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0,50€ CARRAZEDA DE ANSIÃES Publicação Mensal | 31 de dezembro de 2016 | Ano XX - Nº 240 | Diretora: Fernanda Natália Lopes Pereira Pombal, a cumprir a tradição!

Pombal, a cumprir a tradição! · do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial, outor-gada neste cartório notarial, em 07/12/2016, lavrada

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0,50€

CARRAZEDA DE ANSIÃES

Publicação Mensal | 31 de dezembro de 2016 | Ano XX - Nº 240 | Diretora: Fernanda Natália Lopes Pereira

Pombal, a cumprir a tradição!

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Dezembro 2016 2

Quintinha do ManelRua Tenente Aviador Melo Rodrigues

Carrazeda de Ansiães

Restaurante, Pensão / Residencial

278617487

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Dezembro 2016

FICHA TÉCNICANome

O Pombal

PropriedadeAssociação Recreativa e Cultural

de Pombal de Ansiães

Nº de Pessoa Coletiva500 798 001

Publicação Registada na D.G.C.S.122017

Depósito Legal129192/98

DiretoraFernanda Natália Lopes Pereira

Paginação e ComposiçãoJoão Miguel Almeida Magalhães

Redação e ImpressãoLargo da Igreja, 1 - Pombal de Ansiães

5140-222 Pombal CRZTelef. 278 669 199

E-mail: [email protected]@arcpa.pt

Home Pagehttp://www.arcpa.pt

RedatoresTiago Baltazar; Patrícia Pinto; Liliana Carvalho.

FotografiaFernando Figueiredo; Eduardo Teixeira; Fernanda Natália;

Carlos Jesus

ColaboradoresVitor Lima; Fernando Figueiredo;

Fernando Campos Gouveia; Flora Teixeira; Manuel Barreiras Pinto; Catarina Lima; José Mesquita; Fátima Santos; Adriana Teixeira; Susana Bento; Matilde Teixeira; Hermínia Almeida; (Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade dos seus autores)

Tiragem Média500 Exemplares

PreçoO jornal O POMBAL é gratuito para os

residentes em Pombal de AnsiãesAssinatura Anual (Sócios)

Portugal: 8,00 Euros; Europa: 18,00 Euros;

Resto do Mundo: 25,00 EurosAssinatura Anual (Não Sócios)

Portugal: 12,00 Euros; Europa: 25,00 Euros;Resto do Mundo: 35,00 Euros

Pontos de VendaSede da ARCPA (Pombal);

Papelaria Horizonte; Ourivesaria Cardoso; Papelaria Nunes

(Carrazeda de Ansiães)Livraria/Papelaria CLIP (Vila Flor)

FUNDADO EM 1 DE JANEIRO 1997

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EDITORIAL

Fernanda Natália

É inquestionável que, dezembro, é o mês onde mais se apela aos afec-tos, à solidariedade e à paz. Mas, não deveria ser deste modo, na medida em que esses apelos deveriam constar de um manual de bons procedi-mentos, os quais marcassem o quotidiano de todos e em toda a parte.

O ano que agora termina foi prodigioso em situações onde a violên-cia marcou presença de uma forma bem expressiva. Ninguém consegue (pelo menos assim deveria ser) ficar alheio às imagens que, constante-mente, nos chegam do Próximo e Médio Oriente, de África, enfim, um pouco de todo o lado, onde a paz é simples quimera. Os atentados vi-eram mostrar quão frágil é a segurança de países que se julgavam a salvo daqueles que pura e simplesmente são orientados pelo ódio e falta de respeito pela vida humana. Lá mais ao longe, onde nasce o astro rei, assustam-nos as notícias que nos dão conta de presidentes que vão re-por a pena de morte e, até há um que garante que irá executar seis pes-soas por dia. E, não é preciso afastar-nos muito de Portugal pois, aqui bem próximo, no Mar Mediterrâneo, as vítimas de naufrágio quando procuravam um porto seguro longe de cenários de guerra e de fome, parecem ter-se tornado num flagelo impossível de ser travado.

Tudo isto é preocupante e preocupa quem deveras sofre com o mal de que padece a Humanidade. Melhor que as minhas palavras, cito o Papa Francisco que, na sua homilia da Missa do Galo lembrou as crianças que nesta data em vez de brinquedos têm armas nas mãos e as que se encontram escondidas nos porões de barcos.

Talvez a solução esteja na necessidade urgente de “resgatar o Natal”, tal como também proferiu o Papa Francisco. E resgatá-lo de quê? Da prisão do materialismo, da mundanidade e do consumismo desen-freado que levou a que o Natal perdesse quase toda a sua magia. E, no dia da consoada, dei comigo a pensar que para muitos o importante daquela noite eram os presentes que iam receber enquanto para outros o que mais queriam era que estivessem presentes as pessoas cuja aus-ência lhes deixava grande tristeza e impedia que o Natal fosse, de facto, feliz. Todavia, cheguei à conclusão de quão subjectivo é o conceito de felicidade. Eu, apesar de não ter a casa decorada com enfeites natalícios, nem sequer ter tido ceia, quando à noite me dirigi à cama da minha Mãe e lhe dei um beijo e desejei Feliz Natal, ela, que há muito perdeu a noção do tempo, pediu-me outro beijo e disse-me que não queria pren-das, o importante era estarmos “sempre juntinhas”. Que mais poderia eu desejar para ser feliz? Naquela noite adormeci ao som da respiração da minha Mãe e, acreditem, aquele gesto involuntário dela reproduzia uma melodia que configurava a magia da felicidade que o Menino Deus me ofereceu no Natal.

Resta-me deixar os agradecimentos à Direcção da ARCPA, que ora termina as suas funções, pela confiança que depositou em mim, e deix-ar os meus votos de um mandato promissor à nova Direcção que em breve entrará em funções.

A todos vós, deixo os meus votos de um ano de 2017 em que a magia do Natal esteja presente em cada dia do ano.

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Dezembro 2016 4

RÁDIO ANSIÃES, C.R.L.Rua Tenente Aviador Melo Rodrigues

5140-100 Carrazeda de Ansiães

Internet: www.radioansiaes.ptE-mail: [email protected]. Comercial: 910 043 373

A Rádio Ansiães apoia a ARCPA, ciente da colaboração no progresso do concelho de Carrazeda de Ansiães.

José Alberto Pinto Pereira

Ex.mo(s) Senhor(es) Associados/Assinantes

Caso pretendam receber o jornal, deverão recortar/copiar e preencher a Ficha de Assinatura abaixo e enviá-la para a ARCPA, com o respectivo meio de pagamento ou comprovativo de transferência bancária dos valores indicados, para as seguintes contas:

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (C.a Ansiães)

IBAN - PT50 0045 2190 40052054541 39

JORNAL – O POMBAL

FICHA DE ASSINATURA

NOME -__________________________________________________________

MORADA - __________________________________________________________

____________________________________________________________________

LOCALIDADE - ____________________________ CÓD. POSTAL - ________ - ____

PAÍS - ______________________________________________________________

ENVIO CHEQUE No ______________________ BANCO_____________________ VALE POSTAL No - __________________________________________________ou comprovativo de transferência bancária com a identificação do assinante DATA - ____ / ____ / ____ Assinatura - ________________________________

Envie para: Jornal O POMBAL * Largo da Igreja, 1 POMBAL5140-222 POMBAL CRZ – CARRAZEDA DE ANSIÃES

Obs.: O pagamento deverá ser efectuado no início de cada ano.

SÓCIOS ARCPA Assinatura anual

– 8,00 Euros PORTUGAL – 18,00 Euros EUROPA

– 25,00 Euros RESTO DO MUNDO

NÃO SÓCIOS Assinatura anual

– 12,00 Euros PORTUGAL – 25,00 Euros EUROPA

– 35,00 Euros RESTO DO MUNDO

Rua Marechal Gomes da Costa, 319, 1º Dtº5140-083 Carrazeda de Ansiães

Tlf.: 278 610 040Fax: 278 610 049

Tlm: 917 838 018 [email protected]

Delegado Centro Sul (Coimbra)Arq. Jaime Veiros Tlm.: 917837198

Participar nos programas:Telefone: 278616295SMS: [email protected]

Publicidade:910043373278616365Email: [email protected]

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Dezembro 20165

4150-171 PORTO

Sócio(a) / Filho(a) de Sócio(a) / Cônjuge

RegulamentoCedência do Salão

Obs: Para este efeito, as regalias de sócio, adquirem-se desde que se seja sócio(a) há mais de um ano, na data do pedido.

O salão deverá ser sempre pedido por escrito, com uma antecedência adequada. Para casamentos, principalmente no Verão e datas festivas, a antecedência deverá ser, no mínimo de

três meses, Os pedidos serão objecto de apreciação e decisão, por ordem de chegada. Sempre que os pedidos

sejam coincidentes, os sócios terão preferência sobre os não-sócios.

Dias Salão Loiças Cozinha Salão/Loiças/Cozinha

1 40€ 15€ 30€ 75€ 3/4 100€ 40€ 80€ 200€

Não Sócio(a)

Dias Salão Loiças Cozinha Salão/Loiças/Cozinha

1 80€ 30€ 60€ 150€ 3/4 200€ 80€ 150€ 300€

[email protected] de Ansiães

Visite o nosso sitewww.arcpa.pt

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Dezembro 2016 6Jornal “O Pombal” n.º 240 de 31 de dezem-

bro de 2016

Conservatória dos Registos Civil, Predial e Comercial e Cartório Notarial

de Carrazeda de Ansiães

CERTIDÃO Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial, outor-gada neste cartório notarial, em 07/12/2016, lavrada a partir de folhas cento e dezassete do respetivo livro de notas número oitenta e cinco C,José Maria Ribeiro, NIF 169 427 900, e mulher Maria da Luz do Céu Frias, NIF 167 229 125, casados sob o regime da comunhão geral, naturais ele da freguesia de São Mame-de de Ribatua, concelho de Alijó, e ela da freguesia de Amedo, concelho de Carrazeda de Ansiães, residentes em Areias, freguesia de Amedo e Zedes, concelho de Carrazeda de Ansiães,declararam:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes bens imóveis, situados na freguesia do Amedo e Zedes, concelho de Carrazeda de Ansiães, ainda não descritos na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães:Um) prédio rústico composto de terra de centeio, com a área de dois mil setecentos e sessenta metros quadrados, sito nas Covas, a confrontar a norte com Maria Adelaide Afonso, a sul com Carlos Augusto Cordeiro, a nascente com Francisco Pinto e a poente com Augusto Lopes Sampaio, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1431 (anteriormente inscrito sob o artigo 1025 da extinta freguesia de Amedo), com o valor patrimonial para efeitos de IMT de € 217,07, a que atribuem igual valor;Dois) prédio urbano composto de casa com dois pisos, com a área coberta de setenta e cinco metros quadrados e a área descoberta de sessenta e um metros quadrados, sito na Rua das Poças, Areias, a confrontar a norte e a poente com rua pública, a sul com João Sousa e a nascente com Cândido Pereira, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 32 (anteriormente inscrito sob o artigo 20 urbano da extinta freguesia de Amedo), com o valor patrimonial de € 5140,00, a que atribuem igual valor.Que, entraram na posse dos indicados pré-dios, no ano de mil novecentos e sessenta e dois, por compra meramente verbal que

nunca foi reduzida a escritura pública, feita em dia e mês que não sabem precisar, a Licí-nio Fernandes Moreira e mulher Margarida Flora Frias Moreira, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes no Fiolhal, Castanheiro do Norte e Ribalonga, Carrazeda de Ansiães, e José Manuel de Seixas, já falecido, que foi residente no dito Fiolhal.Que, deste modo não ficaram a dispor de título formal que lhes permita registar na aludida Conservatória do Registo Predial a aquisição da propriedade dos identificados prédios, porém, desde o citado ano, data em que se operou a tradição material dos mesmos, já possuem, em nome e interesse próprios, os prédios em causa, tendo sempre sobre eles praticado todos os atos materiais de uso e aproveitamento agrícola, tais como, no prédio rústico, amanhando-o, semeando--o, cultivando-o, colhendo os produtos seme-ados, e no prédio urbano, de conservação, uso e aproveitamento, tais como, fazendo as necessárias obras de limpeza e conservação, a expensas suas, desde então utilizando-o primeiro como casa de habitação e depois como arrumação, cuidando-o, nele guar-dando os seus haveres e demais pertences, utilizando a área descoberta como quinteiro, aproveitando, assim, deles todas as suas correspondentes utilidades, agindo sempre como seus proprietários, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, sem qualquer ocultação, de forma continuada, ostensiva e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no conven-cimento de o fazerem em coisa própria, tendo, assim, mantido e exercido sobre os identificados prédios, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio, pelo que adquiriram os citados prédios rústico e urbano por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de primeira inscrição no registo predial, direito esse que pela sua própria natureza não pode ser comprovado por qualquer título formal extrajudicial.Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há em contrário que amplie, restrinja, modifique ou condicione a parte transcrita. 07.12.2016. A Conservadora,(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .º 789.

Luís Alberto RibeiroNasceu a 16/12/1954Faleceu a 20/12/2016

Faleceu

Luís Alberto Ribeiro, sócio n.º 35, de 62 anos de idade.A família vem por este meio agradecer a todas as pessoas amigas

que o acompanharam à sua última morada ou que de qualquer modo lhes testemunharam o seu pesar.

Paz à sua alma.

A Direcção da ARCPA envia os mais sentidos pêsames à fa-mília enlutada.

José Manuel FélixNasceu a 14/02/1927Faleceu a 17/12/2016

Faleceu

José Manuel Félix, sócio n.º 84, de 89 anos de idade.A família vem por este meio agradecer a todas as pessoas amigas

que o acompanharam à sua última morada ou que de qualquer modo lhes testemunharam o seu pesar.

Paz à sua alma.

A Direcção da ARCPA envia os mais sentidos pêsames à fa-mília enlutada.

Jornal “O Pombal” n.º 240 de 31 de dezembro de 2016

Conservatória dos Registos Civil, Pre-dial e Comercial e Cartório Notarial

de Carrazeda de Ansiães

CERTIDÃO

Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do no-tariado, que por escritura de justificação notarial, outorgada neste cartório nota-rial, em 16/12/2016, lavrada a partir de folhas cento e vinte e sete do respetivo livro de notas número oitenta e cinco C, Rogério Serapião Martins de Aguiar Branco, NIF 141 919 493, e mulher Ma-ria do Carmo da Cunha Cavalheiro de Aguiar Branco, NIF 141 919 507, casados sob o regime da comunhão geral, naturais ele da freguesia de Bonfim, concelho do Porto, e ela da freguesia de Mazarefes, concelho de Viana do Castelo, residentes na Rua Lidador, n.º 278, Porto,declararam:Que são donos e legítimos possuidores dos seguintes bens imóveis, situados na freguesia de Pereiros, concelho de Carrazeda de Ansiães – 1/8:Verba n.º 2Natureza: rústicaComposição: terreno com sobreirosConfinantes: caminho (Norte); herdeiros de João Eusébio de Carvalho (Sul); Antó-nio Maria Mesquita (Nascente); Olinda Moreira (Poente)Situação: CozinhaArtigo Matricial: 1244Área: 300 metros quadradosValor Patrimonial para efeitos de IMT: € 13,26Descrição predial: não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de AnsiãesVerba n.º 3Natureza: rústicaComposição: fragada para pastagemConfinantes: António Maria Mesquita (Norte); Elisa Araújo Trigo Moutinho

(Sul); António Maria Mesquita (Nas-cente); Elisa Araújo Trigo Moutinho (Poente) Situação: CortiçadasArtigo Matricial: 1247Área: 2000 metros quadradosValor Patrimonial para efeitos de IMT: € 48,63Descrição predial: não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de AnsiãesVerba n.º 4Natureza: rústicaComposição: terra para pastagem com oliveirasConfinantes: propriedade urbana do mesmo (Norte); Elisa Araújo Trigo Mou-tinho (Sul); rua (Nascente); Elisa Araújo Trigo Moutinho (Poente) Situação: Olga do Rio ou QuintalArtigo Matricial: 1401Área: 990 metros quadradosValor Patrimonial para efeitos de IMT: € 608,77Descrição predial: não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de AnsiãesVerba n.º 5Natureza: rústicaComposição: fragada para pastagem com sobreirosConfinantes: Sociedade Clemente Me-neres Lda (Norte); José dos Santos Morais (Sul); Engenheiro António Trigo de Morais (Nascente); José dos Santos Morais (Poente) Situação: SerraArtigo Matricial: 1432Área: 9460 metros quadradosValor Patrimonial para efeitos de IMT: € 176,40Descrição predial: não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de AnsiãesExtraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há em contrário que amplie, restrinja, modifique ou condicio-ne a parte transcrita. 16.12.2016. A Conservadora,(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .º 801.

Jornal “O Pombal” n.º 240 de 31 de dezembro de 2016

CARTÓRIO NOTARIAL ALAMEDA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

NÚMERO 8MACEDO DE CAVALEIROS

Notária Lic. Ana Maria Gomes dos Santos ReisCertifico para efeitos de publicação que por escri-tura lavrada neste Cartório Notarial no dia vinte e sete de Dezembro de dois mil e dezasseis, no livro de notas trezentos e onze traço A com início a folhas noventa ARMANDO AUGUSTO FRIAS (N.I.F. 131 931 156) e mulher MARIA MANUELA DA SILVA CORREIA FRIAS (N.I.F. 192 505 726) casados sob o regime a comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Lavandeira, concelho de Carrazeda de Ansiães, onde residem, e ela da freguesia Ancede, concelho de Baião, declararam que com exclusão de outrem são donos e legítimos possuidores o seguinte prédio :Um) Metade do prédio rústico composto de terra de centeio e pastagem, sito no “Serro” da União de freguesias de Lavandeira, Beira Grande e Selores, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo 1622, anteriormente inscrito na matriz sob ao artigo 471, da freguesia de Lavandeira (extinta), com o valor patrimonial de 1.80 €, e o correspondente á fracção de 0.90 €, descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda Ansiães, sob o número nove, freguesia de Lavandeira.Dois) Metade do prédio rústico composto de terra de batata, trigo, centeio, mata de castanho, pinhal e castanheiros, sito na “Lameira Longa” da União de freguesias de Lavandeira, Beira Grande e Selores, concelho de Carrazeda de Ansiães, ins-crito na matriz sob o artigo 1050, anteriormente inscrito na matriz sob ao artigo 272, da freguesia de Lavandeira (extinta), com o valor patrimonial de 128.39 € e o correspondente á fracção de 64.20 €, descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda Ansiães, sob o número oito, freguesia de Lavandeira Três) Metade do prédio rústico composto de terra de trigo, centeio, pinhal, pastagem e mata de castanho, sito no “Calcanhar de Cima” da União de freguesias de Lavandeira, Beira Grande e Selores, concelho de Carrazeda de Ansiães, ins-crito na matriz sob o artigo 1601, anteriormente inscrito na matriz sob ao artigo 464, da freguesia de Lavandeira (extinta), com o valor patrimonial de 65.39 € e o correspondente á fracção 32.70 €, descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda Ansiães, sob o número sete, freguesia de Lavandeira.Que apesar dos prédios atrás identificados, esta-rem ali inscritos na referida proporção, na indica Conservatória a favor de José Augusto Praça de Moura e mulher Maria Adriana Valério da Silva Cardoso de Moura, pela apresentação um de sete de Julho de mil novecentos e oitenta e seis, os mesmos são pertença dos requerentes, porquanto:Em dia e mês que não podem precisar, mas que foi há mais de vinte anos, os justificantes adquiriram os referidos prédios na indicada proporção, já no estado de casados, por compra verbal aos titulares do registo, aquisição esta que ocorreu por volta do ano de mil novecentos e noventa, que nunca reduziram a escritura públicaQue deste modo, desde essa data, os justificantes passaram a possuir os citados prédios, no gozo pleno das utilidades por eles proporcionadas, numa situação de composse com Maria de Lurdes Praça Moura e marido, Firmino Lopes Valente, cultivando-os e colhendo os seus frutos, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção que não lesavam quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actua-ção e posse, sido de boa-fé, sem violência e sem oposição, ostensivamente e com conhecimento da generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situam os prédios e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos.Que esta posse em nome próprio, pacifica, continua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição daqueles prédios por usu-capião que expressamente invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeito do registo dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer.Está conforme o original. Macedo de Cavaleiros, vinte e sete de Dezembro de dois mil e dezasseis.A Notária, Ana Maria Gomes dos Santos Reis

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Dezembro 20167

Na freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa, há um pecu-liar posto de turismo que se dá pelo nome de “Posto de Turismo de Santa Maria Maior”. Abriu em Setembro deste ano, na Praça do Martim Moniz e funciona to-dos os dias entre as 9h e as 19h. Nele não só a generalidade dos turistas poderá ser apoiada com várias informações e sugestões de roteiro, como também os pró-prios habitantes da freguesia. É que este posto tem também uma vertente social: no momento, três meses decorridos desde a abertu-ra ao público, há já 40 pessoas a trabalhar em conjunto com este

Turismo, por conta própria. Fo-ram formadas pela freguesia para o efeito e apoiadas assim na ques-tão da sua situação de desempre-go. Como tal, estes habitantes da freguesia podem ter hoje um pa-pel empreendedor no ramo turís-tico e podem dar a conhecer uma parte do seu bairro, um trajecto peculiar, partilhar um canto es-tranhamente interessante ou até um conjunto de pessoas típicas do seu bairro. O posto de turismo funciona para eles como, quase, um escritório, onde as suas ideias e projectos tomam rumos para uma prática e aplicação. Alguns deles são realmente criativos,

“bem assertivos ou imaginativos” como explica o Presidente desta junta de freguesia, Miguel Co-elho, que nos diz que com esta cooperação a freguesia ajuda um pouco à diminuição das dificul-dades destes 40 habitantes. Por outro lado, os turistas também parecem contentes com o desem-penho deste posto, que é visitado por cerca de 100 turistas por dia, na sua maior parte estrangeiros de nacionalidade francesa e es-panhola. Os trajectos mais pro-curados são os acessos ao Castelo e a Alfama e suas casas de fado. Como afirma o presidente Mi-guel Coelho, o turismo que se

pretende aqui favorecido “é um turismo que valorize aquilo que é nosso, que é genuíno”, mas tam-bém que “traga mais valias para quem cá mora”.

Fica então o convite agora para quem queira visitar Lisboa de uma forma mais autêntica e com os de cá, com quem even-tualmente aprenderemos uma história por contar, um fado por cantar ou um trajecto de uma calçada por subir e que nunca até ali se tinha subido.

Aproveito para vos convidar ainda para um brinde ao novo ano: que seja um próspero 2017 para todos!

Notícias da CapitalO Posto de Turismo de Santa Maria Maior a apoiar não só os turistasSusana Bento

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Dezembro 2016 8Obras na ARCPA

Liliana Carvalho

Durante o passado mês de No-vembro, com conclusão já neste mês de Dezembro, a Associação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães levou a cabo um conjunto de obras de beneficiação das esca-das de acesso ao salão e recinto, bem como do passadiço em frente às instalações em uso pela Junta de Freguesia..

Estas obras, para além de se con-stituírem como uma melhoria esté-tica destes espaços, destinaram-se também a procurar imperme-abilizar aqueles espaços, a fim de procurar minorar as infiltrações e concentração de humidades que além de inestéticas, contribuíam para a cada vez maior degradação das paredes do Salão e do Bar antigo.

Estas obras contaram com o apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), que em boa hora aprovou mais esta candidatura da Direção da ARCPA.

Ainda fica muito por fazer, pois não será ainda desta que se resolvem todos os problemas que afetam aquele espaço, mas foi um começo e passo a passo, outras se seguirão. Fica a semente para que se possa dar continuidade à resolução deste problema.

E fiou bonito, como certamente as imagens documentam!

Jornal “O Pombal” n.º 240 de 31 de dezembro de 2016

CARTÓRIO NOTARIALNotária - CECÍLIA VAZ RIBEIRO

RUA DE SANTO ANTÓNIO - MIRANDELA

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de Justificação, lavrada neste Cartório Notarial, no dia nove de Novembro de dois mil e dezasseis, com inicio a folhas Trinta e quatro do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Sessenta e dois A, NUNO MANUEL LOPES N.l.F. 193 016 583), divorciado, natural da freguesia de Vilarinho da Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães, residente em Casa Sucara, La Cortinada, Andorra, declarou:Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor do prédio urbano, composto por casa com altos e baixos, com a superficie coberta de cento e seten-ta metros quadrados, sito em Adegas ou Rua Principal, lugar de Pinhal do Douro, freguesia de Vilarinho da Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães, a confrontar de Norte e de Poente com Ana Martins, Herdeiros, de Sul com João Santos, Herdeiros e de Nascente com Ca-minho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz predial respectiva sob o artigo 353, com o valor patrimonial de 5.750,00 € a que atribui igual valor.Que o identificado prédio veio à posse e dominio do justificante, ainda no estadocivil de solteiro, maior, posteriormente ca-sado que foi com Ana Celeste AlentejanoGordinho sob o regime da comunhão de adquiridos e actualmente da mesmadivorciado, por compra verbal que fez a Silvano Augusto dos Santos e Maria de Fátima dos Santos, ambos solteiros, maiores, já falecidos, residentes que foram no lugar de Pinhal do Douro, freguesia de Vilarinho da Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães, compra essa não reduzida a escritura pública, que ocorreu entre os interessados no ano de mil novecentos e noventa.Que desde então e até hoje, seja, há mais de vinte anos, é o justificante que, sem oposição de quem quer que seja, possui o mencionado prédio, o utiliza, faz as necessárias obras de conservação, usando e fruindo de todas as utilidades propor-cionadas pelo mesmo, considerando-se e sendo considerado como seu único dono, na convicção de que não lesa quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido de boa fé, sem violência, sem interrupção e à vista da generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situa o prédio.Que essa posse em nome próprio, pacífica, continua e pública, desde há mais devinte anos, conduziu à aquisição do mencionado prédio por usucapião, queexpressamente invoca, justificando o seu direito de propriedade para efeitos de registo predial, dado o modo de aquisi-ção não poder ser provado pelos meios extrajudiciais normais.A Colaboradora, Otilia Maria Jaime Arcas, devidamente autorizada para a prática do presente acto, pela titular do Cartório Cecilia Maria Vaz Ribeiro, conforme publicitação no sitio da Ordem dos Notários em 02/02/2015, com o número 376/10.Conta registada sob o n.° 1311.

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Dezembro 2016 9Associação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães

ACTA DE ELEIÇÃO DOS CORPOS GERENTESBiénio 2017/2018

ATA Nº 95

Aos dezoito dias do mês de Dezembro de dois mil e dezasseis, entre as onze horas e as dezoito horas, decorreu a eleição dos Corpos Gerentes da Associação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães, para o Biénio 2017/2018, conforme convocatória do Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

A mesa, constituída pelos sócios, Liliana Marta Lima Carvalho, Eduardo João Calvário Teixeira e Teresa Isabel Cardoso Pereira, supervisionou o processo eleitoral.

Ao ato, apresentou-se uma única lista, designada por Lista A.Encerradas as urnas, a Mesa procedeu ao apuramento dos

resultados que foram os seguintes:

Total de votantes: 52 ( Cinquenta e Dois)

Votos em branco: 4 (Quatro)

Votos nulos: 2 ( Dois)

Lista A: 46 (Quarenta e seis) votos a favor.

Foi declarada eleita a Lista A.

O Presidente da Assembleia Geral, depois de verificar a conformidade do acto eleitoral e da ratificação dos resultados por parte da Mesa Eleitoral, determinou a marcação da posse dos novos eleitos para o dia oito de Janeiro de dois mil e dezassete.

E nada mais havendo a tratar foi dada por encerrada a Assembleia Geral Eleitoral da qual se lavrou a presente acta que vai ser assinada pela Mesa Eleitoral e pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

A Mesa Eleitoral

Liliana Marta Lima CarvalhoEduardo João Calvário TeixeiraTeresa Isabel Cardoso Pereira

O Representante da Lista A : António Humberto Pinto

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Vítor Paulo Azevedo Lima

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Dezembro 201610Lanche Comunitário

Liliana Carvalho

No dia 11 de Dezembro de 2016, a partir das 15h00, teve lugar, no salão da Associação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães, um Lanche Comunitário, com a participação de um elevado número de habitantes de Pombal e Paradela.

Esta iniciativa foi promovida pela Junta de Freguesia, Asso-ciação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães, Centro social e Paroquial de Pombal e Comissão Fabriqueira de Pombal e traduziu-se numa realização destinada a celebrar a época natalícia, no

seguimento de outras iniciativas similares realizadas em anos an-teriores.

Para o efeito, os participantes colaboraram neste evento com o melhor que cada um conseguiu contribuir: uns com doces, outros com salgados, outros com bebi-das, outros ainda com a boa dis-posição. Contou também a presti-mosa colaboração de empresários pombalenses como o sr. Américo Nicolau e Paulo Zuzarte, que uma vez mais disseram presente à so-licitação que lhes foi feita.

A decoração, confecção e apre-

sentação esteve a cargo de vários e várias voluntárias, com destaque para as funcionárias do Centro Social e Paroquial.

Mas, este evento teve início logo por volta das 15h00, com a celebração da Eucaristia Solene, na Igreja Matriz de Pombal, sendo oficiante o nosso pároco, sr. Padre Óscar Paiva.

Seguiu-se então o Lanche Co-munitário, no salão da ARCPA, onde os presentes se puderam deliciar com um apetitoso e vari-ado banquete!

Depois dos estômagos recon-

fortados, e da conversa posta em dia, seguiu-se a animação musical, para dar continuidade ao convívio e também para ajudar à digestão, onde os participantes aproveita-ram para dar um pezinho de dança, uns mais lestos, outros mais presos de movimentos, sim, que a idade por vezes já não per-doa mas a intenção e a vontade é que contam.

No fim da tarde, cada um regres-sou a sua casa, mais reconfortado e imbuído do espírito natalício, tão necessário para fazer face às dificuldades do dia a dia.

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Dezembro 201611

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Dezembro 201612

A partir do Neolítico, o homem torna-se sedentário para cultivar a terra e criar o gado. Graças à agricultura, a população mundial cresceu extraordinariamente. Ao deixar de andar de um lado para o outro, o bando de caçadores-reco-letores instalou-se para cuidar de colheitas e animais, desenvolveu povoados, depois cidades e, por fim, civilizações.

Os excedentes proporcionaram divisões de classes, soberanos e sacerdotes, exércitos, conquistas, revoluções… O reverso da moeda foi a complexidade das relações sociais, a multiplicação dos con-flitos, o aparecimento de novas doenças...

O velho continente permanece habitado por pequenas comunida-des, primordialmente em povoa-dos e abrigos. Estas comunidades agrícolas do oeste da Europa, em que a caça continua a ser uma fonte importante da obtenção dos alimentos, cultivam os primeiros cereais, inscrevem nas pedras as suas vivências e memórias, veneram os seus mortos, a quem erguem imponentes monumentos construídos de pedras levanta-

das, que, por vezes, tinham um corredor de acesso e uma câmara coberta.

São alguns destes sinais que se apontam nesta viagem do doutor Dinis Cortes, sinais inscritos nas pedras e edificados com pedras, porventura querendo com isso alcançar a eternidade. São de uma beleza singela, clara e luminosa, sempre enquadrados de paisa-gens que nos tiram o fôlego, que nos permitem regressar às nossas origens e descobrir a essência da vida e da existência humana.

O “excesso de natureza” com que Torga legendou esta paisagem du-riense está preenchida de pedras e grutas singulares, buriladas de gravuras, mas também de pintu-ras e sinais misteriosos, salpicada de vestígios e artefactos que só o olhar atento pode observar...

É este o mundo que o livro de Dinis Cortes nos traz nesta surpreendente viagem do Primo-génito. Elaborada de um fôlego, mas com grande mestria no uso das palavras e na descrição: dos homens, das paisagens, dos ins-trumentos e das peripécias. Esta

breve odisseia reflete uma imensa paixão pela região e pelos seus inúmeros vestígios pré-históricos.

Este livro é o resultado de mui-tas caminhadas. Considero-me um afortunado por ser sua compa-nhia nestas jornadas inolvidáveis para o desfrute da natureza e dos sinais que ela nos oferece. Tive o especial privilégio de contar com um guia douto, entusiástico e entusiasmante. Estas caminha-das, sempre cheias de marcas do passado, estão ali ao alcance de todos os sentidos e da imaginação instruída para um total desfrute.

O Primogénito, protagonista da aventura, é um jovem bravo, hábil e artista que inicia uma viagem em que a curiosidade e a aventura o norteiam. Nasce de uma inquieta-ção interior. Uma coluna de fumo visionada no horizonte predispõe para a aventura e para uma singu-lar jornada feita de extraordinárias descobertas, pautadas pelo desejo do saber e da convivência. Por isso é também uma viagem pela desejável natureza humana.

Podemos assim concluir que esta só aparente humilde viagem é, no entanto, uma coisa bem séria, e posso até parafrasear Garrett, n´As viagens na minha terra, “eis aqui a crónica do passado, a história do presente, o programa do futuro”. Uma viagem como deveria ser a nossa vida: o mérito e a procura da sabedoria são o ponto de partida; o bem-fazer e a competência formam o itinerário; e o ponto de chegada conflui na realização pessoal, que é também a dos outros.

E se alguma lição se pode extrair é a de que o homem se realiza na hierarquia da idade e da compe-

tência, e evolui no contacto com o outro, na troca de saberes e téc-nicas e no confronto de opiniões.

Convido-vos a ler este livro e a fazer a viagem do Primogénito para, parafraseando Saramago, ver o que não foi visto, ou então para ver outra vez o que já foi visto. Porque o que se vê no verão é sem-pre diferente do inverno; porque a poesia que brota de nós na pri-mavera nunca é igual à sentida no outono, porque o que se vê de dia não é igual ao observado de noite. Convido-vos a subir à Serra de Passos, em Mirandela a perscrutar os horizontes e a ver nascer a von-tade da descoberta e do encontro com o outro. Convido-vos a visitar a Pala Pinta em Alijó, o Cachão da Rapa em Ribalonga, Carrazeda de Ansiães, a extraordinária Fraga da Aia em São João da Pesqueira e o Abrigo Pré-histórico de Penas Roias em Mogadouro para com-preender toda a magia que, desde tempos imemoriais, está inscrita nos nossos genes. Convido-vos a viajar aos dólmenes da Areita e do Vilarinho da Castanheira para uma reflexão sobre a intemporali-dade e como tornar esta breve via-gem numa “experiência sem par”.

Como escreve Torga, “viajar num sentido profundo é morrer. É deixar de ser manjerico à janela do seu quarto e desfazer-se em es-panto, em desilusão, em cansaço, em movimento pelo mundo além”. E eu, que já tenho alguns “espan-tos” de alguma Europa visitada, ainda não encontrei viagens mais reconfortantes que as viagens na minha terra.

Esta viagem pode começar hoje e aqui, venham daí!...

A Viagem

José Mesquita

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Dezembro 201613Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe...

Manuel Barreiras Pinto

Já chegou o frio e o Inverno vai entrar como acontece todos os anos. É preciso ter cuidado com a nossa saúde, que é a coisa mais importante da vida, sem saúde, não há nada.

Tretas irmão para mim o mais importante da vida é a minha Miquelina. Mulher de sete cos-tados, trabalhadeira e lutadora pelos seus direitos. Vè tu que um dia em que o caldo estava um pouco com mais sal. E eu sugeri que para a próxima tivesse mais cuidado, que fui eu fazer? Onde me meti? Nem te passa pela cabe-ça. Pois foi assim. Um dia recebo a visita da GNR que me disse; - O senhor não pode tratar a sua Miquelina como quer, tenha pa-ciência.

Bom, desculpem a minha igno-rância. Eu sou culpado de què? Qual foi o acto violento que co-meti contra a minha querida Mi-quelina? Ora. Ora que conversa, então não se recorda de ter criti-cado uma sopa que ela confecio-

nou com carinho e trabalho?!... Criticou em voz alta, ora isso ela não só não gostou como acha que está a ser vítima de uma grande injustiça.

Fiquei a saber como é grande a sensibilidade e o enorme amor da minha mulher, como ela gosta de mim ao ponto de querer que eu vá de férias uns dias ou meses para a prisão. Sempre é um mal menor. E estou em sossego.

Lá diz o ditado popular “ Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe” e a Mi-quelina arranjou uma “Pneumo-nia aguda” que está de férias no Hospital e eu sozinho em casa a gozar a felicidade de ser dono do tempo e ter todo o tempo do dia por minha conta. Faço o que pos-so, quando posso e como quero. Os filhos ajudam na apanha da azeitona e vão contentes com os garrafões de azeite novo. Aju-dam a podar as videiras e levam o vinho para eles e para os ami-gos e com a visita que me fazem

trazem os netos, que são a alegria da casa e como passam rápido es-ses dias!?... A riqueza sentida de ter tempo, e saúde para desfrutar desse tempo. Na contemplação do rio que corre em direcção á foz. Onde fica preso nos enormes muros de betão da Barragem. Que a EDP ergueu para produ-zir mais energia elétrica, sacri-ficando a paisagem. Mesmo que protegida. O povo não manda. O povo obedece e deixa correr, ás vezes até apoia os interesses mes-quinhos das grandes Empresas donas disto tudo.

Em troca de què? Deixa andar. Deixa correr. O que for logo se vê. E. vistas as coisas assim. Na-quele dia á tarde em que –lhe a Miquelina regressou ao lar. O ho-mem pegou no amigo canário, tirou-o da gaiola carinhosamen-te e disse; - Vai amigo, és livre e procura viver a tua liberdade com alegria, porque nem todos têm essa possibilidade. Conta quem viu, que pelo rosto da Mi-

quelina teimosamente corriam lágrimas e numa voz sumida diz para o marido. Gostei do teu ges-to e sei como gostavas do canário, mas olha que estes dias no Hospi-tal deram-me a oportunidade de me conhecer. Não gostei da velha Miquelina resmungona e mudei, mesmo as enfermeiras notaram essa mudança e espero que tam-bém tu possas assistir ao renascer da tua mulher, ao tempo em que iniciamos o namoro, e que gostá-vamos de passear nas tardes de Verão- Ai como a separação em certas alturas é benéfica. É boa. Agora que o Natal está a chegar, desejo aos familiares e amigos, aos meus fieis leitores, um feliz e santo Natal e um bom Ano de 2917, com boas colheitas e algu-ma mais valia, fruto do trabalho do homem, alegre por ter saúde para estar á lareira e acompanhar a dança das chamas. Sorria e faça por ser feliz. Até para o ano se Deus quiser.

Jornal “O Pombal” n.º 240 de 31 de dezembro de 2016

CARTÓRIO NOTARIAL ALAMEDA NOSSA SENHO-

RA DE FÁTIMA

NÚMERO 8

MACEDO DE CAVALEIROS

Notária Lie. Ana Maria Gomes dos Santos Reis

Certifico para efeitos de publicação que por escritura

lavrada neste Cartório Notarial no dia vinte e sete de De-

zembro de dois mil e dezesseis, no livro de notas trezentos

e onze traço A com início a folhas noventa e oito ELSA

GONÇALVES (NIF. 156 955 105) e marido JOSÉ MANUEL

NOGUEIRA TEIXEIRA (N.I.F. 162 145 349) casados sob

o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela da

freguesia de Paranhos, concelho do Porto, ele, da freguesia

de Santa Maria do Zêzere, concelho de Baião, residentes na

Rua Luis de Camões, n.º 481, em Arcozelo, Vila Nova de

Gaia, declara que com exclusão de outrem é dona e legítima

possuidora do seguinte prédio:

UM) Predio urbano composto de casa de dois pisos para

habitação, com a superficie coberta de cento e cinquenta

metros quadrados, sito na Rua Senhora do Rosário e Rua 22

de Julho, na aldeia e freguesia de Vilarinho da Castanheira,

concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob

o artigo 87, com o valor patrimonial de 19.950,00 €, a que

atribui igual valor, que confronta de norte, nascente e

poente com Rua, e de sul com Manuel Moras, omisso na

Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.

DOIS) Prédio rústico composto de terra para centeio, vi-

nha, uma árvore de fruto, lameiro, amoreiras, olaios e uma

nogueira, com a área de doze mil novecentos e trinta metros

quadrados, sito no lugar de “Ramas”, freguesia de Vilarinho

da Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito

na matriz sob o artigo 385, corn o valor patrimonial de

126,59 €, a que atribui igual valor, que confronta de norte

e nascente com Caminho, de sul e poente com Herdeiros

de Luis Antonio Cordeiro, omisso na Conservatória do

Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.

TRÊS) Predio rústico composto de horta, terra para trigo,

vinha, e lameiro com nogueiras, com a area de oitocentos

e cinco metros quadrados, sito no lugar de “Ramas”, fre-

guesia de Vilarinho da Castanheira, concelho de Carrazeda

de Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo 388, corn o

valor patrimonial de 23,346 €, a que atribui igual valor,

que confronta de norte e poente com Herdeiros de Luis

Antonio Cordeiro, de sul com Proprietário, e de nascente

com Maria Gomes Ferreira, omisso na Conservatória do

Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.

QUATRO) Prédio rústico composto de horta, terra para

trigo e centeio, vinha, árvores de fruto, olrnos e nogueiras,

com a área de oito mil, oitocentos e cinquenta e três metros

quadrados, sito no lugar de “Ramas”, freguesia de Vilarinho

da Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito

na matriz sob o artigo 389, corn o valor patrimonial de

70,48 €, a que atribui igual valor, que confronta de norte

com Proprietário, de sul com Joaquim Tavares, de nascente

corn Caminho, e de poente corn Herdeiros de Luis Antonio

Cordeiro, omisso na Conservatória do Registo Predial de

Carrazeda de Ansiães.

CINCO) Predio rústico composto de terra para centeio

com touças de castanho bravo, com a área de dois mil

quatrocentos e cinquenta metros quadrados, sito no

lugar de “Salvador de Cima”, freguesia de Vilarinho da

Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito

na matriz sob o artigo 1.180, corn o valor p trimonial de

9,73 €, a que atribui igual valor, que confronta de norte com

Manuel Antonio Vicente, de sul com Augusto dos Prazeres

Carvalho, de nascente corn Manuel Serra, e de poente com

Caminho, omisso na Conservatória do Registo Predial de

Carrazeda de Ansiães.

SEIS) Prédio rústico composto de terra de pinhal com pi-

nhos, com a área de sete mil e oitocentos metros quadrados,

sito no lugar de “Salvador de Cinta”, freguesia de Vilarinho

da Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito

na rnatriz sob o artigo 1.183, com o valor patrimonial de

79,91 €, a que atribui igual valor, que confronta de norte

com José Antonio Batista e outro, de sul com Antonio

Anunciação Gonçalves, de nascente com Manuel Martins

Novo, e de poente com Manuel Antonio Vicente, omisso na

Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.

SETE) Prédio rústico composto de terra de pinhal com

pinhos, corn a área de nove mil e seiscentos metros qua-

drados, sito no lugar de “Giralde”, freguesia de Vilarinho da

Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na

matriz sob o artigo 1.297, com o valor patrimonial de 52,07

€, a que atribui igual valor, que confronta de norte e poente

corn Joaquim Barbosa, de sul com João Batista Santos, e de

nascente com Belmiro Correia, omisso na Conservatória

do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.

OITO) Prédio rústico composto de terra para centeio, com

a área de cinco mil e trezentos metros quadrados, sito no

lugar de “Tabulado”, freguesia de Vilarinho da Castanheira,

concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob

o artigo 3.558, com o valor patrimonial de 20,95 €, a que

atribui igual valor, que confronta de norte e nascente corn

Carlos Moreira, de sul com Alexandre Augusto Felix, e de

poente com Antonio Manuel Assis, omisso na Conser-

vatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães. Os

referidos prédios vieram à posse e dominio da justificante

ainda no estado de solteira, por doação verbal de sua avó,

Otilia de Jesus Martins, viúva, já falecida, que foi residente

em Vilarinho da Castanheira, aquisição que ocorreu por

volta do ano de mil novecentos e oitenta e seis, não tendo

sido formalizada por documento autêntico a referida

aquisição. Que desde então, portanto há mais de vinte

anos, tem possuído os referidos prédios, em nome proprio,

retirando as utilidades pelos mesmos proporcionadas,

habitando o urbano e cultivando os rústicos, com o ânimo

de quem exerce direito proprio, sendo reconhecida como

sua dona por toda a gente, fazendo-o de boa-fé, por ignorar

lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência,

continua e publicamente, à vista e com o conhecimento

de toda a gente e sem oposição de ninguém. Que dadas

as caracteristicas de tal posse, a justificante adquiriu os

prédios referidos por usucapião, título esse que pela sua

natureza, não e susceptivel de ser comprovado pelos meios

extrajudiciais normais.

Está conforme o original. Macedo de Cavaleiros, vinte e

sete de Dezembro de dois mil e dezassels.

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Dezembro 2016 14

Este artigo pretende, tão só, apresentar uma resenha do que mais importante aconteceu em 2016 em vários domínios. Des-te modo, será feita uma ligeira abordagem em áreas como a política, o desporto, a ciência, o mundo do espectáculo.

A nível da medicina e farmaco-logia, o ano de 2016 ficou marca-do por diversos avanços cientí-ficos que vieram contribuir para o aumento da esperança de tra-tamento e cura em algumas do-enças, logo, melhor saúde. Esta é uma área que está em constante mutação na medida em que as in-vestigações fazem parte do quoti-diano de todos aqueles que bus-cam cada vez melhores soluções para os problemas que afectam o bem estar físico e psicológico dos pacientes.

Neste âmbito, destacamos:• Avanços no cancro da prós-

tata: com a utilização da cirurgia robótica que veio trazer maior precisão de movimentos e uma visão muito próxima das estru-turas a operar; o uso da electro-poração irreversível, que permite fazer intervenções minimamente

invasivas; uso de técnicas tridi-mensionais ao nível do disgnós-tico que dão mais precisão às bi-ópsias;

• Aplicação de um antipsicóti-co de última geração: trata-se do uso da Paliperidona injectável de libertação prolongada e de apli-cação mensal. A grande vanta-gem reside no facto de evitar pos-síveis recaídas quando o paciente de esquece de tomar a medicação ou, pura e simplesmente, decide parar de a fazer. Para além disso, este medicamente não produz tantos efeitos secundários aos doentes psicóticos, mormente os tremores e a sonolência.

• Nova esperança para a perda de visão: especial destaque para as situações de perda de visão provocadas por doenças na reti-na, degeneração devido à idade e a retinopatia diabética que viram melhoradas as possibilidades de tratamento através da aplicação de um medicamento que retarda ou trava o desenvolvimento das doenças que levam à perda de visão. Um primeiro avanço nesta área que terá para breve a possi-bilidade de transplante da retina.

• Primeiro transplante de bebé no útero

• Depois de em 2014, na Suécia, se ter realizado com êxito uma gestação num útero transplanta-do, eis que, também em Portugal, se tornou possível conseguir-se alcançar tal feito. Trata-se de um importante passo dado na área da ginecologia, trazendo novas esperanças a todas as mulheres que não possuem útero. Num fu-turo que se deseja próximo, irão surgir avanços científicos que permitirão realizar exames para detectar defeitos genéticos ou cromossómicos fetais.

• Avanços no tratamento da he-patite C: com a possibilidade de novas terapêuticas baseadas nos fármacos Sofosbuvir e Simepra-vir, os quais têm efeitos secundá-rios mais reduzidos e uma maior eficácia nos tratamentos desta doença.

• Aparecimento de novos me-dicamentos para a diabetes: es-tes fármacos trouxeram muitas vantagens, na medida em que controlam a glicemia e reduzem o peso aos pacientes da diabetes.

• Novas terapias para doenças

auto-imunes: a esperança chegou para os que padecem de artrite reumatóide, lúpus, psoríase, es-clerose múltipla e cancro do pân-creas através de terapias baseadas no princípio do retardamento do envelhecimento.

• Novos fármacos para a insufi-ciência cardíaca: o aparecimento de novos medicamentos – Val-sartan e Sacubitril – permitiu, na área da Cardiologia, diminuir o sofrimento dos pacientes, nome-adamente, o cansaço, a falta de ar e os edemas.

No mundo do desporto, o ano de 2016 ficou marcado pelo Cam-peonato da Europa de Futebol, realizado em França e pelos Jo-gos Olímpicos do Rio de Janeiro. O primeiro será sempre um cam-peonato de muito boa memória para os Portugueses na medida em que a selecção portuguesa se sagrou campeã da Europa. Um título que veio consagrar muitos anos de trabalho intenso e pre-miar uma equipa que não deixou por mãos alheias as suas poten-cialidades. Já os Jogos Olímpicos, com muitas polémicas a envolvê--los, desde as más instalações

O ano de 2016!

Fernanda Natália Pereira

Os acontecimentos que marcaram este ano

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Dezembro 201615

para atletas até às águas poluídas das provas aquáticas, passando pela falta de segurança, acabaram por confirmar atletas como Mi-chael Fepls, nadador que ganhou cinco medalhas de ouro e uma de prata. Felps fica na história dos Jogos Olímpicos como o atleta mais medalhado de sempre. me-dalhas e trazer algumas surpresas como é o caso da ginasta norte americana Simone Biles, que ga-nhou 4 medalhas de ouro e uma de bronze. Os atletas portugueses tiveram uma participação muito modesta, conseguindo apenas uma medalha de bronze, ganha pela judoca Telma Monteiro.

Em termos de política interna-cional, o nosso destaque vai para o afastamento da Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, através do célebre processo de Impeache-ment. Na Inglaterra, o referen-do acabou por ditar o “Brexit”, o mesmo significando a sua saí-da da União Europeia. Do outro lado do Atlântico a vitória de Da-vid Trump nas eleições presidên-cias dos EUA, veio criar alguma incredulidade nos resultados e

receios sobre a sua actuação, uma vez que os seus discursos duran-te a campanha fazem prever um mandato de “raiva”, de intolerân-cia e de xenofobia. Será ele capaz de cumprir e o que prometeu? A ser verdade, assistiremos, por certo, a grandes transformações na política norte americana e internacional. Fica o desejo que sejamos surpreendidos pelo lado positivo.

A diplomacia portuguesa con-seguiu um feito inédito ao garan-tir que António Guterres fosse eleito por unanimidade e acla-mação para Secretário Geral da ONU. Guterres, jurou a Carta das Nações Unidas a 12 de dezembro e com isto deixou mais uma mar-ca indelével na História de Por-tugal, mostrando que os Portu-gueses têm potencialidades para liderar ao mais alto nível.

Já na política nacional ficamo--nos pela eleição de Marcelo Re-belo de Sousa para Presidente da República, cuja actuação já lhe valeu o epíteto de “Presidente dos afectos”, o que revela bem o que tem sido o seu mandato e em que princípios e valores assenta.

Quando a Humanidade se tor-na desumana

É certo que todos os anos as-sistimos a conflitos bélicos e a ataques terroristas mas, 2016 ficará marcado a este nível por situações de extrema violência. As imagens que nos chegaram de Alepo chocam mas são reais: Ne-las está contido o horror de quem vive na Síria em permanente so-bressalto e perante a incapaci-dade internacional de travar um martírio muito além das capaci-dades humanas.

Choque, terror, pânico, são o que nos fica dos atentados ter-roristas perpetrados contra cida-dãos inocentes em vários pontos do Mundo: Ancara, Berlim, Nice, Istambul, Bruxelas, Cairo, Jacar-ta…

Dizem que, por vezes, a Na-tureza gosta de ter manifesta-ções para mostrar aos homens o quão insignificante é a sua força. Se assim é, o sismo que assolou Amatrice e outras localidades em Itália, conseguiu deixar marcas da força da Natureza e realçar a perenidade da vida humana.

Existe uma expressão que se

tornou num ícone da necessi-dade de se prosseguir a cami-nhada humana mesmo quando confrontados com adversidades – The show must go on – (o es-pectáculo tem de continuar) e, esta expressão aplica-se quando recordamos homens e mulheres espectáculo cujo percurso terre-no terminou em 2016: grandes nomes da música, como David Bowie, Leonard Cohen, Prince e George Michael; as actrizes Car-rie Fisher e Debbie Reynolds, fi-lha e mãe, respectivamente, que morreram com apenas um dia de diferença; os actores portugue-ses Nicolau Breyner e Camilo de Oliveira; da literatura, Humber-to Eco e Harper Lee . Além das celebridades do entretenimento, o mundo viu partir, também, fi-guras do desporto, como o len-dário pugilista Muhammad Ali e da política internacional, o líder cubano, Fidel Castro.

Ficamos a aguardar os acon-tecimentos mais marcantes em 2017, esperando, essencialmente, que seja estabelecida a paz nas zonas onde a beligerância dizima a Humanidade.

Page 16: Pombal, a cumprir a tradição! · do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial, outor-gada neste cartório notarial, em 07/12/2016, lavrada

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CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL

Nos termos do artº 6º dos Estatutos desta Associação, e ainda do ponto 3 do Artº 9º do seu Regulamento Interno, cumpre-me determinar a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária, no próximo dia 8 de Janeiro (Domingo), pelas 14h00, no Salão da Associação, com a seguinte ordem de trabalhos:

1- Informações; 2- Tomada de Posse dos novos Corpos Gerentes; 3- Outros assuntos.

Se à hora marcada, não estiver presente o número legal de sócios, a reunião terá início uma hora depois, com os sócios presentes. Pombal, 19 de Dezembro de 2016

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Vítor Paulo Azevedo Lima