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POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA Comissão de Seguridade Social e Família Câmara dos Deputados 13 de março de 2007 Comissão de Seguridade Social e Família Câmara dos Deputados 13 de março de 2007 Dr. Luiz Antonio Santini Diretor Geral Instituto Nacional de Câncer Dr. Luiz Antonio Santini Diretor Geral Instituto Nacional de Câncer

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICAbvsms.saude.gov.br/bvs/palestras/cancer/politica_nacional_oncologi… · Reg. Desenvolv. Mundo 44 54 59 71 56 49 67 70 76 65 1965 a 1970

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  • POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICAPOLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA

    Comissão de Seguridade Social e FamíliaCâmara dos Deputados

    13 de março de 2007

    Comissão de Seguridade Social e FamíliaCâmara dos Deputados

    13 de março de 2007

    Dr. Luiz Antonio SantiniDiretor Geral

    Instituto Nacional de Câncer

    Dr. Luiz Antonio SantiniDiretor Geral

    Instituto Nacional de Câncer

  • CÂNCER CÂNCER Um Problema de

    Saúde PúblicaUm Problema de

    Saúde Pública

  • AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA

    AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA

    AfricaAsia

    Am. LatinaReg. Desenvolv.

    Mundo

    44

    5459

    71

    5649

    67 7076

    65

    1965 a 19702000 a 2005

    PROBLEMA: Aumento da IncidênciaPROBLEMA: Aumento da Incidência

  • CÂNCER EM NÚMEROS NO MUNDO

    CÂNCER EM NÚMEROS NO MUNDO

    Fonte: Relatório do UICC 2005

    2006

    11 milhões de casos novos

    7 milhões de mortes no mundo

    2020

    16 milhões de casos novos 12 milhões de mortes no mundo

    60% DE NOVOS CASOSEM PAÍSES MENOS DESENVOLVIDOS

    60% DE NOVOS CASOSEM PAÍSES MENOS DESENVOLVIDOS

  • CÂNCER EM NÚMEROSNO BRASIL

    CÂNCER EM NÚMEROSNO BRASIL

    Estimativa do número de casos novos de câncerpara o ano de 2006, homens e mulheres, Brasil

    Casos Novos 472.000

    49,7 %

    234.570

    50,3 %

    237.480

  • CâncerUm Problema de Saúde Pública

    CâncerUm Problema de Saúde Pública

    Número de casos novos de CÂNCER em 1 ano é

    MAIORque o número de casos acumulados de

    AIDS em 24 anos no Brasil

    472.000casos novos

    em 2006

  • Incidência em mulheresIncidência em mulheres

    Mama Feminina Colo do Útero Cólon e Reto

    48930

    1926013970

    Mulher

  • Incidência em homensIncidência em homens

    Próstata Traquéia, Brônquio e Pulmão Estômago

    47280

    1785014970

    Homem

  • Óbitos de casos diagnosticadosÓbitos de casos diagnosticados

    141 mil óbitos141 mil óbitos

    2ª causa de mortemais freqüente no Brasil2ª causa de mortemais freqüente no Brasil

  • Câncer em números no BrasilCâncer em números no BrasilEvolução temporal da mortalidade* por câncer, Mulheres, Brasil, 1979 a 2003

    0,0

    2,0

    4,0

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    16,0

    18,0

    20,0

    1979

    1980

    1981

    1982

    1983

    1984

    1985

    1986

    1987

    1988

    1989

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    1991

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    1993

    1994

    1995

    1996

    1997

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    1999

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    2001

    2002

    2003

    Traquéia, Brônquio e Pulmão

    Mama Feminina

    Cólon e Reto

    EstômagoColo do Útero

    Fontes: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação so bre Mortalidade – SIMMP/Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Est atística - IBGEMS/INCA/Conprev/Divisão de Informação

    * Ajustadas pela População Padrão Mundial, 1960.

  • Câncer em números no BrasilCâncer em números no BrasilEvolução temporal da mortalidade* por câncer, homens, Brasil, 1979 a 2003

    Fontes: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação so bre Mortalidade – SIMMP/Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Est atística - IBGEMS/INCA/Conprev/Divisão de Informação

    * Ajustadas pela População Padrão Mundial, 1960.

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    1 97 9

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    Traquéia, Brônquio e Pulmão

    Estômago

    Próstata

    Cólon e Reto

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    Traquéia, Brônquio e Pulmão

    Estômago

    Próstata

    Cólon e Reto

  • Evolução dos gastosEvolução dos gastos

    902.859.159785.318.062

    661.229.431570.383.432

    998.870.050

    1.158.221.6011.258.501.591

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    Evo

    luçã

    o de

    Gas

    tos

    + 121 %

  • SobrevidaSobrevida

    EUA, Canadá e alguns países da Europa – 12 a 16 anosEUA, Canadá e alguns países da Europa – 12 a 16 anos

    África e algunspaíses do Oriente Médio -menor que 2 anos

    África e algunspaíses do Oriente Médio -menor que 2 anosBrasil - 2 a 4 anosBrasil - 2 a 4 anos

    The Cancer Atlas - UICC

  • Gasto e sobrevidaGasto e sobrevida

    Evolução do custo dos medicamentosexemplificação com tratamento de câncer colo retal

    Evolução do custo dos medicamentosexemplificação com tratamento de câncer colo retal

    1996

    US$ 500Sobrevida = 11 meses

    2005

    US$ 250.000Sobrevida = 24 meses

    Memorial Sloan-Katering Cancer Center

  • 0%

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    16%

    3%

    Inflação dos medicamentos

    em geral

    16%

    Inflação dos medicamentos

    para câncer

    No Mundo

    Evolução do GastoEvolução do GastoMedicamentosMedicamentos

    Outros84%

    Imatinibe16%

    No INCA

    US Today: 2001-2005

    2006

  • CâncerUm Problema de Saúde Pública

    CâncerUm Problema de Saúde Pública

    Incidência 472 mil casos novos

    Mortalidade 141 mil mortes

    Hospitalar 423 mil internações Morbidade no SUS

    Ambulatorial 128 mil pacientes/mês quimioterapia

    98 mil pacientes/mês radioterapia

    1,6 milhões de consultas/ano

    MAGNITUDE Visibilidade

  • Política Nacional de Atenção OncológicaPolítica Nacional de Atenção Oncológica

  • Modelo História Natural da Doença - HOJE

    ETAPAS DA ATENÇÃO ONCOLÓGICAOPORTUNIDADE EFETIVIDADE

    TEMPO

    ELEMENTOS ESTRUTURANTESAMPLIAÇÃO DE RECURSOS RECURSOS ATUAIS

    DiagnósticoTratamentoReabilitação

    - Tecnologia

    - Medicamentos

    - Conhecimento

    especializado

    Sintomase sinais no início

    da fase clínica

    Sintomas e sinais comdiagnósticotardio

    CuidadosPaliativos

    Sintomase

    Sinais

    Detecçãoprecoce

    - Organização

    do Sistema

    - Conhecimento

    clínico

    Pesquisa

    Predisposiçãogenética

    - Comunicação

    - Sistema de

    Informação

    - Conhecimento

    interdisciplinar

    Informação /Comunicação

    Exposição aFatores de Risco

    Início Biológico daenfermidade

    - Organização

    do Sistema

    - Conhecimento

    interdisciplinar

    RastreamentoDiagnósticoTratamentoReabilitação

    - Tecnologia

    - Medicamentos

    - Conhecimento

    especializado

    Sintomase sinais no início

    da fase clínica

    Sintomas e sinais comdiagnósticotardio

    CuidadosPaliativos

  • Modelo História Natural da Doença - REDE

    ETAPAS DA ATENÇÃO ONCOLÓGICAOPORTUNIDADE EFETIVIDADE

    TEMPO

    ELEMENTOS ESTRUTURANTESAMPLIAÇÃO DE RECURSOS RECURSOS ATUAIS

    Sintomase

    Sinais

    Detecçãoprecoce

    - Organização

    do Sistema

    - Conhecimento

    clínico

    DiagnósticoTratamentoReabilitação

    - Tecnologia

    - Medicamentos

    - Conhecimento

    especializado

    Sintomase sinais no início

    da fase clínica

    Sintomas e sinais comdiagnósticotardio

    CuidadosPaliativos

    - Conhecimento

    transdisciplinar

    - Medicamentos

    contra dor

    Pesquisa

    Predisposiçãogenética

    - Comunicação

    - Sistema de

    Informação

    - Conhecimento

    interdisciplinar

    Informação /Comunicação

    Exposição aFatores de Risco

    Início Biológico daenfermidade

    - Organização

    do Sistema

    - Conhecimento

    interdisciplinar

    Rastreamento

  • Atores na formulação da política

    Atores na formulação da política

    Gestores

    Prestadores de serviços

    Entidades técnico-científicas

    Representantes do governo

    • SAS/MS - Secretaria de Atenção à Saúde• INCA/MS – Instituto Nacional de Câncer• CONASS – Conselho Nacional de

    Secretários de Saúde• CONASEMS – Conselho Nacional de

    Secretários Municipais de Saúde• ABIFCC – Associação Brasileira de

    Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer

    • CNM – Confederação Nacional das Misericórdias

    • SBOC – Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica

    • SBRT – Sociedade Brasileira de Radioterapia

    • SBCO – Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica

  • FundamentosFundamentos

    • Detecção precoce da doença

    • Qualidade do tratamento oferecido aos pacientes com câncer

  • PrioridadesPrioridades

    • Instituir Redes Estaduais / Regionais de Atenção Oncológica;

    • Definir critérios técnicos para avaliação dos serviços públicos e privados;

    • Fomentar, coordenar e executar projetos estratégicos de incorporação tecnológica;

    • Incentivar a pesquisa aplicada aos serviços;• Implementar o Programa Nacional de Controle do

    Tabagismo;• Implementar o Plano de Ação para Controle dos

    Cânceres do Colo do Útero e da Mama.

  • Promoção

    Prevenção

    Diagnóstico

    Tratamento

    Reabilitação

    Cuidados Paliativos

    Planos de ação regionaisPlanos de ação regionais

  • Agenda de compromissos pela saúde

    Agenda de compromissos pela saúde

    • Redução da incidência do câncer de colo de útero• Redução da mortalidade por câncer de colo de útero e mama

  • MetasMetas

    Pacto pela Vida

    • Atingir a cobertura de 80% para o exame preventivo do câncer do colo de útero;

    • Ampliar para 60% a cobertura da mamografia;• Realizar punção biópsia em 100% dos casos

    necessários.

  • Novas regulamentaçõesNovas regulamentações

    • Alta complexidade• Cuidados paliativos• Qualidade de procedimentos (mamografia, radioterapia)

  • Controle do tabagismoControle do tabagismo

    • Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco

    • Mobilização para o controle

  • Pesquisa na Atenção Oncológica

    Pesquisa na Atenção Oncológica

    • Fomento• Avaliação tecnológica

  • Formação de ProfissionaisFormação de Profissionais

    • Qualificação de equipes multiprofissionais• Descentralização de centros formadores• Educação permanente

  • Integração de todas as ações e mobilização da sociedade

    Integração de todas as ações e mobilização da sociedade

    • Parcerias

    • Diversidade de atores

    • Apoio de agências governamentais

  • Resultadosmobilização e apoiosResultados

    mobilização e apoios

    345 mil em 2006

    aumento das doações de medula óssea

    50 mil em 2003 175 mil em 2005

    0

    50.000

    100.000

    150.000

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    350.000

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    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    de d

    oado

    res

    cada

    stra

    dos

  • ampliação do banco de sangue de cordão umbilical

    Resultadosmobilização e apoiosResultados

    mobilização e apoios

  • Instituto Nacional de Câncer

    INCA

    Instituto Nacional de Câncer

    INCA

  • Imagem CulturalImagem Cultural

    Muitos pensam que o INCA é só uma unidade assistencialsituada no Rio de Janeiro

  • Complexo de UnidadesComplexo de Unidades

    HC II HC III

    HC IV

    HC I e CEMO

  • IdentidadeIdentidade

    • Lei n o 8.080, de 19 de setembro de 1990Art. 41 - As ações desenvolvidas ... pelo Instituto Nacional do Câncer, supervisionadas pela direção nacional do Sistema Ún ico de Saúde (SUS), permanecerão como referencial de prestação d e serviços, formação de recursos humanos e para transferência d e tecnologia.

    • Decreto Presidencial n o 5.974, de 29 de novembro de 2006Órgão singular do Ministério da Saúde, integrante d a Secretaria de Atenção à Saúde, vinculada, técnica e administrativ amente, ao Ministro de Estado da Saúde.

    • Portaria nº 2.439/GM, de 8 de dezembro de 2005Centro de Referência de Alta Complexidade do Minist ério da Saúde.

  • AtribuiçõesAtribuições

    a) assistir ao Ministro de Estado da Saúde na formula ção da Política Nacional de Atenção Oncológica

    b) ações nacionais, relacionados à prevenção, ao diag nóstico e ao tratamento das neoplasias malignas e afecções correlatas

    c) serviços médico-assistenciais

    d) pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimenta is

    e) formação, treinamento e aperfeiçoamento de recursos humanos.

  • Missão e VisãoMissão e Visão

    • MissãoAções nacionais integradas para a prevenção e controle do câncer.

    • Visão Estratégica Exercer plenamente o papel governamental na prevenção e controle do câncer, assegurando a implantação das ações correspondentes em todo o Brasil, e, assim, contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população.

  • AtuaçãoAtuação

    �Assistência

    �Ensino

    �Pesquisa

    �Promoção e Prevenção

  • ProfissionaisProfissionais

    Para cumprir sua a missão o INCA conta com:– 2.817 funcionários do MS

    E com o apoio da Fundação Ary Frauzino (FAF) conta com :

    – 1.133 funcionários da FAF

  • Inserção no Estado e no MunicípioInserção no Estado e no Município

    Participação Percentual do INCA na Assistência Onco lógica em 2005 Participação Percentual do INCA na Assistência Onco lógica em 2005

    28%

    46%

    40%

    65%

    24%

    45%Radioterapia

    Quimioterapia

    Internações por câncer

    município

    estado

    município

    estado

    município

    estado

  • • 7.500 novas matrículas

    • 255.000 consultas

    • 15.500 internações

    • 12.000 cirurgias

    • 75.000 atendimentos de QT

    • 155.000 campos irradiados

    • 14.000 visitas domiciliares

    • 80 transplantes de Medula Óssea

    •• 7.5007.500 novas matrículasnovas matrículas

    •• 255.000255.000 consultasconsultas

    •• 15.50015.500 internaçõesinternações

    •• 12.00012.000 cirurgiascirurgias

    •• 75.00075.000 atendimentos de QTatendimentos de QT

    •• 155.000155.000 campos irradiadoscampos irradiados

    •• 14.00014.000 visitas domiciliaresvisitas domiciliares

    •• 8080 transplantes de Medula Ósseatransplantes de Medula Óssea

    Produção AnualProdução Anual

  • OrçamentoOrçamento

    Fonte MS FAF TOTALCusteio 177.381 6.064 183.445

    Investimento 19.922 0 19.922

    Subtotal 197.303 6.064 203.367

    Pessoal 140.000 * 76.262 216.262

    Total 337.303 82.326 419.629

    * Valor aproximado em milhares

    Realizado 2006

  • 70 anos70 anos Congresso InternacionalCongresso

    Internacional

  • DesafiosDesafios

    Política de PessoalPolítica de Pessoal

    Incorporação TecnológicaIncorporação Tecnológica

    Novo modelo

    jurídico-institucional

    Novo modelo

    jurídico-institucional