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Linhas orientadoras para o ensino da Língua Portuguesa enquanto Língua não materna

PLNM Isabel Leiria

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Linhas orientadoras para o ensino da Língua Portuguesa

enquantoLíngua não materna

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Linhas orientadores para o ensino do português enquanto língua não materna

2004-05

90.000 alunos no sistema escolar português

120 diferentes nacionalidades

segundo a Rede Eurydice

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Linhas orientadores para o ensino do português enquanto língua não materna

Julho de 2005a DGIDC produz o

Documento orientador

aplica-se ao ensino básico, secundário e recorrente

“pretende responder às novas realidades escolares e avançar com medidas que possibilitem a eficaz integração dos alunos no sistema educativo nacional, garantindo o domínio suficiente da Língua Portuguesa como veículo de todos os saberes escolares.”

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Documento orientadorprevê medidas de

Acolhimento: 1. organização do processo individual2. criação de uma equipa multidisciplinar e multilingue

Escolarização: 1. metodologia de aprendizagem do PLNM – imersão2. criação e funcionamento de grupos de nível de proficiência3. avaliação das aprendizagens4. definição do perfil do professor de PLNM5. apoio a programas de aprendizagem de L1 e da cultura de origem6. níveis de intervenção e de actuação

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Grupos de nível de proficiência linguística (artigo 2º)

a) Iniciação (A1, A2)b) Intermédio (B1)c) Avançado (B2, C1)

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A medida de escolarização 2. previa "uma caracterização prévia dos vários perfis dos alunos de PLNM“

Perfis linguísticos da população escolar que frequenta as escolas portuguesas

(Isabel Leiria & M João Queiroga & Nuno Soares)

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Neste texto,

“traça-se o perfil da actual população escolar, em função das suas línguas e culturas..."

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1. alunos para quem o Português Europeu (PE) ou o

Português Brasileiro (PB) sempre foi língua materna,

língua de comunicação com os seus pares e foi sempre a

língua da escola e da família;

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2. alunos para quem a língua materna, a língua de

comunicação com a família e com os seus pares fora do

ambiente escolar, não é nenhuma das variedades do

português;

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3. alunos, filhos de emigrantes portugueses recém-

regressados a Portugal, para quem o português é língua

materna, mas que não foi ou não foi sempre a língua da

família, da escola e da comunicação com os seus pares;

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4. alunos para quem a língua materna, a língua de

comunicação com os seus pares e com a família, é

geralmente um crioulo de base lexical portuguesa e,

eventualmente, uma variedade do português;

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5. alunos com um quadro linguístico complexo: a língua da

primeira infância, de comunicação com os seus pares e

com a família, é uma (ou mais do que uma) língua

genética e tipologicamente afastada do português; em

dado momento, esta língua pode ter sido abandonada e

substituída por uma variedade não escolarizada de

português.

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Neste documento,

"reflecte-se brevemente sobre o modo como as línguas

são aprendidas e apontam-se macro-estratégias a

observar nas escolas”

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1. não confundir aluno estrangeiro com aluno falante de português LNM;

• crianças e jovens brasileiros para quem, como se sabe, o PB é a sua L1

• alguns africanos para quem, em África ou em Portugal, o PE é a sua L1

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2. falante de L2:

• níveis de desenvolvimento diferentes nas diferentes competências;

• compreensão oral:

critério decisivo para integrar um aluno num dado currículo alternativo e para o colocar num determinado nível de proficiência:

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O Documento Orientador (ver medida de escolarização 4, Definição do perfil do professor de PLNM)

e estas recomendações do documento

Perfis linguísticos da população escolar que frequenta as escolas portuguesas

apontavam para a criação e frequência de um currículo alternativo,

mas....

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Despacho normativo nº7/2006

Três ciclos do ensino básico (PLNM)(não abrange os alunos do CEF – Curso de Educação e Formação)

As actividades previstas “não dispensam a frequência pelos alunos da área

curricular disciplinar de Língua Portuguesa”(nº 5 do artigo 3º)

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“os alunos que, em função dos resultados obtidos no teste diagnóstico, forem inseridos no nível de iniciação ou no nível intermédio beneficiam de actividades em Língua Portuguesa como LNM, cuja carga horária semanal corresponde a um período de noventa minutos, no âmbito da área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado”. (nº 1 do artigo 4º)

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A escola pode ainda

“dispor ainda da oferta de escola para as actividades a desenvolver em Língua Portuguesa como LNM. “

(algumas escolas usam a carga horária semanal relativa às Áreas Curriculares Não Disciplinares para desenvolver actividades e projectos no âmbito do PLNM)

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Despacho normativo nº 30/2007

Ensino Secundário(cursos científico-humanísticos e tecnológicos – 8% dos alunos!)

(não abrange Cursos Profissionais!)

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níveis de iniciação e intermédio: • três unidades lectivas (correspondente à disciplina de

português L1),

nível avançado • acompanharão o currículo nacional,

mas

“devem beneficiar de mais uma unidade lectiva semanal de noventa minutos”, para apoio ao estudo das obras do cânone literário nacional, para além do desenvolvimento da competência linguística.

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Com este enquadramento, surge em Setembro de 2007:

“Linhas orientadoras para o trabalho inicial em PLNM para o ensino secundário”

Entende-se por “trabalho inicial”

1. o posicionamento dos alunos em grupos de nível de proficiência

far-se-á através de• entrevista oral inicial• teste diagnóstico (composto por um teste oral e um teste

escrito; o documento sugere os tipos de tarefas adequadas a este fim)

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determina ainda

• a realização do registo sociolinguístico do aluno (L1, outras, percurso dificuldades e hábitos de aprendizagem, outros dados considerados relevantes.)

• utilização do portefólio europeu, que deverá ser preenchido nestas aulas.

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e

2. a avaliação da sua progressão

• sendo desiguais as diferentes competências, deve privilegiar-se a competência oral, embora progressivamente se deva prestar atenção à produção e também à correcção.

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Tal como anuncia o despacho normativo nº 30/2007, para o Ensino Secundário,

serão fornecidas em breve orientações programáticas.

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E, para o básico,

Referenciais de Competências

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Tal como prevê a medida de escolarização 4 do

Documento Orientador:

formação de professores "através de multiplicadores regionais"

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Obrigada pela vossa atenção