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8/18/2019 Pluralidade e unidade da Igreja _ Costa 2011.pdf http://slidepdf.com/reader/full/pluralidade-e-unidade-da-igreja-costa-2011pdf 1/17 Revista Eletrônica Espaço __________________________ http://revistas.pucsp.br/index.  PLURALID Jason do Nascimento Cos Bacharel em Teologia pela do Rio de Janeiro e Forma Seminário Teológico Batis E-mail: jasoncosta7@hotm  RESUM  Eclesiologia mais do que trat gerais da Igreja, tal como tradi compreensões teológicas, é aspecto fundante, passagei Sobretudo partiremos de um o plural dessa Igreja que é vista p um só rebanho, apesar de nalização e da multiplicidade d e por razões de insistirmos e que é descrita e concebi neotestamentários e conciliares una, santa, católica e apostólic poderemos refletir a Eclesiolo sua heterogeneidade a consta diversidade há uma uniplur essência e estrutura.  Palavras-chave : Igreja. Ecume  INTRODUÇÃO Tratar da pluralidade da I sobre o que é a Igreja, é pr o agrupamento de pessoa errantes, porém salvos pel nem deixaram de pecar po fato de ainda serem peca religião ou uma organiza ajuntamento, há composiç diferentes. Isso explica o tempo em que é responsá humanitários, também é ac eológico ISSN 2177-952X. Vol. 5, n. 8, jul/dez, ___________________________________________ hp/reveleteo DE E UNIDADE DA I Plurality and unity of the Church ) ta Faculdade Batista ão Integral pelo a do Sul do Brasil ail.com r dos aspectos -ção, doutrinas, falar do seu o e eterno. lhar universal e or Cristo, como sua institucio-  Igrejas Locais, dividi-la, essa a nos textos como a Igreja . Assim sendo, ia por meio da ar que na sua lidade  na sua ismo. Unidade. ABSTR  Ecclesiology rather than d aspects of the Church, doctrines, theological und talking about foundational eternal aspects. Let´s start and plural Church views, Christ as a flock, despite its and the multiplicity of loca reasons we still insist to s the New Testament descri Church as “Una”, holy, cat Therefore, we can reflec through their heterogeneity diversity there is uni-plural structure. Keywords: Church. Ecu  reja una é um desafio. A despeito do que s ciso dizer, primeiramente, algo que ela não s perfeitas e inerrantes, mas a reunião de graça de Deus. Não são salvos porque dei que foram salvos. Para muitos, contudo, o ores, justificados por Cristo. Ela não é si ão institucional, pois ela é composta por o de joio e trigo, que embora parecidos, sã aráter paradoxal da Igreja ao longo dos sé  el por denunciar o mal e a injustiça e por sada de ser violenta e de cometer erros estu 011, p. 117-133 ________________ 117 GREJA CT aling with general such as tradition, rstandings; is the , challenging and from an universal which is seen by institutionalization l churches, and for lit it, in despite of es and designs the olic and apostolic. the ecclesiology to note that in its ity in essence and enism. Unity. e possa arrazoar . A Igreja não é seres humanos xaram de pecar, ue sobressai é o plesmente uma pessoas. Neste essencialmente ulos; ao mesmo prestar serviços efatos.

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PLURALID

Jason do Nascimento CosBacharel em Teologia pelado Rio de Janeiro e FormaSeminário Teológico BatisE-mail: jasoncosta7@hotm 

RESUM Eclesiologia mais do que tratgerais da Igreja, tal como tradicompreensões teológicas, éaspecto fundante, passageiSobretudo partiremos de um oplural dessa Igreja que é vista pum só rebanho, apesar denalização e da multiplicidade de por razões de insistirmos e

que é descrita e concebineotestamentários e conciliaresuna, santa, católica e apostólicpoderemos refletir a Eclesiolosua heterogeneidade a constadiversidade há uma uniplur 

essência e estrutura. 

Palavras-chave: Igreja. Ecume 

INTRODUÇÃO

Tratar da pluralidade da Isobre o que é a Igreja, é pro agrupamento de pessoaerrantes, porém salvos pelnem deixaram de pecar pofato de ainda serem pecareligião ou uma organizaajuntamento, há composiçdiferentes. Isso explica otempo em que é responsá

humanitários, também é ac

eológico ISSN 2177-952X. Vol. 5, n. 8, jul/dez,

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DE E UNIDADE DA IPlurality and unity of the Church)

taFaculdade Batistaão Integral peloa do Sul do Brasilail.com

r dos aspectos-ção, doutrinas,falar do seuo e eterno.

lhar universal eor Cristo, comosua institucio-

  Igrejas Locais,dividi-la, essa

a nos textoscomo a Igreja. Assim sendo,ia por meio daar que na sualidade  na sua

ismo. Unidade.

ABSTR Ecclesiology rather than daspects of the Church,doctrines, theological undtalking about foundationaleternal aspects. Let´s startand plural Church views,Christ as a flock, despite itsand the multiplicity of locareasons we still insist to s

the New Testament descriChurch as “Una”, holy, catTherefore, we can reflecthrough their heterogeneitydiversity there is uni-pluralstructure.

Keywords: Church. Ecu

  reja una é um desafio. A despeito do que sciso dizer, primeiramente, algo que ela não

s perfeitas e inerrantes, mas a reunião degraça de Deus. Não são salvos porque dei

que foram salvos. Para muitos, contudo, oores, justificados por Cristo. Ela não é sião institucional, pois ela é composta poro de joio e trigo, que embora parecidos, sãaráter paradoxal da Igreja ao longo dos sé

  el por denunciar o mal e a injustiça e por

sada de ser violenta e de cometer erros estu

011, p. 117-133

________________ 117 

GREJA

CTaling with generalsuch as tradition,rstandings; is the, challenging andfrom an universalwhich is seen byinstitutionalization

l churches, and forlit it, in despite of

es and designs theolic and apostolic.the ecclesiology

to note that in itsity in essence and

enism. Unity.

e possa arrazoar. A Igreja não éseres humanos

xaram de pecar,ue sobressai é oplesmente umapessoas. Nesteessencialmente

ulos; ao mesmoprestar serviços

efatos.

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1.1. igreja Neotesta A fundamentação da Igreuniversais e nos evangelhomento da Igreja. Com Suasua vida, reúnem-se numagentios convertidos, centra

É importante salientarmosuma uniformidade na suaquestionada pelo fato de hconcepções de igrejas. Hoj

expectativa de nele enccorresponder as Escriturassituação atual. A Igreja deluz e sal do mundo. Assim,encontrasse no Novo Tesnatureza e forma da Igreja

Já Jürgen Ruloff vai consia diversidade e, com issdesnorteados diante dessriqueza do ideário neotesta

diferenciador. Ao falar dradicalizar sobre essa predurante a sua atuação terresua vida. É que ela –  ccristianismo como uma nocomo comunidade voltadade Jesus. Sendo que Jesus

A existência da Igreja é,partida se situa a mensagetestemunhas neotestament

da Igreja é, para elas, a cmesma. A partir dessa notentações de constituir-sassociações independentesregionais e culturais dadapóstolos. Ali ficou claro,a uniformidade organizacimanifestas do agir salvífic

Compreende-se que cadaresultam na formação da I

Testamento, a palavra Ekklque por vezes podem repre

eológico ISSN 2177-952X. Vol. 5, n. 8, jul/dez,

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entária

a se dá no testemunho apostólico com res. Jesus Cristo é tanto a origem quanto o funmorte e ressurreição, os apóstolos, principaiomunidade religiosa composta essencialmea na cidade de Jerusalém.6 

que nenhuma comunidade cristã da antigeclesiologia. Essa pretensão normativa, noaver lado a lado, no Novo Testamento, ume, não é mais possível dirigir-se ao Novo T

ntrar uma doutrina uniforme sobre a, pudesse como tal ser transposta diretamesse período só se nomeou como tal, porquena prática, esse procedimento geralmente reamento, apenas a confirmação daquelas c

  ue eram determinantes para a própria tradiç

erar que a pesquisa histórico-crítica nos ens, também a sua estranheza.7  No entanto,pluralidade e aporia, mas proporcionan

  entário, que nos desafia a ingressar num pr

Igreja como decorrência da atuação de Jissa, dizendo que Jesus não fundou direta, nem preparou a sua fundação para o temnsciente ou inconscientemente –

 

parte dva religião, fundada por Jesus, para entãopara a prática e a difusão do novo ideário rel

  ão foi o fundador, mas é o fundamento da ig

  ntes, conseqüência de um acontecimento ee a atividade de Jesus de Nazaré. É como

rias, esse acontecimento foi uma ação de D

onseqüência necessária, e não historicameão, a Igreja dos primórdios resistiu tenaz, em analogia a outras com unidadesumas das outras, cada qual determinada pels. O teste decisivo para essa unidade foiela primeira vez, o que constitui e asseguranal e estrutural, mas a sujeição conjunta àescatológico de Deus, das quais vive a ekkl

  igreja local interligada a princípios a outr  reja Una e universal. Entende-se perfeitame

esia é usada no plural e esta ligada a nomessentar mundos muitos diversos: Jerusalém e

011, p. 117-133

________________ 119 

istro nas cartasdador e o funda-

  testemunhas date por judeus ou

idade mantinhaentanto, parece

a pluralidade destamento com a

greja que, porte para a nossaa seu tempo foi

sultou em que sencepções sobreo confessional.

ina a reconhecernão nos deixa

o-nos acesso àocesso cognitivo

sus, Ruloff vaiamente a Igrejao após o fim deuma visão do

ntender a igrejaigioso, provindoreja.8 

cujo ponto dea convicção dasus, a existência

te acidental, daente a todas ascultuais, comos circunstânciaso concílio dos

tal unidade; nãos demonstraçõessia de Deus.9 

s igrejas locaiste que, no Novo

e igrejas locais,feso, Antioquia

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e Roma, Alexandria e Colpluralidade de Igrejas loc

cristã, todos são como meIgreja como Corpo de Cris

analógicas fundantes, istotários à conceituação da IgIgreja Cristã a seguir.

1.2. Eclesiologia a

Até esse momento os conteremos o primeiro concíli

mente, a iniciativa desseAlexandria, Alexandre14, qgravidade das questões disbispos e padres. O Imperaconsiderado um dos concílfoi o próprio Constantino,lugar, Nicéia, cidade vizin

Há varias afirmações teoldefender a concepção dopara a igreja cristã contem

Santa, Católica e ApostóDietrich Bonhoeffer que v

CreCrispordeondideapres

 Quando se refere à Igreja

 Ecclesiam), mas  Eu creioIgreja. A expressão eu cre

dos cristãos, não na Igreexistência. Um credo irlanexpressamente: creio [...]

Afirmar, portanto, o concBarreiro, é crer que na con

comunidade local e espalhSenhor ressuscitado pela fna proposição de Barth n

como um produto de forçano curso da história, mas c

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ossos e assim por diante. Há, portanto nesis,10  nas quais e pelas quais se manifesta

mbros que formam um único corpo. O conto, Lavoura do Senhor  e Noiva de Cristo, sã, os conceitos primeiros dados pelos escritoreja, esses, são importantes para se estudar

artir de Nicéia

cílios tinham sido sempre regionais ou loo geral ou ecumênico,11  realizado em 325

concilio foi do bispo de Córdoba, Óssio

1

  ue fizeram a proposta ao Imperador Constacutidas e da complexidade da situação, queor teria tomado a iniciativa da convocação

  ios15 mais importantes da cristandade. O exque mandou cartas de convocação aos bisa da sede imperial de Nicomédia.16 

ógicas a seguir contidas no Credo Niceno  ristianismo daquela época e que vem dan

orânea. Sobre a crença na existência dessa I

lica o teólogo Rosino  Gibellini,  cita umi afirmar:

os que a Igreja é una, porque é ‘Cristo existindo cto é o único Senhor sobre os que formam uma unidaue o Espírito Santo está atuando nela; que é católica,eus tem recebido seu chamado para estender-se pse prega a Palavra de Deus ali está ela. Não cremos

l inalcançável que, todavia, deve consumar-se,ente.17 

os símbolos de fé não dizem:  Eu creio na

a Igreja  (credo Ecclesiam), isto é, creioio a Santa Igreja Católica é, portanto, a pr ja (no sentido de credere in), mas na r

ês do século VII, conservado no antifonária existência da Santa Igreja Católica.18 

eito de que Crer a Santa Igreja Católica,gregatio ou communio fidelium, reunida deada por todo o mundo, está presente e atuarça do seu Espírito. O mesmo autor baseia oque se refere a comunidade cristã, aparec

s naturais ou o resultado de decisões tomad  mo convocação divina. 19 Por outro lado, qu

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e exemplo umama única igreja

ceito paulino deo as apreciaçõeses neotestamen-

  compreender a

ais.  Em Nicéia,d.C.12  Provavel-

  e do bispo dentino. Diante daenvolvia tantospara esse que écutor do projetoos e escolheu o

, com o fim deo base também

greja que é Una,

pensamento de

omo assembleia’, ee nele; que é santa,porque como Igrejar todo o mundo, ena igreja como umas uma realidade

 Igreja  (credo in

a existência daoclamação da fé 

alidade de suade Bangor, diz

segundo Álvaromodo visível nasalvificamente oseu pensamento

e e subsiste não

as pelos homensndo os homens,

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aqui ou lá, se reúnem sob

visível.

Para testemunhar e viver àrecebido o dom da fé. NãPor outro lado, a Igrejainstância, não tem nada avisível e o invisível, são co

De tudo o que foi expostpossível a fé em Jesus Crienfatiza o pensamento deeclesial da fé: Todo cristia

Cre

qualservmancom

Portanto, crer na Igreja éoferecida a todos os seresvidas. Este conhecimento da fé.22 

1.2.1. Igreja Una

Erroneamente se confundpensa-se em quantificação:litúrgicas e teológicas, ennúmero imenso de denomem uma igreja, no sentidunidade da Igreja vem doverdadeira é una porque u

só batismo, como afirma P

 O apóstolo Paulo afirma qum e o mesmo corpo em C 

corpo (Rm 12,5). Que cor1,24). É por meio do batitornamos membros desta Icomunidade cristã. Uma dcorpo místico de Cristo, seda igreja, como um só corpdesse corpo é dado os cario exercício do serviço em

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a ação do Espírito Santo, aparece uma co

Sanctam Ecclesiam Catholicam é necessáriobasta ver sua dimensão institucional, soci

não é uma realidade puramente invisível,ver com as estruturas histórico-sociais. Osnstitutivos da Igreja.20 

até aqui, sobre a crença nessa Igreja, seg  sto à margem da comunidade de fé que é a

Barth que insiste repetida e incisivamenteismo privado é ilegítimo, e ainda:

o Ecclesiam, significa: eu creio que a comunidadefui chamado para a fé, e da qual e na qual sou resp

idor, é a Igreja una, santa, universal. Se não o creioeira alguma. Nenhum defeito, nenhuma ‘manchaunidade podem me induzir a erro a este respeito; é u

acreditar na existência da universalidade dhumanos, que reconhecem em Cristo, o

a fé só é possível no Espírito Santo. É Ele qu

una  (adjetivo) com uma  (numeral). Quauma igreja. Em termos de administração e

tre outros, não há uma igreja, mas váriasinações cristãs). Os antigos não pensavamo numeral, mas pensavam na Igreja una róprio Deus. De acordo com o teólogo Jonma é sua origem, porque há um só Deus, u

ulo.23 

e, embora sejamos muitos e diferentes uns dristo, e também ligado uns com os outros popo é esse do qual fazemos parte? Este corsmo, mediante a fé concedida pelo Espíritreja. Há varias metáforas para se entenders analogias para descrever a Igreja é justando ele mesmo a cabeça; por isso, a importo, todos devem zelar pela sua conservação.24

  mas que são animados pelo Espírito Santo,mor.

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munidade cristã

, portanto, havertária e jurídica.que em ultima

dois aspectos, o

ue-se que não éIgreja. Barreironesta dimensão

à qual pertenço, nansável, na qual souqui, não o creio denem ruga’ desta

artigo de fé.21 

salvação que éenhoril de suase suscita em nós

ndo se diz uma overno, ênfases(há de fato umnecessariamentede unidade). Aobrino: A Igreja

só Senhor, um

os outros, somosr meio de um sóo é a Igreja (Cl

Santo que noscomposição da

ente que ela é oncia da unidadeA cada membroue dá vida para

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Nesse corpo, não há umcompreendida como a espo

Ef 5,21.26

 Outros símbolosé o redil, cuja única e necea agricultura ou o campochamada construção de De

Esse é o ideal de Deus pcristológico. É mediante oDeus e mantida unida nelemembro desse corpo tem qEspírito Santo une a Igrejadistinta e sobre isso, Paul

[...]Ser,uniddapossefetiIssoquecada

Já nos tempos apostólicos

características que as dihorizontes. E o que faziaJesus, fossem um só reban

Mesmo com as varias subuna? A unidade não é perreceberam cada uma delasem uma única denominainteresses. O que fundamequal surge a Igreja e a expanular a inimizade e divis

instituição, embora sejamuma realidade, não porqhierarquização ou denomisantidade, porque Cristo é

Segundo Ruloff, o ponto dsoterológico. A unidade unde uma pluralidade de igreigreja mesmo plural ser ufala não tem o traço deporém coexistindo num úni

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embro mais importante do que o outro.25 sa do Senhor, conforme registrado em Ap 1

  são usados para a representação dessa igrejassária porta é Cristo, e rebanho dele (cf. Jo 1  de Deus (cf. 1Cor 3,9); a Igreja é també

s (cf. 1Cor 3,9).27 

ra a sua Igreja, a unidade de seu povo fupoder de Cristo que essa Igreja é reconhecide a ele. Um corpo sem cabeça não tem vidue está ligado a Cristo, e se assim for, todosna comunhão e no serviço comunitário. Millich vai considerar que:

as igrejas constituem uma unidade por causa de seu fque atua nelas. Mas a unidade das igrejas não podeade efetiva; tão pouco é preciso negar o predicado dsua atual desunião. Tal predicado independe dibilidades empíricas. Ele é idêntico à dependênciava da Comunidade Espiritual como sua essência evale para qualquer igreja local, para qualquer confiesteja fundamentada no evento de Cristo. A unidadeuma delas apesar do fato de estarem separadas uma

, as igrejas tinham que saber lidar com as

tinguiam uma das outras. A cada novacom que dessa pluralidade de igrejas, esso? O Cristo, fundamento, Senhor e Sumo Pa

divisões, no cristianismo, é possível afirmaebida, aqui, como ação de reunir pessoas qa salvação, e ingressaram numa relação peão cristã. Ela não resulta da harmonia

nta essa unidade é, antes, o agir reconciliaderiência concreta da reconciliação na Igreja,o. É bom deixar claro: a Igreja de Cristo nã

uas coisas que acompanham a sua dinâmica.  e as comunidades cristãs estão sob uma

nação cristã, mas sob Cristo, e tal unidadanto!

vista dessa concepção de unidade é, portaniversal faz parte da natureza da Igreja.30 A eas que baseado na compreensão da carta aoa única igreja vai, portanto considera que aniformidade31mas de um corpo com me

co corpo, por existir apenas uma só cabeça.

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Igreja ainda é,1-6, 1Co 6,12 e

: Assim, a Igreja0,14); a Igreja émuitas vezes

dada no eventoa como Povo de, portanto, cadasão um nele! Osmo única ela é

undamento: o Novoser derivada de suaa unidade por causassas realidades ede qualquer igrejapoder e estrutura.

são e denominaçãoda igreja é real emas outras.28 

diversidades de

cultura, novoss seguidores destor de todos!

r ser essa Igrejae anteriormente

ssoal com Deus,e convicções eor de Cristo, docom o poder de

o é religião nem29 Sua unidade éúnica tradição,resulta da sua

o, cristológico eistência paralelaEfésios de umaunidade que elabros diferentes,

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O cuidado de restabelecerdos pastores (bispos, padre

tanto na vida eclesiásticaApoiado nisso, surge àestabelecermos diálogos eaqueles que julgamos difIgreja é una, porque Cristoa enriquece e a torna semelúnico Deus.

1.2.2. Igreja Santa

A santidade da Igreja co

ajuntamento de santos imCristo, que continuam pec

 justo e pecador. O escritorfalta de santidade do povo

Se aconcristgrita

Infelizmente, Lewis tem r

numa igreja santa, mas quveementemente. Com bastdos membros. A Bíblia redivisionismos, disputas dalguns líderes, conduta ifalar em santidade da Igrefosse, ou passou a não serperspicácia diferencia santieliminar as rugas e as mancontinua no processo da saPortanto, a igreja é santa

santidade, mas ainda não é

Ao comentar Gálatas 1,1pessoas hipócritas e perveAgostinho já alertara a resque nem todos os que estolhos do Senhor. Cada menão se dá por méritos própdisso, o Novo Testamento1,7; 1Co 1,2; 2Co 1,1; Efmesmo tempo pecadores

afirmar que: Nossa santida

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a união diz respeito a toda a Igreja, isto é, ds, lideres em geral) e a cada um segundo as

de cada dia como nos estudos teológiconecessidade de nos conhecermos mum pé de igualdade com todos os cristãosrentes sem, contudo, cairmos no relativisé seu único Sumo Pastor. É plural, pela suahante à imagem do Deus trino, que em harm

o communio sanctorio  é de difícil defesa,

ecáveis, mas de pecadores salvos pela graadores. Como dizia Lutero: ser o cristão, aLewis C. S., citado por Hermisten Costa, ae Deus na História, diz o seguinte:

lgum dia for escrito o livro que eu não hei de escreissão da cristandade inteira acerca da contribuandade para a soma da crueldade e traição da humos o nome de Cristo, e agimos a serviço de Moloqu

  zão em fazer essa afirmação visceral, da q

ao mesmo tempo pratica ações das quaisante facilidade, se vê em qualquer igreja aistra problemas terríveis já nas igrejas do N

poder, brigas entre membros, autoritarisoral, problemas doutrinários, entre outros.

  a? Teria o Concilio descrito utopicamenteO pensamento do teólogo reformado João

dade de perfeição afirma que o Senhor trabalchas da igreja. Que há imperfeições, mais qntificação. Segue-se que a sua santidade ain

no sentido de que diariamente cresce e

perfeita.35

 

, Calvino declarou que a Igreja terá semsas, que preferem suas próprias cobiças àeito da diferença entre o reino de Deus e a Io na Igreja estão realmente no Reino. A Imbro é santo pelos méritos de Cristo. A corios, mas pela graça de Deus que lhes é consempre se refere às igrejas como formadas1,1; Fl 1,1 e Cl 1,2). A Igreja, segundo Lut

  santos, hipócritas e cristãos devotos, joio

de está nos céus, onde Cristo está; não no

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________________ 123 

os crentes comopróprias forças,

s e históricos.32

 tuamente e de, inclusive commo. Portanto, adiversidade que

onia resulta num

ois ela não é o

ça de Deus, emmesmo tempo,afirmar sobre a

er, ele deverá ser aição específica damanidade [...] Nós.33 

al dizemos crer

risto reprovariapecaminosidadevo Testamento:o da parte de

34  Assim, comolgo que ela nãoalvino que com

ha dia a dia paraue em Cristo elaa não é perfeita.se fortalece em

re em seu seioalavra de Deus.reja, lembrandoreja é santa aosdição de santos

ferida. Em razãoor santos

36 (Rmro, congrega aoe trigo. Ele vai

undo, perante o

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homem, como um produtoReino dos Céus.

Como entender a distinçãosantidade da Igreja não estomissões de natureza religdelimitar, cortar, separar epuro se torna santo ao ser ssegregação é encontrado talatino sanctus, provenien

 profanus. Isso quer dizer opôs à parte. É por meio domodo, é o próprio Deus, q

Mt 6,9. Lc 11,2). Deus, ede seus santos. É ele quem

Esta Igreja, sem manchadita, plena e manifesta, sKüng apóia-se na análise d

SemsemmasPres

ela t

O pensamento de TomásAgostinho a Igreja gloriosa paixão de Cristo. Desdede Deus, em virtude da specadora e santa (simul sa

tudo, a Igreja deve ser umseparada; distinguida, masmargem do mundo: eis o re

Dizer que a Igreja é saorganizacional, ela é um ohistória e orientador de sua

[...]pelaestaparasãoposisign

A Igreja apostólica tinhamuito a sério suas exigênc

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no mercado,37  pois a todos é oferecida a

entre a Igreja santa e os membros pecadoresá fundada, por exemplo, nos seus membros,iosa e moral. No Antigo Testamento, santoisolar do que é impuro, segregar para o seubtraído do uso profano e consagrado a Deu

  mbém, na palavra grega a`  ,gioj, no Novo Test  es de sancire, (delimitar, rodear, santific

seguinte: santo é aquilo ou são aqueles quepróprio Deus que seu Reino desce até os hoe nos homens, santifica escatologicamente

Cristo, foi e é o autor da santificação, justitorna a Igreja santa!

em ruga, (cf. Ef 5,25-27) não será realidanão no fim dos tempos. Confirmando essSanto Agostinho:

pre que nas minhas obras assinalei a Igreja como sruga, não é necessário entende-lo, como se a Igrejasim que se prepara a ser tal, quando também ela a

entemente por causa da inexperiência e das fraquezas

em de repetir cada dia: Perdoa-nos as nossas ofensas

de Aquino faz coro com o de Agostinh, sem mancha e sem ruga, é o fim último aomodo, a Igreja composta de homens, que éa graça, revela-se como comunhão que écta et peccatrix). Diante disso, Küng vai dizcomunidade segregada, mas não retirada;

não isolada. Enquanto santa, a Igreja estásultado da graça de Deus.41 

nta, é afirmar que ela é mais do queganismo vivo. Ela é sustentada pelo EspíritIgreja. Nas palavras de Paul Tillich, temos o

uma igreja é santa porque é a comunidade daquelesgraça mediante a fé - e as igrejas efetivamente anuncimensagem como ‘boas novas’. Mas esta mensageas próprias igrejas. As igrejas, vivendo nas ambig

 santas apesar disso. Elas são santas, porque se encotivo e negativo da cruz. [...] a igreja santa é a igrejifica qualquer igreja no tempo e no espaço.42 

ma consciência muito clara da sua santidaias. Mas era também muito consciente de s

011, p. 117-133

________________ 124 

oportunidade do

? O fato é que, anas suas ações ekadad   significa

viço de Deus; os.38 O sentido demento. O termo

ar) se opõe aoDeus segregou eens. Do mesmoSeu nome39 (cf.

icação e eleição

e propriamenteverdade, Hans

ndo sem mancha efosse tal, já agora,

parecer glorificada.dos seus membros,

...].

40

 

, pois segundoqual nos conduztambém a Igrejaimultaneamenter que, apesar deistinta, mas nãoosta por Deus à

uma instituiçãoSanto, autor daseguinte:

ue são justificadosam a seus membros

também é validaidades da religião,

ntram sob os juízosa distorcida, e isso

de e que levavar uma Igreja de

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pecadores, de que precisapor Deus.43 Paul Tillich t

nessa ambiguidade de ducorpo da Igreja, neste temque sobressaem pela sanescolhidos por Deus para a

A Igreja não é um clube oisso, é preciso um referesentido bíblico, é a criptmetáfora da Igreja comoaparece nem nos evangelsignifica dizer que não exi

universalidade que, sob auma só Cabeça, Cristo. Elseu Redentor.

1.2.3. Igreja Católica ou

Quando falamos Igreja ouJesus, em todo o mundo. Aa fé na promessa de salvsignifica aquilo que é univusaram essa palavra para eIgreja como um todo é masua carta à igreja de Esmimesma forma, onde estiv

ganhou novo significadoarianos.

Com Constantino, ou mcatholica’  tornou-se a úninaquela época, os novacianmas se separam da oficial

igrejas divirjam-se uma da fé, estão todas elas unidastorna visível por ser um chomens de todos os lugarnuma única tradição religifunções que estão conectad

No período da reforma, c

enfatizado como uma igrejnas escrituras,51 pois a Igrea todos os povos, gerações

presente em todo lugar e eSenhor e mestre. Também

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a converter-se, ser perdoada e santificadam razão em afirmar que somos justificado

la cidadania: terrena e celestial. Não se deo de sua peregrinação terrena, consta sometidade, ou que reúne somente aqueles qfelicidade eterna.44 

um ajuntamento social. Ela é uma realidancial transcendental para explicá-la. Esselogia e o pneumatológico.45  Outro pontoCorpo de Cristo, aludido anteriormente.hos nem em Atos, mas em vários textosste uma uniformidade, mas uma pluralidade

cruz de Cristo, a torna uma unidade de meé santa, porque Cristo é a sua Cabeça, o se

niversal

eclesiologia católica, estamos falando dosIgreja é universal e atemporal devido ao seução por meio de Jesus Cristo. O termo grrsal, que tem haver com o todo. Os Pais da

xpressar um importante ensino neotestamen  is do que uma igreja local. Inácio de Antioq

rna: Onde quer que esteja um bispo, ali es

r Cristo Jesus, ali estará a igreja católi

  para se distinguir dos ‘hereges’ gnósticos

is precisamente com Teodósio, em 380ca religião nacional legalizada e aceita peos e, mais tarde, os donatistas sustentam a tereligião legalizada. Leão XIII vai afirmar

s outras nas suas varias comunidades cristãnum laço invisível.50 Ao mesmo tempo em qrpo, é invisível por congregar, por meio ds. Todos estão ligados a Cristo, mesmo nãosa, são, porém, como um corpo com diveos a uma só cabeça, Cristo!

atólica  foi um termo substituído por crist 

  a atemporal com forte reivindicação nos ens ja não se limita ao tempo ou ao espaço físic

  e épocas. Na verdade, ela é católica ou uni

  m qualquer tempo, para os que crêem em Cune a um só corpo todos os chamados pelo

011, p. 117-133

________________ 125 

incessantementee que vivemos

ve pensar que ote dos membrose tenham sido

e espiritual. Porreferencial, emimportante é aexpressão não

paulinos.46  Istoem torno da sua

mbros ligados aJustificador e o

alvos em Cristofator integrante:ego katholicos

47 Igreja primitiva

tário, o de que auia escreveu emtará o povo; da

a.48 Esse termo, montanistas e

d.C., ‘ecclesialo Império.49  Jáologia ortodoxa,que: embora as

e profissões deue essa igreja seEspírito Santo,estando unidos

rsos membros e

.  Esse termo éinos apóstolos e, ela é moldávelversal, pois está

risto Jesus comoEspírito Santo e

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que confessam a sua fépensamento antigo de Ciril

A Iextromiconconignotrata[...].de

A centralidade dessa Igre

tratados teológicos. As condispersas por todo o mundque Lausanne (1917), o Vdos anos, elencaram a tecosmovisão de Igreja, emser universal, é marcada po

Com a Reforma, a catolicomo ortodoxia em continmesmo antes e fora da Igrnova forma eclesial.54  Cal

somente Deus conhece osE mais:

Eisencsucecomsó ccorp

Com efeito, igreja local écada igreja local. Todavia,

porção do rebanho, comomenos, quantitativamentehaver outras comunidadesisso, a Igreja universal não

O Código de Direito CanPovo de Deus é um só poporque cada uma das comude Deus. A Igreja universigreja local é a realizaçãodizer que:

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no Senhor e no seu sacrifício.52  Carloso de Jerusalém (315-386) diz que:

reja é chamada ‘católica’ porque se estende por tomo da Terra ao outro. E porque ensina completamesões, todas as doutrinas que devem ser conheciernentes aos assuntos visíveis e invisíveis, terrestresrega todos os tipos de pessoas -   soberanos ourantes - sob a influência da verdadeira piedade; e pode todo tipo de pecado e o cura, seja cometido pela aEla (a igreja) é a noiva de nosso Senhor Jesus Cristeus.53 

 ja não está nos elementos litúrgicos, na

fissões entendem o caráter universal da Igre, unânimes no Evangelho e no Cristo. É imticano II (1964), e outros movimentos ecum

  ática e proporcionaram avanços em relaeio a sua diversidade, isto é, única, porém

r acentuadas peculiaridades.

idade passa ser compreendida, cada vezidade com a fé evangélica, fé que pode exiseja reformada, mas que nas Igrejas reformvino vai ajuizar sobre a catolicidade da igr

  ue lhe pertencem, pois Ele os mantém ocul

por que a Igreja diz-se católica ou universal, vistntrar duas ou três sem que Cristo esteja dividido, oder. De tal modo os eleitos de Deus estão unidos eo dependem todos de uma única Cabeça, do mesmoorpo, unidos por ligaduras semelhantes àquelas queo humano.55 

m evento da Igreja universal, que é enconta igreja local não é simples expressão ge

também não é apenas uma representação da Igreja, a comunidade ou assembleia univlocais com os mesmos títulos, prerrogativaé mero resultado da soma das igrejas locais.5

  nico, nos cânones 368 e 36957, nos ajudao, não porque se compõe de numerosas Ig

nidades é uma forma sob a qual se apresental está toda em cada uma das igrejas locais.concreta da Igreja universal. G. Hackmann

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________________ 126 

alda, citando o

o o mundo, de umte, e sem quaisqueras da humanidadee celestes; e porqueúditos eruditos ouque universalmentelma seja pelo corpo, o Filho unigênito

tradição ou nos

 ja como pessoasortante destacarênicos, ao longoão a essa novauniversal. E, por

ais claramente,tir no individuo,das atingiu uma ja, dizendo que

tos sob seu selo.

o não ser possívelue, alias, não pode

Cristo que, assimodo constituem um

há nos membros do

ada e vivida emgráfica ou mera

Igreja e, muitoersal, pois podes e direitos. Por6 

entender que oejas locais, maseste único povoAssim sendo, aom firmeza vai

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Umé apmaide spolíportport

A Igreja universal (católicasão, dentro dos condicionareligião, vivem e testemsimplesmente o fator, geocaracterística de cada igparticularidades e não, ape

igrejas particulares.59 

O teólogo Leonardo Boffse, sem perder sua identiconsiste, segundo ele, em edeterminada cultura, viverque assim, a catolicidadeortodoxia, em continuidadmesmo antes e fora da IgreIgreja, mas que nas Igrejas

1.2.4. Igreja Apostólica

O Novo Testamento é onormativo para a Igreja decristãos perseveravam na dorações; edificados sobreCristo Jesus, a pedra angulmissão apostólica continua

O fundamento é a baseapóstolos, que fundamentafundamento firme e bemsignificância principal queembora as denominações dlegitimidade de ser Igrejessencialmente em Cristo.

A Igreja não é uma comutornou forma entre os sereexemplar e representativapermanente do Cristo.

Ecumênicas, as ligas evafacilitadoras para essa corp

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igreja não é católica em função da extensão espacialenas um conceito geográfico. De que serve a umaespalhada, se de fato atraiçoou a sua essência? De q

eu caráter internacional se seus meios de chegaricos de um imperialismo espiritual? A catolicidadeanto, numa totalidade; sendo una, a Igreja temanto, fiel aos ensinos neotestamentários.58 

) se concretiza em Igrejas particulares (locaientos culturais, lingüísticos, psicológicos,

nham a mesma identidade de fé. A catráfico, sociológico e histórico da Igreja, meja particular, enquanto cada uma, exatasar delas, se abrem ao universal presente ta

ai considerar que pertencer à catolicidade éade, nas mais diferentes culturas, isto é,xpandir o sistema eclesiástico, mas em podee testemunhar a mesma fé em Jesus Crist

  assa a ser compreendida, cada vez mais cle com a fé evangélica, fé que pode exista reformada ou qualquer outra expressão dereformadas atingiu uma nova forma eclesial.

 

testemunho vivo dos apóstolos62, fundametodos os tempos.63  Por que apostólica ess

outrina dos apóstolos e na comunhão, no pao fundamento dos apóstolos e profetas, sear. Os apóstolos morreram; não existem outporque ultrapassa a pessoa dos apóstolos.64 

ara qualquer construção e esta Igreja tevam seu alicerce em Cristo. A sua seguranç

estruturado. Cristo não é apenas o funcompõe esta igreja (At 4,11; 1Co 3,11 e 2To cristianismo reivindiquem para sua estruta, só pode se tornar de fato, quando

idade religiosa de admiradores de Cristo,s humanos, sendo o que nela se realiza, acpara todos os seres humanos. A Igreja éortanto, o Vaticano, as Convenções, Sí

ngélicas, as agremiações ortodoxas da Igoração de Igrejas cristãs daqueles que confe

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________________ 127 

: a catolicidade nãogreja ser de toda aue serve o prestigiolá foram terrestres,da Igreja consiste,e ser universal e,

), que são o quelassistas de umaolicidade não éas constitui umamente em suas

bém em outras

poder encarnar-  ser católico não

r, dentro de uma.60 Küng afirmaaramente, comoir no individuo,renovação dessa61 

ntal e, portanto,comunidade de

rtir do pão e nasndo ele mesmo,os novos. Mas a

como base osdepende de um

amento, mas a2,19).65 Muito

ra eclesiástica afundamentada

as o Cristo queontece de formauma construçãoodos, Alianças

reja, devem sersam Jesus como

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Senhor e não se intitulareguardiã dessa Igreja invisí 

de pessoas seguidoras de Corientada pelo Espírito San

O princípio que diz:  Eccletodas as Igrejas. Dietrichcaracterística da Igreja queda Reforma é a igreja daqDeus seja Deus, que sabevanglorie por estar de pé.seja Deus, esta é a igreja d

Portanto, as Igrejas tambautocompreensão. A Igrejaa fé apostólica, se mantémdo Conselho Mundial de Ig 

A trperprocEucoraçunidcon

Sem as características mostitulo de cristã, sem vivencda fé cristã, tornando-se,apostólica é ser enviada pCristo no mundo. 

Estamos habituados a entbispos ou seus pastores, suOriginalmente, apóstolo eraté Jesus (Hb 3,1). Essespalavras de Boff são aqu

encarnado. Portanto, estamemória viva das comunid

A Igreja é apostólica quanCaldas, citando John Stottcomenta o seguinte sobre 2

Estahomrefe

anteou

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como autentica ou verdadeira Igreja deel. Elas permanecem como comunhão.66 A

risto e que se reuni em qualquer lugar e queto e pelas Escrituras.

sia Reformata et Semper Reformanda est , onhoeffer compreende que essa reforma c

  como corpo vivo se desenvolve e amadurec  eles que se expõem ao chamado à penitênc

que aquele que está de pé cuide para não cigreja que está em penitência, a igreja que

s apóstolos.67 

ém são chamadas a reexaminar sua vidé apostólica se, na sua vida e fé, mantém a cfiel à tradição apostólica da Igreja. Eis o querejas: 

adição apostólica da Igreja significa a continuidadeanentes da Igreja dos apóstolos: testemunho

lamação e interpretação atual do Evangelho, celebraristia, transmissão das responsabilidades minister

ão, amor, alegria e sofrimento, atendimento aos enferade entre as igrejas locais e compartilhamento neriu a cada um.68 

tradas pelo CMI uma comunidade ou institar esses elementos apostólicos, rompe com cortanto, uma distorção daquilo que deverira o mundo e servir a humanidade69  sendo

ender a apostolicidade da Igreja como caessores dos Apóstolos. Esta redução do consimplesmente o enviado, como se diz no

dozes discípulos nomeados por Jesus comles que decifram o mistério de Jesus com

os ligados pela fé pelos textos neotesta  ades que dão continuidade a essa mensagem

o se submete a autoridade das Escrituras ap, com a clareza e a objetividade que marcaTimóteo 2,2:

é  a verdadeira ‘sucessão apostólica’. Tal sucesens, de uma série de ‘homens fiéis’, mas essa suce-se mais à mensagem em si do que aos homens que

s uma sucessão da tradição apostólica do que da autoe ministérios apostólicos. Deve ser uma transmiss

011, p. 117-133

________________ 128 

risto, mas umaIgreja é, o grupo

são conduzida e

eve aplicar-se antínua deve ser, e mais a igreja

ia, deixando queair e que não sedeixa que Deus

eclesial e suaontinuidade comdiz a declaração

das característicasda fé apostólica,ão do batismo e da

iais, comunhão namos e necessitados,os dons que Deus

ição que leva oonceitos básicos

ser Igreja! Sera encarnação do

racterísticas doseito é posterior.ovo Testamentoo apóstolos, nas

Filho de Deus

entários e pelaevangélica.70 

ostólicas. Carlosm seus escritos,

são dependeria dessão dos apóstolos

a ensinem. Deve ser

idade, de seqüênciaão da doutrina dos

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apósdedepos ttranmen

Boff vai asseverar quehierárquicas, a divisão dfraternidade e igualdade:participantes dos três servisantificar e ser responsávgarante o fundamento dest

Esse é um princípio deUniversal do Crente, todapostólica da Igreja.

CONCLUSÃO

O enfoque desse trabalhoCristo a percebe, não fracdividido, mas na sua totadenominações e instituiçõ

divino, cabe a ela, portantocomunitária como se ele farevelação do Pai no mundo

Não é as abordagens reacivão ajudar a Igreja e a micausa de Deus. O que é prmesmo vale para o paradig Não se pode advogar umade todo inútil. Nem é pro

única denominação cristã,catolicidade, refletindo a scom uma só cabeça, Senho

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sucessão apostólica não se reduz, portserviço, portanto, é posterior à base d

todos os portadores da reta doutrina dos básicos de Jesus Cristo, segundo Boff, s

el pela unidade e funcionamento da com apostolicidade da Igreja local e, portanto, u

  suma importância na Reforma Protestantes são herdeiros e responsáveis diretos so

a reflexão da Igreja enquanto universal, dionada pelas varias divisões, como se elelidade. Uma vez que a religião cristã, cos, se apresenta como guardiã e depositári

, a responsabilidade de encarnar a presençalasse por meio de seus representantes, vives!

onárias em extremo sem as revolucionáriasssão cristã a alcançar uma maior clareza ouposto, em certo sentido, é a reforma e nãoa ecumênico emergente.

completa substituição do paradigma anterioosta a uniformidade das tradições do cristi

mas uma una-pluralidade no que tange ao aua apostolicidade, embora com membros dr e Deus de todos os que O invocam.

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Transformadora:  Mudanças de paradigmarndorfer; Luís Marcos Sander. São Leopol

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 011, p. 117-133

________________ 129 

posteriores, passadaapostólica, ‘o bomo de maneira ideal,

, pois o que a Igreja, nada mais e nada

nto, à funçõesuma profunda

os apóstolos, éão: testemunhar,nidade72  é queiversal.

do Sacerdóciore a fidelidade

o modo como oesmo estivesseas suas variasdesse mistério

o Cristo na vidae e agisse como

em demasia queservir melhor asubstituição. O

r, como se fosseanismo em uma

mor, santidade eiferentes, porém

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na Teologia dado/RS: Sinodal,

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3 BOFF, Leonardo. Igreja: Caris

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12 PADOVESE, Luigi. Introduç

13 Ósio de Córdoba (257 - 359 duma dos mais proeminentes defdividiu a igreja antiga durantede Constantino, o Grande e o gui14 Alexandre de Alexandria foi ode Áquila de Alexandria. Durrelevantes para a Igreja na épocasido o mentor daquele que seria15 Tradicionalmente se afirma qem 381 d.C no Concílio de Cons16 HASTENTEUFEL, op. cit., 117 GIBELLINI, Rosino. Teologi

18 BARREIRO, Álvaro. Igreja,

19 ibid., p. 72.20 ibid., p. 72-73.21 BARREIRO, op. cit, 2001, p.22

 VATICAN. “A profissão da /index_new/p1s2cap3_683-106523 CALDAS, op. cit. 2007, p. 2324 KEHL, Medard. A Igreja: um25 CALDAS, op. cit., 2007, p. 1626 KEHL, op. cit., 1997, p. 83.27 VATICAN. “A profissão da

 /index_new/p1s2cap3_683-106528 TILLICH, Paul. Teologia Sist 

29 RULOFF, op. cit., 2005, p. 2730 ibid., p. 272.31 ibid., p. 274.32 KÜNG, op. cit., 1970, p. 47.33 COSTA, Hermisten. Pensado

34 Cf. Em: At 5,1-11; 1 Co 1,1119.35 CALVINO, João.  A Instituiçcapítulos 1 a 13 e 20 do LivroSartorelli]. São Paulo: Editora U

36 ibid., p. 26.37 GEORGE, Timothy. Teologia

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décimo-nono Patriarca de Alexandria, de 313 dC aténte seu patriarcado, ele lidou com um grande n. Ele foi o líder da oposição ao arianismo. Ele tambéseu sucessor, Atanásio de Alexandria, um dos maiores

  e, 318 bispos tomaram parte do Primeiro Concílio dtantinopla foi revisado o credo mais conhecido da cri

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nesp, 2009. p. 592

dos reformadores. São Paulo: Vida Nova, 1993, p. 9

 011, p. 117-133

________________ 131 

, 1995, p. 46.

4, p. 70.

bispo de Córdoba erovérsia ariana, queóximo conselheiro

sua morte, sucessorúmero de assuntos

é lembrado por terpadres da Igreja.

Nicéia. Sendo quetandade.

2, p. 106-108.

1, p. 70.

hive/cathechism_po

, p. 84.

hive/cathechism_po

a, 2006, p. 25.

16,20-23; 3,1-3,14-

  laine C. Sartorelli;Livro IV Elaine C.

.

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8/18/2019 Pluralidade e unidade da Igreja _ Costa 2011.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/pluralidade-e-unidade-da-igreja-costa-2011pdf 16/17

Revista Eletrônica Espaço

__________________________http://revistas.pucsp.br/index. 

38 KÜNG, op. cit., 1970, p. 98.

39 KÜNG, op. cit., 1970, p. 99-140 ibid., p. 104.41 ibid., p. 99-107.42 TILLICH, op. cit., 2005, p. 6143 BARREIRO, op. cit., 2001, p.44 ibid., p. 97.45 CALDAS, op. cit., 2007, p. 1546 Cf. Rm 12,5; Ef 1,22-23; 5,30;47 A palavra (do grego kaqo,liko

referir-se à Igreja Universal. Esspor volta de 110. Há divergêncparalelismo entre a Igreja Loentendendo-a no sentido de univb) outros a interpretam no sentinão há legitimidade, num sentiadquire um sentido de verdadepensam que a frase de Inácioenquanto permanece na verdadeencontra-se freqüentemente noamada igreja de Jesus Cristo: m

2003, p. 118.

48 Cf. INACIO DE ANTIOQUIComunidades Eclesiais em ForEVARISTO ARNS, Petrópolis:49 KÜNG, op. cit., 1970, p. 61.50 ibid., p. 88-89.51 CLOWNEY, Edmund P. A Ig

52  ALMEIDA, Frank Antonio dorg.br /site/? secao=sender&sub53 CALDAS, op. cit., 2007, p. 3854 KÜNG, op. cit., 1970, p. 64.55 CALVINO, João.  A Instituiç

capítulos 1 a 13 e 20 do LivroSartorelli]. São Paulo: Editora U56 HACKMANN, Geraldo LuizComunhão Orgânica. Porto Aleg57 PAULO II, João (papa). Códi

58 HACKMANN, op. cit., 2003,59 BOFF, op. cit., 1994, p. 206.60 ibid., p. 207.

61 KÜNG, op. cit., 1970, p. 64.

eológico ISSN 2177-952X. Vol. 5, n. 8, jul/dez,

___________________________________________hp/reveleteo 

.

9.

90.

.

Cl 1,18.24.

j, transliterado katholikos; com o significado de "gee termo foi aplicada à Igreja, pela primeira vez, por Iias de interpretação do sentido dessa frase: a) uns c

  al, presidida pelo bispo, e a Igreja Católica, cersal, de totalidade da Igreja (H. De Lubac, P. Th. Co de que o autor quer afirmar que sem o bispo nãoo de continuidade entre a Igreja terrestre e a cele

e autenticidade, isto é, de Igreja verdadeira. Contudde Antioquia deva ser entendida no sentido de Ie na união com Cristo, é, de fato, única verdadeira.entido de Igreja verdadeira. Cf. HACKMANN, Geranual de eclesiologia como comunhão orgânica. Por

. Carta aos Esmirnenses 8.2. In: Cartas de Santo Iação. I ntrodução, tradução do original grego e nota

Vozes, 1970, p. 81.

eja. São Paulo: Cultura Cristã, 2007, p. 89.

e.  Apostila de eclesiologia. Disponível em: < http://   downloadArquivo&cod=15>. Acessado em 23.03.20

  .

o da religião cristã . [trad. do Torno II, Livro III.IV. Omayr J. de Moraes Jr.; capítulos 14 a 19 do

nesp, 2009, p. 467.

Borges.  A amada igreja de Jesus Cristo: Manual dre: Edipucrs, 2003, p. 212.

o de Direito Canônico. 16. ed. Loyola: São Paulo, 20

 p. 213.

011, p. 117-133

________________ 132 

ral" ou "universal") nácio de Antioquia,nsideram-na corno

 jo chefe é Cristo,melot, W. Beinert);á verdadeira Igreja,te; aqui, “católica”o, os autores, hoje,reja total, perfeita:partir do século II,

ldo Luiz Borges.  Ao Alegre: Edipucrs,

nácio de Antioquia.s por Dom PAULO

ww.regiaosantana.11.

laine C. Sartorelli;Livro IV Elaine C.

eclesiologia como

05, p.160.

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Revista Eletrônica Espaço

__________________________http://revistas.pucsp.br/index.

62  “Ora, os nomes dos doze ap

irmão; Tiago, filho de Zebedeu,Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; S63 ibid., p. 147.64 ibid., p. 145.65 MÜLLER, John Theodore. “concordia.com.br/Artigos/Atrib66 KÜNG, op. cit., 1970, p. 74.67 BONHOEFFER, Dietrich.  D

Leopoldo: Sinodal, 2007. p. 49.68 RAUSCH, Thomas P.  Rumo

216.69 TILLICH, op. cit., 2005, p. 8070 BOFF, op. cit., 1994, p. 248.71 Apud. CALDAS, Carlos. Fun

72 BOFF, op. cit., 1994, p. 249.

eológico ISSN 2177-952X. Vol. 5, n. 8, jul/dez,

___________________________________________hp/reveleteo 

stolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome

e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé eimão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o trai

clesiologia- a doutrina da Igreja” Disponível em: <httos%20da%20Igreja%20nos%20credos.pdf>. Acessa

ietrich Bonhoeffer: Prédicas e alocuções. Trad. Haral

a uma Igreja verdadeiramente católica. Edições Lo

5.

amentos da teologia da Igreja. São Paulo: Mundo Cr

Artigo recebidArtigo aprovad

011, p. 117-133

________________ 133 

edro, e André, seu

ateus, o publicano;u”.

tp://www.seminarioo em: 14.12.2010.

d Malschitzky. São

yola: São Paulo, p.

istão, 2007, p. 30.

em 05/11/2011em 01/12/2011