Poema Do Velho Blesa

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  • 7/25/2019 Poema Do Velho Blesa

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    Anacoreta, monge, asceta, cenobita,Alheio ao pulular de atra multido,No bratro loquaz de acerva confusoEu s vivo cismando, em ignorada cripta.E quero, almejo, sinto; meu corao palpita;Sou gladiador cansado, porm, vencido, no!Aspiro a ser feliz, mas que desejo vo.

    Se encontro s os frutos de seara maldita!E, embora eu nunca tenha nem nome nem histria,Continuarei na senda do mais puro ideal,Mito falaz talvez, miragem ilusria,Sem elmo nem couraa, no meio do areal,Para alcanar um dia a verdadeira glria,O prmio ao justo, ao bom; a glria perenal.