Políticas Públicas e Educação o Novo Modelo de Escola de Tempo Integral – PEI

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    Políticas Públicas e Educação: o Novo Modelo de Escola de TempoIntegral – Programa Ensino Integral.

    Parcerias

    Estes foram nossos parceiros – grandes e ótimos parceiros –, durantetodo o tempo, o que acabou por tornar o caminho a percorrer bem menospenoso:

    Coordenação:Ana Maria Diniz, !bio "arbosa, ernão "racher, #air $ibeiro e %edro

    &i''ares( Apoio t)cnico e financeiro: %essoas #ur*dicas: Ami', Associação %arceiros da Educação, "anco+antander, "- %actua', undação Ar.ma/, undação "radesco, undação0ochpe, undação 0ta1 +ocia', undação $oberto Marinho, undaçãoe'ef2nica, 0guatemi Empresa de +hopping Centers +A, 0nstituto A"CD,0nstituto C+3-, 0nstituto de Co4$esponsabi'idade pe'a Educação 50CE6,0nstituto 0nspirare, 0nstituto 7atura, 0nstituto %en*nsu'a, 0nstituto8nibanco, 0ta1 ""A, Mc9inse. Compan., Mineração +anta E'ina(

     %essoas *sicas: !bio "arbosa, ernando -abas, #air $ibeiro( 

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    Desde ;antes ser>iços ? causa do %rograma Ensino 0ntegra'(Ainda que não dec'inemos o nome de cada um – @! que, como dissemos,foram muitos –, seremos eternamente gratos a todos( 7ão apenas nós,

    mas tamb)m a popu'ação do estado de +ão %au'o(ernando %adu'a 7o>aes, nosso chefe de -abinete, garantiu4nos o

    suporte administrati>o4'ega' necess!rio para que tom!ssemos as decisescorretas na imp'antação do %rograma Ensino 0ntegra'(

    #os) Afonso Carri@o 5$e'açes 0nstitucionais6 ) quem encurtaqua'quer distBncia que por>entura possa ha>er entre nossas necessidadesde encaminhamento e apro>ação de 'eis e o apoio dos par'amentarespau'istas(

    %rograma Ensino 0ntegra' ta'>ez não esti>esse de>idamenteimp'antado, a'cançando resu'tados animadores e agora em e/pansão, nãofosse a dedicação dos profissionais da equipe centra' do %rograma Ensino0ntegra', a seguir nominados: Car'os +idiomar Meno'i, Da.se %ereira da+i'>a, E'aine Aparecida "arbiero, 3e'ena C'!udia +oares Achi''es, #oãoorquato #unior, 9!tia &itorian -e''ers, Maria Cami'a Mourão Mendonça de"arros, Maria Cec*'ia ra>ain Camargo, Maria do Carmo $odrigues uria'-omes, Maria +i'>ia +anchez "orto'ozzo, Ma1na +oares de "a'dini $ocha,

    %epita de +ouza igueredo, +andra Maria odra, om!s -usta>o %edro,&era ucia Martins +ette(, a')m das co'aboradoras C'euza %u'ice e i'maDe'boni(

    amb)m apoiaram a construção deste %rograma os profissionais quepassaram pe'a nossa equipe e ho@e estão em outros setores da +EE4+%:"eatriz Cardoso Cordero, $icardo u.oshi aFahashi, $ita %ai/ão, &i>ianDibi -imenes 5>erificar se não fa'tou ningu)m6 e Mari'ena $issuto Ma'>ezzique, apesar de não estar mais na equipe, continua sendo nossa referGncia

    e ombro amigo(%or)m, este %rograma só p2de ganhar a importBncia que tem ho@e

    contando com o apoio e o traba'ho das Coordenadorias da +EE4+% –Coordenadoria de -estão da Educação "!sica, Coordenadoria de0nfraestrutura e +er>iços Esco'ares, Coordenadoria de -estão de $ecursos3umanos, Coordenadoria de rçamento e inanças e Esco'a de ormaçãoe Aperfeiçoamento de %rofessores %au'o $enato Costa +ouza( As equipest)cnicas das respecti>as Coordenadorias, @untamente com os seuscoordenadores, foram suportes constantes nesta tra@etória, assim como as

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    equipes da undação para o Desen>o'>imento da Educação en>o'>idascom o %rograma(

    A Assessoria )cnica de %'ane@amento, com o apoio do Escritório de%ro@etos, tem sido fundamenta' para o p'ane@amento estrat)gico das açese e/pansão do %rograma Ensino 0ntegra'( $essa'tamos, ainda, o traba'hoincans!>e' dos nossos Dirigentes $egionais e equipes das Diretorias deEnsino, em especia' os +uper>isores de Ensino e os %C7%, grandesparceiros na imp'antação e e/pansão do %rograma Ensino 0ntegra'( 7ossosagradecimentos tamb)m aos nossos formadores, que nos apoiaram nasformaçes continuadas centrais e regionais( +em esta parceria regiona'não poder*amos sonhar e traba'har intensamente para a e/pansão do%rograma(

    A todos, nosso muito obrigado(

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    Este 'i>ro ) dedicado aos a'unos, nossos ado'escentes e @o>ensprotagonistas e educadores, profissionais que traba'ham intensamentepara o sucesso do %rograma Ensino 0ntegra'

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    ista de !iguras

    ig( = – Estrutura do quadro de pessoa' – Huadro do Magist)rio – Ensino0ntegra'(

    ig( ; – Matriz Curricu'ar do Ensino undamenta' 0ntegra' – Anos inais(

    ig( I – Matriz Curricu'ar do Ensino M)dio 0ntegra'(

    ig( J – -estão de %essoas – Esquema de Acompanhamento e A>a'iaçãoem %rocesso(

    ig( K – -estão de %essoas – Esquema de Acompanhamento e A>a'iaçãoCont*nua e A>a'iação ILa'iação E/terna – ;a'iação E/terna – ;eis de %roficiGncia 5Q6R%articipação dos A'unos na A>a'iação6(

    ig( =; – Con@unto de Dados – Ensino M)dio 4 =; Esco'as %articipantescom A'unos A>a'iados 5Decomposição do 0DE+% – >ariação ;eis de%roficiGncia ;

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    Decomposição do 0DE+% – &ariação ;a'iadas 5Distribuição nos 7*>eis de %roficiGncia;eisde %roficiGncia, =L esco'asS;a'iadas 5E>o'ução Esco'ar nas Esco'as de Ensino0ntegra' e nas Esco'as Estaduais $egu'aresR Decomposição do 0DE+% –&ariação ;

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    Apresentação

    0ntrodução

    0( %rograma Ensino 0ntegra' – ponto de partida, desafios e dificu'dadespara a imp'antação(

    00( %rograma Ensino 0ntegra' – uma esco'a de compromissos eino>açes(

    000( %rograma Ensino 0ntegra' – as =L esco'as pioneiras, a>a'iação econso'idação(

    0&( %rograma Ensino 0ntegra' – e/pansão e dimenses(

    &( 8m cap*tu'o especia' – o no>o mode'o, a'unos, pro@eto de >ida eprotagonismo de fato(

    Consideraçes finais(

    egis'ação

    $eso'uçes

    0mprensa

    +obre os autores

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    go>erno estadua' >em desen>o'>endo uma efeti>a mudança naeducação por meio de uma po'*tica que contemp'a a >a'orização do ensinoe dos segmentos que são a sua base – educadores, os quadros de apoioesco'ar e administrati>o e, especia'mente, todos os a'unos que constituem

    a $ede %1b'ica Estadua'(s resu'tados dessa importante mudança >Gm estampando esta

    co'eção, intitu'ada T%o'*ticas %1b'icas e EducaçãoU, inicia'mente pre>istapara conter quatro >o'umes: T%o'*ticas %1b'icas e Educação: di!'ogo ecompromissoU 506 5@! 'ançado6R T%o'*ticas %1b'icas e Educação: o 7o>oMode'o de Esco'a de empo 0ntegra' – %rograma Ensino 0ntegra'U 5006, oraapresentadoR T%o'*ticas %1b'icas e Educação: %rograma &E7CE 50006U 5em andamento6R e T%o'*ticas %1b'icas e Educação: a internaciona'izaçãoda +ecretaria da Educação do Estado de +ão %au'oU(

    Como @! >is'umbr!>amos na apresentação do >o'ume anterior, e a @u'gar por tudo o que >inha e >em sendo feito na atua' gestão, outros>o'umes se acoto>e'am na fi'a( A'guns mais, por fa'ta de tempo, ta'>ezfiquem para tr!s( raba'haremos para que todos nasçam em bom tempo(

    $eafirmamos que a presente co'eção ref'ete o resu'tado do esforço,da dedicação e da entrega tota' a uma causa: a da me'horia da qua'idadedo ensino nas esco'as estaduais de +ão %au'o( $ef'ete tamb)m um

    e/erc*cio de respeito ao di!'ogo e honestidade de princ*pios de todas aspartes en>o'>idas nesse processo, iniciado em ;o'umes(

    rganizar esta co'eção e apresent!4'a da me'hor forma poss*>e' ),de fato, e no>amente, gratificante( V, em a'guma medida, sentir4secorrespons!>e' por um mo>imento >irtuoso, testemunha de um momentoimportante de rea'izaçes na história da educação pau'ista – e que não

    paire d1>ida sobre isso(Como segundo >o'ume da co'eção, o traba'ho traz, ao p1b'ico em

    gera', ao interessado e ao especia'ista em temas educacionais emparticu'ar, deta'hado registro de um per*odo de traba'ho prof*cuo, do in*ciode ;isão de que se esgote 'ogo–, em que se >em construindo de forma >erdadeiramente cuidadosa, combase em e/periGncias e/itosas, uma no>a esco'a para os @o>ens eado'escentes do estado de +ão %au'o – 7o>o Mode'o de Esco'a de empo0ntegra' – %rograma Ensino 0ntegra', eis a denominação dessa no>a

    esco'aR eis a denominação do atua' >o'ume(

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    'i>ro estampa registros de um processo marcado pe'apreocupação do atua' go>erno e da atua' gestão com a qua'idade doensino p1b'ico do estado de +ão %au'o( $egistros de um processo de buscaperene e infatig!>e' para fazer da esco'a p1b'ica estadua' um ambiente

    pedagógica e academicamente eficaz, a')m de socia'mente edificante(Certamente, remete4nos ao %i'ar 000 do %rograma Educação –Compromisso de +ão %au'o, ou se@a, e/pandir e aperfeiçoar a po'*tica deEducação 0ntegra'(

    7o Cap*tu'o 0 identificamos o ponto de partida daque'es quetraba'haram para a imp'antação do %rograma, em quais mode'os seinspiraram, o que de origina' precisaram criar tendo em >ista os aspectose diferenciais das esco'as estaduais pau'istas( ornaram4se p1b'icos a'gunsdos muitos desafios e obst!cu'os enfrentados pe'a gestão quando daimp'antação do programa nas esco'as( Mas h! tamb)m a presença e aatuação sempre oportunas daque'as pessoas >erdadeiramente cora@osas ecomprometidas, que dei/am suas casas, suas fam*'ias, e acreditam que>a'e a pena insistir para amp'iar e me'horar as chances das outraspessoas(

    7o Cap*tu'o 00, por meio de um e/tenso te/to, os autores discorrema respeito de um n1mero consider!>e' de instrumentos, de premissas,aspectos organizacionais e conceitos uti'izados e comuns ao %rograma

    Ensino 0ntegra', sem os quais não se tem uma ideia suficientementeabrangente e adequada de todo o significado do programa, de todas suas>irtudes, de sua dimensão( V conferirW

     T %rograma Ensino 0ntegra' – as =L esco'as pioneiras, a>a'iação econso'idaçãoU ) o t*tu'o do Cap*tu'o 000( 7este cap*tu'o, inteiramentededicado ? e>o'ução das esco'as pioneiras do %rograma Ensino 0ntegra',faz4se @ustiça a todos os seus profissionais e igua'mente aos seusDirigentes, +uper>isores e %C7%s daque'e momento( traba'ho de todos

    e o esforço de pais e a'unos foram >ertidos em resu'tados e n1merospositi>os no desempenho esco'ar, aqui demonstrados em a'guns deta'hes(

    Cap*tu'o 0&, por sua >ez, traz at) o 'eitor dados e informaçessobre a e/pansão do %rograma Ensino 0ntegra', sobre sua atua' dimensãoe para onde caminha, @! que o mesmo foi ganhando importBncia ee/pressão no ambiente educaciona', sobretudo como po'*tica p1b'ica damaior importBncia( Afina', como afirmam os autores, se nem todos osmi'hes de a'unos que cursam o Ensino undamenta' – Anos inais e o

    Ensino M)dio querem ou precisam do %rograma Ensino 0ntegra', o fato )que não se pode fa'tar com aque'es que rea'mente o dese@am(

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    E, fa'ando de a'unos, o quinto e 1'timo cap*tu'o ) a e'es destinado(Constru*do predominantemente por meio da T>ozU dos @o>ens eado'escentes, entre>istados pe'a coordenação da co'eção, firma umcon@unto de manifestaçes e impresses muito importante para o registro

    histórico reproduzido na pub'icação( $oguemos, então, para que o referidote/to, como um outdoor grande e 'uminoso, este@a sempre e sempre aanunciar quem ), de fato, o principa' personagem de todo esse uni>erso(

    Enfim, trata4se de um registro de singu'ar importBncia, retrato depr!ticas administrati>as, esforço traduzido em efic!cia e que resu'tou emum no>o mode'o de esco'a para o estado de +ão %au'o( PolíticasPúblicas e Educação: o Novo Modelo de Escola de Tempo Integral –Programa Ensino Integral empreende e estampa, a nosso >er, e comode costume, uma dinBmica de e'aboração e e/ecução de po'*ticas p1b'icasque finca p) no so'o f)rti' da boa gestão e que insiste na importBncia dotrato da coisa p1b'ica com a de>ida seriedade(

    Pro!. "esar Mucio #ilva

    rganizador da co'eção

    %rograma Ensino 0ntegra', proposto pe'a +ecretaria da Educação

    do Estado de +ão %au'o, durante os anos de ;

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    demandas decorrentes de pesquisas e a>a'iaçes que aponta>am ocaminho a seguir em busca de uma esco'a de qua'idadeR e o resu'tado dee/periGncias educacionais em ap'icação tanto dentro quanto fora do pa*s(

    Dentre as e/periGncias @! imp'antadas e que tGm re>e'adoresu'tados bastante positi>os, nossa principa' referGncia foi o -in!sio%ernambucano, concebido pe'o 0nstituto de Corresponsabi'idade pe'aEducação – 0CE, entidade pri>ada, sem fins 'ucrati>os, que >emtraba'hando pe'a promoção da me'horia da qua'idade da educaçãobrasi'eira, por meio da mobi'ização da sociedade, produzindo e ap'icandoso'uçes ino>adoras e rep'ic!>eis em m)todo, conte1do e gestão(

    A partir de estudos iniciais, identificamos quais eram as condiçesde sucesso desse no>o mode'o de esco'a e quais mudançasSadaptaçes

    seriam necess!rias para que o adot!ssemos em nossas esco'as, tendo em>ista as reais caracter*sticas e especificidades de nosso p1b'ico e da redep1b'ica estadua'(

    A'gumas questes, no entanto, @! t*nhamos reso'>idas acerca dequa' esco'a quer*amos para nossos @o>ens e ado'escentes: era necess!rio,obrigatoriamente, que 'e>!ssemos adiante um programa que oferecesseaos a'unos que ne'e ingressassem a possibi'idade de se dedicarem a um>erdadeiro %ro@eto de &ida( A oportunidade rea' de tra>arem uma

    e/periGncia de >ida e de estudos com base num curr*cu'o só'ido, diferenteem sua essGncia, aberto ao desen>o'>imento de suas habi'idades ecompetGncias, preparando4os para serem protagonistas de suaaprendizagem, com coragem e apoio para ino>ar, apropriando4se de no>aspossibi'idades que se abrem para o aperfeiçoamento de sua formação,como estudantes, como futuros profissionais e como cidadãos(

    Consider!>amos a garantia da e/ce'Gncia acadGmica e a conc'usãoda Educação "!sica com sucesso, e'emento igua'mente fundamenta' na

    composição do no>o mode'o(embremos que, nas 1'timas d)cadas, a>anços consider!>eis

    ocorreram em re'ação ao acesso ? Educação em todos os n*>eis de ensinono "rasi'( Com o acesso ? Educação "!sica praticamente uni>ersa'izado –os n1meros tGm fa'ado por si –, a e/pansão das matr*cu'as no Ensinoundamenta' fez com que o n1mero de a'unos ingressantes no EnsinoM)dio crescesse ace'eradamente(

    %ara que tenhamos um cen!rio mais c'aro acerca do que estamos

    tratando, entre os anos de =PP= e ;

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    dobraram, partindo de I,O mi'hes para chegar aos O,J mi'hes de a'unosingressantes( Em re'ação ao estado de +ão %au'o, essa mudança foi aindamais e/pressi>a, ou se@a, em meados de ;a umata/a '*quida de frequGncia nas esco'as de e/pressi>os LN,=Q –=K,K pontos

    percentuais acima da m)dia naciona', e a maior entre o con@unto dasunidades federati>as(

    71meros e mudanças e/pressi>os, positi>os at), mas que, por si sós– e isso ho@e ) compreens*>e' – não resu'taram em me'horia efeti>a naqua'idade do ensino e, consequentemente, no processo de formação dosado'escentes e @o>ens( As ta/as de e>asão no Ensino M)dio continua>am econtinuam e'e>adas, traduzindo uma rea'idade que aponta, de formabastante c'ara, que a esco'a continua>a e continua a caminhar com muitasdificu'dades e que, dentre essas dificu'dades, destaca4se a de ter setornado uma esco'a sem atrati>os, bastante desinteressante(

    +egundo aponta a mesma %esquisa 7aciona' por Amostra deDomic*'ios 5%7AD6 de ;am4se fora da esco'a( Entre os que a frequenta>am, apenas K=Q cursa>am oEnsino M)dio( %or sua >ez, aque'es que se encontra>am na fai/a dos =Oaos ;J anos correspondiam a assustadores L;,;Q dos a'unos desse n*>e'de ensino, bastante fora do que seria idea'(

    $estara então o desafio de tornar a esco'a mais atrati>a, eficiente eeficaz diante de um p1b'ico que, ainda em grau e'e>ado, continua>a econtinua abandonando as sa'as de au'a e dei/ando o Ensino M)dioinconc'uso(

    Assim, diante desse cen!rio preocupante, precis!>amos repensar omode'o de esco'a e/istente, tendo em conta a e/periGncia de acertos eequ*>ocos @! >i>enciados( 0mp'ica>a, ainda e inc'usi>e, mudanças na

    abordagem pedagógica, no conte1do curricu'ar, na carga hor!ria entãoe/istente, a')m de mudanças substanti>as na carreira do professor e nasua re'ação com a esco'a e seus a'unos(

    %rograma Ensino 0ntegra' do estado de +ão %au'o passa a ser,então, uma a'ternati>a para ado'escentes e @o>ens ingressarem numaesco'a dotada da possibi'idade de proporcionar formação necess!ria aodesen>o'>imento p'eno de suas potencia'idades, amp'iandosignificati>amente as perspecti>as de autorrea'ização de cada um(

    Este %rograma tamb)m nasce proporcionando aos docentes e ?sequipes gestoras condiçes especiais de traba'ho para que, por meio do

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    $egime de Dedicação %'ena e 0ntegra', possam conso'idar as diretrizeseducacionais desse no>o mode'o, e ao mesmo tempo possam aperfeiçoarcada >ez mais sua tra@etória profissiona'(

    Em documento pub'icado ainda no ano de ;ens seria fundamenta' a amp'iação da @ornada esco'ar,>iabi'izando, assim, a ap'icação de metodo'ogias que e'e>assem osindicadores de aprendizagem dos estudantes em todas as suasdimenses( 0gua'mente, com o tempo de dedicação dos profissionaisaumentado, e'es passariam a atender p'enamente aos a'unos, sobretudoem suas diferentes e/pectati>as e necessidades(

    De fato, como @! nos foi poss*>e' constatar, em decorrGncia mesmodo maior tempo de dedicação ? esco'a da equipe de profissionais,amp'iaram4se as condiçes para a ap'icação e o cumprimento do no>ocurr*cu'o, o enriquecimento e a di>ersificação da oferta de no>asabordagens did!tico4pedagógicas( &imos tamb)m que o tempo ap'icadopara o aprimoramento da formação dos profissionais >em resu'tandoigua'mente em maior apro>eitamento dos a'unos( desen>o'>imento deno>as metodo'ogias e estrat)gias de ensino e de abordagens de a>a'iaçãoe recuperação de aprendizagem traduz4se em ganhos reais para toda a

    comunidade esco'ar(

    $egistremos, ainda, que no %rograma Ensino 0ntegra' não somente omode'o curricu'ar ) atua' e diferenciado, como tamb)m a metodo'ogiapara sua ap'icação( Assim, o mode'o pedagógico e o mode'o de gestãoesco'ar, este como instrumento de p'ane@amento, gerenciamento ea>a'iação das ati>idades desen>o'>idas no Bmbito de toda a comunidadeesco'ar, são articu'ados e apoiam as ino>açes do %rograma( E mais, a')mdas ati>idades comuns ao magist)rio, os professores, no no>o mode'o, são

    tamb)m respons!>eis pe'a orientação dos a'unos em seu desen>o'>imentopessoa', profissiona' e acadGmico, com >istas a atender ao seu %ro@eto de&ida(

      %or fim, 'embremos que – como bem registra o documento$iretri%es do Programa Ensino Integral, de ;os fundamentais foram e'eitos para a de>ida constituição de suas

    metodo'ogias: Educação 0nterdimensiona'R %edagogia da %resençaR os J%i'ares da Educação para o +)cu'o XX0R e o %rotagonismo #u>eni'( Com

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    isto, tem4se sempre como referGncia a busca pe'a formação deado'escentes @o>ens com autonomia, so'id!rios e competentes(

    E ) desses estudantes que esperamos, por meio de seu tota'protagonismo, a dedicação e o empenho diante dessas no>asoportunidades que se 'he apresentam( Hue possam adquirirconhecimentos necess!rios para o desen>o'>imento de no>ascompetGncias e no>as habi'idades, sob preceitos importantes como o dae/ce'Gncia acadGmica, o da formação para >a'ores e o da formação para a>ida cidadã(

     

    "apítulo I – & Programa Ensino Integral ' ponto de partida(desa!ios e di!iculdades para a implantação.

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    oda >ez que, no e/erc*cio de nossas funçes, ficamos frente ?necessidade de nos manifestarmos sobre o %rograma Ensino 0ntegra', nãoh! como dei/armos de recordar aque'e per*odo de ;e' de e/erc*cio de pro@eção sobre as possibi'idades dea'cance e a efic!cia de seus resu'tados(

    s cen!rios que se nos apresenta>am em re'ação ao Ensino M)diopau'ista, primeiramente, e aos anos finais do Ensino undamenta', em

    seguida, e/igiam de nós e de toda a equipe certo desprendimento, paraobser>ação e apreensão de e/periGncias e mode'os e/itosos dentro e forado pa*s( E o traba'ho assim prosseguiu(

    *nhamos, no entanto, um ponto de partida, que durante todo otempo reforçou nossas e/pectati>as diante da tarefa que se apresenta>a(8m ponto de partida que acabou por se configurar em um mote, em umrumo >erdadeiramente, consubstanciado em duas perguntas: =( %or que oEnsino M)dio tem tão pouco sentido e significado para o @o>em a'unoY ;(

    que precisa mudar nessa esco'a para que o seu cotidiano contemp'efa>ora>e'mente as necessidades de aprendizado, de formação, decon>i>Gncia e de protagonismo desse @o>emY

    +ab*amos que eram fartos os estudos e as pesquisas sobre oassunto( E que diagnósticos os ha>ia, e aos montes( A transposição detoda teoria para a pr!tica ) que sempre se re>e'a como o nó dasquestes, como o obst!cu'o ?s so'uçes – ou como a in>iabi'ização de'as(

    Começamos, então, a estudar a'gumas e/periGncias nas quais, @!

    pre>iamente, reconhecGssemos como fato consumado a e/istGncia de ump1b'ico de a'unos satisfeito com sua esco'a, inspirado pe'o seu cotidianoacadGmico e pe'as perspecti>as de um presente e um futuro promissores,e que, como resu'tante dessa dinBmica, certamente, esti>essedemonstrando um grau de apro>eitamento esco'ar satisfatório(

    Dentre o que >imos, ainda em ;

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    %ercebemos naque'a esco'a, com a'guma c'areza, que a rea'idadea'imenta>a uma corrente positi>a e harmoniosa que 'iga>a a'unos aprofessores, a'unos ao ambiente esco'ar, e a'unos ? >ontade de saber e deaprender( A constatação de bons resu'tados traduzidos em boas notas e

    me'hor apro>eitamento do ensino >eio em seguida(De nossas incurses naque'e ambiente percebemos, notadamente,

    que termos como pro@eto de >ida, protagonismo @u>eni', aco'himento,entre outros, emergiam @untamente com e/presses de sentimento comocump'icidade, >a'orização, respeito, possibi'idade de e/pressão,compromisso e dedicação( %rotagonismo dos profissionais e, em especia',dos estudantesW

    A partir desse momento, resta>a4nos, por)m, identificar que

    mecanismos did!ticos, pedagógicos, de gestão e 'egais eram capazes deassegurar aque'e cen!rio, aque'a not!>e' situação(

    De>er*amos tamb)m confrontar isso tudo com as caracter*sticas denosso Ensino M)dio, no estado de +ão %au'o, ressa'tando as diferentesrea'idades, em uma comparação criati>a, que fosse a')m da identificaçãode seme'hanças, e buscar nas especificidades de nossa tra@etória ocaminho a ser tri'hado(

    embremos que por mais e/itoso que se@a um programa, com seusucesso e resu'tados positi>os compro>ados de fato, e'e estar! semprefadado ao mais certo fracasso quando o que se faz ) tentar a sua simp'ese pura transposição para outras rea'idades que não a de sua origem( AAdministração %1b'ica @! acumu'a, h! d)cadas e d)cadas, um n1merosignificati>o de fracassos do gGnero( Esse perigo, por certo, nuncaha>*amos de correr(

    +imu'taneamente ? tarefa de identificar mecanismos did!ticos,pedagógicos e de gestão adequados ao programa que busc!>amos

    imp'antar, uma s)rie de dificu'dades foram se apresentando e e/igiram denós atenção e cuidados especiais: em primeiro 'ugar tratou4se danecessidade de um traba'ho de con>encimento das nossas esco'as e deseu corpo de ser>idores, para que se integrassem ao no>o mode'o, @! quea adesão não ) obrigatória e que crit)rios para imp'antação de ta' mode'oainda esta>am sendo definidos( 7aque'e momento, ;= esco'as de EnsinoM)dio foram con>idadas – =L aceitaram( oram e'as: E(E( #ardim 0mperia'5AraraquaraSDE Araraquara6 atua'mente E(E( %rofessor #oaquim  %intoMachado #uniorR E(E( a'ter $ibas de Andrade e E(E( enente #oaquim

    Marques da +i'>a +obrinho 5Ca@amarSDE Caieiras6R E(E( #ardim Co'onia'

    http://www.educacao.sp.gov.br/central-de-atendimento/Det_contato.asp?op=462330&detmodx=0&cod_mun=181&Ensino=3&Diretoria=20501&Modalidade=0&rede=1&nome=&distrito=0&Paginar=1&firsttime=Nao&CD_ADM=1http://www.educacao.sp.gov.br/central-de-atendimento/Det_contato.asp?op=462330&detmodx=0&cod_mun=181&Ensino=3&Diretoria=20501&Modalidade=0&rede=1&nome=&distrito=0&Paginar=1&firsttime=Nao&CD_ADM=1http://www.educacao.sp.gov.br/central-de-atendimento/Det_contato.asp?op=462330&detmodx=0&cod_mun=181&Ensino=3&Diretoria=20501&Modalidade=0&rede=1&nome=&distrito=0&Paginar=1&firsttime=Nao&CD_ADM=1http://www.educacao.sp.gov.br/central-de-atendimento/Det_contato.asp?op=462330&detmodx=0&cod_mun=181&Ensino=3&Diretoria=20501&Modalidade=0&rede=1&nome=&distrito=0&Paginar=1&firsttime=Nao&CD_ADM=1

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    50ndaiatubaSDE Capi>ari6, atua'mente E(E( %rofessora +ue'. Maria CaçãoAmbie' "atistaR EE %refeito 7estor de Camargo 5"arueriSDE 0tape>i6R E(E(Conde do %arna*ba 5#undia*SDE #undia*6R E(E( %rofessor Ant2nio Dutra50tatibaSDE #undia*6R E(E( $.oiti Zassuda 5%indamonhangabaSDE

    %indamonhangaba6R E(E( &i'a A'bertina 5Campos do #ordãoSDE%indamonhangaba6R E(E( #ardim $i>iera 5+anto Andr)SDE +anto Andr)6RE(E( %rofessora Amira 3omsi Cha'e''a e EE %rofessor #ami' 9hauan 5+ão#os) do $io %retoSDE +ão #os) do $io %reto6R E(E( A'e/andre &on3umbo'dt e E(E( %rofessor Ant2nio A'>es Cruz 5+ão %au'oSDE +ão %au'o –Centro este6R E(E( $e>erendo Augusto %aes de [>i'a 5%raia -randeSDE+ão &icente6R E(E( #ardim Amanda 53orto'BndiaSDE +umar)6, atua'menteEE %risci'a ernandes da $ocha(

    3! de se destacar a coragem dos profissionais dessas =L esco'aspioneiras, pois ainda traba'h!>amos, como dissemos, na busca demecanismos 'egais, pedagógicos e de gestão adequados ?s nossasesco'as(

    Em segundo 'ugar, naque'as unidades esco'ares que com coragemaceitaram o con>ite hou>e, por)m, muitas d1>idas e a'gumas resistGnciaspor parte de a'unos e de seus fami'iares, e igua'mente de professores,uma >ez que a imp'antação do no>o mode'o imp'ica>a necessariamenteem mudanças( Mudanças como a adequação nos turnos de au'a,

    transferGncia de a'unos que não podiam ou não queriam cursar o per*odointegra', enfim, todas situaçes compreens*>eis, sobretudo quando'e>amos em conta a indisposição natura' que temos em re'ação aprocessos que nos obrigam a mudar os rumos de nossas >idas, do nossodia a dia( Aqui, t*nhamos ainda um quadro potencia'izado pe'a fa'ta dec'areza nas regras do @ogo, naque'e momento ainda em discussão(

    Pro!essores e suas tra)et*rias pro!issionais.

    +ab*amos que em re'ação ? >ida profissiona' dos educadores,qua'quer mudança a ser proposta, qua'quer mudança a ser imp'ementadade>eria necessariamente tocar a a'ma desses profissionais( Acredit!>amosque só assim e'es ficariam con>encidos da importBncia de seu pape' nodesen>o'>imento e na posterior conso'idação do %rograma Ensino 0ntegra'(Hue, ao contr!rio do que se pensa>a, ha>eria muitas >antagens para osprofissionais que aderissem ao %rograma(

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    Huestes fundamentais como a apro>ação de 'eis= e a pub'icação demedidas administrati>as regu'amentando o %rograma e o $egime doseducadores que iriam atuar nas esco'as do no>o mode'o tamb)m forampor nós enfrentadas, aceitas pe'o go>ernador -era'do A'cFmin e

    apro>adas pe'a Assemb'eia egis'ati>a do Estado de +ão %au'o(rata>a4se igua'mente de obst!cu'os que precisa>am ser >encidos(

    0sso porque, no momento em que uma esco'a opta por aderir>o'untariamente ao no>o mode'o, os cargos dos educadores dessaunidade acabam des'ocados para outras unidades, ocasionando odesinteresse por parte de a'guns profissionais(

    As questes sobre cargos, dedicação integra', processos dea>a'iação de desempenho e/c'usi>os do mode'o, compromissos com

    metas e indicadores de qua'idade desperta>am a'gumas reaçescontr!rias(

    Corr*amos contra o tempo( Desfeitos os impasses, postos osesc'arecimentos, obtida a adesão das esco'as, era necess!rio en>o'>er oseducadores que se dispusessem a assumir o programa e ne'e integrar4se,em toda sua comp'e/idade e p'enitude(

    Essa passou a ser a nossa no>a preocupação e o desafio da >ez,a')m, ) c'aro, de tudo mais que esta>a acontecendo( E como em Educaçãonada se faz da noite para o dia(((

    7esse cen!rio, muitos profissionais questiona>am se seria de fatoposs*>e' desen>o'>er conceitos e pr!ticas como %ro@eto de &ida,%rotagonismo #u>eni', formação de a'uno aut2nomo, competente eso'id!rio, e/ce'Gncia acadGmica etc(, numa rea'idade fami'iar e socia' que,não raro, margea>a o caótico(

    Mas o tempo >em passando, os processos de traba'ho, de

    imp'antação, de incorporação e de conso'idação do no>o mode'o seefeti>am e >Gm produzindo resu'tados positi>os no Bmbito esco'ar, sobdi>ersos pontos de >ista – profissiona', educaciona', de gestão e deresu'tados(

    1 Lei Complementar nº 1.164/2012: Institui o e!ime "e #e"i$a%&o 'lena e Inte!ral – #'Ie a (rati)$a%&o "e #e"i$a%&o 'lena e Inte!ral – (#'I aos inte!rantes "o *ua"ro "o+a!ist,rio em e-er$$io nas s$olas sta"uais "e nsino +,"io "e 'ero"o Inte!ral LeiComplementar nº 1.191/2012: #ispe sore o 'ro!rama nsino Inte!ral em es$olaspli$as esta"uais e altera Lei Complementar nº 1.164 "e 4 "e aneiro "e 2012 ueinstitui o e!ime "e #e"i$a%&o 'lena e Inte!ral – #'I e a (rati)$a%&o "e #e"i$a%&o

    'lena e Inte!ral – (#'I aos inte!rantes "o *ua"ro "o +a!ist,rio em e-er$$io nas s$olassta"uais "e nsino +,"io "e 'ero"o Inte!ral e " proi"n$ias $orrelatas.

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     E o diploma+ – ,lunos e pais.

    %ais e a'unos, inicia'mente, >iam com desconfiança e certadescrença as possibi'idades de sucesso do %rograma de Ensino 0ntegra' –de fato, não acredita>am na >iabi'idade de se erigir um no>o mode'o deesco'a( Demora>am a entender os propósitos e as >irtudes do no>omode'o e critica>am com energia a Tobrigação de seus fi'hos frequentaremo tempo integra', impedindo4os assim de traba'har para a@udar nosustento de suas fam*'iasU( empo integra' para o Ensino M)dio esta>afadado ao fracasso – a questão da necessidade de traba'ho iria sesobrepor a qua'quer outra(

    traba'ho de esc'arecimento e con>encimento ininterrupto eraentão redobrado a cada no>o encontro, a cada no>o dia, e continuamos,

    em con@unto com as equipes, a>ançando(

    %ara aque'es estudantes que >iam no %rograma Ensino 0ntegra' umaesperança e oportunidade sem igua' para sua >ida, o desafio foi, @untamente com os educadores que @! ha>iam compreendido aimportBncia do %rograma, con>encer seus pais de que >a'ia a penaapostar naque'a possibi'idade, mesmo que retardando em a'gum tempo aentrada no mercado de traba'ho(

    7ão foi f!ci', mas foram muitos os que conseguiram( Com o passardos meses, a e/periGncia era a de trocar sonhos por uma rea'idadeconcreta que começa>a a demonstrar, como dissemos, resu'tadossatisfatórios para todos(

    Mas, no Bmbito das re'açes estabe'ecidas entre a esco'a e asfam*'ias, outros fatores acentua>am o desafio de con>encimento de pais efi'hos acerca da importBncia do %rograma de Ensino 0ntegra' para ocon@unto da sociedade(

    que passamos a perceber ) que, nesse conte/to, as esco'as do%rograma Ensino 0ntegra' passaram a ser uma grande oportunidade paraum n1mero enorme de @o>ens e ado'escentes( V >er para crer(

    Em a'gumas unidades esco'ares, em especia', a resistGncia de pais ea'unos toma>a dimenses dram!ticas quando obser>ada sob o ponto de>ista da rea'idade cu'tura' brasi'eira, que secu'armente tem de>otado umapego descomuna' ? Tnecessidade do dip'omaU, ao certificado deconc'usão de curso, negando a possibi'idade e a necessidade deapropriação do conhecimento a um dia que não >ai e/istir em suas >idas,re'egado ? eternidade(

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    Novamente as - pioneiras.

    Com as =L esco'as pioneiras @! traba'hando em parceria com aequipe centra' do %rograma, sempre numa construção con@unta em que atroca de e/periGncia enriquecera sobremaneira todo o processo, eesc'arecida a no>a proposta ? comunidade de pais e a'unos a'i presentes,>encendo em grande medida a resistGncia ? imp'antação do no>o mode'o,nossos esforços >o'taram4se para outros tantos desafios @! entãoidentificados e fundamentais para o seu G/ito(

    %assamos então a definir todas as necessidades para começar opi'oto com as =L esco'as pioneiras – qua' era a infraestrutura necess!ria,qua' o mode'o pedagógico adequado, qua' o mode'o de gestão das esco'ase dos profissionais, quais os meios 'egais necess!rios para dar segurança

    a toda essa construção e, enfim, quais mode'os formati>os e deacompanhamento das esco'as apoiariam, de fato, esta no>a atuação dosprofissionais no %rograma(

    %or certo que domin!>amos os conceitos necess!rios ?imp'ementação do %rograma, mas o que se apresenta>a era ainda o dia adia de uma esco'a p1b'ica regu'ar que ha>eria de ser transformada em seucotidiano pe'o %rograma Ensino 0ntegra'(

    caminho mostra>a4se 'ongo e bastante penoso, mas nem por issomenos desafiador( 8m a um – muitas >ezes simu'taneamente – osobst!cu'os foram transpostos: definimos as diretrizes do programa e osseus respecti>os mode'os pedagógico e de gestão, 'egis'ação foi e'aboradae en>iada para a apreciação do go>ernador -era'do A'cFmin e dospar'amentares pau'istas, seguida da apro>açãoR definimos o no>o regimedos educadores que iriam atuar no %rogramaR pensamos e traba'hamospe'a infraestrutura necess!ria a essa no>a rea'idade, sempre um grandedesafioR in>estimos na formação continuada desses profissionais( 8m

    traba'ho e tanto(Entre nossas certezas – que muitas >ezes se mostraram

    insuficientes para a dimensão de ta' empreitada –, uma especia'menteaponta>a para a necessidade de os a'unos perceberem, @! no primeiro diade au'a, que se trata>a de uma esco'a diferente( Hue esta esco'a esta>a>o'tada, de fato, para as suas necessidades de aprendizagem, de apoioacadGmico, de contribuição ao seu %ro@eto de &ida( E que seusprofessores iriam dedicar4se integra'mente ? unidade esco'ar(

    +ab*amos com c'areza aonde quer*amos e precis!>amos chegar, ainda quenão ti>)ssemos o dom*nio sobre o processo como um todo( %or isso, o

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    apoio dos profissionais das =L esco'as pioneiras e das respecti>asDiretorias de Ensino – ressa'tamosW – foi e tem sido, @untamente com osdemais profissionais que estão conosco nesta @ornada, fundamenta' para aconso'idação e a e/pansão do %rograma Ensino 0ntegra'(

    i>emos que traba'har intensamente naque'as unidades quenecessita>am de adequação em seus espaços f*sicos dentre as =Lpioneiras – em a'guns munic*pios, pr)dios no>os foram constru*dos, @!pensados e pro@etados para as necessidades e e/igGncias do %rogramaEnsino 0ntegra'(

    %rob'emas de estrutura dos pr)dios ti>eram que ser contornadoscom esforço e criati>idade, demandando muito traba'ho, energia erecursos, dado o grau de dificu'dade em a'guns casos( +e não, como fazer

    com que um grande n1mero de @o>ens e ado'escentes permanecessem econ>i>essem de forma harm2nica, protagonista e concentrada numadeterminada esco'a cu@o mode'o e/ige açes pedagógicas e acadGmicasmais comp'e/as, durante um e/tenso per*odo di!rio, se o espaço f*siconão esti>esse apropriadoY

    "apítulo II – & Programa Ensino Integral – uma escola decompromissos e inovaç/es. ;

    2  Coor"ena%&o "o 'ro!rama "e nsino Inte!ral entre os anos "e 2011 e 2013 elaorou

    uma s,rie "e "o$umentos ue tra;em ino"os s&o essen$iais para a mel=or $ompreens&o "o leitor interessa"o na

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    A esco'a do %rograma Ensino 0ntegra' ) uma esco'a decompromissos( De compromisso de todos com todos( Decomprometimento )tico – e não >a'e menos que isso( E esse compromissoest! a'icerçado nos >a'ores, premissas e princ*pios do %rograma( 7omomento em que se desenro'a a pr!tica di!ria de estudos e demaisati>idades esco'ares e administrati>as, e'a ) acompanhada muito de pertope'o eficiente instrumento da a>a'iação de desempenho, oriundo doMode'o de -estão de %essoas que se construiu(

    Constata4se, então, que profissiona' a'gum pode abrir mão de suaparte no todo, de suas atribuiçes e responsabi'idades – isso )de>idamente chamado de corresponsabi'idade –, sob pena dos processos

    caminharem de forma inadequada, desordenada e des>irtuada de seusfins(

    +ão >a'ores do %rograma de Ensino 0ntegra': 0( a'orização daeducação p1b'ica pe'a oferta de um ensino de qua'idadeR 00( &a'orizaçãodos educadoresR 000( -estão Esco'ar democr!tica e respons!>e'R 0&(Esp*rito de equipe e cooperaçãoR &( Mobi'ização, enga@amento eresponsabi'ização da $ede, dos a'unos e da sociedade em torno doprocesso de ensino4aprendizagem, que se configura em esp*rito p1b'ico e

    cidadaniaR e &0( Esco'a como centro irradiador da ino>ação(Huanto ?s premissas do %rograma, recordemos que são as

    seguintes: 0( ormação continuadaR 00( Corresponsabi'idadeR 000(%rotagonismoR 0&( E/ce'Gncia em gestãoR &( $ep'icabi'idadeI(

    %or sua >ez, o %rograma tem em seus princ*pios: 0( s Huatro%i'ares da EducaçãoJR 00( A %edagogia da %resençaR 000( Educação0nterdimensiona'R 0&( %rotagonismo #u>eni'(

    mat,ria. #o $onunto "esses "o$umentos "esta$amos: 1. #iretri;es "o 'ro!rama "ensino Inte!ral/s$ola "e >empo Inte!ral 2. In

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    Huanto aos Huatro %i'ares da Educação, em r!pidas pa'a>ras,recordemosK, tornaram4se uma esp)cie de porto seguro e norte para aconstrução de programas e açes por parte de go>ernos e de especia'istasmundo afora: 0( Aprender a conhecerR 00( Aprender a fazerR 000( Aprender

    a >i>er com os outrosR 0&( Aprender a ser(Em seu primeiro pi'ar – Aprender a conhecer – apresenta4se um tipo

    de aprendizagem que >isa, fundamenta'mente, o dom*nio dos própriosinstrumentos do conhecimento e, simu'taneamente, pode ser consideradocomo um meio e como uma fina'idade da >ida humana( Meio porque sepretende que cada um possa aprender e compreender o mundo que ocerca, que o rodeia, pe'o menos naque'a medida em que isso 'he )necess!rio para >i>er com dignidade, para o desen>o'>imento de suascapacidades profissionais, para a comunicação( ina'idade, por sua >ez,porque seu fundamento ) o prazer de compreender, de conhecer, dedescobrir( E aprender a conhecer supe, antes de qua'quer coisa, aprendera aprender, e/ercitando a atenção, a memória, o pensamento(

    Aprender a fazer, o segundo dos quatro pi'ares, cuida de comoensinar o a'uno a p2r em pr!tica os seus conhecimentos e, tamb)m, comoadaptar a educação ao traba'ho futuro, quando não se pode pre>er qua'ser! sua e>o'ução, a')m do grau de e/igGncia em mat)ria de qua'ificação,em todos os n*>eis(

    Aprender a con>i>er, aprender a >i>er @untos, o terceiro pi'ar, de'onge um dos maiores desafios que natura'mente se impem ? educaçãoat) ho@e, 'e>a o a'uno ? descoberta progressi>a do outro em não menosdo que o espaço de tempo de uma >ida, participando em pro@etoscomuns, como um m)todo que parece ser eficaz para se e>itar conf'itosou reso'>G4'os quando ainda em estado 'atente(

    Em seu quarto e 1'timo pi'ar, precisamente aprender a ser,

    percebemos que a educação de>e contribuir para o desen>o'>imento tota'da pessoa – esp*rito e corpo, inte'igGncia, sensibi'idade, sentido est)tico,responsabi'idade socia' e espiritua'idade( Especia'mente por meio daeducação que recebe ainda quando @o>em, todo ser humano de>e serpreparado para a e'aboração de pensamentos aut2nomos e cr*ticos e paraa formu'ação de seus próprios @u*zos de >a'or, de modo a poder decidir,por si mesmo, como agir nas diferentes circunstBncias que a >ida 'heapresentar( Aprender a ser ) o tipo de aprendizagem que de>econstantemente pro>er aos a'unos forças e referGncias inte'ectuais que

    'hes permitam compreender o mundo que os cerca e ne'e comportarem4se5 Idem, p. 89D103.

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    como atores @ustos e respons!>eis( Aqui, mais do que em qua'quer outrasituação, a educação parece ter como pape' essencia' conferir aos sereshumanos a 'iberdade de pensamento, discernimento, sentimentos eimaginação de que todos necessitamL(

    V sempre importante registrarmos que em se tratando dos seus>a'ores, premissas e princ*pios, @! por si, imprimem uma marca ino>adoraigua'mente a a'guns outros componentes da nossa esco'a, em especia'?que'as que dizem respeito ? infraestrutura f*sica e de equipamentos, aotempo de permanGncia de a'unos e professores nas esco'as, ao mode'o degestão e pedagógico e os respecti>os desdobramentos no curr*cu'o, comsua amp'iação, seu incremento e sua f'e/ibi'ização(

    3! tempo que a esco'a de tempo integra' >em po>oando a mente e

    o dese@o do po>o brasi'eiro, sobretudo onde @! est! conso'idada ou mesmoem 'ocais em que as tentati>as de imp'antação não chegaram a bomtermo( 0nicia'mente, ) o tempo integra' do a'uno na esco'a a atraçãoprimeira das fam*'iasR se ao tempo integra' de permanGncia de @o>ens eado'escentes na esco'a con@uga4se a permanGncia do corpo deprofissionais preparados, a infraestrutura adequada, a atração primeirapassa a mode'o idea' de esco'a, amp'iando as chances de me'horia de >idapara seus fi'hos, contaminando a todos no esforço de 'uta pe'a igua'dadede oportunidades(

    0gua'mente, a'iar a esco'a ? rea'idade do ado'escente e do @o>em,tarefa das mais traba'hosas e que demanda muita energia e coragem, )tamb)m considerar o cotidiano fami'iar e socia' desse a'uno no momentoem que medidas pedagógicas e estrat)gias são pensadas e constru*daspara interferirem positi>amente em sua >ida(

    E a'iar a esco'a ? rea'idade desse a'uno ) tamb)m – e de certamaneira – fazG4'o entender que seu esforço, sua iniciati>a, seu

    desempenho, seu respeito ?s regras são, em contrapartida, e'ementosindispens!>eis e continuamente necess!rios para o seu sucesso, e paratransform!4'o em protagonista de fato(

    %or fim, apoiar o aprendizado efeti>o do a'uno ), definiti>amente,posicionar esse mesmo a'uno em seu 'ugar de>ido: o a'uno como a razãode ser da esco'a, a razão de ser do ensino, a razão de ser da educação(

    De fato, os >a'ores, premissas e princ*pios tGm sido a base em quese assenta, como dissemos, o %rograma Ensino 0ntegra'(

    6 Idem, idem.

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    %assado a'gum tempo desde o histórico momento em que =L esco'aspioneiras aderiram ao %rograma Ensino 0ntegra' 5;amente o processo de sua conso'idação em nossa rede

    p1b'ica(rata4se, portanto, de caminho seguro a percorrer, uma >ez que

    >em sendo apro>ado pe'a e/periGncia recente, assegurando maiortranqui'idade aos profissionais daque'as unidades que aderiram ao%rograma, aos daque'as que estão em processo de adesão, e igua'menteaos daque'as que estão em >ias de aderir(

    &rgani%ação ,dministrativa.N

    car!ter ino>ador que se imprimiu ? construção do %rogramaEnsino 0ntegra' ref'etiu4se tanto no mode'o pedagógico quanto no mode'ode gestão, perfazendo uma corrente transmissora de boas pr!ticas eaçes organizadas(

    Com um organismo centra' que se comunica de forma harm2nica eininterrupta com seus órgãos au/i'iares, e'es >ão se a'imentandomutuamente de informaçes e pro>endo o todo com e/periGncias di!riasde muito G/ito(

    7a esfera da organização administrati>a, no %rograma Ensino0ntegra', o corpo docente ) constitu*do e/c'usi>amente de professoresportadores de 'icenciatura p'ena, não sendo permitida, em hipótesea'guma, a contratação de professores em car!ter tempor!rio( Aqui, omódu'o de pessoa' integrante do Huadro do Magist)rio independer! doscrit)rios de fi/ação de módu'o das unidades esco'ares, estabe'ecidos na'egis'ação >igente(

    amb)m pudemos constatar que a ino>ação proposta pe'o mode'o

    pedagógico e de gestão de>eria igua'mente ref'etir4se na !rea de $ecursos3umanos, mais precisamente no corpo de profissionais que atuam nasesco'as do %rograma(

    %ara isso, as atribuiçes de cada profissiona' passaram por umanecess!ria reformu'ação, e a criação de no>as funçes se imp2s como

    7  'ara "is$orrermos sore a or!ani;a%&o a"ministratia "o 'ro!rama nsino Inte!ralpautamoDnos no "o$umento intitula"o Tutorial de Recursos Humanos. ProgramaEnsino Integral. Coor"ena%&o "o 'ro!rama nsino Inte!ral. 2012 20 p. Fele o leitoren$ontra material $om in

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    necess!ria( u se@a, a')m das atribuiçes @! reconhecidamente comuns decada um dos profissionais, outras mais foram incorporadas,considerando44se as necessidades do %rograma Ensino 0ntegra'( 7o Bmbitodas funçes do quadro de pessoa', destacamos a criação da função do

    %rofessor Coordenador por !rea de conhecimento(A criação da função do %rofessor Coordenador por !rea de

    conhecimento foi cuidadosamente pensada com >istas a que, no e/erc*cioda função, o profissiona' ti>esse me'hores condiçes para prestar au/*'io eapoio aos professores da mesma !rea com dificu'dades espec*ficas de umadeterminada discip'ina( Mas não só( reforço ? coordenação pedagógicacom traba'ho interdiscip'inar na equipe esco'ar tamb)m estariacontemp'ado(

    A figura a seguir 5fig( =6 indica a mudança efeti>ada na estrutura do%rograma Ensino 0ntegra'(

    0ig. - – Estrutura do 1uadro de pessoal – 2uadro do Magist3rio –Ensino Integral.

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    Como dissemos, ? 'ista de atribuiçes @! consagradas de cadaprofissiona', outras mais foram acrescentadas, sempre buscando atender?s especificidades do %rograma Ensino 0ntegra'(

    Em r!pidas 'inhas, podemos destacar o seguinte: ? 'ista deatribuiçes do Diretor de Esco'a, então composta por =; itens, foram

    acrescentadas outras quatro, a saber: =( %ro>er as condiçes necess!riaspara o adequado desen>o'>imento do %rograma igua'mente na dimensãopedagógica, precisamente nas ati>idades di>ersificadas, e na gestão, coma inc'usão da e/ecução do %'ano de Ação e dos %rogramas de Ação docon@unto de professoresR ;( +istematização de e/periGncias e pr!ticasresu'tantes da ap'icação do %rogramaR I( Contato com pais e comunidadepara esc'arecimentos acerca do no>o mode'o, que tem como foco o%ro@eto de &ida de seus fi'hos, os a'unosR J( Atuar como e'ementomu'tip'icador do %rograma Ensino 0ntegra'(

    \ 'ista de atribuiçes do &ice4diretor, composta inicia'mente por seisitens, no>os itens foram igua'mente incorporados( 7o %rograma Ensino0ntegra' caber! ao >ice4diretor a mediação de conf'itos no interior daunidade esco'ar, a orientação de pais e comunidade esco'ar que buscamser>iços de proteção socia', a sistematização do %ro@eto de &ida dosa'unos e a e'aboração de seu %rograma de Ação(

    %rofessor Coordenador -era' 5%C-6, a')m dos no>e itens quecompem seu quadro de atribuiçes, passou tamb)m a coordenar os%rofessores Coordenadores de [rea 5%CA6, sobretudo no Bmbito da

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    atuação desses profissionais( De>e garantir que as açes entre asdiferentes !reas se@am a'inhadas e assim permaneçam durante o ano'eti>o e, com o apoio dos professores coordenadores por !rea, articu'ar aorientação de professores nas au'as de traba'ho pedagógico co'eti>o e o

    traba'ho pedagógico dentro da esco'a( Como registrado nos documentosoficiais do %rograma Ensino 0ntegra', o %rofessor Coordenador -era' figuracomo peça cha>e no traba'ho de sistematização e a>a'iação da produçãodid!tico4pedagógica( %C-, apenas em casos e/cepcionais, atuar! comosubstituto dos demais professores do quadro esco'ar(

    %ara o quadro do Magist)rio do %rograma, como @! dissemos, foicriada a figura do %rofessor Coordenador de [rea 5%CA6( %e'o seuineditismo no quadro de profissionais de nossa rede p1b'ica de ensino,aqui se faz necess!rio que nos estendamos um pouco mais sobre asatribuiçes desse profissiona'( %CA de>e atuar como coordenador de sua!rea de conhecimento, em apoio direto ao professor coordenador gera'( Ve'e que ser! chamado para substituição na impossibi'idade dos demaisdocentes( Em sua !rea espec*fica de conhecimento, de>er! responderpe'as seguintes atribuiçes: =( E/ecutar o %'ano %edagógico de acordocom o curr*cu'o, os %rogramas de Ação, a')m dos -uias de AprendizagemR;( rientar as ati>idades dos professores em horas de traba'hopedagógico co'eti>o e indi>idua'R I( rientar os professores na e'aboração

    dos -uias de AprendizagemR J( rganizar as ati>idades de naturezainterdiscip'inar e mu'tidiscip'inar de acordo com o %'ano de AçãoR K(%articipar da produção did!tico4pedagógica com os demais professoresR L(E'aborar anua'mente o %rograma de Ação, fazendo constar os ob@eti>os,as metas e os resu'tados a serem atingidos( De>er! ainda dedicar parte desua carga hor!ria a ati>idades docentes e substituir, sempre quenecess!rio, os professores que ministram au'as de discip'ina em sua !reade conhecimentoO( 7ão nos esqueçamos de que o %rofessor Coordenadorde [rea, ao cumprir sua carga hor!ria como docente e sua carga hor!ria

    como coordenador pedagógico, acaba por incorporar igua'mente ocon@unto de atribuiçes de cada uma dessas duas funçes(

    Aos demais professores do corpo de profissionais das unidadesesco'ares do %rograma Ensino 0ntegra' cabem, com destaque, as seguintesatribuiçes: =( E'aboração do %rograma de Ação, onde de>em constarindicadores e metas re'acionadas ? sua atuaçãoR ;( %rodução de materia'did!ticoR I( +ubstituição dos demais professoresR J( E'aboração de %'ano"imestra' e -uias de Aprendizagem de suas discip'inasR K( Atuação naparte di>ersificada do curr*cu'o, onde se >eem inc'u*das Discip'inas E'eti>as

    8 Idem p. 5D6.

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    e orientação dos a'unos na e'aboração e desen>o'>imento de seus %ro@etosde &idaR L( utoria dos a'unos(

    Destacamos, por fim, e tamb)m com a de>ida importBncia, a figurado %rofessor de +a'a de eitura, de fato inserido entre os profissionais docorpo docente, por)m com atribuiçes espec*ficas inerentes ? sua função(

    %or desempenhar suas funçes numa unidade esco'ar onde o%rograma Ensino 0ntegra' est! imp'antado, caber! tamb)m a esseprofissiona': a e'aboração do %rograma de Ação com indicadores e metasRa tutoria aos a'unos em %ro@eto de &ida e na uti'ização de tecno'ogias parapesquisaR a e'aboração de materia' did!tico e sistematização de pr!ticaseducacionais resu'tantes de sua atuação(

    Huanto ao Huadro de Apoio Esco'ar 5HAE6, 'embremos, não hou>ea'teraçes na composição e nas atribuiçes de seus profissionais( n1mero de profissionais, no entanto, de>e ser dup'icado em cada unidadeonde esti>er em funcionamento o no>o mode'o, @! que o per*odo detraba'ho di!rio ) integra'( ais unidades comportam cargos de Agente derganização Esco'ar e função de -erente de rganização Esco'ar(

    Acrescente4se que para naque'as unidades que possuem ensinonoturno eSou pro@etos em finais de semana, ) permitido contar, adepender do n1mero de c'asses nesse per*odo, com um &ice4Diretor deesco'a eSou um %rofessor Coordenador que não integrem o $egime deDedicação %'ena e 0ntegra' e que atuarão como respons!>eis por taisati>idades(

    &rgani%ação "urricularP

    +ão muitos os aspectos organizacionais ino>adores do %rogramaEnsino 0ntegra'( antos que seguramente preencheriam um no>o >o'umedesta co'eção( 7este espaço, em r!pidas pa'a>ras, destacamos um de

    seus aspectos importantes: a organização curricu'ar(A organização curricu'ar est! de>idamente fundamentada nas

    dimenses do traba'ho, da ciGncia, da tecno'ogia e da cu'tura como ei/osintegra'izadores das diferentes !reas do conhecimento, sempre de formaconte/tua'izada, tendo como perspecti>a a interdiscip'inaridade – aspectoimportante e caminho seguro para a e/ce'Gncia acadGmica(

    As matrizes curricu'ares imp'antadas em todas as s)ries do Ensinoundamenta'SAnos inais e do Ensino M)dio compreendem discip'inas da

    9 +ais "etal=es er: Informações Gerais do Programa Ensino Integral. Coor"ena%&o"o 'ro!rama. 2012. 10 p.

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    base naciona' comum e da parte di>ersificada, contendo a parte quecorresponde ?s ati>idades comp'ementares( embremos que no Ensinoundamenta' 0ntegra'SAnos inais a carga hor!ria da "ase 7aciona'Comum corresponde a J(JO< horasSano, e a %arte Di>ersificada, que inc'ui

    as Ati>idades Comp'ementares, a =(NL< horasSano( Ensino M)dio0ntegra', por sua >ez, tem em sua "ase 7aciona' Comum uma cargahor!ria de I(KL< horasSano, e =(Lersificada5figs( ; e I6(

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    0ig. 4 – Matri% "urricular do Ensino 0undamental Integral – ,nos0inais

    undamentação ega': D"E7 4 ei P(IPJSPL e ei Comp'ementar n =(=LJS;as

    ; ; ; ; 320

    ; ; ; ; 320

       %   A   $   ,   E

       D   0   &   E   $   +   0   

       0   C   A   D   A

       A   ,   0   &   0   D   A   D   E   +

       C      M   %      E   M   E   7

       ,   A   $   E   + %r!ticas E/perimentais < < ; ; 160

    rientação de Estudos J J ; ; 480

    %rotagonismo #u>eni' = = = = 160

    %ro@eto de &ida: >a'ores paraa >ida cidadã

    ; ; ; ; 320

    ota' da %arte Di>ersificada -- -- -- -- .!"#

      Total 6eral 78 78 78 78 ".$%#

    5]6 Caso não ha@a demanda para Ensino $e'igioso, acrescentar uma au'a para Matem!tica

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    0ig. 7 – Matri% "urricular do Ensino M3dio Integral

    undamentação ega': D"E7 4 ei P(IPJSPL e ei Comp'ementar n=(=LJS;

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    6estão Escolar=<

    As esco'as do %rograma Ensino 0ntegra' 'ançam mão deinstrumentos de gestão respons!>eis diretamente, com e'e>ado grau deimportBncia, pe'o sucesso deste no>o mode'o( +ão e'es: %'ano de Ação,%rograma de Ação, -uias de Aprendizagem e Agendas "imestrais(

    Huanto ao %'ano de Ação, reafirmamos sua importBncia comoinstrumento de gestão esco'ar( V um documento de e'aboração co'eti>a,uti'izado pe'as unidades esco'ares, e que estabe'ece as prioridades, asmetas, os indicadores de aferição de resu'tados, as responsabi'idades, osprazos e, sobretudo, as estrat)gias que são definidas e de>erão serrespeitadas para que as esco'as a'cancem o ensino de qua'idade(

    %artindo do cen!rio rea' da esco'a, o %'ano de Ação de>e indicaronde propriamente a esco'a pretende chegar, que caminho seguir, comoagir, que instrumentos uti'izar para a'cançar os ob@eti>os de curto, m)dio e'ongo prazo, a')m de definir os respons!>eis por sua e/ecução( s pap)isa serem desempenhados por cada profissiona' e pe'os a'unos tamb)mestampam o %'ano( A unidade esco'ar de>e estar preparada para a@ust!4'ocontinuamente, tendo em conta que a educação tem car!ter processua' edinBmico(

    %rograma de Ação, outro importante instrumento de gestão, ) umdocumento e'aborado pe'o con@unto de profissionais da unidade esco'ar(7a 'ógica do Mode'o de -estão, o %rograma de Ação representa a hora dedefinir em deta'hes Tpor quemU as ati>idades p'ane@adas no %'ano de Açãoserão desen>o'>idas( ob@eti>o do %rograma ) definir To queU cadamembro da equipe esco'ar far!, suas principais atribuiçes eresponsabi'idades na função em que se encontra, considerando seuposicionamento nos a'inhamentos horizonta' e >ertica' e como sua atuaçãopode co'aborar para o a'cance dos resu'tados e metas definidas no %'ano

    de Ação da esco'a(#! os -uias de Aprendizagem são e'aborados em duas frentes: a

    primeira, com base nas discip'inas da "ase 7aciona' Comum, que são deresponsabi'idade dos professores de cada discip'inaR a segunda ) feitapara as !reas do conhecimento 5inguagens e Códigos, Matem!tica,CiGncias da 7atureza e CiGncias 3umanas6, sob a responsabi'idade do %CAde cada !rea( %or meio dos -uias de Aprendizagem, professores eestudantes estabe'ecem o compromisso em re'ação ao processo de ensinoe aprendizagem de uma determinada discip'ina, num determinado10  Informações Gerais do Programa Ensino Integral. Coor"ena%&o "o 'ro!rama.2012. p. 3 e 4.

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    bimestre, na medida em que os indicadores de monitoramento dosestudantes e da turma são discutidos entre os '*deres de turma(

    V nas Agendas "imestrais, por sua >ez, que são registradas as datasde e/ecução das açes apontadas nas estrat)gias do %'ano de Ação daesco'a e nos %rogramas de Ação da equipe gestora e dos professores(rata4se de documentos de e'aboração co'eti>a, en>o'>endo profissionaisda equipe centra' da +ecretaria da Educação, das Diretorias de Ensino edas unidades esco'ares do %rograma de Ensino 0ntegra'(

    $essa'tamos que a gestão pedagógica e a gestão administrati>a dasunidades esco'ares de>em ser organizadas tendo em >ista o compromissode atender ?s seguintes e/igGncias: 0( Carga 3or!ria Discente, quecorresponde ao con@unto de au'as dos diferentes componentes curricu'ares

    da "ase 7aciona' Comum, inc'uindo a %arte Di>ersificadaR 00( Carga3or!ria Mu'tidiscip'inar Docente, ou se@a, o con@unto de horas emati>idades com os a'unos e de horas de traba'ho pedagógico na respecti>aunidade esco'ar a que se dedica com e/c'usi>idade, de forma indi>idua' eco'eti>a, na integração das !reas de conhecimento da "ase 7aciona'Comum, inc'uindo a %arte Di>ersificadaR 000( Carga 3or!ria de -estãoEspecia'izada, que ) o con@unto de horas em ati>idade de gestão, desuporte e atuação pedagógica e>entua', e de e/erc*cio e/c'usi>o paradiretores e >ice4diretores, conforme %'ano de Ação @! estabe'ecido==(

    6estão de Pessoas=;

    ratar da -estão de Desempenho em uma determinada instituiçãonão ) tarefa simp'es de se rea'izar( E se essa instituição for p1b'ica, então,o desafio ) maior( Mas o fato ) que a sociedade >em, h! tempos,sentindo4se credora da administração p1b'ica no item prestação deser>iços – de bons ser>iços(

    Assim, no %rograma Ensino 0ntegra' a -estão de Desempenho, parte

    de processo maior que ) a -estão de %essoas, toma a proporção dee'emento >ita' para a sua conso'idação com padrão de qua'idade, comganhos positi>os nos campos do processo de ensino e aprendizagem, daformação e da apropriação mesma do conhecimento(

    11 in"a neste $aptulo nas p!inas ue se!uem o leitor en$ontrar mais "etal=es sore$on$eitos apli$a"os ao 'ro!rama nsino Inte!ral.12  er "o$umento Gestão de Desem&en'o ( $#). 'ro!rama nsino Inte!ral.

    Coor"ena%&o "o 'ro!rama. (oerno "o sta"o "e G&o 'aulo/Ge$retaria "a "u$a%&o. Foano "e 2015 ser puli$a"o um $a"erno espe$ial sore este tema $on

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    7ão garantir mecanismos de gestão de desempenho na ap'icação deum programa que se inicia, que começa a apresentar resu'tados positi>osimportantes, e que d! passos seguros rumo ? sua conso'idação )neg'igenciar energia demandada, traba'ho e/ecutado, oportunidade, e

    consider!>e' quantia de recursos financeiros, administrati>os e 'egais( E>e@am que não estamos tratando de a'go in)dito em sua ap'icação ou emseu significado( A gestão de desempenho, @untamente com outrosinstrumentos administrati>os, >em sendo respons!>e', h! d)cadas, pe'oG/ito na ap'icação e conso'idação de programas em todo o mundo, emorganizaçes p1b'icas e pri>adas das mais >ariadas !reas de interesse ede atuação(

    Como princ*pio da administração p1b'ica eficiente, >*amos anecessidade da uti'ização da gestão de desempenho no %rograma deEnsino 0ntegra', desde sua concepção( E assim fizemos(

    -erir o desempenho dos educadores que atuam no no>o mode'o )fazer uso da a>a'iação, do acompanhamento e da formação de cada umdos profissionais da esco'a(

    oram definidas as competGncias e resu'tados esperados de cadaprofissiona' a partir das premissas e dos princ*pios do %rograma Ensino0ntegra'( "usca4se o desen>o'>imento de todos para que apresentem as

    competGncias e resu'tados esperados, com respeito ?s atribuiçes, pap)ise responsabi'idades(

    Cada qua' em sua função de>e contribuir para que se cumpram aspremissas do %rograma( %ara isto, 'embremos, 'ançamos mão do %'ano deAção, do %rograma de Ação, dos -uias de Aprendizagem, da Agenda"imestra', dos %'anos de Au'a e do %'ano 0ndi>idua' de Aprimoramento eormação( V fato que, simu'taneamente, ocorre o forta'ecimento doprofissiona' em sua função e na perspecti>a do traba'ho do grupo(

    Acompanha4se e forma4se no decorrer do ano 'eti>o, para que nãoha@a um inter>a'o de tempo entre o diagnóstico do prob'ema e aproposição de so'uçes, inter>a'o este sempre danoso para a correção derumos em tempo h!bi'(

    V no acompanhamento e na a>a'iação que se tem um quadro dodesen>o'>imento das açes e metas p'ane@adas e da competGncia dosprofissionais( Aprimora4se, então, a atuação dos educadores tendo em>ista os resu'tados dos a'unos por meio da correção de des>ios e da

    disseminação de boas pr!ticas( Esse traba'ho ) coordenado por

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    profissionais do %rograma de Ensino 0ntegra' da +ecretaria da Educaçãodo Estado de +ão %au'o(

    A a>a'iação constitui4se num poderoso instrumento detransformação e desen>o'>imento dos profissionais da esco'a( E naperspecti>a do comportamento esperado 5competGncia6, todos os queacompanham o traba'ho dos educadores no dia a dia participam de suaa>a'iação: a direção, professores e a'unos, super>isores e %C7%s, nadenominada A>a'iação ILa da a>a'iação com o profissiona', bem comosua autoa>a'iação, buscando a consciGncia dos pontos fortes e dos queprecisam me'horar para que se@am traba'hados em um p'ano indi>idua' deformação( %ara este p'ano, disponibi'iza4se um card!pio de açes

    formati>as que podem ser conduzidas no co'eti>o ou de forma aut2nomape'o educador, com acompanhamento de seu gestor direto no a'inhamento5figura J6(

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    0ig. < – 6estão de Pessoas – Es1uema de ,compan=amento e ,valiação em Processo.

    DE – Diretoria de EnsinoR D0$ – DiretorR &ice4DiretorR %C- – %rofessor Coordenador -era'R %CA – %rofessor Coordenador por [rea de

    ConhecimentoR %$ – %rofessorR %C7% – %rofessor Coordenador de 71c'eo %edagógico(

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    0ig. – 6estão de Pessoas – Es1uema de ,compan=amento e ,valiação "ontínua e ,valiação 7;>.

    DE – Diretoria de EnsinoR D0$ – DiretorR &ice4DiretorR %C- – %rofessor Coordenador -era'R %CA – %rofessor Coordenador por [rea de

    ConhecimentoR %$ – %rofessorR %C7% – %rofessor Coordenador de 71c'eo %edagógico.

    6

    DE – Diretoria de EnsinoR D0$ – DiretorR &ice4DiretorR %C- – %rofessor Coordenador -era'R %CA – %rofessorCoordenador por [rea de ConhecimentoR %$ – %rofessorR %C7% – %rofessor Coordenador de 71c'eo%edagógico(

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    "onceitos

    7ão são poucos os e'ementos que imprimem aspectos ino>adores ao%rograma Ensino 0ntegra', sob qua'quer Bngu'o que queiramos obser>ar(

    De in*cio, quando ainda rabisc!>amos as primeiras 'inhas destetraba'ho, sab*amos que precis!>amos organizar e me'hor adequar ? 'eiturados interessados um con@unto de conceitos próprio ao %rograma(

    A ideia era 'e>ar o 'eitor ? me'hor compreensão desses termos, aomesmo tempo em que emprest!>amos ? definição de cada um certa >ida,pró/ima ao que de fato acontece nas unidades esco'ares(

    amb)m pens!>amos que um g'oss!rio daria conta da empreitada edo dese@o impresso em sua construção( E assim caminhou por um bom

    tempo(

    Ao fina' das d1>idas, achamos por bem e mais adequado que ta'materia' ficasse mesmo aqui, no cap*tu'o 00( +e@am emprestados da nossagrande inspiração, o -in!sio %ernambucano, se@am inspirados em outrosmode'os e/itosos, se@am constru*dos por nossos t)cnicos e pe'osprofissionais das =L esco'as pioneiras e das demais esco'as que compemo %rograma, o fato ) que, obser>ados e estudados em seu con@unto, taisconceitos faci'itarão a compreensão de todos sobre os porquGs do sucesso

    deste no>o mode'o(

    Como os conceitos estruturantes da gestão @! foram apresentadosneste mesmo cap*tu'o, os conceitos e termos pedagógicos sãoapresentados nas 'inhas e p!ginas que se seguem( &amos a e'es, agoradestacando os pedagógicos, que dão a'ma ao nosso %rograma(

    ptamos por iniciar pe'os dois conceitos estruturantes do %rogramaEnsino 0ntegra': %ro@eto de &ida e o %rotagonismo #u>eni'(

    Pro)eto de ?ida. A centra'idade do %rograma ) o ado'escenteS@o>em e oseu %ro@eto de &ida, assim toda a dinBmica da esco'a gira em torno doestudante e de seu %ro@eto de &ida, que ) materia'izado por meio de ump'ano, em especia' no Ensino M)dio, que passa a ser um 'eme para atomada de decisão sobre seu futuro acadGmico e profissiona'( %ortanto, o%ro@eto de &ida acaba por 'he proporcionar ferramentas essenciais para acidadania p'ena e para a conso'idação da sua autonomia inte'ectua'( 7oEnsino undamenta' o foco do %ro@eto de &ida ) propiciar odesen>o'>imento de habi'idades que possibi'item ao ado'escente obter

    segurança para encarar os desafios de cada etapa de sua >ida esco'ar emdireção ao futuro que >is'umbra, conc'uindo o Ensino M)dio(

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    Protagonismo @uvenil. Autonomia, so'idariedade e competGncia – eis asbases em que se assenta o %rotagonismo #u>eni'( V o processo pe'o qua' oa'uno ) estimu'ado a atuar de forma criati>a, construti>a e so'id!ria noenfrentamento e so'ução dos reais prob'emas no cotidiano esco'ar, na

    comunidade e em sua >ida socia'(%ara que esses dois conceitos estruturantes se@am centrais de fato, aesco'a cria uma s)rie de metodo'ogias que apoiam, cada uma a suamaneira, o %ro@eto de &ida dos estudantes e o %rotagonismo #u>eni'(A'gumas pr!ticas e >i>Gncias deste no>o mode'o são descrita a seguir(

    ,col=imento. 0mportante momento no ano 'eti>o que se inicia, oaco'himento traz em si a'guns aspectos dignos de nota no que diz respeito?s re'açes humanas, ?s crenças e >a'ores de profissionais e estudantes

    no Bmbito de uma comunidade esco'ar, e ) contribuição pro>adamenteeficaz para o processo de aprendizado dos a'unos e na construção do seu%ro@eto de &ida(

    V e/atamente quando, no primeiro dia de au'a – em meio a muitasno>idades, ?s d1>idas e ang1stias diante do desconhecido –, um grupo dea'unos e e/4a'unos, todos >eteranos, aco'he os no>atos, os ingressantes –professores, inc'usi>eW – que chegam e que ainda não conhecem em todosos deta'hes necess!rios sua no>a esco'a, a fi'osofia que a inspira, os

    princ*pios, as premissas e as metodo'ogias que a fundamentam( Essa ) defato a primeira etapa da construção do %ro@eto de &ida do a'uno que acabade ingressar, e, assim, tamb)m a primeira ati>idade pedagógica do ano(Assim, os no>os a'unos e/perimentam pe'as primeira >ez as pr!ticas e>i>Gncias do %rotagonismo #u>eni' e dão in*cio ? construção de seus%ro@etos de &ida, sempre ref'etindo sobre seus sonhos, ob@eti>os epossibi'idades(

    ,tividades eAperimentais e pr3'iniciação cientí!ica=I. ensino por

    in>estigação ) considerado por di>ersos pesquisadores como centra' nodesen>o'>imento do 'etramento cient*fico( 7o 'aboratório, as ati>idadesin>estigati>as podem contribuir para forta'ecer o desen>o'>imento de

    13 Em "os "es"oramentos mais e-itosos "esta meto"olo!ia

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    competGncias e habi'idades, uma >ez que o curr*cu'o pre>G que e'as se@amdesen>o'>idas, tais como: formu'ar hipóteses, e'aborar procedimentos,conduzir in>estigaçes, formu'ar e/p'icaçes, apresentar e defenderargumentos cient*ficos( Esta metodo'ogia est! baseada em reso'ução de

    prob'emas, criati>idade, ino>ação e argumentação( Estas pesquisascontribuem para firmar o propósito do a'uno quando definiu seu %ro@eto de&ida( %udemos acompanhar, a guinada na >ida de >!rios a'unos depois deterem e/perimentado esta no>a maneira de aprenderW

    As ati>idades de 'aboratório contribuem para a e'aboração depro@etos de pr)4iniciação cient*fica que gera'mente são desen>o'>idos emDiscip'inas E'eti>as, cu@o ob@eti>o ) amp'iar o conhecimento do a'unosobre um determinado tema( s temas de pr)4iniciação cient*fica surgemquando os a'unos percebem que h! um prob'ema 'oca' ou g'oba' a ser

    reso'>ido( E'es se propem buscar so'ução por meio de pesquisa, o quepropicia sua integração com a discip'ina, com os co'egas e com oprofessor( A')m disso, e'es desen>o'>em a autonomia, o esp*rito decooperação, caracter*sticas que os a@udarão na >ida socia' e profissiona'(

    Assim, tanto as ati>idades e/perimentais como a pr)4iniciaçãocient*fica, rea'izadas por e'es, são açes que conso'idam essa mudança econtribuem para a formação do @o>em protagonista, a'icerçado nospressupostos e premissas do %rograma Ensino 0ntegra'(

    "lubes @uvenis. Espaço co'eti>o, constitu*do por um grupo de a'unos,destinado ? pr!tica e >i>Gncia do %rotagonismo #u>eni', que se organizado ponto de >ista de afinidades 5ciGncia, 'iteratura, artes, etc(6 ou temas5c'ube do @orna', c'ube da 'eitura, c'ube da dança, etc(6,independentemente das turmas de origem de seus membros( +ãoconcebidos como o ponto de partida para o e/erc*cio do protagonismo @u>eni'( Com os C'ubes #u>enis, os a'unos são 'e>ados ? con>i>Gncia em

    grupo, ? tomada de decises de forma independente, a aprender ap'ane@ar( E>itando4se que se transformem em simp'es a@untamentos dea'unos, organizam4se em ati>idades de apoio ? esco'a, orientados porp'anos de ação e'aborados com base em ob@eti>os( Dirigidos por umpresidente e um >ice4presidente, contam com o apoio da direção da esco'apara sua formação e funcionamento(

    "ulminBncia.  A cu'minBncia ) um encontro que ocorre duas >ezes acada ano 'eti>o, uma em cada semestre( V o momento em que os a'unos

    das esco'as do %rograma, ao conc'u*rem as discip'inas e'eti>as,semestra'mente, apresentam para toda a comunidade esco'ar 5direção,

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    professores, pais, comunidade, etc(6 o resu'tado de seu aprendizado,sempre por meio de traba'hos esco'ares de cunho acadGmico( 7ão ) dif*ci'imaginar a importBncia desse momento na >ida da comunidade esco'ar,em todos os sentidos, em todas as direçes: para o a'uno, que se

    apresenta e apresenta seu traba'ho, h! a n*tida impressão de que naqui'oque ) apresentado estão contidas horas de obser>ação, ref'e/ão, atençãoao que foi ensinado e ap'icação do que foi aprendido, preocupação com are'e>Bncia do que ) produzido e e/ecutado, enfim, protagonismo puroW

    "urrículo Integrado. Com esse ob@eti>o, o %rograma de Ensino 0ntegra'definiu um mode'o de esco'a que propicia aos seus a'unos, a')m das au'asque constam na "ase 7aciona' Comum, a oportunidade de aprender edesen>o'>er pr!ticas que irão apoi!4'os no p'ane@amento e na e/ecução doseu %ro@eto de &ida, por meio da articu'ação entre as discip'inas da "ase7aciona' Comum e da %arte Di>ersificada, inc'uindo as ati>idadescomp'ementares( 

    $isciplinas Eletivas. As Discip'inas E'eti>as, de organização semestra',são propostas e e'aboradas por grupos de ao menos dois professores dediscip'inas distintas( tema ) definido a partir do %ro@eto de &ida einteresse dos a'unos, desde que se trate de um assunto re'e>ante e quese@a abordado de modo a aprofundar os conte1dos curricu'ares(%roporcionam ao a'uno  a possibi'idade de interferir construti>amente na

    montagem de seu próprio curr*cu'o, na perspecti>a de que o a'uno esco'hea Discip'ina E'eti>a que quer fazer no semestre, e de>em ser p'ane@adasde modo a cu'minar 5Cu'minBncia6 com a e'aboração de um determinadoproduto ou com a rea'ização de um e>ento a ser apresentado para toda aesco'a(

    endo em >ista o incenti>o ? con>i>Gncia e ? troca de e/periGncias nointerior da unidade esco'ar, as discip'inas e'eti>as tGm por princ*pio aintegração de a'unos dos di>ersos anosSs)ries(

    íderes de turma( 7esta pr!tica, os ado'escentes e @o>ens tGm apossibi'idade de e/ercer a sua capacidade de 'iderança, de si próprios, doconhecimento acadGmico e do seu %ro@eto de &ida, a ser>iço dodesen>o'>imento de sua turma, sendo e/emp'os e referGncia para os seusco'egas( %ortanto, a 'iderança os inspira e contribui para a mudança desuas posturas, apoiando4os no desen>o'>imento das so'uçes que dizemrespeito a tudo aqui'o pe'o qua' e'es desen>o'>em uma atitude de nãoindiferença, se@a em re'ação ? esco'a, se@a em re'ação ? sua comunidade e?s pessoas( A rotina esco'ar ) organizada de modo a permitir reuniesperiódicas desses '*deres com a equipe gestora da esco'a, entre os '*deres

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    e sua turma, de modo a >iabi'izar sua participação sem comprometimentodas demais ati>idades( %or meio da atuação dos '*deres de turma, asesco'as do %rograma Ensino 0ntegra' pretendem, por um 'ado, amp'iar osespaços de manifestação do %rotagonismo #u>eni' e, por outro, aprimorar

    sua gestão esco'ar, garantindo a participação de seus a'unos(Nivelamento. ni>e'amento ) uma ação emergencia' que >isa promo>eras habi'idades b!sicas não desen>o'>idas no ano esco'ar anterior ao das)rieSano em curso, aferidas por meio de a>a'iação diagnóstica ap'icadano primeiro e segundo semestre do ano 'eti>o( %ortanto, todo o processoconsiste em açes  p'ane@adas e e/ecutadas, por meio do p'ano deni>e'amento, que propiciam aos estudantes serem protagonistas de seudesen>o'>imento acadGmico, sempre apoiados por toda a equipe esco'ar(7o processo do ni>e'amento são uti'izadas >!rias estrat)giasmetodo'ógicas, dentre e'as  grupos produti>os, a'uno monitor,agrupamento por dificu'dade, monitoria de professor( Assim, com oni>e'amento, busca4se garantir a e/ce'Gncia acadGmica, uma daspremissas do %rograma Ensino 0ntegra'(

    &rientação de Estudos. As au'as de rientação de Estudos são osuporte na aprendizagem e organização pessoa' dos estudantesconso'idando h!bitos e rotinas de estudo(  A discip'ina de rientação deEstudos est! fundamentada na concepção de que aprender a estudar )

    condição primordia' para o desen>o'>imento da autonomia de nossosestudantes(

    Tutoria. A utoria ) uma das metodo'ogias do %rograma, que tem comocaracter*stica atender os a'unos nas suas diferentes necessidades ee/pectati>as, >isando de modo integrado coordenar todas as demaismetodo'ogias desen>o'>idas na esco'a( Mesmo transitando no Bmbitopessoa' e socia' ) preciso dizer que o foco do traba'ho do tutor 5um dosprofissionais da esco'a6 ) acadGmico( Assim, a tutoria tem por ob@eti>o

    promo>er o sucesso esco'ar dos estudantes e apoi!4'os na rea'ização deseus %ro@etos de &ida(

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    III – & Programa Ensino Integral – as - pioneiras( avaliação econsolidação.

    7unca ser! demais recordar e tornar a registrar a coragem daque'esprofissionais que atuando nas Diretorias de Ensino e nas 8nidadesEsco'ares, no ano de ;ite para seintegrarem ao %rograma Ensino 0ntegra' e que se tornaram, de fato, ospioneiros(

    Encerrados os primeiros encontros, encerradas as primeiras açesde esc'arecimento sobre o que era e o que pretend*amos com o %rogramaEnsino 0ntegra', percebemos que a coragem dos profissionais re>estiu4se

    inteiramente de compromisso com a esco'a p1b'ica, e da confiança de quedias me'hores poderiam estar por >ir(

    7o cap*tu'o 0 discorremos com a'guns deta'hes sobre o que de fatofoi o processo de con>encimento interno 5gestores, professores e a'unos6e e/terno 5pais e comunidade do entorno6, seguido pe'a imp'antação dono>o mode'o( Muito suor de todos os en>o'>idos foi necess!rio at) que osprocessos fossem se assentando, que as pessoas começassem a entendere a se apropriar do %rograma, at) que fizessem um comparati>o daspossibi'idades, de perdas e ganhos e se integrassem tota'mente ao%rograma( caminho foi penoso( Huem sabe consigamos ainda tornardispon*>e', por qua'quer meio ou suporte, o con@unto de depoimentosgra>ados e transcritos para compor esta pub'icação e que dão conta, em'arga medida, do que de fato foi todo esse processo(

    %assados os estranhamentos iniciais, imp'antado o %rograma Ensino0ntegra', @! em ;a'iaçes e/ternas ap'icadas aos a'unos das =Lesco'as pioneiras 5todas at) então do Ensino M)dio6 apresentaramresu'tados positi>os, apontando que est!>amos no caminho certo e dando

    a todos a segurança de que poder*amos a>ançar na amp'iação do%rograma, tanto numericamente, quanto na sua e/pansão para os demaissegmentos da Educação "!sica(

    s resu'tados das primeiras a>a'iaçes, como dissemos, erampositi>os( Aponta>am para o seguinte, quando obser>adas as indicaçesdos gr!ficos correspondentes ?s figuras L, N e O: no e/ame de eitura e0nterpretação, em esca'a de < a =

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    de sete mesesR @! os a'unos da ;_ s)rie do Ensino M)dio passaram deJL,J para L;,P pontos, crescimento de IK,KQ para o mesmo per*odoRentre os a'unos da I_ s)rie tamb)m do Ensino M)dio foi onde hou>e oaumento mais e/pressi>o, ou se@a, sa'taram de II para L< pontos,

    perfazendo um aumento de O=Q(Huando o item a>a'iado foi %rodução de e/to: a =_ s)rie sa'tou de

    IN,P para JN,J pontos de m)dia 5;KQ maior6R a ;_ s)rie foi de JI,O paraKI,J pontos 5;=,PQ maior6R e a I_ s)rie de JN pontos para KP,J 5;L,IQmaior6(

    Em Matem!tica, os n1meros foram os seguintes: a =_ s)rie doEnsino M)dio partiu de ;;,L pontos de m)dia e chegou a I=,J, ou se@a,uma e>o'ução de IO,PQR os a'unos da ;_ s)rie foram de ;I,P para Jo da ordem de N=,=QR e os a'unosda I_ s)rie, assim como os da =_, e>o'u*ram positi>amente IO,PQ, comn1meros que eram de ;;,L pontos e atingiram I=,J pontos(

    %or)m, foi necess!rio aguardar os resu'tados do +A$E+%=J  econsequentemente o 0DE+% para que pud)ssemos compro>ar a e>o'uçãoda aprendizagem nas no>as esco'as do %rograma( =K

    14 GG' – Gistema "e alia%&o "e en"imento s$olar "o sta"o "e G&o 'aulo , um"os in"i$a"ores ue $ompem o n"i$e "e #esenolimento "a "u$a%&o "o sta"o "eG&o 'aulo – I#G'. ? GG' n&o apenas aalia a es$ola $omo au"a tanto a monitoraruanto a tra%ar metas para o ensino "as es$olas pli$as paulistas.15  n"i$e "e #esenolimento "a "u$a%&o "o sta"o "e G&o 'aulo. In"i$a"or $ria"o em2007 pela Ge$retaria "a "u$a%&o "o sta"o "e G&o 'aulo para aaliar a uali"a"e "asmais "e 5.300 es$olas "a re"e nas s,ries ini$iais e )nais "o nsino un"amental e nonsino +,"io. M $omposto por "ois $rit,rios: 1. ? "esempen=o "os alunos nos e-ames "epro)$in$ia "o GG' Nmais pre$isamente em rela%&o ao uanto apren"eramO 2. ?Pu-o es$olar Nem uanto tempo apren"eramO. s es$olas tm um I#G' para $a"a um"os se!mentos. Com isso o I#G' permite ue as es$olas a$ompan=em sua eolu%&o "e

    ano para ano apontan"o em ue pontos pre$isam mel=orar. M $onsi"era"a uma oaes$ola auela em ue o maior nmero "e alunos apren"eu as $ompetn$ias e =aili"a"esreueri"as para sua s,ria "urante o ano letio.

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    0ig. – Cesultado de ,valiação EAterna – 4;-4 – - Escolas Pioneiras – eitura e Interpretação deTeAto.

    *eitura e Inter&retação de Te+to

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    0ig. D – Cesultado de ,valiação EAterna – 4;-4 – - Escolas Pioneiras – Produção de TeAto.

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    0ig. 5 – Cesultado de ,valiação EAterna – 4;-4 – - Escolas Pioneiras – Matemtica.

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    Dados animadores tamb)m foram >erificados nos resu'tados daap'icação do +A$E+%, quando comparamos os anos de ;o'uçãoentre ;eis soma =e' adequado(

    Assim, os gr!ficos representados nas figuras =< e == apontam quena discip'ina de *ngua %ortuguesa, nas esco'as do no>o mode'o, aproporção de a'unos no n*>e' de proficiGncia abai/o do b!sico era de I=Qem ;ia o Ensino 0ntegra', as porcentagenscorrespondiam a IOQ em ;ançado, ainda em *ngua%ortuguesa, não hou>e mudança para as esco'as do %rograma 5;Q em;

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    Ensino 0ntegra' e regu'ares6: esco'as do no>o mode'o – JOQ em ;ançado(

    Como se >G, a >antagem das esco'as do %rograma Ensino 0ntegra'em re'ação ?s esco'as regu'ares ) significati>a, principa'mente nadiscip'ina de *ngua %ortuguesa, com destaque para a redução daporcentagem de a'unos que esta>am no n*>e' abai/o do b!sico em ;os( A

    e/ceção foram os n1meros correspondentes ao n*>e' a>ançado, que ficouem =Q em ;e umganho de qua'ificação(

    7as esco'as onde não h! o %rograma hou>e um ganho menor em*ngua %ortuguesa, @! que os n1meros foram de IOQ em ;o mode'oapresentaram ganho re'ati>o nos n*>eis abai/o do b!sico – KOQ em ;a s)rie de gr!ficos registra ae>o'ução das esco'as pioneiras(

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    0ig. 8 – Cesultados #,CE#P 4;-- e 4;-4 – M3dia do Estado – $istribuição ,lunos Níveis de Pro!iciFnci a.

    Resultados do -REP $# e $#$