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1 Plenário Projeto de Lei Projeto de Lei: Bilhete Único; Recuo Obrigatório e muitos outros Ciclomobilidade Os projetos do parlamentar voltados a ciclomobilidade MAGAZINE Bruno Pessuti Vida do parlamentar e currí- culo acadêmico e politico

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Informativo online do vereador Bruno Pessuti (PSC)

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Plenário

Projeto de LeiProjeto de Lei: Bilhete Único; Recuo Obrigatório e muitos outros

CiclomobilidadeOs projetos do parlamentar voltados a ciclomobilidade

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Bruno PessutiVida do parlamentar e currí-culo acadêmico e politico

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Bruno Pessuti nasceu em 1984, em Curi-tiba. É casado com Nicole e filho de Regina e Orlando Pessuti, ex-gover-nador do Paraná. Com seus pais, apren-deu os valores da ética, da transparên-cia e, acima de tudo, da honestidade. Para Bruno, são valores como estes que fazem de quem ocupa um cargo público um agente de transformação da sociedade e da cidade. E, por acreditar nisso, Bruno sempre foi muito atuante na política. Foi ligado à ala jovem de sua antiga legenda, o Par-tido Democrático Brasileiro (PMDB), e esteve presente na gestão de seu pai frente ao governo do estado, em 2010. Em 2012, foi eleito vereador de Curitiba pelo Partido Socialista Cristão (PSC), com 4.691 votos. Neste seu primeiro mandato (2013-2017), seus projetos são voltados às áreas de mobilidade urbana, sustentabili-dade e desenvolvimento econômico.

Engenheiro mecânico graduado pela Ponti-fícia Universidade Católica do Paraná (PU-C-PR), Bruno já trabalhou como engenheiro de suporte técnico em colheitadeiras na Case New Holland (CNH); em obra na Refinaria Abreu e Lima (PE), pela Techint; como enge-nheiro de processos na Siemens, e como pes-quisador no Laboratório de Soldagem do Ins-tituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec), onde participou de projetos relativos a reparo de turbinas das hidrelétricas da Copel. No Instituto de Tecnologia do Paraná (Te-cpar), atuou na área de biocombustíveis, com ênfase no biodiesel. Teve participação no projeto que abastece os biarticulados de Curitiba com combustível 100% renovável. Para Bruno, a formação técnica, além de ser uma ferramenta que o ajuda a criar soluções para os problemas, contribui com sua atuação na gestão pública e também com a melhor utilização de recursos públicos.

Quem é Bruno Pessuti?

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Os indícios de lucro ex-cessivo da empresa di-

ante do alto valor cobra-do pela tarifa. Buscou-se,

com a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito do Trans-

porte Coletivo

CPI do TransportePÚBLICO

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Utilizando o instrumento das Comissões Parlamentares de Inquérito, previsto da Consti-tuição, foi criada em Curitiba a Comissão Par-lamentar de Inquérito do Transporte Coletivo para verificar os indícios de lucro excessivo da empresa diante do alto valor cobrado pela ta-rifa. Buscou-se, com a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito do Transporte Cole-tivo, investigar os indícios de irregularidades encontradas no processo licitatório, na com-posição do valor da tarifa e na fiscalização do contrato do transporte coletivo de Curitiba. Com a realização da CPI foi possível ob-servar a efetivida-de do instrumento na investigação demonstrando o importante papel de fiscalização do Poder Legislativo como mecanismo de controle. A metodologia aplicada ao pre-sente artigo consiste em estudo de caso da CPI do Transporte Coletivo de Curitiba e todos os procedimentos inerentes ao procedimento e os resultados apresentados.

Nos termos do requerimen-to 049.00003.2013, aprovado pela Câmara Mu-nicipal de Curitiba, esta CPI tem por finalidade “investigar os indícios de lucro excessivo e irre-gularidades no processo licitatório, na planilha de cálculo tarifário, bem como o recolhimen-to do ISS pelas empresas da rede integrada do Transporte Coletivo de Curitiba, nos contratos

de concessão do serviço de transporte coletivo e seus aditivos, no Fundo de Urbanização de Curitiba, bem como investigar os indícios de ir-regularidades na Rede Integrada do Transporte Coletivo de Curitiba, como um todo”.

Elaborado pelo vereador Bruno Pessuti (PSC), o relatório final da Comissão Parlamen-tar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo da Câmara Municipal foi apresentado nesta quinta-feira (28) após cinco meses de trabalho. Entre os principais resultados estão a possi-bilidade de redução da passagem de ônibus, po-dendo chegar a até R$ 2,22; o indiciamento de

membros das Co-missões da URBS responsáveis pela elaboração do edi-tal de licitação e de cerca de 60 pessoas ligadas às empresas que operam o siste-

ma de transporte coletivo; e a sugestão de anu-lação do processo licitatório do transporte pú-blico, bem como dos contratos dele originados. “A CPI fez o trabalho dela e mostrou para a cidade que é possível reduzir com res-ponsabilidade a passagem na cidade de Curi-tiba. O relatório não é só o fim de um traba-lho, é o começo de uma nova era do transporte público da nossa cidade”, comentou Bru-no Pessuti, que foi o relator da Comissão. Segundo ele, o documento final da CPI será en-caminhado à Prefeitura de Curitiba, ao Tribu-nal de Contas do Estado, ao Ministério Público Estadual e Federal e também para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

Com relação à redução da passagem, o vereador destacou que os há possibilidade de passar dos atuais R$ 2,70 para R$ 2,33, se aplicadas as medi-das recomendadas pela Comissão e a Prefeitura de Curitiba manter o subsídio de R$ 90 milhões. Quinze dos 70 itens que hoje compõem a formu-lação de preço da passagem podem ser altwera-dos, de acordo com o relatório. “Caso seja retira-da a taxa de administração cobrada pela URBS, esta redução pode ser ainda maior e a passagem pode chegar a R$ 2,22”, disse Bruno Pessuti. Quanto o indiciamento de pessoas ligadas às empresas, o relator afirmou que a sugestão é viável porque foram constatados fortes in-dícios de irregularidades. “Principalmente no processo licitatório, pela falta do parecer ju-rídico do edital que foi publicado”, destacou. Segundo ele, no caso das empresas, a presen-ça de dezenas de pessoas com o mesmo sobreno-me em três Consórcios dos três lotes foi um dos fortes indícios de cartelização. “Isso será encami-nhado ao CADE para que avalie se houve ou não formação de cartel na cidade de Curitiba”, disse. Consta ainda no relatório final a sugestão de

ajuizamento de uma ação judicial visando a anu-lação do processo licitatório devido à falta de um parecer jurídico corroborando as 40 alterações realizadas na segunda versão do edital de licita-ção, bem como a anulação dos contratos conse-quentes também integra o relatório final da CPI. “Caso seja acatada a anulação dos contra-tos, esta seria uma decisão da Justiça”, ressal-ta o vereador. Para isso, de acordo com Bru-no Pessuti, seria necessária a celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), também sugerida no relatório final da CPI, para garantir a continuidade da prestação do serviço e evitar que a população seja afeta-da pela decisão com a paralisação do serviço. Além destas sugestões, o relatório ain-da recomenda o ressarcimento ao erário dos valores recebidos pelas empresas em virtude da nulidade do processo licitatório com o ob-jetivo de combater o enriquecimento ilícito. O relatório final está disponível no site da Câmara Municipal de Vereadores de Curitiba, no endereço:

www.cmc.pr.gov.br/cpi_transporte.php.

Quinze dos 70 itens que hoje com-põem a formulação de preço da pas-

sagem podem ser alterados, de acordo com o relatório

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RECUO: Lojistas de Curitiba recolhem mais de 1.300 assinaturas em pró ao projeto de Bruno Pessuti

O vereador Bruno Pessuti (PSC) apresentou projeto de lei que autoriza o estacionamento de veículos na faixa de recuo obrigatório em frente a estabelecimentos comerciais localizados em zo-nas residenciais do município (005.00062.2014). A proposição começou a tramitar nesta segun-da-feira (31). “O projeto surgiu de um pedido manifestado pelos comerciantes, com o ob-jetivo de melhor aproveitar estes espaços em benefício dos consumidores”, afirmou Pessuti. “A ausência de vagas para estacionamento em vias públicas nas zonas residenciais muitas vezes inviabiliza as atividades desenvolvidas por estes comerciantes que, de modo geral, são micro ou pequenas empresas, responsáveis por muitos empregos e o sustento de inúmeras famí-lias”, defendeu o vereador. Segundo Pessuti, o projeto contempla apenas as empresas localiza-

das em zonas residenciais, sendo que elas devem respeitar a taxa de permeabilidade mínima para o lote, conforme é determinado pela Lei de Uso e Ocupação do Solo (lei municipal 9.800/2000). O projeto de Pessuti, portanto, altera dois artigos da lei municipal 11.095/2004, que dis-põe sobre as normas que disciplinam a aprova-ção de projetos, o licenciamento de obras e ativ-idades, a execução, manutenção e conservação de obras no município. A primeira alteração atinge o artigo 116, cujo texto original proíbe o uso do recuo para estacionamento, e a segunda, o artigo 314,que determina multa como conse-quência pelo descumprimento da determinação. Conforme esclarece Pessuti, o município autoriza bares, restaurantes, lanchonetes e simi-lares a instalar toldos sobre as faixas de recuo. “Se tais estabelecimentos podem se utilizar do

recuo para oferecer conforto à sua clientela, por que outros estabelecimentos como farmá-cias, pet shops e lavanderias, por exemplo, não podem se utilizar do recuo para o estacio-namento dos veículos seus clientes?”, indaga. Segundo o parlamentar, a medida pode estimular a economia local das zonas resi-denciais e, consequentemente, gerar mais di-visas para o município. Ele também destacou que o projeto se pauta por critérios ambientais, pois condiciona a autorização de uso do re-cuo à manutenção da permeabilidade do solo. O vereador Bruno Pessuti (PSC) foi o re-sponsável pelo projeto de Recuo Obrigatório. O parlamentar se dirigiu até a Associação dos Lojistas do Condomínio Residencial San Se-bastian (ASLOCRESS) para receber dos rep-resentantes da associação, José Maria Su-nao Hasegawa e Yara Lucena Hasegawa, as mais de 1.300 assinaturas recolhidas em prol ao projeto de lei que autoriza o uso do rec-uo em frente a estabelecimentos comerciais. As assinaturas foram recolhidas nos bairros: Bacacheri, Bairro Alto, Boa Vista e Santa Cândi-da. O projeto de recuo obrigatório, foi protocola-do no dia 24 de março desse ano e, contou com o apoio de vários lojistas, comerciantes em várias regiões da cidade e também apoio nas redes sociais. Com a não autorização para o uso do re-cuo em frente aos comércios, os consumi-dores não tem como estacionar o veícu-lo em frente à loja. A consequência disso é um decrescimento no número de vendas e o fechamento de muitos estabelecimentos. Em especial, o caso dos Lojistas do Con-domínio Residencial San Sebastian, em Curi-tiba, é ainda mais prejudicial. Em frente ao co-mércio, existe a faixa amarela, que é exclusiva para ônibus, de modo que, estacionar perto do comércio se torna uma atividade difícil. Assim que tiveram conhecimento sobre o projeto do vereador, os lojistas Yara Lucena Hasegawa e José Maria Sunao Hasegawa do Condomínio Residencial San Sebastian, mobilizaram for-ças, conversando com outros lojistas conse-guiram o apoio de mais de 1.300 assinaturas de comerciantes e moradores que são a favor

do projeto de lei do vereador Bruno Pessuti. O projeto de recuo obrigatório está em processo na Câmara para seguir para votação.Confira mais detalhes sobre o recuo: O vereador Bruno Pessuti (PSC) lançou uma campanha de adesão ao projeto de lei de sua autoria que autoriza o uso da faixa de re-cuo obrigatório de estabelecimentos comerciais como estacionamento. Intitulada “Mais força para o comércio”, a campanha pretende conqui-star o apoio de 10 mil curitibanos e demonstrar o interesse da sociedade na aprovação do projeto. De acordo com o projeto de lei, o comerciante poderia usar para estacionamento de veículos a área localizada entra a calçada e a entrada do próprio estabelecimento – que geralmente cor-responde a três metros. Atualmente o município já autoriza que bares, restaurantes, lanchonetes e similares instalem toldos sobre as faixas de recuo. “O projeto surgiu de um pedido mani-festado pelos comerciantes, com o objetivo de melhor aproveitar estes espaços em benefício dos consumidores”, afirmou Bruno Pessuti. Segundo ele, em muitos casos o recuo já é uti-lizado como estacionamento. “Mesmo sendo comum, a prática é irregular e sujeito à multa perante a lei municipal 11.905, de 2004. O que queremos é regulamentar uma situação que já é praticamente consolidada”, acrescentou. Como presidente da Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Câmara Mu-nicipal, Bruno Pessuti se preocupou em pautar seu projeto por critérios ambientais, condicio-nando a permissão de uso do recuo à manuten-ção da permeabilidade do solo – isto é, que o uso do recuo não impacte na capacidade do solo de absorção da água da chuva, por exemplo. A campanha “Mais força para o comércio” in-clui um abaixo-assinado que pode ser preenchido pela internet (http://goo.gl/uFXijH). Além disso, a equipe do vereador também está percorrendo os bairros de Curitiba para recolher assinaturas. No dia 31 de março deste ano começou a tramitar na Câmara Municipal de Curitiba o Projeto de Lei do vereador Bruno Pessuti (PSC) que visa permitir, a estabelecimentos comerciais situados em zonas residenciais, o uso da área de

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recuo obrigatório do imóv-el como estacionamento de veículos e bicicletas. (Leia o PL na íntegra, AQUI.) O recuo obrigatório é o espaço situado entre a fr-ente da edificação e a divisa do terreno com a calçada. Esta área costuma variar de três a cinco metros e geralmente é aproveitada para o cultivo de jardins em imóveis residenciais. Uma das principais funções do recuo ob-rigatório é a manutenção da permeabilidade do solo – isto é, a preservação da capacidade do solo de ab-sorção da água da chuva, por exemplo. Como presi-dente da Comissão de Meio Ambiente e Sustentabi-lidade da Câmara Munici-pal, Bruno Pessuti pautou seu projeto por critérios ambientais, condicionando a permissão de uso do re-cuo à manutenção da per-meabilidade do solo. Vale destacar que atualmente o município já autoriza bares, restaurantes, lancho-

netes e similares a instalarem toldos sobre as faixas de recuo. “O projeto surgiu de um pedido manifestado pelos co-merciantes, com o objetivo de melhor aproveitar estes espa-ços em benefício de seus cli-entes”, afirmou Bruno Pessuti. Segundo ele, em muitos casos o recuo já é utilizado como es-tacionamento. “Mesmo sendo comum, a prática é irregular e sujeito à multa perante a lei mu-nicipal 11.905, de 2004. O que queremos é regulamentar uma situação que já é praticamente consolidada”, acrescentou. Para divulgar a proposta, o vereador lançou uma cam-panha intitulada Mais Força para o Comércio. “Nossa equi-pe vem percorrendo a cidade para apresentar o projeto aos comerciantes, esclarecer dúvi-das e coletar assinaturas for-malizando o apoio. Além disso, também criamos uma petição que pode ser assinada na inter-net”, detalhou Bruno Pessuti. O presidente da Associa-ção Comercial Fazendinha/CIC Norte, Osvaldo Vasconce-los, aprovou a iniciativa e está

Bilhete único: Solução para o transporte coletivo de Curitiba

O Projeto de Lei de Bilhetagem Única no transporte público de Curitiba do vereador Bru-no Pessuti (PSC) ganhou grande destaque da mídia na última semana, entre os meios de co-municação que noticiaram estavam a Gazeta do Povo, Portal Banda B , Portal Ric Mais, Jornal do Povo do Paraná, Paraná Online, Band News FM e também do site APUPR da Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná.

Confira a notícia veiculada pelo jornal Gaze-ta do Povo: Projeto discute adoção de bilhete único para

transporte de Curitiba

Baseado no sistema utilizado em São Pau-lo, proposta sugere o pagamento de tarifa que permitiria ao passageiro ter acesso ilimitado às linhas que operam na rede integrada

Começou a tramitar nesta segunda-feira (30), na Câmara Municipal, um projeto de lei que propõe a adoção de bilhete único no siste-ma de transporte de Curitiba. Basicamente, a proposta sugere o pagamento de uma tarifa única – de acordo com o período de tempo a ser utilizado –, que permitiria ao passageiro ter acesso ilimitado às linhas que operam na Rede Integrada de Transporte (RIT). A proposta, que ainda não chegou às comissões da Câmara, indica a possibilidade de uso de três modalidades temporais de cobrança: diária, mensal e semanal. Em tese, o passageiro escolheria uma destas modalidades, pagaria o valor estipulado e usaria o bilhete quantas vez-es quisesse durante o período de tempo deter-minado. Isto significa que, com a compra de um bilhete único diário, a partir da primeira utiliza-ção o passageiro teria até 24 horas para usá-lo sem restrições de integração e quantidade de embarques.

contribuindo com a divulga-ção da campanha. “Nós, co-merciantes, achamos a ideia muito boa. Em quatro dias consegui 240 assinaturas”, disse. Segundo ele, dos cerca de 90 estabelecimentos com-erciais existentes na rua Raul Pompeia, mais de 75% seriam beneficiados com a aprova-ção da proposta do vereador. Na opinião do vereador, a ausência de vagas para es-tacionamento em vias públi-cas nas zonas residenciais pode, muitas vezes, inviabili-zar as atividades desenvolvi-das pelos comerciantes. “De

modo geral são micro ou pequenas empre-sas, responsáveis por muitos empregos e o sustento de in-úmeras famílias. Autorizar o uso do recuo poderia estimular a econo-mia local das zonas residen-ciais e, consequentemente, gerar mais divisas para o mu-nicípio”, concluiu o vereador.

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O custo da tarifa previsto pelo vereador Bruno Pessuti (PSC), que assina o projeto, seria de no máximo o valor de duas passagens multi-plicado pela quantidade de dias escolhidos pelos passageiros.Com a tarifa da passagem individu-al custando R$2,70, por exemplo, a pessoa que adquirisse um bilhete para usar em uma semana pagaria R$37,80. Contudo, Pessuti ressalta que antes de estipular qualquer cobrança seria ne-cessária a realização de um estudo técnico ca-paz de avaliar o custo real de cada bilhete. Para o parlamentar, a adoção deste sistema – que já é usado em cidades como São Paulo – aumentaria as possibilidades de integração entre as linhas disponíveis e ajudaria a reduzir o tempo que os passageiros passam dentro dos ônibus. “Em uma única viagem você pode usar um ônibus vermelho, verde e amarelo sem pre-cisar pagar a mais por isso. Assim, você utiliza o sistema na sua proporção e não teria mais que se adaptar ao sistema, economizando muitos minutos e também alguns reais”, explica. O vereador afirma ainda que a implantação desse projeto não implica mais custos aos ges-tores do transporte coletivo da rede integrada,

uma vez que, atualmente, o custo do sistema não depende da maneira como é cobrada a tar-ifa. “É tudo uma questão de melhorar a gestão de como se vende a tarifa”, comenta.

O uso do bilhete único tam-bém demandaria a criação de uma técnica de cobrança automática diferente, que conseguisse recon-hecer que o bilhete pode ser uti-lizado sem restrições e que ainda identificasse por qual período a passagem é válida. Por questões de segurança, cartão do bil-hete único, identificado como pessoal e intrans-ferível, teria que conter um dispositivo tempo-ral de segurança para impedir uso sequencial por diversas pessoas. Procurada para comentar sobre o projeto, a Urbs disse que não irá falar sobre a questão por enquanto.

Horário de Ônibus é pauta de discussão na Câmara

O projeto dos vereadores Bruno Pes-suti (PSC) e Jonny Stica (PT) foi votado, na última segunda-feira (25), pelos vereadores da Câmara Municipal de Curitiba. O Proje-to de lei, obrigada a Prefeitura de Curitiba, disponibilizar o horário das linhas de ônibus em terminais, estações e pontos de parada nas vias públicas. Em alguns pontos de Curitiba, o serviço de informação de horário de ônibus em pon-tos eletrônicos ou impresso, já é utilizado. O projeto de lei, idealizado pelos vereadores, tem como objetivo disponibilizar o benefício

em todas as linhas de ônibus em terminais, esta-ções e pontos de parada nas vias públicas.Confira a justificativa do projeto:

O sistema de transporte Urbano em Curitiba é mundialmente conhecido pelas suas soluções adotadas nos últimos 40 anos, desde a implanta-ção das canaletas exclusivas. Várias cidades do Brasil e até do Mundo copiaram o modelo. Atualmente, o transporte coletivo compete com o transporte individual, principalmente devido a facilidade de se adquirir um veículo como moto ou carro.

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Devido ao crescimento absurdo da frota de veículos na Rua, a situação do trânsito na cidade é cada vez mais caótica. Chegamos ao ponto de termos em Curitiba mais veículos que eleitores.

Dessa forma, novas soluções devem ser adotadas visando atrair o usuário do transporte individual de volta ao transporte coletivo, vis-to que o transporte cole-tivo, depois da bicicleta, é mais sustentável para a Cidade A proposta de divulgação dos horários da parada de ônibus nos respectivos pontos de parada, estação ou terminal é uma solução que existe em diversos lugares no Mundo, que visa facilitar a vida de quem usa o transporte cole-tivo e até atrair novos usuários ao sistema. Com a universalização dos aparelhos GPS (Global Positioning System) em todos os veícu-los do transporte coletivo, é possível localizar, em tempo real, cada veículo. Imagina-se que a URBS também tenha mapeado em seu banco de dados a posição de cada ponto de parada, estação e terminal, pois na CCO é possível cal-cular o tempo que um determinado ônibus irá

demorar para chegar em uma determinada es-tação. Na verdade, o disposto na Lei já é feito para algumas linhas. A intenção desse projeto é a universalização da informação para todo o sistema. Como cada ponto de parada e estação pos-suem uma identificação própria (130.XXX , 102.XXX, 109.XXX, etc) é cabível a universal-ização dos horários em que as linhas irão passar ou parar em que as linhas irão passar ou parar. A URBS já disponibiliza, na maioria dos Pontos de Parada, um Cartaz com um mapa das linhas que passam na região. Como a quantidade de linhas que passam em cada ponto é limitada, é aceitável que esse mesmo mapa contenha in-formações dos horários aproximados impressas de cada linha, porém pensando na modicidade financeira essa mesma informação pode ser dis-ponibilizada na internet e é viável a disponibili-zação em tempo real do horário de passagem do ônibus em aplicativos para smartphones. Aplicativos como o Busão Curitibano, com informações da própria URBS, já disponibi-lizam informações similares, logo é possível imaginar que a própria URBS também o faça. Também é possível um sistema de SMS (short message service), o número do ponto e o núme-ro da linha e recebe uma resposta do tempo es-timado de chegada do ônibus. Esse sistema ainda pode ser disponibi-lizado para os portadores de catão transporte, permitindo a identificação das origens de pas-sageiros. Saber o horário estimado que o ônibus vai passar é uma informação vital para a tomada de decisão de qual modal de transporte utilizar para quem tem alternativas como o transporte individual, pois a pessoa poderá se planejar para não ficar aguardando o ônibus chegar no ponto.

Vai sair?Vá de Bike

Conheça os projetos de Bruno Pessuti para esse moldal de transporte

Curitiba está se mo-dernizando, o gran-de objetivo da cidade é transformar a capital dos paranaenses, também na capital de exemplo de mobilidade, a par-tir de meios de trans-portes alternativos. O vereador Bruno Pessuti (PSC), apoia a ideia de uma cidade que pensa para frente, que pensa no meio ambien-te, e no bem estar social. Bruno Pessuti é au-tor dos projetos de Ci-clomobilidade, ciclofai-xas e de mais direitos dos ciclistas de Curitiba.

O parlamentar esteve presente na última ses-são plenária (05) que deu fim a possibilidade de implantar em todos os prédios da cidade, bicicle-tários. A proposta foi vetada, porque alguns pré-dios, não tem estrutura suficiente para fazer a ins-talação dos postos de estacionamento de bicicleta. Apesar de não estar presente nos prédios já exis-tentes, os novos prédios que serão construídos em Curitiba terão, necessariamente, ter em sua planta um local destinado ao estacionamento de bicicletas. Os dois veradores que foram os autores do pro-jeto de lei Bruno Pessuti (PSC) e Jonny Stica (PT), entenderam a justificativa do veto a parte da pro-posta. “Esperamos que, aqueles prédios que têm interesse em criar áreas reservadas, o façam. Estamos acompanhando

o processo de implemen-tação das ciclovias e ci-clofaixas da cidade. Mas não adianta ter bicicleta se não há lugar para es-tacioná-la. Temos que ter estacionamento em lo-cais públicos e privados”, defenderam.

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CICLOMOBILIDADE

Um projeto de lei proto-colado na Câmara de Curitiba pretende incluir paraciclos en-tre os mobiliários urbanos per-mitidos para uso nos passeios públicos fronteiriços às livra-rias, bares, confeitarias, restau-rantes, lanchonetes e similares (005.00219.2014). A matéria foi lida no peque-no expediente da sessão ple-nária desta segunda-feira (6). Para o autor da proposta, ve-reador Bruno Pessuti (PSC), o objetivo é fazer com que as bi-

cicletas sejam estacionadas de forma correta nestes espaços. “Em benefício dos frequenta-dores, dos pedestres e dos próprios donos dos estabeleci-mentos”, afirma o parlamentar. A justificativa do projeto esclarece que são diversos os lugares onde são colocadas mesas e cadeiras em espaços públicos. “As pessoas que fre-quentam estes locais, princi-palmente nas regiões centrais, utilizam bicicletas e não encon-tram espaços adequados para

o estacionamento deste modal de transporte, o que faz com que bicicletas fiquem presas em postes, árvores, causan-do transtornos para os pedes-tres”, informa o documento. O texto altera o artigo 1º da lei municipal 9.688/1999, que trata justamente da autori-zação de uso desses espaços. O mesmo artigo vigente define que a instalação de mobiliários deve obedecer aos padrões determinados pela prefeitu-ra, não obstruindo a passa-

gem de pedestres e veículos, nem impedindo a visibilidade de motoristas em esquinas. Confere também a conservação destes espaços aos permissio-nários. Proíbe ainda o uso de caixas acústicas, alto-falantes ou quaisquer aparelhos que pro-duzam som, bem como quios-ques ou estantes de venda, e qualquer tipo de publicidade não autorizada pela administração. A lei estabelece que o des-cumprimento acarreta ao per-missionário notificação cumu-

lada com multa de 50 Unidades Fiscais de Referência (UFIRs), multa em dobro em caso de reincidência e cassação da per-missão de uso do espaço por um ano, na hipótese da incidên-cia de uma terceira infração. Após a leitura no pequeno expediente de uma sessão ple-nária, o novo projeto de lei co-meça a tramitar na Câmara de Curitiba. Primeiro a matéria re-cebe uma instrução técnica da procuradoria jurídica e depois segue para as comissões te-

máticas do Legislativo. Duran-te a análise dos colegiados, podem ser solicitados estu-dos adicionais, juntada de do-cumentos faltantes, revisões no texto ou o posicionamen-to de outros órgãos públicos afetados pelo teor do projeto. Se não houver empeci-lhos durante a análise das comissões temáticas (arqui-vamento pela Comissão de Legislação ou retirada a pedi-do do próprio autor), o projeto segue para o plenário. Segun-do o regimento interno, é res-ponsabilidade do presidente da Casa estipular o que será votado nas sessões (artigo 39, inciso VII, alínea “j”). Para serem consideradas “aprova-das”, as proposições passam por duas votações em plenário. A entrada em vigor da lei depende do aval do prefeito, chefe do Executivo, e da pu-blicação no Diário Oficial do Município (simultaneamente ou num prazo pré-definido no projeto de lei). Contudo, o pre-feito pode se opor a trechos da matéria (“veto parcial”) ou a todo o conteúdo (“veto total” ou “veto integral”). Nestes ca-sos, o projeto volta para a Câ-mara de Curitiba e os verea-dores decidem, votando em plenário, se querem “derrubar os vetos” (recuperando o tex-to original) ou mantê-los, con-cordando com o Executivo. Todo esse processo pode ser conferido pela internet, com as ferramentas de acom-panhamento do trabalho par-lamentar (basta clicar sobre o banner verde “atividade legis-lativa”, na parte inferior do site da Câmara, ou, no menu à es-querda, na aba “proposições legislativas”). Em ambos os casos, o internauta será redi-recionado para o SPL (Sistema de Proposições Legislativas) e terá apenas que preencher uma autenticação eletrônica, sem necessidade de cadastro.

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Projetos Sancionados e futuras IniciativasLeis aprovadas: Lei da Bicicleta- 5% das vagas em edi-fícios para bicicletas.Lei “ônibus pontual “ - Horário do ônibus em cada ponto de parada da cidade.Lei das caçambas visíveis- Melhora a visualização das caçambas de entulho. Lei do Alto Juvevê Gastronomia- Inclui no calendário oficial de eventos a Feira gastronômica do Juvevê.

Projetos de Lei em tramitação:Projeto de Lei de uso do recuo em es-tabelecimentos comerciais - Autoriza o uso do recuo como estacionamento para comércios em zonas residências.Projeto de Lei Bilhete único - Permite a integração temporal ou bilhete único no transporte coletivo. Utilização ilimitada por período diário, semanal, mensal.Projeto de Lei “Estacione para a mobi-lidade” - Destina 20% da arrecadação

do EstaR para a criação e conser-vação de cicloviasProjeto de Lei para aumento da multa para ligação irregular ou falta de ligação ao esgoto.Projeto de Lei “Qualidade da água” - Divulgação da qualidade da água dos rios e lagos do muni-cípio.Projeto de Lei Rio da Minha Rua - Sinalização informativa dos nomes dos rios e lagos do município.

Projeto de Lei Carro Elétrico - Incentiva o uso de carros elétricos e híbridos em Curitiba.Projeto de Lei - do Processo Administrativo - Regula o Pro-cesso Administrativo na cidade de Curitiba.Projeto de Lei - Regulariza minha casa - Atualiza as nor-mas e procedimentos para a regularização fundiária em Curitiba.Projeto de Lei Asfalto ecológico - Proíbe o uso de deriva-dos de petróleo no processo de compactação do CBUQ- Asfalto.

Emendas aprovadas

Emenda ao Projeto de Lei do Prefeito para a adoção de logradouros públicos:Permite a publicitação dos nomes de rios em Curitiba. Dessa forma, pontes também podem ser adotadas, além de parques e praças. Emenda da mobilidade pedestres :Emenda ao Projeto de Lei do Prefeito - Permite que árvo-res que estejam causando problemas para a acessibilida-de das pessoas possam ser substituídas por árvores mais adequadas.Emenda 30 horas para Orientadores de Lazer e Esporte

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