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PLANO VER-O-PARÁRELATÓRIO DE IMPLANTAÇÃO2012-2014

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Quando o Pará adotou o conceito “obra-prima da Amazônia” como sua marca turística, nada mais

fez do que justiça com os legados da natureza e da História reunidos no seu território. Talvez em

nenhum outro estado da região tenha se juntado tamanha variedade de paisagens e recursos

naturais como no solo paraense, com sua porção de Amazônia recortada por rios e igarapés,

banhada pelo mar, coberta pela floresta, ponteada por campos alagados, montanhas e cachoeiras.

A isso se agregam os valores culturais que remontam à História pré-colombiana e se expandem

pela música, dança, culinária, fotografia, folclore, arquitetura, artesanato, literatura, toda uma

riqueza sem paralelo na região. Ao contrário do que podem supor aqueles que têm da Amazônia

uma visão de uniformidade, o Pará oferece uma explosão de diversidade e criatividade.

O Governo do Estado tem, há anos, a intenção de transformar todo esse potencial turístico em

fonte de melhoria de vida do povo paraense, que é, em última instância, o legítimo detentor dos

direitos sobre a obra-prima. Um povo que produziu uma cultura cuja importância ganha cada vez

mais reconhecimento, que aprende a conviver com a natureza de maneira sustentável, e ainda é

naturalmente acolhedor, hospitaleiro.

O objetivo de fazer do Pará um destino turístico forte tomou

corpo com a criação da Secretaria de Estado de Turismo,

encarregada de coordenar o Sistema Estadual de Gestão

do Turismo e responsável pelo desenvolvimento e fortaleci-

mento do setor. A primeira ação de implantação do Plano

Ver-o-Pará, elaborado em 2011, foi a reestruturação do sis-

tema de gestão de turismo, que levou à criação da Setur e a

redefinição do papel da Paratur, transformada em agência de promoção turística de nosso Estado.

Um passo decisivo para definir e conceituar o produto “Pará” e apresentá-lo ao mercado, tornando-

-o competitivo frente a outros estados e países. É a implantação desse plano que completa o seu

terceiro ano, cujos resultados estão apresentados neste relatório.

O potencial do Pará é enorme e o plano vem sendo desenvolvido com profissionalismo, mas o tem-

po de maturação de uma estratégia dessa envergadura é necessariamente longo. O fundamental

é que estamos no caminho de transformar as riquezas do Pará em benefício para os paraenses,

elevando mais a auto-estima da população, o que também melhora a receptividade aos visitantes.

Os paraenses dos 6 polos turísticos: Belém, Marajó, Tapajós, Amazônia Atlântica, Araguaia-To-

cantins e Xingu, compartilham à sua maneira, com suas diferenças e peculiaridades, a mesma

obra-prima que tem os contornos do Pará. Que seja igualitária e justa a repartição dos frutos deste

trabalho é o nosso desejo, e mais que isso, a nossa vontade.

UMAOBRA – PRIMA EM EXPOSIÇÃO.

SIMÃO JATENEGovernador do Estado do Pará

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Cidade Velha - Belém

Revoada de guarás - Marajó

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PLANOVER-O-PARÁ:

DA ELABORAÇÃO À IMPLANTAÇÃO

Acreditar que algo é possívelé torná-lo realidade.

Christian Friedrich Hebbel

O Pará constrói com determinação um novo tempo, focado na busca do desenvolvimento equilibrado e sustentável.

Um tempo em que todo o estado cresce de forma consistente, mas cresce para todos, reduzindo desigualdades

sociais e integrando todo o território.

Especificamente no segmento do turismo, temos buscado sem tréguas, criar as bases necessárias ao desenvolvi-

mento, mas também elevar a autoestima do paraense e isso vem se refletindo no zelo com que cada Polo Turístico

vem mobilizando-se para cuidar do seu patrimônio cultural e natural, matéria prima da atividade que cada vez mais

torna-se estratégica em nosso estado.

Desde a gestão do Governador Almir Gabriel, em 1995, o Estado do Pará trabalha o turismo como eixo de desenvolvi-

mento econômico e social, a base de então foi o “Programa Beija Flor”.

Naquela época começaram a surgir alguns termos técnicos que foram afetando sobremaneira o cenário turístico

mundial e que hoje fazem parte do dia a dia da indústria de viagens: BRICS, globalização, sustentabilidade, câmbio

climático, internet, euro, smartphones, buscadores, city breaks, céus abertos, low cost, emissão zero, primavera árabe,

Ota´s e as tais redes sociais.

Para compatibilizar esse nosso cenário com nossas

obras-primas: a Amazônia, nossos rios grandes como

oceanos, nossa fauna e flora, nossa cultura tapajônica,

marajoara, as praias fluviais mais desejadas pelos britâ-

nicos, o Governador Simão Jatene, no período de 2003 a

2006, atuou em direção à profissionalização do planeja-

mento e o fortalecimento da atividade, tendo como base

o primeiro “Plano de Desenvolvimento Turístico”.

Novamente eleito Governador, Simão Jatene lançou, em

11.11.2011, o Plano Estratégico de Turismo “Ver-o-Pará“,

como instrumento legítimo para orientar o desenvolvi-

mento sustentável do setor, criando os mecanismos para

o crescimento econômico do estado por meio do turismo.

Mas esse avanço só pode se dar por meio de esforços

coordenados.

O turismo é uma atividade transversal que interage com várias outras e com ampla capacidade para transformar

a realidade local. Mas o desenvolvimento, a estruturação, a promoção e a consolidação da atividade turística é um

processo de longo prazo, que requer coerência, coordenação, comprometimento e participação ativa da gestão pú-

blica em seus três níveis, do setor privado, especialmente o empresariado de turismo, mas também da sociedade

civil organizada.

E por essa razão que o Plano Ver-o-Pará foi elaborado de modo a ser o resultado de uma ação coletiva, onde os atores

públicos, privados e representantes da sociedade contribuíram e contribuem decisivamente na definição dos parâ-

metros para o planejamento setorial e para colocar o Turismo como atividade determinante para o crescimento e

desenvolvimento social, econômico, político e cultural do Estado.

É bom olhar o passado recente e ver que fomos capazes de superar desafios, identificar as oportunidades e aos

poucos transformar o imenso potencial turístico do Pará em opções concretas para atrair visitantes de diferentes

mercados. O planejamento foi fundamental para organizar nossas ações, para eleger prioridades quando necessário

e, principalmente, para concentrar os nossos esforços no fortalecimento do turismo como atividade produtiva, dentro

de um modelo que busca proporcionar melhoria da qualidade de vida à população paraense e em que os recursos

naturais e culturais, como principais matérias primas de nossos produtos turísticos, são valorizados e utilizados de

forma sustentável.

Em 2014 estamos encerrando a primeiro ciclo do Plano Ver-o-Pará, após 3 anos de implantação, os resultados

positivos se confirmam com a superação das metas estabelecidas: mais de 1 milhão de visitantes e crescimento

acumulado de aproximadamente 40% neste período; a receita turística quase dobrou, saltou de R$ 380 milhões em

2011 para R$ 711 milhões em 2014.

Olhando o momento presente, fica patente a superação das metas estabelecidas para a sua primeira fase de exitosa

implantação. Para compartilhar com todos, preparamos um documento concreto com a finalidade de animar os

atores interessados em sua leitura completa e ágil.

ADENAUER GÓESSecretário de Estado de Turismo do Pará

Em 2015, iniciaremos a arrancada do Pará destino líder do turismo na Amazônia. No entanto, a Amazônia não é exclu-

sividade do Pará. Ela se estende por países sulamericanos e estados brasileiros. Isto nos leva a um esforço concen-

trado, onde a articulação entre os diversos setores e atores é fundamental, visando tornar o estado mais competitivo.

É preciso que o mundo possa conhecer, diferenciar e posicionar o Pará em relação aos demais territórios amazônicos.

Temos tudo de que precisamos para continuar avançando em busca deste objetivo, pois o Pará é a “Obra Prima da

Amazônia”, propriedade exclusiva do povo do Pará.

É a melhor porque é a mais habitável, a mais confortável de ser visitada, a que tem melhor estrutura de comunica-

ção e acessibilidade. É a Amazônia com a maior diversidade de atrativos naturais e as mais importantes expressões

culturais, e também a que está mais organizada e estruturada empresarialmente.

Com os instrumentos que já possuímos e a garra, a criatividade e a generosidade de nosso povo, vamos consolidar

o Pará como a obra-prima do turismo da Amazônia.

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Cerâmica de Icoaraci - Pará

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Há mais de 40 anos a Companhia Paraense de Turismo (Paratur) vem trabalhando para tornar o

Estado uma referência mundial no turismo da Amazônia. Os resultados que temos alcançado a

cada ano com a promoção turística nos mostram que, apesar dos desafios de um mercado cada

vez mais competitivo, estamos avançando no caminho certo para transformar esse objetivo pro-

missor em uma realidade evidente, geradora de mais receitas para o Pará e, consequentemente,

mais empregos, renda e qualidade de vida para os paraenses.

Desde 2001, com o Plano de Desenvolvimento Turístico do Estado do Pará, a Paratur utiliza a

ferramenta do planejamento setorial para orientar e coordenar as suas ações. Em 2011 este pla-

nejamento foi remodelado ganhando maior fôlego mercadológico. O Plano Ver-o-Pará, resultante

deste processo, trouxe as diretrizes comerciais necessárias para que o Governo do Estado, por

meio da Paratur, promova e divulgue estrategicamente o destino nacional e internacionalmente,

e aplique ferramentas de inteligência de

marketing para consolidar a liderança do

Pará na Amazônia até 2020.

O Plano Ver-o-Pará determinou mudanças

significativas na forma de apresentação e

na imagem do Pará turístico: uma nova

identidade para o destino, a seleção de

uma grade de produtos de excelência e o

ordenamento em segmentos mais com-

petitivos: cultura, natureza, sol e praia,

eventos e negócios e ainda definiu os valores que sintetizam o turismo paraense: criatividade,

originalidade, autenticidade, sustentabilidade e diversidade. Essa estratégia é importante para a

apresentação do Pará ao mercado, cada vez mais exigente e mais competitivo, e tem contribuído

para conquistar o reconhecimento junto a parceiros fora do estado, o que se confirma no cres-

cimento do número de hotéis vinculados a grandes marcas e a escolha de Belém como hub de

companhias aéreas internacionais, com novas rotas para a Europa e Estados Unidos.

Entre 2011 e 2014 a Paratur apresentou o Pará em dezenas de feiras no Brasil, a exemplo do Fes-

tival de Turismo de Gramado (Festuris) que reuniu no Rio Grande do Sul mais de 14 mil pessoas,

a WTM Latin América, em São Paulo, com seis mil profissionais de turismo, a Feira das Américas

(ABAV) que em cada edição contou com cerca de 80 mil pessoas, em 2012 no Rio de Janeiro e em

2013 em São Paulo e a Expocatólica, que juntamente com a Jornada Mundial da Juventude e a

visita do Papa Francisco ao Brasil, deu visibilidade ao Pará em um evento com cerca de 1 milhão

de participantes.

No exterior, apresentou os produtos turísticos do Pará em vários países como Itália, durante a

Bolsa de Turismo de Milão e Portugal, onde se destacou proporcionando ao público experiências

únicas de vivencia da cultura, a gastronomia, aromas e cores da Amazônia paraense.

As ações de Promoção em feiras e eventos somam-se ao um amplo trabalho de divulgação, que

associa produção diária de notícias e reportagens especiais sobre as ações da Paratur e sobre o

destino Pará a um programa de Press Trip que no período trouxe mais de 120 jornalistas do Brasil e

exterior, colocando o Pará em evidência em 54 veículos de comunicação especializados e de mas-

sa, nos principais canais de mídias sociais do mundo. Entre as grandes revistas, a UP Magazine,

PARÁ:O PRINCIPAL

DESTINO TURÍSTICO NA AMAZÔNIA

MARCELO MENDESPresidente da Paratur

revista de bordo da TAP Portugal, a TAM nas Nuvens, revista de bordo da Azul Linhas Aéreas, a

Lonely Planet, o programa da TV Record Internacional 50 por 1, Folha do Turismo, Jornal Interna-

cional de Turismo. A divulgação alcançou 8 mercados internacionais e 10 nacionais.

Com apoio da Paratur, também ampliou-se a captação de eventos ao Pará, que tem Belém como

referência para o receptivo de fluxo desse segmento, devido a excelente estrutura da hotelaria e da

gastronomia, vantagens também ao receptivo de cruzeiros. A Paratur, além de captar diretamente

cinco eventos de grande porte para Belém, também garantiu apoio à captação de dezenas de

outros eventos, agendados em 2012 e 2013, e que ocorrerão até 2020.

Estes resultados, sem dúvida, são reflexos desta primeira etapa de implantação do Plano Ver-o-

-Pará, que entre 2015 e 2020 ainda terá muito a contribuir para o turismo como atividade econômi-

co para o desenvolvimento sustentável do Estado

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Mangal das Garças - Belém

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Pôr do sol na Vila da Barca - Belém

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SUMÁRIO

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A estratégia do Plano Ver-o-Pará

O novo Modelo de Gestãodo Turismo no Estado

Resultados da implantação do Plano Operacional de Desenvolvimento

Resultados da implantação do Plano Operacional de Marketing

As metas do Plano e os resultados atingidos

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Estação das Docas - Belém

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“Entre o dito e o feito, háum longo caminho, e se não está dito, o caminho é ainda

mais longo”

Josep Chias

1 A ESTRATÉGIA DO PLANO VER-O-PARÁ

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Theatro da Paz

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Como Plano Estratégico de Turismo, o Ver-o-Pará é um planejamento orgânico, dinâmico, integrado às políticas de desenvolvimento estabelecidas pelo Governo do Estado e que se concretiza em dois conteúdos específicos e complementares:

* Plano Operacional de Desenvolvimento

* Plano Operacional de Marketing

O Plano Operacional de Desenvolvimento define a sustentabilidade como eixo sistêmico, a qualidade e a competitividade como vértices estruturantes para os macroprogramas, progra-mas e projetos, de forma a garantir o ambiente favorável para os negócios, permitir o melhor aproveitamento dos recursos naturais e culturais sem comprometer sua viabilidade no tempo e, simultaneamente, promover a inclusão social e a redução da pobreza.

O Plano de Marketing, por sua vez, definiu a nova identidade turística do destino, assim como as ações de promoção nos mercados e os programas para monitoramento permanente da demanda e medição de resultados da gestão.

O horizonte temporal do Plano Ver-o-Pará é 2020. Após 3 anos de implantação, mais da 75% dos programas e projetos já foram finalizados ou estão em andamento. Para conquistar as metas e objetivos estabelecidos no Plano e ser o líder do turismo na Amazônia, o Pará tem ainda seis anos para cumprir o planejamento em sua totalidade:

75%

70 projetos

25%

Finalizado ou em andamento Previsto

PLANO OPERACIONAL DE DESENVOLVIMENTO PLANO OPERACIONAL DE MARKETING

MACROPROGRAMA DE PRODUTOS MACROPROGRAMA DE COMUNICAÇÃO

MACROPROGRAMA DE QUALIDADE MACROPROGRAMA DE PROMOÇÃO

MACROPROGRAMA DE COMPETITIVIDADE MP DE INTELIGÊNCIA DE MERCADO E INOVAÇÃO

Em 2020, Pará, destinolíder da Amazônia “ “

pelo uso sustentável dos recursos naturais; pela valorização da cultura local; pela preservação da autenticidade; com uma identidade turística própria; com uma oferta cultural que surpreende pela originalidade; com uma arquitetura em harmonia com o meio ambiente; com padrão internacional de serviços turísticos; para viver uma experiência turística amazônica com conforto e segurança.

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Pato no Tucupi

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O NOVO MODELO DE GESTÃO DO TURISMO

O Sistema de Gestão doTurismo no Estado do Pará

aplicado para o fortalecimento institucional

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Porto de Bragança

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O planejamento estratégico do turismo no Pará apontou a necessidade de ajustes na estrutura da gestão pública do setor, de forma a garantir eficiência e efetividade na implantação dos programas, projetos e ações do Plano Ver-o-Pará.

O novo modelo de gestão pública do turismo é definido pelo Secretário Adjunto do Estado do Turismo, Álvaro Negrão do Espírito Santo, nos seguintes termos:

O Sistema Estadual de Gestão de Turismo - Segetur, instituído pela Lei nº 7.593, expressa tanto a concepção de um novo modelo de desenvolvimento turístico no Estado do Pará como delineia o arranjo institucional adequado para o trabalho integrado e articulado do Fórum de Desenvolvimento Turístico do Estado do Pará - Fomentur; da Companhia Paraense de Turis-mo - Paratur e da Secretaria de Estado de Turismo - Setur. Isso sedimentado na visão clássica da Teoria de Sistemas, na qual há um todo constituído por componentes em interação.

Tais entes desempenham, no contexto do Sistema, missões institucionais distintas, mas complementares, tendo como foco o compromisso com o aprimoramento da performance do Pará, como destino turístico, tornando-o, no horizonte temporal de 2020, destino líder da Amazônia.

O Fomentur, integrado pelas instituições públicas e privadas que representam os diversos elos da cadeia produtiva do turismo, tem por missão o trabalho de concepção da Política Es-tadual de Turismo. Alimentando o Sistema com informações sobre a dinâmica da realidade do turismo estadual sob a perspectiva de seus diversos atores. Ao assessorar os órgãos executivos do Sistema, o colegiado atua de forma propositiva e mobilizadora para assegurar a sinergia necessária para a implementação das ações estratégicas de desenvolvimento do setor produtivo do turismo.

No universo do Segetur, a missão da Paratur circunscreve-se a promoção e divulgação do Pará, no Brasil e no exterior, a partir da execução de três funções básicas:

• Estimular o desenvolvimento da cadeia produtiva do turismo;

• Desenvolver o marketing turístico e as estratégias de comunicação do Pará, no Brasil e no exterior;

• Promover produtos orientados ao mercado turístico.

A nova estrutura organizacional da Paratur, estabelecida pela Resolução nº 002/14, do Conse-lho de Administração do órgão, fortaleceu a unidade administrativa de marketing, consolidan-do-a no nível de diretoria e agregando a essa unidade 3 gerências (comunicação, promoção e inteligência de mercado) e uma coordenadoria, de publicidade. A ação conjunta desses seto-res, por projetos e ações estabelecidos no Plano Ver-o-Pará, orientará o esforço da Companhia no processo e promoção e divulgação do destino.

Como órgão da administração direta, a Setur é a entidade responsável pela condução do processo de desenvolvimento turístico e, neste sentido, estabelece a interface com outras secretarias, instituições e órgãos em diferentes esferas do poder público, fazendo também a articulação entre os diferentes atores da iniciativa privada.

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Ao final de 2013, a Setur encontrava-se totalmente estruturada:

• Sede própria dotada de instalações e equipamentos adequados para as funções e atividades da Setur;

• 109 profissionais formam as equipes das quatro diretorias e do gabinete do secretá-rio e garantem o funcionamento da Setur;

• Programa de estágio implantado e 19 estagiários incorporados às equipes;

• Edital do primeiro concurso público finalizado, aguardando publicação pela SEAD.

Para garantir excelência à gestão do turismo, a Setur adota a política de valorização dos servi-dores e atenção especial aos processos de trabalho, de forma a garantir eficácia e efetividade às suas ações:

Incentivo à qualificação dos servidores (Portaria 353/2013)

• 75 eventos de treinamento e capacitação foram realizados

• 305 qualificações

• Plano de Excelência da Setur

• Manual de procedimentos prevê a padronização e a transparência em todas as ope-rações da Setur;

• Campanhas internas de eco eficiência focadas no consumo consciente de energia, água, telefone, papel, limpeza e segurança do ambiente de trabalho;

• Comunicação institucional estruturada para nivelar a informação entre as equipes, para garantir a aplicação correta da marca turística e consolidar a imagem da secre-taria junto aos seus diferentes públicos.

O web site com endereço www.setur.pa.gov.br é a principal ferramenta de comunicação insti-tucional, nele são disponibilizadas informações, conteúdos e dados atualizados sobre o fun-cionamento da própria Setur, mas principalmente sobre o turismo no estado e o processo de implantação do Plano Ver-o-Pará.

A aplicação da marca turística na comunicação institucional da Setur recebeu atenção es-pecial nesses dois primeiros anos de implantação do Plano Ver-o-Pará, apesar do Manual da Marca definir os usos, sua utilização nos materiais impressos da secretaria foi padronizada e ganhou uma identidade visual específica.

Neste período, foram desenvolvidas várias peças gráficas corporativas para uso da secretaria seguindo um padrão institucional alinhado com a imagem do destino Pará. Dentre as peças desenvolvidas estão o quadro da Missão e Valores da secretaria, crachás para identificação de funcionários, desenho de vestuário para funcionários, botons e cartões de visita.

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RESULTADOS DAIMPLANTAÇÃO DOPLANO OPERACIONAL DE DESENVOLVIMENTO

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Festa de São Benedito - Marujada - Bragança

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Período para diversificar a oferta e superar os competidores, consolidando o posicionamento desejado e a visão de futuro nos mercados selecionados.

Concentrar esforços e investimentos para o destino alcançar um padrãointernacional na infraestrutura, nos serviços e produtos turistícos.

38%

62%

Projetos previstosProjetos finalizados ou em andamento

O Plano Ver-o-Pará estabelece um horizonte temporal de nove anos de implantação, que é dividido em duas fases distintas:

Essa organização temporal do planejamento é necessária porque o processo do desenvolvi-mento turístico é gradual e os ciclos dos projetos de qualificação e estruturação têm etapas longas, com resultados progressivos no decorrer do período estabelecido.

O “Avança Pará” corresponde aos três primeiros anos de implantação, período em que todos os projetos do Plano Operacional deverão ter sido iniciados, alcançando aproximadamente 40% de execução. Do ponto de vista operacional, essa primeira fase é a mais complexa porque marca a transição dos modelos de gestão e envolve a mudança dos processos de trabalho, com a adoção de novos referenciais e práticas.

São 30 meses de implantação do Plano Operacional de Desenvolvimento, pois a execução dos projetos foi iniciada em julho de 2012, depois da criação da Setur e da nomeação das equipes gerenciais de cada diretoria. Neste período, considerando os três macroprogramas com seus 45 projetos e 120 ações, mais de 60% já foi iniciada ou finalizada.

Os atrasos na viabilização do Prodetur, que é um programa nacional com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento, comprometeram um arranque ainda mais expressivo nesta etapa inicial e, como todos os procedimentos já foram cumpridos, a expectativa é que o financiamento seja liberado no começo de 2015, quando todos os projetos deverão ser ini-ciados. Por outro lado, os resultados da implantação não são homogêneos, algumas áreas avançaram mais que as outras, como se verá na sequência.

Avança Pará / 2012-2014

Pará destino líder da Amazônia

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Igreja de Santo Alexandre - Belém

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Carimbó na Estação das Docas - Belém

Instituto Ricardo Brennand - Recife / PernambucoBuraco das Araras - Jardim / Mato Grosso do Sul

Praia da Figueira / Mato Grosso do Sul

Preparação da equipe da DPRT para o tra-balho com produtos turísticosPara o atendimento dessas especificidades, a equipe da DPRT recebe atenção diferenciada, com ênfase na formação continuada e no desenvolvimento de know-how aplicado a produtos turísticos.

4 viagens de benchmarking para conhecer as melhores experiências brasileiras em turismo de sol e praia, turismo náutico, turismo de natureza, turismo de negócios e eventos, turismo cultural, turismo rural, turismo de pesca e turismo de base comunitária.

4 destinos internacionais pesquisados no benchmarking virtual para identificar boas práticas aplicadas aos produtos turísticos e estabelecer parâmetros de competitividade

12 workshops internos para aprofundamento dos estudos sobre segmentação

7 oficinas de planejamento e elaboração dos planos de ação

5 cadernos de resultados produzidos até 2014

87%

13%

Projetos previstosProjetos finalizados ou em andamento

Macroprograma de ProdutosO produto turístico é o elemento centraldo modelo de desenvolvimentoProduto turístico é o atrativo que tem capacidade para mobilizar flu-xos turísticos e que apresenta condições de acesso e atendimento aos visitantes, visando sua segurança e bem-estar, podendo ain-da oferecer atividades e serviços para garantir ou ampliar sua permanência.

O produto turístico é determinante na captação de fluxos turísticos e é em torno dele que se estrutura toda a rede de serviços para o atendimento ao visitante. No Plano Ver-o-Pará, o pro-duto turístico é o elemento central que determina os parâmetros e orienta os processos para a estruturação e qualificação da cadeia produtiva do turismo. No novo sistema de gestão, a área de produtos turísticos é uma prioridade, conta com uma diretoria específica dotada de equipe própria para atuar na estruturação e na qualificação dos 395 produtos que integram o planejamento.

8 profissionais especializados dedicados à qualificação e estruturação de produtos turísticos:

6 Gerentes de produtos segmentados

1 coordenador de segmentação de produtos turísticos

1 diretora de produtos turísticos

A implantação dos projetos do MP de Produtos nos 30 meses do “Avança Pará” alcançou a melhor média de execução entre os macroprogramas do Plano Operacional de Desenvolvi-mento, como mostra o gráfico a seguir.

Fotos: Anete Ferreira

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A gestão das atrações e produtos turísticos integra diferentes instituições e setores. As in-tervenções nesse campo exigem grande capacidade de articulação e mobilização interins-titucional. Em 2013 e 2014, a DPRT trabalhou intensamente na sensibilização dos atores diretamente relacionados à gestão dos produtos turísticos.

2 edições exclusivas do Café com o Trade para tratar do Plano de Melhoria de Produtos e da formação dos Grupos Técnicos dos Segmentos (GTS)

48 reuniões realizadas para apresentar, motivar e monitorar o proces-so de implantação do Plano de Melhoria de Produtos

O objetivo deste programa é melhorar a percepção do produto pelo visitante. O foco é realizar pequenas intervenções, principalmente na manutenção, conservação, limpeza e organização do atrativo e de seu entorno. Paralelamente, também propõe o desenvolvimento de novas atividades para potencializar a capacidade de atrair o visitante e ampliar o tempo da visita.

Para identificar e definir as melhorias necessárias, a equipe da DPRT efetuou um criterioso método de planejamento para cada produto, no qual são adotados os seguintes instrumentos e procedimentos:

A sensibilização dos atores públicose privados

Melhoria dos Produtos

Para a qualificação dos produtos atuais, definiu-se como prioridade o Roteiro Destino Pará 8 dias / 7 noites, porque está sendo trabalhado pela Paratur na promoção e reúne as atrações melhor posicionadas no ranking de potencialidade, conforme valoração e hierarquização do Plano Ver-o-Pará.

34 produtos avaliados e elaborados planos de ação específicos de

melhoria

321 intervenções pontuais de melhoria em produtos

79 recomendações de intervenções urbanas no entorno dos produtos e áreas turísticas

43 parceiros para sensibilizar e envolver

Ficha de produtoAvaliação

técnica(in situ)

Identificaçãode necessidadese oportunidades

Plano deMelhoria de

Produtos

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A Estruturação de ProdutosCom o método de planejamento para a qualificação de produtos turísticos, desenvolvida para o Roteiro Destino Pará, outras ações foram iniciadas a partir de 2013:

2 destinos turísticos que integram o Passaporte Pará têm seus produtos em fase de qualificação: Salinópolis e Tucuruí. O Passaporte Pará, é uma iniciativa do setor privado em parceria com ABAV/PA, Banpará e Banco da Amazônia apoiada pela gestão pública do turismo, cujo objetivo é estimular as viagens dos paraenses pelo próprio Estado.

1º produto da cultura imaterial da Amazônia titulado como patrimônio mundial pela UNESCO em 2013, o Círio de Nazaré tem foco de atenção diferenciada: a qualificação de atividades para permitir a ampliação do tempo de permanência do visitante.

Reconhecimento como Patrimônio Cultural Imaterial do Pará: Encontro das Águas dos Rios Tapajós e Amazonas e o Festival do Caranguejo de São Caetano

de Odivelas

Este programa atua para transformar recursos em produtos e para redefinir os usos atuais com foco na especialização ou segmentação, estabelecendo o ordenamento com no-vas propostas de instalações, serviços e atividades turísticas.

A estratégia adotada na implementação foi a realização de pilotos para cada segmento prio-rizado na Grade de Produtos, utilizando parâmetros e referências de excelência observados nas viagens e pesquisas de benchmarking.

5 praias avaliadas para o credenciamento no Programa Bandeira Azul, principal certi-ficação internacional do segmento de Sol & Praia: Praia da Princesa/Algodoal - Maracanã, Praia de Ponta de Pedras/Santarém, Praia de Alter do Chão/Santarém, Praia do Pesqueiro/Soure e Praia de Joanes/Salvaterra;

3 comitês de turismo instituídos no âmbito do Programa Bandeira Azul nas praias do Pesqueiro (Soure), Praia de Joanes (Salvaterra) e Praia da Princesa (Algodoal/Maracanã);

1 diagnóstico de arquitetura permacultural realizado nas praias do Pesqueiro e Joanes com vistas à implantação de equipamentos de uso público;

3 inventários da oferta de Turismo Náutico: Belém e região insular, Marajó e Tapajós com vistas ao ordenamento, estruturação e qualificação de atividades e o uso das estruturas de apoio;

1 projeto elaborado para o estudo da cadeia produtiva do turismo náutico no Pará;

9 eventos e festas populares avaliados para a estruturação como produtos turísticos pela Incubadora de Eventos/NATI-DPRT: Marujada/Bragança, Festival de Carimbó/Mara-panim, Boi Tinga/São Caetano de Odivelas, Encenação da Paixão/Barcarena, Çairé/San-tarém, Círio Fluvial Noturno/Oriximiná, Festival do Miriti/Abaetetuba, Festival do Camarão/Mauná e Festival das Tribos/Juruti;

2 termos de cooperação técnica assinados, com o Belém Convention Visitors Bureau para a captação de eventos e com a Norte Energia para a estruturação de praias no rio Xingu;

3 novos roteiros turísticos em processo de estruturação para a promoção internacional;

1 rota histórica “Rota Turística Belém - Bragança” em e struração – ação liderada pela DPOT;

Escola de Gastronomia: projeto pedagógico discutido com o segmento; realizados 03 cursos de formação em gastronomia e 01 seminário técnico sobre a perspectiva histórica da alimentação na Amazônia; iniciado processo de indicação geográfica para a farinha de Bragança; e elaborada pesquisa de conteúdo sobre a gastronomia paraense em parceria com o Instituto Paulo Martins; iniciativas do NATI e DPRT

33 produtos avaliados para fins de estruturação.

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Círio de Nazaré

Praia de Alter do Chão - Santarém

Praia do Farol Velho - Salinas

Praia do Pesqueiro - Marajó

Brinquedos de miriti

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Macroprograma de QualidadeEste macroprograma busca criar as condições para que a rede de equi-pamentos, serviços e destinos turísticos do Pará alcance um padrão internacional de qualidade. Concentra os projetos de infraestrutura básica e turística, vários deles previstos na matriz de investimentos do Prodetur, teve sua implantação comprometida pela demora na contrata-ção do financiamento, e também as ações de capacita-ção profissional e de ordenamento da cadeia produti-va do turismo ou que a ela se integram.

AcessibilidadeO objetivo é melhorar as condições para chegar ao Pará e para o deslocamento interno, o que exige investimentos na infraestrutura, nas instalações, equipamentos e na oferta de serviços de transporte. É um desafio significativo, considerando as dimensões territoriais, as características geográficas e ambientais do Estado.

Nessa primeira etapa de implantação do Plano Operacional de Desenvol-vimento, os esforços realizados já produzem mudanças importantes sobre algumas das principais deficiências de acessibilidade do Pará, conforme mostram os destaques a seguir:

4 terminais hidroviários em construção ou em pro-cesso de revitalização, com destaque para o de Belém, que foi inaugurado em 2014

3 inventários da oferta de serviços e equipamentos náuticos, ação lidera-da pela DPRT

11 terminais rodoviários de passageiros avaliados e sugeridas melhorias e ordenamento, ação liderada pela DPRT

3 marinas privadas e 1 pública em cons-trução em Belém

2 novos voos internacionais em opera-ção a partir de 2014

8 rodovias estaduais recuperadas

56%44%

Projetos previstosProjetos finalizados ou em andamento

Este é o macroprograma que concentra o maior volu-me de investimentos. Devido às características e abran-

gência dos programas, a execução dos projetos e ações envolve, necessariamente, diferentes esferas do poder público

e da iniciativa privada. Neste caso, o papel da gestão pública de turismo é, fundamentalmente, de coordenação do processo e fortale-

cimento das redes de cooperação, estimulando a sinergia e favorecendo a articulação entre os atores.

Em 30 meses de implantação, mais da metade dos projetos foram iniciados e estão em andamento.

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Qualificação para o TurismoO Programa Estadual de Qualificação do Turismo (PQTur) disponibiliza cursos para todos os atores diretamente envolvidos na cadeia produtiva, com ações que combinam conteúdos téc-nicos e nuances de conscientização e sensibilização. O PQTur foi o primeiro programa do Plano Operacional de Desenvolvimento a ser implantado, suas atividades foram iniciadas em 2011:

9.440 pessoas foram qualificadas pelo PQTur, entre 2011 e 2014

7.918 profissionais do setor de turismo

749 servidores e gestores públicos de turismo

596 empresários do trade turístico

Na qualificação dos serviços e equipamentos, o foco das ações foram a gastronomia, o turismo de eventos e o turismo receptivo:

5 ações de qualificação dos equipamentos e serviços de gastronomia

12 ações de qualificação do turismo receptivo

9 eventos avaliados pela Incubadora de Eventos/DPRT

1 Seminário Centro de Convenções: Estrutura e impactos do negócio

657 profissionais e empreendedores atendidos

Infraestrutura TurísticaO objetivo é dotar os destinos de equipamentos e instalações necessários para o desenvol-vimento do turismo, conforme a vocação e a potencialidade de cada município. No “Avança Pará” constam apenas os projetos que foram incluídos na Agenda Mínima do Governo:

Centro de Convenções de Marabá – obra sendo finalizado, processo de definição sobre o modelo de gestão

Centro de Convenções de Santarém – terreno liberado pela Prefeitura, aguardando finalização do projeto executivo

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Centro de Convenções de Marabá

Maquete do projeto do Centro de Convenções de Santarém

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Macroprogramade CompetitividadeNo modelo de desenvolvimento estabelecido pelo Plano Ver-o-Pará, a gestão de turismo tem a atribuição de promover a integração de todas as áreas, favorecer a inclusão da comunidade e buscar o compromisso do visitante com o destino. É uma concepção que garante as con-dições para um crescimento com sustentabilidade e competitividade. Porém, o ambiente de parceria e corresponsabilidade não é algo inerente à atividade turística; precisa ser instigado, incentivado e fortalecido de forma sistemática.

Este macroprogama atua sobre o fortalecimento da gestão do turismo no Pará, criando as bases para sua sustentabilidade. Ele contempla dois programas estratégicos e transversais a todo o Plano Operacional de Desenvolvi-mento e em sinergia com as políticas públicas estabelecidas pelo Governo do Estado.

Em 30 meses de implantação foram iniciados mais de 60% dos projetos previstos para este macroprograma:

62%

38%

Projetos previstosProjetos finalizados ou em andamento

Nesta primeira fase de implantação do “Avança Pará”, os esforços se concentraram principal-mente na reestruturação do Sistema da Gestão Pública do Turismo no Estado, de modo a fa-vorecer o processo de execução do Plano Ver-o-Pará. Como principais resultados desta etapa, destacam-se a criação da Setur como órgão de coordenação do Sistema da Gestão Pública do Turismo, responsável pela liderança na implantação do Plano Operacional de Desenvol-vimento, e a manutenção da Paratur como entidade dedicada exclusivamente à promoção, responsável pela implantação do Plano Operacional de Marketing.

Neste período de 30 meses de implantação, também foram realizadas ações para a norma-tização e sistematização das políticas públicas para o desenvolvimento do turismo e para favorecer a integração e o fortalecimento dos demais atores da cadeia produtiva ao sistema de gestão, de maneira a garantir uma participação ativa na implantação do Plano Ver-o-Pará:

704 empreendimentos registrados no CADASTUR

462 visitas técnicas realizadas a empreendimentos turísticos

22 eventos de sensibilização empresarial

3 edições do Café com Trade realizadas em 2013 – liderança da DPRT

6 Fóruns Regionais de Turismo reativados a partir dos Workshops Regionais de Política de Turismo com eleição das diretorias

23 diagnósticos sobre a gestão municipal de turismo dos municípios que integram o Plano Ver-o-Pará

40 inventários municipais da oferta turística com georreferenciamento e hierarquização dos atrativos concluídos e 05 em andamento

1 sistema de dados e informações estatísticas do turismo no Pará implantado – Ver-os--Dados, disponibilizado no site da Setur;

1 Banco de dados no formato do “software” SPSS implantado;

6 Pesquisas de Demanda do Turista atual;

2 Pesquisas de demanda Turística Internacional (Perfil e Contagem);

1 Pesquisa do Volume dos Meios de hospedagem;

4 Pesquisas de demanda turística em Eventos realizadas (Círio, Marujada de Bragança, Çairé e Carnaval de Curuçá).

2 Viagens de Benchmarking com objetivo de harmonizar as estatísticas estaduais, sendo uma com o Ministério do Turismo e outra com a São Paulo Turismo - SPturis;

18 municípios do Plano Ver-o-Pará integrados pelo Navega Pará – DTID

23 municípios do Plano Ver-o-Pará aderiram ao Programa Municípios Verdes – NATI

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RESULTADO DAIMPLANTAÇÃO DOPLANO OPERACIONALDE MARKETING

4

Guarás - Bragança

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Um segundo elemento que definimos como a mensagem permanente, que sintetiza o decá-logo e propõe o posicionamento competitivo.

No caso do Pará, foi mantida a mensagem permanente “Pará, obra-prima da Amazônia” que já estava sendo utilizada, porque é coerente com o posicionamento competitivo desejado e identifica o Pará como parte da região da Amazônia, o que é funda-mental na comunicação, principalmente nos mercados internacionais.

E, finalmente, o terceiro elemento, a marca gráfica, que expressa a iden-tidade do lugar e se transforma em elemento central da lembrança mental no mercado, chegando a ser o ativo intangível mais im-portante do destino.

No Pará, não foi difícil achar inspiração para a marca gráfica. A natureza exuberante da Amazônia, a pre-sença dos antigos grupos indígenas, as frutas tropicais, em quantidade e variedade como só a Amazônia poderia oferecer, foram a fonte de inspiração para a criação da nova marca.

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SUST

ENTA

BILID

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O processo de implantação do Plano Operacional do Marketing iniciou-se pela construção do que seria a nova identidade turística do destino Pará.

A identidade turística de um destino ou território é definida pela mensagem global, já que será o elemento mais visível nos mercados-alvo da promoção. A determinação da mensagem global é, assim, o ponto estratégico central de toda a atividade promocional. Tecnicamente, constitui-se de três elementos:

Um primeiro elemento, que chamamos o decálogo do destino, é a argumentação que descre-ve as características e diferenças da oferta turística de um lugar.

No caso do Pará, foram identificados cinco valores ou argumentos que sintetizam a potencia-lidade turística do destino:

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Após a criação da marca, começou o processo de implantação do Plano Operacional de Ma-rketing do Plano Ver-o-Pará, que contém 24 projetos estruturados em três macroprogramas de atuação:

Macroprograma de Comunicação

Macroprograma de Promoção

Macroprograma de Inteligência de Mercado

O calendário de implantação do Plano Operacional de Marketing do Plano Ver-o-Pará considerou ações a serem executadas, a princípio, nos três primeiros anos de implantação nos mercados geográficos definidos como prioritários. A partir de 2015, deverão ser feitas atualizações que garantam a continuidade dos projetos de promoção nos principais merca-dos até 2020, considerando as disponibilidades orçamentárias anuais, as oportunidades e as informações atualizadas dos mercados.

Após 3 anos de implantação do Plano Operacional de Marketing e considerando os 3 macroprogramas com os seus 25 projetos, hoje 81% dos projetos já foram finalizados ou estão em andamento.

81%

19%

Projetos previstosProjetos finalizados ou em andamento

É importante ressaltar que, no caso do marketing, vários projetos são de continuidade, realiza-dos de forma sistemática, o que possibilita o aprimoramento permanente em busca da exce-lência. A partir de 2015, o desafio será implantar os projetos ainda não iniciados, que integram o Macroprograma de Inteligência de Mercado e cujo objetivo é ampliar a competitividade do destino, mas também consolidar os projetos de publicidade previstos no no Macroprograma de Promoção, para manter o cumprimento das metas de crescimento.

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Macroprograma de Comunicação

O Macroprograma de Comunicação define os programas horizontais, de suporte, necessários para apoiar a promoção e que são aplicados a todos os mercados. Prevê ações e ferramentas voltadas a mudar formalmente a imagem do Pará percebida por todos os públicos, internos e externos.

Uma vez definida a nova identidade turística, o passo seguinte foi definir um projeto gráfico que tivesse a capacidade de produzir a renovação na imagem turística do destino e que per-mitisse uma diferenciação no mercado turístico nacional e internacional.

“O estilo da comunicação deve ser mantido ao longo do tempo para reforçar a identidade do destino”

Duas decisões foram fundamentais para essa diferenciação: a modernização do desenho grá-fico e o novo estilo na diagramação das peças promocionais, criando uma imagem moderna, clara e limpa que pudesse se afastar da poluição geral que apresenta a comunicação no mercado turístico atual.

Paralelamente à produção dos materiais promocionais impressos, o projeto gráfico foi aplicado à comunicação online.

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frente costa

Tereza Jacqueline R. AlvesDiretora de Marketing

[email protected]

Pça. Waldemar Henrique s/n RedutoBelém. Pará. Amazônia. Brasil

CEP: 66010-040Tel. 55 (91) 3242-1118Fax: 55 (91) 3223-1932

www.paraturismo.pa.gov.br

frente costa

Tereza Jacqueline R. AlvesDiretora de Marketing

[email protected]

Pça. Waldemar Henrique s/n RedutoBelém. Pará. Amazônia. Brasil

CEP: 66010-040Tel. 55 (91) 3242-1118Fax: 55 (91) 3223-1932

www.paraturismo.pa.gov.br

Praça Maestro Waldemar Henrique, s/n . Cep. 66.010-040 - Tel. 55 (91) 3110-8700 - CNPJ: 04834305/0001-50 - Insc. Est.: 15.111.576-1 - www.paraturismo.pa.gov.br

A marca deve ser aplicada, preferencialmente, sobre a cor branca.Em alguns casos, é aceitável a aplicação sobre fundo de cor clara chapada ou em área clara de uma foto.A marca pode ser aplicada em negativo, sobre fundo preto, nas duas opções abaixo.Em qualquer caso, não deve haver elementos que interfiram na marca, resguardando-se a área de proteção.

APLICAÇÃO DA MARCA SOBRE CORES

ALTER-DO-CHÃO BELÉM

Envelope Ofício Papel Ofício

Cartão de Visita

Sacola Camiseta

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A partir do trabalho de potenciação da plataforma web nos seus aspectos tecnológicos que já havia sido iniciado, mesmo antes da elaboração do Plano Ver-o-Pará, desenvolveu-se um trabalho de atualização do desenho gráfico e de reorganizacão da informação de produtos e serviços dentro das mídias sociais.

No site, o novo desenho gráfico e a nova estruturação dos produtos por segmento de produto, e não por polo geográfico, permitirá ao turista potencial buscar informações sobre o destino Pará pelo segmento de produto de preferência, orientando a busca conforme seu interesse, sem necessidade de conhecer o Pará ou ter informação prévia. Possibilitará ainda a nave-gação virtual pelo território paraense por meio da ferramenta de georreferenciamento dos atrativos existentes no estado, aumentando, desta forma, a motivação e a decisão de compra por meio da página web.

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Folder Trade

Blog Paratur

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GR

IFFO

Belém de comercom os olhos.

Complexo Estação das Docas, à beira da baía de Guajará.

Mangal das Garças, onde a natureza invade a cidade.

Os maçariquinhos doCanadá voam 5.000 kmsó pra vir pra cá.

GR

IFFO

Pará. Um lugar com sabores exóticos, paisagens paradisíacas

e cultura única, diferente de tudo o que você já viu. As praias

são uma beleza ímpar. Podem ser de mar, com grandes ex-

tensões de areia e dunas, ou de rios, imensos e caudalosos.

Conheça o Pará. A beleza que você procura está nesse lugar.

Praia do Farol Velho - Salinas

Passeio no mangal - Marajó

Praia de Rio - MarabáPraia de Alter-do-ChãoSantarém

Novo Site

Anúncios veiculados em revistas especia-lizadas

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Macroprograma de Promoção

O Macroprograma de Promoção apresenta as ações de promoção, tanto em sua vertente de diálogo com o consumidor final quanto na de comercialização do produto turístico junto ao trade, chegando também a definir projetos de sensibiliza-ção do setor privado.

“A promoção deve se concentrar nos mercados prioritários”

Um elemento fundamental para a concreti-zação da estratégia de marketing foi a defini-

ção do Modelo de Marketing a ser aplicado nas ações de promoção nos mercados selecionados.

Este modelo de atuação está esquematizado no que de-nominamos sistema PUSH & PULL, que traduz o processo

completo de comunicação a ser estabelecido nos mercados prio-ritários, em que o PUSH representa os esforços de promoção e apoio

ao trade para ampliar, diversificar e melhorar a presença do destino Pará e os seus produtos turísticos na cadeia de comercialização.

O PULL representa os esforços dirigidos ao consumidor potencial, seja de forma direta, por meio da publicidade, ou indireta, via imprensa, gerando uma imagem po-

sitiva do destino e de seus produtos turísticos, estimulando e fomentando o desejo de visita e, desta forma, ampliando a demanda de turistas para o Pará.

Assim, sob este modelo de marketing e considerando um cenário de orçamento limitado, foram estabelecidos mercados geográficos prioritários que permitissem garantir a aplicação do esquema tático completo em cada um desses mercados::

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ESTADO DO PARÁ PORTUGAL

FRANÇA

INGLATERRA

ALEMANHA

ESTADOS VIZINHOS

REGIÃO CENTRO-OESTE:Brasília

REGIÃO SUL:Curitiba

Porto Alegre

REGIÃO SUDESTE:São PauloCampinas

São José do Rio PretoRibeirão Preto

SantosBelo HorizonteRio de Janeiro

PAÍSES ESCANDINAVOSOslo

EstocolmoCopenhagen

AMÉRICA DO NORTENew York / Los Angeles / Miami

AMÉRICA DO SULBs Aires / Santiago / Guianas / Suriname

O Programa de Promoção à Imprensa definiu as ações a realizar junto à imprensa do Estado e dos mercados nacionais e internacionais selecionados, para atingir por meio de notícias e reportagens o público consumidor, gerando difusão e credibilidade do destino. Embora o trabalho junto à imprensa não fora uma nova tarefa para a equipe de marketing da Paratur, o Plano Ver-o-Pará provocou a realização de alguns ajustes na estratégia aplicada, propondo uma maior concentração e uma maior seletividade no atendimento, além de direcionar os seus conteúdos.

Assim, em 3 anos de implantação do Plano Ver-o-Pará, a equipe de marketing da Paratur trabalhou a estratégia junto à imprensa com os seguintes resultados:

70 veículos de imprensa visitaram o Pará, provenientes de

15 mercados internacionais e 19 mercados nacionais, dando atendimento a

211 jornalistas e a produção de 4.902 publicações sobre o Pará e seus produtos turísticos

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Revista de bordo da TAM, edição janeiro de 2014

Eduardo Maia para o encarte Boa Viagem do jornal O Globo whatsgabycooking.com

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O Programa de Promoção ao Trade estabeleceu as ações a serem realizadas com os diferen-tes elos da cadeia de comercialização e distribuição, desde a sensibilização do empresariado local até as ações de marketing direto com as operadoras dos mercados selecionados como prioritários, com o objetivo de ampliar a presença do produto Para dentro da oferta atual do trade nesses mercados.

O Pará esteve presente nas feiras dos mercados nacionais e internacionais definidos como alvo da promoção, oportunidade em que se aproveitou também para realizar encontros com agentes de viagem para sensibilizá-los e atualizar as informações sobre o destino:

15 feiras nacionais, como a ABAV, Festival de Gramado, Aviestur e Expo Católica

9 feiras internacionais, como a BLT Portugal, TOP RESA França e FIT Argentina em ação conjunta com a Embratur

120 operadoras internacionais e 104 agentes de viagens brasileiros sensibilizados para a comercialização do Roteiro Destino Pará 8 dias/7noites

35 operadores internacionais e 70 brasileiros realizaram viagens de familiarização do Ro-teiro Destino Pará

Stand do Pará na ABAV - 2014

Pará na Bolsa de Turismo em Lisboa - BLT - PortugalStand do Pará em Gramados - Festuris

O Programa de Promoção ao Consumidor determinou as ações de comunicação ao con-sumidor final e os canais para atingir os segmentos prioritários em cada mercado-alvo, com o objetivo de gerar na demanda potencial o desejo de viagem ao Pará e impulsionar a busca e a solicitação do destino nos canais de venda.

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Anúncio Círio, Folha do Turismo / setembro de 2013

Anúncio Círio, Folha do Turismo / setembro de 2013

EXPO CATÓLICA, 2012 Feira Internacional de Turismo da Amazônia - 2012

Pará na ABAV 2012 - RJ

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Macroprograma de Inteligênciade Mercado

O Macroprograma de Inteligência de Mercado pro-põe a implantação de um sistema de monitoria, informação e controle de marketing que per-mitirá revisão e atualização permanente do Plano, bem como sua renovação a cada três anos em função dos resul-tados alcançados, do estudo per-manente dos competidores e tendências de mercado.

“O monitoramento da própria atu-ação e das tendências de mercado deve ser permanente”

Este macroprograma concentra a produção de informação de mercado para o marketing inteligente, para orientar os processos de desenvolvimento com base nas tendências de mer-cado e também para possibilitar a medição dos resultados de toda a atuação promocional do destino.

Os dados quantitativos relacionados ao volume de turistas, receita, gasto e ocupação ho-teleira, são coletados regulamente pela Coordenação de Estudos de Pesquisa Estatística e Informação da Setur e, por isso mesmo, a atuação neste campo é de integração e cooperação entre a Setur e Paratur.

O mapeamento dos dados qualitativos, este macropograma do Plano Operacional de Marke-ting estabeleceu as diretrizes quanto ao tipo de informação a ser coletada, a metodologia a ser aplicada, segmentos de mercado e mercados geográficos a serem pesquisados nos anos de 2014 e 2015.

A coleta de dados e informações qualitativas é um processo altamente especializado que exi-ge conhecimento das técnicas específicas, informação e referências de mercado. Por isso, foi necessário realizar um trabalho de viagens de benchmarking para que a equipe de marketing da Paratur pudesse conhecer as melhores experiências brasileiras em aplicação de técnicas específicas de pesquisa qualitativa.

Em 2014, após três de implantação do Plano, a equipe de maketing da Paratur realizou pri-meiras pesquisas qualitativas capazes de medir diferentes aspectos do consumo turístico e de coletar informações para conhecer, em profundidade, tanto a demanda atual quanto a demanda potencial nos mercados brasileiros selecionados.

PESQUISAS QUALITATIVAS:

PESQUISAS QUALI-QUANTATIVAS:

I. Demanda potencial: nas cidades de São Paulo/SP e Belo Horizonte/MG para conhecer o perfil, comportamento e segmentos de interesse do turista potencial que vive nos grandes centros urbanos do país; e

II. Turista atual de congressos e eventos: na cidade de Belém, para conhecer o perfil e comportamento do turista de congressos e eventos em Belém, coletando principais opiniões sobre serviços e produtos turísticos, visando maior permanência deste no estado;

I. Imagem e posicionamento do destino junto ao turista atual; e

II. Nível de satisfação percebida junto ao turista atual sobre os serviços e equipamentos tu-rísticos do destino;

A Setur, através da Coordenação de Estudos de Pesquisa Estatística e Informação, realizou pesquisa de demanda turística atual, na qual foram mapeados também aspectos qualitativos:

Os resultados dessas pesquisas indicam aumento da percepção do Pará como destino turísti-co e devem orientar as ações promocionais direcionadas aos mercados nacionais priorizados na próxima etapa de implantação do Plano.

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plantação 2012 - 2014

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AS METAS DO PLANOE OS RESULTADOS ATINGIDOS5

Praia de Mosqueiro

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Metas Resultados

Volume Total de Turistas - Metas x Resultados

2.500,000

2.000,000

1.500,000

1.000,000

500,000

02011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Metas Resultados

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Volume turistas nacionais - Metas X Resultados2000000

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1400000

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em 2013

As metas, variáveis quantitativas de mensuração, concretizam uma série de indicadores do setor turístico, como a quantidade e o perfil do visitante, o tipo de viagem, o tempo de perma-nência e o gasto médio individual diário do turista, aspectos que auxiliam na medição dos resultados do turismo como atividade econômica e que permitem determinar a receita obtida, os investimentos realizados, empregos gerados, dentre outros fatores.

Para determinar as metas desejadas de volume de turistas e de receita turística para o destino Pará, em 2011, na Fase I do Plano Ver-o-Pará, foram analisados um conjunto de indicadores da situação do turismo no Estado e uma série de fatos externos ao destino, relacionados ao contexto nacional, internacional e às tendências mundiais para os fluxos turísticos. Lembra-mos a seguir os fatores externos que foram considerados no cálculo das metas de crescimen-to turístico do destino Pará:

• Projeção da OMT para a Região das Américas de aumento de 4% a 6% para o turismo internacional em 2011;

• Dados da demanda internacional do Brasil indicando tendência de crescimento da entrada de turistas da América do Sul, especialmente Argentina;

• O crescimento do turismo internacional no Brasil de 10%, entre 2009 e 2010, e projeção para 15% em 2011; e

Com base neste ambiente externo favorável e considerando as mudanças impulsionadas pelo Plano Ver-o-Pará, especialmente o aumento da intensidade promocional nos mercados, a qualifi-cação e diversificação das ofertas turísticas, a melhoria na infraestrutura e nos serviços turísticos do Estado, foi elaborada a projeção de crescimento em volume e receita para o destino Pará até 2020, nos mercados nacional e internacional.

3 anos depois de iniciada a implantação do Plano Ver-o-Pará, as metas em termos do volume total de turistas foram atingidas e superadas:

Considerando especificamente os dados do volume de turistas do mercado nacional, os re-sultados positivos nos três primeiros de implantação do Plano Ver-o-Pará, vêm superando as metas estabelecidas:

Três anos depois de iniciada a implantação do Plano Ver-o-Pará, o índice de crescimento do volume turístico no mercado nacional atingiu a meta estabelecida para o período:

passando de 800 a apro-ximadamente 900 mil turistas nacionais

quando atinge quase 1 milhão de turistas nacionais

9,9%em 2014

Fonte: INDICADORES DE TURISMO DO ESTADO DO PARÁ – SETUR/DPOT (Coordenação de Estudos Pesquisa Estatística e Informação)

Fonte: INDICADORES DE TURISMO DO ESTADO DO PARÁ – SETUR/DPOT (Coordenação de Estudos Pesquisa Estatística e Informação)

12%

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SISTEMA DE INDICADORES DO TURISMO DO ESTADO DO PARÁ

Indicadores 2011 2012 2013 2014

Permanência média 4.04 dias 4.15 dias 4.45 dias 4.47 dias

Gasto médio R$ 121 R$ 125 R$ 136 R$ 146

Taxa ocupação hoteleira 64,2% 67,3% 67,9% 68,0%

Empregos gerados 93.070 99.305 110.000 120.780

E no mercado internacional as metas estabelecidas foram mais ousadas, porque o desafio era elevar a quota de participação de turistas estrangeiros no volume total de visitantes que o Pará recebia em comparação a 2011, também neste caso, os resultados estão superando as metas, especialmente a partir de 2014, com a entrada em operação dos novos voos internacionais.

Em três de implantação do Plano Ver-o-Pará, os índices de crescimento registrados na entrada de turistas estrangeiros se mantêm acima das metas estabelecidas:

Fonte: INDICADORES DE TURISMO DO ESTADO DO PARÁ – SETUR/DPOT (Coordenação de Estudos Pesquisa Estatística e Informação)

Fonte: INDICADORES DE TURISMO DO ESTADO DO PARÁ – SETUR/DPOT (Coordenação de Estudos Pesquisa Estatística e Informação)

Metas Resultados

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Volume Turistas internacionais - Metas x Resultados

400000

350000

300000

250000

200000

150000

100000

50000

0

14%em 2013

29,8%em 2014

quando o número de turistas estrangeiros saltou de 68 mil para 78,5 mil

quando a entrada de turistas estrangeiros ultrapassou100 mil visitantes

Em termos de receita turística, o cálculo das metas até 2020 foi realizado considerando um crescimento proporcional ao volume, conforme mostra o gráfico a seguir:

Metas Resultados

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

600

500

400

300

200

100

0

Receita turística - Metas x Resultados(em milhões de US$)

700

Os dados do INDICADOR DE TURISMO DO ESTADO DO PARÁ demostram que a receita total em dólar gerada pelos turistas nacionais e internacionais acumulou crescimento supe-rior a 55% no período entre 2012 e 2014, que correspondem aos 3 anos de implantação do Plano Ver-o-Pará.

FONTE: INDICADOR DE TURISMO DO ESTADO DO PARÁ, Boletins de Ocupação Hoteleira, FNRH’s, Pesquisas de Demanda Turística, Ministé-rio do Turismo. Sistematização: Dieese/Pa–SETUR (Coordenadoria de Estudos e Pesquisa, Diretoria de Políticas Públicas para o Turismo)

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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

SIMÃO ROBISON OLIVEIRA JATENE

Governador do Estado

HELENILSON CUNHA PONTES

Vice-Governador do Estado

DAVID ARAÚJO LEAL

Secretário Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção

SECRETARIA DE ESTADO DO TURISMO

ADENAUER MARINHO DE OLIVEIRA GÓES

Secretário de Estado de Turismo do Pará

ÁLVARO NEGRÃO DO ESPÍRITO SANTO

Secretário Adjunto

JOSÉ ALBINO BARBOSA DA SILVA

Diretor Financeiro e Administrativo

JOSÉ CECIM RASSY FILHO

Diretor de Informática, Tecnologia e Documentação

MARIA DE FÁTIMA SILVA GONÇALVES

Diretora de Políticas de Turismo

CONCEIÇÃO SILVA DA SILVA

Diretora de Produtos Turísticos / Coordenadora de implantação do Plano Ver-o-Pará

PARATUR

MARCELO JOSÉ MENDES DA SILVA

Presidente

TEREZA JACQUELINE RODRIGUES ALVES

Diretora de Marketing

VANESSA CARNEIRO CARMONA (Licenciada)

HILDA DA FONSECA DUARTE (em exercício)

Diretora Administrativo-Financeira

Chias Marketing Ltda.Consultoria Técnica

Direção Técnica

Patrícia Servilha

Consultora Coordenadora

Anete Ferreira

Consultores Senior

Claudia Tosone

Walter Arruda de Menezes

Consultora Jr.

Natália Cordeiro

Administração

Rosemeire Cardoso

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