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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AJUDÂNCIA GERAL Rio de Janeiro, 01 de março de 2010. ADITAMENTO AO BOLETIM DA POLÍCIA MILITAR N.º 036 Para conhecimento desta Corporação e devida execução, torno público o seguinte: . ATO DO COMANDANTE GERAL PORTARIA/PMERJ Nº 0336, DE 01 DE MARÇO DE 2010. APROVA O REGIMENTO INTERNO DA ACADE- MIA DE POLÍCIA MILITAR D. JOÃO VI. O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições que lhe confere o art. 7º, do Decreto nº 20.573, de 28 de setembro de 1994, alterado pelo Decreto nº 40.876, de 03 de agosto de 2007. RESOLVE: Art. 1º - Fica aprovado o Regimento Interno da Academia de Polícia Militar D. João VI, nos termos do Anexo I da presente Portaria. Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em con- trário. Rio de Janeiro, 01 de março de 2010. MÁRIO SÉRGIO DE BRITO DUARTE - CEL PM COMANDANTE GERAL

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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AJUDÂNCIA GERAL

Rio de Janeiro, 01 de março de 2010. ADITAMENTO AO BOLETIM DA POLÍCIA MILITAR

N.º 036

Para conhecimento desta Corporação e devida execução, torno público o seguinte: .

ATO DO COMANDANTE GERAL

PORTARIA/PMERJ Nº 0336, DE 01 DE MARÇO DE 2010.

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA ACADE-MIA DE POLÍCIA MILITAR D. JOÃO VI.

O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO , no uso de suas atribuições que lhe confere o art. 7º, do Decreto nº 20.573, de 28 de setembro de 1994, alterado pelo Decreto nº 40.876, de 03 de agosto de 2007. RESOLVE: Art. 1º - Fica aprovado o Regimento Interno da Academia de Polícia Militar D. João VI, nos termos do Anexo I da presente Portaria. Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em con-trário.

Rio de Janeiro, 01 de março de 2010.

MÁRIO SÉRGIO DE BRITO DUARTE - CEL PM

COMANDANTE GERAL

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ANEXO I

REGIMENTO INTERNO DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR D. JOÃO VI

TÍTULO I

DA FINALIDADE, OBJETIVO E SUBORDINAÇÃO

Art. 1º - O presente regimento tem por finalidade regular a execução das determinações contidas no Regulamento de Preceitos Comuns aos Estabelecimentos de Ensino (RPCEE) e define as atribuições e respon-sabilidades dos elementos estruturais da APM D. JOÃO VI.

Art. 2º - A Academia de Polícia Militar D. João VI (APM D. JOÃO VI) da Polícia Militar do Esta-do do Rio de Janeiro (PMERJ) é um Estabelecimento de Ensino Superior, cujo objetivo é a formação do oficial do QOPM, bem como em níveis específicos, atendidas as diretrizes do escalão superior e normas especiais, promover a adaptação e habilitação de Oficiais PM para o acesso aos demais Quadros de Oficiais da PMERJ.

Art. 3º - A APM D. JOÃO VI é organizada com autonomia administrativa, constitu-indo-se em Órgão de Apoio de Ensino da Diretoria de Ensino e Instrução.

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO GERAL DO ENSINO

CAPÍTULO I

Dos Cursos e Estágio

Art. 4º - Funcionarão na APM D. JOÃO VI o Curso de Formação de Oficiais (CFO), o Curso de Habilitação aos Quadros de Oficiais Auxiliares e Especialistas (CH-QOA/QOE) e o Estágio Probatório de A-daptação de Oficiais aos Quadros de Oficiais de Saúde e de Capelães (EPAO).

Art. 5º- O Curso de Formação de Oficiais (CFO) tem por objetivo a formação do Oficial do QOPM proporcionando condições de acesso até o posto de Capitão.

Art. 6º - O Curso de Formação de Oficiais terá a duração normal de 03 (três) anos letivos.

§ 1º - O CFO poderá ser concluído no prazo máximo de 04 (quatro) anos , em caso de reprovação, excetuando-se os casos de LTS ou trancamento de matrícula.

§ 2º - O CFO será complementado por visitas, viagens de estudo, projetos de pesqui-sas, trabalhos técnicos científicos e atividades extracurriculares que serão realizadas durante cada ano escolar, sendo tais atividades submetidas à aprovação da Diretoria de Ensino e Instru-ção (DGEI).

§ 3º- O CFO realizar-se-á, em princípio, em regime de internato, com início e término conforme o previsto anualmente nas Normas para Planejamento e Conduta do Ensino e Instrução (NPCEI).

§ 4º - O período de recesso escolar será fixado no Plano Geral de Ensino e poderá ser utilizado para visitas de estudo, viagens, estágios, pesquisas, atividades extracurriculares, cursos e exames, a critério do Co-mandante da APM D. JOÃO VI, com a aprovação prévia da DGEI, obedecendo ao disposto na Diretriz Geral de Ensino e Instrução (DGEI) da PMERJ.

§ 5º No período de férias anuais será facultado ao Aluno Oficial PM, mediante a autorização do comandante da APM , a inscrição em cursos/estágios de capacitação profissional.

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Art. 7º - O Curso de Habilitação aos Quadros de Oficiais Auxiliares e Especialistas (CH-QOA/QOE) tem por objetivo habilitar os Subtenentes e Primeiros Sargentos para o exercício de cargos e fun-ções privativas aos Quadros de Oficiais Auxiliares e Especialistas da Corporação.

§ 1º - O CH - QOA/ QOE terá a duração de vinte quatro semanas, no mínimo, podendo ser prorro-gado a critério da DGEI.

§ 2º - O CH - QOA/QOE será realizado em regime de tempo integral, com carga horária mínima de quarenta e uma horas / aula semanais, tendo o seu início e término regulados pelo Calendário Anual de Ensino da Diretoria de Ensino e Instrução.

Art. 8º - O Estágio Probatório de Adaptação de Oficiais (EPAO) aos Quadros de Oficiais de Saúde e de Capelães, tem por objetivo formar Oficiais Médicos, Farmacêuticos, Veterinários, Dentistas, Psicólogos, Enfermeiros e Capelães, adaptando-os e enquadrando-os ao regime de trabalho policial-militar e ainda, permitir avaliar o seu potencial no exercício de funções técnicas e administrativas, inerentes aos seus respectivos Qua-dros.

Parágrafo Único - O EPAO será dividido em duas fases: a primeira é a de Adaptação à Vida Polici-al Militar (AVPM), realizada na APM D. JOÃO VI; e a segunda, a fase de Qualificação Profissional, realizada no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM).

Art. 9º - Os cursos e estágios previstos nos Artigos 7º e 8º terão início e término conforme o previs-to anualmente no Calendário Anual de Ensino da DGEI.

Art. 10 - O CFO, o CH - QOA/QOE, e o EPAO serão regulados por currículos distintos correspon-dentes a cada período de Curso ou Estágio.

Art. 11 - Os currículos serão elaborados pela APM D. JOÃO VI, de acordo com as instruções e normas pertinentes estabelecidas pela DGEI, em consonância com as normas baixadas pela Secretaria de Segu-rança Pública e pelo Comando Geral da Corporação.

Parágrafo Único - Os currículos serão orientados de modo a estabelecer a interdisciplinariedade e a transversalidade das disciplinas, sobretudo, com a de Direitos Humanos, devendo ser abordados conteúdos con-ceituais, procedimentais e atitudinais, além de obedecer aos parâmetros previstos nas Normas para Elaboração e Revisão de Currículos (IP-37), em harmonia com o preconizado na Matriz Curricular Nacional de Segurança Pública.

TÍTULO III

DA ORIENTAÇÃO, PLANEJAMENTO E ATIVIDADES DO ENSINO

CAPÍTULO I

Da Orientação Geral do Ensino

Art. 12 - O ensino da APM D. JOÃO VI terá no seu currículo disciplinas de cultura fundamental e profissional definidas na Diretriz Geral de Ensino e Instrução, visando o desenvolvimento cultural e a formação técnico-profissional, indispensáveis ao eficiente desempenho da atividade policial militar.

Art. 13 - Os estágios práticos objetivam avaliar os ensinamentos recebidos, reforçando-os e corri-gindo as falhas encontradas, buscando, desta forma, aproximar ao máximo a teoria da prática.

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CAPÍTULO II

Do Planejamento do Ensino

Art. 14 - O planejamento do ensino da APM D. JOÃO VI fundamentar-se-á na documentação bási-ca prevista no Art. 23 do Regulamento de Preceitos Comuns aos Estabelecimentos de Ensino (RPCEE), da Polí-cia Militar do Estado do Rio de Janeiro, devendo ser submetido à aprovação da DGEI.

Art. 15 - A Divisão de Ensino poderá propor modificações nos Currículos, Planos de Disciplinas e Ementas dos Cursos e Estágios realizados na APM D. JOÃO VI, a partir dos estudos realizados pela Comissão de Revisão Curricular, nomeada pelo Comandante da APM D. JOÃO VI, para tal fim.

Parágrafo Único - Os estudos a serem realizados pela referida Comissão abrangerão desde o perfil profissiográfico, até a carga horária destinada a cada assunto componente das dis-ciplinas dos Cursos e do Estágio realizados na APM D. JOÃO VI.

Art. 16 - As propostas resultantes dos estudos da Comissão de Revisão Curricular, depois de homologadas pelo Comandante da APM D. JOÃO VI, serão submetidas à apreciação da DGEI.

CAPÍTULO III

Das Atividades de Classe

Art. 17 - Consideram-se atividades de classe os trabalhos realizados em sala de aula

ou no terreno, tendo em vista o cumprimento dos conteúdos programáticos e verificação do ren-dimento da aprendizagem.

CAPÍTULO IV

Das Atividades Extra-Classe

Art. 18 - Atividade extraclasse é aquela que, fugindo do ambiente normal das aulas e

das exigências do currículo, deve ser apoiada pelo Estabelecimento de Ensino com o objetivo de incentivar o trabalho de pesquisa orientado para o desenvolvimento das atividades policiais mi-litares.

CAPÍTULO V

Do Plano Geral de Ensino

Art. 19 - Do Plano Geral de Ensino (PGE), constarão todas as atividades desenvolvi-

das durante o ano escolar, cabendo a sua elaboração à Divisão de Ensino e a aprovação final, à DGEI.

TÍTULO IV

DO REGIME ESCOLAR

CAPÍTULO I

Do Ano Escolar

Art. 20 - O Ano Escolar compreenderá: I - Ano Letivo; II - Período de Férias

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III – Recesso Escolar.

Art. 21 - Haverá três afastamentos temporários anuais:

I - Um período de recesso no mês de julho de cada ano; II – Um período de férias escolares, em princípio entre o dia 02 a 31 de dezembro do ano em curso; III- Um período de recesso escolar no mês de janeiro.

Parágrafo Único - Os afastamentos de que trata o caput deste artigo só serão aplica-dos ao CFO.

Art. 22 - O início do ano letivo, bem como o início e o encerramento dos Cursos e dos Estágios realizados na APM D. JOÃO VI, os quais poderão ser realizados durante os perío-dos de recesso escolar, serão, a critério do CMT da APM, marcados por solenidades.

CAPÍTULO II

Do Regime de Trabalho

Art. 23 - Os regimes de trabalho a serem implantados no decorrer dos Cursos e do Estágio ministrados na APM D. JOÃO VI terão a duração fixada no PGE. O ensino compreende-rá sessões de estudo, aulas ou sessões de instrução, provas, projetos de pesquisa, orientação me-todológica científica, artigos científicos, serviços internos e externos, atividades extraclasse, visitas de estudo, estágios práticos e cursos de férias.

Parágrafo Único - Todas as atividades previstas neste Artigo poderão ser realizadas em qualquer dia e horário, conforme convier às necessidades do ensino.

Art. 24 - O serviço interno da APM D. JOÃO VI será executado durante o decorrer de cada Curso e Estágio, pelos Oficiais da APM D. JOÃO VI, pelos Alunos Oficiais PM e pelos Oficiais Estagiários, a critério do Comandante, observando-se o seguinte:

I. Oficial Estagiário do EPAO: Médico de Dia ou Oficial de Dia; II. Oficial Estagiário do CH - QOA/QOE: Supervisor de Dia, Oficial de Dia ou Fiscal de Dia; III. Aluno Oficial PM do 3º Ano: Oficial de Dia, Aluno Oficial PM de Dia ao Corpo

de Alunos, Coadjuvante de Supervisão de Oficiais. IV. Aluno Oficial PM do 2º Ano: Adjunto ao Oficial de Dia, Adjunto ao Aluno Ofici-

al PM de Dia ao Corpo de Alunos e Comandante da Guarda do Quartel. V. Aluno Oficial PM Oficial do 1º Ano: Plantões de Ala e Plantões do Prédio Anexo.

§ 1º - Os serviços atribuídos ao Aluno Oficial PM poderão ser executados eventual-mente, em situações especiais, por determinação do Comando da APM, por qualquer Aluno Ofi-cial PM do 1º, 2º ou 3º ano.

§ 2º - A confecção das escalas dos serviços acima mencionados caberá ao Comandan-te do Corpo de Alunos exceto a escala de Oficial de Dia, que deverá ser confeccionada pelo Subcomandante da APM D. JOÃO VI.

§ 3º - Em caso de necessidade ou a bem da instrução, o Aluno Oficial PM do 3º ano poderá ser escalado na função de Oficial de Dia, neste caso a escala será confeccionada pelo Comandante do Corpo de Alunos.

§ 4º - Em situações extraordinárias, os serviços poderão ser alterados, por decisão do Comandante da APM D. João VI.

CAPÍTULO III

Da Freqüência

Art. 25 - Será obrigatória a freqüência do Aluno Oficial PM em todos os trabalhos escolares, exce-ção feita apenas para as situações abaixo explicitadas, ser for o caso, quando suas faltas serão justificadas:

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I. Licenciado para Tratamento de Saúde Própria; II. Dispensado pelo médico da prática de esforços físico por acidente contraído em serviço ou não; III. Dispensado pelo médico por apresentar moléstia contagiosa; IV.Dispensado por luto, gala ou licença paternidade; V. Empenho em comissão de representação; VI.Afastado para visita médica e exames clínicos; VII.Dispensado pelo Comandante do Corpo de Alunos.

Parágrafo Único - Os casos excepcionais serão resolvidos pelo Comandante da APM D. JOÃO VI.

Art. 26 - Nenhum Professor ou Instrutor poderá dispensar o Aluno Oficial PM dos trabalhos escola-res. O afastamento da aula ou sessão de instrução constará de registro em livro próprio.

Art. 27 - Será atribuído ao Aluno Oficial PM que deixar de comparecer integralmente a cada sessão de aula ou instrução, a perda de 01 (um) ponto, se a falta for justificada e de 03 (três) pontos, se a falta não for justificada, independente das sanções disciplinares.

§ 1º - Para os trabalhos escolares que excedam à duração de uma sessão de aula ou de instrução, para cada falta justificada corresponderá à perda de 03 (três) pontos, e para cada falta não justificada, a perda de 05 (cinco) pontos.

§ 2º - O Comandante da APM D. JOÃO VI poderá abonar as faltas, não penalizando com a perda de pontos, quando o motivo for decorrente de ato de serviço ou de acordo com o seu julgamento em situações extraordinárias devidamente embasadas.

Art. 28 - O número máximo de pontos que os Oficiais Estagiários e Alunos Oficiais PM poderão perder durante o ano letivo ou no período de realização dos Cursos e do Estágio, não poderá exceder de 25% (vinte e cinco porcento) do total da carga horária prevista para os Cursos e Estágio ou períodos letivos sob pena de reprovação.

Art. 29 - O número de pontos perdidos pelos Oficiais Estagiários e Alunos Oficiais PM Oficiais se-rá publicado até o quinto dia útil do mês subseqüente, em Boletim Interno.

TÍTULO V

DA MATRÍCULA E DO DESLIGAMENTO

CAPÍTULO I

Dos Concursos de Admissão

Art. 30 - Os Concursos Públicos de Admissão ao Curso de Formação de Oficiais e ao Estágio Probatório de Adaptação de Oficiais aos Quadros de Saúde e de Capelães constarão dos Exames Intelectual, de Saúde, Antropométrico, Físico, Psicológico e Social, obedecendo-se aos critérios estabelecidos nos Editais dos concursos.

Parágrafo Único - Os concursos especificados no caput do artigo serão realizados em duas fases: a primeira constará do Exame Intelectual a ser elaborado e aplicado por Órgão espe-cializado em Concurso Público ou em Vestibulares para Cursos Universitários e a segunda, constará dos Exames Antropométrico, de Saúde, Físico, Psicológico e Social, a ser aplicado pe-la PMERJ.

Art. 31 - As condições para a inscrição nos concursos especificados no artigo anteri-or serão baixadas pelo Comandante Geral e publicadas através de Edital em Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro.

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Art. 32 - As condições para a inscrição no Concurso Interno de Admissão ao Curso de Habilitação aos Quadros de Oficiais Auxiliares e Especialistas serão baixadas pelo Coman-dante Geral e publicadas em Boletim da Polícia Militar.

CAPÍTULO II

Da Habilitação à Matrícula

Art. 33 - Será considerado habilitado à matrícula, o candidato aprovado em todos os exames do concurso de admissão em que estiver inscrito e esteja classificado dentro do número de vagas estabelecido pelo Comandante Geral, publicadas em Edital do concurso ou Boletim da Corporação, obedecida a classificação do exame intelectual.

Art. 34 - O Comandante Geral poderá, anualmente, destinar um determinado número de vagas nos Cursos e no Estágio, para as Polícias Militares co-irmãs, somente sendo matriculados aqueles candidatos apro-vados nos exames de seleção realizados nas suas respectivas Corporações e que atendam às condições exigidas pela PMERJ.

Art. 35 - Terminados os trabalhos dos exames de seleção, os candidatos ao CFO e ao EPAO habili-tados para a matrícula serão relacionados e classificados em ordem decrescente pelo grau final obtido no Exame Intelectual.

§ 1º - Os candidatos que obtiverem o mesmo grau final no Exame Intelectual serão classificados entre si de acordo com as condições abaixo, na ordem em que são enunciadas:

1 - O Policial-Militar; 2 - O Militar; 3 - O de mais idade.

§ 2º - Os candidatos ao CH - QOA/QOE terão a sua classificação obtida através dos critérios estabelecidos nas normas para a realização do concurso, publicadas em Boletim da Po-lícia Militar.

§ 3º - Os candidatos das Polícias Militares de outros Estados serão classificados a partir do último candidato da PMERJ, obedecendo-se os mesmos critérios.

Art. 36 - O candidato ao CFO ou ao EPAO aprovado e classificado, que sofrer algum acidente an-tes da matrícula, será submetido a um novo exame médico, a fim de que se verifique a sua capacidade de per-manência no Curso ou Estágio.

§ 1º - Verificada a impossibilidade da matrícula em tempo útil, fica assegurado ao candidato o di-reito de isenção apenas no Exame Intelectual, somente para o Concurso seguinte, depois de sanado o impedi-mento original.

Art. 37 - O candidato aos Cursos ou Estágio, classificado para a matrícula, que desistir da mesma ou não comprovar as condições exigidas para a inscrição até a data da matrícula, não será matriculado, podendo ser chamado o que lhe seguir em classificação.

Parágrafo Único - Se a desistência for posterior à matrícula, a vaga não será preen-chida.

CAPÍTULO III

Da Matrícula

Art. 38 - O Comandante Geral, por proposta do Diretor de Ensino e Instrução, matri-culará no 1º Ano do CFO os candidatos aprovados nos exames de seleção, dentro do número de

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vagas previstas no Plano Anual de Ensino, recebendo a designação de Aluno Oficial PM, na condição de Praça Especial.

Parágrafo Único - Serão matriculados por proposta do Diretor de Ensino e Instrução, os candidatos ao EPAO e ao CH - QOA/QOE, aprovados dentro do número de vagas previstas, recebendo a denominação de 1º TENENTE e 2º TENENTE PM ESTAGIÁRIO, respectivamente, nomeados por ato do Governador do Estado, publicado em Diário Oficial.

Art. 39 - O Aluno Oficial PM e os Oficiais Estagiários do EPAO, recém incluídos, prestarão o juramento a Bandeira Nacional, previsto no Estatuto dos Policiais Militares.

§ 1º - O Aluno Oficial PM prestará o juramento a que se refere o presente Artigo, no dia 13 de maio do ano da matrícula, ocasião em que receberá o Espadim Tiradentes.

§ 2º - O Oficial Estagiário do EPAO e do CH-QOA/QOE prestará o juramento por ocasião da So-lenidade de Encerramento do Estágio ou Curso.

CAPÍTULO IV

Do Desligamento

Art. 40 - Será desligado o Aluno Oficial PM ou Oficial Estagiário que incidir em quaisquer das situações previstas no Art. 14 do RPCEE e ainda:

I - For reprovado por duas vezes consecutivas ou não, no CFO; II - For reprovado no CH - QOA/QOE e no EPAO; III - Revelar conduta que o incompatibilize com a condição de Aluno Oficial PM ou

Oficial PM Estagiário, mediante decisão do Conselho Escolar de Disciplina e parecer do Co-mandante da APM D. JOÃO VI;

Art. 41 - Os Alunos Oficiais PM e Oficiais Estagiários terão direito ao trancamento de matrícula quando incidirem no previsto no Art. 12 do RPCEE.

CAPÍTULO V

Da Rematrícula

Art. 42 - A rematrícula será concedida uma única vez ao ex-aluno dos Cursos e Estágio realizados na APM D. JOÃO VI, pelos motivos constantes no Art. 15 do RPCEE.

§ 1º - A rematrícula do ex-aluno do CFO ou do EPAO que requereu o trancamento de matrícula, fi-ca condicionada à nova aprovação nos Exames de Saúde, Físico, Psicológico e Social.

§ 2º - O ex-Aluno Oficial PM será rematriculado no ano do CFO que freqüentava, devendo reque-rer a rematrícula, impreterivelmente, até o dia 31 de dezembro do ano em que encerrar o prazo a que se refere o Art 15, I, do RPCEE.

§ 3º - Os Tenentes Estagiários do CH - QOA/QOE e do EPAO deverão requerer a rematrícula quando da realização de um novo Curso ou Estágio pela APM D. JOÃO VI.

§ 4º - Será rematriculado, automaticamente, o Aluno Oficial PM que for reprovado em quaisquer dos anos letivos, exceto quando incidir no caso especificado no inciso I do Artigo 40.

§ 5º - Todos os pedidos de rematrícula serão apreciados pelo Comandante Geral, a quem caberá a decisão final.

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TÍTULO VI

DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DO ENSINO

Art. 43 - A avaliação das atividades docentes far-se-á pela observação direta da con-duta do professor e do instrutor, bem como através de pesquisas que permitam aferir o rendi-mento do docente nos diversos trabalhos escolares.

Parágrafo Único - O Comandante da APM D. JOÃO VI baixará normas especificas com o objetivo de sistematizar os critérios a que serão submetidos os Professores e Instrutores, indicando os processos que deverão ser utilizados para a apuração do rendimento do ensino.

TÍTULO VII

DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DA APRENDIZAGEM

CAPÍTUL0 I

Das Provas

Art. 44 - A avaliação do rendimento da aprendizagem far-se-á de acordo com as IP-

13 e normas internas baixadas pelo Comandante da APM.

CAPÍTULO II Das Provas Escritas

Art. 45 - As provas escritas poderão abranger a todos ou parte dos assuntos ministrados durante o ano letivo.

§ 1º - As provas escritas não deverão exceder o tempo de duas horas de duração, salvo mediante autorização do chefe da divisão de ensino da APM D. João VI.

§ 2º - As provas escritas serão realizadas de acordo com o calendário de provas elaborado pela Di-visão de Ensino, sendo os Alunos Oficiais PM cientificados com a antecedência mínima de cinco dias.

§ 3º - As provas escritas serão propostas pelos Professores e Instrutores à Divisão de Ensino. Após serem aplicadas, serão codificadas numericamente, perdendo assim a identificação nominal, à exceção dos projetos de pesquisa e arti-gos científicos, sendo remetidas ao docente que fará a correção.

CAPÍTULO III

Das Provas Práticas ou de Execução

Art. 46 - As provas práticas serão realizadas obedecendo ao calendário previsto, de acordo com as peculiaridades de cada disciplina.

Parágrafo Único - Quando da elaboração da prova prática, o Professor ou Instrutor da disciplina a ser avaliada, deverá apresentar à Divisão de Ensino os critérios a serem adotados para a sua aplicação e apuração do grau.

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CAPÍTULO IV

Da Elaboração, Aplicação e Julgamento das Provas. Art. 47 - A elaboração, aplicação e julgamento das provas obedecerão às normas e

aos critérios técnicos previstos nas IP-13 e normas baixadas pelo Comandante da APM, com a-provação da DGEI.

Parágrafo Único - Os critérios de aceitação serão elaborados pela Divisão de Ensino e submetidos à aprovação da DGEI, conforme prescrevem as IP-13.

Art. 48 - Os Professores e Instrutores deverão acompanhar a vista de prova para tirar qualquer dú-vida que venha a surgir por parte dos Alunos Oficiais PM, quanto ao critério de correção, e comentar a prova.

Art. 49 - O Aluno Oficial PM que faltar a qualquer prova, poderá fazê-la em segunda chamada, se a falta for justificada, caso contrário ser-lhe-á atribuído o grau zero.

§ 1º - Será atribuído grau zero ao Aluno Oficial PM que deixar de realizar qualquer prova em se-gunda chamada, desde que a falta não seja justificada.

§ 2º - Considera-se reprovado o Aluno Oficial PM que, devendo fazer Verificação Final ou Su-plementar em segunda chamada, não puder realizá-la integralmente, até o último dia consagrado a tais verifica-ções.

§ 3º - A solicitação para a realização de segunda chamada deverá ser feita pelo Aluno Oficial PM em formulário próprio, no prazo de dois dias úteis após a realização da verificação ou após sanado o impedi-mento justificável para tal falta.

§ 4º - Uma vez atendida a solicitação de segunda chamada, poderá esta ser aplicada a qualquer tem-po até o último dia consagrado às verificações.

Art. 50 - Os docentes deverão orientar o ensino para a realização de pesquisas e estudos sistemáti-cos através de trabalhos extraclasse, podendo ser aplicados individualmente ou em grupos, cujos resultados po-derão ser computados até o máximo de 50% (cinqüenta porcento) do grau da verificação.

TÍTULO VIII

DO PEDIDO DE REVISÃO DE PROVA

Art. 51 - Os Alunos Oficiais PM dos Cursos ou Estágio que se sentirem prejudicados nos resulta-dos das avaliações da aprendizagem, terão o direito de solicitar a revisão de prova, que se constituirá em recurso administrativo, devendo fundamentar em formulário próprio, as razões que motivaram tal pedido.

§ 1º - O pedido de revisão de prova deverá ser entregue à Divisão de Ensino até dois dias úteis, a-pós a vista de prova.

§ 2º - Os pedidos impetrados fora do prazo do parágrafo anterior serão julgados intempestivos, não devendo ser conhecidos para julgamento de mérito.

§ 3º - Uma comissão composta pelo Chefe da Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e da A-prendizagem (SMAEA), Chefe da Seção Técnica de Ensino (STE) e o Professor ou Instrutor da disciplina, ana-lisará o pedido do Aluno Oficial PM, emitindo parecer que poderá ser ou não homologado pelo CH DIV ENS.

§ 4º- No caso de impedimento de qualquer um dos membros da comissão este poderá ser substituí-do, eventualmente, por outro Oficial da Divisão de Ensino.

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§ 5º - A comissão terá até cinco dias úteis, a partir da designação, para apresentar ao Comandante da APM D. JOÃO VI seu parecer.

§ 5º - O Comandante da APM D. JOÃO VI dará a solução que será publicada em Boletim Interno da APM D. JOÃO VI, não cabendo mais recurso.

Art. 52 - O procedimento a ser desenvolvido pelo Aluno Oficial PM para o pedido de revisão de provas está contido nas Normas para Revisão de Trabalhos Escolares, inseridas nas Normas Gerais de Ação (NGA) da APM D. JOÃO VI.

TÍTULO IX

DAS CONDIÇÕES DE HABILITAÇÃO

CAPÍTULO I

Orientação Geral

Art. 53 - A habilitação dos Alunos Oficiais PM e Oficiais Estagiários é avaliada em função de seu aproveitamento nas disciplinas, Projetos de Pesquisa, Trabalhos Técnicos Cientí-ficos e estágios que compõem o currículo, bem como do valor de seu procedimento Policial-Militar, expresso pelo Grau de Desempenho.

Art. 54 - A cada Aluno Oficial PM do CFO corresponderá, por ano letivo: 1. Grau de Disciplina (GDIS); 2. Média Geral de Disciplinas (MGDIS); 3. Grau de Desempenho (GD); 4. Grau de Projeto de Pesquisa (GPP) apenas para o 2º ano do CFO; 5. Grau de Trabalho Técnico Científico (GTTC) para o 3º ano do CFO; 6. Grau de Desempenho no Estágio (GDE); 7. Grau Final de Desempenho Anual (GFDA); 8. Grau Final de Ano (GFA); 9. Grau de Aprovação Final de Curso (GAFC).

Parágrafo Único – O Projeto de Pesquisa (PP) e o Trabalho Técnico Científico (TTC), são aplica-dos para todos os fins e efeitos como Verificação Corrente (VC), tendo o mesmo peso das disciplinas curricula-res, não havendo para os mesmos o equivalente à Verificação Final (VF)

Art. 55 - A cada Estagiário do EPAO corresponderá, por estágio:

1. Grau de Disciplina (GDIS); 2. Média Geral de Disciplinas (MGDIS); 3. Grau de Desempenho na Fase de Adaptação `a Vida Policial Militar (GDFAVPM); 4. Grau de Desempenho na Fase de Qualificação Profissional (GDFQP); 5. Grau Final de Desempenho no Estágio (GFDE); 6. Grau Final de Estágio (GFE); 7. Grau de Aprovação Final de Estágio (GAFE).

Art. 56 - A cada Aluno do CH - QOA/QOE corresponderá, por Curso:

1. Grau de Disciplina (GDIS); 2. Média Geral de Disciplinas (MGDIS); 3. Grau de Desempenho (GD); 4. Grau Final de Desempenho (GFD); 5. Grau Final de Curso (GFC).

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Art. 57 - A Média Geral de Disciplinas (MGDIS) será a média aritmética entre os Graus das Disci-plinas (GDIS) que compõem os Cursos e o Estágio.

Art. 58 - O Grau de Desempenho é o resultado da observação cuidadosa e criteriosa das qualidades físicas, morais intelectuais e profissionais do Aluno Oficial PM, expressas no dia-a-dia de sua vida escolar.

Parágrafo Único - Os conceituadores deverão concentrar-se sobre fatores concretos na observação do Aluno Oficial PM.

Art. 59 - A avaliação do desempenho dos Alunos Oficiais PM será feita de acordo com as Normas de Avaliação de Desem-penho (NAD), tendo em vista as qualidades essenciais para o exercício das funções que os Cursos e o Estágio ministrados na APM D. JOÃO VI promovem.

§ 1º - As NAD serão aprovadas pelo Comandante da APM D. JOÃO VI.

§ 2º - O Grau de Desempenho dos Alunos Oficiais PM, depois da interpretação e computação das Fichas de Avaliação de Desempenho (FAD) pela Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem (SMAEA), será remetido ao Comandante da APM D. JOÃO VI que determinará a sua publicação em Boletim Interno.

§ 3º - O Comandante da APM D. JOÃO VI poderá, fundamentadamente, aumentar ou diminuir o Grau de Desempenho em até 02 (dois) pontos.

§ 4º - O Aluno Oficial PM que obtiver no Grau Final de Desempenho Anual do Curso ou Estágio, conceito abaixo de 5,0 (cinco inteiros), será considerado reprovado.

§ 5º - Competirá a SMAEA elaborar o relatório dos Estágios, analisando o resultado apresentado pelos conceituadores sobre o desempenho do Aluno Oficial PM.

Art. 60 - O Grau Final de Desempenho Anual (GFDA) do Aluno Oficial PM do CFO será expresso pela seguinte fórmula:

GFDA 1º Ano = GD + GDE

2

GD + GDE GFDA 2º Ano =

2 GFDA 3º Ano = GD + GDE

2 Parágrafo Único - O Aluno Oficial PM do CFO que obtiver o GFDA inferior a 5,0

(cinco inteiros) será considerado reprovado. Art. 61 - O Grau Final de Desempenho no Estágio (GFDE) do EPAO será expresso

pela seguinte fórmula:

GDFAVPM + GDFQP GFDE =

2

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Parágrafo Único - O Oficial Estagiário que obtiver o GFDE inferior a 5,0 (cinco in-teiros) será considerado reprovado.

Art. 62 - O Grau Final de Desempenho (GFD) do CH - QOA/QOE será expresso pela seguinte fórmula:

GD + GDE

GFD = 2

Parágrafo Único - O Oficial Estagiário que obtiver o GFD inferior a 5,0 (cinco intei-ros) será considerado reprovado.

Art. 63 - O Grau Final de Ano (GFA) do CFO, o Grau de Aprovação Final de Estágio (GAFE) do EPAO e o Grau Final de Curso (GFC) do CH - QOA/QOE serão obtidos através do resultado da Média Aritmé-tica Ponderada das seguintes parcelas, com os respectivos coeficientes:

I - Média Geral de Disciplinas (MGDIS), com o coeficiente 4 (quatro);

II - GFDA, GDE e GFD com coeficiente 1 (um).

CFO: GFA = MGDIS x 4 + GFDA 5

EPAO: GFAE = MGDIS x 4 + GDE

5 CH - QOA/QOE: GFC = MGDIS x 4 + GFD

5

Art. 64 - O Grau de Aprovação Final de Curso (GAFC) do Aluno Oficial PM do CFO será igual à Média Aritmética dos Graus Finais de Ano (GFA), obtidos durante os três anos de Curso.

Art. 65 - Os graus de qualquer categoria variarão de 0,0 (zero) a 10 (dez) e serão calculados com aproximação até décimos, exceto o Grau de Aprovação Final de Curso, o Grau de Aprovação Final de Estágio e o Grau Final de Ano, que serão aproximados até centésimos.

Art. 66 - As Disciplinas do Ensino Fundamental e Profissional terão os seguintes critérios para ava-liação:

I - Disciplinas de até 30 (trinta) horas, 01 (um) grau resultante de 01 (uma) Verificação Corrente (VC) e 01 (um) grau com peso 2 (dois) resultante de 01 (uma) Verificação Final (VF), cuja média final será a soma da VC com 2 (duas) vezes a VF dividido por 3 (três) ou seja VC+(2xVF);

3 II - Disciplinas de até 60 (sessenta) horas, inclusive, 02 (dois) graus resultantes de 02 (duas) Verifi-

cações Correntes (VC) e 01 (um) grau com peso 2 (dois) resultante de 01 (uma) Verificação Final (VF), cuja média final será a soma das VC com 2 (duas) vezes a VF dividido por 4 (quatro) ou seja VC1+VC2+(2xVF);

4 ; III - Disciplinas acima de 61 (sessenta e uma) horas, 03 (três) graus resultantes de 03 (três) Verifi-

cações Correntes (VC) e 01 (um) grau com peso 2 (dois) resultante de 01 (uma) Verificação Final (VF), cuja média final será a soma das VC com 2 (duas) vezes a VF dividido por 5 (cinco) ou seja VC1+VC2+VC3+(2xVF);

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IV – Todas as disciplinas descritas na forma dos incisos I, II e III deste artigo, poderão ser objeto de uma Verificação Especial (VEsp), em conformidade com as IP-13.

Art. 67 - Só será habilitado para o acesso ao ano seguinte, caso matriculado no CFO, ou para con-clusão de Curso ou Estágio, o Aluno Oficial PM aprovado em todas as disciplinas, ressalvados os casos previs-tos no Art 74 deste Regimento.

CAPÍTULO II

Das Verificações Finais e Suplementares Art. 68 - A Verificação Final será obrigatória, ao Aluno Oficial PM e ao Oficial Estagiário e terá

peso 2 (dois).

Parágrafo Único - Os Alunos Oficiais PM e Oficiais Estagiários que obtiverem a mé-dia final inferior à 5,0 será reprovado sem direito a Verificação Suplementar.

Art. 69 - Será considerado aprovado, sem necessidade de Verificação Suplementar (VS) o Aluno Oficial PM ou Oficial Estagiário que obtiver grau igual ou superior à 7,0 (sete in-teiros) na média aritmética das Verificações Correntes com a Verificação Final;

§ 1º - O Aluno Oficial PM do 2º ano que não obtiver grau igual ou superior a 7,0 (sete inteiros) quando da primeira apresentação do Projeto de Pesquisa deverá refazê-lo e apresentá-lo pela segunda vez sendo computado pelo mesmo o grau máximo igual à 5,0 (cinco inteiros), ainda que sua nova nota seja maior, sendo essa segunda apresentação equivalente a um VS, do contrário este será considerado reprovado.

§ 2º - O Aluno Oficial PM do 3º ano que não obtiver grau igual ou superior a 7,0 (sete inteiros) quando da primeira apresentação do Trabalho Técnico Científico deverá refazê-lo e apresentá-lo pela segunda vez sendo computado pelo mesmo o grau máximo igual à 5,0 (cinco inteiros), ainda que sua nova nota seja mai-or, sendo essa segunda apresentação equivalente a um VS, do contrário este será considerado reprovado.

Art. 70 - Os Alunos Oficiais PM e Oficiais Estagiários aprovados serão classificados por ordem de merecimento intelectual, levando-se em conta o Grau Final de Ano.

Art. 71 - Fará Verificação Suplementar o Aluno Oficial PM ou Oficial Estagiário que não obtiver média final de VC e VF igual ou maior que 7,0 (sete inteiros) em no máximo 02 (duas) disciplinas.

Art. 72 - Será considerado aprovado o Aluno Oficial PM ou Oficial Estagiário que obtiver grau i-gual ou superior a 5.0 (cinco inteiros) na VS desconsiderando-se a média das Verificações Correntes com a Ve-rificação Final .

§ 1º - Os Alunos Oficiais PM e os Oficiais Estagiários que forem submetidos à Veri-ficação Suplementar em uma ou duas disciplinas e obtiverem na mesma nota superior a 5,0 (cinco inteiros), terão o grau desta(s) disciplina(s) corrigido(s) para o mínimo indispensável à aprovação (cinco inteiros) e, no caso dos Alunos Oficiais PM, estes serão classificados após o último colocado que fora aprovado sem necessidade de VS naquele ano letivo. Esta última me-dida visa evitar que o Aluno Oficial PM aprovado em Verificação Suplementar ultrapasse os a-provados sem necessidade Verificação Suplementar.

§ 2º- A classificação dos alunos aprovados com VS será de acordo com a média final de cada um.

§ 3º- Para a classificação por término de curso valerá a média final, desconsideran-do-se a necessidade de ter feito VS, mantendo-se apenas o grau 5,0 (cinco inteiros) para as dis-ciplinas cujo aluno fez VS e foi aprovado.

§ 4º- Os Alunos Oficiais PM do último Ano do CFO farão Verificação Suplementar em data anterior à Declaração de Aspirantes e os Oficiais Estagiários farão VS em data anterior à Solenidade de Formatura dos respectivos Cursos e Estágio.

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§ 5º - O disposto neste Capítulo, em relação ao CH-QOA/QOE, só se aplica o que não se conflitar com a legislação específica.

CAPÍTULO III

DA CLASSIFICAÇÃO

Art. 73 – O Aluno Oficial PM do CFO que por insuficiência física parcial (IFP) ou de licença para tratamento de saúde própria (LTS), não puder realizar as verificações de Educa-ção Física, Defesa Pessoal ou outra que exija esforço não autorizado pelo médico até o término do ano letivo, terá sua matrícula trancada, na forma do art. 12 do RPCEE.

§ 1º - O trancamento de matrícula, na forma prevista no caput deste artigo, só poderá ser concedido uma única vez e terá a duração máxima de dois anos.

§ 2º - O Aluno Oficial PM que não puder realizar as provas do CFO, somente poderá ter a sua matrícula efetivada, no ano do CFO em que se encontrava, para dar continuidade ao curso, no início do ano letivo seguinte ao término da incapacidade física, sendo a efetivação da matrícula condicionada à aprovação em Inspeção de Saúde.

Art. 74 - Nenhum Aluno Oficial PM poderá prosseguir ou concluir o Curso ou Está-gio em que estiver matriculado, sem que seja considerado física, intelectual, profissional e mo-ralmente apto para o Oficialato.

§ 1º - O Aluno Oficial PM PM, ou o Oficial Estagiário do EPAO e do CH - QOA/QOE, que forem denunciados em processos crime perante a Justiça Militar ou Justiça Comum e que afetem a honra e o pundonor policial militar e matriculados através de liminar, não poderão ser declarados Aspirante-a-Oficial PM ou então confirmados no posto de Oficiais do Quadro de Saúde, de Capelães e no Quadro de Oficiais Auxiliares e Espe-cialistas, respectivamente, enquanto a sentença não tiver transitado em julgado.

§ 2º - Pelos mesmos fatos, os Alunos Oficiais PM e Estagiários poderão ser desligados dos Cursos ou Estágio, mediante julgamento do Conselho Escolar de Disciplina, em decisão homologada pelo Comandante da APM D. JOÃO VI.

Art. 75 - Os Alunos Oficiais PM e os Estagiários aprovados serão classificados por ordem de mere-cimento, através dos Graus Finais que obtiverem durante o ano (CFO) ou período de Curso ou Estágio (EPAO e CH - QOA/QOE), não sendo levados em conta os graus do Concurso de Admissão.

Parágrafo Único - Em caso de empate, a melhor classificação caberá, nesta prioridade, ao Aluno Oficial PM ou Estagiário que:

I - Obtiver melhor grau final apurado com aproximação até centésimos. Em caso de empate, após a aproximação até centésimos, a melhor classificação caberá ao Aluno Oficial PM que obtiver melhor grau antes da aproximação;

II - Tiver mais tempo de serviço na Corporação;

III - Tiver mais idade.

Art. 76 - Não interferirão na classificação final do Curso ou Estágio, os Alunos Ofi-ciais PM e Estagiários de outras Corporações. Entretanto, os respectivos Comandantes Gerais serão informados da classificação relativa que teriam, se pertencessem à PMERJ.

TÍTULO X

DAS MENÇÕES E CONCEITOS

CAPÍTULO I Das Menções Finais de Cursos e do Estágio

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Art. 77 - A menção é o conceito atribuído ao Aluno Oficial PM em conseqüência dos graus por ele obtidos nas verificações.

CAPÍTULO II

Do Conceito de Aprendizagem

Art. 78 - Os conceitos de aprendizagem serão classificados em quatro tipos de menções:

I - MUITO BOM (MB), quando o grau for igual ou maior que 8,33 (oito inteiros e trinta três centé-simos);

II - BOM (B), quando o grau for maior ou igual a 6,66 (seis inteiros e sessenta e seis centésimos) e menor que 8,33 (oito inteiros e trinta e três centésimos);

III - REGULAR (R), quando o grau for maior ou igual a 5,0 (cinco inteiros) e menor que 6,66 (seis inteiros e sessenta e seis centésimos).

IV - INSUFICIENTE (I), quando o grau for menor que 5,0 (cinco inteiros).

TÍTULO XI DOS ÓRGÃOS E DA DIREÇÃO DO ENSINO

CAPÍTULO I Organização

Art. 79 - A Direção de Ensino da APM D. JOÃO VI é constituída de:

I - Diretor de Ensino; II - Subdiretor de Ensino; III - Chefe da Divisão de Ensino; IV - Conselho de Ensino; V - Conselho Escolar de Disciplina.

CAPÍTULO II Do Diretor de Ensino

Art. 80 - O Comandante da APM D. JOÃO VI é o Diretor de Ensino da Escola.

Art. 81 - Além das atribuições constantes no RPCEE, compete ao Direto de Ensino:

I - Determinar as necessárias pesquisas pedagógicas todas as vezes que se verificar anormalidades no resultado de provas;

II - Decidir sobre a conveniência da anulação ou não de qualquer prova cujo resultado seja conside-rado anormal, assim como a substituição dessa prova por outra, desde que as causas da anormalidade sejam re-veladas na pesquisa pedagógica realizada;

III - Nomear os representantes do Corpo Docente para compor o Conselho de Ensino, como membros transitórios;

IV - Aprovar as Normas para a Avaliação do Desempenho (NAD); V - Determinar a instauração do Conselho Escolar de Disciplina; VI - Aplicar punição, nos termos deste Regimento, por faltas cometidas; VII - Indicar à Diretoria de Ensino e Instrução os Professores e Instrutores que serão nomeados ou

exonerados por ato do Comandante Geral; VIII - Solucionar pedidos de revisão de provas; IX - Homologar ou avocar a decisão do Conselho Escolar de Disciplina e encaminhar o processo

`a apreciação do Comandante Geral, juntamente com o seu parecer; X - Submeter o julgamento da conduta capaz de incompatibilizar o Aluno Oficial PM com a carrei-

ra Policial-Militar, realizado pelo Conselho de Alunos, `a apreciação do Conselho Escolar de Disciplina;

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XI - Aprovar as Normas para o funcionamento do Conselho de Aluno; XII - Aprovar as Normas para a Avaliação do Rendimento do Ensino.

CAPÍTULO III Do Subdiretor de Ensino

Art. 82 -O Subcomandante da APM D. JOÃO VI é o Subdiretor de Ensino da Escola.

Art. 83 - Além das atribuições constantes no RPCEE, compete ao Subdiretor de Ensino:

I - Solucionar de imediato os problemas criados pelos atrasos ou faltas dos Professores, Instrutores ou Alunos Oficiais PM, dando conhecimento ao Diretor de Ensino, da Solução adotada;

II - Fiscalizar a escrituração dos graus e resultados feita pela Divisão de Ensino, bem como a publi-cação dos mesmos pela Secretaria;

III - Aplicar punição, nos termos deste Regimento, ao Corpo Docente por faltas cometidas.

CAPÍTULO IV Da Divisão de Ensino

Art. 84 - A Divisão de Ensino é Órgão Técnico Pedagógico destinado, essencialmente, a assistir ao Diretor de Ensino da APM D. JOÃO VI nas atividades de Planejamento, Programação, Coordenação, Execução, Controle e Avaliação do processo de ensino-aprendizagem, assim como na Seleção, Orientação Educacional e Profissional dos Alunos Oficiais PM.

Art. 85 - A Divisão de Ensino é constituída das seguintes Seções:

I - Seção Técnica de Ensino; II - Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem; III - Seção de Psicologia e Orientação Educacional; IV- Seção de Técnicas Policiais; IV - Seção de Educação Física; V – Biblioteca.

Art. 86 -O Chefe da Divisão de Ensino será um TEN CEL PM, com o Curso de Técnica de Ensino ou equivalente e, em seu impedimento, será substituído pelo Oficial mais antigo da Divisão.

Art.87- Além das atribuições de Chefe da 3ª Seção do Estado Maior de uma OPM e as previstas no RPCEE, compete-lhe:

I - Elaborar Ordens de Serviço para todos os eventos em que a APM D. JOÃO VI esteja envolvida; II - Coordenar a elaboração e atualização de Projetos e Manuais; III - Confeccionar o Relatório Anual de Ensino e o Relatório Anual de Instrução; IV - Encaminhar semanalmente as faltas dos docentes ao Subdiretor de Ensino para o seu parecer

e decisão final do Diretor de Ensino; V - Elaborar uma Escala de Supervisão Escolar a ser cumprida pelos Pedagogos ou Oficiais que

compõem as Seções da Divisão de Ensino, objetivando o acompanhamento diário do desenvolvimento profis-sional do Corpo Docente, através de Fichas de Observação do Professor ou Instrutor.

Art.88- Funcionará como Adjunto do Chefe da Divisão de Ensino, um MAJOR do QOPM com o Curso de Técnica de Ensino ou equivalente, com as seguintes atribuições:

I - Assessorar o Chefe da Divisão de Ensino nos assuntos pertinentes à Divisão de Ensino. II - Sugerir pesquisas e estudos que permitam o aperfeiçoamento do ensino e permanente atualiza-

ção dos Instrutores; III - Receber, informar e encaminhar toda a documentação pertinente à Divisão de Ensino, con-

forme a determinação do Chefe da Divisão de Ensino; IV - Organizar e apresentar relatório anual das atividades escolares;

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V - Estudar os relatórios apresentados pelos Instrutores e Professores e propor modificações indis-pensáveis à melhoria do Ensino;

VI - Manter atualizada a Ficha dos Docentes; VII - Estabelecer ligações com os Professores e Instrutores, objetivando a integração do Corpo

Docente e a homogeneidade do ensino; VIII - Expedir e receber a documentação da Divisão de Ensino, mantendo em dia e em ordem o

respectivo controle.

CAPÍTULO V Da Seção Técnica de Ensino

Art. 89 - A Seção Técnica de Ensino é órgão especializado que dispõe a Divisão de Ensino para o Planejamento, Coordenação e Controle do processo de ensino-aprendizagem, bem como para a realização de estudos e pesquisas correlatas.

Parágrafo Único - A Seção Técnica de Ensino será chefiada por um MAJOR do QOPM com o Curso de Técnica de Ensino ou equivalente.

Art. 90 - A Seção Técnica de Ensino compõem-se de:

I - Subseção de Planejamento e Programação de Ensino; II - Subseção de Meios Auxiliares do Ensino; III - Subseção de Comunicações; IV - Subseção de Arquivo; V - Subseção de Pesquisa Pedagógica; VI - Coordenadores de Ensino.

Art. 91 - São atribuições da Seção Técnica de Ensino: I - Assessorar o Chefe da Divisão de Ensino em assuntos pedagógicos; II - Elaborar o Plano Geral de Ensino com a colaboração dos demais Órgãos da Divi-

são de Ensino; III - Verificar o fiel cumprimento do prescrito no Plano Geral de Ensino, Currículo e

Plano de Disciplinas dos Cursos e Estágio ministrados na APM D. JOÃO VI; IV - Elaborar Ordens de Serviço e Normas Gerais de Ação para as atividades de ensino-

aprendizagem; V - Atualizar as Normas Internas relativas ao processo Ensino-Aprendizagem; VI - Fiscalizar a chegada e saída dos Professores e Instrutores solicitando que assi-

nem a Ficha de Freqüência.

Art. 92 - A Subseção de Planejamento e Programação de Ensino é órgão técnico-pedagógico que dispõe a Seção Técnica de Ensino para o planejamento e programação das atividades de ensino e aprendizagem.

§ 1º - A Subseção de Planejamento e Programação de Ensino será Chefiada por um CAP PM do QOPM com Curso de Técnica de Ensino e composta por Coordenadores de Cursos e Estágio. § 2º- Os Primeiro, Segundo e Terceiro Anos do CFO serão coordenados, respectivamente, por um Oficial pa-ra cada Ano, bem como os CH - QOA/QOE e EPAO, que também serão coordenados por um Oficial.

Art. 93 - São atribuições da Subseção de Planejamento e Programação de Ensino:

I - Elaborar o Calendário Geral e submetê-lo à apreciação do Chefe da Seção Técnica de Ensino; II - Elaborar o Currículo e o Plano de Disciplinas; Art. 94 - Os Coordenadores dos Cursos e Estágios ministrados na APM D. JOÃO VI

terão as seguintes atribuições: I - Elaborar o Calendário de Provas, o Quadro de Distribuição de Tempo e o Quadro

de Trabalho Semanal; II - Providenciar acomodação de horários e/ou promover atividades que preencham

os tempos vagos das turmas, ao tomar ciência da impossibilidade do comparecimento do Profes-sor/Instrutor.

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Art. 95 - A Subseção de Meios Auxiliares do Ensino é o Órgão que dispõe a Seção Técnica de Ensino para o apoio operacional às atividades de ensino e instrução da APM D. JO-ÃO VI.

Parágrafo Único - A Subseção de Meios Auxiliares do Ensino será Chefiada por um CAP PM do QOPM com Curso de Técnica de Ensino ou equivalente.

Art. 96 - São atribuições da Subseção de Meios Auxiliares do Ensino:

I - Produzir e distribuir aos Alunos Oficiais PM todo o material didático necessário aos estudos; II - Promover a elaboração e manutenção dos recursos que auxiliarão didaticamente o Professor ou

Instrutor; III - Coordenar e controlar a utilização dos equipamentos de reprografia, multimídia e outros usa-

dos nas instruções.

Art. 97 - A Subseção de Comunicações será Chefiada por um 1º TEN PM do QOPM que terá as mesmas atribuições de um Chefe de Seção de Comunicações de uma OPM.

Art. 98 - A Subseção de Arquivo é órgão que dispõe a Seção Técnica de Ensino para o arquiva-mento e a atualização de documentos de ensino e instrução do Corpo Docente e do Corpo Discente.

§ 1º - A Subseção de Arquivo será Chefiada por um 1º TEN PM do QOPM.

§ 2º - O Chefe da Subseção de Arquivo terá como atribuições a elaboração de Históricos Escolares e Diplomas requisitados pelos ex-alunos da APM D. JOÃO VI.

Art. 99 - Subseção de Pesquisa Pedagógica é o órgão que dispõe a Seção Técnica de Ensino para a realização de pesquisas que visam fundamentar as determinações e sugestões do Chefe da Divisão de Ensino, relativas à Administração Escolar.

Parágrafo Único - A Subseção de Pesquisa Pedagógica será Chefiada por um CAP PM do QOPM com Curso de Técnica de Ensino.

Art. 100 - Além das atribuições inseridas no Artigo anterior, compete `a Subseção de Pesquisa Pedagógica:

I - Controlar e avaliar as atividades de ensino-aprendizagem, aplicando e atualizando os instrumen-tos de pesquisa;

II - Controlar e coordenar a realização de Pesquisa Pedagógica sobre Resultado de Prova (PPRP), toda vez que os resultados ultrapassarem os critérios de aceitação adotados pela APM D. JOÃO VI, conforme o Artigo 102 deste Regimento;

III - Elaborar e coordenar as pesquisas de subsídios para as revisões curriculares dos Cursos e Está-gio ministrados na APM D. JOÃO VI.

Art. 101 - Os Coordenadores de Ensino serão Professores ou Instrutores encarregados de acompa-nhar a execução do planejamento de ensino, nas áreas do ensino fundamental e profissional.

Parágrafo Único - Aos Coordenadores de Ensino compete:

I - Secundar o Chefe da Divisão de Ensino em suas atribuições; II - Colaborar no planejamento específico das disciplinas que coordenam, de modo a evitar repeti-

ção de assuntos, tornando o currículo mais harmonioso; III - Desenvolver a coordenação do ensino e o acompanhamento da execução das disciplinas sob

sua responsabilidade, buscando a melhor integração entre as do ensino fundamental e as do ensino profissional; IV - Propor as alterações que se fizerem necessárias durante a execução do planeja-

mento de ensino; V - Zelar pelo cumprimento dos horários e atividades de jornada diária e tomar providências junto

aos responsáveis pelos diferentes setores da Escola para solucionar as dificuldades encontradas; VI - Participar da elaboração do Quadro de Trabalho Semanal no que se refere à distribuição dos

horários do pessoal docente, no início do ano letivo;

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VII - Providenciar a acomodação de horários e/ou promover atividades que preencham os tempos vagos da turma ao tomar ciência da impossibilidade de comparecimento do Professor e/ou Instrutor, tudo em coordenação com o Chefe da Divisão de Ensino e Comandante do Corpo de Alunos;

VIII - Manter-se atualizado sobre as determinações superiores, a fim de informá-las ao Corpo Do-cente;

IX - Acompanhar as atividades dos docentes na esfera de suas atribuições; X - Acompanhar tecnicamente, as fases de execução e avaliação do currículo da Escola; XI - Manter-se atualizado quanto às atividades curriculares desenvolvidas pelo corpo docente da

Escola; XII - Selecionar, pesquisar e estudar assuntos na sua área específica de atuação, sugerindo ao Chefe

da Divisão de Ensino medidas que proporcionem maior aprimoramento `a metodologia de ensino adotada; XIII - Reunir-se periodicamente com os Professores e Instrutores com o objetivo de discutir o de-

senvolvimento da programação, recolhendo sugestões que visem à melhoria do ensino; XIV - Estimular o aperfeiçoamento técnico e cultural do corpo docente; XV - Fornecer dados para a elaboração e/ou implementação de projetos educacionais.

CAPÍTULO VI Da Seção de Medidas de Avaliação do Ensino e da Aprendizagem

Art. 102 -A Seção de Medidas de Avaliação do Ensino e da Aprendizagem é o órgão que dispõe a Divisão de Ensino, encarregado da elaboração, atualização e aplicação dos docu-mentos básicos de controle e avaliação dos instrumentos de medida de aprendizagem.

Parágrafo Único - A Seção de Medidas de Avaliação do Ensino e da Aprendizagem será chefiada por um MAJOR do QOPM com o Curso de Técnica de Ensino ou equivalente, as-sessorado por um Pedagogo habilitado em Administração Escolar.

Art.103 - Além das atribuições constantes no RPCEE, compete à Seção de Medidas de Avaliação do Ensino e da Aprendizagem:

I - Digitar, imprimir, montar e guardar as provas a serem aplicadas; II - Analisar tecnicamente as propostas de provas, de acordo com a NPMIMA (EB) e IP-13; III - Conferir os graus brutos dos Alunos Oficiais PM lançados pelos Professores e Instrutores; IV - Transformar os graus brutos em notas e menções; V - Calcular as medidas de tendência central dos resultados das provas; VI - Calcular o percentual das menções obtidas pelos Alunos Oficiais PM; VII - Confeccionar o Histograma; VIII - Relacionar a ordem de classificação dos Alunos Oficiais PM na turma, após a apuração dos

resultados da avaliação de cada disciplina; IX - Calcular o índice de dificuldade (ID) e poder discriminante (PD) dos itens das provas; X - Verificar os Alunos Oficiais PM com baixo rendimento na aprendizagem, a fim de encaminhá-

los `a SePOE; XI - Classificar os Alunos Oficiais PM habilitados ao final dos Cursos, Estágio e Ano Letivo

(CFO); XII - Verificar os Alunos Oficiais PM reprovados; XIII - Arquivar as provas aplicadas por um período de dois anos; XIV - Divulgar os resultados de provas aos Alunos Oficiais PM; XV - Coordenar a aplicação de provas e a sua correção, bem como o processo para o pedido de

revisão de provas; XVI - Analisar os resultados das provas em relação aos critérios de aceitação da APM D. JOÃO

VI, de acordo com as IP-13; XVII- Aplicar, com assessoramento da Seção de Psicologia e Orientação Educacional, a Ficha de

Avaliação de Desempenho (FAD) aos Alunos Oficiais PM de acordo com as Normas de Avaliação de Desem-penho (NAD), elaborando e divulgando o resultado final;

XVIII-Lançar os graus da Avaliação de Desempenho em documento próprio e submetê-los à apre-ciação do Comandante da APM D. JOÃO VI;

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XIX - Solicitar ao Corpo Docente as questões das provas ou as provas prontas, com as respectivas respostas, para a montagem da avaliação, bem como a entrega das provas corrigidas dentro do prazo estipulado.

Art.104-São considerados aceitáveis os resultados de provas onde até 40% (quarenta porcento) da turma tenha obtido graus abaixo de 5,0 (cinco inteiros) e até 60% (sessenta porcento) da turma, acima de 8,3 (oito inteiros e três décimos).

Parágrafo Único - Sempre que uma prova apresentar resultados que não se enqua-drem nestes critérios, o Diretor de Ensino determinará ao Chefe da Subseção de Pesquisa Peda-gógica que realize uma Pesquisa Pedagógica sobre Resultado de Prova. De acordo com o resul-tado, ele determinará, ou não, a anulação da prova.

CAPÍTULO VII

Da Seção de Psicologia e Orientação Educacional

Art. 105 - A Seção de Psicologia e Orientação Educacional é o órgão que dispõe a Divisão de Ensino para o assessoramento psicológico e pedagógico dos Alunos Oficiais PM, Professores e Instrutores e ainda, responsável pelo planejamento, coordenação e dinamização das atividades que visam assistir ao Aluno Oficial PM no desenvolvimento integral de sua per-sonalidade.

Parágrafo Único - A Seção de Psicologia e Orientação Educacional será chefiada por um MAJOR do QOPM com o Curso de Técnica de Ensino ou equivalente, assessorado por um pedagogo, um psicólogo e um Oficial Psicólogo ou com o Curso Psicotécnico Militar ou de Psi-cologia.

Art. 106 -Na Seção de Psicologia e Orientação Educacional, compete a Psicologia:

I - Planejar, dirigir e supervisionar todos os trabalhos psicotécnicos da APM D. JOÃO VI; II - Organizar e executar pesquisa psicológica, visando a melhor compreensão dos problemas indi-

viduais e coletivos dos Alunos Oficiais PM, no ambiente Escolar; III - Colaborar na programação das atividades extraclasse; IV - Elaborar o Relatório Anual das atividades desenvolvidas; V - Supervisionar o trabalho dos estagiários de Psicologia, contratados ou não, comunicando ao

Chefe da Seção de Psicologia e Orientação Educacional o início e o término de cada estágio; VI - Participar juntamente com as estagiárias de Psicologia, do processo de seleção dos candida-

tos para o CFO e, se for o caso, dos candidatos ao EPAO; VII -Programar atividades de Dinâmica de Grupo.

Art. 107 - Na Seção de Psicologia e Orientação Educacional, compete a Orientação Educacional:

I - Planejar e realizar as atividades de Orientação Educacional, Orientação Ocupacional e extra-classe;

II - Participar da avaliação da aptidão moral do Aluno Oficial PM; III - Estimular o ajustamento do Aluno Oficial PM a Escola; IV - Estimular o bom relacionamento Aluno Oficial PM/Professor; V - Estimular a integração Aluno Oficial PM - Escola - Família; VI - Assistir aos Alunos Oficiais PM com deficiência de aprendizagem; VII - Acompanhar o desempenho dos Alunos Oficiais PM durante o transcorrer de todo o Curso,

como também, fornecer elementos capazes de prevenir e corrigir falhas no processo ensino-aprendizagem; VIII - Acompanhar a aplicação do currículo pelos docentes, orientando-os no sentido de melhor u-

tilizar as técnicas de ensino; IX - Elaborar o Plano Anual de Orientação Educacional; X - Coordenar o processo de sondagem de interesse, aptidões e habilidades dos Alunos Oficiais

PM, com vistas a sua formação profissional; XI - Sistematizar o processo de acompanhamento dos Alunos Oficiais PM, encaminhando a ou-

tros setores especializados aqueles que necessitem de assistência especial; XII - Participar do processo de elaboração e revisão curricular;

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XIII - Realizar estudo de pesquisa na área da orientação educacional; XIV - Estabelecer ligações técnico-pedagógicas com diversos setores e escalões da

APM D. JOÃO VI, no sentido de analisar adequada e harmoniosamente as idéias, sugestões, as-pirações ou angústias dos Alunos Oficiais PM, visando um melhor aprimoramento do processo ensino-aprendizagem;

XV- Supervisionar o trabalho dos estagiários de Pedagogia, contratados ou não, comunicando ao Chefe da Seção de Psicologia e Orientação Educacional o início e o término de cada estágio;

Art. 108 - A documentação da Seção de Psicologia e Orientação Educacional que contenha dados sobre os Alunos Oficiais PM, terá caráter de Documento Sigiloso.

CAPÍTULO VIII

Da Seção de Técnicas Policiais

Art. 109 – A Seção de Técnicas Policiais é o órgão responsável pelo planejamento, coordenação e controle das instruções extraclasse que envolvem armamento, tiro e técnicas de abordagem.

Parágrafo Único - A Seção Técnica de Técnicas Policiais será chefiada por um MA-JOR do QOPM com o Curso de Técnica de Ensino ou equivalente.

Art. 110 - A Seção Técnica de Técnicas Policiais compõem-se de:

I- Subseção de Armamento; II - Subseção de Tiro; III - Subseção de Técnicas de Abordagem.

Art. 111 - São atribuições da Seção de Técnicas Policiais: I - Assessorar o Chefe da Divisão de Ensino em assuntos pedagógicos; II - Elaborar o Plano Geral de Treinamento com a colaboração dos demais Órgãos da

Divisão de Ensino; III - Verificar o fiel cumprimento do prescrito no Plano Geral de Ensino; IV- Elaborar o Plano anual de competições de Técnicas Policias da APM, bem como

o Planejamento das participações da APM em competições externa na sua área de competência.

Art. 112- A Subseção de Armamento é a responsável pela elaboração de todo calen-dário de instruções de armamento extra classe.

Parágrafo Único - A Subseção de Armamento será Chefiada por um TEN PM do QOPM com Curso de Manutenção de Material Bélico ou equivalente.

Art.113 -A Subseção de Tiro é a responsável pela elaboração de todo calendário de instruções de tiro extra classe bem como do calendário de competições da APM e pelas inscri-ções nas competições externas.

Parágrafo Único - A Subseção de Tiro será Chefiada por um TEN PM do QOPM com Curso Básico de Tiro Policial ou equivalente.

Art.114 -A Subseção de Técnicas de Abordagem é a responsável pela elaboração de todo calendário de instruções de Técnicas de Abordagem extra classe bem como do calendário de competições da APM e pelas inscrições nas competições externas.

Parágrafo Único - A Subseção de Técnicas de Abordagem será Chefiada por um TEN PM do QOPM com Curso de Operações Especiais ou equivalente.

CAPÍTULO VIII

Da Seção de Educação Física

Art. 109 -A Seção de Educação Física é o Órgão da Divisão de Ensino encarregado da orientação e da prática da Educação Física.

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Parágrafo Único - A Seção de Educação Física será chefiada por um CAP PM do QOPM com Curso de Educação Física.

Art. 110 -Compete à Seção de Educação Física:

I - Planejar as atividades de Educação Física da Escola; II - Dar pereceres sobre assuntos de Educação Física; III - Planejar estágios e outras atividades de Educação Física; IV - Elaborar o planejamento para o preparo físico dos Alunos Oficiais PM da Escola; V - Coordenar a preparação das equipes representantes da APM D. JOÃO VI; VI - Planejar e dirigir os torneios na Escola; VII - Preparar a parte do Relatório Anual da Divisão de Ensino, referente às suas atribuições; VIII - Comunicar com antecedência ao Chefe da Divisão de Ensino a não realização de eventos es-

portivos previstos no PGE; IX - Controlar o cumprimento dos planejamentos da instrução de Educação Física, pelos demais

Instrutores e Professores das disciplinas. X - Submeter ao Ch Div Ens o planejamento da Seção de Educação Física para o ano

letivo.

CAPÍTULO IX Da Biblioteca

Art. 111 -A Biblioteca é um órgão da Divisão de Ensino encarregado de proporcionar material para consultas, estudos didáticos, científicos e profissionais, ao Corpo Docente e Dis-cente da APM D. JOÃO VI, fundamentais ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das culturas técnica, profissional-militar e geral.

Parágrafo Único - A Biblioteca será chefiada por um 1º TEN PM do QOPM, assesso-rado por Bibliotecário contratado, de idoneidade e competência comprovadas, a fim de orientar ou executar serviços próprios da Biblioteca.

CAPÍTULO X

Do Conselho de Ensino

Art. 112 - O Conselho de Ensino é o órgão superior de orientação pedagógica, de caráter exclusi-vamente técnico-consultivo conforme composição prevista no § 1º do Art. 3º do RPCEE, competindo-lhe:

I - Estudar, discutir e emitir parecer sobre os programas de ensino da APM D. JOÃO VI; II - Propor alterações que possam melhorar o rendimento do ensino e da aprendizagem; III - Emitir parecer sobre os assuntos que lhe forem propostos pelo Comandante da APM D. JO-

ÃO VI; IV - Realizar sessões solenes para receber e dar despedidas aos Professores eminentes e celebri-

dades literárias ou científicas, assim como para comemorações cívicas ou relacionadas com a educação; V - Emitir parecer sobre a instituição de prêmios, além dos já previstos nos regulamentos; VI - Incentivar, por todos os modos, o aperfeiçoamento das técnicas didáticas e a atualização de

cultura profissional dos docentes, estimulando, principalmente a pesquisa.

Art. 113 - O Conselho de Ensino terá no mínimo 07 (sete) Membros. Trimestralmente o Coman-dante da APM D. JOÃO VI nomeará os Professores e os Instrutores que integrarão aquele Conselho, como Membros transitórios.

§ 1º - Integrará o Conselho de Ensino como Membros permanentes, o Comandante da APM D. JOÃO VI, o Subcomandante, o Chefe da Divisão de Ensino, o Comandante do Corpo de Alunos e o Secretário, este último sem direito a voto.

§ 2º - Os pareceres do Conselho de Ensino serão tomados por maioria absoluta de votos, presentes no mínimo 05 (cinco) Membros, inclusive o Presidente, cabendo a este o voto de desempate.

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Art. 114 - No final de cada mês, o Conselho de Ensino será convocado pelo Comandante da APM D. JOÃO VI, podendo ser reunido extraordinariamente a requerimento fundamentado de qualquer dos Mem-bros, dirigido ao Comandante da APM D. JOÃO VI, que decidirá sobre a sua conveniência.

Art. 115 - Os pareceres do Conselho de Ensino, quando se tratar dos números I, II e V do Artigo 113 deste Regimento, serão encaminhados ao Diretor de Ensino e Instrução, cabendo a este, quando julgar con-veniente, submetê-los a apreciação e aprovação final do Comandante Geral.

CAPÍTULO XI

Do Conselho Escolar de Disciplina

Art. 116 - O Conselho Escolar de Disciplina é destinado a estabelecer procedimentos para julgar a incapacidade dos Oficiais Estagiários do EPAO e Alunos Oficiais PM do CFO, em permanecer na atividade escolar, criando-lhe, ao mesmo tempo, condições de se defender em virtude de:

I – Terem procedido incorretamente no âmbito da Academia. II – Prática de atos que afetem a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o de-

coro da classe; III – Cometimento de conduta ou transgressão disciplinar incompatível com a carrei-

ra policial militar ou com o prosseguimento no curso ou estágio; IV – Ingressar no comportamento mau; e V – Forem reprovados por insuficiência de desempenho, na forma do Parágrafo Úni-

co dos Art. 60, 61 e 62 deste Regimento.

§ 1º A constituição e funcionamento do Conselho Escolar de Disciplina, seguirão as regras especí-ficas baixadas em Portaria por ato do Comandante Geral.

§ 2º Aplicam-se ao Conselho Escolar de Disciplina, subsidiariamente, as normas do Conselho de Disciplina ao qual se submetem, após desligamento na forma da legislação específica, os alunos do CH-QOA/QOE.

TÍTULO XII

DO CORPO DOCENTE

Art. 117 -O Corpo Docente da APM D. JOÃO VI será constituído por conferencistas,

professores e instrutores.

CAPÍTULO I Dos Professores

Art. 118 - Os professores designados para lecionar na APM D. JOÃO VI serão selecionados para tal por seu notório saber e comprovada competência, mediante análise de seu currículum vitae e entrevista, den-tre os Oficiais da Corporação, das Forças Armadas e do meio civil.

Art. 119 - Os professores e Instrutores serão nomeados em Boletim da PM, após serem indicados pelo Comandante da APM D. JOÃO VI ao Diretor de Ensino e Instrução.

Art. 120 - Podem ser admitidos, mediante proposta do Comandante da APM D. JOÃO VI ao Dire-tor de Ensino e Instrução, Oficiais Inativos, Professores Autônomos ou de outras Organizações Oficiais ou Pri-vadas, mediante contrato ou convênio, como também Conferencistas, para a participação nos Cursos e Estágios da Escola, Programas de Pesquisas, Ciclo de Palestras, Seminários e outras atividades correlatas.

Art. 121 - A remuneração dos Professores e dos Conferencistas é a estabelecida pelas normas a-provadas pelo Comandante Geral e publicadas em Boletim da PM.

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§ 1º - Quando, por extrema necessidade imposta pela administração, o docente tiver de ministrar aulas a pelotões distintos, reunidos em um mesmo momento no mesmo espaço físico, ser-lhe-á atribuída a carga horária em dobro, para efeitos de remuneração.

§ 2 º - Serão atribuídas como carga horária a ser remunerada, o tempo de 04 (quatro) horas para ca-da ato de correção de provas ou de trabalhos escolares, bem como 02 (duas) horas para elaboração das verifica-ções.

CAPÍTULO II Dos Instrutores

Art.122-Os Instrutores são responsáveis, essencialmente pelo ensino das disciplinas técnico-profissionais.

Parágrafo Único - Para ser designado Instrutor, o Oficial da PMERJ, ou de outras co-irmãs ou das Forças Armadas, deverá ser reconhecido pela sua capacidade técnica para desem-penhar tal função, além de ser também, possuidor de Cursos específicos que o habilitem e o cre-denciem para lecionar e com reputação eticamente inatacável.

CAPÍTULO III

Dos Deveres e da Responsabilidade do Professor e Instrutor

Art. 123 - São deveres dos Professores e Instrutores da APM D. JOÃO VI:

I - Comparecer às reuniões convocadas pelo Comandante da APM D. JOÃO VI e aos demais atos da vida escolar, assim que receba ordem ou comunicação;

II - Participar, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, ao Chefe da Divisão de Ensino, qualquer impedimento capaz de prejudicar o desempenho de suas funções;

III - Cumprir rigorosamente as diretrizes e os programas de ensino; IV - Responsabilizar-se pelo bom andamento do trabalho dos Alunos Oficiais PM sob seus cui-

dados; V - Participar das revisões curriculares da APM D. JOÃO VI, emitindo sugestões; VI - Tomar parte das Bancas Examinadoras para que tenha sido designado; VII - Efetuar a entrega das questões de prova, com as respectivas respostas, 07 (sete) dias antes da

data prevista para a avaliação da aprendizagem, ao Chefe da SMAEA, se o referido dia cair em finais de semana ou feriado, deverá ser entregue no primeiro dia útil após o prazo acima estabelecido.

VIII – Devolver as provas corrigidas no prazo de máximo 07 (sete) dias a contar do dia do recebi-mento das mesmas, se o referido dia cair em finais de semana ou feriado, deverá ser entregue no primeiro dia ú-til após o prazo acima estabelecido. Excetuando-se os casos de força maior e de necessidade da administração para fechamento de curso em término de ano letivo.

Art. 124 - Com relação ao Inciso II do Artigo anterior, os Professores e Instrutores deverão obser-var o seguinte:

I - A justificação de faltas é de competência do Subdiretor de Ensino da APM D. JOÃO VI, ca-bendo a Divisão de Ensino o controle e as informações pertinentes a tal medida;

II - A falta à aula, sem aviso prévio, será considerada falta não justificada; III - A falta não justificada do docente implicará em desconto da quantia correspondente à aula

não ministrada; IV - O atraso à sessão, superior a 10 (dez) minutos, contará 1/5 (um quinto) de falta; V - Quando o Professor ou Instrutor faltar, não justificando, a mais de 20% (vinte porcento) do total

das aulas programadas, o Comandante da APM D. JOÃO VI determinará a sua substituição.

TÍTULO XIII

DA ORGANIZAÇÃO E DO COMANDO DA APM D. JOÃO VI

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CAPÍTULO I

Da Organização Geral

Art. 125 - A APM D. JOÃO VI terá a seguinte estrutura organizacional:

I - Comandante (Cmt); II - Subcomandante (Scmt); III - Corpo de Alunos (CA); IV - Divisão de Ensino (Div Ens); V - Divisão de Comando (Div Cmdo); VI - Divisão de Apoio administrativo (Div Ap Adm); VII - Seção de Assuntos Sigilosos (Sc Ass Sig).

CAPÍTULO II

Do Comandante

Art. 126 - O comando da APM D. JOÃO VI compreende:

I - Comandante; II - Estado-Maior.

Art. 127- O cargo de Comandante da APM D. JOÃO VI será exercido por um Coronel do QOPM, podendo ser ocupado, em caráter interino, por um Tenente-Coronel do QOPM possuidor do Curso Su-perior de Polícia Militar.

Parágrafo Único - Compete ao Comandante da APM D. JOÃO VI as atribuições pre-vistas nas Diretrizes para o funcionamento dos Estabelecimentos de Ensino, no Regulamento de Preceitos Comuns dos Estabelecimentos de Ensino, no Regulamento Interno de Serviços Gerais e em outros Regulamentos e Normas em vigor na Corporação.

CAPÍTULO III

Do Estado-Maior

Art. 128 - O Estado-Maior destina-se ao planejamento e a elaboração de todos os elementos ne-cessários e indispensáveis à decisão do Comandante, na solução dos problemas pertinentes ao desenvolvimento do ensino, além de alicerçá-lo nas demais atribuições estabelecidas para o EM, como em outras Organizações Policiais Militares.

Art. 129 - O Estado-Maior é composto por:

I - Subcomandante; II - Comandante do Corpo de Alunos; III - Chefe da Divisão de Ensino; IV - Chefe da Divisão de Comando; V - Chefe da Divisão de Apoio administrativo; VI - Chefe da Seção de Assuntos Sigilosos.

Art. 130 - O cargo de Subcomandante da APM D. JOÃO VI será exercido por um Tenente-Coronel PM do QOPM.

Parágrafo Único - Compete ao Subcomandante da APM D. JOÃO VI, Chefe do Esta-do-Maior, além das atribuições inerentes aos Subcomandantes OPM, aquelas inerentes ao Sub-diretor de Ensino de Estabelecimentos de Ensino.

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CAPÍTULO IV Do Estado Maior Especial

Art. 131 - O Estado Maior Especial é composto por: I - Chefe da Seção de Assuntos Civis; II - Chefe da Seção de Saúde; III - Capelania.

CAPÍTULO V Da Seção de Assuntos Civis

Art. 132 - A Seção de Assuntos Civis é o órgão responsável pela execução da políti-ca de comunicação social voltada para o público interno e externo, em consonância com o que preceitua o Plano Setorial de Assuntos Civis.

Art. 133 - O Chefe da Seção de Assuntos Civis será um CAP PM, preferencialmente com o Curso de Comunicação Social realizado em instituição de ensino superior ou nas forças armadas ou possuidor do Estágio de Comunicação Social para Oficiais realizado na PMERJ.

Art. 134 - São atribuições do Chefe da Seção de Assuntos Civis além das constantes do Plano Setorial de Assuntos Civis:

I- Atuar como Mestre de Cerimônia em todas as solenidades realizadas na APM D. JOÃO VI;

II- Promover a divulgação dos diversos eventos realizados na APM D. JOÃO VI jun-to aos veículos de Comunicação Social ;

III- Coordenar a realização de eventos voltados para o público interno como almoço de aniversariantes, melhores do mês, confraternizações e atividades culturais; e

IV- Buscar parcerias com a comunidade para realização de eventos destinados à me-lhoria da formação do futuro Oficial, como a realização de seminários e painéis, intercâmbio com Universidades e Faculdades, bem como patrocínio de empresas públicas ou privadas para projetos especiais.

CAPÍTULO VI

Da Seção de Saúde

Art. 135 - A Seção de Saúde será chefiada por um Oficial do QOS, destinando-se ao atendimento médico-odontológico.

Art. 136 - Cabe ao Chefe da Seção de Saúde, além das atribuições previstas e as atri-buições emanadas da DGS:

I - Prestar o serviço de assistência médica e odontológica a todo o pessoal militar da APM D. JO-ÃO VI e a seus dependentes;

II - Realizar o controle e a execução do encaminhamento de funcionários civis destacados na APM D. JOÃO VI, aos estabelecimentos hospitalares correspondentes;

III - Realizar o controle, registro e a guarda da documentação da Seção; IV - Confeccionar o registro dos atendimentos médicos e odontológicos que forem feitos; V - Propiciar os serviços de profilaxia e higiene de todo o pessoal da APM D. JOÃO VI; VI - Controlar o equipamento, o material e dependências sob sua responsabilidade.

CAPÍTULO VII Da Capelania

Art. 137 - Disporá de dois Capelães Militares de religiões distintas, que colaborarão nos assuntos

de ordem espiritual, moral e assistência da Escola.

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TÍTULO XIV

DO CORPO DE ALUNOS

CAPÍTULO I Da Finalidade

Art. 138 -O Corpo de Alunos tem por finalidade instruir, disciplinar e orientar o A-luno Oficial PM, buscando no transcorrer dos Cursos e Estágios, o aprimoramento necessário à sua formação profissional.

Parágrafo Único - O Corpo de Alunos será organizado em companhias de Oficiais Estagiários e Alunos Oficiais PM com o efetivo variável.

CAPÍTULO II Da Composição

Art. 139 - O Corpo de Alunos é composto por: I - Comandante; II - Subcomandante; III - Companhias de Oficiais Estagiários e Alunos Oficiais PM; IV - Grupo de Apoio Administrativo.

CAPÍTULO III Do Comandante do Corpo de Alunos

Art. 140 - O cargo de Comandante do Corpo de Alunos é privativo de Ten Cel PM do QOPM.

Art. 141 - Além das atribuições que lhe forem aplicáveis, cabe ao Comandante do Corpo de Alu-nos:

I - Exercer as prerrogativas previstas para os Chefes de Seção, de Serviços e de Assessorias, cujos Cargos sejam privativos de Oficiais superiores, aos que servirem sob suas ordens;

II - Exercer as atividades concernentes à orientação, formação moral e militar de cada Aluno Ofici-al PM, sendo responsável pela disciplina do Corpo de Alunos;

III - Expedir ordens, instruções e normas sobre a execução de serviços afetos ao Corpo de Alu-nos, de acordo com a autoridade que lhe compete e a que lhe for delegada pelo Comandante da APM D. JOÃO VI;

IV - Supervisionar as atividades extraclasse dos Alunos Oficiais PM; V - Aplicar punições conforme prevê o RDPM.

CAPÍTULO IV Do Subcomandante do Corpo de Alunos

Art. 142 - O cargo de Subcomandante do Corpo de Alunos será exercido por um Major PM do QOPM com o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais.

Parágrafo único- Em situações extraordinárias poderá ser exercido por Capitão com CAO, com a aquiescência do Comando da APM D. João VI.

Art. 143 - Além das atribuições que lhe forem aplicáveis, cabe ao Subcomandante do Corpo de Alunos, as seguintes atribuições:

I - Exercer as prerrogativas previstas para os Subcomandantes de Subunidades incorporadas; II - Secundar o Comandante do Corpo de Alunos em todas as suas atividades;

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III - Substituir o Comandante do Corpo de Alunos, no impedimento deste, em caráter eventual; IV - Funcionar como elo entre os Oficiais do Corpo de Alunos Oficiais PM e o Comandante do

Corpo de Alunos, além de exercer as funções de orientador da Sociedade Acadêmica Tiradentes (SAT); V - Caberá, ainda, ao Subcomandante do Corpo de Alunos, a responsabilidade administrativa e dis-

ciplinar do Grupo de Apoio do Corpo de Alunos.

CAPÍTULO V Dos Comandantes de Companhias de Alunos

Art. 144 - O cargo de Comandante de Companhia de Alunos será exercido por Capitão do QOPM, podendo ser exercido, interinamente, por 1º Tenente do QOPM.

Art. 145 - Ao Comandante de Companhia de Alunos, além das atribuições que lhe forem aplicá-veis, cabe:

I - Exercer as prerrogativas previstas para os Subcomandantes de Subunidades incorporadas; II - Exercer as atividades concernentes à orientação, formação moral e militar de cada um dos Alu-

nos Oficiais PM que integram a Cia, sendo responsável pela disciplina dos mesmos; III - Procurar inteirar-se das instruções, ordens e normas expedidas pelo Comandante do Corpo

de Alunos; IV - Estar em condições de dar ao Comandante do Corpo de Alunos qualquer informação sobre

fatos ligados aos integrantes da sua Companhia; V - Passar em revista a sua Companhia em todas as ocasiões em que se fizer necessário principal-

mente antes do licenciamento; VI - Propor elogios e punições ao Comandante do Corpo de Alunos.

CAPÍTULO VI Dos Oficiais Subalternos do Corpo de Alunos

Art. 146 - Os Oficiais Subalternos do Corpo de Alunos, além das atribuições que lhe forem apli-cáveis para os Oficiais Subalternos de Subunidades incorporadas, cabe:

I - Assessorar aos Comandantes de Companhias de Alunos no desempenho de suas funções; II - Representar o escalão superior em pequenas comissões em que haja necessidade da presença de

um Oficial acompanhando os Alunos Oficiais PM; III - Zelar pelo fiel cumprimento das Normas Gerais de Ação.

CAPÍTULO VII Do Grupo de Apoio

Art. 147 - Aos integrantes do Grupo de Apoio, cabe:

I - Manter em dia a escrituração corrente do Corpo de Alunos referente à parte de pessoal, instru-ção e serviço;

II - Promover o arquivamento de todos os documentos que devam ser conservados no Corpo de A-lunos.

TÍTULO XV

DA DIVISÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO

CAPÍTULO I

Da Chefia e Constituição

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Art. 148 - O cargo de Chefe da Divisão de Apoio Administrativo será exercido por um Major PM, cabendo-lhe superintender e coordenar os serviços administrativos da APM D. JOÃO VI, bem como outros as-suntos atinentes às funções da 4ª. Seção do EM de uma Organização Policial Militar.

Art. 149 - A Divisão de Apoio Administrativo compreende:

I - Chefia; II - Tesouraria; III - Aprovisionamento; IV - Almoxarifado e Material Bélico; V - Seção de Manutenção, Transporte e Obras.

CAPÍTULO II Da Tesouraria

Art. 150 - A Tesouraria será chefiada, em princípio, por um Capitão PM do QOA, podendo ser exercido, eventualmente, por um 1º Tenente PM do mesmo Quadro.

Parágrafo Único - Ao Tesoureiro compete às atribuições previstas nos Regulamentos e Normas em vigor na Corporação.

CAPÍTULO III

Do Aprovisionamento

Art. 151 -O Aprovisionamento será chefiado, em princípio, por um Capitão PM do QOA, podendo ser exercido, eventualmente, por um 1º Tenente PM do mesmo Quadro.

Parágrafo Único - Ao Aprovisionador compete as atribuições previstas nos Regula-mentos e Normas em vigor na Corporação.

CAPÍTULO IV

Do Almoxarifado

Art. 152 -O Almoxarifado será chefiado, em princípio, por um Capitão PM do QOA, podendo ser exercido, eventualmente, por um 1º Tenente PM do mesmo Quadro.

Parágrafo Único - Ao Almoxarife compete as atribuições previstas nos Regulamentos e Normas em vigor na Corporação.

CAPÍTULO V - Material Bélico

Art. 153 -O Material Bélico será chefiado, em princípio, por um 1º Tenente PM do QOA, podendo ser exercido, eventualmente, por um 2º Tenente PM do mesmo Quadro.

Parágrafo Único - Ao Chefe do Material Bélico compete as atribuições previstas nos Regulamentos e Normas em vigor na Corporação.

CAPÍTULO V

Da Seção Manutenção e Transporte

Art. 154 - A Seção de Manutenção e Transporte será chefiada por um 1º Tenente PM do QOA, com o Curso de Manutenção de Auto cabendo-lhe, além das atribuições previstas nos Regulamentos e Normas em vigor na Corporação, as seguintes:

I - Condução, fiscalização e controle das obras de manutenção e dos serviços da APM D. JOÃO VI, referente a:

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a - Instalações elétricas; b - Redes de água e esgoto; c - Conservação do aquartelamento e áreas externas.

TÍTULO XVI

DA DIVISÃO DE COMANDO

CAPÍTULO I Da Chefia e Constituição

Art. 155 - O cargo de Chefe da Divisão de Comando será exercido por um Major PM, cabendo-lhe as atribuições previstas para o Chefe de 1ª Seção do EM de uma Organização Policial Militar.

Art. 156 - A APM D. JOÃO VI disporá de um Pelotão destinado à Segurança e à Guarda do a-quartelamento, diretamente subordinados ao Chefe da Divisão de Comando.

Art. 157 - A Divisão de Comando compreende:

I - Seção de Pessoal; II - Seção de Assuntos Civis; III - Secretaria.

§ 1º - As Seções que compõem a Divisão de Comando serão chefiadas por Capitães PM.

§ 2º - O Chefe da Divisão de Comando acumulará a chefia da Seção de Pessoal.

Art. 158 - Os Chefes das Seções que compõem a Divisão de Comando terão as atribuições previs-tas nos Regulamentos e Normas em vigor na Corporação para as respectivas Seções de uma Organização Polici-al Militar.

TÍTULO XVII

DA AGÊNCIA DE INTELIGÊNCIA

Art. 160 - A função de Chefe da AIC será exercida, por um Major PM podendo, na ausência de um oficial de tal posto, ser exercida por um Capitão.

Parágrafo Único - O Chefe da AIC tem suas atribuições previstas nas normas e regu-lamentos em vigor na Corporação e que são as mesmas para o Chefe de 2ª Seção/EM de uma Organização Policial Militar.

TÍTULO XVIII

DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I

Do Regime Disciplinar do Corpo Docente

Art. 161 - Os professores, Instrutores e Assistentes, ficarão sujeitos `as seguintes penalidades:

I - Advertência; II - Suspensão; III - Exoneração das funções.

§ 1º - As penalidades previstas nos Incisos I e II deste Artigo serão impostas pelo Subcomandante da APM D. JOÃO VI e a do Inciso III, pelo Comandante da APM D. JOÃO VI.

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§ 2º - As penalidades serão aplicadas segundo a gravidade da falta, cabendo recurso ao Comandan-te da APM D. JOÃO VI, quando impostas pelo Subcomandante, no prazo de 08 (oito) dias úteis a contar da pu-blicação em Boletim Reservado.

Art. 162- No caso dos docentes não cumprirem os Incisos de I a VIII do Artigo 123 deste Regi-mento e não justificarem suas faltas, além das penas previstas no Artigo 124, ficarão sujeitos a punições, na se-guinte graduação:

I - 1ª Falta não justificada: Advertência; II - 2ª Falta não justificada: Advertência; III - 3ª Falta não justificada: Advertência IV - 4ª Falta não justificada: Suspensão; V - 5ª Falta não justificada: Exoneração. Art. 163 - A exoneração da função será efetivada ainda, quando ocorrer: I - Incapacidade científica ou didática; II - Desrespeito ao Comandante e aos demais Oficiais da APM D. JOÃO VI; III - Desídia no desempenho das funções; IV - Ato incompatível com a moral, os bons costumes e a ética profissional.

CAPÍTULO II Do Regime Disciplinar do Corpo Discente

Art. 164 - Todos Alunos Oficiais PM estarão sujeitos às penas previstas no Regulamento Discipli-nar da PMERJ (RDPMERJ). Os Alunos Oficiais PM e Oficiais alunos, além destas penas, estarão sujeitos ainda às punições previstas no Regime Disciplinar Especial, do qual constarão as seguintes punições:

I - Advertência e orientação (Advo) II - Licenciamento Sustado; III - Responder a Revista do Recolher; IV - Pernoite obrigatório.

Art. 165 - A pena de Licenciamento Sustado (LS) será aplicada ao Alunos Oficiais PM ou ao Ofi-cial Aluno que cometer falta leve, típica de Aluno e não prevista no RDPMERJ e será cumprida nos dias de li-cenciamento do Corpo de Alunos, competindo ao Comandante, ao Subcomandante e ao Comandante do Corpo de Alunos a sua aplicação.

Art. 166 - De acordo com a natureza da falta e para efeito de cumprimento de punição, o licenci-amento sustado terá os seguintes códigos e duração abaixo mencionada:

I - LS 1: 24 horas; II- LS 2: 48 horas; III - LS 3: 72 horas; IV - LS 4: 96 horas. V - LS 5: 120 horas. VI - LS 6: 144 horas. VII - LS 7: 168 horas. VIII - LS 8: 192 horas. IX - LS 9: 216 horas. X - LS 10: 240 horas.

Parágrafo Único - A enumeração da natureza das faltas disciplinares, para efeito de LS, constará das Normas Gerais de Ação do Corpo de Alunos.

Art. 167 - O Pernoite obrigatório e a Revista do Recolher e a Advertência e Orienta-ção serão aplicados ao Aluno Oficial PM ou ao Oficial aluno que incidir em faltas leves.

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TÍTULO XIX

DO CORPO DISCENTE, DEVERES E DIREITOS

CAPÍTULO I Da Constituição do Corpo Discente

Art. 168 - O Corpo Discente é constituído pelos Alunos Oficiais PM matriculados no CFO, Oficiais Estagiários do EPAO e do CH-QOA/QOE..

CAPÍTULO II Dos Deveres do Aluno Oficial PM

Art. 169 - São deveres dos Alunos Oficiais PM, além dos previstos no Artigo 30 do RPCEE, nas Diretrizes para o Funcionamento dos Estabelecimentos de Ensino, nas Normas Gerais de Ação e outros docu-mentos, os seguintes:

I - Apresentar-se sempre corretamente fardado; II - Concorrer aos serviços internos e externos para os quais for escalado; III - Procurar obter o máximo de aproveitamento possível na aprendizagem, desenvolvendo para

tanto, a organização e métodos de estudo; IV - Adquirir os livros e outros Artigos didáticos considerados importantes para a carreira Policial

Militar, indicados através da Divisão de Ensino ou pelos Professores e Instrutores.

CAPÍTULO III Dos Direitos do Aluno Oficial PM

Art. 170- São direitos do Aluno Oficial PM, além dos previstos no RPCEE, os seguintes:

I - Solicitar vista e revisão de provas; II - Participar das reuniões programadas pela SAT de cunho cultural, recreativo ou desportivo, nas

condições estabelecidas pelo Comandante da APM D. JOÃO VI.

TÍTULO XX

DAS FUNÇÕES DO ALUNO OFICIAL PM

CAPÍTULO I Do Aluno Oficial PM-Padrão

Art. 171 -O Aluno Oficial PM Padrão será escolhido pelo Conselho de Ensino dentre os 03 (três) primeiros colocados que concluírem o 2º Ano, cabendo-lhe a precedência funcional sobre os demais Alunos Oficiais PM. Esta decisão deverá ser tomada antes da Declaração de Aspirante-a-Oficial.

Parágrafo Único - O Aluno Oficial PM indicado como Aluno Oficial PM-Padrão ostentará um dis-tintivo que identifique a sua relevante posição sobre os demais Alunos Oficiais PM. Este distintivo será com-posto por uma estrela dourada semelhante à insígnia utilizada pelo Aspirante-a-Oficial PM, colocada na camisa acima do bolso esquerdo.

Art. 172 - São atribuições do Aluno Oficial PM-Padrão, além das previstas na NGA da Escola:

I - Conduzir o Estandarte da APM D. JOÃO VI em todas as solenidades em que a Escola venha a participar e seja necessária a sua condução;

II - Representar os Alunos Oficiais PM junto ao Comandante do Corpo de Alunos; III - Controlar a apuração das faltas nas atividades diárias do Corpo de Alunos;

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IV - Autorizar os deslocamentos das Cias de Alunos Oficiais PM, caso não haja Oficial presente; V - Colaborar com o Comandante do Corpo de Alunos na solução dos problemas referentes à vida

Escolar, quando solicitado a fazê-lo.

CAPÍTULO II Do Chefe de Turma

Art. 173 - O Chefe de Turma será escolhido pelo Comandante da Companhia, semanalmente, de forma a proporcionar tal experiência a todos os seus integrantes;

Art. 174 - São atribuições do Chefe de Turma, além das previstas na NGA da Escola:

I - Participar ao Comandante da Companhia, em formulário próprio, os atrasos e as faltas verifica-das ao término das atividades escolares diárias;

II - Fazer cumprir com rigor, os horários previstos no quadro de trabalho, exigindo que a turma es-teja reunida nos locais previstos para as aulas;

III - Ser responsável, perante o Corpo de Alunos, pela conservação do material existente nas sa-las de aula;

IV - Estar a par das ordens e instruções emanadas do Corpo de Alunos, transmitindo-as de forma coletiva ou individual, conforme o caso.

Art. 175 - Será sempre escalado um auxiliar para o Chefe de Turma, denominado Subchefe de Turma, que o substituirá no seu impedimento.

Parágrafo Único - O critério de escolha do Subchefe de Turma obedecerá ao que prescreve o Artigo 169.

TÍTULO XXI

DO CÓDIGO DE HONRA

Art. 176 - Os Alunos Oficiais PM estarão sujeitos a um Código de Honra, que estabelecerá princí-pios a serem cultuados, tendo em vista o aprimoramento do caráter do futuro Oficial PM, possibilitando criar uma mentalidade de disciplina consciente, através de uma rígida forma de conduta.

Art. 177 - O Código de Honra será aprovado pelo Cmt da APM D. JOÃO VI e publicado em Bo-letim Interno.

TÍTULO XXII

DO CONSELHO DE ALUNOS OFICIAIS PM

Art. 178- O Conselho de Alunos Oficiais PM é o órgão executivo do Código de Honra, compe-tindo-lhe:

I - Julgar as infrações ao Código de Honra;

II - Motivar, permanentemente, o Corpo de Alunos para o fiel cumprimento dos princípios nele es-tabelecidos;

III - Buscar o aprimoramento constante do Código de Honra. Parágrafo Único - As normas relativas à organização e ao funcionamento do Conselho de Alunos, a

forma de eleição de seus Membros, bem como as normas para o julgamento dos Alunos Oficiais PM estarão in-seridas no Código aprovado pelo Cmt da APM D. JOÃO VI.

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TÍTULO XXIII

DOS DIPLOMAS E DISTINTIVOS Art.179-Ao término dos Cursos ou Estágios os Alunos Oficiais PM farão jus a um

Diploma de Conclusão e a um Distintivo relativo ao Curso ou Estágio.

TÍTULO XXIV

DOS PRÊMIOS ESCOLARES

Art. 180 - Os concludentes do Curso de Formação de Oficiais farão jus a prêmios que serão entregues por ocasião da Declaração de Aspirante-a-Oficial PM. São os seguintes os prê-mios:

I - MEDALHA DUQUE DE CAXIAS, oferecida pela Corporação ao 2º Ten PM PM classificado em 1º lugar, com a menção MB;

a - A referida medalha será de ouro maciço com 0,30 m de diâmetro, 0,20 m de espessura e terá no anverso a Efígie de Duque de Caxias, circundada pelos dizeres “Honra ao Mérito 1º lugar da Turma de…”; e no verso, o escudo do Estado do Rio de Janeiro, contornado pela inscrição “Escola de Formação de Oficiais da PMERJ”.

b - A fita e o barrete da medalha terão as cores amarela e verde. II - PRÊMIO CEL PM DIAS MOREIRA, oferecido pela Corporação ao 2º Ten PM ou Aspirante-a-

Oficial PM classificado em 1º lugar, na disciplina Direito Penal; III - PRÊMIO CEL PM DARIO LUIZ MONTEIRO, oferecido pela APM D. JOÃO VI ao 2º Ten

PM ou Aspirante-a-Oficial PM classificado em 1º lugar, na disciplina Segurança Pública, computados todos os Anos do CFO, constando de 15 (quinze) dias de estadia na Colônia Vicente Rao, pertencente à Corporação, com direito a um acompanhante, tendo um prazo de seis meses, a partir da data de Declaração de Aspirante-a-Oficial PM, para requerê-lo;

IV - PRÊMIO CLOVIS BEVILÁQUA, oferecido pela APM D. JOÃO VI ao 2º Ten PM ou Aspi-

rante-a-Oficial PM classificado em 1º lugar, nas disciplinas do Ensino Fundamental, computados todos os Anos do CFO, constando de obras literárias sobre o assunto;

V - Outros prêmios poderão ser concedidos, eventualmente, por entidades oficiais ou particulares.

Art. 181 - Os Alunos Oficiais PM classificados nos 1º, 2º e 3º lugares ao final do CFO, EPAO e CH - QOA/QOE, terão as suas espadas e insígnias oferecidas como prêmio pela Corporação.

Parágrafo único – O Aluno Oficial PM classificado no 1º lugar do CH-QOA/QOE, fará jus à ME-DALHA PRÊMIO CEL PM ANTÔNIO BARBOSA DA PAIXÃO, criada pelo Decreto nº 21.476, de 08 de ju-lho de 1995.

TÍTULO XXV

DAS CERIMÔNIAS ESCOLARES

Art. 182 - Além de outras que poderão ser programadas pelo Comandante da APM D. JOÃO VI, são consideradas Cerimônias Escolares:

I. Recepção aos Novos Alunos Oficiais PM; II. Entrega do Espadim Tiradentes; III. Baile do Espadim;

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IV.Almoço dos Cem Dias; V. Solenidades de Encerramento dos Cursos e do Estágio - Baile da Espada; VI.Missa de Benção das Espadas; VII.Culto Evangélico; VIII.Aniversário da APM D. JOÃO VI.

Art. 183 - Recepção aos Novos Alunos Oficiais PM será presidida pelo Comandante da APM D. JOÃO VI em presença dos Oficiais, Corpo Docente, Discente e contingente de Praças da APM D. JOÃO VI.

Art. 184 - A Cerimônia da Aula Inaugural será realizada no primeiro dia útil do mês de março com a presença dos Oficiais, Corpo Docente, Discente e constará do Plano Geral de Ensino.

Parágrafo Único - A Aula Inaugural poderá ser substituída pela Cerimônia de Recep-ção aos Novos Alunos Oficiais PM.

Art. 185 -A Cerimônia de Abertura e Encerramento do Ano Esportivo limitarão o de-senrolar da Olimpíada Interna da APM D. JOÃO VI.

Parágrafo Único - A Divisão de Ensino organizará a programação, assessorada pelo Chefe da Seção de Educação Física.

Art. 186 - A Cerimônia de Entrega do Espadim Tiradentes, realizada no dia 13 de maio, marca simbolicamente a posição hierárquica alcançada pelos novos Alunos Oficiais PM, cujo símbolo é o Espadim Ti-radentes. Nessa ocasião, os Alunos Oficiais PM do 1º Ano do CFO prestarão o juramento `a Bandeira Nacional.

Art. 187 - O Almoço dos Cem Dias é uma cerimônia de confraternização entre o Comandante Ge-ral, o Chefe do Estado-Maior, os Comandantes, os Chefes e os Diretores de OPM, o Corpo Docente e os Alunos Oficiais PM do 3º Ano PM do CFO.

Parágrafo Único - A Cerimônia será realizada no centésimo dia que anteceder a De-claração de Aspirante-a-Oficial PM.

Art. 188 - A Cerimônia de Declaração de Aspirante-a-Oficial PM será realizada no dia 1º de dezembro, dia do aniversário da APM D. JOÃO VI.

TÍTULO XXVI

DA DENOMINAÇÃO DE TURMA

Art. 189 - A denominação de Turma será feita de acordo com o previsto no Artigo 36

do RPCEE.

TÍTULO XXVII

PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Art. 190 – O Aluno Oficial PM que ao realizar qualquer verificação utilizar-se de consulta a pesso-as ou materiais não autorizados, ou à legislação não permitida, terá a sua prova retirada pelo fiscal de provas e, uma vez comprovada a irregularidade, mediante procedimento sumário, será atribuído o grau zero a verificação, para todos os fins e efeitos, independente das possíveis sanções disciplinares.

Art. 191 - O Aluno Oficial PM do 3º Ano do CFO aprovado nos exames, mas que estiver “Sub Judice”, poderá ser Declarado Aspirante-a-Oficial PM, após parecer do Comandante da APM D. JOÃO VI, o-bedecida a legislação em vigor.

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Art. 192 – Todos os dispositivos deste regimento serão aplicados por analogia aos alunos do EPAO e do CH-QOA/QOE, guardadas as especificidades de cada curso.

Art. 193- Os Oficiais que servem na APM D. JOÃO VI serão considerados para todos os fins Ins-trutores ou Professores.

Art. 194 - A organização do efetivo da APM D. JOÃO VI será o constante no Quadro de Distribu-ição de Efetivo.

Art. 195 - O presente Regimento será complementado pelas Instruções e Normas que vierem a ser baixada pelo Comandante da APM D. JOÃO VI.

Art. 196 -Os casos omissos serão resolvidos pelo Comandante Geral, ouvida a Diretoria de Ensi-no e Instrução mediante proposta do Comandante da APM D. JOÃO VI.

(Nota n° 0200 - 01 Mar 2010 – GCG)

MÁRIO SÉRGIO DE BRITO DUARTE COMANDANTE GERAL

POR DELEGAÇÃO:

DÉCIO LIMA DO BOMFIM – TEN CEL PM AJUDANTE GERAL - INTERINO