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POLÍTICA E AÇÕES EM SAÚDE DO TRABALHADOR PARA O SUS Secretaria de Atenção à Saúde - SAS Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas - DAPE Área Técnica de Saúde do Trabalhador Enfermeira do Trabalho: Valéria Cristina da Silva de Aguiar 12º Congresso Nacional de Enfermagem do Trabalho.

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POLÍTICA E AÇÕES EM SAÚDE DO TRABALHADOR PARA O SUS

Secretaria de Atenção à Saúde - SASDepartamento de Ações Programáticas e Estratégicas - DAPE Área Técnica de Saúde do TrabalhadorEnfermeira do Trabalho: Valéria Cristina da Silva de Aguiar

12º Congresso Nacional de Enfermagem do Trabalho.

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SAÚDE DO TRABALHADOR

UM DIREITO CONQUISTADO

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Um direito conquistadoConstituição da República Federativa do

BrasilDa Seguridade Social

Art.196 – “A Saúde é um direito de todos e um dever do Estado,garantido mediante

políticas sociais e econômicas ....”

Art. 200- “Ao Sistema Único de Saúde compete ... executar as ações de saúde do trabalhador...”

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D e f i n i ç ã o L e g a lLei 8080/90 Artigo 6º - “... um conjunto de atividades

que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.

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COMO SÃO AS POLÍTICAS QUE ENVOLVEM A SAÚDE DO TRABALHADOR NO BRASIL?

FRAGMENTAÇÃO COMPLETA ENTRE:PRICIPAIS POLÍTICAS SETORIAIS QUE PODEM GERAR

AGRAVOS À SAÚDE DO TRABALHADOR: Economia; Agricultura; Indústria e Comércio;

PRICIPAIS POLÍTICAS SETORIAIS QUE ATENDEM AOS AGRAVOS À SAÚDE DO TRABALHADOR: Saúde; Previdência; Meio Ambiente; Justiça; Trabalho.

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QUAIS SÃO AS CONSEQÜÊNCIAS DESTA FRAGMENTAÇÃO?

Benefícios INSS 1999-20031.875.190 acidentes de trabalho: 15.293 óbitos; 72.020 com incapacidade permanente;[1].

Coeficiente de Mortalidade médio de 14,84 por 100.000 trabalhadores (MPS, 2003).

Coeficiente de Mortalidade: Finlândia 2,1 (2001); França de 4,4 (2000); Canadá 7,2 (2002); Espanha 8,3 (2003) (Takala, 1999).

[1] http://www.mte.gov.br/Temas/SegSau/estatisticas.

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Dados populacionais e de mercado de trabalho

População Residente 171.667.536Homens 83.720.199Mulheres 87.947.337População Economicamente Ativa* 82.902.480Ocupados 75.471.556Desocupados 7.430.924População Ocupada* 75.471.556Empregados 41.755.449 Com carteira 22.903.311 Militares e Estatutários 4.991.101 Outros (inclui sem declaração) 13.861.037Trabalhadores domésticos 5.833.448 Com carteira 1.556.369 Sem carteira 4.275.881 Sem declaração 1.198Conta-própria 17.224.328Empregadores 3.317.084Não remunerados 4.334.387Trabalhadores na produção para próprioconsumo e construção para próprio uso 3.006.860

Fonte: PNAD 2002

* Com 16 anos ou mais.

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Observação da OMS1 "  ... A OMS estima que na América Latina apenas entre 1 e 4 %  de todas as doenças ocupacionais são notificadas ...”

1 FACT SHEET nº 84 (revisado em junho de 1999), sobre Saúde Ocupacional, (www.who.int/inf-fs/en/fact084.html)

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Year 2004Year 2004

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Temos portanto, em defesa da vida, a necessidade de desenvolvermos uma POLÍTICA DE ESTADO INTEGRADA entre os setores que GERAM e os que ATENDEM aos IMPACTOS à Saúde do Trabalhador

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Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador – Diretrizes

(Portaria Interministerial nº 800 de 03/05/05, em consulta pública até dezembro 2005)

I - Ampliação das ações de SST, visando a inclusão de todos os trabalhadores brasileiros no sistema de promoção e proteção da saúde II - Harmonização das normas e articulação das ações de promoção, proteção e reparação da saúde do trabalhadorIII – Precedência das ações de prevenção sobre as de reparação IV - Estruturação de Rede Integrada de Informações em Saúde do TrabalhadorV - Reestruturação da Formação em Saúde do Trabalhador e em Segurança no Trabalho e incentivo a capacitação e educação continuada dos trabalhadores responsáveis pela operacionalização da PNSST VI - Promoção de Agenda Integrada de Estudos e Pesquisas em Segurança e saúde do Trabalhador

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P O L Í T I C A N A C I O N A L DIRETRIZES DO MS

Atenção Integral Saúde dos Trabalhadores: promoção de ambientes e processos de trabalho saudáveis; fortalecimento da vigilância de ambientes, processos e agravos relacionados ao trabalho; assistência integral à saúde dos trabalhadores; adequação e ampliação da capacidade institucional.

Articulação Intra e Intersetoriais. Estruturação de Rede de Informações em Saúde do

Trabalhador. Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos. Participação da Comunidade na Gestão das Ações em

Saúde do Trabalhador.

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Principais Estratégias e Ações Em Execução pelo MS

Atenção Integral Saúde dos Trabalhadores:- RENAST: 2002 – 17 CEREST Habilitados 2006 – 123 CEREST Habilitados

- Portaria GM/MS nº 2437 de 07/12/05 – ampliação dos CERESTs para 200

- REDE SENTINELA: Estruturação de rede de serviços de retaguarda especializada e hospitalar- fase de cadastramento das unidades.

- ATENÇÃO BÁSICA: Construção do Acolhimento e Linhas de Cuidado em Saúde do Trabalhador

- PROTOCOLOS DE ATENÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR – Fase de Publicação – 12 Protocolos prontos para editoração

- AÇÕES INTEGRADAS COM A VIGILÂNCIA AMBIENTAL- TRABALHO INFANTIL: Política Nacional da Saúde para

Erradicação do Trabalho Infantil

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CENTROS DE REFERÊNCIA EM SAÚDE

DO TRABALHADOR

PR 3GO 3MG 12RS 6SP 35RN 2PI 1BA 11MA 2CE 5PB 3SC 3MT 2PE 4MS 2AM 1RO 1PA 4TO 3ES 3RR 1AL 2AP 1RJ 10AC 1SE 1DF 1

UF Unidades

11

25

655

13

8 %

49 %6 %

27%

10%

Total (ago. 2006) – 123

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CRST Est. MS –Campo Grande

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ENFERMAGEM E A SAÚDE DO TRABALHADOR

Portaria GM nº 2.437 de 07 / 12 / 2005ANEXO VI – Composição Mínima das

Equipes

CEREST REGIONAL e CEREST ESTADUALGarante a presença da Enfermagem com

especialização em Saúde do Trabalhador

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CRST – Campo Grande PB

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CRST Est. Piauí - Terezina

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Principais Estratégias e Ações Em Execução pelo MS

Articulação Intra e IntersetoriaisDesenvolvimento e capacitação de recursos humanos :

- CENTROS COLABORADORES: Termos de Cooperação Técnica 06 Universidades Nacionais e com UNIMass-Lowell; Convênios firmados com 04 universidades, Fundacentro, Fiocruz, CEST/SP, Centros de Referência e INCA.

- CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM BELÉM –PA (2004 – PARCERIA COM A UFPA).

- 05 CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO (PARCERIA COM FIOCRUZ).

- CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA (PARCERIA COM FIOCRUZ – Piloto na Região Norte).

- CURSOS DE MULTIPLICADORES PARA COMBATE AO TRABALHO INFANTIL (PARCERIA COM A UERJ E OIT).

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Principais Estratégias e Ações Em Execução pelo MS

Estruturação de Rede de Informações em Saúde do Trabalhador :

- PORTARIA GM/MS 777/04- SISTEMA DE INFORMAÇÃO – treinamento do

Sistema de Informações de Agravos Notificáveis (SINAN)

- BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE DO TRABALHADOR

- OBSERVATÓRIO DE SAÚDE DO TRABALHADOR

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Observatório Observatório de Saúde do de Saúde do TrabalhadorTrabalhador

www.opas.org.br/saudedotrabalhador

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Principais Estratégias e Ações Em Execução pelo MS

- 3ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR CNST – 24 A 27/11/2005 – BRASÍLIA/DF

“TRABALHAR SIM, ADOECER NÃO”

- Ação Interministerial – Ministérios do Trabalho, Previdência, Saúde

- 1524 participantes, sendo 1372 - total de delegados

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Principais Estratégias e Ações Em Execução pelo MS

PUBLICAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DA 3ªCNST

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RELATÓRIO FINAL DA 3ªCNST X POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA E

SAÚDE NO TRABALHO - PNSST

Relatório 3ªCNST350 itens e Ratifica as propostas da Portaria Interministerial nº 800;O Relatório é uma posição da sociedade sobre as questões do universo da segurança e saúde no trabalho (SST);

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ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DO TRABALHADOR - COSAT

CORRESPONDÊNCIA:[email protected]

[email protected]

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MUITO OBRIGADA !