Upload
others
View
3
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Plano Municipalde Turismo
2015 – 2025
Canguaretama/RN
Todos os direitos reservados
FICHA CATALOGRÁFICAFicha elaborada pela Seção de Processamento Técnico da Biblioteca Sebastião
Fernandes do Campus Natal Central do IFRN.
Presidente da República Michel Temer
Ministro da Educação José Mendonça Bezerra Filho
Secretária de Educação Profissional e Tecnológica Eline Neves Braga Nascimento
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
V817p Virginio, Darlyne Fontes. Plano municipal de turismo (2015-2025) : Canguaretama/RN. / Darlyne Fontes Virginio, Renata Paula Costa Trigueiro – Natal : IFRN, 2016. 81 p. ; il. color.
ISBN: 978-85-8333-202-2
1. Turismo – Canguaretama, RN. 2. Município de Canguaretama, RN – Estruturação turística. 3. Planejamento turístico – Canguaretama, RN. 4. Desenvolvimento Econômico – Canguaretama, RN. I. Trigueiro, Renata Paula Costa. II. Título.
CDU 338.48(813.2)
DIAGRAMAÇÃO E CAPAEriwelton Carlos Machado da Paz
REVISÃO LINGUÍSTICAMaria Clara Lucena de Lemos
CONTATOSEditora do IFRNRua Dr. Nilo Bezerra Ramalho, 1692, Tirol. CEP: 59015-300 Natal-RN. Fone: (84) 4005-0763Email: [email protected]
Edição eletrônica: E-books IFRNPrefixo editorial: 68066Disponível para download em:http://memoria.ifrn.edu.br
REITORWyllys Abel Farkatt Tabosa
PRó-REITOR DE PESqUISA E INOVAÇÃO Marcio Adriano de Azevedo
COORDENADORA DA EDITORA DO IFRN Darlyne Fontes Virginio
CONSELHO EDITORIALAndré Luiz Calado de AraújoDante Henrique MouraJerônimo Pereira dos SantosJosé Yvan Pereira LeiteSamir Cristino de Souza Valdenildo Pedro da Silva
PREFEITA DE CANGUARETAMAMaria de Fátima Borges Marinho
SECRETÁRIO DE TURISMO DE CANGUARETAMAJosé do Egito Oliveira
COMISSÃO DE ELAbORAÇÃO/SISTEMATIzAÇÃODarlyne Fontes VirginioRenata Paula Costa Trigueiro
EqUIPE DE PESqUISAAmanda Mirely Cipriano SoaresJuliany Bezerril de OliveiraLenicélia Barros do NascimentoRayane Rodrigues da Silva
COLAbORAÇÃOFrancisco Alves Galvão NetoNatália Arruda da SilvaNivanize Maria Rodrigues VianaPaulo César Dantas FernandesThalita Samara de Lima RamosTiállison Felipe Martins de Andrade
PARTICIPANTES DAS REUNIÕES E OFICINAS
Tipo Empresa/Instituição representada
Empresas do setor turístico
Barraca Brisa do Mar
Barraca da Cília
Barraca do Tonho
Barraca do Topa
Blue Dream Resort
Canoas Grill
Natureza Tur
Pastéis e Massas Express
Pastel do Valmir
Pastelaria Cunhaú
Pipa Aventura
Pizzaria Mão na Massa
Pousada Caribe Sul
Pousada Costa Cálida
Pousada do Forte
Pousada Kitesurf
Pousada Odara Guest House
Proprietário de Balsa de Travessia
Restaurante Barra Brasa
Restaurante Barra Vilha
Restaurante Bela Vista
Restaurante Camarão e Companhia
Restaurante Camarão na Fazenda
Restaurante Charque na Brasa e Frutos do Mar
Restaurante Da Maria
Restaurante Monte das Oliveiras
Restaurante Solimar
Restaurante Tupi
Wake´n fun
Empresas de outros setores
Casa Nunes Construções
Escola CEMPA
Associações do setor
Balsa de Travessia
Associações de Pescadores
Associação VIVA BARRA
Associação AIBA
Poder público Muni-cipal
Chefe de Gabinete de Canguaretama
Coordenadora da Defesa Civil
Coordenadora de Turismo em Baía Formosa
Diretora de Turismo em Baía Formosa
Funcionários da Prefeitura de Canguaretama
Prefeita de Canguaretama
Câmara de Vereadores
Secretaria de Educação de Canguaretama
Secretaria de Meio Ambiente de Canguaretama
Secretaria de Cultura de Canguaretama
Secretaria de Obras de Canguaretama
Secretaria de Transporte de Canguaretama
Secretaria de Turismo de Canguaretama
Vice-Prefeita de Canguaretama
Demais interessados
Consultor de Turismo
Analista de Dados
Analista do SEBRAE
Empregado Rural
Taxista
População local Representantes da Comunidade local
SUmáRIO
PARTICIPANTES DAS REUNIÕES E OFICINAS ......... 3APRESENTAÇÃO ...................................................... 7
1. PLANEJAMENTO MUNICIPAL DE TURISMO: ESTRUTURAÇÃO, ................................................9
a. MISSÃO, .......................................................10
b. VISÃO , ........................................................10
c. ÁREAS PRIORITÁRIAS, ....................................10
d. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS, ............................10
e. MAPA ESTRATÉGICO ........................................11
2. INVENTÁRIO DA OFERTA TURÍSTICA: RESUMO DOS PRINCIPAIS DADOS, ........................13
a. INFRAESTRUTURA DE APOIO .............................13
b. SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS TURÍSTICOS ..........16
c. ATRATIVOS TURÍSTICOS ...................................19
3. BREVE DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO ....................28
4. INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO TURÍSTICO APLICADOS E SEUS RESULTADOS .........32
a. MATRIZ GUT ...................................................40
5. BANCO DE AÇÕES DO PLANO MUNICIPAL DE TURISMO 2015-2025 .........................................................50
a. BANCO DE AÇÕES............................................51
b. INFRAESTRUTURA ...........................................51
c. MARKETING ....................................................54
d. MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE ..............58
e. EMPREENDEDORISMO ......................................60
f. CAPACITAÇÃO .................................................61
g. CULTURA ........................................................62
h. TURISMO ........................................................64
6. CONTROLE E AVALIAÇÃO ...................................... 71
REFERÊNCIAS ......................................................... 72
APÊNDICES ............................................................ 74
SOBRE AS AUTORAS ............................................... 78
7
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
APRESENTAÇÃO
O turismo é uma atividade que faz uso de forma intensiva do território, e, portanto deve-se planejar seu desenvolvimento numa ótica que aponte claramente: quais objetivos econômicos se deseja alcançar, quais espaços devem ser protegidos e qual a identidade que será adquirida ou fortalecida (DIAS, 2008).
O patrimônio natural e cultural está integrado ao território e, portanto, qualquer iniciativa de desenvolvimento deve contemplar a utilização racio-nal dos recursos dentro de uma perspectiva de modelo de desenvolvimento sustentável.
Considerando o uso do espaço, o planejamento se constitui em uma técnica de uso imprescindível pelas administrações públicas municipais que apostam no desenvolvimento do turismo.
Esse planejamento é necessário, porque o território é um elemento básico do desenvolvimento turístico, pois abriga os recursos ambientais e culturais dos destinos turísticos, além de ser o espaço físico destinado à instalação da infraestrutura e dos equipamentos que irão atender ao fluxo de visitantes.
Vale destacar, ainda, que o turismo manifesta-se como uma atividade econômica que condiciona a organização do território, pois o utiliza, consome e transforma, o que coloca o turismo como, potencialmente, um dos principais agentes de descaracterização dos recursos em que se apoia.
Dessa forma, o uso do território pela atividade turística e a fragilidade dos recursos dos quais depende o turismo para sua continuidade justificam por si só a necessidade de se recorrer à técnica de planejamento como forma de garantir um desenvolvimento turístico sustentável (DIAS, 2008).
Considerando o planejamento turístico quando notadamente voltado para a sustentabilidade, ele pode minimizar impactos potencialmente negativos, maximizar retornos econômicos nos destinos e, dessa forma, estimular uma resposta mais positiva por parte da comunidade hospedeira em relação ao turismo de longo prazo (DIAS, 2008).
Todavia, para que isto ocorra, o planejamento turístico deve ordenar as ações do homem sobre o território a fim de evitar que este cause danos con-sideráveis para a sociedade, meio ambiente e economia. O resultado espera-do deste planejamento é que a cidade receptora consiga a sustentabilidade
8
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
econômica, preserve a cultura e o meio ambiente e garanta a aprovação e usufruto por parte da comunidade.
Dessa forma, o Plano Municipal de Turismo de Canguaretama/RN foi elaborado para dar continuidade ao processo de planejamento e desenvol-vimento turístico do município que, desde o ano de 2013 conta com o apoio do IFRN – Campus Canguaretama na articulação e elaboração de projetos de pesquisa, tais como o Inventário da Oferta Turística do Município de Can-guaretama/RN, bem como outros trabalhos desenvolvidos com foco no eixo Turismo, hospitalidade e lazer.
Assim, este documento foi desenvolvido a partir do projeto de pesquisa intitulado “DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO E GESTÃO PÚBLICA: POR UM PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO EM CANGUARETAMA/RN”.
Espera-se que os gestores locais não façam distinção entre partidos, re-presentantes políticos ou qualquer outro fator dessa vertente, ao refletirem sobre a implementação das ações aqui apresentadas. Pois, para a gestão do destino turístico Canguaretama nos próximos anos, este plano se configura como um documento imparcial e comprometido com o alcance de objetivos reais, vindos da comunidade e que devem ser levados a ela em forma de solução.
Que haja mais consciência, mais ação e menos falácia na execução das ações aqui propostas, porque o intuito é de contribuição e avanço no desen-volvimento turístico do município de Canguaretama/RN.
Boa leitura!
9
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
1. PLANEJAmENTO mUNICIPAL DE TURISmO: ESTRUTURAÇÃO
O planejamento precisa ser coerente e, portanto, estruturado ao seguir uma linha de raciocínio conexa com todas as frentes a que se propõe trabalhar. Dessa forma, este capítulo permite uma pré-visualização do corpo do docu-mento e como ele estará organizado, partindo de uma estrutura composta por áreas prioritárias.
As áreas prioritárias elencadas, surgiram a partir das oficinas realizadas para identificação dos principais problemas ao desenvolvimento turístico local, apontados pelos atores sociais, também identificados pelo projeto que resultou neste documento.
Contudo, vale ressaltar que no segundo capítulo foi necessário o resgate de dados essenciais à construção de todo este trabalho, a exemplo do In-ventário da oferta turística que foi realizado no ano de 2014 e, em seguida, no capítulo três há um breve diagnóstico levantado a partir dos dados do referido inventário.
O capítulo quatro, por sua vez, possibilita o encontro com as metodologias utilizadas na construção deste plano, que foram (essencialmente) as Matrizes: SWOT e GUT. Ambas, instrumentos ligados diretamente ao desenvolvimento de soluções aplicadas na área de administração e gestão, sendo trazidas (neste plano) para o contexto do turismo como importantes aliados na elaboração e execução de um planejamento prático, participativo e eficaz.
Assim, os dados levantados e analisados puderam compor um banco de ações que está descrito no capítulo cinco, direcionando os esforços e onde o poder público municipal de Canguaretama deve atuar para obter resultados mais concretos no desenvolvimento da atividade turística a longo prazo, de 2015 a 2025.
O último capítulo apresenta, de forma sucinta, algumas maneiras de realizar um monitoramento das ações, controlando e avaliando para que haja efetividade e os resultados esperados possam ser alcançados. Resultados esses que somente serão possíveis se o poder público municipal colocar em prática todas as ações apresentadas neste documento, além de realizar sua revisão e ajustes necessários ao longo dos próximos anos.
Destarte, este documento começa a ser estruturado, ainda no ano de 2013, quando as primeiras reuniões para firmar parcerias entre o IFRN Campus
10
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
Canguaretama e a Prefeitura Municipal de Canguaretama ocorreram. Trabalho este que teve início com o inventário e se consolida com o plano municipal de turismo, além de tantas outras iniciativas, especialmente, aquelas ligadas diretamente a capacitação e qualificação de pessoas com os cursos do eixo turismo, hospitalidade e lazer ofertados pelo IFRN, atendendo a toda a região do litoral sul e contribuindo com o desenvolvimento do turismo no Rio Grande do Norte.
mISSÃOPlanejar e investir para gerar empregos, com foco em um turismo sustentá-vel, garantindo a qualidade dos seus atrativos e o bem-estar da população.
VISÃO Contribuir com o crescimento do turismo sustentável da cidade de Cangua-retama e torná-la um dos maiores destinos culturais do mundo.
áREAS PRIORITáRIAS1. Infraestrutura2. Marketing3. Meio ambiente e sustentabilidade4. Empreendedorismo5. Capacitação 6. Cultura7. Turismo
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS1. Melhorar as condições e o acesso aos serviços e à infraestrutura geral e
turística;
2. Realizar a promoção do destino, de forma consciente e como parte de todo um processo de planejamento e integração regional;
3. Disseminar ideias de inovação e sustentabilidade aos produtos turísticos naturais, como forma de proteção ao patrimônio natural local;
4. Promover parcerias com vistas ao desenvolvimento e ao incremento de boas práticas em gestão e empreendedorismo no setor turístico;
5. Incentivar a inclusão social, através da capacitação profissional e gerencial, oportunizando um ingresso ao mundo do trabalho e emprego;
11
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
6. Tornar a cultura local, um instrumento de valorização social agregando um diferencial e enaltecendo suas características genuínas perante os visitantes;
7. Coordenar a atividade turística, de forma integrada à política Nacional, com participação social e mais ação.
12
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
Pla
nej
ar e
inve
stir
par
a g
erar
em
pre
gos
, co
m f
oco
em u
m t
uri
smo
sust
entá
vel,
g
aran
tin
do
a q
ual
idad
e d
os s
eus
atra
tivo
s e
o b
em-e
star
da
pop
ula
ção
Con
trib
uir
com
o c
resc
imen
to d
o tu
rism
o su
sten
táve
l da
cid
ade
de
Can
gu
aret
ama
e to
rná-
la u
m d
os m
aior
es d
esti
nos
cu
ltu
rais
do
mu
nd
o
INFR
AES
TRU
TUR
AM
AR
KET
ING
MEI
O A
MB
IEN
TE E
SU
STE
NTA
BIL
IDA
DE
EMP
REE
ND
EDO
RIS
MO
CA
PA
CIT
AÇ
AO
CU
LTU
RA
TUR
ISM
O
MIS
SÃ
O
VIS
ÃO
ÄR
EAS
PR
IOR
ITÁ
RIA
S
MA
PA
ES
TRA
TÉG
ICO
Via
s d
e ac
esso
Ace
sso
aqu
aviá
rio
Tran
spor
te p
úb
lico
San
eam
ento
bás
ico
Seg
ura
nça
pú
blic
a
Ilu
min
ação
pú
blic
a
Ab
aste
cim
ento
de
águ
a
Ser
viço
de
com
un
icaç
ão (
Inte
rnet
e te
lefo
nia
móv
el)
Red
e h
osp
ital
ar
Div
ulg
ação
eq
uiv
ocad
a d
o d
esti
no
Qu
alid
ade
do
mat
eria
l de
div
ulg
ação
turí
stic
a(v
irtu
al)
Qu
alid
ade
do
mat
eria
l de
div
ulg
ação
turí
stic
a (v
irtu
al)
Orç
amen
to p
ara
div
ulg
ação
do
des
tin
o
Log
omar
ca
Açõ
es d
e ed
uca
ção
amb
ien
tal
Car
ga
trib
utá
ria
Par
ceri
a co
men
tid
ades
est
adu
ais
e fe
der
ais
Ince
nti
vo à
ab
ertu
rad
e n
ovas
em
pre
sas
Cap
taçã
o d
e n
ovos
inve
stim
ento
s
Ofe
rta
de
curs
osp
rofi
ssio
nal
izan
tes
Pat
rim
ônio
sM
ater
iais
Sin
aliz
ação
tu
ríst
ica
Mei
os d
eh
osp
edag
em
Esta
bel
ecim
ento
s d
eal
imen
taçã
o fo
ra d
o la
r
Atr
ativ
os t
urí
stic
os
Rot
eiri
zaçã
o tu
ríst
ica
Seg
men
taçã
o tu
ríst
ica
Des
envo
lvim
ento
do
seto
r d
e ev
ento
s
Per
fil d
o tu
rist
a
Op
ções
de
laze
r
Gru
pos
Cu
ltu
rais
Art
esan
ato
Ofe
rta
div
ersi
fica
da
de
curs
os e
m o
utr
asm
odal
idad
es (
técn
ico,
sup
erio
r e
pós
)
Qu
alid
ade
do
ensi
no
nas
esc
olas
mu
nic
ipai
s
Rec
icla
gem
a c
olet
a se
leti
va d
o lix
o
Leis
Am
bie
nta
is
Ava
nço
do
mar
Pol
uiç
ão d
e ri
ose
man
gu
es
Des
cart
e d
e re
síd
uos
qu
ímic
os
ELEM
ENTO
S-C
HA
VE
(PR
OB
LEM
A)
13
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
2. INVENTáRIO DA OFERTA TURÍSTICA: RESUMO DOS PRINCIPAIS DADOS
O presente planejamento descreve, a princípio, informações fundamentais contidas no Inventário Turístico de Canguaretama/RN. O referido inventário foi elaborado no ano de 2014, sob a coordenação das docentes do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, campus Canguaretama, Darlyne Fontes e Renata Trigueiro, com a colaboração de pesquisadores da área e alguns fun-cionários da prefeitura local.
O inventário turístico se trata de um levantamento e identificação de toda a oferta turística existente numa localidade, ao qual compreendem: atrativos turísticos, serviços e equipamentos turísticos e infraestrutura de apoio. Essas informações podem ser utilizadas por estudantes, pesquisadores e empresários para fins de planejamento, gestão e promoção da atividade, de modo a cons-tituir e incentivar, principalmente, o crescimento do turismo mais sustentável em uma destinação. (MINISTÉRIO DO TURISMO, 2009).
Além disso, a elaboração de um inventário turístico tem grandes impli-cações positivas para gestores e interessados, uma vez que pode fornecer dados e informações de qualidade para efetivação do planejamento do turismo nos destinos, ajudar a desenvolver adequadamente as potencialida-des turísticas de uma região, bem como auxiliar na otimização dos recursos públicos, evitando a sobreposição de ações, e a conhecer as peculiaridades da oferta.
Diante disso, o presente planejamento do turismo de Canguaretama/RN segue com descrição das informações contidas em cada categoria do referido inventário. Essas categorias, em princípio, foram identificadas como: Categoria A (Infraestrutura de apoio), Categoria B (Serviços e equipamentos turísticos, e Categoria C (Atrativos Turísticos).
INFRAESTRUTURA DE APOIODe acordo com o Inventário Turístico de Canguaretama/RN foi identificado na categoria A – Infraestrutura de apoio ao turista, sete subitens que formam o conjunto de obras de estrutura física, são eles: A1 – Informações Básicas do Município; A2 – Meios de Acesso ao Município; A3 – Sistema de Comunicações; A4 – Sistema de Segurança; A5 – Sistema Médico-hospitalar; A6 – Sistema Educacional e A7 – Outros Serviços e Equipamentos de Apoio.
14
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
No subitem ou subcategoria A1 – Informações Básicas do Município, é possível verificar:
Apresentação do município:
A sede da Prefeitura do Município de Canguaretama está situada no Palácio Octávio Lima, na Praça Augusto Severo, 242, Centro.Telefone: (84) 3241-1901/1902Fax: (84) 3241-1900Site: www.canguaretama.rn.gov.br
Informações Gerais:PopulaçãoTIPO QUANTIDADE (IBGE)
UrbanaRuralTOTAL
20.23510.68130.916
Municípios limítrofes:Ao Norte: Goianinha, Tibau do Sul, Espírito SantoAo Sul: Mataraca e MamanguapeAo Leste: Baía FormosaAo Oeste: Pedro Velho
Temperaturas (Fonte: IBGE)Média Anual (°c): 25,6 °c Mínima (°c): 21 °c - mês: 12Máxima (°c): 33 °c - mês: 12
Período de seca: OutubroPeríodo de chuva: Abril a Maio
Clima: Tropical
Altitude média: 05 m6
Latitude: 06º 22' 48" sLongitude: 35º 07' 44" w
15
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
Principais atividades econômicas: Turismo, Carcinicultura, Comércio e Agricultura.
Administração municipalNome da Prefeita: Maria de Fátima Borges MarinhoTelefone: (84) 3241-1901/1902Fax: (84) 3241-1900
Nomes das Secretarias, Departamentos e Outros: Secretaria de Turismo; Educação; Tributação; Saúde; Esporte; Transporte; Agricultura; Meio Ambiente; Assistência Social; Administração; Obras e Habitação.
Órgão Oficial de Turismo:Nome do Órgão: SETUREndereço: Rua Dr. Pedro Velho, S/N.Site: www.canguaretama.rn.gov.brE-mail: [email protected]/Fax: (84) 3241-1900
Sobre os equipamentos, instalações e serviços públicos, foi observado que o abastecimento de água é feito pela CAERN, por meio de tubulações, bom-beamento e poços. Foi identificado ainda que não existe saneamento básico na localidade, e a empresa responsável pelo serviço de energia elétrica na região é a COSERN, em relação à coleta de lixo, tem-se como principal responsável a prefeitura local, esta realiza toda a coleta por meio de caminhões, que realizam todo tipo de coleta, menos a hospitalar, pois ainda não existe tratamento e reciclagem para os resíduos; o percentual dos domicílios atendidos é de 100%. No tocante à demanda turística, foi verificado que no decorrer do ano de 2012 um total de 100 mil pessoas visitaram o município.
Sobre o período de alta e baixa temporada, verificou-se que entre os meses dezembro a fevereiro, junho a julho são constatados os mais altos fluxos turísticos na localidade e entre maio, abril, agosto, setembro e outubro os mais baixos. Além disso, foram identificados três atrativos turísticos que recebem maior visitação turística, os quais são: Praia de Barra do Cunhaú, Capela de Nossa Senhora das Candeias, Manguezal.
Dentre as principais parcerias, rede de cooperação, intercâmbios e inter-faces com o município e equipe responsável encontram-se o Governo (Federal
16
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
e Estadual), Entidade mista (SEBRAE), Instituições de Ensino (IFRN, Campus Canguaretama).
No subitem ou subcategoria A2 – Meios de Acesso ao Município, pode-se verificar as vias de acesso ao município. Neste foram identificados os seguin-tes acessos: a BR 101 que é uma Rodovia Federal, de maneira geral bem sinalizada. Possui pista duplicada e asfaltada, é mal sinalizada turisticamente e não possui pedágio; Também existe o acesso por Sibaúma, atravessando de balsa para Barra do Cunhaú, obtendo-se assim acesso a Canguaretama; e há também o acesso pela marginal, por dentro da cidade. A entrada, vindo por João Pessoa, está bem sinalizada na BR, mas dentro do município há algumas ruas com buracos.
No subitem ou subcategoria A3 - Sistemas de Comunicações foi evidencia-do que existem apenas dois sistemas de comunicação na cidade: Associação Comunitária Maria dos Santos de Castro e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
No subitem ou subcategoria A4- Sistemas de segurança foram apresenta-dos quatro estabelecimentos responsáveis em executar esse tipo de serviço: a 2º Cia de Polícia Militar, pertencente ao 8º Batalhão, Delegacia de Polícia Civil, Chagas e Rocha Vigilância Patrimonial e o Grupo Rocha.
No subitem ou subcategoria A5- Sistema Médico-hospitalar pode-se ob-servar que o sistema médico-hospitalar do município é composto por: Hos-pital Regional Professor Doutor Getúlio de Oliveira Sales; Unidades Básicas de Saúde; CEO- Centro de Especialidade Odontológica de Canguaretama; Policlínica Nossa Senhora Auxiliadora; DNA Center; Posto de Medicamento Carolina; 06 Drogarias.
No subitem ou subcategoria A6- Sistema Educacional verificou-se trinta e nove instituições de ensino que fazem parte desse sistema no município.
No subitem ou subcategoria A7- Outros Serviços e Equipamentos de Apoio observou-se que os residentes e visitantes da localidade podem contar com os serviços dos seguintes estabelecimentos: Banco Bradesco; Banco do Brasil; DETRAN; 03 Postos de gasolina.
SERVIÇOS E EQUIPAmENTOS TURÍSTICOSNa categoria B foram elencados os serviços e equipamentos turísticos que foram organizados em sete subitens, são eles: B1 – Serviços e Equipamentos de Hospedagem; B2 – Serviços e Equipamentos de Alimentação; B3 – Ser-viços e Equipamentos de Agenciamento; B4 – Serviços e Equipamentos de Transportes; B5 – Serviços e Equipamentos para Eventos; B6 – Serviços e
17
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
Equipamentos de Lazer e Entretenimento e; B7 – Outros Serviços e Equipa-mentos Turísticos.
No subitem ou subcategoria B1- Serviços de equipamento de hospeda-gem, identificou-se que Canguaretama possui 20 meios de hospedagem, distribuídos em 04 tipos: Chalés, Motéis, Pousadas e Resorts. Com diárias que variam entre R$ 100,00 e R$ 250,00 e empregam formalmente mais de 79 pessoas.
mEIOS DE HOSPEDAGEm
Barra de Cunhaú Outros bairros de Canguaretama
TIPO QUANTIDADE TIPO QUANTIDADE
Chalé 01 Motel (e Pousada) 05
Pousada 12Pousada 01
Resort 01
TOTAL 14 TOTAL 06Fonte: VIRGINIO & TRIGUEIRO, 2014.
CAPACIDADE HOTELEIRA
TIPO NÚmERO DE UH´S NÚmERO DE LEITOS
Chalé 09 35
Motel (e Pousada) 88 183
Pousada 167 449
Resort 18 54
TOTAL 282 721
Fonte: VIRGINIO & TRIGUEIRO, 2014.
No subitem ou subcategoria B2- Serviços e equipamentos de alimentação, verificou-se uma quantidade total de vinte e oito empreendimentos que atuam nesse ramo. A diversidade gastronômica desses empreendimentos revela que os destaques são para a Culinária Brasileira, destacando-se a gastronomia Litorânea e Caipira. Estes empreendimentos comportam uma capacidade de até 4.126 pessoas sentadas e até 6.270 pessoas em pé, boa parte possui infraestrutura adequada para a realização de eventos de pequeno porte. Empregam ainda no município mais de 168 pessoas.
18
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
SERVIÇOS DE ALImENTAÇÃO FORA DO LAR
Barra de Cunhaú Outros bairros de Canguareta-ma
QUANTIDADE CAPACIDADE QUANTIDADE CAPACIDADE20 3.085 09* 1.041
Fonte: VIRGINIO & TRIGUEIRO, 20144.
No subitem ou subcategoria B3 - Serviços e Equipamentos de Agencia-mento, consta que o município não possui agências de viagens e turismo, apenas 01 empreendimento que presta serviços de vendas de passagens terrestres para todo o Brasil.
No subitem ou subcategoria B4- Serviços e Equipamentos de Transportes foi observado que a cidade possui transportes públicos e particulares.
No subitem ou subcategoria B5- Serviços e Equipamentos para Eventos foi identificado que há apenas dois equipamentos específicos para a realização de eventos em Canguaretama: Clube Municipal Adriana Ribeiro e Auditório do IFRN. Porém, o município dispõe de vários espaços de lazer, que também realizam eventos e possuem grande capacidade para receber um público que varia entre 500 e 5.000 pessoas.
No subitem ou subcategoria B6- Serviços e Equipamentos de Lazer e Entretenimento, foi apontado, somando com todos os ginásios do município e demais espaços para realização de eventos e atividades de lazer, que Can-guaretama conta com uma capacidade para abrigar, aproximadamente, até 11.000 pessoas distribuídas nesses espaços.
ESPAÇOS PARA REALIZAÇÃO DE EVENTOS
QUANT. NOmE CAPACIDADE (Pessoas)
01 Auditório do IFRN 200
02 Clube Municipal Adriana Ribeiro 1.000
03 Espaço de Convivência do IFRN 500
04 Ginásio de Esportes de Canguaretama 5.000
05 Ginásio de Piquiri 1.000
06 Ginásio de volta da Areia 800
07 Ginásio Meira Lima 800
08 Parque Turístico Fonte do Cajueiro 1.000
09 Piscina Casa Show 500
TOTAL 10.800 Fonte: VIRGINIO & TRIGUEIRO, 2014.
19
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
No subitem ou subcategoria B7 - Outros Serviços e Equipamentos Tu-rísticos, foi destacada a Balsa de Travessia, que desempenha atividades de travessia de transportes e pessoas; Barracas de Praia em Barra do Cunhaú que funcionam como lanchonetes, bares e até restaurantes, vendem bebidas, petiscos e refeições; Centro de Turismo que apesar de possuir o nome de Centro de Turismo, atualmente funciona como ponto comercial, onde cada comerciante trabalha por conta própria, com venda de comidas, bebidas etc.; Iate Clube, associação que atua no desenvolvimento do Esporte Náutico a vela e a motor, pesca esportiva e eventos sociais, culturais e esportivos, bem como apoio às inspeções da Capitania dos Portos do RN; Lojinha da Barraca do Tonho sua principal atividade é a venda de artigos de praia, chapéus, roupas de banho e lembrancinhas da Barra do Cunhaú; Lojinha da Pousada Costa Calida que atua com venda de artigos de praia; Lojinha do Restaurante Recanto da Charque e Frutos do Mar trabalha com venda de artigos de praia, bolsas etc.
ATRATIVOS TURÍSTICOSCompreendem a categoria C- atrativos turísticos, onde cinco subitens foram apresentados, são eles: C1 – Atrativos Naturais, C2 – Atrativos Culturais, C3 – Atividades Econômicas, C4 – Realizações Técnicas, Científicas e Artísticas e C5 – Eventos Permanentes.
No subitem ou subcategoria C1- Atrativos Naturais, foram destacados os seguintes atrativos naturais com potencial e/ou de uso turístico: Trilha Eco-lógica do Vale do Catu; Restinga; Rio Catu; Piscinas naturais e Bambuzal de Piquiri. Apesar dessa identificação, vale salientar que muitos desses atrativos não estão contemplados em roteiros turísticos, consequentemente, não são comercializados para fins turísticos. O acesso a estes atrativos são, em sua maioria, precários. Não há transporte regular que possa levar os turistas a eles, nem tampouco equipamentos de apoio adaptados a PNE. Para uma compreensão sobre as características de cada atrativo há um quadro que apresenta, de forma detalhada, os atrativos naturais do município que se encontra na página 53 do referido inventário.
20
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
ATR
ATI
VO
S N
ATU
RA
IS
Cara
cterí
stic
as
Tri
lha d
o C
atu
Pra
ia d
a R
est
ing
aR
io C
atu
Pis
cin
a N
atu
ral
- B
arr
inh
aB
am
bu
zal
de
Piq
uir
i
Perí
od
o d
e F
un
cio
na-
men
to
Dia
s: Q
uint
a, s
exta
, sá
bado
.
Hor
ário
: 06
:00
às
13:0
0 h
Dez
embr
o a
Feve
reiro
, tod
os
os d
ias
das
10h
às 1
3h
Dez
embr
o a
Abril
, de
sext
a a
dom
ingo
, das
08
h às
17h
30
Dez
embr
o a
Jane
iro
de s
exta
a D
omin
goN
E
Co
nd
uto
r/ G
uia
s d
e
Tu
rism
oSi
mSi
mG
uiad
a /
não
guia
daG
uiad
a /
não
guia
daN
I
Inte
gra
Ro
teir
os
Não
Sim
Sim
(Pi
pa O
ff R
oad)
Não
Não
Sin
ali
zaçã
o t
urí
stic
aN
ãoBo
aN
ãoBo
aBo
a
Du
raçã
o m
éd
ia d
a v
i-si
taAp
roxi
mad
amen
te 3
ho
ras
2h30
NA
NA
NA
Cap
aci
dad
e d
e C
arg
aM
áxim
o 15
pes
soas
Méd
ia d
e 20
0 pe
ssoa
sN
ãoN
ãoLi
mita
do (
não
info
rmad
o)
21
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
Taxa d
e v
isit
açã
o
O c
ondu
tor
rece
be
um v
alor
sim
bólic
o,
quan
do o
vis
itant
e qu
er. N
ão é
obr
iga-
tório
.
R$ 5
0,00
com
gui
aN
I /
NA
Não
NI
Un
idad
e d
e c
on
serv
a-
ção
Sim
Sim
Sim
NI
NI
Ori
gem
do
s vi
sita
nte
sN
atal
, Joã
o Pe
ssoa
, G
oian
inha
, Nov
a Cr
uz.
São
Paul
o, J
oão
Pess
oa, R
io
de J
anei
ro, N
atal
.
Para
íba,
For
tale
za, P
er-
nam
buco
, Arg
entin
os,
Suec
os, e
span
hóis
.
Cang
uare
tam
a, M
on-
tanh
as, N
atal
, Joã
o Pe
ssoa
, Rec
ife.
Pedr
o ve
lho,
M
onta
nhas
, N
ova
cruz
.
méd
ia a
nu
al
de v
isi-
tan
tes
Apro
xim
adam
ente
1.
500
visi
tant
esAp
roxi
mad
amen
te 4
0.00
0 pe
ssoa
sN
IN
IN
I
Font
e: V
IRG
INIO
& T
RIG
UEI
RO
, 20
14.
22
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
No subitem ou subcategoria C2- Atrativos Culturais, são destacados: Capela São João Batista; Capela do Engenho Cunhaú; Igreja Nossa Senhora da Conceição; Capela São José; Capela Nossa Senhora dos Navegantes; Lendas de Canguaretama; Arte Sacra da Igreja Nossa Senhora da Concei-ção; Feira de Canguaretama; Mercado Público de Canguaretama; Artesanato Tradicional da Comunidade Catu; Grupo Folclórico Nau Catarineta; Arte Sacra da Imagem Nossa Senhora das Candeias; Ritual Indígena Toré; Igreja Nossa Senhora de Fátima.
23
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
ATR
ATI
VO
S C
ULT
UR
AIS
- R
ELIG
IOSO
S
Cara
cterí
stic
as
Cap
ela
São
João
Bati
st a
Igre
ja N
os-
sa S
en
ho
ra
da C
on
cei-
ção
Cap
ela
do
en
-
gen
ho
Cu
nh
aú
Igre
ja N
oss
a
Sen
ho
ra d
e
Fáti
ma
Cap
ela
São
Jo
sé
Art
e s
acr
a d
a I
ma-
gem
No
ssa S
en
ho
ra
das
Can
deia
s
Cap
ela
No
ssa
Sen
ho
ra d
os
Nave
gan
tes
Art
e s
acr
a d
a
Igre
ja N
oss
a
Sen
ho
ra d
a
Co
nce
ição
Perí
od
o d
e F
un
-
cio
nam
en
toN
ESe
gund
a a
Sext
a
07 a
16
de J
ulho
de
pend
endo
dos
di
as d
e m
issa
s.Se
gund
a a
Sext
aSe
gund
a a
Sext
aN
IN
IN
I
Inte
gra
Ro
tei-
ros
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Sin
ali
zaçã
o
turí
stic
aBo
aBo
aBo
aBo
aBo
aBo
aBo
aBo
a
Du
raçã
o m
éd
ia
da v
isit
aN
AN
AN
I /
NA
NI
/ N
AN
AN
AN
AN
A
Cap
aci
dad
e d
e
Carg
a40
pes
soas
Apro
x. 3
.000
pe
ssoa
sAp
rox.
5.0
00
pess
oas
NE
/ N
IAp
rox.
50
pess
oas
NI
Apro
x. 4
0 pe
s-so
asN
I
Taxa d
e v
isit
a-
ção
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Ori
gem
do
s
visi
tan
tes
Mun
icip
al
Pedr
o Ve
lho,
Fo
rtal
eza,
M
osso
ró, J
oão
Pess
oa.
Nat
al, J
oão
Pes-
soa,
Par
nam
irim
, Pe
dro
Velh
o,
Goi
anin
ha
Mun
icip
alPe
dro
Velh
o, P
iqui
ri,
barr
a do
Cun
haú
Não
há
visi
taçõ
es n
o m
omen
toBa
rra
do C
unha
ú e
Cang
uare
tam
aN
ão h
á vi
sita
ções
no
mom
ento
Font
e: V
IRG
INIO
& T
RIG
UEI
RO
, 20
14.
24
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
ATR
ATIV
OS
CU
LTU
RA
IS -
SO
CIA
IS
Cara
cterí
stic
as
Feir
a d
e C
an
gu
a-
reta
ma
merc
ad
o p
úb
lico
d
e C
an
gu
are
tam
a
Art
esa
nato
tra
dic
io-
nal d
a c
om
un
idad
e
Catu
Gru
po
Fo
lcló
rico
Nau
Ca-
tari
neta
Rit
ual
Ind
ígen
a T
oré
Perí
od
o d
e F
un
cio
-n
am
en
toD
e Se
gund
a à
Sext
a to
dos
os d
ias
De
Segu
nda
à Se
xta
todo
s os
dia
sD
ia a
com
bina
r de
Fev
erei
-ro
a S
etem
bro
NA
Ritu
al t
odos
os
dias
de
Lua
chei
a
Inte
gra
Ro
teir
os
Não
Não
Não
Não
Não
Sin
aliza
ção
tu
ríst
ica
Boa
Boa
Não
Boa
Não
Du
raçã
o m
éd
ia d
a
visi
taN
IN
IAp
roxi
mad
amen
te 0
1 ho
raN
I /
NE
NI
Cap
aci
dad
e d
e C
arg
aN
EN
EN
I /
NA
NE
Apro
xim
adam
ente
300
pe
ssoa
s
Taxa d
e v
isit
açã
oN
ãoN
ãoFa
culta
tivo
NI
Não
Ori
gem
do
s vi
sita
n-
tes
Barr
a do
Cun
haú,
Can
-gu
aret
ama,
Piq
uiri.
Barr
a do
Cun
haú,
Ca
ngua
reta
ma,
Piq
ui-
ri, M
onta
nhas
.
Cang
uare
tam
a, P
iqui
ri,
Goi
anin
ha.
Cang
uare
tam
aN
atal
, Nov
a cr
uz, G
oian
i-nh
a, J
oão
Pess
oa.
méd
ia a
nu
al d
e v
isi-
tan
tes
NI
/ N
EN
I /
NE
Apro
xim
adam
ente
1.5
00
visi
tant
esN
I /
NE
/ N
AAp
roxi
mad
amen
te 1
.500
vi
sita
ntes
Font
e: V
IRG
INIO
& T
RIG
UEI
RO
, 20
14.
25
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
No subitem ou subcategoria C3- Atividades Econômicas do município, é possível verificar que essas atividades estão concentradas nas áreas de turismo e comércio, especificamente de alimentos e bebidas, artigos do vestuário e acessórios; e na agricultura e carcinicultura.
No subitem ou subcategoria C4- Realizações Técnicas, Científicas e Artís-ticas, observa-se que o município não possui realizações técnicas, científicas e artísticas conforme descrição desta Categoria pela Metodologia do Inventário da Oferta Turística, elaborado seguindo critérios estabelecidos pelo Ministério do Turismo.
No subitem ou subcategoria C5- Eventos permanentes, verificou-se um total de eventos considerados permanentes e que podem constar no portfólio do município, os quais são: Festa de Nossa Senhora de Fátima, Emancipação Política, Carnaval da Barra do Cunhaú, Festa de Nossa Senhora dos Nave-gantes, Santo Antônio do Povo, Festa de Reis, Padroeira Nossa Senhora da Conceição, Festa dos Mártires do Cunhaú e Festa da Batata. Estes eventos são organizados, em sua maioria, pela Secretaria Municipal de Turismo, com exceção apenas para a Festa dos Mártires de Cunhaú, que é realizada pela Paróquia da cidade e a Festa da Batata, organizada por moradores da Co-munidade do Catu.
26
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
EVEN
TOS
PER
MA
NEN
TES
Cara
cterí
stic
as
Nom
e do
s or
gani
za-
dore
s P
erí
od
o d
e R
ealiza
ção
Ati
vid
ad
es
qu
e
atr
aem
os
visi
tan
tes
Nú
mero
de v
isit
an
tes
po
r eve
nto
Ori
gem
do
s vi
sita
n-
tes
Fest
a d
e N
oss
a
Sen
ho
ra d
e F
áti
-
ma
Secr
etar
ia d
e tu
rism
o
03/0
5 A
13/0
5 D
e Se
gun-
da A
Sex
ta-F
eira
das
07:0
0 Às
00:
00
A fe
sta
com
as
band
as,
a pr
ocis
são
e a
fanf
ar-
ra.
3.00
0 a
5.00
0 pe
ssoa
s.Pe
dro
Velh
o, M
onta
-nh
as, C
angu
aret
ama,
Vi
la F
lor,
Goi
anin
ha
Em
an
cip
açã
o p
o-
liti
ca
Secr
etar
ia d
e tu
rism
o
03/0
5 a
13/0
5
De
segu
nda
a se
xta-
feira
das
07:0
0 às
00:
00
NI
3.00
0 a
5.00
0 pe
ssoa
s.Pe
dro
Velh
o, M
onta
-nh
as, C
angu
aret
ama,
Vi
la F
lor,
Goi
anin
ha
Carn
ava
l d
a B
arr
a
do
Cu
nh
aú
Secr
etar
ia d
e tu
rism
o
Perío
do d
e Ca
rnav
al, c
on-
form
e ca
lend
ário
civ
il.
De
sába
do a
qua
rta-
feira
das
08:0
0 às
02:
00 d
a m
adru
gada
pass
eios
par
a a
prai
a da
res
tinga
, fes
tas,
os
bloc
os c
arna
vale
scos
e
os “
paga
ngu”
tra
diçã
o na
cid
ade,
que
est
á se
pe
rden
do p
or fa
lta d
e in
cent
ivo.
Apro
x. 2
0.00
0 pe
ssoa
s.
Pedr
o Ve
lho,
Mon
ta-
nhas
, Can
guar
etam
a,
Vila
Flo
r, G
oian
inha
, no
va c
ruz,
Bai
a Fo
r-m
osa.
Fest
a d
e N
oss
a
Sen
ho
ra d
os
Na-
veg
an
tes
Secr
etar
ia d
e tu
rism
o18
/01
NI
Apro
x. 5
.000
pes
soas
.
Pedr
o Ve
lho,
Mon
ta-
nhas
, Can
guar
etam
a,
Vila
Flo
r, G
oian
inha
, N
ova
Cruz
.
San
to A
ntô
nio
do
Po
voSe
cret
aria
de
turis
mo
16/0
6 da
s 09
:00
às
05:0
0 da
mad
ruga
daN
IAp
rox.
5.0
00 p
esso
as.
Pedr
o Ve
lho,
Mon
ta-
nhas
, Can
guar
etam
a,
Vila
Flo
r, G
oian
inha
.
Fest
a d
e R
eis
Secr
etar
ia d
e tu
rism
o05
/10
das
09:0
0 às
05
:00
da m
adru
gada
NI
Apro
x. 4
.000
pes
soas
.Pe
dro
Velh
o, M
onta
-nh
as, P
iqui
ri.
27
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
Pad
roeir
a N
oss
a
Sen
ho
ra d
a C
on
-
ceiç
ão
Secr
etar
ia d
e tu
rism
o28
/11
a 08
/12
das
09:0
0 às
05:
00 d
a m
adru
gada
Band
as q
ue t
ocam
no
dia
do e
vent
o, a
pro
cis-
são,
o s
how
de
calo
uros
e
a fa
nfar
ra.
Apro
x. 1
0.00
0 pe
ssoa
s.Pe
dro
Velh
o, B
arra
do
Cunh
aú, P
iqui
ri.
Fest
a d
os
márt
ires
do
Cu
nh
aú
.
Paro
quia
de
Cang
ua-
reta
ma
em p
arce
ria
com
a p
refe
itura
.
07/0
7 a
16/0
7
das
05:0
0 a
10:0
0 da
no
ite
NI
Apro
x. 5
.000
pes
soas
.
Pedr
o Ve
lho,
mon
ta-
nhas
, Bar
ra d
o Cu
nhaú
, Pi
quiri
, Joã
o Pe
ssoa
, Pa
rnam
irim
, N
atal
.
Fest
a d
a b
ata
ta.
Luiz
Soa
res
01/1
1 a
02/1
1
das
08:0
0 a
02:0
0 da
no
ite
Com
idas
típ
icas
(ba
tata
do
ce)
arte
sana
to lo
cal,
jogo
s in
díge
nas
(pet
e-ca
, arr
emes
so d
e la
nça,
ar
co e
flec
ha e
mar
ato-
na n
a al
deia
).
Apro
x. 4
00 p
esso
as.
Cang
uare
tam
a, G
oian
i-nh
a.
Font
e: I
NVTU
R,
2014
.
28
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
3. BREVE DIAGNÓSTICO DO mUNICÍPIO
Em suma, sabe-se que o município de Canguaretama/RN conta com um total de 20 empreendimentos de hospedagem, sendo que 14 destes estão localizados na Barra do Cunhaú e os outros 06 em outros bairros e centro da localidade, comportando um total de 721 leitos e 282 Unidades Habitacionais. (INVTUR, 2014).
Tratando-se de serviços de alimentação foram identificadas um total de 27 barracas na orla da Praia de Barra do Cunhaú, as quais juntas somam uma capacidade de mais de 1.500 lugares para pessoas sentadas.
No que tange a espaços para eventos, foram verificados um total de 09 estabelecimentos utilizados para realização de acontecimentos programados, uma quantidade expressiva, porém apenas 02 (Clube Municipal e Auditório do IFRN) são próprios para essa finalidade.
Em relação à abertura de empresas turísticas, verificou-se que nesse novo milênio houve um aumento significativo desses empreendimentos (quase 200%), sendo a maioria (13) do ramo de hospedagem e alimentação.
Constatou-se ainda que essas empresas do setor turístico empregam formalmente um total de 354 pessoas.
No caso de Canguaretama, esse instrumento de planejamento turístico implicou na identificação de sua infraestrutura, serviços e equipamentos tu-rísticos, bem como de seus atrativos com a finalidade turística. Os dados e informações evidenciadas na medida em que podem ser utilizadas para fins de planejamento e gestão, proporcionam ao turista real e ao potencial uma maior afinidade/aproximação com a localidade.
Apesar das relevantes contribuições apresentadas em qualquer inventá-rio turístico, é importante destacar que um planejamento turístico não pode deter-se apenas à elaboração de um inventário, esse é o primeiro passo, pois sabe-se que o turismo é uma atividade dinâmica e que requer em seu planejamento uma visão mais holística por parte de seus gestores, auxílio de outras ferramentas estratégicas e a elaboração de planos mais específicos. Além disso, vale salientar que as informações contidas em um inventário não permanecerão inalteradas, fatores como urbanização e crescimento econô-mico podem exigir mudanças significativas nesses dados, o que demandará a elaboração de outros levantamentos.
29
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
Ao conhecer todo este cenário turístico local, a partir dos dados levantados pelo inventário, é fundamental realizar uma análise mais assertiva no que se refere à proposição de ações que possam contribuir com melhorias para o desenvolvimento do turismo no destino.
Diante disso, e considerando os objetivos estratégicos desse Plano, as principais ações apontadas pela equipe técnica responsável, são:
30
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
Bre
ve d
iag
nó
stic
o d
o t
uri
smo
em
Can
gu
are
tam
a
áre
a p
rio
ritá
ria
Ob
jeti
vo e
stra
tég
ico
...
Dia
gn
óst
ico
co
m p
rop
ost
a
de a
ção
...
1.
INFR
AEST
RUTU
RAM
elho
rar
as c
ondi
ções
e o
ace
sso
aos
serv
iços
e à
in-
frae
stru
tura
ger
al e
tur
ístic
a;
– Ca
ptar
recu
rsos
par
a in
vest
ir m
ais
em o
bras
de
infr
aest
rutu
ra q
ue b
enefi
ciem
o ac
esso
aos
atr
ativ
os, a
ssim
com
o, c
rie c
ondi
ções
mel
hore
s pa
ra a
pop
ulaç
ão
loca
l em
ser
viço
s bá
sico
s, q
ue p
odem
ser
est
endi
dos
aos
visi
tant
es, a
exe
mpl
o
de:
ilum
inaç
ão p
úblic
a, s
anea
men
to b
ásic
o, v
ias
de a
cess
o, e
ntre
out
ros.
2.
MAR
KETI
NG
Real
izar
a p
rom
oção
do
dest
ino,
de
form
a co
nsci
ente
e co
mo
part
e de
tod
o um
pro
cess
o de
pla
neja
men
to e
inte
graç
ão r
egio
nal;
– El
abor
ar u
m p
lano
de
mar
ketin
g, c
om v
ista
s a
divu
lgar
o d
estin
o em
atr
avés
de a
ções
efic
ient
es e
firm
ar p
arce
rias
com
o g
over
no d
o es
tado
(EM
PRO
TUR)
,
cont
udo,
um
mat
eria
l im
pres
so d
e qu
alid
ade
e in
ovad
or é
im
pres
cind
ível
ness
e pr
oces
so.
3.
MEI
O A
MBI
ENTE
E
SUST
ENTA
BILI
DAD
E
Dis
sem
inar
ide
ias
de i
nova
ção
e su
sten
tabi
lidad
e ao
s
prod
utos
turís
ticos
nat
urai
s, c
omo
form
a de
pro
teçã
o ao
patr
imôn
io n
atur
al lo
cal;
– Tr
abal
har
novo
s pr
odut
os t
urís
ticos
nat
urai
s pa
ra d
iver
sific
ar a
ofe
rta
no
Mun
icíp
io d
e Ca
ngua
reta
ma,
já q
ue o
turis
mo
acon
tece
ape
nas
no D
istr
ito d
e
Barr
a do
Cun
haú,
em
tor
no d
o at
rativ
o na
tura
l pra
ia;
– Re
aliz
ar c
ampa
nhas
de
sens
ibili
zaçã
o so
bre
a de
stin
ação
de
resí
duos
sól
idos
e co
leta
sel
etiv
a do
lixo
, por
exe
mpl
o;
4.
EMPR
EEN
DED
ORI
SMO
Prom
over
par
ceria
s co
m v
ista
s ao
des
envo
lvim
ento
e a
o
incr
emen
to d
e bo
as p
rátic
as e
m g
estã
o e
empr
eend
edo-
rism
o no
set
or t
urís
tico;
– Fo
rtal
ecer
e c
onso
lidar
par
ceria
s at
ravé
s de
red
es d
e co
oper
ação
, po
is h
á
uma
desa
rtic
ulaç
ão e
mpr
esar
ial
entr
e os
pro
prie
tário
s de
est
abel
ecim
ento
s
do s
etor
tur
ístic
o;
5.
CAPA
CITA
ÇÃO
Ince
ntiv
ar a
incl
usão
soc
ial,
atra
vés
da c
apac
itaçã
o pr
ofis-
sion
al e
ger
enci
al, o
port
uniz
ando
um
ingr
esso
ao
mun
do
do t
raba
lho
e em
preg
o;
– Co
nsid
erar
a S
azon
alid
ade
turís
tica
no m
unic
ípio
e t
raba
lhar
com
out
ras
alte
rnat
ivas
par
a at
rair
a de
man
da,
a ex
empl
o da
pro
moç
ão d
e ev
ento
s,
apro
veita
ndo
o po
tenc
ial d
os e
gres
sos
do c
urso
técn
ico
em e
vent
os d
o IF
RN;
31
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
6.
CULT
URA
Torn
ar a
cul
tura
loc
al,
um i
nstr
umen
to d
e va
loriz
ação
soci
al a
greg
ando
um
dife
renc
ial e
ena
ltece
ndo
suas
ca-
ract
erís
ticas
gen
uína
s pe
rant
e os
vis
itant
es;
– Ex
plor
ar m
elho
r a c
ultu
ra e
his
tória
loca
l, po
is s
ão ri
cas
e po
uco
expl
orad
as;
– Se
nsib
iliza
r a
popu
laçã
o lo
cal p
ara
o co
nhec
imen
to e
, co
nseq
uent
emen
te,
a va
loriz
ação
de
seu
patr
imôn
io c
ultu
ral;
7.
TURI
SMO
Coor
dena
r a
ativ
idad
e tu
rístic
a, d
e fo
rma
inte
grad
a à
polít
ica
Nac
iona
l, co
m p
artic
ipaç
ão s
ocia
l e m
ais
ação
.
– Re
aliz
ar p
esqu
isa
de d
eman
da tu
rístic
a (p
elo
men
os)
duas
vez
es a
o an
o, d
e
pref
erên
cia
no p
erío
do d
e al
ta e
staç
ão;
– Im
plan
tar u
m C
entr
o de
ate
ndim
ento
ao
turis
ta, p
ois
vário
s em
pree
ndim
ento
s
pres
tam
o s
ervi
ço d
e in
form
açõe
s tu
rístic
as a
leat
oria
men
te e
sem
pre
paro
;
– At
ualiz
ar o
inve
ntár
io 0
1 ve
z a
cada
doi
s an
os;
– Fo
men
tar
mai
s a
ativ
idad
e tu
rístic
a é
um d
ever
do
pode
r pú
blic
o lo
cal q
ue
prec
isa
prom
over
con
diçõ
es q
ue c
ontr
ibua
m c
om o
des
envo
lvim
ento
turís
tico
loca
l dan
do m
ais
aten
ção
ao s
etor
, ouv
indo
as
dem
anda
s da
inic
iativ
a pr
ivad
a
e di
alog
ando
com
a p
opul
ação
loca
l e e
ntid
ades
de
clas
se;
– In
cent
ivar
nov
os p
roje
tos
e in
icia
tivas
vol
tado
s pa
ra o
turis
mo
no M
unic
ípio
,
o qu
e de
ve c
ontr
ibui
r co
m a
div
ersi
ficaç
ão d
a of
erta
loc
al,
espe
cial
men
te,
porq
ue h
á gr
ande
pot
enci
al q
ue n
ão é
exp
lora
do;
– Re
sgat
ar o
Con
selh
o M
unic
ipal
de
turis
mo
e pr
omov
er o
diá
logo
ent
re o
s
ator
es s
ocia
is, b
usca
ndo
artic
ular
a im
plem
enta
ção
das
açõe
s pr
opos
tas
para
o de
senv
olvi
men
to t
urís
tico,
a p
artir
do
Plan
o M
unic
ipal
de
turis
mo;
– Cr
iar
o FU
NG
ETU
R,
para
que
o s
etor
tur
ístic
o po
ssa
real
izar
sua
s aç
ões
cont
ando
com
mai
s es
sa fo
nte
de r
ecei
ta q
ue te
nde
a tr
azer
res
ulta
dos
sign
i-
ficat
ivos
qua
ndo
bem
adm
inis
trad
a.
Font
e: D
ados
da
Pesq
uisa
, 20
15.
32
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
4. INSTRUmENTOS DE PLANEJAmENTO TURÍSTICO APLICADOS E SEUS RESULTADOS
Municípios e lugares com potencial turístico devem aliar ao planejamento local ferramentas que possam ampliar o ciclo de vida de seus equipamentos e/ou atrativos. Ciclo de vida do destino, segundo Butler (1980) pode ser entendido como um processo composto de fases de desenvolvimento pelo qual o turismo passa, desde a exploração de um destino até o declínio ou sua renovação enquanto atrativo de interesse para o setor.
Figura 01: Evolução hipotética de uma área turística
Fonte: Adaptado de Butler, 1980.
Partindo de um planejamento que envolva o governo, o setor privado, e principalmente a sociedade civil organizada, o turismo poderá viabilizar um desenvolvimento, que certamente ampliará o ciclo de vida das destinações, como também a preservação e conservação de alguns recursos turísticos como a paisagem, a cultura e tudo o que esteja relacionado a isso. Portanto, o planejamento turístico é de extrema importância para todos os envolvidos nessa atividade.
A falta de planejamento adequado na utilização dos recursos naturais de uma destinação turística poderá acarretar, a médio prazo, no esgotamento destes recursos, que, na maioria dos casos, são irrecuperáveis, inviabilizando
33
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
acomercialização e, consequentemente, acarretando o abandono do local por parte da demanda.
Dessa forma, não se pode abrir mão de um processo de planejamento turístico consistente para que os resultados esperados sejam alcançados. Assim, é importante destacar que independentemente do nível de evolução de um destino, a materialização do planejamento turístico em um documento como o Plano Municipal de turismo é, sem dúvida, uma de suas formas mais assertivas na atualidade.
Para tanto, o Plano Municipal de Turismo de Canguaretama teve o seu aporte teórico baseado em 02 ferramentas da administração: Matriz SWOT e Matriz GUT, cujos resultados são apresentados em seguida.
A matriz SWOT, DAFO ou FOFA como é conhecida é uma ferramenta utili-zada pela área da administração que tem por objetivo a análise situacional da empresa. SWOT que oriunda do inglês (strenghts, weaknestes, opportunities and threats), forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, é uma ferramenta ideal, que pode ser utilizada no processo de gestão e verificação da atividade turística em um município.
A SWOT é composta por 04 quadrantes, o ambiente interno, que é aquele que se pode controlar as Forças e Fraquezas, e o ambiente externo, o que não se pode controlar Oportunidades e Ameaças.
Sendo assim, buscou-se saber os pontos fortes e fracos do município de Canguaretama/RN, para tanto, realizou-se uma oficina no dia 04 de setembro de 2014 na localidade de Barra do Cunhaú, Distrito do referente município, com alguns atores sociais envolvidos direta e indiretamente com a atividade turística, que foram identificados em um banco de dados onde constam 74 pessoas, o qual foi constituído através da apresentação do projeto do Plano Mu-nicipal de Turismo no dia 24 de julho de 2014 no IFRN Campus Canguaretama.
Gráfico 01: Atores Sociais compostos por Iniciativa privada, Iniciativa pública e Sociedade Civil Organizada e Comunidade local.
Fonte: Dados da Pesquisa, 2014.
POPULAÇÃO LOCAL
14%
SOCIEDADE CIVILORGANIZADA
24%
INICIATIVA PÚBLICA22%
INICIATIVA PRIVADA40%
34
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
Dessa forma, para a oficina da Matriz SWOT compareceram 23 partici-pantes, que foram divididos em 04 grupos, onde elencaram 94 itens para a obtenção da SWOT. A partir da SWOT, pôde-se identificar e selecionar 07 áreas prioritárias em que a população demanda mais, são elas:
1. Infraestrutura2. Marketing3. Meio ambiente e sustentabilidade4. Empreendedorismo5. Capacitação 6. Cultura7. Turismo
Posteriormente fez-se uma triagem dos 94 itens elencados, uma vez que muitos se repetiam, contudo, todos os itens elencados na oficina podem ser conferidos na íntegra, nos quadrantes abaixo:
FORÇAS
1. Existência de um hospital, boas escolas (Escola Indígena), bom acesso a Barra
do Cunhaú;
2. Localização privilegiada com relação a duas Capitais: Natal e João Pessoa;
3. Existência de serviços bancários (Bradesco, Banco do Brasil, loterias Caixa);
4. Vias de acesso (BR-101), (RN-269);
5. O Centro de turismo localizado em Barra do Cunhaú encontra-se em reformas;
6. A obra do Centro de Atendimento ao Turista encontra-se em andamento;
7. Algumas ruas e estradas da cidade estão pavimentadas e outras encontram-se
em andamento;
8. Implantação do Projeto Orla;
9. Projeto Tamar (Proteção a desova de Tartarugas);
10. Canguaretama está inclusa em uma Área de Proteção Ambiental (APA Piquiri
Una, Criada em 1990);
11. Leis de Combate à Poluição Sonora;
12. Divulgação da Cidade e dos atrativos turísticos em rádio, TV, redes sociais;
35
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
13. Divulgação em Feiras de Turismo (Associação Brasileira das Agências de
Viagens-ABAV);
14. Existência de Atrativos: Religiosos (Santuário Chama de Amor onde localize
a Igreja dos Mártires Cunhaú) Pedagógicos, Ecológicos (Passeio de Barco pe-
las águas do Rio Curimataú), Culturais, Esportes Náuticos, Aventura e Pesca
Esportiva;
15. Meios de hospedagens diversificados para cada tipo de Cliente;
16. Variedade de restaurantes e gastronomia destacando-se a Litorânea e Caipira
(Oferta-se Camarão, Moqueca de Peixe, Caranguejos entre outras da culinária
local);
17. Mercado do Peixe é um dos maiores, e que mais cresce na região;
18. Lendas existentes tais como: Pai do mangue, Comadre fulozinha, O batatão
entre outras existentes no Município;
19. Existência de bons grupos culturais (Chegança “Existente apenas em Cangua-
retama”, Coco de Roda, Fandango, Capoeira, Quadrilha, Toré “Dança indígena”,
Fanfarra);
20. Patrimônio: praças, engenhos, usinas, minas, imagens sacras...
21. Artesanato em cestas e cerâmicas, arte com coqueiro, artesanato indígena;
22. Existência de uma Comunidade indígena (Comunidade Catu);
23. Diversificação de Cursos Básicos e Profissionalizantes;
24. Fóruns (Saúde, Educação, Turismo, etc.);
25. IFRN-Campus Canguaretama com foco principal em desenvolver o Turismo na
região.
26. Pronatec
27. Festas Tradicionais: Réveillon, Santos Reis, São Sebastião entre outros atrati-
vos locais.
28. Estádio de Futebol (Uruá);
29. Carnaval de Barra do Cunhaú;
30. Projetos de inclusão social como (SENAC, IFRN, AIBA) estão em parcerias com o município;
36
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
Para os participantes, as principais forças se configuram como as belezas naturais do município, quais sejam: rios, praia, manguezal, fauna, flora. O fato de o município possuir um Instituto Federal e oferecer cursos no eixo do turismo, além de outros cursos que são oferecidos pelo SENAC e PRONATEC, tais como: camareira, inglês, garçom, entre outros, são elementos que con-tribuem com o município. Assim como, a existência do projeto barco escola, que visa a integração de estudantes com o meio ambiente por meio de aula didática.
O município de Canguaretama é o único da microrregião do litoral sul que possui uma escola indígena, localizada no Catu dos Eleotéreos onde até hoje são repassadas algumas práticas indígenas, sendo esta característica, considerada uma força pelos participantes. Outro ponto forte identificado foi o patrimônio material de Canguaretama que é constituído por imagens sacras, engenhos como o engenho Pituaçu, artesanatos com coqueiros, bem como, lendas e grupos culturais.
Por sua vez, os meios de hospedagens, quase todos localizados em Barra do Cunhaú, possuem serviços diversificados, assim também como a gastro-nomia local que encontra em diversos restaurantes do município uma forma de se destacar.
Quanto aos serviços bancários oferecidos, pode-se citar: Loterias Caixa, Banco do Brasil e Bradesco. A localização de Canguaretama/RN está entre duas capitais Natal/RN e João Pessoa/PB facilitando o seu acesso; outro ponto forte é com relação à participação do município no Polo Costa das Dunas. Além disso, Canguaretama está inclusa em uma Área de Proteção Ambiental, a APA Piquiri-Una. O projeto Orla também está presente no município visando contribuir com o desenvolvimento local.
No que se refere às fraquezas identificadas pelos participantes da oficina, os resultados foram:
FRAQUEZAS
1. Equipamentos inadequados fazem a coleta do lixo;
2. Algumas ruas da cidade e de seus distritos não possuem iluminação;
3. Falta de manutenção das estradas, ocasiona buracos, desmotivando muitas vezes
o turista e visitantes a conhecer a cidade;
4. Falta de saneamento básico, os esgotos escoam a céu aberto sendo muitos destes
jogados no mar e em rios do Munícipio.
5. Obras irregulares por falta de fiscalização;
37
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
6. Sinalização inadequada, fazendo com que o turista não tenha uma boa legibili-
dade da cidade;
7. Hospital não possui estruturas para bom atendimento, deficiência na prestação
de socorros por falta de equipamentos para atender a população;
8. Na Cidade não existem Maternidades;
9. Falta de refeitórios nas escolas;
10. RN-269 que liga Canguaretama a Barra do Cunhaú não possui acostamento nem
sinalização;
11. Os meios de hospedagem são insuficientes quanto a capacidade de leitos;
12. Policiamento insuficiente na Cidade e nos distritos;
13. Loteamentos clandestinos por falta de regulamentação da Prefeitura;
14. Má qualidade dos transportes públicos;
15. Serviços de comunicação com variação de, regular a ruim (Sinal de Internet,
Celular, Tv);
16. Degradação do Mangue por parte da própria população;
17. Inexistência de leis com descarte do lixo em vias públicas e em locais ambientais;
18. Falta de conscientização da população contribui com o descarte indevido do lixo
contribuindo com a poluição de Rios e do Mangue;
19. Poluição sonora
20. As Usinas e Empresas de camarões descartam seus resíduos químicos em rios;
21. A Coleta do lixo não acontece em horários específicos ocasionando muitas vezes
o acúmulo de lixo nas ruas, não existe coleta seletiva no Município;
22. Marketing insuficiente (Qualidade regular do marketing realizado);
23. Divulgação apenas em redes sociais; Não existem ações promocionais locais,
nem feiras);
24. Orçamento deficiente para divulgação (Mesmo assim existe divulgação com o
pouco recurso fornecido);
25. Não há existência de roteiros no município, porém, o município desponta com
alguns segmentos turísticos;
26. Precariedade na Prevenção às drogas (PROERD para o município)
27. Inexistência de Educação Ambiental por parte do Município;
28. Não há existência de cooperativas de reciclagem nem coleta seletiva;
38
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
Segundo os participantes as vias de acesso do município estão em más condições, há falta de saneamento básico no município, a segurança pública é insuficiente para a localidade e seus respectivos distritos. A quantidade de leitos é insuficiente no período de alta estação (sazonalidade turística) que ocorre de novembro a fevereiro, além disso os serviços de comunicação são tidos como precários. Outro ponto negativo é com relação ao turismo de bate-volta caracterizado pela visita do turista, porém, que não pernoita.
Outro ponto negativo é com relação à poluição de rios, do mar e do próprio manguezal, assim também, como o desmatamento do mesmo. Sobre loteamen-tos clandestinos no município, os participantes apontaram que eles ocorrem em razão da falta de estrutura que a prefeitura não oferece à população. Por fim, o transporte intermunicipal é um outro fator tido como insuficiente.
Quanto ás oportunidades elencadas, destacam-se:
OPORTUNIDADES
1. Novas empresas e novos postos de trabalho em algumas áreas, tais como: se-
gurança, educação, meio ambiente e turismo.
2. Demanda de serviços;
3. Estrutura de atendimento ao kitesurf;
4. Transporte intermunicipal e existência de uma RN que interliga os municípios;
5. Novas empresas e novos postos de trabalho em algumas áreas, tais como: se-
gurança, educação, meio ambiente e turismo.
6. Oportunidade de criação de novas vias de acesso com as estradas vicinais;
7. Qualidade das belezas naturais, históricas e culturais
8. Vias de acesso, ciclovia e acostamento: oportunidade para se desenvolver;
9. Criação de uma marca do destino turístico;
10. Possíveis incentivos e abertura a implementação de roteiros no município;
11. Turismo pedagógico e náutico são nichos/segmentos importantes para o destino
12. Desenvolvimento do setor de eventos no município;
13. Diversificação dos atrativos náuticos no município;
14. Integração entre entidades importantes como SEBRAE, IFRN, SETUR, entre outros.
15. Material impresso com os atrativos da cidade;
39
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
Os participantes visam como uma oportunidade a criação de uma marca para o município, eles acreditam que o kite-surf é muito forte na localidade e, portanto, atrelado a outros atrativos existentes, o município oferece grande potencial para compor roteiros turísticos em vários segmentos: religiosos, ecológicos, culturais, náuticos, aventura e de pesca; assim como visam novas frentes de trabalho na atividade turística. Contudo, acreditam que há pos-sibilidades de incremento com novas empresas em áreas como: segurança, educação e meio ambiente.
Nessa perspectiva, as ameaças apontadas foram:
AmEAÇAS
1. Falta da ponte sobre o Rio Catu (RN-269) pode não ocasionar a chegada de Tu-
ristas e visitantes entre outros que precisem chegar a localidade;
2. Estrada sem conservação, acostamento e iluminação da RN 269 (Dr. Sávio Vieira)
3. Falta de repasse de verbas por parte do governo para a Prefeitura na aplicação
em hospitais, saneamento e outras necessidades do Município;
4. Sazonalidade: Período de baixa e alta estação;
5. Dificuldade por meio Fornecedores de empresas atacadistas (que entregam até
Pipa);
6. Sinalização turística sobre Barra de Cunhaú insuficiente na BR 101;
7. Transporte público estadual para Canguaretama insuficiente;
8. Possíveis apagões e oscilações de corrente energética –(COSERN);
9. Serviços de comunicações precários (internet, telefonia fixa e móvel e Correios
na área Rural);
10. Abastecimento de água insuficiente –(CAERN);
11. Tráfico de drogas;
12. Rigorosidade com as leis ambientais;
13. Avanço gradativo do mar;
14. Falta de regulamento da APA Piquiri Una;
15. Leis que não protejam o atrativo natural local;
16. Degradação natural do mangue.
17. Turismo em massa;
18. Falta de divulgação por parte do Estado (EMPROTUR);
19. Divulgação equivocada do destino turístico (Roteiros inclusos com o nome Pipa
utilizam Barra do Cunhaú como atrativo);
20. Desenvolvimento acelerado dos municípios vizinhos;
21. Monopólio turístico com relação as empresas externas, além do turismo de bate
e volta;
40
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
O avanço do mar foi considerado uma ameaça devido ao seu gradativo adiantamento vindo a impactar diretamente a atividade turística. O desenvol-vimento acelerado de municípios vizinhos pode ser considerado uma ameaça por que variando de como a outra cidade oferece o serviço, o turista será atraído pela qualidade prestada e os participantes da oficina reconheceram que Canguaretama ainda não possui produtos turísticos competitivos e com qualidade suficientes para disputar com cidades vizinhas como: Baia Formosa, Tibau do Sul e Goianinha.
Sobre a falta de repasse de recursos financeiros pelo Governo do Estado, eles informaram que esta questão pode impactar diretamente por que se não houver repasse para áreas como saúde, segurança e infraestrutura, o município não irá oferecer um bom atendimento nem aos seus moradores e nem aos turistas.
Ao realizar essa coleta de dados que aponta os itens identificados pelos atores sociais na oficina para construção da Matriz SWOT, percebe-se que os problemas enfrentados para o desenvolvimento do turismo local são desafia-dores. Contudo, em razão da quantidade de problemas levantados (fraquezas e ameaças), foi necessário eleger os que seriam tratados como prioridade.
Assim, sabendo que os 94 itens apresentados também se repetiam em alguns momentos, foi necessário realizar uma triagem, onde 40 foram iden-tificados como mais relevantes para o contexto do desenvolvimento turístico local.
A partir de então, uma nova oficina foi realizada para determinar esse ponto e a Matriz GUT foi implementada, onde os resultados são apresentados em seguida.
mATRIZ GUT1
A partir da SWOT, pôde-se identificar e selecionar 07 áreas prioritárias, con-forme mencionado anteriormente; além disso, para aplicar a Matriz GUT foi necessário selecionar alguns itens entre os 94 apontados. Esses itens/problemas
1 A técnica GUT foi desenvolvida por Kepner e Tregoe, especialistas na resolução de questões organizacionais, e tinha como finalidade orientar decisões mais complexas, ou seja, decisões que envolvem muitas questões. A mistura de problemas por si só gera confusão, e acaba dificultando a visão do administrador na identificação dos problemas prioritários e na sua relevância. Nesse caso, é preciso separar cada problema que tenha causa própria e somente após isso, saber qual a prioridade na solução dos problemas identificados. A Matriz GUT atua justamente nesse aspecto, selecionando e escalonando os problemas, e levando em conta os principais impactos positivos e negativos que a correção dos mesmos pode trazer. (Disponível em: http://www.portal-administracao.com/2014/01/matriz-gut-conceito-e-aplicacao.html).
41
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
foram distribuídos nas áreas prioritárias, contando com um quantitativo total de 40 problemas, são eles:
Quadro 01: Áreas prioritárias e itens utilizados na realização da Matriz GUT
áREAS PRIORITáRIAS ITENS ELENCADOS PARA APLICAÇÃO DA mATRIZ GUT
INFRAESTRUTURA
1. Vias de acesso
2. Acesso aquaviário
3. Transporte público
4. Saneamento básico
5. Segurança Pública
6. Serviços de comunicação (sinal de internet,
telefone móvel)
7. Iluminação pública
8. Abastecimento de água
9. Rede hospitalar
mARKETING
10. Divulgação equivocada do destino
11. Qualidade do material de divulgação turística
(impresso)
12. Qualidade do material de divulgação turística
(virtual)
13. Orçamento para divulgação do destino
14. Logomarca do destino
mEIO AmBIENTE E SUS-TENTABILIDADE
15. Ações de educação ambiental
16. Reciclagem e coleta seletiva do lixo
17. Leis ambientais
18. Avanço do mar
19. Poluição de rios e mangues
20. Descarte de resíduos químicos
EmPREENDEDORISmO
21. Carga tributária
22. Parceria com entidades estaduais e federais
23. Incentivo à abertura de novas empresas
24. Captação de novos investimentos
42
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
CAPACITAÇÃO
25. Oferta de cursos profissionalizantes
26. Oferta diversificada de cursos em outras mo-
dalidades (técnico, superior e pós)
27. Qualidade do ensino nas escolas municipais
CULTURA
28. Patrimônios materiais
29. Grupos culturais
30. Artesanato
TURISmO
31. Sinalização turística
32. Meios de Hospedagens (quantidade de leitos)
33. Qualidade dos estabelecimentos de alimen-
tação fora do lar
34. Atrativos turísticos
35. Roteirização turística
36. Segmentação turística
37. Desenvolvimento do setor de eventos
38. Perfil do turista (turismo de massa)
39. Monopólio turístico (empresas locais)
40. Opções de lazer
Fonte: Dados da pesquisa, 2015.
Diante dos dados apontados na matriz SWOT, houve a necessidade de priorizar as demandas locais. Dessa forma, foi realizada uma oficina utilizando a ferramenta Matriz GUT que objetiva priorizar os problemas identificados, conforme gravidade, urgência e tendência, ver tabela 01.
Tabela 01: Matriz GUT
Gravidade Urgência Tendência Índice de média
Sem gravidade Pode esperar ... Não irá mudar 1
Pouco grave Pouco urgente ... Irá piorar a longo prazo 2
Grave O mais rápido pos-sível ... Irá piorar 3
Muito grave É urgente ... Irá piorar em pou-co tempo 4
Extremamente grave
Precisa de ação imediata
... Irá piorar rapida-mente 5
Fonte: Dados da Pesquisa, 2015.
43
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
Para a realização desse trabalho, os pesquisadores promoveram uma oficina que ocorreu no IFRN Campus Canguaretama, no dia 24 de novembro de 2015, onde 13 pessoas participaram. O intuito foi elencar os principais problemas apontados na matriz SWOT e divididos por áreas, em seguida, classificando-os conforme sua prioridade.
Ao serem divididos por áreas prioritárias e distribuídos entre os partici-pantes da oficina, os problemas demandados pelos atores sociais receberam uma classificação de acordo com a sua gravidade, urgência e tendência para resolução. Portanto, obtiveram-se os seguintes resultados, descritos na tabela 02.
44
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
Tab
ela
02
: Res
ulta
do d
os p
robl
emas
, co
nfor
me
mat
riz
GU
T.
Pro
ble
mas
Gra
vid
ad
eU
rgên
cia
Ten
dên
cia
méd
ia C
ríti
ca
Índi
ceIn
dica
dor
Índi
ceIn
dica
dor
Índi
ceIn
dica
dor
Via
s de
ace
sso
3G
rave
3O
mai
s rá
pido
pos
síve
l4
...
Irá
pior
ar e
m
pouc
o te
mpo
36
Ace
sso
aqua
viár
io2
Pouc
o gr
ave
3O
mai
s rá
pido
pos
síve
l2
...
Irá
pior
ar a
lo
ngo
praz
o12
Tran
spor
te p
úblic
o3
Gra
ve3
O m
ais
rápi
do p
ossí
vel
3..
. Ir
á pi
orar
27
San
eam
ento
bás
ico
4M
uito
gra
ve5
Prec
isa
de a
ção
imed
iata
4..
. Ir
á pi
orar
em
po
uco
tem
po80
Seg
uran
ça p
úblic
a4
Mui
to g
rave
5Pr
ecis
a de
açã
o im
edia
ta4
...
Irá
pior
ar e
m
pouc
o te
mpo
80
Ser
viço
s de
com
unic
a-çã
o (s
inal
de
inte
rnet
, te
lefo
ne m
óvel
3G
rave
3O
mai
s rá
pido
pos
síve
l3
...
Irá
pior
ar27
Ilum
inaç
ão p
úblic
a3
Gra
ve3
O m
ais
rápi
do p
ossí
vel
3..
. Ir
á pi
orar
27
Aba
stec
imen
to d
e ág
ua2
Pouc
o gr
ave
3O
mai
s rá
pido
pos
síve
l3
...
Irá
pior
ar18
Red
e ho
spital
ar4
Mui
to g
rave
4É
urge
nte
4..
. Ir
á pi
orar
em
po
uco
tem
po64
Div
ulga
ção
equi
voca
da
do d
estino
3G
rave
3O
mai
s rá
pido
pos
síve
l3
...
Irá
pior
ar27
Qua
lidad
e do
mat
eria
l de
div
ulga
ção
turíst
ica
(im
pres
so)
3G
rave
4É
urge
nte
5..
. Ir
á pi
orar
ra
pida
men
te60
45
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
Qua
lidad
e do
mat
eria
l de
div
ulga
ção
turíst
ica
(virtu
al)
3G
rave
4É
urge
nte
4..
. Ir
á pi
orar
em
po
uco
tem
po48
Orç
amen
to p
ara
divu
l-ga
ção
do d
estino
4M
uito
gra
ve4
É ur
gent
e3
...
Irá
pior
ar48
Logo
mar
ca d
o de
stin
o3
Gra
ve4
É ur
gent
e4
...
Irá
pior
ar e
m
pouc
o te
mpo
48
Açõ
es d
e ed
ucaç
ão
ambi
enta
l3
Gra
ve3
O m
ais
rápi
do p
ossí
vel
3..
. Ir
á pi
orar
27
Rec
icla
gem
e c
olet
a se
-le
tiva
do
lixo
4M
uito
gra
ve4
É ur
gent
e4
...
Irá
pior
ar e
m
pouc
o te
mpo
64
Leis
am
bien
tais
3G
rave
3O
mai
s rá
pido
pos
síve
l3
...
Irá
pior
ar27
Ava
nço
do m
ar4
Mui
to g
rave
3O
mai
s rá
pido
pos
síve
l3
...
Irá
pior
ar36
Polu
ição
de
rios
e
man
gues
4M
uito
gra
ve4
É ur
gent
e4
...
Irá
pior
ar e
m
pouc
o te
mpo
64
Des
cart
e de
res
íduo
s qu
ímic
os3
Gra
ve4
É ur
gent
e4
...
Irá
pior
ar e
m
pouc
o te
mpo
48
Car
ga t
ribu
tária
4M
uito
gra
ve4
É ur
gent
e3
...
Irá
pior
ar48
Parc
eria
com
ent
idad
es
esta
duai
s e
fede
rais
3G
rave
4É
urge
nte
3..
. Ir
á pi
orar
36
46
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
Ince
ntiv
o à
aber
tura
de
nova
s em
pres
as3
Gra
ve3
O m
ais
rápi
do p
ossí
vel
3..
. Ir
á pi
orar
27
Cap
taçã
o de
nov
os
inve
stim
ento
s4
Mui
to g
rave
4É
urge
nte
3..
. Ir
á pi
orar
48
Ofe
rta
de
curs
os
profi
ssio
naliz
ante
s2
Pouc
o gr
ave
3O
mai
s rá
pido
pos
síve
l3
...
Irá
pior
ar18
Ofe
rta
dive
rsifi
cada
de
cur
sos
em o
utra
s m
odal
idad
es (
técn
ico,
su
perior
e p
ós)
3G
rave
4É
urge
nte
3..
. Ir
á pi
orar
36
Qua
lidad
e do
ens
ino
nas
esco
las
mun
icip
ais
3G
rave
4É
urge
nte
4..
. Ir
á pi
orar
em
po
uco
tem
po48
Patr
imôn
ios
mat
eria
is3
Gra
ve4
É ur
gent
e3
...
Irá
pior
ar36
Gru
pos
cultur
ais
3G
rave
4É
urge
nte
3..
. Ir
á pi
orar
36
Art
esan
ato
3G
rave
4É
urge
nte
3..
. Ir
á pi
orar
36
Sin
aliz
ação
tur
ística
4M
uito
gra
ve4
É ur
gent
e4
...
Irá
pior
ar e
m
pouc
o te
mpo
64
Mei
os d
e ho
sped
agen
s (q
uant
idad
e de
leitos
)3
Gra
ve3
O m
ais
rápi
do p
ossí
vel
3..
. Ir
á pi
orar
27
47
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
Qua
lidad
e do
s es
tabe
-le
cim
ento
s de
alim
enta
-çã
o fo
ra d
o la
r3
Gra
ve3
O m
ais
rápi
do p
ossí
vel
3..
. Ir
á pi
orar
27
Atr
ativ
os t
urís
tico
s3
Gra
ve4
É ur
gent
e3
...
Irá
pior
ar36
Rot
eiriza
ção
turíst
ica
4M
uito
gra
ve4
É ur
gent
e3
...
Irá
pior
ar48
Seg
men
taçã
o tu
ríst
ica
3G
rave
4É
urge
nte
3..
. Ir
á pi
orar
36
Des
envo
lvim
ento
do
se-
tor
de e
vent
os4
Mui
to g
rave
4É
urge
nte
3..
. Ir
á pi
orar
48
Perfi
l do
turist
a3
Gra
ve4
É ur
gent
e3
...
Irá
pior
ar36
Mon
opól
io T
urís
tico
4M
uito
gra
ve3
O m
ais
rápi
do p
ossí
vel
3..
. Ir
á pi
orar
36
Opç
ões
de la
zer
3G
rave
4É
urge
nte
4..
. Ir
á pi
orar
em
po
uco
tem
po48
Font
e: D
ados
da
pesq
uisa
, 20
15.
48
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
A partir destes resultados, foi possível apontar os problemas com maior média crítica e elencar cada um deles em um ranking, conforme tabela 03. Esses resultados indicam quais são as áreas e os problemas mais graves e que precisam ser trabalhados o quanto antes para que o turismo possa se desenvolver no município, pois impactam diretamente na qualidade dos serviços, equipamentos e compromete o avanço do destino e de todo o seu potencial, especialmente, num curto prazo.
Tabela 03: Ranking dos 40 problemas mais importantes para o município de Canguaretama/RN.
Ordem Pontuação Problema
Maior Urgência 1 80 Segurança pública
2 80 Saneamento básico
3 64 Sinalização turística
4 64 Poluição de rios e mangues
5 64 Reciclagem e coleta seletiva do lixo
6 64 Rede hospitalar
7 60Qualidade do material de divulgação turística
(impresso)
8 48 Opções de lazer
9 48 Desenvolvimento do setor de eventos
10 48 Roteirização turística
11 48 Qualidade do ensino nas escolas municipais
12 48 Captação de novos investimentos
13 48 Carga tributária
14 48 Descarte de resíduos químicos
15 48 Logomarca do destino
16 48 Orçamento para divulgação do destino
17 48Qualidade do material de divulgação turística
(virtual)
18 36 Monopólio Turístico
19 36 Perfil do turista
20 36 Segmentação turística
21 36 Atrativos turísticos
22 36 Artesanato
23 36 Grupos culturais
49
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
24 36 Patrimônios materiais
25 36Oferta diversificada de cursos em outras mo-
dalidades (técnico, superior e pós)
26 36 Parceria com entidades estaduais e federais
27 36 Avanço do mar
28 36 Vias de acesso
29 27Qualidade dos estabelecimentos de alimenta-
ção fora do lar
30 27 Meios de hospedagens (quantidade de leitos)
31 27 Incentivo à abertura de novas empresas
32 27 Leis ambientais
33 27 Ações de educação ambiental
34 27 Divulgação equivocada do destino
35 27 Iluminação pública
36 27Serviços de comunicação (sinal de internet,
telefone móvel
37 27 Transporte público
38 18 Oferta de cursos profissionalizantes
Menor Urgência
39 18 Abastecimento de água
40 12 Acesso aquaviário
Fonte: Dados da pesquisa, 2015.
Por fim, a priorização dessas necessidades locais, foi transformada em um banco de possíveis ações que devem ser sanadas no curto, médio e longo prazos, obedecendo a um horizonte de 10 anos, conforme prevê este plane-jamento inicial para o município em tela.
50
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
5. BANCO DE AÇÕES DO PLANO mUNICIPAL DE TURISmO 2015-2025
O mapa estratégico apresentado anteriormente é um instrumento que permite a melhor visualização da estrutura deste plano, uma vez que resume os prin-cipais fatores que o compõe.
Partindo desta visualização, apresenta-se em seguida um banco de ações com os 40 elementos-chave de intervenção a partir deste trabalho, identificados como problemas no capítulo Matriz GUT, o qual trata sobre sua priorização. Este banco de 62 ações permite visualizar opções e/ou sugestões para dar andamento ao tratamento das questões levantadas até aqui.
Contudo, não permitem esgotar as possibilidades de atuação e, ainda, sugerem atualização periodicamente. Este banco de ações visa, sobretudo, iniciar as propostas de operacionalização e resolução dos problemas levanta-dos e que atravancam o desenvolvimento da atividade turística no município de Canguaretama.
Por fim, este plano deve ter as suas ações ajustadas, no que se refere a prazos, no detalhamento dos processos para atingir aos resultados esperados e nos atores que irão conduzir e/ou participar das atividades propostas. Pois, é um documento que inicia todo um ciclo de debates, que irão construir o caminho para o tão almejado desenvolvimento turístico.
Em suma, este plano precisa ser revisto pelo menos 01 vez por ano, a fim de reajustar as ações de acordo com a realidade enfrentada gradativa-mente, analisando fatores externos que influenciam diretamente em sua implementação, tais como: cenário político, conflitos armados, ameaças de grupos extremistas, variações na moeda Nacional, crise hídrica e energética, apenas para citar alguns. Além dos fatores internos, que incluem: escassez de recursos para implementação de obras específicas, falta de articulação política do município com os governos federal e estadual, gestão ineficiente da máquina pública, alterações climáticas, falta de integração entre os atores, entre outros.
51
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
BA
NC
O D
E A
ÇÕ
ES
INFR
AES
TR
UTU
RA
R
AN
KIN
G
GU
TELE
mEN
TO
-CH
AV
E
(Pro
ble
ma)
AÇ
ÕES
CO
mO
QU
AN
DO
QU
Em
28º
Via
s de
ace
sso
- M
elho
rar
estr
adas
e r
uas
do
mun
icíp
io,
torn
ando
o a
cess
o às
lo
calid
ades
do
mun
icíp
io m
ais
segu
ras.
- Crian
do a
cost
amen
tos
e, a
inda
, si
naliz
ação
ade
quad
a.-
Até
dez
embr
o de
201
9-
Gov
erno
M
unic
ipal
e
Esta
dual
40º
Ace
sso
aqua
viár
io
- Con
stru
ir p
onte
sob
re o
rio
Cat
u pa
ra d
ar a
cess
o en
tre
as
prai
as d
e Sib
aúm
a e
Bar
ra d
o Cun
haú,
fac
ilita
ndo
a ch
egad
a do
s tu
rist
as e
for
nece
dore
s at
a-ca
dist
as a
o di
strito
.
- Via
biliz
ar p
reço
s m
ais
just
os
para
a t
rave
ssia
da
Bal
sa.
- Atr
avés
de
parc
eria
s en
tre
os G
o-ve
rnos
(Es
tadu
al e
Mun
icip
al),
es-
peci
alm
ente
, fa
cilit
ando
o r
epas
se
de v
erba
s. É
pre
ciso
cob
rar
a co
ns-
truç
ão d
a po
nte
junt
o ao
Gov
erno
do
Est
ado,
um
a ve
z qu
e o
proj
eto
já e
xist
e.
- Rea
lizar
reu
niõe
s e
disc
utir
com
os
bals
eiro
s so
bre
os p
reço
s pr
atic
ados
.
- Até
dez
embr
o de
202
0
- Até
jul
ho d
e 20
18
- Pr
efei
tura
M
unic
ipal
e
soci
e-da
de c
ivil
orga
niza
da
- Sec
reta
ria
de T
uris
mo
52
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
37º
Tran
spor
te p
úblic
o
- M
elho
rar
o tr
ansp
orte
Púb
lico
e o
desl
ocam
ento
dos
mor
ado-
res
de s
eus
dist
rito
s pa
ra o
cen
-tr
o da
cid
ade.
- D
esen
volv
er u
m p
roje
to q
ue
inte
rlig
ue e
abr
anja
tod
os o
s di
s-tr
itos
de
Can
guar
etam
a, p
or m
eio
de li
nhas
reg
ular
es d
e tr
ansp
orte
pú
blic
o.
- Até
dez
embr
o de
201
9-
Pref
ei-
tura
e S
e-cr
etar
ias
rela
cion
adas
2ºSan
eam
ento
bás
ico
- Im
plan
tar
o sa
neam
ento
bás
i-co
da
cida
de,
com
o o
bjet
ivo
de
ajud
ar a
dim
inui
r a
polu
ição
dos
m
angu
es e
rio
s qu
e re
cebe
m o
s es
goto
s a
céu
aber
to,
prej
udi-
cand
o as
sim
a c
idad
e e
a sa
úde
da p
opul
ação
.
- Cob
rar
o re
pass
e de
ver
bas
por
part
e do
gov
erno
Est
adua
l, pa
ra m
elho
rias
de
área
s co
mo
sane
amen
to,
saúd
e e
educ
ação
.
- El
abor
ar p
roje
tos
viáv
eis
e bu
s-ca
r re
curs
os p
ara
impl
anta
ção
do
sane
amen
to.
- In
form
ar e
con
vida
r a
popu
laçã
o pa
ra a
com
panh
ar o
and
amen
to d
o re
pass
e de
rec
urso
s e
dos
entr
aves
po
r pa
rte
do g
over
no E
stad
ual,
as-
sim
, a
popu
laçã
o po
de c
obra
r ju
n-to
. Pa
ra t
anto
, é
impo
rtan
te r
ealiz
ar
reun
iões
par
a pr
esta
ção
de c
onta
s so
bre
o pr
oces
so.
- Até
jul
ho d
e 20
17
- D
e M
arço
de
201
6 at
é a
entr
ega
das
obra
s de
im-
plan
taçã
o do
sa
neam
ento
bá
sico
.
- Pr
efei
-tu
ra e
Se-
cret
aria
s in
tere
ssad
as
- Sec
reta
ria
de o
bras
e
soci
e-da
de c
ivil
orga
niza
da
53
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
1ºSeg
uran
ça P
úblic
a
- Com
bate
r o
tráfi
co d
e dr
ogas
no
mun
icíp
io,
pois
a c
omer
cial
i-za
ção
de d
roga
s at
rai v
iolê
ncia
e
afas
ta v
isitan
tes.
- Aum
enta
r o
núm
ero
de p
o-lic
iais
na
rua,
mel
hora
ndo
a se
gura
nça
e ev
itan
do a
deg
ra-
daçã
o do
pat
rim
ônio
púb
lico.
- Rea
lizar
ope
raçõ
es q
ue c
oíba
m
a en
trad
a e
o us
o de
dro
gas
no
mun
icíp
io.
- Fo
rtal
ecer
inic
iativa
s qu
e vi
sam
tira
r as
pes
soas
des
te m
eio.
- Sol
icitar
ref
orço
jun
to a
o go
vern
o do
est
ado,
res
pons
ável
pel
o po
licia
-m
ento
dos
mun
icíp
ios.
Atr
avés
de
ofíc
ios
e re
uniõ
es,
aler
tand
o so
bre
a si
tuaç
ão d
o m
unic
ípio
.
- A p
artir
de
mai
o de
201
6 e
por
tem
po
inde
term
inad
o.
- Até
dez
embr
o de
201
6.
- Até
jun
ho d
e 20
16.
Gov
erno
Fe
dera
l, Es
tadu
al e
M
unic
ipal
- Sec
reta
ria
de A
ssis
tên-
cia
soci
al
- Pr
efei
tura
e
secr
e-ta
ria
de
segu
ranç
a
36º
Ser
viço
s de
com
unic
a-çã
o (s
inal
de
inte
rnet
, te
lefo
ne m
óvel
)
- M
elho
rar
os s
ervi
ços
de c
omu-
nica
ção,
fac
ilita
ndo-
a en
tre
pes-
soas
de
outr
as c
idad
es e
reg
iões
po
r m
eio
do a
cess
o à
inte
rnet
, te
lefo
ne fi
xo e
cel
ular
.
- Po
r m
eio
de t
orre
s de
fre
quên
cia
que
mel
hore
m o
sin
al d
este
s se
rvi-
ços.
Par
a ta
nto,
é p
reci
so r
euni
r-se
co
m a
s em
pres
as q
ue já
oper
am n
o m
unic
ípio
e v
erifi
car
as p
ossi
bilid
a-de
s de
am
plia
ção
do s
inal
.
- Até
dez
embr
o de
201
7-
Pref
eitu
ra,
inic
iativa
pr
ivad
a e
empr
esa
oper
ador
a do
sin
al
loca
l, ta
nto
de in
tern
et
quan
to d
e te
lefo
nia.
54
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
35º
Ilum
inaç
ão p
úblic
a
- M
elho
rar
o fo
rnec
imen
to d
e en
ergi
a el
étrica
, ev
itan
do o
sci-
laçõ
es d
a co
rren
te e
nerg
étic
a,
para
mel
hor
aten
der
as n
eces
si-
dade
s da
pop
ulaç
ão e
vis
itan
tes.
- Rea
lizar
reu
nião
jun
tam
ente
com
a
CO
SER
N e
iden
tific
ar a
s po
ssib
i-lid
ades
de
mel
horia
dos
serv
iços
pr
esta
dos
no m
unic
ípio
.
- In
stal
ar p
oste
s em
luga
res
que
não
poss
uem
ilum
inaç
ão (
a ex
em-
plo
da e
stra
da q
ue d
á ac
esso
a B
ar-
ra d
o Cun
haú)
e f
azer
man
uten
ção
nos
que
já p
ossu
em.
- Até
out
ubro
de
201
7.
- Até
jun
ho
de 2
019
para
in
stal
ação
e
por
tem
po in
-de
term
inad
o a
man
uten
ção.
- Pr
efei
tura
, CO
SER
N e
Sec
reta
ria
de o
bras
.
- Pr
efei
tura
, CO
SER
N e
Sec
reta
ria
de o
bras
.
39º
Aba
stec
imen
to d
e ág
ua
- M
elho
rar
o ab
aste
cim
ento
de
água
no
mun
icíp
io,
evitan
do
sua
falta
para
a p
opul
ação
loca
l, pr
inci
palm
ente
, no
s pe
ríod
os d
e al
ta e
staç
ão.
- Rea
lizar
reu
nião
jun
tam
ente
com
a
CAER
N e
iden
tific
ar a
s po
ssib
i-lid
ades
de
mel
horia
dos
serv
iços
pr
esta
dos
no m
unic
ípio
.
- Até
dez
embr
o de
201
8.-
Pref
eitu
ra,
CAER
N e
Sec
reta
ria
de o
bras
.
6ºRed
e ho
spital
ar
- M
elho
rar
os h
ospi
tais
par
a at
ende
r a
popu
laçã
o co
m e
qui-
pam
ento
s ad
equa
dos
e pr
ofis-
sion
ais
espe
cial
izad
os.
- Fa
zer
um le
vant
amen
to d
os
equi
pam
ento
s e
profi
ssio
nais
que
ne
cess
ário
s pa
ra m
elho
rar
o at
en-
dim
ento
no
hosp
ital
da
cida
de;
em
segu
ida,
sol
icitar
ao
gove
rno
do
Esta
do a
s de
vida
s so
luçõ
es.
- Até
dez
embr
o de
201
6.-
Sec
reta
ria
de s
aúde
, Pr
efei
tura
e
Gov
erno
do
Esta
do.
55
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
mA
RK
ETIN
GRA
NKI
NG
G
UT
ELEM
ENTO
-CH
AVE
(Pro
blem
a)AÇ
ÕES
COM
OQ
UAN
DO
QU
EM
34º
Div
ulga
ção
equi
voca
da
do d
estino
- El
abor
ar p
lano
de
mar
keting
pa
ra t
orna
r os
mei
os d
e di
vul-
gaçã
o m
ais
efici
ente
s e
para
qu
e o
dest
ino
turíst
ico
torn
e-se
co
nhec
ido
e de
spon
te e
ntre
se
us m
unic
ípio
s vi
zinh
os.
- Rea
lizar
um
Pre
ss T
rip
com
jo
rnal
ista
s
- Rea
lizar
pal
estr
as jun
to a
po-
pula
ção
loca
l, so
bre
o se
u po
-te
ncia
l tur
ístico
.
- D
efini
r qu
ais
míd
ias
trab
alha
r, al
ém d
e el
a-bo
rar um
cro
nogr
ama
e re
aliz
ar p
arce
rias
com
o
esta
do (
EMPR
OTU
R)
para
a d
ivul
gaçã
o em
fe
iras
loca
is e
nac
iona
is;
isso
pod
e el
imin
ar
um e
quív
oco
sobr
e a
divu
lgaç
ão d
o de
stin
o,
pois
mui
tas
empr
esas
de
turism
o em
issi
vo
o co
mer
cial
izam
com
o se
fos
se p
erte
ncen
te
ao m
unic
ípio
de
Tiba
u do
Sul
.
- En
trar
em
con
tato
com
a A
BRAJE
T e
firm
ar
parc
eria
par
a a
real
izaç
ão d
e um
a vi
agem
so
men
te c
om c
olun
ista
s, f
otóg
rafo
s e
jor-
nalis
tas
de t
uris
mo
de N
atal
, Jo
ão P
esso
a,
Rec
ife e
Ala
goas
.
- Fi
rmar
par
ceria
com
o I
FRN
par
a a
pro-
moç
ão d
e pa
lest
ras
sobr
e o
pote
ncia
l tu-
ríst
ico
de C
angu
aret
ama,
com
o in
tuito
de
fort
alec
er e
sen
sibi
lizar
a c
omun
idad
e pa
ra
com
o t
uris
mo.
- Até
de-
zem
bro
de
2019
.
- Até
jul
ho
de 2
018.
- Até
de-
zem
bro
de
2017
Sec
reta
ria
de
Turism
o e
as-
soci
açõe
s de
cl
asse
- Em
pres
ário
s do
set
or e
As-
soci
açõe
s de
cl
asse
.
- Sec
reta
ria
de
turism
o e
IFRN
Can
guar
etam
a
56
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
7º
Qua
lidad
e do
mat
eria
l de
div
ulga
ção
turíst
ica
(im
pres
so)
- El
abor
ar f
olde
r do
mun
icíp
io,
que
seja
com
petitivo
.
- Criar
peç
a pr
omoc
iona
l so-
bre
o de
stin
o pa
ra d
ivul
gaçã
o em
out
door
na
BR 1
01.
- Reu
nir
os f
olde
rs d
o m
unic
ípio
criad
os
até
entã
o e
viab
iliza
r um
nov
o fo
rmat
o in
ovad
or e
cap
az d
e co
mpe
tir
com
os
dest
inos
tur
ístico
s qu
e po
ssue
m c
arac
te-
ríst
icas
sem
elha
ntes
. Com
est
e m
ater
ial
impr
esso
, o
mun
icíp
io p
oder
á pa
rtic
ipar
de
eve
ntos
par
a di
vulg
ar o
s se
us p
rodu
-to
s tu
ríst
icos
.
- El
abor
ar p
eça
prom
ocio
nal,
atra
vés
da
sele
ção
de im
agen
s do
mun
icíp
io e
com
um
a m
ensa
gem
cla
ra e
obj
etiv
a, c
apaz
de
info
rmar
aos
pas
sant
es p
ela
BR 1
01
sobr
e a
exis
tênc
ia d
e at
rativo
s tu
ríst
icos
di
fere
ncia
dos
no m
unic
ípio
.
- Até
jul
ho
de 2
017.
- Até
de-
zem
bro
de
2016
.
- Sec
reta
ria
de t
uris
mo
e em
pres
ário
s do
set
or
- Sec
reta
ria
de t
uris
mo
e Pr
efei
tura
17º
Qua
lidad
e do
mat
eria
l de
div
ulga
ção
turíst
ica
(virtu
al)
- Criar
site
com
erci
al d
o de
stin
o
- Adm
inis
trar
mel
hor
as m
í-di
as s
ocia
is e
m p
rol d
a di
vul-
gaçã
o tu
ríst
ica
do m
unic
ípio
- Reu
nir
info
rmaç
ões
rele
vant
es p
ara
a cr
iaçã
o de
um
site
sobr
e os
princ
ipai
s eq
uipa
men
tos,
ser
viço
s e
atra
tivo
s tu
rís-
tico
s do
mun
icíp
io.
Em s
egui
da,
cria
r o
site
e a
dmin
istr
ar o
mes
mo,
man
tend
o-o
atua
lizad
o.
- Im
plem
enta
r um
pla
no d
e cr
iaçã
o e
man
uten
ção
de p
ágin
as e
m r
edes
so-
ciai
s, c
om a
tual
izaç
ões
diár
ias
e/ou
se-
man
ais
sobr
e o
dest
ino.
- Até
de-
zem
bro
de
2018
.
- Até
de-
zem
bro
de
2017
.
- Sec
reta
ria
de t
uris
mo
e em
pres
ário
s do
set
or.
- Sec
reta
ria
de t
uris
mo
e as
sess
oria
de
impr
ensa
co
ntra
tada
.
57
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
16º
Orç
amen
to p
ara
divu
l-ga
ção
do d
estino
- Bus
car
apoi
o em
for
ma
de
recu
rsos
jun
to a
o go
vern
o es
tadu
al,
assi
m c
omo
firm
ar
parc
eria
s di
vers
as p
ara
divu
l-ga
ção
do d
estino
.
- Reu
nir-
se c
om a
EM
PRO
TUR (
Em-
pres
a Po
tigu
ar d
e Pr
omoç
ão T
urís
tica
) pa
ra id
entific
ar a
s m
elho
res
form
as d
e at
uaçã
o, s
eja
atra
vés
da c
apta
ção
de r
e-cu
rsos
, se
ja a
trav
és d
a fir
maç
ão d
e pa
r-ce
rias
com
o pa
rtic
ipaç
ão e
m f
eira
s pa
ra
divu
lgaç
ão d
o de
stin
o.
- Até
fe-
vere
iro
de
2017
.
- Pr
efei
tura
e
Sec
reta
ria
de
turism
o.
15º
Logo
mar
ca d
o de
stin
o
- D
efini
ção
de u
ma
logo
mar
ca
turíst
ica
para
o m
unic
ípio
-
Rea
lizar
ofic
inas
com
os
ator
es s
ocia
is
para
defi
niçã
o da
logo
mar
ca,
pode
ndo
ser
min
istr
ada
a pa
rtir d
a el
abor
ação
de
um b
anco
de
idei
as,
cont
endo
imag
ens
e co
res.
Seg
uida
por
am
pla
vota
ção
virt
ual
entr
e as
05
mel
hore
s.
- Até
de-
zem
bro
de
2016
.
- Sec
reta
ria
de t
uris
mo,
em
pres
ário
s do
set
or,
entida
des
parc
eira
s, a
s-so
ciaç
ões
de
clas
se e
so-
cied
ade
civi
l or
gani
zada
58
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5 mEIO
Am
BIE
NTE E
SU
STEN
TA
BIL
IDA
DE
RA
NK
ING
G
UT
ELE
mEN
TO
-CH
AV
E
(Pro
ble
ma)
AÇ
ÕES
CO
mO
QU
AN
DO
QU
Em
33º
Açõ
es d
e ed
ucaç
ão
ambi
enta
l
- Im
plan
tar
açõe
s de
edu
-ca
ção
ambi
enta
l nas
es-
cola
s m
unic
ipai
s, a
lém
de
cons
cien
tiza
r a
popu
laçã
o so
bre
a pr
eser
vaçã
o do
m
eio
ambi
ente
.
- El
abor
ar u
m p
roje
to d
e in
terv
ençã
o ju
nto
aos
estu
dant
es d
o en
sino
fun
da-
men
tal s
obre
noç
ões
de p
rese
rvaç
ão d
o m
eio
ambi
ente
, em
par
alel
o, r
ealiz
ar
pale
stra
s de
sen
sibi
lizaç
ão jun
to a
po-
pula
ção
loca
l e d
isse
min
ar in
form
açõe
s im
port
ante
s po
r m
eio
de u
ma
cart
ilha.
- Até
dez
em-
bro
de 2
018.
- Sec
reta
ria
de
mei
o am
bien
te,
IDEM
A e
IFR
N
Can
guar
etam
a.
5ºRe
cicl
agem
e c
olet
a se
letiv
a
do li
xo
- Re
aliz
ar a
col
eta
sele
tiva
do li
xo
- Rea
lizar
a c
olet
a do
lixo
exi
sten
te
nos
atra
tivos
, es
peci
alm
ente
, os
natu
rais
com
o a
prai
a.
- Es
trut
urar
o m
unic
ípio
par
a re
aliz
ar a
col
eta
sele
tiva
do li
xo e
dar
um
a de
stin
ação
ade
quad
a
para
o m
esm
o, p
ode-
se,
aind
a, e
stru
tura
r co
m-
pact
ador
as d
e lix
o no
luga
r da
s ca
çam
bas
e em
horá
rios
e di
as e
spec
ífico
s (in
clui
ndo
os fe
riado
s)
visa
ndo
não
inco
mod
ar a
pop
ulaç
ão. A
ssim
com
o,
inst
alar
col
etor
es d
e lix
o em
pon
tos
estr
atég
icos
e fa
zer
cum
prir
as r
egra
s ex
iste
ntes
par
a o
lixo,
no q
ue s
e re
fere
ao
ater
ro s
anitá
rio.
- Im
plem
enta
r um
cro
nogr
ama
para
a li
mpe
za d
os
atra
tivos
que
pos
suem
mai
or c
ircul
ação
de
pess
oas,
pelo
men
os, 0
3 ve
zes
por s
eman
a. A
lém
de
colo
car
cole
tore
s ao
long
o de
tod
a a
prai
a.
- Até
dez
embr
o de
2017
.
- Até
dez
embr
o de
2016
.
- Pr
efei
tura
e s
ecre
-
taria
s re
laci
onad
as
- Pr
efei
tura
e s
ecre
-
taria
s re
laci
onad
as
59
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
32º
Leis
am
bien
tais
- Fa
zer
cum
prir a
s le
is
ambi
enta
is e
m v
igor
no
mun
icíp
io.
- Cob
rar
mai
or p
artici
paçã
o do
po-
der
públ
ico
em a
ções
de
cont
role
am
bien
tal.
- D
e fo
rma
perm
anen
te.
- IB
AM
A,
IDE-
MA,
Ges
tore
s do
pro
jeto
or-
la,
Pref
eitu
ra,
secr
etar
ias
rela
cion
adas
e
popu
laçã
o lo
cal.
27º
Ava
nço
do m
ar
- Con
trol
ar o
ava
nço
do
mar
, at
ravé
s de
inst
rum
en-
tos
espe
cífic
os e
efic
azes
.
- Fo
rmar
um
gru
po d
e tr
abal
ho p
ara
real
izar
o c
ontr
ole
do a
vanç
o do
mar
, co
nstitu
ído
por
espe
cial
ista
s e
real
izad
o em
par
ceria
com
órg
ãos
dire
tam
ente
lig
ados
ao
mei
o am
bien
te.
- A p
artir
de a
gost
o de
201
7 e
por
tem
po
inde
term
inad
o.
- IB
AM
A,
IDE-
MA,
Ges
tore
s do
pro
jeto
orla
e se
cret
aria
de
mei
o am
bien
te.
4ºPo
luiç
ão d
e rios
e
man
gues
- Rea
lizar
leva
ntam
ento
s pe
riód
icos
sob
re a
situa
ção
dos
rios
e m
angu
es n
o qu
e se
ref
ere
a po
luiç
ão.
- M
apea
r a
situ
ação
dos
rio
s e
man
gues
do
mun
icíp
io c
om r
elaç
ão a
pol
uiçã
o,
tom
ando
med
idas
pre
vent
ivas
e c
orre
-tiva
s qu
ando
hou
ver
nece
ssid
ade.
Atu
ar
em p
arce
ria
com
os
órgã
os d
iret
amen
te
ligad
os a
o m
eio
ambi
ente
.
- A p
artir
de
mai
o de
201
6 e
por
tem
po
inde
term
inad
o.
- IB
AM
A,
IDE-
MA,
Ges
tore
s do
pro
jeto
orla
e se
cret
aria
de
mei
o am
bien
te.
14º
Des
cart
e de
res
íduo
s qu
ímic
os
- Id
entific
ar o
nde,
com
o e
quan
to d
e re
sídu
os q
uím
i-co
s te
m s
ido
desc
arta
dos
no m
unic
ípio
.
- Es
trut
urar
um
a co
mis
são
espe
cial
pa-
ra t
rata
r de
sse
assu
nto,
liga
da a
sec
re-
taria
de m
eio
ambi
ente
, on
de r
elat
ório
s po
ssam
ser
ela
bora
dos
e a
fisca
lizaç
ão
poss
a oc
orre
r de
for
ma
asse
rtiv
a. A
lém
di
sso,
dar
um
a de
stin
ação
ade
quad
a pa
ra o
s re
sídu
os e
info
rmar
a p
opul
a-çã
o so
bre
os p
reju
ízos
que
o d
esca
rte
no m
eio
ambi
ente
pod
e tr
azer
.
- A p
artir
de jan
eiro
de
201
7 e
por
tem
po
inde
term
inad
o.
- ID
EMA e
se
cret
aria
de
mei
o am
bien
te.
60
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
Em
PR
EEN
DED
OR
ISm
O
RA
NK
ING
G
UT
ELE
mEN
TO
-C
HA
VE
(Pro
ble
ma)
AÇ
ÕES
CO
mO
QU
AN
DO
QU
Em
13º
Car
ga t
ribu
tária
- Con
ter
o au
men
to d
a ca
rga
trib
utár
ia e
o m
onop
ólio
tur
ístico
de
Em
pres
as e
xter
nas,
poi
s a
al-
ta d
e pr
eços
impo
sta
pelo
fat
or
exte
rno
afet
a o
cres
cim
ento
do
mun
icíp
io.
- Fo
rmar
um
gru
po d
e tr
abal
ho q
ue
poss
a tr
açar
est
raté
gias
par
a co
ntro
lar
o au
men
to d
a ca
rga
trib
utár
ia,
além
de
min
imiz
ar o
efe
ito
de f
ator
es e
xter
nos
e ac
abar
com
o m
onop
ólio
de
empr
esas
tu
ríst
icas
no
mun
icíp
io.
É pr
ecis
o fir
mar
pa
rcer
ias
com
ent
idad
es d
e cl
asse
e d
ia-
loga
r co
m o
s em
pres
ário
s lo
cais
.
- A p
artir
de
junh
o de
201
7.-
Gov
erno
s Es
-ta
dual
e M
uni-
cipa
l, SEB
RAE,
em
pres
ário
s lo
cais
, en
tida
-de
s de
cla
sse
e so
cied
ade
civi
l or
gani
zada
.
26º
Parc
eria
com
en
tida
des
esta
-du
ais
e fe
dera
is
- Art
icul
ar p
arce
rias
que
vis
em o
de
senv
olvi
men
to d
e ár
eas
estr
a-té
gica
s no
mun
icíp
io.
- Fi
rmar
par
cerias
com
órg
ãos
do p
oder
pú
blic
o es
tadu
al e
fed
eral
, a
exem
plo
da E
MPR
OTU
R e
do
IFRN
, be
m c
omo
dial
ogar
com
o s
iste
ma
S e
dem
ais
ins-
titu
içõe
s qu
e po
dem
con
trib
uir
com
o
dese
nvol
vim
ento
loca
l.
- Até
dez
embr
o de
201
9.-
Pref
eitu
ra,
Câm
ara
de
vere
ador
es
e se
cret
aria
s re
laci
onad
as.
31º
Ince
ntiv
o à
aber
tura
de
no-
vas
empr
esas
- Rea
lizar
cam
panh
as d
e se
n-si
biliz
ação
par
a a
form
aliz
ação
de
neg
ócio
s já
exi
sten
tes
no
mun
icíp
io.
- In
form
ar a
pop
ulaç
ão s
obre
co
ndiç
ões
de a
cess
o ao
cré
dito
e
de p
roce
ssos
par
a ab
ertu
ra e
m
anut
ençã
o de
nov
as e
mpr
esas
.
- El
abor
ar,
junt
o co
m o
SEB
RAE,
um
cr
onog
ram
a de
pal
estr
as e
ofic
inas
par
a am
plia
r o
aces
so a
o co
nhec
imen
to s
obre
fo
rmal
izaç
ão d
e em
pres
as n
a co
ndiç
ão
de m
icro
empr
eend
edor
es in
divi
duai
s.
- El
abor
ar u
m c
rono
gram
a de
açõ
es ju
nto
com
o S
EBRAE
para
ince
ntiv
ar a
abe
rtur
a de
nov
os n
egóc
ios,
ide
ntifi
cand
o no
vas
poss
ibili
dade
s de
atu
ação
e a
mpl
iand
o as
op
ortu
nida
des
aos
empr
eend
edor
es lo
cais
.
- A p
artir
de
junh
o de
201
6 at
é de
zem
bro
de 2
018.
- A p
artir
de
jane
iro
de
2017
até
de-
zem
bro
de
2020
.
- Pr
efei
tura
e
SEB
RAE
- Pr
efei
tura
, SEB
RAE
e In
stitui
ções
fin
ance
iras
.
61
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
12º
Cap
taçã
o de
nov
os
inve
stim
ento
s
- Atr
air
novo
s in
vest
idor
es p
ara
o m
unic
ípio
.-
Ofe
rece
r co
ndiç
ões
de a
traç
ão d
e no
-vo
s in
vest
idor
es e
m á
reas
est
raté
gica
s pa
ra o
mun
icíp
io,
a ex
empl
o do
tur
ism
o e
da c
arci
nicu
ltur
a.
- Até
dez
embr
o de
201
7.-
Gov
erno
s fe
-de
ral,
esta
dual
e
mun
icip
al.
CA
PA
CIT
AÇ
ÃO
RA
NK
ING
G
UT
ELE
mEN
TO
-C
HA
VE
(Pro
ble
ma)
AÇ
ÕES
CO
mO
QU
AN
DO
QU
Em
38º
Ofe
rta
de c
urso
s pr
ofiss
iona
lizan
tes
- Cap
acitar
ges
tore
s, f
un-
cion
ário
s, a
rtes
ãos
e a
po-
pula
ção
loca
l em
cur
sos
profi
ssio
naliz
ante
s.
- R
ealiz
ar p
arce
rias
com
ent
idad
es
com
o o
SEB
RAE,
SEN
AC e
o I
FRN
par
a at
endi
men
to e
qua
lifica
ção
da m
ão d
e ob
ra lo
cal p
ara
atua
ção
em á
reas
liga
s di
reta
ou
indi
reta
men
te à
ativi
dade
tu-
ríst
ica,
qua
is s
ejam
: m
arke
ting
, fin
an-
ças,
rec
urso
s hu
man
os,
aten
dim
ento
ao
clie
nte,
hos
pita
lidad
e, e
ntre
out
ros.
- A p
artir
de
mar
ço d
e 20
17
até
deze
mbr
o de
202
0.
- Pr
efei
tura
, se
cret
aria
s re
laci
onad
as,
empr
esár
ios
loca
is,
SE-
BRAE,
SEN
AC
e IF
RN
.
25º
Ofe
rta
dive
rsifi
-ca
da d
e cu
rsos
em
out
ras
mod
a-lid
ades
(té
cnic
o,
supe
rior
e p
ós)
- El
enca
r as
áre
as d
e m
aior
cr
esci
men
to e
conô
mic
o lo
cal e
re
gion
al.
- D
ialo
gar
com
inst
itui
ções
de
ensi
no
sobr
e as
pos
sibi
lidad
es d
e ab
ertu
ra d
e no
vos
curs
os e
em
qua
is á
reas
.
- Até
jun
ho d
e 20
17.
- Sec
reta
ria
de E
duca
ção,
IF
RN
e d
emai
s in
stitui
ções
de
ensi
no e
xist
en-
tes
na r
egiã
o.
62
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
11º
Qua
lidad
e do
en-
sino
nas
esc
olas
m
unic
ipai
s
- Id
entific
ar a
s pr
inci
pais
ne-
cess
idad
es e
des
afios
enc
on-
trad
os p
elas
esc
olas
púb
licas
do
mun
icíp
io.
- Fo
rmar
um
gru
po d
e tr
abal
ho q
ue e
la-
bore
um
pla
no d
e aç
ão p
ara
min
imiz
ar
essa
s di
ficul
dade
s e
real
izar
um
tra
ba-
lho
mot
ivac
iona
l jun
to a
os p
rofe
ssor
es
da r
ede
mun
icip
al,
busc
ando
mel
hora
r a
qual
idad
e do
ens
ino.
- A p
artir
de
junh
o de
201
6 at
é de
zem
bro
de 2
020.
- Pr
efei
tura
e
secr
etar
ia d
e ed
ucaç
ão.
CU
LTU
RA
RA
NK
ING
G
UT
ELE
mEN
TO
-C
HA
VE
(Pro
ble
ma)
AÇ
ÕES
CO
mO
QU
AN
DO
QU
Em
24º
Patr
imôn
ios
mat
eria
is
- El
abor
ar p
roje
to p
ara
valo
riza
-çã
o da
cul
tura
loca
l.-
Elen
car
um g
rupo
esp
ecífi
co p
ara
atua
-çã
o na
ela
bora
ção
de u
m p
roje
to q
ue
cont
empl
e aç
ões
no c
urto
e m
édio
pra
zo,
orga
niza
ndo
even
tos
e pr
omov
endo
a
inte
raçã
o en
tre
a cu
ltur
a lo
cal e
a c
omu-
nida
de,
post
erio
rmen
te,
essa
inte
graç
ão
deve
oco
rrer
com
os
visi
tant
es a
o in
serir
os p
rodu
tos
turíst
icos
cul
tura
is e
m r
otei
-ro
s do
mun
icíp
io.
Alé
m d
isso
, re
aliz
ar p
a-le
stra
s so
bre
os e
lem
ento
s qu
e co
mpõ
em
a cu
ltur
a lo
cal e
a im
port
ânci
a de
val
ori-
zá-l
os e
pre
serv
á-lo
s. S
uger
e-se
ain
da,
o fo
men
to a
rea
lizaç
ão d
e at
raçõ
es m
ensa
is
e a
elab
oraç
ão d
e um
a pr
ogra
maç
ão c
om
opçõ
es c
ultu
rais
par
a a
popu
laçã
o lo
cal.
- A p
artir
de
agos
to d
e 20
17 a
té d
e-ze
mbr
o de
20
18.
- Pr
efei
tura
, se
cret
aria
de
turism
o e
coor
-de
naçã
o de
cu
ltur
a.
63
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
23º
Gru
pos
cultur
ais
- Pr
omov
er o
apo
io a
par
tici
pa-
ção
de g
rupo
s cu
ltur
ais
em e
di-
tais
est
adua
is e
fed
erai
s.
- M
ante
r na
coo
rden
ação
de
cultur
a,
pess
oal q
ualifi
cado
par
a fo
rnec
er e
sse
apoi
o no
mom
ento
de
aber
tura
e in
cen-
tivo
à c
onco
rrên
cia
nos
refe
rido
s ed
itai
s co
m u
m a
com
panh
amen
to d
os p
roje
tos.
O
obj
etiv
o m
aior
é a
arr
ecad
ação
de
recu
rsos
par
a fin
anci
amen
to d
e no
vos
trab
alho
s do
s gr
upos
cul
tura
is d
o m
uni-
cípi
o, a
trav
és d
a re
nova
ção
de s
eus
re-
pert
ório
s, m
anut
ençã
o e
cria
ção
de n
ovos
es
petá
culo
s.
- A p
artir
de
jane
iro
de
2018
.
- Pr
efei
tura
e
Coo
rden
ação
de
cul
tura
22º
Art
esan
ato
- Id
entific
ar t
alen
tos
que
tra-
balh
am c
om a
rtes
anat
o no
m
unic
ípio
.
- Fo
rtal
ecer
o c
lube
de
mãe
s.
- Id
entific
ar e
reu
nir
arte
sãos
par
a id
en-
tific
ar a
s tipo
logi
as e
mat
éria
s pr
imas
tr
abal
hada
s no
mun
icíp
io,
com
o in
tuito
de p
rom
over
um
a id
entida
de a
o ar
tesa
-na
to lo
cal e
apo
iar
os a
rtes
ãos
em a
ções
de
mel
horias
em
seu
s pr
odut
os e
de
com
erci
aliz
ação
.
- Rea
lizar
par
ceria
com
o S
EBRAE
para
of
erta
r cu
rsos
de
capa
cita
ção
em t
raba
-lh
os m
anua
is,
arte
sana
to,
culin
ária
, en
-tr
es o
utro
s.
- A p
artir
de
jane
iro
de
2017
.
- A p
artir
de jul
ho d
e 20
17.
- Pr
efei
tura
, co
orde
naçã
o de
cul
tura
, as
soci
açõe
s de
cla
sse
e SEB
RAE.
- Pr
efei
tura
, co
orde
naçã
o de
cul
tura
, as
soci
açõe
s de
cla
sse
e SEB
RAE.
64
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
TU
RIS
mO
RA
NK
ING
G
UT
ELE
mEN
-TO
-CH
AV
E
(Pro
ble
ma)
AÇ
ÕES
CO
mO
QU
AN
DO
QU
Em
3ºSin
aliz
ação
tu
ríst
ica
- In
stal
ar s
inal
izaç
ão t
urís
tica
no
mun
icíp
io.
- Pa
dron
izar
a s
inal
izaç
ão d
os
equi
pam
ento
s tu
ríst
icos
.
- D
elim
itar
áre
a pa
ra a
prá
tica
do
kite
surf
par
a nã
o pr
ejud
icar
os
pes
cado
res.
- Id
entific
ar a
s ru
as d
o m
uni-
cípi
o, p
rinc
ipal
men
te,
as q
ue
enco
ntra
m-s
e em
loca
is d
e in
te-
ress
e tu
ríst
ico.
- Bus
car
info
rmaç
ões
sobr
e o
anda
men
to
do p
roje
to e
dos
rec
urso
s pa
ra im
plan
ta-
ção
da s
inal
izaç
ão t
urís
tica
, já
que
ess
e pr
oces
so t
eve
seu
iníc
io r
ecen
tem
ente
. Apó
s is
so,
reun
ir e
sfor
ços
para
impl
e-m
enta
r a
sina
lizaç
ão t
urís
tica
.
- El
abor
ar u
ma
padr
oniz
ação
par
a a
iden
tific
ação
dos
equ
ipam
ento
s (e
m-
pres
as d
o se
tor)
atr
avés
da
real
izaç
ão
de u
ma
ofici
na c
om e
mpr
esár
ios
e co
mun
idad
e.
- D
efini
r no
rmas
e r
egra
s pa
ra a
prá
tica
do
kites
urf,
atra
vés
de u
m g
rupo
de
tra-
balh
o es
pecí
fico
para
est
a aç
ão.
- Bus
car
um m
apa
do m
unic
ípio
e id
en-
tific
ar o
s no
mes
das
rua
s qu
e es
tão
sem
si
naliz
ação
. Em
seg
uida
, el
abor
ar u
m
proj
eto
de s
inal
izaç
ão e
bus
car
recu
rsos
pa
ra a
sua
impl
anta
ção.
- A p
artir
de m
aio
de
2016
até
a
impl
anta
ção
da s
inal
izaç
ão
turíst
ica.
- Até
dez
em-
bro
de 2
016.
- Até
ago
sto
de 2
017.
- Até
dez
em-
bro
de 2
017.
- Pr
efei
tura
, Câm
ara
dos
vere
ador
es e
se
cret
aria
de
turism
o
- SEB
RAE,
Empr
esár
ios
do s
etor
e
secr
etar
ias
rela
cion
adas
.
- Câm
ara
dos
vere
ador
es,
colô
nia
de p
es-
cado
res
eAss
ocia
ção
do
Kite
surf
.
- Câm
ara
dos
vere
ador
es,
en-
tida
des
de c
las-
se e
soc
ieda
de
civi
l org
aniz
ada.
65
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
30º
Mei
os d
e H
ospe
dage
ns
(qua
ntid
ade
de le
itos
)
- Criar
nov
as a
lter
nativa
s pa
ra
o tu
rism
o no
mun
icíp
io,
atra
in-
do d
eman
da e
jus
tific
ando
o
inve
stim
ento
par
a au
men
tar
a qu
antida
de d
e le
itos
pel
os
empr
esár
ios.
- Pr
omov
er p
arce
rias
que
tra
-ga
m m
elho
rias
na
qual
idad
e do
s se
rviç
os p
rest
ados
.
- D
isse
min
ar in
form
açõe
s so
bre
o SBCla
ss (
Sis
tem
a Bra
sile
iro
de
Cla
ssifi
caçã
o H
otel
eira
)
- Tr
açar
est
raté
gias
par
a at
rair o
s tu
ris-
tas
para
o m
unic
ípio
, ta
is c
omo
a re
ali-
zaçã
o de
eve
ntos
nos
est
abel
ecim
ento
s ho
tele
iros
ou
a re
aliz
ação
de
um c
on-
junt
o de
pro
moç
ões
cole
tiva
s do
s m
eios
de
hos
peda
gem
, po
is a
umen
tand
o a
dem
anda
, a
ofer
ta d
e le
itos
aut
omat
ica-
men
te s
e ad
equa
a e
ssa
nova
rea
lidad
e.
- Reu
nir-
se c
om o
SEB
RAE
e tr
açar
um
pl
ano
de a
ção
para
mel
hora
r a
qual
idad
e do
s em
pree
ndim
ento
s lo
cais
atr
avés
de
cons
ulto
rias
téc
nica
s e
de c
urso
s de
ges
-tã
o e
empr
eend
edor
ism
o.
- M
arca
r re
uniã
o co
m a
SET
UR/R
N e
sol
i-ci
tar
um t
raba
lho
de d
isse
min
ação
de
in-
form
açõe
s so
bre
o SBCla
ss n
o m
unic
ípio
.
- A q
ualq
uer
mom
ento
e
por
tem
po
inde
term
inad
o.
- A q
ualq
uer
mom
ento
.
- A p
artir
de
agos
to d
e 20
17.
- Em
pres
ário
s do
set
or,
enti-
dade
s de
cla
sse
e SEB
RAE.
- Em
pres
ário
s do
set
or,
enti-
dade
s pa
rcei
ras
e as
soci
açõe
s de
cla
sse.
- Em
pres
á-rios
do
seto
r e
secr
etar
ia d
e tu
rism
o.
66
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
29º
Qua
lidad
e do
s es
tabe
le-
cim
ento
s de
al
imen
taçã
o fo
ra d
o la
r
- Pr
omov
er p
arce
rias
que
tra
-ga
m m
elho
rias
na
qual
idad
e do
s se
rviç
os p
rest
ados
.\ -
Padr
oniz
ar o
s Q
uios
ques
da
prai
a
- Reu
nir-
se c
om o
SEB
RAE
e tr
açar
um
pl
ano
de a
ção
para
mel
hora
r a
qual
idad
e do
s em
pree
ndim
ento
s lo
cais
atr
avés
de
cons
ulto
rias
tec
noló
gica
s em
BPF
(Boa
s pr
átic
as d
e fa
bric
ação
) e
de c
urso
s de
ges
-tã
o e
empr
eend
edor
ism
o (S
abor
e g
estã
o).
- Res
gata
r pr
ojet
o fe
ito
para
a p
raça
, re
unir o
s in
tere
ssad
os d
iret
os e
con
stru
ir
em c
onju
nto
um p
roje
to d
e pa
dron
izaç
ão
dos
quio
sque
s. A
pós
isso
, ac
ompa
nhar
os
tra
mites
do
proc
esso
jun
to a
Pre
feitu-
ra e
Câm
ara
de v
erea
dore
s.
- A q
ualq
uer
mom
ento
.
- A p
artir
de
mar
ço d
e 20
17.
- Em
pres
ário
s do
set
or,
enti-
dade
s pa
rcei
ras
e as
soci
açõe
s de
cla
sse.
- Em
pres
ário
s do
nos
dos
quio
sque
s,
Pref
eitu
ra e
Câm
ara
de
vere
ador
es.
21º
Atr
ativ
os
turíst
icos
- M
apea
r os
atr
ativ
os t
urís
ti-
cos
exis
tent
es n
o m
unic
ípio
, de
aco
rdo
com
met
odol
ogia
s es
pecí
ficas
.
- Criar
cen
tro
de a
tend
imen
to
ao t
uris
ta (
CAT
) pa
ra o
rep
as-
se d
e in
form
açõe
s tu
ríst
icas
ao
s vi
sita
ntes
que
che
gam
ao
mun
icíp
io.
- Res
gata
r o
INVTU
R (
2014
) e
atua
lizar
os
atr
ativ
os t
urís
tico
s do
mun
icíp
io.
Apó
s is
so,
real
izar
um
dia
gnós
tico
da
situ
a-çã
o de
cad
a um
e e
labo
rar
um p
lano
de
ação
par
a to
mar
as
med
idas
pre
vent
i-va
s e
corr
etiv
as c
abív
eis,
pre
serv
ando
es
se a
cerv
o. A
o m
ante
r os
atr
ativ
os e
m
mon
itor
amen
to,
é po
ssív
el d
ivul
gá-l
os
junt
o ao
s vi
sita
ntes
em
esc
ala
naci
onal
e
inte
rnac
iona
l.
- Res
gata
r pr
opos
tas
de im
plan
taçã
o do
CAT
, de
finiç
ão d
o lo
cal e
ver
bas
para
ma-
nute
nção
. Pa
ra t
anto
, pr
ecis
a se
r el
abo-
rado
um
pro
jeto
e e
nvia
do à
Câm
ara
dos
vere
ador
es e
Pre
feitur
a pa
ra a
prec
iaçã
o.
- Até
dez
em-
bro
de 2
018.
- Até
mai
o de
20
18.
- Sec
reta
ria
de
turism
o, s
ocie
-da
de c
ivil
orga
-ni
zada
e I
FRN
.
- Pr
efei
tura
, Câ-
mar
a do
s ve
rea-
dore
s, s
ecre
taria
de tur
ism
o, e
nti-
dade
s de
cla
sse
e em
pres
ário
s do
se
tor.
67
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
10º
Rot
eiriza
ção
turíst
ica
- Criar
nov
o ro
teiro
para
a c
ida-
de e
xplo
rand
o m
elho
r os
seu
s at
rativo
s e
dive
rsifi
cand
o a
ofer
-ta
de
prod
utos
tur
ístico
s lo
cais
.
- Pr
omov
er u
m f
amto
ur p
ara
apre
sent
ar o
s at
rativo
s tu
ríst
icos
lo
cais
aos
com
prad
ores
.
- Reu
nir-
se c
om o
IFR
N e
tra
çar
um p
la-
no d
e aç
ão p
ara
impl
anta
ção
da m
eto-
dolo
gia
RO
TURIS
no
mun
icíp
io,
visa
ndo
cria
r um
nov
o ro
teiro
segm
enta
do e
co
mpe
titivo
.
- Bus
car
parc
eria
com
o S
EBRAE
para
o
aces
so a
mer
cado
s, a
trav
és d
e um
fa-
mto
ur (
viag
em d
e fa
mili
ariz
ação
) co
m
agen
tes
de v
iage
ns d
e N
atal
, Jo
ão P
es-
soa,
Rec
ife e
Mac
eió.
- Até
dez
em-
bro
de 2
020.
- Até
dez
em-
bro
de 2
018.
- Pr
efei
tura
, Sec
reta
ria
de
turism
o, e
m-
pres
ário
s do
se
tor,
entida
-de
s de
cla
sse,
so
cied
ade
civi
l or
gani
zada
e
IFRN
.
- Pr
efei
tura
, se
cret
aria
de
turism
o, A
BAV
e SEB
RAE.
20º
Seg
men
taçã
o tu
ríst
ica
- D
iver
sific
ar a
ofe
rta
de p
rodu
-to
s tu
ríst
icos
loca
is,
man
tend
o o
foco
na
segm
enta
ção
turíst
ica
para
criar
iden
tida
de e
for
tale
cer
os p
rinc
ipai
s at
rativo
s lo
cais
.
- Fo
rmar
um
gru
po d
e tr
abal
ho p
ara
iden
tific
ar o
s se
gmen
tos
prio
ritá
rios
(D
e-te
rmin
ando
, po
r ex
empl
o: s
egm
ento
/po
sici
onam
ento
da
dem
anda
/est
ágio
de
dese
nvol
vim
ento
) do
mun
icíp
io e
defi
nir
estr
atég
ias
para
a s
ua c
onso
lidaç
ão n
o m
édio
pra
zo,
atra
vés
de r
euni
ões
com
es
peci
alis
tas
na á
rea.
Apó
s is
so,
é fu
n-da
men
tal i
nser
ir a
tem
átic
a de
seg
men
-ta
ção
em t
odas
as
peça
s pr
omoc
iona
is
e em
tod
o o
mat
eria
l que
for
pro
duzi
do
pelo
mun
icíp
io p
ara
divu
lgaç
ão.
- A q
ualq
uer
mom
ento
.-
Sec
reta
ria
de
turism
o, e
ntid
a-de
s de
cla
sse,
em
pres
ário
s do
se
tor
e IF
RN
.
68
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
9º
Des
envo
l-vi
men
to d
o se
tor
de
even
tos
- El
abor
ar u
m c
alen
dário
de
even
tos
do m
unic
ípio
.
- Cap
tar
novo
s ev
ento
s pa
ra
fom
enta
r a
ativ
idad
e tu
ríst
ica
no M
unic
ípio
, co
mba
tend
o o
períod
o de
saz
onal
idad
e. A
lém
de
firm
ar p
arce
rias
com
ass
ocia
-çõ
es d
o se
tor,
tais
com
o: A
BEO
C
e Con
vent
ion
Bur
eau.
- Atu
aliz
ar o
s ev
ento
s id
entific
ados
pe-
lo I
NVTU
R (
2014
) e
clas
sific
a-lo
s, e
m
segu
ida
elab
orar
pla
no d
e aç
ão p
ara
alav
anca
r a
ativ
idad
e de
eve
ntos
no
mun
icíp
io,
cria
ndo
estr
atég
ias
e pr
oced
i-m
ento
s op
erac
iona
is p
adrõ
es a
dota
dos
desd
e o
pré
até
o pó
s ev
ento
.
- Bus
car
parc
eria
s pa
ra a
cap
taçã
o de
ev
ento
s, e
labo
rar
mat
eria
l esp
ecífi
-co
par
a ca
ptar
eve
ntos
ao
mun
icíp
io e
de
limitar
ince
ntiv
os a
os o
rgan
izad
ores
de
eve
ntos
, já
que
est
e fa
tor
pode
ser
de
cisi
vo n
esse
pro
cess
o. A
o m
esm
o te
m-
po,
é pr
ecis
o m
elho
rar
os e
spaç
os p
ara
even
tos
no m
unic
ípio
e in
vest
ir m
ais
em
mão
de
obra
esp
ecia
lizad
a, c
ontr
atan
do
um t
écni
co e
m e
vent
os p
ara
gerir
esse
pr
oces
so.
- Até
dez
em-
bro
de 2
018.
- Até
out
ubro
de
201
7.
- Sec
reta
ria
de
turism
o, c
oor-
dena
ção
de c
ul-
tura
, té
cnic
os
em e
vent
os,
empr
esár
ios
do
seto
r, en
tida
-de
s de
cla
sse
e IF
RN
.
- Pr
efei
tura
, se
cret
aria
de
turism
o e
pro-
fissi
onal
téc
nico
em
eve
ntos
.
69
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
19º
Perfi
l do
tu-
rist
a (t
uris
mo
de m
assa
)
- Rea
lizar
pes
quis
a de
dem
anda
no
mun
icíp
io.
- Açõ
es d
e co
ntro
le e
m
onitor
amen
to
- El
abor
ar q
uest
ioná
rio
para
apl
icaç
ão
sobr
e pe
rfil d
os t
uris
tas
que
visi
tam
o
mun
icíp
io.
Bus
car
parc
eria
s co
m a
SE-
TUR/R
N e
ela
bora
r um
cro
nogr
ama
de
pesq
uisa
s an
uais
, es
peci
alm
ente
, no
s pe
-ríod
os d
e al
ta e
staç
ão.
Dot
ar a
sec
reta
ria
de t
uris
mo
de p
rofis
sion
al e
spec
ializ
ado
(tur
ism
ólog
o) p
ara
real
izar
ess
e tr
abal
ho.
- Apó
s re
aliz
ada,
a p
esqu
isa
dem
anda
pr
ecis
a se
r an
alis
ada
e se
con
figur
a co
-m
o um
pod
eros
o in
stru
men
to d
e es
tudo
ac
erca
das
nec
essi
dade
s do
s vi
sita
ntes
, do
seu
olh
ar s
obre
os
atra
tivo
s, e
quip
a-m
ento
s e
serv
iços
loca
is.
Des
sa f
orm
a,
deve
-se
impl
emen
tar
açõe
s de
mel
horias
a
part
ir d
a op
iniã
o do
s tu
rist
as p
esqu
isa-
dos.
Alé
m d
isso
, da
dos
com
o su
a or
igem
irão
nor
tear
a d
ivul
gaçã
o do
mun
icíp
io
em f
eira
s e
em o
utro
s ca
nais
de
com
uni-
caçã
o de
for
ma
mai
s as
sert
iva.
- Até
abr
il de
201
8. (
A
pesq
uisa
de
dem
anda
– c
o-le
ta d
os d
ados
–
pode
oco
rrer
em
épo
cas
dist
inta
s ao
lo
ngo
do a
no,
espe
cial
men
-te
na
alta
es
taçã
o)
- A p
artir
de
agos
to d
e 20
18 e
por
te
mpo
inde
ter-
min
ado,
con
-tinu
a se
mpr
e qu
e um
a no
va
pesq
uisa
de
dem
anda
for
re
aliz
ada.
- Pr
efei
tura
, se
-cr
etar
ia d
e tu
-rism
o e
SET
UR/
RN
.
- Sec
reta
ria
de t
uris
mo
e tu
rism
ólog
os.
70
Plan
o M
unic
ipal
de
Turism
o 20
15 -
202
5
18º
Mon
opól
io
turíst
ico
(em
-pr
esas
loca
is)
- Fo
men
tar
as m
icro
e p
eque
-na
s em
pres
as d
o se
tor,
dand
o m
ais
ince
ntiv
o ao
cre
scim
ento
da
s m
esm
as c
om m
ais
aten
ção
e po
ssib
ilida
des
de a
cess
o ao
m
erca
do.
- Pr
omov
er r
euni
ões
com
as
gran
des
empr
esas
do
seto
r tu
ríst
ico
no m
unic
ípio
e
elab
orar
sug
estõ
es d
e pa
rcer
ias
com
os
mic
ro e
peq
ueno
s ne
góci
os d
o se
tor,
uma
vez
que
há m
erca
do s
ufici
ente
par
a al
imen
tar
toda
a c
adei
a pr
odut
iva
do t
u-rism
o em
Can
guar
etam
a, c
aso
haja
mai
s co
oper
ação
e u
nião
ent
re t
odos
.
- Até
jan
eiro
de
201
9.-
Câm
ara
de
vere
ador
es,
empr
esár
ios
do
seto
r, as
soci
a-çõ
es d
e cl
asse
e
entida
des
parc
eira
s.
8ºO
pçõe
s de
la
zer
- D
ivul
gar
mai
s os
esp
aços
de
uso
turíst
ico
junt
o a
popu
laçã
o lo
cal,
faze
ndo-
a fr
eque
ntar
o
patr
imôn
io q
ue é
seu
, an
tes
de
ser
dos
visi
tant
es.
- El
abor
ar p
roje
to q
ue p
rom
ova
açõe
s de
laze
r at
ravé
s do
ent
re-
teni
men
to,
tais
com
o: e
spor
tes,
da
nça,
mús
ica,
ent
re o
utro
s.
- D
isse
min
ar in
form
ativ
os c
om p
rogr
a-m
ação
men
sal d
e at
raçõ
es c
ultu
rais
da
cida
de e
ntre
a c
omun
idad
e e
os v
isitan
-te
s. A
lém
dis
so,
elab
orar
um
a ca
rtilh
a co
nten
do a
his
tória
loca
l e c
om o
s pr
inci
-pa
is a
trat
ivos
exi
sten
tes
para
que
a p
o-pu
laçã
o te
nha
conh
ecim
ento
das
opç
ões
de la
zer
que
seu
mun
icíp
io o
fere
ce.
- Pr
opor
um
con
junt
o de
açõ
es d
e en
-tr
eten
imen
to e
m p
onto
s di
fere
ntes
do
mun
icíp
io e
em
per
íodo
s al
tern
ados
par
a le
var
à po
pula
ção
nova
s op
ções
de
laze
r, ag
rega
ndo
mai
s qu
alid
ade
de v
ida
dos
autó
cton
es e
, co
nseq
uent
emen
te,
aos
visi
tant
es.
- A p
artir
de
agos
to d
e 20
17.
- A p
artir
de
2018
.
- Sec
reta
ria
de t
uris
mo,
co
orde
naçã
o de
cul
tura
e
soci
edad
e ci
vil
orga
niza
da.
- Sec
reta
ria
de
turism
o, c
oor-
dena
ção
de c
ul-
tura
, so
cied
ade
civi
l org
aniz
ada,
em
pres
ário
s lo
-ca
is e
IFR
N.
Qu
ad
ro 0
2:
Ban
co d
e aç
ões.
Font
e: D
ados
da
pesq
uisa
, 20
15.
71
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
6. CONTROLE E AVALIAÇÃO
Seguindo as ferramentas, ora propostas, o monitoramento foi evidenciado conforme a lógica do planejamento aqui adotado em todo o processo, de forma sustentável e participativa.
Assim sendo, sugere-se uma gestão eficiente e eficaz desses dados e informações, para que se tornem efetivamente em benefícios para a popula-ção local e o turismo possa se desenvolver de forma plena, expandido seus impactos positivos a demais áreas e minimizando os impactos negativos, como propõe a filosofia do planejamento turístico para destinos.
Um dos principais instrumentos de monitoramento e controle deste plano deve ser o Conselho Municipal de turismo, para tanto, é necessário o seu resgate para que possa promover o diálogo entre os atores sociais, buscan-do articular a implementação das ações propostas para o desenvolvimento turístico, a partir do que foi apresentado neste Plano Municipal de turismo.
Do mesmo modo, o quadro 03 apresenta um modelo elaborado como sugestão para o controle e avaliação do Plano, já que permite visualizar se as ações estão sendo implementadas no prazo, com seus indicadores, evi-dências e responsáveis.
Quadro 03: Sugestão para controle e avaliação das ações do Plano.
AÇÃOPRAZO DE VERIFICA-
ÇÃO
INDICADO-RES
EVIDÊNCIASRESPONSáVEL
PELO CONTROLE
I01 (primeira ação da área Infraestrutura
Verificar ação de quanto em quanto tempo...
Quais serão os indicadores de que a ação está sendo e/ou foi concluída?
Lista de pre-sença, caso tenha sido realizada uma reunião.
Nome do órgão e/ou pessoa que checou as informações e es-tá verificando e/ou verificou o andamen-to da ação.
T02 (se-gunda ação da área turismo)
Verificar ação de quanto em quanto tempo...
Quais serão os indicadores de que a ação está sendo e/ou foi concluída?
Relatórios de uma visita técnica.Fotos que evi-denciam que a ação foi e/ou está sendo realizada
Nome do órgão e/ou pessoa que checou as informações e es-tá verificando e/ou verificou o andamen-to da ação.
Fonte: Elaboração própria, 2015.
72
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
REFERÊNCIAS
BARRETTO, Margarita. Planejamento e organização em turismo. Cam-pinas: Papirus, 1991.
______. Planejamento responsável do turismo. Campinas: Papirus, 2005. (Coleção Turismo).
BENI, M. C. Política e planejamento de turismo no Brasil. São Paulo: Aleph, 2006.
BOULLÓN, Roberto C. Planejamento do espaço turístico. Tradução de Josely Vianna Baptista. Bauru: EDUSC, 2002.
BUTLER, Richard W. (1980) The concept of a tourism area of life cycle of evolution: implications for management of resources. Canadian Geographer, 19(1), 5-12.
DIAS, Reinaldo. Planejamento do turismo: política e desenvolvimento do turismo no Brasil. São Paulo: Atlas, 2008.
HALL, Collin Michael. Planejamento turístico: políticas, processos e re-lacionamentos. Tradução de Edite Sciulli. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2004.
MINISTÉRIO DO TURISMO. Plano Nacional de Turismo 2013-2016. Bra-sília: Ministério do Turismo, 2012.
______. Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil: Introdução à Regionalização do Turismo. Brasília: Ministério do Turismo, 2007.
MOLINA, S. Turismo: metodologia e planejamento. Bauru: Edusc, 2005.
PEARCE, Douglas G.; BUTLER, Richard W. (Orgs.) Desenvolvimento em turismo: temas contemporâneos. São Paulo: Contexto, 2002.
PEREIRA, Romualdo; MARQUES, Gérson. Plano Estratégico do Turismo de
73
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
Ilhéus. Ilhéus/BA: 2001.
PETROCCHI, M. Turismo: planejamento e gestão. 2. ed. São Paulo: Futura, 2009.
RUSCHMANN, D. M. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio ambiente. 16. ed. Campinas: Papirus, 2010.
SEBRAE/GO. Plano municipal de Turismo de Pirenópolis/GO. Goiás: 2012.
SEBRAE/RN. Plano de Ação: Barra de Cunhaú. Natal/RN: 2012.
SETUR – SANTA MARIA/RS. Plano municipal de Turismo de Santa maria/RS, 2009 – 2012. Santa Maria/RS: 2009.
SOUZA, A. P.; SOARES, A. M. C.; COSTA, A. C. A.; MORAIS FILHO, D. B.; SOUZA, E. U. Plano de Desenvolvimento Turístico no município de Baía Formosa / RN. Departamento de Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN,Natal/RN: 2012.
VIRGINIO, Darlyne Fontes; TRIGUEIRO, Renata Paula Costa. Inventário da Oferta Turística: Canguaretama/RN. Editora do IFRN, 2014.
YOUELL, Ray. Turismo uma introdução. São Paulo: Contexto, 2002.
74
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
APÊNDICES
A. Imagens da Reunião de apresentação do projeto, com a presença dos atores sociais (lideranças, poder público local, entidades parceiras e so-ciedade civil organizada) no IFRN Campus Canguaretama.
75
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
B. Imagens da realização da oficina Matriz SWOT em Barra do Cunhaú, Canguaretama/RN.
76
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
77
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
C. Imagens da realização da oficina Matriz GUT
78
Plano Municipal de Turismo 2015 - 2025
SOBRE AS AUTORAS
DARLyNE FONTES VIRGINIOBacharel em Turismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN em 2007; Guia de Turismo pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN em 2007; Mestre em Turismo pelo Programa de Pós-Graduação em Turismo da UFRN em 2011; Atuou no setor de planejamento da Secretaria de Estado do Turismo do Rio Grande do Norte
- SETUR/RN, entre outras ações relacionadas à Gestão Pública. Trabalhou nas Diretorias de Operações e Marketing da Empresa Potiguar de Promoção Turística - EMPROTUR. Foi Gestora de projetos em Turismo da Unidade de Comércio e Serviços do SEBRAE/RN. Atualmente é Professora de Turismo e Eventos do IFRN (Campus Canguaretama).
RENATA PAULA COSTA TRIGUEIRO LEÃOBacharel em Turismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN em 2006, Mestre em Administração pelo Programa de Pós-Gradua-ção em Administração da UFRN em 2010. Atuou no setor de Assessoria Internacional, Conselho Estadual de Turismo-CONETUR e Licitação da Secretaria de Turismo do Estado do Rio Grande do Norte. Atuou como professora nos cursos de
turismo, gestão e tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC/RN); professora no curso de administração da Faculdade Natalense de Ensino e Cultura (FANEC); professora do curso de turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atualmente é professora na área de turismo e eventos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN – Campus Canguaretama).
As atividades editoriais do que hoje denomi-namos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - IFRN, iniciaram em 1985, no contexto de funciona-mento da ETFRN. Nesse período, essas ativi-dades limitavam-se a publicações de revistas científicas, como a revista ETFRN, que em 1999 tornou-se a a revista Holos.
Em 2004, foi criada a Diretoria de Pesquisa, atual Pró-reitoria de Pesquisa e Inovação, que fundou, em 2005, a Editora do IFRN. A Editora nasceu do anseio dos pesquisadores da Insti-tuição que necessitavam de um espaço mais amplo para divulgar suas pesquisas à comu-nidade em geral.
Com financiamento próprio ou captado junto a projetos apresentados pelos núcleos de pes-quisa, seu objetivo é publicar livros das mais diversas áreas de atuação institucional, bem como títulos de outras instituições de com-provada relevância para o desenvolvimento da ciência e da cultura universal, buscando, sempre, consolidar uma política editorial cuja prioridade é a qualidade.
Rio Grandedo Norte
INSTITUTOFEDERAL
Sabendo que o planejamento turístico deve ordenar as ações do homem sobre o território a fim de evitar que este cause danos irreparáveis para a sociedade, o meio ambiente e a economia é que o Plano Municipal de Turismo de Canguaretama/RN foi elaborado.
Se trata de um processo de planejamento que visa amparar o desenvolvimento turístico no município que, desde o ano de 2013, conta com docentes do eixo de turismo, hospitalidade e lazer do IFRN – Campus Canguaretama na articulação e elaboração de projetos de pesquisa, que iniciou com o lnventario da Oferta Turlstica.
O resultado esperado deste planejamento é que a cidade de Canguaretama/RN, localizada na Microrregião do litoral sui do estado, possa ter urn documento que sirva como norte para as questões ligadas ao desenvolvimento do setor turístico local de forma sustentável. Para que isso ocorra, as ações aqui propostas precisam sair do campo teórico e partir para a prática, através dos gestores públicos locais, sociedade civil organizada, entre outros atores.
9 788583 332022