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Revista Leiria Foot - 3

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A sua revista de futebol e futsal do distrito de Leiria

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Rev

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indice

04 CAPITÃES Ana Rita 10 MVP João Gonçalo 14 EQUIPA DO MÊS Casal Velho - Masculino 16 JOVENS PROMESSAS Catarina Lopes 18 ARBITRAGEM Luciano Gonçalves 30 CRAQUE DA LIGA Diego Capel 32 INTERNACIONAL Euro 2012 - A caminhada 38 OS 10 MAGNÍFICOS Rui Costa 42 ESTÁDIOS Dragão 44 FUTEBOL FEMININO Crónica 48 DESPORTO UNIVERSITÁRIO Campeonatos Regionais

LEIRIA FOOT 03

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Capitães

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Ana Rita é capitã da Academia da

Caranguejeira e uma das melhores

guarda-redes do nosso distrito.

Humildade é a palavra que melhor

a define.

- Como nasceu a paixão pelo futsal? Desde cedo joguei à bola na rua com os vizinhos e colegas de escola. No entanto, foi através do desporto Escolar que comecei a praticar a modalidade e a paixão pelo futsal surgiu. Foi pelo meu desempenho no desporto escolar que fui convidada para ir para A.C.P.C, onde me federei com 13 anos e onde permaneço até ago-ra. - O que mais te fascina nesta modalidade? A velocidade, a rapidez com se criam as jogadas

e a incógnita do resultado até ao fim de cada

jogo são os principais factores que me fascinam

nesta modalidade.

- Apesar de seres guarda redes jogas muito bem com os pés, alguma vez houve da tua parte dúvidas em relação à tua posição em campo? Sim, existiram duvidas da minha parte em rela-ção à minha posição. Quando comecei a jogar detestava ser guarda – redes, mas à medida que o tempo avançou a opinião foi mudando e para tal contribuiu a mudança de sistema de jogo por parte do meu treinador. - Em todas as épocas marcas alguns golos, o que sentes quando marcas um golo decisivo para a tua equipa? Obviamente que me sinto feliz, mas mais feliz

me sinto por dar o meu contributo para alcançar

o objectivo de cada jogo, ganhar. A maioria dos

golos que marco é mérito da equipa uma vez

que é através das movimentações que as outras

jogadoras realizam que se criam os espaços

necessários para conseguir rematar com suces-

so.

- A equipa da Academia teve uma reestrutura-ção devido à saída da maioria das jogadoras seniores, os objectivos para esta nova época passam pela revalidação do título? Vamos até onde nos deixarem ir, é esta a nossa filosofia. Estamos conscientes que o título é um objectivo difícil de alcançar mas iremos lutar jogo a jogo pelos 3 pontos, independentemente da equipa que defrontarmos. Os argumentos que possuíamos esta época são diferentes dos da época passada, de maneira que iremos adequar os nossos objectivos aos argumentos que apre-sentamos. Mas a vontade, essa permanece e a vontade de trabalhar também, já alguém “ o sucesso só vem a frente do trabalho no dicioná-rio”. - A Academia da Caranguejeira aposta forte na formação, acreditas que essa é a grande arma desta equipa? Claramente, se não fosse a aposta constante na formação hoje não existia equipa Sénior, pois só existem 5 Seniores no plantel desta época. - És uma das melhores guarda redes do nos-so distrito, com toda a certeza tens tido vários convites para representar outros clu-bes, há algum motivo especial para nunca teres saído da Academia? Até ao momento sinto – me bem onde estou e

enquanto me sentir bem continuarei cá. As vitó-

rias são importantes mas não são o principal

para mim. Há valores mais importantes que

ganhar, como a amizade, o companheirismo, o

convívio e isso sempre me foi proporcionado na

Academia e na A.C.P.C anteriormente. Prefiro

pertencer a uma boa equipa do que a um con-

junto de boas jogadoras onde não exista espírito

de grupo.

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- Como é a Rita capitã? uma líder? A Rita como capitã é igual às outras jogadoras, dentro da equipa somos todas um pouco lideres, ouvimo-nos e respeitamo-nos umas às outras. Esta é a chave do nosso sucesso que nos per-mite ter um grupo forte e unido. - Que análise fazes do futsal feminino do nos-so distrito? De ano para ano tem vindo a perder qualidade. Há jogadoras que mudam para o futebol ou até para outros campeonatos tornando assim o cam-peonato menos competitivo. - O que mudavas para melhorar o futsal femi-nino? A postura de algumas jogadoras em primeiro

lugar. Depois, a nível competitivo, a formação de

um campeonato Nacional, sempre era mais

motivador e atractivo para todas as atletas. A

criação de um Campeonato Nacional poderia

tornar a modalidade mais atraente e levar gran-

des valores da modalidade a não enveredar pelo

futebol.

- Como te descreves enquanto guarda redes? Sou eu própria, nunca imitando ninguém. Limito-me a seguir os ideais que considero importantes e imprescindíveis para o meu sucesso enquanto jogadora. - Consegues identificar o melhor momento que viveste enquanto jogadora de futsal? Quando fui Campeã Distrital da 1ª Divisão na A.C.P.C. e Campeã da Divisão de Honra na Academia.

- Em termos pessoais, quais são os teus objectivos a curto, médio e longo prazo? Não tenho objectivos nem a médio nem a longo prazo. Um dia de cada vez. - O que ainda podemos esperar da Ana Rita Guarda redes? Continuar a treinar com empenho para conseguir

evoluir sempre mais.

Curiosidades: Ídolo futebolístico: João Benedito

Clube do coração: Sporting Clube de Portugal

O teu 5 ideal: Ivone; Pisco; Carolina; Pipa; Cris-

tina

Não gosto nada de … Responder a tanta per-

gunta :)

Gosto muito de ... Estar com os amigos.

Perfil:

Nome: Ana Rita Pereira Rodrigues

Data Nascimento: 31/03/1990

Altura: 1,56 m

Peso 64kg

Posição: Guarda-redes

nº: 1

Clube Actual: Academia D. Caranguejeira

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.

Ouro

para a equipa da União Desporti-va de Leiria de futsal. A equipa orientada por Miguel Fer-reira ao fim de 7 jornadas ainda não perdeu. 7 jogos, 21 pontos, 35 golos mar-cados e 19 Golos sofridos.

Ouro

para a jogadora da Golpilheira, Pisco. A jogadora transferiu-se esta épo-ca para a equipa da Batalha. Como já vem sendo hábito, Pisco é já uma das melhores marcado-ras da Honra. 8 golos em 7 jogos.

Latão

para a equipa futebol 11 sénior do Bombarralense . A disputar a III Div. Nacional, a equipa de Rui Almeida ainda não sentiu o sabor da vitória esta épo-ca. Contando com 6 empates e 3 der-rotas. O objectivo da manutenção complica-se.

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10ª Jornada Dia 04 - Atouguiense x Vieirense 11ª Jornada Dia 18 - Pataiense x Guiense

8ª Jornada Dia 04 - Motor Clube x Ranha

8ª Jornada Dia 04 - Outeirense x Juncalense

8ª Jornada Dia 02—Pocariça x Arnal 9ª Jornada Dia 17 - Igreja Velha x Caranguejeira

7ª Jornada Dia 03 - Vidais x Golpilheira Taça Dia 08 - N.S.Leiria x Amarense

12ª Jornada Dia 12 - Olhanense x Académica 9ª Jornada Dia 17 - FC Porto x Marítimo

6ª Jornada Dia 07 - Benfica x FC Otelul 9ª Jornada Dia 06- FC Porto x Zenit

6ª Jornada Dia 14 - Lazio x Sporting 6ª Jornada Dia 15 - Brugge x Braga

9ª Jornada Dia 04 - S. João x Amarense 10ª Jornada Dia 10 - CPCD x Burinhosa 11ª Jornada Dia 17 - Burinhosa x Fabril Barreiro

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MVP

.

PERFIL Nome: João Gonçalo S. Cardoso Data de Nascimento: 12/07/1988 Altura: 1,75 Posição: Fixo/Ala Clube Actual: Burinhosa

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“Eu penso que representar a Selecção é

um sonho de qualquer atleta, por isso,

sim é um sonho representar a Selecção

mas para isso tenho que trabalhar ao

máximo em todos os treinos e jogos.”

- Quem é o João Gonçalo? O João Gonçalo é uma pessoa ambiciosa e determinada a lutar pelos seus objecti-vos, honesto, sincero, amigo, alegre e simpático, pacifico e altruísta. - Porquê o futsal? Comecei a fazer formação no futebol 11 entretanto desinteressei e passei para o futsal, gostei e é onde eu jogo até hoje. - És natural da Figueira da Foz e repre-sentavas a Académica que estava na II Div. Nacional, porquê aceitar o convite da Burinhosa? Devido à distância e ao facto de estar a

estudar em Leiria surgiu a oportunidade

de assinar pela Burinhosa que se encon-

trava mais perto de Leiria, e dado a esses

factores me fizeram vir para a Burinhosa.

- A Burinhosa aceitou o desafio de jogar esta época na II Divisão Nacio-nal, quais são os objectivos da equi-pa? Subida ou manutenção? O primeiro objectivo é pensar jogo a jogo

com finalidade de garantir a manutenção,

e se os objectivos forem atingidos traça-

remos objectivos mais altos.

- Esta época não começou da melhor

maneira para ti, pois lesionaste te logo

no primeiro jogo. Esta lesão vai atrapa-

lhar a tua boa forma física e os teus objectivos pessoais deste ano? Não, todos os jogadores passam por adversidades mas isso não altera a maneira de jogar e de pensar quando temos um bom grupo de trabalho e pes-soas que puxam por nós. - O que podem esperar os adeptos da Burinhosa de ti? Somos um grupo ambicioso, dado a esse facto os adeptos da Burinhosa podem esperar de mim e do grupo muita determi-nação, trabalho e vontade de ganhar. - Representar a Selecção Nacional é um sonho teu? Eu penso que representar a Selecção é um sonho de qualquer atleta, por isso sim é um sonho representar a Selecção mas para isso tenho que trabalhar ao máximo em todos os treinos e jogos.

- Tens alguma referência na qual te ins-

pires quando estás a treinar ou a

jogar?

Não sou uma pessoa de superstições,

gosto de confiar no trabalho que faço e

no trabalho da equipa.

- Como te descreves enquanto joga-dor?

Eu vejo-me num jogador de equipa que

trabalha no limite em todos os treinos,

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por isso neste contexto deixo os mais entendidos analisar. - O campeonato da II Divisão é bastan-te competitivo, na tua opinião quem são as equipas mais fortes? Na minha opinião as equipas mais fortes são: Fabril do Barreiro, Dramático de Cascais, CPCD e São João. - Qual o momento mais marcante que viveste como jogador de futsal? O momento que mais me marcou como

jogador de futsal foi jogar nas meias finais

da Taça de Portugal contra o Benfica.

- Em termos pessoais, quais são os teus objectivos a curto, médio e longo prazo? O meu objectivo a curto prazo é trabalhar

bem em todos os treinos e ganhar o jogo

contra o CPCD, o objectivo a médio prazo

é fazer a melhor classificação possível,

ou seja, estar entre os primeiros lugares,

a longo prazo o meu objectivo é jogar ao

mais alto nível.

CURIOSIDADES

O meu maior defeito é: ser altruísta .

A minha maior qualidade é: ser amigo do amigo .

Não gosto: nada de pessoas arrogantes .

Gosto muito de: ir ao cinema e de me divertir com os amigos .

O treinador com mais gostaste de tra-balhar: Kitó Ferreira e Tó Coelho

Melhor jogador português: Ricardinho

O teu 5 ideal (jogadores leirienses):

Lastic, Hippy, Espanhol, Tico, Castro

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Rogério Serrador

é o timoneiro

desta equipa.

Apesar de estar no clu-be desde 2005/2006 só na passada época tomou a liderança da equipa sénior.

2011/2012

- Finalista vencido Supertaça Distrital

- Campeonato…

Classificação: 1º

Jogos: 8 Pontos: 22

Golos Marcados: 36 Sofridos: 15

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Miguel Ruizinho

Cláudio Lourenço

"Claudinho"

Cristóvão Abegão

Élsio Fonseca

Fábio Sobreiro

Marco Marques

Mário Ribeiro " Marinho"

Paulo Estrelinha

Pedro Rodrigues "Sineta"

Pedro Mendes

Rui Gageiro

Rui Matos

Rui Marques

Tiago Vieira

Wilson Vicente

Ruizinho e Miguel são dos jogadores mais experientes desta equipa. Ambos jogaram nos nacionais pelo Amarense vários anos. Miguel foi uma das apostas de Rogério

Serrador para esta época.

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Jovens Promessas

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.

PERFIL Nome: Catarina Henriques Lopes Data de Nascimento: 12/03/1995 Altura: 1,71 Posição: Defesa central Clube Actual: A-dos-Francos Escalão: Sénior Pontos Fortes: Força e colocação de remate, boa visão de jogo e bom poder de antecipação. Pontos Fracos: Pouca Velocidade, fragilidade no jogo aéreo

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Arbitragem

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“...sem sombra de dúvida que os núcleos são imprescindíveis na arbitragem, desde a captação passando pela orientação e claro na formação, nós felizmente no dis-trito de Leiria temos bons núcleos…”

- Como surgiu a ideia de ser árbitro? Como gosto muito de futebol e como tenho uns pés que só servem para subir o autocarro, decidi facilitar a vida aos meus treinadores, tirei o curso por curiosidade ainda enquanto jogador, mas passado 6 meses optei pela arbi-tragem devido à paixão que vinha adquirindo pela causa.

- Como é o Luciano árbitro?

Sou igual ao Luciano do dia a dia, muito exi-

gente comigo mesmo, tento sempre fazer o

melhor que sei, dedico me ao máximo naqui-

lo que estou a fazer, tento passar despercebi-

do, tento ser humilde e tento ser o mais

assertivo e justo possível mas tenho noção

que erro como todos mas tento fazer sempre

o meu melhor.

- O seu percurso tem sido como imagi-

nou?

Até o ano transacto sim, foi como imaginei

pois sempre trabalhei para isso mas infeliz-

mente o meu percurso sofreu um grande

entrave na época passada, que foi a minha

descida aos quadros da F.P.F infelizmente em

Agosto de 2010 tive uma meningite que me

obrigou a estar internado até fins de Outubro,

como sou demasiado ambicioso, armei me

em forte e fui tentar fazer as provas físicas

passado 15 dias de ter saído do hospital, pro-

vas essas que não fui capaz de fazer e por

esse motivo tive uma penalização de 0,50 na

classificação final que fez com que eu desces-

se mas a culpa foi só minha e da minha ambi-

ção, a minha maior dor não foi ter descido

mas sim já não ter idade para voltar a subir

aos quadros nacionais como árbitro que tanto

gosto, isso sim dói porque se tivesse sido por

erros cometidos em campo aceitava melhor

mas graças a Deus enquanto estive a repre-

sentar a F.P.F todas as épocas me correram

muito bem, mas sem vergonha nenhuma digo

chorei muito quando soube que iria descer e

sem duvida fiquei com uma grande azia, mas

a vida é para frente e eu já refiz os meus

objectivos novamente e não vou baixar os

braços, irei continuar a trabalhar arduamente

para conseguir subir aos quadros nacionais

como assistente e ajudar um grande e exce-

lente árbitro e um grande amigo Paulo Fer-

raz ( arb. 3ª Div.) a atingir os seus objectivos

e sempre que possível ajudar a formar novos

árbitros que tanto gosto.

- O que ainda falta para alcançar os seus

objectivos?

Como tive que refazer alguns dos meus objec-

tivos falta me tudo para alcançar alguns deles.

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Actualmente os meus principais objectivos na

arbitragem são : subir ao quadro nacional de

assistentes , ajudar o Paulo Ferraz a atingir os

objectivos dele, e também continuar a per-

tencer à grande equipa do N.A.F Porto de

Mós na formação de boas pessoas e bons

árbitros tanto na vertente de fut 11 e de fut-

sal.

- Na sua opinião a arbitragem distrital está

no bom caminho? Alterava alguma coisa?

Eu sou uma pessoa muito crítica em relação a

esse assunto, poderemos estar no bom cami-

nho se houver coragem para mudar algumas

formas de trabalhar os árbitros e de lidar com

eles. Mas temos uma grande equipa no con-

selho de arbitragem pessoas muito experien-

tes que conhecem os árbitros todos, outros

menos experientes mas dedicados e com a

liderança de um excelente presidente que até

à época transacta era um de nós falo de Car-

los brites, esta equipa tem quase tudo para

fazer um grande trabalho nestes próximos 4

mais árbitros, isto para que se possa fazer 2

jogos por fim de semana e não 4\5 como

acontece no fut 11 e 6\7 no futsal são dema-

siados jogos é demasiado desgastante e os

níveis de concentração cada vez mais baixos.

O que eu alterava ? para mim uma das coisas

muito importantes que tentava alterar e feliz-

mente já está a começar a ser feita em parte

era trabalhar com os árbitros distritais em

dois grupos distintos, um deles os árbitros/

assistentes/observadores que são candidatos

aos quadros nacionais deveremos ser muito

exigentes, rigorosos e não facilitar e nos res-

tantes principalmente nos mais novos formar

mais, fazer assessoria para que os futuros

árbitros não aparecem no ano seguinte como

candidatos ao nacional e se vejam erros

colossais como infelizmente se vê e não me

refiro a erros de analise porque esses todos

cometem até os internacionais , e também

não devemos exigir demasiado deles, para

que andem toda a época motivados, ensinar

sim ,formar sim ,mas não excluí-los, não fazer

testes com o mesmo grau de exigência de um

árbitro candidato ao nacional, algo não tem

estado bem pois existe demasiada desistência

nos novos árbitros e mais grave saem desilu-

didos com a causa, e não foi só a questão da

fiscalidade. Mas vamos acreditar que se

todos remar mos no mesmo sentido iremos

conseguir uma arbitragem melhor.

- Considera que o papel dos núcleos é impor-

tante no futuro da arbitragem?

Eu sou muito suspeito para falar dos núcleos

pois tenho o prazer de ser presidente do

N.A.F. Porto de Mós, mas claro sem sombra

de dúvida que os núcleos são imprescindíveis

na arbitragem, desde a captação passando

pela orientação e claro na formação, nós

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felizmente no distrito de Leiria temos bons núcleos, com equipas muito boas a trabalhar, infelizmente nem todos os árbitros frequen-tam os núcleos, mas nós nos núcleos temos que criar condições para que os árbitros gos-tem de os frequentar e mais importante ainda os núcleos servem para servir os árbitros e não para nos servirmos dos núcleos, o objec-tivo dos núcleos é só um servir a arbitragem.

- E o papel da APAF?

É uma associação que muito respeito, sou

associado desde que vim para a arbitragem,

tem um grande papel no dia a dia da arbitra-

gem . Gosto e admiro muito a equipa que tem

liderado esta grande associação mas sincera-

mente na minha opinião nos últimos tempos

tem dado alguns “tiros nos pés”, uma associa-

ção como a APAF não deve tomar partidos

como o fez no caso da eleição dos delegados

à assembleia da F.P.F e claro para mim o mais

negativo foi não ter conseguido que só hou-

vesse uma lista única candidata ao Cons. Arb.

Da F.P.F , esta divisão só demonstra como

está a arbitragem nacional e por arrasto a

arbitragem distrital está dividida muito dividi-

da, nós árbitros somos um alvo fácil, e só uni-

dos iremos conseguir ser melhores, teremos

que ser mais unidos mas infelizmente como já

dizia um grande homem da arbitragem “ o

pior inimigo do árbitro é o próprio árbitro “ .

- O que pensa da profissionalização dos árbi-

tros?

Sou claramente a favor, as equipas fazem

treinos bidiários e os árbitros só podem fazer

depois do trabalho, as equipas tem tempo

para estudar como apita o árbitro e como o

tentar enganar, e o árbitro também deveria

ter mais tempo e meios para estudar melhor

as equipas e treinar mais para errar menos.

- Que conselho dá aos jovens árbitros? Que acreditem sempre que é possível alcan-çar os objectivos a que se propõem mas sejam realistas nos objectivos, tem é que tra-balhar muito ,estudar, treinar e por favor sejam sempre directos e sinceros pra todos incluindo colegas.

- O momento que mais o marcou enquanto

árbitro:

Quando apitei um jogo do meu filho e tive

que assinalar uma grande penalidade que ele

cometeu no último minuto e perdeu o

jogo nesse lance, e marcou me porque ele

percebeu que apesar de gostar muito

dele ,tinha que fazer o meu trabalho.

Não gosto nada de… falsos amigos

Gosto muito de… família/trabalho/ arbitra-

gem

Texto e fotos: Carla Mesquita

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.

PERFIL Nome: Kitó Ferreira Data de Nascimento: 07/05/1969 Altura: 1,69 Posição: Treinador Clube Actual: Burinhosa

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PERFIL Nome: Pedro José Pimenta Data de Nascimento: 15/09/1982 Altura: 1,77 Posição: Médio Clube Actual: Beneditense

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.

PERFIL Nome: Mário Tiago Gomes Data de Nascimento: 24/09/1983 Altura: 1,80 Posição: Ala Clube Actual: Mata Milagres

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LEIRIA FOOT 25

A entorse de tornozelo é uma lesão considera-da comum no meio desportivo, porém evitá-vel. É definida como uma lesão ligamentar, onde no momento do impacto, ao girar o pé rapidamente para dentro (por inversão) ou para fora (por eversão) os ligamentos não con-seguem se contrair com rapidez para amorte-cer o impacto, causando a lesão. A entorse por inversão é de longe a mais comum, pode aco-meter os 3 ligamentos laterais mediante a gra-vidade da lesão. A entorse por eversão é menos comum e acomete o ligamento deltóide.

Gravidade da entorse: No caso da entorse grau I, há algum estiramen-to ou talvez ruptura das fibras ligamentares, com pouca ou nenhuma instabilidade articular. Dor leve, pequeno edema (inchaço) e rigidez articular podem ser detectados; No caso da entorse grau II, há alguma ruptura e separação das fibras ligamentares e instabili-dade moderada da articulação está presente. Dor leve, pequeno edema (inchaço) e rigidez articular .

As entorses de grau III envolvem a ruptura total do ligamento e manifestam-se primariamente pela instabilidade da articulação. Uma dor severa pode estar presente inicial-mente, em seguida por desaparecimento da

mesma, em virtude da ruptura total das fibras nervosas. O edema pode ser grande e, portan-to, a articulação tende a tornar-se muito rígida, algumas horas após a lesão. Em casos em que ocorrem lesões ligamentares múltiplas, o repa-ro cirúrgico ou a reconstrução podem ser necessários para corrigir a instabilidade.

Numa primeira fase do tratamento, os objecti-

vos principais são: reduzir o edema, hematoma

(caso a entorse for de grau II ou III) e dor. O

controlo do edema é a medida mais importante

a ser adoptada ao longo de todo o processo de

recuperação.

O tratamento inicial inclui gelo, compressão

através das ligaduras elásticas, elevação do pé

lesado e repouso.

Este tipo de lesões podem ser prevenidas caso

haja um bom reforço muscular das estruturas

envolventes da articulação.

Como já é habitual deixo aqui um link com o intuito de vos ajudar a ter uma boa prevenção para evitar este tipo de lesões. O link mencionado relata a realização do treino proprioceptivo tendo como objectivo o reforço

muscular bem como ligamentar do tornoze-lo.

http://www.youtube.com/watch?v=43dMvAsp5NE&feature=related Por: Sónia Rodrigues

Fisioterapia

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Liga Zon Sagres

Page 27: Revista Leiria Foot - 3

Destaques das últimas jornadas

Iniciamos esta crónica com um dos maiores destaques desta edição, a equi-pa do SC Marítimo. Esta equipa tem vindo a surpreender na época que decorre, prova disso, é o quarto lugar que ocupa até ao momento na Liga Zon Sagres, a cinco pontos dos dois primeiros classificados, FC Porto e Benfica, e a apenas um do Sporting, o terceiro classificado. Mas nem só no campeonato nacional o Marítimo tem dado nas vistas, na última ronda disputa-da da Taça de Portugal, derrotaram a equipa do Sport Lisboa e Benfica por 2-1, afastando assim um dos fortes candi-datos ao título na prova. Com todos estes bons momentos atra-

vessados pela equipa, de realçar ainda a

brilhante prestação de Bábá, jogador

que acompanha o grande desempenho

da equipa e que ocupa até ao momento,

o primeiro lugar na lista de marcadores

da Liga Zon Sagres.

De destacar também nesta edição, os

dois últimos “grandes” jogos da nossa

Liga. O “dérbi” SL Benfica x Sporting CP,

realizado no Estádio da Luz, e onde o

Benfica venceu o Sporting por 1-0, com

um golo de Javi Garcia. Jogo bastante

disputado pelas duas equipas, onde

qualquer uma poderia ter saído vence-

dora. E o FC Porto x SC Braga, onde o

Porto após estar a ganhar durante quase

toda a partida por 3-0, foi surpreendido

nos minutos de compensação pelo Bra-

ga, acabando mesmo assim por vencer

por 3-2.

O terceiro e último destaque desta edi-ção, vai para o desempenho das equi-pas portuguesas nas competições euro-peias. Tanto Benfica e Porto, a disputar a Liga dos Campeões, como, Sporting e Braga, na Liga Europa, têm conseguido repre-sentar da melhor maneira o nosso país e o nosso futebol. Quando entramos na recta final da fase

de grupos das duas competições,

águias, leões e arsenalistas já se encon-

tram apurados para a próxima fase,

enquanto que o Porto ficou pelo caminho

ao empatar na última jornada com a

equipa do Zenit sem golos, seguindo

LEIRIA FOOT 27

Page 28: Revista Leiria Foot - 3

assim para os 16 avos-de-final da Liga Europa.

Resta-nos desejar a melhor sorte às quatro equipas e esperar que consigam seguir o

mais longe possível nestas competições, onde só jogam as melhores das melhores

equipas da Europa, o que só por si já é de orgulho para o nosso futebol!

Terminamos com uma palavra de encorajamento à nossa União Desportiva de Leiria,

que apesar de todos os contratempos que proporcionaram um mau arranque de

campeonato, tem vindo a lutar de igual para igual com todos os adversários, conse-

guindo até à data melhorar a sua prestação, o que se reflecte na tabela classificativa.

Ainda não nos podemos considerar satisfeitos, visto que a ocupação dos lugares

cimeiros da tabela é o que evidentemente a nossa equipa consegue atingir, mas

podemos afirmar que o nosso orgulho leiriense está a subir de dia para dia!

Força UDL!

Por: Rita A.

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Page 29: Revista Leiria Foot - 3

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Craque da Liga

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Neste início de campeonato, Diego Capel é uma

das figuras do Sporting.

O talento e a criatividade do extremo têm provo-

cado estragos nas defesas contrárias.

A sua velocidade e a excelência do seu pé

esquerdo têm dado nas vistas em Alvalade.

A sua Vida

Diego Capel é Andaluz e muito cedo deu nas vistas como jogador. Aos 12 anos ingressou nas escolas do Barcelona, mas a adaptação não foi fácil o jovem jogador não aguentou as saudades da família e pediu para regressar para casa e para o seu antigo clube. Mas Diego não ficou lá muito tempo. O Sevilha logo tratou de o contra-tar e com apenas 16 anos já fazia parte da equi-pa sénior do clube. Foi o segundo jogador mais novo de sempre a estrear-se pelo Sevilha. A sua magia aguçou o interesse dos grandes

espanhóis, Barcelona e Real Madrid tentaram

contratá-lo, mas o presidente do Sevilha não

aceitou nenhuma proposta. Também o Totte-

nham tentou a sua sorte mas a resposta foi a

mesma.

Com a entrada de outros jogadores no plantel,

Capel foi perdendo algum espaço e esta época

decidiu aceitar a proposta do Sporting. Tinha

agora uma oportunidade perfeita para relançar a

sua carreira.

Desde a segunda jornada tem sido titular indis-

cutível, a sua velocidade e a sua capacidade

técnica têm deliciado os adeptos leoninos.

Títulos

Sevilha

2 Taças UEFA

2 Taças do Rei

1 Supertaça Espanhola

Selecção Espanhola

Campeão Europeu de Sub 21

.

PERFIL Nome: Diego Capel Trinidad Data de Nascimento: 16/02/1988 Altura: 1,73 Peso: 67 kg Posição: Extremo Nº: 11

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À boa maneira portuguesa sofreu-se até ao fim. Depois de não ter conseguido o apuramento directo, a Selecção Nacional teve de jogar os Playoff com a já nossa conhecida Bósnia. Depois do empate a zero na 1ª mão, Portugal com toda a sua classe bateu os Bósnios por 6 a 2 no jogo da Luz, garantindo assim mais uma presença em fases finais de Europeus.

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Portugal sofre mas garante

presença no EURO 2012

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Início complicado A fase de qualificação não podia ter começado pior. Carlos Queiroz estava castigado, Agostinho Oliveira toma a frente da equipa mas não deu muita sorte. No primeiro jogo a Selecção Lusa não conseguiu mais do que um empate a 4 com a modesta selecção Cipriota e uma exibição desastrosa. Se o resultado do primeiro jogo foi mau o do segundo foi péssimo. Portugal perdia pela pri-meira vez frente à Noruega. 1 a 0 foi o resultado desta partida. A desilusão era enorme e o apura-mento estava a complicar-se. Depois destes dois maus resultados Carlos Queiroz saiu do comando técnico da selecção. Gilberto Madaíl contrata Paulo Bento para Selec-cionador Nacional, em busca da tranquilidade necessária para o apuramento.

A reviravolta Na sua estreia oficial no comando, Paulo Bento consegue que a Selecção Portuguesa conquiste a 1ª vitória na fase de qualificação.

Os jogadores mostraram uma atitude diferente, mais motivação e melhor futebol.

Neste jogo Venceu a Dinamarca por 3 a 1 com golos de Nani, que bisou e de Cristiano Ronaldo. Três dias depois mais uma vitória, desta vez frente à Islândia também por 3 a 1. A tranquilidade estava de volta e isso notava-se dentro das quatro linhas.

Portugal tinha que continuar a vencer, o mau iní-cio nesta fase de qualificação não deixou mar-gem de manobra. Perante os seus adeptos a Selecção Portuguesa bateu a Noruega por 1 a 0, com golo de Hélder Postiga. Depois de em casa ter cedido um empate aos Cipriotas, Portugal na segunda volta impôs uma pesada derrota por 4 a 0. Esta equipa de Paulo Bento não parecia a mes-ma que tinha iniciado o apuramento pela mão de Carlos Queiroz. O novo seleccionador trouxe uma lufada de bom futebol, entrega e união ao grupo. A fase de qualificação aproximava-se do fim e Portugal não podia ceder pontos se queria garantir o apuramento directo para a fase final do Euro 2012. Frente à Islândia os jogadores lusos sentiram algumas dificuldade mas conseguiram conquis-tar os 3 pontos. 5 a 3 foi o resultado final. A decisão estava guardada para o último jogo frente à Dinamarca. Mas o jogo não correu nada bem aos Portugue-ses. A Dinamarca venceu por 2 a 1 e empurrou Portugal para os Playoffs.

Page 35: Revista Leiria Foot - 3

Playoff Mais uma vez o nosso destino cruzava com o da Bósnia. Como no Playoff para a fase final do Mundial 2010 na África do Sul, também agora a Selecção Nacional ia jogar a presença no Euro 2012 com a Bósnia. A primeira mão foi jogada em Zenica, num está-dio em que o relvado era impróprio para a práti-ca de bom futebol. O resultado foi um empate a 0, num jogo onde Portugal esteve bastante coeso defensivamente, controlou grande parte do encontro e criou várias oportunidades para marcar.

Na 2ª mão a história foi outra. Num relvado com qualidade, Portugal conseguiu pôr o seu futebol em prática e goleou os Bósnios por 6 bolas a 2, numa noite de grande inspiração de Cristiano Ronaldo. A festa portuguesa começou logo aos 7 minutos com um magnífico golo do capitão Cristiano. Cobrança perfeita de um livre que pôs o Estádio da Luz de pé. Era o primeiro de seis. Portugal teve de sofrer até ao fim mas conseguiu carimbar o passaporte para a Polónia e Ucrânia. 2012.

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Posição: Extremo Idade: 26 anos

Fase de qualificação: Utilização: 720 minutos Golos: 7

Posição: Extremo Idade: 25 anos

Fase de qualificação: Utilização: 879 minutos Golos: 5

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Posição: Defesa/Médio Idade: 25 anos

Fase de qualificação: Utilização: 540minutos Golos: 0

Posição: Seleccionador Idade: 42 anos

Fase de qualificação: Jogos: 8 Vitórias - 6 / Empates - 1 / Derrotas - 1

LEIRIA FOOT 37

Page 38: Revista Leiria Foot - 3

Os 10 Magníficos

Page 39: Revista Leiria Foot - 3

Nesta rubrica vamos falar dos

“10 melhores jogadores portugueses”

da última década.

Rui Manuel César Costa nasceu a 29 de

Março de 1972 , na Damaia.

Deu os primeiros pontapés na equipa de

infantis do Damaia Ginásio Clube, com

apenas 5 anos.

Aos 9 num treino de captação impressio-

nou Eusébio com a sua habilidade.

Foi no clube da Luz que fez toda a sua

formação. No escalão de juvenis chegou

a capitão.

Em 1991/92 Rui foi integrado nos senio-

res do Benfica. Na época seguinte con-

quistou a Taça de Portugal e em 93/94 o

Campeonato.

A classe do jovem jogador fez cobiça aos

clubes europeus. A Fiorentina comprou o

jogador por 6 milhões de euros.

No Clube de Florença, onde ficou durante

9 anos, conquistou duas Taças de Itália e

uma Supertaça .

Em 94/95 num jogo amigável frente ao

seu Benfica, Rui Costa marcou o pior

golo da sua carreira, golo que lhe valeram

lágrimas.

Em 2001 o internacional português trans-

feriu-se para o AC Milan, por nova quan-

tia milionária, cerca de 35 milhões de €.

Rui Costa jogou cinco temporadas no AC

Milan onde conquistou 1 Taça de Itália, 1

Liga dos Campeões, 1 Supertaça de Itá-

lia, 1 Campeonato e 1 Supertaça Euro-

peia.

Nunca escondeu que gostaria de um dia

voltar a representar o Benfica e a 25 de

Maio de 2006 foi apresentado como novo

jogador do Sport Lisboa e Benfica .

Esta transferência foi a custo zero e só

possível porque Rui abdicou de um ano

de contrato com o Milan.

Page 40: Revista Leiria Foot - 3

A sua primeira época no regresso à Luz

não foi fácil, muitas lesões atrapalharam

o seu bom desempenho. Foi mesmo con-

testado por Joe Berardo, mas Rui Costa

acabou por mostrar em campo que era

um caso raro de inteligência, técnica e

habilidade e que as suas qualidades

eram uma mais valia para o Benfica.

Na época 2007/2008 pôs fim à sua car-

reira futebolística . Fez o seu último jogo

frente ao V. Setúbal no qual foi substituí-

do aos 86 minutos para receber uma

enorme ovação do público.

Rui Costa é uma das figuras da Geração

Dourada (Mundiais de 1989 e 1991).

O jogador português afirmou-se rapida-

mente no 11 principal da Selecção Nacio-

nal. Viveu o Euro 96 em Inglaterra o de

2000 na Bélgica/Holanda e o Euro 2004

em Portugal, que marcaria a sua despedi-

da da selecção.

Também fez parte da selecção no Mun-

dial de 2002, prova em que Portugal teve

uma prestação desastrosa, uma enorme

desilusão.

Rui Costa foi talvez o melhor “camisola

10” que Portugal já teve.

Com a camisola das Quinas Rui fez 94

jogos, ganhou mais de metade e marcou

26 golos, de facto uma marca notável…………. Trajectória 1991 - 1994 - Benfica

1994 - 2001 - Fiorentina

2001 - 2006 - AC Milan

2006 - 2008 - Benfica

Títulos Benfica: Taça de Portugal; Campeonato

Florentina: Copa e Supercopa de Itália;

AC Milan: Campeonato; Copa; Superco

pa de Itália; Liga Campeões; Supertaça

Europeia; Troféu Luigi Berlusconi

Page 41: Revista Leiria Foot - 3

Assinaturas

Envia os teus dados para: [email protected] Nome; Data de nascimento; Morada; Localidade;

C.Postal; Email.

Page 42: Revista Leiria Foot - 3

Estádios

Iniciamos nesta edição uma viagem pelos mais importantes e

emblemáticos estádios de futebol do planeta.

O Estádio do Dragão é um dos maiores e mais bonitos palcos

do nosso país. Neste artigo vamos dar-lhe a conhecer um

pouco mais deste estádio.

Foi em plena zona Oriental da cidade do Porto que ganhou forma o projecto idealizado e concebido pelo conceituado arquitecto Manuel Salgado. O Estádio

do Dragão, palco emblemático e imponente, afirma-se crescentemente como um dos símbolos máximos da vida desportiva e cultural portuense e conhece actual-

mente um exponencial reconhecimento além-fronteiras.

Page 43: Revista Leiria Foot - 3

Clube: Futebol Clube

do Porto

Capacidade: 52.000

Espectadores

Ano de inauguração:

16 Novembro 2003

Jogo inaugural: FC

Porto x Barcelona

Custo: 98 milhões

euros

Arquitecto: Manuel

Salgado

O Estádio do Dragão é considerado, pela FoxSports.com, como um dos 25 Está-dios mais sagrados do futebol mundial.

O Estádio do Dragão foi o primeiro está-

dio europeu a conseguir a certificação "GreenLight". prémio pelo esforço em

termos de utilização racional de energia e na qualidade da iluminação.

Iluminação - 220 projectores de 2000W

(1600 Lux)

Som - “Bose” (65.000 Watts)

Painéis electrónicos - «Barco» (2 pai-

néis rotativos de 48 m²).

Classificação internacional - Grau A -

O estádio do Dragão pode ser o palco de qualquer evento futebolístico nacional ou

internacional.

O estádio teve uma construção conturbada. Durante a construção, conflitos entre o presi-

dente do clube, Jorge Nuno Pinto da Costa e o presidente da autarquia, Rui Rio, levaram a sucessivas paragens na obra e adiamentos.

Pela sua excelência e beleza, tem servido de

inspiração para construções similares noutros países.

Page 44: Revista Leiria Foot - 3

Futebol Feminino

Por: Sandra Costa www.futebolfemininoportugal.com Fotos: Luzir

Page 45: Revista Leiria Foot - 3

No Campeonato da I Divisão, alguns resultados

surpreendentes durante este mês. A 1.ª volta já

terminou e na 2.ª volta irão ser determinadas as

equipas que vão disputar o apuramento da equi-

pa campeã.

Na 7.ª Jornada da I Divisão, os resultados com-

binaram-se com vitórias pela margem mínima,

com o Albergaria a vencer o Setúbal por 2-1, o

Martim perdeu em casa com o Fofó e o Boavista

com o 1.º Dezembro por 0-1, enquanto o Leixões

derrota o Cadima por 3-2 e finalmente o Escola

perde com o Vilaverdense com 1-2.

Na 8.ª Jornada, os resultados foram já mais dila-

tados. O Escola venceu o Setubal por 2-3 e o

Albergaria surpreende o Benfica em casa, ven-

cendo por 2-0. Ao contrário do seria de esperar,

o Martim foi a Sintra lutar por um resultado e

saiu com uma derrota de apenas um golo, mas o

Boavista venceu por 3-0 o Cadima. Por fim, o

Vilaverdense goleou o Leixões por 4-0, que vol-

tou a perder na 9.ª jornada com o Setúbal por 0-

1. A equipa sintrense voltou a vencer também

pela margem mínima ao Fofó, enquanto o Mar-

tim goleou o Cadima, que parece estar na mó de

baixo comparativamente com outras épocas. O

Boavista venceu o Vilaverdense por 3-2 e o

Albergaria venceu por 2-3 o escola.

A primeira volta termina, mas a segunda iniciou-

se logo com a 10.ª jornada que opôs o Boavista

ao Setúbal, com a vitória do Boavista, por 2-0. O

Leixões saiu derrotado frente ao Escola por 1-2,

enquanto no derby do minho, o Martim perdeu

contra o vilaverdense por 2-0. O Benfica goleou

o Cadima por 6-1 e por fim o 1.º Dezembro

empatou o Albergaria a uma bola.

No final da 11.ª Jornada, a tabela classificativa

da I Divisão Nacional é a seguinte: Em primeiro

lugar temos o 1.º Dezembro, seguido do Boavis-

ta e do Albergaria. Em 4.º segue o Vilaverdense

e em 5.º o Fofó. O Escola está em 6.º lugar,

seguido do Leixões, Setúbal, Martim empatados

com 10 pontos. No último lugar está o Cadima.

Com 8 jornadas completas no Campeonato de

Promoção, algumas equipas já começam a

assumir o favoritismo para concorrer à 2.ª Fase

do Campeonato, para tentarem subir à I Divisão

Nacional. Segundo notícias apuradas nestes últi-

mos dias, caso as sub-18 do 1.º Dezembro se

classifiquem nos dois primeiros lugares da Série

C da prova não poderão participar na 2.ª fase do

campeonato.

No campeonato de Promoção, Série A, nos três

primeiros lugares estão o Freamunde, o Cête e o

Incansáveis, enquanto do outro lado da tabela

estão o Pico Regalados, o Cortegaça e o Terras

de Bouro. Já na Série B, o Cesarense continua

no primeiro lugar, seguido do Murtoense e do

Feirense. Nos últimos lugares da Série B estão o

Rossas, o Seia e o Esperança. A Série C é

comandada pelo Ouriense, seguido do A-dos-

Francos e do Belenenses e no final da tabela

estão o Arsenal, o Bobadelense e o Paio Pires.

LEIRIA FOOT 45

Page 46: Revista Leiria Foot - 3

A Taça de Portugal de Futebol Feminino já se

iniciou este ano e já estão decididas as equipas

que irão competir com as equipas da I Divisão,

cujo sorteio se realiza no dia 6 de Dezembro.

Sendo assim na 1.º Eliminatória, as equipas apu-

radas foram o Cesarense, o Paio Pires, o Cête,

o Incansáveis, o Ringe, a Fundação Laura San-

tos, o A-dos-Francos, o Freamunde, o Belenen-

ses, o Bobadelense e o Murtoense.

No dia 27 de Novembro disputou-se a 2.ª Elimi-

natória da Taça com a vitória do Murtoense,

Freamunde, Fundação Laura Santos, Cesaren-

se, A-dos-Francos e Belenenses, que deste

modo entrarão no sorteio com as equipas da I

Divisão nacional para disputar os oitavos de final

da Taça de Portugal no dia 8 de Janeiro.

A Selecção Nacional Feminina „A‟ disputou, em

Pombal, o seu quarto encontro de qualificação

qualificação para o Campeonato da Europa Sué-

cia 2013, diante da Áustria. Portugal perante a

Áustria não conseguiu novamente chegar à vitó-

ria.

Numa partida em que dominou e criou situações

mais que suficientes para ganhar fundamental-

mente no segundo tempo, o conjunto luso aca-

bou derrotado graças a um tento apontado ao

minuto 13.

A Equipa das Quinas começou o jogo por cima,

mas foram as austríacas a chegar ao golo ao

minuto 13. Na sequência de um livre estudado, a

Áustria criou perigo através de Nina Burger que

rematou na direcção da baliza, mas a bola foi

tirada em cima da linha por uma defensora lusa,

no entanto acabou por sobrar para a melhor

jogadora austríaca em campo, Laura Feiersin-

ger, que rematou ao ângulo para o primeiro golo

da partida.

Aos 35 minutos, Carla Couto quase chegava a

tempo de finalizar com êxito uma jogada criado

pelo lado esquerdo do ataque luso.

No segundo tempo, Portugal voltou a ter a inicia-

tiva de jogo e pertenceram-lhe as melhores

oportunidades para marcar. Ao minuto 50, Caro-

lina Mendes e Sónia Matias estiveram perto do

golo, mas não conseguiram corresponder da

melhor forma a um livre marcado por Carla Cou-

to na direita.

As falhas no momento de finalização castigaram

duramente a atitude irrepreensível das jogadoras

lusas.

Próximo Eventos

No que diz respeito aos próximos eventos, tere-

mos no dia 6 de Dezembro o sorteio dos oitavos

de final da Taça de Portugal, seguido no dia 10

pelo ato eleitoral da Federação Portuguesa de

Futebol.

Page 47: Revista Leiria Foot - 3

É só rir

Frases

“Futebol é muito simples: quem

tem a bola ataca; quem não tem

defende.”

Neném Prancha

“Fica na retina um cheiro de

bom Futebol”

Gabriel Alves

“…Vou dar o meu melhor de

mim.”

Rui Barros ex-avançado F.C. Porto

“ O futebol não é uma questão

de vida ou de morte. É muito

mais importante que isso…”

Bill Shankly

Imagens

Page 48: Revista Leiria Foot - 3

Desporto Universitário

Page 49: Revista Leiria Foot - 3

Dois meses passaram desde a última rubrica sobre o futebol e o futsal universitários e muito já aconteceu. A bola já rola nos campeonatos regionais de Lisboa e

do Porto e no restante país continental (zona NCS) já se

realizaram as primeiras provas de apuramento e com

algumas surpresas.

Futebol 11 Zona NCS (www.fadu.pt)

Os campeões em título o Instituto Politécnico

de Viseu tiveram um início de defesa do título

algo desastroso ao não conseguirem alcançar

nenhuma vitória no I Torneio de Apuramento

que se realizou em Faro no início de Novem-

bro. Os grandes vencedores foram os futebo-

listas de Leiria que com alguma sorte e saber

venceram o torneio com vitórias na meia final

e na final através do desempate das grandes

penalidades. O recém-contratado treinador,

Joel Domingues (jogador do Guiense) come-

çou assim da melhor forma de forma a alcan-

çar o objetivo do IPL em estar presente nas

Fases Finais (Braga e Guimarães – Abril 2012).

Aveiro com o 2º lugar e Beira Interior com o

3º foram as grandes surpresas do torneio

relegando a Académica de Coimbra para 4º

lugar.

Campeonato Universitário de Lis-boa: (www.adesl.pt)

Dividido em 2 divisões, o campeonato disputa-se de uma forma regular durante a época desportiva, terminando com uma final four.

Com 7 de 11 jornadas disputadas vai na fren-te a Faculdade de Economia com 16 pontos, seguida do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) com 14 pontos. O Instituto Superior Técnico (IST) surge em 3º lugar com 12 pontos mas com menos 2 jogos realizados, seguido do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) com 11 pontos e menos 1 jogo realizado.

Campeonato Académico do Porto: (www.fap.pt)

Disputado numa única divisão dividida numa primeira fase em 3 grupos de 4 equipas cada onde jogam dentro de cada grupo jogaram todas contra todas a uma volta. Desta fase apuraram-se para as meias-finais os dois

LEIRIA FOOT 49

Page 50: Revista Leiria Foot - 3

primeiros classificados de cada grupo e ainda os dois melhores 3ºs. Com base nos resulta-dos, Instituto Politécnico do Porto (IPP), Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADUP), Instituto Superior de Contabi-lidade e Administração do Porto (ISCAP), Insti-tuto Superior da Maia (ISMAI) e Instituto Superior de Engenharia (ISEP) são as equipas que poderão conseguir o apuramento para a fase final.

Futsal Feminino Zona NCS (www.fadu.pt)

As campeãs nacionais em título e vice-campeãs europeias, Universidade da Beira Interior, foram a surpresa (pela negativa) no I Torneio de Apuramento que Leiria acolheu nos dias 6 e 7 de Novembro. As beirãs não conseguiram sequer chegar às meias-finais ficando numa posição muito complicada para garantir o apuramento para a fase final. Por outro lado, a Universidade de Trás os Montes e Alto Douro - UTAD (finalista vencida deste torneio) e a Universidade de Évora apresenta-ram boas equipas elevando a qualidade (cada vez maior) do futsal feminino universitário. A grande vencedora foi a Académica de Coim-bra que venceu na meia-final Évora e na final a UTAD. O IPLeiria a atuar em casa, perdeu com a

UTAD na meia-final no desempate por gran-des penalidades para no jogo de atribuição

dos 3º e 4º lugares vencer Évora sem grandes dificuldades. O Selecionador Nacional, Jorge Braz, esteve presente observando jogadoras para que possam eventualmente a integrar um estágio de observação para a seleção uni-versitária que em 2012 disputa o Campeonato do Mundo Universitário

Campeonato Universitário de Lis-boa: (www.adesl.pt)

Dividido em 2 divisões, o campeonato disputa-se de uma forma regular durante a época desportiva, terminando com uma final four. Com 5 de 9 jornadas disputadas Faculdade de Motricidade Humana (FMH), IST, Universida-de Lusófona e Instituto Superior de Ciências Policiais – Segurança Interna (ISCPSI) são as 4 candidatas a estar presente na final four e assim lutar por um lugar na fase final nacio-nal.

Campeonato Académico do Porto: (www.fap.pt)

Disputado numa primeira fase de 4 grupos de 4 equipas cada com as duas primeiras a apu-rarem-se para os quartos-de-final. Faltando apenas 4 jogos para completar esta primeira fase, FADUP, ISMAI, IPP e Escola Superior de Tecnologia e Saúde do Porto (ESTSP) são as que mais argumentos apresentaram e que assim se perfilam para lutar pelos 2 lugares diretos na fase final de Braga.

Futsal Masculino Zona NCS (www.fadu.pt)

Disputada num formato de jornadas concen-tradas, teve lugar em Vila Real a 1ª de 4 jorna-das. UTAD com 7 pontos, AAC com 6 pontos e IPLeiria com 4 pontos e todas com 3 jogos realizados e Universidade de Aveiro com 3 pontos mas com apenas 2 jogos realizados saem na frente na luta pelos 3 lugares de apu-ramento direto para a fase final.

Page 51: Revista Leiria Foot - 3

Em dezembro decorre nova jornada concen-trada em Aveiro, para depois em Fevereiro as equipas se deslocarem a Olhão. Leiria acolhe a 4º e última jornada onde acredito que tudo se vai decidir quanto aos apurados direta-mente (3 primeiras classificadas) e quem vai ao playoff (4ª classificado)

Campeonato Universitário de Lis-boa: (www.adesl.pt)

Dividido em 2 divisões, o campeonato disputa

-se de uma forma regular durante a época desportiva, terminando com uma final four.. Com 6 de 11 jornadas FMH, IST e Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT) são as que melhores resultados têm obtido e desta forma as mais fortes candidatas a estar presente na final four e assim lutar por um lugar na fase final nacional.

Campeonato Académico do Porto: (www.fap.pt)

Disputado numa primeira fase de 4 grupos de 6 equipas cada com as duas primeiras a apu-rarem-se para os quartos-de-final. Faltando ainda 4 jornadas para completar esta primeira fase é difícil fazer futurologia, no entanto quer pelos resultados conhecidos quer pelo passado histórico FADEUP, ISMAI, Faculdade de Direito da Universidade Católica (FDUCP) e ISEP constituem o lote de equipas que vão lutar pelo apuramento.

Desporto Universitário Por: Marco Oliveira

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