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PREFEITURA MUNICIPAL DE CIDADE GAÚCHA ESTADO DO PARANÁ PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL PLAMSAN - 2108/2021

PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL · a elaboração do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN 2018/2021 que definirá suas próprias

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CIDADE GAÚCHA ESTADO DO PARANÁ

PLANO MUNICIPAL DE

SEGURANÇA ALIMENTAR

E NUTRICIONAL

PLAMSAN - 2108/2021

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RESOLUÇÃO Nº 001/2018

Institui Comissão Técnica para Elaboração do Plano Municipal de Segurança Alimentar com Vigência 2018 à 2021 e dá outras providências. A CÂMARA INTERSETORIAL MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – CAISAN do Município de Cidade Gaúcha, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições que lhe confere a Lei Municipal nº 2.190/2015, e Decreto Municipal nº 025/2017. RESOLVE: Art. 1º - Instituir a Comissão Técnica Intersetorial Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – CAISAN de Cidade Gaúcha – PR, que terão as seguintes representações: Representante da Secretaria Municipal de Educação Rosangela Penasforte da Silva Representante da Secretaria Municipal de Assistência Social Marcela Antea Representante da Secretaria Municipal de Saúde Edirlei Bonadio da Costa Representante da Secretaria Municipal de Agricultura Manoel Messias Marques Ledyane Alves dos Santos de Araújo Art. 2º - A Comissão Técnica Intersetorial Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – CAISAN, será responsável em elaborar e articular o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional do Município de Cidade Gaúcha, para o quadriênio 2018-2021. Art. 3º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação; Cidade Gaúcha – PR; 19 de junho de 2018. MANOEL MESSIAS MARQUES Presidente da CAISAN

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Município: Cidade Gaúcha – Paraná

Porte Populacional: Pequeno Porte I

População estimada: 12.199 Habitantes (IBGE/2016)

Localização: Região Noroeste

Prefeitura Municipal de Cidade Gaúcha - PR

Nome do Prefeito: Alexandre Lucena

Mandato do Prefeito: Início: 01/01/2017 - Término: 31/12/2020

Endereço da Prefeitura: Rua 25 de julho, 1814

CEP: 87820-000 Telefone: (44) 3675-1122

E-mail: [email protected]

1. @ helena.pr.gov.br

Órgão Gestor da Agricultura

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Agricultura

Responsável: Manoel Messias Marques

Ato de nomeação do Gestor: Decreto nº. 080/2017

Data de nomeação: 05/06/2017

Endereço órgão gestor: Rua: Comendador Gentil Geraldi ,2873

CEP: 87820-000 Telefone: (44) 3675- 2268

E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Educação

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Educação

Responsável: Rosangela Penasforte da Silva

Ato de nomeação do Gestor: Decreto nº. 04/2014

Data de nomeação: 02/01/2014

Endereço órgão gestor: Rua Mario Ribeiro Borges,1225

CEP: 87820-000 Telefone: (44)3675-1806

E-mail: [email protected]

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Órgão Gestor da Assistência Social

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Assistência Social

Responsável: Marcela Antea

Ato de nomeação do Gestor: Decreto nº. 08/2017

Data de nomeação: 01/06/2017

Endereço órgão gestor: Rua Milton Heinz, 1410

CEP: 87820-000 Telefone: (44) 3675-1231

E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Saúde

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Saúde

Responsável: Edirlei Bonadio da Costa

Ato de nomeação do Gestor: Decreto nº. 79/2017

Data de nomeação: 05/06/2017

Endereço órgão gestor: Rua Hugo Ribeiro do Carmo, 3175

CEP: 87820-000 Telefone: (44) 3675-2427

E-mail: saú[email protected]

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Apresentação

10

Introdução 12

Capítulo I. MARCO LEGAL 16 1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional

no Brasil

17

1.2 O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

19

1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná

26

1.4 A constituição da Política SAN na Regional/Cianorte

30

1.5 A constituição do SISAN no município de Cidade Gaúcha 32 Capítulo

II MARCO SITUACIONAL

2.1 Aspectos Gerais

38

2.2 Aspectos Histórico do Município

40

2.3 Aspectos Populacionais e Socioeconômicos

42

2.4 2.5

Produção Econômica Aspectos Culturais, Esportivos e de Lazer

48 53

2.6

Aspectos Saúde 83

2.7

Aspectos Sociais 95

2.8 Aspectos Ambientais

107

2.9 Aspectos Agrícolas e Pecuária 110

Capítulo

IV. PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN

4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.

117

4.2

Combater a insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão produtiva rural em grupos populacionais específicos,

120

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com ênfase em Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural.

4.3 Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base agroecológica.

121

4.4 Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população brasileira à alimentação adequada e saudável.

124

4.5 Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas regulatórias.

125

4.6 Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação.

127

4.7 Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à água para a população, em especial a população pobre no meio rural.

129

4.8 Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a participação social.

130

4.9 Apoio às iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional.

134

Capítulo

V. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLAMSAN

135

Fonte de pesquisa.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 22

Figura 2. Curso sobre a Política SAN e oficina para levantamento de indicadores para elaboração do PLAMSAN.

36

Figura 3. Mapa da localização do Município no Paraná 38

Figura 4. Mapa dos Municípios Limítrofes de Cidade Gaúcha 39

Figura 5. Centro Cultural Olga Deucher Tormena 54

Figura 6. Casa da Cultura Angélica Tormena 54

Figura 7. Treinamento e atendimento dos profissionais da Saúde 94

Figura 8. Atividades desenvolvidas com o público da Assistência Social, 2017

106

LISTA DE QUADROS

Quadro 1. População Estimada, 2017 42

Quadro 2. Informações Gerais 42

Quadro 3. População censitária segundo tipo de domicílio e sexo, 2010. 45

Quadro 4. Distribuição da População Residente, por sexo e faixa etária ano, 2016.

47

Quadro 5. Descrição e análise do perfil da mortalidade geral, proporcional por faixa etária, sexo e grupos de causas mais frequentes

83

Quadro 6. Indicadores de Mortalidade Materna/Infantil e Fetal de Cidade Gaúcha/PR de 2013 a 2017

84

Quadro 7. Consumo e número de consumidores de energia elétrica, 2016 107

Quadro 8. Abastecimento de água segundo as categorias, 2017 107

Quadro 9. Atendimento de esgoto segundo as categorias, 2017 108

Quadro 10. Financiamentos a agricultura e a pecuária, 2017 113

Quadro 11. Estabelecimentos agropecuários e área segundo as atividades econômica, 2006

113

Quadro 12. Estabelecimentos agropecuários e área segundo a condição do produtor, 2006

114

Quadro 13. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola por tipo de cultura temporária, 2016

114

Quadro 14. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola pelo tipo de cultura permanente, 2016

114

Quadro 15. Efetivo de Pecuária e Aves, 2016 115

Quadro 16. Produção de Origem Animal, 2016 115

Quadro 17. Cronograma de monitoramento e avaliação 137

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Síntese demográfica de Cidade Gaúcha,1970/2010 42

Tabela 2. População Censitária segundo Cor/Raça, 2010 42

Tabela 3. Instituições de Ensino que ofertam a Educação Infantil, 2015 59

Tabela 4. Déficit de Vagas – Creche e Pré-escola 59

Tabela 5. Evolução das Matrículas da Educação Infantil, 2011 – 2015 60

Tabela 6. Instituições que ofertam o Ensino Fundamental, 2018 61

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Tabela 7. Evolução das Matrículas do Ensino Fundamental, 2011 – 2015 62

Tabela 8. Resultados do IDEB no Ensino Fundamental e as Metas Previstas, 2007 – 2021

66

Tabela 9. Evolução das Matrículas do Ensino Médio regular, 2011 – 2015 68

Tabela 10. Cursos Ofertados pelo do Polo de Apoio Presencial da UAB em Cidade Gaúcha, 2015

70

Tabela 11. Infraestrutura do Polo de Apoio Presencial da UAB de Cidade Gaúcha, 2015

71

Tabela 12. Oferta da EJA no Município, 2015 72

Tabela 13. Distribuição dos Alunos nas Etapas da Educação Básica ofertadas pelo Município, 2015

73

Tabela 14. População em situação de extrema pobreza por faixa etária, 2010

96

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1. População segundo a Cor/Raça, 2010 43

Gráfico 2. Informações Gerais 44

Gráfico 3. Histórico Demográfico 44

Gráfico 4. Densidade Demográfica (hab/km²) 44

Gráfico 5. Taxa de Envelhecimento (%) 45

Gráfico 6. Perfil da População / Nível de Instrução, 2010 46

Gráfico 7. Grau de Urbanização, 2010 46

Gráfico 8. Pirâmide etária, 2010 47

Gráfico 9. População Economicamente Ativa, 2010 49

Gráfico 10. Renda Média Domiciliar per Capita, 2010 50

Gráfico 11. Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) 50

Gráfico 12. Produto Interno Bruto per Capita, 2014 51

Gráfico 13. Índice Ipardes de Desempenho Municipal – IPDM, 2014. 51

Gráfico 14. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal - IFDM 52

Gráfico 15. Índice de Gini 52

Gráfico 16. Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola 60

Gráfico 17. Percentual de atendimento da Educação Infantil, por Rede de Ensino, 2015

61

Gráfico 18. Percentual de atendimento do Ensino Fundamental, por Rede de Ensino, 2015

62

Gráfico 19. Evolução das Matrículas no Ensino Fundamental, 2011 – 2015 63

Gráfico 20. Desempenho Escolar 64

Gráfico 21. Taxa de Distorção Idade X Série 65

Gráfico 22. Taxa de Analfabetismo 65

Gráfico 23. IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 66

Gráfico 24. IDEB da Rede Municipal, Observado e Metas Previstas, 2007-2021

67

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Gráfico 25. IDEB da Rede Estadual, Observado e Metas Previstas, 2007-2021

67

Gráfico 26. Percentual de atendimento do Ensino Médio, por Rede de Ensino, 2015

68

Gráfico 27. Evolução das Matrículas no Ensino Médio Regular, 2011 – 2015

69

Gráfico 28. Evolução das Matrículas na EJA, 2011 – 2015 73

Gráfico 29. Esperança de Vida ao Nascer, 2010 85

Gráfico 30. Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia (%)

85

Gráfico 31. Taxa de Mortalidade Geral, 2015 86

Gráfico 32. Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade, 2015 86

Gráfico 33. Total de óbitos em menores de 1 ano de idade, 2016 87

Gráfico 34. Óbitos segundo tipos de doenças em menores de 1 ano de idade

87

Gráfico 35. Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade, 2015 88

Gráfico 36. Número de óbitos maternos, 2016 88

Gráfico 37. Taxa de Mortalidade Materna, 2015 89

Gráfico 38. Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento pré-natal, 2015

89

Gráfico 39. Distribuição da população pobre por faixa etária 96

Gráfico 40. Abastecimento de Água - Unidades residenciais atendidas 107

Gráfico 41. Atendimento de Esgoto - Unidades residências atendidas, 2016 108

Gráfica 42. Taxa de Cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos (%), 2015 109

Gráfico 43. Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos 109

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A Segurança Alimentar e Nutricional como política pública e de direito humano a

alimentação adequada para todos, alcançou um ponto importante no processo de

construção da garantia da soberania alimentar.

O objetivo da segurança alimentar e nutricional é o estabelecimento de políticas

públicas de alimentação e nutrição de interesse público, tendo como fundamento o

Direito Humano a Alimentação Adequada e a soberania alimentar.

As políticas públicas podem ser compensatórias e ou estruturantes, conforme

direcionadas respectivamente para o enfretamento de situações emergenciais como

as caracterizadas pelo fome e ou por problemas de base como as relacionadas com

a educação, trabalho e renda, tecnologia, terra, moradia, saneamento e outras.

Portanto, o município de Cidade Gaúcha, propõe ao aderir a implantação do SISAN

a elaboração do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN

2018/2021 que definirá suas próprias alternativas, propostas e estratégias de políticas

públicas, no âmbito sustentável de produção, distribuição, consumo de alimentos que

garantam o Direito a Alimentação Adequada para toda população com base nas

pequenas propriedades rurais, respeitando suas próprias culturas e diversidade, ou

seja, do modo da agricultura familiar de produção, comercialização e gestão de

espaços rurais, de forma sustentável, conservando e respeitando a soberania

alimentar do seu território de abrangência da comunidade local.

Diante dessa visão comum do significado da Política de Segurança Alimentar e

Nutricional e o compromisso de implementar o SISAN no município, o I Plano

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN do Município de Cidade

Gaúcha, apresenta a materialização da realidade de consolidar e efetivar políticas

públicas que garantirá o DHAA e a transformação da sociedade para uma vida mais

saudável e também superar as condições de vulnerabilidade social e de insegurança

alimentar, que ainda são entraves e obstáculos para o enfrentamento de desafios e

de superação no município.

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A garantia da Segurança Alimentar e Nutricional consiste em um dos principais

desafios a serem vencidos por uma sociedade que busca colocar a manutenção da

vida humana como uma questão suprema, quando comparado aos interesses do

mercado. Nas sociedades em que o modelo de desenvolvimento restringe-se a um

processo que promove o acúmulo do capital e a obtenção de lucro por uma minoria,

as políticas públicas assumem um papel essencial em garantir aos cidadãos a

efetivação de seus direitos sociais, econômicos, ambientais e culturais.

São essas as conquistas que o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

2018-2021 buscará consolidar e expandir. E a consequência será aperfeiçoar e tornar

mais eficiente as estratégias públicas, para respeitar, promover e proteger o direito

humano à alimentação adequada.

Alexandre Lucena Manoel Messias Marques Prefeito Municipal Presidente da CAISAN

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O I Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN do município

de Cidade Gaúcha, foi formulado pela Comissão Técnica da Câmara Intersetorial de

Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN para o quadriênio 2018/2021, contando

com a partição do poder público através das secretarias municipais de agricultura,

assistência social, saúde, educação, como também da contribuição da sociedade civil

organizada, bem como do CONSEA. O processo de planejamento do referido plano

teve como apoio técnico, assessoria, capacitação e realização de oficinas com o

objetivo de buscar caminhos para construção de propostas, objetivos, metas,

diretrizes, desafios e orçamento que contribuirão para assegurar o Direito Humano a

Alimentação Adequada – DHAA. A adoção dessas políticas e ações deverão levar em

conta as dimensões ambientais, culturais, econômicas e sociais.

O referido PLAMSAN, implicará a responsabilidade do poder público com o dever de

respeitar, proteger, promover, prover informar, monitorar, fiscalizar e avaliar a

realização do DHAA, bem como garantir os mecanismos para sua exigibilidade no

fortalecimento da agricultara familiar, no abastecimento e atendimento a população

em situação de vulnerabilidade, de insegurança alimentar e nutricional, aumento do

índice de obesidade, alimento de forma inadequada repercutindo em desequilíbrio

nutricional, levando ao desenvolvimento de doenças crônicas.

Em destaque também como desafio:

- Erradicar o excesso de agrotóxico e outros produtos nocivos à saúde atingindo o

consumo de alimentos;

-Promover a intersetorialidade das políticas, programas e ações governamentais e

não governamentais;

- Descentralizar as ações e articulações em regime de colaboração entre as esferas

de governo;

- Monitor e avaliar, visando acompanhar as ações e programas, metas do referido

plano visando subsidiar o ciclo de gestão das políticas das diversas secretarias do

poder público local;

- Articular o orçamento e gestão dos setores para a operacionalização do PLAMSAN.

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Para a construção do plano utilizou-se de dados e indicadores do diagnóstico local,

dados oficiais das políticas públicas e construção de dados levantados mediante a

realidade socioeconômico, educacionais, de saúde, agricultura, bem como a demanda

de acesso de inclusão e de exclusão da população do município com relação aos

direitos sociais e direitos humanos.

Diante da realidade apresentada este plano está organizado da seguinte forma:

Desafios refere-se a uma dimensão mais estratégica do Plano, expressando de forma

direta quais os desafios que precisam ser enfrentados no campo de SAN.

Metas refere-se a um resultado final a ser alcançado nos próximos quatros anos,

podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa.

Ações relacionadas refere-se aos meios necessários para alcance das metas.

O plano estabelece ações divididas em cinco capítulos, sendo:

1. Marco legal;

2. Marco Situacional;

3. Plano de ação do PLAMSAN; e

4. Acompanhamento e avaliação.

No primeiro capítulo, ocorre o marco legal abordando como foi construído a Política

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - PNSAN, bem como o Sistema

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN nas três esferas de governo.

Será retratado a construção do processo de implantação de SAN a nível regional e a

ainda será apresentado o processo de construção a nível municipal, colocando as

situações sobre a realidade local.

No segundo capítulo, analisa-se os contextos que formam um conjunto de referência

que garantam a alimentação adequada e saudável como política de direito humano

efetivados por meio da implantação e implementação de ações articuladas entre poder

público e sociedade civil. A coleta de dados será por meio da análise de dados que

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cada secretaria ou entidade possuem, além dos dados constantes nos planos

municipais existentes, dados do IBGE, IPARDES, MPP, Plano Municipal de Educação

e outros.

No terceiro capítulo serão colocadas as ações do PLAMSAN. Para melhor

entendimento das ações propostas no plano de ação, as mesmas compreenderão:

desafios, objetivos, submetas, metas, ações relacionadas, indicadores de resultado e

prazo, responsáveis, órgãos parceiros, PPA e diretrizes.

No último capítulo discorreremos sobre o processo de monitoramento e avaliação,

indicando as responsabilidades de cada um nesta rede intersetorial buscando integrar

e articular os esforços entre as áreas de governo e da sociedade civil, para garantia

do direito à alimentação adequada e a soberania alimentar.

Desta forma a CAISAN de Cidade Gaúcha, cumpre com mais uma de suas

atribuições, contribuindo com a política de SAN, e com o que determina a legislação

vigente que é a garantia do direito humano a alimentação adequada a toda população

do município.

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1. MARCO LEGAL

A fome e a insegurança alimentar são problemas antigos na realidade brasileira,

associadas principalmente à pobreza, à falta de educação alimentar e de políticas

públicas efetivas para a resolução do problema. O conceito de segurança alimentar

vem sendo construído a partir de um conjunto de debates, estudos e ações ao longo

dos anos.

Uma grande personalidade que lutou e defendeu a fome, tendo como base um dos

problemas sociais mais agravantes do Brasil, foi Josué de Castro, (Josué Apolônio de

Castro - influente médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista social, político,

escritor e ativista brasileiro do combate à fome) que no ano de 1932, realizou um

inquérito sobre as condições de vida das classes operárias no Recife, no qual associa

a fome à produtividade do trabalhador e aborda a dimensão social da fome e das

doenças. Esta publicação foi uma das bases para a formulação do salário mínimo (Lei

nº 185 de janeiro de 1936 e Decreto Lei nº 399 de abril de 1938) que passou a vigorar

apenas em maio de 1940 (Decreto Lei nº 2162 de 1º de maio de 1940). Participou

ativamente do movimento em prol do estabelecimento do salário mínimo na Fundação

dos Arquivos Brasileiros de Nutrição (1940).

Em 1940, Josué José de Castro escreve o livro Geografia da Fome, obra na qual

efetuou mapeamento do Brasil a partir das características alimentares, documentando

a existência de situações de fome no país, afirmando que tais situações não são

consequências de fenômenos naturais, mas predominantemente por fatores

econômicos e sociais. Essa publicação foi traduzida para 25 idiomas, sendo

disseminada por todo o Brasil.

Os avanços obtidos no acesso à alimentação no Brasil nos últimos anos é resultado

de um conjunto de ações voltadas para o enfrentamento da fome e da pobreza, como

o aumento real do salário mínimo, o crescimento do emprego formal, a progressiva

expansão do Programa Bolsa Família, o fortalecimento do Programa Nacional de

Alimentação Escolar, o apoio à agricultura familiar, entre outros.

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1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil

A garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada está expressa em vários

trabalhos internacionais, ratificados e reconhecidos pelo governo brasileiro, entre eles:

o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos Sociais e Culturais.

Lei nº 11.346 – Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN, institui o

Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, tem como principal

propósito a promoção em todo território nacional, do direito humano à alimentação

adequada (DHAA). Esse direito é realizado quando cada homem, mulher ou criança

vivendo sozinhos ou em grupo tenham acesso a alimentos adequados e saudáveis ou

aos meios necessários para obtê-los de forma permanente, sustentável e

emancipatória.

A LOSAN além de estabelecer as definições, princípios, diretrizes, objetivos e

composição do SISAN, representa a consagração de uma concepção abrangente e

intersetorial da Segurança Alimentar e Nutricional e, ainda, afirma o Direito Humano à

Alimentação Adequada e a Soberania Alimentar, como princípios que a orientam e

como fins a serem alcançados através de políticas públicas. Dessa forma, essa lei

estabeleceu um programa político que deve ser realizado para todos, ou seja, cabe

ao Estado, em sua concepção mais abrangente, se organizar para garantir aos que

habitam no Brasil o acesso à alimentação adequada e aos meios necessários para

obtê-la.

A compreensão de Segurança Alimentar e Nutricional como um direito humano é

importante, porque abre a possibilidade de qualquer brasileiro, lesado ou ameaçado

de lesão a esse direito, cobrar do Estado medidas que corrijam a situação. Vincular o

DHAA ao princípio da soberania alimentar significa reconhecer o direito do nosso povo

escolher livremente quais alimentos produzir e consumir.

Documentos que embasam a SAN

Decretos nº 6.272/2007 e nº 6.273/2007

Os debates da III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional,

realizada em julho/2007, em Fortaleza - CE, foram centrados em três eixos temáticos:

I) Segurança Alimentar e Nutricional e desenvolvimento econômico e social; II) Política

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Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; e, III) Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional.

Permearam os debates questões relacionadas à equidade, diversidade,

sustentabilidade, participação e controle social, descentralização e intersetorialidade.

Alguns meses após a III CNSAN, resultado do amplo debate ocorrido na preparação

e na realização da conferência, foram assinados os Decretos nº 6.272 e nº 6.273,

ambos de 23 de novembro de 2007. O primeiro decreto regulamenta o Conselho de

Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) definindo suas competências,

composição e funcionamento. E, o segundo cria a Câmara Interministerial de

Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN). Portanto, com essas normas, foram

regulamentados os componentes do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional previstos na LOSAN.

Emenda Constitucional (EC 064, 04/02/2010)

A inclusão do Direito Humano à Alimentação na Constituição, norma de maior

hierarquia do ordenamento jurídico brasileiro, reforça o compromisso em cumprir com

a obrigação de garantir a todos o acesso à alimentação adequada e aos meios para

sua obtenção.

É importante, ainda, mencionar que as normas constitucionais que traçam programas

para o governo têm maior força ou poder de vincular os órgãos públicos quando há

uma lei infraconstitucional que disponha sobre essas metas impostas pela

Constituição.

Nós temos a LOSAN – Lei Orgânica de Segurança Alimentar - que já define o Direito

Humano à Alimentação Adequada de forma ampla, fazendo a conexão desse direito

com a necessidade de garantia do acesso à terra, território, água, biodiversidade,

soberania alimentar, entre outros. Além de definir o direito à alimentação, a LOSAN

estabelece que o SISAN – Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional - é um

instrumento importante para garantir esse direito. Dessa forma, fortalece-se a

perspectiva de dar concretude ao sistema, para que os órgãos públicos adotem

medidas para seu funcionamento. Assim, há um processo de reforço legal que é de

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mão dupla: a LOSAN reforça a efetividade da Constituição Federal e a Constituição

Federal traz uma referência importante para a LOSAN.

Decreto nº 7.272/2010

As diretrizes da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN)

foram definidas na III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (III

CNSAN), o que permitiu um avanço para o passo seguinte que foi a publicação do

Decreto 7.272, de 25 de agosto de 2010. Os termos do decreto foram elaborados em

discussão com o CONSEA Nacional e aprovados na Plenária Nacional daquele

Conselho.

O Decreto n° 7.272 institui oficialmente a Política Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional (PNSAN) e também regulamenta outros aspectos da LOSAN,

particularmente os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional.

Para a continuidade da estruturação do SISAN os governos dos estados, do Distrito

Federal e dos municípios têm que atender os pré-requisitos mínimos estabelecidos

neste Decreto 7.272 para aderirem ao Sistema. Além disso, existem outras exigências

trazidas pelo Decreto e que devem ser atendidas para permanência de estados, DF e

municípios no SISAN.

1.2 - O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, instituído pela

LOSAN, tem como principal propósito a promoção, em todo o território nacional, do

Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Esse direito é realizado quando

cada homem, mulher, idoso ou criança, vivendo sozinhos ou em grupo, tenham

acesso a alimentos adequados e saudáveis ou aos meios necessários para obtê-los,

de forma permanente, sustentável e emancipatória.

A realização desse direito exige a adoção de ações que permitam o acesso a todos

os bens e serviços necessários para que todos tenham, imediatamente, o direito de

estar livre da fome e da má nutrição e, progressivamente, o direito à alimentação

adequada.

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A garantia desse direito, portanto, abrange desde ações de distribuição de alimentos

até ações de redistribuição de renda e recursos produtivos, como, por exemplo,

acesso à terra rural e urbana, acesso a territórios, acesso à moradia, acesso a

informações, acesso aos canais de participação política e controle social, entre outros.

Trata-se de um conjunto de ações multissetoriais que envolvem atribuições de

diversos órgãos e agentes públicos.

Para alcançar o seu propósito maior, é preciso que o SISAN seja integrado por todos

os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e Municípios afetos

à Segurança Alimentar e Nutricional – SAN e que estimule a integração dos diversos

esforços entre governo e sociedade civil, bem como promova o acompanhamento,

monitoramento e a avaliação da SAN e da realização progressiva do DHAA no

território brasileiro.

Assim, o SISAN possui componentes federal, distrital, estaduais e municipais. A Lei

nº. 11.346, de 15 de setembro de 2006, nos termos do seu Art. 11, define como

integrantes do SISAN:

1. A Conferência Nacional de Segurança Alimentar – responsável pela indicação ao

CONSEA das diretrizes e prioridades da Política e do Plano Nacional de SAN. É

precedida de Conferências Estaduais, Distrital e Municipais, e, em alguns casos,

regionais e territoriais, onde são escolhidos os delegados para o encontro nacional. A

Lei prevê, ainda, que a Conferência Nacional avalie o SISAN.

2. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA – é a instância

de articulação entre o governo e a sociedade civil nas questões relacionadas a SAN.

Tem caráter consultivo e assessora o Presidente da República na formulação de

políticas e nas orientações para que o país garanta o Direito Humano à Alimentação

Adequada.

A participação social, tanto na formulação quanto no controle social das diversas

iniciativas, é uma característica importante do processo de construção das políticas

públicas de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil e tem se dado por meio das

Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional, pelo Conselho

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Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA e conselhos estaduais e

municipais.

As diretrizes e as principais estratégias que orientam as políticas de SAN vêm sendo

debatidas com a sociedade civil por meio destes espaços de participação. O CONSEA

e os conselhos estaduais e municipais de SAN também estão buscando estratégias

para o fortalecimento dos mecanismos para a população exigir a realização do seu

direito à alimentação adequada e saudável.

3. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN – integrada

por Ministros de Estado. Sua missão é articular e integrar ações e programas de

governo a partir das proposições emanadas do CONSEA, de acordo com as diretrizes

que surgem das conferências de SAN.

4. Órgãos e entidades de SAN da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios; e

5. Instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, que manifestem interesse na

adesão e que respeitem os critérios, princípios e diretrizes do SISAN.

Esta estrutura no âmbito federal deve ser replicada nos Estados, Distrito Federal e

Municípios, para que se possa articular nacionalmente o sistema, permitindo a

instituição das instâncias de pactuação, Fóruns Bipartite (Estados com seus

municípios), e o Fórum Tripartite (União, Estados/Distrito Federal e Municípios), na

perspectiva de formulação, execução, monitoramento e avaliação da Política Nacional

de Segurança Alimentar e Nutricional, através da articulação dos Planos Nacional,

Estaduais/Distrital e Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional.

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Figura 1. Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN

Como já referido anteriormente, o SISAN - Sistema Nacional de Segurança Alimentar

e Nutricional, instituído em 2006 com a criação da Lei Orgânica de Segurança

Alimentar e Nutricional - LOSAN (Lei N.º 11.346/2006), definiu dois conceitos básicos

fundamentais: (1) o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e (2) a

Soberania Alimentar. Mas, foi um pouco antes, em 1993, que realmente iniciou a

estruturação desse Sistema, com a criação do Conselho Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional - CONSEA, que é um órgão de assessoramento da

Presidência da República, com um desenho diferenciado: para cada membro

representante do Estado, dois são da sociedade civil. Para melhor compreensão

desse contexto, se faz necessário um breve resgate de alguns dos principais

acontecimentos desse processo de construção na esfera nacional:

ANOS PARADIGMAS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS

1935 - 1950 Visão de Josué de Castro:

fome como questão social e

resultado da política que

exclui a maioria da

população, convivendo com

o governo populista de

Getúlio Vargas.

- Instituição do salário mínimo,

baseado no poder de compra de uma

“ração mínima” para o trabalhador

- Criado os SAPS (Serviços de

Alimentação da Previdência Social) e

introduzida a alimentação nas escolas

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1950 - 1970 Estado Assistencialista e

Desenvolvimentista, sem

redistribuição da riqueza

nacional

- Política social compensatória,

destinada a alguns poucos segmentos

da população.

1970 - 1980 Estado Autoritário (Ditadura

Militar) e visão biologista do

problema da fome (entendia)

como distúrbio da saúde

humana

- A política econômica esperava o

“bolo crescer para, depois, reparti-lo”,

- Criação do Instituto Nacional de

Alimentação (INAN), vinculado ao

Ministério da Saúde;

- Primeiros desenhos de políticas

públicas mais abrangentes quanto se

tentam unir o social e a política

agrícola de abastecimento (PRONAN

I, II e III)

1985 Estado Assistencialista com

ampliação de programas de

distribuição de alimentos aos

“pobres”

- Início da redemocratização do país,

depois de 20 anos de governo militar;

- Programa do Leite (governo Sarney)

1986 Reconquista do Estado de

Direito e a reconstrução da

Democracia passa a ser o

objetivo da sociedade

brasileira; intensifica-se a

mobilização nacional para a

elaboração da nova

Constituinte Federal.

- 8ª Conferência Nacional de Saúde:

luta pelo direito à saúde e

reconhecimento da alimentação como

direito intrinsicamente ligado à vida e

à saúde;

- I Conferência Nacional de

Alimentação e Nutrição como

desdobramento da 8ª Conferência

Nacional de Saúde, que reconhece o

direito à alimentação e a necessidade

de se criar um Conselho Nacional.

1988 - Aprovação da nova

Constituição Federal do

Brasil com direitos sociais

reconhecidos (chamada de

Constituição Cidadã)

- Início da construção do SUAS e

redesenho de alguns programas de

alimentação e nutrição.

1993 - Segurança Alimentar como

mecanismo para o

enfrentamento da fome e da

miséria e com eixo do

- Movimento Nacional pela Ética na

Política que resultou no impeachment

do Collor;

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desenvolvimento econômico

e social

- Início da Ação da Cidadania contra a

Fome, a Miséria e pela Vida, liderada

por Betinho;

- Criação do primeiro CONSEA no

Governo Itamar Franco

1994 - 2002 - Visão do Estado neoliberal,

prevendo-se que a

estabilização da moeda, o

mercado e as regulações

públicas seriam suficientes

para a redução da fome, da

pobreza e da desigualdade

social.

- Extinção do CONSEA e criação do

Conselho Comunidade Solidária, que

previa a construção de redes de

parcerias entre governo e sociedade

civil;

- Criação (1998) do Fórum Brasileiro

de Segurança Alimentar e Nutricional

(FBSAN)

- Criação (2002) da Ação Brasileira

pela Nutrição e Direitos Humanos

(ABRANDH), com a missão de

contribuir com a internalização do

DHAA no Brasil.

2003 - Combate à fome como ação

prioritária do Governo Lula

(Fome Zero)

- Recriação do CONSEA Nacional;

- Formulação de um conjunto de

políticas públicas articuladas para

promover o acesso à alimentação;

- Acesso à água: adoção pelo Governo

Lula do “programa um milhão de

cisternas”, criado por organizações

sociais que compõem a articulação do

Semiárido (ASA)

2004 - Reconhecimento do Direito

Humano à Alimentação

Adequada como paradigma

para o enfrentamento da

fome e da pobreza.

- Realização da II Conferência

Nacional de SAN em Olinda (RE);

- Inicia-se o processo de redesenho

das políticas públicas voltadas ao

combate à fome;

É lançado o Programa Bolsa Família

2005 - Reforça-se o debate

interligando os conceitos do

- Criação do Programa de Aquisição

de Alimentos com compra direta da

Agricultura Familiar

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DHAA, SAN e Soberania

Alimentar

2006 - Direito Humano à

Alimentação Adequada

como objetivo primeiro da

LOSAN.

- Aprovação da LOSAN: Lei Orgânica

de SAN nº 11346 aprovada em

setembro de 2006, instituindo o

Sistema e Política Nacional de

Segurança Alimentar e Nutricional

2007 - A realização do DHAA deve

ser alcançada por meio de

uma Política e um Plano

Nacional de SAN.

- Realização da III Conferência

Nacional de SAN em Fortaleza (CE);

- Criada a Câmara Interministerial de

Segurança Alimentar e Nutricional

2008 - Intensifica-se a discussão

sobre a importância da

intersetorialidade nas

diferentes dimensões da

SAN.

- Alcança-se novo patamar

de criação de competências

em DHAA e amplia-se a

discussão sobre a

exigibilidade do DHAA.

- O Brasil cumpre antecipadamente a

1ª Meta do milênio, que prevê para

2015 reduzir à metade à fome e a

pobreza.

2009 - A realização do DHAA

requer novos arranjos e a

gestão intersetorial das

políticas de SAN.

- Aprovação de lei sobre o PNAE

(Alimentação Escolar), destinando

30% dos recursos federais do

programa para aquisições locais da

Agricultura Familiar

2010 - Reforço dos instrumentos

legais que promovem,

protegem, respeitam e

proveem o DHAA.

- Aprovação da emenda constitucional

que inclui a “alimentação” entre os

direitos fundamentais (art. 6º);

-Aprovação do Decreto Presidencial

que institui a Política Nacional de SAN

e determina a elaboração do Plano

Nacional de SAN.

2011 - 2016 - Progredir na realização do

DHAA por meio de políticas

- Realização da IV Conferência

Nacional de SAN em Salvador (BA).

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Públicas adequadas e

disponibilizar instrumentos

de exigibilidade.

- V Conferência Nacional de SAN em

Brasília (DF).

Elaboração da Carta Política

- Adesão dos municípios aos SISAN

- Municípios iniciam processo de

elaboração do Plano Municipal SAN

1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná

Destacamos a criação do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional –

CONSEA/PR, em 2003, que foi vinculado a então Secretaria de Estado do Trabalho,

Emprego e Promoção Social – SETP.

O CONSEA/PR tem caráter consultivo e a finalidade de assessorar o Governo do

Estado na concepção e condução da Política Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional. Constitui-se em um colegiado com 2/3 de seus membros representantes

da sociedade civil e 1/3 de representantes do Governo, a exemplo da formação

nacional.

Ainda em 2003, foi criada a Coordenadoria de Enfrentamento à Pobreza e Combate

à Fome, na Secretaria de Estado do Emprego, Trabalho e Promoção Social,

responsável pela gestão dos programas federais de segurança alimentar e nutricional

e pela cogestão de programas estaduais, como o Programa Leite das Crianças, de

combate à desnutrição infantil e fomento à bacia leiteira do Estado. Foram

organizadas 14 conferências regionais e a I Conferência Estadual de Segurança

Alimentar e Nutricional (I CESAN), realizada em fevereiro de 2004.

Na II Conferência Estadual de SAN/PR, que ocorreu em dezembro de 2006, foram

definidas as diretrizes para a política estadual de SAN e eleitos conselheiros

representantes de todas as regiões do Estado para participar da gestão do Conselho

Estadual, com objetivo de maior proximidade com os municípios.

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Em 2007 foi formada a Frente Parlamentar de SAN que, em conjunto com o

CONSEA/PR, encaminhou proposta de Lei Estadual, que instituiu a Política Estadual

de Segurança Alimentar e Nutricional – PESAN (Lei nº 15.791, de 04/04/2008).

Em 2010, foi criado o Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN

(Lei nº 16.565 de 31/08/2010) estabelecendo as diretrizes, objetivos e sua

composição. Em dezembro do mesmo ano, foi sancionado o Decreto nº 8.745, que

criou a Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional -

CAISAN/PR.

Em 2011, precedendo a III Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

– III CESAN/PR foram realizadas conferências municipais e regionais. Nas 20

conferências regionais, foram eleitos os membros das Comissões Regionais de SAN

– órgão colegiado vinculado ao Conselho Estadual, objetivando a descentralização

das ações e a consolidação da política.

Consolidação da Política:

No processo de implantação, o Governo do Estado assinou a adesão ao SISAN,

comprometendo-se a elaborar o 1º Plano Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional do Paraná no prazo de um ano, de forma pactuada entre os diversos

setores relacionados com a SAN e com base nas diretrizes e prioridades

estabelecidas pelo CONSEA/PR e nas demandas da III CESAN/PR.

Em 2012, por meio do Decreto nº 4.459, de 26 de abril, a coordenação geral da

CAISAN/PR foi transferida para a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e

Economia Solidária - SETS, a qual firmou convênio com o antigo Ministério do

Desenvolvimento Social e de Combate à Fome – MDS para a implementação do

SISAN nos 399 municípios do Estado.

A SETS realizou, também, capacitação dos técnicos de suas 18 regionais, como forma

de aprimorar o conhecimento acerca do tema de SAN e divulgar o Sistema e seus

componentes visando a consolidação da Política e a implantação do SISAN, em todo

o Estado do Paraná.

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Com a elaboração do Plano Estadual de SAN, conclui-se a etapa de implantação do

SISAN, que passa a contar com todos seus componentes legalmente previstos. Ainda

se vislumbra, no Paraná, com a instituição do sistema na esfera municipal, uma

possibilidade em todos os aspectos, especialmente na intersetorialidade das ações,

que é um de seus principais pilares. A intenção desse sistema é integrar e articular os

esforços entre as várias áreas do governo e da sociedade civil, para formular,

implementar e monitorar essa política de forma intersetorial.

O desafio que a SAN atribui ao Estado do Paraná, tanto do ponto de vista da

formulação de sua política quanto de sua implementação, é responsabilidade coletiva

e deve ser buscada de forma intersetorial e participativa, para garantia do Direito

Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da soberania alimentar.

Em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social - MDS, através do convênio

nº 140/210, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de

Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária construiu coletivamente, com

apoio do grupo de acompanhamento instituído pelo Conselho Estadual de Segurança

Alimentar e Nutricional, uma metodologia de capacitação no apoio aos municípios

para a integração e adesão ao SISAN e a descentralização da PNSAN de acordo com

os preceitos dos marcos legais nacionais e estaduais que regulamentam as políticas

nacional e estadual de SAN.

Destaca-se que o processo de construção da SAN no Paraná vem avançando com

base em uma importante parceria entre governo e sociedade civil. O processo

desencadeado pelas oficinas propiciou agregar e congregar os integrantes

governamentais e da sociedade civil envolvidos com a temática de SAN, viabilizando

um momento de auto reconhecimento de ações de SAN nos municípios e de

visibilidade da existência desse processo no Estado. Oportunizou-se ainda, a

discussão e definição de papéis dos governos e dos atores sociais envolvidos na

constituição dos componentes necessários para a adesão ao SISAN.

Diante das capacitações realizadas pela SETP a equipe técnica da DESAN e

CONSEA avaliou espaços valiosos de conhecimento que contribuíram para a

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mobilização e articulação dos municípios em aderir a implantação do SISAN bem

como a implantação da Política de SAN nos referidos municípios do Estado.

Oficina Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

A primeira etapa da construção de uma metodologia de trabalho de forma

descentralizada e participativa para a implantação da Política de SAN no Estado do

Paraná foi a realização da Oficina Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional nos

dias 16, 17 e 18 de outubro de 2012, com o objetivo de formar agentes multiplicadores

para adesão ao SISAN nos 399 municípios do Estado.

O processo de construção da metodologia de trabalho a ser pactuada entre o Governo

do Estado e a sociedade civil, teve início com a realização da meta 1 do referido

Convênio, em maio de 2012, que promoveu uma oficina com a participação dos

membros do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná –

CONSEA/PR.

Foi previsto inicialmente, um público de 120 participantes para esta Oficina de

formação, indicados pelas Comissões Regionais de Segurança Alimentar e Nutricional

– CORESANs, dentro dos segmentos: instituições de ensino superior – IES, gestores

municipais de segurança alimentar e nutricional, organizações da sociedade civil,

membros do CONSEA/PR e técnicos da SETS. Diante do interesse de participação

por outros segmentos e organizações, foram abertas vagas para observadores,

totalizando 137 participantes nos 03 dias de Oficina, o que demonstra o interesse pela

discussão da temática de SAN.

O quadro a seguir, resume os objetivos e as estratégias de trabalho desenvolvidas no

decorrer da Oficina.

Objetivos Estratégia

1 Capacitar os agentes

mobilizadores/formadores para

a criação e implementação do

Sistema Nacional de Segurança

Para alcançar este objetivo teremos,

no primeiro dia de Oficina, momentos

de formação conceitual, no qual,

serão apresentadas as dinâmicas do

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Alimentar e Nutricional – SISAN

no âmbito municipal.

funcionamento do CONSEA e

CAISAN Nacionais, CONSEA/PR e,

além disso, a apresentação sobre

orçamento público

2 Definir a estratégia de

mobilização e de aplicação e

adequação de metodologia para

a realização das 18 oficinas

regionais

Através de trabalho em grupo,

elaborar e definir as prioridades de

ação para a implantação do SISAN

na esfera municipal. Sugerir que os

participantes reproduzam as

discussões, fomentando ações que

possam auxiliar na construção do

SISAN, contando para isso, no seu

município e região, com apoio de

espaços como associações de

municípios, câmaras de vereadores,

outros conselhos de políticas

públicas

3 Pactuar as atribuições dos

agentes mobilizadores/

formadores das regiões

Fomentar a busca na sua região e

município de organizações que

possam auxiliar neste processo de

modo a fortalecer as Comissões

Regionais de SAN (CORESANs),

considerando, sobretudo as

realidades nas quais estão inseridas.

1.4 A constituição da Política SAN na Regional/Cianorte

No âmbito dos municípios, o novo fluxo de adesão coloca os estados como partícipes

do processo. Significa dizer que, além da mobilização, os estados devem orientar,

analisar e formalizar a adesão de seus municípios, enquanto que a CAISAN Nacional

ficou com a responsabilidade de referendar a adesão.

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Sendo assim, a região inicia sua experiência na área de Segurança Alimentar e

Nutricional entre os anos de 2003/2004, com a criação do Ministério Extraordinário de

Segurança Alimentar e Combate à Fome, tendo como foco o Programa Fome Zero e

paralelamente com a criação do Programa Leite das Crianças do Estado do Paraná.

Neste período, foi desenvolvido o processo de mobilização e articulação para

formação dos primeiros conselhos municipais de Segurança Alimentar e Nutricional e

a criação dos Comitês Gestores do Programa Leite das Crianças. E após foram

criados programas Bolsa Família, Programa Aquisição Alimentar e convênios para

implantação de hortas comunitárias e cozinhas comunitárias, através de editais para

projetos municipais.

A secretaria responsável pela gestão dos programas federais SAN e pela gestão de

programas estaduais acima mencionados, foi a coordenadoria de enfrentamento à

pobreza e combate à fome na Secretaria do Emprego, Trabalho e Promoção Social -

SETP. Foram realizadas as primeiras Conferências tanto a I Conferência Regional de

Segurança Alimentar e Nutricional e a I Conferência Estadual SAN em 2006 com o

apoio do Escritório Regional da SETP.

Em 2006 foram realizadas a II Conferência Regional SAN e a II Conferência Estadual

SAN. Reiniciou neste mesmo período um outro ciclo de mobilização e articulação junto

aos municípios. As primeiras discussões e realização do processo de monitoramento

e avaliação dos programas em SAN com perspectiva de implementar a Segurança

Alimentar e Nutricional no combate a Insegurança Alimentar e Nutricional e a Garantia

ao Direito Humano a Alimentação Adequada.

Em 2011, procedendo a III Conferência Regional SAN de Cianorte e a III Conferência

Estadual SAN, foram eleitos os novos membros da CORESAN.

Dando continuidade na vigência do convênio com o MDS, a SETP reinicia o processo

de mobilização para capacitar os agentes mobilizadores/formadores para

implementação do SISAN em âmbito municipal. Foram realizadas ao longo dos anos

de 2012 e 2013 várias oficinas para formação dos agentes da região.

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Uma outra fase de mobilização e articulação ocorreu entre 2014 a 2015 foi a

transferência da Política de Segurança Alimentar e Nutricional para a Secretaria de

Estado Agricultura e Abastecimento – SEAB, dando continuidade através do

ER/SEAB em conjunto com a CORESAN, às realizações das Conferências SAN a

nível municipal, tendo 100% de adesão dos municípios e também a nível regional com

presença dos municípios e seus respectivos representantes.

Foi estabelecido em 2017 uma agenda entre o Ministério Público a SEAB- Regional

de Cianorte e os municípios para orientação e assessoria junto a comissão técnica

dos municípios quanto ao processo de solicitação para adesão ao SISAN e seus

critérios e requisitos através das leis que preconizaram a implantação dos

componentes do SISAN.

Podemos concluir que a região de Cianorte, através do trabalho de mobilização e

assessoria do Escritório Regional da SEDS, obteve um resultado positivo e expressivo

quanto a adesão do SISAN na referida região.

1.5 A constituição do SISAN no Município de Cidade Gaúcha

O processo de implementação da SAN no município se fortaleceu com a criação do

Conselho municipal de SAN no ano de 2003, paralelo ao projeto Rede de Proteção

Social o qual foi incorporada ao Programa Fome Zero. Entre as várias propostas da

Rede, estão o Bolsa Escola, o Auxílio Gás, o Abono Salarial, o Seguro Desemprego,

a Bolsa Alimentação, dentre outros.

O Programa Bolsa Família (2004) consistiu da unificação e ampliação desses

programas sociais num único programa social, com cadastro e administração

centralizados no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com intuito

de transferir renda e combater a fome, a pobreza e as desigualdades socioeconômica

no país, por meio da implantação de várias políticas públicas no horizonte da

promoção dos direitos humanos e sociais, que passaram a fazer parte das metas

prioritárias de gestão.

Neste mesmo período entre 2003 e 2004, são organizadas e implantados os

programas e benefícios que viessem de encontro com o Direito Humano a

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Alimentação Adequada como alternativa o Programa Bolsa Família, Programa Leite

das Crianças através do Estado do Paraná, com a criação do Comitê Gestor Municipal

do programa Leite das Crianças. Este Comitê tem como objetivo promover o processo

de monitoramento e avaliação das propostas e benefícios do referido programa.

Posteriormente a adesão ao Programa Bolsa Família, houve em 2007 a implantação

do Programa Aquisição Alimentar, beneficiando os agricultores da Agricultura

Familiar, via governo do Estado do Paraná. O referido programa veio beneficiar a rede

de serviço socioassistencial, através da distribuição dos produtos agrícolas para a

oferta de refeições junto aos usuários das entidades sociais.

Em 2009, o município foi beneficiado com o programa Nacional de Alimentar Escolar

- PNAE, o qual adquire produtos da agricultura familiar por meio de chamamento

público, dispensando o processo licitatório, do referido recurso 30% é destinado a

aquisição dos produtos.

Em 2011, o município realiza a I Conferência em SAN, objetivando a implantação da

Política Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, elegendo os novos membros

do CONSEA municipal de SAN e elencando as prioridades das propostas a serem

efetivadas como estratégias, metas e diretrizes.

Foi através dessa caminhada de mobilização e capacitação que resultou uma gestão

organizada pronta para implantação do SISAN, quando o município em 2017, se

mobiliza, organiza e solicita a adesão para implantação do Sistema junto a CAISAN

do Paraná e em 05 de dezembro de 2017, conforme o termo de adesão do SISAN nº

Adesão: nº 024 Processo: 14.558.824-3, o município é certificado e diante desse

processo o município se compromete em elaborar o I Plano Municipal de SAN.

Cria-se, portanto, o Comitê Técnico Intersetorial, para elaboração do Plano SAN,

portaria 001/2017 com a capacitação e assessoria da Secretaria Estadual, da

Agricultura e Abastecimento, através do Núcleo Regional de Cianorte.

O referido PLAMSAN, foi concluído por um processo participativo e intersetorial que

facilitou o levantamento e análise de dados e indicadores elencados no referido Plano,

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gerando propostas que se transformarão em políticas públicas para a superação da

insegurança alimentar e garantindo o Direito Humano a Alimentação Adequada.

O referido município elabora o PLAMSAN 2018/2021, aprovado pela CAISAN em

parceria com o CONSEA municipal. Este plano é resultado do diálogo e da integração

entre governo e sociedade civil, através das conferências municipais de SAN,

reuniões do CONSEA e CAISAN, capacitações e oficinas. Trabalho este que teve um

grande empenho coletivo de todos os atores responsáveis pela política de SAN, e que

será implementado para quatro anos, bem como a participação do processo de

monitoramento e avaliação do Plano de ação em destaque na construção da política

de segurança alimentar e nutricional no município.

O PLAMSAN será sem dúvida uma ferramenta do processo de monitoramento e

avalição pelo CAISAN, sob a assessoria do CONSEA do município, para um maior

direcionamento e visibilidade da operacionalização dos programas e ações, tendo

como meta a concretização dos direitos sociais e humanos pautados neste Plano.

Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

A II Conferência Municipal de Segurança Alimentar de Cidade Gaúcha, foi realizada

em 18 de junho de 2015, teve como metodologia de discussão 3 eixos temáticos,

podemos elencar algumas prioridades resultado da discussão da II Conferência:

Eixo 1: Comida de Verdade: avanços e obstáculos para a conquista da alimentação

adequada e saudável e da soberania alimentar.

PROPOSTA

Instituir Lei municipal para implantação de Programa Horta Comunitária com

incentivos financeiros e parcerias com outras entidades, estimulando a agricultura

familiar para que a população acesse alimentos saudáveis com baixo custo.

Instituir programa de Educação Alimentar, para a população.

Garantir o cumprimento da Lei que regulamenta a venda de alimentos industrializados

em escolas

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Eixo 2: Dinâmicas em curso, escolhas estratégicas e alcances da política pública no

campo da soberania e segurança alimentar e nutricional.

PROPOSTA

Aprovar projeto de Lei para informar nas embalagens, se há componente de produto

transgênico nos alimentos.

Implementar a fiscalização e a análise da composição de produtos in natura,

verificando se há contaminantes tóxicos e maléficos à saúde e o controle na aplicação

de agrotóxicos por aeronaves nos canaviais.

Garantir incentivos financeiro municipal e estadual na complementação do Programa

Compra Direta, com previsão no orçamento anual. P.P.A., LDO e LOA.

Promover projeto de cozinha Comunitária para produção de alimentos por produtores

aderidos ao PAA (Programa de Alimentos), visando incentivo financeiro para construir

e equipar a cozinha.

Eixo 3: Fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar.

PROPOSTA

Fortalecer e sensibilizar as políticas intersetoriais para efetivação do SISAN.

Promover capacitações de formação continuada qualificada para os conselheiros que compõe o CONSEA e CAISAN.

Consolidar os conselhos municipais garantindo a participação e gestão participativa dos grupos.

E em 2018, o município elabora e lança o I Plano Municipal de Segurança Alimentar

e Nutricional – PLAMSAN 2018/2021, aprovado pelas secretarias que compõem a

CAISAN, bem como a Comissão Técnica.

A implementação do SISAN no município, será um marco histórico que vem ao

encontro com a consolidação da intersetorialidade, o fortalecimento do CONSEA e da

agricultura familiar e da soberania alimentar, processo este que definirá a

materialização da Política de SAN no município.

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Figura 2. Curso sobre a Política SAN e oficina para levantamento de indicadores para

elaboração do PLAMSAN.

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MARCO SITUACIONAL

1 - ASPECTOS GERAIS

O município de Cidade Gaúcha situa-se na mesorregião noroeste do Estado do

Paraná – também conhecido como norte novíssimo. Faz parte da região administrativa

de Cianorte, estando cerca de 60 km de distância da mesma.

Em relação a outras cidades importantes da região, localiza-se há cerca de 70 km de

Umuarama que também é sede administrativa e, 130 km de Maringá que, é referência

regional. Em relação à capital Curitiba está há cerca de 580 km e, 670 km do Porto de

Paranaguá

Figura 3. Mapa da localização do Município no Paraná

Fonte: PME

O município se estende por área de 403,045 km², limitando-se ao norte com Planaltina

do Paraná e Amaporã, a oeste com Tapira e Nova Olímpia, ao sul com Rondon e

Tapejara e, ao leste, com Rondon e Guaporema.

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A sua altitude média em relação ao nível do mar é de cerca de 400 metros, estando

nas seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 23° 21' 45'' Sul e Longitude: 52° 55'

33'' Oeste.

O clima da região em que está situado é classificado como Sub-Tropical Úmido

Mesotérmico. Vislumbra-se verões quentes, geadas frequentes, sem estação seca e

chuvas com tendência de concentração nos meses de verão.

As temperaturas médias registradas nos meses mais quentes do ano são entre 30ºC

e 32ºC e, as dos meses mais frios entre 14ºC e 16ºC. Os extremos de temperaturas

registradas são: Mínima -4°C e Máxima de 42°C.

A bacia hidrográfica é a do Rio Ivaí, com sub-bacias dos Rios Itaóca e Tapiracuí.

Destacam-se também os córregos Palmital, Travessa Grande, Ipiranga, do Congo,

Três Figueiras, São Bento, União, Minuano, Água Nova União e Talagoan.

Figura 4. Mapa dos Municípios Limítrofes de Cidade Gaúcha

Fonte: Cadernos Estatísticos do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES). Consulta no site http://www.ipardes.gov.br/cadernos, em fevereiro de 2015

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2 - ASPECTOS HISTÓRICOS

Fundação

A ocupação iniciou-se em 1952, quando a Imobiliária Ypiranga de Boralli & Held,

planejou e executou a colonização do lugar. A empresa escolheu estrategicamente a

denominação Cidade Gaúcha. Objetivava na época, atrair famílias vindas de Santa

Catarina e, especialmente do Estado do Rio Grande do Sul para a o local da

colonização. A estratégia funcionou e em pouco tempo perdiam-se nos horizontes as

copas dos cafezais intermináveis que dividiam espaços com o feijão, milho, arroz e

outras culturas - as lavouras de subsistência dos pioneiros.

A história registra os nomes de Arthur Schwerz, Roberto Passamani, Luíz Ebling, José

Tormena, Galileo Malezan, a família Dallazoana e Valda Gressler, dentre outros, todos

como pioneiros de Cidade Gaúcha.

Com a implantação de agroindústrias no Município, nas últimas décadas, ocorreu o

fenômeno da migração. Centenas de pessoas de outros estados brasileiros –

especialmente do nordeste, se deslocaram, atraídos pelo emprego especialmente no

corte da cana-de-açúcar.

Formação Administrativa

Inicialmente distrito, criado com a denominação de Cidade Gaúcha, em 18 de outubro

de 1955, com terras desmembradas originariamente do distrito de Araruna,

subordinado ao município de Rondon.

Em divisão territorial datada de 1 de julho de 1955, o distrito de Cidade Gaúcha, figura

no município de Rondon, assim permanecendo em divisão territorial datada de 1 de

julho de 1960.

Elevado à categoria de município com a denominação de Cidade Gaúcha, pela Lei

Estadual nº 4.245, de 25 de julho de 1960, desmembrado de Rondon e Cruzeiro do

Oeste. Constituída do distrito sede e instalado em 15 de novembro de 1961.

Pela Lei Estadual nº 49, de 21 de novembro de 1962, é criado o distrito de Tapira e

anexado ao município de Cidade Gaúcha.

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Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963, o município é constituído de

dois distritos: Cidade Gaúcha e Tapira.

Pela Lei Estadual nº 4.930, de 23 de setembro de 1964, é criado o distrito de Nova

Olímpia e anexado ao município de Cidade Gaúcha. Pela Lei Estadual nº 5.495, de

02 de fevereiro de 1967, é desmembrado do município de Cidade Gaúcha o distrito

de Tapira e elevado à categoria de município. Pela Lei Estadual nº 5.704, de 13 de

novembro de 1967, é desmembrado do município de Cidade Gaúcha o distrito de

Nova Olímpia e elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 31

de dezembro de 1968, o município é constituído do distrito sede, assim permanecendo

em divisão territorial datada de 2014.

Significado do Nome

Etimologicamente o termo cidade origina-se do latim “civitas–atis.” Serve para

designar complexo demográfico - formado social e economicamente, por uma

concentração populacional não agrícola. A palavra gaúcha é o feminino de “gaúcho”.

O termo “gaúcho” vem do quíchua “waychu”, adaptado ao espanhol platino “gaucho”.

Designa o habitante do campo, oriundo de indígenas, portugueses e espanhóis - o

natural do Estado do Rio Grande do Sul, dos pampas.

Aspectos Políticos

A primeira eleição municipal realizou-se em outubro de 1961. Foi eleito para o cargo

de prefeito, Lauro Ranulfo Müller - 1961/1965. A ele sucederam e assumiram o

referido cargo no executivo municipal: Mário Ribeiro Borges - 1966/1968. Falecido em

acidente, assumiu seu vice Gentil Geraldi - 1968/1969; Moacir Motta - 1970/1972;

Gentil Geraldi - 1973/1976; Nelson Enumo - 1977/1982; Gilberto Pedro Aita -

1983/1988; Antonio Milton de Oliveira Lucena - 1989/1992; Ideval Santos Ferrarini -

1993/1996; Gilberto Pedro Aita -1997/2000; Antonio Milton de Oliveira Lucena -

2001/2003. Com seu falecimento assumiu o seu vice, Ideval Santos Ferrarini -

2003/2004. Para a gestão de 2005/2008 foi eleito Vitor Leitão e, reeleito para o

mandato de 2009/2012. Com a sua renúncia, em abril de 2012, assumiu o cargo o

vice Jeovani Bonadiman Blanco. Atualmente o Município é administrado por

Alexandre Lucena, tendo sido eleito para o mandato de 2013/2016, tendo como vice-

prefeito Juveni Aguinelo da Silva, Lucena foi reeleito para o mandato 2014/2020.

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3 - ASPECTOS POPULACIONAIS E SOCIOECONÔMICOS

A população total de Cidade Gaúcha, segundo dados do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE) de 2000, era de 9.531 habitantes, dos quais 7.681

concentravam-se na área urbana e 1.850 na área rural. No censo de 2010 foi apurada

uma população total de 11.062 habitantes, 9.176 com concentração na área urbana e

1.886, na área rural.

Tabela 1. Síntese demográfica de Cidade Gaúcha, 1970/2010

Demografia 1970 1980 1991 2000 2007 2010

População Total 13.042 8.241 8.472 9.531 10.468 11.062

Masculina 6.728 4.162 4.285 4.771 5.222 5.531

Feminina 6.314 4.079 4.187 4.760 5.238 5.531

Urbana 3.052 4.270 6.522 7.681 8.586 9.176

Rural 9.990 3.971 1.950 1.850 1.882 1.886

Taxa de Urbanização 23,4% 51,8% 77,0% 80,6% 82,0% 82,95%

Fonte: Perfil Municipal (Consulta no site http://www2.cidades.gov.br, em janeiro de 2015).

Tabela 2. População Censitária segundo Cor/Raça, 2010

Cor/Raça População

Branca 5.582

Preta 464

Amarela 142

Parda 4.869

Indígena 6

FONTE: IBGE - Censo Demográfico - Dados da amostra NOTA: Posição dos dados, no site da fonte, 14 de maio e 28 de julho de 2014.

População segundo a Cor/Raça

Distribuição da população do município segundo a cor/raça.

Fonte: IBGE.

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Gráfico 1. População segundo a Cor/Raça, 2010

Quadro 1. População Estimada, 2017

População Estimada 12.326 habitantes

FONTE: IBGE NOTA: Dados divulgados pela fonte, em 30 de agosto de 2017.

Quadro 2. Informações Gerais

Fonte: IPARDES/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento institucional/2017

População Censitária Total

(IBGE/2010)

11.062 Habitantes

Densidade Demográfica

(IPARDES/2016)

30,22 (Hab/Km²)

Grau de Urbanização

(IBGE/2010)

82,95%

Renda Média Domiciliar Per Capita

(IPARDES/2010)

R$ 664,50

Produto Interno Bruto Per Capita

(IPARDES/2013)

R$ 26.636,00

População Economicamente Ativa

(IBGE/2010)

6.316

Nº de Domicílios Total

(IBGE/2010)

Zona Urbana - 2.851 Zona Rural - 542

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Gráfico 2. Informações Gerais

Histórico Demográfico

Apresenta a evolução do n.º de habitantes, considerando os dados do último Censo e

de estimativas realizadas para os demais anos.

Fonte: IBGE.

Gráfico 3. Histórico Demográfico

Densidade Demográfica

Mostra como a população se distribui pelo território, sendo determinada pela razão

entre a população e a área de uma determinada região. É um índice utilizado para

verificar a intensidade de ocupação de um território.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 4. Densidade Demográfica (hab/km²)

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Quadro 3. População censitária segundo tipo de domicílio e sexo, 2010.

Tipo de Domicílio Masculina Feminina Total

Urbano 4.552 4.624 9.176

Rural 979 907 1.886

Análise: de acordo com esse quadro podemos observar que o número de famílias da

área rural é consideravelmente menor que o número de famílias da área urbana.

Possuímos uma estimativa que o número de famílias da área urbana futuramente será

maior com a migração das famílias da área rural.

Taxa de Envelhecimento

Razão entre a população de 65 anos ou mais de idade e a população total.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 5. Taxa de Envelhecimento (%)

Perfil da População / Nível de Instrução

Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por nível de instrução. A classificação segundo

o nível de instrução foi obtida em função das informações da série e nível ou grau que

a pessoa estava frequentando ou havia frequentado e da sua conclusão,

compatibilizando os sistemas de ensino anteriores com o vigente.

Fonte: IBGE.

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Gráfico 6. Perfil da População / Nível de Instrução, 2010

Grau de Urbanização

Indica a proporção da população total que reside em áreas urbanas, segundo a divisão

político-administrativa estabelecida pelas administrações municipais.

Fonte: IBGE.

Gráfico 7. Grau de Urbanização, 2010

Pirâmide Etária

Gráfico organizado para classificar a população censitária do município conforme as

faixas de idade, dividindo-as por sexo.

Fonte: IBGE.

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Gráfico 8. Pirâmide etária, 2010

Quadro 4. Distribuição da População Residente, por sexo e faixa etária ano, 2016.

Faixa Etária Masculino Feminino Total

1 a 4 anos 313 279 592

5 a 9 anos 440 420 860

10 a 14 anos 500 506 1.006

15 a 19 anos 499 512 1.011

20 a 29 anos 974 878 1.852

30 a 39 anos 861 900 1.761

40 a 49 anos 765 900 1.665

50 a 59 anos 512 530 1.042

60 a 69 anos 305 346 651

70 a 79 anos 206 209 415

80 anos e mais 73 100 173

Total 5.531 5.531 11.062

FONTE: IBGE - Censo Demográfico - IPARDES

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A população encontra-se dentro de uma faixa considerável jovem, tendo grande

maioria da população entre 15 a 59 anos - 65,72%, de 1 a 14 anos 22,73% e 60 anos

e + 11,55%.

4 - PRODUÇÃO ECONÔMICA

Cidade Gaúcha surgiu do movimento colonizador em busca de terras para o plantio

do café que, foi o primeiro grande ciclo econômico. Com o declínio desta cultura,

houve o incremento das pastagens e da cana-de-açúcar. Ainda, na recuperação das

pastagens, inicialmente se utilizava o plantio da mamona e do algodão. Atualmente

utiliza-se a mandioca.

Não se tem dúvidas de que a principal atividade econômica que movimenta o PIB

(Produto Interno Bruto) do Município está vinculada ao setor agropecuário, sendo o

sucroalcooleiro o mais dinâmico e importante.

O setor está representado no município por uma das unidades do Grupo Santa

Terezinha, com a produção de açúcar, etanol e geração de energia elétrica. É visível

a relação e a importância da referida empresa com outras atividades econômicas do

município e região. Também o seu impacto sobre a dinâmica de crescimento

populacional e, sobre as receitas correntes - em especial sobre as receitas de

transferências correntes do Estado ao município e, sobre as receitas tributárias

próprias do município.

Como resultado, observa-se que a unidade da Usina Santa Terezinha gera mais de

2.000 empregos diretos no período de safra (2.058 no ano de 2015), principalmente

nos setores agrícola e rural, que responderam respectivamente, por 60% e, 22% do

total dos empregos.

Existem também outras agroindústrias importantes. No beneficiamento da mandioca,

a Amifec Alimentos, produzindo polvilho. Na cadeia produtiva da bovinocultura de

corte, o Frigorífico São Luiz, com abate diário de cerca de 200 bovinos. No que se

refere à avicultura, a Somave, com abate diário de mais de 20.000 aves e, como

agregada, a fábrica de ração para aves. Ainda, há fábrica de alimentos para cães –

Artefatos de Couro São Francisco, dentre outros.

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População Economicamente Ativa

Subgrupo da população em idade ativa integrado pelas pessoas que estavam

desenvolvendo alguma atividade de forma contínua e regular ou, por não estarem

ocupadas, se encontravam procurando trabalho no período de referência, tendo, para

isto, tomado medidas concretas de procura. Inclui-se ainda o exercício do trabalho

precário. Em resumo, é a conjunção de ocupados e desempregados.

Fonte: IBGE.

Gráfico 9. População Economicamente Ativa, 2010.

Renda Média Domiciliar per Capita

Média das rendas domiciliares per capita das pessoas residentes em determinado

espaço geográfico, no ano considerado. Considerou-se como renda domiciliar per

capita a soma dos rendimentos mensais dos moradores do domicílio, em reais,

dividida pelo número de seus moradores.

O salário mínimo do último ano para o qual a série está sendo calculada torna-se a

referência para toda a série. Esse valor é corrigido para todos com base no INPC de

julho de 2010, alterando o valor da linha de pobreza e consequentemente a proporção

de pobres. O valor de referência, salário mínimo de 2010, é de R$ 510,00.

Fonte: IPARDES.

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Gráfico 10. Renda Média Domiciliar per Capita, 2010

Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM)

O IDHM brasileiro segue as mesmas três dimensões do IDH Global – longevidade,

educação e renda, mas vai além: adequa a metodologia global ao contexto brasileiro

e à disponibilidade de indicadores nacionais. Embora meçam os mesmos fenômenos,

os indicadores levados em conta no IDHM são mais adequados para avaliar o

desenvolvimento dos municípios brasileiros.

Fonte: IPEA / PNUD / FJM

Gráfico 11. Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM), 2010

Produto Interno Bruto per Capita

PIB per Capita - corresponde ao valor do PIB global dividido pelo número absoluto de

habitantes de um país, região, estado ou município.

Fonte: IPARDES

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Gráfico 12. Produto Interno Bruto per Capita, 2014

Índice Ipardes de Desempenho Municipal - IPDM

O Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) procura avaliar a situação dos

municípios paranaenses, considerando, com igual ponderação, as três principais

áreas de desenvolvimento econômico e social, a saber: a) emprego, renda e produção

agropecuária; b) educação; e c) saúde. Na construção do índice da dimensão Saúde

são usadas as variáveis: número de consultas pré-natais; óbitos infantis por causas

evitáveis, e óbitos por causas mal definidas.

Na educação, as seguintes variáveis: taxa de matrícula na educação infantil; taxa de

abandono escolar (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e ensino

médio); taxa de distorção idade-série (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º

ano e ensino médio); percentual de docentes com ensino superior (1ª a 4ª série / 1º a

5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e ensino médio); resultado do IDEB (1ª a 4ª série /

1º a 5º ano e 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano).

E na dimensão Emprego, Renda e Produção Agropecuária as variáveis relacionadas

ao salário médio, ao emprego formal e à renda da agropecuária.

Fonte: IPARDES

Gráfico 13. Índice Ipardes de Desempenho Municipal – IPDM, 2014.

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Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal - IFDM

O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – é um estudo do Sistema

FIRJAN que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os

mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas de atuação: Emprego & renda,

Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito, exclusivamente, com base em

estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação

e Saúde.

Fonte: FIRJAN - Edição 2015.

Gráfico 14. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – IFDM, 2013

Índice de Gini

Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda

domiciliar per capita. Seu valor varia de 0 (zero), quando não há desigualdade (a renda

domiciliar per capita de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1 (um), quando a

desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém toda a renda). O universo de

indivíduos é limitado àqueles que vivem em domicílios particulares permanentes.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 15. Índice de Gini, 2010

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5 - ASPECTOS EDUCACIONAIS, CULTURAIS, ESPORTIVOS E LAZER

CULTURAIS

No município há várias manifestações artístico-culturais. Destaque para a Feira de

Ciências e Conhecimento do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva – FECICO, que

tem como objetivo dar aos alunos a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos,

incentivando as pesquisas e o gosto pela ciência - trazendo também à população

novas experiências e aprendizado.

O Festival Líbero Artístico – FELART, organizado pelo Colégio Estadual Marechal

Costa e Silva que visa despertar a sensibilidade e o gosto pelas manifestações

artísticas. Também objetiva divulgar os trabalhos artísticos desenvolvidos pelos

alunos à comunidade; descobrir novos talentos; desenvolver a capacidade de

apreciar, compreender e produzir arte; despertar a habilidade de improvisar e adaptar

temas para a realidade atual; estimular a autoestima do aluno valorizando os talentos

existentes e, aprofundar o conhecimento e compreender as diferentes manifestações

da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho,

linguagem e expressividade.

Destacam-se também: o Torneio de Laço Comprido e as Cavalgadas que acontecem

tradicionalmente há dezenas de anos no Centro de Tradição Gaúcha – CTG Sepé

Tiarajú; o Campeonato de Motocross; o Gaúcha Rodeio Show – sucedido pela

EXPOSHOW, em comemoração ao aniversário do Município; a Oktoberfest, junto a

Associação dos Funcionários da Usina de Cidade Gaúcha (ADECIGA), a Leitoa

Desossada que é prato típico; a Festa Religiosa da Padroeira Santa Maria Goretti e

do Padroeiro secundário São José Operário, dentre outros eventos importantes.

No que se refere aos espaços físicos inerentes à área da cultura, o município conta

com o Centro Cultural Olga Deucher Tormena, com capacidade para cerca de 200

lugares, devidamente equipado e com ar condicionado; a Casa da Cultura Angélica

Tormena, que possui o acervo do sítio arqueológico José Vieira, o Museu Municipal e

a Biblioteca Pública Municipal Flávia Carrard Schwerz.

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Figura 5. Centro Cultural Olga Deucher Tormena

Figura 6. Casa da Cultura Angélica Tormena

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Ainda, em relação a outros espaços privados, destacam-se a Associação dos

Servidores Municipais de Cidade Gaúcha (ASSEMUCIG); a ADECIGA, dos

funcionários da Usina Santa Terezinha; a Associação Atlética Banco do Brasil (AABB);

o Salão Paroquial, com capacidade para cerca de 800 pessoas e o CTG Sepé Tiarajú,

dentre outros.

1 – Projetos Culturais:

- Coral Municipal Infantil “Essência”;

- Grupo Municipal de Flauta Doce “Música & Vida”;

- Grupo Municipal de Violão “Música & Vida”;

- Fanfarra Municipal;

- Projeto de Leitura e Capacitação para Contação de Histórias (BiblioSesc);

- Projeto de Teatro – Revelação Cultural;

- Musicalização Infantil (10 alunos), Escola Musical Cidade Gaúcha.

2 – Eventos /Festas Típicas:

- Festival de Fanfarras e Bandas – toda a população;

- Recital do Coral Essência e Grupo Municipal de Flauta Doce e Violão: familiares dos

alunos e população em geral;

- 16º Encontro e Almoço dos Pioneiros – pessoas que chegaram no desbravamento,

colonização e pioneirismo;

- IX Arraia da Família Furlan – Festa Julina destinada a toda população;

- Passeio Ciclístico “Vou de Bike” – todos ciclistas de qualquer idade;

- Corrida Rústica – todos os atletas que queiram participar;

- Desfile Cívico 07 de setembro – estudantes, professores, funcionários públicos, 3ª

Idade e demais entidades que queiram participar (Lions Club, APAE, CTG)

- Doutores da Alegria – grupo de jovens que visitam o Hospital levando música e

alegria aos doentes;

- XXXVIII Rodeio Crioulo de Laço e VI Festa da Leitoa Desossada: destinado a toda

população;

- Baile Volta ao Passado – público geral;

- Homenagem às mães no mês de maio pelas oficinas culturais - público alvo: pais e

público geral;

- Encontro Regional da 3ª Idade e público geral;

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- XVII Feira Lítero Artístico e XL Feira de Ciências e do Conhecimento do Colégio

Estadual Marechal Costa e Silva – público alvo: comunidade escolar e população

geral;

- XV – Caminhada ao Morro de Maria no dia 12 de outubro: público religioso;

- Exposição Permanente do Sítio Arqueológico José Vieira na Casa da Cultura –

público alvo: comunidade escolar e geral.

3- Eventos Esportivos

- Projeto NAVE: atende 600 alunos atletas.

O projeto é dividido em duas modalidades - Futebol e Futsal.

- Projeto Escolinha de voleibol - 68 alunas atletas.

- Outras atividades que os jovens disputam são os jogos - JEPS, JOJUPS E JAPS.

Categorias: SUB 13, SUB 17 - adulto 18 acima.

- As escolinhas atendem crianças e adolescentes de 08 a 17 anos divididas por

categorias sub 11, sub 13, sub 15 e sub 17.

EDUCACIONAIS

A educação básica é ofertada no município de Cidade Gaúcha por nove instituições

de ensino: quatro municipais, uma estadual e três particulares.

A Escola Municipal Dom Bosco – Ensino Fundamental, oferta os anos iniciais do

ensino fundamental (primeiro ao quinto ano).

A Escola Municipal Paulo Freire – Ensino Fundamental, oferta os anos iniciais do

ensino fundamental (primeiro ao quinto ano).

A Pré Escola Municipal Pequeno Príncipe, oferta a educação infantil para as crianças

da faixa etária de quatro a cinco anos.

O Centro Municipal de Educação Infantil Anjo da Guarda e o Centro Municipal de

Educação Infantil Prefeito Lauro Ranulfo Müller, ofertam a educação infantil para as

crianças da faixa etária de seis meses a cinco anos.

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O Colégio Estadual Marechal Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio, oferta os

anos finais do ensino fundamental (do sexto ao nono ano) e o ensino médio.

A Escola Ana Nery – Educação Infantil e Ensino Fundamental na modalidade de

Educação Especial, oferta a educação infantil, os anos iniciais do ensino fundamental,

a educação de jovens e adultos e a educação profissional – formação inicial.

A Escola Sol Nascente – Educação Infantil e Ensino Fundamental, oferta a educação

infantil para crianças de quatro a cinco anos, e os anos iniciais do ensino fundamental

(do primeiro ao quinto ano).

O Colégio Atenas – Ensino Fundamental e Médio, oferta os anos iniciais do ensino

fundamental (do primeiro ao quinto ano) e o ensino médio.

A educação superior também é ofertada no município de Cidade Gaúcha por duas

instituições de ensino: a Universidade Estadual de Maringá (UEM), Campus do Arenito

de Cidade Gaúcha, criado em 22 de junho de 1988 e a Universidade Aberta do Brasil

(UAB).

O poder público e a comunidade efetuaram a doação de uma área de terras medindo

19,30 alqueires, para a Fundação Universidade Estadual de Maringá para a

implantação de um Centro Experimental de Agronomia e Zootecnia. Esta criação foi

feita por uma equipe de professores que incentivou as autoridades para que se

estabelecesse uma estrutura para que a Universidade pudesse se fazer presente em

Cidade Gaúcha.

Um grupo liderado pelo Prefeito da época percorreu as residências, solicitando valores

para aquisição deste terreno, e hoje este Campus tem se enquadrado dentro das

atividades principais da UEM, que é Ensino, Pesquisa e a Extensão.

Atualmente, a UEM oferta no campus o curso de graduação em Engenharia Agrícola

e os cursos de graduação na modalidade a distância – Administração e Normal

Superior.

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Além dos cursos, o Campus do Arenito possui uma Estação Meteorológica Automática

que fornece dados contínuos de temperatura máxima, mínima, umidade, pressão,

precipitação, direção e velocidade do vento. Para acessar os dados dessa estação

basta entrar na página do INMET (www.inmet.gov.br) e procurar pela rede de

estações meteorológicas automáticas.

A UAB oferta os cursos na modalidade a distância de Administração Pública, Ciências

Biológicas, Física, Gestão em Saúde, Gestão Pública, Letras Português e Inglês,

Pedagogia e Pedagogia Complementação, da UEM, e Administração, da

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Sabemos que o Sistema Educacional Brasileiro compreende três etapas da Educação

Básica: a educação infantil (para crianças de zero a 5 anos), o ensino fundamental

(para alunos de 6 a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos).

Municípios e estados devem trabalhar de forma articulada para oferecer o ensino

fundamental. Já o ensino médio, com duração de três anos, é de responsabilidade

dos estados.

O ensino fundamental é obrigatório. Isso significa que toda criança e adolescente

entre 6 e 14 anos deve estar na escola, sendo obrigação do Estado oferecer o ensino

fundamental de forma gratuita e universal, conforme Lei Federal, nº 9.394 de 1996,

que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

EDUCAÇÃO INFANTIL

A oferta da primeira etapa da educação básica no município de Cidade Gaúcha é

realizada por três instituições públicas e uma instituição privada.

A rede municipal de ensino oferta toda a educação infantil, ou seja, a creche e pré-

escola, e a rede particular, somente a pré-escola, para as crianças da faixa etária de

quatro a cinco anos de idade.

Os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), que ofertam a educação em

tempo integral, atendem crianças a partir dos seis meses de idade, dividindo a sua

organização, de acordo com a faixa etária atendida da seguinte maneira: berçário (de

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seis meses a um ano); maternal (de um a três anos); pré I (quatro anos) e pré II (cinco

anos).

Tabela 3. Instituições de Ensino que ofertam a Educação Infantil, 2015

Instituição de Ensino

Total de alunos por faixa etária

Turnos Demanda reprimida 0 a 3

anos 4 a 5 anos

Centro Municipal de Educação Infantil

Anjo da Guarda 78 58 Integral 63

Centro Municipal de Educação Infantil

Prefeito Lauro Ranolfo Müller 94 95 Integral 43

Pré Escola Municipal Pequeno Príncipe –

Educação Infantil - 209

Matutino /

Vespertino -

Escola Sol Nascente – Educação Infantil e

Ensino Fundamental - 14 Vespertino -

Mesmo com a oferta da educação infantil por quatro instituições de ensino, e a

abertura em 2013 de mais quatro salas na rede municipal de ensino, ainda existe uma

demanda reprimida em 2015, de 106 crianças, que estão na fila de espera.

Em 2012, de acordo com os dados da Subprocuradoria Geral da Justiça para

Assuntos de Planejamento Institucional (SUBPLAN), existia um déficit de 485

crianças, 390 de creche e 95 de pré-escola. Estes dados eram baseados no número

de vagas ofertadas e o número de crianças.

Tabela 4. Déficit de Vagas – Creche e Pré-escola

Número de vagas População Déficit

Creche 626 390

Pré-escola 323 84

Fonte: SUBPLAN, fevereiro de 2015.

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Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola

A EC/59, aprovada em novembro de 2009, estabelece a obrigatoriedade de ensino

para crianças de 4 e 5 anos, que deverá ser atendida pelos gestores municipais até

2016.

Fonte: matrículas INEP; população estimada DATASUS.

Nota: Foi fixada a projeção intercensitária de 2012, segundo faixa etária, do DATASUS

para cálculos referentes aos anos de 2014, 2015 e 2016.

Gráfico 16. Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola

Tabela 5. Evolução das Matrículas da Educação Infantil, 2011 – 2015

Redes de

ensino / Faixa

etária

Turno

2011 2012 2013 2014 2015

AL TU AL TU AL TU AL TU AL TU

Municipal

(0 a 3 anos)

M - - - - - - - - - -

V - - - - - - - - - -

I 138 10 137 09 167 11 226 13 172 11

Total - 0 a 3 anos 138 10 137 09 167 11 226 11 172 11

Municipal

(4 a 5 anos)

M 78 04 87 04 104 05 103 05 93 05

V 86 04 89 05 90 04 133 06 116 06

I 121 06 139 07 178 09 106 06 153 08

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Particular

(4 a 5 anos)

M - - - - - - - - - -

V 19 03 25 03 26 03 22 03 14 02

I - - - - - - - - - -

Total - 4 a 5 anos 304 17 340 19 398 21 364 20 376 21

Total Rede Municipal 423 24 452 25 539 29 568 30 534 30

Total Rede Particular 19 03 25 03 26 03 22 03 14 02

Total Geral 442 27 477 28 565 32 590 33 548 32

Legenda: AL – Alunos; TU – Turmas; M – Matutino; V – Vespertino; I – Integral. Fonte: Instituições Educacionais, fevereiro de 2015.

Gráfico 17. Percentual de atendimento da Educação Infantil, por Rede de Ensino,

2015

Fonte: Instituições Educacionais, fevereiro de 2015.

ENSINO FUNDAMENTAL

O ensino fundamental, segunda etapa da educação básica, é ofertada no município

de Cidade Gaúcha pela rede pública e pela rede privada de ensino.

Tabela 6. Instituições que ofertam o Ensino Fundamental, 2018

Instituição de Ensino

Total de alunos

Turnos Anos Iniciais

Anos Finais

Colégio Atenas -- 39 Matutino

Colégio Estadual Marechal Costa e Silva -- 726 Matutino

Vespertino

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Escola Municipal Dom Bosco 403 -- Matutino

Vespertino

Escola Municipal Paulo Freire 408 -- Matutino

Vespertino

Escola Sol Nascente 49 -- Matutino

Fonte: Instituições Educacionais, fevereiro de 2015.

Matriculas

A rede municipal é responsável por 49,9% das matrículas, seguida pela rede estadual

com 44,7% e a rede particular com 5,4% do total de alunos.

Gráfico 18. Percentual de atendimento do Ensino Fundamental, por Rede de Ensino,

2015

Fonte: Instituições Educacionais, fevereiro de 2015.

Do total de 1.625 alunos, encontram-se matriculados nos anos iniciais, 860 alunos, e

nos anos finais, 765 alunos; 55% no período matutino e 45% no período vespertino.

Tabela 7. Evolução das Matrículas do Ensino Fundamental, 2011 – 2015

Redes de Ensino

Tur no

2011 2012 2013 2014 2015

AL TU AL TU AL TU AL TU AL TU

Municipal (anos

iniciais)

M 404 17 339 14 405 18 430 18 424 19

V 364 17 354 14 356 17 311 13 387 17

I - - - - - - - - - -

Total – Rede Municipal

768 34 693 28 761 35 741 31 811 36

Estadual M 399 12 383 12 374 12 398 12 381 12

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(anos finais)

V 457 15 400 14 365 13 370 13 345 12

N 83 3 44 1 36 1 - - - -

Total – Rede Estadual

939 30 827 27 775 26 768 25 726 24

Particular (anos

iniciais)

M 31 05 37 05 38 05 44 05 49 05

V - - - - - - - - - -

N - - - - - - - - - -

Particular (anos finais)

M 53 01 45 01 40 01 43 01 39 01

V - - - - - - - - - -

N - - - - - - - - - -

Total – Rede Particular

84 06 82 06 78 06 87 06 88 06

Total Geral 1.791 70 1.602 61 1.614 67 1.596 62 1.625 66

Legenda: AL – Alunos; TU – Turmas; M – Matutino; V – Vespertino; I – Integral; N – Noturno. Fonte: Instituições Educacionais, fevereiro de 2015.

Gráfico 19. Evolução das Matrículas no Ensino Fundamental, 2011 – 2015

Fonte: Instituições Educacionais, fevereiro de 2015.

Desempenho Escolar

Percentual de alunos matriculados considerados aprovados, reprovados ou

desistentes. A situação de desistência (abandono) é caracterizada por alunos,

matriculados em determinada série, que deixam de frequentar a escola durante o ano

letivo.

Fonte: IPARDES

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Gráfico 20. Desempenho Escolar

Taxa de Distorção Idade X Série

Proporção de alunos nos anos iniciais e finais do ensino fundamental e médio, com

idade superior a recomendada às etapas do sistema de ensino básico.

Fonte: IPARDES.

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Gráfico 21. Taxa de Distorção Idade X Série

Taxa de Analfabetismo

É o percentual de pessoas analfabetas em determinada faixa etária. Considera-se,

aqui, a faixa etária de 15 anos ou mais, isto é, o analfabetismo avaliado acima da faixa

etária onde, por lei, a escolaridade seria obrigatória.

Consideraram-se como analfabetas as pessoas maiores de 15 anos que declararam

não serem capazes de ler e escrever um bilhete simples ou que apenas assinam o

próprio nome, incluindo as que aprenderam a ler e escrever, mas esqueceram.

Fonte: IPARDES

Gráfico 22. Taxa de Analfabetismo

IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo

Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o SAEB (Sistema Nacional

de Avaliação da Educação Básica) e a Prova Brasil.

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O índice foi criado em 2007 e tem divulgação de forma bienal. Foram fixadas metas

até o ano de 2021, no Termo de Adesão ao Compromisso Todos pela Educação, eixo

do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação), implementado pelo Decreto n.º

6.094, de 24 de abril de 2007.

Fonte: MEC / INEP.

Gráfico 23. IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

Tabela 8. Resultados do IDEB no Ensino Fundamental e as Metas Previstas, 2007 –

2021

Rede

de

Ensino

IDEB Observado Metas Projetadas

2005 2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

Municipal 4,4 4,3 5,4 5,5 5,3 4,5 4,8 5,2 5,5 5,7 6,0 6,3 6,5

Estadual 3,3 3,9 4,0 3,5 3,6 3,3 3,5 3,8 4,2 4,5 4,8 5,1 5,3

Fonte: INEP (Consulta no site www.inep.gov.br, em fevereiro de 2015).

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De acordo com a direção do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva, o baixo

desempenho no IDEB se deve a um conjunto de problemas, tais como: alunos

desestimulados, abandono escolar, rotatividade de professores, problemas sociais e

familiares.

Gráfico 24. IDEB da Rede Municipal, Observado e Metas Previstas, 2007-2021

Fonte: INEP (Consulta no site www.inep.gov.br, em fevereiro de 2015). Elaborado pela Consultoria.

Gráfico 25. IDEB da Rede Estadual, Observado e Metas Previstas, 2007-2021

Fonte: INEP (Consulta no site www.inep.gov.br, em fevereiro de 2015). Elaborado pela Consultoria.

ENSINO MÉDIO

O ensino médio é ofertado em duas instituições de ensino, uma da rede estadual e

outra da rede particular, o Colégio Estadual Marechal Costa e Silva e o Colégio

Atenas, respectivamente.

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Gráfico 26. Percentual de atendimento do Ensino Médio, por Rede de Ensino, 2015

Fonte: Instituições Educacionais, fevereiro de 2015.

A rede estadual é responsável por quase a totalidade das matrículas (95%), o

equivalente a 408 alunos. A rede particular, com 22 matrículas, participa com 5% do

total.

Tabela 9. Evolução das Matrículas do Ensino Médio regular, 2011 – 2015

Redes de Ensino

Turno

2011 2012 2013 2014 2015

AL TU AL TU AL TU AL TU AL TU

Estadual

M 179 05 173 05 167 05 168 05 164 05

V 64 03 80 03 92 04 105 04 117 04

N 205 06 174 06 168 05 153 05 127 04

Total Rede Estadual 448 14 427 14 427 14 426 14 408 13

Particular

M 15 01 25 01 23 01 19 01 22 01

V - - - - - - - - - -

N - - - - - - - - - -

Total Rede Particular

15 01 25 01 23 01 19 01 22 01

Total Geral 463 15 452 15 450 15 445 15 430 14

Legenda: AL – Alunos; TU – Turmas; M – Matutino; V – Vespertino; N – Noturno. Fonte: Instituições Educacionais, fevereiro de 2015.

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69

Conforme observado na Tabela acima, houve uma queda de 4,23% nas matrículas da

rede estadual em relação a 2014. Em contrapartida, a rede particular cresceu 15,79%.

As matrículas do turno matutino correspondem a 43% do total de matrículas, seguida

das matrículas no turno noturno (30%) e do turno vespertino (27%).

Gráfico 27. Evolução das Matrículas no Ensino Médio Regular, 2011 – 2015

Fonte: Instituições Educacionais, fevereiro de 2015.

EDUCAÇÃO SUPERIOR

A modalidade de Educação a Distância (EaD) tem apresentado nos últimos anos um

crescimento expressivo. Uma das principais razões para esse crescimento pode ser

atribuída à demanda reprimida de alunos não atendidos, principalmente por motivos

econômicos e de localidades distantes das instituições de educação superior.

Com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de

educação superior no país, foi criado em 2005, o programa Universidade Aberta do

Brasil (UAB). Este sistema é um articulador entre governo federal e entes federativos

que apoiam as universidades públicas a oferecerem cursos de graduação e de pós-

graduação na modalidade de educação a distância.

Em Cidade Gaúcha, desde o ano de 2007, funciona o Polo de Apoio Presencial da

UAB, com o curso de Administração da Universidade Federal de Santa Catarina

(UFSC) e de vários cursos da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

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Tabela 10. Cursos Ofertados pelo do Polo de Apoio Presencial da UAB em Cidade

Gaúcha, 2015

Instituição Cursos Total de vagas

ofertadas

Total de vagas

preenchidas

Universidade Federal de Santa Catarina

Graduação em Administração 50 50

Universidade Estadual de Maringá

Graduação em Administração Pública 50 35

Graduação em Ciências Biológicas

20 20

Graduação em Física 20 12

Graduação em Pedagogia 50 50

Pedagogia Especial 20 20

Especialização em Gestão Pública

50 47

Especialização em Gestão em Saúde

30 20

Fonte: Tutoria do Polo da UAB de Cidade Gaúcha, fevereiro de 2015.

Um tutor presencial atua no Polo tendo o papel de orientar no que diz respeito aos

assuntos acadêmicos, tais como: matrículas, informações do curso, organização de

grupos de estudos, controles acadêmicos, assistência no uso das tecnologias

utilizadas.

A infraestrutura física e logística de funcionamento do Polo é de responsabilidade do

Município, em parceria com as Instituições de Ensino Superior (IES), com assistência

técnica e financeira do MEC, por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento do

Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Secretaria de Estado da Educação do Paraná

(SEED-PR).

No que se refere à estrutura do Polo, o MEC estabelece os itens necessários para o

bom funcionamento do mesmo como forma de alcançar seus objetivos. A tabela a

seguir apresenta alguns destes itens, demonstrando como eles se apresentam no

momento.

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Tabela 11. Infraestrutura do Polo de Apoio Presencial da UAB de Cidade Gaúcha,

2015

Itens Avaliação

O B R I

Espaço físico disponível adequado ao número de alunos. - X - -

Iluminação e ventilação adequadas às atividades desenvolvidas. - X - -

Mobiliário confortável para o desenvolvimento dos trabalhos

individuais e em grupos. - X - -

Adequação dos espaços disponíveis ao currículo proposto. - X - -

Instalações sanitárias adequadas para docentes, discentes e

funcionários. - X - -

Condições para atendimento aos portadores de necessidades

especiais. - X - -

Biblioteca com acervo de livros e periódicos em quantidade e

qualidade desejáveis. - X - -

Existência de acervo de recursos audiovisuais. - X - -

Acesso à Internet. - X - -

Legenda: O – Ótimo; B – Bom; R – Regular; I – Inexistente. Fonte: Tutoria do Polo da UAB de Cidade Gaúcha, fevereiro de 2015.

Além dos cursos ofertados no Município, de acordo com levantamento realizado, em

torno de 250 pessoas deslocam-se diariamente para outras IES da região em busca

da educação superior. Os municípios mais próximos e procurados por estas pessoas

são Umuarama e Paranavaí.

Os cursos superiores e de pós-graduação mais procurados nestes municípios são nas

áreas da saúde, engenharia e de tecnologias.

Estes acadêmicos congregam a Associação dos Acadêmicos de Cidade Gaúcha.

Parte da manutenção da Associação é subsidiada pelo Poder Público Municipal, que

repassa mensalmente um percentual para a ajuda no transporte destes acadêmicos.

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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

O censo de 2010 aponta que no Município a taxa de analfabetismo da população da

faixa etária de 15 anos ou mais, é de 11,33%. Índice este, ainda muito alto, se

considerarmos que a população desta faixa etária é de 8.428 pessoas, tendo,

portanto, uma população analfabeta de 955 pessoas.

O censo considera como analfabetas as pessoas maiores de 15 anos que declararam

não serem capazes de ler e escrever um bilhete simples ou que apenas assinam o

próprio nome, incluindo também as que aprenderam a ler e escrever, mas

esqueceram.

As maiores taxas de analfabetismo encontram-se na população com mais de 50 anos

de idade (29,29%). Portanto, erradicar o analfabetismo no Município, não é tarefa fácil,

uma vez que a população desta faixa etária não se sente sensibilizada em atender os

apelos dos governos (municipal e estadual) para a sua volta aos bancos escolares.

O Município continua a ofertar os cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA),

tanto para o ensino fundamental (anos iniciais e anos finais) como para o ensino

médio.

A Escola Municipal Dom Bosco oferta o programa de alfabetização EJA, Fase I,

enquanto que a rede estadual, por meio do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva

oferta disciplinas na Fase II e ensino médio.

Tabela 12. Oferta da EJA no Município, 2015

Programas / Cursos

Local Número de

alunos atendidos

Turno

Fase I Escola Municipal Dom Bosco 25 Noturno

Fase II Colégio Estadual Marechal Costa e Silva 50 Noturno

Ensino Médio Colégio Estadual Marechal Costa e Silva 40 Noturno

Fonte: Instituições Educacionais, fevereiro de 2015.

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Gráfico 28. Evolução das Matrículas na EJA, 2011 – 2015

Fonte: Instituições Educacionais, fevereiro de 2015.

Organização da rede municipal de ensino

Tabela 13. Distribuição dos Alunos nas Etapas da Educação Básica ofertadas pelo

Município, 2015

Etapa da Educação

Básica

Número de

alunos

Número de

turmas

Número de

docentes

Quantidade de salas de

aula

Alunos por Turmas

Jornada do aluno

(h/dia)

Creche 172 11 27 11 * 8h

Pré-escola 362 19 32 14 Média de

20 4h e 8h

EF– Anos

iniciais 811 35 73 24

De acordo

com o

porte das

escolas

4h

EJA 25 01 01 01 Média de

25 4h

Fonte: Secretaria Municipal da Educação, fevereiro de 2015. (*) Conforme Deliberação nº 08/06 do Conselho Estadual de Educação do Paraná.

Dados de 2018, aponta que na fila de espera tem-se 55 alunos aguardando vaga no

Cmei Anjo da Guarda e 90 alunos aguardando vaga no Cmei Prefeito Lauro Ranulfo

Muller, totalizando 145.

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Com relação a Evasão Escolar, somente na Escola Estadual Marechal Costa e Silva

com 35 alunos.

Detenção Escolar/repetência:

Escola Municipal Paulo Freire: 26

Escola Municipal Dom Bosco: 27

Colégio Estadual Marechal Costa e Silva: 114

Escola Atenas: 02

PROGRAMAS E PROJETOS

Brasil Carinhoso

O Programa Brasil Carinhoso consiste na transferência automática de recursos

financeiros para custear despesas com manutenção e desenvolvimento da educação

infantil, contribuir com as ações de cuidado integral, segurança alimentar e nutricional,

além de garantir o acesso e a permanência da criança na educação infantil. Os

recursos são destinados aos alunos de zero a 48 meses, matriculados em creches

públicas ou conveniadas com o poder público, cujas famílias sejam beneficiárias do

Programa Bolsa Família. O apoio financeiro é devido aos municípios (e ao Distrito

Federal) que informaram no censo escolar do ano anterior a quantidade de matrículas

de crianças de zero a 48 meses, nas características acima mencionadas.

Programa Caminho da Escola:

Objetiva renovar, padronizar e ampliar a frota de veículos escolares das redes

municipal, do DF e estadual de educação básica pública. Voltado a estudantes

residentes, prioritariamente, em áreas rurais e ribeirinhas, o programa oferece ônibus,

lanchas e bicicletas fabricados especialmente para o tráfego nestas regiões, sempre

visando à segurança e à qualidade do transporte. Estudantes da rede pública de

educação básica. Gestores educacionais são os responsáveis pela aquisição dos

veículos.

Programa - Formação pela Escola (FPE):

É um programa de formação continuada, na modalidade distância, que tem por

objetivo contribuir para o fortalecimento da atuação dos agentes e parceiros

envolvidos com a execução, o monitoramento, a avaliação, a prestação de contas e o

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controle social dos programas e ações educacionais financiados pelo FNDE. Destina-

se a cidadãos que exerçam funções de gestão, execução, monitoramento, prestação

de contas e controle social de recursos orçamentários dos programas e ações

financiados pelo FNDE, como profissionais de educação da rede pública de ensino,

técnicos, gestores públicos estaduais, municipais e escolares, membros do comitê

local do Plano de Ações Articuladas (PAR) e dos conselhos de controle social da

educação (Conselho Municipal de Educação – CMM; Conselho Escolar – CE;

Conselho de Alimentação Escolar – CAE; Conselho de Acompanhamento e Controle

Social do Fundeb – CACS/Fundeb) que atuem no segmento da educação básica e

qualquer cidadão que tenha interesse em conhecer as ações e os programas do

FNDE.

PAR: Plano de Ações Articuladas (PAR):

É uma estratégia de assistência técnica e financeira iniciada pelo Plano de Metas

Compromisso Todos pela Educação, instituído pelo Decreto nº 6.094, de 24 de abril

de 2007, fundamentada no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que

consiste em oferecer aos entes federados um instrumento de diagnóstico e

planejamento de política educacional, concebido para estruturar e gerenciar metas

definidas de forma estratégica, contribuindo para a construção de um sistema nacional

de ensino. Trata-se de uma estratégia para o planejamento plurianual das políticas de

educação, em que os entes subnacionais elaboram plano de trabalho a fim de

desenvolver ações que contribuam para a ampliação da oferta, permanência e

melhoria das condições escolares e, consequentemente, para o aprimoramento do

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de suas redes públicas de

ensino. Assegurar o acesso dos estudantes às vagas escolares disponibilizadas nas

instituições de ensino, em especial na educação básica, e sua permanência com

sucesso na escola, depende do atendimento a uma série de elementos estruturais e

serviços, dentre os quais se destacam: materiais didáticos e pedagógicos, formação

de profissionais, equipamentos e infraestrutura escolar. Esses produtos e serviços se

relacionam a vários fatores econômicos e sociais e à forma de planejamento, gestão,

atuação e colaboração entre os entes subnacionais, proporcionada pela assistência

técnica e financeira, concretizada no âmbito do PAR.

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PDDE: Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE):

Destina recursos financeiros, em caráter suplementar, a escolas públicas da educação

básica (e casos específicos) para uso em despesas de manutenção do prédio escolar

e de suas instalações (hidráulicas, elétricas, sanitárias etc.); de material didático e

pedagógico; e também para realização de pequenos investimentos, de modo a

assegurar as condições de funcionamento da unidade de ensino, além de reforçar a

participação social e a autogestão escolar. Os repasses são feitos anualmente, em

duas parcelas iguais. Existem ainda as “Ações Agregadas ao PDDE”, transferências

financeiras para fins específicos classificadas em três grupos: o Novo Mais Educação,

que compreende as atividades de educação integral em jornada ampliada; o PDDE

Estrutura, constituído das ações Água na Escola, Escola do Campo, Escola

Sustentável e Escola Acessível; e o PDDE Qualidade, composto das ações Atleta na

Escola, Ensino Médio Inovador, Mais Cultura nas Escolas e Plano de

Desenvolvimento da Escola (PDE Escola). Escolas públicas de educação básica

estaduais, do Distrito Federal e municipais; unidades de ensino privadas de educação

especial qualificadas como beneficentes de assistência social ou de atendimento

direto e gratuito ao público; e polos presenciais do sistema Universidade Aberta do

Brasil (UAB) que ofertem programas de formação inicial ou continuada a profissionais

da educação básica.

PNAE: Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE):

Oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a

estudantes de todas as etapas da educação básica pública. O governo federal

repassa, a estados, municípios e escolas federais, valores financeiros de caráter

suplementar efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro) para a

cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de

ensino. O PNAE é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio

dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), e também pelo FNDE, pelo Tribunal

de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério

Público. O repasse é feito diretamente aos estados e municípios, com base no Censo

Escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. O Programa é acompanhado e

fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação

Escolar (CAE), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela

Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público. Com a Lei nº 11.947,

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de 16/6/2009, 30% do valor repassado pelo Programa Nacional de Alimentação

Escolar – PNAE deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura

familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico e sustentável das

comunidades. São atendidos pelo programa os alunos de toda a educação básica

(educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos)

matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias

(conveniadas com o poder público). Vale destacar que o orçamento do PNAE

beneficia milhões de estudantes brasileiros, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII,

da Constituição Federal.

PNATE: Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE):

Consiste na transferência automática de recursos financeiros para custear despesas

com manutenção, seguros, licenciamento, impostos e taxas, pneus, câmaras, serviços

de mecânica em freio, suspensão, câmbio, motor, elétrica e funilaria, recuperação de

assentos, combustível e lubrificantes do veículo ou, no que couber, da embarcação

utilizada para o transporte de alunos da educação básica pública residentes em área

rural. Serve, também, para o pagamento de serviços contratados junto a terceiros para

o transporte escolar. Os recursos são destinados aos alunos da educação básica

pública residente em áreas rurais que utilizam transporte escolar. Os valores

transferidos diretamente aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios são feitos

em dez parcelas anuais, de fevereiro a novembro. O cálculo do montante de recursos

financeiros destinados anualmente aos entes federados é baseado no censo escolar

do ano anterior X per capita definido e disponibilizado na página do FNDE para

consulta. Os estados podem autorizar o FNDE a efetuar o repasse do valor

correspondente aos alunos da rede estadual diretamente aos respectivos municípios.

Para isso, é necessário formalizar a autorização por meio de ofício ao órgão. Caso

não o façam, terão de executar diretamente os recursos recebidos, ficando impedidos

de fazer transferências futuras aos entes municipais.

Os Programas do Livro compreendem as ações de dois programas:

O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e o Programa Nacional Biblioteca da

Escola (PNBE), por meio dos quais o governo federal provê as escolas de educação

básica pública com obras didáticas, pedagógicas e literárias, bem como com outros

materiais de apoio à prática educativa, de forma sistemática, regular e gratuita. As

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ações dos programas de material didático destinam-se aos alunos e professores das

escolas de educação básica pública, incluindo estudantes de educação de jovens e

adultos.

PROINFÂNCIA:

O Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede

Escolar Pública de Educação Infantil, instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de

2007, é uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do

Ministério da Educação, visando garantir o acesso de crianças a creches e escolas,

bem como a melhoria da infraestrutura física da rede de Educação Infantil.

O programa atua sobre dois eixos principais, indispensáveis à melhoria da qualidade

da educação:

1. Construção de creches e pré-escolas, por meio de assistência técnica e

financeira do FNDE, com projetos padronizados que são fornecidos pelo FNDE ou

projetos próprios elaborados pelos proponentes;

2. Aquisição de mobiliário e equipamentos adequados ao funcionamento da rede

física escolar da educação infantil, tais como mesas, cadeiras, berços, geladeiras,

fogões e bebedouros.

PROINFO:

O programa se destina a Municípios e ao Distrito Federal.

O Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) foi criado pelo Ministério

da Educação, em 1997, para promover o uso da tecnologia como ferramenta de

enriquecimento pedagógico no ensino público fundamental e médio. A partir de 12 de

dezembro de 2007, mediante a criação do Decreto n° 6.300, foi reestruturado e

passou a ter o objetivo de promover o uso pedagógico das tecnologias de informação

e comunicação nas redes públicas de educação básica. Destina a estudantes e

professores da rede pública de ensino.

O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

Tem o propósito de apoiar todos os professores que atuam no ciclo de alfabetização,

incluindo os que atuam nas turmas multisseriadas e multietapa, a planejarem as aulas

e a usarem de modo articulado os materiais e as referências curriculares e

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pedagógicas ofertados pelo MEC às redes que aderirem ao Pacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa e desenvolverem as ações desse Pacto.

Educação Conectada:

A Educação Conectada é o nome do Programa de Inovação proposta pelo Ministério

da Educação para acelerar a incorporação de tecnologia e inovação nas escolas

públicas brasileiras por meio de uma oferta balanceada de conexão à internet,

conteúdos educacionais digitais e formação de professores. 2. Qual é o objetivo do

Programa? Apoiar a universalização do acesso à internet em alta velocidade e

fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais na educação básica, em

consonância com a estratégia 7.15 do Plano Nacional de Educação, aprovado pela

Lei no 13.005, de 25 de junho de 2014.

Cooperjovem:

É um programa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), desenvolvido

em âmbito nacional pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo

(Sescoop) desde 2000. Em 2001, o programa foi implantado pelo Sescoop/SP, que

assumiu sua coordenação em âmbito estadual em parceria com as Cooperativas e

Secretarias de Educação.

Programa Cooperativa Mirim:

A fim de fomentar a formação de cooperativas nas escolas e instituições que atendam

crianças e adolescentes, o Instituto Sicoob e a cooperativa Cooesa se uniram a

educadores, pais e alunos dos municípios para a implementação de cooperativas

mirins. A Cooperativa Mirim é uma associação de alunos que, sob a orientação de

um Professor Orientador, se unem voluntariamente visando satisfazer aspirações e

necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio da vivência e prática

do cooperativismo. Essas cooperativas fundadas são dirigidas e coordenadas pelos

próprios alunos da instituição social ou instituição de ensino regular – públicas ou

particulares – e tem por finalidade o desenvolvimento de competências, hábitos e

atitudes por meio de uma prática pedagógica disseminando os princípios do

cooperativismo, harmonizando-os aos interesses com a comunidade, na produção de

bens ou prestação de serviços, obtendo, por fim, responsabilidades sociais, morais e

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econômicas dentro e fora do ambiente escolar, com distribuição dos resultados

proporcionais entre os membros participantes.

Financiamento:

FUNDEB: O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de

Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb é um fundo especial, de

natureza contábil e de âmbito estadual (um fundo por estado e Distrito Federal, num

total de vinte e sete fundos), formado, na quase totalidade, por recursos provenientes

dos impostos e transferências dos estados, Distrito Federal e municípios, vinculados

à educação por força do disposto no art. 212 da Constituição Federal. Além desses

recursos, ainda compõe o Fundeb, a título de complementação, uma parcela de

recursos federais, sempre que, no âmbito de cada Estado, seu valor por aluno não

alcançar o mínimo definido nacionalmente. Independentemente da origem, todo o

recurso gerado é redistribuído para aplicação exclusiva na educação básica.

O aporte de recursos do governo federal ao Fundeb, de R$ 2 bilhões em 2007,

aumentou para R$ 3,2 bilhões em 2008, R$ 5,1 bilhões em 2009 e, a partir de 2010,

passou a ser no valor correspondente a 10% da contribuição total dos estados e

municípios de todo o país. Os investimentos realizados pelos governos dos Estados,

Distrito Federal e Municípios e o cumprimento dos limites legais da aplicação dos

recursos do Fundeb são monitorados por meio das informações declaradas no

Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), disponível

no sítio do FNDE, no endereço eletrônico: São destinatários dos recursos do Fundeb

os estados, Distrito Federal e municípios que oferecem atendimento na educação

básica. Na distribuição desses recursos, são consideradas as matrículas nas escolas

públicas e conveniadas, apuradas no último censo escolar realizado pelo Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC).

Os alunos considerados, portanto, são aqueles atendidos:

• nas etapas de educação infantil (creche e pré-escola), ensino fundamental (de

oito ou de nove anos) e ensino médio;

• nas modalidades de ensino regular, educação especial, educação de jovens e

adultos e ensino profissional integrado;

• nas escolas localizadas nas zonas urbana e rural;

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• nos turnos com regime de atendimento em tempo integral ou parcial (matutino

e/ou vespertino ou noturno).

O Salário-Educação é uma contribuição social destinada ao financiamento de

programas, projetos e ações voltados para a educação básica pública, conforme

previsto no § 5º do art. 212 da Constituição Federal de 1988.

Os recursos do Salário-Educação são repartidos em cotas, sendo os destinatários a

União, os estados, o Distrito Federal e os municípios.

Projeto de Interação Dinâmica:

Projeto que trabalha atividades dinâmicas coordenação motora, movimento,

lateralidade, expressão corporal, jogos e brincadeiras no sentido de ampliar e

enriquecer as possibilidades expressivas, gestuais e corporais das crianças de seis

meses a cinco anos.

Projeto música:

Mostrar práticas educativas na Educação Infantil, através da realização de atividades

musicais, de forma lúdica e prazerosa para a criança, fazendo dessa arte, parte

integrante de sua cultura, aprendizagem e sociabilidade.

Projeto Televisando:

Televisando assume o compromisso de propor aos professores, alunos e comunidade

em geral, a reflexão sobre conduta, valores e princípios que regem a nossa sociedade

e são responsáveis pelos resultados e pelo mundo que temos hoje. Mas mais que

garantir a reflexão, queremos promover mudanças de atitudes para a construção de

um mundo cada vez melhor e que começa pela ação de cada um de nós. Podem

participar os professores do Ensino Fundamental 1 (1º ao 5º ano) dos Municípios que

fazem parte do projeto.

Projeto Estudando com a Bíblia:

Favorecer a discussão e o fortalecimento de valores éticos, vínculos familiares e

comunitários entre crianças e suas famílias. Projeto desenvolvido do 1º ao 5º ano

com matéria (livreto) específico.

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Projeto PIP:

Projeto com alunos 1º aos 5º anos que apresentam dificuldades de ensino-

aprendizagem e não conseguem acompanhar a turma regular com atendimento

especial e diferenciado. Através de avaliação com direção, psicopedagoga, suporte

pedagógico, professor, psicopedagoga, psicóloga.

Projeto Semeando o Verde (Projeto desenvolvido pela Usina Santa Terezinha e

as escolas)

O Semeando o Verde tem como objetivo promover o desenvolvimento da consciência

ambiental de crianças do 3º, 4º e 5º ano do ensino público municipal e acontece em

comemoração ao Dia da Árvore (21 de setembro). Em 2016, o projeto atendeu 4.900

crianças de 35 escolas públicas em 13 municípios do Paraná e Mato Grosso do Sul.

A programação do evento envolve atividades com a temática da preservação

ambiental, como palestras, apresentações teatrais, concurso de desenho/redação e

plantio de mudas de árvores, além da entrega de kits e premiações. O Semeando o

Verde é realizado com a participação de colaboradores e voluntários. As mudas

utilizadas no plantio são cultivadas nos viveiros próprios da empresa e recebidas por

meio de doações do IAP (Instituto Ambiental do Paraná), Itaipu Binacional e

ICMBio/Reserva das Perobas.

Projeto Bom Leitor (Desenvolvido pela escola municipal Paulo Freire):

Concurso de leitura para alunos do 5º ano do Ensino Fundamental desenvolvido

durante as aulas semanais de Biblioteca durante a ano letivo.

Projeto Lendo Mais Para Aprender Muito:

Projeto desenvolvido em todas as turmas do 2º ano e com turmas do Projeto de

Intervenção Pedagógica durante o ano letivo, através de leituras de textos, gibis, livros

de literatura infantil e outras tipologias textuais.

Projeto Formação de Leitores:

Projeto de incentivo à leitura, destinado aos professores com certificado de horas.

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6 - ASPECTOS DE SAÚDE

A União é o principal financiador da saúde pública no país. Historicamente, metade

dos gastos é feita pelo governo federal, a outra metade fica por conta dos estados e

municípios. A União formula políticas nacionais, mas a implementação é feita por seus

parceiros (estados, municípios, ONGs e iniciativa privada).

O município é o principal responsável pela saúde pública de sua população. A partir

do Pacto pela Saúde, assinado em 2006, o gestor municipal passa a assumir imediata

ou paulatinamente a plenitude da gestão das ações e serviços de saúde oferecidos

em seu território.

Quando o município não possui todos os serviços de saúde, ele pactua com as demais

cidades de sua região a forma de atendimento integral à saúde de sua população.

Esse pacto também deve passar pela negociação com o gestor estadual.

Indicadores de Saúde

Quadro 5. Descrição e análise do perfil da mortalidade geral, proporcional por faixa

etária, sexo e grupos de causas mais frequentes:

Doenças e Agravos 2013 2014 2015 2016 2017

I.Algumas doenças infecciosas e parasitárias

01 01 02 03 03

II. Neoplasias (tumores) 15 09 12 08 08

III.Doenças do sangue órgãos hemat e transt imunit.

01 0 0 01 0

IV.Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas

0 01 01 02 01

V.Transtornos mentais e comportamentais

01 0 0 01 01

VI.Doenças do Sistema nervoso 01 0 01 02 01

VII. Doenças do aparelho circulatório 18 16 27 19 33

XVIII.Doenças do aparelho respiratório 08 12 03 04 06

IX..Doenças do aparelho disgestivo 05 01 02 03 04

X. Doenças da pele e do tecido subcutâneo

0 0 0 0 0

XI. Doenças do aparelho geniturinário 0 0 2 2 0

XII. Gravidez, parto e puerpério 0 0 0 0 0

XIII- Algumas afecções originadas no período perinatal

04 02 02 03 02

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XIV.Malformações congênitas, deform. e anomalias cromossômicas

02 02 01 01 0

XV.Sint. Sinais e achad anorm exames clin e laborat.

01 0 02 01 02

XVI Causas externas de morbidade e mortalidade

06 07 15 08 05

Fonte: SIM/SINAN

Quadro 6. Indicadores de Mortalidade Materna/Infantil e Fetal de Cidade Gaúcha/PR

de 2013 a 2017.

Ano Ob.Inf. N.V. CMI O.F N.V. CMI

2013 04 161 24,84 0 161 0

2014 02 173 11,56 0 173 0

2015 03 179 16,76 1 179 5,59

2016 0 170 0,00 1 170 5,8

2017 1 122 8,20 0 122 0,00

Fonte: SIM, SINASC

Esperança de Vida ao Nascer

Número médio de anos que um indivíduo viverá a partir do nascimento, considerando

o nível e estrutura de mortalidade por idade observados naquela população.

Para o cálculo da esperança de vida ao nascer leva-se em consideração não apenas

os riscos de morte na primeira idade, mortalidade infantil, mas para todo o histórico

de mortalidade de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.

Sendo uma síntese da mortalidade ao longo de todo o ciclo de vida dos indivíduos, a

esperança de vida é o indicador empregado para mensurar as dimensões humanas

no índice de desenvolvimento, qual seja, direito a uma vida longa e saudável. Isso

porque, em cada um dos grupos etários os indivíduos estão sujeitos a diferentes riscos

de mortalidade, estabelecendo distintas causas principais de mortalidade.

Fonte: PNUD.

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Gráfico 29. Esperança de Vida ao Nascer, 2010

Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia

Estima a proporção da população infantil, menor de 1 ano, imunizada de acordo com

o esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).

Devem ser considerados os seguintes tipos de vacinas e respectivo esquema, de

acordo com o período de análise:

- Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções pela

bactéria haemophilus influenzae tipo b), 3 doses em menores de 1 ano;

- Poliomielite oral, 3 doses em menores de 1 ano;

- Tuberculose – BCG, 1 dose em menores de 1 ano;

- Hepatite B, 3 doses em menores de 1 ano.

Fonte: DATASUS.

Gráfico 30. Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia (%)

Taxa de Mortalidade Geral

Número de óbitos, expresso por mil habitantes, ocorridos na população geral, em

determinado período.

Taxa de Mortalidade Geral = (Óbitos Gerais / População) x 1000

Fonte: IBGE / DATASUS.

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Gráfico 31. Taxa de Mortalidade Geral, 2015

Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade

A mensuração é feita pela taxa ou coeficiente de mortalidade infantil, que relaciona o

número de mortes infantis, por mil nascidos vivos, na população residente em

determinado espaço geográfico no período considerado.

Fonte: DATASUS.

Gráfico 32. Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade, 2015

Óbitos segundo Tipos de Doenças em Menores de 1 ano

Cap I - Algumas Doenças Infecciosas e Parasitárias

Cap II - Neoplasias (Tumores)

Cap III - Doenças do Sangue, Órgãos Hematopoéticos e Transtornos Imunitários

Cap IV - Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas

Cap VI - Doenças do Sistema Nervoso

Cap VII - Doenças do Olho e Anexos

Cap VIII - Doenças do Ouvido e da Apófise Mastóide

Cap IX - Doenças do Aparelho Circulatório

Cap X - Doenças do Aparelho Respiratório

Cap XI - Doenças do Aparelho Digestivo

Cap XII - Doenças da Pele e do Tecido Celular Subcutâneo

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Cap XIII - Doenças do Sistema Osteomuscular e do Tecido Conjuntivo

Cap XIV - Doenças do Aparelho Geniturinário

Cap XVI - Algumas Afecções Originadas no Período Perinatal

Cap XVII - Mal Formação Congênita, Deformidades, Anomalias Cromossômicas

Cap XVIII - Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de

Laboratório, não Classificados em Outra Parte

Cap XX - Causas Externas de Morbidade e Mortalidade

Fonte: IPARDES.

Gráfico 33. Total de óbitos em menores de 1 ano de idade, 2016

Gráfico 34. Óbitos segundo tipos de doenças em menores de 1 ano de idade

Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade

Número de óbitos de menores de cinco anos de idade, por mil nascidos vivos, na

população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Fonte: DATASUS.

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Gráfico 35. Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade, 2015

Número de óbitos maternos

Morte materna, segundo a 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças

(CID-10), é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término

da gestação, independente da duração da gravidez, devida a qualquer causa

relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém

não devida a causas acidentais ou incidentais.

Fonte: SVS / SIM / DATASUS.

Gráfico 36. Número de óbitos maternos, 2016

Taxa de Mortalidade Materna

Número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos, em

determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Fórmula: (n.º de óbitos de mulheres residentes, por causas ligadas a gravidez, parto

e puerpério / n.º de nascidos vivos de mães residentes) x 100.000

Fonte: DATASUS.

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Gráfico 37. Taxa de Mortalidade Materna, 2015

Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento pré-natal

O número de gestantes é estimado pelo número de nascidos vivos. O indicador

utilizado corresponde ao porcentual de gestantes com mais de sete consultas de

acompanhamento pré-natal, em relação ao total de gestantes, na população residente

em determinado espaço geográfico, no período considerado.

Fonte: DATASUS.

Gráfico 38. Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento

pré-natal, 2015

Programas Preventivos

- Programa Agentes Comunitários de Saúde

- Amamenta e Alimenta

- Brasil Sorridente/Saúde Bucal

- e-SUS

- Estratégia Saúde da Família

- NASF

- PMAQ

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- Programa Bolsa Família

- Rede Mãe PR/ Rede Cegonha

- PSE

- Telessaúde

- Vigilância Alimentar e Nutricional/SISVAN

- IST/AIDS

- Programa Educação Permanente em Saúde

- Programa Nacional de Imunização

- Assistência Farmacêutica

- Programa Tabagismo

- Urgência/Emergência- SAMU

- Promoção ao autocuidado

- Assistência as pessoas privadas de liberdade

Tipos de doenças relacionadas à alimentação

Obesidade. A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de

gordura corporal, associado a problemas de saúde.

Colesterol elevado. Aumento de colesterol na corrente sanguínea pode ocasionar

entupimento de veias e artérias causando o infarto e derrame. O colesterol provém de

duas fontes: do seu organismo e dos alimentos que você ingere. No organismo ele é

produzido pelo fígado e o colesterol proveniente da sua alimentação encontra-se em

alimentos fontes de gordura animal, como: manteiga, margarina, creme de leite,

bacon, leite integral, queijos amarelos. Como prevenção e tratamento desta doença é

importante ter uma alimentação equilibrada, evitar o consumo excessivo de alimentos

ricos em gorduras, bem como alimentos industrializados ricos em gordura trans, além

de aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras e praticar atividade física

regularmente.

Gastrite- Gastrite é uma inflamação na mucosa do estômago, que podemos

classificar de aguda ou crônica. Nos casos de gastrite crônica, o agente causador

mais comum é a infecção pela bactéria helicobacter pylori. Mas também pode ocorrer

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devido ao fator hereditário, stress, má alimentação, realização de poucas refeições ao

dia com grande volume de alimentos e com grandes intervalos entre cada refeição.

Diabetes- É uma doença caracterizada pela falta de produção ou produção

insuficiente de insulina ou também pela ação insuficiente da insulina, que faz com que

haja o aumento na taxa de glicose no sangue. A diabetes tipo II pode estar relacionado

com o excesso de peso e a obesidade.

Hipertensão. A hipertensão ocorre quando os níveis de pressão arterial encontram-

se acima dos valores de referência para a população em geral. Podemos citar como

causas da hipertensão a obesidade, consumo excessivo de álcool, sal em excesso,

tabagismo, sedentarismo e fator hereditário. Esta doença é um dos principais fatores

de risco para as doenças cardiovasculares, para controlar a pressão arterial é

fundamental ter uma alimentação balanceada, praticar exercícios e diminuir o

consumo de sódio, ou seja, o sal de cozinha e alimentos ricos em sódio, por isso fique

atento nas embalagens dos alimentos.

Aleitamento materno

O aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses de vida. Isso significa

que, até completar essa idade, o bebê deve receber somente o leite materno, não

deve ser oferecida qualquer outro tipo de comida ou bebida, nem mesmo água ou chá.

Após esse período ele deve continuar, pelo menos até os dois anos de idade, em

associação com a alimentação complementar.

As vantagens do aleitamento materno são muitas:

1. Promove uma interação profunda entre mãe e filho;

2. Ajuda no desenvolvimento motor e emocional da criança;

3. Faz o útero da mãe voltar mais rápido ao tamanho natural;

4. Diminui o risco de hemorragia pós-parto e, consequentemente, de anemia na

mãe;

5. Ajuda a mulher a voltar mais rapidamente ao peso que tinha antes da gestação

e diminui o risco de câncer de mama e de ovário.

O leite materno é um alimento completo e ideal para o bebê, pois ele contém todos os

nutrientes em quantidades adequadas, proporciona ótimo crescimento, é de fácil

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digestão, fornece água para hidratação, protege contra infecções e alergias e propicia

menos problemas ortodônticos (dentes) e fonoaudiólogos (na fala) associados ao uso

de mamadeira.

No município de Cidade Gaúcha e realizado acompanhamento Nutricional das

gestantes, em relação ao ganho de peso durante a gestação e a alimentação saudável

para o feto. Também são realizados grupos mensais com as gestantes onde e

colocado vários temas, mas o enfoque maior e o incentivo ao aleitamento materno.

Apoio a família nas questões de alimentação

As famílias com necessidades especiais como, por exemplo, suplementação, a

secretaria de saúde disponibiliza de acordo com o pedido médico.

Também oferece ajuda de formulais infantis, para as famílias que não tem condições

de adquirir, somente com o pedido do pediatra.

Ações de vigilância sanitária - área de alimentos

Realizado inspeção nas cozinhas das escolas municipais

Inspeção de produtos vendidos na feira do produtor

Identificação nos mercados referente onde o produto foi adquirido

Suplementação de ferro – a suplementação e realizado pelo médico, após análise de

exames laboratoriais.

Índices de baixo peso e baixa estatura para crianças menores de 5 anos

O ganho ponderal e o crescimento são indicadores clínicos importantes do estado de

saúde das crianças. Mas, além de serem sinais importantes para a equipe de saúde,

são, sobretudo, relevantes na opinião dos pais, pois estes têm desejos que os filhos

cresçam normalmente e desconhecem a ampla variação da normalidade. Muitas

vezes, comparam seus filhos com outras crianças independentemente dos fatores que

podem influenciar o crescimento e o desenvolvimento.

Apesar de ser uma questão importante para a família, as queixas relacionadas aos

problemas de crescimento ponderal e de estatura, em geral, são trazidas por pais e

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cuidadores durante as consultas de rotina das crianças/adolescentes e dificilmente

são motivos isolados que levem a uma consulta. Muitas vezes, essas queixas estão

relacionadas às expectativas da família e frequentemente referem-se a preocupações

com baixo peso e baixa estatura. Porém, em geral, elas não se concretizam como

problemas de saúde. É muito comum que a queixa de pouco crescimento ou baixo

ganho de peso venha acompanhada da queixa de falta de apetite da criança. Vale

lembrar que na fase pré-escolar e escolar, com a menor velocidade de crescimento

(fisiológica), a criança sente menos fome.

De acordo com a demanda para avaliação nutricional, ou encaminhamento por

médicos, é constatado em nosso município um índice muito baixo de baixa estatura

acompanhada de baixo peso. Se a criança estiver este quadro clinico são realizadas

orientações com os pais.

Adolescentes e adultos – Quadro de desnutrição

Desnutrição é um estado patológico causado pela falta de ingestão ou absorção de

nutrientes. Dependendo da gravidade, a doença pode ser dividida em primeiro,

segundo e terceiro grau. Existem casos muito graves, cujas consequências podem

chegar a ser irreversíveis, mesmo que a pessoa continue com vida. Entretanto,

a desnutrição pode ser leve e traduzir-se, sem qualquer registro de sintomas, numa

dieta inadequada.

De acordo com as avaliações nutricionais, o índice é baixo para desnutrição, as

demandas maiores de caso de desnutridos são em acamados, pacientes com algum

tipo de deficiência motora e algumas famílias em situações econômicas precárias.

Quanto aos adolescentes e adultos, o que vem acontecendo é a falta de hábitos

alimentares saudáveis ocasionado pela sociedade da vida moderna, onde se come o

que é mais rápido e fácil, sem se questionar o quanto esta sendo saudável a

alimentação.

SISVAN – Peso

A Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) nos serviços de saúde da Atenção Básica

inclui a avaliação antropométrica (medidas corporais) e do consumo alimentar,

segundo orientações constantes no Sisvan Web.

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O Sisvan Web tem por objetivo consolidar os dados referentes às ações de Vigilância

Alimentar e Nutricional, desde o registro de dados antropométricos e de marcadores

de consumo alimentar até a geração de relatórios. No município é utilizado o programa

ESUS, onde todos os atendimentos realizados no setor da saúde são informados.

Figura 7. Treinamento e atendimento dos profissionais da Saúde

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7 - ASPECTOS SOCIAIS

A Política Municipal de Assistência Social, formulada democraticamente com a

sociedade, em conformidade com a Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS nº.

8.742 de 7/12/1993, Lei 12.435/2011, que altera alguns artigos da LOAS (Lei nº

8.742/1993), integrando ao texto o Sistema Único da Assistência Social (SUAS), a

Política Nacional de Assistência Social/2004, o Sistema Único de Assistência

Social/NOB 2005 e a Lei Orgânica Municipal, visando à melhoria da qualidade de vida

e a promoção da cidadania no Município. Baseado em indicadores da Política

Nacional de Assistência Social (PNAS, 2004).

Caracterização demográfica da extrema pobreza

Conforme dados do Censo IBGE 2010, a população total do município era de 11.062

residentes, dos quais 224 encontravam-se em situação de extrema pobreza, ou seja,

com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70,00. Isto significa que 2,0% da

população municipal vivia nesta situação. Do total de extremamente pobres, 27

(12,1%) viviam no meio rural e 197 (87,9%) no meio urbano.

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O Censo também revelou que no município havia 18 crianças na extrema pobreza na

faixa de 0 a 3 anos e 23 na faixa entre 4 e 5 anos. O grupo de 6 a 14 anos, por sua

vez, totalizou 57 indivíduos na extrema pobreza, enquanto no grupo de 15 a 17 anos

havia 9 jovens nessa situação. Foram registradas pessoas com mais de 65 anos na

extrema pobreza. 47,6% dos extremamente pobres do município têm de zero a 17

anos. Observe o quadro e o gráfico a seguir:

Tabela 14. População em situação de extrema pobreza por faixa etária, 2010

Fonte – MDS – SAGI

Gráfico 39. Distribuição da população pobre por faixa etária

Fonte – MDS – SAGI

SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAL

A Secretaria Municipal de Assistência Social tem sua equipe dividida de acordo com

os programas que desenvolve, além de profissionais que são referência da gestão.

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COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DO ORGÃO GESTOR – RECURSOS HUMANOS.

A Secretaria Municipal de Assistência Social conta hoje com 23 (vinte e três)

servidores, de diversas formações, distribuídos nos 04 (quatro) equipamentos

públicos de atendimento, sendo um CRAS, um CREAS e um Serviço de Convivência

e Fortalecimento de Vínculos – Lar Sagrada Família e Renascer localizados no

território municipal, formando o quadro de profissionais e trabalhadores do SUAS.

CRAS - Centro de Referência da Assistência Social é uma unidade pública,

referenciado por 2.500 famílias, estatal descentralizada da política de assistência

social sendo responsável pela organização e oferta dos serviços socioassistenciais

da Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nas áreas

de vulnerabilidade e risco social dos municípios e Representa a principal estrutura

física local para a proteção social básica, desempenha papel central no território onde

se localiza, possuindo a função exclusiva da oferta pública do trabalho social com

famílias por meio do serviço de Proteção e Atendimento Integral a Famílias (PAIF) e

gestão territorial da rede socioassistencial de proteção social básica Nesse sentido,

destacam-se como principais funções do CRAS: Ofertar o serviço PAIF e outros

serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica, para as

famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social; Articular

e fortalecer a rede de Proteção Social Básica local; Prevenir as situações de risco em

seu território de abrangência fortalecendo vínculos familiares e comunitários e

garantindo direitos. O CRAS conta com um 01 Coordenador, 01 Psicólogo, 01

Assistente Social, 01 Profissional de nível médio, 01 profissional de nível superior

PROGRAMAS DE PROTEÇÃO SOCIAL BASICA – CRAS

Programa Família Paranaense – 80 famílias selecionadas

Programa BPC na Escola – 08 indivíduos acompanhados

Famílias cadastradas no Cadunico - 4 mil famílias

Benefícios em situação de calamidade: Colchões e colchonetes, cobertores, cesta

básicas, material de construção entre outros.

BPC idoso – 24 idosos beneficiados

BPC Deficientes – 88 beneficiados

Famílias em situação de extrema pobreza inferior a R$ 85,00 per - capita mensais –

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391 famílias;

População com renda familiar per-capita de ½ salário mínimo – até R$ 85,00 – 170,00

238 famílias - De R$ 170,01 ½ salário – 330 famílias

Programa de Benefícios Eventuais: Auxilio com passagem, auxilio retirada de

documentação, auxilio cesta básica entre outros;

SEGURANÇA ALIMENTAR

Cestas Básicas fornecidas ao mês – 60 atendimentos/mês

Custo médio por Cesta Básica: Valor de R$ 70,00 à 150,00

Programa Leite das Crianças – 162 crianças atendidas

Programa Bolsa Família – 542 famílias

Relação de lanches servidos nos grupos: Pães, bolos, tortas, biscoitos, lanche natural,

chá, leite, suco e frutas;

PROJETOS

Grupo de famílias acompanhadas Programa Família Paranaense - 15 famílias

O programa Família Paranaense é uma estratégia de governo que visa a articulação

das políticas de proteção social e das diferentes esferas de governo para diminuição

da vulnerabilidade. Com isso, objetiva promover a melhoria das condições de vida das

famílias com maior grau de vulnerabilidade social por meio da oferta de um conjunto

de ações intersetoriais planejadas, segundo a necessidade de cada família e as

especificidades do território onde ela reside.

Oficinas trabalhos manuais: Crochê, Crivo, Pintura, confecções de tapetes,

guardanapos – 23 participantes.

Objetivos - Atender Famílias Vulneráveis e em situação de risco Social, além de

fomentar ações para superação das dificuldades e fortalecimento de vínculos

familiares, sociais e comunitários. Fortalecer a função protetiva da família, prevenindo

a ruptura dos vínculos familiares e comunitários, visando a promoção de ganhos

sociais e materiais às famílias, a promoção do acesso a benefícios, programas de

transferência de renda e serviços socioassistenciais, apoio a famílias que possuem,

dentre seus membros, indivíduos que necessitam de cuidados, por meio da promoção

de espaços coletivos de escuta e troca de vivências familiares.

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Oficinas PAIF com atividades infantis (crianças e adolescente) – 15 participantes.

OBJETIVO:

Promover a convivência e fortalecimento de vínculos entre crianças, família e

comunidade, por meio de vivencias práticas e experiências, promovendo a integração

e a troca de experiências entre os participantes, valorizando o sentido de vida coletiva

contribuindo para ampliação do universo social e informacional com caráter

preventivo, pautado na defesa e afirmação de direitos e no desenvolvimento de

capacidades dos usuários.

Grupos reflexão PAIF/PBF - 23 participantes

OBJETIVO:

Informar sobre os objetivos e condicionalidades do Programa Bolsa Família,

reconhecendo e afirmando os direitos à proteção social básica, refletindo sobre os

deveres familiares acerca do benefício, possibilitando o empoderamento e

reconhecimento de ser cidadão, propiciando um espaço de convivência, diálogo e

troca de informações. Participantes 23 participantes;

Grupos de danças Puro Agito – 50 participantes;

OBJETIVO:

Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural das crianças,

adolescentes, adultos e idosos, bem como estimular o desenvolvimento de

habilidades, potencialidades, talentos e propiciar sua formação cidadã, assim

favorecendo a participação na vida pública do território.

Oficina da Memória - 10 Participantes

OBJETIVO:

Estimular de forma lúdica as funções cognitivas, principalmente a memória,

promovendo a melhoria no direito, cidadania e qualidade de vida, valorizando a

história, cultura e experiências dos idosos no sentido de fomentar a auto estima,

contribuindo para um processo de envelhecimento ativo, saudável e autônomo.

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Grupo de Gestante

OBJETIVO:

A proposta do projeto é acolher as gestantes e atendê-las em suas demandas

psicossociais através de um espaço de escuta e convivência social, onde possam

partilhar suas vivências e sentimentos em relação à gestação. O objetivo principal do

projeto é minimizar possíveis situações de vulnerabilidade social e estimular o vínculo

afetivo entre mãe e bebê. Trabalhar com as mães durante o período gestacional e

durante os primeiros anos de vida do bebê, contribuindo dessa forma, para prevenção

de ruptura dos vínculos familiares ainda na infância.

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VINCULOS - LAR

SAGRADA FAMILIA

Atualmente participam das atividades do SCFV aproximadamente 50 crianças e

adolescentes.

RECURSOS HUMANOS 01 Coordenador, 01 monitor social, 01 Instrutor de música,

01 Instrutor de Jiu Jitsu, 01 Instrutor de capoeira, 01 Instrutor de dança, 01 profissional

de nível médio, 02 cozinheiras, 04 serviços gerais

PROJETOS

Oficina de Jiu Jitsu

OBJETIVO:

As aulas de jiu jitsu têm por objetivo melhorar a concentração, proporcionar auto-

estima, disciplina e saúde com total segurança. Muito mais do que apenas golpes e

posições marciais, nesta modalidade busca fortalecer a relação de amizade entre pais

e filhos, formar o caráter e possibilitar que a criança atinja a adolescência com seus

princípios morais já formados. A criança de hoje, é o formador de opinião de amanhã,

um bom professor não tem como objetivo formar campeões e sim formar pessoas

vitoriosas na vida. Em toda aula e atividade há sempre uma relação muito próxima

com a realidade do dia-a-dia, preparando as crianças para o futuro com

responsabilidade e segurança.

Oficina Musica

OBJETIVO:

O motivo principal da realização desse projeto se deu a partir da proposta de, através

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da música, proporcionar uma mudança comportamental e afetiva do indivíduo, além

do aprendizado sobre um instrumento musical e a utilização da voz.

Incitar a cooperação e o estudo em conjunto e desenvolver uma produção artística,

por meio da música, onde cada indivíduo aprenda a lidar com emoções e problemas

acarretados pelo trabalho em grupo.

Desenvolver e aprimorar o senso criativo no indivíduo.

Educar, dando parâmetros de escolha no que se refere a estilos musicais.

Disciplinar horários de estudo e recreação.

Através de instrumentos de cordas (como o violão, o cavaquinho e a guitarra), de

percussão (bateria, pandeiro, etc), bem como técnica vocal, iniciar e desenvolver o

conhecimento musical, dando habilidade específica sobre cada instrumento e

liberdade de escolha para o estudo.

Oficina de Dança

OBJETIVO:

Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural das crianças,

adolescentes, adultos e idosos, bem como estimular o desenvolvimento de

habilidades, potencialidades, talentos e propiciar sua formação cidadã, assim

favorecendo a participação na vida pública do território.

Oficina de Artesanatos, Recreação, lazer e Grupos de reflexão – (atividades lúdicas)

OBJETIVO:

A arte tem um poder expressivo de representar ideias através de linguagens

particulares, como a literatura, a dança, a música, o teatro, a arquitetura, a fotografia,

o desenho, a pintura entre outras formas expressivas que a arte assume em nosso

dia a dia. A arte faz com que o ser humano possa conhecer um pouco da sua história,

dos processos criativos de cada uma das linguagens artísticas, o significado de novas

formas de utilizá-la, sempre se aprimorando no decorrer dos anos. Ensinar arte torna-

se importante para o desenvolvimento cognitivo dos alunos, pois o conhecimento em

arte amplia as possibilidades de compreensão do conhecimento em arte, amplia a

possibilidade de compreensão do mundo e colabora para um melhor entendimento

dos conteúdos relacionados a outras áreas do conhecimento, tais como matemática,

língua, história e geografia. A expressão artística permite ao aluno aprender o universo

visível que o rodeia, seja ele, na sua essência, natural ou criado pelo Homem. Permite,

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no meio dos tecidos sociais, a compreensão do patrimônio artístico e cultural, a

percepção estética, a abordagem conceptual dos artistas, o desabrochar da

sensibilidade. A expressão dramática permite ao aluno alargar a visão da vida,

aprender a fazer escolhas e a tomar decisões. Trata-se duma atividade global que

compreende uma dimensão gestual, visual, sonora, verbal e intelectual. A expressão

audiovisual permite ao aluno compreender a tecnologia dos aparelhos audiovisuais e

ajuda-o a compreender o mundo.

Oficina de Capoeira

OBJETIVO:

Aprimorar diversas condutas psicomotoras, destacando-se dentre elas a coordenação

motora geral, a lateralidade, e a organização espaço-temporal; assim como valências

físicas (resistência, flexibilidade, agilidade, destreza, expressão corporal);

- Fomentar o sentido de comunidade, estimulando o convívio com outras pessoas,

praticando a cooperação, a lealdade, a cortesia, e o respeito mútuo, além de requerer

constantemente a disciplina;

- Desenvolver a prática da Capoeira Jogo, estimulando a criatividade de movimentos;

- Propiciar e estimular a confecção de seus próprios instrumentos musicais, como o

berimbau, pandeiro, caxixi e atabaque;

- Fomentar a interdisciplinaridade, tendo em vista ser a Capoeira um esporte

genuinamente brasileiro, e que requer para seu aprendizado um estudo profundo de

demais disciplinas do currículo escolar básico, como História e Geografia; - Favorecer

e enriquecer a cultura popular Brasileira;

-Propiciar um intercâmbio entre capoeiristas de outras cidades, estados e países;

-Preparar seus praticantes para a participação em campeonatos individuais, em

duplas, grupos, musicais, dentre outros.

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VINCULOS RENASCER

Atualmente participam das atividades do SCFV aproximadamente 140 idosos, sendo

que destes 08 idosos são acompanhadas vítimas de violência.

RECURSOS HUMANOS: 01 Coordenador, 01 Serviço gerais, 01 Assistente Social

(CRAS), 01 Psicólogo (CRAS), 01 profissional de nível superior

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PROJETOS

Oficina de Dança – 3ª feiras

OBJETIVO:

Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural das crianças,

adolescentes, adultos e idosos, bem como estimular o desenvolvimento de

habilidades, potencialidades, talentos e propiciar sua formação cidadã, assim

favorecendo a participação na vida pública do território.

Oficinas lúdicas - 5ª feiras

OBJETIVO: Contribuir para um processo de envelhecimento ativo, saudável e

autônomo, assegurar ando um espaço de encontro para os idosos e encontros

intergeracionais de modo a promover a sua convivência familiar e comunitária,

detectando necessidades, motivações e o desenvolvimento de potencialidades e

capacidades para novos projetos de vida, propiciando também vivências que

valorizam as experiências e que estimulem e potencializem a condição de escolher e

decidir. Isso contribuirá para o desenvolvimento da autonomia social do idoso.

Bailes quinzenais -

OBJETIVO:

Principais benefícios da dança para os idosos:

– Bem-estar físico e emocional;

– Exercício de vários grupos musculares;

– Ganhos de agilidade e na coordenação motora;

– Melhorias à atividade cardiorrespiratória;

– Estímulo à atenção e à memória;

– Incentivo à concentração e melhora no equilíbrio;

– Ajuda no combate à depressão e melhora a autoestima.

CASA COMUNITÁRIA

Confecção de Pães biscoitos, bolos e cucas e outros - Comercializado aos serviços

públicos e a comunidade- Capacidade de produção média dia 300 unidades.

CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social - oferece a

Proteção Social Especial à famílias e indivíduos em situação de risco pessoal ou

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social, cujos direitos tenham sido violados ou ameaçados. Para integrar as ações da

Proteção Especial, é necessário que o cidadão esteja enfrentando situações de

violações de direitos por ocorrência de violência física ou psicológica, abuso ou

exploração sexual; abandono, rompimento ou fragilização de vínculos ou afastamento

do convívio familiar devido à aplicação de medidas. Tem dois níveis de complexidade,

sendo eles média e alta complexidade, conforme descritos a seguir:

RECURSOS HUMANOS: 1 Coordenador, 01 Serviço geral compartilhado, 01

Assistente Social, 01 Psicólogo, 01 profissional de nível superior, 01 Advogado

PROJETOS

Atualmente o CREAS de Cidade Gaúcha acompanha em média 30

pessoas/indivíduos vítimas de violência

Grupo de reflexão Caminhando Juntos – Atualmente 09 homens acompanhados.

OBJETIVO:

Reabilitar agressores através de diálogo com outras pessoas, especialmente com

homens, a respeito da postura violenta, que é capaz de promover mudanças de atitude

reais e romper o ciclo de violência.

Grupo de reflexão Caminhando Juntas - Atualmente 12 mulheres acompanhadas.

OBJETIVO:

Contribuir para a prevenção e para a redução da violência de gênero, principalmente

os casos reincidentes; promover a responsabilização de homens autores de violência

doméstica, como complementação à execução de medidas e/ou penas alternativas.

Identificação pelo agressor da lógica das relações que se constroem a partir do

machismo, com o consequente exercício de compreensão das relações familiares e

superação da desigualdade de gênero;

Oficinas PAEFI – Grupo Manicure/Pedicure e Bordado em Chinelos e Reflexão -

Atualmente 40 mulheres acompanhadas.

OBJETVO:

Curso de manicuro/pedicuro: Aulas as segundas-feiras, terças-feiras e quartas-feiras,

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sendo uma turma das 13:00hs as 15:00hs e, outra turma das 15:00hs as 17:00hs, com

5 participantes em cada turma, tendo o curso duração de 3 meses de curso, na

modalidade presencial, teórico/prático, onde os participantes recebem gratuitamente

o material para participação no curso. É trabalhado técnicas de corte, lixação,

hidratação, cuticulagem pintura, unhas decoradas, fungos e demais problemas na

saúde das unhas, pés e mãos, higiene pessoal, organização do local e material de

trabalho, ergonomia no processo de trabalho, trabalho em equipe, ética,

empreendedorismo, controle de estoque, custos, programação e previsão de lucros,

seguridade social.

Uma vez ao mês, uma das aulas é cedida para trabalho exclusivo da equipe técnica

do CREAS, a qual trabalha os seguintes temas (um em cada mês), em forma de grupo

de reflexão: Os tipos de violência e violação de direitos; os papéis familiares; e, o

empoderamento no espaço familiar e social.

Grupo de reflexão medidas socioeducativas - Atualmente 09 adolescentes e familiares

acompanhados.

OBJETIVO:

Durante o cumprimento da medida, o adolescente, por meio de um acompanhamento

técnico (psicossocial) sistemático, é levado a refletir sobre a infração cometida num

processo de responsabilização que contribua para a superação e rompimento com a

prática de ato infracional. Dessa forma, o adolescente participa dos atendimentos e

atividades propostas pelo Programa sem ser retirado do seu convívio familiar e

comunitário; é oportunizado a este adolescente o acesso a espaços educacionais,

culturais e de lazer, a que, normalmente, antes de cometer o ato infracional, ele não

tinha acesso.

Projeto Florescer – Atualmente 09 casos de abusos sexuais contra criança e

adolescente sendo acompanhados.

OBJETIVO:

O objetivo principal é reconhecer a importância da sexualidade em nossa vida,

respeitando a diversidade de valores, crenças e comportamentos relativos à

sexualidade, as diferentes formas de atração sexual e o seu direito à expressão,

garantida a dignidade do ser humano, compreender a busca do prazer como um direito

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e uma dimensão da sexualidade humana, identificar e repensar tabus e preconceitos

referentes à sexualidade, evitando comportamentos discriminatórios e intolerantes,

reconhecendo como construções culturais as características socialmente atribuídas

ao masculino e feminino, posicionando-se contra discriminações a eles associadas.

ABRIGO

Serviço de Acolhimento Institucional - Casa Lar Família Feliz – Capacidade de

atendimentos 12 crianças e adolescentes – atualmente 08 crianças e adolescentes

acolhidos.

Serviço de acolhimento Institucional ao Idoso através de convenio com o município de

Perola e Engenheiro Beltrão: Total de 05 idosos acolhidos.

RELAÇÃO DE ENTIDADES SOCIAIS

Atualmente o município possui 04 entidades socioassistencial que encontram-se

inscritas e cadastradas no Conselho Municipal de Assistência Social e Conselho

Municipal dos Direitos das Crianças e do Adolescentes sendo estas: APAE – Escola

Especial Ana Nery, APMI- Associação de Proteção a Maternidade e a Infância, LIONS

CLUB – Clube de Serviços e Casa Lar Família Feliz – Serviço de Acolhimento para

criança e adolescente.

Figura 8. Atividades desenvolvidas com o público da Assistência Social, 2017

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8 - ASPECTOS AMBIENTAIS

Quadro 7. Consumo e número de consumidores de energia elétrica, 2016.

Características Consumo (Mwh) N° de consumidores (1)

Residencial 6.826 3.532

Setor secundário (Indústria) 10.860 205

Setor comercial 2.385 287

Rural 2.939 439

Outras classes (2) 2.982 93

Consumo livre (na indústria) (uso

do sistema) (3)

660 1

TOTAL 26.651 4.557

FONTE: COPEL e Concessionárias CELESC, COCEL, CFLO, CPFL e FORCEL. (1) Entende-se por consumidor as unidades consumidoras de energia elétrica (relógio). (2) Inclui as categorias: consumo próprio, iluminação pública, poder público e serviço público. (3) Refere-se ao consumo de energia elétrica da autoprodução da indústria. Inclui os consumidores atendidos por outro fornecedor de energia e os que possuem parcela de carga atendida pela COPEL Distribuição e a outra parcela por outro fornecedor.

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Unidades residenciais atendidas.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 40. Abastecimento de Água - Unidades residenciais atendidas, 2016.

Quadro 8. Abastecimento de água segundo as categorias, 2017.

Características Nº de domicílios Ligações

Residencial 3.907 3.741

Comerciais 232 214

Industriais 15 15

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Utilidade pública 35 35

Poder público 64 64

TOTAL 4.253 4.069

FONTE: COPEL e Concessionárias CELESC, COCEL, CFLO, CPFL e FORCEL. (1) Entende-se por consumidor as unidades consumidoras de energia elétrica (relógio). (2) Inclui as categorias: consumo próprio, iluminação pública, poder público e serviço público. (3) Refere-se ao consumo de energia elétrica da autoprodução da indústria. Inclui os consumidores atendidos por outro fornecedor de energia e os que possuem parcela de carga atendida pela COPEL Distribuição e a outra parcela por outro fornecedor.

ATENDIMENTO DE ESGOTO

Unidades residenciais atendidas.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 41. Atendimento de Esgoto - Unidades residências atendidas, 2016.

Nas áreas rurais do município grande parte da população conta com o abastecimento

de água através de poços artesiano, e sabe-se de poucos domicílios rurais que

disponibilizam de bomba d’água.

Quadro 9. Atendimento de esgoto segundo as categorias, 2017.

Características Unid. Atendidas Ligações

Residencial 3.577 3.428

Comerciais 216 199

Industriais 6 6

Utilidade pública 30 30

Poder público 51 51

TOTAL 3.880 3.714

FONTE: SANEPAR e Outras Fontes de Saneamento NOTA: As outras fontes de saneamento são: CAGEPAR, CASAN, DEMAE, Prefeitura Municipal, SAAE, SAAEM, SAEMA e SAMAE. (1) Economias. É todo imóvel (casa, apartamento, loja, prédio, etc.) ou subdivisão independente do imóvel, dotado de pelo menos um ponto de água, perfeitamente identificável, como unidade autônoma, para efeito de cadastramento e cobrança de tarifa.

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TAXA DE COBERTURA DO SERVIÇO DE COLETA DE RESÍDUOS

Fonte: SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento / Ministério das

Cidades

O município conta com 100% da área urbana com a coleta seletiva de lixo, e 91,5%

dos domicílios contam com a rede de esgoto, e 8,5 % conta com fossa séptica.

O sistema de armazenamento de lixo orgânico, é feito através de aterro sanitário, e

quanto ao lixo reciclável, é feito a separação em espaço próprio.

A coleta de lixo orgânico é realizada através da Associação dos Catadores de Lixo, e

a coleta de lixo reciclável e a separação também é realizada pela associação.

Já o sistema de esgoto sanitário nas áreas rurais é feito por meio de fossa séptica.

Gráfica 42. Taxa de Cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos (%), 2015

FORMA DE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Percentual de domicílios, segundo forma de coleta de resíduos sólidos.

Fonte: IBGE – Resultados Preliminares CENSO 2010.

Gráfico 43. Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos

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A área urbana tem cobertura total da SANEPAR, o que garante 100% de água tratada

e de qualidade, a todos os moradores do município hoje contamos também com

aproximadamente 91,5% de cobertura de rede de esgoto, e 8,5% dos domicílios ainda

utilizam fossa séptica.

Sendo que esta em fase de projeto a implantação da cobertura de 100% de toda área

urbana com este serviço, o que garante a todos os moradores condições favoráveis

de saúde, e um relevante índice de diminuição de impactos ambientais.

Nas áreas rurais do município grande parte da população conta com o abastecimento

de água através de poços artesiano, e sabe-se de poucos domicílios rurais que

disponibilizam de bomba d’água. Já o sistema de esgoto sanitário nas áreas rurais é

feito por meio de fossa séptica.

Os dados do município garantem que todos os moradores tenham o acesso a água

de qualidade, e condições favoráveis de saúde e segurança alimentar e nutricional ao

que condiz ao consumo de água.

10 - ASPECTOS AGRÍCOLAS E PECUÁRIA

O município conta com aproximadamente:

Lavouras anuais 1.996 Hectares

Lavouras permanentes 8.594 Hectares

Matas naturais 660 Hectares

Matas naturais de preservação permanente 1.600 Hectares

Pastagens cultivadas 24.202 Hectares

Pastagens naturais 450 Hectares

Reflorestamentos e cultivos florestais 700 Hectares

As Políticas Públicas se aplicam no nosso município no meio rural através da

população, agricultura, meio ambiente, solo, unidades produtivas de produção e

organizações rurais, e visam:

O acesso à terra;

A assistência técnica;

O fortalecimento da agricultura familiar;

Melhorar a competitividade da agricultura e pecuária;

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Redução da pobreza;

Redução das desigualdades regionais;

A segurança alimentar e nutricional da população.

A vocação agrícola do município e suas diversidades são:

Lavouras: Amendoim, Arroz irrigado, Café adensado, Café convencional, cana-de-

açúcar, Feijão, Mandioca, Milho Safra normal, Milho safrinha e soja.

Fruticultura: Banana, Coco, laranja, maracujá melancia, morango e uva comum de

mesa.

Olericultura: Abobrinha, Alface, Beterraba, Brócolis, Cebolinha, Cenoura, Couve,

Pepino, Quiabo, Repolho e Salsa.

Criações: Bovinocultura de corte, Bovinocultura de Leite, Caprinocultura,

Ovinocultura e Suinocultura.

Os programas de incentivo à Agricultura Familiar, a níveis municipal, estadual e

federal, são:

Credito fundiário;

Pronaf;

Programa de manejo de solo e águas em micro bacias;

Chamadas Publicas do Ministério do Desenvolvimento Agrário;

Mercados institucionais;

Programa Morar Bem – Habitação Rural;

Programa Leite das Crianças;

Programa de Apoio de Manejo e Fertilidade do Solo;

Programa de Agro-industrializao Familiar do Paraná;

Programa Brasil sem Miséria;

Programa Família Paranaense;

Programa de Aquisição de Alimentos;

Programa Nacional de Alimentação Escolar.

O percentual da Área ocupada pela agricultura familiar em relação a área total

de produção.

O Município Ocupa-se atualmente um total de aproximadamente 19,73% da área

agriculturável do município com a Agricultura Familiar.

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Tipos de alimento produzido localmente?

Amendoim, Arroz irrigado, Café adensado, Café convencional, cana-de-açúcar,

Feijão, Mandioca, Milho Safra normal, Milho safrinha, soja, Banana, Coco, Laranja,

Maracujá, Melancia, Morango, Uva comum de mesa, Abobrinha, Alface, Beterraba,

Brócolis, Cebolinha, Cenoura, Couve, Pepino, Quiabo, Repolho e Salsa, Bovinocultura

de corte, Bovinocultura de Leite, Caprinocultura, Ovinocultura e Suinocultura.

Organização de Feiras

Temos feira comunitária, mas atualmente com poucos produtores da Agricultura

Familiar.

Fortalecimento de hortas em espaço publico

Conta-se com uma horta no espaço do Serviço de Convivência Familiar e

Comunitária, que é mantido com recursos oriundos da Política de Assistência Social.

Os produtos produzidos no local são consumidos pelos usuários do sistema, e a

manutenção da horta fica a encargo do Poder Público.

Projetos existentes junto aos produtores

Apoio a Associação de Pequenos e Médios Produtores;

Apoio a Associação da Vila Rural;

Apoio no translado de produtores para participação em cursos e capacitação fora do

município.

Cursos e oficinas ofertados

Pelo Senar este ano:

JAA- Jovem Agricultor Aprendiz;

Programa de inclusão digital- Word, Excel, Email e Internet;

Trabalhador na operação e manutenção de tratores agrícolas;

Tratores e implementos;

Empreendedor Rural;

Negócio Certo Rural;

Programa Agrinho - histórico, metodologia e regulamento;

Trabalhador na aplicação de Agrotóxico NR 31.8;

Trabalhador na aplicação de agrotóxico-costal manual;

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Trabalhador na forragicultura- Manejo de pastagens;

Gestão de Pessoas;

Trabalhador na segurança do Trabalho.

Pela EMATER, os cursos normalmente são fora do município, mas disponibilizamos

o translado dentro das necessidades dos produtores.

Atualmente contamos com 210 Agricultores da Agricultura Familiar, sendo que alguns

participam do PAA e do PNAE.

Quadro 10. Financiamentos a agricultura e a pecuária, 2017.

Tipo De Estabelecimento Contratos Valor (R$ 1,00)

Agricultura

- Custeio

- Investimentos

30

26

4

3.844.050,70

3.513.638,70

330.412,00

Pecuária

- Custeio

- Investimento

80

60

20

14.017.769,50

12.233.624,30

1.784.145,20

FONTE: BACEN – IPARDES, 2018 NOTA: Dados sujeitos a revisão pela fonte. Posição dos dados, no site da fonte

Quadro 11. Estabelecimentos agropecuários e área segundo as atividades

econômicas, 2006.

Atividades Econômicas Estabelecimentos Área (ha)

Lavoura temporária 175 30.328

Horticultura e floricultura 34 510

Lavoura permanente 28 7.560

Pecuária e criação de outros animais 224 25.175

Produção florestal de florestas plantadas 1 X

Produção florestal de florestas nativas 1 X

Total 461 63.586

Fonte> IBGE – Censo Agropecuário Nota: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os dados das unidades territoriais com menos de três informantes, estão desidentificados com o caráter ‘x’. Dados revisados e alterados após a divulgação da 2ª apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012.

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Quadro 12. Estabelecimentos agropecuários e área segundo a condição do produtor,

2006.

Condição do Produtor Estabelecimentos Área (ha)

Proprietário 404 50.350

Assentado sem titulação definitiva 50 3.340

Arrendatário 7 9.896

Total 461 63.586

FONTE: IBGE - Censo Agropecuário NOTA: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os dados das unidades territoriais com menos de três informantes, estão desidentificados com o caracter 'x'. Dados revisados e alterados após a divulgação da 2ª apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012.

Quadro 13. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola

por tipo de cultura temporária, 2016.

Cultura Temporária Área colhida (ha) Produção (t/há) Rendimento médio

Arroz (em casca) 110 605 5.500

Cana-de-açúcar 8.240 495.603 60.146

Mandioca 803 24.045 29.944

Melancia 2 25 25.000

Milho (em grão) 303 1.101 3.634

Soja (em grão) 761 2.435 3.200

FONTE: IBGE - Produção Agrícola Municipal NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto da cultura (lavoura) temporária não aparecem nas listas. Diferenças encontradas são em razão dos arredondamentos. Os dados do último ano divulgado são resultados preliminares e podem sofrer alterações até a próxima divulgação. Posição dos dados, no site da fonte, 10 de abril de 2018.

Quadro 14. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola

pelo tipo de cultura permanente, 2016.

Cultura Permanente Área colhida (ha) Produção (t/há) Rendimento Médio

3(kg/ha)

Banana (cacho) 1 30 30.000

Borracha (látex coagulado) 2 4 2.000

Café (em grão) 32 23 719

Coco-da-baía (mil frutos) 2 16 8.000

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Laranja 206 7.622 37.000

Palmito 1 3 3.000

Uva 2 17 2.500

FONTE: IBGE - Produção Agrícola Municipal NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto da cultura (lavoura) permanente não aparecem nas listas. Diferenças encontradas são em razão dos arredondamentos. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2017.

Quadro 15. Efetivo de Pecuária e Aves, 2016.

Efetivos Número Efetivos Número

Rebanhos de bovinos 37.977 Rebanho de ovinos 500

Rebanho de equinos 460 Rebanho de caprinos 40

Galináceos – total 260.000 Rebanho de vacas

ordenhadas

1.485

Galinhas (1) 1.350

Rebanho de suínos – total 800

Matrizes de suínos (1) 95

FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal NOTA: O efetivo tem como data de referência o dia 31 de dezembro do ano em questão. Os municípios sem informação para pelo menos um efetivo de rebanho não aparecem nas listas. Os efetivos dos rebanhos de asininos, muares e coelhos deixam de ser pesquisados, em razão da pouca importância econômica. A série histórica destes efetivos encerra-se com os dados de 2012. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2017. (1) A partir de 2013 passa-se a pesquisar as galinhas fêmeas em produção de ovos, independente do destino da produção (consumo, industrialização ou incubação) e as matrizes de suínos.

Quadro 16. Produção de Origem Animal, 2016.

Produtos Valor (R$ 1.000,00)

Produção Unidade

Casulos do bicho-da-seda 114 6.510 kg

Leite 3.775 3.020 mil l

Mel de abelha 9 620 kg

Ovos de galinha 15 4 mil dz

FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto de origem animal não aparecem na lista. Diferenças encontradas são em razão da unidade adotada. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2017.

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3 PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN DESAFIO 1 - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Objetivo Subtema Meta Ações – Relacionadas Ind. de Resultado Órgão responsável

Parceiros

PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Assegurar melhores condições

socioeconômicas às famílias pobres

e, sobretudo, extremamente pobres, com

reforço ao acesso aos direitos

sociais básicos nas áreas de alimentação,

saúde, educação e assistência social, para a

ruptura do ciclo intergeracional de

pobreza e a proteção do

DHAA

Programa Bolsa

Família

Manter taxa de

acompanhamento das condicionali

dades do Programa

Bolsa Família

01 - Traçar estratégias

para manter a taxa de

acompanhamento das

condicionalidades do

Programa Bolsa Família

Manter em 91% o

acompanhamento

das

condicionalidades

do programa bolsa

família na área da

saúde e educação

Saúde e

Educação

Saúde e

Educação

08.244.1220.2.020 Manutenção IGD Bolsa

Família

Diretriz 01

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Ampliar as condições de

acesso à alimentação adequada e

saudável das famílias mais vulneráveis, por meio do

provimento de refeições e

alimentos, e da distribuição de

alimentos a grupos populacionais específicos e

aqueles que vierem a enfrentar

intempéries da natureza

Distribuição de Alimentos

Execução de ações do

Direito Humano à

Alimentação Adequada,

02 - Ampliar o acompanhamento

nutricional das crianças beneficiárias pelo

Programa Leite das Crianças

Manter em 90% o

acompanhamento

nutricional das

crianças

beneficiarias do

programa leite das

crianças.

Saúde SMAS SME

10.301.1232.2.032 Manutenção Unidades

Básicas de Saúde

Diretriz 01

Distribuição de Alimentos

Execução de ações do

Direito Humano à

Alimentação Adequada

03 - Dar continuidade ao atendimento do benefício eventual (Cesta Básica) as famílias em situação de vulnerabilidade social

Atender conforme demanda

Assistência Social

Assistência Social

08.244.1216.2.016 Concessão Beneficios

Eventuais

Diretriz 01

Execução de ações do

Direito Humano à

Alimentação Adequada

04 - Instituir Lei municipal para implantação de Programa Horta Comunitária com

incentivos financeiros e parcerias com outras

entidades, estimulando a agricultura familiar para que a população acesse alimentos saudáveis com baixo custo (Proposta da

conferência/2015)

Lei criada em 2021

Agricultura Assistência Social e

Agricultura

20.606.1261.2.061 Fomentação

Agrícola/Pastoril a Pequenos Produtores

Diretriz 01

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Promover o Acesso à alimentação adequada e

saudável para alunos da educação básica, de forma a contribuir para o

crescimento biopsicossocial, a aprendizagem, o

rendimento escolar e a formação de

práticas alimentares saudáveis

Alimentação Escolar

Assegurar, aos alunos da

rede municipal de

ensino, programas

que fortalecem a alimentação

escolar

05 - Dar continuidade na qualidade e diversidade diária escolar destinada

a clientela da rede municipal de ensino, contribuindo para o

crescimento, desenvolvimento,

aprendizagem, rendimento escolar e formação de práticas

alimentares saudáveis

Números de alunos atendidos

por ano

Educação

Educação

12.361.1246.2.046 Serviço de Nutrição

Municipal

Diretriz 01

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DESAFIO 2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Fomentar a criação de unidade de apoio com infraestrutura,

equipamentos e pessoal para o recebimento, manipulação,

armazenamento e distribuição dos

alimentos da agricultura familiar

nos programas municipais existentes

Insegurança Alimentar e Nutricional

Consolidar o sistema municipal

de Segurança Alimentar e Nutricional,

para garantia do acesso a

alimentação

06 - Promover projeto de cozinha

Comunitária para produção de alimentos por

produtores aderidos ao PAA (Programa de Alimentos), visando incentivo financeiro

para construir e equipar a

cozinha(Proposta da conferência/2015)

Criação de agroindústria,

associações de produtores até final do plano

Agricultura Agricultura EMATER

20.606.1261.2.061 Fomentação Agrícola/Pastoril a

Pequenos Produtores

Diretriz 02

07 - Garantir infraestrura, recursos

humano e equipamentos para

manutenção das ações de segurança

alimentar e nutricional

Estruturação de espaço de

apoio ao recebimento e manipulação de alimentos

em 2019

Agricultura Agricultura Educação

20.606.1261.2.061 Fomentação Agrícola/Pastoril a

Pequenos Produtores

Diretriz 02

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121

DESAFIO 3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base agroecológica.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Promover o modelo de

produção, extração e

processamentos de

alimentos saudáveis

Fortalecimento da Agricultura

Familiar

Prestar ATER qualificada,

voltados para a produção e diversidade

08 - Valorizar os

pequenos

produtores da

agricultura familiar.

Números ações

realizadas até final do Plano

Agricultura Prefeitura

Agricultura

EMATER

20.606.1261.2.061 Fomentação

Agrícola/Pastoril a Pequenos Produtores

Diretriz 02

Promover o modelo de

produção, extração e

processamentos de

alimentos saudáveis

Fortalecimento da Agricultura

Familiar

Prestar ATER qualificada,

voltados para a produção

09 - Realizar ações

junto as famílias

dos produtores da

agricultura familiar

para que as

mesmas

permanecem na

zona rural

Números de ações

realizadas até final do

PLAMSAN

Agricultura Agricultura

SENAR

EMATER

UNIVERSIDAD

E

20.606.1261.2.061 Fomentação

Agrícola/Pastoril a Pequenos Produtores

Diretriz 02

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122

Aperfeiçoar os

mecanismos de

gestão, controle e

educação voltados

para o uso de

agrotóxicos,

organismos

geneticamente

modificados e demais

insumos agrícolas

Transição agroecológica

Redução da utilização de agrotóxico e

outras substancias

nocivas à saúde humana e do

meio ambiente

10 - Realizar a

transferência de

tecnologia com

assistência técnica

Números de produtores

atendidos até final do

PLAMSAN

Agricultura Agricultura

EMATER

20.606.1261.2.061 Fomentação

Agrícola/Pastoril a Pequenos Produtores

Diretriz 02

Incentivar a Inclusão

da Mulher e do Jovem

na produção agrícola

e no cooperativismo

Mulheres e Juventude

Criação de Políticas Públicas e Programas de

Incentivo e Inclusão da Mulher e do Jovem na produção

agrícola e no cooperativismo

11 - Divulgar e facilitar acesso ao

programa do PRONAF - Mulher e

Jovem.

Números de ações

realizadas por ano

Agricultura Agricultura

EMATER

SENAR

Sind. Patronal

20.606.1261.2.061 Fomentação

Agrícola/Pastoril a Pequenos Produtores

Diretriz 02

Incentivar a Inclusão

da Mulher e do Jovem

na produção agrícola

Juventude

Criação de Políticas Públicas e Programas de

Incentivo e Inclusão do Jovem na produção agrícola

12 - Realizar cursos e ou palestras

visando o fortalecimento dos jovens no campo

Números de jovens

atingidos até final do

PLAMSAN

Agricultura AgriculturaSEN

AR

EMATER

Usina

Sind. Patronal

20.606.1261.2.061 Fomentação

Agrícola/Pastoril a Pequenos Produtores

Diretriz 02

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123

Garantir a qualidade e segurança higiênico-

sanitária e tecnológica dos produtos a serem

consumidos e facilitar a comercialização no mercado formal dos

produtos das agroindústrias

familiares.

Legislação

Sanitária

Coordenar e

supervisionar

produtos

13 - Ofertar palestras com

pequenos produtores,

incentivo de boas práticas ao

empreendedorismo rural.

Números de ações

realizadas por ano

Saúde Prefeitura

Agricultura

Saúde

Vigia sus

10.304.1236.2.036 Vigilância Sanitária

Diretriz 02

Implementação de medidas adaptativas

baseadas em serviços ecossistêmicos.

Mudanças

climáticas

Utilização racional

dos recursos

naturais e a

preservação da

agrobiodiversidade

14 - Manter as matas ciliares e

cuidar das florestas nativas.

Números de ações

realizadas por ano

Criar projeto e realizar a sua execução até

2020

Agricultura EMATER

Agricultura

Prefeitura

18.541.1260.2.05 Manut. Div. De

Agricultura, Pecuária, Meio

Ambiente E Recursos Renováveis

Diretriz 02

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Desafio 4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população brasileira à alimentação adequada e saudável.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Utilizar a abordagem

territorial como estratégia para

promover a integração de

políticas públicas e a otimização de recursos,

visando à produção de

alimentos e ao desenvolvimento

rural

Compras Públicas

Ampliar a aquisição de produtos da agricultura

familiar

15 - Melhorar a infraestrutura viária

municipal e territorial para escoamento da

produção dos agricultores

familiares por meio da aquisição de

máquinas e equipamentos

Números de equipamentos adquiridos até final do Plano

Agricultura Prefeitura MAPA

20.606.1261.2.061 Fomentação

Agrícola/Pastoril a Pequenos Produtores

Diretriz 02

Organização de feiras

Ampliar e melhorar a

capacidade dos produtos e do

espaço da feira

16 - Incentivar a feira livre municipal

Números de ações

realizadas até final do plano

Agricultura Agricultura 20.606.1261.2.061 Fomentação

Agrícola/Pastoril a Pequenos Produtores

Diretriz 02

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DESAFIO 5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas regulatórias.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Assegurar processos

permanentes de

Educação Alimentar e

Nutricional (EAN) e de

promoção da

alimentação adequada

e saudável, na

perspectiva da

Segurança Alimentar e

Nutricional (SAN) e da

garantia do Direito

Humano à Alimentação

Adequada (DHAA)

Promoção

da

Alimentação

Saudável

Incentivar a alimentação saudável aos

grupos de gestantes,

idosos, diabéticos, hipertensos

17 - Realizar cursos e palestras e

orientações para os profissionais da

saúde, assistência e educação

Números de ações realizadas

por ano

Saúde Saúde Educação

Assistência Social

10.304.1236.2.036 Vigilância sanitária

Diretriz 03

Incentivar a alimentação saudável e o aleitamento

materno

18 - Incentivo à amamentação

mínima até 02 anos

Números de ações realizadas

por ano

Saúde Saúde

10.304.1236.2.036 Vigilância sanitária

Diretriz 03

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126

Estruturar e integrar

ações de Educação

Alimentar e Nutricional

nas redes institucionais

de serviços públicos,

de modo a estimular a

autonomia do sujeito

para produção e

práticas alimentares

adequadas e

saudáveis

Promoção

da

Alimentação

Saudável no

Ambiente

Escolar

Educar profissionais de educação em

SAN

19 - Realizar ações

para a melhoria das

condições de trabalho

dos servidores da

educação como:

palestras, cursos,

adequar objeto de

trabalho para prevenir

problemas de saúde

no futuro projetos que

envolve alimentação

saudável e atividade

física dos

profissionais da

educação

Números de

ações realizadas

até final do

PLAMSAN

Educação Educação 12.361.1246.2.046servico de Nutrição Municipal

Diretriz 05

Promoção

da

Alimentação

Saudável no

Ambiente

Escolar

Desenvolver

ações de

educação

nutricional nas

escolas do

município

20 - Acompanhar a

presença do

nutricionista nas

instituições

municipais de ensino,

Ampliar carga

horaria do

profissional de

nutrição 2019

Educação Prefeitura Educação

12.361.1246.2.046Servico de Nutrição Municipal

Diretriz 05

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127

DESAFIO 6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz nacional

Controlar e prevenir os agravos e doenças

consequentes da insegurança

alimentar e nutricional

Implementação da Estratégia

Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade.

Deter o crescimento da obesidade na

população, por meio de ações articuladas no

âmbito da (CAISAN).

21 - Instituir programa de Educação Alimentar,

para a população. (Proposta da

conferência/2015)

100% dos alunos

acompanhados

Saúde Saúde Educação

10.301.1232.2.032 Manutenção das Unidades

Básicas de Saúde

Diretriz 05

22 - Realizar atividades intersetorial com

Assistência Social, Educação, Esportes,

Cultura, viando a prevenção e controle da

obesidade

Números de ações

realizadas por ano 2018

a 2021

Saúde Agricultura Saúde

Educação Assistência

Social Esporte e

Lazer

10.301.1232.2.032 Manutenção das Unidades

Básicas de Saúde

Diretriz 05

Programa saúde na escola

Deter o crescimento da obesidade na

população, por meio de ações articuladas no

âmbito da (CAISAN).

23 - Estabelecer estratégias de integração

da saúde e educação objetivando o

desenvolvimento das ações de prevenção,

promoção e atenção à saúde dos educandos,

capacitando profissionais em temas relacionados à

segurança alimentar e nutricional e alimentação

saudável

Números de ações

realizadas por ano

2018 a

2021

Saúde Saúde Educação

10.301.1232.2.032 Manutenção das Unidades

Básicas de Saúde

Diretriz 05

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128

Promover o controle e a regulação de

alimentos

Regulação de alimentos

Desenvolver ações voltadas a regulação de

alimentos

24 - Garantir o cumprimento da Lei que regulamenta a venda de

alimentos industrializados em

escolas. (Proposta da conferência/2015)

Dois cursos realizados por

ano 2018

a 2021

CAISAN Saúde VS

10.304.1236.2.036 Vigilância Sanitária

Diretriz 05

Alimento rastreado Desenvolver ações voltadas a regulação de

alimentos

25 - Estabelecer a realização das ações do alimento rastreado para garantir alimento seguro

e saudável para população

Implantação do controle até

fina do PLAMSAN

Saúde Prefeitura 10.304.1236.2.036 Vigilância Sanitária

Diretriz 05

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DESAFIO 7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em especial a população pobre no meio rural.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind.de Resultado Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade Diretriz Nacional

Garantir o acesso à água para o

consumo humano e a produção de

populações rurais difusas e de baixa renda, de forma a

promover qualidade e quantidade suficientes à

segurança alimentar e nutricional

Recursos Hídricos

Conservar e recuperar

solos, matas ciliares e áreas de nascentes

26 - Realizar ações de conservação de solos,

isolamento e reflorestamento em áreas de mata ciliar

(APP) e conservação de nascentes

Números de ações realizadas

até por ano 2018

a 2021

Números de nascentes

conservadas ou recuperadas por

ano 2018

a 2021

Agricultura Agricultura Meio

ambiente UEM

18.541.1260.2.059 Manut. Div. de Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente E

Recursos Renováveis

Diretriz 06

Recursos Hídricos

Conservar e recuperar

solos, matas ciliares e áreas de nascentes

27 - Promover a proteção de fontes,

minas e matas ciliares, orientar sobre o uso consciente de poços

profundos e melhorar a assistência técnica.

Números de ações realizadas

por ano.

Agricultura Agricultura Meio

Ambiente IAP

18.541.1260.2.059 Manut. Div. de Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente E

Recursos Renováveis

Diretriz 06

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130

DESAFIO 8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a participação social.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Identificar avanços e

retrocessos no cumprimento

das obrigações de respeitar,

proteger, promover e

prover o Direito Humano à

Alimentação Adequada (DHAA).

Intersetorialidade Elaboração do II Plano Municipal de Segurança

Alimentar e Nutricional

28 - Garantir a elaboração do II Plano

municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

através da assessoria do CONSEA

II PLAMSAN 2021

CAISAN Assistência Social

Educação Saúde

Agricultura

Inserir no PPA Diretriz 08

Ações intersetoriais

29 - Fortalecer e sensibilizar as políticas

intersetoriais para efetivação do SISAN.

(Proposta da conferência/2015)

Números de ações realizadas

por ano

CAISAN Assistência Social

Educação Saúde

Agricultura

08.244.1213.0.000 Garantir o Atendimento

Socioassistencial as Famílias

12.361.1245.0.000 Assegurar a Igualdade de

Acesso, Permanência, Êxito e Elevar o Nível de Educação da

População

10.122.1231.2.031 Administração Geral da Saúde

18.541.1260.2.059

Manut. Div. De Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente e

Recursos Renováveis

Diretriz 08

Page 131: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL · a elaboração do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN 2018/2021 que definirá suas próprias

131

Participação social Resgatar a participação dos

cidadãos aumentando à participação e informação a

sociedade geral.

30 - Consolidar os conselhos municipais

garantindo a participação e gestão

participativa dos grupos (Proposta da

conferência/2015).

Ao menos 6 ações até final

do plano

CAISAN Assistência Social

Educação Saúde

Agricultura CONSEA

08.244.1213.0.000 Garantir o Atendimento

Socioassistencial as Famílias

12.361.1245.0.000 Assegurar a Igualdade de

Acesso, Permanência, Êxito e Elevar o Nível de Educação da

População

10.122.1231.2.031 Administração Geral da Saúde

18.541.1260.2.059

Manut. Div. De Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente e

Recursos Renováveis

Diretriz 08

Participação social

Apoiar a realização da III

Conferência Municipal SAN

31 - Apoiar a participação e controle

social, por meio dos conselhos de segurança alimentar e nutricional.

Conferência realizada, conforme

determinação do CONSEA Nacional

CAISAN Assistência Social

Educação Saúde

Agricultura CONSEA

Inserir no PPA Diretriz 08

Identificar avanços e

retrocessos no cumprimento

das obrigações de respeitar,

proteger, promover e

prover o Direito Humano à

Alimentação Adequada (DHAA).

Gestão e financiamento do

sistema

Estabelecimento dos mecanismos de financiamento para a gestão do

(SISAN), com vistas ao

fortalecimento dos seus

componentes: CAISAN e CONSEA

32 - Garantir incentivos financeiro municipal e

estadual na complementação do Programa Compra

Direta, com previsão no orçamento anual. P.P.A.,

LDO e LOA (Proposta da conferência/2015)

Contratação de 9 profissionais para diversas áreas de SAN

até final do PLAMSAN

CAISAN Prefeitura Inserir no PPA Diretriz 08

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132

Identificar avanços e

retrocessos no cumprimento

das obrigações de respeitar,

proteger, promover e

prover o Direito Humano à

Alimentação Adequada (DHAA).

Formação, pesquisa e

extensão em SAN e DHAA:

Capacitar profissionais em

SAN

33 - Promover capacitações de

formação continuada qualificada para os conselheiros que

compõe o CONSEA e CAISAN.

(Proposta da conferência/2015)

Números de capacitações

realizadas

Números de pessoas

capacitadas

Até final do PLAMSAN

CAISAN Agricultura

08.244.1213.0.000 Garantir o Atendimento

Socioassistencial as Famílias

12.361.1245.0.000 Assegurar a Igualdade de

Acesso, Permanência, Êxito e Elevar o Nível de Educação da

População

10.122.1231.2.031 Administração Geral da Saúde

18.541.1260.2.059

Manut. Div. De Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente e

Recursos Renováveis

Diretriz 03

Monitoramento Revisão do PLAMSAN

34 - Realizar reuniões intersetoriais entre as

câmaras para realizar o monitoramento.

6 reuniões ano Até final de vigência do PLAMSAN

CAISAN Assistência Social

Educação Saúde

Agricultura

08.244.1213.0.000 Garantir o Atendimento

Socioassistencial as Famílias

12.361.1245.0.000 Assegurar a Igualdade de

Acesso, Permanência, Êxito e Elevar o Nível de Educação da

População

10.122.1231.2.031 Administração Geral da Saúde

18.541.1260.2.059

Manut. Div. De Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente e

Recursos Renováveis

Diretriz 08

Page 133: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL · a elaboração do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN 2018/2021 que definirá suas próprias

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DESAFIO 9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Assegurar a implementação das iniciativas relacionadas à

segurança alimentar e

nutricional aos indivíduos de outros países

Participação das políticas

públicas

Ofertar atendimento à população de outros países

35 - Implementar projetos sociais

para atendimento as pessoas

advindas de outros países, com garantia de alimentação adequada e

saudável

100% da demanda

atendida em todas as

políticas públicas

CAISAN

Assistência Social

Educação Saúde

Agricultura

08.244.1213.0.000 Garantir o Atendimento

Socioassistencial as Famílias

12.361.1245.0.000

Assegurar a Igualdade de Acesso, Permanência, Êxito

e Elevar o Nível de Educação da População

10.122.1231.2.031 Administração Geral da

Saúde

18.541.1260.2.059 Manut. Div. De Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente e

Recursos Renováveis

Diretriz 07

Page 134: PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL · a elaboração do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN 2018/2021 que definirá suas próprias

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4. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLAMSAN

As ações propostas, foram projetadas para os quatro anos e deverão ser

executadas por diversos setores, os quais deverão colaborar para a efetivação

das mesmas realizando o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação de

acordo com o que foi estabelecido no plano de ação. A expectativa é que o

acompanhamento integral do PLAMSAN, possibilite mudanças concretas nas

ações de SAN em toda população.

Para o acompanhamento, o monitoramento e avaliação é fundamental que as

ações previstas no PLAMSAN sejam monitoradas sistematicamente, através do

levantamento dos indicadores que retratam cada etapa da atividade e, dessa

forma, proceder os ajustes que se fizerem necessários, com vistas, a otimizar

recursos humanos e financeiros e, principalmente, os resultados esperados.

As ações de acompanhamento, deverão ser apresentadas ao CONSEA nas

reuniões de avaliação do PLAMSAN, para que de fato as estratégias definidas da

política de SAN ocorram com eficiência.

Para o acompanhamento do plano a CAISAN deverá viabilizar recursos nos

orçamentos públicos de um modo geral, a participação e integração entre os

setores que realizam ações em SAN, a articulação intersetorial entre as políticas

sociais do município e o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN.

Deverão ser aplicados métodos de avaliação de resultados e de processo, sempre

que possível subsidiados pelas informações obtidas nos procedimentos de

monitoramento, e também nas mudanças sociais que o município possa

apresentar durante o período de execução do plano.

Os procedimentos servirão para que os resultados e os impactos ilustrem o êxito

ou não das ações, como também para que estas sejam revisadas assegurando

que todos tenham direito à alimentação como preconiza a legislação.

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Quadro 17. Cronograma de monitoramento e avaliação

Ação 2018 2019 2020 2021

Implementação do Plano X

Acompanhamento das ações X X X X

Monitoramento e avaliação X X X X

Avaliação final X

Elaboração do II PLAMSAN X

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137

FONTE DE PESQUISA

Informações municipais para planejamento institucional. Versão 2.13

setembros/2017. http://www2.mppe.mp.br/cid/.acesso em 15 abr.2018 as 20:52

Caderno Ipardes

http://www.ipardes.gov.br/cadernos/MontaCadPdf1.php?Municipio=87820&btOk

=okm acesso em 28 de abr. 2018, as 17:40

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea - Orientações

para a Elaboração dos Planos de Segurança Alimentar e Nutricional nos Estados

e municípios/2014

Ministério de Desenvolvimento Social

https://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/RIv3/geral/relatorio.php, acesso em 28 de abr.

de 2018, as 16:59

Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional2012-2015. Curitiba, Pr.

CAISAN, 2013. 100p.: 30cm

Plano Municipal de Educação de Cidade Gaúcha - 2015/2024.

Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional/PLANSAN 2012-2015

www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/seguranca_alimentar/Plano_Caisan.pd

f. Acesso em: 4 set. 2016.

Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional/PLANSAN 2016-2019

- Www4.planalto.gov.br › Página Inicial › Comunicação › Notícias › 2016. Acesso

em: 4 set. 2016.