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Poder Judiciário do Estado de Alagoas
Escola Superior da Magistratura do Estado de Alagoas – ESMAL
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM SISTEMA DE REGISTRO DE
PREÇOS
Prof. Ricardo Schneider Rodrigues
06 e 07 de fevereiro de 2014
Escola Superior da Magistratura do Estado de Alagoas – ESMAL
Curso de Aperfeiçoamento em Sistema de Registro de Preços
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Prof. Ricardo Schneider Rodrigues
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1: Teoria e Legislação do Sistema de Registro de Preços.
1.1 Conceito – linhas gerais.
1.2 Base Legal e regulamentar.
1.3 Particularidades da legislação Estadual.
1.4 Inovações do Dec. Fed. n. 7.892/13.
1.5 Vantagens do SRP.
1.6 Desvantagens do SRP.
1.7 Análise do Dec. Fed. 7.892/12.
1.7 Legalidade e constitucionalidade da adesão / carona.
1.8 A Fiscalização pelo TCE/AL.
Dia 06/02 – 08h às 12 e das 14h às 18h.
Unidade 2: Prática do Sistema de Registro de Preços.
2.1 Implantação do SRP.
2.2 Levantamento e tratamento de dados.
2.3 Descrição do objeto, qualidade e definição de quantidades.
2.4 A ampla pesquisa.
2.5 Edital no SRP.
2.6 Formalização da obrigação.
2.7 Contrato.
2.8 Atualização de Preços.
2.9 Procedimento para adesão do carona.
Dia 07/02 – 08h às 12 e das 14h às 18h.
Avaliação:
Será realizada avaliação em grupo, no último dia do curso. Será permitida a consulta
à legislação e à apostila com as respectivas anotações feitas em aula. A consulta à doutrina não
será permitida.
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Unidade 1: Teoria e Legislação do Sistema de Registro de Preços.
1.1 CONCEITO – LINHAS GERAIS
“Conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de
serviços e aquisição de bens, para contratações futuras”. Dec. Fed. 7.892/13.
“Conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de
serviços e à aquisição de bens, para contratações futuras e eventuais”. Dec. Est. n.
3.744/07.
“Procedimento especial de licitação que se efetiva por meio de uma concorrência ou
pregão sui generis, selecionando a proposta mais vantajosa, com observância do
princípio da isonomia para eventual e futura contratação pela administração”(JACOBY,
p. 29).
“Instrumento destinado à eficiência no gerenciamento dos processos de contratação
pública, por meio do qual o vencedor da licitação assina ata de registro de preços,
comprometendo-se a oferecer por preço unitário o objeto licitado, de acordo com as
necessidades da Administração, dentro de quantidade prefixada no edital e dentro de
prazo também também prefixado nele, que não pode ultrapassar um ano” (NIEBUHR, p.
24).
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3 etapas: licitação, ata de registro de preços (ARP) e contrato.
Não é nova modalidade de licitação.
Não é dispensa ou inexigibilidade.
Principal característica: eventualidade da contratação se quiser, na quantidade que
quiser e quando quiser (almoxarifado virtual).
Trabalha com a ideia do “Just in time”: nada deve ser produzido, transportado ou
comprado antes do momento exato da necessidade (CGU).
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1.2 BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Base Legal:
Lei n. 8.666/93 (art. 15, inc. II, e segs).
Lei n. 10.191/01 (arts. 2º e 2-A): aquisição de produtos para ações de saúde no
âmbito do Ministério da Saúde.
Lei n. 12.462/11 (Arts. 29, III, e 32): RDC.
Base Regulamentar (federal):
Dec. Fed. n. 7.892/13 (Revogou os Dec. n. 3.931/01 e 4.342/02).
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1.3 PARTICULARIDADES DA LEGISLAÇÃO ESTADUAL
Art. 22, inc. XXVII, CR: comp. privativa União – normas gerais de licitação e
contratação.
Art. 15, § 3º, da Lei n. 8.666/93: SRP regulamentado por Decreto – peculiaridades
regionais. Impropriedade.
Art. 117 da Lei n. 8.666/93: aplicação ao PJ, no que couber (v. art. 96, I, “a”, da CR).
Doutrina. PL, PJ, TC e MP devem regulamentar o SRP, sendo facultado modelo federal.
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Lei n. 5.237/91: Dispõe sobre licitações e contratos administrativos e dá providências
correlatas. Aplica-se ao Poder Judiciário Estadual (art. 1º), determinando que sejam
respeitadas as normas gerais e disposições procedimentais estabelecidas pelo estatuto
próprio expedido pela União e correspondente legislação complementar. Não trata do
SRP (v. Anexo IV).
Dec. Est. n. 3.744/07 (alt. pelo Dec. n. 4.163/09): Regulamenta o Sistema de Registro
de Preços – SRP. Não se aplica ao Poder Judiciário Estadual, conforme seu art. 1º (v.
Anexo IV).
Ato Normativo n. 04, de 25 de abril de 2006: Regulamenta o SRP, no âmbito
do TJ/AL, pela aplicação do Decreto Federal revogado. Prevê a aplicação do modelo
federal do SRP ao TJ/AL (v. Anexo V)
Ato Normativo n. 25, de 1º de março de 2010: Dispõe sobre as normas de
contratação no âmbito do PJ/AL. Quanto ao SRP, trata apenas do carona (v. Anexo VI).
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CONCLUSÃO Ao utilizar o SRP, o PJ/AL deve observar como regra geral o modelo federal, previsto
no Decreto n. 7.892/2013, por força do Ato Normativo n. 04/2006.
Há exceção apenas quanto à adesão/carona à ARP, pois nesse tópico houve
regulamentação específica pelo PJ, por meio do Ato Normativo n. 25/2010.
Assim, em relação à disciplina da adesão/carona, aplica-se o modelo federal apenas no
que não conflitar com o regramento do PJ.
O PJ/AL pode – e é recomendável– regulamentar o SRP no seu âmbito de atuação de
forma diversa dos Decretos federal e estadual. Ex.: PJ/RJ; TRF1; TCE/PE.
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1.4 INOVAÇÕES DO DEC. FED. 7.892/13
Instituiu o procedimento de Intenção de Registro de Preços – IRP (art. 4º).
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Previu a aplicação de penalidades pelos órgãos participantes e não-participantes (art. 6º,
p. ú. e 33, § 7º).
Esclareceu a desnecessidade de reserva orçamentária antes do contrato (art. 7º, § 2º).
Obrigou que a minuta da ata de registro de preços integre o edital como anexo (art. 9º,
X).
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1.4 INOVAÇÕES DO DEC. FED. 7.892/13
Criou o “cadastro de reserva” (art. 11, I).
Eliminou a possibilidade de prorrogação da ata por prazo superior a um ano (art. 12).
Vedou os acréscimos ao quantitativo estabelecido na Ata (art. 12, § 1º).
Melhorou o procedimento relativo à adesão (art. 22).
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1.5 VANTAGENS DO SRP
Desnecessidade de dotação orçamentária (supera o contigenciamento de recursos).
Ata não se submete à vigência do crédito orçamentário (art. 57 da LL).
Atendimento de demandas de difícil previsibilidade. Ex: combustível, material de
expediente, pneus.
Redução dos estoques (e maior controle), dos custos e do número de licitações.
Controle de qualidade. Não há obrigatoriedade de se adquirir todo o quantitativo
licitado.
Evita o fracionamento de despesas. Planejamento.
Celeridade nas aquisições.
Maior transparência.
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1.6 DESVANTAGENS DO SRP
Complexidade da concorrência.
Mudanças nos recursos humanos, como para atualização de tabelas.
Impossibilidade de prever todos os itens.
Formação de cartéis.
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1.7 ANÁLISE DO DEC. FED. N. 7.892/13
ART. 1º - OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO.
Aquisição de bens e serviços. Legalidade. Art. 15. Interpretação sistêmica. Lei n.
10.520/02.
Tudo que for padronizado, mesmas especificações, só muda quantidade.
Utilidade para serviços novos ou em expansão. Ex.: lavanderia.
Administração direta não abrange os Poderes Legislativo, Judiciário, MP e TC.
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ART. 2º CONCEITOS
Conceitos de SRP, ARP, órgão gerenciador e órgão participante e órgão não participante.
ARP. Natureza. Art. 466 do CC.
ARP. Conteúdo.
Novidade. Conceito de órgão não participante.
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ART. 3º CABIMENTO
Contratações frequentes. Ex.: papel, copo descartável, cartucho de tinta, emissão de
passagem aerea.
Bens com entrega parcelada. Ex.: alimentos (validade), material de expediente.
Serviços remunerados por unidade de medida. Ex.: m2; homem-mês; hora (tradução);
diária.
Serviços em regime de tarefa (art. 6º, VIII, “d”, LL): mão-de-obra+peq. trabalhos+c/s
material. Ex.: fornecimento e instalação de divisória; chaveiro.
Mais de um órgão ou entidade. Economia de escala. Ex.: limpeza, manutenção, mat.
exp.; Lei n. 10.191/01; TJ/FUNJURIS/ESMAL.
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Quantitativo imprevisível. Maior utilidade. Usar estimativa. Deve indicar (art. 9º, II e
III).
Obras e serviços de engenharia? Objetos padronizados. Mesmo projeto básico. Unidades
definidas.
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Ex.1: instalação de cabos em rede de comunicação; manutenção e conservação de
rodovias; manutenção de imóveis.
Ex.2: obra determinada (prédio único); casas populares.
Requisito: manutenção do mesmo projeto básico e planilha de preços.
TCU. Acórdão 296/2007. SRP apenas para serviços comuns. Lei do Pregão. Equívoco.
Concorrência e técnica e preço (art. 7º, caput, e § 1º).
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TCU. Acórdão 2006/12. Vedação para obras e projetos de engenharia (serviços espec.).
Equívoco. Ex.: preço por m2. Celeridade.
Bens e serviços de informática. Omissão. Ausência de controvérsia.
Descabimento: objeto singular, sem padrão, outras variáveis além da quantidade.
Ex.: delegação de serviços públicos; permissão ou concessão de direito real de
uso de bem publico; locação de imóveis.
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ART. 4º IRP
TCU. Ac. 1793/11 – Pleno. Obrigação de divulgação prévia da intenção de registro para
evitar adesões.
Existia no comprasnet.
Consolidar informações sobre estimativa.
Confirmar objeto, quantidade, termo de referência ou projeto básico.
Manifestar concordância.
Favorece economia de escala, aumenta interesse do mercado e permite divisão do
trabalho.
Recomenda-se regulamentação semelhante.
GUIMARÃES: participam da IRP somente pessoas jurídicas da órbita federativa
instituidora do SRP. Autonomia federativa. É contra adesão.
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ART. 5º ÓRGÃO GERENCIADOR
Consolidação das informações = definir o objeto com suas características. Avaliar
justificativas. Padronização e racionalização.
Consolidar quantidades. Definir lote mínimo. Expectativa mensal e anual.
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Instrução: justificativas sobre descrição do objeto, parcelamento, locais de entrega,
elaborar minutas, laudos técnicos, autuar processo, etc.
Pesquisa de preço: prévia (art. 7º), atual, abrangente e parametrizada (qualid., quantid.,
local, etc.).
Dec. Estadual 3.744/07 com redação pelo Dec. 4.163/09, em seu art. 3º, § 2º,
define pesquisa de preços.
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Baliza: art. 15, V, LL – Administração Púb.: Ex.: Comprasnet; SICAF; ARPs; contrato
anterior.
Não exige pesquisa de campo mas recomenda-se.
Gerenciar ata: acompanhar o quantitativo já utilizado, autorizar adesões.
Renegociação somente pelo gerenciador. Vincula contratos futuros de participantes e
aderentes.
Contratações realizadas. Ato jurídico perfeito.
Participante ou carona podem negociar para reduzir preço antes da contratação.
Cada contratante fiscaliza e pune em relação aos seus contratos.
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ART. 6º ÓRGÃO PARTICIPANTE
Autoridade competente para aprovar: ordenador de despesas (regra).
Comunicação: não há forma específica. Email.
Penalidades: seus contratos. Informar ao gerenciador.
Indicar o gestor dos seus contratos (art. 67 da LL).
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ART. 7º LICITAÇÃO - MODALIDADE
Modalidades: concorrência ou pregão apenas. Previsão legal expressa.
Tipo: menor preço (regra) ou técnica e preço (exceção).
Pregão: obras e serviços de natureza comum (vedado para obras e serviços de
engenharia) de qualquer valor. Incomum = concorrência.
Técnica e preço (concorrência): bem ou serviço de informática ou serv. nat. predom.
intelectual (arts. 54, § 4º, e 46 da LL).
Prática: uso do pregão.
Vantagem da concorrência: formação do cadastro de reserva.
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Desnecessidade de dotação orçamentária para licitar. Expresso. Celeridade. Orient.
Norm. AGU 21/2009.
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ART. 8º PARCELAMENTO
Lotes (mesmo item): consumo médio mensal, calendário de requisições ou fixar lotes de
mais de um tamanho. Ex.: disquete: lote 01 = 01 unidade; lote 02 = 100 unidades.
Pesquisa de preço deve ser parametrizada por qtde. mínima, prazo e local.
Serviços: unidade (ex. homem/hora – eletricista, pedreiro) ou produto/resultado
pretendido (conservação/limpeza de determinada area).
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Lotes (itens diversos): TCU. Acórdão 1913/2013. Informativo 161. Atenção.
1. A licitação por lote, com a adjudicação pelo menor preço global, sem comprovação de
eventual óbice de ordem técnica ou econômica que inviabilize o parcelamento do objeto
em itens, caracteriza restrição à competitividade do certame, em vista do disposto nos
art. 15, inciso IV, e 23, § 1°, da Lei 8.666/93. Representação relativa à licitação conduzida
pelo Banco do Brasil S/A, mediante pregão para ata de registro de preços, destinada à
aquisição de equipamentos de ar condicionado tipo Split, para as dependências do banco
localizadas nos estados do Amap e Par , apontara, dentre outras irregularidades, possível
restrição à competitividade do certame. (...) Acórdão 1913/2013-Plenário, TC 004.526/2013-
9, relator Ministro José Múcio Monteiro, 24.7.2013. ___________________________________________________________________________
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ART. 9º EDITAL
Indicar a eventualidade das contratações.
Fixar de preço m ximo (≠ preço estimado). Recomendação. TCU. Acórdão 7021/12 – 2ª
C.
Orçamento estimado. Anexo. Art. 40, § 2º, II, da LL. TCU. Acórdão 7988/11 – 1ª
Câmara.
Pregão. Faculdade. TCU. Ac. n. 392/11 - Pleno.
Pregão. Orçamento. Obrigatoriedade. Inclusão no termo de referência ou edital ou
informar onde se pode obter. Art. 3º LL e Princ. Publicidade. TCU. Ac. 714/10.
Pleno.
Definir os critérios de aplicação da multa, sobre o objeto não executado ou executado
parcialmente.
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Indicar as penalidades expressamente e quem tem a competência para aplicar,
especialmente a declaração de idoneidade (art. 87, IV, § 3º), no âmbito do PJ.
Decreto anterior não previa expressamente minuta da ata como anexo.
Ilegalidades no edital. Responsabilização. Apenas do gerenciador.
Pesquisa de mercado periódica. Regulamento não define frequência. Disciplinar no
edital para fins dos arts. 17 a 19.
Menor desconto sobre tabela. Ex.: livros; peças automotivas; alimentos (CEASA);
passagem aerea.
Observar a disponibilidade das informações. Edital pode prever obrigação de
envio da tabela pelo fornecedor.
Valores não podem ser definidos pelos fornecedores, nem pela própria
Administração.
Somente considera estimativas do gerenciador e participante para fins de qualificação
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ART. 10 NOVA MANIFESTAÇÃO
Tanto no pregão quanto na concorrência não há empate, havendo regras específicas.
Gera a formação do “cadastro de reserva”, sem prejuízo da ordem de classificação.
Incompatibilidade com a sistemática do pregão (NIEBUHR. p. 92). Equívoco. Opção é
feita após etapa de lances e não na assinatura da ata. Após lances e antes de analisar
habilitação deve ser questionada a intenção de redução dos preços aos demais.
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ART. 11 CONDIÇÕES DO REGISTRO
Divulgação na internet e disponibilização durante vigência da ARP.
Registro de vários fornecedores, para o mesmo item/lote, com mesmo preço, para atingir
o total estimado. Dec. 3.931/01 (art. 6º). Revogado.
Atual: cadastro de reserva apenas para as situações dos arts. 20 e 21
(cancelamento do registro).
Registro de preços diferentes para o mesmo item/lote. Dec. 3.931/01 (art. 6º, pu): (i)
quantidade do primeiro não fosse suficiente; (ii) qualidade superior; (iii) justificativa;
(iv) comprovação da vantagem; e (v) valor inferior ao máximo admitido.
Atual: não admite registro de preços diversos.
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ART. 12 PRAZO DE VALIDADE DA ATA
O Decreto revogado admitia a prorrogação da Ata por mais de uma ano, quando
continuasse vantajosa (Art. 4º, § 2º). Ilegalidade.
Licitantes não são obrigados a aceitar prorrogação (JACOBY, p. 313).
Prorrogação deve estar prevista no edital.
Não se restabelecem os quantitativos iniciais. TCU. Ac. 991/2009 – Pleno.
Não há prazo mínimo (RDC = 3 meses).
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ART. 12 § 1º ADITAMENTO DA ATA
Quantitativo das atas não pode ser aditado. Decreto veda inclusive acréscimo do art. 65,
§ 1º, da LL – 25% / 50%).
Discussão: art. 65, § 1º, da LL, abrange só alteração quantitativa – dimensão do
objeto (I, “b”) – ou também qualitativa (I, “a”, e II, “a” até “d”) – técnica,
qualidade, especificações?
Apenas quantitativa. NIEBUHR (p. 96-103).
TCU. Decisão n. 215/99. Limita tanto a quantitativa como a qualitativa, mas para
qualitativa permite em caso excepcionalíssimo ultrapassar os limites do 65, § 1º.
Suma:
Ata não pode ser alterada (quantit. ou qualit.). JACOBY, p. 315.
Ata só pode sofrer alteração qualitativa, limitada ao disposto na Decisão do TCU.
NIEBUHR, p. 102.
Entendo que regulamento veda qualquer alteração da ata, mas permite a do
contrato.
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ART. 12 § 2º VIGÊNCIA DO CONTRATO
Regras gerais da LL. Vigência do crédito orçamentário (art. 57). Anualidade. Exceções:
plano plurianual, serviços contínuos (60 meses), locação, segurança nacional, etc.
Vantagem do SRP. Ata não adstrita ao crédito orçamentário. Possibilidade de diversas
contratações.
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ART. 12 § 3º ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS
Os contratos podem ser alterados normalmente, nos termos do art. 65, seja qualitativa,
seja quantitativamente.
Observar entendimento do TCU na Decisão n. 215/99 – Pleno. Limites do § 1º do 65
abrangem alteração qualitativa e quantitativa. Em casos excepcionais, a alteração
qualitativa pode superar os limites do § 1º.
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ART. 13 ASSINATURA DA ATA
Não há adjudicação. Após a homologação, há o registro por meio da ARP.
Para NIEBUHR (p. 89), basta fornecedores assinarem a ata. A administração não
contrairia obrigações. Equívoco. Art. 16. Preferência.
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ART. 13 P. Ú. ASSINATURA DA ATA RECUSADA
Discussão – recusa em assinar contrato:
Art. 64, § 2º, da LL: convoca remanescentes para assinar nas mesmas condições
do primeiro, inclusive preço.
Art. 4º, inc. XXIII c/c XVI, da Lei n. 10.520: examina ofertas subsequentes e
qualificação na ordem de classificação até que uma atenda ao edital (preço do
primeiro colocado não vincula).
Diferença: na LL deve aceitar preço do primeiro colocado. No pregão a proposta
é analisada novamente, independente do primeiro colocado e basta atender ao
edital.
SRP – recusa em assinar ata (não contrato):
Deve aceitar as mesmas condições do primeiro colocado.
Regra específica prevalece sobre gerais (NIEBUHR contrário).
Atentar que se for pregão para SRP na convocação dos remanescentes deverá
analisar também a habilitação.
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ART. 14 PUBLICIDADE
Publicidade como requisito para eficácia da ata.
Art. 11, II: preço e fornecedores pela internet durante toda vigência da ata.
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Art. 15, § 2º, LL: publicação trimestral na imprensa oficial dos preços registrados
(extrato).
JACOBY Art. 16 da LL. Atenção: publicidade mensal das compras feitas, não da
ARP.
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ART. 14 P.Ú. PENALIDADE PARA RECUSA
JACOBY. Penalidade do art. 81 da LL. Equipara ata ao contrato. Descumprimento total:
Art. 81. A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato, aceitar ou
retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela
Administração, caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida,
sujeitando-o às penalidades legalmente estabelecidas.
Art. 87. Inexecução total ou parcial: advertência, multa, suspensão temporária de
participação em licitação ou declaração de inidoneidade.
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ART. 15 FORMALIZAÇÃO
Minuta sempre integrará edital (art. 9º, VIII, Dec. e 62, § 1º, LL).
Contrato obrigatório (art. 62, LL):
Valor acima de R$80 mil ou de R$150 mil (obras e serv. engenharia).
Exceção (§ 4º):
A critério da administração, qualquer valor, para compra com entrega imediata e
integral de bens, sem obrigação futura, como assistência técnica.
Entrega imediata (art. 40, § 4º, LL): até 30 dias a partir da proposta.
No SRP, recomenda edital definir 30 dias da requisição ou ordem de entrega ao
fornecedor.
Observar valor de cada contratação e não da ARP toda.
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ART. 16 DIREITO DE PREFERÊNCIA
Facultatividade decorre da LL (art. 15, § 4º). Essência do SRP. Deve constar no edital.
Lei assegura possibilidade de outros meios (art. 15, § 4º). Ex.:
Nova licitação. Ex: demanda eventual passa a ser certa e integral. Da expectativa
mensal de 30 computadores surge a necessidade de aquisição de 360 de uma
única vez. Economia de escala.
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Dispensa. Emergência. Medicamento. Epidemia. Fornecedor registrado não tem
capacidade para fornecer o total registrado de uma única vez. Art. 24, inc. IV
(JACOBY, p. 321).
Em nova licitação e em igualdade de condições, a preferência é do fornecedor
registrado. Indicar no edital.
Fornecedor registrado pode participar da nova licitação. Muda de expectativa para
“certeza”. Na licitação ordin ria, revogação é excepcional (art. 49 LL – fato
superveniente comprovado).
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ART. 17 REVISÃO DOS PREÇOS DA ATA
Situação diversa da do art. 12, § 1º, que trata de acréscimos à ARP e não de revisão.
Edital deve prever realização periódica de pesquisa de mercado para comprovar
vantajosidade (art. 9º, XI, Dec. e art. 15, § 3º, II).
Alterações significativas a maior ou a menor negociação (gerenciador). Sempre
consensual.
Publicação trimestral com preços novos na imprensa oficial (art. 15, § 2º).
Só previu a revisão (art. 65, II, “d”) dos preços na ata (reequilíbrio), não o reajuste
(periódico, índices definidos) ou repactuação (serviços continuados – IN MPOG n.
02/08, art. 37).
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Na pesquisa observar mesmas condições:
Regularidade fiscal;
Preço exequível, não ofertas temporárias;
Condições em quantidade e regularidade.
É negociação. Preço novo pode não corresponder exatamente ao de mercado. Parâmetro:
preços praticados junto à Adm. Púb. (art. 15, V). Justificar diferenças (art. 113, LL).
Negociação infrutífera. Sem penalidade. Cancela ou revoga registro.
Avaliar conveniência de realizar licitação paralela à ARP.
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ART. 18 REDUÇÃO PREÇO REGISTRADO
Preço registrado torna-se superior ao de mercado = prejuízo para Administração.
Motivo superveniente.
Redução ao valor praticado pelo mercado. V. art. 15, V, da LL. Preço praticado pela
Adm. Possibilidades:
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Aceita reduzir. Novo preço registrado e publicado.
Não aceita reduzir. Liberação sem penalidade (cancelamento do seu registro, art.
20, III).
Aceita redução mas não iguala ao mercado. Suspende negociação e procura
remanescentes. Sugere-se negociação coletiva. Possibilidade de aceitar preço não-
ideal: análise custo benefício + justificativa (art. 113, LL).
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ART. 19 AUMENTO DO PREÇO REGISTRADO
Preço registrado torna-se inferior ao de mercado = prejuízo para o fornecedor.
Aumento do preço. Literalidade do art. 19. Interpretação sistêmica. Arts. 17 e 65, II, “d”,
da LL. Possibilidade pela via da negociação (consensual). (NIEBUHR, p. 109;
JACOBY, p. 325-326).
Possibilidades:
Adm. aceita aumentar. Pesquisa de mercado e negociação. V. art. 15, V, da LL.
Novo preço é registrado e publicado.
Adm. não aceita aumentar. Negociação infrutífera. Liberação sem penalidade, se
comunicação foi anterior ao pedido e for confirmada a veracidade dos motivos e
comprovantes (cancelamento do registro, art. 21, II). Negocia com demais
fornecedores.
Revoga a ARP (não é cancelamento) , se todas negociações falharem (art. 19, p.
ú.). Nova licitação ou dispensa, se couber.
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ART. 20 CANCELAMENTO DO REGISTRO
Cancelamento não é sanção, mas providência administrativa, fundada no art. 15, § 3º, II,
da LL (controle do SRP).
Penas que ensejam cancelamento :
LL: suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de
contratar (Administração); e declaração de inidoneidade para licitar ou contratar
(Administração Pública).
Atenção: art. 6º, XI e XII, LL. Administração Pública (ampla e todas
esferas) x Administração (concreta). TCU. Dec. N. 352/98. JACOBY, fl.
194.
Pregão: impedimento de licitar e contratar. Só na Administração. Art. 7º, Lei
10.520/02. JACOBY, p. 212.
Contraditório e ampla defesa, exceto se por não reduzir o preço.
Ato do órgão gerenciador.
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ART. 21 FATO SUPERVENIENTE
Interesse Público (JACOBY, p. 330):
Motivada e por escrito.
Fato superveniente ao SRP ou julgamento.
Comprovado.
Pertinente e suficiente a justificar.
A pedido (JACOBY, p. 331):
Fato necessário, não decorra de culpa do devedor.
Fato superveniente e inevitável.
Irresistível, fora do alcance do poder humano.
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ART. 21 CASO FORTUITO / FORÇA MAIOR
Exemplos:
É: rompimento contratual do exportador estrangeiro com fornecedor. Não é:
representante não ter conseguido firmar contrato com fabricante.
É: incêndio em depósito de mercadorias. Não é: deterioração decorrente da perda
da validade.
É: greve; operação-padrão. Não é: negligência dos empregados.
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ART. 22 ADESÃO - CARONA
Considerações sobre legalidade e constitucionalidade do procedimento serão vistas
posteriormente.
Novo Decreto incorporou algumas restrições defendidas pelo TCU e AGU, como a
vedação às adesões ilimitadas.
Vantajosidade: objeto atenda às necessidades (TCU. Ac. 2.557/10); a quantidade
suficiente; e preço, a partir de pesquisa de mercado própria (TCU. Ac. 1793/11 – Pleno).
Sugere-se elaborar termo de referência ou equivalente antes de buscar ata para adesão,
tal como art. 14 do AN 25/10 do TJ/AL e TCU Ac. 2764/10 – Pleno.
Órgão gerenciador deve fazer o controle do saldo de itens que ainda podem ser objeto de
adesão. O aderente deve informar na consulta o quantitativo que pretende adquirir.
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ART. 22 §§ 3º A 5º LIMITES
Novidade:
Limite de 100% da quantidade registrada por órgão/entidade.
No total de adesões, só pode ser fornecido até o quíntuplo do quantitativo de cada
item registrado, desde que previsto no edital. Omissão no edital impede adesões.
Não há limite de quantos órgãos podem aderir, apenas limite quanto ao objeto.
O Dec. Estadual 3.744/07 já previa o limite de 100% por órgão, mas limitava às cinco
primeiras adesões / contratações (art. 14, p.ú).
Deve existir a primeira contratação para evitar SRP “fabricadas” apenas para adesões.
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ART. 22 §§ 6º AO 9º ADESÃO
TCU. Ac. 6511/09 – 1ª C.; Ac. 1793/11 – Pleno; e AGU pela ON 21/09 vedavam adesão
por órgão federal à ARP de outras esferas. Argumento: publicidade, art. 21, I, LL. (V.
também art. 4º, inc. I, Lei. 10.520/02).
NIEBUHR, p. 148-149. Contrário. Publicidade diferente mas não inferior.
Raciocínio TCU: TJ/AL só pode aderir à ARP federal, do Estado de Alagoas e dos
Municípios que usem DOE/AL.
Não se admite aditivo à Ata aderida. Admite-se alteração meramente periférica,
pequenos ajustes. Ex.: mudança na cor do uniforme.
A adesão deve ser precedida de análise pela assessoria jurídica do aderente.
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Art. 22 ADESÃO
Deve ser formalizado ato de adesão e publicado na imprensa oficial e internet (art. 15, §
2º, LL e 11, II, e 14 do Dec).
TCU. Sistema “S”. Acórdão 1192/10. Veda adesão. Não seguem LL.
Responsabilização do aderente por ilegalidades na licitação.
Não pode ser responsabilizado. Contudo, nula licitação, nula a SRP e a adesão
também deve ser anulada. NIEBUHR, p. 152.
TCU. Ac. 1487/07. Pleno. Quando forem detectadas falhas na licitação, não deve
haver a adesão.
Recomendação. Analisar ilegalidades “gritantes” no edital e na ARP antes de
aderir. Ex.: se há previsão do quantitativo destinado às adesões (art. 22, §4º).
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1.8 LEGALIDADE e CONSTITUCIONALIDADE DA ADESÃO / CARONA
Jurisprudência do TCU. Evolução:
Ac. 1487/07: determinou que fossem estabelecidos limites às adesões ilimitadas,
por ferir princípios da competição e da igualdade de condições. Perda da
economia de escala.
Ac. 1793/11: obrigação de divulgação prévia da intenção de registro para evitar
adesões.
Ac. 1233/12: Novo entendimento. Quantitativo a ser contratado por adesões não
pode superar o limite previamente fixado no edital.
Ac. 2692/12 (Info. 126): novos limites para adesão (edital) só valem a partir de
1º.01.2013.
Ac. 855/13 (Info. 147): após Dec. 1.892/13, é vedada a adesão se não houver a
estimativa prévia no edital. Implicitamente, admitiu o atual regulamento de
adesão com as restrições novas.
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Argumentos pela inconstituc./ ilegalidade (NIEBUHR):
Princípio da legalidade: Art. 37, caput. Sem previsão legal. Art. 84, inc. IV, CR.
Extrapola competência regulamentar. Violação formal. Previsão legal sanaria
vício.
Princípio da isonomia: Art. 5º, caput. Todos têm direito à licitação. Art. 37, XXI,
CR. Licitação é regra. Fornecedor tem direito de saber que será contratante
previamente.
Princípio da vinculação ao edital: Art. 3º, caput, e 41, caput, da LL. Não-surpresa.
Não apenas quantitativos, mas entidade contratante não estar indicada no edital.
Princípio da moralidade e da impessoalidade: “risco excessivo e despropositado”:
lobby, tráfico de influência e favorecimento pessoal. Muita liberdade para gestor
escolher se adere ou não.
Princípio da economicidade: perde economia de escala. Ex.: 3.000 computadores
vendidos ao preço de 500.
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Outros argumentos (JUSTEN):
Infração à disciplina da habilitação: realizada com base nas contratações
estimadas e não nas adesões.
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Ofensa ao princípio da licitação: Art. 37, XXI, hipótese de dispensa sem previsão
legal.
Violação ao limite legal de ampliação dos quantitativos: Art. 65, §§ 1º e 2º, da LL.
Ofensa ao princípio republicano: particular que tem benefício da economia de
escala.
A partir do novo Decreto, entendo que vício mais grave que persiste é o da ausência de
previsão legal.
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Outros TCs (NIEBUHR, p. 135-138):
TCE/MT - Ac. 475/07: adesão é legítima, até o montante previsto na ARP mais
25% (art. 65, § 1º, LL).
TC/DF – Proc. 35.501/05: pela validade da adesão.
TCE/SP – Proc. 38240/026/08: contrário à adesão.
TCE/SC –Prejulgado n. 1895: pela ilegalidade da adesão.
TCE/PR – Ac. 984/11: adesão depende de previsão em lei nacional (art. 22,
XXVII, CR).
No TCE/AL: oscila, sem posição clara.
No MPC/AL: entendimentos diversos.
Sugestão: formular consulta ao TCE/AL para ter “segurança jurídica”: pelo Chefe do
Poder; indicando dúvida na aplicação de dispositivos legais ou regulamentares; e não
versar sobre caso concreto.
Constitui prejulgamento de tese: Súmula 110 do TCU.
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1.9 A FISCALIZAÇÃO PELO TCE/AL
Princípio constitucional da prestação de contas: arts. 34, VII, “d”; 35, inc. II; 70,
parágrafo único; 71, II e IV; e 75 da CR/88; art. 56, § 1º, II, da LRF (ADI 2238 –
suspenso).
Lei Orgânica TCE/AL (Lei est. N. 5.604/94), art. 38, I, “b”, e II, “e” até “g”:
fiscalização sobre editais, atos, contratos, congêneres, competindo-lhe receber cópias
dos editais, contratos, documentos pertinentes e outros que julgar necessários.
Res. Normativa TCE/AL n. 002/2003 (Calendário das Obrigações dos Gestores
Públicos) – prazos para PJ, PL e MP:
Processos licitatórios: até 30 dias após encerramento do mês.
Contratos: até 30 dias após encerramento do mês.
Sanções / consequências: multa, declaração de inidoneidade de licitante, inabilitação
para ocupar cargo em comissão ou função pública, rejeição de contas (inelegibilidade) e
imputação de débito.
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Unidade 2: Prática do Sistema de Registro de Preços.
2.1 IMPLANTAÇÃO DO SRP
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2.2 LEVANTAMENTO E TRATAMENTO DE DADOS
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2.3 DESCRIÇÃO DO OBJETO, QUALIDADE E QUANTIDADES
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2.4 A AMPLA PESQUISA
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2.5 EDITAL NO SRP
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2.6 FORMALIZAÇÃO DA OBRIGAÇÃO
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2.7 CONTRATO
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2.8 ATUALIZAÇÃO DE PREÇOS
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2.9 PROCEDIMENTO PARA ADESÃO DO CARONA
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BIBLIOGRAFIA:
FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. Sistema de Registro de Preços e Pregão
Presencial Eletrônico. V. 7. 5. ed. ver. atual. e ampl. Belo Horizonte: Fórum, 2013.
GUIMARÃES, Edgar. NIEBUHR, Joel de Menezes. Registro de Preços: aspectos
práticos e jurídicos. 2. ed. rev. e atual. Belo Horizonte: Fórum, 2013.
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos
Administrativos. 14. ed. São Paulo: Dialética, 2010, p. 207.
BITTENCOURT, Sidney. Licitação de Registro de Preços: comentários ao Decreto n.
7.892, de 23 de janeiro de 2013. 3. ed. rev. e atual. Belo Horizonte: Fórum, 2013.
BRASIL. Controladoria-Geral da União (CGU). Sistema de Registro de Preços:
perguntas e respostas. Brasília, 2011.
CONTATO: [email protected]
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ANEXO I LEI FEDERAL Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993
Seção V
Das Compras
Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada
caracterização de seu objeto e indicação dos recursos
orçamentários para seu pagamento, sob pena de
nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver
dado causa.
Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:
I - atender ao princípio da padronização, que imponha
compatibilidade de especificações técnicas e de
desempenho, observadas, quando for o caso, as
condições de manutenção, assistência técnica e
garantia oferecidas;
II - ser processadas através de sistema de registro de
preços;
III - submeter-se às condições de aquisição e
pagamento semelhantes às do setor privado;
IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas
necessárias para aproveitar as peculiaridades do
mercado, visando economicidade;
V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos
órgãos e entidades da Administração Pública.
§ 1o O registro de preços será precedido de ampla
pesquisa de mercado.
§ 2o Os preços registrados serão publicados
trimestralmente para orientação da Administração, na
imprensa oficial.
§ 3o O sistema de registro de preços será
regulamentado por decreto, atendidas as
peculiaridades regionais, observadas as seguintes
condições:
I - seleção feita mediante concorrência;
II - estipulação prévia do sistema de controle e
atualização dos preços registrados;
III - validade do registro não superior a um ano.
§ 4o A existência de preços registrados não obriga a
Administração a firmar as contratações que deles
poderão advir, ficando-lhe facultada a utilização de
outros meios, respeitada a legislação relativa às
licitações, sendo assegurado ao beneficiário do
registro preferência em igualdade de condições.
§ 5o O sistema de controle originado no quadro geral
de preços, quando possível, deverá ser informatizado.
§ 6o Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar
preço constante do quadro geral em razão de
incompatibilidade desse com o preço vigente no
mercado.
§ 7o Nas compras deverão ser observadas, ainda:
I - a especificação completa do bem a ser adquirido
sem indicação de marca;
II - a definição das unidades e das quantidades a serem
adquiridas em função do consumo e utilização
prováveis, cuja estimativa será obtida, sempre que
possível, mediante adequadas técnicas quantitativas de
estimação;
III - as condições de guarda e armazenamento que não
permitam a deterioração do material.
§ 8o O recebimento de material de valor superior ao
limite estabelecido no art. 23 desta Lei, para a
modalidade de convite, deverá ser confiado a uma
comissão de, no mínimo, 3 (três) membros.
Art. 16. Será dada publicidade, mensalmente, em
órgão de divulgação oficial ou em quadro de avisos de
amplo acesso público, à relação de todas as compras
feitas pela Administração Direta ou Indireta, de
maneira a clarificar a identificação do bem comprado,
seu preço unitário, a quantidade adquirida, o nome do
vendedor e o valor total da operação, podendo ser
aglutinadas por itens as compras feitas com dispensa e
inexigibilidade de licitação. (Redação dada pela Lei nº
8.883, de 1994)
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica
aos casos de dispensa de licitação previstos no inciso
IX do art. 24. (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
(...)
Art. 24. É dispensável a licitação:
(...)
VII - quando as propostas apresentadas consignarem
preços manifestamente superiores aos praticados no
mercado nacional, ou forem incompatíveis com os
fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em
que, observado o parágrafo único [§ 3º] do art. 48
desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a
adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não
superior ao constante do registro de preços, ou dos
serviços;
(...)
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Art. 43. A licitação será processada e julgada com
observância dos seguintes procedimentos:
(...)
IV - verificação da conformidade de cada proposta
com os requisitos do edital e, conforme o caso, com os
preços correntes no mercado ou fixados por órgão
oficial competente, ou ainda com os constantes do
sistema de registro de preços, os quais deverão ser
devidamente registrados na ata de julgamento,
promovendo-se a desclassificação das propostas
desconformes ou incompatíveis;
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ANEXO II DECRETO FEDERAL Nº 7.892, DE 23 DE JANEIRO DE 2013
Regulamenta o Sistema de Registro de Preços previsto
no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da
atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV,
da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 15
da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e no art. 11
da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002,
DECRETA:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º As contratações de serviços e a aquisição de
bens, quando efetuadas pelo Sistema de Registro de
Preços - SRP, no âmbito da administração pública
federal direta, autárquica e fundacional, fundos
especiais, empresas públicas, sociedades de economia
mista e demais entidades controladas, direta ou
indiretamente pela União, obedecerão ao disposto
neste Decreto.
Art. 2º Para os efeitos deste Decreto, são adotadas as
seguintes definições:
I - Sistema de Registro de Preços - conjunto de
procedimentos para registro formal de preços relativos
à prestação de serviços e aquisição de bens, para
contratações futuras;
II - ata de registro de preços - documento vinculativo,
obrigacional, com característica de compromisso para
futura contratação, em que se registram os preços,
fornecedores, órgãos participantes e condições a serem
praticadas, conforme as disposições contidas no
instrumento convocatório e propostas apresentadas;
III - órgão gerenciador - órgão ou entidade da
administração pública federal responsável pela
condução do conjunto de procedimentos para registro
de preços e gerenciamento da ata de registro de preços
dele decorrente;
IV - órgão participante - órgão ou entidade da
administração pública federal que participa dos
procedimentos iniciais do Sistema de Registro de
Preços e integra a ata de registro de preços; e
V - órgão não participante - órgão ou entidade da
administração pública que, não tendo participado dos
procedimentos iniciais da licitação, atendidos os
requisitos desta norma, faz adesão à ata de registro de
preços.
Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser
adotado nas seguintes hipóteses:
I - quando, pelas características do bem ou serviço,
houver necessidade de contratações frequentes;
II - quando for conveniente a aquisição de bens com
previsão de entregas parceladas ou contratação de
serviços remunerados por unidade de medida ou em
regime de tarefa;
III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a
contratação de serviços para atendimento a mais de
um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou
IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível
definir previamente o quantitativo a ser demandado
pela Administração.
CAPÍTULO II
DA INTENÇÃO PARA REGISTRO DE PREÇOS
Art. 4º Fica instituído o procedimento de Intenção de
Registro de Preços - IRP, a ser operacionalizado por
módulo do Sistema de Administração e Serviços
Gerais - SIASG, que deverá ser utilizado pelos órgãos
e entidades integrantes do Sistema de Serviços Gerais
- SISG, para registro e divulgação dos itens a serem
licitados e para a realização dos atos previstos nos
incisos II e V do caput do art. 5º e dos atos previstos
no inciso II e caput do art. 6º.
§ 1º A divulgação da intenção de registro de preços
poderá ser dispensada nos casos de sua inviabilidade,
de forma justificada.
§ 2º O Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão editará norma complementar para
regulamentar o disposto neste artigo.
CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS DO ÓRGÃO
GERENCIADOR
Art. 5º Caberá ao órgão gerenciador a prática de todos
os atos de controle e administração do Sistema de
Registro de Preços, e ainda o seguinte:
I - registrar sua intenção de registro de preços no
Portal de Compras do Governo federal;
II - consolidar informações relativas à estimativa
individual e total de consumo, promovendo a
adequação dos respectivos termos de referência ou
projetos básicos encaminhados para atender aos
requisitos de padronização e racionalização;
III - promover atos necessários à instrução processual
para a realização do procedimento licitatório;
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IV - realizar pesquisa de mercado para identificação
do valor estimado da licitação e consolidar os dados
das pesquisas de mercado realizadas pelos órgãos e
entidades participantes;
V - confirmar junto aos órgãos participantes a sua
concordância com o objeto a ser licitado, inclusive
quanto aos quantitativos e termo de referência ou
projeto básico;
VI - realizar o procedimento licitatório;
VII - gerenciar a ata de registro de preços;
VIII - conduzir eventuais renegociações dos preços
registrados;
IX - aplicar, garantida a ampla defesa e o
contraditório, as penalidades decorrentes de infrações
no procedimento licitatório; e
X - aplicar, garantida a ampla defesa e o contraditório,
as penalidades decorrentes do descumprimento do
pactuado na ata de registro de preços ou do
descumprimento das obrigações contratuais, em
relação às suas próprias contratações.
§ 1º A ata de registro de preços, disponibilizada no
Portal de Compras do Governo federal, poderá ser
assinada por certificação digital.
§ 2º O órgão gerenciador poderá solicitar auxílio
técnico aos órgãos participantes para execução das
atividades previstas nos incisos III, IV e VI do caput.
CAPÍTULO IV
DAS COMPETÊNCIAS DO ÓRGÃO
PARTICIPANTE
Art. 6º O órgão participante será responsável pela
manifestação de interesse em participar do registro de
preços, providenciando o encaminhamento ao órgão
gerenciador de sua estimativa de consumo, local de
entrega e, quando couber, cronograma de contratação
e respectivas especificações ou termo de referência ou
projeto básico, nos termos da Lei nº 8.666, de 21 de
junho de 1993, e da Lei nº 10.520, de 17 de julho de
2002, adequado ao registro de preços do qual pretende
fazer parte, devendo ainda:
I - garantir que os atos relativos a sua inclusão no
registro de preços estejam formalizados e aprovados
pela autoridade competente;
II - manifestar, junto ao órgão gerenciador, mediante a
utilização da Intenção de Registro de Preços, sua
concordância com o objeto a ser licitado, antes da
realização do procedimento licitatório; e
III - tomar conhecimento da ata de registros de preços,
inclusive de eventuais alterações, para o correto
cumprimento de suas disposições.
Parágrafo único. Cabe ao órgão participante aplicar,
garantida a ampla defesa e o contraditório, as
penalidades decorrentes do descumprimento do
pactuado na ata de registro de preços ou do
descumprimento das obrigações contratuais, em
relação às suas próprias contratações, informando as
ocorrências ao órgão gerenciador.
CAPÍTULO V
DA LICITAÇÃO PARA REGISTRO DE PREÇOS
Art. 7º A licitação para registro de preços será
realizada na modalidade de concorrência, do tipo
menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou
na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520,
de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de
mercado.
§ 1º O julgamento por técnica e preço poderá ser
excepcionalmente adotado, a critério do órgão
gerenciador e mediante despacho fundamentado da
autoridade máxima do órgão ou entidade.
§ 2o Na licitação para registro de preços não é
necessário indicar a dotação orçamentária, que
somente será exigida para a formalização do contrato
ou outro instrumento hábil.
Art. 8º O órgão gerenciador poderá dividir a
quantidade total do item em lotes, quando técnica e
economicamente viável, para possibilitar maior
competitividade, observada a quantidade mínima, o
prazo e o local de entrega ou de prestação dos
serviços.
§ 1º No caso de serviços, a divisão se dará em função
da unidade de medida adotada para aferição dos
produtos e resultados, e será observada a demanda
específica de cada órgão ou entidade participante do
certame.
§ 2º Na situação prevista no § 1º, deverá ser evitada a
contratação, em um mesmo órgão ou entidade, de
mais de uma empresa para a execução de um mesmo
serviço, em uma mesma localidade, para assegurar a
responsabilidade contratual e o princípio da
padronização.
Art. 9º O edital de licitação para registro de preços
observará o disposto nas Leis nº 8.666, de 1993, e nº
10.520, de 2002, e contemplará, no mínimo:
I - a especificação ou descrição do objeto, que
explicitará o conjunto de elementos necessários e
suficientes, com nível de precisão adequado para a
caracterização do bem ou serviço, inclusive definindo
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as respectivas unidades de medida usualmente
adotadas;
II - estimativa de quantidades a serem adquiridas pelo
órgão gerenciador e órgãos participantes;
III - estimativa de quantidades a serem adquiridas por
órgãos não participantes, observado o disposto no § 4º
do art. 22, no caso de o órgão gerenciador admitir
adesões;
IV - quantidade mínima de unidades a ser cotada, por
item, no caso de bens;
V - condições quanto ao local, prazo de entrega, forma
de pagamento, e nos casos de serviços, quando
cabível, frequência, periodicidade, características do
pessoal, materiais e equipamentos a serem utilizados,
procedimentos, cuidados, deveres, disciplina e
controles a serem adotados;
VI - prazo de validade do registro de preço, observado
o disposto no caput do art. 12;
VII - órgãos e entidades participantes do registro de
preço;
VIII - modelos de planilhas de custo e minutas de
contratos, quando cabível;
IX - penalidades por descumprimento das condições;
X - minuta da ata de registro de preços como anexo; e
XI - realização periódica de pesquisa de mercado para
comprovação da vantajosidade.
§ 1º O edital poderá admitir, como critério de
julgamento, o menor preço aferido pela oferta de
desconto sobre tabela de preços praticados no
mercado, desde que tecnicamente justificado.
§ 2º Quando o edital previr o fornecimento de bens ou
prestação de serviços em locais diferentes, é facultada
a exigência de apresentação de proposta diferenciada
por região, de modo que aos preços sejam acrescidos
custos variáveis por região.
§ 3º A estimativa a que se refere o inciso III do caput
não será considerada para fins de qualificação técnica
e qualificação econômico-financeira na habilitação do
licitante.
Art. 10. Após o encerramento da etapa competitiva,
os licitantes poderão reduzir seus preços ao valor da
proposta do licitante mais bem classificado.
Parágrafo único. A apresentação de novas propostas
na forma do caput não prejudicará o resultado do
certame em relação ao licitante mais bem classificado.
CAPÍTULO VI
DO REGISTRO DE PREÇOS E DA VALIDADE DA
ATA
Art. 11. Após a homologação da licitação, o registro
de preços observará, entre outras, as seguintes
condições:
I - será incluído, na respectiva ata, o registro dos
licitantes que aceitarem cotar os bens ou serviços com
preços iguais ao do licitante vencedor na sequência da
classificação do certame;
II - o preço registrado com indicação dos fornecedores
será divulgado no Portal de Compras do Governo
federal e ficará disponibilizado durante a vigência da
ata de registro de preços; e
III - a ordem de classificação dos licitantes registrados
na ata deverá ser respeitada nas contratações.
§ 1º O registro a que se refere o caput tem por objetivo
a formação de cadastro de reserva, no caso de
exclusão do primeiro colocado da ata, nas hipóteses
previstas nos arts. 20 e 21.
§ 2º Serão registrados na ata de registro de preços,
nesta ordem:
I - os preços e quantitativos do licitante mais bem
classificado durante a etapa competitiva; e
II - os preços e quantitativos dos licitantes que tiverem
aceito cotar seus bens ou serviços em valor igual ao do
licitante mais bem classificado.
§ 3º Se houver mais de um licitante na situação de
que trata o inciso II do § 2º, serão classificados
segundo a ordem da última proposta apresentada
durante a fase competitiva.
Art. 12. O prazo de validade da ata de registro de
preços não será superior a doze meses, incluídas
eventuais prorrogações, conforme o inciso III do § 3º
do art. 15 da Lei nº 8.666, de 1993.
§ 1º É vedado efetuar acréscimos nos quantitativos
fixados pela ata de registro de preços, inclusive o
acréscimo de que trata o § 1º do art. 65 da Lei nº
8.666, de 1993.
§ 2º A vigência dos contratos decorrentes do Sistema
de Registro de Preços será definida nos instrumentos
convocatórios, observado o disposto no art. 57 da Lei
nº 8.666, de 1993.
§ 3º Os contratos decorrentes do Sistema de Registro
de Preços poderão ser alterados, observado o disposto
no art. 65 da Lei nº 8.666, de 1993.
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§ 4º O contrato decorrente do Sistema de Registro de
Preços deverá ser assinado no prazo de validade da
ata de registro de preços.
CAPÍTULO VII
DA ASSINATURA DA ATA E DA
CONTRATAÇÃO COM FORNECEDORES
REGISTRADOS
Art. 13. Homologado o resultado da licitação, os
fornecedores classificados, observado o disposto no
art. 11, serão convocados para assinar a ata de registro
de preços, dentro do prazo e condições estabelecidos
no instrumento convocatório, podendo o prazo ser
prorrogado uma vez, por igual período, quando
solicitado pelo fornecedor e desde que ocorra motivo
justificado aceito pela administração.
Parágrafo único. É facultado à administração, quando
o convocado não assinar a ata de registro de preços no
prazo e condições estabelecidos, convocar os licitantes
remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo
em igual prazo e nas mesmas condições propostas
pelo primeiro classificado.
Art. 14. A ata de registro de preços implicará
compromisso de fornecimento nas condições
estabelecidas, após cumpridos os requisitos de
publicidade.
Parágrafo único. A recusa injustificada de fornecedor
classificado em assinar a ata, dentro do prazo
estabelecido neste artigo, ensejará a aplicação das
penalidades legalmente estabelecidas.
Art. 15. A contratação com os fornecedores
registrados será formalizada pelo órgão interessado
por intermédio de instrumento contratual, emissão de
nota de empenho de despesa, autorização de compra
ou outro instrumento hábil, conforme o art. 62 da Lei
nº 8.666, de 1993.
Art. 16. A existência de preços registrados não obriga
a administração a contratar, facultando-se a realização
de licitação específica para a aquisição pretendida,
assegurada preferência ao fornecedor registrado em
igualdade de condições.
CAPÍTULO VIII
DA REVISÃO E DO CANCELAMENTO DOS
PREÇOS REGISTRADOS
Art. 17. Os preços registrados poderão ser revistos em
decorrência de eventual redução dos preços
praticados no mercado ou de fato que eleve o custo
dos serviços ou bens registrados, cabendo ao órgão
gerenciador promover as negociações junto aos
fornecedores, observadas as disposições contidas na
alínea “d” do inciso II do caput do art. 65 da Lei nº
8.666, de 1993.
Art. 18. Quando o preço registrado tornar-se superior
ao preço praticado no mercado por motivo
superveniente, o órgão gerenciador convocará os
fornecedores para negociarem a redução dos preços
aos valores praticados pelo mercado.
§ 1º Os fornecedores que não aceitarem reduzir seus
preços aos valores praticados pelo mercado serão
liberados do compromisso assumido, sem aplicação de
penalidade.
§ 2º A ordem de classificação dos fornecedores que
aceitarem reduzir seus preços aos valores de mercado
observará a classificação original.
Art. 19. Quando o preço de mercado tornar-se
superior aos preços registrados e o fornecedor não
puder cumprir o compromisso, o órgão gerenciador
poderá:
I - liberar o fornecedor do compromisso assumido,
caso a comunicação ocorra antes do pedido de
fornecimento, e sem aplicação da penalidade se
confirmada a veracidade dos motivos e comprovantes
apresentados; e
II - convocar os demais fornecedores para assegurar
igual oportunidade de negociação.
Parágrafo único. Não havendo êxito nas negociações,
o órgão gerenciador deverá proceder à revogação da
ata de registro de preços, adotando as medidas
cabíveis para obtenção da contratação mais vantajosa.
Art. 20. O registro do fornecedor será cancelado
quando:
I - descumprir as condições da ata de registro de
preços;
II - não retirar a nota de empenho ou instrumento
equivalente no prazo estabelecido pela Administração,
sem justificativa aceitável;
III - não aceitar reduzir o seu preço registrado, na
hipótese deste se tornar superior àqueles praticados no
mercado; ou
IV - sofrer sanção prevista nos incisos III ou IV do
caput do art. 87 da Lei nº 8.666, de 1993, ou no art. 7º
da Lei nº 10.520, de 2002.
Parágrafo único. O cancelamento de registros nas
hipóteses previstas nos incisos I, II e IV do caput será
formalizado por despacho do órgão gerenciador,
assegurado o contraditório e a ampla defesa.
Art. 21. O cancelamento do registro de preços poderá
ocorrer por fato superveniente, decorrente de caso
fortuito ou força maior, que prejudique o cumprimento
da ata, devidamente comprovados e justificados:
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I - por razão de interesse público; ou
II - a pedido do fornecedor.
CAPÍTULO IX
DA UTILIZAÇÃO DA ATA DE REGISTRO DE
PREÇOS POR ÓRGÃO OU ENTIDADES NÃO
PARTICIPANTES
Art. 22. Desde que devidamente justificada a
vantagem, a ata de registro de preços, durante sua
vigência, poderá ser utilizada por qualquer órgão ou
entidade da administração pública federal que não
tenha participado do certame licitatório, mediante
anuência do órgão gerenciador.
§ 1º Os órgãos e entidades que não participaram do
registro de preços, quando desejarem fazer uso da ata
de registro de preços, deverão consultar o órgão
gerenciador da ata para manifestação sobre a
possibilidade de adesão.
§ 2º Caberá ao fornecedor beneficiário da ata de
registro de preços, observadas as condições nela
estabelecidas, optar pela aceitação ou não do
fornecimento decorrente de adesão, desde que não
prejudique as obrigações presentes e futuras
decorrentes da ata, assumidas com o órgão
gerenciador e órgãos participantes.
§ 3º As aquisições ou contratações adicionais a que se
refere este artigo não poderão exceder, por órgão ou
entidade, a cem por cento dos quantitativos dos itens
do instrumento convocatório e registrados na ata de
registro de preços para o órgão gerenciador e órgãos
participantes.
§ 4º O instrumento convocatório deverá prever que o
quantitativo decorrente das adesões à ata de registro
de preços não poderá exceder, na totalidade, ao
quíntuplo do quantitativo de cada item registrado na
ata de registro de preços para o órgão gerenciador e
órgãos participantes, independente do número de
órgãos não participantes que aderirem.
§ 5o O órgão gerenciador somente poderá autorizar
adesão à ata após a primeira aquisição ou contratação
por órgão integrante da ata, exceto quando,
justificadamente, não houver previsão no edital para
aquisição ou contratação pelo órgão gerenciador.
§ 6º Após a autorização do órgão gerenciador, o
órgão não participante deverá efetivar a aquisição ou
contratação solicitada em até noventa dias, observado
o prazo de vigência da ata.
§ 7º Compete ao órgão não participante os atos
relativos à cobrança do cumprimento pelo fornecedor
das obrigações contratualmente assumidas e a
aplicação, observada a ampla defesa e o contraditório,
de eventuais penalidades decorrentes do
descumprimento de cláusulas contratuais, em relação
às suas próprias contratações, informando as
ocorrências ao órgão gerenciador.
§ 8º É vedada aos órgãos e entidades da
administração pública federal a adesão a ata de
registro de preços gerenciada por órgão ou entidade
municipal, distrital ou estadual.
§ 9º É facultada aos órgãos ou entidades municipais,
distritais ou estaduais a adesão a ata de registro de
preços da Administração Pública Federal.
CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 23. A Administração poderá utilizar recursos de
tecnologia da informação na operacionalização do
disposto neste Decreto e automatizar procedimentos
de controle e atribuições dos órgãos gerenciadores e
participantes.
Art. 24. As atas de registro de preços vigentes,
decorrentes de certames realizados sob a vigência do
Decreto nº 3.931, de 19 de setembro de 2001, poderão
ser utilizadas pelos órgãos gerenciadores e
participantes, até o término de sua vigência.
Art. 25. Até a completa adequação do Portal de
Compras do Governo federal para atendimento ao
disposto no § 1º do art. 5º, o órgão gerenciador deverá:
I - providenciar a assinatura da ata de registro de
preços e o encaminhamento de sua cópia aos órgãos
ou entidades participantes; e
II - providenciar a indicação dos fornecedores para
atendimento às demandas, observada a ordem de
classificação e os quantitativos de contratação
definidos pelos órgãos e entidades participantes.
Art. 26. Até a completa adequação do Portal de
Compras do Governo federal para atendimento ao
disposto nos incisos I e II do caput do art. 11 e no
inciso II do § 2º do art. 11, a ata registrará os licitantes
vencedores, quantitativos e respectivos preços.
Art. 27. O Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão poderá editar normas complementares a este
Decreto.
Art. 28. Este Decreto entra em vigor trinta dias após a
data de sua publicação.
Art. 29. Ficam revogados:
I - o Decreto nº 3.931, de 19 de setembro de 2001; e
II - o Decreto nº 4.342, de 23 de agosto de 2002.
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Brasília, 23 de janeiro de 2013; 192º da Independência
e 125º da República.
DILMA ROUSSEFF
Miriam Belchior
DOU de 23.1.2013
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ANEXO III LEI ESTADUAL Nº 5.237, DE 17 DE JULHO DE 1991.
DISPÕE SOBRE LICITAÇÕES E CONTRATOS
ADMINISTRATIVOS E DÁ PROVIDENCIAS
CORRELATAS.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS;
Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º As licitações convocadas e realizadas pelos
órgãos e entidades dos Poderes Públicos Estaduais,
bem assim os contratos administrativos que venham
estes a celebrar e a executar, observarão a disciplina
desta lei, respeitadas as normas gerais e disposições
procedimentais estabelecidas pelo estatuto próprio
expedido pela União e correspondente legislação
complementar.
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ANEXO IV DECRETO ESTADUAL Nº 3.744, DE 9 DE OUTUBRO DE 2007
REGULAMENTA O SISTEMA DE REGISTRO
DE PREÇOS – SRP, PREVISTO NO ART. 15 DA
LEI FEDERAL Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE
1993, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS,
no uso das atribuições que lhe conferem os incisos
IV e VI do art. 107 da Constituição Estadual e nos
termos do disposto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21
de junho de 1993, e tendo em vista o que mais
consta no Processo Administrativo nº 41015-
17968/2007,
DECRETA:
Art. 1º As contratações de bens e serviços, quando
processadas através do Sistema de Registro de
Preços – SRP, no âmbito da Administração Pública
Estadual direta, autárquica e fundacional, dos
fundos especiais, das empresas públicas e das
sociedades de economia mista e das demais
entidades controladas, direta ou indiretamente, pelo
Estado de Alagoas, obedecerão ao disposto neste
Decreto.
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ANEXO V ATO NORMATIVO N. 04/2006 – TJ/AL
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições
legais e regimentais e tendo em vista as disposições
dos artigos 15, 34 e 115, da Lei 8.666/93, de 21 de
junho de 1993 e alterações introduzidas pelas Leis nºs
8.883/94, 9.648/98 e 9.854/99,
RESOLVE:
Art 1º - Regulamentar o SISTEMA DE
REGISTRO DE PREÇOS, previsto no inciso II, art
.15 da Lei nº 8.666/93, no âmbito deste Tribunal,
através da aplicação do Decreto Federal nº 3.931,
de 19 de setembro de 2001, alterado pelo Decreto
Federal nº 4.342, de 23 de agosto de 2002.
Art 2º- Determinar que, nas licitações e contratações
diretas promovidas por este Tribunal, para fins de
habilitação de fornecedores de bens e prestadores de
serviços, pessoas físicas ou jurídicas, os servidores
responsáveis consultem o SISTEMA DE
CADASTRAMENTO UNIFICADO DE
FORNECEDORES- SICAF, instituído pela Instrução
Normativa nº 05, do Ministério de Estado da
Administração Federal e Reforma do Estado, de 21 de
julho de 1995, e suas alterações posteriores.
Art 3º- Autorizar que seja permitida a participação de
interessados não cadastrados no SICAF, os quais
deverão atender os requisitos estabelecidos nos artigos
27 a 32, da Lei 8.666/93 e suas alterações posteriores.
Art.4º- As disposições deste Ato entram em vigor na
data de sua publicação.
Publique-se.
Desembargador ESTÁCIO LUIZ GAMA DE LIMA
Presidente
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ANEXO VI ATO NORMATIVO N. 25/2010 – TJ/AL
ADESÃO/CARONA A ATAS DE REGISTRO DE
PREÇOS
Art. 14. Tratando-se de pedido de adesão a atas de
registro de preços, por parte deste Poder, a unidade
requisitante encaminhará o devido processo à
Subdireção-Geral, contendo no projeto básico/termo
de referência a descrição exata do material que se
pretende adquirir, justificando sua necessidade.
Art. 15. A Subdireção-Geral, em recebendo o processo
de adesão procederá da seguinte forma:
a) identificar a existência de ata de registro de preços
vigente que atenda às exigências da unidade
requisitante;
b) verificar a vantajosidade dos preços registrados,
através do Departamento Central de Aquisições -
DCA;
c|) manifestar o interesse junto ao órgão gerenciador
da Ata, para que este indique os possíveis
fornecedores e respectivos preços a serem praticados,
bem como, fazer anexar a concordância do
fornecedor;
d) após informação do órgão gerenciador e a aceitação
do fornecimento pelo beneficiário da ata, observadas
as condições nela estabelecidas e na legislação
pertinente, o processo deverá ser encaminhado à
reserva orçamentária;
e) encaminhar para análise da DIACI, evoluindo à
Procuradoria;
f) emitido o parecer jurídico, remeter à Presidência
para autorização, empós, se positivo, à unidade
financeira para a emissão da nota de empenho;
g) efetuado o empenho, a unidade financeira devolve à
Subdireção-Geral para preenchimento da ata de
registro e/ou contrato, nos termos do órgão
gerenciador;
h) após assinatura da Presidência, publica-se o extrato;
i) formalidades cumpridas, tornem os autos à unidade
requisitante para recebimento do material ou prestação
do serviço.
Art. 16. Todos os contratos que não forem de
execução imediata ou que envolverem obras e serviços
deverão ser acompanhados de planilha de custos,
especificações técnicas, cronograma físico-financeiro,
projetos, conforme o caso, e demais itens disponíveis
desde o certame.
Art. 17. Nos casos de pedido de adesão a ata de
registro de preços oriunda deste Tribunal por parte de
outros Órgão Públicos, estes deverão manifestar seu
interesse para que seja indicado os possíveis
fornecedores e respectivos preços a serem praticados,
que será providenciado pela Subdireção-Geral junto à
Presidência.