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Autor: Autor desconhecido, canção folclórica
Região: Espírito Santo
Fonte: 500 Canções Brasileiras, de Ermelinda A. Paz
Faixa: 10
Arranjo: Nailor Azevedo “Proveta”
Músicos: Edson José Alves – violãoAntônio Dias Carrasqueira – flauta Alexandre da Silva Silvério – fagoteNailor Azevedo “Proveta” – clarinete
Cantores: Analice de Almeida PereiraGuilherme Conceição SantanaEmily Rayane BalduinoJulia Rebouças Suares SantosLetícia Nascimento dos SantosLuiz Felipe Neves NavasNayara de Souza Bal
Regentes do coro: Daniel Reginato e Andressa Feigel
Pobre barqueiro
Eu sou filha de um pobre barqueiro
Fui criada nas ondas do mar
O meu berço é a proa de um barco
Navegando de noite ao luar
A remar, remar, remar, remar
C Am7 Dm Dm/C Eu sou filha de um pobre barqueiro Bm7(b5) G13 C G13 Fui criada nas ondas do mar C Am7 Dm A7 O meu berço é a proa de um barco Dm G13 C Am7Navegando de noite ao luar Dm/G C/G Dm/G C/GA remar, remar, remar, remar
Letra e harmonia
Letra
Partituras Melodia, harmonia e letra
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3ª AtividadeVamos ouvir
Vamos agora conhecer um tema que se chama “Pobre barqueiro”, que é cantado no estado do Espírito Santo.
Toque o tema duas vezes.
4ª AtividadeVamos cantar
Toque o tema outras duas vezes. Na primeira vez eles devem ouvir e cantar o tema interiormente, apenas imaginando que estão cantando. Na segunda eles devem efetivamente cantar.
Em seguida troque o CD do coro pelo CD de playbacks e coloque “Pobre barqueiro” sem a voz principal para ver se eles realmente aprenderam.
Aula 22Objetivos
Exercitar a marcação em compassos
ternários
Na sala de aula1ª AtividadeLição de casa: Apresentação dos resultados
Pergunte quem conseguiu encontrar o significado das palavras e expressões presentes na letra de “Sebastiana”. Compare as respostas.
Discuta com os alunos o fato das três expressões escolhidas fazerem referência a “se dançar errado”, “de um jeito esquisito” ou “de uma forma que chama a atenção”. Relembre que quando falamos sobre música e dança discutimos a relação entre um ritmo e uma dança correspondente. Mostre a eles que “o erro da Sebastiana” foi apenas “dançar uma dança diferente, fora do compasso, pulando como uma guariba”, o que deixou seu par um tanto desconfortável.
Pergunte se eles já viram ou conhecem alguém que dança de um jeito diferente ou estranho. Discuta esta questão: temos liberdade total na hora de dançar? O que é mais importante, o ritmo da dança ou a coreografia dos passos?
2ª AtividadeGrande pausa
Siga o roteiro sugerido no início do livro. Tente chegar a 1 minuto de silêncio absoluto.
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Faixa 10 – Pobre barqueiroEsse
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dático do projeto Orquestra Brasileira de São Salvador – Ano 2 Pronac 128789
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Histórias Narradas
PlaybackCoro
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Histórias Narradas
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Histórias Narradas
PlaybackCoro
O que você precisa saberO que são compassos ternários?
Os compassos ternários possuem três tempos, ou seja, a cada três pulsos temos um acento ou tempo forte. Tradicionalmente dizemos que nos compassos de três tempos o primeiro tempo é forte e os dois outros são fracos.
O compasso ternário é o compasso das valsas, que fizeram tanto sucesso em tempos passados. Seu acompanhamento é representado pelo famoso TUM tcha tcha TUM tcha tcha TUM tcha tcha...
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5ª AtividadeExercícios
Agora iremos utilizar o tema “Pobre barqueiro” para exercitar a marcação dos compassos ternários.
a. Primeiro ouça a canção e procure a pulsação. Marque com as palmas.
b. Depois sinta os acentos nos tempos. Veja se você sente algum tempo forte.
c. Provavelmente você irá marcar acentos como os indicados a seguir.
↓ ↓ ↓ ↓Eu sou filha de um pobre barqueiro
Fui criada nas ondas do mar
O meu berço é a proa de um barco
Navegando de noite ao luar
A remar, remar, remar, remar
Se, no entanto, você subdividir este pulso verá que ele é agrupado de três em três, o que configura um compasso ternário.
Faixa 10 – Pobre barqueiroEsse
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Histórias Narradas
PlaybackCoro
15 Veja as marcações a seguir:
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1Eu sou filha de’um pobre barqueiro
2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1Fui criada nas ondas do mar
2 3 1 2 3 1 2 1 2 3 1O meu berço é a proa de um barco
2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 Navegando de noite ao luar
2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 A remar, remar, remar, remar
d. Tente bater palmas marcando esses três tempos.
e. Tente bater palmas marcando o tempo 1 com uma palma grave e o 2 e 3 com palmas agudas.
Todos os exercícios acima propostos precisam ser trabalhados com calma. Não se preocupe com o tempo e nem em seguir adiante. Garanta que todos entenderam razoavelmente o que foi proposto, e que entender aqui significa conseguir fazer.
Observação importante para os professores que conhecem música e notação musical: A partitura de “Pobre barqueiro” está escrita em 6/8, que é um compasso binário composto. No entanto, como a música possui um andamento lento decidimos utilizá-la como exemplo de compasso ternário.
A mudança deve ser pensada da seguinte maneira:
Saímos de um contexto binário composto em 6/8...
...e passamos para uma notação em ternário simples em 3/4.
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Aula 23Objetivos
Introduzir a divisão dos instrumentos em
famílias e naipes
Introduzir o conceito de estruturação a quatro vozes
O que você precisa saberO que são famílias e naipes?
As famílias e naipes surgem com o desenvolvimento das orquestras. A partir do século XVIII as orquestras foram gradativamente crescendo no número de instrumentistas e aumentando a variedade de instrumentos. Esses instrumentos eram e são ainda hoje divididos em seções e naipes, sendo esta divisão baseada no tipo de som que produzem.
Para entendermos isso temos que recordar o conceito de divisão a quatro vozes explicado na aula 11 do Exercício 5. Vimos nesta aula que as vozes humanas se dividem em quatro – soprano, contralto, tenor e baixo – segundo sua região e extensão. Vimos também que quando esta divisão surge ela influencia a forma de se compor e estruturar a música vocal – e que quando os instrumentos passam a ter maior importância, a forma de se estruturar continua sendo essa mesma, ou seja, organizada em quatro vozes que vão do grave ao agudo. Por este motivo os projetistas e construtores de instrumento tiveram que desenvolver instrumentos capazes de tocar uma extensa gama de notas. No entanto, assim como a voz de uma única pessoa é incapaz de cantar dos sons graves do baixo até os sons agudos do soprano, com os instrumentos isso também é muito difícil (salvo exceções como o piano e o órgão). Desta maneira, para cada tipo de instrumento foram criados instrumentos semelhantes, menores e maiores, que produziam sons mais graves e mais agudos, permitindo a composição a
quatro vozes também nas orquestras e nos grupos de câmara. Esses instrumentos semelhantes no som, mas de tamanhos e extensão diferentes, são agrupados em famílias – família dos clarinetes, família dos trompetes, família das cordas, e assim por diante. A maioria das famílias é composta por quatro elementos que justamente imitam a divisão das vozes humanas.
A família de instrumentos é organizada na orquestra por naipes, sendo que cada naipe toca uma determinada melodia. Os naipes por sua vez são agrupados em seções – seção das cordas, seção dos sopros, e seção das percussões – citando as principais.
O que é um sax alto?
O sax alto é um instrumento da família dos saxofones que, apesar de ser feito de metal, está no grupo das madeiras. O motivo desta classificação é o fato de que seu som é produzido por uma palheta , que é um pequeno pedaço de bambu.
Veja a imagem de um sax alto prateado (ele pode ser dourado também) e a de uma palheta.
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Na sala de aula1ª AtividadeGrande pausa
Siga o roteiro sugerido no início do livro. Tente chegar a 30 segundos de silêncio total, mas avise aos alunos que só haverá uma tentativa.
2ª AtividadeVamos ouvir
Agora iremos conhecer o som de mais um dos instrumentos utilizados nas gravações dos CDs. Toque a faixa 32 do CD de plabacks e pergunte quem sabe qual instrumento está sendo tocando.
A resposta é sax alto.
Diga aos alunos que o instrumento em questão é chamado de “saxofone alto”. Explique que este instrumento faz parte da “família dos saxofones”, e que esses instrumentos apesar de serem construídos totalmente em metal são classificados no grupo das madeiras, junto com o fagote e o clarone. Isso se explica pelo fato de que eles
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Faixa 32 – Sax alto
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Histórias Narradas
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usam para produzir o som uma palheta, que é um pequeno pedaço de bambu. Na atividade seguinte falaremos mais sobre isso. Agora veja abaixo uma ilustração de um sax alto com o nome de suas partes.
3ª AtividadeVamos ler e discutir
Como assim? Um instrumento de metal reluzente – o saxofone – faz parte do grupo das madeiras! E da “família” dos saxofones? A flauta transversal, construída de metal e toda prateada, também é do grupo das madeiras? E o piano, que é um instrumento de cordas?! Parece muito confuso!
Vamos explicar melhor tudo isso.
Selecione alguns alunos para lerem o texto a seguir.
Os Instrumentos Musicais
Desde os primórdios da história da humanidade o homem fabrica instrumentos musicais. Esses instrumentos eram utilizados não apenas para fazer música, mas também para acompanhar as danças, procissões e cortejos, na realização de cerimônias religiosas e também na comunicação. Para se ter uma ideia deste hábito, foram descobertas flautas de osso que chegam a ter mais de 30.000 anos de idade! Os tambores também são muito antigos, mas como eram feitos de madeira e pele apodreceram ao longo do tempo, sobrevivendo apenas suas imagens pintadas nas cavernas. A quase totalidade das músicas de hoje precisam de instrumentos musicais para serem executadas, sendo que os instrumentos podem atuar tanto como solistas quanto como base, fazendo o acompanhamento. Bom, não podemos esquecer que temos as músicas exclusivamente vocais, nas quais apenas
vozes humanas são utilizadas. Aliás, uma curiosidade: os antigos achavam que o mais perfeito dos instrumentos musicais era a voz humana, porque ela era o único instrumento criado por Deus. Por isso que há muito tempo atrás, na Idade Média, só era permitido o som das vozes nas igrejas: eram os únicos “instrumentos” dignos de se louvar a Deus.Ao longo dos séculos, os músicos, a música, os instrumentos musicais e os construtores de instrumentos foram se aprimorando e transformando uns aos outros. Uma nova chave em um instrumento de sopro o tornava mais ágil, um novo tipo de corda dava mais brilho e maior sonoridade ao som dos violinos, novas técnicas de fundição permitiam a construção de tubos maiores e os sopros passavam a executar os sons graves, e assim por diante. A teoria musical e a harmonia foram se sofisticando e exigindo instrumentos mais afinados e precisos – assim, melhores instrumentos permitiam um discurso musical mais elaborado. As técnicas e a didática musical puderam se desenvolver cada vez mais, e o conhecimento da execução correta dos diversos instrumentos se universalizou, surgindo as diferentes escolas de interpretação. O público crescia e para uma audiência cada vez maior salas maiores e orquestras maiores eram necessárias. Bem mais tarde, já no século XX, o som passa a ser amplificado, surgem os instrumentos elétricos e complexos sistemas de amplificação com microfones, amplificadores e caixas de som. E assim, nesta história musical, todos se ajudam e se completam.Pelo conhecimento, pelas mãos e pela paixão de homens e mulheres, a música se desenvolveu e se transformou, transformando juntamente com ela os instrumentos musicais.
boquinhabraçadeira
Chave daOitava Superior
Pescoço
Chave Chave emSistemade Alpaca
CampânulaTuboprincipal
Chave deGuarda
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Classificação dos Instrumentos
Um dos jeitos de classificarmos um instrumento é através da forma com que o seu som é produzido. Existem nomes técnicos que indicam isso, como idiofone e cordofone – nomes bem estranhos que não precisamos nos preocupar em aprender ou decorar agora. Mas se pensarmos nos instrumentos veremos que não é tão difícil assim entendermos a sua forma de produzir o som, ou sua “forma de falar”. Vamos lá! “Fone” é um termo grego que significa “fala” ou “que fala”. Ele aparece em “microfone” e em “telefone”. Já o termo que vem antes de “fone” indica como o instrumento “fala”, ou seja, produz som.Cordofones são instrumentos que produzem o som através da vibração de cordas, como o violão, o cavaquinho e o violino. Membranofones são instrumentos que utilizam uma membrana para produzir o som, ou seja, instrumentos que tem uma pele como os tambores e atabaques, e o pandeiro. Aerofones são instrumentos que utilizam o ar para produzir os sons, assim, nesse grupo estão todos os sopros – nos quais o ar é assoprado por uma pessoa - e também a sanfona e o órgão, nos quais o ar é “assoprado” por um fole. Já os idiofones são instrumentos que produzem som através do próprio corpo, como os pratos de uma bateria e o agogô.Veremos a seguir como os instrumentos são divididos e agrupados em famílias.
As Famílias Instrumentais
Mas o que vem a ser uma “família de instrumentos”? O que determina o “parentesco” entre os instrumentos, afinal? De uma maneira simples podemos dizer que o que determina o parentesco entre os instrumentos é o timbre e a forma com que o som é produzido. Além disso, a sua função na orquestra, bem como seu tipo de construção, também contam.Na realidade o principal motivo de termos um grupo de instrumentos formando uma mesma família é que toda a música ocidental se desenvolveu a partir de uma escrita coral a quatro vozes, como vimos na aula 11. As nossas escalas e acordes, a harmonia propriamente dita, se originou deste tipo de estruturação, que se utiliza de quatro vozes com diferentes extensões: o baixo, o tenor, o contralto e o soprano, indo do grave para o agudo. Como vimos, em um coro os homens se encarregam das vozes baixo e tenor e as mulheres, do contralto e do soprano.Foi visto também que este esquema de divisão de vozes é transportado para os outros instrumentos e assim cada família, cada seção de uma orquestra possui instrumentos que vão dos sons graves aos sons agudos para que possamos explorar toda a variedade de notas e combinações de intervalos existentes na música.Vejamos no quadro abaixo as principais famílias instrumentais:(Obs.: Nas famílias os instrumentos estão relacionados do mais grave ao mais agudo.)
Família dos ViolinosViolinoViolaViolonceloContrabaixo
Família dos ClarinetesRequintaClarinete em SIbClarinete alto em MIbClarone
Família dos TrombonesTrombone TenorTrombone Baixo
Família das Tubas Eufônio (Bombardino)BombardãoHelicon
Família dos ViolõesCavaquinhoBandolimViolão Tenor ViolãoViolão 7 cordas
Família das FlautasPícoloFlauta em DóFlauta em SolFlauta Baixo
Família dos SaxofonesSopranoAltoTenorBarítono
Família dos TrompetesCornetTrompete em SIbFlugelhorn
Família dos OboésOboéCorne Inglês
Família dos FagotesFagoteContrafagote
Família das TrompasTrompa
Vocês podem perceber que algumas famílias têm mais membros do que outras. E que na família das trompas temos apenas um representante, a própria trompa! Por que isso? Existem razões históricas e musicais que explicam a preferência dos compositores e arranjadores por alguns instrumentos e algumas famílias, e também ocorre que algumas famílias se misturam às outras formando naipes e seções. A trompa, por exemplo, é na maioria das vezes combinada com os trompetes, os trombones e as tubas, participando ativamente da sonoridade de todos os metais.
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Atividades para casaPeça para os alunos cantarem o tema “Pobre barqueiro” em casa, marcando o compasso ternário com as palmas: tempo 1 palma grave, tempos 2 e 3 palma aguda.
Anotações
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