidade social.
Esta concepção de proteção supõe conhecer os riscos, as vulnerabilidades sociais
das pessoas sujeitos de sua ação, bem como, os recursos necessários para afiançar
segurança social. E, conhecendo os riscos, avaliar e propor as formas de enfrentá-
los.
Neste sentido, essa política busca desenvolver três funções principais
para assegurar sua prestação enquanto direito do cidadão e dever do Estado,
incorporadas a LOAS a partir do texto da nova “Lei do SUAS”, quais sejam: a
proteção social, a vigilância socioassistencial e a defesa social e institucional. Desta
forma, esta Política, nos termos da própria PNAS" configura-se como possibilidade
de reconhecimento público da legitimidade das demandas de seus usuários e
espaço de ampliação de seu protagonismo".
No tocante à proteção social, a PNAS estabelece que o campo de ação desta
política deve garantir, quanto à segurança, o seguinte:
1) Segurança de rendimento, que implica na "garantia de que todos tenham uma
forma monetária de garantir sua sobrevivência, independentemente de suas
limitações para o trabalho ou do desemprego";
2) Segurança de acolhida, "opera como a provisão e necessidades humanas
que começa com os direitos à alimentação, ao vestuário e ao abrigo, próprios da
vida humana em sociedade";
3) Segurança de convívio, que implica no resgate dos vínculos sociais
considerando as dimensões multicultural, intergeracional, interterritorial,
intersubjetivas, entre outras.
Para cumprimento dessas funções, no tocante à garantia de Proteção
Social, a política de Assistência Social passa a ser organizada da seguinte forma:
Rede de Proteção Social Básica e Rede de Proteção Social Especial, de modo que
todas as seguranças previstas sejam afiançadas.
A PNAS aponta que, marcada pelo caráter civilizatório presente na
consagração de direitos sociais, a LOAS exige que as provisões assistenciais sejam
prioritariamente pensadas no âmbito das garantias de cidadania sob vigilância do
Estado, a quem cabe a universalização da cobertura e a garantia de direitos e
acesso aos serviços, programas, projetos e benefícios sob sua responsabilidade.
Nesta direção, também a Política Municipal de Assistência Social - PMAS se volta
com prioridade para o desenvolvimento, além da proteção social, das outras duas
funções atribuídas a esta área de política púbica - a vigilância socioassistencial e a
defesa social e institucional.
A defesa social e institucional implica na garantia do direito do usuário
de acesso à proteção social básica e especial para a busca de condições de
autonomia, resiliência e sustentabilidade, protagonismo, acesso a oportunidades,
capacitações, serviços, condições de convívio e socialização. A Lei do SUAS lhe
atribui o papel de garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões
socioassistenciais.
A gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), entendido
como um Sistema Descentralizado e Participativo, de acordo com a diretriz
constitucional de descentralização político-administrativa, tem como objetivos
integrar a rede pública e privada, estabelecendo a gestão integrada de serviços e
benefícios; implementar a gestão do trabalho; afiançar a vigilância socioassistencial
e a garantia dos direitos, definindo e organizando os elementos essenciais e
imprescindíveis à execução da política de Assistência Social, possibilitando a
normatização dos padrões nos serviços, qualidade no atendimento, indicadores de
avaliação e resultado, nomenclatura dos serviços e da rede socioassistencial.
Em relação à rede socioassistencial, o SUAS estabelece que esta se
responsabilize pelas provisões vinculadas às proteções sociais básica e especial,
seja diretamente por entes públicos, seja por entidades e organizações não
governamentais referenciadas, e institui como equipamentos exclusivamente
públicos estatais, os Centros de Referência da Assistência Social - CRAS e os
Centros de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS (dentre os
quais o Centro de Referência Especializada para Pessoas em Situação de Rua -
Centro Pop), que devem desenvolver, respectivamente, o PAIF (Proteção e
Atendimento Integral à Família) e o PAEFI (Proteção e Atendimento Especializado a
Famílias e Indivíduos).
Deste modo e, tendo em vista que uma política descentralizada atribui
à esfera local responsabilidades específicas nas provisões e garantias de direitos,
torna-se condição imperativa para o desenvolvimento desta área que a Secretaria
Municipal de Assistência Social de Castanheiras amplie, estruture e qualifique sua
rede socioassistencial sob os moldes da nova legislação nacional.
Tal perspectiva requer a garantia de recursos orçamentários e
financeiros, em escala crescente ano a ano, com vistas a assegurar investimentos
em todos os campos, quais sejam: provisão de recursos humanos efetivos para a
prestação dos serviços exclusivamente públicos e de gestão da política; garantia da
manutenção dos serviços já existentes, cumprindo o caráter de continuidade das
ofertas da assistência social; implantação de novos serviços de acordo com o
diagnóstico social e dados da vigilância socioassistencial; construção de estruturas
públicas adequadas para o funcionamento dos serviços e reforma das estruturas
atuais onde funcionam algumas unidades, cumprindo as normativas legais
relacionadas às condições de oferta dos mesmos; incremento dos materiais e
equipamentos necessários às provisões desta política pública, a fim de imprimir a
marca da qualidade a essas ofertas; garantia de condições para o exercício do
controle social, especialmente a manutenção do Conselho e a realização de
Conferências Municipais da Assistência Social; publicação de materiais informativos
e formativos sobre a Assistência Social, com a edição de periódicos e materiais
gráficos sobre a área; além da manutenção dos recursos suficientes, ano a ano,
para realizar o repasse para cofinanciamento dos serviços complementares desta
política prestados pela rede não governamental; dentre outras atividades
relacionadas à prestação qualificada dos serviços, benefícios, programas e projetos
a ela vinculados.
Para tanto, também ganha ênfase nesse processo, pela Lei
12.435/2011 e pela Norma Operacional Básica 2012, a gestão em sua dimensão
mais ampla, ou seja, no tocante ao planejamento, monitoramento e avaliação e a
gestão do trabalho. Um dos desafios que ganham destaque é o desenvolvimento da
gestão do trabalho no âmbito do SUAS, na esfera municipal, à luz do que disciplina
a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOB-RH/SUAS) - Resolução
CNAS nº 1, de janeiro de 2007, que estabelece mecanismos reguladores da relação
entre gestores e trabalhadores, tanto para os serviços governamentais quanto para
os prestadores (não governamentais) de serviços socioassistenciais, além da
exigência de provimento de servidores públicos nas unidades, exclusivamente
estatais, de proteção social básica e especial e na gestão.
A observação de todas as questões acima relacionadas, relativas à
gestão e à prestação dos serviços, se faz necessária para que a Política Municipal
de Assistência Social, em Castanheiras se desenvolva de forma básica, ou seja,
assegurando os preceitos constitucionais e legais que regem esta política pública
nacionalmente e aprofundando cada vez mais o acesso aos direitos
socioassistenciais no Município, de modo a primar, sempre, pela participação
popular e pelo exercício do controle social exercido pelo Conselho Municipal de
Assistência Social.
O texto de apresentação da Política Municipal de Assistência Social -
Lei nº 11.088/2011, diz que esta política tem a importante missão de assegurar a
consolidação das diretrizes, princípios e objetivos da Política Nacional de
Assistência Social, de forma a organizar a ação, tanto governamental, quanto não
governamental, numa rede integrada de efetiva Proteção Social, concebida como
direito de cidadania e responsabilidade do Estado. É nessa direção que o programa
ora proposto deve caminhar, buscando qualificar, cada vez mais a gestão e a
prestação dos serviços, com vistas ao desenvolvimento de seus usuários.
A Secretaria Municipal de Assistência Social, enquanto o órgão gestor
desta política, compete, regimentalmente, coordenar, executar, manter e aprimorar o
sistema de gestão da política e dos serviços de Assistência Social, respeitando os
princípios e diretrizes de participação, descentralização e controle das ações, com o
envolvimento e articulação do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS);
cabe a ela viabilizar as condições para que esse processo de aprimoramento se
efetive, de modo a cumprir sua missão institucional e, assim, atender à população
usuária com a dignidade e respeito que compõem o escopo do que se concebe
como direito.
6 COBERTURA DA REDE PRESTADORA DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS
A rede socioassistencial, segundo a Norma Operacional Básica do
SUAS/NOB – NOB/SUAS/2005, é um conjunto integrado de ações de iniciativa
pública e da sociedade, que oferta e opera benefícios, serviços, programas e
projetos, o que supõe a articulação entre todas as unidades de provisão de proteção
social, sob a hierarquia de básica e especial, e ainda por níveis de complexidade.
A rede socioassistencial, segundo a Norma Operacional Básica do
SUAS/NOB – NOB/SUAS/2005, é um conjunto integrado de ações de iniciativa
pública e da sociedade, que oferta e opera benefícios, serviços, programas e
projetos, o que supõe a articulação entre todas as unidades de provisão de proteção
social, sob a hierarquia de básica e especial, e ainda por níveis de complexidade.
As ações desse nível de proteção devem ser executadas por
intermédio de diferentes unidades, de forma direta nos Centros de Referência de
Assistência Social - CRAS, unidades públicas municipais, de base territorial, bem
como de forma indireta nas entidades e organizações não governamentais na área
de abrangência dos CRAS.
A Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, aprovada pela
Resolução CNAS nº 109/2009, define três tipos de serviços para no âmbito da
Proteção Social Básica: Serviço de Proteção e Atenção Integral à Família – PAIF,
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (para crianças, adolescentes e
idosos); e o Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com
Deficiência e Idosas.
6.1 DESCRIÇÃO DOS PROGRAMAS, SERVIÇOS E BENEFÍCIOS DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA OFERTADOS NO MUNICÍPIO:
PAIF Trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de
fortalecer a função protetiva da família, prevenir a ruptura de seus vínculos,
promover o acesso e usufruto aos direitos e contribuir para a melhoria da qualidade
de vida.
SCFV Realiza atendimentos em grupo (atividades artísticas, culturais, de lazer e
esportivas, dentre outras), de acordo com a idade dos usuários.
BENEFÍCIOS EVENTUAIS Provisões, de caráter suplementar e provisório,
prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de
vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.
BPC na Escola benefício de prestação continuada a quem dele necessitar.
ACESSUAS TRABALHO Desenvolve ações para pessoas em situação de
vulnerabilidade e/ou risco social, com o objetivo de garantir o direito de inclusão ao
mundo do trabalho, por meio do acesso aos cursos de qualificação e formação
profissional.
6.2 SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
6.3 PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
A Proteção Social Básica tem como principais objetivos prevenir
situações de risco social, desenvolver potencialidades e aquisições e o
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, assim o trabalho é
desenvolvido a partir de três serviços: o Serviço de Proteção e Atendimento Integral
à Família (PAIF), Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e o
Serviço de Proteção Social Básica no Domicilio para Pessoas com Deficiência e
Idosas, o público alvo é a população que vive em situação de vulnerabilidade social
decorrente de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos
serviços públicos, dentre outros) e, ou fragilidade de vínculos afetivos relacionais e
fortalecimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências
dentre outras).
Prevê o desenvolvimento de serviços, programas e projetos locais de
acolhimento, convivência e socialização de famílias e de indivíduos, conforme
identificação da situação de vulnerabilidade apresentada. A Proteção Social Básica
é ainda a responsável pela oferta dos benefícios eventuais e de prestação
continuada da assistência social. PNAS/2004 – Resolução CNAS Nº145, de 2004.
6.4 SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA – PAIF
O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF
consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de
fortalecer a função protetiva das mesmas, prevenir a ruptura dos seus vínculos,
promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua
qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das
famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações
de caráter preventivo, protetivo e proativo. O trabalho social do PAIF utiliza-se
também de ações nas áreas culturais para o cumprimento de seus objetivos, de
modo a ampliar o universo informacional e proporcionar novas vivências às famílias
usuárias do serviço. Realiza ações com famílias que possuem pessoas que
precisam de cuidado, com foco na troca de informações sobre questões relativas à
primeira infância, a adolescência, à juventude, o envelhecimento e deficiências a fim
de promover espaços para troca de experiências, expressão de dificuldades e
reconhecimento de possibilidades. Tem por princípios norteadores a universalidade
e gratuidade de atendimento, ofertado necessariamente no Centro de Referência de
Assistência Social (CRAS).
Todos os serviços da proteção social básica, desenvolvidos no território
de abrangência do CRAS, em especial os Serviços de Convivência e Fortalecimento
de Vínculos, bem como o Serviço de Proteção Social Básica, no Domicílio, para
Pessoas com Deficiência e Idosas, devem ser a ele referenciados e manter
articulação com o PAIF. É a partir do trabalho com famílias no serviço PAIF que se
organizam os serviços referenciados ao CRAS. A articulação dos serviços
socioassistenciais do território com o PAIF garante o desenvolvimento do trabalho
social com as famílias dos usuários desses serviços, permitindo identificar suas
demandas e potencialidades dentro da perspectiva familiar, rompendo com o
atendimento segmentado e descontextualizado das situações de vulnerabilidade
social vivenciadas.
CRAS SEBASTIÃO FLORES DA SILVALocalizaçãoEndereço: DAS ACÁCIAS
Número: 1796
Bairro: CENTRO
CEP: 76948000
E-mail: [email protected]
DDD - telefone 6934742175
ServiçosIndique as ações e atividades desenvolvidas no âmbito do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF):
Acompanhamento de famílias
Atendimento particularizado de famílias ou indivíduos Registro do acompanhamento familiar em prontuário Elaboração do Plano de Acompanhamento Familiar Grupo/oficina com famílias Visitas Domiciliares Palestras Campanhas ou eventos comunitários Apoio para obtenção de Documentação pessoal Orientação/acompanhamento para inserção no BPC Encaminhamento de famílias ou indivíduos para a rede de serviço socioassistencial Encaminhamento de famílias ou indivíduos para outras políticas públicas (educação,
habitação, trabalho, etc.) Encaminhamento para obtenção de Benefícios Eventuais Encaminhamento para inserção/atualização de famílias no Cadastro Único
Qual(is) dessas estratégias o técnico de referência utiliza para acompanhar o SCFV ofertado pela rede referenciada ?
Reuniões periódicas com a equipe técnica da rede referenciada Acompanhamento periódico dos grupos Verificação da inclusão dos usuários no SCFV encaminhados pelo CRAS Encaminhamento dos usuários para o SCFV
São desenvolvidas atividades com familiares/responsáveis dos participantes dos grupos do SCFV?
Sim, apenas para o SCFV executado diretamente por este CRAS
Quais atividades são realizadas com familiares/responsáveis dos participantes dos grupos do SCFV?
Outros
Este CRAS possui rede referenciada para oferta do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos?
Sim, realizado em parceria com semec e semusa.
Em relação aos usuários encaminhados pelo CRAS à rede referenciada, na maioria dos casos
O CRAS é o responsável pela seleção de usuários no SCFV na rede referenciada.
Com que frequência o técnico de referência do CRAS realiza visitas aos SCFV executados fora do CRAS
Mensalmente.
Esta unidade oferta diretamente Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para os seguintes públicos? (Mês de referência:
A rede referenciada a este CRAS oferta Serviço de Convivência e Crianças de 0 a 6 anos
de idadeNão
Agosto/2018)Fortalecimento de Vínculos
Crianças de 7 a 14 anos de idade Sim
Adolescentes de 15 a 17 anos de idade Sim
Jovens de 18 a 29 anos de idade Sim
Adultos de 30 a 59 anos de idade Sim
Idosos (60 anos ou mais) Sim
6.5 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
Já as ações de Proteção Social Especial destinam-se a usuários que
tenham seus direitos violados, sendo os serviços desenvolvidos em dois níveis – a
Proteção Social Especial de Média e de Alta Complexidade.
As ações neste âmbito de proteção, no grau de média complexidade,
segundo a PNAS/2004, devem ser executadas de forma direta nos Centros de
Referência Especializada de Assistência Social – CREAS e Centro de Referência
Especializada para Atendimento à População em Situação de Rua – Centro POP,
unidades públicas municipais, e também na rede complementar quanto aos serviços
tipificados.
A Proteção Social Especial (PSE) organiza a oferta de serviços,
programas e projetos de caráter especializado, que tem por objetivo contribuir para a
reconstrução de vínculos familiares e comunitários, o fortalecimento de
potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e indivíduos para o
enfrentamento das situações de risco pessoal e social, por violação de direitos. Na
organização das ações de PSE é preciso entender que o contexto socioeconômico,
político, histórico e cultural pode incidir sobre as relações familiares, comunitárias e
sociais, gerando conflitos, tensões e rupturas, demandando, assim, trabalho social
especializado. A PSE, por meio de programas, projetos e serviços especializados de
caráter continuado, promove a potencialização de recursos para a superação e
prevenção do agravamento de situações de risco pessoal e social, por violação de
direitos, tais como: violência física, psicológica, negligência, abandono, violência
sexual (abuso e exploração), situação de rua, trabalho infantil, práticas de ato
infracional, fragilização ou rompimento de vínculos, afastamento do convívio familiar,
dentre outras. Alguns grupos são particularmente vulneráveis à vivência destas
situações, tais como crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência,
populações LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), mulheres e
suas famílias. As ações desenvolvidas na PSE devem ter centralidade na família e
como pressuposto o fortalecimento e o resgate de vínculos familiares e
comunitários, ou a construção de novas referências, quando for o caso. Para a PSE
a definição e a organização dos serviços, programas e projetos devem considerar a
incidência dos riscos pessoas e sociais, por violação de direitos em cada território e
suas complexidades, assim como as especificidades do público atingido como, por
exemplo, os ciclos de vida das famílias e indivíduos que necessitem de sua atenção.
Estes serviços, programas e projetos requerem, portanto, organização
técnica e operacional específica, por atenderem situações heterogêneas e
complexas que demandam atendimentos e acompanhamentos mais personalizados.
Considerando os níveis de agravamento, a natureza e a especificidade do trabalho
social ofertado, a atenção na PSE organiza-se sob dois níveis de complexidade:
Proteção Social Especial de Média Complexidade (PSE/MC) e Proteção Social
Especial de Alta Complexidade (PSE/AC).
6.6 PROTEÇÃO SOCIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE - PSE/MC
A Proteção Social Especial (PSE) de Média Complexidade organiza a
oferta de serviços, programas e projetos de caráter especializado que requerem
maior estruturação técnica e operativa, com competências e atribuições definidas,
destinados ao atendimento a famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e
social, por violação de direitos. Devido à natureza e ao agravamento destas
situações, implica acompanhamento especializado, individualizado, continuado e
articulado com a rede. No âmbito de atuação da PSE de Média Complexidade,
constituem unidades de referência para a oferta de serviços:
Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS): Unidade
pública e estatal de abrangência municipal ou regional. Oferta, obrigatoriamente, o
Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI).
Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro
POP): Unidade pública e estatal de abrangência municipal. Oferta, obrigatoriamente,
o Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua De acordo com a
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais,
Os serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade são:
6.7 SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS – PAEFI
Serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou
mais de seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos.
Compreende atenções e orientações direcionadas para a promoção de direitos, a
preservação e o fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais e para
o fortalecimento da função protetiva das famílias diante do conjunto de condições
que as vulnerabilizam e/ou as submetem a situações de risco pessoal e social. O
atendimento fundamenta-se no respeito à heterogeneidade, potencialidades,
valores, crenças e identidades das famílias. O serviço articula-se com as atividades
e atenções prestadas às famílias nos demais serviços socioassistenciais, nas
diversas políticas públicas e com os demais órgãos do Sistema de Garantia de
Direitos. Deve garantir atendimento imediato e providências necessárias para a
inclusão da família e seus membros em serviços socioassistenciais e/ou em
programas de transferência de renda, de forma a qualificar a intervenção e restaurar
o direito.
Objetivos: Contribuir para o fortalecimento da família no desempenho de sua função
protetiva;
Processar a inclusão das famílias no sistema de proteção social e nos serviços
públicos, conforme necessidades;
Contribuir para restaurar e preservar a integridade e as condições de autonomia
dos usuários;
Contribuir para romper com padrões violadores de direitos no interior da família;
Contribuir para a reparação de danos e da incidência de violação de direitos;
Prevenir a reincidência de violações de direitos.
6.8 SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ABORDAGEM SOCIAL
Serviço ofertado, de forma continuada e programada, com a finalidade de assegurar
trabalho social de abordagem e busca ativa que identifique, nos territórios, a
incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes,
situação de rua, dentre outras. Deverão ser consideradas praças, entroncamento de
estradas, fronteiras, espaços públicos onde se realizam atividades laborais, locais de
intensa circulação de pessoas e existência de comércio, terminais de ônibus, trens,
metrô e outros. O Serviço deve buscar a resolução de necessidades imediatas e
promover a inserção na rede de serviços socioassistenciais e das demais políticas
públicas na perspectiva da garantia dos direitos.
Objetivos:
Construir o processo de saída das ruas e possibilitar condições de acesso à
rede de serviços e a benefícios assistenciais;
Identificar famílias e indivíduos com direitos violados, a natureza das
violações, as condições em que vivem, estratégias de sobrevivência, procedências,
aspirações, desejos e relações estabelecidas com as instituições;
Promover ações de sensibilização para divulgação do trabalho realizado,
direitos e necessidades de inclusão social e estabelecimento de parcerias;
Promover ações para a reinserção familiar e comunitária.
6.9 SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL A ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE LIBERDADE ASSISTIDA (LA) E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE (PSC)
O serviço tem por finalidade prover atenção socioassistencial e
acompanhamento a adolescentes e jovens em cumprimento de medidas
socioeducativas em meio aberto, determinadas judicialmente. Deve contribuir para o
acesso a direitos e para a resignificação de valores na vida pessoal e social dos
adolescentes e jovens. Para a oferta do serviço faz-se necessário a observância da
responsabilização face ao ato infracional praticado, cujos direitos e obrigações
devem ser assegurados de acordo com as legislações e normativas específicas para
o cumprimento da medida. Na sua operacionalização é necessário a elaboração do
Plano Individual de Atendimento (PlA) com a participação do adolescente e da
família, devendo conter os objetivos e metas a serem alcançados durante o
cumprimento da medida, perspectivas de vida futura, dentre outros aspectos a
serem acrescidos, de acordo com as necessidades e interesses do adolescente. O
acompanhamento social ao adolescente deve ser realizado de forma sistemática,
com frequência mínima semanal que garanta o acompanhamento contínuo e
possibilite o desenvolvimento do PIA. No acompanhamento da medida de Prestação
de Serviços à Comunidade o serviço deverá identificar no município os locais para a
prestação de serviços, a exemplo de: entidades sociais, programas comunitários,
hospitais, escolas e outros serviços governamentais. A prestação dos serviços
deverá se configurar em tarefas gratuitas e de interesse geral, com jornada máxima
de oito horas semanais, sem prejuízo da escola ou do trabalho, no caso de
adolescentes maiores de 16 anos ou na condição de aprendiz a partir dos 14 anos.
A inserção do adolescente em qualquer dessas alternativas deve ser compatível
com suas aptidões e favorecedora de seu desenvolvimento pessoal e social.
Objetivos:
Realizar acompanhamento social a adolescentes durante o cumprimento de
medida socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à
Comunidade e sua inserção em outros serviços e programas socioassistenciais e de
políticas públicas setoriais;
Criar condições para a construção/reconstrução de projetos de vida que
visem à ruptura com a prática de ato infracional;
Estabelecer contratos com o adolescente a partir das possibilidades e limites
do trabalho a ser desenvolvido e normas que regulem o período de cumprimento da
medida socioeducativa;
Contribuir para o estabelecimento da autoconfiança e a capacidade de
reflexão sobre as possibilidades de construção de autonomias;
Possibilitar acessos e oportunidades para a ampliação do universo
informacional e cultural e o desenvolvimento de habilidades e competências;
Fortalecer a convivência familiar e comunitária.
6.10 SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, IDOSOS (AS) E SUAS FAMÍLIAS
Serviço para a oferta de atendimento especializado a famílias com
pessoas com deficiência e idosos com algum grau de dependência, que tiveram
suas limitações agravadas por violações de direitos, tais como: exploração da
imagem, isolamento, confinamento, atitudes discriminatórias e preconceituosas no
seio da família, falta de cuidados adequados por parte do cuidador, alto grau de
estresse do cuidador, desvalorização da potencialidade/capacidade da pessoa,
dentre outras que agravam a dependência e comprometem o desenvolvimento da
autonomia.
O serviço tem a finalidade de promover a autonomia, a inclusão social e
a melhoria da qualidade de vida das pessoas participantes. Deve contar com equipe
específica e habilitada para a prestação de serviços especializados a pessoas em
situação de dependência que requeiram cuidados permanentes ou temporários. A
ação da equipe será sempre pautada no reconhecimento do potencial da família e
do cuidador, na aceitação e valorização da diversidade e na redução da sobrecarga
do cuidador, decorrente da prestação de cuidados diários prolongados. As ações
devem possibilitar a ampliação da rede de pessoas com quem a família do
dependente convive e compartilha cultura, troca vivências e experiências. A partir da
identificação das necessidades, deverá ser viabilizado o acesso a benefícios,
programas de transferência de renda, serviços de polí- ticas públicas setoriais,
atividades culturais e de lazer, sempre priorizando o incentivo à autonomia da dupla
“cuidador e dependente”. Soma-se a isso o fato de que os profissionais da equipe
poderão identificar demandas do dependente e/ou do cuidador e situações de
violência e/ou violação de direitos e acionar os mecanismos necessários para
resposta a tais condições.
A intervenção será sempre voltada a diminuir a exclusão social tanto do
dependente quanto do cuidador, a sobrecarga decorrente da situação de
dependência/prestação de cuidados prolongados, bem como a interrupção e
superação das violações de direitos que fragilizam a autonomia e intensificam o grau
de dependência da pessoa com deficiência ou pessoa idosa.
Objetivos:
Promover a autonomia e a melhoria da qualidade de vida de pessoas com
deficiência e idosas com dependência, seus cuidadores e suas famílias;
Desenvolver ações especializadas para a superação das situações violadoras
de direitos que contribuem para a intensificação da dependência;
Prevenir o abrigamento e a segregação dos usuários do serviço, assegurando
o direito à convivência familiar e comunitária;
Promover acessos a benefícios, programas de transferência de renda e
outros serviços socioassistenciais, das demais políticas públicas setoriais e do
Sistema de Garantia de Direitos;
Promover apoio às famílias na tarefa de cuidar, diminuindo a sua sobrecarga
de trabalho e utilizando meios de comunicar e cuidar que visem à autonomia dos
envolvidos e não somente cuidados de manutenção;
Acompanhar o deslocamento, viabilizar o desenvolvimento do usuário e o
acesso a serviços básicos, tais como: bancos, mercados, farmácias, etc., conforme
necessidades;
Prevenir situações de sobrecarga e desgaste de vínculos provenientes da
relação de prestação/ demanda de cuidados permanentes/prolongados.
6.11 SERVIÇO ESPECIALIZADO PARA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
Serviço ofertado para pessoas que utilizam as ruas como espaço de
moradia e/ou sobrevivência. Tem a finalidade de assegurar atendimento e atividades
direcionadas para o desenvolvimento de sociabilidades, na perspectiva de
fortalecimento de vínculos interpessoais e/ou familiares que oportunizem a
construção de novos projetos de vida. Oferece trabalho técnico para a análise das
demandas dos usuários, orientação individual e grupal e encaminhamentos a outros
serviços socioassistenciais e das demais políticas públicas que possam contribuir na
construção da autonomia, da inserção social e da proteção às situações de
violência. Deve promover o acesso a espaços de guarda de pertences, de higiene
pessoal, de alimentação e provisão de documentação civil. Proporciona endereço
institucional para utilização, como referência, do usuário. Nesse serviço deve-se
realizar a alimentação de sistema de registro dos dados de pessoas em situação de
rua, permitindo a localização da/pela família, parentes e pessoas de referência,
assim como um melhor acompanhamento do trabalho social.
Objetivos:
Possibilitar condições de acolhida na rede socioassistencial;
Contribuir para a construção de novos projetos de vida, respeitando as
escolhas dos usuários e as especificidades do atendimento;
Contribuir para restaurar e preservar a integridade e a autonomia da
população em situação de rua;
Promover ações para a reinserção familiar e/ou comunitária
5.12 CADASTRO ÚNICO PARA PROGRAMAS SOCIAIS
Cadastro Único Para Programas Sociais (Cadúnico):
É um instrumento de coleta de dados e informações com o objetivo de
identificar as famílias de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social. Seus
indicadores, fornecem dados para implementação de projetos e programas sociais
que atendam às necessidades dos usuários, sendo utilizado pelas três esferas de
governo (Federal, Estadual e Municipal). A sua utilização, além de permitir analisar
se todas as famílias de baixa renda são atendidas por programas sociais, evita a
sobreposição de programas para uma mesma família.
Cadastramento, atualização e revisão cadastral é um processo
contínuo que visa atender às famílias em situação de vulnerabilidade social.
Observando-se que as situações dos núcleos familiares mudam de acordo com
diversos fatores, que impactam na situação socioeconômica de maneira positiva ou
negativa.
O Cadastro Único para Programas Sociais reúne informações
socioeconômicas das famílias brasileiras de baixa renda – aquelas com renda
mensal de até meio salário mínimo por pessoa. Essas informações permitem ao
governo conhecer as reais condições de vida da população e, a partir dessas
informações, selecionar as famílias para diversos programas sociais.
O Cadastro Único para Programas Sociais reúne informações
socioeconômicas das famílias brasileiras de baixa renda – aquelas com renda
mensal de até meio salário mínimo por pessoa. Essas informações permitem ao
governo conhecer as reais condições de vida da população e, a partir dessas
informações, selecionar as famílias para diversos programas sociais.
No Município, o total de famílias inscritas no Cadastro Único em janeiro de 2019 era de 541 dentre as quais:
138 com renda per capita familiar de até R$ 89,00;
113 com renda per capita familiar entre R$ 89,00 e R$ 178,00;
127 com renda per capita familiar entre R$ 178,00 e meio salário mínimo;
163 com renda per capita acima de meio salário mínimo.
6 BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS
Os Benefícios Assistenciais, segundo Pereira (2005), constituem, “na
história da política social moderna, a distribuição pública de provisões materiais ou
financeiras a grupos específicos que não podem, com recursos próprios,
satisfazerem suas necessidades básicas”.
Os benefícios configuram-se num instrumento protetor, de
responsabilidade do Estado, articulados com os serviços prestados no âmbito da
política pública de assistência social.
A Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 (Lei Orgânica da Assistência
Social –LOAS) em seu Capítulo IV dispõe sobre Benefícios, Serviços, Programas e
Projetos de Assistência Social.
Os Benefícios Assistenciais se dividem em duas modalidades
direcionadas a públicos específicos: os Benefícios Eventuais e o Benefício de
Prestação Continuada da Assistência Social (BPC). Os benefícios eventuais estão
previstos no art.22 da LOAS como sinônimo de contingência social. Constituem-se
em parcela de direito de cidadania em modalidade não contributiva como medida
estratégica na cadeia de provisões assistenciais, a fim de suprir fragilidades
provocadas por contingências sociais, caracterizadas pelas eventualidades de sua
ocorrência possível, mas não previsíveis e pela urgência de seu atendimento no
enfrentamento de tais situações que, caso não sejam sanadas, produzirão sérios
prejuízos a quem dela padece.
Os benefícios eventuais caracterizam-se por seu caráter suplementar e
provisório, prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte,
situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.
O Bolsa Família possui três eixos principais: a transferência de renda
promove o alívio imediato da pobreza; as condicionalidades reforçam o acesso a
direitos sociais básicos nas áreas de educação, saúde e assistência social; e as
ações e programas complementares objetivam o desenvolvimento das famílias, de
modo que os beneficiários consigam superar a situação de vulnerabilidade.
O valor do benefício varia conforme o tamanho da família, da idade dos
seus membros e da sua renda. Há benefícios específicos para famílias com
crianças, jovens até 17 anos, gestantes e mães que amamentam.
A gestão do programa é descentralizada e compartilhada entre os
entes federados. A seleção das famílias para o Bolsa Família é feita com base nas
informações registradas pelo município no Cadastro Único para Programas Sociais
do Governo Federal, instrumento de coleta e gestão de dados que tem como
objetivo identificar as famílias de baixa renda.
O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência
condicionada de renda que beneficia famílias pobres e extremamente pobres,
inscritas no Cadastro Único. O PBF beneficiou, no mês de abril de 2019, 218 famílias, valor total repassado de 32.720,00 e com beneficio médio repassado
150,09, sendo o valor total repassado de janeiro de 2019 a abril de 2019 o valor total
de 124.498,00.
Pessoas cadastradas no cadastro único em janeiro de 2019 total de
1.499 família sendo com renda per capita mensal de R$0,00 ate R$89,00 428
família, com renda per capita mensal de R$89,01 ate R$178,00 393 família, com
renda per capita mensal de R$178,00 ate ½ salário mínimo 390 familias, com renda
per capita mensal acima de ½ salário mínimo 288 famílias.
Em relação às condicionalidades, o acompanhamento da frequência
escolar, com base no mês de fevereiro de 2019 com percentual de frequência
93,94% entre 05 a 17 anos para alunos das Escolas Municipal e Estadual.
7 OBJETIVOS DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
A Política de Assistência Social a que se refere este Plano visa
desenvolver e apoiar ações voltadas à proteção social básica e especial de famílias
e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco sociais, garantindo-lhes o
afiançamento das segurança estabelecidas no Sistema Único de Assistência
Social/SUAS. Para tanto, se organiza em dois níveis de proteção, e conta com
estrutura de gestão e mecanismos de participação e controle social, conforme
descrição abaixo:
1. Proteção Social Básica: Prevenir situações de risco, atendendo famílias e
indivíduos nas diferentes fases do ciclo geracional, que se encontrem em situação
de vulnerabilidade social;
2. Proteção Social Especial: Atender famílias e indivíduos em situação de risco
pessoal e social decorrentes da exposição a situações de extrema vulnerabilidade,
tais como: abandono, violência física, psíquica e/ou sexual, situação de rua, trabalho
infantil, entre outras que caracterizam o fenômeno da exclusão social, visando à
superação das situações de vulnerabilidade e risco identificadas e a inserção em
serviços da política de assistência social prestados nas unidades de média e alta
complexidade da rede de serviços governamental e não governamental, em
articulação com o Sistema de Garantia de Direitos;
3. Gestão: Gerenciar a política de assistência social no Município de Vilhena,
exercendo a coordenação do SUAS neste âmbito, promovendo qualificação e
aperfeiçoamento para funcionamento dos serviços, a viabilização de infraestrutura
para esta política e a articulação entre os diversos serviços, conselhos e outras
áreas de políticas públicas para desenvolvimento das ações, na perspectiva da
intersetorialidade e complementaridade, com vistas à promoção do desenvolvimento
da qualidade de vida das famílias atendidas; na perspectiva da gestão democrática e
participativa, com respeito às instâncias de controle social.
• Implantar e implementar serviços, viabilizando estrutura necessária e adequada ao
seu funcionamento, qualificação, modernização e ampliação da cobertura das
unidades de atendimento.
4. Controle: Assegurar o funcionamento do Conselho Municipal de Assistência
Social (CMAS) e a realização de conferências municipais, precedidas da realização
de pré-conferências, assim como apoiar técnica e financeiramente a manutenção,
estruturação e qualificação das ações do conselho.
• Apoiar a criação e implementação de espaços democráticos de participação dos
usuários da política de assistência social, garantindo-lhes acesso e conhecimento
dos direitos socioassistenciais e sua defesa.
• Fomentar a participação e o exercício do controle na política de assistência social,
promovendo a articulação entre o poder público e a sociedade civil.
7.1 OBJETIVO GERAL
Este Plano Municipal de Assistência Social objetiva reunir toda a
demanda de aprimoramento da Política Municipal de Assistência Social na gestão
do SUAS – envolvendo os serviços e benefícios ofertados, a sua gestão, e os
mecanismos de participação e controle social, fixando as diretrizes, estratégias,
ações e metas para sua contemplação, bem como formas de realizar o
acompanhamento do seu desenvolvimento, o monitoramento e avaliação.
7.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Relacionar os principais indicadores socioeconômicos municipais,
estabelecendo um perfil socioterritorial que contribua para proporcionar a
compreensão acerca dos principais problemas e vulnerabilidades sociais que
demandam atenção das políticas públicas, em especial da Política Municipal de
Assistência Social;
Descrever o trabalho realizado no âmbito da Política Municipal de Assistência
Social, ou seja, a cobertura da rede prestadora de serviços socioassistenciais;
Agrupar as várias demandas para a Política, provenientes de procedimentos e
documentos diversos: Propostas aprovadas na última Conferência Municipal de
Castanheiras;
O MUNICÍPIO INSERIR OS DESAFIOS E DIFICULDADEOS DESAFIOSNosso desafio nos leva a um esforço quase que sobre-humano considerando nossas condições atuais no geral, almejamos alcançar a concretização no município da aquisição do Selo Unicef, Assistência total a Terceira Idade, Formação de uma equipe do CRAS Volante.
Buscar a descentralização política da Assistência Social, através de novos controles advindos da sociedade organizada e da cidadania participante pelos Conselhos Municipais;
Promover a participação do cidadão no processo de decisão, avaliação e de formulação das políticas públicas, que deverá confirmar a participação na dimensão política da solidariedade, revelando-se numa maneira de contrato social fundada nos direitos sociais e que implica na melhor articulação entre a prática da democracia e a gestão social.
Promover a descentralização e participação das comunidades na política de Assistência Social;
Contribuir com a aproximação do Estado Equipe Tecnica;
Priorizar a gestão das políticas de Assistência Social por parte do Conselho de Assistência Social do Município;
Reafirmar o princípio da supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências da rentabilidade econômica;
AS DIFICULDADESNossas dificuldades esbarram em questões que parecem simples, mas por ser comum torna-se obstáculos a serem transpostos como: Equipe Técnico de Trabalho, Dificuldade de Transporte, Equipamento de Informática e comunicação On Line viável, Equipe Multidisciplinar, Espaço Físico, Nescessidade de Material Permanente
8 DIRETRIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS, AÇÕES, ESTRATÉGIAS E
METAS CORRESPONDENTES.
INCLUIR NA abaixo OS QUADROS DE AÇÕES/ METAS / RESULTADOS ESPERADOSAÇOES METAS RESULTADOS
Palestras e Debates de Orientação e Atividade recreativas, comemorações de datas especificas, promover serviço de fortalecimento de vínculos.
Promover conhecimentos de direitos básico na área da criança e adolescente; Combater abuso sexual de criança e adolescentes; Combater abuso sexual contra a mulher e violência doméstica, realizar ações de caráter informativo e educativo.
Classe social consciente e fortalecimento dos vínculos e garantir os direitos.
Encontros intermunicipais com os idosos.
Inclusão social; Desenvolvimento Psicomotor; Despertar
Promover a igualdade e a união
conhecimento em grupo.
Cursos e Oficinas (Artesanato, Tricô, Crochê, Pintura, Etc...)
Formação Profissionalizante; Fortalecimento de vinculo; Inclusão social.
Geração de renda.
Atividade recreativa e Cultural (Cinema na escola) e competição cultural
Fortalecimento de vinculo e promoção do relaciomento interpessoal e acessibilidade de conhecimento, despertar interesses e dons para arte.
Diminuir a ociosidade noturna, trazer o conhecimento de culturas diferentes.
Visita DomiciliarOrientar quanto aos diretos assistenciais; identificar situação de vulnerabilidade;
Fortalecimento de vinculo
Bolsa família Atualização de todos os cadastro único.
Garantir direitos dos beneficiários
9 RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS
A consolidação das metas estabelecidas neste Plano impactará na
efetiva garantia de direitos de cidadania à parcela da população atendida pela
Política Municipal de Assistência Social do Município, na medida em que implicará
na ampliação e qualificação do seu atendimento e consequente inserção/alcance
pelas demais políticas públicas, bem como melhoria do acesso às riquezas
socialmente produzidas. Em última instância, a plena execução deste planejamento
contribuirá para reduzir desigualdades e iniquidades, ampliando os níveis de
cidadania, justiça social e bem - estar em nossa cidade.
10 MECANISMOS E FONTES DE FINANCIAMENTO
REDE PARCEIROSSEMAS SICOOBSEMEC DETRANSEMUSA IDARONSecretaria Municipal de Obras Comercio LocalSecretaria Municipal de Esporte e Lazer Entidades ReligiosasCâmara MunicipalEMATERConselho tutelarCMDCASindicato Trabalhadores Rurais
11 INDICADORES DE MONITORAMENTO DE AVALIAÇÃO
O monitoramento consiste no acompanhamento contínuo, cotidiano,
por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos serviços, programas e
benefícios em relação ao cumprimento de seus objetivos e metas. É uma função
inerente à gestão, devendo ser capaz de prover informações que permitam a adoção
de medidas corretivas para melhorar a qualidade, eficiência e eficácia dos serviços,
programas e benefícios. É realizado por meio da captura de informações e produção
regular de indicadores. Pode estar baseado na captura de informações in loco, em
dados coletados por sistema de informações gerenciais, ou ainda, em sistemas que
coletam informações específicas para os objetivos do monitoramento. (NOB
SUAS/2012). O monitoramento deste plano ocorrerá em todo o período de sua
execução para verificação do processo e, à medida da necessidade adoção das
providências cabíveis. Ao final de cada exercício, será feita a avaliação do
cumprimento das metas estabelecidas e (caso necessário) revisão do plano para o
exercício seguinte.
As metas indicadas ano a ano nas planilhas deste plano,
correspondem aos indicadores que se busca monitorar em cada período. Portanto,
os indicadores de avaliação estão expressos juntamente com a apresentação das
diretrizes, ações e estratégias.
A avaliação se constitui em processo de análise do alcance das metas
propostas no Plano Municipal de Assistência Social frente aos objetivos definidos.
Esta será realizada a partir dos indicadores estabelecidos na planilha, verificando
quais foram os avanços e resultados alcançados, as dificuldades e desafios
encontrados, bem como propostas de solução.
Esse processo deve se dar periodicamente, com base nos dados
obtidos no monitoramento sistemático que gerará relatórios e orientações técnicas
das metas acompanhadas, constituindo-se em elemento fundamental para
instrumentalizar as decisões do gestor quanto às intervenções e medidas
necessárias.
Como forma de melhor desenvolver essa dinâmica de monitoramento
e avaliação, será proposta a constituição de um processo participativo de avaliação
do Plano, através da composição de comissão de acompanhamento que contemple
representação dos diversos segmentos envolvidos na política, tais como:
trabalhadores, gestores, prestadores de serviços e usuários, garantindo
representatividade do Conselho Municipal de Assistência Social.
AÇÃO 1 PREVISÃO ORÇAMENTARIAFortalecimento e aprimoramento da Oferta dos Serviços
Exercício: 2018 com base da LOA, Lei nº 2.094/2017
Objetivo Macro ação Ação Local QTD Prazo Fonte C/C P.A R$ Estimado
1. Fortalecimento e aprimoramento da Oferta dos Serviços, Projetos e Programas socioassistenciais
1.1 – Manutenção das atividades voltadas a terceira idade
Diária – Pessoa Civil
Município n/a Anual 100 2045
2.000,00
Materal de Consumo 3.300,00.
Sub Total 5.300,00
AÇÃO 2 PREVISÃO ORÇAMENTARIAFortalecimento e aprimoramento da Oferta dos Serviços
Exercício: 2018 com base da LOA, Lei nº 2.094/2017Objetivo Macro ação Ação Local QTD Prazo Fonte C/C P.A R$ Estimado
2.1 Fortalecimento e aprimoramento da Oferta dos Serviços, Projetos e Programas socioassistenciais
2.1 – Manutenção do Fundo Municipal da Criança e do Adoslecente
Diária – Pessoa Civil
Município n/a Anual 100 2044
3.000,00
Materal de Consumo 8.500,00
Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 3.500,00
Sub Total 15.000,00
AÇÃO 3 PREVISÃO ORÇAMENTARIAFortalecimento e aprimoramento da Oferta dos Serviços
Exercício: 2018 com base da LOA, Lei nº 2.094/2017Objetivo Macro ação Ação Local QTD Prazo Fonte C/C P.A R$ Estimado
3. Fortalecimento e aprimoramento da Oferta dos Serviços, Projetos e Programas socioassistenciais
3.1 – Manutenção do Fundo Municipal de Assistência Social - SEMAS
Vencimento e Vantagens Fixas - Pessoa Civil
Município n/a Anual 100 2043
200.000,00
Obrigações Patronais 35.000,00
Indenizações e Restituições Trabalhistas 15.000,00
Obrigações Patronais 6.500,00
Diária – Pessoa Civil 20.000,00
Material de Consumo 40.000,00
Material Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita 2.000,00
Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 20.000,00
Equipamento e Material Permanente 15.000,00
Sub Total 353.500,00
AÇÃO 4 PREVISÃO ORÇAMENTARIAFortalecimento e aprimoramento da Oferta dos Serviços
Exercício: 2018 com base da LOA, Lei nº 2.094/2017Objetivo Macro ação Ação Local QTD Prazo Fonte C/C P.A R$ Estimado
4. Fortalecimento e aprimoramento da Oferta dos Serviços, Projetos e Programas socioassistenciais
4.1 – Manutenção das Atividades do Piso Básico Fixo e Variável – PBF, PBVII e PVMC
Diária – Pessoa Civil
Município n/a Anual 011557 2045
5.000,00
Material de Consumo 23.000,00
Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física 2.000,00
Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 20.000,00
Sub Total 50.000,00
AÇÃO 5 PREVISÃO ORÇAMENTARIAFortalecimento e aprimoramento da Oferta dos Serviços
Exercício: 2018 com base da LOA, Lei nº 2.094/2017Objetivo Macro ação Ação Local QTD Prazo Fonte C/C P.A R$ Estimado
5. Fortalecimento e aprimoramento da Oferta dos Serviços, Projetos e Programas socioassistenciais
5.1 – Manutenção do Programam do Bolsa Família – IGD - PBF
Diária – Pessoa Civil
Município n/a Anual 011538 2048
5.000,00
Material de Consumo 5.000,00
Equipamento e Material Permanente 11.000,00
Sub Total 21.000,00
AÇÃO 6 PREVISÃO ORÇAMENTARIAFortalecimento e aprimoramento da Oferta dos Serviços
Exercício: 2018 com base da LOA, Lei nº 2.094/2017Objetivo Macro ação Ação Local QTD Prazo Fonte C/C P.A R$ Estimado
6. Fortalecimento e aprimoramento da Oferta dos Serviços, Projetos e Programas socioassistenciais
6.1 –Manutenção do Programam do Bolsa Família – IGD - SUAS
Diária – Pessoa Civil
Município n/a Anual 011557 2049
4.000,00
Material de Consumo 2.000,00
Equipamento e Material Permanente 5.000,00
Sub Total 11.000,00
Total Geral 455.800,00
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação. A extrema pobreza no seu município. Castanheiras/RO. Disponível em:<Http://aplicacoes.mds.gov.br/ead/ri/carrega_pdf.php?rel=extrema_pobreza>
____. Lei Orgânica da Assistência Social. Lei nº 8.742, de 08 de dezembro de 1993. Castanheiras. Panorama Municipal segundo Censo Demográfico 2010. Disponível em:<http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/RIv3/geral/index.php>. ___. Castanheiras. Relatórios de Informações Sociais/RI Bolsa Família e Cadastro Único. Disponível em: <http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/RIv3/geral/index.php>.
____. Castanheiras. Relatórios de Informações Sociais/Relatório de Programas e Ações MDS. Disponível em: <http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/RIv3/geral/index.php>. ____.
Política Nacional de Assistência Social – PNAS/2004 e Norma Operacional Básicado SUAS — NOB/SUAS. MDS/Secretaria Nacional de Assistência Social, 2005. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/publicacoes-para-impressao-emgrafica/politica-nacional-de-assistencia-social-2013-pnas-2004-e-norma-operacional-basicade-servico-social-2013-nob-suas>.