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Especialização em “Polícia e Segurança Pública” Estudos Sociais de Polícia

“Polícia e Segurança Pública” · criminalidade já que comumente eles cuidam de um crime e partem em seguida para cuidar de outro. Trabalham em um ... Outra consequência operacional

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Especialização em

“Polícia e Segurança Pública”

Estudos Sociais de Polícia

Corpo Docente:

Leon Denis da Costa

Função

Policial

Pós-graduação em “Polícia e Segurança Pública”

Objetivos

Discutir a função da polícia;

Apresentar a multiplicidade de funções exercidas pelapolícia;

Discutir a problemática de descrever a função policial;

Distinguir os métodos dos objetivos da polícia;

Apresentar os múltiplos objetivos da polícia;

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A polícia como degrau do sistema de justiça criminal:

A prática policial é altamente dependente do sistema de justiçacriminal e relaciona-se quase que inextricavelmente com suasoperações [...] Assim, pode-se explicar, entre outras coisas, atendência da polícia em qualificar um percentual altíssimo de suasatividades como sendo de atividades ligadas à criminalidade.(GOLDSTEIN, 2003, p.37-38)

[...] a forte ligação que a polícia tem com o sistema acabafazendo com que no imaginário popular, trabalho policial esistema de justiça sejam quase sinônimos.

A função da polícia é incrivelmente complexa. O alcance totaldas responsabilidades policiais é extraordinariamente amplo.

Entre tantas outras, estas são algumas das descobertas maisimportantes a respeito da polícia feitas pela American BarFoundation:O trabalho policial era altamente afetado pelo funcionamento dosoutros órgãos do sistema de justiça criminal, sendo, também,dependente deles. Da mesma forma, o trabalho desses outrosórgãos era muitíssimo influenciado pela prática policial e suapolítica de ação.[...]O volume de assuntos com que a policia lidava era muitíssimosuperior à quantidade administrada pelo resto do sistema dejustiça criminal.Uma grande variedade de métodos informais alheios ao sistemade justiça criminal foi adotada pela polícia para cumprir suasresponsabilidades formais e para pôr em ordem a infinidade desituações que a população – acertadamente ou não – esperavaque ela resolvesse.

Pós-graduação em “Polícia e Segurança Pública”

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O estudo da American Bar Foundation, apesar dedeixar claro que muitas das atividades policiais eramexercidas à margem da lei, teve como impacto maiorchamar a atenção para a interdependência existenteentre os órgãos no sistema, e isso resultou emreconhecer a necessidade de se observar cada órgão– inclusive a polícia – como uma parte do todo.Devido ao fato de a justiça criminal ser o foco doestudo, este foi uma conclusão compreensível e,como consequência, virou moda na polícia chamar osistema de justiça criminal de osistema.(GOLDSTEIN, 2003, p. 40).

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Examinando as múltiplas funções da polícia:

Tempo gasto em tarefas que não estão relacionadas ao crime:Estudos mais recentes da policia tem enfatizado o alto percentual detempo que é gasto pelos policiais tratando de outros assuntos que não acriminalidade, e deste modo, surgiu um questionamento a respeito davalidade de, em princípio, a polícia ser vista como parte do sistema dejustiça criminal.Em sua pesquisa, Elaine Cumming, Ian Cumming e Laura Edell

detectaram que mais da metade das chamadas feitas a políciaenvolviam assuntos pessoais ou interpessoais. Baseado em suaspesquisas sobre chamadas recebidas pela polícia de Syracuse, James Q.Wilson relatou que apenas 10% dessas chamadas propiciavam aospoliciais levar adiante o que ele denominou de função estrita deaplicação da lei. Já Albert j. Reiss destacou que a polícia de Chicagocategorizou como não criminal 83 % dos incidentes com os quaislidaram em um período de 28 dias. E Thomas Bercal concluiu que todasas chamadas feitas para a polícia de Detroit , apenas 16% destaschamadas estavam relacionadas a algum tipo de crime.(GOLDSTEIN,2003, p. 42).

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O que a polícia faz com o seu tempo se ela não estivertrabalhando em assuntos relacionados a criminalidade?

Todas estas atividades acabaram se revestindo de umenorme significado, pois francamente mudaram oestereótipo da função policial, firmemente estabelecidotanto na mente dos próprios policiais quanto dapopulação, como sendo unicamente a função de prevenira criminalidade e deter os criminosos. Esta é a imagemque vinha sendo cultivada pela própria polícia. Esta é aimagem que vinha sendo reforçada pela literaturapopular, pelas séries de TV e pelo cinema. E esta é aimagem que tem tido uma profunda influencia naorganização, na equipe e no trabalho das agencias depolícia. (GOLDSTEIN, 2003, p. 42).

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Problemas ao descrever a atividade policial:

Os próprios policiais têm se empenhado muito pouco emdescrever toda a extensão e importância de suas atividades. [...]As mais completas descrições que temos sobre o trabalho dapolicia foram feitas por pessoas de fora das agencias policiais.Os policiais que ocasionalmente, como parte de algum estudopessoal, são instados a falar a respeito e seu trabalho vão passaruma imagem bem podre acerca da corporação, no que dizrespeito à compreensão da variedade e da importância de tudo oque fazem. E muitas vezes, pessoas que acompanharam umpolicial durante uma ronda reportaram que, após terem tido oque pensavam ser uma extremamente rica demonstração de todaa extensão do desafiante trabalho policial, ouviram pedidos dedesculpa deste policial pela experiência cansativa edesinteressante.( GOLDSTEIN, 2003, p. 43).

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Descrever o trabalho policial a partir da identificaçãode tarefas específicas pode ser ilusório porque partessubstantivas do tempo da polícia são formalmenteconfiadas a objetivos ambíguos como a prevenção docrime - uma tarefa que não pode ser facilmentequalificada. Se a intenção é conseguir um retrato omais bem acabado possível da função policial,especificar o que a polícia faz (ou deixa de fazer) paraprevenir o crime tem de ser levado emconsideração.(GOLDSTEIN, 2003, p. 44).

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Tentativa de explicar e categorizar as diferentes tarefas dapolícia:

A crescente consciência da multiplicidade de tarefas que recaemsobre a polícia tem levado a muitos questionamentos a respeito decomo a força policial chegou ao ponto de ter de executar tamanhagama de serviços?

É muito comum notar-se que a polícia é o único departamentodisponível sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia, araresponder aos pedidos de socorro de um cidadão....

A explicação mais sofisticada para os inumeráveis deveresatribuídos à polícia foi desenvolvida por Egon Bittner, aoargumentar que a capacidade policial em usar a força coercitiva dáuma unidade temática a toda atividade dacorporação.(GOLDSTEIN, 2003, p. 45).

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A preocupação com a multiplicidade das funções policiais levou,também, a alguns esforços interessantes para categorizar osdiferentes aspectos do papel da polícia. Michael Banton, por exemplo,observou que os policiais em patrulhamento são, inicialmente,agentes da paz, e não da lei. Mais do que impor a lei, eles gastam amaior parte de seu tempo supervisionando sua ronda e atendendochamadas de auxílio. (GOLDSTEIN, 2003, p. 46).O autor faz algumas ponderações no sentido de se preocupar com amultiplicidade das funções que com o passar do tempo a policiaassumiu. Em seu estudo sobre o comportamento da policia, JamesWilson divide a atividade policial em duas: a administração deserviços e a administração da lei. Ele rejeita a primeira, que no seuentender, compreende a prestação de primeiros socorros, trânsito,atenderem ocorrência de veículos roubados/furtados. Para ele apolícia deveria focar em sua verdadeira e única função, preservaçãoe manutenção da ordem pública e criar condições para aplicação dalei.

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Reações da polícia a descrição de seu trabalho:

Já que a imagem que primordialmente a polícia faz de si mesmacomo combatente contra o crime está fortemente estabelecida, nãoé surpresa que os policiais questionem os clamores que tem sidofeitos quanto a natureza de seu trabalho. (GOLDSTEIN, 2003, p.47).

Para muitos dos policiais que trabalham no centro de uma grandecidade compreensivelmente não faz sentido a argumentação de quea polícia gasta muito pouco de seu tempo em assuntos relativos àcriminalidade já que comumente eles cuidam de um crime e partemem seguida para cuidar de outro. Trabalham em um mundo dearmas de fogo, facas, de hostilidade e desconfiança, de violência agranel, onde vizinho preda vizinho. [...] mas se situações assim sãocomuns no centro das metrópoles, é a exceção no retrato de corpointeiro da polícia. (GOLDSTEIN, 2003, p. 47).

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Os problemas criados pelos vários significados de crime:

O reconhecimento da amplitude e alcance das funçõesdesempenhadas pela polícia constitui, em si, umpasso gigantesco na direção de se compreendermelhor a verdadeira natureza do trabalho policial. [...]pode ser que o impacto total dessa novaconscientização das coisas esteja enfraquecido porcausa da carga de confiança colocada sobre o termo“crime” para descrever o que a polícia faz.

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Consequências operacionais:

O fracasso em se fazer distinções de significado entreas diferentes categorias de crime teve algumasconsequências diretas nas operações diárias dasagencias de polícia. A equipe policial obviamentetrata os transgressores de forma diferenciada, deacordo com a seriedade do crime cuja acusação lhesé imputada, mas frequentemente alguns passosprocessuais são aplicados de maneira uniforme paratodos aqueles que se veem sob a rubrica de teremcometido algum crime.(GOLDSTEIN, 2003, p. 48).

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As pessoas tratadas dessa forma muitas vezescontestam essa atitude alegando que não são“criminosos”. Chamada a defender-se, a polícia emmuitos casos ou explica que precisa ser aplicado umprocedimento uniforme ou, de uma maneira menossimpática, que essas pessoas eram, de fato – emsentido legal - , criminosos em potencial e por issonão há motivo para reclamações. Ao juntar todos oscrimes em um mesmo patamar, a polícia acredita quepode justificar qualquer atitude tomada, dentro doslimites legais, contra os mais perigosos criminosos –indiferente de serem ou não apropriadas.(GOLDSTEIN, 2003, p. 49).

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Outra consequência operacional do fracasso em sefazer distinções significativas entre categorias decrime é a tendência da polícia, de aplicar o critériodicotômico de “bom sujeito” – “mau sujeito” a todosos suspeitos de algum crime. (GOLDSTEIN, 2003, p.50).

Uma outra consequência do uso de um rótulo amplopara a criminalidade é que isso deixa os cidadãos semvontade de cooperar com a polícia. Muitos cidadãosque cometeram pequenos delitos acabam sendoroubados como criminosos. (GOLDSTEIN, 2003, p.50).

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Crimes que dizem respeito à polícia.

Os laços entre a polícia e a criminalidade sugeremque a polícia se preocupa com todos os tipos decrime, mas não é o caso. [...] Todos esperam que apolícia atue em casos de homicídio, estupro, roubos earrombamentos. Mas ninguém espera que ela sepreocupe com assuntos ligados a práticasmonopolizadoras e a práticas irregulares da lei, oucom aqueles que burlam o fisco.

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UMA ESTRUTURA CONCEITUAL PARA SE OBSERVAR A POLÍCIA

Para analisar a totalidade da atividade policial e apolícia como uma instituição, é essencial romper asbarreiras da estrutura de justiça criminal, já que agoraestá claro que ela é suficientemente ampla paraabranger tudo o que acontece no dia a dia dasoperações de um departamento de polícia.(GOLDSTEIN, 2003, p. 53).

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Separando métodos e objetivos.

Muitas das dificuldades em se tentar dissecar a função da polícia temorigem na tendência de se confundir os objetivos com os métodosaplicados para se chegar a meta. Isso é especialmente verdadeiroquando da aplicação da lei, fato que muitas vezes é visto mais como umfim em si do que um meio para se alcançar uma finalidade.Reconhecidamente, os estatutos frequentemente definem o trabalhopolicial como aquele que aplica a lei. Na prática, contudo, a polícia temuma gama muito ampla de objetivos, e aplicar a lei não é senão um dosmuitos métodos pelos quais ela consegue realizar seu trabalho.(GOLDSTEIN, 2003, p. 55).

A separação entre os métodos empregados pela polícia e os objetivosque se espera que ela alcance não quer dizer exatamente que osmétodos estão fora da função policial. A função integral da polícia incluios seus objetivos e os métodos por ela empregados. Mas é essencial queseja feita uma distinção, caso se queira compreender as realidades dotrabalho policial. (GOLDSTEIN, 2003, p. 56).

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Reconhecendo os múltiplos objetivos da polícia

Se formos além da generalização sobre o que a polícia faz (ou seja,manter a paz, combater o crime, servir e proteger), se formos paraalém da descrição literal de como a polícia gasta o seu tempo (isto é,recuperar bens perdidos, localizar pessoas desaparecidas, cuidar dotrânsito e fazer patrulhamento), e se formos distinguir os vários meiosempregados pela polícia para realizar seu trabalho (deterpreventivamente, entregar mandados e prestar informações),poderemos começar a compreender mais claramente os objetivos comos quais a polícia está comprometida. (GOLDSTEIN, 2003, p. 56).

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[...] Padrões para as funções de polícia urbana[...]1. Prevenir e controlar condutas amplamente reconhecidas comoatentatórias à vida e à propriedade (crimes graves).2. Auxiliar pessoas que estão em risco de dano físico, como asvítimas de um ataque criminoso.3. Proteger as garantias constitucionais, como o direito à liberdadede expressão e reunião.4. Facilitar o movimento de pessoas e veículos.5. Dar assistência àqueles que não podem se cuidar sozinhos: osbêbados, os viciados, os deficientes mentais, os deficientes físicos e osmenores.6. Solucionar conflitos, sejam eles entre poucas pessoas, grupos oupessoas em disputa contra seu governo.7. Identificar os problemas que têm potencial de se tornarem maissérios para o cidadão, para a polícia ou para o governo.8. Criar e manter um sentimento de segurança na comunidade.(GOLDSTEIN, 2003, p. 57).

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Quando os objetivos policiais são identificados, ainter-relação entre diferentes aspectos da funçãoglobal da polícia torna-se mais aparente. O que ospoliciais fazem para alcançar um objetivo podeinfluenciar diretamente em sua capacidade de levara cabo um outro. A solução de um conflito, porexemplo, pode impedir um tumulto violento, umaagressão ou um homicídio. (GOLDSTEIN, 2003, p.57).

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Separando métodos de intervenção imediata de métodos de disposição legal.

Na maioria dos casos a ação policial pode ser divida em duasfases: no primeiro momento os policiais empregam métodos demediação, fortemente influenciados pelo sentimento de que “algodeve ser feito imediatamente”. Tendo cuidado da crise imediata etendo conseguido informações adicionais, os policiais passam,em um ritmo menos acelerado, para o segundo estágio, ondeeles optam pelas várias alternativas para tratar do caso. [...]Depois disso, então, eles podem decidir se colocam em prática asações legais cabíveis na situação ou se não tomam maisnenhuma atitude. (GOLDSTEIN, 2003, p. 58-59).

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Reconhecendo as formas alternativas de intervençãoimediata.

Gradualmente se vem reconhecendo que a polícia lança mãode uma gama de técnicas para intervir em uma amplavariedade de situações inesperadas que requerem umaresposta pronta frequentemente instantânea. James Q.Wilson, ao demostrar seus conceitos a respeito damanutenção de ordem, observou que a população esperaque a polícia “dê um basta” em certos tipos decomportamento. “assim como ela pode lançar mão da leipara efetuar uma prisão, também pode fazer outras coisascimo falar para as pessoas “darem um tempo”, “semandarem” ou “irem para casa esfriar a cabeça”. Bittnerargumenta que a aplicação de soluções provisórias imediatasaos problemas é um traço característico de muito do que apolícia faz. (GOLDSTEIN, 2003, p. 59).

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Reconhecendo as formas alternativas de ação.

[...] Ao se analisar a tomada de decisão da polícia, é importanteobservar os vários casos em que a polícia registra o fato de elamesma ter escolhido não tomar nenhuma atitude para poderdeterminar se alguma atitude deveria, efetivamente, ser tomada. Domesmo modo, na tentativa de desenvolver um esquema racional paratratar do trabalho policial, a opção de não fazer nada poderia serreconhecida como uma alternativa apropriada para algumassituações.(GOLDSTEIN, 2003, p. 64).

A identificação de disposições alternativas confere reconhecimento estatus próprio aos métodos comum e apropriadamente empregadospela polícia, métodos esses que, no passado, foram muitas vezesvistos como questionáveis ou menos satisfatórios do que o sistema dejustiça criminal. E isso torna mais aparente a necessidade de municiara polícia com formas de ação adequadas para os assuntos em que elaé chamada a atuar.(GOLDSTEIN, 2003, p. 64).

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Ter reconhecimento da amplitude de seu papel nãofaz dos policiais assistentes sociais. [...] A funçãopolicial, se observada em seu contexto mais amplo,consiste em fazer um diagnóstico preciso a respeitode quais alternativas devem ser mais apropriadas emum determinado caso. (GOLDSTEIN, 2003, p. 64).

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Ramificação da compreensão das múltiplas funçõesda polícia.

[...] o ofício policial é um trabalho extremamentecomplicado. (GOLDSTEIN, 2003, p. 65).

Conta-nos, por exemplo, que ao se recrutar pessoal paraintegrar a polícia, precisamos de pessoas que não apenaspossam vir a lidar bem com crimes graves, mas quetambém sejam capazes de agir em muitas outras áreas:solucionar conflitos, proteger as garantias constitucionais,e cuidar de um espectro incrivelmente amplo deproblemas sociais e pessoais. E, mais importante, essaspessoas devem ter a habilidade de trafegar comnaturalidade de uma função para outra. (GOLDSTEIN,2003, p. 65).

Bibliografia

GOLDSTEIN, Herman. A função policial. p.36-65. In: GOLDSTEIN, Herman.

Policiando uma sociedade livre. Trad. Marcello Rollemberg, revisão Maria

Cristina P. da Cunha Marques. São Paulo: EDUSP, 2004.

Especialização em “Polícia e Segurança Publica”