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Pneus e frotas – Troca de pneus de automóveis – Pág. 22 Estratégia – Para onde apontam as rodas? – Pág. 26 Serviços – Obrigações acessórias digitais e fiscais – Pág. 10 Ano 3 – Nº 20 – Março/Abril 2011 Publicação Bimestral do Sindipneus PNEUS NACIONAIS: DESCUBRA POR QUE VALE A PENA UTILIZÁ-LOS

Pneus Cia 20 - Sindipneussindipneus.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/04/revista_20.pdf · alertar a todos sobre a questão da dengue, principalmente na parte que envolve os

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Pneus e frotas – Troca de pneus

de automóveis – Pág. 22

Estratégia – Para onde apontam

as rodas? – Pág. 26

Serviços – Obrigações acessórias

digitais e fi scais – Pág. 10

Ano 3 – Nº 20 – Março/Abril 2011Publicação Bimestral do Sindipneus

PNEUS NACIONAIS:DESCUBRA POR QUE VALE

A PENA UTILIZÁ-LOS

Nos últimos anos, nos unimos para fortalecer cada vez mais o setor de pneumáticos. Conquistamos muitas vitórias ao longo do tempo, mas ainda há muito a ser feito. Agora, precisamos nos unir ainda mais para valorizar o mercado nacional de pneus com o intuito de fazer com que nossos clientes confiem no pneu fabricado ou reformado em nosso país. Assim, ganham o setor, o consumidor e também o Brasil, já que movimentamos uma parte importante da economia brasileira.

Quando deixamos que o mercado seja imposto pelo ritmo dos importadores desleais e preocupados em lucrar a qualquer custo, estamos permitindo que nossa riqueza vá embora para outros países, o que é muito grave. Dessa forma, não progredimos e nem contribuímos para a expansão da nossa economia. A matéria de capa da Pneus & Cia. desta edição deixa claro que muitos não fazem a sua parte e, com isso, estão lesando todo o setor que há tanto tempo luta para valorizar seu produto no mercado nacional.

A concorrência desleal praticada pelo mercado é algo que precisa acabar, pois, além de ser prejudicial para o setor, também tem colocado em risco a vida de vários condutores de veículos que muitas vezes nem imaginam que trafegam pelas estradas com pneus importados sem qualidade atestada e garantida. As informações contidas na matéria de capa não deixam dúvida de que, a cada dia, inúmeros pneus de origem desconhecida entram no país. Isso torna nossa missão ainda mais urgente, visto que precisamos impedir a continuidade deste ciclo que só traz prejuízos. É, portanto, hora de unir forças mais uma vez e agir em prol de um objetivo comum que trará benefícios para empresários, consumidores e para a economia brasileira.

Boa leitura!

Paulo BitarãesPresidente do Sindipneus

PELA VALORIZAÇÃO DO PNEU NACIONAL

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ia.EDITORIALEXPEDIENTE

Diretoria SindipneusPresidentePaulo César Pereira BitarãesSecretário geralGláucio T. Salgado Diretor da câmara de reforma de pneusArilton S. MachadoDiretor da câmara de revenda de pneusAntônio Augusto S. CostaDiretor de tesourariaAna Cristina Schuchter Gatti Conselho fiscalDênis Oliveira, Júlio César, Wilson NavarroDelegado junto a Federação doComércio Estado de Minas GeraisHenrique KorothDelegado junto a Federação doComércio Estado de Minas GeraisAureliano ZanonAmirpRogério de Matos, Fernando Antônio Magalhães,Miguel Pires Matos e Júlio Vicente da Cruz NetoSindipneusRonaldo Lídio Navarro, Antônio Domingos Moralese Júlio Coelho Lima Filho

Analista de Projetos/FinanceiroEliza Soares

Revista Pneus & Cia.Diretora ResponsávelMariana Conrado – Reg.: MTb. 013438/MGEditoresMariana Conrado e Priscila [email protected]ão FinalJosé Tarcísio BarbosaArte e EditoraçãoIn Foco Brasil (31) 3226-8463ImpressãoGráfica e Editora Copa (31) 3372-4949Tiragem5.000 exemplares

As opiniões expressas nos artigos assinados e os informes publicitários são de responsabilidade dos autores. É proibida a reprodução de textos e de ilustrações integrantes da edição impressa ou virtual, sem a prévia autorização dos editores.

Pneus & Cia. – Ano 3 – Nº 20Órgão Informativo do SindipneusSindicato das empresas de revenda e prestação de serviçosde reforma de pneus e similares do estado de Minas Gerais

Sindipneus

Rua Aimorés, 462 • Sala 108 • FuncionáriosCEP 30140-070 • Belo Horizonte • MG Tel: (31) 3356-3342 / [email protected] • www.sindipneus.com.br

16CenárioNão jogue o pneu no rio

24Fazendo a diferençaNegócio e atitude socioambiental

8Sindipneus em açãoDepoimentos dos associados

14Conexão

Setor de pneumáticoscrescerá em 2011

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ESTRATÉGIAPara onde apontam as rodas?

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PNEUS E FROTASTroca de pneus de automóveis

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SERVIÇOSObrigações acessórias digitais e fiscais

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. 29 Viver bemAtitude

28 Valores & ValoresReflexões

30 Guia dos associadosRevendedores e reformadores

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CAPAPneus nacionais: por que vale a pena utilizá-los?

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.MOMENTO DO LEITOR

Este espaço é seu. Está reservado para suas sugestões e opiniões.Fale com a gente: [email protected]

Parabéns à equipe do Sindipneus pelo trabalho do sindicato e também pela Pneus & Cia. Gosto muito da revista! Sempre encontro matérias e artigos interessantes!

Humberto BuenoBelo Horizonte – MG

Gostei muito da última edição da Pneus & Cia., principalmente da repor-tagem sobre a expectativa para o setor neste ano de 2011 com o novo governo e a questão do Inmetro nos pneus de carga. A matéria ficou bem completa e informativa. Parabéns!

João GonçalvesBelo Horizonte – MG

A Revista Pneus & Cia. sempre traz matérias ótimas para conscientizar os leitores e informar os empresários do setor. É sempre muito importante alertar a todos sobre a questão da dengue, principalmente na parte que envolve os cuidados com os pneus inservíveis para que eles não sejam descartados incorretamente e se tornem possíveis criadouros para o mos-quito da doença.

Carla MotaSão Paulo – SP

A revista Pneus & Cia. está cada vez melhor. A edição de nº 20 trouxe muitos textos úteis. O papel social e consciente do Sindipneus em lembrar o leitor a importância de fazer a manutenção preventiva dos veículos é digno de um sindicato respeitável. Também gostei muito do artigo sobre a relação da reforma de pneus com o meio ambiente. É bom que informa a todos!

Paulo BarbosaContagem – MG

ASSOCIADOS SINDIPNEUSFAÇA PARTE DESTE TIME

A união dos empresários de classe é sempre um fator determinante da força e representatividade do segmento perante as autoridades administrativas e judiciais.

Parabenizo a eficácia do trabalho realizado pelo Sindipneus que traz respaldo a nós empresários do setor de pneus, proporcionando-nos através da revista Pneus e Cia. grande interatividade com os assun-tos da classe, que aborda tendências de mercado, trocas de ideias e experiências, novos projetos de leis do setor, enfim, difundindo ideias sempre com ética. A seriedade do Sindipneus profissionaliza cada vez mais nosso segmento.

Desejo a todos os parceiros de classe um ano de 2011 repleto de oportunidades e conquistas!

Genilton Cícero MachadoRG Pneus

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Aider JuniorPneuara - Pneus Araxá Ltda.

O Sindipneus trabalha para defender e valorizar os interesses de seus associados, oferecendo toda assistência necessária para auxiliar no crescimento de cada empreendimento e, assim, contribuir com o desenvolvimento de todo o setor. Associe-se!

Mais informações: (31) 3356-3342 / [email protected]

SINDIPNEUS EM AÇÃO8

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Todo segmento empresarial de importância deve ter seu sindicato pa-tronal em seu próprio estado, pois as legislações ambiental e fiscal são diferentes em cada região. Assim, o sindicato pode defender as causas de seus associados de maneira personalizada, com maior eficiência e rapidez. A atuação do Sindipneus está além de nossas expectativas. O sindicato tem trabalhado com ações transparentes e prestação de contas por meio da revista, da página eletrônica e de frequentes reuniões com seus associados.

A união dos empresários do setor é muito importante, mas ainda acre-dito que falta união em nosso segmento. Somente juntos podemos for-talecer o sindicato e, principalmente, o setor. Toda empresa deve con-tribuir anualmente para um sindicato patronal e não consigo perceber o motivo para não recolher sua contribuição ao Sindpneus. Este é o momento de serem criadas as regionais do sindicato para que possa-mos discutir os problemas regionais que são muitos, principalmente no segmento de prestação de serviços de recauchutagem, cujo enquadra-mento na regulamentação do Inmetro para pneus de carga em breve será obrigatório, mudando radicalmente o processo de produção. Mas também para isso, repito, é preciso união.

Carlos Marques Jacar Pneus

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.SERVIÇOS

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DIGITAIS E FISCAIS

por Priscila Silva

A partir de abril, os empresários devem ficar atentos para algumas mudanças referentes às obrigações acessórias digitais e fiscais. Dando

continuidade ao projeto do Sistema Público de Es-crituração Digital – Sped, instituído há quatro anos, a Receita Federal do Brasil – RFB está iniciando um cronograma de introdução da Escrituração Fiscal Di-gital – EFD do Programa de Integração Social – PIS e da Contribuição para o Financiamento da Seguri-dade Social – Cofins (EFD PIS/Cofins) para empre-sas de lucro real, presumido ou arbitrado, além de implementar a obrigatoriedade da EFD para diversos contribuintes e da Nota Fiscal Eletrônica – Versão 2.0. Além dessas novidades, outro item que também me-rece atenção é a nota fiscal de coleta de pneus para pessoas físicas e jurídicas.

Instituída pela Instrução Normativa RFB 1.052/2010, a EFD PIS/Cofins é um arquivo digital estabelecido no Sistema Público de Escrituração Digital que será utilizado pelas pessoas jurídicas de direito privado na escrituração das contribuições para o PIS e Co-fins, nos regimes de apuração não-cumulativo e/ou cumulativo, com base no conjunto de documentos e operações representativos das receitas auferidas, bem como dos custos, despesas, encargos e aquisições ge-radores de créditos da não-cumulatividade.

A EFD PIS/Cofins segue um cronograma que tem iní-cio em abril de 2011 e terminará em janeiro de 2012. Seus objetivos, segundo o supervisor-geral do Sped da Receita Federal, Carlos Sussumo Oda, são disponibi-lizar para as empresas contribuintes uma plataforma segura, estruturada e padronizada de apuração dos di-versos tipos de contribuições e créditos, com base nas inúmeras operações que formam suas bases de cálculo.

Entretanto, as mudanças exigem atenção dos em-presários e agilidade para não perder os prazos. Para a advogada tributarista da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – Fiemg, Simone Faleiros, é preciso cuidado especial na hora de emitir a EFD PIS/Cofins. “Ela deverá ser emitida de forma eletrô-nica, assinada digitalmente pelo representante legal da empresa ou procurador constituído, utilizando um certificado de segurança mínima tipo A3, emitido por

entidade credenciada pela Infraestrutura Brasileira de Chaves Públicas – ICP-Brasil, a fim de garantir a auto-ria do documento digital”, explica.

Escrituração Fiscal Digital

Outra novidade é a implantação da Escrituração Fis-cal Digital – EFD, também chamada de Sped Fiscal, que é um arquivo digital contendo um conjunto de informações referentes às operações, prestações de serviços e apuração de impostos do contribuinte. Em seu primeiro módulo, a EFD substituirá cinco Livros Fiscais, entre eles os registros de entradas, saídas, in-ventário e apuração do Imposto sobre Produtos In-dustrializados – IPI e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS.

O supervisor-geral do Sped da Receita Federal ex-plica que a EFD possibilitará à Receita Federal e às Secretarias de Fazendas das unidades federadas acessar todos os documentos fiscais emitidos e re-cebidos pelos estabelecimentos, bem como dados

• Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2011, as pessoas ju-rídicas sujeitas a acompanhamento econô-mico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº 2.357, de 14 de dezembro de 2010, e sujeitas à tributação do imposto sobre a renda com base no lucro real.

• Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de julho de 2011, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do im-posto sobre a renda com base no lucro real.

• Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do imposto sobre a renda com base no lucro presumido ou arbitrado.

Saiba quem é obrigado a adotara EFD-PIS/Cofins

da apuração do ICMS e IPI. “Dessa forma, o fisco captará as informações do comércio e indústria com maior rapidez e poderá fazer um acompanhamento mais próximo desses dados”, garante Carlos Sus-sumo. Para realizar a transmissão do arquivo digi-tal relativo à EFD, os empresários deverão utilizar o Programa Validador e Assinador da Escrituração Fiscal Digital – PVA-Sped Fiscal disponibilizado no site da Secretaria de Estado da Fazenda na internet (www.fazenda.mg.gov.br) ou do Sped Nacional Fis-

cal (www.receita.fazenda.gov.br/Sped), até o dia 15 do mês subsequente ao período de apuração.

Para saber se serão obrigados a adotar a EFD e quais serão os prazos para se adequarem, os contribuintes também devem consultar a lista disponibilizada nos sites da Secretaria de Estado da Fazenda ou do Sped. Nestes mesmos endereços eletrônicos, é possível con-sultar as orientações, manuais e a integralidade dos dispositivos infralegais que regem o tema.

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Quem não cumprir os prazos estabelecidos estará su-jeito a multa que, de acordo com a legislação, é de R$ 5 mil por mês ou fração de mês. A notificação não é automática e, por isso, o contribuinte deverá aguar-dar a emissão da notificação pela Receita Federal.

Nota Fiscal Eletrônica

A partir de 1º de abril de 2011, só será autorizada a Nota Fiscal Eletrônica – NF-e com a versão 2.0, cujo objetivo é possibilitar mais segurança na comunica-ção eletrônica. “O novo modelo permitirá aperfeiçoar as regras de validação e excluir a possibilidade de de-negação de uso por situação irregular do destinatá-rio. Além disso, por ser mais rigorosa, evitará fraudes, já que o controle do documento será acompanhado desde sua emissão até a sua chegada”, garante a ad-vogada tributarista Simone Faleiros.

A NF-e com a versão 1.10 do Schema XML não poderá ser mais utilizada, conforme definido no Ato Comis-são Técnica Permanente – COTEPE ICMS 36/2010, de 24/11/2010. Os contribuintes emissores que utilizam aplicativos próprios ou que adotem soluções de mer-cados devem migrar para a versão 2.0, seguindo as definições contidas no Manual de Integração do Con-tribuinte, Versão 4.01. Para obter outras informações sobre a NF-e e acessar o Programa Emissor Gratuito com o layout atualizado para a versão 2.0, basta aces-sar o endereço www.nfe.fazenda.gov.br.

Nota fiscal de coleta de pneus

“Muitas empresas de recapagem estão trabalhando atualmente à margem da legislação, transportando carcaças sem o devido acobertamento da nota fis-cal, seja de pessoa física ou jurídica, por não men-surar adequadamente os riscos de penalização por parte do governo”, alerta o contador da empresa Santa Helena Pneus e Recapagem, Amilson Moraes.

Com a publicação do protocolo 42 de 3 de julho de 2009, que instituiu a obrigatoriedade do uso da NF-e para o Código Nacional de Atividades Eco-nômicas – CNAE 2212-9/00 (reforma de pneus usados), que entrou em vigor em 1º de outubro de 2010, muitas reformadoras de pneus se per-guntaram qual seria a maneira correta de coletar os pneus dos clientes. De acordo com o protocolo, a obrigatoriedade só não se aplica às operações in-ternas para acobertar o trânsito de mercadoria, em caso de operação de coleta em que o remetente esteja dispensado da emissão de documento fiscal, desde que o documento fiscal relativo à efetiva entrada seja NF-e referencie as respectivas notas fiscais modelo 1 ou 1-A.

Dessa forma, em operações realizadas dentro do pró-prio estado para acobertar o transporte das carcaças até o estabelecimento, as reformadoras poderão emi-tir nota fiscal modelo 1 ou 1-A, caso o cliente não esteja obrigado à emissão de documento fiscal, desde que no momento da entrada da carcaça no estabe-lecimento reformador seja feita a NF-e, incluindo no campo informações complementares o número da nota fiscal modelo 1 ou 1-A que originou a coleta.

“As reformadoras devem estar cientes de que as co-letas fora do Estado devem ser acobertadas por nota fiscal do Cliente, pois os modelos 1 e 1-A servem ape-nas para operações de coleta dentro do Estado. Outra possibilidade é investir em tecnologia, disponibilizan-do a seus corretores impressoras e computadores por-táteis com acesso a internet para a emissão da NF-e in loco”, explica Moraes.

O contador alerta também para outro problema que vem sendo recorrente. Segundo ele, é grande o nú-mero de clientes pessoas jurídicas que se recusam a emitir a nota fiscal para acobertamento do transpor-te da carcaça. “Esta emissão por parte do cliente é uma obrigação, regulamentada no Art. 96 Inciso X da Parte Geral do Regulamento IICMS/2002”, res-salta. O artigo define que é obrigatório emitir e en-tregar ao destinatário da mercadoria ou do serviço que prestar e exigir, do remetente ou do prestador, o documento fiscal correspondente à operação ou à prestação realizada.

Informações cruzadas

Como a entrada das obrigações acessórias do Sped Contábil, Fiscal e PIS/Cofins, as informações entre as declarações e entre os contribuintes serão cruzadas. Por isso, Amilson Moraes garante que é preciso pre-parar os empresários, que muitas vezes se recusam a emitir o documento fiscal de remessa de mercado-ria para conserto ou reparo. ”Isso não gera nenhum custo adicional às operações, pelo contrário, evitará passivos tributários futuros”, afirma.

A entrada da NF-e 2.0, que entra em vigor a partir de abril deste ano, também irá cruzar informações no banco de dados da Receita Federal antes de auto-rizar o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica – DANFE. Nesta versão, quando o contribuinte emi-te o documento fiscal de devolução de carcaça do cliente pessoa física, por exemplo, a Receita Federal verifica se houve nota fiscal de entrada no estabele-cimento. “Caso o contribuinte não tenha efetuado a entrada através da NF-e, não será possível emitir a NF-e de devolução da carcaça, o que é obrigatório”, finaliza o contador.

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ANIP PREVÊ CRESCIMENTO DE 5% EM 2011

A Associação Nacional da Indústria de Pneu-máticos – Anip prevê um crescimento de cer-ca de 5% na produção de pneumáticos para

2011, levando em consideração a expectativa da indústria brasileira e automobilísitica para este ano.

“Registramos em 2010 um aumento de produção de 15%, o que significou para a indústria uma re-cuperação daqueles 10% de queda que tivemos em 2009 por conta da crise. O ano de 2010 foi, portanto, um ano de recuperação e de evolução. Nosso objetivo para 2011 é trabalhar para um cres-cimento sustentável na faixa dos 5%. A indústria está preparada para sustentar e fornecer produtos para um desenvolvimento maior que este, mas esta-mos trabalhando com esta projeção em linha com o restante da indústria”, explica o presidente da Anip, Eugênio Deliberato. Para os próximos anos, as expectativas também são positivas. “O que vemos no horizonte são dois grandes eventos esportivos que exigirão obras e in-vestimentos que movimentarão a economia e isso é muito bom também para o setor de pneumáticos”, analisa Deliberato. Meio ambiente Nascida em 2007, a Reciclanip – entidade volta-da para a coleta e destinação de pneus inservíveis (aqueles que não têm mais condições de serem uti-lizados para circulação ou reforma) – é considerada uma das maiores iniciativas da indústria brasileira na área de responsabilidade pós-consumo e foi criada para consolidar o Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis, criado em 1999 pela Anip, representante dos fabricantes de pneus

novos. As atividades da entidade atendem à reso-lução 416/09 do Conselho Nacional do Meio Am-biente – Conama. Desde 1999, quando começou a coleta dos pneus inservíveis pelos fabricantes, mais de 1,54 milhão de toneladas de pneus inservíveis, o equivalente a 310 milhões de pneus de passeio, foram coletados e des-tinados adequadamente, e os fabricantes de pneus já investiram US$ 123,7 milhões no programa até o final de 2010. “Em 2011, as empresas devem inves-tir 20 % a mais para a coleta e destinação de pneus inservíveis, com previsão de US$ 41,5 milhões para as ações da Reciclanip”, afirma Deliberato. O programa é desenvolvido por meio de parcerias com prefeituras que, além de cederem um terreno dentro das normas específicas de segurança e hi-giene, recolhem e armazenam o material vindo de origens diversas, como borracharias, revendedoras e dos próprios cidadãos. Só em 2010, a instituição co-letou 316,3 mil toneladas de pneus inservíveis. Já são mais de 576 pontos de coleta espalhados pelo país. No Brasil, os pneus inservíveis são reaproveitados de diversas formas, como combustível alternativo para as indústrias de cimento, na fabricação de solados de sapato, em borrachas de vedação, dutos pluviais, pisos para quadras poliesportivas, pisos industriais, asfalto-borracha e tapetes para automóveis. Seguindo o modelo de gestão de empresas euro-peias, com larga experiência na coleta e destinação de pneus inservíveis, a Reciclanip é diferente no quesito remuneração. Em outros países, as empre-sas são pagas pelos vários agentes da cadeia produ-tiva para cobrir as despesas operacionais e garantir a destinação de pneus inservíveis. Os consumidores europeus, quando compram novos pneus para seus veículos, por exemplo, são obrigados a pagar uma taxa para a reciclagem dos pneus velhos. Aqui no Brasil, os fabricantes de pneus novos, representados pela Anip, arcam com todos os custos de coleta e destinação dos pneus inservíveis, como transporte, trituração e destinação.

Assessoria de Comunicação AnipSite: www.anip.com.br

SETOR DE PNEUMÁTICOS

CONEXÃO

CENÁRIO16

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A ausência de regras para o tratamento do lixo criou um gigantesco problema ambiental, prin-cipalmente nas grandes cidades, onde os ater-

ros estão esgotados. A gravidade da situação fez o go-verno federal finalmente sancionar a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, que estava em discussão havia 20 anos. Os setores que primeiro deverão seguir a regulamentação são os de pneus, pilhas, baterias, eletroeletrônicos e agrotóxicos. Nos próximos quatro anos, terão de resolver como será feita a coleta, acon-dicionamento, tratamento e destinação final dos pro-dutos descartados. Um desafio e tanto.

Mas quais serão os papéis específicos de empresas, governos e consumidores? Afinal, a partir de agora todos passam a dividir a responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos. Sobram desafios para todos. Os municípios precisarão criar soluções para gerir melhor os resíduos e melhorar a reciclagem. Já as empresas terão de aperfeiçoar o gerenciamento de resíduos e exigir postura semelhante dos seus fornecedores. Por fim, toda a sociedade precisará ser reeducada, pois um ponto crucial da nova política é a logística reversa, pela qual o consumidor precisará devolver o produto usado para que seja reciclado.

Diante deste cenário, o modelo adotado pela indústria pneumática pode ser visto como benchmarking, pois há mais de uma década o setor investe no recolhimento e destinação ecologicamente correta dos pneus inserví-veis e praticamente liquidou seu passivo ambiental.

Desde que a resolução 258 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama entrou em vigor, em 1999, determinando a coleta e destinação final de pneus como obrigação das empresas fabricantes, a Anip – Associação Nacional da Indústria Pneumática insti-tuiu o Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis. Parcerias com distribuidores, reven-dedores e prefeituras em todo o país já permitiram a implementação de mais de 460 pontos de coleta.

Somente em 2009 foram coletadas e destinadas ade-quadamente 250 mil toneladas de pneus inservíveis, o que representou mais de 1/4 do total recolhido nos dez anos anteriores e, em 2010, a previsão é ampliar este volume em 20%.

Do total coletado, 67% é reaproveitado como com-bustível alternativo para as indústrias de cimento (co-processamento), que, além de eliminarem um resíduo que poderia ser descartado no meio am-biente, deixam de usar óleo diesel.

Os demais 33% são reutilizados na fabricação de asfalto borracha, solados de sapato, dutos plu-viais, pisos industriais e tapetes para automóveis. Todas essas destinações são aprovadas pelo Insti-tuto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, como ambiental-mente adequadas.

Há ainda um importante trabalho a ser desenvolvi-do, o da educação e conscientização da população, pois, a partir de agora, o consumidor também terá obrigações. Por isso, precisará ser orientado sobre a forma correta de fazer o descarte. Neste sentido, os fabricantes deverão promover ações educativas de pós-consumo.

Uma dessas ações é a orientação quanto à recons-trução dos pneus de caminhão e ônibus, o que prolonga sua vida útil. Pode-se reconstruir até três vezes a banda de rodagem desses produtos, desde que apresentem as condições necessárias para a re-forma. O processo colabora para a diminuição do acúmulo de resíduos sólidos no meio ambiente, além de proporcionar redução de custos aos frotistas. Reaproveitar resíduos sólidos significa dar um tra-tamento para que eles sejam reabsorvidos em al-guma parte da cadeia produtiva. Isto requer tecno-logias, incentivos, mobilização, responsabilidades, novos paradigmas. Este cenário novo pode repre-sentar problemas para alguns e oportunidades para outros, mas o maior beneficiado, sem sombra de dúvida, será o meio ambiente e, portanto, a popu-lação, com a decorrente melhoria da sua qualidade de vida.

Roberto Falkenstein – engenheiro mecânico e dire-tor de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli na Amé-rica LatinaSite: www.pirelli.com.br

NÃO JOGUE OPNEU NO RIO

pirelli.com.br

APERTEM OS CINTOS.PIRELLI. O PNEU OFICIAL DA F1.

CAPA

PNEUS NACIONAIS:DESCUBRA POR QUE VALE

A PENA UTILIZÁ-LOS

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por Priscila Silva

O que é preciso levar em conta na hora de es-colher um pneu? Qualidade, durabilidade e garantia de procedência são apenas alguns

dos itens que devem ser avaliados na hora da com-pra. Isso porque é preciso lembrar que o pneu não é apenas mais um componente importante do seu veículo, ele é essencial para proporcionar segurança e estabilidade aos condutores, passageiros e tercei-ros no trânsito.

Ao considerar esses fatores, surge a dúvida entre optar por um pneu nacional ou importado. No en-tanto, por diversas questões, não é difícil perceber que adquirir pneus nacionais é um bom negócio.

Para o especialista em pneus, Pércio Schneider, o mais importante na hora de adquirir esse compo-nente é ter a garantia do fabricante e a possibilida-de de contato com as áreas de assistência técnica e atendimento ao consumidor. “Isso se torna muito mais fácil de ser feito com empresas instaladas no país”, garante.

Além desse cuidado, é preciso ficar atento também quanto à garantia oferecida – que no Brasil é de cinco anos contra defeito de fabricação – e se o pneu é certificado, o que no país é atestado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro.

O gerente regional de vendas da Goodyear em Belo Horizonte, Augusto César Oliveira, acredita que os produtos nacionais oferecem várias van-tagens. Garantia, redes de revendas oficiais que disponibilizam assistência, ampla gama de serviços com cobertura em todo o território nacional e pro-fissionais qualificados são algumas delas.

Entretanto, o executivo atenta para o fato de o ce-nário mercadológico ser livre e passível de concor-rência, desde que ela seja leal. “Vivemos em um mercado de competição e se os pneus importados estiverem de acordo com a legislação, com os testes de certificação e com os devidos impostos pagos, a importação faz parte deste cenário. Fora disso, os pneus importados prejudicam, sobretudo, se vie-rem em condições desleais de preços para competir com os fabricantes nacionais. Além disso, podem afetar o consumidor, quando produtos inadequa-dos que põem em risco a segurança dos usuários são comercializados. Temos visto muitas aberrações no mercado”, alerta Oliveira.

Além da preocupação com os requisitos que atestam a qualidade de um pneu, outro fator que precisa ser

levado em consideração é o econômico. Com a en-trada de pneus importados no Brasil, principalmente de forma ilegal e desleal, o país perde financeira-mente, pois envia suas riquezas para outros países e deixa de abrir novos postos de trabalho que mo-vimentariam a economia nacional. “Qualquer pro-duto importado irá disputar mercado com similares fabricados no país, o que resulta em geração de em-pregos em seu país de origem e remessa de divisas para o exterior”, analisa Pércio Schneider.

Mesmo com preços mais atraentes, é preciso ficar atento ao adquirir os pneus importados, pois nem sempre eles oferecem as garantias aos usuários. Augusto César Oliveira alerta que o baixo investi-mento pode se tornar um gasto a mais no futuro se o pneu adquirido for de má qualidade. “Podemos citar a questão do desgaste dos pneus, que po-dem ser menos resistentes e obrigar o consumidor a trocá-los com mais frequência. É preciso pensar também nas condições de nossas cidades, como qualidade das rodovias e temperatura. Isso pode mudar o pneu se não for levado em consideração. Portanto, comprar um produto nacional é sinônimo de menos dor de cabeça e maior retorno a longo prazo”, garante o executivo.

Concorrência desleal

Além do consumidor, os pneus importados também preocupam o setor de pneumáticos nacional. Os fabricantes e revendedores de pneus enfrentaram problemas com a importação do componente nos últimos anos, principalmente os de origem chinesa.

Os baixos preços e a concorrência desleal com o mercado nacional foram comprovados e a Câma-ra de Comércio Exterior – Camex publicou, no dia 9 de setembro, a Resolução 49, que aplica direito antidumping definitivo, por um prazo de até cinco anos, no valor de US$0,75 por quilo, sobre as im-portações de pneus para automóveis de passagei-ros das séries 65 e 70, aros 13” e 14”, das bandas 165, 175 e 185, originários da China.

A prática de dumping, ou a exportação de bens para outros mercados com preços inferiores ao pra-ticado no mercado de origem, é considerada desle-al pela Organização Mundial do Comércio – OMC. O direito antidumping é uma medida de defesa co-mercial utilizada para evitar que produtores nacio-nais sejam prejudicados por importações desleais.

A investigação da prática de dumping nas exporta-ções chinesas de pneus para o Brasil foi iniciada em

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julho de 2008, atendendo solicitação da Associa-ção Nacional da Indústria de Pneumáticos – Anip.

Os pneus chineses estavam sendo vendidos no Bra-sil – segundo levantamento realizado pela Anip em 2009 – por preços que chegavam a ser 30% infe-riores ao preço dos pneus fabricados no país.

Para averiguar a pertinência da solicitação da Anip e decidir sobre a aplicação do direito antidumping aos importados chineses, a Secretaria de Comér-cio Exterior – Secex fez uma pesquisa de mercado, com dados retroativos de cinco anos, concluindo que as importações de pneus da China realmente causaram dano à indústria local. Conforme o rela-tório da Camex, que integrou as justificativas para a decisão, “as importações chinesas provocaram o deslocamento da parcela de mercado ocupada pela indústria doméstica”.

O relatório diz ainda que “a indústria doméstica, buscando evitar perda mais acentuada de sua par-ticipação, deprimiu seus preços, o que gerou efeitos negativos em suas margens”. “Nos últimos anos, perdemos mais de 20% do mercado doméstico de-vido aos preços baixos do custo dos pneus chineses importados. No entendimento do setor de pneumá-ticos, a concorrência externa é bem-vinda, mas ela tem que ser justa. O trabalho de investigação da Ca-mex foi minucioso e mostrou que os pneus chineses estavam chegando com preços dumpings” , ressalta o presidente da Anip, Eugênio Deliberato.

Subfaturamento de pneus

A Associação Brasileira dos Importadores e Distri-buidores de Produtos Automotivos – Abidipa de-nunciou recentemente ao Jornal Estado de Minas um esquema de subfaturamento de pneus, prin-cipalmente de origem asiática, no Porto Livre de Montevidéu (Uruguai), Argentina e Paraguai e apontou a necessidade de o Governo Federal rever a tabela de parametrização de preços para conces-são de licença de importação de pneus.

A importação ilegal estaria causando um prejuízo de R$350 milhões todos os anos aos cofres da Re-ceita Federal. A denúncia foi protocolada na Supe-rintendência da Polícia Federal do Distrito Federal, Receita Federal e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – Mdic.

Para o presidente da Abidipa, Rinaldo Siqueira Campos, o contrabando de pneus importados de origem coreana, indonésia, chinesa e japonesa, vem afetando a economia e o setor pneumático nacional de diversas formas. “O governo deixa de arrecadar mais de R$300 milhões em impostos

que poderiam ser reinvestidos no próprio país. Isso encoraja importadores desleais que não se preo-cupam com a qualidade e segurança que seu pro-duto oferece aos consumidores. Certamente, são pneus que possuem como único atrativo o preço inferior”, alerta Campos.

O baixo investimento é uma das vantagens do subfaturamento de pneus via Uruguai. De acordo com informações da Abidipa, para adquirir um lote inicial de seis a oito contêineres, seria necessário de-sembolsar cerca de US$50 mil em Porto Livre. Em um porto brasileiro, esse valor subiria para US$90 mil. Cada contêiner tem capacidade para transpor-tar entre 1000 e 1200 pneus. Depois de passar pelo Uruguai, os pneus poderiam chegar ao país por na-vio, sendo reexportados sem o pagamento de taxas, ou em caminhões, entrando no país pelo Rio Grande do Sul.

Outros países apontados como possíveis rotas se-riam Argentina e Paraguai. Somente em 2010, quase dois milhões de pneus subfaturados foram importa-dos em território paraguaio.

Rinaldo Siqueira Campos cita como exemplo de subfaturamento o preço de um pneu aro 13 im-portado com e sem nota fiscal adulterada. “A práti-ca tem possibilitado que a medida, muito utilizada em carros mais simples, chegue ao Brasil por até US$17,80. Entretanto, o preço mínimo de mercado deste tipo de pneu é US$26,00, uma diferença de cerca de 30%”.

A desigualdade é ainda mais evidente entre os pneus de aros 15 a 24, que chegam a custar a me-tade nas notas fiscais. “Principalmente nos pneus de alta performance, a partir do aro 17, a discre-pância entre o preço real e o subfaturado alcança 100%”, afirma o presidente.

A Abidipa ressaltou, ainda, que os importadores que cumprem obrigações fiscais e os fabricantes de pneus instalados no país têm sido prejudicados com o subfaturamento.

Segundo informações da Associação, a solução é que a tabela de preços para concessão de licença de importação, emitida pelo Departamento de Opera-ções de Comércio Exterior – Decex, órgão do Mdic, deixe de considerar apenas o quesito peso, que não leva em conta uma série de fatores, como o aro de cada pneu. “Queremos que o governo investigue nossa denúncia e promova ações rápidas para fre-ar esse contrabando que é prejudicial ao setor de pneus e ao país. E isso só será possível revendo a tabela de preços e intensificando, o quanto antes, a fiscalização”, finaliza Campos.

• Na maioria asiáticos, os pneus chegam ao Uruguai de navio, em contêineres, e desembarcam no Porto Livre de Montevidéu.

• Do estoque do Porto Livre de Montevidéu, parte dos pneus seriam enviados ao Brasil em caminhões sem as notas fiscais. Outra parte seguiria de caminhão para o Paraguai, passando pela Argentina.

• Do Paraguai, os caminhões chegam ao Brasil pela Ponte da Amizade, entre Ciudad Del Leste e Foz do Iguaçu (PR), e por Pedro Juan Caballero, cujas ruas e avenidas tâm acesso livre a Ponta Porã (MS). Para cada quatro contêineres que atravessam a fronteira, apenas um ou dois recolheriam tributos para disfarçar e legalizar a operação.

• No Brasil, empresas que teriam adquirido pneus oriundos da importação fraudulenta receberiam a carga.

Fonte: Jornal Estado de Minas

Entenda o esquemado subfaturamento

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.PNEUS E FROTAS

DA SÉRIE MANUTENÇÃO: TROCA DE PNEUS DE AUTOMÓVEIS

Vou lhes contar nesta edição uma pequena histó-ria, caso real vivido por mim. Dias atrás, fui trocar os pneus do meu carro. Como apenas os diantei-

ros necessitavam ser trocados, disse para o atendente:– Coloque os pneus que estão atrás no eixo dianteiro, e os dois novos devem ser montados na traseira.

O atendente me dirigiu com um olhar de estranheza e começou a argumentar:– Os pneus novos devem ser montados na dianteira, pois esse é o eixo de tração e é o que mais gasta pneus. Além disso, é também o eixo da direção, e para sua segurança deve ter os melhores pneus.

Essa pessoa usou uma argumentação comum entre os vendedores de pneus, que em geral conseguem ser convincentes com pessoas que não conhecem pneus, não entendem do assunto e não dispõem de outros argumentos para rebatê-los.

Em automóveis, os melhores pneus devem sempre ser montados no eixo traseiro, qualquer que seja o eixo de tração. E existem razões técnicas para isso, lembrando que a maioria dos automóveis roda, na maior parte do tempo, com porta-malas vazio e ape-nas uma ou duas pessoas a bordo.

• A aderência do pneu ao piso se deve ao atrito entre pneu e pavimento, à existência de sulcos – especial-mente em piso molhado – e ao peso exercido pelo pneu sobre o piso. Com exceção da Kombi, qualquer outro automóvel ou utilitário fabricado no Brasil pos-sui motor na dianteira. Além disso, todo e qualquer veículo tem também o peso do motorista, ambos pressionando as rodas da frente contra o piso, favo-recendo a aderência. Como podemos, então, com-pensar o menor peso sobre a traseira e melhorar a aderência atrás? Colocando lá os melhores pneus.

• Ao frear um veículo, a carroceria se movimenta por inércia, baixando a frente e levantando a traseira, pressionando ainda mais os pneus da frente contra o piso. Como compensar esse movimento? Colo-cando os pneus com maior profundidade de sulco montados atrás.

• Numa curva, um veículo pode sair da trajetória ao perder a aderência se excedido o limite, podendo sair de frente ou de traseira. Na frente, temos nas mãos o volante para tentar corrigir a rota. Mas atrás, ou os pneus seguram o carro, ou só rezando para não acontecer nada pior. Mais uma razão para termos os melhores pneus atrás.

Quem se lembra dos velhos Opalas, com sua facili-dade de sair de traseira em curvas, principalmente aqueles equipados com o beberrão motor de seis cilindros – mais pesados e potentes – deve lembrar também que muitos proprietários colocavam um peso no porta-malas para melhorar a aderência. Já vi saco de cimento, de areia e até câmara de ar velha cheia de areia. O mesmo recurso ainda é usado na caçamba de pick-ups por motoristas pouco habili-dosos ao volante. São princípios básicos de física, mecânica e engenharia.

Vencida essa etapa, e sem outras “explicações” para rebater minha argumentação, chamou um funcionário que começou a fazer a troca como eu havia indicado. Retirou as rodas da frente para des-montar os pneus, levou para a máquina de des-montagem e pegou um balde plástico com vaselina para passar nos talões. Sempre acompanhando de perto o serviço, imediatamente chamei o funcio-nário e lhe disse que, se somente tivesse vaselina, poderia considerar a venda como perdida, montar as rodas no lugar de onde foram tiradas e eu iria para outra loja. Novo impasse.

Veio o gerente da loja para saber o que estava acon-tecendo, e lhe disse que jamais permito o uso de vaselina para lubrificar os talões dos meus pneus. Vaselina é um derivado de petróleo e, por sua com-posição e natureza, ataca a borracha dos talões, danificando-os. Num primeiro momento, a borracha amolece e começa a perder os plastificantes adicio-nados ao composto no ato da mistura da borracha, ainda no fabricante.

Depois, a borracha dos talões começa a ressecar e acaba por se esfarelar com o tempo. O produto cor-reto e adequado é pasta de montagem, feita à base de produtos vegetais e tratada com um emulsificante que neutraliza sua ação sobre a borracha. Mais ou menos como óleo de corte usado em retíficas que, apesar de ser um óleo, é solúvel em água.

Disse o gerente que eu estava enganado, que não usa-vam vaselina, somente pasta de montagem. Levantada a dúvida, peguei o tal balde e pedi a ele que lesse o que estava escrito no rótulo. Não deu outra: VASELI-NA. Surpreso, disse que não entendia como estavam usando o produto errado, mas isso é fácil de explicar. Ambas, vaselina e pasta, são brancas, de aparência quase igual, vendidas em baldes iguais. Quem compra, muitas vezes só olha o preço. Quem vende oferece preço, mas não explica o que é nem as diferenças, e o comprador vai pelo preço. Por sorte, um dos outros borracheiros ainda tinha um balde de pasta.

Desmontados os pneus, o borracheiro “verificou” o estado das válvulas e disse que não necessitavam de troca porque “ainda estão molinhas”. Nem perdi tempo, e mandei trocar por novas. Não vejo sentido em economizar uns trocados e correr o risco de com-prometer a segurança e os pneus novos, muito mais caros que as válvulas.

Feita a montagem, retirou as rodas de trás e montou na dianteira, colocou as rodas com os pneus novos na traseira, e baixou o elevador para fazer o balancea-mento com as rodas montadas, com o equipamento popularmente chamado de lambreta.

Esse é o melhor método porque, além de equilibrar as diferenças de peso existentes nos pneus e nas rodas, também corrige eventuais diferenças dos rolamentos, discos de freio e todo o conjunto rodante.

O balanceamento feito na coluna apenas corrige as diferenças do conjunto pneu e roda. Pode – e deve – ser usado, se não houver alternativa melhor. Mas jamais se deve deixar de balancear.

Próxima etapa: alinhamento. Mas isso, vou deixar para outra edição.

Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-SulE-mail: [email protected]

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NEGÓCIO E ATITUDESOCIOAMBIENTAL

FAZENDO A DIFERENÇA

Que reformar pneus é uma prática benéfica que faz a diferença para o meio ambien-te, não é mais novidade! A alternativa

mundial de reposição da banda de rodagem des-gastada pelo uso, tornando o pneu mais uma vez novo, visa a aproveitar ao máximo o rendimento dos pneumáticos. Assim, prolongando a sua vida útil, retarda-se a possibilidade de despejo dos in-servíveis em lugares impróprios, o que pode, entre outros problemas, agredir a natureza e causar da-nos à saúde pública.

E também a reforma de pneus atrasa a entrada de uma maior quantidade de pneus no mundo, o que preserva significativamente os recursos naturais e gera economia. “Cada pneu reformado economiza, em média, 57 litros de petróleo. Ao levarmos em consideração que o petróleo é um recurso natural caro e não renovável, eis aqui mais um grande bene-fício dessa atividade: economizar o chamado ‘ouro preto’. O mesmo vale para a redução do consumo de energia elétrica. A reforma proporciona uma economia de 80% de energia e matéria-prima em relação à produção de pneus novos. É claro que não podemos deixar de abordar a questão econômica. Além de ‘verde’, a reforma de pneumáticos, que no Brasil atinge 70% da frota de transporte de carga e passageiros, pode reduzir o custo do quilômetro ro-dado em mais de 50%. Isto é, há economia e ainda se contribui para a preservação do meio ambiente”. Quem discursa sobre a reforma de pneus é Ilda Pa-ludo, a diretora de sustentabilidade da Paludo Par-ticipações S/A, holding que controla o Grupo Vipal, empresa de produtos para e reparo de pneus e câ-maras de ar.

Por si só, o negócio da Vipal já faz a diferença, pois envolve o conceito ecologicamente correto. Mas, transcendendo até mesmo sua atividade, Ilda ressal-ta que a empresa é destaque também por promover de forma ampla a sustentabilidade. “A preservação ambiental e a responsabilidade social são preocupa-ções desde a fundação da empresa, em 28 de julho de 1973. Na verdade, mais que uma preocupação, fazem parte da filosofia da organização e de seus fundadores”, afirma a diretora de sustentabilidade.

São vários os projetos socioambientais que começa-ram dentro da empresa e se expandiram pelo país. Como um exemplo marcante de uma das ações in-ternas, Ilda se lembra da coleta seletiva do lixo, que foi implementada em todos os setores de trabalho – fabris/administrativo – do Grupo Vipal e segue as orientações do Conselho Nacional do Meio Ambien-te – Conama 275/01, separando todos os resíduos gerados por cores, destinando-os de forma ambien-talmente correta. “Em 2009, a empresa reduziu em mais de 85% o volume de resíduos gerados na fon-te. Em 2001, a varredura representava 55 toneladas. Atualmente o número está na casa das 7,7 toneladas/ano”, informa. Outro projeto destacado por Ilda é o Programa Permanente de Economia de Água. “Ini-cialmente, a Vipal era abastecida por água de poços artesianos. Sabendo da sua escassez, foi projetado

por Mariana Conrado

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Ilda Paludo – diretora de sustentabilidade da Paludo Participações S/A, holding que controla o Grupo Vipal

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um sistema de coleta de água da chuva para evitar ao máximo extrair o recurso natural do lençol subter-râneo. Hoje, a água da chuva atende a mais de 50% do consumo na linha de produção. No ano de 2009, foram captados mais de 43.106.000 litros de água da chuva, proporcionando uma redução de aproximada-mente 43% no consumo de água dos poços artesia-nos”, contabiliza.

O engajamento é tal que, para as diversas e gran-des ações externas socioambientais, foram criados, em 2007, o programa Sementes de Atitude, para as ações ambientais, e também o Vipal Instituto Social, para coordenar atividades e projetos relacionados com as áreas de assistência social, educacional, cultu-ral, esportiva e de saúde.

O estímulo, a satisfação e a vantagem em fazer a diferença

Contribuir para que as próximas gerações tenham uma vida digna é, para Ilda Paludo, o maior incentivo para promover ações de preservação ambiental e res-ponsabilidade social. “A gente tem um comprometi-mento com o futuro do planeta”, afirma Ilda.

Para ela, assim como as ações começam interna-mente, na empresa, outra parte do estímulo vem também de dentro, dos funcionários. “Eles são em-penhados e multiplicadores dessa nossa filosofia. É muito bacana quando algum deles dá sua con-tribuição para melhorar seu ambiente de trabalho, minimizar o uso dos recursos naturais. Abraçando a causa, assim eles nos ajudam a cuidar do meio am-biente e da sociedade diariamente”, orgulha-se. E é daí a maior satisfação de Ilda: “é indescritível a minha alegria ao ver a mudança de comportamento das pessoas frente às ações”.

A postura de responsabilidade socioambiental da Vi-pal já rendeu à empresa diversos prêmios como re-conhecimento da sociedade, dos órgãos ambientais e do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. “Nosso trabalho realmente surtiu resultados maravilhosos e muito gratificantes. Isto nos motiva a continuar e dis-seminar essas práticas”, diz Ilda.

Todas as ações em prol da sustentabilidade, para Ilda, não são só uma necessidade no cenário mundial, mas estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento da empresa no mercado. “Além de todo o benefício ambiental e social, a questão de ensinar nossos fun-cionários a não desperdiçar nada em seu setor de tra-balho e estudar minuciosamente cada processo con-tribuiu para o crescimento sustentável da empresa”, conta, ressaltando ainda que “a postura é proativa e a sustentabilidade é um fator determinante para a perenidade do negócio”.

– de preservação e conscientização ambiental: Pro-grama Sementes de Atitude

• Sementes de Atitude: distribuição de sementes de árvores em todo o Brasil.

• Fazenda Tupi: adquirida pelo Grupo Vipal, a fazen-da é utilizada como laboratório, onde vem sendo desenvolvidos projetos de pesquisa que contribui-rão para a conservação da Floresta de Araucária, para a quantificação de carbono orgânico nela fixa-do e, futuramente, para certificar áreas de florestas nativas de araucária.

• Projeto Arboreto: um espaço cultural e socioam-biental que promove o estudo e a divulgação de algumas espécies nativas da Fazenda Tupi.

• Programa de Educação Ambiental Compartilhado – Peac: disseminação e conscientização ambien-tal na comunidade onde está inserida através de eventos e datas comemorativas.

• Ações para diminuir o impacto ambiental nos processos de produção: destinar seus resíduos de forma ambientalmente correta; geração de receita proveniente da venda dos resíduos; formar gru-pos de Provedor de Responsabilidade Ambiental; implantação de um Sistema de Gestão Ambiental; entre vários outros.

• Reforma de pneus.

– de responsabilidade social: Vipal Instituto Social

• Casa do Caminho: espaço que conta com UTI, hospital de apoio, raio X, fisioterapia, consultório odontológico e centro de psiquiatria para pacien-tes que necessitam de cuidados especializados.

• Casa da Sopa: Diariamente, cerca de 1.500 mora-dores carentes de Nova Prata (RS) são atendidos com alimentação básica. A Casa também desen-volve diversas atividades de socialização, preven-ção e atendimento médico e social.

• Bons alunos: o projeto acontece em Nova Prata e tem como objetivo promover a melhoria de bons estudantes de famílias de baixa renda, por intermé-dio do desenvolvimento educacional e profissional.

• Casa de Maria: a entidade recebe auxílio para manter atividades de educação complementar que beneficiam mais de 400 crianças e adoles-centes. Artesanato, dança e música são os en-foques do trabalho da Casa.

• Programa Vale a Pena: por meio de um convênio com o Presídio Estadual de Nova Prata, o projeto busca proporcionar a realização de atividades in-dustriais com o objetivo de resgatar a dignidade do ser humano e promover sua reintegração com a sociedade.

Projetos Vipal

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PARA ONDEAPONTAMAS RODAS?

Estratégias e táticas me levam a refletir sobre a guerra de Troia. No início, a estratégia levou os gregos aos muros de Troia, mas a tática não fun-

cionou. Ao se defrontarem com as dificuldades, tati-camente eles encontraram uma forma de atravessá-lo, criando outra estratégia que deveria fornecer os recur-sos e meios para materializar a ação. A estratégia os apoiou a desmontar os barcos para construir o cavalo de madeira, que os levou para os portões adentro.

As empresas formulam uma estratégia e querem que a tática a torne realidade. Se tivessem agido assim, o que teriam feito os gregos? Mandariam para casa os soldados que não conseguiam transpor as muralhas e trocariam toda a tropa, mantendo a tática.

Não foi essa a reflexão. Depois de muitas tentativas, sabiam que só os venceriam se pudessem entrar na fortaleza e os atraíram com o cavalo de madeira.

Contava essa história a um amigo, que, entretido, acabou batendo o pneu dianteiro na guia da cal-çada. Rindo, disse: “no carro, vamos para onde as rodas apontam!”

Uma lição para nossos trabalhos como gestores. De que adianta ter uma estratégia, uma tática a ser se-guida, se nos faltam perícia ou atenção nos detalhes?

Neste aspecto, a lição é simples: quando você sabe o que faz, o sucesso não é resultado do acaso. Há bar-reiras que podem ser superadas com ações, outras que dependem de mobilização. Por exemplo, as al-tas taxas de juros e a elevada carga tributária, sérios problemas nacionais, não afetam apenas um setor. É preciso mobilização.

Há questões que podem ser resolvidas internamente nas empresas com capacitação profissional, gestão de custos totais, cálculo de custos de reformas e serviços, formação do preço de venda, maior contato com o cliente, abordagem e condução das vendas, plane-jamento e programação de compra e ação sobre os excessivos custos laborais.

Os princípios básicos de gestão ainda são grandes bar-reiras a serem superadas. A má condução operacional põe por terra qualquer estratégia e tática elaborada.

Gestores brasileiros sonhavam com a queda acen-tuada da inflação para que pudessem calcular custos e formar preços com maior assertividade, contudo isso não tem sido observado. A falta de treinamento dos colaboradores, a troca dos pla-nejadores pelos planilhadores, a terceirização da contabilidade – usada por muitas empresas apenas para fins fiscais – levou embora parte da expertise que as empresas possuíam.

Pense em suas dificuldades como os muros de Tróia. Arqueiros mal preparados, arremessando flechas a esmo, só gastarão dinheiro e não acertarão os opo-nentes. O sucesso ocorre quando estabelecemos os alvos e delegamos a quem tem competência.

Estratégia e tática são mais do que simples abstrações para fim de um período e início do outro. De qual-quer forma, faça o básico bem feito. Do outro lado da batalha, enquanto muitos gestores estão preocu-pados com ataques frontais e invasões com cavalos de pau, não estão dando conta que os portões estão totalmente abertos.

As questões fundamentais da administração precisam ser conduzidas com competência, minimizando erros que consomem energia e dinheiro. Lembrando a frase de meu amigo, uma vez no volante, cuidado, “vamos para onde as rodas apontam!”

Ivan Postigo – diretor de Gestão Empresarial da Posti-go Consultoria Comunicação e GestãoSite: www.postigoconsultoria.com.brE-mail: [email protected]

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“Se quer viver uma vida feliz, amarre-se a uma meta,não às pessoas nem às coisas.”

Albert Einstein

“Não te irrites por mais que te fizerem. Estuda a frio o coração alheio.Farás, assim, do mal que eles te querem, teu mais amável e sutil recreio.”

Mario Quintana

“Um dia você pode acordar e perceber que você perdeuum diamante, enquanto procurava pedras.”

Autor desconhecido

“Quem luta não perde tudo. Perde quem fica de braços cruzados.Quem luta deixa, pelo menos, exemplo a ser seguido.”

Félix de Athayde

“Se a grama do vizinho parece mais verde, talvez esteja olhandodemais para a dele e esquecendo de regar a sua”.

Autor desconhecido

“Devemos julgar um homem mais pelas suasperguntas que pelas respostas.”

Voltaire

“O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não.”

Mahatma Gandhi

VALORES & VALORES

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ATITUDE

Um novo emprego, um novo empreendimento, um novo relacionamento. Qualquer seja seu novo projeto, apenas mediante atitudes reno-

vadas será possível cultivar resultados diferenciados. Afinal, se você trilhar o mesmo caminho, chegará so-mente aos mesmos lugares.

Atitudes são constatações, favoráveis ou desfavorá-veis, em relação a objetos, pessoas ou eventos. Uma atitude é formada por três componentes: cognição, afeto e comportamento.

O plano cognitivo está relacionado ao conhecimento consciente de determinado fato. O componente afe-tivo corresponde ao segmento emocional ou senti-mental de uma atitude. Por fim, a vertente comporta-mental está relacionada à intenção de permitir-se de determinada maneira com relação a alguém, alguma coisa ou situação.

Para melhor compreensão, tomemos o seguinte exemplo. Algumas pessoas têm o hábito de fumar. E a pergunta que sempre se faz aos fumantes é o motivo pelo qual não declinam desta prática mesmo estando cientes de todos os malefícios à saúde cientificamente comprovados.

Ocorre que o fumante, em regra, tem plena cons-ciência de que seu hábito é prejudicial à saúde. Ou seja, o componente cognitivo está presente. Porém, como ele não sente que esta prática esteja minando seu organismo, continua a fumar. Contudo, se um dia o fumante ou uma pessoa próxima for vitimada por um enfisema ou internada com indícios de pro-blemas cardíacos decorrentes do tabagismo, então a porta para acessar o aspecto emocional será aberta: ao sentir o mal ao qual está se sujeitando, o indivíduo decidirá agir, mudando seu comportamento, deixan-do de fumar.

As pessoas acham que atitude é ação. Todavia, ati-tude é racionalizar, sentir e externar. E não se trata de um processo exógeno. É algo interno, que deve ocorrer de dentro para fora. Entre a conscientização e a ação, é necessário estar presente o sentimento como elo. Ou você sente, ou não muda.

Olhe para seu mercado e observe os casos de suces-so e fracasso. O que faz algumas empresas prospe-rar, ampliando sua carteira de clientes, faturamento, constituindo novas filiais, enquanto outras capitulam, caminhando paulatinamente em direção à falência? A resposta está na qualidade da gestão e nas decisões que os administradores tomam na condução de seus negócios.

Se você está em fase de transição – e normalmente es-tamos, sem nos aperceber disso – aceite o convite para refletir sobre suas atitudes. E corra o risco de ter ideias criativas e inovadoras, além de livrar-se das antigas.

Tom Coelho – consultor, autor, educador e conferencista E-mail: [email protected]

“A MAIOR DESCOBERTA DA MINHA GERAÇÃO É QUEQUALQUER SER HUMANO PODE MUDAR DE VIDA,

MUDANDO DE ATITUDE”. (WILLIAM JAMES)

GUIA DOS ASSOCIADOS30

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PNEUPAM LTDA.PAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5000

PNEUS NACIONAL LTDA.BARRO PRETO - TEL.: (31) 3274-4155FLORESTA - TEL.: 3273-5590FUNCIONÁRIOS - TEL.: 3281-2029PAMPULHA - TEL.: (31) 3427-4907

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