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POÉTICAS DAS REDES <CICLO DE WORKSHOPS SOBRE ARTE E TECNOLOGIA > REDE > INTERNET> 26/07/2008 - NETART ORIENTAÇÃO: CLÁUDIO BUENO INTERNET LIVRE – SESC POMPÉIA Agradecimento: Salete dos Anjos e Jayme Paez Data visualisation of a social network - Felix Heinen

POÉTICAS DAS REDES REDE > INTERNET>

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Data visualisation of a social network - Felix Heinen. POÉTICAS DAS REDES REDE > INTERNET> 26/07/2008 - NETART ORIENTAÇÃO: CLÁUDIO BUENO INTERNET LIVRE – SESC POMPÉIA Agradecimento: Salete dos Anjos e Jayme Paez. < índice >. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: POÉTICAS DAS REDES   REDE > INTERNET>

POÉTICAS DAS REDES <CICLO DE WORKSHOPS SOBRE ARTE E TECNOLOGIA > REDE > INTERNET>

26/07/2008 - NETART

ORIENTAÇÃO: CLÁUDIO BUENOINTERNET LIVRE – SESC POMPÉIA

Agradecimento: Salete dos Anjos e Jayme Paez

Data visualisation of a social network - Felix Heinen

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< índice >

1. Conceitos gerais sobre Netart2. Apresentação de trabalhos práticos

Esta apresentação se divide em duas grandes áreas:

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< conceitos >

Internet art projects are art projects for which the Net is both a sufficient and necessary condition of viewing/expressing/participating. Internet art can also happen outside the purely technical structure of the internet, when artists use specific social or cultural traditions from the internet in a project outside of it. Internet art is often, but not always, interactive, participatory and based on multimedia in the broadest sense.– definition by Steve Dietz, former curator in new media at the Walker Art Center in Minneapolis

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Media art

Redes de comunicação

interfaces

espaço

tempo

interatividade

códigonumérico

Hibridação do sujeito e da máquina (E. Couchot)

Arte e tecnologia

mapeamento

hackativismo

obra aberta (U. Eco)

Circuitos

efêmero

descontínuomovimento

virtual

performance

Arquitetura de informaçãodinamismo

interator

comutação

happening

sistema

tags

metatags

indexadores

compartilhamento

links

desmaterialização

Second life. Será?

autoria

precário

processo

acaso

Público / privado

spam

avatares

Paisagens informacionais

Remix

blogs

artivismo

arte generativa

Deslocamento

Mídia locativa

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< conceitos >

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< procedimentos >

Algumas “ferramentas” e procedimentos disponíveis ao Netartista:

1.Programação / código;2.Redes sociais, locais e globais;3.Potencial de atualização e fluxo autônomos, da rede;4.Subversão de interfaces, normalmente colocadas pelo mainstream5.Rearticulação de conteúdo e remix6.Banco de dados7.API8.Dados sociais9.Transmissão10.Compartilhamento11.Vias informacionais12.Dispositivos móveis

Sob estas possibilidades de prática artística em rede, surgem movimentos como: software arte, arte generativa, spam arte, poéticas do código, hackativismo, mapeamentos, performances, etc.

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< procedimentos >

O [meio] de produção utilizado pelo netartista, é inevitavelmente um meio ocupado por uma rede social, o que naturalmente gera suas aproximações ainda mais fortes com temáticas que resignificam o espaço destas relações, sejam elas físicas, virtuais ou misturadas. Desta forma, estabelece uma grande diferença dos meios utilizados pelas artes tradicionais como a pintura, escultura, etc.

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< procedimentos >

Arte em rede se dá na sistematização, processamento e regras definidas pelo artista. Mesmo quando a obra demanda a presença de seus co-autores para sua completude, a presença do artista se reforça na utilização da plataforma e das regras criadas para o acontecimento destas interações e partilhas.

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< interatividade e co-autoria >

A interatividade se tornou status quo das artes tecnológicas e telemáticas, que a partir da avaliação dos seus níveis de abertura (Julio Plaza), adquire maior ou menor valor, devido à uma inclusão mais ou menos íntegra do participador.

Quais as reais vantagens de uma obra interativa, que não sejam possíveis por uma arte em rede autônoma, que inclui o outro, mesmo sem a interação dele?

Atualmente, com o auto grau de autonomia das redes em se atualizarem e incluirem o outro para a obra, mesmo que este outro não saiba e não esteja se sentindo co-autor, os conceitos sobre interatividade, parecem precisar de atualização, ou simplesmente tiveram o seu valor reduzido.

Exemplos de trabalhos que lidam com esta autonomia das máquinas são: Imaginário #1 de Cláudio Bueno e Deslocamentos de Denise Agassi.

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< ubiquidade e a distribuição>

As mídias conectivas, ou seja, aquelas que tornam um sujeito “acessável”, de qualquer ponto, a qualquer momento, tomaram o tecido social, já não é mais possível negá-las, cabendo agora, repensar as suas formas de utilização, funcional, estética e poética.

As novas lógicas e formas de distribuição de informação (twitter, youtube, feeds de notícias…) que consideram uma informação não mais unidirecional, mas múltipla e polifônica, fornecida por várias fontes ou vozes, incentivando a alta produção de “conteúdo” por parte dos usuários desta rede, nos fazem repensar questões como a rearticulação deste grande depósito que se tornou a rede, as noções de presença, de tempo, do que realmente alterou nas formas de comunicar;

Ou será que, com toda a autonomia dada pela internet, vivemos sob a luz dos grandes meios de comunicação, detentores de uma voz que continua ditando e/ou influenciando os temas que serão debatidos?

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< práticas artísticas na rede>

< mapeamentos e representações>Estes trabalhos se tornaram quase uma mania, são muito bons articuladores da estrutura da rede, em suas representações imagéticas e cartográficas, dos fluxos de informação e de presenças isoladas e compartilhadas.

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< práticas artísticas na rede>

Listening History – Lee Byronhttp://megamu.com/work/listeninghistory/hue2d

Visual Complexityhttp://www.visualcomplexity.com

Data visualization of social network - Felix Heinenhttp://www.felixheinen.de/020.html

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< práticas artísticas na rede>

< poéticas do código >Em geral, estes trabalhos lidam com imagens formadas puramente no processamento dos algorítimos. Que às vezes são decodificados em imagens estáticas, e outras, transformados em imagens dinâmicas e generativas. Também são evidenciados nestes trabalhos, a transformação e contato entre códigos, da linguagem verbal, de programação e visual.

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< práticas artísticas na rede>

Proce55ing.orgwww.proce55ing.org

Dimitre Limahttp://dmtr.org/mtv/

Poétrica - Gisele Beiguelmanhttp://www.poetrica.net/portugues/poetrica_tele.htm

Links relacionados à artista: www.desvirtual.com.brEgoscópio: http://www.pucsp.br/%7Egb/portfolio/web/egoscopio/video.htm

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< práticas artísticas na rede>

< hackativismo >Trabalhos que em geral “invadem” sistemas desautorizados e modificam suas estruturas. Às vezes para evidenciar o quanto estas estruturas são frágeis, outras vezes para modificar o sentido, a ordem das coisas.

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< práticas artísticas na rede>

FTP Permutations – Eva e Franco Matteshttp://www.0100101110101101.org/home/ftpermutations/index.html

Cyber Patrol [to surf and protect]http://www.irational.org/tttp/pirates/Illegal.html

Cyberdemons Mission Statementhttp://www.irational.org/heath/disinformation/cyber-demon.html

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< práticas artísticas na rede>

< redes sociais >Neste caso, o foco está para os artistas que articulam ou rearticulam o sentido do que é produzido pelas redes sociais online, intervindo e furando o bloqueio destas redes, a fim de gerar uma nova informação, re-significada.

Page 18: POÉTICAS DAS REDES   REDE > INTERNET>

< net art >YourLifeOurMoviehttp://www.yourlifeourmovie.org/net/A partir do input de uma TAG no campo disponível, o sistema busca imagens no Flickr e remixa num fluxo contínuo, criando outras tags independentemente de um novo input do usuário. O Trabalho é desenvolvido pelo artista multimídia Fernando Velazquez.

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< net art >youTAG [www.youtag.org]Em tempo de tags, metatags e indexadores de busca, o quê é o nome da 'coisa' e o quê é o nome possível da representação da 'coisa'? O que acontece nas vísceras dos search engines?Que tipo de sentido é produzido quando tudo passa a ser regido pelas formas de indexação atuais?

A partir de palavras, frases ou títulos, digitados ou selecionados pelos usuários, o sistema busca vídeos no Youtube e cria um novo vídeo remixado, composto por 3 vídeos.

Sou responsável pelo desenvolvimento tecnológico e de interface do trabalho, ao lado do grupo Interfaces Críticas, sob direção de Lucas Bambozzi.

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< net art >

Controle PerdidoEm tempo de comunidades, fotologs e blogs, surgem questões como a super exposição de informações pessoais na

rede, perdendo o controle daquilo que está publicado e do número de instituições que possuem os nossos dados.

Como acontece

Através de um programa de oficina de prática artística, os alunos são convidados a capturar imagens de seus amigos na internet, criar um email

anônimo, manipular as imagens capturadas e gerar uma imagem animada com a frase “CONTROLE PERDIDO!”.

Ao receber as imagens, se espera que as pessoas se deêm conta do espaço aberto da rede, um espaço onde tudo pode ser manipulado,

compartilhado, alterado, ‘invadido’, acessado.

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< net art >

Imaginário #1Imaginário #1 é uma máquina de ler e pensar imagens, a partir de poemas previamente selecionados e imagens encontradas na rede Internet através de interface com o Google.

O trabalho cria um embate entre o pensar maquínico e da mente, ou seja, entre aquilo que é lido e imaginado pelo "espectador" e exibido pela rede/computador, estabelecendo um fluxo contínuo de ler e pensar imagens populares no contemporâneo. Um imaginário coletivo, carregado de diferentes sentidos para as coisas do mundo, que não caberiam dentro de uma única mente humana.

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< net art >

Pontos de Encontro > Deslocamentos #2 [Torre Eiffel]Neste trabalho, a artista Denise Agassi lida com as semelhanças encontradas em vídeos do Youtube, das diversas pessoas subindo a torre. Grande parte das pessoas focalizam exatamente o mesmo ponto, ou seja, o que se enxerga é uma hegemonia de pontos de vistas sobre as coisas, mesmo numa sociedade supostamente democráticas e “plural”, da multiplicidade, etc. Quanto mais vídeos a artista encontra, maior é o loop gerado.

BombaA artista Claudia Sandoval deixa uma suposta bomba na porta de um elevador dentro da Galeria Ouro Fino, em São Paulo, e transmite todo o acontecimento via Yahoo Live!

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< práticas artísticas na rede>

< mídias locativas >Pode-se definir Mídia locativa como um conjunto de tecnologias e processos info-comunicacionais cujo conteúdo informacional vincula-se a um lugar específico. Trata-se de processos de emissão e recepção de informação a partir de um determinado local, o que implicará em uma relação entre lugares e dispositivos móveis sem precedentes, pois há uma emissão de informação digital a partir de lugares/objetos, que é processada por artefatos digitais móveis de comunicação. Esse relacionamento loco-midiático cria novas formas do urbano pois permite uma escrita, releitura, apropriação e resignificação das cidades.

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< práticas artísticas na rede>

Oakland Crimespottinghttp://oakland.crimespotting.org/

Benedict Oneillhttp://dev.benedictoneill.com/bbc/

Flagrhttp://www.flagr.com/

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< voz de quem? – mídias locativas >canal*MOTOBOY [www.zexe.net/saopaulo]A partir de celulares com câmeras, o artista espanhol Antoni Abad dá a voz aos motoboys de São Paulo, possibilitando que eles transmitam em tempo real, o que está acontecendo no dia a dia deles, sem o filtro da grande imprensa. O material produzido é publicado imediatamente no site http://www.zexe.net/SAOPAULO

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claudio buenoArtista multimídia, pesquisador em arte e tecnologia, com foco em processos de criação em rede. É mestrando em Artes Visuais na ECA-USP, com o projeto "Poéticas da rede" sob orientação do Prof. e artista, Gilbertto Prado. Em 2006 concluiu a pós-graduação Lato sensu pelo Senac em Criação de Imagem e Som em Meios eletrônicos, orientado pela Prof. Dra. Priscila Arantes. Integra a equipe de desenvolvimento do youTAG, em exposição no Emoção Art.ficial 4.0 - Itaú Cultural, sob direção de Lucas Bambozzi; participou do FILE Symposium 2007 com o grupo de estudos em Arte e Tecnologia da FASM, coordenado pela Prof. Dra. Christine Mello; desenvolve também outras atividades como publicação de textos, exposições, palestras e projetos de internet comerciais.

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