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Prefeitura Municipal de Paraty Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Paraty Comissão de Elaboração do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo PLANO MUNICIPAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO DE PARATY Paraty, setembro de 2017

PLANO MUNICIPAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO … · O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), instituído pela Lei Nº 8.069 de 13 de julho de 1990, é a grande referência

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PrefeituraMunicipaldeParaty

ConselhoMunicipaldosDireitosdaCriançaedoAdolescentedeParaty

ComissãodeElaboraçãodoPlanoMunicipaldeAtendimentoSocioeducativo

PLANOMUNICIPALDEATENDIMENTOSOCIOEDUCATIVODEPARATY

Paraty,setembrode2017

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Sumário1. Apresentação.......................................................................................................3

2. ContextoSocial.....................................................................................................6

3. Diagnóstico...........................................................................................................6

Análisedosdados.....................................................................................................8

4. PlanoEstadualdeAtendimentoSocioeducativo–MSEemMeioAberto.........14

MedidasdeAtendimentoSocioeducativoemMeioAberto-CREAS.....................15

5. PrincípioseDiretrizesparaoAtendimentoSocioeducativo..............................17

a. Princípios........................................................................................................17

b. Diretrizes........................................................................................................17

6. Metodologia.......................................................................................................18

a. Fluxogramadoatendimentoaoadolescenteenvolvidoematoinfracional..18

b. AtendimentoInicial........................................................................................18

c. MedidaSocioeducativa..................................................................................18

7. Ações,MetasePrazos........................................................................................19

a. Realizaraçõesdeprevençãoaociclodaviolência.........................................20

b. Realizaratendimentoinicial...........................................................................22

c. Instituiremanterserviçoseprogramas.........................................................22

d. Promovercapacitaçãodostécnicoseprofissionais.......................................24

e. Monitoramentoeavaliaçãopermanente......................................................24

f. Provereprovisionarrecursos.........................................................................25

8. AvaliaçãodasMetasePactuação......................................................................26

9. Bibliografia.........................................................................................................27

10. Anexos............................................................................................................28

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1. Apresentação

OEstatutodaCriançaedoAdolescente(ECA),instituídopelaLeiNº8.069de13dejulhode1990,éagrandereferêncianormativaparaqualquerdiscussãoacercadacriançaedoadolescentenoBrasil.Emrelaçãoaoantigo“CódigodeMenores”,oECArepresentouumaprofundamudançadevisãosobrecriançaeadolescente,passandoareconhecê-los como sujeitos de direitos, independentemente das condições socioculturais eeconômicas. Seguindopreceitos estabelecidospela nossaConstituição, previu amplaparticipaçãodasociedadecivilnaelaboraçãoenocontroledetodapolíticadeproteçãoàcriançaeaoadolescente.

Uma ideia falsa,mas frequentemente difundida, é a de que o ECA passou a isentarcrianças e adolescentes de qualquer responsabilização por seus atos. Esta ideia nãoresisteaumasimples leiturasobreo textodaLei,queprevêa responsabilidade jáapartirdosdozeanosdeidade.MurilloJoséDigiácomo,ProcuradordeJustiçanoEstadodoParaná,aodebaterestaquestão,afirmouque

(...)aideiadequeoEstatutoteria"conferidoapenasdireitos"acriançase adolescentes é absolutamente falsa, pois em primeiro lugar, comovisto, os direitos por ele relacionados são basicamente os mesmosdireitosconstitucionaisdequalquercidadão,independentementedesuaidade ou, em alguns casos, constituem-se em verdadeiros direitosnaturais,que todoserhumano,emqualquer lugardoplaneta,possui(ouaomenosdeveriapossuireverrespeitado),sendotambémcertoquea cada direito de um indivíduo, existe ao menos um devercorrespondente,quevemaserjustamenteodeverderespeitarodireitosimilar ao seu do qual todas as demais pessoas (mais uma vezindependentementedesuaidade)tambémsãotitulares.(...) o Estatuto privilegia sobretudo a educação da criança e doadolescente, sendoque suapropostaparaaquelesquepraticamatosantissociais,emparticularnoquedizrespeitoaoadolescenteacusadodapráticadeatoinfracional,éadaresponsabilidadetotal,verdadeira"tolerância zero", sem dúvida muito mais abrangente eprocedimentalmenteeficazqueotratamentodispensadoaoadultopelaLeiPenal.(DIGIÁCOMO,s/d.p.2)

Portanto,oquedifereoadolescentedoadultoinfratornãoéalgumtipodeimunidadeouprivilégio,massimoreconhecimentodacondiçãoespecialdoadolescentequantoànecessidadededesenvolvimentofísico,intelectualedecapacidadessocioemocionais.Eéporestacondiçãoespecialdedesenvolvimentoqueaintervençãoestatalnãodeveservistacomosimplespuniçãoaoadolescenteemconflitocoma lei,massimcomoumprocesso de reeducação e ressocialização. Para tanto, é necessário que estejamprevistascondiçõesparaumtrabalhopsicossocialsério,extensívelàfamília,capazdepromover orientação, acompanhamento, tratamento, escolarização e capacitação

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profissional.Ouseja,todasascondiçõesnecessáriasparaoadolescentetrilharumavidadignaepromissora(DIGIÁCOMO,s/d).

AindaqueoECAdefinaasdiretrizeseostiposdeMedidasSocioeducativasquepoderãoser adotados para o adolescente infrator, persiste a necessidade de estabelecernormativas e procedimentosmais específicos para a execução de taismedidas, quejustamente garanta a aplicação e a eficácia de seus resultados sem a violação dosdireitosdo adolescente infrator. Foi comestepropósitoque foi instituídooSistemaNacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE, originalmente pela Resoluçãonº119/2006doConselhoNacionaldosDireitosdaCriançaedoAdolescente–CONANDA,eposteriormenteaprovadopelaLeinº12.594/2012.

OSINASE,portanto,éareferêncianormativaquereúneprincípiosdecaráterjurídico,pedagógicoepolíticoqueacompanhadesdeoprocessodeapuraçãodoatoinfracionalatéaexecuçãodamedidasocioeducativa.ElereafirmaadiretrizdoEstatutodaCriançaedoAdolescentesobreanaturezapedagógicadamedidasocioeducativaeestabeleceresponsabilidades jurídicas,políticasede financiamento,demodoacorrigiralgumasdistorçõesverificadasquandodoatendimentodessaimportanteecomplexademanda.

OobjetivodoSINASE,enfim,éaefetivaimplementaçãodeumapolíticapública especificamente destinada ao atendimento de adolescentesautores de ato infracional e suas respectivas famílias, de cunhoeminentementeintersetorial,queofereçaalternativasdeabordagemeatendimentojuntoaosmaisdiversosórgãose"equipamentos"públicos(comapossibilidadedeatuação,emcarátersuplementar,deentidadesnão governamentais), acabando de uma vez por todas com o"isolamento" do Poder Judiciário quando do atendimento destademanda,assimcomocoma"aplicaçãodemedidas"apenas"nopapel",semodevidorespaldoemprogramaseserviçoscapazesdeapurarascausasdacondutainfracionaleproporcionar-demaneiraconcreta-seutratamento e efetiva solução, como seria de rigor. O SINASE, enfim,deixaclaroqueaaplicaçãoeexecuçãodasmedidassocioeducativasaadolescentesautoresdeatoinfracional,porsernorteada,anteseacimadetudo,pelo"princípiodaproteçãointegralàcriançaeaoadolescente",deve observar uma "lógica" completamente diversa da que orienta aaplicaçãoeexecuçãodepenasaimputáveis(semprejuízo,logicamente,do "garantismo" que, tanto na forma da lei quanto da ConstituiçãoFederaléasseguradoindistintamenteemqualquerdoscasos),equeaverdadeirasoluçãoparaoproblemadaviolênciainfanto-juvenil,tantonoplanoindividualquantocoletivo,demandaoengajamentodosmaisdiversosórgãos, serviçosesetoresdaAdministraçãoPública,quenãomaispodemseomitiremassumirsuasresponsabilidadesparacomestaimportantedemanda.(DIGIÁCOMO,2016,p.18-19).

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Estaarticulaçãodeveocorrerentreosdiferentesníveisdaaçãoestatal(União,EstadoseMunicípios)eentrediversossetoreseatoressociais,demandandoresponsabilidadesacadapartícipe.EntreasresponsabilidadesatribuídaspeloSINASE,estãoadeEstadoseMunicípioselaboraremseusrespectivosPlanosdeAtendimentoSocioeducativo,emconformidade com os princípios já estabelecidos. Especificamente aosmunicípios, oart.5ºestabelecequeaelescompete:

I - formular, instituir, coordenar e manter o Sistema Municipal deAtendimento Socioeducativo, respeitadas as diretrizes fixadas pelaUniãoepelorespectivoEstado;II - elaborar o Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, emconformidadecomoPlanoNacionaleorespectivoPlanoEstadual;III - criar e manter programas de atendimento para a execução dasmedidassocioeducativasemmeioaberto;IV-editarnormascomplementaresparaaorganizaçãoefuncionamentodosprogramasdoseuSistemadeAtendimentoSocioeducativo;V - cadastrar-se no Sistema Nacional de Informações sobre oAtendimento Socioeducativo e fornecer regularmente os dadosnecessáriosaopovoamentoeàatualizaçãodoSistema;eVI - cofinanciar, conjuntamente com os demais entes federados, aexecuçãodeprogramaseaçõesdestinadosaoatendimento inicialdeadolescente apreendido para apuração de ato infracional, bem comoaqueles destinados a adolescente a quem foi aplicada medidasocioeducativaemmeioaberto.(...)(BRASIL,2012,Leinº12.594)

Enquantoconfereaosmunicípiosaresponsabilidadedecriaremanterprogramasdeatendimentoparaexecuçãodasmedidassocioeducativasemmeioaberto(cf.art.5º,inciso III), incluindo os casos de egressos das medidas privativas de liberdade, aosEstados estabelece que compete criar, desenvolver e manter programas para aexecuçãodasmedidassocioeducativasdesemiliberdadeeinternação.

OdesafiodestePlano,portanto,édefinirnormas,procedimentoseaçõesquegarantamaefetividadedoprocessosocioeducativoederessocializaçãodosadolescentesautoresde atos infracionais, considerando as particularidades do território paratiense. PeloportedeParatyeoutrosfatores,háacarênciadealgunsequipamentoseprogramasespecializado no atendimento de crianças e adolescentes, como o caso de umaDelegaciaEspecializadaparaatendimentodeadolescentessuspeitodeautoriadeatoinfracional,umNúcleodeAtendimento Integrado (NAI),ouumCAPS infanto-juvenil.Deste modo, este Plano se torna mais relevante ao buscar alternativas para asnecessidadesespecíficasdomunicípio.

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2. ContextoSocial

OmunicípiodeParatypassouporváriastransformaçõessociaisaolongodosanos,comimpactodaespeculaçãofundiáriaedoturismopredatório,levandomuitasfamíliasqueantes viviam em comunidades tradicionais, baseadas em economia extrativista e deagricultura familiar,amudaremparabairrosurbanosperiféricos.Nestesbairros,quetambémreceberampopulaçõesquemigraramdeoutrosmunicípios,alémdeabrigaruma população de baixa renda familiar e baixa escolaridade média, também sãocarentes de serviços públicos básicos. Estas comunidades ficaram especialmentevulneráveisaotráficoeàdisseminaçãodousodedrogas,oquerepresentaumaameaçaaindamaiorparaosadolescentesejovens,sejapeloaliciamentoparataispráticas,sejapelaviolênciadecorrentedasdisputasdeterritório.

Comoagravante,conformedemonstraoDiagnósticoSobreVulnerabilidadeseViolaçõesdeDireitosdeCriançaseAdolescentesemParaty,realizadopeloCMDCAem2014,háumnúmeromuito significativo de crianças e adolescentes que se afastamda rotinaescolar.Esteafastamento,porsuavez,éumdosprincipaisfatoresderiscoparatantasoutrasviolaçõesdedireitos,comoemrelaçãoaousooutráficodedrogasouquantoàviolênciasexual.ÉimportantedestacarqueParatyéatualmenteumdosmunicípioscommaiorestaxasdehomicídioporarmadefogoporhabitantedoEstadodoRiodeJaneiro(apresentou a maior taxa do Estado noMapa da Violência de 2016), e diagnósticorecentedoInstitutoIgarapéapontouqueoprincipalfatorderiscodeseuautorouvítimaéserjovemeestarforadaescola.

Estaaltataxadeadolescentesforadaescolaoucomdefasagemidade-sérietambéméfatordebaixaqualificaçãoparaentradanomercadodetrabalho,etambéméobstáculoparaingressoemcursosprofissionalizantes.Ademais,aofertadecursosdecapacitaçãoprofissional,formaçãotécnicaesuperiordisponívelnoterritórionãoésuficienteparaatenderatodaàdemanda.Porestarazão,muitosjovensoptamporestudaremoutrascidades,sejaestabelecendoresidênciaprovisória,sejaenfrentandoviagensdiáriasdelongaduração,oque,detodomodo,representaumcustoaltoàsfamílias,oquesetornainviávelparaumasignificativaparceladestesjovens.

Por fim, é relevante destacar que Paraty apresenta um território particularmentedesafiadorparaumapolíticadeproteçãouniversal, pois abrigapopulaçõesurbanas,rurais e costeiras, várias em locais afastados do principal centro urbano e algumascomunidadesdeculturastradicionais(comoaindígena,aquilombolaeacaiçara).

3. Diagnóstico

ParaolevantamentodedadosrelativosaoatendimentosocioeducativonomunicípiodeParaty,acomissãoqueelaboraoPlanoMunicipaldeAtendimentoSocioeducativodebateuepreparouumformuláriodepesquisa.Foramdefinidoscamposparadiversas

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informações do adolescente implicado em alguma ocorrência (sexo, data denascimento,bairroderesidência,situaçãoescolaretc.),dosdelitosatribuídos,dasdatasdoseventosrelativosaoprocesso(desdeoboletimdeocorrênciaatéocumprimentodamedidasocioeducativa),dasmedidasaplicadas,entreoutras.Oformuláriocontou,portanto,comrelativodetalhamentodetodooprocessoedevariáveisquepodemestarcorrelacionadasaesteseventos.

EstesformuláriosforamencaminhadosàsPolíciasCivileMilitar,aoCREAS,aoMinistérioPúblicoeaoPoderJudiciário,comsolicitaçãodepreenchimentode informaçõesquesejamrelativasaoperíododejaneirode2014adezembrode2015.Ademandaaestasdiferentes instituições se deve à necessidade do acompanhamento longitudinal doprocessoqueocorredesdeanotificaçãodeumatoinfracionalatéoencerramentodocaso,quepode serde cumprimentodeumamedidaprotetiva, equeperpassa cadainstituiçãoemmomentosdiferentes.

Na prática, a rotina de registro das informações de cada instituição não facilitou olevantamentodosdadossolicitados.Ossistemascomputadorizados,quandoexistem,são diferentes para cada instituição, e são restritos a uma parcela das informaçõesdisponíveis.Ouseja,aindaháumaparcelagrandede informaçãoem formuláriosdepapel, comvariável graudeorganizaçãoededisponibilidadedeacesso,oquepodeexigirodeslocamentodeumservidorinternoparaolevantamentodosdados.Ademais,osregistrosmuitasvezesestãoincompletos,sejapelaausênciadecamposparaacoletadedeterminadasinformações,sejaporfaltadepreenchimentodoscamposexistentes.

Esta talvez seja aprimeira conclusãodesta investigação:nãoháumsistemaúnicoeintegradoquereúnadeformadinâmicaeinformatizadatodasasinformaçõesrelativasaosprocessoslavradoscontraadolescentes.Noentanto,écertoqueestanãoéumadificuldade exclusiva de Paraty, e que as mudanças de sistemas de informaçãodependemdeiniciativasemnívelestadualoumesmofederal.

Porestaeoutrasrazões,obtivemosdadoscoletadosportrêsinstituições:PolíciaMilitar,CREASePoderJudiciário.APMentregouregistrode64ocorrências,dadosrestritosapoucas variáveis: tipo de apreensão ocorrida, se por flagrante ou por mandato deapreensão;datadaapreensão;nomedoadolescente; sexo;datadenascimento;atoinfracional;ebairrodaocorrência.OCREASidentificou35casosealcançouinformaçõespara boa parte dos campos solicitados. O Poder Judiciário contou com o auxílio doComissariado da Infância e Juventude para o levantamento das informações, econseguiu informaçõesmais detalhadas de 30 casos de ocorrências lavradas contraadolescente.Emrazãodolongotempoexigidoparaacoletadetalhadadecadacaso,finalizouolevantamentodoscasosocorridosnoperíodoavaliadopormeiodosistemainformatizado, que é mais restrito quanto às informações requeridas, mas queabrangeu,destemodo,mais68casos.

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A organização e confrontação das informações destas três instituições permitiureconhecerquedototalderegistrosalgunssereferiamàsmesmasocorrênciase/ouaosmesmos adolescentes. Desta forma, dos 197 registros, identificamos que eles sereferiam a 129 ocorrências distintas relativas a 110 adolescentes. Pela ausência ouinconsistênciadasinformações,onúmerodeocorrênciaspodeserumpoucodiferente,mas não o suficiente para invalidar qualquer descrição ou inferência advindas doconjunto de dados. Também devemos ter emmente que uma ocorrência pode serresultadodemaisdeumatoinfracional,edestemodoonúmerodeatosinfracionaisdevesermaiorqueodeocorrências.

Análisedosdados

Uma rápida avaliação sobre o perfil dos adolescentes evidencia que ser do sexomasculino é variável de grande determinação nas chances de ser autor de atoinfracional. Dentre os 110 adolescentes que no período avaliado tiveram algumaocorrênciadeautordeato infracional,96sãodosexomasculino(87%)e14dosexofeminino(13%).

TABELA1–Distribuiçãodosadolescentesedasocorrênciasconformeosexo

Adiferençadasproporçõesentreossexosaumentaaindaquandocontabilizamosototaldasocorrênciasaoinvésdototaldeadolescentes,poistodasasreincidênciasregistradasforamdeautoresdosexomasculino,conformepodemosobservarnatabela1.

Paraavaliaroperfiletário,adatadereferênciamaissignificativaéadaocorrênciadoato infracional. Como um mesmo adolescente pode ter cometido mais de um atoinfracional,devemosconsiderarototaldeocorrências,enãodeadolescentes.Masparainferiraidadeprecisamosdeduasinformações:adatadenascimento(queconstaemquase todososdados coletados) e a datadeocorrência, o que, peladiversidadedefontes de informação, não fica totalmente claro para todos os dados. Desta formapudemosidentificar,comrazoávelsegurança,aidadedosadolescentesem107das129ocorrências.Na tabelaa seguirpodemosobservaradistribuiçãodasocorrênciasporidadeesexo:

n % n %masculino 96 87% 115 89%femnino 14 13% 14 11%total 110 100% 129 100%

adolescentes ocorrênciasSEXO

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TABELA 2 – Distribuição das ocorrências conforme a idade no momento docometimentodoatoinfracionaleosexodoadolescente

*Idadecalculadacombaseeminformaçãosobreadatadoboletimdeocorrência,quetendeaserpróximadadatadaocorrência,maspodeserdiferente

A principal tendência que a distribuição indica é o aumento de casos conforme oaumentodaidade.Opequenonúmerodecasosdeadolescentesdosexofemininonãopermiteavaliarseestatendênciaocorredamesmaformaparaambosossexos.

Aquestãodaidadeaindapodeservistaporumrecortetemporal,avaliandosehouvealteraçõesnoperfiletáriodosadolescentesautoresdeatoinfracional.Comoosdadosserestringemaumperíododeapenasdoisanos*,qualquervariaçãodeveservistacommuita cautela,mas podemostrar tendência que pode vir a se confirmar em outrosestudos.

TABELA 3 - Distribuição das ocorrências conforme a idade no momento docometimentodoatoinfracionaleoanodaocorrência

*Háregistrosdeatoscometidosantesde2014,masquelevaramaalgumaaçãooutramiteinstitucionalno período abordado pelo período. Deste modo, por representarem um pequeno número dos casosanterioresa2014,nãoservemdereferênciacomparativa.

Por este recorte, como podemos observar na tabela 3, há um ligeiro aumento donúmerodeadolescentesmaisnovosnoanode2015emrelaçãoaoanoanterior.Estatendênciatambémpodesermedidapelamédiadeidadeemcadaano:em2014foide16,52anosenoanoseguintede16,04anos.

Outrainformaçãorelevantesobreoperfildosadolescentesautoresdeatoinfracionaléquantoàsituaçãoescolar.Esta,noentanto,éumainformaçãomaisdetalhada,quesó

masculino feminino12anos 4 4 013anos 4 4 014anos 14 11 315anos 16 13 316anos 31 26 517anos 38 36 2

seminformação 22 21 1TOTAL 129 115 14

sexoIDADE* númerodeocorrências

seminformação 2012/2013* 2014 201512anos 0 0 0 4 413anos 0 0 2 2 414anos 0 3 4 7 1415anos 0 2 5 9 1616anos 0 7 12 12 3117anos 0 4 17 17 38

seminformação 18 0 2 2 22TOTAL 18 16 42 53 129

TOTALIDADE* anodaocorrência

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foipossívelobterpelosdadosencaminhadospeloCREASepeloPoder Judiciáriopormeiodoquestionáriocompleto,eestãodetalhadasnatabelaaseguir:

TABELA4–Situaçãoescolareúltimoanoescolarquefrequentou

Emboraonúmerodecasoscominformaçãosejapequeno,deapenas28anteototalde129 ocorrências, há uma clara evidência de que o distanciamento da escola é fatorcorrelacionadoao cometimentodeato infracional, vistoque23dos28 casos jánãoestavammaisfrequentandoaescola.

Emrelaçãoaolocaldemoradiadosadolescentes,foipossívelcolherinformaçõesdosbairrosparaamaioriadasocorrências.Comoesta variávelpodemudarao longodotempo,eomesmoadolescentecometerinfraçõesemmomentosquesuaresidênciajánãoénomesmobairro,tambémconsideramosototaldasocorrênciasparacontabilizarasfrequências,comopodeserobservadonaseguintetabela:

TABELA 5 – Distribuição das ocorrências conforme o bairro de residência doadolescente

Outraperspectivarelevantenaanáliseterritorial,alémdaresidênciadoautor,équantoaolocaldaocorrência.Nacoletadosdados,forampreenchidososregistrosdolocalem64%doscasoscoletados,oquesemostroumenosfrequentesqueainformaçãosobreobairroderesidência,presente79%doscasos.Detodomodo,aindaquecomalgumasvariaçõesdeposição,corroboramquantoàmaiorvulnerabilidadedosmesmosbairros:IlhadasCobras,Mangueira,Condado,Jabaquara,PantanaleRibeirinho.

1ºao5ºEF 6ºao9ºEF EM outrasit. s/inf.frequentavaregularmente 4 0 1 2 1 0frequentavacommuitasfaltas 1 0 0 1 0 0haviaevadido/abandonado 23 4 10 0 0 9seminformação 101 0 1 0 0 100

TOTALSITUAÇÃO AnoEscolar

Bairroderesidênciadoadolescente

Nºdeocorrênciasatribuídas

%válidos %total

IlhadasCobras 23 23% 18%Mangueira 15 15% 12%Jabaquara 10 10% 8%Condado 7 7% 5%Pantanal 5 5% 4%Ribeirinho 5 5% 4%

Outrosbairros 30 29% 23%Outromunicípio 7 7% 5%

TOTALc/informação 102 79%seminformação 27 21%

TOTAL 129 100%

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TABELA6–Distribuiçãodasocorrênciasconformeobairrodaocorrência

Comoolevantamentodosdadoscompreendeumperíododedoisanos(2014e2015),umaavaliaçãoquepoderevelaralgumpadrãoéquantoaestadistribuiçãotemporal.Como foram contabilizadas ocorrências que se referem a datas anteriores à 2014,devemosavaliaradistribuiçãoapenasdoscasosemqueadatadaocorrência(inferidapeladatadoboletimdeocorrênciasoudadistribuiçãodoprocesso)estácompreendidanestesdoisanos,oquepodeserobservadonográficoaseguir:

GRÁFICO1 –Distribuiçãodos registros deocorrência de ato infracional pormês,dejaneirode2014adezembrode2015-Paraty-RJ*

*Datadeocorrênciainferidapeladatadoboletimdeocorrênciasoudadistribuiçãodoprocesso,oquepodeserimprecisaparaalgunspoucoscasos

A distribuição das ocorrências pelosmeses, no entanto, não revela com clareza umpadrão. Por exemplo, observamos que em 2014 os meses com maior número deocorrênciasforamsetembroeoutubro,masistonãoserepetiuem2015.Aexistênciade outras informações a respeito dos atos cometidos, não disponíveis a estainvestigação, poderia, talvez, revelar fatores latentes. Como hipótese, poderíamosconsiderarqueosaumentosrepentinosnonúmerodeocorrênciassejamreflexosdo

BairrodaocorrênciaNºdeocorrências

atribuídas%válidos %total

IlhadasCobras 17 21% 13%Condado 8 10% 6%Jabaquara 8 10% 6%Mangueira 7 9% 5%Ribeirinho 5 6% 4%Pantanal 4 5% 3%

PortãodeFerroIII 4 5% 3%Outrosbairros 18 22% 14%Outromunicípio 11 13% 9%

TOTALc/informação 82 100% 64%seminformação 47 36%

TOTAL 129 100%

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acontecimentodealgumtipodeconfrontoentregrupos,i.e.,reflexodeenvolvimentodeadolescentescomganguesoufacções.

***

Natipificaçãodosatosinfracionaiscometidos,emrazãodapossibilidadedepráticademaisdeumainfraçãoporocorrência,foipossívelcontabilizar132atoscometidosemais10ocorrênciasquenãoestãodescritososatosinfracionais,oquesoma,pelomenos,142atosinfracionais.Adistribuiçãoportipodeatoinfracionalestádescritanatabelaaseguir,queaindadiferenciaosexodoautor:

TABELA7–Distribuiçãodostiposdeatoinfracionalregistradosnasocorrênciaseosexodoautor

Oprimeirofatoquesedestacaéoelevadonúmerodeocorrênciasdetráficodedrogas,o mais frequente dos atos infracionais cometidos. É evidência de que há fatoresestruturantedepartesignificativadestesatoscometidosedeque,portanto,háinter-relaçãoentreboapartedeles(istoé,nãosãocasosisolados,semrelação).Destemodo,há boas chances de que outros atos infracionais derivem de umamesmamatriz deconflitosrelativosaotráficodedrogas.

Onúmeroelevadodehomicídiosedeportedearma,alémdealarmarsobreagravidadedos atos praticados, reforçam a ideia de que sejam reflexos do aliciamento deadolescentesparaapráticadedelitos.Ademais,oacessoàsarmaseafaltadeformaçãomoralcapazderestringiratosextremadosdeviolênciadificultamasabordagensquevisemaretomadadevínculosprotetivoseeducativos,sejaporfamiliares,educadores,membrosdacomunidadeouagentesdoestado.

Estes atosdemaiordanoou ameaça à sociedadepodem implicar emmedidasmaisdurasourestritivasaosadolescentesinfratores.Aocruzarmosasinformaçõessobreo

Masculino FemininoTráficodedrogas 50 34% 48 2Portedearma 20 13% 18 2Homicídio 19 13% 19 0Roubo 12 8% 12 0Furto 10 7% 9 1

Portededrogas 7 5% 4 3Homicídiotentado 5 3% 5 0

Lesãocorporal(art.129) 5 3% 1 4Estupro 4 3% 4 0Injúria 3 2% 1 2

Associaçãoparaotráfico 2 1% 2 0Desobediência(art.330) 1 1% 1 0

Receptação 1 1% 1 0seminformação 10 7% 10 0

TOTAL 149 100% 135 14

SexoTOTAL %Atoinfracionalregistradonaocorrência

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tipodeinfraçãoeaaplicaçãodeinternaçãoprovisória,aindaquenãodisponhamosdeinformaçãoparatodososcasos,encontramosaseguintedistribuição:

TABELA 8 – Aplicação de internação provisória conforme o ato infracionalcometido*

*Constamosatosinfracionaiscominformaçãodeterhavidoounãointernaçãoprovisóriaemaomenos4casos

Pelatabela,observamosquefoioprocessoporhomicídioquelevouàmaiorproporçãodemedidasde internaçãoprovisória, seguidoporportedearmae tráficodedrogasaindaqueosnúmerossejamestatisticamentepoucorepresentativos.Emrelaçãoaosatos de furto e porte de entorpecentes, nenhum dos casos motivou a internaçãoprovisória.

Amesmaavaliaçãopode ser feita em relação àsmedidas socioeducativas aplicadas,comovemosnatabelaaseguir:

TABELA9–MedidaSocioeducativaaplicada conformeoato infracional cometido(somentecasosemqueháinformaçãosobreaMSEaplicada)*

*Constamosatosinfracionaiscominformaçõesdamedidasocioeducativaaplicadaemaomenos4casos

As medidas aplicadas aos adolescentes autores de homicídio foram restritivas àliberdade,sendooatoinfracionalqueensejouamaiorproporçãodecasosdeinternação–9dos12casoscominformação.Bemdiferenteforamasdecisõessobreaplicaçãodemedidasaosadolescentescujoato infracionalfoioportededrogas,vistoquehouveremissão de 3 dos 4 casos, sem que nenhuma das medidas fosse de restrição deliberdade.

Outrainvestigaçãopretendidafoisobreotempoquecostumalevarentreasetapasquecaracterizamodevidoprocessolegal,eparatantobuscamosinformaçõesdedataparaos seguintes fatos: Boletim de ocorrência; Instauração de inquérito; Conclusão doinquérito;ApresentaçãoaoMinistérioPúblico;AudiênciadeApresentação;Sentença;ExpediçãodaguiadeexecuçãodeMSE;eIníciodocumprimentodaMSE.Emnenhum

sim nãoTráficodedrogas 10 8Homicídio 7 2Portedearma 6 4Furto 0 4Portededrogas 0 4

AtoInfracional InternaçãoProvisória

AtoInfraional Remissão Advertência ReparaçãoPrest.Serv.àComunid.

Semi-liberdade

InternaçãoLiberdadeAssistida

TOTAL(c/inf.)

Tráficodedrogas 5 0 0 3 7 8 8 26Homicídio 0 0 0 0 5 9 4 12

Portedearma 2 0 0 0 3 3 3 10Furto 1 0 0 2 2 1 1 5

Portededrogas 3 0 0 1 0 0 0 4

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caso foi possível obter todas estas datas pretendidas, e o número de campos seminformaçãofoimuitomaiordoqueosquecontinhaminformação.Comoadatapresentenomaiornúmerodecasoséoboletimdeocorrência,foipossívelcalcularotempoentreestaealgumasdasdemaisdatas,comovemosnatabelaaseguir:

TABELA10–Distribuiçãodos intervalosde tempoentreos fatos jurídicos (emnºdecasos)

Comoosdadosdisponíveissãopoucorepresentativosdoquedefatoocorre,atabelamostraoquepareceserumaincoerência:ademoramaiordoboletimdeocorrênciaparasentençadoqueparaoiníciodocumprimentodeMSEquandoseconsideraovalormediano.Istosedeveaopouconúmerodecasoseaofatodequeasinformaçõesnãosereferemaosmesmoscasos–istoé,háinformaçõesdadatadesentençaemalgunscasos que não dispõe da data do início do cumprimento de MSE e vice-versa.Considerandoapenasoscasosquepossuemambasasinformaçõesdedatas(quesãoapenasseis),o iníciodocumprimentodeMSEéapósasentença,porumadiferençamedianade77dias.

Detodomodo,aindaqueosdadossejampoucorepresentativos,háoregistrodecasosquerevelammorosidadenaconclusãodoprocesso,oqueéaindamaispreocupanteporse tratar de adolescentes. A demora na aplicação deMSE pode ser suficiente paraprofundas modificações na vida do adolescente em relação ao momento docometimentodoatoinfracional.

Por fim, pudemos concluir que as dificuldades encontradas para a coleta dasinformações reduziram as possibilidades de análises em relação ao que se planejouinicialmente. Havia a expectativa de que os dados dissessem, além dos fatoresassociados aos atos infracionais, sobre como as instituições responsáveis peloatendimento socioeducativo atuavam desde a comunicação de ocorrência até odesfechodocaso–oquepodiaser,ounão,ocumprimentodemedidasocioeducativaaplicada.Entretanto,asdescriçõesqueosdadospossibilitaramforam,porfim,muitomaisdescritivassobreoperfildosadolescentesdoquesobreasinstituições.

4. PlanoEstadualdeAtendimentoSocioeducativo–MSEemMeioAberto

ComoobjetivodeorientarenormatizarasaçõesnomunicípioemconsonânciacomoPlano Estadual do Rio de Janeiro (CEDCA, 2014), reproduzimos aqui uma parte docapítuloquetrataespecificamentedasMedidasdeAtendimentoemMeioAberto:

Valormediano(emdias)

Mesmodia/dia

seguinte2a30dias

31a365dias

Maisde365dias

nãoocorreualgumevento

Seminformação

TOTAL

→ Distribuiçãodoprocesso 0 23 0 1 0 0 105 129→ Instauraçãodoinquérito 1 16 2 7 1 0 103 129→ Audiênciadeapresentação 45 1 11 15 3 2 97 129→ Sentença 324 0 1 18 11 0 99 129→ IníciodocumprimentodeMSE 232 0 0 5 2 10 112 129

Boletimdeocorrência

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MedidasdeAtendimentoSocioeducativoemMeioAberto-CREAS

O atendimento socioeducativo em meio aberto foi incorporado às ações doCREAS, a partir da implementação do SUAS, enquanto modelo de gestãoparticipativa,quearticulaesforçoserecursosdostrêsníveisdegovernoparaaexecuçãoeo financiamentodaPolíticaNacionaldeAssistênciaSocial -PNAS,envolvendo diretamente as estruturas e marcos regulatórios nacionais,estaduais,municipaisedoDistritoFederal.

OatendimentoaosadolescentesemcumprimentodasmedidasdePrestaçãodeServiçosàComunidade(PSC)edeLiberdadeAssistida(LA),foiregulamentadonoâmbitodaProteçãoSocialEspecialatravésdaResolução109/2009,aTipificaçãoNacionaldosServiçosSocioassistenciais.ComaTipificação,oserviçodemedidassocioeducativas foi implantadonosmunicípios,apartirdasespecificidadesdecadaregião.

Por outro lado, apesar de considerar as especificidades de cada região, aTipificaçãoNacionaldeServiçosSocioassistenciaisfoifundamentalparapropordeformaqualificada,continuadaepadronizadaoatendimentoaadolescentesemcumprimentodemedidassocioeducativasemmeioaberto,definindoemumade suas matrizes como trabalho social essencial para o atendimento aoadolescente:

A acolhida; a escuta; o estudo social; o diagnósticosocioeconômico; referência e contrareferência; trabalhointerdisciplinar; articulação interinstitucional com os demaisórgãos do sistema de garantia de direitos; produção deorientaçõestécnicasemateriaisinformativos;monitoramentoeavaliação do serviço; proteção social proativa; orientação eencaminhamentosparaarededeserviçoslocais;construçãodeplano individual e familiar de atendimento, considerando asespecificidades da adolescência; orientação sociofamiliar;acesso a documentação pessoal; informação, comunicação edefesa de direitos; articulação da rede de serviçossocioassistenciais;articulaçãocomosserviçosdepolíticaspderelatóriose/ouprontuários.”(BRASIL.2009,p.25)

Dessa forma, o trabalho do CREAS no atendimento aos adolescentes emcumprimentodemedidasocioeducativaemmeioabertonãopodeperderdefocoa “centralidade na família e no fortalecimento dos vínculos”. As ações nessesentido sedãoatravésdo ServiçodeProteçãoeAtendimentoEspecializadoaFamíliaseIndivíduos-PAEFI,serviçodeapoio,orientaçãoeacompanhamentoafamíliascomumoumaisdeseusmembrosemsituaçãodeameaçaouviolaçãodedireitos, tendo comopressuposto o fortalecimento e o resgate de vínculosfamiliaresecomunitáriosnaconstruçãodenovasreferênciasparaoindivíduo,e

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também através de outras ações, como o Serviço de Convivência eFortalecimentodeVínculos.

OcofinanciamentoaosserviçosofertadospeloCREASéderesponsabilidadedosentes federados – União, Estados e Municípios. De acordo com a NormaOperacional Básica da Assistência Social – NOB (Resolução CNAS nº 33, de12/12/2012),ocofinanciamentofederalparaaofertadeserviçospelosCREASérealizadoatravésdoPisoFixodeMédiaComplexidade,comtransferênciaregulare automática, via Fundo Nacional de Assistência Social para os FundosMunicipaisdeAssistênciaSocial.DeacordocomoArt.48.daNOB:

os fundos de assistência social são instrumentos de gestãoorçamentária e financeira da União, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios, nos quais devem ser alocadas asreceitas e executadas as despesas relativas ao conjunto deações,serviços,programas,projetosebenefíciosdeassistênciasocial.(BRASIL,2012)

O “Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de MedidaSocioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços àComunidade (PSC)” tem seu cofinanciamento previsto no Artigo 68, da NOB,dentreosserviçosofertadosnosCREAS.

A Portaria nº 139, de 28 de junho de 2012, dispõe sobre o cofinanciamentofederal aos CREAS e indicando percentuais de cofinanciamento repassados apartirdacaracterísticadosmunicípios

O Estado do Rio de Janeiro possui critérios de financiamento pactuados pelaComissãoIntergestoresBipartite-CIB,compercentualdecofinanciamentoquevão de 30% do valor repassado pelo governo federal a 100%, no caso demunicípiosqueaindanãopossuemcofinanciamentofederal.

A Resolução CNAS nº 18, de 5 de junho de 2014, dispõe sobre critérios decofinanciamento federal específico para o Serviço de Proteção Social aAdolescentesemCumprimentodeMedidaSocioeducativadeLiberdadeAssistida(LA)edePrestaçãodeServiçosàComunidade(PSC),sendoprevistoorepassedeR$ 2.200,00 para cada grupo com até 20 adolescentes, de acordo com osseguintescritérios.NoEstadodoRiodeJaneiroforamelegíveis59municípios,sendo realizados 40 aceites para o cofinanciamento. Um dos critérios paraeleiçãofoioRegistroMensaldeAtendimentos,commédiamensalsuperiora10adolescentes.

(...)

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Ressaltamos que o acompanhamento dos adolescentes em cumprimento demedidas emmeio aberto é um dos Serviços oferecidos no CREAS, e que nãonecessariamente possui equipe exclusiva para o atendimento, existindo,portanto,umconflitoentreasdiretrizesdoSUASedoSINASE,emmeioaoqualos profissionais muitas vezes possuem grande acúmulo de suas funçõescotidianas acarretando em muitas ocasiões, baixa efetividade noacompanhamentorealizado.

(...)

5. PrincípioseDiretrizesparaoAtendimentoSocioeducativo

a. Princípios

I) Aos adolescentes acusados da prática de ato infracional sãogarantidasapresunçãodainocênciaededefesatécnica;

II) Aos adolescentes em cumprimento de Medida Socioeducativa éasseguradaaobservânciadaexcepcionalidade,brevidadeerespeitoàcondiçãopeculiardepessoaemdesenvolvimento;

III) Aos adolescentes que cumpremMedidas Socioeducativas deve serassegurada a proteção integral de seus direitos, respeitando a suaintegridadefísicaepsicológica,considerandoohistóricodeviolaçãodedireitosaqueforamsubmetidos;

IV) Aos adolescentes a quem se atribui a prática de ato infracional égarantidoodireitoàconvivênciafamiliarecomunitária;

V) Emconsonânciacomosmarcos legaisparaosetor,oatendimentosocioeducativodeveserterritorializado,regionalizado,intersetorial,comparticipaçãosocial,gestãodemocráticaeresponsável,pormeioda integração operacional dos órgãos que compõemo Sistema deGarantiadeDireitos.

b. Diretrizes

I) RealizaraçõesdeprevençãoaociclodaviolênciaII) Realizar atendimento inicial adequado à especial condição do

adolescenteIII) Instituir e manter serviços e programas para o Atendimento

SocioeducativoemmeioabertoIV) Promover capacitação dos profissionais e técnicos do Sistema

MunicipaldeAtendimentoSocioeducativoV) MonitorareavaliarpermanenteVI) Provereprovisionarrecursos(financeiros,físicosehumanos)parao

adequadocumprimentodetodososobjetivosemetas

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6. Metodologia

a. Fluxograma do atendimento ao adolescente envolvido em atoinfracional

b. AtendimentoInicial

• NomomentoemqueoMinistérioPúblicoaceitaumadenúnciaeiniciaprocessodeapuraçãodeatoinfracional,oCREASdeveráserinformadoparaarealizaçãodoAtendimentoInicial.

• OCREASdeveráreferenciaresteadolescenteesuafamílianoequipamento.• Oadolescenteeseusresponsáveislegaisserãocontatadosporumprofissional

doCREASqueorientaráe,senecessário,facilitaráoacessoàDefensoriaPública.• Oprofissionalresponsávelaconselharáe,seforocaso,facilitaráoadolescente

e responsáveis a realizarem medidas que visam proteger o adolescenteconformeasituaçãoemqueseencontra,comoareinserçãoescolar,aatençãoàsaúde,oingressoematividadesdeformaçãoprofissional,entreoutras.

c. MedidaSocioeducativa

Orientação para auxiliar a celeridade e correção na aplicação da MedidaSocioeducativa:

• CompromissodoPoderJudiciáriodecorretaexpediçãodaGuiadeExecuçãodeMedidaSocioeducativaimediatamenteapósasentençaouinternaçãoprovisória

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• OadolescentedeveráseapresentarnoCREASparaocumprimentodasMedidasSocioeducativaslogoapósaexpediçãodaGuiadeExecução

Organizaçãoeestruturaçãodosprogramaseserviçosque integramoAtendimentoSocioeducativo:

• O CMDCA será responsável em organizar um catálogo das atividadessocioeducativas,culturaiseesportivasqueestãoprevistasouemandamentonomunicípio,especificandoonúmerodevagasreservadasparaoencaminhamentodoCREASparaAtendimentoSocioeducativoemcadaatividadeeocontatodoresponsáveldainstituiçãoouequipamentoexecutor.

• A Coordenadoria da Juventude (ou outro órgão/secretaria indicado peloPrefeito) será responsável em organizar um catálogo com a oferta de cursosprofissionalizantesnomunicípio,especificandoonúmerodevagasreservadasparaoencaminhamentodoCREASparaAtendimentoSocioeducativoemcadacursoeocontatodoresponsávelpelainstituiçãoouequipamentoexecutor.

• ASecretariaMunicipaldeEducaçãodeverádesignarumservidor responsávelpelareinserçãoescolarnaredemunicipaldeensino

• ASecretariaEstadualdeEducaçãodeverádesignarumservidorresponsávelpelareinserçãoescolarnaredeestadualdeensino

• ASecretariadeEsportesdeverádesignarumservidorresponsávelpelainserçãoematividadesesportivas

• ASecretariaMunicipaldeSaúdedeverádesignarumservidorresponsávelpelaorientaçãodoadolescentequantoaoscuidadoscomasaúdeeencaminhamentoparaavaliaçãoetratamento,emespecialquantoaadolescentescomsofrimentooutranstornomentaloucomnecessidadesdecorrentesdousodecrack,álcooleoutrasdrogas

• A Secretaria Municipal de Assistência Social será o órgão responsável pelacoordenaçãodoAtendimentoSocioeducativoepelaarticulaçãocomosdemaisserviçoseProgramas,designando,paratanto,umservidor

• Os servidores designados, conforme tópicos acima, comporão a equipe dereferênciadoAtendimentoSocioeducativo

• A equipe de referência do Atendimento Socioeducativo deverá se reunirtrimestralmenteesemprequenecessário

7. Ações,MetasePrazos

Para a consecução dos diversos objetivos, estão definidos ações, metas, prazos eresponsáveisconformecadaumadasdiretrizes:

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a. Realizaraçõesdeprevençãoaociclodaviolência

OBJETIVO Garantir acesso e permanência escolar - redução da taxa de evasãoescolaredistorçãoidade-série/reingressoescolardosqueevadiram

AÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEIS PARCEIROSProgramadepromoção,prevençãoe

atençãoàsaúdedoestudante

(ProgramaSaúdenaEscola)

Triagem(atendimentoinicial)detodos

estudantesdeescolaspúblicas(aomenosuma

vezporsegmentoeducacional)eodevido

encaminhamento

2018–açãocontínua

ProgramaSaúdenaEscola;

SecretariadeSaúde;SecretariadeEducação

CMDCA,SecretariadeAssistência

Social

Instituir/efetivarprotocolo

intersetorialparabuscaativadosestudantes

infrequentesouqueabandonaram

aescola

Asescolasdeverãoacionarfamíliase

ConselhoTutelaremcasosderepetidas

faltas

2018SecretariadeEducação;

ConselhoTutelar

MinistérioPúblico;ProgramaMeuRumo;SecretariadeAssistênciaSocial;

SecretariadeSaúde;PoderJudiciário

Programadeorientação

vocacionalnasescolas

AtenderatodasturmasEJAS,anosfinaisdo

EnsinoFundamentaleEnsinoMédiodeescolaspúblicas

Contínuo

SecretariasMunicipaleEstadualdeEducação;

CMDCA;OSCs;

SecretariadeAssistênciaSocial;

SecretariadeCultura

FormaçãodeturmasEJAsedeaceleraçãoescolar

Reingressoeformaçãoescolardos

adolescentescomgrandedistorçãoidade-

série

2018–açãocontínua

SecretariasMunicipaleEstadualdeEducação

OSCs

OBJETIVO Vincularcriançaseadolescentes,sobretudoosemmaiorvulnerabilidadesocial,aatividadessocioeducativas,culturaiseesportivas

AÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEIS PARCEIROS

Açõesintegradascomatividadessocioculturais,educativas,

esportivasedesaúde

Atendimentoemtodasasregiõesdomunicípio,priorizandoadolescente

emmaiorvulnerabilidadesocialeestudantesdeescolas

públicas

Açãocontínua

SecretariadeCultura;Secretaria

deEsportes;Secretariade

AssistênciaSocial;Secretariade

Saúde

SecretariadeEducação;CMDCA;OSCs;

Promoveratividades

socioculturaiseesportivasemcontraturno

escolar

Atendimentoemtodasasescolaspúblicasdo

municípioAçãocontínua

SecretariasMunicipaleEstadualdeEducação;

SecretariadeEsportes;

CMDCA;SecretariadeCultura;OSCs

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OBJETIVO CapacitaçãoeformaçãoprofissionaldeadolescentesejovensAÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEIS PARCEIROS

Criarofertadecursosdeformaçãoprofissional

compatívelcomasdemandasdopúblicoalvo

Ofertamínimade150vagasporanodecursos

eatividadesdecapacitaçãoeformação

profissional

2018-açãocontínua

SecretariadeAssistênciaSocial;SecretariadeTurismo;

SecretariadeCultura

CMDCA;OSCs;ACIP;ConventionVisitors&Bureau;SistemaS

CriarProgramaparapromoveras

condiçõeseefetivaraLeidoaprendiz(Lei

nº10.097/2000)

Mínimode30aprendizescom

contratosimultaneamenteno

município

2019–açãocontínua

PrefeituradeParaty

CMDCA;SMASDH,

SecretariadeTurismo;ACIP;

ConventionVisitors&Bureau;SistemaS

Implantaçãodeespaçosde

referênciaparaarealizaçãode

cursoseatividadesdeformaçãoecapacitação

profissionaldejovens

Construção/implantaçãodepelomenosumespaçode

referênciaparacapacitaçãoem

atividadesafinsàsdemandasdomunicípio(economiacriativa,

turismo,serviçosetc.)

2020 PrefeituradeParaty OSCs

OBJETIVO AssistênciaSocialàsfamíliasemmaiorvulnerabilidadesocialAÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEIS PARCEIROSAtender

adolescentesejovenspormeiodoServiçodeConvivênciae

FortalecimentodeVínculos

Atenderjovensdosbairrosdemaior

vulnerabilidadesocial(incluindoIlhadasCobras,Mangueira,Ribeirinho,Condado,Pantanaleoutros)

2018–açãocontínua

CRAS;SecretariadeAssistência

SocialOSCs

RealizaratividadescompaisemãespormeiodoServiçode

ConvivênciaeFortalecimentode

Vínculos

Atenderfamíliasdosbairrosdemaior

vulnerabilidadesocial(incluindoIlhadasCobras,Mangueira,Ribeirinho,Condado,Pantanaleoutros)

2018–açãocontínua

CRAS;SecretariadeAssistência

SocialOSCs

OBJETIVO Conscientizarapopulaçãosobrealegislaçãoeprincípiosenvolvidosnaresponsabilizaçãodoadolescenteautordeatoinfracional

AÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEIS PARCEIROS

CampanhaEducativa

Realizaçãodepalestras;Publicaçãodematerial

gráfico

2018(anualmente)

Prefeitura;CMDCA;Conselho

Tutelar

CREAS;MinistérioPúblico;Poder

Judiciário

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b. Realizaratendimentoinicial

OBJETIVO DefinirepactuarprotocolodeatendimentoinicialAÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEIS PARCEIROS

Implantaronúcleodeatendimentoespecializadonadelegaciaparacasosque

envolvemcriançaseadolescentes

Todososcasosqueenvolveremcriançase

adolescentesdeverãotertrâmite

especial,comatendimentode

agentescapacitados

2018PrefeituradeParaty;Polícia

Civil;

MinistérioPúblico;ConselhoTutelar;

CMDCA

Estabelecerprotocoloespecialparaaapreensãodeadolescentesuspeitode

cometerumatoinfracional

Garantirapresençadeaomenosumfamiliarououtroresponsávellegalindicadopeloadolescente

2018

PolíciaCivil;SecretariadeAssistência

Social

CMDCA;DefensoriaPública;SecretariadeAssistênciaSocial;ConselhoTutelar;

Orientaroadolescenteesuafamíliasobreoamplodireitoà

defesa

Realizaraorientaçãoatodososadolescentes(e

respectivosresponsáveis)queresponderema

processo

2018CREAS;

DefensoriaPública

ConselhoTutelar;CMDCA

c. Instituiremanterserviçoseprogramas

OBJETIVO DefinirepactuarprotocolodeatendimentoentreosatoresAÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEIS PARCEIROS

Estabelecerprotocolopara

expediçãodaguia

Celeridadenaexpedição 2018 PoderJudiciário CMDCA;CREAS

OBJETIVO ProgramadeCumprimentodeMedidaSocioeducativaemMeioAbertoAÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEIS PARCEIROS

InstituiroProgramade

CumprimentodeMedida

SocioeducativaemMeioAberto

Programainstituído,

cadastradonoCMDCAeemandamento

2017

SecretariaExecutivadeGoverno;

SecretariadeAssistênciaSocial;

SecretariadeEducação;

SecretariadeSaúde;

SecretariadeEsportes;

SecretariadeCultura;

SecretariadeTurismo

CMDCA;OSCs;ConselhoTutelar;PoderJudiciário;MinistérioPúblico

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OBJETIVO Ofertarserviços,cursos,açõesemprogramasparaoatendimentoAÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEIS PARCEIROS

Reservarvagasnasatividades

destinadasaopúblico

adolescenteemParatyquesãofinanciadascomrecursospúblicos

Mantercontinuamente

ofertadeatividadessuficienteparaosadolescentesematendimentosocioeducativo

2018-contínuo

PrefeituradeParaty

CMDCA;OSC;Secretariade

AssistênciaSocial

Organizarcatálogodasatividadese

programascadastradosno

CMDCAespecificandovagas

reservadas

ManteroCREASatualizadosobreaofertadevagaseemcondiçõesdesolicitaçãodas

vagas

2018-contínuo

CMDCA;Prefeiturade

Paraty

OSCs;SecretariadeAssistênciaSocial

DestacarservidoresdasSecretariasdeEducaçãopara

efetuarareinserçãoescolardosadolescentesematendimento

Efetuarareinserçãoescolardetodososcasos

necessários

2018-contínuo

SecretariasMunicipaleEstadualdeEducação

CMDCA

DestacarservidordaSecretariade

Saúdeparaorientaçãoe

encaminhamentoparaavaliaçãoetratamento

Atençãoinicialàsaúdedetodosadolescentesematendimento

socioeducativoedevidos

encaminhamentos

2018-contínuo

SecretariasMunicipalde

SaúdeCREAS

Organizarcatálogodoscursos

profissionalizantesnomunicípio

especificandovagasreservadas

ManteroCREASatualizadosobreaofertadevagaseemcondiçõesdesolicitaçãodas

vagas

2018-contínuo

PrefeituradeParaty

CREAS;SecretariadeTurismo;SecretariadeAssistênciaSocial;

OSCs

Instituirerealizarprogramadeorientaçãovocacionalepsicossocial

Manterofertadeatividadesdeorientaçãovocacionalepsicossocialadequadaàdemanda

2018-contínuo

SecretariadeAssistênciaSocial;

SecretariadeSaúde;

SecretariadeEducação

CMDCA;OSCs

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d. Promovercapacitaçãodostécnicoseprofissionais

OBJETIVO CapacitaçãodosatoresdoSistemaMunicipaldeAtendimentoSocioeducativoAÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEIS PARCEIROS

Reservarcargahoráriados

técnicosenvolvidosparaparticipaçãoemcapacitações

Mínimode30horasdecapacitaçãopor

semestreemcursosecapacitaçõessobreo

temaespecífico

2018–açãocontínua

SecretariadeAssistênciaSocial;Secretariade

Saúde;SecretariadeEducação;

Custearasdiáriasparacapacitaçõesforadomunicípio

Liberaçãoderecursosconformeademanda

2018–açãocontínua

PrefeituradeParaty;CMDCA

Promovernomunicípioaçõesde

capacitaçãocontinuadaquantoaoatendimentode

criançaeadolescente

envolvidocomatoinfracional

Envolvertodostécnicoseprofissionais

querealizamoatendimento

2018(recorrenteacada2anos,nomínimo)

CMDCA;Prefeiturade

Paraty;MinistérioPúblico;Poder

Judiciário

ConselhoTutelar;OSCs;Universidades;SecretariasEstaduais

e. Monitoramentoeavaliaçãopermanente

OBJETIVO Produção de informação e monitoramento dos atendimentos dosadolescentesemsituaçãodeatoinfracional

AÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEIS PARCEIROSCadastrar-senoSistemaNacionaldeInformações

sobreoAtendimento

Socioeducativoefornecer

regularmenteosdadosnecessáriosaopovoamentoeàatualizaçãodo

Sistema

1-Realizarocadastramento;

2-Pactuaradesãodosórgãos/instituições;

3-Capacitarosoperadores;

4–Alimentaraplataformacomas

informações

Quandoestiver

disponívelaplataforma

SecretariadeAssistênciaSocial

SetordeinformáticadaPrefeitura

Realizaranálisesdasinformações

produzidas

Elaboraçãoderelatóriossemestrais

2019–açãocontínua

CMDCA;Secretariade

AssistênciaSocial

ConselhoTutelar;

SistemadeJustiça;

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f. Provereprovisionarrecursos

OBJETIVO GarantirequipenecessáriaAÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEIS PARCEIROS

InstituirequipededicadaaoAtendimentoSocioeducativo

Contrataroudesignarparaequipe:1psicólogo

1orientadorsocial1assistentesocial

1advogado

2018SecretariadeAssistência

Social

SecretariaExecutivadeGoverno;

SecretariadeAdministração;Secretariade

PlanejamentoeFinanças

Definirequipecomplementardeapoioeassessoria

Contrataroudesignarparaequipe:1pedagogo1motorista

1recepcionista

2018SecretariadeAssistência

Social

SecretariaExecutivadeGoverno

OBJETIVO GarantirestruturafísicaematerialAÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEIS PARCEIROS

ManteroequipamentoCREASemlocalcentral,defácilacessoaosusuários

Construçãodeestruturadedicadaou

manutençãodaexistente

2017-Açãocontínua

SecretariadeAssistência

Social

SecretariadeObras;

SecretariaExecutivadeGoverno;

SecretariadePlanejamentoe

Finanças

Proversalasdeatendimentoquepreservemosigiloeoadequadoatendimento

Reformarouconstruiraestruturanecessária 2018

SecretariadeAssistência

Social

SecretariadeObras;

SecretariaExecutivadeGoverno;

SecretariadeAdministração;Secretariade

PlanejamentoeFinanças

Disponibilizarumautomóvelparaousoexclusivodo

CREAS

Disponibilizaroautomóvel Açãocontínua

SecretariadeAssistência

Social

Fornecermeiosdecomunicaçãoe

acessoàinformação

Serviçosdetelefoniaeinternetadequadosà

demandaAçãocontínua

SecretariadeAssistência

Social

SetordeinformáticadaPrefeitura

Disponibilizarerealizaradevidamanutençãodosequipamentos

Equipamentossuficientesparaatender

àdemandaeemperfeitascondições

AçãocontínuaSecretariadeAssistência

Social

SetordeinformáticadaPrefeitura

Disponibilizarmóveis

Equipamentossuficientesparaatender

àdemandaeemperfeitascondições

AçãocontínuaSecretariadeAssistência

Social

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OBJETIVO ProvisionarrecursosorçamentáriosparaaconsecuçãodoPlanoAÇÕES METAS PRAZO RESPONSÁVEIS PARCEIROS

Incluirprevisãodosgastosdo

SistemaMunicipaldeAtendimentoSocioeducativonoPlanoPlurianual

(PPA)

Incluirtodososgastos 2017e2021

CMDCA;SecretariadeAssistênciaSocial;

SecretariadePlanejamentoe

Finanças

CâmaradeVereadoresde

Paraty

Incluirprevisãodosgastosdo

SistemaMunicipaldeAtendimentoSocioeducativonaLeiOrçamentaria

Anual(LOA)

Incluirtodososgastos Julhodecadaano

CMDCA;SecretariadeAssistênciaSocial;

SecretariadePlanejamentoe

Finanças

CâmaradeVereadoresde

Paraty

Definircritériosparaaprovaçãodeprojetosapoiados

comoFundoMunicipaldos

DireitosdaCriançaedoAdolescente

quegarantareservadevagas

paraencaminhamento

doCREAS

Reservar10%dasvagasantesdoiníciodas

atividades;instituiçõesdeverãoaceitarao

menosumainscrição,porturma,apósoinício

dasatividades

2018–açãorecorrente

CMDCA;Prefeiturade

Paraty;OSCs

ReservarrecursosdoFundo

MunicipaldosDireitosdaCriançaedoAdolescenteparaasaçõesdecapacitaçãodaequipede

atendimento

Disponibilidadederecursossuficientesparaadequada

capacitaçãodosatoresdoAtendimentoSocioeducativo

2018–açãorecorrente

CMDCA;Prefeiturade

Paraty;OSCs

ReservarrecursosdoFundo

MunicipaldosDireitosdaCriançaedoAdolescenteparaasaçõesdemonitoramentoe

avaliação

Disponibilidadederecursossuficientesparaadequado

monitoramentoeavaliaçãodoAtendimentoSocioeducativo

2018–açãorecorrente

CMDCA;Prefeiturade

Paraty;OSCs

8. AvaliaçãodasMetasePactuação

Umavezqueestãoestabelecidosprincípiosgerais,diretrizes,açõesdeestruturaçãodoSINASE no município e metas específicas, é necessário realizar o devidoacompanhamento,avaliaçãoereadequaçãoperiódicaconformeastransformaçõesdeconjuntura (que podem se dar na sociedade, nas instituições, nas legislações e emoutroscamposqueafetama relação jáestabelecida).Asomissõesdestedocumento

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quantoaosdiversosprotocolosnecessáriosequantoàsparticularidadesdassituaçõesenfrentadas não podem servir de pretexto para o não cumprimento das diretrizes,objetivosemetasestabelecidos.

CaberáaoCMDCAacoordenaçãodaavaliaçãopermanentedoSistemaMunicipaldeAtendimentoSocioeducativo,podendo,semprequenecessário,formareconvocarumaComissãoespecíficacomoobjetivodeavaliarocumprimentodemetasespecíficas,edeproduzir,organizareanalisardadoseindicadores,gerandoinformaçõesestratégicasparaagestãoeocontrole.Ademais,conforme§2ºdoart.5ºdaLeinº12.594/2012,compete aoCMDCAas funçõesdeliberativas ede controledo SistemaMunicipal deAtendimentoSocioeducativo.

ParaprocedercomoacompanhamentoeavaliaçãoperiódicadestePlano,oCMDCAdeverásolicitaraoMinistérioPúblicolocalparaqueprocedaaconvocação,noúltimotrimestredecadaano,daequipedeatendimentosocioeducativoedeaomenosumrepresentante (preferencialmente quem responde pelo órgão/instituição) dosprincipaisagentesdoSistemadeAtendimentoSocioeducativo,asaber:

• MinistérioPúblico• PoderJudiciário• ConselhoTutelar• CMDCA• SecretariaMunicipalExecutivadeGoverno• SecretariaMunicipaldeAssistênciaSocial• SecretariaMunicipaldeEducação• SecretariaMunicipaldeSaúde• SecretariaMunicipaldeEsportes• SecretariaMunicipaldeCultura• SecretariaMunicipaldeTurismo• DefensoriaPública• PolíciaCivil• PolíciaMilitar• GuardaMunicipal

9. Bibliografia

BRASIL.Leinº6697,de10deoutubrode1979.InstituioCódigodeMenores.CódigodeMenores.Brasília,DF:CasaCivil,1979.RevogadapelaLeino8.069,de1990.

BRASIL.Constituição (1988).ConstituiçãodaRepúblicaFederativadoBrasil.Brasília,DF,Senado,1998.

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BRASIL.Leinº8069,de13dejulhode1990.DispõesobreoEstatutodaCriançaedoAdolescenteedáoutrasprovidências.EstatutodaCriançaedoAdolescente.Brasília,DF:CasaCivil,1990.

BRASIL. Lei no 12594, de 18 de janeiro de 2012. Institui o Sistema Nacional deAtendimento Socioeducativo (Sinase), regulamenta a execução das medidassocioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional. SistemaNacionaldeAtendimentoSocioeducativo(Sinase).Brasília,DF:CasaCivil,2012.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Secretaria Nacional deAssistência Social. Caderno de Orientações Técnicas: Serviço de MedidasSocioeducativasemMeioAberto.Brasília,DF,2016

CONSELHOMUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PARATY(CMDCA). Diagnóstico de Vulnerabilidades e Violações de Direitos de Crianças eAdolescentesemParaty.Paraty:CMDCA,2014

CONSELHONACIONALDOSDIREITOSDACRIANÇAEDOADOLESCENTE.Resoluçãono119,de11dedezembrode2006.Dispõe sobreoSistemaNacionaldeAtendimentoSocioeducativo e dá outras providências. Sistema Nacional de AtendimentoSocioeducativo.Brasília:MPSP,2006.

DIGIÁCOMO, José Digiácomo. O ato de indisciplina: como proceder. MPPR, s/d.Disponívelem:www.crianca.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=826

DIGIÁCOMO, José Digiácomo. O direito de ser corrigido. MPPR, s/d.Disponívelem:www.crianca.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=828

DIGIÁCOMO, Eduardo.O SINASE (Lei no 12.594/12) emperguntas e respostas. SãoPaulo:Ed.Ixtlan,2016

RIODEJANEIRO.CEDCA.PlanodecenaldeatendimentosocioeducativodoestadodoRiodeJaneiro.RiodeJaneiro:CEDCA,2014

RIO DE JANEIRO. Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. InstrumentoMetodológico:PlanoIndividualdeAtendimento.RiodeJaneiro:SEASDH/RJ.s/d

10. Anexos

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SOBRE O ADOLESCENTE Cód.Form. 037

Nome Sexo

Nome da mãe Nome do pai

Data de nascimento

Cor / raça

SITUAÇÃO DO ADOLESCENTE NO MOMENTO DO ATO INFRACIONAL:

Bairro/cidade de residência

Qual(is) o(s) delito(s) atribuído(s) ao adolescente?

1. 2. 3.

Tempo de permanência na delegacia: 

Este é o primeiro ato infracional atribuído ao adolescente?

O adolescente relatou que fez uso de drogas (substâncias psicoativas)?

Sem Informação        Não Sim, álcool Sim, outras substâncias psicoativas

Houve relatos de terceiros de que ele fez uso de drogas (substâncias psicoativas)?

Sem Informação        Não Sim, álcool Sim, outras substâncias psicoativas

Situação escolar do adolescente no momento do ato infracional:

E neste momento, qual o ano escolar que adolescente estava cursando ou havia abandonado/evadido?

Bairro/cidade da ocorrência do ato infracional 

que ensejou o Boletim de Ocorrência

Sem Informação

Sem Informação

Sem Informação

Sem Informação

Sem Informação

pedro
Texto digitado
ANEXO 1
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Está cumprindo ou cumpriu Medida Socioeducativa? 

A sua Instituição participou da elaboração do Plano Individual de Atendimento (PIA) deste jovem/adolescente?

COMPLETE AS DATAS DOS SEGUINTES FATOS:

Boletim de Ocorrência: Sem Informação

Instauração do inquérito:  Não ocorreu Sem Informação

Conclusão do inquérito:  Não ocorreu Sem Informação

Apresentação ao Ministério Público (MP): Não ocorreu Sem Informação

Audiência de apresentação:  Não ocorreu Sem Informação

Sentença: Não ocorreu Sem Informação

Expedição da Guia de Execução de MSE:  Não ocorreu Sem Informação

Início do cumprimento da MSE:  Não ocorreu Sem Informação

INTERNAÇÃO PROVISÓRIA

Houve Internação provisória?

Tempo de cumprimento (em dias)

Situação da Internação Provisória:

MEDIDAS APLICADAS E RESPECTIVAS SITUAÇÕES

Remissão

Situação:

Por que não cumpriu?

Advertência Situação:

Por que não cumpriu?

não cumpriu

não cumpriu

Remissão cumulada com aplicação de 

Medida

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Reparação de danos Situação:

Por que não cumpriu?

Prestação de serviços a comunidade Situação:

Por que não cumpriu?

Semiliberdade Situação:

Por que não cumpriu?

Internação Situação:

Por que não cumpriu?

Liberdade assistida Situação:

Por que não cumpriu?

Outra(s) Qual(is)?

Por que não cumpriu?

DEMAIS OBSERVAÇÕES SOBRE O CASO

não cumpriu

não cumpriu

não cumpriu

não cumpriu

não cumpriu

não cumpriu

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2

LOGO PREFEITURA DO MUNICIPIO

INSTRUMENTO METODOLÓGICO PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO.

NOME DO ADOLESCENTE:

ENDEREÇO:

Nº: COMPLEMENTO: BAIRRO: CEP:

NOME DA ESCOLA:

SÉRIE

TURNO

CURSO PROFISSIONALIZANTE

MUNICÍPIO:

NOME DO CREAS:

COORDENADOR (A) DO CREAS:

TÉCNICO RESPONSÁVEL:

Nº DO PROCESSO:

MSE ATUAL: ( ) LA ( ) PSC LOCAL DO CUMPRIMENTO DA MEDIDA:

DATA DO INÍCIO DA MSE:

GUIA DE EXECUÇÃO DE MSE Nº:

AUTOS Nº:

PROCESSOS PENDENTES: ( ) SIM ( ) NÃO

SE SIM, Nº DOS AUTOS:

PROGRESSÃO DE MSE: ( ) SIM ( ) NÃO

UNIFICAÇÃO DE MSE: ( ) SIM ( ) NÃO

SE SIM, Nº DOS AUTOS:

REINCIDÊNCIA: ( ) SIM ( ) NÃO

SE SIM, LOCAIS QUE CUMPRIU: ( ) Informação Indisponível

OBS: CAPA A SER ENVIADA COM CADA INSTRUMENTO DO PIA AO JUIZADO.

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LOGO PREFEITURA DO MUNICIPIO

PIA – FASE INICIAL DIAGNÓSTICO POLIDIMENSIONAL AS FOLHAS A SEGUIR NÃO DEVERÃO SER ENCAMINHADAS AO JUIZADO, FAZENDO PARTE DO PLANEJAMENTO.

1. ÁREA SOCIAL

1.1. IDENTIFICAÇÃO DO ADOLESCENTE

NOME:

DATA DE NASC:

IDADE: ETNIA ( ) BRANCO ( ) NEGRO ( ) PARDO ( ) INDÍGINA ( )OUTROS

NOME SOCIAL¹: APELIDO Nome Social¹: quando se referir aos travestis e transexuais. Decreto Nº 55.588, de 17 de março de 2010.

SEXO: ( ) FEMININO ( ) MASCULINO

ESTADO CIVIL:

OCUPAÇÃO:

1.2. ENDEREÇO DO ADOLESCENTE

RUA/AVENIDA:

Nº: COMPLEMENTO: BAIRRO: CEP:

MUNICÍPIO:

PONTO DE REFERÊNCIA:

ENDEREÇO ELETRÔNICO:

1.3. CONDIÇÕES DE MORADIA

( ) ALUGADA ( ) CEDIDA ( ) PRÓPRIA Nº DE COMÔDOS:________ TIPO: ( ) ALVENARIA ( ) MADEIRA ( ) PALAFITA ( ) TAIPA ( ) OUTROS:____________

1.4. POSSUI RELIGIÃO ( ) SIM, QUAL? ( ) NÃO

FREQUENTA ALGUMA INSTITUIÇÃO RELIGIOSA? ( ) SIM, QUAL? ( ) NÃO

1.5. DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO

Carteira de identidade/RG Possui: ( ) Providências: Original: ( ) 2ª. via: ( ) Órgão Expedidor: Data da Expedição:

Certidão de Nascimento Possui: ( ) Providências: Original: ( ) 2ª. via: ( ) Nº do livro:

Título de Eleitor Possui: ( ) Providências: Original: ( ) 2ª. via: ( ) Nº do título:

NIS: Possui: ( ) Providências: N°do NIS:

Carteira de Trabalho e Previdência Social Possui ( ) Se não, providências:

Carteira de Vacinação Possui ( ) Se não, providências:

Cartão do SUS Possui ( ) Se não, providências:

Alistamento Militar Possui ( ) Se não, Providências:

Certificado de Reservista Possui ( ) Se não, Providências:

Outro documento Possui ( ) Se não, Providências:

Caso não possua documentos, providências a serem tomadas:

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LOGO PREFEITURA DO MUNICIPIO

1.6. FILIAÇÃO: DADOS DOS PAIS/RESPONSÁVEIS

Nome do pai/responsável:

Data de Nascimento: ____/____/____ Idade:

Identidade: Órgão Expedidor: Data de expedição: ____/____/____

CPF: Estado Civil:

Endereço: Referência:

Telefone: Escolaridade:

Profissão: Local de trabalho/com CTPS:

Desempregado: ( ) Outro: ( )__________________________________________________________________________

Mora com o/a adolescente: ( ) Sim ( ) Não

Nome da mãe/responsável:

Data de Nascimento: ____/____/____ Idade:

Identidade: Órgão Expedidor: Data de expedição: ____/____/____

CPF: Estado Civil:

Endereço: Referência:

Telefone: Escolaridade:

Profissão: Local de trabalho/com CTPS:

Desempregado: ( ) Outro: ( )___________________________________________________________________________

Mora com o/a adolescente: ( ) Sim ( ) Não

1.6.1. COMPOSIÇÃO FAMILIAR:

Nome Idade Parentesco Escolaridade Ocupação Renda

Renda per Capta R$: ____________________________ 1.6.2. SUPORTE FAMILIAR OU AFETIVO

Pessoas com as quais o adolescente mantém vínculo afetivo positivo (Qualificar esse suporte):

Participação da família para o efetivo cumprimento do plano individual:

1.7. SITUAÇÕES FAMILIARES ESPECÍFICAS Existem ou existiram familiares em privação de liberdade?

( ) Sim. Se sim, identifique quem:

( ) Não

Existem outros adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas?

( ) Sim. Se sim, identifique quem:

( ) Não

1.8. CADASTRO ÚNICO

A família está cadastrada no CADASTRO ÚNICO? ( ) Sim - NIS: Data da última atualização:

( ) Não

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LOGO PREFEITURA DO MUNICIPIO

1.9. PARTICIPA DE PROGRAMAS SOCIAIS E DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA?

( ) Sim ( ) Não

Em caso positivo. Quais?

( ) Bolsa Família R$

( ) Renda Melhor R$

( ) PETI R$

( ) Outros. Qual: R$

1.10. RECEBE ALGUM OUTRO BENEFÍCIO ASSISTENCIAL E/OU EVENTUAL ?

( ) Sim. Quais: ( ) Não

UTILIZA A REDE DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS? ( ) Sim ( ) Não

Em caso positivo, sinalize abaixo:

Serviço de Proteção Social Básica:

Serviço de Proteção Social Especial de Média Complexidade:

Serviço de Proteção Social de Alta Complexidade:

2. ÁREA DA SAÚDE

2. 1. ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE

Odontologia Necessita de tratamento ( ) Sim ( ) Não Providências/ Encaminhar

Sexualidade/DST/AIDS Necessita de tratamento ( ) Sim ( ) Não Vida Sexual Ativa ( ) Sim ( ) Não Parceiro Fixo ( ) Sim ( ) Não Usa preservativo ( ) Sim ( ) Não

Providência/Encaminhar

Área de Psiquiatria Necessita de tratamento ( ) Sim ( ) Não Providências/Encaminhar

Tratamento de Uso/abuso de drogas Necessita de tratamento ( ) Sim ( ) Não Providências/Encaminhar

Fez ou faz uso de medicamentos? ( ) Sim. Qual? Período? ( )Não

Apresenta alguma lesão corporal? ( ) Sim. Qual? ( )Não

Apresenta alguma situação física que necessite cuidados? ( ) Sim. Qual? ( )Não

Apresenta transtornos mentais diagnosticados (Laudo Médico ou relatado)? ( ) Sim. Qual? ( )Não

Faz uso de substâncias psicoativas? Sim: ( ) Álcool ( ) Tabaco ( ) Maconha ( ) Cocaína ( ) Crack ( ) Cola/Solvente/Tinner/Loló ( ) Outros:__________________________Quantidade:____________________________ Frequência:_________________________________________________________________________________________ Em caso positivo, faz tratamento voltado para dependência química? ( ) Sim ( ) Não. Especificar:_________________________________________________________________________

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LOGO PREFEITURA DO MUNICIPIO

3. ÁREA PSICOLÓGICA

3. 1. ATENÇÃO ÀS RELAÇÕES AFETIVAS DO ADOLESCENTE Encaminhamento/Providências

Necessidade de Psicoterapia ( ) Sim ( ) Não

Já passou por alguma situação de violência?

( ) Sim ( ) Não

Atendimento em grupo ( ) Sim ( ) Não

Orientação Vocacional ( ) Sim ( ) Não

4. ÁREA DA EDUCAÇÃO

4.1. ATENÇÃO AOS DIREITOS EDUCACIONAIS DO ADOLESCENTE

Atividades Cursando Providências (Escola, Curso e Atividade):

Está matriculado em unidade de ensino formal?

( ) Sim ( ) Não Se não, em que ano interrompeu os estudos?

Nome da Escola

Série

Turno

Curso Profissionalizante ( ) Sim ( ) Não Inserir ( )

4.2. ESPORTE, CULTURA E LAZER:

Participa de atividades culturais? ( ) Sim. Qual? ( )Não

Participa de atividades esportivas? ( ) Sim. Qual? ( )Não

Realiza atividades de lazer? ( ) Sim. Qual? ( )Não

Tem acesso a: ( ) Cinema ( ) Teatro ( ) Clubes ( ) Boates ( ) Bares ( ) Museus ( ) Outros:

Quais atividades de interesse:

O que faz nas horas livres (lazer):

4.3. ATIVIDADES LABORATIVAS

( ) Empregado (com CTPS) ( ) Empregado sem vínculo formal

Desempregado ( ) ( ) Outros

4.4. ATIVIDADES SOCIOEDUCATIVAS DESENVOLVIDAS – ADOLESCENTE

Temas do Grupo Interesse por tema

Educação para Cidadania ( ) Sim ( ) Não

Direitos e Deveres ( ) Sim ( ) Não

Coletividade ( ) Sim ( ) Não

Empreendedorismo ( ) Sim ( ) Não

Cuidado e Higiene Pessoal ( ) Sim ( ) Não

Exame preventivo periódico ( ) Sim ( ) Não

Paternidade/Maternidade responsável ( ) Sim ( ) Não

Outros:

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LOGO PREFEITURA DO MUNICIPIO

5. ÁREA JURÍDICA

5.1. ATENÇÃO AO DEVIDO PROCESSO LEGAL DO ADOLESCENTE/DADOS PROCESSUAIS/INTERVENÇÕES

Data do ato infracional cometido e seus agravantes

Situação da MSE e do seu tempo de cumprimento

Orientações jurídicas

Esclarecimento do auto de execução

ADOLESCENTE TEM ADVOGADO PARTICULAR? ( ) SIM ( ) NÃO

Nome do Advogado:

Contato do Advogado:

Descreva aqui todas as percepções/impressões técnicas, incluindo reações do entrevistado, informações que não foram solicitadas e fornecidas espontaneamente:

ASSINATURA DO TÉCNICO RESPONSÁVEL: ___________________________________________. MATRÍCULA:________________________. DATA: _____/_____/_______.

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LOGO PREFEITURA DO MUNICIPIO

PLANEJAMENTO E AUTOAVALIAÇÃO DO ADOLESCENTE

PLANOS PARA A MINHA VIDA

EU GOSTO DE/EU NÃO GOSTO/EU QUERO SER /EU QUERO FAZER

PONTOS FORTES

MINHAS QUALIDADES

MINHAS NECESSIDADES – O QUE EU PRECISO

PARA TER SUCESSO NO CUMPRIMENTO DA MEDIDA, EU PRECISO QUE SEJA TRABALHADO

MINHAS HABILIDADES

SOU BOM E FAÇO BEM

MEUS OBJETIVOS

O QUE QUERO CONSEGUIR COM O CUMPRIMENTO DA MEDIDA E COMO A EQUIPE PODE ME AJUDAR

OBSERVAÇÃO: ESTA FOLHA FAZ PARTE DO PLANEJAMENTO DO TRABALHO – NÃO É PARA SER ENVIADA AO JUIZADO DATA:____/____/________ ASSINATURA DO ADOLESCENTE: ________________________________________________________

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LOGO PREFEITURA DO MUNICIPIO

PIA – FASE INICIAL/ ESTUDO DE CASO

ESTE INSTRUMENTAL NÃO DEVE SER ENCAMINHADA AO JUIZADO

NOME DO ADOLESCENTE:

MEDIDA APLICADA: ( ) LA ( ) PSC

ESTUDO DE CASO: ( ) FASE INICIAL ( ) FASE INTERMEDIÁRIA ( ) FASE CONCLUSIVA

Levantamento do diagnóstico biopsicossocial do adolescente através de abordagem interdisciplinar reflexiva

Resumo dos aspectos históricos e familiares do adolescente

Sistematização das ações positivas ou negativas nessa fase do plano do adolescente

Procedimentos adotados pela equipe do CREAS com relação à evolução do caso, intervenções e encaminhamentos

EQUIPE DE ACOMPANHAMENTO

DATA EQUIPE DO CREAS ASSINATURA / CARIMBO

Coordenadora do CREAS

Assistente Social

Psicólogo

Pedagogo

Advogado

Orientador Social

Como foi a participação do adolescente na construção do PIA?

Houve concordância do adolescente nas metas estabelecidas? Se não houve em quais pontos?

ASSINATURA dos membros que participaram da elaboração.

ASSINATURA DO (S) TÉCNICO (S) DO CREAS RESPONSÁVEL (IS) PELO CASO E CARIMBO.

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LOGO PREFEITURA DO MUNICIPIO

PIA – FASE INICIAL

DOCUMENTO A SER ENCAMINHADO NO PRAZO DE 15 DIAS AO JUIZADO CONTENDO AS INTERVENÇOES INICIAIS DO ADOLESCENTE

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nome do Adolescente:

Medida Aplicada: ( ) LA ( ) PSC Nº do Processo:

2. PONTOS LEVANTADOS PELO ADOLESCENTE NA AUTOAVALIAÇÃO

Pontos fortes

Necessidades

Habilidades

Preferências

3. AVALIAÇÃO E PROGNÓSTICO

Avaliação do Técnico: Considerações sobre o atendimento

Prognóstico: Potencialidades e Dificultadores

4. COMPROMISSO DO ADOLESCENTE E ADESÃO AO PLANO

Data: ____/____/______ Assinatura do adolescente:

5. COMPROMISSO DA FAMÍLIA E ADESÃO AO PLANO

Data: ____/____/______ Assinatura dos Pais/e ou Responsáveis:

6. COMPROMISSO DA EQUIPE DO CREAS COM RELAÇÃO À EXECUÇÃO DA MSE DO ADOLESCENTE E CONSTRUÇÃO DO PIA

DATA EQUIPE DO CREAS ASSINATURA / CARIMBO

Coordenadora do CREAS

Assistente Social

Psicólogo

Pedagogo

Advogado

Orientador Social

Data: ____/____/______

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LOGO PREFEITURA DO MUNICIPIO

PIA – FASE INTERMEDIÁRIA/CONCLUSIVA Obs: Este instrumental pode ser utilizado nas duas fases de acompanhamento do PIA

Nome: Data de Nasc.:___/___/___ Idade: Medida: ( ) LA ( ) PSC

EIXO I – SOCIAL INTERVENÇÕES TÉCNICAS

30 dias

60 dias

90 dias

120 dias

150 dias

180 dias

RELAÇÃO SÓCIOAFETIVA Com relação aos pais e o fortalecimento de vínculos familiares.

( ) Excelente ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Péssimo ( ) Outros.

Comportamento após MSE.

( ) Excelente ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Péssimo ( ) Outros.

DOCUMENTAÇÃO Situação

Atual Meta/Pactuação Prazo

Resultado Alcançado até a 1ª Audiência

de Reavaliação

Resultado Alcançado até a 2ª Audiência

de Reavaliação

RG

CPF

Certidão de Nascimento

Título de Eleitor

Carteira de Trabalho

Certificado de Alistamento Militar

Observação:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

EIXO II – PSICOLÓGICO INTERVENÇÕES TÉCNICAS 30

dias 60

dias 90

dias 120 dias

150 dias

180dias

Compreensão da MSE

( ) Excelente ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Péssimo ( ) Outros.

ASPECTOS BIOPSICOSOCIAL

Situação Atual

Meta/ Pactuação

Prazo Resultado Alcançado até a 1ª Audiência de

Reavaliação

Resultado Alcançado até a 2ª Audiência de

Reavaliação

Interesses

Habilidades

Desejos

Aptidões

Motivações

Sonhos

Projetos

Observação:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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EIXO III – PEDAGÓGICO INTERVENÇÕES TÉCNICAS 30

dias 60

dias 90

dias 120 dias

150 dias

180 dias

Escolarização Cursos/oficinas

( ) EXCELENTE ( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR ( ) PÉSSIMO ( ) OUTROS

Comportamento após MSE

( ) EXCELENTE ( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR ( ) PÉSSIMO ( ) OUTROS.

EDUCAÇÃO Situação

Atual Meta/Pactuação Prazo

Resultado Alcançado até a 1ª Audiência de

Reavaliação

Resultado Alcançado até a 2ª Audiência de

Reavaliação

Matrícula

Frequência

Leitura e Escrita

Interesse

Situação Social da Escola

CURSO PROFISSIONALIZANTE

Instituição

Como conquistou e

O que fazer para Alcançar

Prazo

Resultado Alcançado

até a 1ª Audiência de Reavaliação

Resultado Alcançado até a 2ª Audiência de

Reavaliação

Nome do curso realizado:

Nome do curso realizado:

TRABALHOS REALIZADOS

Período Trabalho Almejado

Como Alcançar

Prazo

Resultado Alcançado até a 1ª Audiência

de Reavaliação

Resultado Alcançado até a 2ª Audiência de

Reavaliação

Observação:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

EIXO IV – JURÍDICO INTERVENÇÕES TÉCNICAS 30

dias 60

dias 90

dias 120 dias

150 dias

180 dias

Responsabilização pelos seus atos ( ) EXCELENTE ( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR ( ) PÉSSIMO ( ) OUTROS

Comportamento após MSE.

( ) EXCELENTE ( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR ( ) PÉSSIMO ( ) OUTROS.

ASPECTOS JURÍDICOS Situação

Atual Meta/

Pactuação Prazo

Resultado Alcançado até a 1ª Audiência de

Reavaliação

Resultado Alcançado até a 2ª Audiência de

Reavaliação

Ato infracional cometido e seus agravantes

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Situação da MSE

Tempo de cumprimento

Observação:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

EIXO V – SAÚDE INTERVENÇÕES TÉCNICAS 30 dias

60 dias

90 dias

120 dias

150 dias

180 dias

Cuidados com a saúde

( ) EXCELENTE ( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR ( ) PÉSSIMO ( ) OUTROS

Comportamento após MSE. ( ) EXCELENTE ( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR ( ) PÉSSIMO ( ) OUTROS.

SAÚDE Situação

Atual Meta/

Pactuação Prazo

Resultado Alcançado até a 1ª Audiência de

Reavaliação

Resultado Alcançado até a 2ª Audiência de Reavaliação

Observação:________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Avaliações sobre as potencialidades e dificultadores, percepções/impressões do adolescente, incluindo, informações que não foram solicitadas e fornecidas espontaneamente:

IDENTIFICAÇÃO DO TÉCNICO (S) RESPONSÁVEL (IS) PELO PIA ASSINATURA ADOLESCENTE: _____________________________________ ASSINATURA RESPONSÁVEL(S): ______________________________________

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R E L A T Ó R I O D E R E A V A L I A Ç Ã O

P E R Í O D O : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ I D E N T I F I C A Ç Ã O

NOME DO ADOLESCENTE: RG:

DATA DE NASCIMENTO:

FILIAÇÃO:

RESPONSÁVEL

MEDIDA: ( ) LA ( ) PSC Nº DO PROCESSO:

PARECER: [ ] PEDAGOGIA [ ] PSICOLOGIA [ ] SERVIÇO SOCIAL (PARECER NÃO PODE SER ASSINADO JUNTO COM AS DEMAIS CATEGORIAS)

OBSERVAÇÃO: ASSINAR E COLOCAR CARIMBO

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