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Politintas - Visite nossa Loja online e aproveite nossas ...politintas.com.br/wp-content/uploads/2015/10/Livro-Politinas-40-ano… · decoradora Penha federici aprendeu a colorir

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Politintas Ltda

©Todos os direitos reservados

Diretor-presiDente

Estanislau Ventorim

Diretor-executivo

Vinicius Lino Ventorim

Politintas – Por um mundo com mais cor

coorDenação: Conecta Comunicação Integrada

textos: Katiuscia Comarella e Anny Giacomin

revisão: Hesio Pessali e Penha Martinelli

FotograFia: Mosaico Imagem - Gabriel Lordêllo e Bruno Coelho

eDitoração eletrônica: Bios

impressão e acabamento: Gráfica GSA

C728p Comarella, Katiuscia

Politintas: por um mundo com mais cor / Katiuscia Comarella,

Anny Giacomin. Vitória, ES; 2015.

72 f.; il. 26 cm.

1. Politintas – História – Espírito Santo. 2. Espírito Santo –

Segmento de mercado – Tintas. 3. Pintura. 4. Colaboradores –

Biografia. I. Giacomin, Anny. II. Título

CDD 338.098152

Ficha catalográfica elaborada pela Bibliotecária Alessandra Pattuzzo - CRB 752/ES

especialmente aos pintores, que, desde 1975, nos ajudam a levar mais cor para a vida das pessoas. Eles são os grandes responsáveis por transformar em realidade os sonhos da Politintas e dos nossos clientes”.

ste livro é dedicado

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sumÁrio11

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UMA HISTóRIA fEITA dE muitas cores

ELESCONTAM ANossa HistÓria

VAMOSCOLORIRmuito mais

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Ao longo desses 40 anos, não houve sequer uma página em branco na história

da Politintas. Cada um desses 14.600 dias foram intensos, coloridos e inesquecí-

veis. Um dia nunca foi igual ao outro. E cada conquista foi comemorada com uma

explosão de cores.

Nossa missão sempre foi colorir a vida das pessoas, oferecendo a elas um aten-

dimento especial, sempre com o compromisso de ser uma empresa correta, que

trata todos com muito respeito, e ciente de seu papel perante a sociedade. Isso

tudo faz parte do nosso DNA e não mudará nunca.

durante muitos e muitos anos, a cor que representou a minha vida foi o vermelho.

Sempre fui muito agitado, inquieto, proativo, apaixonado. Vivia cada dia com in-

tensidade e não parava de pensar no que faria amanhã. No que

traria de novidade para os nossos clientes.

Não tínhamos medo de inovar, aliás, não tínhamos medo algum do

que era novo e desafi ador. E assim, aos poucos, fomos mudando

o mercado local. Tínhamos na cabeça que precisávamos propor-

cionar algo melhor do que os clientes estavam acostumados. E

cliente gosta de respeito e do que é novo. E foi o que oferecemos

a eles desde o dia em que abrimos as portas pela primeira vez.

Como no início vendíamos tintas automotivas, eu visitava muitas

ofi cinas. E pude observar que poderíamos ajudar muito o negócio

dos nossos clientes. Os carros eram pintados ao ar livre, ninguém

usava equipamento de segurança. Havia muito o que melhorar e

queríamos isso. Assim, começamos a oferecer mais conhecimento

aos donos de ofi cinas e suas equipes, com orientações, cursos e trei-

namentos. Aos poucos, ajudamos esse pessoal a se profi ssionalizar.

Na linha imobiliária, uma das grandes novidades que trouxemos

para os capixabas foi o sistema tintométrico, que fez uma verda-

deira revolução das cores. Antes, o cliente tinha a sua disposição

cerca de 20 tonalidades diferentes. Depois, as opções se multiplicaram e, de fato,

as casas das pessoas passaram a fi car mais coloridas. Essa novidade também deu

um novo posicionamento às tintas, que deixaram de ser consideradas um produto

de material de construção para se tornarem um artigo de decoração.

Nesse momento, percebemos que era a hora de trazer essa inovação também

para a nossa marca. foi quando o nosso logotipo passou por uma transformação

total. O azul deu lugar a um redemoinho com cores que se misturavam.

TIVEMOS A OPORTUNIDADE

DE COLORIR A VIdA dE

MUITAS PESSOAS,E ELAS AS NOSSAS”

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Um dos grandes saltos da Politintas, e que nos trouxe grande

visibilidade, veio exatamente por conta dessa ousadia. No ano

de 2002, a Coral estava fazendo uma campanha nacional

com as dançarinas do grupo É o Tchan, Sheila Melo e

Scheila Carvalho. Fizemos mil contatos e demos um

jeito de trazê-las para o Espírito Santo. O resultado?

Fizemos uma campanha com as famosas dançarinas que foi um

sucesso estrondoso e que nos deu um recall imenso. Quem não

conhecia a Politintas passou a conhecer. Pintou então um

novo momento na nossa história.

estanislau ventorimFUNDADOR E DIRETOR-PRESIDENTE DA POLITINTAS

Por algumas vezes, foi necessário arriscar um pouco para chamar a atenção das pes-

soas. E como trabalhamos com cor, um dia também a usamos com esse propósito.

Na época da abertura da nossa fi lial da Avenida Leitão da Silva, em Vitória, usamos

todos os recursos fi nanceiros que tínhamos durante a obra. Ficamos longos seis meses de portas

fechadas. Como estávamos roxos de raiva com toda aquela situação, resolvemos pintar toda a

fachada da loja de roxo! E funcionou! Chamamos mesmo a atenção de todo mundo! As pessoas

se referiam à Politintas como “a loja roxa da Leitão da Silva”.

Ao lembrar de tudo isso, penso em como esses 40 anos passaram rápido. Eu nunca

tive tempo para fi car imaginando como seria quando a empresa chegasse aos 10,

20, 30 ou aos 40 anos. A gente simplesmente trabalhava muito e seguia em frente,

sempre reinvestindo no próprio negócio.

O bom mesmo é poder chegar ao dia de hoje e constatar que o nosso sonho virou

realidade. E que, ao longo desse tempo, muita gente passou pela Politintas, seja

como cliente, colaborador, parceiro ou fornecedor. Com uma cor aqui e

outra ali, tivemos a oportunidade de colorir a vida de muitas dessas

pessoas, e elas as nossas, é claro! Portanto, nada mais justo do que

convidar algumas delas para contar aqui, no nosso livro de 40 anos,

um pouco de suas experiências com a Politintas.

deixo aqui o meu sincero agradecimento a todos que de forma direta

ou indireta estiveram conosco em algum momento dessas quatro

décadas. Cada pessoa que um dia entrou em uma de nossas lojas

ajudou a colorir a nossa história. A vocês, o meu muito obrigado!

E que venham os próximos 40 anos!

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HistÓrianossaeles contam a

16rosângela mostra, toda orgulhosa, a carteira de trabalho de quando entrou na Politintas, quando tinha apenas 16 anos de idade

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comemoração dos 40 anos da Politintas marca também a despedida de sua

colaboradora com mais tempo de casa, que está se aposentando. Aos 51 anos,

e 35 deles dedicados à empresa, Rosângela Del Bortolo fi ca emocionada só de

pensar que, em breve, não vai mais estar todos os dias em sua mesa de trabalho,

gerenciando a equipe que tanto ama. Com os olhos marejados, ela se lembra de

como entrou em seu primeiro emprego. “Vim como uma opção para uma experiência, e tudo deu

tão certo que estou aqui há 35 anos! Nem vi o tempo passar”, diz.

Rosângela começou na Politintas como secretária e conta que fazia de tudo um pouco. “Meu

irmão me arrumou um serviço num escritório de contabilidade, que me direcionou para a Po-

litintas. Queria me projetar para o meu próprio sustento e foi a empresa que abriu as portas

para que eu tivesse a possibilidade de colocar as experiências profi ssionais em prática. Serei

eternamente grata por isso”.

Ainda na graduação em Administração, Rosângela viu os resultados dessa parceria surgirem. “Es-

colhi o curso por infl uência das atividades que eu realizava na Politintas. Antes mesmo de formada

eu já era a gerente administrativa da empresa. Tive uma trajetória aqui, pude crescer e não percebi

que se passou tanto tempo. Não me imagino sem a Politintas porque eu nunca estive em outro

lugar. E não só no campo profi ssional. A Politintas sempre teve um carinho todo especial por mim

e pela minha família. A seriedade e a responsabilidade com que o seu Estanislau sempre tratou de

tudo tiveram uma infl uência tão grande em mim que acabaram por infl uenciar a formação do meu

caráter. Ele é um grande mestre”, afi rma, emocionada.

E, pelo visto, essa longa caminhada numa estrada cheia de cores vai deixar mesmo muitas sau-

dades: “É muito sentimento envolvido. Sempre tive a confi ança e a certeza de estar no caminho

certo. O modelo de negócio, de gestão e de família desenvolvido pela Politintas sempre combinou

muito com as minhas perspectivas. Passei isso também para a minha família. A Politintas me deu

toda a direção que eu precisava. Peguei o caminho certo, com as pessoas certas”.

rosângela Del bortoloGERENTE ADMINISTRATIVA DA POLITINTAS

“A POLITINTAS ME DEU TODA A DIREÇÃO QUE

EU PRECISAVA”

18Penha tem uma relação de muito carinho com a Politintas. Para ela, não existe outra opção quando o assunto é tinta

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decoradora Penha federici aprendeu a colorir a emoção das pessoas. “A decoração

é um trabalho de psicologia, portanto, a gente precisa oferecer o que existe de

melhor para o cliente, para que ele realmente se sinta em casa, em um ambiente

aconchegante. Precisamos entender o que se passa na cabeça das pessoas e

vislumbrar oportunidades e possibilidades”, conta.

E, para transformar sonhos em realidade, ela conta com a parceria fi el da Politintas. Parceria essa

que começou há muitos anos. “Eu me tornei cliente da Politintas depois que tive um excelente

atendimento por parte do Valdir Busato, que na época já era gerente. E desde então sou cliente

cativa. Ele me tratou muito bem e tive um atendimento que marcou o meu relacionamento com

a empresa”.

Penha conta que quando o assunto é tinta ela só indica a Politintas para os seus clientes. “A gente

recebe um atendimento personalizado, tem feedback das ações, trabalha com produtos excelentes,

fora que a empresa entrega as tintas diretamente na obra. A Politintas é uma empresa ímpar: me dá

todo o respaldo necessário para a realização de um bom trabalho, tira as minhas dúvidas e as dos

clientes. Além disso, é a única empresa de tintas que se preocupa com os profi ssionais do setor,

nos mantendo atualizados sobre tudo o que é tendência”, garante.

A decoradora classifi ca a sua relação com a Politintas como uma sequência de conquistas. Em

34 anos de profi ssão, ela vê a empresa como uma das poucas que prezam pelo layout de loja,

pela limpeza e pelo capricho em tudo que faz: “A Politintas está caminhando para se tornar uma

loja conceito. E vou sempre indicá-la para os meus clientes. Quero que eles sejam bem tratados,

que recebam a mercadoria no dia marcado, sem transtorno nem dor de cabeça. Conquistei um

lugar no coração da Politintas e ela no meu. Em time que está ganhando muito a gente não

mexe, não é mesmo?”.

penha FedericiDECORADORA

“CONQUISTEI UM LUGAR NO CORAÇÃO

DA POLITINTAS E ELA NO MEU”

20José Paulino lembra com carinho dos momentos marcantes que viveu com a Politintas

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memória do pintor José Paulino ganha novas cores quando ele pensa em dois

momentos muito marcantes proporcionados a ele pela Politintas: o primeiro deles

aconteceu quando o pintor visitou, pela primeira vez, a cidade de São Paulo; o

segundo momento, e não menos especial, foi quando ele ganhou as tintas para

fazer a pintura e reforma do seu carro. Memórias essas, fruto de um relacionamento

que já ultrapassa os 20 anos de convivência.

Paulino conta que acompanha a Politintas há muito tempo e sempre indica a loja para os seus clien-

tes: “Já conheço os vendedores e a forma de trabalho. A empresa tem bom preço e os funcionários

são preparados para tratar bem o nosso cliente. O atendimento também é um diferencial. Podemos

comprar o produto sem medo de errar. Indico a loja porque quero o melhor para os meus clientes,

que fi cam sempre alegres e satisfeitos. Fico muito tranquilo, porque a empresa só trabalha com

produtos de primeira qualidade”.

De tanto fazer negócios com a Politintas e de levar clientes para a loja, Paulino foi surpreendido

um dia, quando, por conta de tantas indicações, acabou sendo premiado com um auxílio nas tintas

para pintar o seu carro. “Eu precisava fazer a reforma do carro e me deram as tintas para eu pintar

o automóvel. Isso foi muito importante para mim! Tudo aconteceu no ano de 2014 e só me lembro

de que fi quei explodindo de felicidade”, comemora.

Outra oportunidade que José Paulino teve foi a de conhecer São Paulo. “A Politintas me levou

junto com outros pintores para Mauá, para fazermos uma visita à fábrica da Coral. Toda a viagem,

inclusive a passagem e o hotel, nos foi dada, sem custo algum. E o melhor de tudo: além de pas-

sear um pouco, de conhecer a fábrica, a gente conseguiu trocar experiências. Ainda vimos como

a tinta é fabricada, e tudo isso ajuda no nosso trabalho, no dia a dia, na escolha do produto que

vamos indicar ao nosso cliente. foi muito importante participar desse momento”, destaca Paulino,

que promete lembrar para sempre dessas experiências vividas junto à equipe da Politintas.

José paulinoPINTOR

“EU PRECISAVA FAZER A REFORMA DO CARRO E ME

DERAM AS TINTAS PARA EU PINTAR O AUTOMÓVEL”

22Fajardo convive com a Politintas há 28 anos. Ele faz parte da história da empresa e a empresa faz parte da sua vida

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ão 28 anos de parceria, mudanças e histórias para contar. Uma relação que

começou por meio da Tintas Coral, onde Fajardo foi gerente regional por 15

anos. Depois, passou pela Suvinil, local em que trabalhou por sete anos. Pintou

também na Tintas Renner, por dois anos e, atualmente, há dois anos e meio,

atua na Anjo Tintas.

Mas, muito além da venda de tintas, Fajardo destaca que na Politintas ele tem a oportunidade de

participar como consultor mercadológico. “Nossa história vai além de uma relação meramente co-

mercial. Seu Estanislau brinca que sou tutor dele. Estamos sempre prontos para nos ajudar. Nesses

28 anos de caminhada, só vi progressos na Politintas. A empresa sempre foi muito importante para

mim, tive uma receptividade muito grande. E me sinto honrado em poder compartilhar projetos,

estratégias e sonhos”, diz.

Fajardo conta que utiliza sempre a Politintas como exemplo a ser seguido Brasil afora. “Sempre

trago clientes de outros estados para mostrar o modelo de gestão do varejo de tintas implanta-

do pela Politintas. É uma empresa que inova cada vez mais. Fico emocionado em ver que posso

contribuir para isso também, em ver o progresso, o crescimento e a preparação para mais coisas

boas que vêm por aí. Eles sempre acreditaram em mim e me deram oportunidade de apresentar

projetos e planos de ação”.

Segundo ele, aconteceu também de algumas de suas sugestões não terem sido aceitas. E com

isso, aprendeu mais ainda. “O mercado de tintas é muito emocional, 100% ligado à negociação. E

acabou que criei com a Politintas uma relação familiar. Convivemos em muitas ocasiões. Apesar

da diferença de idade substancial entre mim e o Vinicius, por exemplo, temos as mesmas ideias e

pensamentos semelhantes, em sintonia. Considero ele como um fi lho”, assume.

Saber separar a parte profi ssional, durante as negociações, é uma grande virtude, segundo Fajardo:

“Independente de qualquer coisa, o sucesso da Politintas é o meu sucesso. Se eu fosse escrever

sobre tudo o que a empresa representa para mim, o papel iria acabar”.

ilton lamblet FajardoGERENTE COMERCIAL DA ANJO TINTAS

“O SUCESSO DA POLITINTAS É O MEU

SUCESSO”

24Para matar a saudade do tempo em que trabalhava na Politintas, frequentemente seu miranda visita as lojas

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sorriso no rosto cativava – e ainda cativa – todos ao seu redor. Fossem clien-

tes, colegas de profi ssão ou meros desconhecidos, seu Miranda era referência

quando o assunto era vendas. Durante 12 anos, trabalhou na Politintas com

muito afi nco, “sem deixar o cliente esperando, e falando a verdade sempre”,

como ele mesmo diz.

Miranda entrou na Politintas em 1990, na loja de Jardim Limoeiro, na Serra. Naquela época, fazia

um pouco de tudo: começou como motorista, limpava a loja, fazia café, entregas, cobrança, até

que chegou ao balcão. E foi lá que se encontrou como profi ssional, depois de anos dirigindo nas

estradas da vida (isso mesmo, antes de entrar na Politintas ele era caminhoneiro).

“Muita coisa mudou na minha vida depois que entrei na Politintas. Aprendi como tratar as pessoas,

os colegas de trabalho. Aprendi a respeitar mais os outros, mesmo sendo eu o mais velho. Respeito

é uma coisa que eu via muito na empresa. Seu Estanislau, por exemplo, sempre tratou todos muito

bem, da mesma forma, independente do cargo. Isso é muito importante”, conta.

A admiração pelo trabalho desenvolvido pela Politintas é tão grande e as lembranças ainda tão

vivas na memória, que Miranda, desde que se aposentou, em 2002, não consegue fi car muito tempo

longe da empresa. “Sempre vou visitar as lojas para matar um pouco da saudade que eu sinto. E

para comprar tinta também”, diz, rindo. “Eu trato esses meninos como se fossem meus fi lhos, minha

família. Em todo esse tempo que estive lá, o que mais me marcou foi a união”, lembra.

Mas, no começo, não foi tão fácil se adaptar assim. Miranda conta que pensou em desistir muitas

vezes: “Eu estava acostumado a fi car na estrada, era caminhoneiro. Foi bem difícil me acostumar

a fi car atrás de um balcão. Cheguei a pedir contas, mas acabou que me apaixonei pelas vendas e

não pude resistir. Batia papo com os clientes e muitos deles passavam na loja para tomar um café

comigo. Já teve cliente que levou bolo de aniversário para mim. E até ganhei presente de Natal. O

que eu tiro disso? A gente tem que levar a vida com amizade, bom humor e amor. E, claro, saber

tratar bem as pessoas”.

miranda silvaEX-FUNCIONÁRIO APOSENTADO PELA POLITINTAS

“SEMPRE VOU VISITAR AS LOJAS PARA MATAR UM

POUCO DA SAUDADE QUE EU SINTO”

26Com 33 anos de Politintas, dalmir se orgulha de tudo o que conquistou junto da empresa

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dia 2 de agosto de 1982 fi cou marcado na vida de Dalmir Brunelli. Essa foi a data

em que ele foi admitido para trabalhar na Politintas. “Eu era um faz-tudo. Naquele

período não havia cargos bem defi nidos”, conta. A vaga para a qual Dalmir foi indi-

cado era para ser de seu irmão. “Quando ligaram para ele chamando para trabalhar

na Politintas, ele já estava empregado em outra empresa. Eu tinha 17 anos, e acabei

fi cando com o emprego”, lembra.

Até aquele momento, Dalmir estudava e já havia trabalhado como mecânico e ajudante de pedreiro.

Mas foi na Politintas que ele ganhou experiência. “Aquele emprego mudou a minha vida! Eu não

conhecia nada. Aprendi sobre os produtos, como atender bem os clientes e, principalmente, como

lidar com pessoas”, conta.

Dalmir fala isso porque diz que sempre foi uma pessoa muito tímida. “Eu mudei muito desde que

comecei na Politintas. Para eu falar com uma pessoa estranha, era um sacrifício. Morria de vergonha,

até de mim mesmo, mas tive que aprender a lidar com isso. E esse desenvolvimento pessoal abriu

outras portas para eu trabalhar melhor a minha timidez e a minha relação com os outros. Evoluí

tanto que hoje participo até de um grupo de cânticos”, relata.

No campo profi ssional, Dalmir também viu a sua carreira deslanchar. As oportunidades foram surgindo

e ele soube aproveitar muito bem cada uma delas. depois de passar para a equipe de vendas e de

gerenciar a loja de Campo Grande, também trabalhou como gerente em Aribiri, na loja da Avenida

Luciano das Neves, na Avenida Leitão da Silva e, atualmente, gerencia a fi lial de Jardim Limoeiro.

Dalmir diz que é extremamente grato à Politintas: “A empresa me deu oportunidades de vida, de

crescimento e de desenvolvimento. Aqui também aprendi que o que faz diferença na vida da gente

é trabalhar com pessoas. Espero que cada um possa aproveitar as oportunidades, sem medo, com

carinho, porque tudo o que aprendemos é um ganho nosso, ninguém pode tirar isso da gente. Eu

tive a alegria de aproveitar muito bem as oportunidades que a vida e a Politintas me ofereceram

e sou muito feliz e grato por isso”.

Dalmir brunelliGERENTE DA LOJA POLITINTAS DE JARDIM LIMOEIRO

“A POLITINTAS ME DEU OPORTUNIDADES DE VIDA,

DE CRESCIMENTO E DE DESENVOLVIMENTO”

28O artista gráfi co aQi luciano usa as cores para dar forma a sua arte

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lustrações, telas, murais... as cores e a arte sempre estiveram presentes na rotina do ar-

tista gráfi co AQI Luciano. Desde pequeno ele começou a desenhar a sua história dentro

do mundo do graffi ti, história essa em que alguns capítulos em preto e branco tiveram

a oportunidade de ser coloridos pela Politintas. Com apoio da empresa, eventos e ações

foram realizados no Espírito Santo, dando mais visibilidade à arte de rua e fortalecendo

os nomes do graffi ti.

Nascido em Brasília e criado em terras cariocas, Luciano chegou a morar em diversos cantinhos

do país. Em 2004, veio para o Espírito Santo para fi car mais perto da mãe, e hoje, aos 33 anos, se

orgulha dos caminhos que trilhou e das parcerias fi rmadas para manter a sua vida mais colorida.

O início dessa história, no entanto, foi um pouco nebuloso. “Comecei no graffi ti em 2006, mas já

desenhava desde muito novo. Vim da pichação no Rio de Janeiro e, infelizmente, acabei vendo

vários amigos morrendo por causa dessa prática. Isso foi o que me motivou a mudar a forma de

intervir nas ruas”, lembra.

Quando chegou ao Espírito Santo, Luciano se deparou com um cenário artístico urbano muito

técnico. “Não havia muitos artistas e somente os que tinham qualidade naquela época permane-

cem até hoje. Então eu comecei a produzir encontros para conhecer os caras do graffi ti e ajudar

a descentralizar a prática no Estado”. E foi num desses eventos que Luciano começou a parceria

com a Politintas. “A direção da empresa apoiou bastante os eventos que organizei, intermediando

os contatos com as indústrias de tintas. Ajudou e sempre se demonstrou pronta a dar a devida

atenção às três edições de um projeto que tive, chamado Filial Graffi ti”, conta.

Luciano frisa que, além disso, a Politintas se dispôs a intermediar a negociação de patrocínio de

empresas, o que facilitava e viabilizava o acontecimento do projeto: “Sem isso seria um caminho

muito mais longo. A Politintas é uma empresa que realmente se preocupa em mostrar o graffi ti

como arte para a sociedade capixaba”.

aQi lucianoARTISTA GRÁFICO

“A POLITINTAS É UMA EMPRESA QUE REALMENTE

SE PREOCUPA EM MOSTRAR O GRAFFITI COMO ARTE”

30Para marizilda, a relação da Politintas com a Acacci é muito mais do que profissional. É uma doação espiritual também

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cor tem o poder de nos transportar para um mundo melhor. de levar alegria aos

ambientes mais sérios. de espalhar boas energias e contagiar os espaços com

muito amor e esperança. E como a missão da Politintas sempre foi levar mais cor

para o mundo, não havia parceiro melhor do que ela para colorir as paredes da

nova sede da Associação Capixaba contra o Câncer Infantil (Acacci).

A Politintas, junto com a Sherwin-Williams, foi responsável por toda a pintura do prédio da associa-

ção. A partir de então, passou a ser uma das empresas signatárias do Selo de Compromisso com

a Criança, ajudando a entidade a cumprir com dedicação o objetivo de dar apoio a cerca de 700

crianças e adolescentes em tratamento de câncer e também aos seus familiares.

A presidente da Acacci, Marizilda dos Santos Vairo, explica que, desde o começo, a ajuda da Po-

litintas tem sido muito valiosa para a instituição. “Tenho mais de 20 anos de Acacci e isto é uma

escola de vida para a gente. Se o ambiente está colorido, conservado, bonito, todo mundo passa a

se sentir bem, sejam as crianças, os familiares ou os colaboradores. Todo mundo fi ca feliz, porque,

para muitos de nós, esta é a nossa segunda casa”, destaca.

A parceria entre a Acacci e a Politintas vai muito além das tintas que a empresa doa à entidade.

“Com essa ajuda, podemos transformar em realidade o nosso sonho de levar mais qualidade de

vida para as crianças que frequentam a Acacci. As tintas colorem os ambientes, deixando-os mais

bonitos, com mais vida e esperança, que é o que todas essas crianças precisam. Essa parceria tem

uma importância muito grande para todos nós”, ressalta Marizilda.

E essa união promete ser duradoura. Recentemente, a Politintas pintou novamente toda a sede

da Acacci. “Eu acredito que essa relação não seja só material. É uma doação espiritual também.

Toda vez que a gente precisa de alguma coisa, a Politintas está sempre pronta para nos ajudar. E

isso faz muita diferença”, conta, emocionada, a presidente da entidade.

marizilda dos santos vairoPRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO CAPIXABA CONTRA O CÂNCER INFANTIL (ACACCI)

“AS TINTAS COLOREM O AMBIENTE E

DÃO MAIS VIDA À ENTIDADE”

32Com um belo sorriso, marina lembra momentos que marcaram a sua história com a Politintas

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história de Marina Teixeira de Medeiros com a Politintas é digna de um fi lme. Ela

entrou na empresa em 1993, na fi lial de Jardim Limoeiro, como caixa. Mas, após seis

meses, ela viu seu mundo perder um pouco a cor. “Tive problemas pessoais e precisei

voltar a morar com a minha mãe. Passei a trabalhar em Campo Grande, mais perto

da casa dela, mas ainda assim era bem complicado. Todos os dias eu caminhava

mais de um quilômetro e meio até chegar ao ponto de ônibus para ir trabalhar; passava por um lugar

completamente escuro e cheio de mato em volta. Nos dias de chuva e à noite, era ainda pior”, lembra.

A rotina se repetiu por aproximadamente oito meses, quando Marina foi surpreendida por uma

oferta tentadora. “Preocupado com a minha segurança, seu Estanislau perguntou se eu queria utilizar

uma sala num prédio ao lado da sede da Politintas e morar por lá. Aceitei na hora. Transformamos

a sala em um fl at e morei no local por mais de um ano”, conta, emocionada.

Há 22 anos, Marina se orgulha de fazer parte do time da Politintas. “Tenho uma fi lha de 14 anos

que praticamente nasceu e cresceu nas lojas. Já passei por tanta coisa... Já fui caixa; também fui a

primeira vendedora mulher da empresa. Engraçado que no início enfrentava muito preconceito”,

diz. Em uma dessas situações, chegou a ver clientes ignorando-a pelo simples fato de ser mulher.

“Uma vez fui atender um senhor e, quando dei bom dia, ele começou a falar com outro vendedor

que estava atrás de mim. Foi como se eu não existisse”, diz.

Mas, mesmo com as difi culdades, os risos são constantes na vida de Marina, que sempre se sentiu

ainda mais motivada frente aos desafi os. “Quando eu pedi para ser gerente, fui direcionada para

a fi lial de Jardim Limoeiro. O perfi l dessa loja era bastante diferente das outras em que eu já havia

trabalhado, pois era bem focado nas tintas automotivas. E eu havia sido criada vendendo tintas

imobiliárias. Foi um desafi o que eu encarei com muita garra e coragem”.

A empresa deu tanto brilho na vida da gerente que, “depois de velha”, como ela diz, resolveu fazer

faculdade. E a sucessão familiar da empresa virou tema do seu trabalho de conclusão de curso:

“Recebi todo o apoio possível e tento transmitir a minha gratidão e a minha dedicação para o am-

biente de trabalho. É muito bom ouvir o cliente elogiando a equipe e saindo satisfeito. É como eu

digo: tenho orgulho de trabalhar em uma empresa que realiza o sonho das pessoas”.

marina teixeira de medeirosGERENTE DA LOJA POLITINTAS DE LARANJEIRAS

“TENHO ORGULHO DE TRABALHAR EM UMA EMPRESA QUE REALIZA

O SONHO DAS PESSOAS”

34Humberto não é somente o consultor da Politintas. É um dos responsáveis pelo crescimento da empresa

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ma história de crescimento e de sucesso. É assim que o consultor de empresas

Humberto Rosa defi ne a trajetória da Politintas nesses 40 anos. E ele pode falar

muito bem sobre isso, já que foi uma das pessoas que ajudaram a colorir o caminho

de liderança da Politintas até ela chegar a ocupar um lugar entre as 200 maiores

empresas do Espírito Santo.

Humberto entrou de vez nessa história em 1994. Na época, a empresa precisava de um profi ssional

que organizasse sua parte fi scal e de controle interno. E a parceria deu certo de tal forma que ele

ocupa hoje uma das cadeiras do Conselho Consultivo. “Fui vendo a empresa crescer estruturada,

com valores fortes, trilhando o caminho para se posicionar nas vertentes de grandes empresas”,

destaca.

O grande marco nessa caminhada, segundo Humberto, foi a informatização e a implantação

dos sistemas integrados. “Hoje na Politintas é tudo automatizado. Foram quase cinco anos de

implementação dos sistemas, mas agora temos informações em tempo real, item por item,

grupo por grupo. Isso facilita muito o processo de gestão e dá mais segurança na hora de

gerir a empresa. Esse grau de automatização é muito difícil de ser alcançado, portanto, mais

um fato que mostra o quanto a Politintas merece estar entre as maiores empresas do Espírito

Santo”, comemora.

E não foi só a Politintas que cresceu durante esse período: “Também fui crescendo com a

empresa, profissionalmente, tive muitas oportunidades. E isso foi muito importante para mim.

Aprendi muito sobre gestão com o seu Estanislau. Me encantei tanto pelo assunto que deixei

a contabilidade um pouco de lado para fazer mestrado na UFMG. Minha tese foi justamente

sobre os processos de gestão desenvolvidos na Politintas e o trabalho foi tão bom que ga-

nhou repercussão nacional, sendo publicado em revistas e apresentado em um congresso.

foi muito bacana”.

Humberto rosa oliveiraCONSULTOR DE EMPRESAS

“FUI VENDO A EMPRESA CRESCER ESTRUTURADA,

COM VALORES FORTES”

36Segundo albertino, a Politintas o ajudou a ter a sua própria empresa de pintura

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pintor Albertino Gomes da Silva conheceu a Politintas quando trabalhava fazendo

manutenção em um condomínio, há mais de 15 anos. Em uma das reformas no

local, precisou orçar tintas para a pintura de 36 edifícios. E foi na Politintas, onde

um de seus vizinhos trabalhava, que ele conseguiu a cotação e os produtos que o

atenderam melhor.

Hoje, Albertino não presta mais serviços para aquele condomínio, mas ele conta que a parceria com

a Politintas só cresceu. “Sou fi el à loja porque ela vende produtos de qualidade e o atendimento é

muito bom. Não tenho uma segunda alternativa. Vou direto à Politintas quando preciso comprar

alguma coisa. Confi o muito no serviço, nos produtos, e tenho um tratamento diferenciado. A maioria

dos vendedores já me conhece”, ressalta.

Há três anos, Albertino montou o seu próprio negócio. “Sou cliente há muitos anos e essa parceria

me ajudou muito na hora de montar a minha empresa de pintura, principalmente pelas indicações

que recebo. Faço questão de levar meus clientes em lojas de qualidade. E na Politintas existe a

junção perfeita: material bom e profi ssionalismo”.

Albertino diz que a sua vida mudou depois que conheceu a Politintas. “Saí do anonimato. O pessoal

me indica para vários trabalhos. Quando uma loja te indica, ela coloca o nome em risco; jamais vai

indicar alguém em quem ela não confi e”, lembra, cheio de orgulho.

O pintor complementa: “Muita gente acha que para ser pintor basta jogar a tinta na parede, mas

não é bem assim. É uma arte. Claro que qualquer um pode fazer o serviço, mas estou falando de

qualidade. Além da mão de obra, é preciso ter bons materiais. Gosto muito da Politintas e sou feliz

por ter um parceiro tão preocupado com a satisfação de seu cliente”.

albertino gomes da silvaPINTOR

“SOU CLIENTE HÁ MUITOS ANOS E ESSA PARCERIA ME

AJUDOU A MONTAR A MINHA EMPRESA DE PINTURA”

38Juarez tem sorte e marcou a história da Politintas. Foi ele o ganhador do primeiro carro sorteado pela empresa em uma ação promocional

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epois de passar seis meses nos Estados Unidos, onde foi matar a saudade do fi lho,

o comerciante Juarez Bento Alves, mais conhecido como Gaúcho, voltou ao Brasil

e decidiu reformar o apartamento em que vivia com a família. E mal sabia ele que

aquela compra de tinta lhe renderia um presente ainda maior do que a casa novinha.

Juarez foi até a loja da Politintas na Avenida Leitão da Silva, em Vitória, e comprou um galão de

tinta. “Na hora, o vendedor comentou comigo sobre um concurso em parceria com a Coral. Não

dei muita atenção, mas ele insistiu e preencheu o cupom para eu concorrer a um carro zero qui-

lômetro. Não dei importância para aquela promoção, pois estava concorrendo com apenas um

cupom. Além disso, não sabia nem quando iria ser o sorteio”, lembra.

Mas ele conta que um telefonema inesperado, no dia 1º de novembro de 2000, fi cou marcado

para sempre em sua memória. “Eu estava indo para casa, de ônibus, quando recebi uma ligação

do senhor Estanislau. A gente já se conhecia, pois eu era representante de uma empresa e sempre

passava na Politintas. Aí ele me perguntou: ‘Gaúcho, seu nome é Juarez, não é?’. Respondi que

sim e ele disse que eu havia ganhado o sorteio do carro! Fiquei embasbacado! Não lembrava nem

do que se tratava, só acreditei porque eu conhecia o Estanislau. Quase perdi a fala!”, diz, rindo.

A felicidade foi ainda maior porque Gaúcho conseguiu poupar uma boa quantia em dinheiro, já que

estava planejando, naquela semana, comprar um carro. “Eu precisava comprar outro carro para

trabalhar. Sempre dizia que só ganharia um carro no Dia de São Nunca. Acabou que no dia 1º de

novembro, Dia de Todos os Santos, fui sorteado! São Nunca é um santo, não é? Só assim mesmo

para eu ganhar alguma coisa!”, se diverte.

Juarez ressalta que aquele carro foi muito importante na sua vida. Ele se recorda com carinho do

Palio branco, de duas portas, que ganhou: “Usufruí dele por muitos anos. Hoje já não o tenho mais,

mas foi um presente que caiu do céu. Estava economizando e precisava comprar um veículo para

trabalhar. Com o carro que ganhei da Politintas não precisei fazer dívida. Serei eternamente grato

por esse presente que chegou na hora certa”.

Juarez bento alvesCOMERCIANTE

“COM O CARRO QUE GANHEI DA POLITINTAS NÃO PRECISEI FAZER

DÍVIDA. FOI UM PRESENTE QUE CHEGOU NA HORA CERTA”

40Para rita, quando o assunto é tinta, a Politintas pinta sempre em primeiro lugar

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arquiteta e franqueada da Casa Cor no Espírito Santo, Rita Rocio Tristão, não sabe

ao certo quando a Politintas pintou em sua vida. “Estou tentando buscar na me-

mória quando foi que nossa relação começou... mas acho que foi desde sempre.

A Politintas é uma referência em tintas. Acho que foi natural. Quando penso em

tintas, só me lembro da Politintas”, ressalta.

Essa parceria deu tão certo que já dura 20 anos, pelo menos. Em 2015, a Casa Cor comemora

o seu 20º aniversário no Estado e, em todos eles, direta ou indiretamente, houve apoio da Poli-

tintas para que o evento fosse um sucesso. “Vejo a Politintas como uma empresa de ponta, que

vai além. Uma empresa que é cheia de valores e que apoia os profi ssionais nas horas em que

eles mais precisam. Posso afi rmar com toda certeza que infl uencia o mercado de arquitetura e

decoração no Estado”.

Rita lembra que a relação dos profi ssionais com a Politintas é tão boa e inspira tamanha confi ança

que um dia ela precisou da ajuda da empresa e não se arrependeu de tê-la procurado. “Eu já liguei

para o Vinicius em um domingo, precisando de um grande auxílio. Ele abriu a loja para mim, para

me ajudar. Essa relação não tem preço”, diz.

Outro ponto destacado pela arquiteta é o diferencial da Politintas perante as outras lojas do mesmo

segmento. “Tudo o que envolve qualidade e seriedade pode ser creditado à Politintas. Eles sempre

investem nos arquitetos, decoradores e designers, trazendo informações diferenciadas, agregando

valor. Os profi ssionais têm a Casa Cor como a grande galeria de seus trabalhos. E a Politintas passa

toda a segurança de que eles precisam para trabalhar”.

Rita conta, ainda, que a amizade construída a partir da relação profi ssional com a Politintas e

os valores que a empresa tem são levados para dentro de sua casa: “Fico muito feliz em ver o

amadurecimento da Politintas e de como a família lida com as relações que possui. Tenho uma

admiração muito grande pelo trabalho da empresa, pelos gestores. E reproduzo isso para os

meus fi lhos”.

rita rocio tristãoARQUITETA E FRANQUEADA DA CASA COR NO ESPÍRITO SANTO E EM PERNAMBUCO

“TENHO UMA ADMIRAÇÃO MUITO GRANDE PELO

TRABALHO DA EMPRESA E POR SEUS GESTORES”

42Para antonio marcos, trabalhar na área de vendas é uma grande satisfação. Ele realmente gosta do que faz

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uando Antonio Marcos entrou para a família Politintas, há 22 anos, a empresa

tinha apenas quatro lojas na Grande Vitória. “Eu tive a oportunidade de acom-

panhar o crescimento da Politintas, como foi se organizando com o tempo e

como chegou a ser o que ela é hoje. Assim como eu cresci muito nesse período

também”, destaca.

Antonio Marcos começou trabalhando no depósito na loja de Campo Grande, setor em que per-

maneceu por cerca de um ano. Depois desse tempo, resolveu pedir uma chance para fazer parte

da equipe de vendas. Ele lembra que fi cou dois meses passando pelas fi liais, para aprender sobre

como se portar e também para conhecer melhor os produtos que ofereceria aos clientes. Antes de

trabalhar na Politintas, o vendedor era atendente em uma lanchonete. “Hoje eu posso dizer com

todas as letras que eu faço o que eu gosto. Lidar com o público é tudo para mim. Vender é o que

sei fazer de melhor. E aprendi isso aqui, na Politintas”.

O vendedor atribui à empresa grande parte das suas conquistas pessoais e profi ssionais. “A Politintas

mudou completamente a minha vida. Hoje sou casado, tenho um casal de fi lhos. Tenho minha casa,

um carro... tudo por conta das experiências que a empresa me proporcionou. A Politintas sempre

nos deu muita segurança e se preocupa muito com o nosso futuro”, ressalta.

Satisfeito com o seu trabalho e as suas funções, Antonio Marcos conta que a parte mais gratifi -

cante de seu dia a dia é poder receber feedback positivo de seus clientes: “Fui criado em Campo

Grande. Muitas pessoas que me conhecem desde que sou menino frequentam a loja. É muito

gratifi cante poder fazer parte da realização dos sonhos dessas pessoas e de tantas outras. Muitos

clientes voltam à loja só para agradecer as nossas dicas e orientações. Isso não tem preço; é pura

satisfação para nós, vendedores”.

Antonio Marcos Silva Efi gênioVENDEDOR DA LOJA POLITINTAS DE CAMPO GRANDE

“A POLITINTAS MUDOU COMPLETAMENTE

A MINHA VIDA”

44Segundo Paulo, existem poucas empresas como a Politintas no Brasil. E ele tem orgulho de fazer parte dessa história

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relacionamento entre Paulo Cesar Servante e a Politintas começou há cerca de 20

anos, quando o paulista radicado no Rio de Janeiro veio ao Espírito Santo fazer uma

de suas primeiras visitas como representante comercial da Coral. Com o cadastro

da empresa feito, Paulo Cesar começou a construir um relacionamento comercial

bastante produtivo, que acredita que será levado para a vida toda.

desde então, o representante pôde acompanhar de perto todo o crescimento da Politintas. E o

relacionamento altamente profi ssional acabou, também, migrando para o campo da amizade.

“Admiro muito a família Ventorim. O Vinicius, por exemplo, eu conheço desde pequeno. Temos

um ótimo relacionamento. É um profi ssional moderno e com a astúcia do pai. Seu Estanislau é uma

águia e conseguiu trazer todo esse sucesso para a Politintas”, diz.

Paulo Cesar costuma dizer que existem poucas empresas como a Politintas no Brasil. Realmente

poucas. “Em termos de organização, de postura, de ética, de gestão, a Politintas é um modelo a

ser seguido. Quantas empresas têm atendimento eletrônico em loja? Tudo o que existe de mais

moderno ela tem. E, por isso, consegue oferecer um atendimento diferenciado para todos os tipos

de público”, destaca.

A Politintas também tem um papel importante na vida do representante comercial. “Caminhamos

lado a lado. Cada ano em que estive na vida da Politintas, ela esteve na minha. Somos grandes

parceiros e cresci muito profi ssionalmente por conta dela, negociando, no dia a dia. São conheci-

mentos que foram adquiridos para a vida toda”, conta.

Por falar em negociação, Paulo lembra que a Politintas foi a pioneira na aquisição da máquina tin-

tométrica no Estado: “Fui eu que tive o prazer de fazer essa negociação, em janeiro de 1993. Me

lembro de que vários empresários foram levados para Belo Horizonte para conhecer o produto,

mas ninguém se interessou. Quando eu fui visitar o Estanislau, ele disse: ‘A máquina é minha’. Era

uma novidade no mercado e um grande desafi o também. Mas ele, com a ampla visão de negócio

que sempre teve, apostou nisso e venceu todas as difi culdades”.

paulo cesar saez servanteREPRESENTANTE COMERCIAL

“CAMINHAMOS LADO A LADO. CADA ANO EM QUE ESTIVE

NA VIDA DA POLITINTAS, ELA ESTEVE NA MINHA”

46Dedicada e sempre muito atenciosa, dona Edalma prepara a loja para a chegada dos colaboradores e clientes

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uando o relógio marca 5 da manhã, dona Edalma já está de pé. É a hora em que

ela começa a se arrumar para ir ao trabalho. Todos os dias, é a primeira a chegar à

loja da Politintas de Campo Grande. “Preparo todo o ambiente, varro a loja, ajeito

tudo para o dia de trabalho das outras pessoas. Dá até uma dorzinha no coração

chegar e ver a loja toda vazia, mas quando as pessoas chegam é só alegria, me

fazem companhia!”, conta.

Edalma só estudou até o segundo ano do antigo curso primário, porque o pai não a deixava fre-

quentar a escola. “Ele dizia que mulher tinha que fi car era na cozinha”. Começou a trabalhar cedo,

aos 13 anos, como boia-fria. “Minha vida era muito diferente, era muito difícil. Eu chegava às 5

horas no trabalho, tinha que comer comida fria... e a gente não era reconhecida. Hoje tem muita

diferença. Sou reconhecida, é como se estivesse no céu”, diz.

Depois disso, Edalma mudou com os pais para o Paraná, onde a família foi tentar melhorar de vida.

Foi em terras paranaenses que ela conheceu o marido – com quem casou quando tinha apenas

18 anos. Dessa união nasceram cinco fi lhos. Após criar os meninos, ela ainda trabalhou em uma

escola por nove anos antes de resolver voltar a viver no Espírito Santo: “A terra da gente é dife-

rente, né?”, diz, rindo.

De volta à terra natal, Edalma começou a trabalhar na Politintas: “Tenho 47 anos de casada e me

sinto feliz. Estou aqui na empresa há muitos anos, é uma família para mim, faço isso com prazer.

depois que comecei na Politintas consegui comprar a minha casa. As pessoas me respeitam,

brincam comigo, e isso deixa a vida mais leve. Fiz muitos amigos. Estar no serviço, para mim, é

como se eu estivesse em casa. As difi culdades acabaram. Sou aposentada e pretendo fi car aqui

até quando eu aguentar, porque a Politintas contribuiu para que eu tivesse uma vida melhor”.

edalma alves dos reisAUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS DA LOJA POLITINTAS DE CAMPO GRANDE

“A POLITINTAS CONTRIBUIU PARA

QUE EU TIVESSE UMA VIDA MELHOR”

48Fernanda sempre conta com o apoio da Politintas nos projetos que realiza. Esta parceria já existe há muitos anos

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Casa Cor Espírito Santo, maior mostra de decoração do Estado, foi o ponto de

partida para uma parceria que tem dado bons frutos há vários anos. foi em uma

das primeiras edições do evento que a arquiteta e designer de interiores Fernanda

Julião conheceu a família Ventorim e criou com ela laços de amizade que foram

transportados para o campo profi ssional. “Nosso relacionamento sempre foi ba-

seado na cordialidade. Eles sempre foram muito gentis e amigos. E quando uma relação profi ssional

começa dessa forma, ela tem tudo para dar certo por muito tempo”, comenta.

Fernanda gosta de destacar como diferenciais da Politintas o atendimento nas lojas, o pós-venda e

os funcionários, que prezam pelo bom atendimento e têm um carinho pelo cliente, como também

demonstram total técnica e profi ssionalismo. “Fora que o suporte oferecido pela equipe é para

todos os tipos de produtos e não só para as tintas”.

Segundo ela, outro ponto importante e que merece reconhecimento é o compromisso da empresa

em trazer novidades para os capixabas, mantendo os profi ssionais da área de arquitetura e de-

coração mais atualizados sobre os tipos de tintas e as cores que estão fazendo sucesso mundo

afora. “As palestras promovidas constantemente pela Politintas são muito importantes para nós,

profi ssionais. Procuro ir a todas, porque isso nos dá uma visão geral do que está acontecendo

no mundo”, conta.

A arquiteta ressalta que a participação nos eventos realizados pela Politintas acaba dando ainda

mais suporte ao trabalho diário dos profi ssionais: “Quando há o respaldo por trás da ciência das

cores, dos detalhes, a gente pode oferecer um trabalho melhor para o nosso cliente. Temos mais

segurança em passar as ideias e as opções para eles. A cor é tudo. Faz as pessoas serem mais

vibrantes, seguras. Por isso é tão importante a colocação das cores certas em cada tipo de am-

biente, e para cada momento”.

Fernanda JuliãoARQUITETA E DESIGNER DE INTERIORES

“AS PALESTRAS PROMOVIDAS PELA POLITINTAS SÃO

MUITO IMPORTANTES PARA NÓS, PROFISSIONAIS”

50moisés mostra, cheio de orgulho, o maior bem que conquistou nesses 17 anos de Politintas: a sua família

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olitintas para mim é um sobrenome. Eu sou o Moisés da Politintas”. Há pelo

menos 17 anos o gerente da loja da Avenida Leitão da Silva, Moisés Lopes

Ribeiro, tem muitos motivos para se apresentar assim. “Tudo o que eu sei até

hoje, tudo o que eu conheço de estratégias de mercado, de informática, de

produtos, de gerenciamento, devo à empresa. Conquistei muitas coisas aqui”.

A trajetória de Moisés na empresa começou em 1998, quando o cunhado o indicou para o cargo

de mensageiro. Pela manhã, trabalhava no estoque e à tarde fazia o serviço bancário. “Depois de

alguns meses, passei a fi car apenas no estoque. E menos de um ano depois fui convidado para

tomar conta do Centro de Distribuição. Foi um desafi o grande e fi quei muito feliz”, lembra.

Alguns anos mais tarde houve a oportunidade de Moisés ocupar uma vaga de vendedor na loja da

Leitão da Silva, em Vitória. E lá, onde aprendeu bastante e foi subgerente por muito tempo, ele se

destacou e chegou ao cargo que ocupa hoje.

Entre as conquistas pessoais alcançadas por Moisés também estão a faculdade, a casa própria e

o carro. Mas não acaba por aí! Foi em uma das lojas que Moisés conheceu sua esposa, Janete da

Costa. “Ela era caixa e eu subgerente. A amizade colorida evoluiu tanto que, depois de nos apai-

xonarmos em meio às latas de tinta, hoje comemoramos 10 anos juntos”.

E essa união rendeu só bons frutos. Há poucos meses, nasceu o pequeno davi, que veio colorir ainda

mais a vida do casal. Para o futuro próximo, Moisés tem o projeto de fazer uma pós-graduação:

“Tenho que aproveitar o fato de a empresa nos incentivar a crescer cada vez mais. Tenho muito

orgulho de viver tudo o que tenho vivido aqui”.

moisés lopes ribeiroGERENTE DA LOJA POLITINTAS DA AVENIDA LEITÃO DA SILVA

“POLITINTAS PARA MIM É UM SOBRENOME. EU SOU O MOISÉS

DA POLITINTAS”

52marcos mostra, todo feliz, a nota fiscal da primeira compra que fez na Politintas, há 18 anos

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anúncio do casamento fez com que algumas rotinas na vida do comerciante Marcos

Cosme Machado mudassem da noite para o dia. A primeira delas foi a moradia:

ele e a mulher escolheram um apartamento e começaram a planejar cada detalhe

da reforma para deixar cada um dos ambientes com a cara do novo casal. E foi

nesse período que ele conheceu a Politintas, por meio de um amigo da família que

trabalhava em uma das lojas da rede.

Era o ano de 1997 e, desde então, Marcos se tornou cliente fi el da empresa. “Gostei muito do aten-

dimento personalizado, em que você pode tirar dúvidas, trocar ideias, e acabei criando um vínculo

de amizade. Lá, também encontrei exatamente as cores que eu estava precisando para decorar o

nosso lar. No meu caso, foi uma escolha certa, porque precisávamos de tintas manipuladas e cores

específi cas, indicadas e escolhidas em parceria com uma decoradora. O resultado saiu melhor do

que imaginávamos”, relembra.

Há cerca de seis meses, Marcos foi até a loja da Politintas de Aribiri levando nas mãos a nota fi scal

dessa primeira compra. E explica: “Eu e minha esposa tínhamos o costume de guardar as notas

fi scais das coisas que comprávamos para o apartamento, e de tudo o que fazíamos para a nossa

casa. Por sorte guardamos a nota e quase 18 anos depois utilizei o mesmo código da tinta com-

prada naquela época para pintar novamente a parede da sala”.

Segundo ele, isso foi surpreendente, além de ter sido um alívio: “Gostava demais daquela tonalidade

e, como a tinta era manipulada, eu estava com receio de não conseguir outra igual. foi muito bom

renovar a pintura sem deixar de lado aquela cor que tinha nos trazido tantas alegrias!”.

marcos cosme machadoCOMERCIANTE

“FOI MUITO BOM RENOVAR A PINTURA SEM DEIXAR DE LADO

AQUELA COR QUE TINHA NOS TRAZIDO TANTAS ALEGRIAS!”

trabalhava em uma das lojas da rede.

54O diploma em Administração de Empresas é um orgulho na vida de rose. Segundo ela, essa realização só foi possível com a ajuda da Politintas

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uando Rose entrou na Politintas, em 2003, seu primeiro emprego de carteira assina-

da, não esperava que sua vida mudasse tanto. “Hoje eu me sinto realizada! Tudo o

que sei aprendi aqui. Trabalho com o que gosto e pude fazer uma faculdade graças

à empresa. Isso mudou a minha vida”, vibra.

Rose foi uma das contempladas no Programa de Bolsas de Estudos que a Politintas oferece para

os colaboradores que desejam fazer faculdade. A oportunidade surgiu para ela em 2010, quando

decidiu cursar Administração. Naquela época, ocupava o cargo de conferente de caixa – antes

disso havia passado pela recepção e pela função de caixa – e pretendia crescer profi ssionalmente

na empresa.

Segundo Rose, ela só conseguiu cursar a faculdade porque houve essa contrapartida da Politintas

em pagar 70% da mensalidade do curso superior que ela escolheu. “Tenho uma certa responsa-

bilidade em casa, minha mãe é doente e somente eu trabalho. Na época, eu não teria condições

de pagar o curso sozinha. Mas me dediquei bastante e as experiências profi ssionais que tive me

ajudaram a crescer. Ainda na faculdade me tornei auxiliar de cobrança e, antes mesmo de formada,

recebi o convite para ser coordenadora de cobrança”, comemora.

Além das possibilidades de crescimento profi ssional, Rose ressalta que a coisa de que mais gosta

na Politintas é o fato de a empresa ser muito organizada, séria, preocupada com o meio ambiente

e comprometida com a sociedade. “Sempre tive boas referências daqui. Conhecia algumas pessoas

que trabalhavam na Politintas antes de entrar na empresa. E hoje vejo o quanto ela está preocupada

em desenvolver as pessoas que trabalham aqui. A gente sabe que tem oportunidade de crescer,

de adquirir conhecimento”.

Engana-se quem pensa que ela se acomodou e que se satisfez apenas com a conclusão do terceiro

grau. Rose conta que pretende avançar ainda mais nos estudos: “Futuramente, quero fazer uma

pós-graduação na área fi nanceira. O estudo amplia a nossa visão. Eu quero crescer profi ssional-

mente e trazer ainda mais cor para a minha vida”.

rose picoliCOORDENADORA DE COBRANÇA DA POLITINTAS

“EU QUERO CRESCER PROFISSIONALMENTE E

LEVAR AINDA MAIS COR PARA A MINHA VIDA”

56Paulo conhece a Politintas desde a sua fundação. Segundo ele, essa parceria de sucesso e longa data ajudou a sua empresa a crescer

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empresário Paulo Plazzi Pfi ster lembra com bastante carinho do ano de 1971, quando

ele conheceu Estanislau Ventorim, fundador da Politintas. Os dois trabalhavam na

mesma empresa, uma empreiteira responsável pela sinalização na duplicação da

linha férrea da antiga Vale do Rio Doce. “Eu conheci o Lalau no século passado”,

diz, rindo. “Era meu primeiro emprego. Enquanto eu trabalhava no almoxarifado,

ele atuava no setor de compras. Por conta disso, a gente se encontrava bastante. Nossas salas

fi cavam a menos de cinco metros uma da outra”, lembra.

Paulo conta que, dessa empreiteira, foi trabalhar na Vale e depois montou a sua própria empresa

de modifi cação de veículos, a Pfi ster. Por outro lado, Estanislau acabou descobrindo na área de

tintas um nicho de mercado e montou uma loja em Campo Grande. Quis o destino que os dois se

encontrassem novamente. “Como ingressei no ramo de traillers e motorhomes, precisava comprar

tintas para pintar os veículos. E fui comprando com o Lalau”, explica Paulo.

O empresário ressalta que suas impressões sobre a Politintas sempre foram as melhores pos-

síveis. “O que eu acho legal é que o Estanislau nunca se dá por vencido em seus desafi os. Ele

sempre esteve anos e anos à frente de seu tempo, é muito inovador. Suas lojas sempre foram

diferenciadas, bem organizadas, limpas. Ele vive implementando novos sistemas. O sucesso da

empresa não é por acaso. A gente sabe que é fruto de uma vida inteira de dedicação e muito

trabalho”, frisa.

fiel a seus fornecedores, Paulo recorda que a Politintas sempre foi uma grande parceira. “A Politin-

tas sempre me ajudou quando precisei, desde a escolha do material até a negociação das formas

de pagamento. E isso contribuiu para o crescimento da minha empresa. Às vezes eu e Lalau nos

encontramos pelas lojas da vida... e continuamos parceiros, mantendo essa relação de respeito e

fi delidade criada há tantos anos”.

Paulo Plazzi Pfi sterEMPRESÁRIO

“A POLITINTAS SEMPRE ME AJUDOU, SEJA NA ESCOLHA DO MATERIAL

OU NA NEGOCIAÇÃO DAS FORMAS DE PAGAMENTO”

58Graça conta, feliz da vida, como a Politintas levou mais cores para a sua casa e a sua família

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coração de Maria das Graças pulsa em diversas cores quando ela se lembra da

alegria vivida recentemente, quando foi a escolhida para participar do Projeto Co-

ração, na Politintas. Graça, que está na empresa há pouco mais de dois anos, fi cou

feliz da vida ao ter sua casa toda pintada – interna e externamente – com a ajuda

de cerca de 20 colegas da empresa.

No Projeto Coração, os colaboradores interessados em pintar sua casa própria se inscrevem e

enviam uma foto do imóvel, contando uma história sobre o lugar. Além de doar as tintas para a

pintura da casa, a empresa promove um mutirão para pintar o lar-doce-lar da pessoa que foi sele-

cionada pelo projeto. “Nossa casinha já tem bastante tempo e a última reforma havia sido há uns

20 anos. Já estava na hora de pintar. Foi um presentão! Eu adorei”, conta.

Maria das Graças fi cou ainda mais contente porque a Politintas é praticamente o seu primeiro

emprego de carteira assinada. “Só havia trabalhado fora quando era bem novinha. Depois fi quei

em casa criando meu fi lho. E agora que meu menino está crescido, resolvi buscar a minha indepen-

dência fi nanceira. Fiquei sabendo de uma vaga na Politintas por um parente e comecei cobrindo

férias. De outubro para cá estou fi xa na loja de Jardim Camburi”, destaca.

No meio da rotina de trabalho é que ela fi cou sabendo do Projeto Coração. “Me interessei e me ins-

crevi. Não achava que iria ser contemplada logo. Precisava de tinta, de massa. E o mais legal é que

o pessoal ajudou a pintar a casa por dentro e por fora. Ficou muito bom mesmo”, diz, feliz da vida.

Graça se adaptou tão bem ao emprego que, com incentivo dos colegas de trabalho, decidiu voltar

a estudar. Atualmente faz supletivo: “Voltei a estudar e pretendo mudar de cargo. Vejo as opor-

tunidades e também quero crescer dentro da empresa”.

maria das graças brandesAUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS DA LOJA POLITINTAS DE JARDIM CAMBURI

“NOSSA CASINHA JÁ TEM BASTANTE TEMPO E A

ÚLTIMA REFORMA HAVIA SIDO HÁ UNS 20 ANOS”

60Vinicius conhece a Politintas há pouco tempo, mas logo percebeu que trata-se de uma empresa sólida e preocupada com o futuro

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relacionamento da Fundação Dom Cabral com a Politintas teve início no momento

em que a empresa buscava encontrar caminhos para continuar crescendo de

forma sustentável. “E quando empresas familiares como a Politintas, pautadas na

confi ança, na lealdade e na amizade, reconhecem que o auxílio externo é muito

importante também, elas mostram que estão no caminho certo para alçar voos

cada vez mais altos”, explica o associado da Fundação Dom Cabral no Espírito Santo, Vinicius

Ribeiro de Freitas.

Vinicius destaca que empresas familiares também precisam, num determinado momento de sua

trajetória, focar em investimentos na capacitação técnica, nos métodos e na gestão. A Politintas

buscou no programa Parceiros por Excelência atingir o objetivo de planejar, defi nir processos,

capacitar pessoas, principalmente por conta da sucessão familiar pela qual passou recentemente.

A empresa também investiu no programa de Parceria para o desenvolvimento do Acionista e da

Família Empresária (PDA). “E já notamos os resultados disso. Há uma evolução grande em termos

de processos, de formação de novos gestores e de adequações de funções”, avalia Vinicius.

Observando a trajetória da Politintas, ele acredita que um de seus maiores desafi os tenha sido a

sucessão familiar. “Não é fácil passar pelo processo de sucessão de pai para fi lho. Essa mudança

funciona muito bem no papel. Mas o que geralmente vemos na prática não é tão simples assim,

envolve muitos desafi os. É o ponto mais delicado na trajetória de qualquer empresa. É quando

diferentes confl itos aparecem. Por isso, a importância de se preparar tão bem para passar por esse

período, assim como fez a Politintas”, explica.

Vinicius ressalta, ainda, que tem um grande respeito pela empresa e pela sua gestão: “O que eu

acho mais interessante é a humildade da empresa e a simplicidade com que ela se apresenta. É

muito bom poder trabalhar com a Politintas. A empresa tem investido bastante para que as coisas

deem certo. E os resultados podem ser vistos dia após dia, por meio de seu sucesso”, resume.

vinicius ribeiro de FreitasASSOCIADO DA FUNDAÇÃO DOM CABRAL NO ESPÍRITO SANTO

“É MUITO BOM TRABALHAR COM A POLITINTAS. A

EMPRESA INVESTE PARA QUE AS COISAS DEEM CERTO”

62João Batista é o responsável pelo sistema de gestão da Politintas, que contribui para uma maior eficiência em todos os setores da empresa

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implantação de um novo sistema de gestão informatizado na Politintas, interli-

gando em tempo real todas as movimentações das lojas, no ano de 2005, foi o

ponto de partida para o surgimento de uma grande e promissora parceria entre

a empresa e a SHX. “Nós tínhamos um software especializado para lojas de tintas

e a Politintas sentia a necessidade de gerir melhor o seu negócio, de crescer e de

se organizar. Foi uma união perfeita. Implantamos o nosso sistema na empresa e eles cresceram

muito, assim como a gente também cresceu. É um casamento sem estresse”, conta o diretor-pre-

sidente da SHX, João Batista Garcia.

João Batista conta que a principal difi culdade durante esse percurso foi alcançar o grau de ama-

durecimento do seu produto de acordo com as necessidades da Politintas. “Trabalhamos muito a

parte fi scal e contábil. O Vinicius até brinca que ele é o ‘pai do negócio’, porque o nosso sistema

foi adaptado para capturar todas as informações do dia a dia da Politintas e fazer a contabilidade

simultânea das lojas, controlando a entrada e a saída de produtos e as vendas. Enfi m, para geren-

ciar toda a empresa”, explica.

O sistema ao qual se refere o diretor-presidente da SHX é o Gix, um software que contribuiu muito

para maior efi ciência em todos os setores da Politintas. E que, inclusive, virou um case de sucesso

utilizado nacionalmente pela SHX para divulgar o seu produto para outros clientes. “Esse nosso

fenômeno tem em grande parte as mãos da Politintas, que foi quem nos desafi ou a fazer o que o

mercado não faz. Com o novo sistema, a troca entre uma loja e outra, seja no setor de vendas seja

no de estoque de produtos, por exemplo, se tornou online. Isso proporcionou mais segurança de

informações e agilidade”, destaca João Batista.

O sistema desenvolvido junto com a Politintas é de tamanho sucesso que a SHX convidou Vi-

nicius Ventorim para contar as suas experiências com o produto para outros clientes, em um

seminário promovido pela empresa. “Abrimos essa oportunidade de troca de experiências entre

os nossos clientes, o que é muito importante para que eles vejam como o sistema funciona

no dia a dia, na prática. Durante todo esse tempo, a SHX e a Politintas tiveram um relaciona-

mento muito maduro e que rendeu bons frutos para os dois lados. Isso sim é parceria!”, frisa

o diretor-presidente da SHX.

João batista garciaDIRETOR-PRESIDENTE DA SHX

“A POLITINTAS NOS DESAFIOU A FAZER O QUE

O MERCADO NÃO FAZ”

64Segundo célia, como é carinhosamente chamada, não houve cor de insucesso durante esses 40 anos. Todas as cores foram de prosperidade e felicidade

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LIT

INT

AS

40

an

os

m meio a muitos sorrisos e relatos cheios de emoção, Iracélia Lino Ventorim lembra,

com carinho, de momentos importantes que coloriram a sua vida e a de sua família.

Ela viu a Politintas nascer e, ao longo desses 40 anos, diz ser difícil separar suas con-

quistas pessoais das conquistas da empresa. “A Politintas abriu em agosto e eu e o

Estanislau nos casamos em dezembro. Costumo dizer que a nossa história e a história da empresa

são uma só. Não há como separar uma coisa da outra. A Politintas é toda a minha vida. Graças

a ela tivemos a oportunidade de mudar os nossos destinos, criamos os nossos fi lhos e pintamos

nosso futuro com as cores que sempre sonhamos”, diz, satisfeita.

Célia lembra que desde o início tinha certeza de que a empresa seria um sucesso. “Nossa vida era

colorida de verde, pois tínhamos muita esperança de que tudo daria certo e otimismo era o nosso

sobrenome. A Politintas era diferente desde o início. A loja era organizada, tinha um bom atendi-

mento. O cliente era acolhido e orientado, e isso não existia por aqui. Não tinha como dar errado”,

relembra, ainda com o mesmo otimismo de outrora.

Durante muitos anos, foi ela quem esteve à frente do setor de Recursos Humanos da Politintas.

“Eu digo que aprendi a ser patroa quando fui funcionária. É preciso dar oportunidade às pessoas;

permitir que elas sejam reconhecidas e cresçam profi ssionalmente. Além disso, é fundamental ter

um bom clima interno para se ter vontade de trabalhar e se dedicar à empresa. Eu sempre quis

pessoas felizes trabalhando conosco. E nos esforçamos muito para que isso acontecesse”.

Nessas quatro décadas, muita gente passou pela mesa da dona Célia. Muitos estão até hoje aju-

dando a Politintas a pintar novas histórias. Outros passaram por lá, mas jamais se esqueceram da

experiência que tiveram na empresa: “É sempre muito gostoso ouvir um funcionário ou ex-fun-

cionário dizer que aprendeu muito enquanto esteve conosco. É aí que percebemos que fi zemos

diferença na vida daquelas pessoas. É bom demais saber que elas tiveram boas experiências com

a Politintas, pois sempre foi isso o que queríamos oferecer. Ser lembrado com carinho e amor é

tudo de bom. É como ver um arco-íris no fi nal do dia”.

iracélia lino ventorimDIRETORA DE RECURSOS HUMANOS DA POLITINTAS POR MUITOS ANOS

“A POLITINTAS É TODA A MINHA VIDA. GRAÇAS A ELA TIVEMOS A OPORTUNIDADE DE MUDAR OS

NOSSOS DESTINOS”

66

67

vamoscolorir

muito mais

colorir

68

De gota em gota, podemos colorir o mundo inteiro! Levar mais alegria, esperança,

amor, otimismo, tranquilidade e harmonia para a vida das pessoas. Isso foi, é e

sempre será tudo o que a Politintas mais deseja fazer. A nossa empresa só existe

por causa dos sonhos das pessoas: de quem sonha em ter uma casa linda para

morar, de quem sonha em ter um bom lugar para trabalhar.

O sonho motivou o nascimento da Politintas quando meu pai, há 40 anos, abriu

um negócio próprio para mudar o seu destino e ter uma vida melhor. E aqui estou

eu para continuar esse trabalho de levar mais cor para o mundo.

Fui longe buscar o aprendizado necessário para dar continuidade

a essa missão. depois de estudar no exterior, voltei com a cabe-

ça fervilhante de ideias para fazer essa empresa crescer mais e

mais, dando a ela o meu tom, a minha cor. E é o que tenho feito.

Nos últimos anos, o faturamento da empresa foi praticamente dupli-

cado, mantendo o mesmo número de fi liais. Isso signifi ca que con-

seguimos levar mais clientes para dentro das lojas e que as cores da

Politintas estão chegando a lugares que antes não eram alcançados.

devo confessar que não tem sido fácil. A burocracia das leis em

nosso país difi culta, e muito, o trabalho das empresas de médio

porte. Chega a tal ponto que nos obriga a crescer rápido ou vol-

tar a ser pequenos. E como pretendemos colorir muito mais, já

estamos nos planejando para nos tornarmos uma grande empresa

em um futuro bem próximo.

Não estamos sozinhos nessa caminhada. Aliás, estamos muito

bem acompanhados. Temos trabalhado bastante para nos es-

truturarmos para esse crescimento. Estou falando de muito trei-

namento com toda a equipe para alcançarmos um alto grau de

excelência. Nosso cliente jamais será tratado como um número. Ele sempre terá o

melhor atendimento do mercado e uma atenção especial de nossos vendedores.

Somos acompanhados dia após dia por consultores que nos fazem pensar muito e

planejar o inimaginável, prevendo todas as situações que poderão surgir. Investimos

constantemente em infraestrutura e o tempo todo nos preparamos para crescer.

Eu gostaria muito de comemorar esses 40 anos em um momento em que a economia

do Brasil estivesse melhor, em que as pessoas se sentissem mais otimistas. Seria

ainda mais gostoso, pois tudo o que eu planejei para essa data nós conquistamos.

VAMOS CONTINUAR

INOVANdO E TRAZENDO O MELHOR

PARA OS NOSSOS

CLIENTES”

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LIT

INT

AS

40

an

os

Mas o Brasil vive ciclos de crise o tempo todo. Precisamos nos adaptar e seguir em frente. E

vale lembrar que toda crise também gera oportunidades. Estou vendo as nossas equipes muito

motivadas e comprometidas frente a tudo o que está acontecendo. Temos hoje colaboradores

que se sentem “donos” do negócio. E isso tem uma importância enorme. Muitas empresas de

grande porte não têm essa característica. Quando o país sair da crise, estaremos mais orga-

nizados e com as equipes mais treinadas. Tenho convicção de que o cenário estará favorável

em breve.

Temos ainda outros pontos fortes que nos colocam em pé de competição com as gran-

des empresas. A Politintas é gerida de tal forma que temos controle total de tudo o que

acontece. Nosso planejamento é bastante detalhado e envolve todos os setores da em-

presa. Além disso, a nossa marca tem força e é admirada pelos clientes e pela sociedade

em geral, tanto que somos líderes em todas as pesquisas de lembrança de marca

realizadas no Estado.

Num futuro próximo, abriremos novas lojas, iremos incrementar os nos-

sos serviços e ampliaremos o mix de produtos, sem nos desviar do nosso

foco, que é tinta e artigos para pintura. Vamos continuar inovando e trazendo

o melhor para os nossos clientes. Estamos acumulando estrutura e força para

crescer mais rápido nos próximos anos. Pretendo dobrar o tamanho da Politintas até

2020. Então, temos muito trabalho pela frente.

Para alcançar essa meta, precisamos continuar realizando muita

coisa todos os dias. E isso só será possível com o cliente na

loja, com uma equipe pronta para atender bem, e com

fornecedores e parceiros ávidos por nos ajudar a trazer

as novidades de que o mercado precisa. Exatamente

como tem sido nessas quatro décadas. Esse é um

ciclo que não pode parar nunca, pois queremos clientes

sempre satisfeitos, colaboradores que crescem junto com a

empresa e companheiros de estrada que são verdadeiros guias.

Assim, vamos pintar, juntos, a história dos próximos 40 anos da Poli-

tintas. E que sejam páginas coloridas com muita alegria, otimismo,

esperança, ousadia e amor! Afi nal, o que não falta por aqui é

inspiração, força de vontade e determinação para colorir a

vida de muita gente!

vinicius lino ventorimDIRETOR-EXECUTIVO DA POLITINTAS