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NEWS SEXTA-FEIRA, 01 DE OUTUBRO DE 2010 PME ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA A ASSOCIAÇÃO Portuguesa de Mulhe- res Empresárias (APME), em parceria com a Câmara Municipal de Portimão, lançou nesta cidade algarvia o projecto DoNaEmpresa. O projecto visa fomentar o espírito empreendedor no feminino, promoven- do a oportunidade para que as mulhe- res concretizem a sua ideia de negócio e criem o seu próprio emprego, e tem vindo a ser implementado em várias re- giões do País por esta Associação de Mu- lheres Empresárias mediante parcerias estabelecidas localmente. Em comunicado, a autarquia de Por- timão explica que o programa é desti- nado “em especial às mulheres do Mu- nicípio”, mas “está aberto à participa- ção de todas as mulheres inactivas ou desempregadas da região que preten- dam concretizar uma ideia de negócio e que tenham, como habilitações literá- rias mínimas, o 9.º ano de escolaridade ou equivalente”. PORTIMÃO APOIA MULHERES EMPRESÁRIAS A autarquia refere ainda que, através deste programa, as mulheres têm a possi- bilidade de iniciar a criação da sua micro e pequena empresa, adquirir formação empresarial, ter acompanhamento, bem como gozarem de apoio inicial para a re- alização da sua capacidade empreende- dora. O curso é gratuito e contempla uma bolsa e subsídios complementares, na primeira fase de formação, e um prémio de apoio ao arranque do negócio (no va- lor de 5030 euros) no início da actividade empresarial. Após o programa, as empreendedoras terão “apoio continuado” da APME e pas- sam a estar inseridas numa rede nacional de empreendedoras. O programa tem início previsto para final de Outubro, em Portimão. A APME é uma associação sem fins lu- crativos que tem como missão promover o empreendedorismo, as empresas e as empresárias portuguesas, reforçando o seu papel e intervenção nas esferas eco- nómica, política, cultural e social. AEP prevê realizar 39 acções de internacionalização em 2011 A ASSOCIAÇÃO Empresarial de Portu- gal (AEP) projecta realizar em 2011, um total de 39 acções de internacional- ização em 28 países de quatro conti- nentes, o que representa um cresci- mento de 25% relativamente ao pro- grama que tem em execução até final deste ano. A estratégia associativa nesta área continuará a privilegiar as “economias relativamente imunizadas à crise in- ternacional” e os países “com afinida- des com Portugal e onde os portugue- ses são normalmente bem acolhidos”, salientou o vice-presidente da associa- ção, Paulo Nunes de Almeida, nas ins- talações da AEP, em Leça da Palmeira, durante a apresentação do o programa de acção para 2011, no II Fórum de Internacionalização. “No próximo ano, iremos aprofun- dar as nossas competências e reforçar o posicionamento enquanto câmara de comércio e indústria, para proporcio- nar mais e melhores serviços às em- presas, nomeadamente na internacio- nalização”, adiantou o dirigente. Como novidades relativamente a 2010, há a assinalar participações pre- vistas em feiras na Ucrânia, Turquia, Líbia, México, Japão, China e Coreia do Sul e missões empresariais, abertas a todos os sectores de actividade, a paí- ses como Letónia, Estónia, Lituânia, Argentina, Chile, Panamá, Tunísia, Moçambique e Índia. No total, a AEP servirá de veículo à presença de empresas, marcas e produ- tos portugueses em 25 feiras no estran- geiro, 12 missões empresariais de âmbi- to multissectorial e duas “market week”, formato que combina o tradicio- nal encontro de negócios com um espa- ço para exposição e experimentação de produtos. Ambas terão lugar na Rússia, em Moscovo e São Petersburgo. Criada em 1849, a AEP usufrui, des- de 1996, do estatuto de câmara de co- mércio e indústria com competências para a Região Norte. EMPREENDEDORISMO PLANO ESTE lipocalibrador, em desenvolvimento desde 2008 por uma equipa de investigadores liderada pela Faculdade de Engenharia do Porto, permite a sensorização sem contacto e a comunicação de dados em tempo real. O resultado é uma medição mais rigorosa. Foto/DR INOVAÇÃO: Lipocalibrador wireless distinguido com prémio EQUIPAMENTOS EM RENTING O que têm para oferecer às PME em sistema de renting as tecnológias HP Portugal e Cisco, a gesto- ra de frotas Arval, o Banco Santander Totta, a financeira independente Grenke e a PME especiali- zada em equipamentos de escritório Newrent. Pág. VI , VII e VIII ISA A líder europeia no sector da telemetria é uma PME portuguesa, nascida na FCTUC, com fundos da ANJE. Tem já filiais na Espanha, Alemanha, França e Brasil. Pág. IV SEGURO INOVADOR A Staples oferece aos clientes um serviço de valor acrescentado que consiste em comercializar produtos com um seguro associado a custo zero para o consumidor. Pág. XI I&D E SIFIDE Nuno Nazareth, da Alma Consulting, aborda o tema da inovação em tempos de crise e explica o que é o SIFIDE Pág.V CARDMOBILI Esta empresa portuguesa venceu a fase final do concurso internacional Vodafone Mobile Clicks 2010 Pág. V PUB

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NEWSSEXTA-FEIRA, 01 DE OUTUBRO DE 2010

PMEESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

A ASSOCIAÇÃO Portuguesa de Mulhe-res Empresárias (APME), em parceriacom a Câmara Municipal de Portimão,lançou nesta cidade algarvia o projectoDoNaEmpresa.

O projecto visa fomentar o espíritoempreendedor no feminino, promoven-do a oportunidade para que as mulhe-res concretizem a sua ideia de negócio ecriem o seu próprio emprego, e temvindo a ser implementado em várias re-giões do País por esta Associação de Mu-lheres Empresárias mediante parceriasestabelecidas localmente.

Em comunicado, a autarquia de Por-timão explica que o programa é desti-nado “em especial às mulheres do Mu-nicípio”, mas “está aberto à participa-ção de todas as mulheres inactivas oudesempregadas da região que preten-dam concretizar uma ideia de negócio eque tenham, como habilitações literá-rias mínimas, o 9.º ano de escolaridadeou equivalente”.

PORTIMÃOAPOIA MULHERESEMPRESÁRIAS

A autarquia refere ainda que, atravésdeste programa, as mulheres têm a possi-bilidade de iniciar a criação da sua microe pequena empresa, adquirir formaçãoempresarial, ter acompanhamento, bemcomo gozarem de apoio inicial para a re-alização da sua capacidade empreende-dora.

O curso é gratuito e contempla umabolsa e subsídios complementares, naprimeira fase de formação, e um prémiode apoio ao arranque do negócio (no va-lor de 5030 euros) no início da actividadeempresarial.

Após o programa, as empreendedorasterão “apoio continuado” da APME e pas-sam a estar inseridas numa rede nacionalde empreendedoras.

O programa tem início previsto parafinal de Outubro, em Portimão.

A APME é uma associação sem fins lu-crativos que tem como missão promovero empreendedorismo, as empresas e asempresárias portuguesas, reforçando oseu papel e intervenção nas esferas eco-nómica, política, cultural e social.

AEP prevê realizar 39 acçõesde internacionalização em 2011A ASSOCIAÇÃO Empresarial de Portu-gal (AEP) projecta realizar em 2011,um total de 39 acções de internacional-ização em 28 países de quatro conti-nentes, o que representa um cresci-mento de 25% relativamente ao pro-grama que tem em execução até finaldeste ano.

A estratégia associativa nesta áreacontinuará a privilegiar as “economiasrelativamente imunizadas à crise in-

ternacional” e os países “com afinida-des com Portugal e onde os portugue-ses são normalmente bem acolhidos”,salientou o vice-presidente da associa-ção, Paulo Nunes de Almeida, nas ins-talações da AEP, em Leça da Palmeira,durante a apresentação do o programade acção para 2011, no II Fórum deInternacionalização.

“No próximo ano, iremos aprofun-dar as nossas competências e reforçaro posicionamento enquanto câmara decomércio e indústria, para proporcio-

nar mais e melhores serviços às em-presas, nomeadamente na internacio-nalização”, adiantou o dirigente.

Como novidades relativamente a2010, há a assinalar participações pre-vistas em feiras na Ucrânia, Turquia,Líbia, México, Japão, China e Coreia doSul e missões empresariais, abertas atodos os sectores de actividade, a paí-ses como Letónia, Estónia, Lituânia,Argentina, Chile, Panamá, Tunísia,Moçambique e Índia.

No total, a AEP servirá de veículo à

presença de empresas, marcas e produ-tos portugueses em 25 feiras no estran-geiro, 12 missões empresariais de âmbi-to multissectorial e duas “marketweek”, formato que combina o tradicio-nal encontro de negócios com um espa-ço para exposição e experimentação deprodutos. Ambas terão lugar na Rússia,em Moscovo e São Petersburgo.

Criada em 1849, a AEP usufrui, des-de 1996, do estatuto de câmara de co-mércio e indústria com competênciaspara a Região Norte.

EMPREENDEDORISMO

PLANO

ESTE lipocalibrador, em desenvolvimento desde 2008 por uma equipa de investigadoresliderada pela Faculdade de Engenharia do Porto, permite a sensorização sem contacto e acomunicação de dados em tempo real. O resultado é uma medição mais rigorosa. Foto/DR

INOVAÇÃO: Lipocalibrador wireless distinguido com prémio

EQUIPAMENTOS EM RENTING O que têm para ofereceràs PME em sistema derenting as tecnológias HPPortugal e Cisco, a gesto-ra de frotas Arval,o Banco Santander Totta,a financeira independenteGrenke e a PME especiali-zada em equipamentosde escritório Newrent.PPáágg.. VVII ,, VVIIII ee VVIIIIII

ISA A líder europeia no sectorda telemetria é uma PMEportuguesa, nascida naFCTUC, com fundos daANJE. Tem já filiais naEspanha, Alemanha,França e Brasil. PPáágg.. IIVV

SEGURO INOVADOR A Staples oferece aosclientes um serviço devalor acrescentado queconsiste em comercializarprodutos com um seguroassociado a custo zeropara o consumidor.PPáágg.. XXII

I&D E SIFIDENuno Nazareth, da AlmaConsulting, aborda o temada inovação em temposde crise e explicao que é o SIFIDEPPáágg..VV

CARDMOBILI Esta empresa portuguesavenceu a fase final doconcurso internacionalVodafone Mobile Clicks2010PPáágg.. VV

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NOTÍCIASII SEXTA-FEIRA1 de Outubro de 2010

O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, O Mirante e Vida Económica

DDiirreeccttoorrLuís Pimenta

CChheeffee ddee RReeddaaccççããooJoão Bugalho

RReeddaaccççããooAlmerinda Romeira

e Vítor Norinha

AArrtteeMarta SimõesPaulo Parente

FFoottooggrraaffiiaaVictor Machado

DDiirreeccttoorr CCoommeerrcciiaall João Pereira - 217 922 088

[email protected]

GGeessttoorreess ddee CCoonnttaassAlexandra Pinto - 217922096

Isabel Silva - 217 922 094 Maria Tavares de Almeida - 217 922 091

Tiago Loureiro - 217 922 095

Tiragem Total81 000 exemplares

Ficha Técnica

OS RESPONSÁVEIS informáticos dasmaiores organizações em Portugal“estão a investir mais na automati-zação dos processos e na gestão dosseus sistemas, perante a necessidadede contribuir para o aumento das re-ceitas mantendo os custos sob con-trolo”, revela o estudo “Novos desa-fios dos CIO em Portugal: A Impor-tância da Gestão e Optimização dosProcessos de Tecnologias de Infor-mação”, realizado pela empresa demarket intelligence IDC e patrocina-do pelo fornecedor de software degestão empresarial SAP.

O estudo, realizado com base eminquéritos a 412 CIO’s das 2000 mai-ores empresas em Portugal, conclui

que estas organizações alteraram assuas prioridades em 2010, pondomaior enfoque no “aumento das re-ceitas, automatização de processos einovação em produtos e serviços”em detrimento da “redução de cus-tos e da eficiência operacional” que,no entanto, ainda se mantêm entreas suas maiores prioridades.

Com efeito, segundo o estudo,42% dos inquiridos dizem que vãoaumentar o investimento em TI’s(Tecnologias de Informação), contra49% que planeiam manter e apenas8% reduzir.

O estudo refere ainda que os in-quiridos convergiram sobre a neces-sidade de garantir o alinhamento en-tre os recursos de TI e os objectivosde negócio (72%).

A CÂMARA de Comércio e IndústriaLuso-Alemã (CCILA) vai realizar, en-tre os dias 12 e 15 de Outubro, umamissão comercial à Alemanha com oobjectivo de divulgar, junto das em-presas portuguesas, as mais recentessoluções para a eficiência energéticana indústria.

Em comunicado, a CCILA explicaque esta viagem acontece ao abrigo

da Iniciativa de Exportação Eficiên-cia Energética, promovida pelo go-verno alemão, que visa “o incentivode cooperações internacionais nestesector, além da divulgação de tecno-logias desenvolvidas para uma utili-zação eficiente de energia”.

O destino da viagem é Estugarda,onde os empresários portugueses vi-sitarão oito empresas alemãs espe-cializadas nas tecnologias transver-sais: motores eléctricos, sistemas de

produção de calor e frio, sistemas decompressão e ventilação, bombas,iluminação e sistemas de monitori-zação e controlo.

O comunicado refere ainda que amissão permitirá aos empresáriosportugueses “conhecerem as maisrecentes soluções para reduzir oscustos da factura energética e ga-nharem uma panorâmica geral so-bre as oportunidades de poupançanas tecnologias transversais”.

CCILA leva empresas portuguesas à Alemanha EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A CONFEDERAÇÃO do Turismo Por-tuguês (CTP) propôs, este mês, o a-diamento para 2012 da entrada emvigor do Código Contributivo previs-ta para o próximo ano.

A Confederação propõe ainda quea revisão da actual legislação seja fei-ta atempadamente e de novo discuti-da no quadro da Concertação Social.

A CTP alega que o Código Contri-butivo continua a revelar-se, na con-juntura económica actual, “um forteconstrangimento à promoção doemprego e das relações laborais”, da-do que se traduz numa “maior one-ração do recurso ao trabalho subor-dinado e num forte desincentivo àcontratação a termo”.

Em comunicado, a Confederaçãorefere que o facto de o Código Con-tributivo “alargar substancialmenteo leque de prestações a incluir na ba-se de incidência as taxas contributi-vas, aproximando o regime contri-butivo da Segurança Social do regi-me de imposto sobre o rendimento

das pessoas singulares, com o ine-rente aumento de encargos para asempresas e para os trabalhadores”, ésó por si motivo de “profunda in-quietação para as empresas que seencontram em sérias dificuldades fi-nanceiras e poderão não ter condi-ções para suportar mais este agrava-mento nos seus encargos”.

Este diploma, para além de outrasmedidas que penalizam as empre-sas, prevê um agravamento da par-cela da taxa contributiva a cargo daentidade empregadora em três pon-tos percentuais nos contratos de tra-balho a termo, o que é particular-mente gravoso para o sector doTurismo.

“A redução dos rendimentos líqui-dos dos trabalhadores, a oneração dotrabalho a termo e a penalização davia voluntária das reestruturaçõesempresariais são medidas inoportu-nas que devem ser adiadas perante oactual contexto sócio-económico, oqual, pelo que tudo indica, irá man-ter-se por tempo indeterminado”,conclui o comunicado da CTP.

CTP defende adiamento do Código Contributivo

LEGISLAÇÃO

O GABINETE de Advogados AntónioVilar & Associados, que conta actual-mente com 38 advogados, anuncioua integração nos seus escritórios doPorto de três advogados, cuja activi-dade assentará no apoio à interna-cionalização das empresas portugue-sas e no apoio ao investimento direc-to estrangeiro.

Por seu turno, a Sociedade de Ad-vogados Dantas Rodrigues & Asso-ciados anunciou a abertura de umescritório no Porto. A firma explica,em comunicado, que o novo espaçovai permitir “estar mais próximodos clientes da Região Norte e da Re-gião Autónoma da Galiza, duas áreascom interesses comuns a nível em-presarial”.

Gabinete deAntónio Vilarreforça no Porto

ADVOGADOS

Empresas queremsubir receita comautomatização

A WS ENERGIA apresentou na FIL,em Lisboa, a nova gama de produtosfotovoltaicos de concentração HSUN,que, segundo a empresa, vai, “pelaprimeira vez, produzir electricidadea preços competitivos com a redeeléctrica”.

Em comunicado, a WS Energia ex-plica que o segredo para a diminui-ção do preço da energia com a tecno-logia HSUN é “a redução em 95% decélulas solares, que são substituídaspor espelhos de alta reflectividade.Mais de 50 000 unidades foram já re-servadas para 2011, ano em que oHSUN entrará em produção”.

Este projecto obteve a aprovação eo apoio do Programa OperacionalRegional de Lisboa, co-financiado pe-lo fundo europeu FEDER, num in-vestimento total de 800 mil euros.

WS Energialança tecnologiasolar inovador

RENOVÁVEIS

A ALTITUDE Software, empresa es-pecializada em soluções de softwarepara centros de contacto, anunciouter sido “escolhida pelo prestador deserviços de outsourcing de centrosde contacto uCall Angola para asse-gurar o apoio ao cliente de grandesempresas angolanas”.

Esta colaboração permitiu à uCallpassar de uma operação com 80 pos-tos e um único cliente para uma o-peração com mais de 300 postos.

Altitude Softwareganha negócioem Angola

TECNOLOGIA

A ACL (Associação Comercial de Lis-boa – Câmara de Comércio e Indús-tria Portuguesa) anunciou a realiza-ção, de 25 a 29 de Outubro, de umamissão empresarial a Maputo, Mo-çambique.

O programa prevê a realização deencontros individuais de negócios,visitas a empresas e organismos ofi-ciais e um seminário para apresen-tação do mercado.

As exportações portuguesas paraMoçambique aumentaram à taxamédia anual de 17,5% entre 2005 e2009, refere a ACL.

ACL procuranegócios emMoçambique

INTERNACIONALIZAÇÃO

ESTUDO

O PROFESSOR da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Abílio Sobral desenvolveu a fórmula de um deter-gente de alto desempenho “inteligente”. A uma temperatura de 25º o detergente remove um metal e a uma temperatura de 80ºremove outro completamente distinto. Uma mesma molécula resolve, assim, vários problemas. Foto/DR

INVESTIGAÇÃO: Detergente de alto desempenho nasce na Universidade de Coimbra

A RUMOS, Formação Profissional,anunciou a disponibilização de umserviço de apoio à elaboração de pro-jectos de formação co-financiadospela União Europeia, nomeadamen-te no âmbito do Programa Operacio-nal de Potencial Humano (POPH),bem como na execução da candida-tura de organizações. O período dascandidaturas vai até 28 de Outubro.

Segundo informa a Rumos, esteserviço apresenta uma metodologiade abordagem assente em cinco eta-pas de projecto: abertura do proces-so, apresentação da candidatura,gestão da candidatura pedagógica I,gestão da candidatura pedagógica IIe fecho do processo. As empresasque aderirem ao serviço podem op-tar só uma, duas ou todas as etapas.

As candidaturas decorrem segun-do as tipologias de intervenção 2.2;cursos de educação e formação deadultos,2.3 e 9.2.3; formações modu-lares certificadas, 3.2, 8.3.2 e 9.3.2;formação para a inovação e gestão,3.3 e 9.3.3; qualificação dos profis-sionais da administração públicacentral e 3.6, 8.3.6 e 9.3.6; qualifica-ção dos profissionais da saúde.

Rumos apoiacandidaturas aprojectos POPH

FORMAÇÃO

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PUBLICIDADE IIISEXTA-FEIRA1 de Outubro de 2010

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CASOS DE SUCESSOIV SEXTA-FEIRA1 de Outubro de 2010

ISA

20 ANOS A PROMOVER EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

COLOCANDO em prática a sua grande von-tade de empreender, Basílio Simões e qua-tro colegas da Faculdade de Ciências e Tec-nologia da Universidade de Coimbra, re-cém-licenciados como ele, começaram pordesenvolver sistemas de aquisição, proces-samento e transmissão de dados para aárea do ambiente e sistemas de controloremoto para domótica e alarmística. Está-vamos em 1990.

Para fundarem a ISA (Intelligent SensngAnywhere), os jovens recorreram ao FAIJE3 – Fundo de apoio aos jovens empresários,promovido pela ANJE, o qual dava 30% afundo perdido (3000 contos) e o acesso aum crédito bancário de 60% (6000 contos).

“A forte concorrência dentro da área daeficiência energética levou à opção estraté-gica de a empresa não atacar logo o merca-do de frente, mas antes começar por ni-chos muito específicos, onde pudesse ad-quirir dimensão e conhecimentos, para de-pois ir alargando o seu âmbito de actuaçãoa áreas de mercado cada vez mais expostasà competição internacional”, explicou aoPME NEWS o CEO da ISA, Basílio Simões.

No entanto, na clara certeza de que aeconomia baseada na energia barata nãopoderia durar e de que iriam confirmar-seos receios de que níveis excessivos de emis-sões de carbono provocariam efeitos noci-vos sobre a regulação climática, a ISA co-meçou, desde logo, a investigar tecnologiasque pudessem contribuir, com medidassimples mas muito concretas, para o au-mento da eficiência energética.

Eureka! “Foi então identificado um pro-blema de clara ineficiência energética nocaso dos depósitos de exploração de GásPropano Líquido (GPL) em toda a Europa –conta Basílio Simões. Adianta: “Cedo, a ISAdesenvolveu um sistema que permite aosdistribuidores de GPL e combustíveis co-nhecer o conteúdo de cada um dos seus de-pósitos à distância e em tempo real, bemcomo o seu estado de corrosão, gerindo asua rede logística de forma remota, fácil eeconómica, através de uma plataformaWeb dedicada”.

A partir daí, acrescenta ainda, a ISA tor-nou-se, rapidamente, líder europeia, con-quistando, um por um, os gigantes do sec-tor, o que lhe permitiu expandir o espectrode actividade, aplicando, hoje em dia, o seuconhecimento de telemetria e gestão re-mota a áreas como a Energia, Saúde, Segu-rança ou o Ambiente.

Na primeira década, o crescimento daempresa foi auto-financiado. Em 2000, foifeito um aumento de capital subscrito porum investidor da área da construção/imo-biliário. Este investidor chegou a ter a mai-oria do capital da empresa, mas as coisasnão correram bem. “Em 2003 - explica Ba-sílio Simões - fizemos um MBO e recuperá-mos a gestão da empresa, tendo, nessa al-tura, entrado dois investidores industriaisminoritários, situação que se mantém”.

INTERNACIONALIZAÇÃO

Os primeiros grandes clientes da ISA fo-ram conquistados em França e Espanha.Na viragem do milénio, a empresa impôs--se no mercado francês ao vencer, entreduas dezenas de empresas concorrentes,o concurso para aplicação dos seus apare-

lhos nos tanques de gás na buta-Gas.“A ISA quebrou, desde cedo, a barreira

da nacionalidade orientando-se para mer-cados internacionais avançados, sendoque o volume de exportações é muito sig-nificativo, constituindo, nos últimosanos, uma de média 65% dos negócios daempresa”, salienta Basílio Simões.

Hoje em dia, a empresa tem sistemasde telemetria instalados em cinco conti-nentes e está a apostar em países como aItália, Grécia, Bélgica, Holanda, Alema-nha, Chile, Argentina, Austrália, entreoutros.

Basílio Simões diz que a empresa setem afirmado ao longo dos tempos comolíder europeia no mercado da telemetriade gás e combustíveis, e que “pretendemanter o reconhecimento internacionaldos seus produtos e soluções por parte degrandes clientes, como, por exemplo, aPrimagaz, a Butagaz, a Repsol, a Shell, aBP, entre outros gigantes dos combustí-veis”.

A empresa mantém já filiais na Espa-nha, França, Alemanha e Brasil e está pre-sente, através de agentes locais, em diver-sos outros países. Em breve, segundo oCEO, “será estrategicamente criada umasubsidiária no Reino Unido”, onde a ISAiniciou actividade, em 2009, com o objec-tivo de potenciar a sua expansão comer-cial neste país.

No futuro, expansão passará pelo re-forço da presença na Europa, América doSul, América do Norte e Austrália.

A líder europeia no sector da telemetria foi lançada por cinco recém-licenciados da FCTUC com recursoa fundos da ANJE. Hoje, tem filiais na Espanha, França, Alemanha e Brasil e, entre os seus clientes,contam-se os gigantes Primagaz, Butagaz, Repsol, Shell e BP. Por Almerinda Romeira

PRINCIPAIS PRODUTOS: KIT IMETER

O Energy Saving Kit da ISA foi consideradouma das melhores invenções do ano 2009em Portugal. Trata-se de uma solução dedi-cada à eficiência energética que ajuda osconsumidores domésticos a reduzir as suasfacturas de electricidade, gás e água semperda de conforto. Esta solução domésticabaseia-se na monitorização de consumos einformação histórica em tempo real aosconsumidores, dados comprovadamente

fundamentais para atingir elevadospadrões de eficiência. Usando informaçãorelativa aos seus consumos, disponívelatravés de um mostrador digital, de umtelemóvel ou num portal Web de gestãoenergética (o EnerBook), as famíliaspoderão conhecer o perfil de consumo dassuas casas, identificar fontes de desperdí-cio e reduzir os seus consumos sem prejuí-zo do seu conforto.

BIAAccttiivviiddaaddee:: A ISA é uma empresa líder emsoluções de medição e controlo à dis-tância aplicadas às áreas da Energia,Ambiente, Combustíveis e Saúde.

MMeerrccaaddooss ddee AAccttuuaaççããoo:: Energia,Oil&Gas, Ambiente, Saúde

FFaaccttuurraaççããoo 22000099:: 4,086 milhõesde euros

EEmmpprreeggoo:: 90% dos colaboradores sãolicenciados, mestrados e doutorados

CCEEOO:: Basílio Simões

CCoonnttaaccttooss:: www.isa.pt

BASÍLIO Simões, engenheiro, empreendedor, CEO da ISA Foto DR

LIVROSPERCEBER A CRISE PARAENCONTRAR O CAMINHOVítor Bento, um dos maisrespeitados economistasportugueses, alerta: paraencontrarmos 10 anos se-guidos com pior cresci-mento do que o da décadaque termina em 2007 (an-

tes da crise internacional), precisamos derecuar à década terminada em 1945 (coma II Guerra Mundial e a Guerra Civil deEspanha). Editora: bnomics

O HOMEM MAIS RICODA BABILÓNIAO autor George SamuelClason transporta-nos notempo até à Babilónia, oberço dos princípios bási-cos das finanças, que conti-nuam, ainda hoje, a ser re-conhecidos e utilizados em

todo o mundo. “Qualquer leitor poderáaprender muito com ele ao apropriar-sedos preciosos segredos que encerra”,sublinha o editor. Editora: Editorial Presença

PESSOASTRANSPARENTES -QUESTÕES ACTUAISDE BIOÉTICAOrganizado por ManuelCurado e Nuno Oliveira,este livro reúne as refle-xões de vários investiga-dores de modo a dar

uma visão dos problemas que o mundoenfrenta no domínio da bioética, que sãotantos e tão diversificados.Editora: Almedina

ALFREDO DA SILVAE SALAZAR Miguel Figueira de Faria,doutor em História de Artepela Faculdade de Letrasda Universidade do Porto,retrata a relação entre Al-fredo da Silva, personalida-de chave da economia por-

tuguesa, destacado industrial e financei-ro, e António de Oliveira Salazar, na suafase de ascensão política.Bertrand Editora

DISTINÇÕES OBTIDAS:Prémio Produto Inovação, COTEC-Unicer(2008)COTEC Portugal – PME Inovadora (desde2005)European Utitlity Award - Innovation (2006)Prémio de Internacionalização ICEP e ANETIEpara PMEs de TI 2006Prémio Inovação e Excelência Coimbra(CMC/UC)Prémio de «Boas Práticas de Gestão na Áreada Inovação» CECPrémio de Internacionalização Gesventure(2009)Global Innovation Venture Partner(2010) LogicaPrémio Nacional de Inovação Ambiental (2010)Indústria e Ambiente

PONTOS FORTES DOPROJECTO EMPRESARIAL 20 anos de experiênciaCapacidade de inovação rápida e contínuaOrientação para o mercado global einternacionalização com sucessoDesenvolvimento de produtos pioneirose soluções fiáveis e flexíveis para corresponderàs necessidades dos nossos clientes.Qualificação e competência de recursoshumanos

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ACTUALIDADE VSEXTA-FEIRA1 de Outubro de 2010

INOVAR EM TEMPOS DE CRISEO

ano de 2010 tem sido difícil paraas empresas portuguesas que, pe-rante a crise generalizada e a in-certeza quanto ao futuro, desen-

volveram uma atitude muito cautelosa,preferindo, muitas vezes, cortar no in-vestimento e esperar que a crise chegueao fim. Este comportamento gera ummenor dinamismo da economia, o que,por sua vez, atrasa a retoma, criando-seuma espiral descendente.

Períodos como o que actualmente sevive podem servir para que as empresasrepensem a sua estratégia e apostem eminovação, tanto em termos de produtocomo de processo produtivo. A inovaçãode produto permite colocar, no mercado,produtos mais diferenciadores que os daconcorrência, podendo isto resultar nocrescimento da quota de mercado. Já ainovação de processos pode assegurar al-go fundamental: poupança de recursos.A lógica é investir hoje para poupar ama-nhã, criando processos de produção maiseficientes que melhorem a qualidade doproduto e que reduzam os desperdícios.

Mas há alguns dados optimistas. O

recentemente divulgado European Inno-vation Scoreboard 2009 colocou Portugalna 16.ª posição entre os 27 Estados-Mem-bros da União Europeia, sendo notória aevolução, nos últimos 5 anos, das despe-sas das empresas em I&D em percenta-gem do PIB, que registaram um cresci-mento anual de 28.4%.

No entanto, há ainda um longo cami-nho a ser percorrido, importando não es-quecer que Portugal dispõe, no âmbitodo investimento em I&D, de um dos maisgenerosos programas de incentivo fiscalà escala europeia, o Sistema de Incenti-vos Fiscais à Investigação & Desenvolvi-mento Empresarial (SIFIDE). O SIFIDEpermite, às empresas que desenvolvemprojectos de I&D, beneficiarem de umadedução directa à colecta de IRC, poden-do recuperar até 82,5% do valor investi-do em I&D, com a vantagem de as dedu-ções terem efeitos imediatos, serem acu-muláveis até 6 anos e compatíveis comoutras ajudas e subvenções.

O último relatório divulgado pela Fun-dação para a Ciência e Tecnologia (FCT),pelo Gabinete de Planeamento, Estraté-

gia, Avaliação e Relações Internacionais(GPEARI) e pela Agência de Inovação(ADI), revela um aumento das candidatu-ras apresentadas ao SIFIDE em 2009comparativamente a 2008, assim comodo valor da despesa declarada de I&D,que passou de 455 para 474 milhões deeuros.

O SIFIDE, ao premiar as empresas queinvestem em actividades de I&D, contri-bui para que haja uma maior convergên-cia face à União Europeia, deixando o in-vestimento em I&D, cada vez mais, de servisto como uma despesa, passando a serencarado como crucial para o desenvolvi-mento da empresa.

Olhando fundamentalmente para ossectores de bens transaccionáveis, estaaposta em I&D cria condições favoráveisà internacionalização e ao desenvolvi-mento de actividades de valor acrescen-tado, contribuindo para uma maior ro-bustez da economia nacional.

*Innovation Managerda Alma Consulting Group

ESPAÇO I&DSIFIDE

Nuno Nazaré*

INVESTIGADORESE EMPRESAS DEBATEM INOVAÇÃO E TECNOLOGIANO PORTO

PORTUGUESA CARDMOBILI VENCE CONCURSO INTERNACIONAL DA VODAFONE

COM o objectivo de reforçar asparcerias internacionais que fo-mentem a criação de consórciosde I&DT (Investigação e Desen-volvimento), a transferência detecnologias e a criação de empre-sas de base tecnológica, realiza--se, de 10 a 12 de Novembro, naFaculdade de Engenharia da Uni-versidade do Porto (FEUP), o en-contro internacional "Business& Innovation Network".

"O objectivo passa por criaruma plataforma estruturada esustentável de networking no do-mínio da inovação tecnológica”,adianta a FEUP, em comunicadoà imprensa.

O evento está aberto a promoto-res de start-ups, investigadores etodos os interessados em inovação,transferência de tecnologia e in-ternacionalização.

Patrocinado pela Rar Imobiliá-ria, pela Rar Açúcar e pela Colep-CCL, o BIN@FEUP conta com aparticipação de parceiros prove-nientes dos EUA, Reino Unido,Espanha e Suécia, bem comocom a colaboração de parceiroscomo a UK Trade & Investment,o MIT (Massachusetts Institute ofTechnology), a Universidade deSheffield, o UPTEC, a PORTIC,entre outros. As inscrições sãofeitas online.

Os participantes terão à dispo-sição um vasto programa ao lon-go dos três dias, dividido em 12sessões "Think Tank" temáticas,debates e apresentações de temá-ticas ligadas à Inovação e Inter-nacionalização, exibição emstand de start-ups de base tecno-lógica, apresentações rápidas deempresas e/ou projectos, reu-niões informais e várias activida-des de networking.

NETWORKING

A EMPRESA portuguesa CardMobili,criadora do projecto com o mesmonome, venceu a fase final do concur-so internacional Vodafone MobileClicks 2010. A CardMobili arrecadou

o prémio de100 mil eurosentre os 160participantesdo concurso, omaior do géne-ro no mundo,destinado a en-contrar e pre-miar o melhorprojecto de In-ternet móvelcriado poruma start-up.

Este projec-to portuguêsconsiste numaaplicação in-

tuitiva, que permite juntar e utilizarno telemóvel todos os cartões decliente e de associado de pontos ecupões de descontos que normal-mente se acumulam na carteira.

“O valor do prémio será utilizadopara tornar o CardMobili um serviçocada vez melhor para os comercian-tes e consumidores”, adiantou Hele-na Leite, CEO da CardMobili.

Em comunicado, a Vodafone refe-re que “a comunidade de developerse start-ups portuguesas está a tor-nar-se, cada vez mais, uma referên-cia a nível internacional, tendo osseus projectos revelado excelentequalidade e talento”. O VodafoneMobile Clicks 2010 decorreu emquatro países europeus: Espanha,Holanda, Portugal e Reino Unido.

O vencedor da última edição doconcurso internacional VodafoneApp Star foi também um português,o programador Pedro Campos com aApp FlickrShow.

INOVAÇÃO

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FINANCIAMENTO VIISEXTA-FEIRA1 de Outubro de 2010FINANCIAMENTOVI SEXTA-FEIRA

1 de Outubro de 2010

SOLUÇÕES DE EQUIPAMENTOS EM SISTEMADE RENTING PARA PME

Orenting é uma palavra de origem inglesa que significa“aluguer de longa duração consubstanciado pelo acor-do de pagamento pelo uso temporário de um bem, ser-viço ou propriedade". Em português, equivale a dizer

Aluguer Operacional de Veículos ou de Equipamentos. Esta éuma solução a que cada vez mais empresas recorrem, não ape-nas como meio de financiamento, mas também como forma deoptimizarem a gestão dos seus activos.

O renting automóvel é o mercado mais maduro e desenvolvi-do em Portugal, mas as soluções para produtos informáticos,seja na área de hardware, seja na de software, e o material deescritório, como computadores, impressoras, multifunções, as-sumem uma dimensão crescente. Na área da Saúde, o rentingé ainda incipiente, mas poderá vir a conhecer desenvolvimen-tos no futuro.

Fomos ver o que têm para oferecer às PME em sistema derenting duas empresas de tecnologia – HP Portugal e Cisco -,uma pequena e média empresa (PME) que se dedica exclusiva-mente ao renting de equipamentos de escritório e médicos, -Newrent -, um banco – Santander Totta -, uma especialista emfinanciamento na área das tecnologias da informação indepen-dente – Grenke – e uma empresa de gestão de frotas – Arval.Aqui ficam as suas soluções, os serviços que agregam, os mon-tantes de financiamento…

Por Almerinda Romeira

JOSÉ MADEIRA RODRIGUESDIRECTOR COMERCIAL ARVAL PORTUGAL

QQuuaaiiss aass ssoolluuççõõeess ddee rreennttiinngg ddaa AArrvvaall ppaarraa PPMMEE??A Arval abriu em Portugal em 1999, gerindo hoje cerca de 8000viaturas no território nacional e mais de 600 000 globalmente.Este volume coloca a Arval entre as maiores gestoras de frotado mundo, sendo detida a 100% pelo BNP Paribas, que surge,nesta fase pós-crise, como um dos cinco bancos com melhorrating no mundo, o que garante uma solidez absolutamente vi-tal num contexto de instabilidade como aquele em que vive-mos agora. Como é natural, nesse vastíssimo universo de clien-tes, existem muitas PME que beneficiam de uma alta qualidadede serviço operacional e de aconselhamento estratégico, desen-volvido internamente a pensar nas maiores empresas mundiais(segmento no qual a Arval assume uma posição de peso), mascuja aplicabilidade para as PME é manifestamente benéfica. Anossa empresa é especialista em Aluguer Operacional de Viatu-ras (AOV/Renting) e Gestão de Frotas. Os nossos serviços abran-gem áreas tão variadas como o financiamento, manutençãopreventiva/correctiva, gestão de pneus, assistência em viagem,veículo substituição, seguro e gestão de sinistros, gestão decombustível, gestão de multas, inspecções periódicas obrigató-rias e consultoria.

QQuuee ccoonnddiiççõõeess aa PPMMEE tteemm ddee pprreeeenncchheerr ppaarraa rreeccoorrrreerr aaoo vvoossssoorreennttiinngg aauuttoommóóvveell??Estando a Arval também vocacionada para uma gestão estraté-gica das frotas dos nossos clientes, asseguramos, desta forma,uma clara visibilidade sobre os custos da frota (TCO Total Costof Ownership) e propomos proactivamente não só processos decontenção de custos como também disponibilizamos, sistema-ticamente, informação sobre as grandes tendências de merca-do e a evolução das principais vertentes de custo, como sejamos custos de combustível, evoluções das taxas de juro, o merca-do de usados e os contextos fiscais.

EEmm qquuee mmeeddiiddaa oo rreennttiinngg aauuttoommóóvveell ccoonnttrriibbuuii ppaarraa ooppttiimmiizzaarraa ggeessttããoo ddee aaccttiivvooss ddaa PPMMEE??Para além das vantagens genéricas associadas ao Renting(AOV), i.e., enquadramento financeiro e contabilístico maisvantajoso, uma gestão operacional eficaz privilegiando a mobi-lidade, maior previsibilidade dos custos e também a transferên-cia de risco operacional e de valor residual, a Arval, em particu-lar, apresenta uma estrutura comercial e contratual que serveperfeitamente as necessidades das PME nacionais.

Assim, uma PME, nossa cliente beneficia de uma equipa deapoio comercial liderada por duas figuras, uma interna e outraexterna, que garante a disponibilidade de um interlocutor dedi-cado sempre presente e conhecedor das particularidades dessecliente.

Para além disso, a Arval apresenta uma estrutura contratualmuito flexível permitindo o reajustamento das condições con-tratuais de cada viatura em função das necessidades reais que,como é natural, podem variar durante os períodos de duraçãodo contrato. Tendo em consideração os últimos resultados dobarómetro Corporate Vehicle Observatory 2010, poderemosconsiderar que o nível de adopção do AOV em Portugal aindaestá abaixo dos níveis médios europeus. A opção pelo AOV ain-da é reduzida nestes segmentos, com variações significativas,nas Micro empresas com 4%, Pequenas empresas 12% e empre-sas de média dimensão com 23%.

PAULO SANTOSPARTNER SALES MANAGER DA HP FINANCIALSERVICES HEWLETT-PACKARD PORTUGAL

QQuuee ssoolluuççõõeess eemm rreennttiinngg tteemm aa HHPP ppaarraa aass PPMMEE??Em Portugal, o HP Finantial Services (HPFS) oferece serviços definanciamento através do HP International Bank. Quando dese-nhamos as soluções, temos sempre a preocupação de desenvol-ver um portfolio que se adapte às necessidades específicas decada cliente. Estas necessidades podem estar relacionadas comos prazos e orçamentos do ano (12 aos 60 meses) e/ou com o ti-po de soluções financeiras (locação financeira ou operacional),podendo incluir prazos de carência de pagamentos ou até paga-mentos crescentes. O tipo de solução encontrada tem em consi-deração o tipo de equipamento a ser financiado (servidores,networking, PC, impressão ou SW), o seu grau de obsolescênciae vida útil, bem como a situação financeira da empresa (maiorou menor apetência para Capex ou Opex). A oferta do HPFS en-contra-se em muitas soluções, desde financiamento simplesem locação operacional ou financeiro a programas de Pay-per-Use ou alugueres de curta duração para projectos específicos.

EEssttaass ssoolluuççõõeess ttêêmm sseerrvviiççooss aaggrreeggaaddooss?? QQuuaaiiss??A solução financeira poderá incluir serviços de instalação, ma-nutenção, migração, entre outros, sendo o seu nível e grau de-finidos pelo cliente, em conjunto com o HP Finantial Services.Existem, no entanto, algumas regras específicas.

A nossa oferta inclui programas completos de “IT Asset Life-cycle Managment”, ou Gestão da Vida de Activos de TI. A solu-ção inicia-se com um estudo e com a configuração do equipa-mento e prolonga-se até à sua utilização, gestão de final de vidaútil e sua substituição, incluindo a reciclagem do equipamentoe a eliminação de dados confidenciais (data-wiping). Esta solu-ção é considerada muito útil por empresas com certificação dequalidade ou certificações ambientais, sendo também uma for-ma de redução de custos administrativos e logísticos. Existemcasos em que a solução de renting é utilizada como parte deprogramas muito específicos, como é o caso dos programas dePay-per-Use (expl. programas de impressão).

QQuuee ccoonnddiiççõõeess éé pprreecciissoo tteerr ppaarraa rreeccoorrrreerr aa eessttaass ssoolluuççõõeess??Necessitamos de estudar o projecto e a sua viabilidade financei-ra. Serão solicitados dados financeiros da empresa para análisede crédito e apresentados os custos do projecto a financiar.

QQuuaall éé oo vvaalloorr mmééddiioo ddooss ffiinnaanncciiaammeennttooss??Os nossos serviços estão vocacionados para projectos com valo-res superiores a 12 500,00 euros de financiamento.

EEmm qquuee mmeeddiiddaa oo aalluugguueerr ddeesstteess eeqquuiippaammeennttooss ccoonnttrriibbuuii ppaarraaooppttiimmiizzaarr aa ggeessttããoo ddee aaccttiivvooss ddee uummaa PPMMEE??O factor mais importante é o de adequar o custo da tecnologiacom o seu ciclo de vida útil, evitando descapitalizações iniciaise transferindo o risco de obsolescência tecnológica para umaempresa especializada em gestão de activos de TI. Para o res-ponsável de informática, o facto de ter um parque informáticoem renting permite proceder, atempada e controladamente, atodas as renovações e upgrades necessários e, assim, gerir o seuorçamento de uma forma equilibrada. Quanto ao director fi-nanceiro, passa a ter os custos indexados com a utilização e avida útil do equipamento de uma forma fixa e sem desvios, oque, nos dias de hoje, é considerado uma mais-valia substan-cial.

“TEMOS UM PORTFOLIO ADAPTADO À ESPECIFICIDADEDO CLIENTE”

“A NOSSA EMPRESA É ESPECIALISTA EM RENTING E GESTÃO DE FROTAS”

O ESSENCIAL DO RENTINGPor meio do renting, uma empresa locadora (uma entidade financeiraou o próprio fornecedor) subscreve um contrato de aluguer a um locatário(usuário do bem adquirido em estado de novo e objecto do contrato) peloqual este poderá dispor do bem durante o tempo acordado e medianteo pagamento de um plano de rendas mensais. Essa renda compreendedeterminados serviços necessários para o óptimo uso do citado bem,como sejam manutenção e seguros, radicando, precisamente aqui, a suaimportância. No termo do contrato, o cliente-usuário deverá devolver obem ao locador, já que, por regra, este tipo de serviço não compreendea opção de compra.

FILIPA MELOCISCO CAPITAL MANAGER,CISCO PORTUGAL

QQuuee ssoolluuççõõeess ddee eeqquuiippaammeennttoo eemm rreennttiinngg tteemm aa CCiissccoo ppaarraa aass PPMMEE??A Cisco Capital é uma subsidiária da Cisco presente em 140 países que se dedica ao financia-mento de soluções e serviços Cisco, agregando, em alguns casos, equipamentos complemen-tares de outros fabricantes e os serviços do parceiro implementador. A Cisco consegue, assim,com formas inovadores de financiamento, tirar partido da sua robustez financeira para aju-dar clientes a ultrapassar barreiras na aquisição e implementação de produtos e serviços, aactualizar e melhorar a sua tecnologia de redes e a maximizar o cash-flow e a rentabilidade.Dito isto, qualquer equipamento e serviço Cisco pode estar abrangido por uma das soluçõesde renting da Cisco Capital, dentro das condições específicas de cada um dos programasdisponíveis.

CCoommoo ffuunncciioonnaa??As soluções de renting da Cisco Capital assumem o aluguer operacional do equipamento quese mantém propriedade da Cisco Capital. No final do período de financiamento, o cliente temopção de: a) comprar o equipamento por um valor justo de mercado; b) renovar o contratoestendendo-o no tempo e adquirindo o equipamento por um valor menor; c) actualizar (re-frescar) o equipamento através de renovação do contrato; d) devolver o equipamento. Comoo negócio da Cisco não é o financiamento, o objectivo do mesmo não é gerar margens adicio-nais – apenas queremos promover a adopção de tecnologia, pelo que as taxas de juro que pro-porcionamos são extremamente baixas ou mesmo nulas.

PPooddee eexxeemmpplliiffiiccaarr??Exemplo disto, já no âmbito de Leasing financeiro, é o programa 0% EasyLease que disponibi-lizamos às PME – é um leasing a 0% de juros com duração mínima de 36 meses, a partir de1000 euros e até 250 000 euros por cliente, no qual a solução tem de incluir um mínimo de70% de componente Cisco (incluindo hardware, software e serviços) e com um valor residualde 1% no final do contrato, caso o cliente pretenda ficar com o equipamento. Se não quiser,o mesmo é retomado pela Cisco.

No âmbito do renting, temos inúmeras outras soluções vantajosas adaptadas às especifici-dades de cada empresa e negócio – seja pela necessidade do cliente em transformar despesasde investimento (CAPEX) em despesas correntes (OPEX), de forma a libertar liquidez para ou-tros investimentos, seja para aplicação em negócios de montante superior, seja pela flexibili-dade de que o cliente necessita. Por exemplo, é possível deferir pagamentos durante um pe-ríodo de tempo para que o cliente possa começar a usufruir da solução no imediato e inicieo pagamento num período que lhe seja mais vantajoso.

Também para os parceiros Cisco todas estas possibilidades de financiamento são bastanteatractivas, já que a Cisco Capital assume o risco do pagamento por parte do cliente por intei-ro, recebendo o parceiro o valor do negócio à cabeça. E isto, na conjuntura económica actual,é ainda mais relevante.

EEssttaass ssoolluuççõõeess ttêêmm sseerrvviiççooss aaggrreeggaaddooss?? QQuuaaiiss??Tanto os serviços Cisco como os serviços de implementação e manutenção dos parceiros po-dem estar agregados ao financiamento. O rácio de financiamento das componentes Cisco enão Cisco é que variam e podem ter limites, em alguns casos, até 30% do valor do negócio.

QQuuaall éé oo vvaalloorr mmééddiioo ddooss ffiinnaanncciiaammeennttooss??Não podendo dar dados concretos, promovemos financiamentos que vão desde os 1000 eurosa vários milhões de euros. No segmento das PME, são muito frequentes financiamentos entreos 20 000 euros e os 100 000 euros.

QQuuee ccoonnddiiççõõeess éé pprreecciissoo pprreeeenncchheerr ppaarraa rreeccoorrrreerr aa eessttaass ssoolluuççõõeess??Além das condições intrínsecas ao programa de financiamento escolhido, o cliente precisa dedisponibilizar os resultados financeiros dos dois anos fiscais prévios, que servirão para a aná-lise de avaliação de risco. Se a mesma for positiva, a aprovação do financiamento poderá serconseguida.

“O NEGÓCIO DA CISCO NÃO É O FINANCIAMENTO,APENAS QUEREMOS PROMOVER A ADOPÇÃO DE TECNOLOGIA”

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FINANCIAMENTOVIII SEXTA-FEIRA1 de Outubro de 2010

ANTONIO CARNEIRODIRECTOR DO SANTANDERTOTTACRÉDITO ESPECIALIZADO

QQuuee ssoolluuççõõeess ddee rreennttiinngg ddee vveeííccuullooss ccoommeerrcciiaaiiss tteemm ppaarraa PPMMEE??As nossas soluções de renting cobrem os veículos novos e queestejam disponíveis para venda no mercado nacional. São mui-to flexíveis e incluem a negociação e aquisição da viatura, ma-nutenção preventiva/correctiva e seguro veículo. O prazo deutilização não deve ser superior a 48 meses. Os kms são contra-tados em função das necessidades de utilização da viatura. Po-de incluir-se troca de pneus, viatura de substituição, gestão desinistros e assistência em viagem.

QQuuaaiiss ssããoo aass ccoonnddiiççõõeess qquuee aa PPMMEE tteemm ddee pprreeeenncchheerr ppaarraa rreeccoorr--rreerr aaoo vvoossssoo rreennttiinngg aauuttoommóóvveell??Não há condições especiais para uma PME poder fazer um rent-ing de uma viatura automóvel ligeira ou de mercadorias. Os re-quisitos que observamos são similares aos que usamos para acontratação de outro tipo de operações mais comuns. Passampela análise e relação que existe ou possa vir a existir com clien-tes actuais e potenciais. Sobretudo, preocupamo-nos em perce-ber se é ajustado às suas necessidades de utilização.

QQuuaaiiss ooss vvaalloorreess mmééddiiooss ddooss vvoossssooss ffiinnaanncciiaammeennttooss??Os valores de financiamento são variáveis e dependem, sobre-tudo, do tipo de viatura escolhida. A maior parte das operaçõessitua-se entre os 15 mil e os 25 mil euros.

EEmm qquuee mmeeddiiddaa oo rreennttiinngg aauuttoommóóvveell ccoonnttrriibbuuii ppaarraa ooppttiimmiizzaarraa ggeessttããoo ddee aaccttiivvooss ddaa PPMMEE??O renting permite uma previsão e controlo de custos, associa-dos à utilização das respectivas viaturas e em função dascondições negociadas e contratadas no início de cada opera-ção. Permite também reduzir os custos administrativos nagestão do seu parque automóvel. No final do contrato, entre-ga a viatura à entidade que lhe prestou o serviço de rentinge não tem de se preocupar com a sua venda. Esta conjugaçãode efeitos pode significar uma melhor gestão das empresas edas PME em particular.

QQuuaall aa iimmppoorrttâânncciiaa ddoo ccrrééddiittoo aauuttoommóóvveell ppaarraa oo bbaannccoo??O Crédito Automóvel é um produto muito importante para oBanco Santander Totta. Através das suas redes comerciais, se-jam estas de particulares e pequenos negócios ou de empresase grandes empresas, o Banco dispõe de um conjunto muitocompleto de soluções financeiras, actualmente responsáveispor uma carteira de negócios que engloba cerca de 30 000 via-turas. Os balcões e as direcções de empresas - em conjunto maisde 800 locais de venda - dispõem de gestores especializados quedetectam as necessidades dos clientes e podem aconselhá-losno sentido de optarem pelas soluções que melhor se ajustam àssuas necessidades. Ou seja, apoiar e ajudar nas decisões de com-pra ou troca de carro ou frotas completas, é algo que as equipasdo Santander Totta fazem diariamente.

CCoommoo ccaarraacctteerriizzaa aass ssoolluuççõõeess ddiissppoonníívveeiiss??As soluções disponíveis são muito flexíveis. Para além do Cré-dito ao Consumo, incluem o Leasing, ALD, Crédito com Reservade Propriedade e o Renting / Aluguer Operacional de Veículos.As taxas podem ser fixas ou variáveis e a oferta alarga-se a umvasto conjunto de opções de seguros. Existem condições espe-ciais para créditos que se renovam e também para opções queenvolvam soluções completas de financiamento e seguros.

“AS NOSSAS SOLUÇÕESDE RENTING COBREMOS VEÍCULOS NOVOS”

VASCO SECO RODRIGUESADMINISTRADOR DA NEWRENT

QQuuee ssoolluuççõõeess ddee eeqquuiippaammeennttoo eemm rreennttiinngg tteemm aa NNeewwrreenntt ppaarraaPPMMEE??A Newrent oferece, em renting, a generalidade de equipamen-tos de escritório – a componente informática é a excepção – emcontratos com a duração de 18 a 48 meses. Assim, a gama deprodutos fornecidos engloba o mobiliário de escritório, a com-ponente de climatização, a cópia e impressão com multifun-ções, os LCD, projectores, etc. Temos ainda a componente deequipamentos médicos que fornecemos a empresas que desen-volvem as suas actividades na área da saúde.

EEssttaass ssoolluuççõõeess ttêêmm sseerrvviiççooss aaggrreeggaaddooss?? QQuuaaiiss??O serviço que prestamos aos nossos clientes começa, pornorma, antes da celebração dos contratos. De facto, na nossaempresa procuramos o conceito “full service”, no qual estamospresentes na fase de análise das necessidades de cada cliente,na escolha conjunta com o cliente dos equipamentos que me-lhor se adequam a essas necessidades, na instalação e na poste-rior manutenção dos equipamentos.

É de salientar que, enquanto representantes das marcas comque trabalhamos – não fazemos contratos para equipamentosde marcas diferentes daquelas que representamos –, toda a ma-nutenção preventiva e correctiva dos equipamentos é da nossaresponsabilidade, pelo que a componente serviço é o mais im-portante num contrato de locação operacional.

QQuuee ccoonnddiiççõõeess tteemm ddee pprreeeenncchheerr aa PPMMEE ppaarraa rreeccoorrrreerr aa eessttaassssoolluuççõõeess??Não existem condições pré-definidas para que uma empresapossa recorrer a estas soluções. Na realidade, a nossa carteirade clientes é composta por PME, por grandes empresas, mastambém por microempresas e até por alguns empresários emnome individual. Todos os nossos clientes são objecto de umaanálise de risco prévio – não podemos esquecer-nos de que, nãosendo a locação operacional exclusivamente um financiamen-to, a verdade é que existe sempre essa componente - em que éaferida a capacidade financeira do cliente. Por norma, os con-tratos são aprovados podendo, contudo, haver adaptações dosequipamentos a locar à realidade específica de cada cliente.

EEmm qquuee mmeeddiiddaa oo aalluugguueerr ooppeerraacciioonnaall ddee eeqquuiippaammeennttooss ccoonn--ttrriibbuuii ppaarraa ooppttiimmiizzaarr aa ggeessttããoo ddee aaccttiivvooss ddee uummaa PPMMEE??Diria que existem duas vertentes na locação operacional quesão muito importantes para as empresas.

Em primeiro lugar, será de destacar a vertente financeira, namedida em que a opção por locação operacional não só nãoobriga a qualquer investimento inicial, como garante, ao longodo contrato, uma renda constante e, como tal, facilmente orça-mentável para as empresas.

Em segundo lugar, há que destacar a componente operacio-nal, que assegura o correcto funcionamento dos equipamentoslocados durante todo o período contratual, sem qualquer riscode encargos adicionais com manutenções, avarias e outras.

“NA NOSSA EMPRESA, PROCURAMOS O CONCEITO FULL SERVICE”

SÉRGIO NUNESMANAGING DIRECTOR DA GRENKE

QQuuaannddoo ssee iinnssttaalloouu aa GGrreennkkee eemm PPoorrttuuggaall ee qquuee rreessuullttaaddoossaapprreesseennttaa??O escritório de Lisboa abriu em 2008 e o do Porto em 2010. Noprimeiro ano, adquiriu 6 milhões de euros em equipamentostecnológicos, 19 milhões em 2009 e estimamos adquirir 26 mi-lhões em 2010.

QQuuee ssoolluuççõõeess ddee eeqquuiippaammeennttoo eemm rreennttiinngg ffiinnaanncciiaa??Os produtos financeiros do grupo Grenke estão especialmen-te vocacionados para o financiamento de impressoras, foto-copiadoras, computadores, servidores, software e qualqueroutro tipo de equipamento tecnológico. O grupo apoia maisde 15 000 parceiros por toda a Europa com uma vasta gamade serviços. Tem um posicionamento bem definido e as suasvantagens competitivas são claras: executar as análises de cré-dito em 20 minutos, pagar as facturas no mesmo dia em querecebe os documentos e processar a informação de uma for-ma simples e rápida.

QQuuaaiiss ooss vvaalloorreess mmééddiiooss ddooss ffiinnaanncciiaammeennttooss??O valor médio por contrato é de 7000 euros e os pedidos sãocolocados maioritariamente por Pequenas e Médias Empresas(PME).

QQuuee ccoonnddiiççõõeess éé pprreecciissoo pprreeeenncchheerr ppaarraa rreeccoorrrreerr àà GGrreennkkee??Apenas ser empresa, ou empresário em nome individual comregisto comercial em Portugal. Normalmente, recorrem aosserviços da Grenke as PME que: Necessitam de renovar os seusequipamentos TI, mas não tem liquidez para o adquirir de ime-diato e a pronto; necessitam de aplicar os fundos disponíveispara outras necessidades do negócio; Pretendem renovar osseus equipamentos de forma regular e periódica à medida queo negócio cresce ou se altera; e que compreendem que libertar-se dos equipamentos TI antigos de forma segura não é o core-business da empresa.

AA GGrreennkkee tteemm ppaarrcceerriiaass oouu aaccoorrddooss pprriivviilleeggiiaaddooss ccoomm ffoorrnneeccee--ddoorreess ddee eeqquuiippaammeennttooss?? A Grenke em Portugal tem parcerias com mais de 700 empre-sas nos sectores das TIC a quem oferece, de forma gratuita, osseus serviços de financiamento em renting. Conta tambémcom o endosso de vários distribuidores e marcas que reconhe-cem as vantagens competitivas que oferece aos seus canais derevenda de equipamento tecnológico.

OO sseeccttoorr ddaass PPMMEE éé eessttrraattééggiiccoo ppaarraa aa GGrreennkkee?? EEmm qquuee mmeeddiiddaa??Sem dúvida, especialmente nos dias que correm. O pânico ge-neralizado causado pela crise económico-financeira provocouuma contracção bastante grande no consumo em geral. Comoé do conhecimento de todos, os bancos nacionais reduziram aslinhas de crédito e elevaram os critérios de risco, tornando odia-a-dia das PME portuguesas bastante difícil. As PME têm ca-da vez mais dificuldade em cumprir as suas obrigações fazen-do o crédito mal parado subir para valores históricos.

Para além disso, Portugal tem um problema crónico de crédi-to escasso e caro. O endividamento do País torna caro o créditodas empresas. O capital disponível para os pequenos negócios élimitado e a banca tradicional coloca muitas exigências e restri-ções na obtenção do crédito.

“FINANCIAMOS QUALQUER TIPO DE EQUIPAMENTO TECNOLÓGICO”

SOLUÇÕES DE EQUIPAMENTOS EM SISTEMADE RENTING PARA PME (cont.)

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PUBLICIDADE IXSEXTA-FEIRA1 de Outubro de 2010

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OPINIÃOX SEXTA-FEIRA1 de Outubro de 2010

PROJECTO DE REGULAMENTO DA COMISSÃO EUROPEIA SOBRE CERTASCATEGORIAS DE ACORDOS DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTOTERMINOU, em 25/06/2010, o prazopara a apresentação de observaçõespor parte dos potenciais interessa-dos, com referência aos projectos daComissão Europeia para revisão dasregras referentes aos acordos de coo-peração horizontal, ou seja, aosacordos entre empresas que sejamconcorrentes (efectivos ou poten-ciais) entre si.

Um desses projectos diz respeito aum futuro Regulamento Comunitá-rio, referente à aplicação de umaisenção por categoria a alguns tiposde acordos de investigação e desen-volvimento (I&D), ou seja, de acor-dos por meio dos quais duas ou maisempresas concorrentes entre si deci-dem colaborar em actividades de in-vestigação e desenvolvimento de no-vos produtos, tecnologias ou proces-sos, e, eventualmente, também emexplorar conjuntamente os benefí-cios resultantes dessa actividade deinvestigação e desenvolvimento (de-signadamente a distribuição emconjunto dos produtos ou serviçosdesenvolvidos no âmbito do acordode I&D), em vez de o fazerem cadauma por si só, de forma autónoma eindependente, como sucederia naausência desse acordo.

Tal como sucede relativamente

aos acordos de especialização, queforam também objecto de um pro-jecto de Regulamento Comunitáriosemelhante ao agora em análise, aComissão Europeia considera que,abaixo de um determinado nível depoder de mercado das partes nelesenvolvidas, os acordos de I&D terãomais efeitos positivos do que negati-vos sobre o mercado em causa.

Entende-se assim que, para queum determinado acordo de I&D pos-sa vir a beneficiar de isenção por ca-tegoria conferida com base no futu-ro Regulamento, as quotas de mer-cado das empresas intervenientesnão devem ultrapassar, conjunta-mente, uma parcela de 25% do mer-cado em causa; acima desse limiarde 25%, uma eventual isenção teráde ser objecto de uma análise casuís-tica pela Comissão Europeia, aten-dendo à estrutura do mercado rele-vante.

Para poderem beneficiar daisenção por categoria prevista noprojecto de Regualmento em análi-se, os acordos de I&D deverão pre-ver, expressamente, um acesso equi-tativo de todas as partes contratan-tes aos resultados das actividades deI&D desenvolvidas, bem como aosdireitos de propriedade intelectual(incluindo os direitos de proprieda-de industrial, direitos de autor e di-reitos conexos) e know-how, mesmoque pre-existentes e exclusivos deuma das partes contratantes, indis-pensáveis à exploração desses resul-tados.

Por outro lado, mesmo que o li-miar de quota de mercado acima re-ferido seja respeitado, não beneficia-rão, em regra, da isenção por catego-ria prevista neste projecto de Regu-lamento Comunitário acordos deI&D que impliquem restrições parti-cularmente graves à concorrência,

como restrições à liberdade das par-tes contratantes de realizarem ou-tras actividades de I&D, a limitaçãoda produção ou das vendas, a fixa-ção de preços e a repartição de mer-cados geográficos ou de clientes,sendo de salientar, porém, que algu-mas destas regras comportam ex-cepções.

Por fim, importa referir que aisenção por categoria a atribuír pormeio do futuro Regulamento poderáser, em determinadas circunstân-cias, retirada, quer pela ComissãoEuropeia, quer pelas Autoridades deConcorrência dos Estados-membros,caso se verifique que, em concreto, oacordo de I&D em questão provocagraves restrições à concorrência nomercado relevante, designadamentepor impedir ou dificultar seriamen-te o acesso por terceiros a esse mer-cado ou à possibilidade de desenvol-verem actividades de I&D no mesmodomínio, ou ainda quando as partes,injustificadamente, não exploremos resultados das actividades de I&Dlevadas a cabo no âmbito do acordo(hipótese em que, na prática, esta-riam a privar o mercado relevante eos consumidores dos benefícios des-sas actividades de I&D, pondo,assim, em causa o próprio funda-

mento da atribuição da isenção porcategoria).

Muito embora o futuro Regula-mento aqui em causa regule, no es-sencial, matérias referentes ao Direi-to da Concorrência a nível Comuni-tário, aplicado pela Comissão Euro-peia, a verdade é que é provável queas autoridades nacionais dos váriosEstados-membros apliquem, ao ní-vel das suas jurisidições e competên-cias específicas, critérios de actua-ção similares e coordenados com osda Comissão Europeia.

Por isso, e apesar de não se co-nhecer ainda a versão final do Regu-lamento em apreço, nem as even-tuais alterações que as observaçõesrecolhidas pela Comissão Europeiadurante o período de consulta públi-ca poderão vir a introduzir ao textodo respectivo projecto, esta é umamatéria de interesse para todas asempresas que estejam, ou preten-dam vir a estar, envolvidas em acor-dos de I&D.

Nuno B. M. Lumbrales, Sócio daLumbrales & Associados, Sociedade de

Advogados

CONCORRÊNCIA: NUNO B. M. LUMBALES*

A REVOGAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO POR ACORDONUM sistema laboral como o nosso,de cariz marcadamente vinculístico,em que a cessação dos contratos detrabalho, quando promovida peloempregador, exige a verificação depressupostos específicos e obedece aprocedimentos de relativa complexi-dade, a celebração de acordos desti-nados a pôr fim a contratos de tra-balho reveste-se de cada vez maiorimportância. A flexibilidade que en-volve, na qual as partes poderão fi-xar livremente a indemnização devi-da pela cessação do contrato e, so-bretudo, a possibilidade de fixar adata na qual essa desvinculação setornará efectiva, tornou habitual acelebração de tais acordos, que,além do mais, trazem, para o empre-

gador, a vantagem de evitar o riscode ver, mais tarde, ser posta em cau-sa uma cessação unilateral do con-trato que pretenda promover, evi-tando, pelo seu lado, o trabalhadorser sujeito a um procedimento con-tra ele dirigido e de onde a sua ima-gem poderá sair deteriorada.

A celebração de um acordo de ces-sação do contrato de trabalho pode-

rá, ainda, se tiver sido fundada nospressupostos que permitem o despe-dimento colectivo ou o despedimen-to por extinção do posto de trabalho,permitir que a situação de desem-prego seja considerada involuntáriapara efeito de atribuição do subsídiode desemprego. Não obstante, exis-tem quotas máximas referentes aonúmero de trabalhadores abrangi-

dos por tal situação em cada triénioque o empregador terá de respeitar,sob pena de ficar responsável pelopagamento dos valores devidos aotrabalhador a título de subsídio dedesemprego.

Por outro lado, e apesar de toda aflexibilidade antes referida, o acor-do de cessação do contrato de traba-lho deverá ser reduzido a escrito,não produzindo, em caso contrário,quaisquer efeitos. É essencial, tam-bém, que o empregador obtenha oreconhecimento notarial da assina-tura do trabalhador constante doacordo, uma vez que, não sendo essaassinatura reconhecida, o acordo po-derá ser revogado, pelo trabalhador,nos sete dias subsequentes à sua

celebração. E é ainda conveniente que, no do-

cumento do acordo ou em docu-mento autónomo, o trabalhador de-clare ter sido ressarcido de todos oscréditos decorrentes do contrato detrabalho e da sua cessação, o valerá,então, como remissão de qualquerdívida que pudesse existir.

Deste modo e, pese embora seja avia mais expedita e simples para ob-ter a cessação de um contrato de tra-balho, no acordo de cessação do con-trato de trabalho, deverão, ainda as-sim, ser respeitados alguns porme-nores formais.

Sócio da “Abreu & Marques eAssociados”

LABORALRUI TAVARES CORREIA*

A RENOVADA APOSTA DAS ENERGIAS RENOVÁVEISNOVAS centrais mini-hídricas terãoos concursos lançados ainda em2010 e 2011 – é o que resulta da Re-solução do Conselho de Ministros n.º72/2010, publicada no passado dia 10de Setembro, e que prevê o lança-mento destes procedimentos concur-sais de iniciativa pública sob a coor-denação do Ministério do Ambientee do Ordenamento do Território, emvárias regiões do País, para a adjudi-cação de centrais mini-hídricas(CMH), tendo em vista alcançar a me-ta de atribuição de potência até 250MW, estabelecida na Estratégia Na-cional para a Energia 2020.

As CMH são unidades de aprovei-tamento hidroeléctrico de potênciainferior a 10 MW. Este limite é geral-mente usado internacionalmente co-mo fronteira de separação entre aspequenas e as grandes centrais hi-droeléctricas. As primeiras, devidoao seu impacto ambiental diminuto,são consideradas centrais renová-veis; as segundas, embora usem umrecurso renovável, produzem efeitosnão desprezáveis sobre o ambiente,pelo que a sua classificação comocentrais renováveis é problemática

Na Estratégia Nacional para a

Energia 2020, aprovada pela Resolu-ção do Conselho de Ministros n.º29/2010 de 15 de Abril, foi definido oobjectivo de pleno aproveitamentodo potencial identificado de 250 MWpara CMH, de acordo com o plano es-tratégico e de licenciamento agoraprevistos.

De acordo com a referida Resolu-ção n.º 79/2010, até final de Outubrode 2010, deverão estar lançados osconcursos necessários para alcançara meta de 150 MW, sendo que, até fi-nal de 2011, deverão ser lançados no-vos procedimentos de adjudicação decentrais mini-hidricas de forma aatingir os restantes 100 MW de po-tência atribuída.

O Governo decidiu ainda promo-ver a simplificação das autoriza-ções necessárias para a instalaçãodeste tipo de energia renovável,concentrando, num único procedi-

mento, a obtenção das duas auto-rizações necessárias à total explo-ração de uma central mini-hídri-cas: por um lado, o título de utili-zação de recursos hídricos (atri-buído pela administração da re-gião hidrográfica territorialmentecompetente ou pelas CCDR) e, poroutro, a capacidade de injecção depotência na rede eléctrica de servi-ço público (pelo Director-Geral deGeologia e Energia ou pelo Direc-tor Regional da Economia), de for-ma a eliminar a morosidade ine-rente à respectiva tramitação, con-centrando, num único procedi-mento, as duas autorizações ne-cessárias

Com tal determinação, o Gover-no pretende evitar que a burocra-cia possa ser um factor de entro-pia ao desenvolvimento destesprojectos, obviando, dessa forma,

o cumprimento das metas estabe-lecidas.

Como atractivo adicional aos po-tenciais investidores, a tarifa mé-dia de referência indicativa foi fi-xada em 95€ / MWh cerca de 15%acima do actual valor de remuner-ação) a vigorar por 25 anos, aten-dendo a um prazo de concessão de45 anos.

Compreende-se a limitação tem-poral de 25 anos para o tarifáriomédio agora previsto, atentas as li-mitações decorrentes do chamadoTarifário Verde (cf. n.º 20 do art.º1º do D.L. n.º 225/2007), mas pode-ria o Governo ter estabelecido umvalor ainda mais atractivo, umavez que ressaltará a dúvida nos in-vestidores dos valores que, após o26.º ano e até ao 45.º da concessão,constituirão a respectiva remune-ração por potência injectada narede.

Apesar do valor da tarifa médiaprevisto ser superior ao actual-mente praticado, a verdade é queo prazo máximo em que o mesmovigorará poderá ser um factor deselecção implícita dos futuros con-correntes, uma vez que os custos

inerentes à instalação de umaCMH e a respectiva viabilidadeeconómica têm por base uma vidaútil de funcionamento muito su-perior à duração do tarifário mé-dio de referência previsto, condu-zindo, assim, a que apenas possamconcorrer empresas cuja dimen-são e volume de negócios permitaabsorver eventuais reduções de ta-rifário a partir do 26.º ano.

Aguardemos, pois, pela aberturados procedimentos concursais pre-vistos para aferir quais as empre-sas que se apresentarão a concursoe o nível de participação dos inves-tidores.

Para já, não temos qualquer dú-vida de que se trata de uma boamedida, alinhada com a políticaenergética aprovada pela UniãoEuropeia de aposta nas chamadasenergias limpas, de que Portugaltem sido um excelente exemplopara os restantes Países-membros.

Associado Séniorda Raposo Bernardo & Associados –

Sociedade de Advogados, R.L.

CENTRAIS MINI-HÍDRICAS PEDRO RASCÃO*

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ACTUALIDADE XISEXTA-FEIRA01 de Outubro de 2010

STAPLES INOVA COM SEGURO PARA PRODUTOS TRANSPORTÁVEIS

AStaples, líder no mercado da distribuição de pro-dutos de papelaria, material escolar e de escritó-rio, tecnologia, mobiliário e centro de cópias e im-pressão, oferece aos clientes um serviço de valor

acrescentado que consiste em comercializar produtoscom um seguro associado a custo zero para o consumi-dor.

“A adesão ao seguro é sempre feita no momento dacompra e só é válida para equipamentos novos”, salien-tou ao PME NEWS Olga Frazão, Directora de Marketingda Staples Portugal.

Este seguro de equipamento inovador, que pode sersubscrito para produtos transportáveis e de fácil mobili-dade, foi lançado em Novembro de 2009, na sequência deuma parceria estabelecida entre a Staples e a ChartisEurope.

O seguro de equipamentos pode ser subscrito, designa-damente, para telemóveis, computadores portáteis, câ-maras de vídeo, máquinas fotográficas, PDA, leitoresMP3/MP4, GPS, leitores de CD/DVD portátil e outros equi-pamentos portáteis.

Para o cliente final, sejam estudantes, pequenas e mé-dias empresas (PME), ou grandes empresas, as vantagensparecem óbvias - quem é que nunca deixou cair o telemó-vel e danificou o equipamento? Se assim for, tem oportu-nidade de o ver substituído. E, para a Staples, qual é avantagem?

“ O objectivo de um serviço é acrescentar valor a umproduto”, salienta Olga Frazão, esclarecendo que “estevalor, no caso do seguro, é possibilitar e transmitir aocliente um sentimento de tranquilidade e segurança, deque a Staples, em caso de um problema ou anomalia,resolverá a situação”. Ainda segundo Olga Frazão, é fun-damental que “os serviços, além de cómodos e rápidos,transmitam confiança ao consumidor”.

Com 35 lojas em funcionamento em todo o País, qua-tro das quais inauguradas em 2009, o que equivale a cer-ca de 59 mil metros quadrados de área de vendas, a Sta-ples Portugal Equipamento de Escritório, designação daempresa na sequência de uma vasta operação de re-branding que envolveu 2,6 milhões de euros e foi con-cluída no ano passado, tem, em cada loja, 7 mil produtosdisponíveis, 1600 dos quais artigos de marca própria.

A principal vantagem competitiva que este segurotem trazido à Staples é, de resto, a razão que esteve nabase de lançamento do produto: a fidelização do cliente.Olga Frazão explica: “O cliente não compra um produtoapenas, compra um serviço associado. Em conjunto, am-

bos permitem, aos clientes Staples, terem experiênciasde compra positivas, não só no acto da compra mas tam-bém no pós-venda”.

No âmbito da sua política de expansão em Portugal, aStaples prevê ainda a abertura de mais 15 lojas, consubs-tanciada num investimento adicional de cerca de 100 mi-lhões de euros e da criação de cerca de 600 postos de tra-balho entre directos e indirectos.

Por Almerinda Romeira

Por certo todos estamos, permanentemente, a ouvir, a ler ou a dis-cutir, ainda que de forma indirecta, temas tão vastos, e afinal tãosimples, como Ética, Deontologia, Princípios e Respeito, entreoutros.

Mas, efectivamente, de que estamos a falar?Porque é que, no passado recente, tais temas têm sido objecto

de tão profusa divulgação, discussão, ref lexão e formação?Porque é que as ditas ref lexões e preocupações (aliás, perfeita-

mente legítimas e actuais!) levaram a um estádio actual, con-substanciado em múltiplas acções de formação e sensibilização,disciplinas de carácter obrigatório em cursos de formaçãoacadémica, profissional, de especialização, de integração em asso-ciações e ordens profissionais, até como tema central de teses demestrado e de doutoramento e outros estudos de carácter, supos-tamente, científico?

Será a "descoberta" de finais do Século XX e o renascer do Ho-mem no Século XXI?

Será que esta "descoberta" é, de facto, a descoberta do Homempresente ou é a moda dos tempos actuais?

Será que esta descoberta não é mais do que o acordar, pessoal ecolectivo, para algo que, com o decorrer do tempo e mais acuti-lantemente no passado recente, vem sendo descurado?

Será a justificação pessoal e colectiva para as injustiças a quetodos nós, genericamente, vimos assistindo e nas quais, não pou-cas vezes, tomamos parte, neste Mundo cada vez mais global e,simultaneamente, cada vez mais pessoal, canibal e egoísta?

Sinceramente, não sei! Nem encontro, apesar da investigação járealizada, uma resposta de cariz científico ou empírico que per-mita, com exactidão e, pelo menos, com consciência tranquila,emitir uma tal opinião.

Mas se estamos a falar de algo que, de alguma forma, está rela-cionado com Verdade, Isenção, Respeito, Brio, Profissionalismo,Honestidade, Sinceridade, estaremos a falar de algo de novo? Oude algo já esquecido, ou tentado esquecer no passado aindarecente?

Todos estamos sujeitos, uns mais, outros menos, a constantespressões diárias. De índole pessoal, profissional, de relaciona-mento, de carácter institucional, de carácter laboral, de raizfamiliar.

Cada um resiste, reage e actua de acordo com as condições quese apresentam. Mas será só o elemento externo ao Eu de cada umque norteia e condiciona, de forma vigorosa e, quiçá, algumasvezes dramática, as suas atitudes, considerações e acções perantefactos e terceiros?

Quem é que não gosta que, no seu local de trabalho, lhe seja te-cido um elogio ainda que ligeiro?

Quem é que não gosta de ser servido com elegância, deferênciae delicadeza no mero acto de refeiçoar num restaurante?

Quem é que não gosta de ser bem acolhido, com cordialidade,atenção e preocupação, num qualquer organismo ou entidade decariz público ou privado?

Quem é que não gosta de ser objecto de um processo de selec-ção para determinado cargo ou nova responsabilidade profissio-nal, norteado por princípios de isenção, coerência e de avaliaçãocorrecta do perfil, competências e capacidades pessoais?

Quem é que não aprecia não ser preterido por razões de natu-reza política, ideológica, racial, crença, religião, sexo (ou prefe-rência sexual) nos seus relacionamentos pessoais e de grupo?

É disto tudo que estamos a falar? É isto tudo que estamos a de-bater e a ser objecto de continuada avaliação (formal e informal-mente), em casa, no trabalho, no círculo de amigos considerado esupostamente íntimo, no colectivo generalista e impessoal doquotidiano?

A ser verdade (que não sei, nem encontrei ninguém que, até àdata, o consiga provar!), julgo estarmos a falar simplesmente deuma coisa: de cada um ser ele próprio!

De pautar a sua conduta e postura pessoal, social e profissionalpor princípios de isenção, rigor, espírito auto-crítico e, sobretudo,de respeito pelos seus semelhantes.

Nada existe que seja supra os ditos valores de honestidade, sin-ceridade e idoneidade. Por muito que custe. Por muito que sesofra. Por muito de que se arrependa.

Como dizia um amigo pessoal que, no auge da sua sapiência devida e da sua longevidade, afirmava com a segurança só possívelde atingir após muito observar e muito ter feito numa vida re-cheada de peripécias, sucessos e insucessos:

- Hoje em dia, falta muita "coluna vertebral" a muita gente paraassumir os erros cometidos e daí tirar ilações, bem como paraaceitar as derrotas justificadamente provadas e, assim, aceitar osresultados e prestar a devida vénia aos justos vencedores, semmágoa, rancor ou sentido de desprezo.

Docente do ensino superiorMembro do FRES – Fórum de Reflexão Económica e Social

REFLEXÃO FUTURO

João Rocha Santos *

ÉTICA E DEONTOLOGIA.PORQUÊ FALAR TANTODISTO?

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